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12 DE NOVEMBRO DE 2013
CRISTINA SOUSA
ECR ALENTEJO
PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÃO EM
UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
INFEÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE
REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
Decreto-Lei n.º 101/2006, de 6 de junho
SAÚDE APOIO SOCIAL UTENTE
ANÁLISE • Multidisciplinar, Interdisciplinar • Centrada na recuperação global • Promoção da autonomia
REABILITAÇÃO READAPTAÇÃO REINSERÇÃO FAMILIAR E SOCIAL
• Promoção do bem-estar e qualidade de vida (Cuidados Paliativos)
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Dependência funcional transitória, decorrente do processo de convalescença ou outro
(Sequelas de AVC)
Dependência funcional prolongada (Fraturas do Cólo do Fémur )
Incapacidade grave, com forte impacto psicossocial (Jovens, Politraumatizados, Feridas e Úlceras por Pressão)
Doença severa, em fase avançada ou terminal (Neoplasias, Cuidados Paliativos)
Idoso com critério de fragilidade (Dependência AVD, Incapacidade de Gestão do Regime Terapêutico)
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
Doença em fase aguda
Necessidade exclusiva de apoio social
Objetivo do internamento seja o estudo de diagnóstico
Colonizados ou infetados com microrganismos multirresistentes em tratamento com antibióticos de uso exclusivo hospitalar
(Diretiva Técnica n.º 1/UMCCI/2008, de 07/01/2008, Circular Normativa n.º 17/DSQC/DSC, de 20/09/2007 e Circular Normativa n.º 9/DQS/DSD, de 22/7/2009)
Doença mental grave ativa e sem patologia física incapacitante
AGENTES DA RNCCI
EQUIPAS DE GESTÃO
ACSS / Núcleo Funcional da RNCCI GESTÃO DA RNCCI Equipa Coordenadora Regional GESTÃO REGIONAL
Equipa Coordenadora Local GESTÃO DAS REFERENCIAÇÕES
Equipa de Gestão de Altas
AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES PREPARAÇÃO DE ALTA AGUDOS
PROPOSTA DE ADMISSÃO
UNIDADES DE INTERNAMENTO
CONVALESCENÇA
PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
MÉDIA DURAÇÃO E REABILITAÇÃO
LONGA DURAÇÃO E MANUTENÇÃO
CUIDADOS PALIATIVOS
UNIDADES DE AMBULATÓRIO Unidade de Dia e Promoção de Autonomia
EQUIPAS DOMICILIÁRIAS
Equipa de Cuidados Continuados Integrados Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos
EQUIPA HOSPITALAR Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos
UNIDADES DE INTERNAMENTO
TIPOLOGIA CARACTERIZAÇÃO PERÍODO PREVISÍVEL
DE INTERNAMENTO
CONVALESCENÇA
Prestação de tratamento e supervisão clínica, continuada
e intensiva, e cuidados clínicos de reabilitação, a pessoa
com perda transitória de autonomia potencialmente
recuperável e que não necessita de cuidados
hospitalares de agudos
até 30 dias
MÉDIA DURAÇÃO E
REABILITAÇÃO
Prestação de cuidados clínicos, de reabilitação e de
apoio psicossocial, por situação clínica decorrente de
recuperação de um processo agudo ou
descompensação de processo patológico crónico, a
pessoas com perda transitória de autonomia
potencialmente recuperável
30 a 90 dias
LONGA DURAÇÃO E
MANUTENÇÃO
Prestação de apoio social e cuidados de saúde de
manutenção a pessoas com doenças ou processos
crónicos, com diferentes níveis de dependência e
que não reúnam condições para serem cuidadas no
domicílio
superior a 90 dias (exceto "descanso cuidador")
CUIDADOS PALIATIVOS
Acompanhamento, tratamento e supervisão clínica a
doentes em situação clínica complexa e de
sofrimento, decorrentes de doença severa e ou
avançada, incurável e progressiva
ECCI - 36 546
U Convalescença - 6 135
U C Paliativos - 3 17
U M D Reabilitação - 11 186
424 U L D Manutenção - 19
ECSCP – 4
EIHSCP – 4
INTERNAMENTO 762 lugares
DOMICÍLIO
HOSPITAL
Área: 27.215 km2
População: 509.849
INSTALAÇÕES
ADAPTAÇÕES INSTALAÇÔES SNS / OUTROS FINS
CONSTRUÇÃO DESTINADA A UCCI
DADOS ASSISTENCIAIS DA RNCCI ALENTEJO
Demora Média de Internamento (dias)
4286 (do total de ~ 13.000 desde 2006 até 31/12/2012)
Utentes Assistidos (nº)
Taxa de Altas por Obtenção de Objetivos Terapêuticos (%)
75
Taxa de Ocupação (%)
UC UMDR ULDM UCP
61 148 248 15
UC UMDR ULDM UCP
91 94 96 92 Fonte: Relatório de Monitorização RNCCI 2012, ACSS
2012
INFEÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE
Unidades de Cuidados Continuados Integrados IACS
• Omissões na referenciação de utentes infetados ou colonizados com MO multirresistentes que ingressam nas unidades de cuidados continuados integrados
• Debilidade física /cognitiva dos utentes
• Exposição dos utentes a dispositivos invasivos
• Inexistência de quartos individuais com características específicas para medidas de isolamento de contacto
• Práticas e Procedimentos dos profissionais de saúde
Alguns fatores determinantes
INTERVENÇÃO DA ECR DA ARSA
• Divulgação de normas, circulares, …
• Apoio técnico e consultivo
• Acompanhamento
• Formação
• Notificações de MO multirresistentes
• Projeto de Incentivo à Melhoria da Qualidade
• Apoio à CNHM
• Apoio à VE
INTERVENÇÃO DA ECR / GCRPCI DA ARSA
35 UCCI COM PELO MENOS UMA VISITA DE ACOMPANHAMENTO DA ECR/GCRPCI
Acompanhamento das unidades de cuidados continuados integrados
Ambiente seguro • Controlo Ambiental • Manutenção de equipamentos, sistemas de renovação de ar, … • Circuitos estabelecidos para limpos e contaminados Práticas e procedimentos • Higiene das Mãos • Utilização de Equipamento de Proteção Individual • Manuseamento seguro da roupa
INTERVENÇÃO DA ECR / GCRPCI / NÚCLEO DE FORMAÇÃO DA ARSA
Formação na área de Prevenção e Controlo de Infeção
• Gestão do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infeção Associada aos Cuidados de Saúde (2009, 2010, 2011 e 2012)
• Organização de Prestação Direta de Cuidados ao Utente em Cuidados Continuados Integrados (2012)
• Gestão de Riscos Biológicos nas Unidades de Cuidados Continuados Integrados (2012)
• Segurança do Doente - Plano Operacional de Prevenção e Controlo da Infeção Associada aos Cuidados de Saúde nas UCCI (2013)
+ 80 PROFISSIONAIS DE SAÚDE FORMADOS NAS UCCI
INTERVENÇÃO DA ECR / GCRPCI DA ARSA
• Comissões de Controlo de Infeção
• Equipas de Gestão de Altas
Notificações de Microrganismos multirresistentes (Circular Normativa 9/DQS/DSD, de 22/07/09)
+ 20 NOTIFICAÇÕES NO ÚLTIMO ANO • MO (MRSA, Acinetobacter baumanni, E.coli ESBL+, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Clostridium difficile)
• AB
• Produtos (expetoração, urina, exsudados, sangue, fezes, pele)
INTERVENÇÃO DA ECR / DEPARTAMENTO DE CONTRATUALIZAÇÃO DA ARSA
Estrutura de Controlo de Infeção Dispositivos para higiene de mãos nos quartos e áreas funcionais de
prestação de cuidados de saúde
2011
2012
2013
2010
Plano Operacional de Prevenção e Controlo de Infeção Plano Gestão de Resíduos Hospitalares;
Plano Operacional de Prevenção e Controlo de Infeção Plano Gestão de Resíduos Hospitalares realizado Procedimentos escritos e divulgados: Higienização de superfícies, Higienização de equipamentos com
sistemas rodados, Utilização de equipamento de proteção individual
PROJETO DE INCENTIVO À MELHORIA DA QUALIDADE
Plano Operacional de Prevenção e Controlo de Infeção Plano Gestão de Resíduos Hospitalares realizado
DGS
ESTUDO NACIONAL DE PREVALÊNCIA DE IACS E DO USO DE ANTIMICROBIANOS
CAMPANHA NACIONAL DE HIGIENE DAS MÃOS
Ano UCCI
aderentes
Taxa de adesão às
práticas de HM (%)
2011 28 68
Ano UCCI
aderentes
Taxa de prevalência de
infeção (%)
Taxa de prevalência de uso
de antimicrobianos (%)
2010
(estudo piloto) 8 11 8,6
2012 232 8,1 9,4
2013 dados não disponíveis
Fonte: Relatório CNHM 2011-2012, DGS
Fonte: Relatório HALT 2010, Relatório ENPIACSUAUCCI 2012, DGS
CONSTRANGIMENTOS
Mobilidade de profissionais das unidades de cuidados
continuados integrados, com formação específica em prevenção e controlo de infeção, para outros níveis de cuidados
Suporte institucional das estruturas de controlo de infeção das unidades de cuidados continuados integrados
Acesso das unidades de cuidados continuados integrados a análises/resultados microbiológicos fiáveis
Conhecimentos enraizados e aplicados de forma generalizada pelos profissionais de saúde na prática de prevenção e controlo de infeção e pelos clínicos na prescrição de antimicrobianos nas unidades de cuidados continuados integrados
IMPLEMENTAÇÃO E MONITORIZAÇÃO DO PPCIRA NAS UNIDADES DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
DESAFIO