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FACULDADES IESGO
DIREÇÃO ACADÊMICA
COORDENAÇÃO PEDAGOGIA, MATEMÁTICA E LETRAS
FICHAMENTO: Políticas Públicas: uma revisão da literatura.
Curso:Pedagogia
Disciplina: Análise dos problemas contemporâneosII
Professor: Estevão Monti
Aluno: :Jucilene Silva Santos Alcântara
BIBLIOGRAFIA
Sachs, Ignacy. Desenvolvimento: includente,sustentável, sutentado, Ignacy
Sachsq / Garamond 2004 Rio de Janeiro, ano 1927, p. 9 – 21.
OBJETIVO
Método clássico de desenvolvimento da inclusão social, dentro das políticas
públicas.
PRINCIPAIS IDÉIAS
1. Na Argentina de hoje (anos 2000) somos expectadores de uma tragédia real.
Nela, o Fundo Monetário Internacional (FMI) não é o vilão da história, não
conspirou contra, apenas recomendou políticas públicas equivocadas. Bases
das políticas: visão idealizada de uma globalização simétrica e mutuamente
benéfica e pelo fundamentalismo do mercado. "má economia e má política". O
caso mais extremo de pobreza na abundância.
2. Os mecanismos de coordenação da sociedade - o Estado, o mercado, a
comunidade - apresentam falhas, mas cada um tem vantagens únicas. O
Estado, por exemplo, devem ser enxuto, limpo, ativo, planejador e capaz de
descortinar o futuro. Suas Funções: definição de políticas para articulação de
espaços de desenvolvimento; promoção de parcerias entre todos os atores; e a
harmonização de metas sociais, ambientais e econômicas.
3. Em muitos países, como a Argentina, a sustentabilidade social é mais frágil e
sujeita a disrupção do que a sustentabilidade ambiental. Motivos: importação
maior que exportação; reforma agrária inacabada, economia heterogênea;
pequena expansão do mercado interno. Saída: construir estratégia endógena
de desenvolvimento com base na questão central do trabalho decente para
todos.
4. Economia e ética estão interligadas. Realidade: necessidade de
reaproximação entre economia e ética, sem esquecer a política, requisito
cumprido pelo desenvolvimento. Desenvolvimento: apropriação efetiva dos
direitos políticos, civis e cívicos; econômicos, sociais e culturais; e coletivos, ao
meio ambiente e ao desenvolvimento.
MODELOS DE FORMULAÇÃO E ANÁLISE DE POLÍTICAS PÚBLICAS:
5. O conceito de desenvolvimento sustentável é baseado no duplo imperativo
ético de solidariedade sincrônica com a geração atual e de solidariedade
diacrônica com as gerações futura.
6. Crescimento financiado por recursos externos e acúmulo de dívida externa X
mobilização de recursos internos Políticas: planejamento (gargalos X recursos
ociosos); mobilização de recursos e iniciativas locais; reabilitação do sistema
financeiro nacional (em casos extremos quase-moeda e escambo); reforma
fiscal que criasse Imposto de Valor Adicionado.
7. Políticas complementares: crescimento com emprego sem importações;
obras públicas; construção civil; serviços sociais; conservação de energia e
recursos e reciclagem de materiais; modernização da agricultura familiar;
melhora no auto-emprego e microempresasco; conexões benéficas entre
grandes e pequenas empresas; compras governamentais de micro e pequenas
empresas industriais de grande porte competitivas em escala global; inserção
na economia. .
RESUMO
Na argentina de hoje, podemos ver uma tragédia desenvolvimentista da
vida real. O colapso da Argentina significa o fim do Consenso de Washington e
da versão neoliberal do fundamentalismo, tanto quanto o colapso do
"Socialismo real", na Europa Oriental, significou o fim do estastismo e da
economia de comando.
O estado, mercado, a comunidade três funções principais, a articulação de
espaços de desenvolvimento, desde o nível local, a promoção de parcerias
entre todos os atores interessados, em torno de um acordo, a harmonização de
metas sociais, ambientais e econômicas.
Em muitos países, como Argentina, a sustentabilidade sociável ainda mais
frágil e sujeita a disrupção do que a sustentabilidade ambiental. Disto resulta a
necessidade de construir a estratégia endógena de desenvolvimento com base
na questão do trabalho endógena de desenvolvimento com base na questão
central do trabalho decente.
Igualdade, equidade e solidariedade estão, por assim dizer, embutidas no
conceito de desenvolvimento, com conseqüências de longo alcance para que o
pensamento econômico sobre o desenvolvimento se diferencie do
economicismo redutor.
Em vez de maximizar o crescimento do PIB,o objetivo maior se torna
promover a igualdade e maximizar a vantagem daqueles que vivem nas piores
condições.
O conceito de desenvolvimento sustentável acrescenta outra dimensão a
sustentabilidade ambiental e a dimensão da sustentabilidade social. Ela e
baseada no duplo imperativo ético de solidariedade sincrônica com geração
atual e da solidariedade diacrônica as gerações futuras.
A insistência nessa modalidade de recuperação a partir das próprias
forças e nas estratégias nacionais para o desenvolvimento sustentável
endógeno não deve ser atendida como uma justificativa para negligenciar a
questão primordial da inserção na economia global.Ela tem as suas raízes
numa crença.
Considerações Finais
O conceito pode até ser tratado de forma parcial, com ênfase em uma
ou outra dimensão de análise, mas observa-se uma convergência em torno da
sustentabilidade ampliada, envolvendo aspectos econômicos, produtivos,
sociais, culturais, políticos, no âmbito das inter-relações, de novas
territorialidades, de novas complexidades. O desenvolvimento sustentável
deixa de ser preocupação exclusiva de ecologistas e passa ocupar o cotidiano
da população.
É nesse sentido que a sustentabilidade do desenvolvimento avança por
novas singularidades, estabelece sintonia entre movimentos únicos entre a
esfera global e a esfera local, deixando vir à tona o que é peculiar. Torna-se
oportuna a discussão sobre a dimensão produtiva redimensionada, na
perspectiva de uma dinâmica produtiva que privilegie o mercado interno, a
realidade de seus participantes, com a promoção do emprego e renda de
dentro para fora, o que não significa perder a conexão com a dinâmica global,
mas aproveitar oportunidades, se aproximar e reconhecer a realidade de seus
participantes. O desenvolvimento sustentável local é uma das vertentes de
análise que resgata o papel do território, do município, das cidades, enquanto
mobilização de discussões, identificação de problemas e busca de soluções,
uma forma de aproximação dos governos e dos habitantes, respondendo as
suas inquietações e lhes dando voz ativa nas políticas públicas. O Estatuto da
Cidade e o planejamento urbano têm sido instrumentos facilitadores desse
processo e apontam para a emergência de formas democráticas e
descentralizadas de gestão pública, de cidadania e de pertencimento.