prevenÇÃo e combate a incÊndio - senai

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Rio de Janeiro 2001

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PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO - SENAI

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Rio de Janeiro2001

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Federação das Indústrias do Estado do Rio de JaneiroEduardo Eugênio Gouvêa VieiraPresidente

Diretoria Corporativa OperacionalAugusto Cesar Franco de AlencarDiretor

SENAI-Rio de JaneiroSESI-Rio de JaneiroPaulo Roberto Gaspar DominguesDiretor Regional do SENAI-RJDiretor Superintendente do SESI-RJ

Diretoria de EducaçãoRegina Maria de Fátima TorresDiretora

Diretoria de Saúde e Segurança do TrabalhoSérgio Bastos MedeirosDiretor

Gerência de Educação ProfissionalEliana Miranda NunesGerente

Gerência de Produtos - Segmento Saúde e Segurança do TrabalhoJosé Luiz Pedro de BarrosGerente

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Prevenção e Combate a Incêndio c 2001

SENAI-Rio de JaneiroSESI-Rio de JaneiroDiretoria de EducaçãoDiretoria de Saúde e Segurança do Trabalho

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA

Divisão de Projetos Educacionais - SENAI-RJ Marina Pires Cotias VillasDivisão de Orientação Pedagógica - SENAI-RJ Luis Roberto Arruda

Coordenação - SENAI-RJ Regina Averbug

Pesquisa de Conteúdo e Redação Avelino Moreira LourençoJorge Maurício de Castro Maciel

Tratamento Pedagógico Alexandre Ferreira Sandoval

Revisão Pedagógica Neise Freitas da Silva

Revisão Técnica Avelino Moreira LourençoToni Tazio Marangoni

Revisão Gramatical e Editorial Rita Godoy

Supervisão da Produção Gráfica Ana Paula de Barros Leite

Ilustração Spasso Quattro/Xande

Colaboração José Carlos R. FranqueiraKátia Lúcia Oliveira BarretoVera Regina Costa Abreu

Normalização Bibliográfica Cláudia Monteiro de CarvalhoProjeto Gráfico Spasso Quattro

FICHA CAFICHA CAFICHA CAFICHA CAFICHA CATTTTTALALALALALOGRÁFICAOGRÁFICAOGRÁFICAOGRÁFICAOGRÁFICA

Coordenação de Informação Tecnológica - Unidade Tijuca - SENAI-RJ

SESI-Rio de JaneiroGerência de Produtos - Segmento Saúde eSegurança do Trabalho

Av. Graça Aranha,1 - Centro20030-002 - Rio de Janeiro - RJTel.:(0xx21) 563-4518Fax:(0xx21) 563-4067http://www.rj.sesi.org.br

FIRJAN. SENAI. SESI. Prevenção e combate a incêndio; caderno do participante. Rio deJaneiro, SENAI/RJ, SESI/RJ, 2001. 1v. il. Inclui Bibliografia.

SEGURANÇA DO TRABALHO; ACIDENTE DE TRABALHO; PREVENÇÃO DE ACIDEN-TES; SENAI/RJ; SESI/RJ.

Material para fins didáticosPropriedade do SENAI-RJ e SESI-RJ

Reprodução, total ou parcial, sob expressa autorização

SENAI-Rio de JaneiroGEP-Gerência de Educação Profissional

Rua Mariz e Barros, 678 – Tijuca20270-002 - Rio de Janeiro-RJTel.:(0xx21) 587-1122Fax:(0xx21) 254-2884http://www.rj.senai.brhttp://www.rae.firjan.org.brRede de Acesso à Educação - um site doSistema FIRJAN especializado em Educação

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S U M Á R I O

Conversando com você ........................................................................................................... 7

Parte I Baú de informações .................................................................................................. 9

Tema 1: Incêndio - Como prevenir? ... ............................................................................... 11

Tema 2: Fogo - Causas e efeitos ......................................................................................... 15

Tema 3: Extintores - Localização, manejo e manutenção ............................................... 21

Parte II Fazendo e aprendendo............................................................................................ 27

Parte III Conferindo suas respostas...................................................................................... 35

Anexo ........................................................................................................................................... 41

Parte IV Fontes de pesquisa .................................................................................................... 45

Referências bibliográficas ........................................................................................................ 47

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CONVERSANDO COM VOCÊ

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C a r o a l u n o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Somente quem já assistiu de perto a um incêndio ou sentiu suas conseqüências poderáavaliar a necessidade contínua de serem aprimorados os meios e as técnicas de prevençãoe combate ao fogo.

A história do combate a incêndios está repleta de tragédias que custaram perdas irreparáveisde vidas humanas e de valiosos patrimônios.

O descuido, aliado à ignorância, constitui o motivo principal da maioria quase que absolu-ta dos incêndios. Segundo as estatísticas, as principais causas, responsáveis por cerca de75% de todos os sinistros, prendem-se a três fatores principais:

- equipamentos elétricos defeituosos ou malconservados, instalações mal planejadas ou malfeitas, fusíveis substituídos por arame ou moedas;- fumantes descuidados (pontas de cigarro e fósforos acesos jogados a esmo); e- brincadeiras de crianças com fósforos, fogos de artifício ou outras fontes de fogo.

Ainda, segundo as estatísticas internacionais, os maiores prejuízos são ocasionados, naordem de classificação, por incêndios em depósitos, instalações industriais, seguindo-sehospitais e casas comerciais.

A finalidade principal deste curso de Prevenção e Combate a Incêndio consiste em não sóalertar os responsáveis para o problema do incêndio, como também proporcionar o co-nhecimento básico indispensável para seu combate, quando no princípio. Isto porque,para enfrentá-lo quando mais desenvolvido, se torna necessário o emprego de técnicas emeios mais avançados e poderosos, como os de que dispõe o Corpo de Bombeiros.

Estudar é uma formade reinventar, de

recriar, de reescrever.Tarefa de sujeito, não

de objeto.

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Com a Intenção de favorecer a sua aprendizagem, elaboramos este caderno da seguinte forma:

Parte I – Baú de informações - Onde há textos, resumindo os temas principaisdiscutidos durante o curso, para você consultar sempre que necessário.

Parte II – Fazendo e aprendendo - É a hora de aplicar o que foi estudado. Paraisso você terá que resolver as atividades aí propostas.

Parte III – Conferindo suas respostas - Apresenta algumas possibilidades derespostas para as questões apresentadas nas atividades.

Parte IV – Fontes de pesquisa - São as referências bibliográficas.

Esperamos que você enriqueça os conhecimentos conquistados neste curso com uma práticaconsciente e participativa.

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PARTE I

BA

Ú D

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ES

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O homem, há cerca de 100 mil anos, só conhecia o fogo espontâneocausado pelos raios e pelos incêndios florestais.

O homem antigo passou a fazer uso do fogo após ver incêndios nafloresta. Observou que, depois da queima, animais carnívoros, existentesna época, vinham comer os animais de pequeno porte ou os animaismais idosos que morriam em conseqüência desses incêndios. O homem,provando uma porção da carne (assada) exposta ao fogo, sentiu ser elamais saborosa que a carne crua que até então comia.

Como não sabia fazer fogo, passou a manter fogueiras acesas,alimentando-as com madeira. No entanto, quando chovia, elas seapagavam. Um dia, o homem conseguiu levar para dentro de sua cavernauma chama e com ela fez uma fogueira. Sem querer, observou que,além de tornar os alimentos mais saborosos, a fogueira serviu tambémpara aquecê-lo.

Certa ocasião, ao atirar uma pedra em uma caça, errou o alvo e acertouum rochedo. Verificou que desse choque surgiram faíscas, fato este jáocorrido outras vezes.

Milhares de anos mais tarde, descobriu também que, friccionandopedaços de madeira seca, conseguia fazer fogo, como os escoteiros ofazem ainda hoje.

No entanto, há 200 anos, o ser humano descobriu como o fogo queimae deu a esse fenômeno o nome de combustão.

Basicamente, concluiu que ela é o resultado de uma oxidação rápida,em que entram o oxigênio e o carbono como agentes principais. Quandoesses agentes se encontram, resulta uma chama quente e de grandeclaridade.

Antoine Lavoisier (1743-1794), químico francês, após várias experiências,conseguiu definir e explicar o mecanismo da combustão. A principaldelas, que lhe deu a chave do enigma, foi quando colocou certaquantidade de mercúrio, o único metal normalmente líquido, dentro deum recipiente fechado, aquecendo-o a altas temperaturas.

Quando a temperatura chegou a 300 graus centígrados, observou queo mercúrio ficara reduzido a um pó vermelho que pesava mais que olíquido original. Lavoisier verificou ainda que a quantidade de ar quehavia no recipiente diminuíra de um quinto e que o ar restante tinhaestranhas características: matava pequenos animais, por sufocação, empoucos instantes e apagava qualquer chama.

TEMA 1: INCÊNDIO - COMO PREVENIR ?

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Dessas experiências, Lavoisier concluiu que a queima do mercúrioabsorveu do ar a parte que nos permite respirar e que, por outro lado,faz um combustível queimar-se. Em resumo, o quinto de ar que faltavaera o gás oxigênio. Os quatro quintos restantes eram o gás nitrogênio,que não se queima, nem pode ser respirado. E o pó vermelho no fundodo recipiente era o óxido de mercúrio, ou seja, o produto da combinaçãode oxigênio e combustível (no caso, o mercúrio).

Comprovado que o fogo era produto de uma reação química, ficavacada vez mais real a possibilidade de o homem utilizá-lo corretamente,ou seja, dominá-lo e controlá-lo para que auxiliasse sua vida e nãoprovocasse destruição.

Sendo assim, cabe ao ser humano a prevenção e o combate a incêndios.

espontâneo - que se desenvolve sem ação humana, que ocorre naturalmente.carnívoros - que se alimentam de carne.friccionando - esfregando, atritando.enigma - mistério, coisa obscura, difícil de compreender.recipiente - vaso próprio para receber os produtos de uma operação químicaou objeto capaz de conter líquidos ou sólidos.sufocação - falta de ar, asfixia, dificuldade séria de respirar.

Normas para prevenção e combate a incêndios

- Instalar, sempre que possível, aparelhos de detecção e alarme, para avisaremquando o fogo estiver ainda em formação, proporcionando um combatemais eficaz. Há uma razoável quantidade de tipos de detetores e alarmes nomercado.

- Não jogar fósforos ou cigarros em cestas de lixo. Alguns grandesincêndios começaram assim.

- Não se esquecer de que os extintores portáteis foram fabricadossomente para o primeiro combate ao incêndio (princípio de sinistro).

- Não usar extintores de espuma, água-gás e/ou água pressurizada emcircuitos elétricos energizados.

- Manter o extintor sempre em seu local, limpo, bem conservado e emperfeitas condições de uso (carga, pressão etc.).

- Informar a todos os funcionários a localização dos extintores, para queclasse de incêndio eles servem e como usá-los.

- Proibir a obstrução da área destinada ao equipamento de combate aincêndio.

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- Cuidar da boa ordem e arrumação em todos os depósitos, compartimentos,corredores etc. e manter corredores de ventilação entre pilhas de materiaiscombustíveis ou inflamáveis.

- Não acumular lixos e sobras inflamáveis.

- Proporcionar boa ventilação em ambientes onde haja possibilidade dea atmosfera estar carregada de poeiras ou emanações inflamáveis ouexplosivas.

- Não utilizar material inflamável para limpar ou lavar o chão, as paredesetc. Usar somente detergentes não-inflamáveis.

- Não permitir o acúmulo de inflamáveis ou de explosivos em armários,estantes, gavetas etc. Deverão ser mantidos, em quantidades mínimaspossíveis, em recipientes bem fechados e em lugares ventilados. O idealserá conservá-los em recipientes à prova de inflamabilidade ou deexplosão.

- Não permitir o acúmulo de estopas usadas, em especial quandoembebidas em óleo ou graxa.

- Nomear um responsável para inspecionar, com a maior freqüênciapossível, todos os locais que possam ser considerados perigosos, doponto de vista de incêndios.

- Revisar periodicamente o estado das instalações elétricas, em especialno que se refere à sobrecarga. São muitos os incêndios cuja origem resideno mau estado dos circuitos elétricos ou na má distribuição dasrespectivas cargas.

- Instalar, à entrada de recintos onde é proibido fumar, grandes cinzeiros, emlocais bem visíveis e pintados de vermelho, para servirem de lembrete aosfumantes distraídos.

- Construir, sempre que possível, tanques de água, para reserva, comrazoável capacidade, visando servirem exclusivamente ao combate aincêndios, em especial nas zonas onde haja falta periódica de água narede de abastecimento. Tal prática se torna indispensável em indústriasonde são manuseados produtos explosivos, de fácil combustão,inflamáveis, prédios com mais de 3 pavimentos etc.

- Colocar nos pátios das fábricas, em locais estratégicos, hidrantes paraeventual combate a incêndios pelo lado externo do edifício ou edifícios.Bombas hidráulicas deverão ser usadas, para pressurizar a rede preventivade incêndio.

- Estocar todo produto químico dentro de seus grupos. Evitar o armazenamentoentre explosivos, corrosivos, inflamáveis e de certos produtos que, em contatocom outros, produzem reações perigosas.

- Testar hidrostaticamente todos os extintores a cada 5 anos e recarregá-los uma vez ao ano.

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- Aceitar somente extintores com o selo de conformidade do INMETROe registro no Corpo de Bombeiros, quer sejam novos, quer retestados.

- Evitar sobrecarga no circuito elétrico.

- Observar com rigor a lotação dos elevadores.

- Manter sempre, nas casas de diversões e festejos, em ambientes fechados,pelo menos uma pessoa devidamente instruída para orientar os freqüentadoresem caso de sinistro, com a finalidade de evitar o pânico.

- Manter, obrigatoriamente, canalização preventiva contra incêndio, portascorta-fogo leves e metálicas e escadas enclausuradas à prova de fumaçaem toda edificação com 4 ou mais pavimentos e aquelas com mais de 2pavimentos cuja altura seja superior a 12 metros do nível do logradouro(rua) ou da via interior. As edificações com mais de 30 metros de altura,além dessas exigências, devem possuir rede de chuveiros automáticos dotipo sprinkler.

- Nunca utilizar os elevadores, somente as escadas, em caso de sinistro emum prédio (residencial e/ou comercial).

Ao descobrir um foco de incêndio, deve-se:

· dar o alarme;· avaliar a situação, a fim de escolher o extintor apropriado à classe doincêndio;

· iniciar o combate ao fogo, tendo cuidado de atacar a favor do vento;· se possível, desligar o sistema elétrico;· após a extinção do princípio de incêndio, fazer o rescaldo, para evitaruma possível reignição; e

· se, por qualquer motivo, não puder iniciar o combate ao fogo, após daro alarme, afastar-se da área, evitando desse modo dificultar a ação dabrigada de incêndio industrial.

detecção - ato ou efeito de revelar, perceber a existência.sinistro - incêndio, desastre, ruína.pressurizada - mantida sob pressão, através de processo mecânico.obstrução - impedimento, obstáculo, barreira no acesso, na passagem.inflamáveis - que se convertem em chama, acendem, pegam fogo com facilidade.inspecionar - examinar, vistoriar, observar com atenção.INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.rescaldo - trabalho para evitar que se inflamem de novo os restos de um incêndio.reignição - recomeço, reinício da combustão, do fogo.

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Sabe-se que o fogo é o sinal visível de que está havendo uma reaçãoquímica entre um combustível e o oxigênio do ar (comburente), surgindodessa combinação uma ou mais substâncias novas.

Os combustíveis comuns, madeira, carvão e petróleo, são formados emgrande parte por carbono e hidrogênio.

Pôr fogo em um pedaço de lenha significa fazer duas combinações:

· carbono com oxigênio do ar, que produz dióxido de carbono (CO2); e· hidrogênio com oxigênio do ar, que dá água (H2O) sob a forma de vapor.

A chama propriamente dita é formada ou pelas minúsculas partículasde carbono que saem quentes do combustível, ou pela poeira, tambémde carbono, que flutua no ar e se aquece, ao entrar em contato com osgases formados durante a combustão.

Assim, a lenha arde porque o carbono e o hidrogênio contidos nelacombinam-se com o oxigênio do ar.

Para arder, o combustível deve ser aquecido a ponto de desprendervapores capazes de se inflamarem em contato com o oxigênio.A combustão, como outra reação química em que uma substânciaqualquer se combina com o oxigênio, pode também ser chamada deoxidação.

Uma reação química não se produz sob quaisquer condições, e acondição indispensável para que a combustão aconteça é existir calor(temperatura adequada, fonte de ignição).

Sob a ação do calor, as partículas que compõem os átomos dos corposentram em movimento, tanto mais intenso quanto maior a intensidadedo calor.

Leia o quadro a seguir e veja as principais características dos efeitos docalor.

TEMA 2: FOGO - CAUSAS E EFEITOS

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Efeitos do calor Características

Aumento da temperatura Em alguns corpos, como osmetais (bons condutores decalor), o calor se propaga commaior rapidez, enquanto emoutros a transmissão do caloré mais lenta (maus condutoresde calor).

Aumento do volume dos corpos O calor provoca a dilatação detubulações, vigas e lajes,provocando rupturas detubulações e desmoronamento,durante os incêndios.

Mudança do estado físico da matéria Alguns corpos se transformamem líquido, sob a ação docalor, e estes em gases. Talefeito é perigosíssimo, poisdeterminados combustíveisprovocarão derramamentosque facilitarão a propagaçãodo fogo, podendo aindaocasionar princípios deincêndio.

propaga - aumenta, se alastra,se estende.dilatação - aumento de volume,alargamento, ampliação, ex-pansão.

Para fins de estudo, convencionou-se representar o fogo por umtriângulo, onde aparecem os três elementos fundamentais no processode reação química que gera o fogo.

Quais são os três elementos que geram o fogo?

Para haver fogo, é necessária a existência de calor, combustível eoxigênio, concorrendo simultaneamente, em proporções definidas. Parafacilitar a compreensão dos elementos essenciais do fogo, dispusemostais elementos como se fossem os três lados de um triângulo, quechamamos triângulo do fogo.

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Quando os três lados estiverem juntos, formando o triângulo, haveráfogo; quando faltar um ou mais lados, não haverá fogo. Observe asfiguras:

Três são os processos de extinção de incêndio que têm por objetivoquebrar o triângulo do fogo.

- resfriamento;- abafamento; e- isolamento.

Resfriamento

É a redução gradual do calor contido nos corpos que ardem, até adiminuição suficiente da temperatura. Para esse fim, é comumenteempregada a água.

Abafamento

Ocorre com a redução do percentual de oxigênio (comburente) quealimenta o fogo, em torno de até 13% de O2 para apagar chamas e inferiora 8% para extinção de brasas.

Pode ser realizado, entre outras maneiras:

- pela cobertura ou envolvimento do corpo em chamas;- pelo fechamento hermético da área de fogo;- pela obstrução ou calafetagem de passagens e portas; e- pelo emprego de substâncias incombustíveis.

Isolamento

Consiste em evitar a propagação do incêndio, através da retirada docombustível que ainda não queimou de perto do foco de incêndio.

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Haverá fogo Não haverá fogo

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O ser humano necessita de no mínimo 16% de O2 para sobreviver. Porisso, é preciso cuidado. O fogo poderá consumir o oxigênio e matar umindivíduo por asfixia em locais fechados.

Outro cuidado importante quando ocorrem incêndios é a prevenção dopânico.

Dado o alarme de fogo, todos são tomados de medo, querem sair aomesmo tempo, estabelecendo-se a confusão. Derrubam-se, pisam-se unsaos outros, numa verdadeira avalancha; em poucos instantes as portasse congestionam, e o pânico se instala, generalizando-se.

Para que isso não aconteça, devemos prevenir o pânico, tentando, emvoz alta e clara, acalmar os ânimos e orientar o salvamento.

Ao ouvirmos os gritos de fogo, devemos agir com calma e presteza,averiguando primeiro se os alarmes são reais ou falsos. Comprovada asua veracidade, em vez de gritar, devemos sair pelas portas deemergência, sempre em fila e sem atropelo.

Os elevadores não devem ser utilizados na evacuação do edifícioincendiado. Por falta de energia ou excesso de ocupantes, os elevadoresficarão paralisados na prumada, que, com o incêndio, se transforma emautêntica chaminé (convecção).

Segundo as normas de salvamento, os elevadores somente serãodesligados à medida que forem chegando ao térreo.

O escape, evacuação ou saída dos usuários de edifícios incendiados deveser feito, sempre que possível, para baixo, através das escadas, rampasou outros meios complementares utilizados pelas equipes de salvamento.Com muita fumaça, proceder à retirada com o corpo curvado ourastejando.

ELEVADORES

ESCAPE(EVACUAÇÃO)

COMPOSIÇÃO DO AR QUE RESPIRAMOS

Veja a figura:

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extinção - ato ou efeito de apagar (fogo).hermético - fechamento total, por inteiro.avalancha - invasão súbita de gente ou animais.presteza - rapidez, agilidade.veracidade - qualidade do que é verdadeiro; verdade.prumada - conjunto de peças ou elementos iguais de um edifício,considerados em seu alinhamento vertical.convecção - processo de transmissão de calor para outras áreas através deprumadas (verticalmente) de escadas, elevadores e mesmo do espaço entreedifícios.

Para facilitar a identificação do processo mais eficiente de prevenção ecombate a incêndio, os estudiosos do assunto concluíram que deveriamclassificar o fogo.

Os combustíveis foram, então, agrupados por classes, de acordo comas suas características de combustão.

Classes de incêndio

Incêndios em combustíveis sólidos: queimam em superfície eprofundidade e deixam resíduos após a queima (cinza, fuligem oucarvão).

O melhor agente extintor é a água, que provoca o resfriamento.Exemplos: madeira, papel, papelão, pano, lixo, fibra etc.

Incêndios em combustíveis líquidos: queimam somente em superfície enormalmente não deixam resíduos. Para sua extinção, é essencial umefeito de abafamento. Os melhores agentes extintores são: CO2, PQS eespuma.

Exemplos: gasolina, óleo, graxa, querosene, tinta, álcool, éter, acetonaetc.

Incêndios em equipamentos elétricos energizados: sua principalcaracterística é não ser possível a utilização de agentes extintores deincêndio que conduzem energia elétrica, como água ou espuma.Eliminando-se a fonte de energia, o incêndio passa a ser classe A, B ouD. Caso não seja possível desligar o circuito, utilize gás carbônico ou póquímico seco.

Exemplos: ar-condicionado, ventilador, geladeira, televisão, motor,transformador etc.

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CLASSE A

CLASSE B

CLASSE C

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CLASSE A

CLASSE B

Alguns equipamentos eletrônicos têm como característica acumularenergia elétrica mesmo desligados; neste caso sempre serãoconsiderados classe C.

Exemplos: televisão (fly-back), monitor de computador etc.

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OBSERVAÇÃO

Fogo em metais pirofóricos, isto é, em ligas metálicas que, pela própriaqueima, produzem alimento para as chamas. Alguns exemplos de metaispirofóricos: magnésio, zinco, alumínio em pó, titânio, sódio, zircônioetc. Em razão das suas características, devemos usar pó químico secoespecial sobre o objeto em chamas que se funde em contato com metalcombustível, formando uma capa que o isola do ar atmosférico e deoutros corpos combustíveis. Outro procedimento é retirar o materialnão atingido de perto da queima, efetuando-se assim o isolamento.

CLASSE D

resíduo - aquilo que resta de qualquer substância, resto.

CLASSE C CLASSE D

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Extintores portáteis, como o seu nome indica, são aparelhos dedimensões médias, destinados a combater pequenos focos de incêndio.Devem ter peso e dimensão que permitam a um homem carregá-los.Quando pesados, são levados em carrinhos (extintores sobre rodas).Para emprego eficiente dos extintores portáteis, as seguintes providênciassão essenciais:

Distribuição dos extintores

Os extintores devem ser distribuídos corretamente pela área a proteger,quanto ao tipo, tamanho, quantidade e localização. A distribuição dosextintores deve ser feita observando-se o que prescrevem a Portaria nº3.214 (NR-23 do Ministério do Trabalho e Emprego), as Normas do IRB -Brasil Resseguros S. A. e o Código de Segurança contra Incêndio e Pânicodo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.

Manutenção adequada

Os extintores devem estar sempre carregados e posicionados nos seussuportes. Sua área de localização deve permanecer desimpedida esinalizada, permitindo uma utilização com rapidez e eficiência. Todos osocupantes de oficinas, depósitos etc. devem conhecer a localização dosextintores.

Treinamento do pessoal

O pessoal que, eventualmente, utilizará os extintores portáteis deve estardevidamente treinado. Uma utilização correta só poderá ser feita porquem conhece o tipo de extintor que irá empregar, sua aplicação,limitações e procedimentos de segurança.

Convocação do Corpo de Bombeiros

O Corpo de Bombeiros deve ser convocado, mesmo que o foco deincêndio esteja sobre o ataque dos extintores. Se for possível dominar oprincípio de incêndio com o simples emprego de extintores portáteis, osrecursos convocados serão dispensados.

TEMA 3: EXTINTORES - LOCALIZAÇÃO,

MANEJO E MANUTENÇÃO

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LOCALIZAÇÃO DE EXTINTORES

Os extintores deverão ser instalados em lugares bem visíveis, devidamenteassinalados e de livre acesso. Cada extintor deve estar colocado a umaaltura tal, que uma pessoa de estatura mediana possa pegá-lo semdificuldades. Não deverá ser permitido o acúmulo de materiais no chão,por baixo e ao redor dos mesmos. A figura a seguir mostra um sistemaprático de sinalização, destinado a alertar que a área sob o extintor nãodeve ser ocupada.

Jamais instale extintores no fundo de compartimentos. Faça-o, depreferência, pelo lado de fora, próximo à porta de acesso, para fácilalcance em caso de emergência.

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Todo o pessoal da área protegida por essa espécie de equipamentodeverá estar devidamente treinado no emprego de cada tipo de extintor,tanto no que se refere ao seu uso, quanto à classe de fogo por extinguir.O treinamento deverá ser feito periodicamente, utilizando-se para tal,sempre que possível, os extintores cujas cargas estejam para serrenovadas, devido ao término do período de sua validade.

É óbvio que não só os extintores utilizados deverão ser recarregadossem demora, como também não se deverá usar uma quantidade muitogrande para efeito de treinamento, a fim de que a segurança da áreaprotegida não seja comprometida.

APARELHOS EXTINTORES DE INCÊNDIO

a) Extintor de incêndio de água-gás (AG)

Dados técnicos:1. Mangueira.2. Esguicho.3. Alça para transporte.4. Recipiente.5. Tubo sifão.6. Cilindro de gás propelente.

Capacidade: 10 litros.Alcance médio do jato: 10m.

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CÍRCULO OU SETAVERMELHOS

AMARELO

FAIXA VERMELHA(OPCIONAL)

VERMELHO(MÍNIMO - 1m X 1m)

1.60m

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Técnica de utilização:

· Identifique o extintor pela sua aparência, observando a etiqueta presaao mesmo.

· Retire o extintor do suporte preso à parede ou outro lugar em que estejaacondicionado.

· Transporte o extintor até próximo do local sinistrado (8m).

· Retire o lacre do volante da ampola externa.

· Empunhe a mangueira para baixo e gire o volante da ampola externano sentido anti-horário, pressurizando assim a carga extintora e apertandoo gatilho rapidamente (caso exista), a fim de confirmar a existência doagente extintor.

· Neste momento afaste qualquer parte do corpo da trajetória da tampa,caso esteja projetada, mediante o aumento da pressão interior doaparelho.

· Direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma deziguezague horizontalmente.

b) Extintor de incêndio de água pressurizada (AP)

Dados técnicos:

1. Mangueira com esguicho.2. Gatilho.3. Alça para transporte.4. Pino de segurança.5. Tubo sifão.6. Recipiente.7. Manômetro.

Capacidade: 10 litros.Alcance médio do jato: 10m.

Técnica de utilização:

· Identifique o extintor pela sua aparência, observando a etiqueta presaao mesmo.

· Retire o extintor do suporte preso à parede ou outro lugar em que estejaacondicionado.

· Transporte o extintor até próximo do local sinistrado (8m).

· Retire o lacre e o pino-trava do gatilho (pino de segurança).

· Aperte o gatilho, direcione o jato para a base do fogo e movimente-oem forma de ziguezague horizontalmente.

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c) Extintor de incêndio de espuma

Dados técnicos:

1. Mangueira.2. Gatilho.3. Alça para transporte.4. Pino de segurança.5. Manômetro.6. Tubo sifão.7. Recipiente.8. Esguicho aerador.

Capacidade: 80 litros de espuma.Alcance médio do jato: 5m.

Técnica de utilização:

· Identifique o extintor pela sua aparência, observando a etiqueta presaao mesmo.

· Retire o extintor do suporte preso à parede ou outro lugar em que estejaacondicionado.

· Retire o lacre e o pino de segurança.

· Empunhe a mangueira para baixo e aperte o gatilho rapidamente, afim de confirmar o agente extintor.

· Transporte o extintor até próximo do local sinistrado (8m).

· Aperte o gatilho, direcione o jato para a base do fogo e procure formaruma camada de espuma que cubra toda a superfície das chamas.

d) Extintor de incêndio de CO2

Dados técnicos:

1. Mangueira.2. Gatilho.3. Alça para transporte.4. Pino de segurança.5. Tubo sifão.6. Recipiente.7. Punho.8. Difusor.

Capacidade: 2, 4, 6 e 8kg.Alcance médio do jato: 3m.

Técnica de utilização:

· Identifique o extintor pela sua aparência, observando a etiqueta presaao mesmo.

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· Retire o extintor do suporte preso à parede ou outro lugar em queesteja acondicionado.

· Retire o lacre e o pino de segurança.

· Segure pelo punho, aponte o difusor para baixo e aperte o gatilhorapidamente, a fim de confirmar o agente extintor.

· Transporte o extintor até próximo do local sinistrado (1 a 2m).

· Direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma deziguezague horizontal, a favor do vento.

e) Extintor de Pó Químico Seco (PQS)

Dados técnicos:

1. Mangueira.2. Gatilho.3. Alça para transporte.4. Recipiente.5. Tubo sifão.6. Tubo de pressurização.7. Cilindro de gás propelente (ampola externa).

Capacidade: 4, 6, 8, 10 e 12kg.Alcance médio do jato: 6m.

Técnica de utilização:

· Identifique o extintor pela sua aparência, observando a etiqueta presaao mesmo.

· Retire o extintor do suporte preso à parede ou outro lugar em que estejaacondicionado.

· Empunhe a mangueira para baixo e gire o volante da ampola externano sentido anti-horário, rompendo assim o lacre e pressurizando acarga extintora. Aperte o gatilho, localizado na extremidade domangotinho, rapidamente, a fim de confirmar a existência do agenteextintor. Neste momento, afaste qualquer parte do corpo da trajetóriada tampa, caso esteja projetada, mediante o aumento da pressãointerior do aparelho.

· Transporte o extintor até próximo do local sinistrado (5m).

· Direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma deziguezague horizontal, a favor do vento.

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f) Extintor de pó químico seco pressurizado

Dados técnicos:

1. Mangueira com esguicho.2. Gatilho.3. Alça para transporte.4. Pino de segurança.5. Tubo sifão.6. Recipiente.7. Manômetro.

Capacidade: 4, 6, 8, 10 e 12kg.Alcance médio do jato: 6m.

Técnica de utilização:

· Identifique o extintor pela sua aparência, observando a etiqueta presaao mesmo.

· Retire o extintor do suporte preso à parede ou outro lugar em que estejaacondicionado.

· Retire o lacre e o pino de segurança.

· Empunhe a mangueira para baixo e aperte o gatilho rapidamente, afim de confirmar o agente extintor.

· Transporte o extintor até próximo do local sinistrado (5m).

· Aperte o gatilho, direcione o jato para a base do fogo e movimente-oem forma de ziguezague horizontal, a favor do vento.