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PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL Relatório de Gestão do Exercício de 2010 Março/2011

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PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL

Relatório de Gestão do Exercício de 2010

Março/2011

2

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL

Relatório de Gestão do Exercício de 2010

Relatório de Gestão do Exercício de 2010 apresentado aos

órgãos de controle interno e externo como prestação de contas

ordinárias anual a que esta Unidade está obrigada nos termos

do artigo 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com

as disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, da

Decisão Normativa TCU nº 107/2010 e da Portaria-TCU nº

277/2010 e das demais orientações da Controladoria Geral da

União, por meio da Portaria nº 2546, de 27/12/2010.

Campinas, março de 2011

3

LISTA DE QUADROS Quadro I – Identificação Institucional

Quadro II – Objetivos Estratégicos

Quadro III – Diretrizes de Ação

Quadro IV – Execução Orçamentária dos Programas/Ações de Responsabilidade do CTI

Quadro V – Execução Orçamentária dos Programas/Ações de Responsabilidade do MCT

Quadro VI – Demonstrativo da Execução do Programa/Ação 19 572 1388 4141

Quadro VII – Demonstrativo da Execução do Programa/Ação 19 572 0461 4186

Quadro VIII – Execução Física das Ações Realizadas

Quadro IX – Indicadores de Desempenho

Quadro X – Componentes dos Indicadores

Quadro XI – Estrutura dos Responsáveis pelos Indicadores

Quadro XII– Identificação da Unidade Orçamentária

Quadro XIII – Programação de Despesas Correntes

Quadro XIV– Programação de Despesas de Capital

Quadro XV– Resumo da Programação de Despesas

Quadro XVI– Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesas

Quadro XVII – Despesas por Modalidade de Contratação dos Créditos Originários

Quadro XVIII – Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesas dos Créditos Originários

Quadro XIX – Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários

Quadro XX – Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos por movimentação

Quadro XXI – Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação

Quadro XXII – Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação

Quadro XXIII – Situação dos Restos a Pagar de exercícios anteriores

Quadro XXIV – Composição do Quadro de Recursos Humanos

Quadro XXV – Composição do Quadro de Recursos Humanos por faixa etária

Quadro XXVI – Composição do Quadro de Recursos Humanos por nível de escolaridade

Quadro XXVII – Composição do Quadro de Servidores Inativos

Quadro XXVIII – Composição do Quadro de Instituidores de Pensão

Quadro XXIX – Composição do Quadro de Estagiários

Quadro XXX – Quadro de custos de recursos humanos nos exercícios de 2008, 2009 e 2010

Quadro XXXI – Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva

Quadro XXXII – Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra

Quadro XXXIII – Distribuição do pessoal contratado mediante contrato de prestação de serviço com locação de mão

de obra

Quadro XXXIV - Estrutura de Controles Internos da UJ

Quadro XXXV – Gestão Ambiental

Quadro XXXVI – Gestão de TI

Quadro XXXVII – Operações com CPGF – Volumes por Operador

Quadro XXXVIII – Operações com CPGF – Série Histórica

Quadro XXXIX – Demonstrativo de Identificação da Renúncia de Receitas

Quadro XL – Demonstrativo de Identificação da Renúncia de Receitas

Declaração do Contador

4

SUMÁRIO

Conteúdo

ORGANOGRAMA FUNCIONAL................................................................................................................................05

INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................................08

PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU Nº 107, DE 27/10/2010…………………………………………………….10

1 IDENTIFICAÇÃO………………………………………………………………………………………………10

2 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA ………………………….…………...11

2.1 RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS....................................................................................................11

A) COMPETÊNCIA…………………………………………………………………………………………………...11

B) OBJETIVOS ESTRATÉGICOS …………………………………………………………………………..….………11

2.2 ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO………………………………………………………………………………12

A) ANÁLISE DO PLANO ESTRATÉGICO……………………………………………………………………………...12

B) ANÁLISE DO PLANO DE AÇÃO 2010 ………………………………………………………………….…….…...14

2.3 PROGRAMAS DE GOVERNO DE RESPONSABILIDADE DA UNIDADE……………………………….15

A) EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS E AÇÕES ………………………………………………………………….……...15

B) CONSIDERAÇÕES SOBRE A EXECUÇÃO FÍSICA DAS AÇÕES ……………………………………………...………19

2.4 DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO……………………………………………………….24

A) INDICADORES DE DESEMPENHO…………………………………………………………………………………24

B) ANÁLISE DO DESEMPENHO……………………………………………………………………………………...31

C) DIFICULDADES………………………………………………………………………………………………….36

3 RECONHECIMENTO DE PASSIVOS ……………………………………………………………………….44

4 RESTOS A PAGAR ………………………………………………………………………………………...…44

5 COMPOSIÇÃO DE RECURSOS HUMANOS …………………………………………………………….…44

6 TRANSFERÊNCIAS NO EXERCÍCIO ………………………………………………………………………50

7 SIASG/SICONV ……………………………………………………………………………………………….50

8 DECLARAÇÕES IR …………………………………………………………………………………….…….50

9 ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS ………………………………………………………………50

10 GESTÃO AMBIENTAL ………………………………………………………………………………...…….50

11 GESTÃO DE BENS IMÓVEIS ………………………………………………………………………..……...50

12 GESTÃO DE TI …………………………………………………………………………………………..…...53

13 DESPESAS COM CPGF ………..………………………………………………………………………..…...57

14 RENÚNCIA TRIBUTÁRIA ……………………………………………………………………………….….57

15 DELIBERAÇÕES DO TCU ……………………………………………………………………………….….66

16 RECOMENDAÇÕES OCI …………………………………….........................................................................66

17 CONSIDERAÇÕES FINAIS ……………………………………………………………………………………66

ITEM 1 DA PARTE B DO ANEXO II DA DN TCU Nº 107, DE 27/10/2010...........................................................68

5

ORGANOGRAMA FUNCIONAL

O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer – CTI, unidade de pesquisa do Ministério

da Ciência e Tecnologia, órgão da administração direta do Poder Executivo Federal, conforme

Decreto nº 5.886, de 06/09/2006, com alterações promovidas pelos Decretos nº 6.483 e 6.631,

ambos de 2008, teve o seu Regimento Interno aprovado pela Portaria MCT nº 907, de 04/12/2006,

publicada no Diário Oficial da União de 06/12/2006, Seção 1, Página 11.

Sua estrutura está resumida nas seguintes unidades internas, com as respectivas vinculações e

competências:

Diretoria, agregando 3 Coordenações Gerais e 3 Coordenações Técnicas, com as seguintes

competências:

UNIDADE COMPETÊNCIA

Coordenação Geral de Aplicações

da Informática

Coordenação dos projetos externos, incluindo as ações de negociação e

cooperação, acompanhamento de metas de desempenho, supervisão das

ações associadas à inovação de produtos e processos.

Coordenação Geral de

Tecnologias da Informação

Coordenação dos processos tecnológicos dominados pelas Divisões

Tecnológicas, acompanhamento de metas de desempenho, políticas de

capacitação de recursos humanos e formação de acervo de

conhecimentos.

Coordenação Geral de

Administração

Coordenação dos processos de gestão de pessoal, compras e

suprimentos, patrimônio, estoque, orçamento, contabilidade, finanças e

serviços gerais, contratos e convênios.

Coordenação de Inovação

Tecnológica

Acompanhamento e controle de projetos inovadores.

Coordenação de Projetos

Cooperativos

Acompanhamento e controle de projetos em cooperação com outros

agentes públicos ou privados.

Coordenação de Serviços para a

Sociedade

Acompanhamento e controle de projetos de serviços, padronizados ou

não, de interesse dos beneficiários do CTI.

Coordenação Geral de Aplicações da Informática, agregando 10 divisões de natureza

científica/tecnológica, abrangendo as seguintes competências:

UNIDADE COMPETÊNCIA

Relações Institucionais Comunicação Social, relações públicas, eventos e

documentação institucional

Ações Estratégicas Divulgação de competências e serviços, negociação

de contratos, convênios e serviços de natureza

científica e tecnológica.

Planejamento, Acompanhamento

e Controle

Execução de processos de planejamento e controle,

plano anual, acompanhamento de indicadores de

produção e metas anuais Sistema de Informações Desenvolvimento e manutenção do Sistema de Informações

Gerenciais e Tecnológicas – SIGTEC, manutenção de páginas

internet e intranet

Sistema da Qualidade Desenvolvimento e capacitação em processos da qualidade,

6

implantação e controle do sistema da qualidade.

Empacotamento Eletrônico P&D, geração de tecnologias, disseminação de conhecimento e

prestação de serviços tecnológicos em processos de

empacotamento de circuitos, sistemas e componentes

eletrônicos.

Qualificação e Análise de Produtos

Eletrônicos

P&D, qualificação e análise de hardware, ensaios e certificação

de componentes e sistemas eletrônicos, disseminação de

conhecimento prestação de serviços tecnológicos.

Melhoria de Processos de Software P&D para avaliação e melhoria de processos de produção de

software, disseminação do conhecimento e prestação de serviços

tecnológicos, formação de recursos humanos.

Qualificação em Software P&D para geração de tecnologias de avaliação da qualidade de

produtos de software, disseminação do conhecimento e

prestação de serviços tecnológicos, formação de recursos

humanos.

Desenvolvimento de Produto P&D para desenvolvimento de produtos e sua prototipagem,

disseminação do conhecimento e prestação de serviços

tecnológicos, formação de recursos humanos.

Coordenação Geral de Tecnologias da Informação, agregando 10 divisões de natureza

científica/tecnológica, abrangendo as seguintes competências:

UNIDADE COMPETÊNCIA

Concepção de Sistemas de Hardware P&D em projetos de circuitos integrados e sistemas eletrônicos

de interesse industrial, disseminação do conhecimento e

prestação de serviços tecnológicos, formação de recursos

humanos.

Segurança de Sistemas de Informação P&D em tecnologias e serviços para a segurança de sistemas de

informação, disseminação do conhecimento e prestação de

serviços tecnológicos, formação de recursos humanos.

Micro-Sistemas P&D em micro-estruturas e tecnologias inovadoras de

processamento de dispositivos semicondutores,

microdispositivos e aplicações da nanotecnologia para a

fabricação de circuitos e sistemas integrados, disseminação do

conhecimento e prestação de serviços tecnológicos, formação de

recursos humanos.

Mostradores de Informação P&D em tecnologias e processos para a confecção de

mostradores de informação, disseminação do conhecimento e

prestação de serviços tecnológicos, formação de recursos

humanos.

Robótica e Visão Computacional P&D em projetos exploratórios e de prospecção tecnológica em

sistemas robóticos, disseminação do conhecimento e prestação

de serviços tecnológicos, formação de recursos humanos.

Gestão Empresarial P&D em gerenciamento integrado de cadeias de suprimento,

disseminação do conhecimento e prestação de serviços

tecnológicos, formação de recursos humanos.

Software para Sistemas Distribuídos P&D em novas tecnologias de desenvolvimento de software

voltadas para a Internet, disseminação do conhecimento e

prestação de serviços tecnológicos, formação de recursos

humanos.

Tecnologias de Redes P&D em tecnologias de redes de comunicação, disseminação do

conhecimento e prestação de serviços tecnológicos, formação de

recursos humanos.

Infra-estrutura Gestão, desenvolvimento e acompanhamento da evolução da

infra-estrutura laboratorial de apoio à pesquisa científica e

tecnológica.

7

Suporte Computacional Gestão, desenvolvimento, controle e acompanhamento da

evolução da infra-estrutura de redes e comunicação, políticas de

segurança de bancos de dados para apoio à pesquisa científica e

tecnológica.

Coordenação Geral de Administração, agregando 5 divisões administrativas, abrangendo as

seguintes competências:

UNIDADE COMPETÊNCIA

Finanças Gestão orçamentária, financeira e contábil, análise documental e

de processos, acompanhamento e controle de contas.

Logística e Apoio Administrativo Gestão de serviços de apoio à execução de projetos de P&D em

Tecnologias da Informação, (transporte, comunicações,

segurança, conservação, dentre outros), gestão de contratos.

Material e Patrimônio Gestão de Patrimônio e Estoque, remessa e recebimento, registro

e controle da movimentação de bens e materiais.

Recursos Humanos Gestão de recursos humanos, cadastro, pagamento, benefícios,

capacitação, estágios, avaliação de desempenho, aposentadorias

e pensões, carreiras e concurso.

Suprimentos Gestão de Compras/Contratações de Materiais e Serviços, a

serem adquiridos no país ou no exterior.

8

INTRODUÇÃO

Este Relatório de Gestão está estruturado conforme regras definidas pela Decisão Normativa TCU

nº 107/2010 e pela Portaria TCU nº 277/2010, apresentando e resumindo os principais fatos

associados à gestão do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer – CTI, no exercício de

2010.

Tomando como base o Anexo II, Parte A, da DN TCU 107/2010, os itens 3 e 15 não apresentaram

ocorrências no exercício e os itens 6 e 16 não se aplicam à unidade, uma vez que o CTI não dispõe

de autonomia administrativa e/ou financeira.

O item 1 é dedicado à identificação da unidade, e o modelo de quadro utilizado é o de Relatório de

Gestão Individual.

No item 2 são apresentadas:

a) as responsabilidades institucionais, refletidas em suas competências e objetivos

estratégicos,

b) as estratégias de atuação, com reflexões sobre o plano estratégico, representado pelo Plano

Diretor e respectivo Termo de Compromisso de Gestão, firmado anualmente entre a

unidade e o órgão supervisor, contemplando uma análise do plano de ação do exercício,

c) os programas sob responsabilidade da unidade, abrangendo aspectos da sua execução física

e financeira e os resultados alcançados,

d) aspectos do desempenho operacional, com a apresentação dos dados de programação e

execução orçamentária e indicadores institucionais seja do ponto de vista do Plano

Plurianual como os específicos, constantes do já citado Termo de Compromisso de Gestão.

Os quadros que o compõem, preparados em conformidade com os requisitos de aplicação

definidos no Quadro A1, do Anexo II, da Decisão Normativa TCU nº 107/2010, se prestam a

resumir essas informações os recursos orçamentários geridos pelo CTI em 2010 e detalhar as

despesas por natureza, grupo e modalidade licitatória para a sua realização.

A análise crítica sobre a execução dos programas/ações e o desempenho institucional encontra-se

consolidada ao longo dos tópicos 2.3 e 2.4.

O item 4 é dedicado à análise de Restos a Pagar, apresentando argumentos sobre o comportamento

dessas despesas.

O item 5 apresenta informações sobre a composição de Recursos Humanos, e os quadros que o

acompanham visam apresentar um panorama sobre a força de trabalho do CTI, ativos, inativos,

terceirizados e estagiários, abrangendo dados sobre vinculação, faixa etária e escolaridade.

No item 7 o CTI declara que encontram-se regulares as informações sobre contratos e convênios

junto ao SIASG e SICONV.

No item 8 o CTI declara que vem sendo cumpridas as disposições do artigo 13 da Lei nº 8.429/92

e do artigo 1º da Lei nº 8.730/93, observadas as orientações contidas na Portaria Interministerial

MP/CGU nº 298, de 06 de setembro de 2007.

O item 9 apresenta aspectos dos controles internos em vigor na unidade, com um resumo sobre o

Sistema de Informações Gerenciais e Tecnológicas – SIGTEC, sistema de gestão de projetos

científicos e tecnológicos, desenvolvido pelo CTI, e em uso em 14 unidades de pesquisa do MCT.

O SIGTEC confere às práticas de gestão a necessária segurança, transparência e coerência, na

9

medida em que abrange processos de planejamento, execução, acompanhamento e controle de

resultados de natureza científica e tecnológica, por projeto, permitindo ainda o registro dos

processos de geração de conhecimento e seu acesso pela comunidade interna, com reais vantagens

sobre a velocidade de consecução desses resultados.

O item 10 analisa as práticas de gestão ambiental observadas no exercício. Vale dizer que o CTI

buscou aplicar a recente norma sobre gestão ambiental, tendo gerado norma interna que versa

sobre o tratamento de resíduos e seu adequado descarte.

O item 11 apresenta informações resumidas sobre a situação do imóvel da União em que se

encontra a sede do CTI, em Campinas-SP.

O item 12 se dedica a informar as práticas adotadas no exercício com relação à gestão de TI.

O item 13 se presta a apresentar o comportamento das despesas realizadas por meio do Cartão de

Pagamento do Governo Federal, tanto as do exercício quanto a série histórica em modelo

recomendado pela Controladoria Geral da União.

No item 14, que trata da questão da renúncia fiscal, são apresentadas informações sobre os

projetos que foram apoiados pela política de incentivo aos investimentos em pesquisa científica e

tecnológica, sem, entretanto, detalhar os quadros do item, uma vez que essas informações

encontram-se sob a gestão da Secretaria de Política de Informática – SEPIN, do Ministério da

Ciência e Tecnologia.

No item 17 são apresentadas informações mais genéricas sobre os atos de gestão do exercício e as

principais dificuldades enfrentadas.

Com relação à parte B da estrutura do relatório de gestão, foi juntada a competente declaração do

contador.

10

Item 1 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

1 IDENTIFICAÇÃO

Poder e Órgão de vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Ministério da Ciência e Tecnologia Código SIORG: 240129

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação completa: Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer

Denominação abreviada: CTI

Código SIORG: 240129 Código LOA: NA Código SIAFI: 240129

Situação: ativa

Natureza Jurídica: Órgão Público

Principal Atividade: Administração Pública em Geral

Código CNAE: 84.11-6-00

Telefones/Fax de contato: (019) 3746-6000 (019) 3746-6034 (019) 3746-6043

Endereço eletrônico: [email protected]

Página da Internet: http://cti.gov.br

Endereço Postal: Rodovia SP-65 (D. Pedro I), km 143,6 – 13.069-901 – CAMPINAS - SP

Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada

Decreto 5.886, 06 de setembro de 2006, Art. 2º, inciso III, alínea “f”, do Anexo I (publicado no DOU de 08/09/2006),

com alterações introduzidas pelos Decretos nº 6.486 e 6.631, ambos de 2008.

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada

Portaria MCT nº 907, de 04.12.2006, publicada no DOU de 06/12/2006, Seção I, Pág. 11, aprova o Regimento

Interno. Portaria MCT nº 407, de 29/06/2006, publicada no DOU de 30/06/2006, Seção 2, página 10.

Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada

Termo de Compromisso de Gestão 2010

Manual do CTI

Normas Internas aprovadas por Portarias do Dirigente e divulgadas na Intranet

Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

NA Não se aplica à natureza jurídica da UJ.

Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

NA Não se aplica à natureza jurídica da UJ.

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

NA NA

Quadro I – Identificação Institucional

11

Item 2 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

2 PLANEJAMENTO E GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

2.1 Responsabilidades Institucionais

a) Competência

O Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer - CTI é unidade de pesquisa do Ministério

da Ciência e Tecnologia, tendo por missão gerar, aplicar e disseminar conhecimentos em

Tecnologia da Informação, em articulação com os agentes socioeconômicos, promovendo

inovações que atendam às demandas da sociedade. Tal missão encontra-se inscrita em seu Plano

Diretor, no qual estão consignados seus objetivos estratégicos, suas diretrizes de ação e projetos

estruturantes, definidos em consonância com os programas e ações do PPA – Plano Plurianual

2008/2011, pelos quais é responsável. Tais condições asseguram à instituição a sua

sustentabilidade institucional enquanto organização pública que busca a valorização social dos

seus resultados de pesquisa e desenvolvimento.

As competências do CTI na área científica e tecnológica são desenvolvidas por meio de projetos

de pesquisa e desenvolvimento. Tais projetos permitem a apropriação e, em muitos casos, o

avanço do conhecimento existente em tecnologias-chaves associadas as suas áreas de atuação.

As principais tecnologias-chaves por área de atuação são:

Microeletrônica: concepção de sistemas de hardware; microssistemas e

empacotamento; qualificação e análise de produtos eletrônicos; e superfícies de

interação e displays;

Software: tecnologia para o desenvolvimento de software; melhoria de processos e

qualidade de software; e segurança de sistemas de informação;

Aplicações de TI: robótica e visão computacional; tecnologias tridimensionais; e

tecnologias de suporte à decisão.

b) Objetivos Estratégicos

Os objetivos estratégicos do CTI foram estabelecidos a partir das Prioridades Estratégicas do

PACTI 2007-2010, que se concentram nos seguintes eixos:

Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior;

Objetivos Estratégicos Nacionais;

Ciência, Tecnologia e Inovação para a Inclusão e o desenvolvimento social.

Consolidação, Expansão e Integração do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação;

EIXO ESTRATÉGICO: Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior

Sub Eixo Objetivos Específicos

Apoio à Política Industrial Atuar como articulador nacional de CT&I em TI

Atender à demanda dos setores público e privado

12

Fomento à Tecnologia da Informação e

Comunicação

Realizar ações de P&D em TI

Semicondutores e Eletrônica Realizar ações de P&D em Semicondutores e Eletrônica

EIXO ESTRATÉGICO: Objetivos Estratégicos Nacionais

Sub Eixo Objetivos Específicos

Programa Espacial Participação crescente no programa espacial

Cooperação Internacional Estabelecimento de Projetos de Cooperação Internacional em

Tecnologia da Informação

EIXO ESTRATÉGICO: Ciência, Tecnologia e Inovação para a Inclusão e Desenvolvimento Social

Sub Eixo Objetivos Específicos

Inclusão Digital Empreender ações em Tecnologia da Informação visando a inclusão

digital

EIXO ESTRATÉGICO: Consolidação, Expansão e Integração do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia

e Inovação

Sub Eixo Objetivos Específicos

Apoio à Política Industrial Disponibilizar as competências em eletrônica, componentes e

displays para os setores industrial e de serviços

Capacitação de Recursos Humanos para

Pesquisa Científica e Tecnológica

Reforçar e ampliar programas de capacitação de recursos humanos

Quadro II – Objetivos Estratégicos

2.2 Estratégias de Atuação

a) Análise do Plano Estratégico

O Plano Diretor do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer – CTI para o período

2006 a 2010 foi elaborado tendo como base o Planejamento Estratégico das Unidades de Pesquisa

do MCT, realizado durante o ano de 2005, em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo

órgão supervisor. Em decorrência desse trabalho, e levando em conta o Plano Estratégico do

Ministério da Ciência e Tecnologia, foram estabelecidos os Objetivos Específicos, suas metas e

um conjunto de Diretrizes Operacionais e Administrativo-financeiras para o período.

O CTI foi criado no início da década de 80 como entidade de pesquisa, desenvolvimento e

inovação voltada para o setor produtor de bens e serviços. Inicialmente concebida para apoiar

tecnologicamente a implantação da indústria de microeletrônica no País, expandiu sua atuação

para uma ampla gama de tecnologias, incluindo microeletrônica, hardware e software, a

automação industrial e de serviços e a instrumentação. Devido às características de penetração da

tecnologia da informação, a ação do CTI se espalha por vários setores da sociedade,

compreendendo a indústria, os fornecedores de serviços, de bens de consumo e capital, educação,

saúde, transportes e governo, entre outros.

A resposta a essa característica abrangente da tecnologia da informação é dada através da

diversidade e flexibilidade da aplicação das tecnologias dominadas pelo CTI, facilitando a

resposta à demanda dos vários setores que desenvolvem ou utilizam a tecnologia da informação.

Como entidade de P&D, o CTI atua no ciclo de vida dos produtos e serviços, desde sua

concepção, demonstração de viabilidade, produção, até sua aplicação e evolução. O CTI

estabeleceu historicamente competências, infra-estrutura laboratorial e processos de alta

13

qualidade, que se desenvolveram através da condução de projetos de infra-estrutura tecnológica

(como, por exemplo, seus laboratórios de microlitografia, empacotamento eletrônico, displays,

robótica e visão computacional, qualificação de componentes, prototipagem de peças por

sinterização a laser, qualificação de software) e para a solução de problemas de interesse público

(como a demonstração da primeira urna eletrônica, a qualificação de software para uso nas

prefeituras, a especificação e aplicação de normas para a certificação de emissores de cupom

fiscal, para a medição de produção de cervejas e refrigerantes, sistemas para governo eletrônico,

entre outras). Essas características fazem do CTI uma instituição singular, cuja produção de

natureza científica e tecnológica decorre da forte interação com seus beneficiários.

A experiência do CTI na atuação com o setor produtor de bens e serviços e com o governo, o

conjunto de competências tecnológicas estabelecidas e seu modelo de gestão, associados às ações

estratégicas do Ministério da Ciência e Tecnologia e às oportunidades projetadas, levaram à

definição dos Objetivos Estratégicos já citados no subitem 2.1.b).

Os objetivos propostos foram estabelecidos visando reforçar a atuação histórica do CTI em prol do

desenvolvimento do País, com a consciência de que, a despeito das prováveis limitações da

evolução da conjuntura econômica no período 2006 a 2010, são necessários investimentos na

renovação e modernização acelerada de infra-estrutura laboratorial e, em especial, na

recomposição do quadro de pessoal.

O Plano Diretor do CTI para o período 2006/2010 contemplou essas providências, estabelecendo

um conjunto de Diretrizes de Ação a serem executadas com a finalidade de implementar os

Objetivos Estratégicos, reforçar os pontos fortes e superar os pontos fracos e ameaças apontadas

no Planejamento Estratégico. As Diretrizes de Ação apresentadas compreendem as ações básicas

necessárias para assegurar a resposta ao desafio colocado pelos Objetivos Estratégicos e pelas

metas a serem atingidas pelos Projetos Estruturantes, superando, dessa forma, tanto as dificuldades

remanescentes das fortes turbulências institucionais sofridas nos últimos dez anos pelo Centro,

quanto as conseqüências de cerca de uma década e meia de manutenção vegetativa das suas

capacidades e competências. São as seguintes as Diretrizes de Ação do CTI:

Diretrizes Operacionais e Metas

Pesquisa, Desenvolvimento e

Inovação

Executar projetos de P&D visando atuar na fronteira do conhecimento da

Tecnologia da Informação.

Elaborar os “roadmaps” das tecnologias foco do CTI e os respectivos

documentos de referência.

Diretrizes Administrativo-Financeiras e Metas

Recursos Humanos Adequar os recursos humanos dos projetos do CTI para a concretização dos

Objetivos Específicos do Plano Diretor do CTI

Recursos Financeiros Adequar os recursos financeiros e sua gestão para a concretização do Plano

Estratégico do CTI

Gestão Organizacional Aprimorar o modelo de gestão e operação do sistema tecnológico do CTI

Divulgação do CTI, suas áreas de atuação e de seus serviços

Infra-Estrutura Estabelecimento com o apoio da SCUP e da SEPIN de um projeto de

ampliação e recuperação dos laboratórios e oficinas do CTI

Modernizar e fortalecer a infra-estrutura de suporte aos laboratórios

Recuperação e ampliação das instalações e do acervo da biblioteca

14

Construção de auditório e salas de aula

Quadro III – Diretrizes de Ação

O alcance dos objetivos e diretrizes descritos no Plano Diretor depende de decisões concretas que

incrementem o patamar orçamentário a uma taxa de pelo menos 15% ao ano, e da alocação de

recursos complementares para investimentos na modernização dos laboratórios e de sua infra-

estrutura. A superação das ameaças colocadas pelo envelhecimento das equipes e sua rarefação,

depende da realização de concursos públicos para que o quadro de servidores atinja um total

projetado de 250 servidores, que correspondem a 75% do efetivo máximo histórico do CTI.

compreendendo especialistas, técnicos e agentes administrativos, com a finalidade de ao menos

manter as competências formadas ao longo da atuação do Centro. Os trabalhos realizados no

processo de planejamento estratégico apontaram, ainda, para a necessidade de aperfeiçoar a gestão

de pessoal, com ações efetivas de reconhecimento pela produtividade individual e das equipes.

b) Análise do Plano de Ação 2010

As finalidades do CTI como Instituto Nacional, nos últimos cinco, anos se expressaram através de

Projetos Estruturantes, concebidos e desenvolvidos pelo Centro, organizando, em colaboração

com um número expressivo de entidades, várias áreas chave da tecnologia da informação. Esses

projetos são vetores eficazes para a mobilização das competências, a organização de ações da

cooperação, a promoção de sinergias e constituem um ponto focal da atuação do CTI. Foram

executados em 2010 e permanecem em andamento, além de outros projetos específicos, os

seguintes projetos estruturantes:

I. Rede de Tecnologia e Serviços de Qualificação e Certificação em Tecnologia da

Informação – compreende o desenvolvimento cooperativo de projetos de instituições

públicas e privadas que atuam na qualificação e certificação de bens e serviços da

tecnologia da informação.

II. Rede Brasileira de Mostradores de Informação - Rede BrDisplay – compreende o

desenvolvimento cooperativo de projetos com instituições brasileiras e internacionais e a

estruturação da cadeia produtiva de displays planos.

III. Programa de Tecnologia em Governo Eletrônico - compreende o desenvolvimento

cooperativo de soluções para o governo eletrônico coordenando instituições brasileiras e

internacionais (evolução do Projeto eGOIA).

IV. Prototipagem rápida para aplicações industriais e em medicina – compreende o

desenvolvimento cooperativo de tecnologias para a aplicação da prototipagem por

sinterização a laser na medicina.

V. Rede MPS-BR para Melhoria do Processo de Software Brasileiro – participação na rede

visando à padronização de métodos e à certificação de processos para a melhoria do

software produzido pelas empresas brasileiras.

VI. Consórcio Brasileiro de Honeypots – coordena a participação e o desenvolvimento de

métodos e técnicas para a detecção de atividades de invasão de redes computacionais,

disseminação de vírus e outras atividades maliciosas.

VII. Implantação do SIGTEC nas Unidades de Pesquisa do MCT – executa a implantação do

Sistema de Informações Gerenciais e Tecnológicas desenvolvido pelo CTI nas Unidades

de Pesquisa do MCT e contribui para o estabelecimento de práticas de estrutura de dados

comuns a elas.

15

VIII. INCT NAMITEC - Tecnologias de Micro e Nanoeletrônica para sistemas integrados

inteligentes - desenvolvimento de uma plataforma tecnológica que permite

desenvolvimento e prototipagem rápida dos dispositivos baseados em materiais

nanoestruturados, bem como desenvolvimento de técnicas de síntese e caracterização de

materiais nanoestruturados como nanopartículas, nanotubos de carbono, nanofios,

grafenos, filmes finos e ultrafinos, inclusive materiais compostos como nanotubos

decorados por partículas de metais e óxidos de metais.

IX. Inclusão Digital para a Inclusão Social e o Desenvolvimento Sustentável - o objetivo

central deste projeto é promover o desenvolvimento coordenado das várias iniciativas do

CTI voltadas para a inclusão digital, inclusão social e desenvolvimento sustentável,

visando ampliar a interação entre os projetos, a disseminação do conhecimento produzido

no contexto dos projetos, e o alcance dos ganhos sociais gerados pelos projetos. As

tecnologias e aplicações de inclusão digital para a inclusão social e o desenvolvimento

sustentável, geradas por esse projeto, poderão estar acessíveis por meio da internet, da TV

digital interativa, de telefones celulares, nas escolas, nos hospitais, ou em outros locais

específicos. Os projetos podem ter como foco principal as regiões menos favorecidas, com

parcerias no Norte e Nordeste.

X. Programa CI-Brasil – esse projeto desenvolverá ações buscando o estabelecimento de um

ciclo contínuo de desenvolvimento, capacitação e implantação de infraestrutura na área, a

fim de inserir o Brasil no mercado mundial de projetos de Circuito Integrados. Este

Programa foi aprovado no âmbito do programa considerado de interesse nacional na área

de informática e automação, denominado de Programa Prioritário - Programa Nacional de

Microeletrônica-Design, pelo Comitê da Área de Tecnologia da Informação (CATI).

Além dos projetos estruturantes, desenvolvidos por redes de agentes de pesquisa e

desenvolvimento, encontram-se em andamento 13 projetos de pesquisa nos domínios de

conhecimento do CTI (microeletrônica, software e aplicações das tecnologias da informação),

além de 7 projetos voltados especificamente para a inclusão social.

2.3 Programas de Governo de Responsabilidade da Unidade

a) Execução dos Programas e Ações

Os objetivos específicos são concretizados com recursos dos programas e ações do Plano

Plurianual PPA 2008/2011, sob a responsabilidade do CTI, conforme Quadros 4 a 7 a seguir.

O CTI recebe, ainda, recursos das ações administrativa e de capacitação de recursos humanos, de

responsabilidade de agentes da administração central do MCT, bem como da ação 7306

(Implantação do SIGTEC nas Unidades de Pesquisa do MCT), também do Ministério da Ciência e

Tecnologia.

A unidade de pesquisa atua no espaço institucional de responsabilidade do Ministério da Ciência e

Tecnologia, com o qual mantém compromissos anuais aderentes ao Plano Plurianual e ao Plano de

Ações do Ministério. Essa atuação se concretiza por meio de uma estreita interação com as

Secretarias do MCT, às quais compete a formulação de políticas e programas de desenvolvimento

sócio-econômico, fundamentadas pela crescente necessidade de agregação de conhecimentos

científicos e tecnológicos aos processos produtivos de bens e serviços.

Destaca-se particularmente a sistemática cooperação entre o CTI e a:

16

Secretaria de Política de Informática – SEPIN, cujas políticas contemplam a capacitação da

indústria de computação, automação, telecomunicações, microeletrônica, software e

serviços técnicos relacionados às Tecnologias da Informação;

Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico – SETEC, voltada para o apoio à atração de

investimentos produtivos, ao desenvolvimento industrial, à qualidade e produtividade da

empresa brasileira e à ampliação de sua competitividade no mercado internacional, além

do apoio à formação de recursos humanos;

Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social - SECIS, cuja finalidade é

promover a apropriação dos conhecimentos científicos e tecnológicos pela sociedade, de

modo a fomentar o florescimento de arranjos produtivos locais, cadeias produtivas

regionais, contribuindo para a inclusão social dos agentes sócio-econômicos.

Sendo assim, o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio de outros programas e ações, de

responsabilidade de suas Secretarias ou Sub-Secretarias, apoiou algumas iniciativas do CTI, que

vieram a contribuir para o alcance de seus objetivos. O resumo da execução orçamentária dos

programas/ações sob responsabilidade do CTI e de ações sob a responsabilidade do MCT

encontram-se nos Quadros XI e XII adiante.

R$ 1,00

Programa Ação Coordenador Meta Física Meta Financeira % (B/A)

PREVISTA REALIZADA ORC

RECEBIDO

(A)

ORC

EMPENHADO

(B)

19 122 0750

2000 0001 Administração da Unidade Coordenador Geral de

Recursos Logísticos/MCT NA NA 4.851.864 4.814.936 99

19 572 1388

4141 0001

Serviços de TI para a Indústria Diretor do CTI 55 (1)

90 1.392.000 1.383.429 99

19 572 0461

4186 0001

P &D no CTI Diretor do CTI 45

(2) 43 3.116.000 3.098.686 99

T O T A L 9.359.864 9.297.051 99 (1)

Entidades Atendidas (2)

Processos Desenvolvidos

Quadro IV – Execução Orçamentária dos Programas/Ações de Responsabilidade do CTI

Programa Ação Coordenador Meta Financeira % (B/A)

$ RECEBIDO

(A)

$ EMPENHADO (B)

19 128 0473

4572 0001

Capacitação de Servidores Públicos Coordenador Geral Recursos

Humanos/SPOA/MCT

100.000 77.769 78

19 126 0473

7306 0001

Implantação do SIGTEC nas UP’s Coordenador Geral Unidades de

Pesquisa/SCUP/MCT 486.000 456.073 94

19 573 0471

6702 0001

Apoio a Projetos e Eventos de Divulgação e Educação

Científica Diretor do Departamento de

Popularização e Difusão da Ciência e

Tecnologia

250.000 250.000 100

19 571 0461

4661 0001

Desenvolvimento de Novas Linhas de Pesquisa nas

Unidades de Pesquisa Coordenador Geral das Unidades de

Pesquisa do MCT

799.000 701.969 88

18

04 126 8002

8516 0001

Gestão do Sistema de Administração do Ministério do

Orçamento e Gestão NA 9.564 9.564 100

10 303 1201

8636

Inovação e Produção de Insumos Fundo Nacional de Saúde 1.200.000 1.180.972 73

T O T A L 2.844.564 2.676.347 94

Quadro V – Execução Orçamentária dos Programas/Ações de Responsabilidade do MCT

19

b) Considerações sobre a Execução Física das Ações

A descentralização de recursos, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, para apoio às

atividades do CTI, demonstram que a abrangência de sua atuação vem crescendo, refletida no

alcance sistemático das metas e indicadores definidos anualmente, por meio dos Termos de

Compromisso de Gestão, assinados entre a instituição e o MCT.

Não apenas as metas físicas e financeiras registradas no Plano Plurianual foram atingidas

satisfatoriamente em 2010, como também as metas e indicadores mais específicos, constantes

do citado Termo de Compromisso, cujo detalhamento encontra-se mais adiante neste

Relatório, no tópico que trata dos Indicadores Institucionais.

O volume de recursos descentralizados sinaliza ainda a confiança do Ministério da Ciência e

Tecnologia na capacidade de geração de conhecimentos e de inovações que o CTI vem

apresentando e, em especial, demonstra a responsabilidade do próprio MCT na execução de

suas políticas de apoio ao setor produtivo, com vistas a ampliar as condições de

competitividade das organizações, a partir da inserção crescente de conhecimento científico e

tecnológico a bens e serviços de interesse para a sociedade.

Os resultados alcançados pelo CTI em 2010 têm se refletido em significativas contribuições

para os agentes sócio-econômicos demandantes de soluções de TI de alto conteúdo

tecnológico, uma vez que a atuação da instituição abrange todo o ciclo de vida de produtos e

processos.

Em 2010 o CTI empenhou esforços na atualização de sua infra-estrutura de pesquisa e

desenvolvimento, por meio da modernização de equipamentos, investimentos em melhorias

de suas instalações e sistemas de apoio à pesquisa, vários deles já bastante defasados

tecnicamente, e na adoção de medidas para a obtenção de maiores vantagens no uso de

recursos materiais para as suas atividades.

No esforço de atingimento das metas previstas em cada ação, vale destacar o desenvolvimento

de 13 projetos de P&D, 10 projetos estruturantes em TI e 7 projetos de inclusão social, como

parte da evolução de sua capacitação em microeletrônica, software e aplicações da TI.

No que se refere à documentação técnica e contribuições para a ampliação do acervo de

conhecimentos, merecem destaque a elaboração de:

446 relatórios técnicos e documentos internos da qualidade, visando a certificação e

acreditação de laboratórios;

43 contribuições para inovações em processos e produtos;

32 publicações de artigos, sendo 25 em periódicos internacionais indexados.

Foram executados 635 contratos de prestação de serviços tecnológicos, abrangendo um

universo de 135 empresas, entre instituições públicas e privadas na prestação de serviços,

sendo 90 pequenas e médias empresas.

No apoio à medicina foram confeccionados 300 protótipos para apoio às intervenções

cirúrgicas que visam a recomposição anatômica de tecidos ósseos, conferindo maiores níveis

de segurança para tais intervenções, além de um planejamento mais confiável.

No que se refere à segurança da informação, 131 novos artefatos maliciosos na rede mundial

de computadores foram identificados, com benefícios diretos para todas as atividades de

segurança e proteção de redes de dados e comunicação.

20

Foram atendidas 25 instituições na forma de projetos contratados ou conveniados. Na área de

cooperações foram mantidas 24 com instituições internacionais e 80 com instituições

nacionais em áreas abrangidas pelas Tecnologias da Informação.

Estando em curso uma revisão da estrutura do CTI foram iniciados os ajustes nos “road-

maps” das tecnologias nucleares do centro, visando o acompanhamento do estado da arte, da

evolução do mercado internacional em tecnologias da informação, das tendências

tecnológicas, a partir de intensa interação com instituições de referência no país e no exterior

e da prospecção de oportunidades para as tecnologias emergentes, da identificação dos atores

da cadeia produtiva e dos mecanismos de incentivo e financiamento, bem como da

permanente avaliação das condições de formação de recursos humanos, entre outras

iniciativas de estímulo à criação de um ambiente propício à geração de conhecimentos de

natureza inovadora.

Com relação aos processos de emprego de recursos orçamentários, vale destacar que o CTI

manteve, com sucesso, novas práticas para aquisição de bens e serviços como, por exemplo, a

adesão a Atas de Registro de Preços, o que demonstrou ser bastante vantajoso para a

administração em termos de custos e prazos. Exemplos concretos dessa prática foram as

aquisições de equipamentos de processamento de dados de uso corporativo, cujas licitações

por meio de registro de preços vem se mostrando cada vez mais oportunas e bem sucedidas

em termos de qualidade dos produtos e idoneidade das empresas fornecedoras.

Saliente-se, ainda, que o CTI conta com o apoio da FACTI - Fundação de Apoio à

Capacitação em Tecnologias da Informação, entidade privada sem fins lucrativos, instituída

pela ABINEE – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, e pela ASSESPRO –

Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia, Software e Internet, instituições

representativas da área de Tecnologias da Informação.

A FACTI tem figurado, na qualidade de interveniente, em convênios firmados com a FINEP,

por meio dos quais têm sido executados projetos de natureza técnico-científica e de

modernização da infra-estrutura de pesquisa e desenvolvimento do CTI. Serviços de alto

conteúdo tecnológico são prestados, por intermédio de convênio específico de cooperação

entre o CTI e a FacTI.

Com relação ao quadro de servidores, destaca-se a sua insuficiência diante dos desafios que se

apresentam para a unidade, e sua ampliação marginal em 2010, seguramente não trouxe

qualquer alteração nessa situação de precariedade.

Vale dizer que o ritmo de desligamentos vem sendo sistematicamente maior que o de

provimento de cargos. Mesmo considerando que a governança sobre esse assunto extrapola as

competências do CTI, é preciso registrar que as equipes dos projetos foram reforçadas em

2010, seja com o aporte de recursos de projetos aprovados pela FINEP, seja por meio da

concessão de bolsas com recursos do CNPq.

O CTI tem contado, ainda, com um quadro de estagiários, alocados por meio de convênio

firmado com o Centro de Integração Empresa-Escola, em conformidade com a legislação em

vigor. Entretanto, o valor das bolsas de estágio do Governo Federal está muito aquém do

praticado pelo mercado regional de Campinas, considerada um pólo tecnológico de grande

vigor e tida tradicionalmente como um celeiro de novos talentos, em especial na área de

Tecnologia da Informação.

Destaca-se também a colaboração de cerca de 98 bolsistas que desenvolvem seus trabalhos de

pesquisa com recursos de agências de fomento, como o CNPq e FAPESP.

21

O MCT apóia as ações de capacitação dos servidores de suas unidades de pesquisa, tendo o

CTI recebido R$ 60.000,00 para tal finalidade. Para assegurar a atualização de

conhecimentos, foram ofertadas 94 ações de capacitação, entre cursos, congressos e eventos

similares, realizadas em 2010, beneficiando cerca de 70 servidores.

Alguns outros resultados alcançados pelas áreas de apoio, no esforço de assegurar as melhores

condições para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e desenvolvimento em tecnologias

da informação, são:

• Revisão paisagística, com a criação de espaços de convivência, com vistas a permitir

maior integração das equipes, uma vez que o crescimento da comunidade interna

assim o recomendou;

• Conclusão da implantação do Sistema de controle de acesso e de identificação de

veículos, visando ampliar as condições de segurança de circulação nas instalações;

• Renovação da frota de veículos;

• Implantação ferramenta controle patrimonial do SIGTEC e depreciação de ativos (10

mil itens);

• Elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação;

• Melhorias nos sistemas e infra-estrutura de redes, com a elaboração de projeto de

construção de novo Datacenter para hospedagem de servidores de rede;

• Participação com empresas da região no projeto de criação da Rede Comunitária

Gigabit de Campinas (Rede COMEP), já em fase de licitação pela RNP e que

conectará o CTI a velocidade gigabit;

• Atualização de cerca de 30% do parque de equipamentos de microinformática e de

cerca de 50% dos servidores corporativos em hardware e software;

• Conclusão da Cobertura de Policarbonato integrando os prédios da Administração e de

Laboratórios;

• Conclusão da Instalação de Elevador, visando melhorar as condições de

acessibilidade;

• Conclusão da Reforma dos Reservatórios de Água Potável;

• Instalação do Laboratório Químico da DME;

• Reforma parcial do Prédio do Restaurante; com instalação de novo Sistema de

Aquecimento Solar de Água Potável;

• Projeto de novos prédios de apoio operacional e de armazenagem de produtos e

resíduos químicos;

• Instalação do Novo Quadro Elétrico Geral de Entrada;

• Ampliação do Sistema No-break Central;

• Reforma parcial do Prédio III, piso térreo, para a implantação do Laboratório de

Energia Fotovoltaica;

Com relação aos avanços na implantação dos mecanismos de incentivo à inovação, em

conformidade com o disposto na Lei de Inovação (10.973/2004), o CTI participa da

RDMANTIQ - Rede Mantiqueira de Inovação que inclui ainda outras instituições públicas e

privadas de P&D, cujas atividades são apoiadas por recursos liberados pela FINEP.

22

Ainda sobre essas atividades, e visando conferir ao CTI melhores condições para apoiar o

processo inovador nas empresas, foi obtida a recomendação de acreditação laboratorial, pelo

INMETRO, em favor da área de ensaios da a Divisão de Qualidade e Qualificação de

Produtos Eletrônicos – DAPE

Destaca-se, ainda, a autorização para a implantação, no CTI, do Parque Tecnológico para a

ocupação, por empresas atuantes em Tecnologias da Informação, de modo a lhes incentivar e

a permitir uma maior interação e contribuição da instituição, com o esforço produtivo

nacional. Tal autorização se deu por meio da Portaria MCT 877, de 20/10/2010. O Governo

do Estado de São Paulo já aprovou o credenciamento do CTI-TEC no Sistema Paulista de

Parques Tecnológicos – SPTec e a FINEP já aprovou recursos para a construção dos

primeiros módulos – Fase I do projeto.

Para 2011 estão previstas as ações de elaboração do regulamento do parque, início da

construção, elaboração de modelos de editais para seleção de empresas e estabelecimento de

parcerias com o Inova e a CIATEC, entidade municipal de incubação de empresas.

Em 2010 já foram definidos alguns parâmetros para nortear a seleção de empresas, entre eles:

Editais distintos para empresas já existentes e para as incubadas.

Empresas devem ter sinergia com a atuação do CTI.

Apresentar planos de P&D e de Negócios que prevejam:

Aplicação de recursos de P&D nos projetos do CTI.

Utilização de serviços tecnológicos ofertados pelo CTI.

O CTI também vem contribuindo para ampliar as condições de acesso a tecnologias de ponta

na Região Nordeste, como parte do esforço do MCT de promover o desenvolvimento

regional. Nesse sentido, o Governo do Estado do Ceará deve ceder espaço no Parque

Tecnológico do Eusébio para a instalação de um escritório de representação do CTI. Em 2010

foram aprovados 6 projetos nas áreas de robótica e visão computacional, concepção de

sistemas de hardware e melhoria de processo de software.

Os Quadros XIII a XV apresentam a execução por programa/ação de governo, englobando

informações sobre a identificação do programa/ação e suas metas. Os resultados alcançados já

foram acima apresentados.

Identificação do Programa de Governo

Código no PPA: 19 572

1388 4141

Denominação: Serviços de Tecnologia de Informação para a Indústria

Tipo do Programa: Finalístico

Objetivo Geral: Promover o desenvolvimento científico e tecnológico e inovações voltadas à melhoria da

competitividade dos produtos e processos das empresas nacionais, à criação e consolidação de nichos de

mercado baseados em novas tecnologias e à ampliação da inserção da economia brasileira no mercado

internacional.

Objetivos Específicos: Atendimento a micro, pequenas e médias empresas com serviços de tecnologias,

metodologias, protótipos,produtos e processos do ciclo de engenharia de produtos da TI, documentados e

disponibilizados.

Gerente: Secretário Executivo do Ministério da

Ciência e Tecnologia Responsável: Diretor do CTI

23

Público Alvo: Empresas em geral e, em especial, as de nanotecnologia e biotecnologia; de química; de

materiais; de eletrônica; de energias renováveis; de software; de fármacos; de semicondutores e

microeletrônica; prestadoras de serviços tecnológicos; de consultoria tecnológica, atuantes em pesquisa e

desenvolvimento de produtos e processos em áreas de fronteira tecnológica; laboratórios nacionais; e

comunidade científica e tecnológica

Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00

Dotação Despesa

Empenhada

Despesa

Liquidada

Restos a Pagar

não

processados

Valores Pagos Inicial Final

1.392.000 1.392.000 1.383.429 853.836 529.593 853.836

Informações sobre os resultados alcançados

Ordem Indicador (Unidade

medida)

Referência Índice

previsto no

exercício

Índice

atingido no

exercício Data Índice inicial Índice final

1 Entidade Atendida 01/01/2008 55 100 55 90

Fórmula de Cálculo do Índice

Número de micro, pequenas e médias empresas, conforme definição do BNDES, que foram atendidas em

contratos de pesquisa e desenvolvimento, contratos de prestação de serviços, de assistência técnica e científica,

fornecimento de tecnologias industriais, entre outros.

Análise do Resultado Alcançado

Ver alínea b) acima

Quadro VI – Demonstrativo da Execução do Programa/Ação 19 572 1388 4141

Identificação do Programa de Governo

Código no PPA: 19 572

0461 4186

Denominação: Promoção da Pesquisa e do Desenvolvimento Científico e

Tecnológico

Tipo do Programa: Finalístico

Objetivo Geral: Promover o desenvolvimento científico e tecnológico do País, mediante o fortalecimento da

pesquisa e da infra-estrutura técnico-científica existentes e incremento da produtividade dos pesquisadores.

Objetivos Específicos: Geração e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos, a inclusão de

pesquisadores em projetos de relevância estratégica, econômica e social, bem como a organização e

consolidação de novos grupos e/ou grupos emergentes de pesquisa, o crescimento e o fortalecimento da infra-

estrutura para pesquisa.

Gerente: Secretário Executivo do Ministério da

Ciência e Tecnologia Responsável: Diretor do CTI

Público Alvo: Instituições de pesquisa; universidades; e empresas nacionais

Informações orçamentárias e financeiras do Programa Em R$ 1,00

Dotação Despesa

Empenhada

Despesa

Liquidada

Restos a Pagar

não

processados

Valores Pagos Inicial Final

3.116.000 3.116.000 3.098.686 2.468.514 630.171 2.468.514

Informações sobre os resultados alcançados

Ordem Indicador (Unidade

medida)

Referência Índice

previsto no

exercício

Índice

atingido no

exercício Data

Índice

inicial Índice final

24

1 Processo Desenvolvido 01/01/2008 40 45 45 43

Fórmula de Cálculo do Índice

Número total de processos, protótipos, softwares e técnicas desenvolvidos no ano.

Análise do Resultado Alcançado

Ver alínea b) acima

Quadro VII – Demonstrativo da Execução do Programa/Ação 19 572 0461 4186

Função Subfun

ção

Progra

ma Ação

Tipo da

Ação Prioridade

Unidade

de

Medida

Meta

prevista

Meta

realizada

Meta a

ser

realizada

em 2011

19 572 1388 4141 P 3 unidade 55 90 100

19 572 0461 4186 P 3 unidade 45 43 45

Quadro VIII – Execução Física das Ações Realizadas

2.4 Desempenho Orçamentário e Financeiro

a) Indicadores de Desempenho

O CTI acompanha a evolução de sua gestão e produção de resultados através de dois

conjuntos de indicadores. O primeiro conjunto, relacionado à concretização das metas físicas

e financeiras dos programas e ações do PPA, foi apresentado no tópico 2.3 acima. O segundo

conjunto, adiante descrito, representa os indicadores de gestão, pactuados com o MCT, por

meio de Termo de Compromisso de Gestão para 2010, firmado entre a UJ e aquele Ministério, e são agrupados em:

Indicadores Físicos e Operacionais

Indicadores Administrativos e Financeiros

Indicadores de Recursos Humanos

Indicadores de Inclusão Social

Os dados para a composição desses indicadores encontram-se registrados no Sistema de

Informações Gerenciais e Tecnológicas do CTI – SIGTEC e listados no Relatório Anual de

Avaliação do cumprimento do Termo de Compromisso de Gestão 2010, firmado entre o CTI

e o Ministério da Ciência e Tecnologia.

O quadro adiante contém informações sobre o comportamento desses indicadores em 2010.

Indicadores Físicos e Operacionais Resultados

Previsto Executado

IPUB 0,08 0,11

NPSCI 14

TNSE 130

IGPUB 1,20 1,22

NGPB 158

TNSE 130

PPACI 20 24

NPPACI 24

25

PPACN 65 80

NPPACN 80

PcTD 0,40 0,33

NPTD 43

TNSE 130

ICACT 2,50 3,43

NDACT 446

TNSE 130

IPIn 0,02 0,10

NP 13

TNSE 130

ICPC 100 100

CAP 635

NTC 635

IFATT 65.000,00 66.323,12

Valor 8.622.005,91

TNSE 130

APME 55 67

NAPME 135

NAET 90

IPD 12,0 10

NPD 8

NPE 80

Indicadores Administrativos e Financeiros Previsto Executado

APD 50 38

P&D 4.612.220,26

OCC 12.204.429,05

RRP 100 186

RPT 22.706.052,80

OCC 12.204.429,05

IEO 100 91

VEO 11.097.917,17

OCCe 12.204.429,05

Indicadores de Recursos Humanos Previsto Executado

ICT 2,20 1,54

ACT 187.672,44

OCC 12.204.429,05

PRB 50 60

NTB 98

NTS 162

PRPT 90 101

NPT 164

NTS 162

Indicador de Inclusão Social Previsto Executado

PIS 7 7

NPIS 7

Quadro IX – Indicadores de Desempenho

As fórmulas utilizadas e especificação resumida de cada variável encontram-se no quadro a

seguir. Observe-se que o TNSE utilizado para a composição dos indicadores inclui os

bolsistas atuantes nos projetos de pesquisa e desenvolvimento executados pela instituição.

IPUB = NPSCI / TNSE

NÚMERO DE PUBLICAÇÕES INDEXADAS NO SCI (NPSCI)

26

TOTAL DE P&D (TNSE)

IGPUB = NGPB / TNSE

NÚMERO DE PUBLICAÇÕES (NGPB

TOTAL DE P&D (TNSE)

PPACI – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

PPACN – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES DE COOPERAÇÃO NACIONAL

PcTD = NPTD / TNSE

NÚMERO DE PROCESSOS E TÉCNICAS DESENVOLVIDOS (NPTD)

TOTAL DE P&D (TNSE)

ICACT = NDACT / TNSE

NÚMERO DE DOCUMENTOS (NDACT)

TOTAL DE P&D (TNSE)

IPIn = NP / TNSE

NÚMERO DE PEDIDOS DE PATENTE (NP)

TOTAL DE P&D (TNSE)

ICPC – ÍNDICE DE CUMPRIMENTO DE PRAZOS DE CONTRATOS

NÚMERO DE CONTRATOS ATENDIDOS NO PRAZO (CAP)

NÚMERO TOTAL DE CONTRATOS ASSINADOS (NTC)

IFATT = VALOR / TNSE

FATURAMENTO NO ANO (VALOR)

TOTAL DE P&D (TNSE)

APME = (NAPME / NAET) * 100

NÚMERO DE MICROS, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS ATENDIDAS (NAPME)

TOTAL DE EMPRESAS ATENDIDAS (NAET)

IPD = (NPD / NPE) * 100

NÚMERO DE PÓS-DOUTORES (NPD)

NÚMERO DE PESQUISADORES E TECNOLOGISTAS EM EFETIVO EXERCÍCIO (NPE)

APD = (P&D / OCC) * 100

SOMA DAS DESPESAS COM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D)

SOMA DAS DOTAÇÕES DE CUSTEIO E CAPITAL (OCC)

RRP = (RPT / OCC) * 100

RECEITA PRÓPRIA TOTAL (RPT)

SOMA DAS DOTAÇÕES DE CUSTEIO E CAPITAL (OCC)

IEO = (VEO / OCCe) * 100

SOMA DAS DESPESAS DE CUSTEIO E CAPITAL EFETIVAMENTE PAGOS (VEO)

LIMITE DE EMPENHO AUTORIZADO (OCCE)

ICT = (ACT / OCC) * 100

RECURSOS APLICADOS EM CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO (ACT)

SOMA DAS DOTAÇÕES DE CUSTEIO E CAPITAL (OCC)

PRB = NTB / NTS

SOMATÓRIO DOS BOLSISTAS NO ANO (NTB)

NÚMERO TOTAL DE SERVIDORES EM TODAS AS CARREIRAS NO ANO (NTS)

PRPT = NPT / NTS

SOMATÓRIO DO PESSOAL TERCEIRIZADO NO ANO (NPT)

NÚMERO TOTAL DE SERVIDORES EM TODAS AS CARREIRAS NO ANO (NTS)

PIS = NÚMERO DE PROJETOS NA ÁREA DE INCLUSÃO SOCIAL

Quadro X – Componentes dos Indicadores

Conceituação dos Indicadores de Desempenho

Indicadores Físicos e Operacionais:

1. IGPUB - Índice Geral de Publicações

27

IGPUB = NGPB / TNSE

Unidade: Nº de publicações por técnico, com duas casas decimais.

NGPB = (Nº de artigos publicados em periódico com ISSN indexado no SCI ou em outro

banco de dados) + (Nº de artigos publicados em revista de divulgação científica nacional ou

internacional) + (Nº de artigos completos publicados em congresso nacional ou internacional)

+ (Nº de capítulo de livros), no ano.

TNSE = ∑ dos Técnicos de Nível Superior vinculados diretamente à pesquisa (pesquisadores,

tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na Unidade de Pesquisa/MCT

completados ou a completar na vigência do TCG.

Obs: Considerar somente as publicações e textos efetivamente publicados no período.

Resumos expandidos não devem ser incluídos.

2. PPACI - Programas, Projetos e Ações de Cooperação Internacional

PPACI = NPPACI

Unidade: Nº de Programas, Projetos e Ações, sem casa decimal

NPPACI = Nº de Programas, Projetos e Ações desenvolvidos em parceria formal com

instituições estrangeiras no ano, a serem listados pela Unidade de Pesquisa. Em apêndice

próprio, será apresentada lista com o nome e o país das instituições estrangeiras. No caso de

organismos internacionais, será omitida a referência a país.

Obs: Considerar apenas os Programas, Projetos e Ações desenvolvidos em parceria formal.

com instituições estrangeiras. Ou seja, que estejam em desenvolvimento efetivo, excluindo-se,

portanto, aqueles programas e projetos que dependem da assinatura de um documento

institucional. Como documento institucional / formal entende-se, também, cartas, memos e

similares assinados / acolhidos pelos dirigentes da instituição nacional e sua respectiva contra-

parte estrangeira.

3. PPACN - Programas, Projetos e Ações de Cooperação Nacional

PPACN = NPPACN

Unidade: Nº de Programas, Projetos e Ações, sem casa decimal.

NPPACN = Nº de Programas, Projetos e Ações desenvolvidos em parceria formal com

instituições nacionais, no ano, a serem listados pela Unidade de Pesquisa.

Obs: Conceito similar ao do PPACI, considerando-se as partes e contra-partes nacionais.

4. PcTD – Índice de Processos e Técnicas Desenvolvidos

PcTD = NPTD / TNSEt

Unidade: nº por técnico, com duas casas decimais.

NPTD = Nº total de Processos, Protótipos, Softwares e Técnicas desenvolvidos no ano,

medidos pelo nº de relatórios finais produzidos.

TNSE = Técnicos de Nível Superior vinculados a atividades de pesquisas tecnológicas

(pesquisadores, tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na UP/MCT

completados ou a completar na vigência do TCG.

Obs: Os técnicos do indicador são listados com seus respectivos cargos/funções. Exclui-se,

neste indicador, o estágio de homologação do processo, protótipo, software ou técnica que,

em algumas UPs, se segue à conclusão do trabalho. Tal estágio poderá, eventualmente,

28

constituir-se em indicador específico para a UP; Da listagem comprobatória deverão constar

os nomes dos responsáveis.

5. ICACT - Índice de Contribuição para o Acervo Científico e Tecnológico

ICACT = NDACT / TNSE

Unidade: publicação por técnico, com duas casas decimais.

NDACT = (Nº de especificações de produtos) + (Nº de descrições de processos, técnicas,

métodos e normas) + (Nº de relatórios técnicos ou monografias) + (Nº de anais) + (Nº de

apostilas) + (Nº de manuais).

TNSE = ∑ dos Técnicos de Nível Superior vinculados diretamente à pesquisa (pesquisadores,

tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na Unidade de Pesquisa/MCT

completados ou a completar na vigência do TCG.

6. IPIn – Índice de Propriedade Intelectual

IPIn = NP / TNSE

Unidade: Nº de pedidos de patente por técnico, com duas casas decimais.

NP = (Nº de pedidos de privilégio de patente, protótipos, softwares, modelos de utilidade e

direitos autorais, protocolados no país e no exterior) + (Nº de patentes concedidas no país e no

exterior), no ano.

TNSE = ∑ dos Técnicos de Nível Superior vinculados diretamente à pesquisa (pesquisadores,

tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na Unidade de Pesquisa/MCT

completados ou a completar na vigência do TCG.

7. ICPC - Índice de Cumprimento de Prazos e Contratos

ICPC = CAP / NTC * 100

Unidade = % sem casa decimal

CAP = Nº de contratos atendidos no prazo no ano, menos os contratos não atendidos em razão

de falha do cliente do setor produtivo.

NTC = Nº total de contratos assinados no ano, menos o nº de contratos não atendidos em

razão de falha do cliente do setor produtivo.

8. IFATT - Índice Financeiro de Atendimento e Transferência de Tecnologia

IFATT = Valor / TNSE

Unidade: R$ mil / Nº de técnicos, com duas casas decimais.

Valor = (∑ dos valores dos contratos de licenciamento para exploração de patentes - se

houver) + (contratos de fornecimento de tecnologias industriais) + (contratos de prestação de

serviços de assistência técnica e científica) + (contratos de P&D firmados com o setor

produtivo, considerados pelo valor do efetivo ingresso financeiro - regime de caixa - no ano,

através da UP, suas respectivas fundações e similares).

TNSE = ∑ dos Técnicos de Nível Superior vinculados diretamente à pesquisa (pesquisadores,

tecnologistas e bolsistas), com doze ou mais meses de atuação na Unidade de Pesquisa/MCT

completados ou a completar na vigência do TCG.

9. APME - Apoio a Micro, Pequena e Média Empresas

APME = NAPME / NAET * 100

29

Unidade: %, sem casa decimal

NAPME = Número de micro, pequenas e médias empresas, conforme definição do BNDES,

que foram atendidas em contratos de pesquisa e desenvolvimento, contratos de prestação de

serviços de assistência técnica e científica, consultorias, fornecimento de tecnologias

industriais, entre outros, no ano.

NAET = Número total de empresas (micro, pequenas, médias e grandes) que foram atendidas

em contratos de pesquisa e desenvolvimento, contratos de prestação de serviços de assistência

técnica e científica, consultorias, fornecimento de tecnologias industriais, entre outros, no ano.

10. IPD - Índice de Pós-Doutorado

IPD = NPD/NPE * 100

Unidade: %, sem casa decimal

NPD = Número de pós-doutores.

NPE = Número de tecnologistas e pesquisadores em efetivo exercício na Unidade de

Pesquisa.

Indicadores Administrativos e Financeiros

11. APD - Aplicação em Pesquisa e Desenvolvimento

APD = [1 - (DM / OCC)] * 100

Unidade: %, sem casa decimal

DM = Somatório das despesas com manutenção predial, limpeza e conservação, vigilância,

informática, contratos de manutenção com equipamentos da administração e computadores,

água, energia elétrica relacionada às atividades administrativas, telefonia e pessoal

administrativo terceirizado, no ano, e outras despesas administrativas de menor vulto, além

daquelas necessárias à manutenção das instalações, campi, parques e reservas que

eventualmente sejam mantidas na UP.

OCC = Somatório das dotações de Custeio e Capital, das fontes 100 e 150, efetivamente

liquidadas no período.

Obs: Considerar todos os recursos oriundos das dotações de Outros OCC, das fontes 100 e

150, efetivamente empenhados e liquidados no período, não devendo ser computados

empenhos e saldos de empenho não liquidados nem dotações não utilizadas ou

contingenciadas. Além das despesas administrativas listadas no conceito do indicador APD,

incluir outras despesas administrativas de menor vulto e todas aquelas necessárias à

manutenção das instalações, campi, parques e reservas que eventualmente sejam mantidas

pela UP.

12. RRP - Relação entre Receita Própria e OCC

RRP = RPT / OCC * 100

Unidade: %, sem casa decimal.

RPT = Receita Própria Total incluindo a Receita própria ingressada via Unidade de Pesquisa,

as extra-orçamentárias e as que ingressam via fundações, em cada ano (inclusive Convênios e

Fundos Setoriais e de Apoio à Pesquisa).

OCC = A soma das dotações de Custeio e Capital, inclusive as das fontes 150 / 250.

30

Obs: Na receita própria total (RPT), são incluídos os recursos diretamente arrecadados (fonte

150), convênios, recursos extra-orçamentários oriundos de fundações, fundos e agências,

excluídos os auxílios individuais concedidos diretamente aos pesquisadores pelo CNPq.

13. IEO - Índice de Execução Orçamentária

IEO = VEO / OCCe * 100

Unidade: %, sem casa decimal.

VEO = ∑ dos valores de custeio e capital efetivamente empenhados e liquidados.

OCCe = Limite de Empenho Autorizado.

Indicadores de Recursos Humanos

14. ICT - Índice de Investimentos em Capacitação e Treinamento

ICT = ACT / OCC * 100

Unidade: %, sem casa decimal.

ACT = Recursos financeiros aplicados em capacitação e treinamento no ano.

OCC = A soma das dotações de Custeio e Capital, inclusive as das fontes 150 / 250.

Obs: ICT – Incluir despesas com passagens e diárias em viagens cujo objetivo seja participar

de cursos, congressos, simpósios e workshops, além de taxas de inscrição e despesas com

instrutores (desde que pagos para ministrarem cursos e treinamento para servidores da UP).

15. PRB - Participação Relativa de Bolsistas

PRB = NTB / NTS * 100

Unidade: %, sem casa decimal.

NTB = ∑ dos Bolsistas (PCI, RD, etc.), no ano.

NTS = Nº Total de Servidores em todas as carreiras no ano.

16. PRPT - Participação Relativa de Pessoal Terceirizado

PRPT = NPT / NTS * 100

Unidade: %, sem casa decimal.

NTB = ∑ do Pessoal Terceirizado no ano.

NTS = Nº Total de Servidores em todas as carreiras no ano.

Indicador de Inclusão Social

17. PIS - Projetos desenvolvidos na área de inclusão social

NPIS = Nº de projetos e programas desenvolvidos pela Instituição na área de Inclusão Social.

Unidade: Nº de projetos e programas desenvolvidos.

O quadro a seguir apresenta os responsáveis, na estrutura do CTI, pelos cálculos e medições

dos indicadores.

INDICADORES RESPONSÁVEL

1. IGPUB - Índice Geral de Publicações Coordenador Geral de Tecnologias da Informação

31

2. PPACI - Programas, Projetos e Ações de

Cooperação Internacional

Coordenador Geral de Tecnologias da Informação e

Coordenador Geral de Aplicações da Informática

3. PPACN - Programas, Projetos e Ações de

Cooperação Nacional

Coordenador Geral de Tecnologias da Informação e

Coordenador Geral de Aplicações da Informática

4. PcTD - Índice de Processos e Técnicas

Desenvolvidos

Coordenador Geral de Tecnologias da Informação

5. ICACT - Índice de Contribuição para o Acervo

Científico e Tecnológico

Coordenador Geral de Tecnologias da Informação

6. IPIn - Índice de Propriedade Intelectual Coordenador Geral de Tecnologias da Informação

7. ICPC - Índice de Cumprimento de Prazos de

Contratos

Coordenador Geral de Aplicações da Informática e

Coordenação Geral de Administração

8. IFATT - Índice Financeiro de Atendimento e

Transferência Tecnológica

Coordenador Geral de Administração, Coordenador

Geral de Aplicações da Informática e Chefe da

Divisão de Planejamento, Acompanhamento e

Controle

9. APME - Apoio a Micro, Pequenas e Médias

Empresas

Coordenador Geral de Aplicações da Informática

10. IPD – Índice de Pós-doutorado Coordenador Geral de Tecnologias da Informação,

Coordenador Geral de Administração e Chefe da

Divisão de Planejamento, Acompanhamento e

Controle

11. APD - Aplicação em Pesquisa e Desenvolvimento Coordenador Geral de Administração e Chefe da

Divisão de Planejamento, Acompanhamento e

Controle

12. RRP - Relação entre Receita Própria e OCC Coordenador Geral de Administração, Coordenador

Geral de Aplicações da Informática e Chefe da

Divisão de Planejamento, Acompanhamento e

Controle

13. IEO - Índice de Execução Orçamentária Coordenador Geral de Administração

14. ICT - Índice de Investimentos em Capacitação e

Treinamento

Coordenador Geral de Tecnologias da Informação

15. PRB - Participação Relativa de Bolsistas Coordenador Geral de Tecnologias da Informação

16. PRPT - Participação Relativa de Pessoal

Terceirizado

Coordenador Geral de Administração

17. PIS - Projetos desenvolvidos na área de inclusão

social

Coordenador Geral de Tecnologias da Informação e

Coordenador Geral de Aplicações da Informática

Quadro XI – Estrutura dos Responsáveis pelos Indicadores

b) Análise do Desempenho

O desempenho geral da entidade no cumprimento de suas finalidades e das metas propostas

foi bom, tanto do ponto de vista do atendimento às metas físicas do PPA e do Plano Diretor,

como dos indicadores de gestão constantes do Relatório do Termo de Compromisso de

Gestão assinado pela UJ com o MCT em 2010.

O conjunto das ações desenvolvidas pelo CTI em 2010 reforça sua atuação, como instituto

nacional de referência, com competências chave em tecnologias da informação, a serviço dos

32

segmentos produtivos mais desafiadores do ponto de vista de demanda por conhecimento e

inovação em Tecnologias da Informação.

Entre essas ações, destacam-se o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica, a

prestação de serviços, o atendimento a necessidades tecnológicas para a implementação de

ações do governo, a busca permanente por novos conhecimentos, a partir da intensa interação

com outras instituições no país e no exterior, consideradas referência em tecnologia da

informação.

Essa vocação para a cooperação e seu potencial para articulação foram fundamentais para a

decisão estratégica de organizar, gerir e executar projetos estruturantes e mobilizadores da

expressão científica e tecnológica da sociedade brasileira.

O CTI manteve as ações iniciadas nos anos anteriores para cumprir sua missão e atingir seus

objetivos estratégicos através de três providências principais: a participação mais intensiva em

editais promovidos pelas entidades governamentais de fomento, o estabelecimento de número

crescente de contratos e convênios com entidades públicas e privadas e a manutenção da

prestação de serviços diferenciados envolvendo as tecnologias chave disponíveis na

instituição.

Apresentam-se a seguir outros resultados relacionados a projetos contratados por terceiros, ou

conveniados com tradicionais parceiros e também o elenco de eventos organizados ou

realizados pelo CTI.

Concepção de Sistemas de Hardware: a) Projeto DECOD - Desenvolvimento do

Projeto de um Circuito Integrado para leitora de cartões magnéticos com a CIS

Eletrônica - FINEP; b) Projeto ROIC - Desenvolvimento de um circuito integrado para

o CTEX em parceria com a UNICAMP;c) Projeto VAEE - Desenvolvimento de

circuito integrado para telefone sem fio com a Intelbras-FINEP; d) Projeto INCT

NAMITEC - Desenvolvimento de propriedade intelectual (intellectual property – IPs)

de Circuitos de RF e com IPs para circuitos reguladores de tensão; e) Projeto DH CTI

- Formação da equipe de projetistas da DH CTI, com suporte do CNPq.

Melhoria de Processo e Qualidade de Software: a) Projeto Melhoria de Processo de

Software Embarcado em colaboração com a WEG Automação e pesquisadores da

UNIVALI com recursos da Lei de Informática; b) Projeto Modelo de Referência do

Software Público Brasileiro em colaboração com o SEPIN/MCT, SLTI/MPOG e com

recursos financeiros da FINEP; c) Projeto Melhoria de Processo de Teste da

Petrobras/Simworks; d) Projeto de melhoria de processo de software nas empresas

OMNISYS, INFRAERO São Paulo e SOFTPLAN.

Microssistemas e Empacotamento Eletrônico: a) Projeto de P&D e caracterização de

novos materiais e formas de empacotamento eletrônico; b) Estudo de novos materiais

para uso em eletrônica e estudo de novas tecnologias de empacotamento eletrônico; c)

Projeto de Tecnologia de Micro e Nano Sistemas – desenvolvimento de processos de

nanofabricação e técnicas de caracterização de biomoléculas; d) Projetos em SAW -

fabricação e teste dos atomizadores, com tecnologia SAW; e) Projeto e fabricação do

atomizador com transdutor circular, com tecnologia SAW; f) Projetos em MEMS - de

coluna capilar para sistema de cromatografia integrada; g) Processo de simulação de

dispositivos microfluídicos utilizando-se o software ANSYS Multiphysics; h)

Pesquisa e desenvolvimento de sistema de encapsulamento para sensor de

infravermelho, para o CTEX; i) Projeto INCT NAMITEC - desenvolvimento de

coluna capilar para sistema de cromatografia integrada e processo de simulação de

33

dispositivos microfluídicos utilizando-se software ANSYS Multiphysics; j) Projeto

IEAv CTA – desenvolvimento de empacotamento para acelerômetro.

Qualificação de produtos eletrônicos: a) Projeto Sistema Nacional de Avaliação da

Conformidade de Placas de Circuito Impresso (SAC-PCI); b) Programa nacional de

avaliação da conformidade de componentes eletrônicos (SAC-CE); c) Projeto

Ambientronic - Avaliação da Conformidade de Produtos Eletroeletrônicos

Ambientalmente Corretos; d) Projeto CLABSINIAV - Capacitação de Laboratórios

Brasileiros para Avaliação de Conformidade do SINIAV; e) Projeto TSE - Serviços

tecnológicos de análise do hardware de urnas eletrônicas, visando o aprimoramento

tecnológico do sistema eletrônico de votação.

Robótica e Visão Computacional: a) Projeto AURAL - Ambiente interativo aplicado à

sonificação de trajetórias financiado pela FAPESP na modalidade Jovem Pesquisador;

b) Projeto "REALabs - Federation of Cooperating WebLabs" no âmbito do

KyaTera/Tidia da FAPESP; c) Projeto Experimentação Remota e em Tempo Real com

Robôs Móveis Autônomos via Redes de Alto Desempenho no âmbito do Pro-

Engenharias/Capes; d) Participação no INCT-SEC – Sistemas Embarcados Críticos; e)

Participação no INCT-NAMITEC - projeto de P&D em veículos robóticos, sistemas

sensoriais, visão robótica e plataformas de software para robótica; f) Projeto MuNAVe

- Multisensor-based Navigation and Control for Autonomous Vehicles - Navegação e

Controle baseados em Multiplos Sensores para Veículos Autônomos, projeto de

cooperação com o Institut National de Recherche en Informatique et en Automatique

(INRIA) de Sophia Antipolis - França, financiado pelo CNPq; g) Projeto LOCMOI -

Localização cooperativa entre sistemas móveis terrestres e aéreos e infraestrutura

sensorial distribuída no ambiente, projeto de cooperação com o Heudiasyc - CNRS /

Université de Technologie de Compiègne, financiado pela FAPESP.

Segurança de Sistemas de Informação: a) Projetos Honeypots e Honeynets, recursos

computacionais dedicados e ferramentas de pesquisa para coleta e análise de artefatos

maliciosos; b) Desenvolvimento de um aplicativo para automatizar a análise de

artefatos maliciosos, batizado de Pandora Sandbox; c) Projeto Análise de Risco com

foco principal na Administração Pública Federal; d) Projeto Software Seguro - Coleta

e Análise de Malware em convênio com a AVG; e) Projeto Análise de

Vulnerabilidades nas Urnas Eletrônicas, contratado pelo TSE.

Software para Sistemas Distribuídos: a) Projeto E-Cidadania - gerenciamento do

desenvolvimento de software; b) Projeto Software Público Brasileiro (SPB) -

levantamento do estado da arte em interoperabilidade técnica e semântica; c) Projeto

de P&D em arquiteturas web e de serviços - SOA, Web 2.0, Web Semântica,

interoperabilidade tecnológica e semântica; d) Engenharia de serviços e computação

social - redes sociais de trabalho colaborativo, computação de confiança, interfaces

inclusivas; e) Desenvolvimento do Sigtec compreendendo: manutenção corretiva e

evolutiva, implantação da versão web, atendimento a usuários, manutenção e suporte

computacional a operação da versão web.

Superfícies de Interação e Displays: a) Gerência do Sub-Programa 3 da Política de

Desenvolvimento Produtivo para Displays – PDP-Displays; b) Projeto TICs na

Educação: desenvolvimento de produtos e avaliação de fatores humanos, tablete para

lousas digitais de grande área, financiado pela SECIS/MCT; c) Projeto Emissive and

Reflective Flexible Displays Technologies – DISPLAYS, financiado pela empresa

Hewlett-Packard; d) Projeto Displays Eletroluminescentes (TFEL), financiado pela

34

FINEP/SEBRAE; e) Projeto Arquiteturas Orgânicas Semicondutoras para

Dispositivos Eletrônicos, projeto Jovem Pesquisador, FAPESP; f) Pprojeto Células

Solares Plásticas baseadas em materiais nanoestruturados, financiado pelo CNPq; g)

Projeto Células Solares Não-Convencionais de Filmes Finos no âmbito do projeto

INCT NAMITEC.

Tecnologias de Suporte à Decisão: a) Participação no programa Benchmarking

Industrial em parceria com o IEL/SC; b) Projeto Apoio à tomada de decisão gerencial

à produção de hemocomponentes em parceria com o Hemocentro da UNICAMP; c)

Projeto: Logística e Rede de Transportes, em parceria com a ASLOG; d) Participação

no projeto Modelo de Referência para o Software Público Brasileiro; e)

Desenvolvimento do Observatório Tecnológico do CTI; f) Projeto Mabe - Modelo de

Simulação do Processo de Espumação de Gabinetes da linha de produção de

refrigeradores da Mabe; g) Projeto do Repositório Institucional do CTI; h) Projeto

CERES – P&D em competitividade organizacional e tecnologias para gestão

colaborativa; i) Coordenação do Grupo de Apoio à Inovação e Aprendizagem em

organizações e sistemas cooperativos - GAIA; j) Coordenação de Transferência de

Tecnologia do INCT-Namitec.

Tecnologias Tridimensionais: a) Programa de Prototipagem Rápida na Medicina –

PROMED; b) Programa de Prototipagem Rápida na Indústria – PROIND; c) Programa

de Tecnologias 3D para o apoio e agilização de experimentos científicos – PROEXP;

d) Projeto com o Ministério da Saúde: aplicações de tecnologias tridimensionais na

redução de custos do Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro - metodologias,

protocolos e aplicações; e) Coordenação do Portal do Software Público Brasileiro–

SPB - SLTI/MPOG; f) Participação em redes: INCT em Biofabricação; Labiomat –

parceria INT, CTEM, CBF e CTI; Biofab - CYTED; g) projeto IREBID financiado no

âmbito das ações do programa Marie Curie do Programa Quadro 7 (FP7) da União

Européia.

Participação do CTI no Sibratec:

Redes de inovação tecnológica:

Microeletrônica.

Tecnologias de Manufatura de Equipamentos e Componentes Eletrônicos.

Energia Solar Fotovoltaica.

Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação.

Redes de serviços tecnológicos:

Rede de Produtos e Dispositivos Eletrônicos.

Rede TIC Aplicáveis às Novas Mídias.

Redes de extensão tecnológica:

Rede Paulista de Extensão Tecnológica.

Participação em Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia - INCTs do CNPq:

1. INCT NAMITEC – Sistemas Micro e Nanoeletrônicos Coord. Prof. Jacobus Swart,

sede CTI.

2. INCT em Biofabricação – Coord. Prof. Rubens Maciel Filho, sede FEQ/UNICAMP.

3. INCT para Convergência Digital – Coord. Prof. Aldo Von Wangenheim, sede UFSC.

35

4. INCT em Sistemas Embarcados Críticos – Coord. Prof. José Carlos Maldonado, sede

ICMC-USP.

Participações em redes e projetos de cooperação nacionais e internacionais:

1. Rede TSQC: a) implantação de nova versão do site da Rede TSQC; b)

disponibilização da cartilha “Programas de Financiamento e Incentivo às Empresas de

Tecnologia da Informação no Brasil”, em versão eletrônica, através do site da Rede

TSQC; c) projeto Ambientronic; entre outros.

2. Rede para mobilidade de pesquisadores FP7-Europa: aprovado para participação na

rede PEOPLE - MARIE CURIE ACTIONS - International Research Staff Exchange

Scheme Call: FP7-PEOPLE-2009-IRSES com o projeto denominado "International

research Exchange for Biomedical Devices Design and prototyping" com parceiros da

Universitat de Girona (Espanha), Università degli Studi di Brescia (Itália), Instituto

Politécnico de Leiria (Portugal), Rutgers, the state university of New Jersey (EUA),

Tecnológico de Monterrey (Mexico) e Centro de Tecnologia da Informação - CTI

(Brasil).

3. Rede multiusuário CADEP – Bauru: projeto para formação de pessoal e de rede

multiusuária no contexto dos campi da UNESP. O CTI participa como apoiador e

consultor na FAPESP.

4. Rede BDA-INPE: apoio do programa ProEXP na manufatura rápida de partes para o

projeto de antenas para monitoramento do Sol. Rede que envolve inúmeros países, na

qual o CTI consta como membro da rede com vinculação ao INPE.

5. Rede mundial de Fabricação Digital, envolvendo trabalho cooperativo por meio de

processo PCI para pesquisador visitante, para trabalhar com conceitos de fabricação

direta e materialização digital.

6. Rede NextFab: proposto pelo criador da Fab@home (Evan Malone), trata-se da

criação de uma fundação (NextFab) para trabalhar no software e hardware aberto da

próxima geração de máquina de prototipagem rápida livre. O CTI é membro do Board

of Directors desta fundação.

7. Grupos de trabalho da ABNT.

8. Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade - PBQP do MCT.

9. Comunidades do Software Público Brasileiro – SPB.

10. Grupos de trabalho em redes internacionais da ISO/IEC, SPICE Academy e Conselho

do Enterprise SPICE.

11. Projeto interinstitucional entre CTI, ITA e GEEV - Grupo Especial de Ensaios em

Vôo, para implantação de uma infraestrutura segura de serviços Web semânticos e um

laboratório de testes.

12. Projeto BraFin, de cooperação internacional com o instituto VTT e a University of

Joensu na Finlândia, financiado pelo CNPq - processo 490426/2009-3

Organização de eventos no CTI:

1. Primeira Oficina Ambientronic/ABIMO - 16 de março de 2010

2. Sustentabilidade e Inovação em Empresas do Complexo Eletroeletrônico Brasileiro –

07 de abril de 2010

3. 3º Seminário de TI do Programa de Capacitação Institucional (PCI/CTI) – 30 e 31 de

março

4. Manhãs de Inovação: 4 eventos realizados

5. VI Workshop GESITI e evento Acoplado II GESITI/Saúde – 17 e 18 de junho de 2010

6. 1ª. Semana Interna de Prevenção de Acidente do Trabalho do CTI – 9 a 13 de agosto

7. III Workshop das Unidades de Pesquisa do MCT – 30 e 31 de agosto

8. Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – 18 a 24 de outubro

36

9. 2º Mostra de Ciência e Tecnologia – Fundação Fórum Campinas – 18 a 24 de outubro

10. 4 Colóquios de Micro e Nanoeletrônica – NAMITEC

11. Workshop sobre bioimpressão de órgãos e tecidos;

12. Workshop sobre a utilização da prototipagem rápida para o planejamento cirúrgico.

Em 2010 vários dos resultados do CTI ganharam espaço em publicações especializadas e em

veículos de comunicação de massa regionais e de abrangência nacional. Foram estimuladas as

participações de servidores do CTI nos principais congressos e eventos similares, no país e no

exterior, da área de Tecnologia da Informação, com destaque para os cerca de 15 eventos,

nacionais e internacionais, organizados pela unidade ou de cuja organização esta tenha

participado ativamente.

Foram implantadas Normas Internacionais: Certificação ISO 9001:2000 e Acreditação

ISO/IEC 17025 nos laboratórios das seguintes Divisões Tecnológicas:

DAPE

DME

DT3D

Em 2010, o CTI, como entidade âncora do Programa CI-Brasil e sede do Centro de

Treinamento II, deu continuidade ao esforço de formação de projetistas de circuito integrado.

Foram formados no exercício 63 novos projetistas especializados em técnicas inovadoras de

concepção de circuitos integrados.

Com relação ao evento âncora do Ministério da Ciência e Tecnologia, a Semana Nacional de

C&T trouxe expressivos resultados para o CTI e para a região de Campinas. Organizado no

formato de Mostra de Ciência, congregou várias instituições de P&D, integrantes do Fórum

de P&D da Região Metropolitana de Campinas, em variadas áreas do conhecimento, tendo

recebido mais de 6.000 alunos das escolas municipais e estaduais, bem como de

universidades.

c) Dificuldades

Em relação às principais dificuldades encontradas para o cumprimento das metas, cabe

destacar a persistente escassez de recursos humanos, cuja ampliação é objeto de uma das

metas de natureza administrativa consignadas no Plano Diretor, que tem se configurado num

fator limitante para a ampliação dos desafios da instituição. Mesmo considerando que os

resultados do período foram bem expressivos, tais resultados poderiam ser alcançados com

maior velocidade, se a força de trabalho pudesse ser ampliada.

As aposentadorias de servidores ocupantes de funções críticas foram igualmente um fator que

dificultou a execução de atividades de gestão. A intensificação do relacionamento com a

Consultoria Jurídica em São Paulo também exigiu um aperfeiçoamento e ajustes nas práticas e

tempos de processo.

Vale destacar ainda as mudanças sucessivas em regulamentos chave de gestão pública,

promovidas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em especial nas

Instruções Normativas que cuidam da contratação de serviços, de gestão ambiental e de

gestão de TI, que implicaram em revisão de práticas internas e retrabalho com impactos

negativos sobre a execução orçamentária.

Tendo em vista que a infra-estrutura de pesquisa do CTI é expressivamente demandante de

recursos de energia, manutenção de equipamentos de alta complexidade, software e

aplicativos diferenciados, materiais críticos e outros serviços especializados, tem sido muito

difícil atuar com o volume de recursos do orçamento, razão pela qual alguns investimentos

37

têm dependido da formulação de projetos específicos junto à FINEP e da descentralização de

recursos de outras ações do MCT, para a complementação e atendimento das necessidades

mínimas de funcionamento da instituição, em condições indispensáveis para o cumprimento

de sua missão.

Considerando que o CTI não é Unidade Orçamentária, serão adiante apresentados apenas os

quadros aplicáveis à Unidade Jurisdicionada, referentes ao Item 2 da Parte A do Anexo II da

Decisão Normativa TCU nº 107, de 27/10/2010.

Os quadros adiante apresentam informações sobre o desempenho orçamentário/financeiro.

Denominação das Unidades Orçamentárias Código da UO Código SIAFI da

UGO

Ministério da Ciência e Tecnologia 24101 24101

Quadro XII– Identificação da Unidade Orçamentária

Valores em R$ 1,00

Origem dos Créditos

Orçamentários

Grupos de Despesas Correntes

1 – Pessoal e

Encargos Sociais

2 – Juros e Encargos

da Dívida

3- Outras Despesas

Correntes

Exercícios Exercícios Exercícios

2009 2010 2009 2010 2009 2010

LO

A Dotação proposta pela UO

PLOA

8.109 7.937

LOA

7.389 7.523

CR

ÉD

ITO

S

Suplementares

Especiais

Abertos

Reaberto

s

Extraordinário

s

Abertos

Reaberto

s

Créditos Cancelados

Outras Operações

Total

7.389 7.523

Quadro XIII – Programação de Despesas Correntes

Valores em R$ 1,00

Origem dos Créditos

Orçamentários

Grupos de Despesa de Capital

4 – Investimentos 5 – Inversões

Financeiras

6- Amortização da

Dívida

Exercícios Exercícios Exercícios

2009 2010 2009 2010 2009 2010

38

LO

A Dotação proposta pela UO

PLOA 1.937 2.109

LOA 1.937 2.063

CR

ÉD

ITO

S

Suplementares

Especiais

Abertos

Reabertos

Extraordinári

os

Abertos

Reabertos

Créditos Cancelados

Outras Operações

Total 1.937 2.063

Quadro XIV– Programação de Despesas de Capital

Valores em R$ 1,00

Origem dos Créditos

Orçamentários

Despesas Correntes Despesas de Capital 9 – Reserva de

Contingência

Exercícios Exercícios Exercícios

2009 2010 2009 2010 2009 2010

LO

A Dotação proposta pela UO

PLOA 8.109 7.937 1.937 2.109

LOA 7.389 7.523 1.937 2.063

CR

ÉD

ITO

S

Suplementares

Especiais

Abertos

Reabertos

Extraordinári

os

Abertos

Reabertos

Créditos Cancelados

Outras Operações

Total 7.389 7.523 1.937 2.063

Quadro XV– Resumo da Programação de Despesas

Valores em R$ 1,00

Natureza da

Movimentação de Crédito

UG

concedente

ou

recebedora

Classificaçã

o da ação

Despesas Correntes

1 – Pessoal e

Encargos

Sociais

2 – Juros e

Encargos da

Dívida

3 – Outras

Despesas

Correntes

Movimentaç

ão Interna

Concedido

s

Recebidos 240102 2000 4.789.864

39

240101

240102

240101

240102

240102

240101

7306

4572

4661

4186

4141

6702

350.000

100.000

634.000

1.879.000

582.000

250.000

Movimentaç

ão Externa

Concedido

s

Recebidos

201002

257001

2000

8636

9.564

700.000

Natureza da

Movimentação de Crédito

UG

concedente

ou

recebedora

Classificaçã

o da ação

Despesas de Capital

4 –

Investiment

os

5 –

Inversões

Financeiras

6 –

Amortização

da Dívida

Movimentaç

ão Interna

Concedido

s 240126 12C9 267.000

Recebidos

240102

240101

240101

240101

240102

240102

2000

7306

12C9

4661

4186

4141

62.000

136.000

267.000

165.000

1.237.000

810.000

Movimentaç

ão Externa

Concedido

s

Recebidos 257001 8636 500.000

Quadro XVI– Movimentação Orçamentária por Grupo de Despesas

Valores em R$ 1,00

Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa paga

2009 2010 2009 2010

Modalidade de Licitação

Convite 42.990 23.249

Tomada de Preços

Concorrência

Pregão 4.699.907 5.952.537 3.621.976 4.503.266

Concurso

Consulta

Registro de Preços

Contratações Diretas

Dispensa 2.245.554 2.303.987 2.009.660 2.200.389

40

Inexigibilidade 1.449.351 852.927 1.371.452 788.759

Regime de Execução

Especial

Suprimento de Fundos 19.637 20.665 19.637 20.665

Pagamento de Pessoal

Pagamento em Folha 12.511 12.511

Diárias 133.712 152.398 133.712 152.398

Outros 215.220 244.706 178.729 213.829

Quadro XVII – Despesas por Modalidade de Contratação dos Créditos Originários

Valores em R$ 1,00

Grupos de Despesa

Despesa

Empenhada Despesa Liquidada

RP não

processados Valores Pagos

2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010

1 – Despesas de

Pessoal

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do

grupo

2 – Juros e Encargos

da Dívida

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do

grupo

3 – Outras Despesas

Correntes

1º elemento de despesa

(39) 3.636.510 3.636.510 3.636.510 3.636.510

704.058 268.750 3.362.959 3.362.959

2º elemento de despesa

(37) 2.630.378 2.630.378

2.630.378 2.630.378

243.385 227.001 2.403.377 2.403.377

3º elemento de despesa

(30) 641.682 641.682 641.682 641.682

56.774 259.282 382.401 382.401

Demais elementos do

grupo 377.311 377.311 377.311 377.311

107.097 54.229 323.082 323.082

Quadro XVIII – Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesas dos Créditos Originários

Valores em R$ 1,00

Grupos de Despesa Despesa

Empenhada

Despesa

Liquidada

RP não

processados Valores Pagos

41

2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010

4 – Investimentos

1º elemento de despesa

(52) 1.508.724 1.853.607 1.508.724 1.853.607

157.815 728.011 1.350.909 1.125.596

2º elemento de

despesa(51) 261.249 199.676 261.249 199.676

210.995 105.841 50.254 93.835

3º elemento de

despesa(39) 1.183 34.313 1.183 34.313

1.183 34.313

Demais elementos do

grupo 380 1.345 380 1.345

380 1.345

5 – Inversões

Financeiras

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do

grupo

6 – Amortização da

Dívida

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do

grupo

Quadro XIX – Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos originários

42

Valores em R$ 1,00

Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa paga

2009 2010 2009 2010

Licitação

Convite

Tomada de Preços

Concorrência

Pregão 1.199.527 992.185 602.301 480.409

Concurso

Consulta

Contratações Diretas

Dispensa 401.572 110.896 387.591 96.488

Inexigibilidade 1.196.651 1.433.945 1.045.505 1.311.165

Regime de Execução Especial

Suprimento de Fundos

Pagamento de Pessoal

Pagamento em Folha

Diárias 58.537 37.813 58.537 37.813

Outras 495.718 349.233 483.718 349.233

Quadro XX – Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos por movimentação

Valores em R$ 1,00

Grupos de

Despesa

Despesa Empenhada Despesa

Liquidada

RP não

processados Valores Pagos

2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010

1 – Despesas de

Pessoal

1º elemento de

despesa

2º elemento de

despesa

3º elemento de

despesa

Demais elementos

do grupo

2 – Juros e

Encargos da

Dívida

1º elemento de

despesa

43

2º elemento de

despesa

3º elemento de

despesa

Demais elementos

do grupo

3- Outras

Despesas

Correntes

1º elemento de

despesa(39) 1.902.384 1.499.051 1.902.384 1.499.051

235.832 393.146 1.566.552 1.105.905

2º elemento de

despesa (33) (30)

(37) 92.939 92.037 92.939 92.037

8.358 49.907 92.939 72.859

3º elemento de

despesa(37) (33) 85.346 80.747 85.346 80.747

413 7.888 76.988 53.736

Demais elementos

do grupo 160.121 127.122 160.121 127.122

3.400 159.708 112.116

Quadro XXI – Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação

Valores em R$ 1,00

Grupos de Despesa Despesa Empenhada

Despesa

Liquidada

RP não

processados Valores Pagos

2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010

4 - Investimentos

1º elemento de despesa

(51) 332.110

332.110

332.110

2º elemento de despesa

(52) 324.946 784.623 324.946 784.623

97.640 165.703 227.306 590.000

3º elemento de despesa

(39)

15.000

15.000

15.000

Demais elementos do

grupo

5 - Inversões

Financeiras

1º elemento de despesa

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do

grupo

6 - Amortização da

Dívida

1º elemento de despesa

44

2º elemento de despesa

3º elemento de despesa

Demais elementos do

grupo

Quadro XXII – Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação

Item 3 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

Não houve ocorrências no período.

Item 4 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

Valores em R$ 1,00

Restos a Pagar Processados

Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos

acumulados

Pagamentos

acumulados

Saldo a Pagar em

31/12/2010

2009 124.607 0 124.607 0

2008 6.216 0 6.216 0

Restos a Pagar não Processados

Ano de Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos

acumulados

Pagamentos

acumulados

Saldo a Pagar em

31/12/2010

2009 2.097.701 242.591 1.855.110 0

2008 1.331.163 100.101 1.231.062 0

Observações: A gestão de Restos a Pagar da UJ vem se processando dentro da normalidade, não havendo

registro de saldos de exercícios anteriores. O aumento do volume de inscrição em 2009, relativamente a 2008,

se deveu a alterações de planejamento interno, em razão de ajuste de estratégia de priorização de projetos.

Quadro XXIII – Situação dos Restos a Pagar de exercícios anteriores

Item 5 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

Composição de Recursos Humanos

Com relação aos indicadores gerenciais de recursos humanos, o CTI dispõe de sistema

próprio de gestão, aqui desenvolvido, o qual conta com ferramentas de gestão de recursos

humanos, desde o cadastramento, até o acompanhamento dos resultados alcançados por sua

força de trabalho.

O SIGTEC – Sistema de Informações Gerenciais e Tecnológicas foi concebido em arquitetura

capaz de detalhar os tipos de resultados produzidos pela instituição, associando-os aos

45

ambientes de trabalho de cada equipe alocada ao objeto que produzirá aquele dado resultado.

O sistema provê ferramentas para segmentar a força de trabalho por área de formação,

titulação, faixa etária, alocação na organização, posição nas carreiras, ações de capacitação

oferecidas e outras informações.

Da mesma forma, ainda que o CTI já esteja operando com o Sistema de Concessão de Diárias

e Passagens - SCDP, o SIGTEC permite registrar e acompanhar os afastamentos no país e no

exterior de cada integrante de sua força de trabalho.

Os quadros adiante apresentam as informações solicitadas quanto à composição de recursos

humanos. O CTI não dispõe de qualquer contrato de terceirização de área fim, razão pela qual

não se apresenta o respectivo quadro.

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos

em 2010

Egressos em

2010 Autorizada Efetiva

1 Provimento de cargo efetivo

1.1 Membros de poder e agentes políticos

1.2 Servidores de Carreira 105 99 2 3

1.2.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 105 97 2 3

1.2.2 Servidor de carreira em exercício

descentralizado 0

1 0 0

1.2.3 Servidor de carreira em exercício

provisório 0

1 0 0

1.2.4 Servidor requisitado de outros órgãos e

esferas 0

0 0 0

1.3 Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 0

1.4 Servidores Cedidos ou em Licença 1 1 0 0

1.4.1 Cedidos 0 0 0 0

1.4.2 Removidos 0 0 0 0

1.4.3 Licença remunerada 0 0 0 0

1.4.4 Licença não remunerada 1 1 0 0

2 Provimento de cargo em comissão

2.1 Cargos Natureza Especial 0 0 0 0

2.2 Grupo Direção e Assessoramento superior 33 33 2 2

2.2.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 29 29 2 2

2.2.2 Servidor de carreira em exercício

descentralizado 0

0 0

2.2.3 Servidor de outros órgãos e esferas 1 1 0 0

2.2.4 Sem vínculo 0 0 0 0

2.2.5 Aposentado 3 3 0 0

2.3 Funções gratificadas 31 30 2 2

46

2.3.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão 31 30 2 2

2.3.2 Servidor de carreira em exercício

descentralizado 0

0 0 0

2.3.3 Servidor de outros órgãos e esferas 0 0 0 0

3 Total 170 163 6 7

Quadro XXIV – Composição do Quadro de Recursos Humanos

Tipologias do Cargo

Faixa Etária (anos)

Até 30 De 31 a

40

De 41 a

50 De 51 a 60

Acima de

60

1. Provimento de cargo efetivo 0 12 41 91 8

1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0 0 0 0

1.2. Servidores de Carreira 4 12 41 90 8

1.3. Servidores com Contratos

Temporários 0

0 0 0 0

1.4. Servidores Cedidos ou em Licença 0 0 0 1 0

2. Provimento de cargo em comissão 0 0 4 1

2.1. Cargos de Natureza Especial 0 0 0 0 0

2.2. Grupo Direção e Assessoramento

Superior 0

0 0 4 1

2.3. Funções gratificadas 0 0 0 0 0

Quadro XXV – Composição do Quadro de Recursos Humanos por faixa etária

Tipologias do Cargo Nível de Escolaridade

1 2 3 4 5 6 7 8 9

1. Provimento de cargo efetivo 0 0 0 3 2 70 45 36

1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1.2. Servidores de Carreira 0 0 0 0 3 2 70 44 36

1.3. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1.4. Servidores Cedidos ou em Licença 0 0 0 0 0 0 0 1 0

2. Provimento de cargo em comissão 0 0 0 0 0 1 3 0 1

2.1. Cargos de Natureza Especial 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2.2. Grupo Direção e Assessoramento

Superior 0

0 0 0 0 1 3 0 1

2.3. Funções gratificadas 0 0 0 0 0 0 0 0 0

LEGENDA

Nível de Escolaridade

1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 -

Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9

- Doutorado; 10 - Não Classificada.

Quadro XXVI – Composição do Quadro de Recursos Humanos por nível de escolaridade

47

Regime de proventos / Regime de aposentadoria

Quantitativo de

Servidores

Aposentadorias em

2010

1 Integral 18 3

1.1 Voluntária 11 3

1.2 Compulsório 0 0

1.3 Invalidez Permanente 7 0

1.4 Outras 0 0

2 Proporcional 53 0

2.1 Voluntária 51 0

2.2 Compulsório 0 0

2.3 Invalidez Permanente 2 0

2.4 Outras 0 0

Quadro XXVII – Composição do Quadro de Servidores Inativos

Regime de proventos originário do servidor Quantitativo de

Beneficiários

Pensões concedidas

em 2010

1. Integral 5 0

2. Proporcional 4 0

Quadro XXVIII – Composição do Quadro de Instituidores de Pensão

Nível de

escolaridade

Quantitativo de contratos de estágio vigentes Custo do exercício

(Valores em R$ 1,00) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre

Nível superior 53 49 65 71 147.563,57

Área Fim 35 31 38 45 92.610,82

Área Meio 18 18 27 26 54.952,75

Nível Médio 11 12 12 13 17.825,46

Área Fim 3 3 6 7 5.546,48

Área Meio 8 9 6 6 12.278,98

Quadro XXIX – Composição do Quadro de Estagiários

Valores em R$ 1,00

Tipologi

a/Exercí

cios

Vencimentos

e vantagens

fixas

Despesas Variáveis

Total Retribuiçõe

s Gratificações Adicionais

Indenizaçõe

s

Benefícios

Assistenciais

e

previdenciári

os

Demais

despesas

variáveis

Membros de poder e agentes políticos

2008

2009

48

2010

Servidores de Carreira que não ocupam cargo de provimento em comissão

2008 8.642.361,04 41.277,18 5.311.149,60 10.884,82 737.778,62

2009 9.372.551,97 39.388,32 10.793.839,45 9.918,72 699.504,42

2010 4.593.989,16 0 7.208.647,71 324.139,52 647.472,49 206.313,02

Servidores com Contratos Temporários

2008

2009

2010

Servidores Cedidos com ônus ou em Licença

2008

2009

2010 0 0 0 0 0 0 0

Servidores ocupantes de Cargos de Natureza Especial

2008

2009

2010

Servidores ocupantes de cargos do Grupo Direção e Assessoramento Superior

2008 11.272,38 61.875,9 4.019,44

2009 9.880,58 68.162,64 3.737,60

2010 1.546.955,53 708.012,26 2.427.401,78 109.149,02 218.026,45 69.472,75

Servidores ocupantes de Funções gratificadas

2008 0 0 0 0 0

2009 0 0

2010 1.406.323,21 303.433,82 2.206.728,89 99.226,38 198.205,87 63.157,05

Quadro XXX – Quadro de custos de recursos humanos nos exercícios de 2008, 2009 e 2010.

UG/Gestão: 0001 CNPJ:

Informações sobre os contratos

Ano do

contrato Área Nat.

Identificação

do Contrato

Empresa

Contratada

(CNPJ)

Período contratual

de execução das

atividades

contratadas

Nível de Escolaridade exigido

dos trabalhadores contratados Sit.

F M S

Início Fim P C P C P C

2010 L

O 150/2009

00.482.840/

0001-38 2010 2015 27 26 0 1 0 0 A

2010 V

O 88.00

42.146.902/

0003-42 2007 2010 0 0 26 26 0 0 E

49

2010 V

O 163.00

42.146.902/

0003-42 2010 2015 0 0 32 32 0 0 E

Observação: A contratação de serviços de limpeza e vigilância ostensiva encontra amparo no decreto nº 2.271/96, estando

esses serviços ao abrigo da hipótese legal da terceirização. Dessa forma, não há que se falar na aplicabilidade do Acórdão

TCU 1520/2006 – Plenário aos casos em questão.

LEGENDA

Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva.

Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.

Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.

Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.

Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada.

Quadro XXXI – Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva.

Unidade Contratante

Nome: Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer

UG/Gestão: 0001 CNPJ:

Informações sobre os contratos

Ano do

contrato Área Nat.

Identificaç

ão do

Contrato

Empresa

Contratad

a

(CNPJ)

Período

contratual de

execução das

atividades

contratadas

Nível de Escolaridade exigido

dos trabalhadores

contratados Sit.

F M S

Início Fim P C P C P C

2008 2

O 100/2008

67.169.631

/0001-00 2008 2011 2 2 6 6 2 2 A

2009 1

O 122/2009

00.617.589

/0001-71 2009 2011 0 0 9 9 7 7 A

Observação: O CTI buscou, em conjunto com o MCT, dar cumprimento ao Acórdão TCU/Plenário

1520/2006, tendo sido extintos 3 postos de serviços do contrato nº 122.00, em razão da nomeação de 3 novos

servidores, em conformidade com o disposto na Portaria Interministerial MP/CGU nº 494, de 18/12/2009.

Entretanto, não tendo sido reconhecida a excepcionalidade para a convocação de candidatos classificados em

concurso ainda válido, Despacho do Tribunal de Contas da União, de 23/12/2010, estendeu a data limite para a

substituição de terceirizados eventualmente irregulares para 31/12/2012. Por essa razão, o citado contrato

permanece vigente.

LEGENDA

Área:

1. Apoio Administrativo Técnico e Operacional;

2. Manutenção e Conservação de Bens Imóveis

3. Serviços de Copa e Cozinha;

4. Manutenção e conservação de Bens Móveis;

5. Serviços de Brigada de Incêndio;

6. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes;

50

7. Outras.

Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.

Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.

Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.

Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada.

Quadro XXXII – Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra.

Identificação do

Contrato Área Qtd. Unidade Administrativa

150/2009 7 27 Divisão de Material e Patrimônio

88/2007 8 32 Divisão de Logística e Apoio Administrativo

100/2008 2 10 Divisão de Infra-Estrutura

122/2009

1

16

Coordenação Geral de Administração, Diretoria,

Divisão de Suporte Computacional e Divisão de

Qualificação de Software

LEGENDA

Área:

1. Apoio Administrativo Técnico e

Operacional;

2. Manutenção e Conservação de Bens

Imóveis;

3. Serviços de Copa e Cozinha;

4. Manutenção e conservação de Bens

Móveis;

5. Serviços de Brigada de Incêndio;

6. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes;

7. Higiene e Limpeza;

8. Vigilância Ostensiva;

9. Outras.

Quadro XXXIII – Distribuição do pessoal contratado mediante contrato de prestação de serviço com locação de

mão de obra

Item 6 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

Não se aplica à natureza jurídica da unidade jurisdicionada.

Item 7 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

UJ declara que as informações referentes a contratos, convênios e instrumentos similares

encontram-se atualizadas no SIASG e SICOV.

Item 8 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

A UJ declara que vem sendo cumpridas as disposições do artigo 13 da Lei nº 8.429/92 e do

artigo 1º da Lei nº 8.730/93, observadas as orientações contidas na Portaria Interministerial

MP/CGU nº 298, de 06 de setembro de 2007.

Item 9 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

51

Aspectos do sistema de controle interno Avaliação

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como essenciais à

consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu

funcionamento.

X

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por

todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da

unidade.

X

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X

4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X

5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão

postos em documentos formais. X

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos

funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na

elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de

ética ou conduta.

X

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de

definições claras das responsabilidades. X

8. Existe adequada segregação de funções nos processos da competência da

UJ. X

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados

planejados pela UJ. X

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos

objetivos e metas da unidade. X

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa)

envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da

probabilidade de ocorrência desses riscos e a conseqüente adoção das

medidas para mitigá-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de

informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos

níveis da gestão.

X

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar

mudanças no perfil de risco da UJ, ocasionadas por transformações nos

ambientes interno e externo.

X

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem

tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada

de decisão.

X

16. Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de fragilidades nos

processos internos da unidade. X

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar

sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário

de bens e valores de responsabilidade da unidade. X

52

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para

diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. X

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam

consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. X

21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao

nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. X

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e

estão diretamente relacionados com os objetivos de controle. X

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5

23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada,

armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X

24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade

suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. X

25. A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e

acessível. X

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos

grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das

responsabilidades de forma eficaz.

X

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da

UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua

estrutura.

X

Monitoramento 1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para

avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. X

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e

efetivo pelas avaliações sofridas. X

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu

desempenho. X

Considerações Gerais: O CTI, na qualidade de unidade da administração direta, não dispõe de estrutura

específica de controle interno. Entretanto, desenvolveu um sistema próprio de apoio, acompanhamento e

controle da gestão de projetos, o qual foi colocado em operação em 2002. A partir daí o SIGTEC – Sistema de

Informações Gerenciais e Tecnológicas, passou por constantes melhorias, o que motivou sua adoção pela

Subsecretaria de Coordenação das Unidades de Pesquisa do MCT, de modo a implantá-lo em todas as unidades

de pesquisa do MCT, até 2010, tendo sido criada uma ação própria no PPA para tal propósito.

A adoção do sistema, que conta com alguns dos principais processos de gestão pública já automatizados e

várias ferramentas gerenciais de apoio, vem permitindo à instituição e seus colaboradores, não apenas maior

visibilidade e transparência sobre o emprego de recursos, como também mais qualidade, agilidade e

confiabilidade no acompanhamento e controle de seus resultados.

Sua versão original, desenvolvida na linguagem Visual Basic, foi migrada em 2008 para a plataforma WEB e

vem sendo implantada paulatinamente nas unidades de pesquisa do MCT, em conformidade com a Ação 19

126 0473 7306 do PPA. Esse esforço de implantação tem buscado capacitar multiplicadores para a operação do

sistema nessas unidades, visando dotar a Subsecretaria de Coordenação das Unidades de Pesquisa do MCT de

uma poderosa ferramenta de acompanhamento e controle sobre indicadores de gestão anualmente acordado

com o MCT, bem como contribuir para a adoção das melhores práticas de gestão, por meio da maior integração

entre as unidades de pesquisa.

No que tange às melhorias de controle de bens públicos, vale destacar o esforço concentrado da área de

53

almoxarifado e patrimônio para racionalizar os estoques e os bens patrimoniais, organizando registros,

recolhendo e preparando o desfazimento de itens irrecuperáveis, na forma dos regulamentos em vigor. Além

disso, foram investidos recursos para a modernização dos controles, tendo sido re-identificado todo o

patrimônio com a tecnologia de código de barras, o que permitiu um inventário completo dos bens, num

volume de mais de 15.000 itens.

Outra iniciativa de relevância a ser relatada é a elaboração e revisão de normas administrativas que vêm

contribuindo para harmonizar as práticas internas, iniciativa que demonstrou ser necessária, tendo em vista que

em 2010 muitas das regras de gestão pública, emanadas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

sofreram expressivas alterações e aperfeiçoamentos.

Em atenção ao disposto na Portaria TCU nº 277/2010, apresenta-se abaixo o quadro contendo as respostas ao

questionário semi estruturado ali proposto.

LEGENDA

Níveis de Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é

integralmente não aplicado no contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é

parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do

fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é

parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é

integralmente aplicado no contexto da UJ.

Quadro XXXIV - Estrutura de Controles Internos da UJ

Item 10 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação

Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5

1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações

que levem em consideração os processos de extração ou fabricação,

utilização e descarte dos produtos e matérias primas.

Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de

sustentabilidade ambiental foram aplicados?

X

2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos

atualmente adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo de

matéria-prima e maior quantidade de conteúdo reciclável.

X

3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles

fabricados por fonte não poluidora bem como por materiais que não

prejudicam a natureza (ex. produtos de limpeza biodegradáveis).

X

4. Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem sido

considerada a existência de certificação ambiental por parte das empresas

participantes e produtoras (ex: ISO), como critério avaliativo ou mesmo

condição na aquisição de produtos e serviços.

Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação ambiental

X

54

tem sido considerada nesses procedimentos?

5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para

o menor consumo de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas, lâmpadas

econômicas).

Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da

aquisição desses produtos sobre o consumo de água e energia?

X

6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex: papel

reciclado).

Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos

adquiridos?

X

7. No último exercício, a instituição adquiriu veículos automotores mais

eficientes e menos poluentes ou que utilizam combustíveis alternativos.

Se houver concordância com a afirmação acima, este critério específico

utilizado foi incluído no procedimento licitatório?

X

8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de

reutilização, reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga).

Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência tem

sido manifestada nos procedimentos licitatórios?

X

9. Para a aquisição de bens/produtos é levada em conta os aspectos de

durabilidade e qualidade de tais bens/produtos. X

10. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de

engenharia, possuem exigências que levem à economia da manutenção e

operacionalização da edificação, à redução do consumo de energia e água e

à utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental.

X

11. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem

como sua destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006. X

12. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre os servidores

visando a diminuir o consumo de água e energia elétrica.

Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa

campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?

X

13. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de conscientização da

necessidade de proteção do meio ambiente e preservação de recursos

naturais voltadas para os seus servidores.

Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa

campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?

X

Considerações Gerais: A partir da publicação da Medida Provisória nº 495/2010, a

Consultoria Jurídica da União em São Paulo já se mobilizou para adequar os

modelos usados para as licitações à novas práticas relativas à gestão ambiental, tendo

sido editado o Guia Prático de Licitações Sustentáveis.

Com a conversão da citada MP na Lei nº 12.349, em 15/12/2010, o CTI já buscou

contemplar em seus editais os requisitos mínimos indispensáveis para lhe dar

cumprimento, inserindo critérios ambientais na aquisição de bens e serviços.

Vale salientar que o CTI já dispõe de Comissão Interna que gerencia a coleta seletiva

solidária, em atenção ao disposto no Decreto nº 5.940/2006, tendo sido habilitada

uma cooperativa que recolhe, periodicamente, os materiais recicláveis, já separados

na origem.

55

O quadro adiante apresenta informações quanto à adoção de critérios de

sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços ou obras, de

modo a permitir a aferição da maturidade de suas práticas quanto à preservação do

meio ambiente.

LEGENDA

Níveis de Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é

integralmente não aplicado no contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é

parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do

fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é

parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é

integralmente aplicado no contexto da UJ.

Quadro XXXV – Gestão Ambiental

Item 11 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

O terreno em que se localiza a sede do CTI foi dado em doação para a União por meio da MP

tal. A partir disso o MCT e o CTI têm interagido com a Secretaria do Patrimônio da União

com vistas a formalizar o Termo de Entrega. Nesse ínterim, o Poder Público Municipal

iniciou e concluiu em 2010 as obras de duplicação da Estrada dos Amarais, que passa aos

fundos do terreno da União, tendo sido utilizada uma faixa de cerca de 50 metros de largura

para tal propósito.

Por essa razão, a Secretaria do Patrimônio da União recomendou a elaboração de ovo

levantamento topográfico para ajustar a descrição do terreno no documento de entrega.

Feito o levantamento topográfico e enviado àquela entidade, o CTI aguarda a elaboração do

Termo de Entrega.

De toda forma, serviços de manutenção e segurança são anualmente assegurados por meio de

contratos de terceirização, de modo a assegurar a integridade do próprio da União.

Item 12 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

O quadro adiante apresenta as respostas ao questionário semi estruturado relativo às práticas

de gestão de TI.

Quesitos a Serem Avaliados Avaliação

Planejamento 1 2 3 4 5

1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o

planejamento da UJ como um todo. X

2. Há Planejamento Estratégico para a área de TI em vigor. X

3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI X

56

para a UJ.

Recursos Humanos de TI 1 2 3 4 5

4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI. 11

5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do

Órgão/Entidade. X

Segurança da Informação 1 2 3 4 5

6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar

estrategicamente com segurança da informação. X

7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido

instituída mediante documento específico. X

Desenvolvimento e Produção de Sistemas 1 2 3 4 5

8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis

com as necessidades da UJ. X

9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue metodologia

definida. X

10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do

Órgão/Entidade oferecidas aos seus clientes. X

11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível de serviço. X

Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI 1 2 3 4 5

12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em relação

ao desenvolvimento interno da própria UJ. 70%

13. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados os

benefícios da contratação em termos de resultado para UJ e não somente em

termos de TI.

X

14. O Órgão/Entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área

específica de gestão de contratos de bens e serviços de TI. X

15. Há transferência de conhecimento para servidores do Órgão/Entidade

referente a produtos e serviços de TI terceirizados? X

Considerações Gerais: Muito embora o CTI seja uma unidade de pesquisa científica e tecnológica em

tecnologias da informação, não há previsão de alocação em seu quadro de servidores que possam se incumbir

dos serviços de apoio de TI, suporte computacional e segurança e manutenção de redes de dados e

comunicações.

Por essa razão, em 2010 foi realizada licitação específica para a contratação desses serviços com o mercado,

sendo que a assinatura do contrato está prevista para início de 2011.

Essa licitação levou em conta tanto os aspectos relacionados na Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 2/2008

quanto a que trata especificamente das contratações de bens e serviços de TI (IN SLTI/MPOG nº 4/2008).

Dada a natureza técnica dessa IN, foi constituído um grupo especializado interno para a elaboração das

condições de fornecimento dos serviços, tendo sido incluído no edital um Acordo de Níveis de Serviço que

seguramente deve trazer grandes vantagens na execução desses serviços. Cabe ao CTI, nesse novo modelo, a

gestão desses serviços.

Adicionalmente, em 2010, foi concluído o Plano Diretor de Tecnologia da Informação da instituição, elaborado

também por um grupo de pesquisadores. Esse plano servirá de base para o planejamento das aquisições de bens

e serviços de TI para os próximos anos e será acompanhado por Comissão especialmente designada.

LEGENDA

Níveis de Avaliação:

57

(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é

integralmente não aplicado no contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é

parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do

fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é

parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é

integralmente aplicado no contexto da UJ. Quadro XXXVI – Gestão de TI

Item 13 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

O CTI opera com Cartão de Pagamento do Governo Federal para a realização de despesas que

possam ser executadas por Suprimento de Fundos. O quadro abaixo indica a evolução dessas

despesas.

Valores em R$ 1,00

CÓDIGO DA UJ: LIMITE DE UTILIZAÇÃO DA UJ: R$ 80.000

PORTADOR CPF LIMITE ANUAL

INDIVIDUAL

VALOR TOTAL

Saque Fatura

RONALD JOSÉ FERNANDES 196.586.808-87 20.000 730 3.830 4.560

MÁRCIO ADILSON CAPPA 871.191.968-04 20.000 1.800 47.529 49.329

HÉLICA ALDINA ARCHANGELO

ROSA

120.317.758-55 20.000 400 0 400

MELISSA ORTEGA MANTOVANI 215.329.358-89 20.000 155 9.013 9.168

TOTAL UTILIZADO PELA UJ 3.085 60.372 63.457

Quadro XXXVII – Operações com CPGF – Volumes por Operador

Valores em R$ 1,00

EXERCÍCIOS SAQUE FATURA TOTAL

QTE VALOR

(a)

QTE VALOR

(b)

(a+b)

2008 21 2.230 19 19.513 21.743

2009 7 190 18 20.788 20.978

2010 7 665 13 20.071 20.736

TOTAL UTILIZADO PELA UJ 35 3.085 50 60.372 63.457

58

Quadro XXXVIII – Operações com CPGF – Série Histórica

Item 14 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

3 RENUNCIA TRIBUTÁRIA

Tributo Legislação Natureza Objetivos Sócio-Econômicos Contrapartida

IPI Lei

11.077/ 04

Isenção Ampliação do grau de

nacionalização dos produtos

industriais e estímulo ao

investimento em pesquisa

científica e tecnológica, de

modo a assegurar a formação de

ambiente propício à geração de

inovações em produtos e

processos, contribuindo, assim,

para o desenvolvimento

econômico do País

Empresas de desenvolvimento ou

produção de bens e serviços de

informática e automação deverão

investir, anualmente, em atividades

de pesquisa e desenvolvimento em

tecnologia da informação a serem

realizadas no País, no mínimo 5%

(cinco por cento) do seu faturamento

bruto no mercado interno,

decorrente da comercialização de

bens e serviços de informática

incentivados, deduzidos os tributos

correspondentes a tais

comercializações, conforme projeto

elaborado pelas próprias empresas,

a partir da apresentação de proposta

de processo produtivo básico a ser

aprovado pelo Ministério da Ciência

e Tecnologia.”

Quadro XXXIX – Demonstrativo de Identificação da Renúncia de Receitas

As informações relativas aos quadros abaixo relacionados se referem ao acompanhamento,

fiscalização e controle da execução dos projetos executados por meio de renúncia fiscal, bem

como aos beneficiários e usufrutuários dos recursos de renúncia fiscal, prestação de contas e

indicadores de gestão. Parte dessas informações podem ser fornecidas pela Secretaria de

Política de Informática – SEPIN, do Ministério da Ciência e Tecnologia, que recebe,

anualmente, os relatórios técnicos e as prestações de contas desses projetos. Por essa razão

esses quadros não serão apresentados por não dispor a Unidade Jurisdicionada de elementos,

dados ou informações indispensáveis ao seu preenchimento.

Valores Renunciados e Respectiva Contrapartida

Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Físicas

Contribuintes Beneficiados pela Renúncia – Pessoas Jurídicas

Beneficiários da Contrapartida da Renúncia – Pessoas Físicas

Beneficiários da Contrapartida da Renúncia – Pessoas Jurídicas

Aplicação de Recursos da Renúncia de Receita pela Própria UJ

Prestação de Contas de Renúncia de Receitas

Comunicações à RFB

Indicadores de Gestão de Renúncia de Receitas

59

Declaração

Ações da RFB

O CTI desenvolveu, em 2010, os projetos adiante identificados, com recursos alocados por

empresas interessadas em usufruir dos benefícios fiscais inscritos na Lei nº 11.077/2004.

Esses projetos foram executados por força de convênios firmados com as referidas empresas.

PROJETO: Institucionalização de Melhoria de Processo de Firmware

EMPRESA: WEG Equipamentos Elétricos S/A

VALOR: R$ 99.640,20

OBJETIVO: Melhoria de Processo de Firmware, como um caso particular da Melhoria de

Processo de Software (MPS), envolvendo ciclos de melhoria de processo, alinhado aos

objetivos estratégicos da organização e baseado em elementos de um ou mais modelos de

capacidade de processo. Um ciclo de melhoria de processo pode ser baseado em um método

com seis etapas, denominadas Inicia ciclo de melhoria, avalia práticas correntes, planeja ações

de melhoria, prepara institucionalização da melhoria e institucionaliza a melhoria. Este

projeto de pesquisa envolve a última das seis etapas.

PRINCIPAIS RESULTADOS: Este projeto de pesquisa, iniciado em novembro de 2009,

envolveu a última das seis etapas, a etapa “institucionaliza a melhoria”, e desta forma

completou o ciclo de melhoria realizado, por meio das cinco fases iniciais, no projeto anterior.

Esta pesquisa foi aplicada no programa de melhoria da WEG. Foi custeado com recursos da

WEG, relacionados à aplicação da Lei de Informática. Houve continuidade das atividades do

projeto anterior de melhoria de processo de software embarcado (firmware), realizado no

período de 2007 a inicio de 2009. Este projeto incluiu a realização de quatro avaliações

exploratórias do processo de firmware da WEG, como o principal elemento da

institucionalização da melhoria. Estas quatro avaliações serão distribuídas ao longo de 12

meses, com realização de uma avaliação a cada três meses. A data de início do projeto e as

datas das quatro avaliações foram marcadas de comum acordo entre a WEG e o CTI. Cada

avaliação exploratória foi planejada e realizada seguindo adaptações do método PRO2PI-

WORK4A. Cada avaliação exploratória foi realizada em três fases seqüenciais: preparação,

realização e conclusão, por quatro pesquisadores. A fase de realização foi feita na WEG em

três dias consecutivos de trabalho. Avaliação exploratória de processos é um tipo de avaliação

definida pelo método PRO2PI-WORK4A do CTI. Este tipo de avaliação é alinhada aos

objetivos de negócio da organização, busca oportunidades de melhoria pelos processos e é

baseada em elementos de um ou mais modelos de boas práticas. Desta forma uma avaliação

exploratória é focada mais na melhoria do processo do que simplesmente uma avaliação mais

convencional. Entre os resultados, destacam-se:

Quatro relatórios de avaliação exploratória do processo de firmware da WEG.

Artigo “A Method for Tridimensional Process Assessment using Modeling Theory”,

de autoria de Salviano, C. F., Martinez, M. R. M, Banhesse, E. L., Enelize, A.,

Zoucas, A. C., Thiry, M. nos proceedings of 7th International Conference on the

Quality of Information and Communications Technology (Quatic), Porto, Portugal,

September 29 to October 2, 2010, pp.430-435 (DOI 10.1109/QUATIC.2010.95).Este

artigo descreveu o método utilizado na WEG e em outros projetos e um balanço das

experiências ,incluinas avaliações da WEG.

60

PROJETO: Emissive and Reflective Flexible Displays Technologies

EMPRESA: Hewlett-Packard Brasil Ltda

VALOR: R$ 1.119.512,90

OBJETIVO: O objetivo principal deste projeto consistiu em demonstrar a viabilidade de uma

nova categoria, altamente inovadora, de dispositivos portáteis que não necessitem de

carregadores de bateria a serem conectados na rede elétrica e que, no caso específico dos

computadores portáteis, possuam um display adicional na face externa da parte dobrável.

Foi investigada a viabilidade de se carregar a bateria por meio de energia solar de maneira

altamente eficiente e que simplifique ao máximo a sua utilização pelo usuário. A simples

eliminação do carregador de baterias será, com certeza, um diferencial que deverá deixar o

usuário mais satisfeito com o produto por não precisar mais conectar periodicamente o

carregador no dispositivo e na tomada elétrica. Foram avaliadas diversas soluções para o

fornecimento de energia solar, levando-se em conta a sua eficiência de conversão, a

possibilidade de atender às necessidades de consumo de potência dos dispositivos móveis,

custo, seu impacto no restante do dispositivo, a facilidade de uso, etc. Para isto, foi também

necessário otimizar o carregamento da bateria e a utilização da energia nas diversas

aplicações.

Por sua vez, no que se refere ao display externo, foi necessária a escolha de uma tecnologia de

display fino, maleável e com recurso para multitoques que deverá definir o formato da face

externa da parte dobrável do computador portátil (notebook/netbook) a ser usado em

múltiplos contextos.Foram considerados tanto produtos independentes (autocontidos) como

displays secundários coordenados juntamente com um display interno primário, seja para um

ambiente virtualizado operando independentemente do sistema operacional do display

primário, seja para a apresentação de imagens estáticas, como uma camada externa do

notebook/netbook (“skinning”). Alguns dos componentes de hardware e de software

necessários para estas aplicações já existem, mas ainda falta outros, o que exigirá inovação

tanto nos próprios componentes como na arquitetura e na integração entre hardware e

software. O NGBU da HP não possui recursos financeiros nem infra-estrutura suficientes para

assumir um projeto de desenvolvimento desta envergadura, avançado e de longa duração. Este

projeto deve se prolongar por vários anos, culminando com a transferência de conhecimento e

de tecnologia para que o NGBU possa posteriormente desenvolver um Plano de Registro

(Plan of Record - POR) que servirá para lançar novos produtos no mercado. Deverão ser

concedidas à HP Propriedades Intelectuais importantes relacionadas ao projeto. Além disso,

este projeto deverá criar uma nova categoria de produtos que, se feita num prazo adequado,

dará uma grande oportunidade à HP de ser líder industrial nesta categoria.

PRINCIPAIS RESULTADOS

Linha de pesquisa 1 - Notebook com Superfície Externa em Display – ExD

Relatório comparando as 5 mais importantes tecnologias de displays reflexivos que

podem ter aplicação no projeto, a saber: eletroforético (EPD), cristal líquido

colestérico (Ch-LCD), cristal líquido transflexivo (LCD), eletro-umedecimento

(electrowetting – EWD) e modulador interferométrico (IMOD). As tecnologias EWD

e IMOD ainda não estão disponíveis no mercado e o suporte técnico do fornecedor de

Ch-LCDs foi muito deficiente, em especial quanto aos drivers de interfaceamento.

Portanto, foram consideradas apenas as tecnologias EPD e LCD transflexivo

61

Relatório de avaliação das opiniões de especialistas em relação ao interesse e

viabilidade de se lançarem computadores portáteis com display externo no mercado

Confirmação sobre a necessidade de utilizar um processador secundário para o display

externo do notebook;

Estudo do kernel do sistema operacional Linux/GNU, em especial a distribuição

Ubuntu, para verificar sua compatibilidade com o sistema de desenvolvimento

adotado, sendo instalado e testado, além de suas interfaces serem desenvolvidas e

testadas para comunicação com um LCD transmissivo

Estabelecimento de competência na integração de um display secundário externo num

notebook/netbook

Protótipo funcional de uma solução para display externo em notebooks/netbooks,

incluindo o controlador do display, o controlador da tela de toque, com multitoque, e o

sistema que coordenará as informações exibidas pelos dois displays (primário interno

e secundário externo), em conjunto com as dos aplicativos

Levantamento bibliográfico relacionado a displays reflexivos, estudo etnográfico em

produtos eletrônicos, tela de toque, processadores, interfaces gráficas e de

comunicação, dentre outros.

Linha de pesquisa 2 – Fornecimento de energia solar para dispositivos portáteis - SPD

A inovação proposta para esta linha de P&D gerou diversos resultados importantes que

poderão futuramente contribuir para a diferenciação dos dispositivos portáteis da HP. Foi

possível demonstrar que as arquiteturas de potência atualmente utilizadas em computadores

portáteis da HP são capazes de aceitar energia de fontes renováveis como a solar. Para tanto,

foi provado ser necessária a utilização de um conversor dc-dc especial, conectado

externamente ao computador portátil, para ajustar os níveis de tensão de entrada. O conversor

dc-dc projetado e desenvolvido contém um algoritmo de busca do ponto de máxima potência

do painel solar (MPP) tornando-o energeticamente eficiente. A construção de protótipos de

hardware compostos de um computador portátil (notebook ou mini) comercial da HP, o

conversor dc-dc e um painel solar pré-selecionado, possibilitou uma ampla avaliação das

limitações e potencialidades da solução desenvolvida. Medidas realizadas ao ar livre

mostraram que sob intensa iluminação painéis solares de grande densidade de potência, tais

como CIGS (disseleneto de cobre, índio e gálio), são capazes de converter energia solar

suficiente para manter notebooks em funcionamento e ou carregar a bateria interna. Em casos

especiais, onde o painel solar é pequeno ou possui baixa densidade de potência foi verificada

a necessidade de um estágio intermediário de armazenamento de energia, tal como um banco

de supercapacitores.

De maneira geral, os principais objetivos propostos foram atingidos e os itens abaixo

sumarizam as principais conquistas e entregas realizadas durante o período de execução do

plano de trabalho.

Relatório sobre o “Ligh Energy Harvesting” (Dispositivos de coleta de energia solar)

foi elaborado em inglês e entregue a empresa parceira.

Conversores dc-dc inteligentes para coletar energia solar e alimentar computadores

portáteis tipo notebooks ou netbooks (Mini).

62

Três tipos de protótipos de hardware para prova de conceito e avaliação foram

projetados e confeccionados validando a possibilidade de uso de energia solar nas

atuais arquiteturas de potência de notebooks.

Documentação técnica detalhada relatando o desenvolvimento das soluções, circuitos

e medidas em ambiente externo sob iluminação solar.

Com base nos bons resultados obtidos em 2010, foi aprovada uma extensão dessa

linha de pesquisa para 2011 tendo como principais enfoques a) a finalização e teste

dor protótipos já desenvolvidos e; b) o desenvolvimento de uma solução integrada

baseada em nova arquitetura de potência para notebooks que seja capaz de aceitar

fontes de energia não convencionais.

PROJETO: Emissive and Reflective Flexible Displays Technologies – DISPLAYS

EMPRESA: Hewlett-Packard Brasil Ltda

VALOR: R$ 1.501.961.54

OBJETIVO: A proposta visou dar continuidade aos esforços realizados no contexto dos

projetos desenvolvidos anos anteriores envolvendo tanto tecnologias de displays reflexivos

(baseado na tecnologia eletroforética) como de displays emissivos (baseado em OLEDs).

Esses projetos vêm sendo executados no CTI com o intuito de aumentar e complementar os

esforços dos Laboratórios HP (HPL) em assuntos chave relacionados ao desenvolvimento de

tecnologias de displays. Ao mesmo tempo, o projeto visou consolidar as competências

existentes no Brasil, bem como criar novas competências em P&D, integrando o esforço de

P&D nacional ao internacional e tornando-o mais relevante do ponto de vista global.

Um dos principais objetivos para 2010 do projeto foi a produção pequenas séries de displays

de demonstração coloridos, tanto de tecnologia reflexiva (NCRD) quanto de tecnologia

emissiva (OLEDs). A execução do projeto deveria atender as demandas internas da HPL

agora focada na integração de dispositivos.

Para linha de pesquisa NCRD esperava-se ao final do projeto:

Obter designs específicos de estruturas plasmônicas que otimizam o espectro óptico de

refletores com comprimentos de onda seletivos.

Desenvolver materiais e métodos de montagem para montagem de dispositivos de

demonstração.

Desenvolver drivers ou exercitar as competências adquiridas para realização de testes

de dispositivos e a demonstração de protótipos.

Estabelecer competências de prototipagem e a abordagem inicial para integração de

camadas de ganho luminoso.

Para linha de pesquisa OLED espera-se ao final do projeto:

Aumentar o rendimento da fabricação de “frontplanes” de OLEDS e utilizá-los no

desenvolvimento do metodo de integração;

Investigar métodos e materiais de integração de “frontplanes” de OLEDs com

“backplanes” flexíveis;

63

Desenvolvimento de materiais necessários para obter propriedades de adesão e

condutividade adequadas para integrar os “frontplanes” de OLED com os backplanes

flexíveis;

Desenvolvimento de circuitos para acionar os dispositivos e demonstrar o método de

integração.

PRINCIPAIS RESULTADOS

Linha de pesquisa 1 - Novos Dispositivos Reflexivos Coloridos - NCRD (Novel Color

Reflective Devices)

De maneira geral, durante a execução do projeto foram obtidos os seguintes resultados para a

presente linha de pesquisa:

A simulação foi concluída para algumas fases angulares de radiação incidente e arranjos

hexagonais. A simulação mostrou que o ângulo azimutal não exerce influência na ressonância

de plasmon. A simulação para ângulos de radiação incidente próximos de 45 graus mostrou

que neste caso é reproduzida luz não polarizada. O estudo para polarização TE e TM foram

finalizados. Foram obtidas as curvas de A e R máximas para polarização de 45 e 90 graus. Há

pequenas diferenças entre as geometrias quadradas e hexagonais, mas que podem ser

relevantes nos dispositivos estudados. Já as nanoesferas e os nanocilindros apresentam

comportamentos similares. Foram obtidos os espectros de A e R, os mesmos mostram uma

absorção e refletância na região do azul.

Foi selecionado um conjunto de adesivos tanto de cura UV e térmica para realização de testes

de selagem. Para realização da selagem do dispositivo NCRD foram utilizados métodos de

selagem compatíveis com o processo roll-to-roll e aplicáveis às estruturas da tecnologia eSkin

da HPL. Os sistemas selados foram submetidos a uma avaliação da resistência mecânica. Foi

investigada a compatibilidade química entre a tinta EP e o adesivo via medição dos espectros

de impedância. As medidas foram realizadas em capacitores e sistemas interdigitados selados

com adesivos de interesse. Para execução desta atividade foi especificado e adquirido um

Medidor de espectros de Impedância.

Foi realizado, conjuntamente com HPL, um processo de seleção de drivers apropriados para

acionamento de dispositivos eletroforéticos. Foi realizado um estudo para empacotamento

eletrônico de amostras de drivers. Para demonstração da tecnologia foi projetada e fabricada

uma PCB para montagem dos drivers e dos dispositivos de teste. Foi realizada a

caracterização eletroóptica do dispositivo NCRD identificando as geometrias com melhor

desempenho. Os conjuntos de pixels do dispositivo foram acionados aplicando um campo de

1V/µm e determinados a razão de contraste e o tempo de resposta de cada conjunto.

Foi realizado um estudo de dinâmica óptica em um modelo de dispositivo composto por três

camadas de materiais de natureza diferente. A simulação foi realizada utilizando os métodos

de Monte Carlo e Aceitação-Rejeição, onde a interação da luz com a matéria foi tratada fóton

a fóton. Os resultados mostram o desacoplamento da luz (out-coupling) e processos de

reflexão nas paredes do dispositivo simulado. As geometrias e a composição química das

camadas do dispositivo simulado, alem da natureza dos espelhos nas paredes das células que

compõem o dispositivo, foram simuladas em combinações diferentes para otimizar o out-

coupling óptico.

Linha de pesquisa 2: Displays emissivos flexíveis – OLEDs

64

De maneira geral, durante a execução do projeto foram obtidos os seguintes resultados para a

presente linha de pesquisa:

Frontplanes de OLEDs e micro-OLEDS monocromáticos preparados via spin-coating em

substratos flexíveis;

Desenvolvimentro de tintas funcionais baseadas em polímeros condutores para deposição via

ink-jetting;

Estabelecimento e desenvolvimento de materiais e métodos adequados para integração de

frontplanes de OLED com backplanes flexíveis. Os materiais escolhidos apresentaram

propriedades adequadas de adesão e condutividade elétrica para integração dos OLEDs;

Concepção e desenvolvimento de circuitos de acionamento de OLEDs baseados nos

dispositivos obtidos e em dispositivos e circuitos de acionamento comercialmente

disponíveis;

OLEDs monocromáticos integrados a backplanes flexíveis com pixels de área ativa de 1mm2

e 250 um2. No caso dos OLEDs de 1 mm2 foi obtido um rendimento de 100% no

acionamento dos pixels utilizando o material adesivo no processo de integração.

Além disso, como resultado do projeto destaca-se a consolidação da capacitação da equipe do

CTI e a formação de novos recursos humanos em diversas áreas, tais como: deposição de

filmes poliméricos através da técnica de ink-jetting, preparação de filmes finos metálicos via

evaporação térmica e sputtering, preparação de formulações de tintas baseadas em polímeros

emissivos, caracterização de filmes de polímeros emissivos, prototipagem de matrizes de

OLEDs, desenvolvimento de circuitos e caracterização elétrica e óptica de dispositivos

OLEDs.

65

RENÚNCIA AÇÕES RECURSOS RENUNCIADOS APLICADOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS LIQÜIDADOS

2008 2009 2010 2007 2008 2009

Lei 11077/04 Tecnologia de Testes de Software 223.000,00 99.640,20 99.640,20

NA NA NA

Lei 11077/04 Adequação de Processos e Produtos Eletrônicos à

Diretiva Lead Free/RoHS

117.182,00 - - NA NA NA

Lei 11077/04 New Reflective and Emissive Devices 1.126.918,34 1.375.919,50 2.621.474,44

NA NA NA

Lei 11077/04 Desenvolvimento de ASIC para amostragem de voz em

espalhamento espectral

322.143,14 - - NA NA NA

Quadro XL – Demonstrativo de Identificação da Renúncia de Receitas

66

Item 15 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

Não houve ocorrências no período.

Item 16 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

Não se aplica à natureza jurídica da unidade jurisdicionada.

Item 17 da Parte A do Anexo II da DN TCU nº 107, de 27/10/2010

Por força do disposto no Decreto nº 1171/94, o CTI conta com uma Comissão de Ética

regularmente constituída, encarregada de orientar e aconselhar o servidor público sobre a

ética profissional do servidor.

Em 2010, dados os investimentos em tecnologias mais modernas e à mudança de práticas

de controle patrimonial, as comissões de inventário de bens e de materiais em estoque

conduziram com facilidade seus trabalhos, tendo sido os apontamentos devidamente

processados pela administração, a fim de ajustar os registros então disponíveis. A esse

respeito, vale dizer que foi implementada com sucesso uma nova ferramenta de registro e

controle patrimonial no SIGTEC, tendo sido todo o acervo patrimonial do CTI migrado

para a nova ferramenta, a qual será muito útil para o esforço de reavaliação de ativos

recomendado pela Secretaria do Tesouro Nacional.

Em 2010 foram depreciados todos os itens de capital adquiridos no exercício, em

conformidade com orientação da Secretaria do Tesouro Nacional, estando prevista para

2011 a depreciação dos demais itens patrimoniais, a ser realizada de forma paulatina.

O CTI investiu recursos no aperfeiçoamento dos controles para ingresso e circulação em

suas dependências, bem como no monitoramento de áreas críticas, implantando sistema de

controle eletrônico de acesso e circuito fechado de TV.

A fim de manter as melhores práticas de gestão e considerando a substancial mudança de

regulamentos, realizada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, várias

normas internas sofreram atualizações.

Em 2010, dados os esforços de certificação de alguns de nossos laboratórios, foi

intensificado o trabalho da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, bem

como implantados o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA e o Programa

de Controle Médico da Saúde Ocupacional, complementares à atuação da CIPA.

Vale destacar ainda a estruturação do Núcleo de Inovação Tecnológica do CTI, que estará

qualificado a acompanhar os resultados de natureza inovadora gerados pelos projetos de

pesquisa e desenvolvimento, cuidando de questões como proteção do conhecimento e

aperfeiçoamento dos mecanismos de incentivo à inovação no ambiente produtivo de bens e

serviços.

Os esforços para o aperfeiçoamento de nossas práticas de gestão ambiental vêm rendendo

frutos, tendo sido elaborada norma interna de armazenagem, manuseio e descarte de

produtos químicos, estando planejada a construção de espaço próprio para a estocagem de

produtos e de resíduos químicos até o seu devido e efetivo descarte.

Saliente-se que as dotações orçamentárias do CTI, ainda que insuficientes para os desafios

colocados para a instituição, foram alocadas em tempo próprio, permitindo uma adequada

67

utilização desses recursos. Afora tais dotações, o CTI contou com o apoio do Ministério da

Ciência e Tecnologia, que descentralizou recursos para projetos específicos em execução

na unidade.

As licitações realizadas em 2010 foram complexas uma vez que alguns contratos de grande

vulto foram descontinuados e renovados já com as novas exigências trazidas pela Instrução

Normativa SLTI/MPOG nº 02/2008, com especial destaque para as contratações de

manutenção de instalações e de serviços de apoio de TI, que contaram com o apoio de

profissionais especializados na estruturação desses objetos.

Vale ressaltar que a expectativa de descontinuidade de determinados serviços essenciais

para a gestão do CTI, que hoje são prestados por meio de terceirização, sem a devida e

necessária reposição de pessoal através de concurso público, trouxe algumas dificuldades

no final do exercício (Acórdão TCU 1520/2006 – Plenário), tendo sido equacionadas em

razão da dilatação do prazo limite para essas substituições, concedido ao Ministério da

Ciência e Tecnologia, pelo Tribunal de Contas da União.

Em linhas gerais, é possível afirmar que a gestão ao longo do exercício transcorreu com as

dificuldades normais das unidades que se ressentem da falta de marcos regulatórios bem

estabelecidos para as atividades de pesquisa científica e tecnológica, tendo alcançado

resultados expressivos e de interesse dos agentes sócio-econômicos demandantes de

soluções inovadoras em tecnologias da informação.

JACOBUS W. SWART

Diretor

68

DECLARAÇÃO DO CONTADOR

DECLARAÇÃO PLENA

Denominação Completa da UJ: Código da UG:

Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer 24129

Declaro que os demonstrativos contábeis constantes do Sistema SIAFI (Balanços Orçamentário,

Financeiro e Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais, previstos na Lei nº 4.320,

de 17 de março de 1964), refletem a adequada situação orçamentária, financeira e patrimonial da

unidade jurisdicionada que apresenta Relatório de Gestão.

Estou ciente das responsabilidades civis e profissionais desta declaração.

Campinas 28 de março de 2011

Contador Responsável:

Eunice Nogueira Duarte

CRC: 1SP159975/O-6