primeiros socorros

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Procedimentos para prestar os primeiros socorros ou APH – atendimento pré-hospitalar Os leigos constituem o elo vital que liga a situação de emergência com o Sistema de Serviços de Emergências Médicas. Em geral, o leigo é sempre quem intervém para ajudar a vítima. Portanto, como leigo, você necessita saber como atuar de forma segura e adequada. RECONHECER UMA EMERGÊNCIA – O primeiro passo é saber reconhecer uma emergên- cia, ou seja, perceber que alguma coisa está errada, notando mudanças na aparência, ou na atitude de alguém, ou de uma circunstância. DECIDIR AJUDAR – Em algum momento você terá que decidir se irá ou não ajudar. Tomar essa decisão durante a emergência é muito difícil. Portanto, o momento certo de decidir tem que ser antes da emergência ocorrer. Decidir ajudar é um processo que envolve vários fatores, como caráter, predisposição e capacidade de lidar com vítimas. Esses com- ponentes são aspectos individuais que demandam tempo para se desenvolver. CHAMAR O RESGATE – A maioria das pessoas têm dificuldade para decidir se deve chamar o resgate. Ficam esperando para ter absoluta certeza de que a situação é grave, ou então decidem levar a vítima para um hospital por seus próprios meios. Essas atitudes colocam a vítima em risco. É muito importante saber se será necessário ou não chamar o resgate. AVALIAR A VÍTIMA – Ao saber como e o quê avaliar, o leigo poderá concluir se existe ameaça iminente à vida e também que tipo de ação será necessário tomar, além de cha- mar o resgate. AVALIAR O CENÁRIO – Se você presenciar uma emergência, avalie rapidamente o cená- rio, procurando por três aspectos: · Perigos iminentes que ameacem sua segurança ou a de outras pessoas presentes no local; · A causa do problema; · Número de vítimas.

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Procedimentos para prestaros primeiros socorrosou APH – atendimento pré-hospitalar

Os leigos constituem o elo vital que liga a situação de emergência com o Sistema de

Serviços de Emergências Médicas. Em geral, o leigo é sempre quem intervém para ajudar a

vítima. Portanto, como leigo, você necessita saber como atuar de forma segura e adequada.

RECONHECER UMA EMERGÊNCIA – O primeiro passo é saber reconhecer uma emergên-

cia, ou seja, perceber que alguma coisa está errada, notando mudanças na aparência, ou

na atitude de alguém, ou de uma circunstância.

DECIDIR AJUDAR – Em algum momento você terá que decidir se irá ou não ajudar. Tomar

essa decisão durante a emergência é muito difícil. Portanto, o momento certo de decidir

tem que ser antes da emergência ocorrer. Decidir ajudar é um processo que envolve

vários fatores, como caráter, predisposição e capacidade de lidar com vítimas. Esses com-

ponentes são aspectos individuais que demandam tempo para se desenvolver.

CHAMAR O RESGATE – A maioria das pessoas têm dificuldade para decidir se deve chamar

o resgate. Ficam esperando para ter absoluta certeza de que a situação é grave, ou então

decidem levar a vítima para um hospital por seus próprios meios. Essas atitudes colocam

a vítima em risco. É muito importante saber se será necessário ou não chamar o resgate.

AVALIAR A VÍTIMA – Ao saber como e o quê avaliar, o leigo poderá concluir se existe

ameaça iminente à vida e também que tipo de ação será necessário tomar, além de cha-

mar o resgate.

AVALIAR O CENÁRIO – Se você presenciar uma emergência, avalie rapidamente o cená-

rio, procurando por três aspectos:

· Perigos iminentes que ameacem sua segurança ou a de outras pessoas presentes

no local;

· A causa do problema;

· Número de vítimas.

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CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

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Nota

Essa avaliação não deve demorar mais que 10 segundos.

A primeira consideração é não colocar de forma alguma sua própria segurança em risco,

assumindo chances de se transformar em mais uma vítima.

A segunda se refere à causa do problema, que pode ser trauma ou mal súbito. Tome nota

de tudo e repasse as informações para o pessoal do resgate.

Por último, determine quantas pessoas estão envolvidas na emergência. Poderá haver

mais de uma vítima; portanto, olhe ao redor e pergunte se há mais alguém que possa

estar necessitando de ajuda.

Quando chamar o resgate

Saber quando chamar o resgate é fundamental, por dois motivos:

Primeiro, para não desperdiçar o tempo do pessoal do resgate com problemas

que na verdade não necessitem desse tipo de assistência.

E segundo, para não deixar de chamar o resgate por supor que a situação não

iria demandar esse tipo de assistência e com isso demorar em tomar a decisão,

comprometendo as chances de sobrevivência da vítima. Se você estiver em

dúvida, chame sempre o resgate.

Por exemplo: Uma dor na parte superior do abdômen pode ser uma pequena

indigestão ou pode ser um sintoma de um ataque cardíaco que requer

atendimento imediato.

Sempre é melhor errar por exagero do que por omissão.

De acordo com as autoridades médicas, se para qualquer uma das questões abaixo sua

resposta for afirmativa ou se estiver em dúvida, chame logo o resgate:

· A condição da vítima oferece risco de morte?

· A condição da vítima poderá piorar e se transformar em risco de morte

no caminho para o hospital?

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

· A condição da vítima requer algum tipo de equipamento que deve ser utilizado

por um médico?

· As condições de trânsito podem dificultar o acesso ao hospital, atrasando

o atendimento?

As autoridades médicas também definem como sinais e sintomas que demandam trans-

porte imediato para um hospital, em ambulância:

· Desmaio sucessivo;

· Dor ou pressão torácica ou abdominal;

· Tontura repentina, fraqueza ou alteração da visão;

· Dificuldade para respirar ou respiração curta e rápida;

· Vômito intenso e persistente;

· Dor repentina e forte em qualquer parte do corpo;

· Vontade repentina de suicidar ou de matar;

· Sangramento que não pare mesmo após 10-15 minutos de pressão direta;

· Ferimento com bordas que não retornam à posição original;

· Lesões que provocam alteração nos movimentos ou na sensibilidade;

· Lesões em órgãos funcionais como mãos, pés, face e genitália;

· Ferimentos penetrantes;

· Empalamentos;

· Mordida de animal ou ser humano;

· Alucinação ou perda de raciocínio lógico;

· Envenenamento;

· Lesão de coluna vertebral;

· Overdose por droga;

· Alteração comportamental acompanhada de febre alta que não abaixa

com antitérmico;

· Pescoço endurecido, associado com febre e dor de cabeça;

· Deformidade com inchaço ou depressão na fontanela (moleira) do bebê.

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CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

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Uma pessoa treinada está habilitada desde que conheça e domine os princípios básicos

de primeiros socorros e técnicas de atendimento à vítima, fundamentais para controlar

e prevenir o agravamento do seu estado. A seguir, observe alguns dos procedimentos

a serem adotados num atendimento emergencial.

N

EMERGÊNCIA => RISCO DE MORTE

URGÊNCIA => Não há risco de morte à vítima. Esta pode

aguardar atendimento da emergência em

primeira instância.

Perfil do socorrista:

· Bom senso;

· Liderança e iniciativa;

· Domínio da situação com segurança;

· Rapidez para improvisação com responsabilidade;

· Discreto nos comentários;

· Respeito pelo outro;

· Compromisso com a vida.

Para sua atuação nas condutas:

· EPIs (equipamentos de proteção individual);

· Caderneta de vacina em dia (preservação de futuros incidentes);

· Preservar sua própria integridade.

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

Importante

Você só tem apenas 4 minutos para salvar a vida de uma pessoa e neces-

sita conhecer os três órgãos vitais: cérebro, coração e pulmões, pois para

toda anormalidade ocorre a homeostase (equilíbrio do nosso organismo

para restabelecer o controle).

Mantenha-se calmo e inspire confiança ao acidentado

O socorrista deve manter-se calmo e conduzir o socorro com serenidade, compreensão e

segurança. Portanto, a primeira providência é controlar a si mesmo.

Nesse momento, o socorrista enfrenta um problema bastante delicado, ou seja, informar

à vítima o que está ocorrendo: manter-se em silêncio pode aumentar o seu medo e ansi-

edade, mas se falar em demasia pode alarmá-la e causar desespero. Lembre-se de que as

ações falam mais do que as palavras e que um tom de voz tranqüilo e seguro dá à vítima

o conforto de estar em boas mãos; porém, cuidado com as palavras para não piorar ainda

mais o quadro já existente.

A eficácia e a qualidade do primeiro atendimento dependem muito de quem o realiza.

Embora toda pessoa treinada esteja apta a prestar os primeiros socorros, o socorrista

deve apresentar as seguintes características:

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CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

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· ter bom senso – fazer uma análise da situação, pensar antes de agir;

· ter iniciativa para chamar socorro através de um telefone e habilidade para

estancar uma hemorragia, fazer massagem cardíaca, etc.;

· saber fazer respiração boca a boca e, principalmente, acalmar e dar segurança e

amparo à vitima;

· não ter interesse e querer fazer alguma coisa, pois quando se presta primeiros

socorros não se pede nada em troca, é pura solidariedade.

· ter autocontrole (calma, tolerância, paciência);

· ter iniciativa e liderança;

· ter conhecimento e avaliação técnica;

· ter capacidade de improvisação.

Observe os procedimentos que você, socorrista, deve adotar:

Sinalize o local para evitar outros acidentes e peça ajuda aos curiosos

É preciso proteger e controlar o local do acidente: isolando-o e sinalizando-o;

iluminando-o, se for noite ou se a região for pouco iluminada; arejando-o, para que

a vítima receba ventilação.

Importante

Utilize os EPIs (luva, óculos e máscaras).

Avalie o estado geral da vítima

Sempre que for atender uma vítima, em primeiro lugar avalie o cenário. Uma avaliação

cuidadosa poderá oferecer informações preciosas, como a segurança do local, a causa do

trauma ou a natureza do mal súbito e o número de vítimas.

Após fazer a avaliação do cenário, você deverá fazer uma avaliação inicial da vítima.

Durante esta avaliação, você deverá procurar por problemas que ameacem

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

iminentemente a vida da vítima, como obstrução das vias aéreas, falta de respiração

e circulação. Se mais de uma vítima necessitar de atendimento, atenda em primeiro

lugar a que estiver quieta e imóvel. Vítima que esteja quieta poderá ter parado de

respirar. A vítima que grita ou chora, ou que simplesmente esteja falando, significa

obviamente que está respirando.

Verifique os sinais de vida

Nível de consciência, temperatura, cor da pele, sensibilidade do corpo, etc.

Se houver mais de uma vítima envolvida, o socorrista deve fazer uma avaliação geral

do estado delas e proceder a uma triagem, atendendo em primeiro lugar os casos mais

graves que, do ponto de vista dos primeiros socorros, são:

· obstrução das vias aéreas e/ou parada respiratória;

· parada cardíaca;

· hemorragias graves; amputações completas ou incompletas de extremidades

superiores ou inferiores;

· feridas (úlceras) abertas no abdômen e/ou tórax;

· traumatismo craniano;

· envenenamento;

· estado de choque;

· queimaduras;

· fraturas (principalmente de pelve e bilateral de fêmur);

· hematomas.

Observe cuidadosamente como você deverá verificar os sinais de vida.

Exame rápido (exame primário)

Tem por finalidade avaliar o nível de consciência (A = alerta, V = voz, D = dor e I = incons-

ciência); A = abertura de via aérea, B = retirada de corpos estranhos e VER-OUVIR-SENTIR

a respiração, C = circulação e D = desfibrilador e descobrir as lesões ocultas, avaliando a

vítima da cabeça aos pés (cefálico-caudal) para melhor definir as intervenções necessárias.

Este procedimento deve ser realizado no local, e no máximo em 2 minutos.

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Avaliação do nível de consciência

Ajoelhe-se junto à vítima, próximo ao ombro desta (vítima em decúbito dorsal –

deitada de costas). Primeiro olhe para vítima e verifique se está alerta/consciente,

depois firme suas mãos sobre seus ombros, firmando-os ao chão (sem chacoalhar).

Identifique-se e peça autorização para atuar. Chame por ela. Caso não obtenha

resposta, neste momento a cervical da vítima deverá ser imobilizada pelo segundo

socorrista. Proceda ao estímulo de dor, realizando uma pressão com a mão

fechada e com os ossos (articulações) dos dedos no esterno. Se continuar sem

resposta verbal e dolorosa, isso significa vítima irresponsiva (vítima inconsciente).

Avaliando ABCD

A – Airway – Via aérea

A cabeça e o pescoço deverão ser mantidos em alinhamento e somente o queixo e

o maxilar deverão ser deslocados para a frente. A cabeça e o pescoço deverão ser

mantidos em alinhamento.

B – Breathing – Ventilação e oxigenação

Verifique se existe algum corpo estranho na cavidade oral, retirando-o e realizando

varredura digital (somente se a vítima estiver inconsciente), somente para casos

aparentes. Para isso, perceba se a vítima se encontra cianótica (boca arroxeada),

palidez cutânea.

Verifique se ela respira, VER-OUVIR-SENTIR; se negativo, faça respiração boca-

máscara (máscara de bioproteção), e se a respiração estiver presente, auxilie com a

ajuda de oxigênio em alto fluxo (12 a 15 L/min).

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

Nota

Caso tenha que se fazer a respiração, insufle o ar suficiente para movi-

mentar o tórax da vítima; dê um intervalo de 5 segundos e insufle o ar

novamente; este intervalo tem a finalidade de evitar situações como baro-

trauma, que inverteria a posição do diafragma e impediria a movimenta-

ção torácica, ou que a vítima vomite.

C – Circulation – circulação

Verifique o pulso radial (se presente, a vítima apresenta 80 X…de pressão arterial;

se ausente, verifique o pulso carotídeo [no pescoço]).

Pulso presente – verifique se está lento/rápido.

Pulso ausente – indica cessação dos movimentos cardíacos. INICIAR compressão

cardíaca.

D – Desfibrilation – Desfibrilação ventricular

Por estar a fibrilação ventricular (FV) presente em muitas vítimas por parada

cardíaca súbita e principalmente por choque elétrico, o desfibrilador (cardioversor

elétrico) deverá ser utilizado quando a causa da parada cardíaca for por FV, a fim

de estabelecer o ritmo cardíaco. Para fibrilação, somente o cardioconversor elétrico

poderá reverter o quadro, a necessidade de se executar a RCP é para fins jurídicos,

é preconizado mundialmente, porém,dificilmente reverterá.

Importante

O exame rápido (primário) deverá ser interrompido quando a vítima apre-

sentar obstrução de vias aéreas e parada cardiorrespiratória.

O socorrista deve priorizar a desobstrução das vias aéreas, o restabeleci-

mento e manutenção da respiração, que é de vital importância para

o cérebro, e o restabelecimento e manutenção da circulação.

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CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

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N

Triagem – seleção, escolha, separação.

Desobstrução – desimpedimento, liberação.

Efetue as técnicas de primeiros socorros de acordo com cada caso

Antes de adotar qualquer procedimento, o socorrista deve avaliar se o local onde a víti-

ma se encontra é seguro para a entrada do socorrista, o estado geral da vítima e efetuar

a técnica específica para o caso, que será analisada no capítulo Praticando os Primeiros

Socorros: Como Agir em Casos de Emergência. Porém, algumas técnicas são válidas e

podem ser aplicadas em todos os casos.

Importante

Ainda que a vítima apresente estar em bom estado, não confie nas apa-

rências. Encaminhe-a para ser examinada por um profissional de saúde,

pois só um exame detalhado pode definir o seu estado físico e psíquico.

Ao prestar os primeiros socorros, é preciso que se utilizem materiais e

instrumentos que facilitem a realização dos procedimentos necessários e

impeçam o agravamento do estado da vítima – a caixa de primeiros so-

corros deve conter os itens essenciais ao atendimento. É preciso que se

tenha em casa ou no automóvel pelo menos o essencial, pois acidentes

podem ocorrer quando menos se espera.

Uma caixa de primeiros socorros para o atendimento de ferimentos leves e moderados

deve conter, pelo menos, os seguintes materiais:

· compressa de gaze esterilizada (5 envelopes);

· ataduras de gaze em três tamanhos (2 rolos de cada);

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NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE

· esparadrapo (1 rolo de 25 mm x 4,5 cm);

· curativo adesivo (1 caixa);

· soro fisiológico (2 frascos

de 250 mL);

· tesoura limpa, ponta curva,

média, sem ferrugem;

· sacos plásticos brancos

e de outra cor;

· lanterna;

· luvas de borracha;

· talas de papelão, infláveis ou de alumínio;

· máscara de respiração descartável;

· luvas descartáveis.

Observação

Logo após a ocorrência do acidente, peça ajuda ao corpo de bombeiros,

polícia civil, ou pronto-socorro: esses serviços são especializados no aten-

dimento a emergências e podem adotar os procedimentos necessários; a

demora no pedido de socorro pode depender que uma vida seja salva ou

a qualidade de vida advinda de seu socorro: por exemplo, se o acidente

tiver ocorrido numa estrada, em local de difícil comunicação, peça aos

motoristas que avisem a polícia e entrem em contato imediatamente com

o serviço especializado (hospital ou pronto-socorro) mais próximo; pres-

tar socorro à vítima de um acidente é um dever de todo cidadão.

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