prefeitura municipal de maceiÓ - sms · 15.gráfico 4.02.09-casos confirmados de doenças...
TRANSCRIPT
PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIÓ SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
COORDENAÇÃO GERAL DE EPIDEMIOLOGIA COORDENAÇÃO DE ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA
AANNÁÁLLIISSEE DDEE SSIITTUUAAÇÇÃÃOO DDEE SSAAÚÚDDEE 22001100
((PPeerrffiill EEppiiddeemmiioollóóggiiccoo))
((DDaaddooss aattuuaalliizzaaddooss aattéé MMaarrççoo ddee 22001111))
VVeerrssããoo 22..00
MMAACCEEIIÓÓ –– AALLAAGGOOAASS
22001111
I
PREFEITO MUNICIPAL DE MACEIÓ José Cícero Soares de Almeida
VICE-PREFEITA MUNICIPAL DE MACEIÓ
Maria de Lourdes Pereira de Lyra
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE Adeilson Loureiro Cavalcante
SECRETÁRIO ADJUNTO DE SAÚDE
André Born Muniz
CHEFE DE GABINETE José Francisco Alves da Silva
DIRETOR DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
José Heriberto Teixeira de Albuquerque
DIRETOR DE ATENÇÃO À SAÚDE Márcia Amaral Lima Santos
COORDENADOR GERAL DE PLANEJAMENTO, CONTROLE E
AVALIAÇÃO Ednaldo Rodrigues de Vasconcelos
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MACEIÓ
Rua Dias Cabral, 569, Centro Maceió/AL
Fones: (82) 3315.5258 – 3315.3472 e-mail: [email protected]
II
EQUIPE TÉCNICA DE EPIDEMIOLOGIA
COORDENADORA GERAL DE EPIDEMIOLOGIA Nilce Maria Tavares Mendes
COORDENADORA DE INFORMAÇÃO
E PROMOÇÃO À SAÚDE Ney Guedes Siqueira
TÉCNICOS E COLABORADORES Adriana Lima Bispo Ana Paula Monteiro Cláudia C. de Matos
Cosme André de Cerqueira Vasconcelos Eugênio Machado de M. Gomes
Iza Maria Ferreira dos Santos José Cleverton Silva de Oliveira
Juliano de Barros Lima Lígia Marques das Neves Marcos Luiz de A Freitas
Maria da Piedade de Oliveira Cavalcante Maria Lúcia de Carvalho Leite
Ney Guedes Siqueira Rafaella Prissila Ferreira Damasceno
Valderez Leite Nunes Wellington Moisés da Silva
COORDENADORA DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Juliana Barros Cavalcante
TÉCNICOS E COLABORADORES Aberaldo Rodrigues dos Santos
Aline Kelvia de Oliveira Lima Amois Cezário da Silva
Balbina Correia de Oliveira Carlos Jorge Santos de Oliveira
Cláudia Lima B. da Silva Cláudia Maria G. dos Santos Agra
Cristiano Gomes da Silva Danielly Silva Eugênio
Dayse Pereira de Souza Dias Dulcilene Lins de Lima Omena
Edvânia de Oliveira Flávia Maria da Silva
Ivoneide Santos de Albuquerque Janicleide Duarte Vianna
José Carlos Gomes de Mendonça Juliano Henrique Rêgo da Silva
Julliana Danielle N. de Veras Leidyjane Patrícia da Silva Barbosa
Lícia Maria Barros Mendonça Maria Eluziana Justo da Silva
Maria Gorete da Fonseca Barbosa Maria Luiza Marques da Silva
Maria Madalena Ávila Gonçalves Marilda Maria da Silva
Raelma Mourão B. Albuquerque Rouzenilzija Maria de Oliveira
Sonia Maria nascimento dos Santos
III
COORDENADORA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Rita de Cássia Murta Rocha Soares
TÉCNICOS E COLABORADORES Adriana C. dos Santos
Andréa Patrícia da Silva Audemário de G. Lins Filho
Beatriz Jatobá Pimentel Carlos Roberto B. Câncio Cineide de Oliveira Silva
Cláudio Ferreira Daise Jatobá Pimentel Etevaldo J. Cavalcante
Graziela de Mendonça Souza Gustavo Henrique Bulhões Palmeira
José Humberto S. Lessa Júlia Manoela Rocha de Oliveira
Lídiva Ivete C. Barbosa Lúcia Rodrigues de Farias
Luciana Ferreira Voss Duarte Manoel Soares da Silva Meirise Melo Medeiros
Nancy Cristina Silva Pietro Norma Lúcia Costa Fialho Quitéria Vânia B. Barbosa Sâmara Mendes Pastor
Sirlene Carolina Barros dos Santos Sueli Omena Costa
Tatiana Almeida do Nascimento Tatiana Gusmão de Vasconcelos Lins
Valdete de Castro Mata Vanessa Almeida do Nascimento
Vanessa Vasconcelos Torres Viviane Vanessa Rodrigues
COORDENADOR DE ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA
Jairo Calado Cavalcante
TÉCNICOS E COLABORADORES Adriana Torres Lôbo Aedna Anita da Silva
Antônio Fernando Silva Xavier Júnior Catherine Murta Gomes Rizzo
Evangecléa Aparecida de Oliveira Márcia dos Santos Correia
Rosicleide Barbosa da Silva
COORDENADORES DOS NÚCLEOS DE VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA NOS DISTRITOS SANITÁRIOS
Elisângela Cândido dos Santos Silva
Iziane Maria de Araújo Lima Karla Nayane Miranda Rodrigues Maria Elizabel Tavares da Silva
Maria Rozali da Costa Roberta Ventura Silva Procópio Rosângela Almeida de Oliveira
IV
Sumário
1.Introdução 9
2.Objetivos 14
2.01.Geral 14
2.02.Específicos 14
3.Metodologia 15
3.01.Sistema de Informações de Agravos de Notificação – SINAN 15
3.02.Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos – SINASC 16
3.03.Sistema de Informação Sobre Mortalidade – SIM 16
3.04.Sistema de Informações Hospitalares – SIH 16
3.05.Sistema de Informações Ambulatoriais – SIA 17
3.06.Sistema de Informações da Atenção Básica – SIAB 17
3.07.Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações – SI-PNI 18
3.08.Estudos Epidemiológicos 18
3.09.Análise de Risco 26
3.10.Análise de Regressão e Correlação 28
3.11.Cálculo dos Indicadores 32
4.Resultados e Discussões 33
4.01.Série Histórica dos Indicadores de Saúde 33
4.02.Sistema de Informações de Agravos de Notificação – SINAN 37
4.03.Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos – SINASC 60
4.04.Sistema de Informação Sobre Mortalidade – SIM 66
4.05.Sistema de Informações Hospitalares– SIH 80
4.06.Sistema de Informações Ambulatoriais– SIA 89
4.07.Sistema de Informações da Atenção Básica– SIAB 97
4.08. Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações – SI-PNI 102
5.Conclusões e Sugestões 107
6.Referências Bibliográficas 112
Lista de Tabelas V
Lista de Gráficos VI
Lista de Mapas XI
Lista de Figuras XII
Lista de Quadros XIII
V
Lista de Tabelas
01.Tabela 03.08.02.01 – Características dos Estudo Epidemiológico Analíticos. 24
02.Tabela 03.08.03.01 – Seleção da prova estadística para observações independentes. 26
03.Tabela 03.09.01-Tabela Padrão para Análise e Cálculo de Risco. 26
04.Tabela 04.01.01-Indicadores de Saúde. Maceió – 2001 – 2010. 33
05.Tabela 04.01.02-População de Maceió. 35
06.Tabela 04.01.03-Etapas da Transição Demográfica. 36
07.Tabela 04.02.01-Distribuição da Incidência dos Agravos Confirmados por Distrito Sanitário de Residência. Maceió – 2010.
42
08.Tabela 04.02.02-Estatísticas básicas da Idade por Agravo. Maceió – 2010. 48
09.Tabela 04.02.03-Distribuição Percentual dos Agravos segundo a Raça. Maceió – 2010. 52
10.Tabela 04.02.04-Distribuição Percentual dos Agravos segundo a Escolaridade. Maceió – 2010. 53
11.Tabela 04.02.05-Distribuição Percentual dos Agravos segundo a Ocupação. Maceió – 2010. 53
12.Tabela 04.04.01–Avaliação de Guedes. Maceió – 2010. 73
VI
Lista de Gráficos
01.Gráfico 01-Reta de Regressão (intercepto e inclinação). 29
02.Gráfico 02-Reta de Regressão (Variação explicada e não explicada). 30
03.Gráfico 4.01.01-Indicadores de Saúde. Maceió - 2010. 34
04.Gráfico 4.01.02-Indicadores de Saúde. Maceió – 2010. 34
05.Gráfico 4.01.03-Pirâmide Populacional. Maceió – 1991. 36
06.Gráfico 4.01.04-Pirâmide Populacional. Maceió – 2010. 36
07.Gráfico 4.02.01-Casos Confirmados de Acidentes por Animais Peçonhentos. Maceió – 2000 - 2010. 37
08.Gráfico 4.02.02-Casos Confirmados de AIDS. Maceió - 2000 - 2010. 37
09.Gráfico 4.02.03-Casos Confirmados de AIDS Criança. Maceió - 2000 - 2010. 38
10.Gráfico 4.02.04-Casos Confirmados de Atendimento Anti-Rábico Humano. Maceió - 2000 - 2010. 38
11.Gráfico 4.02.05-Casos Confirmados de Condiloma Acuminado. Maceió - 2000 - 2010. 38
12.Gráfico 4.02.06-Casos Confirmados de Coqueluche. Maceió - 2000 - 2010. 38
13.Gráfico 4.02.07-Casos Confirmados de Dengue. Maceió - 2000 - 2010. 38
14.Gráfico 4.02.08-Casos Confirmados de Difteria. Maceió - 2000 - 2010. 38
15.Gráfico 4.02.09-Casos Confirmados de Doenças Exantemáticas. Maceió - 2000 - 2010. 38
16.Gráfico 4.02.10-Casos Confirmados de Esquistossomose. Maceió - 2000 - 2010. 38
17.Gráfico 4.02.11-Casos Confirmados de Febre Tifóide. Maceió - 2000 - 2010. 39
18.Gráfico 4.02.12-Casos Confirmados de Gestante HIV Positivas. Maceió - 2000 - 2010. 39
19.Gráfico 4.02.13-Casos Confirmados de Hanseníase. Maceió - 2000 - 2010. 39
20.Gráfico 4.02.14-Casos Confirmados de Hepatite Viral. Maceió - 2000 - 2010. 39
21.Gráfico 4.02.15-Casos Confirmados de Herpes Genital. Maceió - 2000 - 2010. 39
22.Gráfico 4.02.16-Casos Confirmados de Leishmaniose Tegumentar Americana. Maceió - 2000 - 2010. 39
23.Gráfico 4.02.17-Casos Confirmados de Leishmaniose Visceral. Maceió - 2000 - 2010. 39
24.Gráfico 4.02.18-Casos Confirmados de Leptospirose. Maceió - 2000 - 2010. 39
25.Gráfico 4.02.19-Casos Confirmados de Meningite. Maceió - 2000 - 2010. 40
26.Gráfico 4.02.20-Casos Confirmados de Meningite de Interesse Epidemiológico. Maceió – 2000 - 2010. 40
27.Gráfico 4.02.21-Casos Confirmados de Sífilis Congênita. Maceió - 2000 - 2010. 40
28.Gráfico 4.02.22-Casos Confirmados de Sífilis em Adulto. Maceió - 2000 - 2010. 40
29.Gráfico 4.02.23-Casos Confirmados de Síndrome do Corrimento Cervical. Maceió - 2000 - 2010. 40
30.Gráfico 4.02.24-Casos Confirmados de Síndrome do Corrimento Uretral. Maceió - 2000 - 2010. 40
31.Gráfico 4.02.25-Casos Confirmados de Síndrome da Úlcera Genital. Maceió - 2000 - 2010. 40
32.Gráfico 4.02.26-Casos Confirmados de Tétano Acidental. Maceió - 2000 - 2010. 40
33.Gráfico 4.02.27-Casos Confirmados de Tétano Neonatal. Maceió - 2000 - 2010. 41
34.Gráfico 4.02.28-Casos Confirmados de Tuberculose. Maceió - 2000 - 2010. 41
35.Gráfico 4.02.29 a 4.02.35-Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade. Maceió – 2010. 46
36.Gráfico 4.02.36-Acidentes por Animais Peçonhentos. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 48
37.Gráfico 4.02.37-AIDS. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 48
38.Gráfico 4.02.38-Atendimento Anti-Rábico Humano. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 49
39.Gráfico 4.02.39-Dengue. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 49
40.Gráfico 4.02.40-Doenças Exantemáticas. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 49
41.Gráfico 4.02.41-Gestante HIV Positiva. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 49
42.Gráfico 4.02.42-Hanseníase. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 49
VII
Lista de Gráficos (continuação)
43.Gráfico 4.02.43-Hepatite Viral. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 49
44.Gráfico 4.02.44-Leptospirose. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 50
45.Gráfico 4.02.45-Meningite. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 50
46.Gráfico 4.02.46-Sífilis Congênita. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 50
47.Gráfico 4.02.47-Tuberculose. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 50
48.Gráfico 4.02.48-Todos os Agravos. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 50
49.Gráfico 4.02.49 e 4.02.50-Incidência por Sexo. Maceió – 2010. 51
50.Gráfico 4.02.51-Risco de Dengue segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 54
51.Gráfico 4.02.52-Risco de Animais Peçonhentos segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 55
52.Gráfico 4.02.53-Risco de At. Anti-rábico Humano segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 55
53.Gráfico 4.02.54-Risco de Tuberculose segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 56
54.Gráfico 4.02.55-Risco de Hanseníase segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 56
55.Gráfico 4.02.56-Risco de Hepatite Viral segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 57
56.Gráfico 4.02.57-Risco de AIDS Adulto e Criança segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 57
57.Gráfico 4.02.58-Risco de Sífilis Congênita segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 58
58.Gráfico 4.02.59-Risco de Meningite segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 58
59.Gráfico 4.02.59-Risco de Doenças Exantemáticas segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 59
60.Gráfico 4.03.01-Distribuição Percentual e Incidência de Nascidos Vivos por Distrito Sanitário de Residência Materna. Maceió – 2010.
60
61.Gráfico 4.03.02-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito segundo o número de Consultas Maternas no Pré-Natal. Maceió – 2010.
61
62.Gráfico 4.03.03-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo o Peso ao Nascer. Maceió – 2010.
61
63.Gráfico 4.03.04-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo Tipo de Parto. Maceió – 2010.
62
64.Gráfico 4.03.05-Incidência de Nascidos Vivos (mil) por Distrito Segundo Faixa Etária Materna. Maceió – 2010.
62
65.Gráfico 4.03.06-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo Grau de Instrução Materna. Maceió – 2010.
63
66.Gráfico 4.03.07-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo Sexo. Maceió – 2010. 63
67.Gráfico 4.03.08-Risco de Baixo Peso segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 64
68.Gráfico 4.03.09-Incidência de Pré-natal com 7 e mais consultas por Incidência de Baixo Peso ao nascer. Maceió – 2010.
65
69.Gráfico 4.04.01-Distribuição Percentual e Incidência dos óbitos por Distrito Sanitário de Residência. Maceió – 2010.
66
70.Gráfico 4.04.02-Distribuição do Coeficiente de Mortalidade Infantil por Distrito Sanitário. Maceió – 2010.
67
71.Gráfico 4.04.03-Distribuição Percentual dos óbitos Gerais por Distrito Sanitário segundo capítulo CID 10. Maceió – 2010.
67
72.Gráfico 4.04.04-Distribuição Percentual dos Óbitos em Menores de 1 ano por Distrito Sanitário segundo capítulo CID 10. Maceió – 2010.
68
73.Gráfico 4.04.05-Distribuição Percentual dos Óbitos na Idade de 50 e +anos por Distrito Sanitário segundo capítulo CID 10. Maceió – 2010.
68
74.Gráfico 4.04.06-Distribuição Percentual dos Óbitos em Homens por Distrito Sanitário segundo capítulo CID 10. Maceió – 2010.
69
75.Gráfico 4.04.07-Distribuição Percentual dos Óbitos em Mulheres por Distrito Sanitário segundo capítulo CID 10. Maceió – 2010.
69
VIII
Lista de Gráficos (continuação)
76.Gráfico 4.04.08-Incidência de Óbito por Causas Selecionadas (0/0000) por Distrito Sanitário. Maceió – 2010.
70
77.Gráfico 4.04.09-Coeficiente de Mortalidade (0/00) por Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 71
78.Gráfico 4.04.10-Distribuição Percentual dos Óbitos por Distrito Sanitário segundo a Cor/Raça. Maceió – 2010.
71
79.Gráfico 4.04.11-Distribuição Percentual dos Óbitos por Distrito Sanitário segundo o Estado Civil. Maceió – 2010.
72
80.Gráfico 4.04.12-Distribuição dos Óbitos por Distrito Sanitário segundo a Instrução. Maceió – 2010. 72
81.Gráfico 4.04.13-Curvas de Mortalidade Proporcional por Coeficiente (0/00). Maceió – 2010. 73
82.Gráfico 4.04.14-Risco de Acidente de Trânsito segundo Variáveis Selecionadas. Maceió – 2010. 74
83.Gráfico 4.04.15-Risco de Acidente de Trânsito segundo dias da semana e períodos. Maceió – 2010. 75
84.Gráfico 4.04.16-Risco de Homicídio segundo Variáveis Selecionadas. Maceió – 2010. 76
85.Gráfico 4.04.17-Risco de Homicídio segundo dias da semana e períodos. Maceió – 2010. 77
86.Gráfico 4.04.18-Risco de Doenças Cerebrovasculares segundo Variáveis Selecionadas. Maceió – 2010.
78
87.Gráfico 4.04.19-Risco de Doenças Cerebrovasculares segundo dias da semana e períodos. Maceió – 2010.
79
88.Gráfico 04.05.01-Proporção de Internação por Grupo de Procedimento. Maceió – 2010. 80
89.Gráfico 04.05.02-Proporção de Internações por Subgrupo de Proced. Clínicos. Maceió – 2010. 81
90.Gráfico 04.05.03-Proporção de Internações por Subgrupo de Proced. Cirúrgicos. Maceió – 2010. 81
91.Gráfico 04.05.04-Taxa de Internação por 0/00 habitantes ano. Maceió – 2010. 81
92.Gráfico 04.05.05-Taxa de Internação por causa Capítulo de maior incidência por 0/00 habitantes ano. Maceió – 2010.
82
93.Gráfico 04.05.06-Taxa de Internação por 0/00 habitantes ano e Percentual por Distrito Sanitário de Internação. Maceió – 2010.
82
94.Gráfico 4.05.07-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações em Menores de 1 Ano por Distrito Sanitário de Internação segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.
84
95.Gráfico 4.05.08-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações na Idade de 50 e + anos por Distrito Sanitário de Internação segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.
84
96.Gráfico 4.05.09-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações em Homens por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.
85
97.Gráfico 4.05.10-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações em Mulheres por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.
85
98.Gráfico 4.05.11-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações por Distrito Sanitário segundo Grupo de Causas Selecionadas. Maceió – 2010.
86
99.Gráfico 4.05.12-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações por Distrito Sanitário segundo Faixa de Idade. Maceió – 2010.
86
100.Gráfico 4.05.13-Risco de Internação por Acidente de Trânsito e Transporte segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010.
87
101.Gráfico 4.05.14-Risco de Internação por Homicídios segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 88
102.Gráfico 4.05.15-Risco de Internação por Doenças Cerebrovasculares segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010.
88
103.Gráfico 04.06.01-Proporção de Preenchimento do Campo CID Principal por Grupo de Procedimento Ambulatorial. Maceió – 2010.
89
104.Gráfico 04.06.02-Proporção de Atendimento Ambulatorial por Grupo de Procedimento. Maceió – 2010.
89
105.Gráfico 04.06.03-Proporção de Atendimento Ambulatorial por Subgrupo de Proced. Clínicos. Maceió – 2010.
90
IX
Lista de Gráficos (continuação)
106.Gráfico 04.06.04-Proporção de Atendimento Ambulatorial por Subgrupo de Proced. Cirúrgicos. Maceió – 2010.
90
107.Gráfico 04.06.05-Taxa de Atendimento Ambulatorial por 0/00 habitantes ano. Maceió – 2010. 90
108.Gráfico 04.06.06-Taxa de Atendimento Ambulatorial por causa 0/00 habitantes ano. Maceió – 2010. 91
109.Gráfico 04.06.07-Razão de Atendimento Ambulatorial por habitantes ano e Percentual por Distrito Sanitário. Maceió – 2010.
92
110.Gráfico 4.06.08-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) em Menores de 1 Ano por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.
93
111.Gráfico 4.06.09-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) na Idade de 50 e + anos por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.
93
112.Gráfico 4.06.10-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) em Homens por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.
94
113.Gráfico 4.06.11-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) em Mulheres por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.
94
114.Gráfico 4.06.12-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) por Distrito Sanitário segundo Grupo de Causas Selecionadas. Maceió – 2010.
95
115.Gráfico 4.06.13-Distribuição da Razão do Atendimento Ambulatorial por Distrito Sanitário segundo Faixa de Idade. Maceió – 2010.
95
116.Gráfico 4.05.15-Risco de Atendimento Ambulatorial por Doenças Cerebrovasculares segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010.
96
117.Gráfico 4.07.01-Distribuição da Cobertura populacional do PSF por Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 97
118.Gráfico 4.07.02- Distribuição da Cobertura populacional do PSF por Bairro. Maceió – 2010. 97
119.Gráfico 4.07.03-Pirâmide Populacional da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2004. 98
120.Gráfico 4.07.04- Pirâmide Populacional da Área Coberta com o PSF. Maceió – 2010. 98
121.Gráfico 4.07.05-Mortalidade (0/00) segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió – 2010.
98
122.Gráfico 4.07.06- Hospitalização (0/00) segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió – 2010.
99
123.Gráfico 4.07.07- Proporção de Escolaridade segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió – 2010.
99
124.Gráfico 4.07.08-Razão de Consultas Médicas segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió – 2010.
100
125.Gráfico 4.07.09- Proporção de Tipo de Casa segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió – 2010.
101
126.Gráfico 4.08.01-Cobertura vacinal para Tetravalente segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 102
127.Gráfico 4.08.02-Cobertura vacinal para Poliomielite na rotina segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.
103
128.Gráfico 4.08.03-Cobertura vacinal para Poliomielite nas duas etapas da campanha anual segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.
103
129.Gráfico 4.08.04-Cobertura vacinal para Influenza segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 104
130.Gráfico 4.08.05-Cobertura vacinal para Tríplice Viral segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 104
131.Gráfico 4.08.06-Cobertura vacinal para BCG segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 105
132.Gráfico 4.08.07-Cobertura vacinal contra a Hepatite B em menores de 1 ano segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.
105
133.Gráfico 4.08.08-Cobertura vacinal para contra a Hepatite B em indivíduos de 01 a 19 anos, segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.
106
134.Gráfico 4.08.09-Cobertura vacinal e tendência temporal de vacinação contra a Hepatite B em indivíduos de 01 a 19 anos. Maceió – 2010.
106
X
Lista de Mapas
01.Mapa 4.02.01-Incidência de Acidentes por Animais Peçonhentos por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.
43
02.Mapa 4.02.02-Incidência de AIDS por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 43
03.Mapa 4.02.03-Incidência de Atendimento Anti-Rábico Humano por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.
43
04.Mapa 4.02.04-Incidência de Dengue por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 43
05.Mapa 4.02.05-Incidência de Doenças Exantemáticas por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.
44
06.Mapa 4.02.06-Incidência de Gestante HIV Positivo por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.
44
07.Mapa 4.02.07-Incidência de Hanseníase por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 44
08.Mapa 4.02.08-Incidência de Hepatite Viral por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 44
09.Mapa 4.02.09-Incidência de Leptospirose por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 45
10.Mapa 4.02.10-Incidência de Meningite por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 45
11.Mapa 4.02.11-Incidência de Sífilis Congênita por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.
45
12.Mapa 4.02.12-Incidência de Tuberculose por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 45
13.Mapa 4.02.13-Incidência de Todos os Agravos por 100.000hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.
46
14.Mapa 4.03.01-Percentual de Nascimentos com baixo peso segundo bairro de Residência. Maceió – 2010.
65
15.Mapa 4.03.02-Percentual de Nascimentos de Mães com 7 e + consultas no Pré-natal segundo bairro de Residência. Maceió – 2010.
65
16.Mapa 4.04.01-Incidência de Acidente de Trânsito (100 mil) segundo Bairro de Residência. Maceió – 2010.
75
17.Mapa 4.04.02-Incidência de Óbitos por Homicídios (100 mil) segundo Bairro de Residência. Maceió – 2010.
77
18.Mapa 4.04.03-Incidência de Óbitos por Doenças Cerebrovasculares (100 mil) segundo Bairro de Residência. Maceió – 2010.
79
XI
Lista de Figuras
01.Figura 03.08.02.01 - Estudos Experimentais (Ensaios Clínicos) e Estudos de Coorte. 20
02.Figura 03.08.02.02 - Estudos de Caso-Controle (volta no tempo). 21
03.Figura 03.08.02.03 - Estudos Transversais (corte sem direção). 21
05.Figura 03.08.02.04 - Estudos Ecológicos (dado agregado). 22
06.Figura 03.08.02.05 – Fluxograma para delineamento dos Estudos Epidemiológicos. 23
XII
Lista de Quadros
1.Quadro 01-Quadro de Fórmulas para cálculo de Correlação e Regressão. 29
2.Quadro 02-Resultado de uma Regressão Linear feita pelo Epi Info. 30
3.Quadro 03-Classificação dos Valores das correlações. 31
4.Quadro 04-Cálculo dos Indicadores. 32
9
1. INTRODUÇÃO
A quantidade de informações e a forma de apresentação do Perfil Epidemiológico do Município de
Maceió vêm mudando ao longo dos anos, resultado da quantidade de dados e informações disponíveis e as
novas possibilidades de apresentação e acumulação de conhecimento.
Neste momento cabe tecer considerações básicas sobre o assunto:
Perfil pode ser entendido como um desenho, retrato, corte, perspectiva e/ou uma descrição
de um objeto ou situação. Deste modo podemos ter: perfil do solo, perfil demográfico, perfil
socioeconômico, perfil dos servidores, perfil de morbidade, perfil de mortalidade, perfil de nascimentos,
perfil de nutrição, perfil de alimentação, perfil de consumo, perfil dos estudantes, perfil das prefeituras, perfil
dos políticos, etc.;
Epidemiologia é ―ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas,
analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos
associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle, ou erradicação de
doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das
ações de saúde‖;
Perfil Epidemiológico (PE) é então a combinação do conceito de Perfil e Epidemiologia.
Trata-se de um retrato um desenho do objeto da Epidemiologia. Como vimos no parágrafo anterior a
Epidemiologia trata dos fatores e efeitos (processo), englobando aspectos administrativos, organizacionais,
biológicos, sociais, econômicos, ecológicos, ambientais, sanitários, de higiene, nutricionais, demográficos,
educacionais, antropológicos, culturais, etc. Por sua vez um PE pode ser a combinação de vários perfis:
morbidade, mortalidade, saneamento, etc.
Um PE real, verdadeiro está longe de ser construído: primeiro pelo seu tamanho esperado e
segundo porque não existem instrumentos capazes de capturar todos os fenômenos da natureza. Desta
forma qualquer iniciativa de montar um PE, fica limitada à capacidade técnica dos profissionais e aos
instrumentos utilizados para apreensão da realidade. Temos a considerar ainda os métodos e técnicas de
aplicação desses instrumentos, processamento e análise dos dados e informações. Qualquer Perfil que seja
montado, hoje em dia, mesmo sendo gigantesco é apenas uma parte da realidade.
Aceitando nossas limitações, e enquanto a SMS de Maceió não publica sua Política de Informática
e Informação, resolvemos (área de vigilância) montar o PE limitado aos dados e informações do setor
disponíveis nos seguintes Sistemas Informatizados: Sistema de Informações de Agravos de Notificação –
SINAN, Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos – SINASC e Sistema de Informação Sobre
Mortalidade – SIM. Cabe a cada setor montar um perfil com os seus dados e informações disponíveis,
devendo todas as produções serem consolidadas pela Secretaria Municipal de Saúde em um único
documento caso ache necessário.
10
Podemos construir perfis descritivos (mais freqüentes) e perfis analíticos (mais raros). Os perfis
analíticos requerem maior capacitação técnica e instrumentos mais elaborados e complexos, sendo que o
tempo gasto para sua conclusão é muito grande. A análise em epidemiologia fica evidenciada quando se
realiza um estudo para medir a associação entre duas variáveis. A partir deste ano resolvemos traçar Perfil
Analítico, considerando que já dispomos das ferramentas necessárias para construí-lo.
As informações aqui disponibilizadas servem de embasamento para os gestores do sistema de
saúde em suas diferentes esferas, tanto para a avaliação das ações desenvolvidas como para o incremento
de outras com o objetivo de alcançar metas e propostas.
Somente com o uso da informação, crítica, análise e divulgação, é que podemos melhorar as
fontes de dados e contar com que elas sejam utilizadas na política e no processo de decisão, o que
possibilitará a edificação de novas óticas sobre os problemas de saúde-doença da população.
Histórico do SINAN
O Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) foi desenvolvido no período de
1990-1993. Foi idealizado para operacionalizar o processo de coleta e transferência de dados relacionados
às doenças de notificação compulsória. O SINAN opera em todo o território nacional e, preferencialmente, a
partir do nível local, ou seja, a partir das unidades de saúde. As unidades que não dispõem de
microcomputadores processam suas informações nas Secretarias Municipais utilizando-se das Fichas de
Notificação Individual (FIN) e das Fichas Individuais de Investigação (FII) além da Ficha de Notificação
Negativa (FNN). As doenças a serem notificadas constam na Lista de Doenças de Notificação Compulsória
regulamentadas por Portarias ao longo dos anos sendo a última publicação a Portaria Nº. 5, de 21 de
fevereiro de 2006 da Secretaria de Vigilância em Saúde.
A notificação compulsória tem sido a principal fonte usada pela vigilância epidemiológica para
desencadear as medidas de controle e o SINAN é o mais importante instrumento de coleta de dados das
doenças de notificação compulsória e outros agravos. A partir das informações do SINAN é possível
calcular indicadores úteis para a análise do perfil de morbidade, como a taxa de incidência, taxa de
prevalência, coeficiente de prevalência, etc. Ele fornece informação em todos os níveis de organização até
sobre bairros e distritos, contribuindo para a tomada de decisões o que se reflete numa melhoria da
situação de saúde da população.
Histórico do SINASC
O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), implantado oficialmente a partir de
1990, foi desenvolvido à semelhança do Sistema de Mortalidade – SIM, com o objetivo de coletar dados
sobre os nascimentos informados em todo o território nacional e o fornecimento de dados sobre natalidade
para todos os níveis de Sistema de Saúde. O documento de entrada do sistema é a Declaração de Nascido
Vivo - DN, padronizada em todo país.
11
As Secretarias Municipais de Saúde deverão utilizar-se dos meios disponíveis na busca ativa de
casos não registrados, valendo-se inclusive, das equipes de Saúde da Família, dos Agentes Comunitários
de Saúde e parteiras tradicionais. Cabe ainda às Secretarias Municipais, consolidar e avaliar seus bancos
de dados e encaminhá-los mensalmente às Secretarias Estaduais de Saúde.
Nas Secretarias Estaduais de Saúde os dados são processados por município de ocorrência e
posteriormente criticados. Os dados consolidados são encaminhados para Coordenação Geral de
Informações e Análise Epidemiológica - CGIAE/DASIS/SVS/MS, que agrega e consolida os dados em
esfera nacional para análise e disponibilização pelos meios usuais (internet, através do Site do DATASUS,
mídia eletrônica e atendimento de solicitações de informações através do e-mail: [email protected]
(Ministério da Saúde,.2005).
Histórico do SIM
O Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM) constitui-se na fonte
oficial de dados sobre óbitos para a área de saúde (MS, 1995). ―Criado em 1975, este sistema iniciou sua
fase de descentralização em 1991, dispondo de dados informatizados a partir de 1979‖ (Guia de Vigilância
Epidemiológica-2005).
A criação em 1975 foi a partir da implantação do modelo padronizado da declaração de óbito (DO)
em todo o território nacional, é justificado não só para o atendimento de exigências legais, mas com o
objetivo principal de fornecer subsídios pata traçar o perfil da mortalidade no país. O SIM/MS contém
informações sobre o óbito, tais como: causa básica, data, local e município de ocorrência, assim como
informações sobre o indivíduo que faleceu (idade, sexo, grau de escolaridade, ocupação e município de
residência)
Um dos problemas que ainda permeiam as análises de mortalidade no Brasil é o sub-registro de
óbitos, que tem magnitude expressiva, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, com predomínio entre os
menores de 1 ano. O sub-registro de óbitos diz respeito, principalmente, à ocorrência de sepultamento sem
a exigência da certidão, sendo associado à pobreza e ocorrendo mais freqüentemente na área rural.
O sub-registro e as informações inadequadas ainda são uma realidade, o que torna de grande
importância, uma vez que por meio da investigação há um resgate de informações, bem como uma
discussão importante no sentido de conhecer e procurar identificar os motivos dos óbitos, contribuindo para
a prevenção de casos semelhantes.
Ressalta-se que o preenchimento incorreto da DO, a omissão de dados e o registro excessivo de
causas mal definidas prejudicam a utilização desse sistema que detém excelentes informações.
Histórico do SIH
O Sistema de Informações Hospitalares (SIH) possui dados desde 1984. Concebido originalmente
como ferramenta para a auditoria no SUS hoje tem largo uso como ferramenta de análise Epidemiológica
fundamentada nas mudanças que vem sofrendo na sua estrutura e cobertura desde o início da sua
12
implantação. A cobertura vem aumentando, e Alagoas em 2002 financiou 93,71% das internações e o
município de Maceió 87,38%.
O instrumento de coleta é a Autorização de Internação Hospitalar (AIH) cujas séries numéricas são
fornecidas pelo Ministério da Saúde. A AIH contém hoje informações de identificação, sexo, idade,
município de atendimento e residência, diagnóstico, data de Internação e Alta dentre outros.
O SIH pode ainda avaliar a infra-estrutura da rede, organização e produtividade.
A partir de 2008 sofreu junto com o Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) mudança
importante na estrutura e tabela de procedimentos.
A grande maioria das análises neste sistema se faz sobre os arquivos RDUFANO/MÊS que o
DATASUS disponibiliza. Estes arquivos são no nível individuado prestando-se para estudos descritivos ou
do tipo Transversal (levantamento em banco de dados).
Histórico do SIA
Foi implantado oficialmente em 1991 em todo o país.
O Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) igualmente ao SIH foi originalmente com o objetivo
de auditoria no SUS. Aos poucos foi sendo moldado para dar resposta a análise Epidemiológica e hoje se
torna poderosa ferramenta de avaliação de Produtividade e Organização dos Serviços de Saúde.
A grande maioria das análises neste sistema se faz sobre os arquivos PAUFANO/MÊS que o
DATASUS disponibiliza. Estes arquivos são no nível agregado prestando-se apenas para estudos
descritivos ou do tipo Ecológico. Trata-se da maior fonte de dados sobre Atendimento Ambulatorial
existente
Histórico do SIAB
O Programa de Saúde na Família foi criado em 1994, desde essa época era preocupação a criação
de um Sistema Informatizado que pudesse gerenciar as informações. O SIAB aprimora o Sistema de
Informações do PACS (SIPACS). O sistema permite gerenciar e avaliar o Programa de Saúde da Família.
O Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB) foi concebido para avaliar as Equipes de
Saúde da Família (ESF), antigos (PSF), deixando de se preocupar com os sistemas que já existiam e que
coletam a grande maioria das informações que recolhe.
O SIAB fornece uma gama enorme de relatórios, entretanto as vezes em numerosas páginas. Hoje
a Coordenação de Análise Epidemiológica dispõe de arquivos ―.DEF‖ e ―.CNV‖ que auxiliam na retirada de
relatórios mais simples e com muito menos páginas.
Exceto os arquivos de Criança e Adulto os demais são no nível agregado igual ao SIA permitindo
geração de estudos na maioria das vezes do tipo Ecológico.
Histórico do SI-PNI
O Programa Nacional de Imunização (PNI) foi criado em 18 de Setembro de 1973 completando
seus 30 anos em 2003 motivo de montagem do livro PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO: 30 ANOS.
13
As primeiras tentativas de informatização foram para a Região Nordeste em 1990. Em 1992 o
Projeto de Informatização foi suspenso por falta de um sistema que padronizasse a informação e
principalmente equipamentos de informática, entretanto no mesmo ano em parceria com o DATASUS as
discussões são retomadas que findariam na concepção do SI-PNI. Com a reestruturação da Rede Nacional
de Frios inicia a discussão de um subsistema o SI-EDI para controle de estoque e distribuição de
imunobiológicos.
Em 1994 o SI-PNI já estava implantado no estado de Alagoas e até 1997 foi concluída a
implantação em todo o país.
―O SI-PNI é formado por um conjunto de sistemas:
•Avaliação do Programa de Imunizações - API.
Registra, por faixa etária, as doses de imunobiológicos aplicadas e calcula a cobertura vacinal, por
unidade básica, município, regional da Secretaria Estadual de Saúde, estado e país. Fornece informações
sobre rotina e campanhas, taxa de abandono e envio de boletins de imunização. Pode ser utilizado nos
âmbitos federal, estadual, regional e municipal.
•Estoque e Distribuição de Imunobiológicos - EDI.
Gerencia o estoque e a distribuição dos imunobiológicos. Contempla o âmbito federal, estadual,
regional e municipal.
•Eventos Adversos Pós-vacinação - EAPV.
Permite o acompanhamento de casos de reação adversa ocorridos pós-vacinação e a rápida
identificação e localização de lotes de vacinas. Para a gestão federal, estadual, regional e municipal.
•Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão - PAIS.
Sistema utilizado pelos supervisores e assessores técnicos do PNI para padronização do perfil de
avaliação, capaz de agilizar a tabulação de resultados. Desenvolvido para a supervisão dos estados.
•Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em Sala de Vacinação - PAISSV.
Sistema utilizado pelos coordenadores estaduais de imunizações para padronização do perfil de
avaliação, capaz de agilizar a tabulação de resultados. Desenvolvido para a supervisão das salas de
vacina.
•Apuração dos Imunobiológicos Utilizados - AIU.
Permite realizar o gerenciamento das doses utilizadas e das perdas físicas para calcular as perdas
técnicas a partir das doses aplicadas. Desenvolvido para a gestão federal, estadual, regional e municipal.
•Sistema de Informações dos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais - SICRIE.
Registra os atendimentos nos CRIEs e informa a utilização dos imunobiológicos especiais e
eventos adversos.‖
Os dados colhidos para o Perfil são procedentes do Módulo API.
14
2. OBJETIVOS
2.01. GERAL
Traçar um Perfil Analítico da Vigilância Epidemiológica do Município de Maceió com base nos
dados e informações disponíveis nos Sistemas informatizados do SINAN, SINASC, SIM, SIH, SIA, SIAB e
PNI; considerando as variáveis geográficas e de identificação.
2.02. ESPECÍFICOS
Traçar um Perfil Analítico de Morbidade da cidade de Maceió;
Traçar um Perfil Analítico de Mortalidade da cidade de Maceió;
Traçar um Perfil Analítico de Nascimentos da cidade de Maceió;
Traçar um Perfil Analítico das Internações da cidade de Maceió;
Traçar um Perfil Analítico das Consultas Ambulatoriais da cidade de Maceió;
Traçar um Perfil Analítico do Programa de Saúde da Família da cidade de Maceió;
Traçar um Perfil Analítico do Programa Nacional de Imunização da cidade de Maceió.
15
3. METODOLOGIA
A presente Análise de Situação de Saúde (Perfil) é um tipo de Estudo de Levantamento em Banco
de Dados, semelhante ao tipo Levantamento em Arquivo Médico, e foi tratado com as medidas estatísticas
aplicáveis aos estudos Transversais Analíticos.
O Perfil fica limitado às variáveis de identificação e geográficas disponíveis nos Sistemas de
Informação em Saúde. As apresentações dos resultados foram por valores absolutos, proporções e
incidência na população geral.
Os resultados ficam sujeitos à revisão por conta de atualizações contínuas nos bancos de dados e
os períodos obrigatórios de fechamento.
Cada indicador deverá ser comparado com as referências dos Indicadores Básicos de Saúde
(resumo disponível na Coordenação de Análise Epidemiológica) e Indicadores das portarias do Pacto da
Atenção Básica (PAB) e Programação Pactuada Integrada da Vigilância à Saúde (PPI-VS).
3.01. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO – SINAN
As variáveis relativas aos dados de Sinais e Sintomas, Exames de Laboratório, Local
Provável de Infecção e outras relativas ao acompanhamento e avaliação da vigilância não foram
tratadas por motivo de estarem contempladas em documentos específicos da Coordenação de
Vigilância Epidemiológica.
A data base de seleção dos casos confirmados foi a de início dos sintomas dos agravos,
exceto: AIDS, AIDS Criança, Gestante HIV, Hanseníase, Tuberculose e Hepatite Viral, que foram
selecionados pela data de diagnóstico, no período de 01/01/2010 a 31/12/2010 e por município de
Residência em Maceió. Na apresentação por valores absolutos e indicadores de saúde uma série
histórica de 2000 a 2010 foi montada.
Para cada Agravo as variáveis estudadas, além do próprio Agravo foram:
Identificação: Sexo, Idade, Raça, Escolaridade e Ocupação;
Geográficas: Bairro de Atendimento, Bairro de Residência e Distrito Sanitário de
Residência.
A Idade foi recodificada para um valor numérico exato em anos para os maiores e igual a
1 ano. Para os menores de um ano a idade foi recodificada para um ponto médio de 0.5 ano (6
meses). Esta recodificação permitiu a construção de médias e histogramas.
O Bairro de Atendimento foi montado por meio de tabela de Unidades de Saúde obtidas
do CNES tendo sido corrigido o endereço do bairro.
Dada a importância e magnitude dos resultados em Branco, Inexistentes e Ignorados,
estes, tiveram tratamento especial e foram classificados como Inválidos.
16
Os resultados foram tabulados por meio de planilhas Excel com programação Visual Basic
e por meio de programação no Epi Info (Analysis, Epimap e EpiGraph).
A apresentação conta com tabelas, gráficos e mapas. Os mapas foram obtidos do Manual
para endereçamento no SUS construído pela Coordenação de Análise da SMS de Maceió em
Novembro de 2005.
Primeiro estão apresentados dados e informações que falam a respeito da validade e
qualidade dos dados, seguido pela apresentação de séries históricas e por último as variáveis
escolhidas para o ano base.
3.02. SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE NASCIDOS VIVOS – SINASC
A data base para seleção dos nascimentos foi de 01/01/2010 a 31/12/2010 e por
município de Residência em Maceió.
As variáveis estudadas foram:
Relativas à mãe: Grau de Instrução, Idade, Tipo de Parto e Consultas no Pré-
Natal;
Relativas ao Recém-Nascido: Peso ao Nascer e Sexo;
Geográficas: Distrito Sanitário de Residência.
Para este Sistema foi mantida toda a metodologia anterior e não foram usadas captura de
dados por meio de programação em nenhuma linguagem de programação utilizada pela
informática.
As tabulações foram executadas pelo TabWin e organizados em gráficos pelo Excel.
3.03. SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE – SIM
A data base para seleção dos óbitos foi de 01/01/2010 a 31/12/2010 e por município de
Residência em Maceió.
As variáveis estudadas foram:
Relativas à identificação: Sexo e Idade;
Relativas à Causa Básica: Capitulo CID-10;
Geográficas: Distrito Sanitário de Residência.
Para este Sistema foi mantida toda a metodologia anterior e não foram usadas captura de
dados por meio de programação em nenhuma linguagem de programação utilizada pela
informática.
As tabulações foram executadas pelo TabWin e organizados em gráficos pelo Excel.
3.04. SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES – SIH
A data base de seleção das Internações foi de 01/01/2010 a 31/12/2010 e por município
de Residência em Maceió. Na apresentação por valores absolutos e indicadores de saúde uma
série histórica de 2001 a 2010 foi montada.
17
As variáveis estudadas foram:
Relativas à Pessoa:, Sexo e Idade.
Relativas à Causa Básica: Causa CID Principal.
Geográficas: Bairro de Residência, Bairro de Atendimento e Distrito Sanitário de
Atendimento
Internação: Procedimento, Grupo de Procedimento e Subgrupo de Procedimento.
O Bairro de Atendimento foi montado por meio de tabela de Unidades de Saúde obtidas
do CNES tendo sido corrigido o endereço do bairro.
Os resultados foram tabulados por meio de planilhas Excel com programação Visual Basic
e por meio de programação no Epi Info (Analysis, Epimap e EpiGraph).
A apresentação conta com tabelas, gráficos e mapas. Os mapas foram obtidos do Manual
para endereçamento no SUS construído pela Coordenação de Análise da SMS de Maceió em
Novembro de 2005.
3.05. SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS – SIA
A data base de seleção dos Atendimentos Ambulatoriais foi de 01/01/2010 a 31/12/2010 e
por município de Atendimento em Maceió. Na apresentação por valores absolutos e indicadores de
saúde uma série histórica de 2001 a 2010 foi montada.
As variáveis estudadas foram:
Relativas à Pessoa: Causa CID Principal, Sexo e Idade.
Relativas à Causa Básica: Causa CID Principal.
Geográficas: Bairro de Residência, Bairro de Atendimento e Distrito Sanitário de
Atendimento
Atendimento Ambulatorial: Procedimento, Grupo de Procedimento e Subgrupo de
Procedimento.
O Bairro de Atendimento foi montado por meio de tabela de Unidades de Saúde obtidas
do CNES tendo sido corrigido o endereço do bairro.
Os resultados foram tabulados por meio de planilhas Excel com programação Visual Basic
e por meio de programação no Epi Info (Analysis, Epimap e EpiGraph).
A apresentação conta com tabelas, gráficos e mapas. Os mapas foram obtidos do Manual
para endereçamento no SUS construído pela Coordenação de Análise da SMS de Maceió em
Novembro de 2005.
3.06. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DA ATENÇÃO BÁSICA – SIAB
A data base de seleção da base do SIAB foi de 01/01/2010 a 31/12/2010 e por município
de Atendimento em Maceió.
As variáveis estudadas foram:
18
Relativas à Pessoa: Escolaridade, Sexo e Idade.
Relativas à Causa Básica: Causa Selecionadas de Óbito.
Geográficas: Bairro de Atendimento e Distrito Sanitário de Atendimento
Produção: Consultas Médicas e Tipo de Casa.
O Bairro de Atendimento foi montado por meio de tabela de Unidades de Saúde obtidas
do CNES tendo sido corrigido o endereço do bairro.
Os resultados foram tabulados por meio de planilhas Excel com programação Visual Basic
e por meio de programação no Epi Info (Analysis, Epimap e EpiGraph).
A apresentação conta com tabelas, gráficos e mapas. Os mapas foram obtidos do Manual
para endereçamento no SUS construído pela Coordenação de Análise da SMS de Maceió em
Novembro de 2005.
3.07. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES – PNI
A data base de seleção da base do PNI foi de 01/01/2010 a 31/12/2010 e por município de
Atendimento em Maceió. O denominador para o cálculo das coberturas em menores de um ano
são os nascimentos e para outras faixas a população de igual faixa.
As variáveis estudadas foram:
Relativas à Pessoa: Idade.
Geográficas: Bairro de Atendimento e Distrito Sanitário de Atendimento
O Bairro de Atendimento foi montado por meio de tabela de Unidades de Saúde obtidas
do CNES tendo sido corrigido o endereço do bairro.
Os resultados foram tabulados por meio de planilhas Excel com programação Visual Basic
e por meio de programação no Epi Info (Analysis, Epimap e EpiGraph).
A apresentação conta com tabelas, gráficos e mapas. Os mapas foram obtidos do Manual
para endereçamento no SUS construído pela Coordenação de Análise da SMS de Maceió em
Novembro de 2005.
3.08. ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
3.08.01. Ciência e Método
Os conceitos mais comuns de Ciência são os seguintes:
"Acumulação de conhecimentos sistemáticos."
"Atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas
aplicações práticas."
"Caracteriza-se pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por
conseguinte, falível."
"Conjunto orgânico de conclusões certas e gerais, metodicamente demonstradas e
relacionadas com objeto determinado."
19
"Forma sistematicamente organizada de pensamento objetivo."
Os métodos científicos não são exclusivos da ciência, mas não há ciência sem
uso de métodos científicos.
Entre os vários conceitos de método podemos citar:
Método é o ―caminho pelo qual se chega a determinado resultado, ainda que esse
caminho não tenha sido fixado de antemão de modo refletido e deliberado" (Hegenberg,
1976:II-115 apud LAKATOS; MARCONI, 1998).
"Método é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para
atingir um fim dado (...) é o caminho a seguir para chegar à verdade nas ciências" (Jolivet,
1979:71 apud LAKATOS; MARCONI, 1998).
3.08.02. Classificação dos Estudos Epidemiológicos (Método Epidemiológico)
Enfoques:
Estudo de Caso;
Investigação Experimental e
Pesquisa Populacional.
Critérios de Classificação:
Propósito Geral – Descritivos e Analíticos;
Modo de Exposição das Pessoas – Observação e Intervenção;
Direção Temporal – Coortes, Caso Controle e Transversais e
Unidade de Observação – Indivíduo e Grupo.
Estudos Experimentais (Ensaios Clínicos)
Os Estudos Experimentais são considerados o padrão ouro dos Estudos
Epidemiológicos e têm delineamento igual ao de Coorte (figura 3.08.02.01), exceto pelo
fato de que a variável independente é controlada pelo pesquisador. É um Estudo que parte
do Fator (Variável Independente) na direção do Efeito (Variável dependente). A priori os
sujeitos que participarão da pesquisa são sadios e que antes do início da pesquisa não
ficaram expostos ao Fator.
Quando os sujeitos são alocados nos grupos de exposição de forma aleatória
(sorteados) o estudo recebe o nome de Ensaio Clínico Randomizado.
Avaliação mono-cego é quando o indivíduo observado ou observador desconhece
a que grupo o primeiro pertence. Avaliação duplo-cego é quando tanto o observado quanto
observador desconhece a que grupo o primeiro pertence. Avaliação triplo-cego é quando
além do observado e do observador o analista desconhece a posição dos indivíduos nos
grupos.
20
Os Fatores podem ser de físicos, químicos, biológicos, socioeconômicos,
psicológicos e educacionais.
São Estudos no nível Individuado, de Observação e Analíticos.
Fornecem medidas de Risco verdadeiras e podem ser interpretados tanto pelo
Risco Relativo quanto pela aproximação de Risco (Razão de Produtos Cruzados).
Estudos de Coorte
Os Estudos Coorte são considerados os melhores Estudos depois dos
Experimentais, e têm delineamento igual (figura 3.08.02.01), sendo que a variável
independente e variável dependente não são controladas pelo pesquisador. É um Estudo
que parte do Fator (Variável Independente) na direção do Efeito (Variável dependente). A
priori os sujeitos que participarão da pesquisa são sadios e já foram expostos ao Fator.
Figura 03.08.02.01 - Estudos Experimentais (Ensaios Clínicos) e Estudos de Coorte.
sadios
doentes
Exposto
Não Exposto
doentes
sadios
Prospectivos
Amostra da
População
Fonte: CAVALCANTE, J. C. Pesquisa em Saúde: uma aplicação usando EpiInfo. Mimeo. 47p, 2010
Os Fatores podem ser de físicos, químicos, biológicos, socioeconômicos,
psicológicos e educacionais.
São Estudos no nível Individuado, de Observação e Analíticos.
Fornecem medidas de Risco verdadeiras e podem ser interpretados tanto pelo
Risco Relativo quanto pela aproximação de Risco (Razão de Produtos Cruzados).
Estudos de Caso-Controle
Os Estudos Caso-Controle têm delineamento igual ao da figura 3.08.02.02. É um
Estudo que parte do Efeito (Variável dependente) em busca do Fator (Variável
Independente) no passado, ambas as variáveis não são controladas pelo pesquisador. A
priori os sujeitos que participarão da pesquisa no grupo Controle são sadios e já foram
expostos ao Fator no passado.
21
Os Fatores podem ser de físicos, químicos, biológicos, socioeconômicos,
psicológicos e educacionais.
São Estudos no nível Individuado, de Observação e Analíticos.
Não fornecem medidas de Risco verdadeiras e devem ser interpretados pela
aproximação de Risco (Razão de Produtos Cruzados).
Figura 03.08.02.02 - Estudos de Caso-Controle (volta no tempo).
sadios
doentes
Exposto
Não
Exposto
Retrospectivos
Exposto
Não
Exposto
Amostra da
População
Fonte: CAVALCANTE, J. C. Pesquisa em Saúde: uma aplicação usando EpiInfo. Mimeo. 47p, 2010
Estudos Transversais
Os Estudos Transversais têm delineamento onde a variável independente e a
variável dependente são estudados no mesmo tempo no início da pesquisa, ambas as
variáveis não são controladas pelo pesquisador. A priori os sujeitos que participarão da
pesquisa são doentes e já foram expostos ao Fator.
Figura 03.08.02.03 - Estudos Transversais (corte sem direção).
doentes sadiosdoentes
Exposto Não Exposto Não Exposto
sadios
Exposto
Amostra da
População
Fonte: CAVALCANTE, J. C. Pesquisa em Saúde: uma aplicação usando EpiInfo. Mimeo. 47p, 2010
22
Os Fatores podem ser de físicos, químicos, biológicos, socioeconômicos,
psicológicos e educacionais.
São Estudos no nível Individuado, de Observação e Descritivos ou Analíticos.
Fornecem medidas de Prevalência e pode ser interpretado tanto pela Razão de
Prevalência (cálculo igual ao Risco Relativo) quanto pela aproximação de Risco (Razão de
Produtos Cruzados.
Estudos Ecológicos
Os Estudos Ecológicos são realizados com dados agregados em geral obtidos
sob a forma de indicadores provenientes de diversas instituições.
A noção de antecedência da Variável Independente não é clara e antes eram
tidos como de baixo poder analítico, entretanto com o uso do Geoprocessamento estes
estudos aparecem com maior freqüência, recuperando sua credibilidade.
Figura 03.08.02.04 - Estudos Ecológicos (dado agregado).
Fonte de Dados
Epidemiológicos
Fonte de Dados
Socioeconômicos
Lugar Tempo Renda
Bai 1 Sem 1 1
Bai 2 Sem 2 2
Bai 3 Sem 3 3
... ... ...
Bai n Sem n n
Fonte de Dados
Meteorológicos
Lugar Tempo Doentes
Bai 1 Sem 1 1
Bai 2 Sem 2 2
Bai 3 Sem 3 3
... ... ...
Bai n Sem n n
Lugar Tempo Pluviometria
Bai 1 Sem 1 1
Bai 2 Sem 2 2
Bai 3 Sem 3 3
... ... ...
Bai n Sem n n
Fonte: CAVALCANTE, J. C. Pesquisa em Saúde: uma aplicação usando EpiInfo. Mimeo. 47p, 2010
Os Fatores podem ser de físicos, químicos, biológicos, socioeconômicos,
psicológicos e educacionais.
São Estudos no nível Agregado, de Observação e Descritivos ou Analíticos.
Estudos de Casos e Série de Casos
Os Estudos de Casos são realizados com o número de indivíduos de um a nove e
a partir de 10 denomina-se Estudos de Série de Casos.
Tem como objetivo traçar um perfil da doença.
Antes eram estudos de pouca aceitabilidade no meio científico, entretanto com o
surgimento da AIDS estes estudos voltam a ter valor científico.
São Estudos no nível Descritivos e sugerem a realização de Estudos Analíticos.
Estudos Híbridos
Estudo Transversal com componente Retrospectivo:
23
Trata-se de um estudo com fator e efeito originalmente colhidos no mesmo momento
(Transversal) e alguns fatores são buscados no passado e construídos grupos com presença
do fator e com ausência do fator.
Estudo Transversal aninhado em Estudo de Coortes:
Trata-se de um estudo originalmente de Coorte que em algum momento do
seguimento é realizado um transversal.
Estudo Caso-Controle aninhado em Estudo de Coortes:
Trata-se de um estudo originalmente de Coorte em que determinada momento,
durante ou no final; faltam alguns fatores importantes que são buscados no passado e são
construídos grupos de Casos e Controle.
A Figura 03.08.02.05 apresenta um fluxograma para a decisão sobre qual tipo de
estudo a ser realizado em uma investigação em Atenção Primária em Saúde.
Figura 03.08.02.05 – Fluxograma para delineamento dos Estudos Epidemiológicos.
Associação entre variáveis?
Estudo Descritivo
Direção?
O efeito
Direção? Fator Efeito
Fator Efeito
Um Grupo?
Estudo não
Controlado
Ensaio Clínico
Randomizado Estudo Quase
Experimental
Aleatório?
Fator Efeito
Fator = Efeito Um Grupo?
Estudo de Seguimento
Estudo de Coortes n/ Concorrente
Estudo de Coortes
Concorrente Estudo de Casos
e Controles
Estudo
Transversal Estudo
Ecológico
Estudo Analítico
Controla Exposição
?
>10 Casos?
Estudo
Transversal Estudo de Casos
e Série de Casos
Não Sim
Não
Estudo Experimental
Individuado?
Estudo Observacional
Individuado?
Sim Não
Sem outra direção
Experimental
Agregado
Sim Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Sim N/ ocorreu
Não
Não
Não
Ocorreu
Não
Estudos Híbridos:
Estudo Transversal com componente Retrospectivo
Estudo Transversal aninhado em Estudo de Coortes
Estudo Caso-Controle aninhado em Estudo de Coortes
Tipos de Estudos Epidemiológicos
Fonte: CAVALCANTE, J. C. Pesquisa em Saúde: uma aplicação usando EpiInfo. Mimeo. 47p, 2010
Na Tabela 03.08.02.01 são apresentadas as vantagens e desvantagens dos
diversos tipos de Estudo Epidemiológico.
24
Tabela 03.08.02.01 – Características dos Estudo Epidemiológico Analíticos.
Características Estudo Analíticos
Experimental Coorte Caso-Controle Transversal Ecológico
Gerais Credibilidade Alta + Alta Média Baixa Muito Baixa Custos Alto Alto Baixo Baixo Baixo Dados individuais Sim Sim Sim Sim Não Desenho Complexo ++ Complexo + Complexo Simples Simples Estrutura administrativa e técnica bem preparada e estável
Sim ++ Sim + Sim - Sim - Sim -
Qualidade dos dados da Exposição e desfecho
Excelente Excelente Bom Bom Ruim (várias
fontes) Seguimento com perdas Sim Sim Não Não Não Seguimento dos participantes Obrigatório Obrigatório Desnecessário Desnecessário Desnecessário Sujeito a mudanças de hábitos dos indivíduos e critérios diagnósticos
Não Sim Independe Independe Independe
Uniformização a priori de tratamentos e procedimentos
Todo Em parte Não Não Não
Variáveis de confundimento) Muito bem controlado
Presentes Presentes Presentes Indeterminado
Exposição
Cronologia da Exposição e desfecho Clara Clara Imprecisa devido ao recordatório
Prejudicadas ou impossível
determinar Inexistente
Exposição rara A exposição é
controlada Aumenta a
amostra Aumenta a
amostra Aumenta a
amostra Aumenta a
amostra Exposição das pessoas (ética) Sim Não Não Não Não Número de Exposições investigadas simultaneamente
Limitado a hipótese
Limitado a hipótese
Muitos Muitos Muitos
Qualidade dos dados da Exposição Planejada Não planejada Viés do
recordatório e ―ruminação‖
Independe Independe
Desfecho
Baixa prevalência Não
recomendável Não
recomendável Sim
recomendável Sim
recomendável Sim
recomendável Número de Desfechos clínicos investigados simultaneamente
Muitos Muitos Muitos Muitos Muitos
Qualidade dos dados do Desfecho Excelente Excelente Bom Bom Ruim (várias
fontes)
Grupo Controle do conhecimento de qual fica ou não submetidos ao fator
Sim Não Não Não Não
Estáveis e cooperativos Sim Sim Não Não Não
Número de participantes (representatividade)
O recrutamento
pode ser difícil
Depende da incidência da
exposição
Depende da prevalência
Depende da prevalência
Grupos individuais inexistem
Pareamento e ajustamento Planejado Planejado ou
Fase de análise
Planejado ou Fase de análise
Fase de análise
Inexistente
Randomização dos participantes Sim Não Não Não Não
Seleção do controle Sem
dificuldade Relativamente
simples Difícil
Sem dificuldade
Inexistente
Resultados Cálculo de incidências Verdadeira Verdadeira Aproximada Aproximada Não Descrever as características da população
Não Não Não Boa opção Sim
Rapidez Não Não Sim Sim Sim Fonte: CAVALCANTE, J. C. Pesquisa em Saúde: uma aplicação usando EpiInfo. Mimeo. 47p, 2010
25
3.08.03. Análise de Dados Epidemiológicos:
Abaixo são apresentadas medidas estatísticas para análise de dados
Epidemiológicos:
Exploração de dados: Freqüências simples e Relativas, Gráficos Box-Plot
e Medidas de Tendência Central e de Dispersão;
Medidas de risco: Risco Relativo e Razão de Produtos Cruzados;
Teste de Hipóteses: Testes de Normalidade, Teste de Homogeneidade,
Teste t, Teste z, Teste Quiquadrado e Quiquadrado Corrigido, Teste exato de
Fisher, Análise de Variância Paramétrica (ANOVA), Análise de Variância Não
Paramétrica (Kruskal-Wallis, Mann-Whitney e Wilcoxon);
Regressão e Correlação Paramétrica (Linear, Não Linear, Simples e
Múltipla);
Correlação Não Paramétrica de Spearman;
Regressão Logística;
Análise de Sobrevivência;
Sensibilidade e especificidade;
Curvas Endêmicas e
Gráficos de Controle.
A tarefa de escolha de qual tipo de análise aplicar deve ser pensada no início da
pesquisa na fase de planejamento para que no futuro as variáveis tenham formatos cuja
aplicação do teste desejado seja apropriada. A Tabela 03.08.03.01 apresenta um quadro
que orienta para cada tipo de variável qual a medida de análise apropriada.
26
Tabela 03.08.03.01 – Seleção da prova estadística para observações independentes.
Variável Independente
Variável Dependente
Nominal Categórica (>2 categ.)
Ordinal Quantitativa
Discreta Quantitativa Não normal
Quantitativa Normal
Nominal X2
ou Fisher X2
X2 tendência ou Mann-Whitney
Mann-Whitney Mann-Whitney ou Log-Rank
(a) Teste t de Student
Categórica (>2 categ.)
X2 X2 Kruskal-Wallis
(b) Kruskal-Wallis
(b) Kruskal-Wallis
(b)
Análise de Variância (ANOVA)
(c)
Ordinal (categorias ordenadas)
X2 tendência ou Mann-Whitney
(e) Postos de Spearman
Postos de Spearman
Postos de Spearman Postos de Spearman ou
Regressão Linear (d)
Quantitativa Discreta
Regressão Logística
(e) (e) Postos de Spearman
Postos de Spearman Postos de Spearman ou Regressão Linear
(d)
Quantitativa Não normal
Regressão Logística
(e) (e) (e) Plotagem de dados,
Pearson ou Postos de Spearman
Plotagem de dados, Pearson ou Postos de
Spearman e Regressão Linear
Quantitativa Normal
Regressão Logística
(e) (e) (e) Regressão Linear
(d) Pearson e Regressão
Linear
(a)Se os dados são censurados. (b)O Teste de Kruskal-Wallis usa-se para comparar variáveis ordinais ou não normais para mais de dois grupos, e é una generalização do Teste U de Mann-Whitney. (c)A Análise de Variância (ANOVA) é uma técnica geral, e uma versão (ANOVA de uma via) se usa para comparar as variáveis distribuídas normalmente para mais de dois grupos, e é o equivalente paramétrico de Teste de Kruskal-Wallis. (d)Se a variável resultado é a dependente, então os resíduos serão verossimilmente normal, então a distribuição da variável independente não é importante. (e)Existem várias técnicas mais avançadas, como a Regressão de Poisson, para tratar estas situações, porem requer certas assunções e é em geral mais fácil ou dicotomizar a variável resultado ou tratar-la como continua. Fonte: MOLINER, R.B. Investigacion en Atencion Primaria de Salud. Acessado em 11/12/2007.
3.09. ANÁLISE DE RISCO
Foi aplicada análise de Risco (Risco Relativo (RR)) usando as fórmulas como descrito
adiante para testar a associação entre variáveis. A análise de Risco é preferível porque trabalha
com incidência ao invés de simples proporções que na maioria das vezes revelam apenas a
magnitude sem considerar uma base populacional.
Os cálculos estão descritos na Tabela Padrão para análise de dados Epidemiológicos 15
(tabela 03.09.01) e as variáveis foram agrupadas como segue abaixo:
Tabela 03.09.01 - Tabela Padrão para Análise e Cálculo de Risco.
Exposição Efeito
Sim Não Total
Sim a b n1 Incidência em expostos => Ie=a/(a+b)
Não c d n0 Incidência em não expostos => Ine=c/(c+d)
Total m1 m0 n
Risco Relativo => RR = Ie / Ine IC95%
O erro padrão do Ln(RR) => ê(lnRR)=raiz[(1/a)-(1/(a+b))+(1/c)-(1/(c+d))] d/2 => 1,96* ê(lnRR) Linf => eln(RR) - 1,96* ê(lnRR) Lsup => eln(RR) + 1,96* ê(lnRR)
27
Na Interpretação de Risco foram considerados: Ausência de Risco: RR=1; Risco Promotor: RR>1; Risco Protetor: RR<1; Risco Significativo: O intervalo de confiança não conter a unidade (1). Abaixo é apresentada uma Análise de Risco realizada pelo Epi Info Windows versão 3.4.3.
Análise da tabela isolada
Point 95% Intervalo de confiança
Estimativa Inferior Superior
PARAMETERS: Odds-based
Razão de Chances (produto cruzado) 1.4417 1.0081 2.0617 (T)
Razão de Chances (MLE) 1.4415 1.0124 2.0767 (M)
0.9980 2.1108 (F)
Parâmetros: Baseados no Risco
Risco Relativo (RR) 1.4126 1.0065 1.9827 (T)
Diferença de risco (RD%) 1.9222 0.1281 3.7162 (T)
(T=Séries Taylor; C=Cornfield; M=Mid-P; F=Fisher Exato)
TESTES ESTATÍSTICOS Qui-quadrado p unicaudal p bicaudal
Chi-square - uncorrected 4.0559 0.0440182598
Chi-square - Mantel-Haenszel 4.0543 0.0440590731
Chi-square - corrected (Yates) 3.7152 0.0539210517
Mid-p exato 0.0211829756
Teste exato de Fisher 0.0256704525
Em uma análise de Risco tem que ser observado:
O intervalo de confiança não deve conter a unidade para ser significativo;
A existência de células com valor esperado menor que cinco sugere que a
associação seja verificada pelo Teste Exato de Fisher.
3.09.01 Para o SINAN as variáveis analisadas foram: Dependente: Os Agravos: Acidentes por Animais Peçonhentos, AIDS/AIDS Criança, Atendimento Anti-Rábico Humano, Coqueluche, Dengue, Doenças Exantemáticas, Tuberculose, Hanseníase, Hepatite Viral, Meningite e Sífilis Congênita. Independentes: Idade, Sexo, Raça/Cor, Escolaridade, Ocupação e Distrito Sanitário de Residência. Para Sífilis Congênita as variáveis Idade, Raça/Cor, Escolaridade e Ocupação foram referentes a mãe do recém-nascido. No caso de Síndrome da Rubéola Congênita a Escolaridade foi da mãe.
Variável Dependente
Variável Independente Yes No Total
Yes Linha %
Coluna %
107 6.6
70.4
1519 93.4 62.3
1626 100.0
62.7
No Linha %
Coluna %
45 4.7
29.6
921 95.3 37.7
966 100.0
37.3
TOTAL Linha %
Coluna %
152 5.9
100.0
2440 94.1
100.0
2592 100.0 100.0
Sig
28
3.09.02 Para o SINASC as variáveis analisadas foram:
Dependente: Baixo Peso ao Nascer (peso <2500g) Independentes: Idade da Mãe menor que 15 anos, Pré-natal menor que 7 consultas, Nenhuma Instrução, Parto Vaginal, Sexo Feminino, Estado Civil Casado, Raça/Cor Branca, Gravidez Única e Duração da Gestação menor que 37 semanas.
3.09.03 Para o SIM as variáveis analisadas foram: Dependentes: Acidente de Trânsito, Homicídio e Doenças Cerebrovasculares. Independentes: Idade de 5 a 19 anos, Idade de 20 a 49 anos, idade de 50 e mais anos, Sexo Masculino, Raça/Cor Branca, Estado Civil Casado e Estado Civil Solteiro.
3.09.04 Para o SIH as variáveis analisadas foram: Dependentes: Acidente de Trânsito, Homicídio e Doenças Cerebrovasculares. Independentes: Idade de 5 a 19 anos, Idade de 20 a 49 anos, idade de 50 e mais anos, Sexo Masculino.
3.09.05 Para o SIA as variáveis analisadas foram: Dependentes: Doenças Cerebrovasculares. Independentes: Idade de 5 a 19 anos, Idade de 20 a 49 anos, idade de 50 e mais anos, Sexo Masculino.
3.09.06 Para o SIAB não houve análise de Risco: 3.09.07 Para o PNI não houve análise de Risco:
3.10. ANÁLISE DE REGRESSÃO E CORRELAÇÃO
A Correlação mede o grau de associação entre as variáveis x e y.
A Regressão permite quantificar o efeito de x sobre y e estimar os valores de y a partir dos
valores de x.
Convenções:
x => Variável Independente
y => Variável Dependente
O Coeficiente de Correlação de Pearson (r) é calculado pela fórmula 01 e assume valores
que vão de -1 a +1. É negativa quando os valores da variável x aumentam e os valores da variável
y diminuem. O teste de significância e intervalo é calculado segundo as formulas 02 e 03
respectivamente (quadro 1).
29
Quadro 1 – Quadro de Fórmulas
Fórmula 01
Fórmula 02
Fórmula 03 , sendo
Fórmula 04
Fórmula 05
Fórmula 06
Fórmula 07
Fórmula 08
Regressão Linear Simples é um modelo matemático para descrever a relação entre duas
variáveis é uma reta de melhor ajuste pelos mínimos quadrados. Os valores de y são calculados
por meio da equação da reta (fórmula 04). Os termos a e b são calculados segundo as fórmulas 05
e 06 (quadro 1). Quando a associação é negativa o valor de b é negativo.
x => Variável Independente y => Variável Dependente a => Ponto de Interseção vertical da linha de regressão quando x=0 b => é o coeficiente angular (inclinação da reta) Os termos a e b podem ser visualizados no gráfico 01.
Gráfico 01
30
A distância de cada valor de y para a média de y ( ) chama-se desvio total. A distância
do valor de y a sua estimativa chama-se de variação não explicada (resíduos) a outra porção é
a variação explicada (variação da regressão) (gráfico 02).
O Coeficiente de Determinação (r2) é calculado segundo as fórmulas 07 e 08 (quadro 01),
significando a razão entre a variação explicada (variação da regressão) e o desvio total.
Gráfico 02
Numa análise de Regressão devem ser identificados o valor de b (beta coeficiente) e o
valor de p da variável dependente e o valor de r2 (quadro 02). O comando no Epi Info para realizar
a regressão é o Regress cuja fórmula é igual a Regress Variável Independente = Variável
dependente
Quadro 02 – Resultado de uma Regressão Linear feita pelo Epi Info. Regress Variável Independente = Variável dependente
Variable Coefficient Std Error F-test P-Value
Variável dependente 1.327 0.824 2.5921 0.141855
CONSTANT -0.107 1.257 0.0073 0.933912
Correlation Coefficient: r^2= 0.21
Source df Sum of Squares Mean Square F-statistic
Regression 1 0.537 0.537 2.592
Residuals 10 2.071 0.207
Total 11 2.608
No quadro 03 podem ser visualizados os valores de (r) e (r2) e suas respectivas
classificações. É importante salientar que para a área da saúde valores (r2) a partir de 0,2 já são
considerados boas associações.
31
Quadro 03 - Classificação dos Valores das correlações.
R r2 * Classificação
0 0 Nula
0,00 -------| 0,30 0,00 -------| 0,09 Fraca
0,30 -------| 0,60 0,09 -------| 0,36 Média
0,60 -------| 0,90 0,36 -------| 0,81 Forte
0,90 -------| 0,99 0,81 -------| 0,99 Fortíssima
1 1 Perfeita
O r2 é chamado de coeficiente de determinação e varia de 0 a 1. Indica a probabilidade
de acertar o valor da variável dependente dispondo-se de um valor da variável independente pela
fórmula y = x +constante. O refere-se a angulação da reta de estimação, se positivo a reta
ascende se negativo o inverso acontece.
3.10.01 Para o SINAN as variáveis analisadas foram:
Dependente: não usada. Independentes: não usada.
3.10.02 Para o SINASC as variáveis analisadas foram:
Dependente: Incidência de Pré-Natal com 7 e + consultas; Independentes:, Incidência de Baixo Peso ao Nascer.
3.10.03 Para o SIM as variáveis analisadas foram: Dependentes: não usada. Independentes: não usada.
3.10.04 Para o SIH as variáveis analisadas foram: Dependentes: Taxa de Internação. Independentes: Ano.
3.10.05 Para o SIA as variáveis analisadas foram: Dependentes: Taxa de Atendimento Ambulatorial. Independentes: Ano.
3.10.06 Para o SIAB as variáveis analisadas foram: Dependentes: não usada. Independentes: não usada.
3.10.06 Para o PNI as variáveis analisadas foram: Dependentes: Cobertura vacinal de 1 a 19 anos contra Hepatite B. Independentes: Ano.
32
3.11. CÁLCULO DOS INDICADORES
Seguem abaixo a forma de cálculo e construção de alguns dos principais coeficientes e
índices mais utilizados em saúde pública (quadro 04).
Quadro 04 – Cálculo dos Indicadores
COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL – o número de óbitos ocorridos no ano divididos pelo número de habitantes do mesmo ano e multiplicados por 1.000. ÍNDICE DE MORTALIDADE INFANTIL PROPORCIONAL (Mortalidade Proporcional de Menores de 1 ano) – o número de óbitos em menores de um ano de idade ocorridos no ano divididos pelo número de óbitos gerais ocorridos no mesmo ano e multiplicados por 100. RAZÃO DE MORTALIDADE PROPORCIONAL OU COEFICIENTE DE SWAROOP & UEMURA – o número de óbitos em maior de 50 anos de idade ocorridos no ano divididos pelo número de óbitos gerais ocorridos no mesmo ano e multiplicados por 100. COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL – o número de óbitos ocorridos em menores de um ano de idade divididos pelo total de nascidos vivos do mesmo ano e multiplicados por 1.000. COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL – número de óbitos ocorridos em menores de 28 dias divididos pelo número de nascidos vivos ocorridos no mesmo ano e multiplicados por 1.000.
COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE – o número de óbitos ocorridos em crianças de até 7 dias divididos pelo número de nascidos vivos ocorridos no mesmo ano e multiplicados por 1.000. COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL TARDIA – o número de óbitos ocorridos em crianças entre 7 e 28 dias divididos pelo número de nascidos vivos no mesmo ano e multiplicados por 1.000. COEFICIENTE DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL – o número de óbitos ocorridos em crianças entre 28 dias a 11 meses divididos pelo número de nascidos vivos no mesmo ano e multiplicados por 1.000. COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA – o número de óbitos ocorridos e ligados à gestação, parto e puerpério divididos pelo número de nascidos vivos no mesmo ano e multiplicados por 100.000. TAXA DE FECUNDIDADE GERAL – o número de nascidos vivos divididos pelo número de mulheres entre 15 e 49 anos do mesmo ano e multiplicados por 1.000. TAXA NATALIDADE GERAL – o número de nascidos vivos no ano divididos pela população geral do mesmo ano e multiplicados por 1.000.
33
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.01. SÉRIE HISTÓRICA DOS INDICADORES DE SAÚDE
Os indicadores da tabela 4.01.01 retratam muito bem o Nível de Saúde de uma população.
Isoladamente ou combinados com outros indicadores falam a respeito da Transição Epidemiológica e
Demográfica pela qual vem passando o povo Maceioense. No ano de 2010 em relação ao ano anterior,
houve aumento de valores nos Coeficientes: Mortalidade de Geral, Mortalidade Infantil, Mortalidade Pós-
Neonatal e Mortalidade Materna; este último indicador apresentando em 2010 o maior valor desta série
histórica (60,70/000). Havendo queda da Mortalidade Proporcional (menor de ano e maior de 50 anos),
Mortalidade Neonatal, Mortalidade Neonatal Precoce, Mortalidade Neonatal Tardia, Taxa de Fecundidade
Geral e Taxa de Natalidade Geral.
Tabela 4.01.01-Indicadores de Saúde. Maceió – 2001 – 2010.
Indicadores 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Coef. de Mortalidade geral 6.3 5.8 5.7 5.8 5.9 5.8 5.9 6.0 6.0 6.2
Mortalidade proporcional (< de 1 ano) 9.6 7.8 6.7 6.1 6.6 5.5 5.5 5.7 4.6 4.2
Mortalidade proporcional (50 e + anos) 61.5 63.5 63.8 63.8 63.9 61.6 61.4 60.4 63.5 63.2
Coef. de Mortalidade infantil 28.3 22.6 19.3 18.8 20.2 18.0 18.8 19.3 16.2 16.4
Coef. de Mortalidade neonatal 20.8 16.3 13.1 13.5 14.3 12.7 13.4 14.2 11.6 10.7
Coef. de Mortalidade neonatal precoce 15.5 11.4 10.0 10.6 11.4 10.1 9.4 10.2 9.3 8.6
Coef. de Mortalidade neonatal tardia 5.3 4.9 3.1 2.8 2.9 2.7 4.0 4.0 2.3 2.2
Coef. de Mortalidade pós-neonatal 7.5 6.4 6.2 5.3 6.0 5.3 5.5 5.1 4.6 5.7
Coef. de Mortalidade materna 46.3 42.0 29.9 37.0 42.1 19.1 57.8 31.2 19.2 60.7
Taxa de Fecundidade Geral 70.0 66.3 65.4 62.3 62.9 58.4 57.1 58.7 56.4 53.0
Taxa de Natalidade geral 21.3 20.2 19.9 19.0 19.1 17.8 17.4 17.6 16.9 15.9
Expect. de vida ao Nascer 68.9 70.1 70.6 70.2 70.0 70.3 70.1 70.7 70.9 70.3
Expect. de vida ao Nascer (Masc.) 64.2 65.8 65.8 66.0 65.5 65.1 64.9 64.9 65.8 65.1
Expect. de vida ao Nascer (Fem.) 73.4 74.1 75.1 74.1 74.1 75.4 75.2 76.4 75.7 75.2
Fonte: SIM/SINASC/IBGE/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise Epidemiológica Dados sujeitos à revisão.
A Transição Epidemiológica e Demográfica é um fenômeno multi-determinado, entretanto nos
atrevemos a fazer comentários à luz dos gráficos 4.01.01 e 4.01.02. No primeiro, usando o artifício de
colocar a Mortalidade Proporcional no segundo eixo, observamos a perfeita oscilação de subidas e
descidas comparando-se com Mortalidade Infantil Proporcional. Quanto melhor a qualidade de vida menor o
lado infantil e maior o lado dos idosos. Isto vem acompanhado de redução das mortes por doenças
infecciosas e parasitárias e aumento das mortes pelas causas e agravos não transmissíveis. O ideal é que
tenhamos a manutenção de baixos valores de óbitos infantis e altos valores de morte de pessoas de idade,
34
este é o lado de melhor qualidade de vida. No gráfico 4.01.01 observamos que em função das escalas
percebe-se que em 2008 inicia-se um processo de retorno da composição da Mortalidade Proporcional e
Mortalidade Infantil Proporcional. Não é estranho o fenômeno, pois o processo de transição é longo se o
desenvolvimento não acontece no tempo esperado. A queda na Mortalidade Proporcional pode ter origens
na aleatoriedade, entretanto podemos suspeitar que o prolongamento da vida por um determinado tempo
leve este tipo de mortalidade para baixo, tudo é na verdade um equilíbrio. No segundo gráfico (4.01.02)
estas variáveis foram combinadas com Fecundidade, Natalidade Geral e Mortalidade Infantil, agora temos a
combinação dos fatores mais importantes envolvidos na Transição. A transição avança com a queda da
fecundidade e mortalidade em menores de um ano e aumento da mortalidade em maiores de 50 anos, por
sinal muito bem representado no gráfico. Destaca-se ainda no gráfico, que as linhas de Fecundidade e
Natalidade apresentam as mesmas distâncias ao longo do período, como esperado. Neste gráfico por conta
da inclusão de outras variáveis com maiores valores, não permite a clareza do fenômeno observado no
primeiro gráfico.
Gráfico 4.01.01-Indicadores de Saúde. Maceió - 2010.
Gráfico 4.01.02- Indicadores de Saúde. Maceió - 2010.
58.0
59.0
60.0
61.0
62.0
63.0
64.0
65.0
0.0
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Mortalidade proporcional (< de 1 ano) Mortalidade proporcional (50 e + anos)
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
80.0
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Mortalidade proporcional (< de 1 ano) Taxa de Natalidade geral Mortalidade proporcional (50 e + anos)
Taxa de Fecundidade Geral Coef. de Mortalidade infantil Expect. de vida ao Nascer
Fonte dos dois gráficos: SIM/SINASC/IBGE/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise Epidemiológica
Dados sujeitos à revisão.
As variações ocorridas na Transição Epidemiológica se desenvolvem em conjunto com variações
na composição populacional (Transição Demográfica) que podem ser observadas nos gráficos 4.01.03 e
4.01.04. Observa-se na base da Pirâmide Etária em 2010 um enorme estreitamento e um alargamento nas
faixas de 50 e mais anos.
A população continua crescendo (tabela 4.01.02), mas o DATASUS aponta uma Taxa de
Crescimento para Maceió no período de 1991 a 2000 de 2,7% e em 2000 a 2003 de 2,13%. Com esta
última taxa é de se esperar que em pouco tempo a população não cresça e logo em seguida comece a
diminuir de tamanho.
A Razão de Envelhecimento com base na recontagem da população pelo IBGE em 2007 foi de
15,7% semelhante a de1992.
A Transição Demográfica tem cinco Etapas como descrito na tabela 4.01.03. Pelo observado acima
podemos estar enfrentando a Fase 3 onde a mortalidade situa-se na nossa faixa de 6,20/00 e a Natalidade
35
Geral em 15,90/00. Como o crescimento populacional começa a se reduzir é possível que em breve
estejamos na Fase 4 É possível então que os nossos valores de Mortalidade Geral sejam verdadeiros, ou
melhor, bem próximos da verdade, com baixa subnotificação, ao contrário dos quase 20% de subnotificação
como o Ministério da Saúde afirma.
Tabela 4.01.02-População de Maceió - 2000 e 2010.
Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total
Menor 1 ano 8083 7922 16005 7227 6913 14140
1 ano 8179 7730 15909 7047 7017 14064
2 anos 8277 8040 16317 7174 6889 14063
3 anos 8504 8222 16726 7272 7020 14292
4 anos 8572 8346 16918 7442 7380 14822
5 anos 8646 8333 16979 7499 7388 14887
6 anos 8231 7969 16200 7589 7410 14999
7 anos 7938 7662 15600 7883 7360 15243
8 anos 7572 7472 15044 7785 7470 15255
9 anos 7439 7090 14529 8059 7651 15710
10 anos 7482 7505 14987 8744 8494 17238
11 anos 7987 7972 15959 8546 8115 16661
12 anos 8103 8276 16379 8423 8345 16768
13 anos 8046 8168 16214 8649 8544 17193
14 anos 8190 8453 16643 8888 8822 17710
15 anos 8022 8617 16639 8876 8926 17802
16 anos 8296 8657 16953 8389 8573 16962
17 anos 8437 9093 17530 8117 8295 16412
18 anos 8748 9372 18120 8157 8563 16720
19 anos 8351 8978 17329 7682 8303 15985
20 a 24 anos 38934 43903 82837 41415 45979 87394
25 a 29 anos 33726 39454 73180 40444 46705 87149
30 a 34 anos 30417 35960 66377 37559 44246 81805
35 a 39 anos 26915 31529 58444 33506 40227 73733
40 a 44 anos 22123 26149 48272 30201 36722 66923
45 a 49 anos 17828 21019 38847 25629 30983 56612
50 a 54 anos 13698 16200 29898 20886 25676 46562
55 a 59 anos 9416 11888 21304 15927 20630 36557
60 a 64 anos 7113 9725 16838 11637 15596 27233
65 a 69 anos 4974 7583 12557 7815 10966 18781
70 a 74 anos 3650 5807 9457 5463 8256 13719
75 a 79 anos 2302 3729 6031 3210 5669 8879
80 anos e mais 2373 4364 6737 3352 7123 10475
Total 376572 421187 797759 436492 496256 932748
Fonte: DATASUS/IBGE. Proc. Coord. de Analise da SMS de Maceió.
2010
SexoSexo
2000
Faixa Etária Detalhada
36
Gráfico 4.01.03-Pirâmide Populacional. Maceió - 1991.
Gráfico 4.01.04- Pirâmide Populacional. Maceió - 2010.
-7.0 -6.0 -5.0 -4.0 -3.0 -2.0 -1.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80+
Masc. Perc. Fem.
Ida
de
Piramide Percentual sobre o Total da População. Maceió-1991.
Fonte: DATASUS. Proc. Coord. de Análise da SMS de Maceió
-7.0 -6.0 -5.0 -4.0 -3.0 -2.0 -1.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80+
Masc. Perc. Fem.
Ida
de
Piramide Percentual sobre o Total da População. Maceió-2010
Fonte: DATASUS. Proc. Coord. de Análise da SMS de Maceió Fonte dos dois gráficos: SIM/SINASC/IBGE/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise Epidemiológica
Dados sujeitos à revisão.
Tabela 4.01.03 -Etapas da Transição Demográfica.
Fase Estado Taxa de
natalidade (em ‰)
Taxa de mortalidade
(em ‰) Características
Fase 1 - 40-50 40-50
Na atualidade não há nenhum estado no mundo que apresente Taxas de Mortalidade tão altas. Para encontrar algum país do Terceiro Mundo nesta fase, teria que se remontar à primeira metade do século XX; e até o século XVIII para encontrar algum rico.
Fase 2
Níger 48,30 21,33
A Taxa de Natalidade (TN) mantém-se alta. Por contra, a Taxa de Mortalidade (TM) experimenta uma forte baixada que se traduz num forte aumento da população.
Mali 46,77 19,05
Uganda 47,39 12,80
Somália 45,62 16,97
Haiti 36,59 12,34
Fase 3
Honduras 30,38 6,87
A TN inicia uma baixada, mas como a TM continua reduzindo-se o crescimento demográfico segue sendo marcadamente positivo.
Camboja 27,08 8,97
Filipinas 25,31 5,47
Índia 22,32 8,28
Marrocos 22,29 5,64
Fase 4
Reino Unido
10,78 10,18
A TN e a TM reduzem-se até chegar a valores muito parecidos, pelo qual se produz um crescimento insignificante ou o estancamento (como no caso da Suécia).
Noruega 11,67 9,45
Espanha 10,10 9,63
Japão 9,47 8,95
Suécia 10,36 10,36
Fase 5
Alemanha 8,33 10,55
A TN segue experimentando uma baixada até o ponto que se situa por baixo da TM, com o qual o crescimento demográfico é negativo (perdem-se habitantes).
Itália 8,89 10,30
Eslovénia 8,95 10,22
Lituânia 8,62 10,92
Áustria 8,81 9,70
Fonte: Transição demográfica/Wikipédia, a enciclopédia livre. In CIA World Factbook 2005
37
4.02. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO – SINAN
Séries Históricas de Morbidade SINAN
As séries estão representadas nos gráficos 4.02.01 a 4.02.28.
Em 2002 temos a elevação do número de casos de Acidentes por Animais Peçonhentos (20 casos
em 2001 para 1437 em 2002) e em 2010 este número chegou a 2255. Ocorreu elevação também para
Dengue à custa de Epidemia (116 casos em 2001, 3437 em 2002 e 4704 em 2007), voltando a se elevar
consideravelmente em 2010 (14234 Casos).
As Doenças Sexualmente Transmissíveis vêm aumentando desde 1999, porém em 2007 deixaram
de ser notificadas, exceto AIDS e Sífilis nas suas várias formas.
Fazendo uma análise dos últimos 11 anos verifica-se que os Acidentes por Animais Peçonhentos,
Dengue, AIDS, Gestante HIV e Sífilis Congênita estão apresentando aumento no número de casos
confirmados; enquanto que Coqueluche, Difteria, Doenças Exantemáticas, Hanseníase, Hepatite Viral,
Leishmaniose Tegumentar Americana e Visceral, Leptospirose, Meningites e Tétano Neonatal estão em
queda. No caso da Esquistossomose apresenta a queda a partir de 2007 foi devida a não digitação das
notificações no SINAN.
Cabe ressaltar que entre os anos de 2006 e 2007 alguns agravos apresentaram aumento
destacando-se Acidentes por Animais Peçonhentos, AIDS, AIDS Criança, Coqueluche, Dengue, Difteria,
Doenças Exantemáticas e Gestante HIV + Crianças expostas. Outros diminuíram o número de casos:
Atendimento Anti-Rábico, Esquistossomose, Febre Tifóide, Hanseníase, Hepatite Viral, Leishmaniose,
Tegumentar Americana e Visceral, Leptospirose, Meningite, Meningites de Interesse Epidemiológico, Sífilis
em Adulto e Tuberculose.
Gráfico 4.02.01 Gráfico 4.02.02
0
500
1000
1500
2000
2500
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
36 20
1437
17901935
1814 1897
23482218
21312255
Casos Confirmados de Ac. por Anim. Peçonhentos.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
0
50
100
150
200
250
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
95
118109
147
124
148 146
172
213
199
162
Casos Confirmados de AIDS.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
38
Gráfico 4.02.03 Gráfico 4.02.04
0
1
2
3
4
5
6
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
4
1
5
3
2
6
0
5
4
5 5
Casos Confirmados de AIDS Criança.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
46684492
37734161 4104
45754866
37534139
4690
4224
Casos Confirmados de Atend. Anti-Rábico Humano.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.02.05 Gráfico 4.02.06
0
50
100
150
200
250
300
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
9
281
228
187
238226
142
0 0 2 0
Casos Confirmados de Condiloma Acuminado.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
18
0
2 2
6
4
01
4 4
0
Casos Confirmados de Coqueluche.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.02.07 Gráfico 4.02.08
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
116 118
34372799
2399
1383 1910
47034148
2122
14234
Casos Confirmados de Dengue.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
1.4
1.6
1.8
2.0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
1
0
2
0 0 0 0
2
0 0 0
Casos Confirmados de Difteria.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.02.09 Gráfico 4.02.10
0
100
200
300
400
500
600
700
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
695
174
50
5 1 1 035
6 0 0
Casos Confirmados de Doenças Exantemáticas.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
0
20
40
60
80
100
120
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
5
116
35
7
20
89
18
0 0 0 0
Casos Confirmados de Esquistossomose.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
39
Gráfico 4.02.11 Gráfico 4.02.12
0
2
4
6
8
10
12
14
16
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
4
0
4
11
910
11
4
16
8
1
Casos Confirmados de Febre Tifóide.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
4
16 16
29
20
36
41
46
41
3740
Casos Confirmados de Gest. HIV+/Crian. Expostas.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.02.13 Gráfico 4.02.14
0
50
100
150
200
250
300
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
127
165
196
262
168 173 182
152
184
133122
Casos Confirmados de Hanseníase.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
223
276260
239
357383
222206
340
278
113
Casos Confirmados de Hepatite Viral.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.02.15 Gráfico 4.02.16
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
1
34
21
40
52
75
67
0 0 0 0
Casos Confirmados de Herpes Genital.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
0
10
20
30
40
50
60
70
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
70
49
56
35 35
21 21
3 5
1 1
Casos Confirmados de Leish. Tegum. Americana.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.02.17 Gráfico 4.02.18
0
2
4
6
8
10
12
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
11
4 4 4
5
1
2
1
0 0
2
Casos Confirmados de Leishmaniose Visceral.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
0
20
40
60
80
100
120
140
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
122
55 60
35
76
4854
39
53 53
36
Casos Confirmados de Leptospirose.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
40
Gráfico 4.02.19 Gráfico 4.02.20
0
20
40
60
80
100
120
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
100
74
108
7380
75
61 6256
69
52
Casos Confirmados de Meningite.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
36
20
33
12
16
25
15
3 3
9 9
Casos Conf. de Mening. Interesse Epidemiológico.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.02.21 Gráfico 4.02.22
0
20
40
60
80
100
120
140
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
16 16 16
33
68
89
123
111
90 89
114
Casos Confirmados de Sífilis Congênita.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
0
50
100
150
200
250
300
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
9
234
174
203
240261
203
3 1 14 18
Casos Confirmados de Sífilis em Adulto.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.02.23 Gráfico 4.02.24
0
500
1000
1500
2000
2500
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
37
1627
1863
2218
1698
997
381
0 0 0 0
Casos Confirmados de Sínd. do Corrim. Cervical.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
0
50
100
150
200
250
300
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
4
276
191
117
176
255270
0 0 0 0
Casos Confirmados de Sínd. do Corrimento Uretral.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.02.25 Gráfico 4.02.26
0
50
100
150
200
250
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
5
231
94
2821
48
25
0 0 0 0
Casos Confirmados de Sínd. da Úlcera Genital.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
0
2
4
6
8
10
12
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
11
3
7
3
11
3
6
8
4
2
0
Casos Confirmados de Tétano Acidental.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
41
Gráfico 4.02.27 Gráfico 4.02.28
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
0
3
1
0 0 0 0 0 0 0 0
Casos Confirmados de Tétano Neonatal.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
0
100
200
300
400
500
600
700
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
591
553 576540
577
636604
588
665 662651
Casos Confirmados de Tuberculose.Maceió, 2000/2010.
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
Período Base da Morbidade SINAN (2010)
Na tabela 4.02.01 podemos observar que a Categoria Distrito Ignorado contribui com 4,3% dos
casos, sendo 100% de Sífilis em Adulto.
A maior incidência foi para Dengue 1530,10/0000 seguido por Atendimento Anti-Rábico Humano
454,10/0000 e Acidentes por Animais Peçonhentos 242,40/0000. O Dengue clássico foi a forma mais incidente.
A forma de Hanseníase mais prevalente foi a Dimorfa com 3,50/0000 e a Tuberculóide com 3,20/0000.
Das Hepatites a mais incidente foi Hepatite A com 6,80/0000.
A Tuberculose Pulmonar foi a mais prevalente da Tuberculose com 58,90/0000.
Considerando todas as notificações o II DS (3464,00/0000) foi o mais atingido seguido pelo VII DS
(2890,30/0000).
Ainda na tabela 4.02.01 podemos observar que os Distritos Sanitários mais atingidos
correspondem àqueles com ocorrência dos agravos mais incidentes.
Nos mapas 4.02.01 a 4.02.13 encontram-se distribuídas as incidências por Bairro, o que
corresponde ao detalhe do observado na tabela anterior.
Merece atenção os bairros do I e III DS que, consolidados todos os Agravos no mapa 4.02.13 os
mesmos revelam os menores riscos de adoecer.
42
Tabela 4.02.01-Distribuição da Incidência dos Agravos Confirmados por Distrito Sanitário de Residência. Maceió - 2010.
No 0/0000 No 0/0000 No 0/0000 No 0/0000 No 0/0000 No 0/0000 No 0/0000 No 0/0 No 0/0000
AIDS 20 14.2 31 23.0 6 7.4 20 18.9 31 19.7 14 15.5 35 15.9 5 3.1 162 17.4
AIDS Criança 0 0.0 2 1.5 1 1.2 0 0.0 1 0.6 1 1.1 0 0.0 0 0.0 5 0.5
Ac. por Anim. Peçonhentos 423 300.8 731 542.3 207 253.6 228 216.0 259 165.0 41 45.5 355 161.0 11 0.5 2255 242.4
Atend. Anti-Rábico Humano 497 353.5 581 431.0 318 389.6 380 359.9 790 503.1 365 404.7 1141 517.6 152 3.6 4224 454.1
Botulismo 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Carbúnculo ou Antraz 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Cólera 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Condiloma Acuminado 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Coqueluche 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Dengue 1166 829.3 3090 2292.5 627 768.2 984 932.0 1274 811.4 1784 1977.8 4592 2082.9 717 5.0 14234 1530.1
Dengue Clássico 1148 816.5 3073 2279.9 617 755.9 981 929.2 1259 801.8 1766 1957.9 4555 2066.2 709 5.0 14108 1516.6
Dengue c/ Complicações 13 9.2 6 4.5 5 6.1 3 2.8 6 3.8 11 12.2 22 10.0 7 9.6 73 7.8
Febre Hemorrárica do Dengue 5 3.6 11 8.2 4 4.9 0 0.0 8 5.1 7 7.8 15 6.8 1 2.0 51 5.5
Difteria 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Doenças de Chagas Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Doenças Ex antemáticas 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Sarampo 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Rubéola 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Esquistossomose 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Febre Amarela 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Febre Maculosa 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Febre Tifóide 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.6 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.1
Gest. HIV+/Crian. Ex postas 2 1.4 3 2.2 4 4.9 2 1.9 6 3.8 5 5.5 12 5.4 6 15.0 40 4.3
Hanseníase 11 7.8 25 18.5 11 13.5 12 11.4 18 11.5 6 6.7 36 16.3 3 2.5 122 13.1
Indeterminada 1 0.7 4 3.0 1 1.2 2 1.9 1 0.6 0 0.0 4 1.8 0 0.0 13 1.4
Tuberculóide 3 2.1 9 6.7 3 3.7 1 0.9 3 1.9 3 3.3 7 3.2 1 3.3 30 3.2
Dimorfa 3 2.1 9 6.7 2 2.5 4 3.8 5 3.2 0 0.0 8 3.6 2 6.1 33 3.5
Virchowiana 1 0.7 2 1.5 2 2.5 2 1.9 2 1.3 2 2.2 6 2.7 0 0.0 17 1.8
Hantav iroses 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Hepatite Viral 8 5.7 23 17.1 2 2.5 12 11.4 24 15.3 12 13.3 28 12.7 4 3.5 113 12.1
Vírus B 1 0.7 2 1.5 0 0.0 6 5.7 3 1.9 4 4.4 15 6.8 2 6.1 33 3.5
Vírus C 5 3.6 4 3.0 1 1.2 1 0.9 3 1.9 1 1.1 2 0.9 0 0.0 17 1.8
Vírus B + C 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Vírus B + D 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Outras Hepatites Virais 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Vírus A 2 1.4 17 12.6 1 1.2 5 4.7 18 11.5 7 7.8 11 5.0 2 3.2 63 6.8
Vírus A/B ou A/C 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Vírus E 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Herpes Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Intox icação por Agrotóx ico 8 5.7 1 0.7 3 3.7 3 2.8 8 5.1 0 0.0 2 0.9 2 7.4 27 2.9
Leish. Tegum. Americana 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.9 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.1
Cutânea 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Mucosa 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.9 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.1
Leishmaniose Visceral 2 1.4 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 2 0.2
Leptospirose 2 1.4 9 6.7 0 0.0 5 4.7 7 4.5 3 3.3 9 4.1 1 2.8 36 3.9
Malária 0 0.0 0 0.0 1 1.2 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 50.0 2 0.2
Meningite 11 7.8 7 5.2 5 6.1 5 4.7 7 4.5 4 4.4 11 5.0 2 3.8 52 5.6
Meniningococcemia 1 0.7 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.6 0 0.0 0 0.0 1 33.3 3 0.3
Meningite c/ Meningococcemia 3 2.1 1 0.7 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.5 0 0.0 5 0.5
Meningite Meningocócica 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Meningite por Haemophilus 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.5 0 0.0 1 0.1
Outras Síndromes 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Peste 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Polio/Paral. Flácida Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Raiv a Humana 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Sífilis Congênita 11 7.8 28 20.8 3 3.7 13 12.3 24 15.3 14 15.5 16 7.3 5 4.4 114 12.3
Sífilis em Adulto 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 18 100.0 18 1.9
Sínd. da Diarréia Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Sínd. da Febre Hem. Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Sínd. da Ins. Renal Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Sínd. da Rubéola Congênita 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Sínd. da Úlcera Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Sínd. do Corrim. Cerv ical 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Sínd. do Corrimento Uretral 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Sínd. Ictérica Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Sínd. Neurológica Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Sínd. Respiratória Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Tétano Acidental 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Tétano Neonatal 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Tuberculose 80 56.9 138 102.4 42 51.5 69 65.4 113 72.0 57 63.2 135 61.2 17 2.6 651 70.0
Pulmonar 68 48.4 117 86.8 37 45.3 57 54.0 88 56.0 48 53.2 117 53.1 16 2.9 548 58.9
Extrapulmonar 10 7.1 19 14.1 4 4.9 10 9.5 24 15.3 6 6.7 15 6.8 1 1.1 89 9.6
Pulmonar+Extrapulmonar 2 1.4 2 1.5 1 1.2 2 1.9 1 0.6 3 3.3 3 1.4 0 0.0 14 1.5
Tularemia 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Varíola 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0
Total 2241 1593.8 4669 3464.0 1230 1507.0 1734 1642.4 2563 1632.3 2306 2556.6 6372 2890.3 944 4.3 22059 2371.3
Fonte: SINAN/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise
Nota: Dados Sujeitos à rev isão.
* Sem Base Populacional Calculado o Percentual na linha.
IG*V VI VII TOTALII III IVI
Distrito Sanitário
Agravo
46
Mapa 4.02.13
Os gráficos 4.02.29 a 4.02.35 mostram as incidências por Agravo e Grupo de Idade. Considerando
todos os Agravos o grupo etário, menos atingido foi de 1 a 4 anos. Os Agravos que mais acometeram os
menores de 1 (um) ano foram: Dengue seguido pela Meningite e Coqueluche. O Atendimento Anti-Rábico
atingiu mais os menores de 10 anos e os maiores de 65 anos e mais. O Dengue ao contrário atingiu menos
a faixa de 1 a 4 anos e os maiores de 65 anos e mais. A Tuberculose, Hanseníase, AIDS e Leptospirose
tiveram suas maiores incidências em indivíduos entre 10 e 63 anos.
Gráfico 4.02.29 Gráfico 4.02.30
458.8
574.7
721.3
439.6
339.1
541.1
706.7
0.0 0.0 0.00.0 0.0
0.0 0.092.9
241.0192.4 222.7 240.5
295.9376.6
1986.2
1262.0
1596.4
2009.7
1494.0
1170.0
802.0
0
500
1000
1500
2000
2500
< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e +
Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade.Maceió/2010.
Atend. Anti-Rábico Humano Sínd. do Corrim. Cervical
Ac. por Anim. Peçonhentos Dengue
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
34.8
4.36.6
28.8
98.9
123.1
72.1
0.0
11.4
27.5
14.4
7.7
20.7
2.30.0 0.0 0.0 1.2 2.3 4.1 4.6
0.00.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.00
20
40
60
80
100
120
140
< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e +
Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade.Maceió/2010.
Tuberculose Hepatite Viral
Sífilis em Adulto Sínd. do Corrimento Uretral
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
47
Gráfico 4.02.31 Gráfico 4.02.32
0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.00.0 0.0
2.2
5.8
15.7
26.9
34.9
0.0 0.0 0.01.2
32.2
14.5
9.3
0.00.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.00
5
10
15
20
25
30
35
40
< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e +
Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade.Maceió/2010.
Condiloma Acuminado Hanseníase
AIDS Esquistossomose
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
52.3
1.4
9.98.1
3.92.1
0.00.0 0.0 0.00.0 0.0
0.0 0.00.0 0.01.1
5.84.3
6.2
0.00.0
0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.00
10
20
30
40
50
60
< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e +
Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade.Maceió/2010.
Meningite Herpes Genital
Leptospirose Sínd. da Úlcera Genital
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.02.33 Gráfico 4.02.34
0.0 0.0
1.1
0.0 0.0 0.0 0.00.0
4.3
2.2
0.0 0.00.0 0.00.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
0.00.0 0.0 0.0 0.0 0.0
2.3
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
4.5
< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e +
Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade.Maceió/2010.
Febre Tifóide AIDS Criança
Coqueluche Leish. Tegum. Americana
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
0.0 0.0 0.0 0.0
0.2
1.0
0.00.0 0.0 0.00.0 0.0
0.0 0.00.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.00.0
0.0 0.0
0.6
0.2
0.0 0.00.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e +
Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade.Maceió/2010.
Malária Tétano Acidental
Doenças Exantemáticas Leishmaniose Visceral
Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.02.35
3287.1
2101.9
2560.7
2746.7
2248.8 2210.8
2013.1
0.0
500.0
1000.0
1500.0
2000.0
2500.0
3000.0
3500.0
< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e +
Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade.Maceió/2008.
Todos os AgravosFonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.
Na tabela 4.02.02 estão descritas as estatísticas das idades por Agravo. A maior média de idade
foi para Sífilis Adulto (43,4 anos) seguida por Hanseníase (41,4 anos), AIDS (36,5anos) e Tuberculose (38.2
anos). As menores médias foram para AIDS Criança (4,6 anos) e Sífilis Congênita (0,5 anos).
Os gráficos 4.02.36 a 4.02.47 mostram os histogramas das idades por Agravo e Sexo. O maior
número de homens nos menores de 14 anos é devido principalmente ao Atendimento Anti-Rábico Humano.
48
Os Acidentes por animais peçonhentos e o Dengue acomete mais as mulheres nas faixas etárias a partir de
20 anos. Outro ponto é o número maior de pessoas do sexo masculino acometidas por Tuberculose.
Tabela 4.02.02-Estatísticas básicas da Idade por Agravo. Maceió - 2010.
Agravo
Nú
mer
o d
e
Ob
serv
açõ
es
Méd
ia
Des
vio
-pad
rão
Mín
imo
1º Q
uar
til
Med
ian
a
3º Q
uar
til
Máx
imo
Ac. por Anim. Peçonhentos 2255 31.1 20.0 0.5 15.0 28.0 45.0 92.0
AIDS 162 36.5 11.3 16.0 29.0 34.0 42.0 85.0
AIDS Criança 5 4.6 2.2 3.0 3.0 3.0 7.0 7.0
Atend. Anti-Rábico Humano 4224 27.9 21.7 0.5 9.0 23.0 44.0 98.0
Condiloma Acuminado 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Coqueluche 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Dengue 14234 25.4 17.1 0.0 12.0 22.0 36.0 105.0
Doenças Exantemáticas 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Esquistossomose 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Febre Tifóide 1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Gest. HIV+/Crian. Expostas 40 26.9 7.3 17.0 20.0 26.0 32.5 42.0
Hanseníase 122 41.4 17.3 8.0 27.3 40.5 56.0 76.0
Hepatite Viral 113 24.8 20.0 1.0 9.0 17.0 44.0 69.0
Herpes Genital 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Leish. Tegum. Americana 1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Leishmaniose Visceral 2 31.5 24.7 14.0 22.8 31.5 40.3 49.0
Leptospirose 36 29.4 15.2 7.0 17.3 25.0 40.5 61.0
Malária 2 40.5 19.1 27.0 33.8 40.5 47.3 54.0
Meningite 52 18.3 16.3 0.5 6.0 12.0 32.3 59.0
Sífilis Congênita 114 0.5 0.0 0.5 0.5 0.5 0.5 0.5
Sífilis em Adulto 18 43.4 16.2 18.0 33.0 40.5 54.5 77.0
Sínd. da Úlcera Genital 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Sínd. do Corrim. Cervical 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Sínd. do Corrimento Uretral 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Tétano Acidental 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Tuberculose 651 38.2 15.6 0.5 26.0 37.0 49.0 83.0
TOTAL 22032 26.9 18.6 0.0 12.0 23.0 40.0 105.0
Fonte: SINAN/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise
Dados sujeitos à rev isão.
Gráfico 4.02.36 Gráfico 4.02.37
49
Gráfico 4.02.38 Gráfico 4.02.39
Gráfico 4.02.40 Gráfico 4.02.41
Doenças Exantemáticas Sem Casos
Gráfico 4.02.42 Gráfico 4.02.43
51
Os gráficos 4.02.49 a 4.02.50 mostram as incidências por Agravo e Sexo. Por Agravo o homem foi
mais atingido em 9 (nove) tipos de Agravos e a mulher em 5 (cinco). O Dengue foi o de maior incidência
atingindo mais as mulheres, e como já vimos anteriormente, na faixa etária de 20 a 25 anos.
Na tabela 4.02.03 a categoria Raça inválida corresponde a 44,0%. A Raça com maior proporção de
casos foi a Parda (42,0%) e a Amarela com menor (0,3%).
Gráfico 4.02.49-Incidência por Sexo. Maceió - 2010.
Gráfico 4.02.50-Incidência por Sexo. Maceió - 2010.
269.0
9.3
0.8
414.8
0.0
0.0
1560.7
0.0
0.0
0.0
13.2
187.4
23.5
0.2
440.3
0.0
0.0
1320.6
0.0
0.0
0.2
11.5
0.0 200.0 400.0 600.0 800.01000.01200.01400.01600.01800.0
Ac. por Anim. Peçonhentos
AIDS
AIDS Criança
Atend. Anti-Rábico Humano
Condiloma Acuminado
Coqueluche
Dengue
Doenças Exantemáticas
Esquistossomose
Febre Tifóide
Hanseníase
Masc
Fem
10.3
0.0
0.0
0.2
1.0
0.0
2.2
2.2
0.0
0.0
0.0
0.0
48.0
12.6
0.0
0.2
0.2
6.3
0.4
8.3
1.4
0.0
0.0
0.0
0.0
83.6
0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 80.0 90.0
Hepatite Viral
Herpes Genital
Leish. Tegum. Americana
Leishmaniose Visceral
Leptospirose
Malária
Meningite
Sífilis em Adulto
Sínd. da Úlcera Genital
Sínd. do Corrim. Cervical
Sínd. do Corrimento Uretral
Tétano Acidental
Tuberculose
Masc
Fem
Fonte dos dois gráficos: SINAN/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise
Dados sujeitos à revisão.
52
Tabela 4.02.03-Distribuição Percentual dos Agravos segundo a Raça. Maceió - 2010.
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
Ac. por Anim. Peçonhentos 88 3.9 41 1.8 1 0.0 2007 89.0 1 0.0 117 5.2 2255
AIDS 24 14.8 13 8.0 0 0.0 116 71.6 1 0.6 8 4.9 162
AIDS Criança 1 20.0 0 0.0 0 0.0 4 80.0 0 0.0 0 0.0 5
Atend. Anti-Rábico Humano 881 20.9 177 4.2 11 0.3 1665 39.4 13 0.3 1477 35.0 4224
Condiloma Acuminado 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Coqueluche 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Dengue 1286 9.0 226 1.6 44 0.3 4768 33.5 63 0.4 7847 55.1 14234
Doenças Exantemáticas 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Esquistossomose 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Febre Tifóide 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 100.0 0 0.0 0 0.0 1
Gest. HIV+/Crian. Expostas 9 22.5 2 5.0 0 0.0 29 72.5 0 0.0 0 0.0 40
Hanseníase 41 33.6 15 12.3 1 0.8 61 50.0 0 0.0 4 3.3 122
Hepatite Viral 9 8.0 1 0.9 1 0.9 92 81.4 0 0.0 10 8.8 113
Herpes Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Leish. Tegum. Americana 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 100.0 0 0.0 0 0.0 1
Leishmaniose Visceral 0 0.0 0 0.0 0 0.0 2 100.0 0 0.0 0 0.0 2
Leptospirose 3 8.3 0 0.0 0 0.0 33 91.7 0 0.0 0 0.0 36
Malária 1 50.0 0 0.0 0 0.0 1 50.0 0 0.0 0 0.0 2
Meningite 3 5.8 0 0.0 0 0.0 45 86.5 0 0.0 4 7.7 52
Sífilis Congênita 11 9.6 3 2.6 0 0.0 95 83.3 0 0.0 5 4.4 114
Sífilis em Adulto 1 5.6 2 11.1 0 0.0 3 16.7 0 0.0 12 66.7 18
Sínd. da Úlcera Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Sínd. do Corrim. Cervical 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Sínd. do Corrimento Uretral 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Tétano Acidental 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Tuberculose 79 12.1 43 6.6 3 0.5 322 49.5 0 0.0 204 31.3 651
TOTAL 2437 11.1 523 2.4 61 0.3 9245 42.0 78 0.4 9688 44.0 22032
Fonte: SINAN/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise
Dados sujeitos à rev isão.
Par
da
Raç
a
Invá
lid
a
Agravo
Am
arel
a
Bra
nca
Pre
ta
Ind
ígen
a
To
tal
Na tabela 4.02.04 podemos observar que a Escolaridade mais freqüente foi a de Ensino
Fundamental (26,6%).
Os valores de Escolaridade Inválida é alto (44,4%), sendo maior para Sífilis Adulto (85,7%),
Dengue (81,3%) e Atendimento Anti-Rábico (45,7%).
Os Analfabetos representaram 2,1%, sendo as maiores proporções para Gestante HIV+/Crianças
Expostas (17,6%), Febre Tifóide (12,5%) e Hanseníase (12,3%).
A tabela 4.02.05 apresenta as Ocupações mais freqüentes. Dos casos confirmados, 3.601 tinham
o campo ocupação preenchidos, destes em ordem decrescente de proporção, as três ocupações mais
freqüentes foram: Estudante (5,6%), Dona de Casa (3,1%), e Trabalhadores dos Serviços de Comércio
(1,6%). Estas proporções não significam maiores risco de adoecer por poderem representar nada mais do
que a composição populacional. Mais adiante são contempladas medidas de risco.
É valido ressaltar o alto número de profissão inválida: 18.431.
53
Tabela 4.02.04-Distribuição Percentual dos Agravos segundo a Escolaridade. Maceió - 2010.
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
Ac. por Anim. Peçonhentos 84 3.9 841 39.5 457 21.4 174 8.2 248 11.6 327 15.3 2131
AIDS 17 10.5 59 36.4 26 16.0 8 4.9 0 0.0 52 32.1 162
AIDS Criança 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 3 100.0 0 0.0 3
Atend. Anti-Rábico Humano 98 2.1 1151 24.8 368 7.9 186 4.0 716 15.4 2121 45.7 4640
Condiloma Acuminado 0 0.0 1 50.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 50.0 2
Coqueluche 0 0.0 1 25.0 0 0.0 0 0.0 3 75.0 0 0.0 4
Dengue 8 0.4 151 7.1 66 3.1 12 0.6 160 7.5 1725 81.3 2122
Doenças Exantemáticas 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Esquistossomose 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Febre Tifóide 1 12.5 5 62.5 0 0.0 0 0.0 0 0.0 2 25.0 8
Gest. HIV+/Crian. Expostas 6 17.6 21 61.8 3 8.8 1 2.9 0 0.0 3 8.8 34
Hanseníase 16 12.3 64 49.2 17 13.1 8 6.2 0 0.0 25 19.2 130
Hepatite Viral 9 3.5 109 42.6 52 20.3 11 4.3 27 10.5 48 18.8 256
Herpes Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Leish. Tegum. Americana 0 0.0 1 100.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1
Leishmaniose Visceral 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Leptospirose 6 11.3 32 60.4 4 7.5 1 1.9 3 5.7 7 13.2 53
Malária 0 0.0 2 50.0 1 25.0 0 0.0 0 0.0 1 25.0 4
Meningite 6 8.7 25 36.2 4 5.8 1 1.4 27 39.1 6 8.7 69
Sífilis Congênita 5 5.7 52 59.8 7 8.0 1 1.1 1 1.1 21 24.1 87
Sífilis em Adulto 0 0.0 1 7.1 1 7.1 0 0.0 0 0.0 12 85.7 14
Sínd. da Úlcera Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Sínd. do Corrim. Cervical 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Sínd. do Corrimento Uretral 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Tétano Acidental 0 0.0 2 100.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 2
Tuberculose 71 10.4 247 36.1 65 9.5 15 2.2 14 2.0 273 39.9 685
TOTAL 327 3.1 2765 26.6 1071 10.3 418 4.0 1202 11.5 4624 44.4 10407
Fonte: SINAN/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise
Dados sujeitos à rev isão.
Agravo
An
alfa
bet
o
Ed
uca
ção
Su
per
ior
En
sin
o
Fu
nd
amen
tal
To
tal
En
sin
o M
édio
Não
se
Ap
lica
Esc
ola
rid
ade
Invá
lid
a
Tabela 4.02.05-Distribuição Percentual dos Agravos segundo a Ocupação. Maceió - 2010.
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
Ac. por Anim. Peçonhentos 464 20.6 301 13.3 166 7.4 81 3.6 128 5.7 52 2.3 102 4.5 27 1.2 38 1.7 53 2.4 125 5.5 718 31.8 2255
AIDS 6 3.7 18 11.1 18 11.1 12 7.4 3 1.9 2 1.2 9 5.6 7 4.3 2 1.2 0 0.0 28 17.3 57 35.2 162
AIDS Criança 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 5 100.0 5
Atend. Anti-Rábico Humano 182 4.3 39 0.9 12 0.3 9 0.2 13 0.3 3 0.1 4 0.1 0 0.0 1 0.0 1 0.0 12 0.3 3948 93.5 4224
Condiloma Acuminado 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Coqueluche 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Dengue 470 3.3 149 1.0 105 0.7 24 0.2 14 0.1 38 0.3 86 0.6 27 0.2 22 0.2 17 0.1 97 0.7 13185 92.6 14234
Doenças Exantemáticas 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Esquistossomose 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Febre Tifóide 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 100.0 1
Gest. HIV+/Crian. Expostas 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 40 100.0 40
Hanseníase 11 9.0 16 13.1 15 12.3 5 4.1 16 13.1 3 2.5 3 2.5 2 1.6 1 0.8 1 0.8 11 9.0 38 31.1 122
Hepatite Viral 35 31.0 13 11.5 6 5.3 1 0.9 8 7.1 0 0.0 4 3.5 3 2.7 0 0.0 1 0.9 9 8.0 33 29.2 113
Herpes Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Leish. Tegum. Americana 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 100.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1
Leishmaniose Visceral 0 0.0 1 50.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 50.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 2
Leptospirose 10 27.8 3 8.3 0 0.0 8 22.2 0 0.0 2 5.6 1 2.8 0 0.0 0 0.0 0 0.0 3 8.3 9 25.0 36
Malária 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 2 100.0 2
Meningite 16 30.8 1 1.9 1 1.9 0 0.0 1 1.9 1 1.9 2 3.8 3 5.8 0 0.0 0 0.0 2 3.8 25 48.1 52
Sífilis Congênita 6 5.3 75 65.8 4 3.5 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.9 0 0.0 0 0.0 1 0.9 4 3.5 23 20.2 114
Sífilis em Adulto 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 18 100.0 18
Sínd. da Úlcera Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Sínd. do Corrim. Cervical 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Sínd. do Corrimento Uretral 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Tétano Acidental 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0
Tuberculose 36 5.5 65 10.0 28 4.3 38 5.8 34 5.2 19 2.9 14 2.2 22 3.4 8 1.2 2 0.3 56 8.6 329 50.5 651
Total 1236 5.6 681 3.1 355 1.6 178 0.8 218 1.0 120 0.5 227 1.0 91 0.4 72 0.3 76 0.3 347 1.6 18431 83.7 22032
TO
TA
L
Dados sujeitos à rev isão.
Ou
tras
Ap
ose
nta
do
/ P
ensi
on
ista
Ven
ded
ore
s e
Pre
stad
ore
s
de
Ser
viço
s d
o C
om
érci
o
Téc
nic
os
de
Niv
el M
édio
,
Po
liva
len
tes
e E
scri
turá
rio
Pro
fiss
ão I
nvá
lid
a
Fonte: SINAN/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise
Agravo
Tra
bal
had
ore
s d
e F
un
çoes
Tra
nsv
ersa
is
Dir
igen
tes
/ D
iret
ore
s /
Ger
ente
s
Pro
fiss
ion
ais
do
En
sin
o
Est
ud
ante
Do
na
de
Cas
a
Tra
bal
had
ore
s d
os
Ser
viço
s
Tra
bal
had
ore
s d
a In
du
stri
a
Ext
rati
va e
da
Co
nst
ruça
o
Civ
il
54
A seguir, são apresentados os riscos significativos de cada fator para cada agravo.
Dengue (Gráfico 4.02.51): o maior Risco foi da Ocupação Estudante (RR=1,55) e a maior proteção
foi devido a Ocupação Aposentados e Pensionistas (RR=0,21);
Acidentes com Animais Peçonhentos (Gráfico 4.02.52): o maior Risco foi da Cor Parda (RR=5,14) e
a maior proteção foi devido a Cor Branca (RR=0,17).
Atendimento Anti-rábico Humano (Gráfico 4.02.53): o maior Risco foi da Ocupação Estudante
(RR=3,70) e a maior proteção foi devido a Ocupação Técnicos de Nível Médio Polivalente (RR=0,22).
Tuberculose (Gráfico 4.02.54): o maior Risco foi da Escolaridade Analfabeto (RR=5,86) e a maior
proteção foi devido a Idade de 0 a 4 anos (RR=0,14).
Hanseníase (Gráfico 4.02.55): o maior Risco foi da Escolaridade Analfabeto (RR=3,85) e a maior
proteção foi devido a Idade de 5 a 19 anos (RR=0,23).
Hepatite Viral (Gráfico 4.02.56): o maior Risco foi da Cor Parda (RR=2,80) e a maior proteção foi
devido a Cor Branca (RR=0,39).
AIDS Adulto e Criança (Gráfico 4.02.57): o maior Risco foi da Idade 20 a 49 anos (RR=6,96) e a
maior proteção foi devido a Idade de 5 a 19 anos (RR=0,05).
Sífilis Congênita (Gráfico 4.02.58): o maior Risco foi da Ocupação Dona de Casa (RR=20,10) e a
maior proteção foi devido a Ocupação Estudante (RR=0,14).
Meningite (Gráfico 4.02.59): o maior Risco foi Cor Parda (RR=5,03) e a maior proteção foi devido a
Cor Branca (RR=0,27).
Doenças Exantemáticas (Gráfico 4.02.60): sem casos para análise.
Gráfico 4.02.51-Risco de Dengue segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010.
55
Gráfico 4.02.52-Risco de Animais Peçonhentos segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010
Gráfico 4.02.53-Risco de Atendimento Anti-rábico Humano segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010
56
Gráfico 4.02.54-Risco de Tuberculose segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010
Gráfico 4.02.55-Risco de Hanseníase segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010
57
Gráfico 4.02.56-Risco de Hepatite Viral segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010
Gráfico 4.02.57-Risco de AIDS Adulto e Criança segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010
58
Gráfico 4.02.58-Risco de Sífilis Congênita segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010
Gráfico 4.02.59-Risco de Meningite segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010
60
4.03. SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS - SINASC
No ano de 2010, o município de Maceió registrou 14.823 nascimentos. O maior percentual de
nascidos vivos encontra-se no VII Distrito Sanitário com 27,45% e incidência 18,460/0000 nascidos vivos,
seguido do V com 17,89% e incidência de 16,890/0000. O menor percentual está no III Distrito Sanitário com
6,29% e incidência de 11,430/0000 nascidos vivos. A distribuição destes valores é em função do tamanho
populacional de cada Distrito (ver Gráfico 4.03.01).
O gráfico 4.03.02 revela que a maioria dos Distritos estão com proporções de mães com 7 e mais
Consultas no Pré-Natal superiores a 50% exceto os II, IV e VI Distritos (46,30%, 45,70% e 48,33%
respectivamente).
A maior proporção de Baixo Peso ao Nascer encontra-se no IV Distrito com 6,74% e a menor
proporção no I Distrito com 5,42%. A proporção de crianças nascidas com o peso normal se mantém acima
de 87% em todos os Distritos Sanitários (ver Gráfico 4.03.03).
Gráfico 4.03.01-Distribuição Percentual e Incidência de Nascidos Vivos por Distrito Sanitário de Residência Materna. Maceió - 2010.
0 5 10 15 20 25 30
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
12.82
11.03
6.29
8.31
17.89
9.28
27.45
13.51
12.13
11.43
11.67
16.89
15.26
18.46
Incidência (mil) Percentual
FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.
61
Gráfico 4.03.02-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito segundo o Número de Consultas Maternas no Pré-Natal. Maceió - 2010.
0
10
20
30
40
50
60
70
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
0.8
9
2.3
2
0.6
4 2.9
2
2.2
2
2.6
2
1.8
2
2.1
7
7.2
1 9.8
5
5.4
7
13.1
5
8.0
7
8.6
5
8.6
5
9.4
2
35.2
6
40.9
8
28.7
2
37.8
2
36.6
9 39.8
3
38.9
3
38.1
4
56.1
1
46.3
0
64.0
9
45.7
0
52.6
4
48.3
3
50.3
8
49.5
0
0.5
3
0.5
5
1.0
7
0.4
1
0.3
8
0.5
8
0.2
2
0.7
6
Nenhuma 1-3 vezes 4-6 vezes 7 e + Ignorado
FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.03.03-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo o Peso ao Nascer. Maceió - 2010.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
5.4
2
6.0
6
5.6
8
6.7
4
5.5
1
6.1
0
5.9
0
8.2
9
90
.1
90
.9
89
.8
88
.6
90
.7
90
.3
89
.7
87
.7
4.5
3
3.0
0
4.5
0
4.7
1
3.8
1
3.5
6
4.3
7
3.9
9
< 2,5 2,5 a <4,0 4,0 e +
FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.
As maiores proporções para o Tipo de Parto Cesário foi no III Distrito (81,89%) e o Vaginal no VI
Distrito (39,03%). Para Maceió existe um predomínio dos Partos Cesário (71,67%) (ver gráfico 4.03.04).
62
Gráfico 4.03.04-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo Tipo de Parto. Maceió - 2010.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
18.6
8
25.3
8
18.0
1
30.2
8
26.3
2
39.0
3
31.1
4
28.2
5
81.2
1
74.4
3
81.8
9
69.6
4 73.5
7
60.9
7
68.8
4
71.6
7
0.1
1
0.1
8
0.1
1
0.0
8
0.1
1
0.0
0
0.0
2
0.0
7
Vaginal Cesário Ign
FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.
A grande maioria dos nascimentos ocorreu em mães com faixa de idade de 20 a 29 anos. Os I e III
Distritos apresentaram menores proporções de nascimentos nas faixas de idade da mãe de 15 a 19 anos,
40,99% e 33,48% respectivamente (ver gráfico 4.03.05).
A maioria das mães tem 8 a 11 anos de estudo. Os I e o III Distritos são os que apresentam
proporções maiores para escolaridade de 12 anos e mais, 38,74 e 36,37% respectivamente (ver gráfico
4.03.06).
Gráfico 4.03.05-Incidência de Nascidos Vivos (mil) por Distrito Segundo Faixa Etária Materna. Maceió - 2010.
0
20
40
60
80
100
120
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
2.8
8
4.5
8
1.3
0 4.8
4
4.0
7
4.9
6
5.3
1
4.7
9
40.9
9
63.9
8
33.4
8
59.4
5
72.0
6 79.9
9
76.7
9
69.3
8
65.7
5
64.8
1
58.4
1
62.5
8
91.4
7
83.8
8
105.1
4
85.0
5
53.2
2
26.6
1
42.6
7
26.2
1
45.1
6
30.6
8
44.6
7
42.3
0
3.9
7
1.9
0
3.8
8
1.8
6
3.8
4
3.3
4
3.2
8
3.6
4
10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49
FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.
63
Gráfico 4.03.06-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo Grau de Instrução Materna. Maceió - 2010.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
1.0
0
1.5
3
1.5
0
2.7
6
1.0
9 3.1
3
1.2
5
1.6
64.2
1
7.0
9
3.8
6
8.2
8
7.6
2
11.7
0
6.7
8
7.1
5
19.1
1
30.5
2
19.5
1
34.0
9
30.6
2
36.4
8
27.8
7
29.1
7
36.4
2
48.0
7
39.3
4
44.4
8
42.0
4
40.7
0
47.9
7
43.6
2
38.7
4
12.4
8
35.3
7
9.9
8
18.2
5
7.7
0
15.7
3
17.9
9
0.5
3
0.3
1
0.4
3
0.4
1
0.3
8
0.2
9
0.3
9
0.4
0
Nenhuma 01-03 04-07 08-11 12 e+ Ign
FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.
Existe um predomínio de nascimentos do sexo masculino (51,74%) (ver gráfico 4.03.07).
Gráfico 4.03.07-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo Sexo. Maceió - 2010
0 10 20 30 40 50 60
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
48.05
49.24
48.45
49.19
47.59
48.26
48.19
48.24
51.95
50.76
51.55
50.73
52.41
51.67
51.78
51.74
Masculino Feminino
FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.
64
A análise de risco de baixo peso (Gráfico 4.03.08) mostra que não foram significativas as variáveis
Idade da mãe menor de 15 anos, Instrução da mãe nenhuma, Estado Civil Casado e Raça/cor branca.
Foram promotoras pré-natal menor que 7 consultas (RR=1,64), parto vaginal (RR=1,58), sexo feminino
(RR=1,24) e duração da gestação menor que 37 semanas (RR=10,94). Foi protetora gravidez única
(RR=0,15).
Nos Mapas 4.03.01 e 4.03.02, podem ser observados que, para alguns bairros, os valores maiores
de Baixo Peso são coincidentes com as áreas de maiores valores de proporção de mães com 7 e mais
consultas no pré-natal.
Gráfico 4.03.08-Risco de Baixo peso segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010
FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.
65
Mapa 4.03.01 Mapa 4.03.02
FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.
A correlação de incidência de baixo peso ao nascer e incidência de pré-natal com sete e mais
consultas é 0,55 positiva. O que significa dizer que os valores de incidência de pré-natal explicam 55% dos
valores de incidência de baixo peso.
Gráfico 4.03.09 - Incidência de Pré-natal com 7 e mais consultas por Incidência de Baixo Peso ao nascer. Maceió - 2010.
y = 0.0871x + 1.654R² = 0.5543
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
0.0 50.0 100.0 150.0 200.0 250.0
Incid
ência
de B
aix
o P
eso
ao
Nascer
Incidência de Pré-Natal com 7 e mais Consultas FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.
66
4.04. SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE - SIM
Analisando o Sistema de Informação de Mortalidade, percebe-se que o VII Distrito Sanitário é o que
possui maior percentual de mortes (20,63%) com incidência de 5,420/00. O menor percentual de mortes está
no VI Distrito Sanitário (6,09%), com incidência de 3,910/00 (ver Gráfico 4.04.01).
Gráfico 4.04.01-Distribuição Percentual e Incidência dos óbitos por
Distrito Sanitário de Residência. Maceió - 2010.
0 5 10 15 20 25
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
11.36
14.47
6.54
8.74
12.12
6.09
20.63
4.68
6.22
4.64
4.79
4.47
3.91
5.42
Incidência (mil) Percentual
FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.
O Coeficiente de Mortalidade Infantil foi menor no I Distrito e maior no IV Distrito, 5,79 e 13,800/00
respectivamente (ver gráfico 4.04.02).
Considerando os óbitos em todas as idades, os capítulos 09 (Doenças do Aparelho Circulatório) e
20 (Causas Externas de Morbidade e de Mortalidade) assumem a maior importância (ver gráfico 4.04.03).
As principais causas de óbitos em menores de um ano de idade são em ordem de importância:
capítulo 16 (Algumas Afecções Originárias no Período Perinatal), 17 (Malformações Congênitas,
Deformidades e Anomalias Cromossômicas), 10 (Doenças do Aparelho Respiratório) e 01 (Doenças
Infecciosas e Parasitárias), ver gráfico 4.04.04.
Nas faixas etárias de 50 e mais, as principais causas de óbitos são: capítulo 09 (Doenças do
Aparelho Circulatório), capítulo 02 (Neoplasias), capítulo 10 (Doenças do Aparelho Respiratório) e capítulo
04 (Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas) ver gráfico 4.04.05.
67
Gráfico 4.04.02-Distribuição do Coeficiente de Mortalidade Infantil por Distrito Sanitário. Maceió - 2010.
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
5.79
12.23
10.72
13.80
6.41
5.81
9.58
16.39
FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.04.03-Distribuição da Incidência (0/0000) dos Óbitos por Distrito Sanitário segundo Capítulos Cid-10. Maceió – 2010.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Cap01 cap02 cap03 cap04 cap05 cap06 cap07 cap08 cap09 cap10 cap11 cap12 cap13 cap14 cap15 cap16 cap17 cap18 cap19 cap20
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.
Considerando todas as idades e sexo masculino, prevalece as causas do capítulo 20 (Causas
Externas de Morbidade e Mortalidade), capítulo 09 (Doenças do Aparelho Circulatório) e capítulo 02
(Neoplasias) ver gráfico 4.04.06.
No sexo feminino e todas as faixas etárias, prevalece as causas do capítulo 09 (Doenças do
Aparelho Circulatório), capítulo 02 (Neoplasias) e capítulo 10 (Doenças do Aparelho Respiratório) ver
gráfico 4.04.07.
Considerando todos os Distritos Sanitários, as maiores incidências por causas selecionadas são
por homicídios e doenças cerebrovasculares. Destaca-se ainda, o Diabetes Mellitus, o infarto agudo do
miocárdio e as infecções respiratórias agudas (ver gráfico 4.04.08).
68
Gráfico 4.04.04 - Distribuição da Incidência (0/0000) dos Óbitos em Menores de 1 Ano por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.
Gráfico 4.04.05-Distribuição da Incidência (0/0000) dos Óbitos na Idade de 50 e + anos por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.
0 200 400 600 800 1000
Cap01
cap02
cap03
cap04
cap05
cap06
cap07
cap08
cap09
cap10
cap11
cap12
cap13
cap14
cap15
cap16
cap17
cap18
cap19
cap20
Maceió 7º Distrito
Sanitário
6º Distrito
Sanitário
5º Distrito
Sanitário
4º Distrito
Sanitário
3º Distrito
Sanitário
2º Distrito
Sanitário
1º Distrito
Sanitário
0 200 400 600 800 1000 1200
Cap01
cap02
cap03
cap04
cap05
cap06
cap07
cap08
cap09
cap10
cap11
cap12
cap13
cap14
cap15
cap16
cap17
cap18
cap19
cap20
Maceió 7º Distrito
Sanitário
6º Distrito
Sanitário
5º Distrito
Sanitário
4º Distrito
Sanitário
3º Distrito
Sanitário
2º Distrito
Sanitário
1º Distrito
Sanitário
FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.
69
Gráfico 4.04.06-Distribuição da Incidência (0/0000) dos Óbitos em Homens por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.
Gráfico 4.04.07-Distribuição da Incidência (0/0000) dos Óbitos em Mulheres por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.
0 100 200 300
Cap01
cap02
cap03
cap04
cap05
cap06
cap07
cap08
cap09
cap10
cap11
cap12
cap13
cap14
cap15
cap16
cap17
cap18
cap19
cap20
Maceió 7º Distrito
Sanitário
6º Distrito
Sanitário
5º Distrito
Sanitário
4º Distrito
Sanitário
3º Distrito
Sanitário
2º Distrito
Sanitário
1º Distrito
Sanitário
0 100 200 300
Cap01
cap02
cap03
cap04
cap05
cap06
cap07
cap08
cap09
cap10
cap11
cap12
cap13
cap14
cap15
cap16
cap17
cap18
cap19
cap20
Maceió 7º Distrito
Sanitário
6º Distrito
Sanitário
5º Distrito
Sanitário
4º Distrito
Sanitário
3º Distrito
Sanitário
2º Distrito
Sanitário
1º Distrito
Sanitário
FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.
70
Gráfico 4.04.08-Incidência de Óbitos por Causas Selecionadas (0/0000) por Distrito Sanitário. Maceió - 2010.
11
.38
2.1
3 7.1
1
4.9
8
37
.69
2.1
3
27
.74
25
.60
49
.78
24
.89
24
.18
0.0
0
9.2
5
18
.55
2.2
3
8.9
0
2.2
3
57
.13
3.7
1
39
.32
23
.74
11
7.9
6
25
.97
25
.22
1.4
8
9.6
4
18
.38
1.2
3
11
.03
2.4
5
39
.21
2.4
5
26
.95
9.8
0
46
.56
25
.73 30
.63
0.0
0 3.6
8
14
.21
2.8
4
0.9
5
0.9
5
45
.46
1.8
9
42
.62
20
.84
93
.77
12
.31
25
.57
1.8
9
14
.21
15
.92
2.5
5 5.7
3
5.7
3
36
.30
1.9
1
22
.93
26
.75
78
.34
19
.11
19
.74
0.0
0
7.0
1
6.6
5
3.3
3
3.3
3 7.7
6
31
.04
2.2
2
22
.17
22
.17
98
.67
7.7
6
18
.85
1.1
1 5.5
4
19
.50
3.1
8
4.9
9
3.1
8
45
.36
3.1
8
34
.93
25
.86
10
5.6
9
25
.86
25
.86
0.4
5
9.5
3
18
.01
3.3
2 7.4
0
4.5
0
54
.58
2.9
0
40
.53
29
.27
96
.72
25
.84
27
.99
0.9
7
10
.94
0
20
40
60
80
100
120
Acid
ente
s d
e
Tra
nsito
e T
ransp
ort
e
CA
Co
lo d
o Ú
tero
CA
Mam
a
CA
Pró
sta
ta
Do
enças
Cere
bro
vascula
res
Do
enças D
iarr
eic
as
Dia
bete
s M
elli
tus
Hip
ert
ensão
Art
erial
Ho
mic
idio
s
Infa
rto
Ag
ud
o
do
Mio
card
io
Infe
cçõ
es
Resp
irató
ris A
gud
as
Mate
rno
Mal D
efi
nid
as
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.
A maior proporção de óbitos é na faixa de maiores e igual a 50 anos. Os II, I e III Distritos
apresentam proporções mais altas nas faixas de 20 a 49 anos, respectivamente (ver gráfico 4.04.09).
Com relação à raça, percebe-se que em todos os Distritos a categoria Parda, apresenta
predomínio ocupando sempre o 1º lugar. É alto o percentual de raça ignorada, o que demonstra que o
campo não vem sendo preenchido devidamente, dificultando a análise (ver gráfico 4.04.10)
Quanto ao estado civil, em todos os distritos o campo Solteiro prevalece, com exceção do III
Distrito onde se destaca o campo Casado. (ver gráfico 4.04.11).
Na variável Grau de instrução, é a informação Ignorada que se destaca (mais de 45%) em todos os
distritos (ver gráfico 4.04.12).
71
Gráfico 4.04.09-Coeficientes de Mortalidade (0/00) por Distrito Sanitário segundo Faixa Etária. Maceió - 2010.
0
5
10
15
20
25
30
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
4.2
4
8.0
4
6.6
4
8.7
2
5.8
6
4.8
0
9.5
8
14.1
1
0.3
8
0.3
0
0.4
9
0.5
0
0.3
4
0.4
4
0.4
8
0.5
0
0.6
3
1.3
9
0.5
6
0.9
0
0.9
0
1.4
8
1.3
6
1.2
2
1.9
1
3.7
8
2.0
7
2.6
7
3.1
4
2.6
5 3.5
3
3.4
7
23.3
1
25.8
1
22.3
3
20.5
5
17.3
5
14.1
4
21.0
5
26.2
0
<1 1a4 5a19 20a49 50e+
FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.04.10-Distribuição Percentual dos Óbitos por Distrito Sanitário segundo a Cor/Raça. Maceió - 2010.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
33.2
8
16.9
5
35.6
2
12.8
5
18.5
2
12.7
5 16.0
7
20.5
8
1.3
7
1.9
1 3.4
3
3.1
6
2.5
6
1.7
0
2.2
6
2.3
1
1.0
6
0.1
2
0.0
0
0.0
0
0.4
3
0.0
0
0.0
8
0.2
1
35.4
1
42.1
2
31.4
0
41.5
0
45.7
3
47.8
8
45.8
6
42.7
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.1
4
0.5
7
0.0
0
0.0
5
28.8
8
38.9
0
29.5
5
42.4
9
32.6
2
37.1
1
35.7
3
34.1
5
Branca Preta Amarela Parda Indígena Ign
FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
72
Gráfico 4.04.11-Distribuição Percentual dos Óbitos por Distrito Sanitário segundo o Estado Civil. Maceió - 2010.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
31.9
1
39.6
2
26.6
5
38.3
4
35.4
7
42.9
0
35.9
0
34.8
6
29.3
3
24.2
2
29.5
5
25.1
0
29.6
3
20.4
5
27.4
5
26.7
7
20.3
6
16.7
1
19.7
9
19.5
7
15.5
3
14.4
9
15.5
6
17.3
9
2.5
8
3.3
4
3.4
3
2.3
7
1.9
9
3.1
3
3.1
8
2.8
3
0.3
0
0.0
0
0.5
3
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.2
5
0.1
2
15.5
0
16.1
1
20.0
5
14.6
2 17.3
8
19.0
3
17.6
6
18.0
3
Solteiro Casado Viúvo Separado jud União consen Ign
FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.04.12-Distribuição Percentual dos Óbitos por Distrito Sanitário segundo o Instrução. Maceió - 2010.
0
10
20
30
40
50
60
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
8.9
7
17.4
2
8.7
1
23.7
2
16.6
7 20.6
8
16.3
2
16.0
4
8.5
1
11.6
9
9.5
0
9.4
9
8.6
9
12.4
6
11.2
1
10.3
4
12.7
7 15.2
7
9.5
0
13.4
4
13.6
8
10.4
8
15.0
6
13.7
8
12.9
2
7.0
4
6.8
6
5.9
3
7.1
2
7.3
7
7.5
3
8.3
7
9.7
3
2.9
8
8.9
7
1.1
9
5.5
6
1.4
2
1.2
6 3.7
6
47.1
1
45.5
8
56.4
6
46.2
5
48.2
9
47.5
9
48.6
2
47.7
0
Nenhuma 01-03 04-07 08-11 12 e+ Ign
FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
As curvas de Mortalidade Proporcional têm o Formato em ―J‖ indicando nível de saúde elevado, já
as curvas de Mortalidade por Coeficientes têm um formato em ―U‖ indicando um nível de saúde mais baixo
(conjunto de gráficos 4.04.13).
73
Gráfico 4.04.13-Curvas de Mortalidade Proporcional e por Coeficientes (0/00). Maceió - 2010. I Distrito Sanitário II Distrito Sanitário III Distrito Sanitário IV Distrito Sanitário
0
10
20
30
40
50
60
70
<1 1a4 5a19 20a49 50e+
Mort. por Proporções - Nelson de Moraes
Mort. por Coefic iente - Jairo Calado
0
10
20
30
40
50
60
70
<1 1a4 5a19 20a49 50e+
Mort. por Proporções - Nelson de Moraes
Mort. por Coefic iente - Jairo Calado
0
10
20
30
40
50
60
70
<1 1a4 5a19 20a49 50e+
Mort. por Proporções - Nelson de Moraes
Mort. por Coefic iente - Jairo Calado
0
10
20
30
40
50
60
70
<1 1a4 5a19 20a49 50e+
Mort. por Proporções - Nelson de Moraes
Mort. por Coefic iente - Jairo Calado V Distrito Sanitário VI Distrito Sanitário VII Distrito Sanitário Maceió
0
10
20
30
40
50
60
70
<1 1a4 5a19 20a49 50e+
Mort. por Proporções - Nelson de Moraes
Mort. por Coefic iente - Jairo Calado
0
10
20
30
40
50
60
70
<1 1a4 5a19 20a49 50e+
Mort. por Proporções - Nelson de Moraes
Mort. por Coefic iente - Jairo Calado
0
10
20
30
40
50
60
70
<1 1a4 5a19 20a49 50e+Mort. por Proporções - Nelson de Moraes
Mort. por Coefic iente - Jairo Calado
0
10
20
30
40
50
60
70
<1 1a4 5a19 20a49 50e+Mort. por Proporções - Nelson de Moraes
Mort. por Coefic iente - Jairo Calado FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
Na tabela 4.04.01 vemos que as Avaliações de Guedes aplicada às diferentes curvas dos gráficos
anteriores conduzem a resultados diferentes. Foram reclassificados para um valor mais baixo os II e IV
Distritos Sanitários e Maceió. A classificação de Guedes aplicada às curvas por coeficientes são mais
discriminatórias, ou seja, revelam condições mais próximas da verdade.
Tabela 4.04.01-Avaliação de Guedes. Maceió - 2010.
Área Avaliação de Guedes Modificado aplicado a
Mortalidade Proporcional
Avaliação de Guedes Modificado aplicado a
Mortalidade por Coeficientes
1º Distrito Sanitário Elevado Elevado
2º Distrito Sanitário Elevado Regular
3º Distrito Sanitário Elevado Elevado
4º Distrito Sanitário Elevado Regular
5º Distrito Sanitário Regular Regular
6º Distrito Sanitário Regular Regular
7º Distrito Sanitário Regular Regular
Maceió Elevado Regular
74
A Análise de Risco de Acidente de Trânsito foi significativa para todas as variáveis. Foram
promotoras do Acidente as variáveis Idade de 20 a 49 anos (RR=4,91), Sexo Masculino (RR=2,99) e Estado
Civil Solteiro (RR=2,04). Ficaram protegidas as pessoas com Idades de 50 e mais anos, a Raça Branca.
Não foram significativas as variáveis Idade de 5 a 19 anos e o Estado Civil casado (gráfico 4.04.14).
No Gráfico 40.04.15 não se observa um turno mais favorável a ocorrência de Acidentes de trânsito.
Domingo manhã e Quinta noite foram os turnos que apresentaram os maiores valores de risco (RR= 1,77 e
1,74). O período compreendido ente a manha de terça-feira e a manhã de quinta-feira não se apresentaram
favoráveis a ocorrência de Acidentes de Trânsito.
No Mapa 4.04.01 podemos observar que os acidentes de trânsitos por bairro de residência estão
distribuídos em todos os distritos e os que possuem incidência de 24,260/0000 ou mais, são: I DS (Ipioca,
Riacho Doce, e Pajuçara); II DS (Levada, Pontal da Barra e Trapiche da Barra); III DS (Farol e Pitanguinha);
IV DS (Bebedouro, Mutange e Chã da Jaqueira) e VII DS (Tabuleiro dos Martins).
Gráfico 4.04.14-Risco de Acidente de Trânsito segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010.
FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
75
Gráfico 4.04.15-Análise de Risco tendo como variável dependente Acidente de Transito e independente o Dia da Semana/Turno. Maceió - 2010
Mapa 4.04.01
76
A análise de Risco de Homicídio foi significativa para todas as variáveis. Foram promotoras as
variáveis Idade de 5 a 19 anos (RR=5,60), Idade de 20 a 49 anos (RR=7,09), Sexo Masculino (RR=10,78) e
Estado Civil Solteiro (RR=12,64). Ficaram protegidas as pessoas com Idades de 50 e mais anos, Raça
Branca e Estado Civil Casado (gráfico 4.04.16).
No Gráfico 4.04.17 observa-se que a sexta- feira, o sábado e o domingo são os dias da semana
que apresentaram as maiores freqüências de Homicídios, com as noites, de modo geral, sendo os turnos
mais favoráveis a esta ocorrência.
No Mapa 4.04.02 podemos observar que os óbitos por homicídios por bairro de residência estão
distribuídos em todos os distritos e os que possuem incidência de 129,880/0000 ou mais, são: I DS (Pajuçara
e Mangabeiras); II DS (Centro, Vergel do Lago e Levada); III DS (Canaã e Santo Amaro); IV DS
(Bebedouro, Mutange, Chã da Jaqueira e Rio Novo) e VII DS (Tabuleiro dos Martins).
Gráfico 4.04.16 - Risco de Homicídios segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010.
FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
77
Gráfico 4.04.17-Análise de Risco tendo como variável dependente Homicídios e independente o Dia da Semana/Turno. Maceió - 2010
Mapa 4.04.02
78
A análise de Risco de Doenças Cerebrovasculares foi significativa para todas as variáveis, com
exceção para Estado civil casado. Foi promotora deste agravo a variável Idade de 50 e mais anos
(RR=4,57) e raça branca (RR=1,92). Ficaram protegidas as pessoas com idades de 5 a 49 anos, 20 a 49
anos e Sexo Masculino e Estado Civil Solteiro (gráfico 4.04.18).
A análise de risco de Acidentes Cerebrovasculares (Gráfico 4.04.19) para as variáveis Dia da
Semana/Turno não foi significativa, com exceção para a manhã de segunda-feira e a madrugada de quinta-
feira que foram protetoras a esta ocorrência. A Tarde de Quarta-feira foi promotora a ocorrência de
Acidentes Cerebrovasculares com RR=1,46
No Mapa 4.04.03 podemos observar que os óbitos por doenças cerebrovasculares por bairro de
residência estão distribuídos em todos os distritos e os que possuem incidência de 63,560/0000 ou mais, são:
I DS (Pescaria, Riacho Doce, Guaxuma, Pajuçara e Mangabeiras); III DS (Prado), III DS (Farol e
Pitanguinha); IV DS (Bebedouro, Bom Parto, Chã de Bebedouro, Fernão Velho, Mutange, Petrópolis e Rio
Novo) e VII DS (Tabuleiro dos Martins).
Gráfico 4.04.18-Risco de Doenças Cerebrovasculares segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010
FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
79
Gráfico 4.04.19-Análise de Risco tendo como variável dependente Acidentes Cerebrovasculares e independente o Dia da Semana/Turno. Maceió - 2010
Mapa 4.04.03
80
4.05. SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES- SIH
Em todas as internações temos 100% de preenchimento do CID Principal, Sexo e Idade.
Os grupos de procedimentos mais declarados (gráfico 04.05.01) são Procedimentos Clínicos
(56,0%) e Procedimentos Cirúrgicos (43,8%).
Gráfico 04.05.01-Proporção de Internação por Grupo de Procedimento. Maceió - 2010.
0 10 20 30 40 50 60 70
01-AÇÕES DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE
02-PROCEDIMENTOS COM FINALIDADE DIAGNÓSTICA
03-PROCEDIMENTOS CLÍNICOS
04-PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
05-TRANSPLANTES DE ORGÃOS, TECIDOS E CÉLULAS
06-MEDICAMENTOS
07-ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS
08-AÇÕES COMPLEMENTARES DA ATENÇÃO À SAÚDE
0.0
0.1
56.0
43.8
0.1
0.0
0.0
0.0
FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
Dos Procedimentos Clínicos 75,9% e 14,7% são respectivamente Tratamentos Clínicos e Partos e
Nascimentos (gráfico 04.05.02).
As Cirurgias Obstétricas representaram 40,3% dos Procedimentos Cirúrgicos, seguido de Cirurgia
aparelho digestivo, órgãos e anexos da parede abdominal, Cirurgia do aparelho geniturinário e Cirurgia do
sistema osteomuscular representando respectivamente 13,5%, 11,8% e 10,4% (gráfico 04.05.03).
A Série Histórica de Internações de 1999 a 2008 (gráfico 04.05.04) mostra uma tendência
decrescente e significativa com valor de r2 de 0,92.
81
Gráfico 04.05.02-Proporção de Internações por Subgrupo de Proced. Clínicos. Maceió - 2010.
Gráfico 04.05.03-Proporção de Internações por Subgrupo de Proced. Cirúrgicos. Maceió - 2010
0 20 40 60 80
..0301-Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos
..0302-Fisioterapia
..0303-Tratamentos clínicos (outras especialidades
..0304-Tratamento em oncologia
..0305-Tratamento em nefrologia
..0306-Hemoterapia
..0307-Tratamentos odontológicos
..0308-Tratam lesões,envenenam,out,decor causas ex
..0309-Terapias especializadas
..0310-Parto e nascimento
1.4
0.0
75.9
3.1
3.4
0.0
0.0
1.5
0.0
14.7
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
..0401-Peq cirurg e cirurg pele,tec subcut …
..0402-Cirurgia de glândulas endócrinas
..0403-Cirurgia do sistema nervoso central …
..0404-Cirurgia vias aéreas super,cabeça …
..0405-Cirurgia do aparelho da visão
..0406-Cirurgia do aparelho circulatório
..0407-Cirurgia apar digest orgãos anex …
..0408-Cirurgia do sistema osteomuscular
..0409-Cirurgia do aparelho geniturinário
..0410-Cirurgia de mama
..0411-Cirurgia obstétrica
..0412-Cirurgia torácica
..0413-Cirurgia reparadora
..0414-Cirurgia oro-facial
..0415-Outras cirurgias
..0416-Cirurgia em oncologia
..0417-Anestesiologia
..0418-Cirurgia em nefrologia
5.3
0.2
1.0
2.1
2.6
4.1
13.5
10.4
11.8
0.7
40.3
0.6
1.9
0.2
4.5
0.8
0.0
0.0
FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão. Nota: Gráficos 04.05.02 e 04.05.03; Vermelho=Maior valor e Amarelo=Valores acima de 10.
Gráfico 04.05.04-Taxa de Internação por 0/00 habitantes ano. Maceió - 2010.
y = -3.7303x + 90.239R² = 0.9153
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
82
A queda na Incidência foi acompanhada por queda em todas as causa Capítulo Cid exceto as do
Capítulo XIX e XX (gráfico 04.05.05). Os Capítulos I, II, IX tiveram aumento no meio do período estudado,
mas voltaram a cair. O ano de 2008 é atípico por motivo das internações ficarem submetidas à nova tabela
de procedimentos que alteraram todo o perfil de ocorrência até que os faturadores se familiarizem com as
novas regras.
Gráfico 04.05.05-Taxa de Internação por causa Capítulo de maior incidência por 0/00 habitantes ano. Maceió - 2010.
0
5
10
15
20
25
Cap01 Cap02 Cap03 Cap04 Cap05 Cap06 Cap07 Cap08 Cap09 Cap10 Cap11 Cap12 Cap13 Cap14 Cap15 Cap16 Cap17 Cap18 Cap19 Cap20 Cap21
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
As maiores Taxas de Internação foram observadas no 3º Distrito Sanitário de Internação 177,320/00.
Fica claro que a infra-estrutura para internar é bem menor nos 5º, 6º e 7º Distritos Sanitários, e que estão se
deslocando para os outros Distritos em busca de internação (gráfico 04.05.06). Com relação as proporções
os maiores valores foram coincidentes com as maiores incidências e vice-versa.
Gráfico 04.05.06-Taxa de Internação por 0/00 habitantes ano e Percentual por Distrito Sanitário de Internação. Maceió - 2010.
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
23.93
21.69
27.47
16.05
2.73
1.95
6.14
89.66
84.79
177.32
80.08
9.15
11.36
14.67
Incidência (mil) Percentual
FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
83
Comparando as Incidências de Internação nos grupos de menores de 1 ano com o grupo de 50 e
mais anos, os maiores valores foram para os primeiros, destacando-se os Capítulos XVI - Algumas
afecções originadas no período Perinatal, X - Doenças do aparelho respiratório e I - Algumas doenças
infecciosas e parasitárias, respectivamente (gráfico 04.05.07). O grupo de 50 e mais anos foram mais
internados por problemas do Capítulo V - Transtornos mentais e comportamentais e IX - Doenças do
aparelho circulatório (gráfico 04.05.08).
Comparando as Incidências de Internação nos grupos de Homens com o grupo de Mulheres, os
maiores valores foram para os últimos, destacando-se os Capítulos XV - Gravidez, parto e puerpério
(gráfico 04.05.10). Para o grupo de Homens a maior incidência de internação foram por problemas do
Capítulo V - Transtornos mentais e comportamentais (gráfico 04.05.09).
Neste momento surgem algumas dúvidas a exemplo de: Se a segunda causa de morte são as do
Capítulo 20, porque na internação isto não é expressivo? No SIM são 1208 óbitos por causa do Capítulo XX
em um total de 5803 óbitos. No SIH são 2755 internações por causa do Capítulo XX em um total de 52681
Internações. Nas internações o Capitulo XX é muito pouco expressivo em relação as outras causas de
Internação.
De algumas causas selecionadas no gráfico (gráfico 04.05.11) o grupo Materno, Infecções
Respiratórias Agudas e Doenças Diarréicas foram as mais incidentes. As causas Mal Definidas
representaram muito pouco como era de se esperar considerando internações.
Os menores de 1 ano foram os que apresentaram maiores incidência de internação sendo no 1º
Distrito mais predominante. Cada Distrito tem sua capacidade instalada de internação e o 3 tem uma
capacidade que cobre mais uniformemente todas as faixas de idade (gráfico 04.05.12).
84
Gráfico 4.05.07-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações em Menores de 1 Ano por Distrito Sanitário de Internação segundo Capítulo Cid-10.
Maceió - 2010.
Gráfico 4.05.08-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações na Idade de 50 e + anos por Distrito Sanitário de Internação segundo Capítulo Cid-10.
Maceió - 2010.
0 100 200 300 400
Cap01
cap02
cap03
cap04
cap05
cap06
cap07
cap08
cap09
cap10
cap11
cap12
cap13
cap14
cap15
cap16
cap17
cap18
cap19
cap20
Maceió 7º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
1º DistritoSanitário
0 100 200 300
Cap01
cap02
cap03
cap04
cap05
cap06
cap07
cap08
cap09
cap10
cap11
cap12
cap13
cap14
cap15
cap16
cap17
cap18
cap19
cap20
Maceió 7º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
1º DistritoSanitário
FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
85
Gráfico 4.05.09-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações em Homens por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.
Gráfico 4.05.10-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações em Mulheres por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.
0 20 40 60 80 100 120
Cap01
cap02
cap03
cap04
cap05
cap06
cap07
cap08
cap09
cap10
cap11
cap12
cap13
cap14
cap15
cap16
cap17
cap18
cap19
cap20
Maceió 7º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
1º DistritoSanitário
0 20 40 60 80 100 120
Cap01
cap02
cap03
cap04
cap05
cap06
cap07
cap08
cap09
cap10
cap11
cap12
cap13
cap14
cap15
cap16
cap17
cap18
cap19
cap20
Maceió 7º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
1º DistritoSanitário
FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
86
Gráfico 4.05.11-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações por Distrito Sanitário segundo Grupo de Causas Selecionadas. Maceió - 2010.
0.1
4
0.0
6
0.0
0
0.0
0
0.0
0 1.8
8
0.0
0
0.0
0
0.0
1
0.0
0
4.3
3
57
.07
0.0
62.5
1
0.8
6
0.5
0
0.0
4
4.1
3 6.0
7
1.4
2
0.5
2 2.3
7
0.8
1
12
.71
0.1
0
0.9
9
0.0
0
0.0
9
0.0
6
0.0
5
0.8
2
9.3
0
0.4
0
0.3
3
0.0
0
0.3
7
25
.20
29
.32
0.1
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
4
0.0
0
0.0
7
0.0
2
0.0
0
0.0
0
0.0
9
20
.76
0.2
6
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0 1.6
7
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
6.3
4
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
4.2
4
0.0
0
0.0
0
0.0
9
0.2
4
0.0
2
0.0
4
0.0
2
0.0
5
0.0
1
0.0
0
0.0
0
0.0
8
6.6
0
0.1
1
0.3
9
0.1
6
0.1
3
0.0
2
0.6
8 2.2
6
0.2
6
0.1
1
0.3
5
0.1
5
5.7
9
15
.51
0.2
2
0
10
20
30
40
50
60
Acid
en
tes d
e
Tra
nsito
e T
ran
sp
ort
e
CA
Co
lo d
o Ú
tero
CA
Mam
a
CA
Pró
sta
ta
Do
en
ças
Ce
reb
rovascu
lare
s
Do
en
ças D
iarr
eic
as
Dia
be
tes M
elli
tus
Hip
ert
en
são
Art
eri
al
Ho
mic
idio
s
Infa
rto
Ag
ud
o
do
Mio
card
io
Infe
cçõ
es
Re
sp
irató
ris A
gu
das
Mate
rno
Mal D
efi
nid
as
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.05.12-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações por Distrito Sanitário segundo Faixa de Idade. Maceió - 2010.
0
10
20
30
40
50
60
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
57.2
8
31.6
6
29.7
3
19.0
3
7.0
7
0.0
0
5.9
9
20.5
8
8.3
0
15.1
4
23.1
5
0.0
3
5.3
6
0.9
3
0.3
8
6.5
5
6.7
2
4.6
3
14.2
8
2.8
4
1.3
4
1.0
3
0.9
8 3.8
2
10.7
3
5.0
9
16.3
2
11.1
2
0.0
0
0.6
6
1.7
0
5.5
1
2.0
4
20.2
6 24.5
2
10.6
5
0.0
0 3.0
9
1.6
6
7.2
9
<1 1a4 5a19 20a49 50e+ FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
87
A Análise de Risco de Acidente de Trânsito foi significativa para todas as variáveis analisadas.
Foram promotoras do Acidente as variáveis Idade de 20 a 49 anos (RR= 2,98) e Sexo Masculino (RR=4,91)
(gráfico 04.05.13).
A Análise de Risco de Homicídios foi significativa para todas as variáveis analisadas. Foram
promotoras as variáveis Idade de 5 a 19 anos (RR=1,62); 20 a 49 anos (RR= 2,34) e Sexo Masculino
(RR=11,52). A faixa de 50 e mais anos ficaram protegidas (gráfico 04.05.14).
A Análise de Risco de Doenças Cerebrovasculares foi significativa para todas as variáveis. Foram
promotoras as variáveis Idade de 50 e mais anos (RR= 17,26) e Sexo Masculino (RR=1,60). As faixa de 5 a
19 e 20 a 49 anos ficaram protegidas (gráfico 04.05.15).
Gráfico 4.05.13-Risco de Internação por Acidente de Trânsito e Transporte segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010
FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
88
Gráfico 4.05.14-Risco de Internação por Homicídios segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010
FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.05.15-Risco de Internação por Doenças Cerebrovasculares segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010.
FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
89
4.06. SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS- SIA
Nos Atendimentos Ambulatoriais temos 100% de preenchimento do CID Principal nos Grupos 05-
Transplantes de Órgãos, Tecidos e Células, 06-Medicamentos e 07-Órteses, Próteses e Materiais
Especiais (gráfico 04.06.01), o que significa que qualquer análise sobre CID será praticamente sobre estes
três Grupos.
Os grupos de procedimentos mais declarados (gráfico 04.06.02) foram Procedimentos Clínicos
(40,1%), Procedimentos com Finalidade Diagnóstica (24,4%) e Ações de Promoção e Prevenção em Saúde
(9,5%).
Gráfico 04.06.01-Proporção de Preenchimento do Campo CID Principal por Grupo de Procedimento
Ambulatorial. Maceió - 2010.
Gráfico 04.06.02-Proporção de Atendimento Ambulatorial por Grupo de Procedimento.
Maceió - 2010.
0 50 100
01-AÇÕES DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE
02-PROCEDIMENTOS COM FINALIDADE DIAGNÓSTICA
03-PROCEDIMENTOS CLÍNICOS
04-PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
05-TRANSPLANTES DE ORGÃOS, TECIDOS E CÉLULAS
06-MEDICAMENTOS
07-ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS
08-AÇÕES COMPLEMENTARES DA ATENÇÃO À SAÚDE
TODOS OS PROCEDIMENTOS
0.0
4.8
30.9
5.8
100.0
100.0
100.0
0.0
38.0
0 10 20 30 40 50
01-AÇÕES DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE
02-PROCEDIMENTOS COM FINALIDADE DIAGNÓSTICA
03-PROCEDIMENTOS CLÍNICOS
04-PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
05-TRANSPLANTES DE ORGÃOS, TECIDOS E CÉLULAS
06-MEDICAMENTOS
07-ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS
08-AÇÕES COMPLEMENTARES DA ATENÇÃO À SAÚDE
9.5
24.4
40.1
1.1
0.0
8.2
0.1
0.5
FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
Dos Procedimentos Clínicos (gráfico 04.06.03) os Subgrupos Consultas / Atendimentos /
Acompanhamentos e Fisioterapia representaram 81,2% e 10,2% respectivamente.
Dos Procedimentos Cirúrgicos (gráfico 04.06.04) os Pequenas cirurgias e cirurgias da pele, tecido
subcutâneo e mucosas e Cirurgia Orofacial representaram 67,9% e 13,2% respectivamente.
90
Gráfico 04.06.03-Proporção de Atendimento Ambulatorial por Subgrupo de Proced. Clínicos. Maceió - 2010.
Gráfico 04.06.04-Proporção de Atendimento Ambulatorial por Subgrupo de Proced. Cirúrgicos. Maceió - 2010
0 50 100
..0301-Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos
..0302-Fisioterapia
..0303-Tratamentos clínicos (outras especialidades
..0304-Tratamento em oncologia
..0305-Tratamento em nefrologia
..0306-Hemoterapia
..0307-Tratamentos odontológicos
..0308-Tratam lesões,envenenam,out,decor causas ex
..0309-Terapias especializadas
..0310-Parto e nascimento
81.2
10.2
2.9
1.5
1.6
1.0
1.5
0.0
0.1
0.0
0 10 20 30 40 50 60 70
..0401-Peq cirurg e cirurg pele,tec subcut …
..0402-Cirurgia de glândulas endócrinas
..0403-Cirurgia do sistema nervoso central …
..0404-Cirurgia vias aéreas super,cabeça …
..0405-Cirurgia do aparelho da visão
..0406-Cirurgia do aparelho circulatório
..0407-Cirurgia apar digest orgãos anex …
..0408-Cirurgia do sistema osteomuscular
..0409-Cirurgia do aparelho geniturinário
..0410-Cirurgia de mama
..0411-Cirurgia obstétrica
..0412-Cirurgia torácica
..0413-Cirurgia reparadora
..0414-Cirurgia oro-facial
..0415-Outras cirurgias
..0416-Cirurgia em oncologia
..0417-Anestesiologia
..0418-Cirurgia em nefrologia
67.9
0.0
0.0
3.4
7.3
0.2
0.6
5.2
0.2
0.0
0.0
0.0
1.4
13.2
0.0
0.0
0.0
0.7
FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão. Nota: Gráficos 04.06.03 e 04.06.04; Vermelho=Maior valor e Amarelo=Valores acima de 10.
A Série Histórica de Atendimento Ambulatorial de 2001 a 2010 (gráfico 04.06.05) mostra uma
tendência crescente e significativa com valor de r2 de 0,63. Verificamos anteriormente na discussão sobre o
SIH que o número de Internações vem caindo em semelhante período (2001 a 2010).
Gráfico 04.06.05-Taxa de Atendimento Ambulatorial por habitantes ano. Maceió - 2010.
y = 0.3067x + 15.998R² = 0.625
0
5
10
15
20
25
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
91
As maiores incidência de Atendimento Ambulatorial recaíram sobre Capítulo IV - Doenças
endócrinas, nutricionais e metabólicas, Capítulo V - Transtornos mentais e comportamentais, Capítulo VI -
Doenças do sistema nervoso, Capítulo XIV - Doenças do aparelho geniturinário e Capítulo XXI - Fatores
que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde. Em 2008 o Capítulo XII -
Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo assume posição de destaque (gráfico 04.06.06).
Gráfico 04.06.06-Taxa de Atendimento Ambulatorial por causa 0/00 habitantes ano. Maceió - 2010.
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
Cap01 Cap02 Cap03 Cap04 Cap05 Cap06 Cap07 Cap08 Cap09 Cap10 Cap11 Cap12 Cap13 Cap14 Cap15 Cap16 Cap17 Cap18 Cap19 Cap20 Cap21
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
Os Distritos Sanitários que apresentaram melhor infra-estrutura de Atendimento Ambulatorial foram
o 2º e 3º, respectivamente 42,21 e 75,54 de Razão de Atendimento. Estes mesmos Distritos apresentaram
melhores proporções em relação às internações. O 7º Distrito apresenta melhor capacidade instalada para
Atendimento Ambulatorial que Internações (gráfico 04.06.07).
92
Gráfico 04.06.07-Razão de Atendimento Ambulatorial por habitantes ano e Percentual por Distrito Sanitário. Maceió - 2010.
0 10 20 30 40 50 60 70 80
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
7.72
32.60
35.33
4.98
5.00
5.01
9.24
9.58
42.21
75.54
8.24
5.55
9.69
7.32
Incidência (Razão) Percentual
FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
As maiores incidências de Atendimento Ambulatorial por Distrito de Atendimento para as idades de
50 e mais anos são no 3º Distrito, destacando-se Capítulo VI - Doenças do sistema nervoso, (gráfico
04.06.09). Capítulo XIV - Doenças do aparelho geniturinário e Capítulo X - Doenças do Aparelho
Respiratório.
Ao contrário as Incidências nos menores de um ano foram baixíssimas (gráfico 04.06.08)
ressaltando-se o Capítulo IV.
A incidência global em homens foi maior apesar do número de consultas feitas pela mulher ser
maior. Como a população do denominador da incidência é por sexo, e sendo a população feminina maior
acabou resultando numa maior incidência em homens. Por capítulo as causas predominantes recaíram
sobre as mesmas em ambos os sexos (gráfico 04.06.10 e 04.06.11).
Ao contrário das Internações no Atendimento Ambulatorial (gráfico 04.06.12) a precisão diagnóstica
se reduz drasticamente, sobrepondo-se as causas Mal Definidas no 3º Distrito (2840,230/00).
93
Gráfico 4.06.08-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) em Menores de 1 Ano por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.
Gráfico 4.06.09-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) na Idade de 50 e + anos por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.
0 10000 20000 30000 40000 50000
Cap01
cap02
cap03
cap04
cap05
cap06
cap07
cap08
cap09
cap10
cap11
cap12
cap13
cap14
cap15
cap16
cap17
cap18
cap19
cap20
Maceió 7º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
1º DistritoSanitário
0 10000 20000 30000 40000 50000
Cap01
cap02
cap03
cap04
cap05
cap06
cap07
cap08
cap09
cap10
cap11
cap12
cap13
cap14
cap15
cap16
cap17
cap18
cap19
cap20
Maceió 7º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
1º DistritoSanitário
FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
94
Gráfico 4.06.10-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) em Homens por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.
Gráfico 4.06.11-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) em Mulheres por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.
0 5000 10000 15000 20000
Cap01
cap02
cap03
cap04
cap05
cap06
cap07
cap08
cap09
cap10
cap11
cap12
cap13
cap14
cap15
cap16
cap17
cap18
cap19
cap20
Maceió 7º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
1º DistritoSanitário
0 5000 10000 15000
Cap01
cap02
cap03
cap04
cap05
cap06
cap07
cap08
cap09
cap10
cap11
cap12
cap13
cap14
cap15
cap16
cap17
cap18
cap19
cap20
Maceió 7º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
1º DistritoSanitário
FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
95
Gráfico 4.06.12-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) por Distrito Sanitário segundo Grupo de Causas Selecionadas. Maceió - 2010.
0.0
0
0.0
0
0.0
1
0.0
0
0.0
1
0.0
0
0.0
0
10.4
6
0.0
0
0.0
1
0.0
0
0.0
0
10.3
5
0.0
0
161.3
1
161.8
0
111.3
6
157.8
1
0.0
0
0.0
1
11.0
5
0.0
0
0.2
3
24.1
6
0.0
4
12.4
6
0.0
0
0.0
4
0.7
0
1.2
6
285.1
5
0.0
0
7.5
8
0.2
7
0.0
0
0.0
4
26.5
0
0.0
1
2840.2
3
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
17.5
1
0.0
0
0.0
0
14.5
8
0.0
0
0.0
0
12.6
1
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
8.2
5
7.6
5
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
0
0.0
3
0.0
0
16.6
8
51.5
9
3.2
6
0.0
9
0.0
0
0.0
0
0.8
7
0.0
0
0.0
3
0.0
5
0.0
2
0.7
5
0.0
0
27.2
6
35.6
4
16.9
7
51.1
2
0.0
0
1.4
8
6.6
1
0.0
0
0.0
4
7.9
7
0.0
1
252.1
1
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Acid
ente
s de
Tra
nsi
to e
Tra
nsp
ort
e
CA
Colo
do Ú
tero
CA
Mam
a
CA
Pró
stata
Doenças
Cere
bro
vasc
ula
res
Doenças
Dia
rreic
as
Dia
bete
s M
elli
tus
Hip
ert
ensã
o A
rterial
Hom
icid
ios
Infa
rto A
gudo
do M
iocard
io
Infe
cções
Resp
irató
ris
Agudas
Mate
rno
Mal D
efinid
as
1º Distrito
Sanitário
2º Distrito
Sanitário
3º Distrito
Sanitário
4º Distrito
Sanitário
5º Distrito
Sanitário
6º Distrito
Sanitário
7º Distrito
Sanitário
Maceió
FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
Ao contrário das Internações, a Razão de Atendimento é superior nas idades a partir de 50 anos
com exceção dos padrões do IV e VII Distritos (gráfico 04.06.13).
Gráfico 4.06.13-Distribuição da Razão do Atendimento Ambulatorial por Distrito Sanitário segundo Faixa de Idade. Maceió - 2010.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
3.4
4
4.5
1 13.0
1
30.3
3
2.2
1
5.1
4
29.6
9
13.6
5
2.1
3 8.0
3
21.5
7
4.0
9
1.7
0
1.1
0
1.0
4
4.5
1
4.5
3
8.8
6
25.6
2
4.4
8
1.2
4
0.9
7
0.7
0
5.1
9
2.5
2 8.6
5
54.6
6
1.5
4
1.5
3
2.5
5
1.0
2 7.3
4
6.9
4
28.7
5
194.6
8
3.4
6
3.4
7 12.4
1
2.5
6
25.0
7
<1 1a4 5a19 20a49 50e+ FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
96
As análises de Risco para Acidentes de Trânsito e Homicídios não foram possíveis serem
calculadas.
A Análise de Risco de Doenças Cerebrovasculares foi significativa para todas as variáveis. Foram
promotoras as variáveis Idade de 50 e mais anos (RR= 4,40). As pessoas da faixa de 5 a 19 anos e de 20 a
49 anos ficaram protegidas (gráfico 04.05.14).
Gráfico 4.06.14-Risco do Atendimento Ambulatorial por Doenças Cerebrovasculares segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010.
FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
97
4.07. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DA ATENÇÃO BÁSICA- SIAB
As coberturas por Distrito de Atendimento (gráfico 04.07.01) pelo PSF foram maiores no 3º Distrito
(41,9%) e 6º Distrito (37,1%). A menor cobertura foi para o 5º Distrito (17,1%).
As coberturas por Bairro (gráfico 04.07.02) é descontínua e existem Unidades de Saúde que
atendem mais que a população de alguns Bairros (coberturas muito superiores a 100%).
Gráfico 4.07.01-Distribuição da Cobertura populacional do PSF por Distrito Sanitário. Maceió - 2010.
Gráfico 4.07.02- Distribuição da Cobertura populacional do PSF por Bairro. Maceió - 2010.
0 10 20 30 40 50
1º Distrito Sanitário
2º Distrito Sanitário
3º Distrito Sanitário
4º Distrito Sanitário
5º Distrito Sanitário
6º Distrito Sanitário
7º Distrito Sanitário
Maceió
29.7
19.5
41.9
25.5
17.1
37.1
27.7
26.9
0 50 100 150 200
Cruz das Almas
Garça torta
Guaxuma
Ipioca
Jacarecica
Jaraguá
Jatiúca
Mangabeiras
Pajuçara
Pescaria
Poço
Ponta da Terra
Ponta Verde
Riacho Doce
Centro
Levada
Ponta Grossa
Pontal da Barra
Prado
Trapiche da Barra
Vergel do Lago
Canaã
Farol
Gruta de Lourdes
Jardim Petrópolis
Ouro Preto
Pinheiro
Pitanguinha
Santo Amaro
Bebedouro
Bom Parto
Chã da Jaqueira
Chã de Bebedouro
Fernão Velho
Mutange
Petrópolis
Rio Novo
Santa Amélia
Barro Duro
Feitosa
Jacintinho
São Jorge
Serraria
Antares
Benedito Bentes
Cidade Universitária
Clima Bom
Santa Lúcia
Santos Dumont
Tabuleiro dos Martins
116.2
0.0
100.4
103.3
0.0
0.0
0.0
0.0
0.0
168.9
33.3
0.0
0.0
214.9
0.0
73.3
0.0
119.0
0.0
49.1
0.0
206.7
16.3
0.0
0.0
153.5
35.6
90.6
0.0
0.0
0.0
0.0
0.0
155.5
0.0
47.6
117.1
0.0
49.2
12.3
7.2
211.2
0.0
0.0
42.1
55.0
14.4
87.8
0.0
0.0
FONTE: SIAB/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
As Pirâmides Populacionais construídas para a base populacional do Cadastro do SIAB têm uma
base bastante estreitada, isto é devido a não atualização do cadastro quando ocorrem novos nascimentos
(gráfico 04.07.03 e 04.07.04). Este fato vai afetar de forma substancial os indicares que requeiram base
populacional de menores de um ano.
98
Gráfico 4.07.03-Pirâmide Populacional da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2000.
Gráfico 4.07.04- Pirâmide Populacional da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2010.
-8.0 -6.0 -4.0 -2.0 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85-89
90+
Masc. Perc. Fem.
Ida
de
Piramide Percentual sobre o Total da População. Área PSF-2000.
Fonte: SIAB. Proc. Coord. de Análise da SMS de Maceió
-8.0 -6.0 -4.0 -2.0 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85-89
90+
Masc. Perc. Fem.
Ida
de
Piramide Percentual sobre o Total da População. Área PSF-2010.
Fonte: SIAB. Proc. Coord. de Análise da SMS de Maceió FONTE: SIAB/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
Os Coeficientes de Mortalidade Infantil no geral são maiores que os calculados com o
SIM/SINASC. O 5º e 6º Distrito não registraram nenhum óbito de menor de 1 ano. Todos os outros
Coeficientes estão abaixo da realidade indicando uma subnotificação de grande monta (gráfico 04.07.05).
As taxas de Hospitalização revelam que o grupo mais vulnerável dos estudados é o de 0 a 5 anos,
sendo as Hospitalizações por Pneumonia a principal causa (gráfico 04.07.06).
Gráfico 4.07.05- Mortalidade (0/00) segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2010.
0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0
Coef. Mort. Neonatal
Coef. Mort. Pós-Neonatal
Coef. Mort. Infantil
Coef Ob. Mul.10a49
Coef. Mort. Geral
Coef. Mort. Adol. Causas Externas
12.61
6.30
18.91
0.59
2.83
0.20
3.85
15.38
19.23
1.05
4.27
0.35
3.13
6.25
9.38
0.54
3.24
0.26
3.98
19.92
23.90
0.60
2.75
0.16
7.55
0.00
7.55
0.30
2.30
0.51
2.38
4.76
7.14
1.02
3.53
0.47
5.62
3.75
9.36
0.39
2.77
0.35
5.94
7.13
13.06
0.60
3.05
0.33
Maceió 7º Distrito Sanitário 6º Distrito Sanitário 5º Distrito Sanitário
4º Distrito Sanitário 3º Distrito Sanitário 2º Distrito Sanitário 1º Distrito Sanitário
FONTE: SIAB/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
99
Gráfico 4.07.06- Hospitalização (0/00) segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2010.
0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 12.0
Num. Hos. 0a5. pneumo / Pop 0a5
Num. Hos .0a5.Desid. / Pop 0a5
Num. Hos. Abus. Alco. / Pop
Num. Hosp. Psiquia / Pop
Num. Hosp. Diabet. / Pop
Num. Hos. Tod. Caus / Pop
10.82
0.00
0.01
0.04
0.05
0.68
11.38
3.41
0.00
0.10
0.08
0.96
6.31
0.53
0.02
0.09
0.05
0.52
4.51
0.00
0.00
0.10
0.06
0.72
3.74
3.74
0.01
0.06
0.04
0.85
7.75
1.11
0.01
0.06
0.06
0.95
5.78
1.70
0.01
0.03
0.08
0.66
7.42
1.50
0.01
0.06
0.06
0.74
Maceió 7º Distrito Sanitário 6º Distrito Sanitário 5º Distrito Sanitário
4º Distrito Sanitário 3º Distrito Sanitário 2º Distrito Sanitário 1º Distrito Sanitário
FONTE: SIAB/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
No geral a População de 7 a 14 anos freqüenta a escola acima de 60%, exceto no 4º Distrito
(gráfico 04.07.07).
Gráfico 4.07.07- Proporção de Escolaridade segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2010.
0.0 20.0 40.0 60.0 80.0 100.0
Prop. Pop. 7a14 anos na Escola
Prop. Pop. 15 anos e mais Alfabetizados
64.69
78.62
74.32
83.09
67.01
83.42
54.15
82.11
75.11
83.99
71.89
74.89
65.11
86.16
67.25
82.16
Maceió 7º Distrito Sanitário 6º Distrito Sanitário 5º Distrito Sanitário
4º Distrito Sanitário 3º Distrito Sanitário 2º Distrito Sanitário 1º Distrito Sanitário
FONTE: SIAB/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
100
As maiores razões de Consulta médicas foram para as faixas de idade de menores de 1 ano e 60 e
mais anos, ficando em terceiro lugar a faixa de 50 a 59 anos (gráfico 04.07.08).
Gráfico 4.07.08-Razão de Consultas Médicas segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2010.
0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0
Consult. Med. <1 / Pop <1
Consult. Med. 1-4 / Pop 1a4
Consult. Med. 5-9 / Pop 5a9
Consult. Med. 10-14 / Pop 10a14
Consult. Med. 15-19 / Pop 15a19
Consult. Med. 20-39 / Pop 20a49
Consult. Med. 40-49 / Pop 40a49
Consult. Med. 50-59 / Pop50a59
Consult. Med. 60-+ / Pop 60e+
Consult. Med. / Pop
4.57
1.31
0.56
0.36
0.43
0.59
1.15
1.98
2.57
0.89
4.18
1.42
0.76
0.66
0.81
0.81
1.22
1.90
2.10
1.07
4.54
1.73
0.91
0.54
0.67
0.72
1.37
2.43
2.83
1.16
8.49
2.88
1.04
0.55
0.68
1.00
1.47
2.41
3.80
1.44
5.28
1.62
0.77
0.53
0.76
0.78
1.32
2.23
3.73
1.18
2.76
1.10
0.57
0.41
0.62
0.79
1.43
2.71
3.68
1.08
4.60
1.45
0.71
0.48
0.54
0.59
1.01
1.74
2.48
0.92
4.50
1.50
0.72
0.48
0.61
0.72
1.24
2.13
2.95
1.07
Maceió 7º Distrito Sanitário 6º Distrito Sanitário 5º Distrito Sanitário
4º Distrito Sanitário 3º Distrito Sanitário 2º Distrito Sanitário 1º Distrito Sanitário
FONTE: SIAB/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
101
O Tipo de Casa predominante é o Tijolo/Adobe em todos os Distritos Sanitários (gráfico 04.07.09).
Gráfico 4.07.09- Proporção de Tipo de Casa segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2010.
75.00 80.00 85.00 90.00 95.00 100.00
1º DistritoSanitário
2º DistritoSanitário
3º DistritoSanitário
4º DistritoSanitário
5º DistritoSanitário
6º DistritoSanitário
7º DistritoSanitário
Maceió
84.24
97.82
94.54
90.66
94.30
96.38
97.76
93.72
1 Tijolo/Adobe 2 Taipa revestida 3 Taipa não revestida
4 Madeira 5 Material aproveitado 6 Outro
FONTE: SIAB/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
102
4.07. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO- PNI MÓDULO API
Em 2009, Maceió supera a meta de cobertura vacinal para Tetravalente, destacando-se
negativamente, o I Distrito Sanitário, podendo ser ocasionada pela parcela da população ali residente que
não depende do Sistema Único de Saúde (gráfico 04.08.01). Essa característica relativa ao I Distrito se
repete nas coberturas vacinais contra a Poliomielite – tanto na rotina quanto nas duas etapas da campanha
anual –, na Tríplice Viral e na vacinação de rotina contra a Hepatite B em crianças.
Na vacinação de rotina contra a Poliomielite, o I e o V Distrito não alcançaram a cobertura mínima
preconizada (95%) ver gráfico 4.08.02.
Nas etapas da campanha anual de vacinação contra a Poliomielite, em todos os Distritos
Sanitários, as coberturas são maiores na segunda etapa, entretanto, o município de Maceió não alcançou a
meta mínima estabelecida nesta etapa (gráfico 4.08.03).
Gráfico 4.08.01- Cobertura vacinal para Tetravalente por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.
0 50 100 150 200
1º Distrito Sanitário
2º Distrito Sanitário
3º Distrito Sanitário
4º Distrito Sanitário
5º Distrito Sanitário
6º Distrito Sanitário
7º Distrito Sanitário
Maceió
58.16
199.82
125.29
114.12
86.16
103.78
94.89
97.96
FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
103
Gráfico 4.08.02- Cobertura vacinal para Poliomielite na rotina por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.
0 50 100 150 200
1º Distrito Sanitário
2º Distrito Sanitário
3º Distrito Sanitário
4º Distrito Sanitário
5º Distrito Sanitário
6º Distrito Sanitário
7º Distrito Sanitário
Maceió
60.26
192.48
162.92
111.77
91.82
124.64
98.53
103.54
FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
Gráfico 4.08.03- Cobertura vacinal para Poliomielite nas duas etapas da campanha anual por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.
0 100 200 300 400 500
1º Distrito Sanitário
2º Distrito Sanitário
3º Distrito Sanitário
4º Distrito Sanitário
5º Distrito Sanitário
6º Distrito Sanitário
7º Distrito Sanitário
Maceió
26.46
358.23
25.57
29.18
34.23
50.17
43.24
82.14
19.97
416.20
32.70
33.32
49.12
62.51
54.65
97.03
Segunda Etapa Primeira Etapa
FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
A cobertura mínima de 80% na campanha anual de vacinação contra a Influenza, focada na
população idosa (a partir dos 60 anos de idade) foi alcançada pelo município, porém chama atenção a
muito elevada cobertura no II Distrito Sanitário, talvez devido à existência de abrigos para idosos, além de
maior administração do imunobiológico nos serviços de saúde ali localizados, quando de outros
atendimentos nessa população (gráfico 4.08.04).
104
Gráfico 4.08.04- Cobertura vacinal para Influenza por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.
0 100 200 300 400 500
1º Distrito Sanitário
2º Distrito Sanitário
3º Distrito Sanitário
4º Distrito Sanitário
5º Distrito Sanitário
6º Distrito Sanitário
7º Distrito Sanitário
Maceió
9.22
463.96
26.59
12.69
12.35
10.65
38.21
84.35
FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
As coberturas para Tríplice Viral ficaram acima de 100% em todos os Distritos Sanitários, exceto no
I Distrito, conforme relatado anteriormente (gráfico 4.08.05). De forma semelhante à observada para a
vacina Tríplice Viral, as coberturas para a vacina BCG são elevadas em todos os Distritos (gráfico 4.08.06).
Gráfico 4.08.05- Cobertura vacinal para Tríplice Viral por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.
0 50 100 150 200
1º Distrito Sanitário
2º Distrito Sanitário
3º Distrito Sanitário
4º Distrito Sanitário
5º Distrito Sanitário
6º Distrito Sanitário
7º Distrito Sanitário
Maceió
61.89
160.86
116.29
120.29
113.12
114.90
110.96
104.36
FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
105
Gráfico 4.08.06- Cobertura vacinal para BCG por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.
0 50 100 150 200
1º Distrito Sanitário
2º Distrito Sanitário
3º Distrito Sanitário
4º Distrito Sanitário
5º Distrito Sanitário
6º Distrito Sanitário
7º Distrito Sanitário
Maceió
106.16
128.56
144.80
177.68
96.15
112.79
109.29
109.34
FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
Observa-se alcance da cobertura vacinal contra a Hepatite B nas crianças menores de um ano
(gráfico 4.08.07), entretanto, observando-se a população de 01 a 19 anos de idade, a cobertura ainda é
baixa (30,37%), variando de 15,07% (IV Distrito) a 61,57% (II Distrito) (gráfico 4.08.08).
Gráfico 4.08.07- Cobertura vacinal contra a Hepatite B em menores de 1 ano por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.
0 50 100 150 200
1º Distrito Sanitário
2º Distrito Sanitário
3º Distrito Sanitário
4º Distrito Sanitário
5º Distrito Sanitário
6º Distrito Sanitário
7º Distrito Sanitário
Maceió
59.63
180.12
148.55
108.28
91.70
113.59
97.76
99.65
FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
106
Gráfico 4.08.08- Cobertura vacinal contra a Hepatite B em indivíduos de 01 a 19 anos, por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.
0 10 20 30 40 50 60 70
1º Distrito Sanitário
2º Distrito Sanitário
3º Distrito Sanitário
4º Distrito Sanitário
5º Distrito Sanitário
6º Distrito Sanitário
7º Distrito Sanitário
Maceió
24.06
63.10
21.25
15.77
23.21
36.72
32.11
31.44
FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
A correlação de cobertura vacinal contra a Hepatite B na população de 01 a 19 anos ao longo do
tempo é 0,93 positiva, demonstrando uma elevada tendência de aumento e com forte significância (gráfico
4.08.09).
Gráfico 4.08.09 – Cobertura vacinal e tendência temporal de vacinação contra a Hepatite B em indivíduos de 01 a 19 anos.
Maceió - 2010.
y = 2.3469x + 10.696R² = 0.9094
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Maceió Linear (Maceió)
FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.
107
5. CONCLUSÕES E SUGESTÕES
Série Histórica de Indicadores
A população está envelhecendo com Expectativa de Vida maior para as mulheres.
As Taxas de Natalidade, Fecundidade e Mortalidade Infantil e Crescimento Populacional vêm
caindo.
A população ainda continua crescendo.
Maceió encontra-se na Fase 3 da Transição Demográfica.
Sistema de Informações de Agravos de Notificação – SINAN
Para cada Agravo a variável Sexo é a única preenchida em 100% dos casos. As variáveis
restantes estudadas têm proporções consideráveis de não preenchimento que impõem reservas quando
analisadas, principalmente a ocupação.
Os Agravos mais incidentes foram: Dengue, Atendimento Anti-rábico Humano, Acidente por
Animais Peçonhentos.
As Escolaridades no geral revelam baixas proporções de Analfabetos.
A Raça com maior número de casos foi a parda, resultado de uma maior proporção de pardos na
população.
O Sexo mais atingido foi o feminino.
Os Grupos de Idades menos atingidos foram os menores de 1 ano e de 5 a 9 anos.
Nas análises de risco observamos para:
Dengue (Gráfico 4.02.51): o maior Risco foi da Ocupação Estudante (RR=1,55) e a maior proteção
foi devido a Ocupação Aposentados e Pensionistas (RR=0,21);
Acidentes com Animais Peçonhentos (Gráfico 4.02.52): o maior Risco foi da Cor Parda (RR=5,14) e
a maior proteção foi devido a Cor Branca (RR=0,17).
Atendimento Anti-rábico Humano (Gráfico 4.02.53): o maior Risco foi da Ocupação Estudante
(RR=3,70) e a maior proteção foi devido a Ocupação Técnicos de Nível Médio Polivalente (RR=0,22).
Tuberculose (Gráfico 4.02.54): o maior Risco foi da Escolaridade Analfabeto (RR=5,86) e a maior
proteção foi devido a Idade de 0 a 4 anos (RR=0,14).
Hanseníase (Gráfico 4.02.55): o maior Risco foi da Escolaridade Analfabeto (RR=3,85) e a maior
proteção foi devido a Idade de 5 a 19 anos (RR=0,23).
Hepatite Viral (Gráfico 4.02.56): o maior Risco foi da Cor Parda (RR=2,80) e a maior proteção foi
devido a Cor Branca (RR=0,39).
108
AIDS Adulto e Criança (Gráfico 4.02.57): o maior Risco foi da Idade 20 a 49 anos (RR=6,96) e a
maior proteção foi devido a Idade de 5 a 19 anos (RR=0,05).
Sífilis Congênita (Gráfico 4.02.58): o maior Risco foi da Ocupação Dona de Casa (RR=20,10) e a
maior proteção foi devido a Ocupação Estudante (RR=0,14).
Meningite (Gráfico 4.02.59): o maior Risco foi Cor Parda (RR=5,03) e a maior proteção foi devido a
Cor Branca (RR=0,27).
Doenças Exantemáticas (Gráfico 4.02.60): sem casos para análise.
Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos – SINASC
A proporção de Gestantes com 7 ou mais Consultas no Pré-Natal ficou abaixo de 60%, exceto no
III Distrito.
O Baixo Peso ao Nascer encontra-se com proporções dentro do recomendado.
Por Distrito Sanitário há um predomínio do Parto Cesário.
As maiores proporções de Nascimentos encontram-se na Faixa Etária da Mãe de 20 a 29 anos,
entretanto, a faixa de 15 a 19 anos assume importância no II Distrito.
A proporção de Mães Analfabetas não ultrapassa 3,5%.
A idade menor que 15 anos, pré-natal menor que 7 consultas, parto vaginal, sexo feminino e
duração da gestação menor que 37 semanas foram promotoras de baixo peso ao nascer. A Gravidez Única
protege os nascidos contra Baixo Peso.
Sistema de Informação Sobre Mortalidade – SIM
O menor Coeficiente de Mortalidade Infantil foi no I Distrito e o maior no IV.
As causas do Capítulo 16 são as mais importantes nos menores de um ano.
Considerando todos os Distritos Sanitários, as maiores incidências de óbitos por causas
selecionadas são por homicídios e doenças cerebrovasculares.
O sexo com maior número de mortes foi o masculino principalmente devido a Causas Externas e
Doenças do Aparelho Circulatório.
O mais alto nível de saúde encontra-se no I e III Distrito Sanitário, os demais distritos
apresentaram a classificação regular segundo a classificação de Guedes aplicado as Curvas de Mortalidade
por Coeficientes.
A Idade de 20 a 49 anos, Sexo Masculino e Estado Civil Solteiro foram promotoras de Acidente de
Trânsito.
A Idade de 5 a 19 anos, Idade de 20 a 49 anos, Sexo Masculino e Estado Civil Solteiro foram
promotoras de Homicídios.
109
A Idade de 50 e mais anos, Raça Branca e Estado Civil Casado foram promotoras de Doença
Cerebrovascular. O Sexo Masculino ficou protegido indicando um maior risco pelo Sexo Feminino.
Sistema de Informações Hospitalares (SIH)
A variável Causa CID Principal foi preenchida em 100% das Internações.
Houve uma queda significativa na Taxa de Internação de 2001 para 2010.
As maiores taxas de Internação foram pelas causas do Capítulo XV.
Considerando-se as Taxas Específicas os Menores de um ano e as Mulheres apresentaram as
mais altas.
As Internações por Causas Externas são pouco representativas.
As maiores infra-estrutura de Internação estão no III e IV Distrito Sanitários.
O Sexo Masculino e Idade de 20 a 49 anos foram promotores de Internação por Acidente de
Trânsito.
O Sexo Masculino e Idade de 5 a 19 e 20 a 49 anos foram promotores de Internação por
Homicídio, sendo a Idade de 50 e mais anos protetora.
O Sexo Masculino e Idade de 50 e mais anos foram promotores de Internação por Doenças
Cerebrovasculares, sendo a Idade de 5 a 49 anos protetora.
Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA)
A Taxa de Atendimento Ambulatorial cresceu significativamente no período de 2001 a 2010.
Somente 1/3 dos Atendimentos Ambulatoriais têm a variável CID Principal preenchido, entretanto
os Grupos 05-Transplantes de Órgãos, Tecidos e Células, 06-Medicamentos e 07-Órteses, Próteses e
Materiais Especiais são preenchidos em 100%.
A maior proporção de Atendimento corresponde ao Grupo de Procedimentos Clínicos seguido por
Procedimentos com Finalidade Diagnóstica e Medicamentos.
Dos Procedimentos Clínicos a maior proporção foi para o Subgrupo
Consultas/Atendimentos/Acompanhamentos.
Dos Procedimentos Cirúrgicos o Subgrupo de Pequenas Cirurgias e Cirurgias da pele, tecido
subcutâneo e mucosas; e Cirurgia Orofacial representaram a maior proporção.
As maiores Taxas se referem ao Capítulo XIV.
As maiores infra-estrutura de Atendimento estão no II e III Distrito Sanitários.
A Idade de 50 e mais anos e o Sexo Feminino por CID Principal Foram os que representaram as
maiores Taxas de Atendimento Ambulatorial.
Os Menores de 1 ano apresentaram as menores Taxas de Atendimento.
A faixa de Idade de 5 a 19 anos protegeu contra Atendimento por Doenças Cerebrovasculares.
110
Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB)
A maior Cobertura do PSF foi no III Distrito Sanitário, entretanto por Bairro esta Cobertura é
descontínua.
Existe uma distorção na composição populacional de menores de 5 anos e de 5 a 9 anos, que
pode ser devida a erro na entrada do dado ou do Sistema.
Os Coeficientes de Mortalidade Infantil no geral são superiores aos valores calculados com base
SIM/SINASC.
A maior Taxa de Hospitalização foi por Pneumonia seguida por Diarréia.
Cerca de 80% da população de 15 e mais anos é Alfabetizada e 60% dos menores de 15 anos
Freqüentam a Escola.
A maior taxa de Consultas foi para menores de um ano, mais é bom lembrar que existe problema
na base populacional.
O Tipo de Casa predominante foi Tijolo/Adobe.
Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI)
Maceió não atingiu os valores necessários de cobertura para Poliomielite na primeira dose de
campanhas Hepatite B de 1 a 19 anos.
A mais baixa cobertura foi para Hepatite B de 1 a 19 anos, entretanto observa-se um crescimento
significativo de 2001 para 2010.
As coberturas vacinais não são uniformes por Distrito Sanitário falando a respeito de
desigualdades na oferta dos Serviços de Saúde.
Sugestões
Deve ser continuada a distribuição e treinamento sobre o uso do CD-ROM intitulado Manual para
Endereçamento no SUS. Paralelamente deve ser constituída equipe força tipo mutirão para recuperar as
informações errôneas com a participação da Secretaria Estadual de Saúde.
Deve acontecer mobilização de toda a SMS para estimular o preenchimento obrigatório e correto
de todos os campos dos instrumentos de coleta de dados e informações.
Os dados por Distrito Sanitário são mais recomendados para nortear ações, entretanto, haja vista a
globalidade sem especificidade territorial, os custos financeiros, o tempo e o número de pessoas envolvidas
são extremamente maiores. Na verdade o tempo de resposta/solução é mais longo, o custo é maior e existe
a possibilidade de estar sendo desenvolvidas ações em subáreas desnecessariamente; e, isso não é o
ideal.
111
Deve ser continuado o estudo para reduzir a descontinuidade na cobertura de Ambulatório e
Internações.
Distribuir melhor a cobertura dos Serviços de Saúde.
A proposta de um Plano Diretor de Regionalização da Saúde também deve ser continuada para
dar suporte ao estudo de redução da descontinuidade da Cobertura de Ambulatório e Internação.
112
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
01.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gabinete do Ministro. Portaria n.º 1101/GM, de 12 de junho de 2002. Dispõe sobre os parâmetros de cobertura assistencial.
02.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gabinete do Ministro. Portaria n.º 493/GM, de 10 de Março de 2006. Aprova a Relação de Indicadores da Atenção Básica – 2006.
03.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Assistência à Saúde. Regionalização da assistência à saúde: aprofundando a descentralização com eqüidade no acesso: Norma Operacional da Assistência à Saúde: NOAS-SUS 01/01 e Portaria MS/GM n.o 95, de 26 de janeiro de 2001 e regulamentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
04.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 86 p.: il. color. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde)
05.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Avaliação normativa do Programa Saúde da Família no Brasil: monitoramento da implantação e funcionamento das equipes de saúde da família: 2001-2002 / Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 140 p.: il. color. – (Série C. Projetos, Programas e Relatórios)
06.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Avaliação para a Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da Família. Instrumento nº 1. Desenvolvimento da estratégia Saúde da Família. 7p.
07.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Avaliação para a Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da Família. Instrumento nº 2. Coordenação Técnica das Equipes. 6p.
08.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Avaliação para a Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da Família. Instrumento nº 3. Unidade Saúde da Família. 5p.
09.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Avaliação para a Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da Família. Instrumento nº 4. Consolidação do Modelo de Atenção. 10p.
10.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Avaliação para a Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da Família. Instrumento nº 5. Atenção à Saúde. 13p.
11.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Avaliação para melhoria da qualidade da estratégia saúde da família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005. 6 v. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)
12.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação de Acompanhamento e Avaliação da Atenção Básica. Documento Final da Comissão de Avaliação da Atenção Básica. Outubro 2003.
13.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação de Acompanhamento e Avaliação. Avaliação na Atenção Básica em Saúde: caminhos da institucionalização / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação de Acompanhamento e Avaliação; Coordenação técnica: Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia e Instituto Materno Infantil Prof. Fernando Figueira, IMIP. – Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2005. 36 p.
113
14.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Monitoramento na atenção básica de saúde: roteiros para reflexão e ação / Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 72 p.: il.– (Série C. Projetos, Programas e Relatórios)
15.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Os Instrumentos de Auto- avaliação. 7p.
16.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da família no Brasil : uma análise de indicadores selecionados : 1998-2004 / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica - Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 200 p. - (Série C. Projetos, Programas e Relatórios).
17.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005. 816 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
18.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE.DIRETORIA TÉCNICA DE GESTÃO. INSTRUTIVO PARA O PREENCHIMENTO DA PROGRAMAÇÃO PACTUADA E INTEGRADA PARA AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (PPI-VS). Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
19.DATASUS – Departamento de Informática do SUS. DATASUS - Rio de Janeiro - 2001©. Sistemas e Aplicativos. Tab para WNDOWS. Disponível on line no endereço http://w3.datasus.gov.br/DATASUS/datasus.php?area=361A3B373C8D478E5FG17HIJd3L1M0N&VAba=2&VInclude=../site/din_sist.php&VSis=1&VCoit=478&VI=Download%20programa em 20 de Abril de 2006.
20.DATASUS. Informações de Saúde. Disponível on line no endereço http://www.datasus.gov.br/ . em 10 de Abril de 2006
21.Division of Public Health Surveillance and Informatics. Epidemiology Program Office, MS K74. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Atlanta, Georgia. Ajuda traduzida por http://www.lampada.uerj.br/ dezembro de 2005 e Opções por Jairo Calado Cavalcante.
22.GOLDENBERG, S. GUIMARÃE, C.A. CASTRO, A.A. Elaboração e Apresentação de Comunicação Científica. Disponível on line no endereço http://www.metodologia.org/index.htm em 20 de Abril de 2006.
23.IBGE. Censos Demográficos. Disponível on line no endereço http://www.ibge.gov.br/ . em 10 de Abril de 2006
24.LAURENTI, E. Et all- Estatística de Saúde. 2 ed. São Paulo: E.P.U., 1987.
25.Mello Jorge MH, Gotlieb SLD. O Sistema de Informações de Atenção Básica como Fonte de Dados para os Sistemas de Informações sobre Mortalidade e sobre Nascidos Vivos. Informe Epidemiológico do SUS 2001; 10:07-18.
26.NORMAS de apresentação tabular. 3ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. 61 pg.
27.Rede Interagencial de Informações para a Saúde. Indicadores básicos de saúde no Brasil: conceitos e aplicações/Rede Interagencial de Informações para a Saúde - Ripsa. –Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2002. 299 p. : il.
28.Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas. Projeto de Vigilância Epidemiológica (PROVEP). Mapa da Avaliação da PPI-VS 2005.
29.VERAS,R.P.- País Jovem com cabelos brancos: A saúde do idoso no Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: RELUME DUMARÁ, 1994.
30.MORAES, N. L. de A. Níveis de Saúde de Coletividades Brasileiras. Rev. do Serviço Especial de Saúde Pública (RS) 1959; 10: 403-97.
31.GUEDES, J. S. & GUEDES, M. L. S. QUANTIFICAÇÃO DO INDICADOR DE NELSON DE MORAES (CURVA DE MORTALIDADE PROPORCIONAL). Rev. DE Saúde Pública; 7:103-13, 1973.
114
32.Division of Public Health Surveillance and Informatics/Epidemiology Program Office, MS K74/Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Epi Info™ 2002: A Database, and Statistics Program for Public Health Professionals. Atlanta, Georgia: 2002.
33.GOMES, Faculdade de Ciências/Universidade de Lisboa. Epidemiologia das Doenças Transmissíveis. Acessado em 12/03/2007. http://correio.fc.ul.pt/~mcg/aulas/ddi/index.ht
34.Saúde & Cidadania, Vigilância em Saúde Pública. Acessado em 20/10/2002. http://www.saude.sc.gov.br/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_07/index.html
35.MOLINER, R.B. Investigacion en Atencion Primaria de Salud. Acessado em 11/12/2007. http://www.reeme.arizona.edu/materials/Investigacion en atencion primaria de salud.pdf
36.BERQUÓ, E.S. & all. Bioestatística. São Paulo, Editora EPU,1981.
37.FERREIRA FILHO,U.- Introdução a Bioestatística. 2 ed. São Paulo: Negócio Editora, 1999.
38.RODRIGUES,P.C.- Bioestatística. Rio de Janeiro: EDUF, 1986.
39.SANTOS, J.F.- Dinâmica da População. São Paulo:TAO, 1991.
40.SPIEGEL, M.R. Estatística 2ª edição. São Paulo: Editora McGraw, 1985.
41.TRIOLA, M.F. Introdução à Estatística, Tradução Alfredo Alves de Farias, 7ª edição. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999.
42.MOTTA, V.T. Bioestatística, 2ª edição. Rio Grande do Sul: Educs, 2006.
43.LEVIN, J. Estatística aplicada a Ciências Humanas, 2ª edição. São Paulo: HABRA, 1987.
44.ARANGO, H.G. Bioestatística: teórica e Computacional, 2ª edição. Rio de Janeiro: GUANABARA, 2005.
45.LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica: Ciência e conhecimento científico, Métodos científicos, Teoria, hipóteses e variáveis 7ª tiragem. São Paulo: Atlas, 1988.
46.ANDERSON, D.R. Estatística Aplicada à Administração e Economia / David R. Anderson, Dennis .3. Sweeney, Thomas A. Wiiliams tradução da 2. ad. norte—americana Luiz Sérgio de Castro Paiva revisão técnica Petrônio Garcia Martins. São Paulo Pioneira Thomson Learning, 2002.
47.MEDRONHO, R.A. et al. EPIDEMIOLOGIA. São Paulo – SP: Editora Atheneu, 2002.
48.JEKEL, F.J. et al. EPIDEMIOLOGIA, BIOESTATÍSTICA E MEDICINA PREVENTIVA. Porto Alegre – RS: Editora Artes Médicas Sul, 1999.
49.SI-PNI/DATASUS – Departamento de Informática do SUS. DATASUS - Apresentação. Disponível on line no endereço http://pni.datasus.gov.br/apresentacao.asp em 28/06/2011.
50.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Programa Nacional de Imunizações: 30 anos. Brasília: Ministério da Saúde, 2003.
51.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. SIAB: Manual do Sistema de Informação da Atenção Básica. / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 1. ed., 4.ª reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2003. 52.CAVALCANTE, J. C. Pesquisa em Saúde: uma aplicação usando EpiInfo. Mimeo. 47p, 2010.