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Revista Baiana

de Saúde Pública

ARTIGO ORIGINAL

PREVALÊNCIA E PADRÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE PATOLOGIAS ORTOPÉDICAS ENEUROLÓGICAS EM IDOSOS NO HOSPITAL GERAL PRADO VALADARES

Claudio Henrique Meira Mascarenhasa

Dionizio Gomes da Silva Netob

Lucas Silveira Sampaioc

Luciana Araújo dos Reisd

Talita Santos Oliveirab

Gilson de Vasconcelos Torrese

Luana Araújo dos Reisf

Resumo

As doenças neurodegenerativas, apesar de não sobressaírem nas estatísticas de

internações hospitalares, apresentam grande incidência devido à crescente população idosa no

Brasil. O elevado número de idosos é ainda um importante fator de aumento da prevalência de

traumas ortopédicos, pois durante o envelhecimento biológico, não somente o osso, mas todas as

estruturas que fazem parte do aparelho locomotor são afetadas, facilitando o surgimento de

patologias ortopédicas. Este estudo propõe-se a identificar a prevalência e o padrão de distribuição

de patologias ortopédicas e neurológicas em idosos no Hospital Geral Prado Valadares (HGPV), em

Jequié, Bahia. Estudo descritivo, com delineamento transversal e abordagem retrospectiva de

agosto de 2004 a junho de 2007, no qual a coleta de dados foi realizada com base nos registros de

2.315 pacientes idosos atendidos pelo serviço de fisioterapia nas clínicas médica e cirúrgica

feminina e masculina do HGPV. Identificou-se que 57% dos pacientes eram do sexo feminino e

43% do sexo masculino, sendo maior a prevalência de distúrbios neurológicos (85%), em relação

a Fisioterapeuta, Especialista em Saúde Pública, Docente do Departamento de Saúde da Universidade Estadual do Sudoeste daBahia (UESB).

b Discentes do curso de Fisioterapia da UESB.c Discente do curso de Fisioterapia da UESB, Bolsista de Extensão pela UESB.d Fisioterapeuta, Especialista em Saúde Pública, Docente do Departamento de Saúde da UESB, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde/CCS-UFRN.

Endereço para correspondência: Departamento de Saúde UESB. Rua Magno Senhorinho, 265, Jequiezinho, Jequié-BA; CEP: 45200-000. Tel: (73) 3526 7189. E-mail: [email protected]

e Enfermeiro, Doutor em Enfermagem/EERP-USP, Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde/CCS-UFRN,Orientador da pesquisa. [email protected].

f Acadêmica do curso de Enfermagem da Faculdade de Tecnologia e Ciências/FTC.

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aos distúrbios ortopédicos (15%). O Acidente Vascular Encefálico constituiu a patologia neurológica

mais prevalente, representando 86,9% da população, e as fraturas a patologia ortopédica mais

freqüente, com 83,3%.

Palavras-chave: Idoso. Acidente Cerebrovascular. Fratura.

NEUROLOGICAL AND ORTHOPEDIC DISEASES PREVALENCE AND PATTERNDISTRIBUTION IN THE ELDERLY AT PRADO VALADARES GENERAL HOSPITAL

Abstract

Despite not standing out in hospital stay statistics, neurodegenerative diseases have

had high incidence of occurrence due to the growth of the elderly population in Brazil. The high

number of elderly individuals is also an important factor of increase in the prevalence of orthopedic

trauma, as during biological aging, not only the bone, but all locomotor system structures are

affected, making it easy for the appearance of orthopedic diseases. This study aims at identifying

neurological and orthopedic diseases prevalence and distribution pattern in the elderly population

at Prado Valadares Hospital General (HGPV), in Jequié, Bahia, Brazil. This is a descriptive, cross-

sectional study with retrospective approach covering from August 2004 to June 2007 – period in

which data collection was made based on the reports of 2,315 elderly patients attended by the

physiotherapy service of the medical and female and male surgical clinics of HGPV. It was identified

that 57% of patients were female and 43% male, being the prevalence of neurological disorders

(85%) higher than the orthopedic (15%). Cerebrovascular Accident was the most prevalent

neurological disorder - representing 86,9% of the population, and fractures, the most frequent

orthopedic disorder, with 83,3%.

Key words: Aged. Cerebrovascular Accident. Fracture.

INTRODUÇÃO

O processo de transição demográfica vivenciado desde o século XX no Brasil

aconteceu graças aos grandes avanços tecnológicos e científicos, bem como ao processo de

urbanização. Diante destes acontecimentos a população passou a ter acesso a vacinas,

antibióticos, serviços de saúde, saneamento básico e exames complementares que

contribuíram para a adoção de medidas de prevenção e cura de muitas doenças até então

fatais, promovendo assim uma melhoria da qualidade de vida e um crescente aumento da

longevidade da população.1,2

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Revista Baiana

de Saúde PúblicaA despeito de o envelhecimento populacional trazer consigo os benefícios de uma

maior longevidade, acarreta também um novo perfil de morbimortalidade, marcado por maior

incidência de doenças crônico-degenerativas devido aos avanços tecnológicos, científicos e ao

maior acesso aos serviços de saúde que propiciaram a redução das doenças infecto-contagiosas.1,2,3

Esta transição epidemiológica observada é, em síntese, decorrente de importantes

mudanças como a queda na taxa de mortalidade, a mudança no padrão de morbidade com

redução das doenças transmissíveis e o aumento das não-transmissíveis, bem como o

deslocamento da morbimortalidade para os grupos etários mais velhos.4

As doenças neurodegenerativas, incluindo a Doença de Alzheimer, Parkinson e

outras demências, apesar de não sobressaírem nas estatísticas de internações hospitalares, também

apresentam prevalência importante entre essa crescente população idosa no Brasil. A incidência

destas patologias é estimada em 5% aos 65 anos e duplicada a cada cinco anos, após essa idade.5

Ressalta-se que o estresse da vida urbana em conjunto com os maus hábitos de vida

como sedentarismo, etilismo e tabagismo também são importantes fatores contribuintes para o

aumento dos distúrbios com conseqüências neurológicas na população em geral.6

Entre as patologias crônico-degenerativas incidentes, destaca-se o Acidente Vascular

Encefálico (AVE), o qual se tornou um dos problemas neurológicos mais prevalentes entre os

idosos. É a terceira causa mais comum de morte nos países desenvolvidos. Aproximadamente 20%

dos pacientes que sofrem AVE falecem dentro de um mês, após o evento; cerca de 50% dos

sobreviventes apresentam incapacidades permanentes e significantes.7

O aumento da população idosa é ainda importante fator de aumento da prevalência

de traumas ortopédicos, pois durante o envelhecimento biológico, não somente o osso, mas todas

as estruturas que fazem parte do aparelho locomotor são afetadas, havendo modificações na

estrutura óssea, nos músculos, nas articulações e nos tendões nas diversas regiões do corpo

humano. Estas alterações facilitam o surgimento de patologias ortopédicas na crescente população

idosa, a qual a cada dia se torna mais significativa no contexto da atenção em saúde.8

Além disso, as crescentes associações de álcool, drogas, direção de veículos e

aumento da violência urbana estão cada vez mais presentes como fatores causais dos traumas

ortopédicos, como as fraturas na população em geral.9

Destaca-se que a elevada freqüência de doenças neurodegenerativas e/ou patologias

ortopédicas aumenta o uso de recursos hospitalares. O aumento da utilização desses recursos

possui implicações econômicas sérias e evidentes, sendo um grave problema de saúde pública.5

De acordo com os autores mencionados neste estudo, a população idosa está em

constante crescimento, mas as doenças que os acometem são influenciadas por diversos fatores.

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Deste modo, em função da elevada freqüência de distúrbios ortopédicos e neurológicos em

atendimento fisioterapêutico no setor de neurogeriatria no Hospital Geral Prado Valadares é

relevante para os acadêmicos e profissionais de saúde conhecer a distribuição destas patologias, a

fim de proporcionar uma melhor assistência a essa população.

Nesta perspectiva, este estudo teve por objetivo descrever a prevalência e o padrão

de distribuição de patologias ortopédicas e neurológicas em idosos no Hospital Geral Prado

Valadares no município de Jequié/BA.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo, com delineamento transversal e abordagem

retrospectiva de agosto de 2004 a junho de 2007. Envolveu a coleta de dados nos registros de

todos os pacientes idosos, ou seja, indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, atendidos

pelo serviço de Fisioterapia nas clínicas médica e cirúrgica feminina e masculina do Hospital Geral

Prado Valadares (HGPV), perfazendo um total de 2.315 registros.

Os dados foram coletados nos registros de atendimento da fisioterapia arquivados no

Serviço de Arquivos Médicos e Estatísticos (SAME), os quais registram apenas dados referentes ao

sexo, patologia e conduta fisioterapêutica adotada. Para a coleta dos dados foi utilizado um roteiro

estruturado para o interesse do estudo, dividido em duas partes: sexo e patologia apresentada.

Os procedimentos de coleta de dados realizaram-se após parecer favorável do

comitê de ética da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), atendendo os aspectos

éticos constantes na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde.10

A análise dos dados foi feita com base na tabulação das freqüências absolutas e

relativas das patologias neurológicas e ortopédicas em pacientes idosos, discriminadas segundo os

subtipos mais prevalentes.

RESULTADOS

Dos 2.315 pacientes atendidos pelo serviço de Fisioterapia, 1.313 eram do sexo

feminino e 1.002 do sexo masculino. Dentre as patologias apresentadas por estes indivíduos a

maior prevalência foi de distúrbios neurológicos (85%), conforme Tabela 1.

As patologias neurológicas mais prevalentes (Tabela 2) foram Acidente Vascular

Encefálico (AVE), Traumatismo Crânio Encefálico (TCE), Polineuropatia Periférica e Traumatismo

Raquimedular (TRM).

Na distribuição das patologias ortopédicas, as mais freqüentes foram fratura, artrose

e lombalgia (Tabela 3).

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de Saúde Pública

Tabela 3. Distribuição das patologias ortopédicas dos pacientes idosos atendidos pelo Serviço de Fisioterapiado Hospital Geral Prado Valadares, Jequié, Bahia, de agosto de 2004 a junho de 2007

Tabela 2. Distribuição das patologias neurológicas dos pacientes idosos atendidos pelo Serviço de Fisioterapiado Hospital Geral Prado Valadares, Jequié, Bahia, de agosto de 2004 a junho de 2007

Tabela 1. Distribuição dos pacientes idosos atendidos pelo Serviço de Fisioterapia do Hospital Geral PradoValadares, conforme a patologia apresentada, Jequié, Bahia, de agosto de 2004 a junho de 2007

DISCUSSÃO

Enfermidades características do envelhecimento tornam-se expressivas no conjunto

da sociedade como conseqüência das alterações observadas na pirâmide populacional, levando a

uma maior demanda por serviços de saúde, e criando um grave problema na atualidade devido à

escassez de recursos na área da saúde pública.11

O envelhecimento apresenta formas diferenciadas entre homens e mulheres.

Embora as mulheres vivam mais do que os homens, passam por um período maior de debilitação

biológica antes da morte. As mulheres apresentam uma chance maior do que os homens de sofrer

as doenças típicas da velhice, tais como: artrite, diabetes, hipertensão e osteoporose. Com o

envelhecimento ocorre também redução da massa óssea, mais comum em mulheres, que em

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níveis mais acentuados, caracteriza a osteoporose, levando à ocorrência de fraturas. Além disso,

segundo o Censo de 2000, 55% do contingente populacional brasileiro maior de sessenta anos era

composto por mulheres.12, 13 Esses dados explicam a prevalência do sexo feminino (56,7%) entre

os indivíduos pertencentes à população deste estudo.

Observou-se neste estudo que as patologias neurológicas foram mais prevalentes que as

patologias ortopédicas, representando 85% dos casos selecionados. No contexto da geriatria, as doenças

neurológicas assumem maior relevância devido à importante relação entre idade e incidência. Embora

essas patologias possam ocorrer em todas as faixas etárias, sabe-se que há aumento significativo de sua

incidência a partir da sexta década de vida, praticamente dobrando a ocorrência a cada nova década.

Isto pode estar relacionado, dentre outros fatores, à presença de distúrbios das funções sensoriais, bem

como à senescência dos sistemas neuromusculares e da função esquelética entre a população idosa.4,14

O fenômeno do envelhecimento populacional favoreceu o aparecimento de

polipatologias crônicas, a exemplo do Acidente Vascular Encefálico (AVE)15. O AVE é uma das causas

mais comuns de morte e invalidez permanente, tendo uma participação efetiva no número de

internamentos, comprometendo em muito a qualidade de vida de todos.16

O AVE afeta cerca de 600.000 pessoas a cada ano, com estimativa de 4 milhões de

sobreviventes apresentar alguma disfunção motora. Sua incidência aumenta com a idade,

dobrando a cada década após os cinqüenta e cinco anos.17 Estas informações podem servir como

explicação para a alta prevalência do AVE entre as patologias neurológicas neste estudo,

representando 86,9% da amostra.

No que diz respeito ao TCE, esta representou a segunda patologia neurológica mais

prevalente neste estudo, compondo 7,8% da amostra. No Brasil, o aumento de acidentes de trânsito

constitui-se um grande problema à saúde. Cerca de cem mil brasileiros morrem vítimas de Traumatismo

Crânio-Encefálico (TCE) a cada ano e aproximadamente um milhão e quinhentos mil são feridos em

acidentes. Além disso, as agressões físicas, quedas, lesões por arma de fogo, também são causas, em

menor proporção, de TCE, tornando-o um grave problema de saúde pública na atualidade.18,19

A fratura foi a patologia ortopédica mais incidente neste estudo, representando 83,3%

dos acometimentos. Esta alta prevalência está associada à crescente longevidade do ser humano, que

acarreta o aumento da ocorrência das quedas e suas conseqüências, especialmente a fratura.20 Cerca

de 30% dos indivíduos com idade superior a 65 anos sofrem quedas a cada ano; 15% das mulheres,

população que é alvo principal da osteoporose, sofrem algum tipo de fratura.12 Outro fator que

promove a grande incidência de fraturas na população é o aumento do número de acidentes

automobilísticos, que implicam no aumento do número de lesões traumáticas, ocasionando,

freqüentemente, fraturas ósseas.21

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Revista Baiana

de Saúde PúblicaTendo em conta as limitações deste estudo, sugere-se a realização de novas pesquisas

que aprofundem as questões referentes aos fatores possivelmente associados com a ocorrência de

doenças neurológicas e ortopédicas, no município de Jequié/BA, para que seja adotada uma política

local e regional de prevenção dos fatores de risco das referidas patologias.

É preciso, por exemplo, educar a sociedade acerca dos cuidados com os fatores

etiológicos do AVE como a hipertensão, a obesidade, o diabetes mellitus e o sedentarismo. É de suma

importância também, para evitar a alta incidência de fraturas, maior atenção com a prevenção dos

riscos de quedas em idosos e segurança no trânsito.

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Recebido em 14.12.2007 e aprovado em 2.4.2008.