primeiros socorros

106
PRIMEIROS SOCORROS PROF. ABELARDO (ENG.DE SEGURANÇA DO TRABALHO)

Upload: abelardo

Post on 04-Oct-2015

7 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

procedimentos de primeiros socorros

TRANSCRIPT

  • PRIMEIROS SOCORROS

  • Atender ao Contedo mnimo exigido pela norma NR 10 - Anexo III (Treinamento) Item 12. Primeiros socorros:a) Noes sobre Leses;b) Pr Atendimento;c) Aplicao de Respirao Artificial;d) Massagem Cardaca;e) Tcnicas para remoo e transporte de acidentados;f) Prticas.

  • INTRODUOConceito:Entende-se por primeiros socorros o tratamento imediato e provisrio ministrado a uma vtima de trauma ou mal sbito, fora do ambiente hospitalar, executado por qualquer pessoa.Objetivo:Fornecer apenas um atendimento temporrio uma vtima, para evitar o agravamento das leses ou a morte do acidentado, at que seja possvel conseguir o auxlio de um socorrista profissional.

  • INTRODUO Mandamentos do Socorrista:1) Manter a Calma:Antes de atuar o socorrista deve ter calma e autocontrole para tomar decises corretas, pois vai enfrentar situaes de emergncia que envolve pnico e sofrimento.2) Demonstrar Confiana:Deve ter capacidade de liderana para assumir o controle da situao. Repassar confiana para o paciente. Evitar dvidas e hesitaes.

  • INTRODUO3) No deve correr Riscos:Conferir as condio de segurana do ambiente onde ocorreu o sinistro, este ambiente deve estar seguro para si e para o paciente.4) Tomar decises:Deve tomar decises rpidas. Muitas vezes ter que usar o bom senso para saber o que melhor para o paciente de acordo com os recursos disponveis e com a situao do momento.

  • INTRODUOPasso a Passo do Socorro:Primeiro Passo: Resguardar a segurana tanto da vtima como do socorrista. (observao do riscos do local)Segundo Passo: Isole a rea e faa a sinalizao do local evitando que outros acidentes venham a ocorrer, protegendo assim tanto a vtima como os socorristas.Terceiro Passo: Solicite ajuda, informando a localizao exata, pontos de referncia e o mximo de informaes coletadas no local.

  • INTRODUOQuarto Passo: O pr- atendimento, onde se faz a anlise primaria e secundria, avaliando o estado de conscincia, sinais vitais, informaes do estado geral da vtima, e avalio do estado fsico do acidentado.Quinto Passo:Atendimento pelo Suporte bsico da vida (SBV), composto de massagem crdica, abertura da vias areas, e ventilao de resgate.Sexto Passo: Quando o atendimento mdico chegar relate tudo que fez, sua avaliao da vtima e a evoluo que ela teve desde que iniciou o atendimento. Se for solicitado pelo socorrista continue ajudando.

  • INTRODUODecbito: (Posio da Vtima)a) Decbito Dorsal: A vtima estar deitada de costa - com a barriga para cima)b) Decbito Ventral: A vtima estar deitada deita de bruos- com a barriga para baixo)c) Decbito lateral: (esquerdo ou direito)

  • PR- ATENDIMENTO

    Anlise Primria: uma avaliao do estado de conscincia da vtima, e dos sinais vitais.a) Estado de Conscincia:Com umas das mos segure firme a testa da vtima estabilizando assim sua cabea.

  • PR- ATENDIMENTOObjetivo: Evitar o comprometimento da coluna vertebral, pelo movimentao da cabea e do pescoo, (s para acidentes com traumatismo) Perodo: At que se coloque o colar cervical.

  • PR- ATENDIMENTOCom outra mo determine o estado de conscincia do paciente, pelos procedimentos:(A) Alerta: Estmulos nos ombros da vtima; (V) Verbal: Chamar por pelo menos trs vezes;(D) Doloroso: Provocar estmulos dolorosos, friccionando os dedos sobre o osso esterno da vtima.

  • PR- ATENDIMENTOb) Verificao dos Sinais Vitais: Presena de Respirao: A tcnica usada ver, ouvir e sentir (VOS).OBS: No novo protocolo, se observarmos o movimento da caixa torcica (ver), no ser necessrio ouvir e o sentir.

  • PR- ATENDIMENTOReferncia:MRPM = Movimentos respiratrios/min

    TIPICAOMRPMADULTO12 a 20CRIANA20 a 40LACTENTES40 a 60

  • PR- ATENDIMENTO Verificar a circulao (pulso)Deve ser observada na artria cartida, e nos lactentes na artria braquial.

  • PR- ATENDIMENTOReferncia:BPM= Batimentos por minuto

    TIPIFICAOBMPADULTO60 a 100CRIANA80 a 160LACTENTE85 a 160

  • PR- ATENDIMENTO Anlise Secundria: uma avaliao do estado fsico da vtima.Esta avaliao pode ser:Subjetiva: Atravs de uma entrevista com a vtima ou testemunha do acidente.Objetiva: Exame no corpo da vtima (exame fsico).

  • PR- ATENDIMENTOa) Avaliao Subjetiva: busca de informaes como: Nome da vtima, sua idade, se alrgica, se toma algum medicamento, se tem problemas de sade, o que aconteceu.Quais as queixas transmitidas pela vtima, tais como: tontura, nusea, dores, etc.

  • PR- ATENDIMENTOb) Anlise Objetiva:Avalia-se o estado geral da vtima. Sinais: Palidez na pele, temperatura da pele, dimetro das pupilas, e perfuso na cabea.

  • PR- ATENDIMENTOExame da Cabea aos Ps:Objetivo: Fazer uma inspeo do corpo da vtima buscando sinais de leses, atravs de apalpaes corporais e de uma anlise visual.Perodo: De 02 ou 03 minutos.

  • PR- ATENDIMENTOProcedimento:a) Verificao da Cabea e do Pescoo:

  • PR- ATENDIMENTOb) Inspeo dos olhos, ouvidos, boca e nariz:

    Sintomas:Plpebras internas plidas, indicam a possibilidade de hemorragia grave;

  • PR- ATENDIMENTOSe a Pupilas esto dilatadas e no reage luz indica traumatismo craniano;Perda de sangue e lquido cefalorraquidiano pela orelhas e nariz, significa leses graves de crnio.

  • PR- ATENDIMENTOc) Verificao do Ombro e Trax:

    OBS: Observar a expanso torcica durante a respirao.

  • PR- ATENDIMENTOd) Verificao do abdome:

    Procurando ferimentos, regies dolorosas e enrijecidas.

  • PR- ATENDIMENTOe) Verificao dos Membros Inferiores:

    OBS: Examinar os membros inferiores (uma de cada vez), pesquisar a presena de pulso distal, motricidade, presena de sangue e sensibilidade.

  • PR- ATENDIMENTOf) Verificao dos Membros Superiores:

    OBS: Examinar os membros superiores, procurando por ferimentos, fraturas, reas dolorosas, sensibilidade.

  • SUPORTE BSICO DE VIDA (SBV)Aplicao de Respirao Artificial Massagem Cardaca

  • SUPORTE BSICO DE VIDA (SBV)Suporte Bsico de Vida (SBV) :Houve uma mudana neste procedimento, agora o protocolo em relao a sequncia do atendimento de emergncia deixou de ser: Sequncia (A:B:C): Abertura da vias areas, ventilao, e massagem crdica;Nova sequncia (C:A:B): Massagem crdica, abertura da vias areas, depois a ventilao.

  • SUPORTE BSICO DE VIDA (SBV) Massagem Cardaca (C)Esta tcnica usada para permitir a circulao do sangue no corpo sem funcionamento do corao, evitando assim sequelas no crebro.Condio para sua aplicao: Somente ser feita quando o paciente apresenta um quadro de inconscincia, no apresentar sinais vitais (sem pulso e sem evidncias de respirao), pupila dilatada, e palidez na pele e lbios.

  • SUPORTE BSICO DE VIDA (SBV)Protocolo para Massagem Crdica:

    No mnimo de 100 massagem/minuto

    Perodo: A massagem deve continuar at a chegada do desfibrilador automtico externo (DAE) ou at achegada dos profissionais do Sistema Mdico de Emergncia (SME).

  • SUPORTE BSICO DE VIDA (SBV)OBS: O novo protocolo para socorrista leigos sem experincia, aceita-se somente o procedimento da massagem crdica sem a ventilao de resgate.

  • SUPORTE BSICO DE VIDA (SBV) Abrir Vias Areas:(A)Em vtima inconsciente, a lngua ficar relaxada, podendo obstruir a garganta no permitindo assim chegada do ar at os pulmes.Manobra elevao do Queixo:Quando no houver evidncia de trauma craniano e nem cervical (infarto, mal sbito, desmaio)

  • SUPORTE BSICO DE VIDA (SBV)Manobra de Empurre Mandibular:Quando houver trauma (atropelamento, quedas de altura, acidente automobilstico, etc.)

  • SUPORTE BSICO DE VIDA (SBV) Limpeza da cavidade oral:Quando ocorrer obstruo das vias areas por corpo estranho (OVACE), devemos realizar a abertura da cavidade oral, se no conseguir observar se h um corpo estranho, devemos realizar a varredura digital.

  • SUPORTE BSICO DE VIDA (SBV)3) Respirao Artificial de Resgate:(B)8 a 10 ventilao de resgate por minutoExistem trs tcnicas de ventilao de resgateTcnica Boca-a-Boca:Envolvimento total do boca da vtima com a boca do resgatista, deve ao mesmo tempo observar a expanso torcica.

  • SUPORTE BSICO DE VIDA (SBV)Tcnica Boca-Nariz:A boca do acidentado deve ser fechada, e seu nariz deve ser envolvido totalmente pela a boca do resgatista.Tcnica Boca-Mscara:Diminui os problemas de higiene e contgio de doenas transmissveis. Pelo contato boca a boca.

    Ambu

  • SUPORTE BSICO DE VIDA (SBV)

    Boca a bocaBoca NarizBoca Mscara

  • SUPORTE BSICO DE VIDA (SBV)Segundo a Diretriz da AHA 2010, sempre que possvel deve ser realizada conjuntamente a massagem crdica e ventilao de resgate chamado manobra RPC - Reanimao cardiopulmonar (principalmente em caso de afogamento)Adultos:Um socorrista ou dois socorrista.Razo:100 M.C. e depois 30:2 (100 M.C. e 30 massagem cardaca para 2 ventilaes de resgate).

  • SUPORTE BSICO DE VIDA (SBV)A manobra de RPC para ser eficiente tem que ser executada com alta qualidade, de acordo com os itens:Frequncia de compresso: 100/minuto;Profundidade da compresso: 5 cm;Permitir o retorno total da caixa torcica;Evitar interrupes nas compresses;Evitar excesso de ventilao.OBS: Colocar a vtima na Posio Lateral de Segurana

  • NOES SOBRE LESES

  • ESTADO DE CHOQUEDefinio: a falncia hemodinmica (do sistema circu-latrio), caracterizada pela falta de circulao e oxigenao dos tecidos do corpo, provocada pela diminuio do volume de sangue ou pela deficincia do corao.Em todos os casos de leses graves, hemorragias ou fortes emoes podem surgir o Estado de Choque.

  • ESTADO DE CHOQUEa) Acidentes que Causam do Estado de Choque: Queimaduras graves; Hemorragias; Acidentes por choque eltrico; Envenenamento por produtos qumicos; Ataque cardaco; Infeco grave; Exposio a extremos de calor ou frio; Dor aguda; Fraturas.

  • ESTADO DE CHOQUEb) Isquemia:(diminuio do Fluxo de Sangue)1) At 6 minutos (Corao, Crebro, Pulmo)2) 45 at 90 minutos (Fgado, Bao, Rins, Trato Gastrointestinal)3) 120 at 180 minutos (Pele, Msculo, Osso)OBS: Aps os tempos acima, comea a haver risco de morte celular, e de comprometimentodos rgos discriminados acima.

  • ESTADO DE CHOQUEc) Sintomas do Estado de Choque: Pele fria e pegajosa; Suor na testa e na palma das mos; Face plida, com expresso de ansiedade e agitao; Frio, chegando s vezes a ter tremores; Nusea e vmito;

  • ESTADO DE CHOQUE Fraqueza; Respirao rpida, curta e irregular; Viso nublada, tontura; Pulso fraco e rpido; Sede; Extremidades frias; Queda da presso arterial.

  • ESTADO DE CHOQUEd) Classificao da Isquemia: Hipovolmico: (Perda de Fludo)Hemorragias internas e externas, pela perda de plasma do sangue; em queimaduras graves, pela desidratao intensa. Cardiognico:Causado pelo Infarto agudo do miocrdio, arritmia cardaca e insuficincia cardaca.

  • ESTADO DE CHOQUE3) Sptico:Ocorre em infeces graves devido liberao de toxinas dilatam os vasos sanguneos, provando uma queda de presso.4) Anafiltico:Resulta de reao alrgica grave, que produz substncia vasoconstrictora. Ex: Venenos de insetos, medicamentos, alimentos, etc.5) Obstrutivo: produzido por obstruo ao enchimento e/ou ao bombeamento cardaco.

  • ESTADO DE CHOQUEe) Primeiros Socorros para Isquemia:1) Posicionar a vtima em decbito dorsal (costa) com os membros inferiores elevados;2) Observar a vtima, pois em caso de vmito deve-se virar a cabea da vtima para que ela no se asfixie. Caso haja suspeita de leso da coluna cervical a cabea no deve ser virada.3) Afrouxar as roupas da vtima, para facilitar respirao e circulao;4) Fornecer oxignio;5) No administrar nada via oral;6) Cobri-lo com cobertores ou sacos plsticos;7) Reavaliar frequentemente os sinais vitais.

  • ESTADO DE CHOQUE

  • ENGASGAMENTO

    Manobra de Heimlich: Quando Aplicar: Quando for constatada uma obstruo das vias areas por corpo estranho(OVACE).Esta Tcnica pode ser aplicada:a) Vitima Inconsciente:Sintoma: A vtima est em parada respiratria (PR), com uma cor plida.

  • ENGASGAMENTOProcedimentos: Deite a vtima de costa; Decbito Dorsal Ajoelhar-se prximo as cochas das vtima Colocar a palma de uma das mos no ponto mdio entre o umbigo e o apndice xifide. Colocar a outra mo por sobre a primeira; Pressionar com as mo para a frente, em direo ao diafragma da vtima (realizar essas compresses por 5 vezes); Desobstrua as vias areas; quando no houver sinal de respirao, e realizar 1 ventilao; Se estive a vtima continuar em PR retornar para as compresses abdominais (manobra de Heimlich), continuando o ciclo.

  • ENGASGAMENTOb) Vtima de Consciente:Sintomas: Tosse, a cor da pele est azulada (ciantica), principalmente ao redor dos lbios, leito das unhas, lbulo da orelha e lngua,Caracterstica: A vtima vai segurar o pescoo e abrir a boca.

  • ENGASGAMENTOProcedimentos: Posicionar-se atrs da vtima, com uma das pernas entre as pernas da vtima; Colocar a base do polegar de uma das mos entre o umbigo e o apndice xifide; Envolver a mo que se encontra sobre o abdome da vtima com a outra mo; Pressionar o abdome da vtima puxando-o para si e para cima, por 5 vezes, at a sada do objeto; Observar se a vtima expele o corpo estranho e volta a respirar normalmente. Em caso de insucesso, repetir a manobra.

  • QUEIMADURADefinio: a leso que ocorre nos tecidos de revestimento do corpo, causados por agentes trmicos, qumicos, radioativos ou eltricos, podendo destruir total ou parcialmente a pele, ou at atingir camadas mais profundas (msculos, tendes e ossos).OBS: Toda e qualquer leso decorrente de ao do calor sobre o organismo uma queimadura.

  • QUEIMADURAClassificao das Queimaduras:

    EpidermeDermeTecido subcutneo

  • QUEIMADURAa) Queimaduras de 1 grau: Leso superficial da epiderme; Vermelhido; Dor local suportvel; No h formao de bolhas;Tratamento: Lavar o local com gua fria corrente

  • QUEIMADURAb) Queimaduras de 2 grau: Leso da epiderme e derme; Formao de bolhas; Desprendimento de camadas da pele; Dor e ardncia intensa no local.Tratamento: Lavar o local com gua fria corrente

  • QUEIMADURAc) Queimaduras de 3 grau: Leso da epiderme, derme e tecido subcutneo; Destruio dos nervos, msculos, ossos, etc.;Tratamento: Retirar anis, pulseiras, tornozeleiras, pois a vtima provavelmente sofrer inchao.

  • QUEIMADURAGravidade da Queimadura:A gravidade da queimadura, est mais relacionado com a extenso do que com a profundidade da queimaduraSo consideradas queimaduras graves: No perneo; (Parte que vai do genital ao anus) Queimaduras do 3 Grau, com eletricidade e, por radiao;Com mais de 13% da rea corprea; Com leso das vias areas; Queimaduras em pacientes idosos, infantis, e pacientes com doena pulmonar.

  • QUEIMADURAEtapas dos Primeiros Socorros:1) Queimadura Trmica:Apagar o fogo da vtima: Usando gua, rolando a vtima no cho ou cobrindo-a com um cobertor (em direo aos ps);Avaliao dos Sinais Vitais: Avalio a respirao (normal: 12-20 - PR), e nvel de conscincia;Atendimento Inicial: Retirar partes de roupas no queimadas; e as queimadas aderidas ao local, recortar em volta; retirar ainda pulseiras, anis, relgios; Avaliao: Estabelecer extenso e profundidade das queimadas;

  • QUEIMADURAAtendimento: Banhar o local c/ bastante gua fria ou soro fisiolgico; No passar nada no local, no furar bolhas e cuidado com infeco; Cobrir regies queimadas com curativo mido, frouxo, estril ou limpo, para aliviar a dor e diminuir o risco de contaminao; Transporte a vitima para um hospital ( se necessrio)

  • QUEIMADURA2) Queimaduras Qumicas: Afaste o produto da vtima ou a vtima do produto; Verificar a respirao, circulao e nvel de conscincia e evitar estado choque; Retirar as roupas da vtima; Lavar com gua ou soro, sem presso ou frico;

  • QUEIMADURAOBS: De acordo com os agentes qumicos: cido lavar por 05 minutos. lcali lavar por 10 minutos.(bsico - soda) Na dvida lavar por 15 minutos. Cubra a regio com um curativo limpo e seco e previna o estado de choque. OBS: Se lcali seco no lavar, retirar manualmente (exemplo: soda custica);

  • QUEIMADURAQueimadura Qumica nos Olhos: Lavar os olhos com gua em abundncia ou, se possvel, com soro fisiolgico por no mnimo 15 minutos; Encaminhar a vtima para um pronto socorro o mais rpido possvel.

  • QUEIMADURA3) Queimaduras eltricas: Desligar a fonte ou afastar a vtima da fonte; Verificar sinais vitais da vtima; Avaliar a queimadura (ponto de entrada e de sada); Aplicar curativo seco; Prevenir o estado de choque.

  • HEMORRAGIADefinio: o extravasamento (derramamento) de sangue provocado pelo rompimento de um vaso sanguneo: artria, veia, e capilar.

    Sintoma

  • HEMORRAGIATipos de Hemorragias:a) Hemorragia Interna:Esse tipo de hemorragia ocorre quando o sangue extravasa do vaso sanguneo e permanece dentro do corpo da vtima. o tipo de hemorragia mais perigosa, pois tanto a sua identificao quanto o seu controle so mais difceis de serem feitos fora do ambiente hospitalar.

  • HEMORRAGIASintomas de Hemorragia Interna: Dor local, edema em expanso; Sangramento pelo ouvido e nariz (hemorragia cerebral); Fraqueza, tontura e desmaio; Membro sem pulso, muitas vezes associada fratura.(traumatismo). Pele plida e fria; Sede;

  • HEMORRAGIA Primeiros Socorros Hemorragia Interna: Mantenha as vias areas liberadas; Manter a vtima deitada e o mais imvel possvel; Preveno ao estado de choque; No d nada para a vtima beber;Eleve o membro, caso no haja suspeita de fratura; Aplicar uma bolsa de gelo sobre o provvel local da hemorragia; Conduzi-la com urgncia para um pronto socorro.

  • HEMORRAGIAProcedimento para hemorragias localizadas:Na Cabea: Mantenha a vtima sentada; Afrouxe-lhe a roupa em torno do pescoo; Se o sangramento no cessar no espao de 05 minutos, tampe a narina ou os ouvidos que sangra com algodo ou gazes; Encaminhe a vtima ao pronto socorro.

  • HEMORRAGIATrax e Abdome: Comprima o ferimento com um pano dobrado, amarrando-o com atadura larga; Mantenha o acidentado deitado com a cabea mais baixa que o corpo, exceto em casos de fratura de crnio.

  • HEMORRAGIAHemorragia dos Pulmes:Manifesta-se aps um acesso de tosse, sado sangue pela boca. Deite a vtima mantendo-a em repouso; Tranquilize-a e no a deixe falar; Procure imediato auxlio mdico e remova a vtima para um pronto socorro.

  • HEMORRAGIAHemorragia Digestiva:A vtima apresenta nuseas e pode vomitar sangue vivo ou digerido, semelhante borra de caf. Mantenha a vtima em repouso; Providencie sua remoo para o hospital.

  • HEMORRAGIAb) Hemorragia Externa: de mais fcil identificao, pois basta visualizar o local onde ocorre a perda de sangue. Os sintomas so praticamente os mesmos descritos para as hemorragias internas.

  • HEMORRAGIATratamento de uma Hemorragia Externa: Nunca toque na ferida; No aplique medicamento ou qualquer produto no ferimento; No tente retirar objeto empalado; Proteger com gazes ou pano limpo, fixando com bandagem, sem apertar o ferimento;Fazer compresso local suficiente para cessar o sangramento, pode usar talas inflveis em caso de fraturas (exceto fraturas expostas); Se o ferimento forem nos membros, deve-se elevar o membro ferido, caso no haja fratura; Caso no haja controle do sangramento, pressione os pontos arteriais; Encaminhar a vtima o mais rpido possvel para um pronto socorro.

  • HEMORRAGIATcnicas para conter a Hemorragia Externa:Compresso Direta:(Tamponamento)Comprimir diretamente o local de sangramento usando compressa estril. Nos ferimentos com objetos penetrante, devem-se comprimir ambos os lados.

  • HEMORRAGIAElevao do Membro:A compresso direta no sendo suficiente para estancar o sangramento, deve-se elevar o membro lesionado.

  • HEMORRAGIAPontos de Presso:Outro mtodo de controlar o sangramento aplicando presso profunda sobre uma artria proximal leso. Esta uma tentativa de diminuir a chegada de sangue ferida.

    Foto 49: Colocar uma atadura7.3.5 TorniqueteDeve-se us-la como ltimo recurso.Foto 50: Colocao do torniquete7.4

  • HEMORRAGIATorniquete:Essa tcnica praticamente interrompe a circulao. S dever ser utilizada em duas situaes: No caso de amputao de membro. Quando a compresso direta no estancar a hemorragia.OBS: Essa tcnica desaconselhada por provocar o necrosamento dos membro, e consequentemente sua amputao. Deve-se us-la como ltimo recurso

  • FERIMENTOS

    Divide-se: Trauma Aberto: aquele onde existe uma perda de continuidade da superfcie cutnea. Trauma Fechado: Quando a leso abaixo da pele, porm no existe perda da continuidade na superfcie cutnea, ou seja, a pele continua intacta.

  • FERIMENTOS

    Tipos de Ferimentos:Abraso ou Escoriao:Leso superficial de sangramento discreto e muito doloroso. A contaminao da ferida tende a ser o mais srio problema encontrado.

  • FERIMENTOS

    Inciso:Leso de bordos regulares produzidas por objetos cortantes, que podem causar sangramento varivel e danos a tecidos profundos, como tendes, nervos e msculos.

  • FERIMENTOS

    Lacerao:Leso de bordos irregulares, produzida por objeto de bordas irregular, onde o tecido ao longo da extremidade da ferida rasgado produzindo extremidades speras.

  • FERIMENTOS

    Perfurao:Leso que avana atravs da pele e danifica os tecidos em uma linha transversal. Uma leso penetrante pode ser perfurante, quando h um ponto de entrada e outro de sada.

  • FERIMENTOS

    Avulso:Leso que envolve rasgos ou arrancamento de uma grande parte da pele. A parte da pele que foi arrancada deve ser posta de volta em seu lugar.

  • FERIMENTOS

    Eviscerao:Leso na qual a musculatura do abdome rompida em decorrncia do violento impacto ou leso de objeto penetrante ou cortante, expondo as vsceras da vtima.

  • FERIMENTOS

    Primeiros Socorros para Leso Aberta: Utilize proteo individual; Exponha o local do ferimento; No remova objetos encravados; Cubra o ferimento com gazes estril; Mantenha a vtima em repouso; Trate o estado de choque.

  • FERIMENTOS

    Primeiros Socorros Leso Fechada:Variam desde leses abaixo da pele at leses severas em rgos internos. Avalie o acidentado; Identifique a leso; Trate a hemorragia interna com imobilizao da regio, prevenindo o estado de choque; Transporte rapidamente para um pronto socorro.

  • FRATURAS

    Definio:Ruptura total ou parcial de um osso.Tipos de Fraturas: Fechada: Quando a pele no foi perfurada pelas extremidades sseas; Exposta: Quando o osso quebrado atravessa a pele.

  • FRATURAS

    Sintomas de Fratura: Deformidade no esqueleto; Sensibilidade; (muito sensvel dor); Crepitao (som spero dos ossos fraturados); Edema e Alterao de colorao; Impotncia Funcional; Fragmentos expostos.

  • LUXAO

    Definio: o desalinhamento das extremidades sseas de uma articulao, fazendo com que as superfcies articulares percam o contato entre si.

  • LUXAO

    Sintomas de luxao: Deformidade mais acentuada na articulao luxada; Edema; Dor, principalmente quando a regio movimentada; Impotncia funcional, com a perda completa ou parcial dos movimentos.

    c) d)

  • ENTORSE

    Definio: a trao ou distenso brusca de uma articulao, alm do seu grau normal de movimentao (amplitude).

  • ENTORSE

    Sintomas de Entorse:So similares aos das fraturas e aos da luxao. Mas nas entorses, os ligamentos (tendes) geralmente sofrem ruptura ou estiramento, provocado por movimentao brusca.A principal funo dos ligamentos limitar os movi-mentos das articulaes em direes indesejveis, para evitar a ocorrncia de leses.

  • AMPUTAO

    Definio: amputao traumtica de um membro do corpo. OBS: Pela gravidade da leso, o tratamento inicial deve ser rpido, principalmente pela possibilidade de reimplante.

  • AMPUTAO

    Primeiros Socorros para Amputao: Controlar a hemorragia; Aplicar curativo estril; Guardar a parte amputada envolta em gaze ou compressa estril, umedecido no soro; Colocar a parte amputada, dentro de um saco plstico; Saco plstico dentro da caixa de isopor repleta de gelo; Transportar a vitima rapidamente ao pronto socorro.

  • IMOBILIZAO

    Procedimentos para Imobilizao Fratura: Informe o que ir fazer; Exponha o local, removendo as roupas da vtima; Controle hemorragias e no tente recolocar ossos de volta em seu lugar; Verifique o pulso distal, a mobilidade, a sensibilidade. Prepare todo o material de imobilizao antes de mexer no local para imobiliz-lo; Proteja as talas que estiverem em contato com o osso fraturado; Confirme se a imobilizao no est impedindo a circulao;

  • IMOBILIZAO

    Imobilize uma articulao acima e uma abaixo, e dependendo da fratura, faa a imobilizao na posio encontrada;Previna o estado de choque; Transporte a vtima para um pronto socorro ou aguarde uma equipe especializada. Materiais usados na Imobilizao: Talas Rgidas, Moldveis ou Inflveis:

  • IMOBILIZAO

    Talas de trao Colares cervicais Colete de Imobilizao Dorsal (KED);

  • IMOBILIZAO

    Macas Rgidas Bandagens triangulares ou ataduras

  • TCNICAS PARA REMOO E TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

  • TRANSPORTE

    A vtima no dever ser movimentada, a menos que exista um perigo imediato para ela ou para o socorrista que est prestando os primeiros socorros. Para tanto, preciso avaliar rapidamente a vtima, para que o socorrista tenha condies de escolher a melhor tcnica de acordo com as sua condio fsica e a condio de sade da vtima.

  • TRANSPORTE

    Tcnicas de Transporte:Vtima com Trauma: Levantamento com 03 ou com 04 socorristas;

  • TRANSPORTE

    Rolamento 90,180, 270:Vtima no traumtica e consciente: Transporte tipo Cadeirinha:

  • TRANSPORTE

    Transporte de apoio:

    Transporte nos Braos:

  • TRANSPORTE

    Vtima no traumtica e inconsciente: Transporte tipo mochila:

    Transporte pelos membros (extremidades):

    Diferena entre mal sbito e traumatismo*altutide acima de 3.000 metros acima do nivel do mar pode causar Hipxia (significa baixo teor de oxignio ) e estado de choque.*Hipotenso (presso baixa, baixa a temperatura)*O processo inflamatrio difuso causa uma dilatao dos vasos, levando a uma queda abrupta da presso arterial, que caracteriza o estado de choque circulatrio (neste caso especfico chamado de choque sptico). *O diafragma, msculo que separa a cavidade torcica da abdominal , quando comprimo o trax contra o diafragma, haver refluxo gstrico.*queratina*o LEC(lquido extra celular) tem a mesma concentrao rico em cortisona antiflamtorio natural - Colesterol.

    *