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PRIMEIRA REUNIAO DO CENTRO COLABORADOR DA ORGANIZACAO PANAMERICANA DE SAUDE/ORGANIZACAO MUNDIAL DA SAUDE OPAS/OMS EM SAÚDE PÚBLICA E AMBIENTAL Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ Local: Residência Oficial Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2010 Setembro de 2010 Rio de Janeiro - Brasil

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PRIMEIRA REUNIAO DO CENTRO COLABORADOR DA

ORGANIZACAO PANAMERICANA DE SAUDE/ORGANIZACAO

MUNDIAL DA SAUDE OPAS/OMS EM SAÚDE PÚBLICA E

AMBIENTAL

Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ

Local: Residência Oficial

Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2010

Setembro de 2010

Rio de Janeiro - Brasil

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Sumário

1. Introdução

2. Relato da 1ª. Sessão – Painel: O Centro Colaborador OPAS/OMS em

Saúde Pública e Ambiental

3. Relato da 2ª. Sessão - Painel 2 A Rede de Centros Colaboradores da

OPAS/OMS na Fiocruz

4. Apresentação das Atividades do Centro Colaborador

5. Debates para a implementação do plano de ação e a estruturação do

Centro Colaborador; e encaminhamentos

6. Considerações e Encaminhamentos

7. Anexos

I – Programa da 1ª. Reunião do Centro Colaborador da OPAS/OMS em

Saúde Publica e Ambiental

II – Lista de Participantes da 1ª. Reunião do Centro Colaborador da

OPAS/OMS em Saúde Publica e Ambiental

III – Apresentação sobre Centros Colaboradores da OPAS/OMS feita pelo

Dr. Diego Gonzalez Machin

IV - Apresentação do Centro Colaborador da OPAS/OMS para Educação de

Técnicos em Saúde Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio

(EPSJV) - Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ feito pela Dra. Anamaria

D´Andrea Corbo

V – Apresentação das Atividades Propostas no Plano de Trabalho do

Centro Colaborador da OPAS/OMS em Saúde Publica e Ambiental –

Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ feito pelo Sr. Andre Fenner

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1. Introdução

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é a maior instituição brasileira dedicada a

estudos de saúde pública, e faz parte do Ministério da Saúde do Brasil, e desde

sua fundação em 1900, a Fiocruz tem reconhecido a importância das

condições ambientais sobre a saúde pública; seus esforços têm sido

direcionados para predizer, compreender e controlar os impactos negativos das

condições ambientais sobre a saúde da população brasileira por meio de uma

equipe multidisciplinar (transdisciplinar). E se estruturou por meio da Vice-

Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) o trabalho

do eixo saúde-ambiente, trazendo para as discussões questões como saúde

ambiental, populações expostas a contaminantes ambientais, biodiversidade,

mudanças climáticas, e avaliação de impactos de empreendimentos à saúde

humana.

Segundo a OMS, grande parte de doenças 25% poderiam ser evitadas por

meio de intervenções ambientais. Essa fração é maior (cerca de um terço),

para as crianças e os países em desenvolvimento.

A Fundação Oswaldo Cruz foi designada no dia 03 de fevereiro de 2010 pela

Organização Mundial da Saúde como Centro Colaborador da OPAS/OMS em

Saúde Pública e Ambiental, sendo este o primeiro centro colaborador no

gênero. O processo de designação foi longo e documentado pela instituição por

meio dos trabalhos técnico-científicos, quadro de recursos humanos, expertise

e excelência técnica-científica que vem se desenvolvendo em saúde e

ambiente.

Esta instituição assumiu responsabilidades perante a OMS/OPAS a serem

realizadas durante os próximos quatro (4) anos, e para tanto vem se buscando

se organizar e se estruturar na construção de diretrizes para atuação integrada

e sistematizada.

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Esta designação se constitui em um contrato entre a Fiocruz e a Organização

Mundial da Saúde/Organização Pan-Americana da Saúde por um prazo

limitado de quatro anos; e se conclui automaticamente na data de vencimento,

a menos que nesse momento sua renovação tenha sido tramitada e aprovada

junto à organização Este Centro Colaborador deverá trabalhar em rede com

suas instituições pares e com a OPAS/OMS como uma fonte primária,

secundária e terciária de dados, informação, análise e conhecimentos

fidedignos sobre a saúde e ambiente. E se focalizar para atividades de

cooperação técnica internacional para estabelecer uma rede regional de apoio

em saúde ambiental, e cumprir com as suas responsabilidades que foram

estabelecidas no contrato de apoio aos países das Américas e os países de

língua portuguesa.

Este Centro deverá se estabelecer em forma de uma rede institucional com o

perfil para responder às responsabilidades assumidas no contrato com

OPAS/OMS e desenvolver atividades e ações em saúde ambiental visando

atender os compromissos assumidos.

O Centro deverá instituir com os outros países da região das Américas e os

países de língua portuguesa uma rede própria em saúde e ambiente com o

intuito de fomentar a troca de experiências, intercâmbio de informações,

cooperações técnicas, promoção de treinamentos e capacitações técnicas na

área de saúde e ambiente. Esta Rede visa o fortalecimento das atividades de

gestão do conhecimento, intercâmbio de informações, reconhecimento

institucional e excelência técnica-científica.

Para tanto, a Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da

Fiocruz, exercendo a função de ponto focal e tendo seu Vice-Presidente como

Diretor do Centro Colaborador organizou no dia 22 de setembro de 2010 na

Residência Oficial da Fundação a 1ª. Reunião do Centro Colaborador da

OPAS/OMS em Saúde Publica e Ambiental com o objetivo de estabelecer o

estado da arte atual das atividades propostas no plano de ação do Centro.

A abertura foi realizada pelos Dr. Valcler Rangel Fernandes – Vice-Presidente

de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz e pelo Dr. Diego

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Gonzalez – Assessor Regional da OPAS em Saúde e Ambiente, e

Coordenador da Rede de Centros Colaboradores da OPAS/OMS. O Vice-

Presidente deu as boas vindas para os participantes da 1ª. Reunião do Centro

Colaborador OPAS/OMS em Saúde Publica e Ambiental, e informou que no dia

anterior a Fundação teve o privilegio de sediar a 3ª. Reunião da Rede de

Centros Colaboradores da OPAS/OMS, sendo essa reunião bastante

proveitosa para entender a sistemática de trabalho dos Centros e investigar as

possibilidades de interfaces para um trabalho harmônico entre os Centros

Colaboradores. E esta reunião servira para uma boa revisão dos processos de

trabalho e de organização do nosso Centro Colaborador.

Dr. Diego Gonzalez agradeceu o convite feito a Organização Pan-americana de

Saúde para participar da 1ª Reunião do Centro Colaborador da OPAS/OMS em

Saúde Publica e Ambiental, e que foi uma grande satisfação para ele a Fiocruz

ter se tornado Centro Colaborador da Organização, e este e o primeiro centro

designado no Brasil na temática de saúde e ambiente. E esta muito feliz com a

participação nessa reunião de outros Centros Colaboradores que estão dentro

da Fiocruz para que possam intercambiar experiências e visões sobre o

trabalho dos Centros Colaboradores. Teremos uma particularidade dentro da

Fiocruz com os seus quatro (4) Centros Colaboradores na execução de eixos

de trabalhos como, e esses pontos serão traduzidos em atividades e tarefas

concretas de trabalho junto aos Centros.

Dr. Valcler Rangel Fernandes prestou homenagem ao ex-Vice-Presidente Dr.

Ary Carvalho de Miranda e sua equipe pelo excelente trabalho feito pela

designação da Fiocruz como Centro Colaborador da OPAS/OMS em Saúde

Publica e Ambiental, e lembrou a importância do processo de termos a Fiocruz

como um Centro Colaborador em Saúde Publica e Ambiental, e o tempo,

trabalho e dedicação que essa instituição teve para ser designada.

2. Relato da 1ª. Sessão – Painel: O Centro Colaborador

OPAS/OMS em Saúde Pública e Ambiental

• Dr. Diego Gonzalez – Centro Colaboradores da OPAS/O MS

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Dr. Diego Gonzalez apresentou os Centros Colaboradores da OPAS/OMS,

onde enfatizou o que e um Centro Colaborador e suas funções que são em

diversas áreas (capacitação, investigação (biológica, clinica, operacional),

desenvolvimento de produtos (guias, manuais, metodologias), desenvolvimento

e aplicação de metodologias aplicadas, disseminação de informação, fornecer

material de referencia e serviços, avaliação, padronização. Por outro lado foi

informado dos incentivos que as Instituições possuem como Centro

Colaboradores baseado no aumento de visibilidade e reconhecimento por

autoridades nacionais, chamando a atenção de publico sobre os tópicos de

saúde em que trabalha. Proporciona melhores oportunidades para o

intercambio de informações e o desenvolvimento de cooperação técnica com

outras instituições particularmente em nível internacional, mobilização de

recursos adicionais de doadores e sócios das instituições partes. E tem acesso

a centros importantes mundiais e capacidade institucional para garantir a

validação cientifica do trabalho global em saúde, pode exercer a liderança

através das redes globais para a configuração da agenda de saúde

internacional. A rede de Centro Colaboradores pode ser um catalisador visando

apresentação de projetos e programas conjuntos visando uma melhor

otimização de recursos tanto financeiros como humanos.

O Assessor da OPAS ainda mencionou sobre as Responsabilidades dos

Centros Colaboradores que são: executar o plano de trabalho acordado de

maneira oportuna e conforme as normas de qualidade mais altos possíveis;

levar ao conhecimento dos funcionário da OMS responsável qualquer problema

que possa atrasar ou comprometer a execução do plano de trabalho; seguir os

regulamentos e normas da OMS sobre exames éticos e ensaios clínicos

quando seja pertinente aos planos de trabalho acordados; cumprir com as

disposições sobre o uso do nome e do logo da OMS; apresentar por meio

eletrônico da OMS e para os demais Centros Colaboradores informes sobre o

progresso realizando quando se solicite, ou no aniversario da data de

designação; e analisar com o funcionário responsável a possibilidade de uma

renovação da designação, seis meses antes do que conclua.

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A designação de Centro Colaborador e iniciadas pela OMS tem um contrato

por tempo determinado entre a instituição e a OMS; e é independente de apoio

financeiro da Organização. Atualmente a Organização conta com 813 Centros

Colaboradores no mundo em diversas temáticas, e no Brasil tem 22 Centros

Colaboradores sendo dez estabelecidos na cidade de São Paulo, oito no Rio

de Janeiro, um em Brasília, um em Florianópolis, e um em Manaus. A OMS

possui uma base da dados para os Centros Colaboradores no seguinte

endereço: http://apps.who.int/whocc/ , onde se pode fazer pesquisas e buscas

diversas para os mais variados temas e instituições.

A OPAS no Brasil vem organizando os Centro Colaboradores em formato de

Rede de Centros Colaboradores, e tem procurado organizar reuniões

periódicas dos Centros para motivar e ajudar no intercambio de informações

entre os Centros. A primeira reunião foi realizadas nos dias 4 e 5 de novembro

de 1997 em Brasília-DF, a segunda no dia 28 de abril de 2009 em São Paulo-

SP e a terceira no dia 21 de setembro de 2010 no Rio de Janeiro-RJ, a qual foi

sediada pelo Centro Colaborador da OPAS/OMS em Saúde Publica e

Ambiental. A gestão esta sendo dada no modelo de rede de Centro

Colaboradores, por determinação do Comitê Executivo da OMS, e o mesmo

recomendou aos Estados Membros que aproveitassem ao máximo da

excelência e experiência dos Centros Colaboradores. Dr Diego Gonzalez

finalizou com a apresentação do Livro recentemente publicado pela OPAS

sobre os Centro Colaboradores, sendo que o mesmo se encontra na pagina da

OPAS.

• Dr. Guilherme Franco Netto - Perspectivas do Centro Colaborador da OPAS/OMS de Saúde Pública e Ambiental e o Depart amento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministéri o da Saúde

Dr. Guilherme Franco Netto, Diretor do Departamento de Saúde Ambiental e de

Saúde do Trabalhador da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da

Saúde ressaltou sobre o interessante percurso de sete anos da designação da

Fiocruz como Centro Colaborador e seu estagio atual de implementação.

Varios aspectos culturais balizam o processo de designação de Centros

Colaboradores da OPAS/OMS, que acabam sendo áreas de conhecimento

especializado a ser utilizado pela Organização num formato suis generis de

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funcionamento e organanicidade. Antigamente os assuntos ficam centrados em

certos especialistas e que não acontecia uma divulgação dos conhecimentos

de forma a auxiliar os países na solução de seus problemas. O Centro

Colaborador serve para potencializar os processos e tecnologias a serem

utilizados pelos países e o desenvolvimento de instrumentos e métodos de

educação.

O Centro Colaborador da OPAS/OMS em Saúde Publica e Ambiental vem

trilhando seu caminho e desenhou uma proposta de trabalho com 18 atividades

a serem feitas pelas atividades com 18 atividades com maior responsabilidades

para os membros do Centro. O DSAST/SVS/MS quer fortalecer o Centro

Colaborador e suas atividades para os conhecimentos e capacitação na área

de saúde e ambiente, este e um momento estratégico com caminhos e linhas

que devem ser desenvolvidas para agregar valor para a área de saúde e

ambiente.

• Dr. Valcler Rangel - Perspectivas do Centro Colabor ador da OPAS/OMS de Saúde Pública e Ambiental

Dr. Valcler Rangel apresentou as perspectivas do Centro Colaborador da

OPAS/OMS de Saúde Pública e Ambiental, sendo que esta primeira reunião do

Centro Colaborador seria uma indução para organização, estruturação e

funcionamento do Centro, e que seria um primeiro processo interno visando

uma organização política da estrutura. O trabalho em rede será um grande

desafio a ser enfrentado, pois o trabalho em forma de rede não e um trabalho

trivial. A institucionalização de uma rede e um instrumento útil para a tomada

de decisão e uma melhor flexibilização do modelo de gestão.

A área de saúde e ambiente no pais se encontra em momento de

transformação, principalmente pelo advento da 1ª. Conferencia Nacional de

Saúde Ambiental e a realização neste ano do 1º. Simpósio Brasileiro de Saúde

Ambiental que ira acontecer em dezembro deste ano em Belém. O Centro

devera trabalhar com a questão brasileira e suas particularidade de um sistema

único de saúde, onde esta questão devera ser trabalhada para produzir

respostas de forma integrada e mais efetiva.

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O Plano de trabalho elaborado com 18 atividades será um desafio político de

grande monta para esta Vice-Presidência, que devera repensar as prioridades

atuais e aproveitar a estrutura tanto física como humana que esta estabelecida

neste momento.

3. Relato da 2ª. Sessão - Painel 2 A Rede de Centros Colaboradores da OPAS/OMS na Fiocruz

• Dra. Vera Lucia Luiza – Centro Colaborador em Polít icas

Farmacêuticas, Escola Nacional de Saúde Pública Sér gio Arouca (NAF)

A Dra Vera Lucia Luiza responsável pelo Centro Colaborador em Políticas

Farmacêuticas, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (NAF)

apresentou a historia do seu Centro Colaborador, onde o Núcleo foi aglutinado

em 1996, e neste momento nasce à necessidade de interlocução com

OPAS/OMS numa articulação para formação do Centro. Os primeiros planos

foram formados em grandes eixos de trabalho e depois forma colocados em

forma de projetos específicos. O plano quadrienal não e feito de uma forma

muito focalizada, no caso de seu Centro o plano da OPAS termina em 2012,

p.ex.: Moçambique esta querendo projeto junto ao Centro e não consegue ser

realizado. O atual plano de atividades está centrado nos seguintes pontos:

formulação, avaliação e serviços de consultoria e estudos para a

implementação das políticas farmacêuticas, com ênfase especial em

programas de governo no contexto das reformas em saúde das Américas;

discussão e geração de conceitos e documentos relacionados a aspectos

específicos ou regionais no contexto dos programas de Medicamentos e

Tecnologias da OPS e OMS; estabelecimento de seminários regionais que

abordem aspectos relevantes das Políticas de Saúde e de programas

relacionados aos serviços farmacêuticos; desenvolvimento de recursos

humanos em nível de pós-graduação em temas relacionados a políticas de

medicamentos; promoção e intercâmbio de estudos regionais sobre serviços

farmacêuticos visando à racionalização de recursos; e adaptação e tradução ao

Português de documentos preparados pela OMS e OPS relacionados à política

de medicamentos.

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Cada ano e colocado na plataforma da OMS um relatório sobre as atividades

desenvolvidas pelo Centro, mas é extremamente difícil fazer um plano

quadrienal conforme a proposta de trabalho da Organização, pois e mais fácil

trabalhar com o plano anual e/ou bianual. Este relatório é postado em inglês

visando facilitar a interlocução nos três níveis (nacional, regional e global).

Como todos sabem na área de medicamentos existe muitos ruídos entre

Genebra e Washington sobre o formato de trabalho e na execução de políticas

públicas.

Os projetos que estamos executando pode ser divididos em dois níveis:

nacional com os seguintes aspectos Judicialização da Saúde, COMARE, apoio a

SESDEC RJ, PNAUM e INS, serviços Farmacêuticos no âmbito do TEIAS

Manguinhos, avaliação do RECASA, e avaliação da Política de Medicamentos

e no internacional com a assistência Farmacêutica em situações de desastres,

cursos no CVSP (PLSI-Acesso a Medicamentos e Serviços Farmacêuticos na

APS), apoio na aplicação do pacote de avaliação da Situação Farmacêutica

(incluindo adaptação da metodologia), análises de documentos de políticas

farmacéuticas nacionales de la Región de las Americas, apoio aos cursos

virtuais da OPAS/OMS, e prioridades em Acesso a medicamentos.

O Centro Colaborador foi um grande aprendizado para o NAF e se torna

importante trabalhar nos 3 níveis (nacional, regional, global) as ações e planos

de trabalho do Centro para otimizar os recursos e oportunidades, se deve ter

um estudo detalhado do plano de trabalho e conhecer com detalhes as

possibilidades de atividades concretas que podem ser realizadas pelo seu

Centro para facilitar os processos de organização e prestação de contas do

plano de atividades.

• Dra. Martha Maria Pereira – Centro Colaborador da O PAS/OMS para Leptospirose

A Dra. Martha Maria Pereira do Centro Colaborador da OPAS/OMS para

Leptospirose apresentou sua experiência a frente do Centro, informando que

em 2008 o seu Centro foi redesignado, e agradece muito o apoio recebido pelo

Dr. Diego e da Panaftosa. Este centro tem uma concepção mais simples por

estar focado em uma única doença e um único agente etiológico. O Centro

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possui uma cooperação muito estreita com os países da Europa e com o CDC

em Atlanta que foi por conta de demandas de uma rede envolvendo pesquisa

(conhecimento cientifico) muito especifico e técnico.

Em relação à Leptospirose, não se conhece muito bem as estatísticas globais

sobre casos e ocorrência , o que o Centro de Leptospirose da Fiocruz vem

fazendo e ajudando em conhecimentos científicos os outros Centros que

trabalham na temática que são: Holanda, Índia e Austrália.

Alguns fatores ambientais tem afetado a incidência de Leptospirose no pais:

mudanças climáticas e desastres naturais (proporções históricas em 2010);

Crescimento demográfico e urbanização sem controle e planejamento;

Intensificação da produção agrícola e pecuária; e Pobreza (sendo que 35,1%

da população de 572 latino americanos), sendo que esses fatores são

determinantes da doença (emergente, reemergente e negligenciadas). Os

desafios atuais são: dificuldades de diagnóstico Laboratorial; informação

Epidemiológica; inquérito global em andamento (Sociedade Internacional para

Leptospirose/ILS e a PANAFTOSA/OPAS/OMS); e a Vigilância Epidemiológica

e Controle da doença.

Este Centro começou a trabalhar em etapas, inicialmente compôs parcerias

com atores chaves no tema (Panaftosa, Rede Interamericana de Leptospirose,

SVS/MS, USP, BUTANTAN, UFMG, FUNED) e utilizou-se de instrumentos de

gestão para facilitar os fluxos de informação entre os parceiros. Muitos dos

trabalhados do Centro está concentrado na competência da rede de

laboratórios que o Centro possui e que pode executar as demandas e

solicitações por diagnostico. E também desenvolveu parcerias institucionais

importantes dentro da Fiocruz como: WHO CC - Instituto Oswaldo Cruz/IOC;

Bio-Manguinhos – Produção de Kits para Diagnóstico; e a Escola Nacional de

Saúde Pública/ENSP para a Pós-graduação em Saúde Pública.

Na área de Cooperação Técnica trabalhou em dois setores: laboratórios com

os responsáveis por laboratórios de instituições de referência oriundos de 13

países da América Latina, que reunidos na Fiocruz produziram o I Diagnóstico

Sorológico e Molecular da Leptospirose discutem e definem estratégias de

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cooperação técnica e contou com a participação de: Argentina, Brasil,

Colombia, Cuba, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Panamá, Perú,

República Dominicana, Uruguai e Venezuela, realizado no Rio de Janeiro em

Novembro de 2009; e técnica-científica com os seguintes resultados: Estatuto

para a Rede (PANAFTOSA/OPAS/OMS), Portal web para a Rede no site da

PANAFTOSA/OPAS/OMS (Plataforma CMS) http://fos.panalimentos.org/lepto,

criação de um fórum dos laboratórios de referência da região para

disponibilização de dados laboratoriais e contribuir para o conhecimento

epidemiológico na região, indicação de um laboratório da região para produção

e distribuição de soros de referência, distribuição de cepas de referencia entre

países. Dificuldades nos trâmites burocráticos de exportação e importação,

apoio da PANAFTOSA/OPAS/OMS intermediando as remessas e

recebimentos, estabelecer parcerias com Institutos de Pesquisa e

Universidades para projetos de pesquisa, projetos com colaborações

horizontais a exemplo do CTP envolvendo Cuba, Nicarágua, Republica

Dominicana, Guatemala e Honduras, e avaliar Testes Simples para diagnóstico

da Leptospirose.

O Centro executou diversas etapas para fixar e aprimorar seu trabalho iniciou

com uma reunião de lideranças (cientificas internacionais, regionais e

nacionais) para promover uma discussão e elaboração de algumas diretrizes

com foco em situações emergenciais para Leptospirose. O Centro vem

trabalhando, por mais de 10 anos, na produção de um kit de diagnostico para

ajudar a rede internacional de Leptospirose. Esta necessidade nasce do

problema de ser uma doença negligenciada, os kits e as vacinas não são

lucrativos para serem desenvolvidos em grande escala. E o Centro se aliou

com a formação acadêmica visando produzir pesquisas de qualidade em nível

de pós-graduação de mestrado e doutorado.

• Dra. Anamaria Corbo - Centro Colaborador da OPAS/OM S para a Educação de Técnicos em Saúde, Escola Politécnica d e Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV)

Dra. Anamaria Corbo do Centro Colaborador da OPAS/OMS para a Educação

de Técnicos em Saúde, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio

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(EPSJV) apresentou a experiência da Escola como Centro Colaborador,

enfatizando em sua experiência em cooperação técnica internacional.

No período de sua designação (2004 – 2008) apresentou um plano de

atividades simples e centrado nas seguintes atividades: realização de projetos

para a formação e o desenvolvimento de profissionais de saúde

presencialmente e utilizando-se das estratégias de educação à distância;

realização de projetos para a formação e o desenvolvimento de docentes

envolvidos com a formação de profissionais de saúde; assessoramento para o

desenvolvimento local de ações de formação continuada de profissionais de

saúde; elaboração de materiais didáticos próprios para apoiar os processos de

formação e de desenvolvimento de profissionais de saúde e docentes;

desenvolvimento de estudos técnico-científicos sobre profissionais de saúde; e

disseminação de informações e conhecimentos sobre profissionais de nível

médio em saúde.

No momento de sua redesignação (2008-2012) informou da importância que o

Centro deve manter no foco de suas atividades e que o plano plurianual

encaminhado a OPAS/OMS foi bastante genérico facilitando a execução das

atividades futuras do Centro, pois todos sabemos que às vezes algumas

atividades não podem ser executadas por diversas situações ou motivos que

apresentam. Para esta segunda etapa, o plano de atividades tem os seguintes

pontos: apoio à elaboração de propostas de políticas públicas, projetos de

regulamentação, currículos, planos de cursos, material didático, e metodologias

e tecnologia educacionais; apoio à criação, consolidação e fortalecimento de

instituições dedicadas à formação de trabalhadores técnicos em saúde;

implementação de projetos de qualificação e formação de docentes envolvidos

na educação de técnicos em saúde; desenvolvimento de pesquisas e estudos

técnico – científicos, e produção de conhecimento sobre a área; e

disseminação de informações sobre a área de saúde, trabalho e educação.

Dra. Anamaria enfatizou a cooperação internacional que o Centro vem

realizando com a Rede Internacional de Educação de Técnicos em Saúde –

RETS; com os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

(CPLP); com a Rede de Escolas Técnicas de Saúde da Unasul; com a Rede

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Internacional de Educação de Técnicos em Saúde – RETS. Ainda no campo da

Cooperação ressaltou os programas que realizaram com Cabo Verde,

Moçambique, Guine Bissau, e alguns programas e termos de cooperação

técnica (TCC) com países da América do Sul como com Brasil/Paraguai (2006

e 2009) e que agora foi expandido para Argentina / Bolivia / Brasil / Paraguay

(2010 / 2011). E ainda relatou sobre o trabalho que vem realizando em

cooperação com Argentina e os Países do Mercosul.

4. Apresentação das Atividades do Centro Colaborador

• Dr. André Fenner – Assessor da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz - Organizaçã o do Plano de Ação do Centro Colaborador da OPAS/OMS em Saúde Pública

Dr. André Fenner iniciou sua apresentação informando o estado da arte atual

do Centro Colaborador da OPAS/OMS em Saúde Pública e Ambiental

informando que no dia 3 de fevereiro de 2010, a Fundação Oswaldo Cruz foi

designada como Centro Colaborador na área de saúde e ambiente, sendo

designado seu Diretor o Dr. Valcler Rangel Fernandes – Vice-Presidente de

Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz.

As responsabilidades assumidas perante a OPAS/OMS são as seguintes:

trabalhar em colaboração e articulação com os Centros Colaboradores da OMS

para realizar os objetivos definidos no plano estratégico da rede, especialmente

na área de ambiente e saúde; prestar assistência técnica à Organização

Mundial da Saúde (OMS) sobre a implementação de sistemas de gestão

integrada na área de saúde e ambiente, especialmente na região Pan-

Americana e para os Países Africanos de língua portuguesa ou em outro lugar;

participar na iniciativa da OMS para o desenvolvimento de orientações

integradas relacionadas ao meio ambiente e a saúde pública; prestar

assistência técnica à OMS, de forma transdisciplinar, para resolver problemas

ambientais e de saúde pública; apoiar a OMS na melhoria regional e global do

ambiente e da saúde pública, disseminação de informação e torná-los

disponíveis para todos; prestar assistência técnica à OMS em análises

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laboratoriais e de diagnóstico e metodologias em áreas específicas de

ambiente e saúde pública, tais como a epidemiologia ambiental, avaliação de

riscos, percepção de risco e comunicação de risco; doenças emergentes e re-

emergentes, vetores, saúde ocupacional, mudanças climáticas impacto à

saúde, promoção da saúde, habitação saudável, virologia ambiental e bio-

segurança; prestar assistência técnica à OMS sobre SIG aplicado ao meio

ambiente e vigilância sanitária; subsidiar a OMS com abordagens integradas de

saúde ambiental e instrumentos de prevenção e mitigação de impactos

ambientais adversos na saúde humana; e proporcionar a OMS novos

conhecimentos em avaliação do ambiente e iniciativas de saúde que têm sido

desenvolvidos para lidar com desafios ambientais e sanitários, bem como as

questões emergentes que a OMS vai enfrentar no futuro próximo.

A Fundação Oswaldo Cruz no momento de sua candidatura apresentou as

atividades abaixo relacionadas para se tornar Centro Colaborador da OMS em

Saúde Pública e Ambiental. Este plano foi desenvolvido para as atividades a

serem executadas de 2007 a 2011, mas em função da designação ter saído

somente em 2010, os prazos serão estendidos em função deste trabalho.

As atividades apresentadas são as seguintes:

� Atividade 1: Liderar o projeto de criação e fortalecimento dos Institutos

Nacionais de Saúde Pública dos Países Africanos de Língua Portuguesa

(Moçambique, Angola, Cabo Verde e Guiné Bissau) e Timor

� Atividade 2: Liderar o projeto OPAS de criação e fortalecimento de um

curso de pós-graduação multinacional em epidemiologia ambiental para

os países latino-americanos (conjuntamente com o Instituto Nacional de

Saúde Pública, no México)

� Atividade 3: Apoio ao desenvolvimento institucional das organizações

públicas relacionadas com a Administração Nacional de Laboratórios e

Institutos de Saúde – ANLIS, da Argentina, através do estabelecimento

de uma cooperação técnico-científica em pesquisa, transferência de

tecnologia e capacidades técnicas especializadas nos campos da

Biologia, Saúde e Ambiente.

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� Atividade 4: A Ação Inter-setorial para o Projeto Saúde, um projeto de

intercâmbio com a Associação Canadense de Saúde Pública (CPHA)

para apoiar a contribuição da comunidade de saúde pública para a meta

nacional do Brasil de redução da pobreza através da saúde e do

desenvolvimento social

� Atividade 5: Consultoria na reestruturação das Escolas Técnicas de

Saúde Pública do Paraguai e Bolívia, com o apoio da OPAS

� Atividade 6: Prestar assistência técnica à OMS e governos em análise

laboratorial e diagnóstico, treinamento metodológico, consultoria e

formação em saúde pública e ambiental (avaliação de risco, percepção e

comunicação de risco; doenças emergentes e re-emergentes, vetores,

saúde ocupacional; mudanças climáticas e seu impacto na saúde;

promoção da saúde, garantia da qualidade de laboratório e boas

práticas de laboratório, informação em saúde, virologia ambiental e bio-

segurança).

� Atividade 7: Capacitação de países Latino Americanos e de língua

Portuguesa em bacteriologia, especialmente em relação ao

Campilobacter, Bacillus e Salmonella

� Atividade 8: Abordagem Integrada para Cenários de Avaliação de Riscos

e Comunicação de Riscos à Saúde Humana

� Atividade 9: Implementar a metodologia integrada de avaliação

ambiental enfatizando a GEO – Saúde

� Atividade 10: Prestar assistência técnica à OMS e os governos sobre

GIS aplicado ao ambiente e vigilância sanitária.

� Atividade 11: Habitação Saudável

� Atividade 12: Trabalhadores e Vigilância em Saúde Ambiental

� Atividade 13: Violência e Saúde

� Atividade 14 – Epidemiologia Ambiental e Câncer

� Atividade 15: Vigilância em Saúde Ambiental

� Atividade 16: Aspectos Ambientais de Epidemiologia e Antropologia

Médica

� Atividade 17: Formação intersetorial e interinstitucional em prevenção e

controle de zoonoses

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� Atividade 18: Cooperação Técnica e Científica com a Organização do

Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA)

5. Debates para a implementação do plano de ação e a

estruturação do Centro Colaborador; e encaminhamentos

Esta sessão foi coordenada pelo Diretor do Centro Colaborador da OPAS/OMS

em Saúde Pública e Ambiental, Dr. Valcler Rangel Fernandes, Vice-Presidente

de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz.

Dr. Ary Carvalho de Miranda informou por conhecer o processo histórico de

preparação do plano de ação do CC, sabe que diversas atividades já vem

sendo executadas, como por exemplo na Atividade 1 diversas atividades estão

em andamento em Angola, e que esta atividade foi baseada na política externa

brasileira (OEB) do Secretário Geral do Ministério de Relações Exteriores,

Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães. Em referência ao Curso de

Especialização com o México estamos em estado, pois já temos o projeto

pronto e o que nos falta é uma fonte de financiamento para começar a

operacionalizar as necessidades. Dr. Ary também informou que cada atividade

foi pactuada com os diretores de unidades da Fundação, e que todos tinham

conhecimento do plano proposto.

Dr. Ary propõe que seja realizada uma oficina de trabalho de dois (2) dias para

com todos os chefes de atividades, e com a câmara técnica de saúde e

ambiente para que possamos avançar na identificação dos trabalhos já

realizados, os trabalhos que estão em funcionamento, às necessidades de

financiamento e a inclusão de atividades que vem sendo realizadas e que

podem ser incluídas em nosso plano de atividades.

Dr. Sérgio Koifman sugere que percorremos as atividades uma a uma para um

melhor conhecimento das atividades, visando à identificação preliminar de

resultados, unidades institucionais envolvidas, pesquisadores/funcionários

envolvidos, assim teríamos um pequeno balanço do andamento do processo.

Esta idéia foi acatada pelos demais participantes, sendo que faremos abaixo

uma revisão de cada atividade proposta.

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� Atividade 1: Liderar o projeto de criação e fortale cimento dos

Institutos Nacionais de Saúde Pública dos Países Af ricanos de

Língua Portuguesa (Moçambique, Angola, Cabo Verde e Guiné

Bissau) e Timor

Dr. Ary informou que o CRIS e a ENSP devem ser chamadas para participar e

verificar que resultados ou etapas já foram alcançados nesse processo. Já

temos um Curso de Mestrado em Angola e de Moçambique que está em

andamento. Acreditando que Dr. Paulo Buss e Dra. Joyce Chan possam

participar dessa atividade de forma mais inclusiva.

� Atividade 2: Liderar o projeto OPAS de criação e fo rtalecimento de

um curso de pós-graduação multinacional em epidemio logia

ambiental para os países latino-americanos (conjunt amente com o

Instituto Nacional de Saúde Pública, no México)

Uma missão oficial da Fiocruz (Sergio Koifman, Ary Miranda, etc.) estiveram no

México em Cuernavaca com o Instituto Nacional de Saúde Pública

INSP/México, onde se estabeleceu um curso de especialização em

epidemiologia ambiental que tem em seu projeto inicial carga horária,

metodologia e bibliografia. A proposta está feita, o que está faltando seria a

execução, e o limitador encontrado é a falta os recursos financeiros.

Inicialmente se cogitou que o Curso poderia ser financiado via as empresas

petrolíferas brasileiras e/ou mexicanas. Esta foi uma demanda feita pela OPAS,

o financiamento deve ser visto em larga escala para 1000 alunos, Brasil/México

já assinaram um acordo bilateral foi aprovado e que o Acordo contempla esta

atividade. (localizar onde está o andamento do projeto)

� Atividade 3: Apoio ao desenvolvimento institucional das

organizações públicas relacionadas com a Administra ção Nacional

de Laboratórios e Institutos de Saúde – ANLIS, da A rgentina,

através do estabelecimento de uma cooperação técnic o-científica

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em pesquisa, transferência de tecnologia e capacida des técnicas

especializadas nos campos da Biologia, Saúde e Ambi ente.

Dr. Ary contextualizou que esta proposta foi em função de um acordo político

feito com Argentina que estava sucateada após a administração Menen, e

necessitava de apoio para desenvolver suas atividades institucionais. As

informações referente a esta atividade podem ser obtidas via o CRIS – Centro

de Relações Internacionais em Saúde.

Outra canal de consulta poderia ser a Comissão Intergovernamental de Saúde

Ambiental e Saúde do Trabalhador do Mercosul que é Coordenada pelo

Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da

Saúde.

� Atividade 4: A Ação Inter-setorial para o Projeto S aúde, um projeto

de intercâmbio com a Associação Canadense de Saúde Pública

(CPHA) para apoiar a contribuição da comunidade de saúde pública

para a meta nacional do Brasil de redução da pobrez a através da

saúde e do desenvolvimento social

Pouca informação sobre esta atividade 4 pela não presença do Chefe da

atividade, mas levantou-se a possibilidade de consultar as seguintes pessoas:

Regina Célia Bonestein e a Lenira Zancan.

� Atividade 5: Consultoria na reestruturação das Esco las Técnicas de

Saúde Pública do Paraguai e Bolívia, com o apoio da OPAS

As primeiras etapas da Atividade 5 tiveram seu projeto concluído,e estamos

realizando novas atividades que poderão ser relatadas no relatório anual de

atividades do CC.

� Atividade 6: Prestar assistência técnica à OMS e go vernos em

análise laboratorial e diagnóstico, treinamento met odológico,

consultoria e formação em saúde pública e ambiental (avaliação de

risco, percepção e comunicação de risco; doenças em ergentes e

re-emergentes, vetores, saúde ocupacional; mudanças climáticas e

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seu impacto na saúde; promoção da saúde, garantia d a qualidade

de laboratório e boas práticas de laboratório, info rmação em saúde,

virologia ambiental e bio-segurança).

Esta atividade deve ser tratada na Câmara Técnica de Saúde e Ambiente, que

esta atividade é uma das mais importantes para o CC e deve ser vista como

uma atividade guarda-chuva para o CC. Temos na Fiocruz uma experiência

acumulada sobre análises, diagnósticos, treinamentos, consultoria e formação

sobre laboratórios em saúde e ambiente. Temos que buscar os centros

regionais, e o IOC para ajudar no mapeamento das atividades realizadas.

� Atividade 7: Capacitação de países Latino Americano s e de língua

Portuguesa em bacteriologia, especialmente em relaç ão ao

Campilobacter, Bacillus e Salmonella

Pouca informação sobre esta atividade 7 pela não presença do Chefe da

atividade, mas levantou-se a possibilidade de consultar o IOC.

� Atividade 8: Abordagem Integrada para Cenários de A valiação de

Riscos e Comunicação de Riscos à Saúde Humana

O CESTH informou que vem desenvolvendo a Plataforma Virtual em Avaliação

de Risco com a UFRJ, sendo um Curso de auto-aprendizagem em

Comunicação de riscos, o que poderia ser estudado é ver a possibilidade de

analisar, traduzir e adaptar para que seja realizado nos países de língua

espanhola e para os países da CPLP.

O CESTEH também tem um curso sobre a metodologia de Comunicação de

Risco da EPA de 40h que é feito por módulos e pode se trabalhar de acordo

com as etapas locais, parte de comunicação e avaliação de risco constam

deste curso.

Poderia se identificar a realização de uma articulação com a UFRJ (Carmen

Froés) e o CESTEH (Armando). Também foi informado do Curso de

Especialização de 462h em Habitação Saudável realizado pela Dr. Simone

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Cinnamon. Outra possibilidade a ser investigada é o Curso da UFF com a

Defesa Civil sobre Comunicação de Risco.

O que deve ser feito é conhecimento de avaliação e comunicação de risco para

America Latina, colocar os cursos em espanhol e disseminar para America

Latina com tutores nos países que irão utilizar a metodologia, e incluir a

questão do impacto.

Foi levantado a possibilidade de utilização do Bioobservatorio-ICICT.

� Atividade 9: Implementar a metodologia integrada de avaliação

ambiental enfatizando a GEO – Saúde

Pouca informação sobre esta atividade 9 pela não presença do Chefe da

atividade, mas levantou-se a possibilidade de consultar as seguintes pessoas:

Sandra Hacon e Gabriel Schultz.

� Atividade 10: Prestar assistência técnica à OMS e o s governos

sobre GIS aplicado ao ambiente e vigilância sanitár ia.

Deve-se consultar a Monica Magalhães do Laboratório do ICICT para verificar

a possibilidade de serviços para fora do Brasil, assim como especializar os

dados e seu cruzamento. O material pode ser traduzido em espanhol, e utilizar

alguns mecanismos que temos para obtenção de dados espaciais como o

Tratado de Cooperação no Bioma Amazônico entre França/Brasil e o Acordo

de Cooperação entre o IRD/Fiocruz para a disponibilização das imagens do

satélite francês.

Utilizar a plataforma de inovação sobre padrão de queimadas pelo site da SVS,

com a utilização de base de dados públicas para prestar esta assistência em

GIS, tudo dessa experiência deve ser disponibilizado com a construção com os

indicadores. (atlas da água, Pisast, quem é quem?)

E devemos chancelar e dar visibilidade a Publicação do Carlos Machado sobre

indicadores em saúde e ambiente.

� Atividade 11: Habitação Saudável

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Esta atividade possui um Curso de especialização em espaços saudáveis para

municípios (3 anos de existência), foi identificado uma necessidade de um

mestrado profissionalizante no tema e que poderia ser fonte de inspiração e

trabalho dentro da atividade 11 proposta.

Existe uma metodologia que já foi colocada em prática e aplicada no campus

de manguinhos e em Belém.

Tem-se visualizado a possibilidade da criação do museu virtual sobre

Habitação Saudável, e já temos muito material didático sobre o tema preparado

(cartilhas feitas durante a Vice-presidência do Ary). Outra perspectiva que deve

ser investigado é o laboratório para gestão de risco em habitações saudáveis, e

manutenção da Rede de Habitações saudáveis – 120 instituições.

� Atividade 12: Trabalhadores e Vigilância em Saúde A mbiental

Esta atividade tem diversos desdobramentos que são os seguintes:

desenvolvimento de um Curso a distancia em saúde do trabalhador, um

Mestrado Profissionalizante em saúde do trabalhador, e diversas ações

integradas sobre a exposição dos trabalhadores a substâncias químicas

perigosas, avaliação do programa nacional do benzeno, e atualmente o

laboratório do CESTEH está sendo reorganizado.

Devemos ressaltar a importância de outros centros da Fiocruz que trabalham

com a questão de saúde do trabalhador como o Aggeu Magalhães e do Grupo

de Pesquisa em Saúde, Trabalho e Ambiente sobre a Coordenação do Dr.

Jorge Machado na DIREB. A Fiocruz também é uma articuladora da avaliação

da RENAST, e do observatório de saúde do trabalhador.

Vislumbrou-se a possibilidade de montar um banco de dados com teses e

dissertações dos Cursos de Mestrado e Especialização. E estão em

desenvolvimento um Curso de Peritos em Agrotóxicos e seus danos na saúde

dos trabalhadores.

O SIMPEAQ pode ser um instrumento importante para ressaltar alguns pontos

que podem ser realizados nesta atividade. Em termos de Cooperação

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Internacional foi finalmente assinado e iniciou-se o TCC de Mercúrio entre

Colômbia, Bolívia e Brasil com a OPAS. A área também está trabalhando na

participação da Negociação Internacional da Convenção sobre a Redução do

Uso do Mercúrio. A toxicologia no CESTEH pode apoiar na transformação de

mentalidades em relação à saúde do trabalhar e a toxicidade de alguns

produtos químicos.

� Atividade 13: Violência e Saúde

Pouca informação sobre esta atividade 9 pela não presença do Chefe da

atividade, mas foi informado que certamente temos muita coisa feita nesta área

e que deve ser levantada de forma a dar visibilidade e chancela do CC.

� Atividade 14 – Epidemiologia Ambiental e Câncer

Dr. Sérgio Koifman informou que o estudo foi feito e que se encontra em fase

de conclusão (São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Belém, etc.), no Chile

(Valdivia) e na Argentina. O estou também está em fase final sobre a vido do

câncer no colo uterino (onde foi executado um treinamento no Chile e em La

Plata).

Temos também um Curso de Epidemiologia do Câncer e existe um Grupo de

pesquisa do INCA/Fiocruz.

� Atividade 15: Vigilância em Saúde Ambiental

Dra. Marize do Laboratório de Virologia Ambiental informou que todas os

pontos constante da atividade 15 já foram basicamente cumpridos. Estão na

preparação de um Curso internacional, com o desenvolvimento de uma

disciplina de virologia ambiental. Foi também estabelecida uma rede Ibero-

americana em Virologia Ambiental. E com os Países de língua portuguesa não

foi executada nenhuma atividade.

� Atividade 16: Aspectos Ambientais de Epidemiologia e

Antropologia Médica

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Pouca informação sobre esta atividade 16 pela não presença do Chefe da

atividade, mas foi informado que deveria fazer uma consulta a Rodrigo e

Elisabeth Uchoa

� Atividade 17: Formação intersetorial e interinstitu cional em

prevenção e controle de zoonoses

Esta atividade foi proposta num momento da época da gripe aviaria e de

preparação de respostas para o controle de doenças de alcance global. Houve

uma articulação com laboratório de referência e o laboratório de epidemiologia,

esta atividade poderá ser realizada pelas vices de pesquisa e ambiente.

Também foi mencionado o Curso de pós-graduação em Biodiversidade e

Saúde que está em preparação pelo IOC.

� Atividade 18: Cooperação Técnica e Científica com a Organização

do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA)

Esta atividade está sobre responsabilidade do Roberto Senna,e poderá contar

com o apoio do TC-41 entre OPAS/MS.

6. Considerações e Encaminhamentos

Ficou acordado os seguintes encaminhamentos:

� Realização de visita/entrevista individual com cada Chefe de Atividade

� Realização da oficina com os Chefes das atividades e a Câmara técnica

de Saúde e Ambiente.

� Criar o foco de uma estratégica em Cooperação Internacional com os

Países do MERCOSUL, Amazônia, Fronteiras, América do Sul, e Países

de Língua Portuguesa (CPLP) etc. E ver a cooperação bilateral em

catalisação com a cooperação internacional com temas emergentes,

países prioritários da Política Externa Brasileira, e Países de zono de

influência do Centro Colaborador (região OPAS).

7. Anexos

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ANEXOS

I – Programa da 1ª. Reunião do Plano do Centro Cola borador e de

Proposta de Funcionamento e Estruturação do Centro Colaborador da

OPAS/OMS em Saúde Publica e Ambiental

PROGRAMAÇÃO

1ª. Reunião do Plano de Atividades do Centro Colaborador e de proposta de Funcionamento e Estruturação do Centro Colaborador OPAS/OMS em Saúde Pública

e Ambiental MANHÃ – 22/09/2010 9h00 – Abertura – Dr. Valcler Rangel Fernandes e Dr. Diego Gonzalez 9h15 – 10:00 Painel 1 – O Centro Colaborador OPAS/OMS em Saúde Pública e Ambiental

• Dr. Diego Gonzalez – Centro Colaboradores da OPAS/OMS • Dr. Valcler Rangel - Perspectivas do Centro Colaborador da OPAS/OMS de Saúde

Pública e Ambiental 10:00 – 10:15 - Pausa Café 10h15 – 11:00 Painel 2 - A Rede de Centros Colaboradores da OPAS/OMS na Fiocruz

• Dras. Maria Auxiliadora Oliveira e Vera Lucia Luiza – Centro Colaborador em Políticas Farmacêuticas, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (NAF)

• Dra. Martha Maria Pereira – Centro Colaborador da OPAS/OMS para Leptospirose • Dra. Anamaria Corbo - Centro Colaborador da OPAS/OMS para a Educação de

Técnicos em Saúde, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) 11h00 às 12h00 – debate 12h00 às 13h00 - Almoço TARDE – 22/09/2010 13h00 às 13h40 – Organização do Plano de Ação do Centro Colaborador da OPAS/OMS em Saúde Pública e Ambiental – Apresentação: André Fenner Coordenador: Diego Gonzalez – OPAS/OMS Apresentação dos responsáveis das atividades do Plano de Ação do CC, contendo principais atividades desenvolvidas, prazos, responsáveis, andamento dos trabalhos 13h40 às 16h00 – Debates para a implementação do plano de ação e a estruturação do Centro Colaborador; e encaminhamentos Coordenador: Valcler Rangel - VPAAPS

16h00 - Encerramento

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II – Lista de Participantes da 1ª. Reunião do Centr o Colaborador da

OPAS/OMS em Saúde Publica e Ambiental

Nome Instituição Email

Valcler Rangel Fernandes VPAAPS/Fiocruz [email protected]

Diego Gonzalez Machin OPAS [email protected]

Andre Fenner VPAAPS [email protected]

Juliana Rulli Villardi VPAAPS [email protected]

Jose Paulo Vicente VPAAPS [email protected]

Francisco Netto VPAAPS [email protected]

Gustavo DIPLAN

Rita Matos CESTEH

Silvana Jaco ILCQS

Marize IOC/Biologia

Ambiental

Vinicius Biomanguinhos

Sergio Portella Presidencia

Sergio Koifman ENSP

Rita Bayton Vice-Gadelha

Monica Magalhaes ICICT

Debora Cinamon

Simone Cinamon

Vera Lucia Luiza Centro

Colaborador em

Políticas

Farmacêuticas,

Escola Nacional

de Saúde Pública

Sérgio Arouca

(NAF)

Martha Maria Pereira5 Centro

Colaborador da

OPAS/OMS para

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Leptospirose

Anamaria Corbo Centro

Colaborador da

OPAS/OMS para a

Educação de

Técnicos em

Saúde, Escola

Politécnica de

Saúde Joaquim

Venâncio (EPSJV)

Ary Carvalho de Miranda ENSP

Alysson Lemos OPAS

Marina VPAAPS

Marco Pinheiro COC

Jorge Machado DSAST/MS

Guilherme Franco Netto DSAST/MS [email protected]

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III – Apresentação sobre Centros Colaboradores da O PAS/OMS feita

pelo Dr. Diego Gonzalez Machin

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IV – Apresentação do Centro Colaborador da OPAS/OMS para

Educação de Técnicos em Saúde Escola Politécnica de Saúde

Joaquim Venâncio (EPSJV) - Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ feito

pela Dra. Anamaria D´Andrea Corbo

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V – Apresentação das Atividades Propostas no Plano de Trabalho do

Centro Colaborador da OPAS/OMS em Saúde Publica e A mbiental –

Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ feito pelo Dr. Andr é Fenner