princípios ecológicos necessários ao processo de recuperação grupos ecofisiológicos de...
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Princípios ecológicos necessários ao processo de recuperação
Grupos ecofisiológicos de espécies
Grupos ecofisiológicos de espécies
A aplicação dos conceitos de
grupos ecofisiológicos de espécies
na recuperação de áreas degradadas
assegura o sucesso do
empreendimento.
Grupos ecofisiológicos de espécies
GRUPOS ECOLÓGICOS
espécies apresentam regeneração natural ;características comum padrão de crescimento
O fator principal Luz outros fatores
Grupos ecofisiológicos de espécies
Rusticidade e rápido crescimento, em pouco tempo
Pioneiras
proporcionam condições sob sua copa de:
luz, umidade e temperatura
Secundárias e climáticas crescem mais lentamente
propícias
Grupos ecofisiológicos de espécies
CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES EM GRUPOS ECOLÓGICOS
Demanda de luz
Sucessão florestal
Desenvolvem-se em clareiras, bordas de fragmentos florestais, locais abertos e áreas degradadas; Alta tolerância à luz e intolerância a sombra; Poucas espécies por ecossistema, porém alta densidade;
Pequeno ciclo de vida – 10 a 20 anos; Floração e frutificação precoce;
Espécies Pioneiras
Sementes pequenas, em grandes quantidades; Dispersão de sementes por agentes generalistas; Conservação do poder germinativo por longos períodos, Permanecem no banco de sementes do solo, dormentes, mas há exceções como as espécies com sementes aladas;
Espécies Pioneiras
Frutos e folhas altamente atrativos para animais silvestres;
Altas taxas de crescimento vegetativo;
Sistema radicular de absorção mais desenvolvido;
Grande amplitude ecológica (dispersão geográfica);
Espécies Pioneiras
Espécies Pioneiras Madeira clara e de baixa densidade;
Raramente formam associações micorrízicas (simbiose de fungo + raiz)
Exemplos: Cecropia spp. (embaúba), Solanum sp., Tapirira guianensis, Schizolobium sp, Sclerolobium paniculatum (tachi-do-campo)
E
Espécies Pioneiras
Exemplo:
Gênero CecropiaNome vulgar: Embaúba
Espécies Secundárias iniciais
Locais abertos, semi-abertos e clareiras na floresta;
Somente sombreamento parcial;
Ciclo de vida médio – 15 a 30 anos, a sombra;
Árvores de tamanho variando entre 12 – 20 metros;
Espécies Secundárias iniciais Sementes pequenas e médias; Dormência e relativamente longa viabilidade; Produzem boa quantidade de sementes quando são boas as condições de iluminação da copa; Sementes dispersadas por pássaros, morcegos, gravidade e vento;
Rápido crescimento vegetativo;
Convivem com as pioneiras nas fase iniciais da sucessão florestal;
Ocorre um grande número de espécies, mas pequena densidade – baixo número de indivíduos por unidade de área;
Espécies Secundárias iniciais
Também chamadas de oportunistas ou nômades;
Germinam à sombra, mas requerem presença de luz para desenvolvimento
Exemplos: Cordia goeldiana (Freijó), Bagassa guianensis (tatajuba), Cedrela odorata (cedro)
Espécies Secundárias iniciais
Por sua capacidade de se estabelecer tanto em áreas abertas como sob o dossel florestal, estas espécies podem sobreviver em várias condições dentro da floresta.
Espécies Secundárias iniciais
Como as pioneiras, muitas
secundárias apresentam rápido
crescimento inicial a pleno sol
Mas requerem, um certo grau de
sombreamento (para germinar).
Espécies Secundárias iniciais
Espécies Secundárias tardias Desenvolvem-se exclusivamente em sub-bosque, áreas permanentemente sombreadas, crescem e completam ciclo à sombra;
Na fase adulta, ocupam quase sempre os extratos superiores da floresta.
Ciclo de vida longo;
Árvores geralmente de grande porte;
Sementes médias e grandes;
Iniciam sua presença em estágios médios de sucessão;
Sementes dispersas pelo vento, gravidade e por alguns animais.
Espécies Secundárias tardias
Espécies Clímax
Regeneram-se e desenvolvem-se em plena sombra,
Típicas de ambientes de floresta primária e em estágios avançados de sucessão (estrutura final da floresta)
Ciclo de vida longo e muito longo, acima de 100 anos, quando em condições estáveis – florestas primárias;
Espécies Clímax Árvores adultas muito altas, podendo chegar a mais de 40 metros de altura;
Na fase adulta, em floresta primária ou em estágio avançado, ocupam dosséis superiores;
Muitas árvores são emergentes (suas copas sobre o dossel superior da floresta).
Sementes com baixa viabilidade;
Raramente dormência, germinando logo que caem sobre o solo;
Estreita relação com animais polinizadores e dispersores;
Dispersas por gravidade, mamíferos e roedores;
Espécies Clímax
Baixa densidade por área - espécies raras;
Crescimento vegetativo lento;
Alta densidade da madeira;
Grande parte das produtoras de madeiras nobres, de alto valor econômico;
Espécies Clímax
Sistema radicular atrofiado;
A maior parte das espécies é formadora de associação micorrízicas;
Exemplos: Manilkara huberi (massaranduba), Bertholletia excelsa (castanheira).
Espécies Clímax
Grupos ecofisiológicos de espéciesCaracterística das sementes freqüentemente observadas em pioneiras, oportunista e Clímax
Pioneiras Oportunistas Clímax
Regularidade da frutificação Contínua ou anual Anual Irregular
Dispersão Anemocórica e/ou Zoocorica (aves,
morcegos)
Anemocoria e/ou Zoocorica
(aves, morcego)
Barocórica e/ou
Zoocorica (mamíferos)
Reserva nutricional Pequena Pequena Grande
Dormência da sementeTempo de germinação
Dormente > 3 meses Sem dormência Sem
dormência
Viabilidade (longevidade) da semente no habitat natural
Longa Curta Curta
Produção de sementes Grande Grande Pequena
Germinação e crescimento da plântula
Independente da reserva da
semente, rápido crescimento
Independente da reserva da
semente, rápido crescimento
Depende das reservas da
semente, crescimento
lento
Características de espécies arbóreas nativas do Brasil que compõem os diferentes grupos ecológicos. (Fonte: Fundação verde-recuperação de fundos verdes). www.funverde.org.br/projetos4.php
Tolerante quando jovem
Lento
Preferemsombra
Médio
Secundárias tardias
ToleranteIntoleranteMuitointolerante
Tolerância à sombra
LentoMédioRápidoRecobrimento da área
Preferem sombra
Gostamluz
Gostamluz
Luminosidade
Lento ou muito lento
RápidoMuito rápido
Crescimento
ClimáticasSecundárias
iniciais
PioneirasCaracterística
Características de espécies arbóreas...(Cont.)
Banco de plântulas
Banco de plântulas
Banco de plântulas
Banco de semente
Regeneração
30 a 45 (algumas até
60
20 a 30 (algumas até
50)
204 a 10Altura das árvores (m)
Dura e pesada
Mediamentedura
LeveMuitoleve
Tipo de madeira
Muito longo acima de 100 anos
Longo 25 a 100 anos
Curto 10 a 25 anos
Muito curto até 10 anos
Tempo de vida
ClimáticasSecundárias tardias
Secundárias iniciais
PioneirasCaracterística