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1 PRIMEIRA FASE OAB

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PRIMEIRA FASE OAB

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O Q U E É ?

É a aplicação de uma nova metodologia de estudos para o Exame da Ordem

Mas o que é esse mé todo Despe r te?

É a ap l icação de uma nova me todo log ia de es tudos pa ra o

Exame da Ordem. Tudo começou em um co ru jão de es tudos,

como p r ime i ro nome de ba t ismo : o OAB Coach ing . S im, nós as

co-c r iado ras , f omos esco lh idas pa ra so luc iona r o p rob lema de

rep rovação no exame de o r dem, de a lguns am igos em comum.

E não é que deu mu i to ce r to? Ass im, su rg iu um p ro fundo

es tudo , a pa r t i r das p rovas da banca examinadora e aná l i ses

de casos dos p rob lemas de rep rovação, desde a base de

es tudo , f o rmas e métodos ado tados; também com uma

a tenção espec ia l ao fa to r emoc iona l , da í su rg iu esse p ro je to -

a cada d ia f lo rescendo f ru tos incr íve is .

As nossas ra ízes têm sede em Araca ju , mas a nossa v ida mesmo é “anda r ” , v i r tua lmente , po r todo pa ís , na casa , na

b ib l i o teca , no campo, na fazenda e na cas in ha de sapê . V ivemos um mé todo d inâmico , co -c r iando com a con t r ibu ição

de cada se r humano que a tendemos , nesse B ras i l a fo ra . É uma Esco la que se o rgu lha po r a tende r espec ia lmente quem

es tuda pa ra o exame da o rdem, com o amor , cu idado e técn icas exc lus ivas .

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A lém de mi l i tan tes na advocac ia , temos o amor pe lo a to de ens ina r f ac i l i ta r o aprend izado . Usamos v i vênc ias em

au toconhec imento e ap rend izados em desenvo lv imento humano . Nos rea l i zamos também po r te r a l ibe rdade u t i l i za r

f e r ramentas de men tor ia e ou t ras d e coach ing. O que perm i te acompanhar o es tudo ind iv idua lmente , o qua l se adapta às

demandas da cons t i tu ição de cada ser que chega .

Sempre com um v iés c r ia t i vo e ind iv idua l i zado , acompanhamos as duas fases . Da P rova ob je t i va à sub je t i va ,

recurso , a té a en t r ega da verme lh inha . Contamos com o aux í l i o luxuoso de p ro fesso res inc r íve is espec ia l i s tas em cada á rea , que tem marcado a v ida dos novos advogados. E como

sempre com a metodo log ia p róp r ia desenvo lv ida pe la Esco la e a luno , to ta lmen te baseada na expe r iênc ia p rá t ica .

O p ropós i to é amar e mudar as co isas . Faze r do p rocesso de p repa ração pa ra o exame de o rdem, o ma is humano poss íve l ,

ha ja v i s ta se r a p r ime i ra p rova que o bachare l en f ren ta . Acompanhamos as h is tó r ias com hon ra e e las de ixam

sementes pa ra que e les e e las s igam essa bon i ta p ro f i ssão , se ja a t ravés da m i l i t ânc ia ou com a en t rada de bons nové is

advogados ao mundo dos concu rsos ju r íd icos de n íve l supe r io r - aqu i não se t ra ta apenas de “passa r na p rova ” .

Acred i tamos a inda que o ambien te de ap rend izado pode se r ma is leve , d i ve r t ido e em ha rmon ia com a d isc ip l ina .

Seguem insp i rados no g rande Pau lo F re i re , que v i veu a

educação como forma a impregna r de sen t ido ao que fazem a cada ins tan te , cam inhemos a t ravés de la na cons t rução de

uma nação l i v re , jus ta e igua l i tá r ia .

[ . . . ] Se de tudo f ica um pouco , mas po r que não f i ca r ia

um pouco de m im? no t rem que leva ao no r te , no ba rco ,

nos anúnc ios de jo rna l , um pouco de m im em Lond res ,

um pouco de m im a lgu res? na consoante?

no poço?

Um pouco f i ca osc i lando na embocadura dos r ios

e os pe ixes não o ev i tam, um pouco : não es tá nos l i v ros . [ . . . ]

(Res íduo , Drummond .

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R E L A X

RELAX, mas o que é esse curso? É sobre estudar com tranquilidade? É sobre

ter mais tempo, para organizadamente exaurir todos os pontos do edital

FGV/OAB? Sim, as duas coisas. E mais que isso.

Você irá ter três meses sensacionais, imerso no método Desperte para uma

melhor preparação, para a sua primeira fase do exame de ordem.

O perfil do estudante mudou, e você sabe disso. Mas, curiosamente, a estrutura

dos cursinhos ainda é arcaica, os estudantes em tempo de crise, tem enfrentado

dificuldades não só com a matéria, mas também medo que trava a fluidez dos

estudos, dificuldade de concentração, de organização, e ansiedade. A partir

disso, nasceu o método Desperte.

Trabalhamos de forma integral, com acompanhamento permanente. Utilizamos

metodologia e ferramentas de coaching as quais compreendem: base

motivacional, o que otimiza a disciplina de estudos, organização e foco. Também

faz parte de nossa escola, o planejamento estratégico de estudo, pautado no

cumprimento de metas diárias de leitura e realização de questões, organizadas

dentro de uma sequência acadêmico-pedagógica previamente estudada e

adaptada ao edital e ao perfil da banca examinadora FGV.

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"E vai ter vídeo aula?"

Olha, você merece uma autonomia de estudo, que respeite o seu próprio ritmo,

por isso o nosso método conta com um material teórico, que permita que você

aprenda e evolua de acordo com o seu estilo de aprendizagem. E mais: nosso

material, vem assinado por nossa equipe, que a cada edição é aperfeiçoado e

atualizado.

Haverá o acolhimento ao aluno, por um professor que será seu treinador, que

perceberá o seu estágio/nível, para melhor orientação de forma de estudo. Ao

final do curso, teremos o estudo completo para a sua aprovação no Exame da

Ordem, com domínio de legislação, súmulas e jurisprudências, tudo isso

valorizando e buscando o bem estar, de cada ser. Priorizamos também o treino

prático, por questões e simulados, em que se busca o real treino, onde o aluno

poderá sintetizar todo o aprendizado e perceber a lógica da examinadora, bem

como ajuda no processo de memorização.

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E COMO É O MATERIAL? Vamos ver um pouquinho de algumas disciplinas

ÉTICA

1. INTRODUÇÃO

Bem-vindos ao @despertecurso!

Professora: Marluany Guimarães @oabetica

Nesse material apresentaremos o estudo sobre o Estatuto da Advocacia

(Lei 8.906/94), o regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e, por fim, sobre o

novo Código de Ética e Disciplina. Esses três diplomas trazem pouco mais de 330

artigos que serão discutidos no presente material para preparar você para a

primeira fase do Exame de Ordem.

É importante você, candidato, unir a teoria a resolução de questões que

foram cobradas nos exames anteriores para ter uma noção de como a Banca vai

cobrar na prática as questões da sua prova!

Então vamos juntos rumo a sua aprovação!!!!

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2. DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA – artigos 1º ao 5º da Lei 8.906/94.

ATENÇÃO!!! ESSE ASSUNTO É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA SERVINDO,

INCLUSIVE, PARA INTRODUZIR AS ATIVIDADES PRIVATIVAS DO

ADVOGADO. SE LIGA PORQUE VAI CAIR!!!!

Art. 1º São atividades privativas de advocacia:

I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados

especiais; (Vide ADIN 1.127-8)

II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.

§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas

corpus em qualquer instância ou tribunal.

§ 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade,

só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por

advogados.

§ 3º É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.

Art. 2º O advogado é indispensável à administração da justiça.

§ 1º No seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce

função social.

§ 2º No processo judicial, o advogado contribui, na postulação de decisão

favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador, e seus atos

constituem múnus público.

§ 3º No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos e

manifestações, nos limites desta lei.

Art. 3º O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a

denominação de advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos Advogados

do Brasil (OAB),

§ 1º Exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao regime desta lei, além do

regime próprio a que se subordinem, os integrantes da Advocacia-Geral da

União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das

Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos

Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional.

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§ 2º O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar os atos

previstos no art. 1º, na forma do regimento geral, em conjunto com advogado e

sob responsabilidade deste.

Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não

inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas.

Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por advogado impedido -

no âmbito do impedimento - suspenso, licenciado ou que passar a exercer

atividade incompatível com a advocacia.

Art. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato.

§ 1º O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se

a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período.

§ 2º A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os

atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes

especiais.

§ 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias

seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for

substituído antes do término desse prazo.

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Anotações

* Quais são as atividades PRIVATIVAS dos advogados? (ATENTE-SE A

PALAVRA PRIVATIVA). Somente praticados por advogados.

Explico: o art. 1º do EAOAB versa sobre os atos privativos de

advogado, ou seja, daqueles que unicamente podem ser praticados por pessoas

devidamente inscritas no quadro de advogados da OAB, após terem preenchido as

exigências contidas no art. 8º do mesmo diploma.

#desperte: Se NÃO forem praticados por advogado, considera-se exercício ilegal e

os ATOS SÃO CONSIDERADOS NULOS!

Neste artigo 1º cabe a seguinte ressalva em seu inciso I, vejamos:

“I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais”

A expressão “qualquer” encontra-se com esse traço porque foi

considerada INCONSTITUCIONAL e o motivo pelo qual a expressão foi retirada é

que há hipóteses previstas em lei nas quais a pessoa pode ir ao Poder Judiciário SEM

estar representada por um ADVOGADO, ou seja, tratam-se de hipóteses de

exceções ao ius postulandi (capacidade postulatória; capacidade de representar

alguém em juízo).

FUNÇÕES

PRIVATIVAS DO

ADVOGADO

A) ASSESSORIA E

CONSULTORIA JURÍDICA

B) VISAR ATOS E CONTRATOS

CONSTITUTIVOS DE PESSOA

JURÍDICA

C) POSTULAR EM JUÍZO

Artigo 1º

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A) ASSESSORIA E CONSULTORIA JURÍDICA

Apesar de serem atividades extrajudiciais, apenas podem ser exercidas por

advogado regulamente inscrito na OAB. Trata-se de uma atuação preventiva para evitar

conflitos.

B) VISAR ATOS E CONTRATOS CONSTITUTIVOS DE PESSOA JURÍDICA

Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas somente podem

ser admitidos nos órgãos competentes (juntas comerciais e cartórios de registro civil de

pessoas jurídicas) após visados (assinados) por advogados. #desperte: Caso haja

ausência deste “visto” por advogado, O Estatuto considera TAL ATO NULO !! É

uma questão de ordem pública!

EXCEÇÕES:::: Micro Empresa M.E. e Empresa de Pequeno Porte NÃO

exigem a assinatura do advogado no contrato constitutivo!!!!!!!!

Portanto, o que determina se vai passar ou não pelo “visto” do advogado

ou não é o regime em que a empresa vai se enquadrar.

C) POSTULAR EM JUÍZO

EXCEÇÕES AO

IUS POSTULANDI

DO ADVOGADO

HABEAS

CORPUS

JUIZADOS

ESPECIAIS

JUSTIÇA DO

TRABALHO

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DIREITO CONSTITUCIONAL - Poder Executivo

Art. 2º, ADCT No dia 7 de setembro de 1993 o eleitorado definirá, através de plebiscito,

a forma (república ou monarquia constitucional) e o sistema de governo

(parlamentarismo ou presidencialismo) que devem vigorar no País.

E o que foi escolhido?

1-forma - República

Art. 1º, CF/88 A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos

Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de

Direito e tem como fundamentos:

Art. 34, CF/88 A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

2-sistema de governo presidencialismo

DICA:

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1.Poder Executivo (LER artigo 76 a 86, CF/88)

Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos

Ministros de Estado.

1.1-MANDADATO TAMPÃO (LER artigo 81, CF/88)

Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República

Dois PRIMEIROS anos

Dois ÚLTIMOS anos

Eleição direita Eleição indireta pelo Congresso

Nacional, na forma da lei.

90 dias depois de aberta a última vaga.

30 dias depois de aberta a última vaga.

Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores

ATENÇÃO!!!

Algumas Constituições estaduais e leis orgânicas de Municípios repetem, para os

Governadores e Prefeitos a mesma regra do art. 81, caput e § 1º da CF/88.

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E COMO É COBRADO NA OAB?

1-Ao proferir um discurso em sua cidade natal, José, deputado federal pelo Estado E,

afirma, de forma contundente, que um país democrático tem por regra inviolável escolher

o chefe do Poder Executivo por meio de eleições diretas. Complementa sua fala

afirmando que o Brasil poderia ser considerado um país democrático, já que a

Constituição Cidadã de 1988 não prevê eleição de Presidente pela via indireta. Segundo

a Constituição da República, o deputado está

a) equivocado, pois há previsão de eleição indireta somente na eventualidade de vacância

do cargo de Presidente da República nos últimos seis meses do seu mandato.

b) correto, pois, sendo o voto direto cláusula pétrea prevista na Constituição, não pode

haver situação constitucional que possibilite o uso do voto indireto.

c) equivocado, pois há previsão de eleição indireta no caso de vacância dos cargos de

Presidente e Vice-presidente da República nos últimos dois anos do mandato.

d) correto, pois não há previsão de eleição indireta em caso de vacância, já que o cargo

de Presidente da República viria a ser ocupado pelo Presidente da Câmara dos Deputados.

2-Imagine a hipótese na qual o avião presidencial sofre um acidente, vindo a vitimar

o Presidente da República e seu Vice, após a conclusão do terceiro ano de mandato. A

partir da hipotese apresentada, assinale a afirmativa correta.

a)O Presidente do Senado Federal assume o cargo e completa o mandato.

b)O Presidente da Câmara dos Deputados assume o cargo e convoca eleições que realizar-

se-ão noventa dias depois de abertas as vagas.

c) O Presidente do Congresso Nacional assume o cargo e completa o mandato

d) O Presidente da Câmara dos Deputados assume o cargo e convoca eleições que serão

realizadas trinta dias após a abertura das vagas, pelo Congresso Nacional, na forma da

lei.

3-Em caso de vacância dos cargos de Presidente da República e Vice-

Presidente da República no penúltimo ano de mandato,

a) o Presidente da Câmara dos Deputados assume definitivamente o cargo.

b) o Presidente do Senado Federal assume definitivamente o cargo.

c) far-se-á nova eleição direta.

d) far-se-á eleição indireta, pelo Congresso Nacional.

GABARITO

1-C; 2- D; 3- D

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DIREITO PENAL

Olá, pessoal! Me chamo Geraldo Nunes, sou advogado e professor. Passo, a partir de

agora, a utilizar este espaço para escrever-lhes um pouco acerca de Direito Penal com

o objetivo específico de prepara-los para a aprovação na primeira fase do Exame da

Ordem dos Advogados do Brasil. Nos encontraremos também nos materiais elaborados

acerca do Direito Processual Penal.

Sobre o material, de início, tenho algumas coisas a destacar. Ele NÃO esgotará o Direito

Penal! A preparação de vocês têm que ser objetiva e prática. A primeira fase do exame

de ordem possui edital muito extenso, creio que não há humano capaz de ler doutrinas

aprofundadas e toda a legislação pertinente para a primeira fase, são muitas matérias.

Portanto, a preparação é direcionada à primeira fase do exame de ordem com a

profundidade e a abrangência necessárias a um desempenho que os conduza à

aprovação. Lembrando que o Direito Penal é objeto de 06 (seis) questões na prova.

Conseguir uma boa nota pode facilitar muito a aprovação do candidato.

Este material estará sempre em constante reformulação, portanto, estou sempre aberto

a sugestões, ideias, dúvidas, opinamentos construtivos e apontamento das falhas. Meu e-

mail pessoal é [email protected]. Podem entrar em contato direto comigo que será

um grande prazer conversar com vocês.

Penso que de início era isso que tinha de importante para falar com vocês. Espero

profundamente que o material lhes seja útil, proveitoso e que os conduza à aprovação

nessa primeira, ficando ainda na torcida para que na segunda fase tenham escolhida o

Direito Penal e venham ser nosso aluno.

Sem mais delongas, desejo ótimos estudos a todos e todas. Sigamos ao que interessa!

Avante!

Não há como iniciar o estudo do Direito Penal de forma diferente. São os princípios que

dão sustento a todo o nosso sistema criminal, não sendo rara a declaração de

inconstitucionalidade de diversas leis por descompasso entre a norma infraconstitucional

e os princípios expostos no artigo 5º da Constituição da República. O exemplo recente

mais sintomático vem da aplicação do princípio da individualização da pena e a devassa

que este veio a fazer na Lei de Crimes Hediondos, inutilizando inúmeros dispositivos.

Há uma certa negligência de certos estudantes quando se fala em princípios do Direito

Penal, mas, como será demonstrado, são tema de especial relevância para a prova da

ordem e, se estudados com atenção, podem lhes garantir uma ou duas questões sem

grande esforço. Vamos, pois, aos princípios.

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Princípio da Legalidade (ou Princípio da Reserva Legal) Art. 5º, XXXIX, CF – é o

princípio fundante do Direito Penal, a maior parte dos outros princípios circunda ao seu

redor. Limita o poder do Estado ao afirmar que uma determinada conduta apenas será

crime se houver uma lei anterior proibindo o fato. Se trata, ainda, da exigência de que o

fato esteja ajustado à norma tipificada. O encaixe entre a proibição elaborada pelo

legislador e a conduta adotada pelo criminoso.

É impossível definir esse princípio melhor que a própria CF, ao dizer que “Não há crime

sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”.

Essa frase aí encima é poderosa, meus amigos, a partir daí surge uma infinidade de outras

coisas. Muita gente morreu para chegarmos a limitar o poder do Estado dessa maneira.

Bitencourt traça diferença entre legalidade e reserva legal: para ele a reserva legal é mais

estrita, significando que certas tipificações ou cominações não podem ser feitas por atos

infralegais, mas apenas por lei no sentido estrito do termo.

Princípio da Intervenção Mínima – O Direito Penal, por ser o método mais gravoso de

intervenção estatal na vida do cidadão, deve ser utilizado apenas nos casos mais extremos,

nos quais os outros ramos do Direito (Civil, Administrativo, Tributário...) não tenham

sucesso ao reprimir a conduta. Somente os bens jurídicos mais relevantes devem ser

protegidos pela lei penal, sendo este ramo do Direito conhecido por ser a ultima ratio do

sistema jurídico.

Princípio da Fragmentariedade – Corolário do Direito Penal Mínimo, expõe que apenas

fragmentos do Direito devem ser albergados pela criminalização. Sim, é bem parecido

com o princípio da intervenção mínima.

Princípio da Subsidiariedade – O Direito Penal deve ser subsidiário em relação aos

demais ramos do Direito, sendo os outros (menos invasivos aos cidadãos) as primeiras

formas de combater alguma conduta que incomode ou desagrade a sociedade.

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DIREITO CIVIL – Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro

Ler a LINDB com bastante atenção. É uma lei bem curtinha, mas cheia de detalhes

que costumam ser cobrados com frequência!

1- Noções gerais:

A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro - LINDB não é uma introdução ao

Código Civil, mas sim um código sobre normas. Aplica-se, assim, a todos os ramos do

direito.

2- Vigência da norma (arts. 1º e 2º):

Quando a norma é promulgada, ela passa a existir. Depois ocorre a publicação, quando

ela passa a ser de conhecimento de todos. Por fim vem a vigência, momento em que ela

passa a ter exigibilidade e coercibilidade.

Lembrando que nem sempre isso ocorre de modo sucessivo, podendo ocorrer

simultaneamente. Portanto, quando a lei entra em vigor na data de sua publicação, ela é

exigível no momento em que é publicada.

Vacatio legis é o intervalo de tempo ente a publicação e a vigência.

O art. 1º da LINDB estabelece que salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em

todo o país 45 dias depois de oficialmente publicada. Assim, o prazo de vacatio é de 45

dias.

Nos Estados estrangeiros a vigência da lei brasileira se inicia 3 meses após a publicação

(não são 90 dias!).

O §1º do art. 8º da LC 95/98 dispõe que a contagem do prazo para entrada em vigor das

leis, far-se-á com a inclusão da data de publicação e do último dia do prazo, entrando em

vigor no dia seguinte à consumação integral do prazo.

O art. 132, §3º, do CC diz que os prazos expressos em meses e em anos devem ser

computados de data a data, no dia de igual número ao dia de início. Assim, se a lei for

publicada no dia 30 e o prazo for de um mês, ela entrará em vigor no dia 30 do mês

seguinte. Logo, um mês não é igual a 30 dias para contagem de tais prazos.

VAI CAIR!

Se a lei estiver na vacatio, pode ser modificada por meio de republicação de seu texto

(§3º, art. 1º). O prazo do artigo modificado volta a correr somente para essa parte

corrigida. As demais partes seguem com o prazo de vacatio originário.

Se a lei já estiver em vigor, a correção somente se procede mediante lei nova (§4º, art.

1º).

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O Art. 2º da LINDB prevê a regra da continuidade das leis, de modo que uma lei em vigor

assim permanecerá até que outra expressa ou tacitamente a revogue.

A revogação de uma norma jurídica pode ocorrer de forma total (ab-rogação – dica:

lembre de abdução por ETs, abduz a pessoa inteira) ou parcial (derrogação).

Esta revogação pode ser expressa ou tácita. Será tácita quando com a lei anterior for

incompatível ou quando regule inteiramente a matéria.

A lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais a par (ao lado) das já existentes

não revoga nem modifica a lei anterior (§2º, art. 2º).

O §3º do art. 2º afasta a repristinação, ou seja, é vedado o restabelecimento dos efeitos da

lei revogada pela revogação da lei revogadora. Ex: Lei A em vigor, lei B a revoga. Na

sequência a Lei C revoga a Lei B, sem disciplinar a matéria. Em regra, a Lei C não

restaura a eficácia da Lei A. Isso apenas ocorre se expressamente prevista a restauração

de efeitos na Lei C (que revoga a lei revogadora).

Assim, são admitidos efeitos repristinatórios, desde que decorrentes de expressa previsão

na lei revogadora.

OBS: O único caso de repristinação no direito brasileiro é a declaração de

inconstitucionalidade, de modo que se a lei revogadora (B) for declarada inconstitucional,

a Lei revogada (A) será restaurada.

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Agentes Públicos: O que são? Quem são? Onde vivem?

São os sujeitos que exercem funções públicas, que servem ao Poder Público de modo

geral, como instrumentos de sua vontade ou ação, independentemente do vínculo jurídico,

podendo ser por nomeação, contratação, designação ou convocação. Independe, ainda, de

ser essa função temporária ou permanente e com ou sem remuneração. Desse modo, quem

quer que desempenhe QUALQUER UMA, das funções estatais, enquanto as exercita, é

um agente público.

É para entender cada palavrinha aqui utilizada, nessa explicação. Já caiu exemplo prático

em sua prova, vai cair de novo? Com certeza.

AGENTES POLÍTICOS: São aqueles que constituem e dizem a vontade superior do

Estado, que são os titulares de cargos estruturais da organização política do país, foram o

status constitucional do Estado, formando a estrutura base do Poder. Como regra sua

investidura se dá por eleições.

E os exemplos, quem acerta?

São Chefes do Executivo e seus auxiliares, como ministros e secretários e membros do

poder legislativo e todas as esferas.

Obs. Há divergência se Ministério Público e Judiciário se enquadrariam nesse conceito.

A corrente Majoritária ainda não admite (Marinella e José dos Santos Carvalho Filho,

discordando, os engloba), a doutrina majoritária, os enquadra como servidores especiais.

SERVIDOR ESTATAL

Eles compõem essas três categorias.

Todo aquele que atua no Estado, não sendo necessariamente ‘Funcionário Servidor

Público’.

• Administração Direta e Indireta de direito público (autarquias e fundações públicas de

direito público)

a) servidor titular de cargo público

b) servidor titular de emprego público

• Servidor de ente governamental de direito privado

• Administração Indireta de direito privado (empresa pública, sociedade de economia

mista e fundação pública de direito privado)

DIREITO ADMINISTRATIVO – Agentes Públicos

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PARTICULAR EM ATUAÇÃO COLABORADORA COM O PODER PÚBLICO

Então, deixa eu ver se entendi sobre Servidores públicos:

É um grupo de servidores estatais que atuam nas pessoas jurídicas da Administração

Pública de direito público, portanto, nas pessoas da Administração Direta (entes políticos:

União, Estados, Municípios e Distrito Federal) e nas pessoas da Administração Indireta

(as autarquias e fundações públicas de direito público).

O que é importante saber, quanto a relação de trabalho?

Para esses servidores, a relação de trabalho é de natureza profissional e de caráter não

eventual, sob vínculo de dependência com as pessoas jurídicas de direito público,

integradas em cargos ou empregos públicos. Lá no texto constitucional, no título “Dos

Servidores Públicos”, está se referindo aos servidores desse tópico, integrantes de cargo

ou emprego, nas pessoas jurídicas de direito público.

Obs: É para ir na lei! Veja o Artigo 2º da lei 8429/92 (lei de improbidade administrativo

que conceitua agente público).

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Vamo que vamo?

Início 10 de dezembro de 2018.

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