principais problemas de nutriÇÃo e manejo da … · está direcionada aos pesquisadores e...
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG
CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL – CSTR
CAMPUS DE PATOS – PB
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
MONOGRAFIA
PRINCIPAIS PROBLEMAS DE NUTRIÇÃO E MANEJO DA AVICULTURA
INDUSTRIAL DE CORTE NA ATUALIDADE
RAIMUNDO CIRINO ARAUJO JUNIOR
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG
CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL – CSTR
CAMPUS DE PATOS – PB
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
MONOGRAFIA
PRINCIPAIS PROBLEMAS DE NUTRIÇÃO E MANEJO DA AVICULTURA
INDUSTRIAL DE CORTE NA ATUALIDADE
RAIMUNDO CIRINO ARAUJO JUNIOR
Graduando
Profª. Dra. Patrícia Araújo Brandão
Orientadora
PATOS – PB
2018
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO CSRT DA UFCG
A658p
Araújo Júnior, Raimundo Cirino
Principais problemas de nutrição e manejo da avicultura industrial
de corte na atualidade / Raimundo Cirino Araújo Júnior. – Patos, 2018.
33f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina Veterinária) –
Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia
Rural, 2018.
―Orientação: Profa. Dra. Patrícia Araújo Brandão.‖
Referências.
1. Alimentação. 2. Cuidados. 3. Frango de corte. I. Título.
CDU 636.03
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG
CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL – CSTR
CAMPUS DE PATOS – PB
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
RAIMUNDO CIRINO ARAUJO JUNIOR
Graduando
Monografia submetida ao Curso de Medicina Veterinária como requisito parcial
para obtenção do grau de Médico Veterinário.
ENTREGUE EM ....../....../........ MÉDIA
BANCA EXAMIDORA
Profª. Dra. Patrícia Araújo Brandão Nota
Orientadora
Prof. Dr. José Morais Pereira Filho Nota
Examinador I
Prof. Dr. Bonifácio Benicio de Souza Nota
Examinador II
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ___________________________________________________ 7
1. AVICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO ______________________ 8
2. NUTRIÇÃO _________________________________________________ 11
3. AMBIENTE _________________________________________________ 12
4. ALIMENTAÇÃO _____________________________________________ 13
5.2 Densidade Energética ______________________________________________ 16
5.3 Síndrome da Hipertensão Pulmonar (SHP) ou Ascite ___________________ 17
5.4 Morte Súbita _____________________________________________________ 20
5.5 Síndrome do osso negro (“blackbonesyndrome”) _______________________ 22
5.6 Discondroplasia Tibial _____________________________________________ 24
CONCLUSÕES ___________________________________________________ 26
REFERÊNCIAS __________________________________________________ 27
RESUMO
O Brasil é um dos maiores exportadores da carne de frango, estando abaixo da China e
Estados Unidos que são líderes. Fonte proteica de grande parte da população, a
produção da avicultura no país exprime crescimento constante na economia por seu
consumo ser em grande escala. Ao superar o consumo de subsistência, a modernização
no setor exigiu e garantiu melhorias relevantes no manejo e consequente qualidade nos
produtos de frango, gerados em menor espaço de tempo. Por empregar técnicas que
poderão garantir bem-estar, sanidade animal, eficiência no fornecimento de uma
alimentação adequada e ambiente propício para a manutenção da temperatura adequada.
Incompatibilidades dos níveis de nutrientes frente às reais necessidades do animal
causam síndromes localizadas ou sistêmicas que põem em risco o rendimento da
produção. A objetividade deste estudo é identificar e sugerir soluções para os principais
problemas relacionados à nutrição e manejo da avicultura industrial de corte na
atualidade, através de revisão bibliográfica, buscando informações relevantes para o
desenvolvimento e alcance do objetivo proposto e concluir sobre a importância de
equilibrar a nutrição animal com produtos de qualidade e técnicas precisas que
proporcionam a eficiência em todas as etapas de produção. A contribuição deste estudo
está direcionada aos pesquisadores e técnicos interessados em melhor conhecer o tema e
melhorar o manejo na criação de frangos de corte.
Palavras-chave: Alimentação, Nutrição, Frangos de corte.
ABSTRACT
Brazil is one of the largest exporters of chicken meat, being below China and the United
States that are leaders. A source of protein for a large part of the population, poultry
production in the country expresses steady growth in the economy because of its large-
scale consumption. By overcoming subsistence consumption, modernization in the
industry has required and ensured significant improvements in handling and consequent
quality in chicken products, generated in less time. By employing techniques that can
guarantee well-being, animal health, efficiency in providing adequate food and
environment conducive to maintaining the proper temperature. Incompatibilities of
nutrient levels to the actual needs of the animal cause localized or systemic syndromes
that jeopardize the yield of production. The objective of this study is to identify and
suggest solutions to the main problems related to the nutrition and management of
industrial cutting poultry today, through a bibliographical review, seeking information
relevant to the development and achievement of the proposed objective and concluding
on the importance of balancing the animal nutrition with quality products and precise
techniques that provide efficiency at all stages of production. The contribution of this
study is directed to the researchers and technicians interested in better knowing the
subject and to improve the handling in the raising of broilers.
Key words: Feeding, Nutrition, Chicken Cutting.
7
INTRODUÇÃO
A carne de frango e seus produtos enriquece a alimentação da população
brasileira e no mundo, de alto valor energético na dieta é também acessível para a maior
parte das famílias. Tanto que, em seu histórico de melhorias estava à intenção de
garantir melhor fortalecimento dos soldados combatentes em guerra (TEIXEIRA,
2017). O percentual dos consumidores de frango abrange os 100%, 99% incluem ovo,
enquanto 85% acreditam que esta é uma das carnes mais benéfica ao organismo
(REVISTA AVICULTURA BRASIL, 2012).
Segundo Takahashi (2013) é possível fazer um comparativo entre os métodos de
criação na avicultura industrial e alternativa. Esta última é mais natural e demanda
maior tempo para obter os resultados de aumento de peso do animal para abate, porém,
fica assegurada melhoria na carne. No entanto, a avicultura industrial é eficiente na
finalização do processo, requer menor prazo e com maior número de aves.
Para as duas condições, manejo diferenciado e similaridade em ambas as
situações quanto ao aspecto nutricional. A importância de manter excelentes níveis de
vitaminas e minerais no organismo permite bom desenvolvimento do animal com
melhor aproveitamento alimentar e consequente redução de problemáticas nutricionais
(TEIXEIRA, 2017).
Justifica-se, apesar de ser uma área em constante avanço, há certa carência em
estudos científicos na área. A avicultura requer a realização de pesquisas para melhor
aprimorar o manejo e assegurar a evolução de mercado sem comprometer a qualidade
da carne.
Pensando nisso, este estudo tem como objetivo identificar e sugerir soluções
para os principais problemas relacionados à nutrição e manejo da avicultura industrial
de corte na atualidade.
A organização se deu em 4 tópicos, abrangendo assuntos correlacionados. Num
primeiro momento, a apresentação da evolução da avicultura no Brasil sob a influência
das práticas dos Estados Unidos, pioneiros no melhoramento de aves de corte. No
tópico seguinte, relatou-se sobre a relevância da nutrição animal na conversão do peso,
agregando ao manejo alimentar, cuja abordagem está descrita no item seguinte.
O quarto tópico, abordou-se as síndromes: estresse, densidade energética,
hipertensão pulmonar (SHP) ou ascite, morte súbita, síndrome do osso negro (―black
bone syndrome‖) e discondroplasia tibial. Por fim a conclusão, apresentando indicativos
de práticas para solucionar adversidades do manejo na produção aviária.
8
1. AVICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
O modelo de produção da avicultura no Brasil foi constituído como meio de
subsistência, as famílias mantinham suas criações para suprir a necessidade alimentar
básica, via consumo ou venda local (BELUSSO, 2010). Para chegar a tal patamar,
alguns empecilhos tiveram que ser superados. Entre eles o modo de criação e cultivo
dos animais. Em épocas remotas o tempo esperado para abate girava em torno de seis
meses. As aves ficavam soltas no campo, o tratamento não era especializado e
direcionado para melhor rendimento produtivo (QUEVEDO, 2013).
Com o crescimento do poder industrial, que promoveu mudanças significativas
no meio agrícola, este modelo foi sendo redefinido para uma escala maior de produção,
que passa a apresentar um perfil mais automático com a finalidade de intensificar o
processo da criação de aves (BELUSSO, 2010).
Pode-se dizer que houve a implantação de um sistema de produção avícola
seletivo, impactou e acabou diminuindo ou até mesmo excluindo o espaço dos pequenos
produtores por vincular-se ao sistema agroindustrial, bem mais amplo que as criações
em âmbito familiar (BELUSSO, 2010).
É sabido dos benefícios e danos causados por tais aceleramentos na criação de
aves. Estas alterações no modo de produção interferem diretamente no desenvolvimento
metabólico e nutricional das aves, levando ao surgimento de patogenias que
comprometem a criação (PETRI, 2000).
Para evitar ou até mesmo superar danos às criações, na década de 1930 o Plano
Nacional de Melhoramento da Avicultura (National Poultry Improvement Plan).
Programa elaborado e inicialmente desenvolvido nos Estados Unidos, cuja proposta,
erradicar o Pullorum doença resultante de infecção causada pela Samonella
(ESPÍNDOLA, 2012). Aos poucos as ações foram estendidas a doenças como
Salmonella tifoidea, Salmonella enteritidis, Mycoplasma gallisepticum, Mycoplasma
sinoviae, Mycoplasma meleagridis e Influenza Aviária (ESPÍNDOLA, 2012).
A Segunda Guerra Mundial foi o pilar para essa busca de evitar doenças das
aves e tornar a qualidade da carne superior ao que já era produzido. O intuito, elevar as
produções em tempo hábil para alimentar os soldados. Os Estados Unidos iniciaram
pesquisas específicas para alcançar este êxito. Compreender as necessidades
nutricionais e desenvolver rações que atendessem as expectativas (TAVARES;
RIBEIRO, 2007).
9
A hibridização promovida nos Estados Unidos — o sucesso para o
aprimoramento é oriundo da integração em formato de cooperativa - chegou ao Brasil
para expandir e descentralizar as criações de frangos, já ocorridas em regiões diversas
no país (TAVARES; RIBEIRO, 2007).
A avicultura brasileira foi realmente impulsionada da década de 1960 em diante.
As parcerias formadas entre o polo agroindustrial e produtores apresentou como
resultado, restabelecimento das instalações e nutrição, objetivando aprimorar a genética
dos animais (TAVARES; RIBEIRO, 2007).
Com a vasta experiência Norte Americana, chega ao Brasil equipe técnica para a
organização do Escritório Técnico de Agricultura — ETA, a comissão brasileira foi
constituída na sequência. Reproduzir as ações de sucesso seria garantia para os bons
rendimentos e melhor aproveitamento das criações de aves (FRANÇA, 2000).
Contudo, a abrangência não se limita somente a economia, envolve o social.
Comparando com outras carnes a de frango são financeiramente acessíveis, as pessoas
conseguem criar seus animais e tentar superar momentos de dificuldades sem maiores
sofrimentos sociais (FRANÇA, 2000).
A partir da década de 1970, o mercado da avicultura no Brasil sofreu ampliação,
devido à política de crédito agrícola e associação com o mercado internacional. A
referida política tinha como propósito a modernização do sistema de produção
agropecuário, o Estado pretendia coligar-se com os países de primeiro mundo, acabou
tornando-se inviável a concorrência para os produtores menores (BELUSSO, 2010).
Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil, o país brasileiro
tem histórico recorrente de colaboração com a evolução do agronegócio no mínimo há
12 anos, colocando o Brasil como um dos locais com maior consumo e exportação de
frango.
Minas Gerais foi o primeiro estado exportador para boa parte do Brasil. A
região do Sul conduziu o pioneirismo no aumento de indústrias voltadas para a
produção técnica na avicultura. De acordo com dados referentes a 2016 do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatísticas — IBGE, os estados com maior percentual de
produção aviária são Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Segundo informações da Revista AVISITE (2011), atualmente o Japão, Arábia
Saudita e Holanda são os principais importadores de carne de frango brasileira. Tais
informações são o reflexo dos impactos causados pela Revolução Industrial, que
projetou e incentivou novos mecanismos para manejar as aves e seus produtos, assim
como, a forma de administrar o agronegócio da avicultura. A exigência de superar a
10
baixa mecanização englobou os conhecimentos técnicos sobre as necessidades
nutricionais, ambientais e reprodutivas dos animais para então obter resultados
significativos (LIMA et al., 2014).
O motivo para a avicultura ser uma opção econômica se dá pela sua dinâmica e
viabilidade para pequenas áreas, não exigindo estruturas gigantescas para produtores
iniciantes. A criação de frangos requer menor tempo para conversão esperada para o
abate, a alimentação é bem aproveitada, aumenta o crescimento e peso médio
(ESPÍNDOLA, 2012). Todo o início para a formação do complexo se dá a partir da
recepção e compra de excelentes linhagens vindas das multinacionais. Para atingir o
ápice da produtividade é necessário apropriar cada detalhe referente à criação de aves. O
mercado apresenta considerável progresso em todo seu histórico e permeia até os
tempos atuais (BUTOLO, 2014).
No intuito de superar a competitividade de mercado é significativo acompanhar
cada etapa da criação, desde a postura, seleção das matrizes para garantir excelentes
aves para o corte (BUTOLO, 2014).
Cielo (2015) aponta como avanço tecnológico esboçado no decorrer da década
de 1960 - época em que o desenvolvimento avícola ganha maior espaço no Brasil, à
atualidade - e permeia até os tempos atuais é o melhoramento genético, nutrição
especializada para atender todas as exigências do animal e colaborar com a redução do
tempo para abate, associado ao manejo e meio ambiente.
As instalações não podem ser negligenciadas. Além da estruturação do galpão,
sua localização e controle de luz o monitoramento espaço é de relevância por
influenciar diretamente no desempenho dos animais. Estresse decai a ingestão de
alimento e compromete a saúde das aves e consequentemente a qualidade dos produtos
(PEREIRA, 2011). Sendo que a carne de frango brasileira é bastante consumida não
somente pela população local e principalmente as exportadoras.
De acordo com o Anuário da Avicultura Industrial (2018) em 2017 o consumo
de frango aumentou em relação ao ano anterior. Considera-se vantajosa também os
quantitativos para as exportações, mais de 4 milhões de toneladas de carne. A denotação
desta realidade é a contribuição com a receita e acima de tudo a confiabilidade dos
países estrangeiros com a produção na avicultura Brasileira.
O grande embate em relação às produções nos anos de 2016 e 2017 foram os
valores de investimento. Em 2017 os custos para garantir a produtividade em padrões de
excelência estiveram mais acessíveis (Anuário da Avicultura Industrial, 2018). Para o
ano em curso, esperam-se maiores e melhores avanços.
11
2. NUTRIÇÃO
O aspecto nutrição é um dos itens inclusos no conceito bem-estar animal,
descritos pelo Comitê de Bem-estar Animais Agrícolas. Além da dieta apropriada à
disponibilização de água fresca para a manutenção dos níveis de eletrólitos corporais e
excreção das toxinas que poderiam se acumular no organismo e gerar toxicidade
(BROOM, 2011).
Com a produção avícola em seu constante crescimento e aprimoramento foram
adotadas medidas eficientes contra as repercussões ambientais sobre a nutrição das aves.
A estabilidade das vitaminas na dieta é uma prática prudente para conceder reações
metabólicas capazes de manter a homeostasia de metabolização, sintetização e
conversão pelo organismo animal (SOUZA; VIEITES, 2014).
Água e alimentação estão interligados, monitorar este consumo implica em
cuidados essenciais para garantir a sua ingestão. Para cada grau de temperatura elevado,
aumenta-se o consumo de água em percentuais variantes de acordo com a escala térmica
(FERNANDES et al. 2014).
Alguns requisitos nutricionais que implicam diretamente no fator energético são
modificados pelas condições do ambiente. Quando há brusco aumento da temperatura
implica-se na qualidade da proteína, aminoácidos, vitaminas (C, A, E, D3) e tiamina. O
colecalciferol D3, é de origem animal, as aves apresentam melhor rendimento nesta
forma da vitamina. A demanda por minerais como o cálcio, fosforo, sódio e potássio
cresce e sua não regularização afeta a saúde das aves causando o desenvolvimento das
síndromes, afeta o sistema nervoso central de modo incorrigível (FERNANDES et al.
2014).
Como mecanismo de defesa para suavizar estas possibilidades ou até mesmo
evita-las, pode-se reduzir o quantitativo proteico da ração e adicionar óleos e lipídeos. A
geração e produção de ração rica em aminoácidos auxiliam na digestibilidade, exige
menos gasto energético na metabolização alimentar. Potássio e bicarbonato de sódio
para compensar as excreções por estresse ambiental (FERNANDES et al. 2014).
Enfatizando sobre a utilização de gorduras na ração — sebo, banha e gordura
animal — e óleos— de peixes e vegetais — apesar de ser bastante comum a
incrementação destes à alimentação como o objetivo de agregar consistência nutricional
por oferecer ácidos graxos essenciais e vitaminas lipossolúveis e reduzir a consequência
causada por níveis extras de calor, alguns cuidados como a quantidade deste
12
ingrediente. Quantidades acima do que é requisitado acarretam deposições de gordura
na carcaça (MACIEL, 2015).
São estes fatores nutricionais que implicam no crescimento muscular,
considerando as aves de corte industriais, espera-se o aceleramento do seu
desenvolvimento em tempo hábil. Animais com tempo para crescimento mais alongado
desenvolve de modo quase sincronizado o esqueleto, musculatura e ganho de peso até o
alcance total da fase madura (SOUZA; VIEITES, 2014).
Contudo, o modo de produção em grande escala acelera este desenvolvimento e
como consequência há desregulação entre estrutura óssea limitada e musculatura
desenvolvida prematuramente. Surgem as doenças estruturais e metabólicas (SOUZA;
VIEITES, 2014). A ascite, morte súbita, síndrome do osso negro e discondroplasia tibial
foram citadas com maiores detalhes a diante para melhor compreensão dos efeitos
causados por deficiência nutricional ou aceleramento do crescimento sem considerar as
particularidades das aves.
O fornecimento de alimentação não balanceada e manejo inadequado são apenas
alguns dos inúmeros itens responsáveis por causar desequilíbrio no desenvolvimento e
crescimento dentro da avicultura (SOUZA; VIEITES, 2014).
3. AMBIENTE
Conforto no ambiente com espaço o suficiente para toda a população de aves
contidas no aviário, excluindo qualquer condição de estresse gerada por falta de local
adequado, impossibilitando que a ave mantenha seu comportamento natural (BROOM,
2011). Desconsiderar estas circunstâncias pode-se ter alterações na fisiologia animal e
sofrer perdas produtivas.
Um alojamento com boas projeções afeta na performance da produtividade,
devem ser considerados modelo de galpão e sua ventilação para chegar a densidade.
Para galpões fechados a média é de 30 a 35 kg/m2, galpões fechados em torno de 35 a
42 kg/m2. Estes parâmetros são variáveis de acordo com a demanda e realidade local
(COOB, 2008).
É indispensável à uniformidade ambiental no aviário, através da aplicação de
isolantes térmicos, as oscilações nas condições climáticas promovem estresse e
consequentemente reduz o consumo alimentar e como numa cascata vem o gasto
energético e perda de peso e prolongamento do tempo para abate (BROOM, 2011).
13
4. ALIMENTAÇÃO
Em decorrência do alto valor nutritivo, o milho é um dos cereais mais utilizados
na alimentação animal. Em nível nutricional é fonte energética de amido (amilose e
amilopectina) e carboidrato de reserva dos vegetais. Têm em sua constituição fibra,
proteínas, lipídeos, minerais e açúcares, além da alta palatabilidade e digestibilidade
(VALADARES, 2014).
O fornecimento de alimentos com baixa qualidade para os animais resulta no
desenvolvimento de doenças e intoxicações nos mesmos, afetando diretamente na
produção, inclusive pelo fator antinutricional que altera diretamente a
biodisponibilidade dos elementos essenciais para a nutrição (VALADARES, 2014).
Apesar de ser excelente fonte de energia, o milho é pobre em lisina, triptofano,
cálcio, riboflavina, niacina e vitamina D. Isto implica diretamente na produção da
avicultura quando os produtores optam por sua utilização sem considerar a deficiência
do cereal em colecalciferol e a necessidade das aves em obter vitamina D, tornando este
tipo dieta limitante (VALADARES, 2014).
Na avicultura o milho tem atuação que unida a outros nutrientes contribui
diretamente para a melhoria na produção. Seus ingredientes são em maior volume na
inclusão na dieta das aves, responsável principalmente pelo aporte energético da ração,
além de contribuir com parte da proteína. Constituindo 60% a 70% da ração
(CARVALHO et al., 2015).
A ingestão de lisina, metionina e triptofano é essencial para aves, o milho é
pobre nestas substâncias, tornando precisa a suplementação alimentar. A lisina é
considerada um aminoácido fisiologicamente essencial para manutenção, crescimento e
tem como principal função a síntese de proteína muscular. Ela é considerada essencial
porque é sintetizado pelo organismo em pequenas quantidades, que não atendem à
necessidade do animal, o que torna necessária a ingestão de proteína intacta do alimento
(ROCHA et al., 2009).
De certo modo há aumento no custo da produção e como alternativa, o sorgo é o
substituto em potencial do milho. Baixo custo e com percentual nutricional similar
(85% a 95%). Em estudo realizado por Carvalho et al (2015), comparou-se os resultados
ao incrementar na dieta das aves milho e sorgo. O percentual de proteína bruta das duas
matérias ficou em torno de 8,6% no milho e 8,5% no sorgo.
14
No resultado final da pesquisa, não houve grande diferença no desempenho e
parâmetros dos animais durante a substituição, tornando-se viável para a utilização na
alimentação. Porém, assim como o milho o sorgo tem deficiência em lisina, triptofano e
metionina (CARVALHO et al. 2015).
A formulação de uma ração adequada, composta com os nutrientes muito bem
calculados possibilita melhor aproveitamento no aporte energético e conversão
alimentar pelas aves (SANTOS et al. 2013).
15
5. SÍNDROMES
5.1 Estresse
O termo estresse pode ser entendido como o conjunto de respostas e ajustes
fisiológicos efetuados pelo organismo animal em consequência às condições adversas.
Estas respostas, como por exemplo, alterações na frequência cardíaca e respiratória, da
temperatura corporal, da liberação de hormônios e alterações comportamentais
acontecem de forma a tentar garantir a sobrevivência do indivíduo (CARRASCO; VAN
DE KAR, 2003).
Uma grande variedade de agentes possuem capacidades de causar nos animais
um estado de estresse. Tais agentes são de natureza diversa, como físicos, químicos,
biológicos, mecânicos e psicológicos, além de fatores de ordem social, como
dominância ou hierarquia entre grupos de animais (BACCARI JÚNIOR, 1998).
As aves são animais homeotérmicos, assim como os mamíferos possuem um
cetro termorregulador no hipotálamo, mantêm a sua temperatura corporal por meio de
mecanismos fisiológicos e comportamentais. O calor decorrente dos processos
metabólicos e o recebido do ambiente necessitam ser dissipados do corpo da ave para o
meio, com a finalidade de que a homeotermia seja preservada. Um gasto mínimo de
energia é utilizado para que essas trocas de calor sejam realizadas em ambiente
termoneutro onde as aves encontram condições ideais para expressar sua capacidade
produtiva (BROSSI et al., 2008; FURTADO et al., 2006).
Um dos principais desafios da avicultura moderna no Brasil é a adaptação às
condições ambientais, em especial às altas temperaturas que são constantes
praticamente por todo o ano. A temperatura ambiente é o fator físico que mais
influência no desempenho do frango de corte, exerce grande influencia no consumo de
ração, e afeta diretamente o ganho de peso e a conversão alimentar, o estresse por calor
ocasiona um desvio de nutrientes gerando perdas na produção. A ave reduz a ingestão
de ração e aumenta o consumo de água, passa maior parte do tempo deitada o que pode
ocasionar problemas nos membros posteriores e o surgimento de calos no peito
(NAVARINI, 2009; RABELLO, 2008).
Levando em consideração que as aves diminuem voluntariamente a ingestão de
alimentos quando a temperatura ambiente se eleva a um nível superior daquela que
proporcionaria as aves estarem numa zona de conforto térmico, uma ração formulada
para condições de termoneutralidade não poderia ser usada para suprir as exigências
16
energéticas das aves em ambiente com condições de estresse térmico (OLIVEIRA et al.,
2000).
Para que se tenha um desempenho adequado em termos de nutrição e
alimentação de frangos de corte é recomendada a manutenção dos animais em
temperaturas ambientais em torno de 20 a 26°C, sendo esta a zona de termoneutralidade
para aves em crescimento (ROSTAGNO et al., 2006).
A umidade relativa do ar e a temperatura do ambiente são os efeitos ambientais
que mais atuam para que as aves entrem em um estado de estresse térmico, quando
submetidas a um quadro de estresse, e a partir daí respostas compensatórias são ativadas
para que o animal restabeleça uma zona de conforto térmico. O estresse térmico nas
aves de corte além de interferir no consumo de ração e de água ocasionam alterações na
carne de frangos, prejudicando a industrialização dos produtos cárneos, devido a
alterações na capacidade de retenção de agua, cor e maciez, ocasionando maior rejeição
dos consumidores (VAZ, 2012; CAIRES et al., 2008).
5.2 Densidade Energética
Na avicultura moderna, com o incremento de linhagens de frangos de corte com
alto potencial genético para ganho de peso e conversão alimentar, passou a buscar dietas
formuladas com alta densidade energética, com o intuito de satisfazer as exigências para
crescimento, conversão alimentar e consequentemente melhor rendimento de carcaça
(MURAKAMI, 2010).
Os óleos vegetais e as gorduras de origem animal possuem mais energia que os
carboidratos tornam- se opções válidas para formulações de dietas com alta densidade
enérgica a baixo custo por unidade de energia. O uso dos mesmos nas formulações de
dietas de frango de corte tem mostrado bastante eficaz no desenvolvimento destas aves,
observando o efeito biológico melhor que o esperado (ALMEIDA, 2007).
Os níveis energéticos das rações juntamente com a temperatura ambiente
exercem forte influência no desempenho e na composição de carcaças de frango de
corte, por isso estes dois quesitos devem ser tratados como um conjunto, fatores
dietéticos e climáticos. Mesmo estando em ambientes com diferentes temperaturas, o
consumo de energia depende de vários fatores, entre eles, a necessidade primária das
aves, dos ingredientes que irão compor a dieta e do nível de dietética. A densidade
calórica exerce forte influência no consumo de alimentos, tanto nas fases iniciais como
17
finais, além de que a elevação da densidade calórica concorrer para com o consumo de
proteína e outros nutrientes (SILVA JÚNIOR et al., 2002)
A densidade nutricional das dietas constitui uma alternativa para atender as
necessidades nutricionais das aves, além disso, pode minimizar alguns problemas
decorrentes da diminuição do consumo de ração, como por exemplo, o que ocorre em
climas quentes (JUNQUEIRA, 1999).
5.3 Síndrome da Hipertensão Pulmonar (SHP) ou Ascite
A ascite é uma patologia descrita nos sistemas de produção em empresas de
vários países que produzem frangos de linhagens melhoradas em escala comercial. No
Brasil ocorre em todo o território nacional, independente da altitude ou época do ano.
No entanto, observa-se maior gravidade na região sul e sudeste devido as características
climáticas, como elevadas e baixas temperaturas nos meses de inverno (JAENISCH et
al., 2001).
A ascite é responsável por elevadas perdas econômicas em decorrência da
mortalidade de frangos, tanto no período de produção, como o alto índice de
mortalidade que ocorre durante o transporte e condenações em abatedouro, devido ao
aspecto desagradável nas carcaças afetadas. Avanços tecnológicos obtidos nas diversas
áreas permitiram que as linhagens de frango de corte atingissem altas taxas de
crescimento, alcançando em poucas semanas peso ideal para abate (JAENISCH et al.,
2001).
Deve-se salientar que na década de setenta, o peso médio ao abate (1,5 Kg) para
frangos de corte era conseguido em 70 dias e na atualidade o peso de abate (2,2 Kg) é
atingido em 42 dias. Pintinhos que nascem com aproximadamente 42g atinge 4 vezes o
peso inicial ao final de 1 semana de vida (GIROTTO; SANTOS, 2012; JAENISCH et
al., 2001).
A ascite caracteriza-se pelo extravasamento de líquido dos vasos sanguíneos e
seu acúmulo na cavidade abdominal do animal. É considerada uma síndrome porque é
consequência de um conjunto de fatores com características clínicas oriundas de
desordens metabólicas e fisiológicas agregadas com a rápida taxa de crescimento.
Inicia-se em uma progressão fisiopatológica em que há uma hipertensão pulmonar
ocasionando à hipertrofia, dilatação, falha cardíaca direita congestiva, congestão venosa
18
e central, dano hepatocelular (edema e fibrose) e transudação de fluído para a cavidade
abdominal (MACARI; FURLAN; MAIORKA, 2004; ROSARIO et al., 2004).
Em relação a sua etiologia, até o momento, não há uma única razão para a
problemática. Porém há evidências de que o principal fator que contribui para a
ocorrência da ascite é o limitefisiológico do sistema cardiorrespiratório dos frangos,
permitindo o desenvolvimento de um quadro de hipertensão pulmonar, e
progressivamente, de hipóxia sistêmica e celular. O quadro é agravado por um aumento
da resistência ao fluxo sanguíneo no pulmão, desequilíbrio entre necessidade e
fornecimento de oxigênio e insuficiência cardíaca direita, entre outros fatores
(MACARI; FURLAN; MAIORKA, 2004; BATAIER NETO, 2008).
A fisiopatologia que leva ao desencadeamento de um quadro de ascite pode ter
início em virtude do aumento da taxa metabólica, com a origem da hipóxia sistêmica,
vasodilatação nos tecidos periféricos e aumento do retorno venoso para o coração. Com
o retorno venoso elevado, há necessidade de maior débito cardíaco para o sistema
vascular do pulmão, cuja musculatura já encontra - se distendida. A consequência é uma
hipertrofia da artéria pulmonar e aumento da pressão arterial pulmonar. Ocorre maior
dificuldade de passagem do sangue através dos capilares pulmonares e, com isso, reduz-
se a perfusão pulmonar, com menor troca gasosa e hipóxia progressiva (GONZALES;
MACARI, 2000; HERNANDES et al., 2002).
A deficiência de oxigênio causa aumento na concentração de hemoglobina e no
número de eritrócitos, com consequente aumento da viscosidade sanguínea. À medida
que aumenta a pressão arterial pulmonar, ocorre hipertrofia cardíaca do lado direito.
Como o coração não é capaz de bombear todo o sangue que retorna dos órgãos e tecidos
periféricos há um aumento da pressão venosa tanto no ventrículo como no átrio direito.
Esse aumento da pressão venosa é verificado no sistema porta-hepático e, como o
epitélio dos sinusóides hepáticos são fenestrados, em consequência do aumento da
pressão, ocorre o extravasamento de plasma para o espaço intersticial e acúmulo na
cavidade abdominal (GONZALES; MACARI, 2000; HERNANDES et al., 2002).
Devido aos avanços tecnológicos, em especial na genética e nutrição,
responsáveis pela atual taxa de crescimento corporal, o que determina uma elevada
demanda sanguínea tecidual por causa da alta taxa metabólica. Entretanto, o sistema
cardiorrespiratório tornou-se ineficiente para oxigenar adequadamente toda massa
muscular, determinando assim transtornos em diversos órgãos. Porém, outros fatores
são frequentemente correlacionados com a ocorrência da ascite em frangos de corte,
como: baixas temperaturas, variações bruscas de temperatura e baixo nível de
19
ventilação, criação em altitudes elevadas, elevados níveis de amônia e gás carbônico
dentro dos aviários e doenças respiratórias (MACARI; FURLAN; MAIORKA, 2004).
Considerando que a indução da ascite está na dependência do aumento da
atividade metabólica, ou seja, maior necessidade de oxigênio para atender a demanda do
metabolismo oxidativo, a interação entre temperatura ambiente, nível de energia da
ração e curva de crescimento da linhagem podem influenciar a incidência da ascite. Em
uma mesma temperatura ambiente com nível energético idêntico, o aparecimento da
ascite estará na dependência da linhagem, ou seja, frangos com crescimento rápido nas
primeiras semanas de vida (3ª e 4ª) serão mais susceptíveis à ascite na fase inicial e
frangos com crescimento rápido, no período final de criação terão maior
susceptibilidade entre a 5ª e 7ª semana de vida (MACARI; LUCHETTI, 2002).
Moreira et al. (2011), relataram que o clima é de fundamental importância para o
desenvolvimento da síndrome ascítica, como também, correlacionaram maior índice de
mortalidade de frangos de corte, em decorrência da ascite entre a 2ª e 4ª semana de vida.
A susceptibilidade ao desenvolvimento da ascite pode também ser verificada
pelo valor de hematócrito e pela viscosidade sanguínea. Frangos machos, selecionados
para alta taxa de crescimento, apresentam valores de hematócrito e viscosidade do
sangue superior, especialmente quando submetidos a ambientes estressantes como o frio
(MACARI; FURLAN; MAIORKA, 2004).
Neto et al (2004) realizaram um estudo que teve como objetivo avaliar à
susceptibilidade à síndrome ascítica de machos e fêmeas em linhagens comerciais de
frango de corte. Durante o experimento todas as aves foram suplementadas com ração
ad libitum com 3.050 kcal/ME e as linhagens comerciais comparadas foram Cobb,
Hubbard e Ross, machos e fêmeas. Pode – se observar, que não houve interação
significativa entre linhagem e sexo em nenhuma das características estudadas. Os
machos consumiram significativamente cerca de 8% a mais de ração, apresentando
cerca de 10% a mais no ganho de peso, quando comparado às fêmeas no final do
experimento e, consequentemente, demonstraram uma tendência maior para casos de
síndrome ascítica, que ocorreu de forma significativa apenas na sexta semana.
Acredita-se que a maior incidência da síndrome ascítica em machos, neste caso,
seja pela maior demanda de oxigênio requerida pelos machos, pois com uma elevada
taxa de crescimento iniciam-se os distúrbios metabólicos e fisiológicos e são agravadas
as situações em que ocorrem diminuição da disponibilidade (deficiência de ventilação
do galpão) e/ou aumento da demanda de oxigênio (taxas rápidas de crescimento, em
altos consumos e em alta densidade de nutrientes na dieta, em consequência a
20
necessidade de metabolizar tais nutrientes). Na relação entre síndrome ascítica e a
mortalidade total, os machos apresentaram 52,24% a mais de mortalidade do que as
fêmeas. Os resultados revelaram que a incidência de ascite independe da linhagem
comercial dos frangos de corte, entretanto, os machos foram mais suscetíveis (NETO
EMANUEL; CAMPOS, 2004).
Segundo Gonzales et al. (2010), pode-se notar diminuição do metabolismo
energético em portadores da síndrome ascítica, evidenciado, pelo decréscimo dos níveis
de glicose, colesterol e triglicerídeos, além de hipoproteinemia, hipocalcemia e aumento
de ácido úrico. Acredita-se, que isto, esteja correlacionado à perda de apetite gradativa
que acontece devido a pressão causada pelo edema abdominal (ascite).
Sugere – se, ainda, que a hipoproteinemia é ocasionada emconsequência ao
edema crônico, com passagem de albumina e líquido intravascular para os tecidos,
característica presente em aves com anasarca e ascite, atrelado a isto, ocorre a
hopocalcemia, isto porque um terço do cálcio plasmático está ligado a proteínas, em
especial, a albumina. A elevação dos níveis de ácido úrico plasmático, advém de uma
provável falha renal, já que o mesmo é o produto final do metabolismo das aves,
devendo ser excretado na urina (GONZALES et al., 2010)
5.4 Morte Súbita
A síndrome da morte súbita, também denominada síndrome da morte aguda,
ataque cardíaco ou edema pulmonar, é hoje considerada de ocorrência cosmopolita,
comprometendo o rendimento econômico de lotes de frangos bem manejados em
diversas partes do mundo (GONZALES; MACARI, 2000). Embora, não haja
consistência em relação a idade em que, acontencem as maiores perdas em
consequência a morte súbita, tem-se observado maior incidência nas aves entre a 2ª e 4ª
semana de idade, podendo ser observada desde a primeira semana de vida, ou seja, um
período de rápido crescimento dos animais (MACARI; FURLAN; MAIORKA, 2004).
A etiologia dessa síndrome ainda é desconhecida. Entretanto, sabe-se que não é
de origem infecciosa, uma vez que não se identificou patôgenos, virais, bacterianos ou
fúngicos envolvidos. Acredita-se em uma falência circulatória, que causa as mortes em
função de uma anormalidade metabólica que dispara a fibrilação atrial ou ventricular
(MACARI; FURLAN; MAIORKA, 2004).
21
O distúrbio metabólico parece estar correlacionado a uma susceptibilidade
intrínseca dos frangos à hipoxemia, possivelmente influenciada pelo menor crescimento
relativo dos sistemas respiratório e cardíaco, em uma época de rápido crescimento das
aves. Dessa forma, o crescimento muito rápido poderia aumentar a sensibilidade do
miocárdio à predispor a fibrilação ventricular (MACARI; FURLAN; MAIORKA,
2004).
Segundo Gonzales e Macari (2000), a fibrilação atrial associada ao infarto do
miocárdio cardioembólico do miocárdio ou apoplexia são mecanismos fisiopatológicos
prováveis como desencadeadores da morte súbita. De um modo geral, não se observam
lesões macroscópicas e as lesões histológicas do coração e pulmão não são específicas.
As alterações normalmente encontradas na morte súbita são: aparência normal da ave,
bom desenvolvimento pela idade, a ave é encontrada normalmente na posição dorsal,
trato digestório (papo e moela) com alimento recentemente ingerido, vesícula biliar
pequena ou vazia e ventrículos contraídos e átrios dilatados e cheios de sangue.
Estudos realizados por Gonzales et al. (2010), discutiram o stress calórico como
causa de morte súbita sobre os perfis bioquímicos. Os perfis bioquímicos do soro
sanguíneo mostrou que aves acometidas com sinais clínicos compatíveis com a
síndrome da morte súbita se caracterizavam por hiperproteinemia que provavelmente,
ocorre em consequência, ao edema agudo com saída de líquido do espaço vascular,
ocasionando uma hemoconcentração e consequentemente elevação das proteínas totais
do plasma. Aumento nos níveis de ácido úrico plasmático, fósforo e magnésio, ureia e
creatina também foram citados e presume que seja em decorrência a falha renal em
concordância com a desidratação. A azotemia pré – renal juntamente com a retenção de
compostos de excreção são ocorrências comuns, em virtude a oligúria. Podendo também
ser observado choque hipovolêmico e acidose metabólica pela produção excessiva de
ácido lático.
Segundo Azadmanesh e Jahanian (2014), altos níveis de densidade energética na
dieta estão relacionados com a incidência da morte súbita, pois, eleva a frequência
cardíaca e consequentemente a taxa metabólica das aves.
A morte súbita assim como a ascite é uma doença irreversível, após o processo
ser desencadeado, não existe fórmula para impedir a sua evolução. Porém alguns fatores
podem ser citados para prevenir tais doenças em lotes de frangos, como: adoção de
outras normas de manejo, como melhoria da qualidade do ar, redução de toxinas
alimentares, prevenção de doenças respiratórias e insistência de receber pintinhos de
22
primeira qualidade dos incubatórios podem reduzir a incidência dessas doenças nos
frangos de corte (MACARI; FURLAN; MAIORKA, 2004).
A principal diferença entre a ascite e morte súbita é a forma como acontece a
falência cardiorespiratória. Na ascite o processo ocorre de forma crônica, ou seja, mais
lentamente, enquanto que na morte súbita o processo é agudo, causando a morte do
animal rapidamente (JESUS, 2016).
5.5 Síndrome do osso negro (“blackbonesyndrome”)
Também conhecida como ―blackbonesyndrome‖ ou ―bonedarkening‖, a
síndrome do osso negro caracteriza-se pelo escurecimento da carne adjacente ao osso,
tal processo é desencadeado devido ao extravassamento de sangue da medula óssea para
a carne, sendo causada pela deficiente ossificação intramebranosa, o que torna o osso
mais poroso. Embora pouco se saiba a respeito dos fatores predisponentes, acredita-se
que a idade, sexo, linhagem e dieta das aves podem estar relacionadas com a incidência
(KORVER, 2010).
Esta patologia, afeta aproximadamente cerca de 30% das coxas e sobrecoxas de
frangos de corte do mundo inteiro, em especial os que apresentam rápido
desenvolvimento muscular e ocasionalmente mineralização óssea deficiente. As coxas e
sobrecoxas de frango de corte são as partes anatômicas mais afetadas pela síndrome do
osso negro, isso ocorre devido à abundância de sangue nestas regiões (VÁZQUEZ;
SOTO-SALANOVA, 2009).
A conservação é um dos procedimentos mais utilizados com a finalidade de
elevar a vida útil dos alimentos, no entanto, a qualidade da carne pode ser alterada com
as condições de processamento e armazenamento. O congelamento parece ser o fator
que mais interfere no grau de escurecimento, pois compele a formação de cristais de
gelo que rompem as células da medula óssea e leva o sangue advindo deste processo em
direção ao osso e à carne adjacente (BALDO et al., 2014; WHITEHEAD, 2010)
Deve-se salientar, que durante o descongelamento e cozimento, ocorre
extravasamento da hemoglobina presente na medula, principalmente em ossos frágeis
ou porosos. Além do congelamento a cocção também contribui para que tal evento
ocorra, além de escurecer o sangue extravasado na musculatura (WHITEHEAD, 2010).
O túnel de congelamento (refrigeração e manutenção) deve mostrar – se, a
temperatura de -35° a -40°C, com tempo de retenção da maioria dos produtos de quatro
23
horas, para que o produto atinja a temperatura de -18°C e seja bem conservado. No
entanto, vale ressaltar que a partir de – 18°C inicia – se, o processo de formação dos
cristais de gelo e a conservação em temperaturas inferiores a – 18°C predispõe ao
crescimento microbiológico indesejável, podendo tornar a carne inviável a
comercialização (PRADO, 2009).
Zanatta et al. (2008), observaram que a suplementação da enzima fitase na dieta
de frangos de corte minimizou fraturas em ossos da tíbia. Ressalta – se, que a enzima
fitase aumenta a disponibilidade do fósforo complexado ao ácido fítico nos ingredientes
de origem vegetal e também de outros minerais essenciais como o cálcio.
Souza e Vieites (2014), afirma que o incremento da vitamina D3 e seus
metabólitos na dieta de frangos de corte melhora a utilização do fósforo, enriquece o
teor mineral dos ossos, aumentando a qualidade óssea das aves. Porém, os valores a
serem suplementados recomendados de cada forma da vitamina D3 a as suas diferentes
idades, ainda não são bem elucidados e não há consenso entre as pesquisas, fazendo – se
necessário, estudos que demostrem os níveis que poderão ser empregados pelos
avicultores, de modo a assegurar o atendimento das exigências nutricionais e o
adequado desenvolvimento ósseo das aves, com o intuito de diminuir a incidência da
síndrome do osso negro.
Arruda et al (2015), relataram a importância da suplementação do cálcio na
alimentação dos frangos de corte para o ganho de peso e desenvolvimento ósseo,
especialmente ossos da tíbia, metatarso, úmero e fêmur. Durante experimento pode
observar deformidades como raquitismo e osteomalácia em animais com deficiência do
mineral.
A aparência da carne, em especial a cor é um quesito de grande importância na
escolha do consumidor na compra de frango de corte. Nos animais que apresentam a
síndrome do osso negro, tem-se uma maior rejeição dos consumidores de carne de
frango. Uma das alternativas criadas pelos restaurantes fast-food foi passar a servir
cortes desossados, com o intuito de evitar reclamações por parte dos clientes
(VÁZQUEZ; SOTO-SALANOVA, 2009).
Como medidas preventivas para esta síndrome, em longo prazo podem estar na
seleção genética de linhagens mais resistentes a este acometimento, visando à obtenção
de animais com uma estrutura óssea mais resistente. Em curto prazo, atenção deve ser
voltada à nutrição e os nutrientes considerados de maior importância para que se tenha
uma melhor consolidação óssea e ocasionalmente os animais não venham a desenvolver
a síndrome, deve-se ser enfatizando nutrientes como cálcio, fósforo e vitamina D, sendo
24
foco de muitas pesquisas os níveis e formas de vitamina D adequadas para as aves em
questão (BALDO et al., 2014; KORVER, 2010).
5.6 Discondroplasia Tibial
As patologias ósseas são os principais desafios no desempenho de frangos de
corte. As perdas econômicas relacionadas a este tipo de patologia são bastantes
elevadas, pois aumentam os índices de mortalidade, devido ao número de refugos e
carcaças condenadas. Estudiosos relatam que animais acometidos com a discondroplasia
tibial tem maior probabilidade de apresentar fraturas ósseas durante o abate em relação
as aves saudáveis (KUSSAKAWA; FARIA, 1998).
A Discondroplasia Tibial, também conhecida popularmente como fraqueza das
pernas é uma anormalidade metabólica de frangos de corte em crescimento,
caracterizada pela formação de uma massa anormal de cartilagem, não vascularizada,
dispersamente mineralizada e de tamanho irregular, encontra-se abaixo da placa
epifisária e ocupa a extremidade proximal dos ossos longos, principalmente na tíbia,
podendo estar presente em fêmures e úmeros. Acomete cerca de 2 a 20% das aves (lotes
experimentais e comerciais) ocasionando desconforto e claudicação nos animais e lotes
desuniformes. Observar – se, esse distúrbio mais comumente entre a 3ª e 8ª semana de
vida de frangos e acomete especialmente os machos (BERNARDI, 2011; ALMEIDA
PAZ, 2008).
Segundo Ponso et al. (2012), o ganho de peso médio diário de frangos de corte
cresceu significativamente nas últimas décadas, elevando – se de 20g/dia para mais de
50 g/dia e a idade de abate diminuiu de 12 para 6 semanas. Porém, o crescimento do
tecido ósseo não tem acompanhado estes processos fisiológicos, acarretando a
convergência de adversidades locomotora e fragilidade óssea.
Dessa forma, o melhoramento genético voltado para o alto ganho de peso e altos
níveis de crescimento, convergente com a dieta nutricional (deficiência de proteínas,
aminoácidos, vitaminas e minerais) podem acarretar a incidência dessa patogenia. Vale
salientar, que mesmo linhagens selecionadas para baixa incidência de discondroplasia
tibial podem ter o problema agravado quando associado com balanços nutricionais
inadequados (GONZALES; MENDONÇA, 2006).
A vitamina D3 tem sido bastante usada na avicultura moderna e vem chamando
atenção de pesquisadores, em especial, à sua eficiência de instigar a diferenciação dos
25
condrócitos, regular o crescimento ósseo, prevenir o raquitismo e diminuir os índices de
discondroplasia tibial. Pesquisas mostram exigências de vitamina D3 (1,25-
dihidroxicolicalciferol, 1,25(OH)2)na ordem de 6,9 mg/kg para crescimento, 10,1
mg/kg para elevar o conteúdo de cinzas dos ossos, 13,8 mg/kg para elevar o cálcio do
sangue, e 22,6mg/kg para prevenir o raquitismo e acentuada diminuição da incidência
de discondroplasia tibial em frangos alimentados com variáveis níveis de vitamina
D3(PONSO, 2012).
Segundo Gonzales e Mendonça (2006), quando o animal está em um distúrbio
ácido – básico (acidose ou alcalose), os processos metabólicos são direcionados a
regulação homeostática em consequência a perdas na reprodução. A ocorrência de
acidemia leva à diminuição na conversão da vitamina D3 na sua forma biologicamente
ativa (1,25-diidroxicolecalciferol).
Franco et al. (2004), realizaram um experimento sobre o efeito dos Ionóforos
(lasalocida e salinomicina) e do balanço eletrolítico da dieta sobre o desempenho e a
incidência de discondroplasia tibial em frangos de corte na fase inicial e observaram que
as aves que foram submetidas a dieta com lasalocida mostrou redução do desempenho e
ocorreu aumento das áreas ósseas que qualificam a discondroplasia tibial com o
aumento dos níveis de eleltrólitos na dieta. Enquanto que, os frangos que receberam
dieta com salinomicina mostraram maior peso aos 21 dias, sem interferência na
incidência de disconfroplasia tibial, independente dos níveis eletrólitos na dieta.
26
CONCLUSÕES
A busca por altos índices de produção tem trazido à avicultura moderna uma
série de problemas que surgem atrelados à elevada capacidade de crescimento dos
animais em um curto período de tempo. Em consequência a isto, destaca-se a
importância da implantação de medidas que visem estabelecer um equilíbrio entre a alta
produtividade, a qualidade do produto ofertado ao mercado consumidor.
A grande problemática são as comorbidades resultantes de falha no manejo e
equilíbrio nutricional. A falta de conhecimento sobre as particularidades do aviário é o
precursor para o agravamento das condições do ambiente e sua influência no resultado
da produção.
Para sanar esta realidade, deve-se considerar o aprofundamento de estudos e a
disseminação das informações junto aos produtores sobre a relevância de atender os
requisitos de uma alimentação e nutrientes em níveis balanceados para o crescimento e
rendimento apropriado das aves.
27
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, A.P.S. Efeito do óleo de linhaça no desempenho, características de
carcaça e qualidade da carne de frangos de corte. Araçatuba, 2007. Disponível em:
<https://repositorio.unesp.br/handle/11449/94753>. Acesso: 10 mar. 2018.
ALMEIDA PAZ, I. C. L.; MENDES, A. A.; BALOG, A.; VULCANO, L. C.;
BALLARIN, A. W.; TAKAHASHI, S. E.; KOMIYAMA, C. M.; SILVA, M. C.;
CARDOSO, K. F. G.; Study on the Bone Mineral Density of the Femorao fBroilers
Suffering Femur Degeneration. Brazilian Journal of Poultry Science. 2008.
Disponível em : <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1516-
635X2008000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=en>. Acessoem: 01 fev. 2018.
ARRUDA,A. B.; BORGES, A. P. C.; OLIVEIRA, J. C. DeformidadesÓsseascausadas
pela carência de cálcioemaves de corte. Revista Científic@, São Paulo. v. 2, n. 1. 2015.
Disponívelem: <file:///C:/Users/danyl/Desktop/arruda,%20borges%20oliveira.pdf>.
Acesso em: 10 mar. 2018.
AVICULTURA. Resultados de 2017 mantêm os bons níveis do ano passado.
Disponível em https://www.aviculturaindustrial.com.br/imprensa/resultados-de-2017-
mantem-os-bons-niveis-do-ano-passado/20171214-154536-m337 acesso em: 11 de mar.
2018.
AVISITE. Produção Animal e Avicultura. Disponível
em<http://www.avisite.com.br/revista/pdfs/revista_edicao54.pdf> nº54, ano V, outubro
de 2011. Acesso em: 25 de fev. 2018.
AZADMANESH, V.; JAHANIAN, R.; Effectofsupplementallipotropicfactorson
performance, immune responses, serummetabolitesandliverhealth in broilerchicksfedon
high-energy diets. Animal Feed Science and Technology, v. 195. 2014. Disponívelem:
<https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0377840114001898>. Acesso em:
01 fev. 2018.
BACCARI JÚNIOR, F. Manejo ambiental para produção de leite em climas quentes. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOCLIMATOLOGIA, 2., 1998, Goiânia. Anais do
congresso brasileiro de bioclimatologia. Gôiania: SBBIOMET, p. 136-161, 1998.
Disponível em: <https://www.google.com.br/search?rlz=1C1CHZL_pt-
BRBR761BR761&ei=v3SkWu39K8i9wASB3LL4BQ&q=congresso+brasileiro+de+bio
climatologia>. Acesso em: 01 fev. 2018.
BALDO. G. A. A.; ALMEIDA PAZ, I. C. I.; GARCIA, E. A.; AMADORI, M. S.;
ALVES, M. C. F.; MOLINO, A. B.; VIEIRA FILHO, J. A.; SANTOS, L. S.
SÍNDROME DO OSSO NEGRO EM FRANGOS DE CORTE. Brazilian Journal of
Biosystems Engineering v. 8: p. 97-103, 2014. Disponível em:
<file:///C:/Users/danyl/Desktop/BALDO%202014.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2018.
BATAIER NETO, M.; TOZZETTI, D. S.; ALMEIDA, L. R.; PICCININ, A. Síndrome
ascítica em frangos de corte. Revista Cientifica Eletrônica de Medicina Veterinária.
v.11. n.10. 2008. Disponível em:
<http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/p63Jvo5zodReqma_201
3-5-28-12-24-56.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2018.
28
BERNARDI, R.; Problemas locomotores em frangos de corte. Mato Grosso do Sul,
2011. Disponível em:
<file:///C:/Users/danyl/Desktop/Dissertacão%20Rodrigo%20Bernardi.pdf>. Acesso em:
08 mar. 2018.
BROSSI, C.; CONTRERAS-CASTILHO, C. J.; AMAZONAS, E. A.; MENTEN, J. F.
M. Estresse térmico durante o pré-abate em frangos de corte. Ciência Rural, Santa
Maria, v. 39, n. 4, p. 1296 – 1305, jul. 2009. Disponível em: <http://revistas.bvs-
vet.org.br/crural/article/viewFile/19657/20495>. Acesso em: 01 fev. 2018.
BROOM, D.M.; MOLENTO C.F.M. Bem-estar animal: conceito e questões
relacionadas - revisão. Archives of Veterinary Science, Curitiba, v.9, p.1-11, 2011.
BELUSSO, D; HESPANHOL, A. N. A evolução da avicultura industrial brasileira e
seus Efeitos Territoriais. Disponível em
http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/9855 acesso em: 10 de fev.
2018.
CARVALHO, L. S. S. et al. Sorgo Grão Inteiro ou Moído em Substituição ao Milho
em Rações de Frangos de Corte. Disponível em<
https://www.researchgate.net/profile/Naiara_Fagundes/publication/289505970_Sorgo_i
nteiro_ou_moido_em_substituicao_ao_milho_em_racoes_de_frangos_de_corte/links/56
8d574608ae78cc05141a8c/Sorgo-inteiro-ou-moido-em-substituicao-ao-milho-em-
racoes-de-frangos-de-corte.pdf> acesso em: 12 de mar. 2018.
CNA. Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil. Disponível em
<http://www.cnabrasil.org.br/noticias/ha-12-anos-avicultura-coloca-o-brasil-na-mais-
alta-posicao-em-exportacao-de-frango. Acesso em: 28 de fev. 2018.
CIELO, I. D. O Sistema de Integração da Avicultura de Corte na Mesorregião
Oeste Paranaense: uma análise sob ótica da nova economia institucional.
Disponível em< http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/2179/1/Ivanete%20D%20Cielo%202015%20>
acesso em: 05 de mar. 2018.
COOB. Manual Frango Corte. https://wp.ufpel.edu.br/avicultura/files/2012/04/Cobb-
Manual-Frango-Corte-BR.pdf>. Acesso em: 13 de mar. 2018.
CARRASCO, G.A.; VAN DE KAR, L.D. Neuroendocrinepharmacologyof stress.
European Journal of Pharmacology. Amsterdam, v.463, p.235-272, 2003. Disponível
em: <https://sci-
hub.tw/https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0014299903012858>.
Acesso em: 03 fev. 2018.
ESPÍNDOLA, C. J. Trajetórias do progresso técnico na cadeia produtiva de
carne de frango do Brasil. Disponível em<
https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/article/viewFile/2177-
5230.2012v27n53p89/24472> acesso em: 03 de mar. 2018.
FRANÇA, L.R. A evolução da base técnica da avicultura de corte no Brasil:
transformações, determinantes e impactos. Dissertação (Mestrado em
Desenvolvimento Econômico) – Instituto de Economia, Universidade Federal de
29
Uberlândia, Uberlândia; pag.141; 2000.
CIELO, I. D. O Sistema de Integração da Avicultura de Corte na Mesorregião
Oeste Paranaense: uma análise sob ótica da nova economia institucional.
Disponível em< http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/2179/1/Ivanete%20D%20Cielo%202015%20>
acesso em: 05 de mar. 2018.
FERNANDES, F. J. S; QUEIROZ, A. M. Transformações Recentes na Avicultura de
Corte Brasileira: o caso do modelo de integração. Disponível em
www.fearp.usp.br/agna/resumos.pdf . Acesso em: 01 de mar. 2018.
FRANCO, J. R. G.; MURAKAMI, A. E.; SAKAMOTO, M. I.; MARTINS, E. N.;
MOREIRA, I.; PEREIRA, M. A. S. Efeito dos Ionóforos e do Balanço Eletrolítico da
Dieta sobre o Desempenho e a Incidência de Discondroplasia Tibial em Frangos de
Corte na Fase Inicial. Revista Brasileira de Zootecnia. São Paulo. v.33, n.1, p.135-
145, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbz/v33n1/a18v33n1.pdf>.
Acesso em: 12 fev. 2018.
FURTADO, D. A.; DANTAS, R. T.; NASCIMENTO, J. W. B.; SANTOS, J. T.;
COSTA, F. G. P. Efeitos de diferentes sistemas de acondicionamento ambiente sobre o
desempenho produtivo de frangos de corte. Revista Brasileira de Engenharia
Agrícola e Ambiental. Campina Grande, vol.10, n.2, Apr./June, 2006.Disponivel em:
<http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbeaa/v10n2/v10n2a33.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2018.
GIROTTO, V. D.; SANTOS, G. B. DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE DE 1
A 42 DIAS SUBMETIDOS A DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DA TORTA
DE NEEM (Azadirachta indica) NA RAÇÃO. RETEC, Ourinhos, v. 5, n. 2, p. 67-84,
jul./dez., 2012. Disponível em: <file:///C:/Users/danyl/Desktop/girotto,%20santos.pdf>.
Acesso em: 10 mar. 2018.
GONZALES, E.; MACARI, M. Enfermidades metabólicas em frangos de corte. In:
BERCHIERI JÚNIOR, A.; MACARI, M. Doenças das aves. 1.ed. Campinas: FACTA,
2000.
GONZALES, E.; MENDOÇA JÚNIOR, C. X. Problemas locomotores em frangos de
corte. VII Simpósio Brasil Sul de Avicultura. Chapecó, SC – Brasil. Anais do VII
Simpósio Brasil Sul de Avicultura. 79-94, 2006.
GONZALES, F. H. D.; HAIDA, K. S.; MAHL, D.; GIANNESI, G.; KRONBAUER, E.
Incidência em Doenças Metabólicas em Frangos de Corte no Sul do Brasil e uso do
perfil bioquímico para seu estudo. Revista Brasileira de Ciência Avícola. v.3. n.2.
2010. Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/19513/000324262.pdf?sequence=1>
. Acesso em: 01 fev. 2018.
HERNANDES, R.; FERRO, J. A.; GONZALES, E.; MACARI, M.; BERNAL, F. E.
M.; FERRO, M I. T. Resistência à Síndrome Ascítica, Competência Homeotérmica e
Níveis de Hsp70 no Coração e Pulmão de Frangos de Corte. Revista Brasileira de
Zootecnia. v.31. n.3. 2002. Disponível em:
http://www.locus.ufv.br/bitstream/handle/123456789/16029/13101.pdf?sequence=1.
Acesso em: 02fev. 2018.
30
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E PESQUISA. Carne de frango em
2016: produção por unidade federativa. Disponível em<
http://www.avisite.com.br/index.php?page=noticias&id=17820> aceso em 20 de fev.
2018.
JAENISCH, F. R. F.; ÁVILA, V. S.; MAZZUCO, H.; ROSA, P. S.; FIORENTIN, L.
Síndrome da Hipertensão Pulmonar: a ascite em frangos de corte. Ministério da
Agricultura Pecuária e Abastecimento.Disponível em:
<file:///C:/Users/danyl/Desktop/asciteeee%201.pdf>. Acessoem: 01 jan. 2018.
JESUS, B. C. R. S. Importância da Ambiência na Avicultura de Corte - estudo de
caso. Salvador, 2016. Disponívelem: <file:///C:/Users/danyl/Desktop/24-10-
16%20TCC%20BRUNA%20REZEDÁ%20CORRIGIDO%20versão%20digital.pdf>.
Acessoem: 07 mar. 2018.
KORVER, D. Reducing the incidence of black bone. World Poult Science Journal.
26:36-38. 2010. Disponível em: <https://www.cambridge.org/core/journals/world-s-
poultry-science-journal>. Acesso em: 02 jan. 2018.
KUSSAKAWA, K. C. K.; FARIA, H. G. DISCONDROPLASIA TIBIAL EM
FRANGOS DE CORTE: ASPECTOS NUTRICIONAIS. Revista Ciência e Saúde
Unopar.Disponível
em:<file:///C:/Users/danyl/Desktop/discondroplasia_tibial_em_frangos_de_corte_aspect
os_nutricionais_000fy79m7og02wx5ok0pvo4k3npidh45%20(2).pdf>. Acesso em: 01
jan. 2018.
LEANDRO, N. S. M.; CAFÉ, M. B; STRINGHINI, J. H.; MORAES FILHO, R.;
MOURA, K. A.; SILVA JÚNIOR R. P. Plano Nutricional com Diferentes Níveis de
Proteína Bruta e Energia Metabolizável na Ração, para Frangos de Corte. R. Bras.
Zootec., v.32, n.3, p.620-631, 2003. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/rbz/v32n3/a14v32n3.pdf>. Acesso em: 11 mar. 2018.
LIMA, C.E; MARTINS, T. C.; SOLDADE, G. V.; SILVA, R. S.. Caracterização das
exportações e da competitividade internacional do complexo de carnes brasileiras.
In: Encontro de Economia Catarinense Inovação e Desenvolvimento, 6, 2012, Joinville.
Anais... Joinville: APEC, 2012.
MACARI, M.; FURLAN, R. L.; MAIORKA, A. Aspectos Fisiológicos e de Manejo
para Manutenção da Homeostase térmica e Controle de Síndromes Metabólicas. In:
MENDES, A. A.; NAAS, I. A.; MACARI, M. Produção de Frangos de Corte. 1.ed.
Campinas: FACTA, 2004. Disponível em:
<ttps://www.researchgate.net/publication/306275890_Aspectos_fisiologicos_e_de_man
ejo_para_manutencao_da_homeostase_termica_e_controle_de_sindromes_metabolicas
>. Acesso em: 01 jan. 2018.
MACARI, M.; LUCHETTI, B. C. Fisiologia Cardiovascular. In: MACARI, M.;
FURLAN, R. L.; GONZALES, E.Fisiologia Aviária Aplicada a Frangos de Corte.
1.ed. Jaboticabal: FUNEP, 2002.
MOREIRA, A. J. C.; ARCAIN, C. M. S.; PEREIRA, L. B.; SILVA, D. F. Relato de
caso: Síndrome ascítica em frangos de corte durante o outono na região noroeste do
Estado de São Paulo.PUBVET. v.5. n.34. 2011. Disponível em:
31
<http://www.pubvet.com.br/uploads/92312bd758d126bf774df7f93ad88473.pdf>.
Acesso em: 03 fev. 2018.
MURAKAMI, K. T. Desempenho produtivo e qualidade da carne de frangos
alimentados com ração contendo óleo de linhaça. Pesquisa Agropecuária Brasileira,
v.45, n.4, p. 401-407,2010. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-
204X&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 11 mar. 2018.
NAVARINI, F. C. Níveis de Proteína Bruta e Balanço Eletrolítico para Frangos de
Corte. 2009. 68 f. Dissertação (Pós – Graduação em Zootecnia) – Universidade
Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, 2009. Disponível em:
<http://tede.unioeste.br/handle/tede/1603>. Acesso em: 08 fev. 2018.
GARCIA. M. N; CAMPOS, E. J. Susceptibilidade de linhagens de frango de corte à
síndrome ascítica. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.39, n.8, p.803-808,
ago. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pab/v39n8/21742.pdf>. Acesso
em: 08 fev. 2018.
OLIVEIRA, R. F. M., ZANUSSO, J. T., DONZELE, J. L. FERREIRA, R. A.;
ALBINO, L. F. T.; VALERIO, S. R.; OLIVEIRA NETO, A. R.; CARMO, H. M. Níveis
de energia metabolizável para frangos de corte de 1 a 21 dias de idade mantidos em
ambiente de alta temperatura. Revista Brasileira de Zootecnia, v.29, n.03, p. 810-816,
2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbz/v29n3/5827.pdf>. Acesso: 08 fev.
2018.
PRADO, A. C. F. CARNE DE FRANGO CONGELADA: Análise das Exigências
Técnicas para a Comercialização nos Mercados Interno e Externo. Recife, 2009.
Disponível em: <file:///C:/Users/danyl/Desktop/PRADO%202009.pdf>. Acesso em: 08
mar. 2018.
PONSO, R.; FARIA, D. E.; ALBUQUERQUE, R.; PAZ1, I. C. L. A.; ARTONI, S. M.
B.; SANTOS, A.L.; SAVIANI, G.; ARAÚJO, C. C. M. Avaliação do desenvolvimento
da discondroplasia tibial em frangos de corte submetidos à dieta com 25
hidroxicolecalciferol. BrazilianJournalofVeterinaryResearchand Animal Science,
São Paulo, 2012. Disponível em: <file:///C:/Users/danyl/Desktop/Oliveira_RP.pdf>.
Acesso em: 01 fev. 2018.
PETRI, R. Uso de Exclusão Competitiva na Avicultura no Brasil. Disponível em<
http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_publicacoes/anais9000_petri.pdf> acesso em: 03
de mar. 2018.
RABELLO, C. B. V. Produção de aves em clima quente. In: ZOOTEC, 2008, João
Pessoa: Associação Brasileira de Zootecnia, maio 2008. p. 1 - 11.
ROSARIO, M. F.; SILVA, M. A. N; COELHO, A. A. D.; SAVINO, V. J. M. Síndrome
ascítica em frangos de corte: uma revisão sobre a fisiologia, avaliação e perspectivas.
Ciência Rural. v.4. n.6. 2004. Disponível em:
<http://bdpi.usp.br/single.php?_id=001409225>. Acesso em: 31 jan. 2018.
ROSTAGNO, H. S.; BUNZEN, S.; ALBINO, L. F. T. Estratégias nutricionais para não-
ruminantes em condições de estresse por calor. In: REUNIÃO ANUAL DA
32
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 43., 2006, João Pessoa: UFPB,
2006. p. 305-320.
SANTOS, V. H. S. et al. Evolução da Avicultura no Brasil.
<https://www.cepea.esalq.usp.br/upload/revista/pdf/0969140001468869743.pdf Acesso
em: 10 de mar. 2018.
SILVA JR., R.G.C.; CORDEIRO, E.C.G.; LANA, G. R. Q. Exigência nutricional de
energia metabolizável para frangos de corte na fase final. In: REUNIÃO ANUAL DA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 39., 2002, Olinda. Recife:
Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2002.
SOUZA, C. S.; VIEITES, F. M.; Vitamina D3 e seus Metabólitos para Frangos de
Corte. Archivos de zootecnia. Espanha, 2014. Trimestral. Disponível em:
<file:///C:/Users/danyl/Desktop/souza%20e%20vieitas.pdf>. Acesso em: 09 fev. 2018.
TAVARES, L. P; RIBEIRO, K. C. S. Desenvolvimento da Avicultura de Corte
Brasileira e Perspectivas Frente à Influenza Aviária. Disponível em< http://revista.dae.ufla.br/index.php/ora/article/view/150> acesso em: 03 de mar. 2018.
TEIXEIRA, A. L. P. Caracterização da Carcaça de Frangos Comercializados como
Caipira, Semicaipira e Industrial. Disponível
em<https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19344/1/CaracterizacaoCarcacaFran
gos.pdf>. Acesso em 15 de fev.2018.
VAZ, A. B. S. Impacto do Estresse Térmico Agudo na Qualidade Física e Química
da Carne e Avaliação Microbiológica de Frangos de Corte. Dissertação apresentada
à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Unesp, Câmpus de Jaboticabal. São
Paulo, 2012. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/handle/11449/96511>.
Acesso em: 10 fev. 2018.
VÁZQUEZ M. A, SOTO-SALANOVA MF. El Síndrome Del Hueso Negro y su
influencia em lacalidade de la carne. SeleccionesAvicolas. Espanha, 2009. Disponível
em: <http://seleccionesavicolas.com/pdf-files/2009/3/4612-el-sindrome-del-hueso-
negro-y-su-influencia-en-la-calidad-de-la-carne.pdf>. Acesso em: 01 fev. 2018.
WHITEHEAD, C. Update on current European broiler bone problems. In Proceedings
21st Annual Australian Poultry Science Symposium; Sydney, Australia, p. 22-25.
2010. Disponível em: <eleccionesavicolas.com/avicultura/2009/03/el-sindrome-del-
hueso-negro-y-su-influencia-en-la-calidad-de-la-carne>. Acesso em: 10 fev. 2018.
ZANATTA, C. P.; MEURER, R. F. P.; BRITO, C. B. M.; ROCHA, C.; DAHLKE, F.;
MAIORKA, A.; Efeito da enzima fitase em dietas comerciais sobre a resistência óssea
em frangos de corte. Revista Brasileira de Ciência Avícola. Campinas: Facta, 2008, p.
100. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/cagro>. Acesso em: 10 mar. 2018.
GEFERSON, A. F; FERNANDES, F. F; MOUSQUER, C. J.Nutrição de Frangos de
Corte Adequada a Regiões de Clima Quente – revisão.
http://www.nutritime.com.br/arquivos_internos/artigos/ARTIGO228.pdf
MACIEL, R. Uso de Óleos e Gorduras nas Rações
http://www.dzo.ufla.br/Roberto/uso_oleos_gorduras.pdf
33
PEREIRA, D. F. Ambiência em frangos de corte. In: Conferência APINCO 2011 de
Ciência e Tecnologia Avícolas, Santos-SP. Anais... Campinas-SP: Fundação APINCO
de Ciência de Tecnologia Avícolas-FACTA, 2011, p. 113-122.
QUEVEDO, A. A história da avicultura no Brasil.Disponível
em<https://www.aviculturaindustrial.com.br/imprensa/a-historia-da-avicultura-
brasileira/20030520-151203-0539> acesso em: 27 de fev, 2018.
ROCHA, T. et al. Níveis de Lisina Digestível em Rações para Poedeiras no Período
de 24 a 40 Semanas de Idade. Rev. Bras. Zootec., Viçosa, v.38, n.9, p.1726-1731,
2009. Disponível em: < HYPERLINK
―http://www.scielo.br/pdf/rbz/v38n9/12.pdf‖http://www.scielo.br/pdf/rbz/v38n9/12.pdf
> acesso em 08 mar. 2018.
SOUZA, C.S; VIEITES, F.M.Vitamina D3 e seus Metabólitos para Frangos de
Corte. https://www.uco.es/servicios/ucopress/az/index.php/az/article/view/588/562
TAKAHASHI, S. E; MENDES, A. A.; SALDANHA, E. S. P. B.; PIZZOLANTE, C.
C.; PELÍCIA, K.; GARCIA, R. G.; PAZ, I. C. L. A.; QUINTEIRO, R. R. Efeito do
sistema de criação sobre o desempenho e rendimento de carcaça de frangos de corte tipo
colonial. 27 Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v.
58, n. 4, p. 624-632, 2006.
VASCONCELOS, M. C; BASSI, N. S. S; SILVA, C. L. CARACTERIZAÇÃO DAS
TECNOLOGIAS E INOVAÇÃO NA CADEIA PRODUTIVA DO FRANGO DE
CORTE NO BRASIL. Disponível em
<http://www.unisul.br/wps/wcm/connect/45e0b90c-2f0a-450c-a1c7-
883eb45ba2ac/artigo_gt-adm_marta-nadia-christian_vii-spi.pdf?MOD=AJPERES>
acesso em: 01 de mar. 2018.
VALADARES, C. G. Farelo Residual de Milho com e sem Enzima em Dietas para
Frangos de Corte Disponível em
http://www.pgz.ufrpe.br/sites/ww2.prppg.ufrpe.br/files/camila_guedes_valadares.pdf
acesso em: 05 de mar. 2018.