pregÃo eletrÔnico edital 439/2005-00 processo : 50600.005487/2005 … · 2005-12-20 · horas do...
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Processo nº 50600.005487/2005-49
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PREGÃO ELETRÔNICO
EDITAL 439/2005-00 PROCESSO : 50600.005487/2005-49 Tipo de Licitação: MENOR PREÇO Data Abertura : 30/12/2005 Horário : 09:00 horas. Acesso Eletrônico ao Edital e à Participação: www.comprasnet.gov. br
O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, mediante
a Pregoeiro, designado pela Portaria n.º 44, de 10 de maio de 2002, publicada no DOU do dia 13 de maio de 2002, torna público para conhecimento dos interessados que na data, horário e local acima indicados fará realizar licitação na modalidade de PREGÃO ELETRÔNICO, do tipo menor preço, conforme descrito neste Edital e seu Anexo Único.
O procedimento licitatório obedecerá, integralmente à legislação que se aplica
à modalidade Pregão, a Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, especialmente ao Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, publicado no DOU de 01 de junho de 2005, e subsidiariamente as disposições do Decreto 3.555, de 08 de agosto de 2000, alterado pelos Decretos 3.693/00 e 3.784/01; e, da Lei nº 8.666/93, e suas alterações posteriores, bem como as condições estabelecidas neste Edital e seu Anexo e, em conformidade com a autorização contida no Processo nº 50600005487/2005-49. 1 – DO OBJETO Aquisição de Trilho TR.57-br. 12m, Tala de Junção TR.57, Parafuso TJ-57 c/ porcas e arruelas, Fixação elástica Deenik/Pandrol, Placa de apoio TR.57 compatível com a fixação, e, Tirefond 7/8’’ compatível com a Placa de Apoio, nas quantidades estipuladas no Anexo I, Termo de Referência. 2 – CONSTITUEM ANEXOS DO EDITAL E DELE FAZEM PARTE INTEGRANTE
• Anexo I – Termo de Referência; • Anexo II – Especificações Técnicas; • Anexo III – Minuta de Contrato.
3 – DAS CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO 3.1. Poderão participar deste Pregão: 3.1.1. os interessados que atenderem a todas as exigências, inclusive quanto à
documentação, constantes deste Edital e seu Anexo;
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3.1.2. estejam cadastradas e habilitadas parcialmente no Sistema de Cadastramento
Unificado de Fornecedores – SICAF, nos termos do § 1º, art. 1º do Decreto nº 3.722/2001;
3.1.2.1. as empresas não cadastradas no SICAF, e que tiverem interesse em
participar do presente Pregão, deverão providenciar o seu cadastramento e habilitação junto a qualquer Unidade Cadastradora dos órgãos da Administração Pública, até o terceiro dia útil anterior a data de recebimento das Propostas (§ único, art. 3º do Decreto nº 3.722/2001).
4 – DA IMPUGNAÇÃO DO ATO CONVOCATÓRIO 4.1. Até 03 (três) dias úteis, antes da data fixada para recebimento das propostas,
qualquer pessoa poderá solicitar esclarecimentos e providências sobre o ato convocatório deste pregão, ou impugná-lo no prazo de até 02 (dois) dias úteis antes da data fixada para sua abertura.
4.1.1. Caberá ao Pregoeiro decidir sobre a petição no prazo de vinte e quatro
horas. 4.1.2. Acolhida à impugnação contra o ato convocatório, será designada nova
data para a realização do certame. 4.1.3. Decairá do direito de impugnar os termos deste edital perante a
Administração do DNIT a licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder à data prevista para a divulgação da “Proposta”, apontando as falhas ou irregularidades que o viciariam, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso.
4.1.4. A solicitação de esclarecimentos, de providências ou de impugnação
deverá ser comunicada ao Pregoeiro, logo após ter sido protocolizada na Assessoria de Cadastro e Licitações, situada no Mezanino Sul do Ed. Núcleo dos Transportes – SAN 03, Lote “A”.
5 – DO CREDENCIAMENTO 5.1. O credenciamento dar-se-á pela atribuição de chave de identificação e de senha,
pessoal e intransferível, para acesso ao sistema eletrônico (§ 1º, Art. 3º do Decreto 5.450/05), no site www.comprasnet.gov.br.
5.2. O credenciamento do Licitante dependerá de registro cadastral atualizado no
Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF, que também será requisito obrigatório para fins de habilitação.
5.3. O credenciamento junto ao provedor do sistema implica responsabilidade legal do
licitante ou de seu representante legal e presunção de sua capacidade técnica
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para realização das transações inerentes ao Pregão Eletrônico (§ 6º, art. 3º do Decreto nº 5.450/05).
5.4. O uso da senha de acesso pelo licitante é de sua responsabilidade exclusiva,
incluindo qualquer transação efetuada diretamente ou por seu representante, não cabendo ao provedor do sistema ou ao Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes - DNIT responsabilidade por eventuais danos decorrentes do uso indevido da senha, ainda que por terceiros (§ 5º, art. 3º do Decreto nº 5.450/05).
6 – DO ENVIO DA PROPOSTA DE PREÇOS 6.1. O licitante será responsável por todas as transações que forem efetuadas em seu
nome no sistema eletrônico, assumindo como firmes e verdadeiras suas propostas e lances (art. 13, II do Decreto nº 5.450/05).
6.2. Incumbirá ainda ao licitante acompanhar as operações no sistema eletrônico
durante a sessão pública do Pregão, ficando responsável pelo ônus decorrente da perda de negócios diante da inobservância de quaisquer mensagens emitidas pelo sistema ou de sua desconexão (art. 13, IV do Decreto nº 5.450/05).
6.3. A participação no Pregão dar-se-á por meio da digitação da senha privativa do
licitante e subseqüente encaminhamento das propostas de preços das 08:00 horas do dia 07/12/2005 às 09:00 horas do dia 19/11/2005, horário de Brasília, exclusivamente por meio do sistema eletrônico (art. 13, II e VI do Decreto nº 5.450/05).
6.4. Como requisito para a participação no Pregão o licitante deverá manifestar, em
campo próprio do sistema eletrônico, o pleno conhecimento e atendimento às exigências de habilitação previstas neste Edital. (art.21 § 2º do Decreto 5.450/05)
6.5. A Proposta de Preços contendo as especificações técnicas detalhadas do objeto
ofertado, deverá ser formulada e enviada através do fax (0xx61) 3315-4055, após o encerramento da etapa de lances, atualizada em conformidade com os lances eventualmente ofertados, com posterior encaminhamento do original, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, contados a partir do encerramento da etapa de lances.
6.5.1. A proposta de Preços deverá conter:
6.5.1.1. prazo de validade, não inferior a 60(sessenta) dias corridos, a contar da
data de sua apresentação;
6.5.1.2. declaração expressa de que nos preços cotados estão incluídos todas as despesas, tributos e encargos de qualquer natureza incidentes sobre o objeto deste Pregão, nada mais sendo lícito pleitear a esse título.
6.6 A apresentação da proposta implicará plena aceitação, por parte da proponente,
das condições estabelecidas neste Edital e seu Anexo.
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6.7 Serão desclassificadas as propostas que não atenderem às exigências do
presente Edital e de seu Anexo, sejam omissas ou apresentem irregularidades insanáveis.
7 – DA RECEPÇÃO E DIVULGAÇÃO DAS PROPOSTAS
A partir do horário previsto no preâmbulo deste Edital e, em conformidade com o subitem 5.3, terá início à sessão pública do Pregão Eletrônico nº 439/2005, com a divulgação das Propostas de Preços recebidas e início da etapa de lances, conforme Edital e de acordo com o Decreto nº 5.450/2005.
8 – DA FORMULAÇÃO DOS LANCES 8.1. Iniciada a etapa competitiva, os licitantes poderão encaminhar lances
exclusivamente por meio do sistema eletrônico, sendo o licitante imediatamente informado do seu recebimento e respectivo horário de registro e valor.
8.2. Os licitantes poderão oferecer lances sucessivos, observando o horário fixado e as
regras de aceitação dos mesmos. 8.3. Só serão aceitos os lances cujos valores forem inferiores ao último lance que
tenha sido anteriormente registrado no sistema. 8.4. Não serão aceitos dois ou mais lances de mesmo valor, prevalecendo aquele que
for recebido e registrado em primeiro lugar. 8.5. Durante o transcurso da sessão pública, os licitantes serão informados, em tempo
real, do valor do menor lance registrado que tenha sido apresentado pelos demais licitantes, vedada a identificação do detentor do lance.
8.6. No caso de desconexão com o Pregoeiro, no decorrer da etapa competitiva do
Pregão, o sistema eletrônico poderá permanecer acessível aos licitantes para a recepção dos lances.
8.6.1. O Pregoeiro, quando possível, dará continuidade à sua atuação no
certame, sem prejuízo dos atos realizados. 8.6.2. Quando a desconexão persistir por tempo superior a 10 (dez) minutos, a
sessão do Pregão será suspensa e terá reinicio somente após Comunicação expressa do Pregoeiro aos participantes.
8.7. A etapa de lances da sessão pública será encerrada mediante aviso de
fechamento iminente dos lances, emitido pelo sistema eletrônico aos licitantes, após o que transcorrerá período de até 30 (trinta) minutos, aleatoriamente determinado também pelo sistema eletrônico, findo o qual será automaticamente encerrada a recepção de lances.
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8.7.1. Caso o sistema não emita o aviso de fechamento iminente, o pregoeiro se responsabilizará pelo aviso de encerramento aos licitantes.
8.8. Após o encerramento da etapa de lances, o Pregoeiro poderá encaminhar pelo
sistema eletrônico contraproposta diretamente ao licitante que tenha apresentado o lance de menor valor, para que seja obtido preço melhor, bem assim decidir sobre sua aceitação.
8.9. O pregoeiro anunciará o licitante vencedor imediatamente após o encerramento da
etapa de lances da sessão pública ou, quando for o caso, após a negociação e decisão pelo Pregoeiro acerca da aceitação do lance de menor valor.
9 – DO JULGAMENTO DAS PROPOSTAS 9.1. Na análise da proposta de preços será verificado o atendimento de todas as
especificações e condições estabelecidas neste Edital e de seu Anexo. 9.2. Analisada a aceitabilidade dos preços obtidos o Pregoeiro divulgará o resultado de
julgamento das Propostas de Preços. 9.3. A classificação das propostas será pelo critério de menor preço global por item
indicado no Termo de Referência (Anexo I). 9.4. Se a proposta ou o lance de menor preço não for aceitável, ou se o licitante
desatender às exigências habilitatórias, o Pregoeiro examinará a proposta ou o lance subseqüente, verificando a sua aceitabilidade e procedendo à sua habilitação, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma proposta ou lance que atenda ao edital.
9.4.1. Ocorrendo a situação a que se refere o inciso anterior, o Pregoeiro
poderá negociar com o licitante para que seja obtido preço melhor. 10 – DA HABILITAÇÃO 10.1 - A habilitação do(s) licitante(s) vencedor(es) será verificada “on-line “ no Sistema de
Cadastro Unificado de Fornecedores – SICAF, após a análise e julgamento das Propostas de Preços.
10.2.1 - 01 (um) atestado (ou declaração) de capacidade técnica, ou
mais, expedido(s) por pessoa jurídica de direito público ou privado, que comprove(m) o fornecimento dos materiais listados no anexo I;
10.2.2 – Comprovação de capital social ou patrimônio líquido correspondente a 10% (dez por cento) do valor total dos itens ofertados (exigida somente no caso de a licitante apresentar resultado igual ou inferior a 1 (um) nos índices Liquidez Geral, Liquidez Corrente e Solvência Geral, calculados e informados pelo SICAF);
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10.2.3 - Declaração, observadas as penalidades cabíveis, de superveniência de fato impeditivo da habilitação (exigida apenas em caso positivo); e,
10.2.4 - Declaração da licitante de que não possui em seu quadro de pessoal empregado(s) com menos de 18 (dezoito) anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e de 16 (dezesseis) anos em qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, nos termos do inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal de 1998 (Lei nº 9.854/99).
Observações: a) Todos os documentos de habilitação emitidos em língua
estrangeira deverão ser entregues acompanhados da tradução para língua portuguesa efetuada por Tradutor Juramentado e também devidamente consularizados ou registrados no Cartório de Títulos e Documentos;
b) Documentos de procedência estrangeira, mas emitidos em língua portuguesa, também deverão ser apresentados devidamente consularizados ou registrados no Cartório de Títulos e Documentos.
c) As declarações relacionadas deverão estar emitidas em papéis timbrados dos Órgãos ou Empresas que as expediram.
10.3 - Sob pena de inabilitação, todos os documentos apresentados para habilitação
deverão estar: 10.3.1 - em nome da licitante, com número do CNPJ e, preferencialmente, com o
endereço respectivo: a) se a licitante for a matriz, todos os documentos deverão estar em nome da matriz; ou, b) se a licitante for a filial, todos os documentos deverão estar em nome da filial, exceto aqueles documentos que, pela própria natureza, comprovadamente, forem emitidos somente em nome da matriz e os atestados de capacidade técnica que podem ser apresentados em nome e CNPJ da matriz e/ou em nome e CNPJ da filial;
10.4 - Os documentos exigidos neste Pregão poderão ser apresentados em original, por
qualquer processo de cópia, autenticada por Cartório competente ou pelo Pregoeiro, ou publicação em órgão da imprensa oficial.
10.5 - A Documentação habilitatória exigida, deverá ser enviada através do fax (0xx61)
3315-4055, após o encerramento da etapa de lances, atualizada, com posterior encaminhamento do original, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, contados a partir do encerramento da etapa de lances.
11 – DOS RECURSOS
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11.1. Existindo intenção de interpor recurso, o licitante deverá manifestá-la ao Pregoeiro por meio eletrônico, em formulário próprio, explicitando sucintamente suas razões, imediatamente após a divulgação do vencedor.
11.2. Será concedido, ao licitante que manifestar a intenção de interpor recurso, o prazo
de 3 (três) dias para apresentação dos memoriais, na forma eletrônica, conforme dispõe o artigo 26 do decreto nº 5450/2005.
11.3. Os demais licitantes, que tiverem interesse, ficam desde logo notificados a
apresentar contra-razões no mesmo prazo, a contar do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos.
11.4. A falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do
direito de recorrer e a adjudicação do objeto pelo Pregoeiro ao vencedor. 11.5. O recurso contra a decisão do Pregoeiro não terá efeito suspensivo. 11.6. O acolhimento do recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis
de aproveitamento. 11.7. Os autos do processo permanecerão com vista franqueada aos interessados na
Assessoria de Cadastro e Licitações, localizada no Mezanino Sul, SAN 03, Lote “A” Ed. Núcleo dos Transportes, em Brasília-DF, nos dias úteis no horário de 08:30 às 11:30 e de 14:30 às 17:30 horas.
12 – DA HOMOLOGAÇÃO E CONVOCAÇÃO DO LICITANTE VENCEDOR 12.1. O resultado de julgamento será submetido à Autoridade Competente, para
homologação. 12.2. Após a homologação da licitação, a LICITANTE VENCEDORA será convocada para
assinar o contrato e retirar a Nota de Empenho, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar do recebimento da convocação formalizada e nas condições estabelecidas.
12.3. As condições de habilitação consignadas neste edital deverão ser mantidas pelo
licitante durante a vigência do contrato, se for o caso. 12.4. Caso o vencedor não faça a comprovação referida no item anterior, ou,
injustificadamente, recuse-se a assinar o contrato, a Administração poderá convocar o próximo licitante, respeitada a ordem de classificação, para, após comprovados os requisitos habilitatórios, assinar o contrato, sem prejuízo das multas previstas em edital, no contrato e demais cominações legais.
12.5. É facultado ao DNIT, quando a convocada não comparecer no prazo estipulado no
subitem 12.2, não apresentar situação regular no ato da emissão da Nota de Empenho ou, ainda, recusar-se a retirá-la, injustificadamente, convocar as
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LICITANTES remanescentes, na ordem de classificação, sem prejuízo da aplicação das sanções cabíveis.
12.6. O prazo de convocação poderá ser prorrogado, uma vez, por igual período, quando
solicitado pela parte, durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pelo DNIT.
13 - DAS OBRIGAÇÕES DA EMPRESA VENCEDORA 13.1. Efetuar a entrega do material cotado no prazo de até 06 (seis) meses contados da
efetiva encomenda, considerado o recebimento da Nota de Empenho. 13.2. Efetuar a entrega do material de acordo com as especificações técnicas nas
condições estipuladas neste Edital. 13.3. Comunicar à Coordenação-Geral Ferroviária, no prazo máximo de 10 (dez) dias
que antecedam o prazo de vencimento da entrega, os motivos que impossibilitem o seu cumprimento.
13.4. Reparar, corrigir, remover, às suas expensas, no todo ou em parte, o(s) material(s)
em que se verifique danos em decorrência de fabricação ou transporte, bem como, providenciar a substituição dos mesmos, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da notificação que lhe for entregue oficialmente, findo o qual passará a incorporar o patrimônio do DNIT, podendo dele dispor a seu critério.
13.5. Assumir a responsabilidade pelos encargos fiscais e comerciais resultantes da
homologação desta licitação. 14 - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE 14.1 Comunicar à empresa vencedora todas e quaisquer ocorrências relacionadas com
a aquisição do material. 14.2. Efetuar o pagamento da empresa vencedora até 30 (trinta) dias após a
apresentação da Nota Fiscal e o aceite da Comissão Especial de Recebimento de Materiais.
14.3 Rejeitar, no todo ou em parte, os materiais que a(s) empresa(s) vencedora(s)
entregar(em) fora das especificações do Edital. 15 – DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS 15.1 - Pela inexecução total ou parcial do objeto deste Pregão, a Administração do DNIT poderá, garantida a prévia defesa, aplicar à licitante vencedora as seguintes sanções:
15.1.1 - advertência;
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15.1.2 - multa de 0,3% (zero vírgula três por cento) por dia de atraso e por ocorrência de fato em desacordo com o proposto e o estabelecido no edital, até o máximo de 10% (dez por cento) sobre o valor total da nota de empenho, recolhida no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, uma vez comunicada oficialmente;
15.1.3 - multa de 10% (dez por cento) sobre o valor total da nota de empenho, no
caso de inexecução total ou parcial do objeto contratado, recolhida no prazo de 15 (quinze) dias corridos, contado da comunicação oficial;
15.1.4 - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de
contratar com a Administração do DNIT, pelo prazo de até 2 (dois) anos; 15.1.5 - Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração
Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a licitante ressarcir a Administração do DNIT pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no subitem anterior.
15.2 - Ficará impedida de licitar e de contratar com a Administração do DNIT, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, garantido o direito prévio da citação e da ampla defesa, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, a licitante que:
15.2.1 - ensejar o retardamento da execução do objeto deste Pregão; 15.2.2 - não mantiver a proposta, injustificadamente; 15.2.3 - comportar-se de modo inidôneo; 15.2.4 - fizer declaração falsa; 15.2.5 - cometer fraude fiscal; 15.2.6 - falhar ou fraudar na execução do contrato.
15.3 - Pelos motivos que se seguem, principalmente, a licitante vencedora estará sujeita
às penalidades tratadas na condição anterior: 15.3.1 - pelo fornecimento de material desconforme com o especificado e aceito; 15.3.2 - pela não substituição, no prazo estipulado, do material recusado pelo
DNIT; 15.3.3 - pelo descumprimento dos prazos e condições previstos neste Pregão.
15.4 - Além das penalidades citadas, a licitante vencedora ficará sujeita, no que couber,
às demais penalidades referidas no Capítulo IV da Lei n.º 8.666/93. 15.5 - Comprovado impedimento ou reconhecida força maior, devidamente justificado e
aceito pela Administração do DNIT, em relação a um dos eventos arrolados na Condição 15.3, a licitante vencedora ficará isenta das penalidades mencionadas.
15.6 - As sanções de advertência, suspensão temporária de participar em licitação e
impedimento de contratar com a Administração do DNIT, e declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública poderão ser
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aplicadas à licitante vencedora juntamente com as de multa, descontando-a dos pagamentos a serem efetuados.
15.6.1 - A penalidade será obrigatoriamente registrada no SICAF e no caso de
suspensão de licitar, o LICITANTE deverá ser descredenciado por igual período, sem prejuízo das multas previstas neste Edital e no Contrato e das demais cominações legais.
15.7. A recusa sem motivo justificado do(s) convocado(s) em aceitar ou retirar a Nota de
Empenho dentro do prazo estabelecido nos subitens 14.2 e 14.4 caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-a às penalidades aludidas no Item 15 deste Edital.
16 – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA As despesas decorrentes da contratação, objeto desta licitação, correrão à conta dos recursos consignados no Orçamento Geral da União, para o exercício de 2005, a cargo do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, nos Programas de Trabalhos nº 26.783.0229.1226, Fonte 0105; 26.783.0230.7539, Fonte 0101; 26.783.0230.11H1, Fonte 0101; 26.783.0230.10CP, Fonte 0002; e, 26.783.0233.1276, Fonte 0107. 17 – DO PAGAMENTO 17.1 – Entregue e aceito definitivamente o material cotado, a licitante vencedora apresentará nota fiscal para liquidação e pagamento da despesa pelo DNIT, em Brasília/DF, mediante ordem bancária creditada em conta corrente no prazo de 30 (trinta) dias, contados da apresentação dos documentos na Coordenação-Geral Ferroviária, situada no SAN 03, Lote “A”, Ed. Núcleo dos Transportes 3º Andar. 17.2 – O DNIT reservar-se o direito de recusar o pagamento se, no ato da atestação, os equipamentos fornecidos não estiverem de acordo com a especificação apresentada e aceita. 18 – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
18.1. É facultado ao Pregoeiro ou à autoridade superior, em qualquer fase da licitação, a promoção de diligência destinada a esclarecer ou complementar a instrução do processo.
18.2. Os proponentes são responsáveis pela fidelidade e legitimidade das informações e dos documentos apresentados em qualquer fase da licitação.
18.3. Não havendo expediente ou ocorrendo qualquer fato superveniente que impeça a
realização do certame na data marcada, a sessão será automaticamente transferida para o primeiro dia útil subseqüente, no mesmo horário e local
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anteriormente estabelecido, desde que não haja comunicação do Pregoeiro em contrário.
18.4. O desatendimento de exigências formais não essenciais não importará no afastamento do proponente, desde que sejam possíveis a aferição da sua qualificação e a exata compreensão da proposta, durante a realização da sessão pública de Pregão.
18.5. As normas que disciplinam este Pregão serão sempre interpretadas em favor da
ampliação da disputa entre os interessados, desde que não comprometam o interesse da Administração, a finalidade e a segurança da contratação.
18.6. A autoridade competente para aprovação do procedimento licitatório somente
poderá revogá-lo em face de razões de interesse público, por motivo de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-lo por ilegalidade, de ofício ou por provocação de qualquer pessoa, mediante ato escrito e fundamentado, assegurada a ampla defesa e o contraditório.
18.7. A critério da Administração, o objeto deste Pregão poderá ter seus quantitativos reduzidos ou aumentados, de acordo com o Artigo 65, § 1º da Lei n.º 8.666/93;
18.8. Para as demais condições de contratação, observar-se-ão as disposições
constantes do Anexo I deste Edital.
Brasília-DF, 16 de dezembro de 2005.
LLUUSSIIVVAALLDDOO DDOOSS SSAANNTTOOSS RRIIBBEEIIRROO Pregoeiro/DNIT
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ANEXO I
TERMO DE REFERÊNCIA
QUANTITATIVOS E LOCAIS DE ENTREGAS
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I – TABELA DOS QUANTITATIVOS E ENDEREÇOS DE ENTREGA:
1) Local de entrega: Município Cruz das Almas – BA, Unit Local 5/6– 5ª.UNIT
Rodovia BR-101, km 233 – Tel. 75-721.1179 - Obra do Contorno Ferroviário (17 km) de São Félix-BA.
Materiais unid Quantidade
Trilho TR.57-br.12m Conforme especificação
t 2.215
Tala de Junção TR.57
Par 150
Parafuso TJ-57 c/porca e arruela
ud 900
Fixação elástica Deenik/Pandrol
ud 136.350
Placa de apoio TR.57 compatível com a Fixação.
ud 68.175
Tirefond 7/8”, compatível com a PA.
ud 136.350
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2) Local de entrega: Município de Oliveira-MG, U.L.6/15-6ªUNIT. Tel.37-3331.7020
Alameda Nossa Senhora de Fátima, nº.2.100 – Bairro Cabrais. - Obra do Contorno Ferroviário (11,67 km) de Campo Belo-MG.
Materiais unid Quantidade
Trilho TR.57-br.12m Conforme especificação
t 1.300
Tala de Junção TR.57
Par 90
Parafuso TJ-57 c/porca e arruela
ud 540
Fixação elástica Deenik/Pandrol
ud 80.000
Placa de apoio TR.57 compatível com a Fixação.
ud 40.000
Tirefond 7/8”, compatível com a PA.
ud 80.000
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3) Local de entrega: Município do Rio de Janeiro-RJ – 7ª. UNIT. Tel.21-2471.6565
Rodovia Presidente Dutra, km 163 – Bairro Jd. América - Obra do Contorno Ferroviário (4 km) de Barra Mansa-RJ.
Materiais unid Quantidade
Trilho TR.57-br.12m Conforme especificação
t 456
Tala de Junção TR.57
Par 667
Parafuso TJ-57 c/porca e arruela
ud 4.002
Fixação elástica Deenik/Pandrol
ud 28.572
Placa de apoio TR.57 compatível com a Fixação.
ud 14.286
Tirefond 7/8”, compatível com a PA.
ud 28.600
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4) Local de entrega: Município de Joinville-SC, Tel.47-3453.1655 Rodov. BR.101, km40 – Bairro São Marcos.
- Obra do Contorno Ferroviário (8,34 km) de São Francisco do Sul-SC
Materiais unid Quantidade
Trilho TR.57-br.12m Conforme especificação
t 1.292
Tala de Junção TR.57
Par 90
Parafuso TJ-57 c/porca e arruela
ud 540
Fixação elástica Deenik/Pandrol
ud 80.000
Placa de apoio TR.57 compatível com a Fixação.
ud 40.000
Tirefond 7/8”, compatível com a PA.
ud 80.000
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RESUMO DOS MATERIAIS PARA AQUISIÇÃO:
ITEM ESPECIFICAÇÃO UM. QUANT.
01 Trilho TR.57-br.12m Conforme especificação t 5.261
02 Tala de Junção TR.57 Par 997
03 Parafuso TJ-57 c/porca e arruela ud 5.982
04 Fixação Elástica tipo Deenik/Pandrol ud 324.922
05 Placa de Apoio TR.57 compatível com a Fixação. ud 162.461
06 Tirefond 7/8”, compatível com a PA. ud 324.950
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ANEXO II
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
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ITEM 01
TRILHO DE AÇO CARBONO – TR.57
1 – OBJETIVO A presente ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA tem por objetivo definir as características do material, da fabricação, bem como as condições de verificação e recebimento de TRILHO DE AÇO CARBONO TR.57. 2 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 2.1 - PROCESSO DE PRODUÇÃO DO AÇO O aço poderá ser produzido pelos processos: Siemens-Martin básico, básico à oxigênio ou elétrico-básico. O FORNECEDOR deverá informar ao DNIT sobre o processo adotado e as características do aço, em sua proposta, não podendo mudar o processo sem prévio conhecimento e aprovação do DNIT. O aço deverá ser processado através de lingotamento ou corrida contínua. Deverão ser removidas as impurezas do lingote para evitar acúmulos de segregação prejudiciais e formação de bolsa. O trilho deverá ser isento de fissuras (shatter crack), devido à presença de hidrogênio. A eliminação do hidrogênio deve ser obtida somente por tratamento a vácuo (“vacuum degassing”). 2.2 - PROPRIEDADES MECÂNICAS As propriedades mecânicas do material, após a fabricação, deverão obedecer à seguinte tabela:
PROPRIEDADES MECÂNICAS MÍNIMO
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO 965 Mpa DUREZA BRINELL 300 HB TENSÃO MÍNIMA DE ESCOAMENTO 482,6 Mpa ALONGAMENTO 9 %
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2.3 - COMPOSIÇÃO QUÍMICA A composição química do aço, deverá obedecer à seguinte tabela ( % ): CARBONO(C) MANGANÊS (Mn) SILÍCIO (Si) FÓSFORO
(P) ENXOFRE
(S)
Mín. máx. mín. máx. mín. máx. máximo Máximo
0,72 0,82 0,80 1,10 0,10 0,60 0,035 0,037
O teor de Hidrogênio deverá ser, no máximo, igual a 2,0 ppm. O teor de Manganês pode ficar fora da faixa determinada, tanto para cima quanto para baixo, desde que os teores máximos residuais de liga estejam conforme as tabelas a seguir ( % ):
Se 0,60% < Mn < 0,79% Se 1,11% < Mn < 1,25%
Níquel (Ni) 0,25 Níquel (Ni) 0,25 Cromo (Cr) 0,50 Cromo (Cr) 0,25 Molibdênio (Mb) 0,10 Molibdênio (Mb) 0,10 Vanádio (V) 0,03
Vanádio (V) 0,05 2.4 – QUALIDADE Os trilhos deverão estar isentos de quaisquer defeitos, internos e externos, prejudiciais à sua utilização, como: fissuras, rechupes, nós, materiais estranhos, torção, ondulação, etc... É rigorosamente proibido qualquer processo, a frio ou a quente, utilizado para encobrir defeitos. 2.5 – DIMENSÕES E TOLERÂNCIAS 2.5.1 – COMPRIMENTO O comprimento das barras será definido pelo DNIT por ocasião da compra. 2.5.2 – TRILHOS CURTOS
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O comprimento nominal da barra do trilho, será tolerado, um percentual de todo o pedido que tenha comprimento inferior, dede que a variação seja múltipla de 30 (trinta) cm e observe a seguintes faixas, que são função do comprimento nominal da barra do trilho, ou seja:
- Para barras de 12 m, até 11% do pedido em comprimento de 11,7 a 7,8 metros; - Para barras de 18 m, até 11% do pedido em comprimento de 17,7 a 12,0 metros; - Para barras de 24 m, até 15% do pedido em comprimento de 23,7 a 18,0 metros; - Para barras de 36 m, até 15% do pedido em comprimento de 35,7 a 30,0 metros; 2.6 - TOLERÂNCIAS 2.6.1 - TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS NA SEÇÃO DO TRILHO
DIMENSÃO TOLERÂNCIA
Altura +/- 0,6 mm Largura do Patim +/- 1,0 mm (em cada aba ou no total) Largura do Boleto +/- 0,5 mm Assimetria do Perfil do Trilho +/- 1,5 mm Altura da Alma +/- 0,5 mm Espessura da Alma +1,0 / - 0,5 mm Esquadro nas extremidades 0,6 mm Comprimento da barra +/- 10,0 mm Inclinação do boleto e do patim +/- 3,6 % 2.6.2 - TOLERÂNCIAS NO ACABAMENTO Na esquadria do topo do trilho, tanto na direção horizontal como na direção vertical, será admitida uma variação de +/- 0,8 mm. Na retilineidade das extremidades, verificada por meio de régua com 1,00 m de comprimento, é permitida uma flecha de: a) No plano vertical: �para cima: 0,6 mm; e �para baixo: 0 ( zero ). b) No plano horizontal: 0,8 mm.
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A curvatura máxima tolerável, no plano vertical, será de 20 mm em 12,00 m de comprimento, quando colocado sobre uma superfície plana, com o boleto para cima. 2.6.3 - TOLERÂNCIAS NA MASSA Na massa será admitida uma variação de + 1% e - 2%. Para esta verificação o peso do trilho será calculado pelo produto do seu comprimento pelo seu peso nominal (peso específico de 7,85 g/cm3). 2.6.4 – TOLERÂNCIA NO PEDIDO Com relação ao pedido de compra do DNIT, será permitida uma variação de +/- 0,5 % do peso total. 2.7 – ACABAMENTO O alinhamento será efetuado a frio, gradual e sem impactos. No caso do uso de máquinas a rolos, o trilho não deverá passar mais de uma vez em cada sentido no desempeno e a marcação será protegida à ação dos rolos. Para estabelecer o comprimento final e dar ao trilho o devido esquadro e acabamento, suas extremidades serão cortadas a frio, com serra, disco abrasivo ou frezadas. Os trilhos serão fornecidos em seu comprimento nominal, quando medidos à temperatura de 20o C, sem furos de qualquer espécie. 3 - GABARITOS Um jogo de gabaritos padrões, a serem usados nas verificações dimensionais do trilho,deverão ser aprovados pelo DNIT antes do início da fabricação do trilho, e serão fornecidos pelo FORNECEDOR, sem qualquer tipo de ônus para o DNIT. 4 - CARACTERÍSTICAS GERAIS 4.1 - MARCAÇÃO Deverão ser laminados em relevo, com letras perfeitamente duráveis e legíveis, as seguintes indicações: a) De um lado da alma:
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Marca do FORNECEDOR, marca do DNIT, país de origem, processo de resfriamento, processo de fabricação, tipo, ano e mês de fabricação. b) Do outro lado da alma: Número da corrida, letra indicativa da posição do trilho dentro do lingote e número do lingote por ordem de lingotamento. 4.2 – UNIDADE DE REFERÊNCIA A unidade de referência é trilho de aço carbono. O perfil será definido pelo DNIT por ocasião da compra, inclusive o peso teórico por metro.
5 - CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO 5.1 - INSPEÇÃO O DNIT, através de seus fiscais ou através de terceiros, devidamente credenciados, supervisionará a fabricação em todos os seus detalhes a qualquer hora, acompanhará e fiscalizará todas as verificações, ensaios e contra-ensaios, referentes às corridas destinadas à produção de seus trilhos, bem como executar contra-ensaios a seu exclusivo critério. Deverão ser colocados à disposição do DNIT pelo FORNECEDOR todos os meios necessários à execução das inspeções, sejam de pessoal, material, ferramentas, equipamentos, laboratório, etc. O pessoal designado pelo DNIT estará autorizado a executar todos os controles adicionais para se assegurar a correta observação das condições exigidas nesta ESPECIFICAÇÃO. Para essa finalidade, o FORNECEDOR deverá informar ao DNIT com pelo menos 30 dias de antecedência, o dia do início previsto de produção e o respectivo cronograma de produção. No caso de corrida contínua, o FORNECEDOR deve informar ao DNIT, o local de onde serão retiradas as amostras. Todas as despesas decorrentes de Ensaios/Testes laboratoriais e outros, que o DNIT julgar necessário, correrão por conta do FORNECEDOR. Será fornecida ao DNIT, sem qualquer tipo de ônus, sob forma de Certificado, uma via original de todos os resultados das verificações, dos ensaios e dos contra-ensaios.
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5.2 - VERIFICAÇÕES Deverão ser executadas pelo FORNECEDOR, sob a coordenação e o acompanhamento do pessoal designado pelo DNIT, tanto para aço processado através de lingotamento como através de corrida contínua, as seguintes verificações: Dimensional / de Massa / de Aspecto / de Ultra-Som. 5.2.1 - VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL A verificação dimensional será realizada pelo FORNECEDOR em 100 % dos trilhos; o DNIT verificará uma amostragem de, no mínimo, 5 %. 5.2.2 - VERIFICAÇÃO DA MASSA A verificação da massa será realizada em 0,2 % dos trilhos. Caso um trilho se encontre fora dos limites, o mesmo será rejeitado e verificar-se-ão todos os trilhos da respectiva corrida. 5.2.3 - VERIFICAÇÃO DE ASPECTO A verificação de aspecto será realizada em 100 % dos trilhos. 5.2.4 – VERIFICAÇÃO DE ULTRA-SOM A verificação de ultra-som será realizada em 100 % dos trilhos. As ondas sonoras deverão abranger a totalidade da seção do boleto e da alma, bem como, parte do patim, na área contida pelas projeções verticais da alma. 5.3 - ENSAIO DE DUREZA O trilho deve ter dureza superficial mínima de 300 HB (dureza Brinell). O teste de dureza, conforme norma ASTM E 10, em sua última revisão, deverá ser feito em um pedaço de trilho de comprimento mínimo de 150 mm, para cada corrida de laminação. O teste de dureza deverá ser feito no topo ou na lateral do boleto, após a retirada de material carbonizado, para permitir uma determinação acurada da dureza. Se algumas das medidas de dureza não atingir o valor especificado, duas outras medidas adicionais podem ser tomadas, desde que próximas ao primeiro ponto medido. Se estas duas medidas atingirem o valor especificado, a corrida é aceita;
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caso uma delas não atinja a dureza especificada, dois novos pedaços de trilhos deverão ser obtidos da mesma corrida e o teste de dureza efetuado em cada um deles. A corrida só será aprovada se estas duas últimas medidas de dureza alcançarem a especificada. 5.4 - ENSAIO DE TRAÇÃO E ALONGAMENTO Será retirada uma amostra de 400 mm da extremidade do último trilho (base do lingote), de um dos três lingotes do meio de cada corrida. O ensaio será realizado em corpo de prova extraído do boleto do trilho, de acordo com as especificações contidas na norma NBR-6152 da ABNT. A resistência mínima a tração deverá ser de 965 MPa e o alongamento mínimo de 9%. Caso os ensaios de tração e/ou alongamento não atendam ao especificado, efetuar-se-ão dois novos ensaios, com amostras extraídas do pé do mesmo trilho ou pé de outros trilhos da base de lingotes da mesma corrida. Se nos contra-ensaios, conforme acima citado, um dos resultados não atender ao especificado, efetuam-se dois outros novos ensaios com amostras extraídas da cabeça das barras da base do lingote acima referidas; caso um dos resultados não atender ao especificado, todas as barras da base dos lingotes da corrida serão rejeitadas. 5.5 - ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO CHOQUE Serão ensaiadas as amostras obtidas da extremidade dos trilhos do topo do lingote de um dos três primeiros, dos três médios e dos três últimos lingotes de cada corrida. Os ensaios serão realizados de acordo com as especificações contidas na norma NBR-7700 da ABNT. O trilho terá que resistir ao choque sem romper e sem apresentar fissuras. Caso uma das três amostras submetidas ao ensaio de choque não atenda ao especificado, todos os trilhos de topo de lingote da mesma corrida serão rejeitados e uma nova série de três amostras dos trilhos subsequentes correspondentes serão ensaiados; caso uma das três novas amostras submetidas ao novo contra-ensaio não atenda ao especificado, toda a corrida será rejeitada. 5.6 - CONDIÇÕES INTERNAS Serão ensaiadas as amostras obtidas de, no mínimo, 200 mm da extremidade do trilho obtido do topo de todos os lingotes de cada corrida.
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O ensaio será realizado de acordo com as especificações contidas na norma NBR-7701 da ABNT. A seção fraturada do trilho não poderá apresentar defeitos visíveis. Caso um dos resultados dos ensaios não atenda ao especificado, as extremidades dos boletos de todos os trilhos do topo de todos os lingotes da respectiva corrida serão submetidos à contra-ensaios. Caso um dos resultados dos contra-ensaios não atender ao especificado, as extremidades dos boletos de todos os trilhos subsequentes da respectiva corrida serão submetidos a dois novos contra-ensaios; caso um destes novos resultados não atenda ao especificado, toda a corrida será recusada. 5.7 - EXAME DE COMPOSIÇÃO QUÍMICA Será realizado um ensaio para a verificação da composição química para cada corrida, com corpo de prova retirado de acordo com a NB-427 da ABNT.
Caso a composição química não esteja de acordo com o especificado, serão realizadas duas novas verificações; caso um destes contra-ensaios não satisfaça, a corrida será rejeitada. 5.8 - DISPOSIÇÕES GERAIS A composição química e os ensaios físicos são comprobatórios das qualidades químicas e físicas, não sendo admitidas tolerâncias nos seus resultados. Em caso de divergência, esta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA prevalecerá sobre as demais Normas Técnicas. 5.9 - LIBERAÇÃO PARA EMBARQUE A liberação do material para embarque dar-se-á após a execução de todas as verificações, ensaios e contra-ensaios sob a supervisão e a fiscalização do DNIT, e estando tudo de acordo, esta emitirá o respectivo TERMO DE LIBERAÇÃO DE INSPEÇÃO.
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6 - CONDIÇÕES COMPLEMENTARES 6.1 - CARREGAMENTO E TRANSPORTE Os trilhos deverão ser carregados e transportados em amarrados (cintas de aço bem tencionadas) e calçados com madeira, de modo que cheguem ao local de entrega em perfeitas condições. O PROPONENTE pode sugerir, opcionalmente, outro tipo de embalagem, desde que, então, explicite detalhadamente em sua proposta o tipo de amarrado ou embalagem a ser utilizado, para que o mesmo possa ser analisado e, se for o caso, aprovado pelo DNIT. 6.2 - LOCAL DE ENTREGA O local de entrega é o estipulado no Contrato de fornecimento. Todas as despesas decorrentes de embarque e desembarque do material, correrão por conta do FORNECEDOR, sem qualquer tipo de ônus para o DNIT. 6.2.1 – TERMO DE ACEITAÇÃO PROVISÓRIA Após a chegada do material nas dependências do DNIT, o mesmo será vistoriado e, se o DNIT julgar necessário, serão realizadas verificações de qualquer ordem. Caso esteja tudo em ordem, inclusive a parte quantitativa, o DNIT emitirá o TERMO DE ACEITAÇÃO PROVISÓRIA (TAP). 7 - GARANTIA Todas as barras de trilho da presente Especificação Técnica serão garantidas individualmente até, no mínimo, 31 de dezembro do ano N + 5, sendo N o ano marcado na barra, contra todo defeito imputável à sua fabricação e não detectado no recebimento. Durante a garantia, se alguma barra de trilho romper ou apresentar defeito de fabricação, pelo qual seja retirado do serviço, será colocado à disposição do FORNECEDOR, mediante notificação por escrito, para fins de verificação. Caso não haja acordo entre o DNIT e o FORNECEDOR, prevalecerá o parecer emitido por instituição governamental ou privada de teste de material, escolhida de comum acordo entre as partes. O DNIT poderá optar entre a substituição da barra comprovadamente com defeito de fabricação, por outra nova, posta no mesmo local ou por uma indenização, em valor equivalente ao de uma nova, na data de substituição, mais as despesas decorrentes para ser colocada no mesmo local.
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As barras de trilho substituídas pelo FORNECEDOR, não sendo retiradas no prazo de 30 dias a contar da data da substituição, passam a ser de propriedade do DNIT, que delas poderá dispor a seu exclusivo critério, sem qualquer tipo de ônus para o DNIT. 8 - ACEITAÇÃO Será aceito o lote que satisfizer plenamente as Especificações Técnicas aqui dispostas.
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ITEM 02
PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO DE TALA DE JUNÇÃO DE AÇO LAMINADO
ORIGEM • NBR - 6152 - ABNT • NBR - 7591 - ABNT • NBR - 8937 - ABNT • MB - 945 - ABNT • NB - 427 - ABNT • PB - 271 - ABNT • PB - 598 - ABNT • PB - 779 - ABNT • PB - 262 - ABNT • EB - 749 - ABNT • NORMAS COMPLEMENTARES ÍNDICE 1. OBJETIVO 2. PLANO DE AMOSTRAGEM 3. ENSAIOS
3.1 ENSAIO DIMENSIONAL E VISUAL 3.2 ENSAIO DE TRAÇÃO 3.3 ENSAIO DE DOBRAMENTO 3.4 ENSAIO QUÍMICO
4. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
5. ACEITAÇÃO E REJEICÃO
6. GARANTIA
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1 - OBJETIVO Este trabalho visa estabelecer condições que permitam o correto
recebimento Talas de Junção em aço laminado de acordo com as especificações técnicas do DNIT, para o referido material.
2 - PLANO DE AMOSTRAGEM
2.1 O Plano de Amostragem obedecerá a Norma NBR-5426.
Observando-se os seguintes parâmetros: 2.1.1 Plano de Amostragem - SIMPLES 2.1.2 Nível Geral de Inspeção - N II 2.1.3 Nível de Qualidade Aceitável - NQA 4 % 2.1.4 Regime de Inspeção − NORMAL : Início de inspeção − SEVERO / ATENUADO : De acordo com Sistema de Comutação SISTEMA DE COMUTAÇÃO: • Normal para Severo: Quando a inspeção normal estiver sendo aplicada, será necessário passar
para a inspeção severa, se dentre 5(cinco) lotes consecutivos, 2(dois) tiverem sido rejeitados na inspeção original.
• Severo para Normal: Quando estiver sendo aplicada a inspeção severa, a normal deverá substituí-
la, se 5(cinco) lotes consecutivos tiverem sido aprovados na inspeção original.
• Normal para Atenuado:
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Estando em aplicação a inspeção normal, a inspeção atenuada deve ser usada se:
− 10(dez) lotes precedentes, tenham sido submetidos a inspeção normal
e nenhum sido rejeitado; − A produção se desenvolve com regularidade; − A inspeção atenuada for considerada apropriada pelo responsável. • Atenuado para normal: Estando em aplicação a inspeção atenuada, deve-se passar para a normal
se: - Um lote for rejeitado; - A produção tornar-se irregular; - A ocorrência de condições adversas que justifiquem a mudança para a
inspeção normal.
2.2 As amostras serão extraídas ao acaso de cada lote, nas seguintes quantidades:
TAMANHO DO LOTE TAMANHO DA AMOSTRA
NORMAL / SEVERO ATENUADO Até 500 peças
De 501 a 1.200 peças De 1.201 a 3.200 peças De 3.201 a 10.000 peças De 10.001 a 35.000 peças De 35.001 a 150.000 peças
50 80 125 200 315 500
20 32 50 80
125 200
2.3 Para lotes superiores a 150.000 placas, serão considerados tantos lotes quantos forem necessários, de modo que cada lote não ultrapasse a 150.000 unidades.
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3 - ENSAIOS
3.1.ENSAIO DIMENSIONAL E VISUAL
3.1.1 Todos as Talas de Junção que constituem as amostras representativa do lote deverão ser submetidas às verificações dimensionais e visuais.
3.1.2 As medidas e tolerâncias dimensionais a serem verificadas são
aquelas cotadas no desenho especificado ou aprovado pelo DNIT.
3.1.3 As tolerâncias dimensionais, de acordo com a PB-598/ABNT, são:
DIMENSÕES UNIDADE VALOR 1 2 3
1 Altura mm � 0,5 2 Diâmetro do furo mm �0,5 (A) 3 Posição do furo mm � 0,8 4 Empeno: sentido vertical % 0,1 5 Empeno: sentido
transversal % 0,16
6 Comprimento mm � 3,0 7 Inclinação % �3,6 8 Esquadro da extremidade mm � 2,0 9 Outros mm � 0,5
(A) Para furo puncionado a tolerância acima é majorada de 0,10 a espessura para o
diâmetro de saída do punção. 3.1.4 As Talas de Junção deverão:
− Ter acabamento esmerado, sem qualquer tipo de rebarba; − Ter superfícies de ajustagem com o trilho e os elementos de
fixação lisas e sem empenos; − Ser isentas de quebras em continuidade; − Ser isentas de reparos por solda, enchimento ou outros métodos
de dissimulação de defeitos. 3.1.5 As Talas de Junção deverão ser marcadas conforme PB-271/ABNT, com:
• Marca do fabricante
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• País de Origem • Tipo • Ano de fabricação • Teor de carbono (ver sub-item 3.1.7) A marcação deverá ser em caracteres bem legíveis e indeléveis, em face visível quando aplicada.
3.1.6 A Dimensão, Tolerância e Posicionamento da marcação da Tala de
junção serão de acordo com a figura:
Variável
24 +- 5 Variável
16 +- 2
Dimensões em milímetros
Teor de Carbono
Ano de Fabricação
Tipo
País de Origem
Fabricante
3.1.7 Classificação da Tala de Junção quanto ao teor de carbono:
AÇO SÍMBOLO 1 2 1 2 3 4
Baixo teor de carbono Médio teor de carbono Alto teor de carbono Carbono temperado
B M A T
3.1.8 O exame dimensional das Talas de Junção será realizado através do uso de gabaritos e calibres fornecidos, em dois jogos pelo fabricante, previamente aprovados pelo DNIT.
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3.2 ENSAIO DE TRAÇÃO
3.2.1 Para o ensaio de tração, será testado 1(um) corpo de prova para cada lote ou corrida de aço laminada, extraído da peça acabada, cujo resultado deverá ser compatível com os valores abaixo especificados, de acordo com a NBR-7591/ABNT:
TIPO DO AÇO DA Propriedade mecânica à tração (ver NBR 6152) TALA DE JUNÇÃO
(Teor de C) Limite de Resistência
à tração (LR) (MPa)
Alongamento percentual mínimo após ruptura (A)
(%) 1 2 3
M A
T (A)
470 a 570 550 a 650
igual ou maior que 690
20 18 12
(A) Tratada termicamente por têmpera e limite de escoamento LE, igual ou maior que 480 MPa.
3.2.2 O corpo de prova será retirado da região da Tala de Junção indicada
na figura:
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3.2.3 No corpo de prova serão tomadas aquelas dimensões constantes na Norma NBR-6152 (ver croqui) ou na impossibilidade desta, as constantes no ASTM.
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Rd
Lhzc
Lo
Lc
Lt
zcLh
dl
Correlações:
R = d Lo = 5d d = 10 mm (recomendado) Lc = Lo +d/2 a Lo + 2d So = π . d2/4 Tolerância = ± 0,1 mm
NOMENCLATURA DIMENSÕES d – diâmetro da parte útil do CP.......................................................................10mm So – área média da seção reta da parte útil do CP......................................78,5mm2 Lh – comprimento da cabeça de fixação do CP...........................................Ajustável Lc – comprimento da parte útil .................................................................55 a 70mm Lt – comprimento total do CP ................................................................Lc+2(Zc+Lh) Lo – comprimento inicial (base de medida) ....................................................50mm R – raio de concordância .................................................................................10mm Zc – zona de concordância ...................................................................................- dl – diâmetro da cabeça de fixação do CP..................................................Ajustável * R = 10mm
Lo = 5 x 10 = 50mm Lc = 50 + 5 = 55mm a 50 + 20 = 70mm
So = π. 102 = 78,5 mm2 4
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3.2.4 Caso o resultado do Ensaio de Tração não atinja aos valores especificados serão reensaiados 2(dois) novos corpos de prova, retirados de peças diferentes pertencentes ao mesmo lote ou corrida.
3.3 ENSAIO DE DOBRAMENTO
3.3.1 O Ensaio de Dobramento será realizado na mesma proporção do
Ensaio de Tração, ou seja, 1(um) corpo de prova para cada lote ou corrida laminada.
3.3.2 Este ensaio tem por princípio verificar a resistência da Tala de
Junção ao dobramento, garantindo desta forma, a condição de flexibilidade que lhe é exigida na junta férrea.
3.3.3 O corpo de prova poderá ser:
a) Uma Tala de Junção acabada; b) Usinado, de seção retangular, extraído de uma TJ acabada, com
altura de 33 milímetros e com as faces de laminação sem usinagem. O comprimento é o suficiente para ser ensaiado.
3.3.4 As características do ensaio são as seguintes:
a) O corpo de prova é dobrado à temperatura ambiente, com ângulo de dobramento de acordo com a tabela à seguir:
TIPO DE AÇO DA TJ ÂNGULO 1 2 1 2 3
Médio teor de carbono Alto teor de carbono Carbono temperado
90º 45º 45º
b) A distância entre apoios é igual a 2/3 do comprimento do corpo de prova.
c) A distância entre apoios é regulada de maneira tal que o seu centro esteja contido na mesma linha vertical, que passa pelo centro da seção transversal do pino.
d) O corpo de prova é colocado com a parte externa sobre o apoio de modo que haja simetria em relação à linha vertical que passa pelo centro da seção transversal do pino.
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e) O apoio deve ser suficientemente rígido para não sofrer deformação quando da aplicação da carga.
f) O corpo de prova é dobrado no sentido de menor resistência. g) A carga é aplicada até o corpo de prova atingir o ângulo da tabela. h) O corpo de prova extraído de uma Tala de Junção fabricada com
aço de Médio Teor de Carbono, é ensaiado em duas fases, de acordo com a NBR-6153/ABNT.
i) O pino tem diâmetro máximo de acordo com a tabela:
DIÂMETRO MÁXIMO DO PINO
Em milímetro Tipo de Tala Tipo de Aço da Tala de Junção
de junção médio teor de carbono
alto teor de carbono
carbono temperado
1 2 3 4 1 2 3 4
TJ-37 TJ-45 TJ-57 TJ-68
95 150 120 140
145 220 175 210
145 220 175 210
3.3.5 Caso o resultado deste ensaio se apresente fora do especificado, serão reensaiados 2(dois) novos corpos de prova retirados de peças diferentes do mesmo lote ou corrida.
3.4. ENSAIO QUÍMICO
3.4.1 Será realizada uma análise química e/ou análise confirmatória para
cada lote ou corrida laminada.
3.4.2 Na análise química confirmatória, a amostra será extraída da Tala de Junção utilizada no Ensaio de Tração.
3.4.3 A Tala terá composição química de acordo com o aço especificado
ou aprovado pela FCA obedecendo-se os seguintes limites:
• Teor de Fósforo Máximo: a) Análise de Panela ............................................. 0,040% b) Análise Confirmatória ....................................... 0,063%
• Teor de Carbono Mínimo:
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a) Para TJ de Médio Teor de Carbono ................... 0,30% b) Para TJ de Alto Teor de Carbono ....................... 0,45%
3.4.4 Deverá ser fornecido pelo fabricante o Certificado de Qualidade da matéria prima utilizada na confecção das Talas.
4 - CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
4.1 Caso algum ítem da Especificação Técnica, não esteja de acordo com este Procedimento, prevalecerá o prescrito no documento de compra.
4.2 O DNIT reserva-se o direito de rejeitar qualquer Tala de Junção defeituosa, encontrada na inspeção, independentemente do fato de pertencer ou não a amostra, e do lote ser aprovado ou rejeitado. As peças rejeitadas de um lote aprovado poderão ser reparadas e apresentadas para nova inspeção.
4.3 Os lotes rejeitados somente poderão ser reapresentados, para nova
inspeção, após haverem sido reexaminadas todas as unidades constituintes dos referidos lotes e retiradas ou reparadas aquelas consideradas defeituosas. Neste caso o responsável pela inspeção determinará qual o Regime de Inspeção a ser utilizado e se este deve incluir todos os tipos de defeitos ou ficar restrito somente aqueles que ocasionam a rejeição.
4.4 O fornecedor colocará a disposição dos inspetores do DNIT, todos os
meios necessários ao bom desempenho de suas funções e permitindo o acesso deles a qualquer fase da fabricação e controle de qualidade.
4.4 Será obrigatório a execução pelo fornecedor, de todos os ensaios
exigidos neste procedimento, na presença dos inspetores do DNIT. 4.5 As Talas submetidas a testes ou verificações não serão debitados
ao DNIT. 4.6 O DNIT poderá executar, quando julgar necessários, qualquer teste
de verificação da qualidade das Talas de Junção.
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5 – ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
5.1 Será aceito o lote que atender a todas as exigências deste procedimento para Recebimento de Material.
5.2 Será rejeitado o lote que: 5.2.1 NO ENSAIO DIMENSIONAL E VISUAL apresentar número de peças
defeituosas igual ou superior ao indicado na tabela:
TAMANHO NQA 4% - DIMENSIONAL E VISUAL DA NÚMERO DE PEÇAS QUE REJEITAM
AMOSTRA NORMAL SEVERA ATENUADA 20 32 50 80 125 200 315 500
- - 6 8 11 15 22 22
- - 4 6 9
13 19 19
5 6 8
10 13 13 - -
O lote recusado no Ensaio Dimensional e Visual poderá ser reapresentado para reinspeção, desde que o fornecedor faça triagem no lote, retirando ou reparando as peças defeituosas, conforme prescreve a NBR - 5426 / ABNT.
5.2.2 NO ENSAIO DE TRAÇÃO, pelo menos um dos 1(um) dos 2(dois) corpos de prova reensaiados não atender ao especificado no sub-item 3.2.
5.2.3 NO ENSAIO DE DOBRAMENTO, pelo menos um dos 2(dois) corpos
de prova reensaiados não atender ao especificado (sub-item 3.3). 5.2.4 NO ENSAIO QUIMICO não atender ao especificado no sub-item 3.4.
6 – GARANTIA
6.1 A Tala de Junção será garantida no mínimo, até 31 de dezembro do ano N+5, sendo N o ano nela marcado, contra defeitos imputados a fabricação, independentemente dos resultados da inspeção e/ou ensaios de recebimento.
6.2 O DNIT poderá optar entre a substituição da Tala de Junção
comprovadamente com defeito de fabricação, por outra, colocada no
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mesmo local ou por uma indenização, em valor equivalente ao de uma nova, na data da substituição, mais as despesas correspondentes para ser colocado no mesmo local.
6.3 A Tala de Junção defeituosa, substituída ou indenizada pelo
fornecedor, não sendo retirada no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da comunicação, passará a ser propriedade do DNIT, que dele disporá a seu critério.
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ITEM 03
PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO DE PARAFUSO E PORCA PARA TALA DE JUNÇÃO
ORIGEM • NBR 5426 - ABNT • NBR 6152 - ABNT • NBR 9262 - ABNT • EB 168 - ABNT • MB 746 - ABNT • AREA / Vol. I • NORMAS COMPLEMENTARES ÍNDICE 1. OBJETIVO 2. PLANO DE AMOSTRAGEM 3. ENSAIOS
3.1 ENSAIO DIMENSIONAL E VISUAL 3.2 ENSAIO DE TRAÇÃO 3.3 ENSAIO DE DOBRAMENTO 3.4 ENSAIO DE ROSCA 3.5 ENSAIO DE DUREZA 3.6 ENSAIO QUÍMICO
4. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
5. ACEITAÇÃO E REJEICÃO
6. GARANTIA
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1 – OBJETIVO Este trabalho visa estabelecer condições que permitam o correto recebimento de parafusos e porcas para tala de junção, de acordo com as especificações técnicas do DNIT, para o referido material.
2 – PLANO DE AMOSTRAGEM 2.1 O Plano de Amostragem obedecerá a Norma NBR-5426, observando-se
os seguintes parâmetros: 2.1.1 Plano de Amostragem - SIMPLES 2.1.2 Nível Especial de Inspeção - S 4 2.1.3 Nível de Qualidade Aceitável - Ensaio Dimensional e Visual - NQA 1,5 % - Ensaio de Dureza - NQA 4,0 %
- Outros Ensaios: conforme critérios indicados nos itens dos Ensaios 2.1.4 Regime de Inspeção
- NORMAL - SEVERO/ATENUADO: De acordo com o Sistema de Comutação.
2.1.5 – SISTEMA DE COMUTAÇÃO: 2.1.5.1 – Normal para Severo:
Quando a inspeção normal estiver sendo aplicada, será necessário passar para a inspeção severa, se dentre 5(cinco) lotes consecutivos, 2(dois) tiverem sido rejeitados na inspeção original.
2.1.5.2 – Severo para Normal:
Quando estiver sendo aplicada a inspeção severa, a normal deve substituí-la, se 5(cinco) lotes consecutivos tiverem sido aprovados na inspeção original.
2.1.5.3 Normal para Atenuado: Estando em aplicação a inspeção normal, a inspeção atenuada deve ser usada
se:
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- 10(dez) lotes precedentes, tenham sido submetidos à inspeção normal e nenhum sido rejeitado;
- A produção se desenvolve com regularidade; - A inspeção atenuada for considerada apropriada pelo responsável. 2.1.5.4 Atenuado para Normal: Estando em aplicação a inspeção atenuada, deve-se passar para a normal se: - Um lote for rejeitado; - A produção tornar-se irregular; - A ocorrência de condições adversas que justifiquem a mudança para a inspeção normal. 2.2 As amostras serão extraídas ao acaso de cada lote, nas seguintes quantidades:
TAMANHO DO LOTE TAMANHO DA AMOSTRA
NORMAL / SEVERO ATENUADO De 501 a 1.200 peças De 1.201 a 10.000 peças De 10.001 a 35.000 peças De 35.001 a 500.000 peças
20 32 50 80
08 13 20 32
2.2.1 Para lotes inferiores a 501 parafusos, considerar-se-à o lote na faixa de 501 a 1200 peças. 2.2.2 Para lotes superiores a 500.000 Parafusos, considerar-se-ão tantos lotes quantos forem necessários, de modo que cada lote não ultrapasse a 500.000 unidades. 3 - ENSAIOS 3.1 ENSAIO DIMENSIONAL E VISUAL 3.1.1 Todos os parafusos e porcas que constituem a amostra representativa de um
lote (Sub-item 2.2), serão submetidos às verificações dimensionais e visuais. 3.1.2 As medidas a serem verificadas são aquelas cotadas no desenho,
especificado ou aprovado pelo DNIT. 3.1.3 Os parafusos e porcas para tala de junção deverão:
• Ter acabamento esmerado, sem rebarbas; • Ser isentos de quebra em continuidade;
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• Ser isentos de reparos ou dissimulação de defeitos; • Ser isentos de fraturas, trincas etc... • Ter a cabeça concêntrica com o cilindro da parte rosqueada.
3.1.4 – Os parafusos deverão ser marcados com: • Marca do Fabricante; • Os dois últimos algarismos do ano de fabricação. 3.1.5 – Os parafusos e porcas para tala de junção deverão ser acondicionados em
sacos ou caixas resistentes ao tipo de manuseio. A massa bruta de cada saco ou caixa não deverá exceder a 50 Kg.
3.1.6 – Cada saco ou caixa deverá ser marcado com:
• Marca do fabricante; • Marca do DNIT; • Tipo; • Quantidade; • Massa bruta
3.1.7 – O rosqueamento do parafuso deverá ser tal que permita a introdução da porca a "mão livre" nos primeiros filetes (de 3 a 5), daí em diante, porém, a porca poderá avançar com o emprego de uma chave, exigindo os seguintes esforços limites, aplicados no extremo de uma chave de 60 cm de comprimento:
• Mínimo = 9 Kg • Máximo =31 Kg
3.1.8 O diâmetro externo da rosca não deverá exceder ao diâmetro do corpo do
parafuso mais do que:
• Parafuso com diâmetro menor ou igual a 22,22 mm............... 1,60 mm; • Parafuso com diâmetro maior ou igual a 25,40 mm................ 2,40 mm.
3.1.9 Tolerâncias dimensionais, de acordo com a norma AREA - Volume I e a
NBR 9262: 3.1.9.1. Parafuso
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DIMENSÃO SÍMBOLO TOLERÂNCIA (mm) Base do pescoço Entrada do pescoço Comprimento do pescoço Altura da cabeça Diâmetro da cabeça Comprimento da rosca Diâmetro Comprimento do corpo Comp. Abaixo do pescoço Diâmetro do pescoço
G H J I E D C A B F
+ ou - 0,79 + ou - 0,79
+ 2,0 ou -1,0 + ou - 1,6 + ou - 1,6
+ 2,0 ou - 1,0 + 0,4 ou - 0,8
+ ou - 3,18 + ou - 3,18
+ 0,4 ou -0,8
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3.1.9.2 Porca
DIMENSÃO SÍMBOLO TOLERÂNCIAS Largura Altura
L M
+ zero ou - 1,27 C + ou - (041.C + 0,30)
(*) A letra "C" corresponde ao valor do diâmetro do parafuso (em polegada). A equivalência entre o diâmetro do parafuso e as dimensões da porca, será como definido na tabela a seguir:
dimensões em polegadas PARAFUSO PORCA
DIÂMETRO L M (1) M (2)
3/4 1 1/4 3/4 7/8 7/8 1 7/16 7/8 1 1 1 5/8 1 1 1/8
(1) - para material de médio carbono (2) - Para material de baixo carbono
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3.1.10 O exame dimensional das peças acabadas será realizado, sempre que possível, através de gabaritos ou calibres fornecidos pelo fabricante, previamente aprovados pelo DNIT.
3.1.11 Será rejeitado o lote que apresentar neste ensaio, número de peças defeituosas igual ou superior aos indicados na tabela abaixo:
dimensões em polegadas
TAMANHO NÍVEL DE QUALIDADE ACEITÁVEL - NQA 1,5 % DA Nº PEÇAS DEFEITUOSAS QUE REJEITAM O LOTE
AMOSTRA NORMAL SEVERO ATENUADO 08 13 20 32 50 80
- - 2 2 3 4
- - 2 2 2 3
2 2 3 4 - -
3.2 ENSAIO DE TRAÇÃO 3.2.1 Serão submetidos ao ensaio de tração 30 % da amostra representativa do lote (sub-ítem 2.2). 3.2.2 Os valores especificados para as propriedades mecânicas são os seguintes:
LIMITE DE RESISTÊNCIA
MÍNIMO (kgf / cm2)
LIMITE DE ELASTICIDADE
MÍNIMO (kgf / cm2)
ALONGAMENTO PERCENTUAL
MÍNIMO (%)
REDUÇÃO DA ÁREA MÍNIMA
(%) 7.734 5.624 12 25
3.2.3 O corpo de prova deverá ser confeccionado a partir do parafuso acabado. 3.2.4 No corpo de prova serão tomadas aquelas dimensões constantes na Norma NBR-6152 (ver croqui) ou na impossibilidade desta, as constantes na ASTM.
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Rd
Lhzc
Lo
Lc
Lt
zcLh
dl
Correlações:
R = d Lo = 5d d = 10 mm (recomendado) Lc = Lo +d/2 a Lo + 2d So = π . d2/4 Tolerância = ± 0,1 mm
NOMENCLATURA DIMENSÕES d – diâmetro da parte útil do CP.......................................................................10mm So – área média da seção reta da parte útil do CP......................................78,5mm2 Lh – comprimento da cabeça de fixação do CP...........................................Ajustável Lc – comprimento da parte útil .................................................................55 a 70mm Lt – comprimento total do CP ................................................................Lc+2(Zc+Lh) Lo – comprimento inicial (base de medida) ....................................................50mm R – raio de concordância .................................................................................10mm Zc – zona de concordância ...................................................................................- dl – diâmetro da cabeça de fixação do CP..................................................Ajustável * R = 10mm
Lo = 5 x 10 = 50mm Lc = 50 + 5 = 55mm a 50 + 20 = 70mm
So = π. 102 = 78,5 mm2 4
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3.2.5 Para cada corpo de prova que não atender ao especificado neste ensaio, será permitido a repetição do teste no máximo duas vezes. 3.3. ENSAIO DE DOBRAMENTO 3.3.1 Serão submetidos ao ensaio de dobramento 30% da amostra representativa do lote (sub-ítem 2.2), ou na proporção de 1 corpo de prova para cada 50 sacos de parafusos e porcas. 3.3.2 Este ensaio tem por princípio verificar a resistência do parafuso ao dobramento, garantindo desta forma, a condição de flexibilidade que lhe é exigida na junta férrea. 3.3.3 O corpo de prova utilizado neste ensaio será o próprio parafuso acabado. 3.3.4 As características do ensaio são seguintes:
• O parafuso será dobrado temperatura ambiente até atingir um ângulo de dobramento igual 45º mensurado com a ajuda de gabaritos;
• O apoio deverá ser suficientemente rígido para não sofrer deformação, quando da aplicação da carga;
• A carga será aplicada até o corpo de prova atingir o ângulo de dobramento;
• O diâmetro do pino da máquina de ensaio será no máximo igual ao diâmetro nominal do parafuso;
• Para cada corpo de prova que não atender ao especificado neste ensaio, será permitido a repetição do teste no máximo duas vezes.
3.4 ENSAIO DE ROSCA 3.4.1 Serão submetidos ao Ensaio de Rosca 30% da amostra representativa do lote (sub-ítem 2.2), ou na proporção de 1 corpo de prova para cada 50 sacos de Parafusos e porcas. 3.4.2 O conjunto parafuso e porca, com a porca inteiramente enroscada, deverá ser submetido a um esforço de tração, para verificação dos filetes de rosca. Devendo resistir sem sofrer cisalhamento ou rachaduras, as seguintes cargas:
DIÂMETRO DO PARAFUSO (mm)
CARGA MÍNIMA (kg)
19,05 22,22 25,40
16.665 23.010 30.190
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3.4.3 Após o término do ensaio, com a ajuda de uma chave para iniciar o movimento da porca (1/2 giro), a porca deverá ser removível a “mão livre”. 3.4.4 Para cada corpo de prova que não atender ao especificado neste ensaio, será permitido a repetição do teste no máximo duas vezes. 3.5 ENSAIO DE DUREZA 3.5.1 Serão submetidos ao Ensaio de Dureza 30% da amostra representativa (do
lote (sub-ítem 2.2), ou na proporção de 1 corpo de prova para cada 50 sacos de parafusos e porcas.
3.5.2 A dureza será tomada no topo do corpo de prova utilizado no ensaio de tração.
3.5.3 A dureza será verificada na seção transversal do corpo de prova em 2 pontos distintos
3.5.4 A faixa de dureza à ser verificada, para o parafuso, será a seguinte:
• Dureza Rockwell - C ................................................ 18 a 31 Rc 3.5.5 Será rejeitado o lote que apresentar neste ensaio, número de peças defeituosas igual ou superior aos indicados na tabela abaixo:
TAMANHO NIVEL DE QUALIDADE ACEITÁVEL - NAQ 4,0 % DA Nº DE PEÇAS QUE REJEITAM O LOTE
AMOSTRA NORMAL SEVERO ATENUADO 08 13 20 32 50 80
- - 3 4 6 8
- - 2 3 4 6
3 4 5 6 - -
3.6 - ENSAIO QUÍMICO 3.6.1 Será realizada uma análise química e/ou análise confirmatória, à partir da
peça acabada, para cada corrida ou lote de parafusos e porcas. 3.6.2 A Composição química a ser verificada é aquela especificada ou aprovada
pelo DNIT, observados os seguintes parâmetros, segundo a norma AREA Volume I:
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3.6.2.1 Parafuso
• Carbono ..............................................................................0,30% Mínimo; • Fósforo .............................................................................0,040% Máximo; • Enxofre .............................................................................0,060% Máximo.
3.6.2.2 Porca
• Carbono...................................................................... 0,40 a 0,55% 3.6.3 Deverá ser fornecido pelo fabricante o Certificado de Qualidade da matéria prima utilizada na confecção dos parafusos e porcas 4 - CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO 4.1 Será obrigatório ao fornecedor executar ou mandar executar na presença de inspetores da FCA, em laboratório previamente aprovado, todos os ensaios exigidos no presente documento, sem ônus para o DNIT. 4.2 A FCA poderá solicitar ao fornecedor, quando julgar necessário, a execução de outros testes de verificação da qualidade do material. 4.3 As peças submetidas a ensaios destrutivos, durante a inspeção, necessários para a avaliação da qualidade do material, não serão debitadas ao DNIT. 4.4 Os lotes rejeitados somente poderão ser reapresentados, para nova inspeção, após haverem sido reexaminadas todas as unidades constituintes dos referidos lotes e retiradas ou reparadas aquelas consideradas defeituosas. Neste caso o responsável pela inspeção determinará qual o regime de inspeção a ser utilizado (normal ou severo) e se serão incluídos todos os tipos de verificações ou somente aqueles que ocasionaram a rejeição. 4.5 Na hipótese de se tornar necessária a repetição total ou parcial de quaisquer testes resultantes da rejeição do material em inspeção anteriores, o fornecedor marcará nova data para a realização (destes testes, dando ciência do fato por escrito ao DNIT, correndo por sua conta todo o custo decorrente da nova inspeção do material, a ser deduzido na fatura correspondente àquele lote. 4.6 O DNIT reserva-se o direito de rejeitar qualquer peça defeituosa encontrada na inspeção independentemente do fato de pertencer ou não a amostra e do lote ser aprovado ou rejeitado. As peças rejeitadas de um lote aprovado, poderão ser reparadas e apresentadas para nova inspeção.
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4.7 O fornecedor colocará a disposição dos inspetores do DNIT, todos os meios necessários ao bom desempenho de suas funções e permitirá o acesso deles a qualquer fase da fabricação e controle de qualidade. 4.8 Caso algum item deste procedimento não esteja de acordo com a especificação técnica do material prevalecerá a indicado no documento de compra. 5 – ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 5.1 Será aceito o lote que satisfizer plenamente a todas as exigências deste procedimento para Recebimento de Material. 5.2 Será rejeitado o lote que: 5.2.l No ENSAIO DIMENSIONAL E VISUAL não atender ao especificado no sub-ítem 3.1. 5.2.2 No ENSAIO DE TRAÇÃO o resultado da segunda repetição do teste não atender ao especificado no sub-ítem em 3.2. 5.2.3 No ENSAIO DE DOBRAMENTO o resultado da segunda repetição do teste não atender ao especificado sub-ítem 3.3. 5.2.4 No ENSAIO DE ROSCA o resultado da segunda repetição do teste não atender ao especificado sub-ítem 3.4. 5.2.5 No ENSAIO DE DUREZA não atender ao especificado no sub-ítem 3.5. 5.2.6 No ENSAIO QUÍMICO não atender ao especificado no sub-ítem 3.6. 6 - GARANTIA 6.1 O conjunto parafuso-porca será garantido, no mínimo, até 31 de dezembro de ano N+2, sendo N o ano marcado no parafuso, contra defeitos de fabricação, independentemente dos resultados da inspeção e/ou dos ensaios de recebimento. 6.2 O DNIT pode optar entre a substituição do conjunto parafuso - porca comprovadamente com defeito de fabricação, por outro, colocado no mesmo local ou por uma indenização, em valor equivalente ao de um novo, na data da substituição, mais as despesas correspondentes para ser colocado no mesmo local.
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6.3 O conjunto parafuso-porca defeituoso, substituído ou indenizada pelo fornecedor, não sendo retirado no prazo de 30 dias, a contar da data da comunicação, passará a ser propriedade do DNIT, que dele disporá a seu critério.
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ITEM 04
PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO DE GRAMPO TIPO DEENIK PARA FIXAÇÃO ELÁSTICA
ORIGEM • NBR - 5426 - ABNT • DIN 17222 • SAE J404D • EB 831 - ABNT • ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DA I.A.T • NORMAS COMPLEMENTARES ÍNDICE 1. OBJETIVO 2. PLANO DE AMOSTRAGEM 3. ENSAIOS
3.1 ENSAIO DIMENSIONAL E VISUAL 3.2 ENSAIO DE DUREZA 3.3 ENSAIO ESTÁTICO 3.4 ENSAIO DINÂMICO 3.5 ENSAIO QUÍMICO
4. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
5. ACEITAÇÃO E REJEICÃO
6. GARANTIA
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1 – OBJETIVO
Este trabalho visa estabelecer condições que permitam o correto recebimento de Grampos Deenik, para fixação elástica, de acordo com as especificações técnicas do DNIT.
2 - PLANO DE AMOSTRAGEM 2.1 O Plano de Amostragem obedecerá a Norma NBR-5426, observando-se, os
seguintes parâmetros: 2.1.1 Plano de Amostragem - SIMPLES 2.1.2 Nível Especial de Inspeção - S 4 2.1.3 Nível de Qualidade Aceitável - 2,5% 2.1.4 Regime de Inspeção
− NORMAL: Início de inspeção − SEVERO / ATENUADO: De acordo com o Sistema de Comutação
2.1.5 SISTEMA DE COMUTAÇÃO: 2.1.5.1 Normal para Severo:
Quando a inspeção normal estiver sendo aplicada, será necessário passar para a inspeção severa, se dentre 5(cinco) lotes consecutivos, 2(dois) tiverem sido rejeitados na inspeção original.
2.1.5.2 Severo para Normal: Quando estiver sendo aplicada a inspeção severa, a normal deverá substituí-la, se 5(cinco) lotes consecutivos tiverem sido aprovados na inspeção original. 2.1.5.3 Normal para Atenuado: Estando em aplicação a inspeção normal, a inspeção atenuada deve ser usada se:
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− 10(dez) lotes precedentes, tenham sido submetidos a inspeção normal e nenhum sido rejeitado;
− A produção se desenvolve com regularidade; − A inspeção atenuada for considerada apropriada pelo responsável.
2.1.5.4 Atenuado para normal:
Estando em aplicação a inspeção atenuada, deve-se passar para a normal se:
- Um lote for rejeitado; - A produção tornar-se irregular; - A ocorrência de condições adversas que justifiquem a mudança para
a inspeção normal. 2.2 As amostras serão extraídas ao acaso de cada lote, nas seguintes quantidades:
TAMANHO DO LOTE TAMANHO DA AMOSTRA
NORMAL / SEVERO ATENUADO De 1.201 a 10.000 peçaDe 10.001 a 35.000 peçaDe 35.001 a 500.000 peça
32 50 80
13 20 32
2.2.1 Para lotes inferiores a 1.201 grampos, considerar-se-á o lote na faixa
de 1.201 a 10.000 peças. 2.2.2 Para lotes superiores a 500.000 peças, considerar-se-ão tantos lotes
quantos forem necessários, de modo que cada lote não ultrapasse a 500.000 unidades.
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3 - ENSAIOS
3.1. ENSAIO DIMENSIONAL E VISUAL
3.1.1 Todos os grampos que constituem a amostra representativa de um lote (Sub-item 2.2), deverão ser submetidos às verificações dimensionais e visuais.
3.1.2 O exame dimensional das peças acabadas será realizado através de
gabaritos e calibres fornecidos em dois jogos pelo fabricante, previamente aprovados pelo DNIT.
3.1.3 As medidas e tolerâncias a serem verificadas são aquelas cotadas
no desenho, especificado ou aprovado pelo DNIT.
3.1.4 Os grampos deverão ter acabamento esmerado, com superfície lisa, não devendo apresentar marcas de ferramentas, fendas, dobras, trincas ou quaisquer outros defeitos que prejudiquem sua utilização.
3.1.5 A pintura anti-corrosiva deve apresentar camada necessária e
uniforme, compatível com a vida útil do grampo. 3.1.6 Quanto a marcação, os grampos deverão ter:
• Os dois últimos algarismo do ano de fabricação; • Marca do fabricante; • Marca do DNIT;
3.1.7 Deverão ser rejeitados, conforme tabela do ítem 5, todos os grampos
procedentes ao lote inspecionado que não satisfizerem a este ensaio 3.2 ENSAIO DE DUREZA
3.2.1 Deverá ser realizado em 50% da amostra utilizada no ensaio dimensional e visual (sub-item 3.1), respeitando-se o mínimo de 10 peças.
3.2.2 A faixa de dureza à ser verificada, para o grampo Deenik, será a
seguinte:
- Dureza Rockwell - C ............................................. 42 a 46 Rc.
3.2.3 A dureza será tomada na região de maior curvatura do grampo, em três pontos diferentes, conforme indicada no desenho abaixo:
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Pontos de
tomada da
dureza
A dureza do grampo à ser verificada é aquela resultante da média dos três pontos tomados.
3.2.4. Na região da tomada de dureza, a superfície do grampo deverá
sofrer um rebaixamento de 0,25 mm.
3.2.5 Deverão ser rejeitados, conforme tabela do item 5, todos os grampos pertencentes ao lote inspecionado que não satisfizerem a este ensaio.
3.3 ENSAIO ESTÁTICO
3.3.1 Deverá ser realizado em 50% da amostra utilizada no ensaio dimensional e visual (sub-item 3.1), respeitando-se o mínimo de 10 peças. O deslocamento nominal da relação força x deslocamento ou teste
estático, deverá ser realizado em máquina específica para o ensaio ou em máquina de tração.
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3.3.2 O ponto de aplicação da carga no grampo, será aquele indicado na figura abaixo:
84mmPONTO DE APLICAÇÃODE CARGA
3.3.3 No ensaio estático serão aplicados aos grampos, deslocamentos de 5,
10 e 12 mm, onde as tensões para atingir tais deslocamentos não deverão ser inferiores a 500, 1.000 e 1.200 Kgf/cm2, as deformações sofridas pelos grampos não excederão a 0,40; 0,80 e 0,96 mm, respectivamente.
DESLOCAMENTO
APLICADO (mm)
TENSÃO MÍNIMA (Kgf/cm)
DEFORMAÇÃO MÁXIMA
(mm) 5 10 12
500 1.000 1.200
0,40 0,80 0,96
3.3.4 Deverão ser rejeitados, conforme tabela do item 5, todos os grampos
pertencentes ao lote inspecionado que não satisfazerem a este ensaio.
3.4. ENSAIO DINÂMICO
3.4.1. No ensaio dinâmico ou teste de fadiga, para cada lote com até 500.000 unidades, deverá ser ensaiado um par de grampos, escolhidos aleatoriamente.
3.4.2. O teste de fadiga consiste em solicitar o grampo desde a posição
zero até 100% do deslocamento nominal. O grampo deverá suportar
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uma amplitude de oscilação de 1,0 mm, ou seja, de - 0,5 a + 0,5mm. A freqüência de oscilação deverá ser de 25 HZ. O par de grampos deverá resistir a 3 x 106 (três milhões) de ciclos.
3.4.3 Após o inicio do teste dinâmico, não será permitido sua interrupção.
Caso isto ocorra, o teste será invalidado e novas amostras serão ensaiadas.
3.4.4 Terminado o ensaio, os grampos deverão ser examinados
minuciosamente, não devendo apresentar trincas, fraturas ou defeitos de superfície oriundos do teste.
3.4.5 Caso se verifique qualquer dos defeitos mencionados, serão
ensaiados dois novos grampos, retirados do mesmo lote. 3.4.6 O lote será rejeitado caso um dentre os dois grampos reensaiados,
também apresentar defeito. 3.5. ENSAIO QUÍMICO
3.5.1 Será realizado uma análise química e/ou confirmatória por lote de
grampos inspecionados. Este ensaio se verificará em um grampo retirado aleatoriamente do lote.
3.5.2 A composição química será especificada na tabela abaixo:
DESIGNAÇÃO
COMPOSIÇÃO QUÍMICA - Faixas e Limites
DO AÇO C% Si% Mn% S máx % P máx
DIN 55Si7
0,52 a
0,60
1,50 a
1,80
0,70 a
1,00
0,05
0,05
SAE 9260
0,55 a
0,65
1,80 a
2,20
0,70 a
1,00
0,04
0,04
SAE 9260
0,55 a
0,65
1,80 a
2,20
0,70 a
1,00
0,04
0,04
3.5.2.1 O fornecedor poderá utilizar um aço diferente na confecção do
grampo, desde que atenda as propriedades mecânicas especificadas para o material e comunique ao DNIT anteriormente.
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3.5.2.1 Deverá ser fornecido pelo fabricante o Certificado de Qualidade da matéria prima utilizada na confecção dos grampos.
4 - CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
4.1 Será obrigatório ao fornecedor executar ou mandar executar na presença dos inspetores do DNIT, em laboratório previamente aprovado, todos os ensaios exigidos no presente documento, sem ônus para o DNIT.
4.2 O DNIT poderá solicitar ao fornecedor, quando julgar necessário, a
execução de outros teste de verificação da qualidade do material. 4.3 As peças submetidas a ensaios destrutivos, durante a inspeção,
necessários para a avaliação da qualidade do material, não serão debitados ao DNIT.
4.4 Os lotes rejeitados somente poderão ser reapresentados para nova
inspeção, após haverem sido reexaminadas todas as unidades constituintes dos referidos lotes e retiradas ou reparadas aquelas consideradas defeituosas. Neste caso o responsável pela inspeção determinará qual regime de inspeção a ser utilizado (normal ou severo) e se serão incluídos todos os tipos de verificações ou somente aqueles que ocasionaram a rejeição.
4.5 Na hipótese de se tornar necessária a repetição total ou parcial de
quaisquer testes resultantes da rejeição do material em inspeções anteriores, o fornecedor marcará nova data para realização destes testes, dando ciência do fato por escrito ao DNIT, correndo por sua conta o custo decorrente da nova inspeção do material, a ser deduzido na fatura correspondente àquele lote.
4.6 O DNIT reserva-se o direito de rejeitar qualquer peça defeituosa
encontrada na inspeção, independentemente do fato de pertencer ou não a amostra e do lote ser aprovado ou rejeitado. As peças rejeitadas de um lote aprovado, poderão ser reparadas e apresentadas para nova inspeção.
4.7 O fornecedor colocará a disposição dos inspetores do DNIT todos os
meios necessários ao bom desempenho de suas funções e permitirá o acesso deles a qualquer fase da fabricação e controle de qualidade.
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4.8 Caso algum item deste procedimento não esteja de acordo com a especificação técnica do material, prevalecerá o indicado no documento de compra.
5- ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
5.1 Será aceito o lote que satisfizer plenamente a todas as exigências deste Procedimento para Recebimento de Material.
5.2 Será rejeitado o lote que:
5.2.l Apresentar nos ensaios DIMENSIONAL E VISUAL, DUREZA E
ESTÁTICO número de peças defeituosas igual ou superior ao indicado na tabela abaixo:
TAMANHO NÍVEL DE QUALIDADE ACEITÁVEL - 2,5%
DA N.º DE PEÇAS QUE REJEITAM O LOTE
AMOSTRA NORMAL SEVERA ATENUADA
13 20 32 50 80
- - 3 4 6
- - 2 3 4
3 4 5 - -
5.2.2 Não atender ao especificado nos ensaios DINÂMICO e QUÍMICO. 6 - GARANTIA
6.1 O Grampo Deenik será garantido, no mínimo, até 31 de dezembro do ano N+5, sendo N o ano nele marcado, contra defeitos de fabricação, independentemente dos resultados da inspeção e/dos ensaios de recebimento. 6.2 O DNIT poderá optar entre a substituição do grampo comprovadamente com defeito de fabricação, por outra, colocado no mesmo local ou por uma indenização, em valor equivalente ao de uma nova, na data da substituição, mais as despesas correspondentes para ser colocado no mesmo local. 6.3 O grampo defeituoso substituído ou indenizado pelo fornecedor, a contar da substituição ou da indenização não sendo retirada no prazo de 30 dias, passará a ser propriedade do DNIT, que dele disporá a seu critério.
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PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO DE GRAMPO TIPO
PANDROL PARA FIXAÇÃO ELÁSTICA
ORIGEM • MB 3189 - ABNT • NBR 5426 - ABNT • EB 831 - ABNT • NORMAS COMPLEMENTARES ÍNDICE 1. OBJETIVO 2. PLANO DE AMOSTRAGEM 3. ENSAIOS
3.1 ENSAIO DIMENSIONAL E VISUAL 3.2 ENSAIO DE DUREZA 3.3 ENSAIO ESTÁTICO (DEFLEXÃO - CARGA) 3.4 ENSAIO DINÂMICO (FADIGA) 3.5 ENSAIO PARA DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DO GRÃO
AUSTENÍTICO 3.6 ENSAIO DE DESCARBONETAÇÃO 3.7 ENSAIO QUÍMICO
4. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
5. ACEITAÇÃO E REJEICÃO
6. GARANTIA
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1 - OBJETIVO Este trabalho visa estabelecer condições que permitam o correto recebimento de grampos pandrol, de acordo com as especificações técnicas do DNIT, para o referido material.
2 - PLANO DE AMOSTRAGEM 2.1 O Plano de Amostragem obedecerá a Norma NBR-5426, observando-se
os seguintes parâmetros: 2.1.1 Plano de Amostragem - SIMPLES 2.1.2 Nível Especial de Inspeção - S 4 2.1.3 Nível de Qualidade Aceitável (NQA) - Ensaio Dimensional e Visual - 2,5 % - Outros Ensaios: conforme critérios indicados nos itens dos Ensaios 2.1.4 Regime de Inspeção
- NORMAL: Inicio da inspeção - SEVERO/ATENUADO: De acordo com o Sistema de Comutação.
2.1.5 SISTEMA DE COMUTAÇÃO: 2.1.5.1 Normal para Severo:
Quando a inspeção normal estiver sendo aplicada, será necessário passar para a inspeção severa, se dentre 5(cinco) lotes consecutivos, 2(dois) tiverem sido rejeitados na inspeção original.
2.1.5.2 Severo para Normal:
Quando estiver sendo aplicada a inspeção severa, a normal deve substituí-la, se 5(cinco) lotes consecutivos tiverem sido aprovados na inspeção original.
2.1.5.3 Normal para Atenuado: Estando em aplicação a inspeção normal, a inspeção atenuada deve ser usada se: - 10(dez) lotes precedentes, tenham sido submetidos à inspeção normal e
nenhum sido rejeitado; - A produção se desenvolve com regularidade;
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- A inspeção atenuada for considerada apropriada pelo responsável. 2.1.5.4 Atenuado para Normal: Estando em aplicação a inspeção atenuada, deve-se passar para a normal se: - Um lote for rejeitado; - A produção tornar-se irregular; - A ocorrência de condições adversas que justifiquem a mudança para a inspeção normal. 2.2 As amostras serão extraídas ao acaso de cada lote, nas seguintes quantidades:
TAMANHO DO LOTE TAMANHO DA AMOSTRA
NORMAL / SEVERO ATENUADO De 1.201 a 10.000 peças De 10.001 a 35.000 peças De 35.001 a 500.000 peças
32 50 80
13 20 32
2.2.1 Para lotes inferiores a 1.201 parafusos, considerar-se-à o lote na faixa de 1.201 a 10.000 peças. 2.2.2 Para lotes superiores a 500.000 grampos, considerar-se-ão tantos lotes quantos forem necessários, de modo que cada lote não ultrapasse a 500.000 unidades. 3 - ENSAIOS 3.1 ENSAIO DIMENSIONAL E VISUAL 3.1.1 Todos os grampos que constituem a amostra representativa do lote (Sub-
item 2.2), serão submetidos às verificações dimensionais e visuais. 3.1.2 As medidas a serem verificadas são aquelas cotadas no desenho, fornecido
pelo DNIT, constantes no documento em anexo. 3.1.3 Acabamento
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3.1.3.1 Os grampos deverão ser isentos de carepas, trincas, rebarbas nas pontas cortadas, além de serem removidas as marcas ou saliências muito pronunciadas causadas por ferramentas.
3.1.3.2 Os grampos deverão ser projetados contra a corrosão, após o tratamento
térmico, com um jateamento de ranalha de aço, fosfatizados e submetidos à uma pintura anti-oxidante.
3.1.4 Marcação 3.1.4.1 A marcação dos grampos deverão ser feita com caracteres legíveis e
indeléveis, medindo no mínimo 3mm de altura, indicando o seguinte:
• Ano de fabricação (dois últimos algarismos); • Marca do Fabricante; • Marca do DNIT.
3.1.4.2 Os grampos deverão ser acondicionados em sacos ou caixas, resistentes
ao tipo de manuseio usual, não devendo exceder 50 kg, identificados através de etiquetas com as seguintes informações:
• Marca do fabricante; • Marca do DNIT; • Tipo de material; • Diâmetro nominal (mm); • Quantidade média (nº de grampos); • Massa Bruta (kg).
3.1.5 O exame dimensional dos grampos será realizado, através de gabaritos-
padrão, fabricados segundo projetos dos fabricantes e por esses fornecidos, sem ônus, para aprovação do DNIT.
3.1.6 Será rejeitado o lote que apresentar, neste ensaio, número de peças
defeituosas igual aos indicados na tabela abaixo:
TAMANHO NÍVEL DE QUALIDADE ACEITÁVEL - NQA 2,5% DA Nº DE PEÇAS DEFEITUOSAS QUE REJEITAM O LOTE
AMOSTRA NORMAL SEVERO ATENUADO 13 - - 3 20 - - 4 32 3 2 5 50 4 3 - 60 6 4 -
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3.2 ENSAIO DE DUREZA 3.2.1 Serão submetidos ao ensaio de dureza 50 % da amostra representativa do lote (sub-ítem 2.2). 3.2.2 A dureza será verificada em 3 (três) pontos distintos da superfície inferior da
perna central do grampo, adotando-se o valor médio como resultado.
321 3.2.3 Na região de tomada de dureza, a superficie do grampo deverá ser
aplainada até uma profundidade mínima de 0,25mm. 3.2.4 A faixa de dureza especificada é a seguinte.
TIPO DE GRAMPO PARA TRILHO (TR) FAIXA DE DUREZA ROCKWELL - C “e” 1831 45 44 - 48 “e” 2009 57 - 68 44 - 48
PR-601 / A 57 - 68 40 - 44 PR-601 / AV 57 - 68 40 - 44
J - 661 57 40 - 44 J - 665 68 40 - 44
3.2.5 Para cada corpo de prova reprovado neste ensaio, serão ensaiados outros
dois C.P’S retirados no mesmo lote. 3.2.6 O lote será rejeitado caso um dentre os dois C.P’S reensaiados não
atenderem ao especificado.
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3.2.7 O lote recusado em virtude deste ensaio poderá receber novo tratamento
térmico, porém não mais que três vezes consecutivas. 3.2.8 Na impossibilidade da tomada da dureza na peça acabada, deverá ser
realizada na seção transversal da perna central do grampo após serrada. 3.3. ENSAIO ESTÁTICO (DEFLEXÃO - CARGA) 3.3.1 Serão submetidos ao ensaio estático 50% da amostra representativa do lote
(sub-ítem 2.2). 3.3.2 Os corpos de prova deverão ser testados em dinanômetros de anel
calibrado, com o grampo montado conforme orientações detalhadas no desenho do conjunto de fixação “PANDROL” apropriado.
3.3.3 A força necessária para defletir o grampo às distâncias compatíveis com o
tipo, deverá estar dentro da faixa de tolerância conforme tabela abaixo:
TIPO DE GRAMPO
PARA TRILHO (TR)
POSICIONA- MENTO (mm)
DEFLEXÃO (mm)
FORÇA (kgf)
“e” 1831 45 7 13 800 - 1000 “e” 2009 57 - 68 10
14 11,2 10,4
1000 - 1300 1000 - 1300
PR-601 / A 57 - 68 10 14
13 12
800 - 1000 800 - 1000
PR-601 / AV 57 - 68 10 14
13 12
800 - 1000 800 - 1000
J - 661 57 5 - 800 - 1000 J - 665 68 7 - 800 - 1000
3.3.4 O posicionamento referido na tabela acima, refere-se à altura que o topo da
perna central do grampo está com relação ao apoio da perna externa. 3.3.5 Deverá ser exigido do fabricante diagrama do esforço solicitado vinculado à
deformação, com a indicação do ciclo completo de solicitação. 3.3.6 Para cada corpo de prova reprovado neste ensaio, serão ensaiados outros
dois C.P’s retirados do mesmo lote. 3.3.7 O lote será rejeitado caso um dentre os dois C.P.’s reensaiados não atender
ao especificado.
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3.3.8 O lote recusado em virtude deste ensaio poderá receber novo tratamento térmico, porém não mais que três vezes consecutivas.
3.4 ENSAIO DINÂMICO (FADIGA) 3.4.1 No ensaio dinâmico ou teste de fadiga, para cada lote com até 500.000
unidades, deverá ser ensaiado 01 par de grampos, escolhidos aleatoriamente.
3.4.2 O teste de fadiga consiste em solicitar o grampo desde a posição zero até
100% do deslocamento nominal. O grampo deverá suportar uma amplitude de oscilação de 1,0 mm, ou seja, de -0,5 a + 0,5 mm. A freqüência de oscilação deverá ser de 25hz. O par de grampos deverá resistir a 3 x 106 (três milhões) de ciclos.
3.4.3 Iniciado o ensaio dinâmico, não será permitido sua interrupção antes do total
de ciclos especificado. Caso isto ocorra, teste será invalidado e novas amostras serão ensaiadas.
3.4.4 Terminado o ensaio, os grampos deverão ser examinados minuciosamente,
não devendo apresentar trincas, fraturas ou defeitos de superfície oriundos do teste.
3.4.5 Caso se verifique algum dos defeitos relacionados, serão ensaiados dois
novos grampos, retirados do mesmo lote. 3.4.6 O lote será rejeitado caso um dentre os dois C.P.’s reensaiados, também
apresentar defeito. 3.5 - ENSAIO PARA DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DO GRÃO AUSTENÍTICO 3.5.1 Será realizado um ensaio para determinação do tamanho do grão
austenítico, a partir da peça acabada, por lote de grampo inspecionado. 3.5.2 A determinação do tamanho do grão austenítico da peça acabada será
efetuada por comparação da estrutura da secção transversal de uma peça fraturada com padrões pré-determinados. A faixa especificada para o tamanho do grão é de 5 a 8.
3.5.3 Deverá ser fornecido pelo fabricante, o certificado do ensaio de
determinação do tamanho do grão austenítico.
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3.5.4 Serão rejeitados todos os grampos pertencentes ao lote inspecionado que não atender ao especificado neste ensaio (sub-item 3.5.2).
3.6 – ENSAIO DE DESCARBONETAÇÃO 3.6.1 Quando for exigido o ensaio de descarbonetação, o mesmo deverá atender
ao MB-3189 - Determinação da profundidade de descarbonetação em aços, que para este material não poderá ser superior a 0,2mm.
3.6.2 Serão submetidos a este ensaio 10% da amostra representativa do lote (sub-
item 2.2), respeitando-se o nº mínimo de 2 (dois) corpos de prova por lote. 3.6.3 Será rejeitado o lote neste ensaio se pelo menos 2 (dois) corpos de prova
não atenderem ao especificado. 3.7 ENSAIO QUIMICO 3.7.1 Será realizada uma análise química e/ou análise confirmatória por lote de
grampos ou corrida de matéria prima. 3.7.2 Os grampos deverão ter composição química compreendida conforme
abaixo especificado. COMPOSIÇÃO QUÍMICA
ELEMENTOS LIMITE (%) CARBONO
SILICIO MANGANÊS
CROMO SULFETOS ENXOFRE
0,55 - 0,68 0,20 - 0,35 0,65 - 1,10 0,60 - 1,00 0,04 máx 0,04 máx
3.7.3 O fabricante poderá utilizar um aço diferente do recomendado acima, desde
que o DNIT seja consultada previamente e as propriedades mecânicas exigidas do material sejam atendidas.
3.7.4 Será fornecido pelo fabricante um certificado de qualidade da matéria - prima
utilizada na confecção dos grampos. 4 - CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO 4.1 Será obrigatório ao fornecedor executar ou mandar executar na presença de inspetores do DNIT, em laboratório previamente aprovado, todos os ensaios exigidos no presente documento, sem ônus para o DNIT.
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4.2 O DNIT poderá solicitar ao fornecedor, quando julgar necessário, a execução de outros testes de verificação da qualidade do material. 4.3 As peças submetidas a ensaios destrutivos, durante a inspeção, necessários para a avaliação da qualidade do material, não serão debitadas ao DNIT. 4.4 Os lotes rejeitados somente poderão ser reapresentados, para nova inspeção, após haverem sido reexaminadas todas as unidades constituintes dos referidos lotes e retiradas ou reparadas aquelas consideradas defeituosas. Neste caso o responsável pela inspeção determinará qual o regime de inspeção a ser utilizado (normal ou severo) e se serão incluídos todos os tipos de verificações ou somente aqueles que ocasionaram a rejeição. 4.5 Na hipótese de se tornar necessária a repetição total ou parcial de quaisquer testes resultantes da rejeição do material em inspeção anteriores, o fornecedor marcará nova data para a realização (destes testes, dando ciência do fato por escrito ao DNIT, correndo por sua conta todo o custo decorrente da nova inspeção do material, a ser deduzido na fatura correspondente àquele lote. 4.6 O DNIT reserva-se o direito de rejeitar qualquer peça defeituosa encontrada na inspeção independentemente do fato de pertencer ou não a amostra e do lote ser aprovado ou rejeitado. As peças rejeitadas de um lote aprovado, poderão ser reparadas e apresentadas para nova inspeção. 4.7 O fornecedor colocará a disposição dos inspetores do DNIT, todos os meios necessários ao bom desempenho de suas funções e permitirá o acesso deles a qualquer fase da fabricação e controle de qualidade. 4.8 Caso algum item deste procedimento não esteja de acordo com a especificação técnica do material prevalecerá a indicado no documento de compra. 5 – ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 5.1 Será aceito o lote que satisfizer plenamente a todas as exigências deste
procedimento para Recebimento de Material. 5.2 Será rejeitado o lote que não atender ao especificado nos ensaios: 5.2.l ENSAIO DIMENSIONAL E VISUAL - sub-ítem 3.1. 5.2.2 DUREZA - sub-ítem em 3.2. 5.2.3 ESTÁTICO - sub-ítem 3.3.
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5.2.4 DINÂMICO - sub-ítem 3.4. 5.2.5 DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DO GRÃO AUSTENÍTICO - sub-ítem 3.5. 5.2.6 DESCARBONETAÇÃO - sub-ítem 3.6. 5.2.7 QUIMICO - SUB-ÍTEM 3.7 6 - GARANTIA 6.1 O Grampo Pandrol será garantido, no mínimo, até 31 de dezembro de ano N+5, sendo N o ano marcado no parafuso, contra defeitos de fabricação, independentemente dos resultados da inspeção e/ou dos ensaios de recebimento. 6.2 O DNIT pode optar entre a substituição a unidade comprovadamente com defeito de fabricação, por outro, colocado no mesmo local ou por uma indenização, em valor equivalente ao de um novo, na data da substituição, mais as despesas correspondentes para ser colocado no mesmo local. 6.3 O grampo pandrol defeituoso, substituído ou indenizada pelo fornecedor, não sendo retirado no prazo de 30 dias, a contar da data da comunicação, passará a ser propriedade do DNIT, que dele disporá a seu critério.
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ITEM 05
PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO DE PLACA DE APOIO DE FERRO FUNDIDO NODULAR
ORIGEM • NBR - 6916 - ABNT • NBR - 5426 - ABNT • NBR - 6152 - ABNT • NBR - 6157 - ABNT • NBR - 6394 - ABNT • EB - 822 - ABNT • NORMAS COMPLEMENTARES • ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS FABRICANTES ÍNDICE 1. OBJETIVO 2. PLANO DE AMOSTRAGEM 3. ENSAIOS
3.1 ENSAIO DIMENSIONAL E VISUAL 3.2 ENSAIO DE DUREZA 3.3 ENSAIO DE TRAÇÃO 3.4 ENSAIO METALOGRÁFICO 3.5 ENSAIO QUÍMICO 3.6 ENSAIO DE IMPACTO
4. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
5. ACEITAÇÃO E REJEICÃO
6. GARANTIA
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1 - OBJETIVO Este trabalho visa estabelecer condições que permitam o correto
recebimento de placas de apoio para fixação elástica em ferro fundido nodular, de acordo com as especificações técnicas do DNIT, para o referido material.
2 - PLANO DE AMOSTRAGEM 2.1 O Plano de Amostragem obedecerá a Norma NBR-5426, observando-se, os
seguintes parâmetros: 2.1.1 Plano de Amostragem - SIMPLES 2.1.2 Nível Especial de Inspeção - N II 2.1.3 Nível de Qualidade Aceitável
- Ensaio Dimensional e visual – NQA 4,0 % - Demais Ensaios: conforme critérios indicados nos itens dos ensaios.
2.1.4 Regime de Inspeção
− NORMAL: Início de inspeção − SEVERO / ATENUADO: De acordo com Sistema de Comutação
2.1.5 – SISTEMA DE COMUTAÇÃO: 2.1.5.1 – Normal para Severo:
Quando a inspeção normal estiver sendo aplicada, será necessário passar para a inspeção severa, se dentre 5(cinco) lotes consecutivos, 2(dois) tiverem sido rejeitados na inspeção original.
2.1.5.2 Severo para Normal: Quando estiver sendo aplicada a inspeção severa, a normal deve substituí-la, se
5(cinco) lotes consecutivos tiverem sido aprovados na inspeção original.
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2.1.5.3 – Normal para Atenuado:
Estando em aplicação a inspeção normal, a inspeção atenuada deve ser usada se: − 10(dez) lotes precedentes, tenham sido submetidos a inspeção normal e nenhum sido rejeitado; − A produção se desenvolve com regularidade; − A inspeção atenuada for considerada apropriada pelo responsável.
2.1.5.4 Atenuado para normal:
- Estando em aplicação a inspeção atenuada, deve-se passar para a normal se:
- Um lote for rejeitado; - A produção tornar-se irregular; - A ocorrência de condições adversas que justifiquem a mudança para
a inspeção normal. 2.2 – As amostras serão extraídas ao acaso de cada lote, nas seguintes quantidades:
TAMANHO DO LOTE TAMANHO DA AMOSTRA
NORMAL / SEVERO ATENUADO De 1.201 a 3.200 peçasDe 3.201 a 10.000 peçasDe 10.001 a 35.000 peçasDe 35.001 a 150.000 peçasDe 150.001 a 500.000 peças
125 200 315 500 800
50 80 125 200 315
2.2.1 Para lotes inferiores a 1.201 peças, considerar-se-á o lote na faixa de
1.201 a 3.200 peças. 2.2.2 Para lotes superiores a 500.000 peças, considerar-se-ão tantos lotes
quantos forem necessários, de modo que cada lote não ultrapasse a 500.000 unidades.
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3 - ENSAIOS
3.1. ENSAIO DIMENSIONAL E VISUAL
3.1.1 Todas as placas de apoio que constituem a amostra representativa do lote serão submetidas às verificações dimensionais e visuais.
3.1.2 As medidas e tolerâncias a serem verificadas são aquelas cotadas
no desenho, especificado pelo DNIT.
3.1.3 As cotas para as quais são estabelecidas tolerâncias dimensionais serão objeto de verificações sistemáticas, tais como:
− Comprimento da placa; − Largura da placa; − Espessura da placa; − Planicidade inferior da placa; − Diâmetro do furo; − Posição do furo; − Largura da mesa; − Inclinação da mesa; − Planicidade da mesa; − Abertura para encaixe do Grampo Elástico.
3.1.4 As placas de apoio deverão:
− Ter acabamento esmerado, sem qualquer tipo de rebarba; − Ter superfícies lisas e niveladas; − Ser isentas de quebras em continuidade; − Ser isentas de reparos por solda, enchimento ou outros métodos
dissimulativos; − Ser isentas de fissuras, rachaduras ou quaisquer outros defeitos
prejudiciais a peça. 3.1.5 As placas de apoio deverão ser marcadas com:
• Marca do fabricante; • Marca do DNIT; • Data de fabricação (dois últimos algarismo do ano de
fabricação); • Tipo.
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3.1.6 O exame dimensional das placas será realizado, sempre que possível, através de gabaritos e calibres, previamente aprovados pelo DNIT e fornecidos em dois jogos pelo fabricante, sem ônus para o DNIT.
3.1.7 As placas deverão ser fornecidas oleadas como forma de proteção
contra corrosão. 3.1.8 As placas de apoio deverão ser acondicionadas e amarradas em
pallett’s ou caixas de madeiras com no máximo 250 peças. 3.1.9 Será rejeitado o lote que apresentar, neste ensaio, número de peças
defeituosas igual ou superior aos indicados na tabela abaixo:
TAMANHO NÍVEL DE QUALIDADE ACEITÁVEL - NQA 4% DA NÚMERO DE PEÇAS QUE REJEITAM O LOTE
AMOSTRA NORMAL SEVERA ATENUADA 50 - - 8 80 - - 10 125 11 9 13 200 15 13 13 315 22 19 13 500 22 19 - 800 22 19 -
3.2 ENSAIO DE DUREZA
O ensaio de dureza será realizado conforme a NBR-6394, adotando-se para tanto a sistemática que se segue:
3.2.1 Será submetido ao ensaio de dureza uma peça acabada por corrida
de fabricação (data de fundição). 3.2.2 A dureza especificada para o ensaio é a seguinte:
- Dureza Brinel ............................................. 150 a 240 HB.
3.2.3 A dureza das placas de apoio será tomada, em dois pontos da região indicada no desenho abaixo:
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3.2.4. Caso não atinja a faixa de dureza especificado, serão ensaiadas
duas novas placas pertencentes à mesma corrida (data de fundição). Se o resultado de uma das placas, do novo ensaio, não for satisfatório, todas as peças da corrida correspondente serão rejeitadas.
3.3 ENSAIO DE TRAÇÃO
3.3.1 Para o ensaio de tração, será confeccionado um corpo de prova por corrida (data de fundição), retirado da peça acabada.
3.3.2 Os valores das propriedades mecânicas do ensaio de tração
especificadas são as seguintes:
- Limite de Resistência à tração mínimo (LR).........................420 MPa - Limite de Escoamento (0,2%) mínimo (LE) .........................280 MPa - Alongamento Percentual mínimo (AL) ........................................12%
3.3.3 O corpo de prova deverá ser confeccionado a partir da peça acabada, retirado da região da placa de maior espessura indicada conforme desenho abaixo:
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3.3.4 – No corpo de prova serão tomadas aquelas dimensões constantes na Norma NBR-6152 (ver croqui) ou na impossibilidade desta, as constantes no ASTM.
Rd
Lhzc
Lo
Lc
Lt
zcLh
dl
Correlações:
R = d Lo = 5d d = 10 mm (recomendado) Lc = Lo +d/2 a Lo + 2d So = π . d2/4 Tolerância = ± 0,1 mm
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NOMENCLATURA DIMENSÕES d - diâmetro da parte útil do CP......................................................................10mm So - área média da seção reta da parte útil do CP.....................................78,5mm2 Lh - comprimento da cabeça de fixação do CP..........................................Ajustável Lc - comprimento da parte útil ................................................................55 a 70mm Lt - comprimento total do CP ................................................................Lc+2(Zc+Lh) Lo - comprimento inicial (base de medida) ....................................................50mm R - raio de concordância ................................................................................10mm Zc - zona de concordância ...................................................................................- dl - diâmetro da cabeça de fixação do CP.................................................Ajustável * R = 10mm
Lo = 5 x 10 = 50mm Lc = 50 + 5 = 55mm a 50 + 20 = 70mm
So = π. 102 = 78,5 mm2 4
3.4. ENSAIO METALOGRÁFICO
3.4.1. Será realizado um ensaio metalográfico, a partir da peça acabada, para cada corrida (data fundição).
3.4.2. A micrografia deverá atender ao requisito de textura de ferro fundido
nodular com matriz ferrítica predominante e grafita de forma VI (Norma DIN-ISO-ABNT) ou Forma I (Norma ASTM-SAE).
3.4.3 Deverá ser fornecido pelo fabricante, o certificado do Ensaio
Metalográfico. 3.4.4 Serão rejeitadas todas as placas da corrida (data de fundição),
correspondente a amostra que não atender ao especificado (sub-item 3.4.2).
3.5. ENSAIO QUÍMICO
3.5.1 Será realizada uma análise química por corrida de fabricação (data de fundição).
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3.5.2 A composição química a ser verificada é aquela especificada pelo fornecedor e aprovada pelo DNIT. Caso não seja especificada prevalecerá a indicada abaixo, desde que atenda aos demais ensaios.
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
ELEMENTOS LIMITE (%) C Si Mn P S
3,40 - 3,80 2,40 - 3,00 0,25% máx 0,08% máx 0,02% máx
3.5.3 Será exigido certificado de qualidade da análise química. 3.5.4 Serão rejeitadas todas as placas da corrida (data de fundição),
correspondente a amostra que não atender a composição química especificada.
3.6 ENSAIO DE IMPACTO Quando for exigido o ensaio de impacto, o mesmo deverá atender ao
especificado nas Normas NBR-6157 e NBR-6916, está última no que tange aos itens 7.4.1.5 e 7.4.3.
4 – CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
4.1 Será obrigatório ao fornecedor executar ou mandar executar, na presença dos inspetores do DNIT, em laboratório previamente aprovado, todos os ensaios exigidos, no presente documento, sem ônus para o DNIT.
4.2 O DNIT poderá solicitar ao fornecedor, quando julgar necessário, a
execução de outros teste de verificação da qualidade do material. 4.3 As peças submetidas a ensaios destrutivos, durante a inspeção,
necessários para a avaliação da qualidade do material, não serão debitados ao DNIT.
4.4 Os lotes rejeitados somente poderão ser reapresentados para nova
inspeção, após haverem sido reexaminadas todas as unidades constituintes dos referidos lotes e retiradas ou reparadas aquelas consideradas defeituosas. Neste caso o responsável pela inspeção determinará qual regime de inspeção a ser utilizado (normal ou
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severo) e se serão incluídos todos os tipos de verificações ou somente aqueles que ocasionaram a rejeição.
4.5 Na hipótese de se tornar necessária a repetição total ou parcial de
qualquer testes resultantes da rejeição do material em inspeções anteriores, o fornecedor marcará nova data para realização destes testes, dando ciência do fato por escrito ao DNIT, correndo por sua conta o custo decorrente da nova inspeção do material, a ser deduzido na fatura correspondente àquele lote.
4.6 O DNIT reserva-se o direito de rejeitar qualquer peça defeituosa na
inspeção, independente do fato de pertencer ou não a amostra e do lote ser aprovado ou rejeitado. As peças rejeitadas de um lote aprovado, poderão ser reparadas e apresentadas para nova inspeção.
4.7 O fornecedor colocará a disposição dos inspetores do DNIT todos os
meios necessários ao bom desempenho de suas funções e permitirá o acesso deles a qualquer fase da fabricação e controle de qualidade.
4.8 Caso algum ítem deste procedimento não esteja de acordo com a
especificação técnica do material, prevalecerá o indicado no documento de compra.
5 – ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
5.1 Será aceito o lote que satisfizer plenamente a todas as exigências deste Procedimento para Recebimento de Material.
5.2 Será rejeitado o lote que não atender ao especificado nos ensaios:
5.2.l – NO DIMENSIONAL E VISUAL - Sub-item 3.1.
5.2.2 DUREZA - Sub-item 3.2. 5.2.3 TRAÇÃO - Sub-item 3.3. 5.2.4 METALOGRÁFICO - Sub-item 3.4. 5.2.5 QUIMICO - Sub-item 3.5.
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6 – GARANTIA
6.1 A placa de apoio terá garantia no mínimo, até 31 de dezembro do ano N+5, sendo N o ano nele marcado, contra defeitos de fabricação, independentemente dos resultados da inspeção e/ou ensaios do DNIT, no recebimento.
6.2 O DNIT poderá optar entre a substituição da unidade
comprovadamente com defeito de fabricação, por outra, posta no mesmo local ou por uma indenização, em valor equivalente ao de uma nova, na data da substituição, mais as despesas correspondentes para ser colocado no mesmo local.
6.3 A Placa de Apoio substituída ou indenizada pelo fornecedor, a contar
da substituição ou da indenização não sendo retirada no prazo de 30 dias, passará a ser propriedade do DNIT, que dele disporá a seu critério.
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ITEM 06
PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO DE TIREFOND EM AÇO CARBONO PARA FIXAÇÃO RÍGIDA OU ELÁSTICA EM DORMENTE DE MADEIRA ORIGEM • EB - 754 - ABNT • EB - 168 - ABNT • MB - 951 - ABNT • TB - 140 - ABNT • NBR - 5426 - ABNT ÍNDICE 1. OBJETIVO 2. PLANO DE AMOSTRAGEM 3. ENSAIOS
3.1 ENSAIO DIMENSIONAL E VISUAL 3.2 ENSAIO DE TRAÇÃO 3.3 ENSAIO DE DOBRAMENTO 3.4 ENSAIO DE DUREZA 3.5 ENSAIO QUÍMICO
4. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
5. ACEITAÇÃO E REJEICÃO
6. GARANTIA
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1 - OBJETIVO Este trabalho visa estabelecer condições que permitam o correto
recebimento de tirefond para fixação rígida ou elástica de acordo com as especificações técnicas do DNIT.
2 - PLANO DE AMOSTRAGEM 2.1 O Plano de Amostragem obedecerá a Norma NBR-5426, observando-se, os
seguintes parâmetros: 2.1.1 Plano de Amostragem - SIMPLES 2.1.2 Nível Especial de Inspeção - S4 2.1.3 Nível de Qualidade Aceitável
• Ensaio Dimensional e Visual - NQA 2,5% • Demais Ensaios : conforme critérios indicados nos ítens dos ensaios
2.1.4 Regime de Inspeção
• NORMAL: Início de inspeção • SEVERO/ATENUADO: De acordo com Sistema de Comutação abaixo
2.1.5 SISTEMA DE COMUTAÇÃO 2.1.5.1 Normal para Severo: Quando a inspeção normal estiver sendo aplicada, será necessário passar para a inspeção severa, se dentro 5(cinco) lotes consecutivos, 2(dois) tiverem sido rejeitados na inspeção original. 2.1.5.2 Severo para Normal: Quando estiver sendo aplicada a inspeção severa, a normal deve substituí-la, se 5(cinco) lotes consecutivos tiverem sido aprovados na inspeção original.
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2.1.5.3 Normal para Atenuado: Estando em aplicação a inspeção normal, a inspeção atenuada deve ser usada se:
− 10(dez) lotes precedentes, tenham sido submetidos a inspeção normal e
nenhum sido rejeitado; − A produção se desenvolve com regularidade; − A inspeção atenuada for considerada apropriada pelo responsável. 2.1.5.4 Atenuado para normal: Estando em aplicação a inspeção atenuada, deve-se passar para a normal se: - Um lote for rejeitado; - A produção tornar-se irregular; - A ocorrência de condições adversas que justifiquem a mudança para a inspeção normal. 2.2 A amostra representativa do lote será escolhida aleatoriamente nas seguintes quantidades:
TAMANHO DO LOTE TAMANHO DA AMOSTRA
NORMAL / SEVERO ATENUADO De 1.201 a 10.000 peças De 10.001 a 35.000 peças De 35.001 a 150.000 peças
32 50 80
13 20 32
2.2.1. Para lotes inferiores a 1.201peças considerar-se-á o lote na faixa de 1.201
a 10.000 peças. 2.2.2. Para lotes superiores a 150.000 peças, considerar-se-ão tantos lotes quantos forem necessários, de modo que cada lote não ultrapasse a 150.000 unidades.
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3 - ENSAIOS 3.1. ENSAIO DIMENSIONAL E VISUAL 3.1.1 Todos os tirefondes que constituem a amostra representativa do lote, (sub-item 2.2) serão submetidos às verificações dimensionais e visuais. 3.1.2 O exame dimensional do tirefond será realizado em conformidade com as dimensões contidas no desenho especificado pelo DNIT. 3.1.3 Dimensões a serem verificadas na inspeção do tirefond
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3.1.4 Tolerâncias dimensionais do tirefond
ITEM
NOMENCLATURA
TOLERÂNCIA
φ 19mm
(3/4”) φ 23mm
(7/8”)
A
B
C
D
E
F
G
H I J L
BASE DA BOCA DE CHAVE SAÍDA DA BOCA DE CHAVE ALTURA DA CABEÇA DIÂMETRO DA ABA ÂNGULO DA ABA RAIO DE ADOÇAMENTO COMPRIMENTO TOTAL DIÂMETRO DO PESCOÇO COMPRIMENTO DO PESCOÇO DIÂMETRO PARTE CILINDRICA DIÂMETRO DA MAIOR ROSCA
+ 1.0 : -0,5 +1,0 : - 0,5 +3,2 : -1,6 +0,0 : -4,0 + 30º +1,0 : -0,5 +5,0 : -5,0 +0,7 : -0,2 +2,5 : -2,5 +0,8 : - 0,5 +0,8 : -0,5
+0,5 : -1,0 +0,5 : -1,0 +3,2: -1,6 +3,0 : -1,5 + 30º +1,0 : -0,5 +4,0 : -5,0 +0,4 : -0,2 +2,5: -2,5 +0,8 :-0,5 +0,8 : -0,5
3.1.5 Quanto ao acabamento, os tirefond deverão ser isentos de:
• Rachaduras, trincas ou fraturas;
• Empenos;
• Excentricidades;
• Rebarbas;
• Oxidações;
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• Defeitos superficiais que prejudiquem sua utilização
3.1.6 Quanto a marcação, os tirefondes deverão ser identificados com:
• Marca do DNIT:
• Marca do fabricante:
• Ano de fabricação (os dois últimos algarismos).
3.1.7 Os tirefões deverão ser acondicionados em sacos ou caixas resistentes ao
tipo de manuseio. A massa bruta de cada saco ou caixa não deverá exceder a 50 kg
3.1.8 Cada saco ou caixa deverá ser identificado com:
• Marca do fabricante e/ou fornecedor; • Marca do DNIT; • Tipo; • Quantidade; • Massa bruta, em kg
3.1.9 O fabricante deverá fornecer a fiscalização do DNIT todos os gabaritos,
calibres e instrumentos de aferição necessários a inspeção do tirefond. Os gabaritos serão aferidos pelo inspetor do DNIT antes do inicio da inspeção.
3.1.10 Será rejeitado o lote de tirefões que apresentar neste ensaio, número
de peças defeituosas igual ou superior aos indicados na tabela abaixo:
TAMANHO NQA 2,5% - DIMENSIONAL VISUAL DA NÚMERO DE PEÇAS QUE REJEITAM
AMOSTRA NORMAL SEVERO ATENUADO 13 - - 03 20 - - 04 32 03 02 05 50 04 03 - 80 06 04 -
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3.2 ENSAIO DE TRAÇÃO 3.2.1 Serão submetidos ao Ensaio de Tração, 10% das amostras
representativas do lote utilizado no Ensaio Dimensional e Visual. 3.2.2 Os valores especificados para as propriedades mecânicas, de acordo
com a norma EB-168/72 - ABNT classe 4.6 são as seguintes:
• Limite de Resistência .................................. 40 a 55 kgf/mm2 • Limite de Escoamento (mínimo) .................. 24 kgf/mm2 • Alongamento (mínimo)................................. 25%
3.2.3 O corpo de prova utilizado neste ensaio será o próprio tirefond acabado. 3.2.4 No caso de um corpo de prova ensaiado não atender ao especificado
deverão ser reensaiadas duas novas amostras, retiradas do mesmo lote. Se um dos dois tirefões reensaiados não satisfazer ao especificado, todo o lote será rejeitado.
3.3 ENSAIO DE DOBRAMENTO 3.3.1 Serão submetidos ao ensaio de dobramento, 10% das amostras
representativas do lote e utilizadas no Ensaio Dimensional e Visual. 3.3.2 Este ensaio tem por principio verificar a resistência do tirefond ao
dobramento, garantindo desta forma, a condição de flexibilidade que lhe é exigida na via férrea.
3.3.3 As características do ensaio que deverão ser verificadas são as
seguintes: 3.3.3.1 O corpo de prova será dobrado a temperatura ambiente até atingir um
ângulo de dobramento igual a 90º, mensurado com a ajuda de gabarito: 3.3.3.2 O apoio deverá ser suficientemente rígido para não sofrer deformação,
quando da aplicação da carga; 3.3.3.3 A carga será aplicada até o corpo de prova atingir o ângulo de
dobramento; 3.3.3.4 O diâmetro do pino da máquina de ensaio será no máximo duas vezes
e meia o diâmetro do núcleo do tirefond.
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3.3.3.5 O corpo do prova utilizado no dobramento será o próprio tirefond acabado.
3.3.4 Após o Ensaio de Dobramento o corpo de prova será examinado
minunciosamente não devendo apresentar trincas ou fissuras oriundas do teste.
3.3.5 No caso de um corpo de prova ensaiado não atender ao especificado
deverão ser reensaiadas duas novas amostras, retiradas do mesmo lote. Se um dos dois tirefões reensaiados não satisfazer ao especificado, todo o lote será rejeitado.
3.3.6 O lote recusado em virtude deste ensaio poderá receber novo
tratamento térmico, porém, não mais de três consecutivos. 3.4 ENSAIO DE DUREZA 3.4.1 Serão submetidos ao Ensaio de Dureza 10% das amostras
representativas do lote utilizadas no ensaio Dimensional e Visual. 3.4.2 O corpo de prova utilizado neste ensaio será retirado da parte roscada
do tirefond, em formato de disco, com aproximadamente 15mm de espessura.
3.4.3 A dureza a se verificar será aquela resultante da média dos 2 pontos
distintos tomados no topo do corpo de prova. 3.4.4 A superfície do corpo de prova na região de verificação da dureza
deverá ser planificada. 3.4.5 A faixa de dureza especificada para o tirefond, de acordo com a norma
EB-168/72 - ABNT classe 4.6 é a seguinte:
• Dureza Rockwell - B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 a 88 RC 3.4.6 No caso de um corpo de prova ensaiado não atender ao especificado
deverão ser reensaiadas duas novas amostras, retiradas do mesmo lote. Se um dos dois corpos de prova reensaiadas não satisfazer ao especificado, todo o lote será rejeitado.
3.4.7 O lote recusado em virtude deste ensaio poderá receber novo tratamento
térmico, não mais de três vezes consecutivas.
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3.5 ENSAIO QUIMICO 3.5.1 Será realizada uma análise química e/ou análise confirmatória por lote de
tirefões. 3.5.2 O tirefond terá composição química de acordo com o aço especificado
pelo fabricante, observando os seguintes limites:
• Fósforo (P) ................................ 0,06% Máx.
• Enxofre (S) .................................. 0,07% Máx. 3.5.3 Deverá ser fornecido pelo fabricante o certificado de qualidade da matéria
prima utilizada na confecção dos tirefões. 4 - CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO 4.1 Será obrigatório ao fornecedor executar ou mandar executar na
presença de inspetores do DNIT, em laboratório previamente aprovado, todos os ensaios exigidos no presente documento, sem ônus para o DNIT.
4.2 O DNIT poderá solicitar ao fornecedor, quando julgar necessário, a
execução de outros testes de verificação da qualidade do material. 4.3 As peças submetidas a ensaios destrutivos, durante a inspeção,
necessários para a avaliação da qualidade do material, não serão debitadas ao DNIT.
4.4 Os lotes rejeitados somente poderão ser representados, para nova
inspeção, após haverem sido reexaminadas todas as unidades constituintes dos referidos lotes e retiradas ou reparadas aquelas consideradas defeituosas. Neste caso o responsável pela inspeção determinará qual o regime de inspeção a ser utilizado (normal ou severo) e se serão incluídos todos os tipos de verificações ou somente aqueles que ocasionaram a rejeição.
4.5 Na hipótese de se tornar necessária a repetição total ou parcial de
quaisquer testes resultantes da rejeição do material em inspeção anteriores, o fornecedor marcará nova data para a realização (destes testes, dando ciência do fato por escrito ao DNIT, correndo por sua conta todo o custo decorrente da nova inspeção do material, a ser deduzido na fatura correspondente àquele lote.
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4.6 O DNIT reserva-se o direito de rejeitar qualquer peça defeituosa encontrada na inspeção independentemente do fato de pertencer ou não a amostra e do lote ser aprovado ou rejeitado. As peças rejeitadas de um lote aprovado poderão ser reparadas e apresentadas para nova inspeção.
4.7 O fornecedor colocará a disposição dos inspetores do DNIT, todos os
meios necessários ao bom desempenho de suas funções e permitirá o acesso deles a qualquer fase da fabricação e controle de qualidade.
5 – ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 5.1 Será aceito o lote que satisfizer plenamente a todas as exigências
deste Procedimento para Recebimento de Material. 5.2 Será rejeitado o lote que não atender ao especificado nos ensaios: 5.2.l DIMENSIONAL E VISUAL - sub-item 3.1 5.2.2 TRAÇÃO - sub-item 3.2 5.2.3 DOBRAMENTO - sub-item 3.3 5.2.4 DUREZA - no sub-item 3.4 5.2.5 QUIMICO - no sub-item 3.5 6 – GARANTIA 6.1 O retensor será garantido, no mínimo, 31 de dezembro do ano N+1, sendo N o
ano nele marcado, contra defeitos de fabricação, independentemente dos resultados da inspeção e/ou ensaios de recebimento.
6.2 O DNIT poderá optar entre a substituição da unidade comprovadamente com
defeito de fabricação, por outra, posta no mesmo local ou por uma indenização, em valor equivalente ao de uma nova, na data da substituição, mais as despesas correspondentes para ser colocado no mesmo local.
6.3 O tirefond, substituído ou indenizado pelo fornecedor a contar da substituição
ou da indenização, não sendo retirado no prazo de 30 dias passará a ser propriedade do DNIT, que dele disporá a seu critério.
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ANEXO III
MINUTA DE CONTRATO
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ANEXO III
MINUTA CONTRATO No
CONTRATO DE FORNECIMENTO DE TRILHO
TR.57-BR. 12M, TALA DE JUNÇÃO TR.57,
PARAFUSO TJ-57 C/ PORCAS E ARRUELAS,
FIXAÇÃO ELÁSTICA DEENIK/PANDROL, PLACA
DE APOIO TR.57 COMPATÍVEL COM A FIXAÇÃO,
E, TIREFOND 7/8’’ COMPATÍVEL COM A PLACA
DE APOIO, QUE ENTRE SI, FAZEM, DE UM LADO,
COMO CONTRATANTE, O DEPARTAMENTO
NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE
TRANSPORTES E, DO OUTRO, COMO
CONTRATADA, A EMPRESA
......................................., NA FORMA ABAIXO:
PREÂMBULO
DAS PARTES E SEUS REPRESENTANTES
DA FINALIDADE E FUNDAMENTO LEGAL
(1) DAS PARTES E SEUS REPRESENTANTES - O DEPARTAMENTO NACIONAL DE
INFRA – ESTRUTURA DE TRANSPORTES, ente autárquico federal vinculado ao Ministério
dos Transportes, com sede na capital do Distrito Federal - Setor de Autarquias Norte,
Núcleo dos Transportes Q-3, BL. “A”, inscrito no CNPJ/MF sob o no 04892707/0001-00,
doravante simplesmente denominado DNIT ou CONTRATANTE, representado pelo seu
Diretor-Geral,..............., "ex-vi" incisos.......i do art. ....., da Estrutura Regimental do DNIT,
aprovada no Decreto nº. ....., de ............., publicado no DOU de
.................Nacionalidade........................, estado civil..............., profissão ................................,
residente e domiciliado ................................................................, portador de Carteira de
Identidade nº ..................................., expedida pela .............................., inscrito no CPF/MF
sob o nº ......................................, e pelo Diretor de Administração e Finanças o
Senhor.................................... Nacionalidade..........................., estado civil............................,
profissão ................................, residente e domiciliado
................................................................, portador de Carteira de Identidade nº
..................................., expedida pela .............................., inscrito no CPF/MF sob o nº
............................................................................................., nomeado pela Portaria nº .............
de ............... no D.O.U. de ......................... e do outro lado, a
Empresa...............................com sede ..................................................inscrita no CNPJ/MF
sob o no ............................, doravante simplesmente denominada CONTRATADA,
representada por................................................ , que assina como .....................................,
portador da carteira de identidade nº ............................e CPF nº ..................................., que
assina como representante legal.
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(2) DA FINALIDADE - O presente Contrato tem por finalidade formalizar e disciplinar o
relacionamento contratual com vistas ao fornecimento de Trilho TR.57-br. 12m, Tala de
Junção TR.57, Parafuso TJ-57 c/ porcas e arruelas, Fixação elástica Deenik/Pandrol, Placa
de apoio TR.57 compatível com a fixação, e, Tirefond 7/8’’ compatível com a Placa de
Apoio especificado na CLÁUSULA PRIMEIRA - OBJETO e sua lavratura foi regularmente
autorizada em Relato datado de ......./........../2005, do Diretor de Administração e Finanças,
exarado no Processo Administrativo nº 50600.005487/2005-49.
(3) DO FUNDAMENTO LEGAL - Esta contratação decorre de licitação sob modalidade de
Pregão Eletrônico nos termos e condições do EDITAL nº 439/2005 cujo resultado foi
homologado em data de ................... pelo ..............................., conforme consta do Processo
Administrativo acima mencionado, submetendo-se as partes às disposições constantes da
Lei no 8.666, de 21.06.93 e suas alterações posteriores, às cláusulas e condições aqui
estabelecidas e às Normas vigentes no DNIT.
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO
O presente Contrato tem por objeto o fornecimento de 5.261 (cinco mil duzentos e sessenta
e um) Trilhos TR.57-br. 12m, 997 (novecentos e noventa e sete) pares de Talas de Junção
TR.57, 5.982 (cinco mil novecentos e oitenta e dois) Parafusos TJ-57 c/ porcas e arruelas,
324.922 (trezentas e vinte e quatro mil novecentas e vinte e duas) Fixações elásticas tipo
Deenik/Pandrol, 162.461 (cento e sessenta e duas mil quatrocentas e sessenta e uma)
Placas de apoio TR.57 compatível com a fixação, e, 324.950 (trezentos e vinte e quatro mil
novecentos e cinqüenta Tirefond 7/8’’ compatível com a Placa de Apoio, pela
CONTRATADA, a serem entregues nas localidades estabelecidas no Anexo I do Edital n.º
439/2005-00, conforme especificado no Termo de Referência, Anexo II do mesmo Edital.
NATUREZA DOS SERVIÇOS
PARÁGRAFO ÚNICO – Qualquer alteração, modificação, acréscimo ou redução, variação,
aumento ou diminuição, de quantidades ou de valores, ou das especificações e disposições
contratuais só poderá ocorrer dentro dos limites estabelecidos na Lei nº 8.666/93.
CLÁUSULA SEGUNDA - DO REGIME DE EXECUÇÃO
A entrega será executada de forma única, devendo ocorrer no prazo máximo de 06 (seis)
meses da publicação deste Contrato, nas localidades determinadas no Anexo I do edital
conforme quantidade discriminada no mesmo Anexo I.
CLÁUSULA TERCEIRA - DOS PREÇOS UNITÁRIOS
O preço corresponde o valor global do quantitativo descrito no Anexo I do Edital de Pregão,
constantes da proposta da CONTRATADA, aceita na licitação acima referida, que é parte
integrante deste instrumento, devidamente rubricada pelos representantes das partes
contratuais, devendo a emissão de Notas Fiscais, estar limitada ao quantitativo entregue,
conforme CLÁUSULA SEGUNDA.
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CLÁUSULA QUARTA - DO PREÇO E DO PAGAMENTO
(1) DO PREÇO – Pagará o DNIT a CONTRATADA, por 5.261 (cinco mil duzentos e
sessenta e um) Trilhos TR.57-BR 12m, 997 (novecentos e noventa e sete) pares
de Talas de Junção TR.57, 5.982 (cinco mil novecentos e oitenta e dois) Parafusos
TJ-57 c/ porcas e arruelas, 324.922 (trezentas e vinte e quatro mil novecentas e
vinte e duas) Fixações elásticas tipo Deenik/Pandrol, 162.461 (cento e sessenta e
duas mil quatrocentas e sessenta e uma) Placas de apoio TR.57 compatível com a
fixação, e, 324.950 (trezentos e vinte e quatro mil novecentos e cinqüenta Tirefond
7/8’’ compatível com a Placa de Apoio o valor global de R$
............................................................... contra entrega, conforme CLÁUSULA
SEGUNDA e proposta da CONTRATADA aceita e aprovada pelo DNIT.
(2) DO PAGAMENTO – O pagamento á CONTRATADA, pela entrega do produto será
feita na SEDE do DNIT, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data final
de entrega e aceite definitivo pela Comissão de Recebimento, devidamente
nomeada para esse fim, nas localidades estabelecidas no Anexo I e apresentação
da Nota Fiscal na Diretoria de Infra-Estrutura Terrestre/DNIT em Brasília/DF.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Emitindo o atestado de conformidade, a CONTRATADA deverá
apresentar na sede do DNIT, em Brasília, à Diretoria competente a Nota Fiscal
correspondente ao quantitativo do produto entregue.
CLÁUSULA QUINTA - DO VALOR DOS RECURSOS E DO EMPENHO
(1) DO VALOR - O valor global do presente Contrato, a preços iniciais, é de
..........................................................
(2) DOS RECURSOS – As despesas decorrentes da presente contratação, correrão à
conta dos recursos consignados no Orçamento Geral da União, para o exercício de 2005, a
cargo do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, nos Programas
de Trabalhos nº 26.783.0229.1226, Fonte 0105; 26.783.0230.7539, Fonte 0101;
26.783.0230.11H1, Fonte 0101; 26.783.0230.10CP, Fonte 0002; e, 26.783.0233.1276,
Fonte 0107, juntamente à conta dos recursos próprios alocados para a aquisição ora
contratada, cujos empenhos serão vinculados mediante termos aditivos.
(3) DO EMPENHO – No presente exercício, foi efetuado o seguinte empenho para cobertura
deste Contrato: Nota de Empenho nº ........................., emitida em data de
................................. pela Diretoria de Administração Finanças, no valor de R$
..................................................................................
CLÁUSULA SEXTA - DOS PRAZOS E SUAS PRORROGAÇÕES
DOS PRAZOS – O prazo para entrega do produto será de 06 (seis) meses consecutivos
contados a partir da data (exclusive) da publicação deste Contrato, de acordo com a data
descrita na CLÁUSULA SEGUNDA deste contrato.
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CLÁUSULA SÉTIMA - DOS DIREITOS E PRERROGATIVAS DO DNIT
Constituem direitos e prerrogativas do DNIT, além dos previstos em outras leis ou
regulamentos, os constantes dos artigos 58, 59 e 77 a 80 da Lei nº 8.666/93, que a
CONTRATADA declara conhecer, aceita e a eles se submete.
CLÁUSULA OITAVA - DAS PENALIDADES
À CONTRATADA poderão ser aplicadas as sanções e penalidades previstas na Lei nº
10.520/2002, Decreto nº 3555/2000 alterado pelos Decretos n.º 3.693/00 e 3.784/01, e Lei
nº 8.666 e suas alterações posteriores
CLÁUSULA NONA - DA RESCISÃO – O presente Contrato poderá ser rescindido nos casos
e formas previstos nos artigos 77/79 da Lei nº 8.666.
CLÁUSULA DÉCIMA - DA EFICÁCIA E APROVAÇÃO
- O presente Contrato terá eficácia a partir da data da sua publicação, em extrato, no
“Diário Oficial da União”.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO FORO
As partes elegem, de comum acordo e com renúncia expressa a qualquer outro, por mais
privilégio que seja, o foro federal de Brasília - Distrito Federal, para dirimir as questões
decorrentes do presente Contrato não solucionadas administrativamente.
E, por assim estarem justas e acertadas, as partes, por seus’ Representantes Legais,
firmam o presente instrumento juntamente com o Diretor de Administração e Finanças.
Brasília (DF), ................... de .......................... de .................
Diretor-Geral do DNIT
Representante Legal /Contratada
Diretor de Infra-Estrutura Terrestre /DNIT
TESTEMUNHAS:
1
2