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Como e quando se iniciou a rela- ção entre o HSBC e o golfe? Giles Morgan O HSBC tem uma longa tradição de patrocínio a vá- rios desportos. No próximo ano completamos 10 anos como o rra^or patrocinador internacional de golfe, nessa altura contamos com o nos- so envolvimento em 30 torneios, mil dias de,golfe e rmhares de 10- vens que injiciémos na modalidade O nosso oriijneiro evento foi o HSBC World Matqhplay, em 2003, mas o evento que marca o nosso percur- so sucedeu em Novembro de 2005, o HSBC Chámpions. Cm 2009, este evento foi reconhecido como World Golf Championsnip (WGC), o prime ro torneio fora dos EUA a ter este sta- tus, o que reflecte a nossa crescente reputação no gol- fe. Quais são os torneios que o HSBC patrocina? G. M. O The Open Cham- pionship fcji o último tor- neio a enlrbr psra a nossa lista de a|ooios mundiais, ao qual se juntam: WGC- HSBC Chanmpions, na China; HSBC Womlen's Charnpions, em Singapura; Abu Dhabi HSBC Golf Championship e LOQA Brasil Cup. O nosso compromisso com o gol"e engloba todos os níveis de jogo, desde provas sociais e mais populares até à elite do golfe. Na Ásjia, patrocinamos eventos milnd ais ce topo, como o WGC-HSBC Cham- p onship, najchina, e o HSBC WomerVs Championshio em Singapura. }O WGC-HSBC Chamoionship é conhecido como o Majpr da Ásia c des- crito po r Tiçjer Woods como "a jóia suprema do golfe na Ásia", d HSBC patroci- na igualmente o Abu Dhabi HSBC Gol f Championship, que rapidamente se tornou num dos maiores eventos do calen- dário do EuHopean D GA Tou r Com o regresso doj gofe aos Jogos O í.Tí- picos, no Rio de Janeiro, em 2016, a LPGA Brdsil Cup tornou-se num evento mundial. No entanto, subja- cente a estes eventos oc "sangue azul" pretendemos criar um lega- do a longo prazo com a aposta no desenvolvimento de programas base para o|s jovens. Tal como nos comprometemos com o golfe pro- fissional, o IjíSBC patrocina progra- mas e torneiios para os jovens, tam- bém por todo o mundo. Na China, o HSBC patrocina o programa HSBC China Jjnior, uma estrulura susten- tável na qual se está a desenvoVer o golfe no país. Este patrocínio inclu o apoio à selecção nacional de ju- niores; o HSBC China Júnior Open e o HSBC Natiore Júnior Golf Cham- pionship: uma série de torneios quo dão aos jovens cnineses a ca- pacidade de evoluir o seu jogo. No Remo Unido somos patrocinadores do ISBC Golf Roots - um progra- ma nacional que promove o despor- to nas escolas, ajuda es iovers nos clubes e utiliza o golfe como veículo oara ncut r valores, tais como ho- nestidade e respeito. Existem mais projectos para o fu- turo? O HSBC pensa em alargar o número de provas que apoia? G. M. Continuaremos a nvestir em todos os níveis de golfe na nossa demanda ce ajudar o desporto a crescer a um nível global. Estaremos constantemente a avaiiar os nossos patroc'nios e a progredir neste sen- tido. Como nasceu a ideia de realizar o "Golfs 2020 Vision"? G. M. Como antigos patrocinado- res ca modalidade acreditamos que temos a oportunidade de influen- ciar o golfe, desta forma decidimos 'fazer um salto de oiro anos para o fu:uro" e perceber como poderá estar a modalidade em 2020, Para isto juntámo-nos a uma empresa lí- der na área de pesquisas ao consu- midor, a The Future, que procurou reunir opiniões dentro ds indústria de golfe assim como com antigos e novos jogadores oa modalidade. Como organização g obal de ser- viços oancários e financeiros que somos, queremos estar onde está o crescimento, conectando os nossos c lentes às oportunidaces e vendo as empresas a prosperar. Em última instância queremos ajudar as pessoas a cumpri " as suas esperanças e a reali- zar as suas ambições. O go - fe permite-nos rea izar esta tarefa num contexto despor- tivo. De que forma pensa que o estudo "Golfs 2020 Vision" pode ser útil para o HSBC, para outros patrocinadores e para a comunidade golfis- ta no geral? G. M. Enquanto patroci- nador dá-nos uma grande visão acerca das tendências que irão dominar este des- porto, o que me parece ser bastante positivo. Em r ela- ção a comunidade de golfe em geral ternos um ópti- mo feedback, o que nos leva a querer trabalhar caoa vez mais por toco o mundo nos investimentos que fazemos no golfe em todos os níveis. O que destacaria nas con- clusões apresentadas no es- tudo? G. M. Penso que existem muitas conclusões que po- deria sublinhar, o que torna difícil a minha escolha. Pro- vavelmente o que mais se cestacc é o contínuo cres- cimento do golfe asiático, os cam- pos de golfe low cost, com forma- tos mais pecuenos do que o usual e mais vocaciorados para o convívio em família Pensando nestas conclusões, quais são as suas expectativas para o fu- turo do golfe? G. M. • Bom, é demasiado óbvio que este desporto se irá transformar no nício da próxima década - onde jo- gamos, como jogamos e com quem jogamos, tudo irá alterar-se e trans- formar o cenário do golfe mundial para sempre. Bil

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Page 1: Press Review page...HSBC Gol f Championship, que rapidamente se tornou num dos maiores eventos do calen-dário do EuHopean D GA Tou r Com o regresso doj gofe aos Jogos O í.Tí-picos,

Como e quando se iniciou a rela-ção entre o HSBC e o golfe?Giles Morgan • O HSBC tem umalonga tradição de patrocínio a vá-rios desportos. No próximo anocompletamos 10 anos como o rra^orpatrocinador internacional de golfe,nessa altura contamos com o nos-so envolvimento em 30 torneios,mil dias de,golfe e rmhares de 10-vens que injiciémos na modalidadeO nosso oriijneiro evento foi o HSBCWorld Matqhplay, em 2003, mas oevento que marca o nosso percur-so sucedeu em Novembro de 2005,o HSBC Chámpions. Cm 2009, esteevento foi reconhecido comoWorld Golf Championsnip(WGC), o prime ro torneiofora dos EUA a ter este sta-tus, o que reflecte a nossacrescente reputação no gol-fe.

Quais são os torneios que oHSBC patrocina?G. M. • O The Open Cham-pionship fcji o último tor-neio a enlrbr psra a nossalista de a|ooios mundiais,ao qual se juntam: WGC-HSBC Chanmpions, na China;HSBC Womlen's Charnpions,em Singapura; Abu DhabiHSBC Golf Championship eLOQA Brasil Cup. O nossocompromisso com o gol"eengloba todos os níveis dejogo, desde provas sociais emais populares até à elite dogolfe. Na Ásjia, patrocinamoseventos milnd ais ce topo,como o WGC-HSBC Cham-p onship, najchina, e o HSBCWomerVs Championshio emSingapura. }O WGC-HSBCChamoionship é conhecidocomo o Majpr da Ásia c des-crito po r Tiçjer Woods como"a jóia suprema do golfena Ásia", d HSBC patroci-na igualmente o Abu DhabiHSBC Gol f Championship,que rapidamente se tornounum dos maiores eventos do calen-dário do EuHopean D GA Tou r Com oregresso doj gofe aos Jogos O í.Tí-picos, no Rio de Janeiro, em 2016,a LPGA Brdsil Cup tornou-se numevento mundial. No entanto, subja-cente a estes eventos oc "sangueazul" pretendemos criar um lega-do a longo prazo com a aposta nodesenvolvimento de programasbase para o|s jovens. Tal como noscomprometemos com o golfe pro-fissional, o IjíSBC patrocina progra-mas e torneiios para os jovens, tam-bém por todo o mundo. Na China, oHSBC patrocina o programa HSBC

China Jjnior, uma estrulura susten-tável na qual se está a desenvoVer ogolfe no país. Este patrocínio incluo apoio à selecção nacional de ju-niores; o HSBC China Júnior Open eo HSBC Natiore Júnior Golf Cham-pionship: uma série de torneiosquo dão aos jovens cnineses a ca-pacidade de evoluir o seu jogo. NoRemo Unido somos patrocinadoresdo l ISBC Golf Roots - um progra-ma nacional que promove o despor-to nas escolas, ajuda es iovers nosclubes e utiliza o golfe como veículooara ncut r valores, tais como ho-nestidade e respeito.

Existem mais projectos para o fu-turo? O HSBC pensa em alargar onúmero de provas que apoia?G. M. • Continuaremos a nvestir emtodos os níveis de golfe na nossademanda ce ajudar o desporto a

crescer a um nível global. Estaremosconstantemente a avaiiar os nossospatroc'nios e a progredir neste sen-tido.

Como nasceu a ideia de realizar o"Golfs 2020 Vision"?G. M. • Como antigos patrocinado-res ca modalidade acreditamos que

temos a oportunidade de influen-ciar o golfe, desta forma decidimos'fazer um salto de oiro anos parao fu:uro" e perceber como poderáestar a modalidade em 2020, Paraisto juntámo-nos a uma empresa lí-der na área de pesquisas ao consu-midor, a The Future, que procuroureunir opiniões dentro ds indústriade golfe assim como com antigose novos jogadores oa modalidade.Como organização g obal de ser-viços oancários e financeiros quesomos, queremos estar onde está ocrescimento, conectando os nossosc lentes às oportunidaces e vendo

as empresas a prosperar. Emúltima instância queremosajudar as pessoas a cumpri 1

"

as suas esperanças e a reali-zar as suas ambições. O go -

fe permite-nos rea izar estatarefa num contexto despor-tivo.

De que forma pensa que oestudo "Golfs 2020 Vision"pode ser útil para o HSBC,para outros patrocinadorese para a comunidade golfis-ta no geral?G. M. • Enquanto patroci-nador dá-nos uma grandevisão acerca das tendênciasque irão dominar este des-porto, o que me parece serbastante positivo. Em r ela-ção a comunidade de golfeem geral ternos já um ópti-mo feedback, o que nos levaa querer trabalhar caoa vezmais por toco o mundo nosinvestimentos que fazemosno golfe em todos os níveis.

O que destacaria nas con-clusões apresentadas no es-tudo?G. M. • Penso que existemmuitas conclusões que po-deria sublinhar, o que tornadifícil a minha escolha. Pro-vavelmente o que mais secestacc é o contínuo cres-

cimento do golfe asiático, os cam-pos de golfe low cost, com forma-tos mais pecuenos do que o usual emais vocaciorados para o convívioem família

Pensando nestas conclusões, quaissão as suas expectativas para o fu-turo do golfe?G. M. • Bom, é demasiado óbvio queeste desporto se irá transformar nonício da próxima década - onde jo-

gamos, como jogamos e com quemjogamos, tudo irá alterar-se e trans-formar o cenário do golfe mundialpara sempre. Bil

Page 2: Press Review page...HSBC Gol f Championship, que rapidamente se tornou num dos maiores eventos do calen-dário do EuHopean D GA Tou r Com o regresso doj gofe aos Jogos O í.Tí-picos,

Imaginemos que em vez de ser o HSBC a produziro Golfs 2020 Vision este relatório fosse elaboradoem Portugal. Reunimos alguns agentes nacionaisde golfe e desafiámo-los a viajar no tempo, paracomentar cada uma das suas áreas de interesse namodalidade: Como vêem os portugueses o futurodo golfe?

Fernando Serpa • Fitter/cronistade golfe"As alterações que antevejo oara caquia 8 anos, são algumas simplificações de

reg r as e adaptação das mesmas à rea-lidade dos tempos modernos. O Golfe

oaqui a 8 anos terá de ser mais dinâmi-

co, moderro, adaptado a uma dinâmicamais jovem, capaz de atrair ma s jovens.Os caddies continuaram a ter um papemoortante na competição, po s eles

são uma peça importantíssima para o

bom desempenho do jogador. Veio até

num futuro oróximo, cedd es com for-

mação na á rea da ps.cologia e na áreace ensino, capazes de durante uma vo-ta de gol'e detectar erros que o jogadorpossa estar a fazer e apoiar c jogador,de acordo com as suas necessidadesdurante uma vota de golfe.Em relação aos tacos penso que che-

gámos a um ponto em que vamos terde retroceder, Perso que vemos chegar3 uma fase, especialmente na competi-ção orofissional, em que o matéria 1 terá

regras mais rígidas oara toná-lo ma'S

"igual" entre as marcas, com mais impo-s ções regulamentares no que diz res-

peito às especificações (bolas e tacosem geral). No golfe atual, existe umapredominância do fator equ oamento,onde o seu peso começa a ser superioraos "skills" dos própros atletas. Penso

que os jogadores de gdfe vão dar cadavez mais importância à preparação físi-

ca, transformando cada vez mais o gol-fe num desporto atlético. "Tacos inteli-

gentes" podem ser desenvolvidos paraajudar os p'of:ssiona s de ensino, comoferramentas de trabalho, mas nunca

para utilização em compet ção. 1'

João Paulo Pinto • Árbitro Golfe"A questão da distância não me pare-ce que deva ser uma oreocup=ç3o fun-damental. Em todas as modalidadesvamos vendo que novos recordes vãosendo conseguidos. Na natação, porexemplo, em que ninguém acreditava

que se batessem recordes en virtudedos anteriores terem sido conquistadoscor" a util.zação ce 'atos que hoje jánão são autorizados, tem-se assistidonestas ol mpiacas de Londres a novose me.hores tempos. !\a minha opinião,penso que as regras sobre equipamen-tos de gol fe irão sendo adaptadas, nãode forma a fazerem com que a distânciado voo de bola diminua mas sim de for-ma a que a habilidade do jogado' vol-te a ter um peso mais significativo nos

resultados conseguidos. As alteraçõesntroduzidas nas regras sobre equipa-mentos que se têm verficado nos últi-

mos anos apontam precisamente paraessa tendência. As duas entidades quetêm o controlo mundial sobre esta ma-téria - o R&A e as USGA - e que têmoepartamentos próprios para o seu es-tudo e investigação dão uma especiaatenção ao desenvolvimento de novosecuipamentos. Relativamente aos cam-oos, acredito que os novos campos a

serem desenhados irão levar em contaesta realidade Colocar bunKers de fa -

rway a 240 mi do ponto ac partida já

não constitui obstáculo para o jogadorprofissional uma vez que todos conse-guem um voe de bola de maior com-primento. Po r outro iado, atualmente, o

set-up dos campos já tem em conside-ração a capacidade dos jogadores ba-terem ma s comprido. Vimos recente-mente no Brit : sh Open vários jogadoresfazerem volta completas sem recorre-rem ao Driver, oreferindo perder distân-cia em prol de maior precisão."

Duarte Beltrão • Presidente da Asso-ciação Portuguesa de Greenkeepers"O golfe no ano de 2020 não será mui-to diferente do que é hoje. Penso queonde poderá mudar é no tempo quecada gofista vai dispender para jogare consequentemente as possíveis alte-rações na oferta. Poderão nascer mais

campos de 9 buracos, pitch & putt oumesmo ofertas mais apelativas dos

campos existentes com preços a.us-tacos a uma partida de golfe de 9 ou6 buracos. Considero que grande par-te dos nossos campos ce golfe já sãobastante esoecializados em gestão de

água e de conservação da biodiversi-dade. Nos últimos 12 anos deu-se um

grande salto nessa matéria da cons-ciência ambiental. Não me preocupamuito a quant dade de água utilizada

oor ano num campo de golfe. A áreade um campo de golfe não tem

expressão qLando comparada com a

área de regadio de qualquer país domundo. Deve-se sim gerir as necessida-des mínimas de rega por uma questãode sustentabifdade e por urna questãode poluição amb entaí. Regar demaisé mau para o ambiente não pela éguaque se perdeu mas pelas consequên-cias ajuzante do campe de golfe. O car-bono positivo é uma meta importantea atingir. Trata-se de inverter o que se

consome com o aquilo que resgatamos

da atmosfera. Ou seja a electricidade,combustíveis, adubos provenientes decombustível fóssil versus aqui o queconseguimos captar através de todaa flora existente num, campo de golfe,quer seja do relvado ou oa vegetaçãoenvolvente."

Hugo Ribeiro • Jornalista"Os chamados países ocidentais i rãosentir uma crescente dificuldade em

angariar patrocínios para os torne osprof ssionais, desde o PGA Tour ao EPDTour uma consequência de crise econó-mica que tenderá a aprofundar-se. Esteano já vimos algumas semanas vaziasem calendários como os do EuropeanTour e do _adies European Tour e essa

situação poderá oanalizar-se. O PGATour não sentiu tanto o problema por-que tinha contratos plurianuais aindaem vigor e também porque a opçãoda Adm nistraçõo norte-amencana deinjectar dinheiro na economia, ao con-trário das medidas recessivas da Euro-pa, permitiram às empresas continuar a

apostar em patrocínios, mas mesmo osEstados Unidos irão sentir esse proble-ma s médio prazo. Esta questão tende-rá a resolver-se com, o crescimento dosmercados consumidores na Américado Sul, Ásia, Médio Oriente e Norte deÁfrica, Quando se consolidar o maiorpocer de compra nessas regiões doolaneta, quando os Estados Unidos e a

União Eurooeia não forem tão predo-m nantes no consumo g'oba ,

as em-presas - quiçá já não maioritariamenteocidentais, oasta ver o crescimento re-cente da ISPS Hande no patrocínio aogolfe - tenderão a reinvestir no sponsor-ship, visando novos mercados. A criseeconómica, ove parece perpetuar-sena Eurooa, está também a limtar os

investimentos dos departamentos deturismo nacionais em torneios de gol-fe. Tem vindo a suceder há vários anosem Portugal, já se sentiu este ano em

Espanha e tenderá a generalizar-se. Em

contrapartida, outros destinos tunsti-cos aproveitarão essa quebra europeapara promover os seus produtos nomercado go golfe. Não tenho conhe-cimentos profundos de biomecânicapara compreender se os gestos téc-nicos do golfe exigem determinadascaracterísticas atléticas para se sin-

grar ao nível do desporto profissional.Há modalidades desportivas em que,por mais que treinem, os asiáticos não

conseguem juntar-se à elite de forma

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massiva, produzindo apenas campe-ões esporádicos. Há também outrasmodaíidades em que se passa o con-trário, em que a baixa estatura média,flexibilidade extrema e rapidez de re-acção têm tornado os asiáticos ematletas dominantes. No sector feminino;sso já é uma rea,'idade, com sul-corea-nas, japonesas e até mesmo chinesas aentrarem em força no rankmg mundialfeminino e a vencerem Majors desde ofinal do século XX, No golfo masculi-no, diria que tudo indica que venhaa ser uma realidade, que os asiáticosvenham a ter poder económico, forçamenta 1

, habilidade técnica e conheci-mentos ce metodologia de treino parase imporem ao mais alto nível. Mas,repito, resta saber se haverá condicio-nantes genéticas que possam limitaressa tendência."

José F. Lisboa • Empresário golfe"Não conhecendo o estudo, corro orisco de prever o que nesse estudo po-derá estar já re f endo. Concordo que ogolfe familiar será nos fins de semanao sustentáculo dos Clubes (Campos)de Golfe ove resistam aos próximosanos. Mas na minha opinião irão apa-recer a médio prazo, novos projetos deCampos, a menos de 20 minutos dosgrandes centros urbanos, compostospor 3 "loops" de 6 buracos cada, de-senvolvidos a partir de um clubhousecentral onde começa o 1 e acaba o 6 decada um dos "loops". Isto irá permitir,durante a semana, uma/duas partidasem pouco mais do que uma hora ouuma partida de 12 ou 18 buracos (paraaqueles que dispõem de mais tempo).Na realidade, as justificações do nãocrescimento da modalidade na ocieda-de atual são a "falta de tempo" e ou, "ofim de semana é dedicado à família".

Rui Coelho • Norgolfe"A minha opinião não é fundamentadaem estudos mas no meu envolvimentodiário no sector, é inquestionável que

há um crescimento degolfe nos países asi-áticos, sobretudo naCoreia e China, um au-mento do número depraticantes e camposave ten tido comoconsequência maisvisível a consolidação do domínio deatletas no Tour feminino e cada vezmaior presença no Tour masculino, AEuropa e os EUA sofrem de uma es-tagnação ou até oiminuição de prati-cantes em virtude de uma saturaçãoatingida ao longo dos anos, e em con-sequência também do comportamen-to das respectivas economias. Quantoaos equipamentos de golfe, é naturaque a evolução na Ásia crie mais opor-tunidades para as marcas dessa região.No Japão há um comino do mercadointerno de marcas nacionais e uma ten-tativa já antiga de as globalizar, muitasvezes recorrendo à compra de mar-cas europeias e americanas (Caso daSrixon/Cleveiand) para uma mais fácilpenetração nos mercados. Foi tambémcom surpresa que recentemente umgrupo de grande importância como aAcushnet (Titleist e Footjoy) foi adqui-rido por capitais Sul Coreanos, isso éuma clara demonstração da aposta nosector que os asiáticos estão a fazer.Creio no entanto que o domínio glo-bal do mercado não será a curto pra-zo, o consumidor de golfe europeu eamericano continua a ser conservador,tornando as mudanças mais lentas.Vamos ver como resistarão as actuaismarcas mais fortes a este fenómeno ecomo evoluem os mercados da Europae EUA. Prevejo que no caso de tacose bolas possa haver mais rapidamenteuma mudança de hábitos de consumo,no caso do vestuário e calçado creioque será um processo mais complexo,a diferença de gostos existentes po-derá criar uma maior resistência a umeventual dominio asiático nesse sec-tor."

Mirandela da Costa •Professor"O estudo referido,uma nova visão dofuturo oo Golfe em2020, certamente queabrangerá os diferen-tes pianos em queesta modalidade, deexcelência no univer-so do Desporto, sensere: cultural, ecoló-

gico, económico, tu-rístico, urbano e sócio-desportivo. Assim, a

previsão enunciada,a criação de camposou espaços de ensinoaprendizagem, de 6 ou

9 buracos, ou até de 3 buracos, comos adequados espaços complemen-tares, quanto a nós deverá ser umaRecomendação estruturante para umreal e efectivo desenvolvimento doGolfe, do Jogo ao Desporto, e aces-sível a todos seja do ponto de v ; stafísico, económico e social. A con-cepção e realização destes espaços,privilegiando o tecido urbano junto a

escoias, jardins públicos constituirãosem dúvida a plataforma de futuroe para tal bastará: Eleger um peque-no campo de Golfe na cidade que: éresposta a uma procura espontânearegular ou programada de adultos ecrianças que aí se possam deslocar.Não seja cara a sua utiização, um va-lor simbólico que se constituirá comoacto educativo. Não favorece o eltis-mo, não separa classes sociais e serásem dúvida uma alavanca para o trei-no da humildade digna dos campe-ões. De acordo com a disponibilidadedo terreno, perm ta a construção de3, 6 ou 9 buracos, com um circuito deputter, um lugar para bater bolas comou sem rede, um edifício de atendi-mento, permitindo o encontro e con-vívio de jogadores. Finalmente umabrigo para recolha de equipamentoe material de manutenção. Vantagenssignificativas destes equipamentos:constitui uma oportunidade de con-cretizar a prática desportiva do Gol-fe na cidade, e torna-se um espaçoaberto, facPitando os contactos c oconvívio humano, tornando-se as-sim um factor de urbanidade. Face à

procura, este tipo de infra-estruturasconstituirá uma resoosta de qualida-de, pondo a disposição, na cidade,perto de todos um espaço de Jogo.Será uma oportunidade para os muni-cípios reabilitarem ou requalificaremzonas urbanas abandonadas, lixeiras,zonas alagadas, etc. Constituir-se-á como um utensílio pedagóg ; co aoserviço da população em idaoe esco-lar. O Golfe exige paciência e perse-verança, ob r iga o jovem à calma e à

concentração, características estasque fazem deste espaço um exce-lente serviço de valores educativos,entre outros, respeito pela proprie-dade comum (campo e equipamentode jogo), respeito por si e pelos ou-tros, subrrrssão as regras de jogo, dasquais são intérpretes e r esponséveispela sua aplicação, a criação de umclube, estrutura fundamental para aaprendizagem associativa, etc." »

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»António Gaspar • Fisiogaspar"O golfe é uma modalidade desportiva com um potencialenorme. Concretamente em Portugal, temos um clima e dis-ponibilidade logística que têm contribuído para o sucesso damodalidade. Uma das preocupações que tenho que referirprende-se com o lado menos sustentável do golfe. Comi efei-to, terá de existir, forçosamente, uma resolução no sentido deotimizar os recursos hídricos envolvidos. Para além da otimi-zação dos recursos matenais teremos de investir na formaçãoindividual do jogador, com o objectivo de atingir a plenitudeda prática desportiva. Pensar o golfe em 2020 é um desafioe estando a Fisiogaspar na vanguarda da preparação física

e psicológica de atletas nacionais e internacionais também o

golfe é trabalhado nesse sentido. A transversalidade dos servi-ços que dispomos aos nossos atletas atinge um patamar holís-tico - desde a correcão postural ao coaching for performance.Por essa razão podemos dizer que 2020 não está assim tãodistante Numa perspectiva universal, não tenho dúvidas deque o golfe será a montra perfeita da expansão demográfi-ca e económica dos países asiáticos. A preocupação da nova

geração em integrar o ambiente outdoor eleva o golfe a umpatamar de excelência; aliando a prática desportiva ao ladoharmonioso da natureza. Já do ponto de vista tecnológico,também são evidentes os esforços que têm vindo a ser desen-volvidos. A Fisiogaspar, neste sentido, tem uma parceria com

i a Holel9, pioneira na área do golfe digital, para todos aqueles! que pretendem atingir as excelência no green."

I Patrícia Brito e Cunha • Profissional de golfe:

"Estou de acordo que o golfe feminino está em franco desen-! volvimento.! Vários fatores têm contribuído para que tal aconteça| Um dos fatores importantes éo fato de, as televisões esta-

rem a dar maior visibilidade ao golfe feminino, assim como, se

\ nota que nestes últimos anos, nas Universidades Americanas! tem havido uma maior afluência de jogadoras Asiáticas. Pensoi que, estão reunidas condições para que nos próximos anos oi golfe feminino aumente exponencialmente." HH

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