presença de staphylococcus aureus e pseudomonas aeruginosa nas mãos dos profissionais de saúde de...

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Presença de Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa nas mãos dos profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Presence of Staphylococcus aureus and Pseudomonas aeruginosa in the hands of health professionals in the Neonatal Intensive Care Unit. Isabella Bertolini Francisco – [email protected] Letícia Magalhães de Assis - [email protected] Viviane Cristina Bastos Armede – [email protected] Ângela Mara Pinto da Silva – [email protected] RESUMO Este estudo tem como objetivo avaliar os microorganismos presentes na microbiota das mãos dos profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do interior de São Paulo. Foi realizado um estudo com 18 profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem. As amostras foram obtidas a partir da mão do profissional, com auxilio de swab estéril contendo Tripticase Soy Broth. A contagem bacteriana da microbiota das mãos demonstrou que a lavagem das mãos não está sendo eficaz para diminuição das infecções hospitalares. Houve uma alta contaminação por bactérias epidemiologicamente importantes no ambiente hospitalar, demonstrando a necessidade de maior freqüência e cuidado durante a higienização das mãos. Palavras-chave: lavagem de mãos, recém-nascido,infecções hospitalares, ABSTRACT This study aims to evaluate the microorganisms present in the microbiota of the hands of health professionals in a Neonatal intensive care unit of the Interior of São Paulo.A study was conductd with 18 health professionals, incluing doctors, nurses, nursing technicians.The samples were obtained from professional hand with help of sterile swab containing Tripticase Soy Broth.The bacterial count of microbiota of hands showed that handwashing is not being effective for reduction of nosocomial infections.There was a high contamination by bacteria epidemiologically significant in hospital environment, demonstrating the need for greater frequency and care during the hand hygiene. Keywords: hand Washing, newbord, nosocomial infections.

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Presença de Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa nas mãos

dos profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Presence of Staphylococcus aureus and Pseudomonas aeruginosa in the hands of health

professionals in the Neonatal Intensive Care Unit.

Isabella Bertolini Francisco – [email protected]

Letícia Magalhães de Assis - [email protected]

Viviane Cristina Bastos Armede – [email protected]

Ângela Mara Pinto da Silva – [email protected]

RESUMO

Este estudo tem como objetivo avaliar os microorganismos presentes na microbiota das mãos dos profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do interior de São Paulo. Foi realizado um estudo com 18 profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem. As amostras foram obtidas a partir da mão do profissional, com auxilio de swab estéril contendo Tripticase Soy Broth. A contagem bacteriana da microbiota das mãos demonstrou que a lavagem das mãos não está sendo eficaz para diminuição das infecções hospitalares. Houve uma alta contaminação por bactérias epidemiologicamente importantes no ambiente hospitalar, demonstrando a necessidade de maior freqüência e cuidado durante a higienização das mãos.

Palavras-chave: lavagem de mãos, recém-nascido,infecções hospitalares,

ABSTRACT

This study aims to evaluate the microorganisms present in the microbiota of the

hands of health professionals in a Neonatal intensive care unit of the Interior of São

Paulo.A study was conductd with 18 health professionals, incluing doctors, nurses,

nursing technicians.The samples were obtained from professional hand with help of

sterile swab containing Tripticase Soy Broth.The bacterial count of microbiota of

hands showed that handwashing is not being effective for reduction of nosocomial

infections.There was a high contamination by bacteria epidemiologically significant in

hospital environment, demonstrating the need for greater frequency and care during

the hand hygiene.

Keywords: hand Washing, newbord, nosocomial infections.

INTRODUÇÃO

Os profissionais de saúde possuem a responsabilidade de proporcionar um

ambiente seguro para seus pacientes, desempenhando suas funções de maneira

adequada, sendo os mesmos responsáveis pela prevenção de infecções,

protegendo os pacientes hospitalizados de tudo o que possa constituir perigo para a

manutenção de um ambiente que lhes ofereça segurança.

O principal problema da higienização das mãos não é a falta de bons

produtos, mas sim, a negligência dessa prática. Em 1847, Ignaz Philipp, um dos

pioneiros em controle de infecção hospitalar, descobriu que o simples ato de lavar as

mãos é uma grande medida para um dos controles de infecção (SANTOS, 2003).

Mesmo com a constatação consistente do valor da higienização das mãos na

prevenção da transmissão de doenças, profissionais de saúde continuam ignorando

o valor de um gesto tão simples e esquecem os mecanismos básicos da dinâmica

de transmissão das patologias infecciosas, sendo que essas doenças ocorrem com

maior freqüência em terapias intensivas, especialmente em recém nascidos pelo seu

sistema imunológico comprometido (MEDONÇA et al., 2003).

De acordo com Veiga; Padoveze (2003), as infecções hospitalares (IH) são

definidas como síndromes infecciosas nas quais o individuo adquire após

hospitalização ou realização de procedimentos ambulatoriais, podendo se manifestar

após a alta, desde que esteja relacionada com algum procedimento realizado

durante a internação.

O risco de infecção para o paciente durante o tempo de internação aumenta

por inúmeros fatores, dentre os quais se podem citar o contato com patógenos

resistentes durante a hospitalização, por rupturas na pele (com dispositivos

intravenosos ou cirurgias) ou mucosas (com tubos endotraqueais ou cateteres

vesicais), pela introdução de corpos estranhos, por alteração da microbiota natural

com antimicrobianos e pelo tratamento com imunossupressores (MADOFF;

KASPER, 2002).

Nos neonatos o risco de infecção é mais elevado devido à imaturidade do seu

sistema imunológico, à necessidade de procedimentos invasivos inerentes ao

suporte vital, como a presença de cânula traqueal e cateteres centrais entre outros,

além do uso de medicações que aumentam o risco de infecção (MEDONÇA et al.,

2003).

Atualmente, muitos dos agentes causadores de infecções hospitalares são

microrganismos (MO) oportunistas como S.aureus e P. aeruginosa, com baixíssima

capacidade de invasão e que somente por condições especiais ligadas à baixa

defesa do hospedeiro, conseguem invadir e multiplicar-se nos tecidos, sendo estes

microrganismos de maior prevalência nas mãos dos profissionais de saúde

(COUTO; PEDROSA apud PINHEIRO et al., 2003).

A importância da higienização das mãos na prevenção da transmissão das IH

é baseada na sua capacidade de abrigar microrganismos e de transferi-los de uma

superfície para outra, por contato direto, pele com pele, ou indireto, através de

objetos (SANTOS, 2003).

Para ser eficaz a lavagem das mãos deve ser realizada antes e após qualquer

procedimento, entretanto na ausência do procedimento ou na realização inadequada

do mesmo, o profissional de saúde pode proporcionar um intercâmbio com o cliente

ou entre pacientes diferentes, formando-se uma cadeia de infecção onde o mais

suscetível ou mais imunocomprometido sai prejudicado.

De acordo com Correa et al. (apud MEDONÇA et al., 2003.), a técnica da

lavagem das mãos é, na maioria das vezes, inadequado pelo esquecimento de

algumas etapas, pela sobrecarga de serviço, havendo preocupação com a

quantidade e não com a qualidade do procedimento.

Estudos revelam que a incidência de IH varia de acordo com as

características de cada unidade de tratamento (infra-estrutura e recursos humanos),

do próprio recém-nascido (RN) (idade gestacional e peso de nascimento) e dos

métodos de prevenção e diagnósticos disponíveis (CHAPMAN apud PINHEIRO et

al., 2009).

Com base nos dados apresentados, esta pesquisa se propõe a investigar a

microbiota das mãos, limitando-se a verificar a presença de S.aureus e P.aeruginosa

nas mãos dos profissionais de saúde que atuam em uma Unidade de Terapia

Intensiva Neonatal (UTIN), utilizando para isto análises bacteriológicas de modo a

avaliar sua presença.

2 PERCURSO METODOLOGICO

A pesquisa foi realizada na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do interior

de São Paulo, nos meses de agosto a setembro de 2010, envolvendo a equipe de

saúde (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem). As amostras foram

coletadas das mãos da equipe, com auxílio de um “swab”, inoculadas em tubo de

ensaio contendo Tripticase Soy Broth (TSB) e encaminhadas ao laboratório de

Microbiologia do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium - UNISALESIANO

para incubação a 35° C (+ 2) por 18 a 24 h. Após o período de incubação, as

amostras foram plaqueadas em ágar Mc Conkey e ágar Manitol Sal Manitol e

incubadas novamente a 35° C (+ 2) por mais 18 a 24 h. Das colônias isoladas foram

realizadas provas de crescimento para identificação dos gêneros Staphylococcus,

Pseudomonas de acordo com Koneman et al. (2001).

3 RESULTADOS

Das 53 amostras obtidas de 18 indivíduos, foram encontrados com 9 de

Staphylococcus aureus (5,76%), 3 isolados de Pseudomonas aeruginosa (3,84%).

Além dos microrganismos pesquisados, pode-se observar uma grande ocorrência de

microrganismos, 36 do gênero Staphylococcus ssp (69,2%), que possuem também

importante papel no desenvolvimento de infecções hospitalares, mas fogem ao foco

da pesquisa, não sendo desta forma realizadas as provas bioquímicas necessárias

para a sua identificação.

Tabela 1: Amostras obtidas a partir de 18 indivíduos

AMOSTRAS

Quantidade de amostras

Tipos de Bactérias Meio de Cultura Proliferação Bacteriana

09 Staphylococcus

aureus

Ágar Sal Manitol Presente

03 Pseudomonas aeruginosa

Ágar MacConkey Presente

36 Stapylococcus ssp Ágar Sal Manitol Presente 05 - - Ausente

TOTAL: 53 - - -

Figura 1 mostra, o crescimento de Staphylococcus aureus no meio de cultura

Ágar Sal Manitol.

Fonte: Francisco;Assis,2010.

A Figura 2 mostra, o crescimento abundante de Pseudomonas aeruginosa no

meio de cultura Ágar Mac Conkey.

Fonte: Francisco; Assis, 2010.

4 DISCUSSÃO

A lavagem das mãos é, sem dúvida, um tema que pode se tornar embaraçoso

quando abordado diretamente, pois é difícil a um profissional de saúde assumir que

falha em um aspecto tão elementar. Por isso, o objetivo geral deste estudo consistiu

em verificar a presença de Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa nas

mãos de profissionais da saúde em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

Nas literaturas em questão, pode-se observar a existência referente à técnica

inadequada da lavagem das mãos pelos profissionais de saúde. Carvalho et al.,1998

(apud Medonça et al.,2003) afirma que apesar das campanhas para controle das

infecções nos hospitais e de vários trabalhos relativos à lavagem de mãos, os

profissionais de saúde continuam sendo a fonte mais freqüente de contaminação e

disseminação de infecção.

De acordo com Medonça et al.,(2003), as infecções hospitalares ocorrem com

maior freqüência em terapias intensivas, especialmente em recém-nascidos e as

mãos dos profissionais podem contribuir para a disseminação dessas infecções.

Uma das funções peculiares de todo pessoal de saúde em uma Terapia Intensiva, e

também em um hospital, é a de proteger o doente hospitalizado de tudo o que possa

constituir perigo para a manutenção de um ambiente que lhes ofereça segurança.

A presente pesquisa identificou o cuidado que os profissionais têm com os

recém-nascidos ali internados, os mesmos protegem os bebês, proporcionando um

ambiente que lhes ofereça segurança.

Júnior; Boszczowski e Costa (2007) afirmam que as mãos dos profissionais

de saúde podem adquirir microrganismos multirresistentes por meio de contato

direto com pacientes colonizados ou infectados por esses agentes e também pelo

contato com o meio ambiente ou superfícies próximas ao paciente. Os

microrganismos podem então se tornar parte da microbiota transitória da pele, sendo

facilmente removidos pela higienização das mãos. As mãos dos profissionais de

saúde também podem ficar persistentemente colonizadas com bactérias

multirresistentes, principalmente na presença de fatores locais que facilitam essa

condição como dermatites e ou onicomicose.

De acordo com Petri (2005) a pele possui uma microbiota residente

constituída de bactérias que em condições de imunocompetência do indivíduo não

causam doenças, como Staphylococcus epidermidis, S. aureus, Streptococcus sp,

Micrococcus sp e Corynebacterium sp; entretanto, na ausência da lavagem das

mãos, ou na realização inadequada da mesma, o profissional de saúde pode

proporcionar um intercâmbio com o paciente ou entre pacientes diferentes,

formando-se uma cadeia de infecção onde o mais suscetível ou mais

imunocomprometido sai prejudicado.

Petri (2005) afirma que apesar do aprimoramento dos métodos de profilaxia e

tratamento, a infecção continua sendo a causa mais freqüente das doenças

humanas

Couto; Pedrosa (apud Petri 2005) apontam que atualmente, muitos dos

agentes causadores de infecções hospitalares são microrganismos oportunistas,

com baixíssima capacidade de invasão e que somente por condições especiais

ligadas à baixa de defesa do hospedeiro, conseguem invadir e multiplicar-se nos

tecidos.

Conforme a metodologia utilizada os dados coletados através das análises

bacteriológicas das amostras de 18 indivíduos diversos tipos da espécie

Staphylococcus ssp, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa.

Segundo Kawagoe (2007), a prática da higienização das mãos reduz

significativamente a transmissão de microrganismos e conseqüentemente, diminui a

incidência das infecções preveniveis, reduzindo a morbi-mortalidade em serviços de

saúde.

Kawagoe (2007) ratifica que para prevenir a transmissão de microrganismos

pelas mãos, três elementos são essenciais para esta prática, sendo o primeiro um

agente tópico com eficácia antimicrobiana, o segundo o procedimento adequado ao

utilizá-lo (com técnica adequada e no tempo preconizado) e o terceiro, a adesão

regular no seu uso (nos momentos indicados).

É possível observar que a unidade possui todos os agentes tópicos para

realização da técnica da lavagem das mãos, porém a técnica não é realizada

conforme preconizada pela ANVISA.

Segundo Larson (apud KAWAGOE, 2007), o principal problema da

higienização das mãos não é a falta de bons produtos, mas sim, a negligência dessa

prática. A autora sugere a aplicação da seguinte fórmula: Impacto da Higienização

das Mãos = Eficácia x Adesão.

Sousa; Santana (2007) afirmam que a higienização das mãos tem como

finalidades a remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e

microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao

contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.

Apesar de as evidências mostrarem a importância das mãos na cadeia de

transmissão das infecções relacionadas à assistência à saúde e os efeitos dos

procedimentos de higienização das mãos na diminuição das taxas de infecções, os

profissionais de saúde ainda adotam uma atitude passiva diante deste problema de

saúde pública mundial.

De acordo com Kawagoe (2007) os produtos de higienização das mãos

quando usados de forma inapropriada também podem ser fontes de bactérias

multirresistentes. Vários surtos de infecção hospitalar causados por

microorganismos resistentes foram associados à contaminação de anti-sépticos

durante a fabricação ou uso.

Percebemos que durante o tempo de realização da pesquisa, os achados se

mostraram equivalentes, e que apesar dos investimentos financeiros e contínuas

campanhas realizadas pela ANVISA, os profissionais ainda procedem de maneira

inadequada à lavagem das mãos negligenciando prática, e incorrendo em infecções

causadas pelo transporte de micoorganismos através das mãos.

A situação pode ser ainda mais grave quando se considera que os achados

são provenientes de uma unidade de cuidados intensivos, onde seus pacientes

encontram-se mais predispostos a contrair infecções devido ao

imunocomprometimento e ao alto número de procedimentos invasivos a que estão

sujeitos.

5 CONCLUSÃO

Ao término deste estudo, pode-se constatar a impetração dos objetivos

propostos, pois se ratificou que a presença dos microrganismos Staphylococcus

aureus e Pseudomonas aeruginosa nas mãos de profissionais da área da saúde,

que estão em contato direto com os pacientes internados na UTIN, podem vir a

oferecer risco de infecção aos mesmos.

A proposta de buscar evidências sobre a presença dos microrganismos

citados no estudo tem a finalidade de garantir a segurança dos recém – nascidos

internados na UTIN, e também facilitar a conscientização dos profissionais que ali

atuam, sobre a importância de um ato tão simples, que pode prevenir infecções

hospitalares e a morte de pacientes.

Mediante resultados obtidos neste estudo, a problemática levantada, sugere a

implantação de educação permanente para todos os profissionais, a fim de que

possam ter melhor visão do risco que podem causar aos clientes destas unidades,

pois se trata de pacientes imunocomprometidos, onde a negligencia ao

procedimento pode incorrer em sérios problemas para esta população.

Espera-se que este trabalho possa fomentar interesse em realizar novas

pesquisas relacionadas à higienização das mãos, pois esse tema é de suma

importância, para o controle de infecções hospitalares em qualquer setor de um

hospital.

REFERÊNCIAS JUNIOR,J.N.A.;BOSZCZOWSKI,I.;COSTA,S.F. Controle da disseminação de micorganismos multirresistentes. In: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRA. (org.). Segurança do Paciente: higienização das mãos. Brasília: ANVISA, 2007. p. 27 – 29. KAWAGO, J.Y. Produtos utilizados na higienização das mãos. In: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRA. (org.). Segurança do Paciente: higienização das mãos. Brasília: ANVISA, 2007. p.35 – 36. KONEMAN, E.W et al. Diagnóstico Microbiológico: Texto e Atlas Colorido. 5 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2001.

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