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PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dilma Vana Rousseff MINISTRO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Marco Antônio Raupp SECRETÁRIO EXECUTIVO DO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Luiz Antonio Rodrigues Elias DIRETORIA EXECUTIVA Marcelo Lubaszewski PRESIDENTE INTERINO Roberto Vanderlei de Andrade DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO Reinaldo de Bernardi DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E NEGÓCIOS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Virgílio Augusto Fernandes Almeida PRESIDENTE Marcelo Lubaszewski CONSELHEIRO Margarida Afonso Costa Baptista CONSELHEIRO Ricardo Schaefer CONSELHEIRO Cléber Cristiano Prodanov CONSELHEIRO Luis Antônio Rodrigues Elias CONSELHEIRO Elaine Paz CONSELHEIRO CONSELHO FISCAL Ana Cristina Bittar de Oliveira PRESIDENTE Gerson Galvão CONSELHEIRO Bruno Sad CONSELHEIRO Posição em dezembro de 2013.

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PODER EXECUTIVO FEDERAL

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA ELETRÔNICA AVANÇADA S.A.

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2013

Relatório de Gestão do exercício de 2013 apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, da DN TCU nº 127/2013 (com alterações da DN TCU 129/2013), da Portaria TCU nº 175/2013 e da Portaria CGU nº 650/2014.

PORTO ALEGRE, MAIO/2014

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LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas AGO - Assembleia Geral Ordinária ASIC - Application Specific Integrated Circuit ASK - Amplitude Shift Keying AUDIN – Auditoria Interna AVP - Ajuste a Valor Presente BDI - Benefícios e Despesas Indiretas BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social CAD - Computer-Aided Design CADIN - Cadastro de Inadimplentes CEITEC S.A. - Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. CFC - Conselho Federal de Contabilidade CGC - Cadastro Geral de Contribuintes CGPAR - Comissão Interministerial de Governança e de Administração de Participações Societárias da União. CGSTI - Comitê Gestor da Segurança e Tecnologia da Informação CGU – Controladoria Geral da União CI - Circuito Integrado CMB - Casa da Moeda Brasileira CMOS - Complementary metal–oxide–semiconductor CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNI - Confederação Nacional da Indústria CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica COBIT - Control Objectives For Information and Related Technology COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social CONJUR - Consultoria Jurídica CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações CRD - Consórcio Racional Delta DBR – Declaração de Bens e Rendas DEST - Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais DOU – Diário Oficial da União DP&N - Desenvolvimento de Produtos e Negócios DRC - Design Rule Checking EDA - Eletronic Design Automation e-Gov - Programa de Governo Eletrônico Brasileiro EPC - Eletronic Product Code EPC Gen2 - Electronic Product Code Class 1 Generation2 (Código Eletrônico de Produto Geração 2 Classe 1) FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FIA - Fundação Instituto de Administração FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos FIT - Flextronics Instituto de Tecnologia GAB. - Gabinete HF - High Frequency HP - Hewlett-Packard ICAO - International Civil Aviation Organization (Organização da Aviação Civil Internacional) ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICPC - Interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis IDM - Integração Design House e Fábrica IDM - Integrated Design Manufacturer

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IFRS - International Financial Reporting Standards II - Imposto sobre Importação IN - Instrução Normativa INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial INSS - Instituto Nacional do Seguro Social IOF - Imposto sobre operações financeiras IP - Internet Protocol IPI - Imposto Sobre Produtos Industrializados IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte ISO - International Organization for Standardization ISS - Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias LF - Low Frequency LOA – Lei Orçamentária Anual LTDA - Limitada LVS - Linux Virtual Server MBA – Master of Business Administration MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação ME - Microempresa MF - Ministério da Fazenda MP - Medida Provisória MP - Ministério do Planejamento MPOG - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão NBR - National Board Rewiew NJ - Nota Jurídica OCI – Órgão de Controle Interno Of. - Ofício PD&I – Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação PAINT – Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público PDTI - Plano Diretor de Tecnologia da Informação PES - Projeto Esplanada Sustentável PGFN – Procuradoria Geral da Fazenda Nacional PIE - Pulse Interval Encoding PIS - Programa de Integração Social PITCE – Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior PJ – Pessoa Jurídica PLS - Projeto de Gestão de Logística Sustentável PMPA - Prefeitura Municipal de Porto Alegre PPA – Plano Plurianual PPP - Plano de Providências Permanente PPRA – Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais PSI - Política de Segurança da Informação PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul RAINT - Relatório Anual de Auditoria Interna RENAVAM - Registro Nacional de Veículos Automotores RFID –Radio Frequency Identification (Identificação por Radiofrequência) RH - Recursos Humanos

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RP - Restos à Pagar RTL - Register Transfer Level SECEX - Secretaria de Controle Extern SELIC - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia SEXEC - Secretaria Executiva SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal SIAPE - Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos SINIAV - Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos

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LISTA DE QUADROS E FIGURAS Quadro 1 - A.1.1- Identificação da Unidade – Relatório de Gestão Individual ................................. 17 Quadro 2 – A.2.2.1.1 Objetivo ........................................................................................................... 43 Quadro 3 - A.2.2.2.1 – Ações – OFSS. .............................................................................................. 44 Quadro 4 - A.2.2.2.2 – Ação/Subtítulos – OFSS ............................................................................... 45 Quadro 5 - A.3.1 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ ............................................ 77 Quadro 6 - A.3.3.2 - Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal ................................. 81 Quadro 7 - A.3.3.3 – Síntese da Remuneração dos Administradores ................................................ 83 Quadro 8 - A.4.1.1 – Programação de Despesas ................................................................................ 86 Quadro 9 - A.4.1.2.1 – Movimentação Orçamentária Interna por Grupo de Despesa ....................... 87 Quadro 10 - A.4.1.3.1.– Despesas por Modalidade de Contratação – Créditos Originários - Total .. 88 Quadro 11 - A.4.1.3.3 – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários - Total ............................................................................................................................................................ 89 Quadro 12 - A.4.1.3.5 – Despesas por Modalidade de Contratação– Créditos de Movimentação .... 90 Quadro 13 - A.4.1.3.6 – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos de Movimentação ............................................................................................................................................................ 91 Quadro 14 - A.4.3 – Restos a Pagar inscritos em Exercícios Anteriores ........................................... 92 Quadro 15 - A.5.1.1.1 – Força de Trabalho da UJ – Situação apurada em 31/12 .............................. 93 Quadro 16 - A.5.1.1.2 – Situações que reduzem a força de trabalho da UJ ....................................... 94 Quadro 17 - A.5.1.2.1 – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UJ (Situação em 31 de dezembro) ...................................................................................................... 94 Quadro 18 - A.5.1.2.2 – Quantidade de servidores da UJ por faixa etária ......................................... 95 Quadro 19 - A.5.1.2.3 – Quantidade de servidores da UJ por nível de escolaridade Situação apurada em 31/12 ............................................................................................................................................. 96 Quadro 20 - A.5.1.3 - Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores ............................................................................................................................................................ 97 Quadro 21 - A.5.1.5.1 – Atos Sujeitos ao Registro do TCU (Art. 3º da IN TCU 55/2007)............... 98 Quadro 22 - A.5.1.5.2 – Atos Sujeitos à Comunicação ao TCU (Art. 3º da IN TCU 55/2007) ........ 98 Quadro 23 - A.5.1.5.3 – Regularidade do cadastro dos atos no Sisac ................................................ 98 Quadro 24 - A.5.2.3 - Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva .......................................................................................................................................................... 102 Quadro 25 - A.5.2.4 - Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra ................ 103 Quadro 26 - A.5.2.6 - Composição do Quadro de Estagiários ......................................................... 107 Quadro 27 - A.7.1 – Gestão Da Tecnologia Da Informação Da Unidade Jurisdicionada ............... 115 Quadro 28 - A.8.1 - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis ................................................... 117 Quadro 29 - A.8.2 – Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água .................................................. 119 Quadro 30 - A.9.1.1 - Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício .................. 120 Quadro 31 - A.9.2.1 - Relatório de cumprimento das recomendações do OCI ............................... 121 Quadro 32 - A.9.2.2 - Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendimento no exercício ................................................................................................................. 122 Quadro 33 - Relação entre a quantidade de recomendações feitas e a quantidade de recomendações implementadas .................................................................................................................................. 146 Quadro 34 - A.9.4.1 – Demonstrativo do cumprimento, por autoridades e servidores da UJ, da obrigação de entregar a DBR ........................................................................................................... 147 Quadro 35 - A.11.5.1 - Composição Acionária do Capital Social ................................................... 150

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SUMÁRIO LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS ............................................................................................. 4

LISTA DE QUADROS E FIGURAS .................................................................................................. 7

SUMÁRIO ........................................................................................................................................... 8

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 11

1 Identificação no Relatório de Gestão Individual ............................................................................. 17

1.1 Relatório de Gestão Individual ..................................................................................................... 17 1.2 Finalidade e Competências Institucionais da Unidade ................................................................. 17 1.3 Organograma Funcional ............................................................................................................... 19 1.4 Macroprocessos Finalísticos ........................................................................................................ 26 1.5 Macroprocessos de Apoio ............................................................................................................ 33

1.6 Principais Parceiros ...................................................................................................................... 39

2 Planejamento da Unidade e Resultados Alcançados ....................................................................... 40

2.1 Planejamento das Unidade ........................................................................................................... 40 2.2 Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados ................................................. 43 2.2.1 Objetivo ..................................................................................................................................... 43 2.2.1.2 Análise Situacional ................................................................................................................. 44 2.2.2 Ações ......................................................................................................................................... 44 2.2.2.1 Ações – OFSS ........................................................................................................................ 44 2.2.2.2 Ações/Subtítulos – OFSS ....................................................................................................... 45 2.2.2.3 Análise Situacional ................................................................................................................. 50 2.3 Informações sobre outros resultados da gestão ............................................................................ 51 3 Estrutura de Governança e de Autocontrole da Gestão ................................................................... 75

3.1 Estrutura de Governança .............................................................................................................. 75

3.2 Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos .................................................................. 77

3.3 Remuneração Paga a Administradores ......................................................................................... 80

3.3.1 Política de Remuneração dos Membros da Diretoria Estatutária e dos Conselhos de Administração e Fiscal ....................................................................................................................... 80

3.3.2 Demonstrativo de Remuneração Mensal de Membros de Conselhos ....................................... 81

3.3.3 Demonstrativo Sintético da Remuneração de Membros de Diretoria e de Conselhos .............. 83

3.3.4 Demonstrativo da Remuneração Variável dos Administradores .............................................. 84

3.4 Sistemas de Correição .................................................................................................................. 84

3.5 Cumprimento Pela Instância de Correição da Portaria nº 1.043/2007 da CGU ........................... 85

3.6 Indicadores para monitoramento e avaliação do modelo de governança e efetividade dos controles internos ............................................................................................................................... 85

4 Tópicos Especiais da Execução Orçamentária e Financeira ........................................................... 86

4.1 Execuções das despesas ............................................................................................................... 86 4.1.1.1 Análise Crítica ........................................................................................................................ 86 4.1.2 Movimentação de Créditos Interna e Externa ........................................................................... 87

4.1.3 Realização da Despesa .............................................................................................................. 88

4.1.3 7 Análise crítica da realização da despesa ................................................................................ 92

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4.2 Reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos. ..................................... 92 4.3 Movimentação e os saldos de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores. ..................................... 92 4.3 Análise Crítica .............................................................................................................................. 92 4.4 Transferências de recursos ........................................................................................................... 93 4.5 Renúncia de Receitas ................................................................................................................... 93 5. Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados ................................... 93 5.1 Estrutura de pessoal de unidade ................................................................................................... 93 5.1.1 Demonstração da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada ........................ 93 5.1.1.1 Lotação ................................................................................................................................... 93 5.1.1.2 Situações que reduzem a força de trabalho da Unidade Jurisdicionada ................................. 94 5.1.2 Qualificação da Força de Trabalho ........................................................................................... 94 5.1.2.1 Estrutura de Cargos e de Funções .......................................................................................... 94 5.1.2.2 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Idade ................. 95 Situação apurada em 31/12 ................................................................................................................ 95

5.1.2.3 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Escolaridade ..... 96 5.1.3 Custos de Pessoal da Unidade Jurisdicionada ........................................................................... 97 5.1.4 Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas ................................................. 98 5.1.5 Cadastramento no Sisac ............................................................................................................ 98 5.1.5.1 Atos Sujeitos à Comunicação ao Tribunal por intermédio do SISAC ................................... 98 5.1.5.2 Atos Sujeitos à comunicação ao TCU .................................................................................... 98 5.1.5.3 Regularidade do cadastro dos atos no Sisac ........................................................................... 98 5.1.5.4 Atos Sujeitos à Remessa ao TCU em meio físico .................................................................. 99 5.1.6 Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos ............................................ 99 5.1.7 Providências Adotadas nos Casos de Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos .............................................................................................................................................. 99 5.1.8 Indicadores Gerenciais Sobre Recursos Humanos .................................................................. 100 5.2 Terceirização de Mão de Obra Empregada e Contratação de Estagiários ................................. 101 5.2.1 Informações sobre Terceirização de Cargos e Atividades do Plano de Cargos do Órgão ...... 101 5.2.2 Autorizações Expedidas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para Realização de Concursos Públicos para Substituição de Terceirizados ........................................... 101 5.2.3 Informações sobre a Contratação desserviços de Limpeza, Higiene e Vigilância Ostensiva pela Unidade jurisdicionada ..................................................................................................................... 102 5.2.4 Informações sobre a Locação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos do Órgão ............................................................................................................................... 103 5.2.5 Análise crítica dos itens 5.2.3 e 5.2.4 ...................................................................................... 107 5.2.6 Composição do Quadro de Estagiários ................................................................................... 107 6. Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário ........................................................................... 108 6.1 Gestão da Frota de Veículos Próprios e Contratados de Terceiros ............................................ 108 6.2 Gestão do Patrimônio Imobiliário .............................................................................................. 113 7 Gestão da Tecnologia da Informação e Gestão do Conhecimento ................................................ 115 7.1 Gestão da Tecnologia da Informação (TI) ................................................................................. 115 8 Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental ..................................... 117 8.1 Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis .............................................................................. 117 8.2 – Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água ........................................................................... 118 9 Conformidade e Tratamento de Disposições Legais e Normativas .............................................. 120

9.1 Tratamento de deliberações Exaradas em Acórdão do TCU ..................................................... 120

9.1.1 Deliberações do TCU Atendidas no Exercício ....................................................................... 120

9.1.2 Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício ............................... 120

9.2 Tratamento de Recomendações do OCI ..................................................................................... 121

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9.2.1 Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício ................................ 121

9.2.2 Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício ........................... 122

9.3 Informações sobre a Atuação da Unidade de Auditoria Interna ................................................ 145

9.4 Declaração de Bens e Rendas Estabelecida na Lei nº 8730/93 .................................................. 146

9.4.1 Situação do Cumprimento das Obrigações Impostas pela Lei nº 8730/93.............................. 147

9.4.2 Situação do Cumprimento das Obrigações ............................................................................. 147

9.5 Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Erário ......................................................................... 147

10 Relacionamento Com a Sociedade .............................................................................................. 148

11 Informações Contábeis ................................................................................................................ 149

11.1 Medidas adotadas para Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas no Setor Público ................................................................ 149

11.3 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas previstas na Lei nº 4.320/1964 e pela NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008 .......................................................................... 150

11.4 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas exigidas pela Lei nº 6.404/1976 ................... 150

11.5 Composição Acionária das Empresas Estatais ......................................................................... 150

11.6 Relatório da Auditoria Independente ....................................................................................... 151

12 Outras Informações Sobre a Gestão ............................................................................................ 151

12.1 Outras Informações Consideradas Relevantes pela UJ ............................................................ 151

RESULTADOS E CONCLUSÕES ................................................................................................. 152

LISTA DE ANEXOS ....................................................................................................................... 153

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INTRODUÇÃO O Relatório de Gestão, que integra a prestação de contas do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada – CEITEC S.A. – ao Tribunal de Contas da União (TCU), referente ao exercício de 2013, foi elaborado em conformidade com a Instrução Normativa TCU nº 63, de 1º de setembro de 2010 e Decisão Normativa TCU nº 127, de 15 de maio de 2013 (com alterações da DN TCU nº 129/2013), e de acordo com as orientações contidas nas Portarias TCU nº 175, de 09 de julho de 2013 e Portaria CGU nº 650, de 28 de março 2014. O presente relatório apresenta as principais ações e resultados da CEITEC S.A. no ano de 2013, assim como as dificuldades encontradas no período para realização dos objetivos da empresa. Perfil da CEITEC S.A. Empresa pública federal ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a CEITEC S.A. tem seu foco de negócio no desenvolvimento e oferta de circuitos integrados para identificação eletrônica, mais precisamente nas áreas de identificação por radiofrequência (RFID) e smartcards. Essas tecnologias de identificação e rastreabilidade de pessoas, animais e objetos são amplamente utilizadas no mundo todo e apresentam forte crescimento no Brasil, além de estarem associadas ao conceito de Internet das Coisas (IoT). Os mais diversos tipos de indústrias e empresas, sejam governamentais ou privadas, podem se beneficiar dessas tecnologias de identificação automática. A CEITEC pode prover soluções com padrão internacional de qualidade agregando desenvolvimento tecnológico local, gerando propriedade intelectual e promovendo emprego e renda – efetivamente, respondendo pelas razões pelas quais foi criada pelo próprio Estado. Localizada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a empresa possui uma Design House e uma Fábrica que é a única na América do Sul com capacidade para produzir semicondutores em escala comercial. Desde 2008, quando foi criada, a CEITEC S.A. trabalha para posicionar o Brasil como um player global em microeletrônica. Dessa forma, a empresa é resultado dos esforços do governo federal para suprir necessidades estratégicas do País, como defesa nacional, identificação eletrônica, segurança alimentar e monitoramento do território. Por meio de suas Divisões, a CEITEC S.A. atua no mercado de semicondutores de quatro formas: 1 – Projetos, prototipagem e validação de circuitos integrados (CIs): o projeto, a prototipagem e a validação de CIs é responsabilidade da Divisão de Design. O trabalho da Divisão consiste em projetar os circuitos microeletrônicos que compõem um chip por meio de programas de computador especializados, que são as ferramentas de trabalho dos projetistas. Esses programas têm, entre outras, funções para desenho do “layout” de módulos específicos (sensores, memórias, processadores) e para a integração desses módulos na topografia final do chip. Dada a imensa complexidade desses projetos, envolvendo tipicamente dezenas ou centenas de milhares de componentes, é necessário a fabricação de protótipos para validação. Esses protótipos são submetidos a extensos testes de requisitos funcionais e de desempenho, e eventualmente têm seus projetos revisados, antes de serem considerados prontos para a produção em larga escala. 2 – Fabricação de CIs: a fabricação propriamente dita dos CIs, isto é, a construção de milhares de chips sobre um wafer de silício puro, compreende o chamado front-end da indústria de semicondutores. Entre o front-end e a entrega aos clientes, os CIs exigem o processamento de back-end, composto por teste, afinamento, corte de wafers e encapsulamento. As etapas de teste, afinamento e corte já estão implantadas na CEITEC, isso é, cada um dos chips hoje entregues a

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clientes foi testado, afinado e cortado na Fábrica da CEITEC. Esses processos estão sendo qualificados e preparados para os próximos produtos da empresa. A tecnologia que está sendo implantada na Fábrica da CEITEC é a de 0,6 micrômetro. 3 – Pesquisa e Desenvolvimento: é o órgão responsável pela prospecção de novas tecnologias que atendam oportunidades de mercado da CEITEC. Também é responsável pelo Laboratório Analítico da CEITEC e pelos Programas Cooperativos com Universidades e Centros de Pesquisa. As ações correntes do grupo de PD&I concentram-se em apoiar a transferência de tecnologia de fabricação (front-end), aperfeiçoar e expandir para novos produtos as atividades correntes de teste funcional, afinamento e corte (back-end) e implantar a linha de produção de micromódulos (encapsulamento). 4 – Comercialização de CIs e de soluções de microeletrônica: por meio da Divisão de Desenvolvimento de Produtos & Negócios, a CEITEC S.A. oferta seus chips ao mercado e trabalha com clientes na elaboração de soluções que incorporem os CIs da empresa. Os clientes em potencial são empresas estatais, multinacionais e pequenas e médias empresas brasileiras. Nem todos os chips projetados pela CEITEC poderão ser fabricados em Porto Alegre, mas em todos os casos a CEITEC detém a propriedade intelectual sobre seu produto. A partir desse modelo de negócio, na CEITEC S.A. são desenvolvidos produtos com a garantia de uma rápida inserção no mercado. A seguir são apresentados os principais produtos da CEITEC S.A. à disposição do mercado ou em fase de desenvolvimento. Produtos à disposição do mercado RFID 134 KHz – LF (baixa frequência) CTC11002 (Chip do Boi) É o primeiro produto “de prateleira” da CEITEC. Trata-se de um chip RFID LF (baixa frequência) que atende às normas NBR 15006 e 14766 (ISO 11784/85) e é direcionado principalmente ao mercado de identificação animal. Esse chip também pode ser utilizado na identificação de cilindros de gás, de pneus e de embalagens, entre outras aplicações. O produto desenvolvido pela CEITEC S.A. é o elemento-base do chamado “brinco eletrônico” que permite um significativo ganho de desempenho na identificação individual de animais (sobretudo bovinos) em relação a outros sistemas, como o brinco visual (com números) ou o brinco com código de barras. O uso de um brinco com o Chip do Boi melhora o manejo por oferecer mais agilidade e precisão na coleta de informações dos animais – o risco de erro humano é menor do que nos outros sistemas porque a identificação de cada animal é obtida diretamente do brinco por meio de um leitor RFID. Esses dados são transmitidos por comunicação sem fio (como por exemplo, bluetooth) a um coletor manual (equipamento semelhante a um tablet). O Chip do Boi também qualifica o controle sanitário, já que permite um acompanhamento mais preciso de cada animal. É válido lembrar ainda que vários mercados, especialmente da Europa, só compram carne de animais identificados e rastreados eletronicamente por brincos com chip. O Chip do Boi é o primeiro chip da CEITEC a ser produzido em escala comercial. Foi totalmente projetado pela área de Design da CEITEC. Utiliza tecnologia 0,6 micrômetros, compatível com a fábrica da empresa em Porto Alegre (RS). Em 2011, o dispositivo começou a ser fabricado na X-FAB, empresa alemã com quem a CEITEC S.A. firmou um acordo de transferência de tecnologia, que inclui preparação de equipamentos e treinamento de pessoal.

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Em 2012, a CEITEC S.A. passou a disponibilizar o CTC11002 ao mercado com pronta entrega e realizou as primeiras vendas do produto. RFID 915Mhz – UHF (ultra alta frequência) Chip CTC13001 (EPC Gen 2) Circuito integrado RFID UHF (ultra alta frequência) para múltiplas aplicações em logística que pode ser usado por fabricantes de equipamentos para identificação e rastreamento de itens durante toda a fase de produção, assim como para controle de estoque e de pós-fabricação. Também pode ser utilizado para identificação de bagagens aéreas, de produtos no varejo (supermercados) e na área de saúde (medicamentos, controle de pacientes, etc). O CTC13001 atende o padrão EPCglobal Class1 Gen2 opera em ultra alta frequência (UHF) na faixa de 860-960 MHz, com taxa de comunicação de dados entre 40 kbps e 640 kbps. Em 2013, a CEITEC comercializou aproximadamente seis milhões de unidades do CTC13001, um indicativo de que o produto já tem boa aceitação no mercado. CTC13001 T Dispositivo para múltiplas aplicações em logística, o CTC13001 T conta com uma funcionalidade a mais de segurança: um sinal de entrada que pode ser utilizado na detecção de violação (Tamper Detection) do inlay. Mais novo integrante da família CTC13000 – circuitos integrados de ultra alta frequência (UHF) para múltiplas aplicações em logística –, o CTC13001 T pode ser utilizado em lacres e cadeados eletrônicos, garantindo ainda mais segurança a produtos como embalagens, medicamentos, bagagens aéreas, cargas logísticas e roupas, entre outros. Desenvolvido para alcançar os mais elevados padrões, o CTC13001 T está em conformidade com as especificações do mais importante padrão para identificação eletrônica, o EPCglobal Class 1 Gen2. Baseados nesse padrão, os projetos de RFID, que abrangem desde pequenos itens individuais até pallets, podem ser utilizados para controle de estoque, acompanhamento de um único item, logística, integridade do produto, segurança e precisão dos dados, entre outras aplicações. CTC13100 (SINIAV) Projetado para uso por empresas que estão desenvolvendo soluções para o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (SINIAV), o CTC13100 é um chip RFID UHF (ultra alta frequência). O produto atende ao protocolo Denatran G0 (geração 0) do programa SINIAV e às normas de segurança e criptografia internacionais. Concentra dados como placa, modelo e marca do veículo, números de chassi e código RENAVAM, entre outras informações, servindo como ferramenta essencial para a implantação, pelo governo federal, do programa SINIAV. O programa SINIAV foi criado pelo governo federal com o objetivo de identificar toda a frota nacional de veículos por meio da instalação de etiquetas eletrônicas (tags) com chips nos para-brisas dos automóveis. Os sinais dessas tags serão captados por antenas instaladas em pórticos em ruas e estradas de todo o País, podendo fazer a leitura de dados como placa, modelo, marca, ano, potência e tipo de combustível, além da data e do horário em que o veículo passou por determinado local. As informações obtidas serão enviadas por meio de identificação por radiofrequência para bases de dados informatizadas locais e nacionais.

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A leitura do chip CTC13100 pode ser feita a uma distância de até 20 metros, com veículos em movimento. O componente tem duas áreas de memória, uma de uso geral e outra protegida por criptografia. A CEITEC está preparada para atender ao mercado brasileiro em sua totalidade, que hoje é de cerca de 75 milhões de veículos. Produtos em desenvolvimento RFID 13.56MHz – HF (alta frequência) CTC12000 Chip RFID HF (alta frequência) baseado na norma ISO 15693 que está sendo desenvolvido para identificação e rastreabilidade de produtos perecíveis. Também pode ser utilizado na identificação e rastreabilidade de fármacos, livros e correspondências, entre outras aplicações. As principais vantagens do uso do CTC12000 em relação aos outros sistemas são a agilidade e a precisão na coleta de dados. A identificação das informações das etiquetas ocorre automaticamente na passagem dos itens ou produtos pelos leitores, evitando erros de leitura ou de digitação que podem ocorrer nos sistemas de identificação manual ou por código de barras. Outra vantagem é que a operação não precisa ser feita de forma individual: vários itens ou produtos podem ser lidos ao mesmo tempo. CTC12100 (com sensor de temperatura) A CEITEC S.A. está desenvolvendo um dispositivo RFID HF baseado na norma ISO 15693 para ser utilizado diretamente em cargas perecíveis com o objetivo de medir e registrar a temperatura e transmitir esses dados por radiofrequência. O chip registrará temperaturas na faixa de -40 a 75°C, podendo ser usado em alimentos, medicamentos e outros produtos. O fato de o chip proporcionar o registro da temperatura a que um produto esteve exposto ao longo do tempo em que foi transportado, além de ser de grande importância para o usuário final, agrega valor, garantindo um padrão mais elevado de qualidade. CTC21001 (Chip do passaporte) Circuito integrado direcionado ao mercado de identificação pessoal e segurança da informação. Trata-se de um dispositivo para uso em passaportes eletrônicos, conforme definições da ICAO (International Civil Aviation Organization). Por meio de um convênio de cooperação técnica firmado com a Casa da Moeda do Brasil (CMB) em setembro de 2012, a CEITEC S.A. está desenvolvendo o novo chip que será usado no passaporte brasileiro. A partir de 2015, os passaportes brasileiros devem passar a utilizar o chip produzido pela CEITEC S.A.. Principais realizações em 2013 Entre as realizações alcançadas pela CEITEC S.A. durante o ano de 2013 destacam-se: - Venda de aproximadamente seis milhões de unidades do CTC13001 que, somada às vendas do CTC11002 (Chip do Boi), fez com que a CEITEC ultrapassasse a meta de R$ 1 milhão de faturamento; - Reconhecimento, por parte do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do CTC13001 como primeiro circuito integrado do Brasil com tecnologia desenvolvida no País.

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- Início da produção em volume comercial do CTC13100, chip projetado para uso por empresas que estão desenvolvendo soluções para o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (SINIAV). - Lançamento de um novo produto no mercado, o CTC13001T, dispositivo para múltiplas aplicações em logística com sinal de violação de tags; - Conclusão de 40% do processo de transferência de tecnologia na Fábrica da CEITEC em Porto Alegre; - Implantação de um módulo de operação que já realizou serviços de teste, afinamento e corte de wafers de mais de quatro milhões de chips; - Desenvolvimento do sistema operacional para o chip do passaporte brasileiro. O sistema entrará em fase de qualificação durante o ano de 2014; - Desenvolvimento do primeiro protótipo funcional do chip CTC12100 e entrega ao cliente. Principais dificuldades em 2013 No ano de 2013, a CEITEC S.A. também enfrentou obstáculos que dificultaram a realização de alguns objetivos da empresa, como por exemplo: - Regime de aquisição de bens e serviços: por conta de enormes exigências burocráticas, fornecedores internacionais acabam com pouco interesse em trabalhar com a CEITEC S.A. Num mercado como o de microeletrônica, no qual as empresas se atualizam rapidamente, processos lentos de compras comprometem a competitividade da empresa. É urgente que exista um novo marco legal que permita à CEITEC S.A. o acesso a fornecedores e práticas comerciais de forma mais ágil. Essa alteração precisa ser feita sem que sejam perdidas a transparência, a lisura e a proteção ao erário público; - Recursos humanos: a CEITEC S.A. não conta hoje com mecanismos ágeis de contratação de pessoas. Num mercado altamente especializado como o de microeletrônica, essa falta de agilidade torna a empresa menos competitiva no que se refere à atração de recursos humanos, principalmente estrangeiros ou brasileiros que desejam retornar ao país para atuar na empresa. A CEITEC S.A. precisaria de flexibilidade para realizar contratações urgentes e sazonais, em função da demanda de mercado;

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Planos e projetos para 2014 A CEITEC S.A. planeja ser a grande empresa brasileira global de semicondutores dentro de uma geração. Dentro dessa visão estratégica, adotará ações de curto prazo, entre as quais: - Busca de novos mercados e oportunidades de negócios; - Implementação de programas de formação de recursos humanos; - Identificação e superação de gargalos institucionais; - Continuação da transferência de tecnologia CMOS 0,6 micrômetros, que inclui treinamento de uma equipe de brasileiros para operar, manter e desenvolver a fábrica localizada em Porto Alegre; - Foco em RFID: produtos para identificação por radiofrequência e rastreabilidade eletrônica; - Foco em Internet das Coisas: o futuro da Internet. Interconexão de elementos individuais (animais, objetos, veículos, pessoas,…) identificados e rastreados eletronicamente. Grande mercado emergente para produtos da CEITEC S.A., no Brasil e no mundo; - Ampliar as vendas dos produtos CTC11002 e CTC13001; - Iniciar as vendas dos produtos CTC13001T e CTC13100; - Avançar nos projetos do CTC12100 e CTC21001.

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1 Identificação no Relatório de Gestão Individual 1.1 Relatório de Gestão Individual Quadro 1 - A.1.1- Identificação da Unidade – Relatório de Gestão Individual

Identificação da UJ – Relatório de Gestão Individual Poder e Órgão de Vinculação Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Código SIORG: 98519

Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. - CEITEC S.A. Denominação abreviada: CEITEC S.A. Código SIORG: 098519 Código LOA: 24209 Código SIAFI: 245209 Natureza Jurídica: Empresa Pública CNPJ: 10.770.641/0001-89

Principal Atividade : Fabricação de Componentes Eletrônicos Código CNAE: 26.10-8-00 Telefones/Fax de contato: (051) 3220-9700 (051) 3220-9816 Endereço Eletrônico: [email protected] Página na Internet: http://www.ceitec-sa.com Endereço Postal: Estrada João de Oliveira Remião, 777, CEP: 91550-000, Porto Alegre, RS

Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Lei nº 11.759/08, de 31 de julho de 2008; Decreto nº 6.638/08, de 07 de novembro de 2008; Lei nº 12.745, de 19 de dezembro de 2012. Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada Instruções de Trabalho e Procedimentos Operacionais Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Nome

245209 Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada – CEITEC S.A. Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome 24209 Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada – CEITEC S.A.

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

1.2 Finalidade e Competências Institucionais da Unidade Conforme dispõe a lei nº 11.759, de 31 de julho de 2008, a CEITEC S.A. tem como objetivo social desenvolver soluções científicas e tecnológicas que contribuam para o progresso e o bem-estar da sociedade brasileira. A empresa tem por finalidade explorar diretamente atividade econômica no âmbito das tecnologias de semicondutores, microeletrônica e de áreas correlatas. Compete à CEITEC S.A. realizar as seguintes atividades: �produção e comercialização de dispositivos semicondutores e sistemas de circuitos integrados, além de outros produtos de microeletrônica, para atender a demandas específicas do mercado nacional e internacional; �comercialização e concessão de licenças ou de direitos de uso, de marcas e patentes de bens ou de produtos e transferência de tecnologias adquiridas ou por ela desenvolvidas;

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�prestação de serviços de consultoria e assistência técnica especializada no âmbito de sua atuação, bem como de serviços especializados de manutenção, testes de conformidade, medição, calibração, certificação de produtos, normalização, aferição de ensaios e testes de padrões, aplicáveis a instrumentos, equipamentos e produtos; �elaboração de testes de lotes de circuitos integrados por ela prototipados, com a análise de sua viabilidade técnica, econômica e financeira; �atração de investimentos de interesse estratégico em sua área de atuação; �formação de recursos humanos, capacitação e intercâmbio de técnicos e pesquisadores por meio de cursos, em articulação com instituições de ensino superior, centros de pesquisa e desenvolvimento, demais órgãos da administração pública direta e indireta e entidades empresariais; �disponibilização de infraestrutura para permitir o domínio dos processos de pesquisa, desenvolvimento, projeto, prototipagem e testes em microeletrônica por pesquisadores, instituições de ensino superior, centros de pesquisa e desenvolvimento, demais órgãos da administração pública direta e indireta e entidades empresariais, bem como para desenvolver produtos em microeletrônica; �criação e consolidação de ambiente propício ao desenvolvimento científico e tecnológico integrado, articulando sua atuação em nível nacional e internacional; �promoção e suporte de empreendimentos inovadores, tanto na área de hardware como de software, com observância de padrões de formação e de competitividade compatíveis com o mercado internacional; �possibilitar o acesso a informações, a criação de parcerias, a redes de aperfeiçoamento tecnológico, de comercialização e de serviços; �elaboração de estudos e realização de pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de conhecimentos técnicos e científicos para a promoção do desenvolvimento econômico e social, bem como experimentação de novos modelos produtivos; e �realização de pesquisa tecnológica e de inovação, isoladamente ou em conjunto com instituições de ensino superior, centros de pesquisa e desenvolvimento, demais órgãos da administração pública direta e indireta e entidades empresariais. A CEITEC S.A., tem a missão institucional de desenvolver pesquisa e soluções de tecnologia avançada, com o objetivo de contribuir para o progresso e o bem estar da sociedade brasileira. Em 14 de setembro de 2012 foi expedida a MP nº 580 (convertida em lei em 19 de dezembro de 2012 pela lei nº 12.745) a qual entre outros, dispensou a licitação para a contratação da CEITEC S.A. por órgãos e entidades da Administração Pública para a realização de atividades relacionadas a seu objeto. Assim, na qualidade de empresa pública exploradora de atividade econômica no âmbito das tecnologias de semicondutores, microeletrônica e de áreas correlatas, a CEITEC S.A. está buscando estruturar-se na expectativa de possibilitar sua atuação no mercado competitivo em que está inserida.

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1.3 Organograma Funcional

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Em seu modelo de estrutura organizacional, a CEITEC S.A. conta com cinco Divisões, conforme descrito a seguir: Desenvolvimento de Produtos & Negócios (DP&N) Responsável por identificar novos nichos de negócios para a CEITEC, a Divisão de Desenvolvimento de Produtos & Negócios (DP&N) intensificou a prospecção de potenciais clientes e o fechamento de parcerias em 2013. A Divisão de DP&N busca mapear oportunidades para os produtos da CEITEC e em 2013 fechou vários negócios no mercado doméstico. Da família de chips CTC13001 foram vendidas seis milhões de unidades, com 4,5 milhões entregues ainda em 2013. No que se refere à família de chips CTC11002, foram vendidas 140 mil unidades. Com as entregas correspondentes às vendas indicadas, a CEITEC bateu a meta de faturamento estipulada em seu Planejamento Estratégico, de R$ 1 milhão. No decorrer de 2013, dois novos produtos entraram em fase de produção em volume comercial: o chip CTC13001 T (chip para identificação por radiofrequência em UHF com sinalização de violação de tags) e o chip CTC13100 (chip para rastreamento de veículos, para atendimento ao programa SINIAV). Outro resultado importante da Divisão de DP&N foi a conquista do reconhecimento de bem de informática e automação com tecnologia desenvolvida no País para o chip CTC13001. Trata-se do primeiro circuito integrado a alcançar tal status no Brasil. O desenvolvimento da solução para o chip do passaporte brasileiro, projeto que surgiu a partir de uma parceria estratégica firmada entre CEITEC S.A. e Casa da Moeda do Brasil, também avançou em 2013. O sistema operacional integrante da solução foi desenvolvido em 2013 e entrará em fase de qualificação durante o ano de 2014. Em relação à melhoria da infraestrutura da Divisão de DP&N, houve a expansão da estrutura laboratorial de desenvolvimento de produtos com a aquisição e instalação de equipamentos como câmera anecóica para medição de performance UHF, equipamento cura flip-chip termo-pressão, wafer prober semi-automática 12” e sistema de teste de produção de wafers. Em 2013, a Divisão de DP&N ainda trabalhou no sentido de ampliar a participação da CEITEC em feiras de negócios no Brasil e no Exterior. Os produtos da CEITEC foram demonstrados em feiras no Brasil, como Feicorte, ESC Brazil e RFID Journal Live! Brasil, e na CeBIT 2013, em Hannover (Alemanha), entre outras. Para 2014, o desafio da área de DP&N é ampliar as vendas dos produtos CTC11002 e do CTC13001, além de colocar à disponibilidade do mercado o chip CTC13100.

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Outras metas se referem aos projetos dos chips CTC12000 (identificação de produtos perecíveis) e CTC12100 (identificação de produtos perecíveis com sensor de temperatura). - Escritório de Projetos Ligado à Divisão de DP&N, o Escritório de Projetos é um setor criado em 2013 e tem como principal objetivo organizar e acompanhar as atividades de gestão de projetos, definindo e promovendo a adesão aos processos corporativos e consolidando as informações de controle dos projetos que dão suporte à tomada de decisões táticas e estratégicas. Em seu primeiro ano de operação, concentrou suas atividades em quatro linhas de atuação: processos, ferramentas, capacitação e helpdesk. Nesse sentido, auxiliou a área de Qualidade na elaboração de procedimentos operacionais (POs), sugerindo a criação de 10 novos POs. Implantou uma nova ferramenta de gerenciamento de projetos, o CA Clarity PPM, que traz como principal vantagem a concentração de diversos projetos em um único repositório de gestão. A partir da introdução do CA Clarity PPM, foram realizados vários treinamentos para gerenciamento de cronogramas, gerenciamento de riscos, registro de horas trabalhadas e progresso das atividades do projeto. - Setor de Qualidade Após uma reestruturação realizada em 2013, a área de Qualidade da CEITEC passou a fazer parte da Divisão de Desenvolvimento de Produtos & Negócios. Em 2013, a área de Qualidade ampliou o número de procedimentos operacionais (POs) em relação a 2012, chegando a 125 novos POs – em 2012, foram 53. O setor também investiu na revisão de POs já existentes (79% deles foram revisados). O objetivo do trabalho da área é preparar a empresa para, em breve, obter certificações de qualidade.

Design A Divisão de Design da CEITEC é a área encarregada de projetar microcircuitos para diversas aplicações. Tem como missão conceber os projetos, realizar os tape-outs (prototipagens de chips) e fazer a validação dos circuitos integrados (CIs) da CEITEC. O setor desenvolve seus projetos a partir das demandas da Divisão de Desenvolvimento de Produtos & Negócios, com quem atua em conjunto. O trabalho do Design Center consiste em projetar os circuitos microeletrônicos que compõem um chip por meio de programas de computador especializados, que são as ferramentas de trabalho dos projetistas. Esses programas têm, entre outras, funções para desenho do “layout” de módulos específicos (sensores, memórias, processadores) e para a integração desses módulos na topografia final do chip. Dada a imensa complexidade desses projetos, envolvendo tipicamente dezenas ou centenas de milhares de componentes (transistores, resistores, capacitores), é necessário a fabricação de protótipos para validação. Esses protótipos são submetidos a extensos testes de

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requisitos funcionais e de desempenho, e eventualmente têm seus projetos revisados, antes de serem considerados prontos para a produção em larga escala. No que se refere à equipe, o ano de 2013 foi de reestruturação e ampliação no Design Center. Como resultado do concurso público de 2012, foram contratados 65 projetistas. A Divisão também reforçou sua parte gerencial, contratando um novo gerente técnico que está atuando como auditor técnico transversal a todos os projetos. O antigo gerente técnico foi promovido a superintendente, qualificando a gestão da área. Em relação à infraestrutura da Divisão, a CEITEC adquiriu e instalou em 2013 um novo Data Center, visando aumentar a confiabilidade das operações de tecnologia da informação (TI) e electronic design automation (EDA). Em 2013, o Design Center realizou nove tape-outs de prototipagem e dois tape-outs de produção. Entre os tape-outs de prototipagem destacam-se os do produto CTC21001 (chip para o passaporte brasileiro) e os do CTC12100 (chip com sensor de temperatura), que resultaram em protótipos funcionais. Entre os tape-outs de produção, é válido destacar o tape-out do chip CTC13100 (para atendimento ao programa SINIAV). No que se refere ao investimento em produção de conhecimento, a Divisão de Design reestruturou o grupo de propriedade intelectual e inovação. Foi criado um comitê para julgar depósitos de patentes, formado pelo presidente, pelo diretor da Divisão de Produtos & Negócios (DP&N), pelos superintendentes de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação e de Design, por um representante jurídico e por um convidado. Em 2013, houve cinco pedidos de depósitos de patentes feitos pela Divisão de Design. Também foi contratada uma empresa especializada em registro de patentes. Em setembro de 2013, também foram apresentados dois artigos técnicos no Congresso Anual da Symposium on Integrated Circuits and Systems Design (SBBCI), durante o evento Chip in Curitiba.

Fábrica A CEITEC S.A. é a única empresa da área de semicondutores do Sul que conta com uma Design House e uma Fábrica de circuitos integrados na mesma operação. Ter uma planta industrial é exatamente o que diferencia a CEITEC S.A. das outras design houses brasileiras. Em 2013, a Divisão de Fábrica avançou ainda mais no processo de transferência de tecnologia de produção de circuitos integrados em sua planta em Porto Alegre (RS). Devido à grande complexidade do processo, a implementação de suas várias etapas deverá se estender até o final de 2015. Após a conclusão da transferência de tecnologia, o objetivo final é a certificação do processo para a produção industrial de chips com padrão internacional de qualidade. Em 2013, a Divisão de Fábrica ainda atingiu outros resultados importantes: implementou nova automação e integração dos sistemas de infraestrutura; obteve o índice de 93% de comissionamento dos equipamentos relacionados com a transferência de tecnologia, de forma a permitir os testes de processo; assinou contratos que garantem o fornecimento das principais matérias-primas para o processo produtivo (lâminas de silício e produtos químicos) e expandiu o seu sistema elétrico, com

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aumento de potência de 450kVA para 1050kVA, para alimentação contínua dos equipamentos críticos. No que se refere à mão de obra, a Divisão absorveu e treinou os novos colaboradores contratados por meio do concurso público realizado em 2012 para a complexa atividade de produção de circuitos integrados. - Back-end (teste, afinamento, corte de wafers e produção de micromódulos) Em 2013, a Divisão de Fábrica ainda teve como resultado relevante a implantação de sua área de back-end, um módulo de operação que já realizou serviços de teste, afinamento e corte de wafers de mais de 4 milhões de chips, fazendo com que a CEITEC esteja apta a oferecer, além de produtos, esses serviços ao mercado de semicondutores. Em 2013, a Fábrica também passou a investir na produção de micromódulos. Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PDI) A Divisão de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PDI) da CEITEC S.A. tem a missão de sugerir soluções para melhorar o grau de excelência em processos já utilizados na empresa e apoiar a implementação de novos processos que atendam às oportunidades de negócios. Também tem por objetivo dar suporte às ações de mercado da CEITEC atuando em quatro frentes: recursos humanos, processos, infraestrutura e matérias-primas. Em 2013, a Divisão de PDI participou ativamente de vários projetos da Divisão de Fábrica, com quem atua em conjunto em demandas específicas. A área de PDI contribuiu para o avanço da transferência de tecnologia de fabricação de circuitos integrados e desenvolveu processos de back-end. Também preparou a implantação de uma linha de fabricação de micromódulos de circuitos integrados e colaborou para o aperfeiçoamento dos sistemas de inspeção durante o processo produtivo, além de ter promovido avanços nos sistemas de controle da manufatura. A Divisão de PDI ainda intensificou o relacionamento da CEITEC com o mercado e a comunidade acadêmica. Criou oportunidades de estágio para estudantes em áreas de tecnologia de fabricação de circuitos integrados, obteve aprovação de projeto para atração de Pesquisador Visitante Especial dentro do Programa Ciência sem Fronteiras e participou da articulação de acordos de cooperação tecnológica com instituições como Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Fundação de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (CIENTEC) e Laboratório de Eletrônica e Tecnologia da Informação na França (CEA-Leti). No que se refere ao relacionamento com o mercado, integrou missão do Estado do Rio Grande do Sul para Israel e participou de discussões técnicas com clientes.

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Administrativo-Financeira A Diretoria Administrativo-Financeira presta suporte para as atividades fim da CEITEC S.A. conforme verifica-se nas áreas a seguir discriminadas: - Consultoria e procuradoria jurídica O Departamento Jurídico da CEITEC, que envolve a Consultoria e a Procuradoria Jurídica, realiza a análise legal das questões relativas às políticas institucionais, bem como é responsável pela defesa administrativa ou judicial da legalidade dos atos da empresa. As atividades típicas do setor envolvem a elaboração de pareceres e notas técnicas jurídicas, representação administrativa e judicial, controle preventivo e repressivo de legalidade de atos relativos às áreas de direito constitucional, administrativo, civil, comercial, trabalhista, tributário, internacional e de propriedade intelectual. Entre os principais resultados do Jurídico da CEITEC ao longo de 2013 estão a elaboração de 643 pareceres jurídicos, 85 notas técnicas jurídicas e elaboração de 21 atos normativos; o acompanhamento de 53 processos judiciais perante as Justiças Estadual, Federal e Trabalhista sem qualquer condenação da empresa e economia à CEITEC ao evitar cobranças tributárias do fisco federal durante o exercício de 2013. Também obteve o registro e resguardo de oito atos da empresa relativos à propriedade intelectual perante o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), auxiliou e orientou os setores ligados à inovação, para possibilitar a implantação da política de propriedade intelectual da CEITEC, realizou a contratação de bancos de dados para a realização de busca de informações jurídicas e tecnológicas em propriedade intelectual e a elaboração da minuta do novo Regimento Interno da empresa. - Auditoria interna A Auditoria Interna (Audin) da CEITEC S.A. é um departamento vinculado ao Conselho de Administração da empresa. Assessora e atende às solicitações da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal, do Comitê Gestor de Segurança e Tecnologia da Informação (CGSTI) e dos órgãos de controle interno e externo, como Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU). A Audin tem como objetivo fortalecer o ambiente de controle interno, por meio da melhoria em sistemas, de medidas de mitigações de riscos, de revisão e aprimoramento de normas internas e do cumprimento da legislação, entre outras ações.

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- Tecnologia da informação Em 2013, o Departamento de Tecnologia da Informação (TI) finalizou a implantação do novo Data Center. O espaço garante total segurança para o armazenamento de dados da CEITEC S.A.. O novo Data Center já está preparado para acompanhar o crescimento da empresa. No ano de 2013, a área de TI também publicou a primeira versão da Política de Segurança da Informação (PSI) da CEITEC, documento fundamental para orientar todos os colaboradores sobre o uso correto dos sistemas de informação.

- Recursos Humanos (RH) Durante o ano de 2013, o Departamento de Recursos Humanos da CEITEC S.A. concluiu a convocação dos 188 colaboradores efetivos aprovados no concurso público de 2012. Assim, a CEITEC S.A. terminou o ano de 2013 com 218 colaboradores, um acréscimo em relação aos 194 colaboradores com as quais a empresa fechou o ano de 2012. A CEITEC S.A. oferece aos seus colaboradores benefícios como plano de saúde, seguro de vida, plano odontológico, entre outros. A implantação de um ambiente de trabalho favorável permitiu a integração das equipes de diferentes áreas, contribuindo para o sucesso das iniciativas da empresa. As diferenças culturais advindas da diversidade de origens dos colaboradores tornaram-se riqueza da empresa e tem se mostrado um catalisador do bom clima de trabalho existente na CEITEC S.A.. - Compras, contratos e almoxarifado Responsável por atender às demandas de todos os setores da empresa no que se refere a aquisições e contratações de bens e serviços, o Departamento de Compras, Contratos e Almoxarifado manteve a realização de um grande número de pregões em 2013. A modalidade trouxe uma economia de 28% nas aquisições da empresa, o que corresponde a cerca de R$ 15 milhões. Em 2013 também houve uma integração sistêmica entre os setores da Diretoria Administrativo-Financeira, proporcionando maior transparência, visibilidade e celeridade aos processos administrativos. O principal desafio para 2014 é manter a eficiência nas contratações, aumentando a economicidade e a celeridade dos processos licitatórios.

- Contabilidade e Financeiro Empresa pública com fins lucrativos dependente do Orçamento da União, a CEITEC S.A. buscou cumprir as metas orçamentárias estipuladas para o ano de 2013. O rigoroso trabalho de acompanhamento da execução orçamentária foi realizado pelos departamentos Financeiro e de Contabilidade. No ano de 2013, foram introduzidos novos mecanismos de acompanhamento orçamentário, assim como também a indicação de gastos trimestrais, trazendo maior visibilidade à despesa prevista e auxiliando a Diretoria com informações importantes à definição de prioridades.

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- Comunicação & Marketing Corporativo Responsável pelo trabalho de gestão e consolidação da marca corporativa, o Departamento de Comunicação & Marketing Corporativo se dedicou a ampliar ainda mais a visibilidade da marca CEITEC S.A. no Brasil e no Exterior em 2013. A distribuição de press releases e o atendimento de demandas dos próprios veículos de comunicação geraram 83 notícias na imprensa nacional, sobretudo em jornais, revistas e websites de grande circulação e audiência, como Valor Econômico, RFID Journal Brasil, Convergência Digital, TI Inside e Exame.com. A lista completa de notícias está disponível no site www.ceitec-sa.com/clipping A área também divulgou a marca CEITEC S.A. por meio da produção de uma newsletter trimestral com as principais notícias da empresa, distribuída para um universo de mais de 5 mil e-mails. Liderou a reformulação do site da empresa, criando seções específicas para download de fotos, descrição de produtos, canal de vídeos e acesso à informação, entre outras melhorias. Entre as atribuições do Departamento de Comunicação & Marketing Corporativo ainda está a coordenação da participação da empresa em feiras e eventos no Brasil e no Exterior. Em 2013, a CEITEC participou de 12 feiras. No que se refere à comunicação interna, em 2013 o departamento criou o informativo CEITEC

NEWS, dirigido ao público interno, com o objetivo de divulgar notícias de interesse dos colaboradores e os principais acontecimentos envolvendo a empresa. Também criou o projeto Papo

com o Presidente, encontro mensal entre o presidente da CEITEC e cinco colaboradores definidos por sorteio para uma conversa informal sobre a empresa. 1.4 Macroprocessos Finalísticos Os macroprocessos finalísticos são apresentados a seguir, segundo a Divisão da empresa a qual estão vinculados: Desenvolvimento de Produtos e Negócios Gestão da Qualidade Proceder a análise da situação organizacional e seus métodos, bem como desenvolver e avaliar sistemáticas de procedimentos, práticas e rotinas de trabalho. Estabelecer e aplicar normas e padrões referentes aos sistemas de certificações e efetuar a auditagem interna de suas aplicações. Gestão Administrativa de Gabinete Assistir ao Gestor na execução de suas atribuições, inclusive instruindo processos e elaborando documentos; orientar e controlar as atividades da área; elaborar minutas de atos e correspondências oficiais da área; receber, arquivar e encaminhar documentos e correspondências, mantendo

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atualizadas as informações sobre a tramitação dos documentos; executar outras competências que lhe forem cometidas, no seu campo de atuação. Marketing Redigir e editar matérias e notícias referentes a produtos da CEITEC S.A. Coordenar as atividades de divulgação da publicidade de produtos da CEITEC S.A.; acompanhar e apoiar encontros, simpósios, feiras e congressos de interesse da empresa; acompanhar as autoridades e visitantes em visita a CEITEC S.A. Desenvolver e implementar o plano de marketing dos produtos CEITEC S.A. Engenharia de Aplicação Gerenciar as diversas etapas no desenvolvimento de aplicações, entre elas: Especificação e Requisitos de Aplicação, Especificação de Testes de Aplicação, Desenvolvimento de Aplicações, Execução de Testes de Aplicação e Suporte a clientes. Envolver-se em atividades de Suporte a participação de eventos e feiras, com a realização de apresentações sobre os produtos e funcionalidades dos mesmos. Engenharia de Produtos Gerenciar as diversas etapas no desenvolvimento de produtos, entre elas: Especificação e Requisitos de Produto, Acompanhamento do Desenvolvimento do Produto, Especificação de Testes de Produto, Execução de Testes de Produto, Contratação de produção de protótipos de chips, Contratação de produção em volume de chips e Suporte a clientes. Envolver-se em atividades de Prospecção e Propostas de Negócios. Ser responsável pelos processos “Especificação de Testes de Produto” e “Execução de Testes de Produto”. Inserir-se nos testes de todos os produtos de microeletrônica da CEITEC S.A. Ser o responsável pelo laboratório de eletrônica que dá suporte à área de Design, mantendo-o sempre atualizado e disponível com a garantia de equipamentos funcionais e calibrados. Programas e Projetos Gerenciar as diversas etapas na gestão do desenvolvimento de produtos em microeletrônica, entre elas: Planejamento de Projetos, Acompanhamento de Projetos e Desenvolvimento de Relatórios de Acompanhamento. Inserir-se no gerenciamento de todos os desenvolvimentos de chips e produtos da CEITEC S.A., de modo a garantir que os mesmos tenham a mesma estrutura base de documentação e aderência a processos, minimizando os riscos de não execução nos prazos e orçamentos aprovados, além da garantia de entrega de produtos com os requisitos funcionais definidos juntamente à clientes. Contas e Negócios Ser responsável pelo processo de vendas de produtos, incluindo contato com clientes, fechamento de contratos, entregas e faturamento. Gerenciar as diversas etapas no desenvolvimento de negócios, entre elas: Prospecção de Negócios, Propostas de Negócios, Efetivação de Vendas, Planejamento Financeiro de Operações e Vendas.

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Design Projeto de Circuito Integrado Analógico Atuar em atividades de projeto de circuitos integrados analógicos. Atuar juntamente com o arquiteto de sistema para especificar e projetar blocos analógicos de média e de alta complexidade que atendam às especificações. Especificar arquiteturas de circuitos integrados analógicos e mistos e modelá-los. Verificar que o bloco atenda às especificações e assim projetá-los, propor soluções de plano de testes e de verificação de topo. Documentar soluções técnicas desenvolvidas: especificação, arquitetura, condições de contorno e observações técnicas. Submeter os projetos e novas ideias em revisões e em discussões no grupo de trabalho. Desenvolver as tarefas de layout e respeitar prazos do projeto. Auxiliar na fase de avaliação e teste do chip projetado e fabricado. Projeto de Circuito Integrado RF Atuar em atividades de projeto de circuitos de radiofrequência (RF). Trabalhar juntamente com o arquiteto de sistema para especificar e projetar blocos analógicos RF de média e de alta complexidade que atendam às especificações. Especificar arquiteturas de circuitos integrados de radiofrequência e modelá-los. Verificar que o bloco atende às especificações e projetá-lo, propor soluções de plano de testes e de verificação de topo. Documentar soluções técnicas desenvolvidas: especificação, arquitetura, condições de contorno e observações técnicas. Submeter os projetos e novas ideias em revisões e em discussões no grupo de trabalho. Desenvolver as tarefas de layout e respeitar prazos do projeto. Auxiliar na fase de avaliação e teste do chip projetado e fabricado. Projeto de Circuito Integrado Digital Atuar em atividades de codificação para o projeto de circuitos integrados digitais. Projetar soluções integradas para SoCs (sistemas em chip) em diferentes níveis de abstração através de modelagem algorítmica, arquitetural ou RTL. Documentar e submeter soluções desenvolvidas para serem revisadas pelo grupo. Trabalhar juntamente com o arquiteto de sistema para especificar e projetar soluções que atendam às especificações. Trabalhar juntamente com o grupo de verificação para garantir a correta funcionalidade da solução. Trabalhar juntamente com o grupo de projeto físico para alcançar os objetivos de tempo, área e consumo desejados. Codificar em linguagem Verilog e/ou SystemVerilog. Desenvolver testbenches. Realizar a síntese lógica, verificação de equivalência e análise de tempo de atraso. Prototipar em FPGA a fim de validar os circuitos projetados. Auxiliar na fase de avaliação e teste do chip projetado e fabricado. Projeto de Circuito Integrado Misto Atuar em atividades de projetos de circuitos integrados de sinais mistos. Atuar juntamente com o arquiteto de sistemas na especificação e modelagem de arquiteturas de sistemas/blocos mistos. Apresentar os projetos e novas ideias aos grupos de trabalho para revisões e discussões. Atuar no projeto e integração de sistemas mistos. Propor soluções para planos de verificação e teste. Verificar se os sistemas/blocos mistos atendem às especificações. Desenvolver atividades de leiaute. Documentar soluções técnicas desenvolvidas: especificação, arquitetura, projeto, verificação e demais observações técnicas. Auxiliar na fase de avaliação e teste dos chips projetados. Respeitando sempre os prazos do projeto.

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Verificação Atuar em atividades de verificação de circuitos integrados digitais e mistos. Planejar, implementar e documentar o ambiente de verificação dos projetos de chips desenvolvidos pela empresa. Definir e implementar casos de testes para projetos em desenvolvimento. Gerar ou coletar dados de estímulo para a simulação dos casos de teste. Automatizar a compilação e simulação do ambiente de verificação. Projeto Físico (Layout Analógico) Atuar em atividades de back-end analógico, em conjunto com as equipes de projeto analógico e digital, bem como com a equipe de produto, para desenvolver as etapas da concepção de circuitos integrados até a sua manufatura e viabilizar sua implementação física. Realizar a estimativa de área de die para os projetos da empresa, bem como o planejamento topológico e particionamento dos mesmos. Realizar o roteamento, integração dos circuitos digitais, analógicos e do anel de pads entrada e saída, até o nível de topo do chip. Projetar e desenvolver dispositivos nas diferentes tecnologias de fabricação utilizadas pelo grupo, bem como criar o leiaute de blocos analógicos e de células digitais. Verificar a coerência lógica e física dos projetos bem como a sua manufaturabilidade, incluindo a coerência de kit de projeto físico fornecido pelas foundries. Realizar tapeouts e dar suporte ao processo de manufatura juntamente com a foundry. Projetar com apoio da equipe de produto soluções específicas para montagem dos circuitos fabricados. Projeto Físico (Layout Digital) Atuar em atividades de back-end de circuitos digitais, assumindo a responsabilidade por etapas de avaliação e prospecção de tecnologias, IPs e Design kits durante a análise de viabilidade de projeto. Responsável pelas etapas de definição das restrições do projeto: desempenho/consumo/área. Responsável pelas etapas de Floorplanning, Logical Synthesis, Placement, Clock tree synthesis, Routing, Static Timing Analysis (pre/post-layout), Logical Equivalence Checking, caracterização de IPs e Design Kits para novos corners de operação, Power Analysis, DRC/LVS e outros physical sign-off checks. Responsável pela definição e documentação do fluxo de projeto back-end digital utilizados na empresa. Depuração e Teste de Produção Atuar em atividades de projeto de testes e validação e circuitos integrados. Planejar, desenvolver, e executar a estratégia de teste de manufatura, validação funcional e desempenho, caracterização elétrica e depuração de Cis. Definir, especificar, implementar, documentar, verificar e validar estruturas de teste de CI, tais como técnicas de DFT (JTAG, scan, compressão, BIST Lógico, BIST de Memória, NAND-tree, test wrapper), modos de teste funcional e estrutural, entre outras. Gerar, verificar e validar padrões de teste estruturais (stuck-at, at-speed, path delay, IDDQ, bridging) e funcionais, e dar suporte à conversão dos mesmos em programa de teste para o ATE. Definir, especificar e dar suporte à implementação e verificação de estruturas de teste de protótipo, tais como modos de teste funcional e estrutural, pontos de controle e observação, entre outras. Definir, especificar e dar suporte à implementação e validação da plataforma de teste para validação funcional, caracterização elétrica e depuração de protótipos, utilizando FPCA, placa de circuito impresso, equipamentos de instrumentação e medidas (osciloscópio, analisador lógico, multímetro, fonte de tensão, gerador de funções, gerador de padrões, etc.) e outras ferramentas. Gerar, verificar e validar padrões de teste funcionais, de desempenho, de condições de erro, de caracterização elétrica e de depuração e dar suporte à integração dos mesmos à plataforma de teste. Especificar os procedimentos de teste de manufatura e funcional e dar suporte ao desenvolvimento e execução dos

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mesmos. Gerar/analisar relatórios de falhas de manufatura, teste funcional e caracterização. Realizar depuração e diagnóstico dos problemas encontrados. Aperfeiçoar e automatizar a execução das tarefas descritas, usando scripts, software de controle e automação de equipamentos de laboratório e outras ferramentas. Gestão de Ferramentas de Design Atuar em atividades operacionais, estratégicas e de desenvolvimento relacionadas com ferramentas de EDA/CAD e automação do fluxo de projeto. Atuar na Automação de Projetos em Microeletrônica (EDA) e a Projetos Auxiliados por Computador (CAD), desde a instalação e configuração de ferramentas específicas (Cadence, Synopsys, Mentor graphics) e de controle de versões com integração com a plataforma Cadence DFII (DesignSync, ClearCase, SubVersion), gerenciamento e monitoramento de licenças. Desenvolver scripts nas linguagens TCL, Perl e SKILL, voltadas para setup e automação do fluxo de projetos. Suportar atividades críticas do projeto de circuitos integrados através da assistência aos projetistas em todas as etapas de projeto. Atuar na resolução de problemas com as ferramentas de EDA/CAD nas plataformas Linux e Windows com eventual interface com o fornecedor. Atuar na configuração e administração de ferramentas de controle de versão bem como o desenvolvimento de metodologias e serviços para o auxílio no gerenciamento dos projetos. Atuar na preparação e apresentação de treinamentos internos visando estimular o uso de funcionalidades avançadas das ferramentas e a definição de métodos visando a otimização do ambiente de projeto em geral. Atuar na instalação, manutenção e atualização dos Kits de tecnologia (PDKs). Atuar na definição de diretrizes e auxílio na administração da infraestrutura computacional básica de TI, incluindo desenvolvimento e otimização dos procedimentos. Atuar na instalação e configuração do sistema operacional RedHat para uso das ferramentas de EDA/CAD e levantamento de necessidades, cotações e otimização dos recursos computacionais de hardware e software. Administrar ambientes de projetos colaborativos web, tais como wikis, sistemas de tickets, blogs, entre outros. Fábrica Processo – Limpeza Realizar as etapas de limpeza química inerentes à fabricação de circuitos integrados. Desenvolver novas etapas de processo e desenvolver novos fornecedores de equipamentos e insumos, além de manter em condições ótimas de processo os equipamentos da área, entre outras atividades. Processo – Difusão Gerenciar as atividades das áreas de Difusão. Desenvolver novas etapas de processo e desenvolver novos fornecedores de equipamentos para áreas de Difusão, além de manter em condições ótimas de processo os equipamentos da área, entre outras atividades. Processo - Fotolitografia Gerenciar as atividades das áreas de Fotolitografia e Metrologia. Desenvolver novas etapas de processo e desenvolver novos fornecedores de equipamentos para áreas de Fotolitografia e Metrologia, além de manter em condições ótimas de processo os equipamentos da área, entre outras atividades.

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Processo – Implantação Iônica Gerenciar as atividades das áreas de Implantação Iônica. Desenvolver novas etapas de processo e desenvolver novos fornecedores de equipamentos para áreas de Implantação, além de manter em condições ótimas de processo os equipamentos da área, entre outras atividades. Processo - Filmes Finos Gerenciar as atividades da área de e Filmes Finos. Desenvolver novas etapas de processo e desenvolver novos fornecedores de equipamentos para áreas de Filmes Finos, além de manter em condições ótimas de processo os equipamentos da área, entre outras atividades. Processo – Corrosão Gerenciar as atividades das áreas de Corrosão. Desenvolver novas etapas de processo e desenvolver novos fornecedores de equipamentos para áreas de Corrosão, além de manter em condições ótimas de processo os equipamentos da área, entre outras atividades. Processo - Caracterização Elétrica Realizar a caracterização elétrica de circuitos integrados e estruturas de teste. Desenvolver novas etapas de processo e desenvolver novos fornecedores de equipamentos e insumos, além de manter em condições ótimas de processo os equipamentos da área, entre outras atividades. Processo - Afinamento e Corte Gerenciar as atividades de afinamento de lâminas e singularização de circuitos integrados. Desenvolver novas etapas de processo e desenvolver novos fornecedores de equipamentos e insumos, além de manter em condições ótimas de processo os equipamentos da área, entre outras atividades. Processo – Encapsulamento Realizar a fabricação de micromódulos de circuitos integrados. Desenvolver novas etapas de processo e desenvolver novos fornecedores de equipamentos e insumos, além de manter em condições ótimas de processo os equipamentos da área, entre outras atividades. Manutenção - Equipamentos Planejar, programar e executar a manutenção dos equipamentos de fabricação e beneficiamento de circuitos integrados. Supervisionar a equipe de manutenção de equipamentos de produção da fábrica. Responsável pela confiabilidade dos processos e da manutenção, melhoria e adequação dos processos operacionais, projetos para redução de custos e melhorias no processo. Gerenciar contratos com empresas fornecedoras de serviços e manutenção. Responsável pela garantia do máximo up-time dos equipamentos de fabricação de lâminas, planejando, programando e executando as manutenções preventivas, preditivas e corretivas. Desenvolver fornecedores de serviços, partes e peças.

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Manutenção - Facilities Planejar, programar e executar a manutenção dos sistemas de utilidades industriais que suportam a fabricação e o beneficiamento de circuitos integrados. Responsável pela garantia do máximo up-time para os equipamentos de utilidades industriais da fábrica, planejando, programando e executando as manutenções preventivas, preditivas e corretivas. Desenvolver fornecedores de serviços, partes e peças. Documentar instalações existentes, elaborar projetos-base e minutas de memoriais descritivos e interpretar documentação apresentada por fornecedores. SMS – (Segurança, Meio Ambiente e Saúde) Garantir junto com outros gestores a operação segura da empresa, implementar melhorias nos sistemas de segurança, revisar procedimentos de segurança, entre outras atividades. Elaborar mapas de risco. Atuar na identificação, prevenção e contenção de acidentes com produtos químicos e gases perigosos de alto volume, com geradores e fontes de alta tensão, com equipamento da linha de produção e utilidades da fábrica. Atuar na formação e organização das atividades e recursos necessários da CIPA e SIPAT. Atuar como responsável pelo uso, conservação, guarda e higienização de EPIs e EPCs. Atuar no combate a incêndios e formação de brigada de incêndio, segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade, participar de perícias e fiscalizações e integrar processos relacionados à segurança do trabalho, acompanhamento e implementação dos programas exigidos pelas normas da Legislação do Trabalho (NRs). Atuar na elaboração, participação na elaboração e implementação da política de saúde e segurança no trabalho (SST). Inspecionar locais, instalações e equipamentos da Instituição e determinar fatores de riscos e de acidentes. Propor normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nos equipamentos e instalações e verificando sua observância, para prevenir acidentes. Inspecionar os sistemas de combate a incêndios e demais equipamentos de proteção. Elaborar relatórios de inspeções qualitativas e quantitativas, conforme o caso. Manter contato junto aos serviços médico e social da Instituição para o atendimento necessário aos acidentados. Investigar acidentes ocorridos, examinar as condições, identificar suas causas e propor as providências cabíveis. Participar na elaboração de relatórios técnicos, periciais e de estatísticas de acidentes. Orientar os funcionários da Instituição no que se refere à observância das normas de segurança. Produção

Executar o planejamento e controle da produção, visando atender os objetivos de distribuição e aperfeiçoar a capacidade de produção. Elaborar a programação de produção dentro das prioridades definidas em comum acordo com as áreas de Marketing e Vendas. Elaborar o cronograma de todas as atividades de fabricação. Responsável pelo controle da produção, incluindo o gerenciamento dos lotes de produção e a estrutura associada a isto, tal como o software de gerenciamento de produção e os materiais para produção. Ser o responsável pelas condições de trabalho na Sala limpa, onde são produzidos os circuitos integrados, trabalhando com fornecedores de móveis e uniformes para Sala Limpa. Logística (Suply Chain) Coordenar continuamente toda a operação logística da fábrica, mapeando e redesenhando os processos, bem como elaborando, propondo e implementando projetos de melhorias. Prever e analisar demandas necessárias ao processo produtivo. Planejar, coordenar e programar a integração de recursos físicos e humanos necessários aos processos de produção de circuitos integrados e utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção. Projetar e utilizar indicadores de desempenho e sistemas de custeio com economicidade para auxiliar na tomada de

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decisões, observando a inter-relação dos sistemas de produção, máquinas e equipamentos e disponibilidade de insumos e matéria prima. Analisa continuamente toda a operação logística desde a chegada de materiais até a entrega dos produtos nos clientes. Mantém contato com fornecedores e clientes. Planejar, coordenar e programar a integração de recursos físicos e humanos necessários aos processos de produção de circuitos. Qualidade Planejar, introduzir e manter o sistema da qualidade no âmbito da fábrica. Implementar e controlar os indicadores de qualidade dos processos de fabricação. Coordenar a elaboração dos procedimentos e o controle da documentação da fábrica. Coordenar a aplicação das ferramentas da qualidade, de projetos de experimentos (DOE), FMEA e planos de controle. Coordenar a implantação de programas de qualidade, Six Sigma e 5S. Responsável pela implantação dos procedimentos e certificação ISO 9001, ISO 14000 ou ISO 16949. Responsável por auditorias internas, de clientes e de organismos certificadores. Acompanhar, participar e/ou executar a otimização do processo, procurando o melhor rendimento, menor custo e menor tempo de processamento; a interface entre as diferentes áreas de processo a fim de resolver problemas técnicos e manter a estabilidade do processo e a qualidade do produto; o monitoramento das características do processo após alterações implementadas no fluxo; o desenvolvimento e implementação de novas etapas de fabricação junto às equipes de processo e de pesquisa e desenvolvimento. Pesquisa & Desenvolvimento e Inovação Laboratório Analítico Prover soluções de caracterização química e física que atendam às necessidades de fabricação e beneficiamento de circuitos integrados. Prospecção Tecnológica Selecionar, adaptar e implementar soluções tecnológicas que atendam às necessidades de fabricação e beneficiamento de circuitos integrados. 1.5 Macroprocessos de Apoio Os macroprocessos de apoio embasam o desenvolvimento dos macroprocessos finalísticos da empresa. Eles são apresentados a seguir: Gestão Administrativa de Gabinete Elaborar estudos de prospecção técnico administrativo financeiro; monitorar resultados obtidos pelas atividades realizadas pela CEITEC S.A. no campo da gestão e planejamento orçamentário e financeiro; aperfeiçoar mecanismos de controle e avaliação técnico administrativo financeiro; Analisar, diagnosticar, propor ação e normatização técnico administrativo financeiro; coordenar as atividades de planejamento no âmbito da CEITEC S.A.; promover excelência operacional; viabilizar a instrumentalização técnico administrativo financeiro das diversas áreas da instituição; garantir maior eficiência na gestão dos recursos; apoiar a supervisão das atividades referentes à

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administração geral; Executar atividades de avaliação dos planos setoriais, visando à racionalização dos investimentos de informática e subsidiar a elaboração do orçamento de informática; Orçamento e Finanças Planejar, coordenar e supervisionar a execução de atividades relacionadas a planejamento de orçamento, de inovação de processos de administração financeira; Coordenar e orientar o processo de elaboração da Proposta Orçamentária de acordo com as orientações do órgão central do Sistema de Orçamento; coordenar o processo de ajustes do orçamento ao longo de cada exercício financeiro; subsidiar a elaboração do Plano Plurianual quanto aos seus aspectos orçamentários; coordenar, orientar e acompanhar as atividades de programação orçamentária e financeira; exercer a orientação normativa e a supervisão técnica dos orçamentos anuais, observadas as diretrizes do órgão central do Sistema de Orçamento; acompanhar e orientar o processo de elaboração do orçamento de investimento e custeio; orientar a aplicação das normas, instruções e dos manuais sobre orçamento; manter os registros atualizados das dotações orçamentárias e dos créditos adicionais; manter atualizados registros de lei, decretos, normas, regulamentos e outros atos inerentes à matéria orçamentária; analisar e efetuar a execução da série histórica, por unidade e elementos de despesa; analisar e efetuar projeções da despesa e da receita orçamentária, periodicamente, de modo a identificar a necessidade de créditos adicionais; analisar e dar encaminhamento as solicitações de alteração de modalidade de aplicação e de outras alterações orçamentárias; analisar os limites orçamentários distribuídos pela Secretaria de Orçamento Federal - SOF/MP; definir as metas físicas e a alocação do limite orçamentário correspondentes e efetuar a sua divisão por grupos de despesa; manter atualizada e divulgar informações sobre orçamento, constantes do banco de dados, de forma a atender as demandas internas e externas; analisar e acompanhar a legislação e suas alterações que possam afetar os dados e a forma do processo orçamentário; elaborar relatórios da execução orçamentária e financeira; coletar, selecionar e estudar o comportamento dos indicadores econômico-financeiros e de seus parâmetros em termos orçamentários; acompanhar o fluxo diário de programação e repasse de recursos financeiros; avaliar o desempenho da execução financeira, através do Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI, e contatar as unidades orçamentárias, caso necessário; promover a compatibilização mensal dos documentos de autorização orçamentária publicados com os registros no SIAFI. Contabilidade Planejar, coordenar e supervisionar a execução de atividades relacionadas a inovação de processos de contabilidade e de procedimentos de apuração e de controle de custos e fiscal. Prestar assistência, orientação e apoio técnicos aos ordenadores de despesa e responsáveis por bens, direitos e obrigações da União ou pelos quais responda; proceder e verificar a conformidade de suporte documental efetuada pela unidade gestora; analisar balanços, balancetes e demais demonstrações contábeis das unidades gestoras jurisdicionadas; realizar a conformidade dos registros no SIAFI dos atos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial praticados pelos ordenadores de despesa e responsáveis por bens públicos, à vista das normas vigentes, da tabela de eventos do SIAFI e da conformidade documental da unidade gestora; realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e valores públicos e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário; acompanhar e supervisionar o registro dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial; elaborar relatórios gerenciais relacionados com a execução orçamentária, financeira e patrimonial; criar e analisar indicadores contábeis e de gestão; acompanhar as receitas com vistas à compatibilização entre a arrecadação e a previsão.

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Compras Planejar, coordenar e supervisionar a execução de atividades relacionadas a planejamento da área de compras e contratos; planejar, dirigir, supervisionar e coordenar os procedimentos de licitação serviços e compras de materiais nacionais e internacionais e gestão patrimonial da empresa e dos serviços de almoxarifado de materiais de consumo da administração; planejar, coordenar, executar e controlar as atividades relativas à aquisição de bens e contratação de serviços, administração de material e patrimônio, licitações e contratos, obras e serviços de engenharia, transporte, terceirização, telefonia e serviços gerais, administração e manutenção predial; acompanhar, supervisionar, orientar, controlar e promover as aquisições de bens materiais e de serviços, seus instrumentos contratuais; executar as diretrizes emanadas do órgão central dos Sistemas Integrados de Administração de Serviços Gerais e Financeira, SIASG e SIAFI, bem como orientar e implementar aplicação de normas e procedimentos objetivando a normatização, racionalização e o aprimoramento das atividades no seu campo de atuação; formalizar a abertura de procedimento para realizar contratação direta e licitação, inclusive no tocante à modalidade escolhida; ratificar o reconhecimento de inexigibilidade de licitação cujo objeto seja de valor estimado inferior ao fixado para Concorrência, conforme a Lei nº 8.666/93; formalizar a solicitação de autorização da alteração, reajuste, recomposição, reequilibro de preços e a prorrogação dos contratos celebrados no âmbito de sua competência, na forma da lei; prestar apoio às Comissões de Licitação, Pregoeiros e aos interessados na inscrição do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores - SICAF; instruir e promover o cadastramento e atualização de documentos das empresas interessadas no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF; analisar, quanto aos pressupostos processuais necessários ao seu prosseguimento, os pedido referentes às compras; licitações; reajustes, recomposição e reequilibro de preços contratuais; bem como prorrogações e rescisão de contratos; propor a aplicação de penalidades legais e contratuais; elaborar parecer circunstanciado em despacho de justificativa para a realização de dispensa ou inexigibilidade de licitação entre outros referentes a procedimentos de compras e contratos; supervisionar os serviços de almoxarifado quanto às solicitações, recebimento, conferência, aceitação, armazenamento, distribuição e controle dos estoques mínimos e máximos de materiais de consumo e permanente. Analisar, autuar e instruir processos relativos às contratações de serviços; elaborar minuta de contratos, termos aditivos e instrumentos congêneres; promover os atos necessários à assinatura dos contratos; providenciar a publicação de extratos de instrumentos de Contrato e Convênio na imprensa oficial; analisar e emitir Notas Técnicas quanto aos pedidos de acréscimo, alteração, reajustes, recomposição e reequilibro de preços, bem como a prorrogação dos contratos; acompanhar, mantendo em arquivo próprio, o controle da execução dos contratos; preparar atos de designação de fiscais de contratos; acompanhar o cronograma físico e financeiro de contratos junto ao SICON/SIASG; prestar apoio administrativo às Comissões de Licitação e Pregoeiros; emitir relatórios mensais da área de sua competência; consultar a regularidade das empresas no SICAF e CADIN; providenciar consulta ao SICAF e CADIN sobre Certidão Negativa de Débito da Previdência Social, Certidão Negativa de Débito de Tributos, Contribuições Federais e Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, destinadas a instrução de processos de cadastramento de fornecedores e prestadores de serviços Gestão de Pessoas Planejar, coordenar e supervisionar a execução de atividades relacionadas a planejamento de organização e modernização administrativa, de inovação de processos de gestão de pessoas; acompanhar e prestar assessoramento técnico aos demais departamentos nos assuntos relativos à administração de recursos humanos; e executar outras competências que lhe forem cometidas, no seu campo de atuação.

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Coordenar, dirigir e controlar a execução de estudos voltados para a proposição de políticas, diretrizes, programas e projetos de desenvolvimento, de recrutamento e seleção de pessoal; realizar estudos contínuos visando o aprimoramento dos programas e projetos existentes no âmbito do Departamento de Recursos Humanos; orientar a aplicação e propor a implantação e/ou alteração de atos normativos visando a uniformidade de procedimentos; avaliar e propor medidas de adequação e/ou melhoria dos benefícios concedidos ao servidor. Acompanhar a evolução dos indicadores dos temas afetos à gestão de pessoas; atender às consultas internas e externas, relativos aos assuntos sob sua responsabilidade; conhecer e aplicar a legislação e as normas internas da área de atuação no desenvolvimento dos trabalhos; elaborar e acompanhar o orçamento anual para viabilizar as ações e planos da área de gestão de pessoas; definir as competências que deverão ser do domínio dos empregados; gerenciar os recursos necessários as atividades sob sua responsabilidade; monitorar as informações disponibilizadas e gerenciadas pela área de atuação; propor padrões e modelos que deverão orientar os trabalhos da área; atender às solicitações emanadas pelo DEST, TCU, CGU e MCTI elaborando relatórios e justificativas necessárias. Coordenar, dirigir e controlar e orientar a execução das atividades relativas a registros, lotação, movimentação, concessão e pagamento de pessoal no âmbito da Administração Central assessorar a Coordenação-Geral de Recursos Humanos na definição dos objetivos do planejamento estratégico executar o processo de avaliação de desempenho, promoção e progressão funcional; promover levantamentos de necessidades e características profissiográficas destinados à realização de concurso público; selecionar profissionais e promover adequações funcionais relacionadas ao Quadro de Pessoal; efetuar ou promover levantamentos de especificação das características de necessidades de capacitação e desenvolvimento, bem como de projetos voltados à melhoria da qualidade de vida; elaborar, acompanhar e executar a programação anual de capacitação e desenvolvimento; manter intercâmbio com instituições públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, especializadas em treinamento e desenvolvimento de recursos humanos; acompanhar, avaliar e controlar a realização de estágios; assessorar a Gerência do departamento de Recursos Humanos na definição dos objetivos do planejamento estratégico. Comunicação & Marketing Corporativo Coordenar a gestão da marca e da imagem corporativa da CEITEC S.A. junto aos stakeholders; planejar, organizar, coordenar e acompanhar a participação da empresa em eventos internos e externos, como feiras de negócios, feiras institucionais, congressos, encontros e simpósios de interesse da empresa; redigir e editar matérias e notícias de interesse da CEITEC S.A. para os principais veículos de comunicação setorial com o objetivo de divulgar produtos, serviços e fatos relevantes envolvendo a empresa; fornecer informações e manter contatos com jornalistas e órgãos de imprensa em geral; organizar e coordenar as entrevistas coletivas ou exclusivas da Diretoria-Executiva e Presidência; coordenar as atividades de divulgação da publicidade oficial e institucional da CEITEC S.A. e articular-se com os demais órgãos setoriais de governos e de outras entidades; acompanhar as autoridades em visita à CEITEC S.A. e em audiências em que a Diretoria-Executiva e a Presidência estiverem envolvidas; coordenar atividades de comunicação interna e endomarketing. Jurídico As atribuições da Consultoria e Procuradoria Jurídica são: exercer atividades de consultoria e assessoramento jurídicos a todos os órgãos da administração da Companhia; manifestar-se juridicamente sobre demandas relativas a pesquisa e desenvolvimento e produção de semicondutores, segurança e tecnologia da informação, propriedade intelectual, licitações, assuntos societários, contratos em geral, relações de trabalho e relações contratuais, entre outros assuntos relacionados às finalidades estatutárias da Companhia; representar os interesses da empresa perante

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os órgãos da Administração Direta e Indireta e órgãos do Poder Judiciário; formular atos normativos; exercer controle de legalidade prévio dos atos da Companhia em geral; coordenar as atividades de correição, compliance e controle de conformidade de condutas com as diretivas de ética do setor público e da boa governança corporativa. Auditoria Interna Executar as atividades de auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, administrativa, patrimonial e operacional, sob a supervisão da Controladoria-Geral da União; propor as medidas preventivas e corretivas dos desvios detectados; propor ao Presidente do Conselho de Administração as condições técnicas e operacionais de que necessite para cumprimento de suas obrigações; acompanhar e avaliar a conformidade da execução e do cumprimento das metas estabelecidas nos Planos Anuais e Plurianuais da empresa; apoiar e assessorar a gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos, assim como dos demais sistemas administrativos e operacionais, examinando os resultados quanto à economicidade, eficiência, eficácia, legalidade e legitimidade dos atos; exercer a interface institucional e apoiar os órgãos de controle interno e externo em sua missão institucional, observada a legislação pertinente. Gestão Predial e Segurança Planejar, coordenar, orientar e supervisionar a execução das atividades de manutenção predial e incluindo os processos de aquisição e fiscalização de contratos serviços de limpeza e manutenção, obras e serviços de engenharia, transporte, almoxarifado e patrimônio, reprografia, administração predial, de guarda e segurança. Atender as solicitações das demais unidades da fábrica, designer, administração, desenvolvimento de produtos e negócios entre outras nas atividades afetas às suas competências acima descritas. Encaminhar para exame, prévio e conclusivo destinados às áreas de Assuntos Jurídicos Internos as minutas de editais de licitação, contratos, convênios, acordos, ajustes ou de instrumentos congêneres, as eventuais rescisões unilaterais, as solicitações de anulação ou revogação de procedimento licitatório, de aplicação de penalidade por inadimplência contratual, afetos à sua área CE atuação. Desenvolver e disseminar mecanismos de padronização de utilização de bens patrimoniais e serviços ofertados, bem assim do processamento de sua aquisição, distribuição e guarda. Tecnologia de Informação Adotar as melhores práticas de gestão e governança de tecnologia da informação; planejar, coordenar e supervisionar a execução de atividades relacionadas ao planejamento de inovação de processos da administração de tecnologia da informação e telecomunicações; planejar, coordenar, orientar, controlar, formular e avaliar os planos e programas relativos à execução das atividades na área de tecnologia da informação; propor políticas e diretrizes referentes ao planejamento, implementação e manutenção das atividades relativas à tecnologia da informação; coordenar e acompanhar o desenvolvimento de métodos, procedimentos, planos, programas, projetos e atividades de desenvolvimento em tecnologia da informação; coordenar as atividades de avaliação dos planos setoriais, visando à racionalização dos investimentos de informática e a proposição de subsídios para a elaboração do orçamento de tecnologia da informação; implementar medidas visando a racionalização do uso dos recursos de informática, inclusive definindo e implementando padrões de equipamentos de informática e programas de computador; pronunciar-se, previamente, em processos relativos a aquisição de bens e serviços de tecnologia da informação, bem como em projetos de sistemas informatizados; emitir parecer técnico sobre a contratação de consultorias externas específicas para atuar na área de tecnologia da informação; participar da definição de

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normas, padrões e procedimentos para criação, utilização e administração das bases de dados; procedimentos para assistência técnica ao sistemas informatizados; avaliar e decidir sobre a aquisição de sistemas informatizados, bem como coordenar o desenvolvimento e a implementação de sistemas informatizados desenvolvidos por terceiros; gerir a execução dos contratos relativos aos sistemas informatizados; subsidiar o planejamento, desenvolver, implementar, acompanhar, atualizar e otimizar os recursos e as atividades de desenvolvimento de sítios; efetuar o levantamento de necessidades de sistemas informatizados para o planejamento do seu atendimento; coordenar e orientar a prestação de assistência técnica aos usuários de informática, na instalação, utilização e operação dos sistemas informatizados, desenvolvidos localmente e os adquiridos de terceiros; propor a definição de padrões e modelos de dados para utilização nos sistemas informatizados; planejar, implementar e administrar as bases de dados; propor adoção de normas, diretrizes, padrões técnicos e procedimentos para o uso eficiente dos recursos, equipamentos de informática e programas de computador, bem como definir os padrões para a estruturação da comunicação de dados e de teleprocessamento; propor a adoção de normas, diretrizes, padrões técnicos e definir procedimentos, de forma a promover o maior nível de segurança da informação no ambiente da CEITEC S.A. e na relação às interconexões com outros ambientes; planejar, implementar e controlar as interconexões com outras redes; gerenciar a rede de computadores, promovendo o controle e a conservação dos dados e equipamentos de informática, inclusive na instalação. Gestão Documental Prestar assistência na coordenação da gestão dos recursos de informação organizacional; auxiliar na execução da política de aperfeiçoamento das atividades arquivísticas, em conformidade com as normativas do Conselho Nacional de Arquivos; dar assistência na execução das políticas de segurança e acesso ao patrimônio documental; estabelecer, executar e controlar procedimentos de normas e padrões referentes a atividades relacionadas às atividades arquivísticas; proceder a formalização, tramitação e controle dos processos administrativos; controlar o envio de matérias para publicação no Diário Oficial da União; elaborar, editar e distribuir Boletins de Serviço; orientar o registro, o controle e o despacho das correspondências e expedientes da CEITEC S.A.; protocolar e cadastrar documentos externos; orientar e auxiliar no suporte de sistema informatizado de gestão arquivística; fiscalizar contratos de aquisição de serviços relacionados a postagem, publicações, encadernações, tradução, notariais e de registro, bem como de sistema informatizado; atender os usuários nas suas necessidades de informação e documentação e facilitar o cumprimento da Lei de Acesso à Informação.

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1.6 Principais Parceiros Os principais parceiros da empresa estão listados de acordo com as seguintes divisões:

Área Macroprocesso Principais Parceiros

Design Projeto de Circuito Integrado

Cadence Dassault Elliptic

SST GUC

SilTerra

X-FAB

Fábrica

Produção/Processo

X-FAB (Transferência de Tecnologia) MAX (Processo) AIR PRODUCTS (Gases) VEOLIA (UPW) NIKON (Fotolitografia)

Manutenção Operacional (Preditiva, preventiva e corretiva)

LOTUS (Facilities) ART SEMI (Equipamentos)

Supply Chain VETEC (Químicos) KUEHNE & NAGEL (Operador Logístico)

Segurança SUPERNOVA Proteção de Incêndios

Pesquisa e Desenvolvimento Treinamento de pessoal técnico-científico UFRGS

Desenvolvimento de Produtos e Negócios

Gestão de Negócios

GUC X-FAB Silterra

Syrma

Gestão de Contas

Fockink FIT

Epson Valid

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2 Planejamento da Unidade e Resultados Alcançados 2.1 Planejamento das Unidade O sucesso da CEITEC S.A. nos próximos anos depende de diversos fatores inerentes ao mercado, ao ambiente externo, ao governo e à forma como a empresa for gerenciada. Diante do cenário da economia brasileira, a demanda por produtos eletrônicos será crescente, levando ao aumento do consumo de circuitos integrados. Por um lado, essa é uma oportunidade para a CEITEC S.A. como empresa desenvolvedora e fabricante de chips. No entanto, esse é um desafio enorme para o Brasil, pois a importação de semicondutores é um item relevante no déficit comercial brasileiro. Conscientes destes cenários e do desafio de estabelecer a semente de todo um novo ecossistema produtivo, a CEITEC S.A. trabalhou para planejar sua estratégia para o período de 2012 a 2016. Este trabalho, que envolveu todas as áreas da empresa e recebeu orientação de consultoria especializada é consolidado no documento “Plano estratégico 2012-2016”. Os objetivos estratégicos detalham como a CEITEC S.A. pretende cumprir sua missão. É importante ressaltar a opção pela priorização de objetivos, decidida durante a elaboração da estratégia. Dada a inexistência de histórico da CEITEC S.A. e de elementos de comparação na indústria nacional, a definição de metas precisas para todos os objetivos listados torna-se um exercício complexo e de pouca probabilidade de sucesso. Portanto, optou-se por estabelecer um subconjunto de objetivos que são revisados a todo ano.

Impulsionar o desenvolvimento da cadeia produtiva de Microeletrônica no País Para a CEITEC S.A., impulsionar o desenvolvimento da cadeia produtiva de microeletrônica no país significa participar da regulamentação do setor, atrair outras empresas, atrair investimento nacional e internacional e contribuir para a redução do déficit da Balança Comercial.

Buscar competitividade nos custos O custo de produção dos chips da CEITEC S.A. terá componentes de custo operacional e custo variável. Esse objetivo estratégico envolve garantir controle sobre custos operacionais e minimizar custos variáveis, além de atrair subsídios e investimentos que tornem competitivos os preços de venda de seus produtos. Além disso, incentiva a CEITEC S.A. a ter seu modelo de custos de acordo com benchmarking do setor de microeletrônica.

Buscar a auto sustentabilidade financeira Com a evolução de sua operação e com a contribuição de seus produtos para a sociedade, a CEITEC S.A. alcançará um nível de independência proveniente de seu faturamento e parcerias obtidas. Tal objetivo não significa que a CEITEC S.A. busca ser 100% independente de verbas da União, mas sim reduzir a dependência de recursos financeiros provenientes da mesma.

Ter receitas Para conseguir o nível de auto sustentabilidade desejado, a CEITEC S.A. deve buscar novas fontes de receita (desenvolvimento de IPs, projetos de chip completo, formação de mão-de-obra etc.) e o aumento da receita por fontes tradicionais (projeto e fabricação de chips).

Conquistar Clientes A conquista de mercados de circuitos integrados com finalidade específica (ASIC) vem da necessidade de médio prazo de diversificação e ampliação de receita através dos programas sem intermédio do governo. Esse objetivo motiva a CEITEC S.A. a desenvolver soluções “de prateleira” (larga escala) e também a ser referência no mercado de ASICs comercializados no Brasil.

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Dominar os processos de fabricação Após a fundação da CEITEC S.A., muitos esforços têm sido realizados para colocar a Fábrica em operação, viabilizando o modelo de negócios que integra Design House e Fábrica. O domínio dos processos de fabricação impacta fortemente os objetivos de se tornar referência de mercado em ASICs, diminuir custos e ampliar receitas.

Desenvolver e consolidar processos de acordo com padrões internacionais de qualidade e de segurança do trabalho O atendimento a padrões internacionais de qualidade e segurança, devidamente certificado, é condição para o ingresso no competitivo mercado de circuitos integrados.

Desenvolver soluções com foco em RFID e wireless Dentre as várias áreas onde as soluções tecnológicas oferecidas pela CEITEC S.A. são demandadas, acreditamos que as mais promissoras para os próximos anos sejam a identificação por rádio frequência (RFID) e comunicação sem fio (wireless). Desta forma, direcionamos o foco para estas duas áreas visando melhor sinergia entre a Design House e a Fábrica. Esperamos assim que o mercado reconheça a CEITEC S.A. como fornecedora de soluções com expertise e confiabilidade. Entretanto, isto não significa que rejeitaremos projetos em outras áreas que venham a ser demandados pelo mercado.

Desenvolver relacionamento com o mercado Para que a CEITEC S.A. consiga se consolidar no mercado de microeletrônica, faz-se necessário responder à demanda espontânea e buscar parceiros para novos projetos. Nesse sentido, é preciso desenvolver visibilidade através da mídia, stands em feiras e palestras.

Incentivar empresas brasileiras a serem usuárias de Microeletrônica O objetivo em questão envolve esclarecer a indústria brasileira sobre as vantagens competitivas de agregar circuitos integrados de aplicação específica a seus produtos. Durante vários anos (décadas) a indústria brasileira dependeu inteiramente de circuitos integrados produzidos no exterior sem interação com o mercado local. Por isto, não há no País a cultura da indústria de bens e serviços procurar as fábricas de chips para atender suas demandas com soluções microeletrônicas desenvolvidas localmente.

Buscar excelência no planejamento da operação com processos de gestão Integrar processos de gestão e operação é fundamental para que a CEITEC S.A. cumpra atributos básicos como qualidade, prazo e preço. Através da identificação, implementação e institucionalização dos processos de gestão administrativos, de projetos e fabris se construirá excelência na entrega de valor proposto pela CEITEC S.A..

Articular ações políticas junto ao Legislativo e ao Executivo A CEITEC S.A. encontra desafios relacionados à legislação e articulação política que impactam ações em desenvolvimento de negócios, recursos humanos, compras e aspectos jurídicos. Esse objetivo corresponde à eliminação de entraves e promoção de ações junto ao Legislativo, Executivo e outros Órgãos Governamentais.

Desenvolver parcerias com as partes interessadas Para apoiar o desenvolvimento de negócios, soluções e interações com diversos protagonistas do setor de microeletrônica, este objetivo comunica e impulsiona esforços para a concretização de parcerias que agreguem valor de relacionamento e representatividade à CEITEC S.A..

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Atrair, desenvolver e reter pessoas Tocando a gestão estratégica de pessoas na organização, esse objetivo visa a sustentar todos os desafios propostos em processos internos através de mecanismos eficientes na atração, desenvolvimento e retenção dos colaboradores da CEITEC S.A..

Promover cultura e ambiente de trabalho favorável a alto desempenho e resultados Com a história recente da CEITEC S.A., ainda há pontos de divergência na consolidação do ambiente e cultura interna. Esse objetivo posiciona o desafio de uma organização com raízes na esfera pública em se tornar referência em alto desempenho e alcance de Metas. Tal opção também visa a elevar a curva de aprendizado dos colaboradores através da disponibilidade de crescimento profissional e mecanismos de comunicação que orientam a CEITEC S.A. para resultados.

Aplicar tecnologias de gestão Considerando a curva de maturidade em gestão que a CEITEC S.A. encontrará rumo ao alcance de sua visão, este objetivo concentra esforços em identificar quais são as tecnologias aplicáveis para cada ano e os respectivos mecanismos de Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação que darão suporte para execução dos processos internos. Os riscos foram identificados através de uma análise SWOT, onde se pode listar: -Fraquezas

o Inexperiência da equipe o Time to market o Barreiras de entrada no mercado o Pouco peso junto a fornecedores

-Ameaças

o Altos custos o Processos muito lentos o Gestão de pessoal o Mecanismos de controle excessivos o Lobby das multinacionais o Mudanças tecnológicas

Durante o ano de 2013 os objetivos traçados e os resultados alcançados foram apresentados para toda empresa para fins de conscientização da sua importância e coleta de informações visando criar metas eficazes quando da revisão do planejamento nos próximos anos.

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2.2 Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados 2.2.1 Objetivo Quadro 2 – A.2.2.1.1 Objetivo

Identificação do Objetivo

Descrição Incentivar a implantação de indústrias competitivas de componentes e equipamentos eletrônicos, com ênfase no desenvolvimento local, e promover a produção de software, conteúdos dogitais interativos e serviços de TI, para posicionar o país como exportador relevante do setor.

Código 853 Órgão 24209 Programa Desenvolvimento Produtivo Código 2055

METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade medida

a)Prevista 2015

b)Realizada em 2013

c)Realizada até 2013

d)% Realização

(c/a)

Investir 1 bilhão de Reais em nova capacidade instalada em

componentes eletrônicos

Componente produzido

15.600.000 10.000.000 13.448.000 86%

METAS QUANTITATIVAS REGIONALIZADAS

Sequencial Descrição da Meta Unidade medida

a)Prevista 2015

b)Realizada em 2013

c)Realizada até 2013

d)% Realização

(c/a)

Regionalização da Meta Unidade medida

a)Prevista 2015

b)Realizada em 2013

c)Realizada até 2013

d)% Realização

(c/a)

METAS QUALITATIVAS

Sequencial Descrição da Meta

Fonte: SIOP – Sistema de Informações do Planejamento e Orçamento

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2.2.1.2 Análise Situacional O PPA previa uma produção de 3.900.000 componentes semicondutores ao ano, totalizando 15.600.000 até 2015. Em 2013, a produção superou esta meta, alcançando 10.000.000 componentes produzidos no ano, e 13.448.000 até 2013. Este número alcançado nos colocou em um patamar de 86% de realização. Pelos números apresentados até o fechamento do exercício 2013, podemos considerar que a meta estipulada no PPA será cumprida. 2.2.2 Ações 2.2.2.1 Ações – OFSS Quadro 3 - A.2.2.2.1 – Ações – OFSS.

Identificação da Ação

Código 6432 Tipo: Atividade

Título Promoção do Desenvolvimento da Indústria de Projeto e Fabricação de Componentes Semicondutores

Iniciativa

Objetivo

Incentivar a implantação de indústrias competitivas de componentes e equipamentos eletrônicos, com ênfase no desenvolvimento 03HP - Fabricação de dispositivos eletrônicos e semicondutores local, e promover a produção de software, conteúdos digitais interativos e serviços de TI, para posicionar o País como exportador relevante do setor.

Código: 0853

Programa Desenvolvimento Produtivo Código: 2055 Tipo: Atividade

Unidade Orçamentária 24209

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária 2013

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

79.437.548,00 73.943.561,13 55.452.296,70 55.449.896,70 2.400,00 18.491.264,43 79.437.548,00 Execução Física

Descrição da meta Unidade de

medida

Montante

Previsto Reprogramado Realizado Componentes Produzidos Unidade 3.503.350 6.096.650 9.600.000

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1/1/2013 Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Unidade de

medida Realizada

R$ 15.305.530,59 R$ 3.045.402,16

Fonte: SIAFI – Sistema de Administração Financeira / SIAFI Gerencial

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2.2.2.2 Ações/Subtítulos – OFSS Quadro 4 - A.2.2.2.2 – Ação/Subtítulos – OFSS

Identificação da Ação Código 00H2 Tipo: Atividade Descrição Pagamento de Depósitos Recursais Devidos por Empresas Estatais - Nacional Iniciativa Objetivo Código:

Programa Operações Especiais: Cumprimento de Sentenças Judiciais Código: 0901 Tipo: Operações Especiais

Unidade Orçamentária 24209 Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - S.A. - CEITEC Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual - 2013 Execução Orçamentária e Financeira

Nº do subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 50.000,00 50.000,00 14.316,22 14.316,22 14.316,22

Execução Física da Ação - Metas Nº do

subtítulo/ Localizador

Descrição da meta Unidade

de medida

Montante

Previsto Reprogramado (*) Realizado 0 Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em

01/01/2013 Valor

Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

0

Fonte: SIAFI – Sistema de Administração Financeira / SIAFI Gerencial

Identificação da Ação Código 0022 Tipo: Atividade Descrição Cumprimento de Sentenças Judiciais Devidas por Empresas Estatais Iniciativa Objetivo Código:

Programa Operações Especiais: Cumprimento de Sentenças Judiciais Código: 0901 Tipo: Operações Especiais

Unidade Orçamentária 24209 Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - S.A. - CEITEC Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual - 2013 Execução Orçamentária e Financeira

Nº do subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 0001 50.000,00 50.000,00

Execução Física da Ação - Metas Nº do

subtítulo/ Localizador

Descrição da meta Unidade

de medida

Montante

Previsto Reprogramado (*) Realizado 0 Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em

01/01/2013 Valor

Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

0

Fonte: SIAFI – Sistema de Administração Financeira / SIAFI Gerencial

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Identificação da Ação Código 20TP Tipo: Atividade Descrição Pagamento de Pessoal Ativo da União Iniciativa Objetivo Código:

Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Código: 2106 Tipo: Atividade

Unidade Orçamentária 24209 Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - S.A. - CEITEC Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual - 2013 Execução Orçamentária e Financeira

Nº do subtítulo/Localizad

or

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos

2013

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 0001 22.793.754,00 39.099.375,00 30.425.460,69 30.380.002,75 29.680.181,32 699.821,43 45.457,94

Execução Física da Ação - Metas Nº do

subtítulo/ Localizador

Descrição da meta Unidade de medida Montante

Previsto Reprogramado (*) Realizado 01 Nº de colaboradores 222 Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Nº do subtítulo/

Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em

01/01/2013 Valor

Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

0

Fonte: SIAFI – Sistema de Administração Financeira / SIAFI Gerencial e SIOP – Sistema de Informações do Planejamento e Orçamento

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Identificação da Ação Código 2004 Tipo: Atividade

Descrição Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes

Iniciativa Objetivo Código:

Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Código: 2106 Tipo: Atividade

Unidade Orçamentária 24209 Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - S.A. - CEITEC Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual - 2013 Execução Orçamentária e Financeira

Nº do subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 0001 499.726,00 499.726,00 499.724,74 408.834,00 408.834,00

90.890,74

Execução Física da Ação - Metas Nº do

subtítulo/ Localizador

Descrição da meta Unidade de

medida

Montante

Previsto Reprogramado (*) Realizado 0001 Prestar assistência médica e odontológica

aos servidores, empregados e dependentes Nº de atendimentos

364 5.071

0002 Realizar exames periódicos nos servidores Pessoa beneficiada

110 110

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Nº do

subtítulo/ Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em

01/01/2013 Valor

Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

0

Fonte: SIAFI – Sistema de Administração Financeira / SIAFI Gerencial e SIGMCTI

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Identificação da Ação Código 2010 Tipo: Atividade Descrição Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis, Empregados e Militares Iniciativa Objetivo Código:

Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Código: 2106 Tipo: Atividade

Unidade Orçamentária 24209 Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - S.A. - CEITEC Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual - 2013 Execução Orçamentária e Financeira

Nº do subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 0001 8.400,00 8.400,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00

Execução Física da Ação - Metas Nº do

subtítulo/ Localizador

Descrição da meta Unidade de

medida

Montante

Previsto Reprogramado (*) Realizado

0010 Dar assistência pré-escolar aos dependentes das colaboradoras

Criança atendida 2 2

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Nº do

subtítulo/ Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em

01/01/2013 Valor

Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

0

Fonte: SIAFI – Sistema de Administração Financeira / SIAFI Gerencial e SIGMCTI

Identificação da Ação Código 2011 Tipo: Atividade Descrição Auxílio-Transporte aos Servidores Civis, Empregados e Militares Iniciativa Objetivo Código:

Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Código: 2106 Tipo: Atividade

Unidade Orçamentária 24209 Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - S.A. - CEITEC Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual - 2013 Execução Orçamentária e Financeira

Nº do subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 0001 123.600,00 123.600,00 123.600,00 74.789,89 74.789,89 48.810,11

Execução Física da Ação - Metas Nº do

subtítulo/ Localizador

Descrição da meta Unidade de

medida

Montante

Previsto Reprogramado (*) Realizado 0 Fornecer auxílio-transporte aos empregados Empregado

atendido 57 30

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Nº do

subtítulo/ Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em

01/01/2013 Valor

Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

0 3.129,27 3.129,27

Fonte: SIAFI – Sistema de Administração Financeira / SIAFI Gerencial e SIGMCTI

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49

Identificação da Ação Código 2012 Tipo: Atividade Descrição Auxílio-Alimentação aos Servidores Civis, Empregados e Militares Iniciativa Objetivo Código:

Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Código: 2106 Tipo: Atividade

Unidade Orçamentária 24209 Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - S.A. - CEITEC Ação Prioritária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria

Lei Orçamentária Anual - 2013 Execução Orçamentária e Financeira

Nº do subtítulo/

Localizador

Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não

Processados 0001 600.000,00 967.287,00 837.688,26 682.074,43 682.074,43

155.613,83

Execução Física da Ação - Metas Nº do

subtítulo/ Localizador

Descrição da meta Unidade de

medida

Montante

Previsto Reprogramado (*) Realizado 0001 Fornecer refeição aos empregados Empregados

beneficiados 137 259

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores Nº do

subtítulo/ Localizador

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas Valor em

01/01/2013 Valor

Liquidado Valor

Cancelado Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

0001 65.719,68 57.349,94 8.369,74 Fonte: SIAFI – Sistema de Administração Financeira / SIAFI Gerencial e SIGMCTI

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50

2.2.2.3 Análise Situacional A despesa fixada em 2013 para a Ação 6432 – Pesquisa, Desenvolvimento, Fabricação e Comercialização de Componentes Semicondutores (integrante do Programa 2055 – Desenvolvimento Produtivo) foi de R$ 79.437.548,00. Não houve redução por ocasião da definição do Limite de Movimentação e Empenho de Pagamento para o exercício em análise. Considerando que empenhamos no exercício o valor de R$ 73.943.561,13, foi cumprido 93% do orçamento final da CEITEC S.A. para este programa. O PPA previa uma produção de 3.900.000 componentes semicondutores ao ano, totalizando 15.600.000 até 2015. Em 2013, a produção superou esta meta, alcançando 10.000.000 componentes produzidos no ano, e 13.448.000 até 2013. Este número alcançado nos colocou em um patamar de 86% de realização. Pelos números apresentados até o fechamento do exercício 2013, podemos considerar que a meta estipulada no PPA será cumprida. Com relação à Ação 00H2 – Pagamento de Depósitos Recursais Devidos por Empresas Estatais – Nacional (integrante do Programa 0901 – Operações Especiais: Cumprimento de Sentenças Judiciais), utilizou-se R$ 14.316,22, equivalente a aproximadamente 28% da meta financeira prevista para o referido ano. Em 2013 a CEITEC S.A. foi parte em 14 (quatorze) ações trabalhistas, das quais quatro resultaram em acordos judiciais, sendo a CEITEC S.A. excluída dos processos, uma resultou em sentença favorável à CEITEC S.A., e uma em sentença desfavorável, contra a qual foi interposto o recurso referido acima. Assim, de modo a facultar o ingresso com o competente recurso na superior instância, a despeito de realizado apenas 28% da meta financeira prevista no exercício de 2013, a manutenção do patamar para o exercício de 2014 é condizente à prudência e à cautela necessária, a despeito do número relativamente baixo de processos trabalhistas. Sobre a Ação 0022 - Cumprimento de Sentenças Judiciais Devidas por Empresas Estatais a Superintendência Jurídica informa que a meta financeira de 2013 não foi utilizada, pois a CEITEC S.A. não recebeu nenhuma condenação judicial com força definitiva. Em 2013, a CEITEC S.A. foi parte em 45 (quarenta e cinco) processos judiciais relacionados às justiças Estadual (RS), Federal e do Trabalho. Os processos relacionados à Justiça Estadual (dois) foram extintos, uma vez que compete à Justiça Federal julgar as matérias dos referidos processos. Dos processos relacionados à Justiça Federal, três foram extintos sem resolução de mérito e dois foram finalizados com sentença favorável à CEITEC S.A. De acordo com a Superintendência Jurídica, a meta financeira de R$ 50.000,00 da Ação 0022 deve ser mantida, a despeito de não utilizada no exercício de 2013. Isso porque com a maior exposição da companhia no mercado, o desenvolvimento de sua atividade fim, o crescente número de demandas trabalhistas, o montante retro mencionado constitui expectativa parcimoniosa de eventuais condenações futuras, sendo o caso de se pensar quiçá em elevação da meta para os exercícios subsequentes de 2015 e 2016, a despeito do trabalho diligente do órgão responsável pelas defesas em juízo em manter o resultado verificado em 2013.

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51

O Programa 2106 – Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – teve sua dotação orçamentária elevada em R$ 16.672.908,00, em virtude de ter sido destinado à despesa com pessoal e com auxílio-alimentação um valor inferior ao necessário para o exercício. A dotação da Ação 20TP – Pagamento do Pessoal Ativo da União – foi aumentada em R$ 16.305.621,00 no decorrer do ano, passando de R$ 22.793.754,00 para R$ 39.099.375,00. A Ação 2004 – Assistência Médica e Odontológica – teve execução normal, apesar do aumento significativo do número de beneficiários. Os atendimentos superaram os números previstos quando da elaboração da proposta orçamentária em função da contratação de novos empregados, com o respectivo ingresso adicional de beneficiários, e a realização dos exames médicos admissionais. Os Exames Periódicos, realizados em empregados que trabalham em funções consideradas de risco à saúde, conforme laudo prévio elaborado por órgão vinculado à Delegacia Regional do Trabalho, seguiram a previsão inicial, uma vez que a grande maioria dos novos empregados ainda não completaram tempo de realizá-los. A Ação 2010 – Assistência Pré-Escolar – teve execução normal, enquanto a Ação 2011 – Auxílio Transporte – teve execução física abaixo da prevista, em função, provavelmente, do grande número de empregados que opta por utilizar transporte próprio. Quanto à Ação 2012 – Auxílio-Alimentação aos Servidores e Empregados – a dotação foi aumentada em R$ 367.287,00, passando de R$ 600.000,00 para R$ 967.287,00. Essa suplementação foi necessária para o atendimento de uma maior demanda, verificada na diferença entre a meta física prevista e realizada (nº de empregados atendidos). 2.3 Informações sobre outros resultados da gestão A tabela abaixo apresenta os indicadores adotados para o ano de 2013 dentro do Plano Estratégico, bem como uma descrição do mesmo, além das informações sobre as metas planejadas e realizadas.

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52

* média anual

Indicador: Comissionamento dos equipamentos de Fabricação Planejado: 100% Realizado: 93% Justificativa: O atraso no comissionamento dos equipamentos ocorreu principalmente porque grande parte dos equipamentos de produção da CEITEC foi recebida como doação ou foram adquiridos há alguns anos atrás. Desse modo, alguns equipamentos tiveram de sofrer uma grande intervenção, a fim de ficarem aptos para transferência de processo e produção. Tivemos problemas com os fornecimentos de peças para as ferramentas que já haviam sido entregues para à Ceitec O problema de fornecimento de peças e materiais se dá principalmente devido à falta de fornecedores locais para muitos materiais e adicionado a dificuldades de processos de compras ágeis, devido à natureza da empresa. Tivemos atrasos além do previsto no comissionamento de alguns equipamentos devido à baixa presença dos fornecedores, em algumas situações, para as ferramentas que ainda não haviam sido entregues para à Ceitec.

Indicador Descrição Polaridade Planejado 2013 Realizado 2013

Faturamento Mostra o valor total acumulado mensalmente de receitas

com a venda de produtos e serviços.

quanto maior,

melhorR$1.000.000 R$1.268.829

Pontualidade de entrega de

lotes de produtos e serviçosMostra o número de lotes entregues no prazo pela CEITEC.

quanto maior,

melhor100% 100%

Comissionamento dos

equipamentos de Fabricação

Mostra o percentual de equipamentos de produção,

metrologia e manipulação comissionados na fábrica (Tier 2).

quanto maior,

melhor100% 93%

Tecnologia de Fabricação

Transferida

Mostra o quanto da transferência de tecnologia está sendo

atingida de acordo com as etapas estabelecidas no contrato

de transferência (Tier 3).

quanto maior,

melhor58% 40%

Número de acidentes na

empresa

Mede o número de acidentes que aconteceram na empresa

no período.

quanto menor,

melhor0 12

Fator de Qualidade de Tape-

outs

Mostra o percentual de especificações atingidas nos tape-

outs realizados.

quanto maior,

melhor88% 94%

Defasagem na execução de

projetos

Mostra o nível de aderência de execução dos projetos frente

ao planejamento.

quanto menor,

melhor40% 41%

Grau de aderência aos

Processos de Gestão

Mostra o nível de aderência aos processos de gestão

escolhidos para o período de acordo com o planejado.

quanto maior,

melhor100% 94%

Superação de entraves

institucionais

A partir da identificação dos entraves e de seus respectivos

graus de prioridade de resolução, mede-se a consequente

superação dos mesmos frente ao planejado no período

determinado.

quanto maior,

melhor100% 100%

Perdas no processo de

beneficiamento

Mede as perdas no wafer após os processos de

beneficiamento.

quanto menor,

melhor4% 1% *

Implantação da linha de

módulos

Mostra o progresso de implantação (instalação das máquinas,

treinamento de pessoal e qualificação das máquinas e

processos associados) da linha de módulos

quanto maior,

melhor100% 95%

Otimização do processo de

compras

Mede a redução do tempo médio das principais modalidades

de compras.

quanto maior,

melhor10% 10% *

Processo em papel

eletrônico

Mede o progresso da digitalização e indexação de todos os

processos da empresa.

quanto maior,

melhor30% 35%

Retenção de colaboradores Mede o percentual de pessoas que deixaram a empresa.quanto menor,

melhor0% 45%

Disponibilidade dos serviços

de TIMede os indices de Service Level Agreement cumpridos.

quanto maior,

melhor95% 100%

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53

Plano de Ação: Intensificar a presença dos fornecedores, nas ferramentas que ainda não foram entregues para a Ceitec e preparar as listas e realizar as compras das partes e peças para as ferramentas que já pertencem à Ceitec. Indicador: Tecnologia de Fabricação Transferida Planejado: 58% Realizado: 40% Justificativa: Dificuldades na aquisição de partes, peças ou contratos de suporte. Uma vez que todos os processos de compra requerem a princípio processos licitatórios, é difícil possuir uma resposta rápida quando um imprevisto acontece. Com isso, muitos equipamentos acabam ficando muito tempo em manutenção, atrasando os testes de processo. Atrasos além do previsto no comissionamento de alguns equipamentos. Como exemplo podemos citar o equipamento FAWPL01 que realiza o processo de deposição dos plugs de Tungstênio, utilizados nas vias de interconexões. Tal processo é essencial para a produção de lotes do Marco 2 (MET2, VIA2, MET3, PAD). O comissionamento do equipamento FAWPL01 atrasou mais de 3 meses após o previsto. Devido a isso, todos os testes do Marco 2 foram também atrasados. Dificuldades para garantir que vários equipamentos atingissem os critérios de processo estabelecidos pela XFAB. Para vários equipamentos, apesar de estarem funcionais (comissionados), os resultados iniciais dos testes de processo não foram satisfatórios. Isso foi devido a dificuldades nos ajustes das receitas (principalmente nos casos em que os equipamentos são diferentes daqueles da XFAB), ou ainda devido a problemas de hardware nos equipamentos. Por esse motivo, vários equipamentos não atingiram a condição de processo ideal para qualificar as receitas de produção. Plano de Ação: A Camada de Metal 1 já está sendo testada a fim de se conseguir cumprir o Marco 3 da Transferência de Tecnologia em Janeiro de 2014. Em paralelo a estes testes, mais lâminas do Marco 2 estão sendo processadas. Com isso, possíveis ajustes finos nas camadas de MET2, VIA2, MET3 e PAD podem ajudar a atingir mais rapidamente o Marco 3. O contrato de upgrade de um dos Implantadores Iônicos está sendo assinado. Com isso espera-se que no primeiro semestre de 2014 tenhamos esse equipamento operacional, permitindo que se acelerem os testes do Marco 4. Aceleração dos testes das etapas de Fotolitografia para os Marcos 4, 5 e 6. Indicador: Número de acidentes na empresa Planejado: 0 Realizado: 12 Justificativa: Os acidentes ocorridos durante o ano de 2013 estão apresentados na tabela abaixo. Na mesma é possível verificar se o acidentado foi um empregado CEITEC ou de empresas prestadoras de serviço, além da área da CEITEC onde ocorreu o mesmo e uma descrição breve do acidente.

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Plano de Ação: Cada acidente gera um plano de ação, que é gerenciado pelo SMS. Este plano de ação é acompanhado até que as ações preventivas e corretivas tenham sido executadas, no sentido de evitar novos eventos e minimizar possíveis danos.

Data acidente Empresa envolvida Área de ocorrência Tipo

07/02/2013 Air Products / CEITEC FAB-Sala gases 7 -

Corrosivos Irritação de pele

28/02/2013 CEITEC FAB-Pátio Irritação no olho

07/05/2013 Pilatel FAB-Lavadores de Gases Distenção Tendão

04/07/2013 C3E FAB-Warehouse Irritação no olho

08/08/2013 CEITEC FAB-Pátio Lesão Muscular

05/09/2013 Mix Refeições ADM-Refeitório CEITEC Contratura muscular

por choque elétrico

09/09/2013 CEITEC ADM-Refeitório CEITEC Contusão

10/09/2013 Mix Refeições ADM-Refeitório CEITEC Corte

24/09/2013 CEITEC/ Operação FAB-WWT Queimadura Química

24/10/2013 CEITEC/ Operação FAB-UPW Corte em dois dedos

da mão direita.

20/11/2013 Fontoura FAB-Oficina Ferimento corte

contuso

11/12/2013 Fortesul ADM-Escadas Entorse tornozelo

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Data Ações

07/02/2013

1. Reforçar que Análise Preliminar de Risco deve ser criada, contendo todos os

possíveis riscos associados

2. Recolher chaves ajustáveis

3. Reforçar uso correto das ferramentas

28/02/2013

1. Não retirar a válvula de segurança da tampa na abertura de embalagens cheias,

em uso ou vazias e sempre recolocar a tampa após o uso

2. Usar sempre os EPI (no mínimo luva de segurança nitrílica ou de PVC, óculos de

ampla visão, vestimenta de algodão de manga longa e calçados de segurança). Obs:

Verificar sempre a FISPQ/MSDS para ver a necessidade de utilização de outros EPI

mais adequados ao produto a ser manuseado ou manipulado

3. Ajustar a pressão da linha de abastecimento de água dos chuveiros dos lava olhos

07/05/2013

1. Fazer análise do local e projetar acesso adequado ao painel seja através de

plataforma ou modificação do local do painel para acesso seguro. Além de empresas

terceiras os operadores CEITEC necessitam fazer operações nos painéis em sua rotina

de trabalho

04/07/2013 1. Definir EPI x risco x área

2. Reforçar uso de EPI

08/08/2013

1. Realizar uma triagem com melhores exames para diagnosticar doenças crônicas

pre-existentes nos brigadistas

2. Realocar acidentado dentro da BE para atividade que exijam menor esforço físico

05/09/2013

1. Adequação da ligação elétrica corrigindo a ligação dos condutores fase e neutro

2. Recolocação da válvula de abertura da saída da água do bufê em local mais

acessível e afastado da entrada e distribuição elétrica do mesmo e colocação de

mangueira para drenar e abastecer o bufê

3. Identificação das chaves de liga/desliga do Bufê (tanto do aquecedor quanto do

refrigerador)e identificação do disjuntor no quadro de energia

09/09/2013

1. Incluir no manual de Conduta da CEITEC que a utilização de saltos deve se

restringir a 5 cm de altura

2. Fazer um comunicado geral para a empresa que todo colaborador que necessitar

de atendimento médico e estiver nas dependências da CEITEC deve procurar a

Medicina Ocupacional para atendimento

10/09/2013

1. Criar procedimento para descarte de resíduos cortantes e demais resíduos

retirados no refeitório pelas colaboradoras da Mix Refeições

2. Criar procedimento com os EPI´s que devem ser utilizados em cada atividade

desenvolvida no refeitório, treinar os funcionários e cobrar utilização

24/09/2013

1. Criar procedimento para transferência de Soda e demais atividades que envolvam

químicos da área

2. Treinar todos os colaboradores que realizam atividades de tranferência e

manipulação de químicos nos procedimentos, utilizando IT 3.280.012

24/10/2013

1. Programar a troca de lâmpadas em 02 dias (44 lâmpadas por dia)

2. Readequar a FIT.UPW013 conforme as novas ações corretivas

3. Adotar o uso de luvas tricotadas com revestimento de borracha de poliuretano

20/11/2013 1. Confeccionar e aplicar limitadores na alavanca

2. Utilizar mesa elevatória para movimentação até a bancada

11/12/2013

1. Fazer trabalho de conscientização com colaboradores e terceiros para utilização do

corrimão

2. Fazer trabalho de conscientização com colaboradores e terceiros em relação a

lavar suas xícaras e mãos e respingar água no piso do refeitório e locais de acesso no

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Indicador: Defasagem na execução de projetos Planejado: 40% Realizado: 41% Justificativa: As medidas de 2013 refletem a curva de aprendizado no gerenciamento e execução dos projetos do Design. Há uma grande contribuição de projetos anteriores ao indicador e que tinham um formato de planejamento diferente. Outro fator que contribuiu para o resultado não atingir a meta foi contabilizar etapas de produção e de medição dos produtos como atividades do Design. Estas etapas dependem fortemente da disponibilidade de laboratório(s), o qual não está sob a gerencia de Design. Uma vez que essas etapas não foram previamente acrescentadas nos cronogramas do Design, elas entraram como atrasos. Ainda, como principais contribuições, houve cronogramas agressivos que buscavam reduzir o prazo de lançamento de produtos, aliados com indefinições sobre requisitos de projetos. Tais fatores resultaram em reprogramação de cronogramas. Plano de Ação: Com a conclusão de projetos antigos, a contribuição negativa deles será eliminada. Deve-se investir na clara definição do início e do término dos cronogramas dos projetos, assim como na qualidade dos requisitos disponíveis ao ínício dos projetos. Proposta de um novo indicador foi encaminhada. O aumento do portfolio da empresa e a visão de mais longo prazo dos produtos/projetos possibilitará aumento do reuso entre os projetos e a antecipação dos trabalhos para futuros projetos, evitando cronogramas excessivamente agressivos. Indicador: Grau de aderência aos Processos de Gestão Planejado: 100% Realizado: 94% Justificativa: A grande dificuldade encontrada foi definir processos que precisavam de várias aprovações. Houve casos onde a área da Qualidade fez um forte follow up, mas mesmo assim não surtiu os efeitos desejados. Em outros casos procedimentos dependiam da aprovação e análise da diretoria o que não foi concluído em função de agendas. Outra dificuldade foram os valores planejados. O planejamento foi feito em função das informações das gerências que foram alterados com o passar dos meses. Plano de Ação: A área da qualidade vai intensificar o acompanhamento junto aos proprietários e dar mais atenção especialmente nos casos onde o processo de aprovação é mais longo. No exercício de 2014 a performance deve ser melhor pois muitos processos serão somente revisados e atualizados. Indicador: Implementação da linha de módulos Planejado: 100% Realizado: 95% Justificativa: A implantação atrasou devido à sucessão e combinação dos seguintes fatores: - frete marítimo ao invés de frete aéreo (inviabilizado devido ao custo); - necessidade de múltiplos pregões para aquisição de materiais elétricos e mecânicos para instalação dos equipamentos que compõem a linha (mais de uma vez houve itens fracassados e desertos);

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- atraso de fornecedores variados na entrega de materiais elétricos e mecânicos licitados para instalação dos equipamentos que compõem a linha; - demora na identificação de um adesivo adequado para o encapsulamento do CTC11002 (o adesivo inicialmente proposto se mostrou inadequado durante o factory acceptance test da linha); - demora para compra (por inexigibilidade de licitação) e solução de transporte (internacional, aéreo, refrigerado) de adesivos para realização do site acceptance test (SAT); - necessidade de dois embarques adicionais de itens pequenos, porém imprescindíveis para o SAT. Plano de Ação: O SAT está em andamento. A data projetada para conclusão da meta é 19/03/2014. Indicador: Retenção de colaboradores Planejado: 0% Realizado: 45% Justificativa: O resultado do ano de 2013 foi de 45%, com medições entre janeiro e dezembro, obtido pelo raciocínio: A = (B / C) * 100, onde: A = Percentual de pessoas que deixaram a empresa no período, B = Número de pessoas que deixaram a empresa no período, C = Número total de pessoas (ingressos + egressos no exercício). Ao final de dezembro, tinha-se a situação: A=(141/(174+141))*100 = 45%

Um dos objetivos deste indicador é apresentar a rotatividade do pessoal.

Plano de Ação: Cabe ao Departamento de Recursos Humanos efetuar verificações e acompanhamentos periódicos no plano contido no PCCR (Plano de Cargos Carreira e Remuneração) da CEITEC-S.A., objetivando maior atratividade e efetiva retenção dos candidatos que tomaram posse e/ou foram convocados. Tal demanda poderá ser alcançada aumentando o bojo de benefícios que atualmente existem.

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58

Mapa Estratégico

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59

Índice de Indicadores

A partir da identificação dos entraves e de seus respectivos graus de prioridade de resolução, mede-se a

consequente superação dos mesmos frente ao planejado no período determinado.

Grau de aderência aos Processos de Gestão

Superação de entraves institucionais

Mostra o quanto da transferência de tecnologia está sendo atingida de acordo com as etapas

estabelecidas no contrato de transferência (Tier 3).

Mede o número de acidentes que aconteceram na empresa no período.

Mostra o percentual de especificações atingidas nos tape-outs realizados.

Mostra o nível de aderência de execução dos projetos frente ao planejamento.Defasagem na execução de projetos

Número de acidentes na empresa.

Indicadores de Desempenho

Mostra o nível de aderência aos processos de gestão escolhidos para o período de acordo com o

planejado.

Pontualidade de entrega de lotes de produtos e serviços

Tecnologia de Fabricação Transferida

Mostra o número de lotes entregues no prazo pela CEITEC.

Fator de Qualidade de Tape-outs

Faturamento Mostra o valor total acumulado mensalmente de receitas com a venda de produtos e serviços.

Comissionamento dos equipamentos de FabricaçãoMostra o percentual de equipamentos de produção, metrologia e manipulação comissionados na fábrica

(Tier 2).

Perdas no processo de beneficiamento Mede as perdas no wafer após os processos de beneficiamento.

Implantação da linha de módulosMostra o progresso de implantação (instalação das máquinas, treinamento de pessoal e qualificação das

máquinas e processos associados) da linha de módulos

Otimização do processo de compras Mede a redução do tempo médio das principais modalidades de compras.

Processo em papel eletrônico Mede o progresso da digitalização e indexação de todos os processos da empresa.

Retenção de colaboradores Mede o percentual de pessoas que deixaram a empresa.

Disponibilidade dos serviços de TI Mede os indices de Service Level Agreement cumpridos.

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60

Faturamento

FICHA DO INDICADOR

1. INFORMAÇÕES GERAIS

2. PARÂMETROS DO INDICADOR

3. APURAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4. METAS

Planejado Realizado

100.000 360

200.000 55.980

300.000 56.480

400.000 56.980

500.000 199.690

600.000 217.716

700.000 283.816

750.000 322.712

800.000 400.738

850.000 673.220

900.000 1.079.170

1.000.000 1.268.829

5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO INDICADOR

Responsável pelo Indicador Perspectiva Tema

Ter receitas

Nome do Indicador de Desempenho

Faturamento

Objetivo Estratégico

Fórmula Polaridade

Descrição do Indicador

Reinaldo de Bernardi Financeira Financeira

Mostra o valor total acumulado mensalmente de receitas com a venda de produtos e serviços.

Mensal

Fonte de dados

Balanço financeiro mensal

Critério de Análise

Acumulado ao ano

R$

Nov-13

Dec-13

Responsável pela Análise

Reinaldo de Bernardi

Metas de Curto Prazo

Jan-13

Feb-13

Mar-13

Jul-13

Aug-13

Sep-13

Responsável pela Medição

Pedro Mucillo

Oct-13

Apr-13

May-13

Jun-13

Unidade de Medida

Racional

Ter receitas siginifica que o mercado considera a CEITEC S.A. como uma fornecedora de circuitos integrados que oferta produtos com qualidade, preço e tempo de entrega aceitáveis.

A = B + C + D + E, onde:

A = Faturamento

B = Receita de circuitos integrados fabricados na CEITEC

C = Receita de circuitos integrados fabricados em terceiros

D = Beneficiamento de wafers

E = Outros

Quanto maior, melhor

Dimensão de Desempenho

Efetividade

Aplicabilidade de Segmentação? Qual?

Sim

Por tipos de faturamento:

- receita de circuitos integrados fabricados na CEITEC;

- receita de circuitos integrados fabricados em terceiro;

- receita de beneficiamento de wafers.

Periodicidade da Medição Dado disponível em que data?

Até o quinto dia útil do mês subsequente

Observações

Requer Plano de Ação? Responsável pelo Plano de Ação

0

200,000

400,000

600,000

800,000

1,000,000

1,200,000

1,400,000

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

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61

Pontualidade na entrega de lotes de produtos

FICHA DO INDICADOR

1. INFORMAÇÕES GERAIS

2. PARÂMETROS DO INDICADOR

3. APURAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4. METAS

Planejado Realizado

100% 100%

100% 100%

100% 100%

100% 100%

100% 100%

100% 100%

100% 100%

100% 100%

100% 100%

100% 100%

100% 100%

100% 100%

5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO INDICADOR

Responsável pelo Indicador Perspectiva Tema

Nome do Indicador de Desempenho Descrição do Indicador

Pontualidade de entrega de lotes de produtos e serviços

Objetivo Estratégico

Conquistar clientes

Mostra o número de lotes entregues no prazo pela CEITEC.

Reinaldo de Bernardi Mercado Mercado

Fórmula Unidade de Medida Polaridade

A = (B/C) * 100, onde:

A = Percentual de lotes entregues no prazo

B = Número de lotes entregues no prazo

C = Número planejado de lotes a entregar no período

Quanto maior, melhor

Dimensão de Desempenho

Eficácia

Aplicabilidade de Segmentação? Qual?

Não

Percentual

Racional

Mais difícil que conquistar clientes é mantê-los. Para tal, além dos fatores qualidade e preço, entregar os produtos nos prazos acordados é mandatória.

Periodicidade da Medição Fonte de dados Critério de Análise Dado disponível em que data?

Mar-13

MensalPropostas comerciais

aceitasDado do Período Até o quinto dia útil do mês subsequente

Responsável pela Medição Responsável pela Análise

Pedro Mucillo Reinaldo de Bernardi

Metas de Curto Prazo

Jan-13

Feb-13

Apr-13

May-13

Jun-13

Jul-13

Aug-13

Sep-13

Oct-13

Nov-13

Dec-13

Observações

Requer Plano de Ação? Responsável pelo Plano de Ação

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

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62

Comissionamento dos equipamentos de Fabricação

FICHA DO INDICADOR

1. INFORMAÇÕES GERAIS

2. PARÂMETROS DO INDICADOR

3. APURAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4. METAS

Planejado Realizado

53% 47%

55% 52%

60% 55%

65% 59%

70% 75%

75% 79%

80% 81%

85% 85%

90% 86%

94% 91%

98% 92%

100% 93%

5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO INDICADOR

Responsável pelo Indicador Perspectiva Tema

Nome do Indicador de Desempenho Descrição do Indicador

Comissionamento dos equipamentos de Fabricação

Objetivo Estratégico

Dominar os processos de Fabricação

Mostra o percentual de equipamentos de produção, metrologia e manipulação comissionados na

fábrica (Tier 2).

João Lobo Processos Internos Operação da Fábrica

Fórmula Unidade de Medida Polaridade

A = (B/C) * 100, onde:

A = Porcentagem de equipamentos comissionados

B = número de equipamentos comissionados

C = número de equipamentos

Quanto maior, melhor

Dimensão de DesempenhoEfetividade

Aplicabilidade de Segmentação? Qual?

Não

Percentual

Racional

Ter os equipamentos comissionados é prioritário para poder garantir a Transferência de Tecnologia de Produção. Este indicador motiva a CEITEC a cumprir com excelência os ajustes dos

equipamentos e buscar o maior nível de aprendizagem na operação e manutenção dos equipamentos de modo a se tornar auto-suficiente na manutenção dos mesmos.

Periodicidade da Medição Fonte de dados Critério de Análise Dado disponível em que data?

Mar-13

MensalRelatório da área de

equipamentosAcumulado no ano Até o quinto dia útil do mês subsequente

Responsável pela Medição Responsável pela Análise

Ivan Antoniolli João Lobo

Metas de Curto Prazo

Jan-13

Feb-13

Apr-13

May-13

Jun-13

Jul-13

Aug-13

Sep-13

Oct-13

Nov-13

Dec-13

Observações

Requer Plano de Ação? Responsável pelo Plano de Ação

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

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63

Tecnologia de Fabricação Transferida

FICHA DO INDICADOR

1. INFORMAÇÕES GERAIS

2. PARÂMETROS DO INDICADOR

3. APURAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4. METAS

Planejado Realizado

7% 7%

8% 9%

10% 10%

13% 12%

16% 16%

19% 18%

22% 20%

26% 22%

33% 26%

41% 29%

49% 36%

58% 40%

5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO INDICADOR

Responsável pelo Indicador Perspectiva Tema

Nome do Indicador de Desempenho Descrição do Indicador

Tecnologia de Fabricação Transferida

Objetivo Estratégico

Dominar os processos de Fabricação

Mostra o quanto da transferência de tecnologia está sendo atingida de acordo com as etapas

estabelecidas no contrato de transferência (Tier 3).

João Lobo Processos Internos Operação da Fábrica

Fórmula Unidade de Medida Polaridade

A = (B/C) * 100, onde:

A = Porcentagem da Transferência das etapas de Processo

B = Número de etapas de processo de produção (não incluindo etapas

de controle) transferidas com sucesso.

C = Número total de etapas de processo de produção (não incluindo

etapas de controle).

Quanto maior, melhor

Dimensão de DesempenhoEfetividade

Aplicabilidade de Segmentação? Qual?

Não

Percentual

Racional

Ter a Tecnologia de Produção Transferida implica uma curva de aprendizado visando dominar os processos de fabricação, como diz o Objetivo Estratégico. Logo, este indicador motiva a

CEITEC a cumprir com excelência as etapas de transferência de tecnologia e buscar o maior nível de aprendizagem na operação de modo a se tornar auto-suficiente no processo de

produção da fábrica.

Periodicidade da Medição Fonte de dados Critério de Análise Dado disponível em que data?

Mar-13

MensalRelatório da área de

processoDado do Período Até o quinto dia útil do mês subsequente

Responsável pela Medição Responsável pela Análise

Andre Daltrini João Lobo

Metas de Curto Prazo

Jan-13

Feb-13

Apr-13

May-13

Jun-13

Jul-13

Aug-13

Sep-13

Oct-13

Nov-13

Dec-13

Observações

Requer Plano de Ação? Responsável pelo Plano de Ação

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

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64

Número de acidentes na empresa

FICHA DO INDICADOR

1. INFORMAÇÕES GERAIS

2. PARÂMETROS DO INDICADOR

3. APURAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4. METAS

Planejado Realizado

0 0

0 2

0 0

0 0

0 1

0 0

0 1

0 1

0 4

0 1

0 1

0 1

5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO INDICADOR

Responsável pelo Indicador Perspectiva Tema

Nome do Indicador de Desempenho Descrição do Indicador

Número de acidentes na empresa.

Objetivo Estratégico

Desenvolver e consolidar processos de acordo com padrões

internacionais de qualidade e de segurança do trabalho

Mede o número de acidentes que aconteceram na empresa no período.

Eduardo Zenzen Processos Internos

Fórmula Unidade de Medida Polaridade

Somatório de acidentes na empresa no período

Quanto menor, melhor

Dimensão de DesempenhoEfetividade

Aplicabilidade de Segmentação? Qual?

Não

Número Absoluto

Racional

Para assegurar processos que estão de acordo com segurança do trabalho, escolheu-se esse indicador de esforço para mostrar que com o nível mínimo (zero) de acidentes, a CEITEC vem

cumprindo com a normatização escolhida.

Periodicidade da Medição Fonte de dados Critério de Análise Dado disponível em que data?

Mar-13

Mensal Relatório de SMS Dado do Período Até o quinto dia útil do mês subsequente

Responsável pela Medição Responsável pela Análise

Eduardo Zenzen João Lobo

Metas de Curto Prazo

Jan-13

Feb-13

Apr-13

May-13

Jun-13

Jul-13

Aug-13

Sep-13

Oct-13

Nov-13

Dec-13

Observações

Requer Plano de Ação? Responsável pelo Plano de Ação

0

1

2

3

4

5

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

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65

Fator de Qualidade de Tape-outs

FICHA DO INDICADOR

1. INFORMAÇÕES GERAIS

2. PARÂMETROS DO INDICADOR

3. APURAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4. METAS

Planejado Realizado

90%

100% 90%

100% 90%

100% 90%

98% 95%

96% 96%

92% 96%

90% 88%

88% 94%

-

5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO INDICADOR

Responsável pelo Indicador Perspectiva Tema

Nome do Indicador de Desempenho Descrição do Indicador

Fator de Qualidade de Tape-outs

Objetivo Estratégico

Desenvolver soluções com foco em RFID e wireless

Mostra o percentual de especificações atingidas nos tape-outs realizados.

Fernando Chavez Processos Internos Soluções / Design

Fórmula Unidade de Medida Polaridade

A = somatória(B/C) / D, onde

A = Fator de Qualidade de Tape-outs

B = Número de especificações atingidas no Tape-out

C = Número de especificações definidas para o Tape-out

D = Número de Tape-outs

Quanto maior, melhor

Dimensão de DesempenhoEfetividade

Aplicabilidade de Segmentação? Qual?

Sim.

Um tape-out pode ser composto por mais de um componente. Num primeiro momento, a medida

incide somente sobre o(s) componente(s) principal(ais). O fator de qualidade de um tape-out está

diretamente relacionado com o estágio em que se encontra o projeto: menor no seu início e 100%

no final.

Percentual

Racional

A melhoria do fator de qualidade de tape-outs deve incorrer em redução do número de respins significando a médio prazo a redução do time-to-market dos produtos da CEITEC.

Periodicidade da Medição Fonte de dados Critério de Análise Dado disponível em que data?

Mar-13

Por Bring-up Relatório de Bring-up Média do ano a cada Bring-up Na conclusão do relatório de Bring-up

Responsável pela Medição Responsável pela Análise

Gerente do Projeto Fernando Chavez

Metas de Curto Prazo

Jan-13

Feb-13

Apr-13

May-13

Jun-13

Jul-13

Aug-13

Sep-13

Oct-13

Nov-13

Dec-13

Observações

Requer Plano de Ação? Responsável pelo Plano de Ação

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

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66

Defasagem na execução de projetos

FICHA DO INDICADOR

1. INFORMAÇÕES GERAIS

2. PARÂMETROS DO INDICADOR

3. APURAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4. METAS

Planejado Realizado

40% 58%

40% 60%

40% 64%

40% 62%

40% 59%

40% 54%

40% 48%

40% 50%

40% 52%

40% 47%

40% 42%

40% 41%

5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO INDICADOR

Responsável pelo Indicador Perspectiva Tema

Nome do Indicador de Desempenho Descrição do Indicador

Defasagem na execução de projetos

Objetivo Estratégico

Desenvolver soluções com foco em RFID e wireless

Mostra o nível de aderência de execução dos projetos frente ao planejamento.

Fernando Chavez Processos Internos Soluções / Design

Fórmula Unidade de Medida Polaridade

A = ∑ [ ( Tr - Tp) / Tp ] / P onde:

A = nível de aderência de execução dos projetos

Tp = Tempo planejado do projeto para o valor executado

Tr = Tempo real executado do projeto

P = Número total de projetos no período.

Quanto menor, melhor

Dimensão de DesempenhoEficiência

Aplicabilidade de Segmentação? Qual?

Não

Percentual

Racional

A melhoria da aderência de execução dos projetos frente ao planejamento, juntamente com o fator de qualidade de tape-outs, deve incorrer em redução do time-to-market dos produtos

da CEITEC.

Periodicidade da Medição Fonte de dados Critério de Análise Dado disponível em que data?

Mar-13

MensalFerramenta de

gerenciamento de projetosDado do Período Até o quinto dia útil do mês subsequente

Responsável pela Medição Responsável pela Análise

Escritório de Projetos Fernando Chavez

Metas de Curto Prazo

Jan-13

Feb-13

Apr-13

May-13

Jun-13

Jul-13

Aug-13

Sep-13

Oct-13

Nov-13

Dec-13

Observações

Requer Plano de Ação? Responsável pelo Plano de Ação

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

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67

Grau de aderência aos Processos de Gestão

FICHA DO INDICADOR

1. INFORMAÇÕES GERAIS

2. PARÂMETROS DO INDICADOR

3. APURAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4. METAS

Planejado Realizado

5% 0%

10% 8%

20% 18%

30% 37%

40% 53%

50% 56%

60% 59%

70% 60%

80% 82%

90% 89%

100% 94%

5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO INDICADOR

Responsável pelo Indicador Perspectiva Tema

Nome do Indicador de Desempenho Descrição do Indicador

Grau de aderência aos Processos de Gestão

Objetivo Estratégico

Buscar excelência no planejamento da operação com processos de

gestão

Mostra o nível de aderência aos processos de gestão escolhidos para o período de acordo com o

planejado.

Reinaldo de Bernardi Processos Internos Institucionalização e Parcerias

Fórmula Unidade de Medida Polaridade

A = (B/C) *100, onde:

A = Grau de aderência aos Processos de Gestão

B = Número de processos aplicados no período

C = Número total de processos com aplicação definida

Quanto maior, melhor

Dimensão de DesempenhoEficiência

Aplicabilidade de Segmentação? Qual?

Não

Percentual

Racional

Uma maior aderência dos projetos frente aos processos de gestão incorrerá diretamentamente em melhorias no time-to-market, qualidade e custos de produção dos produtos da CEITEC.

Periodicidade da Medição Fonte de dados Critério de Análise Dado disponível em que data?

Mar-13

MensalPlano de Aplicação de

Processos de GestãoDado do Período Até o quinto dia útil do mês subsequente

Responsável pela Medição Responsável pela Análise

Gerente de Qualidade Reinaldo de Bernardi

Metas de Curto Prazo

Jan-13

Feb-13

Apr-13

May-13

Jun-13

Jul-13

Aug-13

Sep-13

Oct-13

Nov-13

Dec-13

Observações

Requer Plano de Ação? Responsável pelo Plano de Ação

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

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68

Superação de entraves institucionais

FICHA DO INDICADOR

1. INFORMAÇÕES GERAIS

2. PARÂMETROS DO INDICADOR

3. APURAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4. METAS

Planejado Realizado

-

-

20% 8%

30% 50%

40% 50%

50% 65%

60% 67%

70% 71%

80% 76%

90% 80%

100% 88%

100% 100%

5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO INDICADOR

Responsável pelo Indicador Perspectiva Tema

Nome do Indicador de Desempenho Descrição do Indicador

Superação de entraves institucionais

Objetivo Estratégico

Articular ações políticas junto ao Legislativo e ao Executivo

A partir da identificação dos entraves e de seus respectivos graus de prioridade de resolução, mede-

se a consequente superação dos mesmos frente ao planejado no período determinado.

Marcelo Lubaszewski Processos Internos Institucionalização e Parcerias

Fórmula Unidade de Medida Polaridade

Porcentagem ponderal de entraves superados no período

Quanto maior, melhor

Dimensão de DesempenhoEfetividade

Aplicabilidade de Segmentação? Qual?

Não

Percentual

Racional

Esse indicador torna necessária a identificação dos entraves institucionais da CEITEC periodicamente e obriga a Organização a gerenciar a superação junto aos órgãos competentes, de

modo a apoiar a CEITEC no cumprimento de seus objetivos.

Periodicidade da Medição Fonte de dados Critério de Análise Dado disponível em que data?

Mar-13

MensalmenteLista de Gargalos

InstitucionaisAcumulado ao ano Até o quinto dia útil do mês subsequente

Responsável pela Medição Responsável pela Análise

Rafael Garcia Marcelo Lubaszewski

Metas de Curto Prazo

Jan-13

Feb-13

Apr-13

May-13

Jun-13

Jul-13

Aug-13

Sep-13

Oct-13

Nov-13

Dec-13

Observações

Requer Plano de Ação? Responsável pelo Plano de Ação

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

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69

Perdas no processo de beneficiamento

FICHA DO INDICADOR

1. INFORMAÇÕES GERAIS

2. PARÂMETROS DO INDICADOR

3. APURAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4. METAS

Planejado Realizado

9% -

9% -

8% -

8% -

7% 0%

7% -

6% 0%

6% 0%

5% 3%

5% 2%

4% 0%

4% 3%

5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO INDICADOR

Responsável pelo Indicador Perspectiva Tema

Nome do Indicador de Desempenho Descrição do Indicador

Perdas no processo de beneficiamento

Objetivo Estratégico

Dominar os processos de Fabricação

Mede as perdas no wafer após os processos de beneficiamento.

Cristiano Krug Processos Internos Operação da Fábrica

Fórmula Unidade de Medida Polaridade

A = (C/B)*100, onde

A = Fator de Qualidade do Beneficiamento

B = número de dies no wafer,

C = número de dies comprometidos no beneficiamento.

Quanto menor, melhor

Dimensão de DesempenhoEficiência

Aplicabilidade de Segmentação? Qual?

Sim

Por tipo de produto. Inicialmente em 2013 somente os wafers da familia CTC13000 serão utilizados

para métrica neste indicador.

Percentual

Racional

Considerando que os wafers possuem um custo fixo de produção, a quantidade de dies comprometidos durante os processos de beneficiamento impactam fortemente no custo médio final

do produto. Posto que o preço do produto é imposto pelo mercado, o aumento do custo médio do produto impacta negativamente na lucratividade ou, no caso em que o custo médio

final do produto ultrapasse o preço de mercado, elimina a possibilidade de negócios.

Periodicidade da Medição Fonte de dados Critério de Análise Dado disponível em que data?

Mar-13

Por demanda Relatório de operação Média a cada lote beneficiadoAté o quinto dia útil após o término das

operações

Responsável pela Medição Responsável pela Análise

Rodrigo Palmieri Cristiano Krug

Metas de Curto Prazo

Jan-13

Feb-13

Apr-13

May-13

Jun-13

Jul-13

Aug-13

Sep-13

Oct-13

Nov-13

Dec-13

Observações

Requer Plano de Ação? Responsável pelo Plano de Ação

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

20%

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

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70

Implementação da linha de módulos

FICHA DO INDICADOR

1. INFORMAÇÕES GERAIS

2. PARÂMETROS DO INDICADOR

3. APURAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4. METAS

Planejado Realizado

-

-

30% 32%

35% 45%

40% 59%

50% 64%

60% 66%

70% 68%

80% 70%

90% 89%

100% 89%

100% 95%

5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO INDICADOR

Responsável pelo Indicador Perspectiva Tema

Nome do Indicador de Desempenho Descrição do Indicador

Implantação da linha de módulos

Objetivo Estratégico

Dominar os processos de Fabricação

Mostra o progresso de implantação (instalação das máquinas, treinamento de pessoal e qualificação

das máquinas e processos associados) da linha de módulos

Cristiano Krug Processos Internos Operação da Fábrica

Fórmula Unidade de Medida Polaridade

Percentual de implantação da linha

Quanto maior, melhor

Dimensão de DesempenhoEficiência

Aplicabilidade de Segmentação? Qual?

Não

Percentual

Racional

Por demanda de mercado, alguns produtos da CEITEC devem ser ofertados em módulos pré-determinados. A melhor maneira para atender a esta demanda, considerando time-to-market,

custo e qualidade, é realizar esta etapa internamente.

Periodicidade da Medição Fonte de dados Critério de Análise Dado disponível em que data?

Mar-13

MensalFerramenta de

gerenciamento de projetosDado do Período Até o quinto dia útil do mês subsequente

Responsável pela Medição Responsável pela Análise

Escritório de projetos Cristiano Krug

Metas de Curto Prazo

Jan-13

Feb-13

Apr-13

May-13

Jun-13

Jul-13

Aug-13

Sep-13

Oct-13

Nov-13

Dec-13

Observações

Requer Plano de Ação? Responsável pelo Plano de Ação

0

0

0

1

1

1

1

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

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71

Otimização do processo de compras

FICHA DO INDICADOR

1. INFORMAÇÕES GERAIS

2. PARÂMETROS DO INDICADOR

3. APURAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4. METAS

Planejado Realizado

0%

0%

0%

4%

3%

6% 4%

6% 3%

7% 6%

7% 9%

8% 9%

9% 12%

10% 36%

5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO INDICADOR

Responsável pelo Indicador Perspectiva Tema

Nome do Indicador de Desempenho Descrição do Indicador

Otimização do processo de compras

Objetivo Estratégico

Buscar excelência no planejamento da operação com processos de

gestão

Mede a redução do tempo médio das principais modalidades de compras.

Roberto Andrade Processos Internos Institucionalização e Parcerias

Fórmula Unidade de Medida Polaridade

A = (B - C) / B, onde:

A = Tempo médio

B = Tempo médio 2012,

C = Tempo médio 2013.

Quanto maior, melhor

Dimensão de DesempenhoEficiência

Aplicabilidade de Segmentação? Qual?

Sim.

Para o ano de 2013 o foco será no processo licitatório, com acompanhamento de Pregão e

Inexibilidade, porém com a comparação Planejado x Realizado apenas para o Pregão.

Percentual

Racional

O processo de compras é um dos processos mais importantes para empresa pois impacta diretamente nos resultados.

Periodicidade da Medição Fonte de dados Critério de Análise Dado disponível em que data?

Mar-13

Mensal Totvs e SPED (PROTON) Dados do período Até o quinto dia útil do mês subsequente

Responsável pela Medição Responsável pela Análise

Glaucy Renata Pereira Roberto Andrade

Metas de Curto Prazo

Jan-13

Feb-13

Observações

Requer Plano de Ação? Responsável pelo Plano de Ação

Apr-13

May-13

Jun-13

Jul-13

Aug-13

Sep-13

Oct-13

Nov-13

Dec-13

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

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72

Processo em papel eletrônico

FICHA DO INDICADOR

1. INFORMAÇÕES GERAIS

2. PARÂMETROS DO INDICADOR

3. APURAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4. METAS

Planejado Realizado

6%

12%

2% 17%

5% 19%

7% 19%

10% 25%

15% 30%

20% 30%

25% 29%

30% 35%

5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO INDICADOR

Responsável pelo Indicador Perspectiva Tema

Nome do Indicador de Desempenho Descrição do Indicador

Processo em papel eletrônico

Objetivo Estratégico

Buscar excelência no planejamento da operação com processos de

gestão

Mede o progresso da digitalização e indexação de todos os processos da empresa.

Roberto Andrade Processos Internos Institucionalização e Parcerias

Fórmula Unidade de Medida Polaridade

A = (B / C) * 100, onde:

A = Percentual de processos digitalizados e indexados,

B = Número de processos digitalizados e indexados,

C = Número total de processos.

Quanto maior, melhor

Dimensão de DesempenhoEfetividade

Aplicabilidade de Segmentação? Qual?

Não

Percentual

Racional

Racionalizar o acesso às informações e documentos.

Periodicidade da Medição Fonte de dados Critério de Análise Dado disponível em que data?

Mar-13

Mensal SPED (PROTON) Dados do período Até o quinto dia útil do mês subsequente

Responsável pela Medição Responsável pela Análise

Vinicius Navarro Roberto Andrade

Metas de Curto Prazo

Jan-13

Feb-13

Apr-13

May-13

Jun-13

Jul-13

Aug-13

Sep-13

Oct-13

Nov-13

Dec-13

Observações

Requer Plano de Ação? Responsável pelo Plano de Ação

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

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73

Retenção de colaboradores

FICHA DO INDICADOR

1. INFORMAÇÕES GERAIS

2. PARÂMETROS DO INDICADOR

3. APURAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4. METAS

Planejado Realizado

0%

0%

0% 25%

0% 25%

0% 28%

0% 26%

0% 30%

0% 30%

0% 40%

0% 42%

0% 45%

0% 45%

5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO INDICADOR

Requer Plano de Ação? Responsável pelo Plano de Ação

Sep-13

Oct-13

Nov-13

Dec-13

Observações

Apr-13

May-13

Jun-13

Jul-13

Aug-13

Mar-13

Mensalmente Processos Dados do período Até o quinto dia útil do mês subsequente

Responsável pela Medição Responsável pela Análise

Renato Mendes Roberto Andrade

Metas de Curto Prazo

Jan-13

Feb-13

Racional

Medir o grau de aceitação do plano de cargos, carreiras e remuneração da empresa, e da capacidade de retenção de pessoal.

Periodicidade da Medição Fonte de dados Critério de Análise Dado disponível em que data?

A = (B / C) * 100, onde:

A = Percentual de pessoas que deixaram a empresa no período,

B = Número de pessoas que deixaram a empresa no período,

C = Número total de pessoas.

Quanto menor, melhor

Dimensão de DesempenhoEficácia

Aplicabilidade de Segmentação? Qual?

Não

Percentual

Roberto Andrade Pessoas, Gestão e Informação Pessoas

Fórmula Unidade de Medida Polaridade

Responsável pelo Indicador Perspectiva Tema

Nome do Indicador de Desempenho Descrição do Indicador

Retenção de colaboradores

Objetivo Estratégico

Atrair, desenvolver e reter pessoas.

Mede o percentual de pessoas que deixaram a empresa.

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

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74

Disponibilidade de serviços de TI

FICHA DO INDICADOR

1. INFORMAÇÕES GERAIS

2. PARÂMETROS DO INDICADOR

3. APURAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4. METAS

Planejado Realizado

90% 99%

90% 100%

90% 100%

90% 100%

95% 100%

95% 100%

95% 100%

95% 100%

95% 100%

5. PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO INDICADOR

Responsável pelo Indicador Perspectiva Tema

Nome do Indicador de Desempenho Descrição do Indicador

Disponibilidade dos serviços de TI

Objetivo Estratégico

Buscar excelência no planejamento da operação com processos de

gestão

Mede os indices de Service Level Agreement cumpridos.

Roberto Andrade Processos Internos Institucionalização e Parcerias

Fórmula Unidade de Medida Polaridade

Média dos SLAs individuais dos serviços

Quanto maior, melhor

Dimensão de DesempenhoEficiência

Aplicabilidade de Segmentação? Qual?

Sim.

Para as oito categorias de serviços definidas:

1-Serviços de Telecomunicações; 2-Serviços de Colaboração;

3-Serviços de Segurança da Informação; 4-Serviços de Hardware;

5-Serviços de Conectividade; 6-Serviços de Hospedagem e Servidores;

7-Serviços de Sistemas e Aplicativos; 8-Serviços Profissionais de TI.

Percentual

Racional

Medir o cumprimento ao acordo sobre a disponibilidade da infraestrutura de TI que suporta os processos da empresa.

Periodicidade da Medição Fonte de dados Critério de Análise Dado disponível em que data?

Mar-13

MensalFerramentas de

monitoramentoDados do período Até o quinto dia útil do mês subsequente

Responsável pela Medição Responsável pela Análise

Leandro Chaves Roberto Andrade

Metas de Curto Prazo

Jan-13

Feb-13

Apr-13

May-13

Jun-13

Jul-13

Aug-13

Sep-13

Oct-13

Nov-13

Dec-13

Observações

Requer Plano de Ação? Responsável pelo Plano de Ação

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13

Metas de Curto Prazo

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3 Estrutura de Governança e de Autocontrole da Gestão 3.1 Estrutura de Governança A companhia adota praticamente, na sua integralidade, ao disposto nas Resoluções da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União - CGPAR nº 2 e 3, ambas de 31 de dezembro de 2010, onde determina-se a adoção pelas empresas estatais de diretrizes objetivando o aprimoramento das suas práticas de governança corporativa. A estrutura de governança da CEITEC S.A. conta atualmente com os seguintes órgãos/colegiados: �Conselho Fiscal; �Comitê Gestor de Segurança e Tecnologia da Informação – CGSTI; �Auditoria Interna; e �Auditoria Externa. A CEITEC S.A., por meio da lei que autoriza sua criação (Lei nº 11.759, de 31 de julho de 2008), conta com um Conselho Fiscal, constituído de 3 (três) membros, e respectivos suplentes, eleitos anualmente pela Assembleia Geral Ordinária, permitida sua reeleição, sendo: 2 (dois) membros representantes da União, dos quais 1 (um) indicado pelo Secretário do Tesouro Nacional, e o outro indicado pelo Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia, sendo que a um deles caberá a Presidência do Colegiado; e 1 (um) membro indicado pelos acionistas minoritários, na forma do Estatuto Social da CEITEC S.A. Como não há acionistas minoritários na companhia, a indicação deste membro é também realizada pelo Secretário do Tesouro Nacional. O Conselho Fiscal reúne-se, ordinariamente, a cada mês e, extraordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente. As competências do Conselho Fiscal, bem como as hipóteses de destituição e substituição de seus respectivos integrantes, estão estabelecidas no Estatuto Social da CEITEC S.A., Decreto nº 6.638, de 7 de novembro de 2008.

Compete ao Conselho Fiscal: (a) fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; (b) opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da assembleia geral; (c) opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à assembleia geral, relativas a modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão; (d) denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da CEITEC S.A., à assembleia geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis; (e) convocar a assembleia geral ordinária, se os órgãos da administração retardarem por mais de um mês essa convocação, e a extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembleias as matérias que considerarem necessárias; (f) analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela CEITEC S.A.; (g) examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar, após deliberação do Conselho de Administração; (h) exercer suas atribuições, durante a liquidação, tendo em vista as disposições especiais que a regulam; (i) pronunciar-se sobre assuntos de sua atribuição que lhe forem submetidos pelo Conselho de Administração ou pela Diretoria; (j) acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária, podendo examinar livros e quaisquer outros documentos e requisitar informações; (k) elaborar e aprovar o seu regimento interno; e (l) fornecer ao acionista ou

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grupo de acionistas, que representem, no mínimo, cinco por cento do capital social, informações sobre matérias de sua competência, sempre que solicitadas.

Em 2011 foi instituído o Comitê Gestor de Segurança e Tecnologia da Informação – CGSTI, através da Portaria nº 55 (D.O.U. nº 156, S. 2, p. 5 de 12/08/2011) e Portaria nº 71, de 23 de setembro de 2011 (D.O.U. nº 186, S. 2, p. 4 de 27/09/2011). O CGSTI tem caráter deliberativo, com atribuição básica de acompanhar e promover o alinhamento dos investimentos em Tecnologia da Informação e Comunicação com os objetivos da CEITEC S.A., além de priorizar os projetos nessa área, recomendando, sempre que necessário, atualização e ajustes nos processos de tecnologia da Informação. O CGSTI é composto por: (a) Diretor Administrativo-Financeiro; (b) Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento; (b) Gerente de Tecnologia da Informação; (c) Superintendente de Fábrica; (d) Diretor de Design; (e) Gerente de Auditoria Interna; (f) Diretor de Desenvolvimento de Produtos e Negócios; (g) Gerente de Compras; e (h) Consultor Jurídico. Compete ao CGSTI, dentre outras, as seguintes atribuições: (a) Elaborar o Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI, alinhado aos objetivos estratégicos da CEITEC S.A. e em consonância com a Estratégia Geral de Tecnologia da Informação para a Administração Pública Federal publicada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, revisando-o anualmente; (b) Analisar, em conformidade com as políticas da CEITEC S.A. e de seu PDTI, o planejamento anual de aquisições/contratações e serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação; (c) Estabelecer estratégias e diretrizes relacionadas à gestão dos recursos de informação e tecnologias associadas, promover a sua implementação e zelar pelo seu cumprimento. A CEITEC S.A. dispõe de Auditoria Interna, vinculada ao Conselho de Administração, à qual compete executar as atividades de auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, administrativa, patrimonial e operacional, sob a supervisão da Controladoria-Geral da União, bem como propor as medidas preventivas e corretivas dos desvios detectados e verificar o cumprimento e a implementação, pela empresa, de recomendações ou determinações efetuadas por aquela Controladoria-Geral, pelo Tribunal de Contas da União e pelo Conselho Fiscal (Decreto nº 6.638, de 7 de novembro de 2008). O titular da Auditoria Interna é designado e destituído, por proposta do Diretor-Presidente, pelo Conselho de Administração, e, após, submetido à aprovação da Controladoria-Geral da União. Para a aprovação dos demonstrativos financeiros e contábeis e as contas anuais da CEITEC S.A., o Conselho de Administração conta com o auxílio de auditoria externa independente, conforme faculta o Estatuto da empresa.

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3.2 Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos Quadro 5 - A.3.1 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS VALORES

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1.A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. X

2.Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X

3.A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X

4.Existe código formalizado de ética ou de conduta. X

5.Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais. X

6.Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.

X

7.As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades. X

8.Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ. X

9.Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ. X

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10.Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X

11.Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. X

12.É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.

X

13.É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. X

14.A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. X

15.Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. X

16.Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade. X

17.Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X

18.Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade. X

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19.Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. X

20.As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. X

21.As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. X

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78

22.As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle. X

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5

23.A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X

24.As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. X

25.A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. X

26.A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. X

27.A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. X

Monitoramento 1 2 3 4 5

28.O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. X

29.O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas. X

30.O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X

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Análise Critica

A área de Qualidade da CEITEC S.A. instituiu vários procedimentos novos e melhorou continuamente seus processos por meio de revisões. O objetivo é buscar a excelência operacional para que a empresa possa obter a certificação ABNT ISO 9001:2008. O número de procedimentos entre os anos de 2012 e 2013 cresceu de 53 para 268 procedimentos incluindo todas as revisões de melhoria que foram feitas. Em 2013 foi implementado na empresa o sistema de gerenciamento arquivístico de documentos (SIGAD- Próton). O sistema foi adquirido no primeiro semestre de 2013 e até o final do exercício foram realizadas ações de capacitação sobre o uso desta ferramenta, com a participação de aproximadamente 60 colaboradores de todas as áreas (Administrativo, Design, DP&N, Fábrica e PD&I). Com a utilização do sistema passou-se a ter controle sobre a tramitação de documentos bem como o tempo de trabalho despendido pelas áreas, otimizando desta forma, os controles internos da instituição. Quanto à informação e comunicação, o Departamento de Comunicação Coorporativa, responsável pela difusão das informações relevantes da empresa, faz uso de ferramentas e meios de comunicação, tais como e-mail, intranet e reuniões. A intranet da CEITEC S.A., cujo acesso é universal dentre os funcionários da Companhia, possibilita o acesso a informações diversas, tais como: Código de Conduta, Sistema da Qualidade, Normas e Padrões. Com relação ao monitoramento, a Auditoria Interna (AUDIN) durante o exercício de 2013 procurou recomendar àquelas áreas auditadas e que não possuíam um controle interno formalizado que o fizessem com o intuito de criar um regramento para os procedimentos internos. Avaliou, também, juntamente com outras áreas a necessidade de revisões em seus controles internos, adequando-os as novas exigências e evitando com isto fragilidades nos processos administrativos. Corroborando com o trabalho da AUDIN a Diretoria Executiva da empresa mantém item de pauta permanente nas suas reuniões para acompanhamento e apresentação da Auditoria Interna, onde são apresentadas as ações tomadas pelos Departamentos para atendimento das determinações e recomendações dos órgãos de controle (TCU e CGU). Esse rito tem se mostrado razoável para a criação de ambiente propício para divulgação dos trabalhos realizados pela AUDIN, além de possibilitar que medidas de caráter preventivo e/ou corretivos possam ser adotadas pelos gestores. Outra rotina de monitoramento das ações tomadas no atendimento das determinações e recomendações dos órgãos de controle é realizada pelo Conselho Fiscal da empresa, que adota em suas reuniões mensais, o Manual do Conselheiro Fiscal, editado pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN, no qual prevê que, no mínimo trimestralmente, seja realizado o acompanhamento dos trabalhos da auditoria. Neste acompanhamento são realizadas apresentações pela AUDIN sobre o atendimento às recomendações do Relatório Anual de Auditoria de Contas da CGU, bem como do atendimento às recomendações ou determinações do TCU em processos de fiscalização e auditoria, prestação de contas ou tomada de contas especial.

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80

Escala de valores da Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ.

3.3 Remuneração Paga a Administradores

A CEITEC S.A. é uma estatal federal dependente ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Cabe ao Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – DEST fixar a remuneração completa dos diretores das estatais, ouvido o Ministério Supervisor. A remuneração dos diretores segue valores próprios, desvinculada dos empregados e do órgão de origem do Diretor. O limite global de remuneração e de benefícios é fixado pela Assembleia Geral Ordinária – AGO da empresa e o DEST fixa os limites individuais. A remuneração dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal é fixada pela Assembleia Geral e não excede a 10% (dez por cento) da remuneração mensal média dos Diretores. A remuneração máxima dos administradores da CEITEC S.A. tem por base o Teto Constitucional atendendo o que especifica o Decreto nº 2.355, de 27 de agosto de 1987 que estabelece limite de retribuição na Administração Pública da União, do Distrito Federal e dos Territórios. A remuneração dos Diretores é composta por: - Honorários - Gratificação Natalina - Férias Remuneradas - Auxílio Alimentação - Auxílio Saúde - Seguro de Vida em Grupo A remuneração dos Dirigentes da CEITEC S.A. não possui indicadores de desempenho, sendo composta por remunerações e benefícios básicos, bem como não há ainda a prática de remuneração variável.

3.3.1 Política de Remuneração dos Membros da Diretoria Estatutária e dos Conselhos de Administração e Fiscal

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3.3.2 Demonstrativo de Remuneração Mensal de Membros de Conselhos Quadro 6 - A.3.3.2 - Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal

Conselho de Administração

Nome do Conselheiro(a)

Período de Exercício Remuneração

Início Fim jan

fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Cylon Eudóxio

Tricot Gonçalves da Silva **

04/08/2010 02/05/2013 2.672,30 2.672,30 2.672,30 2.672,30 1.469,84 - - - - - - - 12.159,04

Cleber Cristiano Prodanov

23/09/2013 - - - - - - - - - - - 6.079,52 3.039,76 9.119,28

Fernando Antonio Variani

16/04/2009 20/09/2013 2.672,30 2.672,30 2.672,30 2.672,30 4.509,60 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 - - 30.397,60

Luiz Antonio Rodrigues Elias

01/08/2011

2.672,30 2.672,30 2.672,30 2.672,30 4.509,60 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 36.477,12

Ricardo Schaefer 17/08/2011

2.672,30 2.672,30 2.672,30 2.672,30 4.509,60 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 36.477,12

Rogerio Santanna dos Santos

16/04/2009 01/08/2013 2.672,30 2.672,30 2.672,30 2.672,30 4.509,60 3.039,76 3.039,76 3.039,76 - - - - 24.318,08

Virgilio Augusto Fernandes Almeida

27/04/2011

2.672,30 2.672,30 2.672,30 2.672,30 4.509,60 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 36.477,12

Margarida Afonso Costa (*)

16/04/2009

- - - - - - - - - - - - -

Não há suplentes no conselho de Administração (*) Representante BNDES sem rendimento, conforme Regimento do órgão que representa. (**) Foram efetuados guias de recolhimento da união no valor de R$ 5.152,42 por recebimento indevido no Conselho de Administração

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Conselho Fiscal

Nome do Conselheiro(a) Período de Exercício Remuneração

(T/S) Início Fim jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Ana Cristina Bittar de Oliveira (T)

26/04/2012

2.672,30 2.672,30 2.672,30 2.672,30 4.509,60 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 36.477,12

Bruno Nunes Sad (T)

- - - - 6.079,56 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 27.357,88

Bruno Westin Prado Soares Leal (S)

03/12/2012

2.672,30 - - - - - - - - - - - 2.672,30

Alberto Alves Silva de Oliveira (S)

01/09/2012

2.672,30 2.672,30 2.672,30 2.672,30 4.509,60 - - - - - - - 15.198,80

Gerson Galvão (T) 01/09/2012

2.672,30 2.672,30 2.672,30 2.672,30 4.509,60 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 3.039,76 36.477,12

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Quadro 7 - A.3.3.3 – Síntese da Remuneração dos Administradores

Quadro A.3.3.3 – Síntese da Remuneração dos Administradores Valores em R$ 1,00

Identificação do Órgão

Órgão: Diretoria Estatutária

Remuneração dos Membros

EXERCÍCIO

2013 2012 2011

Número de membros: 3 2 2

I – Remuneração Fixa (a+b+c+d)

929.613,50 736.874,50 686.156,76

a) salário ou pró-labore

825.730,03 641.352,00 557.849,42

b) benefícios diretos e indiretos 24.261,17 3.600,00

c) remuneração por participação em comitês

d) outros

103.883,47 71.261,33 124.707,34

II – Remuneração variável (e+f+g+h+i))

-

-

-

e) bônus

f) participação nos resultados

g) remuneração por participação em reuniões

h) comissões

i) outros

III – Total da Remuneração ( I + II)

929.613,50

736.874,50

686.156,76

IV – Benefícios pós-emprego V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo

VI – Remuneração baseada em ações

Órgão: Conselho de Administração

Remuneração dos Membros

EXERCÍCIO

2013 2012 2011

Número de membros: 8 9 9

I – Remuneração Fixa (a+b+c+d)

185.425,36 192.405,60 206.880,56

a) salário ou pró-labore

185.425,36 192.405,60 206.880,56

b) benefícios diretos e indiretos

c) remuneração por participação em comitês

d) outros

II – Remuneração variável (e+f+g+h+i))

- - -

e) bônus

f) participação nos resultados

g) remuneração por participação em reuniões

h) comissões

3.3.3 Demonstrativo Sintético da Remuneração de Membros de Diretoria e de Conselhos

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i) outros

III – Total da Remuneração ( I + II)

185.425,36 192.405,60 206.880,56

IV – Benefícios pós-emprego V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo

VI – Remuneração baseada em ações

Órgão: Conselho Fiscal

Remuneração dos Membros

EXERCÍCIO

2013 2012 2011

Número de membros: 5 3 3

I – Remuneração Fixa (a+b+c+d)

118.183,22 98.875,10 102.883,55

a) salário ou pró-labore

118.183,22 98.875,10 102.883,55

b) benefícios diretos e indiretos

c) remuneração por participação em comitês

d) outros

II – Remuneração variável (e+f+g+h+i))

- - -

e) bônus

f) participação nos resultados

g) remuneração por participação em reuniões

h) comissões

i) outros

III – Total da Remuneração ( I + II)

118.183,22 98.875,10 102.883,55

IV – Benefícios pós-emprego V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo

VI – Remuneração baseada em ações 3.3.4 Demonstrativo da Remuneração Variável dos Administradores Não ocorreu no período. 3.4 Sistemas de Correição O sistema de correição da unidade é gerido por sua Consultoria Jurídica. A base normativa que regulamentará a atividade correcional está em fase de estudos pela Consultoria Jurídica, com atenção especial ao disposto no Enunciado 77 do TST e ao fato de que a legislação ordinária não prevê qualquer procedimento especial para aferição de faltas e aplicação de penas no contexto das estatais de atividade econômica (art. 173, § 1º, II, da CF/88).

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3.5 Cumprimento Pela Instância de Correição da Portaria nº 1.043/2007 da CGU O sistema CGU-PAD é inaplicável às sociedades de economia mista e empresas públicas. O art. 2º, III, do Decreto 5.480/2005 e o art. 47 da Lei 10.683/2003 contemplam apenas as autarquias e as fundações públicas como unidades específicas de correição. Portanto, é inviável a utilização do sistema CGU-PAD pela unidade. 3.6 Indicadores para monitoramento e avaliação do modelo de governança e efetividade dos controles internos O Conselho de Administração, de maneira formal e objetivando o aprimoramento das suas práticas de governança corporativa de acordo com o disposto nas Resoluções da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União - CGPAR nº 2 e 3, ambas de 31 de dezembro de 2010, instituiu a prática de sessão executiva ao menos uma vez no ano, sem a presença do Presidente da empresa, para aprovação do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT) e do Relatório Anual das Atividades de Auditoria Interna (RAINT). Também foi implementado da avaliação formal de desempenho da Diretoria, com o objetivo de subsidiar a decisão do acionista a respeito da recondução dos administradores. Outra rotina de monitoramento das ações tomadas no atendimento das determinações e recomendações dos órgãos de controle é realizada pelo Conselho Fiscal da empresa, que adota em suas reuniões mensais, o Manual do Conselheiro Fiscal, editado pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN, no qual prevê que, no mínimo trimestralmente, seja realizado o acompanhamento dos trabalhos da auditoria. Neste acompanhamento são realizadas apresentações pela AUDIN sobre o atendimento às recomendações do Relatório Anual de Auditoria de Contas da CGU, bem como do atendimento às recomendações ou determinações do TCU em processos de fiscalização e auditoria, prestação de contas ou tomada de contas especial. Corroborando para a efetividade dos controles internos a Diretoria Executiva da empresa mantém item de pauta permanente nas suas reuniões para acompanhamento e apresentação da Auditoria Interna, onde são apresentadas as ações tomadas pelos Departamentos para atendimento das determinações e recomendações dos órgãos de controle (TCU e CGU). Esse rito tem se mostrado razoável para a criação de ambiente propício para divulgação dos trabalhos realizados pela AUDIN, além de possibilitar que medidas de caráter preventivo e/ou corretivos possam ser adotadas pelos gestores.

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Unidade Orçamentária: 245209 Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - S.A. - CEITEC Código UO: 245209 UGO: 24209

Origem dos Créditos Orçamentários

Grupos de Despesa Correntes 1 – Pessoal e Encargos

Sociais 2 – Juros e

Encargos da Dívida 3- Outras Despesas Correntes

DOTAÇÃO INICIAL 22.893.754,00 59.905.395,00

CR

ÉD

ITO

S

Suplementares 16.305.621,00 367.287,00

Especiais

Abertos

Reabertos

Extraordinários

Abertos

Reabertos

Créditos Cancelados

Outras Operações

Dotação final 2013 (A) 39.199.375,00 60.272.682,00

Dotação final 2012(B) 23.580.962,00 77.382.198,00

Variação (A/B-1)*100 66,23% -22,11%

Origem dos Créditos Orçamentários

Grupos de Despesa Capital

9 - Reserva de Contingência 4 – Investimentos 5 – Inversões Financeiras

6- Amortização

da Dívida

DOTAÇÃO NICIAL 20.763.879,00

CR

ÉD

ITO

S

Suplementares

Especiais

Abertos

Reabertos

Extraordinários

Abertos

Reabertos

Créditos Cancelados

Outras Operações

Dotação final 2013 (A) 20.763.879,00

Dotação final 2012(B) 36.972.723,00

Variação (A/B-1)*100 -43,84%

Fonte: SIAFI – Sistema de Administração Financeira / SIAFI Gerencial

Comparando os orçamentos de 2012 e 2013, verifica-se que o de 2013 foi programado em um valor 13% menor que o de 2012.

4 Tópicos Especiais da Execução Orçamentária e Financeira

4.1 Execuções das despesas

Quadro 8 - A.4.1.1 – Programação de Despesas

4.1.1.1 Análise Crítica

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87

Ao longo do ano, houve uma suplementação de R$ 16.305.621,00 na dotação para Pessoal e Encargos Sociais. Na dotação para Outras Despesas Correntes e para Capital não houve Suplementação, Limitação de Empenho, créditos oriundos de Emendas Parlamentares ou bloqueios, tendo terminado o ano com dotação igual à inicial.

Movimentação dentro de mesma Unidade Orçamentária entre Unidades Jurisdicionadas Distintas

Origem da Movimentação

UG

Classificação da ação

Despesas Correntes

Concedente Recebedora 1 – Pessoal e

Encargos Sociais

2 – Juros e Encargos da

Dívida

3 – Outras Despesas Correntes

Concedidos Recebidos

Origem da Movimentação

UG

Classificação da ação

Despesas de Capital

Concedente Recebedora 4 –

Investimentos 5 – Inversões Financeiras

6 – Amortização

da Dívida Concedidos Recebidos

Movimentação entre Unidades Orçamentárias do mesmo Órgão

Origem da Movimentação

UG

Classificação da ação

Despesas Correntes

Concedente Recebedora 1 – Pessoal e

Encargos Sociais

2 – Juros e Encargos da

Dívida

3 – Outras Despesas Correntes

Concedidos Recebidos 240901 245209 2490119572202121130001 1.544.323,10

Origem da Movimentação

UG

Classificação da ação

Despesas de Capital

Concedente Recebedora 4 –

Investimentos 5 – Inversões Financeiras

6 – Amortização

da Dívida Concedidos 245209 240901 2490119572202121130001 88.963,24 Recebidos 240901 245209 2490119572202121130001 3.770.161,68

Origem da Movimentação

UG

Classificação da ação

Despesas Correntes

Concedente Recebedora 1 – Pessoal e

Encargos Sociais

2 – Juros e Encargos da

Dívida

3 – Outras Despesas Correntes

Concedidos Recebidos 245209 240901 2490119571202120I40001 2.965.693,47

Origem da Movimentação

UG

Classificação da ação

Despesas de Capital

Concedente Recebedora 4 –

Investimentos 5 – Inversões Financeiras

6 – Amortização

da Dívida Concedidos 245209 240901 2490119571202120I40001 84.735,35 Recebidos 245209 240901 2490119571202120I40001 272.018,35

Fonte: SIAFI – Sistema de Administração Financeira / SIAFI Gerencial

Análise Crítica:

As movimentações por Grupo de Despesas recebidas pela UG 245209 consistem em transferências feitas pela UG 240901 – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – através de

4.1.2 Movimentação de Créditos Interna e Externa

Quadro 9 - A.4.1.2.1 – Movimentação Orçamentária Interna por Grupo de Despesa

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descentralizações orçamentárias referentes ao Termo de Cooperação 30.11.0066.00, datado de 10/08/2011. Tal Termo havia destinado ao exercício de 2012 o valor de R$ 22.657.550,00, dos quais R$ 8.552.196,60 não foram utilizados naquele exercício. Uma vez que, em outubro/2012, o prazo de execução do referido Termo havia sido prorrogado até 31.12.2013, o valor não utilizado em 2012 foi reenviado para utilização em 2013. 4.1.3 Realização da Despesa

Quadro 10 - A.4.1.3.1.– Despesas por Modalidade de Contratação – Créditos Originários - Total

Unidade Orçamentária: Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - S.A. - Ceitec

Código UO: 24209

UGO: 245209

Modalidade de Contratação

Despesa Liquidada Despesa paga

2013 2012 2013 2012

1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 39.610.852,00 24.501.179,24 39.608.452,00 21.182.595,66

a) Convite 1.257,96 15.522,14 1.257,96 15.522,14

b) Tomada de Preços 590.200,58 441.533,29 590.200,58 385.148,30

c) Concorrência

d) Pregão 39.019.393,46 24.044.123,81 39.016.993,46 20.781.925,22

e) Concurso

f) Consulta

g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas

2. Contratações Diretas (h+i) 12.069.482,13 15.766.397,45 12.069.482,13 15.571.874,98

h) Dispensa 4.138.885,36 5.159.409,69 4.138.885,36 5.135.029,48

i) Inexigibilidade 7.930.596,77 10.606.987,76 7.930.596,77 10.436.845,50

3. Regime de Execução Especial 5.640,70 4.067,91 5.640,70 4.067,91

j) Suprimento de Fundos 5.640,70 4.067,91 5.640,70 4.067,91

4. Pagamento de Pessoal (k+l) 30.836.867,64 23.634.707,30 30.137.046,21 23.584.234,00

k) Pagamento em Folha 30.394.318,97 23.109.497,00 29.694.497,54 23.059.023,70

l) Diárias 442.548,67 525.210,30 442.548,67 525.210,30

5. Outros 34.889.745,44 2.289.046,07 34.189.924,01 2.265.911,73

6. Total (1+2+3+4+5) 117.412.587,91 66.195.397,97 116.010.545,05 62.608.684,28 Fonte: SIAFI – Sistema de Administração Financeira / SIAFI Gerencial

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Quadro 11 - A.4.1.3.3 – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários - Total

Unidade Orçamentária: Código UO: UGO: DESPESAS CORRENTES

Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos 1. Despesas de Pessoal 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 11 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS - PESSOAL CIVIL 21.442.086,75 16.311.114,73 21.396.628,81 16.311.114,73 45.457,94 21.298.925,86 16.311.114,73 13 - OBRIGACOES PATRONAIS 7.095.254,44 4.736.864,02 7.095.254,44 4.736.864,02 6.493.135,96 4.686.390,72 4 - CONTRATACAO POR TEMPO DETERMINADO 1.297.669,78 1.689.187,26 1.297.669,78 1.689.187,26 1.297.669,78 1.689.187,26 Demais elementos do grupo 604.765,94 372.330,99 604.765,94 372.330,99 604.765,94 372.330,99 2. Juros e Encargos da Dívida 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo 3. Outras Despesas Correntes 39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS - PJ 37.730.997,59 26.363.187,04 28.774.451,35 22.335.848,41 8.956.546,24 4.027.338,63 28.772.051,35 21.797.242,40 30 - MATERIAL DE CONSUMO 14.560.236,18 9.077.229,08 11.726.628,85 6.212.696,15 2.833.607,33 2.864.532,93 11.726.628,85 5.166.683,50 33 - PASSAGENS E DESPESAS COM LOCOMOCAO 926.837,34 888.038,44 851.274,42 810.210,33 75.562,92 77.828,11 851.274,42 756.777,98 Demais elementos do grupo 2.131.388,07 2.818.754,23 1.782.280,25 2.357.324,49 349.107,82 461.429,74 1.782.280,25 2.330.463,91

DESPESAS DE CAPITAL Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos

4. Investimentos 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 52 - EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 14.106.156,98 18.827.368,77 7.642.485,15 9.698.585,69 6.463.671,83 9.128.783,08 7.642.485,15 7.953.121,69 39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS - PJ 3.863.299,87 2.124.043,51 3.784.701,07 1.815.138,53 78.598,80 308.904,98 3.784.701,07 1.689.273,73 30 - MATERIAL DE CONSUMO 1.805.569,29 668.815,00 1.800.485,12 1.240,00 5.084,17 667.575,00 1.800.485,12 1.240,00

Demais elementos do grupo 283.088,81 5.740,00 258.688,81 900,00 24.400,00 4.840,00 258.688,81 900,00 5. Inversões Financeiras 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo 6. Amortização da Dívida 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo

Fonte: SIAFI – Sistema de Administração Financeira / SIAFI Gerencial

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90

Quadro 12 - A.4.1.3.5 – Despesas por Modalidade de Contratação– Créditos de Movimentação

Valores em R$ 1,00

Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa paga

2013 2012 2013 2012 1.Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 6.579.493,60 5.250.805,14 6.579.493,60 5.134.010,49

a) Convite b) Tomada de Preços c) Concorrência d) Pregão 6.579.493,60 5.250.805,14 6.579.493,60 5.134.010,49

e) Concurso f) Consulta g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas

2. Contratações Diretas (h+i) 1.517.794,94 2.319.881,31 1.517.794,94 2.261.648,04 h) Dispensa 99.599,00 1.339.852,45 99.599,00 1.337.313,11

i) Inexigibilidade 1.418.195,94 980.028,86 1.418.195,94 924.334,93

3. Regime de Execução Especial j) Suprimento de Fundos

4. Pagamento de Pessoal (k+l) k) Pagamento em Folha l) Diárias

5. Outros 70.956,96 871.504,07 70.956,96 871.504,07

6. Total (1+2+3+4+5) 8.168.245,50 8.442.190,52 8.168.245,50 8.267.162,60 Fonte: SIAFI – Sistema de Administração Financeira / SIAFI Gerencial

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Quadro 13 - A.4.1.3.6 – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos de Movimentação

DESPESAS CORRENTES Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos 1. Despesas de Pessoal 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 Nome 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo 2. Juros e Encargos da Dívida 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo 3. Outras Despesas Correntes 39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS - PJ 4.389.869,11 7.517.497,72 4.251.002,06 4.613.449,93 138.867,05 2.904.047,79 4.251.002,06 4.605.989,15 30 - MATERIAL DE CONSUMO 120.147,46 2.519.440,97 120.147,46 818.390,80 1.701.050,17 120.147,46 735.080,45 33 - PASSAGENS E DESPESAS COM LOCOMOCAO Demais elementos do grupo 76.144,74 76.144,74 76.144,74

DESPESAS DE CAPITAL Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não Processados Valores Pagos

4. Investimentos 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012

52 - EQUIPAMENTO E MATERIAL PERMANENTE 3.459.028,55 4.390.478,36 3.431.957,15 2.456.241,39 27.071,40 1.934.236,07 3.431.957,15 2.371.984,60

39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS - PJ 333.992,11 480.772,07 289.678,13 477.963,66 44.313,98 2.808,41 289.678,13 477.963,66

30 - MATERIAL DE CONSUMO 8.461,78 8.461,70 0,08 8.461,70

Demais elementos do grupo 66.999,00 66.999,00 66.999,00

5. Inversões Financeiras 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo 6. Amortização da Dívida 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo

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4.1.3 7 Análise crítica da realização da despesa Repetindo o ocorrido no ano de 2012, em 2013 a modalidade de licitação mais expressiva em termos de valores foi o Pregão, tanto nas despesas efetuadas com créditos originários quanto nas efetuadas com créditos de movimentação. Com relação aos créditos de movimentação, somente, verifica-se uma alteração, de 2012 para 2013. Em 2012, tivemos a Dispensa como segunda modalidade de contratação mais expressiva em termos de valores, seguida de perto pela Inexigibilidade, posições estas que se inverteram em 2013, com uma significativa diferença entre uma modalidade e outra. 4.2 Reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos. Não ocorreu no período. 4.3 Movimentação e os saldos de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores. Quadro 14 - A.4.3 – Restos a Pagar inscritos em Exercícios Anteriores

Valores em R$ 1,00

Restos a Pagar Processados

Ano de Inscrição Montante 01/01/2013 Pagamento Cancelamento Saldo a pagar 31/12/2013

2012 R$ 3.586.713,69 R$ 3.489.146,19 R$ 97.567,50

2011

2010

Restos a Pagar não Processados

Ano de Inscrição Montante 01/01/2013 Pagamento Cancelamento Saldo a pagar 31/12/2013

2012 R$ 17.541.232,47 R$ 13.692.134,17 R$ 410.255,51 R$ 3.438.842,79

2011 R$ 619.110,34 R$ 114.676,59 R$ 504.433,75

2010 R$ 10,55 R$ 10,55

Fonte: SIAFI – Sistema de Administração Financeira / SIAFI Gerencial 4.3 Análise Crítica Verificou-se um significativo aumento nos valores inscritos em Restos a Pagar em 2012. Este aumento, no entanto, não causou impacto negativo na gestão financeira de 2013.

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4.4 Transferências de recursos Não ocorreu no período. 4.5 Renúncia de Receitas Não ocorreu no período. 5. Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados 5.1 Estrutura de pessoal de unidade 5.1.1 Demonstração da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada 5.1.1.1 Lotação Quadro 15 - A.5.1.1.1 – Força de Trabalho da UJ – Situação apurada em 31/12

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos

no Exercício

Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva 1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 194 201 159 11 1.1. Membros de poder e agentes políticos

1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 194 201 159 11 1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 188 195 157 11 1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 6 6 2

2. Servidores com Contratos Temporários 0 5 4 110 3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 36 23 11 20 4. Total de Servidores (1+2+3) 230 229 174 141 Fonte: Departamento de Recursos Humanos

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5.1.1.2 Situações que reduzem a força de trabalho da Unidade Jurisdicionada Quadro 16 - A.5.1.1.2 – Situações que reduzem a força de trabalho da UJ

Tipologias dos afastamentos Quantidade de Pessoas na Situação em 31 de

Dezembro 1. Cedidos (1.1+1.2+1.3) 0

1.1. Exercício de Cargo em Comissão 1.2. Exercício de Função de Confiança 1.3. Outras Situações Previstas em Leis Específicas (especificar as leis)

2. Afastamentos (2.1+2.2+2.3+2.4) 0 2.1. Para Exercício de Mandato Eletivo 2.2. Para Estudo ou Missão no Exterior 2.3. Para Serviço em Organismo Internacional 2.4. Para Participação em Programa de Pós-Gradução Stricto Sensu no País

3. Removidos (3.1+3.2+3.3+3.4+3.5) 4 3.1. De Oficio, no Interesse da Administração 3.2. A Pedido, a Critério da Administração 3.3. A pedido, independentemente do interesse da Administração para acompanhar

cônjuge/companheiro 3.4. A Pedido, Independentemente do Interesse da Administração por Motivo de saúde 4 3.5. A Pedido, Independentemente do Interesse da Administração por Processo Seletivo

4. Licença Remunerada (4.1+4.2) 0 4.1. Doença em Pessoa da Família 4.2. Capacitação

5. Licença não Remunerada (5.1+5.2+5.3+5.4+5.5) 0 5.1. Afastamento do Cônjuge ou Companheiro 5.2. Serviço Militar 5.3. Atividade Política 5.4. Interesses Particulares 5.5. Mandato Classista

6. Outras Situações (Especificar o ato normativo) 7. Total de Servidores Afastados em 31 de Dezembro (1+2+3+4+5+6) 4

Fonte: controle interno RH

5.1.2 Qualificação da Força de Trabalho 5.1.2.1 Estrutura de Cargos e de Funções Quadro 17 - A.5.1.2.1 – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UJ (Situação em 31 de dezembro)

Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas

Lotação Ingressos no

Exercício

Egressos no

Exercício Autorizada Efetiva 1. Cargos em Comissão 35 35 19 20

1.1. Cargos Natureza Especial 0 1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 35 35 19 20

1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 9 9 8 1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas 3 3 1.2.4. Sem Vínculo 22 22 11 20 1.2.5. Aposentados 1 1

2. Funções Gratificadas 40 40 30 0 2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 40 40 30 0 2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas

3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 75 75 49 20 Fonte: Departamento de Recursos Humanos

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5.1.2.2 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Idade Quadro 18 - A.5.1.2.2 – Quantidade de servidores da UJ por faixa etária

Situação apurada em 31/12

Tipologias do Cargo Quantidade de Servidores por Faixa Etária

Até 30 anos

De 31 a 40 anos

De 41 a 50 anos

De 51 a 60 anos

Acima de 60 anos

1. Provimento de Cargo Efetivo 63 93 34 9 1 1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos 1.2. Servidores de Carreira 62 91 32 9 1 1.3. Servidores com Contratos Temporários 1 2 2 0 0

2. Provimento de Cargo em Comissão 3 12 8 5 1 2.1. Cargos de Natureza Especial 2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 3 12 8 5 1 2.3. Funções Gratificadas

3. Totais (1+2) 66 105 42 14 2 Fonte: Departamento de Recursos Humanos

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5.1.2.3 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Escolaridade

Tipologias do Cargo Quantidade de Pessoas por Nível de Escolaridade

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1. Provimento de Cargo Efetivo 0 0 0 0 45 67 25 53 15

1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos

1.2. Servidores de Carreira 0 0 0 0 44 63 25 53 15 1.3. Servidores com Contratos

Temporários 0 1 4 0 0 0

2. Provimento de Cargo em Comissão 0 0 0 0 0 13 6 3 2

2.1. Cargos de Natureza Especial 2.2. Grupo Direção e

Assessoramento Superior 0 0 0 0 0 13 6 3 2

2.3. Funções Gratificadas 3. Totais (1+2) 0 0 0 0 45 80 31 56 17 LEGENDA Nível de Escolaridade 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada. Fonte: Departamento de Recursos Humanos

Quadro 19 - A.5.1.2.3 – Quantidade de servidores da UJ por nível de escolaridade Situação apurada em 31/12

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5.1.3 Custos de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Quadro 20 - A.5.1.3 - Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores

Tipologias/ Exercícios Vencimentos e Vantagens

Fixas

Despesas Variáveis Despesas de

Exercícios Anteriores

Decisões Judiciais

Total Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações

Benefícios Assistenciais e

Previdenciários

Demais Despesas Variáveis

Membros de Poder e Agentes Políticos

Exercícios 2013 - - - - - - - - - - 2012 - - - - - - - - - - 2011 - - - - - - - - - -

Servidores de Carreira que não Ocupam Cargo de Provimento em Comissão

Exercícios 2013 7.534.225,23 998.311,52 261.617,74 16.581,61 225.791,50 9.036.527,60 2012 177.575,04 51.315,45 15.322,22 112.134,87 8.081,32 - - - 364.428,90 2011 - - - - - - - - - -

Servidores com Contratos Temporários

Exercícios 2013 2.308.745,70 404.149,82 173.559,55 8.336,17 71.432,49 2.966.223,73 2012 10.120.994,89 696.394,31 796.812,85 683.210,13 221.405,88 12.518.818,06 2011 8.382.826,38 749.970,23 266.174,40 610.665,84 195.097,68 10.204.734,53

Servidores Cedidos com Ônus ou em Licença

Exercícios 2013 360.861,00 48.286,80 - - 950,06 410.097,86 2012 - - - - - - - - - - 2011 - - - - - - - - - -

Servidores Ocupantes de Cargos de Natureza Especial

Exercícios 2013 - - - - - - - - - - 2012 - - - - - - - - - - 2011 - - - - - - - - - -

Servidores Ocupantes de Cargos do Grupo Direção e Assessoramento Superior

Exercícios 2013 5.822.011,62 731.849,04 58.025,21 - 96.352,46 6.708.238,34 2012 5.966.882,14 427.168,33 544.994,63 396.839,12 63.266,89 7.399.151,11 2011 2.243.443,80 179.197,33 233.782,33 56.065,51 171.520,84 35.510,25 2.919.520,06

Servidores Ocupantes de Funções Gratificadas

Exercícios 2013 2.937.903,33 410.964,69 110.392,84 3.655,51 102.239,28 3.565.155,65 2012 - - - - - - - - - - 2011 - - - - - - - - - -

Fonte: Departamento de Recursos Humanos

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5.1.4 Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas Não ocorreu no período. 5.1.5 Cadastramento no Sisac 5.1.5.1 Atos Sujeitos à Comunicação ao Tribunal por intermédio do SISAC

Tipos de Atos

Quantidade de atos sujeitos ao registro no TCU

Quantidade de atos cadastrados no SISAC

Exercícios Exercícios 2013 2012 2013 2012

Admissão 160 64 160 22 Concessão de aposentadoria Concessão de pensão civil Concessão de pensão especial a ex-combatente Concessão de reforma Concessão de pensão militar Alteração do fundamento legal de ato concessório

Totais 160 64 160 22 5.1.5.2 Atos Sujeitos à comunicação ao TCU Quadro 22 - A.5.1.5.2 – Atos Sujeitos à Comunicação ao TCU (Art. 3º da IN TCU 55/2007)

Tipos de Atos

Quantidade de atos sujeitos à comunicação ao TCU

Quantidade de atos cadastrados no SISAC

Exercícios Exercícios 2013 2012 2013 2012

Desligamento 110 33 110 33 Cancelamento de concessão Cancelamento de desligamento

Totais 110 33 110 33

5.1.5.3 Regularidade do cadastro dos atos no Sisac Quadro 23 - A.5.1.5.3 – Regularidade do cadastro dos atos no Sisac

Tipos de Atos

Quantidade de atos de acordo com o prazo decorrido entre o fato caracterizador do ato e o cadastro no SISAC

Exercício de 2013

Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias Mais de 90 dias

Atos Sujeitos ao Registro pelo TCU (Art. 3º da IN TCU 55/2007) Admissão 58 102 Concessão de aposentadoria Concessão de pensão civil Concessão de pensão especial a ex-combatente Concessão de reforma Concessão de pensão militar Alteração do fundamento legal de ato concessório

Total 58 102 0 0Atos Sujeitos à Comunicação ao TCU (Art. 3º da IN TCU 55/2007)

Desligamento 110 33

Quadro 21 - A.5.1.5.1 – Atos Sujeitos ao Registro do TCU (Art. 3º da IN TCU 55/2007)

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Cancelamento de concessão Cancelamento de desligamento

Total 37 73 0 0 5.1.5.4 Atos Sujeitos à Remessa ao TCU em meio físico Não ocorreu no período. 5.1.6 Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos O Departamento de Recursos Humanos da CEITEC S.A. solicita ao contratado, no momento da

admissão, que assine uma Declaração de Vínculo Externo onde o declara estar ciente de que é vedado

participar em gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada,

exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.

Para controle da acumulação indevida de cargos, funções e empregos públicos verificam-se os vínculos

do colaborador no momento de seu cadastramento no sistema SIAPE.

Tendo em vista o exposto pelo art.37, incisos XVI e XVII, da Constituição Federal, estaremos

imediatamente adotando os seguintes controles:

1.Implementação da Declaração de Ausência de Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos

Públicos, através do qual o colaborador responderá civil e criminalmente por suas declarações, conforme

modelo a seguir:

DECLARAÇÃO DE NÃO VINCULAÇÃO

Declaro para os devidos fins, junto ao Departamento de Recursos Humanos da CEITEC S.A., que

atualmente não acumulo Cargos, Funções e Empregos públicos, conforme disposto no art.37, incisos XVI

e XVII, da Constituição Federal, aceitando a dispensa por justa causa, caso venha a ser constatado tal fato

pela Empresa.

Porto Alegre, de de 2013

NOME:

2.Verificação periódica a cada (3 meses) no Diário Oficial da União, de possível nomeações de nossos

contratos em outros órgãos ou empresas públicas.

3.Verificação no sistema SIAPE dos vínculos existente para cada contratado.

5.1.7 Providências Adotadas nos Casos de Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos

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Até a presente data o Departamento de Recursos Humanos da CEITEC S.A. desconhece a existência de

casos de acumulação indevida de cargos, funções e empregos públicos. Tal situação foi verificada através

dos cadastramentos no sistema SIAPE, onde todos os vínculos dos colaboradores são apresentados no

momento da admissão.

5.1.8 Indicadores Gerenciais Sobre Recursos Humanos Durante todo o ano de 2013, o Departamento de Recursos Humanos (RH) focou seu trabalho principalmente na convocação dos candidatos aprovados no primeiro concurso público para contratação do quadro efetivo de colaboradores da empresa. O concurso foi fundamental para garantir a continuidade e a consolidação das atividades da CEITEC S.A., nos próximos anos, a partir da substituição do quadro temporário pelo permanente. Por meio do concurso, estão contratados 188 empregados. Entre as ações realizadas pela área de Recursos Humanos destaca-se ainda a realização de toda a administração de pessoal da instituição, desde a admissão à demissão do empregado, adicionando a manutenção da equipe de pessoal que envolve diversas atividades, entre essas: pagamento na rubrica de pessoal e contratação/manutenção de benefícios, além da administração desses. Para 2013, os principais desafios do departamento foram a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração aprovado pelo DEST-MP, incluindo benefícios. Ademais, instruir todos os colaboradores sobre a Coisa Pública e aquilo que permeia uma carreira efetiva em serviço público celetista, direitos e deveres etc., também foi papel do RH naquele ano. Por fim, entendemos que como publicado pela própria direção/presidência da instituição, há uma série de ganhos, conquistas e vantagens na temática recursos humanos, valorizando o trabalhador, entendendo que empresas são feitas de pessoas e por isso não há como ser diferente.

O indicador de recursos humanos tem por objetivo medir a retenção de funcionários na CEITEC. Esse indicador, cuja medição é mensal, é composto da seguinte fórmula:

A = (B / C) * 100, onde: A = Percentual de pessoas que deixaram a empresa no período, B = Número de pessoas que deixaram a empresa no período, C = Número total de pessoas (ingressos + egressos no exercício). Neste indicador não consideramos estagiários, nem Conselheiros de Administração e Fiscal. O resultado do ano de 2013 foi de 45%, o que demonstra que do conjunto de pessoas convocadas, aquelas aprovadas no concurso público, há um enorme quantitativo que não se interessa pela vaga. Esse fato se deve por não considerarem vantajoso o plano de remuneração e benefícios oferecido pela CEITEC S.A.

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5.2 Terceirização de Mão de Obra Empregada e Contratação de Estagiários 5.2.1 Informações sobre Terceirização de Cargos e Atividades do Plano de Cargos do Órgão Não ocorreu no período. 5.2.2 Autorizações Expedidas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para Realização de Concursos Públicos para Substituição de Terceirizados Não ocorreu no período.

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5.2.3 Informações sobre a Contratação desserviços de Limpeza, Higiene e Vigilância Ostensiva pela Unidade jurisdicionada Quadro 24 - A.5.2.3 - Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva

Unidade Contratante

Nome: CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA ELETRÔNICA AVANÇADA S.A.

UG/Gestão: 24209 CNPJ: 10.770.641/0001-89

Informações sobre os Contratos

Ano do Contrato Área Natureza

Identificação do Contrato

Empresa Contratada

Período Contratual de Execução das Atividades

Contratadas

Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados

Sit.

(CNPJ) F M S

Início Fim P C P C P C

2012 L O

058/2012 Serviços de Limpeza,

Conservação, Asseio e Copeiragem

Forte Sul Serviços Terceirizados Ltda. ME (07.454.361/0001-57) 03/09/2012 03/09/2014 15 15 1 1 P

2012 L O

072/2012 Jardinagem e

Insumos

Forte Sul Serviços Terceirizados Ltda. ME (07.454.361/0001-57) 17/10/2012 17/10/2014 2 2 P

2012 V O 006/2012 Vigilância

Armada

Lince - Segurança Patrimonial Ltda. (10.364.152/0002-08) 03/03/2012 02/03/2015 24 24 P

LEGENDA

Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva.

Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.

Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.

Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.

Fonte: Departamento de Contratos

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5.2.4 Informações sobre a Locação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos do Órgão Quadro 25 - A.5.2.4 - Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra

Unidade Contratante Nome: CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA ELETRÔNICA AVANÇADA S.A. UG/Gestão: 24209 CNPJ: 10.770.641/0001-89

Informações sobre os Contratos

Ano do Contrato

Área Natureza Identificação do

Contrato Empresa Contratada

(CNPJ)

Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas

Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores

Contratados

Sit. F M S

Início Fim P C P C P C

2011 4 O 070/2011 - Locação de Veículo e Serviço de Motorista

Sancaiama Locadora de Veículos Ltda. (05.605.742/0001-64)

19/12/2011 19/12/2014 3 3 P

2013

054/2013 - Serviços de Manutenção Predial preventiva, preditiva e corretiva

Engeporto Engenharia LTDA. (73.421.679/0001-66)

02/10/2013 02/10/2014 2 2 8 8 1 1 A

2011 12 O 046/2011 - Manutenção Elétrica Industrial e Predial

C3E Instalações Elétricas Ltda. (04.309.099/0001-69)

15/09/2011 16/11/2012 3 3 E

2011 12 O 019/2011 - Operação e Manutenção da WWT e ETA

Eccosystems Soluções (08.701.719/0001-61)

02/07/2011 03/12/2012 2 2 E

2011 12 O

047/2011 - Manutenção de tubulações, mecânica, caldeiraria, isolamento térmico, lubrificação, inspeção, reparos e pintura na área civil - adm e fábrica

Fontoura Instalações Hidráulicas Ltda. (04.086.057/0001-06)

14/09/2011 17/11/2012 4 4 E

2011 12 O

056/2011 - Serviços de Gestão de saúde ocupacional. Instalação, administração do consultório médico e a execução e controle dos exames clínicos

Per Capita Consultoria Empresarial Ltda. (10.533.711/0001-85)

17/11/2011 18/04/2014 1 1 1 1 P

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ocupacionais e complementares

2011 9 O

039/2011 - Serviço de instalação e manutenção, em caráter preventivo e corretivo, da infra estrutura logica e elétrica existente nas edificações do complexo existente na sede da CEITEC S.A.

Pillatel Serviços de Telecomunicações e Energia Ltda. - EPP (08.467.695/0001-28)

08/08/2011 08/08/2014 x x x x x x P

2012 12 O

002/2012 Fornecimento de Refeições prontas a serem transportadas até as dependências da CEITEC S.A. S.A com a utilização das instalações já existentes

Core Service Ltda. (10.540.976/0001-00)

06/02/2012 06/02/2013 1 1 3 3 1 1 E

2013 12 O

002/2013 Fornecimento de Refeições prontas a serem transportadas até as dependências da CEITEC S.A. S.A com a utilização das instalações já existentes

Neves e Romanoski ME Ltda. (15.717..915/0001-90)

07/02/2013 07/02/2015 4 4 1 1

P

2013 5 O

030/2013 Serviços de Apoio Administrativo e Serviços Auxiliares, a serem executados no CEITEC S.A.

ONDRESPB RS LIMPEZA E SERVIÇOS (10.859.014/0001-19))

03/07/2013

03/07/2014 8 8 A

2012 3 O

030/2012 Serviços de Service Desk, suporte de informática aos usuários e prestação de serviços de administração e manutenção de servidores Oracle e Exchange

Disys do Brasil Serviços de Tecnologia Ltda. (08.852.922/0001-39)

02/07/2012 02/07/2014 3 3 2 2 P

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2012 12 O

029/2012 Serviços de assessoria e consultoria de

serviços para o Departamento de

Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde -

SMS

Eduardo Roberto Moritz & Cia Ltda. (09.595.597/0001-39)

25/06/2012 26/06/2013 1 1 E

2012 12 O 015/2012 Suporte Técnico

em Fabricação de Circuitos Integrados

Max International Engineering Group LLC (Internacional)

02/05/2012 02/08/2014 2 2 P

2012 8 O 095/2012 Movimentação de Equipamentos dentro

da sala limpa

Fontoura Instalações Hidráulicas Ltda. (04.086.057/0001-06)

04/12/2012 04/02/2013 6 6 E

2012 12 O

084/2012 Manutenção Elétrica e Predial da

Fábrica da CEITEC S.A. S/A

C3E Instalações Elétricas Ltda. (04.309.099/0001-69)

17/11/2012 17/11/2013 6 6 E

2013 12 O 084/2012 - Manutenção Elétrica Industrial e Predial

C3E Instalações Elétricas Ltda. (04.309.099/0001-69)

17/10/2012 17/11/2013 5 5 E

2013 12 O 080/2012 - Operação e Manutenção da WWT e ETA

Eccosystems Soluções (08.701.719/0001-61)

04/12/2012 04/12/2013 2 2 P

2013 12 O 015/2012 - Suporte técnico em fabricação de circuitos integrados

Max International Engineering Group LLC (Internacional)

02/05/2012 02/05/2013

6 6 P

2013 12 O 015/2012 - Suporte técnico em fabricação de circuitos integrados

Max International Engineering Group LLC (Internacional)

02/05/2013 02/05/2014

2 2 A

2013 12 O

007/2013 - Serviço de suporte técnico para operação e manutenção da unidade de UPW-Água ultra pura

VWS do Brasil Ltda. (96.591.128/0001-46)

25/02/2013 25/02/2014 2 2 A

Observações: Área de Contratos e Fiscais de Contratos

LEGENDA Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.

Área: Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.

1. Segurança; Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.

2. Transportes; Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada.

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3. Informática; 4. Copeiragem; 5. Recepção; 6. Reprografia; 7. Telecomunicações; 8. Manutenção de bens móveis 9. Manutenção de bens imóveis 10. Brigadistas 11. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes 12. Outras

Fonte: Departamento de Contratos e Fiscais de Contratos

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5.2.5 Análise crítica dos itens 5.2.3 e 5.2.4 Os contratos em voga listados estão no momento dentro da conformidade legal quanto às prestadoras de serviços e respectivas documentações apresentadas. As empresas que prestam serviço de mão de obra terceirizada vigilância, limpeza e higiene, no que tange às questões trabalhistas, a CEITEC-S.A. figurou apenas como solidaria em ações movidas por ex-funcionários daquelas empresas. O objetivo precípuo - por óbvio - girou em torno de verbas trabalhistas supostamente devidas e não pagas. Importante frisar que em nenhum desses processos a CEITEC S.A. figurou no pólo passivo como principal reclamada, posto este ocupado – invariavelmente - pela empresa terceirada prestadora do serviço. 5.2.6 Composição do Quadro de Estagiários Quadro 26 - A.5.2.6 - Composição do Quadro de Estagiários

Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes Despesa no exercício

1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre (em R$ 1,00) 1. Nível superior 17 20 23 27 194.350,00

1.1 Área Fim 4 6 9 10 137.310,00 1.2 Área Meio 13 14 14 17 57.040,00

2. Nível Médio 1 1 1 1 3.600,00 2.1 Área Fim 0 0 0 0 2.2 Área Meio 1 1 1 1 3.600,00

3. Total (1+2) 18 21 24 28 197.950,00 Fonte: Departamento de Recursos Humanos

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6. Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário 6.1 Gestão da Frota de Veículos Próprios e Contratados de Terceiros

a)Estudos técnicos realizados para a opção pela terceirização da frota e dos serviços de transporte;

A unidade possui um veículo próprio: uma Captiva Sport 3.6L, marca Chevrolet, modelo 2009/2010. Após estudos de viabilidade, analisando os custos para aquisição, a desvalorização e os custos de uso e manutenção deste veículo; e considerando que não temos no nosso quadro de funcionários o cargo de motorista; concluiu-se ser mais vantajoso para a unidade a contratação de empresa terceira para fornecimento dos serviços de veículos com motorista.

A Captiva continua em uso, mas apenas em situações esporádicas onde os veículos terceirizados não suprem as necessidades da unidade.

Abaixo demonstramos os custos considerados:

CAPTIVA SPORT 3.6L (2009/2010) Valor de aquisição – R$ 118.982,00 (22.12.2009) Valor atual pela tabela Fipe – R$ 62.603,00 (11/03/2014) Desvalorização média anual: 17,67%

Custos uso (R$/ano):

Seguro 5.129,49 IPVA 2.139,07 Combustível (4km/L - R$2,80/L - 1800km/mês) 15.120,00 Manutenção Preventiva 1.329,03 Motorista (R$ 3.633,00/mês) 43.596,00

Total 67.313,59 Total/mês 5.609,47

b)Nome e CNPJ da empresa contratada para a prestação do serviço de transporte;

SANCAIAMA LOCADORA DE VEICULOS LTDA ME CNPJ sob nº 05.605.742/0001-64, Inscrição Municipal 12186, Inscrição Estadual Isento, Rua Cecília Besen n° 100 – Bairro São Francisco – Santo Amaro da Imperatriz/SC, CEP: 88.140-000,

c)Tipo de licitação efetuada, nº do contrato assinado, vigência do contrato, valor contratado e valores pagos desde a contratação até o exercício de referência do Relatório de Gestão;

Licitação: Pregão Eletrônico nº 110/2011

Contrato nº 070/2011

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Vigência 19/12/2011 a 18/12/2012

1º Termo Aditivo do Contrato 070/2011

Vigência 19/12/2012 a 18/12/2013

2º Termo Aditivo do Contrato 070/2011

Vigência: 19/12/2013 a 18/12/2014

Item Descrição Und Qtd

Estimativa de

KM/mês

Valor unitário R$

Valor Mensal R$

1 Locação de até 3 (três) carros executivos com motorista, combustível e manutenção na localidade sede da CEITEC S.A

Und 3 5.400 5.790,00 17.370,00

2 Locação de 1 (um) carro executivo com motorista, combustível e manutenção na localidade em que a CEITEC S.A. possuir um escritório (São Paulo ou Brasília)

Und 1 1.800 5.250,00 5.250,00

3 Locação de 1 (um) van com capacidade para 16 pessoas com motorista, combustível e manutenção na localidade sede da CEITEC S.A (serviço esporádico)

Und 1 1.800 5.500,00 5.500,00

Total Mensal 28.122,00 Total Anual 337.464,00

Valor da hora excedente (fora do horário de 7h e 30min às 19h e 30min): R$ 9,95 Valor do km excedente (além da franquia de 1800km/mês): R$ 1,85

Valores pagos de dez/2012 a dez/2013: R$ 226.820,21

d)Legislação que regula a constituição e a forma de utilização da frota de veículos;

Decreto n° 2.271 de 7 de julho de 1.997

Instrução Normativa n° 2 de 30 de abril de 2008, publicada pela SLTI/MP OG Instrução Normativa N.º 03 de 15 de maio de 2008 editada pela SLTI/MPOG.

e)Importância e impacto da frota de veículos sobre as atividades da UJ;

A sede da CEITEC S.A. está localizada na zona leste de Porto Alegre, a cerca de 14km do centro da cidade, e afastada dos pontos estratégicos de concentração dos principais serviços, fornecedores e clientes. Além disso, são escassas as opções de transportes públicos. Desta forma, a frota de

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veículos permite àqueles que necessitam se deslocar para cumprir suas atividades fora da empresa, que o façam de forma ágil e eficiente.

f)Quantidade de veículos existentes, discriminados por grupos, segundo a classificação que lhes seja dada pela UJ (por exemplo, veículos de representação, veículos de transporte institucional etc.), bem como sua totalização por grupo e geral;

A frota própria é composta por 01(um) veículo: Chevrolet Captiva 3.6L

A frota terceirizada é composta por 03 (três) carros executivos: Renault Logan.

g)Média anual de quilômetros rodados, por grupo de veículos, segundo a classificação referida no atendimento da letra “f” supra;

Veículo próprio: 800km/ano/veículo

Veículos terceirizados: 22.281km/ano/veículo

h)Idade média anual, por grupo de veículos;

O veículo próprio tem 4 (três) anos de uso.

Os veículos terceirizados possuem 2 (um) ano de uso, foram adquiridos em dez/2011, data do início do contrato.

i)Custos associados à manutenção da frota (Por exemplo, gastos com combustíveis e lubrificantes, revisões periódicas, seguros obrigatórios, pessoal responsável pela administração da frota, entre outros), caso tais custos não estejam incluídos no contrato firmado;

Os custos de manutenção dos veículos são de responsabilidade da empresa contratada e estão inclusos no valor mensalmente pago.

j)Estrutura de controle existente na UJ para assegurar a prestação do serviço de transporte de forma eficiente e de acordo com a legislação vigente.

A unidade utiliza os seguintes meios para controle da frota de veículos:

1.Voucher: documento numerado emitido, em duas vias, pelo(os) fiscal(ais) do contrato, consolida a autorização para cada saída dos veículos. Ao final do trajeto, o motorista preenche a quilometragem percorrida e o usuário confirma com a assinatura.

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2.Controle requisições de veículos: planilha de preenchimento do fiscal para controle de emissão dos vouchers

3.Planilha controle quilometragem: planilha preenchida pelo motorista, com o somatório dos trajetos para posterior conferência do fiscal.

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4.Livro de ocorrência: planilha para anotação dos eventos diários e ocorrências extraordinárias.

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6.2 Gestão do Patrimônio Imobiliário Com sede em Porto Alegre, RS a CEITEC S.A. utiliza uma área total de 9,6 mil metros quadrados, sendo 5,1 mil metros quadrados de área construída. A Fábrica e o Design Center da CEITEC S.A. ocupam dois prédios, sendo que no primeiro estão localizados a sala limpa e as instalações de infraestrutura – água ultrapura, geradores de eletricidade, gases e ar. Já o segundo prédio abriga o Design Center, laboratório, o setor administrativo, salas de treinamento e um auditório para 120 pessoas. Não ocorreu no período registros de Bens Imóveis de Uso especial de Propriedade da União. Embora conste no Relatório nº 201109078 da CGU, referente ao Exercício de 2010, que foi atendida a recomendação de inclusão no sistema SPIUnet, do bem imóvel de uso especial sob responsabilidade do CEITEC S.A., conforme comprovante entregue a época, esse registro foi cancelado no final de 2011 devido a esta inclusão gerar lançamento no SIAFI. O procedimento de cancelamento foi necessário devido ao fato de não ter sido baixado na contabilidade do MCTI, o referido registro, que somente poderá ser realizado mediante integralização de capital, via instrumento jurídico pertinente. A Consultoria Jurídica da CEITEC S.A. (CONJUR/CEITEC S.A.) formulou uma Nota Técnica (NJ05/2012) tratando da regularização da situação jurídica do terreno e da sede da CEITEC S.A. De acordo com a referida NJ05/2012, é necessário que se conclua o processo de regularização do Termo de Cessão de Direito Real de Uso, procedimento este que está a cargo da CONJUR/CEITEC S.A., mediante acompanhamento efetivo junto ao Depto. de Gestão de Patrimônio da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Concluída essa etapa, passar-se-á então aos procedimentos necessários à incorporação do valor do imóvel ao patrimônio da CEITEC S.A., na forma de aumento de capital. A seguir descrevemos o histórico das tratativas sobre a regularização do patrimônio imobiliário: 1 – Em 03 de agosto de 2004, foi lavrado o Termo de Cessão de Direito Real de Uso de Bens Dominiais para Uso Especial, firmado pelo Sr. Procurador-Geral do Município de Porto Alegre, tendo como cessionário o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com prazo de 60 anos, prorrogáveis. 2 – Após a conclusão e entrega dos prédios, o Sr. Ministro dirige correspondência ao Sr. Prefeito Municipal de Porto Alegre, Ofício nº 636/MCT, datado de 20 de agosto de 2009, em que solicita o prévio consentimento para que a CEITEC S.A. venha a ocupar o prédio administrativo e o terreno. 3 – Em 07 de maio de 2010, o Sr. Prefeito Municipal, por meio do ofício nº 454/10-GP, manifesta sua concordância, de acordo com a Subcláusula Terceira, do Parágrafo Quarto, do já mencionado Termo de Cessão de Uso. 4- A partir de então, iniciam-se as tratativas administrativas com a finalidade de formalizar-se a mudança no instrumento de outorga, passando a CEITEC S.A. figurar como Cessionária, em lugar do MCTI. No final do ano de 2011, demos início às tratativas no sentido de passar o Termo de Cessão de Uso para o nome da CEITEC S.A. S/A;

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Após várias tratativas e diligências, durante o ano de 2012, finalmente, em 15 de fevereiro de 2013, foi firmado Termo Aditivo, entre a CEITEC S.A. S/A e a PMPA, passando então a CEITEC S.A. a ser a beneficiária da Cessão de Uso. Estamos iniciando tratativas no sentido de buscar a DOAÇÃO definitiva do terreno, todavia será um caminho longo a ser percorrido, já que, em havendo concordância da PMPA, deverá ainda haver autorização da Câmara Municipal, por isso acreditamos que levará de um a dois anos (talvez mais). Quanto aos prédios administrativo e fabril, ainda fazem parte do patrimônio do MCTI. Para que sejam incorporados ao patrimônio da CEITEC S.A. S.A, na forma de aumento de capital, é necessário, preliminarmente, solucionar a questão relativa ao terreno, conforme exposto acima. Após a regularização do Termo de Cessão de Uso, passando a CEITEC S.A. a ser a beneficiária da outorga, dever-se-ão iniciar os trâmites para a incorporação ao patrimônio da CEITEC S.A., na forma de aumento de capital, do valor dos prédios administrativo e fabril, assim como das instalações industriais. De acordo com orientação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, são os seguintes os passos a serem seguidos, para a consecução do fim proposto: a) A CEITEC S.A. encaminha à PGFN o pedido de aumento de capital, mediante incorporação de imóvel, instruído com as manifestações dos Conselhos de Administração e Fiscal, parecer da Consultoria Jurídica, anuência da SPU, laudo de avaliação do Imóvel (art. 8º da Lei 6404/76), além de Portaria do Ministério do Planejamento autorizando a desafetação do Imóvel; b) Após, a PGFN irá ouvir a STN e o DEST, a respeito da conveniência da Operação; c) Com as manifestações favoráveis da STN e do DEST, a PGFN encaminhará minuta de decreto para assinatura do MF e, após, seguirá pra a Casa Civil. Pelo exposto, necessário, em primeiro lugar, que se conclua o processo de regularização do Termo de Cessão de Direito Real de Uso, procedimento este que está a cargo desta Consultoria Jurídica, mediante acompanhamento efetivo junto ao Depto. de Gestão de Patrimônio da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Concluída essa etapa, passar-se-á então aos procedimentos necessários à incorporação do valor do imóvel ao patrimônio da CEITEC S.A., na forma de aumento de capital, conforme descrito acima.

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7 Gestão da Tecnologia da Informação e Gestão do Conhecimento 7.1 Gestão da Tecnologia da Informação (TI) Quadro 27 - A.7.1 – Gestão Da Tecnologia Da Informação Da Unidade Jurisdicionada

Quesitos a serem avaliados 1. Em relação à estrutura de governança corporativa e de TI, a Alta Administração da Instituição: X Aprovou e publicou plano estratégico institucional, que está em vigor. X monitora os indicadores e metas presentes no plano estratégico institucional. X Responsabiliza-se pela avaliação e pelo estabelecimento das políticas de governança, gestão e uso corporativos de TI. aprovou e publicou a definição e distribuição de papéis e responsabilidades nas decisões mais relevantes quanto à

gestão e ao uso corporativos de TI. aprovou e publicou as diretrizes para a formulação sistemática de planos para gestão e uso corporativos de TI, com

foco na obtenção de resultados de negócio institucional. aprovou e publicou as diretrizes para gestão dos riscos aos quais o negócio está exposto. X aprovou e publicou as diretrizes para gestão da segurança da informação corporativa. X aprovou e publicou as diretrizes de avaliação do desempenho dos serviços de TI junto às unidades usuárias em termos

de resultado de negócio institucional. aprovou e publicou as diretrizes para avaliação da conformidade da gestão e do uso de TI aos requisitos legais,

regulatórios, contratuais, e às diretrizes e políticas externas à instituição. X Designou formalmente um comitê de TI para auxiliá-la nas decisões relativas à gestão e ao uso corporativos de TI. X Designou representantes de todas as áreas relevantes para o negócio institucional para compor o Comitê de TI. X Monitora regularmente o funcionamento do Comitê de TI. 2. Em relação ao desempenho institucional da gestão e de uso corporativos de TI, a Alta Administração da instituição:

X Estabeleceu objetivos de gestão e de uso corporativos de TI. X Estabeleceu indicadores de desempenho para cada objetivo de gestão e de uso corporativos de TI. X Estabeleceu metas de desempenho da gestão e do uso corporativos de TI, para 2012. X Estabeleceu os mecanismos de controle do cumprimento das metas de gestão e de uso corporativos de TI. Estabeleceu os mecanismos de gestão dos riscos relacionados aos objetivos de gestão e de uso corporativos de TI. Aprovou, para 2012, plano de auditoria(s) interna(s) para avaliar os riscos considerados críticos para o negócio e a eficácia

dos respectivos controles. X Os indicadores e metas de TI são monitorados. X Acompanha os indicadores de resultado estratégicos dos principais sistemas de informação e toma decisões a

respeito quando as metas de resultado não são atingidas. Nenhuma das opções anteriores descreve a situação desta instituição. 3. Entre os temas relacionados a seguir, assinale aquele(s) em que foi realizada auditoria formal em 2012, por iniciativa da própria instituição: Auditoria de governança de TI. Auditoria de sistemas de informação. Auditoria de segurança da informação. Auditoria de contratos de TI. Auditoria de dados. Outra(s). Qual(is)? _____________________________________________________________________________ X Não foi realizada auditoria de TI de iniciativa da própria instituição em 2012. 4. Em relação ao PDTI (Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação) ou instrumento congênere: A instituição não aprovou e nem publicou PDTI interna ou externamente. X A instituição aprovou e publicou PDTI interna ou externamente. X A elaboração do PDTI conta com a participação das áreas de negócio. X A elaboração do PDTI inclui a avaliação dos resultados de PDTIs anteriores. X O PDTI é elaborado com apoio do Comitê de TI. X O PDTI desdobra diretrizes estabelecida(s) em plano(s) estratégico(s) (p.ex. PEI, PETI etc.). X O PDTI é formalizado e publicado pelo dirigente máximo da instituição. X O PDTI vincula as ações (atividades e projetos) de TI a indicadores e metas de negócio. O PDTI vincula as ações de TI a indicadores e metas de serviços ao cidadão. X O PDTI relaciona as ações de TI priorizadas e as vincula ao orçamento de TI. O PDTI é publicado na internet para livre acesso dos cidadãos. Se sim, informe a URL completa do PDTI:

_______________________________________________________________________________ 5. Em relação à gestão de informação e conhecimento para o negócio: X Os principais processos de negócio da instituição foram identificados e mapeados.

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X Há sistemas de informação que dão suporte aos principais processos de negócio da instituição. Há pelo menos um gestor, nas principais áreas de negócio, formalmente designado para cada sistema de informação que dá

suporte ao respectivo processo de negócio. 6. Em relação à gestão da segurança da informação, a instituição implementou formalmente (aprovou e publicou) os seguintes processos corporativos: X Inventário dos ativos de informação (dados, hardware, software e instalações). Classificação da informação para o negócio, nos termos da Lei 12.527/2011 (p.ex. divulgação ostensiva ou classificação

sigilosa). Análise dos riscos aos quais a informação crítica para o negócio está submetida, considerando os objetivos de

disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade. Gestão dos incidentes de segurança da informação. 7. Em relação às contratações de serviços de TI: utilize a seguinte escala: (1) nunca (2) às vezes (3) usualmente (4) sempre (2) são feitos estudos técnicos preliminares para avaliar a viabilidade da contratação. (3) nos autos são explicitadas as necessidades de negócio que se pretende atender com a contratação. (3) são adotadas métricas objetivas para mensuração de resultados do contrato. (3) os pagamentos são feitos em função da mensuração objetiva dos resultados entregues e aceitos. (1) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, os artefatos recebidos são avaliados conforme padrões estabelecidos em contrato. (1) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, há processo de software definido que dê suporte aos termos contratuais (protocolo e artefatos). 8. Em relação à Carta de Serviços ao Cidadão (Decreto 6.932/2009): (assinale apenas uma das opções abaixo) X O Decreto não é aplicável a esta instituição e a Carta de Serviços ao Cidadão não será publicada. Embora o Decreto não seja aplicável a esta instituição, a Carta de Serviços ao Cidadão será publicada. A instituição a publicará em 2013, sem incluir serviços mediados por TI (e-Gov). A instituição a publicará em 2013 e incluirá serviços mediados por TI (e-Gov). A instituição já a publicou, mas não incluiu serviços mediados por TI (e-Gov). A instituição já a publicou e incluiu serviços mediados por TI (e-Gov). 9. Dos serviços que a UJ disponibiliza ao cidadão, qual o percentual provido também por e-Gov? Entre 1 e 40%. Entre 41 e 60%. Acima de 60%. X Não oferece serviços de governo eletrônico (e-Gov).

Comentários Registre abaixo seus comentários acerca da presente pesquisa, incluindo críticas às questões, alerta para situações especiais não contempladas etc. Tais comentários permitirão análise mais adequada dos dados encaminhados e melhorias para o próximo questionário. Considerações Gerais: Em 2013, foi nomeado o Sr. Daniel Maurer, aprovado no concurso público, como Gestor de Segurança da Informação da CEITEC S.A. Neste mesmo ano, foi aprovada e publicada a Política de Segurança da Informação da CEITEC S.A., e iniciada campanha interna de divulgação e conscientização sobre a importância do tema. No final de 2013, foi realizado pregão para contratação de consultoria em Governança da TI. As atividades têm início previsto para fevereiro de 2014, onde o objetivo é aumentar o nível de maturidade em Governança de TI na CEITEC S.A. Também em 2013, indicadores de TI fizeram parte do Planejamento Estratégico da CEITEC S.A., com acompanhamento da alta diretoria da empresa e do Comitê de TI. O único serviço de desenvolvimento contratado em 2013 foi para customização do site institucional da CEITEC S.A., e é coordenado pelo departamento de Comunicação.

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8 Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental 8.1 Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis Quadro 28 - A.8.1 - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis

Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação

Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5

1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações que levem em consideração os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias primas.

• Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de sustentabilidade ambiental foram aplicados?

x

2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos atualmente adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo de matéria-prima e maior quantidade de conteúdo reciclável.

x

3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados por fonte não poluidora bem como por materiais que não prejudicam a natureza (ex. produtos reciclados, atóxicos ou biodegradáveis).

x

4. Nos obrigatórios estudos técnicos preliminares anteriores à elaboração dos termos de referência (Lei 10.520/2002, art. 3º, III) ou projetos básicos (Lei 8.666/1993, art. 9º, IX) realizados pela unidade, é avaliado se a existência de certificação ambiental por parte das empresas participantes e produtoras (ex: ISO) é uma situação predominante no mercado, a fim de avaliar a possibilidade de incluí-la como requisito da contratação (Lei 10.520/2002, art. 1º, parágrafo único in fine), como critério avaliativo ou mesmo condição na aquisição de produtos e serviços.

• Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação ambiental tem sido considerada nesses procedimentos?

x

5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para o menor consumo de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas, lâmpadas econômicas).

• Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da aquisição desses produtos sobre o consumo de água e energia?

x

Compra de lâmpadas econômicas para substituição de outras lâmpadas econômicas queimadas. Portanto não houve impacto sobre o consumo.

6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex: papel reciclado).

• Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos adquiridos?

x

7. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização, reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga).

• Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência tem sido manifestada nos procedimentos licitatórios?

x

8. No modelo de execução do objeto são considerados os aspectos de logística reversa, quando aplicáveis ao objeto contratado (Decreto 7.404/2010, art. 5º c/c art. 13).

x

9. A unidade possui plano de gestão de logística sustentável de que trata o art. 16 do Decreto 7.746/2012.

• Se houver concordância com a afirmação acima, encaminhe anexo ao relatório o plano de gestão de logística sustentável da unidade.

x

10. Para a aquisição de bens e produtos são levados em conta os aspectos de durabilidade e qualidade (análise custo-benefício) de tais bens e produtos.

x

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11. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de engenharia, possuem exigências que levem à economia da manutenção e operacionalização da edificação, à redução do consumo de energia e água e à utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental.

x

12. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006.

x

Considerações Gerais: Previsto para 2014 a implantação do Decreto 5.940/06 Previsto para 2014 implantação do Sistema de Gestão Ambiental –SGA LEGENDA Níveis de Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.

8.2 – Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água

Em 2012, o CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA ELETRONICA AVANÇADA – CEITEC S.A. aderiu ao Projeto Esplanada Sustentável (PES). Trata-se de uma iniciativa conjunta de quatro Ministérios: Planejamento; Meio Ambiente; Minas e Energia; e Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que tem por objetivo principal incentivar órgãos e instituições públicas federais a adotarem modelo de gestão organizacional e de processos estruturado na implementação de ações voltadas ao uso racional de recursos naturais, promovendo a sustentabilidade ambiental e socioeconômica na Administração Pública Federal.

Em 2013, foi nomeada a Comissão Gestora do Plano de Gestão de Logística Sustentável conforme Instrução Normativa n° 10, de 12 de novembro de 2012 da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação. As empresas estatais totalmente dependentes são obrigadas a instituir as regras para a elaboração do PLS no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da publicação da IN. No que diz respeito à implementação de políticas sustentáveis para a estimulação do uso racional de papel, energia elétrica e água, vale ressaltar que os copos descartáveis usados pelos funcionários foram substituídos por canecas personalizadas evitando o consumo do material plástico. Foram providenciadas lixeiras identificadas para facilitar a coleta seletiva. Nos banheiros da empresa foram instaladas torneiras e luminárias automáticas com sensores. Em alguns Departamentos foi implementado o uso de papel reciclado nas impressoras. A Fábrica da CEITEC S.A. está em estágio de transferência de tecnologia e até o início da produção é natural que haja aumento do consumo de água e energia elétrica. Adquirimos em 2012 o sistema de pré-tratamento de água industrial e o serviço de sanitização de instalações de produção de água ultrapura. As duas aquisições tiveram como objetivo comum qualificar os processos industriais da CEITEC S.A., melhorando a qualidade da água fornecida à fábrica e reduzindo o consumo no processo de purificação. Para o sistema de pré-tratamento de água industrial especificamos a tecnologia de “ultra filtração”, que oferece excelente relação custo/benefício considerando o consumo de água e energia. Exigimos no Termo de Referência eficiência maior ou igual a 95%, sendo que o sistema instalado tem eficiência projetada de 97%. Com o conjunto de ações a Fábrica apurou uma economia de 1.435 m3

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no consumo de água do mês de março de 2013 em comparação com uma média de seis meses em 2012. Quadro 29 - A.8.2 – Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água

Valores em R$ 1,00

Adesão a Programas de Sustentabilidade Nome do Programa

Ano de Adesão

Resultados

Projeto Esplanada Sustentável – PES 2012

Em 2012 iniciamos os estudos para a implantação do Plano de Logística Sustentável – PLS – IN n° 10/2012 – SLTI. Em 2013 acompanhamos os gastos relativos a listagem presente no PES. Todos os dados foram publicados no site do programa.

Recurso Consumido

Quantidade Consumida Valor em Reais

Exercícios

2013 2012 2011 2013 2012 2011

Papel (resma) 1199 1048 677 11.390,25 9.574,41 5.918,19

Água (m3) 106.076 124.645 105.513 1.272.421,90 1.174.910,39 2.030.748,37

Energia Elétrica (kWh)

11.892.510 11.953.797 9.966.597 3.217.405,41 3.688.643,44 2.877.181,66

Total 4.503.230,56 4.873.128,24 4.913.848,22

Fonte: CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA ELETRÔNICA AVANÇADA – CEITEC S.A. O consumo de água de 2013 foi 15% inferior ao consumo de 2012. Esta redução foi atingida através da implementação de melhorias na planta de água ultrapura, com redução das perdas nos processos e maior reaproveitamento da água utilizada na fabricação de circuitos integrados. O consumo de energia elétrica de 2013 foi 0,5% inferior ao consumo de 2012. Esta redução foi atingida através da implementação de melhorias no sistema de ar condicionado que controla a temperatura e a umidade da sala limpa. Cabe ressaltar que a fábrica aumentou significativamente o número de máquinas em operação na sala limpa. Somente se conseguiu manter o consumo de energia elétrica devido as otimizações implementadas no sistema de ar condicionado. A CEITEC está implementando um programa de redução de consumo de água e energia elétrica, que esperamos ver os resultados durante o ano de 2014.

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9 Conformidade e Tratamento de Disposições Legais e Normativas 9.1 Tratamento de deliberações Exaradas em Acórdão do TCU 9.1.1 Deliberações do TCU Atendidas no Exercício Quadro 30 - A.9.1.1 - Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício

Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA ELETRÔNICA AVANÇADA – CEITEC S.A. – SA.

Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU

Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida

01 028.282/2010-8 11139/2011-2º Câmara 1.6.1 DE OF. Nº 1577/2011 – TCU/SECEX-RS

Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código SIORG

98519

Descrição da Deliberação 1.6.1. à CEITEC S.A. S/A que: 1.6.1.1. tome providências, no prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias da ciência da presente deliberação, no sentido de tornar efetiva a reversão dos bens adquiridos e/ou produzidos pela Associação Civil CEITEC S.A. com recursos públicos federais, sub-rogando-se, para todos os fins, em seus direitos e obrigações, como autorizou a Lei nº 11.759/2008 (art. 5º, § 3º); 1.6.1.2. informe à Secex-RS, no prazo de 120 (cento e vinte) dias da ciência da presente deliberação e ao final do prazo assinalado, as providências adotadas, referentes ao cumprimento da determinação acima;

Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG CONJUR/CEITEC S.A. Síntese da Providência Adotada 1) Protocolado no TCU em 09/04/2012 o Ofício nº 146 / 2012 (AUDIN / PRES), de 04 de abril de 2012, informando que ainda em 2011 foram iniciadas as tratativas a fim de dar cumprimento à decisão contida no Acórdão supracitado, sendo solicitado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MCTI, a instauração de competente procedimento para operacionalizar a reversão de bens da Associação Civil CEITEC S.A. à CEITEC S.A. Em função da troca de pasta no MCTI, à época da solicitação ora requerida, e após as devidas ciências ao novo corpo ministerial, em 30/03/2012, foi publicada, no D.O.U. nº 63, S. 2, a Portaria nº 229, na qual foi nomeada uma Comissão a fim de reunir todas as informações patrimoniais necessárias para que seja operacionalizada a reversão dos bens da Associação Civil CEITEC S.A. à CEITEC S.A., a qual encaminhamos em anexo. De acordo com a referida Portaria, a conclusão dos trabalhos foi determinada para 30 (trinta) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado. 2) Protocolado no TCU em 30 de novembro de 2012 o Ofício nº 459 2012 AUDIN / PRES, de 28 de novembro de 2012, informando do cumprimento de decisão - Processo TC-028.282/2010-8 (PRESTAÇÃO DE CONTAS - Exercício: 2009). Foram anexados ao presente a comprovação do cumprimento referido com a juntada do Termo de Sub-rogação e respectivos Anexos. Também foi informado que a partir desta data todas as medidas que caracterizam o exaurimento do cumprimento de vosso julgado serão adotadas para consolidar a efetivação do processo de sub-rogação e por fim, rogamos a esta Egrégia Corte que adote as medidas cabíveis para homologar a regularidade das contas e dar plena quitação aos responsáveis relacionados no processo em epígrafe, expedindo-se as respectivas certidões. Síntese dos Resultados Obtidos Em 08/03/2013 foi emitido o Acórdão 820/2013 – TCU - 2ª Câmara, o qual considerou cumprida a determinação expedida ao Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. S/A por meio do subitem 1.6.1.1 do Acórdão 11.139/2011-TCU-2ª Câmara, proferido no âmbito do TC 028.282/2010-8. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor

9.1.2 Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício Não ocorreu no período.

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9.2 Tratamento de Recomendações do OCI 9.2.1 Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício Quadro 31 - A.9.2.1 - Relatório de cumprimento das recomendações do OCI

Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

001 Relatório 201109078 1.1.1.2 Of. 40408/2010/GAB/CGU-Regional/RS/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Descrição da Recomendação: 001- Recomendamos que a área responsável adote as medidas necessárias para concluir a elaboração, aprovação e divulgação de uma Política de Segurança da Informação. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG TI - Síntese da Providência Adotada Conforme já mencionado na constatação 1.1.1.1 anterior, foi instituído o Comitê de Gestor de Segurança e Tecnologia da Informação CGSTI, em agosto do corrente ano. Assim como o PDTI a Política de Segurança da Informação – PSI da Unidade encontra-se em fase de aprovação pelo CGSTI, constando como prioridade nas pautas do comitê, que num primeiro momento tratou da elaboração de normativos próprios para este colegiado, como o seu regimento interno, entre outras medidas necessárias a sua implementação (Fls. nº 003 a 008 do Anexo).” Análise do Controle Interno: Não obstante o fato de o exercício 2010 ter sido ainda um período em que a UJ estava iniciando suas atividades e, portanto, em fase de estruturação, forçoso se faz manter o apontamento, dada a relevância da existência de uma Política de Segurança da Informação (PSI) no âmbito da Entidade, bem como de um comitê gestor da segurança de informação capaz de contribuir para a implementação de ações eficazes na área de segurança da informação. Embora a nova manifestação da CEITEC S.A., em face do reencaminhamento do Relatório Preliminar de Auditoria, apresente as medidas já adotadas no sentido de atender às recomendações formuladas, com a recente criação de seu Comitê Gestor de Segurança e Tecnologia da Informação, verifica-se que a UJ ainda não elaborou sua Política de Segurança da Informação. Consideramos, assim, como satisfeita a recomendação relacionada à criação do comitê gestor da segurança de informação, permanecendo, contudo, a recomendação que trata da elaboração da Política de Segurança da Informação. Em 01/02/2012, foi protocolado na CGU o PPP – Plano de Providências Permanente, por meio do Of. nº 047/2012 (AUDIN/PRES). No referido ofício consta que no segundo semestre de 2011, após consolidar a infraestrutura do prédio Administrativo, atendendo a área de projetos e as demais áreas administrativas, o departamento de Tecnologia da Informação da CEITEC S.A. direcionou o foco para aprimorar a Governança de TI. Em setembro, como primeiro passo deste processo, foi instituído o Comitê Gestor de Segurança e Tecnologia da Informação – CGSTI. Após, iniciamos o processo de aprovação de Plano Diretor de Tecnologia da informação – PDTI, que foi finalizado em dezembro e publicado em Janeiro de 2012. Após a publicação do PDTI, o CGSTI iniciou as discussões para homologar a Política de Segurança da Informação – PSI. Este processo consta como meta no PDTI, e está sendo tratado com a devida importância. Já existe uma minuta a qual se encontra em fase de aprovação pelo CGSTI. Em paralelo, também como meta do PDTI, está a adequação do processo de compras para atender fielmente a IN 04/2010. Estamos construindo o novo processo, e tão logo esteja pronto, será levado para o CGSTI aprovar. É importante ressaltar que além do tema Governança, também estamos direcionando esforços para implementar a infraestrutura de TI no prédio da Fábrica, projeto de suma importância para a empresa e para o país.” Síntese dos Resultados Obtidos Regularizado com a aprovação da PSI – Política de Segurança da Informação em 2013. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

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9.2.2 Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício Quadro 32 - A.9.2.2 - Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendimento no exercício

Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

001 Relatório 244142 2.1.1.7 Of. 40408/2010/GAB/CGU-Regional/RS/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Descrição da Recomendação: 002- Recomendamos que, para os afastamentos do país já ocorridos e sem a autorização formal do Ministro da Ciência e Tecnologia, os gestores providenciem formalmente a regularização da situação junto ao MCT.

Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG JURIDICO - Justificativa para o seu não cumprimento: Foi recebido pela CEITEC S.A. a Nota nº 760/2010/CONJUR/MCT/LPD, expedida pela consultoria jurídica do Ministério da Ciência e Tecnologia. Na conclusão da Nota supracitada, o Sr. Luciano Pereira Dutra, Advogado da União, é de parecer que o pagamento de diárias de viagens realizadas no período entre 1º de abril a 11 de agosto de 2009 ao então presidente da CEITEC S.A., Sr. Eduard R. Weichselbaumer, para o exterior é indevida, cabendo apenas o ressarcimento das despesas referentes às viagens nacionais, devendo ser apurado a causa dos possíveis afastamentos ao exterior sem a devida observância da legislação de regência. Mediante a posição da CONJUR do MCT, foi enviado ao Sr. Eduard R. Weichselbaumer, em 29/10/10, correspondência, via e-mail, com o seguinte assunto: Ressarcimento ao Erário Público. Neste e-mail foi informado que em fiscalização efetivada pela CGU, foram apuradas despesas de responsabilidade do Sr. Eduard R. Weichselbaumer, entre elas as diárias recebidas por viagens realizadas, no período entre abril e agosto de 2009, sem autorização Ministerial, no montante de R$ 75.053,93 e que não foram consideradas satisfatórias pela CONJUR do MCT as considerações por ele apresentadas. Ainda neste e-mail foi solicitado ao Sr. Eduard R. Weichselbaumer, a apreciação e ponderações sobre as despesas impugnadas no prazo de 15 dias, contados do recebimento da presente correspondência. Foi também solicitado que no caso de concordância com a responsabilidade que ora lhe foi imputada, fosse providenciado até o dia 25/11/10, as providências para regularização das despesas mediante instruções que lhe seriam passadas quando de sua manifestação. Em 07/11/2010 o Sr. Eduard R. Weichselbaumer respondeu, também por e-mail, onde em geral, nega as imputações. Em 26/11/2010 foi enviado ao MCT o ofício nº 211 2010SA dando conhecimento e solicitando manifestação por parte do MCT sobre os pronunciamentos do Sr. Eduard R. Weichselbaumer ao e-mail enviado pela CEITEC S.A. em 29/10/2010. Ainda no ofício, anteriormente citado, foi sugerido, devido à imputação ao MCT de ações ressarcíveis, a análise pela CONJUR do MCT e posterior ação em conjunta com a CEITEC S.A. Estamos aguardando manifestação do MCT a respeito do desse assunto. Análise do Controle Interno: As justificativas emitidas pela entidade evidenciam a pendência na resolução do apontamento. Manifestação da CEITEC S.A. em 23/03/2011: Foi enviado, em 23/03/2011, o Ofício nº 062 2011SA, ao Senhor Jorge Messias, Consultor Jurídico do Ministério da Ciência e Tecnologia, a fim de que a Consultoria Jurídica da CEITEC S.A. possa proceder à tomada das medidas legais cabíveis, requerendo que seja convalidado por sua Excelência, o Ministro da Ciência e Tecnologia, em sua íntegra, o PARECER/CONJUR/MCT do Processo/MCT nº 01200.002036/2010-14, que sugere o não acolhimento do pleito do antigo presidente da CEITEC S.A., Sr. Eduard R. Weichselbaumer, no sentido de se ver reembolsado das despesas de viagem ao exterior por ele realizadas no período entre 01 de abril e 11 de agosto de 2009. Foi solicitado ainda, neste ofício, que seja esclarecido se o valor que se entende não devido se refere apenas a diárias, ou abrange diárias e passagens aéreas, posto que no parecer supracitado, se faz referência unicamente a diárias. (Anexo nº 04, fls. nº 105 a 127).

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Atualização em 20/10/2011: Encaminhado Ofício n°215/2011-(JUR/PRES), em 20/10/2011, ao Sr. Luis Antônio Alcoba de Freitas, Procurador-Regional da União da 4ª Região, para informações e subsídios necessários para a adoção das medidas judiciais por parte da União. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

002 Relatório 201109078 6.1.2.1 Of. 40408/2010/GAB/CGU-Regional/RS/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Descrição da Recomendação: Recomendamos ao MCTI que, sem prejuízo de ações correlatas da própria CEITEC S.A., promova a devida apuração de responsabilidades pela contratação de serviços de consultoria sem a realização do devido procedimento licitatório, com elementos insuficientes para justificar o preço contratado, com instituição que se utilizou de profissionais alheios ao seu quadro funcional para execução do objeto pactuado, e com estimativa de dano ao erário da ordem de R$ 680 mil, buscando a identificação das causas e das responsabilidades de outros agentes públicos que tenham participado do fluxo decisório que permitiu a ocorrência dos fatos aqui relatados e, ainda, que recomende à CEITEC S.A. a implantação de todas as medidas necessárias para corrigir os problemas identificados e para mitigar suas causas. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG CONSULTORIA JURÍDICA - Justificativa para o seu não cumprimento: Referentemente à regularidade do processo de contratação direta da Fundação FIA visando à prestação de serviço de consultoria para elaboração de planejamento estratégico e estruturação do desenvolvimento institucional da Empresa. Da análise do relatório ora apresentado, nota-se que as razões apresentadas pelos gestores da CEITEC S.A. para contratação da FIA não sensibilizaram os auditores da Controladoria Regional da União no Estado do Rio Grande do Sul, que apresentaram as seguintes causas da suposta irregularidade de aludida contratação: i) inobservância do dever de ofício por parte dos dirigentes da CEITEC S.A. de não determinar a contratação por meio de licitação; ii) contratação sem uma justificativa de preço suportada por elementos consistentes; e iii) admissão da execução do contrato com a participação de profissionais alheios ao quadro funcional da contratada. Além de reiterar suas manifestações anteriores, a CEITEC S.A. apresenta a seguir as razões que demonstram a regularidade da contratação e consequentemente a não ocorrência das três causas apontadas. Análise do Controle Interno: Preliminarmente, cabe esclarecer que, independentemente de quem os elaborasse, seja o próprio pessoal da CEITEC S.A., seja uma empresa contratada, mostrava-se de todo conveniente, dado o momento experimentado pela UJ, que fossem obtidos produtos previstos na contratação sob exame, em especial o plano estratégico e o plano de cargos e salários. O que não se pode concordar, todavia, é com a forma e com os termos com que essa contratação se concretizou. A seguir, apresentam-se as razões que não permitem acolher os argumentos dos gestores. Não obstante existirem diversos acórdãos e decisões do TCU que apontam esse tipo de contratação como irregular, trazemos à baila a Decisão TCU nº 30/2000 – Plenário, a qual se mostra bastante oportuna na análise do presente caso. Apenas para contextualizar, referida decisão diz respeito à denúncia acerca de contratação firmada em 11/06/97 entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a mesma Fundação Instituto de Administração (FIA), que teve por objeto a prestação de serviços de consultoria voltados para a revisão da estrutura organizacional da autarquia. Adiante, seguem transcritos os principais trechos da mencionada decisão: “É consenso, hoje, no Tribunal, que uma interpretação elastecida do art. 24, inciso XIII, da Lei conduziria, necessariamente, a sua inconstitucionalidade. O eminente Ministro Marcos Vilaça, nos autos do TC-017.537/96-7 (Decisão nº 881/97 - Plenário, ata nº 52) anuiu à manifestação da 6ª SECEX no sentido de que, ‘a fim de compatibilizar a norma com o ordenamento jurídico vigente, (...) impõe-se uma

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interpretação rigorosa do dispositivo legal citado, de modo a exigir que a entidade contratada tenha objetivos condizentes com o objeto da contratação e estrutura que comporte o cumprimento pessoal dos compromissos assumidos’. Foi tendo em conta essa premissa que S. Exa. submeteu ao Plenário, com aprovação unânime, a Decisão nº 830/98 (ata nº 48), onde, uniformizando posicionamentos divergentes no Tribunal, firmou-se o entendimento de que a dispensa de que trata o referido inciso apenas é admitida ‘quando, excepcionalmente, houver nexo entre este dispositivo, a natureza da instituição e o objeto a ser contratado’. (...) De plano, verifica-se que o INSS jamais se preocupou em demonstrar que o objeto contratual inseria-se entre as ações indicadas no dispositivo legal. Num primeiro momento, inclusive, já definidos o objeto, a entidade a ser contratada e a fundamentação legal para a dispensa, a procuradoria-geral da autarquia registrou, in verbis: ‘Ressalte-se que a justificativa [para a dispensa] deve evidenciar todos os requisitos necessários à caracterização da situação prevista na Lei e, no caso em que a descrição do objeto for relevante para definir a contratação direta, deve a autoridade administrativa mencionar que as características restritivas da licitação são necessárias e indispensáveis ao atendimento do interesse público. No presente processo, no entanto, não constam os elementos necessários para o enquadramento como dispensa de licitação’ (grifei, fl. 130 do volume II) (...) Em 01/02/2012, foi protocolado na CGU o PPP – Plano de Providências Permanente, por meio do Ofício. nº 047/2012 (AUDIN/PRES). No referido ofício consta que a Unidade solicitou ao MCTI, por meio do Ofício nº 339/2011-PRES (Fl. 39 em anexo), a competente instauração de procedimento de averiguação complementar, de modo a colher informações adicionais, para melhor subsidiar as conclusões tomadas com base no relatório de prestação anual de contas relativo ao exercício de 2010. Aguarda-se a publicação de Portaria do MCTI formalizando a constituição de comissão averiguadora para o desiderato. Em 2012,considerando a solicitação da Presidência da CEITEC S.A. de instauração de procedimento de averiguação complementar, nos termos do Ofício nº /2011-PRES, devido ao teor do relatório de prestação anual de contas relativo ao exercício de 2010, expedido pela CGU, no qual se apontam as contratações da empresa para prestação de serviços técnicos, com taxa de BDI de 39,0%(CRD), bem como os serviços de consultoria por contratação direta(FIA) como supostamente irregulares, foi instaurado pelo MCTI, em conjunto com a CEITEC S.A., o competente procedimento, de modo a colher informações adicionais, para melhor subsidiar as conclusões tomadas com base nos referidos apontamentos. Por meio da Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012 (publicada no Diário Oficial da União - D.O.U. nº 63, de 30/03/2012), foram nomeados os seguintes integrantes da Comissão: (i) Ireneo Alfaro Demanarig Junior, do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada; (ii) Luiz Alberto de Freitas Brandão Horta Barbosa, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; (iii) Renato de Oliveira Medeiros, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Consta nesta Portaria que dada à complexidade técnica do objeto de averiguação, a Comissão poderá se assim entender, solicitar emissão de análise ou parecer técnico de peritos, órgãos ou entidades privadas especializadas e independentes, com ônus à CEITEC S.A. sob supervisão do MCTI, se cabível. A portaria determina ainda, a conclusão dos trabalhos no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado. No dia09 de maio de 2012, foi publicada no D.O.U. nº 89a Portaria MCTI nº 307, de 07 de maio de 2012, a qual retifica o art. 2º da Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012, onde o Sr. Hugo Paulo do Nascimento Leitão Vieira, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, passa a integrar a Comissão nomeada na Portaria MCTI nº 230 no lugar do Sr. Ireneo Alfaro Demanarig Junior, do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada. A Portaria MCTI nº 307/12 determina a conclusão dos trabalhos no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado. Ainda em 2012, no dia 02 de julho, foi publicada no D.O.U. nº 126, a Portaria MCTI nº478, de 28 de junho de 2012, prorrogando por mais 30 (trinta) dias, a contar de 11 de junho de 2012, o prazo consignado no art. 2º da Portaria MCTI nº 307 de 7 de maio de 2012. Em 2013, por meio da Portaria MCTI nº 190, de 26 de fevereiro de 2013, publicada no D.O.U. nº 39, de 27 de fevereiro de 2013, foi reconduzido o procedimento de averiguação complementar, em conjunto com a CEITEC S.A., destinado a colher informações adicionais, para melhor subsidiar as conclusões tomadas com base nos apontamentos registrados nos itens 6.1.2.1 e 7.1.2.1 do Relatório de Auditoria sobre a prestação anual de contas da CEITEC S.A. relativo ao exercício de 2010, expedido pela Controladoria-Geral da União no Rio Grande do Sul (Processo nº 01213.000461/2011-19).

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Esta Portaria MCTI nº 190/13, menciona que os trabalhos da Comissão têm o seguinte escopo: Quanto ao item 6.1.2.1, verificar no âmbito do contrato00050/2010, a compatibilidade dos preços contratados com os de mercado, bem como se os produtos contratados foram entregues e atendem às especificações pactuadas. Quanto ao item 7.1.2.1, apurar detalhadamente, no âmbito do contrato 00040/2010, a adequação dos valores e quantitativos dos equipamentos, peças de reposição, insumos e Hh alocados para a consecução dos serviços contratados bem como a adequação dos valores cobrados a título de BDI. Consta também na Portaria MCTI nº 190/13 que as verificações e apurações supramencionada devem considerar todos os apontamentos efetuados pela CGU relativos a cada aspecto sob avaliação da Comissão, buscando confirmar ou refutar as hipóteses de irregularidade levantadas e que conforme a complexidade técnica do objeto de averiguação, a Comissão poderá solicitar, se assim entender necessário, a emissão de análise ou parecer técnico de órgãos ou entidades públicas, de peritos ou de empresas privadas especializadas e independentes, com ônus para a CEITEC S.A. Esta Portaria determina a conclusão dos trabalhos no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período, desde que devidamente justificado e valida os atos praticados regularmente pela Comissão entre o fim do prazo fixado na Portaria MCTI nº 478, de2012, e a publicação da presente Portaria. No dia 04 de abril de 2013, é publicada no D.O.U. nº 64 a Portaria MCTI nº 300, de 2 de abril de 2013, prorrogando o prazo instituído no art. 3º da Portaria nº190, de 26 de fevereiro de 2013, por mais 30 (trinta) dias, contados da data da publicação desta Portaria, para que a Comissão Técnica submeta o relatório de seus trabalhos à apreciação da autoridade competente. De acordo com a Portaria MCTI nº 300/13 ficam convalidados os atos praticados pela Comissão, instituída pela Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012,retificada pela Portaria MCTI nº 307, de 7de maio de 2012, prorrogada pela Portaria MCTI nº 478, de 28 de junho de 2012 e reconduzida pela Portaria MCTI nº 190, de 26 de fevereiro de 2013,publicada no DOU, de 27 de fevereiro de 2013. No dia 03 de maio de 2013, é publicada no D.O.U. nº 84 a Portaria MCTI nº 391, de 2 de maio de 2013, reconduzindo o procedimento em questão, em que dada a complexidade técnica do objeto de averiguação, a Comissão poderá, se assim entender, solicitar emissão de análise ou parecer técnico de peritos, Órgãos ou entidades privadas especializadas e independentes, com ônus à CEITEC S.A. sob supervisão do MCTI, se cabível. Esta portaria determina a conclusão dos trabalhos no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado e convalida os atos praticados pela Comissão, instituída pela Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012,retificada pela Portaria MCTI nº 307, de 7 de maio de 2012, prorrogada pela Portaria MCTI nº 478, de 28 de junho de 2012 e reconduzida pela Portaria MCTI nº 190/2013,de 26 de fevereiro de 2013, publicada no DOU, de 27 de fevereiro de 2013 e prorrogada pela Portaria MCTI nº 300/2013, de 2 de abril de 2013, publicada no DOU, de 4 de abril de 2013. Ainda no primeiro semestre de 2013 a Comissão reunida em Brasília deliberou por recorrer à análise ou parecer técnico de peritos para subsidiar as conclusões dos trabalhos. A contratação está em fase de finalização de elaboração do Termo de Referência, cujo edital deverá ser lançado até o final deste semestre. Aguardando o julgamento do TCU da tomada de contas de 2010, com o pronunciamento definitivo acerca da regularidade do procedimento. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

003 Relatório 201109078 7.1.2.1 Of. 40408/2010/GAB/CGU-Regional/RS/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Descrição da Recomendação: 001 - Recomendamos à Unidade que promova a implementação de mecanismos de controle visando especificamente a verificação do BDI embutido em todos os contratos a serem celebrados pela Companhia, previamente à formalização à

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sua formalização. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG CONSULTORIA JURÍDICA/COMPRAS - Justificativa para o seu não cumprimento: Esclarecimentos Adicionais (em 14/10/2011): Diante da solicitação de abertura do cálculo de BDI, o Consórcio Racional/Delta, após solicitação desta empresa, apresentou a composição analítica do BDI, nos termos do ofício em anexo. Cumpre salientar que a taxa de 38,96% foi obtida com base nas rubricas relativas à Administração Local (8,34%), Administração Central (5,00%), Taxa de Risco (2,00%), Despesas Financeiras (1,39%), Remuneração do Consórcio (8,00%), ISS (5,00%), PIS (0,65%) e COFINS (3,00%), nos termos do quadro exposto naquele documento às fl. 036 a 047 do Anexo ao ofício. Diante da complementação de informações, mister ressaltar que a obra foi fruto de um consórcio montado unicamente para tal desiderato, o que poderia – em tese e apenas ad argumentandum tantum – ter elevado ainda mais a rubrica relativa à Administração Local. Sendo duas empresas consorciadas, o rateio da totalidade daquela despesa poderia – em tese – ser elevado a até 50% (2x 50%), caso não fosse aproveitada a opção mais econômica para a Administração, que culminou no termo aditivo ora questionado. Daí por que insistimos em apelar à sensibilidade técnica deste respeitável órgão de controle externo, tendo em vista que as taxas apresentadas pelo Consórcio são razoáveis diante da unicidade da obra na América do Sul e sua importância estratégica para o nosso país. Diante do exposto, pugnamos pela certificação de regularidade da modalidade licitatória, visto que atendidos os pressupostos normativos e, sobretudo, por ter sido a solução mais racional, econômica e adequada, balizas essas que foram sopesadas no processo de tomada de decisões por parte dos administradores desta empresa Afirmamos novamente nosso pronto atendimento às exigências do artigo 26 daquele diploma legal, pois o preço da contratação está justificado com base não apenas nos valores praticados pela própria contratada, como também nos valores utilizados por outras entidades congêneres. Ressaltamos a importância que deve ser dada à dificuldade de avaliação de preços – com base em poucos parâmetros – para o desenvolvimento de serviços intelectuais. Reafirmamos, por fim, que a presente contratação resultou na obtenção de produtos importantíssimos para que a CEITEC S.A. possa concretizar a missão do Governo Federal e fazer jus aos investimentos feitos pelo Estado. Pugnamos encarecidamente pela sensibilidade deste órgão de controle na formulação de suas conclusões com base em uma avaliação tomada em desejável justiça e ponderação, espelhadas nas dificuldades que encontramos para inserir este órgão na estrutura governamental. A CEITEC S.A. reafirma seu compromisso republicano de seguir, da melhor forma possível, os apontamentos dos órgãos de fiscalização de Estado, os quais, a nosso ver, constituem verdadeira ferramenta de boas práticas de gestão pública. (...) Análise de Controle Interno: Os gestores, em sua manifestação, destacam inicialmente a peculiaridade dos serviços envolvidos na contratação em comento, por conta do qual teria sido realizada por meio de Inexigibilidade de Licitação. Ainda, a singularidade e complexidade dos serviços foram apontadas como justificativa para o percentual de BDI utilizado, de 39,0%, referindo os gestores que neste percentual estariam embutidos os gastos com a administração local. Acerca da questão temos a registrar, inicialmente, que o percentual de BDI não guarda, a principio, relação com a complexidade/singularidade dos serviços envolvidos, conforme se depreende das parcelas que constituem este índice, segundo a literatura especializada – o BDI compreende, usualmente, parcelas correspondentes a Despesas Administrativas, a Despesas Financeiras, a Tributos (determinados tributos não podem ser incorporados ao BDI) e ao Lucro Bruto da contratada. A complexidade dos serviços impacta, efetivamente, nos “custos diretos” envolvidos, quer seja pela maior remuneração cabível ao pessoal técnico especializado, quer seja pelo elevado custo dos equipamentos e peças necessárias à consecução dos serviços. Outro aspecto peculiar a ser considerado (além daqueles já consignados anteriormente), no que tange à taxa de BDI cabível ao caso em comento, diz respeito ao fato de que o Consórcio Racional-Delta já se encontrava prestando serviços na fábrica da CEITEC S.A. anteriormente à contratação dos serviços em tela (o CRD era o executor da obra de construção da CEITEC S.A., em andamento à época da contratação), pelo qual os custos de mobilização, estruturação e implantação das equipes de trabalho, assim como diversos outros custos indiretos associados ao início da execução de um serviço, não teriam ocorrido. Neste sentido, o próprio termo contratual firmado entre a CEITEC S.A. e o consócio Racional-Delta, no item XI da sua parte introdutória, aborda a questão no seguintes termos: “toda a equipe e todos os equipamentos do contratado já se encontram mobilizados no Centro tecnológico de Tecnologia Avançada, local de prestação dos serviços objeto deste contrato, e que reduz sensivelmente os custos e riscos a serem incorridos pelos Contratantes”. Em 01/02/2012, foi protocolado na CGU o PPP – Plano de Providências Permanente, por meio do Ofício. nº 047/2012 (AUDIN/PRES). No referido ofício consta que a Unidade solicitou ao MCTI, por meio do Ofício nº 339/2011-PRES ora anexo Fl. 39, a competente instauração de procedimento de averiguação complementar, de modo a colher informações adicionais, para melhor subsidiar as conclusões tomadas com base no relatório de prestação anual de contas relativo ao exercício de 2010. Aguarda-se a publicação de Portaria do MCTI formalizando a constituição de

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comissão averiguadora para o desiderato. Em 2012,considerando a solicitação da Presidência da CEITEC S.A. de instauração de procedimento de averiguação complementar, nos termos do Ofício nº /2011-PRES, devido ao teor do relatório de prestação anual de contas relativo ao exercício de 2010, expedido pela CGU, no qual se apontam as contratações da empresa para prestação de serviços técnicos, com taxa de BDI de 39,0%(CRD), bem como os serviços de consultoria por contratação direta(FIA) como supostamente irregulares, foi instaurado pelo MCTI, em conjunto com a CEITEC S.A., o competente procedimento, de modo a colher informações adicionais, para melhor subsidiar as conclusões tomadas com base nos referidos apontamentos. Por meio da Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012 (publicada no Diário Oficial da União - D.O.U. nº 63, de 30/03/2012), foram nomeados os seguintes integrantes da Comissão: (i) Ireneo Alfaro Demanarig Junior, do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada; (ii) Luiz Alberto de Freitas Brandão Horta Barbosa, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; (iii) Renato de Oliveira Medeiros, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Consta nesta Portaria que dada à complexidade técnica do objeto de averiguação, a Comissão poderá se assim entender, solicitar emissão de análise ou parecer técnico de peritos, órgãos ou entidades privadas especializadas e independentes, com ônus à CEITEC S.A. sob supervisão do MCTI, se cabível. A portaria determina ainda, a conclusão dos trabalhos no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado. No dia09 de maio de 2012, foi publicada no D.O.U. nº 89a Portaria MCTI nº 307, de 07 de maio de 2012, a qual retifica o art. 2º da Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012, onde o Sr. Hugo Paulo do Nascimento Leitão Vieira, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, passa a integrar a Comissão nomeada na Portaria MCTI nº 230 no lugar do Sr. Ireneo Alfaro Demanarig Junior, do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada. A Portaria MCTI nº 307/12 determina a conclusão dos trabalhos no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado. Ainda em 2012, no dia 02 de julho, foi publicada no D.O.U. nº 126, a Portaria MCTI nº478, de 28 de junho de 2012, prorrogando por mais 30 (trinta) dias, a contar de 11 de junho de 2012, o prazo consignado no art. 2º da Portaria MCTI nº 307 de 7 de maio de 2012. Em 2013, por meio da Portaria MCTI nº 190, de 26 de fevereiro de 2013, publicada no D.O.U. nº 39, de 27 de fevereiro de 2013, foi reconduzido o procedimento de averiguação complementar, em conjunto com a CEITEC S.A., destinado a colher informações adicionais, para melhor subsidiar as conclusões tomadas com base nos apontamentos registrados nos itens 6.1.2.1 e 7.1.2.1 do Relatório de Auditoria sobre a prestação anual de contas da CEITEC S.A. relativo ao exercício de 2010, expedido pela Controladoria-Geral da União no Rio Grande do Sul (Processo nº 01213.000461/2011-19). Esta Portaria MCTI nº 190/13, menciona que os trabalhos da Comissão têm o seguinte escopo: Quanto ao item 6.1.2.1, verificar no âmbito do contrato00050/2010, a compatibilidade dos preços contratados com os de mercado, bem como se os produtos contratados foram entregues e atendem às especificações pactuadas. Quanto ao item 7.1.2.1, apurar detalhadamente, no âmbito do contrato 00040/2010, a adequação dos valores e quantitativos dos equipamentos, peças de reposição, insumos e Hh alocados para a consecução dos serviços contratados bem como a adequação dos valores cobrados a título de BDI. Consta também na Portaria MCTI nº 190/13 que as verificações e apurações supramencionada devem considerar todos os apontamentos efetuados pela CGU relativos a cada aspecto sob avaliação da Comissão, buscando confirmar ou refutar as hipóteses de irregularidade levantadas e que conforme a complexidade técnica do objeto de averiguação, a Comissão poderá solicitar, se assim entender necessário, a emissão de análise ou parecer técnico de órgãos ou entidades públicas, de peritos ou de empresas privadas especializadas e independentes, com ônus para a CEITEC S.A. Esta Portaria determina a conclusão dos trabalhos no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período, desde que devidamente justificado e valida os atos praticados regularmente pela Comissão entre o fim do prazo fixado na Portaria MCTI nº 478, de2012, e a publicação da presente Portaria. No dia 04 de abril de 2013, é publicada no D.O.U. nº 64 a Portaria MCTI nº 300, de 2 de abril de 2013, prorrogando o prazo instituído no art. 3º da Portaria nº190, de 26 de fevereiro de 2013, por mais 30 (trinta) dias, contados da data da publicação desta Portaria, para que a Comissão Técnica submeta o relatório de seus trabalhos à apreciação da autoridade competente. De acordo com a Portaria MCTI nº 300/13 ficam convalidados os atos praticados pela Comissão, instituída pela Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012, retificada pela Portaria MCTI nº 307, de 7de maio de 2012, prorrogada pela

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Portaria MCTI nº 478, de 28 de junho de 2012 e reconduzida pela Portaria MCTI nº 190, de 26 de fevereiro de 2013,publicada no DOU, de 27 de fevereiro de 2013. No dia 03 de maio de 2013, é publicada no D.O.U. nº 84 a Portaria MCTI nº 391, de 2 de maio de 2013, reconduzindo o procedimento em questão, em que dada a complexidade técnica do objeto de averiguação, a Comissão poderá, se assim entender, solicitar emissão de análise ou parecer técnico de peritos, Órgãos ou entidades privadas especializadas e independentes, com ônus à CEITEC S.A. sob supervisão do MCTI, se cabível. Esta portaria determina a conclusão dos trabalhos no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado e convalida os atos praticados pela Comissão, instituída pela Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012,retificada pela Portaria MCTI nº 307, de 7 de maio de 2012, prorrogada pela Portaria MCTI nº 478, de 28 de junho de 2012 e reconduzida pela Portaria MCTI nº 190/2013,de 26 de fevereiro de 2013, publicada no DOU, de 27 de fevereiro de 2013 e prorrogada pela Portaria MCTI nº 300/2013, de 2 de abril de 2013, publicada no DOU, de 4 de abril de 2013. Ainda no primeiro semestre de 2013 a Comissão reunida em Brasília deliberou por recorrer à análise ou parecer técnico de peritos para subsidiar as conclusões dos trabalhos. A contratação está em fase de finalização de elaboração do Termo de Referência, cujo edital deverá ser lançado até o final deste semestre. Aguardando o julgamento do TCU da tomada de contas de 2010, com o pronunciamento definitivo acerca da regularidade do procedimento. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

004 Relatório 201109078 7.1.2.1 Of. 40408/2010/GAB/CGU-Regional/RS/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Descrição da Recomendação: 002 - Recomendamos ao MCTI que, sem prejuízo de ações correlatas da própria CEITEC S.A., promova a devida apuração de responsabilidades pelos fatos aqui relatados, identifique as suas causas e os demais aspectos técnicos tratados nos fatos e nas demais recomendações desta Constatação e, ainda, que recomende à CEITEC S.A. a implantação de todas as medidas necessárias para corrigir os problemas identificados e para mitigar suas causas Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG CONSULTORIA JURÍDICA/COMPRAS - Justificativa para o seu não cumprimento: Esclarecimentos Adicionais (em 14/10/2011): Diante da solicitação de abertura do cálculo de BDI, o Consórcio Racional/Delta, após solicitação desta empresa, apresentou a composição analítica do BDI, nos termos do ofício em anexo. Cumpre salientar que a taxa de 38,96% foi obtida com base nas rubricas relativas à Administração Local (8,34%), Administração Central (5,00%), Taxa de Risco (2,00%), Despesas Financeiras (1,39%), Remuneração do Consórcio (8,00%), ISS (5,00%), PIS (0,65%) e COFINS (3,00%), nos termos do quadro exposto naquele documento às fl. 036 a 047 do Anexo ao ofício. Diante da complementação de informações, mister ressaltar que a obra foi fruto de um consórcio montado unicamente para tal desiderato, o que poderia – em tese e apenas ad argumentandum tantum – ter elevado ainda mais a rubrica relativa à Administração Local. Sendo duas empresas consorciadas, o rateio da totalidade daquela despesa poderia – em tese – ser elevado a até 50% (2x 50%), caso não fosse aproveitada a opção mais econômica para a Administração, que culminou no termo aditivo ora questionado. Daí por que insistimos em apelar à sensibilidade técnica deste respeitável órgão de controle externo, tendo em vista que as taxas apresentadas pelo Consórcio são razoáveis diante da unicidade da obra na América do Sul e sua importância estratégica para o nosso país. Diante do exposto, pugnamos pela certificação de regularidade da modalidade licitatória, visto que atendidos os pressupostos normativos e, sobretudo, por ter sido a solução mais racional, econômica e adequada, balizas essas que foram sopesadas no processo de tomada de decisões por parte dos administradores desta empresa

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Afirmamos novamente nosso pronto atendimento às exigências do artigo 26 daquele diploma legal, pois o preço da contratação está justificado com base não apenas nos valores praticados pela própria contratada, como também nos valores utilizados por outras entidades congêneres. Ressaltamos a importância que deve ser dada à dificuldade de avaliação de preços – com base em poucos parâmetros – para o desenvolvimento de serviços intelectuais. Reafirmamos, por fim, que a presente contratação resultou na obtenção de produtos importantíssimos para que a CEITEC S.A. possa concretizar a missão do Governo Federal e fazer jus aos investimentos feitos pelo Estado. Pugnamos encarecidamente pela sensibilidade deste órgão de controle na formulação de suas conclusões com base em uma avaliação tomada em desejável justiça e ponderação, espelhadas nas dificuldades que encontramos para inserir este órgão na estrutura governamental. A CEITEC S.A. reafirma seu compromisso republicano de seguir, da melhor forma possível, os apontamentos dos órgãos de fiscalização de Estado, os quais, a nosso ver, constituem verdadeira ferramenta de boas práticas de gestão pública. (...) Análise de Controle Interno: Os gestores, em sua manifestação, destacam inicialmente a peculiaridade dos serviços envolvidos na contratação em comento, por conta do qual teria sido realizada por meio de Inexigibilidade de Licitação. Ainda, a singularidade e complexidade dos serviços foram apontadas como justificativa para o percentual de BDI utilizado, de 39,0%, referindo os gestores que neste percentual estariam embutidos os gastos com a administração local. Acerca da questão temos a registrar, inicialmente, que o percentual de BDI não guarda, a principio, relação com a complexidade/singularidade dos serviços envolvidos, conforme se depreende das parcelas que constituem este índice, segundo a literatura especializada – o BDI compreende, usualmente, parcelas correspondentes a Despesas Administrativas, a Despesas Financeiras, a Tributos (determinados tributos não podem ser incorporados ao BDI) e ao Lucro Bruto da contratada. A complexidade dos serviços impacta, efetivamente, nos “custos diretos” envolvidos, quer seja pela maior remuneração cabível ao pessoal técnico especializado, quer seja pelo elevado custo dos equipamentos e peças necessárias à consecução dos serviços. Outro aspecto peculiar a ser considerado (além daqueles já consignados anteriormente), no que tange à taxa de BDI cabível ao caso em comento, diz respeito ao fato de que o Consórcio Racional-Delta já se encontrava prestando serviços na fábrica da CEITEC S.A. anteriormente à contratação dos serviços em tela (o CRD era o executor da obra de construção da CEITEC S.A., em andamento à época da contratação), pelo qual os custos de mobilização, estruturação e implantação das equipes de trabalho, assim como diversos outros custos indiretos associados ao início da execução de um serviço, não teriam ocorrido. Neste sentido, o próprio termo contratual firmado entre a CEITEC S.A. e o consócio Racional-Delta, no item XI da sua parte introdutória, aborda a questão no seguintes termos: “toda a equipe e todos os equipamentos do contratado já se encontram mobilizados no Centro tecnológico de Tecnologia Avançada, local de prestação dos serviços objeto deste contrato, e que reduz sensivelmente os custos e riscos a serem incorridos pelos Contratantes”. Em 01/02/2012, foi protocolado na CGU o PPP – Plano de Providências Permanente, por meio do Ofício. nº 047/2012 (AUDIN/PRES). No referido ofício consta que a Unidade solicitou ao MCTI, por meio do Ofício nº 339/2011-PRES ora anexo Fl. 39, a competente instauração de procedimento de averiguação complementar, de modo a colher informações adicionais, para melhor subsidiar as conclusões tomadas com base no relatório de prestação anual de contas relativo ao exercício de 2010. Aguarda-se a publicação de Portaria do MCTI formalizando a constituição de comissão averiguadora para o desiderato. Em 2012,considerando a solicitação da Presidência da CEITEC S.A. de instauração de procedimento de averiguação complementar, nos termos do Ofício nº /2011-PRES, devido ao teor do relatório de prestação anual de contas relativo ao exercício de 2010, expedido pela CGU, no qual se apontam as contratações da empresa para prestação de serviços técnicos, com taxa de BDI de 39,0%(CRD), bem como os serviços de consultoria por contratação direta(FIA) como supostamente irregulares, foi instaurado pelo MCTI, em conjunto com a CEITEC S.A., o competente procedimento, de modo a colher informações adicionais, para melhor subsidiar as conclusões tomadas com base nos referidos apontamentos. Por meio da Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012 (publicada no Diário Oficial da União - D.O.U. nº 63, de 30/03/2012), foram nomeados os seguintes integrantes da Comissão: (i) Ireneo Alfaro Demanarig Junior, do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada; (ii) Luiz Alberto de Freitas Brandão Horta Barbosa, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; (iii) Renato de Oliveira Medeiros, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Consta nesta Portaria que dada à complexidade técnica do objeto de averiguação, a Comissão poderá se assim entender, solicitar emissão de análise ou parecer técnico de peritos, órgãos ou entidades privadas especializadas e independentes, com ônus à CEITEC S.A. sob supervisão do MCTI, se cabível. A portaria determina ainda, a conclusão dos trabalhos no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado. No dia09 de maio de 2012, foi publicada no D.O.U. nº 89a Portaria MCTI nº 307, de 07 de maio de 2012, a qual retifica

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o art. 2º da Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012, onde o Sr. Hugo Paulo do Nascimento Leitão Vieira, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, passa a integrar a Comissão nomeada na Portaria MCTI nº 230 no lugar do Sr. Ireneo Alfaro Demanarig Junior, do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada. A Portaria MCTI nº 307/12 determina a conclusão dos trabalhos no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado. Ainda em 2012, no dia 02 de julho, foi publicada no D.O.U. nº 126, a Portaria MCTI nº478, de 28 de junho de 2012, prorrogando por mais 30 (trinta) dias, a contar de 11 de junho de 2012, o prazo consignado no art. 2º da Portaria MCTI nº 307 de 7 de maio de 2012. Em 2013, por meio da Portaria MCTI nº 190, de 26 de fevereiro de 2013, publicada no D.O.U. nº 39, de 27 de fevereiro de 2013, foi reconduzido o procedimento de averiguação complementar, em conjunto com a CEITEC S.A., destinado a colher informações adicionais, para melhor subsidiar as conclusões tomadas com base nos apontamentos registrados nos itens 6.1.2.1 e 7.1.2.1 do Relatório de Auditoria sobre a prestação anual de contas da CEITEC S.A. relativo ao exercício de 2010, expedido pela Controladoria-Geral da União no Rio Grande do Sul (Processo nº 01213.000461/2011-19). Esta Portaria MCTI nº 190/13, menciona que os trabalhos da Comissão têm o seguinte escopo: Quanto ao item 6.1.2.1, verificar no âmbito do contrato00050/2010, a compatibilidade dos preços contratados com os de mercado, bem como se os produtos contratados foram entregues e atendem às especificações pactuadas. Quanto ao item 7.1.2.1, apurar detalhadamente, no âmbito do contrato 00040/2010, a adequação dos valores e quantitativos dos equipamentos, peças de reposição, insumos e Hh alocados para a consecução dos serviços contratados bem como a adequação dos valores cobrados a título de BDI. Consta também na Portaria MCTI nº 190/13 que as verificações e apurações supramencionada devem considerar todos os apontamentos efetuados pela CGU relativos a cada aspecto sob avaliação da Comissão, buscando confirmar ou refutar as hipóteses de irregularidade levantadas e que conforme a complexidade técnica do objeto de averiguação, a Comissão poderá solicitar, se assim entender necessário, a emissão de análise ou parecer técnico de órgãos ou entidades públicas, de peritos ou de empresas privadas especializadas e independentes, com ônus para a CEITEC S.A. Esta Portaria determina a conclusão dos trabalhos no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período, desde que devidamente justificado e valida os atos praticados regularmente pela Comissão entre o fim do prazo fixado na Portaria MCTI nº 478, de2012, e a publicação da presente Portaria. No dia 04 de abril de 2013, é publicada no D.O.U. nº 64 a Portaria MCTI nº 300, de 2 de abril de 2013, prorrogando o prazo instituído no art. 3º da Portaria nº190, de 26 de fevereiro de 2013, por mais 30 (trinta) dias, contados da data da publicação desta Portaria, para que a Comissão Técnica submeta o relatório de seus trabalhos à apreciação da autoridade competente. De acordo com a Portaria MCTI nº 300/13 ficam convalidados os atos praticados pela Comissão, instituída pela Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012,retificada pela Portaria MCTI nº 307, de 7de maio de 2012, prorrogada pela Portaria MCTI nº 478, de 28 de junho de 2012 e reconduzida pela Portaria MCTI nº 190, de 26 de fevereiro de 2013,publicada no DOU, de 27 de fevereiro de 2013. No dia 03 de maio de 2013, é publicada no D.O.U. nº 84 a Portaria MCTI nº 391, de 2 de maio de 2013, reconduzindo o procedimento em questão, em que dada a complexidade técnica do objeto de averiguação, a Comissão poderá, se assim entender, solicitar emissão de análise ou parecer técnico de peritos, Órgãos ou entidades privadas especializadas e independentes, com ônus à CEITEC S.A. sob supervisão do MCTI, se cabível. Esta portaria determina a conclusão dos trabalhos no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado e convalida os atos praticados pela Comissão, instituída pela Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012,retificada pela Portaria MCTI nº 307, de 7 de maio de 2012, prorrogada pela Portaria MCTI nº 478, de 28 de junho de 2012 e reconduzida pela Portaria MCTI nº 190/2013,de 26 de fevereiro de 2013, publicada no DOU, de 27 de fevereiro de 2013 e prorrogada pela Portaria MCTI nº 300/2013, de 2 de abril de 2013, publicada no DOU, de 4 de abril de 2013. Ainda no primeiro semestre de 2013 a Comissão reunida em Brasília deliberou por recorrer à análise ou parecer técnico de peritos para subsidiar as conclusões dos trabalhos. A contratação está em fase de finalização de elaboração do Termo de Referência, cujo edital deverá ser lançado até o final deste semestre. Aguardando o julgamento do TCU da tomada de contas de 2010, com o pronunciamento definitivo acerca da regularidade do procedimento. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor

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Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

005 Relatório 201109078 7.1.2.1 Of. 40408/2010/GAB/CGU-Regional/RS/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Descrição da Recomendação: 003 - Recomendamos à CEITEC S.A. que verifique a adequação de todos os itens pagos no âmbito do Contrato nº 00040/2010, avaliando, adicionalmente aos percentuais de BDI já verificados por esta CGU, a adequação dos valores e quantitativos considerados na planilha contratual para os equipamentos, peças de reposição e insumos, bem como o quantitativo de Hh alocados para a consecução dos serviços envolvidos. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG CONSULTORIA JURÍDICA/COMPRAS - Justificativa para o seu não cumprimento: Esclarecimentos Adicionais (em 14/10/2011): Diante da solicitação de abertura do cálculo de BDI, o Consórcio Racional/Delta, após solicitação desta empresa, apresentou a composição analítica do BDI, nos termos do ofício em anexo. Cumpre salientar que a taxa de 38,96% foi obtida com base nas rubricas relativas à Administração Local (8,34%), Administração Central (5,00%), Taxa de Risco (2,00%), Despesas Financeiras (1,39%), Remuneração do Consórcio (8,00%), ISS (5,00%), PIS (0,65%) e COFINS (3,00%), nos termos do quadro exposto naquele documento às fl. 036 a 047 do Anexo ao ofício. Diante da complementação de informações, mister ressaltar que a obra foi fruto de um consórcio montado unicamente para tal desiderato, o que poderia – em tese e apenas ad argumentandum tantum – ter elevado ainda mais a rubrica relativa à Administração Local. Sendo duas empresas consorciadas, o rateio da totalidade daquela despesa poderia – em tese – ser elevado a até 50% (2x 50%), caso não fosse aproveitada a opção mais econômica para a Administração, que culminou no termo aditivo ora questionado. Daí por que insistimos em apelar à sensibilidade técnica deste respeitável órgão de controle externo, tendo em vista que as taxas apresentadas pelo Consórcio são razoáveis diante da unicidade da obra na América do Sul e sua importância estratégica para o nosso país. Diante do exposto, pugnamos pela certificação de regularidade da modalidade licitatória, visto que atendidos os pressupostos normativos e, sobretudo, por ter sido a solução mais racional, econômica e adequada, balizas essas que foram sopesadas no processo de tomada de decisões por parte dos administradores desta empresa Afirmamos novamente nosso pronto atendimento às exigências do artigo 26 daquele diploma legal, pois o preço da contratação está justificado com base não apenas nos valores praticados pela própria contratada, como também nos valores utilizados por outras entidades congêneres. Ressaltamos a importância que deve ser dada à dificuldade de avaliação de preços – com base em poucos parâmetros – para o desenvolvimento de serviços intelectuais. Reafirmamos, por fim, que a presente contratação resultou na obtenção de produtos importantíssimos para que a CEITEC S.A. possa concretizar a missão do Governo Federal e fazer jus aos investimentos feitos pelo Estado. Pugnamos encarecidamente pela sensibilidade deste órgão de controle na formulação de suas conclusões com base em uma avaliação tomada em desejável justiça e ponderação, espelhadas nas dificuldades que encontramos para inserir este órgão na estrutura governamental. A CEITEC S.A. reafirma seu compromisso republicano de seguir, da melhor forma possível, os apontamentos dos órgãos de fiscalização de Estado, os quais, a nosso ver, constituem verdadeira ferramenta de boas práticas de gestão pública. (...) Análise de Controle Interno: Os gestores, em sua manifestação, destacam inicialmente a peculiaridade dos serviços envolvidos na contratação em comento, por conta do qual teria sido realizada por meio de Inexigibilidade de Licitação. Ainda, a singularidade e complexidade dos serviços foram apontadas como justificativa para o percentual de BDI utilizado, de 39,0%, referindo os gestores que neste percentual estariam embutidos os gastos com a administração local. Acerca da questão temos a registrar, inicialmente, que o percentual de BDI não guarda, a principio, relação com a complexidade/singularidade dos serviços envolvidos, conforme se depreende das parcelas que constituem este índice, segundo a literatura especializada – o BDI compreende, usualmente, parcelas correspondentes a Despesas Administrativas, a Despesas Financeiras, a Tributos (determinados tributos não podem ser incorporados ao BDI) e ao Lucro Bruto da contratada. A complexidade dos serviços impacta, efetivamente, nos “custos diretos” envolvidos, quer seja pela maior remuneração cabível ao pessoal técnico especializado, quer seja pelo elevado custo dos equipamentos e

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peças necessárias à consecução dos serviços. Outro aspecto peculiar a ser considerado (além daqueles já consignados anteriormente), no que tange à taxa de BDI cabível ao caso em comento, diz respeito ao fato de que o Consórcio Racional-Delta já se encontrava prestando serviços na fábrica da CEITEC S.A. anteriormente à contratação dos serviços em tela (o CRD era o executor da obra de construção da CEITEC S.A., em andamento à época da contratação), pelo qual os custos de mobilização, estruturação e implantação das equipes de trabalho, assim como diversos outros custos indiretos associados ao início da execução de um serviço, não teriam ocorrido. Neste sentido, o próprio termo contratual firmado entre a CEITEC S.A. e o consócio Racional-Delta, no item XI da sua parte introdutória, aborda a questão no seguintes termos: “toda a equipe e todos os equipamentos do contratado já se encontram mobilizados no Centro tecnológico de Tecnologia Avançada, local de prestação dos serviços objeto deste contrato, e que reduz sensivelmente os custos e riscos a serem incorridos pelos Contratantes”. Em 01/02/2012, foi protocolado na CGU o PPP – Plano de Providências Permanente, por meio do Ofício. nº 047/2012 (AUDIN/PRES). No referido ofício consta que a Unidade solicitou ao MCTI, por meio do Ofício nº 339/2011-PRES ora anexo Fl. 39, a competente instauração de procedimento de averiguação complementar, de modo a colher informações adicionais, para melhor subsidiar as conclusões tomadas com base no relatório de prestação anual de contas relativo ao exercício de 2010. Aguarda-se a publicação de Portaria do MCTI formalizando a constituição de comissão averiguadora para o desiderato. Em 2012,considerando a solicitação da Presidência da CEITEC S.A. de instauração de procedimento de averiguação complementar, nos termos do Ofício nº /2011-PRES, devido ao teor do relatório de prestação anual de contas relativo ao exercício de 2010, expedido pela CGU, no qual se apontam as contratações da empresa para prestação de serviços técnicos, com taxa de BDI de 39,0%(CRD), bem como os serviços de consultoria por contratação direta(FIA) como supostamente irregulares, foi instaurado pelo MCTI, em conjunto com a CEITEC S.A., o competente procedimento, de modo a colher informações adicionais, para melhor subsidiar as conclusões tomadas com base nos referidos apontamentos. Por meio da Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012 (publicada no Diário Oficial da União - D.O.U. nº 63, de 30/03/2012), foram nomeados os seguintes integrantes da Comissão: (i) Ireneo Alfaro Demanarig Junior, do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada; (ii) Luiz Alberto de Freitas Brandão Horta Barbosa, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; (iii) Renato de Oliveira Medeiros, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Consta nesta Portaria que dada à complexidade técnica do objeto de averiguação, a Comissão poderá se assim entender, solicitar emissão de análise ou parecer técnico de peritos, órgãos ou entidades privadas especializadas e independentes, com ônus à CEITEC S.A. sob supervisão do MCTI, se cabível. A portaria determina ainda, a conclusão dos trabalhos no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado. No dia09 de maio de 2012, foi publicada no D.O.U. nº 89a Portaria MCTI nº 307, de 07 de maio de 2012, a qual retifica o art. 2º da Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012, onde o Sr. Hugo Paulo do Nascimento Leitão Vieira, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, passa a integrar a Comissão nomeada na Portaria MCTI nº 230 no lugar do Sr. Ireneo Alfaro Demanarig Junior, do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada. A Portaria MCTI nº 307/12 determina a conclusão dos trabalhos no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado. Ainda em 2012, no dia 02 de julho, foi publicada no D.O.U. nº 126, a Portaria MCTI nº478, de 28 de junho de 2012, prorrogando por mais 30 (trinta) dias, a contar de 11 de junho de 2012, o prazo consignado no art. 2º da Portaria MCTI nº 307 de 7 de maio de 2012. Em 2013, por meio da Portaria MCTI nº 190, de 26 de fevereiro de 2013, publicada no D.O.U. nº 39, de 27 de fevereiro de 2013, foi reconduzido o procedimento de averiguação complementar, em conjunto com a CEITEC S.A., destinado a colher informações adicionais, para melhor subsidiar as conclusões tomadas com base nos apontamentos registrados nos itens 6.1.2.1 e 7.1.2.1 do Relatório de Auditoria sobre a prestação anual de contas da CEITEC S.A. relativo ao exercício de 2010, expedido pela Controladoria-Geral da União no Rio Grande do Sul (Processo nº 01213.000461/2011-19). Esta Portaria MCTI nº 190/13, menciona que os trabalhos da Comissão têm o seguinte escopo: Quanto ao item 6.1.2.1, verificar no âmbito do contrato00050/2010, a compatibilidade dos preços contratados com os de mercado, bem como se os produtos contratados foram entregues e atendem às especificações pactuadas. Quanto ao item 7.1.2.1, apurar detalhadamente, no âmbito do contrato 00040/2010, a adequação dos valores e quantitativos dos equipamentos, peças de reposição, insumos e Hh alocados para a consecução dos serviços contratados bem como a adequação dos valores cobrados a título de BDI.

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Consta também na Portaria MCTI nº 190/13 que as verificações e apurações supramencionada devem considerar todos os apontamentos efetuados pela CGU relativos a cada aspecto sob avaliação da Comissão, buscando confirmar ou refutar as hipóteses de irregularidade levantadas e que conforme a complexidade técnica do objeto de averiguação, a Comissão poderá solicitar, se assim entender necessário, a emissão de análise ou parecer técnico de órgãos ou entidades públicas, de peritos ou de empresas privadas especializadas e independentes, com ônus para a CEITEC S.A. Esta Portaria determina a conclusão dos trabalhos no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período, desde que devidamente justificado e valida os atos praticados regularmente pela Comissão entre o fim do prazo fixado na Portaria MCTI nº 478, de2012, e a publicação da presente Portaria. No dia 04 de abril de 2013, é publicada no D.O.U. nº 64 a Portaria MCTI nº 300, de 2 de abril de 2013, prorrogando o prazo instituído no art. 3º da Portaria nº190, de 26 de fevereiro de 2013, por mais 30 (trinta) dias, contados da data da publicação desta Portaria, para que a Comissão Técnica submeta o relatório de seus trabalhos à apreciação da autoridade competente. De acordo com a Portaria MCTI nº 300/13 ficam convalidados os atos praticados pela Comissão, instituída pela Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012,retificada pela Portaria MCTI nº 307, de 7de maio de 2012, prorrogada pela Portaria MCTI nº 478, de 28 de junho de 2012 e reconduzida pela Portaria MCTI nº 190, de 26 de fevereiro de 2013,publicada no DOU, de 27 de fevereiro de 2013. No dia 03 de maio de 2013, é publicada no D.O.U. nº 84 a Portaria MCTI nº 391, de 2 de maio de 2013, reconduzindo o procedimento em questão, em que dada a complexidade técnica do objeto de averiguação, a Comissão poderá, se assim entender, solicitar emissão de análise ou parecer técnico de peritos, Órgãos ou entidades privadas especializadas e independentes, com ônus à CEITEC S.A. sob supervisão do MCTI, se cabível. Esta portaria determina a conclusão dos trabalhos no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado e convalida os atos praticados pela Comissão, instituída pela Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012, retificada pela Portaria MCTI nº 307, de 7 de maio de 2012, prorrogada pela Portaria MCTI nº 478, de 28 de junho de 2012 e reconduzida pela Portaria MCTI nº 190/2013,de 26 de fevereiro de 2013, publicada no DOU, de 27 de fevereiro de 2013 e prorrogada pela Portaria MCTI nº 300/2013, de 2 de abril de 2013, publicada no DOU, de 4 de abril de 2013. Ainda no primeiro semestre de 2013 a Comissão reunida em Brasília deliberou por recorrer à análise ou parecer técnico de peritos para subsidiar as conclusões dos trabalhos. A contratação está em fase de finalização de elaboração do Termo de Referência, cujo edital deverá ser lançado até o final deste semestre. Aguardando o julgamento do TCU da tomada de contas de 2010, com o pronunciamento definitivo acerca da regularidade do procedimento. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

006 Relatório 201109078 7.1.2.1 Of. 40408/2010/GAB/CGU-Regional/RS/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Descrição da Recomendação: 004 - Recomendamos à CEITEC S.A. que, após a análise da adequação de quantitativos e valores, conforme recomendação anterior, realize a confrontação entre os itens pagos e os efetivamente realizados, informando a esta CGU, em 60 dias a respeito das providências adotadas para sanar eventuais impropriedades identificadas. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG CONSULTORIA JURÍDICA/COMPRAS - Justificativa para o seu não cumprimento: Esclarecimentos Adicionais (em 14/10/2011): Diante da solicitação de abertura do cálculo de BDI, o Consórcio Racional/Delta, após solicitação desta empresa, apresentou a composição analítica do BDI, nos termos do ofício em anexo. Cumpre salientar que a taxa de 38,96% foi obtida com base nas rubricas relativas à Administração Local

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(8,34%), Administração Central (5,00%), Taxa de Risco (2,00%), Despesas Financeiras (1,39%), Remuneração do Consórcio (8,00%), ISS (5,00%), PIS (0,65%) e COFINS (3,00%), nos termos do quadro exposto naquele documento às fl. 036 a 047 do Anexo ao ofício. Diante da complementação de informações, mister ressaltar que a obra foi fruto de um consórcio montado unicamente para tal desiderato, o que poderia – em tese e apenas ad argumentandum tantum – ter elevado ainda mais a rubrica relativa à Administração Local. Sendo duas empresas consorciadas, o rateio da totalidade daquela despesa poderia – em tese – ser elevado a até 50% (2x 50%), caso não fosse aproveitada a opção mais econômica para a Administração, que culminou no termo aditivo ora questionado. Daí por que insistimos em apelar à sensibilidade técnica deste respeitável órgão de controle externo, tendo em vista que as taxas apresentadas pelo Consórcio são razoáveis diante da unicidade da obra na América do Sul e sua importância estratégica para o nosso país. Diante do exposto, pugnamos pela certificação de regularidade da modalidade licitatória, visto que atendidos os pressupostos normativos e, sobretudo, por ter sido a solução mais racional, econômica e adequada, balizas essas que foram sopesadas no processo de tomada de decisões por parte dos administradores desta empresa. Afirmamos novamente nosso pronto atendimento às exigências do artigo 26 daquele diploma legal, pois o preço da contratação está justificado com base não apenas nos valores praticados pela própria contratada, como também nos valores utilizados por outras entidades congêneres. Ressaltamos a importância que deve ser dada à dificuldade de avaliação de preços – com base em poucos parâmetros – para o desenvolvimento de serviços intelectuais. Reafirmamos, por fim, que a presente contratação resultou na obtenção de produtos importantíssimos para que a CEITEC S.A. possa concretizar a missão do Governo Federal e fazer jus aos investimentos feitos pelo Estado. Pugnamos encarecidamente pela sensibilidade deste órgão de controle na formulação de suas conclusões com base em uma avaliação tomada em desejável justiça e ponderação, espelhadas nas dificuldades que encontramos para inserir este órgão na estrutura governamental. A CEITEC S.A. reafirma seu compromisso republicano de seguir, da melhor forma possível, os apontamentos dos órgãos de fiscalização de Estado, os quais, a nosso ver, constituem verdadeira ferramenta de boas práticas de gestão pública. (...) Análise de Controle Interno: Os gestores, em sua manifestação, destacam inicialmente a peculiaridade dos serviços envolvidos na contratação em comento, por conta do qual teria sido realizada por meio de Inexigibilidade de Licitação. Ainda, a singularidade e complexidade dos serviços foram apontadas como justificativa para o percentual de BDI utilizado, de 39,0%, referindo os gestores que neste percentual estariam embutidos os gastos com a administração local. Acerca da questão temos a registrar, inicialmente, que o percentual de BDI não guarda, a principio, relação com a complexidade/singularidade dos serviços envolvidos, conforme se depreende das parcelas que constituem este índice, segundo a literatura especializada – o BDI compreende, usualmente, parcelas correspondentes a Despesas Administrativas, a Despesas Financeiras, a Tributos (determinados tributos não podem ser incorporados ao BDI) e ao Lucro Bruto da contratada. A complexidade dos serviços impacta, efetivamente, nos “custos diretos” envolvidos, quer seja pela maior remuneração cabível ao pessoal técnico especializado, quer seja pelo elevado custo dos equipamentos e peças necessárias à consecução dos serviços. Outro aspecto peculiar a ser considerado (além daqueles já consignados anteriormente), no que tange à taxa de BDI cabível ao caso em comento, diz respeito ao fato de que o Consórcio Racional-Delta já se encontrava prestando serviços na fábrica da CEITEC S.A. anteriormente à contratação dos serviços em tela (o CRD era o executor da obra de construção da CEITEC S.A., em andamento à época da contratação), pelo qual os custos de mobilização, estruturação e implantação das equipes de trabalho, assim como diversos outros custos indiretos associados ao início da execução de um serviço, não teriam ocorrido. Neste sentido, o próprio termo contratual firmado entre a CEITEC S.A. e o consócio Racional-Delta, no item XI da sua parte introdutória, aborda a questão nos seguintes termos: “toda a equipe e todos os equipamentos do contratado já se encontram mobilizados no Centro tecnológico de Tecnologia Avançada, local de prestação dos serviços objeto deste contrato, e que reduz sensivelmente os custos e riscos a serem incorridos pelos Contratantes”. Em 01/02/2012, foi protocolado na CGU o PPP – Plano de Providências Permanente, por meio do Ofício. nº 047/2012 (AUDIN/PRES). No referido ofício consta que a Unidade solicitou ao MCTI, por meio do Ofício nº 339/2011-PRES ora anexo Fl. 39, a competente instauração de procedimento de averiguação complementar, de modo a colher informações adicionais, para melhor subsidiar as conclusões tomadas com base no relatório de prestação anual de contas relativo ao exercício de 2010. Aguarda-se a publicação de Portaria do MCTI formalizando a constituição de comissão averiguadora para o desiderato. Em 2012,considerando a solicitação da Presidência da CEITEC S.A. de instauração de procedimento de averiguação complementar, nos termos do Ofício nº /2011-PRES, devido ao teor do relatório de prestação anual de contas relativo ao exercício de 2010, expedido pela CGU, no qual se apontam as contratações da empresa para prestação de serviços técnicos, com taxa de BDI de 39,0%(CRD), bem como os serviços de consultoria por contratação direta(FIA) como supostamente irregulares, foi instaurado pelo MCTI, em conjunto com a CEITEC S.A., o competente procedimento, de modo a colher informações adicionais, para melhor subsidiar as conclusões tomadas com base nos referidos

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apontamentos. Por meio da Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012 (publicada no Diário Oficial da União - D.O.U. nº 63, de 30/03/2012), foram nomeados os seguintes integrantes da Comissão: (i) Ireneo Alfaro Demanarig Junior, do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada; (ii) Luiz Alberto de Freitas Brandão Horta Barbosa, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; (iii) Renato de Oliveira Medeiros, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Consta nesta Portaria que dada à complexidade técnica do objeto de averiguação, a Comissão poderá se assim entender, solicitar emissão de análise ou parecer técnico de peritos, órgãos ou entidades privadas especializadas e independentes, com ônus à CEITEC S.A. sob supervisão do MCTI, se cabível. A portaria determina ainda, a conclusão dos trabalhos no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado. No dia09 de maio de 2012, foi publicada no D.O.U. nº 89a Portaria MCTI nº 307, de 07 de maio de 2012, a qual retifica o art. 2º da Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012, onde o Sr. Hugo Paulo do Nascimento Leitão Vieira, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, passa a integrar a Comissão nomeada na Portaria MCTI nº 230 no lugar do Sr. Ireneo Alfaro Demanarig Junior, do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada. A Portaria MCTI nº 307/12 determina a conclusão dos trabalhos no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado. Ainda em 2012, no dia 02 de julho, foi publicada no D.O.U. nº 126, a Portaria MCTI nº478, de 28 de junho de 2012, prorrogando por mais 30 (trinta) dias, a contar de 11 de junho de 2012, o prazo consignado no art. 2º da Portaria MCTI nº 307 de 7 de maio de 2012. Em 2013, por meio da Portaria MCTI nº 190, de 26 de fevereiro de 2013, publicada no D.O.U. nº 39, de 27 de fevereiro de 2013, foi reconduzido o procedimento de averiguação complementar, em conjunto com a CEITEC S.A., destinado a colher informações adicionais, para melhor subsidiar as conclusões tomadas com base nos apontamentos registrados nos itens 6.1.2.1 e 7.1.2.1 do Relatório de Auditoria sobre a prestação anual de contas da CEITEC S.A. relativo ao exercício de 2010, expedido pela Controladoria-Geral da União no Rio Grande do Sul (Processo nº 01213.000461/2011-19). Esta Portaria MCTI nº 190/13, menciona que os trabalhos da Comissão têm o seguinte escopo: Quanto ao item 6.1.2.1, verificar no âmbito do contrato00050/2010, a compatibilidade dos preços contratados com os de mercado, bem como se os produtos contratados foram entregues e atendem às especificações pactuadas. Quanto ao item 7.1.2.1, apurar detalhadamente, no âmbito do contrato 00040/2010, a adequação dos valores e quantitativos dos equipamentos, peças de reposição, insumos e Hh alocados para a consecução dos serviços contratados bem como a adequação dos valores cobrados a título de BDI. Consta também na Portaria MCTI nº 190/13 que as verificações e apurações supramencionadas devem considerar todos os apontamentos efetuados pela CGU relativos a cada aspecto sob avaliação da Comissão, buscando confirmar ou refutar as hipóteses de irregularidade levantadas e que conforme a complexidade técnica do objeto de averiguação, a Comissão poderá solicitar, se assim entender necessário, a emissão de análise ou parecer técnico de órgãos ou entidades públicas, de peritos ou de empresas privadas especializadas e independentes, com ônus para a CEITEC S.A. Esta Portaria determina a conclusão dos trabalhos no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período, desde que devidamente justificado e valida os atos praticados regularmente pela Comissão entre o fim do prazo fixado na Portaria MCTI nº 478, de2012, e a publicação da presente Portaria. No dia 04 de abril de 2013, é publicada no D.O.U. nº 64 a Portaria MCTI nº 300, de 2 de abril de 2013, prorrogando o prazo instituído no art. 3º da Portaria nº190, de 26 de fevereiro de 2013, por mais 30 (trinta) dias, contados da data da publicação desta Portaria, para que a Comissão Técnica submeta o relatório de seus trabalhos à apreciação da autoridade competente. De acordo com a Portaria MCTI nº 300/13 ficam convalidados os atos praticados pela Comissão, instituída pela Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012,retificada pela Portaria MCTI nº 307, de 7de maio de 2012, prorrogada pela Portaria MCTI nº 478, de 28 de junho de 2012 e reconduzida pela Portaria MCTI nº 190, de 26 de fevereiro de 2013,publicada no DOU, de 27 de fevereiro de 2013. No dia 03 de maio de 2013, é publicada no D.O.U. nº 84 a Portaria MCTI nº 391, de 2 de maio de 2013, reconduzindo o procedimento em questão, em que dada a complexidade técnica do objeto de averiguação, a Comissão poderá, se assim entender, solicitar emissão de análise ou parecer técnico de peritos, Órgãos ou entidades privadas especializadas e independentes, com ônus à CEITEC S.A. sob supervisão do MCTI, se cabível. Esta portaria determina a conclusão dos

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trabalhos no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogáveis por igual período desde que devidamente justificado e convalida os atos praticados pela Comissão, instituída pela Portaria MCTI nº 230, de 28 de março de 2012, retificada pela Portaria MCTI nº 307, de 7 de maio de 2012, prorrogada pela Portaria MCTI nº 478, de 28 de junho de 2012 e reconduzida pela Portaria MCTI nº 190/2013,de 26 de fevereiro de 2013, publicada no DOU, de 27 de fevereiro de 2013 e prorrogada pela Portaria MCTI nº 300/2013, de 2 de abril de 2013, publicada no DOU, de 4 de abril de 2013. Ainda no primeiro semestre de 2013 a Comissão reunida em Brasília deliberou por recorrer à análise ou parecer técnico de peritos para subsidiar as conclusões dos trabalhos. A contratação está em fase de finalização de elaboração do Termo de Referência, cujo edital deverá ser lançado até o final deste semestre. Aguardando o julgamento do TCU da tomada de contas de 2010, com o pronunciamento definitivo acerca da regularidade do procedimento. Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

007 Relatório 201306085 1.1.1.1 Of. nº 31197/2013/GAB/CGU-Regional/RS/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Descrição da Recomendação: 001 Tendo como base a planilha elaborada pela prestadora de serviços, analisar a adequabilidade de todos os itens que compõem o valor contratado, frente a realidade fática da execução contratual. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG FÁBRICA/ CONJUR - Justificativa para o seu não cumprimento: Providências a serem Implementadas: Informamos que no dia 06/11/13 foi recebido pela área técnica da CEITEC S.A., as informações solicitadas a empresa contratada para a realização de serviços de manutenção mecânica, objeto da recomendação em questão. Foram entregues diversos documentos como: notas fiscais, contratos de alugueis de equipamentos e prestações de serviço, comprovantes de pagamentos, documentos contábeis, entre outros. Estes documentos demandam um prazo maior para análise e também eventuais questionamentos junto a contratada que, em função do prazo de entrega do Plano de Providências Permanente (11/11/13) requer uma prorrogação de no mínimo 15 dias para a devida verificação das informações a serem prestadas a esta Controladoria. Assim, informamos que especificamente, com relação a esta recomendação, será necessário a apresentação de um complemento deste Plano de Providências Permanente, a fim de não prejudicar a análise das informações a serem prestadas pela CEITEC S.A. 1.1.a. Prazo de Atendimento: (requer a conclusão da análise sobre as informações prestadas pela empresa contratada) 1.1.b. Situação em: 11/11/2013 Complemento do PPP, por meio do Of. nº 666/2013-AUDIN/PRES, datado de 25/11/2013. 1.1Providências a serem Implementadas: Em atenção à recomendação realizada pela CGU, informamos que foram realizadas as seguintes tratativas junto à empresa contratada para a realização de serviços de manutenção mecânica, empresa Fontoura Instalações Hidráulicas Ltda. I. PROVIDÊNCIAS IMPLEMENTADAS 1.A Gerência de Facilities da Fábrica solicitou através de correspondência, datada de 04/10/2013, a empresa Fontoura, a implementação de providências em relação às recomendações formuladas no Relatório de Auditoria da CGU, conforme Fls. 01 a 05.

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2.Solicitou também, em correspondência de 08/10/2013, a substituição do supervisor, Sr. Everson Fernandes do Amaral, em virtude da ausência de vínculo empregatício com a contratada. A solicitação foi atendida em 09/10/2013, sendo substituído o supervisor, por funcionário com vínculo empregatício, conforme fls. 06 a 10. 3.Em 17/10/2013 a empresa Fontoura entregou manifestação com nova planilha e documentos sobre transporte individualizado dos seus funcionários, outros custos com seguro de vida e acidentes pessoais, treinamento e aperfeiçoamento profissional, alimentação dos funcionários, despesas com convênios médicos e treinamentos com medicina e segurança do trabalho. Apresentaram ainda, justificativas sobre a média dos salários, pois os serviços contratados são de natureza específica, conforme fls. 11 a 156. 4.Explicitou a Fontoura, que o Sr. Everson Fernandes do Amaral, prestava serviços através de contrato de prestação de serviços autônomos sem vínculo empregatício, conforme contrato anexado junto as Fls. 28 a 30. 5.Com relação ao vale transporte, a empresa justificou que contrata veículo particular para transporte dos seus funcionários, de acordo com as fls. 11 a 15. 6.Justificou ainda, o valor do aluguel dos equipamentos de solda e as despesas administrativas e lucro, juntando comprovantes dos documentos relacionados com os demonstrativos contábeis entre outros, conforme fls. 15 a 16. 7.Após análise da vasta documentação apresentada pela empresa Fontoura, a presidencia da CEITEC S.A. e a Superintendência da Fábrica, solicitaram através do ofício nº 659/2013, em 14/11/2013, a empresa Fontoura, conforme fls. 190 a 196, que prestasse maiores informações sobre os seguintes itens:

a) Vale transporte; b) Custos de mão de obra – supervisor bilíngue; c) Custos de mão de obra – refeições; d) Custos com Máquinas de Solda; e e) Documentação comprobatória sobre os cargos efetivos dos empregados.

8.No dia 06/11/2013 a Gerência de Facilities da Fábrica, através do Memorando Interno nº 145FAB/2013, posicionou-se no sentido de não prorrogar o contrato, com a empresa Fontoura, cujo prazo do contrato findava-se em 19/11/2013, optando pela elaboração de um novo Termo de Referência e processo licitatório, conforme fls. 11. 9.A empresa Fontoura manifestou-se em 20/11/2013, sobre os pontos questionados, juntando mais documentação comprobatória, conforme fls. 197 a 214. II. ESCLARECIMENTOS 10.A título de esclarecimento sobre os itens apontados, cabe transcrever as considerações realizadas pela Gerência de Facilities da Fábrica, conforme Memorando Interno, nº 156FAB/2013, de 20/11/2013, fls. 155 a 189, no seguinte sentido:

“1.Apresentamos a seguir a manifestação da Fábrica da CEITEC S.A referente à constatação nº 1.1.1.1 - Contratação de empresa para a realização de serviços de manutenção mecânica - Relatório de Auditoria Anual de Contas nº 201306085 – CGU – Exercício de 2012. 2. Em relação à restrição do caráter competitivo de Pregão Eletrônico: Conforme avaliação da fábrica não houve nenhuma restrição ao caráter competitivo do Pregão Eletrônico tendo em vista as seguintes evidências:

a) As comprovações de experiência em manutenção de Salas Limpas Classes ISO 5 e ISO 7 e em áreas de utilidades industriais de semicondutores ou similares soldagem por fusão infravermelho de tubulações de fluidos ultrapuros e soldagem TIG Orbital para tubos de aço inoxidável eletropolidos são exigências estritamente necessárias para atender às demandas efetivas e rotineiras da Fábrica da CEITEC, incluindo as condições de segurança do trabalho, a qualidade e o desempenho dos Serviços. Não se trata de exigência excessiva e sim exigência mínima, compatível com a alta complexidade da Fábrica da CEITEC.

b) Tendo em vista a sua extrema importância, esta exigência foi incluída no Termo de Referência do

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Edital do Pregão Eletrônico n° 070/2011 e foi mantida no Termo de Referência do Edital do Pregão Eletrônico n° 130/2012. O objetivo da inclusão desta exigência é de fornecer elementos e subsídios técnicos suficientemente amplos e claros para as empresas ofertantes se habilitarem para a formulação da proposta, assim como para nivelar as informações relevantes para o levantamento das demandas e quantitativos necessários para a formulação da composição dos custos e de preço. As particularidades de cada segmento de mercado industrial implicam drasticamente na formulação do preço das empresas concorrentes e, portanto, devem ser mencionadas pelo contratante.

c) No Edital do Pregão Eletrônico n° 070/2011 a exigência foi colocada nos itens 2.3, 2.4 e 7 do Termo de Referência, páginas 03, 04 e 10 do Processo n° 01213.000628/2011-33.

d) No Edital do Pregão Eletrônico n° 130/2012 a mesma exigência foi colocada no item 7 do Termo de Referência – Atestado de capacidade Técnica, página 07 do Processo n° 01213.000654/2012-42. Não houve, portanto, modificação da exigência em relação ao contrato anterior.

e) Segue no Anexo 1 o Relatório Fotográfico comprovando a existência das Salas Limpas Classes ISO 5 e ISO 7, bem como das tubulações e soldas especiais na Fábrica da CEITEC, reforçando a necessidade do Atestado de Capacidade Técnica compatível com a complexidade dos sistemas de infraestrutura da Fábrica.

f) Para formação do preço médio do Pregão Eletrônico do Edital n° 070/2011 foram contatadas e foram obtidas cotações de 3 empresas qualificadas para este tipo de Serviço, a Torres & Marshall Ltda, Fontoura Instalações Hidráulicas e Andrita Serviços.

g) Para formação do preço médio do Pregão Eletrônico do Edital n° 130/2012 foram contatadas e foram obtidas cotações de 3 empresas qualificadas para este tipo de Serviço, a Hidromaxi Ltda, Fontoura Instalações Hidráulicas e Tecnoval Ltda.

h) Para formação do preço médio do novo Pregão Eletrônico, a ser realizado em Dezembro de 2013, já recebemos cotações de duas empresas qualificadas para este tipo de Serviço, a Sysmont Ltda e ManuService Manutenção e Sistemas Industriais.

i) Os itens “f”, “g!” e “h” acima comprovam que existem no Brasil pelo menos 8 empresas qualificadas para realizar o Serviço em questão.

j) Além, das empresas mencionadas acima, outras empresas nacionais que participaram da construção da Fábrica da CEITEC, incluindo a empresa Torres e Marshall Ltda e a Heating Cooling Ltda, possuem a qualificação necessária para realização deste Serviço. 3. Em relação ao aumento de valores contratados para a realização de serviços de manutenção mecânica: O aumento do valor do contrato n° 073/2012 em relação ao contrato n° 047/2011 ocorreu pelos seguintes fatores:

a) No período de vigência do contrato n° 047/2011, de 14 de Setembro de 2011 a 15 de Novembro de 2012, vários sistemas de infraestrutura da Fábrica ainda não estavam em operação, como por exemplo, o sistema de Pré-tratamento da água ultrapura, os sistemas de exaustão, o controle dos parâmetros e a utilização diária das Salas Limpas.

b) Os Serviços de manutenção mecânica do contrato n° 047/2011eram realizados por somente 4 Técnicos, sendo um Supervisor, um Soldador, um Mecânico Montador e um Auxiliar de Manutenção geral.

c) No período de vigência do contrato n° 073/201, de 19 de Novembro de 2012 a 19 de Novembro de 2013, todos os sistemas de infraestrutura da fábrica entraram em operação, as salas Limpas passaram a ser utilizadas diariamente, os equipamentos de Fabricação foram instalados, gerando um aumento muito grande no volume de atividades de Manutenção.

d) Os Serviços de manutenção mecânica do contrato n° 073/2012 passaram a ser realizados por 6 Técnicos, sendo um Supervisor, um Soldador, dois Mecânicos de Manutenção Montador e dois Auxiliares de Manutenção.

e) Para formação do preço médio do Pregão Eletrônico do Edital n° 130/2012 foram obtidas cotações das empresas Fontoura Instalações Hidráulicas, Tecnoval Ltda e Hidromaxi Ltda.

f) Conforme pode ser verificado nas páginas 35 a 139 do Processo n° 01213.000654/2012-42, foram obtidas as seguintes cotações para os Serviços Mecânicos:

• Fontoura Instalações Hidráulicas: R$ 1.320.000,00 / ano. • Tecnoval Ltda: R$ 1.220.000,00 / ano. • Hidromaxi Ltda: R$ 1.485.000,00 / ano. • Valor Médio das 3 cotações: R$ 1.341.666,67 / ano. g) A empresa Fontoura Instalações Hidráulicas foi a única participante no dia da realização do Pregão

Eletrônico. Após a negociação entre a CEITEC e a Fontoura, o valor para os Serviços caiu de R$ 1.341.666,67 / ano para R$ 1.254.000,00 / ano, ficando próximo da menor cotação obtida, de R$ 1.220.000,00 / ano.

h) Para formação do preço médio do novo Pregão Eletrônico a ser realizado em Dezembro de 2013 foram obtidas as seguintes cotações para o Serviço de Manutenção Mecânica:

• Sysmont Ltda: R$ 1.244.540 / ano. Ver cotação detalhada no Anexo 2. • ManuService Manutenção e Sistemas Industriais Ltda: R$ 1.429.886,34. Ver cotação detalhada no

Anexo 3. • Estamos obtendo cotação detalhada de mais uma empresa qualificada para este tipo de Serviço, a

Cegelec Manutenção Industrial Ltda.

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i) Conforme pode ser visto nas 5 cotações acima, os valores para o Serviço de Manutenção Mecânica estão na faixa de R$ 1.220.000,00 a R$ 1.485.000,00 / ano.

j) O valor do Serviço de Manutenção Mecânica do contrato atual com a empresa Fontoura Instalações Hidráulicas Ltda (contrato n° 073/2012), de R$ 1.254.000,00 / ano, é compatível com as 5 cotações que foram obtidas para este objeto.” (Grifos nossos).

III. CONCLUSÕES 11.Com relação ao item do Relatório de Auditoria da CGU, que trata dos custos com mão-de-obra, a empresa Fontoura alega que:

a) Supervisor Bilíngue – a empresa comprovou o custo com a contratação do profissional que ocupava o cargo, através de contrato de prestação de serviço e conforme solicitação da CEITEC S.A., realizou a imediata substituição do mesmo, por funcionário com vínculo empregatício, conforme Fls. 28 a 30 e 06 a 10;

b) Outras despesas com funcionários – relata a empresa Fontoura que no custo do seu pessoal estão incluídas despesas como: seguro de vida e acidentes pessoais, treinamento e aperfeiçoamento profissional, alimentação dos funcionários, convênios médicos e treinamento em medicina e segurança do trabalho, conforme Fls. 11 a 156.

c) Cargos efetivos dos empregados – a empresa alega que não pode haver comparação com os dados relativos ao contrato anterior dos serviços exigidos do contrato em vigência, assim como não se pode comparar informações do ano de 2011 com a situação atual da empresa, pois os serviços contratados são de natureza específica e que a média dos salários pagos com a Fontoura estão de acordo com os praticados nas mesmas categorias profissionais, conf. Documentação de Fls. 199.

12.Sobre o item do Relatório de Auditoria da CGU que questiona o valor do vale transporte, a empresa Fontoura relata que devido à dificuldade de deslocamento via transporte público, realiza o transporte individualizado do seu pessoal justificando o custo de R$ 37,50 por funcionário, conforme documentação apresentada nas fls. 197; 13.Para o item do Relatório de Auditoria da CGU sobre o custo do aluguel das máquinas de solda, a empresa Fontoura alega que o aluguel dos equipamentos para um período mais extenso, por representar uma maior depreciação, foi mais elevado e que, além disso, os valores estipulados no primeiro contrato estavam reduzidos devido ao início das atividades da CEITEC S.A. à época. De acordo com a empresa Fontoura, com a intensificação das atividades da CEITEC S.A., o número de empregados e de horas trabalhadas no segundo contrato foram superiores ao contrato anterior, elevando, desta forma, o valor do aluguel dos equipamentos de solda, conforme fls. 15 a 16. 14.Por fim, com relação às despesas administrativas e lucro, a empresa alega que as comparações realizadas pela CGU, sobre os percentuais praticados para os serviços de vigilância e limpeza, de 6% e 3%, respectivamente, em relação ao serviço prestado pela empresa Fontoura, são absolutamente distintos. De acordo com a empresa Fontoura não se tem como comparar qualquer parâmetro contábil de ramos de atividade e conhecimento técnicos tão distintos, conforme fls. 16 a 19. 15.A empresa Fontoura alega ainda, que o treinamento para soldagens e demais atividades técnicas e mecânicas necessárias às atividades prestadas na CEITEC S.A. são específicas, para a operação da planta da fábrica de semicondutores, como por exemplo, o manuseio e soldagem por fusão de tubulações de materiais para condução de fluidos ultra puros, conforme fls. 16 a 19. 16.Os apontamentos realizados em relação a média de preço obtida, a razão da majoração do valor do novo contrato em relação ao antigo, bem como da exigência do atestado de capacidade técnica estão explicitadas na manifestação de fls. 155 a 158 e comprovadas nos documentos anexos de fls. 159 a 189. 1.1.a. Prazo de Atendimento: 17.Esclarecidos os pontos controvertidos e fornecida a documentação solicitada, a CEITEC entende que a recomendação foi cumprida de forma satisfatória. 1.1.b. Situação em: 22/11/2013: 18.Após adotadas as providencias citadas, está plenamente cumprida a recomendação realizada por este órgão de controle, de acordo com as constatações relatadas.

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Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Até maio de 2014 não foi recebida manifestação da CGU/RS a respeito das providências adotadas para regularização dos apontamentos, quando da entrega do Plano de Providências Permanente em novembro de 2013 na Controladoria. Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

008 Relatório 201306085 2.1.1.1 Of. nº 31197/2013/GAB/CGU-Regional/RS/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Descrição da Recomendação: 01 - Recomendamos à CEITEC S.A. que no presente caso, junte ao processo de aquisição documentos que comprovem que os valores contratados para prestação de serviço especializado de técnico com experiência internacional para o serviço de operação, manutenção e manuseio dos sistemas de gases a granel e gases especiais estão adequados. 02 - Institua normativo que garanta a elaboração, previamente às contratações de obras e serviços, de orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os custos unitários. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG FÁBRICA/ CONJUR - Justificativa para o seu não cumprimento: Recomendação nº1 - Providências a serem Implementadas: Informamos que foi solicitada a empresa contratada, AIR PRODUCTS BRASIL LTDA., em 09/10/2013, conforme correspondência eletrônica anexa nas fls. 05, a documentação para comprovação dos valores contratados para a prestação de serviço especializado de técnico com experiência internacional para o serviço de operação, manutenção e manuseio dos sistemas de gases a granel e gases especiais. Em resposta, a empresa AIR PRODUCTS BRASIL LTDA., informa através de correspondência eletrônica, datada de 05/11/2013, anexa as fls. 03, que detalhou os valores para o serviço especializado conforme fls. 04. Foi ainda apresentado pela empresa AIR PRODUCTS BRASIL LTDA. o documento “Technical Center Field Service Report 6052”, anexado junto à fls. 06, o qual evidencia os valores praticados pela contratada em serviços similares prestados em Santa Clara, nos Estados Unidos da América. Este documento demonstra a cobrança de US$ 175 por hora de serviço de serviço técnico realizado. Neste caso, foram realizadas 04 horas de serviço, totalizando US$ 700 (04h x 175US$ = 700US$). De acordo com a contratada, neste valor hora, não estão incluídos os demais custos informados anteriormente na correspondência eletrônica apresentada junto às fls. 03 a 04. Por fim, a área técnica, requisitante da contratação em questão, informa que a prestação de serviço especializado de técnico com experiência internacional para o serviço de operação, manutenção e manuseio dos sistemas de gases a granel e gases especiais será encerrado no dia 27/12/2013, tendo em vista a absorção por parte dos técnicos da CEITEC S.A., de todos os conhecimentos, experiências e treinamentos necessários para dominar a tecnologia utilizada na operação e manutenção da planta de gás Farm e gás Gabinet (fls. 01 a 02). 1.1.a. Prazo de Atendimento: 11/11/2013 1.1.b. Situação em: 11/11/2013 Recomendação nº2 - Providências a serem Implementadas: Reiteramos a informação prestada quando da manifestação desta CEITEC S.A. na versão preliminar do Relatório de Auditoria da CGU na qual foi informado que em atendimento a recomendação supracitada, foi elaborado pelo Departamento de Compras da CEITEC S.A. um normativo interno denominado “Instrução de Trabalho – Elaboração de Orçamento Detalhado - CEITECSA 3.220.004”, aprovada e publicada pela Diretoria Administrativa Financeira - DAF, na Intranet da empresa, com ampla divulgação

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para todos os funcionários no último dia 20 de agosto do corrente ano (fls. 07 à 14). Tal medida visa aperfeiçoar os controles internos da CEITEC assim como orientar os diversos requisitantes a respeito do procedimento de elaboração de orçamento detalhado conforme dispõe a legislação sobre o assunto. 2.1.a. Prazo de Atendimento: 20/08/2013 2.1.b. Situação em: 11/11/2013 Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Até maio de 2014 não foi recebida manifestação da CGU/RS a respeito das providências adotadas para regularização dos apontamentos, quando da entrega do Plano de Providências Permanente em novembro de 2013 na Controladoria Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

009 Relatório 201306085 2.1.2.1 Of. nº 31197/2013/GAB/CGU-Regional/RS/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Descrição da Recomendação: 01 - Recomendamos que a CEITEC S.A. instrua os processos de contratação direta, por dispensa ou inexigibilidade, de declaração da área competente de que foi cumprido o estabelecido no parágrafo único do art. 26 da Lei nº 8.666/93 e que, por conseguinte, há justificativas para os preços pactuados e para a escolha do fornecedor. 02 - Recomendamos que a CEITEC S.A., em atendimento ao disposto no Inciso III do parágrafo único do art. 26 da Lei nº 8.666/93 instrua o processo nº 01213.000709/2012-14 (Inexigibilidade de Licitação nº 117/2012) com a adequada justificativa para o preço contratado. No caso de haver evidência da ocorrência de sobrepreço, adotar medida no sentido de apurar responsabilidades. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG FÁBRICA/ CONJUR - Justificativa para o seu não cumprimento: Recomendação nº1 - Providências a serem Implementadas: Em atendimento a recomendação foi elaborado o documento “Padrão de Justificativa de Preços para Inexigibilidade ou Dispensa (recomendação da CGU)”, contendo declaração da área competente de que foi cumprido o estabelecido no parágrafo único do art. 26 da Lei nº 8.666/93 e que, por conseguinte, há justificativas para os preços pactuados e para a escolha do fornecedor, conforme fls. 15 a 18. Este documento foi disponibilizado a todos os funcionários da empresa e encontra-se disponível na intranet, desde o dia 07/11/2013, passando a ser exigido pelo Departamento de Compras para que seja possível dar andamento as contratações diretas, por dispensa ou inexigibilidade na empresa. 1.1.a. Prazo de Atendimento: 07/11/2013 1.1.b. Situação em: 07/11/2013 Recomendação nº2 - Providências a serem Implementadas: Informamos que foram realizadas pesquisas nos documentos oriundos da Associação Civil Ceitec e que são necessárias algumas informações conforme passamos a discorrer. Sobre o trecho do Relatório de Auditoria da Controladoria, P. 45, o qual reproduzimos a seguir:

“Adicionalmente, verificamos que a CEITEC possui instalado em sua fábrica dois equipamentos do mesmo modelo. Tais equipamentos são originados da Associação Civil CEITEC e encontram-se registrados pelo valor unitário de R$ 1.043.460,00, valor também muito inferior ao da aquisição realizada em 2012.”

Foi verificado pela área técnica da CEITEC S.A. que esse valor corresponde apenas à primeira parcela do pagamento referente à compra do equipamento, equivalente a 60,49% do valor total. Os equipamentos referidos foram adquiridos por US$ 1.025.000,00 cada, conforme fatura em anexo (fls. 19 a 21). O valor refere-se a um equipamento remanufaturado, que atende no mínimo 90% da especificação do fabricante original para cada parâmetro de performance. Com relação ao trecho do Relatório de Auditoria da Controladoria, P. 49, o qual reproduzimos a

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seguir:

“Como já registrado, a empresa WD Semi LLC informou possuir três equipamentos do mesmo modelo para a venda, em condições operacionais, pelo valor de US$ 400.000,00, cada. Após a emissão do Relatório Preliminar recebemos informações da empresa SDI Fabsurplus LLC, com sede nos Estados Unidos da América que apresentou lista de itens para a venda que contém três equipamentos NSR-2205i12D, com preços de venda de US$ 299.000,00, US$ 350.000,00 e US$ 520.000,00.”

A área técnica da CEITEC S.A. verificou que os equipamentos do tipo oferecidos pelas empresas WD Semi LLC e SDI Fabsurplus, são equipamentos classificados como “as is where is”, ou seja, no estado em que se encontram e onde estiver (conforme pode ser visto no link http://www.fabsurplus.com/sdi_catalog/salesItemDetails.do?id=60606). Mesmo considerando sistemas operacionais, é sabido que equipamentos nesse estado não são reformados, não atendem as especificações do fabricante e geralmente estão armazenados desligados, sem as devidas manutenções e trocas de peças periódicas necessárias. Mais importante ainda, não vem com licença para a utilização do software, o que só pode ser obtido junto à empresa Nikon Precision INC. Com a aquisição desses equipamentos, o comprador deve arcar com todos os custos da reforma, contratação de pessoal qualificado, compras de peças, compra da licença do software junto ao fabricante original e custos de transporte e instalação. Além disso, não existe garantia alguma de que o equipamento funcione dentro de qualquer especificação exigida no segmento de semicondutores. Esse modelo de compra não é indicado para a CEITEC S.A., pois além de ter de arcar com diversas licitações para a contratação dos serviços e compra de peças necessárias para colocar o equipamento nas especificações requeridas para seu pleno funcionamento, ainda assim não teria a garantia do equipamento funcionando e o tempo necessário que poderia levar anos até o equipamento ser colocado em condições necessárias. Cabe destacar que a empresa já teve experiências similares com outros equipamentos e definitivamente, não foi a melhor opção, sendo o custo mais alto e o benefício menor. O valor de referência para um equipamento no mercado de segunda mão, reformado e com garantia é o que foi pago pela Ceitec Associação, fazendo a ressalva que o equipamento atende apenas 90% da especificação do fabricante e não existe a obrigatoriedade de uso de peças originais do fabricante. Além disso, esse valor não contempla diversos itens da compra do equipamento da Nikon, como licenças de software, kit de ferramentas para manutenções, retículos de teste, acesso ao portal de manuais, garantia de 1 ano, entre outros. A empresa Nikon enviou o documento em anexo junto à fls. 22 a 24, onde explica compreensivelmente o mercado de equipamentos fotorrepetidores e a diferença entre o equipamento fornecido por ela e os equipamentos de segunda mão oferecidos no mercado. Também está contida nesse documento a composição do preço de venda do equipamento. A composição de preços apresentada pela Nikon é a seguinte:

Equipamento e Licenças NSR-2205i12D $453,109 Nova Licença de Software $300,000 2 Licenças adicionais $600,000 Garantia $75,000 Preparação do local de instalação $32,640 Transporte $150,000 Total $1,610,749 Remanufaturamento Remanufaturamento em Belmont $116,800 Movimentação e custos do espaço: $35,000 Peças instaladas/trocadas $192,600 Modificação do wafer loader para 6” $200,000 NEST V $52,900 Total $597,300 Instalação e itens diversos Instalação $107,162 Reticulos de teste $18,000 Compra de peças $176,789 2 caixas de ferramentas $6,000

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Medidor de Irradiância para i12 $8,000 100 Ultraflat Wafers $2,000 Total $317,951 Grand Total $2,526,000

Contract Check $1,926,000

Discount $600,000

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Até maio de 2014 não foi recebida manifestação da CGU/RS a respeito das providências adotadas para regularização dos apontamentos, quando da entrega do Plano de Providências Permanente em novembro de 2013 na Controladoria. Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

010 Relatório 201306085 3.1.1.1 Of. nº 31197/2013/GAB/CGU-Regional/RS/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Descrição da Recomendação: 01 - Capacitar a área de Controle Interno da Unidade para utilização do sistema CGU-PAD. 02 - Elaborar processos de monitoramento do uso da ferramenta. 03 - Editar normativos, rotinas, códigos de comportamento, etc., que disciplinem o uso do sistema em questão. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG RH / CONJUR /AUDIN - Justificativa para o seu não cumprimento: Recomendação nº1 - Providências a serem Implementadas: foi constituído um comitê, cuja portaria de instauração ora se anexa junto as fls. 25, para fins de estudar e capacitar a área de controle interno desta UJ a utilizar o sistema CGU-PAD. 1.1.a. Prazo de Atendimento: segundo o art. 3º da portaria anexa, o comitê ora instituído atuará por prazo indeterminado, ou até que suas funções sejam absorvidas por órgão equivalente que venha a ser criado futuramente. 1.1.b. Situação em: 11/11/2013 Recomendação nº2 - Providências a serem Implementadas: segundo o art. 1º da portaria anexa, os processos de monitoramento do uso da ferramenta se inserem dentro das atividades relativas à elaboração dos procedimentos a serem aplicados no âmbito desta UJ. 2.1.a. Prazo de Atendimento: segundo o art. 3º da portaria anexa, o comitê ora instituído atuará por prazo indeterminado, ou até que suas funções sejam absorvidas por órgão equivalente que venha a ser criado futuramente. Recomendação nº3 - Providências a serem Implementadas: segundo o art. 1º da portaria anexa, a edição de normativos, rotinas, códigos de comportamento e demais normativos internos que disciplinem o uso do sistema em questão se insere dentro das atividades relativas à elaboração dos procedimentos a serem aplicados no âmbito desta UJ. 3.1.a. Prazo de Atendimento: segundo o art. 3º da portaria anexa, o comitê ora instituído atuará por prazo indeterminado, ou até que suas funções sejam absorvidas por órgão equivalente que venha a ser criado futuramente. 3.1.b. Situação em: 11/11/2013 Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Até maio de 2014 não foi recebida manifestação da CGU/RS a respeito das providências adotadas para regularização dos apontamentos, quando da entrega do Plano de Providências Permanente em novembro de 2013 na Controladoria. Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG

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Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

011 Relatório 201306085 3.1.2.1 Of. nº 31197/2013/GAB/CGU-Regional/RS/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Descrição da Recomendação: 01 - Que a Unidade, por meio do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação, aprimore o processo de planejamento, contratação e gestão das soluções de TI. 02 - Que a UJ, no contexto do Contrato n.º 09/2012, registre as solicitações de serviços a serem prestados através do instrumento especificado no contrato - Ordens de Serviço; bem como adote outros mecanismos de controle da execução contratual, permitindo aferir adequadamente os serviços prestados e os valores pagos. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG TI / CGSTI - Justificativa para o seu não cumprimento: Recomendação nº1 - Providências a serem Implementadas: Para o aprimoramento do processo de planejamento, contratação e gestão das soluções de TI, foi apresentado pelo Departamento de TI da empresa, na reunião do Comitê Gestor de Segurança e Tecnologia da Informação – CGSTI da CEITEC S.A. realizada em 05/07/2013, o modelo de processo de aquisição de soluções de TI baseado nas melhores práticas contidas no livro “Guia de Boas Práticas em Contratação de Soluções de Tecnologia da Informação”, do Tribunal de Contas da União. O registro deste modelo de aprimoramento para as contratações de TI foi instrumentado na Ata CGSTI nº 05/2013 – Item 1 – Contratação de Soluções de Tecnologia da Informação e Item 2 – Documentos de Oficialização de Demandas, conforme fls. 26 a 29 em anexo. Para iniciar a adoção do processo apresentado, já está definido e sendo utilizado um documento de formalização de demandas para o Departamento de TI, denominado DOD – Documento de Oficialização de Demanda. Este documento apresenta, além da formalização das demandas, informações pertinentes ao início do processo, como por exemplo, identificação da área solicitante contendo o nome da demanda/projeto, responsável demandante, fonte do recurso, etc., informações sobre a equipe de planejamento da contratação, bem como a motivação/justificativa da aquisição. Além disso, informações a respeito do alinhamento entre a aquisição da solução/projeto com o planejamento estratégico da empresa, traçando metas e objetivos que devem ser alcançados com a solução/projeto. Neste primeiro momento todos os Documentos de Oficialização de Demandas estão sendo submetidos ao CGSTI para análise e aprovação, onde este documento servirá como subsídio para o início dos estudos técnicos preliminares. Em 2014, com o apoio de Consultoria externa em Governança de TI, o processo de contratações de bens e serviços de Tecnologia da Informação será aperfeiçoado, com a adição de novas etapas, como a análise de viabilidade técnica e análise de riscos. 1.1.a. Prazo de Atendimento: 11/07/2014 1.1.b. Situação em: 11/11/2013 Recomendação nº2 - Providências a serem Implementadas: Foram adotados mecanismos de controle da execução contratual e corrigidas as falhas na fiscalização do Contrato nº 09/2012. Os instrumentos especificados estão sendo coletados, analisados e organizados para controle da execução dos contratos, como pode ser verificado em uma amostra da documentação junto à fls. 30 a 70 em anexo. É importante destacar, que com a contratação de Consultoria Externa em Governança de TI, o processo interno de fiscalização de contratos será aperfeiçoado. 2.1.a. Prazo de Atendimento: 31/07/2013 2.1.b. Situação em: 11/11/2013 Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Até maio de 2014 não foi recebida manifestação da CGU/RS a respeito das providências adotadas para regularização dos apontamentos, quando da entrega do Plano de Providências Permanente em novembro de 2013 na Controladoria. Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Recomendações do OCI

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Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

012 Relatório 201306085 3.1.3.1 Of. nº 31197/2013/GAB/CGU-Regional/RS/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Descrição da Recomendação: Que o Comitê Gestor de Tecnologia da Informação priorize a definição e implantação de uma metodologia de desenvolvimento de software para Unidade, bem como definição de métricas e processos de aceite de entregáveis de software. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG TI / CGSTI - Justificativa para o seu não cumprimento: Recomendação nº1 - Providências a serem Implementadas: A CEITEC S.A. não desenvolve sistemas internamente. Havendo a necessidade futura, será implantada uma metodologia de desenvolvimento de sistemas. 1.1.a. Prazo de Atendimento: - 1.1.b. Situação em: 11/11/2013 Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Até maio de 2014 não foi recebida manifestação da CGU/RS a respeito das providências adotadas para regularização dos apontamentos, quando da entrega do Plano de Providências Permanente em novembro de 2013 na Controladoria. Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Recomendações do OCI Recomendações expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria

Item do RA Comunicação Expedida

013 Relatório 201306085 3.1.3.2 Of. nº 31197/2013/GAB/CGU-Regional/RS/CGU-PR

Órgão/entidade objeto da recomendação Código SIORG Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC S.A. 98519 Descrição da Recomendação: Que o Comitê Gestor de Tecnologia da Informação priorize a definição e implantação de uma Política de Segurança da Informação, e nomeie um Gestor da Segurança de Informação. Providências Adotadas Setor responsável pela implementação Código SIORG TI / CGSTI - Justificativa para o seu não cumprimento: Recomendação nº1 - Providências a serem Implementadas: Informamos que a Política de Segurança da Informação foi aprovada pelo CGSTI e divulgada para todos os colaboradores da empresa no dia 01/11/2013, através de comunicado interno, conforme fls. 71 a 79 em anexo. No dia 07/10/2013, foi publicada na p. 10, S. 2, do D.O.U., a Portaria nº 102, de 30/09/2013, conforme fls. 80, designando o Sr. Daniel Piccinini Maurer, matrícula SIAPE nº 1985731, como Gestor de Segurança da Informação e Comunicações da CEITEC S.A. 1.1.a. Prazo de Atendimento: 01/11/2013 1.1.b. Situação em: 11/11/2013 Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor Até maio de 2014 não foi recebida manifestação da CGU/RS a respeito das providências adotadas para regularização dos apontamentos, quando da entrega do Plano de Providências Permanente em novembro de 2013 na Controladoria.

9.3 Informações sobre a Atuação da Unidade de Auditoria Interna A CEITEC S.A. possui em sua estrutura organizacional unidade de Auditoria Interna (AUDIN), vinculada ao Conselho de Administração, à qual compete executar as atividades de auditoria de

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natureza contábil, financeira, orçamentária, administrativa, patrimonial e operacional, sob a supervisão da Controladoria-Geral da União, bem como propor as medidas preventivas e corretivas dos desvios detectados e verificar o cumprimento e a implementação, pela empresa, de recomendações ou determinações efetuadas por aquela Controladoria-Geral, pelo Tribunal de Contas da União e pelo Conselho Fiscal (Decreto nº 6.638, de 7 de novembro de 2008). Dos trabalhos realizados neste exercício de 2013, destaca-se o relatório realizado sobre a área de pessoal, o qual recomendou a revisão nos procedimentos de apuração da folha de pagamento, fazendo que sejam evitados digitações e serviços manuais que geram retrabalhos. Em 2013 foram geradas 04 Notas Técnicas e 02 Relatórios de Auditoria, onde foram emitidas 16 recomendações nas áreas de TI, Jurídico, Fábrica e Recursos Humanos, conforme demonstrado a seguir: Quadro 33 - Relação entre a quantidade de recomendações feitas e a quantidade de recomendações implementadas

Quantitativos

Notas Técnicas Relatórios

Tot

al

01/2013 Proc. N° 01213.000098/2013-95 - Contratação de pessoa jurídica para a prestação de serviços em assessoria e consultoria para apoio técnico especializado em tecnologia da informação (TI)

02/2013 Proc. n° 01213.000293/2013-15 – Aquisição de banco de dados internacionais

03/2013 Proc. n° 01213.000671/2011-07 – Contratação de empresa prestadora de serviços para elaboração do PCMSO, administração e controle de exames clínicos.

04/2013 Proc. n° 01213.003813/2013-41 – Contratação de empresa especializada em apoio jurídico para licitações e contratos

01/2013 Execução Orçamentária

02/2013 Pessoal:

Admissões e

alterações salariais

Recomendações 03 01 04 01 01 06 16 Recomendações Atendidas

03 01 04 01 01 - 10

Recomendações em Monitoramento

- - - - - 06 06

Sobre as “Recomendações em Monitoramento”, discriminadas no quadro acima, estas são objeto de acompanhamento onde estão sendo formuladas orientações a fim de sanear os registros identificados ao longo do próximo exercício. Tendo em vista rotinas de acompanhamento das ações gerenciais de implementação das recomendações exaradas pela auditoria interna, a Diretoria Executiva da CEITEC S.A. mantém item de pauta permanente para apresentações da AUDIN. Esse rito tem se mostrado razoável para a criação de ambiente propício para divulgação dos trabalhos realizados pela AUDIN, além de possibilitar que medidas de caráter preventivo e/ou corretivos possam ser adotadas pelos gestores. O Conselho de Administração, de maneira formal e objetivando o aprimoramento das suas práticas de governança corporativa de acordo com o disposto nas Resoluções da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União - CGPAR nº 2 e 3, ambas de 31 de dezembro de 2010, instituiu a prática de sessão executiva ao menos uma vez no ano, sem a presença do Presidente da empresa, para aprovação do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT) e do Relatório Anual das Atividades de Auditoria Interna (RAINT). 9.4 Declaração de Bens e Rendas Estabelecida na Lei nº 8730/93

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9.4.1 Situação do Cumprimento das Obrigações Impostas pela Lei nº 8730/93

Quadro 34 - A.9.4.1 – Demonstrativo do cumprimento, por autoridades e servidores da UJ, da obrigação de entregar a DBR

Detentores de Cargos e Funções Obrigados a Entregar a DBR

Situação em Relação às Exigências da Lei nº 8.730/93

Momento da Ocorrência da Obrigação de Entregar a DBR Posse ou Início do Exercício de Cargo, Emprego ou Função

Final do Exercício de Cargo, Emprego ou Função

Final do Exercício Financeiro

Autoridades (Incisos I a VI do art. 1º da Lei nº 8.730/93)

Obrigados a entregar a DBR Entregaram a DBR Não cumpriram a obrigação

Cargos Eletivos Obrigados a entregar a DBR Entregaram a DBR Não cumpriram a obrigação

Funções Comissionadas (Cargo, Emprego, Função de Confiança ou em comissão)

Obrigados a entregar a DBR 76 76 - Entregaram a DBR 76 76 -

Não cumpriram a obrigação 0 0 -

Fonte: Controle Administração de Pessoal 9.4.2 Situação do Cumprimento das Obrigações Tendo por base o previsto na Portaria Interministerial MP/CGU Nº 298, de 6 de setembro de 2007, a CEITEC S.A. adota a autorização de acesso por meio eletrônico às cópias de suas Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física, com as respectivas retificações, apresentadas à Secretaria da Receita Federal do Brasil, do Ministério da Fazenda. O documento de autorização é em papel e faz parte da documentação admissional dos colaboradores, sendo requerido no momento da contratação. Alguns colaboradores optaram em entregar a declaração em papel e o Departamento de Recursos Humanos solicita, através de comunicado por e-mail, que apresente manualmente a Declaração no prazo de até quinze dias após a data limite fixada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil para a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física. Não foi desenvolvido pela CEITEC S.A. até a presente data sistema informatizado para esse gerenciamento. As autorizações de acesso são arquivadas na pasta funcional do colaborador, bem como as DBR’s que é recebida em envelope lacrado. 9.5 Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Erário Inexistem até o momento quaisquer medidas administrativas para apurar ocorrência de dano ao Erário.

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10 Relacionamento Com a Sociedade A CEITEC S.A. possui dois principais canais de acesso que permitem ao cidadão obter as principais informações sobre Empresa, enviar dúvidas, reclamações e sugestões: Serviço de Informação ao Cidadão – SIC e o site institucional. Além desses canais, a CEITEC possui endereços nas redes sociais Twitter, Facebook e LinkedIn, que são gerenciados pelo Departamento de Comunicação e Marketing Corporativo.

� O SIC foi instituído em maio de 2012 para atender as exigências preconizadas pela Lei 12.527, de 18 de novembro de 2011, a Lei de Acesso à Informação. Na CEITEC, o Serviço está vinculado à Presidência por meio de sua assessoria especial e pode ser acessado por meio de correio eletrônico, presencialmente, ou ainda pelo Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão – e-SIC. No gráfico abaixo, constam os principais dados desde a instituição do e-SIC.

� No Site da CEITEC, o canal de acesso está representado pelo conteúdo das abas

Transparência e Contatos. Na aba Transparência estão disponíveis alguns dos principais dados sobre a Empresa, endereço para contato do SIC e formulários para encaminhamento de pedidos de acesso à informação, bem como reclamações e recursos referentes aos mesmos. Por meio de Contatos, disponibiliza-se a ferramenta Fale Conosco, que permite envio de sugestões, reclamações, dúvidas por cidadãos em geral e o link Produtos, que permite aos interessados e clientes de produtos da CEITEC obter informações relacionadas aos mesmos, bem como entrar em contato.

Os canais de acesso descritos podem ser acessados por meio dos seguintes endereços:

� Site: www.ceitec-sa.com � SIC: [email protected] ou www.acessoainformacao.gov.br/sistema/ � Twitter: www.twitter.com/ceitecsa � Facebook: www.facebook.com/ceitecsa � LinkedIn: www.linkedin.com/ceitec-sa.com

� Além dos canais acima mencionados, a CEITEC S.A. ainda conta com outras duas formas

de interação com a sociedade, que permitem a variados públicos obter mais informações sobre a Empresa. A primeira é a realização de visitas de estudantes universitários à CEITEC S.A., que ocorrem duas vezes por mês a partir do mês de março. A segunda é a produção de uma newsletter de periodicidade trimestral, distribuída para um mailing com cerca de 4 mil e-mails.

Não há mecanismos formais para medir a satisfação dos cidadãos-usuários ou clientes dos produtos e serviços, utilizando-se apenas os canais já descritos para possíveis demandas nesse sentido. A CEITEC não realizou pesquisas de opinião nos últimos três anos.

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11 Informações Contábeis 11.1 Medidas adotadas para Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas no Setor Público

A UJ está aplicando a NBC T 16.9 e NBC T 16.10.

A CEITEC S.A. contratou empresa especializada chamada UNISIS ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIAL E INFORMÁTICA LTDA., CGC 96.614.672/0001-66, cujas atividades – atualmente em fase de conclusão – são: serviços de inventário físico com emplaquetamento (tombamento e registro patrimonial) dos bens; conciliação do físico com o contábil e atualização no sistema de controle patrimonial em uso; avaliação dos ativos, para fins de determinação do valor recuperável dos ativos (impairment test) e vida útil residual, nos termos das Resoluções CFC nºs 1.292/10 e 1.177/09 e demais normas aplicáveis a ativo imobilizado e intangíveis; elaboração de relatório e laudo com a correta classificação contábil, adequação dos prazos de vida útil, e valor de recuperação dos bens do ativo. O produto da referida contratação orientará o aprimoramento da classificação contábil e permitirá os ajustes necessários, para fins de adequação do registro dos bens patrimoniais à legislação contábil, societária e fiscal, em especial o disposto no art. 183, II, § 3º, da Lei 6.404/76, bem como nos CPC 01 e o CPC 27, contemplando, inclusive, os bens legalmente e contratualmente revertidos da Associação Civil à Companhia.

Embora a obrigação da revisão seja anual, a administração deve efetuar revisões intermediárias, sempre que houver evidência que ajustes podem ser necessários, por exemplo, devido a uma compra significativa de imobilizado ou mudança significativa na política de manutenções, troca de tecnologia, produtividade maior ou menor que o planejado, etc.

Para as revisões anuais das vidas úteis e valores residuais, descrevemos abaixo alguns procedimentos que entendemos as impressas devem adotar: i) Definir data base para as próximas revisões das vidas úteis e valores residuais (exemplo 1º de julho de 20xx). Não precisa ser no inicio ou no final do exercício, o mais importante é a consistência de data de um exercício para o outro; ii) A Administração pode determinar procedimentos de revisão considerando todos os itens do grupo de imobilizado ou por grupos específicos de acordo com relevância dos valores envolvidos, impactos nas atividades, etc., iii) Reconfirmar os agrupamentos contábeis (nível de abertura) nas demonstrações financeiras e o tipo de depreciação aplicado para as classes de ativos (método linear, por unidades produzidas, saldos decrescentes ou outros). As avaliações devem seguir rigorosamente a abertura definida contabilmente para evitar inconsistências entre a base de dados contábil e a base avaliada, iv) Definir equipe responsável pela elaboração dos laudos e/ou estudos técnicos. Essas equipes podem ser compostas de profissionais da empresa (internos) desde que com competência comprovada para a realização dos trabalhos, ou com auxilio de peritos independentes (empresa terceirizada especializada na realização desses trabalhos). Quando da contratação de peritos terceirizados deve-se constar claramente na contratação o escopo de seus trabalhos (expl. Metodologia, realização de inventários físicos, definições das vidas úteis e valores residuais, mensuração dos ajustes, alterações dos registros, etc.) Ainda que a empresa utilize peritos especializados para a realização dos trabalhos, os técnicos internos dever ser envolvidos, pois os resultados obtidos, mesmo que em laudo de terceiros, são de total responsabilidade da administração. Em geral, uma equipe mista, ou seja, com avaliadores internos e externos é a ideal nas primeiras revisões. v) a empresa deve manter controles para salvaguardar seus ativos e adequado registro contábil. vi) Documentar a metodologia para definição da vida útil dos bens

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registrados. vii) Criar procedimentos de revisão das fontes de informações utilizando conciliações com os registros contábeis. viii) Estabelecer procedimentos de comunicação entre a área de engenharia e a contabilidade em relação a qualquer mudança na condição dos ativos.

Metodologia aplicada pelo método linear. As taxas utilizadas para os cálculos foram; Benfeitorias em Imóveis de terceiros (4% a.a.); Equipamentos de Informática (20% a.a.); Aparelhos de comunicação (10% a.a.); Equipamentos p/Áudio e Vídeo e foto (10% a.a.) ; Equipamentos Eletrônicos (10 % a.a.) ; Ferramenta (10% a.a.); Instalações (10% a.a.) Máquina as e Equipamentos (10% a.a.);Móveis e utensílios (10% a.a.) e veículos (20%a.a)

A metodologia adotada para realizar a avaliação e mensuração das disponibilidades, dos créditos e dívidas, dos estoques, dos investimentos, do imobilizado, do intangível e do diferido foi: Para créditos, dividas, estoques, investimentos e diferido NA e para Imobilizado e intangíveis conforme pesquisas de mercado e consulta as principais empresas fornecedoras para a CEITEC S.A..

11.3 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas previstas na Lei nº 4.320/1964 e pela NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008 Vide Anexo I 11.4 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas exigidas pela Lei nº 6.404/1976 Vide Anexo II 11.5 Composição Acionária das Empresas Estatais Quadro 35 - A.11.5.1 - Composição Acionária do Capital Social

UJ COMO I NVESTIDA - POSIÇÃO EM 31/12/2013 Denominação completa Texto Ações Ordinárias (%) ACIONISTAS 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2011

Gov

erno

Tesouro Nacional 100% 100% 100% Outras Entidades Governamentais Fundos de Pensão que recebem recursos públicos Ações em Tesouraria % Governo 100% 100% 100%

Fre

e F

loat

Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas Capital Estrangeiro % free float

Subtotal Ordinárias (%) Ações Preferenciais (%) ACIONISTAS 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2011

Gov

erno

Tesouro Nacional Outras Entidades Governamentais Fundos de Pensão que recebem recursos públicos Ações em Tesouraria % Governo

Fr

ee

Fl

oa t Pessoas Físicas

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Pessoas Jurídicas Capital Estrangeiro % free float

Subtotal Preferenciais (%) Total 100% 100% 100%

11.6 Relatório da Auditoria Independente Vide Anexo III 12 Outras Informações Sobre a Gestão 12.1 Outras Informações Consideradas Relevantes pela UJ Vide Quadro 7 - A.3.1 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ.

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RESULTADOS E CONCLUSÕES O ano de 2013 foi positivo para a CEITEC S.A. Foi um ano de reorganização, consolidação e crescimento da nossa empresa. A CEITEC S.A. termina o ano de 2013 maior e melhor do que começou. Sua equipe foi imperativa na superação dos desafios que se colocaram, confirmando sua competência, sua dedicação e sua vontade de transformar a empresa em um grande sucesso. O crescimento da equipe em 2013 ocorreu em todas as áreas. O apoio do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do secretário executivo do MCTI, e de toda a equipe do ministério à CEITEC S.A., bem como dos Conselhos de Administração e Fiscal da empresa, foram decisivos para vencer muitas dificuldades. O ano de 2014 se desenha promissor. Será um ano de consolidação dos avanços obtidos até agora e, sobretudo, um ano em que resultados positivos da empresa em 2013 irão alavancar avanços importantes.

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LISTA DE ANEXOS ANEXO I– ITEM 11.3: Demonstrações contábeis previstas na Lei n° 4.320/64 ............................ 154 ANEXO II– ITEM 11.4: Demonstrações previstas na Lei n° 6.404/76 ........................................... 160 ANEXO III–ITEM 11.6: Parecer da Auditoria Independente ......................................................... 190

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ANEXO I– ITEM 11.3: Demonstrações contábeis previstas na Lei n° 4.320/64

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ANEXO II– ITEM 11.4: Demonstrações previstas na Lei n° 6.404/76

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Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. - CEITEC Balanços patrimoniais Exercícios f indos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Ativo Nota 31/12/2013 31/12/2012 Passivo e Patrimônio Líquido Nota 31/12/201

3 31/12/201

2 Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 3 3.091 930 Adiantamentos do Tesouro Nacional 3 2.902

2.727

Créditos especiais 4 - 11.584 Obrigações empenhadas a pagar 4 -

11.584

Estoques 5.059 2.518 Fornecedores 9 913

4.915

Tributos a recuperar 5 4.239 3.506 Obrigações e provisões tributárias 10 35

801 Adiantamentos a empregados e fornecedores 380 3.274 Obrigações e provisões trabalhistas 11 3.199

2.761

Despesas antecipadas 6 2.465 2.678 Outros passivos 66 -

15.234 24.490 7.115

22.788

Não circulante Não circulante

Contingencias Trabalhistas 21 1.119 -

Depositos judiciais 14 - Credores de bens em comodato 12

11.560

14.084

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Tributos a recuperar 5 2.221 2.221

12.679

14.084 Imobilizado 7 110.075 94.737 Intangível 8 8.918 7.844 Patrimônio líquido 13

121.228 104.802 Capital social

42.000

42.000

Prejuízos acumulados

(24.453)

(17.918)

17.547

24.082 Recursos destinados ao aumento de capital

99.121

68.338

Total do patrimônio líquido e recursos destinados ao aumento de capital

116.668

92.420

Total do ativo 136.462 129.292 Total do passivo e patrimônio líquido

136.462

129.292

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações dos resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Nota 2013 2012

Receita Bruta

Vendas 1.220 189

Deduções

Impostos (154) (25)

Devoluções (17) -

(171) (25)

Receita Liquida de vendas 1.049 164

Custo dos Produtos Vendidos (653) (191)

Lucro Bruto 396 (27)

Despesas operacionais

Com pessoal 14 (29.602) (25.009)

Gerais e administrativas 15 (68.172) (50.742)

Honorários dos administradores 16 (1.853) (739)

Outras receitas (despesas) operacionais 18 98.193 69.999

Prejuízo antes do resultado financeiro (1.038) (6.518)

Resultado financeiro 17

Despesas financeiras (6.314) (4.121)

Receitas financeiras 817 10

Prejuízo do período (6.535) (10.629)

Quantidade média de ações (em milhares) 42.000 42.000

Resultado por ação básico e diluído - R$ (0,16) (0,25)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido e dos recursos destinados ao aumento do capital

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Total do patrimônio líquido

Total

Capital social

Subscrito

a integraliz

ar Prejuízos

acumulados

Em 31 de dezembro de 2011

42.000

-

(7.289)

34.711

44.206

78.917

Lucro líquido do exercício

-

-

(10.629)

(10.629)

-

(10.629)

Recebimento de recursos destinados ao aumento de capital

-

-

-

-

20.049

20.049

Atualização dos recursos destinados ao aumento de capital

-

-

-

-

4.083

4.083

Em 31 de dezembro de 2012

42.000

-

(17.918)

24.082

68.338

92.420

Lucro líquido do exercício

-

-

(6.535)

(6.535)

-

(6.535)

Recebimento de recursos destinados ao aumento de capital

-

-

-

-

24.810

24.810

Atualização dos recursos destinados ao aumento de capital

-

-

-

-

5.973

5.973

Em 31 de dezembro de 2013

42.000

-

(24.453)

17.547

99.121

116.668

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. - CEITEC

Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais)

Nota 2013 2012

Lucro líquido (Prejuízo) do exercício (6.535) (10.629)

Ajustes

Baixa imobilizado 7 145 25

Depreciação 7 6.958 4.737

Amortização 8 2.612 2.013

Atualização monetária recursos destinados ao aumento do capital 5.973 4.083

Variações nos ativos e passivos

Aumento de estoques (2.541) (2.160)

Aumento de tributos a recuperar (733) (1.792)

(Aumento) redução de despesas antecipadas 213 (1.181)

Aumento de depósitos judiciais (14) -

(Aumento) redução de adiantamentos a empregados e fornecedores 2.894 (2.958)

Aumento de créditos especiais - SIAFI 11.584 7.767

(Redução) aumento de fornecedores (4.002) 4.371

(Redução) aumento de obrigações e provisões tributárias (766) 242

(Redução) aumento em obrigações empenhadas a pagar 175 (940)

Redução de adiantamento do Tesouro Nacional (11.584) (7.767)

Redução de credores de bens em comodato (2.524) (2.524)

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Aumento de obrigações e provisões trabalhistas 438 1.660

Aumento contingências trabalhistas 1.119 -

Aumento de outros passivos 66 -

Caixa líquido (usado nas)/ proveniente das atividades operacionais 3.478 (5.053)

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Aquisições de ativo imobilizado 7 (22.441) (16.571)

Aquisições de ativo intangível 8 (3.686) (1.162)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (26.127) (17.733)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recursos destinados ao aumento de capital 24.810 20.049

Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos 24.810 20.049

Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa 2.161 (2.737)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 930 3.667

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 3.091 930

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. - CEITEC

Notas explicativas às demonstrações financeiras Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) 1 Contexto operacional O Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. (“Ceitec” ou “Companhia”) é uma empresa pública federal domiciliada no Brasil, constituída sob a forma de sociedade por ações, com participação exclusiva da União no capital social, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A Companhia foi constituída pela Lei nº 11.759, de 31 de julho de 2008, e Decreto nº 6.638, de 07 de novembro de 2008. A Assembleia Geral de Constituição da Ceitec foi realizada em 15 de abril de 2009, data esta em que iniciou suas atividades de estudos e testes. Com sede em Porto Alegre - RS, a Ceitec utiliza uma área total de 9,6 mil metros quadrados, sendo 5,1 mil metros quadrados de área construída. A Ceitec tem como objeto social desenvolver soluções científicas e tecnológicas que contribuam para o progresso e bem-estar da sociedade brasileira e a finalidade de explorar diretamente a atividade econômica no âmbito das tecnologias de semicondutores, microeletrônica e de áreas correlatas. Além disso, por meio da Ceitec o governo federal visa desenvolver o segmento de semicondutores, considerado estratégico para o desenvolvimento no país. A Companhia, em 14 de maio de 2009, firmou com a associação civil Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada o convênio de cooperação técnica que visa o auxílio na implementação e no início das atividades da Ceitec, mediante disponibilização de pessoal, equipamentos, tecnologia, conhecimento e custeio das despesas iniciais, de modo a possibilitar a estruturação e o início das operações da Ceitec. A Companhia atuará no segmento de semicondutores desenvolvendo soluções para identificação automática (RFID e smartcards) e para aplicações específicas (ASICs). Os produtos da CEITEC são direcionados às áreas de identificação e rastreabilidade animal e de identificação e rastreamento de itens nas áreas de logística, transporte, saúde, varejo e produtos perecíveis, além de identificação pessoal. Conforme descrito acima, a Companhia é uma empresa pública dependente, cujos recursos são providos pela União mediante dotação orçamentária específica. Em setembro de 2011, foi assinado o contrato de transferência de tecnologia CMOS de 600 nanômetros da X-Fab para a CEITEC, um marco importante para que o Brasil possa ingressar no seleto grupo de países capazes de produzir circuitos integrados em escala comercial. Em outubro de 2011, a Ceitec iniciou a produção em volume comercial do seu principal produto, o Chip do Boi. O

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produto está sendo produzido na Alemanha, na fábrica da empresa X-FAB, empresa com a qual a Ceitec firmou acordo de transferência de tecnologia. Em agosto de 2012, o Chip do Boi passou a ser utilizado nos brincos eletrônicos para identificação animal produzido pelo Grupo Fockink, empresa gaúcha especializada em produtos para o agronegócio com mais de 60 anos de mercado. O Grupo Fockink assinou carta de intenções para adquirir cerCa de 500 mil unidades do Chip do Boi. Outras cinco empresas nacionais estão testando o produto da CEITEC em suas linhas de produção, um indicativo de que o Chip do Boi tem excelente aceitação do mercado. Em setembro de 2012, a CEITEC firmou parceria estratégica com a Casa da Moeda do Brasil para desenvolver o novo chip do passaporte brasileiro. A partir de 2015, todos os passaportes brasileiros deverão ter o chip produzido pela CEITEC. A estimativa de produção é de pelo menos 2,2 milhões de chips por ano. Em 2012, a CEITEC ainda vendeu um lote de 100 mil unidades do chip CTC13001 para Flextronics Instituto de Tecnologia (FIT) para uso em cartuchos de impressoras da HP Brasil. Em 28.11.2012, foi celebrado Termo entre a Ceitec Associação e a Ceitec S/A, o qual tornou efetiva a reversão dos bens adquiridos e/ou produzidos pela Associação com recursos públicos federais, para todos os fins, sub-roga em seus direitos e obrigações, nos termos da autorização do art. 5º, § 3º, da Lei nº 11.759/2008, bem como da determinação do Tribunal de Contas da União por ocasião do julgamento do Processo TC-028.282/2010-8 (Prestação de Contas - Exercício 2009). O ano de 2013 também foi bastante significativo para a Ceitec: foi nesse período que a empresa conquistou seu primeiro R$ 1 milhão em faturamento. Grande parte do valor foi conquistado a partir da venda de 6 milhões de unidades do produto CTC13001, chip de ultra alta frequência (UHF) voltado para múltiplas aplicações em logística, ocorrida durante o ano de 2013. Da família de chips CTC11002, conhecido como Chip do Boi, foram vendidas 140 mil unidades em 2013. Em outubro de 2013 a Ceitec deu mais um passo ao lançar um novo produto: o CTC13001 T, da família CTC13000 (UHF), que conta com uma funcionalidade a mais de segurança: um sinal de entrada que pode ser utilizado na detecção de violação (Tamper Detection) do inlay. O novo produto pode ser utilizado em lacres e cadeados eletrônicos, garantindo ainda mais segurança a produtos como embalagens, medicamentos, bagagens aéreas, cargas logísticas e roupas, entre outros. A cerimônia de lançamento ocorreu durante a abertura da Exposição da Base Industrial de Defesa do Brasil, na Base Aérea de Brasília (DF) e contou com a presença do ministro da Defesa, Celso Amorim. Ao longo do ano, outro produto entrou em fase de produção em volume comercial: o CTC13100, chip para rastreamento de veículos para atender ao programa SINIAV. No mesmo ano, a Ceitec obteve a conquista do reconhecimento de bem de informática e automação com tecnologia desenvolvida no país para o chip CTC13001. Trata-se do primeiro circuito integrado a alcançar tal status no Brasil. No que se refere à fabricação de circuitos integrados, em 2013 a Ceitec avançou ainda mais no processo de transferência de tecnologia em sua planta em Porto Alegre. Devido à grande complexidade do processo XC06 (CMOS 600 nanômetros), a implementação de suas várias etapas deverá se estender até o final de 2015. O objetivo é a certificação do processo para a produção industrial de chips com padrão internacional de qualidade. No fim de outubro de 2013, o Marco 2 da transferência de tecnologia foi alcançado, o que significa que cerca de 30% do processo de fabricação do chip CTC11002 já está sendo realizado em Porto Alegre. No entanto, nos primeiros

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meses de 2014, a Fábrica já deverá ter alcançado o Marco 3, o que corresponde a 50% do processo de fabricação. Em 2013 foi implantado na Fábrica da Ceitec o “Módulo 4”, um módulo de operação que já realizou serviços de beneficiamento de wafers (teste, afinamento e corte) de mais de 4 milhões de chips, fazendo com que a empresa esteja apta a oferecer, além de produtos, serviços no mercado global de semicondutores. Este foi o ano também em que a Ceitec firmou importantes acordos de cooperação tecnológica com instituições acadêmicas como Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Fundação de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (CIENTEC) e Laboratório de Eletrônica e Tecnologia da Informação na França (CEA-Leti). Durante o ano de 2013, concluiu-se ainda a convocação dos 188 colaboradores efetivos aprovados no concurso público de 2012. BASE DE PREPARAÇÃO a. Declaração de conformidade em relação às normas do CPC

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, nos Pronunciamentos, nas Orientações e nas Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e em conformidade com as Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade - CFC. A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Administração em 10 de fevereiro de 2014.

b. Base de mensuração

As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico.

c. Moeda funcional e moeda de apresentação

Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

d. Uso de estimativas e julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados.

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2 Principais políticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras.

a. Moeda estrangeira

Transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da Companhia (Real) pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidas para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado da moeda funcional no começo do exercício, ajustado por juros e pagamentos efetivos durante o período, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do exercício de apresentação. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes na reconversão são reconhecidas no resultado. Itens não monetários que sejam medidos em termos de custos históricos em moeda estrangeira são convertidos pela taxa de câmbio apurada na data da transação.

b. Instrumentos financeiros

i. Ativos financeiros não derivativos

A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.

A Companhia não reconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual.

Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

A Companhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos:

Caixa e equivalentes de caixa, que correspondem aos limites de saque da Conta Única do Tesouro Nacional, estabelecidos pelo órgão central de programação financeira. Esses recursos são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo.

O saldo de Créditos Especiais – SIAFI que demonstra os valores empenhados no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI a serem recebidos pela Companhia para fazer frente às obrigações assumidas junto a fornecedores e prestadores de serviços (nota explicativa nº 4).

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ii. Passivos financeiros não derivativos

A Companhia reconhece os passivos financeiros inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores e adiantamento do Tesouro Nacional. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.

A Companhia avaliou o efeito de ajuste a valor presente (AVP) sobre saldos de ativos e passivos e não identificou valores materiais a serem ajustados.

iii. Capital social

O capital social é formado exclusivamente por ações ordinárias nominativas e sem valor nominal de propriedade da União Federal.

c. Despesas antecipadas

As despesas antecipadas são registradas pelo seu custo original de acordo com os prazos de vigência dos respectivos contratos relacionados. As despesas correspondentes são reconhecidas no resultado do exercício de acordo com o princípio de competência.

d. Imobilizado

i. Reconhecimento e mensuração

1 - Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria entidade inclui o custo de materiais e mão de obra direta e quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela administração.

Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas operacionais no resultado.

Conforme descrito nas notas explicativas nº 1 e nº 7, bens imóveis, máquinas, equipamentos e outros itens de produção que vem sendo utilizados pela Companhia são ainda de propriedade de órgãos da administração Federal. Estão em andamento as necessárias providências para que a propriedades de tais ativos sejam repassadas para a Companhia

2 – Adequações às Normas Internacionais (IFRS)

Para o exercício de 2012 a CEITEC atendeu plenamente às práticas contábeis no que concerne a convergência e harmonização das normas contábeis brasileiras como o padrão

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contábil internacional (International Financial Reporting Standards – IFRS). No exercício de 2013, a Administração contratou empresa especializada em avaliação patrimonial de bens móveis (Unisis Administração Patrimonial e Informática Ltda. - CNPJ 96.614.672/0001-66), cujas atividades – atualmente em fase de conclusão – são: serviços de inventário físico com emplaquetamento (tombamento e registro patrimonial) dos bens; conciliação do físico com o contábil e atualização no sistema de controle patrimonial em uso; avaliação dos ativos, para fins de determinação do valor recuperável dos ativos (impairment test) e vida útil residual, nos termos das Resoluções CFC nºs 1.292/10 e 1.177/09 e demais normas aplicáveis a ativo imobilizado e intangíveis; elaboração de relatório e laudo com a correta classificação contábil, adequação dos prazos de vida útil, e valor de recuperação dos bens do ativo. O produto da referida contratação orientará o aprimoramento da classificação contábil e permitirá os ajustes necessários, para fins de adequação do registro dos bens patrimoniais à legislação contábil, societária e fiscal, em especial o disposto no art. 183, II, § 3º, da Lei 6.404/76, bem como nos CPC 01 e o CPC 27, contemplando, inclusive, os bens legalmente e contratualmente revertidos da Associação Civil à Companhia.

CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos Testamos a recuperabilidade de todos os bens tangíveis do Ativo Imobilizado, de acordo com o CPC 01, procedendo com os ajustes necessários em atendimento e observação.

CPC 12 Ajustes a Valor Presente O prazo médio das rubricas Conta a Receber e Contas a Pagar é inferior a 90 dias e, os preços praticados para efeitos, não possuem juros embutidos, desse modo, não existe atividade de financiamento de natureza monetária, não sendo necessário o ajuste a valor presente (AVP).

CPC 27 Ativo Imobilizado Foram feitos os ajustes necessários em atendimento e observação desta norma.

ICPC 10 Interpretação Sobre Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado do Pronunciamento Técnico CPC 27 Ativo Imobilizado Foram feitos os ajustes necessários em atendimento e observação desta norma.

ii. Custos subsequentes

Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pelo Grupo. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado.

iii. Depreciação

Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente do imobilizado. A administração considera que as vidas úteis econômica dos ativos registrados é similar à definida na legislação fiscal. Dessa forma, não existem diferenças relevantes entre a depreciação reconhecida contabilmente no resultado do exercício e a depreciação reconhecida nos registros fiscais. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. Terrenos não são depreciados.

e. Intangível

1 - Pesquisa e desenvolvimento

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Gastos em atividades de pesquisa, realizados com a possibilidade de ganho de conhecimento e entendimento científico ou tecnológico, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Atividades de desenvolvimento envolvem um plano ou projeto visando a produção de produtos novos ou substancialmente aprimorados. Os gastos de desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o produto ou processo forem técnica e comercialmente viáveis, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se a Companhia tiver a intenção e os recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo. Os gastos capitalizados incluem o custo de materiais, mão de obra direta e custos de fabricação que são diretamente atribuíveis à preparação do ativo para seu uso proposto. Outros gastos de desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos de desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução ao valor recuperável.

2 – Adequações às Normas Internacionais (IFRS)

Para o exercício de 2012 a CEITEC atendeu plenamente às práticas contábeis no que concerne a convergência e harmonização das normas contábeis brasileiras como o padrão contábil internacional (International Financial Reporting Standards – IFRS). No exercício de 2013, a Administração contratou empresa especializada em avaliação patrimonial de bens móveis (Unisis Administração Patrimonial e Informática Ltda. - CNPJ 96.614.672/0001-66), cujas atividades – atualmente em fase de conclusão – são: serviços de inventário físico com emplaquetamento (tombamento e registro patrimonial) dos bens; conciliação do físico com o contábil e atualização no sistema de controle patrimonial em uso; avaliação dos ativos, para fins de determinação do valor recuperável dos ativos (impairment test) e vida útil residual, nos termos das Resoluções CFC nºs 1.292/10 e 1.177/09 e demais normas aplicáveis a ativo imobilizado e intangíveis; elaboração de relatório e laudo com a correta classificação contábil, adequação dos prazos de vida útil, e valor de recuperação dos bens do ativo. O produto da referida contratação orientará o aprimoramento da classificação contábil e permitirá os ajustes necessários, para fins de adequação do registro dos bens patrimoniais à legislação contábil, societária e fiscal, em especial o disposto no art. 183, II, § 3º, da Lei 6.404/76, bem como nos CPC 01 e o CPC 27, contemplando, inclusive, os bens legalmente e contratualmente revertidos da Associação Civil à Companhia.

CPC 04 Ativo Intangível Testamos a recuperabilidade de todos os bens intangíveis do Ativo Imobilizado, de acordo com o CPC 04, em atendimento e observação desta norma sem qualquer necessidade de ajuste.

i. Programas de computador (softwares)

Licenças adquiridas de programas de computador (softwares) são capitalizadas e amortizadas ao longo de sua vida útil estimada, pelas taxas descritas na nota explicativa nº 8.

ii. Amortização

Amortização é calculada de forma linear, considerando a vida útil estimada ou o prazo contratual de uso da licença, no caso de softwares. Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja adequado.

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f. Arrendamento mercantil

Pagamentos efetuados sob um contrato de arrendamento operacional são reconhecidos como despesas na demonstração de resultados em bases lineares pelo prazo do contrato de arrendamento. g. Reconhecimento da receita de subvenções para custeio

A Companhia é uma empresa pública dependente nos termos da Lei Complementar 101/2000. Sua receita é constituída por recursos financeiros recebidos do Tesouro Nacional para as despesas de pessoal e custeio devidamente empenhadas e por receitas próprias. Os recursos recebidos pela Companhia destinados ao pagamento de aquisições de ativos e outros itens de investimento estão demonstrados no balanço patrimonial à conta de “recursos destinados ao aumento de capital”. Os valores destinados pelo Tesouro Nacional por meio de execução orçamentária são reconhecidos no resultado de acordo com a fase de liquidação das despesas empenhadas. h. Provisões

Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. i. Receitas financeiras e despesas financeiras

A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. j. Imposto de renda e contribuição social

Não existem saldos de imposto de renda e a contribuição social apurados para o período devido aos prejuízos fiscais apresentados. Como a Companhia encontra-se em fase pré-operacional, não é possível estimar com segurança os lucros tributáveis futuros, de modo que não são reconhecidos ativos fiscais diferidos. k. Resultado por ação

O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias e preferenciais em circulação no respectivo exercício. Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, o resultado por ação diluído e básico são idênticos, pois não existem instrumentos financeiros com direito a conversibilidade em ações.

3 Caixa e equivalentes de caixa 31/12/2013 31/12/2012 Clientes 190 - Limite de saque - conta única do Tesouro Nacional 2.901 930 3.091 930

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O limite de saque – conta única do Tesouro Nacional é mantido no Banco Central do Brasil, e utilizado para registrar a movimentação dos recursos financeiros da Companhia junto ao Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, por meio de termo de cooperação técnica firmado com a Secretaria do Tesouro Nacional – STN, a contrapartida destes valores está registrada no passivo circulante em conta “Adiantamentos do Tesouro Nacional”. 4 Créditos especiais O saldo de R$ 11.584 em 31 de dezembro de 2012 demonstra os recursos a receber no exercício seguinte por termo de cooperação da FINEP de nº 30.10.0161.00 e 30.11.0066.00 cujo objeto é o desenvolvimento e implementação de processo de fabricação de circuitos integrados. Os termos de cooperação findaram em dezembro de 2013. A contrapartida destes créditos é registrada no passivo circulante em conta “Obrigações empenhadas a pagar”. 5 Tributos a recuperar 31/12/2013 31/12/2012 IRRF 56 56 ICMS 3.106 3.038 IPI a compensar 86 2 PIS a compensar 573 470 COFINS a compensar 2.639 2.161 6.460 5.727 Circulante 4.239 3.506 Não circulante 2.221 2.221

Refere-se a créditos relacionados aos tributos incidentes quando da aquisição dos ativos imobilizados e intangíveis (ICMS, PIS e COFINS), que serão recuperados quando do início das atividades operacionais da Companhia. 6 Despesas antecipadas

31/12/2013 31/12/2012 Assistência e suporte técnicos contratados 1.922 2.211 Prêmios de seguros a vencer 543 467 2.465 2.678 Circulante 2.465 2.678

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7 Imobilizado Composição do saldo

Benfeitorias

Equipamentos e instalações

Veículos

Móveis e utensílios

Bens em comodato (Nota 12)

Imobilizado em andamento

Adiantamento a fornecedores

Total do Imobilizado

Em 31/12/2011 90 13.902 71 825 14.855 53.185

- 82.928

Aquisições - 15.530 - 171 - 870 - 16.571. Baixas (Impairment) - (25) - - - - - (25) Depreciações (4) (2.668) (24) (101) (1.940) - - (4.737) Em 31/12/2012 86 26.739 47 895 12.915 54.055 - 94.737 Aquisições - 15.980 - 72 - - 6.389 22.441 Baixas - (145) - - - - - (145) Depreciações (4) (4.882) (24) (108) (1.940) - - (6.958) Em 31/12/2013 82 37.692 23 859 10.975 54.055 6.389 110.075

Taxas anuais de depreciação - % 4 10 20 10

de 10 a 20%

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a. Custo atribuído (deemed cost) A Companhia não optou pela adoção do custo atribuído (deemed cost), pois os ativos imobilizados registrados são decorrentes de aquisições recentes e a Companhia entende que os valores contábeis dos ativos imobilizados representam substancialmente o seu valor justo. Durante o exercício de 2012, a Companhia avaliou a revisão da vida útil dos ativos em linha com o CPC 27 – Ativo Imobilizado e o ICPC 10 – interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43. O reflexo da avaliação e da revisão da vida útil dos ativos demonstrou que o valor apurado pela empresa RHPAY do Brasil Serviços e Contabilidade Ltda. foi de R$ 20.437,48. Registre-se estar em andamento desde 2013 o processo de sub-rogação legal e contratual dos bens em comodato (Nota 12), cuja titularidade (propriedade) somente será consolidada, para fins de realização patrimonial da Companhia, no momento em que as prestações de contas (Nota 7) sejam findadas com a consequente expedição dos Certificados de Quitação, que permitirá a imediata incorporação dos referidos bens ao acervo da Companhia, nos termos do § 3º do art. 5º da Lei nº 11.759/2008, com a consequente extinção do regime de uso gratuito.

b. Terreno e imóvel utilizados pela Companhia

O governo Federal realizou investimentos na ordem de R$ 400 milhões na construção das instalações utilizadas pela Companhia. Grande parte destes investimentos foi realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) na construção da unidade sede e parque fabril. Está sendo viabilizada junto ao MCTI e aos órgãos públicos a transferência da propriedade deste imóvel para a Companhia, que atualmente pertence ao referido Ministério, nos termos do Ofício n° 432/SPOA do MCTI datado de 9 de dezembro de 2009. Com referência ao terreno, de propriedade da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, onde a fábrica está instalada, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação possui Termo de Cessão de Uso a Título Gratuito por sessenta anos, renováveis por mais cinco a contar de 3 de agosto de 2004. Considerando que a propriedade do imóvel onde está instalada a Ceitec é atualmente do MCTI, as despesas relacionadas às edificações e utilidades (como despesas de energia elétrica, por exemplo) são emitidas em nome do MCTI, porém registradas e contabilizadas pela Companhia, com base no instrumento “Termo de cessão ou sub-rogação do contrato 02.0017.00/25, assinado em 20 de dezembro de 2011, considerando-se que tais despesas correspondem a suas atividades operacionais. Essa situação deverá ser regularizada quando ocorrer a transferência da propriedade do imóvel do MCTI para a Ceitec, mediante integralização do bem ao capital social da empresa conforme previsto no referido instrumento.

c. Máquinas e equipamentos

Parte das máquinas e equipamentos utilizados pela Companhia foi cedido a título gratuito (doação) pela empresa Motorola do Brasil S.A. para o Estado do Rio Grande do Sul, com o encargo de condicionar o uso pelos laboratórios da Associação Civil Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada - CEITEC. Posteriormente o Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria da Ciência e Tecnologia, efetivou a doação dos referidos equipamentos à União, representada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, ficando a referida Associação com a guarda provisória dos bens até o momento em que ocorreu a sub-rogação legal do acervo à Companhia.

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8 Intangível

Direitos de uso softwares

Bens em comodato (nota 12)

Marcas e patentes

Total do intangível

Em 31/12/2011 6.529 1.753 413 8.695 Aquisições 1.162 - - 1.162 Amortização (1.429) (584) - (2.013) Em 31/12/2012 6.262 1.169 413 7.844 Aquisições 3.686 - - 3.686 Amortização (2.028) (584) - (2.612) Em 31/12/2013 7.920 585 413 8.918 Taxas anuais de amortização - % de 20 a 33% 20% Os ativos intangíveis reconhecidos referem-se à direitos de uso de softwares relacionados à área industrial e ao licenciamento de estudos técnicos e projetos de radiofreqüência a serem realizados pela Companhia. Os projetos industriais a serem desenvolvidos pela Companhia ainda estão em fase de estudo e pesquisa e por isso todos os dispêndios relacionados a estes são registrados diretamente no resultado do exercício, conforme determina o Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível. Os projetos desenvolvidos pela Associação Civil Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada foram financiados com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) se encontram finalizados. Em razão da transferência de obrigações e direitos daquela Associação a esta Companhia, as prestações de contas estão sob responsabilidade desta, estando em estágio final de encerramento e obtenção dos respectivos certificados de quitação. Os projetos referidos são relativos às seguintes áreas: rastreabilidade bovina; modulador da TV Digital; projeto Altus; e circuito integrado específico para uso nas soluções de automação industrial. 9 Fornecedores 31/12/2013 31/12/2012 Fornecedor nacional 365 3.891 Fornecedor exterior 548 1.024 913 4.915 Circulante 913 4.915 A exposição da Companhia a riscos de moeda e liquidez relacionados a contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar é divulgada na nota explicativa nº 19. 10 Obrigações e provisões tributárias

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31/12/2013 31/12/2012 INSS a Recolher 8 14 IRRF retido de fornecedores 27 787 35 801

11 Obrigações e provisões trabalhistas 31/12/2013 31/12/2012 INSS a pagar 465 - FGTS a pagar 137 51 Provisão para férias 2.031 2.204 Provisão INSS s/ férias 406 441 Provisão FGTS s/ férias 160 65 3.199 2.761 12 Credores de bens em comodato

Imobilizado (Nota 7)

Intangível (Nota 8) Total

Receita de subvenção econômica pelo uso do bem (1.940) (584) (2.524) Em 31/12/2012 12.915 1.169 14.084 Receita de subvenção econômica pelo uso do bem (1.940) (584) (2.524) Em 31/12/2013 10.975 585 11.560

No exercício de 2010, a Companhia procedeu à contabilização do referido Contrato de Comodato, para fins de atendimento aos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, CPC 06 - Operações de Arrendamento Mercantil e CPC 07 - Subvenções e Assistências Governamentais, considerando as características do Termo de Comodato, de forma retrospectiva, sendo seus efeitos lançados no balanço de 31 de dezembro de 2009. Em 2013, foi reconhecido como receita de subvenção econômica o montante de R$ 2.524 (2012 – R$ 2.524) equivalente à despesa de depreciação e amortização dos referidos bens.

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Os móveis, utensílios, equipamentos e softwares, apesar de adquiridos em nome da Associação Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada, são de propriedade das agências de fomento que subsidiaram os projetos referidos na nota explicativa 8. Em razão da extinção material da mencionada Associação, contratualmente foi estipulada que a guarda dos bens seria da Companhia, mediante celebração de Termo de Sub-rogação em 28.11.2012. Tão logo as prestações de contas sejam findadas com a consequente expedição dos Certificados de Quitação, a titularidade dos bens será transmitida à Companhia sob forma de incorporação, nos termos do § 3º do art. 5º da Lei nº 11.759/2008. Os gastos de instalação e manutenção dos bens foram registrados como despesas nos resultados dos exercícios. No exercício de 2013 foram levantadas todas as pendências pertinentes às prestações de contas dos projetos sob a responsabilidade Associação Civil. A ausência de parte de documentos para fins de comprovação de gastos ou sua difícil localização em acervo foram os principais fatores que impossibilitaram o encerramento das prestações de contas ainda no exercício de 2013, condição essencial para operacionalizar a sub-rogação legal e contratual dos bens como patrimônio da Companhia. 13 Patrimônio líquido a. Capital subscrito

É de R$ 42.000 (quarenta e dois milhões de reais) dividido em 42.000 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal.

b. Capital integralizado e a integralizar

O Decreto (sem número) de 19 de fevereiro de 2009 autorizou em seu parágrafo único a integralização do capital social inicial da Companhia no montante de R$ 4.200 (quatro milhões e duzentos mil reais), equivalentes a 4.200 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal.

A integralização inicial de capital realizada foi aprovada pela Assembléia de Constituição realizada em 15 de abril de 2009, cuja ata foi registrada na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul em 16 de abril de 2009. Em 1º de março de 2011, foi efetuada nova integralização de capital pela União Federal por meio de incorporação de bens móveis e imóveis.

c. Recursos destinados ao aumento de capital

Conforme descrito na nota explicativa nº 1, corresponde aos recursos recebidos da União para investimentos e futuro aumento do Capital Social na Companhia, os quais foram capitalizados até o limite do capital autorizado.

14 Despesas com pessoal

31/12/2013 31/12/2012 Salários (19.629) (16.577) Encargos sociais (8.467) (7.271) Benefícios (1.010) (735) Outras despesas (496) (426)

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No primeiro semestre de 2012 a Companhia realizou concurso publico para suprir o quadro imediato de 188 efetivos mais a formação de cadastro reserva. Os resultados do concurso foram homologados nos meses de Set/12 a Nov/12 e as primeiras contratações ocorreram no mês de Nov12. Em 2013 já foram feitas 40 contratações e outras 148 serão efetivadas no decorrer do ano de 2013. No mês de Set/12 foi aprovada a Medida Provisória nº 580 de 14 de setembro de 2012 que autoriza a prorrogação dos contratos temporários da Lei nº 8.745/93 até 19 de setembro de 2013 garantindo assim a transferência de atribuições e conhecimentos dos contratados temporários para os contratados concursados efetivos. 15 Despesas gerais e administrativas 31/12/2013 31/12/2012 Materiais de consumo (16.681) (10.080) Serviços de Terceiros (12.669) (8.872) Assistência técnica e suporte (12.622) (8.712) Depreciação e amortização (9.570) (6.750) Manutenções (6.749) (4.868) Energia elétrica (3.417) (3.859) Aluguéis e arrendamentos (2.770) (3.029) Água e esgoto (1.383) (1.070) Diárias e passagens (895) (1.097) Seguros (522) (996) Anúncios e publicações (150) (251) Impostos e taxas (26) (32) Propaganda e publicidade - (106) Outros (718) (1.020) (68.172) (50.742) 16 Honorários dos Administradores O pessoal-chave da Administração inclui os conselheiros e diretores. A remuneração paga ou a pagar por serviços de empregados está demonstrada a seguir:

31/12/2013 31/12/2012 Honorários da diretoria (1.216) (281) Honorários dos conselheiros (303) (291) Encargos sociais (334) (167) (1.853) (739) 17 Resultado financeiro 31/12/2013 31/12/2012 Atualização do capital autorizado (5.973) (4.083)

(29.602) (25.009)

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Variação cambial passiva (52) - Multas e juros de mora (198) (13) IOF (35) (25) Outras despesas financeiras (56) - Despesa (6.314) (4.756) Variação cambial ativa (*) 792 5 Descontos obtidos/Multas recebidas 25 5 Receita 817 10

A atualização do capital autorizado refere-se à atualização pela taxa SELIC dos recursos recebidos da União para fins de aumento do capital da Companhia, conforme definido pelo artigo 51 do Decreto nº 6.638. (*) As variações cambiais refletem os impactos das variações de preços na moeda Dólar Norte Americano. 18 Outras despesas (receitas) Operacionais 31/12/2013 31/12/2012

Subvenções p/custeio 96.763 67.475 Depreciação de bens em comodato 2.524 2.524 Contingencias Trabalhistas (1.119) - Custo na baixa de bens imobilizados 25 - 98.193 69.999 19 Instrumentos financeiros A Companhia apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros:

a. Risco de crédito b. Risco de liquidez c. Risco de mercado Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Companhia a cada um dos riscos supramencionados, os objetivos da Companhia, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital da Companhia. Estrutura do gerenciamento de risco Risco de crédito Risco de crédito é o risco de a Companhia incorrer em perdas caso uma contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais. O risco de crédito está relacionado principalmente aos valores recebíveis do Tesouro Nacional e depósitos bancários no Banco do Brasil. Exposição a riscos de crédito

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O valor contábil dos ativos financeiros representam a exposição máxima do crédito. A exposição máxima do risco do crédito na data das demonstrações financeiras era:

31/12/2013 31/12/2012 Caixa e equivalentes de caixa 3.091 930 Créditos especiais – SIAFI - 11.584 3.091 12.514 Os montantes acima são todos decorrentes de contrapartes no mercado interno e não há saldos em atraso.

Risco de liquidez Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia.

A Companhia constantemente monitora suas exigências de fluxo de caixa operacional e busca aumentar o seu retorno de caixa sobre investimentos. A Companhia garante que possui limite de saldo em tesouraria suficiente para superar sua necessidade de capital de giro operacional, incluindo o cumprimento de obrigações financeiras; isto exclui o impacto potencial de circunstâncias extremas que não podem ser razoavelmente previstas, como desastres naturais.

Além disso, durante essa fase pré-operacional, a Companhia recebe do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação montantes para o pagamento das contas a pagar, com a natureza de doação.

A seguir, estão as maturidades contratuais de passivos financeiros, incluindo pagamentos de juros estimados:

31 de dezembro de 2013 Valor contábil

Fluxo de caixa contratual

12 meses

2 anos

3 anos

Mais de 3 anos

Passivos financeiros não derivativos Adiantamentos do Tesouro Nacional 2.902 2.902 2.902 - - - Fornecedores 913 913 913 - - - Total 3.815 3.815 3.815 - - -

31 de dezembro de 2012 Valor contábil

Fluxo de caixa contratual

12 meses

2 anos

3 anos

Mais de 3 anos

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Passivos financeiros não derivativos Adiantamentos do Tesouro Nacional 2.727 2.727 2.727 - - - Obrigações empenhadas a pagar 11.584 11.584 11.584 - - - Fornecedores 4.915 4.915 4.915 - - - Total 19.226 19.226 19.226 - - -

Risco de mercado Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio e taxas de juros, impactem nos ganhos da Companhia. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições aos riscos, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo aumentar o retorno. A Companhia estará exposta a esses riscos na medida em que iniciem efetivamente suas operações.

Risco da taxa de câmbio Decorre da possibilidade de oscilações das taxas de câmbio das moedas estrangeiras utilizadas pela Companhia principalmente para a aquisição de produtos e serviços.

A Companhia não contrata instrumentos financeiros derivativos para se proteger de risco de taxa de câmbio.

Com relação a ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, a Companhia procura manter sua exposição líquida a um nível aceitável.

Exposição a moeda estrangeira

A exposição da Companhia ao risco de moeda estrangeira (Dólar norte-americano) em 31 de dezembro de 2013 monta em R$ 12.191 (doze milhões e cento e noventa e um mil) e 2012 no montante de R$ 16.100 (dezesseis milhões e cem mil) referente a saldos em aberto no exterior. Numa simulação de estresse cambial, ou seja, adotando-se uma variação da cotação da moeda americana de três desvios padrão em relação a media histórica dos últimos 12 meses o impacto cambial na empresa é de R$ 66 (sessenta e seis mil) e em 2012 foi de R$94 (noventa e quatro mil). Valor justo Os valores justos dos ativos e passivos financeiros, juntamente com os valores contábeis apresentados no balanço patrimonial, são os seguintes:

31/12/2013 31/12/2012

Valor contábil Valor justo

Valor contábil Valor justo

Caixa e equivalentes de caixa 3.091 3.091 930 930 Créditos especiais – SIAFI - - 11.584 11.584 Adiantamentos do Tesouro Nacional 2.902 2.902 2.727 2.727 Obrigações empenhadas a pagar 11.584 11.584 Fornecedores 913 913 4.915 4.915

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A Companhia considera que, devido aos prazos e à natureza dos saldos relativos aos instrumentos financeiros acima demonstrados, o valor contábil reflete substancialmente o valor justo em cada data-base.

20 Partes relacionadas A Companhia é controlada pela União Federal e os valores em aberto com sua controladora decorrem dos repasses recebidos e a receber pelo Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) do Governo Federal.

As operações com partes relacionadas estão sintetizadas no quadro abaixo:

Com a União Federal 31/12/2013 31/12/2012

Ativo circulante e não circulante Caixa e equivalente de caixa 3.091 930 Créditos especiais – SIAFI - 11.584

Passivo circulante e não circulante

Adiantamentos do Tesouro Nacional 3.091 930 Obrigações empenhadas a pagar - 11.584

Com Centro de Excelência 31/12/2013 31/12/2012 Ativo circulante e não circulante Imobilizado em Comodato 11.560 14.084 Passivo circulante e não circulante Credores em Comodato 11.560 14.084 31/12/2013 31/12/2011

Receita – subvenções para custeio 96.762 67.496 Receita – bens em comodato 2.524 2.524 Honorários dos administradores (1.853) (739)

Existem ativos (móveis e utensílios, equipamentos e softwares) adquiridos pela Associação Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada que poderão ser recebidos em doação pela companhia, conforme descrito nas notas explicativas nº 7,8 e 12. 21 Contingências

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A Administração da Companhia, com base na opinião de seus assessores jurídicos, não constituiu nenhuma provisão contábil para os processos judiciais cuja empresa é parte, os quais estão avaliados com chance de perda possível e totalizam o montante de R$ 20.943 milhões. O quadro abaixo demonstra o montante por natureza. NATUREZA VALOR DESCRIÇÃO

Trabalhista Possível 367 Reclamatórias trabalhistas Provável 1.119 Indenização de adicional de periculosidade

Civil Possível 576 Indenização ou Reintegração de cargo

Tributária Possível 20.000 II/IPI/COFINS/PIS/PASEP (Lei nº 8.010) - Sub-rogação bens do Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica – Ceitec

Em 28.12.2012 a Secretaria da Receita Federal realizou fiscalização aduaneira de rotina na sede da Companhia, para fins de verificar a permanência de condições fáticas que ensejaram concessão de benefícios fiscais utilizados na importação de certos bens da Associação Civil Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica, os quais já estavam sob-guarda e uso pela Companhia. Apesar dos esclarecimentos prestados por ambas as partes ao fisco, nos quais se explicitou todos os detalhes da transição da titularidade patrimonial dos bens importados, a Receita Federal do Brasil entendeu que a isenção tributária da Lei 8.010/90, concedida à Associação Civil, não é extensível à estatal, o que gerou a autuação de ambas as partes com a responsabilidade solidária pelo recolhimento de todos os tributos aplicáveis (II, IPI, PIS e CONFINS) desde a data da primeira importação (2009). O valor da autuação totaliza R$ 16.985 (dezesseis milhões e novecentos e oitenta e cinco mil) em dezembro de 2012. Ambas, partes impugnaram administrativamente os lançamentos, suspendendo sua exigibilidade até o trânsito em julgado do processo administrativo fiscal (Decreto 70.235/72). Na hipótese de insucesso nas instâncias administrativas do fisco, a Companhia levará a questão para apreciação do Poder Judiciário, inclusive opondo medidas cautelares para manter a exigibilidade suspensa até o trânsito em julgado do processo judicial. Estima-se que o processo fiscal deve tramitar por 4 a 6 anos e o judicial por 5 a 10 anos, ou seja, o prazo da suspensão da exigibilidade tributária estender-se-ia até 2016, administrativamente, e até 2026, judicialmente, desde que concedida medida cautelar para afastar a cobrança até o final do julgamento.

No exercício de 2013 a Companhia contabilizou como provisão para contingencias Trabalhistas o valor de R$ 1.119 referente à indenização devida aos empregados, lotados no prédio da fábrica, a título de adicional de periculosidade, nos termos da legislação (artigo 193, inciso I, da Consolidação das Leis do Trabalho, combinado com as Normas Regulamentadoras nºs 3, 16 e 20 do Ministério do Trabalho e Emprego) e jurisprudência consolidada do Tribunal Superior do Trabalho (Orientação Jurisprudencial nº 385 da Seção de Dissídios Individuais I; Recurso de Revista nº 9200-95.1998.5.02.0462; Recurso de Revista nº 151100-88.2009.5.12.0046; Recurso de Revista nº 151100-88.2009.5.12.0046; Embargos de Declaração em Recurso de Revista nº 224200-60.2009.5.12.0019; Recurso de Revista nº 559.111/1999.7; Recurso de Revista nº 192600-39.2002.5.02.0441; Recurso de Revista nº 193000-11.2002.5.02.0067; Embargos de Declaração em Recurso de Revista nº 163900-50.2001.5.15.0013; Embargos de Declaração em Recurso de Revista nº 212100-03.2004.5.02.0383) e do Tribunal de Contas da União (Acórdão nº 102/2001 da 2ª Câmara), citados em Nota Técnica Jurídica produzida pela Consultoria e Procuradoria Jurídica da Companhia, com base no levantamento técnico com elaboração de laudos periciais, realizado pelo Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho, segundo os critérios da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego e as Normas Regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da CLT, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, além da Lei nº 12.740/2012.

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22 Seguros

Os bens, interesses e responsabilidades estão segurados por valores que a Administração considerou suficientes para cobertura de eventuais sinistros. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras, conseqüentemente não foram analisadas pelos nossos auditores independentes.

Em 31 de dezembro de 2013 foram contratadas pelos montantes a seguir indicados, consoante a apólice de seguros:

Cobertura Importâncias Seguradas Incêndio de bens do imobilizado 402.708 Responsabilidade Civil 3.400 23 Conciliação dos saldos pela contabilidade societária e pelo SIAFI

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Em atendimento à Decisão do Tribunal de Contas da União – TCU, publicada no Diário Oficial da União de 06 de novembro de 2006, S.1, p.86 apresentamos a conciliação dos saldos levantados pelo sistema contábil societário e o sistema SIAFI, em 31 de dezembro de 2013.

A escrituração contábil segundo a Lei 6.404/76 não contempla todas as necessidades de registro que a Lei nº 4.320/64 exige, seja em nomenclatura, em função de conta, entre circulante e não circulante, bem como em função dos Recursos a Receber e/ou Recursos Diferidos e registro de Restos a Pagar referente orçamento do exercício findo.

Abaixo demonstramos os valores do exercício de 2013 que compõem a forma de contabilização em cada uma das leis mencionadas, esclarecendo as origens das diferenças apontadas, sendo que tais diferenças de valores referem-se a registros e apropriações necessárias para atender a cada uma das referidas leis.

As diferenças apontadas em alguns casos referem-se ao pouco tempo disponível para os registros de ajustes contábeis disponibilizado pelos órgãos superiores para fechamento da contabilidade pública, que tem por base o SIAFI, enquanto a contabilidade societária permite uma flexibilização maior nos prazos de fechamento, o que possibilita uma melhor conciliação e conferência dos registros efetuados.

Saldo Societário

Saldo SIAFI Diferença Obs.

Banco conta movimento - 107 (107) a Caixa ou equivalentes de caixa 3.091 2.901 190 b Créditos especiais – SIAFI - 637 (637) b Estoques 5.059 2.140 2.919 b Créditos tributários - circulante 4.239 6.163 (1.924) b/c Adiantamento a empregados e fornecedores 380 1.867 (1.522) b Despesas antecipadas 2.465 2.465 - - Depósitos judiciais 14 14 - - Créditos tributários – não circulante 2.221 - 2.221 c Imobilizado 110.075 98.775 11.300 b/d Intangível 8.918 8.334 584 b/d Depósitos e cauções - 107 (107) a Adiantamento do Tesouro Nacional 2.902 - 2.902 f Restos a pagar não processados - 22.587 (22.587) e Valores diferidos - 1.285 (1.285) h Fornecedores 913 2 911 b Obrigações e provisões tributárias 35 602 (567) b Obrigações e provisão trabalhistas 3.199 2.436 763 b Outros passivos 66 97 (31) b Contingencias trabalhistas 1.119 - 1.119 b Credores em comodato 11.560 - 11.560 d Capital Social 42.000 42.000 - - Recursos destinados ao aumento do capital 99.121 87.010 12.111 b Resultados acumulados (24.453) (10.137) (12.337) g

a)Diferença de critério entre o balanço Societário e o Siafi apurado na conta depósitos e

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cauções para atendimento da Lei das Sociedades Anônimas; b)Diferença de saldo apurado por conciliação, efetuada após a data de fechamento do SIAFI; c)Diferença decorrente da transferência entre o circulante e o não circulante para atender à Lei das Sociedades Anônimas; d)Contabilização de contrato de comodato conforme Nota Explicativa nº 12 para atender à Lei das Sociedades Anônimas; e)Valor registrado em restos a pagar não processados em liquidação no SIAFI, com contra partida de Resultado e que na contabilidade societária somente será registrada mediante a apresentação do documento fiscal com o material e/ou serviço; f)Valor contabilizado em adiantamento do tesouro nacional em atendimento a contabilidade societária; g)Valor apurado no resultado entre o sistema da contabilidade societária e contabilidade publica; h)Valor de Recursos a receber/liberar com base no saldo da disponibilidade por fonte de recursos.

24 Remuneração dos empregados e Administradores Atendendo Resolução CGPAR nº 03 de 31 de dezembro de 2010 informamos média salarial e a remuneração, vantagens e benefícios dos empregados e administradores. Vide quadro abaixo: Em 2013

Maior remuneração

Menor remuneração

Empregados 26.365,55 1.124,70 Administradores 28.059,29 3039,76 Salário médio dos empregados 7.063,56 - Salário médio dos administradores 9.586,92 -

Em 2012

Maior remuneração

Menor remuneração

Empregados 23.618,70 1.124,70 Administradores 26.723,00 2.672,30 Salário médio dos empregados 6.902,33 - Salário médio dos administradores 6.824,31 -

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ANEXO III–ITEM 11.6: Parecer da Auditoria Independente

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