princípios de comunicação

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Aplicação de tese de mestrado relacionado aos tópicos de engenharia, da matéria de princípios de comunicação, aplicadas a engenharia elétrica, eletrônica, mecatrônica e informática

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  • INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO - LACTEC

    INSTITUTO DE ENGENHARIA DO PARAN - IEP

    MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA

    REA DE CONCENTRAO TECNOLOGIAS ENERGTICAS

    EDSON BERNARDES DE OLIVEIRA

    DESENVOLVIMENTO DE EQUIPAMENTO PORTTIL DE SEGURANA

    ELETRNICA PARA MONITORAR O AFASTAMENTO DE CRIANAS DO SEU

    RESPONSVEL EM SHOPPING CENTER

    CURITIBA 2007

  • EDSON BERNARDES DE OLIVEIRA

    DESENVOLVIMENTO DE EQUIPAMENTO PORTTIL DE SEGURANA

    ELETRNICA PARA MONITORAR O AFASTAMENTO DE CRIANAS DO SEU

    RESPONSVEL EM SHOPPING CENTER

    Dissertao apresentada como requisito

    parcial para obteno do ttulo de Mestre,

    no Programa de Ps-Graduao em

    Desenvolvimento de Tecnologia

    (PRODETEC), do Instituto de Tecnologia

    para o Desenvolvimento (LACTEC), e

    Instituto de Engenharia do Paran (IEP), na

    rea de Desenvolvimento de Tecnologia.

    Orientador: Prof. Dr. Rogers Demonti

    CURITIBA 2007

  • DEDICATRIAS

    Dedico este trabalho as pessoas que estiveram sempre ao meu lado durante

    todo o processo de realizao deste trabalho, em especial:

    Aos meus pais Laudemiro e Odete, pelo esforo, dedicao e

    compreenso, em todos os momentos de minha vida e pela

    educao que me foi dada.

    Aos meus filhos Letcia e Estevan, e a minha esposa Luci Mary,

    pela compreenso, apoio e estmulo, o qual foi fundamental para

    o bom andamento deste curso.

  • AGRADECIMENTOS

    Ao Programa de Ps-graduao em Desenvolvimento de Tecnologia

    PRODETEC, Instituto de Tecnologia para Desenvolvimento LACTEC, Instituto de

    Engenharia do Paran IEP, aos professores e funcionrios que acreditaram e

    incentivaram a realizao de meu Mestrado, entre eles: Prof. Dr. Mrio Jos

    Dallavalli, Ricardo Salton e Ney Fernando Perracini de Azevedo. A todos meus

    amigos que de alguma forma contriburam no processo de elaborao desse

    trabalho, entre eles Paulo Cristoff, Guilherme Marques e em especial o amigo

    Ricardo Coelho Moreira.

    Ao meu orientador, Prof. Dr. Rogers Demonti, que teve a pacincia em me

    orientar, mostrando o caminho certo a ser tomado no economizando sugestes e

    criticas, sendo assim o grande responsvel pelo meu aprimoramento profissional.

    Deixando de ser orientador e passando a ser um amigo.

    Acima de tudo, agradeo a Deus.

  • v

    SUMRIO

    Lista de Ilustraes .................................................................................................... ix

    Lista de Tabelas ........................................................................................................ xii

    Lista de Anexos.........................................................................................................xiii

    Lista de Smbolos..................................................................................................... xiv

    Lista de Siglas / Abreviaturas ................................................................................... xvi

    1 INTRODUO .......................................................................................................19

    1.1 OBJETIVO GERAL .............................................................................................20

    1.2 OBJETIVO ESPECFICO....................................................................................21

    1.3 CONTEXTUALIZAO.......................................................................................21

    1.3.1 Tipos de desaparecimentos ..........................................................................22

    1.3.1.1 Seqestro por um dos pais............................................................................22

    1.3.1.2 Maus tratos dos pais ou responsveis ..........................................................22

    1.3.1.3 Abandono dos pais ou responsveis.............................................................23

    1.3.1.4 Deslumbramentos de novos horizontes ........................................................23

    1.3.1.5 Fuga com namorados e ou amigos ...............................................................23

    1.3.1.6 Seqestro por terceiros .................................................................................23

    1.3.1.7 Perda pelo acompanhante ............................................................................23

    1.3.2 Responsabilidade solidria dos shoppings.................................................24

    1.4 REAS DE ATUAO DO PROTTIPO............................................................26

    1.5 ETAPAS DO TRABALHO....................................................................................27

    2 CONCEITOS E DEFINIES...............................................................................28

    2.1 CORRENTE ........................................................................................................28

  • vi

    2.2 TENSO..............................................................................................................29

    2.3 ONDAS ELETROMAGNTICAS.........................................................................29

    2.3.1 Reflexo .........................................................................................................30

    2.3.2 Refrao .........................................................................................................30

    2.3.3 Difrao ..........................................................................................................30

    2.3.4 Interferncia ...................................................................................................31

    2.3.5 Disperso .......................................................................................................31

    2.3.6 Amplitude......................................................................................................31

    2.3.7 Comprimento de onda ..................................................................................32

    2.3.8 Freqncia e Perodo ....................................................................................33

    3 COMPONENTES UTILIZADOS NO PROTTIPO ................................................35

    3.1 RESISTOR..........................................................................................................35

    3.2 CAPACITOR .......................................................................................................38

    3.3 INDUTOR............................................................................................................41

    3.4 DIODO.................................................................................................................42

    3.5 TRANSISTOR .....................................................................................................44

    3.6 CIRCUITO INTEGRADO.....................................................................................46

    3.6.1 Circuito Integrado MC 145026 .......................................................................47

    3.6.2 Circuito Integrado MC 145027 .......................................................................47

    3.6.3 Circuito Integrado NE 555..............................................................................47

    3.6.4 Circuito Integrado LM 393 .............................................................................48

    4 O EQUIPAMENTO .................................................................................................49

    4.1 PROJETO ...........................................................................................................50

    4.1.1 Diagrama de Blocos .......................................................................................50

    4.1.2 Diagrama Eletrnico.......................................................................................52

  • vii

    4.2 MDULO.............................................................................................................52

    4.2.1 Circuitos do Mdulo I.....................................................................................53

    4.2.1.1 Codificador ....................................................................................................53

    4.2.1.2 Gerador de Pulso ..........................................................................................55

    4.2.1.3 Transmissor...................................................................................................59

    4.3 MDULO II..........................................................................................................62

    4.3.1 Circuitos do Mdulo II....................................................................................63

    4.3.1.1 Decodificador ................................................................................................63

    4.3.1.2 Temporizador ................................................................................................65

    4.3.1.3 Oscilador e Gerador de udio. ......................................................................65

    4.3.1.4 Receptor........................................................................................................65

    5 MONTAGEM. .........................................................................................................67

    5.1 CODIFICADOR E DECODIFICADOR COM CONDUTOR SINGELO .................67

    5.2 CODIFICADOR E DECODIFICADOR COM TRANSMISSOR E RECEPTOR ....73

    5.3 CIRCUITO COMPLETO......................................................................................76

    5.3.1 Disparo do Codificador..................................................................................77

    5.3.2 Temporizador/oscilador.................................................................................77

    5.4 FUNCIONAMENTO DO CONJUNTO..................................................................79

    5.5 RELAES DE COMPONENTES......................................................................79

    5.5.1 Codificador .....................................................................................................80

    5.5.2 Gerador de pulso............................................................................................80

    5.5.3 Transmissor de FM ........................................................................................81

    5.5.4 Decodificador .................................................................................................81

    5.5.5 Receptor..........................................................................................................82

    5.5.6 Temporizador/Oscilador ................................................................................83

  • viii

    5.6 CONFECO DE PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO.......................................85

    5.6.1 Desenhando a placa.......................................................................................86

    5.6.2 Gravando a placa ...........................................................................................86

    5.6.3 Corroendo a placa ..........................................................................................87

    5.6.4 Montando a placa ...........................................................................................87

    6 RESULTADOS EXPERIMENTAIS ........................................................................88

    6.1 PRINCIPAIS FORMAS DE ONDA ......................................................................88

    6.2 LOCAIS DOS TESTES........................................................................................92

    6.3 HORRIOS DOS TESTES..................................................................................93

    6.4 RESULTADOS DOS TESTES ............................................................................94

    7 CONCLUSO ........................................................................................................96

    8 SUGESTES PARA TRABALHOS FUTUROS ....................................................98

    BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................99

  • ix

    LISTA DE ILUSTRAES

    Figura 1 - Amplitude da onda ..................................................................................31

    Figura 2 - Comprimento da onda.............................................................................32

    Figura 3 - Resistor...................................................................................................35

    Figura 4 - Resistores com cdigo de cores .............................................................36

    Figura 5 - Curva Tenso X Corrente...... ..............................................................38

    Figura 6 - Capacitor com identificao de cores .....................................................40

    Figura 7 - Diodos.....................................................................................................43

    Figura 8 - Juno PN ..............................................................................................43

    Figura 9 - Smbolo do diodo ....................................................................................44

    Figura 10 - Transistor ..............................................................................................45

    Figura 11 - Transistor internamente ........................................................................45

    Figura 12 - Circuito integrado ..................................................................................46

    Figura 13 - Diagrama resumido..............................................................................51

    Figura 14 - Diagrama de blocos - Parte I ..............................................................53

    Figura 15 - Codificador............................................................................................55

    Figura 16 - Circuito integrado NE 555 .....................................................................57

    Figura 17 - Gerador de pulso ..................................................................................57

    Figura 18 - Princpio de um sistema de transmisso...............................................59

    Figura 19 - Transmissor bsico ...............................................................................60

    Figura 20 - Esquema de um oscilador.....................................................................61

    Figura 21 - Diagrama de blocos - Parte II..............................................................63

    Figura 22 - Decodificador ........................................................................................64

  • x

    Figura 23 - Codificador com sinais na entrada ........................................................69

    Figura 24 - Codificador com sinais na espera .........................................................70

    Figura 25 - Codificador com disparo acionado........................................................70

    Figura 26 - Decodificador recebendo os sinais enviados ........................................71

    Figura 27 - Decodificador confirmando os sinais.....................................................71

    Figura 28 - Codificador com TX e com sinais na entrada........................................73

    Figura 29 - Codificador com TX e com sinais na espera........................................74

    Figura 30 - Codificador com TX e com sinais sendo enviados...............................74

    Figura 31 - Decodificador com RX e com sinais recebidos ....................................75

    Figura 32 - Decodificador com RX e com sinais confirmados ................................76

    Figura 33 - Circuito Completo..................................................................................78

    Figura 34 - Sinais de sada do gerador de pulso e do codificador...........................89

    Figura 35 - Sinais de sada do gerador de pulso.e do codificador (detalhado)........89

    Figura 36 - Sinais transmitidos e recebidos.............................................................90

    Figura 37 - Sinais de sada do gerador de pulso e do codificador...........................90

    Figura 38 - Sinais de sada do decodificador e do receptor ...................................91

    Figura 39 - Sinais do decodificador e tenso de disparo do temporizador..............91

    Figura 40 - Alicate de bico.....................................................................................149

    Figura 41 - Alicate de bico fino ..............................................................................150

    Figura 42 - Alicate de corte ...................................................................................150

    Figura 43 - Alicate descascador ............................................................................151

    Figura 44 - Alicate universal ..................................................................................151

    Figura 45 - Pina ...................................................................................................152

    Figura 46 - Placa de montagem ............................................................................153

    Figura 47 - Multiteste.............................................................................................157

  • xi

    Figura 48 - Osciloscpio........................................................................................158

    Figura 49 - Freqencmetro de bancada ...............................................................159

    Figura 50 - Freqencmetro porttil .......................................................................160

  • xii

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 - Cdigo de cores para resistor ..................................................................37

    Tabela 2 - Cdigo de cores para capacitor ...............................................................40

    Tabela 3 - Nveis de sinais na entrada do decodificador . .........................................69

    Tabela 4 - Nveis de sinais na sada do decodificador .............................................72

    Tabela 5 - Lista de componentes do codificador ......................................................80

    Tabela 6 - Lista de componentes do gerador de pulso ............................................80

    Tabela 7 - Lista de componentes do transmissor .....................................................81

    Tabela 8 - Lista de componentes do decodificador. ..................................................81

    Tabela 9 - Lista de componentes do receptor ..........................................................82

    Tabela 10 - Lista de componentes do temporizador/oscilador .................................83

    Tabela 11 - Classificao das classes sociais...........................................................93

    Tabela 12 - Medies em estabelecimento com pblico alvo classe A e B. .............95

    Tabela 13 - Medies em estabelecimento com pblico alvo classe B, C, D e E ....95

  • xiii

    LISTA DE ANEXOS

    Anexo 01-Texto - Shopping responsvel por roubo ou acidente em suas

    dependncias..........................................................................101

    Anexo 02 -Texto - O roubo de crianas aumentar!................................................105

    Anexo 03 - MC145026 / MC145027 ......................................................................109

    Anexo 04 - NE 555 .................................................................................................128

    Anexo 05 - LM 393........ ..........................................................................................139

    Anexo 06 - Ferramentas..........................................................................................148

    Anexo 07 - Equipamentos .......................................................................................154

    Anexo 08 - Mdulo I Diagrama de furao...........................................................161

    Anexo 09 - Mdulo I Montagem ...........................................................................163

    Anexo 10 - Mdulo I Trilhas e Serigrafia ..............................................................165

    Anexo 11 - Mdulo I Circuito Completo................................................................167

    Anexo 12 - Mdulo II Diagrama de Furao.........................................................169

    Anexo 13 - Mdulo II Montagem ..........................................................................171

    Anexo 14 - Mdulo II Trilhas e serigrafia. .............................................................173

    Anexo 15 - Mdulo II Circuito Completo.. .............................................................173

    Anexo 16 - Mdulo I Placa montada ....................................................................177

    Anexo 17 - Mdulo II Placa montada ...................................................................179

  • xiv

    LISTA DE SMBOLOS

    k - Kilo 10

    M - Mega 106

    G - Giga 109

    T - Tera 1012

    c - Centi 10-2

    m - Mili 10-3

    - Micro 10-6

    n - Nano 10-9

    p - Pico 10-12

    f - Freqncia

    V - Tenso

    I - Corrente

    W - Watts

    R - Resistncia

    T - Perodo

    kg - Quilograma

    g - Grama

    s - Segundo

    h - Hora

    dQ - Variao da carga

    dt - Variao do tempo

    - Comprimento de onda - Lambda

    Y - Amplitude

  • xv

    c - Velocidade da Luz

    nm - Nanmetro

    A - Ampres

    V - Volts

    W - Watts

    CC - Corrente Contnua

    CA - Corrente Alternada

    F - Faraday

    Hz - Hertz

    C - Capacitncia

    L - Indutncia

    H - Henry

  • xvi

    LISTA DE SIGLAS / ABREVIATURAS

    INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade

    Industrial

    ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    ABEP - Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa

    SI - Sistema Internacional

    CDC - Cdigo de Defesa do Consumidor

    STJ - Supremo Tribunal de Justia

    SICRIDE - Superintendncia do Servio de Investigao de Crianas

    Desaparecidas

    DIL - Em linha dupla - Dual in line

    tx - Transmissor

    rx - Receptor

    CI - Circuito Integrado

    IEP - Instituto de Engenharia do Paran

    LACTEC - Instituto de Tecnologia Para o Desenvolvimento

    PRODETEC - Programa de Ps-Graduao em Desenvolvimento de Tecnologia

  • xvii

    RESUMO

    Palavra-chave: Seqestro; Shopping Center; Monitoramento de Criana; Alarme.

    Este trabalho foi idealizado, tendo em mente a crescente onda de seqestros e

    roubos de crianas que vem ocorrendo nos mais diversos locais, mais precisamente

    em Shopping Center. O principal objetivo o desenvolvimento do prottipo de um

    equipamento de segurana que tem a finalidade de auxiliar o monitoramento de

    crianas pelos seus responsveis quando estes se encontram em um Shopping

    Center. O equipamento ser composto por dois mdulos. Um deles ficar na criana,

    enquanto o outro ficar com a pessoa responsvel. Quando a criana afastar-se

    alm de uma distncia pr-estabelecida, um sinal de alarme sonoro e discreto soar

    no mdulo que est com a pessoa responsvel pela criana. Este sinal alertar que

    a criana est se afastando da distncia permitida.

  • xviii

    ABSTRACT Key-words: Kidnapping; Shopping Center; Child Monitoring; Alarma

    This work was performed keeping in mind the growing wave of kids kidnapping that

    is occurring in most numerous places, more precisely in Shopping Centers. The

    main objective of this work is to develop a prototype of security equipment with the

    aim of helping the child monitoring by their responsible when they are in a

    Shopping Center. The equipment will be compound by two modules. One of them

    will be in the child while other remains with the responsible person. When the child

    move away beyond a pre-established distance, a discret acoustic alarm signal will

    sound in the module that are with the responsible person. This signal will warn that

    the child is getting away beyond the allowed distance.

  • 19

    1 INTRODUO

    O crescimento dos centros urbanos e do desenvolvimento tecnolgico vem

    promovendo mudanas no relacionamento da sociedade moderna, as quais nem

    sempre salutares qualidade de vida. Neste contexto, onde a qualidade de vida

    ganha tamanha notoriedade, seria insensato desconsiderar o estresse causado

    pelos aspectos atrelados segurana patrimonial e pessoal.

    Este crescimento exponencial dos problemas sociais decorrentes da

    segurana influencia sobremaneira o modus operanti da sociedade, em especial

    no que tange a clula matter da sociedade a famlia.

    Ela representada diante da sociedade por adultos responsveis, e estes,

    em conceito, tm a obrigao moral de observar com a mxima ateno todo e

    qualquer assunto que tenha correlao com segurana e que possa colocar em

    risco a sua famlia.

    Diante deste cenrio de estresse, os adultos tornam-se ainda mais sensveis

    aos aspectos de segurana que possam vir a colocar em risco os seus filhos.

    notrio que o nvel de emoo entre pais e filhos algo incomensurvel. Um

    relacionamento de extrema entrega por parte do adulto. Isto se torna mais

    acentuado diante de situaes de risco integridade fsica de seus filhos. Os

    adultos, sobre aspectos racionais, desfrutam da habilidade da autodefesa, o que

    os torna mais imunes a crimes quanto a sua integridade fsica.

    As crianas so frgeis diante desta modalidade criminal. Sabidamente

    alguns fatores agravam esta exposio ao risco como sua inocncia

    comportamental diante de estranhos e a sua hiper-atividade fsica. Estes fatores

    favorecem sobremaneira que crianas possam ser envolvidas em uma situao de

    crime, onde sejam vtimas por terem sido retiradas de forma abrupta do seio

    familiar.

    O desaparecimento de crianas, por perda ou seqestro, fato

    cotidianamente alarmado pela mdia, e de to relevante importncia para a

    sociedade que em muitos estados j existem rgos especializados no tema, como

    o SICRIDE (Servio de Investigao de Crianas Desaparecidas) subordinado ao Delegado Geral da Polcia Civil do Paran.

  • 20

    Pela reconhecida relevncia do tema, ele reforado por inmeras formas

    de divulgao pblica, inclusive em campanhas governamentais como fotos em:

    cupom de pedgio, bilhete de loteria, caixas de leite , etc.

    Diante desta grave realidade, este trabalho visa atacar o problema na sua

    origem, buscando uma soluo tecnolgica verstil e de baixo custo que possa

    minimizar a ocorrncia de perda e/ou seqestro de crianas em Shopping Center

    quando assistida por um responsvel.

    Este trabalho utilizou como estratgia, inicialmente, a de pesquisar para

    identificar a grandeza do problema relativo perda e seqestro de crianas.

    Identificou o estado atual da tcnica no que tange a possibilidade de

    monitoramento sem fio. Anlise individual dos componentes do prottipo. Aps,

    desenvolveu o projeto, seguido de montagem e validao tcnica da soluo.

    Finalmente realizou-se teste de campo para leitura e interpretao dos resultados.

    1.1 OBJETIVO GERAL

    O principal objetivo deste trabalho desenvolver um dispositivo eletrnico,

    cujas principais caractersticas so: facilidades de operao, versatilidade e o

    baixo custo, permitindo ao responsvel total acompanhamento do afastamento da

    criana da criana que monitora alm de uma distncia pr-definida. Embora a

    utilizao deste dispositivo possa se extender a outros locias, o estudo terico e

    experimental concentrou-se nos Shopping Centers, que so locais de grande

    movimentao de famlias com crianas.

  • 21

    1.2 OBJETIVO ESPECFICO

    Para desenvolver o prottipo de um equipamento eletrnico de segurana,

    porttil e de fcil operao, verstil e de baixo custo, a ser utilizado em Shopping

    Center, foram definidos os objetivos especficos a seguir:

    Reviso bibliogrficas: sero estudados os principais conceitos utilizados em eletricidade, alm do estudo de transmisso e recepo via rdio;

    Dimensionamento: Alm de dimensionar e especificar as caractersticas dos componentes a serem utilizados no prottipo, ser avaliado o local de

    montagem dos componentes;

    Montagem: A partir do dimensionamento dos componentes ser realizada a montagem eletrnica em diversos nveis de complexidade, divididos em

    etapas, para verificar sua operabilidade;

    Testes e validao: Alm dos testes nos laboratrios, sero realizados teste em campo, mais precisamente em diversos Shopping Centers e em

    diversos horrios, com o intuito de validar a operao e o desenvolvimento

    terico.

    1.3 CONTEXTUALIZAO

    Em nossa sociedade, o desaparecimento de crianas sempre ser motivo de

    preocupao, afetando drasticamente as famlias. Este assunto ganha dimenso

    quando se verifica seus nmeros oficiais, que por si s, traduzem a magnitude

    deste fenmeno.

    Oficialmente aproxima-se de 40.000 (quarenta mil)1 o nmero de crianas e

    adolescentes2 desaparecidas por ano, para as quais h registro de ocorrncia

    policial. Este nmero oficial apesar de alarmante, tende a ficar ainda mais

    preocupante considerando a existncia de outros casos sem registro formal. O

    1 Site oficial do governo http://www.desaparecidos.mj.gov.br/ 2 ESTATUTO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE. LEI 8069 de 13 de julho de 1990. Art 2. Considera-se criana para os efeitos desta Lei, a pessoa at 12 (doze).

  • 22

    motivo deste no registro junto aos rgos competentes, deve-se aos mais

    diversos motivos.

    bem realidade que uma parte bastante significante desses

    desaparecimentos seja solucionados e de forma at bastante rpida, porm existe

    uma parcela tambm significante de casos de desaparecimentos destas crianas

    as quais jamais so encontradas.

    1.3.1 Tipos de desaparecimentos

    Os fatos geradores destes desaparecimentos so inmeros e os mais

    variados possveis. Dentre eles destacamos: seqestro de um dos pais, maus

    tratos dos pais ou responsveis, abandono dos pais ou responsveis,

    deslumbramento de novos horizontes, fuga com namorados ou amigos, seqestro

    por terceiros, perda pelo acompanhante , etc. Os quais a seguir esto descritos:

    1.3.1.1 Seqestro por um dos pais

    A vida conjugal moderna favorece motivos de atrito entre o casal. Isto,

    poder resultar em comportamentos mais destoantes da boa conduta social,

    acarretando o envolvimento involuntrio dos filhos nesta disputa. As

    conseqncias ao menor podem ser as mais variadas, inclusive seu seqestro por

    parte de um de seus pais. Este um dos motivos de desaparecimento de crianas que tendem a ser

    comunicados a autoridade competente, haja vista o interesse na parte lesada em

    denunciar o fato.

    1.3.1.2 Maus tratos dos pais ou responsveis

    Seja por desvio de ndole ou por presso social, alguns pais podem tomar

    atitudes agressivas integridade fsica e psicolgica de seus filhos. Neste cenrio

    de extrema presso, a criana procura de forma desesperada socorrer-se,

    abrigando-se na casa de amigos, parentes distantes ou mesmo indo para as ruas.

    Existe neste caso a possibilidade de no haver registro, dependendo da

    estrutura familiar, ou pelo receio procedente do adulto infrator em ter que

    responder perante a justia seus maus tratos.

  • 23

    1.3.1.3 Abandono dos pais ou responsveis

    Por inmeros motivos podem os pais ou os responsveis abandonarem suas

    crianas, deixando-as em orfanatos, creches, abrigos ou mesmo ao relento. Este

    fato, tem a tendncia de no ter registro oficial, pois o responsvel poder ser

    penalizado legalmente.

    1.3.1.4 Deslumbramentos de novos horizontes

    O volume de informaes a disposio das crianas e adolescentes,

    agravado pelo fato de muitos pais responsveis no poderem ou mesmo,

    quererem monitorar o cotidiano de seus filhos, os leva ao deslumbramento que

    fora de sua residncia a vida ser muito mais interessante. Outro fator que agrava

    esta realidade a influncia de amigos que os iludem dando fora a sua

    imaginao. Ao fugirem de casa pensando que fora do seu lar ter novas

    aventuras, novas descobertas, pensando em ter uma vida melhor.

    1.3.1.5 Fuga com namorados e ou amigos

    De certa forma assemelha-se ao item anterior, porm uma fuga

    incentivada por outra pessoa, ou por objees de relacionamento de sua prpria

    famlia. 1.3.1.6 Seqestro por terceiros

    Este um dos pontos mais crticos destes tipos de desaparecimentos de

    crianas. Pois um ato mal intencionado e deliberado de um terceiro para o qual o

    responsvel pela criana, sempre estar em desvantagem. Este fato tem uma

    grande tendncia a ser registrado.

    Caso este evento venha a ocorrer em ambiente fechado de grande fluxo de

    pessoas, tal qual o Shopping Center, onde a criana pode ser facilmente

    seqestrada sem que o responsvel perceba a ao de imediato, neste caso

    especfico, o projeto proposto ser um importante elemento diferencial de

    segurana.

    1.3.1.7 Perda pelo acompanhante

    No raro, pais ou responsveis, quando circulam com suas crianas em

    locais pblicos, as perderem. No caso especfico do Shopping Center, foco deste

    trabalho, este um fato corriqueiro. Neste ambiente, a criana ou adulto pode

    rapidamente se afastar um do outro, seja distraindo-se com uma vitrine ou

  • 24

    qualquer outra fonte de interesse. Tal qual no item anterior, o projeto se aplica

    perfeitamente neste caso como um instrumento adicional de segurana.

    1.3.2 Responsabilidade solidria dos Shoppings

    Aps contextualizao do problema, suas conseqncias e explanao de

    que o presente projeto visa sua aplicao nos ambientes de Shopping Center,

    relevante ressaltar que o Cdigo de Defesa do Consumidor determina que estes

    empreendimentos tenham o dever e a obrigao de prover segurana a seus

    freqentadores, inclusive sendo responsveis pela ocorrncia de fatos ilcitos a

    seus transeuntes.

    A seguir um breve pargrafo do anexo 01, onde nos remete a esta

    responsabilidade legal dos shoppings center.

    Por conta de tal diferenciao destes estabelecimentos que o STJ entende que

    at mesmo um assalto dentro deste estabelecimento de sua inteira

    responsabilidade, j que, por definio, deve ter mais segurana que os demais

    estabelecimentos comerciais.

    Ainda mais, conforme a Revista Consultor Jurdico de 17 de janeiro de 2005,

    apresenta uma deciso do STJ :

    Nesse diapaso j decidiu, alis, o Colendo STJ (...)Responsabilidade civil. Ao

    de conhecimento sob o rito ordinrio. Assalto mo armada iniciado dentro de

    estacionamento coberto de hipermercado. Tentativa de estupro. Morte da vtima

    ocorrida fora do estabelecimento, em ato contnuo. Relao de consumo. Fato do

    servio. Fora maior. Hipermercado e Shopping Center. Prestao de segurana

    aos bens e integridade fsica do consumidor. Atividade inerente ao negcio.(...) (

    RESP 419059/SP , Min. ANCY ANDRIGHI, DJ 20.11.04 ).

  • 25

    A mesma revista ainda apresenta o Cdigo de Defesa do consumidor:

    o artigo 7, pargrafo nico, do Cdigo de Defesa do Consumidor, que estabelece

    o princpio da solidariedade dos fornecedores. Note-se que a regra que estabelece

    a solidariedade dos fornecedores de produtos ou servios est intimamente ligada

    regra que veda a denunciao da lide.

    Tanto a regra da responsabilidade solidria quanto a da impossibilidade de

    denunciao da lide esto em consonncia, ainda, com o estabelecido no artigo 6,

    VIII, do Cdigo de Defesa do Consumidor, ou, seja, a facilitao da defesa do

    consumidor.

    Evidente que, para cada caso, existe um nvel de responsabilidade. Mesmo

    que a lei j determine que responsabilidade do Shopping prover total segurana

    a seus freqentadores, penalizando-os com aes indenizatrias, isto no exime

    os pais ou responsveis pelo zelo e guarda de suas crianas.

    Para reforar o pargrafo acima, relevante mencionar que o Frum

    Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor, baseado em argumentos e

    decises judiciais, refora que responsabilidade ao Shopping Center sobre o

    ocorrido no seu interior.

    Conforme o texto do anexo 02, a ocorrncia de roubos de crianas e/ou

    seqestro tende a aumentar de forma preocupante, o que torna o assunto

    merecedor de muito estudo e aes corretivas por parte de toda a sociedade. O

    presente projeto visa colaborar com este esforo, haja vista sua aplicao prtica

    em Shopping Center.

    Ainda conforme este texto, um dos motivos que levam este ndice a

    aumentar, o aumento da necessidade de rgos humanos para transplantes e o

    mercado negro de adoo de crianas.

  • 26

    1.4 REAS DE ATUAO DO PROTTIPO

    O prottipo em questo, ter seu direcionamento para os dois casos citados

    de tipos de desaparecimentos descritos nos itens 1.3.1.6 e 1.3.1.7, os quais so:

    seqestro por terceiros, e perda pelo acompanhante.

    Com o aumento populacional, aumentam tambm as necessidades gerais,

    entre elas o lazer. Porm em contra partida aumentam tambm os problemas, tais

    como: assalto, roubo e seqestros. Em funo disto, observa-se que a populao,

    esta cada vez mais, procurando freqentar os locais com maior segurana. Alm

    deste fato, existem outras facilidades, tais como estacionamento, diversificao de

    ofertas, etc. Como conseqncia disto, observa-se uma tendncia do aumento de

    usurios dos Shoppings Center.

    Alm do que existe ainda o acrscimo do nmero de ofertas, cada vez mais

    se observa a construo de novos empreendimentos do gnero.

    Com o aumento de usurios, de forma natural, ocorre o aumento dos riscos

    de roubo, assalto e seqestros, nestes lugares considerados seguros.

    ento especificamente neste tipo de evento: roubo e seqestro de

    crianas, e em Shopping Center, que o equipamento foi desenvolvido, ou seja,

    para quando os envolvidos estiverem em circulao pelo interior do Shopping

    Center.

    Ainda mais, para corroborar com a escolha deste local para este trabalho,

    alm dos motivos descritos anteriormente, pode-se facilmente justificar a facilidade

    da possibilidade da ocorrncia destes acontecimentos nestes locais,

    principalmente pela grande quantidade de elementos que colabora para as

    situaes de distrao tanto dos responsveis como das crianas; ou olhando uma

    vitrine, ou olhando um produto, ou uma apresentao, fazendo um consulta, etc.

    Porm, por tratar-se de um equipamento de natureza porttil, no existe

    uma especificidade para sua utilizao em determinado empreendimento. Poder

    ser utilizado em qualquer Shopping Center. O trabalho e o prottipo foram

    desenvolvidos para o local mencionado, mas poder ser utilizado inclusive em

    locais em que exista a possibilidade de ocorrer o mesmo evento. Como exemplo,

    pode-se citar os aeroportos, os supermercados, entre outros.

  • 27

    1.5 ETAPAS DO TRABALHO

    Depois do introdutrio, passa-se pelos conceitos e definies de corrente,

    tenso, freqncia, etc., segundo a fsica. No captulo 3, fala-se sobre os

    componentes utilizados, resistores, capacitores, etc. Os componentes sero

    manuseados pelas ferramentas e medidos pelos equipamentos do prximo item.

    No captulo 4, inicia-se o desenvolvimento propriamente dito, onde so

    apresentados todos os diagramas. Passado este parte, fala-se sobre a filosofia do

    equipamento com os circuitos que os compem. A seguir inicia-se a montagem,

    onde todas as partes so descritas de forma individual.

    Aps a montagem da placa foram feitos os testes de campo, para terem-se

    as devidas concluses, e terminar com as sugestes para os trabalhos futuros.

  • 28

    2 CONCEITOS E DEFINIES

    Visando melhor compreenso da evoluo das etapas deste projeto, faz-se

    necessrio relembrar alguns conceitos relevantes utilizados no desenvolvimento

    deste trabalho. So apresentados de forma sucinta e permitem subsdios para o

    entendimento autnomo das etapas deste prottipo no que tange a seu projeto e

    montagem.

    2.1 CORRENTE

    Na fsica, corrente eltrica, o movimento, o fluxo de cargas eltricas. A

    forma mais tradicional de definio: o fluxo de eltrons atravs de um condutor

    eltrico. O condutor utilizado geralmente o metlico. E esta definio que se

    far uso.

    A corrente eltrica medida pela quantidade de carga que flui por unidade

    de tempo.

    dtdQI =

    Onde :

    I = Corrente

    dQ = Variao da carga

    dt = Variao do tempo

    Sua unidade no Sistema Internacional (SI) o Ampre [A].

  • 29

    2.2 TENSO

    Tem-se um potencial eltrico em um ponto e um segundo potencial eltrico

    em outro ponto. Define-se tenso eltrica como sendo a diferena de potencial

    entre os dois pontos.

    Usa como simbologia V. A unidade utilizada no SI o volt

    Como se trabalha com componentes eletrnicos que seguem a Lei de Ohm,

    consegue-se relacionar os itens 3.1 e item 3.2 pela frmula:

    IRV =

    onde:

    R = Resistncia (ohms)

    I = Intensidade da corrente (amperes)

    V = Diferena de potencial ou tenso (volts)

    A resistncia eltrica R, ser definida e vista mais a frente.

    2.3 ONDAS ELETROMAGNTICAS

    Mais precisamente para os circuitos de transmisso, o qual fica no mdulo I,

    e o circuito de recepo, o qual fica no mdulo II, os quais sero vistos mais a

    frente, faz-se necessrio o entendimento de algumas definies sobre a onda e

    seus elementos.

    Onda, por definio da fsica, um pulso de energia que se propaga pelo

    espao ou atravs de um meio qualquer, podendo ser lquido, slido ou mesmo

    gasoso.

    No nosso caso, discute-se a onda do tipo eletromagntica que se propaga

    no espao. Uma onda deste tipo propaga-se inclusive no vcuo.

    A sua propagao no vcuo na ordem de 300.000 km/s (trezentos mil

    quilmetros por segundo). No ar a sua velocidade praticamente a mesma. A

    resistncia do ar no exerce influncia significativa.

  • 30

    Para este trabalho, esta alta velocidade de suma importncia, pois o

    tempo de resposta praticamente imediato, evitando qualquer atraso entre as

    informaes pelas transmisses de sinais.

    Estas ondas possuem determinadas caractersticas, que so dignas de

    serem mencionadas. Quando em situaes padres, todas as ondas possuem

    comportamentos semelhantes. As seguintes principais caractersticas de todas as

    ondas so.

    2.3.1 Reflexo

    Este fenmeno ocorre quando a onda, em seu deslocamento, choca-se em

    um material diferente daquele em que ela est, ou encontra algum tipo de

    obstaclo, e retorna na mesma direo, porm em sentido contrrio.

    2.3.2 Refrao

    Este evento caracterizado quando h uma alterao de direo de

    propagao da onda. Ocorre quando a onda entra em um meio diferente do que

    ela se encontra. Neste caso percebe-se dois fatos distintos, ocorre uma variao

    do comprimento de onda e tambm da velocidade.

    2.3.3 Difrao

    Quando a onda atravessa uma fenda de tamanho equivalente ao

    comprimento da onda, ocorre um espalhamento de ondas.

    2.3.4 Interferncia

    Este fato ocorre quando duas ou mais ondas se sobrepem. Existe na

    verdade uma adio de comprimentos de onda.

  • 31

    2.3.5 Disperso

    Quando a onda principal decomposta em outras duas ondas de diferentes

    freqncias.

    2.3.6 Amplitude

    Amplitude a medida do valor da mxima perturbao durante um ciclo de

    onda.

    Trata-se de uma grandeza escalar, sempre positiva. Ou outra definio de

    natureza bastante simplista, tambm conhecida como valor do pico da onda.

    Figura 1 - Amplitude da onda

    Observando a figura 1 o termo Y a amplitude da onda, Ou seja, o seu

    maior valor no negativo.

    A amplitude tanto pode ser constante, como pode tambm variar de acordo

    com o tempo. Quando ocorre uma variao de amplitude tem-se o fenmeno da

    modulao.

    No existe uma nica unidade, unidade padro, para medi-la. A unidade

    utilizada depende do tipo e tamanho das ondas. Podendo ser em metros,

    milmetros, micron, etc.

  • 32

    2.3.7 Comprimento de onda

    Tambm por definio, na fsica, tem-se como comprimento de onda, a

    distncia entre valores repetidos em pontos similares em uma onda padronizada.

    normalmente representada pela letra grega lambda ().

    Para o caso de uma onda senoidal para facilitar a compreenso, pode-se

    dizer que o comprimento de onda a distncia entre os dois picos, ou pontos de

    mximo.

    Figura 2 - Comprimento da onda

    No grfico que acima se desenha, pode-se ver, claramente, o comprimento

    da onda. Ou seja, a distncia entre os dois picos.

    O comprimento de onda inversamente proporcional a freqncia. Quanto

    maior o comprimento de onda menor a freqncia, quanto menor o comprimento

    de onda maior a freqncia.

    Conforme dito anteriormente no vcuo a velocidade das radiaes

    eletromagnticas a mesma da velocidade da luz.

    O comprimento de onda (lambda) pode ento ser calculado pela expresso:

    fc=

  • 33

    onde:

    = comprimento de onda

    c = velocidade da luz no vcuo = 299.792,458 km/s ~ 300.000 km/s =

    300.000.000 m/s (ondas eletromagnticas) ou

    c = velocidade do som no ar = 343 m/s a 20 C (68 F) (ondas sonoras);

    f = freqncia da onda 1/s = Hz.

    Outras unidades de comprimento de onda:

    Centmetro (cm)

    ngstroms () = 10-8 cm

    nanmetros (nm) = 10-9 m = 10-7 cm = 10

    2.3.8 Freqncia e Perodo

    Estes dois conceitos freqncia e perodo, esto intimamente ligados, onde

    na verdade um o inverso do outro. Por este motivo abordam-se ambos nos

    mesmo tpico.

    Na fsica, a definio de freqncia o nmero de repeties de qualquer

    fenmeno em um determinado perodo de tempo.

    Uma definio mais simplista: o nmero de ciclos completos em uma

    unidade de tempo.

    Em homenagem ao fsico Heinrich Rudolf Hertz, que fez diversos estudos

    sobre o tema, a unidade de medida de freqncia o Hertz (Hz).

    Tem-se ento que 1 (um) Hz, um evento que se repete uma vez a cada

    segundo.

    1 Hz = 1 ciclo por segundo

  • 34

    Pode-se ento facilmente concluir, que a freqncia o inverso do tempo

    que ele leva para completar esta seqncia. ento um evento que ocorre uma

    vez por segundo.

    Pode-se ainda dizer, que se calcular o menor tempo para a ocorrncia, o

    inverso deste tempo a freqncia.

    Colocando de forma matemtica tem-se a freqncia como:

    Tf 1=

    Salienta-se que o perodo deve ser medido em segundos.

    E perodo, nada mais do que o tempo que se leva para repetir o evento.

    Da mesma forma, tem-se como representao matemtica para o perodo a

    seguinte frmula:

    fT 1=

    Onde:

    T o perodo e

    f a freqncia.

  • 35

    3 COMPONENTES UTILIZADOS NO PROTTIPO

    Nesta etapa do trabalho, apresentam-se os componentes para a elaborao

    do prottipo, especificamente os componentes eletrnicos utilizados nas

    montagens dos circuitos. Para melhor compreenso, apresentar-se- de forma

    individual.

    3.1 RESISTOR

    Tambm denominado de resistncia por alguns autores, isto pelo motivo de

    ser um componente que cria oposio passagem de corrente. Embora no sentido

    clssico, a resistncia uma propriedade do resistor.

    Entre outras funes, sua utilizao primordial a de limitar ou regular a

    corrente eltrica. So os componentes encontrados em maior nmero nas placas

    eletrnicas.

    Em sua fabricao mais comum, montado atravs de uma mistura de

    grafite e cermica. A resistncia eltrica inversamente proporcional ao percentual

    de grafite.

    Eles so identificados, normalmente por um processo denominado cdigo de

    cores. Possuem em seu corpo, quatro (4) cores. Enquanto que o resistor de fios,

    normalmente vem com os valores escritos sobre eles.

    Figura 3 Resistor

  • 36

    Com relao ao cdigo de cores, resistores podem ter 4, 5 ou 6 faixas,

    conforme se observa abaixo:

    Figura 4 - Resistores com cdigo de cores

    Os valores esto mais bem especificados na tabela 1.

  • 37

    Tabela 1 - Cdigo de cores para resistor

    Cor 1

    faixa

    2

    faixa

    3

    faixa Multiplicador Tolerncia

    Coef. de

    Temperatura

    Preto 0 0 0 100

    Marrom 1 1 1 101 1% (F) 100 ppm

    Vermelho 2 2 2 102 2% (G) 50 ppm

    Laranja 3 3 3 103 15 ppm

    Amarelo 4 4 4 104 25 ppm

    Verde 5 5 5 105 0.5% (D)

    Azul 6 6 6 106 0.25%

    (C)

    Violeta 7 7 7 107 0.1% (B)

    Cinza 8 8 8 108 0.05% (A)

    Branco 9 9 9 109

    Ouro 0.1 5% (J)

    Prata 0.01 10% (K)

    Sem cor 20% (M)

  • 38

    A ddp (diferena de potencial) diretamente proporcional a resistncia e a

    corrente. Colocando em frmula matemtica tem-se:

    V = R x i,

    onde i a corrente, e V a ddp.

    Todo resistor segue a Lei de Ohm.

    Nota-se ainda que a resistncia pode ser calculada pela tangente do ngulo :

    Tg = V / i = R (resistncia)

    Figura 5 - Curva Tenso X Corrente

    Anlisando o grfico observa-se que a ddp e a corrente so direta e

    linearmente proporcionais.

    Sua unidade o ohm [].

    3.2 CAPACITOR

    Os capacitores so componentes eletrnicos que possuem no seu interior

    duas placas paralelas (placas metlicas). Esta uma das razes pelas quais o seu

    smbolo formado por dois traos paralelos.

    Quando sobre estas duas placas insere-se uma tenso, atravs de uma

    fonte de alimentao, estas duas placas iro se carregar, uma delas com cargas

    negativas e a outra com cargas positivas.

  • 39

    Como conhecido pela fsica, cargas de sinais contrrios se atraem, ento

    elas sero atradas uma pela outra.

    Quando retira-se esta tenso, ou seja a fonte de alimentao, as cargas

    positivas e negativas continuaro nestas placas.

    Ou seja, o capacitor possue a propriedade de armazenar carga eltrica em

    seu interior. Desta forma quando ele est carregado, trabalha como se fosse uma

    bateria, uma pilha. Porm ele vai se descarregando ao longo do tempo.

    Eles so classificados mais freqentemente pelo seu dieltrico, so eles:

    * Cermicos: so os de menores valores, inferior a 1F;

    * Poliestireno: so normalmente na escala de picofarads;

    * Polister: so na faixa aproximada de 1nF at 1 F ;

    * Polipropileno: possue a caracterstica de baixa perda em tenses mais altas;

    * Tntalo: so de tamanhos diminutos, compactos, mas com uma perda elevada,

    atua na escala de 1F-1000F;

    * Eletroltico: Possuem uma potncia mais elevada, embora possuam uma perda

    alta. Trabalha na faixa de 1F-1000F.

    Sua identificao, tal qual os resistores, ocorrem de duas formas: ou os seus

    valores esto escritos no corpo do mesmo, ou utilizam os cdigos de cores

    conforme demonstra-se na figura 6 e na tabela 2.

  • 40

    Figura 6 - Capacitor com identificao de cores

    A identificao no capacitor de polister, pode ser observada na tabela 2.

    Tabela 2 - Cdigo de cores para capacitor

    Tabela para identificao dos valores dos capacitores de polister

    Cor Faixas 1 e 2 Faixa 3 Faixa 4 faixa 5

    0 - 20% -

    1 X 10 - 250V

    2 X 100 - -

    3 X 1000 - 400V

    4 X 10000 - -

    5 X 100000 - 630V

    6 X 1000000 - -

    7 - - -

    8 - - -

    9 - 10% -

    Primeiro algarismo Segundo algarismo Algarismo multiplicador Tolerncia Tenso

    O capacitor acima possui uma capacitncia de 100.000 pF com uma tolerncia de +/- 10% e tenso de 250 V.

    O valor obtido em pF

  • 41

    A propriedade que estes dispositivos tm de armazenar energia eltrica sob

    a forma de um campo eletrosttico chamada de capacitncia (C) e medida pelo

    quociente da quantidade de carga (Q) armazenada pela diferena de potencial ou

    voltagem (V) que existe entre as placas:

    VQC =

    A capacitncia de uma capacitor de placas paralelas constitudo de dois

    eletrodos planos idnticos de rea A separados distncia constante d

    aproximadamente igual a:

    dAC r0=

    Onde:

    C a capacitncia em farads cujo smbolo F;

    0 a permissividade eletrosttica do vcuo ou espao livre;

    r a constante dieltrica ou permissividade relativa do isolante utilizado.

    3.3 INDUTOR

    O indutor pode ser utilizado para diversas funes. um componente

    utilizado para poder produzir um campo magntico. Tambm tem como objetivo o

    armazenamento de corrente. Podendo ainda ser utilizado como um filtro para

    determinadas freqncias.

    Tambm so conhecidos pelo nome de bobina.

    As bobinas so construdas com vrias voltas de um fio sobre um ncleo. O

    que diferencia um indutor do outro, so as bitolas dos fios, as quantidades de

    voltas, o contedo e geometria do ncleo. Cada volta do fio recebe o nome de

    espira e um conjunto de espiras forma a bobina. Este fio metlico geralmente de

    cobre.

  • 42

    O interior da bobina, o qual chamado de ncleo, formado por ferrite, ferro

    ou ar.

    Seu clculo matemtico pode ser definido pela expresso a seguir:

    iNL = (indutncia definida)

    onde:

    uma corrente estabelecida atravs de cada uma das voltas de um

    indutor, um fluxo magntico produzido. A indutncia, que gerada pelo

    indutor representada pelo smbolo .

    A unidade SI de indutncia o henry (H), com

    AmTHhenry

    2.111 ==

    A indutncia por unidade de comprimento perto do meio de um solenide

    comprido de seo transversal e voltas per unidade de comprimento

    AnlL 2

    0= (solenide)

    3.4 DIODO

    um componente eletrnico com uma utilizao bastante difundida na

    eletrnica.

    No passado os diodos eram vlvulas de um elevado tamanho. Atualmente

    so normalmente semicondutores, conseguindo uma reduo bastante significante

    do seu tamanho.

    De uma forma resumida, pode-se dizer que o diodo permite a passagem de

    corrente apenas em um nico sentido. No permitindo a passagens das correntes

    que circulam em sentido contrrio.

  • 43

    Os desenhos constantes na figura 7, mostram o aspecto de dois tipos de

    diodos.

    Figura 7 - Diodos

    Seu tamanho bastante reduzido, aproximadamente 1 (um) cm de

    comprimento.

    O processo de deixar passar corrente somente em um sentido

    denominado de retificao.

    Observando um diodo no seu interior, podem-se identificar os seguintes

    substratos:

    Tipo P (nodo)

    Tipo N (ctodo)

    Figura 8 - Juno PN

    Suas aplicaes mais comuns so:

    * nas fontes de alimentao onde retifica a corrente eltrica;

    * nos receptores de rdio como detector, etc.

    O diodo composto de um cristal semicondutor de silcio ou de germnio,

    sobre uma pelcula cristalina, em cujas faces opostas so dopadas por gases

    diferentes durante a sua construo.

  • 44

    o tipo mais simples de componente eletrnico semicondutor, usado como

    retificador de corrente eltrica, tanto pode ser em estado slido quanto terminico.

    A camada onde prevalecem as cargas negativas chamada de regio N (Catodo), pois existe um excesso de eltrons disponveis para a conduo ( "N"

    quer dizer maioria negativa.). A camada onde no existem as cargas negativas

    chamada de regio P (Anodo), pois no existem eltrons em abundncia, ao contrrio, existe sua falta, portanto convencionou-se a falta de eltrons com o

    termo lacuna ("P" quer dizer maioria positiva, carga igual e oposta ao eltron).

    Da mesma forma que os eltrons se movimentam, as cargas positivas ou

    lacunas por conveno tambm o fazem. Entre as duas regies, uma de maioria

    negativa, outra de maioria positiva, existe uma terceira, esta de maioria neutra, isto

    , nem de carga negativa, nem de carga positiva, a juno entre ambas,

    chamada de regio neutra da juno P-N. Na regio neutra no h excesso de eltrons nem lacunas porque alguns eltrons do material tipo N se difundem pela

    juno e entram em combinao com algumas lacunas do material tipo P,

    reciprocamente, algumas lacunas se difundem pela juno e entram em

    combinao com os eltrons, por isso tambm chamada de regio de juno.

    Sua representao esquemtica :

    Figura 9 - Smbolo do diodo

    3.5 TRANSISTOR

    Da mesma forma que o diodo, descrito anteriormente, trata-se de um

    componente eletrnico formado por junes PN, porm acrescido de mais uma

    juno, ficando PNP ou NPN. Ou seja, composto por trs partes. Partes estas

    denominadas de emissor coletor e base.

  • 45

    Possui a finalidade bsica de atuar como amplificador, e tambm como

    comutador.

    Figura 10 - Transistor

    Observando com um detalhe de forma didtica na figura 11, verifica-se que

    o transistor a unio de dois diodos.

    Figura 11 - Transistor internamente

    Estes dois diodos possuem a mesma base.

  • 46

    3.6 CIRCUITO INTEGRADO

    o circuito eletrnico responsvel pela miniaturizao dos equipamentos e

    dos circuitos eletrnicos. montado em uma pastilha de silcio.

    No seu interior, possuem normalmente vrios componentes em vrias

    quantidades. Ou seja, dentro dele, existem transistores, diodos e at resistores.

    Possuem ainda a vantagem de ter um reduzido consumo de energia eltrica.

    Figura 12 - Circuito integrado

    Outra vantagem, a de ter um custo tambm reduzido3.

    3 Fonte : wikipdia Portal de eletrnica ,Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito_integrado.

  • 47

    Alm de todas as vantagens acima expostas, ainda h o fato de que

    determinados circuitos eletrnicos executam determinadas tarefas e funes. Ou

    seja, realizam funes que seriam impossveis de utilizar os componentes

    descritos anteriormente.

    Para este projeto, utiliza-se 04 (quatro) circuitos integrados especficos os

    quais sero descritos a seguir:

    3.6.1 Circuito Integrado MC 145026

    Este circuito integrado tem a funo de codificar os sinais da sua entrada.

    Sua codificao realizada conforme a posio de alguns pinos na entrada. Os

    pinos podero estar ligados para o terra o qual seria uma primeira posio, ou para

    a alimentao, seria a segunda posio e uma terceira possibilidade a de

    estarem em aberto. Ser montado no mdulo I, ou seja, que fica na criana. Os

    detalhes tcnicos podem serem vistos no data sheet no anexo 03.

    3.6.2 Circuito Integrado MC 145027

    J este circuito, tem a finalidade de decodificar os sinais, ou seja, interpretar

    os sinais vindos do codificador. Os pinos especficos devem estar na mesma

    posio que os pinos do codificador, ou seja, ligados para o terra, ou para a

    alimentao ou aberto. Ser montado no mdulo II, ou seja, que fica na pessoa

    que monitora. Os detalhes tcnicos podem ser vistos no data sheet no anexo 03.

    3.6.3 Circuito Integrado NE 555

    Para que o codificador envie os sinais de sua entrada, necessrio que no

    seu pino 14 ocorra o disparo. Este disparo propiciado pelo circuito integrado NE

    555. Ser montado no mdulo I, ou seja que fica na criana Os detalhes tcnicos

    podem serem vistos no data sheet no anexo 04.

  • 48

    3.6.4 Circuito Integrado LM 393

    Trata-se de um circuito integrado bastante difundido de 8 (oito) terminais, o

    qual possui a finalidade de comparar tenses. Analisa o nvel de tenso na sua

    entrada. Enquanto estiver no nvel um, permanecer numa situao de repouso.

    Havendo a mudana para o nvel zero, o circuito ir ativar o sinalizador sonoro,

    iniciando o processo de alarme. Os detalhes tcnicos podem serem vistos no

    anexo 05.

  • 49

    4 O EQUIPAMENTO

    Este equipamento concebido para ser diminuto no s de tamanho como

    de peso.

    Por ser pequeno e leve, torna-se um equipamento porttil e verstil, o qual

    vai de encontro com outro objetivo deste trabalho. O responsvel, poder,

    facilmente lev-lo consigo quando forem visitar o Shopping Center.

    O equipamento propriamente dito ser composto de duas partes distintas, os

    quais sero denominados de mdulo I e mdulo II.

    Mdulo I: Fazendo a escolha adequada dos componentes eletrnicos de

    tamanho reduzido e caractersticas especficas, consegue-se tornar o conjunto

    tambm de tamanho reduzido. Ser montado um equipamento eletrnico,

    equipamento este que ter uma dupla funo. Na funo inicial, a de gerar um

    sinal eletrnico. Na funo seguinte o sinal aps devidamente trabalhado, ser

    transmitido pelo ar, atravs de um mini antena.

    Esta emisso ir ocorrer de forma constante, enquanto o circuito estiver

    ligado. A transmisso ser de forma tridimensional, ou seja, em todas as direes.

    Mdulo II: Tambm se utilizando componentes eletrnicos adequados com o

    intento de torn-lo diminuto.

    Tal qual no circuito I, este tambm possui vrias funes. Na primeira parte

    do circuito, ir captar os sinais transmitidos. Na segunda parte, atravs dos

    decodificadores, ir decodificar tais sinais. O decodificador, enquanto estiver

    recebendo os sinais do receptor, ir manter em sua sada um nvel alto. Enquanto

    este nvel estiver alto o circuito oscilador permanecer desativado. No momento

    que o decodificador deixar de enviar nvel um na sua sada, o temporizador

    entender como um gatilho para acionar o oscilador que por sua vez ir acionar o

    sinalizador sonoro.

    O mdulo I ficar sempre na criana ou na pessoa que necessita ser

    supervisionada, enquanto o mdulo II ficar na pessoa que a responsvel pela

    superviso.

  • 50

    Chegado o momento ento do incio da construo e montagem da idia.

    Para constatar o funcionamento ou no da idia, precisa-se montar o prottipo.

    Para a montagem do prottipo, passa-se por diversas etapas. Estas etapas

    constituem o denominado projeto.

    4.1 PROJETO

    Antes da montagem do equipamento, faz-se necessrio o desenvolvimento

    de um projeto inicial para elaborao do prottipo. Por definio, tem-se o projeto

    como sendo: plano geral de obra. Um plano geral da montagem, ou seja, como

    ser montado o prottipo.

    Para facilitar o processo, este plano geral de montagem ser desenvolvido

    para ambos os mdulos. Nos quais se dividiu o plano geral em duas etapas

    distintas, as quais so:

    Projeto esquemtico: seqncia de idias ou seja, um diagrama de blocos.

    Projeto eletrnico: de onde se parte para a montagem dos componentes

    propriamente ditos.

    Ento necessita colocar no papel, para dar corpo e forma e para tal, define-

    se a seguinte seqncia:

    a- Diagrama de blocos;

    b- Diagrama eletrnico.

    4.1.1 Diagrama de Blocos

    No primeiro passo idealiza-se um diagrama de forma de blocos de como

    ser o funcionamento.

    Pensei ento, a princpio que dois grandes circuitos iriam compor o

    prottipo. Um deles seria responsvel pela transmisso dos sinais, o qual ficaria na

    pessoa a ser monitorada e o segundo seria o receptor que ficaria na pessoa que

    faria o monitoramento.

  • 51

    O diagrama constante na figura 13 explicita bem a idia inicial.

    Figura 13 - Diagrama resumido

    Depois de concluda a primeira parte, onde se tem a idia formada, seria

    necessrio, entrar em cada uma das duas partes e detalh-las. Para detalhar

    cada uma das duas partes descritas, acha-se mais prtico subdividir as duas

    grandes partes em partes menores.

    Ao fazer estas subdivises, estar-se- tornando mais especfica cada uma

    das partes o qual ir facilitar a anlise e o desenvolvimento do projeto. Com isto,

    estaria definindo a funo de cada circuito, de uma forma especfica.

    Alm do que, possibilitara uma viso geral mais ampla das partes dos

    circuitos. Pode-se ento, partir para a busca do desenvolvimento da montagem de

    cada uma das partes.

    A parte que fica no emissor ser denominada de mdulo I, e a parte que fica

    no receptor ser denominada de mdulo II

    Equipamento Mdulo I

    Pessoa monitorada

    Equipamento Mdulo II

    Pessoa responsvel pela monitorada

  • 52

    4.1.2 Diagrama Eletrnico

    Iniciou-se ento o momento de colocar no papel esta parte do plano de

    montagem. Para isto precisa-se ter em mente a busca dos melhores componentes.

    O termo melhor, para este caso, foi utilizado no sentido de definir como sendo

    alm de tima qualidade, que seja tambm de fcil manuseio.

    No caso especfico dos circuitos integrados, aqueles que possuam um

    manual de fcil compreenso.

    Buscando e analisando comparativamente, no s os diversos circuitos

    integrados, mas tambm os demais componentes, teve-se que levar em conta

    tambm os produtos que possam ser facilmente encontrados no mercado. Alm do

    que, no tenham descontinuidade de fabricao. E finalmente, componentes que

    tenham um preo reduzido. Um dos objetivos deste projeto, a sua realizao com

    um valor reduzido.

    4.2 MODULO I

    O mdulo I a parte do equipamento que ficar na pessoa a ser

    monitorada.

    No diagrama de bloco da figura 14, fica bastante claras as partes que iro compor

    o mdulo I, o qual ficar na pessoa a ser monitorada.

    Trs circuitos totalmente distintos, porm interligados, iro compor o mdulo

    I. So eles: gerador de pulso, codificador e transmissor.

    O transmissor ir transmitir o sinal gerado pelo codificador. O codificador por

    sua vez ir ser acionado pelo gerador de pulso.

  • 53

    Figura 14 - Diagrama de blocos - Parte I

    4.2.1 Circuitos do Mdulo I

    A parte I, que a parte que fica no indivduo a ser monitorado, composta

    por diversos circuitos eletrnicos. Cada circuito, com a sua funo distinta. Porm

    quando interligados conseguem proporcionar o resultado esperado. Ver-se- a

    seguir cada um destes circuitos em separado.

    4.2.1.1 Codificador

    Este circuito eletrnico um circuito lgico, que como o prprio nome

    sugere, possui a finalidade de codificar um sinal. Literalmente a palavra codificar,

    significa inserir um cdigo neste sinal.

    A funo da codificao do sinal para que o conjunto depois de pronto,

    possibilite ao receptor interpretar somente os sinais devidamente codificados

    enviados pelo transmissor. Isto evitar que um conjunto receba o sinal transmitido

    por outro. Mesmo que possa ser captado ele no poder ser compreendido. Com

    este fato, garante-se que vrios equipamentos podero serem utilizados num

    mesmo local sem que um interfira no outro.

  • 54

    Utiliza-se para o nosso caso o codificador MC 145026. Trata-se de um

    circuito integrado do tipo em linha. No anexo 3 pode-se verificar os detalhes

    atravs do data-sheet

    Possui 16 terminais. Cada terminal com um uma funo distinta.

    O endereamento do codificador, ou encoder dado pelos pinos 1 at o

    pino 5. Este endereamento pode ser dado da forma trinaria, inserindo-se nvel

    zero, ou nvel 1 ou simplesmente deixar em aberto. Tambm de forma binria,

    inserindo-se apenas o nvel zero ou nvel 1.

    Na forma trinaria pode-se ter ento 243 (duzentos e quarenta e trs)

    codificaes .

    Com relao combinao de informaes que podem ser enviadas,

    possuem uma variedade bastante ampla, dependendo da forma pode-se ter at

    19.683 formas, conforme a seguir se demonstra.

    Na forma trinaria, utilizando-se a combinao de at 09 (nove) pinos para

    as codificaes, os quais so os pinos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9 e 10, chamados de A1,

    A2, A3, A4, A5, D6, D7, D8, D9, pode-se chegar a um nmero de 19.683

    combinaes.

    Na forma binria, utilizando-se a combinao de 09 (nove) pinos para as

    codificaes, os quais so os pinos 1, 2, 3 4, 5, 6, 7, 9, e 10, chamados de A1, A2,

    A3, A4, A5, D6, D7, D8, D9, pode-se chegar a um nmero de 512 combinaes.

    Na forma trinaria, utilizando-se a combinao de apenas os 05 (cinco)

    primeiros pinos para as codificaes, os quais so os pinos 1, 2, 3, 4, 5, chamados

    de A1, A2, A3, A4, A5, pode-se chegar a um nmero de 243 combinaes.

    Na forma binria, utilizando-se a combinao de apenas os 05 (cinco)

    primeiros pinos para as codificaes, os quais so os pinos 1, 2, 3, 4, 5, chamados

    de A1, A2, A3, A4, A5, pode-se chegar a um nmero de 32 combinaes.

  • 55

    Os demais pinos so:

    Pino 8... o negativo;

    Pinos 11,12 e 13... so os componentes especificados;

    Pino 14... . a entrada do pulso para disparo;

    Pino 15... a sada de pulso;

    Pino 16... a alimentao.

    Acima e em outras partes do trabalho utiliza-se o termo negativo como

    sendo a referncia da tenso de alimentao, e o termo alimentao, como sendo

    o positivo da tenso de alimentao.

    Na figura 15 observa-se a disposio dos pinos do codificador.

    Figura 15 - Codificador

    Os codificadores trabalham com uma faixa de tenso de alimentao de 2,5

    volts at 18 volts.

    4.2.1.2 Gerador de Pulso

    Para iniciar o processo de envio dos sinais codificados para o transmissor

    era necessrio disparar o codificador atravs do seu gatilho. Para isto necessitou-

    se criar um circuito que ficasse periodicamente acionando o codificador.

  • 56

    Ento, para esta funo, idealizou-se um gerador de pulso. Este gerador

    deve gerar um pulso de onda quadrada. Esta onda dever ter uma freqncia fixa

    e constante.

    Para esta funo utiliza-se um circuito denominado multivibrador astvel.

    Multivibrador astvel por definio: um circuito que gera infinitamente uma

    forma de onda, com temporizao fixa. Ou seja, quando um gerador de onda

    quadrada gera certa onda com certa freqncia, quando o circuito ligado,

    comea a gerar esta onda e no para. Somente ir parar quando o circuito for

    desligado. Ligando-se um LED na sada de um multivibrador astvel, ele ficar

    piscando de forma indefinida, na freqncia determinada no seu projeto.

    Para poder realizar esta funo utiliza-se o circuito integrado NE 555.

    Deu-se preferncia pela sua utilizao, pois possuem a vantagem de exigir

    poucos componentes perifricos.

    Alm de possuir uma enorme confiabilidade, atualmente possuem mais de

    um bilho de unidades vendidas, sendo um dos mais importantes circuitos

    integrado lanado no mundo. Com verses CMOS e de baixa tenso. Alm do

    que, a sua alimentao permite com que seja empregado com ampla

    compatibilidade com outros circuitos integrados, tanto TTL como os CMOS.

    O CI 555 encontrado em diversos tipos de invlucros, mas o mais comum

    e o mais utilizado o DIL (Dual In Line). Fisicamente ele composto por 8 pinos.

    Pode funcionar entre as tenses de 5 a 18 volts. Sua sada pode drenar at

    200 mA. Embora este valor seja possvel para ativar diretamente um rel, deve-se

    utilizar um amplificador (buffer).

    Outra vantagem o seu consumo, quando a sada do NE 555 est em nvel

    alto ele drena uma corrente aproximada de 10 mA, enquanto que quando estiver

    no estado de repouso, ou seja, a sada em baixa, ele drena uma corrente de

    apenas 1 mA.

  • 57

    Identificao dos terminais

    Tem oito terminais/pinos dispostos em DIL (dual in line).

    Figura 16 - Circuito integrado NE 555

    1 Negativo da alimentao 5 Entradas da tenso externa

    de controle

    2 Entrada de disparo 6 Sensor de nvel de tenso

    3 Sada 7 Descarga (do condensador da rede RC externa)

    4 Reset ou rearme 8 Positivo da alimentao (5V a 15V)

    Figura 17 - Gerador de pulso

  • 58

    A figura 17 representa o esquema bsico para que o 555 funcione como

    astvel, ou seja, um oscilador.

    Os terminais 1 e 8 devem receber uma tenso entre 5 e 15 volts.

    A malha RC (formada por R1, R2 e C) determina a freqncia de oscilao.

    A freqncia mxima de oscilao situa-se nos 100 kHz.

    O capacitor geralmente de 10 nF, ligado ao pino 5 e ao negativo da

    alimentao, no influi na freqncia do oscilador, tendo a funo de estabilizao

    e desacoplamento. Este terminal 5 pode, no entanto ser usado para o ajuste fino

    da freqncia de oscilao atravs de uma malha de resistncias fixas e variveis.

    A resistncia de carga (RB) est ligada sada (pino 3) do 555 que pode ter

    uma corrente mxima na sada de 200 mA. Como carga ligada diretamente sada

    do 555 pode ser usado um LED, uma lmpada incandescente, ou um rel desde

    que o consumo de corrente seja da ordem dos 100 mA.

    O pino 4 (reset) deve estar ligado ao positivo da alimentao para o astvel

    funcionar (se estiver ligado ao negativo o oscilador no funciona).

    O pino 2 (disparo) e o pino 6 (sensor de nvel de tenso) esto interligados.

    Ao terminal 6 aplicada a realimentao responsvel pela manuteno da

    oscilao.

    A frmula atravs da qual se pode calcular a freqncia do oscilador :

    ( )21 244,1RRC

    f +=

    f Freqncia obtida em Hz

    C Capacidade em F R Resistncia em M

  • 59

    4.2.1.3 Transmissor

    O sinal gerado pelo codificador, tambm chamado encoder, dever ser

    transmitido via ar at o circuito receptor. Para isto precisa-se criar um transmissor

    de sinais.

    Embora j prevista muito antes por Maxwell, as ondas eletromagnticas,

    foram geradas, artificialmente, ou seja, em laboratrios, pela primeira vez em 1887

    por Heinrich Hertz. Posteriormente, outros pesquisadores, Marconi, Popov na

    Rssia e Landel de Moura no Brasil.

    Estas descobertas e aprimoramentos feitos por estes pesquisadores,

    levaram at a atualidade o que se tem de radiocomunicaes.

    Para uma melhor explicao do funcionamento de um transmissor, precisa-

    se antes de tudo analisar o que so ondas de rdio, como funcionam e como so

    produzidas.

    Uma corrente eltrica com uma alta freqncia ao percorrer um condutor, ir

    gerar em sua volta perturbaes, que so as ondas eletromagnticas, as quais

    viajam no espao a uma velocidade de 300.000 quilmetros por segundo.

    Uma vantagem que estas ondas no necessitam de um meio fsico para

    sua propagao, podendo se propagar inclusive no vcuo.

    Figura 18 - Princpio de um sistema de transmisso

  • 60

    O importante para o nosso trabalho saber que as ondas produzidas num

    local, no caso, o indivduo a ser monitorado, podem viajar pelo espao, longas ou

    pequenas distncias. Podendo ser captadas em outros locais utilizando um

    condutor que intercepte estas ondas e ligando-o a um dispositivo denominado

    receptor. Trabalhando-se os sinais gerados e transmitidos de maneira apropriada,

    pode-se fazer com que eles transportem informaes originadas em um

    determinado local e recebidas em outro, conforme sugere a figura 18. As

    informaes a serem transmitidas, podem ser as mais diversas possveis, msica,

    cdigo Morse, palavra falada, imagens e etc.

    De uma forma bsica pode-se ento definir o transmissor como um circuito

    eletrnico que tem a finalidade de produzir correntes de altas freqncias,

    converte-las em sinais eletromagnticos e transmiti-las. Porm, para este caso j

    contendo nelas as informaes que se deseja que sejam transportadas.

    Estas correntes de alta freqncia sero aplicadas em condutores. Estes

    condutores so denominados de antenas.

    O transmissor mais simples um oscilador de alta freqncia baseado

    normalmente num nico componente como uma vlvula, antigamente, ou um

    transistor, no qual se liga uma antena, conforme se observa na figura 19.

    Figura 19 - Transmissor bsico

  • 61

    Partindo desta configurao mais simples, o circuito de um transmissor pode

    sofrer diversas modificaes, dependendo da necessidade, tais como distncia,

    tipo de informao a ser transportada, etc.

    Quando se necessita de uma alta preciso utilizam-se cristais de quartzo

    para este controle. Estes cristais de quartzo so componentes que oscilam em

    uma determinada freqncia dependendo da sua forma, tamanho e inclusive de

    acordo com a maneira como so cortados.

    Quando submetidos a uma tenso eltrica, eles sofrem deformaes e se

    esta tenso for realimentada, eles podem entrar em oscilao gerando um sinal de

    freqncia bem determinada, conforme o circuito da figura 20, onde se tem um oscilador controlado por este componente.

    Figura 20 - Esquema de um oscilador

    Estes tipos de osciladores que se utilizam de cristais no controle de sua

    freqncia so altamente precisos. Sua preciso tamanha que a freqncia tem

    uma variao inferior a poucas partes por milho (ppm), mesmo que ocorram

    variaes de tenso na sua alimentao.

    O sinal de um oscilador como este, normalmente, muito fraco para poder

    ser aplicado numa antena. Com o intuito de conseguir-se alcanar maiores

    distncias, normalmente instalado um amplificador.

  • 62

    Na ltima etapa de um sistema de transmisso sem fio, tem-se a antena.

    por ela que todos os sinais gerados pelo circuito transmissor devem ser emanados

    para o espao.

    Existem diversos tipos de antenas, as direcionais que emanam sinais mais

    para uma determinada direo. Para o nosso caso utiliza-se uma que emane para

    todas as direes, so as denominadas multidirecionais.

    4.3 MDULO II

    a parte do equipamento que ficar na pessoa que ir monitorar.

    Tal qual no item anterior, este diagrama de bloco que na figura 21, permite

    identificar claramente as partes que iro compor o mdulo II, que ficar na pessoa

    que far a monitorao.

    Nesta parte, quatro circuitos totalmente distintos, mas tambm interligados,

    iro compor o circuito. So eles: receptor, decodificador, temporizador e sinalizador

    sonoro.

    O receptor ir receber o sinal enviado pelo transmissor. O decodificador

    ento ir receber este sinal e ir decodific-lo. Aps esta decodificao, este ter a

    funo de enviar nvel 1 para o temporizador e oscilador. Enquanto o temporizador

    sentir a presena do nvel 1 em sua entrada ir manter desativado o oscilador que

    por sua vez manter desativado o sinalizador acstico. Porm quando o

    temporizador sentir a falta deste nvel 1, por sua vez ativar o sinalizador sonoro.

    O sinalizador sonoro, devido ao circuito do oscilador, gerar um sinal acstico de

    forma intermitente, originando o alarme.

  • 63

    Figura 21 - Diagrama de blocos - Parte II

    4.3.1 Circuitos do Mdulo II

    4.3.1.1 Decodificador

    Este circuito eletrnico, tambm um circuito lgico que, como o prprio

    nome sugere, possui a finalidade de decodificar os sinais que foram enviados pelo

    codificador. A decodificao significa, ento, receber um cdigo e transform-lo

    em informaes compreensveis e teis para determinada finalidade.

    Utiliza-se para o nosso caso o codificador MC 145027. Trata-se de um

    circuito integrado do tipo em linha.

    Por concepo de projeto do fabricante, ele foi feito para trabalhar em

    conjunto com o codificador descrito anteriormente, o qual se utilizou o MC 145026.

    Tambm possuem 16 terminais. Cada terminal possui uma funo distinta.

    O endereamento do decodificador, tambm conhecido como decoder,

    dado pelos pinos 1 at 5. Este endereamento pode ser dado da forma trinria,

  • 64

    inserindo-se nvel zero, ou nvel 1 ou simplesmente deixar em aberto.Tambm de

    forma binria, inserindo-se apenas o nvel zero ou nvel 1.

    Para o endereamento na forma trinaria pode-se ter ento 243 (duzentos e

    quarenta e trs) codificaes.

    Os sinais j decodificados recebidos do codificador iro sair nos pinos 1, 2,

    3, 4, 5,12, 13, 14 e 15. Chamados de A1, A2, A3, A4, A5, D9, D8, D7, D6

    Conforme se observa na figura 22, os demais pinos so:

    Pinos 6 e 7... componentes eletrnicos

    Pino 9...entrada do sinal do codificador.

    Pino 8...negativo

    Pino 10...componente eletrnico.

    Pino 11...sada

    Figura 22 - Decodificador

    Outra vantagem deste decodificador, que ele opera com uma tenso que

    varia de 4,5 V a 18V.

  • 65

    4.3.1.2 Temporizador

    Um circuito eletrnico que possui uma funo de temporizao. Idealizou-se

    este circuito com componentes de diminuto tamanho e de baixo custo. Composto

    por alguns resistores, capacitores e um (01) circuito integrado, facilmente

    encontrados no mercado.

    Este circuito ter a finalidade de, enquanto estiver recebendo um sinal

    peridico em sua entrada, ir deixar a sua sada em nvel zero. Ficando sem

    receber sinal algum em sua entrada por um determinado tempo ir inserir um nvel

    01 na sua sada.

    Cabe a explicao de nvel zero e nvel um. Os circuitos integrados,

    computadores, trabalharam, geralmente, com nvel de sinais zero ou um. Quando

    a fonte de alimentao de referncia est alimentando um circuito considerado

    como nvel um, quando no est alimentando nvel zero. A maioria dos circuitos

    eletrnicos trabalha em faixas de tenses, que proporcionam certa margem de

    trabalho. No h necessidade de estar no valor exato. Prximo ao valor mximo

    nvel um prximo ao zero nvel zero.

    4.3.1.3 Oscilador e Gerador de udio

    Dependendo do sinal que exista na entrada do oscilador ele ter a funo de

    gerar um sinal que oscile entre o nvel um e o nvel zero. Sua funo nica ativar

    o sinal sonoro. Ou seja, apenas ir alimentar ou no o buzzer.

    Buzzer um conversor de pulso eltrico em sinal acstico, como se fosse

    um minsculo alto-falante.

    4.3.1.4 Receptor

    Como sugere o prprio nome, este circuito eletrnico tem a finalidade de

    captar os sinais das ondas eletromagnticas.

    O processo de captura destes sinais ocorre pelo condutor metlico, condutor

    este tambm denominado de antena.

  • 66

    Na funo inversa do transmissor, onde a antena o ltimo elemento do

    esquema, no receptor ela encontra-se na primeira etapa de um sistema de

    recepo sem fio. por ela que todos os sinais enviados pelos transmissores

    sero captados e enviados ao circuito eletrnico.

    Os sinais eletromagnticos captados, depois de enviados ao circuito

    eletrnico sero convertidos em sinais eltricos (corrente eltrica).

    Utiliza-se uma antena de captao do tipo multidirecional, ou seja, capta os

    sinais vindos de todas as direes.

  • 67

    5 MONTAGEM

    Uma vez definido o projeto e definidos os circuitos, tem-se como prximo

    passo a montagem do circuito propriamente dito. Havia vrias possibilidades para

    executar tais montagens. Aps anlises de vrios casos optou-se pela montagem

    em proto-board, tambm conhecida como placa de montagem. Ela est

    amplamente descrita e mostrada na Figura 40, denominado placa de montagem.

    Pelo menos para a primeira fase da montagem, optou-se por este equipamento

    devido a sua fcil movimentao, alm das facilidades de insero e retirada dos

    componentes.

    Decidiu-se pela montagem deste prottipo, em trs etapas distintas e

    progressivas. Na primeira etapa o objetivo o de comprovar o funcionamento da

    lgica, testou e verificou-se os resultados, foram feitos os ajustes at chegar-se

    aos resultados desejados. Montou-se a segunda etapa, tambm se testou e

    verificou os resultados, fizeram-se os ajustes at chegar aos resultados desejados.

    Mas nesta segunda fase inclu-se a parte de Rdio Freqncia (RF). Finalmente,

    montou-se a terceira e ltima etapa, utilizando os mesmos procedimentos descritos

    anteriormente, porm, com a insero de todos os demais circuitos. No momento

    da montagem, para facilitar, dividiu-se conforme se descreve a seguir:

    5.1 CODIFICADOR E DECODIFICADOR COM CONDUTOR SINGELO

    Optou-se por esta montagem, inicialmente, sem os transmissores para

    verificar o funcionamento do circuito bsico.

    Ou seja, nesta primeira fase montou-se to somente o codificador e o

    decodificador. Ento aps a montagem destes circuitos, era necessrio verificar

    se eles estavam oscilando na mesma freqncia. Tambm era necessrio verificar

    se o sinal gerado pelo codificador era entendido e interpretado pelo decodificador.

    Para a execuo deste teste, era necessrio estabelecer uma comunicao

    entre as duas partes.

  • 68

    Como nesta primeira etapa, ainda no se tinha montado os transmissores e

    receptores sem fio, o nico meio encontrado foi fazer uma ligao provisria. Foi

    feita uma conexo fsica entre o codificador e o decodificar. Esta conexo fsica e

    provisria ocorreu atravs de um condutor singelo. Por este fio de cobre iro

    ocorrer as transmisses de dados entre o codificador e o decodificador.

    O condutor singelo, ter ento a funo de transportar o sinal da sada do

    codificador at a entrada do decodificador. No codificador, o condutor ser

    conectado na sua sada o qual pino 15, enquanto que no decodificador, o

    condutor ser conectado na entrada o qual o pino 9.

    Nas figuras, de nmero 23 at 27, reproduziu exatamente a seqncia da

    montagem ocorrida. Para cada uma das 5 (cinco) etapas a seguir descritas, est

    relacionada uma figura. Com esta seqncia consegui-se comprovar o

    funcionamento da lgica. Todas estas etapas foram descritas e constatadas em

    laboratrio.

    Etapa 01: Nesta etapa, conforme se pode verificar na figura 23, en