presidente dacâmara municipal devereadores ~::~j:t1f~~~ · acompanhado de laudo técnico atestando...

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE CARAZINHO OI. n' 129/17 - GPC Excelentíssimo Senhor, Ver. Estevão De Loreno, Presidente da Câmara Municipal de Vereadores Encaminha Projeto de Lei Complementar n° 004/17 Senhor Presidente: , 3 JUN. lUll ~::~J:t1f~ ~~ Pelo presente encaminhamos a essa Egrégia Casa o Projeto de Lei Complementar nO 004/17, desta data, que Dispõe sobre o Código de Parcelamento do Solo do Município de Cafazinho e revoga as Leis Complementares nOs 195/15 e 202/16. Exposição de Motivos: o presente Projeto de Lei visa melhorias no Código de Parcelamento do Solo, nas questões da redução de prazos de aprovações de projetos e processos no Município de Carazinho, melhoramento e atualização da redação e descrição das mais variadas formas de parcelamento de solo, bem como a previsão legal para que o Município possa aprovar projetos de parcelamento de solo na modalidade Condomínio Urbanístico para Fins Residenciais, visto a lacuna existente atualmente, o que impede a aprovação de empreendimentos nesta modalidade. O projeto traz, também, a proposição de melhoria e atualização quanto às garantias hipotecárias a serem recebidas em favor do município, aumentando a segurança nas aprovações e reduzindo os riscos futuros para a municipalidade. Por fim, faz a previsão de entrega de arquivo digital dos projetos, além da versão impressa, a fim de melhorar e modernizar o processo de arquivamento de projetos. Salienta-se que as alterações propostas foram amplamente debatidas por meio de reuniões com a Associação de Engenheiros e Arquitetos de Carazinho, realização de audiências públicas com a presença de vereadores, consultoria presencial à DPM, discussão e pareceres de equipes do Executivo Municipal. Neste sentido, o presente Projeto de Lei vem ao encontro da necessidade da população carazinhense, possibilitando a agilidade da tramitação dos processos, o surgimento de empreendimentos em nova modalidade de parcelamento de solo, a ampliação das formas de recebimento de áreas pelo Município, elevando as possibilidades de solução de problemas da sociedade e por fim, o cumprimento e modernização das legislações urbanísticas vigentes. Ante o exposto, solicita~seaos Nobres Vereadores desta Ilustre Casa de Leis, a aprovação deste projeto, por sua relevante importância. Atenciosamente, SEPLANIODV www.carazinhO.rs.gov.br Avenida Flores da Cunha, n" 1264, Centro Telefone: (54)3331.26991 e-mail: prefeí[email protected]

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPREFEITURA MUNICIPAL DE CARAZINHO

OI. n' 129/17 - GPC

Excelentssimo Senhor,Ver. Estevo De Loreno,Presidente da Cmara Municipal de Vereadores

Encaminha Projeto de Lei Complementar n 004/17

Senhor Presidente:

, 3 JUN. lUll

~::~J:t1f~~~Pelo presente encaminhamos a essa Egrgia Casa o Projeto de Lei

Complementar nO004/17, desta data, que Dispe sobre o Cdigo de Parcelamento do Solodo Municpio de Cafazinho e revoga as Leis Complementares nOs 195/15 e 202/16.

Exposio de Motivos:

o presente Projeto de Lei visa melhorias no Cdigo de Parcelamento do Solo,nas questes da reduo de prazos de aprovaes de projetos e processos no Municpio deCarazinho, melhoramento e atualizao da redao e descrio das mais variadas formasde parcelamento de solo, bem como a previso legal para que o Municpio possa aprovarprojetos de parcelamento de solo na modalidade Condomnio Urbanstico para FinsResidenciais, visto a lacuna existente atualmente, o que impede a aprovao deempreendimentos nesta modalidade.

O projeto traz, tambm, a proposio de melhoria e atualizao quanto sgarantias hipotecrias a serem recebidas em favor do municpio, aumentando a segurananas aprovaes e reduzindo os riscos futuros para a municipalidade.

Por fim, faz a previso de entrega de arquivo digital dos projetos, alm daverso impressa, a fim de melhorar e modernizar o processo de arquivamento de projetos.

Salienta-se que as alteraes propostas foram amplamente debatidas pormeio de reunies com a Associao de Engenheiros e Arquitetos de Carazinho, realizaode audincias pblicas com a presena de vereadores, consultoria presencial DPM,discusso e pareceres de equipes do Executivo Municipal.

Neste sentido, o presente Projeto de Lei vem ao encontro da necessidade dapopulao carazinhense, possibilitando a agilidade da tramitao dos processos, osurgimento de empreendimentos em nova modalidade de parcelamento de solo, aampliao das formas de recebimento de reas pelo Municpio, elevando as possibilidadesde soluo de problemas da sociedade e por fim, o cumprimento e modernizao daslegislaes urbansticas vigentes.

Ante o exposto, solicita~seaos Nobres Vereadores desta Ilustre Casa de Leis,a aprovao deste projeto, por sua relevante importncia.

Atenciosamente,

SEPLANIODV

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PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N 004, DE 06 DE JUNHO DE 2017.

Dispe sobre o Cdigo de Parcelamento doSolo do Municpio de Carazinho e revoga asLeis Complementares no' 195/15 e 202/16.

TiTULO I

DAS DISPOSiES GERAIS

Capitula IDas disposies preliminares

Art. 1 A Lei de Parcelamento do Solo Urbano do Municpio de Carazinho instituda com o objetivo de regulamentar a diviso de terras para fins urbanos noterritrio municipal.

Capitula IIDas definies

Art. 2 Para os efeitos desta lei so adotadas as seguintes definies:

I - reas Institucionais: so aquelas destinadas edificao de equipamentoscomunitrios, tais como praas, ginsio de esportes, reas de Jazer, escolas, postos desade, entre outros;

11- Certido de Viabilidade: o documento expedido pela AdministraoMunicipal com o objetivo de estabelecer as condies de ocupao do solo previstaspelo Plano Diretor;

111- Condomnio Urbanstico para Fins Residenciais: Trata-se deempreendimento que tem por finalidade a criao de unidades autnomas (constitudasde lotes) sob as quais sero, ou no, realizadas construes, a critrio do adquirente;

IV - Desdobro ou fracionamento: a subdiviso de lote que se originou deprocesso de parcelamento de acordo com os trmites legais, aproveitando o sistemavirio existente;

V - Desmembramento: a subdiviso de gleba em lotes destinados a edificao,com aproveitamento do sistema virio existente, desde que no implique na abertura denovas vias e logradouros pblicos, nem no prolongamento, modificao ou ampliao dos jexistentes;

VI - Diretrizes: o conjunto de orientaes concedidas pelo rgo municipalresponsvel, contendo os parmetros para implantao do parcelamento do solo

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urbano, estabelecendo, em especial, especificaes quanto ao sistema VIana, implantao de equipamentos urbanos, comunitrios e espaos livres de uso pblico, eorientaes sobre as legislaes urbansticas pertinentes, indicando as condiesespeciais que porventura sejam necessrias para o caso;

VII - Empreendedor: o ente pblico ou privado que promove o parcelamentodo solo;

VIII ~ Equipamentos comunitrios: so instalaes e edificaes pblicas deinteresse geral da comunidade destinadas a educao, cultura, sade, esportes, lazer,segurana e similares;

IX - Equipamentos urbanos: so as instalaes de infraestrutura urbana, taiscomo: equipamentos de abastecimento de gua, servio de esgoto, energia eltrica,coleta de guas pluviais, rede telefnica, gs canalizado, transporte e outros deinteresse pblico;

X - Espao livre de uso pblico: so as reas pblicas destinadas recreao, ao lazer, ao esporte e s atividades contemplativas, em que predominamreas no edificadas;

XI - Gleba: a poro de terra que ainda no foi objeto de parcelamento dosolo;

XII - Infraestrutura: o conjunto de obras pblicas e servios de utilidadepblica da cidade;

XIII - Loteamentos: a subdiviso de gleba em lotes destinados edificaoque implique a abertura, o prolongamento, a modificao ou a ampliao de vias decirculao ou de logradouros pblicos;

XIV - Passeio: o caminho exclusivo para pedestres num logradouro pblicolimitado por meio-fio;

XV - Quadra ou quarteiro: a rea limitada por logradouros pblicos,podendo, quando proveniente de loteamento aprovado, ter como limites as divisasdesse loteamento:

XVI. Regularizao Fundiria: o conjunto de medidas jurdicas, urbansticas,ambientais e sociais que visam regularizao de assentamentos irregulares e titulaode seus ocupantes, de modo a garantir o direito social moradia, o pleno desenvolvimentodas funes sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamenteequilibrado;

XVII - Retificao: o procedimento administrativo para fins de corrigir amatrcula ou averbao da Certido do Registro de Imveis quando omissa, imprecisaou no exprimir a verdade;

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XVIII- Termo de Compromisso: o documento no qual o empreendedorfirma compromisso de executar as obras e servios necessrios para a concretizao doparcelamento, fixando prazos e ofertando garantias para tanto, bem como secompromete a cumprir todas as obrigaes legais pertinentes ao empreendimento;

XIX - Termo de Vistoria: o documento expedido pela Secretaria Municipal de:"Planejamento, Urbanismo e Obras Pblicas em que atesta ter verificado as condiesde uma determinada gleba, lote, servio ou obra concluda ou no;

xx - Unificao: a incorporao de parte de lote a outro lote ou a soma dasreas de duas ou mais glebas ou lotes para a formao de nova gleba ou lote;

XXI - Vias de Circulao: superfcie por onde transitam veculos, pessoas eanimais, compreendendo a pista. a calada, o acostamento, ilha e canteiro central.

Capitulo IIIDa classificao dos parcelamentos do solo urbano

Art. 3 Parcelamento do solo a diviso de terras urbanas, glebas ou lotes emnovas unidades juridicamente independentes.

Art. 4 O parcelamento do solo pode ser feito por meio de desmembramento,fracionamento ou desdobro, loteamento e unificao.

Art. 5 Qualquer modalidade de parcelamento de solo urbano fica sujeito aprovao prvia do Municpio nos termos desta Lei.

Capitulo IVDos requisitos urbansticos

Art. 6 Os parcelamentos devem atender a seguinte condio:

I - quando realizados ao longo das faixas de dominio pblico de rodovias eferrovias, deve ser obrigatria a reserva, em cada lado, de faixa no edificvel comlargura mnima de 15.00m (quinze metros), alm das faixas de domnio. salvo maioresexigncias da legislao especfica.

Art. 7 O Poder Executivo poder, complementarmente, exigir a reserva defaixa no edificvel destinada implantao e manuteno de infraestrutura.

Art. 8 As faixas no edificantes devem ser identificadas nas plantas.

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Capitulo VDas restries ao parcelamento do solo

Art. 9 No permitido o parcelamento de solo:

I - em terrenos alagadios e sujeitos a inundaes antes de serem tomadasprovidencias que assegurem o escoamento das guas ou a proteo contra cheias einundaes aprovadas pelo rgo ambiental competente;

11- em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivos sadepblica, sem que sejam previamente saneados;

111- em terrenos com declividade igualou superior a 30% (trinta por cento),salvo se atendidas exigncias especificas das autoridades competentes;

IV - em terrenos onde as condies geolgicas no aconselham a edificao;

v - em reas de preservao ecolgica ou naquelas onde a poluio impeacondies sanitrias suportveis, at a sua correo;

VI. em terrenos situados fora do alcance das redes de abastecimento de guapotvel e de energia eltrica, exceto se atendida as especificaes tcnicas dasconcessionrias;

VII - em terrenos que no possuam frente para logradouros pblicos oficiais ouem desacordo com os padres estabelecidos no plano diretor ou nas diretrizes gerais deocupao do territrio;

VIII - em lotes ou glebas que, em sua Certido de matricula do Registro deImveis, no estiverem com os dados conforme o local ou com informaes faltantes,sem que sejam retificados.

Pargrafo nico. No caso de parcelamento de glebas com parcelas de reascom declividade igualou superior a 30% (trinta por cento), o projeto urbanstico deve viracompanhado de laudo tcnico atestando a viabilidade tcnica e legal, bem como ascondies para a edificao no local.

Art. 10. Para a aprovao de projeto de parcelamento do solo em reas ondese fizer necessria a promoo de medidas corretivas a fim de adequ-las ocupaourbana, prevista na legislao, devero ser adotados os seguintes procedimentos:

I - o empreendedor solicitar aprovao das medidas necessrias para acorreo das condies adversas da rea a ser parcelada conforme o previsto no artigoanterior nos incisos I, 11,111,Ve VI e licenciamento ambiental, se for o caso;

11- o empreendedor providenciar a correo das condies adversas darea a ser parcelada, conforme previsto no artigo anterior inciso I, lI, 111,V e VI, e

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apresentar os instrumentos tcnicos comprobatrios das medidas adotadas, tais comolaudos, pareceres e atestados;

111 - os instrumentos tcnicos apresentados devero comprovar que, com asmedidas corretivas adotadas, a rea a ser parcelada oferece plenas condiessanitrias, ambientais e de segurana para a ocupao antrpica;

IV - a aceitao dos instrumentos tcnicos ser condicionada realizao devistoria a ser procedida pelo rgo municipal competente.

TTULO I1

DO PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS URBANOSCaptulo I

Dos loteamentos

Seo IDas disposies gerais para loteamentos

Art. 11. Nos loteamentos obrigatria a transferncia ao municpio de reaspara instalao de equipamentos urbanos e comunitrios, sistemas de circulao eespaos livres de uso pblico.

~ 10 Caber Administrao Municipal, baseada em parecer tcnico - quandonecessrio, estabelecer na respectiva planta, ao lhe ser encaminhado o projeto deloteamento, a localizao das vias principais, das reas a serem destinadas para ainstalao de equipamentos urbanos e comunitrios e aos espaos livres de usopblico.

~ 2 A rea destinada ao sistema de circulao, instalao de equipamentosurbanos e comunitrios e aos espaos livres de uso pblico no poder ser inferior, noseu total, a 35% (trinta e cinco por cento) da gleba a ser parcelada sendo que:

I - a rea destinada instalao de equipamentos comunitrios dever serde no mnimo 5% (cinco por cento) da rea total do loteamento e a rea destinada aosespaos livres de uso pblico ser de no mnimo 10% (dez por cento) do total da gleba.

11- no sero aceitas no clculo do percentual de reas a serem transferidas:

a) as reas de Preservao Permanente e as faixas no edificveis;

b) as reas das faixas de servido ao longo das linhas de transmisso deenergia eltrica.

~ 30 As reas destinadas aos espaos livres de uso pblico devero:

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I - quando igualou inferior a 2.000m2 (dois mil metros quadradas) ser emrea contnua;

11- quando superior a 2.000m2 (dois mil metros quadrados) o excedentepoder ser fragmentado em espaos descontnuos;

111- quando superior a 4.000m2 (quatro mil metros quadrados) respeitar ummnimo de 50% (cinquenta por cento) do total em rea contnua podendo o excedenteser fragmentado em espaos descontnuos.

~ 40 Nos loteamentos industriais com lotes maiores que 15.000m2 (quinze milmetros quadrados) ser dispensada a percentagem de 35% (trinta e cinco por cento)prevista no S 20 deste artigo, observado o disposto no art. 34.

~ 50 No so computados como espaos livres de uso pblico os canteiroscentrais e passeio ao longo das vias.

~ 60 As reas destinadas instalao de equipamentos comunitrios deveroser cercadas conforme especificaes definidas em Decreto.

~ 70 As reas destinadas instalao de equipamentos comunitrios e aosespaos livres de uso pblico devero ter seus passeios pavimentados e arborizados.

~ 80 As reas transferidas ao Municpio devem ter acesso direto ao sistemavirio.

~ 90 As reas destinadas aos espaos livres de uso pblico devem conter nomnimo os seguintes equipamentos: academia ao ar livre, bancos, lixeiras, playgroundinfantil. Os equipamentos devem ser acompanhados da respectiva ResponsabilidadeTcnica registrada no Conselho competente com comprovante de pagamento, quandocouber.

~ 10. As reas transferidas passam a integrar o domnio do Municpio a partir doregistro do loteamento no Registro de Imveis.

Seo IIDo projeto de loteamento

Art. 12. Os procedimentos administrativos para aprovao e execuo dosprojetos de loteamentos urbanos compreendero as seguintes etapas:

I - expedio de certido de viabilidade;

11- licenciamento ambiental preliminar;

111- diretrizes para elaborao dos projetos:

IV - estudo de impacto de vizinhana, se necessrio;

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V ~ aprovao em loteamentos do projeto urbanstico;

VI - licenciamento ambiental para instalao;

VII - aprovao em 2a fase do projeto urbanstico e seus complementares;VIII - licena, execuo e fiscalizao das obras;

IX - licenciamento ambiental final;

X - termo de vistoria e recebimento dos servios e obras.

Subseo IDa certido de viabilidade para loteamento

Art. 13. O empreendedor dever solicitar, previamente, ao Executivo Municipal expedio de certido de viabilidade.

~ 1 A solicitao de expedio prevista no caput ser realizada atravs derequerimento assinado pelo proprietrio da gleba ou por meio de procurador, comprocurao pblica, acompanhado pelos seguintes documentos:

1- cpia da matricula da rea, atualizada em at 180 (cento e oitenta) dias;

11- mapa de localizao do empreendimento dentro do permetro urbano.

~ 20 Na certido de viabilidade constar as condies de ocupao do soloprevistas pelo Plano Diretor.

~ 3 A expedio da certido de viabilidade ocorrer no prazo mximo de 02(dois) dias teis, a contar da data de protocolo.

~ 4 A certido de viabilidade ter validade de 1 (um) ano a contar da data desua emisso.

Subseo 11Do licenciamento ambiental para loteamentos

Art. 14. Os loteamentos esto condicionados ao prvio licenciamento ambiental.

~ 1 A licena ambiental para os loteamentos ser concedida em trs etapas deacordo com a fase em que se encontra.

~ 20 O licenciamento ambiental dever ser precedido de um estudo prvio deim cto ambiental (ElA) e do seu respectivo relatrio (RIMA), quando o

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empreendimento for considerado pelo rgo ambiental potencial ou efetivamentecausador de significativa degradao ambiental.

Subseo 111Das diretrizes para elaborao dos projetos de loteamentos

Art. 15. A solicitao de expedio de diretrizes para a elaborao dos projetosser realizada atravs de requerimento assinado pelo proprietrio da gleba e peloresponsvel tcnico acompanhada pelos seguintes documentos:

1- cpia da matrcula da gleba, atualizada em at 180 (cento e oitenta) dias;

11 planta da gleba em escala legvel e de bom entendimento, em 2 (duas) viascontendo no mnimo:

a) divisas da gleba, com suas respectivas dimenses e ngulos, e suasconfrontaes;

b) curvas de nvel com no mximo 5m (cinco metros) de equidistncia;

c) rvores frondosas, rvores nativas, bosques, florestas, reas depreservao e monumentos naturais e artificiais;

d) localizao dos mananciais, cursos de gua, lagos, nascentes, locaissujeitos eroso, voorocas, banhados, locais alagadios ou sujeitos a inundaes;

e) benfeitorias e construes existentes;

f) redes de telefonia, linhas de transmisso, adutoras e demais instalaes esuas respectivas faixas de dominio;

g) servides existentes, faixas de domnio de ferrovias e rodovias, com asdistncias da gleba a ser loteada;

h) arruamentos existentes internos, adjacentes ou proxlmos, em todo opermetro, com a locao exata dos eixos, larguras e rumos das vias de circulao e asrespectivas distncias da gleba a ser loteada;

i) orientao magntica;

j) localizao do corpo receptor das guas pluviais;

k) indicao dos equipamentos urbanos e comunitrios existentes no local ouem as adjacncias com as respectivas distncias da rea a ser loteada;

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1) gleba com o parcelamento proposto (sistema Viana, dimenses dequadras e lotes, quadro de percentuais de reas com indicao da rea deequipamentos comunitrios e de espaos livres de uso pblico);

111- declarao indicando da finalidade (uso predominante) do loteamento;

IV - declarao de disponibilidade de abastecimento de gua, esgotamentosanitrio, iluminao pblica e energia eltrica emitida pela concessionria competente;

v - declarao de disponibilidade de coleta de resduos slidos pelo rgomunicipal competente;

VI - cpias dos contratos sociais bem como documentos comprobatrios dequem a representa em se tratando de pessoa jurdica:

VII licena prvia do rgo ambiental competente;

VIII - Responsabilidade Tcnica registrada no Conselho competente comcomprovante de pagamento referente ao anteprojeto ou projeto urbanistico deloteamento;

IX - comprovante de pagamento da taxa para a expedio de diretrizes paraelaborao de projetos de loteamento.

~ 1 A solicitao de expedio de diretrizes para elaborao de projetossomente poder ser protocolada se constar, em anexo, toda a documentao referidaneste artigo.

~ 2 A expedio das diretrizes ocorrer no prazo mximo de 30 (trinta) dias acontar da data de protocolizao da solicitao, exceto quando solicitada acomplementao el ou alterao de documentao ou realizao de diligncias quecomear a contar a partir da data do pleno atendimento do solicitado.

Art. 16_ As diretrizes para elaborao do projeto urbanstico podero serindicadas em planta e constaro no minimo de:

I - localizao e dimensionamento do sistema virio principal e das vias doentorno a serem prolongadas, com seus respectivos gabaritos;

11- localizao aproximada das reas destinada instalao deequipamentos urbanos e comunitrios e dos espaos livres de uso pblico;

111. avaliao da necessidade de elaborao de estudo de impacto devizinhana;

outras determinaes a juzo do rgo de planejamento municipal.

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i 10 As diretrizes tero validade de 1 (um) ano a contar da data de sua emisso.

i 20 As diretrizes podero ser renovadas, a pedido do empreendedor, por mais1 (um) ano, desde que no tenha ocorrido alterao na legislao pertinente.

Subseo IVDo estudo de impacto de vizinhana dos loteamentos

Art. 17. Para loteamentos acima de 100.000m2 (cem mil metros quadrados) necessria a elaborao do EIV nos termos da legislao municipal especfica.

Subseo VDa anlise e aprovao em 1a fase do projeto urbanstico dos loteamentos

Art. 18. A aprovao do projeto de loteamento em 1a fase fica condicionada aoatendimento s especificaes constantes nas diretrizes pelo empreendedor.

Pargrafo nico. Nos casos em que for necessria a elaborao do EIV, aaprovao do projeto fica condicionada ao atendimento ao Parecer Tcnico Conclusivo.

Art. 19. O requerimento de anlise e de aprovao do projeto de loteamento em1a fase dever vir acompanhado dos seguintes documentos:

I - cpia da matrcula atualizada da gleba;

11- planta de situao da gleba em escala legvel e de bom entendimento, em3 (trs) vias;

111- cpia das diretrizes na respectiva planta;

IV - Responsabilidade Tcnica registrada no Conselho competente comcomprovante de pagamento referente ao projeto urbanstico de loteamento;

V - projeto urbanstico em escala legvel e de bom entendimento, em 3 (trs)vias, contendo no mnimo:

a) delimitao da gleba;

b) indicao do norte, com as coordenadas geogrficas;

c) subdiviso das quadras em lotes, com as respectivas dimenses, reas enumeraes;

d) sistema virio, com a respectiva hierarquia e dimensionamento contendo:os p is longitudinais e transversais, a seo tipo da pavimentao de todas as vias decircu o e praas de retorno; a indicao dos marcos de alinhamento e nivelamento

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localizados nos ngulos de curvas e vias projetadas; as dimenses lineares e angularesdo projeto, com raios, cordas, arcos, pontos de tangncia e ngulos centrais das vias;localizao e dimensionamento das reas destinadas aos equipamentos urbanos ecomunitrios e aos espaos livres para uso pblico; indicao e delimitao das faixasde domnio, faixas de segurana, faixas no edificantes, servides e reas dePreservao Permanente (APP's) e outras restries impostas pela legislao quegravem o loteamento;

e) quadro, com valores absolutos e percentuais das reas do loteamento,das quadras, dos lotes, do sistema virio e das reas destinadas aos equipamentosurbanos e comunitrios e aos espaos livres para uso pblico, e com o nmero dequadras e lotes;

f) memorial descritivo;

g) demais elementos necessrios para a elucidao do projeto.

VI - licena prvia do rgo ambiental competente;

VII - cpia do Parecer Tcnico Conclusivo do Estudo de Impacto de Vizinhana;

VIII - certido negativa de tributos municipais;

IX - comprovante de novos nmeros de quadras e de lotes para as quadrasexistentes, fornecido pelo setor de cadastro imobilirio;

X - comprovante de pagamento de taxa de anlise de projeto de loteamento em1a fase.

Pargrafo umco. O requerimento de anlise e de aprovao do projeto deloteamento em 1a fase somente poder ser protocolado se constar, em anexo, toda adocumentao referida neste artigo.

Art. 20. A anlise do projeto em 1a fase ocorrer no prazo mximo de 30 (trinta)dias a contar da data de protocolizao do processo administrativo.

~ 10 Quando for solicitada a complementao el ou alterao de documentaoou realizao de diligncias, o prazo ser contado da data do pleno atendimento aosolicitado.

~ 2' A aprovao em l' fase ler validade de 02 (dois) anos a conlar da dalaem que for realizada.

realizasero r

30 Caso o rgo municipal de planejamento considerar necessria ade alteraes no projeto urbanistico aps a expedio das diretrizes essas

cionadas em parecer tcnico.

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Subseo VIDa analise e da aprovao em 28 fase do projeto urbanstico

e seus complementares dos loteamentos

Art. 21. A aprovao do projeto de loteamento em 28 fase consiste na anlisedos projetos complementares de servios e infraestrutura, projeto urbanstico ememorial.

Pargrafo nico. No caso dos servios concedidos, devero ser apresentadosos projetos complementares a eles pertinentes.

Art. 22. O requerimento de anlise e de aprovao do projeto de loteamento em28 fase dever vir acompanhado dos seguintes documentos:

I - cpia da matricula atualizada da gleba;

11- Responsabilidade Tcnica registrada no Conselho competente comcomprovante de pagamento referente aos projetos complementares e a execuo dosservios e obras:

111- memorial descritivo. em 3 (trs) vias, apresentando:

a) a descrio dos lotes, das vias de circulao, das reas destinadas aequipamentos urbanos e comunitrios, de reas livres de uso pblico, das reas noedificantes, das reas de preservao permanente, da gleba e remanescentes sehouver, contendo onde couber: rea do lote; lado do logradouro em que se localiza olote; indicao da distncia do lote at o logradouro mais prximo: setor, quadra e lote;nmero dos lotes confrontantes em todas as faces com respectiva orientaomagntica; medida linear da confrontao do lote com o logradouro pblico; medidaslineares do lote em todas as faces; descrio das ruas que formam o quarteiro ondeest localizado o lote;

b) a descrio sucinta do loteamento, com as suas caracteristicas e a fixaoda zona ou zonas de uso predominante;

c) as condies urbanisticas do loteamento e as limitaes que incidemsobre os lotes e suas construes, alm daquelas constantes das diretrizes fixadas;

d) a enumerao dos equipamentos urbanos, comunitrios e dos serviospblicos ou de utilidade pblica, j existentes no loteamento e adjacncias.

IV - projeto de drenagem pluvial contendo no mnimo:

a) indicao em planta e perfis de todas as linhas de escoamento das guaspluviais:

detalhamento das caixas pluvias:

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c) demais elementos necessrios para a elucidao do projeto

v - projeto de terraplenagem, quando for o caso, contendo no mnimo:a) levantamento planialtimtrico;

b) perfis longitudinais e transversais com o respectivo "greide" do terreno;

c) projeto de plano de corte;

d) volume de corte ou aterros;

e) projeto de recuperao dos taludes, incluindo a indicao da drenagemsuperficial com colocao de canaletas de p e de crista do talude;

f) indicao das reas de emprstimo para o aterro.

VI - demais projetos complementares de servios e infraestrutura,devidamente aprovados pelas concessionrias competentes, quando for o caso;

VII - cronograma fsico-financeiro das obras indicando as diversas etapas deexecuo;

VIII - oramento de todos os servios e obras de infraestrutura;

IX - licena de instalao do rgo ambiental competente;

X. certido negativa de tributos municipais;

XI - comprovante de pagamento de taxa de anlise de projeto de loteamentoem 2 fase.

Pargrafo umco. O requerimento de anlise e de aprovao do projeto deloteamento em 2a fase somente poder ser protocolado se constar, em anexo, toda adocumentao referida neste artigo.

Art. 23. A anlise do projeto em 211 fase ocorrer no prazo mxmo de 30 (trinta)dias, a contar da data de protocolo do processo administrativo.

Pargrafo nico. Quando for solicitada a complementao el ou alteraes dedocumentao ou realizao de diligncias, o prazo ser contado da data do plenoatendimento ao solicitado.

rt. 24. A aprovao do projeto de loteamento ser feita por decreto, ondeconstar ,no minimo:

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I - denominao, localizao e destinao do loteamento;

11- rea total do empreendimento;

111. nmero total de lotes;

IV - reas que passam a constituir O dominio pblico sem nus para omunicpio;

V. descrio da garantia;

VI. cronograma fsico-financeiro de execuo das obras.

~ 1 Como condio publicao do decreto, dever ser firmado termo decompromisso no qual o empreendedor fica comprometido a executar as obras e serviosnecessrios para a concretizao do parcelamento, assumindo prazos e ofertandogarantias para tanto, bem como se comprometendo a cumprir todas as obrigaeslegais pertinentes ao empreendimento.

~ 2 O termo de compromisso para execuo dos servios e obras deinfraestrutura ser parte integrante do decreto.

Art. 25. Como garantia do cumprimento da execuo das obras e serviosfirmados no Termo de Compromisso, o empreendedor dever prestar garantia em favordo Municipio, atravs de garantia hipotecria.

~ 1 Na garantia hipotecria, o empreendedor caucionar em favor do Municipioo mnimo de 45% (quarenta e cinco por cento) do nmero total de lotes, em localizaoa escolha do municpio, cabendo a Administrao Municipal exigir garantiascomplementares sempre que as garantias oferecidas, comprovadamente, no cobriremos custos de execuo dos projetos.

~ 2 O valor dos lotes a serem dados em garantia dever ser atestado por meiode avaliao tcnica da Comisso Permanente de Avaliao de Imveis do municpio deacordo com os valores de mercado.

~ 3 No podero ser caucionadas as reas destinadas instalao deequipamentos urbanos e comunitrios, sistemas de circulao e espaos livres de usopblico.

~ 4 O pacto da prestao de garantia que ser celebrado por escritura pblicaque ser averbada no registro imobilirio competente no ato do registro do loteamentodever nstar especificamente:

I - as obras e servios de responsabilidade do proprietrio do loteamento;

.

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11~ o prazo para execuo das obras de infraestrutura fixado no Termo deCompromisso;

111~ a identificao das reas dadas em garantia pela individualizaocorrespondente a lotes do projeto aprovado.

~ 5 A liberao da garantia ser realizada quando da concluso total dosservios e obras de infraestrutura urbana exigidos para o loteamento aps vistoria eelaborao do termo de vistoria pelo setor competente e emisso de decreto paraliberao das garantias.

~ 6 A liberao parcial da garantia poder ser admitida quando da conclusoda totalidade de cada um dos servios e obras de infraestrutura, desde que cada itemestabelecido no termo de compromisso tenha sido garantido proporcionalmente evistoriado pelo rgo competente do Municpio.

~ 7 Na hiptese do pargrafo anterior, o loteador permanece responsvel pelaconservao e/ou restaurao dos servios e obras de infraestrutura que vierem a serdanificados at a entrega e aceitao definitiva e global do loteamento.

Art. 26. Aprovado o projeto de loteamento o empreendedor dever protocolarno Registro Imobilirio dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade daaprovao.

Pargrafo nico. Juntamente com o projeto aprovado, dever ser encaminhadoo instrumento de garantia e o cronograma fsico-financeiro de execuo das obras eservios de infraestrutura urbana aprovado pelo rgo competente do municipio parafins de registro.

Subseo VIIDo licenciamento e da execuo das obras de loteamentos

Art. 27. Aps a publicao do decreto, ser emitido Alvar de Licena paraexecuo dos servios e obras de infraestrutura exigidos no art. 105 desta Lei erelacionadas no termo de compromisso firmado pelo empreendedor.

~ 1 O Alvar de Licena para a execuo dos servios e obras de infraestruturafixar a prazo mxima de 2 (dois) anos para o trmno da totalidade das obras,renovveis a cada 1 (um) ano, pelo periodo mximo de 2 (dois) anos.

~ Z' O requerimento de renovao da Alvar de Licena dever viracompanhado do cronograma de execuo da obra atualizado, a ser aprovado pelorgo nicipal de planejamento, com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias do finaldos pra s fixados no pargrafo anterior.

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~ 3 Findo o prazo fixado no Alvar de Licena e no tendo sido realizados osservios e obras de infraestrutura constantes no termo de compromisso, o Municpiopoder execut-los, promovendo a ao competente para adjudicar ao seu patrimnio oobjeto de cauo ofertada, proporcional ao seu investimento.

Subseo VIIIDa fiscalizao das obras de loteamentos

Art, 28, Os loteamentos sero submetidos fiscalizao dos rgos municipaiscompetentes, quando da execuo de seus servios e obras de infraestrutura urbana,conforme projetos aprovados.

~ 1 O responsvel pelo loteamento dever comunicar, mediante protocolo, aosrgos competentes a data de inicio de qualquer servio ou obra de infraestrutura a serrealizado no empreendimento.

~ 2 O rgo municipal competente fiscalizar a execuo do empreendimento,emitindo relatrio de vistoria.

~ 3 Todas as solicitaes da fiscalizao devero ser atendidas, sob pena deembargo do servio ou obra de infraestrutura, sem prejuzo de outras cominaeslegais.

Subseo IX00 termo de vistoria e do recebimento dos servios e obras dos loteamentos

Art. 29. O recebimento final dos servios e obras de infraestrutura serrealizado por meio de decreto que liberar as garantias exigidas nesta lei para ocumprimento do termo de compromisso.

Art. 30. O decreto para recebimento final dos servios e obras de infraestruturaser precedido de requerimento e expedido somente aps a emisso dos termos devistoria de cada servio e obra de infraestrutura conferidos pelos rgos municipaiscompetentes e, aps, a apresentao dos termos de aceitao emitidos pelasconcessionrias dos servios concedidos.

Seo II1Das demais formas de loteamentos

Subseo IDo loteamento industrial

Art. 31. Os loteamentos industriais so aqueles destinados prioritariamente aatividade industriais e complementarmente a atividades comerciais e de servios,sendo ve da qualquer outra atividade.

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r-------------------~~~--~-~------------------,

Pargrafo nico. Ser permitida a implantao de loteamentos industriais nasZonas de Produo Urbana, nos Corredores de Produo Urbana e nos DistritosIndustriais.

Art. 32. Ressalvadas outras exigncias legais do Plano Diretor, o lote mnimopermitido nos loteamentos industriais, independente da zona que se localize, ser oespecificado no art. 101, Inciso VII desta lei e a testada mnima conforme art.1 02, IncisoV.

Art. 33. As dimenses das quadras dos loteamentos industriais obedecero aosseguintes critrios:

I - o menor lado no poder ter extenso superior 200m (duzentos metros);

11- o maior lado no poder ter extenso superior 400m (quatrocentosmetros).

Art. 34. Para os loteamentos industriais. as reas destinadas implantao deequipamentos comunitrios e espaos livres de uso pblico devero ser de, no minimo,4% (quatro por cento) e 6% (seis por cento) respectivamente da rea total doloteamento.

Pargrafo nico. Todas as demais especificaes, determinaes e exignciasexpressas nessa lei devero ser observadas.

Subseo IIDo loteamento de interesse social

Art. 35. Os loteamentos de interesse social so aqueles destinados apopulaes de baixa renda cujas dimenses de seus lotes tero rea mnima de 125m2

(cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mnima de 5 (cinco) metros, e deveroatender as demais especificaes. determinaes e exigncias expressas nessa lei e noPlano Diretor.

Pargrafo nico. Somente ser permitida a implantao de loteamentos deinteresse social em Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) criadas por Leiespecfica.

Capitulo IIDos desmembramentos

Seo IDas disposies gerais para desmembramentos

Art. 36. Nos desmembramentos de rea igualou superior a 20.000 m2 (Vinte milmetros qu rados), ou para fins industriais de rea igualou superior a 50.000m2(cinqenta il metros quadrados) obrigatria a transferncia ao municpio de reas

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para instalao de equipamentos comunitrios, podendo, a critrio discricionrio doMunicpio, situar-se em outro local dentro do permetro urbano, podendo ser constitudode um imvel com ou sem construes, desde que mantida a correspondncia devalores monetrios de a avaliao, de acordo com avaliao realizada pela ComissoPermanente de Avaliao de Imveis do municpio.

~ 1 Caber Administrao Municipal, baseada em parecer tcnico - quandonecessrio, estabelecer na respectiva planta, ao lhe ser encaminhado o projeto dedesmembramento, a localizao das reas a serem destinadas para a instalao deequipamentos comunitrios.

~ 20 As reas destinadas implantao de equipamentos comunitrios deveroser de, no mnimo, 10% (dez por cento) da rea da gleba a ser desmembrada.

~ 30 Para efeitos do pargrafo anterior no sero aceitas no clculo dopercentual de reas a serem transferidas:

I - as reas de preservao permanente e as faixas no edificveis;

11e as reas das faixas ao longo das linhas de transmisso de energiaeltrica.

~ 40 As reas transferidas ao Municpio devem ter acesso direto ao sistemavirio.

~ 50 As reas destinadas instalao de equipamentos comunitrios deveroser cercadas conforme especificaes definidas em decreto.

Art. 37. Na realizao de desmembramentos no ser permitido, alm dasdemais determinaes legais:

I interromper a sequncia do sistema virio previsto no Plano Diretor;

11- bloquear a continuidade de vias;

111- formar face de quadra com dimenso superior a 150 (cento e cinquenta)metros;

IV - o acesso a lotes por servido de passagem.

Pargrafo nico. Para atender ao disposto neste artigo, ser exigida averbaona matricula do Registro de Imveis da reserva tcnica de rea para a futura aberturade vias, devendo esta reserva ser parte da gleba remanescente se houver ou sertransferida sem nus para o municpio.

Art. 3 A aprovao do projeto de desmembramento ser feita por decreto:

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I - quando a r~a da gleba a ser desmembrada for igualou superior a10.000m' (dez mil metros quadrados);

11- quando inexistir, no todo ou em parte, a infraestrutura bsica noslogradouros lindeiros aos novos lotes;

~ 10 No decreto constaro, no mnimo:

I - denominao, localizao e destinao do desmembramento;

11- rea total do empreendimento;

111- nmero total de lotes;

IV. reas que passam a constituir o dominio publico sem nus para omunicipio quando for o caso;

V ~ descrio da garantia quando for O caso;

VI - cronograma fsico-financeiro de execuo das obras quando for o caso.

Seo 11Do projeto de desmembramento

Art. 39. Os procedimentos administrativos para aprovao e execuo dosprojetos de desmembramentos compreendero as seguintes etapas:

I - expedio de certido de viabilidade;

11- licenciamento ambiental preliminar;

111. diretrizes para elaborao dos projetos;

IV - aprovao do projeto urbanstico;

v - licenciamento ambiental para instalao;VI - expedio de certido de aprovao;

VII - licenciamento ambiental final.

Pargrafo nico. A aprovao do projeto de desmembramento ficarcondicionada prvia existncia, nos logradouros lindeiros aos novos lotes, dainfraestrutura constituida pelos equipamentos urbanos de escoamento das guaspluviais, jlumi ao pblica, esgotamento sanitrio, abastecimento de gua potvel,energia eltri pblica e domiciliar.

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Art. 40. Inexistindo, no todo ou em parte, a infraestrutura referida no artigoanterior, em qualquer dos logradouros lindeiros aos novos lotes, o empreendedorprovidenciar as suas expensas a execuo da infraestrutura faltante.

~ 1 Quando necessria execuo de obras de infraestrutura referidas nocaput estas devero obedecer aos projetos aprovados pelos rgos municipaiscompetentes ou pelas concessionrias dos respectivos servios,

9 2 Havendo impossibilidade tcnica de execuo de qualquer dos elementosde infraestrutura, o empreendedor dever anexar ao requerimento de aprovao doprojeto urbanstico e seus complementares, certido do rgo municipal competente ouda concessionria do respectivo servio, atestando tal impedimento.

9 3 Nos casos previstos no caput aos procedimentos administrativos paraaprovao e execuo dos projetos de desmembramentos compreendero as seguintesetapas:

I - expedio de certido de viabilidade;

11 - licenciamento ambiental preliminar;

111. diretrizes para elaborao dos projetos;

IV - aprovao do projeto urbanstico;

V - licenciamento ambiental para instalao;

VI - aprovao dos projetos complementares;

VII - licena, execuo e fiscalizao das obras;

VIII - licenciamento ambiental final;

IX - termo de vistoria e recebimento dos servios e obras.

Subseo IDa certido de viabilidade para desmembramento

Art. 41. O empreendedor dever solicitar, previamente, ao Executivo Municipala expedio de certido de viabilidade.

9 1 A solicitao de expedio prevista no caput ser realizada atravs derequerimento assinado pelo proprietrio da gleba acompanhado pelos seguintesdocumentos:

1- ia da matrcula da gleba, atualizada em at 180 (cento e oitenta) dias;

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11_ mapa de localizao do empreendimento dentro do permetro urbano.

~ 20 Na certido de viabilidade constar as condies de ocupao do soloprevistas pelo Plano Diretor.

~ 30 A expedio da certido de viabilidade ocorrer no prazo mximo de 30(trinta) dias, a contar da data de protocolo.

~4' A certido de viabilidade ter validade de 1 (um) ano a contar da data de

sua emisso.

Subseo 11Do licenciamento ambiental para desmembramento

Art. 42. Os desmembramentos esto condicionados ao prvio licenciamento

ambiental.

~ 10 A licena ambiental para os desmembramentos ser concedida em trsetapas de acordo com a fase em que se encontra.

~ 20 O licenciamento ambiental dever ser precedido de um estudo prvio deimpacto ambiental (ElA) e do seu respectivo relatrio (RIMA), quando oempreendimento for considerado pelo rgo ambiental potencial ou efetivamentecausador de significativa degradao ambiental.

Subseo 111Das diretrizes para elaborao dos projetos para desmembramento

. Art. 43. A solicitao de expedio de diretrizes para a elaborao dos projetossera re~hzada a.travs de requerimento assinado pelo proprietrio da gleba e peloresponsavel tcniCOacompanhada pelos seguintes documentos:

1- cpia da matricula da gleba, atualizada em at 180 (cento e oitenta) dias;

11- certido de infraestrutura b' d I dfornecida pelo rgo municipal competent:;lca os ogra ouros lindeiros aos novos lotes

111- planta da gleba em escala I . I d bcontendo no mnimo: eglve e e om entendimento, em 2 (duas) vias

a) as divisas da gleba com su ..confrontaes; ,as respectIvas dimenses e ngulos, e suas

b)

c)preserva-

as curvas de nvel com no mximo Sm (cinco metros) de equidistncia',

rvores frondosas, rvores nat,'vas bem' osques, florestas, reas deonumentos naturais e artificiais;

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d) localizao dos mananciais, cursos de gua, lagos, nascentes, locaissujeitos eroso, voorocas, banhados, locais alagadios ou sujeitos a inundaes;

e) benfeitorias e construes existentes;

f) redes de telefonia, linhas de transmisso, adutoras e demais instalaes esuas respectivas faixas de domnio;

g) servides existentes, faixas de dominio de ferrovias e rodovias, com asdistncias da gleba a ser desmembrada;

h) arruamentos existentes internos, adjacentes ou prximos, em todo opermetro, com a locao exata dos eixos, larguras e rumos das vias de crculao e asrespectivas distncias da gleba a ser desmembrada;

i) orientao magntica;

j) localizao do corpo receptor das guas pluviais;

k) indicao dos equipamentos urbanos e comunitrios existentes no local ouem suas adjacncias com as respectivas distncias da rea a ser desmembrada;

I) gleba com o parcelamento proposto;

m) as caractersticas, dimenses e localizao das zonas de uso contguas.

IV declarao indicando da finalidade (uso predominante) dodesmembramento;

v - declarao de disponibilidade de abastecimento de gua, esgotamentosanitrio, iluminao pblica e energia eltrica emitida pela concessionria competente;

VI - declarao de disponibilidade de coleta de resduos slidos pelo rgomunicipal competente;

VII ~ cpias dos contratos sociais bem como documentos comprobatrios dequem a representa em se tratando de pessoa jurdica;

VIII licena prvia do rgo ambiental competente;

IX - Responsabilidade Tcnica registrada no Conselho competente comcomprovante de pagamento referente ao anteprojeto ou projeto urbanstico dedesmembramento;

Xelaborao

comprovante de pagamento da taxa para a expedio das diretrizes parae projeto de desmembramento;

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~ 10 A solicitao de expedio de diretrizes para elaborao de projetossomente poder ser protocolada se constar, em anexo, toda a documentao referidaneste artigo.

~ 20 A expedio das diretrizes ocorrer no prazo mximo de BgO~("R"oJ".'e,"R'llI"at-)dias30 (trinta) dias a contar da data de protocolo da solicitao, exceto quando solicitada acomplementao de documentao ou realizao de diligncias que comear a contara partir da data do pleno atendimento do solicitado.

Art. 44. As diretrizes para elaborao do projeto urbanistico podero serindicadas em planta e constaro no mnimo de:

I _ localizao aproximada das reas destinada instalao deequipamentos comunitrios quando necessrios;

11_ localizao de rea de reselVa tcnica para futura abertura de vias;

111- outras determinaes a juizo do rgo de planejamento municipal.

~ 10As diretrizes tero validade de 1 (um) ano a contar da data de sua emisso.

~ ~ As diretrizes podero ser renovadas, a pedido do empreendedor, por mais1 (um) ano.

Subseo IVDa aprovao do projeto urbanstico para desmembramento

Art. 45. O requerimento de anlise e de aprovao do projeto dedesmembramento dever vir acompanhado dos seguintes documentos:

I - cpia da matrcula atualizada da gleba;

11- planta em escala legvel e de bom entendimento, em 3 (trs) vias, com asituao anterior ao desmembramento, com as seguintes indicaes:

a) mapa da gleba a ser desmembrada, identificao cadastral da gleba e deseus confrontantes em todas as faces;

b) via confrontante com a gleba;

. . c) .. vias que formam o quarteiro, com indicao da distncia da gleba at avia mais proxlma;

d) calizao das edificaes existentes na gleba;

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e) orientao magntica, curvas de nivel, cursos de gua, APP, matas ervores existentes, reas no edificantes;

111 planta em escala legvel e de bom entendimento, em 3 (trs) vias, com odesmembramento proposto, com as seguintes indicaes:

a) subdiviso da gleba em lotes pretendidos, servides e reasremanescentes, se houver;

b) via confrontante com os lotes;

c) vias que formam o quarteiro, com indicao da distncia dos lotes at avia ma'is prxima;

d) localizao das edificaes existentes nos lotes;

e) orientao magntica, curvas de nivel, cursos de gua, APP, matas ervores existentes, reas no edificantes;

f) quadro de reas dos lotes, das servides, das reas no edificveis e depreservao pennanente, com as devidas porcentagens e os seus totais.

g) demais elementos necessrios para a elucidao do projeto.

IV - memorial descritivo, em 3 (trs) vias, apresentando:

a) descrio dos novos lotes resultantes do desmembramento contendo:rea do lote; lado do logradouro em que se localiza o lote; indicao da distncia do loteat o logradouro mais prximo; setor, quadra e lote; nmero dos lotes confrontantes emtodas as faces com respectiva orientao magntica; medida linear da confrontao dolote com o logradouro pblico; medidas lineares do lote em todas as faces; descriodas ruas que formam o quarteiro onde est localizado o lote.

b) descrio das servides, das reas no edificveis e de preservaopermanente, se houver;

c) localizao da Zona onde se localiza cada lote.

V - Responsabilidade Tcnica registrada no Conselho competente comcomprovante de pagamento referente ao projeto urbanstico de desmembramento;

VI ~certido negativa de tributos municipais;

VII - omprovante de novos nmeros de quadras e de lotes para as quadrasexistentes, f r ecido pelo setor de cadastro imobilirio;

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VIII - comprovante de pagamento de taxa de anlise de projeto dedesmembramento.

~ 10 As plantas referidas nos incisos 11 e 111 podero ser apresentadas em umanica prancha.

~ 20 O requerimento de anlise e de aprovao do projeto de desmembramentosomente poder ser protocolado se constar, em anexo, toda a documentao referidaneste artigo.

Art. 46. A anlise ocorrer no prazo mximo de 30 (trinta dias) dias, a contar dadata de protocolo do processo administrativo.

Pargrafo nico. Quando for solicitada a complementao de documentaoou realizao de diligncias, o prazo ser contado da data do pleno atendimento aosolicitado.

Subseo VDa certido de aprovao para desmembramento

Art. 47. Aprovado o projeto, a Municpio emitir certido de aprovao dedesmembramento.

~ 10 Aps a aprovao, o empreendedor dever protocolar no RegistroImobilirio dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovao.

~ 2' Decorridos 30 (trinta dias) dias da data limite prevista no pargrafo anlerior,o empreendedor dever apresentar a comprovao do registro para cadastramento nosetor de cadastro deste municpio.

Subseo ViDa aprovao dos projetos complementares para desmembramento

Art. 48. O requerimento de anlise e de aprovao dos projetoscomplementares dever vir acompanhado dos seguintes documentos:

I - Responsabilidade Tcnica registrada no Conselho competente comcomprovante de pagamento referente aos projetos complementares e a execuo dosservios e obras;

11- projeto de drenagem pluvial, quando for o caso, contendo no minimo:

a) a indicao em planta e perfis de todas as iinhas de escoamenlo das guaspluviais;

b) d alhamento das caixas pluviais;

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c) demais elementos necessrios para a elucidao do projeto

111. demais projetos complementares de servios e infraestrutura,devidamente aprovados pelas concessionrias competentes, quando for o caso;

IV. cronograma fsico-financeiro das obras indicando as diversas etapas deexecuo;

V - oramento de todos os servios e obras de infraestrutura;

VI. licena de instalao do rgo ambiental competente;

VII - certido negativa de tributos municipais;

VIII - comprovante de pagamento de taxa de anlise de projetoscomplementares de desmembramento.

Pargrafo nico. O requerimento de anlise e de aprovao dos projetoscomplementares somente poder ser protocolado se constar, em anexo, toda adocumentao referida neste artigo.

Art. 49. A anlise dos projetos complementares ocorrer no prazo mximo de30 (trinta) dias, a contar da data de protocolo do processo administrativo.

Pargrafo nico. Quando for solicitada a complementao de documentaoou realizao de diligncias, o prazo ser contado da data do pleno atendimento aosolicitado.

Art. 50. A aprovao do projeto de desmembramento ser feita por decretaconforme art. 24 e pargrafos.

Art. 51. Como garantia do cumprimento da execuo das obras e serviosfirmados no termo de compromisso, o empreendedor caucionar em favor do Municipio,o mnimo de 45% (quarenta e cinco por cento) do nmero total de lotes, no mnimo 1(um) lote em localizao a escolha do municpio, cabendo a Administrao Municipalexigir garantias complementares sempre que as garantias oferecidas,comprovadamente, no cobrirem os custos de execuo das projetos.

~ 1 O valor dos lotes a serem dados em garantia dever ser atestado por meiode avaliao tcnica da Comisso Permanente de Avaliao de Imveis do municpio deacordo com os valores de mercado.

~ 2 N-o podero ser caucionadas as reas destinadas instalao deequipamentos unitrios.

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9 3 O pacto da prestao de garantia que ser celebrado por escritura publicaque ser averbada no registro imobilirio competente no ato do registro dodesmembramento dever constar especificamente:

I - as obras e servios de responsabilidade do proprietrio dodesmembramento;

11- o prazo para execuo das obras de infraestrutura fixado no Termo deCompromisso;

1Il. a identificao das reas dadas em garantia pela individualizaocorrespondente a lotes do projeto aprovado.

9 4 A liberao da garantia ser realizada quando da concluso total dosservios e obras de infraestrutura urbana exigidos para o desmembramento apsvistoria e elaborao do termo de vistoria pelo setor competente e emisso de decretopara liberao das garantias.

Art. 52. Aprovado o projeto de desmembramento o empreendedor o deverprotocolar no Registro de Imveis dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob a pena decaducidade da aprovao.

Pargrafo nico. Juntamente com o projeto aprovado, dever ser encaminhadoo instrumento de garantia e o cronograma fsico-financeiro de execuo das obras eservios de infraestrutura urbana aprovado pelo rgo competente do municipio parafins de registro.

Subseo VII00 licenciamento e da execuo das obras para desmembramento

Art. 53. Aps a publicao do decreto, ser emitido Alvar de Licena paraexecuo dos servios -e obras de infraestrutura exigidos no art. 106 e relacionadas noTermo de Compromisso firmado pelo empreendedor.

91 O Alvar de Licena para a execuo dos servios e obras de infraestruturafixar o prazo mximo de 1 (um) ano para o trmino da totalidade das obras, renovvelpor mais 6 (seis) meses.

9 2 O requerimento de renovao do Alvar de Licena dever viracompanhado do cronograma de execuo da obra atualizado, a ser aprovado pelorgo municipal de planejamento, com antecedncia minima de 30 (trinta) dias do finaldos prazos fixados no pargrafo anterior.

9 3 Findo o prazo fixado no Alvar de Licena e no tendo sido realizados osservios e obras de infraestrutura constantes no termo de compromisso, o Municpiopoder exec -los, promovendo a ao competente para adjudicar ao seu patrimnio oobjeto de ca o ofertada, proporcional ao seu investimento.

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Subseo VIIIDa fiscalizao das obras para desmembramento

Art. 54. Os desmembramentos sero submetidos fiscalizao dos rgosmunicipais competentes, quando da execuo de seus servios e obras deinfraestrutura urbana, conforme projetos aprovados.

~ 1 O responsvel pelo desmembramento dever comunicar, medianteprotocolo, aos rgos competentes a data de inicio de qualquer servio ou obra deinfraestrutura a ser realizado no empreendimento.

~ 2 O rgo municipal competente fiscalizar a execuo do empreendimento,emitindo relatrio de vistoria.

~ 3 Todas as solicitaes da fiscalizao devero ser atendidas, sob pena deembargo do servio ou obra de infraestrutura, sem prejuzo de outras cominaeslegais.

Subseo IXDo termo de vistoria e do recebimento dos servios e obras para desmembramento

Art. 55. O recebimento final dos servios e obras de infraestrutura serrealizado por meio de decreto que liberar as garantias exigidas nesta lei para ocumprimento do termo de compromisso.

Art. 56. O decreto para recebimento final dos servios e obras de infraestruturaser precedido de requerimento e expedido somente aps a emisso dos termos devistoria de cada servio e obra de infraestrutura conferidos pelos rgos municipaiscompetentes e, aps, a apresentao dos termos de aceitao emitidos pelasconcessionrias dos servios concedidos.

Capitulo IIIDo fracionamento ou desdobro

Seo IDo projeto de fracionamento ou desdobro

Art. 57. Os procedimentos administrativos para aprovao e execuo dosprojetos de fracionamento ou desdobro compreendero as seguintes etapas:

I. aprovao do projeto urbanstico;

11. expedio de certido de aprovao.

Subseo IDa aprovao do projeto urbanstico para fracionamento ou desdobro

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Art. 58. A solicitao de anlise e de aprovao de projeto de fracionamento oudesdobro de lotes ser realizada atravs de requerimento que dever vir acompanhado,no mnimo, dos seguintes documentos:

I - cpia da matrcula atualizada do lote ou lotes;

11- planta em escala legvel e de bom entendimento, em 3 (trs) vias, com asituao anterior ao fracionamento ou desdobro, com as seguintes indicaes:

a) mapa do lote a ser parcelado, identificao cadastral do lote e de seusconfrontantes em todas as faces;

b) via confrontante com o lote;

c) vias que formam o quarteiro, com indicao da distncia do lote at viasa via mais prxima;

d) localizao das edificaes averbadas existentes no lote;

e) orientao magntica, cursos de gua, APP, reas no edificantes, matase rvores nativas ou similares;

111- planta em escala legvel e de bom entendimento, em 3 (trs) vias, com oparcelamento proposto, com as seguintes indicaes:

a) lotes resultantes e servides existentes, se houver;

b) via confrontante com os lotes;

c) vias que formam o quarteiro, com indicao da distncia dos lotes at avia mais prxima;

d) localizao das edificaes averbadas existentes nos lotes;

e) orientao magntica, cursos de gua, APP, reas no edificantes, matase rvores nativas ou similares;

f)edificveistotais;

g)

quadro de reas do lote ou lotes, das servides existentes, das reas noe de preservao permanente, com as devidas porcentagens e os seus

demais elementos necessrios para a elucidao do projeto.

IV - memorial descritivo, em 3 (trs) vias, apresentando:

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a) descrio do lote a parcelar;

b) descrio dos novos lotes, contendo no mlmmo: rea do lote; lado dologradouro em que se localiza o lote; indicao da distncia do lote at o logradouromais prximo; setor, quadra e lote; nmero dos lotes confrontantes em todas as facescom respectiva orientao magntica; medida linear da confrontao do lote com ologradouro pblico; medidas lineares do lote em todas as faces; descrio das ruas queformam o quarteiro onde est localizado o lote;

c)permanente,preservaonativas.

d)

descrio das servides, das reas no edificveis e de preservaose houver, ou declarao de que o lote no se encontra em rea depermanente, rea no edificante e que no possui matas ou rvores

o zoneamento previsto pelo Plano Diretor para cada lote.

v - Responsabilidade Tcnica registrada no Conselho competente comcomprovante de pagamento referente ao fracionamento ou desdobro;

VI - certido negativa de tributos municipais;

VII comprovante de pagamento de taxa de anlise de projeto defracionamento ou desdobro.

VIII -comprovante de novo nmero de lote para a quadra, fornecido pelo setorde cadastro imobilirio.

~ 10 As plantas referidas nos incisos 11e 1lI podero ser apresentadas em umanica prancha.

~ 20 O requerimento de anlise e de aprovao do projeto de fracionamento oudesdobro somente poder ser protocolado se constar, em anexo, toda a documentaoreferida neste artigo.

Art. 59. A anlise ocorrer no prazo mximo de 15 (quinze) dias, a contar dadata de protocolo do processo administrativo.

Pargrafo nico. Quando for solicitada a complementao de documentaoou realizao de diligncias, o prazo ser contado da data do pleno atendimento aosolicitado.

Subseo IIDa certido de aprovao para fracionamento ou desdobro

Art. 60. Aprovado o projeto, o Municpio emitir certido de aprovao defr ionamento ou desdobro.

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~ 1 Aps a aprovao, o empreendedor dever submet-lo ao RegistroImobilirio dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovao.

~ 2 Decorridos 60 (sessenta) dias da data limite prevista no pargrafo anterior,o empreendedor dever apresentar a comprovao do registro para cadastramento nosetor de cadastro deste municpio.

TiTULO IIIDOS DEMAIS PROCEDIMENTOS DE OCUPAO DO SOLO

Capitulo IDa unificao

Seo IDo projeto de unificao

Art. 61. Os procedimentos administrativos para aprovao e execuo dosprojetos de unificao compreendero as seguintes etapas:

I - aprovao do projeto urbanistico;

11- expedio de certido de aprovao.

Subseo IDa aprovao do projeto urbanstico para unificao

Art. 62. A solicitao de aprovao de projeto de unificao de lotes serrealizada atravs de requerimento, que dever vir acompanhado, no mnimo, dosseguintes documentos:

I - cpia da matricula atualizada dos lotes;

11- planta em escala legvel e de bom entendimento, em 3 (trs) vias, com asituao anterior unificao, com as seguintes indicaes:

a) lotes ou parte dos lotes a serem unificados com identificao cadastral(Setor, Quadra e Lote) destes e de seus confrontantes em todas as faces;

b) via confrontante com os lotes;

c) vias que formam o quarteiro, com indicao da distncia dos lotes at avia mais prxima;

localizao das edificaes existentes nos lotes;

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e} norte, cursos de gua, APP, reas no edificantes, matas e rvoresnativas;

111- planta em escala legvel e de. bom entendimento, em 3 (trs) vias, com aunificao proposta, com as seguintes indicaes:

a} lotes resultantes e servides existentes, se houver;

b} via confrontante com os lotes;

c} vias que formam o quarteiro, com indicao da distncia dos lotes at avia mais prxima;

d} localizao das edificaes existentes nos lotes;

e} norte, cursos de gua, APP, reas no edificantes, matas e rvoresnativas;

f) quadro de reas do lote ou lotes, das servides, das reas no edificantes ede preservao permanente, com as devidas porcentagens e os seus totais.

IV - memorial descritivo, em 3 (trs) vias, apresentando:

a} descrio dos lotes ou parte dos lotes a serem unificados contendo: reado lote; lado do logradouro em que se localiza o lote; indicao da distncia do lote at ologradouro mais prximo; setor, quadra e lote; nmero dos lotes confrontantes em todasas faces com respectiva orientao magntica; medida linear da confrontao do lotecom o logradouro pblico; medidas lineares do lote em todas as faces; descrio dasruas que formam o quarteiro onde est localizado o lote; descrio das servides, dasreas no edificveis e de preservao permanente, se houve.

b} descrio da parte do lote a ser parcelada e unificada ao lote lindeiro,quando for o caso, contendo o nmero do setor e da quadra e de seus confrontantes emtodas as faces;

c} descrio dos lotes resultantes da unificao, contendo: rea do lote; jadodo logradouro em que se localiza o lote; indicao da distncia do lote at o logradouromais prximo; setor, quadra e lote; nmero dos lotes confrontantes em todas as facescom respectiva orientao magntica; medida linear da confrontao do lote com ologradouro pblico; medidas lineares do lote em todas as faces; descrio das ruas queformam o quarteiro onde est localizado o lote; descrio das servides, das reas noedificveis e de preservao permanente, se houver.

d} o zoneamento previsto pelo Plano Diretor para cada lote.

V Responsabilidade Tcnica registrada no Conselho competente comcomp vante de pagamento referente unificao;

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VI - certido negativa de tributos municipais;

VIII - comprovante de pagamento de taxa de anlise de projeto de unificao.

i 1 As plantas referidas nos incisos 11 e III podero ser apresentadas em umanica prancha.

i 2 O requerimento de anlise e de aprovao do projeto de unificaosomente poder ser protocolado se constar, em anexo, toda a documentao referidaneste artigo.

Art. 63. A anlise ocorrer no prazo mximo de 15 (quinze) dias, a contar dadata de protocolo do processo administrativo.

Pargrafo nico. Quando for solicitada a complementao de documentaoou realizao de diligncias, o prazo ser contado da data do pleno atendimento aosolicitado.

Subseo 11Da certido de aprovao para unificao

Art. 64. Aprovado o projeto, a Municpio emitir certido de aprovao deunificao.

i 1 Aps a aprovao, o empreendedor dever protocolar no RegistroImobilirio dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovao.

i 2 Decorridos 60 (sessenta) dias da data limite prevista no pargrafo anterior,o empreendedor dever apresentar a comprovao do registro para cadastramento nosetor de cadastro deste municipio.

Capitulo II

Dos Condomnios Urbansticos para Fins Residenciais

Seo I

Das disposies gerais dos Condomnios Urbansticos para Fins Residenciais

Art. 65. Nos Condomnros Urbansticos para Fins Residenciais obrigatria atransferncia ao municpio de reas para instalao de equipamentos urbanos ecomunitrios e espaos livres de uso pblico em rea externa ao condomnio, exceto noscasos em que a rea a ser utilizada for inferior a 4.000 m2 (quatro mil metros quadrados).

~ 1 Caber Administrao Municipal, baseada em parecer tcnico - quandoneces . ia, estabelecer na respectiva planta, ao lhe ser encaminhado o projeto de

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Condomnio Urbanstio para Fins Residenciais, a localizao das reas a serem destinadaspara a instalao de equipamentos urbanos e comunitrios e aos espaos livres de usopblico.

~ 20 A rea interna destinada ao uso comum no poder ser inferior, no seu total, a35% (trinta e cinco por cento) da gleba a ser parcelada sendo que:

I - quanto a gleba de que trata este artigo no tiver sido objeto de loteamentoanterior e dete no tenha resultado prvia doao de rea pblica dever ser destinado 5%(cinco por cento) do total da gleba para uso pblico, em localizao a ser definida pelomunicipio.

a) as reas destinadas aos equipamentos comunitrios devem estar situadasfora do permetro fechado e podem, a critrio discricionrio do Municpio, situar-se em outrolocal dentro do perimetro urbano, podendo ser constitudo de um imvel com ou semconstrues, desde que mantida a correspondncia de valores monetrios de a avaliao,de acordo com avaliao realizada pela comisso de avaliao de imveis municipal.

11- no sero aceitas no clculo do percentual de reas a serem transferidas:

a) a rea total exigvel como espao livre de uso pblico dever ter no minimo50% (cinquenta por cento) de sua totalidade situada fora de rea de preservaopermanente:

b) as reas das faixas de servido ao longo das linhas de transmisso deenergia eltrica.

fi 3 As reas destinadas ao uso pblico devero:

111- quando igualou inferior a 2.000m2 (dois ml metros quadrados) ser em reacontnua:

IV - quando superior a 2.000m2 (dois mil metros quadrados) o excedente poder serfragmentado em espaos descontinuos:

V - quando superior a 4.000m2 (quatro mil metros quadrados) respeitar um mnimode 50% (cinquenta por cento) do total em rea continua podendo o excedente serfragmentado em espaos descontinuos.

~ 4 As reas transferidas ao Municipio devem ter acesso direto ao sistema virio eter seus passeos pavimentados e arborizados.

~ 5 As reas transferidas passam a integrar o dominio do Municpio a partir doregistro do Condominio Urbanistico para Fins Residenciais no Registro de Imveis.

fi 6 Nos condomlnios em que os lotes (unidades autnomas) forem inferiores a 250m2 (du ntos e cinquenta metros quadrados), obrigatria a destinao, dentro doempree imento, de uma rea mnima de 5% (cinco por cento) de espaos livres de uso

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comum para recreao, lazer e esportes, que pode ser fracionada, desde que no emespaos menores do que 250 m2 (duzentos e cinquenta metros quadrados).

~ 7 Passaro propriedade das concessionrias de servios pblicos os seguintesbens: as redes de gua, energia eltrica, esgoto e eventuais estaes executadas na reaexterna do empreendimento.

~ 8 Passaro propriedade do condomnio os seguintes bens: as vias decirculao interna, as reas verdes internas, as reas de Preservao Permanente e outrasreas de uso comum institudas pelo condomnio.

~ 9 vedada a criao de Condomnios Urbansticos para Fins Residenciais parapopulao de baixa renda, salvo quando de nciativa do prprio municpio para fins sociais.

Art. 66. Em nenhum caso o condomnio urbanstico para fins residenciais poderprejudicar o escoamento normal das guas pluvais e/ou as obras necessrias deinfraestrutura do municpio.

Pargrafo nico. Fica assegurada a passagem de infra-estrutura pblica quandonecessria e acesso irrestrito do Poder Pblico ao permetro interno dos condomniosurbansticos para o cumprimento de suas obrigaes relativas operao e manutenodestas.

Art. 67. Sero reas e edificaes de uso privativo e de manuteno privativa docondmino as vias urbanas internas de comunicao, os muros, guaritas, servios e obrasde infraestrutura, equpamentos condominiais e todas as reas e edificaes que, por suanatureza, destinem-se ao uso privativo de todos os condminos.

~ 1 O recolhimento dos resduos slidos urbanos dos condomnios de inteiraresponsabilidade dos mesmos.

~ 2 A iluminao condominial de responsabilidade dos condminos.

Art. 68. As condies urbansticas do Condomnio Urbanstico para FinsResidenciais e as limitaes que incidem sobre os lotes (unidades autnomas) e suasconstrues, sero sempre aquelas fixadas, pelo Plano Diretor vigente, na Zona Residencial1 (ZR1).

~ 1 Todas as obras, coletivas ou individuais que vierem.a ser edificadas nocondomnio urbanstico para fins residenciais devero ser previamente submetidas aprovao pelo setor competente do Municpio, aplicando-se a elas o regime urbanstico doempreendimento e as normas vlidas para construes, seguindo o que determina o PlanoDiretor, Cdigo de Obras e demais legislaes vigentes.

~ 2 Os condomnios urbansticos para fins residenciais s podero ser cercadospor mur cegos nas faces para as vias pblicas, quando estes respeitarem um recuo de4,Om (q tro metros).

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Art. 69. Nos condomnios urbansticos para fins residenciais as reas de usocomum destinadas a vias de acesso devero ter a largura mnima de 12 (doze) metros,compreendendo 9 (nove) metros para a pista de rolamento e dois passeios de 1,5 (umvrgula cinco) metros e quando forem sem sada devero ter praa de retorno que permita ainscrio de um circulo com raio mnimo de 8 (oito) metros no leito carrovel e largura dospasseios em todo o permetro.

Art. 70. A dimenso externa dos condomnios urbansticos obedecer aos

seguintes critrios:

I _ o menor lado no poder ter extenso superior 150 (cento e cinquenta)

metros;

11- o maior lado no poder ter extenso superior 400 (quatrocentos) metroS.

i 1 So admitidas dimenses externas superiores s previstas nos incisos I e 11,nos casos em que a natureza do empreendimento demande de grandes reas continuas eno bloqueie a implantao do sistema virio urbano previsto na legislao local,dependendo, para a sua validade, de parecer favorvel do rgo ou ente responsvel peloplanejamento e do conselho municipal pertinente.

fi 2 Podero ser implantados condomnios urbansticos para fins residenciaiscontguos, desde que no interrompam o prolongamento do sistema virio definido nalegislao local, dependendo, para a sua validade, de parecer do rgo ou ente responsvelpelo planejamento e do conselho municipal pertinente.

Seo 11

Do projeto de Condomnios Urbansticos para Fins Residenciais

Art: ~1. Os ~roced.imentos administrativos para aprovao e execuo dos projetosde CondomlOlos HOrizontais de Lotes para Fins Residenciais urbanos compreendero asseguintes etapas:

I - expedio de certido de viabilidade. ,

11- licenciamento ambiental preliminar;

III - diretrizes para elaborao dos projetos;

IV - estudo de impacto de vizinhana, se necessrio;

V - aprovao em 1afase do projeto urbanstico;

V -licenciamento ambiental para instalao;

11- aprovao em 2'1 fase do projeto urbanistico e seus complementares;

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VIII _ licena, execuo e fiscalizao das obras;

IX _licenciamento ambiental final;

X ~termo de vistoria e recebimento dos servios e obras.

Subseo I

realizada atravs dede procurador, com

Subseo11

Do licenciamento ambiental dos Condomnios Urbansticos para Fins Residenciais

, ' b' t' s para Fins Residenciais, - ' b'l'd de dos Condomlnlos Ur anis ICODa certldao de via II apreviamente, ao Executivo Municipal

fi 4 A certido de viabilidade ter validade de 1 (um) ano a contar da data de suaemisso.

Art. 73. Os Condomnios Urbansticos para Fins Residenciais esto condicionadosao prvio licenciamento ambiental nos seguintes casos:

a) a partir de 1.000 (mil) metros quadrados;

Art. 72. O empreendedor dever solicitar,expedio de certido de viabilidade.

10 A solicitao de expedio prevista no caput se~

~~~~~~~~:~t~~~:~~~~~m~~~h:~~P~~~~~~eg~~nt~~e~~cuO~e~t~~.meio

I ~cpia da matricula atualizada da rea;

11_mapa de localizao do empreendimento dentro do permetro urbano.

fi 2 Na certido de viabilidade constar as condies de ocupao do soloprevistas pelo Plano Diretor.

fi 3 A expedio da certido de viabilidade ocorrer no prazo mximo de 02 (dois)dias, a contar da data de protocolo.

b) at 1.000 (mil) metros quadrados sem sistema de tratamento de efluentesindependente.

~ 1 A licena ambiental para os Condomnios Urbansticos para Fins Residenciaisser concedida em trs etapas de acordo com a fase em que se encontra.

~ 2 O licenciamento ambiental dever ser precedido de um estudo prevlo deimpacto ambiental (ElA) e do seu respectivo relatrio (RIMA), quando o empreendimento forconsi rado pelo rgo ambiental potencial ou efetivamente causador de significativadegra o ambienta1.

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Subseo 111

Das diretrizes para elaborao dos projetos dos Condomnios Urbansticos para FinsResidenciais

Art. 74. A solicitao de expedio de diretrizes para a elaborao dos projetosser realizada atravs de requerimento assinado pelo proprietrio da gleba e peloresponsvel tcnico acompanhada pelos seguintes documentos:

I - cpia da matrcula atualizada da gleba;

11- planta da gleba em escala legvel e de bom entendimento, em 2 (duas) viascontendo no mnimo:

a) divisas da gleba, com suas respectivas dimenses e ngulos, e suasconfrontaes;

b) curvas de nvel com no mximo 5m (cinco metros) de equidistncia;c) rvores frondosas, rvores nativas, bosques, florestas, reas de preservao

e monumentos naturais e artificiais:d) localizao dos mananciais, cursos de gua, lagos, nascentes, locais sujeitos

eroso, voorocas, banhados, locais alagadios ou sujeitos a inundaes;e) benfeitorias e construes existentes;f) redes de telefonia, linhas de transmisso, adutoras e demais instalaes e

suas respectivas faixas de dominio;g) servides existentes, faixas de domnio de ferrovias e rodovias, com as

distncias da rea a ser utilizada;h) arruamentos existentes internos, adjacentes ou prximos, em todo o

permetro, com a locao exata dos eixos, larguras e rumos das vias de circulao e asrespectivas distncias da rea a ser utilizada;

i) orientao magntica:j) localizao do corpo receptor das guas pluviais;k) indicao dos equipamentos urbanos e comunitrios existentes no local ou

em suas adjacncias com as respectivas distncias da rea a ser utilizada;I) gleba com o parcelamento proposto (sistema virio, dimenses de quadras e

lotes (unidades autnomas) , quadro de percentuais de reas com indicao da rea deequipamentos comunitrios e de espaos livres de uso pblico);

111- declarao de disponibilidade de abastecimento de gua, esgotamentosanitrio, iluminao pblica e energia eltrica emitida pela concessionria competente;

IV - declarao de disponibilidade de coleta de resduos slidos pelo rgomunicipal competente;

v - cpias dos contratos sociais bem como documentos comprobatrios de quem arepresenta em se tratando de pessoa juridica;

VI ~ li a prvia do rgo ambiental competente:

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VII - responsabilidade Tcnica registrada no Conselho competente comcomprovante de pagamento referente ao projeto urbanstico de Condomnio Urbansticopara fins residenciais;

VIII - comprovante de pagamento da taxa para a expedio de diretrizes paraelaborao de projetos de Condomnios Urbansticos para Fins Residenciais.

S 10 A solicitao de expedio de diretrizes para elaborao de projetos somentepoder ser protocolada se constar, em anexo, toda a documentao referida neste artigo.

S 20 A expedio das diretrizes ocorrer no prazo mximo de 30 (trinta) dias acontar da data de protocolo da solicitao, exceto quando solicitada a complementao e/ou alterao de documentao ou realizao de diligncias que comear a contar a partirda data do pleno atendmento do solicitado.

Art. 75. As diretrizes para elaborao do projeto urbanstico podero ser indicadasem planta e constaro no mnimo de:

I - localizao e dimensionamento do sistema virio interno e das vias do entorno;

11- localizao aproximada das reas destinada instalao de equipamentosurbanos e comunitrios e dos espaos livres de uso pblico;

111~avaliao da necessidade de elaborao de estudo de impacto de vizinhana;

IV - outras determinaes a juzo do rgo de planejamento municipal.

S 10 As diretrizes tero validade de 1 (um) ano a contar da data de sua emisso.

~ 20 As diretrizes podero ser renovadas, a pedido do empreendedor, por mais 1(um) ano, desde que no tenha ocorrido alterao na legislao pertinente.

Subseo IV

Do estudo de impacto de vizinhana dos Condominios Urbansticos para Fins Residenciais

Art. 76. Para Condomnios Urbansticos para Fins Residenciais acima de100.000m2 (cem mil metros quadrados) necessria a elaborao do EIV nos termos dalegislao municipal especfica.

Subseo V

Da anlise e aprovao em 1a fase do projeto urbanstico dos Condomnios Urbansticospara Fins Residenciais

Art. 77. A aprovao do projeto de Condomnio Urbanstico para Fins Residenciaisem 1a fa fica condicionada ao atendimento s especificaes constantes nas diretrizespelo emp endedor.

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Pargrafo nico. Nos casos em que for necessria a elaborao do EIV, aaprovao do projeto fica condicionada ao atendimento ao Parecer Tcnico Conclusivo.

Art. 78. O requerimento de anlise e de aprovao do projeto de CondomnioUrbanstico para Fins Residenciais em 13 fase dever vir acompanhado dos seguintesdocumentos:

I - cpia da matrcula atualizada da rea a ser utilizada;

11 - planta de situao da rea a ser utilizada em escala legvel e de bomentendimento, em 3 (trs) vias;

111- cpia das diretrizes na respectiva planta;

IV - Responsabilidade Tcnica registrada no Conselho competente comcomprovante de pagamento referente ao projeto urbanstico de loteamento;

V - projeto urbanstico em escala legvel e de bom entendimento, em 3 (trs) vias,contendo no mnimo:

a) delimitao da rea a ser utilizada;b) indicao do norte, com as coordenadas geogrficas oficiais;c) subdiviso das quadras em lotes (unidades autnomas), com as respectivas

dimenses, reas e numeraes;d) sistema virio, com a respectiva hierarquia e dimensionamento contendo: os

perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulao e praas de retorno; aindicao dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos ngulos de curvas evias projetadas; as dimenses lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, arcos,pontos de tangncia e ngulos centrais das vias;

e) localizao e dimensionamento das reas destinadas aos equipamentosurbanos e comunitrios e aos espaos livres para uso pblico;

f) localizao e dimensionamento das reas comuns que passaro ao domniodos condminos;

g) indicao e delimitao das faixas de domnio, faixas de segurana, faixasno edificantes, servides e reas de Preservao Permanente (APP's) e outras restriesimpostas pela legislao que gravem o Condomnio;

h) quadro, com valores absolutos e percentuais das reas do Condomnio, dasquadras, dos lotes (unidades autnomas), do sistema virio e das reas comuns quepassaro ao domnio dos condminos e das reas destinadas aos equipamentos urbanos ecomunitrios e aos espaos livres para uso pblico, e com o nmero de quadras e lotes;

i) demais elementos necessrios para a elucidao do projeto.

VI licena prvia do rgo ambiental competente:

VII - cpia do Parecer Tcnico Conclusivo do Estudo de Impacto de Vizinhana;

I - certido negativa de tributos municipais:

t

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IX - comprovante de pagamento de taxa de anlise de projeto de CondomnioUrbanstico para Fins Residenciais em 1afase.

Pargrafo nico. O requerimento de anlise e de aprovao do projeto deCondomnio Urbanstico para Fins Residenciais em 1a fase somente poder ser protocoladose constar, em anexo, toda a documentao referida neste artigo.

Art. 79. A anlise do projeto em 1a fase ocorrer no prazo mximo de 30 (trinta)dias a contar da data do protocolo do processo administrativo. .

~ 10 Quando for solicitada a complementao el ou alterao de documentao ourealizao de diligncias, o prazo ser contado da data do pleno atendimento ao solicitado.

fi 20 A aprovao em 1a fase ter validade de 2 (dois) ano a contar da data em quefor realizada.

~ 30 Caso o rgo municipal de planejamento considerar necessria a realizao dealteraes no projeto urbanstico aps a expedIo das diretrizes essas sero relacionadasem parecer tcnico.

Subseo VI

Da anlise e da aprovao em 2a fase do projeto urbanstico e seus complementares dosCondomnios Urbansticos para Fins Residenciais

Art. 80. A aprovao do projeto de Condomnio Urbanstico para Fins Residenciaisem 2a fase consiste na anlise dos projetos complementares de servios e infraestrutura,projeto urbanstico e memorial.

Pargrafo nico. No caso dos servios concedidos, devero ser apresentados osprojetos complementares a eles pertinentes.

Art. 81. O requerimento de anlise e de aprovao do projeto de CondomnioUrbanstico para Fins Residenciais em 2a fase dever vir acompanhado dos seguintesdocumentos:

I - Cpia da matrcula atualizada da gleba:

11- responsabilidade Tcnica registrada no Conselho competente com comprovantede pagamento referente aos projetos complementares e a execuo dos servos e obras;

111- memorial descritivo, em 3 (trs) vias, apresentando:

a) denominao do condomnio Urbanstico para fins residenciais.b) a descrio da rea a ser utilizada e da gleba ou lote remanescentes, das

reas destinadas ao uso pblico, de reas livres de uso comum, das reas no edificantes,das re de preservao permanente, se houver, contendo onde couber: rea total docondom n o; lado do logradouro em que se localiza o lote; indicao da distncia do lote at

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o logradouro mais prximo; setor, quadra e lote; nmero dos lotes confrontantes em todasas faces com respectiva orientao magntica; medida linear da confro