primavera árabe

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PRIMAVERA ÁRABE Grupo: Igor Francisco, Pedro Martins, Lucas Martins, Tiago Azevedo, Sinval Bragança & Guilherme Brum

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Page 1: Primavera árabe

PRIMAVERA ÁRABE

Grupo: Igor Francisco, Pedro Martins, Lucas Martins, Tiago Azevedo, Sinval Bragança &

Guilherme Brum

Page 2: Primavera árabe

OQUE É?

É o nome dado à onda de protestos, revoltas

e revoluções populares contra governos do

mundo árabe que eclodiu em 2011.A raiz dos

protestos é o agravamento da situação dos

países, provocado pela crise econômica e

pela falta de democracia. A população sofre

com as elevadas taxas de desemprego e o

alto custo dos alimentos pede melhores

condições de vida.

Page 3: Primavera árabe
Page 4: Primavera árabe

Em dezembro de 2010, um jovem tunisiano,

chamado Mohamed Bouazizi, ateou fogo ao

próprio corpo como manifestação contra as

condições de vida no país. O ato

desesperado, que terminou com a própria

morte, seria o pontapé inicial do que viria a

ser chamado mais tarde de Primavera

Árabe.

INÍCIO

Page 5: Primavera árabe

“IF YOU DON’T SEE ME, I’LL BURN MYSELF.” (“SE VOCÊ NÃO ME OLHAR, EU ME QUEIMAREI.”)

Page 6: Primavera árabe
Page 7: Primavera árabe

REVOLUÇÃO DE JASMIM

Série de insurreções ocorridas na Tunísia,

que resultou na saída de Zine el-Abidine Ben

Ali,que ocupava o cargo desde 1987, da

presidência do país.

Page 8: Primavera árabe

Zine el-Abidine Ben Ali

Page 9: Primavera árabe

SÍRIA

Page 10: Primavera árabe

Posição geográfica: a Síria é

localizada na costa leste do Mar

Mediterrâneo, limitado pela Turquia

ao Norte, o Iraque a Leste, a

Palestina a sudeste, a Jordânia ao

Sul, o Líbano e o Mar Mediterrâneo

a Oeste.

Capital Damascos

População: 19.405 milhões.

Língua oficial: árabe

Área: 185.179.000 km ²

Tempo: Tempo de Inverno:

novembro até abril (+2 horas de

GREENWICH)

Recursos econômicos importantes:

Agricultura: Trigo, algodão,

azeitonas, beterraba de açúcar,

frutos e verduras.

Indústria de extrativo: óleo, gás,

fosfato e sal.

Page 11: Primavera árabe

A Guerra Civil Síria começou como uma série de grandes protestos populares

em janeiro de 2011 e progrediu para revolta armada em março, influenciados

por outros protestos simultaneos na região. O conflito tem como finalidade

derrubar o ditador Bashar AL-Assad que esta no poder desde 2000.

Page 12: Primavera árabe

Com a mudança de governo, se instalou um grande clima de otimismo por parte

da população, porém a repressão contra a oposição e os meios midiáticos

continuaram muito semelhantes aos do governo anterior. Bashar não conseguiu

implementar mudanças significativas devido a uma forte rede contrária a

avanços, que sustenta o governo desde os tempos de Hafez.

Page 13: Primavera árabe

À princípio, os protestos não eram associados diretamente à

queda de Assad mas, por consequência da atitude violenta das

tropas sírias, que abriram fogo contra os manifestantes

desarmados a oposição passou a exigir a queda do atual

presidente.

Page 14: Primavera árabe

O então presidente fez declarações prometendo

acelerar as reformas, mas devido à lentidão no

cumprimento das mesmas e embalados com o

clima de tensão, as manifestações continuaram

se espalhando pelo país e o governo passou a

usar as forças para reprimir e prender os

rebeldes. A eletricidade e meios de comunicação

teriam sido cortados, as estradas bloqueadas e a

presença de jornalistas e observadores da ONU

proibida.

Page 15: Primavera árabe

Um dos motivos pelo qual Assad ainda se mantém no poder reside na “forte rede de apoio em torno dele”.

Page 16: Primavera árabe

Com apoio do Conselho de Segurança da ONU, havia

proposto que Bashar cedesse os poderes ao vice-

presidente, Farouk al-Sharaa que formaria um governo

transitório, na tentativa de amenizar o caos no país.

Page 17: Primavera árabe

A proposta então sugerida foi desaprovada pela

Rússia, que sempre foi o maior obstáculo para

com os acordos sugeridos pela Liga. Com base

nisso, devo destacar que o interesse da Rússia

em não apoiar certas propostas em relação ao

governo da Síria, parte diretamente do fato de

Moscou ter uma importante base naval em

Tartus.

Page 18: Primavera árabe

Administração- Governador Wahib Hasan Zein Eddin

População (2008) - Total 118 000

Tartus (em árabe: é uma cidade da Síria, capital do distrito homônimo.

Conhecida historicamente em latim como Antaradus, e, pelos cruzados, como Tortosa,

situa-se a 220 quilômetros a noroeste de Damasco, ao sul de Latakia,é o segundo

maior porto do litoral sírio, após Latakia, e a maior cidade do distrito, com uma

população estimada em 118.000 habitantes em 2004.] A maioria da população é

composta por árabes levantinos; existem, no entanto, cerca de 3.000 pessoas de

origem grega que residem principalmente no vilarejo de Al Hamidiyah, ao sul de Tartus.

Page 19: Primavera árabe

O Brasil, por sua vez, mantém o discurso que

sempre tivera, baseado no princípio da Política

Externa de não intervenção nos assuntos

internos de outro país, embora não seja a favor

da violência usada pelo governo de Bashar.

Page 20: Primavera árabe

A população síria continua lutando por mudanças

significativas em seu país, em prol de avanços no

sistema de governo e por uma maior liberdade

política, mesmo que isso signifique prosseguir

com o uso da violência e consequentemente

sofrer com a repressão do governo.

Page 21: Primavera árabe

Capital: Cairo

IDH(2010): 0,620

População(2008): 81.713.517 hab.

Área: 1 002 450 km²

Expectativa de vida: 73,8

Mortalidade infantil: 29,3/mil nasc.

Alfabetização: 71,4

Moeda: Libra egípcia (EGP)

Língua: árabe

EGITO

Page 22: Primavera árabe

Influenciados pela queda do presidente da

Tunísia os egípcios iniciaram, no mês de

janeiro de 2011, um intenso movimento de

manifestações e protestos populares contra

o presidente ditador Mohammed Hosni

Mubarak.

PRIMAVERA ÁRABE NO EGITO

Page 23: Primavera árabe

A sociedade egípcia vivia sob a imposição política de Mubarak. Os principais motivos das manifestações populares foram os altos índices de desemprego, o autoritarismo do governo ditatorial, os altos índices de corrupção, a violência policial, a falta de moradia, a censura à liberdade de expressão, as péssimas condições de vida e a solicitação do aumento do salário mínimo.

Page 24: Primavera árabe

A Revolução no Egito, começando em 25 de

janeiro, careceu de liderança e teve pouca

organização. Seus eventos decisivos, na sexta, dia

28 de janeiro, ocorreram num dia quando todas

comunicações, incluindo todos os telefones e a

internet, foram bloqueadas

Page 25: Primavera árabe

MOMENTOS CRUCIAIS

31 de janeiro

Os manifestantes convocam

uma greve geral no país por

tempo indeterminado.

O presidente Mubarak anuncia

uma troca de ministros, numa

tentativa de contornar a crise

O exército anuncia que não vai

abrir fogo contra a população.

O aeroporto de Cairo vive um

dia de caos, com estrangeiros

tentando sair do país. Devido à

quantidade de cancelamentos

e atrasos, o aeroporto parou

de anunciar os horários dos

voos, o que só agravou a

situação.

1 a 4 de fevereiro

Mais de um milhão de pessoas

reuniram-se na praça Tahrir,

no Cairo. A manifestação é

"pacífica e festiva". Também

ocorreram manifestações em

outras cidades egípcias, como

Alexandria e Suez.

Manifestantes contra e a favor

do presidente Hosni Mubarak

se enfrentam na praça Tahrir e

ruas ao redor, e surgem os

primeiros mortos, além dos

mais de 600 feridos

Page 26: Primavera árabe

Milhares de pessoas continuam a protestar pelo

décimo oitavo dia consecutivo. O presidente Mubarak

deixa a capital Cairo (11/02) indo de avião para o

balneário de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, e

faz um pronunciamento anunciando sua renúncia ao

cargo de Presidente do Egito. A multidão festeja nas

ruas, a festa entra pela madrugada

RENÚNCIA

Page 27: Primavera árabe

COMEÇO DE UM FIM

A vitória da revolta popular no Egito deixou em alerta outros

ditadores de países árabes, e outros regimes ditatoriais

imediatamente anunciaram concessões à população, como

Bahrein, Síria, Jordânia, Iêmen e Argélia. Na Arábia Saudita não

há relatos de concessões, mas uma campanha de reforma

constitucional começou a se formar no Facebook. Uma Junta

Militar assume provisoriamente.

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Page 29: Primavera árabe

FIM DA DITADURA E MAIS PROTESTOS

Em novembro de 2011, insatisfeitos com o andamento das

reformas, quase todos os partidos políticos civis pediram a

aceleração do fim do regime militar antes da elaboração da

constituição - ou uma transferência imediata para um

governo civil, ou uma eleição presidencial, que teria que ser

marcada o mais rapidamente possível. No entanto, as

partes permaneceram profundamente divididas sobre que

tipo de governo civil deveria suceder os militares: liberais e

islâmicos lutam entre si sobre a questão de quais regras

devem ser impostas pelos militares para a seleção de uma

assembleia constituinte

Page 30: Primavera árabe

ELEIÇÕES NO EGITO

A eleição presidencial do Egito de 2012 foi realizada em duas etapas:

primeiro turno em 23 e 24 de maio; e segundo turno em 16 e 17 de

junho. De acordo com o sistema eleitoral, se nenhum dos candidatos

obtivesse a maioria absoluta dos votos (50%+1), um segundo turno

seria realizado em 16 e 17 de junho, sendo de facto realizado, com a

não confirmação de resultado conclusivo no primeiro turno.

Esta eleição é considerada histórica por ser a primeira eleição livre do

país, já que nas outras não havia oposição de forma que o vence

Mulheres votando em Alexandria

Page 31: Primavera árabe

Ahmed Shafiq, antigo comandante da força aérea e primeiro-ministro durante os protestos de fevereiro de 2011

Amr Moussa, que foi ministro das Relações Exteriores e chefe da Liga Árabe

Mohammed Mursi, que lidera a Irmandade Muçulmana e o Partido da Justiça e Liberdade

Abdul Moneim Aboul Fotouh, candidato independente islâmico

CANDIDATOS

Page 32: Primavera árabe

MORSI VENCE

Mohammed Morsi se tornou o primeiro

presidente eleito livremente da história do

Egito e o primeiro presidente islâmico eleito

do mundo árabe, de acordo com a comissão

eleitoral egípcia. O resultado representa um

momento emblemático da chamada

Primavera Árabe, uma onda de

manifestações a favor de governos mais

democráticos que se espalhou pelos países

da região.

Page 33: Primavera árabe

A presidência nas mãos de Morsi pode

causar desconforto no equilíbrio de forças

diplomáticas apoiadas pelos EUA. O

governo militar de Mubarak garantiu uma

paz frágil entre os países do Golfo, ricos na

produção de petróleo, que dependiam do

respaldo de Mubarak para assegurar o

tratado de paz que garantia estabilidade na

região e protegia as fronteiras ocidentais do

Estado de Israel

REAÇÃO INTERNACIONAL

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