preparação para o sacerdocio de melquisedeque

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treinamento par portadores do sacerdócio

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  • GRUPO DE SUMO SACERDOTES

    ALA POTI

    Preparao para o Sacerdcio de Melquisedeque

    GRUPO DOS SUMO-SACERDOTES

    Pedro Paulo Avelino de Sousa - Lder

    Joo de Deus Arajo 1 Assistente

    Josiel da Mota Nazareno 2 Assistente

    Joo Ribeiro de Carvalho Junior Secretario

    Maio / 2015

  • 7.6.2 Ajudar os lderes em Perspectiva a Prepararem-se para Receber o Sacerdcio de

    Melquisedeque

    Uma das mais altas prioridades dos lderes deve ser a de preparar os lderes em perspectiva para

    receberem o Sacerdcio de Melquisedeque, porque isso fortalece as famlias e prepara os casais para

    o casamento no templo. Os lderes em perspectiva devem ser ordenados assim que estejam

    razoavelmente preparados, sem perodos de espera desnecessrios.

    O presidente do qurum de lderes ou o lder de grupo de sumos sacerdotes assegura-se de que os

    lderes em perspectiva aprendam os seguintes princpios em preparao para receberem o Sacerdcio

    de Melquisedeque:

    1. A restaurao do sacerdcio e das chaves do sacerdcio por meio do Profeta Joseph Smith.

    2. O juramento e convnio do sacerdcio (ver D&C 84:3344).

    3. As responsabilidades dos maridos e pais.

    4. Os deveres dos lderes e os propsitos dos quruns do sacerdcio.

    5. Os propsitos das ordenanas e bnos do sacerdcio e como realizar essas ordenanas e

    bnos (ver captulo 20 e o Guia da Famlia).

    Os lderes podem ensinar esses princpios a cada pessoa individualmente ou podem organizar uma

    classe para os lderes em perspectiva da ala, de vrias alas ou da estaca. Eles podem designar mestres

    familiares capazes para ensinar esses princpios, ou podem ensin-los como parte do seminrio de

    preparao para o templo (ver 5.4.5). Quando necessrio, o presidente da estaca pode designar um

    sumo conselheiro para ajudar os lderes dos quruns e grupos com essa responsabilidade.

    Alguns dos possveis recursos para ajudar os lderes em perspectiva a prepararem-se para receber o

    Sacerdcio de Melquisedeque so as sees 20, 84, 107 e 121 de Doutrina e Convnios; o Guia da

    Famlia; Deveres e Bnos do Sacerdcio, Parte A, lies 14 e 9; e Deveres e Bnos do

    Sacerdcio, Parte B, lies 16.

    O bispo conversa com os lderes do qurum e grupo e com o conselho da ala para identificar os lderes

    em perspectiva cuja preparao deva receber a mais alta prioridade. Os portadores do Sacerdcio

    Aarnico de 18 anos que ainda no foram preparados de outra forma podem ser includos.

    No processo de ajudar os lderes em perspectiva a prepararem-se para receber o Sacerdcio de

    Melquisedeque, o bispo segue as instrues contidas no Manual 1, item 16.7.1.

  • A PRIMEIRA PRESIDNCIA O QURUM DOS DOZE

    1 de janeiro de 2000

    A o comemorarmos o nascimento de JesusCristo, ocorrido h dois mil anos,oferecemos nosso testemunho darealidade de Sua vida incomparvel e o infinitopoder de Seu grande sacrifcio expiatrio.Ningum mais exerceu uma influncia toprofunda sobre todos os que j viveram e aindavivero sobre a face da Terra.

    Ele foi o Grande Jeov do Velho Testamentoe o Messias do Novo Testamento. Sob a direode Seu Pai, Ele foi o criador da Terra. Todas ascoisas foram feitas por ele, e sem ele nada doque foi feito se fez. (Joo 1:3) Embora jamaistivesse cometido pecado, Ele foi batizado paracumprir toda a justia. Ele andou fazendobem (Atos 10:38), mas foi desprezado por isso.Seu evangelho era uma mensagem de paz e boavontade. Ele pediu a todos que seguissem Seuexemplo. Ele caminhou pelas estradas daPalestina, curando os enfermos, fazendo comque os cegos vissem e levantando os mortos. Eleensinou as verdades da eternidade, a realidadede nossa existncia pr-mortal, o propsito denossa vida na Terra e o potencial que os filhos efilhas de Deus tm em relao vida futura.

    Ele instituiu o sacramento como lembranade Seu grande sacrifcio expiatrio. Foi preso econdenado por falsas acusaes, para satisfazeruma multido enfurecida, e sentenciado amorrer na cruz do Calvrio. Ele deu Sua vidapara expiar os pecados de toda a humanidade.Seu sacrifcio foi uma grandiosa ddiva vicriaem favor de todos os que viveriam sobre a faceda Terra.

    Prestamos solene testemunho de que Suavida, que o ponto central de toda a histriahumana, no comeou em Belm nem seencerrou no Calvrio. Ele foi o Primognito doPai, o Filho Unignito na carne, o Redentor domundo.

    Ele levantou-Se do sepulcro para ser feito asprimcias dos que dormem. (I Corntios 15:20)Como Senhor Ressuscitado, Ele visitou aquelesque havia amado em vida. Ele tambmministrou a Suas outras ovelhas (Joo 10:16)na antiga Amrica. No mundo moderno, Ele e

    Seu Pai apareceram ao menino Joseph Smith,dando incio prometida dispensao daplenitude dos tempos. (Efsios 1:10)

    A respeito do Cristo Vivo, o Profeta Josephescreveu: Seus olhos eram como uma labaredade fogo; os cabelos de sua cabea eram brancoscomo a pura neve; seu semblante resplandeciamais do que o brilho do sol; e sua voz era comoo rudo de muitas guas, sim, a voz de Jeov,que dizia:

    Eu sou o primeiro e o ltimo; sou o que vive,sou o que foi morto; eu sou vosso advogadojunto ao Pai. (D&C 110:34)

    A respeito Dele, o Profeta tambm declarou:E agora, depois dos muitos testemunhos que seprestaram dele, este o testemunho, ltimo detodos, que ns damos dele: Que ele vive!

    Porque o vimos, sim, direita de Deus; eouvimos a voz testificando que ele o Unignitodo Pai

    Que por ele e por meio dele e dele osmundos so e foram criados; e seus habitantesso filhos e filhas gerados para Deus. (D&C76:2224)

    Declaramos solenemente que Seu sacerdcioe Sua Igreja foram restaurados na Terra,edificados sobre o fundamento dos apstolos edos profetas, de que Jesus Cristo a principalpedra da esquina. (Efsios 2:20)

    Testificamos que Ele voltar um dia Terra.E a glria do Senhor se manifestar, e toda acarne juntamente a ver. (Isaas 40:5) Elegovernar como Rei dos Reis e reinar comoSenhor dos Senhores, e todo joelho se dobrar etoda lngua confessar em adorao perante Ele.Cada um de ns ser julgado por Ele de acordocom nossas obras e os desejos de nosso corao.

    Prestamos testemunho, como Apstolos Seus,devidamente ordenados, de que Jesus o CristoVivo, o Filho imortal de Deus. Ele o grande ReiEmanuel, que hoje se encontra direita de SeuPai. Ele a luz, a vida e a esperana do mundo.Seu caminho aquele que conduz felicidadenesta vida e vida eterna no mundo vindouro.Graas damos a Deus pela incomparvel ddivade Seu Filho divino.

    O CRISTO VIVOO TESTEMUNHO DOS APSTOLOS

    A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS LTIMOS DIAS

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  • A FAMLIA

    PROCLAMAO AO MUNDOA PRIMEIRA PRESIDNCIA E O CONSELHO DOS DOZE APSTOLOS

    DE A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS LTIMOS DIAS

    N S, A PRIMEIRA PRESIDNCIA e oConselho dos Doze Apstolos de A Igreja de JesusCristo dos Santos dos ltimos Dias, solenementeproclamamos que o casamento entre homem emulher foi ordenado por Deus e que a famlia essencial ao plano do Criador para o destinoeterno de Seus filhos.

    TODOS OS SERES HUMANOS homem emulher foram criados imagem de Deus. Cadaindivduo um filho (ou filha) gerado em espritopor pais celestiais que o amam e, como tal, possuinatureza e destino divinos. O sexo (masculino oufeminino) uma caracterstica essencial daidentidade e do propsito pr-mortal, mortal eeterno de cada um.

    NA ESFERA PR-MORTAL, os filhos e filhas queforam gerados em esprito conheciam e adoravama Deus como seu Pai Eterno e aceitaram Seuplano, segundo o qual Seus filhos poderiam obterum corpo fsico e adquirir experincia terrena afim de progredirem rumo perfeio, terminandopor alcanar seu destino divino como herdeiros davida eterna. O plano divino de felicidade permiteque os relacionamentos familiares sejamperpetuados alm da morte. As ordenanas e osconvnios sagrados dos templos santos permitemque as pessoas retornem presena de Deus e queas famlias sejam unidas para sempre.

    O PRIMEIRO MANDAMENTO dado a Ado eEva por Deus referia-se ao potencial de tornarem-se pais, na condio de marido e mulher.Declaramos que o mandamento dado por Deus aSeus filhos, de multiplicarem-se e encherem aTerra, continua em vigor. Declaramos tambm queDeus ordenou que os poderes sagrados deprocriao sejam empregados somente entrehomem e mulher, legalmente casados.

    DECLARAMOS que o meio pelo qual a vidamortal criada foi estabelecido por Deus.Afirmamos a santidade da vida e sua importnciano plano eterno de Deus.

    O MARIDO E A MULHER tm a soleneresponsabilidade de amar-se mutuamente e amaros filhos, e de cuidar um do outro e dos filhos.Osfilhos so herana do Senhor.(Salmos 127:3) Os

    pais tm o sagrado dever de criar os filhos comamor e retido, atender a suas necessidades fsicase espirituais, ensin-los a amar e servir uns aosoutros, guardar os mandamentos de Deus e sercidados cumpridores da lei, onde quer quemorem. O marido e a mulher o pai e a me sero considerados responsveis perante Deuspelo cumprimento dessas obrigaes.

    A FAMLIA foi ordenada por Deus. O casamentoentre o homem e a mulher essencial para Seuplano eterno. Os filhos tm o direito de nascerdentro dos laos do matrimnio e de ser criadospor pai e me que honrem os votos matrimoniaiscom total fidelidade. A felicidade na vida familiar mais provvel de ser alcanada quandofundamentada nos ensinamentos do Senhor JesusCristo. O casamento e a famlia bem-sucedidosso estabelecidos e mantidos sob os princpios daf, da orao, do arrependimento, do respeito, doamor, da compaixo, do trabalho e de atividadesrecreativas salutares. Segundo o modelo divino, opai deve presidir a famlia com amor e retido,tendo a responsabilidade de atender snecessidades de seus familiares e de proteg-los. Aresponsabilidade primordial da me cuidar dosfilhos. Nessas atribuies sagradas, o pai e a metm a obrigao de ajudar-se mutuamente, comoparceiros iguais. Enfermidades, falecimentos ououtras circunstncias podem exigir adaptaesespecficas. Outros parentes devem oferecer ajudaquando necessrio.

    ADVERTIMOS que as pessoas que violam osconvnios de castidade, que maltratam o cnjugeou os filhos, ou que deixam de cumprir suasresponsabilidades familiares, devero um diaresponder perante Deus pelo cumprimento dessasobrigaes. Advertimos tambm que adesintegrao da famlia far recair sobre pessoas,comunidades e naes as calamidades preditaspelos profetas antigos e modernos.

    CONCLAMAMOS os cidados e governantesresponsveis de todo o mundo a promoverem asmedidas designadas para manter e fortalecer afamlia como a unidade fundamental dasociedade.

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  • HISTRIA E ORGANIZAO DO

    SACERDCIO

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  • O SACERDCIOL i o 1

    2

    O propsito desta lio ajudar-nos a entender o que o sacerdcio ecomo magnificar nossos chamados no sacerdcio.

    Introduo

    Pea aos membros da classe que pensem na ocasio em que osacerdcio lhes foi conferido. O Esprito do Senhor sem dvida algumaestava presente ao receberem o sacerdcio pela imposio das mosdaqueles que possuem autoridade. medida que os membros daclasse ponderam a respeito dessa experincia, convide-os a fazerem a simesmos as seguintes perguntas:

    1. O que verdadeiramente aconteceu comigo naquele dia?

    2. Tornei-me uma pessoa diferente aps ter recebido o sacerdcio?

    3. Sou hoje uma pessoa diferente por ter recebido o sacerdcio?

    4. Tenho conseguido servir ao meu prximo por meio do sacerdcio?

    5. O meu Pai Celestial est satisfeito com a maneira como utilizo omeu sacerdcio?

    O Sacerdcio o Poder de Deus

    Quando oficiamos em nome do Senhor, como portadores dosacerdcio, estamos fazendo-o em nome e em favor de nosso PaiCelestial. O sacerdcio o poder pelo qual nosso Pai Celestial trabalhapor intermdio dos homens. (Harold B. Lee, Conference Report, abrilde 1973, p. 128; ou Ensign, julho de 1973, p. 98)

    O sacerdcio o poder e autoridade eterna de Deus. Deus executa Seutrabalho por meio do sacerdcio. Ele criou todas as coisas medianteesse poder, e Ele governa a Terra e os cus por intermdio dele. Lemosna Prola de Grande Valor que o sacerdcio, que existia no princpio,existir tambm no fim do mundo. (Moiss 6:7)

    Deus e Jesus Cristo concedem aos homens dignos, membros da Igreja,o poder do sacerdcio para que eles possam ajudar a levar a efeito aimortalidade e vida eterna do homem. (Moiss 1:39) O sacerdcio a

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    autoridade de Deus dada ao homem para agir em todas as coisas paraa salvao da humanidade.

    Os que possuem o sacerdcio tm a autoridade para agir em nome deDeus. Falando a todos os portadores do sacerdcio, o PresidenteJoseph Fielding Smith disse:

    Somos agentes do Senhor; ns O representamos; Ele deu-nosautoridade que nos permite fazer todas as coisas que so necessriaspara salvarmos e exaltarmos a ns mesmos e tambm a Seus outrosfilhos no mundo.

    Somos embaixadores do Senhor Jesus Cristo. Nossa misso represent-Lo. Somos orientados (...) a fazer o que Ele faria se estivessepresente. (Conference Report, abril de 1971, p. 47; ou Ensign, junho de1971, p. 49)

    O Poder do Sacerdcio Advm de um Viver Digno

    Todos os portadores do sacerdcio possuem a autoridade de agir emnome do Senhor, porm a eficcia de nossa autoridade ou emoutras palavras, o poder proveniente dessa autoridade depende dopadro de nossa vida; depende da nossa retido. (H. BurkePeterson, Autoridade e Poder do Sacerdcio, A Liahona, agosto de1976, p. 27)

    Em Doutrina e Convnios, o Senhor esclarece-nos que devemos viverdignamente para que tenhamos no somente a autoridade, mastambm o poder do sacerdcio:

    Eis que muitos so chamados, mas poucos so escolhidos. E por queno so escolhidos?

    Porque seu corao est to fixo nas coisas deste mundo e aspiramtanto s honras dos homens, que eles no aprendem esta lio:

    Que os direitos do sacerdcio so inseparavelmente ligados com ospoderes do cu e que os poderes do cu no podem ser controladosnem exercidos a no ser de acordo com os princpios da retido.

    Que eles nos podem ser conferidos, verdade; mas quando nospropomos a encobrir nossos pecados ou satisfazer nosso orgulho, nossav ambio ou exercer controle ou domnio ou coao sobre a alma dosfilhos dos homens, em qualquer grau de iniqidade, eis que os cus seafastam; o Esprito do Senhor se magoa e, quando se afasta, amm parao sacerdcio ou a autoridade desse homem. (D&C 121:3437)

    Nesses versculos, o Senhor revela por que alguns portadores dosacerdcio no o exercem com poder. Por que essas coisas nosimpediriam de ter poder no sacerdcio?

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    A fonte de poder do sacerdcio Deus, que age por intermdio doEsprito Santo. A fim de obtermos a orientao do Esprito Santo aofazermos uso do sacerdcio, precisamos obedecer aos mandamentos eviver dignamente. O poder no sacerdcio -nos concedido pelo PaiCelestial por intermdio do Esprito Santo. Com o poder dosacerdcio, podemos realizar a obra do Senhor; sem esse poder, nopodemos.

    Mostre a gravura 1-a, Os portadores do sacerdcio ministram aosdoentes do mesmo modo que Cristo fazia na antigidade.

    Se formos dignos, poderemos ter um poder recebido de nosso PaiCelestial, que trar paz a um lar perturbado. Receberemos o poder queabenoar e confortar as criancinhas, que levar o sono a olhoschorosos durante a madrugada. Receberemos o poder que levarfelicidade a uma reunio familiar, o poder para acalmar as frustraese ansiedades de uma esposa cansada. Receberemos o poder que darorientao a um adolescente confuso e vulnervel. Receberemos opoder de abenoar uma filha ao sair pela primeira vez com seunamorado ou antes de um casamento no templo, ou abenoar um filhoantes de sua sada para uma misso ou faculdade. Poderemos, meusjovens irmos, ter o poder de fazer cessar pensamentos malignos deum grupo de rapazes entretidos em conversas vulgares. Receberemos opoder de curar os enfermos e confortar os solitrios. Esses so algunsdos importantes propsitos do sacerdcio. (H. Burke Peterson,Conference Report, abril de 1976, pp. 5051; ou Ensign, maio de 1976,p. 33)

    Pea ao portador do sacerdcio designado que compartilhe suaexperincia falando sobre o poder do sacerdcio em sua vida.

    Desenvolver Poder no Sacerdcio

    H diversas coisas que podemos fazer para desenvolver poder nosacerdcio:

    Desej-lo

    Devemos primeiramente ter o desejo de desenvolver poder nosacerdcio. As escrituras ensinam que os homens recebem do Senhorde acordo com seus desejos. (Ver Alma 29:4; D&C 4:3; 6:8; 7:13.)

    Viver Dignamente

    Devemos esforar-nos por guardar todos os mandamentos de nossoPai Celestial. Ao vivermos dignamente, teremos o Esprito Santo comonosso companheiro constante, e Ele nos orientar para que faamos ascoisas que devemos fazer. (Ver 2 Nfi 32:5.) Um viver digno incluiaprender a controlar nossos pensamentos, palavras e aes.

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  • 51-a, Os portadores do sacerdcio ministram aos doentes do mesmo modo que Cristofazia na antigidade. (Cristo Curando o Cego, de Carl Bloch. Usado com permisso

    do Museu Histrico Nacional em Frederiksborg, Hillerd.)

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    Ser Humilde

    Aquele que verdadeiramente se humilhar e arrepender-se de seuspecados e perseverar at o fim, esse ser abenoado. (Alma 32:15)Devemos estar prontos a aceitar e seguir os conselhos de nossoslderes, e a ouvir e seguir os sussurros do Esprito. Outras maneiraspelas quais podemos demonstrar humildade incluem: (1) levar emconsiderao, honestamente, os desejos justos dos familiares, ainda queno sejam exatamente os mesmos que os nossos; (2) ouvir, at mesmo omais novo dos filhos; (3) colocar o bem-estar da famlia frente denosso prprio conforto; e (4) falar de maneira que sempre reflita onosso amor e preocupao pelos outros.

    Estudar

    Devemos examinar as escrituras e ponderar a respeito delas. Somentepelo estudo pessoal das escrituras, poderemos conhecer a vontade deDeus e viver o evangelho. necessrio tambm que estudemos nossosmanuais do sacerdcio para que conheamos nossos deveresespecficos como portadores do sacerdcio. O Presidente George AlbertSmith ensinou: seu dever, em primeiro lugar, saber o que o Senhordeseja e, a seguir, pelo poder e fora de Seu Santo Sacerdciomagnificar o seu chamado de tal maneira (...) que as pessoas fiquemfelizes em segui-lo. (Conference Report, abril de 1942, p. 14)

    Orar

    Devemos perguntar ao nosso Pai Celestial o que Ele quer que faamos.Devemos sempre orar pedindo orientao para que usemos osacerdcio corretamente. Com relao ao poder da orao, o PresidenteGordon B. Hinckley ensinou: A orao revela os poderes do cu emnosso favor. A orao a grande ddiva que nosso Pai Eterno nos temdado e pela qual nos aproximamos Dele e falamos com Ele em nomedo Senhor Jesus Cristo. Orem sempre. Vocs no vencero sozinhos.Vocs no atingiro seu potencial sozinhos. Precisam da ajuda doSenhor. (Teaching of Gordon B. Hinckley [1997], 470)

    Amar o prximo

    Jesus Cristo ensinou-nos que o poder do sacerdcio est alicerado noamor e que devemos amar todas as pessoas. (Ver D&C 121:4142,4546). O amor comea no lar. Devemos amar nossa famlia e nospreocupar com o seu bem-estar. Uma maneira de demonstrarmosnosso amor por nossos familiares usando o sacerdcio para orientar eabenoar a vida deles.

    Usar o Sacerdcio para Abenoar e Fortalecer Nossa Famlia

    Quando usamos o sacerdcio, somos exemplos para outros portadoresdo sacerdcio, para o mundo e, ainda de mais importncia, para nossafamlia. Nossos familiares, ao ver-nos usar o sacerdcio, sabero que

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    somos servos do Senhor e nos procuraro quando necessitarem deajuda. Todas as famlias devem usufruir as bnos que advm quandopais e filhos usam o sacerdcio para o benefcio de seus familiares.

    O sacerdcio pode fazer diferena em nosso lar. O Presidente David O.McKay disse: Um lar se transforma quando um homem possui ehonra o sacerdcio. (Priesthood, Instructor, outubro de 1968, p. 378)

    De que maneira voc e sua famlia tm sido abenoados por causado sacerdcio?

    Concluso

    Todos devemos reconhecer que no h nada no mundo maispoderoso do que o sacerdcio de Deus. (N. Eldon Tanner, ConferenceReport, abril de 1976, p. 63; ou Ensign, maio de 1976, p. 41)

    Na histria que se segue, o Presidente N. Eldon Tanner explicou aimportncia de estar digno de receber o sacerdcio:

    Quando era bispo, eu tinha seis rapazes em minha ala com idadesuficiente para serem ordenados lderes. Eu podia recomendarsomente cinco deles, pois um no estava preparado. Havamosconversado sobre o assunto vrias vezes, mas ele dizia-me: No soudigno. Ele sentia-se muito mal com respeito a isso, mas no esperavaser recomendado.

    (...) Seu tio veio falar comigo e disse: Voc certamente no ir deter esserapaz sendo que seus cinco amigos prosseguiro. Ele implorou-mepara deixar o rapaz avanar no sacerdcio. Ele disse: `Voc estarconduzindo-o para fora da Igreja se no o fizer.

    Expliquei a esse homem: `O sacerdcio a coisa mais importante quepodemos dar a esse rapaz. No estamos distribuindo o sacerdcio. (...)Este rapaz e eu nos entendemos e ele no est preparado para serordenado lder. E ele no recebeu recomendao.

    Uns poucos anos mais tarde, estava participando de uma confernciageral (...) e um jovem aproximou-se de mim e disse: `PresidenteTanner, acho que o Senhor no se lembra de mim. Eu sou o rapaz aquem o senhor no deu a recomendao para ser ordenado lder. Aoestender a mo, disse: `Quero agradecer-lhe por isso. Atualmente soubispo na Califrnia. Se o senhor me tivesse dado a recomendaoquando eu no estava digno, possivelmente nunca teria avaliado oque o sacerdcio, o que esperado de uma pessoa, e certamentejamais teria sido bispo como hoje sou. (Conference Report, abril de1973, p. 122; ou Ensign, julho de 1973, p. 94)

    Devemos todos aprender que os direitos do sacerdcio soinseparavelmente ligados com os poderes do cu e que os poderes docu no podem ser controlados nem exercidos a no ser de acordo com

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    os princpios da retido. (D&C 121:36) Para que recebamos o poder deDeus, precisamos ser dignos.

    Devemos sempre nos lembrar de que possumos autoridade e poder deDeus e O representamos. Quando usamos o sacerdcio, devemosperguntar a ns mesmos: O que Jesus Cristo gostaria que eu fizessenessa situao? Estou agindo da maneira que Ele gostaria que euagisse?

    Desafios

    Comprometa-se a estudar cuidadosamente as instrues deste manualdo sacerdcio e aceite os desafios dados em cada lio. Ao cumpriresses desafios, voc desenvolver poder no sacerdcio, ficar maisprximo de nosso Pai Celestial e servir melhor a outras pessoas.

    Escritura Adicional

    Doutrina e Convnios 107:114 (diferenas entre o Sacerdcio deMelquisedeque e o Sacerdcio Aarnico)

    Preparao do Professor

    Antes de apresentar esta lio:

    1. Estude Princpios do Evangelho captulos 13, O Sacerdcio, e 14, AOrganizao do Sacerdcio.

    2. Estude Doutrina e Convnios 121:3446.

    3. Designe um portador do sacerdcio para compartilhar umaexperincia que tenha tido que demonstre o poder do sacerdcio.

    4. Pea a cada membro da classe que traga as escrituras todas assemanas para a reunio do sacerdcio e que se prepare para ler emarcar as escrituras especficas em cada lio.

    5. Designe membros da classe para apresentar histrias, escrituras oucitaes que voc queira.

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  • O SACERDCIO DESDE ADO RESTAURAO

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    O propsito desta lio ajudar-nos a entender que o sacerdcio foidado a Ado e outros homens dignos atravs dos tempos.

    Introduo

    Ado foi o primeiro homem na Terra a possuir o sacerdcio. Issosignifica que Deus lhe deu autoridade para dirigir sua famlia erealizar as ordenanas que necessitavam para retornarem Suapresena. Ele foi tambm o primeiro profeta a receber as chaves dapresidncia, ou a autoridade para dirigir a Igreja de Deus na Terra. Comessa autoridade, ele conferiu aos homens o sacerdcio e ensinou-lhescomo us-lo. Todos os profetas do Senhor, em cada dispensao desdeAdo tiveram essa mesma autoridade.

    Apresente a gravura 2-a, O Sacerdcio em Todas as Geraes.Explique-lhes que o grfico est dividido em sete perodos de tempochamados dispensaes. Leia a definio de dispensao na parteinferior do grfico. Explique-lhes que no sabemos quantasdispensaes do evangelho existiram, mas essas sete representamalgumas das maiores. Refira-se gravura apropriada medida que adispensao for mencionada na lio, e se o tempo permitir, leia asescrituras includas em cada gravura.

    A Dispensao Admica

    Mostre a gravura 2-a, O Sacerdcio em Todas as Geraes. Mostrea gravura da dispensao Admica e leia Doutrina e Convnios107:4041 como apresentado no grfico.

    Logo aps Ado e Eva terem sido expulsos do Jardim do den, umanjo apareceu-lhes e ensinou-lhes o evangelho. (Ver Moiss 5:69.) A Igreja foi organizada e Ado foi batizado nas guas do mesmo modoque somos instrudos a batizar nos dias de hoje. (Ver Moiss 6:6465.) O sacerdcio foi dado a Ado para que ele tivesse autoridade pararealizar todas as ordenanas do evangelho por sua famlia. Com essaautoridade, ele batizou os membros de sua famlia e conferiu osacerdcio queles de seus filhos que eram justos.

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  • 10

    A Grande Apostasia

    MILNIO

    DISPENSAO DE ENOQUE

    (D&C 107:48,53)

    DISPENSAO DE NO

    (Moiss 8:1920)

    DISPENSAO DE ABRAO

    (D&C 84:14; Abro 1:16,18)

    DISPENSAO MOSAICA

    (D&C 84:6)

    DISPENSAO DO MERIDIANO DOS TEMPOSJesus Cristo e Seus Apstolos

    (Mateus 16:19; Hebreus 5:5-10; 3 Nfi 11:1922; 12:1)

    DISPENSAO DA PLENITUDE DOS TEMPOSJoseph Smith e Outros Profetas dos ltimos Dias

    A Igreja Restaurada (D&C 20:1) Sacerdcio Restaurado (D&C 13; 27:8, 1213)

    DISPENSAO ADMICA

    (D&C 107:4041)

    Apostasia

    Apostasia

    Apostasia

    Apostasia

    Apostasia

    Cerca de 4000 A.C.

    Cerca de 3765 A.C.

    Cerca de 3000 A.C.

    Cerca de 2000 A.C.

    Cerca de 1500 A.C.

    Cerca de 30 D.C.

    1830 D.C.

    2-a. O Sacerdcio em Todas as Geraes.Todos os que recebem este sacerdcio a mim me recebem, diz o Senhor. (D&C 84:35)

    Dispensao: Um perodo de tempo em que o Senhor tem pelo menos um servo autorizado naTerra que possui o sacerdcio e as chaves necessrias para administrar o evangelho.

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    Todas as pessoas possuem arbtrio, ou liberdade para escolher.Utilizando esse arbtrio, alguns dos filhos de Ado escolheramdesobedecer aos mandamentos. Como um grande nmero deles fezessa escolha e se afastaram da verdade, eles comearam, daqueletempo em diante, a ser carnais, sensuais e diablicos. (Ver Moiss5:1213) Esse tipo de rejeio da verdade chamado de apostasia.

    As Dispensaes de Enoque e No

    Ado e aqueles que guardavam os mandamentos pregaram a essaspessoas e tentaram fazer com que elas se arrependessem. A maioria daspessoas no se arrependeu, exceto os que se uniram ao profeta Enoquee foram chamados Sio. As escrituras falam-nos que Enoque e todo oseu povo andavam com Deus (...) e aconteceu que Sio j no existia,porque Deus a recebeu em seu prprio seio. (Moiss 7:69)

    Mostre a gravura da dispensao de Enoque no grfico e leia D&C107:48, 53.

    Aps Enoque e o povo de Sio terem sido retirados da Terra, o nmerode pessoas inquas aumentou muito. O Senhor enviou o profeta Nopara adverti-los e cham-los ao arrependimento. No falou ao povoinquo que, caso no se arrependessem, eles seriam varridos da face daTerra em um grande dilvio. Contudo, os membros da famlia de Noforam os nicos que lhe deram ouvidos e guardaram seusmandamentos. O dilvio veio, como No havia prevenido, e ele e suafamlia foram os nicos a serem salvos.

    Mostre a gravura da dispensao de No no grfico e leia Moiss8:1920.

    O Sacerdcio aps o Dilvio

    Aps o dilvio, No conferiu o sacerdcio a seus filhos e netos dignos.Um homem justo que viveu aps No e recebeu o sacerdcio foiMelquisedeque. Melquisedeque foi to justo que o sacerdcio recebeuo seu nome. (D&C 107:24 esclarece que o sacerdcio recebeu o nomede Melquisedeque para evitar a repetio freqente do nome doSenhor). Melquisedeque ordenou Abrao ao sacerdcio, e Abraoordenou outros. Assim, o Sacerdcio de Melquisedeque continuou atos tempos de Moiss.

    Mostre a gravura da dispensao de Abrao no grfico e leia D&C84:14

    O Sacerdcio de Melquisedeque Tirado de Israel

    Abrao conferiu o sacerdcio a seu filho Isaque, e Isaque conferiu-o aseu filho Jac. O nome de Jac foi mudado para Israel, e depois dissoos descendentes de Jac tornaram-se conhecidos como os filhos deIsrael.

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    Nos dias de Moiss, aps ele ter guiado os filhos de Israel para fora doEgito, o Senhor ofereceu aos filhos de Israel a plenitude de Seuevangelho. Contudo, eles rejeitaram-no e ento o Senhor retirou deles oSacerdcio de Melquisedeque e as ordenanas maiores do evangelho.Eles foram deixados com leis para dirigir as atividades fsicas outemporais do povo. Essas leis foram administradas pelo SacerdcioAarnico (denominado segundo Aaro, o irmo de Moiss). A maioriadessas leis so encontradas nos livros de xodo, Levtico eDeuteronmio no Velho Testamento. Elas no foram dadas parasubstituir a plenitude do evangelho, mas com o objetivo de preparar osfilhos de Israel para mais tarde viverem o evangelho em sua plenitude.

    Embora o Sacerdcio de Melquisedeque tenha sido tirado de Israelcomo uma nao, no foi permanentemente tirado da Terra. Durante operodo de tempo entre Moiss e a vinda de Jesus Cristo, diversosprofetas possuram o Sacerdcio de Melquisedeque. Alguns dessesprofetas foram Elias, Isaas, Jeremias, Le, Daniel e Ezequiel.

    Mostre a gravura da dispensao mosaica no grfico e leia Doutrinae Convnios 84:6

    O Sacerdcio nos Dias de Jesus

    Quando Jesus veio Terra, Ele restaurou o evangelho em suaplenitude. Ele possua as chaves, ou a autoridade total, do sacerdcio eordenou Apstolos (ver Mateus 10:14) e Setentas. (Ver Lucas 10:1.) Eleorganizou Sua Igreja entre Seus seguidores, e quando Ele finalmentedeixou a Terra, foi dada autoridade aos Apstolos para ordenar outrosaos vrios ofcios do sacerdcio. (Ver Atos 14:23.) Desse modo, osacerdcio foi passado adiante e continuou como alicerce da Igreja deJesus Cristo.

    Mostre o grfico e leia Mateus 16:19; Hebreus 5:510; e 3 Nfi11:1922; 12:1

    A Grande Apostasia

    Durante algum tempo aps Jesus ter subido aos cus, a Igrejacontinuou a ensinar a verdade, e milhares de pessoas de muitascidades uniram-se Igreja. No entanto, houve poca em que algunsque haviam-se unido Igreja se recusaram a obedecer s leis eordenanas do evangelho e alteraram-nas para satisfazer seu prpriomodo de pensar. Muitos membros, incluindo os Apstolos e outrosportadores do sacerdcio, foram perseguidos e assassinados. Com amorte desses homens e o afastamento de outros da verdade, a Igrejaperdeu a autoridade do sacerdcio. Por fim, o sacerdcio no mais seencontrava na Igreja.

    Por muitos sculos, a plenitude do evangelho no esteve na Terra.Aquelas igrejas que foram organizadas durante a Apostasia no tinham

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    o sacerdcio. Sendo assim, eles no podiam mais receber orientao deDeus ou realizar as ordenanas da salvao. Como Isaas disse queaconteceria, eles tm transgredido as leis, mudado os estatutos, equebrado a aliana eterna. (Ver Isaas 24:5.)

    A Restaurao do Sacerdcio

    Um dia, na primavera de 1820, um jovem chamado Joseph Smith oroua Deus para saber a qual Igreja ele deveria filiar-se. Em resposta a suaorao, Deus o Pai e Seu Filho, Jesus Cristo, apareceram a ele. Jesusdisse-lhe para no se unir a nenhuma das igrejas existentes, dizendo:Eles se aproximam de mim com os lbios, mas seu corao est longede mim; ensinam como doutrina os mandamentos de homens, tendoaparncia de religiosidade, mas negam o seu poder. (Joseph Smith Histria 1:19)

    Por intermdio de Joseph Smith, o Senhor trouxe de volta Terra Suaverdadeira Igreja e restaurou todos os princpios e ordenanasnecessrios em Seu evangelho. O Senhor deu a Joseph Smith o santosacerdcio, o qual Ado e outros homens justos atravs dos tempostambm possuram. Ns temos esse sacerdcio hoje, e o Senhorprometeu que nesta dispensao, a dispensao da plenitude dostempos, o sacerdcio no mais ser tirado. Estar aqui quando Cristoretornar Terra.

    Mostre a gravura da dispensao da plenitude dos tempos nogrfico e leia Doutrina e Convnios 13; 20:1; 27:8, 1213.

    Concluso

    Mostre a gravura 2-b. O sacerdcio dado aos homens pelaimposio das mos por aqueles que receberam autoridade deDeus.

    O sacerdcio que os homens dignos da Igreja possuem atualmente omesmo sacerdcio dado a Ado e a outros profetas atravs dos tempos. o poder e autoridade de Deus, e somos Seus representantes na Terra.Por sermos Seus representantes, possumos o poder para ajudar a nsmesmos, nossa famlia e outros a retornarem presena de Deus. Sob aautorizao do bispo ou presidente de ramo, podemos batizar, conferiro dom do Esprito Santo e ordenar outros ao sacerdcio. Desse modo, etambm de outras maneiras, o sacerdcio pode trazer alegria a nossavida e vida de outros.

    Desafios

    Fale sobre o sacerdcio com sua famlia. Desenvolva algumas idias decomo ajudar seus filhos a serem dignos de receber o sacerdcio.Empenhe-se para ser um exemplo de um portador digno dosacerdcio.

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    2-b. O sacerdcio dado aos homens pela imposio das mos daqueles que possuem autoridade de Deus

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    No momento oportuno, e quando estiver autorizado a faz-lo, batize econfirme seus filhos, e ordene-os ao sacerdcio.

    Preparao do Professor

    Antes de apresentar esta lio:

    1. Estude o captulo 14, A Organizao do Sacerdcio no manualPrincpios do Evangelho.

    2. Designe membros da classe para apresentar histrias, escrituras oucitaes que voc queira.

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  • A RESTAURAO DOSACERDCIO

    L i o 3

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    O propsito desta lio ajudar-nos a entender a restaurao do santosacerdcio, o qual foi retirado da Terra depois da poca de Cristo.

    Introduo

    Como portadores do sacerdcio, possumos a mesma autoridade queDeus deu a Seus servos no passado.

    Apresente a gravura 3-a, Cristo ordenou doze Apstolos e deu-lhesas chaves do sacerdcio.

    Estas so algumas das ordenanas que podemos realizar com osacerdcio:

    1. Batizar, como Joo Batista e os nefitas fizeram. (Ver Mateus 3:1517 e3 Nfi 11:1926.)

    2. Administrar o sacramento, como Jesus fez. (Ver Lucas 22:1920)

    3. Conceder o Esprito Santo, como Paulo e os Nefitas fizeram. (VerAtos 19:56 e 3 Nfi 18:37)

    4. Curar os doentes, como Pedro fez. (Ver Atos 3:18.)

    Essas ordenanas do sacerdcio foram realizadas no passado pormuitos fiis portadores do sacerdcio. Podemos desempenhar osdeveres do sacerdcio hoje porque o sacerdcio de Deus estnovamente na Terra. Os homens dignos na Sua Igreja tm recebido omesmo sacerdcio que Seus servos da antigidade recebiam.

    A Grande Apostasia e a Restaurao

    Como discutido na lio 2, a Apostasia ocorreu aps a poca de Cristo.Devido iniqidade dos homens, o sacerdcio e muitos dosverdadeiros ensinamentos de Jesus Cristo foram mudados ou perdidos.Muitos grandes profetas haviam predito que viria o tempo em que aspessoas se afastariam da verdade. Um desses profetas foi Isaas. Aofalar da Apostasia, ele disse que as pessoas tm transgredido as leis,mudado os estatutos, e quebrado a aliana eterna. (Isaas 24:5)

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    3-a, Cristo ordenou doze Apstolos e deu-lhes as chaves do sacerdcio.

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    A profecia de Isaas foi cumprida. Por causa da transgresso, aps apoca de Cristo a verdadeira ordem do sacerdcio foi tirada da Terra.Os povos do Livro de Mrmon foram, por um certo perodo de tempo,as nicas pessoas a desfrutarem das bnos do sacerdcio, mas nofinal at eles se afastaram da verdade. Por causa da Apostasia, aspessoas na Terra no podiam mais ouvir o verdadeiro evangelho ereceber as ordenanas salvadoras do sacerdcio.

    O Pai Celestial deseja que todos os Seus filhos retornem a Ele. Foinecessrio, ento, que Ele restaurasse o sacerdcio e suas ordenanas etodas as outras verdades necessrias para retornarmos a Ele.

    Muitos profetas ansiavam pela Restaurao. Isaas, por exemplo,profetizou de uma poca em que o Senhor faria uma obramaravilhosa no meio deste povo, uma obra maravilhosa e umassombro. (Isaas 29:1314) Pedro tambm previu a poca em quehaveria a restaurao de tudo. (Ver Atos 3:1921.) Restituiosignifica trazer de volta alguma coisa que tenha sido tirada ou perdida.O sacerdcio e o evangelho precisavam ser restaurados ou toda ahumanidade se perderia. Essa restaurao teve incio em 1820 quandoDeus, o Pai, e o Senhor Jesus Cristo apareceram a Joseph Smith.

    Joseph Smith e a Restaurao do Sacerdcio

    Joseph Smith foi um dos nobres e grandes filhos espirituais de nossoPai Celestial. Como Abrao, foi escolhido antes de vir Terra para umamisso muito importante. (Ver Abrao 3:2223.) Sendo assim, a missode Joseph Smith foi prevista por muitos dos antigos profetas. Jos doEgito e Le, o profeta do Livro de Mrmon, conheciam acerca de JosephSmith e sua misso. Le falou a seu filho Jos de uma profecia feita porJos do Egito acerca de um profeta dos ltimos dias que tambm sechamaria Jos.

    Leia 2 Nfi 3:615

    Joseph Smith comeou a busca da verdade quando ainda muito jovem.Quando tinha 14 anos foi a um bosque e pediu a Deus que lhe dissessea qual Igreja deveria filiar-se. Como resultado de sua orao, Deus eJesus Cristo apareceram a ele e instruram-no. Trs anos depois, em1823, o anjo Morni apareceu a Joseph Smith e falou-lhe sobre o Livrode Mrmon. Tempos depois, Morni entregou a Joseph Smith esseregistro sagrado dos antigos habitantes da Amrica. Com a ajuda deDeus, Joseph foi capaz de traduzir o registro. O Livro de Mrmon e asrevelaes dadas a Joseph Smith restauraram muitas das verdades queforam perdidas durante a Apostasia.

    Contudo, a restaurao da verdade acerca de Deus e Suas doutrinasno era suficiente. Joseph Smith nascera quando o sacerdcio noestava na Terra. Por ele no poder cumprir sua misso sem o

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    sacerdcio, era necessrio que o sacerdcio lhe fosse restaurado poraqueles que possuam as chaves, ou a autoridade para orden-lo. Em1838, Joseph Smith registrou o seguinte acerca de como ele e OliverCowdery receberam o Sacerdcio Aarnico.

    Mostre a gravura 3-b, O Sacerdcio Aarnico e o Sacerdcio deMelquisedeque foram restaurados nas margens do rioSusquehanna.

    Continuvamos (...) o trabalho de traduo, quando, no ms seguinte(maio de 1829), fomos certo dia a um bosque para orar e consultar oSenhor a respeito do batismo para a remisso dos pecados,mencionado na traduo das placas. Enquanto orvamos einvocvamos o Senhor, um mensageiro do cu desceu em uma nuvemde luz e, colocando as mos sobre ns, ordenou-nos [ao Sacerdcio deAaro] (...)

    O mensageiro que nos visitou nessa ocasio e conferiu-nos essesacerdcio disse que seu nome era Joo, o mesmo que chamado JooBatista no Novo Testamento; e que agia sob a direo de Pedro, Tiago eJoo, que possuam as chaves do Sacerdcio de Melquisedeque,sacerdcio esse que, declarou ele, nos seria conferido no devido tempo.(...) No dia quinze de maio de 1829 fomos ordenados pela mo dessemensageiro e batizados. (Ver Joseph Smith Histria 1:6872; vertambm D&C 13)

    Mais tarde, neste mesmo ano, 1829, Joseph Smith e Oliver Cowderyreceberam o Sacerdcio de Melquisedeque. Os antigos apstolos deJesus, Pedro, Tiago e Joo, apareceram a eles, impuseram as mos sobresua cabea e ordenaram-nos. (Ver D&C 27:12.) Assim, Joseph Smithrecebeu o Sacerdcio Aarnico e o Sacerdcio de Melquisedeque. Aautoridade do sacerdcio foi restaurada: aqueles que o possuam nopassado trouxeram o poder de Deus Terra novamente.

    O Sacerdcio Aarnico

    O Sacerdcio Aarnico um apndice do maior, ou seja, doSacerdcio de Melquisedeque. (D&C 107:14) Seu nome vem de Aaro,o irmo de Moiss, pois foi conferido a ele e a seus descendentes. Osirmos que possuem o Sacerdcio Aarnico tm autoridade paraadministrar em ordenanas tais como o batismo e abenoar e distribuiro sacramento. (Ver D&C 107:1314, 20.)

    A misso do Sacerdcio Aarnico ajudar aqueles que o possuem a

    Converter-se ao evangelho de Jesus Cristo e viver de acordo comseus ensinamentos.

    Magnificar seus chamados no sacerdcio.

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    3-b, O Sacerdcio Aarnico e o Sacerdcio de Melquisedeque foram restaurados nas margens do rio Susquehanna.

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    Prestar servio significativo.

    Preparar-se para receber o Sacerdcio de Melquisedeque.

    Preparar-se para servir em misses de tempo integral.

    Viver dignamente para receber os convnios do templo e sermaridos e pais dignos.

    Quando o Sacerdcio Aarnico conferido a um homem, ele ordenado a um ofcio nesse sacerdcio. Esses ofcios so dicono,mestre e sacerdote. Os irmos que possuem o mesmo ofcio soorganizados em um qurum. Cada qurum presidido por umpresidente que ensina aos membros seus deveres e encoraja airmandade entre eles. (Ver Guia para Lderes do Sacerdcio e dasAuxiliares, p. 67.)

    O Sacerdcio Aarnico um sacerdcio preparatrio. Ele prepara ocaminho para aqueles que administram as bnos do Sacerdcio deMelquisedeque e concede aos portadores do Sacerdcio Aarnico aexperincia de que necessitam para receber o Sacerdcio deMelquisedeque.

    O que os portadores do Sacerdcio Aarnico devem fazer a fim de seprepararem para receber o Sacerdcio de Melquisedeque? Como osportadores do Sacerdcio de Melquisedeque podem ajud-los?

    O Sacerdcio de Melquisedeque

    O Sacerdcio de Melquisedeque recebeu esse nome devido aMelquisedeque, um profeta do Velho Testamento que viveu nos dias deAbrao. Antes de sua poca, chamava-se Santo Sacerdcio segundo aOrdem do Filho de Deus. Contudo, para evitar a repetio freqentedo nome de Deus, a Igreja foi instruda a chamar o sacerdcio pelonome de Melquisedeque porque Melquisedeque foi um grande sumosacerdote. (D&C 107:16)

    Doutrina e Convnios revela que o Sacerdcio de Melquisedeque tem odireito de presidir sobre todos os ofcios da Igreja. Os irmos queportam o Sacerdcio de Melquisedeque possuem a autoridadenecessria para liderar na Igreja e supervisionar a pregao doevangelho. Eles tambm possuem autoridade para presidir nas alas,ramos, estacas e misses. No h autoridade ou sacerdcio maior. Emadio, esse sacerdcio tem autoridade para administrar todas asordenanas espirituais necessrias para que retornemos a nosso PaiCelestial. (D&C 107:819)

    Alguns dos poderes e deveres do Sacerdcio de Melquisedeque incluem:

    Conceder o dom do Esprito Santo.

    Ordenar homens dignos ao Sacerdcio de Melquisedeque.

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    Realizar o trabalho do templo para os vivos e mortos.

    Administrar aos doentes.

    Cuidar do bem-estar espiritual e temporal de todas as pessoas.

    No Sacerdcio de Melquisedeque, os ofcios de lder, sumo-sacerdote,patriarca, setenta e apstolo variam somente com respeito a suasresponsabilidades especficas. Os portadores do Sacerdcio deMelquisedeque podem realizar todos os deveres do SacerdcioAarnico. Por meio do Sacerdcio de Melquisedeque, preparamos ans mesmos e tambm aos outros para algum dia entrarmos no reinodos cus.

    Convide os membros da classe a relatarem algumas das bnos quedesfrutam devido ao sacerdcio ter sido restaurado. Convide-ostambm a pensarem como poderiam desfrutar mais plenamente dasbnos que esto disponveis por meio do sacerdcio.

    Concluso

    O lder Ezra Taft Benson disse: Deus falou dos cus outra vez. Osacerdcio e autoridade para agir em Seu nome foram novamenterestaurados aos homens na Terra, depois de sculos de escurido. Aplenitude do evangelho eterno est aqui com todos os seus princpiossalvadores. (The Teachings of Ezra Taft Benson [1988], p. 113)

    Se o sacerdcio no estivesse na Terra, no poderamos realizar otrabalho de Deus e a verdadeira Igreja no poderia existir. Comoresultado, ningum poderia ganhar a vida eterna. A vida eterna dadasomente queles que obedecem aos princpios e ordenanas doevangelho, e as ordenanas do evangelho no podem ser realizadassem o sacerdcio. Como o sacerdcio o poder de Deus e no doshomens, o homem no pode dar a si mesmo o sacerdcio. Nem podeconferi-lo a outros a menos que o receba por devida autoridade. (VerD&C 42:11.) Por essas razes, o sacerdcio foi restaurado a JosephSmith por mensageiros celestiais. Atualmente o sacerdcio se encontrana verdadeira Igreja de Jesus Cristo, a qual foi restaurada para realizara obra do Senhor em benefcio de toda a humanidade. (Ver D&C 84:17.)

    Um membro da Igreja que tenha recebido o sacerdcio de Deus temgrande responsabilidade de ajudar a si mesmo, sua famlia e todas aspessoas ao seu redor para que recebam as bnos da vida eterna.

    Desafios

    Conhea as oportunidades e deveres do sacerdcio. Voc pode faz-lolendo as escrituras, jejuando e orando, estudando seu manual dosacerdcio e recebendo instruo de seus lderes do sacerdcio.

    Cumpra seus deveres no sacerdcio da melhor maneira possvel ebusque sempre melhorar.

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    Apie os que possuem autoridade acima de voc, sendo cuidadosopara no assumir qualquer poder ou autoridade que no lhe tenha sidoconferida.

    Preparao do Professor

    Antes de apresentar esta lio:

    1. Leia Doutrina e Convnios 13, 20, 84, 107, 121 e 124 para obter umentendimento maior do sacerdcio.

    2. Estude o captulo 14, A Organizao do Sacerdcio e o 17, AIgreja de Jesus Cristo na Atualidade, no manual Princpios doEvangelho.

    3. Designe membros da classe para apresentar histrias, escrituras oucitaes que voc queira.

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  • O QURUM DOSACERDCIO

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    O propsito desta lio ajudar-nos a entender as maneiras pelas quaisos quruns do sacerdcio podem ajudar indivduos, famlias e a Igreja.

    Introduo

    Inicie a lio com Trabalhemos Hoje (Hinos, n 141 ou Princpios doEvangelho, 318)

    Como portadores do sacerdcio, temos a liberdade e responsabilidadede realizar muitas coisas de nossa livre vontade sem que tenhamos queser mandados pelos lderes da Igreja. (Ver D&C 58:2629.) Podemosfazer nosso trabalho; podemos cuidar dos membros de nossa famlia,podemos ser obedientes e fazer muitas coisas boas por ns mesmos,nossa famlia e outros. No entanto, todos devemos reconhecer que emcertos momentos necessitaremos da ajuda de outros. Podemos estarconfusos, doentes sem foras para buscar ajuda, magoados com adesobedincia de um filho, ou desanimados porque ningum parece seimportar conosco. A histria que se segue ilustra a importncia depedirmos ajuda aos outros quando dela necessitamos:

    Certo dia um fazendeiro se preparava para recolher o feno em seuceleiro quando viu que uma violenta tempestade se aproximava. Se noconseguisse recolher o feno antes da chuva, o feno ficaria arruinado. Elenecessitava de ajuda imediata. Pediu aos seus vizinhos que ajudassem eeles o fizeram, recolhendo o feno antes que a chuva o danificasse.Graas ajuda de seus vizinhos, ele foi capaz de salvar sua colheita.

    Quando tivermos problemas individuais ou familiares que no pudermossolucionar sozinhos, no devemos ter receio de pedir ajuda aos outros.

    A quem poderamos pedir ajuda em pocas de necessidade?

    A Definio e Propsito dos Quruns do Sacerdcio

    Um qurum do sacerdcio um grupo organizado de irmos quepossuem o mesmo ofcio no sacerdcio. Em algumas unidades daIgreja onde poucos homens possuem o sacerdcio, todos essesportadores podem reunir-se juntos para receberem instruo dosacerdcio.

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    Em unidades da Igreja onde muitos homens possuem o sacerdcio, soorganizados quruns de sumos sacerdotes, lderes, sacerdotes, mestrese diconos. Cada qurum, exceto o qurum dos sacerdotes, presididopor um presidente e dois conselheiros. O qurum dos sacerdotes presidido por um bispo com dois sacerdotes como seus assistentes. Opresidente da estaca e seus conselheiros so a presidncia do qurumdos sumos sacerdotes para todos os sumos sacerdotes da estaca.

    O Pai Celestial estabeleceu quruns do sacerdcio para auxiliar osmembros desses quruns a aprenderem juntos a magnificar osacerdcio e receberem instrues adicionais acerca do evangelho.

    Todos os domingos, realizam-se reunies do qurum para ajudar seusmembros a cumprirem sua obrigao e ensinarem uns aos outros suasresponsabilidades. A finalidade dessas reunies ensinar o evangelho,ensinar as responsabilidades do sacerdcio, administrar os assuntos doqurum, discutir as necessidades do qurum ou ala, prestartestemunhos e criar unidade entre os membros.

    As escrituras nos ensinam como cumprir nossas responsabilidades edeveres no sacerdcio.

    Leia Doutrina e Convnios 107:99100.

    As presidncias de qurum ou lderes de grupo so responsveis porensinar-nos os deveres no sacerdcio e por dar-nos oportunidades deaprender por meio do cumprimento de nossos deveres. Apsaprendermos nossos deveres, nossa responsabilidade agirdiligentemente no ofcio para o qual fomos chamados no sacerdcio.Ao magnificarmos nossos chamados no sacerdcio, servindo aoprximo e aceitando designaes de nossas presidncias de qurum,ampliamos nosso entendimento e nossa habilidade para servir.

    Pea aos membros que discutam alguns dos deveres do sacerdcioque eles tenham aprendido e posto em prtica.

    Como Funcionam os Quruns do Sacerdcio

    Os quruns do sacerdcio funcionam de acordo com os princpios queajudam seus membros a viverem mais plenamente o evangelho edesfrutarem das bnos de pertencerem a um qurum. Alguns dessesprincpios so a retido, unidade, assistncia e amizade.

    Retido

    O Senhor disse que os direitos do sacerdcio so inseparavelmenteligados com os poderes do cu e que os poderes do cu no podem sercontrolados nem exercidos a no ser de acordo com os princpios daretido. (D&C 121:36) A fora de nosso qurum do sacerdciodepende da fora de seus membros. Quanto mais justos nos tornarmos,mais poder e orientao receberemos do Senhor.

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    UnidadeA fim de realizar seus propsitos, os quruns do sacerdcio devem serunidos. O qurum deve ser to unido de modo que seja possvel umajudar o outro, no apenas espiritualmente, mas tambmfinanceiramente e de qualquer outra maneira. Se pudermos obter talesprito de unidade em nossos quruns, ento estaremos comeando aentender o significado completo de nossa organizao do sacerdcio naIgreja. (David O. McKay, The Fundamental Basis for HomeTeaching, Improvement Era, julho de 1963, p. 615)

    AssistnciaUm dos propsitos mais importantes dos quruns do sacerdcio incentivar os membros do qurum a servirem uns aos outros. Todosos quruns do sacerdcio (...) receberam o mandamento [do Senhor]para unir suas foras e, sob o esprito e poder do Sacerdcio,providenciar para que toda pessoa que esteja necessitada seja ajudadapelo seu qurum a tornar-se auto-suficiente. (Harold B. Lee, ThePlace of the Priesthood Quorum in the Church Security Program,Improvement Era, outubro de 1937, p. 634)

    O Presidente J. Reuben Clark Jr. relacionou diversos exemplos de comopodemos dar assistncia uns aos outros. Ele disse: A assistncia[prestada pelo qurum] pode ser a de ajudar um irmo pobre em suasnecessidades e problemas, na construo de uma casa, a dar incio aum pequeno negcio. Se ele um arteso, pode-se dar-lhe um jogo deferramentas; se ele um fazendeiro, pode-se dar-lhe algumassementes, ajud-lo a plantar ou colher, providenciar-lhe o crditourgente de que necessita, supri-lo com roupas, abrigo, alimento,assistncia mdica, escola para as crianas ou dar-lhe auxlio dediversas outras maneiras. (Church Welfare Plan [A discussionbefore the First CitizensConference on Government Management atEstes Park, Colorado, 20 de junho de 1939], p. 20)

    AmizadeNos primeiros dias da Igreja, os homens dedicaram-se a seus qurunscom total lealdade. (...) Jamais saberemos dimensionar a fora e abeleza das amizades criadas naqueles quruns do sacerdcio. Oshomens cuidavam das famlias dos irmos que estavam em misso. Asprivaes e tristezas eram compartilhadas, havia muita lealdade. (...) Os homens ofereciam sua vida uns pelos outros. (...)

    verdade que no estamos expostos aos mesmos perigos fsicosdaquela poca, mas somos assediados por inmeros outros perigos osquais temo serem em certos momentos piores em suas conseqnciasdo que os confrontados por nossos antepassados. Precisamos deamigos para enfrentar essas situaes? Sim, precisamos! (Stephen L.Richards, The Priesthood Quorum: A Three-Fold Definition,Improvement Era, maio de 1939, p. 294)

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    Deve ser uma fonte de conforto para ns saber que se tivermosnecessidade de sermos fortalecidos no evangelho, todos os fiis irmosem nosso qurum se uniro para nos admoestar, fortalecerespiritualmente e ajudar-nos a encontrar nosso caminho de volta atividade na Igreja. O lder Boyd K. Packer disse: Um homem que setorna menos ativo no deixa de ser um membro do qurum. Ele podeperder o interesse no qurum, mas o qurum no deve jamais deixarde interessar-se por ele. O qurum responsvel sempre econtinuamente pelos seus membros. Ignorar um membro menos ativo,no ter interesse e nem contato com ele o mesmo que ab-rogar seusdireitos como portador do sacerdcio. (A Royal Priesthood[Melchizedek Priesthood personal study guide, 1975], p. 134)

    A Igreja necessita de todos os membros, para que todos sejam juntosedificados, a fim de que o sistema se mantenha perfeito. (D&C 84:110)Os quruns do sacerdcio so uma parte vital da organizao da Igreja. medida que o qurum do sacerdcio desempenha suasresponsabilidades, cada membro do qurum deve ser levado emconsiderao. O lder Packer disse: Se o qurum do sacerdciofuncionar devidamente, um homem [ou rapaz] apoiado pelos irmosde seu qurum, dificilmente falhar em alguma responsabilidade emqualquer fase da vida. (A Royal Priesthood [1975], p. 134)

    O qurum funciona devidamente quando cada um de seus membrosfaz a sua parte. Ao servir como mestres familiares, por exemplo, osportadores do sacerdcio so o contato entre o presidente do qurum ecada famlia. Quando os problemas so identificados e as necessidadesso comunicadas pelos mestres familiares, o qurum pode ajudar asolucionar os problemas. Com essa informao, o qurum, sob adireo da presidncia do qurum do sacerdcio, pode ajudar seusmembros necessitados. Depois da famlia, o qurum a primeira fontede ajuda para os que dela necessitam.

    Quais so algumas maneiras especficas pelas quais os membros doqurum podem servir uns aos outros?

    Pea aos membros que leiam e marquem Doutrina e Convnios 108:7.O que esta escritura nos ensina que podemos fazer para fortaleceruns aos outros? (Faa uma lista das respostas no quadro-negro.)

    Fazendo Nossa Parte como Membros do Qurum do Sacerdcio

    Um dos propsitos do qurum do sacerdcio ajudar cada portador dosacerdcio a aprender como usar o sacerdcio e auxiliar os membros doqurum que estejam necessitados de ajuda. Esse objetivo mais fcil deser alcanado se cada membro estiver disposto a ajudar e se asnecessidades especficas dos membros do qurum forem identificadas.Por esse motivo, devemos manter nossos lderes do qurum informadosa respeito das necessidades que observamos e estar dispostos a pedir

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    auxlio para ns mesmos, se estivermos necessitados. Os membros doqurum no podem ajudar aos outros sem que saibam de suasnecessidades. Cada portador do sacerdcio deve tentar solucionar seusprprios problemas, mas h ocasies em que necessitamos da ajuda doqurum. No devemos envergonhar-nos de pedir ajuda, pois issoproporcionar aos outros uma oportunidade de servir.

    A histria seguinte mostra-nos como um qurum ajudou um de seusmembros:

    Em 1918, ano de terrveis condies climticas durante a PrimeiraGuerra Mundial, em que mais de 14 milhes de pessoas morreram deuma doena chamada gripe espanhola, (...) o inverno chegou mais cedo(...) e congelou a maior parte da safra de beterrabas ainda no solo.Papai e meu irmo Francis tentavam desesperadamente arrancar daterra gelada um carregamento de beterrabas por dia, que tinham de serextradas com o arado e, depois de cortadas as folhas, jogadas uma auma no grande carroo e, a seguir, era necessrio transportar ocarregamento at o engenho de acar. Tratava-se de um trabalhomoroso e cansativo, devido geada e falta de auxiliares, visto que eue meu irmo Floyd estvamos no exrcito. (...)

    Assim se empenhavam em colher o nico produto agrcola lucrativo dafamlia. Certa noite, estavam jantando, quando pelo telefone nosso irmomais velho, George Albert, (...) comunicou-nos a trgica notcia de queKenneth, o filho de nove anos de nosso irmo Charles, (...) fora acometidopela terrvel gripe e falecera nos braos do pai, aps poucas horas deextremo sofrimento; pedia que papai fosse a Ogden buscar o garotinhomorto para enterr-lo na sepultura da famlia, no Cemitrio de Le.

    Meu pai (...) foi para Five Points, em Ogden, buscar o corpinho do netopara o enterro. Quando chegou ao seu destino, encontrou Charl deitadosobre o corpinho inerte do filho querido (...) e queimando de febre.

    Leve meu menino para nossa terra, murmurou o jovem pai doente,enterre-o na sepultura da famlia e volte para me buscar amanh.

    Papai trouxe Kenneth, fez um caixo na sua oficina de carpintaria;mame e minhas irms (...) forraram-no e puseram um travesseiro,enquanto papai com Franz e dois vizinhos prestativos foram abrir acova. Havia tantas mortes, que as famlias tinham que se encarregar daabertura das covas. Um breve servio ao p da sepultura era tudo oque se permitia.

    As pessoas mal acabaram de voltar do cemitrio e o telefone voltou atocar; era George Albert (Bert) com outra mensagem horrvel: Charlhavia morrido e duas de suas lindas meninas Vesta, 7, e Elaine, 5 estavam muito mal, e as duas menores Raeldon, 4, e Pauline, 3 tambm estavam doentes.

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    Nossos bons primos (...) conseguiram arranjar um caixo para Charl emandaram-no para casa num vago de carga pela estrada de ferro.Meu pai e Franz foram buscar o corpo na estao ferroviria (...)

    No dia seguinte, meu bravo e imbatvel pai foi chamado para maisoutra cruel misso desta vez trazer para casa a pequena e sorridenteVesta, de cabelos negros e grandes olhos azuis.

    Chegando l, encontrou Juliett, a me enlouquecida de dor, ajoelhadajunto ao bero da pequenina Elaine, o anjinho de olhos azuis e caracisdourados. Juliett orava, soluando exausta (...)

    Antes de papai chegar em casa com Vesta, veio outra infausta notcia.Elaine fora para junto de seu pai, e dos irmozinhos Kenneth e Vesta. Eassim, meu pai teve que fazer mais outra dolorosa viagem, indo buscarpara o sepultamento o quarto membro de sua famlia, todos na mesmasemana.

    O telefone no tocou no dia em que Elaine foi sepultada, tampoucohouve notcias de morte na manh seguinte (...)

    Depois do desjejum, papai disse a Franz:Bem, filho, melhor irmospara o campo e ver se conseguimos colher mais um carregamento debeterrabas, antes que a terra fique ainda mais congelada. Vamos logo!

    Francis conduziu o carroo puxado por quatro cavalos, e papai subiuna bolia. Ao descerem pela estrada de Saratoga, foram passando porcarroo aps carroo carregados de beterrabas a caminho doengenho, conduzidos por lavradores da vizinhana. Ao passar, cadaum dos condutores tinha uma saudao amigvel: Oi, tio George;Sinto muito, George; Agente firme, George; Voc tem muitosamigos, George.

    No ltimo carroo estava (...) Jasper Rolfe. Acenou alegremente,gritando: Este o ltimo, tio George.

    Meu pai, voltando-se para Francis, comentou: Quisera que fossemtodos nossos.

    Quando chegaram ao porto da fazenda, Francis pulou do grandecarroo para abri-lo e passar para o campo. Pulou no carro, fez estacaras parelhas, ficou parado por um momento examinando o campo, daesquerda para a direita, de cima para baixo, e eis que, imaginem, norestava uma nica beterraba no campo todo. S ento comeou acompreender o que Jasper Rolfe quis dizer, ao gritar: Este o ltimo,tio George!

    Papai ento desceu da carroa, apanhou um punhado da frtil terraescura que tanto amava, e na mo esquerda qual faltava o polegar,pegou uns talos de beterraba, e ficou por uns momentos olhando essessmbolos de sua faina, como se no conseguisse acreditar em seus olhos.

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    Ento, meu pai sentou-se num monte de folhas de beterraba essehomem que trouxera para enterrar em casa quatro de seus entesqueridos em apenas seis dias, fez os caixes, cavou sepulturas e atmesmo ajudou a vestir os mortos esse homem assombroso quenunca vacilou, nem se esquivou ou tremeu durante a angustiosaprovao sentou-se num monte de folhas de beterrabas e soluouqual criana pequena.

    Depois, levantou-se, enxugou os olhos com seu enorme leno vermelhoestampado, olhou para o cu e disse: Muito obrigado, Pai, peloslderes de nossa ala. (Les Goates, citado por Vaughn J. Featherstone,Conference Report, abril de 1973, pp. 4648; ou Ensign, julho de 1973,pp. 3637)

    Concluso

    Todos os quruns da Igreja so organizados para cumprir ospropsitos do Senhor. Como portadores do sacerdcio, devemoscumprir as responsabilidades que nos foram conferidas.

    O Presidente Joseph Fielding Smith escreveu: Nunca antes na histriada Igreja, a responsabilidade conferida ao sacerdcio necessitou maisde cumprimento do que hoje. Jamais tivemos maior obrigao de servirao Senhor, de guardar seus mandamentos e magnificar os chamados deque fomos incumbidos. (Doutrinas de Salvao, comp. Bruce R.McConkie, 3 vols. [1978], 3:119)

    Desafios

    Cumpra as designaes do sacerdcio dadas a voc.

    Conhea as necessidades de outros membros do qurum.

    Busque ajuda do seu qurum do sacerdcio quando necessitar.

    Preparao do Professor

    Antes de apresentar esta lio:

    1. Leia Doutrina e Convnios 107:2126, 5866, 85100.

    2. Designe membros da classe para apresentar histrias, escrituras oucitaes que voc queira.

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  • DEVERES DO LDER EDO SUMO SACERDOTE

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    O propsito desta lio ajudar-nos a compreender os deveres doslderes e sumos sacerdotes.

    Introduo

    Ao aprendermos nossos deveres no sacerdcio e cumpri-los,abenoamos a vida de outros porque somos representantes doSalvador. Ele deu-nos Seu sacerdcio para que, ao cumprirmos nossosdeveres, possamos ajudar aqueles que servimos a progredirem emdireo vida eterna. Isso verdadeiro, especialmente para aqueles dens que possumos o Sacerdcio de Melquisedeque, porque essesacerdcio possui as chaves de todas as bnos espirituais da Igreja.(D&C 107:18) Aqueles de ns que receberam o Sacerdcio deMelquisedeque, foram ordenados ao ofcio de lder ou sumo sacerdotenesse sacerdcio. Cada um desses ofcios tem seus deveres especiais,porm muitas das responsabilidades so as mesmas.

    As Responsabilidades do Sacerdcio de Melquisedeque

    Ao sermos fiis s nossas responsabilidades como portadores doSacerdcio Aarnico, preparamo-nos para receber o Sacerdcio deMelquisedeque. Quando se aproxima o momento de nossa ordenaoao Sacerdcio de Melquisedeque, somos entrevistados por aqueles quepossuem autoridade. Um portador do Sacerdcio Aarnico escreveu oseguinte relato sobre o que sentiu aps sua entrevista para oavanamento ao Sacerdcio de Melquisedeque:

    O presidente da estaca olhou profundamente dentro de meus olhos aome fazer sua ltima pergunta e ouvir minha resposta. Ele ento disse:George, sinto que voc est preparado e digno de receber o Sacerdciode Melquisedeque e ser ordenado lder. Pouco tempo depois, euestava caminhando envolvido pelo ar da noite. (...) Nunca estivera toserenamente agitado. (...) Logo me ajoelhei ao lado de minha cama.Decidi que faria tudo o que pudesse para usar meu sacerdcio comhonra. Decidi que jamais diria palavras de baixo calo, contaria

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    histrias imorais ou magoaria algum. Decidi que tentariaverdadeiramente ser um homem de Deus. Sempre me lembrareidaquela noite. Aquilo foi o comeo de tudo. Foi maravilhoso serchamado para possuir o sacerdcio. maravilhoso agora me esforarcom todo o corao para ser escolhido como algum digno de usar essesacerdcio, ser uma bno para minha famlia e para meussemelhantes. (George D. Durrant, Kentucky Louisville MissionNewsletter, 19 de outubro de 1974)

    Que promessas esse rapaz fez aps sua entrevista? Quais soalgumas promessas que deveramos fazer quando nos tornamosportadores do Sacerdcio de Melquisedeque?

    Todos devem aprender seus deveres e ser dignos de usar o sacerdcio.(Ver D&C 107:99100.) Como portadores do Sacerdcio deMelquisedeque, todos temos certas responsabilidades, no importaqual seja nosso ofcio.

    Mostre a gravura 9-a,A autoridade do sacerdcio conferida pormeio da imposio das mos por aqueles que receberam autoridadede Deus.

    Algumas das responsabilidades do Sacerdcio de Melquisedeque so:

    Converso Pessoal

    Devemos estar pessoalmente convertidos ao evangelho de Jesus Cristoe viver plenamente seus princpios.

    Lar e Relaes Familiares

    Devemos ensinar a nossa famlia os princpios do evangelho e trat-loscom amor e compreenso.

    Histria da Famlia e Trabalho no Templo

    Devemos ser dignos de ter uma recomendao para o templo, obter asbnos para ns mesmos e nossa famlia, encontrar os nossosantepassados e realizar as ordenanas do templo para eles. Devemospromover [a converso do] corao dos pais aos filhos, e o coraodos filhos a seus pais ao manter os registros familiares (tais comodirios pessoais, registro de grupos familiares e histrias da famlia) eao manter as organizaes familiares. (Ver D&C 128:1718.)

    Servio de Bem-Estar

    Devemos prover nosso prprio sustento e de nossa famlia e ajudar osque necessitam por meio do programa de bem-estar da Igreja.

    Trabalho Missionrio

    Devemos envolver-nos em atividades missionrias adequadas, taiscomo ajudar os membros da famlia a prepararem-se para servir emmisses de tempo integral, fazer amizade com amigos da Igreja,

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    9-a, A autoridade do sacerdcio conferida por meio da imposio das mos por aqueles que receberam autoridade de Deus.

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    fornecer referncias para os lderes, servir como missionrio de tempointegral e apoiar financeiramente o trabalho missionrio.

    Ensino Familiar

    Devemos entender todas as nossas responsabilidades como mestresfamiliares e diligentemente zelar (...) estar com os membros e[fortalecer] aqueles que somos chamados para servir. (Ver D&C 20:53)

    Participao e Servio na Igreja e no Qurum

    Devemos servir diligentemente em nossos chamados na Igreja, cumpriroutros deveres eclesisticos e do qurum e participar de reunies eatividades adequadas da Igreja, edificando assim o reino de Deus.

    Participao e Servio Comunitrio

    Devemos obedecer, honrar e apoiar a lei; ser cidados leais e bonsvizinhos e melhorar a comunidade em que [vivemos]. (AnnualGuidelines, 197879: The Melchizedek Priesthood [1978], p. 1)

    Mostre a gravura 9-b, A bno paterna um modo de abenoar avida espiritual de outras pessoas.

    Ordenanas

    Quando nos conferido o Sacerdcio de Melquisedeque, recebemos opoder de abenoar a vida espiritual de outras pessoas. O Sacerdcio deMelquisedeque administra o evangelho e contm a chave (...) doconhecimento de Deus. Portanto em suas ordenanas manifesta-se opoder da divindade. (Ver D&C 84:1921.) Por meio do poder doSacerdcio de Melquisedeque, podemos consagrar o leo, abenoar osdoentes, conferir o Sacerdcio de Melquisedeque e o dom do EspritoSanto, ordenar outros homens a ofcios no sacerdcio, dedicarsepulturas, dar bnos de conforto e bnos paternais a nossos filhos,e participar das ordenanas superiores no templo.

    Como o poder de Deus se manifesta nessas ordenanas? Quais soalgumas das bnos que voc recebeu do Sacerdcio deMelquisedeque?

    Os Deveres Especficos dos lderes e Sumos Sacerdotes

    lder

    A palavra lder tem dois significados na Igreja. Refere-se de modo geral aqualquer portador do Sacerdcio de Melquisedeque. Por exemplo,missionrios e muitas Autoridades Gerais tm o ttulo de lder. ldertambm refere-se a um ofcio especfico no Sacerdcio de Melquisedeque.

    Pea aos membros da classe que leiam Doutrina e Convnios20:3845, 42:44, 46:2, e 107:1112. Quais so algumas dasresponsabilidades do ofcio de lder mencionadas nessas escrituras?

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    9-b, A bno paterna um modo de abenoar a vida espiritual de outras pessoas.

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    Alm dessas responsabilidades mencionadas nessas escrituras, oslderes devem oficiar em qualquer chamado que seja requerido deles.O Presidente Joseph F. Smith explicou que pode ser pedido que oslderes trabalhem nos templos, exeram o ministrio no lar e apiem apregao do evangelho ao mundo. (Ver Doutrina do Evangelho, p. 165.)

    Sumo Sacerdote

    Os deveres e responsabilidades dos sumos sacerdotes so presidir epossuir toda a autoridade dos lderes. (Ver D&C 107:10.) O chamadoinclui, entre outros, o cargo de Autoridade Geral, presidente de misso,presidente de estaca e bispo. Como sumos sacerdotes em seus diversoschamados, eles tm o poder de administrar as bnos espirituais deseu chamado em particular.

    Concluso

    O Sacerdcio de Melquisedeque possui as chaves de todas as bnosespirituais da Igreja. Sendo assim, quando oficiamos em nossos ofciosdo sacerdcio como lderes e sumos sacerdotes, podemos abenoartanto a vida espiritual como temporal daqueles a quem servimos.

    Desafios

    Identifique os deveres de seu ofcio no sacerdcio e faa planos paramelhor cumpri-los.

    Identifique uma necessidade especfica em seu lar. Decida como tornar-se um melhor pai ou membro da famlia exercendo em retido osacerdcio em seu lar.

    Escritura Adicional

    Doutrina e Convnios 124:137 (os lderes so ministros locais daIgreja)

    Preparao do Professor

    Antes de apresentar esta lio:

    1. Leia Doutrina e Convnios 107.

    2. Designe membros da classe para apresentar histrias, escrituras oucitaes que voc queira.

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  • O SACERDCIO E OGOVERNO DA IGREJA

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  • JURAMENTO ECONVNIO DOSACERDCIO

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    O propsito desta lio ajudar-nos a entender o juramento e convniodo sacerdcio e como magnificar nossos chamados.

    Introduo

    O lder Reed Smoot foi membro do Qurum dos Doze de 1900 at suamorte em 1941. Durante grande parte desse tempo ele tambm foi ummembro proeminente do Senado dos Estados Unidos. Muitas pessoasincentivaram-no a candidatar-se Presidncia dos Estados Unidos.Contudo, foi-lhe dito que deveria abandonar sua religio porque aspessoas daquela poca no elegeriam um mrmon para presidente. Eledisse: Se tivesse que escolher entre ser um dicono na Igreja de JesusCristo dos Santos dos ltimos Dias, ou ser presidente dos EstadosUnidos, seria um dicono. (Citado em Bryant S. Hinckley, The Faith ofOur Pioneer Fathers [1956], 202)

    Por que voc acha que o lder Smoot deu tanto valor ao sacerdcio?

    O lder Smoot teve que cumprir certas exigncias para ser um senadordos Estados Unidos. Do mesmo modo, a fim de recebermos osacerdcio precisamos cumprir certas exigncias. Devemos serentrevistados por nossos lderes do sacerdcio, que nos fazem certasperguntas a fim de determinar nossa dignidade para receber osacerdcio e nossa disposio em aceitar as sagradas responsabilidadesdo sacerdcio.

    Quais so algumas das perguntas que nossos lderes do sacerdciopodem nos fazer?

    Aps o lder Smoot ter sido eleito senador, ele prestou juramento docargo e prometeu cumprir seus deveres no governo. Do mesmo modo,quando recebemos o sacerdcio prometemos ao Senhor cumprir nossosdeveres.

    O Juramento e Convnio do Sacerdcio

    Recebemos o sagrado sacerdcio por meio de juramento e convnio.Isso significa que o Pai Celestial nos faz Seu juramento (garantia) queteremos o poder e bnos do sacerdcio se fizermos convnio

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    (promessa) com Ele de fazer certas coisas. Portanto todos os querecebem o sacerdcio recebem este juramento e convnio de meu Pai,que ele no pode quebrar nem pode ser removido. (D&C 84:40)

    O Presidente Marion G. Romney explicou o significado de umconvnio: Um convnio um contrato, e um contrato um acordoentre duas ou mais [pessoas]. Se eu fizesse um convnio com voc, euprometer-lhe-ia alguma coisa e em troca voc me prometeria outracoisa. Se eu concordar em pagar a voc uma certa quantia em dinheiropor um carro, e voc prometer entregar-me o carro por essa quantia dedinheiro, isso seria um convnio. Ento, em um convnio dosacerdcio, prometemos ao Senhor, e Ele promete-nos algo em trocapor aquilo que oferecemos a Ele. (Conference Report, Korea AreaConference 1975, p. 36)

    O juramento e convnio do sacerdcio explicado em Doutrina eConvnios 84. Essa seo descreve com clareza as promessas quefazemos ao Senhor quando recebemos o sacerdcio.

    Escreva no quadro Nossas Promessas e as Promessas do Senhor.Relacione sob esses ttulos as promessas que fazemos e as promessasque o Senhor nos faz a medida em que forem discutidas.

    Nossas Promessas ao Senhor

    Ler Doutrina e Convnios 84:33.

    Na primeira metade do versculo 33 o Senhor identifica nossa parte doconvnio: Pois aqueles que forem fiis de modo a obter estes doissacerdcios de que falei e a magnificar seu chamado (...).

    De acordo com esse versculo, qual a nossa parte do convnio?(Prometemos magnificar nossos chamados.)

    Magnificar nossos chamados fazer o melhor ao aceitar edesempenhar todos os nossos deveres do sacerdcio para quepossamos fazer com que o reino do Senhor cresa na Terra. Aorecebermos o sacerdcio tambm prometemos ser fiis em guardartodos os mandamentos.

    As Promessas do Senhor para Ns

    Leia Doutrina e Convnios 84:3338. Faa uma pausa aps cada parteda promessa do Senhor, escreva-a no quadro e depois discuta-a.

    O Senhor promete que se guardarmos nossa parte do convnio,seremos santificados pelo Esprito para a renovao do corpo. (D&C84:33) Podemos esperar sermos fortalecidos no corpo e esprito aocumprirmos com os nossos chamados.

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    Podemos tambm tornarmo-nos os filhos de Moiss e de Aaro.(D&C 84:34) Os filhos de Moiss e Aaro ministraram as ordenanas desalvao aos filhos de Israel. Temos o mesmo privilgio de ministraressas sagradas ordenanas por meio do sacerdcio hoje em dia.

    O Senhor promete que nos tornaremos a semente de Abrao. (D&C84:34) Em outras palavras, podemos receber as bnos prometidas aAbrao e sua semente.

    Pea a um membro da classe que leia Abrao 2:811.

    Deus fez convnio com Abrao e sua semente que por meio deles todasas naes da Terra seriam abenoadas com o evangelho. por meio dopoder e autoridade exercidos por fiis portadores do sacerdcio queessas bnos so dadas ao mundo.

    O Senhor tambm promete que os fiis portadores do sacerdcio setornam os eleitos de Deus. (D&C 84:34) Isso significa que nsportadores do sacerdcio que magnificamos nossos chamados erealizamos todas as ordenanas salvadoras e sagradas do sacerdcioreceberemos a plenitude do reino do Pai.

    Ento o Senhor diz: Tudo o que meu Pai possui ser-lhe- dado. (D&C84:38)

    O Presidente Spencer W. Kimball explicou: Vocs j pararam para[contar] as bnos, os poderes que o Senhor possui? Todo poder, todainfluncia, toda fora ser sua, e isso est de acordo com o juramento econvnio do santo sacerdcio que vocs possuem. (ConferenceReport, Buenos Aires, Conferncia de rea, 1975, p. 51)

    No h dvidas de que o Senhor cumprir Suas promessas aos fiis eobedientes. A responsabilidade, no entanto, nossa. Se nocumprirmos as promessas que fizermos ao Senhor, Ele ficar impedidode dar-nos tudo o que tem preparado para ns.

    Magnificar Nossos Chamados no Sacerdcio

    Prometemos, em convnio com nosso Pai Celestial, magnificar nossoschamados.

    De que maneira podemos magnificar nossos chamados no sacerdcio?

    Quando o Sacerdcio Aarnico -nos conferido, somos ordenados a umofcio naquele sacerdcio: dicono, mestre ou sacerdote. Cada umdesses ofcios um chamado com certos deveres e responsabilidades.Os ofcios no Sacerdcio de Melquisedeque so lder, sumo sacerdote,patriarca, Setenta e Apstolo. (Ver Princpios do Evangelho captulo 14,pp. 8593, para uma explicao desses chamados.)

    Deus concede autoridade no sacerdcio a homens dignos da Igreja paraque possam agir em Seu nome pela salvao da famlia humana. (...)

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    Um homem recebe o Sacerdcio Aarnico ou de Melquisedequequando um portador do sacerdcio autorizado confere-o a ele eordena-o a um ofcio naquele sacerdcio. (Ver Regras de F 1:5; D&C42:11.) Nenhum homem pode tomar essa honra para si mesmo. (VerHebreus 5:4.) (Manual de Instrues da Igreja, Volume 2; Lderes doSacerdcio e das Auxiliares [1998], p. 161)

    O Presidente Spencer W. Kimball disse:

    Este sacerdcio no um brinquedo. No algo para se possuir eesquecer. simplesmente a coisa mais importante em todo o mundo, ens o recebemos com um juramento e convnio. (...)

    (...) O Senhor sabia que ramos seres humanos fracos e poderamos sertentados, e Ele disse que devido a isso que pediu que orssemos noite, pela manh e todo o tempo. por isso que Ele nos deu a noitefamiliar para que pudssemos nos lembrar freqentemente. por issoque Ele nos deu as reunies do sacerdcio, onde podemos freqentarjuntos com nossos irmos e lembrarmo-nos mutuamente. (ConferenceReport, Korea Area Conference, 1975, pp. 4041)

    Antes que algum possa magnificar seu chamado no sacerdcio, deveprocurar saber o que se espera dele. Ele deve primeiramente aprenderseu dever e a agir no ofcio para o qual for designado com todadiligncia. (D&C 107:99)

    A histria seguinte demonstra como o Presidente Kimball entendeuseus deveres e magnificou seu chamado como dicono:

    Recordo-me de quando era dicono. (...) Considerava uma grandehonra ser um dicono. Meu pai tinha sempre considerao para com asminhas responsabilidades e sempre permitiu-me pegar a charrete e ocavalo para recolher as ofertas de jejum. Minha responsabilidadeinclua a parte da cidade onde eu morava, mas era uma longacaminhada at as casas e um saco de farinha ou um vidro de frutas,vegetais ou po tornavam-se muito pesados quando acumulados.Sendo assim, a charrete era muito confortvel e conveniente. (...) Erauma grande honra realizar esse trabalho para meu Pai Celestial; e (...)ainda uma grande honra prestar esse servio.

    Sou um dicono. Sempre sinto orgulho de ser um dicono. Quandovejo os apstolos se dirigindo para o plpito em uma assembliasolene para abenoar o sacramento, e outras das Autoridades Geraisdirigirem-se s mesas sacramentais para partilharem do po e gua ehumildemente distribu-los a todas as pessoas na assemblia e entoretornarem com as bandejas vazias, sinto orgulho de ser dicono,mestre e sacerdote. (Conference Report, abril de 1975, p. 117; ouEnsign, maio de 1975, p. 79)

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    Qual foi a atitude do Presidente Kimball com respeito ao seuchamado no sacerdcio? Como a maneira em que magnificamosnossos chamados pode influenciar os outros?

    Receber Ajuda para Magnificar Nossos Chamados

    O Presidente Marion G. Romney disse: A fim de magnificar nossoschamados no sacerdcio, pelo menos trs coisas so necessrias:

    Uma delas que tenhamos um desejo motivador de assim faz-lo. Outracoisa que busquemos e ponderemos as palavras da vida eterna. E umaterceira que oremos. (Conference Report, abril de 1973, p. 116; ouEnsign, julho de 1973, p. 89)

    Quais so as trs coisas que o Presidente Romney disse seremnecessrias para que magnifiquemos nossos chamados? (Relacione asrespostas no quadro. As respostas devem incluir desejo, estudo dasescrituras, as palavras dos profetas vivos, e orao).

    Se fizermos essas coisas e obedecermos aos mandamentos, o PaiCelestial nos ajudar a magnificar nossos chamados.

    O lder Orson Pratt, um dos grandes missionrios da Igreja, acreditavanisso de todo o corao. Quando foi chamado para uma misso naEsccia, tinha somente oitenta membros da Igreja naquele pas. Osmissionrios que o antecederam haviam sido forados a abandonar area em meio a uma chuva de pedras, lixo e insultos. Quando elechegou no incio de 1840, viajou para Edinburgh, a capital. Um diaaps sua chegada l, subiu em uma colina rochosa no meio de umparque natural, de onde tem-se uma vista magnfica da cidade antiga.O lugar era chamado de Arthurs Seat, mas afetuosamente conhecidopelos santos como a Colina de Pratt. L, Orson Pratt rogou ao Senhorque lhe desse duzentas almas para converter. O Senhor ouviu eatendeu aquela orao. (Muriel Cuthbert, Strong Saints in Scotland,Ensign, outubro de 1978, p. 36)

    O lder Pratt magnificou seu chamado e, devido a isso, outros foramabenoados. Em 1853, apenas treze anos aps o lder Pratt ter subido colina e implorado ao Senhor por ajuda, havia 3.921 membros da Igrejana Esccia.

    Concluso

    As bnos do Senhor so oferecidas aos santos do mundo por meioda ministrao daqueles que possuem Seu sacerdcio sagrado.(...)Possuir o sacerdcio no algo trivial ou insignificante. Estamoslidando com o poder e autoridade do Senhor, que nos foi concedidopela abertura dos cus nos dias de hoje, a fim de que todas as bnospossam estar novamente disponveis para ns. (Joseph FieldingSmith, Blessings of the Priesthood, Ensign, dezembro de 1971, p. 98)

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    O Salvador prometeu por juramento e convnio que ao magnificarmosnossos chamados no sacerdcio, receberemos tudo o que o nosso Paipossui. O maior de todos os dons que Ele tem para nos a vida eterna(ver D&C 14:7) e temos a promessa de que pode ser nossa seajudarmos aos outros a alcan-la. Devemos pensar freqentemente arespeito das grandes bnos que o Senhor nos prometeu se formosfiis. Ao assim fazermos, nosso desejo de guardar nossos convniosaumentar e nos conduzir a vida eterna.

    Desafio

    Decida hoje magnificar seus chamados. Estude as escrituras a fim dereceber inspirao; ento, ore honestamente para conseguir ajuda.Mantenha em mente o juramento e convnio do sacerdcio, lembrandoque o Pai Celestial deseja dar-nos tudo o que Ele possui. Seja generosoem seu servio ao prximo, usando seus ofcios e chamados nosacerdcio para abenoar vidas.

    Escrituras Adicionais

    Jac 1:1719 (magnificar chamados)

    Mosias 2:2024 (nossa dvida para com Deus)

    Doutrina e Convnios 58:2629 (estar zelosamente engajado numaboa causa)

    Doutrina e Convnios 121:3436 (o sacerdcio governado pelosprincpios da retido)

    Preparao do Professor

    Antes de dar esta aula:

    1. Leia Doutrina e Convnios 84:148. Familiarize-se especialmentecom os versculos 33 a 44.

    Designe alunos para apresentarem histrias, escrituras ou citaesque voc queira.

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  • AS CHAVES DOSACERDCIO

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    O propsito desta lio aumentar nosso entendimento do significadoe uso das chaves do sacerdcio.

    Introduo

    Uma chave destranca a porta de uma casa. No podemos entrar emuma casa de maneira adequada a menos que recebamos a chave outenhamos a permisso do proprietrio. Do mesmo modo, exceto pelodireito que maridos e pais tm de abenoar a famlia, um homem quepossui o sacerdcio pode us-lo somente quando recebe a devidapermisso. Um sacerdote, por exemplo, possui a autoridade paraordenar outro a um ofcio no Sacerdcio Aarnico, mas no pode faz-lo sem que receba a permisso de seu bispo ou presidente de ramo.Esse poder para dar permisso denominado de chaves do sacerdcio.

    necessrio que todo ato realizado sob essa autoridade seja feito nodevido tempo e lugar, da maneira adequada e segundo a devidaordem. O poder de dirigir este trabalho constitui as chaves doSacerdcio. (Joseph F. Smith, Ensinamentos dos Presidentes da Igreja,[1998], p. 141)

    O Presidente Joseph Fielding Smith explicou: Essas chaves so odireito de presidncia; so o poder e a autoridade para governar edirigir todos os assuntos do Senhor na Terra. Aqueles que as possuemtm poder para governar e controlar a maneira pela qual todos osdemais podem servir no sacerdcio. Todos ns podemos possuir osacerdcio, mas somente podemos us-lo quando autorizados einstrudos a assim faz-lo por aqueles que possuem as chaves.(Conference Report, abril de 1972, p. 98; ou Ensign, julho de 1972, p. 87)

    Qual a diferena entre o sacerdcio e as chaves do sacerdcio? (Osacerdcio o poder ou autoridade de Deus. As chaves so o direito deusar esse poder ou autoridade de modo especfico).

    Quem Possui as Chaves do Sacerdcio?

    Jesus Cristo sempre possuiu todas as chaves do sacerdcio. QuandoEle chamou pela primeira vez Seus doze apstolos, Jesus concedeu atodos eles o sacerdcio. (Ver Joo 15:16.)

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    Mostre a gravura 2a, Cristo ordenou Seus Apstolos e conferiu-lhes as chaves do sacerdcio.

    Antes de ser crucificado, Cristo conferiu as chaves do sacerdcio aPedro, Tiago e Joo. Isso foi feito no Monte da Transfigurao. (VerEnsinamentos do Profeta Joseph Smith, sel. Joseph Fielding Smith [1976],p. 154; Mateus 17:19). No entanto, nos sculos que seguiram a mortedos Apstolos, essas chaves foram perdidas; e antes que os homenspudessem exercer o sacerdcio novamente, essas chaves tinham queser restauradas. Por essa razo o Senhor enviou Pedro, Tiago e Joo aoProfeta Joseph Smith para restaurar o Sacerdcio de Melquisedeque eas chaves desse sacerdcio. (Ver D&C 27:1213.)

    Essas chaves sagradas foram dadas a todos os Apstolos e profetasda Igreja; hoje em dia, o profeta e os Apstolos so os seuspossuidores.

    Mostre a gravura 2b, O Presidente Gordon B. Hinckley.

    Embora cada Apstolo possua todas as chaves do sacerdcio, o planodo Senhor que somente um homem por vez exera essas chaves emfavor da Igreja. Por essa razo, o Apstolo vivo mais antigo (pela datade ordenao, no pela idade) ordenado Presidente da Igreja peloQurum dos Doze e recebe o direito de usar todas as chaves dosacerdcio. Quando ele morre, os Apstolos restantes ordenam oprximo Apstolo vivo mais antigo no qurum (o Presidente doQurum dos Doze) para usar plenamente suas chaves apostlicascomo Presidente da Igreja.

    O Presidente da Igreja, portanto, o nico homem na Terra que tem opoder para exercer todas as chaves do sacerdcio. (Ver D&C 132:7.)Contudo, ele delega certas chaves aos lderes que presidem na Igreja.Esses homens so presidentes de misso, presidentes de ramo,presidentes de templo, presidentes de estaca, bispos e presidentes doqurum do Sacerdcio de Melquisedeque. Eles, por sua vez, delegamuma poro de sua autoridade (mas no suas chaves) a homens emulheres em suas unidades designando-os a diferentes ofcios echamados.

    O Presidente Joseph F. Smith explicou: Somente uma pessoa por vezpossui a plenitude dessas chaves: o profeta e presidente da Igreja. Elepode delegar qualquer parte desse poder a outra pessoa, sendo queessa