pregão e registro de preços
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Prego e Registro de Preos
MDULO III - PREGO E REGISTRO DE PREOSSite: Instituto Legislativo Brasileiro - ILB
Curso: Modalidades, Tipos e Fases daLicitao - Turma 11 B
Livro: Prego e Registro de Preos
Impresso por: Luiz Antonio Grubba
Data: sexta, 25 Set 2015, 09:56
SumrioMdulo III- Prego e Registro de Preos
Introduo ao Mdulo III
Unidade 1 - Licitaes e Contratos: Novos Rumos - Prego
Pg. 2
Pg. 3
Pg. 4
Unidade 2 - Fases do Prego
Pg. 2
Pg. 3
Pg. 4
Pg. 5
Pg. 6
Unidade 3 - A Lei complementar 123/2006 e as Licitaes
Pg. 2
Pg. 3
Pg. 4
Pg. 5Pg. 6
Pg. 7
Pg. 8
Pg. 9
Exerccios de Fixao - Mdulo III
Mdulo III - Prego e Registro de Preos
Ao final deste Mdulo, voc ser capaz de:
Definir prego
Analisar aspectos referentes ao prego pertinente a Lei n. 10.520 e
Reconhecer a importncia do papel do pregoeiro na realizao das sesses.
Introduo ao Mdulo III
Introduo
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Voc j sabe que a Administrao ao adquirir bens e servios firma o acordo por intermdio de clusulas enumeradas e que
especificam as condies para sua execuo na forma de um contrato administrativo.
Sabe tambm que as clusulas que compem o contrato devero estar em consonncia com o ato convocatrio da licitao. Em caso
de dispensa ou inexigibilidade de licitao a redao do contrato dever considerar a proposta do contratado e o ato de autorizao
da contratao sem licitao. Mas, talvez, ainda no saiba o procedimento formal da Administrao Pblica para acompanhar e
fiscalizar os contratos firmados.
Indo mais fundo no estudo da Lei n. 8.666/93, nesta aula voc estudar sobre o papel do gestor de contratos na Administrao
Pblica.
Unidade 1 - Licitaes e Contratos: Novos Rumos - Prego
Prego, em sentido dicionarizado, corresponde ao ato de pregoar. Significa,
proclamao pblica. Na esfera do direito processual civil o ato de anunciar, em voz
alta a realizao de um fato judicial. o anncio de viva voz que faz um funcionrio
da justia chamando as Unidades e seus advogados para uma audincia judicial ou que
faz o porteiro dos auditrios ao submeter bens praa (cf., Leib Soibelman -
"Enciclopdia do Advogado" - Rio de Janeiro: Editora Rio, 1978 - p. 284, apud,
NBREGA, - 2000, s/p).
No mbito da Lei 10.520 de 2002 o prego uma modalidade de licitao em que a disputa pelo fornecimento de bens ou servios
comuns realizada em sesso pblica, por meio de propostas escritas e lances verbais.
O prego pode ser realizado em duas formas: eletrnica (Decreto 5.450 de 2005) ou presencial (Decreto 3.555 de 2000). Ambas
sero estudadas nesta aula.
Nesta aula voc estudar sobre a modalidade de licitao Prego e a Lei complementar 123/2006 que estabelece normas gerais
relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado s microempresas e empresas de pequeno porte. Observao:
No necessrio dizer aqui o que o aluno estudar na prxima aula.
Pg. 2
Prego Eletrnico
Definio
Como vimos no mdulo anterior outra modalidade de licitao o Prego, institudo pela Lei n. 10.520
de 17 de julho de 2002. O Prego deve ser utilizado pela Unio, Estados, Distrito Federal e
Municpios para a aquisio de bens ou servios considerados comuns. No mbito da Unio, o Prego
recebeu regulamentao na forma presencial por meio do Decreto n 3.555 de 2000 e na forma
eletrnica atravs do Decreto n 5.450 de 31 de maio de 2005. Sempre que possvel, o prego dever
ser realizado na sua forma eletrnica.
Lei n 10.520/02
Art. 1. (...)
Pargrafo nico. Consideram-se bens e servios comuns, para os fins e efeitos deste
artigo, aqueles cujos padres de desempenho e qualidade possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificaes usuais no mercado.
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So exemplos de bens comuns:
Espcies: canetas, papis, mesas, cadeiras, veculos, aparelhos eletrnicos, pneus, algemas etc.
Servios: confeco de chaves, manuteno de veculos e aparelhos, contratao de mo de obra para manuteno predial, limpeza,
vigilncia e etc.
No Prego as propostas de preo dos licitantes so apresentadas por escrito e por lances. Os lances podem ser verbais, no caso doPrego Presencial, ou pela Internet, quando o Prego for realizado em sua forma Eletrnica. O prego no est relacionado a valores
e sim ao objeto. Mas importante destacar que mesmo no estando relacionado a valores, o julgamento deve ser feito sempre pelo
menor preo ou maior desconto.
Pg. 4
O prego uma modalidade obrigatria no mbito da Unio para aquisio de
bens e servios comuns e tambm no mbito dos estados, municpios e Distrito
Federal, se as contrataes estiverem sendo feitas por conta de recursos
repassados pela Unio (Decreto 5.504/05).
O prego caracteriza-se como sendo a forma mais dinmica de contratao,apresenta custos mais reduzidos do que as demais modalidades e tambm uma
economicidade mais significativa no que tange aos custos da administrao. Sua
fase externa inicia-se, diferentemente das demais modalidades, pela
apresentao de preos e possveis lances que reduzam os valores iniciais
apresentados. E ainda h a possibilidade de negociao para reduo dos preos, mesmo aps a etapa de lances.
Unidade 2 - Fases do Prego
Assim como as outras modalidades de licitao o prego tambm possui duas fases: interna e externa. A fase interna
regulamentada pelo Art. 3 da Lei n. 10.520 e assim se apresenta:
Lei n 10.520
Art. 3. A fase preparatria do prego observar o seguinte:
I - a autoridade competente justificar a necessidade de contratao e definir o objeto do certame,
as exigncias de habilitao, os critrios de aceitao das propostas, as sanes por
inadimplemento e as clusulas do contrato, inclusive com fixao dos prazos para fornecimento
II - a definio do objeto dever ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificaes que, por
excessivas, irrelevantes ou desnecessrias, limitem a competio
III - dos autos do procedimento constaro a justificativa das definies referidas no inciso I deste
artigo e os indispensveis elementos tcnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o
oramento, elaborado pelo rgo ou entidade promotora da licitao, dos bens ou servios a serem
licitados e
IV - a autoridade competente designar, dentre os servidores do rgo ou entidade promotora da
licitao, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuio inclui, dentre outras, o
recebimento das propostas e lances, a anlise de sua aceitabilidade e sua classificao, bem como a
habilitao e a adjudicao do objeto do certame ao licitante vencedor.
1 A equipe de apoio dever ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo
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efetivo ou emprego da administrao, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do
rgo ou entidade promotora do evento.
2 No mbito do Ministrio da Defesa, as funes de pregoeiro e de membro da equipe de apoio
podero ser desempenhadas por militares.
Pg. 2
Princpios bsicos do prego:
Legalidade
Publicidade Igualdade Impessoalidade Moralidade
Legalidade A atuao do gestor pblico e a realizao da licitao devem ser processadas na forma da lei.
Publicidade Transparncia do processo licitatrio, com ampla divulgao, podendo ser acompanhado simultaneamente de
qualquer lugar por qualquer pessoa.
Igualdade Possui clusulas abrangentes e no restritivas.
Impessoalidade Dispensa tratamento igual a todos. Os licitantes ao participarem do prego eletrnico utilizam de chave de
acesso prpria e exclusiva, somente vindo a ser identificado pela administrao aps a fase de lances.
Moralidade A licitao realizada em estrito cumprimento dos princpios morais.
Pg. 3
Probidade administrativa
Vinculao ao instrumento
convocatrio Julgamento objetivo
Probidade administrativa O gestor deve apresentar um comprometimento em cumprir todos os deveres que lhe so atribudos,
ficando restrito aos deveres impostos por fora de legislao.
Vinculao ao instrumento convocatrio A administrao bem como os licitantes ficam obrigados a cumprir os termos do edital
que deve possuir total relao com a legislao.
Julgamento objetivo Levando em considerao o preo, a qualidade de rendimento, a durabilidade, a eficincia, em suma a
vinculao ao objeto licitado.
Tambm temos os seguintes princpios correlatos: celeridade, finalidade, razoabilidade, proporcionalidade, competitividade, justo
preo, seletividade e comparao objetiva das propostas.
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Vantagens do Prego:
Agilidade nas compras, procedimentos simplificados, desburocratizao, transparncia, competio e ampliao de participao.
Pg. 4Fase externa do prego
A fase externa regulamentada por vinte e trs incisos descritos no Art. 4 da Lei n. 10.520 .
A primeira etapa da fase externa a constituda pela publicao do edital, que deve preceder a realizao da sesso pblica no
mnimo em 8 dias teis. Na contagem dos dias exclui-se o primeiro dia e inclui-se o ltimo. Durante este perodo qualquer pessoa
poder solicitar esclarecimentos, providncias ou impugnar o ato convocatrio do prego em at dois dias teis antes da data fixada
para recebimento das propostas. Cabe ao pregoeiro decidir sobre a petio no prazo de vinte e quatro horas, tornando pblica sua
deciso a todos os interessados.
A segunda etapa da fase externa a sesso do prego, onde primeiramente ocorre a apresentao da proposta inicial sucedida pela
apresentao de lances sucessivos e inferiores ao ltimo apresentado pelo prprio licitante. O menor lance apresentado o que ser
aceito para posterior habilitao. Encerrada a fase de lances, ainda possvel a reduo de preos mediante negociao entre a
administrao e o licitante vencedor.
Pg. 5
Aceita e habilitada a melhor proposta, o prego ser adjudicado pelo pregoeiro e homologado pela autoridade competente, aps o
que ser realizada a respectiva contratao.
Aps realizada a habilitao e declarado o vencedor, qualquer licitante poder manifestar imediata e motivadamente a inteno de
interpor recurso, registrando em ata a sntese das suas razes, devendo os interessados juntar memoriais no prazo de 03 (trs) dias
teis. A falta de manifestao imediata e motivada importar na decadncia do direito de recurso.
Essa manifestao poder ser avaliada pelo pregoeiro que poder aceit-la ou no. Se aceitar, os demais licitantes podero
apresentar contra-razes em igual perodo de dias. A deciso sobre o recurso ser instruda por parecer do Pregoeiro e homologada
pela Autoridade Competente, que ir ento adjudicar o objeto da licitao e homologar o certame licitatrio, convocando o
adjudicatrio para assinar contrato (se for o caso) dentro do perodo definido no edital.
Alm dos benefcios j citados, o prego se destaca tambm pela figura do pregoeiro. Quem este profissional?
Pg. 6
O Pregoeiro
O pregoeiro o servidor pblico encarregado de conduzir o prego desde o credenciamento dos licitantes at a
indicao dos vencedores da sesso pblica. No caso de rgos militares, o pregoeiro poder ser um militar.
Somente poder atuar como pregoeiro o servidor que tenha realizado capacitao especfica para exercer a
atribuio.
Ao contrrio do que ocorre na licitao convencional, em que as responsabilidades das decises so divididas
entre os membros das comisses de licitaes, no prego um s agente decide, apesar de existir uma equipe
de apoio. O pregoeiro coordena a equipe, mas decide sozinho.
O perfil do pregoeiro
Exige-se do pregoeiro alguns princpios essenciais como honestidade, integridade e responsabilidade dentre outros, para que omesmo possa desenvolver as suas atividades, maximizando resultados em termos de custos, prazos e qualidade.
Unidade 3 - A Lei complementar 123/2006 e as Licitaes
Definio
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A Lei Complementar n 123 de 2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, estabelece
normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado s microempresas e empresas de pequeno porte
no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. Os arts. 42 e 43 desta Lei Complementar
apresentam importantes mudanas nas aquisies pblicas regidas pela Lei n 8.666/93, que iremos transcrever.
Das Aquisies Pblicas:
Lei Complementar n 123
Art. 42. Nas licitaes pblicas, a comprovao de regularidade fiscal das microempresas e
empresas de pequeno porte somente ser exigida para efeito de assinatura do contrato.
Art. 43. As microempresas e empresas de pequeno porte, por ocasio da participao em certames
licitatrios, devero apresentar toda a documentao exigida para efeito de comprovao de
regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrio.
1 Havendo alguma restrio na comprovao da regularidade fiscal, ser assegurado o prazo de
2 (dois) dias teis, cujo termo inicial corresponder ao momento em que o proponente for declarado
o vencedor do certame, prorrogveis por igual perodo, a critrio da Administrao Pblica, para a
regularizao da documentao, pagamento ou parcelamento do dbito, e emisso de eventuais
certides negativas ou positivas com efeito de certido negativa.
2 A no-regularizao da documentao, no prazo previsto no 1 deste artigo, implicar
decadncia do direito contratao, sem prejuzo das sanes previstas no art. 81 da Lei no 8.666,
de 21 de junho de 1993, sendo facultado Administrao convocar os licitantes remanescentes, na
ordem de classificao, para a assinatura do contrato, ou revogar a licitao.
Pg. 2
Lei Complementar n 123
Art. 44. Nas licitaes ser assegurada, como critrio de desempate, preferncia de contratao
para as microempresas e empresas de pequeno porte.
1 Entende-se por empate aquelas situaes em que as propostas apresentadas pelas
microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou at 10% (dez por cento) superiores
proposta mais bem classificada.
2 Na modalidade de prego, o intervalo percentual estabelecido no 1 deste artigo ser de at
5% (cinco por cento) superior ao melhor preo.
Pg. 3
Lei Complementar n 123 de 2006
Art. 45. Para efeito do disposto no art. 44 desta Lei Complementar, ocorrendo o empate,
proceder-se- da seguinte forma:
I a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poder apresentar
proposta de preo inferior quela considerada vencedora do certame, situao em que ser
adjudicado em seu favor o objeto licitado
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II no ocorrendo a contratao da microempresa ou empresa de pequeno porte, na forma do
inciso I do caput deste artigo, sero convocadas as remanescentes que porventura se
enquadrem na hiptese dos 1o e 2o do art. 44 desta Lei Complementar, na ordem
classificatria, para o exerccio do mesmo direito
III no caso de equivalncia dos valores apresentados pelas microempresas e empresas de
pequeno porte que se encontrem nos intervalos estabelecidos nos 1o e 2o do art. 44 desta
Lei Complementar, ser realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro
poder apresentar melhor oferta.
1 Na hiptese da no-contratao nos termos previstos no caput deste artigo, o objeto
licitado ser adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame.
2 O disposto neste artigo somente se aplicar quando a melhor oferta inicial no tiver sido
apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte.
3 No caso de prego, a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada
ser convocada para apresentar nova proposta no prazo mximo de 5 (cinco) minutos aps o
encerramento dos lances, sob pena de precluso.
Pg. 4
Lei Complementar n 123 de 2006
Art. 46. A microempresa e a empresa de pequeno porte titular de direitos creditrios
decorrentes de empenhos liquidados por rgos e entidades da Unio, Estados, Distrito
Federal e Municpios no pagos em at 30 (trinta) dias contados da data de liquidao
podero emitir cdula de crdito microempresarial.
Pargrafo nico. A cdula de crdito microempresarial ttulo de crdito regido,
subsidiariamente, pela legislao prevista para as cdulas de crdito comercial, tendo
como lastro o empenho do poder pblico, cabendo ao Poder Executivo sua
regulamentao no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da publicao desta Lei
Complementar.
Pg. 5
Lei Complementar n 123 de 2006
Art. 47. Nas contrataes pblicas da Unio, dos Estados e dos Municpios, poder ser concedido
tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte
objetivando a promoo do desenvolvimento econmico e social no mbito municipal e regional,
a ampliao da eficincia das polticas pblicas e o incentivo inovao tecnolgica, desde que
previsto e regulamentado na legislao do respectivo ente.
Art. 48. Para o cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei Complementar, a administrao
pblicapoder realizar processo licitatrio:
I destinado exclusivamente participao de microempresas e empresas de pequeno porte nas
contrataes cujo valor seja de at R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)
II em que seja exigida dos licitantes a subcontratao de microempresa ou de empresa de
pequeno porte, desde que o percentual mximo do objeto a ser subcontratado no exceda a 30%
(trinta por cento) do total licitado
III em que se estabelea cota de at 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a
contratao de microempresas e empresas de pequeno porte, em certames para a aquisio de
bens e servios de natureza divisvel.
1 O valor licitado por meio do disposto neste artigo no poder exceder a 25% (vinte e cinco
por cento) do total licitado em cada ano civil.
2 Na hiptese do inciso II do caput deste artigo, os empenhos e pagamentos do rgo ou
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entidade da administrao pblica podero ser destinados diretamente s microempresas e
empresas de pequeno porte subcontratadas.
Pg. 6
Lei Complementar n 123 de 2006
Art. 49. No se aplica o disposto nos arts. 47 e 48 desta Lei Complementar quando:
I os critrios de tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas
de pequeno porte no forem expressamente previstos no instrumento convocatrio
II no houver um mnimo de 3 (trs) fornecedores competitivos enquadrados como
microempresas ou empresas de pequeno porte sediados local ou regionalmente e capazes de
cumprir as exigncias estabelecidas no instrumento convocatrio
III o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno
porte no for vantajoso para a administrao pblica ou representar prejuzo ao conjunto oucomplexo do objeto a ser contratado
IV a licitao for dispensvel ou inexigvel, nos termos dos arts. 24 e 25 da Lei n. 8.666, de
21 de junho de 1993.
Pg. 7
Fase de Lances e habilitao do Prego Eletrnico aps a Lei Complementar 123/06
No prego eletrnico, se a licitante que apresentar o melhor preo no for microempresa ou empresa de
pequeno porte, consideram-se empatadas as ME ou EPP cujas propostas situam-se no intervalo de at 5%
(cinco por cento) superior ao melhor preo apresentado na fase de lances de forma geral. Nesta situao,
as ME ou EPP classificadas sero convocadas para apresentar novas propostas no prazo mximo de 5
(cinco) minutos aps o encerramento dos lances, sob pena de precluso.
respeitada a mesma regra para cada vez que houver uma desclassificao da melhor proposta, na fase de habilitao.
Pg. 8
Resumo
Prego a modalidade de licitao instituda pela Lei n. 10.520/02 para a aquisio de bens ou servios considerados comuns, que
realizada em sesso pblica. Podendo ser feita de forma presencial (Decreto 3.555 de 2000) ou de forma eletrnica (Decreto 5.450
de 2005).
Nesta modalidade de licitao, as propostas de preo dos licitantes so apresentadas por escrito e por lances. Os lances podem ser
verbais ou na forma eletrnica (Internet) independentemente do valor estimado para contratao. O prego no est relacionado a
valores e sim ao objeto.
Pg. 9
O prego uma modalidade obrigatria no mbito da Unio para aquisio de bens e servios comuns. Aps o Decreto 5.504/05
passou a ser obrigatrio tambm para os entes pblicos e privados que executem convnios ou instrumentos congneres.
Assim como as outras modalidades de licitao, o prego tambm possui duas fases: interna e externa.
O pregoeiro o servidor encarregado de conduzir o prego do credenciamento dos licitantes indicao dos vencedores da sesso
pblica.
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Para atuar como pregoeiro o servidor dever realizar um curso de capacitao profissional.
Em relao a outras modalidades, o prego oferece como benefcios a celeridade do processo e a reduo do custo.
A Lei Complementar 123/06 estabeleceu normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado s
microempresas e empresas de pequeno porte em todas as modalidades de licitao.
Exerccios de Fixao - Mdulo III
Parabns! Voc chegou ao final do Mdulo III de estudo do curso Modalidades, Tipos e Fases da Licitao.
Como parte do processo de aprendizagem, sugerimos que voc faa uma releitura do mesmo e resolva os Exerccios de
Fixao. O resultado no influenciar na sua nota final, mas servir como oportunidade de avaliar o seu domnio do
contedo. Lembramos ainda que a plataforma de ensino faz a correo imediata das suas respostas!
Para ter acesso aos Exerccios de Fixao, clique aqui.
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