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JESUSPREGOU O ISLAM

?Muhammad Solaiman

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JESUS PREGOU O ISLAM?Jesus (a paz esteja com ele, PECE) foi enviado –

como todos os profetas de Deus – para ensinar às pessoas que Deus é Um e que devemos nos submeter à Sua Lei.

Esclareceu Jesus: “O mais importante de todos os mandamentos é este: ‘Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus é o único Senhor.” (Marcos, 12:29)

“Não penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas. Eu não vim para anular, mas para cumprir.” (Mateus, 5:17)

No entanto, depois de Jesus (PECE), Paulo de Tarso, que costumava torturar cristãos, reivindicou sua conversão ao Cristianismo. Além disso, ele afirmou ter tido revelações diretas de Jesus (PECE), e, portanto, formulou um novo Cristianismo Paulino.

De acordo com o Cristianismo Paulino, Jesus (PECE), que foi enviado como um profeta de Deus, tornou-se o filho divino de Deus, que foi enviado como resgate para a redenção do Pecado Original de Adão e Eva. Além disso, em vez de cumprir a lei de Deus, Jesus (PECE) foi reivindicado como tendo libertado os cristãos dela.

Infelizmente, o imperador romano Constantino estava inclinado ao Cristianismo Paulino e a Igreja o adotou para o satisfazer e impô-lo com sua ajuda. Portanto, o que temos hoje é um Cristianismo Paulino e não o Cristianismo original.

Neste livreto, nós fornecemos ampla evidência, baseada na Bíblia, de que – como todos os profetas – Jesus (PECE) ensinou tanto a Unicidade de Deus quanto o compromisso com Sua Lei, os quais são, por definição, a essência da religião do ISLAM.

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Os direitos autorais são reservados pelo autor, exceto para aqueles que desejam distribuir este livreto gratuitamente.

Que Deus recompense todos aqueles que contribuíram para a escrita, revisão, correção, tradução e impressão deste livreto.

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EM NOME DE DEUS, O MISERICORDIOSO, O MISERICORDIADOR

JESUS PREGOU O ISLAM?Muhammad Solaiman

A Comissão Internacional dos Sinais Científicosno Alcorão e na Sunnah,

Departamento de Taif, Arábia SauditaTradução: Cláudia Sofia Simões

Revisão: Letícia de Paula Gouvêa

1. Introdução 12. O Islam 23. A Bíblia 44. É o Cristianismo baseado nos ensinamentos de Jesus? 75. Rastreando Jesus e os seus ensinamentos originais 166. Jesus praticou o Islam? 237. A conspiração que falsificou o Cristianismo 268. Você ama Jesus verdadeiramente? 30

1. IntroduçãoOs quatro Evangelhos da Bíblia narram a vida, os ensinamentos e a missão

de Jesus. No entanto, se examinarmos minuciosamente esses Evangelhos, descobriremos que a palavra “Cristianismo” não é mencionada nem uma só vez. Isto levanta uma questão importante: “Não foi Jesus enviado para pregar a religião do Cristianismo?”

A resposta a esta pergunta é encontrada no Evangelho de Mateus (5:17), onde Jesus (PECE) claramente declarou o propósito de sua missão:

“Não penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas. Eu não vim para anular, mas para cumprir.”Jesus (PECE), em outras palavras, não foi enviado por Deus para pregar o

Cristianismo no sentido de uma religião nova e diferente; Sua missão era continuar a missão de Moisés (PECE) e a corrente de todos os anteriores profetas de Deus.

A missão de todos os profetas de Deus, incluindo Jesus (PECE), era ensinar o seu povo que há Um Deus que não tem parceiros e ordená-los a obedecê-Lo e a submeterem-se à Sua Lei. Por isso, Jesus (PECE) não era uma exceção entre eles. Ele foi enviado aos judeus, embora adorassem um Deus, porque eles não estavam comprometidos com a Lei de Deus e, portanto, ele os chamou de “ovelhas perdidas da casa de Israel.” (Mateus, 15:24)

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De onde, então, veio a natureza trinitária de Deus (Deus, o Pai; Deus, o Filho; e Deus, o Espírito Santo)? De onde vieram o Pecado Original – e o sofrimento e morte do “filho divino” de Deus na cruz, como um resgate de nosso Pecado Original? Foram essas noções pregadas por Jesus (PECE) ou por outros profetas? E são elas encontradas nos Evangelhos?

Neste livreto, tentaremos responder a estas perguntas. Usaremos provas baseadas na Bíblia para mostrar que, ao contrário do que foi propagado e ensinado sobre Jesus (PECE), ele absolutamente pregou a adoração a Um Só Deus e não uma Trindade. Além disso, durante toda a sua missão, ele enfatizou a observação da Lei de Deus, a qual ele foi originalmente enviado para cumprir, e ele estava comprometido com ela, mesmo antes de sua missão.

Descobriremos também que Jesus (PECE) nunca discutiu, nem sequer mencionou, o conceito de “Pecado Original”, ou que ele foi enviado como um resgate para sofrer e ser crucificado por este pecado.

Finalmente, iremos fornecer evidências bíblicas para provar que Jesus, como todos os profetas de Deus (PECE), pregou o Islam, e mostraremos como sua mensagem foi distorcida.

2. O IslamPara entender a relação entre o que Jesus (PECE) pregou e o Islam,

precisamos primeiro explicar brevemente o que é o Islam.

2.1. Qual é o significado de Islam?Islam significa “submissão a Deus somente, sem associar com Ele

qualquer parceiro”. Esta religião tem sido o Caminho Reto de Deus. Tudo começou com o nascimento da humanidade: com Adão e Eva. Eles foram comandados por Deus a não comer de uma certa árvore no Paraíso. Em outras palavras, Deus queria que eles se submetessem e obedecessem ao Seu Comando ou Lei.

Desde então, a obediência à Lei de Deus, que por definição é o Islam, tem sido a questão central da mensagem de Deus transmitida por todos os Seus profetas e mensageiros, incluindo Noé, Abraão, Davi, Moisés, Jesus e Muhammad (PECE). Sempre que as pessoas se desviavam do Islam, Deus enviava-lhes um de Seus profetas para lhes lembrar a manterem-se firmemente no Seu Caminho Reto. “Por certo, a religião, perante Deus, é o Islam. E aqueles, aos quais fora concedido o Livro, não discreparam senão após a ciência haver-lhes chegado”. (Alcorão, 3:19)

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Portanto, Jesus (PECE) foi enviado às ovelhas perdidas da casa de Israel (Mateus, 15:24) quando estas se desviaram da Lei de Deus, a fim de redirecioná-las ao Caminho Reto de Deus – isto é, o Islam.

No Islam, você confessa que “há apenas um Deus e Muhammad é Seu mensageiro”. Você também tem de crer nos Anjos de Deus, em todos os Livros revelados originais, em todos os mensageiros de Deus (como Noé, Abraão, Moisés, Jesus e, finalmente, Muhammad (PECE) e no Último Dia. Acreditar em Um Deus é um instinto profundamente enraizado em todas as pessoas, independentemente de sua religião. Portanto, mesmo aqueles que são politeístas (acreditando em mais de um deus) geralmente acreditam em um grande deus, e associam outros deuses a ele.

No Islam, associar parceiros a Deus é um grande pecado. Deus – o Criador dos Céus e da Terra – o Todo-Poderoso e o Omnisciente não aceita que qualquer parceiro seja associado a Ele. Isto é bastante claro em toda a Bíblia e é afirmado pelo Alcorão revelado ao profeta Muhammad (PECE).“Jamais adorarás nenhum outro deus, porquanto Yahweh, o SENHOR, cujo Nome é Zeloso, é de fato Deus, e Deus zeloso!” (Êxodo, 34:14)“Por certo, Deus não perdoa que Lhe associem outra divindade, e perdoa tudo o que for, afora isso, a quem quer. E quem a associa a Deus, com efeito, forjará formidável pecado.” (Alcorão, 4:48)

A submissão a Deus significa amá-Lo e reformar sua vida de acordo com Sua Vontade, como nos ensinou o Profeta Muhammad (PECE).

Por outro lado, a palavra Islam, linguisticamente, significa tanto paz como submissão a Deus. Adorar a Deus e submissão a Ele traz paz de espírito, paz no coração, paz consigo mesmo e paz com os outros. A submissão a Deus é o Caminho Reto de Deus e a única maneira de alcançar a verdadeira e duradoura felicidade nesta vida e na vida futura.

2.2. O que é único ao Islam? O Islam é a única religião hoje que manteve a sua fé, crenças, rituais e seu

Livro Sagrado inalterados. O Glorioso Alcorão, que é o Livro Divino revelado ao Profeta

Muhammad (PECE), foi bem preservado, exatamente como foi revelado. Uma vez que os versículos do Alcorão foram revelados através do Anjo Gabriel ao Profeta Muhammad, eles foram memorizados por seus seguidores e imediatamente registrados. Portanto, há apenas uma versão do Alcorão em sua língua original de revelação, que é o árabe.

Hoje, milhões – ou pelo menos centenas de milhares – dos 1,6 bilhões de muçulmanos em todo o mundo memorizam o Glorioso Alcorão desde o início

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até o fim, independentemente de suas nacionalidades ou línguas nativas. Portanto, porque o Alcorão foi autenticamente preservado, não há necessidade de outra revelação ou um novo mensageiro de Deus.

Por outro lado – ao contrário dos escritores dos Evangelhos que ignoraram alguns detalhes da vida de Jesus e suas experiências – todos os detalhes minuciosos da tradição de Muhammad, incluindo tanto o que ele fez quanto o que disse, foram meticulosamente e totalmente preservados. Portanto, o Profeta Muhammad (PECE) deu um exemplo em todos os aspetos da vida para os muçulmanos seguirem. Na verdade, ele nos ensinou e demonstrou como podemos viver o Islam no mundo real.

3. A BíbliaA Bíblia é a escritura cristã que consiste no Antigo e Novo Testamentos.

As escrituras da Bíblia foram escritas em épocas diferentes e por autores diferentes e em diferentes locais ao longo de um período de cerca de 1.500 anos.

A maioria dos cristãos acredita que ela foi preservada com precisão ao longo dos séculos e que as diferenças textuais que existem são em grande parte insignificantes. No entanto, Jeremias, que foi um dos maiores profetas da Bíblia Hebraica (o Antigo Testamento), tinha outra opinião e afirmou que “a pena fraudulenta dos escribas a transformou em mentira.” (Jeremias, 8:8)“Então, ai dos que escrevem o Livro, com as próprias mãos; em seguida, dizem: ‘Isso é de Deus’” (Alcorão, 2:79)

Apesar disto, as denominações cristãs – que são mais de 33.0001 – aceitam a Bíblia como fonte principal dos ensinamentos de Jesus Cristo (PECE).

3.1. Os Livros da Bíblia O Antigo Testamento consiste em 66 livros que são baseados na Bíblia

Hebraica. Foi transmitido oralmente por várias gerações antes de ser cometido à escrita. Portanto, naturalmente, ao longo dos anos, os livros do Antigo Testamento evoluíram através de inúmeras traduções, adições e revisões.

O Novo Testamento consiste em 27 livros: os quatro Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, bem como os outros 23 livros.

Quando a Igreja os compilou, esta escolheu textos escritos na antiga

1 Christian Encyclopaedia, Oxford Univ. Press, 2ª edição, 2001

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Figura 1: A mais antiga Bíblia cristã conhecida (1.600 anos de idade) foi encontrada em um mosteiro no deserto do Sinai no Egito há mais de 160 anos atrás. Inclui dois livros que não fazem parte do Novo Testamento oficial e pelo menos sete livros que não estão no Antigo Testamento. Os livros do Novo Testamento estão em uma ordem diferente e incluem numerosas correções manuscritas. Faltam importantes passagens sobre a ressurreição de Jesus.

http://www.codex-sinaiticus.net/en/codex/content.aspx

língua grega koiné e não na língua aramaica falada por Jesus (PECE).

A composição do Novo Testamento foi oficialmente estabelecida no Concílio de Cartago em 397 AD. No entanto, o texto exato preservado em manuscritos posteriores pode não ser necessariamente idêntico ao que existia na Antiguidade (ver figura 1). Não há duas cópias dos manuscritos descobertos que estejam completamente de acordo, e os textos podem até ser contraditórios.

Textus Receptus é um Novo Testamento grego impresso e publicado em 1516. É o texto que foi traduzido para diferentes idiomas como o inglês (King James Bible), o alemão, o espanhol e o russo.

3.2. É a Bíblia a obra divina de Deus?Vamos rever os seguintes pontos sobre o Antigo e o Novo Testamentos

antes de chegar às conclusões.

3.2.2. O Antigo Testamento O Antigo Testamento foi transmitido pela primeira vez oralmente durante

gerações antes de ser escrito. O Antigo Testamento evoluiu através de inúmeras traduções, adições e revisões.

Considerando as exigências de Martinho Lutero, a Igreja Católica examinou a questão do Cânone no Concílio de Trento (1545 e 1563). O Concílio, por voto, (24 sim, 15 não, 16 abstiveram) aprovou o Cânone presente da Bíblia Católica Romana.

Em 1672, o Sínodo de Jerusalém aceitou o Cânone Ortodoxo Grego, que é o mesmo que o Cânone Católico Romano, juntando Salmo 151, 1 Esdras, 3 Macabeus, 4 Macabeus e Salmos de Salomão.

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Há incidências de eliminações no Antigo Testamento. Por exemplo, os “Atos de Natã, o Profeta” e a “Visão de Iddo, o Vidente”, referidos em 1 Crônicas 29:29 e 2 Crônicas 9:29, respetivamente, estão faltando.

3.2.2. O Novo Testamento Jesus (PECE) não foi o escritor do Novo Testamento, ou qualquer livro

conhecido. Os escritores do Novo Testamento não eram nem discípulos nem

testemunhas oculares de Jesus (PECE). Os Evangelhos foram gravados muito tempo depois da vida de Jesus nesta

Terra (PECE) porque os primeiros cristãos esperavam, erradamente, a segunda vinda de Cristo durante as suas próprias vidas. Portanto, o primeiro Evangelho de Marcos foi escrito por volta do ano 70 AD (ou seja, 70 anos depois de Jesus ter sido assumido como tendo morrido)

Os 27 livros do Novo Testamento foram afirmados como autoritários pela Igreja após quase quatro séculos, através de três concílios realizados entre os anos 363 e 397 AD.

Os livros do Novo Testamento escolhidos pela Igreja foram escritos em uma antiga língua grega, em vez da língua aramaica usada por Jesus (PECE).

Existem diferentes interpretações da antiga língua grega do Novo Testamento por diferentes denominações cristãs.

O Novo Testamento contém muitas contradições. Na figura 2, fornecemos exemplos.

O Novo Testamento carece de alguns livros (Figura 1), e alguns versículos foram omitidos nas traduções modernas (Tabela 1).

O Novo Testamento sofreu adições. Por exemplo, o primeiro Concílio do Vaticano (24 de abril de 1870) aprovou adições a Marcos (v.16:9-20), Lucas, (22:19b-20, 43-44) e João, (7:53-8:11). Esses versículos não estavam presentes em manuscritos anteriores. Por favor, consulte as notas de rodapé da Nova Bíblia Internacional e Wikipédia.2 3 4 5

É possível que um Livro Divino de Deus seja submetido a debates, disputas, omissões e adições?

2 (https://www.biblegateway.com/passage/?search=John+7%3A53+&version=NIV)3 https://www.biblegateway.com/passage/?search=Luke+22%3A43%E2%80%9344&version=NIV4 https://www.biblegateway.com/passage/?search=Mark+16:9-20 5 https://en.wikipedia.org/wiki/Development_of_the_New_Testament_canon

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Tabela 1: Alguns exemplos de versículos retirados das traduções modernas da Bíblia.

Tradução da BíbliaPassagem NIV NASB NKJV REB HCSB EXBMateus 17:21 F B F F B FMateus 18:11 F B F F B FMateus 23:14 F B F F B FMarcos 7:16 F B F F B FMarcos 9:44 F B F F B FMarcos 9:46 F B F F B FMarcos 11:26 F B F F B FMarcos 15:28 F B F F B FB, entre parêntesis (a maioria dos estudiosos da Bíblia acreditam hoje que não eram parte do texto original); F, omissão (nota em rodapé) 6

Figura 2: A Bíblia está cheia de contradições. Os seguintes são apenas três exemplos contados sobre a crucificação de Jesus (PECE).

3.3. Confissão de alguns estudiosos cristãos Os estudiosos que editaram a New American Bible (Nova Bíblia

Americana) fizeram confissões francas em sua introdução na edição de 2011. Abaixo resumimos algumas delas. As frases em itálico foram citadas exatamente, palavra por palavra, da sua introdução.

“A Bíblia é a palavra de Deus e a palavra do homem.”

“Alguns autores escolheram contos populares existentes e até mesmo fábulas de animais para justificar o seu ponto.”

6https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Biblr_verses_not_included_in_modern_translations#Other_English_translations

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“Então, observei que emergiu do mar uma Besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez coroas…” (Apocalipse 13:1)

“Os escritores sagrados atribuem muitas características humanas a Deus”. Isto é “condicionado pela época e pela cultura”.

Aquele que pega um bebê babilônico e o despedaça contra uma rocha nos Salmos 137:8-9 é feliz/abençoado. “O sentimento, o pensamento, o poema total é inspirado (guiado) por Deus, embora não seja necessariamente a verdade revelada.”“Filha da Babilônia, devastadora… feliz aquele que agarrar os teus descendentes e os despedaçar contra a rocha!” (Salmos 137:8-9)

A descrição dos céus e da terra em Gênesis, capítulo 1, não é necessariamente uma descrição verdadeira. É condicionada pela época e cultura em que foi escrita.

“Lendo os Evangelhos, deve-se distinguir os fatos históricos da elaboração teológica.”

“É difícil saber se as palavras ou ditos atribuídos a Jesus foram escritos exatamente como Ele os falou.”

A genealogia de Jesus em Mateus (1:1-17) não é uma genealogia absolutamente verdadeira.

4. É o Cristianismo baseado nos ensinamentos de Jesus?

Os cristãos são informados de que sua religião se baseia nos ensinamentos de Jesus (PECE). No entanto, isto não é verdade, porque muitas das crenças e práticas cristãs de hoje não são baseadas na Bíblia e nos ensinamentos e práticas de Jesus (PECE).

4.1. Desvio nas crenças Discutiremos apenas três conceitos fundamentais de crenças que são

aceitas pela maioria dos cristãos, incluindo as Igrejas Católica, Protestante e Ortodoxa. Estes conceitos são a liberdade da Lei de Deus, a Trindade e o Pecado Original.

4.1.1. A Liberdade da Lei de Deus

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Como mencionado anteriormente, a submissão e a aplicação da Lei de Deus são altamente importantes, desde o tempo da criação de Adão e Eva. Deus lhes ordenou que não comessem de uma certa árvore proibida.

Para Se certificar de que a humanidade estaria comprometida com a Lei de Deus, Deus enviou uma sucessão de profetas que guiariam o seu povo à Lei de Deus e lhes ordenariam a obedecer e a segui-la.

A importância do compromisso com a Lei de Deus é demonstrada nos seguintes versículos do Antigo e Novo Testamentos.

“Aprouve a Yahweh, por causa da sua justiça, tornar a Torá, a Lei, grande e majestosa.” (Isaías, 42:21)

“Contudo, é mais fácil os céus e a terra desaparecerem do que cair um traço da menor letra de toda a Lei.” (Lucas, 16:17)

“Com toda a certeza vos afirmo que, até que os céus e a terra passem, nem um i ou o mínimo traço se omitirá da Lei até que tudo se cumpra.” (Mateus, 5:18)

“Nem todo aquele que diz a mim: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no Reino dos céus, mas somente o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus, 7:21)

Não basta conhecer a lei se não a aplicar. É por isso que Jesus (PECE) estava zangado com os escribas e fariseus, que conheciam a Lei de Deus, mas não a aplicavam. Jesus (PECE) considerou isso uma hipocrisia. Ele queria que seus seguidores respeitassem a Lei de Deus tanto na ação como no espírito.

Haveria algum propósito em culpar os escribas e os fariseus por sua hipocrisia, em relação à Lei, se a missão de Jesus fosse eximi-los?

“…sois parecidos aos túmulos caiados: com bela aparência por fora, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e toda espécie de imundície!” (Mateus, 23:25-28)

Jesus (PECE) também fez o compromisso com a Lei como sinal de seu amor.

“Se vós me amais, obedecereis aos meus mandamentos.” (João, 14:15)

O desejo de Cristo (PECE) de que os seus seguidores estivessem comprometidos com a Lei de Deus – embora ele estivesse cheio de amor – o fez amaldiçoar aqueles que não a poriam em prática.

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“E, quanto a esse povo comum, que nada sabe da Lei, são uns malditos!” (João, 7:49)

“Maldita seja toda pessoa que não puser em prática as palavras desta Lei! E todo o povo pactuará, respondendo: Amém, é verdade, assim seja!’”

(Deuteronómio, 27:26)“O exemplo dos que foram encarregados da Tora, em seguida, não a aplicaram, é como o do asno, carregado de grandes livros. Que execrável o exemplo do povo que desmente os sinais de Deus! E Deus não guia o povo injusto.” (Alcorão, 62:5)

Ironicamente, Paulo não só afirmou que Cristo libertou os cristãos da Lei de Deus, mas também considerou a Lei de Deus e os mandamentos de Jesus Cristo como maldições sobre nós. “Porquanto o pecado não poderá exercer domínio sobre vós, pois não estais debaixo da Lei, mas debaixo da Graça!” (Romanos, 6:14) “Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.” (Romanos, 8:2) “Sendo assim, considerando conhecidos os ensinos básicos a respeito de Cristo, prossigamos rumo à maturidade, sem lançar novamente o fundamento do arrependimento de atitudes inúteis e que conduzem à morte; da fé em Deus” (Hebreus, 6:1)“Pois todos os que são das obras da Lei estão debaixo de maldição. Porquanto está escrito: ‘Maldito todo aquele que não persiste em praticar todos os mandamentos escritos no Livro da Lei.’” (Gálatas, 3:10)“Foi Cristo quem nos redimiu da maldição da Lei quando, a si próprio se tornou maldição em nosso lugar, pois como está escrito: ‘Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro.’” (Gálatas, 3:13)

Faz sentido reivindicar amar Jesus (PECE), e ainda seguir a Paulo, que ensinou uma religião radicalmente diferente e aboliu a Lei de Deus?

4.1.2. A Doutrina da Trindade De acordo com a Trindade, Deus é três pessoas distintas, eternamente

coexistentes e coiguais: o Pai, o Filho (Jesus Cristo) e o Espírito Santo. As três pessoas são distintas, mas são de “uma só substância, essência e natureza.”

A Trindade foi discutível em vários concílios antes de ser adotada oficialmente vários séculos após o tempo de Jesus na Terra (PECE). Em 325,

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o Concílio de Nicéia adotou a Trindade e a noção de que Cristo é “Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, sendo de uma só substância com o Pai”. Constantinopla definiu e afirmou “o Espírito Santo”, que é a terceira parte da Divindade.

Desde que Adão foi criado e, por milhares de anos até o advento de Jesus

Trindade egípcia Trindade indiana Trindade grega Trindade viking

Figura 3: Exemplos de deuses trinitários, que precederam a Trindade.

(PBUH), nunca houve uma única sugestão de um filho divino de Deus e um divino Espírito Santo como partes de uma Trindade. Pelo contrário, Deus, em todo o Antigo Testamento, afirma que Ele é absolutamente um Deus só. Além disso, o termo “Trindade” nunca foi mencionado por Jesus (PBUH) nos Evangelhos. “para que o saibais, e creiais em minha pessoa, e entendais que Eu Sou Deus e que antes de mim nenhum deus se formou, tampouco haverá algum depois de mim.” (Isaías, 43:10)“Como podeis crer, vós que recebeis honra uns dos outros, mas não buscais a glória que vem do Deus único?” (João, 5:44)“E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, o Único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João, 17:3)Acreditaremos no que Deus e Jesus disseram sobre a Unicidade absoluta de Deus, ou no que Paulo ou a Igreja dizem sobre Sua natureza trinitária?“Tomam seus rabinos e seus monges por senhores, além de Deus, e, assim também, ao Messias, de Maria. E não se lhes ordenou senão adorarem um Deus Único. Não existe deus senão Ele. Glorificado seja Ele, acima do que idolatram.” (Alcorão, 9:31)

4.1.3. O Pecado Original

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De acordo com Paulo, através de um homem (Adão), o pecado entrou no mundo. O pecado original é abrigado em cada descendente de Adão; toda a raça humana o herda desde o momento da concepção. “Sendo assim, como por meio da desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também, por intermédio da obediência de um único homem, muitos serão feitos justos.” (Romanos, 5:19)

O pecado original significa que Deus nos condena por um pecado que nunca cometemos, e Ele o expiou sacrificando-Se pelo pecado pelo qual Ele originalmente nos condenou.

Dizemos: Não há Pecado Original; Adão e Eva se arrependeram e foram perdoados. Deus é Perdoador e Misericordioso.“Então, Adão recebeu palavras de seu Senhor, e Ele Se voltou para ele, remindo-o. Por certo, Ele é O Remissório, O Misericordiador.” (Alcorão, 2:37)“O SENHOR é misericordioso e clemente, lento para a cólera, mas paciente e generoso em seu amor.” (Salmos, 103:8)“Dize: ‘Ó Meus servos, que vos excedestes em vosso próprio prejuízo, não vos desespereis da misericórdia de Deus. Por certo, Deus perdoa todos os delitos. Por certo, Ele é O Perdoador, O Misericordiador.’” (Alcorão, 39:53)

4.1.3.1. O Pecado Original é uma inovação do século IIA doutrina do Pecado Original foi adotada no século II pela Igreja e

baseia-se nos ensinamentos das Epístolas de Paulo. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por intermédio de Cristo Jesus, nosso Senhor!” (Romanos, 6:23) “Porquanto, o que primeiramente vos transmiti foi o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, conforme as Escrituras.” (1Coríntios, 15:3-4)

O Antigo Testamento, que Jesus (PECE) foi enviado para cumprir, ensina que os seres humanos nascem livres de pecados.“O indivíduo que pecar, este morrerá! O filho não levará a culpa do pai, tampouco o pai será culpado pelo pecado do filho. Assim, a justiça do justo lhe será creditada, e a malignidade do ímpio lhe será devidamente cobrada com a vida.” (Ezequiel, 18:20)Quem então deu à Igreja do século II a autoridade para acrescentar a doutrina do Pecado Original?

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Deus não deu a ninguém a autoridade para mudar a Sua Lei. Mesmo o próprio Jesus (PECE) não recebeu essa autoridade. “Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando.” (Deuteronómio, 4:2) “Pois Eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me deu ordens sobre o que Eu deveria dizer e o que proclamar.” (João, 12:49)

4.1.3.2. O pecado original não se baseia nos ensinamentos de Jesus

Jesus (PECE) nunca mencionou nada sobre o Pecado Original de Adão e Eva e ele nunca mencionou ter sido enviado para sofrer e morrer na cruz para redimir o nosso Pecado Original.

Foi reivindicado que o seguinte versículo do Evangelho de João se refere ao Pecado Original e à redenção:“No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha caminhando em sua direção, e disse: ‘Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!’.” (João, 1:29)

No entanto, este versículo foi declarado por João e não por Jesus (PECE). Além disso, poderia ser entendido no sentido de que, como todos os profetas, Jesus (PECE) foi enviado para tirar os pecados das pessoas guiando-as para a Senda Reta de Deus.

De acordo com essa Lei de Deus – que Jesus (PECE) foi enviado para cumprir – “O filho não levará a culpa do pai.” (Ezequiel, 18:20)

Além disso, Jesus (PECE) enfatizou que, para que Deus nos perdoe, temos de perdoar os outros.“Mas, quando estiverdes orando, se tiverdes algum ressentimento contra alguma pessoa, perdoai-a, para que, igualmente, vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas.” (Marcos, 11:25)“Pois, se perdoardes aos homens as suas ofensas, assim também vosso Pai celeste vos perdoará.” (Mateus, 6:14)“…perdoai e sereis perdoados.” (Lucas, 6:37)Se nossos pecados já foram perdoados através da crucificação de Jesus (PECE), qual é o propósito de esperar ser perdoado por Deus?

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4.1.3.3. Lições da parábola de LázaroNa parábola do homem rico e do pobre (Lucas, 16:19-31), Lázaro era um

pobre coberto de feridas e ansiava por satisfazer sua fome com o que caía da mesa do homem rico. Quando eles morreram, o homem pobre foi levado pelos anjos para estar com Abraão no Paraíso e o homem rico foi atormentado no Inferno. O homem rico pediu a Abraão para ter misericórdia dele e para enviar Lázaro para que mergulhasse a ponta de seu dedo na água e refrescasse sua língua para aliviar sua agonia nas chamas do Inferno. Ele também pediu a Abraão para enviar Lázaro para avisar os seus cinco irmãos. Abraão respondeu, “‘Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam!’. Mas ele insistiu: ‘Não, pai Abraão! Se alguém dentre os mortos for ter com eles, certamente se arrependerão’. Abraão, concluindo, lhe afirmou: ‘Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se permitirão converter, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos!’” (Lucas 16:29-31)

Observe que nesta parábola de Jesus (PECE) não há nenhuma sugestão do pecado original. Em vez disso, Jesus (PECE) ensina-nos que o critério mais importante é submetermo-nos à Lei de Deus. O homem rico e seus irmãos deveriam ter ouvido a Moisés e aos profetas (PECE) se quisessem ser admitidos no Paraíso.

Por que foi dada essa parábola? Inequivocamente, Jesus quer que seus seguidores se comprometam com a lei de Deus, que ele foi enviado para cumprir. Ele está nos advertindo para não dar ouvidos a alguém como Paulo ou, posteriormente, a Igreja.

A doutrina do Pecado Original, a mensagem básica da redenção em Cristo e o abandono da Lei de Deus – inventada por Paulo e propagada pela Igreja – não conduz ao Paraíso. Lázaro foi para o Paraíso porque obedeceu à Lei de Deus e o homem rico foi para o Inferno porque desobedeceu à Lei.

4.1.3.4. Nós nascemos inocentesTodos os seres humanos são inocentes desde o nascimento e tornam-se

pecaminosos somente quando conscientemente cometem um pecado. Todos nós temos a tendência de ser justos ou ímpios e fomos guiados através de Revelações aos profetas, como Moisés, Jesus e Muhammad (PECE).

Somos nós que escolhemos ser agradecidos e guiados pela Lei de Deus revelada aos profetas para entrar no Paraíso ou desobedecer à Lei de Deus e ir para o Inferno.“E pela alma e por Quem a formou! Então, lhe inspirou sua impiedade e sua piedade! Com efeito, bem-aventurado é quem a dignifica. E, com efeito, mal-aventurado é quem a degrada.” (Alcorão, 91:7-10)

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“Por certo, guiamo-lo ao caminho, fosse grato, fosse ingrato.” (Alcorão, 76:3)

4.1.3.5. O pecado original contradiz a Graça de DeusSegundo os estudiosos cristãos, a justiça de Deus exige que haja um

pagamento da penalidade pelo pecado. Portanto, Jesus Cristo (PECE) foi oferecido como a expiação dos pecados para que tanto a justiça como o amor

Figura 4: Uma citação do Papa Paulo II em seu livro “Cruzando o Limiar da Esperança”, Random House, Inc., Nova York, página 228, 1994.

de Deus fossem mantidos. O Concílio de Florença (1442) afirmou que aqueles que morrem no Pecado Original vão para o inferno, mas com tortura desigual àqueles que morrem em pecado mortal.

Pelo menos alguma forma desta doutrina do Pecado Original é ensinada em quase todas as principais igrejas. Os eruditos cristãos acreditam que fora da Igreja não há salvação, então aqueles que não são batizados, sejam adultos ou recém-nascidos, não desfrutarão da salvação.

O Pecado Original significa que cada ser humano nascido herda automaticamente uma natureza pecaminosa no nascimento e a culpa do Pecado Original de Adão e Eva.

Se isso fosse verdade, então todo bebê que morresse antes do batismo iria para o Inferno. Será isso justo, embora bebês ou crianças não tenham cometido pecados e não compreendam o que significa aceitar ou rejeitar Jesus (PECE) como salvador?

Pelo contrário, Jesus (PECE) fez das crianças um exemplo de pureza.“E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles. E disse: ‘Com toda a certeza vos afirmo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus.’” (Mateus 18:2-3)

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Porque alguns cristãos acham esta crueldade difícil de aceitar, os teólogos medievais desenvolveram uma teoria de que o inferno dos recém-nascidos é uma forma atenuada chamada “limbo”. No entanto, ainda, as crianças foram privadas do Céu. Além disso, o limbo das crianças não é considerado uma doutrina oficial da Igreja Católica e nem a Igreja Ortodoxa Oriental nem o protestantismo aceitam o conceito de limbo para bebês.Você acha justo os bebês que morrem sem terem sido batizados irem para o Inferno?

4.1.3.6. O Pecado Original é uma questão controversaTanto os católicos quanto os protestantes nas Tradições Ocidentais aceitam

o Pecado Original baseado nos escritos de Agostinho de Hipona (354–430). Ambos os grupos acreditam que os bebês não batizados vão para o inferno.

Em 2007, a Comissão Teológica Internacional publicou um relatório inovador, aprovado pelo Papa Bento XVI, no qual eles afirmam que existe a possibilidade de que bebês não batizados possam ir para o céu.

Alguns estudiosos protestantes acreditam que aqueles que morreram como crentes antes da crucificação de Jesus (PECE) residem em um lugar chamado “Peito de Abraão”, que não é Céu nem Inferno.

A maioria dos teólogos orientais rejeitou qualquer sugestão de que as crianças nascem contaminadas com pecado. A maioria dos cristãos ortodoxos nega que a humanidade tenha herdado a culpa de alguém. No entanto, eles acreditam que a humanidade carrega as consequências do Pecado Original e não a culpa pessoal associada a este pecado.

A Igreja Ortodoxa Oriental enfatiza muito a ação do Cristo ressuscitado na libertação de Adão e Eva e outras figuras justas do Antigo Testamento, como Abraão e Davi, do Hades (Inferno).

Pode-se concluir que o Pecado Original é uma inovação que não se baseia no Antigo Testamento e nunca foi mencionada por Jesus (PECE). Este contradiz a Paixão, Bondade, Justiça e Amor de Deus e é suficientemente cruel ao privar recém-nascidos não-batizados da Graça de Deus.

Portanto, embora o Papa Paulo II fosse, supostamente, um dos defensores do Pecado Original, ele o denunciou. (Ver figura 4)

4.2. Desvios nas práticasMuitos rituais de adoração do Cristianismo foram introduzidos pela Igreja

muito tempo depois de Jesus (PECE). Estes rituais são totalmente antibíblicos e foram influenciados pelos pagãos do Império Romano na Europa, África e

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Ásia. Em outras palavras, a Igreja “cristianizou” alguns rituais das religiões pagãs circundantes para atrair seus membros, como demonstrado nos exemplos a seguir.

4.2.1. Confissão de pecados a um padreO conceito de confissão de pecados a um padre não foi ensinado por Jesus (PECE) na Bíblia. Deus perdoa todos os pecados quando os confessamos diretamente a Ele (1 João, 1:9). Não precisamos de mediadores entre nós e Ele.

Ísis a amamentar Hórus

Ísis, Museu Arqueológico Nacional, Atenas, Grécia

Ísis, Museu Capitolino, Roma, Século I AD

Figura 5: A adoração de Ísis espalhou-se pelo mundo greco-romano.

“Dize: ‘Ó Meus servos, que vos excedestes em vosso próprio prejuízo, não vos desespereis da misericórdia de Deus. Por certo, Deus perdoa todos os delitos. Por certo, Ele é O Perdoador, O Misericordiador’.” (Alcorão, 39:53)

4.2.2. Intercessão dos santosAs Igrejas Ortodoxa Oriental e Católica Romana mantêm a doutrina da

intercessão dos santos.

A oração aos santos foi emprestada dos pagãos para atraí-los ao Cristianismo. A Igreja simplesmente substituiu os deuses pagãos romanos pelos santos cristãos. A intercessão dos santos nunca foi mencionada por Jesus (PECE) e contradiz o seguinte versículo da Bíblia:

“Que entre o teu povo não se encontre alguém que queime seu filho ou filha, nem que faça presságio, oráculo, adivinhação ou (…) consulte os espíritos ou invoque os mortos. O SENHOR odeia quem pratica qualquer dessas abominações…” (Deuteronómio 18:10-12)

Logicamente, quem tem autoridade para nomear alguém como santo? Além disso, para que um santo possa ouvir todas as orações dirigidas a ele, ele

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deve possuir os atributos da omnisciência e da omnipresença, os quais fazem dele um associado a Deus.

Deus está perto de todos nós e não precisa de santos como intercessores. Ele ouve as nossas orações e perdoa os nossos pecados, não importa quantos ou quão grandes eles sejam.

“E, quando Meus servos te perguntarem, por Mim, por certo, estou próximo, atendo a súplica do suplicante, quando Me suplica. Que eles Me atendam, então, e creiam em Mim, na esperança de serem assisados.” (Alcorão, 2:186)

4.2.3. Orações a MariaOs católicos e cristãos ortodoxos rezam a Maria como a Rainha do céu e

mãe de Deus. Isto foi originalmente praticado na época dos romanos para a deusa Ísis do Egito. A adoração de Ísis foi combinada com a adoração de seu marido, Osíris, e seu filho, Hórus, que constituiu uma trindade egípcia antiga, uma que precedeu a Trindade Cristã por milhares de anos.

A adoração de Ísis espalhou-se por todo o mundo greco-romano (Figura 5). Por exemplo, havia um festival religioso anual romano antigo em honra da deusa Ísis pelo menos até ao ano 416 AD. Para atrair os adoradores de Ísis ao Cristianismo, a Igreja a substituiu-a por Maria (PECE). Portanto, a adoração de Maria não é bíblica, tem raízes em antigas práticas egípcias pagãs e nunca foi ensinada por Jesus (PECE).

4.2.4. Consumo do Corpo e do Sangue de CristoNa Eucaristia (também conhecida como Comunhão Sagrada, a Ceia do

Senhor, o Sacramento dos Sacramentos), os cristãos comem pão e bebem vinho (ou suco de uva) para simbolizar o corpo e o sangue de Jesus. Esta prática tem raízes no Mitraísmo, que era uma religião popular no Império Romano desde o século I a V AD.

De acordo com o Mitraísmo, o deus Mitras estava “presente” na carne e sangue do touro, e quando os seus seguidores os consumiam, eles receberiam a salvação. Portanto, o touro foi substituído por Jesus Cristo (PECE), que é considerado pelos cristãos como Deus encarnado, e o pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Jesus (PECE). (Figura 6)

4.2.5. FestivaisPara ajustar regras com os pagãos para que se tornassem cristãos, a Igreja

agregou as suas festas e deu-lhes novos nomes. 1. Natal no Solstício de Inverno:

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Jesus nasceu no outono, não no inverno. No solstício de inverno, os pagãos costumavam comemorar o Dia de Saturnalia, que é o aniversário de seu solitário deus sol, Sol Invictus. O solstício de inverno é também a data de nascimento dos deuses pagãos Átis e Mitras.

2. Páscoa no Equinócio da Primavera: O equinócio da primavera é a época em que os pagãos tinham celebrações em honra de Ístar, a deusa da fertilidade.

3. Dia de São João no Solstício de Verão: O solstício de verão é a época em que os pagãos celebravam o festival do fogo, ou o que é chamado de Lita.

Figura 6: Compare as representações de Jesus (acima) com as de Mitras (abaixo). Observe as semelhanças surpreendentes na última ceia, o transporte de um cordeiro, e o dirigir um carro de sol. Elas não refletem a influência do Mitraísmo pagão no Cristianismo?

4. São Miguel e Todos os Santos no Equinócio de Outono:O Equinócio de outono é a época de festivais de Dionísio, o festival de Pomona (a deusa romana das frutas e coisas crescentes), e a festa de Avalon (a festa da colheita de vinho e maçã).

Você acredita que festivais cristãos e festivais pagãos coincidem por acaso, ou isso foi deliberadamente planejado pela Igreja?

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5. Rastreando os ensinamentos originais de Jesus

É verdade que haviam milhares de registros genuínos dos Evangelhos e a Igreja destruiu a maioria deles e selecionou apenas quatro Evangelhos – escritos dezenas de anos depois de Jesus – como canônicos.

No entanto, há versículos nos quatro Evangelhos canônicos que ainda refletem a natureza real de Jesus (PECE) e sua mensagem original. Estes versículos são coerentes com a mensagem pregada por todos os profetas de Deus que precederam Jesus e a mensagem transmitida pelo Profeta Muhammad (PECE). Nesta seção do livreto, tentaremos identificar alguns deles.

5.1. Deus é UmJesus, em vários versículos nos Evangelhos, enfatiza que Deus é Um só

Deus e não um Deus trinitário como reivindicado pela Igreja.

“Esclareceu Jesus: ‘O mais importante de todos os mandamentos é este: ‘Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus é o único Senhor.’’” (Marcos, 12:29)

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, o Único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João, 17:3)

“Como podeis crer, vós que recebeis honra uns dos outros, mas não buscais a glória que vem do Deus único?” (João, 5:44)

“Dize, Muhammad; ‘Sou, apenas, homem como vós; revela-se-me que vosso Deus é Deus Único. Então, sede retos com Ele, e implorai-Lhe perdão’. E, ai dos idólatras…” (Alcorão, 41:6)

5.2. O cumprimento da Lei de DeusJesus (PECE) era dedicado à Lei de Deus. Ele costumava ensinar esta Lei

no templo e ele ordenou que seus seguidores se comprometessem com ela. Se Jesus tivesse a menor intenção de destruir ou ab-rogar a Lei de Deus, como o Apóstolo Paulo alegou, por que estava ele insistente em manter e ensinar uma lei obsoleta todos os dias?

“Jesus passava o dia ensinando no templo.” (Lucas, 21:37)

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Porque Jesus (PIECE), como todos os profetas de Deus, era dedicado à Lei de Deus, ele ordenou explicitamente a seus seguidores que se apegassem a ela e nem sequer pensassem o contrário.

“Em seguida, fizemos-te (Muhammad) estar sobre uma legislação de ordem; então, segue-a. E não sigas as paixões dos que não sabem.” (Alcorão, 45:18)

“O dito dos crentes, quando convocados a Deus e a Seu Mensageiro, para que este julgue, entre eles, é, apenas, dizerem: ‘Ouvimos e obedecemos’. E esses são os bem-aventurados.” (Alcorão, 24:51)

“Não penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas. Eu não vim para anular, mas para cumprir.” (Mateus, 5:17)

“‘Por que me perguntas a respeito do que é bom? Há somente um que é bom. Se queres entrar na vida eterna, obedeça aos mandamentos’” (Mateus, 19:17)

Figura 7: Se Jesus (PECE) foi enviado para abolir a Lei de Deus, ou libertar os cristãos dela, qual seria o objetivo de a ensinar todos os dias no templo?

O Alcorão afirma que Jesus Cristo (PECE) foi enviado para confirmar a Lei de Deus e assim o fez o Profeta Muhammad (PECE).“E cheguei-vos para confirmar o que havia antes de mim (Jesus): a Tora, e para tornar lícito, para vós algo do que vos era proibido. E cheguei-vos com um sinal de vosso Senhor. Então, temei a Deus e obedecei-me.” (Alcorão, 3:50) “E não é admissível a crente algum nem a crente alguma – quando Deus e Seu Mensageiro decretam uma decisão – que a escolha seja deles, por sua própria decisão. E quem desobedece a Deus e a Seu Mensageiro, com efeito, se descaminhará com evidente descaminho.” (Alcorão, 33:36)

5.3. Jesus era um profeta de Deus

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Todos os profetas foram enviados por Deus para guiar seu povo para a Sua Senda Reta. Jesus (PECE) deixou claro que ele foi enviado como um profeta para guiar as ovelhas perdidas da casa de Israel. Portanto, as pessoas em seu tempo o reconheceram como um profeta de Deus.“Mais uma vez, verdadeiramente vos afirmo: vem a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão.” (João, 5:24) “Entretanto, Jesus lhes afirmou: ‘Não há profeta sem honra, a não ser em sua própria terra, e em sua própria casa’” (Mateus, 13:57) “Então as multidões exclamavam: ‘Este é o profeta Jesus, vindo de Nazaré da Galileia!’” (Mateus, 21:11) “E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, o Único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João, 17:3) “Em verdade, em verdade vos afirmo que nenhum escravo é maior do que seu senhor, como também nenhum enviado é maior do que aquele que o enviou.” (João, 13:16)

Nos versos seguintes, Jesus (PECE) enfatiza que as palavras que ele transmitiu foram as palavras de Deus e não as suas. Não é esse o trabalho de um profeta?“…e a Palavra que vós estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou.” (João, 14:24)“O Messias, filho de Maria, não é senão um Mensageiro; antes dele, com efeito, os outros Mensageiros passaram. E sua mãe era veracíssima.” (Alcorão, 5:75)“E, na pegada daqueles, fizemos seguir a Jesus, de Maria, para confirmar a Tora, que havia antes dele. E concedêramos-lhe o Evangelho; nele, há orientação e luz e confirmação da Tora, que havia antes dele, e orientação e exortação para os piedosos.” (Alcorão, 5:46)

5.4. Jesus era um homem acreditado por DeusJesus foi reconhecido pelas pessoas como um homem acreditado por Deus.

“Jesus de Nazaré, homem aprovado por Deus diante de vós por meio de milagres, feitos portentosos e muitos sinais, que Deus por meio dele realizou entre vós, como vós mesmos bem sabeis.” (Atos, 2:22)

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“Por mim mesmo, nada posso fazer; conforme ouço, assim julgo; e o meu julgamento é justo, porque não busco agradar a meu próprio desejo, mas satisfazer a vontade do Pai que me enviou.” (João 5:30) “Dize: "De vossos ídolos, há quem guie à verdade?" Dize: "Deus guia à verdade. Então, quem é mais digno de ser seguido: quem guia à verdade ou quem não se guia senão enquanto guiado?” (Alcorão, 10:35) “Ambos (Jesus e Maria) comiam alimentos como os demais. Olha como tornamos evidentes, para eles, os sinais; em seguida, olha como se distanciam destes.” (Alcorão, 5:75) “Por certo, o exemplo de Jesus, perante Deus, é como o de Adão. Ele o criou de pó; em seguida, disse-lhe: ‘Sê’, então foi.” (Alcorão, 3:59)

5.5. Jesus não era divino5.5.1. “O Pai é maior do que eu”“Eu vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.” (João, 14:28) “Por que me chamas bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus!” (Marcos, 10:18) “Meu Pai, que as deu a mim, é maior do que todos, ninguém é capaz de

arrancá-las da mão de meu Pai.” (João, 10:29) “E, por certo, Deus é meu Senhor e vosso Senhor: então, adorai-O. Esta é uma senda reta.” (Alcorão, 19:36)

5.5.2. Jesus era um servo de Deus “O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus dos nossos antepassados, glorificou a seu Servo Jesus.” (Atos, 3:13)“Em verdade, em verdade vos afirmo que nenhum escravo é maior do que seu senhor, como também nenhum enviado é maior do que aquele que o enviou.” (João, 13:16) “Eis o meu Servo (Jesus), que escolhi.” (Mateus, 12:18) Deus escolheria Ele Mesmo ou Seu Filho eterno como um servo, ou escolheria Seus profetas como Seus servos?

5.5.3. Jesus não tinha conhecimento e autoridade“Todavia, a respeito daquele dia ou hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho do homem, senão apenas o Pai.” (Marcos, 13:32)

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“Pois Eu (Jesus) não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me deu ordens sobre o que Eu deveria dizer e o que proclamar.” (João, 12:49) Se Jesus (PECE) fosse divino, por que ele não tinha conhecimento e autoridade?

5.5.4. A divindade de Jesus se baseia em falsas especulações

Os eruditos cristãos têm afirmado que alguns versículos nos Evangelhos implicam a divindade e a eternidade de Jesus (PECE). “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele, a Palavra, estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas através dele, e, sem Ele, nada do que existe teria sido feito.” (João, 1:1-3) “E agora, Pai, glorifica-me junto a Ti, com a glória que Eu tinha contigo antes que o mundo existisse.” (João, 17:5) “Eu e o Pai somos um.” (João, 10:30)

A noção dos primeiros versículos (João, 1:1-3) foi declarada por João e não por Jesus (PECE). João não era um apóstolo, nem mesmo uma testemunha ocular de Jesus (PECE). Ele escreveu seu Evangelho cerca de 100 anos depois de Jesus e há a possibilidade de que ele tenha sido influenciado pelas noções das Epístolas de Paulo, que precederam o seu Evangelho.

Além disso, os escritos originais de João não estão disponíveis e, portanto, não se deve descartar a possibilidade de que a “pena fraudulenta”, mencionada em Jeremias (8:8), possa ter manipulado esses versículos. Isto pode ser confirmado pelo fato de que João, em outros versículos de seu Evangelho, declarou explicitamente que Deus é um só Deus (Leia João, 5:44 e 17:3 na seção 5.1).

O segundo versículo poderia significar que Deus glorificou Jesus como Ele o fez com todos os Seus profetas (PECE) quando Ele planejou criar a humanidade e o mundo.

O terceiro versículo (João, 10:30) pode implicar que Jesus (PECE) é um em propósito com Deus porque pregou a Senda Reta de Deus. É por isso que Jesus disse, “…Pai, como Tu estás em mim e eu em Ti. Que eles também estejam (unidos) em nós…” (João 17:21). Definitivamente, “estejam (unidos)”, neste versículo, significa ‘unidos em propósito’.

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“E eles dizem: ‘O Misericordioso tomou para Si um filho!’ Com efeito, fizestes algo horrente! Por causa disso, os céus quase se despedaçam e a terra se fende e as montanhas caem, desmoronando-se, por atribuírem um filho ao Misericordioso! E não é concebível que O Misericordioso tome para Si um filho.” (Alcorão, 19:88-92)

5.6. Os milagres de Jesus foram feitos pela Vontade de Deus

Foi pela vontade de Deus que Jesus fez seus milagres. Portanto, Marcos nos diz que Jesus não foi capaz de curar um cego à primeira tentativa (8:22-26). Será que Deus ou o filho de Deus não conseguem curar um cego em sua primeira tentativa?“Todavia, se é pelo dedo de Deus que Eu expulso os demônios, então, com toda certeza, é chegado o Reino de Deus sobre vós.” (Lucas, 11:20) “Mas, se é pelo Espírito de Deus que Eu expulso demônios, então, verdadeiramente, é chegado o Reino de Deus sobre vós!” (Mateus, 12:28)“Jesus de Nazaré, homem aprovado por Deus diante de vós por meio de milagres, feitos portentosos e muitos sinais, que Deus por meio dele realizou entre vós, como vós mesmos bem sabeis…” (Atos, 2:22) “E ensinar-lhe-á a Escritura, e a sabedoria, e a Tora, e o Evangelho. E fá-lo-á Mensageiro para os filhos de Israel, aos quais dirá: ‘Cheguei-vos com um sinal de vosso Senhor. Eu vos criarei do barro uma figura igual ao pássaro e, nela, soprarei e será pássaro, com a permissão de Deus. E curarei o cego de nascença, e o leproso, e darei a vida aos mortos, com a permissão de Deus. E informar-vos-ei do que comeis e do que entesourareis em vossas casas. Por certo, há nisso um sinal para vós, se sois crentes.’” (Alcorão, 3:48-49)

Jesus (PECE) admitiu que era capaz de fazer milagres somente pela vontade de Deus e não porque ele era divino. Curiosamente, era óbvio para aqueles que testemunharam seus milagres que ele era um homem apoiado por Deus (Atos 2:22), e não o Próprio Deus ou o filho de Deus.

5.7. Todo mundo é responsável por seus próprios atos

Segundo o Cristianismo moderno, Jesus sofreu, morreu, foi sepultado, desceu ao inferno e ressuscitou dentre os mortos, a fim de conceder a vida eterna e o perdão dos pecados àqueles que creem nele.

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Onde na Bíblia Jesus disse que ele era filho de Deus que foi enviado para sofrer pela remissão de pecados? Pelo contrário, na Bíblia, como no Alcorão, todo mundo é responsável por seus próprios atos.“O filho não levará a culpa do pai, tampouco o pai será culpado pelo pecado do filho. Assim, a justiça do justo lhe será creditada, e a malignidade do ímpio lhe será devidamente cobrada com a vida.” (Ezequiel, 18:20) “Os pais jamais deverão ser mortos em lugar dos filhos, nem os filhos em lugar dos pais; cada um cumprirá sua pena e morrerá, se for necessário, por seu próprio pecado!” (Deuteronómio, 24:16) “E cada alma não comete pecado senão contra si mesma. E nenhuma alma pecadora arca com o pecado de outra.” (Alcorão, 6:164) “Quem se guia se guiará, apenas, em benefício de si mesmo, e quem se descaminha se descaminhará, apenas, em prejuízo de si mesmo. E nenhuma alma pecadora arca com o pecado de outra. E não é admissível que castiguemos a quem quer que seja, até que lhe enviemos um Mensageiro.” (Alcorão, 17:15)

5.8. O amor a Jesus requer obediência aos seus ensinamentos

Jesus (PECE) enfatizou e ordenou a seus seguidores, que o amam, que obedecessem aos seus ensinamentos e que não fossem induzidos em erro por um falso messias, que poderia vir após ele, ainda que ele possa realizar grandes milagres e ser chamado apóstolo.“Quem não me ama não obedece às minhas palavras; e a Palavra que vós estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou.” (João, 14:24) “Então, se alguém vos anunciar: ‘Vede, aqui está o Cristo!’ ou ‘Ei-lo ali!’ Não acrediteis. Pois se levantarão falsos cristos e falsos profetas e apresentarão grandes milagres e prodígios para, se possível, iludir até mesmo os eleitos. Vede que Eu o preanunciei a vós!” (Mateus, 24:23-25) “Cuidai para que ninguém vos iluda. Pois muitas pessoas virão em meu nome (…) A estes não sigais!” (Lucas, 21:8) “Ó vós que credes! Obedecei a Deus e obedecei ao Mensageiro e às autoridades, dentre vós. E, se disputais por algo, levai-o a Deus e ao Mensageiro, se sois crentes em Deus e no Derradeiro Dia.” (Alcorão, 4:59)É justo, depois de todas estas advertências de Jesus, seguir um falso messias como Paulo, apesar de ele ter abandonado os ensinamentos de Jesus (PECE)?

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5. 9. “Filho de Deus” é uma metáforaO termo “filho de Deus” é usado na Bíblia como uma metáfora para se

referir a profetas e até mesmo a qualquer um que seja justo. Portanto, encontramos vários “filhos” de Deus na Bíblia.

Nos dois versículos seguintes, Deus considerou Davi Seu “filho”. Os judeus, então, consideravam Davi um filho divino, literalmente, de Deus?“Proclamarei o decreto do SENHOR. Ele me disse: ‘Tu és meu Filho; Eu hoje te gerei.’” (Salmos, 2:7)“Eu serei seu Abba, pai e mestre, e Ele será meu filho.” (1 Crônicas, 17:13)

Jesus (PECE) declarou claramente que Deus é seu Deus, e o Deus de seus seguidores, e que Deus é seu Pai, e o Pai de seus seguidores. “…estou ascendendo ao meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.” (João, 20:17)Como poderia Jesus – como um filho de Deus e Deus Encarnado – ter um Deus e por que seus seguidores também não eram considerados divinos se Deus também era seu pai?“E os cristãos dizem: ‘O Messias é filho de Deus’. Esse é o dito de suas bocas. lmitam o dito dos que, antes, renegaram a Fé.” (Alcorão, 9:30)

6. Jesus praticou o Islam?Jesus (PECE) nasceu em uma família de judeus praticantes consagrados ao

serviço de Deus. Ao longo de sua vida, como todos os profetas de Deus, ele pregou o culto de Um Deus – como explicámos nas seções 4.2 e 5.1 deste livro. Crer em Um Deus é essencial no Islam.“Por certo, Deus não perdoa que Lhe associem outra divindade, e perdoa tudo o que for, afora isso, a quem quer. E quem a associa a Deus, com efeito, forjará formidável pecado.” (Alcorão, 4:48)

Além disso, Jesus (PECE) estava comprometido com a Lei de Deus e ensinou-a às “multidões” das ovelhas perdidas de Israel e ordenou-lhes que a aplicassem. Ele mesmo ensinou a Lei de Deus no templo quando ele era jovem e antes de sua missão. Em seu último discurso, Jesus (PECE) ordenou que seus discípulos se comprometessem com a Lei de Deus.“Se vós me amais, obedecereis aos meus mandamentos.” (João, 14:15)

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Por definição, o Islam significa acreditar em Um Deus e aderir à Sua Lei. Portanto, porque os muçulmanos praticam o monoteísmo e se esforçam para manter a Lei de Deus, eles são os verdadeiros seguidores de Jesus (PECE).

6.1. A OraçãoEm suas orações, Jesus (PECE) costumava lavar partes de seu corpo

(Tiago 4:8) e fisicamente curvar-se ou prostrar-se diante de Deus (Mateus 26:38), como fizeram Abraão, Moisés e Aarão (Gênesis 17:3, Números 20:6). Como Jesus (PECE), os muçulmanos rezam cinco vezes por dia. Sua oração é precedida por ablução e eles também se curvam e se prostram diante de Deus.

6.2. Jesus não comeu carne de porcoComer carne de porco é proibido no Antigo Testamento. Jesus (PECE)

estava comprometido com a Lei de Deus e, portanto, ele e seus verdadeiros seguidores, durante seu tempo, nunca consumiram carne de porco. Os muçulmanos também observam a Lei de Deus e não lhes é permitido comer carne de porco. “Não comereis da carne deles (porcos) nem tocareis seu cadáver, e vós os tereis como impuros.” (Levítico, 11:8) “É-vos proibido o animal encontrado morto e o sangue e a carne de porco e o que é imolado com a invocação de outro nome que o de Deus.” (Alcorão, 5:3)

No entanto, Paulo deu a si mesmo a autoridade de permitir que os cristãos comessem carne de porco, porque ele acreditava que eles não estavam mais sob a Lei de Deus.“Porque o fim da Lei é Cristo, para justificação de todo o que crê.” (Romanos, 10:4)

6.3. Jesus proibiu a usura“Não tomarás dele nem juros nem usuras, mas terás o temor do teu Deus, e que o teu irmão viva em paz contigo.” (Levítico, 25:36)

“Concluindo, amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem se desesperar por receber de volta.” (Lucas, 6:35)

Jesus (PECE) respeitava a Lei de Deus (Levítico, 25:36) e considerava pecaminoso o pagamento de juros de empréstimos (Lucas, 6:34-35). Os muçulmanos também respeitam a Lei de Deus e não aceitam juros.

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No entanto, infelizmente, isto não é observado nem pelo próprio Vaticano, que investe em planos de juros e exige que os administradores da Igreja façam o mesmo.7

6.4. Jesus e a bebida do vinhoBebidas alcoólicas são definitivamente prejudiciais. Elas levam nosso

dinheiro e prejudicam nossas vidas e nossa saúde. No entanto, a questão de beber vinho na Bíblia é controversa.

O livro bíblico em Provérbios está cheio de advertências contra a indulgência no vinho e bebidas fortes (Provérbios, 20:1; 21:17; 23:29-35; 31:4). O vinho zomba daqueles que o usam (Provérbios 20:1) e os recompensa com aflição, tristeza, contenda e feridas sem causa (Provérbios 23:29,30). No entanto, a Bíblia não diz que beber é um pecado. Pelo contrário, em alguns outros versículos, a Bíblia fala sobre o vinho em termos positivos (Eclesiastes 9:7, Salmo 104:14-15, Amós 9:14).

Será que Deus se contradizeria, às vezes encorajando e às vezes desencorajando a bebida? Ou, alternativamente, as histórias de bebida na Bíblia foram fabricadas por algumas razões pelas penas fraudulentas (Jeremias 8:8)?

A transformação da água em vinho por Jesus (PECE) no casamento é

Figura 3: A usura é um dos crimes contra a humanidade. Witzsche, A.F. (2003) Descobrindo o infinito, volume 1B: Crimes contra a humanidade, Cygni Communications Ltd, North Vancouver, BC, Canadá

provavelmente uma fabricação porque:Primeiro: A história é apenas mencionada no Evangelho de João.

7 https://en.wikipedia.org/wiki/Usury#Usury_and_the_law , visto a 6 de agosto de 2016

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Segundo: Jesus (PECE) estava definitivamente ciente das desvantagens da bebida (Provérbios acima) e, portanto, não iria encorajá-la. Terceiro: Na história de João, Jesus (PECE) falou rudemente com sua mãe Maria. Isso não cabe a um profeta nobre como Jesus (PECE).“Mulher, em que essa tua preocupação tem a ver comigo?” (João 2:4) “E me fará abençoado, onde quer que esteja (…) e me fará blandicioso para com minha mãe, e não me fará tirano, infeliz.” (Alcorão, 19:31-32) Quarto: E, mesmo para entreter a ideia, transformar água em vinho no casamento não significa que Jesus (PECE) tenha bebido. “Perguntam-te pelo vinho e pelo jogo de azar. Dize: ‘Há em ambos grande pecado…’” (Alcorão, 2:219)

6.5. SaudaçõesA saudação dos muçulmanos é “a paz esteja convosco”. Esta saudação foi

usada por todos os profetas de Deus, como Davi (PECE) (1 Samuel, 25:6).Os judeus usam a palavra “Shalom” que significa “paz” na língua

hebraica. Jesus (PECE) manteve essa tradição de saudação (João, 20:19, 21:26; Lucas, 24:36).“E aconteceu que, estando ainda conversando sobre esses fatos, o próprio Jesus apareceu entre eles e lhes saudou: ‘Paz seja convosco!’”. (Lucas, 24:36)

6.6. Orações e meditação em solitárioJesus (PECE) costumava escapar para um lugar solitário – como uma

montanha – para orar (Mateus 14:23). Às vezes, até passava a noite orando e meditando (Lucas, 6:12).

Oração a sós, longe de outras pessoas, também foi praticada pelo Profeta Muhammad (PECE) e por muçulmanos.

6.7. Jesus nunca se curvou para uma cruz ou estátuaEm todo o mundo, imagens e estátuas de Jesus, Maria e vários santos são

encontradas nas casas e igrejas dos cristãos. Nessas igrejas, as pessoas muitas vezes se curvam a estas estátuas de Maria e Jesus (PECE). Esta é uma violação dos mandamentos de Deus. Ele nos proibiu de curvar para um ídolo, ou qualquer coisa semelhante.

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“Portanto, não construireis ídolos, não levantareis imagem nem erguereis colunas ou pedras com imagens gravadas para adorar, pois Eu Sou Yahweh, vosso Deus.” (Levítico 26:1) “Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem esculpida, nada que se assemelhe ao que existe lá em cima, nos céus, ou em baixo na terra, ou mesmo nas águas que estão debaixo da terra. Não te prostrarás diante desses deuses e não os servirás…” (Êxodo, 20:4-5) “Filho do homem, estes homens ergueram ídolos em seus corações e colocaram tropeços e obstáculos malignos para a queda deles próprios. Ora, será que devo permitir que me consultem?”(Ezequiel, 14:3)

Então, como é possível os cristãos irem às igrejas que têm ídolos e orarem para eles? Jesus (PECE) nunca se curvou para uma cruz ou para uma estátua, como é praticado geralmente por cristãos.

7. Como foi o Cristianismo falsificado?Isto foi iniciado pela primeira vez por Paulo, que pregou ensinamentos

religiosos completamente diferentes dos de Cristo (PECE). Esse Cristianismo Paulino foi adaptado a Constantino I, o imperador romano pagão, que reivindicou sua conversão ao Cristianismo. A Igreja comprometeu-se então com Constantino e formulou o destorcido Cristianismo Paulino que foi cumprido com a ajuda do poderoso imperador.

7.1. O papel de PauloComo ele próprio se descreveu no Novo Testamento, Paulo era um judeu e

Figura 4: Jesus alguma vez se curvou perante uma estátua?

“…não vos permitais corromper, fazendo para vós uma imagem esculpida em forma de ídolo: uma figura de ser humano, homem ou mulher…” (Deuteronómio, 4:16)“Eu Sou Yahweh, o SENHOR; este é o meu Nome! Não dividirei a minha glória a

nenhum outro ser, tampouco entregarei o meu louvor às imagens esculpidas.” (Isaías, 42:8)

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um perseguidor poderoso de cristãos (Atos 8:1-3; 9:1).

“E Saulo estava aprovando o assassinato de Estevão.” (Atos, 8:1)

“Persegui os seguidores do Caminho (cristãos) até à morte, algemando tanto homens quanto mulheres e jogando-os no cárcere…” (Atos, 22:4-5)

Após a ascensão de Jesus, Paulo afirmou que ele tinha sido convertido ao Cristianismo depois de ver Jesus Cristo (PECE) em uma visão e ele se nomeou um apóstolo de Jesus (1 Coríntios, 1:1).

Para atrair novos convertidos gentios, Paulo usou seu conhecimento da filosofia estoica grega para paganizar o Cristianismo. Portanto, o Cristianismo Paulino se tornou agradável aos gentios pagãos e ele se intitulou “Apóstolo dos Gentios”. Por outro lado, Paulo foi rejeitado pelos verdadeiros seguidores de Jesus Cristo (PECE).

7.1.1. A visão de Paulo é confiável? Há três relatos contraditórios da história da aparição de Jesus (PECE) a

Paulo no caminho para Damasco em Atos, 9:3-17; 22:6-21 e 26:12-18. Portanto, essas contradições levantam dúvidas sobre a veracidade da visão de Paulo.

Porque Paulo foi confrontado com dúvidas, ele foi compelido a defender o seu apostolado. Por exemplo, leia 1 Coríntios 9:1 e 2 Coríntios 10-12.

“Não sou eu apóstolo? Não vi eu a Jesus, nosso Senhor?” (1 Coríntios 9:1)

“Contudo, não me julgo em nada inferior a esses ‘eminentes apóstolos’”. (2 Coríntios, 11:5)

7.1.2. Incidentes de consulta no Apostolado de PauloEmbora Paulo (anteriormente Saulo) fosse um contemporâneo de Jesus

(PECE) no tempo e lugar, ele nunca o conheceu. Além disso, se Jesus – que é suposto ser Deus encarnado e filho de Deus – estava disposto a nomear Paulo apóstolo, por que ele não o nomeou pessoalmente, em vez de nomeá-lo após sua ascensão em uma visão questionável?

Depois de sua reivindicação de conversão ao Cristianismo e das alegadas revelações diretas de Jesus Cristo (PECE), em vez de se juntar aos apóstolos de Jesus (PECE), ele foi para a Arábia e ficou por três anos. Por que Paulo evitou os Apóstolos? Por que houve disputas entre os apóstolos de Jesus, que praticavam os ensinamentos de Jesus, e Paulo? (Veja Gálatas 1:6, Gálatas 2:11-21, 2 Coríntios 11:4-5).

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A conversão de Paulo aconteceu no ano 32 AD. No entanto, ele iniciou sua primeira viagem missionária no ano 47 AD. Por que demorou tanto para iniciar sua obra missionária e a redação de suas Epístolas?

Embora Paulo fosse, supostamente, um apóstolo de Jesus (PECE) ele mal mencionou os ensinamentos de Jesus (PECE) em suas Epístolas. Como é que um apóstolo de Jesus (PECE) raramente menciona seus ensinamentos e prega uma doutrina contraditória à dele?

7.1.2. Paulo pregou uma religião diferenteAs doutrinas de Paulo são baseadas no seguinte:

1) A divindade de Jesus (PECE), como Deus e o filho encarnado de Deus.

2) O conceito do Pecado Original herdado.

3) A expiação dos pecados através do sofrimento e morte de Jesus (PECE).

4) Salvação pela fé em Jesus (PECE) e não pelas obras da Lei de Deus.

Estas doutrinas são inovações; elas são incompatíveis com os ensinamentos de Jesus e de todos os outros profetas de Deus (PECE). Além disso, como mencionado anteriormente na seção 4.1.1, Paulo mencionou claramente que sua versão inovada do Cristianismo é melhor do que o Cristianismo de Jesus, embora este último tenha sido revelado por Deus.

“Respondeu-lhes Jesus: ‘A minha doutrina não é minha, e sim, d’Aquele que me enviou.’” (João 7:16)

Não é óbvio que Paulo é um falso apóstolo que tentou abolir os ensinamentos de Jesus (PECE) e destruir o Cristianismo por dentro?

Jesus (PECE), em seu segundo retorno, não reconheceria os seguidores do Cristianismo paulino:

“Muitos dirão a mim naquele dia: ‘Senhor, Senhor! Não temos nós profetizado em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios? E, em teu nome, não realizamos muitos milagres?’ Então lhes declararei: ‘Nunca os conheci. Afastai-vos da minha presença, vós que praticais o mal’”. (Mateus 7:22-23)

7.1.3. Jesus avisou sobre PauloEmbora, mais tarde, Jesus (PECE) tenha avisado seus seguidores sobre

falsos messias como Paulo, a Igreja conseguiu induzir os cristãos a seguirem a versão torcida do Cristianismo de Paulo.

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“Acautelai-vos quanto aos falsos profetas. Eles se aproximam de vós disfarçados de ovelhas, mas no seu íntimo são como lobos devoradores.” (Mateus 7:15)

“Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos Céus.” (Mateus, 5:19)

“Vede que pessoa alguma vos induza ao erro. Pois serão muitos os que virão em meu nome, afirmando: ‘Sou eu’; e iludirão multidões.” (Marcos, 13:5-6)

“Pois se levantarão falsos cristos e falsos profetas e apresentarão grandes milagres e prodígios para, se possível, iludir até mesmo os eleitos.” (Mateus, 24:24)

7.2. O papel do Imperador Constantino IO adorador do sol e imperador romano, Constantino, também afirmou ter

tido uma visão, e, consequentemente, ele decidiu se tornar um cristão no ano 312 AD. Após a sua conversão ao Cristianismo, como normalmente praticado em Roma, Constantino tornou-se o Chefe da Igreja, ou seja, o “Pontifex Maximus”. Este é agora o título do Papa da Igreja Católica Romana. Embora Constantino seja venerado como um grande santo pela ortodoxia oriental, pelos católicos bizantinos e pelos anglicanos, a sua conversão ao Cristianismo é questionável.

1. Constantino foi batizado 25 anos depois de sua reivindicada conversão ao Cristianismo, quando estava em seu leito de morte em 337 AD.

2. Ele não fez do Cristianismo a religião do Estado e permitiu festivais e práticas religiosas pagãs.

3. Ele continuou a fazer moedas impressas com o seu deus-sol inconquistável (Sol Invictus). (Figura 10)

4. Ele substituiu o sábado (dia de descanso) pelo domingo (o dia do seu deus-sol) como o dia de adoração em todo o Império Romano.

Por que então o Imperador Constantino se tornou cristão? Constantino estava preocupado com seu Império Romano. Ele percebeu

que seu vasto Império estava envelhecendo e precisava desesperadamente de um elemento de sobrevivência. Ele percebeu que a crescente religião do Cristianismo poderia unificar Seu Império e dar-lhe o impulso necessário.

O Cristianismo fortaleceu seu império. No entanto, cerca de uma década após ele descobriu que a disputa sobre a divindade de Jesus poderia ameaçar

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novamente a unidade de seu Império. Por isso, Constantino – de sua astúcia política – convocou o Concílio de Nicéia, em 325 AD, para resolver a controvérsia teológica da divindade de Jesus.

No Concílio de Nicéia, o Imperador Constantino presidiu mais de 300 bispos e líderes da Igreja e exigiu que definissem, por uma maioria de votos, exatamente quem Jesus Cristo é.

Para satisfazer Constantino, que estava inclinado para o Cristianismo paulino, o Concílio de Nicéia votou esmagadoramente pela deidade e eternidade de Jesus Cristo (PECE) e afirmou a Trindade.

De acordo com a Enciclopédia Britânica: “O próprio Constantino presidiu, orientando ativamente as discussões, e pessoalmente propôs... a fórmula crucial expressando a relação de Cristo a Deus no credo emitido pelo concílio... Intimidados pelo imperador, os bispos, com duas exceções apenas, assinaram o credo, muitos deles bastante contra a sua inclinação.” (edição 1971, Vol. 6, ‘Constantino’, p. 386)

Alguém poderia moldar sua fé de acordo com uma decisão tomada por votação em um Concílio chamado e presidido por um imperador pagão não-batizado?

7.3. O papel da Igreja Depois de séculos de debates e disputas, a Igreja, com a ajuda do

Imperador Constantino, conseguiu substituir o Cristianismo de Jesus pelo

Figura 10: Após a conversão de Constantino ao Cristianismo, ele continuou a cunhar moedas com o seu deus-sol (à esquerda). Ele convocou o Concílio de Nicéia (à direita) e usou a Igreja para impor a divindade de Jesus (PECE).

Tabela 2: Datas da conversão de Paulo e da escrita de suas Epístolas. Observe que as epístolas foram escritas após duas décadas de sua alegada conversão! Observe também que as Epístolas precederam a escrita dos quatro Evangelhos.

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Cristianismo paulino. A natureza trinitária de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo cristalizou-se nos Concílios de Nicéia e Constantinopla, que se realizaram em 325 e 381 AD, respetivamente.

A Bíblia com seus 27 livros do Novo Testamento foi compilada pela Igreja e autorizada no final do século IV nos Concílios de Cartago (397 AD). A Igreja tentou destruir todos os registros genuínos do Evangelho – escritos na língua aramaica de Jesus (PECE) – e os Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João – que foram escritos em grego (a língua de Paulo) – foram considerados canônicos. Esses escritores não foram testemunhas oculares de Jesus (PECE) e escreveram seus Evangelhos entre 65 e 110 AD. Isso garantiu que eles fossem, pelo menos em certa medida, influenciados pelas Epístolas de Paulo, escritas anteriormente entre 37 e 76 AD (Tabela 2).

Além disso, para garantir a compatibilidade do Novo Testamento com o Cristianismo Paulino adotado, pelo menos 13 dos 27 livros compilados do Novo Testamento foram escritos por Paulo (Tabela 2).

8. Você realmente ama Jesus?8.1. Você não pode amar Jesus e seguir Paulo

Deus enviou Jesus (PECE) para guiar as pessoas para a Sua Senda Reta. Portanto, os ensinamentos de Jesus e não os ensinamentos de Paulo são a Senda Reta para Deus.

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Você pode, até agora, ter percebido que tem vivido uma mentira e está de fato segurando os falsos ensinamentos de Paulo e não os ensinamentos de Jesus.

“Se permanecerdes na minha Palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos.” (João 8:31)

“E lembra-lhes de quando Deus dirá: ‘Ó Jesus, filho de Maria! Disseste tu aos homens: ‘Tomai-me e a minha mãe por dois deuses, além de Deus?’’ Ele dirá: ‘Glorificado sejas! Não me é admissível dizer o que me não é de direito. Se o houvesse dito, com efeito, Tu o haverias sabido. Tu sabes o que há em mim, e não sei o que há em Ti. Por certo, Tu, Tu és O Profundo Sabedor das cousas invisíveis. Não lhes disse senão o que me ordenaste: ‘Adorai a Deus, meu Senhor e vosso Senhor’’” (Alcorão, 5:116-117)

“Ó seguidores do Livro! Por que confundis o verdadeiro com o falso, e ocultais a verdade, enquanto sabeis?” (Alcorão, 3:71)

“Dize: ‘Ó seguidores do Livro! Não vos excedais, inveridicamente, em vossa religião, e não sigais as paixões de um povo que, com efeito, se descaminhou, antes, e descaminhou a muitos, e se tem descaminhado do caminho certo.’” (Alcorão, 5:77)

8.2. O guia para a Senda Reta de DeusPorque os ensinamentos de Jesus (PECE) foram distorcidos e misturados

com as noções de Paulo, e porque Deus nos ama e Ele quer que nós prossigamos à Sua Senda Reta, Ele enviou o Profeta Muhammad (PECE) para nos guiar de volta à Sua Senda Reta.

O profeta Muhammad (PECE) é um descendente de Abraão através de seu filho Ismael (PECE). Na Bíblia, há promessas feitas por Deus a Abraão, e profecias preditas por Moisés e Jesus sobre o advento de Muhammad (PECE).

8.3. Muhammad é o profeta dos irmãosAbraão teve duas esposas, Sara e Hagar. Seu primeiro filho nasceu de

Hagar e foi chamado de Ismael (Gênesis, 16:15). Depois de treze anos, um irmão de Ismael nasceu de Sarah e foi chamado de Isaque. Segundo a Bíblia, ambos os filhos de Isaque e Ismael (PECE) são irmãos.

“…e (Ismael) habitará diante da face de todos os seus irmãos.” (Gênesis, 16:12)

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“…assim Ismael se estabeleceu diante da face de todos os seus irmãos.” (Gênesis, 25:18)

Muhammad (PECE) é, portanto, um descendente dentre os irmãos dos israelitas. Em Deuteronómio 18:18, Deus disse a Moisés:

“Portanto, vou suscitar para eles um profeta como tu, no meio dos seus próprios irmãos. Colocarei as minhas palavras em sua boca e ele lhes comunicará tudo o que Eu lhe ordenar.”

O profeta dos irmãos dos israelitas que tinha as palavras de Deus (o Alcorão) em sua boca era o Profeta Muhammad (PECE). Em Atos 13:22-23, Paulo interpretou erroneamente esta profecia como uma referência a Jesus (PECE). No entanto, Jesus (PECE) é dos israelitas e não irmão de Ismael.

Curiosamente, para enganar os cristãos e mantê-los longe do Profeta Muhammad (PECE), algumas traduções recentes substituíram o termo “irmãos” por “entre os seus companheiros israelitas” e “compatriotas”.

“Ó Profeta (Muhammad)! Por certo, enviamos-te por testemunha e alvissareiro e admoestador, e convocador de Deus, com Sua permissão, e luzeiro luminoso.” (Alcorão, 33:45-46)

8.4. A profecia de Jesus sobre Muhammad Em seu último discurso, Jesus (PECE), contou a seus seguidores sobre o

advento do Advogado e ordenou que o seguissem.

“E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Advogado, a fim de que esteja para sempre convosco.” (João, 14:16)

“…é para o vosso bem que Eu parta. Se Eu não for, o Advogado não poderá vir para vós; mas se Eu for, Eu o enviarei.” (João, 16:7)

“…quando o Espírito da verdade vier, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos revelará tudo o que está por vir. O [Espírito] me glorificará, porque receberá do que é meu e vos anunciará.” (João, 16:13-14)

O Advogado nos versículos acima foi traduzido do antigo grego koiné como “Paráclito”.

O Paráclito vem da palavra grega koine “παράκλητος (paráklētos)”, que pode significar “aquele que consola ou conforta, aquele que encoraja ou eleva; portanto, refresca, e/ou aquele que intercede em nosso nome. O Paráclito é geralmente considerado o Espírito Santo que é a terceira cabeça da Trindade.

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No entanto, o Advogado é, na verdade, o Profeta Muhammad (PECE), e não o Espírito Santo, porque:

O termo “Paráclito”: significa também “louvável”, que é um dos nomes do Profeta Muhammad (PECE).

1. “Outro Advogado”: significa que o Advogado ia ser como Jesus (PECE); Isto é, um ser humano e não um espírito.

2. “Se Eu não for, o Advogado não poderá vir”: o Espírito Santo estava por perto na época de Jesus (PECE). Por exemplo, ele testemunhou o batismo de Jesus (João 1:29-33). Portanto, ele já existia e não precisava vir após Jesus (PECE).

3. “a fim de que esteja para sempre convosco”: a Senda Reta de Deus, na forma do Alcorão e a tradição do Profeta Muhammad (PECE), foi preservada meticulosamente para ficar conosco.

4. “não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido”: de acordo com o conceito da Trindade, o Espírito Santo é a terceira pessoa de Deus e, portanto, ele deve ter a plena autoridade de Deus em vez de ouvir e transmitir o que ele ouviu. Por outro lado, o Profeta Muhammad (PECE) ouviu os versículos do Alcorão do Anjo Gabriel.

5. “O [Espírito] me glorificará”: como profeta do Islam, Jesus (PECE) é mencionado 25 vezes no Alcorão e mais de 1,6 bilhões de muçulmanos o amam, respeitam e glorificam. Sempre que os muçulmanos ouvem seu nome, eles dizem: “que a paz esteja com ele”.

6. “receberá do que é meu e vos anunciará”: depois da distorção do Cristianismo e dos ensinamentos de Jesus (PECE) feita por Paulo e pela Igreja, foi Muhammad (PECE) quem trouxe de volta os ensinamentos do Islam pregados por Jesus (PECE).

“Os que seguem o Mensageiro, o Profeta iletrado (Muhammad) – que eles encontram escrito junto deles, na Tora e no Evangelho – o qual lhes ordena o que é conveniente e os coíbe do reprovável, e torna lícitas, para eles, as cousas benignas e torna ilícitas, para eles, as cousas malignas e os livra de seus fardos e dos jugos a eles impostos. Então, os que creem nele e o amparam e o socorrem e seguem a luz, que foi descida, e esta com ele, esses são os bem-aventurados.” (Alcorão, 7:157)

8.5. Se você ama Jesus, siga Muhammad – o Espírito da Verdade

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Se você realmente acredita em Deus e ama Jesus (PECE), liberte-se dos ensinamentos de Paulo e da Igreja e volte aos ensinamentos de Jesus.

“Se permanecerdes na minha Palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João, 8:31-32)

Se você ama Jesus (PECE), ouça seu último comando e acredite no Profeta Muhammad, o Espírito da Verdade, que afirmou os ensinamentos de Jesus e trouxe de volta para você a Senda Reta de Deus, que foi preservada exatamente como foi revelada e garante sua alegria nesta vida e na vida futura.

“No entanto, quando o Espírito da verdade vier, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos revelará tudo o que está por vir. O Espírito me glorificará, porque receberá do que é meu e vos anunciará.” (João, 16:13-14)

“E, acaso, quem estava morto, e Nós demos-lhe vida e fizemos-lhe luz, com que anda entre os homens, é igual a quem está nas trevas, das quais jamais sairá?” (Alcorão, 6:122)

“Dize: ‘Por certo, meu Senhor guiou-me a uma senda reta: a uma religião justa, a crença de Abraão, monoteísta sincero, e que não era dos idólatras’. Dize: ‘Por certo, minha oração e meu culto e minha vida e minha morte são de Deus, O Senhor dos mundos. Ele não tem parceiro. E isso me foi ordenado, e eu sou o primeiro dos que se submetem’. Dize: ‘Buscarei outro senhor que Deus, enquanto Ele é O Senhor de todas as cousas?’ E cada alma não comete pecado senão contra si mesma. E nenhuma alma pecadora arca com o pecado de outra. Em seguida, a vosso Senhor será vosso retorno: então, Ele vos informará daquilo de que discrepáveis.” (Alcorão, 6:161-164)