press book - 23 a 26 março 2015

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O PAN nos media - 23 a 26 Março 2015

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O PAN nos media - 23 a 26 Março 2015

Revista de Imprensa

1. Mais fiscalização na caça, Caça & Cães de Caça, 01-04-2015 1

2. Sondagem/eleições regionais na Madeira, RTP Informação - Notícias, 26-03-2015 2

3. Sondagem/eleições regionais na Madeira, RTP 1 - Bom Dia Portugal, 26-03-2015 3

4. Sondagem/eleições regionais na Madeira, RTP Informação - Bom Dia Portugal, 26-03-2015 4

5. Possibilidade de nova maioria do PSD domina campanha na Madeira, Açores 9 Online, 26-03-2015 5

6. «Nunca esteve em cima da mesa» abrir caça ao lobo ibérico, garante secretário de Estado, Diário AgrárioOnline, 26-03-2015

7

7. Perdão, a dívida da madeira é para pagar. E renegociar, Diário de Notícias, 26-03-2015 9

8. Dívida e possibilidade de nova maioria absoluta dominam campanha na Madeira, Diário de Notícias daMadeira.pt, 26-03-2015

10

9. Na campanha da Madeira há panfletos de sobra, uma ambulância e um cão pisteiro, Diário de Notícias daMadeira.pt, 26-03-2015

12

10. Eleições/Madeira: MAS quer reduzir «drasticamente» IVA na região, Diário Digital Online, 26-03-2015 13

11. CNE diz que manter PDR nos boletins de voto é “normal”, Diário Económico, 26-03-2015 15

12. CNE diz que manter PDR nos boletins de voto é "normal", Económico Online, 26-03-2015 16

13. Madeira. Marinho e Pinto não vai a votos mas surge no boletim, i, 26-03-2015 17

14. Madeira. PCTP/MRPP apela ao partido que vote para evitar maiorias absolutas, i Online, 26-03-2015 18

15. Dívida e possibilidade de nova maioria absoluta do PSD dominam campanha, Jornal da Madeira.pt, 26-03-2015

20

16. Na campanha insular há panfletos de sobra, uma ambulância e um cão pisteiro, Jornal da Madeira.pt, 26-03-2015

22

17. Sondagem dá Maioria Absoluta ao PSD, Negócios, 26-03-2015 24

18. Notícias ao Minuto - Possibilidade de nova maioria do PSD domina campanha, Notícias ao Minuto Online,26-03-2015

25

19. Notícias ao Minuto - MAS quer reduzir "drasticamente" o IVA na região, Notícias ao Minuto Online, 26-03-2015

27

20. Notícias ao Minuto - Madeira: Plataforma dos Cidadãos disponível para "criar estabilidade social", Notíciasao Minuto Online, 26-03-2015

28

21. Em tarde de arruadas, PSD e CDS fazem tudo para não se cruzarem, Público, 26-03-2015 29

22. A vida amorosa dos partidos, Sábado, 26-03-2015 30

23. Eleições/Madeira: Victor Freitas desafia Albuquerque a «não esconder» Passos Coelho, TSF Online, 26-03-2015

31

24. Eleições na Madeira: dívida e cão pisteiro marcam campanha TVI24, TVI 24 Online, 26-03-2015 32

25. Madeira: boletim de voto mantém partido impedido de concorrer TVI24, TVI 24 Online, 26-03-2015 34

26. É preciso que algo mude..., Visão, 26-03-2015 35

27. Sondagem/eleições regionais na Madeira, RTP Informação - Grande Jornal, 25-03-2015 36

28. Sondagem/eleições regionais na Madeira, RTP 2 - Jornal 2, 25-03-2015 37

29. Sondagem: no pior cenário, PSD não consegue os 24 deputados para maioria absoluta, RTP Madeira -Telejornal Madeira, 25-03-2015

38

30. Sondagem/eleições regionais na Madeira, RTP 1 - Telejornal, 25-03-2015 39

31. Eleições na Madeira: Polémica com boletins de voto, TSF - Notícias, 25-03-2015 40

32. Eleições Regionais na Madeira, TSF - Notícias, 25-03-2015 41

33. Sondagem das eleições legislativas na Madeira dá maioria absoluta ao PSD, RTP Informação - 24 Horas,25-03-2015

42

34. Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE, Correio da ManhãOnline, 25-03-2015

43

35. Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE, Destak.pt, 25-03-2015 44

36. Joana sucede a Coelho nas Legislativas, Diário de Notícias da Madeira, 25-03-2015 46

37. Não votar, não serve de protesto!, Diário de Notícias da Madeira, 25-03-2015 47

38. Mudança quer exploração das potencialidades do mar da Região, Diário de Notícias da Madeira.pt, 25-03-2015

48

39. Miguel Albuquerque admite coligação com a esquerda, Diário de Notícias Online, 25-03-2015 49

40. Miguel Albuquerque alerta que "não há eleições ganhas a priori", Diário de Notícias Online, 25-03-2015 52

41. Freitas desafia Passos, o "pior que a troika", a visitar a Madeira, Diário de Notícias Online, 25-03-2015 53

42. PDR de Marinho está no boletim de voto? Mudança exige explicações à CNE, Diário de Notícias Online,25-03-2015

54

43. Comunistas dizem que coligação Mudança é uma "desilusão", Diário de Notícias Online, 25-03-2015 55

44. «Nunca esteve em cima da mesa» abrir caça ao lobo ibérico, garante secretário de Estado, Diário DigitalOnline, 25-03-2015

58

45. Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é «normal e necessário» - CNE, Diário Digital Online,25-03-2015

60

46. Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE, Expresso Online, 25-03-2015

62

47. "Holocausto animal" na Região, Funchal Notícias Online, 25-03-2015 63

48. Coelho ameaça sair da coligação Mudança, Jornal da Madeira, 25-03-2015 67

49. Lx Notícias - Câmara de Lisboa recua face a acusações de beneficiar grandes promotores, LxNotíciasOnline, 25-03-2015

69

50. Sondagem Católica: PSD deve repetir maioria absoluta na Madeira, Negócios Online, 25-03-2015 71

51. Notícias ao Minuto - "Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico, Notícias ao MinutoOnline, 25-03-2015

72

52. Notícias ao Minuto - Ratton rejeitou PDR de Marinho e Pinto mas CNE pô-lo no boletim, Notícias aoMinuto Online, 25-03-2015

74

53. Notícias ao Minuto - Eleitorado deve "abrir os olhos" perante "vícios" de Albuquerque, Notícias ao MinutoOnline, 25-03-2015

75

54. Notícias ao Minuto - Governo colocou o povo madeirense a "pão e água", Notícias ao Minuto Online, 25-03-2015

76

55. Notícias ao Minuto - CNE: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário", Notícias ao MinutoOnline, 25-03-2015

77

56. "Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico - secretário Estado, Porto Canal Online, 25-03-2015

78

57. Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE, Porto Canal Online,25-03-2015

80

58. Coligação Mudança quer que jovens emigrantes voltem à Madeira, Página 1 Online, 25-03-2015 82

59. Em tarde de arruadas, PSD e CDS fazem tudo para não se cruzarem, Público Online, 25-03-2015 83

60. Coligação Mudança quer trazer jovens emigrantes de volta à Madeira, Renascença Online, 25-03-2015 85

61. "Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico, RTP Online, 25-03-2015 86

62. PSD deve repetir maioria absoluta na Madeira, RTP Online, 25-03-2015 88

63. Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário", RTP Online, 25-03-2015 90

64. "Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico - secretário Estado, Sapo Online - SapoNotícias da Agência Lusa, 25-03-2015

92

65. Eleições/Madeira: partidos começam a fazer contas a possíveis negociações pós-eleitorais, TSF Online,25-03-2015

94

66. Eleições/Madeira: Há um partido a mais nos boletins de voto, TSF Online, 25-03-2015 97

67. Madeira: coligação Mudança quer explorar o mar TVI24, TVI 24 Online, 25-03-2015 100

68. «Nunca esteve em cima da mesa» abrir caça ao lobo ibérico TVI24, TVI 24 Online, 25-03-2015 101

69. Madeira: CDS diz que esteve perto de evitar «bancarrota» TVI24, TVI 24 Online, 25-03-2015 103

70. Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE, Visão Online, 25-03-2015

105

71. Eleições na Madeira, SIC - Jornal da Noite, 24-03-2015 106

72. Campanha para as eleições regionais da Madeira, TVI - Diário da Manhã, 24-03-2015 107

73. Campanha para as eleições regionais da Madeira, TVI 24 - Diário da Manhã, 24-03-2015 108

74. CDU pede a sindicatos para mobilizarem voto, Diário de Notícias da Madeira, 24-03-2015 109

75. "Não precisamos dos dirigentes nacionais", Diário de Notícias Online, 24-03-2015 112

76. Coelho diz que "madeirenses estão fartos de fascistas", Diário de Notícias Online, 24-03-2015 113

77. Albuquerque acusado de ser "anti-democrata" e de imitar Jardim, Diário de Notícias Online, 24-03-2015 116

78. Carlos César vem à Madeira na reta final da campanha da Coligação Mudança, Funchal Notícias Online,24-03-2015

117

79. Eleições/Madeira: CNE recebeu oito queixas até ao momento, Jornal da Madeira.pt, 24-03-2015 118

80. Plataforma dos Cidadãos diz que câmaras não reduzem IMI em função dos filhos, Jornal da Madeira.pt,24-03-2015

120

81. Notícias ao Minuto - CDS/PP disponivel para viabilizar governo de coligação na Madeira, Notícias aoMinuto Online, 24-03-2015

122

82. Quico, o cão que fareja a corrupção na Madeira, Página 1 Online, 24-03-2015 123

83. José Manuel Coelho ameaça romper Coligação Mudança após eleições, Público, 24-03-2015 124

84. Câmara de Lisboa recua face a acusações de beneficiar grandes promotores, Público Online, 24-03-2015 125

85. Quico, o cão que fareja a corrupção na Madeira, Renascença Online, 24-03-2015 127

86. CDS/PP disponível para viabilizar governo de coligação na Madeira, SIC Notícias Online, 24-03-2015 128

87. Madeira: PCTP/MRPP disposto a viabilizar «governo de unidade» TVI24, TVI 24 Online, 24-03-2015 130

88. ´Agir´ coliga-se com Partido Trabalhista Português para as legislativas 15:07 - 23-03-2015, Bola Online,23-03-2015

131

89. Agenda, Correio da Manhã, 23-03-2015 132

90. Albuquerque admite coligação. Freitas também, mas só à esquerda, Diário de Notícias, 23-03-2015 133

91. PND lembra campanha pelo Armas, Diário de Notícias da Madeira, 23-03-2015 135

92. Victor Freitas acusa Albuquerque de ser "imoral" e "incompetente", Diário de Notícias da Madeira, 23-03-2015

136

93. BE diz que PSD "atirou a autonomia para o lixo", Diário de Notícias da Madeira.pt, 23-03-2015 137

94. CNE recebeu oito queixas até ao momento, Diário de Notícias da Madeira.pt, 23-03-2015 138

95. Coligação Mudança compromete-se com 12 medidas para primeiros 100 dias de governação, Diário deNotícias da Madeira.pt, 23-03-2015

139

96. Victor Freitas acusa Albuquerque de não conhecer a Madeira, Diário de Notícias Online, 23-03-2015 140

97. "A vitória no Funchal foi muito importante, mas não foi a única", Diário de Notícias Online, 23-03-2015 141

98. Eleições/Madeira. BE diz que PSD "atirou a autonomia para o lixo", i Online, 23-03-2015 144

99. Eleições Madeira. CNE recebeu oito queixas até ao momento, i Online, 23-03-2015 146

100. Dinâmica e responsabilidade, Jornal da Madeira, 23-03-2015 148

101. Agir e PTP coligam-se para eleições, Jornal da Madeira, 23-03-2015 149

102. PND critica os que falam no ARMAS só nas eleições, Jornal da Madeira, 23-03-2015 150

103. Oito queixas na campanha eleitoral da Madeira, Jornal de Notícias Online, 23-03-2015 151

104. Notícias ao Minuto - Albuquerque e Freitas admitem coligações, Notícias ao Minuto Online, 23-03-2015 153

105. Notícias ao Minuto - Albuquerque e Freitas admitem coligações pós-eleitorais, Notícias ao Minuto Online,23-03-2015

154

106. Notícias ao Minuto - Comissão Nacional de Eleições recebeu oito queixas até ao momento, Notícias aoMinuto Online, 23-03-2015

155

107. Notícias ao Minuto - PSD pede maioria absoluta e rejeita acusação de elitismo, Notícias ao MinutoOnline, 23-03-2015

156

108. O PAN não alinha na Garraida. E tu?, Notícias de Coimbra Online, 23-03-2015 157

109. Joana Amaral Dias rejeita "vampirização" do PTP, Observador Online, 23-03-2015 158

110. Joana Amaral Dias alia-se ao Partido Trabalhista, Página 1 Online, 23-03-2015 160

111. Madeira mantém ritual dos adros das igrejas e das saídas das missas, Público, 23-03-2015 162

112. José Manuel Coelho ameaça romper Coligação Mudança após eleições, Público Online, 23-03-2015 163

113. Kiko, o cão que fareja a corrupção na Madeira, Renascença Online, 23-03-2015 165

114. Joana Amaral Dias candidata-se a legislativas com coligação, Sábado Online, 23-03-2015 166

115. Madeira: BE diz que PSD «atirou a autonomia para o lixo» TVI24, TVI 24 Online, 23-03-2015 167

116. Madeira: CNE já recebeu oito queixas «com algum peso» TVI24, TVI 24 Online, 23-03-2015 168

117. Madeira: PSD volta a pedir maioria absoluta TVI24, TVI 24 Online, 23-03-2015 170

118. Eleições na Madeira: Sondagem SIC/Expresso dá maioria absoluta ao PSD, mesmo sem Jardim, SICNotícias - Jornal de Domingo, 22-03-2015

171

119. ´Mudança´ critica contas do PSD sobre a dívida, Diário de Notícias da Madeira, 22-03-2015 172

120. ´Mudança´ critica contas do PSD sobre a dívida em arruada no Funchal, Diário de Notícias daMadeira.pt, 22-03-2015

173

121. Movimento político Agir e PTP candidatam-se às legislativas em coligação, Diário de Notícias da 174

Madeira.pt, 22-03-2015

122. Albuquerque é "imoral" e "incompetente" acusa Victor Freitas, Diário de Notícias da Madeira.pt, 22-03-2015

175

123. Partidos da "Mudança" juntos em palco para defender renegociação da dívida, Diário de Notícias Online,22-03-2015

176

124. Veja quem são e o que querem as 11 forças concorrentes às eleições de 29 de Março, Funchal NotíciasOnline, 22-03-2015

177

125. Mudança critica contas do PSD sobre dívida da Região, Jornal da Madeira, 22-03-2015 179

126. PND contra partidos que só falam no ARMAS nas eleições, Jornal da Madeira.pt, 22-03-2015 180

127. Partido de Joana Amaral Dias coliga-se para as legislativas, Jornal de Notícias Online, 22-03-2015 181

128. Movimento político Agir e PTP candidatam-se às legislativas em coligação, Negócios Online, 22-03-2015 183

129. Notícias ao Minuto - PNR diz que Governo "não gosta" dos agricultores e pescadores, Notícias ao MinutoOnline, 22-03-2015

185

130. Notícias ao Minuto - JPP diz que não há "machado que corte a raiz" ao partido, Notícias ao MinutoOnline, 22-03-2015

186

131. Notícias ao Minuto - Movimento político Agir e PTP candidatam-se em coligação, Notícias ao MinutoOnline, 22-03-2015

187

132. Notícias ao Minuto - CDS propõe apoios à produção regional para reduzir importações, Notícias aoMinuto Online, 22-03-2015

188

133. Agir/PTP: Joana Amaral Dias vai ser candidata nas legislativas, Observador Online, 22-03-2015 189

134. Renegociação da dívida da Madeira domina a campanha, Público, 22-03-2015 190

135. Madeira mantém ritual dos adros da igrejas e das saídas das missas, Público Online, 22-03-2015 191

136. Joana Amaral Dias alia-se ao Partido Trabalhista, Renascença Online, 22-03-2015 193

137. Miguel Albuquerque pede maioria para construir Madeira "culta, cosmopolita e desenvolvida", Açores 9Online, 21-03-2015

195

138. Louçã defende auditoria às contas e negociação da dívida em contexto nacional, Diário de Notícias daMadeira.pt, 21-03-2015

196

139. Batalha pela maioria absoluta, Expresso, 21-03-2015 197

140. Estudo de opinião coloca CDS à frente da Mudança, Funchal Notícias Online, 21-03-2015 198

141. Mudança radical na política financeira, Jornal da Madeira, 21-03-2015 199

142. Nova política financeira e aposta na criatividade no programa da Mudança, Jornal da Madeira.pt, 21-03-2015

200

143. Mudança critica contas do PSD sobre a dívida em arruada no Funchal, Jornal da Madeira.pt, 21-03-2015 202

144. Miguel Albuquerque anuncia restabelecimento dos voos Lisboa-Porto Santo, Jornal da Madeira.pt, 21- 203

03-2015

145. Notícias ao Minuto - Mudança critica contas do PSD sobre a dívida madeirense, Notícias ao MinutoOnline, 21-03-2015

205

146. Notícias ao Minuto - PSD anuncia voos de Porto Santo para Lisboa, Notícias ao Minuto Online, 21-03-2015

206

147. Notícias ao Minuto - Porto Santo é "vítima de dupla má governação", Notícias ao Minuto Online, 21-03-2015

207

148. Jardim em gestão dá aval de crédito de 10 milhões ao Marítimo, Público, 21-03-2015 208

149. Renegociação da dívida da Madeira domina a campanha, Público Online, 21-03-2015 209

150. Madeira: PSD anuncia voos de Porto Santo para Lisboa TVI24, TVI 24 Online, 21-03-2015 211

151. Louçã defende auditoria às contas da Madeira e renegociação da dívida nacional TVI24, TVI 24 Online,21-03-2015

213

152. Agenda partidos, Diário de Notícias da Madeira, 20-03-2015 214

153. Vai dar tudo certo?, Diário de Notícias da Madeira, 20-03-2015 215

154. Miguel Albuquerque pede maioria para construir Madeira "culta, cosmopolita e desenvolvida", Diário deNotícias da Madeira.pt, 20-03-2015

216

155. Notícias ao Minuto - Albuquerque quer Madeira "culta, cosmopolita e desenvolvida", Notícias ao MinutoOnline, 20-03-2015

217

156. Notícias ao Minuto - MAS quer fim da fuga aos impostos por grandes grupos, Notícias ao Minuto Online,20-03-2015

218

157. Notícias ao Minuto - Saída de Jardim sem efeito na maioria absoluta ´laranja´, Notícias ao MinutoOnline, 20-03-2015

219

158. Jardim em gestão dá aval de crédito de 10 milhões ao Marítimo, Público Online, 20-03-2015 220

159. Miguel Albuquerque quer construir uma Madeira «culta e desenvolvida» TVI24, TVI 24 Online, 20-03-2015

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A1

Tiragem: 11600

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Lazer

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Cores: Cor

Área: 12,67 x 14,51 cm²

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Página 1

A2 RTP Informação -

Notícias

Duração: 00:02:33

OCS: RTP Informação - Notícias

ID: 58551031

26-03-2015 03:32

Sondagem/eleições regionais na Madeira

http://www.pt.cision.com/s/?l=d3c3de94

O PSD vence as eleições regionais na Madeira com maioria absoluta. A sondagem da Católica para aRTP mostra que no pior cenário a maioria absoluta não é certa. Repetições: RTP Informação - Notícias , 2015-03-26 16:23

Página 2

A3 RTP 1 - Bom Dia

Portugal

Duração: 00:03:42

OCS: RTP 1 - Bom Dia Portugal

ID: 58545461

26-03-2015 06:39

Sondagem/eleições regionais na Madeira

http://www.pt.cision.com/s/?l=35caec18

O PSD vence as eleições regionais na Madeira com maioria absoluta. A sondagem da Católica para aRTP mostra que no pior cenário a maioria absoluta não é certa. Repetições: RTP 1 - Bom Dia Portugal , 2015-03-26 07:50 RTP 1 - Bom Dia Portugal , 2015-03-26 09:15 RTP Informação - Notícias , 2015-03-26 11:14 RTP Informação - Notícias , 2015-03-26 14:15

Página 3

A4 RTP Informação - Bom

Dia Portugal

Duração: 00:03:42

OCS: RTP Informação - Bom Dia Portugal

ID: 58543771

26-03-2015 06:39

Sondagem/eleições regionais na Madeira

http://www.pt.cision.com/s/?l=111951a6

O PSD vence as eleições regionais na Madeira com maioria absoluta. A sondagem da Católica para aRTP mostra que no pior cenário a maioria absoluta não é certa. Repetições: RTP Informação - Bom Dia Portugal , 2015-03-26 07:50 RTP Informação - Notícias , 2015-03-26 09:23

Página 4

A5 Possibilidade de nova maioria do PSD domina campanha na Madeira

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-03-2015

Meio: Açores 9 Online

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/possibilidade-de-nova-maioria-do-psd-domina-campanha/

Desde o dia 15, data de arranque da campanha oficial, que termina na sexta-feira, as 10 candidaturasalém da do PSD repetiram os alertas sobre os "abusos" viabilizados por uma maioria absoluta, metaalcançada em todos os escrutínios do arquipélago por Alberto João Jardim, que pediu a exoneraçãoapós quase 40 anos no poder. Nos discursos destas listas - BE, CDS, CDU (PCP/PEV), Mudança(PS/PTP/MPT/PAN), JPP, MAS, PCTP/MRPP, Plataforma dos Cidadãos (PPM/PDA), PND e PNR - foramconstantes as referências a favorecimentos de grupos económicos, em grandes obras, concessões eimpostos, e não faltaram certezas sobre as semelhanças entre o 'jardinismo' e o candidato MiguelAlbuquerque, que sucedeu a Jardim na liderança do PSD/Madeira. Foi depois desta substituição, aliás,que o governante anunciou a saída. Enquanto o CDS e a coligação Mudança afirmaram que os cabeçasde lista, José Manuel Rodrigues e Victor Freitas, são os futuros presidentes do executivo, MiguelAlbuquerque insistiu na necessidade de uma maioria absoluta, mostrando-se disponível para, depoisde obtê-la, viabilizar "acordos parlamentares transversais à direita e à esquerda" em matérias comoum novo quadro fiscal. Os impostos foram precisamente um dos assuntos mais focados na campanha,com críticas à "dupla austeridade" suportada pelos madeirenses, devido às medidas do Governo daRepública e ao plano de ajustamento aplicado à região, e à diferença de taxas em relação aocontinente e aos Açores. Mas se o PSD admite dificuldades num contexto de crise económicageneralizada, as restantes forças apontam o dedo ao partido, que, consideram, deu o seu aval econtribuiu para uma situação de elevado desemprego, pobreza, exclusão social, emigração. Osnúmeros apresentados nem sempre coincidem entre os partidos, principalmente no que se refere àdívida do arquipélago. É conhecido o valor do empréstimo no âmbito do plano de ajustamento (1.500milhões de euros), mas não é certo o valor da dívida pública, embora nunca se fale de menos de6.000 milhões de euros. Sem indicar valores, Miguel Albuquerque disse já que o problema da dívidaestá a ser resolvido. Entretanto, os restantes partidos querem pelo menos a sua renegociação, comalargamento de prazo e descida das taxas de juro, ou mesmo uma reestruturação no sentido deperdoá-la. A segunda opção é defendida, por exemplo, pelo líder regional do PTP, José Manuel Coelho,embora o cabeça de lista da Mudança, também responsável pelo PS/Madeira, afirme não ser esta aposição "síntese" da coligação. A imprensa já questionou as divergências de opinião na coligação e aausência de José Manuel Coelho de algumas iniciativas, mas Victor Freitas rejeitou desentendimentos.Ainda no plano económico, os candidatos falaram da zona franca, que também não reúne consenso(os partidos com maior representação falam numa maior aposta, mas há quem queira o fim do"paraíso fiscal"), e dos transportes. A necessidade de rever o regime de transporte aéreo, aberto háanos a 'low cost', é praticamente transversal às candidaturas, que querem preços mais reduzidos e umreforço das ligações ao Porto Santo. Na vertente social, o novo hospital foi uma reivindicaçãogeneralizada. Fora da campanha esteve, além de Passos Coelho, Alberto João Jardim, ausências poucocomentadas pela estrutura regional do PSD. Na região estiveram já, entre outras figuras, o secretário-geral do PS, António Costa, o líder comunista, Jerónimo de Sousa (que regressa na sexta-feira), opresidente e a vice-presidente do CDS, Paulo Portas e Assunção Cristas, e, em várias iniciativas, olíder nacional do PCTP/MRPP, Garcia Pereira. O BE receberá hoje a porta-voz nacional, CatarinaMartins, e a Mudança anunciou o apoio do presidente do PS, Carlos César, na sexta-feira. Questões económicas, sobretudo a renegociação da dívida regional, e a possibilidade de o PSDrenovar a maioria absoluta têm dominado a campanha para as legislativas de domingo na Madeira,onde a oposição nota com frequência a ausência de Passos Coelho.10h24 - 26 de Março de 2015 |

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«Nunca esteve em cima da mesa» abrir caça ao lobo ibérico, garante secretário deEstado

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-03-2015

Meio: Diário Agrário Online

URL:: http://diarioagrario.blogspot.pt/2015/03/nunca-esteve-em-cima-da-mesa-abrir-caca.html

O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu hoje que "nunca esteve em cima damesa abrir a caça ao lobo" ibérico, defendendo o conhecimento dos animais para permitir harmonizara espécie protegida e a atividade económica. "Uma das possibilidades de gerir excessos populacionaisaceite internacionalmente como aplicável é a caça, mas não é isso que é aplicável neste caso" afirmouMiguel de Castro Neto, em declarações à agência Lusa. "Não tenho qualquer posição de princípio sobrea atividade cinegética", tanto mais que a tutela desta atividade em Portugal "não é minha, é doMinistério da Agricultura", acrescentou. Situações de ataques daquela espécie no norte e centro dopaís têm sido noticiadas nos últimos meses e, depois de reuniões com representantes dos agricultorese das autoridades locais, declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobocausaram polémica. Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-Animais-Natureza, sobre o tema, o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegidaque se quer conservar. "Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas", mas"estamos a trabalhar no sentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimosconservar e recuperar esta espécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e aatividade económica que aquelas populações desenvolvem", afirmou o governante. A falta de dadosque permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é uma das razões para oGoverno avançar com a preparação do plano de ação para a conservação da espécie, com a primeirareunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes de várias áreas, dainvestigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agro-pecuário, cinegéticoe florestal. O primeiro ponto é conhecer a "situação de referência" através de estudos científicos quepermitam saber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra. Esta informação "é fundamentalpara ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois não podemos prosseguir com estavontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibérico baseada numa política deindemnização dos estragos causados" pela espécie, realçou Miguel de Castro Neto. "Obviamente queestamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos de alcançar esseobjetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecido económico, jánaturalmente frágil, em territórios de baixa densidade", insistiu o responsável do Ministério doAmbiente, liderado por Jorge Moreira da Silva. Ponto fundamental na conservação da espécie é aalimentação e "garantir que existem presas naturais para o lobo para reduzir o número de ataques aosanimais domésticos". O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia aaquisição de cães de gado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos. Miguel deCastro Neto transmitiu a preocupação de que "alguns acidentes pontuais" não sejam vistos como umproblema transversal dos territórios de lobo ibérico porque "há regiões onde as práticas de gestão doefetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos ". Segundo um comunicado do PAN, hojedivulgado, o partido e o Governo estão de acordo em algumas medidas, como a utilização de cães depastoreio, o confinamento do rebanho no período noturno, a reintrodução das presas naturais do loboou a promoção de ações junto das populações. Mas, aponta a discórdia relativa à posição de MiguelCastro Neto de que "não haverá proteção do lobo em detrimento das atividades económicas dap o p u l a ç ã o h u m a n a " , a c r e s c e n t a o P A N . D i á r i o D i g i t a l c o m L u s ah t t p : / / d i a r i o d i g i t a l . s a p o . p t / n e w s . a s p ? i d _ n e w s = 7 6 5 7 2 4

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Tiragem: 28963

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 19,61 x 19,23 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58541439 26-03-2015

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Na campanha da Madeira há panfletos de sobra, uma ambulância e um cão pisteiro

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-03-2015

Meio: Diário de Notícias da Madeira.pt

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/507014-na-campanha-da-madeira-ha-panfletos-de-sobra-

uma-ambulancia-e-um-cao-pis

Na campanha da Madeira há panfletos de sobra, uma ambulância e um cão pisteiro A campanha paraas legislativas de domingo na Madeira está a ser cumprida com os habituais comícios, ações de rua ereuniões de trabalho, mas fica também marcada pelo recurso a uma ambulância e pela presença docão Quico. Só esta semana o São Bernardo passou a acompanhar a lista do Movimento AlternativaSocialista (MAS), mas rapidamente captou as atenções. Segundo o partido, o cão pisteiro fareja acorrupção. Já a Nova Democracia (PND) fez circular ainda antes da campanha, que arrancou no dia 15e termina na sexta-feira, uma ambulância em segunda mão, que comprou por sair mais barata do queo aluguer de uma carrinha com altifalantes. O veículo tem mensagens novas no exterior, como"Pronto-socorro. Vamos tratar do governo" ou "Se está cego pelo PPD, tratamos da sua visão". Commais ou menos mediatismo e atenção de quem passava, as 11 candidaturas distribuíram muitospanfletos nas ruas e algumas entregaram também às populações as sempre cobiçadas canetas. Ocolorido da campanha sobressaiu sobretudo nas bandeiras e t-shirts usadas por militantes e apoiantesem comícios e arruadas, mas são muitas as opiniões de que as iniciativas ao ar livre não têm a mesmadimensão das ações protagonizadas pelo presidente cessante do Governo Regional, Alberto JoãoJardim, que liderou durante quase quatro décadas com maioria absoluta. Os partidos de menordimensão optaram sobretudo por fazer declarações à comunicação social em momentos dedistribuição de material de campanha para passar as suas mensagens e após reuniões de trabalho --nas áreas da saúde, educação ou administração pública, entre outros -, sem discursos de palco. Abanda sonora destas duas semanas incluiu hinos já conhecidos de partidos e músicas habituais nasrádios portuguesas: a coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), por exemplo, usou a canção "Sejaagora", dos Deolinda, e nos comícios de diferentes partidos foi quase obrigatório ouvir o angolanoAnselmo Ralph. As atuações ao vivo ficaram a cargo de artistas locais, de grupos de folclore, do cantorpopular Quim Barreiros e, em alguns bairros, de quem quisesse revelar o seu talento. O Juntos PeloPovo, partido nascido de um movimento de cidadãos independentes e formalizado apenas este ano,estreou nas legislativas um hino para dizer que "este é o momento" de viragem política noarquipélago. Às eleições legislativas concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP,BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e aPlataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 26/03/2015 10:52

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Tiragem: 16364

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 10,82 x 12,52 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58541141 26-03-2015

A Comissão Nacional de Eleições(CNE) considerou ontem “normale necessário” que o PartidoDemocrático Republicano (PDR)continue a figurar nos boletins devoto das eleições madeirenses dedomingo, apesar de a candidaturater sido rejeitada pelo TribunalConstitucional. “É normal enecessário que seja assim. A leimanda que logo no dia a seguirao termo do prazo para apresentarcandidaturas o juiz faça o sorteioda ordem das candidaturas noboletim de voto”, disse o porta-vozda CNE, João Almeida, a propósitode uma reclamação feitapela candidatura da coligação‘Mudança’ (PS/PTP/MPT/PAN).O responsável da CNEadiantou que, segundo a lei,“independentemente de alguma[candidatura] vir a ser rejeitadaou desistir, fica tudo no boletim de

MadeiraCNE diz que manterPDR nos boletinsde voto é “normal”

voto”, e destacou que istoacontece porque é necessáriofazer a sua rápida impressão,“sobretudo dos que vão serutilizados na votação noestrangeiro, que ainda têm de irpor correio”. “E depois ninguémmuda o boletim de voto”,sublinhou João Almeida,considerando que seria confusohaver dois boletins de voto paraa mesma eleição, pois poderiacolocar “em causa o segredode voto das pessoas”.O porta-voz da CNE realçouque “os boletins de voto têmde ser iguais”. Lusa

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CNE diz que manter PDR nos boletins de voto é "normal"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-03-2015

Meio: Económico Online

URL:: http://economico.sapo.pt/noticias/cne-diz-que-manter-pdr-nos-boletins-de-voto-e-normal_214805.html

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou ontem "normal e necessário" que o PartidoDemocrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleições madeirenses dedomingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. "É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo paraapresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse oporta-voz da CNE, João Almeida, a propósito de uma reclamação feita pela candidatura da coligação'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, "independentemente de alguma [candidatura] vira ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto", e destacou que isto acontece porque énecessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dos que vão ser utilizados na votação noestrangeiro, que ainda têm de ir por correio". "E depois ninguém muda o boletim de voto", sublinhouJoão Almeida, considerando que seria confuso haver dois boletins de voto para a mesma eleição, poispoderia colocar "em causa o segredo de voto das pessoas". O porta-voz da CNE realçou que "osboletins de voto têm de ser iguais". Lusa 00:05

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Tiragem: 16000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 4,88 x 28,78 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58541648 26-03-2015

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Madeira. PCTP/MRPP apela ao partido que vote para evitar maiorias absolutas

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-03-2015

Meio: i Online Autores: Pedro Rainho

URL:: http://www.ionline.pt/artigos/portugal/madeira-pctpmrpp-apela-ao-partido-vote-evitar-maiorias-absolutas

O membro do Comité Central do PCTP/MRPP Garcia Pereira apelou esta quinta-feira, no Funchal, aovoto nesta força política para evitar maiorias na futura composição da Assembleia Legislativa daMadeira. "Estamos a um passo de poder obter a eleição de um deputado e a votação na candidatura doPCTP/MRPP é uma votação que, antes de mais, dificulta a formação de qualquer maioria absoluta",referiu numa acção de campanha eleitoral para as eleições legislativas regionais antecipadas dedomingo. Garcia Pereira salientou, a propósito, que "o objectivo de que nenhuma maioria absoluta sejaalcançada é muito importante para a Madeira". O dirigente político reiterou que o PCTP/MRPP está disponível para formar "um governo de unidade,autonómico, democrático e popular que aplique medidas em defesa de quem trabalha ou de quem játrabalhou uma vida inteira". "Estamos também disponíveis para votar a favor de quaisquer propostas, venham elas de ondevierem, que visem defender o povo da Madeira e do Porto Santo", concluiu o dirigente do partido como pelouro da Madeira. No final da tarde de hoje, o PCTP/MRPP presta "uma homenagem singela" ao poeta Herberto Helderjunto à casa onde nasceu à Rua da Carreira, no Funchal. O PCTP/MRPP apresenta como cabeça de lista o comerciante da área da restauração AlexandreCaldeira. Desde 1988 que o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses/Movimento Reorganizativo doPartido do Proletariado (PCTP/MRPP) não concorre a eleições legislativas na Madeira, tendo participadonas de 1976 (357 votantes, 0,34%); nas de 1980 (489 votantes, 0,39%); nas de Outubro de 1984(760 votantes, 0,63%) e nas de 9 de Outubro de 1988 (406 votantes, 0,40%). Foram oficialmente admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de Março onze listas, sendooito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança(PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas de 29 de março na Madeira acontecem na sequência do pedido deexoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sidosubstituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque. Lusa

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Dívida e possibilidade de nova maioria absoluta do PSD dominam campanha

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-03-2015

Meio: Jornal da Madeira.pt

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/d%C3%ADvida-e-possibilidade-de-nova-maioria-absoluta-do-

psd-dominam-campanha

Artigo | Qui, 26/03/2015 - 11:07 Questões económicas, sobretudo a renegociação da dívida regional, e a possibilidade de o PSDrenovar a maioria absoluta têm dominado a campanha para as legislativas de domingo na Madeira,onde a oposição nota com frequência a ausência de Passos Coelho. Desde o dia 15, data de arranque da campanha oficial, que termina na sexta-feira, as 10candidaturas além da do PSD repetiram os alertas sobre os "abusos" viabilizados por uma maioriaabsoluta, meta alcançada em todos os escrutínios do arquipélago por Alberto João Jardim, que pediu aexoneração após quase 40 anos no poder. Nos discursos destas listas - BE, CDS, CDU (PCP/PEV), Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), JPP, MAS,PCTP/MRPP, Plataforma dos Cidadãos (PPM/PDA), PND e PNR - foram constantes as referências afavorecimentos de grupos económicos, em grandes obras, concessões e impostos, e não faltaramcertezas sobre as semelhanças entre o 'jardinismo' e o candidato Miguel Albuquerque, que sucedeu aJardim na liderança do PSD/Madeira. Foi depois desta substituição, aliás, que o governante anunciou asaída. Enquanto o CDS e a coligação Mudança afirmaram que os cabeças de lista, José Manuel Rodrigues eVictor Freitas, são os futuros presidentes do executivo, Miguel Albuquerque insistiu na necessidade deuma maioria absoluta, mostrando-se disponível para, depois de obtê-la, viabilizar "acordosparlamentares transversais à direita e à esquerda" em matérias como um novo quadro fiscal. Os impostos foram precisamente um dos assuntos mais focados na campanha, com críticas à "duplaausteridade" suportada pelos madeirenses, devido às medidas do Governo da República e ao plano deajustamento aplicado à região, e à diferença de taxas em relação ao continente e aos Açores. Mas se o PSD admite dificuldades num contexto de crise económica generalizada, as restantes forçasapontam o dedo ao partido, que, consideram, deu o seu aval e contribuiu para uma situação deelevado desemprego, pobreza, exclusão social, emigração. Os números apresentados nem sempre coincidem entre os partidos, principalmente no que se refereà dívida do arquipélago. É conhecido o valor do empréstimo no âmbito do plano de ajustamento(1.500 milhões de euros), mas não é certo o valor da dívida pública, embora nunca se fale de menosde 6.000 milhões de euros. Sem indicar valores, Miguel Albuquerque disse já que o problema da dívida está a ser resolvido.Entretanto, os restantes partidos querem pelo menos a sua renegociação, com alargamento de prazoe descida das taxas de juro, ou mesmo uma reestruturação no sentido de perdoá-la.

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A segunda opção é defendida, por exemplo, pelo líder regional do PTP, José Manuel Coelho, embora ocabeça de lista da Mudança, também responsável pelo PS/Madeira, afirme não ser esta a posição"síntese" da coligação. A imprensa já questionou as divergências de opinião na coligação e a ausênciade José Manuel Coelho de algumas iniciativas, mas Victor Freitas rejeitou desentendimentos. Ainda no plano económico, os candidatos falaram da zona franca, que também não reúne consenso(os partidos com maior representação falam numa maior aposta, mas há quem queira o fim do"paraíso fiscal"), e dos transportes. A necessidade de rever o regime de transporte aéreo, aberto há anos a 'low cost', é praticamentetransversal às candidaturas, que querem preços mais reduzidos e um reforço das ligações ao PortoSanto. Na vertente social, o novo hospital foi uma reivindicação generalizada. Fora da campanha esteve, além de Passos Coelho, Alberto João Jardim, ausências pouco comentadaspela estrutura regional do PSD. Na região estiveram já, entre outras figuras, o secretário-geral do PS, António Costa, o lídercomunista, Jerónimo de Sousa (que regressa na sexta-feira), o presidente e a vice-presidente do CDS,Paulo Portas e Assunção Cristas, e, em várias iniciativas, o líder nacional do PCTP/MRPP, GarciaPereira. O BE receberá hoje a porta-voz nacional, Catarina Martins, e a Mudança anunciou o apoio dopresidente do PS, Carlos César, na sexta-feira.

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Na campanha insular há panfletos de sobra, uma ambulância e um cão pisteiro

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-03-2015

Meio: Jornal da Madeira.pt

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/na-campanha-insular-h%C3%A1-panfletos-de-sobra-uma-

ambul%C3%A2ncia-e-um-c%C3%A3o-pisteiro

Artigo | Qui, 26/03/2015 - 11:11 A campanha para as legislativas de domingo na Madeira está a ser cumprida com os habituaiscomícios, ações de rua e reuniões de trabalho, mas fica também marcada pelo recurso a umaambulância e pela presença do cão Quico. Só esta semana o São Bernardo passou a acompanhar a lista do Movimento Alternativa Socialista(MAS), mas rapidamente captou as atenções. Segundo o partido, o cão pisteiro fareja a corrupção. Já a Nova Democracia (PND) fez circular ainda antes da campanha, que arrancou no dia 15 e terminana sexta-feira, uma ambulância em segunda mão, que comprou por sair mais barata do que o aluguerde uma carrinha com altifalantes. O veículo tem mensagens novas no exterior, como "Pronto-socorro.Vamos tratar do governo" ou "Se está cego pelo PPD, tratamos da sua visão". Com mais ou menos mediatismo e atenção de quem passava, as 11 candidaturas distribuíram muitospanfletos nas ruas e algumas entregaram também às populações as sempre cobiçadas canetas. O colorido da campanha sobressaiu sobretudo nas bandeiras e t-shirts usadas por militantes eapoiantes em comícios e arruadas, mas são muitas as opiniões de que as iniciativas ao ar livre nãotêm a mesma dimensão das ações protagonizadas pelo presidente cessante do Governo Regional,Alberto João Jardim, que liderou durante quase quatro décadas com maioria absoluta. Os partidos de menor dimensão optaram sobretudo por fazer declarações à comunicação social emmomentos de distribuição de material de campanha para passar as suas mensagens e após reuniõesde trabalho - nas áreas da saúde, educação ou administração pública, entre outros -, sem discursos depalco. A banda sonora destas duas semanas incluiu hinos já conhecidos de partidos e músicas habituais nasrádios portuguesas: a coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), por exemplo, usou a canção "Sejaagora", dos Deolinda, e nos comícios de diferentes partidos foi quase obrigatório ouvir o angolanoAnselmo Ralph. As atuações ao vivo ficaram a cargo de artistas locais, de grupos de folclore, do cantor popular QuimBarreiros e, em alguns bairros, de quem quisesse revelar o seu talento. O Juntos Pelo Povo, partido nascido de um movimento de cidadãos independentes e formalizadoapenas este ano, estreou nas legislativas um hino para dizer que "este é o momento" de viragempolítica no arquipélago. Às eleições legislativas concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND,

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PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e aPlataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA).

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Tiragem: 12982

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Área: 5,36 x 8,96 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58541252 26-03-2015

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Notícias ao Minuto - Possibilidade de nova maioria do PSD domina campanha

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/366767/possibilidade-de-nova-maioria-do-psd-domina-

campanha

Questões económicas, sobretudo a renegociação da dívida regional, e a possibilidade de o PSD renovara maioria absoluta têm dominado a campanha para as legislativas de domingo na Madeira, onde aoposição nota com frequência a ausência de Passos Coelho. Desde o dia 15, data de arranque dacampanha oficial, que termina na sexta-feira, as 10 candidaturas além da do PSD repetiram os alertassobre os "abusos" viabilizados por uma maioria absoluta, meta alcançada em todos os escrutínios doarquipélago por Alberto João Jardim, que pediu a exoneração após quase 40 anos no poder. PUB Nosdiscursos destas listas - BE, CDS, CDU (PCP/PEV), Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), JPP, MAS,PCTP/MRPP, Plataforma dos Cidadãos (PPM/PDA), PND e PNR -- foram constantes as referências afavorecimentos de grupos económicos, em grandes obras, concessões e impostos, e não faltaramcertezas sobre as semelhanças entre o 'jardinismo' e o candidato Miguel Albuquerque, que sucedeu aJardim na liderança do PSD/Madeira. Foi depois desta substituição, aliás, que o governante anunciou asaída. Enquanto o CDS e a coligação Mudança afirmaram que os cabeças de lista, José ManuelRodrigues e Victor Freitas, são os futuros presidentes do executivo, Miguel Albuquerque insistiu nanecessidade de uma maioria absoluta, mostrando-se disponível para, depois de obtê-la, viabilizar"acordos parlamentares transversais à direita e à esquerda" em matérias como um novo quadro fiscal.Os impostos foram precisamente um dos assuntos mais focados na campanha, com críticas à "duplaausteridade" suportada pelos madeirenses, devido às medidas do Governo da República e ao plano deajustamento aplicado à região, e à diferença de taxas em relação ao continente e aos Açores. Mas se oPSD admite dificuldades num contexto de crise económica generalizada, as restantes forças apontamo dedo ao partido, que, consideram, deu o seu aval e contribuiu para uma situação de elevadodesemprego, pobreza, exclusão social, emigração. Os números apresentados nem sempre coincidementre os partidos, principalmente no que se refere à dívida do arquipélago. É conhecido o valor doempréstimo no âmbito do plano de ajustamento (1.500 milhões de euros), mas não é certo o valor dadívida pública, embora nunca se fale de menos de 6.000 milhões de euros. Sem indicar valores, MiguelAlbuquerque disse já que o problema da dívida está a ser resolvido. Entretanto, os restantes partidosquerem pelo menos a sua renegociação, com alargamento de prazo e descida das taxas de juro, oumesmo uma reestruturação no sentido de perdoá-la. A segunda opção é defendida, por exemplo, pelolíder regional do PTP, José Manuel Coelho, embora o cabeça de lista da Mudança, também responsávelpelo PS/Madeira, afirme não ser esta a posição "síntese" da coligação. A imprensa já questionou asdivergências de opinião na coligação e a ausência de José Manuel Coelho de algumas iniciativas, masVictor Freitas rejeitou desentendimentos. Ainda no plano económico, os candidatos falaram da zonafranca, que também não reúne consenso (os partidos com maior representação falam numa maioraposta, mas há quem queira o fim do "paraíso fiscal"), e dos transportes. A necessidade de rever oregime de transporte aéreo, aberto há anos a 'low cost', é praticamente transversal às candidaturas,que querem preços mais reduzidos e um reforço das ligações ao Porto Santo. Na vertente social, onovo hospital foi uma reivindicação generalizada. Fora da campanha esteve, além de Passos Coelho,Alberto João Jardim, ausências pouco comentadas pela estrutura regional do PSD. Na região estiveramjá, entre outras figuras, o secretário-geral do PS, António Costa, o líder comunista, Jerónimo de Sousa(que regressa na sexta-feira), o presidente e a vice-presidente do CDS, Paulo Portas e AssunçãoCristas, e, em várias iniciativas, o líder nacional do PCTP/MRPP, Garcia Pereira. O BE receberá hoje a

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porta-voz nacional, Catarina Martins, e a Mudança anunciou o apoio do presidente do PS, CarlosCésar, na sexta-feira. 10:45 - 26 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - MAS quer reduzir "drasticamente" o IVA na região

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/366885/mas-quer-reduzir-drasticamente-o-iva-na-regiao

A candidatura do Movimento Alternativa Socialista (MAS) às legislativas madeirenses levou hoje o cãoQuico ao Mercado dos Lavradores, no Funchal, onde a mascote "farejou um grave cheiro decorrupção" no IVA, que a lista que ver "drasticamente" reduzido. Acompanhado do São Bernardo, ocabeça de lista, José Carlos Jardim, lamentou que se pague no arquipélago um Imposto sobre o ValorAcrescentado (IVA) "altíssimo" (a taxa máxima é de 22%, depois de ser agravada pelo plano deajustamento) que destrua pequenos comerciantes e lance muitas pessoas na miséria. PUB O candidatoapontou como principais causas a dívida "oculta" do arquipélago, as rendas "imorais" das parceriaspúblico-privadas e a fuga aos impostos por grandes empresas. "Com o MAS na assembleia legislativae no governo vamos acabar com esta imoralidade, vamos reduzir o IVA drasticamente para o cabazalimentar essencial. O restante IVA [pequenos e médios comerciantes e trabalhadores em geral] serápassado imediatamente para metade", afirmou José Carlos Jardim, defendendo uma taxa entre 0% e4% para a alimentação. A redução, considerou, não iria criar problemas à obtenção de receita se asgrandes empresas pagassem os seus impostos: "O orçamento duplica ou triplica, não sabemos comquanto é que andam a fugir. Essa gente tem grandes empresas de advogados que lhes dãocobertura". O candidato lembrou existir a nível internacional a figura da dívida odiosa e sublinhou queos cidadãos "não são obrigados a pagar" uma dívida quando não sabem o que está em causa e quecontratos a sustentam. A um dia de terminar a campanha, o MAS prefere ignorar sondagens que nãolhe dão representação na assembleia regional e diz que há na população medo em assumir o voto naoposição, prometendo "acabar com o medo e impor a ordem e a legalidade" na Madeira. Às eleiçõeslegislativas de domingo concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND,PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e aPlataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). Alberto João Jardim, do PSD, deixa apresidência do Governo Regional após quase 40 anos de maiorias absolutas. 14:51 - 26 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Madeira: Plataforma dos Cidadãos disponível para "criarestabilidade social"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/366958/madeira-plataforma-dos-cidadaos-disponivel-para-

criar-estabilidade-social

O cabeça de lista da Plataforma dos Cidadãos (PDA/PPM) às eleições madeirenses de domingo, MiguelFonseca, disse hoje que a coligação está disponível para negociações com outros partidos para "criarestabilidade social". "Nunca fomos uma força política de protesto, porque somos uma candidatura deprojeto e de propostas e, portanto, estamos disponíveis para criar estabilidade social", disse ocandidato no penúltimo dia da campanha eleitoral para as legislativas antecipadas. PUB MiguelFonseca salientou que os sem-abrigo e as famílias da classe média que perderam o emprego, estãoperante a possibilidade da perda de casa e têm de pagar um elevado Imposto Municipal sobre Imóveis(IMI) são grupos desprotegidos que se enquadram no atual quadro de instabilidade social. "Se houverpropostas nesse sentido, estamos disponíveis para criar estabilidade governativa a bem daestabilidade social. [Para] a estabilidade governativa por si própria não estamos nada disponíveis,[para] estabilidade governativa à custa da instabilidade social das famílias não estamos disponíveis",disse. A coligação esteve hoje no centro do Funchal a contactar com a população. É a primeira vez quea Plataforma dos Cidadãos participa em eleições legislativas regionais na Madeira. O Tribunal daComarca da Madeira admitiu 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND ePCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma dosCidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas acontecem na sequência do pedido de exoneraçãoapresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituídona liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque. Jardim liderou quase 40 anos commaioria absoluta. 16:10 - 26 de Março de 2015 | Por

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Tiragem: 34477

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

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Corte: 1 de 1ID: 58541157 26-03-2015

Em tarde de arruadas, PSD e CDS fazem tudo para não se cruzarem

ENRIC VIVES-RUBIO

Depois de Paulo Portas, ontem foi a vez de Assunção Cristas ir apoiar o candidato do CDS, José Manuel Rodrigues

A arruada do CDS acabou no cais do

Funchal. A arruada do PSD junto ao

parlamento. Não se cruzaram, ape-

sar de o trajecto ser o mesmo. Os

populares atrasaram a saída da sede.

O PSD também, neste caso do pas-

seio junto ao teatro municipal. Nin-

guém quer misturas. Os centristas

recebiam a ministra da Agricultura

e do Mar, Assunção Cristas. O PSD

jogou com a prata da casa num tarde

em que uma sondagem da Antena 1/

RTP /Universidade Católica dava a

maioria absoluta ao PSD, com 49%,

e uma projecção entre 27 e 23 depu-

tados, margem mínima caso oito das

11 candidaturas obtenham nas urnas

uma representação parlamentar.

Miguel Albuquerque estava ra-

diante e garantiu que o trabalho iria

continuar no terreno porque nada

estava garantido, num apelo claro

à maioria e aos abstencionistas. Na

Rua Fernão de Ornelas, uma mulher

gritava “olha o rapaz mais bonito!”,

enquanto a meio do aperto de mãos

um homem repetia vezes sem conta:

“Vais ser o presidente do governo”.

Com risos pelo meio e o som sin-

copado da canção Paz, Pão, Povo e

Liberdade, os gritos “Albuquerque,

olé!”, estilo claque de futebol, ecoa-

vam por uma das artérias principais

do Funchal. Minutos antes passara

por ali o CDS, que garantia ser “A

Força da Madeira”, slogan de campa-

nha. Com a Coligação Mudança em

2.º lugar, 18% (oito a dez deputados)

e o CDS a manter os 11% (quatro a

seis deputados), os centristas não

valorizam os estudos de opinião e

remetem para domingo o “verdadei-

ro” sentir do povo.

Com a animação de rua, bandas

de música e muito barulho, as abor-

dagens dos líderes aproveitaram pa-

ra dar os abraços, as esferográfi cas,

isqueiros e as camisolas de sempre.

Assunção Cristas assumiu aos jorna-

listas que estava no Funchal para dar

“muita força” ao CDS madeirense,

“enquanto amiga da Madeira”.

Questionada pelo PÚBLICO sobre

se o CDS estaria à espera de uma pos-

sível coligação PSD/CDS na Madeira

para depois anunciar a coligação a

nível nacional, Assunção Cristas re-

cusou comentar, preferindo abor-

dar o “trabalho extraordinário” que

fome. É uma vergonha. Vou pensar

muito bem em quem vou votar...”.

Assunção Cristas bem tentou dar ex-

plicações. “Os cofres estão cheios pa-

ra pagar a dívida”, disse.Mas Teresa

não se calava. “Olhe que a dívida não

foi só na Madeira. Os continentais

também fi zeram. A dívida é de todos.

Vejam lá se baixam o IVA”. Ricardo

Vieira, ex-lider do

CDS Madeira, ten-

tou acabar com a

conversa. Esta-

va a ficar tarde.

Mas as arruadas

não se fi caram pe-

los maiores par-

tidos. O Juntos pelo Povo ( JPP), a

novidade destas eleições e que na

sondagem da Católica surge como

quarta força política, com dois a três

deputados, seguida da CDU, com a

mesmo probabilidade, também an-

dou pela Baixa do Funchal. Élvio

Sousa, cabeça de lista, referiu-se às

“reacções nervosas” e ao “medo”

que a JPP provoca nos partidos tra-

dicionais, apresentando-se como o

partido capaz de implementar uma

“reciclagem da classe política” da

Madeira.

Pelos lados da Coligação Mudança,

(PS, PTP, MPT e PAN), José Manuel

Coelho, do PTP, defendeu o perdão

da dívida da Madeira. Victor Freitas,

candidato socialista, considerou que

esta posição é uma “visão partidá-

ria” e que “a síntese” da postura da

coligação é a defesa de uma renego-

ciação da dívida, com alargamento

do prazo de pagamento.

No terreno estão ainda os comu-

nistas a dar tudo por tudo. Edgar Sil-

va (CDU) desafi ou as pessoas a “não

terem medo de dar força, dar mais

votos a quem pode fazer a diferença

para melhor”, enquanto José Carlos

Jardim, do MAS, se referia ao parla-

mento nestes termos: “Um autênti-

co chiqueiro, uma autêntica pocilga,

onde uma data de porcos andam a

comer do mesmo gamelão”.

Assunção Cristas participou na acção de campanha dos centristas no Funchal, no dia em que uma sondagem dava maioria absoluta ao PSD. Sem sombra de coligação, Miguel Albuquerque estava radiante

Eleições regionaisLília Bernardes

os populares madeirenses têm re-

alizado, classifi cando José Manuel

Rodrigues como “o melhor lider da

oposição, muito forte e responsável

numa região onde ela era necessá-

ria, um trabalho que deve ser reco-

nhecido”. O problema é que o PSD

de Albuquerque ainda esta semana

disse que os entendimentos futu-

ros não têm de ser forçosamente à

direita. Assunção Cristas deixou a

pergunta no ar, optando por reite-

rar que os populares são a voz da

“mudança”.

Enquanto os músicos da banda to-

cavam a Jardineira, com refrão “foi

a Camélia que caiu do galho. Deu

dois suspiros e depois morreu”,

uma lojista de 40 anos, Teresa Sil-

va, questionava a ministra com voz

fi rme demonstrando o seu descon-

tentamento pelo “descrédito” em

que caiu o país. “Os cofres estão

cheios? [alusão à frase da ministra

das Finanças, Maria Luís Albuquer-

que]. Estão cheios, mas o povo passa

“Os cofres estão cheios? Estão cheios, mas o povo passa fome”, dizia uma lojista do Funchal, Teresa Silva. “Os cofres estão cheios para pagar a dívida”, respondeu Assunção Cristas

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Tiragem: 100000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 20

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Área: 4,95 x 24,32 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58542039 26-03-2015

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Eleições/Madeira: Victor Freitas desafia Albuquerque a «não esconder» Passos Coelho

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-03-2015

Meio: TSF Online

URL:: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=4476011

O líder da Coligação Mudança, o socialista Victor Freitas, lançou hoje um desafio ao PSD Madeira paraque não esconda Pedro Passos Coelho.O primeiro-ministro e presidente dos social-democratas nãovai participar na campanha de Miguel Albuquerque, uma informação já confirmada pelo líder do PSDregional. Victor Freitas pede a Passos que visite a Madeira e que não fuja da realidade madeirense. O socialistapede a Miguel Albuquerque que traga o seu líder à Madeira, não o esconda , porque, salienta quemquer liderar um país ou uma região tem conhecer a realidade e tem que colher o fruto da sua obra ever a realidade que construiu Declarações do líder da coligação que junta PS/PTP/PAN/MPT, no Funchal, antes de uma ação decampanha dedicada ao mar, em que o candidato pediu um reforço da frota pesqueira madeirense euma aposta na economia do mar, sublinhando que a pesca representa apenas 2% do PIB regional.

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Eleições na Madeira: dívida e cão pisteiro marcam campanha TVI24

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-03-2015

Meio: TVI 24 Online

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/governo-regional/eleicoes-na-madeira-divida-e-cao-pisteiro-marcam-

campanha

Desde o dia 15, as 10 candidaturas além da do PSD repetiram os alertas sobre os abusos viabilizadospor uma maioria absoluta, meta alcançada em todos os escrutínios do arquipélago por Alberto JoãoJardim Questões económicas, sobretudo a renegociação da dívida regional, e a possibilidade de o PSDrenovar a maioria absoluta têm dominado a campanha para as legislativas de domingo na Madeira,onde a oposição nota com frequência a ausência de Passos Coelho. Desde o dia 15, data de arranque da campanha oficial, que termina na sexta-feira, as 10candidaturas além da do PSD repetiram os alertas sobre os abusos viabilizados por uma maioriaabsoluta, meta alcançada em todos os escrutínios do arquipélago por Alberto João Jardim, que pediu aexoneração após quase 40 anos no poder. Nos discursos destas listas - BE, CDS, CDU (PCP/PEV), Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), JPP, MAS,PCTP/MRPP, Plataforma dos Cidadãos (PPM/PDA), PND e PNR - foram constantes as referências afavorecimentos de grupos económicos, em grandes obras, concessões e impostos, e não faltaramcertezas sobre as semelhanças entre o 'jardinismo' e o candidato Miguel Albuquerque, que sucedeu aJardim na liderança do PSD/Madeira. Foi depois desta substituição, aliás, que o governante anunciou asaída. Enquanto o CDS e a coligação Mudança afirmaram que os cabeças de lista, José Manuel Rodrigues eVictor Freitas, são os futuros presidentes do executivo, Miguel Albuquerque insistiu na necessidade deuma maioria absoluta, mostrando-se disponível para, depois de obtê-la, viabilizar acordosparlamentares transversais à direita e à esquerda em matérias como um novo quadro fiscal. Os impostos foram precisamente um dos assuntos mais focados na campanha, com críticas à duplaausteridade suportada pelos madeirenses, devido às medidas do Governo da República e ao plano deajustamento aplicado à região, e à diferença de taxas em relação ao continente e aos Açores. Mas se o PSD admite dificuldades num contexto de crise económica generalizada, as restantes forçasapontam o dedo ao partido, que, consideram, deu o seu aval e contribuiu para uma situação deelevado desemprego, pobreza, exclusão social, emigração. Os números apresentados nem sempre coincidem entre os partidos, principalmente no que se refereà dívida do arquipélago. É conhecido o valor do empréstimo no âmbito do plano de ajustamento(1.500 milhões de euros), mas não é certo o valor da dívida pública, embora nunca se fale de menosde 6.000 milhões de euros. Sem indicar valores, Miguel Albuquerque disse já que o problema da dívida está a ser resolvido.Entretanto, os restantes partidos querem pelo menos a sua renegociação, com alargamento de prazoe descida das taxas de juro, ou mesmo uma reestruturação no sentido de perdoá-la. A segunda opção é defendida, por exemplo, pelo líder regional do PTP, José Manuel Coelho, embora ocabeça de lista da Mudança, também responsável pelo PS/Madeira, afirme não ser esta a posiçãosíntese da coligação. A imprensa já questionou as divergências de opinião na coligação e a ausênciade José Manuel Coelho de algumas iniciativas, mas Victor Freitas rejeitou desentendimentos. Ainda no plano económico, os candidatos falaram da zona franca, que também não reúne consenso(os partidos com maior representação falam numa maior aposta, mas há quem queira o fim do

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paraíso fiscal ), e dos transportes. A necessidade de rever o regime de transporte aéreo, aberto há anos a "low cost", é praticamentetransversal às candidaturas, que querem preços mais reduzidos e um reforço das ligações ao PortoSanto. Na vertente social, o novo hospital foi uma reivindicação generalizada. Fora da campanha esteve, além de Passos Coelho, Alberto João Jardim, ausências pouco comentadaspela estrutura regional do PSD. Quico: o cão que fareja a corrupção A campanha fica também marcada pelo recurso a uma ambulância e pela presença do cão Quico. Só esta semana o São Bernardo passou a acompanhar a lista do Movimento Alternativa Socialista(MAS), mas rapidamente captou as atenções. Segundo o partido, o cão pisteiro fareja a corrupção. Já a Nova Democracia (PND) fez circular ainda antes da campanha, que arrancou no dia 15 e terminana sexta-feira, uma ambulância em segunda mão, que comprou por sair mais barata do que o aluguerde uma carrinha com altifalantes. O veículo tem mensagens novas no exterior, como Pronto-socorro.Vamos tratar do governo ou Se está cego pelo PPD, tratamos da sua visão . Com mais ou menos mediatismo e atenção de quem passava, as 11 candidaturas distribuíram muitospanfletos nas ruas e algumas entregaram também às populações as sempre cobiçadas canetas. O colorido da campanha sobressaiu sobretudo nas bandeiras e t-shirts usadas por militantes eapoiantes em comícios e arruadas, mas são muitas as opiniões de que as iniciativas ao ar livre nãotêm a mesma dimensão das ações protagonizadas pelo presidente cessante do Governo Regional,Alberto João Jardim, que liderou durante quase quatro décadas com maioria absoluta. Os partidos de menor dimensão optaram sobretudo por fazer declarações à comunicação social emmomentos de distribuição de material de campanha para passar as suas mensagens e após reuniõesde trabalho - nas áreas da saúde, educação ou administração pública, entre outros -, sem discursos depalco. A banda sonora destas duas semanas incluiu hinos já conhecidos de partidos e músicas habituais nasrádios portuguesas: a coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), por exemplo, usou a canção Seja agora, dos Deolinda, e nos comícios de diferentes partidos foi quase obrigatório ouvir o angolano AnselmoRalph. As atuações ao vivo ficaram a cargo de artistas locais, de grupos de folclore, do cantor popular QuimBarreiros e, em alguns bairros, de quem quisesse revelar o seu talento. O Juntos Pelo Povo, partido nascido de um movimento de cidadãos independentes e formalizadoapenas este ano, estreou nas legislativas um hino para dizer que este é o momento de viragempolítica no arquipélago. Às eleições legislativas concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND,PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e aPlataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA).

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Madeira: boletim de voto mantém partido impedido de concorrer TVI24

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 26-03-2015

Meio: TVI 24 Online

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/pnd/madeira-boletim-de-voto-mantem-partido-impedido-de-concorrer

Candidatura do PDR foi rejeitada pelo Tribunal Constitucional, mas continuará a figurar do boletim devoto O boletim de voto nas eleições da Madeira do próximo domingo vai ter um partido que não foiautorizado a concorrer. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considera normal e necessário que oPartido Democrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleiçõesmadeirenses de domingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo paraapresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto , disse oporta-voz da CNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pelacandidatura da coligação 'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, independentemente de alguma [candidatura] vira ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto , e destacou que isto acontece porque énecessário fazer a sua rápida impressão, sobretudo dos que vão ser utilizados na votação noestrangeiro, que ainda têm de ir por correio . E depois ninguém muda o boletim de voto", sublinhou João Almeida, considerando que seria confusohaver dois boletins de voto para a mesma eleição, pois poderia colocar "em causa o segredo de votodas pessoas . O porta-voz da CNE realçou que os boletins de voto têm de ser iguais , prevendo a lei o que acontecese as pessoas votarem em candidaturas que tenham sido rejeitadas ou tenham desistido. A lei manda que, no dia da eleição, à porta das secções de voto haja um edital a anunciar quais ascandidaturas que desistiram ou foram rejeitadas depois do sorteio dos boletins de voto e diz que sealguém mesmo assim se enganar e votar numa candidatura que não está a sufrágio esse voto é nulo ,argumentou. A 19 de fevereiro a juíza do Tribunal da Comarca do Funchal rejeitou a candidatura do PDR àseleições regionais, justificando que o despacho do Tribunal Constitucional que determina a criação dopartido foi posterior à data da convocação das eleições regionais antecipadas para 29 de março peloPresidente da República. O PDR recorreu para o TC, mas a decisão foi confirmada (a 09 de março), o que impediu acandidatura de concorrer nestas eleições. Fonte ligada ao processo eleitoral informou a Lusa de que chegaram à Madeira no final da passadasemana 169 volumes contendo entre 1.500 e 2.000 boletins de voto, que já foram reencaminhadospara os 11 municípios da madeira, a partir do Palácio de São Lourenço (residência oficial dorepresentante da República na ilha), sob escolta policial. A mesma fonte adiantou que 158 destes volumes contêm boletins de formato normal, dos quais 64foram distribuídos na terça-feira, no concelho do Funchal. Onze dos pacotes são fotocópias ampliadas. Os boletins que serão utilizados no domingo na votação no Porto Santo seguiram hoje .

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Tiragem: 81600

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 44

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Área: 18,00 x 23,60 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58542010 26-03-2015

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RTP Informação -

Grande Jornal

Duração: 00:03:38

OCS: RTP Informação - Grande Jornal

ID: 58539395

25-03-2015 09:46

Sondagem/eleições regionais na Madeira

http://www.pt.cision.com/s/?l=259f4938

O PSD vence as eleições regionais na Madeira com maioria absoluta. A sondagem da Católica para aRTP mostra que no pior cenário a maioria absoluta não é certa.

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RTP 2 - Jornal 2

Duração: 00:03:24

OCS: RTP 2 - Jornal 2

ID: 58539644

25-03-2015 09:22

Sondagem/eleições regionais na Madeira

http://www.pt.cision.com/s/?l=c427bf5b

O PSD vence as eleições regionais na Madeira com maioria absoluta. A sondagem da Católica para aRTP mostra que no pior cenário a maioria absoluta não é certa.

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RTP Madeira -

Telejornal Madeira

Duração: 00:03:42

OCS: RTP Madeira - Telejornal Madeira

ID: 58550507

25-03-2015 09:00

Sondagem: no pior cenário, PSD não consegue os 24 deputados para maioria absoluta

http://www.pt.cision.com/s/?l=80652c63

O PSD deverá vencer as eleições legislativas regionais da Madeira, e pode mesmo alcançar a maioriaabsoluta. A sondagem da Universidade Católica para a RTP e Antena 1 mostra no entanto no piorcenário a maioria absoluta não é um dado adquirido.

Repetições: RTP Madeira - Telejornal Madeira , 2015-03-25 23:21

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RTP 1 - Telejornal

Duração: 00:03:33

OCS: RTP 1 - Telejornal

ID: 58538725

25-03-2015 08:37

Sondagem/eleições regionais na Madeira

http://www.pt.cision.com/s/?l=ce51034a

O PSD vence as eleições regionais na Madeira com maioria absoluta. A sondagem da Católica para aRTP mostra que no pior cenário a maioria absoluta não é certa.

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TSF - Notícias

Duração: 00:03:30

OCS: TSF - Notícias

ID: 58535171

25-03-2015 04:01

Eleições na Madeira: Polémica com boletins de voto

http://www.pt.cision.com/s/?l=d636478d

Nas eleições regionais na Madeira há uma polémica por causa dos boletins de voto. O boletim tem umpartido a mais, ou seja, o Partido Democrático Republicano, liderado por Marinho e Pinto, foi recusadopelo tribunal mas mesmo assim faz parte dos boletins de voto. Comentários de Roberto Almada, BE;Susana Cortez, Comissão Nacional de Eleições.

Repetições: TSF - Notícias , 2015-03-25 17:08

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TSF - Notícias

Duração: 00:02:26

OCS: TSF - Notícias

ID: 58526795

25-03-2015 07:09

Eleições Regionais na Madeira

http://www.pt.cision.com/s/?l=a167440e

Na Madeira, a poucos dias das legislativas regionais, PSD e PS mostram-se confiantes num bomresultado. Na coligação Mudança, o PS lembrou que um voto chega para ganhar. O PSD faz contas auma maioria absoluta. Comentários de Miguel Albuquerque, PSD Madeira; Vítor Freitas, PS Madeira.

Repetições: TSF - Notícias , 2015-03-25 08:07 TSF - Notícias , 2015-03-25 09:12

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RTP Informação - 24

Horas

Duração: 00:03:29

OCS: RTP Informação - 24 Horas

ID: 58547644

25-03-2015 12:34

Sondagem das eleições legislativas na Madeira dá maioria absoluta ao PSD

http://www.pt.cision.com/s/?l=73492039

A três dias das eleições legislativas na Madeira, uma sondagem da Universidade Católica dá a maioriaabsoluta ao PSD com 49% dos votos.

Repetições: RTP Informação - 24 Horas , 2015-03-25 05:04

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Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Correio da Manhã Online

URL::

http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/madeiraeleicoes_manter_pdr_nos_boletins_de_voto_e_norma

l_e_necessario___cne.html

25.03.2015 A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou hoje "normal e necessário" que o PartidoDemocrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleições madeirenses dedomingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. "É normal enecessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo para apresentarcandidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse o porta-voz daCNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pela candidatura dacoligação 'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei,"independentemente de alguma [candidatura] vir a ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim devoto", e destacou que isto acontece porque é necessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dosque vão ser utilizados na votação no estrangeiro, que ainda têm de ir por correio". Lusa

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Tiragem: 11087

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 23,89 x 26,90 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58527301 25-03-2015

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Tiragem: 11087

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 23,19 x 14,38 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58526985 25-03-2015

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Mudança quer exploração das potencialidades do mar da Região

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Diário de Notícias da Madeira.pt

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/506839-mudanca-quer-exploracao-das-potencialidades-do-

mar-da-regiao

O cabeça de lista da coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) às legislativas da Madeira, Victor Freitas,afirmou hoje ser necessário explorar as potencialidades do mar do arquipélago e "adequar astransferências financeiras" para o setor. No âmbito de uma viagem que fez de manhã entre o Funchale Câmara de Lobos num barco de pesca, o candidato disse aos jornalistas que é fundamental começara olhar para a Madeira "como um todo", até porque área marítima é 560 vezes superior à terrestre etem necessidades especiais: "O Estado muitas vezes falha nessa proteção de que necessitamos".Victor Freitas referiu que, apesar de a pesca (sobretudo de espada e atum) representar menos de 2%do Produto Interno Bruto do arquipélago, tem um peso importante em termos sociais, porque"alimenta muitas famílias", e considerou haver potencialidades ainda por explorar na denominadaeconomia azul, inclusive ao nível da investigação. "São necessários muitos meios e investigação.Sozinha, [a região] não tem capacidade para fazer essa investigação em relação àquilo que são asriquezas do nosso mar. Tem de existir da parte da Madeira e do Estado uma responsabilidadeassumida por ambos no sentido de começarmos a explorar o mar", declarou. Sem apontar números,Victor Freitas defendeu que "o Estado tem de perceber a nossa realidade e adequar as transferênciasfinanceiras a esta nova Madeira", cujo futuro entende passar pelo mar. O cabeça de lista lembrou quea partir de 2016 ficará delimitada em definitivo a dimensão marítima sob domínio português, o que,acrescentou, será uma oportunidade para fazer "imperar" esta nova política na gestão regional ereduzir as importações de produtos provenientes da pesca. O também líder do PS no arquipélagoaproveitou para desafiar o PSD (que governa a Madeira há quase 40 anos com maioria absoluta) alevar à campanha o presidente do partido e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho: "Quem castigoutanto os madeirenses devia cá vir e ver a sua obra". Questionado sobre declarações do líder doPTP/Madeira, José Manuel Coelho, sobre a reestruturação da dívida, no sentido de haver um perdão damesma, Victor Freitas sublinhou que se trata de uma "visão partidária" e que "a síntese" da postura dacoligação é a defesa de uma renegociação da dívida, com alargamento do prazo de pagamento. Àseleições legislativas, convocadas pelo Presidente da República para 29 de março, concorrem 11 forçaspolíticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações -Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos'(PPM/PDA). 25/03/2015 13:59

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Miguel Albuquerque alerta que "não há eleições ganhas a priori"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Diário de Notícias Online Autores: Rui Pedro Antunes

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4475960

Candidato do PSD-M está satisfeito com a sondagem da RTP que lhe dá fortes possibilidades do PSDrepetir a maioria absoluta, com resultados idênticos aos de Alberto João Jardim em 2011 A sondagemda RTP divulgada esta tarde indica uma gr ande probabilidade de Miguel Albuquerque atingir a maioriaabsoluta com 49% dos votos. Perante os resultados o candidato do PSD-M diz que vão de encontro àlinha que tem definido para "trabalhar com um quadro de estabilidade parlamentar de maioriaabsoluta", aproveitando para voltar a criticar as "más experiências, como o desastre que foi acoligação na câmara do Funchal". Miguel Albuquerque admite ainda fazer acordos de incidênciaparlamentar mesmo que tenha maioria absoluta, nomeadamente na "área fiscal ou na questão donovo hospital", porque "são questões que ultrapassam os partidos". Sobre a sondagem, que mostra acoligação Mudança a uma grande distância (com apenas 18%) mas ainda dá (na margem de erro) apossibilidade de ficar sem a maioria absoluta, Albuquerque vê pontos positivos por o resultadopretendido ainda não estar garantido. "Quando os valores são muito altos, as pessoas têm tendênciapara se absterem. E assim podem ir votar", afirmou. Acrescentado: "Não há eleições ganhas a priori!"A sondagem da RTP aponta para 49% dos votos no PSD, 18% para a coligação Mudança(PS/PTP/MPT/PAN) e 11% para o CDS. A quarta força nesta sondagem é o JPP (Juntos Pelo Povo) com6% dos votos, seguido da CDU (5%), BE (3%), PCTP/MRPP (2%), PND (2%), MAS (1%), PPM/PDA(1%) e PNR (0,5%). Numa arruada na cidade do Funchal, Miguel Albuquerque respondeu ainda a umaquestão dos jornalistas sobre da dívida da região, limitando-se a dizer que é um problema que "seráresolvido" e, até lembrou - naquele que pode ser entendido como um tímido elogia ao executivo deJardim - que "já está a ser resolvido". "Já houve uma redução substancial da dívida comercial, que erade 20% do PIB", acrescentou. por Rui Pedro Antunes

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Freitas desafia Passos, o "pior que a troika", a visitar a Madeira

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Diário de Notícias Online Autores: Rui Pedro Antunes

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4474802

No dia em que a governante com a pasta do Mar vai ao Funchal participar na campanha do CDS, acoligação Mudança alertou para a importância da "economia azul" e voltou a convidar o primeiro-ministro para uma visita ao arquipélago O candidato da coligação Mudança (PS-PTP-MPT-PAN), VIctorFreitas, voltou hoje a desafiar o PSD-Madeira a trazer o primeiro-ministro ao arquipélago. "AntónioCosta já aqui esteve. O presidente do PS [Carlos César] vem cá na sexta-feira. Desafio o PSD a trazero seu líder à Madeira", afirmou o socialista. Victor Freitas defendeu que o executivo de Passos Coelhotrata os madeirenses "muito pior do que a troika", exortando o primeiro-ministro a "ver a realidade: apobreza e a exclusão social que criou com as suas políticas". Inicialmente, estava previsto que AntónioCosta visse à campanha duas vezes,mas a segunda visita terá sido delegada no antigo presidente dogoverno regional dos Açores Carlos César. Coincidência ou não, no dia em que a ministra do Mar visitao Funchal, a coligação Mudança (PS-PTP-MPT-PAN) dedicou a sua primeira ação de campanha do dia àeconomia azul. O candidato fez uma viagem numa traineira para alertar para a importância da pescaque "representa pouco em termos de PIB regional, mas muito em termos sociais, porque representarecursos para várias famílias madeirenses". Victor Freitas pediu que o Estado comece"a olhar para aMadeira e os Açores" e que ajude estas regiões a apostar na "economia azul", defendendo que "ofuturo é o mar". por Rui Pedro Antunes

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PDR de Marinho está no boletim de voto? Mudança exige explicações à CNE

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Diário de Notícias Online Autores: Rui Pedro Antunes

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4474710

Parte do boletim de voto que está disponibilizado no portal do eleitor das eleições regionais de 2015 Omandatário da Coligação Mudança adverte que caso o boletim de voto mantenha o partido de Marinhoe Pinto (o PDR) será "lesivo para os interesse dos demais partidos e coligações na medida em queinduzirá em erro o eleitor" Jaime Leandro enviou hoje uma carta à Comissão Nacional de Eleições(CNE), à qual o DN teve acesso, dando conta da estranheza por no site da comissão constar "oboletim de voto para as eleições de dia 29, no qual consta o PDR que como é sabido não foi admitidopelo tribunal competente". O PDR (Partido Democrático Republicano), recorde-se, tentou concorrer àseleições regionais da Madeira, mas a candidatura foi rejeitada pelo Tribunal Constitucional por opartido só ter sido constituído após ter sido iniciado o período de candidatura ao escrutínio regional.Marinho e Pinto, líder do partido recorreu, protestou, mas o TC acabou mesmo por rejeitar acandidatura. Ainda assim, consta do boletim de voto apresentado pela CNE. É por isso que o tambémsecretário-geral do PS-Madeira e mandatário da coligação Mudança (PS-PTP-PAN-MPT), JaimeLeandro, exige esclarecimentos: "A questão que se coloca é se o dito boletim, constante do vosso site,é o que será facultado aos eleitores mesmo deles constando um partido que está impedido deconcorrer por imperativos legais, o que a acontecer é lesivo para os interesse dos demais partidos ecoligações na medida em que induzirá em erro o eleitor." por Rui Pedro Antunes

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«Nunca esteve em cima da mesa» abrir caça ao lobo ibérico, garante secretário deEstado

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Diário Digital Online

URL:: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=765724

HOJE às 16:00 O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu hoje que "nunca esteve em cima damesa abrir a caça ao lobo" ibérico, defendendo o conhecimento dos animais para permitir harmonizara espécie protegida e a atividade económica. "Uma das possibilidades de gerir excessos populacionais aceite internacionalmente como aplicável é acaça, mas não é isso que é aplicável neste caso" afirmou Miguel de Castro Neto, em declarações àagência Lusa. "Não tenho qualquer posição de princípio sobre a atividade cinegética", tanto mais que a tutela destaatividade em Portugal "não é minha, é do Ministério da Agricultura", acrescentou. Situações de ataques daquela espécie no norte e centro do país têm sido noticiadas nos últimosmeses e, depois de reuniões com representantes dos agricultores e das autoridades locais,declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobo causaram polémica. Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-Animais-Natureza, sobre o tema,o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegida que se quer conservar. "Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas", mas "estamos a trabalhar nosentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimos conservar e recuperar estaespécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e a atividade económica queaquelas populações desenvolvem", afirmou o governante. A falta de dados que permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é umadas razões para o Governo avançar com a preparação do plano de ação para a conservação daespécie, com a primeira reunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes devárias áreas, da investigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agro-pecuário, cinegético e florestal. O primeiro ponto é conhecer a "situação de referência" através de estudos científicos que permitamsaber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra. Esta informação "é fundamental para ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois nãopodemos prosseguir com esta vontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibéricobaseada numa política de indemnização dos estragos causados" pela espécie, realçou Miguel de CastroNeto. "Obviamente que estamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos de

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alcançar esse objetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecidoeconómico, já naturalmente frágil, em territórios de baixa densidade", insistiu o responsável doMinistério do Ambiente, liderado por Jorge Moreira da Silva. Ponto fundamental na conservação da espécie é a alimentação e "garantir que existem presasnaturais para o lobo para reduzir o número de ataques aos animais domésticos". O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia a aquisição de cães degado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos. Miguel de Castro Neto transmitiu a preocupação de que "alguns acidentes pontuais" não sejam vistoscomo um problema transversal dos territórios de lobo ibérico porque "há regiões onde as práticas degestão do efetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos ". Segundo um comunicado do PAN, hoje divulgado, o partido e o Governo estão de acordo em algumasmedidas, como a utilização de cães de pastoreio, o confinamento do rebanho no período noturno, areintrodução das presas naturais do lobo ou a promoção de ações junto das populações. Mas, aponta a discórdia relativa à posição de Miguel Castro Neto de que "não haverá proteção do loboem detrimento das atividades económicas da população humana", acrescenta o PAN. Diário Digital com Lusa

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Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é «normal e necessário» - CNE

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Diário Digital Online

URL:: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=765742

HOJE às 17:15 A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou hoje normal e necessário que o PartidoDemocrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleições madeirenses dedomingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. "É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo paraapresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse oporta-voz da CNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pelacandidatura da coligação 'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, "independentemente de alguma [candidatura] vira ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto", e destacou que isto acontece porque énecessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dos que vão ser utilizados na votação noestrangeiro, que ainda têm de ir por correio". "E depois ninguém muda o boletim de voto", sublinhou João Almeida, considerando que seria confusohaver dois boletins de voto para a mesma eleição, pois poderia colocar "em causa o segredo de votodas pessoas". O porta-voz da CNE realçou que "os boletins de voto têm de ser iguais", prevendo a lei o queacontece se as pessoas votarem em candidaturas que tenham sido rejeitadas ou tenham desistido. "A lei manda que, no dia da eleição, à porta das secções de voto haja um edital a anunciar quais ascandidaturas que desistiram ou foram rejeitadas depois do sorteio dos boletins de voto e diz que sealguém mesmo assim se enganar e votar numa candidatura que não está a sufrágio esse voto é nulo",argumentou. A 19 de fevereiro a juíza do Tribunal da Comarca do Funchal rejeitou a candidatura do PDR àseleições regionais, justificando que o despacho do Tribunal Constitucional que determina a criação dopartido foi posterior à data da convocação das eleições regionais antecipadas para 29 de março peloPresidente da República. O PDR recorreu para o TC, mas a decisão foi confirmada (a 09 de março), o que impediu acandidatura de concorrer nestas eleições. Fonte ligada ao processo eleitoral informou a Lusa de que chegaram à Madeira no final da passadasemana 169 volumes contendo entre 1.500 e 2.000 boletins de voto, que já foram reencaminhadospara os 11 municípios da madeira, a partir do Palácio de São Lourenço (residência oficial dorepresentante da República na ilha), sob escolta policial.

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A mesma fonte adiantou que 158 destes volumes contêm boletins de formato normal, dos quais 64foram distribuídos na terça-feira, no concelho do Funchal. Onze dos pacotes são fotocópias ampliadas. Os boletins que serão utilizados no domingo na votação no Porto Santo "seguiram hoje". Diário Digital com Lusa

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Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Expresso Online

URL:: http://expresso.sapo.pt/madeiraeleicoes-manter-pdr-nos-boletins-de-voto-e-normal-e-necessario-

cne=f916945

Funchal, Madeira, 25 mar (Lusa) -- A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou hoje "normal enecessário" que o Partido Democrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto daseleições madeirenses de domingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo TribunalConstitucional. "É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo paraapresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse oporta-voz da CNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pelacandidatura da coligação 'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, "independentemente de alguma [candidatura] vira ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto", e destacou que isto acontece porque énecessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dos que vão ser utilizados na votação noestrangeiro, que ainda têm de ir por correio". |16:57 Quarta, 25 de Março de 2015

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"Holocausto animal" na Região

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Funchal Notícias Online

URL:: http://funchalnoticias.net/2015/03/25/holocausto-animal-na-regiao/

É um assunto complexo, que se reveste de grande importância para uns, e de absolutamentenenhuma para outros. A causa dos direitos dos animais tem movimentado cada vez mais a sociedademadeirense, com a criação, em anos mais recentes, de várias associação que se preocupam com obem-estar dos nossos amigos que não pertencem à espécie 'homo sapiens'. O facto é que podempertencer, mas mesmo assim são seres vivos sencientes e com direitos. Isto é, deviam tê-los. Pelomenos os direitos mínimos de não serem maltratados, abandonados ou de serem vistos como merosobjectos. A questão é que, na maioria da sociedade portuguesa em geral, e madeirense em particular,os animais têm pouquíssimo peso nas preocupações das pessoas. O sofrimento de um animal nem delonge é visto como equiparável ao de um humano, apesar de sermos todos feitos de carne e sangue.As leis que protegem os animais são insuficientes e pouco aplicadas. E, em inúmeras casasmadeirenses, o que não falta são cães presos com correntes mínimas a casotas miseráveis, quando astêm, e que passam por todas as estações do ano praticamente sem qualquer abrigo ou carinho, tendocomo única função dar o alarme no caso de algum estranho aparecer. Exactamente como umacampainha animada. Este tipo de trato dos animais está de tal modo enraizado na forma de pensar dasociedade madeirense que pouca gente repara. E há muito quem caçoe dos bons sentimentosdaqueles que vêm algo mais nos seus amigos de quatro patas (ou menos), rotulando-os de ridículossentimentais. Já os estrangeiros que nos visitam são muito mais sensíveis a esta temática, razãoporque muitos deles ficam horrorizados quando constatam a quantidade de animais abandonados ou amaneira como muitos madeirenses os tratam. Aumenta o número das associações de protecçãoanimal Felizmente, nem todos são insensíveis. Há quem se preocupe em melhorar a sorte de quegozam os animais de estimação, e não só. Por isso mesmo se têm multiplicado as associações e asacções que visam defender os direitos dos animais. Entre elas contam-se a Ajuda a Alimentar Cães, ONosso Refúgio, ANIMAD, PATA, Patinhas Felizes e outras que vieram somar-se à única que durantemuito tempo existiu: a Sociedade Protectora dos Animais Domésticos do Funchal (SPAD) e que é hojecontestada por muitos. Porém, tal como de um lado existe manifesta insensibilidade, do outro existepor vezes um extremar de posições e um fanatismo que acaba por descredibilizar um pouco aquelesque, com argumentos válidos e sólidos, procuram, de forma humana mas pragmática, resolver osproblemas concretos colocados pela proliferação de animais errantes. Mas as posições entrechocam-se. Sobre o que é correcto ou lícito fazer, sobre o que é aceitável, sobre como se deixou a situaçãochegar a este ponto, sobre quem serão os principais responsáveis. Fomos em busca de respostas parao problema do abandono dos animais e dos maus tratos de que sofrem. Não chegámos a conclusõesabsolutas, mas apresentamos alguns dados e opiniões que concorrem para o avaliar da situação. AnaBijóias é uma professora de Filosofia que não pode coibir-se de se preocupar com os casos concretosde abandono e maus tratos, mas também com as razões por que isso sucede. Até porque, conformesalienta, se trata, na sua maioria, de animais de companhia, que as pessoas levaram para casa porquequeriam, para fazerem, digamos, "parte da família". A questão animal é mais ampla, abrangendo osanimais que são usados para alimentação. "Em termos culturais, é muito mais difícil falar dessaquestão, e claro que está fora de hipótese fazer a apologia do vegetarianismo, em termos globais, atéporque vivemos num país e numa região onde o consumo de carne é recorrente. No entanto, convémchamar a atenção das pessoas sobre de que modo são criados os animais que elas consomem, e essaquestão deve preocupá-los em termos éticos". De facto, na criação intensiva de animais, muitos

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direitos são violados. Os animais não têm espaço suficiente, são sujeitos a tratamentos comcalmantes, antibióticos, hormonas de crescimento. Tudo produtos que se vão reflectir na saúde púlicade quem os consome. Já a questão dos animais domésticos é, talvez, mais próxima e fácil de entenderpela maioria. Para Ana Bijóias, que manteve uma ligação próxima de várias associações da causaanimal e também do PAN, o partido que defende os animais, este problema tem de acabar por teruma solução, na nossa região. Até porque, conforme sublinha, o factor mais importante da nossaeconomia é o turismo - e os visitantes de países mais desenvolvidos ficam horrorizados com a formacomo os animais domésticos são tratados no arquipélago. Inclusive, há estrangeiros que residem naMadeira uma boa parte do ano, e que criaram associações (como a Vamos Lá Madeira) que procuraarranjar donos, no estrangeiro, para animais que deles necessitam. Para a nossa interlocutora, aresposta dada até agora foi insuficiente, e, ao nível da RAM, grandes oportunidades foramdesaproveitadas. "A Madeira é a única região do país que tem um deputado eleito pelo PAN", sublinha.E o PAN faz parte da coligação Mudança, que gere a Câmara Municipal do Funchal. Mas, em seuentender, não tem havido uma postura mais activa na defesa dos animais. Uma postura que, entende,era absolutamente necessária. A esterilização dos animais é considerada como indispensável paraevitar a propagação do problema. "Um animal de rua, ao fim de um ano, já gerou dezenas de outrosanimais. Se ele está na rua, os outros também vão estar, o que significa que este problema náotermina", conclui. "Holocausto animal" Ana Bijóias é apenas uma das que pensam desta maneira. Euma das que criticam a SPAD, (Sociedade curiosamente situada na Rua do Matadouro), por assumir oencargo de eutanasiar os animais que ficam durante determinado tempo no canil e gatil do Vasco Gil,cuja gestão está a seu cargo devido a um protocolo estabelecido com a CMF, protocolo esse que"terminou", e "não foi estabelecido um protocolo novo". Parece que haverá a renovação do antigo, nãose sabe muito bem em que moldes, por enquanto. O protocolo previa a utilização de uma verba dedezenas de milhar de euros, destinada a esterilizações, a vacinas e também a abates - mas estes nãoseriam a norma. Porém, o caso é que ainda recentemente o DN Funchal noticiou que os abatescontinuam muito acima do desejado, com números cinco vezes superiores aos da esterilização. Isto,apesar de em 2014 o Canil Municipal ter reduzido os animais abatidos. 1227 animais foram abatidos oano transacto, mas apenas foram esterilizados 248 cães e gatos abandonados. Uma situação que oadvogado João Freitas, também ligado a várias associações de protecção ao animais, não hesita emclassificar de "holocausto animal". A imagem é forte, mas se pensarmos no número de animais quesão "eutanasiados" por ano - eufemismo para mortos por injecção letal - e gostarmos de animais,certamente não deixaremos de ficar impressionados. E é por isto que a SPAD fica mal na fotografia -por uma associação protectora admitir matar animais como solução para a vaga sempre crescente denovos abandonados que vão aparecendo. "As outras associações não recebem um tostão dasentidades oficiais - mas nunca abatem", afirma Ana Bijóias. "E conseguem esterilizá-los e tratá-los - emuitos deles são recolhidos num estado lastimável". João Freitas, que está ligado á associação Ajuda aAlimentar Cães, tem tentado influenciar as forças políticas da Região no sentido de transformar o canildo Vasco Gil num local de esterilização e "devolução à natureza" dos animais abandonados, acabando-se assim definitivamente com o abate. Uma resolução nesse sentido passou na CMF, numa iniciativada CDU, apoiada pelo CDS e pelo PSD. A coligação Mudança introduziu, porém, alterações, no sentidode não parar os abates de imediato, "continuando-se numa mescla entre abate e tentativa de controloatravés de esterilização". Só que, afirma João Freitas, "continua-se a abater e nada foi feito no que dizrespeito ao controlo". A CMF tem um protocolo de esterilização com a associação AMAW (AssociaçãoMadeira Animal Welfare), cujo presidente é o veterinário Eduardo Teixeira, da Vetfunchal,e que vivede donativos. No ano passado, fizeram 1600 esterilizações, e no Porto Santo, em três dias, fizeram132. A CMF, diz João Freitas, tem um protocolo com a AMAW para fazer esterilizações (dez animaispor mês) desde Novembro de 2014, e até agora, ao abrigo deste protocolo, não fez nenhuma. "Com aagravante de a Sociedade que se diz Protectora dos Animais, com quem a CMF tem um protocolo paraa gestão do Vasco Gil, ter feito apenas 200 e tal esterilizações durante o ano". Um protocolo que,recorda também, era para já ter sido revisto. "Continuamos a trabalhar ao abrigo do protocolo antigo,não sei com que fundamento legal". E esse protocolo, sublinha, "é uma verdadeira desgraça. Há neletermos que até me arrepiam quanto ao que são considerados animais 'viáveis' ou 'inviáveis'". Osnúmeros do abate, reforça, são efectuados em "animais saudáveis, sobretudo canídeos". Quanto aosgatos, "nem há números". Um panorama, portanto, pouco animador. Para João Freitas, o maiorproblemas que enfrentam as associações de ajuda aos animais hoje em dia é a falta de sensibilização

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das pessoas. "Ainda estamos um bocadinho numa Idade Média, nesse capítulo. Parte da nossapopulação trata os animais realmente duma maneira que é doloroso ver. Vai existindo uma maiorconsciencialização, e há gente mais esclarecida, mas no cômputo geral, existe uma grande falta desensibilidade. Os animais são simplesmente abandonados, maltratados". E pouca gente se importa. "Amentalidade está a mudar, mas precisamos de trabalhar muito nesse sentido. E temos de acabardefinitivamente com os abates dos animais, e instituir um programa de esterilizações em massa, quesubstitua esse abate". Algo que não está a ser feito, nem se encontra tão-pouco sequer instituído.António Martins, veterinário: é necessário mudar mentalidades Esta posição de preocupação encontraexpressão também nas palavras de veterinários como António Martins, que colabora com a associaçãoPatinhas Felizes, do Funchal, que não tens fins lucrativos. "É da minha parte ético ajudar aqueles quetambém tentam ajudar", diz. "Eles querem apenas que os animais sejam entregues a pessoas quegostam deles, e, ao contrário de outras associações, não cobram rigorosamente nada a quem os vembuscar. O cão, no caso de ser errante (sem dono) já vem vacinado e desparasitado". António Martinstem a sede do seu trabalho na costa norte da ilha, mas trabalha um pouco por toda a Madeira. E temconstatado situações chocantes de animais abandonados. Referindo-se mais particularmente ao norteda ilha, refere que se deparou com imensos abandonos e maus tratos a animais, para além dedescuido e negligência por parte dos donos. "Neste momento, as coisas já estão invertidas, e há umcuidado maior com a prevenção", assegura. Este veterinário andou pelas escolas a tentar sensibilizaros mais novos para o facto de que os animais também têm sentimentos. Só assim, entende, se podemmudar sensibilidades. Chegou a ser chamado por escolas que se deparavam com casos de miúdos quemaltratavam animais. Ao sair, tinha deixado os culpados lavados em lágrimas, finalmente conscientesdo mal que tinham feito, e de que aquele animal era um ser vivo senciente, não um objecto. "Procureicomeçar a incutir-lhes determinados conceitos, e eles em casa faziam o resto do trabalho junto da suafamília", explica. Cinco anos depois do começo da sua actividade, constata "resultados fantásticos",com uma muito maior sensibilização dos mais jovens para a protecção aos animais que, todavia,continuam a ser abandonados em serranias como o Paul da Serra, a Santa do Porto Moniz. "Ainda háalguns casos. Mas mesmo assim, nestas zonas, tenho algumas pessoas que são amantes dos animais,e entre nós, tentamos arranjar proprietários". Lamentavelmente, constata, os portugueses "estãomuito atrasados em relação a qualquer parte da Europa civilizada" no que diz respeito à protecção dosanimais. "Felizmente agora mudou a lei em relação aos maus tratos, mas não é só mudar a lei, há queaplicá-la. Muitas vezes as entidades competentes estão informadas, mas não fazem nada. ou poucofazem. Eu inclusive já fiz alguns relatos de maus tratos, e não tenho qualquer feedback do resultado".Relativamente à SPAD, a sociedade tão contestada, e à ingrata tarefa que tem entre mãos, deeutanasiar os animais que enchem as suas jaulas e canis, António Martins entende que, comosociedade protectora, "a parte de protecção animal por parte deles está muito aquém. O que é queisto quer dizer? Deviam fazer mais, como eu tentei fazer no norte da ilha. Ir às escolas tentar mudarmentalidades das crianças. Agir, promover tudo e mais alguma coisa, para poder transformar ascoisas daqui a alguns anos. As sociedades protectoras só fazem sentido se fizerem este trabalho. Senão o fizerem, a mentalidade das pessoas será sempre a mesma, os animais continuarão a parir, e osanimais abandonados continuarão a ser deixados à porta da SPAD. A balança continuarádescompensada". Se há uma década se tivessem preocupado com isso, assevera, hoje não teriam deestar a proceder ao número de abates que se verificam anualmente e não haveriam tantos animaisabandonados. "Não é só dizer: somos uma sociedade protectora, temos muitos animais abandonados,não temos mais espaço, e agora vamos começar a abatê-los". Quanto a conclusões, e às defesas quea SPAD apresenta, responde com matemática simples: "É fácil de ver, quantos entram, e quantos sãodados para adopção". Eutanásia não é forma de olhar a problemática dos animais errantes Com estesmesmos problemas preocupa-se a associação Nosso Refúgio. Uma das dirigentes, Miriam Santos,explica-nos que o fulcro da sua actividade é recolher animais errantes, esterilizá-los e vaciná-los eentregá-los a quem os adopta, sem qualquer custo. "Aqueles que não conseguimos recolher, fazemoso tratamento necessário e devolvemos ao local onde eles se encontram". Assim, pelo menos, terãouma hipótese de ser recolhidos e tratados por alguém. Não foram abatidos, uma solução definitiva.Miriam Santos diz-nos que actuam sobretudo no Funchal, mas também procuram ajudar animaisnoutros sítios, se necessário. E são muitos. Para a nossa interlocutora, não se tem visto qualquermelhoria no número de animais abandonados nas ruas: "Está cada vez pior", garante, mesmo porquea crise obrigou muita gente a emigrar ou a mudar de casa, e muitos abandonam os animais. "Nalguns

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casos, até pode ser uma desculpa para as pessoas se livrarem do animal". Miriam também não aceitaa forma como a SPAD exerce a sua actividade: "Para nós o número de esterilizações teria de equivalerao dos animais que dão entrada na SPAD, para que consigamos ver algum resultado. Para nós, estáposta de parte a hipótese de eutanasiarmos um animal, a menos que o mesmo se encontre em faseterminal. Falta de espaço ou outro motivo, para nós é inaceitável. Enquanto associação de defesa dosanimais, não praticamos a eutanásia. Existem outras formas de abordar a problemática dos animaiserrantes. E para nós, esta não é uma delas". Esta responsável alerta para o facto de que asassociações de protecção dos animais necessitam de mais apoio por parte das entidades oficiais eprivadas: "A nível financeiro, as associações estão num estado caótico, a nível de meios", queixa-se.Mais ajuda, precisa-se. (Uma nota final: ontem tentámos contactar telefonicamente a SPAD. Fomosremetidos por quem nos atendeu e a quem explicámos ao que vínhamos, para um email. Colocámospor escrito as nossas questões. Ontem, até ao final da noite, não recebemos qualquer resposta paranenhum dos contactos que deixámos. Estamos naturalmente ainda abertos à manifestação de posiçãoprópria por parte da SPAD).

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Tiragem: 14900

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 32

Cores: Cor

Área: 18,37 x 29,23 cm²

Corte: 1 de 2ID: 58528322 25-03-2015

A coligaçãoMudança, que incluicandidatos do PS, PTP, MPT e PAN,pode ter os dias contados, quandoestamos a quatro dias das eleiçõespara as legislativas regionais.JoséManuel Coelho (PTP) amea-

çou romper com a coligação lide-rada por Victor Freitas, logo após aseleições de domingo, constituindoum grupo parlamentar autónomono parlamento madeirense.Em declarações ao jornal Pú-

blico, o deputado do PTP, que nasúltimas eleições regionais obtevetrês mandatos para a AssembleiaLegislativa da Madeira, diz que oobjetivo da coligação «é vencer oPSD», contudo, e porque, segundoCoelho, o PS é um partido que fazcedências ao capital, «nós estamosna coligação para impedir que issoaconteça, não deixar que os socia-listas resvalem para a direita».É precisamente com a ideia de

poder vir a eleger três deputadosque José Manuel Coelho ameaçaromper com a coligação coman-

dada pelo PS. «A partir do mo-mento em que nos deixarmos derever [nas políticas] formamos onosso grupo parlamentar... se elesnão se comportarem bem, passa-mos logo a ser oposição. Maisnada. Disso não tenha dúvida ne-nhuma», declarou Coelho ao Pú-blico.Mas as críticas ao PS não ficam

por aqui. José Manuel Coelho eos restantes membros do partidoficaram à margem da campanhada coligação Mudança. Exemplodisso foram os cartazes onde nemum rosto do PTP figurava, algo que

só agora foi alterado.O líder regional do PTP diz

mesmo que «é o tal problema daburguesia no PS... Nestemomento,já tenho a cara nos cartazes, masno princípio não queriam. Aminhaluta passa pela reeducação dos ca-maradas porque, para serem ver-dadeiros socialistas não podemcair na discriminação e no precon-ceito».

CASO FICA ARRUMADO COMUMA MAIORIA ABSOLUTA DO PSD

Este burburinho em plena cam-panha só é alimentado num cená-rio em que o PSD não conquiste amaioria absoluta e tenha que partirpara acordos pós-eleições. Se Mi-guel Albuquerque conquistar amaioria absoluta, a situação já nãose coloca e na composição da As-sembleia Legislativa continuará ahaver dois blocos: PSD e oposição.Ainda em declarações ao Pú-

blico, JoséManuel Coelhomostra-se satisfeito pela escolha da ex-de-putada do BE Joana Amaral Diasem coligar-se como PTP para as le-gislativas nacionais de outubro.

JOSÉ MANUEL COELHO (PTP)AMEAÇOU ROMPER COM A CO-LIGAÇÃO MUDANÇA LIDERADAPOR VICTOR FREITAS (PS),LOGO APÓS AS ELEIÇÕES DEDOMINGO, CONSTITUINDO UMGRUPO PARLAMENTAR AUTÓ-NOMO NO PARLAMENTO MA-DEIRENSE.

Miguel [email protected]

JM

Os cartazes de campanha da coligação não incluíram os candidatos do PTP.

Coelho ameaça sairda coligação Mudança

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Tiragem: 14900

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,44 x 3,06 cm²

Corte: 2 de 2ID: 58528322 25-03-2015

Coelho “avisa” parceiro PSa cinco dias das eleições P. 32

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Lx Notícias - Câmara de Lisboa recua face a acusações de beneficiar grandespromotores

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: LxNotícias Online

URL:: http://www.lxnoticias.pt/noticias/1365-camara-de-lisboa-recua-face-a-acusacoes-de-beneficiar-grandes-

promotores.html

Fernando Medina retirou proposta que o PSD ameaçara enviar para a Procuradoria-Geral da Repúblicae fala em necessidade de a clarificar. Ainda não foi desta que a Assembleia Municipal de Lisboa votoua alteração do chamado Factor F, um factor de ponderação usado no cálculo das compensaçõesurbanísticas, em dinheiro ou em espécies, devidas nos casos em que o município entenda não exigiras cedências de terrenos a que a lei obriga. Depois de muitas críticas ao executivo municipal por estara beneficiar com essa alteração um conjunto de promotores imobiliários e de uma ameaça de envio daproposta à Procuradoria Geral da República, o vice-presidente da autarquia, Fernando Medina, acaboupor determinar que ela fosse retirada, com vista à sua "clarificação". Em causa está uma proposta queprevê que o tal Factor F seja reduzido de 0,5 para 0,3 quando as operações urbanísticas sujeitas aopagamento de compensações à câmara ocorram em áreas em que "se preconize a reconversãourbanística programada de espaços urbanos cujo uso originário se tenha tornado desadequado eobsoleto". No corpo da proposta não se diz a que planos em concreto será esse factor aplicado, masnum anexo há uma referência expressa a cinco áreas da cidade: Alcântara, Matinha, Boavista, ParqueMayer e Amoreiras. Foi essa referência que esteve na base de grande parte das críticas que foramfeitas ao executivo camarário na reunião desta terça-feira da assembleia municipal. "Esta propostaenvergonha-nos", afirmou o deputado Victor Gonçalves, do PSD, acusando a câmara de estar "abeneficiar os grandes fundos de investimento, a família Espírito Santo e outras que tal, o Grupo Melloe a Espírito Santo Saúde". Esta posição foi partilhada por Margarida Saavedra, também do PSD, quedisse não conseguir compreender o porquê de haver "cinco casos" na cidade com um tratamentodiferenciado. Face à existência de "factores não devidamente esclarecidos", e em defesa de "umaequidade de critérios" e da "prossecução do interesse público e da sua defesa", a deputada anunciouque o seu partido iria enviar a proposta "para a Procuradoria Geral da República, para os efeitos quetiver por convenientes". "Podem à vontade mandar a proposta para onde quiserem. Não tenhotelhados de vidro", reagiu o seu autor, o vereador do Urbanismo da câmara. Manuel Salgadoacrescentou que caso a alteração do Factor F não seja aprovada aquilo que irá acontecer é que haverá"terrenos que vão ficar parados um bom par de anos, porque ninguém lhes quer mexer". Aquilo que overeador não disse - nem na sua intervenção inicial nem nas respostas que deu aos deputados - foique a câmara pretende que a alteração do Factor F não se aplique apenas a Alcântara, Matinha,Boavista, Parque Mayer e Amoreiras, mas sim "a todas as áreas da cidade" cujo uso se tenha tornadodesadequado e obsoleto. Uma garantia que só foi dada por Manuel Salgado depois de MargaridaSaavedra lhe ter perguntado directamente o porquê de a proposta não se estender "a todas as zonasconsolidadas" da cidade, aplicando-se "apenas a cinco excepções". Em seu auxílio veio o vice-presidente do município, Fernando Medina, que garantiu que esta é "uma proposta de âmbitogenérico". Salgado corroborou a ideia, acrescentando que a alteração da forma de cálculo dascompensações urbanísticas se destina "à cidade toda, com excepção das áreas que nunca foramurbanizadas, como a Alta de Lisboa". Esclarecimento dado, a reunião da assembleia municipal foisuspensa durante cinco minutos para que PS e PSD pudessem chegar a um entendimento sobre umanova redacção da proposta. Os minutos prolongaram-se sem que esse entendimento fosse possível, oque levou Fernando Medina a anunciar a retirada da proposta e o seu regresso à câmara. "Todas as

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questões têm que ser total e cabalmente esclarecidas", disse o autarca, explicando que aquilo que sepretende fazer é "uma clarificação e adequação da linguagem" da proposta, por forma a que fiqueclaro que ela se aplica a todas as "áreas de reconversão" com excepção "das que ainda não foramurbanizadas". No debate sobre a proposta, houve críticas do PEV, MPT, PCP, BE, PAN e dosindependentes dos Cidadãos por Lisboa. A única voz que se ouviu em sua defesa foi a do PS, cujadeputada Rita Neves disse ter "pena" que onde o seu partido vê "vantagens" outros vejam "negócio".Fonte: Público Link: http://www.publico.pt/local/noticia/camara-de-lisboa-recua-face-a-acusacoes-de-beneficiar-grandes-promotores-1690224 quarta, 25 março 2015 11:56

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Sondagem Católica: PSD deve repetir maioria absoluta na Madeira

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Negócios Online

URL::

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/sondagem_catolica_psd_deve_repetir_maioria_absol

uta_na_madeira.html

25 Março 2015, 18:34 por Jornal de Negócios | Miguel Albuquerque poderá seguir as pisadas de Alberto João Jardim e continuar a governar aMadeira sem necessidade de coligações, sugere a sondagem da Universidade Católica para a RTP. O PSD deverá voltar a vencer por maioria absoluta as eleições regionais da Madeira que se realizamneste domingo. Segundo os resultados da sondagem realizada pela Universidade Católica para a RTP,os sociais-democratas deverão obter uma votação em torno de 49%, equivalente à de 2011, quando opartido ainda era liderado por Alberto João Jardim. Já a coligação Mudança, na qual se inclui o PS, assim como o PTP, MPT e PAN, surge a grandedistância, com 18%. De acordo com esta sondagem, a única outra formação partidária que conseguiráatingir uma votação de dois dígitos será o CDS-PP, que reúne 11% das intenções de voto. Todos osoutros partidos concorrentes a estas eleições alcançarão resultados inferiores a 10%: a CDU 5%, oBloco de Esquerda 33%. Esta projecção de resultados determina que o parlamento regional da Madeira distribuirá entre 23 e27 mandatos de deputado ao PSD, entre oito e dez para a coligação Mudança e entre quatro e seispara o CDS-PP. Esta sondagem foi realizada nos dias 21, 22 e 23 de Março de 2015. A margem de erro máximoassociado a uma amostra aleatória de 1.357 inquiridos é de 2,7%, com um nível de confiança de 95%.

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Notícias ao Minuto - "Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/pais/366371/nunca-esteve-em-cima-da-mesa-abrir-caca-ao-lobo-

iberico

O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu hoje que "nunca esteve em cima damesa abrir a caça ao lobo" ibérico, defendendo o conhecimento dos animais para permitir harmonizara espécie protegida e a atividade económica. "Uma das possibilidades de gerir excessos populacionaisaceite internacionalmente como aplicável é a caça, mas não é isso que é aplicável neste caso" afirmouMiguel de Castro Neto, em declarações à agência Lusa. PUB "Não tenho qualquer posição de princípiosobre a atividade cinegética", tanto mais que a tutela desta atividade em Portugal "não é minha, é doMinistério da Agricultura", acrescentou. Situações de ataques daquela espécie no norte e centro dopaís têm sido noticiadas nos últimos meses e, depois de reuniões com representantes dos agricultorese das autoridades locais, declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobocausaram polémica. Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-Animais-Natureza, sobre o tema, o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegidaque se quer conservar. "Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas", mas"estamos a trabalhar no sentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimosconservar e recuperar esta espécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e aatividade económica que aquelas populações desenvolvem", afirmou o governante. A falta de dadosque permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é uma das razões para oGoverno avançar com a preparação do plano de ação para a conservação da espécie, com a primeirareunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes de várias áreas, dainvestigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agro-pecuário, cinegéticoe florestal. O primeiro ponto é conhecer a "situação de referência" através de estudos científicos quepermitam saber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra. Esta informação "é fundamentalpara ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois não podemos prosseguir com estavontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibérico baseada numa política deindemnização dos estragos causados" pela espécie, realçou Miguel de Castro Neto. "Obviamente queestamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos de alcançar esseobjetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecido económico, jánaturalmente frágil, em territórios de baixa densidade", insistiu o responsável do Ministério doAmbiente, liderado por Jorge Moreira da Silva. Ponto fundamental na conservação da espécie é aalimentação e "garantir que existem presas naturais para o lobo para reduzir o número de ataques aosanimais domésticos". O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia aaquisição de cães de gado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos. Miguel deCastro Neto transmitiu a preocupação de que "alguns acidentes pontuais" não sejam vistos como umproblema transversal dos territórios de lobo ibérico porque "há regiões onde as práticas de gestão doefetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos ". Segundo um comunicado do PAN, hojedivulgado, o partido e o Governo estão de acordo em algumas medidas, como a utilização de cães depastoreio, o confinamento do rebanho no período noturno, a reintrodução das presas naturais do loboou a promoção de ações junto das populações. Mas, aponta a discórdia relativa à posição de MiguelCastro Neto de que "não haverá proteção do lobo em detrimento das atividades económicas dapopulação humana", acrescenta o PAN.

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15:45 - 25 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Ratton rejeitou PDR de Marinho e Pinto mas CNE pô-lo no boletim

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/366338/ratton-rejeitou-pdr-de-marinho-e-pinto-mas-cne-po-lo-

no-boletim

O Tribunal Constitucional rejeitou a inscrição do Partido Democrático Republicano (PDR) paraparticipar nas eleições regionais da Madeira, que se realizam no próximo dia 29. A Madeira vai estefim-de-semana a eleições para escolher o sucessor de Alberto João Jardim. No lançamento dacampanha, o partido formado pelo ex-bastonário da Ordem dos Advogados foi impedido pelo TribunalConstitucional de concorrer às eleições. Porém, dá conta o Diário de Notícias que o PDR consta doboletim de voto apresentado pela Comissão Nacional de Eleições. PUB O mandatário da ColigaçãoMudança adverte que caso o boletim se mantenha desta forma será "lesivo para os interesses dosdemais partidos e coligações na medida em que induzirá em erro o eleitor", dá conta Jaime Leandro,em carta enviada ao organismo responsável pelas eleições. A candidatura do PDR foi rejeitada peloTribunal Constitucional, por este partido só ter sido constituído formalmente após ter sido iniciado operíodo de candidatura ao escrutínio regional. "A questão que se coloca é se o dito boletim, constantedo vosso site, é o que será facultado aos eleitores, mesmo deles constando um partido que estáimpedido de concorrer por imperativos legais, o que a acontecer é lesivo para os interesses dosdemais partidos e coligações na medida em que induzirá em erro o eleitor", lê na carta enviada à CNEpelo representante da Coligação Mudança, que agrega PS-PTP-PAN-MPT. 16:43 - 25 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Eleitorado deve "abrir os olhos" perante "vícios" de Albuquerque

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/366512/eleitorado-deve-abrir-os-olhos-perante-vicios-de-

albuquerque

O cabeça de lista do PND às eleições regionais de 29 de março, Gil Canha, apelou hoje ao eleitoradopara que "abra os olhos", porque o candidato do PSD, Miguel Albuquerque, "tem muitos vícios". "Onosso medo é que esses vícios passem para o Governo Regional", disse o candidato, numa ação decampanha para as legislativas antecipadas em que foi abordada a atuação de Miguel Albuquerqueenquanto presidente da Câmara Municipal do Funchal. PUB Segundo o candidato, em causa está, porexemplo, o favorecimento à empresa SEP -- Sociedade de Exploração de Parques de Estacionamento,também chamada na região de 'irmãos Henriques'. "A Câmara, durante a presidência do doutor MiguelAlbuquerque, perdeu milhões de euros porque deu os melhores negócios que tinha aos 'irmãosHenriques'", nomeadamente a exploração dos autossilos e dos parquímetros, apontou. O ex-vereadordo PND na Câmara Municipal do Funchal referiu que Miguel Albuquerque se apresenta como "umaespécie de figura imaculada, dizendo que não teve nada com o antigo regime, mas cometeu osmesmos pecados que o doutor Alberto João Jardim [presidente do Governo Regional cessante]cometeu e isso é preocupante", pelo que as pessoas não devem esquecê-lo. "Já agora, faço aqui umapergunta ao doutor Miguel Albuquerque: quanto é que ganhava na Fundação Social Democrata [comoadministrador]?", deixou no ar o historiador e ambientalista. As eleições antecipadas de domingo naMadeira acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do GovernoRegional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do partido maioritário (PSD)por Miguel Albuquerque. Jardim governou o executivo com maioria absoluta durante quase 40 anos. OPND concorreu pela primeira vez às legislativas regionais da Madeira a 06 de maio de 2007, comBaltazar de Aguiar como cabeça de lista, tendo, então, obtido 2.931 votantes (2,08%) e elegendo umdeputado. Nas eleições de 09 de outubro de 2011, com Hélder Spínola Freitas, registou 4.825votantes (3,27%) e elegeu igualmente um deputado. O Tribunal da Comarca da Madeira admitiu àslegislativas 11 listas políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) etrês coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). 19:13 - 25 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Governo colocou o povo madeirense a "pão e água"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/366342/governo-colocou-o-povo-madeirense-a-pao-e-agua

Edgar Silva afirmou que as outras forças políticas muitas vezes "fazerem pior do que o PSD". Ocandidato do PCP-Madeira, Edgar Silva, afirma que a Madeira só terá um futuro se "a política de direitafor derrotada". PUB Edgar Silva reagiu esta manhã ao apelo ao voto feito pela coligação Mudança, queintegra o PS, PTP, MPT e PAN, alegando que "em vez de Mudança, a coligação trouxe foi desilusão, porisso é que o Bloco de Esquerda e o PND não quiseram integrar a coligação". O deputado querconvencer os eleitores de que "os políticos não são todos iguais" e acusou as outras forças políticas demuitas vezes "ainda fazerem pior do que o PSD". "Aqui houve o PSD na câmara, depois veio o JPP eainda fez pior, as pessoas já pagavam muitos impostos e eles ainda passaram a cobrar mais umataxa", explica em declarações ao Diário de Notícias. Para Edgar Silva "a Madeira só tem futuro se apolítica de direita for derrotada" e que o governo colocou o povo madeirense "a pão e a água". 14:34 - 25 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - CNE: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/366425/cne-manter-pdr-nos-boletins-de-voto-e-normal-e-

necessario

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou hoje "normal e necessário" que o PartidoDemocrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleições madeirenses dedomingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. "É normal enecessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo para apresentarcandidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse o porta-voz daCNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pela candidatura dacoligação 'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). PUB O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei,"independentemente de alguma [candidatura] vir a ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim devoto", e destacou que isto acontece porque é necessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dosque vão ser utilizados na votação no estrangeiro, que ainda têm de ir por correio". "E depois ninguémmuda o boletim de voto", sublinhou João Almeida, considerando que seria confuso haver dois boletinsde voto para a mesma eleição, pois poderia colocar "em causa o segredo de voto das pessoas". Oporta-voz da CNE realçou que "os boletins de voto têm de ser iguais", prevendo a lei o que acontecese as pessoas votarem em candidaturas que tenham sido rejeitadas ou tenham desistido. "A lei mandaque, no dia da eleição, à porta das secções de voto haja um edital a anunciar quais as candidaturasque desistiram ou foram rejeitadas depois do sorteio dos boletins de voto e diz que se alguém mesmoassim se enganar e votar numa candidatura que não está a sufrágio esse voto é nulo", argumentou. A19 de fevereiro a juíza do Tribunal da Comarca do Funchal rejeitou a candidatura do PDR às eleiçõesregionais, justificando que o despacho do Tribunal Constitucional que determina a criação do partidofoi posterior à data da convocação das eleições regionais antecipadas para 29 de março peloPresidente da República. O PDR recorreu para o TC, mas a decisão foi confirmada (a 09 de março), oque impediu a candidatura de concorrer nestas eleições. Fonte ligada ao processo eleitoral informou aLusa de que chegaram à Madeira no final da passada semana 169 volumes contendo entre 1.500 e2.000 boletins de voto, que já foram reencaminhados para os 11 municípios da madeira, a partir doPalácio de São Lourenço (residência oficial do representante da República na ilha), sob escolta policial.A mesma fonte adiantou que 158 destes volumes contêm boletins de formato normal, dos quais 64foram distribuídos na terça-feira, no concelho do Funchal. Onze dos pacotes são fotocópias ampliadas.Os boletins que serão utilizados no domingo na votação no Porto Santo "seguiram hoje". 17:00 - 25 de Março de 2015 | Por

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"Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico - secretário Estado

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Porto Canal Online

URL:: http://portocanal.sapo.pt/noticia/54757/

Lisboa, 25 mar (Lusa) - O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu hoje que "nuncaesteve em cima da mesa abrir a caça ao lobo" ibérico, defendendo o conhecimento dos animais parapermitir harmonizar a espécie protegida e a atividade económica. "Uma das possibilidades de gerir excessos populacionais aceite internacionalmente como aplicável é acaça, mas não é isso que é aplicável neste caso" afirmou Miguel de Castro Neto, em declarações àagência Lusa. "Não tenho qualquer posição de princípio sobre a atividade cinegética", tanto mais que a tutela destaatividade em Portugal "não é minha, é do Ministério da Agricultura", acrescentou. Situações de ataques daquela espécie no norte e centro do país têm sido noticiadas nos últimosmeses e, depois de reuniões com representantes dos agricultores e das autoridades locais,declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobo causaram polémica. Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-Animais-Natureza, sobre o tema,o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegida que se quer conservar. "Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas", mas "estamos a trabalhar nosentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimos conservar e recuperar estaespécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e a atividade económica queaquelas populações desenvolvem", afirmou o governante. A falta de dados que permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é umadas razões para o Governo avançar com a preparação do plano de ação para a conservação daespécie, com a primeira reunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes devárias áreas, da investigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agro-pecuário, cinegético e florestal. O primeiro ponto é conhecer a "situação de referência" através de estudos científicos que permitamsaber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra. Esta informação "é fundamental para ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois nãopodemos prosseguir com esta vontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibéricobaseada numa política de indemnização dos estragos causados" pela espécie, realçou Miguel de CastroNeto. "Obviamente que estamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos dealcançar esse objetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecidoeconómico, já naturalmente frágil, em territórios de baixa densidade", insistiu o responsável doMinistério do Ambiente, liderado por Jorge Moreira da Silva.

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Ponto fundamental na conservação da espécie é a alimentação e "garantir que existem presasnaturais para o lobo para reduzir o número de ataques aos animais domésticos". O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia a aquisição de cães degado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos. Miguel de Castro Neto transmitiu a preocupação de que "alguns acidentes pontuais" não sejam vistoscomo um problema transversal dos territórios de lobo ibérico porque "há regiões onde as práticas degestão do efetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos ". Segundo um comunicado do PAN, hoje divulgado, o partido e o Governo estão de acordo em algumasmedidas, como a utilização de cães de pastoreio, o confinamento do rebanho no período noturno, areintrodução das presas naturais do lobo ou a promoção de ações junto das populações. Mas, aponta a discórdia relativa à posição de Miguel Castro Neto de que "não haverá proteção do loboem detrimento das atividades económicas da população humana", acrescenta o PAN. EA // SO Lusa/Fim 25-03-2015 15:36 |Fonte: Agência Lusa

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Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Porto Canal Online

URL:: http://portocanal.sapo.pt/noticia/54771/

Funchal, Madeira, 25 mar (Lusa) -- A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou hoje "normal enecessário" que o Partido Democrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto daseleições madeirenses de domingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo TribunalConstitucional. "É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo paraapresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse oporta-voz da CNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pelacandidatura da coligação 'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, "independentemente de alguma [candidatura] vira ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto", e destacou que isto acontece porque énecessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dos que vão ser utilizados na votação noestrangeiro, que ainda têm de ir por correio". "E depois ninguém muda o boletim de voto", sublinhou João Almeida, considerando que seria confusohaver dois boletins de voto para a mesma eleição, pois poderia colocar "em causa o segredo de votodas pessoas". O porta-voz da CNE realçou que "os boletins de voto têm de ser iguais", prevendo a lei o queacontece se as pessoas votarem em candidaturas que tenham sido rejeitadas ou tenham desistido. "A lei manda que, no dia da eleição, à porta das secções de voto haja um edital a anunciar quais ascandidaturas que desistiram ou foram rejeitadas depois do sorteio dos boletins de voto e diz que sealguém mesmo assim se enganar e votar numa candidatura que não está a sufrágio esse voto é nulo",argumentou. A 19 de fevereiro a juíza do Tribunal da Comarca do Funchal rejeitou a candidatura do PDR àseleições regionais, justificando que o despacho do Tribunal Constitucional que determina a criação dopartido foi posterior à data da convocação das eleições regionais antecipadas para 29 de março peloPresidente da República. O PDR recorreu para o TC, mas a decisão foi confirmada (a 09 de março), o que impediu acandidatura de concorrer nestas eleições. Fonte ligada ao processo eleitoral informou a Lusa de que chegaram à Madeira no final da passadasemana 169 volumes contendo entre 1.500 e 2.000 boletins de voto, que já foram reencaminhadospara os 11 municípios da madeira, a partir do Palácio de São Lourenço (residência oficial dorepresentante da República na ilha), sob escolta policial. A mesma fonte adiantou que 158 destes volumes contêm boletins de formato normal, dos quais 64

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foram distribuídos na terça-feira, no concelho do Funchal. Onze dos pacotes são fotocópias ampliadas. Os boletins que serão utilizados no domingo na votação no Porto Santo "seguiram hoje". AMB // ROC Lusa/fim 25-03-2015 16:57 |Fonte: Agência Lusa

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Coligação Mudança quer que jovens emigrantes voltem à Madeira

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Página 1 Online Autores: Maria João Costa

URL:: http://pagina1.sapo.pt/detalhe.aspx?fid=316&did=182317&number=10720

Socialista Vitor Freitas defende captação de fundos comunitários para o arquipélago, emprego, baixade impostos e uma mudança de política retirando de cena Miguel Albuquerque, do PSD. 25-03-2015 02:00 por A coligação Mudança às eleições regionais da Madeira, encabeçada pelo socialista Vitor Freitas,percorreu esta terça-feira as ruas do Funchal. Na espectativa de captação de votos, os socialista, quesurgem aliados ao MPT, PAN e PTP, apostaram num discurso de combate à emigração. Aos jovens que foram obrigados a deixar o país nos últimos anos, o candidato da coligação Mudançaquer entregar um bilhete de regresso. O voo parte às 9h30 da manhã. "Tenho aqui este cartão de embarque de um jovem que quer regressar de Londres para a Madeira,porque nos últimos dez anos nós temos sentido que muitos jovens têm que emigrar e o que aMudança quer é trazê-los de volta", afirma o socialista Vitor Freitas. Em cada dois jovens um emigrou. Para combater este cenário, Vitor Freitas defende captação defundos comunitários para a Madeira, emprego, baixa de impostos e uma mudança de política retirandode cena Miguel Albuquerque, do PSD. Na coligação Mudança está José Manuel Coelho, antigo candidato presidencial que fez campanha comum carro funerário e agora apela ao voto útil para derrotar a direita. As eleições na Madeira estão marcadas para o próximo domingo, 29 de Março. Maria João Costa

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Em tarde de arruadas, PSD e CDS fazem tudo para não se cruzarem

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Público Online Autores: Lília Bernardes

URL:: http://www.publico.pt/politica/noticia/em-tarde-de-arruadas-psd-e-cds-fazem-tudo-para-nao-se-

cruzarem-1690359

A arruada do CDS acabou no cais do Funchal. A arruada do PSD junto ao parlamento. Não secruzaram, apesar de o trajecto ser o mesmo. Os populares atrasaram a saída da sede. O PSDtambém, neste caso do passeio junto ao teatro municipal. Ninguém quer misturas. Os centristasrecebiam a ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas. O PSD jogou com a prata da casa numtarde em que uma sondagem da Antena 1/RTP /Universidade Católica dava a maioria absoluta doPSD, com 49% e uma projecção entre 27 e 23 deputados, margem mínima caso 8 das 11candidaturas obtenham nas urnas uma representação parlamentar. Miguel Albuquerque estavaradiante e garantiu que o trabalho iria continuar no terreno porque nada estava garantido, num apeloclaro à maioria e aos abstencionistas. Na rua Fernão de Ornelas, uma mulher gritava "olha o rapazmais bonito", enquanto a meio do aperto de mãos um homem repetia vezes sem conta: "Vais ser opresidente do governo". Com risos pelo meio e o som sincopado da música "Paz, Pão, Povo eLiberdade", os gritos "Albuquerque, olé", estilo claque de futebol, ecoavam por uma das artériasprincipais do Funchal. Minutos antes passara por ali o CDS, que garantia ser "A Força da Madeira",slogan de campanha. Com a Coligação Mudança em 2º lugar, 18% ( 8 a 10 deputados) e o CDS amanter os 11% (4 a 6 deputados), os centristas não valorizam os estudos de opinião e remetem paradomingo o "verdadeiro" sentir do povo. Com a animação de rua, bandas de música e muito barulho,as abordagens dos lideres aproveitaram para dar os abraços, as esferográficas, isqueiros e ascamisolas de sempre. Assunção Cristas assumiu aos jornalistas que estava no Funchal para dar "muitaforça" ao CDS madeirense "enquanto amiga da Madeira". Questionada pelo PÚBLICO se o CDS estariaà espera de uma possível coligação PSD/CDS na Madeira para depois anunciar a coligação a nívelnacional, Assunção Cristas recusou comentar, preferindo abordar o "trabalho extraordinário" que ospopulares madeirenses têm realizado, classificando José Manuel Rodrigues como "o melhor lider daoposição, muito forte e responsável numa região onde ela era necessária, um trabalho que deve serreconhecido". O problema é que o PSD de Albuquerque ainda esta semana disse que osentendimentos futuros não têm de ser forçosamente à direita. Assunção Cristas deixou a pergunta noar, optando por reiterar que os populares são a voz da "mudança". Enquanto os músicos da bandatocavam a "Jardineira", com refrão "foi a Camélia que caiu do galho. Deu dois suspiros e depoismorreu", uma lojista de 40 anos, Teresa Silva, questionava a ministra com voz firme demonstrando oseu descontentamento pelo "descrédito" em que caíu o país. "Os cofres estão cheios? [alusão à fraseda ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque]. Estão cheios mas o povo passa fome. É umavergonha. Vou pensar muito bem em que vou votar". Assunção Cristas bem tentou dar explicações."Os cofres estão cheios para pagar a dívida", disse. Mas Teresa não se calava. "Olhe que a dívida nãofoi só na Madeira. Os Continentais também fizeram. A dívida é de todos. Vejam lá se baixam o IVA".Ricardo Vieira, ex-lider do CDS Madeira, tentou acabar com a conversa. Estava a ficar tarde. Mas asarruadas não se ficaram pelos maiores partidos. O Juntos pelo Povo (JPP), a novidade destas eleiçõese que na sondagem da Católica surge como quarta força política, com dois a três deputados, seguidada CDU, com a mesmo probabilidade, também andou pela baixa do Funchal. Élvio Sousa, cabeça delista, referiu-se às "reacções nervosas" e ao "medo" que a JPP provoca nos partidos tradicionais,apresentando-se como o partido capaz de implementar uma "reciclagem da classe política" da

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Madeira. Pelos lados da Coligação Mudança, (PS, PTP, MPT e PAN), José Manuel Coelho, do PTP,defendeu o perdão da dívida da Madeira. Victor Freitas, candidato socialista, considerou que estaposição trata-se de uma "visão partidária" e que "a síntese" da postura da coligação é a defesa deuma renegociação da dívida, com alargamento do prazo de pagamento. No terreno estão ainda oscomunistas a dar tudo por tudo. Edgar Silva (CDU) desafiou as pessoas a "não terem medo de darforça, dar mais votos a quem pode fazer a diferença para melhor", enquanto José Carlos Jardim, doMovimento Alternativa Socialista (MAS), referia-se ao parlamento nestes termos: "Um autênticochiqueiro, uma autêntica pocilga, onde uma data de porcos andam a comer do mesmo gamelão". 25/03/2015 - 20:25Assunção Cristas participou na acção de campanha no Funchal dos centristas,mas foi confrontada com a polémica frase dos "cofres cheios" de Maria Luis Albuquerque.AssunçãoCristas Lília Bernardes

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Coligação Mudança quer trazer jovens emigrantes de volta à Madeira

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Renascença Online Autores: Maria João Costa

URL:: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=182317

25-03-2015 02:00 Socialista Vitor Freitas defende captação de fundos comunitários para o arquipélago, emprego, baixade impostos e uma mudança de política retirando de cena Miguel Albuquerque, do PSD. A coligação Mudança às eleições regionais da Madeira, encabeçada pelo socialista Vitor Freitas,percorreu esta terça-feira as ruas do Funchal. Na espectativa de captação de votos, os socialista, quesurgem aliados ao MPT, PAN e PTP, apostaram num discurso de combate à emigração. Aos jovens que foram obrigados a deixar o país nos últimos anos, o candidato da coligação Mudançaquer entregar um bilhete de regresso. O voo parte às 9h30 da manhã. "Tenho aqui este cartão de embarque de um jovem que quer regressar de Londres para a Madeira,porque nos últimos dez anos nós temos sentido que muitos jovens têm que emigrar e o que aMudança quer é trazê-los de volta", afirma o socialista Vitor Freitas. Em cada dois jovens um emigrou. Para combater este cenário, Vitor Freitas defende captação defundos comunitários para a Madeira, emprego, baixa de impostos e uma mudança de política retirandode cena Miguel Albuquerque, do PSD. Na coligação Mudança está José Manuel Coelho, antigo candidato presidencial que fez campanha comum carro funerário e agora apela ao voto útil para derrotar a direita. As eleições na Madeira estão marcadas para o próximo domingo, 29 de Março. Maria João Costa

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"Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: RTP Online

URL:: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=815120&tm=6&layout=121&visual=49

25 Mar, 2015, 16:29 O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu hoje que "nunca esteve em cima damesa abrir a caça ao lobo" ibérico, defendendo o conhecimento dos animais para permitir harmonizara espécie protegida e a atividade económica. "Uma das possibilidades de gerir excessos populacionais aceite internacionalmente como aplicável é acaça, mas não é isso que é aplicável neste caso" afirmou Miguel de Castro Neto, em declarações àagência Lusa. "Não tenho qualquer posição de princípio sobre a atividade cinegética", tanto mais que a tutela destaatividade em Portugal "não é minha, é do Ministério da Agricultura", acrescentou. Situações de ataques daquela espécie no norte e centro do país têm sido noticiadas nos últimosmeses e, depois de reuniões com representantes dos agricultores e das autoridades locais,declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobo causaram polémica. Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-Animais-Natureza, sobre o tema,o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegida que se quer conservar. "Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas", mas "estamos a trabalhar nosentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimos conservar e recuperar estaespécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e a atividade económica queaquelas populações desenvolvem", afirmou o governante. A falta de dados que permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é umadas razões para o Governo avançar com a preparação do plano de ação para a conservação daespécie, com a primeira reunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes devárias áreas, da investigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agro-pecuário, cinegético e florestal. O primeiro ponto é conhecer a "situação de referência" através de estudos científicos que permitamsaber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra. Esta informação "é fundamental para ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois nãopodemos prosseguir com esta vontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibéricobaseada numa política de indemnização dos estragos causados" pela espécie, realçou Miguel de CastroNeto. "Obviamente que estamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos dealcançar esse objetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecido

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económico, já naturalmente frágil, em territórios de baixa densidade", insistiu o responsável doMinistério do Ambiente, liderado por Jorge Moreira da Silva. Ponto fundamental na conservação da espécie é a alimentação e "garantir que existem presasnaturais para o lobo para reduzir o número de ataques aos animais domésticos". O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia a aquisição de cães degado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos. Miguel de Castro Neto transmitiu a preocupação de que "alguns acidentes pontuais" não sejam vistoscomo um problema transversal dos territórios de lobo ibérico porque "há regiões onde as práticas degestão do efetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos ". Segundo um comunicado do PAN, hoje divulgado, o partido e o Governo estão de acordo em algumasmedidas, como a utilização de cães de pastoreio, o confinamento do rebanho no período noturno, areintrodução das presas naturais do lobo ou a promoção de ações junto das populações. Mas, aponta a discórdia relativa à posição de Miguel Castro Neto de que "não haverá proteção do loboem detrimento das atividades económicas da população humana", acrescenta o PAN. TAGS:PAN Anis, Lusa

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PSD deve repetir maioria absoluta na Madeira

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: RTP Online

URL:: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=815159&tm=9&layout=121&visual=49

25 Mar, 2015, 18:06 / atualizado em 25 Mar, 2015, 18:11 Muito dificilmente o PSD deixará escapar a maioria absoluta nas eleições regionais da Madeira, que serealizam no próximo domingo, 29. Os resultados da sondagem realizada pelo CESOP - UniversidadeCatólica Portuguesa para a RTP e Antena1 deixam antever para os sociais-democratas uma votaçãoequivalente à de 2011, ainda com o carismático Alberto João Jardim ao leme. A coligação Mudança, naqual se inclui o PS, deverá falhar os seus objetivos estratégicos. A estimativa de resultados eleitorais confere 49% dos votos para o partido agora liderado por MiguelAlbuquerque, deixando a estreante coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) a grande distância, com18%. Ainda segundo este trabalho de pesquisa, apenas outra formação partidária conseguirá atingiros dois dígitos - estima-se que o CDS-PP alcance 11% dos votos, embora desça de segundo paraterceiro lugar entre as formações políticas do arquipélago. Todos os outros partidos concorrentes aestas eleições alcançarão resultados inferiores a 10%. Isto significa que o PSD só não conseguirá alcançar a maioria absoluta se a votação conseguida nodomingo se situar na parte inferior da margem de erro desta sondagem (ver ficha técnica) ou sehouver muitos partidos a eleger deputados. Por outro lado, verifica-se que a coligação Mudança (PS/PTP/PAN/MPT) deverá ter um resultadoinferior ao da soma das percentagens que os partidos que a compõem tiveram nas últimas eleiçõesregionais, ocorridas em 2011. Esta projeção de resultados determina que o parlamento regional da Madeira distribuirá entre 23 e 27mandatos de deputado ao PSD, entre oito e dez para a coligação Mudança e entre quatro e seis para oCDS-PP, só para citar as três principais formações. PSD: novo líder, mesma votação Outro dado assinalável desta sondagem prende-se com a manutenção das intenções de voto dosmadeirenses, mesmo com a passagem de testemunho na liderança do PSD. Saiu o "longevo" JoãoJardim, estreou-se Miguel Albuquerque como presidente, mas esse facto não parece ter grande pesonas decisões dos eleitores. Outra das principais curiosidades políticas que estas eleições apresentam é a inédita coligaçãoMudança - pela primeira vez, o PS não se apresenta sozinho mas, de acordo com este estudo daCatólica, os resultados dessa estratégia parecem não ser positivos. Taxa de abstenção, a incógnita A partir das respostas obtidas pela sondagem da Católica, conclui-se que não é possível prever um

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valor para a abstenção. Seja como for, entre os inquiridos, 65% dizem que vão votar de certeza (nasondagem equivalente realizada em 2011 eram 72%), com 19% a manifestarem-se inclinados para oexercício do direito de voto, 9% indecisos e 8% convictos de que não se vão deslocar às respetivasassembleias de voto no próximo domingo. Sérgio Alexandre, RTP

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Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: RTP Online

URL:: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=815144&tm=9&layout=121&visual=49

25 Mar, 2015, 17:21 / atualizado em 25 Mar, 2015, 17:22 A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou hoje "normal e necessário" que o PartidoDemocrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto das eleições madeirenses dedomingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo Tribunal Constitucional. "É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo paraapresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse oporta-voz da CNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pelacandidatura da coligação `Mudança` (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, "independentemente de alguma [candidatura] vira ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto", e destacou que isto acontece porque énecessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dos que vão ser utilizados na votação noestrangeiro, que ainda têm de ir por correio". "E depois ninguém muda o boletim de voto", sublinhou João Almeida, considerando que seria confusohaver dois boletins de voto para a mesma eleição, pois poderia colocar "em causa o segredo de votodas pessoas". O porta-voz da CNE realçou que "os boletins de voto têm de ser iguais", prevendo a lei o queacontece se as pessoas votarem em candidaturas que tenham sido rejeitadas ou tenham desistido. "A lei manda que, no dia da eleição, à porta das secções de voto haja um edital a anunciar quais ascandidaturas que desistiram ou foram rejeitadas depois do sorteio dos boletins de voto e diz que sealguém mesmo assim se enganar e votar numa candidatura que não está a sufrágio esse voto é nulo",argumentou. A 19 de fevereiro a juíza do Tribunal da Comarca do Funchal rejeitou a candidatura do PDR àseleições regionais, justificando que o despacho do Tribunal Constitucional que determina a criação dopartido foi posterior à data da convocação das eleições regionais antecipadas para 29 de março peloPresidente da República. O PDR recorreu para o TC, mas a decisão foi confirmada (a 09 de março), o que impediu acandidatura de concorrer nestas eleições. Fonte ligada ao processo eleitoral informou a Lusa de que chegaram à Madeira no final da passadasemana 169 volumes contendo entre 1.500 e 2.000 boletins de voto, que já foram reencaminhadospara os 11 municípios da madeira, a partir do Palácio de São Lourenço (residência oficial dorepresentante da República na ilha), sob escolta policial.

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A mesma fonte adiantou que 158 destes volumes contêm boletins de formato normal, dos quais 64foram distribuídos na terça-feira, no concelho do Funchal. Onze dos pacotes são fotocópias ampliadas. Os boletins que serão utilizados no domingo na votação no Porto Santo "seguiram hoje". TAGS:Coca, Lusa

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"Nunca esteve em cima da mesa" abrir caça ao lobo ibérico - secretário Estado

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Sapo Online - Sapo Notícias da Agência Lusa

URL:: http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/nunca-esteve-em-cima-da-mesa-abrir-caca-ao-lobo-iberico-

secretario-estado_19025267.html

25 de Março de 2015, às 15:45 O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu hoje que "nunca esteve em cima damesa abrir a caça ao lobo" ibérico, defendendo o conhecimento dos animais para permitir harmonizara espécie protegida e a atividade económica. "Uma das possibilidades de gerir excessos populacionais aceite internacionalmente como aplicável é acaça, mas não é isso que é aplicável neste caso" afirmou Miguel de Castro Neto, em declarações àagência Lusa. "Não tenho qualquer posição de princípio sobre a atividade cinegética", tanto mais que a tutela destaatividade em Portugal "não é minha, é do Ministério da Agricultura", acrescentou. Situações de ataques daquela espécie no norte e centro do país têm sido noticiadas nos últimosmeses e, depois de reuniões com representantes dos agricultores e das autoridades locais,declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobo causaram polémica. Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-Animais-Natureza, sobre o tema,o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegida que se quer conservar. "Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas", mas "estamos a trabalhar nosentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimos conservar e recuperar estaespécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e a atividade económica queaquelas populações desenvolvem", afirmou o governante. A falta de dados que permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é umadas razões para o Governo avançar com a preparação do plano de ação para a conservação daespécie, com a primeira reunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes devárias áreas, da investigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agro-pecuário, cinegético e florestal. O primeiro ponto é conhecer a "situação de referência" através de estudos científicos que permitamsaber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra. Esta informação "é fundamental para ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois nãopodemos prosseguir com esta vontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibéricobaseada numa política de indemnização dos estragos causados" pela espécie, realçou Miguel de CastroNeto. "Obviamente que estamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos de

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alcançar esse objetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecidoeconómico, já naturalmente frágil, em territórios de baixa densidade", insistiu o responsável doMinistério do Ambiente, liderado por Jorge Moreira da Silva. Ponto fundamental na conservação da espécie é a alimentação e "garantir que existem presasnaturais para o lobo para reduzir o número de ataques aos animais domésticos". O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia a aquisição de cães degado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos. Miguel de Castro Neto transmitiu a preocupação de que "alguns acidentes pontuais" não sejam vistoscomo um problema transversal dos territórios de lobo ibérico porque "há regiões onde as práticas degestão do efetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos ". Segundo um comunicado do PAN, hoje divulgado, o partido e o Governo estão de acordo em algumasmedidas, como a utilização de cães de pastoreio, o confinamento do rebanho no período noturno, areintrodução das presas naturais do lobo ou a promoção de ações junto das populações. Mas, aponta a discórdia relativa à posição de Miguel Castro Neto de que "não haverá proteção do loboem detrimento das atividades económicas da população humana", acrescenta o PAN. EA // SO Lusa/Fim

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Madeira: coligação Mudança quer explorar o mar TVI24

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: TVI 24 Online

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/eleicoes/madeira-coligacao-mudanca-quer-explorar-potencialidades-do-

mar

Victor Freitas referiu que, apesar de a pesca representar menos de 2% do PIB do arquipélago, tem umpeso importante em termos sociais O cabeça de lista da coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) às legislativas da Madeira, Victor Freitas,afirmou esta quarta-feira ser necessário explorar as potencialidades do mar do arquipélago e adequaras transferências financeiras para o setor. No âmbito de uma viagem que fez de manhã entre o Funchal e Câmara de Lobos num barco depesca, o candidato disse aos jornalistas que é fundamental começar a olhar para a Madeira como umtodo , até porque área marítima é 560 vezes superior à terrestre e tem necessidades especiais: OEstado muitas vezes falha nessa proteção de que necessitamos . Victor Freitas referiu que, apesar de a pesca (sobretudo de espada e atum) representar menos de 2%do Produto Interno Bruto do arquipélago, tem um peso importante em termos sociais, porquealimenta muitas famílias , e considerou haver potencialidades ainda por explorar na denominadaeconomia azul, inclusive ao nível da investigação. São necessários muitos meios e investigação. Sozinha, [a região] não tem capacidade para fazer essainvestigação em relação àquilo que são as riquezas do nosso mar. Tem de existir da parte da Madeirae do Estado uma responsabilidade assumida por ambos no sentido de começarmos a explorar o mar. Sem apontar números, Victor Freitas defendeu que o Estado tem de perceber a nossa realidade eadequar as transferências financeiras a esta nova Madeira , cujo futuro entende passar pelo mar. O cabeça de lista lembrou que a partir de 2016 ficará delimitada em definitivo a dimensão marítimasob domínio português, o que, acrescentou, será uma oportunidade para fazer imperar esta novapolítica na gestão regional e reduzir as importações de produtos provenientes da pesca. O também líder do PS no arquipélago aproveitou para desafiar o PSD (que governa a Madeira háquase 40 anos com maioria absoluta) a levar à campanha o presidente do partido e primeiro-ministro,Pedro Passos Coelho: Quem castigou tanto os madeirenses devia cá vir e ver a sua obra . Questionado sobre declarações do líder do PTP/Madeira, José Manuel Coelho, sobre a reestruturaçãoda dívida, no sentido de haver um perdão da mesma, Victor Freitas sublinhou que se trata de umavisão partidária e que a síntese da postura da coligação é a defesa de uma renegociação da dívida,com alargamento do prazo de pagamento. Às eleições legislativas, convocadas pelo Presidente da República para 29 de março, concorrem 11forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e trêscoligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'NósConseguimos' (PPM/PDA).

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«Nunca esteve em cima da mesa» abrir caça ao lobo ibérico TVI24

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: TVI 24 Online

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/secretario-de-estado-da-conservacao-da-natureza/nunca-esteve-em-

cima-da-mesa-abrir-caca-ao-lobo-iberico

Secretário de Estado da Conservação da Natureza defendeu ainda o conhecimento dos animais parapermitir harmonizar a espécie protegida e a atividade económica O secretário de Estado da Conservação da Natureza garantiu esta quarta-feira que nunca esteve emcima da mesa abrir a caça ao lobo ibérico, defendendo o conhecimento dos animais para permitirharmonizar a espécie protegida e a atividade económica. Uma das possibilidades de gerir excessos populacionais aceite internacionalmente como aplicável é acaça, mas não é isso que é aplicável neste caso afirmou Miguel de Castro Neto, em declarações àagência Lusa. Não tenho qualquer posição de princípio sobre a atividade cinegética , tanto mais que a tutela destaatividade em Portugal não é minha, é do Ministério da Agricultura , acrescentou. Situações de ataques daquela espécie no norte e centro do país têm sido noticiadas nos últimosmeses e, depois de reuniões com representantes dos agricultores e das autoridades locais,declarações do secretário de Estado sobre uma eventual caça ao lobo causaram polémica. Depois de uma reunião, na terça-feira, com o partido PAN-Pessoas-Animais-Natureza, sobre o tema,o secretário de Estado assegura que o lobo ibérico é uma espécie protegida que se quer conservar. Existe, de facto, uma situação complicada em algumas das zonas , mas estamos a trabalhar nosentido de promover as ações necessárias para garantir que conseguimos conservar e recuperar estaespécie, em harmonia com a presença humana naqueles territórios e a atividade económica queaquelas populações desenvolvem , afirmou o governante. A falta de dados que permitam perceber se a população do lobo ibérico está a crescer muito é umadas razões para o Governo avançar com a preparação do plano de ação para a conservação daespécie, com a primeira reunião a 07 de abril, em Vila Real, com a participação de representantes devárias áreas, da investigação às organizações não governamentais do ambiente e dos setores agro-pecuário, cinegético e florestal. O primeiro ponto é conhecer a situação de referência através de estudos científicos que permitamsaber qual a população de lobo ibérico e onde se encontra. Esta informação é fundamental para ter uma discussão séria acerca do que temos de fazer, pois nãopodemos prosseguir com esta vontade, que não é só portuguesa, de preservação do lobo ibéricobaseada numa política de indemnização dos estragos causados pela espécie, realçou Miguel de CastroNeto. Obviamente que estamos empenhados na conservação e recuperação do lobo ibérico, mas temos dealcançar esse objetivo em paralelo com a garantia de que não temos impactos negativos no tecidoeconómico, já naturalmente frágil, em territórios de baixa densidade , insistiu o responsável doMinistério do Ambiente, liderado por Jorge Moreira da Silva. Ponto fundamental na conservação da espécie é a alimentação e garantir que existem presasnaturais para o lobo para reduzir o número de ataques aos animais domésticos . O secretário de Estado recordou que o plano de desenvolvimento rural financia a aquisição de cães degado e investimentos em cercas para proteger os animais domésticos. Miguel de Castro Neto transmitiu a preocupação de que alguns acidentes pontuais não sejam vistos

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como um problema transversal dos territórios de lobo ibérico porque há regiões onde as práticas degestão do efetivo pecuário têm levado a que não haja ataques de lobos . Segundo um comunicado do PAN, divulgado esta quarta-feira, o partido e o Governo estão de acordoem algumas medidas, como a utilização de cães de pastoreio, o confinamento do rebanho no períodonoturno, a reintrodução das presas naturais do lobo ou a promoção de ações junto das populações. Mas, aponta a discórdia relativa à posição de Miguel Castro Neto de que não haverá proteção do loboem detrimento das atividades económicas da população humana , acrescenta o PAN.

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Madeira: CDS diz que esteve perto de evitar «bancarrota» TVI24

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: TVI 24 Online

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/jose-manuel-rodrigues/madeira-cds-diz-que-esteve-perto-de-evitar-

bancarrota

Há quatro anos, nas últimas eleições regionais, se o CDS tivesse tido mais 2% de votação teria tiradoa maioria absoluta ao PSD e não teríamos assistido a esta bancarrota , observou José ManuelRodrigues O cabeça de lista do CDS-PP às eleições da Madeira, José Manuel Rodrigues, lembrou esta quarta-feira, numa arruada com Assunção Cristas, que se o partido tivesse há quatro anos mais 2% tinhatirado a maioria ao PSD, evitando a bancarrota . O candidato falava entre gritos como viva o CDS , CDS, a força da Madeira e viva José ManuelRodrigues , que várias dezenas de militantes e simpatizantes entoavam ao longo da marcha, no centrodo Funchal, onde a vice-presidente nacional do CDS-PP manifestou o seu apoio à candidatura. Há quatro anos, nas últimas eleições regionais, se o CDS tivesse tido mais 2% de votação teriatirado a maioria absoluta ao PSD e não teríamos assistido a esta bancarrota e a este desastreeconómico, social e financeiro que atravessamos , observou José Manuel Rodrigues. O também líder dos centristas madeirenses reiterou a ideia de que o CDS está nestas eleições comoalternativa ao PSD , partido que lidera o Governo Regional há quase 40 anos com maioria absoluta eque o CDS responsabilizou por situações como a existência de 23 mil desempregados, 17.500pessoas no sistema regional de saúde à espera de uma cirurgia, pobreza a aumentar, mais exclusãosocial . Relativamente a eventuais coligações após as eleições, o cabeça de lista do CDS-PP salientou que issodependerá da forma como o povo votar e da votação nos centristas. José Manuel Rodrigues confessou que já meteu várias vezes cunhas junto dos ministros do CDSpara o Governo da República renegociar a dívida da Madeira, um tema dominante desta campanha:Acho que o Governo da República está disposto, depois de haver um novo Governo Regional daMadeira, a encarar essa possibilidade . Ainda antes da vice-presidente Assunção Cristas, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, esteve a apoiarJosé Manuel Rodrigues na Madeira. Questionada sobre a ausência do presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, dacampanha na Madeira, Assunção Cristas, que é também ministra da Agricultura e do Mar, respondeuestar na região na qualidade de vice-presidente do partido. Obviamente que nós estaríamos sempre na Madeira para dar toda a força ao José Manuel Rodriguese ao CDS da Madeira, porque acreditamos no projeto político do CDS/Madeira e sabemos doextraordinário trabalho que tem sido feito na oposição , afirmou. Após 35 anos como terceiro maior partido da Região Autónoma da Madeira, nas eleições de 09 deoutubro de 2011 o CDS tornou-se no segundo partido mais votado (17,63% dos votos) e elegeu novedos 47 deputados da Assembleia Legislativa. O Tribunal da Comarca da Madeira admitiu às eleições legislativas 11 listas, sendo oito partidos (PSD,CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU(PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelopresidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do

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PSD por Miguel Albuquerque.

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Madeira/Eleições: Manter PDR nos boletins de voto é "normal e necessário" - CNE

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 25-03-2015

Meio: Visão Online

URL:: http://visao.sapo.pt/madeiraeleicoes-manter-pdr-nos-boletins-de-voto-e-normal-e-necessario-

cne=f814567

Quarta feira, 25 de Março de 2015 | Funchal, Madeira, 25 mar (Lusa) -- A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou hoje "normal enecessário" que o Partido Democrático Republicano (PDR) continue a figurar nos boletins de voto daseleições madeirenses de domingo, apesar de a candidatura ter sido rejeitada pelo TribunalConstitucional. "É normal e necessário que seja assim. A lei manda que logo no dia a seguir ao termo do prazo paraapresentar candidaturas o juiz faça o sorteio da ordem das candidaturas no boletim de voto", disse oporta-voz da CNE, João Almeida, à agência Lusa, a propósito de uma reclamação feita hoje pelacandidatura da coligação 'Mudança' (PS/PTP/MPT/PAN). O responsável da CNE adiantou que, segundo a lei, "independentemente de alguma [candidatura] vira ser rejeitada ou desistir, fica tudo no boletim de voto", e destacou que isto acontece porque énecessário fazer a sua rápida impressão, "sobretudo dos que vão ser utilizados na votação noestrangeiro, que ainda têm de ir por correio".

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SIC - Jornal da Noite

Duração: 00:03:44

OCS: SIC - Jornal da Noite

ID: 58521678

24-03-2015 08:55

Eleições na Madeira

http://www.pt.cision.com/s/?l=94f0c066

Na Madeira, o PS concorre pela primeira vez às eleições numa coligação de quatro partidos ondetambém entra José Manuel Coelho. Os socialistas admitem que só assim conseguirão derrotar o PSD eapesar das sondagens serem desfavoráveis o candidato Vítor Freitas diz acreditar na vitória.Declarações de Vítor Freitas, candidato da coligação Mudança; José Manuel Coelho, coligaçãoMudança.

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TVI - Diário da Manhã

Duração: 00:02:03

OCS: TVI - Diário da Manhã

ID: 58512749

24-03-2015 06:48

Campanha para as eleições regionais da Madeira

http://www.pt.cision.com/s/?l=ba14e4bb

Estamos na última semana de campanha para as eleições regionais da Madeira. A coligação Mudançaque integra o PS e outros três partidos defende o fim da austeridade, o controlo das contas públicas eacredita que é possível derrotar o PSD. Declarações Victor Freitas, coligação "Mudança".

Repetições: TVI - Diário da Manhã , 2015-03-24 09:28

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TVI 24 - Diário da

Manhã

Duração: 00:02:03

OCS: TVI 24 - Diário da Manhã

ID: 58509805

24-03-2015 06:48

Campanha para as eleições regionais da Madeira

http://www.pt.cision.com/s/?l=d858dedd

Estamos na última semana de campanha para as eleições regionais da Madeira. A coligação Mudançaque integra o PS e outros três partidos defende o fim da austeridade, o controlo das contas públicas eacredita que é possível derrotar o PSD. Declarações Victor Freitas, coligação "Mudança".

Repetições: TVI 24 - Diário da Manhã , 2015-03-24 09:28

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Tiragem: 11087

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 28

Cores: Cor

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Corte: 1 de 3ID: 58508544 24-03-2015

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Tiragem: 11087

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 30

Cores: Cor

Área: 25,80 x 19,95 cm²

Corte: 2 de 3ID: 58508544 24-03-2015

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Tiragem: 11087

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 31

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Corte: 3 de 3ID: 58508544 24-03-2015

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"Não precisamos dos dirigentes nacionais"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-03-2015

Meio: Diário de Notícias Online Autores: Rui Pedro Antunes

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4473585

Miguel Albuquerque O líder do PSD-M, Miguel Albuquerque, diz que a coligação Mudança "é só paleio".Sobre Passos Coelho afirma que "não precisa de muletas" Miguel Albuquerque disse hoje que osmadeirenses "só têm duas opções: ou apostam no PSD ou apostam na dita Mudança, que de mudançanão tem nada porque prometem tudo, mas fazem zero, como se viu na câmara do Funchal". O líder doPSD-M diz que a coligação Mudança (PS-PTP-MPT-PAN) "é só paleio" e lembrou que "ao fim de trêsmeses já brigavam todos uns com os outros na câmara do Funchal". Albuquerque voltou a pedir"maioria absoluta", dizendo que não será autoritário. Porém, foi acusado de não respeitar osadversários por recusar um debate na RTP. O que nega: "Não faltei ao debate. Eu não vou a debatesque violam a lei eleitoral e os pareceres da Comissão Nacional de Eleições marcados à última hora".Num mini-comício em Colares, perto do Funchal, Miguel Albuquerque justificou ainda a ausência doprimeiro-ministro Pedro Passos Coelho da campanha, dizendo que o PSD-Madeira tem uma índoleregionalista. "Não precisamos de dirigentes nacionais para a campanha eleitoral", justificou. Deixouainda farpas ao PS e CDS (que trouxeram os líderes António Costa e Paulo Portas à campanha),dizendo que "os outros partidos é que precisam de muletas". por Rui Pedro Antunes

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Albuquerque acusado de ser "anti-democrata" e de imitar Jardim

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-03-2015

Meio: Diário de Notícias Online Autores: Rui Pedro Antunes

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4472490

O líder do PSD/M vai deixar esta noite a cadeira vazia num debate que deveria ocorrer entre os trêsprincipais candidatos na RTP-Madeira. Mudança e CDS acusam-no de "fuga". PSD/M garantiu ao DNque limita-se a seguir as regras da CNE O candidato do PSD/M, Miguel Albuquerque, decidiu ontemcancelar a sua presença num debate televisivo previsto para hoje a três entre ele próprio, o candidatodo CDS, José Manuel Rodrigues, e o candidato da coligação Mudança (PS-PTP-MPT-PAN), VictorFreitas. O debate vai-se realizar na mesma mas haverá uma cadeira vazia, o que motivou violentascrítica dos adversários do PSD-M. Ao DN, o braço-direito de Albuquerque e secretário-geral do PSD,Rui Abreu, explicou que "não faz sentido Miguel Albuquerque aceitar um debate com três forçaspolíticas, tendo em conta as recomendações da Comissão Nacional de Eleições (CNE)." Abreu lembraque a CNE "até já ameaçou com um processo-crime" e lembrou que Albuquerque já participou numdebate "com todos os candidatos". A justificação não é acolhida pelos adversários. A coligaçãoMudança, liderada por Victor Freitas, emitiu mesmo um comunicado onde "lamenta profundamentemais esta fuga ao debate e confronto de ideias por parte de Miguel Albuquerque". Para a Mudança, aatitude do líder do PSD/M "perpetua uma cultura anti-democrática que não serve os interesses dapopulação". No entender da coligação liderada pelos socialistas "esta ausência só pode ser justificadacom a inexistência de um programa de Governo por parte do PSD, o que ficou, aliás, bem patente noúnico debate entre candidatos a que os madeirenses e porto-santenses puderam assistir, e de ondeMiguel Albuquerque saiu com uma pesada derrota." Também o líder do CDS-Madeira, José ManuelRodrigues, disse ao DN que esta recusa de Albuquerque em participar no debate demonstra que "estáa imitar o velho líder do PSD, Alberto João Jardim", revelando "medo de enfrentar as opiniões dosseus adversários mais diretos". O democrata-cristão lamenta igualmente que "o PSD ainda não tenhaapresentado um programa de governo". por Rui Pedro Antunes

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Carlos César vem à Madeira na reta final da campanha da Coligação Mudança

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-03-2015

Meio: Funchal Notícias Online

URL:: http://funchalnoticias.net/2015/03/24/carlos-cesar-vem-a-madeira-na-reta-final-da-campanha-da-

coligacao-mudanca/

Víctor Freitas acusa Miguel Albuquerque de fugir ao debate nesta campanha. A Coligação Mudançainsiste no "discurso da verdade" e considera que este é o seu melhor trunfo nesta campanha eleitoral,Víctor Freitas anuncia também ao Funchal Notícias que, após António Costa, o presidente do PS,Carlos César, vem à Madeira na reta final da campanha. A Coligação, que congrega o PS, MPT, PTP ePAN, tem recebido manifestações positivas dos madeirenses, o que os faz augurar um bom resultadoeleitoral. O cabeça de lista, Víctor Freitas traça um "balanço muito positivo". Na verdade, afirma, "notouma atenção crescente por parte das pessoas sobre aquilo que esta Coligação Mudança tem paraapresentar aos madeirenses e portossantenses. E noto que muita gente entende que chegámos ao fimde um ciclo político. Um ciclo com protagonistas que entraram numa espiral de gastos e que agoraapresentam uma factura brutal a quem não quis nem fez esses gastos. Esta campanha tem servidopara demonstrar, precisamente, essas duas visões diferentes para o futuro da Madeira: a do PSD e doCDS-PP, que querem continuar com a lógica da austeridade e do empobrecimento, com osmadeirenses a pagarem com enormes sacrifícios essa factura de uma dívida que não fizeram; e avisão da Mudança que quer renegociar a divida, baixar impostos, captar fundos europeus e apostar nocrescimento económico e no emprego". Sem grandes artifícios eleitorais, a aliança Mudança aposta no"discurso da verdade". O líder da Coligação considera que há que chamar as coisas pelos nomes: "OPSD criou um problema a todos os madeirenses: a dívida. Estamos todos a pagá-la! As dificuldadespor que atravessamos hoje são da responsabilidade do PSD e nós temos soluções e um programa degoverno. O futuro da Madeira não vai ficar nas mãos daqueles que, na Câmara do Funchal,multiplicaram a dívida por 5 e que ao longo da sua vida só souberam fazer dívida". Albuquerque fogeao debate Victor Freitas lamenta que o principal obstáculo desta campanha seja "a falta de debatepolítico entre os candidatos a presidentes do governo". Vai mesmo mais longe e critica a postura dolíder do PSD/M: "O nosso adversário principal, Miguel Albuquerque, foge ao debate." As sondagensdivulgadas não abalam a Mudança. São muitos anos no terreno por parte dos mentores da Coligação eestão habituados a ver tudo. "Todas as sondagens nas eleições autárquicas davam vitória ao PSD e ofacto é que o PSD perdeu 7 das 11 Câmaras Municipais. A verdadeira sondagem será a vontade dopovo da Madeira e do Porto Santo, dia 29. Quanto a estudos do CDS-PP são as habituais fantasias dequem mente para tentar influenciar o eleitorado. É ilegal inventar sondagens ou estudos que nãoforam depositadas na ERC".

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Eleições/Madeira: CNE recebeu oito queixas até ao momento

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-03-2015

Meio: Jornal da Madeira.pt

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/elei%C3%A7%C3%B5esmadeira-cne-recebeu-oito-queixas-

at%C3%A9-ao-momento

Artigo | Seg, 23/03/2015 - 21:45 A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu até ao momento oito queixas relacionadas com acampanha eleitoral que decorre na Região Autónoma da Madeira, disse à Lusa o porta-voz desteórgão. "Recebemos um total de oito queixas com algum peso", sublinhou João Almeida, referindo que aúltima partiu da Coligação Democrática Unitária (CDU), composta pelo PCP e o PEV, relacionada com a"tentativa de desrespeito da legalidade por parte da RTP-Madeira" no que diz respeito à realização dosdebates televisivos. A candidatura da CDU formalizou hoje uma queixa junto da CNE apontando que a RTP-M pretenderealizar um debate televisivo com apenas três das 11 candidaturas concorrentes ao ato eleitoral queterá lugar no próximo domingo". João Almeida salientou que, neste caso, a CNE tomou uma "decisão cautelar, pois o ato eleitoral nãose contempla com demoras e notificou a RTP-Madeira para ser ouvida". O porta-voz acrescentou que a comissão "deliberou que, a ser verdade, a RTP-M fica notificada a nãoproceder dessa forma", recordando que os órgãos de comunicação social foram informados que devemobservar o princípio da igualdade e "não devem fazer discriminação entre as candidaturas em funçãodos resultados eleitorais anteriores". No caso da RTP-Madeira, a CNE "chamou a atenção para a necessidade de todos serem tratados deforma igual". João Almeida referiu que "existem mais queixas apresentadas pela CDU contra outros órgãos decomunicação social do continente, por terem feito entrevistas a três dos candidatos e esquecerem osoutros". Em comunicado, a candidatura da CDU já "saudou a posição da CNE em defesa da igualdade detratamento". "A presente intervenção de natureza cautelar e preventiva é conforme ao entendimento do TribunalConstitucional e visa a defesa e garantia dos princípios de igualdade de oportunidades e de tratamentojornalístico", escreveu a CNE na carta enviada ao diretor da RTP-Madeira. No mesmo documento, este órgão afirma que "sem prejuízo do prazo para se pronunciar em sede decontraditório sobre a participação em apreço, fica a RTP Madeira notificada de que a CNE reiteraintegralmente o teor das posições oportunamente transmitidas quer através do comunicado sobre

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tratamento jornalístico, quer na recomendação emitida aquando do balanço da deslocação oficial àRegião Autónoma da Madeira". Realça que, "a serem verdade os factos alegados, se deve abster [a RTP-Madeira] de realizar odebate previsto para o dia 24 de março com apenas três das onze candidaturas concorrentes ao atoeleitoral do próximo dia 29 de março, sob pena de, não o fazendo, cometer o crime de desobediência"previsto no Código Penal. João Almeida disse também que a CNE ainda não recebeu a queixa anunciada pela candidatura doPND, pelo facto de o seu material de propaganda ter sido destruído no concelho de Santa Cruz, oconcelho vizinho a este do Funchal, governado pelo movimento de cidadãos Juntos Pelo Povo, agoraconstituído em partido e que concorre nestas eleições legislativas antecipadas. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da Repúblicapara 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND,PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e aPlataforma de Cidadãos ?Nós Conseguimos' (PPM/PDA).

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Plataforma dos Cidadãos diz que câmaras não reduzem IMI em função dos filhos

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-03-2015

Meio: Jornal da Madeira.pt

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/plataforma-dos-cidad%C3%A3os-diz-que-c%C3%A2maras-

n%C3%A3o-reduzem-imi-em-fun%C3%A7%C3%A3o-dos-filhos

Artigo | Seg, 23/03/2015 - 12:21 O cabeça de lista da Plataforma dos Cidadãos às eleições madeirenses, Miguel Fonseca, disse hojeque as câmaras do PS, PSD, CDS e JPP não praticam a redução da taxa do IMI em função do númerode filhos. "Nós viemos aqui às Finanças de Santa Cruz reclamar dos coeficientes atribuídos na avaliação dosprédios e dizemos às pessoas que devem estar atentas ao coeficiente de localização, ao coeficiente deconforto e ao coeficiente de vetustez", disse Miguel Fonseca numa ação de campanha para as eleiçõeslegislativas regionais antecipadas de 29 de março, em que será escolhida a composição da AssembleiaLegislativa para o quadriénio 2015 - 2019. O líder da Plataforma, que agrega o PDA e o PPM, chamou também atenção para o facto de a reduçãoda taxa em função do número de filhos ser uma faculdade dos municípios e referiu que "as 11câmaras da Região Autónoma da Madeira são governadas pelo PS, PSD, CDS e pelos Juntos Pelo Povo[JPP] e em nenhuma foi praticada a redução da taxa em função do número de filhos". "Há aqui uma falta de informação que leva a que o IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis]eventualmente esteja a ser mal calculado e as pessoas estejam a pagar a mais do que deviam estar apagar", alertou. O candidato destacou "a hipocrisia do JPP", incluindo as petições feitas para baixar o valor do IMI. "Está na Câmara Municipal de Santa Cruz e há duas coisas que não faz: uma é ajudar as pessoas averem, por exemplo, o coeficiente de vetustez para se informarem se a idade do prédio está a refletirna baixa do IMI e a outra é o facto de não ter aprovado, em sede da Assembleia Municipal, a reduçãoda taxa do IMI em função do número de filhos, justamente agora que o país está inclinado na taxa denatalidade", defendeu. É a primeira vez que a Plataforma participa em eleições legislativas regionais na Madeira. O Tribunal da Comarca da Madeira admitiu às eleições legislativas da Madeira de 29 de março 11listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações. Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA) são as coligaçõesque vão a votos. As eleições antecipadas acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelopresidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança dopartido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque.

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Notícias ao Minuto - CDS/PP disponivel para viabilizar governo de coligação naMadeira

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/365585/cdspp-disponivel-para-viabilizar-governo-de-coligacao-

na-madeira

O cabeça de lista do CDS às eleições madeirenses, José Manuel Rodrigues, insistiu hoje na importânciade não surgir no domingo mais um governo de maioria absoluta no arquipélago, declarando estardisponível apoiar a formação de uma coligação. "O CDS está disponível para negociar com outrospartidos democráticos a formação de um novo governo para a Madeira com novas políticas", disse ocandidato centrista madeirense numa iniciativa da campanha das eleições legislativas antecipadas de29 de março que hoje decorreu na lota do Funchal, dedicada ao setor das pescas. PUB O presidente doCDS/PP-M apelou aos eleitores para que "não atribuam a nenhum [partido] uma maioria absoluta quese torna depois num poder absoluto" nas eleições do próximo domingo. "O que tivemos nos últimos 40anos foram maiorias absolutíssimas e estabilidade política. O resultado foi bancarrota financeira,desastre económico, com o encerramento de empresas, desemprego, emigração e miséria",argumentou, criticando mais uma vez a "campanha milionária" que o PSD está a realizar. Sobre otema da iniciativa realizada hoje, José Manuel Rodrigues afirmou ser "muito importante que se possavalorizar a Zona Económica Exclusiva da Madeira (ZEEM), que é uma das maiores da Europa".Segundo o candidato, esta região "tem enormes potencialidades do ponto de vista de exploração dasua ZEE", pois também tem duas grandes reservas naturais (Ilhas Desertas e Selvagens), além dereservas naturais costeiras. Por isso, José Manuel Rodrigues defendeu que "no âmbito económico épossível tirar mais-valias" de atividades como a pesca tradicional, aquacultura, exploração de minériossubmersos, de produtos para farmacologia para cosmética, bem como da exploração das atividades deturismo náutico (regatas, surf, mergulho) e da energia das ondas). "Há aqui um manancial derecursos que podem e devem ser explorados nos mares da Madeira", sublinhou. O candidato tambémdisse que o setor da pesca na Madeira "emprega muita gente" e deve ser potenciado para tornar-sesustentável, realçando que é necessário "dignificar a profissão de pescador" na região, certificar asartes de pesca tradicional para ir buscar mais fundos comunitários. A valorização do preço do pescado,a criação de um fundo de compensação salarial para os períodos em que os pescadores não podem irpara o mar, a construção de uma nova lota na Madeira, assim como a de um porto de pesca emCâmara de Lobos e melhoramentos nos existentes em Machico e Caniçal, a reconversão da frota dopeixe espada-preto e a redução do preço do gasóleo foram outras medidas preconizadas pelocandidato do CDS/PP-M. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas peloPresidente da República para 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD,CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU(PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 12:05 - 24 de Março de 2015 | Por

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Quico, o cão que fareja a corrupção na Madeira

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-03-2015

Meio: Página 1 Online Autores: Maria João Costa

URL:: http://pagina1.sapo.pt/detalhe.aspx?fid=315&did=182157&number=10665

A iniciativa é de Jardim, José Carlos Jardim, o candidato do MAS às eleições madeirenses. Porque acorrupção cheira "mal". 23-03-2015 17:25 por Tem quatro patas, muito pêlo e chama-se Quico. Não ladra, mas fareja. Um cão São Bernardo de trêsanos participa activamente da campanha eleitoral madeirense ao lado do cabeça-de-lista doMovimento Alternativa Socialista (MAS). Porquê? José Carlos Jardim, o candidato, explica: "Todos aqueles que são corruptos e que ajudam asgrandes empresas a fugir aos impostos cheiram mal, deitam um cheiro nauseabundo. Pegámos nonosso cachorro, o Quico, e fomos à procura do cheiro nauseabundo da corrupção". Para "espanto" de José Carlos Jardim, Quico "levou-os" a um edifício onde há várias "empresas-fantasma" ligadas ao "offshore" da Madeira. Depois de pôr Quico no carro de campanha a descansar, depois de ser limpo com toalhitas, JoséCarlos Jardim diz que o quadrúpede "não irá para a Assembleia porque infelizmente tem lá cachorros amais". O MAS integra na sua lista João Luís Fernandes, cantoneiro de profissão, uma figura conhecida e queresponde à alcunha "Meias". "Se um dia formos governo, serei eu a assumir essas responsabilidades. Mas é o sétimo na lista equeremos o Meias, como carinhosamente lhe chamamos, na Assembleia para mostrar a essesengravatados mal cheirosos que o que é preciso na Assembleia é gente honesta, gente decente", diz. Além da corrupção, o MAS quer combater o desemprego e a subida dos impostos na Madeira. Concorrem às eleições de domingo 11 listas: oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND ePCTP/MRPP) e três coligações, Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma deCidadãos (PPM/PDA). Maria João Costa

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Tiragem: 34477

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

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Corte: 1 de 1ID: 58506116 24-03-2015

José Manuel Coelho ameaça romper Coligação Mudança após eleições

RUI GAUDENCIO

José Manuel Coelho defende a ligação do movimento Ag!r ao PTP

A campanha eleitoral para as le-

gislativas regionais antecipadas na

Madeira começa a transformar-se

num campo experimental para as

eleições nacionais, sobretudo nos

partidos de formação mais recente.

Há testes no terreno.

Se o PSD-Madeira obtiver a maio-

ria absoluta, o caso fi ca arrumado.

Miguel Albuquerque assumiu estar

aberto a acordos se não atingir o ob-

jectivo, mas sem nunca referir prefe-

rências, apesar do insistente namo-

ro do CDS e de um alegado desejo

do JPP ( Juntos pelo Povo). Mas neste

cadinho entra a Coligação Mudança,

liderada pelo PS, que também ainda

não defi niu com quem faria coliga-

ções numa hipótese de vitória.

A decisão de o PS-Madeira convi-

dar para a coligação o PAN, o MPT

mas, sobretudo, o PTP levanta agora

outras interrogações. O Partido Tra-

balhista Português, a nível nacional,

acabou de assinar um compromisso

de coligação que terá o nome Ag!r,

por convite de Joana Amaral Dias.

Na Madeira, quem representa o PTP

é o mediático José Manuel Coelho,

candidato às ultimas presidenciais

e que conquistou três lugares no

parlamento regional nas eleições de

2011, integrando agora a coligação

Mudança liderada pelo socialista

Victor Freitas.

Em declarações ao PÚBLICO, José

Manuel Coelho mostra-se satisfeito

pela escolha da ex-deputada do BE.

“Aquele grupo do Ag!r é composto

por nomes que vêm da pequena

burguesia urbana mas que discor-

dam da política do grande capital.

Eles não são verdadeiramente revo-

lucionários, porque se o fossem es-

tavam no PCP. São pessoas que têm

de ser enquadradas e acho bem que

venham para junto de nós”, disse.

Por enquanto, deixa nas mãos

do congresso partidário a decisão

de ser cabeça de lista do AG!R às

legislativas nacionais. “Tenho-lhes

[dirigentes nacionais] dito que o

PTP sozinho no continente tem

difi culdade em viver. Sugeri aos

camaradas do partido que agregas-

sem estas forças dissidentes do BE,

franjas importantes de cidadãos

antifascistas, anticapitalistas, co-

mo a Joana Amaral Dias e o movi-

burguesia no PS... Neste momento,

já tenho a cara nos cartazes, mas no

princípio não queriam. A minha luta

passa pela reeducação dos camara-

das, porque, para serem verdadei-

ros socialistas, não podem cair na

discriminação e no preconceito”,

sublinhou.

E assim vai a campanha na Ma-

deira, com as formações políticas

mais pequenas a preferir apos-

tar em questões

mais concretas.

O cabeça de lista

da Plataforma dos

Cidadãos às elei-

ções madeirenses,

Miguel Fonseca,

disse ontem, por

exemplo, que as

câmaras do PS, PSD, CDS e JPP não

praticam a redução da taxa do IMI

em função do número de fi lhos. Daí

a acção de campanha mobilizar-se

junto às Finanças do concelho de

Santa Cruz, presidido pelo líder da

JPP, que na altura se candidatou à

autarquia como movimento de cida-

dãos com apoio do PS, BE, CDS, PTP

e MPT, mas que agora se apresenta

às regionais como partido, sendo

um adversário a considerar.

Por seu lado, o cabeça de lista da

Nova Democracia (PND), Gil Canha,

anunciou que o partido irá dedi-

car a última semana de campanha

eleitoral a desmascarar a “imacu-

labilidade” do candidato do PSD,

Miguel Albuquerque. “Ao contrário

daquilo que as pessoas pensam, Mi-

guel Albuquerque fez sempre parte

do regime, dos cenários que foram

montados nas inaugurações e de to-

do aquele ambiente hostil que era

alimentado pelo PSD-Madeira da

altura para afastar, de uma forma

batoteira, os seus adversários polí-

ticos”, disse.

Líder do PTP-Madeira, que integra a aliança pré-eleitoral liderada pelo PS, ameaça formar grupo parlamentar se os socialistas “não se portarem bem”. A campanha regional transforma-se num campo

Eleições na MadeiraLília Bernardes

objectivo do PTP é vencer o PSD e

não podemos deixar o PS de fora.

Mas sabemos que o PS é um parti-

do que faz cedências ao capital. Nós

estamos na coligação para impedir

que isso aconteça, não deixar que os

socialistas resvalem para a direita”,

responde Coelho.

Nesta coligação, o PTP-Madeira

tem a hipótese de eleger três depu-

tados, “esses estão garantidos mes-

mo que o resultado seja mau”. Mas

— há um mas: “A partir do momen-

to em que nos deixarmos de rever

[nas políticas], formamos o nosso

grupo parlamentar. Se eles não se

comportarem bem, passamos logo

a ser oposição. Mais nada.”

O líder regional do PTP critica o

PS-Madeira, com quem integra a Co-

ligação Mudança, por inicialmente

“terem tentado esconder-me das

fotografi as”, mas diz que isso já foi

ultrapassado. “É o tal problema da

mento onde está inserida”, reiterou.

Questionado sobre se a relação

com o PS-Madeira poderá deterio-

rar-se, Coelho respondeu sem pejo:

“Não têm de fi car chateados. Eles

têm é de ganhar o apoio da esquer-

da. Caso contrário, serão derrota-

dos. A direita chegou ao poder por-

que o PS deixou de ser socialista,

fi zeram cedências à direita e o povo,

em vez de escolher a cópia, preferiu

o original.” Então como se compre-

ende a adesão do PTP na Madeira à

coligação comandada pelo PS? “O

“Se eles não se portarem bem, passamos logo a ser oposição”diz José Manuel Coelho

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Câmara de Lisboa recua face a acusações de beneficiar grandes promotores

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-03-2015

Meio: Público Online Autores: Inês Boaventura

URL:: http://www.publico.pt/local/noticia/camara-de-lisboa-recua-face-a-acusacoes-de-beneficiar-grandes-

promotores-1690224

Ainda não foi desta que a Assembleia Municipal de Lisboa votou a alteração do chamado Factor F, umfactor de ponderação usado no cálculo das compensações urbanísticas, em dinheiro ou em espécies,devidas nos casos em que o município entenda não exigir as cedências de terrenos a que a lei obriga.Depois de muitas críticas ao executivo municipal por estar a beneficiar com essa alteração umconjunto de promotores imobiliários e de uma ameaça de envio da proposta à Procuradoria Geral daRepública, o vice-presidente da autarquia, Fernando Medina, acabou por determinar que ela fosseretirada, com vista à sua "clarificação". Em causa está uma proposta que prevê que o tal Factor F sejareduzido de 0,5 para 0,3 quando as operações urbanísticas sujeitas ao pagamento de compensações àcâmara ocorram em áreas em que "se preconize a reconversão urbanística programada de espaçosurbanos cujo uso originário se tenha tornado desadequado e obsoleto". No corpo da proposta não sediz a que planos em concreto será esse factor aplicado, mas num anexo há uma referência expressa acinco áreas da cidade: Alcântara, Matinha, Boavista, Parque Mayer e Amoreiras. Foi essa referênciaque esteve na base de grande parte das críticas que foram feitas ao executivo camarário na reuniãodesta terça-feira da assembleia municipal. "Esta proposta envergonha-nos", afirmou o deputado VictorGonçalves, do PSD, acusando a câmara de estar "a beneficiar os grandes fundos de investimento, afamília Espírito Santo e outras que tal, o Grupo Mello e a Espírito Santo Saúde". Esta posição foipartilhada por Margarida Saavedra, também do PSD, que disse não conseguir compreender o porquêde haver "cinco casos" na cidade com um tratamento diferenciado. Face à existência de "factores nãodevidamente esclarecidos", e em defesa de "uma equidade de critérios" e da "prossecução dointeresse público e da sua defesa", a deputada anunciou que o seu partido iria enviar a proposta "paraa Procuradoria Geral da República, para os efeitos que tiver por convenientes". "Podem à vontademandar a proposta para onde quiserem. Não tenho telhados de vidro", reagiu o seu autor, o vereadordo Urbanismo da câmara. Manuel Salgado acrescentou que caso a alteração do Factor F não sejaaprovada aquilo que irá acontecer é que haverá "terrenos que vão ficar parados um bom par de anos,porque ninguém lhes quer mexer". Aquilo que o vereador não disse - nem na sua intervenção inicialnem nas respostas que deu aos deputados - foi que a câmara pretende que a alteração do Factor Fnão se aplique apenas a Alcântara, Matinha, Boavista, Parque Mayer e Amoreiras, mas sim "a todas asáreas da cidade" cujo uso se tenha tornado desadequado e obsoleto. Uma garantia que só foi dada porManuel Salgado depois de Margarida Saavedra lhe ter perguntado directamente o porquê de aproposta não se estender "a todas as zonas consolidadas" da cidade, aplicando-se "apenas a cincoexcepções". Em seu auxílio veio o vice-presidente do município, Fernando Medina, que garantiu queesta é "uma proposta de âmbito genérico". Salgado corroborou a ideia, acrescentando que a alteraçãoda forma de cálculo das compensações urbanísticas se destina "à cidade toda, com excepção dasáreas que nunca foram urbanizadas, como a Alta de Lisboa". Esclarecimento dado, a reunião daassembleia municipal foi suspensa durante cinco minutos para que PS e PSD pudessem chegar a umentendimento sobre uma nova redacção da proposta. Os minutos prolongaram-se sem que esseentendimento fosse possível, o que levou Fernando Medina a anunciar a retirada da proposta e o seuregresso à câmara. "Todas as questões têm que ser total e cabalmente esclarecidas", disse o autarca,explicando que aquilo que se pretende fazer é "uma clarificação e adequação da linguagem" da

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proposta, por forma a que fique claro que ela se aplica a todas as "áreas de reconversão" comexcepção "das que ainda não foram urbanizadas". No debate sobre a proposta, houve críticas do PEV,MPT, PCP, BE, PAN e dos independentes dos Cidadãos por Lisboa. A única voz que se ouviu em suadefesa foi a do PS, cuja deputada Rita Neves disse ter "pena" que onde o seu partido vê "vantagens"outros vejam "negócio". 24/03/2015 - 20:06Fernando Medina retirou proposta que o PSD ameaçara enviar para aProcuradoria-Geral da República e fala em necessidade de a clarificar.Proposta permitiria poupançasde milhões de euros aos grandes promotores Inês Boaventura

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Quico, o cão que fareja a corrupção na Madeira

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-03-2015

Meio: Renascença Online Autores: Maria João Costa

URL:: http://www.rr.pt/printArticle.aspx?did=182157

23-03-2015 17:25 A iniciativa é de Jardim, José Carlos Jardim, o candidato do MAS às eleições madeirenses. Porque acorrupção cheira "mal". Tem quatro patas, muito pêlo e chama-se Quico. Não ladra, mas fareja. Um cão São Bernardo de trêsanos participa activamente da campanha eleitoral madeirense ao lado do cabeça-de-lista doMovimento Alternativa Socialista (MAS). Porquê? José Carlos Jardim, o candidato, explica: "Todos aqueles que são corruptos e que ajudam asgrandes empresas a fugir aos impostos cheiram mal, deitam um cheiro nauseabundo. Pegámos nonosso cachorro, o Quico, e fomos à procura do cheiro nauseabundo da corrupção". Para "espanto" de José Carlos Jardim, Quico "levou-os" a um edifício onde há várias "empresas-fantasma" ligadas ao "offshore" da Madeira. Depois de pôr Quico no carro de campanha a descansar, depois de ser limpo com toalhitas, JoséCarlos Jardim diz que o quadrúpede "não irá para a Assembleia porque infelizmente tem lá cachorros amais". O MAS integra na sua lista João Luís Fernandes, cantoneiro de profissão, uma figura conhecida e queresponde à alcunha "Meias". "Se um dia formos governo, serei eu a assumir essas responsabilidades. Mas é o sétimo na lista equeremos o Meias, como carinhosamente lhe chamamos, na Assembleia para mostrar a essesengravatados mal cheirosos que o que é preciso na Assembleia é gente honesta, gente decente", diz. Além da corrupção, o MAS quer combater o desemprego e a subida dos impostos na Madeira. Concorrem às eleições de domingo 11 listas: oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND ePCTP/MRPP) e três coligações, Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma deCidadãos (PPM/PDA). Maria João Costa

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CDS/PP disponível para viabilizar governo de coligação na Madeira

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-03-2015

Meio: SIC Notícias Online

URL:: http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2015-03-24-CDS-PP-disponivel-para-viabilizar-governo-de-coligacao-na-

Madeira--

13:11 24.03.2015 José Manuel Rodrigues, cabeça de lista do CDS às eleições madeirenses (Arquivo SIC) O cabeça de lista do CDS às eleições madeirenses, José Manuel Rodrigues, insistiu hoje naimportância de não surgir no domingo mais um governo de maioria absoluta no arquipélago,declarando estar disponível apoiar a formação de uma coligação. "O CDS está disponível para negociar com outros partidos democráticos a formação de um novogoverno para a Madeira com novas políticas", disse o candidato centrista madeirense numa iniciativada campanha das eleições legislativas antecipadas de 29 de março que hoje decorreu na lota doFunchal, dedicada ao setor das pescas. O presidente do CDS/PP-M apelou aos eleitores para que "não atribuam a nenhum[partido] umamaioria absoluta que se torna depois num poder absoluto" nas eleições do próximo domingo. "O que tivemos nos últimos 40 anos foram maiorias absolutíssimas e estabilidade política. O resultadofoi bancarrota financeira, desastre económico, com o encerramento de empresas, desemprego,emigração e miséria", argumentou, criticando mais uma vez a "campanha milionária" que o PSD estáa realizar. Sobre o tema da iniciativa realizada hoje, José Manuel Rodrigues afirmou ser "muito importante quese possa valorizar a Zona Económica Exclusiva da Madeira (ZEEM), que é uma das maiores daEuropa". Segundo o candidato, esta região "tem enormes potencialidades do ponto de vista de exploração dasua ZEE", pois também tem duas grandes reservas naturais (Ilhas Desertas e Selvagens), além dereservas naturais costeiras. Por isso, José Manuel Rodrigues defendeu que "no âmbito económico é possível tirar mais-valias" deatividades como a pesca tradicional, aquacultura, exploração de minérios submersos, de produtos parafarmacologia para cosmética, bem como da exploração das atividades de turismo náutico (regatas,surf, mergulho) e da energia das ondas). "Há aqui um manancial de recursos que podem e devem ser explorados nos mares da Madeira",sublinhou. O candidato também disse que o setor da pesca na Madeira "emprega muita gente" e deve serpotenciado para tornar-se sustentável, realçando que é necessário "dignificar a profissão de pescador"na região, certificar as artes de pesca tradicional para ir buscar mais fundos comunitários.

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A valorização do preço do pescado, a criação de um fundo de compensação salarial para os períodosem que os pescadores não podem ir para o mar, a construção de uma nova lota na Madeira, assimcomo a de um porto de pesca em Câmara de Lobos e melhoramentos nos existentes em Machico eCaniçal, a reconversão da frota do peixe espada-preto e a redução do preço do gasóleo foram outrasmedidas preconizadas pelo candidato do CDS/PP-M. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da Repúblicapara 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND,PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e aPlataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). Lusa

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Madeira: PCTP/MRPP disposto a viabilizar «governo de unidade» TVI24

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 24-03-2015

Meio: TVI 24 Online

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/eleicoes/madeira-pctp-mrpp-disposto-a-viabilizar-governo-de-unidade

Para evitar o cataclismo social do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro O membro do Comité Central do PCTP/MRPP, Garcia Pereira, disse esta terça-feira que o partido estádisposto a viabilizar um governo de unidade, autonómico, democrático e popular para evitar ocataclismo social do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF). Numa ação de campanha eleitoral para as eleições legislativas regionais antecipadas de 29 de marçopara escolha da nova Assembleia Legislativa da Madeira, Garcia Pereira, o dirigente do PCTP/MRPPcom o pelouro da Madeira, disse, que o partido está disposto a viabilizar um Governo de unidade,autonómico, democrático e popular que aplique e esteja disposto a aprovar as medidas, sejam elasapresentadas por quem for, mas que se destinem, de facto, a salvar o povo da região de umverdadeiro cataclismo social . À margem de um encontro no Funchal com dirigentes sindicais do SINERGIAS, Garcia Pereira realçouque o PAEF é um verdadeiro cataclismo porque não são apenas os 30 mil funcionários que vão paraa rua e que representam 120 mil pessoas com fome mas também a questão da amortização epagamento dos juros da dívida pública. É a lógica de pagamento de 400 milhões de euros a título de amortização do capital e dos juros dadívida pública que o doutor Alberto João Jardim criou e procurou varrer para debaixo do tapete ,referiu. Garcia Pereira lembrou que, a 01 de janeiro do próximo ano, a Madeira começa a pagar o empréstimode 1,5 mil milhões de euros: a região tem de receitas fiscais 800 milhões de euros, se 400 milhõesvão para o pagamento da dívida restam 400 milhões, ora, se o funcionamento dos serviços da saúde ede ensino custam 650 milhões de euros, significa que a Região precisa de arranjar ainda 250 milhõesde euros só para que, no dia seguinte, não feche os hospitais e as escolas . O membro do Comité do PCTP/MRPP realçou que, como as receitas não dão , a solução seráaumentar os impostos - IRS, IRC, IMI e o IVA. Se o PAEF não é suspenso de imediato, que é a nossa primeira medida de emergência, vairepresentar, de facto, um cataclismo social de consequências verdadeiramente inauditas , concluiu. Desde 1988 que o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses/Movimento Reorganizativo doPartido do Proletariado (PCTP/MRPP) não concorre a eleições legislativas na Madeira, tendo participadonas de 1976 (357 votantes, 0,34%); nas de 1980 (489 votantes, 0,39%); nas de outubro de 1984(760 votantes, 0,63%) e nas de 9 de outubro de 1988 (406 votantes, 0,40%). Foram oficialmente admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março onze listas, sendooito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança(PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas de 29 de março na Madeira acontecem na sequência do pedido deexoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sidosubstituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque.

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´Agir´ coliga-se com Partido Trabalhista Português para as legislativas 15:07 - 23-03-2015

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Bola Online

URL:: http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=538484

23-03-2015 O movimento político 'Agir', liderado pela ex-deputada do Bloco de Esquerda Joana Amaral Dias,revelou no domingo que irá fazer uma coligação com o Partido Trabalhista Português (PTP) nacandidatura às próximas eleições legislativas, sendo a lista encabeçada pela antiga bloquista.Amândio Madaleno, dirigente do PTP, contou à imprensa que o convite para coligação surgiu de JoanaAmaral Dias e que se estendeu a outros partidos, mas sem sucesso. Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem,era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estão maispreocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo , disse. Redação

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Tiragem: 151036

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

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Tiragem: 28963

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

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Tiragem: 28963

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

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Tiragem: 11087

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 12

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Tiragem: 11087

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

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BE diz que PSD "atirou a autonomia para o lixo"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Diário de Notícias da Madeira.pt

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/506457-be-diz-que-psd-atirou-a-autonomia-para-o-lixo

A lista do BE candidata às regionais da Madeira passou hoje por diferentes concelhos para dizer àspopulações que "não vale a pena apostar novamente numa maioria parlamentar" do PSD, partido que"atirou a autonomia para o lixo". À tarde, junto à Marginal do Funchal, onde a equipa esteve adistribuir material de campanha, o cabeça de lista, Roberto Almada, reiterou críticas ao partido quegoverna o arquipélago há quase quatro décadas com maioria absoluta e que, no seu entender, criouuma situação de "insolvência da autonomia" regional ao submeter os madeirenses a um "duploprograma de austeridade". "O PSD é o partido responsável pelo facto de se ter atirado a autonomiapara o caixote do lixo, quando Alberto João Jardim e Pedro Passos Coelho assinaram um programa deresgate", afirmou à Lusa, referindo-se ao plano de ajustamento financeiro aplicado à região, quemotivou, entre outras consequências, o aumento dos impostos. Roberto Almada lamentou que, com oprograma acordado entre o presidente cessante do executivo madeirense e o primeiro-ministro, fosseabandonada a possibilidade de a região ter impostos 30% mais baixos para "compensar os custos dainsularidade". Pelo contrário, apontou, gerou-se mais desemprego, falências de empresas e gravesproblemas sociais. No seu entender, é preciso, por exemplo, cobrar "impostos sobre as grandesfortunas", renegociar as parcerias público-privadas, sobretudo ao nível das estradas, e acabar com"outros sorvedouros de dinheiro público". O Bloco de Esquerda (BE) entende, por isso, que é precisoter no parlamento regional forças políticas que terão de fiscalizar o próximo executivo e apresentarpropostas concretas. A candidatura acredita num regresso do partido à Assembleia Legislativa, depoisde os madeirenses terem perdido "uma voz que os defendia", mas que, ainda assim, esteve "semprejunto" da região. A deslocação de algumas figuras nacionais do Bloco ao arquipélago nesta campanha- às quais se somará ainda a da porta-voz, Catarina Martins -- é apontada por Roberto Almada comomais um sinal da união na construção de uma alternativa política. Foram admitidas às eleiçõeslegislativas da Madeira de 29 de março 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS,PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma deCidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 23/03/2015 19:12

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CNE recebeu oito queixas até ao momento

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Diário de Notícias da Madeira.pt

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/506477-cne-recebeu-oito-queixas-ate-ao-momento-em-

relacao-as-eleicoes-regionais

Interessante Achou este artigo interessante? A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu até aomomento oito queixas relacionadas com a campanha eleitoral que decorre na Região Autónoma daMadeira, disse à Lusa o porta-voz deste órgão. "Recebemos um total de oito queixas com algumpeso", sublinhou João Almeida, referindo que a última partiu da Coligação Democrática Unitária (CDU),composta pelo PCP e o PEV, relacionada com a "tentativa de desrespeito da legalidade por parte daRTP-Madeira" no que diz respeito à realização dos debates televisivos. A candidatura da CDUformalizou hoje uma queixa junto da CNE apontando que a RTP-M pretende realizar um debatetelevisivo com apenas três das 11 candidaturas concorrentes ao ato eleitoral que terá lugar nopróximo domingo". João Almeida salientou que, neste caso, a CNE tomou uma "decisão cautelar, poiso ato eleitoral não se contempla com demoras e notificou a RTP-Madeira para ser ouvida". O porta-vozacrescentou que a comissão "deliberou que, a ser verdade, a RTP-M fica notificada a não procederdessa forma", recordando que os órgãos de comunicação social foram informados que devem observaro princípio da igualdade e "não devem fazer discriminação entre as candidaturas em função dosresultados eleitorais anteriores". No caso da RTP-Madeira, a CNE "chamou a atenção para anecessidade de todos serem tratados de forma igual". João Almeida referiu que "existem mais queixasapresentadas pela CDU contra outros órgãos de comunicação social do continente, por terem feitoentrevistas a três dos candidatos e esquecerem os outros". Em comunicado, a candidatura da CDU já"saudou a posição da CNE em defesa da igualdade de tratamento". "A presente intervenção denatureza cautelar e preventiva é conforme ao entendimento do Tribunal Constitucional e visa a defesae garantia dos princípios de igualdade de oportunidades e de tratamento jornalístico", escreveu a CNEna carta enviada ao diretor da RTP-Madeira. No mesmo documento, este órgão afirma que "semprejuízo do prazo para se pronunciar em sede de contraditório sobre a participação em apreço, fica aRTP Madeira notificada de que a CNE reitera integralmente o teor das posições oportunamentetransmitidas quer através do comunicado sobre tratamento jornalístico, quer na recomendaçãoemitida aquando do balanço da deslocação oficial à Região Autónoma da Madeira". Realça que, "aserem verdade os factos alegados, se deve abster [a RTP-Madeira] de realizar o debate previsto parao dia 24 de março com apenas três das onze candidaturas concorrentes ao ato eleitoral do próximo dia29 de março, sob pena de, não o fazendo, cometer o crime de desobediência" previsto no CódigoPenal. João Almeida disse também que a CNE ainda não recebeu a queixa anunciada pela candidaturado PND, pelo facto de o seu material de propaganda ter sido destruído no concelho de Santa Cruz, oconcelho vizinho a este do Funchal, governado pelo movimento de cidadãos Juntos Pelo Povo, agoraconstituído em partido e que concorre nestas eleições legislativas antecipadas. Às eleições legislativasantecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da República para 29 de março econcorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS)e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos ?NósConseguimos' (PPM/PDA). 23/03/2015 21:47

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Coligação Mudança compromete-se com 12 medidas para primeiros 100 dias degovernação

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Diário de Notícias da Madeira.pt

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/506453-coligacao-mudanca-compromete-se-com-12-

medidas-para-primeiros-100-dias-d

O cabeça de lista da coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) que concorre às eleições madeirensesassinou hoje simbolicamente um quadro com as 12 medidas que pretende implementar nos primeiros100 dias se for eleito para governar a Madeira. "Caminhamos num percurso de travar a austeridade.Iremos renegociar a nossa dívida, estendê-la no tempo, pagar menos de cada vez para sobrar dinheiropara tomar estas medidas", declarou Victor Freitas depois de assinar o quadro colocado em frente daporta da Assembleia Legislativa da Madeira, no Funchal. Este ato aconteceu depois de uma arruada dacandidatura, que percorreu várias ruas da cidade, onde ecoaram as frases "a Madeira avança com aforça da Mudança" e "Victor, amigo, o povo está contigo" gritadas por algumas dezenas de pessoas,candidatos e apoiantes, levando as bandeiras azuis da coligação. Victor Freitas destacou que a base docompromisso de governação assumido, da qual "depende todas as outras medidas e o futuro daMadeira" é a renegociação da dívida desta região, avaliada em mais de seis mil milhões de euros. Ocandidato adiantou que o seu "principal adversário" político nestas eleições, o líder do PSD/Madeira,Miguel Albuquerque, fala de uma "Madeira cosmopolita", mas isso evidencia que existem "pessoas quevivem nesta região mas não sentem o que os madeirenses passam". Victor Freitas salientou que apreocupação da candidatura da coligação são os 22 mil desempregados na região, incluindo os jovens,as cerca de 17.400 pessoas em listas de espera para cirurgias e outros milhares que aguardamconsultas de especialidade, além dos muitos que são obrigados a emigrar. Segundo o cabeça de lista,esta situação acontece "porque o PSD irresponsavelmente condenou os madeirenses nestes últimosquatro anos a uma expiação de pecados por eles [PSD] cometidos". O líder socialista insular sublinhouque o projeto da Mudança está construído "com união de várias forças políticas para mudar a Madeirae transformá-la rumo ao crescimento económico e ao emprego". O candidato apontou também oexemplo do trabalho desenvolvido pela coligação Mudança na Câmara do Funchal, também governadapela Mudança, que já conseguiu pagar 22 milhões de euros da dívida deixada pela anterior vereaçãodo PSD. Victor Freitas mencionou ainda que o cabeça de lista do PSD/Madeira, que presidiu aomunicípio do principal concelho, "multiplicou a dívida da autarquia por cinco, criou uma dividamonstruosa, o prazo de pagamento aos fornecedores era de 500 dias, sendo hoje de 90 dias, levoumuitas empresas à falência", pelo que não tem provas de competência para ficar "à frente dosdestinos do Governo Regional". A renegociação da dívida da Madeira e das rendas das vias Litoral eExpresso para poupar à região 160 milhões de euros numa legislatura, a implementação da ligaçãomarítima com o continente, a redução das taxas portuárias, baixar o IRC para as pequenas e médiasempresas, repor o subsídio de insularidade, aumentar em mais seis meses a duração do subsídio dedesemprego, são algumas das 12 medidas que o PS se comprometeu a implementar nos primeirosseis meses de chegar à governação do arquipélago. 23/03/2015 18:40

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Victor Freitas acusa Albuquerque de não conhecer a Madeira

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Diário de Notícias Online Autores: Rui Pedro Antunes

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4470718

Líder do PS-M e da coligação Mudança acusa executivo PSD de estar a fazer a "expiação dos seuspecados" à custa do esforço do "povo madeirense" O líder do PS-Madeira e candidato nas eleiçõesregionais, Victor Freitas, acusou hoje Miguel Albuquerque de não ter consciência da realidademadeirense quando fala numa "Madeira cosmopolita". O candidato da coligação Mudança (PS-PTP-PAN-MPT) não poupou o candidato do PSD, dizendo que as declarações do adversário demonstram"que há pessoas que vivem na Madeira mas não sentem as dificuldades pelas quais as pessoaspassam". Para o socialista a definição de Albuquerque não se coaduna com "os 22 mil desempregados"e com um desemprego que "atinge um em cada dois jovens madeirenses". Victor Freitas falava apósrubricar um cartaz com as 12 medidas que se propõe cumprir nos primeiros 100 dias de governo.Victor Freitas responsabiliza o executivo regional do PSD pelos jovens que foram forçados a sair daMadeira em busca de melhores oportunidades. O ajustamento que Jardim levou a cabo desde 2012 épara Victor Freitas "uma expiação dos pecados, mas dos pecados cometidos por eles", destacando que"quem pagou foi o povo madeirense". Foi com à vontade que Victor Freitas foi distribuindo dezenas de"boas tardes", quase sempre bem recebidos pelos funchalenses. Houve um "já fostes" e uma reaçãomais violenta de uma confessa apoiante do PSD, rapidamente abafados pelo entusiasmo dos "jotas"que pediam aos eleitores: "Não percam a esperança, votem na mudança". O candidato da coligaçãoMudança insistiu que a principal medida das 12 que propõe é a "renegociação da dívida", pedindo maistempo para a pagar, de forma a que sobre dinheiro para o investimento. Questionado pelos jornalistassobre eventuais problemas de unidade que possam surgir na coligação, à semelhança do que teráacontecido na câmara do Funchal, Freitas disse "ter muito orgulho no trabalho que a coligaçãoMudança está a fazer" na mais importante autarquia madeirense. por Rui Pedro Antunes

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"A vitória no Funchal foi muito importante, mas não foi a única"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Diário de Notícias Online Autores: Rui Pedro Antunes

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4469313

O líder do PS-Madeira e candidato da coligação Mudança (PS-PTP-PAN-MPT), Victor Freitas, defende opagamento da dívida indexado ao crescimento económico e admite coligação pós-eleitoral, mas só àesquerda. Qual a primeira coisa que irá fazer caso seja eleito presidente do Governo Regional daMadeira? Renegociar a dívida e colocar um travão nas políticas de austeridade. As quatro décadas degovernação PSD resultaram numa dívida gigantesca e, quer o programa de ajustamento com o Estadoquer os empréstimos contraídos com a banca, foram mal negociados. Quem fizer as contas percebeque é uma impossibilidade matemática pagar mais de 6 mil milhões de euros nos prazosestabelecidos: 23 anos, no caso do Estado, e 10/15 anos no caso da banca. Temos um serviço dadívida de 300 milhões de euros por ano, num orçamento regional de pouco mais de mil milhões. Emjaneiro de 2016 começamos a pagar mais 133 milhões. É fácil perceber que só atirando a Madeirapara uma crise ainda mais grave, encerrando serviços ou despedindo funcionários públicos, se pagaesta dívida. Entendo, pelo contrário, que o único caminho é o da renegociação dos prazos depagamento, para 30/40 anos, e o da redução das taxas de juro. Além desse primeiro ato/medida,quais devem ser as prioridades do novo executivo? Vamos renegociar as Parcerias Público Privadas -Via Litoral e Via Expresso - poupando 160 milhões de euros numa legislatura. Só assim será possívelgerar folga financeira para desenvolver políticas sociais e indutoras de crescimento económico e deemprego. Sem essa folga a Madeira corre o risco de perder os fundos europeus, por não ter dinheiropara as comparticipações regionais. Seria trágico. Vamos também proceder a alterações nos modelosde transporte marítimo e aéreo, tornando-os mais baratos e competitivos, e implementar uma agendaeconómica para resolver o grave problema do desemprego. Há um pouco a sensação de que acampanha eleitoral está a ser "morna", as coisas vão aquecer na última semana? Não partilho dessaopinião. Andamos no terreno há várias semanas e nota-se uma atenção crescente por parte doseleitores. O que é de assinalar é a perceção sobre o esgotamento de um ciclo. As pessoas estãocansadas de um modelo de governação do PSD que agora lhes apresentou uma fatura brutal. Que tipode apoio tem dado o partido nacional? O líder do seu partido vai estar presente na campanha napróxima semana? O Secretário-geral do PS fez questão de assinalar o arranque oficial da campanhacom a sua presença, ao contrário do que acontece com o nosso adversário. E eu gostava que o líderdo PSD e Primeiro-ministro viesse à Madeira ver o resultado desastroso da sua política, que tem emMiguel Albuquerque um fiel seguidor. Mais: a presença de António Costa não foi de circunstância.Deixou-nos a garantia de que teremos o apoio do PS para resolver o problema do preço dostransportes aéreos e para conseguirmos uma redução dos juros do empréstimo do Estado à Madeira.Acredita que vai conseguir repetir a vitória da coligação Mudança no Funchal na Região Autónoma daMadeira (RAM)? A vitória no Funchal foi muito importante, mas não foi a única. Houve uma onda demudança na Madeira, em 2013, com a oposição a passar a governar 7 das 11 câmaras municipais daRegião. Não tenho dúvidas de que as autárquicas, que remeteram o PSD para a oposição, foram oprimeiro passo para uma mudança de Governo. Como avalia o desempenho do presidente do GovernoRegional cessante nos últimos 37 anos? Não vale a pena escamotear que a Madeira realizouinvestimentos em infraestruturas, nomeadamente na área da Saúde e da Educação, que foramimportantes para a população. O problema foi o desvario de gastos e a promiscuidade entre algunsagentes económicos do regime e a governação. De tal forma que se veio a descobrir uma dívida ocultade 1200 milhões de euros, além da que já era conhecida. Essa dívida está a ser paga pelos

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madeirenses, à custa de enormes sacrifícios, quando foi contraída pelo PSD. A esta irresponsabilidadesomo a falta de democracia que vigorou na Região ao longo de décadas. Houve uma sistemáticaintimidação dos adversários políticos e da comunicação social, com graves prejuízos para odesenvolvimento da Região. E desde que Jardim está em gestão corrente, tem respeitado essacondição ou tem extravasado as funções que lhe são confiadas neste período de transição? A "gestãocorrente" tem sido pautada pelas habituais inaugurações e notícias recauchutadas de apoios dogoverno a instituições. Não tem havido uma presença direta na campanha - o que também é deregistar. Em que moldes pretende resolver a questão da dívida da Madeira? Renegociá-la com oGoverno da República? A nossa dívida com a República é de 1500 milhões de euros. Os outros 5 milmilhões são com a banca. Em ambos os casos queremos renegociar prazos de pagamento e conseguiruma redução das taxas de juro. No caso da dívida com a República, já passámos, aliás, das palavrasaos atos. O grupo parlamentar do PS apresentou, na Assembleia da República, um projeto deresolução para fazer repercutir na Madeira a descida das taxas de juro conseguidas pela República,por via da antecipação do pagamento ao FMI. Lamentavelmente, a maioria PSD/CDS recusou agendare discutir a proposta, que é da mais elementar justiça para a Madeira. Na prática, estamos a financiara República. Mas não vamos desistir e a proposta terá de ser discutida. Admite um pagamento dadívida indexado ao crescimento económico como chegou a propor o governo grego à troika? Sim, essaé uma das nossas propostas, que já tem, aliás, 4 anos. Muito antes do Syriza a apresentar. A dívidaque pretendemos indexar vale 0,03% da dívida nacional. O que pretende fazer relativamente ao Jornalda Madeira, que acumula dívidas de mais de 50 milhões de euros? Apresentámos 12 medidas para osprimeiros 100 dias e uma delas é a devolução do Jornal da Madeira à Diocese. Caso não obtenhamaioria, admite fazer coligação pós-eleitoral com algum dos partidos que são neste momento seusadversários? Não abdicarei dos princípios fundamentais do Programa de Governo que apresentei,nomeadamente no que à renegociação da dívida e das PPP diz respeito. Os partidos, à esquerda, queaceitarem estes pressupostos não estão excluídos de um eventual cenário de coligação mais alargada.Acredita que, na próxima legislatura, a Assembleia Legislativa da Madeira vai ser credibilizada e terum papel importante na definição das políticas do arquipélago? É minha intenção, enquanto Presidentedo Governo Regional, comparecer na Assembleia todos os meses, para prestar contas. E defendo umaAssembleia que fiscalize, efetivamente, a atividade do Governo, bem como comissões de inquérito quefuncionem, o que não aconteceu até aqui. Mas considero igualmente determinante - e vamos fazê-lo -uma lei de incompatibilidades que separe a política dos negócios, impedindo que deputados eleitospara defender os interesses da população estejam na Assembleia ao serviço de interesses particulares.Vimos isso ao longo dos anos e os madeirenses sabem quem são e quem esteve na Assembleia aoserviço de grupos económicos, condicionando os orçamentos regionais para determinadas lógicas quenão serviram a população. Esses grupos continuam representados na lista apresentada por MiguelAlbuquerque. O que pretende fazer para diminuir o desemprego e impulsionar a economia na região?A Agenda Económica da Mudança passa pela redução da carga fiscal para as empresas e peloincentivo ao investimento privado. E nenhum político pode prometer uma agulha sem renegociar adívida. Os fundos comunitários são decisivos para esse objetivo. Como avalia a cooperação do atualgoverno com a região da Madeira nos últimos anos? Este Governo do PSD/CDS tratou a Madeira piordo que a troika tratou a República. Há uma lógica de castigo aos madeirenses por uma dívida que osmadeirenses não contraíram. Que foi gerada por irresponsabilidade do PSD. Este Governo de direitaestá esgotado e estou certo que, com o próximo Governo do PS, se iniciará um novo ciclo de diálogoconstrutivo, que acabe com o constante clima de contencioso perverso e inconsequente. Os governosdo PS foram os mais amigos da Madeira. Admite uma democracia mais participativa com referendosno arquipélago sobre grandes opções políticas? Dentro dos limites constitucionalmente consagrados,os referendos são um instrumento de aproximação dos eleitos dos eleitores que não excluímos. Épossível uma redução de impostos para os madeirenses no próximo mandato? Com a renegociação dadívida, será possível reduzirmos o IRC, o IVA - desde logo o da restauração - e o IRS. Éabsolutamente inaceitável que a Madeira seja a única região insular e ultraperiférica que tem umacarga fiscal mais elevada que o território continental. Nesta matéria, o Governo socialista dos Açorestem dado um bom exemplo. por Rui Pedro Antunes

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Eleições/Madeira. BE diz que PSD "atirou a autonomia para o lixo"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: i Online

URL:: http://www.ionline.pt/artigos/portugal/eleicoesmadeira-be-diz-psd-atirou-autonomia-lixo

O Bloco de Esquerda (BE) entende, por isso, que é preciso ter no parlamento regional forças políticasque terão de fiscalizar o próximo executivo e apresentar propostas concretas A lista do BE candidata às regionais da Madeira passou hoje por diferentes concelhos para dizer àspopulações que "não vale a pena apostar novamente numa maioria parlamentar" do PSD, partido que"atirou a autonomia para o lixo". À tarde, junto à Marginal do Funchal, onde a equipa esteve a distribuir material de campanha, ocabeça de lista, Roberto Almada, reiterou críticas ao partido que governa o arquipélago há quasequatro décadas com maioria absoluta e que, no seu entender, criou uma situação de "insolvência daautonomia" regional ao submeter os madeirenses a um "duplo programa de austeridade". "O PSD é o partido responsável pelo facto de se ter atirado a autonomia para o caixote do lixo,quando Alberto João Jardim e Pedro Passos Coelho assinaram um programa de resgate", afirmou àLusa, referindo-se ao plano de ajustamento financeiro aplicado à região, que motivou, entre outrasconsequências, o aumento dos impostos. Roberto Almada lamentou que, com o programa acordado entre o presidente cessante do executivomadeirense e o primeiro-ministro, fosse abandonada a possibilidade de a região ter impostos 30%mais baixos para "compensar os custos da insularidade". Pelo contrário, apontou, gerou-se mais desemprego, falências de empresas e graves problemassociais. No seu entender, é preciso, por exemplo, cobrar "impostos sobre as grandes fortunas",renegociar as parcerias público-privadas, sobretudo ao nível das estradas, e acabar com "outrossorvedouros de dinheiro público". O Bloco de Esquerda (BE) entende, por isso, que é preciso ter no parlamento regional forças políticasque terão de fiscalizar o próximo executivo e apresentar propostas concretas. A candidatura acredita num regresso do partido à Assembleia Legislativa, depois de os madeirensesterem perdido "uma voz que os defendia", mas que, ainda assim, esteve "sempre junto" da região. A deslocação de algumas figuras nacionais do Bloco ao arquipélago nesta campanha - às quais sesomará ainda a da porta-voz, Catarina Martins - é apontada por Roberto Almada como mais um sinalda união na construção de uma alternativa política. Foram admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de Março 11 listas, sendo oito partidos(PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN),CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). jornal i com agência lusa

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Eleições Madeira. CNE recebeu oito queixas até ao momento

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: i Online

URL:: http://www.ionline.pt/artigos/portugal/eleicoes-madeira-cne-recebeu-oito-queixas-ao-momento

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu até ao momento oito queixas relacionadas com acampanha eleitoral que decorre na Região Autónoma da Madeira, disse à Lusa o porta-voz desteórgão. "Recebemos um total de oito queixas com algum peso", sublinhou João Almeida, referindo que aúltima partiu da Coligação Democrática Unitária (CDU), composta pelo PCP e o PEV, relacionada com a"tentativa de desrespeito da legalidade por parte da RTP-Madeira" no que diz respeito à realização dosdebates televisivos. A candidatura da CDU formalizou hoje uma queixa junto da CNE apontando que a RTP-M pretenderealizar um debate televisivo com apenas três das 11 candidaturas concorrentes ao ato eleitoral queterá lugar no próximo domingo". João Almeida salientou que, neste caso, a CNE tomou uma "decisão cautelar, pois o ato eleitoral nãose contempla com demoras e notificou a RTP-Madeira para ser ouvida". O porta-voz acrescentou que a comissão "deliberou que, a ser verdade, a RTP-M fica notificada a nãoproceder dessa forma", recordando que os órgãos de comunicação social foram informados que devemobservar o princípio da igualdade e "não devem fazer discriminação entre as candidaturas em funçãodos resultados eleitorais anteriores". No caso da RTP-Madeira, a CNE "chamou a atenção para a necessidade de todos serem tratados deforma igual". João Almeida referiu que "existem mais queixas apresentadas pela CDU contra outros órgãos decomunicação social do continente, por terem feito entrevistas a três dos candidatos e esquecerem osoutros". Em comunicado, a candidatura da CDU já "saudou a posição da CNE em defesa da igualdade detratamento". "A presente intervenção de natureza cautelar e preventiva é conforme ao entendimento do TribunalConstitucional e visa a defesa e garantia dos princípios de igualdade de oportunidades e de tratamentojornalístico", escreveu a CNE na carta enviada ao director da RTP-Madeira. No mesmo documento, este órgão afirma que "sem prejuízo do prazo para se pronunciar em sede decontraditório sobre a participação em apreço, fica a RTP Madeira notificada de que a CNE reiteraintegralmente o teor das posições oportunamente transmitidas quer através do comunicado sobretratamento jornalístico, quer na recomendação emitida aquando do balanço da deslocação oficial àRegião Autónoma da Madeira".

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Realça que, "a serem verdade os factos alegados, se deve abster [a RTP-Madeira] de realizar odebate previsto para o dia 24 de Março com apenas três das onze candidaturas concorrentes ao atoeleitoral do próximo dia 29 de Março, sob pena de, não o fazendo, cometer o crime de desobediência"previsto no Código Penal. João Almeida disse também que a CNE ainda não recebeu a queixa anunciada pela candidatura doPND, pelo facto de o seu material de propaganda ter sido destruído no concelho de Santa Cruz, oconcelho vizinho a este do Funchal, governado pelo movimento de cidadãos Juntos Pelo Povo, agoraconstituído em partido e que concorre nestas eleições legislativas antecipadas. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da Repúblicapara 29 de Março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND,PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e aPlataforma de Cidadãos ?Nós Conseguimos' (PPM/PDA). jornal i com agência lusa

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Tiragem: 14900

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 6

Cores: Preto e Branco

Área: 25,54 x 20,29 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58489679 23-03-2015

Parece-me que a oposição regional anda histé-rica. Compreensivelmente, sobretudo à medidaque são publicadas as sondagens. Nada fiando(sondagens são sondagens, ainda por cima quandoa margem de indecisos ronda os 20%), como é ób-vio, mas lá que desanima um pouco, disso não du-vido.Contudo tem sido óbvio que a oposição não temdiscurso, não tem ideias, não tem consistência. De-sata a disparatar. Vítor Freitas então é um desastreneste aspeto. Eles podem combinar entre si o dis-curso usado na campanha, podem tentar atacarMiguel Albuquerque por causa da sua passagempela Câmara do Funchal, podem tentar denegrir aspropostas do PSD da Madeira, podem tentar "ven-der" aos eleitores a ideia de que o PSD com Albu-querque é mais do mesmo, porque estou conven-cido que é tempo perdido.Há cada vez mais a perceção que os eleitoresmadeirenses sabem o que é que está em causa, sa-bem quem oferece mais e melhores garantias decompetência para enfrentar os desafios futuros, sa-bem quem tem a melhor proposta de programa degoverno, quem tem os melhores quadros e queminspira aos cidadãos mais confiança, independen-temente de todos os erros que foram cometidos -quem não os comete, a começar pelo PS de VítorFreitas que, em Lisboa, durante o "reinado" de Só-crates de péssima memória para os portugueses, fa-liu o pais e chamou a “troika” cá para dentro. É porisso que as sondagens apontam numa direção, deforma estável.A primeira derrota da oposição regional terá co-meçado depois do Congresso regional dos social-democratas, em Janeiro passado, quando sonha-ram com divergências internas resultantes dadisputa pela liderança do partido. Os partidos daoposição admitiram um PSD da Madeira esfranga-lhado, dividido em "quintas", envolto em polémicasinternas, com fações a se digladiarem na praça pú-

blica e na comunicação social, etc. Nada dissoaconteceu. Percebe-se a frustração.O PSD regional mostrou ter saído unido dessecongresso e empenhado em conquistar uma maio-ria absoluta - não é normal que Miguel Albuquer-que a tenha pedido? Que mal há nisso? Que crimecometeu o novo líder dos social-democratas? Nãoacredito que depois das "diretas" e do Congressohaja um social-democrata, seja ele quem for, quedeseje a derrota do seu partido ou que sonhe comum descalabro eleitoral de Albuquerque. Seriamtodos (social-democratas) penalizados, seria todosderrotados. O PSD da Madeira é um partido de-mocrático, tem um líder legitimado que foi demo-craticamente eleito. Ao contrário de alguns partidosda oposição que por aí deambulam a braços comdivergências internas entretanto metidas na gavetapor algumas semanas - como a seu tempo perce-beremos - Albuquerque tem todo o direito de pe-dir aos madeirenses a maioria absoluta. Cabe aoseleitores decidir se a dão ou não. A dinâmica estána estrada, a mobilização demonstra um novo élan,a esperança renasceu, há todas as condições parase acreditar.Não estraguem por favor esta caminhada comasneiradas e outras patetices intoleráveis Deixemde falar em nomes, deixem de disputar a formaçãode governos todas as manhãs nas mesas de caféonde a intriga abunda (como se não bastassem osanonimatos nas redes sociais), deixem de inventar.Por favor, a seu tempo tudo isso será pensado e de-cidido. Por quem de direito, mas só depois de 29de Março. Cada quadro político-parlamentar exi-girá uma estratégia diferente, adaptada a essa rea-lidade e sobretudo protagonistas diferentes. Umarealidade que não pode ser escamoteada.Nem mesmo na mudança de protagonistas ospartidos da oposição parecem ter qualquer autori-dade moral para apontarem o dedo ao PSD de Al-buquerque, embora perceba algumas das razões

dadas para a não alteração dos nomes.Vejamosdois exemplos considerando os dez primeiros can-didatos das respectivas listas:

CDS - José Manuel Rodrigues (1º, deputado), Ri-cardo Vieira (2º, um regresso, ex-deputado e ex-lí-der do CDS), Isabel Torres (3ª, deputada, Vice-Pre-sidente da Assembleia), Lopes da Fonseca (4º,deputado), Lino Abreu (6º, deputado), Mário Pe-reira (7º, deputado), Roberto Rodrigues (8º, depu-tado), Martinho Câmara (9, deputado), MargaridaPocinho (10ª, docente universitária, estreia)

MUDANÇA - Vitor Freitas (1º, deputado e lider doPS), Carlos Pereira (2º, PS, deputado), Sofia Canha(3ª, estreia, dirigente sindical desde sempre ligadaao PS), José Manuel Coelho (4º, PTP, deputado),Jaime Leandro (6º, PS, ex-deputado, regresso), Ra-quel Coelho (7º, PTP, deputada), Fernando Rodri-gues (9º, novidade, representa o PAN), RobertoVieira (9º, deputado, MPT) e Quintino Costa (10º,PTP, funcionário parlamentar, estreia)

PSD - Miguel Albuquerque (1º, ex-deputado, re-gresso depois de muitos anos de actividade autár-quica), Adolfo Brazão (2º, estreia), Rubina Leal (3ª,estreia), Sérgio Marques (4º, ex-deputado, re-gresso), Pedro Calado (5º, estreia), Fernanda Car-doso (6º, ex-deputada, regresso), Manuel Brito (7º,estreia), Eduardo Jesus (8º, estreia), Susana Prada(9º, estreia) e Tranquada Gomes (10º, deputado)

http://ultraperiferias.blogspot.com

LUÍS FILIPEMALHEIRO

Dinâmica e responsabilidade

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Tiragem: 14900

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 22

Cores: Preto e Branco

Área: 18,15 x 9,83 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58489997 23-03-2015

O movimento político Agir, liderado pela ex-depu-tada do BE Joana Amaral Dias, anunciou ontem que vaicandidatar-se às próximas eleições legislativas em co-ligação com o Partido Trabalhista Português.A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por

Joana Amaral Dias.O anúncio foi feito no final de uma conferência in-

ternacional organizada pelo movimento, que decorreuna Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, onde foi assi-nado o compromisso entre as duas forças políticas.Amândio Madaleno, dirigente do PTP disse aos jor-

nalistas que o convite para a coligação partiu de JoanaAmaral Dias e que se estendeu também a outros parti-dos, porém essas alianças não chegaram a concreti-zar-se.

"Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND,com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem,era para se fazer uma coligação em conjunto, maschega a hora da verdade e as pessoas estão mais preo-cupadas com os lugares e consideram que ainda écedo", afirmou. Em declarações à agência Lusa, JoanaAmaral Dias afirmou que o processo negocial aindanão está fechado porque "existem outros partidos po-líticos e outros movimentos sociais que estão em diá-logo" com a coligação.Apesar de não querer especificar quais as forças po-

líticas a que se referia, Joana Amaral Dias disse estarconfiante que, "nas próximas semanas", esses partidose movimentos "vão com certeza também assinar estemesmo compromisso".

“Agir” e PTP coligam-se para eleições

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Tiragem: 14900

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 4

Cores: Preto e Branco

Área: 19,74 x 19,74 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58489597 23-03-2015

O Partido da Nova Democracia(PND) esteve ontem junto ao local deatracagem do Lobo Marinho, onde foicriticar o facto de, em época de elei-ções, outros partidos virem a públicoreclamar pelo regresso do navio da Na-viera Armas à Madeira. Gil Canha re-

cordou, em declarações à comunica-ção social, um pedido para que toda agente se concentrasse contra a saídadaquele navio das ligações marítimasentre a Madeira e Canárias e MadeiraPortimão. Na altura, «o PND fez umainiciativa a pedir a todos os cidadãos etodas as forças políticas para estaremaqui presentes contra a expulsão doARMAS promovida pelo grupo Sousa epelo Governo do PSD. Apareceram

menos de 100 pessoas», disse. Paraalém do BE, do PTP e do PAN «nãoveio mais ninguém. Pergunto: onde es-tava o dr. Miguel Albuquerque, quediz que era opositor ao regime ?»,questionou Gil Canha. O mesmo diztambém não ter visto o PS «do senhorVictor Freitas, nem o CDS do senhorJosé Manuel Rodrigues que, agora, deuma forma hipócrita, vai para Canáriasnegociar».«No dia em que era para estar aqui a

se manifestar, não estava. Estava se ca-lhar a negociar com o PSD, aquelas ne-gociatas que fazem com os gruposeconómicos, com o grupo Sousa ecom a oligarquia que suporta o re-gime», adiantou ainda Gil Canha nestainiciativa de campanha para as elei-ções do próximo domingo, dia 29 demarço. O PND diz que tudo vai fazerpara que o navio da ARMAS volte àMadeira e até «passe pelo Porto Santopara acabar com o estrangulamentoque está a ser feito pelo grupo Sousa».

«ONDE ESTAVAM OS CIDADÃOS QUEFAZEM PARTE DESTES NOVOS PAR-TIDOS E QUE TAMBÉM DIZEM QUE OARMAS TEM DE VOLTAR»?», PER-GUNTA GIL CANHA.

Carla [email protected]

JM

Gil Canha foi o porta-voz da iniciativa de ontem do PND.

PND critica os que falamno ARMAS só nas eleições

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Oito queixas na campanha eleitoral da Madeira

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Jornal de Notícias Online

URL:: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=4471215

A Comissão Nacional de Eleições recebeu oito queixas relacionadas com a campanha eleitoral quedecorre na Região Autónoma da Madeira. "Recebemos um total de oito queixas com algum peso", sublinhou o porta-voz da CNE, João Almeida,referindo que a última partiu da Coligação Democrática Unitária (CDU), composta pelo PCP e o PEV,relacionada com a "tentativa de desrespeito da legalidade por parte da RTP-Madeira" no que dizrespeito à realização dos debates televisivos. A candidatura da CDU formalizou, esta segunda-feira, uma queixa junto da CNE apontando que aRTP-M pretende realizar um debate televisivo com apenas três das 11 candidaturas concorrentes aoato eleitoral que terá lugar no próximo domingo". João Almeida salientou que, neste caso, a CNE tomou uma "decisão cautelar, pois o ato eleitoral nãose contempla com demoras e notificou a RTP-Madeira para ser ouvida". O porta-voz acrescentou que a comissão "deliberou que, a ser verdade, a RTP-M fica notificada a nãoproceder dessa forma", recordando que os órgãos de comunicação social foram informados que devemobservar o princípio da igualdade e "não devem fazer discriminação entre as candidaturas em funçãodos resultados eleitorais anteriores". No caso da RTP-Madeira, a CNE "chamou a atenção para a necessidade de todos serem tratados deforma igual". João Almeida referiu que "existem mais queixas apresentadas pela CDU contra outros órgãos decomunicação social do continente, por terem feito entrevistas a três dos candidatos e esquecerem osoutros". Em comunicado, a candidatura da CDU já "saudou a posição da CNE em defesa da igualdade detratamento". "A presente intervenção de natureza cautelar e preventiva é conforme ao entendimento do TribunalConstitucional e visa a defesa e garantia dos princípios de igualdade de oportunidades e de tratamentojornalístico", escreveu a CNE na carta enviada ao diretor da RTP-Madeira. No mesmo documento, este órgão afirma que "sem prejuízo do prazo para se pronunciar em sede decontraditório sobre a participação em apreço, fica a RTP Madeira notificada de que a CNE reiteraintegralmente o teor das posições oportunamente transmitidas quer através do comunicado sobretratamento jornalístico, quer na recomendação emitida aquando do balanço da deslocação oficial àRegião Autónoma da Madeira". Realça que, "a serem verdade os factos alegados, se deve abster [a RTP-Madeira] de realizar o

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debate previsto para o dia 24 de março com apenas três das onze candidaturas concorrentes ao atoeleitoral do próximo dia 29 de março, sob pena de, não o fazendo, cometer o crime de desobediência"previsto no Código Penal. João Almeida disse também que a CNE ainda não recebeu a queixa anunciada pela candidatura doPND, pelo facto de o seu material de propaganda ter sido destruído no concelho de Santa Cruz, oconcelho vizinho a este do Funchal, governado pelo movimento de cidadãos Juntos Pelo Povo, agoraconstituído em partido e que concorre nestas eleições legislativas antecipadas. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo presidente da Repúblicapara 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND,PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e aPlataforma de Cidadãos? Nós Conseguimos' (PPM/PDA). publicado a 2015-03-23 às 21:47

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Notícias ao Minuto - Albuquerque e Freitas admitem coligações

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364952/albuquerque-e-freitas-admitem-coligacoes

Os dois líderes da Madeira apresentaram as suas propostas ao Diário de Notícias, a uma semana decampanha das eleições regionais da Madeira. A uma semana de campanha das eleições regionais daMadeira, Miguel Albuquerque, do PSD, e Victor Freitas, cabeça da coligação Mudança (PS, PTP, PAN eMPT) admitem recorrer a coligações pós-eleitorais, se não obtiverem maioria nas eleições do próximodomingo. PUB Sobre o tipo de apoio que tem recebido por parte do partido nacional, Albuquerqueindica que a sua campanha continuará a ser da responsabilidade do PSD Madeira, mas que o"empenho" de Passos Coelho "será determinante" para encontrar as melhores soluções para oarqupélago e para o país. Já Victor Freitas admite que a presença de António Costa deu a garantia deque contam com o apoio do PS "para resolver o problema do preço dos transportes aéreos" e parareduzir os juros do empréstimo. Mas deixa uma crítica. "Gostava que o líder do PSD viesse à Madeiraver o resultado desastroso da sua política", aponta a Passos Coelho. Quando questionado pelo Diáriode Notícias, sobre as prioridades caso seja eleito, Miguel Albuquerque revela que irá iniciar deimediato "a constituição de um governo que assuma como prioridade a renovação efetiva da políticaregional". À mesma questão, Freitas responde que o mais importante é começar por "renegociar adívida e colocar um travão nas políticas de austeridades". "A governação do PSD resultou numa dívidagigantesca e quer o programa de ajustamento com o Estado quer os empréstimos com a banca forammal negociados. O único caminho é o da renegociação dos prazos de pagamento, para 30/40 anos, e oda redução das taxas de juro", indica. "Precisamos de potenciar a credibilidade das contas públicasregionais", acrescenta Albuquerque. Quanto a outras medidas urgentes, Victor Freitas explica quepassa pela renegociação das "parcerias público-privadas poupando 160 milhões de euros numalegislatura. Só assim será possível gerar folga financeira". 08:06 - 23 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Albuquerque e Freitas admitem coligações pós-eleitorais

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364952/albuquerque-e-freitas-admitem-coligacoes-pos-

eleitorais

Os dois líderes da Madeira apresentaram as suas propostas ao Diário de Notícias, a uma semana decampanha das eleições regionais da Madeira. A uma semana de campanha das eleições regionais daMadeira, Miguel Albuquerque, do PSD, e Victor Freitas, cabeça da coligação Mudança (PS, PTP, PAN eMPT) admitem recorrer a coligações pós-eleitorais, se não obtiverem maioria nas eleições do próximodomingo. PUB Sobre o tipo de apoio que tem recebido por parte do partido nacional, Albuquerqueindica que a sua campanha continuará a ser da responsabilidade do PSD Madeira, mas que o"empenho" de Passos Coelho "será determinante" para encontrar as melhores soluções para oarqupélago e para o país. Já Victor Freitas admite que a presença de António Costa deu a garantia deque contam com o apoio do PS "para resolver o problema do preço dos transportes aéreos" e parareduzir os juros do empréstimo. Mas deixa uma crítica. "Gostava que o líder do PSD viesse à Madeiraver o resultado desastroso da sua política", aponta a Passos Coelho. Quando questionado pelo Diáriode Notícias, sobre as prioridades caso seja eleito, Miguel Albuquerque revela que irá iniciar deimediato "a constituição de um governo que assuma como prioridade a renovação efetiva da políticaregional". À mesma questão, Freitas responde que o mais importante é começar por "renegociar adívida e colocar um travão nas políticas de austeridades". "A governação do PSD resultou numa dívidagigantesca e quer o programa de ajustamento com o Estado quer os empréstimos com a banca forammal negociados. O único caminho é o da renegociação dos prazos de pagamento, para 30/40 anos, e oda redução das taxas de juro", indica. "Precisamos de potenciar a credibilidade das contas públicasregionais", acrescenta Albuquerque. Quanto a outras medidas urgentes, Victor Freitas explica quepassa pela renegociação das "parcerias público-privadas poupando 160 milhões de euros numalegislatura. Só assim será possível gerar folga financeira". 08:06 - 23 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Comissão Nacional de Eleições recebeu oito queixas até aomomento

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/365353/comissao-nacional-de-eleicoes-recebeu-oito-queixas-

ate-ao-momento

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu até ao momento oito queixas relacionadas com acampanha eleitoral que decorre na Região Autónoma da Madeira, disse à Lusa o porta-voz desteórgão. "Recebemos um total de oito queixas com algum peso", sublinhou João Almeida, referindo quea última partiu da Coligação Democrática Unitária (CDU), composta pelo PCP e o PEV, relacionada coma "tentativa de desrespeito da legalidade por parte da RTP-Madeira" no que diz respeito à realizaçãodos debates televisivos. PUB A candidatura da CDU formalizou hoje uma queixa junto da CNEapontando que a RTP-M pretende realizar um debate televisivo com apenas três das 11 candidaturasconcorrentes ao ato eleitoral que terá lugar no próximo domingo". João Almeida salientou que, nestecaso, a CNE tomou uma "decisão cautelar, pois o ato eleitoral não se contempla com demoras enotificou a RTP-Madeira para ser ouvida". O porta-voz acrescentou que a comissão "deliberou que, aser verdade, a RTP-M fica notificada a não proceder dessa forma", recordando que os órgãos decomunicação social foram informados que devem observar o princípio da igualdade e "não devemfazer discriminação entre as candidaturas em função dos resultados eleitorais anteriores". No caso daRTP-Madeira, a CNE "chamou a atenção para a necessidade de todos serem tratados de forma igual".João Almeida referiu que "existem mais queixas apresentadas pela CDU contra outros órgãos decomunicação social do continente, por terem feito entrevistas a três dos candidatos e esquecerem osoutros". Em comunicado, a candidatura da CDU já "saudou a posição da CNE em defesa da igualdadede tratamento". "A presente intervenção de natureza cautelar e preventiva é conforme aoentendimento do Tribunal Constitucional e visa a defesa e garantia dos princípios de igualdade deoportunidades e de tratamento jornalístico", escreveu a CNE na carta enviada ao diretor da RTP-Madeira. No mesmo documento, este órgão afirma que "sem prejuízo do prazo para se pronunciar emsede de contraditório sobre a participação em apreço, fica a RTP Madeira notificada de que a CNEreitera integralmente o teor das posições oportunamente transmitidas quer através do comunicadosobre tratamento jornalístico, quer na recomendação emitida aquando do balanço da deslocação oficialà Região Autónoma da Madeira". Realça que, "a serem verdade os factos alegados, se deve abster [aRTP-Madeira] de realizar o debate previsto para o dia 24 de março com apenas três das onzecandidaturas concorrentes ao ato eleitoral do próximo dia 29 de março, sob pena de, não o fazendo,cometer o crime de desobediência" previsto no Código Penal. João Almeida disse também que a CNEainda não recebeu a queixa anunciada pela candidatura do PND, pelo facto de o seu material depropaganda ter sido destruído no concelho de Santa Cruz, o concelho vizinho a este do Funchal,governado pelo movimento de cidadãos Juntos Pelo Povo, agora constituído em partido e que concorrenestas eleições legislativas antecipadas. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foramconvocadas pelo Presidente da República para 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oitopartidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança(PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos ?Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 21:36 - 23 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - PSD pede maioria absoluta e rejeita acusação de elitismo

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/365358/psd-pede-maioria-absoluta-e-rejeita-acusacao-de-

elitismo

O cabeça de lista do PSD às legislativas madeirenses, Miguel Albuquerque, voltou hoje a pedir umamaioria absoluta que permita formar um governo "estável", desta vez num comício em Machico, onderejeitou críticas da oposição sobre uma postura elitista. "Não é possível governar com instabilidadepolítica, não é possível governar a Madeira sem termos um quadro parlamentar de estabilidadepolítica. Nós hoje, meus amigos, estamos a lutar pela maioria absoluta, porque esta maioria absolutaé essencial para o futuro da Madeira", afirmou o também líder regional do PSD. PUB MiguelAlbuquerque sublinhou que, apesar de se dizer muitas vezes que a maioria absoluta conduz a"abusos" -- discurso repetido pela oposição no arquipélago -, "não é este o caso", uma vez que o PSDnão quer atingir essa meta "para a prepotência, para a arrogância ou para menosprezar osadversários". O candidato considerou que essa estabilidade conduzirá a um Governo Regional credível,com capacidade de executar políticas concretas para atravessar a atual fase de "mudança" e"dificuldades", até porque, apontou, "não há soluções instantâneas". O social-democrata falavaperante várias centenas no Pavilhão Gimnodesportivo de Machico, onde foi servido depois um jantaraos apoiantes, muitos deles a segurar bandeiras laranja. Segundo um elemento da organização, foramvendidos cerca de 2.000 bilhetes e havia na sala 1.300 lugares sentados. Questionado depois pelaLusa sobre o que acontecerá se não obtiver a maioria absoluta, limitou-se a responder: "Vai haver".No discurso, várias vezes interrompido para gritar "PSD" juntamente com os participantes,Albuquerque saudou as várias freguesias do município, liderado pelo PS, e apresentou elementos dasua equipa que pertencem ao concelho. O cabeça de lista sublinhou que o PSD é um partido popular"cuja matriz é estar junto do povo" e respondeu às críticas do n.º 1 da coligação Mudança(PS/PTP/MPT/PAN), Victor Freitas, que o acusou de elitismo. "Acho fantástico que um político nãotenha ambição de que a sua terra seja culta, cosmopolita e desenvolvida a favor do povo. Nós somosum povo cosmopolita que está aberto aos outros [...], nós precisamos da cultura, porque sem culturae instrução os povos entram em regressão", declarou. O PSD governa a Madeira com maioria absolutahá quase quatro décadas, com Alberto João Jardim, que pediu exoneração depois de ter sido sidosubstituído na liderança do partido por Miguel Albuquerque. Às eleições legislativas, convocadas peloPresidente da República para 29 de março, concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD,CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU(PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 22:06 - 23 de Março de 2015 | Por

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O PAN não alinha na Garraida. E tu?

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Notícias de Coimbra Online Autores: Fernando Brito Moura

URL:: http://www.noticiasdecoimbra.pt/o-pan-nao-alinha-na-garraida-e-tu/

A estrutura local do PAN no Baixo Mondego iniciou esta semana uma ronda de reuniões com asorganizações do ensino superior de Coimbra, tendo por objectivo substituir as garraiadas normalmenteincluídas no programa da Queima das Fitas por iniciativas alternativas. A primeira reunião teve lugar a18 de Março com a vice-reitora da Universidade de Coimbra, Helena Freitas, tendo estado aindapresentes, como convidados, Filipe Reis, ligado a várias associações de defesa dos animais eAdministrador do Instituto Politécnico de Coimbra, e Myriam Kanoun-Boulé, que possui também umaforte ligação às associações de protecção animal da cidade. Nesta primeira reunião, a vice-reitoramanifestou-se bastante sensibilizada e disse que, apesar de a Reitoria não ter intervenção no evento,iria falar com o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC) sobre o assunto. "Noutrasacademias, os estudantes já acabaram com eventos idênticos. E a Escola Agrária, por exemplo,proibiu forcados de treinarem nas suas instalações e de usarem o nome da escola, o que secompreende, pois são actividades que acabam por dar uma imagem negativa das instituições deensino superior que a elas se associam", explica Hélder Capelo, comissário local do PAN. Entretanto, oPAN já contactou com o Grupo Ecológico da AAC, cujo presidente demonstrou o seu apoio à iniciativade substituir a garraiada por alternativas mais respeitadoras das pessoas, dos animais e da natureza.O PAN aguarda agora por uma reunião com Bruno Matias, presidente da Associação Académica deCoimbra, e apoia totalmente a petição pela abolição da garraiada e de todos os espectáculos comtouros da Queima das Fitas de Coimbra, promovido pelo grupo Queima das Farpas.(http://peticaopublica.com/ pview.aspx?pi=QueimaDasFarpas) Além da questão da garraiada, nareunião com a vice-reitora da Universidade de Coimbra o PAN abordou a questão darenovação/remodelação do Jardim Botânico e do Mercadinho do Botânico, que alberga pequenosprodutores locais e que recentemente comemorou 10 anos. Victor Marques, comissário do PAN,revelou que teve conhecimento de que haveria a possibilidade de serem criados espaços derestauração no Jardim Botânico, pelo que transmitiu que deveria ser dada prioridade a uma propostaque apostasse em produtos biológicos e sem origem animal. Helena Freitas revelou que o objectivo écriar uma zona gourmet, mas que não será para já, uma vez que a renovação - que custará 2 milhõesde euros - incidirá numa primeira fase em voltar a focar o jardim na botânica, albergando uma nova eenorme colecção de orquídeas, transformando aquela zona da cidade de Coimbra. Março 23, 2015 Notícias de Coimbra

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Joana Amaral Dias rejeita "vampirização" do PTP

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Observador Online Autores: Miguel Santos

URL:: http://observador.pt/2015/03/23/joana-amaral-dias-rejeita-vampirizacao-do-ptp/

A coligação entre o Partido Trabalhista Português (PTP) e o recém-criado Agir, anunciada no últimodomingo, está a ser recebida com desconfiança e algumas críticas, sobretudo no centro-esquerda doespetro político português. Primeiro, foi Porfírio Silva, dirigente socialista, que publicou no Facebook anotícia da coligação com a seguinte legenda: "Leiam esta notícia e digam-me: isto é começar bem?".Esta segunda-feira, Augusto Santos Silva, no entanto, elevou o tom das críticas: "Joana Amaral Diasserá cabeça de lista de um partido que, para se poupar à maçada de recolher novas assinaturas,vampirizará o corpo legal de outro, já defunto", escreveu, também no Facebook. Contactada peloObservador, a ex-bloquista pediu "respeito". "Augusto Santos Silva, como agente político que é,deveria ter mais respeito para com um partido como o PTP, que, mesmo não tendo assentoparlamentar, desenvolve um trabalho importante na comunidade", defendeu Joana Amaral Dias.Depois da cisão atribulada do Juntos Podemos, movimento que a psicóloga ajudou a fundar mas quedepois abandonou em rota de colisão com o Movimento Alternativa Socialista (MAS) e Gil Garcia, - queacusou de ter tentado "apropriar-se" do Juntos Podemos -, Joana Amaral Dias é agora acusada deestar a servir-se do PTP como barriga de aluguer para ir a eleições. Ou de o estar a "vampirizar",como escreveu o ex-ministro dos Assuntos Parlamentares e da Defesa de José Sócrates, AugustoSantos Silva. Críticas que a ex-bloquista diz serem "completamente ofensivas". "As palavras deAugusto Santos Silva são completamente ofensivas, sobretudo para com um partido como PTP, comum histórico de trabalho no terreno, nomeadamente junto dos sindicatos", afirmou, preferindo não sealongar mais em comentários. O casamento entre PTP e Agir, do qual nasceu a coligação PTP/Ag!r, foianunciado no último domingo, na conferência internacional que juntou vários simpatizantes emilitantes do partido, assim como representantes do Podemos espanhol e do Syriza grego. Na altura,Amândio Madaleno, dirigente do PTP, disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu deJoana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegarama concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas asreuniões correram bem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade eas pessoas estão mais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", esclareceu. JoanaAmaral Dias, por sua vez, afirmou que o processo negocial ainda não estava fechado porque "existemoutros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo" com a coligação. Estasegunda-feira, questionada pelo Observador sobre novos desenvolvimentos em termos de eventuaiscoligações, a bloquista voltou a dizer que o processo ainda não estava fechado, até porque o objetivoé "criar uma plataforma de entendimento muito alargada", mas que, neste momento, não havia novosmovimentos e/ou partidos a integrarem a coligação. Na noite de domingo, o DN noticiou que o acordoprevê que o PTP mude de nome para incluir o Ag!r, que assim se abstém de se constituir comopartido, o que obriga à recolha de assinaturas e a ser validado pelo Tribunal Constitucional. JoanaAmaral Dias já foi deputada do BE e mandatária para a juventude da candidatura presidencial deMário Soares em 2006. 23/3/2015, 18:27 Miguel Santos

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Joana Amaral Dias alia-se ao Partido Trabalhista

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Página 1 Online

URL:: http://pagina1.sapo.pt/detalhe.aspx?fid=314&did=182058&number=10628

Coligação junta, para já, movimento da ex-deputada bloquista ao PTP, mas pode ainda ter maispartidos e movimentos. 22-03-2015 22:57 O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do Bloco de Esquerda Joana Amaral Dias,anunciou que vai candidatar-se s próximas eleições legislativas em coligação com o PartidoTrabalhista Português (PTP). A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias. O anúncio foi feito no finalde uma conferência internacional organizada pelo movimento, que decorreu na Fábrica Braço de Prata,em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forças políticas. Amândio Madaleno, dirigente do PTP disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu deJoana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegarama concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correrambem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estãomais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações agência Lusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não estáfechado porque "existem outros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo"com a coligação. Apesar de não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disseestar confiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza tambémassinar este mesmo compromisso". Quanto a medidas concretas, o dirigente do Partido Trabalhista Português explicou que a coligaçãopretende "deslocar-se junto dos cidadãos, auscultá-los através de questionário" e definir o programapolítico com "as primeiras 10 medidas em termos maioritários". Também a escolha dos candidatos passa por uma "auscultação directa" porque "não se pode impornada, as pessoas é que sabem", defendeu Amândio Madaleno. Quanto aos restantes cabeças de lista, Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação "para breve",mas disse Lusa que serão "pessoas que têm relevância no terreno", e não pessoas "escolhidas poruma elite partidária". Joana Amaral Dias afirmou também que "o importante agora não é unir a esquerda", porque defende

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que os portugueses não estão preocupados com isso. "Pretendemos que isto possa ser uma plataforma alargada, ampla, que está muito além da esquerdae da direita e que pretende é defender as pessoas que estão em baixo e que estão fora do sistema",vincou a dirigente política. A líder da coligação acrescentou ainda que a prioridade "é unir as vítimas da austeridade, é unir todasas pessoas que têm sido castigadas, brutalmente roubadas por este `austericismo`, isso é que éfundamental e isso é que é o nosso objectivo, é isso que nos propomos". No compromisso assinado este domingo entre as duas forças políticas, ao qual a Lusa teve acesso, lê-se que "é preciso converter a vontade colectiva em força política". "Propomos um programa mínimo que é simultaneamente uma mudança máxima: vamos fazer dePortugal uma democracia de todos e não um negócio para alguns", refere o documento. Durante a conferência internacional na Fábrica Braço de Prata, o Agir anunciou ainda que nospróximos meses andará por todo o país a mobilizar apoiantes.

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Tiragem: 34477

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 25,70 x 30,68 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58488061 23-03-2015

Madeira mantém ritual dos adros das igrejas e das saídas das missas

Só a CDU não pratica esta forma de propaganda iniciada por Jardim, que sincronizava as horas da caravana com as homilias. Pela Madeira passaram ontem José Manuel Fernandes e Mariana Mortágua

DANIEL ROCHA

Miguel Albuquerque teve ontem o apoio do eurodeputado José Manuel Fernandes

O tempo não está para campanhas

eleitorais de rua. Até o torneio de gol-

fe Open da Madeira foi cancelado. Na

última semana antes das eleições re-

gionais antecipadas, o Instituto Por-

tuguês do Mar e da Atmosfera (IPMA)

emitiu aviso amarelo, o terceiro mais

grave numa escala de quatro, devido

ao vento e à agitação marítima no ar-

quipélago da Madeira. O frio, a chuva

e o nevoeiro complicaram as agendas

das 11 forças políticas que vão a votos

no domingo, dia em que os relógios

avançam uma hora.

Ontem, dia de missa, a maioria dos

partidos andou pelos adros a distri-

buir propaganda, repetindo uma es-

tratégia inaugurada há muitos anos

por Alberto João

Jardim. Só a CDU

de Edgar Silva

continua a recusar

esta prática. “Nun-

ca o fi zemos, não

será agora que va-

mos mudar”, dis-

se ao PÚBLICO o dirigente do PCP

e candidato da coligação PCP/PEV

que prefere apostar nas freguesias

da periferia do Funchal legendadas

pelos comunistas como “zona 4”, ou

seja, as mais problemáticas. Mas lon-

ge vão os tempos em que a caravana

do PSD liderada por Jardim percorria

a ilha montando verdadeiros comí-

cios à saída das missas, com alguns

párocos a estender ou a encurtar a

homilia sincronizada com o horário

dos sociais-democratas.

Miguel Albuquerque não entrou

nesse registo, escolhendo somente

duas igrejas no Funchal para distri-

buir a mensagem mas sem o aparato

de antigamente, horas antes de almo-

çar com o eurodeputado José Manuel

Fernandes (PSD), relator pela Comis-

são dos Orçamentos do Parlamento

Europeu para o “Plano Juncker”, que

pretende mobilizar 315 mil milhões

de euros de fundos em três anos para

dinamizar a economia europeia. Nes-

te contexto, o cabeça de lista do PSD

destacou a possibilidade de fi nanciar

projectos, como o novo hospital, os

transportes aéreos e marítimos e a

reabilitação urbana.

No fi nal do almoço de trabalho, Al-

buquerque sublinhou: “[No essen-

cial], estamos, neste momento, a tro-

hipótese de haver uma alternativa

política que, de facto, mude a vida

das pessoas”, disse. De acordo com

Mariana Mortágua, Albuquerque “é

um embaixador de Pedro Passos Co-

elho na Madeira, com um objectivo

muito claro: lavar a cara ao jardinis-

mo, dar-lhe um novo nome, baralhar

as cartas e voltar a dar, para que não

nos lembremos que as cartas estão

marcadas desde o início”.

A coligação Mudança (PS, PTP,

PAN e MPT) também andou pelas

esperas à saída das missas, o mes-

mo acontecendo ao CDS/PP. José

Manuel Rodrigues dedicou o dia ao

mundo rural, tendo por alvo o PSD.

Numa linguagem semimarxista so-

bre a necessidade de “reduzir os

custos dos factores de produção”, o

líder dos populares lembrou que a

Madeira já foi “auto-sufi ciente” em

“ovos, carne de porco e frango” e

que agora importa grande parte do

que consome. Se for Governo, o CDS

promete alterar esta situação de de-

pendência. Para tal, é preciso que os

eleitores “retirem o poder absoluto”

aos sociais-democratas para que no

“Domingo Santo de Ramos”, dia das

eleições, a história não se repita.

Todos esperavam que as eleições

regionais antecipadas de 29 de Março

fossem mesmo uma lufada de ar fres-

co, sobretudo dos partidos da oposi-

ção, por viverem a sua grande oportu-

nidade, ao fi m de quase 40 anos. Afi -

nal tornou-se numa grande confusão.

E a população, sobretudo no Fun-

chal, mostra-se indecisa, o que pode

aumentar os níveis da abstenção.

Os programas pouco se diferen-

ciam e as fi guras dos partidos tradi-

cionais da oposição são as mesmas,

o que contrasta com as condições

proporcionadas pela saída de Jardim,

que se eclipsou desta campanha, e

com o lançamento de Albuquerque.

Falta “chama” no discurso e os pro-

blemas que a Madeira enfrenta são

tratados de igual modo por todos.

Estas eleições serviram, sobretudo,

para o surgimento de novos partidos,

como o JPP ( Juntos pelo Povo) e a

Plataforma de Cidadãos que se candi-

data sob o chapéu do PPM e PDA.

Eleições regionais Lília Bernardes

car impressões relativamente aos con-

tornos técnicos e às potencialidades

que este plano tem para complemen-

tar aquilo que é o quadro de apoio

regional que temos, na ordem dos

850 milhões de euros (2014-2020)”.

Por seu turno, o eurodeputado

José Manuel Fernandes elogiou a

“visão integrada e ambiciosa” do

líder do PSD/Madeira, que classi-

fi cou como “Plano Albuquerque”,

argumentando que, “além de ter

garantidos os fundos para a Madei-

ra em termos de programas opera-

cionais regionais, não se contenta,

e pretende fazer candidaturas a

fundos que são geridos central-

mente pela Comissão Europeia”.

Listas VIPQuem esteve também na Madeira foi

Mariana Mortágua, deputada do BE

na Assembleia da República, que se

juntou ao candidato Roberto Alma-

da, centrando a sua intervenção na

actualidade política do país e no facto

de os Governos circularem entre os

partidos do arco do poder (PS, PSD

e CDS). Neste contexto, abordou o

“caso BES”, citando nomes como “Ri-

cardo Salgado, Zeinal Bava, Henrique

Granadeiro, toda a família Espírito

Santo, uma lista de VIP que gover-

nou” Portugal “e que têm todos uma

coisa em comum”, ou seja: “Todos

pagam ou pagaram muito poucos

impostos, todos foram responsáveis

por negócios ruinosos para o país e

nenhum se lembra de nada.”

O mesmo acontece com a alega-

da lista VIP das Finanças, “um jo-

go em que são esquecidos quando

convém, lembrados quando con-

vém, para acumular sempre mais

riqueza à custa daquilo que é pú-

blico, daquilo que é de todos”, ci-

tando a Madeira como o exemplo

“mais paradigmático deste regime

de promiscuidade entre interesses

públicos e privados”.”Esse tem sido

o programa de Alberto João Jardim

e vai continuar a ser o programa de

Miguel Albuquerque. É este regime

de negociatas que perpetua o poder,

que instala o medo, que oprime a De-

mocracia, que acaba com qualquer

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José Manuel Coelho ameaça romper Coligação Mudança após eleições

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Público Online Autores: Lília Bernardes

URL:: http://www.publico.pt/politica/noticia/jose-manuel-coelho-ameaca-romper-coligacao-mudanca-apos-

eleicoes-1690078

A campanha eleitoral para as legislativas regionais antecipadas na Madeira começa a transformar-senum campo experimental para as eleições nacionais, sobretudo nos partidos de formação maisrecente. Há testes no terreno. Se o PSD Madeira obtiver a maioria absoluta, o caso fica arrumado.Miguel Albuquerque assumiu estar aberto a acordos se não atingir o objectivo, mas sem nunca referirpreferências, apesar do insistente namoro do CDS e de um alegado desejo do JPP (Juntos pelo Povo).Mas neste cadinho entra a Coligação Mudança, liderada pelo PS, que também ainda não definiu comquem faria coligações numa hipótese de vitória. A decisão de o PS Madeira convidar para a coligação oPAN, o MPT mas, sobretudo, o PTP levanta agora outras interrogações. O Partido TrabalhistaPortuguês a nivel nacional acabou de assinar um compromisso de coligação que terá o nome "Ag!r"por convite de Joana Amaral Dias. Na Madeira, quem representa o PTP é o mediático José ManuelCoelho, candidato às ultimas presidenciais e que conquistou três lugares no parlamento regional naseleições de 2011, integrando agora a coligação Mudança liderada pelo socialista Victor Freitas. Emdeclarações ao PÚBLICO, José Manuel Coelho mostra-se satisfeito pela escolha da ex-deputada do BE."Aquele grupo do Ag!r é composto por nomes que vêm da pequena burguesia urbana mas quediscordam da política do grande capital. Eles não são verdadeiramente revolucionários porque se ofossem estavam no PCP. São pessoas que têm de ser enquadradas....e acho bem que venham parajunto de nós", disse. Por enquanto, deixa nas mãos do congresso partidário a decisão de ser cabeçade lista do "AG!R" às legislativas nacionais. "Tenho dito a eles (dirigentes nacionais) que o PTP sozinhono continente tem dificuldade em viver. Sugeri aos camaradas do partido que agregassem estas forçasdissidentes do BE, franjas importantes de cidadãos anti-fascistas, anti-capitalistas, como a JoanaAmaral Dias e o movimento onde está inserida", reiterou. Questionado sobre se a relação com o PSMadeira poderá deteriorar-se, Coelho respondeu sem pejo: "Não têm de ficar chateados. Eles têm éque ganhar o apoio da esquerda. Caso contrário serão derrotados. A direita chegou ao poder porque oPS deixou de ser socialista, fizeram cedências à direita e o povo em vez de escolher a cópia preferiu ooriginal". Então como se compreende a adesão do PTP na Madeira à Coligação comandada pelo PS? "Oobjectivo do PTP é vencer o PSD e não podemos deixar o PS de fora. Mas sabemos que o PS é umpartido que faz cedências ao capital. Nós estamos na coligação para impedir que isso aconteça, nãodeixar que os socialistas resvalem para a direita", responde Coelho. Nesta Coligação, o PTP Madeiratem a hipótese de eleger três deputados, "esses estão garantidos mesmo que o resultado seja mau".Mas - há um mas: "A partir do momento em que nos deixarmos de rever [nas políticas] formamos onosso grupo parlamentar...se eles não se comportarem bem passamos logo a ser oposição. Mais nada.Disso não tenha dúvida nenhuma". O lider regional do PTP critica o PS Madeira, com quem integra acoligação Mudança, por inicialmente "terem tentado esconder-me das fotografias", mas diz que isso jáfoi ultrapassado. "É o tal problema da burguesia no PS... Neste momento, já tenho a cara nos cartazesmas no princípio não queriam. A minha luta passa pela reeducação dos camaradas porque, para seremverdadeiros socialistas não podem cair na discriminação e no preconceito", sublinhou. E assim vai acampanha na Madeira. Embora os partidos digam todos praticamente o mesmo, as formações políticasmais pequenas preferem apostar em questões mais concretas. O cabeça de lista da Plataforma dosCidadãos às eleições madeirenses, Miguel Fonseca, disse esta segunda-feira, por exemplo, que as

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câmaras do PS, PSD, CDS e JPP não praticam a redução da taxa do IMI em função do número defilhos. Daí a acção de campanha mobilizar-se junto às Finanças do concelho de Santa Cruz, presididopelo líder da JPP, que na altura se candidatou à autarquia como movimento de cidadãos com apoio doPS, BE, CDS, PTP e MPT, mas que agora se apresenta às regionais como partido, sendo um adversárioa considerar. Por seu lado, o cabeça de lista da Nova Democracia (PND), Gil Canha, anunciou que opartido irá dedicar a última semana de campanha eleitoral a desmascarar a "imaculabilidade" docandidato do PSD, Miguel Albuquerque. "Ao contrário daquilo que as pessoas pensam, MiguelAlbuquerque fez sempre parte do regime, dos cenários que foram montados nas inaugurações e detodo aquele ambiente hostil que era alimentado pelo PSD Madeira da altura para afastar, de umaforma batoteira, os seus adversários políticos". 23/03/2015 - 19:00Lider do PTP Madeira, que integra a aliança pré-eleitoral liderada pelo PS, ameaçaformar grupo parlamentar se os socialistas não se portarem bem.José Manuel Coelho Lília Bernardes

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Kiko, o cão que fareja a corrupção na Madeira

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Renascença Online Autores: Maria João Costa

URL:: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=182157

23-03-2015 17:25 A iniciativa é de Jardim, José Carlos Jardim, o candidato do MAS às eleições madeirenses. Porque acorrupção cheira "mal". Tem quatro patas, muito pêlo e chama-se Kiko. Não ladra, mas fareja. Um cão São Bernardo de trêsanos participa activamente da campanha eleitoral madeirense ao lado do cabeça-de-lista doMovimento Alternativa Socialista (MAS). Porquê? José Carlos Jardim, o candidato, explica: "Todos aqueles que são corruptos e que ajudam asgrandes empresas a fugir aos impostos cheiram mal, deitam um cheiro nauseabundo. Pegámos nonosso cachorro, o Kiko, e fomos à procura do cheiro nauseabundo da corrupção". Para "espanto" de José Carlos Jardim, o Kiko "levou-os" a um edifício onde há várias "empresas-fantasma" ligadas ao "offshore" da Madeira. Depois de pôr Kiko no carro de campanha a descansar, depois de ser limpo com toalhitas, José CarlosJardim diz que o quadrúpede "não irá para a Assembleia porque infelizmente tem lá cachorros amais". O MAS integra na sua lista João Luís Fernandes, cantoneiro de profissão, uma figura conhecida e queresponde à alcunha "Meias". "Se um dia formos governo, serei eu a assumir essas responsabilidades. Mas é o sétimo na lista equeremos o Meias, como carinhosamente lhe chamamos, na Assembleia para mostrar a essesengravatados mal cheirosos que o que é preciso na Assembleia é gente honesta, gente decente", diz. Além da corrupção, o MAS quer combater o desemprego e a subida dos impostos na Madeira. Concorrem às eleições de domingo 11 listas: oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND ePCTP/MRPP) e três coligações, Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma deCidadãos (PPM/PDA). Maria João Costa

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Joana Amaral Dias candidata-se a legislativas com coligação

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: Sábado Online

URL::

http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/movimento_politico_agir_e_ptp_candidatam_se_em_coligacao.html

10:15 . Lusa | FOTO: Alexandre Azevedo / Sábado O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do BE Joana Amaral Dias, anunciou este domingo que vai candidatar-se às próximas eleiçõeslegislativas em coligação com o Partido Trabalhista Português. A coligação terá o nome "Agir" e seráencabeçada por Joana Amaral Dias. O anúncio foi feito no final de uma conferência internacionalorganizada pelo movimento, que decorreu na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, onde foi assinado ocompromisso entre as duas forças políticas. Amândio Madaleno, dirigente do PTP, disse aos jornalistasque o convite para a coligação partiu de Joana Amaral Dias e que se estendeu também a outrospartidos, porém essas alianças não chegaram a concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT,com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem, era para se fazer uma coligação emconjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estão mais preocupadas com os lugares econsideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações à agência Lusa, Joana Amaral Dias afirmouque o processo negocial ainda não está fechado porque "existem outros partidos políticos e outrosmovimentos sociais que estão em diálogo" com a coligação. Apesar de não querer especificar quais asforças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disse estar confiante que, "nas próximassemanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza também assinar este mesmocompromisso". Quanto a medidas concretas, Amândio Madaleno explicou que a coligação pretende"deslocar-se junto dos cidadãos, auscultá-los através de questionário" e definir o programa políticocom "as primeiras 10 medidas em termos maioritários". Também a escolha dos candidatos passa poruma "auscultação directa" porque "não se pode impor nada, as pessoas é que sabem", defendeu odirigente do PTP. Quanto aos restantes cabeças de lista, Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação"para breve", mas disse à Lusa que serão "pessoas que têm relevância no terreno", e não pessoas"escolhidas por uma elite partidária". Joana Amaral Dias afirmou também que "o importante agora nãoé unir a esquerda", porque defende que os portugueses não estão preocupados com isso."Pretendemos que isto possa ser uma plataforma alargada, ampla, que está muito além da esquerda eda direita e que pretende é defender as pessoas que estão em baixo e que estão fora do sistema",vincou a dirigente política. A líder da coligação acrescentou ainda que a prioridade "é unir as vítimasda austeridade, é unir todas as pessoas que têm sido castigadas, brutalmente roubadas por este'austericismo', isso é que é fundamental e isso é que é o nosso objetivo, é isso que nos propomos". Nocompromisso assinado hoje entre as duas forças políticas, ao qual a Lusa teve acesso, lê-se que "épreciso converter a vontade colectiva em força política". "Propomos um programa mínimo que ésimultaneamente uma mudança máxima: vamos fazer de Portugal uma democracia de todos e não umnegócio para alguns", refere o documento. Durante a conferência internacional na Fábrica Braço dePrata, o Agir anunciou ainda que nos próximos meses andará por todo o país a mobilizar apoiantes. A coligação junta um movimento político e um partido e terá o nome "Agir"

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Madeira: BE diz que PSD «atirou a autonomia para o lixo» TVI24

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: TVI 24 Online

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/roberto-almada/madeira-be-diz-que-psd-atirou-a-autonomia-para-o-lixo

Roberto Almada afirma que não vale a pena apostar novamente numa maioria parlamentar do PSD A lista do BE candidata às regionais da Madeira passou esta segunda-feira por diferentes concelhospara dizer às populações que não vale a pena apostar novamente numa maioria parlamentar do PSD,partido que atirou a autonomia para o lixo . À tarde, junto à Marginal do Funchal, onde a equipa esteve a distribuir material de campanha, ocabeça de lista, Roberto Almada, reiterou críticas ao partido que governa o arquipélago há quasequatro décadas com maioria absoluta e que, no seu entender, criou uma situação de insolvência daautonomia regional ao submeter os madeirenses a um duplo programa de austeridade . O PSD é o partido responsável pelo facto de se ter atirado a autonomia para o caixote do lixo,quando Alberto João Jardim e Pedro Passos Coelho assinaram um programa de resgate , afirmou àLusa, referindo-se ao plano de ajustamento financeiro aplicado à região, que motivou, entre outrasconsequências, o aumento dos impostos. Roberto Almada lamentou que, com o programa acordado entre o presidente cessante do executivomadeirense e o primeiro-ministro, fosse abandonada a possibilidade de a região ter impostos 30%mais baixos para compensar os custos da insularidade . Pelo contrário, apontou, gerou-se mais desemprego, falências de empresas e graves problemassociais. No seu entender, é preciso, por exemplo, cobrar impostos sobre as grandes fortunas ,renegociar as parcerias público-privadas, sobretudo ao nível das estradas, e acabar com outrossorvedouros de dinheiro público . O Bloco de Esquerda (BE) entende, por isso, que é preciso ter no parlamento regional forças políticasque terão de fiscalizar o próximo executivo e apresentar propostas concretas. A candidatura acredita num regresso do partido à Assembleia Legislativa, depois de os madeirensesterem perdido uma voz que os defendia , mas que, ainda assim, esteve sempre junto da região. A deslocação de algumas figuras nacionais do Bloco ao arquipélago nesta campanha - às quais sesomará ainda a da porta-voz, Catarina Martins - é apontada por Roberto Almada como mais um sinalda união na construção de uma alternativa política. Foram admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março 11 listas, sendo oito partidos(PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN),CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos Nós Conseguimos (PPM/PDA).

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Madeira: CNE já recebeu oito queixas «com algum peso» TVI24

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: TVI 24 Online

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/eleicoes/madeira-cne-ja-recebeu-oito-queixas-com-algum-peso

A última partiu da Coligação Democrática Unitária A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu até ao momento oito queixas relacionadas com acampanha eleitoral que decorre na Região Autónoma da Madeira, disse à Lusa o porta-voz desteórgão. Recebemos um total de oito queixas com algum peso , sublinhou João Almeida, referindo que aúltima partiu da Coligação Democrática Unitária (CDU), composta pelo PCP e o PEV, relacionada com a tentativa de desrespeito da legalidade por parte da RTP-Madeira no que diz respeito à realização dosdebates televisivos. A candidatura da CDU formalizou hoje uma queixa junto da CNE apontando que a RTP-M pretenderealizar um debate televisivo com apenas três das 11 candidaturas concorrentes ao ato eleitoral queterá lugar no próximo domingo. João Almeida salientou que, neste caso, a CNE tomou uma decisão cautelar, pois o ato eleitoral nãose contempla com demoras e notificou a RTP-Madeira para ser ouvida . O porta-voz acrescentou que a comissão deliberou que, a ser verdade, a RTP-M fica notificada a nãoproceder dessa forma , recordando que os órgãos de comunicação social foram informados que devemobservar o princípio da igualdade e não devem fazer discriminação entre as candidaturas em funçãodos resultados eleitorais anteriores . No caso da RTP-Madeira, a CNE chamou a atenção para a necessidade de todos serem tratados deforma igual . João Almeida referiu que existem mais queixas apresentadas pela CDU contra outros órgãos decomunicação social do continente, por terem feito entrevistas a três dos candidatos e esquecerem osoutros . Em comunicado, a candidatura da CDU já saudou a posição da CNE em defesa da igualdade detratamento . A presente intervenção de natureza cautelar e preventiva é conforme ao entendimento do TribunalConstitucional e visa a defesa e garantia dos princípios de igualdade de oportunidades e de tratamentojornalístico , escreveu a CNE na carta enviada ao diretor da RTP-Madeira. No mesmo documento, este órgão afirma que sem prejuízo do prazo para se pronunciar em sede decontraditório sobre a participação em apreço, fica a RTP Madeira notificada de que a CNE reiteraintegralmente o teor das posições oportunamente transmitidas quer através do comunicado sobretratamento jornalístico, quer na recomendação emitida aquando do balanço da deslocação oficial àRegião Autónoma da Madeira . Realça que, a serem verdade os factos alegados, se deve abster [a RTP-Madeira] de realizar o debateprevisto para o dia 24 de março com apenas três das onze candidaturas concorrentes ao ato eleitoraldo próximo dia 29 de março, sob pena de, não o fazendo, cometer o crime de desobediência previstono Código Penal. João Almeida disse também que a CNE ainda não recebeu a queixa anunciada pela candidatura doPND, pelo facto de o seu material de propaganda ter sido destruído no concelho de Santa Cruz, oconcelho vizinho a este do Funchal, governado pelo movimento de cidadãos Juntos Pelo Povo, agoraconstituído em partido e que concorre nestas eleições legislativas antecipadas.

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Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da Repúblicapara 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND,PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e aPlataforma de Cidadãos ?Nós Conseguimos' (PPM/PDA).

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Madeira: PSD volta a pedir maioria absoluta TVI24

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 23-03-2015

Meio: TVI 24 Online

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/miguel-albuquerque/madeira-psd-volta-a-pedir-maioria-absoluta

Miguel Albuquerque afirmou que não é possível governar com instabilidade política O cabeça de lista do PSD às legislativas madeirenses, Miguel Albuquerque, voltou a pedir uma maioriaabsoluta que permita formar um governo estável , desta vez num comício em Machico, onde rejeitoucríticas da oposição sobre uma postura elitista. Não é possível governar com instabilidade política, não é possível governar a Madeira sem termos umquadro parlamentar de estabilidade política. Nós hoje, meus amigos, estamos a lutar pela maioriaabsoluta, porque esta maioria absoluta é essencial para o futuro da Madeira , afirmou o também líderregional do PSD. Miguel Albuquerque sublinhou que, apesar de se dizer muitas vezes que a maioria absoluta conduz aabusos - discurso repetido pela oposição no arquipélago -, não é este o caso , uma vez que o PSDnão quer atingir essa meta para a prepotência, para a arrogância ou para menosprezar os adversários. O candidato considerou que essa estabilidade conduzirá a um Governo Regional credível, comcapacidade de executar políticas concretas para atravessar a atual fase de mudança e dificuldades ,até porque, apontou, não há soluções instantâneas . O social-democrata falava perante várias centenas no Pavilhão Gimnodesportivo de Machico, onde foiservido depois um jantar aos apoiantes, muitos deles a segurar bandeiras laranja. Segundo umelemento da organização, foram vendidos cerca de 2.000 bilhetes e havia na sala 1.300 lugaressentados. Questionado depois pela Lusa sobre o que acontecerá se não obtiver a maioria absoluta, limitou-se aresponder: Vai haver . No discurso, várias vezes interrompido para gritar PSD juntamente com os participantes,Albuquerque saudou as várias freguesias do município, liderado pelo PS, e apresentou elementos dasua equipa que pertencem ao concelho. O cabeça de lista sublinhou que o PSD é um partido popular cuja matriz é estar junto do povo erespondeu às críticas do n.º 1 da coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), Victor Freitas, que o acusoude elitismo. Acho fantástico que um político não tenha ambição de que a sua terra seja culta, cosmopolita edesenvolvida a favor do povo. Nós somos um povo cosmopolita que está aberto aos outros [.], nósprecisamos da cultura, porque sem cultura e instrução os povos entram em regressão , declarou. O PSD governa a Madeira com maioria absoluta há quase quatro décadas, com Alberto João Jardim,que pediu exoneração depois de ter sido sido substituído na liderança do partido por MiguelAlbuquerque. Às eleições legislativas, convocadas pelo Presidente da República para 29 de março, concorrem 11forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e trêscoligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos NósConseguimos (PPM/PDA).

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SIC Notícias - Jornal de

Domingo

Duração: 00:03:06

OCS: SIC Notícias - Jornal de Domingo

ID: 58492747

22-03-2015 09:08

Eleições na Madeira: Sondagem SIC/Expresso dá maioria absoluta ao PSD, mesmo sem Jardim

http://www.pt.cision.com/s/?l=d8c285f6

As eleições legislativas na Madeira são daqui a uma semana e a sondagem SIC/Expresso dá uma novamaioria absoluta ao PSD, mesmo sem Alberto João Jardim. Os partidos da oposição desvalorizam oresultado. Declarações de Miguel Albuquerque, candidato do PSD; Vítor Freitas, cabeça-de-lista dacoligação Mudança; José Manuel Rodrigues, cabeça-de-lista do CDS.

Repetições: SIC Notícias - Notícias , 2015-03-22 00:10

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Tiragem: 11087

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 25,80 x 12,30 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58482295 22-03-2015

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´Mudança´ critica contas do PSD sobre a dívida em arruada no Funchal

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-03-2015

Meio: Diário de Notícias da Madeira.pt

URL:: http://www.dnoticias.pt/node/505974

Bandeiras azuis e tambores acompanharam hoje de manhã o cabeça de lista da coligação Mudança(PS/PTP/MPT/PAN) às legislativas madeirenses numa arruada no centro do Funchal, onde VictorFreitas deixou críticas às contas sociais-democratas sobre o pagamento da dívida regional. Sob aameaça da chuva, a iniciativa arrancou no Mercado dos Lavradores -- onde também estava a serdistribuído material de campanha do CDS - e seguiu com a entrega de panfletos e canetas nas ruas eem algumas lojas, reunindo cerca de três dezenas de pessoas. Entre os tambores e pontualmenteacompanhados por um carro que fazia ecoar a música "Seja agora", dos Deolinda, os participantesgritaram algumas vezes o nome da coligação. Neste "período crucial" da campanha, que começou nodomingo passado, Victor Freitas aproveitou para comentar declarações do candidato do PSD, MiguelAlbuquerque, sobre da dívida do arquipélago, de cerca de seis mil milhões de euros. "Afirmou que em2020 queria ter uma dívida da região que, em termos de peso do PIB [Produto Interno Bruto],corresponderia a 60%. Isso é impossível, estamos a falar de pagar 720 milhões de euros/ano e nestemomento a Madeira está a pagar de serviço da dívida 300 milhões. É mais do que o dobro, para umorçamento de mil milhões é impossível", afirmou Victor Freitas. Para o também líder regional do PS,Miguel Albuquerque "não sabe fazer contas ou está a mentir ou, então, tem um plano escondido". "Erabom que o PSD refizesse as contas", acrescentou. Sobre o novo cartaz da coligação em que não estãorostos de todos os partidos que a integram, Victor Freitas referiu que todas as forças políticas têmparticipado e contribuído para a campanha, mas sublinhou que, para formar governo, é necessário"escolher os melhores, independentemente de cores partidárias ou das suas origens do ponto de vistaideológico", aproveitando os quadros técnicos e políticos do arquipélago. O papel que poderá ter olíder regional do PTP, José Manuel Coelho (ausente desta iniciativa), foi também já questionado pelaoposição, mas Victor Freitas explicou que o "aliado" será deputado na assembleia regional, com um"papel importante". Atualmente, o PTP tem três deputados no parlamento regional (incluindo JoséManuel Coelho), depois de ter concorrido individualmente. Meses depois das eleições, o presidentenacional do Partido Trabalhista declarou uma "rutura total" com o grupo parlamentar na assembleiamadeirense. Foram oficialmente admitidas às legislativas de 29 de março da Madeira 11 listas, sendooito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança(PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadasacontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional,Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança PSD por Miguel Albuquerque. Jardimliderou a região com maioria absoluta durante quase quatro décadas. 21/03/2015 12:23

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Movimento político Agir e PTP candidatam-se às legislativas em coligação

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-03-2015

Meio: Diário de Notícias da Madeira.pt

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/506289-movimento-politico-agir-e-ptp-candidatam-se-as-

legislativas-em-coligacao

O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do BE Joana Amaral Dias, anunciou hoje que vaicandidatar-se às próximas eleições legislativas em coligação com o Partido Trabalhista Português. Acoligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias. O anúncio foi feito no final deuma conferência internacional organizada pelo movimento, que decorreu na Fábrica Braço de Prata,em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forças políticas. Amândio Madaleno,dirigente do PTP disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu de Joana Amaral Dias eque se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegaram a concretizar-se."Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem,era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estão maispreocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações à agênciaLusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não está fechado porque "existemoutros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo" com a coligação. Apesarde não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disse estarconfiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza tambémassinar este mesmo compromisso". Quanto a medidas concretas, o dirigente do Partido TrabalhistaPortuguês explicou que a coligação pretende "deslocar-se junto dos cidadãos, auscultá-los através dequestionário" e definir o programa político com "as primeiras 10 medidas em termos maioritários".Também a escolha dos candidatos passa por uma "auscultação direta" porque "não se pode impornada, as pessoas é que sabem", defendeu Amândio Madaleno. Quanto aos restantes cabeças de lista,Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação "para breve", mas disse à Lusa que serão "pessoas quetêm relevância no terreno", e não pessoas "escolhidas por uma elite partidária". Joana Amaral Diasafirmou também que "o importante agora não é unir a esquerda", porque defende que os portuguesesnão estão preocupados com isso. "Pretendemos que isto possa ser uma plataforma alargada, ampla,que está muito além da esquerda e da direita e que pretende é defender as pessoas que estão embaixo e que estão fora do sistema", vincou a dirigente política. A líder da coligação acrescentou aindaque a prioridade "é unir as vítimas da austeridade, é unir todas as pessoas que têm sido castigadas,brutalmente roubadas por este 'austericismo', isso é que é fundamental e isso é que é o nossoobjetivo, é isso que nos propomos". No compromisso assinado hoje entre as duas forças políticas, aoqual a Lusa teve acesso, lê-se que "é preciso converter a vontade coletiva em força política"."Propomos um programa mínimo que é simultaneamente uma mudança máxima: vamos fazer dePortugal uma democracia de todos e não um negócio para alguns", refere o documento. Durante aconferência internacional na Fábrica Braço de Prata, o Agir anunciou ainda que nos próximos mesesandará por todo o país a mobilizar apoiantes. 22/03/2015 20:22

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Albuquerque é "imoral" e "incompetente" acusa Victor Freitas

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-03-2015

Meio: Diário de Notícias da Madeira.pt

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/506231-albuquerque-e-%E2%80%9Cimoral%E2%80%9D-e-

%E2%80%9Cincompetente%E2%80%9D-acusa-victor-freitas

Interessante Achou este artigo interessante? "É imoral falar de uma Madeira cosmopolita", criticouhoje Victor Freitas, reagindo à "atitude elitista" que Miguel Albuquerque manifestara na sexta-feira.Para o cabeça-de-lista da Coligação Mudança (PS, PTP, MPT e PAN), o candidato do PSD além de"imoral" revelou também ser "incompetente". Foi nos Canhas, durante a visita que a comitiva decampanha fez à 'festa da cana sacarina" que Victor Freitas criticou o seu rival pelo que este afirmaradias antes na Ponta do Sol O líder do PS-M, que é também o principal candidato da Mudança, nãogostou de ouvir Albuquerque falar de uma Madeira cosmopolita, respondendo ontem que "o que nósqueremos neste momento é uma Madeira que não exista desemprego como existe hoje, uma Madeiraque não exista pobreza como aquela que constatamos todos os dias, e uma Madeira em que os seusfilhos não tenham que ir para as terras da emigração como todos os dias infelizmente acontece. O quenós queremos é uma Madeira desenvolvida, com progresso, bem-estar e qualidade de vida", contra-atacou. Mantendo o novo líder do PSD-M como 'alvo', Victor Freitas acrescentou que "aqueles que hojefalam numa Madeira cosmopolita são aqueles que infelizmente nos governaram estes anos e queenterraram a Madeira com um mar de dívidas que hoje estamos todos a sofrer e a pagar". Contestouainda que quem utiliza este tipo de linguagem cosmopolita, só revela que "esquece a Madeira real" epor isso "é alguém que não está preparado para nos governar". A provar esta apreciação, VictorFreitas lembrou que Albuquerque "foi incompetente quando governou a Câmara Municipal do Funchal",como prova a dívida deixada, acrescentando que também "nisso é igual a Alberto João Jardim".Sustenta que a mesma incompetência foram as palavras que agora proferiu em relação ao futuro daMadeira, quando "devia estar preocupado com a pesada herança que nos deixa" e em "ter ideias parao futuro", criticando o PSD de até a data não ter apresentado uma ideia válida. Argumentos parareforçar que "a única alternativa que existe aos madeirenses é a Mudança". Sendo que a prioridadepassa por "renegociar a dívida" e não que se fale de uma Madeira cosmopolita "quando há pessoascom fome" sem emprego e a serem obrigadas a emigrar. 22/03/2015 19:04

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Partidos da "Mudança" juntos em palco para defender renegociação da dívida

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-03-2015

Meio: Diário de Notícias Online

URL:: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4469336

Coligação candidata (PS/PTP/MPT/PAN) às eleições regionais da Madeira no próximo domingo defendeque renegociação dará uma folga para que a Madeira possa "viver". Dirigentes madeirenses pelospartidos da coligação candidata às eleições regionais Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) subiram hoje juntosao palco num comício na Ribeira Brava, onde Victor Freitas reiterou a necessidade de renegociar adívida e reforçar a ação social. Ao lado de José Manuel Coelho (PTP), Roberto Vieira (MPT) e FernandoRodrigues (PAN), o cabeça de lista da candidatura falou perante algumas centenas de pessoas que,resistindo à chuva que caía de vez em quando, assistiram também aos dois concertos organizadospela coligação, incluindo de Quim Barreiros. Entre aplausos, gritos de apoio e bandeiras de váriasdezenas, Victor Freitas propôs um "caminho de esperança" depois de nos últimos anos os madeirensesterem sentido o peso da dívida do arquipélago "em cima das costas", notando-o no desemprego, napobreza e na exclusão social. "Quem fez a dívida não sentiu. Não foram os filhos deles que tiveram deemigrar, que foram para o desemprego, que perderam qualidade de vida. Foram os nossos filhos, osfilhos da Madeira e do Porto Santo, que estão a pagar muito caro a irresponsabilidade", declarou.Sublinhando que não vai haver um primeiro-ministro que "resolve esse problema" como no passado (adívida da Madeira foi perdoada no Governo do socialista António Guterres), o candidato defendeu quea renegociação da dívida, para pagar menos de cada vez, dará uma folga para que a Madeira possa"viver". Ao nível da ação social, Victor Freitas prometeu um complemento solidário para idosos e outropara o abono de família, como existem nos Açores, embora em valores mais baixos: 50 e 12 euros pormês, respetivamente. A ação social escolar foi também referida como uma área em que é necessárioreforçar as verbas, já que "o Governo Regional foi cortando" os montantes atribuídos, sob a liderançasocial-democrata. Num discurso com muitas alusões às dificuldades das famílias e dos idosos e aodesemprego dos jovens, houve ainda tempo para criticar o "elitismo" e "preconceito" do candidato doPSD, Miguel Albuquerque, em relação ao que é de fora do Funchal. "Um líder [...] que quer ser líder deuma parte da Madeira e que não assume a Madeira e o Porto Santo por inteiro não está em condiçõesde governar" a região, referiu. Foram admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março 11listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações -Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). por Lusa

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Veja quem são e o que querem as 11 forças concorrentes às eleições de 29 de Março

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-03-2015

Meio: Funchal Notícias Online

URL:: http://funchalnoticias.net/2015/03/22/veja-quem-sao-e-o-que-querem-as-11-forcas-concorrentes-as-

eleicoes-de-29-de-marco/

A campanha eleitoral para as Eleições Regionais de 29 de Março tem hoje um dos dias mais animados.Por ser fim-de-semana, as 11 candidaturas desdobram-se em iniciativas para conseguir chegar aoeleitorado. Está em causa a eleição de 47 deputados para a Assembleia Regional. Os cadenroseleitorais falam em mais de 250 mil eleitores mas os que iraõ às urnas são muito menos do que isso.O Funchal Notícias oferece aos seus leitores uma síntese de cada candidatura: PSD/Renovação/MiguelAlbuquerque: Sucedeu a Alberto João Jardim na liderança do PSD-Madeira e tem, a 29 de Março, umaprova de fogo. Ver-se-á se consegue a alemejada maioria absoluta ou se precisará do JPP ou do CDSpara formar governo ou maioria parlamentar. Tem andado em sucessivas iniciativas de campanha portoda a ilha e os jantares-comício tem enchido pavilhões. Miguel Albuquerque estará amanhã, segunda-feira, dia 23 de Março às 19h30, num Jantar/Comício no Pavilhão Gimnodesportivo de Machico.Mudança (coligação PS-PTP-PAN-MPT): O líder regional do PS, Victor Freitas também joga o seu futuropolítico a 29 de Março. Ou alcança um bom resultado eleitoral ou é certo que os socialistas irão pedir-lhe responsabilidades, eventualmente exigindo um congresso antecipado para escolher uma novaliderança. Na campanha, tem falado de temas prementes como a dívida da Madeira e acossado o seuadversário directo, Miguel Albuquerque pela sua gestão à frente da Câmara do Funchal e por não terconvidado o primeiro-ministro e líder do PSD, Pedro Passos Coelho a visitar a Madeira. Chamou QuimBarreiros para a campanha que estará hoje no comício da Ribeira Brava, às 18h. Amanhã há contactoscom a população da Calheta, acção de rua no Funchal, e, à noite, comício em Santo António. CDS/JoséManuel Rodrigues: Esta tarde há 'Festa dos Produtos Regionais' no Parque de Santa Catarina. Os '4Litro' ajudam o CDS a chegar ao Governo. É essa a 'meta' dos populares que até têm uma sondageminterna que os coloca à frente da coligação 'Mudança'. José Manuel Rodrugues ensaiou uma coligaçãopré-eleitoral com o PS mas, como este recusou, ensaia agora uma coligação pós-eleitoral com MiguelAlbuquerque. Conta com o ex-líder centrista, Ricardo Vieira como n.º 2 da lista para negociar aentrada no Governo caso o PSD não consiga maioria. Está a fazer figas por isso. JPP/Élvio Sousa: OMovimento liderado pelos irmãos Sousa deixou a pequena aldeia gaulesa e quer conquistar toda aGália. Conta com os votos do concelho de Santa Cruz, onde tem todas as Juntas de Freguesia, e como aumento de eleitores no Caniço. Mas conta com as demais freguesias da Madeira pois, deta vez,todos os votos contam. O JPP pode ser uma das surpresas deste escrutínio ao eleger 3 a 4 deputados.Amanhã, terá uma iniciativa de contacto porta-a-porta no Funchal. CDU (Coligação PCP-PEV)/EdgarSilva: Quer capitalizar o descontentamento da população em seu favor. O receio é que o eleitoradonão reconheça o trabalho, no terreno, que a CDU leva a cabo ao longo de todo o ano e se eventure adepositar o voto em partidos que só agora apareceram. A CDU não embarcou numa coligação deesquerda alargada liderada pelo PS. Fê-lo porque, antes de discutir nomes, gosta de discutir projectos.Não lhe agrada o tudo ao molhe e fé em deus. Por isso vai a votos coligado com os parceiros leais desempre, 'Os Verdes'. Espera conseguir eleger pelo menos mais um deputado, reconquistando o grupoparlamentar. Bloco de Esquerda/Roberto Almada: Fez uma travessia no deserto na última Legislaturamas sempre 'andou por aí'. Por escassas décimas não conseguiu eleger um deputado em 2011. Ficoude fora do parlamento regional mas não baixou os braços. Mesmo sem representação parlamentar,nos últimos 4 anos, o BE promoveu iniciativas e manteve-se activo. Tem, no terreno, raizes da velhaUDP e isso pode ser decisivo na hora do voto. O elán do Syriza, na Grécia, e do 'Podemos' em Espanha

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pode ajudar o BE de Roberto Almada a voltar ao parlamento regional. PND/Gil Canha: O slogan decampanha é 'ABRE OS OLHOS'. Abrir os olhos para não dar maioria absoluta ao PSD de MiguelAlbuquerque a quem acusam de ter sido cúmplice durante quase 40 anos do estado a que chegou aMadeira. Tem aproveitado para lembrar algumas alegadas "negociatas" ao tempo em que Albuquerquepresidiu aos destinos da Câmara do Funchal. Falou da Cota 500, da troca de terrenos que permitiu olicenciamento do Savoy, da Tecnovia e dos Sousas que inviabilizaram a operação do Armas. Pelo meioa queixa pela destruição de cartazes em Santa Cruz. MAS/a 'meias' com Luís Fernandes Sem meias-medidas, o Movimento Alternativa Socialista (MAS) tem dado à campanha um pendor humorístico massério. Canditada o popular "Meias", Luís Fernandes a presidente do Governo Regional mas o cabeça delista é o primo de Alberto João Jardim, José Carlos Gonçalves Jardim. Meio a sério meio a brincar, temlevantado questões oportunas como as Parcerias Público Privadas rodoviária (PPP), a fuga aosimpostos pelos grandes grupos económicos, a diferença do preço do gás entre os Açores e a Madeira ea diferença do preço do papo-seco entre a Madeira e o continente. Tem como mentor João PauloGomes, o homem que esteve nos bastidores da candidatura de José Manuel Coelho a presidente daRepública. Plataforma de Cidadãos (coligação PPM-PDA) Liderada pelo ex-socialista Miguel Fonseca,tem avançado com algumas propostas que fazem o eleitorado pensar. Ora por terem boa aceitaçãopopular (acabar com o IMI) ora por serem pouco provávies (governo de salvagação regional). Não foraa quantidade de forças políticas concorrentes (e o PDR só não entrou porque o Tribunal Constitucionalinviabilizou) e a 'Plataforma' poderia ter outra força agregadora de cidadania. Ainda assim, algumasideias da 'Plataforma' fazem algum sentido embora se desconheça se terão a força e a mobilizaçãosuficientes para eleger um deputado. PCTP/MRPP As 'brigadas' da candidatura do PCTP/MRPPprosseguem amanhã, junto da população, à divulgação e entrega do Programa Político Eleitoral doPartido, já comum e amavelmente conhecido por muitos cidadãos como o "Livrinho". Amanhã, acandidatura andará pelios concelhos da Ribeira Brava, Ponta do sol e Calheta. À tarde terá umareunião com o SPM. Propõe um Programa de Emergência para a Madeira com ideias concretas nodomínio dos salários, pensões, escolas, saúde, pescas, água, luz, etc.. Propõe a suspensão imediatado PAEF-RAM e rejeita a austeridade e o desemprego. Confundido com o PCP, é o primeiro da lista noboletim de voto e isso poderá ajudar a amealhar mais votos. PNR/Álvaro Araújo O Partido NacionalRenovador (PNR) candidata o enfermeiro Álvaro Araújo às Regional de 29 de Março. Apresenta-se pelaprimeira vez a umas eleições deste tipo para afirmar "o Nacionalismo e a defesa do que é nosso, nãocontra os outros, mas contra quem nos oprime". O partido não tem tido grande expressão na Regiãotalvez porque as causas que abraça a nível nacional tenham pouco eco na Madeira. Não tem grandesmeios para fazer propaganda por isso limita-se a divulgar a mensagem recorrendo à comunicaçãosocial. Tem ideias para o emprego, a saúde, a agricultura e pescas, o ambiente, o turismo, a família, aeducação, o Porto Santo, as Selvages e a Zona Económica Exclusiva.

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Tiragem: 14900

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 21,58 x 6,56 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58482908 22-03-2015

A coligação Mudança((PS/PTP/MPT/PAN) realizouontem de manhã uma arruada nocentro do Funchal. Neste período«crucial» da campanha às elei-ções regionais, o cabeça-de-listapela coligação, Victor Freitas, cri-ticou declarações do candidatopelo PSD sobre a dívida da Re-gião. «Afirmou que em 2020 que-

ria ter uma dívida da região que,em termos de peso do PIB cor-responderia a 60%. Isso é impos-sível, estamos a falar de pagar720 milhões de euros/ano eneste momento a Madeira está apagar de serviço da dívida 300milhões. É mais do que o dobro,para um orçamento de mil mi-lhões é impossível”, realçou Vic-

tor Freitas. Por isso, disse que«era bom que o PSD refizesse ascontas». Da agenda da coligaçãoMudança para o dia de ontem,refira-se que os candidatos man-tiveram uma audiência com o se-cretário-geral da JS, João Torres.À noite, tinham agendado um co-mício em Machico.

Paula Abreu

Mudança critica contas do PSD sobre dívida da RegiãoLUSA

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PND contra partidos que só falam no ARMAS nas eleições

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-03-2015

Meio: Jornal da Madeira.pt

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/pnd-contra-partidos-que-s%C3%B3-falam-no-armas-nas-

elei%C3%A7%C3%B5es

Artigo | Sun, 22/03/2015 - 13:28 O Partido da Nova Democracia (PND) esteve esta manhã junto ao local de atracagem do LoboMarinho, onde foi criticar o facto de, em época de eleições, outros partidos virem a público reclamarpelo regresso do navio da Naviera Armas à Madeira. Gil Canha recordou, em declarações àcomunicação social, um pedido para que toda a gente se concentrasse contra a saída daquele naviodas ligações marítimas entre a Madeira e Canárias e Madeira Portimão. Na altura, o PND fez umainiciativa a pedir a todos os cidadãos e todas as forças políticas para estarem aqui presentes contra aexpulsão do ARMAS promovida pelo grupo Sousa e pelo Governo do PSD. Apareceram menos de 100pessoas , disse. Para além do BE, do PTP e do PAN não veio mais ninguém. Pergunto: onde estava odr. Miguel Albuquerque, que diz que era opositor ao regime? , questionou Gil Canha. O mesmo diztambém não ter visto o PS do senhor Victor Freitas, nem o CDS do senhor José Manuel Rodriguesque, agora, de uma forma hipócrita, vai para Canárias negociar .

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Partido de Joana Amaral Dias coliga-se para as legislativas

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-03-2015

Meio: Jornal de Notícias Online

URL:: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=4469242

O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do BE Joana Amaral Dias, anunciou estedomingo que vai candidatar-se às próximas eleições legislativas em coligação com o PartidoTrabalhista Português. A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias. O anúncio foi feito no final de uma conferência internacional organizada pelo movimento, quedecorreu na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forçaspolíticas. Amândio Madaleno, dirigente do PTP disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu deJoana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegarama concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correrambem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estãomais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações à agência Lusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não estáfechado porque "existem outros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo"com a coligação. Apesar de não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disseestar confiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza tambémassinar este mesmo compromisso". Quanto a medidas concretas, o dirigente do Partido Trabalhista Português explicou que a coligaçãopretende "deslocar-se junto dos cidadãos, auscultá-los através de questionário" e definir o programapolítico com "as primeiras 10 medidas em termos maioritários". Também a escolha dos candidatos passa por uma "auscultação direta" porque "não se pode impornada, as pessoas é que sabem", defendeu Amândio Madaleno. Quanto aos restantes cabeças de lista, Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação "para breve",mas disse à Lusa que serão "pessoas que têm relevância no terreno", e não pessoas "escolhidas poruma elite partidária". Joana Amaral Dias afirmou também que "o importante agora não é unir a esquerda", porque defendeque os portugueses não estão preocupados com isso. "Pretendemos que isto possa ser uma plataforma alargada, ampla, que está muito além da esquerda

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e da direita e que pretende é defender as pessoas que estão em baixo e que estão fora do sistema",vincou a dirigente política. A líder da coligação acrescentou ainda que a prioridade "é unir as vítimas da austeridade, é unir todasas pessoas que têm sido castigadas, brutalmente roubadas por este 'austericismo', isso é que éfundamental e isso é que é o nosso objetivo, é isso que nos propomos". No compromisso assinado hoje entre as duas forças políticas, ao qual a Lusa teve acesso, lê-se que "épreciso converter a vontade coletiva em força política". "Propomos um programa mínimo que é simultaneamente uma mudança máxima: vamos fazer dePortugal uma democracia de todos e não um negócio para alguns", refere o documento. Durante a conferência internacional na Fábrica Braço de Prata, o Agir anunciou ainda que nospróximos meses andará por todo o país a mobilizar apoiantes. publicado a 2015-03-22 às 20:23

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Movimento político Agir e PTP candidatam-se às legislativas em coligação

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-03-2015

Meio: Negócios Online

URL::

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/movimento_politico_agir_e_ptp_candidatam_se_as_l

egislativas_em_coligacao.html

22 Março 2015, 20:31 por Lusa O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do BE Joana Amaral Dias, anunciou que vaicandidatar-se às próximas eleições legislativas em coligação com o Partido Trabalhista Português. A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias. O anúncio foi feito no finalde uma conferência internacional organizada pelo movimento, que decorreu na Fábrica Braço de Prata,em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forças políticas. Amândio Madaleno, dirigente do PTP disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu deJoana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegarama concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correrambem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estãomais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações à agência Lusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não estáfechado porque "existem outros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo"com a coligação. Apesar de não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disseestar confiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza tambémassinar este mesmo compromisso". Quanto a medidas concretas, o dirigente do Partido Trabalhista Português explicou que a coligaçãopretende "deslocar-se junto dos cidadãos, auscultá-los através de questionário" e definir o programapolítico com "as primeiras 10 medidas em termos maioritários". Também a escolha dos candidatos passa por uma "auscultação directa" porque "não se pode impornada, as pessoas é que sabem", defendeu Amândio Madaleno. Quanto aos restantes cabeças de lista, Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação "para breve",mas disse à Lusa que serão "pessoas que têm relevância no terreno", e não pessoas "escolhidas poruma elite partidária". Joana Amaral Dias afirmou também que "o importante agora não é unir a esquerda", porque defendeque os portugueses não estão preocupados com isso.

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"Pretendemos que isto possa ser uma plataforma alargada, ampla, que está muito além da esquerdae da direita e que pretende é defender as pessoas que estão em baixo e que estão fora do sistema",vincou a dirigente política. A líder da coligação acrescentou ainda que a prioridade "é unir as vítimas da austeridade, é unir todasas pessoas que têm sido castigadas, brutalmente roubadas por este 'austericismo', isso é que éfundamental e isso é que é o nosso objectivo, é isso que nos propomos". No compromisso assinado hoje entre as duas forças políticas, ao qual a Lusa teve acesso, lê-se que "épreciso converter a vontade colectiva em força política". "Propomos um programa mínimo que é simultaneamente uma mudança máxima: vamos fazer dePortugal uma democracia de todos e não um negócio para alguns", refere o documento. Durante a conferência internacional na Fábrica Braço de Prata, o Agir anunciou ainda que nospróximos meses andará por todo o país a mobilizar apoiantes.

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Notícias ao Minuto - PNR diz que Governo "não gosta" dos agricultores e pescadores

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364685/pnr-diz-que-governo-nao-gosta-dos-agricultores-e-

pescadores

O cabeça de lista do Partido Nacional Renovador (PNR) às eleições madeirenses acusou hoje oGoverno da República de "não gostar dos produtores agrícolas e dos pescadores", preferindo devolvero dinheiro dos fundos comunitários a beneficiar estes setores. O próprio Governo não gosta dosprodutores, dos agricultores, nem dos pescadores, porque prefere devolver o dinheiro [fundoscomunitários] a entregá-lo à população", disse Álvaro Araújo numa iniciativa da campanha para aseleições legislativas antecipadas convocadas pelo Presidente da República para 29 de março, nomercado do Estreito de Câmara de Lobos, uma das freguesias do concelho vizinho do Funchal a oeste.PUB O candidato criticava assim as alterações introduzidas nas candidaturas dos pequenos produtoresa apoios comunitários que os obrigam a estar coletados na Finanças. "Muitas dessas pessoas até estãodesempregadas e não justifica inscreverem-se nas Finanças, porque posteriormente têm de pagar àSegurança Social cerca de 1.200 euros anuais, o que não compensa pagar para receber apenas 500euros de subsídio", argumentou Álvaro Araújo. O enfermeiro de profissão adiantou que, ao não aplicaresses fundos, o Governo tem de devolver o dinheiro a Bruxelas, apontando que isso "já aconteceu nopassado, em que teve de devolver milhões porque não aplicou o dinheiro na agricultura". Nesta açãoda campanha eleitoral, Álvaro Araújo quis também elogiar o "bom vinho Madeira" produzido nafreguesia do município de Câmara de Lobos e destacou o problema de escoamento da uva negra mole,utilizada na produção deste produto tradicional. "Não compreendemos como é possível que, sendoapenas uma freguesia a produzir o vinho Madeira, não se consiga vender este produto, que nopassado tinha escoamento garantido e até faltava", declarou o candidato, apontando que oescoamento da bebida "está comprometido, está a diminuir". A candidatura do PNR da Madeiraconsiderou que está a haver "pouca negociação com o estrangeiro" nesta área, sustentando que, umavez que a região importa "imensos produtos do estrangeiro, deve exigir que esses países compremeste produto de excelência". Álvaro Araújo defendeu ainda que são necessárias medidas paraprivilegiar o consumo dos produtos regionais (agrícolas e peixe), dando prioridade à sua aquisiçãopara as instituições públicas (hospitais, escolas, lares e outras), que são financiadas pelo OrçamentoRegional e confecionam milhares de refeições por dia. No seu entender "é assim que se valoriza" osagricultores e pescadores, "não é só dando subsídios", ainda que sejam importantes, e é "essencialcomprar aquilo que as pessoas da Madeira produzem, que começa a melhorar a economia". Àseleições legislativas antecipadas na Madeira concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD,CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU(PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 13:30 - 22 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - JPP diz que não há "machado que corte a raiz" ao partido

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364690/jpp-diz-que-nao-ha-machado-que-corte-a-raiz-ao-

partido

O cabeça de lista do Juntos Pelo Povo (JPP) às eleições legislativas regionais da Madeira de 29 demarço, Élvio Sousa, disse hoje não haver "machado" que consiga cortar a raiz do partido, nascido deum movimento de cidadãos independentes. "Não há machado que corte a raiz deste movimento dopovo. A Madeira e o Porto Santo precisam de um movimento forte, popular e mobilizador pararepresentar os cidadãos", disse, criticando a postura -- ou a mudança da mesma - em relação à suacandidatura. PUB O JPP andou hoje em campanha eleitoral no concelho de Santa Cruz, ondeaproveitou para responder a essas críticas de outros partidos e falar sobre o "exercício de estar emdemocracia". "Existem partidos que nasceram apenas para o contra e para a crítica gratuita. Nãonasceram para governar, em diálogo com todas as forças vivas", afirmou Élvio Sousa. Esta é aprimeira vez que o JPP, partido formalmente reconhecido em fevereiro passado, concorre àslegislativas, depois de ter conquistado o município de Santa Cruz, em 2013, enquanto movimentoindependente. Como "objetivo inicial", a lista apontou já a eleição de um deputado, afirmando que olugar onde se vai sentar no parlamento regional, em relação à direita ou à esquerda, é indiferente, jáque se afirma como um partido "de uma nova geração". Foram admitidas às eleições legislativas daMadeira de 29 de março 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND ePCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). As eleições acontecem na sequência do pedido de exoneraçãoapresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituídona liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque. Jardim liderou a região com maioriaabsoluta durante quase 40 anos. 14:17 - 22 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Movimento político Agir e PTP candidatam-se em coligação

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364799/movimento-politico-agir-e-ptp-candidatam-se-em-

coligacao

O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do Bloco de Esquerda (BE) Joana Amaral Dias,anunciou hoje que vai candidatar-se às próximas eleições legislativas em coligação com o PartidoTrabalhista Português. A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias. PUBO anúncio foi feito no final de uma conferência internacional organizada pelo movimento, que decorreuna Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forças políticas.Amândio Madaleno, dirigente do PTP disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu deJoana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegarama concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas asreuniões correram bem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade eas pessoas estão mais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Emdeclarações à agência Lusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não estáfechado porque "existem outros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo"com a coligação. Apesar de não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, JoanaAmaral Dias disse estar confiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vãocom certeza também assinar este mesmo compromisso". Quanto a medidas concretas, o dirigente doPartido Trabalhista Português explicou que a coligação pretende "deslocar-se junto dos cidadãos,auscultá-los através de questionário" e definir o programa político com "as primeiras 10 medidas emtermos maioritários". Também a escolha dos candidatos passa por uma "auscultação direta" porque"não se pode impor nada, as pessoas é que sabem", defendeu Amândio Madaleno. Quanto aosrestantes cabeças de lista, Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação "para breve", mas disse àLusa que serão "pessoas que têm relevância no terreno", e não pessoas "escolhidas por uma elitepartidária". Joana Amaral Dias afirmou também que "o importante agora não é unir a esquerda",porque defende que os portugueses não estão preocupados com isso. "Pretendemos que isto possa seruma plataforma alargada, ampla, que está muito além da esquerda e da direita e que pretende édefender as pessoas que estão em baixo e que estão fora do sistema", vincou a dirigente política. Alíder da coligação acrescentou ainda que a prioridade "é unir as vítimas da austeridade, é unir todas aspessoas que têm sido castigadas, brutalmente roubadas por este 'austericismo', isso é que éfundamental e isso é que é o nosso objetivo, é isso que nos propomos". No compromisso assinadohoje entre as duas forças políticas, ao qual a Lusa teve acesso, lê-se que "é preciso converter avontade coletiva em força política". "Propomos um programa mínimo que é simultaneamente umamudança máxima: vamos fazer de Portugal uma democracia de todos e não um negócio para alguns",refere o documento. Durante a conferência internacional na Fábrica Braço de Prata, o Agir anunciouainda que nos próximos meses andará por todo o país a mobilizar apoiantes. 21:01 - 22 de Março de 2015 | Por

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A188

Notícias ao Minuto - CDS propõe apoios à produção regional para reduzir importações

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/pais/364758/cds-propoe-apoios-a-producao-regional-para-reduzir-

importacoes

A candidatura do CDS-PP às legislativas madeirenses organizou hoje uma "festa do mundo rural nacidade", levando ao Funchal produtores regionais, do artesanato à agricultura, para defender medidasdestinadas a reduzir as importações e a dinamizar a economia. Cerca de uma dezena de bancas devenda com produtos da região foram instaladas no Parque de Santa Catarina, mesmo ao lado daQuinta Vigia (sede da presidência do Governo Regional), pelos produtores que quiseram responder aoconvite do partido. PUB Pelo espaço, a funcionar das 10:00 às 18:00 e onde houve também folclore emúsica ao vivo, passaram algumas centenas de pessoas, muitas das quais assistiram com bandeirasdo partido ao discurso do cabeça de lista, José Manuel Rodrigues. "O CDS tem medidas muitoconcretas para ajudar quem produz, porque, face à situação difícil em que estamos, temos de apostarnaquilo que é nosso, temos de produzir mais para importar menos. A primeira das medidas é pôr oGoverno Regional, as câmaras, as juntas de freguesia, os hospitais, as escolas, as cantinas aconsumirem preferencialmente produtos cultivados na região", apontou. O partido prometeu tambémapoiar os custos dos fatores de produção, como pesticidas e herbicidas, lamentando que este tipo deprodutos custe 30% mais do que no continente e nos Açores. Na prática, indicou o candidato, énecessária uma subsidiação do seu transporte para baixar o custo final da produção. A conjugação dadefesa da floresta com a criação de gado foi a terceira medida referida: "Tem é de ser feita comregras, ordenamento, planeamento". José Manuel Rodrigues afirmou ser preciso aumentar a produçãode carne de porco e frango e de ovos, até porque "a Madeira já foi autossuficiente" ao nível destesbens, e rever os preços do abate dos animais, que considerou "os mais caros do mundo". O cabeça delista não esqueceu as críticas à liderança do PSD -- que tem maioria absoluta no Governo Regional háquase 40 anos -- e sublinhou que o partido no poder "mudou de cara, mas não mudou de corpo",mantendo "a corrupção, o favoritismo, os compadrios e os interesses instalados" . "Aceitem os brindes[...], mas no próximo domingo, no segredo do voto, retirem-lhes o poder absoluto", afirmou,recordando que, nas eleições anteriores, o partido passou de quarta para segunda maior força políticano parlamento regional. Foram admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março 11 listas,sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança(PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 18:32 - 22 de Março de 2015 | Por

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A189

Agir/PTP: Joana Amaral Dias vai ser candidata nas legislativas

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-03-2015

Meio: Observador Online

URL:: http://observador.pt/2015/03/22/agirptp-joana-amaral-dias-vai-ser-candidata-nas-legislativas/

O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do BE Joana Amaral Dias, anunciou estedomingo que vai candidatar-se às próximas eleições legislativas em coligação com o PartidoTrabalhista Português (PTP). A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias.Segundo o DN, o Agir não chega a formalizar-se como partido junto do Tribunal Constitucional. Oacordo com o PTP prevê que este partido inclui a designação Agir no seu nome. O anúncio foi feito nofinal de uma conferência internacional organizada pelo movimento, que decorreu na Fábrica Braço dePrata, em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forças políticas. Amândio Madaleno,dirigente do PTP disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu de Joana Amaral Dias eque se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegaram a concretizar-se."Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correram bem,era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estão maispreocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações à agênciaLusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não está fechado porque "existemoutros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo" com a coligação. Apesarde não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disse estarconfiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza tambémassinar este mesmo compromisso". Quanto a medidas concretas, o dirigente do Partido TrabalhistaPortuguês explicou que a coligação pretende "deslocar-se junto dos cidadãos, auscultá-los através dequestionário" e definir o programa político com "as primeiras 10 medidas em termos maioritários".Também a escolha dos candidatos passa por uma "auscultação direta" porque "não se pode impornada, as pessoas é que sabem", defendeu Amândio Madaleno. Quanto aos restantes cabeças de lista,Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação "para breve", mas disse à Lusa que serão "pessoas quetêm relevância no terreno", e não pessoas "escolhidas por uma elite partidária". Joana Amaral Diasafirmou também que "o importante agora não é unir a esquerda", porque defende que os portuguesesnão estão preocupados com isso. "Pretendemos que isto possa ser uma plataforma alargada, ampla,que está muito além da esquerda e da direita e que pretende é defender as pessoas que estão embaixo e que estão fora do sistema", vincou a dirigente política. A líder da coligação acrescentou aindaque a prioridade "é unir as vítimas da austeridade, é unir todas as pessoas que têm sido castigadas,brutalmente roubadas por este 'austericismo', isso é que é fundamental e isso é que é o nossoobjetivo, é isso que nos propomos". No compromisso assinado hoje entre as duas forças políticas, aoqual a Lusa teve acesso, lê-se que "é preciso converter a vontade coletiva em força política"."Propomos um programa mínimo que é simultaneamente uma mudança máxima: vamos fazer dePortugal uma democracia de todos e não um negócio para alguns", refere o documento. Durante aconferência internacional na Fábrica Braço de Prata, o Agir anunciou ainda que nos próximos mesesandará por todo o país a mobilizar apoiantes. 22/3/2015, 19:12 Agência Lusa

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Tiragem: 34477

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 21

Cores: Cor

Área: 10,77 x 30,12 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58479828 22-03-2015

Louçã esteve no Funchal

Com a campanha centrada nas ques-

tões económicas, o Bloco de Esquer-

da (BE) faz tudo para reconquistar o

mandato perdido no parlamento da

Madeira em 2011. Ontem foi a vez de

dois economistas, Francisco Louçã e

Ricardo Cabral, reunirem militantes

no Funchal numa conferência dedi-

cada à dívida da Madeira.

O ex-dirigente do BE acusou sem-

pre Alberto João Jardim de alimentar

uma “economia de privilégios, favo-

recimentos ou de negócios”, sendo a

Madeira “vítima” dos seus governos,

colocando em segundo plano “a

economia das pessoas”, nomeada-

mente o desemprego e o bem-estar

da população. Ontem, repetiu o que

sempre tem afi rmado, exigindo, pe-

rante a actual “crise profunda”, que

“ haja uma renegociação da dívida”

com a República.

Louçã mostrou-se satisfeito por

verifi car que existe uma “espécie de

consenso” em torno desta matéria,

embora reconheça que há quem de-

fenda uma renegociação da dívida

madeirense mas “não queira uma

renegociação da dívida de Portu-

gal”, “nem perceba a importância

que tem o abatimento destas regras

impiedosas” de aumento da carga

fi scal e “degradação” da própria

economia, “impostas” aos portu-

gueses. Propõe a recuperação de

um nível fi scal “aceitável” e, sobre-

tudo, de uma “economia respon-

sável”.

Questionado pelo PÚBLICO sobre

se um dos caminhos será a revitali-

zação da Zona Franca da Madeira,

Louçã lembrou que a Madeira “viveu

demasiados anos fazendo favores a

algumas empresas. É preciso acabar

com essa história” que “produziu

um colapso da dívida”, defendeu,

concluindo que a região “não po-

de” repetir o caminho do jardinismo

porque tal signifi ca “perder a opor-

tunidade de exigência da responsa-

bilidade perante as pessoas”.

Quanto aos resultados nas urnas

no domingo, Louçã acredita que

“haverá boas notícias”. Para logo

apontar o dedo a “Passos Coelho,

que não aparece nestas eleições [re-

gionais]” e a “Alberto João Jardim,

Renegociação da dívida da Madeira domina a campanha

que deve estar refugiado nalgum

canto”, um panorama que refl ecte

a imagem de um país que “se des-

preza a si próprio”, reiterando que

um dos pontos fortes da democracia

é o “reconhecimento dos problemas

e a exigência das soluções”, mas, su-

blinhou, “o pior de tudo, e que dá

medo, é que tudo continuasse na

mesma”.

A oito dias das urnas, as 11 for-

ças partidárias preparam-se para

aproveitar ao máximo a semana,

colocando o Plano de Ajustamento

Económico-Financeiro (PAEF) assi-

nado por Jardim em Janeiro de 2012,

no centro dos discursos.

Victor Freitas

deixou ontem

críticas às con-

tas sociais-de-

mocratas sobre

o pagamento da

dívida regional.

O candidato do

PS que lidera a coligação Mudança

(PS, PTP; PAN, MPT) comentou as

declarações do candidato do PSD,

Miguel Albuquerque, sobre a dívida

do arquipélago, de cerca de 6 mil

milhões de euros.

Albuquerque “afi rmou que em

2020 queria ter uma dívida da re-

gião que, em termos de peso do PIB

[Produto Interno Bruto], correspon-

deria a 60%. Isso é impossível, es-

tamos a falar de pagar 720 milhões

de euros/ano e neste momento a

Madeira está a pagar, de serviço da

dívida, 300 milhões. É mais do que

o dobro. Para um orçamento de mil

milhões, é impossível”, afi rmou.

Para o líder regional do PS, “Al-

buquerque não sabe fazer contas

ou está a mentir ou, então, tem um

plano escondido”, disse.

EleiçõesLília Bernardes

Louçã defende uma nova abordagem à dívida regional e nacional e volta a criticar a “economia de favores” do jardinismo

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Madeira mantém ritual dos adros da igrejas e das saídas das missas

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-03-2015

Meio: Público Online Autores: Lília Bernardes

URL:: http://www.publico.pt/politica/noticia/madeira-mantem-ritual-dos-adros-da-igrejas-e-das-saidas-das-

missas-1690001

O tempo não está para campanhas eleitorais de rua. Até o torneio de golfe "Open da Madeira" foicancelado. Na última semana antes das eleições regionais antecipadas, o Instituto Português do Mar eda Atmosfera (IPMA) emitiu aviso amarelo, o terceiro mais grave numa escala de quatro, devido aovento e à agitação marítima no arquipélago da Madeira. O frio, a chuva e o nevoeiro complicaram asagendas das 11 forças políticas que vão a votos no domingo, dia em que os relógios avançam umahora. Ontem, dia de Missa, a maioria dos partidos andou pelos adros a distribuir propaganda,repetindo uma estratégia inaugurada há muitos anos por Alberto João Jardim. Só a CDU de EdgarSilva continua a recusar esta prática. "Nunca o fizémos, não será agora que vamos mudar", disse aoPÚBLICO o dirigente do PCP e candidato da coligação PCP/PEV que prefere apostar nas freguesias daperiferia do Funchal legendadas pelos comunistas com "zona 4", ou seja, as mais problemáticas. Maslonge vão os tempos em que a caravana do PSD liderada por Jardim percorria a ilha montadoverdadeiros comícios à saída das missas, com alguns párocos a estender ou a encurtar a homiliasincronada com o horário dos sociais-democratas. Miguel Albuquerque não entrou nesse registo,escolhendo somente duas igrejas no Funchal para distribuir a mensagem mas sem o aparato deantigamente, horas antes de almoçar com o eurodeputado José Manuel Fernandes (PSD), relator pelaComissão dos Orçamentos do Parlamento Europeu (PE) para o "Plano Juncker", que pretende mobilizar315 mil milhões de euros de fundos em três anos para dinamizar a economia europeia. Nestecontexto, o cabeça de lista do PSD destacou a possibilidade de financiar projectos, como o novohospital, os transportes aéreos e marítimos e a reabilitação urbana. No final do almoço de trabalho,Albuquerque referiu que, no essencial, "estamos, neste momento, a trocar impressões relativamenteaos contornos técnicos e as potencialidades que este plano tem para complementar aquilo que é oquadro de apoio regional que temos na ordem dos 850 milhões de euros (2014-2020)", sublinhou otambém líder do PSD/M. Por seu turno, o eurodeputado José Manuel Fernandes elogiou a "visãointegrada e ambiciosa" do líder do PSD/Madeira, que classificou de 'Plano Albuquerque', argumentandoque, "além de ter garantidos os fundos para a Madeira em termos de programas operacionaisregionais, não se contenta, e pretende fazer candidaturas a fundos que são geridos centralmente pelaComissão Europeia". Listas VIP Quem esteve também na Madeira foi Mariana Mortágua, deputada doBE na Assembleia da República, que se juntou ao candidato Roberto Almada, centrando a suaintervenção na actualidade política do país e no facto de os governos circularem entre os partidos doarco do poder (PS, PSD e CDS). Neste contexto, abordou o caso BES, citando nomes como "RicardoSalgado, Zeinal Bava, Henrique Granadeiro, toda a família Espírito Santo, uma lista de VIP quegovernou" Portugal "e que têm todos uma coisa em comum", ou seja: "Todos pagam ou pagarammuito poucos impostos, todos foram responsáveis por negócios ruinosos para o país e nenhum selembra de nada." O mesmo acontece com a alegada lista VIP das Finanças "um jogo em que sãoesquecidos quando convém, lembrados quando convém, para acumular sempre mais riqueza à custadaquilo que é público, daquilo que é de todos", citando a Madeira como o exemplo "maisparadigmático deste regime de promiscuidade entre interesses públicos e privados. Esse tem sido oprograma de Alberto João Jardim e vai continuar a ser o programa de Miguel Albuquerque. É esteregime de negociatas que perpetua o poder, que instala o medo, que oprime a Democracia, que acaba

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com qualquer hipótese de haver uma alternativa política que, de facto, mude a vida das pessoas",disse. De acordo com Mariana Mortágua, Albuquerque "é um embaixador de Pedro Passos Coelho naMadeira, com um objectivo muito claro, lavar a cara ao jardinismo, dar-lhe um novo nome, baralharas cartas e voltar a dar, para que não nos lembremos que as cartas estão marcadas desde o início". Acoligação Mudança (PS, PTP, PAN e MPT) também andou pelas esperas à saída das missas, o mesmoacontecendo ao CDS/PP. José Manuel Rodrigues dedicou o dia ao mundo rural, tendo por alvo o PSD.Numa linguagem semi-marxista sobre a necessidade de "reduzir os custos dos factores de produção",o líder dos populares lembrou que a Madeira já foi "auto-suficiente" em "ovos, carne de porco efrango" e que agora importa grande parte do que consome. Se for Governo, o CDS promete alteraresta situação de dependência. Para tal, é preciso que os eleitores "retirem o poder absoluto" aossociais-democratas para que no próximo "Domingo Santo de Ramos", dia das eleições, a história nãose repita. Todos esperavam que as eleições regionais antecipadas de 29 de Março fossem mesmo umalufada de ar fresco, sobretudo dos partidos da oposição por viverem a grande chance ao fim de quase40 anos. Afinal tornou-se numa grande confusão. E a população, sobretudo no Funchal, mostra-seindecisa, o que pode aumentar os níveis da abstenção. Os programas eleitorais pouco se diferenciam eas figuras dos partidos tradicionais da oposição são as mesmas, o que contrasta com as condiçõesproporcionadas pela saída de Alberto João Jardim, que se eclipsou desta campanha, e com olançamento de Albuquerque. Falta "chama" no discurso e os problemas que a Madeira enfrenta sãotratados de igual modo por todos. Estas eleições serviram, sobretudo, para o surgimento de novospartidos, como o JPP (Juntos pelo Povo) e a Plataforma de Cidadãos que se candidata sob o chapéu doPPM e PDA. 22/03/2015 - 18:47Só a CDU não pratica esta forma de propaganda iniciada por Jardim quesintonizava as horas da caravana com as homilias. Pela Madeira passaram ontem o deputado europeuJosé Manuel Fernandes (PSD) e a deputada da AR, Mariana Mortágua (BE). Lília Bernardes

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A193

Joana Amaral Dias alia-se ao Partido Trabalhista

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-03-2015

Meio: Renascença Online

URL:: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=182058

22-03-2015 22:57 Coligação junta, para já, movimento da ex-deputada bloquista ao PTP, mas pode ainda ter maispartidos e movimentos. O movimento político Agir, liderado pela ex-deputada do Bloco de Esquerda Joana Amaral Dias,anunciou que vai candidatar-se às próximas eleições legislativas em coligação com o PartidoTrabalhista Português (PTP). A coligação terá o nome "Agir" e será encabeçada por Joana Amaral Dias. O anúncio foi feito no finalde uma conferência internacional organizada pelo movimento, que decorreu na Fábrica Braço de Prata,em Lisboa, onde foi assinado o compromisso entre as duas forças políticas. Amândio Madaleno, dirigente do PTP disse aos jornalistas que o convite para a coligação partiu deJoana Amaral Dias e que se estendeu também a outros partidos, porém essas alianças não chegarama concretizar-se. "Tivemos reuniões com o PAN, MPT, com o PND, com o PPM e o PPV. Todas as reuniões correrambem, era para se fazer uma coligação em conjunto, mas chega a hora da verdade e as pessoas estãomais preocupadas com os lugares e consideram que ainda é cedo", afirmou. Em declarações à agência Lusa, Joana Amaral Dias afirmou que o processo negocial ainda não estáfechado porque "existem outros partidos políticos e outros movimentos sociais que estão em diálogo"com a coligação. Apesar de não querer especificar quais as forças políticas a que se referia, Joana Amaral Dias disseestar confiante que, "nas próximas semanas", esses partidos e movimentos "vão com certeza tambémassinar este mesmo compromisso". Quanto a medidas concretas, o dirigente do Partido Trabalhista Português explicou que a coligaçãopretende "deslocar-se junto dos cidadãos, auscultá-los através de questionário" e definir o programapolítico com "as primeiras 10 medidas em termos maioritários". Também a escolha dos candidatos passa por uma "auscultação directa" porque "não se pode impornada, as pessoas é que sabem", defendeu Amândio Madaleno. Quanto aos restantes cabeças de lista, Joana Amaral Dias remeteu a sua divulgação "para breve",mas disse à Lusa que serão "pessoas que têm relevância no terreno", e não pessoas "escolhidas poruma elite partidária". Joana Amaral Dias afirmou também que "o importante agora não é unir a esquerda", porque defende

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que os portugueses não estão preocupados com isso. "Pretendemos que isto possa ser uma plataforma alargada, ampla, que está muito além da esquerdae da direita e que pretende é defender as pessoas que estão em baixo e que estão fora do sistema",vincou a dirigente política. A líder da coligação acrescentou ainda que a prioridade "é unir as vítimas da austeridade, é unir todasas pessoas que têm sido castigadas, brutalmente roubadas por este `austericismo`, isso é que éfundamental e isso é que é o nosso objectivo, é isso que nos propomos". No compromisso assinado este domingo entre as duas forças políticas, ao qual a Lusa teve acesso, lê-se que "é preciso converter a vontade colectiva em força política". "Propomos um programa mínimo que é simultaneamente uma mudança máxima: vamos fazer dePortugal uma democracia de todos e não um negócio para alguns", refere o documento. Durante a conferência internacional na Fábrica Braço de Prata, o Agir anunciou ainda que nospróximos meses andará por todo o país a mobilizar apoiantes.

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Miguel Albuquerque pede maioria para construir Madeira "culta, cosmopolita edesenvolvida"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-03-2015

Meio: Açores 9 Online

URL:: http://www.jornalacores9.net/politica/miguel-albuquerque-pede-maioria-para-construir-madeira-culta-

cosmopolita-e-desenvolvida/

O candidato do PSD a presidente do Governo Regional nas eleições de 29 de março, MiguelAlbuquerque, pediu hoje uma maioria politica para construir uma "Madeira culta, cosmopolita e O novolíder do PSD reiterou que "para os novos tempos" a Madeira precisa de "um governo que tenhaestabilidade, porque sem estabilidade política não há boa governação para o futuro". O ex-presidenteda Câmara Municipal do Funchal entre 1999 e 2013 alertou que, a 29 de março, dia das eleiçõeslegislativas regionais antecipadas para a escolha de uma nova legislatura da Assembleia Legislativa eo novo governo regional, "não pode haver escolhas erradas por parte dos madeirenses". "Nósestamos, aqui, a olhar, não para o passado, mas para o futuro", porque o PSD "tem o melhorprograma de governo e o melhor governo". Nas eleições legislativas de 29 de março, o PSD apresentaum novo líder que se apresenta ao eleitorado madeirense após cerca de 40 anos de governação deAlberto João Jardim. Foram oficialmente admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de marçoonze listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligaçõesMudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleiçõesantecipadas de 29 de março na Madeira acontecem na sequência do pedido de exoneraçãoapresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituídona liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque. 22h32 - 20 de Março de 2015 |

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Louçã defende auditoria às contas e negociação da dívida em contexto nacional

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-03-2015

Meio: Diário de Notícias da Madeira.pt

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/506032-louca-defende-auditoria-as-contas-e-negociacao-da-

divida-em-contexto-nac

Louçã defende auditoria às contas e negociação da dívida em contexto nacional Interessante Achoueste artigo interessante? O ex-líder do BE Francisco Louçã defendeu hoje uma auditoria às contas daMadeira e afirmou que a renegociação da dívida regional deve ser feita no "contexto da reestruturaçãoda dívida portuguesa", tema de que o PS "evita falar". O economista participou hoje à tarde, noFunchal, numa sessão pública do Bloco de Esquerda (BE) inserida na campanha para as eleiçõesregionais de 29 de março, na qual disse acreditar que "haverá boas notícias" para o partido,atualmente sem assentos na assembleia legislativa. Perspetivando que na próxima legislatura haveráquem queira "tapar o mais possível" a "economia de privilégios e de favorecimentos" da governaçãoPSD, Francisco Louçã disse que uma das obrigações do parlamento regional será verificar as contas eos contratos públicos dos últimos anos. "Uma auditoria, uma investigação detalhada, por umacomissão que o parlamento regional forme com os técnicos que sejam necessários neste contexto -- ecertamente na administração pública da Madeira existem muitas pessoas com esta competência -- éabsolutamente essencial para que estas prevaricações, estes desvarios, estas amizades não passemimpunes e se possam ajustar as contas certas que a democracia tem de fazer com quem abusoudela", descreveu. O ex-líder bloquista insistiu também, na sessão, na ideia de integrar areestruturação da dívida do arquipélago numa necessária negociação da dívida nacional, sem que aMadeira fique separada do resto do país e de modo a que a resolução dos problemas não seja apenasadiada. Por isso, disse não entender a posição do PS, que considerou "imprudente e inconsistente":"Tem cartazes na Madeira a propor a negociação da dívida na Madeira, mas recusa a negociação dadívida de Portugal, não quer falar disso e evita que se fale disso". Ainda antes da sessão, na qual oeconomista Ricardo Cabral traçou um quadro financeiro da região, Francisco Louçã declarou aosjornalistas estar satisfeito com a "espécie de consenso" sobre a necessidade de renegociação da dívidamadeirense, apesar da posição socialista. No seu entender, há que apostar numa "economiaresponsável pelas pessoas", reduzindo o peso dos impostos e levando o executivo e as empresas acriar emprego e a fixar a população mais jovem. O ex-dirigente afirmou ainda que muitas pessoas --"a começar por Pedro Passos Coelho, que não aparece nestas eleições, ou Alberto João Jardim, queestá refugiado em algum canto" -- têm encarado o país como um "Portugal dos pequeninos". O BE éum dos oito partidos que concorrem às legislativas de 29 de março, além de três coligações, umadelas, a Mudança, encabeçada pelo PS e com o apoio do PTP, do MPT e do PAN. A sessão desta tardecontou com a presença do presidente da Câmara do Funchal, Paulo Cafôfo, que lidera a autarquia emnome de uma coligação com o mesmo nome, mas que reúne PS, BE, PTP, MPT e PAN. 21/03/2015 19:00

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Tiragem: 97740

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 22

Cores: Cor

Área: 28,20 x 44,50 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58472402 21-03-2015

Página 197

A198

Estudo de opinião coloca CDS à frente da Mudança

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-03-2015

Meio: Funchal Notícias Online

URL:: http://funchalnoticias.net/2015/03/21/estudo-de-opiniao-coloca-cds-a-frente-da-mudanca/

José Manuel Rodrigues garante que a receção do eleitorado tem sido grande ao projeto do CDS-PP.Um estudo de opinião feito pela direção nacional do CDS-PP apurou que, nas próximas eleiçõesregionais de 29 de março, este partido fica à frente da Coligação Mudança, com um resultado eleitoralde 20%. A maioria absoluta do PSD/M ainda não está garantida, mesmo que o mesmo estudo indiqueque a liderança de Albuquerque possa atinjir os 46% do eleitorado. Com efeito, a percentagem queconfere a maioria absoluta está diretamente relacionada com os níveis da abstenção. A Coligaçãoliderada pelo socialista Vitor Freitas, juntamente com PTP, MPT e PAN poderá não ir além dos 18%. ACDU deverá ficar-se pelos 5%, assim como a JPP, com 5%, e o Bloco de Esquerda à volta dos 2%.Segundo o Funchal Notícias apurou, os dados deste estudo invertem a tendência da sondagem hojepublicada pelo DN/SIC/Expresso, segundo a qual o CDS obteria 12,5% e a Mudança 19,5%. Como já ésabido, o CDS-PP costuma elaborar estudos internos que se têm aproximado dos últimos resultadoseleitorais, alcançados nas urnas, dada a máquina interna instalada pelo líder nacional, Paulo Portas.Recorde-se que, nas últimas eleições legislativas regionais, de 2011, as sondagens indicavam osegundo lugar para o PS/M, mas os indicadores adiantados por José Manuel Rodrigues ao Sol,tam,bém com base num estudo então realizado, vieram a confirmar-se, dando o segundo lugar aospopulares. A confirmar-se estes dados, o CDS-PP manterá ou até poderá aumentar o atual número dedeputados (9). Outra ilação destes eleições poderá ser o facto de a junção de vários partidos,nomeadamente a distribuição de três lugares ao partido de José Manuel Coelho, pode não convencer oeleitorado da esquerda. O estudo dos populares foi também realizado ao longo desta semana quetermina, no mesmo período da Eurosondagem, com igual método da entrevista por telefone aoseleitores. Mas há um dado curioso: para obter as 2 mil respostas, os inquiridores tiveram que duplicaro universo da amostra, em cerca de 4 mil, porque grande parte dos inquiridos ou desliga o telefone oudiz não querer responder às questões por estar indeciso.

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Tiragem: 14900

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

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Corte: 1 de 1ID: 58474699 21-03-2015

Uma “mudança radical” na política fi-nanceira madeirense, incluindo a rene-gociação da dívida regional, a reorienta-ção do investimento público e a reduçãode impostos integram o programa de go-verno da coligação Mudança, que quertambém “alavancar a criatividade” no ar-quipélago.O documento da lista que reúne PS,

PTP, MPT e PAN na corrida às eleições re-gionais de 29 de março foi ontem apre-sentado publicamente no Funchal, pe-rante apoiantes e com váriascomparações a medidas tomadas nosAçores, e permite, segundo o n.º 1 dacandidatura, Victor Freitas, olhar para o

futuro pensando na Madeira que se querter a longo prazo, diferente da atual re-gião “sem esperança” e com “graves difi-culdades”.

A política financeira surge como o nú-cleo central do programa, defendendo-se uma renegociação da dívida (de cercade seis mil milhões de euros) que per-mita pagá-la por mais anos e com jurosmais baixos.O coordenador do plano, Carlos

Pereira, explicou que os objetivospassam também por obter transfe-rências do fundo de coesão e acabarcom o “paradigma irresponsável” dedespesa, bem como com a “procissãode asneiras” do executivo social-de-mocrata no investimento público,que, apontou, resultou em muitos es-paços vazios.

DR

“Mudança radical” na política financeira

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Nova política financeira e aposta na criatividade no programa da Mudança

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-03-2015

Meio: Jornal da Madeira.pt

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/nova-pol%C3%ADtica-financeira-e-aposta-na-criatividade-no-

programa-da-mudan%C3%A7a

Artigo | Sex, 20/03/2015 - 21:32 Uma "mudança radical" na política financeira madeirense, incluindo a renegociação da dívida regional,a reorientação do investimento público e a redução de impostos integram o programa de governo dacoligação Mudança, que quer também "alavancar a criatividade" no arquipélago. O documento da lista que reúne PS, PTP, MPT e PAN na corrida às eleições regionais de 29 de marçofoi hoje apresentado publicamente no Funchal, perante apoiantes e com várias comparações amedidas tomadas nos Açores, e permite, segundo o n.º 1 da candidatura, Victor Freitas, olhar para ofuturo pensando na Madeira que se quer ter a longo prazo, diferente da atual região "sem esperança"e com "graves dificuldades". A política financeira surge como o núcleo central do programa, defendendo-se uma renegociação dadívida (de cerca de seis mil milhões de euros) que permita pagá-la por mais anos e com juros maisbaixos. O coordenador do plano, Carlos Pereira, explicou que os objetivos passam também por obtertransferências do fundo de coesão e acabar com o "paradigma irresponsável" de despesa, bem comocom a "procissão de asneiras" do executivo social-democrata no investimento público, que, apontou,resultou em muitos espaços vazios. "Vamos baixar o IVA, o IRC e o IRS [impostos sobre o valor acrescentado e os rendimentos coletivo esingular] e acabar com a lógica de cortes na administração pública regional, porque sem a classemédia não há desenvolvimento", prometeu Victor Freitas. Para diversificar a economia, a Mudança propõe "ir além da oferta hoteleira" no setor turístico (com acriação de uma escola, por exemplo), potenciar a economia do mar através de parcerias institucionaispara "criar negócio" e apostar na "economia de nova geração", oferecendo condições, por exemplo aempresas de 'cloud computing' - tudo isto sem perder os fatores de "atração fiscal" do CentroInternacional de Negócios da Madeira, mas fomentando uma maior relação com a economia local eaproveitando a disponibilidade de investimento de emigrantes. Os transportes, tema transversal nesta campanha eleitoral, foram também destacados: a coligaçãodefende a revisão da liberalização das ligações aéreas (já que hoje há "preços proibitivos", sem tetomáximo, como nos Açores), a criação do 'bilhete corrido' entre o Porto Santo e o continente (semacréscimos pela passagem pelo Funchal), uma concessão na operação portuária (para baixar preços etransferir dinheiro para a autoridade marítima) e a redução dos preços das ligações marítima dentrodo arquipélago. A agenda social da Mudança tem como prioridades avaliar a atual situação da pobreza na Madeira,

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que considera "escondida" pelo executivo, reestruturar o Centro Regional de Segurança Social e criar,para reunir diferentes vozes, um Conselho Económico e Social e um Conselho Regional de Saúde. Victor Freitas sublinhou que há no arquipélago 17.400 pessoas em esperar para cirurgias e váriosmilhares a aguardar consultas de especialidade: "Esta não é a saúde que queremos, é a doença quevamos eliminar". O programa inclui ainda "mais diálogo" com o setor da educação e uma melhor ação social; umamaior abertura do parlamento à sociedade e um trabalho profundo no "binómio democracia-autonomia"; e o "reforço da capacidade económica do setor cultural", valorizando os criativosempreendedores e criando um Conselho Regional de Cultura e Criatividade. "Quem nos governou sempre teve um pensamento 'betonizado', a cultura sempre teve um papelperiférico. Não é à toa que os ditadores gostam de governar em situações de fraca informação", disseVictor Freitas à Lusa.

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Mudança critica contas do PSD sobre a dívida em arruada no Funchal

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-03-2015

Meio: Jornal da Madeira.pt

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/mudan%C3%A7a-critica-contas-do-psd-sobre-d%C3%ADvida-

em-arruada-no-funchal

Artigo | Sáb, 21/03/2015 - 12:18 Bandeiras azuis e tambores acompanharam hoje de manhã o cabeça de lista da coligação Mudança(PS/PTP/MPT/PAN) às legislativas madeirenses numa arruada no centro do Funchal, onde VictorFreitas deixou críticas às contas sociais-democratas sobre o pagamento da dívida regional. Sob a ameaça da chuva, a iniciativa arrancou no Mercado dos Lavradores - onde também estava aser distribuído material de campanha do CDS - e seguiu com a entrega de panfletos e canetas nasruas e em algumas lojas, reunindo cerca de três dezenas de pessoas. Entre os tambores epontualmente acompanhados por um carro que fazia ecoar a música "Seja agora", dos Deolinda, osparticipantes gritaram algumas vezes o nome da coligação. Neste "período crucial" da campanha, que começou no domingo passado, Victor Freitas aproveitoupara comentar declarações do candidato do PSD, Miguel Albuquerque, sobre da dívida do arquipélago,de cerca de seis mil milhões de euros. "Afirmou que em 2020 queria ter uma dívida da região que, em termos de peso do PIB [ProdutoInterno Bruto], corresponderia a 60%. Isso é impossível, estamos a falar de pagar 720 milhões deeuros/ano e neste momento a Madeira está a pagar de serviço da dívida 300 milhões. É mais do que odobro, para um orçamento de mil milhões é impossível", afirmou Victor Freitas. Para o também líder regional do PS, Miguel Albuquerque "não sabe fazer contas ou está a mentir ou,então, tem um plano escondido". "Era bom que o PSD refizesse as contas", acrescentou. Sobre o novo cartaz da coligação em que não estão rostos de todos os partidos que a integram, VictorFreitas referiu que todas as forças políticas têm participado e contribuído para a campanha, massublinhou que, para formar governo, é necessário "escolher os melhores, independentemente de corespartidárias ou das suas origens do ponto de vista ideológico", aproveitando os quadros técnicos epolíticos do arquipélago. O papel que poderá ter o líder regional do PTP, José Manuel Coelho (ausente desta iniciativa), foitambém já questionado pela oposição, mas Victor Freitas explicou que o "aliado" será deputado naassembleia regional, com um "papel importante".

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Miguel Albuquerque anuncia restabelecimento dos voos Lisboa-Porto Santo

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-03-2015

Meio: Jornal da Madeira.pt

URL:: http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/miguel-albuquerque-anuncia-restabelecimento-dos-voos-lisboa-

porto-santo

Artigo | Sáb, 21/03/2015 - 17:14 O candidato do PSD às eleições da Madeira levou hoje ao Porto Santo um conjunto de promessas pararesolver os problemas de insularidade da ilha, começando pelo restabelecimento das ligações comLisboa pela TAP. Num almoço do programa da campanha eleitoral, que contou com a presença de militantes esimpatizantes do partido naquela ilha onde residem cerca de 5.000 habitante, Miguel Albuquerqueinformou que o presidente da TAP respondeu a uma carta em que pediu explicações sobre a falta deligações aéreas entre a ilha e o restante território nacional. "Recebi ontem [sexta-feira] a carta do presidente da TAP, em que Fernando Pinto me assegura que apartir de 29 de março são restabelecidas as ligações Lisboa-Porto Santo e, no inverno, sãoasseguradas essas ligações", anunciou, assegurando que a sua equipa "vai continuar a trabalhar" parareforçar estas frequências aéreas. Miguel Albuquerque, que assumiu ser uma pessoa "pragmática", argumentou que para fazer face aos"tempos difíceis e desafios" que se apresentam, é preciso "constituir um governo que consigaconcretizar uma política de médio e longo prazo", sendo para tal necessário uma "maioria absolutaestável". "Queremos ganhar com maioria, não para o autoritarismo, nem para prepotência, nem para onepotismo, nem para colocar amigos nos lugares. Precisamos de uma maioria porque a Madeira exigeum governo que tem grandes desafios pela frente e necessita de estabilidade", vincou. O candidato social-democrata destacou que se for presidente do Governo Regional vai "colocar deforma pragmática todas as questões ligadas ao Porto Santo", destacando que existirá uma "ligaçãodireta" do executivo com a ilha porque vai fazer parte da orgânica governativa. Miguel Albuquerque declarou também que "acabaram as políticas em cima do joelho", mencionandoser necessário um plano a médio e longo prazo para alavancar a economia e o desenvolvimentodaquela ilha, o que entre outros aspetos passa pela resolução do problema dos transportes e oaproveitamento de todas as potencialidades turísticas do Porto Santo O candidato anunciou ainda que já "tem dinheiro" para avançar com o projeto de construção da novaescola básica e secundária da ilha, que no Orçamento Regional para 2016 vai introduzir aremuneração complementar de 30% para todos funcionários públicos e medidas de compensaçãofiscal para os restantes trabalhadores da ilha. O cabeça de lista do PSD às eleições regionais ainda se comprometeu em ajudar a reintroduzir o

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coelho naquele território, sublinhando que "o Porto Santo é e vai continuar a ser uma terra decaçadores", considerando que esta é uma atividade "fundamental para a própria economia" da ilha. Entre outras promessas, Miguel Albuquerque falou em medidas para o melhoramento do serviço desaúde, de apoio social, às pequenas e médias empresas, à agricultura, como a criação de camposagrícolas com apoio técnico e formação profissional para fomentar a produção, visando aumentar aexportação de produtos e a criação de emprego. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da Repúblicapara 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND,PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e aPlataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA).

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Notícias ao Minuto - Mudança critica contas do PSD sobre a dívida madeirense

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364380/mudanca-critica-contas-do-psd-sobre-a-divida-

madeirense

Bandeiras azuis e tambores acompanharam hoje de manhã o cabeça de lista da coligação Mudança(PS/PTP/MPT/PAN) às legislativas madeirenses numa arruada no centro do Funchal, onde VictorFreitas deixou críticas às contas sociais-democratas sobre o pagamento da dívida regional. Sob aameaça da chuva, a iniciativa arrancou no Mercado dos Lavradores -- onde também estava a serdistribuído material de campanha do CDS - e seguiu com a entrega de panfletos e canetas nas ruas eem algumas lojas, reunindo cerca de três dezenas de pessoas. Entre os tambores e pontualmenteacompanhados por um carro que fazia ecoar a música "Seja agora", dos Deolinda, os participantesgritaram algumas vezes o nome da coligação. PUB Neste "período crucial" da campanha, que começouno domingo passado, Victor Freitas aproveitou para comentar declarações do candidato do PSD,Miguel Albuquerque, sobre da dívida do arquipélago, de cerca de seis mil milhões de euros. "Afirmouque em 2020 queria ter uma dívida da região que, em termos de peso do PIB [Produto Interno Bruto],corresponderia a 60%. Isso é impossível, estamos a falar de pagar 720 milhões de euros/ano e nestemomento a Madeira está a pagar de serviço da dívida 300 milhões. É mais do que o dobro, para umorçamento de mil milhões é impossível", afirmou Victor Freitas. Para o também líder regional do PS,Miguel Albuquerque "não sabe fazer contas ou está a mentir ou, então, tem um plano escondido". "Erabom que o PSD refizesse as contas", acrescentou. Sobre o novo cartaz da coligação em que não estãorostos de todos os partidos que a integram, Victor Freitas referiu que todas as forças políticas têmparticipado e contribuído para a campanha, mas sublinhou que, para formar governo, é necessário"escolher os melhores, independentemente de cores partidárias ou das suas origens do ponto de vistaideológico", aproveitando os quadros técnicos e políticos do arquipélago. O papel que poderá ter olíder regional do PTP, José Manuel Coelho (ausente desta iniciativa), foi também já questionado pelaoposição, mas Victor Freitas explicou que o "aliado" será deputado na assembleia regional, com um"papel importante". Atualmente, o PTP tem três deputados no parlamento regional (incluindo JoséManuel Coelho), depois de ter concorrido individualmente. Meses depois das eleições, o presidentenacional do Partido Trabalhista declarou uma "rutura total" com o grupo parlamentar na assembleiamadeirense. Foram oficialmente admitidas às legislativas de 29 de março da Madeira 11 listas, sendooito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança(PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadasacontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional,Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança PSD por Miguel Albuquerque. Jardimliderou a região com maioria absoluta durante quase quatro décadas. 12:52 - 21 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - PSD anuncia voos de Porto Santo para Lisboa

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/pais/364454/psd-anuncia-voos-de-porto-santo-para-lisboa

O candidato do PSD às eleições da Madeira levou hoje ao Porto Santo um conjunto de promessas pararesolver os problemas de insularidade da ilha, começando pelo restabelecimento das ligações comLisboa pela TAP. Num almoço do programa da campanha eleitoral, que contou com a presença demilitantes e simpatizantes do partido naquela ilha onde residem cerca de 5.000 habitante, MiguelAlbuquerque informou que o presidente da TAP respondeu a uma carta em que pediu explicaçõessobre a falta de ligações aéreas entre a ilha e o restante território nacional. PUB "Recebi ontem[sexta-feira] a carta do presidente da TAP, em que Fernando Pinto me assegura que a partir de 29 demarço são restabelecidas as ligações Lisboa-Porto Santo e, no inverno, são asseguradas essasligações", anunciou, assegurando que a sua equipa "vai continuar a trabalhar" para reforçar estasfrequências aéreas. Miguel Albuquerque, que assumiu ser uma pessoa "pragmática", argumentou quepara fazer face aos "tempos difíceis e desafios" que se apresentam, é preciso "constituir um governoque consiga concretizar uma política de médio e longo prazo", sendo para tal necessário uma "maioriaabsoluta estável". "Queremos ganhar com maioria, não para o autoritarismo, nem para prepotência,nem para o nepotismo, nem para colocar amigos nos lugares. Precisamos de uma maioria porque aMadeira exige um governo que tem grandes desafios pela frente e necessita de estabilidade", vincou.O candidato social-democrata destacou que se for presidente do Governo Regional vai "colocar deforma pragmática todas as questões ligadas ao Porto Santo", destacando que existirá uma "ligaçãodireta" do executivo com a ilha porque vai fazer parte da orgânica governativa. Miguel Albuquerquedeclarou também que "acabaram as políticas em cima do joelho", mencionando ser necessário umplano a médio e longo prazo para alavancar a economia e o desenvolvimento daquela ilha, o que entreoutros aspetos passa pela resolução do problema dos transportes e o aproveitamento de todas aspotencialidades turísticas do Porto Santo O candidato anunciou ainda que já "tem dinheiro" paraavançar com o projeto de construção da nova escola básica e secundária da ilha, que no OrçamentoRegional para 2016 vai introduzir a remuneração complementar de 30% para todos funcionáriospúblicos e medidas de compensação fiscal para os restantes trabalhadores da ilha. O cabeça de listado PSD às eleições regionais ainda se comprometeu em ajudar a reintroduzir o coelho naqueleterritório, sublinhando que "o Porto Santo é e vai continuar a ser uma terra de caçadores",considerando que esta é uma atividade "fundamental para a própria economia" da ilha. Entre outraspromessas, Miguel Albuquerque falou em medidas para o melhoramento do serviço de saúde, de apoiosocial, às pequenas e médias empresas, à agricultura, como a criação de campos agrícolas com apoiotécnico e formação profissional para fomentar a produção, visando aumentar a exportação deprodutos e a criação de emprego. Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foramconvocadas pelo Presidente da República para 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oitopartidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança(PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 18:08 - 21 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Porto Santo é "vítima de dupla má governação"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364424/porto-santo-e-vitima-de-dupla-ma-governacao

O cabeça de lista do CDS às eleições regionais da Madeira disse hoje que a ilha do Porto Santo, alémde ter de lidar com um agravado problema de insularidade, é também "vítima de uma dupla mágovernação". "O Porto Santo sofre de dupla insularidade e é vítima de uma dupla má governação querdo PSD no Governo Regional, quer do PS na Câmara Municipal", disse o candidato centrista numainiciativa da campanha eleitoral das legislativas regionais de 29 de março, hoje dedicada aquela ilhado arquipélago da Madeira onde residem cerca cinco mil habitantes. PUB José Manuel Rodriguesopinou que o executivo madeirense do PSD construiu naquele território "um conjunto de obrasperfeitamente inúteis" e desnecessárias para as necessidades da população do Porto Santo, mas nãoresolveu os problemas relacionados com o centro de saúde ou a escola secundária que sãofrequentemente apontados. "E temos uma câmara do PS que não faz absolutamente nada a não seranunciar a concretização de taxas que impediriam a vinda de mais turistas para o Porto Santo",sublinhou José Manuel Rodrigues defendeu também a revisão da questão dos transportes aéreos emarítimos para aquela ilha, propondo a diminuição dos preços das viagens como forma de "trazermais turistas para o Porto Santo", fomentando a criação de empresas e de emprego. O cabeça de listado CDS na Madeira apontou ser necessário rever a concessão da linha marítima do Porto Santo,destacando que a redução de 30 euros no bilhete de ida e volta para os residentes na Madeira noinverno permitiria "dinamizar e hotelaria e a restauração desta ilha". O também líder centrista insularpropôs igualmente a reposição do subsídio de insularidade para os funcionários públicos do PortoSanto, um benefício que, em seu entender, deve ser estendido também aos trabalhadores dasempresas privadas. "Todos os porto-santenses que trabalham e aqueles que vivem no Porto Santosofrem os constrangimentos e as dificuldades da insularidade", designadamente o agravamento docusto de vida, destacou. José Manuel Rodrigues prometeu que, se o partido chegar à governação daMadeira, irá "vender as casas do governo no Porto Santo que eram utilizadas pelos membros doexecutivo" para passar férias. Na opinião do candidato do CDS, os "recursos financeiros da venda[desse património] podem servir para potenciar outras áreas onde o Porto Santo tem potencialidadecomo a agricultura e as suas pescas". As eleições legislativas antecipadas na Madeira que foramconvocadas pelo Presidente da República para 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oitopartidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND, PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança(PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA). 15:35 - 21 de Março de 2015 | Por

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Tiragem: 34477

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Corte: 1 de 1ID: 58471715 21-03-2015

Jardim em gestão dá aval de crédito de 10 milhões ao Marítimo

Nas vésperas de deixar o governo da

Madeira, o actual executivo em mo-

do de gestão, liderado por Alberto

João Jardim, decidiu conceder o aval

da região ao Club Sport Marítimo

(CSM), garantindo, assim, uma ope-

ração de crédito a contrair junto do

BANIF, sob a forma de um Contrato

de Abertura de Crédito, até ao mon-

tante de 10 milhões de euros e pelo

prazo de até 4 anos e 9 meses, com

a fi nalidade de fi nanciar a remo-

delação do Estádio dos Barreiros.

A taxa do aval foi fi xada em 0,5%

ao ano. A decisão foi ontem publi-

cada no JORAM, Jornal Ofi cial da

Região Autónoma da Madeira, com

data do conselho do governo de 8

de Janeiro. Justifi cação? “A melhoria

da rede de infra-estruturas despor-

tivas de qualidade constitui um pi-

lar de desenvolvimento, conforme

consta do documento de orientação

estratégica regional para o período

2007-2020, denominado de Com-

promisso Madeira 2020”, alega o

despacho.

No terreno da campanha eleito-

ral, com Jardim fora da corrida, os

partidos vão tentado passar a sua

mensagem indiferentes à actual ges-

tão. Há apenas algumas referências

ao passado, com a Coligação Mu-

dança, encabeçada pelo PS, a re-

forçar a ideia de “consolidação da

democracia” em termos políticos;

o CDS a referir-se a um “problema

de cidadania que profi lerou nos úl-

timos anos”, fruto da “arrogância

do poder”, e o líder do PSD, Mi-

guel Albuquerque, a apresentar-se

como “um cidadão livre, militante

de um partido democrático, liber-

to de quaisquer condicionalismos,

com a garantia de renovação, sem

sectarismos”, passando a mensa-

gem que “esse tempo acabou”.

E seguem para bingo, agora de-

baixo de guarda-chuvas, a distribuir

esferográfi cas, panfl etos e mensa-

gens. Há um diagnóstico comum aos

partidos que concorrem às eleições

legislativas na Madeira: a situação

económica da região é grave, devido

ao excesso de endividamento públi-

co e privado. E até as soluções são

semelhantes, sobretudo entre os

principais partidos.

Se formos pelo número de pági-

dizer das bandeiras de campanha

que já pouca diferença fazem? En-

quanto o PSD mantém a cor laranja,

a confusão de azuis, uns mais claros

do que outros, formam uma moldu-

ra estranha. A Coligação Mudança

(PS, PTP, PAN e MPT), o CDS e a

CDU (PCP/PEV) distribuem entre

si as várias tonalidades dessa on-

da azulada, confundindo quem é

quem, o que complica, ainda mais,

a apatia e a indecisão.

“Eu sempre votei PS, mas com

esta coligação com o José Manuel

Coelho (PTP), nem pensem. Vou

votar noutro qualquer que possa

tirar a maioria ao PSD”, disse ao

PÚBLICO uma vendedora de jor-

nais. Ainda se continua a esconder

o nome. “Não quero aparecer”. A

sociedade civil não se libertou das

amarras do passado.

Apesar de estar em gestão, o governo da Madeira aprovou um apoio para remodelar o Estádio dos Barreiros. No terreno eleitoral, os partidos partilham ideias comuns para resolver problemas sociais

Eleições regionaisLília Bernardes

DR

Remodelação do Estádio dos Barreiros abre nova polémica na Madeira

nas dos programas eleitorais, ganha

o CDS, que ultrapassa as 160. O PSD

editou uma brochura A5 conden-

sada com 50 páginas e a Coligação

Mudança (PS, PTP, MPT e PAN) um

dossier de 150, apresentado ontem

em powerpoint pelo número 2 da

lista, o socialista Carlos Pereira. O

PCTP/MRPP também lançou um

“programa de emergência” com

12 pontos, tal como a maioria dos

partidos mais pequenos que sa-

bem que não têm hipótese de for-

mar governo, caso da Plataforma

de Cidadãos (sob a tecto do PPM/

PDA), BE, PNR, MAS, JPP e CDU.

Todos abordam os mesmo proble-

mas com soluções muito pareci-

das, sobretudo no que se refere à

necessidade de renegociar a dívida

da Madeira, a questão das ligações

marítimas e aéreas, a economia do

mar, privatizações e autonomia.

Na apresentação, ontem, do pro-

grama da Coligação Mudança so-

bressaiu a agenda social que aponta

para “uma verdadeira política social

de inclusão e de combate à pobre-

za”, com instrumentos que passam

por uma avaliação da situação, uma

política centrada

na família, uma

reestruturação do

centro regional de

segurança social,

pela constituição

de um conselho

económico e so-

cial, apoio aos idosos e desemprega-

dos, acréscimo do salário mínimo,

apoio à natalidade, cooperação das

IPSS/Igreja e Misericórdias.

Propostas que não divergem mui-

to das do PSD, que preconiza a “jus-

tiça social e distributiva” como ma-

triz do partido, garantindo que “o

diagnóstico está feito”, daí apostar

na “prevenção, resolução e acom-

panhamento” sobretudo dos gru-

pos mais vulneráveis, reforçando

o trabalho de parceria com as IPSS

e desenvolvendo novos acordos de

cooperação com as autarquias.

Estimular parceriasMais liberal, o CDS diz, por seu tur-

no, que não cabe ao sector público

o exclusivo destas matérias, pelo

que é necessário “estimular par-

cerias com os sectores privados e

sociais, por exemplo com as IPSS”,

promovendo, ainda, uma “efectiva

justiça social através de políticas pú-

blicas, da via fi scal e das prestações

sociais”.

Se as propostas se repetem, que

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Renegociação da dívida da Madeira domina a campanha

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-03-2015

Meio: Público Online Autores: Lília Bernardes

URL:: http://www.publico.pt/politica/noticia/renegociacao-da-divida-da-madeira-domina-a-campanha-1689926

Com a campanha centrada nas questões económicas, o Bloco de Esquerda (BE) faz tudo parareconquistar o mandato perdido no parlamento da Madeira em 2011. Ontem foi a vez de doiseconomistas, Francisco Louçã e Ricardo Cabral, reunirem militantes no Funchal numa conferênciabasicamente dedicada à dívida da Madeira. Para o ex-dirigente do BE, que sempre acusou Alberto JoãoJardim por alimentar uma "economia de privilégios, favorecimentos ou de negócios", sendo a Madeira"vítima" dos seus governos, colocando em segundo "a economia das pessoas", nomeadamente odesemprego e o bem-estar da população. Ontem, voltou a repetir o que ao longo dos anos sempreafirmou, exigindo, perante a actual "crise profunda" que " haja uma renegociação da dívida" com aRepública. Louçã mostrou-se satisfeito por verificar que existe uma "espécie de consenso" em tornodesta matéria embora reconheça que há quem defenda uma renegociação da dívida madeirense mas"não queira uma renegociação da dívida de Portugal", "nem perceba a importância que tem oabatimento destas regras impiedosas" de aumento da carga fiscal e "degradação" da própriaeconomia, impostas " aos portugueses. Neste âmbito propõe a recuperação de um nível fiscal"aceitável" e, sobretudo, de uma "economia responsável". Questionado pelo PUBLICO se um doscaminhos será a revitalização da Zona Franca da Madeira, Francisco Louçã lembrou que a Madeira"viveu demasiados anos fazendo favores a algumas empresas. É preciso acabar com essa história" que"produziu um colapso da dívida", (.), concluindo que a região "não pode" repetir o caminho dojardinismo porque tal significa "perder a oportunidade de exigência da responsabilidade perante aspessoas", disse. Quanto aos resultados nas urnas no próximo domingo, Louçã acredita que "haveráboas notícias". Para logo apontar o dedo a "Passos Coelho que não aparece nestas eleições(regionais)" e a "Alberto João Jardim que deve estar refugiado nalgum canto", um panorama quereflecte a imagem de um país que "se despreza a si próprio", reiterando que um pontos fortes dademocracia é o "reconhecimento dos problemas e a exigência das soluções" mas, sublinhou, "o pior detudo, e que dá medo, é que tudo continuasse na mesma". A oito dias das urnas de 29 de Março, as 11forças partidárias preparam-se para aproveitar ao máximo a semana que lhes resta, colocando o Planode Ajustamento Económico Financeiro (PAEF) assinado por Jardim em Janeiro de 2012 no centro dosdiscursos. Victor Freitas deixou ontem críticas às contas sociais-democratas sobre o pagamento dadívida regional. Numa iniciativa de rua, o candidato socialista que lidera a coligação Mudança (PS,PTP; PAN, MPT) comentou as declarações do candidato do PSD, Miguel Albuquerque, sobre a dívida doarquipélago, de cerca de 6 mil milhões de euros. Albuquerque "afirmou que em 2020 queria ter umadívida da região que, em termos de peso do PIB [Produto Interno Bruto], corresponderia a 60%. Issoé impossível, estamos a falar de pagar 720 milhões de euros/ano e neste momento a Madeira está apagar de serviço da dívida 300 milhões. É mais do que o dobro, para um orçamento de mil milhões éimpossível", afirmou. Para o líder regional do PS, "Albuquerque não sabe fazer contas ou está a mentirou, então, tem um plano escondido", disse. A CDU passou o dia em Santa Cruz, atacando a "políticade hipocrisia" e "discurso farisaico" do novo partido JPP (Juntos Pelo Povo) que governa a câmara etodas as freguesias do concelho e que, na opinião de Edgar Silva, "assume um compromisso e naprática faz o contrário", afirmou. 21/03/2015 - 18:05Louçã defende uma nova abordagem à dívida regional e nacional e volta a criticara "economia de favores" do jardinismo.

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Lília Bernardes

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Madeira: PSD anuncia voos de Porto Santo para Lisboa TVI24

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-03-2015

Meio: TVI 24 Online

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/miguel-albuquerque/madeira-psd-anuncia-voos-de-porto-santo-para-lisboa

Candidato social-democrata às eleições regionais, Miguel Albuquerque, levou este sábado ao PortoSanto um conjunto de promessas para resolver os problemas de insularidade da ilha O candidato do PSD às eleições da Madeira levou este sábado ao Porto Santo um conjunto depromessas para resolver os problemas de insularidade da ilha, começando pelo restabelecimento dasligações com Lisboa pela TAP. Num almoço do programa da campanha eleitoral, que contou com a presença de militantes esimpatizantes do partido naquela ilha onde residem cerca de 5 mil habitantes, Miguel Albuquerqueinformou que o presidente da TAP respondeu a uma carta em que pediu explicações sobre a falta deligações aéreas entre a ilha e o restante território nacional. Recebi ontem [sexta-feira] a carta do presidente da TAP, em que Fernando Pinto me assegura que apartir de 29 de março são restabelecidas as ligações Lisboa-Porto Santo e, no inverno, sãoasseguradas essas ligações , anunciou, assegurando que a sua equipa vai continuar a trabalhar parareforçar estas frequências aéreas. Miguel Albuquerque, que assumiu ser uma pessoa pragmática , argumentou que para fazer face aostempos difíceis e desafios que se apresentam, é preciso constituir um governo que consigaconcretizar uma política de médio e longo prazo , sendo para tal necessário uma maioria absolutaestável . Queremos ganhar com maioria, não para o autoritarismo, nem para prepotência, nem para onepotismo, nem para colocar amigos nos lugares. Precisamos de uma maioria porque a Madeira exigeum governo que tem grandes desafios pela frente e necessita de estabilidade , vincou. O candidato social-democrata destacou que se for presidente do Governo Regional vai colocar deforma pragmática todas as questões ligadas ao Porto Santo , destacando que existirá uma ligaçãodireta do executivo com a ilha porque vai fazer parte da orgânica governativa. Miguel Albuquerque declarou também que acabaram as políticas em cima do joelho , mencionandoser necessário um plano a médio e longo prazo para alavancar a economia e o desenvolvimentodaquela ilha, o que entre outros aspetos passa pela resolução do problema dos transportes e oaproveitamento de todas as potencialidades turísticas do Porto Santo O candidato anunciou ainda que já tem dinheiro para avançar com o projeto de construção da novaescola básica e secundária da ilha, que no Orçamento Regional para 2016 vai introduzir aremuneração complementar de 30% para todos funcionários públicos e medidas de compensaçãofiscal para os restantes trabalhadores da ilha. O cabeça de lista do PSD às eleições regionais ainda se comprometeu em ajudar a reintroduzir ocoelho naquele território, sublinhando que o Porto Santo é e vai continuar a ser uma terra decaçadores , considerando que esta é uma atividade fundamental para a própria economia da ilha. Entre outras promessas, Miguel Albuquerque falou em medidas para o melhoramento do serviço desaúde, de apoio social, às pequenas e médias empresas, à agricultura, como a criação de camposagrícolas com apoio técnico e formação profissional para fomentar a produção, visando aumentar aexportação de produtos e a criação de emprego.

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Às eleições legislativas antecipadas na Madeira que foram convocadas pelo Presidente da Repúblicapara 29 de março e concorrem 11 forças políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, JPP, BE, PND,PCTP/MRPP, PNR e MAS) e três coligações (Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e aPlataforma de Cidadãos 'Nós Conseguimos' (PPM/PDA).

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Louçã defende auditoria às contas da Madeira e renegociação da dívida nacionalTVI24

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 21-03-2015

Meio: TVI 24 Online

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/eleicoes/louca-defende-auditoria-as-contas-da-madeira-e-renegociacao-

da-divida-nacional

Economista participou este sábado à tarde, no Funchal, numa sessão pública do Bloco de Esquerdainserida na campanha para as eleições regionais de 29 de março O ex-líder do BE Francisco Louçã defendeu este sábado uma auditoria às contas da Madeira e afirmouque a renegociação da dívida regional deve ser feita no contexto da reestruturação da dívidaportuguesa , tema de que o PS evita falar . O economista participou este sábado à tarde, no Funchal, numa sessão pública do Bloco de Esquerda(BE) inserida na campanha para as eleições regionais de 29 de março, na qual disse acreditar quehaverá boas notícias para o partido, atualmente sem assentos na assembleia legislativa. Perspetivando que na próxima legislatura haverá quem queira tapar o mais possível a economia deprivilégios e de favorecimentos da governação PSD, Francisco Louçã disse que uma das obrigações doparlamento regional será verificar as contas e os contratos públicos dos últimos anos. Uma auditoria, uma investigação detalhada, por uma comissão que o parlamento regional forme comos técnicos que sejam necessários neste contexto - e certamente na administração pública da Madeiraexistem muitas pessoas com esta competência - é absolutamente essencial para que estasprevaricações, estes desvarios, estas amizades não passem impunes e se possam ajustar as contascertas que a democracia tem de fazer com quem abusou dela , descreveu. O ex-líder bloquista insistiu também, na sessão, na ideia de integrar a reestruturação da dívida doarquipélago numa necessária negociação da dívida nacional, sem que a Madeira fique separada doresto do país e de modo a que a resolução dos problemas não seja apenas adiada. Por isso, disse não entender a posição do PS, que considerou imprudente e inconsistente : Temcartazes na Madeira a propor a negociação da dívida na Madeira, mas recusa a negociação da dívidade Portugal, não quer falar disso e evita que se fale disso . Ainda antes da sessão, na qual o economista Ricardo Cabral traçou um quadro financeiro da região,Francisco Louçã declarou aos jornalistas estar satisfeito com a espécie de consenso sobre anecessidade de renegociação da dívida madeirense, apesar da posição socialista. No seu entender, há que apostar numa economia responsável pelas pessoas , reduzindo o peso dosimpostos e levando o executivo e as empresas a criar emprego e a fixar a população mais jovem. O ex-dirigente afirmou ainda que muitas pessoas - a começar por Pedro Passos Coelho, que nãoaparece nestas eleições, ou Alberto João Jardim, que está refugiado em algum canto - têm encaradoo país como um Portugal dos pequeninos . O BE é um dos oito partidos que concorrem às legislativas de 29 de março, além de três coligações,uma delas, a Mudança, encabeçada pelo PS e com o apoio do PTP, do MPT e do PAN. A sessão desta tarde contou com a presença do presidente da Câmara do Funchal, Paulo Cafôfo, quelidera a autarquia em nome de uma coligação com o mesmo nome, mas que reúne PS, BE, PTP, MPT ePAN.

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Tiragem: 11087

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 17

Cores: Preto e Branco

Área: 5,77 x 34,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58455631 20-03-2015

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Tiragem: 11087

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 22,81 x 34,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 58455446 20-03-2015

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Miguel Albuquerque pede maioria para construir Madeira "culta, cosmopolita edesenvolvida"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20-03-2015

Meio: Diário de Notícias da Madeira.pt

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/politica/505889-miguel-albuquerque-pede-maioria-para-construir-

madeira-culta-cosmopolita

O candidato do PSD a presidente do Governo Regional nas eleições de 29 de março, MiguelAlbuquerque, pediu hoje uma maioria politica para construir uma "Madeira culta, cosmopolita edesenvolvida". "Para isto, é fundamental ter uma maioria, não podemos governar com instabilidade sequeremos uma Madeira culta, cosmopolita e desenvolvida", disse num jantar/comício na Ponta do Solque, segundo a organização, teve a participação de cerca de 1.500 pessoas. O novo líder do PSDreiterou que "para os novos tempos" a Madeira precisa de "um governo que tenha estabilidade,porque sem estabilidade política não há boa governação para o futuro". O ex-presidente da CâmaraMunicipal do Funchal entre 1999 e 2013 alertou que, a 29 de março, dia das eleições legislativasregionais antecipadas para a escolha de uma nova legislatura da Assembleia Legislativa e o novogoverno regional, "não pode haver escolhas erradas por parte dos madeirenses". "Nós estamos, aqui,a olhar, não para o passado, mas para o futuro", porque o PSD "tem o melhor programa de governo eo melhor governo". Nas eleições legislativas de 29 de março, o PSD apresenta um novo líder que seapresenta ao eleitorado madeirense após cerca de 40 anos de governação de Alberto João Jardim.Foram oficialmente admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março onze listas, sendooito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança(PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadasde 29 de março na Madeira acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelopresidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança dopartido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque. 20/03/2015 22:01

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Notícias ao Minuto - Albuquerque quer Madeira "culta, cosmopolita e desenvolvida"

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364228/albuquerque-quer-madeira-culta-cosmopolita-e-

desenvolvida

O candidato do PSD a presidente do Governo Regional nas eleições de 29 de março, MiguelAlbuquerque, pediu hoje uma maioria politica para construir uma "Madeira culta, cosmopolita edesenvolvida". "Para isto, é fundamental ter uma maioria, não podemos governar com instabilidade sequeremos uma Madeira culta, cosmopolita e desenvolvida", disse num jantar/comício na Ponta do Solque, segundo a organização, teve a participação de cerca de 1.500 pessoas. PUB O novo líder do PSDreiterou que "para os novos tempos" a Madeira precisa de "um governo que tenha estabilidade,porque sem estabilidade política não há boa governação para o futuro". O ex-presidente da CâmaraMunicipal do Funchal entre 1999 e 2013 alertou que, a 29 de março, dia das eleições legislativasregionais antecipadas para a escolha de uma nova legislatura da Assembleia Legislativa e o novogoverno regional, "não pode haver escolhas erradas por parte dos madeirenses". "Nós estamos, aqui,a olhar, não para o passado, mas para o futuro", porque o PSD "tem o melhor programa de governo eo melhor governo". Nas eleições legislativas de 29 de março, o PSD apresenta um novo líder que seapresenta ao eleitorado madeirense após cerca de 40 anos de governação de Alberto João Jardim.Foram oficialmente admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março onze listas, sendooito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança(PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadasde 29 de março na Madeira acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelopresidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança dopartido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque. 22:48 - 20 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - MAS quer fim da fuga aos impostos por grandes grupos

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/economia/363952/mas-quer-fim-da-fuga-aos-impostos-por-grandes-

grupos

A candidatura do Movimento Alternativa Socialista (MAS) às legislativas da Madeira foi hoje até aoportão da residência oficial do bispo do Funchal para criticar o "pecado" da fuga aos impostos porparte dos "grandes grupos económicos" da região. "Viemos apelar ao senhor bispo, D. AntónioCarrilho, para nos ajudar a resolver este mistério em que 99,9% dos madeirenses e porto-santensesvivem num inferno, enquanto uma minoria vive no paraíso, ajudada por conhecidos católicosapostólicos romanos", afirmou à Lusa o cabeça de lista, José Carlos Jardim. PUB Segundo o candidato,em causa estão grupos que operam em várias áreas, da hotelaria à produção de vinho, e não pagamimpostos sobre os seus "lucros astronómicos" devido a "uma série de engenharias financeiras", viáveisnum quadro de falta de fiscalização por parte da Direção Regional de Finanças. "Sua santidade o papaFrancisco declarou que é um grande pecado não pagar impostos, perante a lei de Deus. Mas perante aimperfeita lei dos homens essa minoria foge aos impostos, foge para os paraísos fiscais", disse JoséCarlos Jardim. O MAS deixou, contudo, um aviso para estes "ricos e poderosos", sublinhando que"podem fugir às leis dos homens, mas de certeza que não podem fugir às leis de Deus". A candidaturaentende que é a única na região a falar abertamente destas questões, até porque, afirma, os outrospartidos estarão a receber dinheiro desses grandes grupos. Foram oficialmente admitidas àslegislativas de 29 de março da Madeira 11 listas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS,PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma deCidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas acontecem na sequência do pedido de exoneraçãoapresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituídona liderança PSD por Miguel Albuquerque. Jardim liderou a região com maioria absoluta durante quasequatro décadas. 15:34 - 20 de Março de 2015 | Por

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Notícias ao Minuto - Saída de Jardim sem efeito na maioria absoluta ´laranja´

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20-03-2015

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL:: http://www.noticiasaominuto.com/politica/364163/saida-de-jardim-sem-efeito-na-maioria-absoluta-laranja

O partido social-democrata será o vencedor das eleições do próximo fim-de-semana, na Madeira,sendo que a saída de Alberto João Jardim não vai mudar o histórico de maioria do PSD/Madeira. Umasondagem feita pela Eurosondagem para o Expresso, SIC e Diário de Notícias da Madeira, revelou queo PSD reúne 46,7% das intenções do eleitorado madeirense, resultando na permanência dos seus 24deputados (podendo ainda subir para os 25), num Parlamento com 47 lugares. PUB Portanto, refere oExpresso, a maioria absoluta social-democrata irá continuar, como acontece há 41 anos, mesmo coma ausência de Alberto João Jardim e de Jaime Ramos, o seu histórico número dois e secretário-geraldo PSD/Madeira. As eleições decorrem no próximo fim-de-semana, onde serão decididos os próximosquatro anos de mandato legislativo. A mesma publicação indica que a novidade destas eleições nãoestará, então, no seu vencedor mas, sim, no segundo lugar. A segunda força política pode deixar depertencer ao CDS/PP para passar ao Mudança - a coligação que une socialistas, PAN, MPT e PartidoTrabalhista. 20:09 - 20 de Março de 2015 | Por

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Jardim em gestão dá aval de crédito de 10 milhões ao Marítimo

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20-03-2015

Meio: Público Online Autores: Lília Bernardes

URL:: http://www.publico.pt/politica/noticia/jardim-em-gestao-da-aval-de-credito-de-10-milhoes-ao-maritimo-

1689855

Nas vésperas de deixar o governo da Madeira, o actual executivo em modo de gestão, liderado porAlberto João Jardim, decidiu conceder o aval da região ao Club Sport Marítimo (CSM), garantindo,assim, uma operação de crédito a contrair junto do BANIF, sob a forma de um Contrato de Aberturade Crédito, até ao montante de 10 milhões de euros e pelo prazo de até 4 anos e 9 meses, com afinalidade de financiar a remodelação do Estádio dos Barreiros. A taxa do aval foi fixada em 0,5% aoano. A decisão foi ontem publicada no JORAM, Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira, comdata do conselho do governo de 8 de Janeiro. Justificação? "A melhoria da rede de infraestruturasdesportivas de qualidade constitui um pilar de desenvolvimento, conforme consta do documento deorientação estratégica regional para o período 2007-2020, denominado de Compromisso Madeira2020", alega o despacho. No terreno da campanha eleitoral, com Jardim fora da corrida, os partidosvão tentado passar a sua mensagem indiferentes à actual gestão. Há apenas algumas referências aopassado, com a Coligação Mudança, encabeçada pelo PS, a reforçar a ideia de "consolidação dademocracia" em termos políticos; o CDS a referir-se a um "problema de cidadania que profilerou nosúltimos anos", fruto da "arrogância do poder", e o líder do PSD, Miguel Albuquerque, a apresentar-secomo "um cidadão livre, militante de um partido democrático, liberto de quaisquer condicionalismos,com a garantia de renovação, sem sectarismos" passando a mensagem que "esse tempo acabou". Eseguem para bingo, agora debaixo de guarda-chuvas, a distribuir esferográficas, panfletos emensagens. Há um diagnóstico comum aos partidos que concorrem às eleições legislativas naMadeira: "A situação económica da região é grave, devido ao excesso de endividamento público eprivado. E até as soluções são semelhantes, sobretudo entre os principais partidos. Se formos pelonúmero de páginas dos programas eleitorais, ganha o CDS que ultrapassa as 160. O PSD editou umabrochura A5 condensada com 50 páginas e a Coligação Mudança (PS, PTP, MPT e PAN) um dossier de150, apresentado ontem em powerpoint pelo número 2 da lista, o socialista Carlos Pereira. OPCTP/MRPP também lançou um "programa de emergência" com 12 pontos, tal como a maioria dospartidos mais pequenos que sabem que não têm hipótese de formar governo, caso da Plataforma deCidadãos (sob a tecto do PPM/PDA), BE, PNR, MAS, JPP e CDU. Todos abordam os mesmo problemascom soluções muito parecidas, sobretudo no que se refere à necessidade de renegociar a dívida daMadeira, a questão das ligações marítimas e aéreas, a economia do mar, privatizações e autonomia.Na apresentação, esta sexta-feira, do programa da Coligação Mudança sobressaiu a agenda social queaponta para "uma verdadeira política social de inclusão e de combate à pobreza", com instrumentosque passam por uma avaliação da situação, uma política centrada na família, uma reestruturação docentro regional de segurança social, pela constituição de um conselho económico e social, apoio aosidosos e desempregados, acréscimo do salário mínimo, apoio à natalidade, cooperação dasIPSS/Igreja e Misericórdias. Propostas que não divergem muito das do PSD, que preconiza a "justiçasocial e distributiva" como matriz do partido, garantindo que "o diagnóstico está feito", daí apostar na"prevenção, resolução e acompanhamento" sobretudo dos grupos mais vulneráveis, reforçando otrabalho de parceria com as IPSS e desenvolvendo novos acordos de cooperação com as autarquias.Mais liberal, o CDS diz, por seu turno, que não cabe ao sector público o exclusivo destas matérias,pelo que é necessário "estimular parcerias com os sectores privados e sociais, por exemplo com as

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IPSS" promovendo, ainda, uma "efectiva justiça social através de políticas públicas, da via fiscal e dasprestações sociais". Se as propostas se repetem, que dizer das bandeiras de campanha que já poucadiferença fazem? Enquanto o PSD mantém a cor laranja, a confusão de azuis, uns mais claros do queoutros, formam uma moldura estranha. A Coligação Mudança (PS, PTP, PAN e MPT), o CDS e a CDU(PCP/PEV) distribuem entre si as várias tonalidades dessa onda azulada, confundindo quem é quem, oque complica, ainda mais, a apatia e a indecisão. "Eu sempre votei PS, mas com esta coligação com oJosé Manuel Coelho (PTP), nem pensem. Vou votar noutro qualquer que possa tirar a maioria ao PSD",disse ao PÚBLICO uma vendedora de jornais. Ainda se continua a esconder o nome. "Não queroaparecer". A sociedade civil não se libertou das amarras do passado. 20/03/2015 - 19:59Apesar de estar em gestão, o governo regional da Madeira aprovou um apoiopara remodelar o Estádio dos Barreiros. No terreno eleitoral, as principais forças políticas partilhamideias comuns para resolver problemas sociais.Alberto João Jardim continua a marcar o ritmo daMadeira Lília Bernardes

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Miguel Albuquerque quer construir uma Madeira «culta e desenvolvida» TVI24

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 20-03-2015

Meio: TVI 24 Online

URL:: http://www.tvi24.iol.pt/politica/psd/miguel-albuquerque-quer-construir-uma-madeira-culta-e-desenvolvida

Candidato do PSD a presidente do Governo Regional pediu uma maioria política O candidato do PSD a presidente do Governo Regional nas eleições de 29 de março, MiguelAlbuquerque, pediu esta sexta-feira uma maioria politica para construir uma Madeira culta,cosmopolita e desenvolvida . Para isto, é fundamental ter uma maioria, não podemos governar com instabilidade se queremosuma Madeira culta, cosmopolita e desenvolvida , disse num jantar/comício na Ponta do Sol que,segundo a organização, teve a participação de cerca de 1.500 pessoas. O novo líder do PSD reiterou que para os novos tempos a Madeira precisa de um governo que tenhaestabilidade, porque sem estabilidade política não há boa governação para o futuro . O ex-presidente da Câmara Municipal do Funchal entre 1999 e 2013 alertou que, a 29 de março, diadas eleições legislativas regionais antecipadas para a escolha de uma nova legislatura da AssembleiaLegislativa e o novo governo regional, não pode haver escolhas erradas por parte dos madeirenses . Nós estamos, aqui, a olhar, não para o passado, mas para o futuro , porque o PSD tem o melhorprograma de governo e o melhor governo . Nas eleições legislativas de 29 de março, o PSD apresenta um novo líder que se apresenta aoeleitorado madeirense após cerca de 40 anos de governação de Alberto João Jardim. Foram oficialmente admitidas às eleições legislativas da Madeira de 29 de março onze listas, sendooito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações Mudança(PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e a Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA). As eleições antecipadas de 29 de março na Madeira acontecem na sequência do pedido deexoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sidosubstituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque.

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