princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

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Page 1: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Alexandra Carvalho

George

Jéssica Moreira

Nara Leão

Mário Oliveira

Rosa Viana

Page 2: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

ColetaTransporteRecebimento

ProcessamentoMicroscopia Culturas

Relato e Análises dos Resultados Interações com Epidemiologistas Manutenção de Amostras e Registros

SIDRIM & ROCHA, 2004

Page 3: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

SIDRIM & ROCHA, 2004

Uso de antifúngicos

Amostras encaminhadas

Suspensão

Ficha padrão

Page 4: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Unhas

Pelos , Cabelos, barba e bigode

Líquidos corpóreos ou lavados

Órgãos

Pele e mucosas

4SIDRIM & ROCHA, 2004

Page 5: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

ZAIZ et al., 2010; ANVISA, 2004; VERMELHO et al., 2006

Assepsia

Lâmina dermatológica/bisturisem fio de corte

Jarbas Porto

Debridação da lesão

Page 6: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

ZAIZ et al., 2010

Região de alopécia

Auxílio pinça flambada

Lâmpada de Wood

Antibioticoterapia prévia

Page 7: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

ZAIZ et al., 2010

Tesouras, limas, alicates de unhas e curetasdermatológicas

Região de progressão econfluência

Swabs ou pipeta Pasteur

Região mais adentro da matrizungueal

Page 8: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

ZAIZ et al., 2010

Swab

Exame direto e cultura

Solução salina

Refrigerar

Boca

Ânus

Vagina

Biópsia ou raspagem

Coletar as escamasCuretagem ou biópsia

4 swabs

Page 9: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

SIDRIM & ROCHA, 2004

Conjuntiva

Córnea

Tecidos e Órgãos

Raspagem ou debridação

Duas regiões bem demarcadas

Solução salina

Temperatura ambiente por até 24 horas

Page 10: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Punção lombar

3-5ml em tubo estéril

Temperatura ambiente

LCR

Sangue Assepsia

Anticoagulante

MINAMI, 2003

Page 11: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

20-30ml do jato intermediário

Frasco estéril

Punção suprapúbica

Urina

Máximo de 2 horas para análise

Fezes

Swab retal

Máximo 2 horas

Cary-Blair

MINAMI, 2003

Page 12: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

MINAMI, 2003

Punção

Antissepsia

Refrigeração

Pus e líquidos patológicos

Amostra expectorada naturalmente

Saneamento bucal

Frascos estéreis Escarro

Aspirados Processamento

Page 13: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

MINAMI, 2003

Consistência

Coloração

Odor

Aspectos macroscópicos

Características da amostra analisada

Aspectos microscópicos

Page 14: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Detecção e Identificação dos Fungos de Importância Médica. Agência de Vigilância Sanitária. Módulo VII. 2004

Exame microscópico e cultura

Pelos, cabelos, escamas de unha e pele

Centrifugação

Líquor, secreções e fluídos corporais

Semeado por esgotamento

Urina

Page 15: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Digestão com enzimaExame microscópico e cultura

Escarro

Fragmentação → coloração/cultura

Tecidos

Centrifugação e cultura

Sangue

Page 16: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses
Page 17: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Pelos, pele, unha, escarro,exsudatos espessos eoutros materiais densos

É um reativo que clarifica e digere o material clínico

Fonte: MEDRANO, D. J. A. Perfil de sensibilidade de cepas de Coccidioides posadasii a associação de drogas antimicrobianas. Universidade

Federal do Ceará - Programa de Pós-graduação em Ciências Medicas (Tese). Fortaleza, 2010. 156 p.

Coccidioides sp.

Page 18: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Lactofenol Fluido de montagem

Azul de algodão Corante

Fonte: MEDRANO, Delia Jéssica Asteta. Perfil de sensibilidade de cepas de Coccidioides posadasii a associação de drogas antimicrobianas.

FORTALEZA. 2010. (Tese) Doutorado em Microbiologia Médica- Universidade Federal do Ceará. 2010.

Page 19: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Líquor, urina, secreções ou exsudatos

Fungos capsulados

Erro frequente:confundir linfócitoscom células deleveduras

Nanquim preto

Criptococccus

Criptococoma.Fonte: <http://anatpat.unicamp.br/nptcripto1c.html#esfregnanquim>.

Page 20: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Gram +Discrimina elementos fúngicos de artefatos existentes emurina, secreções e fezes

Exceção

Aspergillus flavus Cryptococcus neoformans

SIDRIM &ROCHA, 2004

Page 21: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Histoplasma capsulatum

Medula óssea, sangue, aspirados e secreção cutânea

Page 22: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

O calcoflúor white (CFW) é um agente clareador – celulose e quitina

Utilizado em combinação com o KOH

DANIELLE L. H.; MARYAM Gerami-Nejad; CASSANDRA Kistler-Anderson; CHERYL A. Gale. Hyphal Guidance and Invasive Growth

in Candida albicans Require the Ras-Like GTPase Rsr1p and Its GTPase-Activating Protein Bud2p. American Society for Microbiology. 2005

Candida albicans

Page 23: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Tinha nigra. Disponível em:<http://anatpat.unicamp.br/lampele2a.html>.

Avaliação dos padrões de reações teciduais

Cora o tecido – ressalta a morfologia fúngica

Cromoblastomicose - Phialophora

Page 24: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Aspergilose. Fonte: http://anatpat.unicamp.br/biinflaspergilose1c.html

Impregnação pela prata Cortes de tecido e esfregaço

Aspergilus

Page 25: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Fungos que contêm cápsulamucopolissacarídica

Diferencia o Cryptococcus deoutros fungos similares emtamanho e forma

Núcleos – azul Mucinas - róseo para vermelho

Outros elementos – amarelo

Criptococoma. Fonte: <http://anatpat.unicamp.br/nptcripto1b.html#muci>.

Page 26: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Glicogênio, mucinas neutras,membranas basais e evidenciar amaior parte de fungos eparasitas em tecidos

Produz artefatos facilmenteconfundíveis com Histoplasma eEporothrix

Glicogênio, mucina, membranabasal, fungos - vermelho

Núcleos - azul

C. neoformans

Page 27: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

FONTE: http://www.ijpmonline.org/viewimage.asp?img=IndianJPatholMicrobiol_2011_54_1_216_77417_u5.jpg

Evidencia a parede celularfúngica por reagir com pigmentosde melanina, bem como grânulosargentafins

Núcleos – rosa Grânulos argentafins – preto

C. neoformans

Page 28: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Pelos, unhas, escamas de pele Exame microscópico + KOH

LíquorExame microscópio + tintananquim, coloração de gram,coloração de Giemsa ou panótica

Fluidos ocularesExame microscópico com KOH oucom coloração de gram

Sangue ,medula óssea

ZAITS

Page 29: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

1-Exame microscópico + KOH, 2 - Exame microscópio + tinta nanquim, 3 -Exame microscópio com coloraçãode gram, 4 - Exame microscópico com coloração de Giemsa ou panótica

Detecção e Identificação dos Fungos de Importância Médica. Agência de Vigilância Sanitária. Módulo VII. 2004

Page 30: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Aspectos micro e macromorfológicos

Isolamento

Manutenção Estocagem

Enriquecimento

Estruturas de ornamentação e

frutificaçãoCor verso/reverso

Page 31: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Para a cultura e isolamento primário de fungos, é necessário autilização de dois meios de cultura

A seleção do tipo de meio é feita de acordo com a experiênciaclínica do analista + dados clínicos repassados pela equipe médica

Page 32: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Amostra semeada na superfície dos meios de cultura

Inoculação – alça de níquel-cromo ou pipeta Pasteur

O material não deve ser colocado em profundidade no ágar

Temperatura de incubação para todas as amostras

Page 33: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Secreção respiratória

Líquor

Urina

Fluidos corporais

Swabs

Pele, pelos e escamas

Tecidos

Sangue

Fluidificação, centrifugação -sedimento

Centrifugação - sedimento

Centrifugação - sedimento

Centrifugação - sedimento

Centrifugação - sedimento

Nenhum

Fragmentação-maceração-imprint

Semeadura - esfregaço

Pus, secreções de abscesso Nenhum

Page 34: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Aspergillus glaucus

Cultivo primário de fungos

Dextrose Peptona

Leveduras

Page 35: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Infusão de coração,cérebro, peptona,sais, glicose, sanguee clorofenicol

Sporothrix schenckii

Isolamento de fungos patogênicos, não-patogênicos e dermatófitos

Blastomyces dermatitidisHistoplasma capsulatum

Page 36: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Gênero Microsporum

Estruturas de frutificação

M. Audoinii → Microsporum

Diferencia

Produção de clamidosporos

M. canis

Page 37: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Meio enriquecido

Estruturas de frutificação e ornamentaçãoMel de abelhasFarinha de trigoSolução de leite

M. canis

Page 38: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Estruturas de frutificação e ornamentação

Microcultivo

Candida albicans

Meio enriquecido

Page 39: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Seletivo

Antibióticos

Fungos inibidos clorofenicol:Cryptococcus neomorfans,Trichosporon beigelli, espécie deCandida e Aspergillus

Cloranfenicol Cicloeximida

Farinha de soja + glicose

Microsporum canis

Page 40: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Pigmento avermelhado

Estruturas de frutificação

Trichophyton rubrum – demais espécies

Diferencia

Fubá de milhodextrose

Page 41: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Trichophyton

Diferenciar

T. mentagrophytes T. rubrum

Hidrólise da ureia + Hidrólise da ureia -

Leveduras dos filos Ascomicotina e Basidiomicotina

Peptona, Glicose, NaCl,Fosfato de potássio,monobásico, Fenolvermelho, ureia

Page 42: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Promove o crescimento de fungos lipofílicosMalassezia furfur

ASDAntibióticosÓleo de oliva

Bili de boi

Malassezia sp

Page 43: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Identificação e diferenciação

Candida de interesse médico

PeptonaMistura

cromogênicaCloranfenicol

Page 44: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses
Page 45: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Cultivo em lâminaestudar aspectos microscópicoscaracterísticos

Micélio vegetativo e micélioreprodutivo ou de frutificação

Page 46: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

SIDRIM & ROCHA, 2004

Tamanho

Bordas

Textura

Relevo

Pigmentação

Page 47: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

SIDRIM & ROCHA, 2004

Hifa

Conidióforo

Conídeos

Clamidosporos

Outras características

Page 48: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Coccidioidis sp.

Algodonosa, branca ouacinzentada, reverso creme -amarronzado ao envelhecer

Hifa hialina, septado com artroconídios ede parede celular espessa

Page 49: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Trichophyton verrucosum

Glabrosa a velutosa, relevo rugoso, branco-amarelo ocre.

Presença de cadeias formadas por clamidoconídios grandes.

Page 50: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Epidermophyton floccosum

Algodonosas, com relevo umbilicado, pulverulenta

Macroconídeos em cacho

Page 51: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Paracoccidiodes brasiliensis

Endurecida,franjas nas bordas, decentro elevado, irregular e com asuperfície de cor branca

Célula com múltiplos brotamentos

Page 52: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Trichophyton mentagrophytes T. rubrum

Não perfuraPerfura o pelo radialmente

Page 53: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

T. mentagrophytes

T. rubrum

Meio vermelho

Page 54: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Demonstração de elementosfúngicos em tecido

Diagnóstico de micosessubcutâneas e sistêmicas

Page 55: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Auxílio diagnóstico

Tinea capitis

Pitiríase versicolorEritrasma

Corynebacterium minutissimum Fluorescência vermelho-coral.

Page 56: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Trichophyton T1Ácido casamínico (sem vitaminas), Fosfatomonopotássico, Sulfato de magnésio,Dextrose

T2 T1+inositol Requerimento vitamínico

T6

T3

T4

T5

T7

T1+inositol+tiamida

T1+tiamida

T1+ácido nicotínico

T. verrucosum

T. tonsuras de T. violaceum

T. equinum

Nitrato de amônio, Fosfatomonopotássico, Sulfato demagnésio, Dextrose

Requerimento vitamínico

Trichophyton - T. megninni de T. rubrum

T6 + sol. de histidina

Page 57: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Meios sem inoculação

Page 58: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

SIDRIM & ROCHA, 2004

Page 59: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

SIDRIM & ROCHA, 2004

Page 60: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

SIDRIM & ROCHA, 2004

Alçada de colônia isolada

Suspensão em 5 ml de soro ou plasma

Incubar a 37°C

Por 3h

Depositar uma gota da suspensãosobre lâmina e cobrir com lamínula

Examinar ao microscópio óptico A presença de tubo germinativo

Page 61: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Álcoois, proteínas e aminoácidos– fontes de nitrogênio - meioisento de nitrogênio

Levedura irá assimilar e crescerem volta de determinadasfontes

Pelo halo de turvação resultantedo crescimento

Page 62: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses
Page 63: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Maior sensibilidade

Reações sorológicas

Reações sorológicas

Epidemiologia e monitorização – Diagnóstico?

Eficiência relacionada à: sensibilidade, especificidade ereprodutibilidade

Antígenos – extratos brutos – conferem maior positividade – reatividade cruzada – componentes antigênicos comuns

Page 64: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

glicoproteína de 43 kDa- Ag imunodominante

Positivo para 1/32

Page 65: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses
Page 66: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

elevada sensibilidade e especificidade variável

Boa correlação com a clínica

Reatividade cruzada –histoplasmose, candidíase edoença de Jorge Lobo

Page 67: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Identificação de fungos a nível de espécie

Diagnóstico precoce de infecções fúngicas invasivas

Especificidade e sensibilidade, rapidez

Page 68: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses
Page 69: Princípios do diagnóstico laboratorial das micoses

Detecção e Identificação dos Fungos de Importância Médica.

Agência de Vigilância Sanitária. Módulo VII. 2004

SIDRIM, J. L. C.; ROCHA, M. F. O. Micologia Médica à luz de

autores contemporâneos. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2004

ZAITZ, C.; MARQUES, S. A., RUIZ, L. R. B.; FRAMIL, V. M. de

S. Compendio de Micologia Médica. 2ª ed. Guanabara Koogan. 2010

LACAZ