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Preferências de adjunção em orações relativas com duplo antecedente em monolingues do português europeu [email protected] http// www.labling.psi.uminho.pt Human Cognition Lab Research Group in Psycholinguistics

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Preferências de adjunção em orações relativas com duplo antecedente em monolingues do português europeu

[email protected]

http//www.labling.psi.uminho.ptHuman Cognition Lab

Research Group in Psycholinguistics

Linhas de investigação

Adaptação e construção bases

lexicais

Processamento de ORs

ambíguas

no PEFactores no

reconhecimento visual de palavras

Processamento lexical e

semântico bilingue

Fenómeno do Tip-of-the-Tongue

(TOT)

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Compreensão de frases Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Parsing

“The man read every book”

Qual a relação entre as diferentes etapas do processamento?

Compreensão de frases Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Perspectiva modular:

Acesso lexical inicial e parsinginicial autónomos.

Ausência de efeitos contextuais iniciais.

Informação flui apenas bottom-up.

Perspectiva interactiva: Acesso lexical e parsing interactivos.

Contexto semântico afecta o acesso lexical e o parsing sintáctico.

Informação flui tanto bottom-upquanto top-down.

vs.

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Teorias e modelos

Ambiguidade local:

Temporária: depois de processadas todas as palavras da frase ela deixa de existir.

Ambiguidade lexical: palavras com múltiplos sentidos (palavras polissémicas).

Ambiguidade global: Permanente, mesmo depois de processadas todas as

palavras da frase ela subsiste.

Ambiguidade sintáctica: não há ambiguidade nas palavras mas sim na estrutura.

Problemas do parsing: Ambiguidade

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Ambiguidade sintáctica: Modelos

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

• DCT (Fodor, Bever, & Garret, 1974)

• Garden Path (Frazier, 1979)

• Construal (Frazier & Clifton, 1996)

• Recency/Predicate proximity (Gibson et al., 1996)

• Tuning hypothesis (Mitchell & Cuetos, 1991)

• Constraint-based models (e.g., MacRae et al., 1998; McClelland, St. John & Taraban, 1989; Trueswell, Tanenhaus & Kello, 1993

• Conexionsit models (e.g., Christiansen & Chater, 1999, 2001; Elman, 1990; 1993).

Frases Garden-Path (GP): Frases que levam o processador humano responsável pela

compreensão de frases a construir uma estrutura sintáctica inicial, que acaba por se revelar incorrecta o que, portanto, exige uma re-análise sintáctica (e semântica).

A parte inicial da frase faz com que o leitor/ouvinte vá “downthe garden path” e chegue a uma interpretação errónea da mesma (“beco sem saída”) que o obriga a rever a interpretação a que tinha chegado até àquele

momento.

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Garden Path

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Ambiguidades sintácticas em ORs

No filme infantil clássico “Mary

Poppins” (1964) [dirigido por Robert

Stevenson e baseado nos livros de

Pamela Lyndon Travers] conta-se a

seguinte piada:

“I know a man with a wooden leg whose name is Smith…”

• “…and what is his other leg called?”

Preferências de adjunção

LOW ATTACHMENT

(adjunção baixa)

Inglês

Sueco

Norueguês

Romeno

Italiano

Árabe

Chinês

Basco

Português Brasileiro

(…)

HIGH ATTACHMENT

(adjunção alta)

Castelhano

Galego

Sul-africano

Holandês

Alemão

Francês

Grego

Russo

Japonês

Português Brasileiro

(…)

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Animacidade

Desmet et al. (2002, 2006)

Animacidade (animacy) dos nomes que integram cada um dos núcleos dos SNs do SNC deste tipo de estruturas pode afectar a resolução da ambiguidade sintáctica:

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

A estratégia de resolução de ambiguidades sintácticas em holandês dependia da animacidade dos constituintes, de tal forma que se preferia associar a OR ao SN animado!

• estudo off-line de produção (completamento de frases), manipulando animacidade. Ex:

Luísa observava o sapato da amiga que…

João ria-se da coxo da história que…

Avaliar o tipo de estratégia de adjunção adoptada por monolingues de PE na resolução de ambiguidades sintácticas em ORs com duplo antecedente:

Resultados prévios inconsistentes:• adjunção alta – tarefa off-line (Maia, Costa, Fernández & Lourenço-Gomes, 2004).

• adjunção baixa – tarefa on-line (Maia, Fernández, Costa & Lourenço-Gomes, 2006; Myamoto, 1999).

Avaliar o papel da “animacidade” do núcleo dos constituintes do SN complexo no tipo de adjunção adoptada (Desmet etal., 2002, 2006).

Comparar os resultados em duas tarefas: completamento de frases (off-line de produção). leitura auto-monitorada (on-line de compreensão).

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Ambiguidades sintácticas em ORs do PE

Estudo 1: Completamento de frases

Participantes: 50 estudantes universitários (L1=PE)

4 Condições experimentais (Animanidade):

Materiais: 48 frases experimentais + 100 frases distractoras.

Procedimento: completar as frases de forma plausível numa tarefa de lápis-papel em contexto de sala de aula.

1. Animado-Animado (A-A): “António encontrou-se com a filha do treinador que …”

2. Animado-Inanimado(A-I): “Os curiosos aproximaram-se do refugiado da mochila que …”

3. Inanimado-Animado (I-A): “Os curiosos aproximaram-se da mochila do refugiado que …”

4. Inanimado-Inanimado(I-I): “Maria queria o boneco da loja que…”

VD: proporção de escolhas em SN1.

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Ambiguidades sintácticas em ORs do PE

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

A-A A-I I-A I-I

pre

ferê

nci

as

adju

nçã

o (

%)

SN2

SN1

** p<.001

Estudo 1Human Cognition Lab

Research Group in Psycholinguistics

Efeito Animacidade [Fs(3, 147)= 146.34, p<.001]; Fi(3, 44)= 17.41, p<.001]: % derespostas a SN1 (adjunção alta) superiores do que SN2 (adjunção baixa) em todas ascondições excepto I-A (p<.001).

**

**

**

condições animacidade

Animado-Animado (A-A) SN1 + Animado-Animado (A-A) SN2

Animado-Inanimado (A-I) SN1 + Animado-Inanimado (A-I) SN2

Inanimado-Animado (I-A) SN1 + Inanimado-Animado (I-A) SN2

Inanimado-Inanimado (I-I) SN1 + Inanimado-Inanimado (I-A) SN2

VDs: tempos de leitura do segmento crítico (desambiguador) + erros perguntas compreensão.

Leitura auto-monitorada

Participantes: 79 estudantes universitários (L1=PE)

8 Condições experimentais [Animacidade (4) X Adjunção (2)]:

Materiais: 106 frases = [48 frases experimentais - 6 de cada condição]

+ [50 frases distractoras] + [8 de prática] em 4 listas.

• frases experimentais do estudo 1 mas forçadas a desambiguar a SN1

ou SN2 pela introdução de uma marca de género na OR que completa a frase do estudo 1. Exemplo:

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Estudo 2

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Estudo 2

Leitura auto-monitorada (self-paced reading):

consiste em dividir o frase em fragmentos (palavras/orações) e apresentá-los de forma sucessiva no ecrã do computador, com o objectivo de medir o tempo que o sujeito utiliza a ler cada fragmento.

é o sujeito quem determina a apresentação dos fragmentos no monitor (self-paced), carregando numa tecla para avançar.

VDs: • tempo de leitura de cada segmento (medida on-line).• precisão da resposta (compreensão) no final da frase (medida off-line).

Apresentação:• cumulativa.• não-cumulativa.• central não-cumulativa.

*

255

260

265

270

275

280

285

290

295

300

305

310

A-A A-I I-A I-I

TR

(m

s)SN1

SN2

Estudo 2Human Cognition Lab

Research Group in Psycholinguistics

Efeito Adjunção x Animacidade [Fs(3, 195)=2.89, p<.05]: menores TRs na leitura dosegmento crítico nas frases desambiguadas a SN1, excepto na condição I-A onde se leu maisrapidamente o segmento crítico das frases desambiguadas a SN2 (p<.05).

* p<.05

***

condições animacidade

Efeito Adjunção [Fs(1, 65)=7.90, p<.05]: mais erros nas frases SN2 do que SN1.

Efeito Animacidade [Fs(3, 195)=8.87, p<.001]: menos erros na condição I-A do que nas restantes (p<.001) (trade-off).

Efeito Adjunção x Animacidade [F(3, 195)=8,12; p<.001]: mais erros nas frases SN2

(diferenças significativas nas condições A-I e I-I ). Na condição I-A mais erros nas frases SN1.

Estudo 2

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

A-A A-I I-A I-I

SN1

SN2

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

% e

rro

s

* p<.05

**p<.001

****

condições animacidade

Conclusões: Em PE regista-se, à semelhança do PB, Espanhol, Holandês,

Alemão, Grego etc., a uma tendência para que a resolução deste tipo de ambiguidades se faça recorrendo a uma estratégia de adjunção alta (SN1).

De forma consistente com os estudos em Holandês, a “animacidade” dos nomes do SNC afecta o modo como os nativos do PE resolvem tais ambiguidades tanto em tarefas off como on-line.

• embora a estratégia “natural” no PE pareça ser a adjunção baixa, nas frases I-A prefere-se ou se lê mais rapidamente e com mais acuidade as frases desambiguadas a SN2.

Soares, A. P., Fraga I. C., Comesaña, M., & Piñeiro, A. (2010). El papel de la animacidad en la resolución de ambigüedades sintácticas en português europeo:

Evidencia en tareas de producción y comprensión. Psicothema, 22(4), 691-696.

Soares, A. P., Fraga, I., Comesaña, M., Piñeiro, A., & Pinheiro, A. [2008, Abril]. O papel da animacidade na desambiguação de orações relativas em Português

Europeu: Evidências em tarefas off e on-line. 3º Encontro a Associação Portuguesa de Psicologia Experimental (APPE). Faro: Universidade do Algarve,

Portugal.

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Estudo 1 e 2

Método

Análise de corpora• para a extracção de frases do PE que obedecessem à estrutura sintáctica

alvo [SN-SV-SN1-de-SN2-OR], recorremos a vários corpora do PE contemporâneo de acesso livre, etiquetados morfo-sintacticamente e disponibilizados pela Linguateca (www.linguateca.pt/ - ex., Avante, CETEM, Clássicos PE, DiaClave, ECI-EE, Frases PP, Natura Minho e Vercial).

Procedimento O recurso à ferramenta AC/DC da Linguateca permitiu a obtenção de

327 frases que foram avaliadas por 2 juízes independentes (96% de acordo - 76 frases excluídas devido ao facto da OR não se associar a nenhum dos SNs e/ou manter a sua ambiguidade).

• as 251 frases seleccionadas foram distribuídas por 4 condições de animacidade de acordo com as características lexicais dos seus sintagmas nominais.

Estudo 3Human Cognition Lab

Research Group in Psycholinguistics

Estudo 3Human Cognition Lab

Research Group in Psycholinguistics

http://www.linguateca.pt/

Estudo 3Human Cognition Lab

Research Group in Psycholinguistics

1%

72%

3%

24%

Distribuição das condições de animacidade

Animado-Animado (AA) Inanimado-Inanimado (II)

Animado-Inanimado (AI) Inanimado-Animado (IA)

Estudo 3Human Cognition Lab

Research Group in Psycholinguistics

condições animacidade

´nú

mer

o d

e fr

ases

** p<.001

**

Efeito Animacidade [χ2(3)= 80.78 p<.001]: na condição I-I mais frases desambiguadas a

SN2 (adjunção baixa) do que SN1 (adjunção alta) e na condição I-I mais frasesdesambiguadas a SN1 (adjunção alta) do que SN2 (adjunção baixa).

**

Conclusões:

A análise de corpora revelou, à semelhança do observado no Holandês (Desmet et al., 2002), que a “animacidade” dos constituintes do SNC afecta a estratégia de adjunção adoptada em contextos naturais de produção da língua.

Os dados obtidos em contexto laboratorial no PE reflectem os resultados obtidos no estudo de corpora:

• tal como no estudo 1 e 2, observa-se que as frases I-A tendem a ser desambiguadas com a estratégia de adjunção baixa (SN2) e as frases I-I com a adjunção alta (SN1) .

• apoio à hipótese Tuning.

Soares, A. P., França, P., & Iriarte (em preparação). Relative clause attachment in Portuguese: On-line comprehension corresponds to corpus frequencies when

lexical variables are taken into account.

Soares, A. P., França, P., Iriarte, A., & Comesaña, M. [2011, Março]. A desambiguação de orações relativas com duplo antecedente em português europeu: Um

estudo de corpora. 6º Encontro da Associação Portuguesa de Psicologia Experimental (APPE). Coimbra: Universidade de Coimbra, Portugal.

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Estudo 3

Objectivos:

Avaliar como a introdução de palavras emocionais no SNC deste tipo de estruturas afecta as preferências de desambiguação em PE.

Avaliar o papel da amplitude da memória de trabalho nas preferências de desambiguação desse tipo de frases contendo palavras emocionais nos seus SNCs.

Emocionalidade:

Grupo “Procesos Cognitivos y Conducta” da Universidade de

Santiago de Compostela (Espanha) (Fraga et al., 2007, 2008;

Piñeiro, 2011):• a valência afectiva parece ser uma variável lexical que influi no

processamento sintáctico (tarefas off-line).

• a activação modula a preferência de adjunção registada no espanhol (tarefas off-line).

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Estudo 4

ANEW (Affective Norms for English Words) propriedades afectivas de 1034 palavras.

IAPS (International Affective Picture System -Lang, Bradley,

& Cuthbert, 2008) 1182 imagens/fotografias que cobrem uma ampla gama de categorias (ex.

animais, natureza, armas, comida, corpos mutilados, cenas eróticas…).

IADS-2 (International Affective Digitized Sounds – Bradley &

Lang, 2007) 167 sons que cobrem uma ampla gama de categorias semânticas (ex. medo,

alegria, tristeza).

Soares, A. P., Comesaña, M., Pinheiro, A. P., Simões, A., & Frade, S. (2012). The adaptation of the Affective Norms for English Words (ANEW) for European

Portuguese. Behavior Research Methods, 44(1), 256-269 doi: 10.3758/s13428-011-0131-7.

Soares, A. P., Comesaña, M., Pinheiro, A. P., Frade, S., Pureza, R., & Costa, A. [2011, Março]. Palavras, sons e imagens: Normas afectivas de valência,

activação e dominância para o português europeu. 6º Encontro da Associação Portuguesa de Psicologia Experimental (APPE). Coimbra: Universidade de

Coimbra, Portugal.

Soares, A. P., Comesaña, Simões, A., & Fonte, L. [2010, Abril]. The European Portuguese adaptation of the Affective Norms for English Words (ANEW). VIII

Congreso de la Sociedad Española de Psicología Experimental (SEPEX). Granada: Espanha.

Bases emocionais Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Estudo 4

**p<.001

Efeito Activação [Fs(3, 63)=20.02, p<.001]: maiores TRs na leitura do segmento crítico na condição N-B do que nas restantes condições experimentais (p<.001).

**

****

TR

(m

s)

condições activação

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Estudo 4

Efeito Activação [Fs(3, 63)=3.22, p<.05]: mais erros na condição A-B do que na condiçãoB-A (p<.05).

* p<.05

*

% e

rro

condições activação

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Estudo 4

ALTA AMPLITUDE MEMÓRIA BAIXA AMPLITUDE MEMÓRIA

TR

(m

s)

Efeito Activação [Fs(3, 114)=11.70, p<.001]: TRs mais altos na leitura do segmento críticonas frases N-B do que nas restantes condições experimentais (p<.001).

Efeito Amplitude memória [Fs(1, 40)=26.18, p<.05]: os sujeitos de alta amplitude dememória leram mais rapidamente o segmento crítico do que os de baixa amplitude dememória.

Efeito Activação x Adjunção [Fs(3, 114)=2.85, p<.05]: TRs mais altos na leitura dosegmento crítico das frases N-B quando desambiguadas a SN2 do que SN1 quandocomparadas com as frases B-A (p<.05).

* p<.05

* *

TR

(m

s)

condições activação condições activação

Human Cognition LabResearch Group in Psycholinguistics

Estudo 4

ALTA AMPLITUDE MEMÓRIA BAIXA AMPLITUDE MEMÓRIA

condições activação condições activação

Efeito Activação [Fs(3, 114)=4.98, p<.001]: mais erros nas frases da condição A-B do queda condição B-A (p<.05).

Efeito Amplitude memória [Fi(1, 40)=7.73, p<.05]: os sujeitos de alta amplitude dememória cometeram menos erros do que os de baixa amplitude de memória.

Efeito Adjunção x Amplitude memória [Fs(1, 38)=4.18, p<.05; Fi(1, 40)=7.73, p<.05]: ossujeitos de baixa amplitude de memória cometeram mais erros nas frases desambiguadas aSN2 do que desambiguadas a SN2 .

* *

* p<.05

Conclusões:

Tal como hipotetizado, e de forma consistente com o registado em língua espanhola em tarefas off-line, a introdução de palavras emocionais afectou as preferências de desambiguação sintáctica numa tarefa on-line: os sujeitos leram mais rapidamente frases desambiguadas a SN2 (estratégia de adjunção baixa) embora, como vimos, em PE se observe tendência para SN1.

A amplitude de memória afectou a velocidade (alta amplitude -> maior rapidez) e a acuidade do processamento (baixa amplitude -> mais erros em SN2) ainda que esses resultados não tivessem sido modulados pela posição da palavra emocional activadora no SNC.

Razente, S. N., Soares, A. P., & Comesaña, M. (em preparação). O papel de variáveis emocionais no processamento de orações relativas com duplo

antecedente em sujeitos com alto versus baixo reading span.

Razente, S. N. (2011). Preferências de desambiguação de orações relativas com duplo antecedente contendo palavras emocionais positivas de alto vs. baixo

níveis de activação: O papel da memória operatória. Tese de mestrado. Braga: Escola Psicologia, Universidade do Minho.

Razente, S. N., Soares, A. P., & Comesaña, M. [2010, Março]. O papel de variáveis emocionais no processamento de orações relativas com duplo antecedente

em sujeitos com alto versus baixo reading span. 5º Encontro da Associação Portuguesa de Psicologia Experimental (APPE). Braga: Universidade do Minho,

Portugal.

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Estudo 4

MUITO OBRIGADA!