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PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIÓ SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE COORDENAÇÃO GERAL DE EPIDEMIOLOGIA COORDENAÇÃO DE ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA ANÁLISE DE SITUAÇÃO DE SAÚDE 2010 (Perfil Epidemiológico) (Dados atualizados até Março de 2011) Versão 2.0 M MA A C C E EI I Ó Ó A AL L A AG GO OA AS S 2 2 0 0 1 1 1 1

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PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIÓ SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

COORDENAÇÃO GERAL DE EPIDEMIOLOGIA COORDENAÇÃO DE ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA

AANNÁÁLLIISSEE DDEE SSIITTUUAAÇÇÃÃOO DDEE SSAAÚÚDDEE 22001100

((PPeerrffiill EEppiiddeemmiioollóóggiiccoo))

((DDaaddooss aattuuaalliizzaaddooss aattéé MMaarrççoo ddee 22001111))

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22001111

I

PREFEITO MUNICIPAL DE MACEIÓ José Cícero Soares de Almeida

VICE-PREFEITA MUNICIPAL DE MACEIÓ

Maria de Lourdes Pereira de Lyra

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE Adeilson Loureiro Cavalcante

SECRETÁRIO ADJUNTO DE SAÚDE

André Born Muniz

CHEFE DE GABINETE José Francisco Alves da Silva

DIRETOR DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

José Heriberto Teixeira de Albuquerque

DIRETOR DE ATENÇÃO À SAÚDE Márcia Amaral Lima Santos

COORDENADOR GERAL DE PLANEJAMENTO, CONTROLE E

AVALIAÇÃO Ednaldo Rodrigues de Vasconcelos

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MACEIÓ

Rua Dias Cabral, 569, Centro Maceió/AL

Fones: (82) 3315.5258 – 3315.3472 e-mail: [email protected]

II

EQUIPE TÉCNICA DE EPIDEMIOLOGIA

COORDENADORA GERAL DE EPIDEMIOLOGIA Nilce Maria Tavares Mendes

COORDENADORA DE INFORMAÇÃO

E PROMOÇÃO À SAÚDE Ney Guedes Siqueira

TÉCNICOS E COLABORADORES Adriana Lima Bispo Ana Paula Monteiro Cláudia C. de Matos

Cosme André de Cerqueira Vasconcelos Eugênio Machado de M. Gomes

Iza Maria Ferreira dos Santos José Cleverton Silva de Oliveira

Juliano de Barros Lima Lígia Marques das Neves Marcos Luiz de A Freitas

Maria da Piedade de Oliveira Cavalcante Maria Lúcia de Carvalho Leite

Ney Guedes Siqueira Rafaella Prissila Ferreira Damasceno

Valderez Leite Nunes Wellington Moisés da Silva

COORDENADORA DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Juliana Barros Cavalcante

TÉCNICOS E COLABORADORES Aberaldo Rodrigues dos Santos

Aline Kelvia de Oliveira Lima Amois Cezário da Silva

Balbina Correia de Oliveira Carlos Jorge Santos de Oliveira

Cláudia Lima B. da Silva Cláudia Maria G. dos Santos Agra

Cristiano Gomes da Silva Danielly Silva Eugênio

Dayse Pereira de Souza Dias Dulcilene Lins de Lima Omena

Edvânia de Oliveira Flávia Maria da Silva

Ivoneide Santos de Albuquerque Janicleide Duarte Vianna

José Carlos Gomes de Mendonça Juliano Henrique Rêgo da Silva

Julliana Danielle N. de Veras Leidyjane Patrícia da Silva Barbosa

Lícia Maria Barros Mendonça Maria Eluziana Justo da Silva

Maria Gorete da Fonseca Barbosa Maria Luiza Marques da Silva

Maria Madalena Ávila Gonçalves Marilda Maria da Silva

Raelma Mourão B. Albuquerque Rouzenilzija Maria de Oliveira

Sonia Maria nascimento dos Santos

III

COORDENADORA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Rita de Cássia Murta Rocha Soares

TÉCNICOS E COLABORADORES Adriana C. dos Santos

Andréa Patrícia da Silva Audemário de G. Lins Filho

Beatriz Jatobá Pimentel Carlos Roberto B. Câncio Cineide de Oliveira Silva

Cláudio Ferreira Daise Jatobá Pimentel Etevaldo J. Cavalcante

Graziela de Mendonça Souza Gustavo Henrique Bulhões Palmeira

José Humberto S. Lessa Júlia Manoela Rocha de Oliveira

Lídiva Ivete C. Barbosa Lúcia Rodrigues de Farias

Luciana Ferreira Voss Duarte Manoel Soares da Silva Meirise Melo Medeiros

Nancy Cristina Silva Pietro Norma Lúcia Costa Fialho Quitéria Vânia B. Barbosa Sâmara Mendes Pastor

Sirlene Carolina Barros dos Santos Sueli Omena Costa

Tatiana Almeida do Nascimento Tatiana Gusmão de Vasconcelos Lins

Valdete de Castro Mata Vanessa Almeida do Nascimento

Vanessa Vasconcelos Torres Viviane Vanessa Rodrigues

COORDENADOR DE ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA

Jairo Calado Cavalcante

TÉCNICOS E COLABORADORES Adriana Torres Lôbo Aedna Anita da Silva

Antônio Fernando Silva Xavier Júnior Catherine Murta Gomes Rizzo

Evangecléa Aparecida de Oliveira Márcia dos Santos Correia

Rosicleide Barbosa da Silva

COORDENADORES DOS NÚCLEOS DE VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA NOS DISTRITOS SANITÁRIOS

Elisângela Cândido dos Santos Silva

Iziane Maria de Araújo Lima Karla Nayane Miranda Rodrigues Maria Elizabel Tavares da Silva

Maria Rozali da Costa Roberta Ventura Silva Procópio Rosângela Almeida de Oliveira

IV

Sumário

1.Introdução 9

2.Objetivos 14

2.01.Geral 14

2.02.Específicos 14

3.Metodologia 15

3.01.Sistema de Informações de Agravos de Notificação – SINAN 15

3.02.Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos – SINASC 16

3.03.Sistema de Informação Sobre Mortalidade – SIM 16

3.04.Sistema de Informações Hospitalares – SIH 16

3.05.Sistema de Informações Ambulatoriais – SIA 17

3.06.Sistema de Informações da Atenção Básica – SIAB 17

3.07.Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações – SI-PNI 18

3.08.Estudos Epidemiológicos 18

3.09.Análise de Risco 26

3.10.Análise de Regressão e Correlação 28

3.11.Cálculo dos Indicadores 32

4.Resultados e Discussões 33

4.01.Série Histórica dos Indicadores de Saúde 33

4.02.Sistema de Informações de Agravos de Notificação – SINAN 37

4.03.Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos – SINASC 60

4.04.Sistema de Informação Sobre Mortalidade – SIM 66

4.05.Sistema de Informações Hospitalares– SIH 80

4.06.Sistema de Informações Ambulatoriais– SIA 89

4.07.Sistema de Informações da Atenção Básica– SIAB 97

4.08. Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações – SI-PNI 102

5.Conclusões e Sugestões 107

6.Referências Bibliográficas 112

Lista de Tabelas V

Lista de Gráficos VI

Lista de Mapas XI

Lista de Figuras XII

Lista de Quadros XIII

V

Lista de Tabelas

01.Tabela 03.08.02.01 – Características dos Estudo Epidemiológico Analíticos. 24

02.Tabela 03.08.03.01 – Seleção da prova estadística para observações independentes. 26

03.Tabela 03.09.01-Tabela Padrão para Análise e Cálculo de Risco. 26

04.Tabela 04.01.01-Indicadores de Saúde. Maceió – 2001 – 2010. 33

05.Tabela 04.01.02-População de Maceió. 35

06.Tabela 04.01.03-Etapas da Transição Demográfica. 36

07.Tabela 04.02.01-Distribuição da Incidência dos Agravos Confirmados por Distrito Sanitário de Residência. Maceió – 2010.

42

08.Tabela 04.02.02-Estatísticas básicas da Idade por Agravo. Maceió – 2010. 48

09.Tabela 04.02.03-Distribuição Percentual dos Agravos segundo a Raça. Maceió – 2010. 52

10.Tabela 04.02.04-Distribuição Percentual dos Agravos segundo a Escolaridade. Maceió – 2010. 53

11.Tabela 04.02.05-Distribuição Percentual dos Agravos segundo a Ocupação. Maceió – 2010. 53

12.Tabela 04.04.01–Avaliação de Guedes. Maceió – 2010. 73

VI

Lista de Gráficos

01.Gráfico 01-Reta de Regressão (intercepto e inclinação). 29

02.Gráfico 02-Reta de Regressão (Variação explicada e não explicada). 30

03.Gráfico 4.01.01-Indicadores de Saúde. Maceió - 2010. 34

04.Gráfico 4.01.02-Indicadores de Saúde. Maceió – 2010. 34

05.Gráfico 4.01.03-Pirâmide Populacional. Maceió – 1991. 36

06.Gráfico 4.01.04-Pirâmide Populacional. Maceió – 2010. 36

07.Gráfico 4.02.01-Casos Confirmados de Acidentes por Animais Peçonhentos. Maceió – 2000 - 2010. 37

08.Gráfico 4.02.02-Casos Confirmados de AIDS. Maceió - 2000 - 2010. 37

09.Gráfico 4.02.03-Casos Confirmados de AIDS Criança. Maceió - 2000 - 2010. 38

10.Gráfico 4.02.04-Casos Confirmados de Atendimento Anti-Rábico Humano. Maceió - 2000 - 2010. 38

11.Gráfico 4.02.05-Casos Confirmados de Condiloma Acuminado. Maceió - 2000 - 2010. 38

12.Gráfico 4.02.06-Casos Confirmados de Coqueluche. Maceió - 2000 - 2010. 38

13.Gráfico 4.02.07-Casos Confirmados de Dengue. Maceió - 2000 - 2010. 38

14.Gráfico 4.02.08-Casos Confirmados de Difteria. Maceió - 2000 - 2010. 38

15.Gráfico 4.02.09-Casos Confirmados de Doenças Exantemáticas. Maceió - 2000 - 2010. 38

16.Gráfico 4.02.10-Casos Confirmados de Esquistossomose. Maceió - 2000 - 2010. 38

17.Gráfico 4.02.11-Casos Confirmados de Febre Tifóide. Maceió - 2000 - 2010. 39

18.Gráfico 4.02.12-Casos Confirmados de Gestante HIV Positivas. Maceió - 2000 - 2010. 39

19.Gráfico 4.02.13-Casos Confirmados de Hanseníase. Maceió - 2000 - 2010. 39

20.Gráfico 4.02.14-Casos Confirmados de Hepatite Viral. Maceió - 2000 - 2010. 39

21.Gráfico 4.02.15-Casos Confirmados de Herpes Genital. Maceió - 2000 - 2010. 39

22.Gráfico 4.02.16-Casos Confirmados de Leishmaniose Tegumentar Americana. Maceió - 2000 - 2010. 39

23.Gráfico 4.02.17-Casos Confirmados de Leishmaniose Visceral. Maceió - 2000 - 2010. 39

24.Gráfico 4.02.18-Casos Confirmados de Leptospirose. Maceió - 2000 - 2010. 39

25.Gráfico 4.02.19-Casos Confirmados de Meningite. Maceió - 2000 - 2010. 40

26.Gráfico 4.02.20-Casos Confirmados de Meningite de Interesse Epidemiológico. Maceió – 2000 - 2010. 40

27.Gráfico 4.02.21-Casos Confirmados de Sífilis Congênita. Maceió - 2000 - 2010. 40

28.Gráfico 4.02.22-Casos Confirmados de Sífilis em Adulto. Maceió - 2000 - 2010. 40

29.Gráfico 4.02.23-Casos Confirmados de Síndrome do Corrimento Cervical. Maceió - 2000 - 2010. 40

30.Gráfico 4.02.24-Casos Confirmados de Síndrome do Corrimento Uretral. Maceió - 2000 - 2010. 40

31.Gráfico 4.02.25-Casos Confirmados de Síndrome da Úlcera Genital. Maceió - 2000 - 2010. 40

32.Gráfico 4.02.26-Casos Confirmados de Tétano Acidental. Maceió - 2000 - 2010. 40

33.Gráfico 4.02.27-Casos Confirmados de Tétano Neonatal. Maceió - 2000 - 2010. 41

34.Gráfico 4.02.28-Casos Confirmados de Tuberculose. Maceió - 2000 - 2010. 41

35.Gráfico 4.02.29 a 4.02.35-Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade. Maceió – 2010. 46

36.Gráfico 4.02.36-Acidentes por Animais Peçonhentos. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 48

37.Gráfico 4.02.37-AIDS. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 48

38.Gráfico 4.02.38-Atendimento Anti-Rábico Humano. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 49

39.Gráfico 4.02.39-Dengue. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 49

40.Gráfico 4.02.40-Doenças Exantemáticas. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 49

41.Gráfico 4.02.41-Gestante HIV Positiva. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 49

42.Gráfico 4.02.42-Hanseníase. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 49

VII

Lista de Gráficos (continuação)

43.Gráfico 4.02.43-Hepatite Viral. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 49

44.Gráfico 4.02.44-Leptospirose. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 50

45.Gráfico 4.02.45-Meningite. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 50

46.Gráfico 4.02.46-Sífilis Congênita. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 50

47.Gráfico 4.02.47-Tuberculose. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 50

48.Gráfico 4.02.48-Todos os Agravos. Histograma da Idade (anos). Maceió – 2010. 50

49.Gráfico 4.02.49 e 4.02.50-Incidência por Sexo. Maceió – 2010. 51

50.Gráfico 4.02.51-Risco de Dengue segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 54

51.Gráfico 4.02.52-Risco de Animais Peçonhentos segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 55

52.Gráfico 4.02.53-Risco de At. Anti-rábico Humano segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 55

53.Gráfico 4.02.54-Risco de Tuberculose segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 56

54.Gráfico 4.02.55-Risco de Hanseníase segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 56

55.Gráfico 4.02.56-Risco de Hepatite Viral segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 57

56.Gráfico 4.02.57-Risco de AIDS Adulto e Criança segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 57

57.Gráfico 4.02.58-Risco de Sífilis Congênita segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 58

58.Gráfico 4.02.59-Risco de Meningite segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 58

59.Gráfico 4.02.59-Risco de Doenças Exantemáticas segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 59

60.Gráfico 4.03.01-Distribuição Percentual e Incidência de Nascidos Vivos por Distrito Sanitário de Residência Materna. Maceió – 2010.

60

61.Gráfico 4.03.02-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito segundo o número de Consultas Maternas no Pré-Natal. Maceió – 2010.

61

62.Gráfico 4.03.03-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo o Peso ao Nascer. Maceió – 2010.

61

63.Gráfico 4.03.04-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo Tipo de Parto. Maceió – 2010.

62

64.Gráfico 4.03.05-Incidência de Nascidos Vivos (mil) por Distrito Segundo Faixa Etária Materna. Maceió – 2010.

62

65.Gráfico 4.03.06-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo Grau de Instrução Materna. Maceió – 2010.

63

66.Gráfico 4.03.07-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo Sexo. Maceió – 2010. 63

67.Gráfico 4.03.08-Risco de Baixo Peso segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 64

68.Gráfico 4.03.09-Incidência de Pré-natal com 7 e mais consultas por Incidência de Baixo Peso ao nascer. Maceió – 2010.

65

69.Gráfico 4.04.01-Distribuição Percentual e Incidência dos óbitos por Distrito Sanitário de Residência. Maceió – 2010.

66

70.Gráfico 4.04.02-Distribuição do Coeficiente de Mortalidade Infantil por Distrito Sanitário. Maceió – 2010.

67

71.Gráfico 4.04.03-Distribuição Percentual dos óbitos Gerais por Distrito Sanitário segundo capítulo CID 10. Maceió – 2010.

67

72.Gráfico 4.04.04-Distribuição Percentual dos Óbitos em Menores de 1 ano por Distrito Sanitário segundo capítulo CID 10. Maceió – 2010.

68

73.Gráfico 4.04.05-Distribuição Percentual dos Óbitos na Idade de 50 e +anos por Distrito Sanitário segundo capítulo CID 10. Maceió – 2010.

68

74.Gráfico 4.04.06-Distribuição Percentual dos Óbitos em Homens por Distrito Sanitário segundo capítulo CID 10. Maceió – 2010.

69

75.Gráfico 4.04.07-Distribuição Percentual dos Óbitos em Mulheres por Distrito Sanitário segundo capítulo CID 10. Maceió – 2010.

69

VIII

Lista de Gráficos (continuação)

76.Gráfico 4.04.08-Incidência de Óbito por Causas Selecionadas (0/0000) por Distrito Sanitário. Maceió – 2010.

70

77.Gráfico 4.04.09-Coeficiente de Mortalidade (0/00) por Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 71

78.Gráfico 4.04.10-Distribuição Percentual dos Óbitos por Distrito Sanitário segundo a Cor/Raça. Maceió – 2010.

71

79.Gráfico 4.04.11-Distribuição Percentual dos Óbitos por Distrito Sanitário segundo o Estado Civil. Maceió – 2010.

72

80.Gráfico 4.04.12-Distribuição dos Óbitos por Distrito Sanitário segundo a Instrução. Maceió – 2010. 72

81.Gráfico 4.04.13-Curvas de Mortalidade Proporcional por Coeficiente (0/00). Maceió – 2010. 73

82.Gráfico 4.04.14-Risco de Acidente de Trânsito segundo Variáveis Selecionadas. Maceió – 2010. 74

83.Gráfico 4.04.15-Risco de Acidente de Trânsito segundo dias da semana e períodos. Maceió – 2010. 75

84.Gráfico 4.04.16-Risco de Homicídio segundo Variáveis Selecionadas. Maceió – 2010. 76

85.Gráfico 4.04.17-Risco de Homicídio segundo dias da semana e períodos. Maceió – 2010. 77

86.Gráfico 4.04.18-Risco de Doenças Cerebrovasculares segundo Variáveis Selecionadas. Maceió – 2010.

78

87.Gráfico 4.04.19-Risco de Doenças Cerebrovasculares segundo dias da semana e períodos. Maceió – 2010.

79

88.Gráfico 04.05.01-Proporção de Internação por Grupo de Procedimento. Maceió – 2010. 80

89.Gráfico 04.05.02-Proporção de Internações por Subgrupo de Proced. Clínicos. Maceió – 2010. 81

90.Gráfico 04.05.03-Proporção de Internações por Subgrupo de Proced. Cirúrgicos. Maceió – 2010. 81

91.Gráfico 04.05.04-Taxa de Internação por 0/00 habitantes ano. Maceió – 2010. 81

92.Gráfico 04.05.05-Taxa de Internação por causa Capítulo de maior incidência por 0/00 habitantes ano. Maceió – 2010.

82

93.Gráfico 04.05.06-Taxa de Internação por 0/00 habitantes ano e Percentual por Distrito Sanitário de Internação. Maceió – 2010.

82

94.Gráfico 4.05.07-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações em Menores de 1 Ano por Distrito Sanitário de Internação segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.

84

95.Gráfico 4.05.08-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações na Idade de 50 e + anos por Distrito Sanitário de Internação segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.

84

96.Gráfico 4.05.09-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações em Homens por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.

85

97.Gráfico 4.05.10-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações em Mulheres por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.

85

98.Gráfico 4.05.11-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações por Distrito Sanitário segundo Grupo de Causas Selecionadas. Maceió – 2010.

86

99.Gráfico 4.05.12-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações por Distrito Sanitário segundo Faixa de Idade. Maceió – 2010.

86

100.Gráfico 4.05.13-Risco de Internação por Acidente de Trânsito e Transporte segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010.

87

101.Gráfico 4.05.14-Risco de Internação por Homicídios segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010. 88

102.Gráfico 4.05.15-Risco de Internação por Doenças Cerebrovasculares segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010.

88

103.Gráfico 04.06.01-Proporção de Preenchimento do Campo CID Principal por Grupo de Procedimento Ambulatorial. Maceió – 2010.

89

104.Gráfico 04.06.02-Proporção de Atendimento Ambulatorial por Grupo de Procedimento. Maceió – 2010.

89

105.Gráfico 04.06.03-Proporção de Atendimento Ambulatorial por Subgrupo de Proced. Clínicos. Maceió – 2010.

90

IX

Lista de Gráficos (continuação)

106.Gráfico 04.06.04-Proporção de Atendimento Ambulatorial por Subgrupo de Proced. Cirúrgicos. Maceió – 2010.

90

107.Gráfico 04.06.05-Taxa de Atendimento Ambulatorial por 0/00 habitantes ano. Maceió – 2010. 90

108.Gráfico 04.06.06-Taxa de Atendimento Ambulatorial por causa 0/00 habitantes ano. Maceió – 2010. 91

109.Gráfico 04.06.07-Razão de Atendimento Ambulatorial por habitantes ano e Percentual por Distrito Sanitário. Maceió – 2010.

92

110.Gráfico 4.06.08-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) em Menores de 1 Ano por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.

93

111.Gráfico 4.06.09-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) na Idade de 50 e + anos por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.

93

112.Gráfico 4.06.10-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) em Homens por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.

94

113.Gráfico 4.06.11-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) em Mulheres por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió – 2010.

94

114.Gráfico 4.06.12-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) por Distrito Sanitário segundo Grupo de Causas Selecionadas. Maceió – 2010.

95

115.Gráfico 4.06.13-Distribuição da Razão do Atendimento Ambulatorial por Distrito Sanitário segundo Faixa de Idade. Maceió – 2010.

95

116.Gráfico 4.05.15-Risco de Atendimento Ambulatorial por Doenças Cerebrovasculares segundo variáveis selecionadas. Maceió – 2010.

96

117.Gráfico 4.07.01-Distribuição da Cobertura populacional do PSF por Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 97

118.Gráfico 4.07.02- Distribuição da Cobertura populacional do PSF por Bairro. Maceió – 2010. 97

119.Gráfico 4.07.03-Pirâmide Populacional da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2004. 98

120.Gráfico 4.07.04- Pirâmide Populacional da Área Coberta com o PSF. Maceió – 2010. 98

121.Gráfico 4.07.05-Mortalidade (0/00) segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió – 2010.

98

122.Gráfico 4.07.06- Hospitalização (0/00) segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió – 2010.

99

123.Gráfico 4.07.07- Proporção de Escolaridade segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió – 2010.

99

124.Gráfico 4.07.08-Razão de Consultas Médicas segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió – 2010.

100

125.Gráfico 4.07.09- Proporção de Tipo de Casa segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió – 2010.

101

126.Gráfico 4.08.01-Cobertura vacinal para Tetravalente segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 102

127.Gráfico 4.08.02-Cobertura vacinal para Poliomielite na rotina segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.

103

128.Gráfico 4.08.03-Cobertura vacinal para Poliomielite nas duas etapas da campanha anual segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.

103

129.Gráfico 4.08.04-Cobertura vacinal para Influenza segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 104

130.Gráfico 4.08.05-Cobertura vacinal para Tríplice Viral segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 104

131.Gráfico 4.08.06-Cobertura vacinal para BCG segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 105

132.Gráfico 4.08.07-Cobertura vacinal contra a Hepatite B em menores de 1 ano segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.

105

133.Gráfico 4.08.08-Cobertura vacinal para contra a Hepatite B em indivíduos de 01 a 19 anos, segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.

106

134.Gráfico 4.08.09-Cobertura vacinal e tendência temporal de vacinação contra a Hepatite B em indivíduos de 01 a 19 anos. Maceió – 2010.

106

X

Lista de Mapas

01.Mapa 4.02.01-Incidência de Acidentes por Animais Peçonhentos por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.

43

02.Mapa 4.02.02-Incidência de AIDS por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 43

03.Mapa 4.02.03-Incidência de Atendimento Anti-Rábico Humano por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.

43

04.Mapa 4.02.04-Incidência de Dengue por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 43

05.Mapa 4.02.05-Incidência de Doenças Exantemáticas por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.

44

06.Mapa 4.02.06-Incidência de Gestante HIV Positivo por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.

44

07.Mapa 4.02.07-Incidência de Hanseníase por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 44

08.Mapa 4.02.08-Incidência de Hepatite Viral por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 44

09.Mapa 4.02.09-Incidência de Leptospirose por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 45

10.Mapa 4.02.10-Incidência de Meningite por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 45

11.Mapa 4.02.11-Incidência de Sífilis Congênita por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.

45

12.Mapa 4.02.12-Incidência de Tuberculose por 100.000 hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010. 45

13.Mapa 4.02.13-Incidência de Todos os Agravos por 100.000hab. segundo Distrito Sanitário. Maceió – 2010.

46

14.Mapa 4.03.01-Percentual de Nascimentos com baixo peso segundo bairro de Residência. Maceió – 2010.

65

15.Mapa 4.03.02-Percentual de Nascimentos de Mães com 7 e + consultas no Pré-natal segundo bairro de Residência. Maceió – 2010.

65

16.Mapa 4.04.01-Incidência de Acidente de Trânsito (100 mil) segundo Bairro de Residência. Maceió – 2010.

75

17.Mapa 4.04.02-Incidência de Óbitos por Homicídios (100 mil) segundo Bairro de Residência. Maceió – 2010.

77

18.Mapa 4.04.03-Incidência de Óbitos por Doenças Cerebrovasculares (100 mil) segundo Bairro de Residência. Maceió – 2010.

79

XI

Lista de Figuras

01.Figura 03.08.02.01 - Estudos Experimentais (Ensaios Clínicos) e Estudos de Coorte. 20

02.Figura 03.08.02.02 - Estudos de Caso-Controle (volta no tempo). 21

03.Figura 03.08.02.03 - Estudos Transversais (corte sem direção). 21

05.Figura 03.08.02.04 - Estudos Ecológicos (dado agregado). 22

06.Figura 03.08.02.05 – Fluxograma para delineamento dos Estudos Epidemiológicos. 23

XII

Lista de Quadros

1.Quadro 01-Quadro de Fórmulas para cálculo de Correlação e Regressão. 29

2.Quadro 02-Resultado de uma Regressão Linear feita pelo Epi Info. 30

3.Quadro 03-Classificação dos Valores das correlações. 31

4.Quadro 04-Cálculo dos Indicadores. 32

9

1. INTRODUÇÃO

A quantidade de informações e a forma de apresentação do Perfil Epidemiológico do Município de

Maceió vêm mudando ao longo dos anos, resultado da quantidade de dados e informações disponíveis e as

novas possibilidades de apresentação e acumulação de conhecimento.

Neste momento cabe tecer considerações básicas sobre o assunto:

Perfil pode ser entendido como um desenho, retrato, corte, perspectiva e/ou uma descrição

de um objeto ou situação. Deste modo podemos ter: perfil do solo, perfil demográfico, perfil

socioeconômico, perfil dos servidores, perfil de morbidade, perfil de mortalidade, perfil de nascimentos,

perfil de nutrição, perfil de alimentação, perfil de consumo, perfil dos estudantes, perfil das prefeituras, perfil

dos políticos, etc.;

Epidemiologia é ―ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas,

analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos

associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle, ou erradicação de

doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das

ações de saúde‖;

Perfil Epidemiológico (PE) é então a combinação do conceito de Perfil e Epidemiologia.

Trata-se de um retrato um desenho do objeto da Epidemiologia. Como vimos no parágrafo anterior a

Epidemiologia trata dos fatores e efeitos (processo), englobando aspectos administrativos, organizacionais,

biológicos, sociais, econômicos, ecológicos, ambientais, sanitários, de higiene, nutricionais, demográficos,

educacionais, antropológicos, culturais, etc. Por sua vez um PE pode ser a combinação de vários perfis:

morbidade, mortalidade, saneamento, etc.

Um PE real, verdadeiro está longe de ser construído: primeiro pelo seu tamanho esperado e

segundo porque não existem instrumentos capazes de capturar todos os fenômenos da natureza. Desta

forma qualquer iniciativa de montar um PE, fica limitada à capacidade técnica dos profissionais e aos

instrumentos utilizados para apreensão da realidade. Temos a considerar ainda os métodos e técnicas de

aplicação desses instrumentos, processamento e análise dos dados e informações. Qualquer Perfil que seja

montado, hoje em dia, mesmo sendo gigantesco é apenas uma parte da realidade.

Aceitando nossas limitações, e enquanto a SMS de Maceió não publica sua Política de Informática

e Informação, resolvemos (área de vigilância) montar o PE limitado aos dados e informações do setor

disponíveis nos seguintes Sistemas Informatizados: Sistema de Informações de Agravos de Notificação –

SINAN, Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos – SINASC e Sistema de Informação Sobre

Mortalidade – SIM. Cabe a cada setor montar um perfil com os seus dados e informações disponíveis,

devendo todas as produções serem consolidadas pela Secretaria Municipal de Saúde em um único

documento caso ache necessário.

10

Podemos construir perfis descritivos (mais freqüentes) e perfis analíticos (mais raros). Os perfis

analíticos requerem maior capacitação técnica e instrumentos mais elaborados e complexos, sendo que o

tempo gasto para sua conclusão é muito grande. A análise em epidemiologia fica evidenciada quando se

realiza um estudo para medir a associação entre duas variáveis. A partir deste ano resolvemos traçar Perfil

Analítico, considerando que já dispomos das ferramentas necessárias para construí-lo.

As informações aqui disponibilizadas servem de embasamento para os gestores do sistema de

saúde em suas diferentes esferas, tanto para a avaliação das ações desenvolvidas como para o incremento

de outras com o objetivo de alcançar metas e propostas.

Somente com o uso da informação, crítica, análise e divulgação, é que podemos melhorar as

fontes de dados e contar com que elas sejam utilizadas na política e no processo de decisão, o que

possibilitará a edificação de novas óticas sobre os problemas de saúde-doença da população.

Histórico do SINAN

O Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) foi desenvolvido no período de

1990-1993. Foi idealizado para operacionalizar o processo de coleta e transferência de dados relacionados

às doenças de notificação compulsória. O SINAN opera em todo o território nacional e, preferencialmente, a

partir do nível local, ou seja, a partir das unidades de saúde. As unidades que não dispõem de

microcomputadores processam suas informações nas Secretarias Municipais utilizando-se das Fichas de

Notificação Individual (FIN) e das Fichas Individuais de Investigação (FII) além da Ficha de Notificação

Negativa (FNN). As doenças a serem notificadas constam na Lista de Doenças de Notificação Compulsória

regulamentadas por Portarias ao longo dos anos sendo a última publicação a Portaria Nº. 5, de 21 de

fevereiro de 2006 da Secretaria de Vigilância em Saúde.

A notificação compulsória tem sido a principal fonte usada pela vigilância epidemiológica para

desencadear as medidas de controle e o SINAN é o mais importante instrumento de coleta de dados das

doenças de notificação compulsória e outros agravos. A partir das informações do SINAN é possível

calcular indicadores úteis para a análise do perfil de morbidade, como a taxa de incidência, taxa de

prevalência, coeficiente de prevalência, etc. Ele fornece informação em todos os níveis de organização até

sobre bairros e distritos, contribuindo para a tomada de decisões o que se reflete numa melhoria da

situação de saúde da população.

Histórico do SINASC

O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), implantado oficialmente a partir de

1990, foi desenvolvido à semelhança do Sistema de Mortalidade – SIM, com o objetivo de coletar dados

sobre os nascimentos informados em todo o território nacional e o fornecimento de dados sobre natalidade

para todos os níveis de Sistema de Saúde. O documento de entrada do sistema é a Declaração de Nascido

Vivo - DN, padronizada em todo país.

11

As Secretarias Municipais de Saúde deverão utilizar-se dos meios disponíveis na busca ativa de

casos não registrados, valendo-se inclusive, das equipes de Saúde da Família, dos Agentes Comunitários

de Saúde e parteiras tradicionais. Cabe ainda às Secretarias Municipais, consolidar e avaliar seus bancos

de dados e encaminhá-los mensalmente às Secretarias Estaduais de Saúde.

Nas Secretarias Estaduais de Saúde os dados são processados por município de ocorrência e

posteriormente criticados. Os dados consolidados são encaminhados para Coordenação Geral de

Informações e Análise Epidemiológica - CGIAE/DASIS/SVS/MS, que agrega e consolida os dados em

esfera nacional para análise e disponibilização pelos meios usuais (internet, através do Site do DATASUS,

mídia eletrônica e atendimento de solicitações de informações através do e-mail: [email protected]

(Ministério da Saúde,.2005).

Histórico do SIM

O Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM) constitui-se na fonte

oficial de dados sobre óbitos para a área de saúde (MS, 1995). ―Criado em 1975, este sistema iniciou sua

fase de descentralização em 1991, dispondo de dados informatizados a partir de 1979‖ (Guia de Vigilância

Epidemiológica-2005).

A criação em 1975 foi a partir da implantação do modelo padronizado da declaração de óbito (DO)

em todo o território nacional, é justificado não só para o atendimento de exigências legais, mas com o

objetivo principal de fornecer subsídios pata traçar o perfil da mortalidade no país. O SIM/MS contém

informações sobre o óbito, tais como: causa básica, data, local e município de ocorrência, assim como

informações sobre o indivíduo que faleceu (idade, sexo, grau de escolaridade, ocupação e município de

residência)

Um dos problemas que ainda permeiam as análises de mortalidade no Brasil é o sub-registro de

óbitos, que tem magnitude expressiva, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, com predomínio entre os

menores de 1 ano. O sub-registro de óbitos diz respeito, principalmente, à ocorrência de sepultamento sem

a exigência da certidão, sendo associado à pobreza e ocorrendo mais freqüentemente na área rural.

O sub-registro e as informações inadequadas ainda são uma realidade, o que torna de grande

importância, uma vez que por meio da investigação há um resgate de informações, bem como uma

discussão importante no sentido de conhecer e procurar identificar os motivos dos óbitos, contribuindo para

a prevenção de casos semelhantes.

Ressalta-se que o preenchimento incorreto da DO, a omissão de dados e o registro excessivo de

causas mal definidas prejudicam a utilização desse sistema que detém excelentes informações.

Histórico do SIH

O Sistema de Informações Hospitalares (SIH) possui dados desde 1984. Concebido originalmente

como ferramenta para a auditoria no SUS hoje tem largo uso como ferramenta de análise Epidemiológica

fundamentada nas mudanças que vem sofrendo na sua estrutura e cobertura desde o início da sua

12

implantação. A cobertura vem aumentando, e Alagoas em 2002 financiou 93,71% das internações e o

município de Maceió 87,38%.

O instrumento de coleta é a Autorização de Internação Hospitalar (AIH) cujas séries numéricas são

fornecidas pelo Ministério da Saúde. A AIH contém hoje informações de identificação, sexo, idade,

município de atendimento e residência, diagnóstico, data de Internação e Alta dentre outros.

O SIH pode ainda avaliar a infra-estrutura da rede, organização e produtividade.

A partir de 2008 sofreu junto com o Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) mudança

importante na estrutura e tabela de procedimentos.

A grande maioria das análises neste sistema se faz sobre os arquivos RDUFANO/MÊS que o

DATASUS disponibiliza. Estes arquivos são no nível individuado prestando-se para estudos descritivos ou

do tipo Transversal (levantamento em banco de dados).

Histórico do SIA

Foi implantado oficialmente em 1991 em todo o país.

O Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) igualmente ao SIH foi originalmente com o objetivo

de auditoria no SUS. Aos poucos foi sendo moldado para dar resposta a análise Epidemiológica e hoje se

torna poderosa ferramenta de avaliação de Produtividade e Organização dos Serviços de Saúde.

A grande maioria das análises neste sistema se faz sobre os arquivos PAUFANO/MÊS que o

DATASUS disponibiliza. Estes arquivos são no nível agregado prestando-se apenas para estudos

descritivos ou do tipo Ecológico. Trata-se da maior fonte de dados sobre Atendimento Ambulatorial

existente

Histórico do SIAB

O Programa de Saúde na Família foi criado em 1994, desde essa época era preocupação a criação

de um Sistema Informatizado que pudesse gerenciar as informações. O SIAB aprimora o Sistema de

Informações do PACS (SIPACS). O sistema permite gerenciar e avaliar o Programa de Saúde da Família.

O Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB) foi concebido para avaliar as Equipes de

Saúde da Família (ESF), antigos (PSF), deixando de se preocupar com os sistemas que já existiam e que

coletam a grande maioria das informações que recolhe.

O SIAB fornece uma gama enorme de relatórios, entretanto as vezes em numerosas páginas. Hoje

a Coordenação de Análise Epidemiológica dispõe de arquivos ―.DEF‖ e ―.CNV‖ que auxiliam na retirada de

relatórios mais simples e com muito menos páginas.

Exceto os arquivos de Criança e Adulto os demais são no nível agregado igual ao SIA permitindo

geração de estudos na maioria das vezes do tipo Ecológico.

Histórico do SI-PNI

O Programa Nacional de Imunização (PNI) foi criado em 18 de Setembro de 1973 completando

seus 30 anos em 2003 motivo de montagem do livro PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO: 30 ANOS.

13

As primeiras tentativas de informatização foram para a Região Nordeste em 1990. Em 1992 o

Projeto de Informatização foi suspenso por falta de um sistema que padronizasse a informação e

principalmente equipamentos de informática, entretanto no mesmo ano em parceria com o DATASUS as

discussões são retomadas que findariam na concepção do SI-PNI. Com a reestruturação da Rede Nacional

de Frios inicia a discussão de um subsistema o SI-EDI para controle de estoque e distribuição de

imunobiológicos.

Em 1994 o SI-PNI já estava implantado no estado de Alagoas e até 1997 foi concluída a

implantação em todo o país.

―O SI-PNI é formado por um conjunto de sistemas:

•Avaliação do Programa de Imunizações - API.

Registra, por faixa etária, as doses de imunobiológicos aplicadas e calcula a cobertura vacinal, por

unidade básica, município, regional da Secretaria Estadual de Saúde, estado e país. Fornece informações

sobre rotina e campanhas, taxa de abandono e envio de boletins de imunização. Pode ser utilizado nos

âmbitos federal, estadual, regional e municipal.

•Estoque e Distribuição de Imunobiológicos - EDI.

Gerencia o estoque e a distribuição dos imunobiológicos. Contempla o âmbito federal, estadual,

regional e municipal.

•Eventos Adversos Pós-vacinação - EAPV.

Permite o acompanhamento de casos de reação adversa ocorridos pós-vacinação e a rápida

identificação e localização de lotes de vacinas. Para a gestão federal, estadual, regional e municipal.

•Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão - PAIS.

Sistema utilizado pelos supervisores e assessores técnicos do PNI para padronização do perfil de

avaliação, capaz de agilizar a tabulação de resultados. Desenvolvido para a supervisão dos estados.

•Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em Sala de Vacinação - PAISSV.

Sistema utilizado pelos coordenadores estaduais de imunizações para padronização do perfil de

avaliação, capaz de agilizar a tabulação de resultados. Desenvolvido para a supervisão das salas de

vacina.

•Apuração dos Imunobiológicos Utilizados - AIU.

Permite realizar o gerenciamento das doses utilizadas e das perdas físicas para calcular as perdas

técnicas a partir das doses aplicadas. Desenvolvido para a gestão federal, estadual, regional e municipal.

•Sistema de Informações dos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais - SICRIE.

Registra os atendimentos nos CRIEs e informa a utilização dos imunobiológicos especiais e

eventos adversos.‖

Os dados colhidos para o Perfil são procedentes do Módulo API.

14

2. OBJETIVOS

2.01. GERAL

Traçar um Perfil Analítico da Vigilância Epidemiológica do Município de Maceió com base nos

dados e informações disponíveis nos Sistemas informatizados do SINAN, SINASC, SIM, SIH, SIA, SIAB e

PNI; considerando as variáveis geográficas e de identificação.

2.02. ESPECÍFICOS

Traçar um Perfil Analítico de Morbidade da cidade de Maceió;

Traçar um Perfil Analítico de Mortalidade da cidade de Maceió;

Traçar um Perfil Analítico de Nascimentos da cidade de Maceió;

Traçar um Perfil Analítico das Internações da cidade de Maceió;

Traçar um Perfil Analítico das Consultas Ambulatoriais da cidade de Maceió;

Traçar um Perfil Analítico do Programa de Saúde da Família da cidade de Maceió;

Traçar um Perfil Analítico do Programa Nacional de Imunização da cidade de Maceió.

15

3. METODOLOGIA

A presente Análise de Situação de Saúde (Perfil) é um tipo de Estudo de Levantamento em Banco

de Dados, semelhante ao tipo Levantamento em Arquivo Médico, e foi tratado com as medidas estatísticas

aplicáveis aos estudos Transversais Analíticos.

O Perfil fica limitado às variáveis de identificação e geográficas disponíveis nos Sistemas de

Informação em Saúde. As apresentações dos resultados foram por valores absolutos, proporções e

incidência na população geral.

Os resultados ficam sujeitos à revisão por conta de atualizações contínuas nos bancos de dados e

os períodos obrigatórios de fechamento.

Cada indicador deverá ser comparado com as referências dos Indicadores Básicos de Saúde

(resumo disponível na Coordenação de Análise Epidemiológica) e Indicadores das portarias do Pacto da

Atenção Básica (PAB) e Programação Pactuada Integrada da Vigilância à Saúde (PPI-VS).

3.01. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO – SINAN

As variáveis relativas aos dados de Sinais e Sintomas, Exames de Laboratório, Local

Provável de Infecção e outras relativas ao acompanhamento e avaliação da vigilância não foram

tratadas por motivo de estarem contempladas em documentos específicos da Coordenação de

Vigilância Epidemiológica.

A data base de seleção dos casos confirmados foi a de início dos sintomas dos agravos,

exceto: AIDS, AIDS Criança, Gestante HIV, Hanseníase, Tuberculose e Hepatite Viral, que foram

selecionados pela data de diagnóstico, no período de 01/01/2010 a 31/12/2010 e por município de

Residência em Maceió. Na apresentação por valores absolutos e indicadores de saúde uma série

histórica de 2000 a 2010 foi montada.

Para cada Agravo as variáveis estudadas, além do próprio Agravo foram:

Identificação: Sexo, Idade, Raça, Escolaridade e Ocupação;

Geográficas: Bairro de Atendimento, Bairro de Residência e Distrito Sanitário de

Residência.

A Idade foi recodificada para um valor numérico exato em anos para os maiores e igual a

1 ano. Para os menores de um ano a idade foi recodificada para um ponto médio de 0.5 ano (6

meses). Esta recodificação permitiu a construção de médias e histogramas.

O Bairro de Atendimento foi montado por meio de tabela de Unidades de Saúde obtidas

do CNES tendo sido corrigido o endereço do bairro.

Dada a importância e magnitude dos resultados em Branco, Inexistentes e Ignorados,

estes, tiveram tratamento especial e foram classificados como Inválidos.

16

Os resultados foram tabulados por meio de planilhas Excel com programação Visual Basic

e por meio de programação no Epi Info (Analysis, Epimap e EpiGraph).

A apresentação conta com tabelas, gráficos e mapas. Os mapas foram obtidos do Manual

para endereçamento no SUS construído pela Coordenação de Análise da SMS de Maceió em

Novembro de 2005.

Primeiro estão apresentados dados e informações que falam a respeito da validade e

qualidade dos dados, seguido pela apresentação de séries históricas e por último as variáveis

escolhidas para o ano base.

3.02. SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE NASCIDOS VIVOS – SINASC

A data base para seleção dos nascimentos foi de 01/01/2010 a 31/12/2010 e por

município de Residência em Maceió.

As variáveis estudadas foram:

Relativas à mãe: Grau de Instrução, Idade, Tipo de Parto e Consultas no Pré-

Natal;

Relativas ao Recém-Nascido: Peso ao Nascer e Sexo;

Geográficas: Distrito Sanitário de Residência.

Para este Sistema foi mantida toda a metodologia anterior e não foram usadas captura de

dados por meio de programação em nenhuma linguagem de programação utilizada pela

informática.

As tabulações foram executadas pelo TabWin e organizados em gráficos pelo Excel.

3.03. SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE – SIM

A data base para seleção dos óbitos foi de 01/01/2010 a 31/12/2010 e por município de

Residência em Maceió.

As variáveis estudadas foram:

Relativas à identificação: Sexo e Idade;

Relativas à Causa Básica: Capitulo CID-10;

Geográficas: Distrito Sanitário de Residência.

Para este Sistema foi mantida toda a metodologia anterior e não foram usadas captura de

dados por meio de programação em nenhuma linguagem de programação utilizada pela

informática.

As tabulações foram executadas pelo TabWin e organizados em gráficos pelo Excel.

3.04. SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES – SIH

A data base de seleção das Internações foi de 01/01/2010 a 31/12/2010 e por município

de Residência em Maceió. Na apresentação por valores absolutos e indicadores de saúde uma

série histórica de 2001 a 2010 foi montada.

17

As variáveis estudadas foram:

Relativas à Pessoa:, Sexo e Idade.

Relativas à Causa Básica: Causa CID Principal.

Geográficas: Bairro de Residência, Bairro de Atendimento e Distrito Sanitário de

Atendimento

Internação: Procedimento, Grupo de Procedimento e Subgrupo de Procedimento.

O Bairro de Atendimento foi montado por meio de tabela de Unidades de Saúde obtidas

do CNES tendo sido corrigido o endereço do bairro.

Os resultados foram tabulados por meio de planilhas Excel com programação Visual Basic

e por meio de programação no Epi Info (Analysis, Epimap e EpiGraph).

A apresentação conta com tabelas, gráficos e mapas. Os mapas foram obtidos do Manual

para endereçamento no SUS construído pela Coordenação de Análise da SMS de Maceió em

Novembro de 2005.

3.05. SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS – SIA

A data base de seleção dos Atendimentos Ambulatoriais foi de 01/01/2010 a 31/12/2010 e

por município de Atendimento em Maceió. Na apresentação por valores absolutos e indicadores de

saúde uma série histórica de 2001 a 2010 foi montada.

As variáveis estudadas foram:

Relativas à Pessoa: Causa CID Principal, Sexo e Idade.

Relativas à Causa Básica: Causa CID Principal.

Geográficas: Bairro de Residência, Bairro de Atendimento e Distrito Sanitário de

Atendimento

Atendimento Ambulatorial: Procedimento, Grupo de Procedimento e Subgrupo de

Procedimento.

O Bairro de Atendimento foi montado por meio de tabela de Unidades de Saúde obtidas

do CNES tendo sido corrigido o endereço do bairro.

Os resultados foram tabulados por meio de planilhas Excel com programação Visual Basic

e por meio de programação no Epi Info (Analysis, Epimap e EpiGraph).

A apresentação conta com tabelas, gráficos e mapas. Os mapas foram obtidos do Manual

para endereçamento no SUS construído pela Coordenação de Análise da SMS de Maceió em

Novembro de 2005.

3.06. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DA ATENÇÃO BÁSICA – SIAB

A data base de seleção da base do SIAB foi de 01/01/2010 a 31/12/2010 e por município

de Atendimento em Maceió.

As variáveis estudadas foram:

18

Relativas à Pessoa: Escolaridade, Sexo e Idade.

Relativas à Causa Básica: Causa Selecionadas de Óbito.

Geográficas: Bairro de Atendimento e Distrito Sanitário de Atendimento

Produção: Consultas Médicas e Tipo de Casa.

O Bairro de Atendimento foi montado por meio de tabela de Unidades de Saúde obtidas

do CNES tendo sido corrigido o endereço do bairro.

Os resultados foram tabulados por meio de planilhas Excel com programação Visual Basic

e por meio de programação no Epi Info (Analysis, Epimap e EpiGraph).

A apresentação conta com tabelas, gráficos e mapas. Os mapas foram obtidos do Manual

para endereçamento no SUS construído pela Coordenação de Análise da SMS de Maceió em

Novembro de 2005.

3.07. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES – PNI

A data base de seleção da base do PNI foi de 01/01/2010 a 31/12/2010 e por município de

Atendimento em Maceió. O denominador para o cálculo das coberturas em menores de um ano

são os nascimentos e para outras faixas a população de igual faixa.

As variáveis estudadas foram:

Relativas à Pessoa: Idade.

Geográficas: Bairro de Atendimento e Distrito Sanitário de Atendimento

O Bairro de Atendimento foi montado por meio de tabela de Unidades de Saúde obtidas

do CNES tendo sido corrigido o endereço do bairro.

Os resultados foram tabulados por meio de planilhas Excel com programação Visual Basic

e por meio de programação no Epi Info (Analysis, Epimap e EpiGraph).

A apresentação conta com tabelas, gráficos e mapas. Os mapas foram obtidos do Manual

para endereçamento no SUS construído pela Coordenação de Análise da SMS de Maceió em

Novembro de 2005.

3.08. ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS

3.08.01. Ciência e Método

Os conceitos mais comuns de Ciência são os seguintes:

"Acumulação de conhecimentos sistemáticos."

"Atividade que se propõe a demonstrar a verdade dos fatos experimentais e suas

aplicações práticas."

"Caracteriza-se pelo conhecimento racional, sistemático, exato, verificável e, por

conseguinte, falível."

"Conjunto orgânico de conclusões certas e gerais, metodicamente demonstradas e

relacionadas com objeto determinado."

19

"Forma sistematicamente organizada de pensamento objetivo."

Os métodos científicos não são exclusivos da ciência, mas não há ciência sem

uso de métodos científicos.

Entre os vários conceitos de método podemos citar:

Método é o ―caminho pelo qual se chega a determinado resultado, ainda que esse

caminho não tenha sido fixado de antemão de modo refletido e deliberado" (Hegenberg,

1976:II-115 apud LAKATOS; MARCONI, 1998).

"Método é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para

atingir um fim dado (...) é o caminho a seguir para chegar à verdade nas ciências" (Jolivet,

1979:71 apud LAKATOS; MARCONI, 1998).

3.08.02. Classificação dos Estudos Epidemiológicos (Método Epidemiológico)

Enfoques:

Estudo de Caso;

Investigação Experimental e

Pesquisa Populacional.

Critérios de Classificação:

Propósito Geral – Descritivos e Analíticos;

Modo de Exposição das Pessoas – Observação e Intervenção;

Direção Temporal – Coortes, Caso Controle e Transversais e

Unidade de Observação – Indivíduo e Grupo.

Estudos Experimentais (Ensaios Clínicos)

Os Estudos Experimentais são considerados o padrão ouro dos Estudos

Epidemiológicos e têm delineamento igual ao de Coorte (figura 3.08.02.01), exceto pelo

fato de que a variável independente é controlada pelo pesquisador. É um Estudo que parte

do Fator (Variável Independente) na direção do Efeito (Variável dependente). A priori os

sujeitos que participarão da pesquisa são sadios e que antes do início da pesquisa não

ficaram expostos ao Fator.

Quando os sujeitos são alocados nos grupos de exposição de forma aleatória

(sorteados) o estudo recebe o nome de Ensaio Clínico Randomizado.

Avaliação mono-cego é quando o indivíduo observado ou observador desconhece

a que grupo o primeiro pertence. Avaliação duplo-cego é quando tanto o observado quanto

observador desconhece a que grupo o primeiro pertence. Avaliação triplo-cego é quando

além do observado e do observador o analista desconhece a posição dos indivíduos nos

grupos.

20

Os Fatores podem ser de físicos, químicos, biológicos, socioeconômicos,

psicológicos e educacionais.

São Estudos no nível Individuado, de Observação e Analíticos.

Fornecem medidas de Risco verdadeiras e podem ser interpretados tanto pelo

Risco Relativo quanto pela aproximação de Risco (Razão de Produtos Cruzados).

Estudos de Coorte

Os Estudos Coorte são considerados os melhores Estudos depois dos

Experimentais, e têm delineamento igual (figura 3.08.02.01), sendo que a variável

independente e variável dependente não são controladas pelo pesquisador. É um Estudo

que parte do Fator (Variável Independente) na direção do Efeito (Variável dependente). A

priori os sujeitos que participarão da pesquisa são sadios e já foram expostos ao Fator.

Figura 03.08.02.01 - Estudos Experimentais (Ensaios Clínicos) e Estudos de Coorte.

sadios

doentes

Exposto

Não Exposto

doentes

sadios

Prospectivos

Amostra da

População

Fonte: CAVALCANTE, J. C. Pesquisa em Saúde: uma aplicação usando EpiInfo. Mimeo. 47p, 2010

Os Fatores podem ser de físicos, químicos, biológicos, socioeconômicos,

psicológicos e educacionais.

São Estudos no nível Individuado, de Observação e Analíticos.

Fornecem medidas de Risco verdadeiras e podem ser interpretados tanto pelo

Risco Relativo quanto pela aproximação de Risco (Razão de Produtos Cruzados).

Estudos de Caso-Controle

Os Estudos Caso-Controle têm delineamento igual ao da figura 3.08.02.02. É um

Estudo que parte do Efeito (Variável dependente) em busca do Fator (Variável

Independente) no passado, ambas as variáveis não são controladas pelo pesquisador. A

priori os sujeitos que participarão da pesquisa no grupo Controle são sadios e já foram

expostos ao Fator no passado.

21

Os Fatores podem ser de físicos, químicos, biológicos, socioeconômicos,

psicológicos e educacionais.

São Estudos no nível Individuado, de Observação e Analíticos.

Não fornecem medidas de Risco verdadeiras e devem ser interpretados pela

aproximação de Risco (Razão de Produtos Cruzados).

Figura 03.08.02.02 - Estudos de Caso-Controle (volta no tempo).

sadios

doentes

Exposto

Não

Exposto

Retrospectivos

Exposto

Não

Exposto

Amostra da

População

Fonte: CAVALCANTE, J. C. Pesquisa em Saúde: uma aplicação usando EpiInfo. Mimeo. 47p, 2010

Estudos Transversais

Os Estudos Transversais têm delineamento onde a variável independente e a

variável dependente são estudados no mesmo tempo no início da pesquisa, ambas as

variáveis não são controladas pelo pesquisador. A priori os sujeitos que participarão da

pesquisa são doentes e já foram expostos ao Fator.

Figura 03.08.02.03 - Estudos Transversais (corte sem direção).

doentes sadiosdoentes

Exposto Não Exposto Não Exposto

sadios

Exposto

Amostra da

População

Fonte: CAVALCANTE, J. C. Pesquisa em Saúde: uma aplicação usando EpiInfo. Mimeo. 47p, 2010

22

Os Fatores podem ser de físicos, químicos, biológicos, socioeconômicos,

psicológicos e educacionais.

São Estudos no nível Individuado, de Observação e Descritivos ou Analíticos.

Fornecem medidas de Prevalência e pode ser interpretado tanto pela Razão de

Prevalência (cálculo igual ao Risco Relativo) quanto pela aproximação de Risco (Razão de

Produtos Cruzados.

Estudos Ecológicos

Os Estudos Ecológicos são realizados com dados agregados em geral obtidos

sob a forma de indicadores provenientes de diversas instituições.

A noção de antecedência da Variável Independente não é clara e antes eram

tidos como de baixo poder analítico, entretanto com o uso do Geoprocessamento estes

estudos aparecem com maior freqüência, recuperando sua credibilidade.

Figura 03.08.02.04 - Estudos Ecológicos (dado agregado).

Fonte de Dados

Epidemiológicos

Fonte de Dados

Socioeconômicos

Lugar Tempo Renda

Bai 1 Sem 1 1

Bai 2 Sem 2 2

Bai 3 Sem 3 3

... ... ...

Bai n Sem n n

Fonte de Dados

Meteorológicos

Lugar Tempo Doentes

Bai 1 Sem 1 1

Bai 2 Sem 2 2

Bai 3 Sem 3 3

... ... ...

Bai n Sem n n

Lugar Tempo Pluviometria

Bai 1 Sem 1 1

Bai 2 Sem 2 2

Bai 3 Sem 3 3

... ... ...

Bai n Sem n n

Fonte: CAVALCANTE, J. C. Pesquisa em Saúde: uma aplicação usando EpiInfo. Mimeo. 47p, 2010

Os Fatores podem ser de físicos, químicos, biológicos, socioeconômicos,

psicológicos e educacionais.

São Estudos no nível Agregado, de Observação e Descritivos ou Analíticos.

Estudos de Casos e Série de Casos

Os Estudos de Casos são realizados com o número de indivíduos de um a nove e

a partir de 10 denomina-se Estudos de Série de Casos.

Tem como objetivo traçar um perfil da doença.

Antes eram estudos de pouca aceitabilidade no meio científico, entretanto com o

surgimento da AIDS estes estudos voltam a ter valor científico.

São Estudos no nível Descritivos e sugerem a realização de Estudos Analíticos.

Estudos Híbridos

Estudo Transversal com componente Retrospectivo:

23

Trata-se de um estudo com fator e efeito originalmente colhidos no mesmo momento

(Transversal) e alguns fatores são buscados no passado e construídos grupos com presença

do fator e com ausência do fator.

Estudo Transversal aninhado em Estudo de Coortes:

Trata-se de um estudo originalmente de Coorte que em algum momento do

seguimento é realizado um transversal.

Estudo Caso-Controle aninhado em Estudo de Coortes:

Trata-se de um estudo originalmente de Coorte em que determinada momento,

durante ou no final; faltam alguns fatores importantes que são buscados no passado e são

construídos grupos de Casos e Controle.

A Figura 03.08.02.05 apresenta um fluxograma para a decisão sobre qual tipo de

estudo a ser realizado em uma investigação em Atenção Primária em Saúde.

Figura 03.08.02.05 – Fluxograma para delineamento dos Estudos Epidemiológicos.

Associação entre variáveis?

Estudo Descritivo

Direção?

O efeito

Direção? Fator Efeito

Fator Efeito

Um Grupo?

Estudo não

Controlado

Ensaio Clínico

Randomizado Estudo Quase

Experimental

Aleatório?

Fator Efeito

Fator = Efeito Um Grupo?

Estudo de Seguimento

Estudo de Coortes n/ Concorrente

Estudo de Coortes

Concorrente Estudo de Casos

e Controles

Estudo

Transversal Estudo

Ecológico

Estudo Analítico

Controla Exposição

?

>10 Casos?

Estudo

Transversal Estudo de Casos

e Série de Casos

Não Sim

Não

Estudo Experimental

Individuado?

Estudo Observacional

Individuado?

Sim Não

Sem outra direção

Experimental

Agregado

Sim Não

Sim

Sim

Sim

Sim

Sim N/ ocorreu

Não

Não

Não

Ocorreu

Não

Estudos Híbridos:

Estudo Transversal com componente Retrospectivo

Estudo Transversal aninhado em Estudo de Coortes

Estudo Caso-Controle aninhado em Estudo de Coortes

Tipos de Estudos Epidemiológicos

Fonte: CAVALCANTE, J. C. Pesquisa em Saúde: uma aplicação usando EpiInfo. Mimeo. 47p, 2010

Na Tabela 03.08.02.01 são apresentadas as vantagens e desvantagens dos

diversos tipos de Estudo Epidemiológico.

24

Tabela 03.08.02.01 – Características dos Estudo Epidemiológico Analíticos.

Características Estudo Analíticos

Experimental Coorte Caso-Controle Transversal Ecológico

Gerais Credibilidade Alta + Alta Média Baixa Muito Baixa Custos Alto Alto Baixo Baixo Baixo Dados individuais Sim Sim Sim Sim Não Desenho Complexo ++ Complexo + Complexo Simples Simples Estrutura administrativa e técnica bem preparada e estável

Sim ++ Sim + Sim - Sim - Sim -

Qualidade dos dados da Exposição e desfecho

Excelente Excelente Bom Bom Ruim (várias

fontes) Seguimento com perdas Sim Sim Não Não Não Seguimento dos participantes Obrigatório Obrigatório Desnecessário Desnecessário Desnecessário Sujeito a mudanças de hábitos dos indivíduos e critérios diagnósticos

Não Sim Independe Independe Independe

Uniformização a priori de tratamentos e procedimentos

Todo Em parte Não Não Não

Variáveis de confundimento) Muito bem controlado

Presentes Presentes Presentes Indeterminado

Exposição

Cronologia da Exposição e desfecho Clara Clara Imprecisa devido ao recordatório

Prejudicadas ou impossível

determinar Inexistente

Exposição rara A exposição é

controlada Aumenta a

amostra Aumenta a

amostra Aumenta a

amostra Aumenta a

amostra Exposição das pessoas (ética) Sim Não Não Não Não Número de Exposições investigadas simultaneamente

Limitado a hipótese

Limitado a hipótese

Muitos Muitos Muitos

Qualidade dos dados da Exposição Planejada Não planejada Viés do

recordatório e ―ruminação‖

Independe Independe

Desfecho

Baixa prevalência Não

recomendável Não

recomendável Sim

recomendável Sim

recomendável Sim

recomendável Número de Desfechos clínicos investigados simultaneamente

Muitos Muitos Muitos Muitos Muitos

Qualidade dos dados do Desfecho Excelente Excelente Bom Bom Ruim (várias

fontes)

Grupo Controle do conhecimento de qual fica ou não submetidos ao fator

Sim Não Não Não Não

Estáveis e cooperativos Sim Sim Não Não Não

Número de participantes (representatividade)

O recrutamento

pode ser difícil

Depende da incidência da

exposição

Depende da prevalência

Depende da prevalência

Grupos individuais inexistem

Pareamento e ajustamento Planejado Planejado ou

Fase de análise

Planejado ou Fase de análise

Fase de análise

Inexistente

Randomização dos participantes Sim Não Não Não Não

Seleção do controle Sem

dificuldade Relativamente

simples Difícil

Sem dificuldade

Inexistente

Resultados Cálculo de incidências Verdadeira Verdadeira Aproximada Aproximada Não Descrever as características da população

Não Não Não Boa opção Sim

Rapidez Não Não Sim Sim Sim Fonte: CAVALCANTE, J. C. Pesquisa em Saúde: uma aplicação usando EpiInfo. Mimeo. 47p, 2010

25

3.08.03. Análise de Dados Epidemiológicos:

Abaixo são apresentadas medidas estatísticas para análise de dados

Epidemiológicos:

Exploração de dados: Freqüências simples e Relativas, Gráficos Box-Plot

e Medidas de Tendência Central e de Dispersão;

Medidas de risco: Risco Relativo e Razão de Produtos Cruzados;

Teste de Hipóteses: Testes de Normalidade, Teste de Homogeneidade,

Teste t, Teste z, Teste Quiquadrado e Quiquadrado Corrigido, Teste exato de

Fisher, Análise de Variância Paramétrica (ANOVA), Análise de Variância Não

Paramétrica (Kruskal-Wallis, Mann-Whitney e Wilcoxon);

Regressão e Correlação Paramétrica (Linear, Não Linear, Simples e

Múltipla);

Correlação Não Paramétrica de Spearman;

Regressão Logística;

Análise de Sobrevivência;

Sensibilidade e especificidade;

Curvas Endêmicas e

Gráficos de Controle.

A tarefa de escolha de qual tipo de análise aplicar deve ser pensada no início da

pesquisa na fase de planejamento para que no futuro as variáveis tenham formatos cuja

aplicação do teste desejado seja apropriada. A Tabela 03.08.03.01 apresenta um quadro

que orienta para cada tipo de variável qual a medida de análise apropriada.

26

Tabela 03.08.03.01 – Seleção da prova estadística para observações independentes.

Variável Independente

Variável Dependente

Nominal Categórica (>2 categ.)

Ordinal Quantitativa

Discreta Quantitativa Não normal

Quantitativa Normal

Nominal X2

ou Fisher X2

X2 tendência ou Mann-Whitney

Mann-Whitney Mann-Whitney ou Log-Rank

(a) Teste t de Student

Categórica (>2 categ.)

X2 X2 Kruskal-Wallis

(b) Kruskal-Wallis

(b) Kruskal-Wallis

(b)

Análise de Variância (ANOVA)

(c)

Ordinal (categorias ordenadas)

X2 tendência ou Mann-Whitney

(e) Postos de Spearman

Postos de Spearman

Postos de Spearman Postos de Spearman ou

Regressão Linear (d)

Quantitativa Discreta

Regressão Logística

(e) (e) Postos de Spearman

Postos de Spearman Postos de Spearman ou Regressão Linear

(d)

Quantitativa Não normal

Regressão Logística

(e) (e) (e) Plotagem de dados,

Pearson ou Postos de Spearman

Plotagem de dados, Pearson ou Postos de

Spearman e Regressão Linear

Quantitativa Normal

Regressão Logística

(e) (e) (e) Regressão Linear

(d) Pearson e Regressão

Linear

(a)Se os dados são censurados. (b)O Teste de Kruskal-Wallis usa-se para comparar variáveis ordinais ou não normais para mais de dois grupos, e é una generalização do Teste U de Mann-Whitney. (c)A Análise de Variância (ANOVA) é uma técnica geral, e uma versão (ANOVA de uma via) se usa para comparar as variáveis distribuídas normalmente para mais de dois grupos, e é o equivalente paramétrico de Teste de Kruskal-Wallis. (d)Se a variável resultado é a dependente, então os resíduos serão verossimilmente normal, então a distribuição da variável independente não é importante. (e)Existem várias técnicas mais avançadas, como a Regressão de Poisson, para tratar estas situações, porem requer certas assunções e é em geral mais fácil ou dicotomizar a variável resultado ou tratar-la como continua. Fonte: MOLINER, R.B. Investigacion en Atencion Primaria de Salud. Acessado em 11/12/2007.

3.09. ANÁLISE DE RISCO

Foi aplicada análise de Risco (Risco Relativo (RR)) usando as fórmulas como descrito

adiante para testar a associação entre variáveis. A análise de Risco é preferível porque trabalha

com incidência ao invés de simples proporções que na maioria das vezes revelam apenas a

magnitude sem considerar uma base populacional.

Os cálculos estão descritos na Tabela Padrão para análise de dados Epidemiológicos 15

(tabela 03.09.01) e as variáveis foram agrupadas como segue abaixo:

Tabela 03.09.01 - Tabela Padrão para Análise e Cálculo de Risco.

Exposição Efeito

Sim Não Total

Sim a b n1 Incidência em expostos => Ie=a/(a+b)

Não c d n0 Incidência em não expostos => Ine=c/(c+d)

Total m1 m0 n

Risco Relativo => RR = Ie / Ine IC95%

O erro padrão do Ln(RR) => ê(lnRR)=raiz[(1/a)-(1/(a+b))+(1/c)-(1/(c+d))] d/2 => 1,96* ê(lnRR) Linf => eln(RR) - 1,96* ê(lnRR) Lsup => eln(RR) + 1,96* ê(lnRR)

27

Na Interpretação de Risco foram considerados: Ausência de Risco: RR=1; Risco Promotor: RR>1; Risco Protetor: RR<1; Risco Significativo: O intervalo de confiança não conter a unidade (1). Abaixo é apresentada uma Análise de Risco realizada pelo Epi Info Windows versão 3.4.3.

Análise da tabela isolada

Point 95% Intervalo de confiança

Estimativa Inferior Superior

PARAMETERS: Odds-based

Razão de Chances (produto cruzado) 1.4417 1.0081 2.0617 (T)

Razão de Chances (MLE) 1.4415 1.0124 2.0767 (M)

0.9980 2.1108 (F)

Parâmetros: Baseados no Risco

Risco Relativo (RR) 1.4126 1.0065 1.9827 (T)

Diferença de risco (RD%) 1.9222 0.1281 3.7162 (T)

(T=Séries Taylor; C=Cornfield; M=Mid-P; F=Fisher Exato)

TESTES ESTATÍSTICOS Qui-quadrado p unicaudal p bicaudal

Chi-square - uncorrected 4.0559 0.0440182598

Chi-square - Mantel-Haenszel 4.0543 0.0440590731

Chi-square - corrected (Yates) 3.7152 0.0539210517

Mid-p exato 0.0211829756

Teste exato de Fisher 0.0256704525

Em uma análise de Risco tem que ser observado:

O intervalo de confiança não deve conter a unidade para ser significativo;

A existência de células com valor esperado menor que cinco sugere que a

associação seja verificada pelo Teste Exato de Fisher.

3.09.01 Para o SINAN as variáveis analisadas foram: Dependente: Os Agravos: Acidentes por Animais Peçonhentos, AIDS/AIDS Criança, Atendimento Anti-Rábico Humano, Coqueluche, Dengue, Doenças Exantemáticas, Tuberculose, Hanseníase, Hepatite Viral, Meningite e Sífilis Congênita. Independentes: Idade, Sexo, Raça/Cor, Escolaridade, Ocupação e Distrito Sanitário de Residência. Para Sífilis Congênita as variáveis Idade, Raça/Cor, Escolaridade e Ocupação foram referentes a mãe do recém-nascido. No caso de Síndrome da Rubéola Congênita a Escolaridade foi da mãe.

Variável Dependente

Variável Independente Yes No Total

Yes Linha %

Coluna %

107 6.6

70.4

1519 93.4 62.3

1626 100.0

62.7

No Linha %

Coluna %

45 4.7

29.6

921 95.3 37.7

966 100.0

37.3

TOTAL Linha %

Coluna %

152 5.9

100.0

2440 94.1

100.0

2592 100.0 100.0

Sig

28

3.09.02 Para o SINASC as variáveis analisadas foram:

Dependente: Baixo Peso ao Nascer (peso <2500g) Independentes: Idade da Mãe menor que 15 anos, Pré-natal menor que 7 consultas, Nenhuma Instrução, Parto Vaginal, Sexo Feminino, Estado Civil Casado, Raça/Cor Branca, Gravidez Única e Duração da Gestação menor que 37 semanas.

3.09.03 Para o SIM as variáveis analisadas foram: Dependentes: Acidente de Trânsito, Homicídio e Doenças Cerebrovasculares. Independentes: Idade de 5 a 19 anos, Idade de 20 a 49 anos, idade de 50 e mais anos, Sexo Masculino, Raça/Cor Branca, Estado Civil Casado e Estado Civil Solteiro.

3.09.04 Para o SIH as variáveis analisadas foram: Dependentes: Acidente de Trânsito, Homicídio e Doenças Cerebrovasculares. Independentes: Idade de 5 a 19 anos, Idade de 20 a 49 anos, idade de 50 e mais anos, Sexo Masculino.

3.09.05 Para o SIA as variáveis analisadas foram: Dependentes: Doenças Cerebrovasculares. Independentes: Idade de 5 a 19 anos, Idade de 20 a 49 anos, idade de 50 e mais anos, Sexo Masculino.

3.09.06 Para o SIAB não houve análise de Risco: 3.09.07 Para o PNI não houve análise de Risco:

3.10. ANÁLISE DE REGRESSÃO E CORRELAÇÃO

A Correlação mede o grau de associação entre as variáveis x e y.

A Regressão permite quantificar o efeito de x sobre y e estimar os valores de y a partir dos

valores de x.

Convenções:

x => Variável Independente

y => Variável Dependente

O Coeficiente de Correlação de Pearson (r) é calculado pela fórmula 01 e assume valores

que vão de -1 a +1. É negativa quando os valores da variável x aumentam e os valores da variável

y diminuem. O teste de significância e intervalo é calculado segundo as formulas 02 e 03

respectivamente (quadro 1).

29

Quadro 1 – Quadro de Fórmulas

Fórmula 01

Fórmula 02

Fórmula 03 , sendo

Fórmula 04

Fórmula 05

Fórmula 06

Fórmula 07

Fórmula 08

Regressão Linear Simples é um modelo matemático para descrever a relação entre duas

variáveis é uma reta de melhor ajuste pelos mínimos quadrados. Os valores de y são calculados

por meio da equação da reta (fórmula 04). Os termos a e b são calculados segundo as fórmulas 05

e 06 (quadro 1). Quando a associação é negativa o valor de b é negativo.

x => Variável Independente y => Variável Dependente a => Ponto de Interseção vertical da linha de regressão quando x=0 b => é o coeficiente angular (inclinação da reta) Os termos a e b podem ser visualizados no gráfico 01.

Gráfico 01

30

A distância de cada valor de y para a média de y ( ) chama-se desvio total. A distância

do valor de y a sua estimativa chama-se de variação não explicada (resíduos) a outra porção é

a variação explicada (variação da regressão) (gráfico 02).

O Coeficiente de Determinação (r2) é calculado segundo as fórmulas 07 e 08 (quadro 01),

significando a razão entre a variação explicada (variação da regressão) e o desvio total.

Gráfico 02

Numa análise de Regressão devem ser identificados o valor de b (beta coeficiente) e o

valor de p da variável dependente e o valor de r2 (quadro 02). O comando no Epi Info para realizar

a regressão é o Regress cuja fórmula é igual a Regress Variável Independente = Variável

dependente

Quadro 02 – Resultado de uma Regressão Linear feita pelo Epi Info. Regress Variável Independente = Variável dependente

Variable Coefficient Std Error F-test P-Value

Variável dependente 1.327 0.824 2.5921 0.141855

CONSTANT -0.107 1.257 0.0073 0.933912

Correlation Coefficient: r^2= 0.21

Source df Sum of Squares Mean Square F-statistic

Regression 1 0.537 0.537 2.592

Residuals 10 2.071 0.207

Total 11 2.608

No quadro 03 podem ser visualizados os valores de (r) e (r2) e suas respectivas

classificações. É importante salientar que para a área da saúde valores (r2) a partir de 0,2 já são

considerados boas associações.

31

Quadro 03 - Classificação dos Valores das correlações.

R r2 * Classificação

0 0 Nula

0,00 -------| 0,30 0,00 -------| 0,09 Fraca

0,30 -------| 0,60 0,09 -------| 0,36 Média

0,60 -------| 0,90 0,36 -------| 0,81 Forte

0,90 -------| 0,99 0,81 -------| 0,99 Fortíssima

1 1 Perfeita

O r2 é chamado de coeficiente de determinação e varia de 0 a 1. Indica a probabilidade

de acertar o valor da variável dependente dispondo-se de um valor da variável independente pela

fórmula y = x +constante. O refere-se a angulação da reta de estimação, se positivo a reta

ascende se negativo o inverso acontece.

3.10.01 Para o SINAN as variáveis analisadas foram:

Dependente: não usada. Independentes: não usada.

3.10.02 Para o SINASC as variáveis analisadas foram:

Dependente: Incidência de Pré-Natal com 7 e + consultas; Independentes:, Incidência de Baixo Peso ao Nascer.

3.10.03 Para o SIM as variáveis analisadas foram: Dependentes: não usada. Independentes: não usada.

3.10.04 Para o SIH as variáveis analisadas foram: Dependentes: Taxa de Internação. Independentes: Ano.

3.10.05 Para o SIA as variáveis analisadas foram: Dependentes: Taxa de Atendimento Ambulatorial. Independentes: Ano.

3.10.06 Para o SIAB as variáveis analisadas foram: Dependentes: não usada. Independentes: não usada.

3.10.06 Para o PNI as variáveis analisadas foram: Dependentes: Cobertura vacinal de 1 a 19 anos contra Hepatite B. Independentes: Ano.

32

3.11. CÁLCULO DOS INDICADORES

Seguem abaixo a forma de cálculo e construção de alguns dos principais coeficientes e

índices mais utilizados em saúde pública (quadro 04).

Quadro 04 – Cálculo dos Indicadores

COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL – o número de óbitos ocorridos no ano divididos pelo número de habitantes do mesmo ano e multiplicados por 1.000. ÍNDICE DE MORTALIDADE INFANTIL PROPORCIONAL (Mortalidade Proporcional de Menores de 1 ano) – o número de óbitos em menores de um ano de idade ocorridos no ano divididos pelo número de óbitos gerais ocorridos no mesmo ano e multiplicados por 100. RAZÃO DE MORTALIDADE PROPORCIONAL OU COEFICIENTE DE SWAROOP & UEMURA – o número de óbitos em maior de 50 anos de idade ocorridos no ano divididos pelo número de óbitos gerais ocorridos no mesmo ano e multiplicados por 100. COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL – o número de óbitos ocorridos em menores de um ano de idade divididos pelo total de nascidos vivos do mesmo ano e multiplicados por 1.000. COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL – número de óbitos ocorridos em menores de 28 dias divididos pelo número de nascidos vivos ocorridos no mesmo ano e multiplicados por 1.000.

COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE – o número de óbitos ocorridos em crianças de até 7 dias divididos pelo número de nascidos vivos ocorridos no mesmo ano e multiplicados por 1.000. COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL TARDIA – o número de óbitos ocorridos em crianças entre 7 e 28 dias divididos pelo número de nascidos vivos no mesmo ano e multiplicados por 1.000. COEFICIENTE DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL – o número de óbitos ocorridos em crianças entre 28 dias a 11 meses divididos pelo número de nascidos vivos no mesmo ano e multiplicados por 1.000. COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA – o número de óbitos ocorridos e ligados à gestação, parto e puerpério divididos pelo número de nascidos vivos no mesmo ano e multiplicados por 100.000. TAXA DE FECUNDIDADE GERAL – o número de nascidos vivos divididos pelo número de mulheres entre 15 e 49 anos do mesmo ano e multiplicados por 1.000. TAXA NATALIDADE GERAL – o número de nascidos vivos no ano divididos pela população geral do mesmo ano e multiplicados por 1.000.

33

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.01. SÉRIE HISTÓRICA DOS INDICADORES DE SAÚDE

Os indicadores da tabela 4.01.01 retratam muito bem o Nível de Saúde de uma população.

Isoladamente ou combinados com outros indicadores falam a respeito da Transição Epidemiológica e

Demográfica pela qual vem passando o povo Maceioense. No ano de 2010 em relação ao ano anterior,

houve aumento de valores nos Coeficientes: Mortalidade de Geral, Mortalidade Infantil, Mortalidade Pós-

Neonatal e Mortalidade Materna; este último indicador apresentando em 2010 o maior valor desta série

histórica (60,70/000). Havendo queda da Mortalidade Proporcional (menor de ano e maior de 50 anos),

Mortalidade Neonatal, Mortalidade Neonatal Precoce, Mortalidade Neonatal Tardia, Taxa de Fecundidade

Geral e Taxa de Natalidade Geral.

Tabela 4.01.01-Indicadores de Saúde. Maceió – 2001 – 2010.

Indicadores 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Coef. de Mortalidade geral 6.3 5.8 5.7 5.8 5.9 5.8 5.9 6.0 6.0 6.2

Mortalidade proporcional (< de 1 ano) 9.6 7.8 6.7 6.1 6.6 5.5 5.5 5.7 4.6 4.2

Mortalidade proporcional (50 e + anos) 61.5 63.5 63.8 63.8 63.9 61.6 61.4 60.4 63.5 63.2

Coef. de Mortalidade infantil 28.3 22.6 19.3 18.8 20.2 18.0 18.8 19.3 16.2 16.4

Coef. de Mortalidade neonatal 20.8 16.3 13.1 13.5 14.3 12.7 13.4 14.2 11.6 10.7

Coef. de Mortalidade neonatal precoce 15.5 11.4 10.0 10.6 11.4 10.1 9.4 10.2 9.3 8.6

Coef. de Mortalidade neonatal tardia 5.3 4.9 3.1 2.8 2.9 2.7 4.0 4.0 2.3 2.2

Coef. de Mortalidade pós-neonatal 7.5 6.4 6.2 5.3 6.0 5.3 5.5 5.1 4.6 5.7

Coef. de Mortalidade materna 46.3 42.0 29.9 37.0 42.1 19.1 57.8 31.2 19.2 60.7

Taxa de Fecundidade Geral 70.0 66.3 65.4 62.3 62.9 58.4 57.1 58.7 56.4 53.0

Taxa de Natalidade geral 21.3 20.2 19.9 19.0 19.1 17.8 17.4 17.6 16.9 15.9

Expect. de vida ao Nascer 68.9 70.1 70.6 70.2 70.0 70.3 70.1 70.7 70.9 70.3

Expect. de vida ao Nascer (Masc.) 64.2 65.8 65.8 66.0 65.5 65.1 64.9 64.9 65.8 65.1

Expect. de vida ao Nascer (Fem.) 73.4 74.1 75.1 74.1 74.1 75.4 75.2 76.4 75.7 75.2

Fonte: SIM/SINASC/IBGE/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise Epidemiológica Dados sujeitos à revisão.

A Transição Epidemiológica e Demográfica é um fenômeno multi-determinado, entretanto nos

atrevemos a fazer comentários à luz dos gráficos 4.01.01 e 4.01.02. No primeiro, usando o artifício de

colocar a Mortalidade Proporcional no segundo eixo, observamos a perfeita oscilação de subidas e

descidas comparando-se com Mortalidade Infantil Proporcional. Quanto melhor a qualidade de vida menor o

lado infantil e maior o lado dos idosos. Isto vem acompanhado de redução das mortes por doenças

infecciosas e parasitárias e aumento das mortes pelas causas e agravos não transmissíveis. O ideal é que

tenhamos a manutenção de baixos valores de óbitos infantis e altos valores de morte de pessoas de idade,

34

este é o lado de melhor qualidade de vida. No gráfico 4.01.01 observamos que em função das escalas

percebe-se que em 2008 inicia-se um processo de retorno da composição da Mortalidade Proporcional e

Mortalidade Infantil Proporcional. Não é estranho o fenômeno, pois o processo de transição é longo se o

desenvolvimento não acontece no tempo esperado. A queda na Mortalidade Proporcional pode ter origens

na aleatoriedade, entretanto podemos suspeitar que o prolongamento da vida por um determinado tempo

leve este tipo de mortalidade para baixo, tudo é na verdade um equilíbrio. No segundo gráfico (4.01.02)

estas variáveis foram combinadas com Fecundidade, Natalidade Geral e Mortalidade Infantil, agora temos a

combinação dos fatores mais importantes envolvidos na Transição. A transição avança com a queda da

fecundidade e mortalidade em menores de um ano e aumento da mortalidade em maiores de 50 anos, por

sinal muito bem representado no gráfico. Destaca-se ainda no gráfico, que as linhas de Fecundidade e

Natalidade apresentam as mesmas distâncias ao longo do período, como esperado. Neste gráfico por conta

da inclusão de outras variáveis com maiores valores, não permite a clareza do fenômeno observado no

primeiro gráfico.

Gráfico 4.01.01-Indicadores de Saúde. Maceió - 2010.

Gráfico 4.01.02- Indicadores de Saúde. Maceió - 2010.

58.0

59.0

60.0

61.0

62.0

63.0

64.0

65.0

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Mortalidade proporcional (< de 1 ano) Mortalidade proporcional (50 e + anos)

0.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

70.0

80.0

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Mortalidade proporcional (< de 1 ano) Taxa de Natalidade geral Mortalidade proporcional (50 e + anos)

Taxa de Fecundidade Geral Coef. de Mortalidade infantil Expect. de vida ao Nascer

Fonte dos dois gráficos: SIM/SINASC/IBGE/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise Epidemiológica

Dados sujeitos à revisão.

As variações ocorridas na Transição Epidemiológica se desenvolvem em conjunto com variações

na composição populacional (Transição Demográfica) que podem ser observadas nos gráficos 4.01.03 e

4.01.04. Observa-se na base da Pirâmide Etária em 2010 um enorme estreitamento e um alargamento nas

faixas de 50 e mais anos.

A população continua crescendo (tabela 4.01.02), mas o DATASUS aponta uma Taxa de

Crescimento para Maceió no período de 1991 a 2000 de 2,7% e em 2000 a 2003 de 2,13%. Com esta

última taxa é de se esperar que em pouco tempo a população não cresça e logo em seguida comece a

diminuir de tamanho.

A Razão de Envelhecimento com base na recontagem da população pelo IBGE em 2007 foi de

15,7% semelhante a de1992.

A Transição Demográfica tem cinco Etapas como descrito na tabela 4.01.03. Pelo observado acima

podemos estar enfrentando a Fase 3 onde a mortalidade situa-se na nossa faixa de 6,20/00 e a Natalidade

35

Geral em 15,90/00. Como o crescimento populacional começa a se reduzir é possível que em breve

estejamos na Fase 4 É possível então que os nossos valores de Mortalidade Geral sejam verdadeiros, ou

melhor, bem próximos da verdade, com baixa subnotificação, ao contrário dos quase 20% de subnotificação

como o Ministério da Saúde afirma.

Tabela 4.01.02-População de Maceió - 2000 e 2010.

Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total

Menor 1 ano 8083 7922 16005 7227 6913 14140

1 ano 8179 7730 15909 7047 7017 14064

2 anos 8277 8040 16317 7174 6889 14063

3 anos 8504 8222 16726 7272 7020 14292

4 anos 8572 8346 16918 7442 7380 14822

5 anos 8646 8333 16979 7499 7388 14887

6 anos 8231 7969 16200 7589 7410 14999

7 anos 7938 7662 15600 7883 7360 15243

8 anos 7572 7472 15044 7785 7470 15255

9 anos 7439 7090 14529 8059 7651 15710

10 anos 7482 7505 14987 8744 8494 17238

11 anos 7987 7972 15959 8546 8115 16661

12 anos 8103 8276 16379 8423 8345 16768

13 anos 8046 8168 16214 8649 8544 17193

14 anos 8190 8453 16643 8888 8822 17710

15 anos 8022 8617 16639 8876 8926 17802

16 anos 8296 8657 16953 8389 8573 16962

17 anos 8437 9093 17530 8117 8295 16412

18 anos 8748 9372 18120 8157 8563 16720

19 anos 8351 8978 17329 7682 8303 15985

20 a 24 anos 38934 43903 82837 41415 45979 87394

25 a 29 anos 33726 39454 73180 40444 46705 87149

30 a 34 anos 30417 35960 66377 37559 44246 81805

35 a 39 anos 26915 31529 58444 33506 40227 73733

40 a 44 anos 22123 26149 48272 30201 36722 66923

45 a 49 anos 17828 21019 38847 25629 30983 56612

50 a 54 anos 13698 16200 29898 20886 25676 46562

55 a 59 anos 9416 11888 21304 15927 20630 36557

60 a 64 anos 7113 9725 16838 11637 15596 27233

65 a 69 anos 4974 7583 12557 7815 10966 18781

70 a 74 anos 3650 5807 9457 5463 8256 13719

75 a 79 anos 2302 3729 6031 3210 5669 8879

80 anos e mais 2373 4364 6737 3352 7123 10475

Total 376572 421187 797759 436492 496256 932748

Fonte: DATASUS/IBGE. Proc. Coord. de Analise da SMS de Maceió.

2010

SexoSexo

2000

Faixa Etária Detalhada

36

Gráfico 4.01.03-Pirâmide Populacional. Maceió - 1991.

Gráfico 4.01.04- Pirâmide Populacional. Maceió - 2010.

-7.0 -6.0 -5.0 -4.0 -3.0 -2.0 -1.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0

0-4

5-9

10-14

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80+

Masc. Perc. Fem.

Ida

de

Piramide Percentual sobre o Total da População. Maceió-1991.

Fonte: DATASUS. Proc. Coord. de Análise da SMS de Maceió

-7.0 -6.0 -5.0 -4.0 -3.0 -2.0 -1.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0

0-4

5-9

10-14

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80+

Masc. Perc. Fem.

Ida

de

Piramide Percentual sobre o Total da População. Maceió-2010

Fonte: DATASUS. Proc. Coord. de Análise da SMS de Maceió Fonte dos dois gráficos: SIM/SINASC/IBGE/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise Epidemiológica

Dados sujeitos à revisão.

Tabela 4.01.03 -Etapas da Transição Demográfica.

Fase Estado Taxa de

natalidade (em ‰)

Taxa de mortalidade

(em ‰) Características

Fase 1 - 40-50 40-50

Na atualidade não há nenhum estado no mundo que apresente Taxas de Mortalidade tão altas. Para encontrar algum país do Terceiro Mundo nesta fase, teria que se remontar à primeira metade do século XX; e até o século XVIII para encontrar algum rico.

Fase 2

Níger 48,30 21,33

A Taxa de Natalidade (TN) mantém-se alta. Por contra, a Taxa de Mortalidade (TM) experimenta uma forte baixada que se traduz num forte aumento da população.

Mali 46,77 19,05

Uganda 47,39 12,80

Somália 45,62 16,97

Haiti 36,59 12,34

Fase 3

Honduras 30,38 6,87

A TN inicia uma baixada, mas como a TM continua reduzindo-se o crescimento demográfico segue sendo marcadamente positivo.

Camboja 27,08 8,97

Filipinas 25,31 5,47

Índia 22,32 8,28

Marrocos 22,29 5,64

Fase 4

Reino Unido

10,78 10,18

A TN e a TM reduzem-se até chegar a valores muito parecidos, pelo qual se produz um crescimento insignificante ou o estancamento (como no caso da Suécia).

Noruega 11,67 9,45

Espanha 10,10 9,63

Japão 9,47 8,95

Suécia 10,36 10,36

Fase 5

Alemanha 8,33 10,55

A TN segue experimentando uma baixada até o ponto que se situa por baixo da TM, com o qual o crescimento demográfico é negativo (perdem-se habitantes).

Itália 8,89 10,30

Eslovénia 8,95 10,22

Lituânia 8,62 10,92

Áustria 8,81 9,70

Fonte: Transição demográfica/Wikipédia, a enciclopédia livre. In CIA World Factbook 2005

37

4.02. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO – SINAN

Séries Históricas de Morbidade SINAN

As séries estão representadas nos gráficos 4.02.01 a 4.02.28.

Em 2002 temos a elevação do número de casos de Acidentes por Animais Peçonhentos (20 casos

em 2001 para 1437 em 2002) e em 2010 este número chegou a 2255. Ocorreu elevação também para

Dengue à custa de Epidemia (116 casos em 2001, 3437 em 2002 e 4704 em 2007), voltando a se elevar

consideravelmente em 2010 (14234 Casos).

As Doenças Sexualmente Transmissíveis vêm aumentando desde 1999, porém em 2007 deixaram

de ser notificadas, exceto AIDS e Sífilis nas suas várias formas.

Fazendo uma análise dos últimos 11 anos verifica-se que os Acidentes por Animais Peçonhentos,

Dengue, AIDS, Gestante HIV e Sífilis Congênita estão apresentando aumento no número de casos

confirmados; enquanto que Coqueluche, Difteria, Doenças Exantemáticas, Hanseníase, Hepatite Viral,

Leishmaniose Tegumentar Americana e Visceral, Leptospirose, Meningites e Tétano Neonatal estão em

queda. No caso da Esquistossomose apresenta a queda a partir de 2007 foi devida a não digitação das

notificações no SINAN.

Cabe ressaltar que entre os anos de 2006 e 2007 alguns agravos apresentaram aumento

destacando-se Acidentes por Animais Peçonhentos, AIDS, AIDS Criança, Coqueluche, Dengue, Difteria,

Doenças Exantemáticas e Gestante HIV + Crianças expostas. Outros diminuíram o número de casos:

Atendimento Anti-Rábico, Esquistossomose, Febre Tifóide, Hanseníase, Hepatite Viral, Leishmaniose,

Tegumentar Americana e Visceral, Leptospirose, Meningite, Meningites de Interesse Epidemiológico, Sífilis

em Adulto e Tuberculose.

Gráfico 4.02.01 Gráfico 4.02.02

0

500

1000

1500

2000

2500

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

36 20

1437

17901935

1814 1897

23482218

21312255

Casos Confirmados de Ac. por Anim. Peçonhentos.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

0

50

100

150

200

250

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

95

118109

147

124

148 146

172

213

199

162

Casos Confirmados de AIDS.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

38

Gráfico 4.02.03 Gráfico 4.02.04

0

1

2

3

4

5

6

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

4

1

5

3

2

6

0

5

4

5 5

Casos Confirmados de AIDS Criança.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

46684492

37734161 4104

45754866

37534139

4690

4224

Casos Confirmados de Atend. Anti-Rábico Humano.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.02.05 Gráfico 4.02.06

0

50

100

150

200

250

300

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

9

281

228

187

238226

142

0 0 2 0

Casos Confirmados de Condiloma Acuminado.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

18

0

2 2

6

4

01

4 4

0

Casos Confirmados de Coqueluche.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.02.07 Gráfico 4.02.08

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

116 118

34372799

2399

1383 1910

47034148

2122

14234

Casos Confirmados de Dengue.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

1.2

1.4

1.6

1.8

2.0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

1

0

2

0 0 0 0

2

0 0 0

Casos Confirmados de Difteria.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.02.09 Gráfico 4.02.10

0

100

200

300

400

500

600

700

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

695

174

50

5 1 1 035

6 0 0

Casos Confirmados de Doenças Exantemáticas.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

0

20

40

60

80

100

120

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

5

116

35

7

20

89

18

0 0 0 0

Casos Confirmados de Esquistossomose.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

39

Gráfico 4.02.11 Gráfico 4.02.12

0

2

4

6

8

10

12

14

16

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

4

0

4

11

910

11

4

16

8

1

Casos Confirmados de Febre Tifóide.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

4

16 16

29

20

36

41

46

41

3740

Casos Confirmados de Gest. HIV+/Crian. Expostas.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.02.13 Gráfico 4.02.14

0

50

100

150

200

250

300

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

127

165

196

262

168 173 182

152

184

133122

Casos Confirmados de Hanseníase.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

223

276260

239

357383

222206

340

278

113

Casos Confirmados de Hepatite Viral.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.02.15 Gráfico 4.02.16

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

1

34

21

40

52

75

67

0 0 0 0

Casos Confirmados de Herpes Genital.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

0

10

20

30

40

50

60

70

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

70

49

56

35 35

21 21

3 5

1 1

Casos Confirmados de Leish. Tegum. Americana.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.02.17 Gráfico 4.02.18

0

2

4

6

8

10

12

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

11

4 4 4

5

1

2

1

0 0

2

Casos Confirmados de Leishmaniose Visceral.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

0

20

40

60

80

100

120

140

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

122

55 60

35

76

4854

39

53 53

36

Casos Confirmados de Leptospirose.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

40

Gráfico 4.02.19 Gráfico 4.02.20

0

20

40

60

80

100

120

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

100

74

108

7380

75

61 6256

69

52

Casos Confirmados de Meningite.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

36

20

33

12

16

25

15

3 3

9 9

Casos Conf. de Mening. Interesse Epidemiológico.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.02.21 Gráfico 4.02.22

0

20

40

60

80

100

120

140

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

16 16 16

33

68

89

123

111

90 89

114

Casos Confirmados de Sífilis Congênita.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

0

50

100

150

200

250

300

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

9

234

174

203

240261

203

3 1 14 18

Casos Confirmados de Sífilis em Adulto.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.02.23 Gráfico 4.02.24

0

500

1000

1500

2000

2500

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

37

1627

1863

2218

1698

997

381

0 0 0 0

Casos Confirmados de Sínd. do Corrim. Cervical.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

0

50

100

150

200

250

300

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

4

276

191

117

176

255270

0 0 0 0

Casos Confirmados de Sínd. do Corrimento Uretral.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.02.25 Gráfico 4.02.26

0

50

100

150

200

250

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

5

231

94

2821

48

25

0 0 0 0

Casos Confirmados de Sínd. da Úlcera Genital.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

0

2

4

6

8

10

12

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

11

3

7

3

11

3

6

8

4

2

0

Casos Confirmados de Tétano Acidental.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

41

Gráfico 4.02.27 Gráfico 4.02.28

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

0

3

1

0 0 0 0 0 0 0 0

Casos Confirmados de Tétano Neonatal.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

0

100

200

300

400

500

600

700

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

591

553 576540

577

636604

588

665 662651

Casos Confirmados de Tuberculose.Maceió, 2000/2010.

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

Período Base da Morbidade SINAN (2010)

Na tabela 4.02.01 podemos observar que a Categoria Distrito Ignorado contribui com 4,3% dos

casos, sendo 100% de Sífilis em Adulto.

A maior incidência foi para Dengue 1530,10/0000 seguido por Atendimento Anti-Rábico Humano

454,10/0000 e Acidentes por Animais Peçonhentos 242,40/0000. O Dengue clássico foi a forma mais incidente.

A forma de Hanseníase mais prevalente foi a Dimorfa com 3,50/0000 e a Tuberculóide com 3,20/0000.

Das Hepatites a mais incidente foi Hepatite A com 6,80/0000.

A Tuberculose Pulmonar foi a mais prevalente da Tuberculose com 58,90/0000.

Considerando todas as notificações o II DS (3464,00/0000) foi o mais atingido seguido pelo VII DS

(2890,30/0000).

Ainda na tabela 4.02.01 podemos observar que os Distritos Sanitários mais atingidos

correspondem àqueles com ocorrência dos agravos mais incidentes.

Nos mapas 4.02.01 a 4.02.13 encontram-se distribuídas as incidências por Bairro, o que

corresponde ao detalhe do observado na tabela anterior.

Merece atenção os bairros do I e III DS que, consolidados todos os Agravos no mapa 4.02.13 os

mesmos revelam os menores riscos de adoecer.

42

Tabela 4.02.01-Distribuição da Incidência dos Agravos Confirmados por Distrito Sanitário de Residência. Maceió - 2010.

No 0/0000 No 0/0000 No 0/0000 No 0/0000 No 0/0000 No 0/0000 No 0/0000 No 0/0 No 0/0000

AIDS 20 14.2 31 23.0 6 7.4 20 18.9 31 19.7 14 15.5 35 15.9 5 3.1 162 17.4

AIDS Criança 0 0.0 2 1.5 1 1.2 0 0.0 1 0.6 1 1.1 0 0.0 0 0.0 5 0.5

Ac. por Anim. Peçonhentos 423 300.8 731 542.3 207 253.6 228 216.0 259 165.0 41 45.5 355 161.0 11 0.5 2255 242.4

Atend. Anti-Rábico Humano 497 353.5 581 431.0 318 389.6 380 359.9 790 503.1 365 404.7 1141 517.6 152 3.6 4224 454.1

Botulismo 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Carbúnculo ou Antraz 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Cólera 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Condiloma Acuminado 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Coqueluche 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Dengue 1166 829.3 3090 2292.5 627 768.2 984 932.0 1274 811.4 1784 1977.8 4592 2082.9 717 5.0 14234 1530.1

Dengue Clássico 1148 816.5 3073 2279.9 617 755.9 981 929.2 1259 801.8 1766 1957.9 4555 2066.2 709 5.0 14108 1516.6

Dengue c/ Complicações 13 9.2 6 4.5 5 6.1 3 2.8 6 3.8 11 12.2 22 10.0 7 9.6 73 7.8

Febre Hemorrárica do Dengue 5 3.6 11 8.2 4 4.9 0 0.0 8 5.1 7 7.8 15 6.8 1 2.0 51 5.5

Difteria 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Doenças de Chagas Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Doenças Ex antemáticas 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Sarampo 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Rubéola 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Esquistossomose 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Febre Amarela 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Febre Maculosa 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Febre Tifóide 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.6 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.1

Gest. HIV+/Crian. Ex postas 2 1.4 3 2.2 4 4.9 2 1.9 6 3.8 5 5.5 12 5.4 6 15.0 40 4.3

Hanseníase 11 7.8 25 18.5 11 13.5 12 11.4 18 11.5 6 6.7 36 16.3 3 2.5 122 13.1

Indeterminada 1 0.7 4 3.0 1 1.2 2 1.9 1 0.6 0 0.0 4 1.8 0 0.0 13 1.4

Tuberculóide 3 2.1 9 6.7 3 3.7 1 0.9 3 1.9 3 3.3 7 3.2 1 3.3 30 3.2

Dimorfa 3 2.1 9 6.7 2 2.5 4 3.8 5 3.2 0 0.0 8 3.6 2 6.1 33 3.5

Virchowiana 1 0.7 2 1.5 2 2.5 2 1.9 2 1.3 2 2.2 6 2.7 0 0.0 17 1.8

Hantav iroses 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Hepatite Viral 8 5.7 23 17.1 2 2.5 12 11.4 24 15.3 12 13.3 28 12.7 4 3.5 113 12.1

Vírus B 1 0.7 2 1.5 0 0.0 6 5.7 3 1.9 4 4.4 15 6.8 2 6.1 33 3.5

Vírus C 5 3.6 4 3.0 1 1.2 1 0.9 3 1.9 1 1.1 2 0.9 0 0.0 17 1.8

Vírus B + C 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Vírus B + D 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Outras Hepatites Virais 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Vírus A 2 1.4 17 12.6 1 1.2 5 4.7 18 11.5 7 7.8 11 5.0 2 3.2 63 6.8

Vírus A/B ou A/C 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Vírus E 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Herpes Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Intox icação por Agrotóx ico 8 5.7 1 0.7 3 3.7 3 2.8 8 5.1 0 0.0 2 0.9 2 7.4 27 2.9

Leish. Tegum. Americana 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.9 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.1

Cutânea 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Mucosa 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.9 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.1

Leishmaniose Visceral 2 1.4 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 2 0.2

Leptospirose 2 1.4 9 6.7 0 0.0 5 4.7 7 4.5 3 3.3 9 4.1 1 2.8 36 3.9

Malária 0 0.0 0 0.0 1 1.2 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 50.0 2 0.2

Meningite 11 7.8 7 5.2 5 6.1 5 4.7 7 4.5 4 4.4 11 5.0 2 3.8 52 5.6

Meniningococcemia 1 0.7 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.6 0 0.0 0 0.0 1 33.3 3 0.3

Meningite c/ Meningococcemia 3 2.1 1 0.7 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.5 0 0.0 5 0.5

Meningite Meningocócica 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Meningite por Haemophilus 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.5 0 0.0 1 0.1

Outras Síndromes 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Peste 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Polio/Paral. Flácida Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Raiv a Humana 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Sífilis Congênita 11 7.8 28 20.8 3 3.7 13 12.3 24 15.3 14 15.5 16 7.3 5 4.4 114 12.3

Sífilis em Adulto 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 18 100.0 18 1.9

Sínd. da Diarréia Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Sínd. da Febre Hem. Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Sínd. da Ins. Renal Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Sínd. da Rubéola Congênita 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Sínd. da Úlcera Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Sínd. do Corrim. Cerv ical 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Sínd. do Corrimento Uretral 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Sínd. Ictérica Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Sínd. Neurológica Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Sínd. Respiratória Aguda 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Tétano Acidental 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Tétano Neonatal 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Tuberculose 80 56.9 138 102.4 42 51.5 69 65.4 113 72.0 57 63.2 135 61.2 17 2.6 651 70.0

Pulmonar 68 48.4 117 86.8 37 45.3 57 54.0 88 56.0 48 53.2 117 53.1 16 2.9 548 58.9

Extrapulmonar 10 7.1 19 14.1 4 4.9 10 9.5 24 15.3 6 6.7 15 6.8 1 1.1 89 9.6

Pulmonar+Extrapulmonar 2 1.4 2 1.5 1 1.2 2 1.9 1 0.6 3 3.3 3 1.4 0 0.0 14 1.5

Tularemia 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Varíola 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0

Total 2241 1593.8 4669 3464.0 1230 1507.0 1734 1642.4 2563 1632.3 2306 2556.6 6372 2890.3 944 4.3 22059 2371.3

Fonte: SINAN/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise

Nota: Dados Sujeitos à rev isão.

* Sem Base Populacional Calculado o Percentual na linha.

IG*V VI VII TOTALII III IVI

Distrito Sanitário

Agravo

43

Mapa 4.02.01 Mapa 4.02.02

Mapa 4.02.03 Mapa 4.02.04

44

Mapa 4.02.05 Mapa 4.02.06

Doenças Exantemáticas Sem Casos

Mapa 4.02.07 Mapa 4.02.08

45

Mapa 4.02.09 Mapa 4.02.10

Mapa 4.02.11 Mapa 4.02.12

46

Mapa 4.02.13

Os gráficos 4.02.29 a 4.02.35 mostram as incidências por Agravo e Grupo de Idade. Considerando

todos os Agravos o grupo etário, menos atingido foi de 1 a 4 anos. Os Agravos que mais acometeram os

menores de 1 (um) ano foram: Dengue seguido pela Meningite e Coqueluche. O Atendimento Anti-Rábico

atingiu mais os menores de 10 anos e os maiores de 65 anos e mais. O Dengue ao contrário atingiu menos

a faixa de 1 a 4 anos e os maiores de 65 anos e mais. A Tuberculose, Hanseníase, AIDS e Leptospirose

tiveram suas maiores incidências em indivíduos entre 10 e 63 anos.

Gráfico 4.02.29 Gráfico 4.02.30

458.8

574.7

721.3

439.6

339.1

541.1

706.7

0.0 0.0 0.00.0 0.0

0.0 0.092.9

241.0192.4 222.7 240.5

295.9376.6

1986.2

1262.0

1596.4

2009.7

1494.0

1170.0

802.0

0

500

1000

1500

2000

2500

< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e +

Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade.Maceió/2010.

Atend. Anti-Rábico Humano Sínd. do Corrim. Cervical

Ac. por Anim. Peçonhentos Dengue

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

34.8

4.36.6

28.8

98.9

123.1

72.1

0.0

11.4

27.5

14.4

7.7

20.7

2.30.0 0.0 0.0 1.2 2.3 4.1 4.6

0.00.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.00

20

40

60

80

100

120

140

< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e +

Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade.Maceió/2010.

Tuberculose Hepatite Viral

Sífilis em Adulto Sínd. do Corrimento Uretral

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

47

Gráfico 4.02.31 Gráfico 4.02.32

0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.00.0 0.0

2.2

5.8

15.7

26.9

34.9

0.0 0.0 0.01.2

32.2

14.5

9.3

0.00.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.00

5

10

15

20

25

30

35

40

< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e +

Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade.Maceió/2010.

Condiloma Acuminado Hanseníase

AIDS Esquistossomose

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

52.3

1.4

9.98.1

3.92.1

0.00.0 0.0 0.00.0 0.0

0.0 0.00.0 0.01.1

5.84.3

6.2

0.00.0

0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.00

10

20

30

40

50

60

< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e +

Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade.Maceió/2010.

Meningite Herpes Genital

Leptospirose Sínd. da Úlcera Genital

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.02.33 Gráfico 4.02.34

0.0 0.0

1.1

0.0 0.0 0.0 0.00.0

4.3

2.2

0.0 0.00.0 0.00.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

0.00.0 0.0 0.0 0.0 0.0

2.3

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

4.0

4.5

< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e +

Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade.Maceió/2010.

Febre Tifóide AIDS Criança

Coqueluche Leish. Tegum. Americana

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

0.0 0.0 0.0 0.0

0.2

1.0

0.00.0 0.0 0.00.0 0.0

0.0 0.00.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.00.0

0.0 0.0

0.6

0.2

0.0 0.00.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

1.2

< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e +

Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade.Maceió/2010.

Malária Tétano Acidental

Doenças Exantemáticas Leishmaniose Visceral

Fonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.02.35

3287.1

2101.9

2560.7

2746.7

2248.8 2210.8

2013.1

0.0

500.0

1000.0

1500.0

2000.0

2500.0

3000.0

3500.0

< 1 1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e +

Incidência dos Agravos segundo Grupo de Idade.Maceió/2008.

Todos os AgravosFonte: SINAN. Proc. Coord. de Análise.Nota: Dados sujeitos à revisão.

Na tabela 4.02.02 estão descritas as estatísticas das idades por Agravo. A maior média de idade

foi para Sífilis Adulto (43,4 anos) seguida por Hanseníase (41,4 anos), AIDS (36,5anos) e Tuberculose (38.2

anos). As menores médias foram para AIDS Criança (4,6 anos) e Sífilis Congênita (0,5 anos).

Os gráficos 4.02.36 a 4.02.47 mostram os histogramas das idades por Agravo e Sexo. O maior

número de homens nos menores de 14 anos é devido principalmente ao Atendimento Anti-Rábico Humano.

48

Os Acidentes por animais peçonhentos e o Dengue acomete mais as mulheres nas faixas etárias a partir de

20 anos. Outro ponto é o número maior de pessoas do sexo masculino acometidas por Tuberculose.

Tabela 4.02.02-Estatísticas básicas da Idade por Agravo. Maceió - 2010.

Agravo

mer

o d

e

Ob

serv

açõ

es

Méd

ia

Des

vio

-pad

rão

Mín

imo

1º Q

uar

til

Med

ian

a

3º Q

uar

til

Máx

imo

Ac. por Anim. Peçonhentos 2255 31.1 20.0 0.5 15.0 28.0 45.0 92.0

AIDS 162 36.5 11.3 16.0 29.0 34.0 42.0 85.0

AIDS Criança 5 4.6 2.2 3.0 3.0 3.0 7.0 7.0

Atend. Anti-Rábico Humano 4224 27.9 21.7 0.5 9.0 23.0 44.0 98.0

Condiloma Acuminado 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

Coqueluche 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

Dengue 14234 25.4 17.1 0.0 12.0 22.0 36.0 105.0

Doenças Exantemáticas 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

Esquistossomose 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

Febre Tifóide 1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

Gest. HIV+/Crian. Expostas 40 26.9 7.3 17.0 20.0 26.0 32.5 42.0

Hanseníase 122 41.4 17.3 8.0 27.3 40.5 56.0 76.0

Hepatite Viral 113 24.8 20.0 1.0 9.0 17.0 44.0 69.0

Herpes Genital 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

Leish. Tegum. Americana 1 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

Leishmaniose Visceral 2 31.5 24.7 14.0 22.8 31.5 40.3 49.0

Leptospirose 36 29.4 15.2 7.0 17.3 25.0 40.5 61.0

Malária 2 40.5 19.1 27.0 33.8 40.5 47.3 54.0

Meningite 52 18.3 16.3 0.5 6.0 12.0 32.3 59.0

Sífilis Congênita 114 0.5 0.0 0.5 0.5 0.5 0.5 0.5

Sífilis em Adulto 18 43.4 16.2 18.0 33.0 40.5 54.5 77.0

Sínd. da Úlcera Genital 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

Sínd. do Corrim. Cervical 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

Sínd. do Corrimento Uretral 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

Tétano Acidental 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0

Tuberculose 651 38.2 15.6 0.5 26.0 37.0 49.0 83.0

TOTAL 22032 26.9 18.6 0.0 12.0 23.0 40.0 105.0

Fonte: SINAN/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise

Dados sujeitos à rev isão.

Gráfico 4.02.36 Gráfico 4.02.37

49

Gráfico 4.02.38 Gráfico 4.02.39

Gráfico 4.02.40 Gráfico 4.02.41

Doenças Exantemáticas Sem Casos

Gráfico 4.02.42 Gráfico 4.02.43

50

Gráfico 4.02.44 Gráfico 4.02.45

Gráfico 4.02.46 Gráfico 4.02.47

Gráfico 4.02.48

51

Os gráficos 4.02.49 a 4.02.50 mostram as incidências por Agravo e Sexo. Por Agravo o homem foi

mais atingido em 9 (nove) tipos de Agravos e a mulher em 5 (cinco). O Dengue foi o de maior incidência

atingindo mais as mulheres, e como já vimos anteriormente, na faixa etária de 20 a 25 anos.

Na tabela 4.02.03 a categoria Raça inválida corresponde a 44,0%. A Raça com maior proporção de

casos foi a Parda (42,0%) e a Amarela com menor (0,3%).

Gráfico 4.02.49-Incidência por Sexo. Maceió - 2010.

Gráfico 4.02.50-Incidência por Sexo. Maceió - 2010.

269.0

9.3

0.8

414.8

0.0

0.0

1560.7

0.0

0.0

0.0

13.2

187.4

23.5

0.2

440.3

0.0

0.0

1320.6

0.0

0.0

0.2

11.5

0.0 200.0 400.0 600.0 800.01000.01200.01400.01600.01800.0

Ac. por Anim. Peçonhentos

AIDS

AIDS Criança

Atend. Anti-Rábico Humano

Condiloma Acuminado

Coqueluche

Dengue

Doenças Exantemáticas

Esquistossomose

Febre Tifóide

Hanseníase

Masc

Fem

10.3

0.0

0.0

0.2

1.0

0.0

2.2

2.2

0.0

0.0

0.0

0.0

48.0

12.6

0.0

0.2

0.2

6.3

0.4

8.3

1.4

0.0

0.0

0.0

0.0

83.6

0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 80.0 90.0

Hepatite Viral

Herpes Genital

Leish. Tegum. Americana

Leishmaniose Visceral

Leptospirose

Malária

Meningite

Sífilis em Adulto

Sínd. da Úlcera Genital

Sínd. do Corrim. Cervical

Sínd. do Corrimento Uretral

Tétano Acidental

Tuberculose

Masc

Fem

Fonte dos dois gráficos: SINAN/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise

Dados sujeitos à revisão.

52

Tabela 4.02.03-Distribuição Percentual dos Agravos segundo a Raça. Maceió - 2010.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

Ac. por Anim. Peçonhentos 88 3.9 41 1.8 1 0.0 2007 89.0 1 0.0 117 5.2 2255

AIDS 24 14.8 13 8.0 0 0.0 116 71.6 1 0.6 8 4.9 162

AIDS Criança 1 20.0 0 0.0 0 0.0 4 80.0 0 0.0 0 0.0 5

Atend. Anti-Rábico Humano 881 20.9 177 4.2 11 0.3 1665 39.4 13 0.3 1477 35.0 4224

Condiloma Acuminado 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Coqueluche 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Dengue 1286 9.0 226 1.6 44 0.3 4768 33.5 63 0.4 7847 55.1 14234

Doenças Exantemáticas 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Esquistossomose 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Febre Tifóide 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 100.0 0 0.0 0 0.0 1

Gest. HIV+/Crian. Expostas 9 22.5 2 5.0 0 0.0 29 72.5 0 0.0 0 0.0 40

Hanseníase 41 33.6 15 12.3 1 0.8 61 50.0 0 0.0 4 3.3 122

Hepatite Viral 9 8.0 1 0.9 1 0.9 92 81.4 0 0.0 10 8.8 113

Herpes Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Leish. Tegum. Americana 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 100.0 0 0.0 0 0.0 1

Leishmaniose Visceral 0 0.0 0 0.0 0 0.0 2 100.0 0 0.0 0 0.0 2

Leptospirose 3 8.3 0 0.0 0 0.0 33 91.7 0 0.0 0 0.0 36

Malária 1 50.0 0 0.0 0 0.0 1 50.0 0 0.0 0 0.0 2

Meningite 3 5.8 0 0.0 0 0.0 45 86.5 0 0.0 4 7.7 52

Sífilis Congênita 11 9.6 3 2.6 0 0.0 95 83.3 0 0.0 5 4.4 114

Sífilis em Adulto 1 5.6 2 11.1 0 0.0 3 16.7 0 0.0 12 66.7 18

Sínd. da Úlcera Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Sínd. do Corrim. Cervical 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Sínd. do Corrimento Uretral 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Tétano Acidental 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Tuberculose 79 12.1 43 6.6 3 0.5 322 49.5 0 0.0 204 31.3 651

TOTAL 2437 11.1 523 2.4 61 0.3 9245 42.0 78 0.4 9688 44.0 22032

Fonte: SINAN/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise

Dados sujeitos à rev isão.

Par

da

Raç

a

Invá

lid

a

Agravo

Am

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a

Bra

nca

Pre

ta

Ind

ígen

a

To

tal

Na tabela 4.02.04 podemos observar que a Escolaridade mais freqüente foi a de Ensino

Fundamental (26,6%).

Os valores de Escolaridade Inválida é alto (44,4%), sendo maior para Sífilis Adulto (85,7%),

Dengue (81,3%) e Atendimento Anti-Rábico (45,7%).

Os Analfabetos representaram 2,1%, sendo as maiores proporções para Gestante HIV+/Crianças

Expostas (17,6%), Febre Tifóide (12,5%) e Hanseníase (12,3%).

A tabela 4.02.05 apresenta as Ocupações mais freqüentes. Dos casos confirmados, 3.601 tinham

o campo ocupação preenchidos, destes em ordem decrescente de proporção, as três ocupações mais

freqüentes foram: Estudante (5,6%), Dona de Casa (3,1%), e Trabalhadores dos Serviços de Comércio

(1,6%). Estas proporções não significam maiores risco de adoecer por poderem representar nada mais do

que a composição populacional. Mais adiante são contempladas medidas de risco.

É valido ressaltar o alto número de profissão inválida: 18.431.

53

Tabela 4.02.04-Distribuição Percentual dos Agravos segundo a Escolaridade. Maceió - 2010.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

Ac. por Anim. Peçonhentos 84 3.9 841 39.5 457 21.4 174 8.2 248 11.6 327 15.3 2131

AIDS 17 10.5 59 36.4 26 16.0 8 4.9 0 0.0 52 32.1 162

AIDS Criança 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 3 100.0 0 0.0 3

Atend. Anti-Rábico Humano 98 2.1 1151 24.8 368 7.9 186 4.0 716 15.4 2121 45.7 4640

Condiloma Acuminado 0 0.0 1 50.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 50.0 2

Coqueluche 0 0.0 1 25.0 0 0.0 0 0.0 3 75.0 0 0.0 4

Dengue 8 0.4 151 7.1 66 3.1 12 0.6 160 7.5 1725 81.3 2122

Doenças Exantemáticas 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Esquistossomose 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Febre Tifóide 1 12.5 5 62.5 0 0.0 0 0.0 0 0.0 2 25.0 8

Gest. HIV+/Crian. Expostas 6 17.6 21 61.8 3 8.8 1 2.9 0 0.0 3 8.8 34

Hanseníase 16 12.3 64 49.2 17 13.1 8 6.2 0 0.0 25 19.2 130

Hepatite Viral 9 3.5 109 42.6 52 20.3 11 4.3 27 10.5 48 18.8 256

Herpes Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Leish. Tegum. Americana 0 0.0 1 100.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1

Leishmaniose Visceral 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Leptospirose 6 11.3 32 60.4 4 7.5 1 1.9 3 5.7 7 13.2 53

Malária 0 0.0 2 50.0 1 25.0 0 0.0 0 0.0 1 25.0 4

Meningite 6 8.7 25 36.2 4 5.8 1 1.4 27 39.1 6 8.7 69

Sífilis Congênita 5 5.7 52 59.8 7 8.0 1 1.1 1 1.1 21 24.1 87

Sífilis em Adulto 0 0.0 1 7.1 1 7.1 0 0.0 0 0.0 12 85.7 14

Sínd. da Úlcera Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Sínd. do Corrim. Cervical 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Sínd. do Corrimento Uretral 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Tétano Acidental 0 0.0 2 100.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 2

Tuberculose 71 10.4 247 36.1 65 9.5 15 2.2 14 2.0 273 39.9 685

TOTAL 327 3.1 2765 26.6 1071 10.3 418 4.0 1202 11.5 4624 44.4 10407

Fonte: SINAN/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise

Dados sujeitos à rev isão.

Agravo

An

alfa

bet

o

Ed

uca

ção

Su

per

ior

En

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o

Fu

nd

amen

tal

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édio

Não

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Ap

lica

Esc

ola

rid

ade

Invá

lid

a

Tabela 4.02.05-Distribuição Percentual dos Agravos segundo a Ocupação. Maceió - 2010.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

Ac. por Anim. Peçonhentos 464 20.6 301 13.3 166 7.4 81 3.6 128 5.7 52 2.3 102 4.5 27 1.2 38 1.7 53 2.4 125 5.5 718 31.8 2255

AIDS 6 3.7 18 11.1 18 11.1 12 7.4 3 1.9 2 1.2 9 5.6 7 4.3 2 1.2 0 0.0 28 17.3 57 35.2 162

AIDS Criança 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 5 100.0 5

Atend. Anti-Rábico Humano 182 4.3 39 0.9 12 0.3 9 0.2 13 0.3 3 0.1 4 0.1 0 0.0 1 0.0 1 0.0 12 0.3 3948 93.5 4224

Condiloma Acuminado 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Coqueluche 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Dengue 470 3.3 149 1.0 105 0.7 24 0.2 14 0.1 38 0.3 86 0.6 27 0.2 22 0.2 17 0.1 97 0.7 13185 92.6 14234

Doenças Exantemáticas 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Esquistossomose 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Febre Tifóide 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 100.0 1

Gest. HIV+/Crian. Expostas 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 40 100.0 40

Hanseníase 11 9.0 16 13.1 15 12.3 5 4.1 16 13.1 3 2.5 3 2.5 2 1.6 1 0.8 1 0.8 11 9.0 38 31.1 122

Hepatite Viral 35 31.0 13 11.5 6 5.3 1 0.9 8 7.1 0 0.0 4 3.5 3 2.7 0 0.0 1 0.9 9 8.0 33 29.2 113

Herpes Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Leish. Tegum. Americana 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 100.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1

Leishmaniose Visceral 0 0.0 1 50.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 50.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 2

Leptospirose 10 27.8 3 8.3 0 0.0 8 22.2 0 0.0 2 5.6 1 2.8 0 0.0 0 0.0 0 0.0 3 8.3 9 25.0 36

Malária 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 2 100.0 2

Meningite 16 30.8 1 1.9 1 1.9 0 0.0 1 1.9 1 1.9 2 3.8 3 5.8 0 0.0 0 0.0 2 3.8 25 48.1 52

Sífilis Congênita 6 5.3 75 65.8 4 3.5 0 0.0 0 0.0 0 0.0 1 0.9 0 0.0 0 0.0 1 0.9 4 3.5 23 20.2 114

Sífilis em Adulto 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 18 100.0 18

Sínd. da Úlcera Genital 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Sínd. do Corrim. Cervical 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Sínd. do Corrimento Uretral 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Tétano Acidental 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0 0.0 0

Tuberculose 36 5.5 65 10.0 28 4.3 38 5.8 34 5.2 19 2.9 14 2.2 22 3.4 8 1.2 2 0.3 56 8.6 329 50.5 651

Total 1236 5.6 681 3.1 355 1.6 178 0.8 218 1.0 120 0.5 227 1.0 91 0.4 72 0.3 76 0.3 347 1.6 18431 83.7 22032

TO

TA

L

Dados sujeitos à rev isão.

Ou

tras

Ap

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ista

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Pre

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ore

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Niv

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édio

,

Po

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len

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fiss

ão I

nvá

lid

a

Fonte: SINAN/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Processamento Coord. de Análise

Agravo

Tra

bal

had

ore

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Tra

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had

ore

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du

stri

a

Ext

rati

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Co

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o

Civ

il

54

A seguir, são apresentados os riscos significativos de cada fator para cada agravo.

Dengue (Gráfico 4.02.51): o maior Risco foi da Ocupação Estudante (RR=1,55) e a maior proteção

foi devido a Ocupação Aposentados e Pensionistas (RR=0,21);

Acidentes com Animais Peçonhentos (Gráfico 4.02.52): o maior Risco foi da Cor Parda (RR=5,14) e

a maior proteção foi devido a Cor Branca (RR=0,17).

Atendimento Anti-rábico Humano (Gráfico 4.02.53): o maior Risco foi da Ocupação Estudante

(RR=3,70) e a maior proteção foi devido a Ocupação Técnicos de Nível Médio Polivalente (RR=0,22).

Tuberculose (Gráfico 4.02.54): o maior Risco foi da Escolaridade Analfabeto (RR=5,86) e a maior

proteção foi devido a Idade de 0 a 4 anos (RR=0,14).

Hanseníase (Gráfico 4.02.55): o maior Risco foi da Escolaridade Analfabeto (RR=3,85) e a maior

proteção foi devido a Idade de 5 a 19 anos (RR=0,23).

Hepatite Viral (Gráfico 4.02.56): o maior Risco foi da Cor Parda (RR=2,80) e a maior proteção foi

devido a Cor Branca (RR=0,39).

AIDS Adulto e Criança (Gráfico 4.02.57): o maior Risco foi da Idade 20 a 49 anos (RR=6,96) e a

maior proteção foi devido a Idade de 5 a 19 anos (RR=0,05).

Sífilis Congênita (Gráfico 4.02.58): o maior Risco foi da Ocupação Dona de Casa (RR=20,10) e a

maior proteção foi devido a Ocupação Estudante (RR=0,14).

Meningite (Gráfico 4.02.59): o maior Risco foi Cor Parda (RR=5,03) e a maior proteção foi devido a

Cor Branca (RR=0,27).

Doenças Exantemáticas (Gráfico 4.02.60): sem casos para análise.

Gráfico 4.02.51-Risco de Dengue segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010.

55

Gráfico 4.02.52-Risco de Animais Peçonhentos segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010

Gráfico 4.02.53-Risco de Atendimento Anti-rábico Humano segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010

56

Gráfico 4.02.54-Risco de Tuberculose segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010

Gráfico 4.02.55-Risco de Hanseníase segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010

57

Gráfico 4.02.56-Risco de Hepatite Viral segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010

Gráfico 4.02.57-Risco de AIDS Adulto e Criança segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010

58

Gráfico 4.02.58-Risco de Sífilis Congênita segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010

Gráfico 4.02.59-Risco de Meningite segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010

59

Gráfico 4.02.60-Risco de Doenças Exantemáticas segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010

60

4.03. SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS - SINASC

No ano de 2010, o município de Maceió registrou 14.823 nascimentos. O maior percentual de

nascidos vivos encontra-se no VII Distrito Sanitário com 27,45% e incidência 18,460/0000 nascidos vivos,

seguido do V com 17,89% e incidência de 16,890/0000. O menor percentual está no III Distrito Sanitário com

6,29% e incidência de 11,430/0000 nascidos vivos. A distribuição destes valores é em função do tamanho

populacional de cada Distrito (ver Gráfico 4.03.01).

O gráfico 4.03.02 revela que a maioria dos Distritos estão com proporções de mães com 7 e mais

Consultas no Pré-Natal superiores a 50% exceto os II, IV e VI Distritos (46,30%, 45,70% e 48,33%

respectivamente).

A maior proporção de Baixo Peso ao Nascer encontra-se no IV Distrito com 6,74% e a menor

proporção no I Distrito com 5,42%. A proporção de crianças nascidas com o peso normal se mantém acima

de 87% em todos os Distritos Sanitários (ver Gráfico 4.03.03).

Gráfico 4.03.01-Distribuição Percentual e Incidência de Nascidos Vivos por Distrito Sanitário de Residência Materna. Maceió - 2010.

0 5 10 15 20 25 30

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

12.82

11.03

6.29

8.31

17.89

9.28

27.45

13.51

12.13

11.43

11.67

16.89

15.26

18.46

Incidência (mil) Percentual

FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.

61

Gráfico 4.03.02-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito segundo o Número de Consultas Maternas no Pré-Natal. Maceió - 2010.

0

10

20

30

40

50

60

70

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

0.8

9

2.3

2

0.6

4 2.9

2

2.2

2

2.6

2

1.8

2

2.1

7

7.2

1 9.8

5

5.4

7

13.1

5

8.0

7

8.6

5

8.6

5

9.4

2

35.2

6

40.9

8

28.7

2

37.8

2

36.6

9 39.8

3

38.9

3

38.1

4

56.1

1

46.3

0

64.0

9

45.7

0

52.6

4

48.3

3

50.3

8

49.5

0

0.5

3

0.5

5

1.0

7

0.4

1

0.3

8

0.5

8

0.2

2

0.7

6

Nenhuma 1-3 vezes 4-6 vezes 7 e + Ignorado

FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.03.03-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo o Peso ao Nascer. Maceió - 2010.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

5.4

2

6.0

6

5.6

8

6.7

4

5.5

1

6.1

0

5.9

0

8.2

9

90

.1

90

.9

89

.8

88

.6

90

.7

90

.3

89

.7

87

.7

4.5

3

3.0

0

4.5

0

4.7

1

3.8

1

3.5

6

4.3

7

3.9

9

< 2,5 2,5 a <4,0 4,0 e +

FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.

As maiores proporções para o Tipo de Parto Cesário foi no III Distrito (81,89%) e o Vaginal no VI

Distrito (39,03%). Para Maceió existe um predomínio dos Partos Cesário (71,67%) (ver gráfico 4.03.04).

62

Gráfico 4.03.04-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo Tipo de Parto. Maceió - 2010.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

18.6

8

25.3

8

18.0

1

30.2

8

26.3

2

39.0

3

31.1

4

28.2

5

81.2

1

74.4

3

81.8

9

69.6

4 73.5

7

60.9

7

68.8

4

71.6

7

0.1

1

0.1

8

0.1

1

0.0

8

0.1

1

0.0

0

0.0

2

0.0

7

Vaginal Cesário Ign

FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.

A grande maioria dos nascimentos ocorreu em mães com faixa de idade de 20 a 29 anos. Os I e III

Distritos apresentaram menores proporções de nascimentos nas faixas de idade da mãe de 15 a 19 anos,

40,99% e 33,48% respectivamente (ver gráfico 4.03.05).

A maioria das mães tem 8 a 11 anos de estudo. Os I e o III Distritos são os que apresentam

proporções maiores para escolaridade de 12 anos e mais, 38,74 e 36,37% respectivamente (ver gráfico

4.03.06).

Gráfico 4.03.05-Incidência de Nascidos Vivos (mil) por Distrito Segundo Faixa Etária Materna. Maceió - 2010.

0

20

40

60

80

100

120

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

2.8

8

4.5

8

1.3

0 4.8

4

4.0

7

4.9

6

5.3

1

4.7

9

40.9

9

63.9

8

33.4

8

59.4

5

72.0

6 79.9

9

76.7

9

69.3

8

65.7

5

64.8

1

58.4

1

62.5

8

91.4

7

83.8

8

105.1

4

85.0

5

53.2

2

26.6

1

42.6

7

26.2

1

45.1

6

30.6

8

44.6

7

42.3

0

3.9

7

1.9

0

3.8

8

1.8

6

3.8

4

3.3

4

3.2

8

3.6

4

10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49

FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.

63

Gráfico 4.03.06-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo Grau de Instrução Materna. Maceió - 2010.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

1.0

0

1.5

3

1.5

0

2.7

6

1.0

9 3.1

3

1.2

5

1.6

64.2

1

7.0

9

3.8

6

8.2

8

7.6

2

11.7

0

6.7

8

7.1

5

19.1

1

30.5

2

19.5

1

34.0

9

30.6

2

36.4

8

27.8

7

29.1

7

36.4

2

48.0

7

39.3

4

44.4

8

42.0

4

40.7

0

47.9

7

43.6

2

38.7

4

12.4

8

35.3

7

9.9

8

18.2

5

7.7

0

15.7

3

17.9

9

0.5

3

0.3

1

0.4

3

0.4

1

0.3

8

0.2

9

0.3

9

0.4

0

Nenhuma 01-03 04-07 08-11 12 e+ Ign

FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.

Existe um predomínio de nascimentos do sexo masculino (51,74%) (ver gráfico 4.03.07).

Gráfico 4.03.07-Distribuição Percentual dos Nascidos Vivos por Distrito Segundo Sexo. Maceió - 2010

0 10 20 30 40 50 60

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

48.05

49.24

48.45

49.19

47.59

48.26

48.19

48.24

51.95

50.76

51.55

50.73

52.41

51.67

51.78

51.74

Masculino Feminino

FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.

64

A análise de risco de baixo peso (Gráfico 4.03.08) mostra que não foram significativas as variáveis

Idade da mãe menor de 15 anos, Instrução da mãe nenhuma, Estado Civil Casado e Raça/cor branca.

Foram promotoras pré-natal menor que 7 consultas (RR=1,64), parto vaginal (RR=1,58), sexo feminino

(RR=1,24) e duração da gestação menor que 37 semanas (RR=10,94). Foi protetora gravidez única

(RR=0,15).

Nos Mapas 4.03.01 e 4.03.02, podem ser observados que, para alguns bairros, os valores maiores

de Baixo Peso são coincidentes com as áreas de maiores valores de proporção de mães com 7 e mais

consultas no pré-natal.

Gráfico 4.03.08-Risco de Baixo peso segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010

FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.

65

Mapa 4.03.01 Mapa 4.03.02

FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.

A correlação de incidência de baixo peso ao nascer e incidência de pré-natal com sete e mais

consultas é 0,55 positiva. O que significa dizer que os valores de incidência de pré-natal explicam 55% dos

valores de incidência de baixo peso.

Gráfico 4.03.09 - Incidência de Pré-natal com 7 e mais consultas por Incidência de Baixo Peso ao nascer. Maceió - 2010.

y = 0.0871x + 1.654R² = 0.5543

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

0.0 50.0 100.0 150.0 200.0 250.0

Incid

ência

de B

aix

o P

eso

ao

Nascer

Incidência de Pré-Natal com 7 e mais Consultas FONTE: SINASC/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.

66

4.04. SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE - SIM

Analisando o Sistema de Informação de Mortalidade, percebe-se que o VII Distrito Sanitário é o que

possui maior percentual de mortes (20,63%) com incidência de 5,420/00. O menor percentual de mortes está

no VI Distrito Sanitário (6,09%), com incidência de 3,910/00 (ver Gráfico 4.04.01).

Gráfico 4.04.01-Distribuição Percentual e Incidência dos óbitos por

Distrito Sanitário de Residência. Maceió - 2010.

0 5 10 15 20 25

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

11.36

14.47

6.54

8.74

12.12

6.09

20.63

4.68

6.22

4.64

4.79

4.47

3.91

5.42

Incidência (mil) Percentual

FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.

O Coeficiente de Mortalidade Infantil foi menor no I Distrito e maior no IV Distrito, 5,79 e 13,800/00

respectivamente (ver gráfico 4.04.02).

Considerando os óbitos em todas as idades, os capítulos 09 (Doenças do Aparelho Circulatório) e

20 (Causas Externas de Morbidade e de Mortalidade) assumem a maior importância (ver gráfico 4.04.03).

As principais causas de óbitos em menores de um ano de idade são em ordem de importância:

capítulo 16 (Algumas Afecções Originárias no Período Perinatal), 17 (Malformações Congênitas,

Deformidades e Anomalias Cromossômicas), 10 (Doenças do Aparelho Respiratório) e 01 (Doenças

Infecciosas e Parasitárias), ver gráfico 4.04.04.

Nas faixas etárias de 50 e mais, as principais causas de óbitos são: capítulo 09 (Doenças do

Aparelho Circulatório), capítulo 02 (Neoplasias), capítulo 10 (Doenças do Aparelho Respiratório) e capítulo

04 (Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas) ver gráfico 4.04.05.

67

Gráfico 4.04.02-Distribuição do Coeficiente de Mortalidade Infantil por Distrito Sanitário. Maceió - 2010.

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

5.79

12.23

10.72

13.80

6.41

5.81

9.58

16.39

FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.04.03-Distribuição da Incidência (0/0000) dos Óbitos por Distrito Sanitário segundo Capítulos Cid-10. Maceió – 2010.

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Cap01 cap02 cap03 cap04 cap05 cap06 cap07 cap08 cap09 cap10 cap11 cap12 cap13 cap14 cap15 cap16 cap17 cap18 cap19 cap20

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.

Considerando todas as idades e sexo masculino, prevalece as causas do capítulo 20 (Causas

Externas de Morbidade e Mortalidade), capítulo 09 (Doenças do Aparelho Circulatório) e capítulo 02

(Neoplasias) ver gráfico 4.04.06.

No sexo feminino e todas as faixas etárias, prevalece as causas do capítulo 09 (Doenças do

Aparelho Circulatório), capítulo 02 (Neoplasias) e capítulo 10 (Doenças do Aparelho Respiratório) ver

gráfico 4.04.07.

Considerando todos os Distritos Sanitários, as maiores incidências por causas selecionadas são

por homicídios e doenças cerebrovasculares. Destaca-se ainda, o Diabetes Mellitus, o infarto agudo do

miocárdio e as infecções respiratórias agudas (ver gráfico 4.04.08).

68

Gráfico 4.04.04 - Distribuição da Incidência (0/0000) dos Óbitos em Menores de 1 Ano por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.

Gráfico 4.04.05-Distribuição da Incidência (0/0000) dos Óbitos na Idade de 50 e + anos por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.

0 200 400 600 800 1000

Cap01

cap02

cap03

cap04

cap05

cap06

cap07

cap08

cap09

cap10

cap11

cap12

cap13

cap14

cap15

cap16

cap17

cap18

cap19

cap20

Maceió 7º Distrito

Sanitário

6º Distrito

Sanitário

5º Distrito

Sanitário

4º Distrito

Sanitário

3º Distrito

Sanitário

2º Distrito

Sanitário

1º Distrito

Sanitário

0 200 400 600 800 1000 1200

Cap01

cap02

cap03

cap04

cap05

cap06

cap07

cap08

cap09

cap10

cap11

cap12

cap13

cap14

cap15

cap16

cap17

cap18

cap19

cap20

Maceió 7º Distrito

Sanitário

6º Distrito

Sanitário

5º Distrito

Sanitário

4º Distrito

Sanitário

3º Distrito

Sanitário

2º Distrito

Sanitário

1º Distrito

Sanitário

FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.

69

Gráfico 4.04.06-Distribuição da Incidência (0/0000) dos Óbitos em Homens por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.

Gráfico 4.04.07-Distribuição da Incidência (0/0000) dos Óbitos em Mulheres por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.

0 100 200 300

Cap01

cap02

cap03

cap04

cap05

cap06

cap07

cap08

cap09

cap10

cap11

cap12

cap13

cap14

cap15

cap16

cap17

cap18

cap19

cap20

Maceió 7º Distrito

Sanitário

6º Distrito

Sanitário

5º Distrito

Sanitário

4º Distrito

Sanitário

3º Distrito

Sanitário

2º Distrito

Sanitário

1º Distrito

Sanitário

0 100 200 300

Cap01

cap02

cap03

cap04

cap05

cap06

cap07

cap08

cap09

cap10

cap11

cap12

cap13

cap14

cap15

cap16

cap17

cap18

cap19

cap20

Maceió 7º Distrito

Sanitário

6º Distrito

Sanitário

5º Distrito

Sanitário

4º Distrito

Sanitário

3º Distrito

Sanitário

2º Distrito

Sanitário

1º Distrito

Sanitário

FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.

70

Gráfico 4.04.08-Incidência de Óbitos por Causas Selecionadas (0/0000) por Distrito Sanitário. Maceió - 2010.

11

.38

2.1

3 7.1

1

4.9

8

37

.69

2.1

3

27

.74

25

.60

49

.78

24

.89

24

.18

0.0

0

9.2

5

18

.55

2.2

3

8.9

0

2.2

3

57

.13

3.7

1

39

.32

23

.74

11

7.9

6

25

.97

25

.22

1.4

8

9.6

4

18

.38

1.2

3

11

.03

2.4

5

39

.21

2.4

5

26

.95

9.8

0

46

.56

25

.73 30

.63

0.0

0 3.6

8

14

.21

2.8

4

0.9

5

0.9

5

45

.46

1.8

9

42

.62

20

.84

93

.77

12

.31

25

.57

1.8

9

14

.21

15

.92

2.5

5 5.7

3

5.7

3

36

.30

1.9

1

22

.93

26

.75

78

.34

19

.11

19

.74

0.0

0

7.0

1

6.6

5

3.3

3

3.3

3 7.7

6

31

.04

2.2

2

22

.17

22

.17

98

.67

7.7

6

18

.85

1.1

1 5.5

4

19

.50

3.1

8

4.9

9

3.1

8

45

.36

3.1

8

34

.93

25

.86

10

5.6

9

25

.86

25

.86

0.4

5

9.5

3

18

.01

3.3

2 7.4

0

4.5

0

54

.58

2.9

0

40

.53

29

.27

96

.72

25

.84

27

.99

0.9

7

10

.94

0

20

40

60

80

100

120

Acid

ente

s d

e

Tra

nsito

e T

ransp

ort

e

CA

Co

lo d

o Ú

tero

CA

Mam

a

CA

Pró

sta

ta

Do

enças

Cere

bro

vascula

res

Do

enças D

iarr

eic

as

Dia

bete

s M

elli

tus

Hip

ert

ensão

Art

erial

Ho

mic

idio

s

Infa

rto

Ag

ud

o

do

Mio

card

io

Infe

cçõ

es

Resp

irató

ris A

gud

as

Mate

rno

Mal D

efi

nid

as

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidemiológica. Dados sujeitos à revisão.

A maior proporção de óbitos é na faixa de maiores e igual a 50 anos. Os II, I e III Distritos

apresentam proporções mais altas nas faixas de 20 a 49 anos, respectivamente (ver gráfico 4.04.09).

Com relação à raça, percebe-se que em todos os Distritos a categoria Parda, apresenta

predomínio ocupando sempre o 1º lugar. É alto o percentual de raça ignorada, o que demonstra que o

campo não vem sendo preenchido devidamente, dificultando a análise (ver gráfico 4.04.10)

Quanto ao estado civil, em todos os distritos o campo Solteiro prevalece, com exceção do III

Distrito onde se destaca o campo Casado. (ver gráfico 4.04.11).

Na variável Grau de instrução, é a informação Ignorada que se destaca (mais de 45%) em todos os

distritos (ver gráfico 4.04.12).

71

Gráfico 4.04.09-Coeficientes de Mortalidade (0/00) por Distrito Sanitário segundo Faixa Etária. Maceió - 2010.

0

5

10

15

20

25

30

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

4.2

4

8.0

4

6.6

4

8.7

2

5.8

6

4.8

0

9.5

8

14.1

1

0.3

8

0.3

0

0.4

9

0.5

0

0.3

4

0.4

4

0.4

8

0.5

0

0.6

3

1.3

9

0.5

6

0.9

0

0.9

0

1.4

8

1.3

6

1.2

2

1.9

1

3.7

8

2.0

7

2.6

7

3.1

4

2.6

5 3.5

3

3.4

7

23.3

1

25.8

1

22.3

3

20.5

5

17.3

5

14.1

4

21.0

5

26.2

0

<1 1a4 5a19 20a49 50e+

FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.04.10-Distribuição Percentual dos Óbitos por Distrito Sanitário segundo a Cor/Raça. Maceió - 2010.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

33.2

8

16.9

5

35.6

2

12.8

5

18.5

2

12.7

5 16.0

7

20.5

8

1.3

7

1.9

1 3.4

3

3.1

6

2.5

6

1.7

0

2.2

6

2.3

1

1.0

6

0.1

2

0.0

0

0.0

0

0.4

3

0.0

0

0.0

8

0.2

1

35.4

1

42.1

2

31.4

0

41.5

0

45.7

3

47.8

8

45.8

6

42.7

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.1

4

0.5

7

0.0

0

0.0

5

28.8

8

38.9

0

29.5

5

42.4

9

32.6

2

37.1

1

35.7

3

34.1

5

Branca Preta Amarela Parda Indígena Ign

FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

72

Gráfico 4.04.11-Distribuição Percentual dos Óbitos por Distrito Sanitário segundo o Estado Civil. Maceió - 2010.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

31.9

1

39.6

2

26.6

5

38.3

4

35.4

7

42.9

0

35.9

0

34.8

6

29.3

3

24.2

2

29.5

5

25.1

0

29.6

3

20.4

5

27.4

5

26.7

7

20.3

6

16.7

1

19.7

9

19.5

7

15.5

3

14.4

9

15.5

6

17.3

9

2.5

8

3.3

4

3.4

3

2.3

7

1.9

9

3.1

3

3.1

8

2.8

3

0.3

0

0.0

0

0.5

3

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.2

5

0.1

2

15.5

0

16.1

1

20.0

5

14.6

2 17.3

8

19.0

3

17.6

6

18.0

3

Solteiro Casado Viúvo Separado jud União consen Ign

FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.04.12-Distribuição Percentual dos Óbitos por Distrito Sanitário segundo o Instrução. Maceió - 2010.

0

10

20

30

40

50

60

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

8.9

7

17.4

2

8.7

1

23.7

2

16.6

7 20.6

8

16.3

2

16.0

4

8.5

1

11.6

9

9.5

0

9.4

9

8.6

9

12.4

6

11.2

1

10.3

4

12.7

7 15.2

7

9.5

0

13.4

4

13.6

8

10.4

8

15.0

6

13.7

8

12.9

2

7.0

4

6.8

6

5.9

3

7.1

2

7.3

7

7.5

3

8.3

7

9.7

3

2.9

8

8.9

7

1.1

9

5.5

6

1.4

2

1.2

6 3.7

6

47.1

1

45.5

8

56.4

6

46.2

5

48.2

9

47.5

9

48.6

2

47.7

0

Nenhuma 01-03 04-07 08-11 12 e+ Ign

FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

As curvas de Mortalidade Proporcional têm o Formato em ―J‖ indicando nível de saúde elevado, já

as curvas de Mortalidade por Coeficientes têm um formato em ―U‖ indicando um nível de saúde mais baixo

(conjunto de gráficos 4.04.13).

73

Gráfico 4.04.13-Curvas de Mortalidade Proporcional e por Coeficientes (0/00). Maceió - 2010. I Distrito Sanitário II Distrito Sanitário III Distrito Sanitário IV Distrito Sanitário

0

10

20

30

40

50

60

70

<1 1a4 5a19 20a49 50e+

Mort. por Proporções - Nelson de Moraes

Mort. por Coefic iente - Jairo Calado

0

10

20

30

40

50

60

70

<1 1a4 5a19 20a49 50e+

Mort. por Proporções - Nelson de Moraes

Mort. por Coefic iente - Jairo Calado

0

10

20

30

40

50

60

70

<1 1a4 5a19 20a49 50e+

Mort. por Proporções - Nelson de Moraes

Mort. por Coefic iente - Jairo Calado

0

10

20

30

40

50

60

70

<1 1a4 5a19 20a49 50e+

Mort. por Proporções - Nelson de Moraes

Mort. por Coefic iente - Jairo Calado V Distrito Sanitário VI Distrito Sanitário VII Distrito Sanitário Maceió

0

10

20

30

40

50

60

70

<1 1a4 5a19 20a49 50e+

Mort. por Proporções - Nelson de Moraes

Mort. por Coefic iente - Jairo Calado

0

10

20

30

40

50

60

70

<1 1a4 5a19 20a49 50e+

Mort. por Proporções - Nelson de Moraes

Mort. por Coefic iente - Jairo Calado

0

10

20

30

40

50

60

70

<1 1a4 5a19 20a49 50e+Mort. por Proporções - Nelson de Moraes

Mort. por Coefic iente - Jairo Calado

0

10

20

30

40

50

60

70

<1 1a4 5a19 20a49 50e+Mort. por Proporções - Nelson de Moraes

Mort. por Coefic iente - Jairo Calado FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

Na tabela 4.04.01 vemos que as Avaliações de Guedes aplicada às diferentes curvas dos gráficos

anteriores conduzem a resultados diferentes. Foram reclassificados para um valor mais baixo os II e IV

Distritos Sanitários e Maceió. A classificação de Guedes aplicada às curvas por coeficientes são mais

discriminatórias, ou seja, revelam condições mais próximas da verdade.

Tabela 4.04.01-Avaliação de Guedes. Maceió - 2010.

Área Avaliação de Guedes Modificado aplicado a

Mortalidade Proporcional

Avaliação de Guedes Modificado aplicado a

Mortalidade por Coeficientes

1º Distrito Sanitário Elevado Elevado

2º Distrito Sanitário Elevado Regular

3º Distrito Sanitário Elevado Elevado

4º Distrito Sanitário Elevado Regular

5º Distrito Sanitário Regular Regular

6º Distrito Sanitário Regular Regular

7º Distrito Sanitário Regular Regular

Maceió Elevado Regular

74

A Análise de Risco de Acidente de Trânsito foi significativa para todas as variáveis. Foram

promotoras do Acidente as variáveis Idade de 20 a 49 anos (RR=4,91), Sexo Masculino (RR=2,99) e Estado

Civil Solteiro (RR=2,04). Ficaram protegidas as pessoas com Idades de 50 e mais anos, a Raça Branca.

Não foram significativas as variáveis Idade de 5 a 19 anos e o Estado Civil casado (gráfico 4.04.14).

No Gráfico 40.04.15 não se observa um turno mais favorável a ocorrência de Acidentes de trânsito.

Domingo manhã e Quinta noite foram os turnos que apresentaram os maiores valores de risco (RR= 1,77 e

1,74). O período compreendido ente a manha de terça-feira e a manhã de quinta-feira não se apresentaram

favoráveis a ocorrência de Acidentes de Trânsito.

No Mapa 4.04.01 podemos observar que os acidentes de trânsitos por bairro de residência estão

distribuídos em todos os distritos e os que possuem incidência de 24,260/0000 ou mais, são: I DS (Ipioca,

Riacho Doce, e Pajuçara); II DS (Levada, Pontal da Barra e Trapiche da Barra); III DS (Farol e Pitanguinha);

IV DS (Bebedouro, Mutange e Chã da Jaqueira) e VII DS (Tabuleiro dos Martins).

Gráfico 4.04.14-Risco de Acidente de Trânsito segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010.

FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

75

Gráfico 4.04.15-Análise de Risco tendo como variável dependente Acidente de Transito e independente o Dia da Semana/Turno. Maceió - 2010

Mapa 4.04.01

76

A análise de Risco de Homicídio foi significativa para todas as variáveis. Foram promotoras as

variáveis Idade de 5 a 19 anos (RR=5,60), Idade de 20 a 49 anos (RR=7,09), Sexo Masculino (RR=10,78) e

Estado Civil Solteiro (RR=12,64). Ficaram protegidas as pessoas com Idades de 50 e mais anos, Raça

Branca e Estado Civil Casado (gráfico 4.04.16).

No Gráfico 4.04.17 observa-se que a sexta- feira, o sábado e o domingo são os dias da semana

que apresentaram as maiores freqüências de Homicídios, com as noites, de modo geral, sendo os turnos

mais favoráveis a esta ocorrência.

No Mapa 4.04.02 podemos observar que os óbitos por homicídios por bairro de residência estão

distribuídos em todos os distritos e os que possuem incidência de 129,880/0000 ou mais, são: I DS (Pajuçara

e Mangabeiras); II DS (Centro, Vergel do Lago e Levada); III DS (Canaã e Santo Amaro); IV DS

(Bebedouro, Mutange, Chã da Jaqueira e Rio Novo) e VII DS (Tabuleiro dos Martins).

Gráfico 4.04.16 - Risco de Homicídios segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010.

FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

77

Gráfico 4.04.17-Análise de Risco tendo como variável dependente Homicídios e independente o Dia da Semana/Turno. Maceió - 2010

Mapa 4.04.02

78

A análise de Risco de Doenças Cerebrovasculares foi significativa para todas as variáveis, com

exceção para Estado civil casado. Foi promotora deste agravo a variável Idade de 50 e mais anos

(RR=4,57) e raça branca (RR=1,92). Ficaram protegidas as pessoas com idades de 5 a 49 anos, 20 a 49

anos e Sexo Masculino e Estado Civil Solteiro (gráfico 4.04.18).

A análise de risco de Acidentes Cerebrovasculares (Gráfico 4.04.19) para as variáveis Dia da

Semana/Turno não foi significativa, com exceção para a manhã de segunda-feira e a madrugada de quinta-

feira que foram protetoras a esta ocorrência. A Tarde de Quarta-feira foi promotora a ocorrência de

Acidentes Cerebrovasculares com RR=1,46

No Mapa 4.04.03 podemos observar que os óbitos por doenças cerebrovasculares por bairro de

residência estão distribuídos em todos os distritos e os que possuem incidência de 63,560/0000 ou mais, são:

I DS (Pescaria, Riacho Doce, Guaxuma, Pajuçara e Mangabeiras); III DS (Prado), III DS (Farol e

Pitanguinha); IV DS (Bebedouro, Bom Parto, Chã de Bebedouro, Fernão Velho, Mutange, Petrópolis e Rio

Novo) e VII DS (Tabuleiro dos Martins).

Gráfico 4.04.18-Risco de Doenças Cerebrovasculares segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010

FONTE: SIM/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

79

Gráfico 4.04.19-Análise de Risco tendo como variável dependente Acidentes Cerebrovasculares e independente o Dia da Semana/Turno. Maceió - 2010

Mapa 4.04.03

80

4.05. SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES- SIH

Em todas as internações temos 100% de preenchimento do CID Principal, Sexo e Idade.

Os grupos de procedimentos mais declarados (gráfico 04.05.01) são Procedimentos Clínicos

(56,0%) e Procedimentos Cirúrgicos (43,8%).

Gráfico 04.05.01-Proporção de Internação por Grupo de Procedimento. Maceió - 2010.

0 10 20 30 40 50 60 70

01-AÇÕES DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE

02-PROCEDIMENTOS COM FINALIDADE DIAGNÓSTICA

03-PROCEDIMENTOS CLÍNICOS

04-PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS

05-TRANSPLANTES DE ORGÃOS, TECIDOS E CÉLULAS

06-MEDICAMENTOS

07-ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS

08-AÇÕES COMPLEMENTARES DA ATENÇÃO À SAÚDE

0.0

0.1

56.0

43.8

0.1

0.0

0.0

0.0

FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

Dos Procedimentos Clínicos 75,9% e 14,7% são respectivamente Tratamentos Clínicos e Partos e

Nascimentos (gráfico 04.05.02).

As Cirurgias Obstétricas representaram 40,3% dos Procedimentos Cirúrgicos, seguido de Cirurgia

aparelho digestivo, órgãos e anexos da parede abdominal, Cirurgia do aparelho geniturinário e Cirurgia do

sistema osteomuscular representando respectivamente 13,5%, 11,8% e 10,4% (gráfico 04.05.03).

A Série Histórica de Internações de 1999 a 2008 (gráfico 04.05.04) mostra uma tendência

decrescente e significativa com valor de r2 de 0,92.

81

Gráfico 04.05.02-Proporção de Internações por Subgrupo de Proced. Clínicos. Maceió - 2010.

Gráfico 04.05.03-Proporção de Internações por Subgrupo de Proced. Cirúrgicos. Maceió - 2010

0 20 40 60 80

..0301-Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos

..0302-Fisioterapia

..0303-Tratamentos clínicos (outras especialidades

..0304-Tratamento em oncologia

..0305-Tratamento em nefrologia

..0306-Hemoterapia

..0307-Tratamentos odontológicos

..0308-Tratam lesões,envenenam,out,decor causas ex

..0309-Terapias especializadas

..0310-Parto e nascimento

1.4

0.0

75.9

3.1

3.4

0.0

0.0

1.5

0.0

14.7

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

..0401-Peq cirurg e cirurg pele,tec subcut …

..0402-Cirurgia de glândulas endócrinas

..0403-Cirurgia do sistema nervoso central …

..0404-Cirurgia vias aéreas super,cabeça …

..0405-Cirurgia do aparelho da visão

..0406-Cirurgia do aparelho circulatório

..0407-Cirurgia apar digest orgãos anex …

..0408-Cirurgia do sistema osteomuscular

..0409-Cirurgia do aparelho geniturinário

..0410-Cirurgia de mama

..0411-Cirurgia obstétrica

..0412-Cirurgia torácica

..0413-Cirurgia reparadora

..0414-Cirurgia oro-facial

..0415-Outras cirurgias

..0416-Cirurgia em oncologia

..0417-Anestesiologia

..0418-Cirurgia em nefrologia

5.3

0.2

1.0

2.1

2.6

4.1

13.5

10.4

11.8

0.7

40.3

0.6

1.9

0.2

4.5

0.8

0.0

0.0

FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão. Nota: Gráficos 04.05.02 e 04.05.03; Vermelho=Maior valor e Amarelo=Valores acima de 10.

Gráfico 04.05.04-Taxa de Internação por 0/00 habitantes ano. Maceió - 2010.

y = -3.7303x + 90.239R² = 0.9153

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

82

A queda na Incidência foi acompanhada por queda em todas as causa Capítulo Cid exceto as do

Capítulo XIX e XX (gráfico 04.05.05). Os Capítulos I, II, IX tiveram aumento no meio do período estudado,

mas voltaram a cair. O ano de 2008 é atípico por motivo das internações ficarem submetidas à nova tabela

de procedimentos que alteraram todo o perfil de ocorrência até que os faturadores se familiarizem com as

novas regras.

Gráfico 04.05.05-Taxa de Internação por causa Capítulo de maior incidência por 0/00 habitantes ano. Maceió - 2010.

0

5

10

15

20

25

Cap01 Cap02 Cap03 Cap04 Cap05 Cap06 Cap07 Cap08 Cap09 Cap10 Cap11 Cap12 Cap13 Cap14 Cap15 Cap16 Cap17 Cap18 Cap19 Cap20 Cap21

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

As maiores Taxas de Internação foram observadas no 3º Distrito Sanitário de Internação 177,320/00.

Fica claro que a infra-estrutura para internar é bem menor nos 5º, 6º e 7º Distritos Sanitários, e que estão se

deslocando para os outros Distritos em busca de internação (gráfico 04.05.06). Com relação as proporções

os maiores valores foram coincidentes com as maiores incidências e vice-versa.

Gráfico 04.05.06-Taxa de Internação por 0/00 habitantes ano e Percentual por Distrito Sanitário de Internação. Maceió - 2010.

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

23.93

21.69

27.47

16.05

2.73

1.95

6.14

89.66

84.79

177.32

80.08

9.15

11.36

14.67

Incidência (mil) Percentual

FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

83

Comparando as Incidências de Internação nos grupos de menores de 1 ano com o grupo de 50 e

mais anos, os maiores valores foram para os primeiros, destacando-se os Capítulos XVI - Algumas

afecções originadas no período Perinatal, X - Doenças do aparelho respiratório e I - Algumas doenças

infecciosas e parasitárias, respectivamente (gráfico 04.05.07). O grupo de 50 e mais anos foram mais

internados por problemas do Capítulo V - Transtornos mentais e comportamentais e IX - Doenças do

aparelho circulatório (gráfico 04.05.08).

Comparando as Incidências de Internação nos grupos de Homens com o grupo de Mulheres, os

maiores valores foram para os últimos, destacando-se os Capítulos XV - Gravidez, parto e puerpério

(gráfico 04.05.10). Para o grupo de Homens a maior incidência de internação foram por problemas do

Capítulo V - Transtornos mentais e comportamentais (gráfico 04.05.09).

Neste momento surgem algumas dúvidas a exemplo de: Se a segunda causa de morte são as do

Capítulo 20, porque na internação isto não é expressivo? No SIM são 1208 óbitos por causa do Capítulo XX

em um total de 5803 óbitos. No SIH são 2755 internações por causa do Capítulo XX em um total de 52681

Internações. Nas internações o Capitulo XX é muito pouco expressivo em relação as outras causas de

Internação.

De algumas causas selecionadas no gráfico (gráfico 04.05.11) o grupo Materno, Infecções

Respiratórias Agudas e Doenças Diarréicas foram as mais incidentes. As causas Mal Definidas

representaram muito pouco como era de se esperar considerando internações.

Os menores de 1 ano foram os que apresentaram maiores incidência de internação sendo no 1º

Distrito mais predominante. Cada Distrito tem sua capacidade instalada de internação e o 3 tem uma

capacidade que cobre mais uniformemente todas as faixas de idade (gráfico 04.05.12).

84

Gráfico 4.05.07-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações em Menores de 1 Ano por Distrito Sanitário de Internação segundo Capítulo Cid-10.

Maceió - 2010.

Gráfico 4.05.08-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações na Idade de 50 e + anos por Distrito Sanitário de Internação segundo Capítulo Cid-10.

Maceió - 2010.

0 100 200 300 400

Cap01

cap02

cap03

cap04

cap05

cap06

cap07

cap08

cap09

cap10

cap11

cap12

cap13

cap14

cap15

cap16

cap17

cap18

cap19

cap20

Maceió 7º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

1º DistritoSanitário

0 100 200 300

Cap01

cap02

cap03

cap04

cap05

cap06

cap07

cap08

cap09

cap10

cap11

cap12

cap13

cap14

cap15

cap16

cap17

cap18

cap19

cap20

Maceió 7º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

1º DistritoSanitário

FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

85

Gráfico 4.05.09-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações em Homens por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.

Gráfico 4.05.10-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações em Mulheres por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.

0 20 40 60 80 100 120

Cap01

cap02

cap03

cap04

cap05

cap06

cap07

cap08

cap09

cap10

cap11

cap12

cap13

cap14

cap15

cap16

cap17

cap18

cap19

cap20

Maceió 7º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

1º DistritoSanitário

0 20 40 60 80 100 120

Cap01

cap02

cap03

cap04

cap05

cap06

cap07

cap08

cap09

cap10

cap11

cap12

cap13

cap14

cap15

cap16

cap17

cap18

cap19

cap20

Maceió 7º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

1º DistritoSanitário

FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

86

Gráfico 4.05.11-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações por Distrito Sanitário segundo Grupo de Causas Selecionadas. Maceió - 2010.

0.1

4

0.0

6

0.0

0

0.0

0

0.0

0 1.8

8

0.0

0

0.0

0

0.0

1

0.0

0

4.3

3

57

.07

0.0

62.5

1

0.8

6

0.5

0

0.0

4

4.1

3 6.0

7

1.4

2

0.5

2 2.3

7

0.8

1

12

.71

0.1

0

0.9

9

0.0

0

0.0

9

0.0

6

0.0

5

0.8

2

9.3

0

0.4

0

0.3

3

0.0

0

0.3

7

25

.20

29

.32

0.1

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

4

0.0

0

0.0

7

0.0

2

0.0

0

0.0

0

0.0

9

20

.76

0.2

6

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0 1.6

7

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

6.3

4

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

4.2

4

0.0

0

0.0

0

0.0

9

0.2

4

0.0

2

0.0

4

0.0

2

0.0

5

0.0

1

0.0

0

0.0

0

0.0

8

6.6

0

0.1

1

0.3

9

0.1

6

0.1

3

0.0

2

0.6

8 2.2

6

0.2

6

0.1

1

0.3

5

0.1

5

5.7

9

15

.51

0.2

2

0

10

20

30

40

50

60

Acid

en

tes d

e

Tra

nsito

e T

ran

sp

ort

e

CA

Co

lo d

o Ú

tero

CA

Mam

a

CA

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Dia

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Ag

ud

o

do

Mio

card

io

Infe

cçõ

es

Re

sp

irató

ris A

gu

das

Mate

rno

Mal D

efi

nid

as

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.05.12-Distribuição da Incidência (0/00) das Internações por Distrito Sanitário segundo Faixa de Idade. Maceió - 2010.

0

10

20

30

40

50

60

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

57.2

8

31.6

6

29.7

3

19.0

3

7.0

7

0.0

0

5.9

9

20.5

8

8.3

0

15.1

4

23.1

5

0.0

3

5.3

6

0.9

3

0.3

8

6.5

5

6.7

2

4.6

3

14.2

8

2.8

4

1.3

4

1.0

3

0.9

8 3.8

2

10.7

3

5.0

9

16.3

2

11.1

2

0.0

0

0.6

6

1.7

0

5.5

1

2.0

4

20.2

6 24.5

2

10.6

5

0.0

0 3.0

9

1.6

6

7.2

9

<1 1a4 5a19 20a49 50e+ FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

87

A Análise de Risco de Acidente de Trânsito foi significativa para todas as variáveis analisadas.

Foram promotoras do Acidente as variáveis Idade de 20 a 49 anos (RR= 2,98) e Sexo Masculino (RR=4,91)

(gráfico 04.05.13).

A Análise de Risco de Homicídios foi significativa para todas as variáveis analisadas. Foram

promotoras as variáveis Idade de 5 a 19 anos (RR=1,62); 20 a 49 anos (RR= 2,34) e Sexo Masculino

(RR=11,52). A faixa de 50 e mais anos ficaram protegidas (gráfico 04.05.14).

A Análise de Risco de Doenças Cerebrovasculares foi significativa para todas as variáveis. Foram

promotoras as variáveis Idade de 50 e mais anos (RR= 17,26) e Sexo Masculino (RR=1,60). As faixa de 5 a

19 e 20 a 49 anos ficaram protegidas (gráfico 04.05.15).

Gráfico 4.05.13-Risco de Internação por Acidente de Trânsito e Transporte segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010

FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

88

Gráfico 4.05.14-Risco de Internação por Homicídios segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010

FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.05.15-Risco de Internação por Doenças Cerebrovasculares segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010.

FONTE: SIH/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

89

4.06. SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS- SIA

Nos Atendimentos Ambulatoriais temos 100% de preenchimento do CID Principal nos Grupos 05-

Transplantes de Órgãos, Tecidos e Células, 06-Medicamentos e 07-Órteses, Próteses e Materiais

Especiais (gráfico 04.06.01), o que significa que qualquer análise sobre CID será praticamente sobre estes

três Grupos.

Os grupos de procedimentos mais declarados (gráfico 04.06.02) foram Procedimentos Clínicos

(40,1%), Procedimentos com Finalidade Diagnóstica (24,4%) e Ações de Promoção e Prevenção em Saúde

(9,5%).

Gráfico 04.06.01-Proporção de Preenchimento do Campo CID Principal por Grupo de Procedimento

Ambulatorial. Maceió - 2010.

Gráfico 04.06.02-Proporção de Atendimento Ambulatorial por Grupo de Procedimento.

Maceió - 2010.

0 50 100

01-AÇÕES DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE

02-PROCEDIMENTOS COM FINALIDADE DIAGNÓSTICA

03-PROCEDIMENTOS CLÍNICOS

04-PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS

05-TRANSPLANTES DE ORGÃOS, TECIDOS E CÉLULAS

06-MEDICAMENTOS

07-ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS

08-AÇÕES COMPLEMENTARES DA ATENÇÃO À SAÚDE

TODOS OS PROCEDIMENTOS

0.0

4.8

30.9

5.8

100.0

100.0

100.0

0.0

38.0

0 10 20 30 40 50

01-AÇÕES DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE

02-PROCEDIMENTOS COM FINALIDADE DIAGNÓSTICA

03-PROCEDIMENTOS CLÍNICOS

04-PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS

05-TRANSPLANTES DE ORGÃOS, TECIDOS E CÉLULAS

06-MEDICAMENTOS

07-ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS

08-AÇÕES COMPLEMENTARES DA ATENÇÃO À SAÚDE

9.5

24.4

40.1

1.1

0.0

8.2

0.1

0.5

FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

Dos Procedimentos Clínicos (gráfico 04.06.03) os Subgrupos Consultas / Atendimentos /

Acompanhamentos e Fisioterapia representaram 81,2% e 10,2% respectivamente.

Dos Procedimentos Cirúrgicos (gráfico 04.06.04) os Pequenas cirurgias e cirurgias da pele, tecido

subcutâneo e mucosas e Cirurgia Orofacial representaram 67,9% e 13,2% respectivamente.

90

Gráfico 04.06.03-Proporção de Atendimento Ambulatorial por Subgrupo de Proced. Clínicos. Maceió - 2010.

Gráfico 04.06.04-Proporção de Atendimento Ambulatorial por Subgrupo de Proced. Cirúrgicos. Maceió - 2010

0 50 100

..0301-Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos

..0302-Fisioterapia

..0303-Tratamentos clínicos (outras especialidades

..0304-Tratamento em oncologia

..0305-Tratamento em nefrologia

..0306-Hemoterapia

..0307-Tratamentos odontológicos

..0308-Tratam lesões,envenenam,out,decor causas ex

..0309-Terapias especializadas

..0310-Parto e nascimento

81.2

10.2

2.9

1.5

1.6

1.0

1.5

0.0

0.1

0.0

0 10 20 30 40 50 60 70

..0401-Peq cirurg e cirurg pele,tec subcut …

..0402-Cirurgia de glândulas endócrinas

..0403-Cirurgia do sistema nervoso central …

..0404-Cirurgia vias aéreas super,cabeça …

..0405-Cirurgia do aparelho da visão

..0406-Cirurgia do aparelho circulatório

..0407-Cirurgia apar digest orgãos anex …

..0408-Cirurgia do sistema osteomuscular

..0409-Cirurgia do aparelho geniturinário

..0410-Cirurgia de mama

..0411-Cirurgia obstétrica

..0412-Cirurgia torácica

..0413-Cirurgia reparadora

..0414-Cirurgia oro-facial

..0415-Outras cirurgias

..0416-Cirurgia em oncologia

..0417-Anestesiologia

..0418-Cirurgia em nefrologia

67.9

0.0

0.0

3.4

7.3

0.2

0.6

5.2

0.2

0.0

0.0

0.0

1.4

13.2

0.0

0.0

0.0

0.7

FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão. Nota: Gráficos 04.06.03 e 04.06.04; Vermelho=Maior valor e Amarelo=Valores acima de 10.

A Série Histórica de Atendimento Ambulatorial de 2001 a 2010 (gráfico 04.06.05) mostra uma

tendência crescente e significativa com valor de r2 de 0,63. Verificamos anteriormente na discussão sobre o

SIH que o número de Internações vem caindo em semelhante período (2001 a 2010).

Gráfico 04.06.05-Taxa de Atendimento Ambulatorial por habitantes ano. Maceió - 2010.

y = 0.3067x + 15.998R² = 0.625

0

5

10

15

20

25

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

91

As maiores incidência de Atendimento Ambulatorial recaíram sobre Capítulo IV - Doenças

endócrinas, nutricionais e metabólicas, Capítulo V - Transtornos mentais e comportamentais, Capítulo VI -

Doenças do sistema nervoso, Capítulo XIV - Doenças do aparelho geniturinário e Capítulo XXI - Fatores

que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde. Em 2008 o Capítulo XII -

Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo assume posição de destaque (gráfico 04.06.06).

Gráfico 04.06.06-Taxa de Atendimento Ambulatorial por causa 0/00 habitantes ano. Maceió - 2010.

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

Cap01 Cap02 Cap03 Cap04 Cap05 Cap06 Cap07 Cap08 Cap09 Cap10 Cap11 Cap12 Cap13 Cap14 Cap15 Cap16 Cap17 Cap18 Cap19 Cap20 Cap21

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

Os Distritos Sanitários que apresentaram melhor infra-estrutura de Atendimento Ambulatorial foram

o 2º e 3º, respectivamente 42,21 e 75,54 de Razão de Atendimento. Estes mesmos Distritos apresentaram

melhores proporções em relação às internações. O 7º Distrito apresenta melhor capacidade instalada para

Atendimento Ambulatorial que Internações (gráfico 04.06.07).

92

Gráfico 04.06.07-Razão de Atendimento Ambulatorial por habitantes ano e Percentual por Distrito Sanitário. Maceió - 2010.

0 10 20 30 40 50 60 70 80

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

7.72

32.60

35.33

4.98

5.00

5.01

9.24

9.58

42.21

75.54

8.24

5.55

9.69

7.32

Incidência (Razão) Percentual

FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

As maiores incidências de Atendimento Ambulatorial por Distrito de Atendimento para as idades de

50 e mais anos são no 3º Distrito, destacando-se Capítulo VI - Doenças do sistema nervoso, (gráfico

04.06.09). Capítulo XIV - Doenças do aparelho geniturinário e Capítulo X - Doenças do Aparelho

Respiratório.

Ao contrário as Incidências nos menores de um ano foram baixíssimas (gráfico 04.06.08)

ressaltando-se o Capítulo IV.

A incidência global em homens foi maior apesar do número de consultas feitas pela mulher ser

maior. Como a população do denominador da incidência é por sexo, e sendo a população feminina maior

acabou resultando numa maior incidência em homens. Por capítulo as causas predominantes recaíram

sobre as mesmas em ambos os sexos (gráfico 04.06.10 e 04.06.11).

Ao contrário das Internações no Atendimento Ambulatorial (gráfico 04.06.12) a precisão diagnóstica

se reduz drasticamente, sobrepondo-se as causas Mal Definidas no 3º Distrito (2840,230/00).

93

Gráfico 4.06.08-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) em Menores de 1 Ano por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.

Gráfico 4.06.09-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) na Idade de 50 e + anos por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.

0 10000 20000 30000 40000 50000

Cap01

cap02

cap03

cap04

cap05

cap06

cap07

cap08

cap09

cap10

cap11

cap12

cap13

cap14

cap15

cap16

cap17

cap18

cap19

cap20

Maceió 7º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

1º DistritoSanitário

0 10000 20000 30000 40000 50000

Cap01

cap02

cap03

cap04

cap05

cap06

cap07

cap08

cap09

cap10

cap11

cap12

cap13

cap14

cap15

cap16

cap17

cap18

cap19

cap20

Maceió 7º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

1º DistritoSanitário

FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

94

Gráfico 4.06.10-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) em Homens por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.

Gráfico 4.06.11-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) em Mulheres por Distrito Sanitário segundo Capítulo Cid-10. Maceió - 2010.

0 5000 10000 15000 20000

Cap01

cap02

cap03

cap04

cap05

cap06

cap07

cap08

cap09

cap10

cap11

cap12

cap13

cap14

cap15

cap16

cap17

cap18

cap19

cap20

Maceió 7º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

1º DistritoSanitário

0 5000 10000 15000

Cap01

cap02

cap03

cap04

cap05

cap06

cap07

cap08

cap09

cap10

cap11

cap12

cap13

cap14

cap15

cap16

cap17

cap18

cap19

cap20

Maceió 7º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

1º DistritoSanitário

FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

95

Gráfico 4.06.12-Distribuição do Atendimento Ambulatorial (0/00) por Distrito Sanitário segundo Grupo de Causas Selecionadas. Maceió - 2010.

0.0

0

0.0

0

0.0

1

0.0

0

0.0

1

0.0

0

0.0

0

10.4

6

0.0

0

0.0

1

0.0

0

0.0

0

10.3

5

0.0

0

161.3

1

161.8

0

111.3

6

157.8

1

0.0

0

0.0

1

11.0

5

0.0

0

0.2

3

24.1

6

0.0

4

12.4

6

0.0

0

0.0

4

0.7

0

1.2

6

285.1

5

0.0

0

7.5

8

0.2

7

0.0

0

0.0

4

26.5

0

0.0

1

2840.2

3

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

17.5

1

0.0

0

0.0

0

14.5

8

0.0

0

0.0

0

12.6

1

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

8.2

5

7.6

5

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

0

0.0

3

0.0

0

16.6

8

51.5

9

3.2

6

0.0

9

0.0

0

0.0

0

0.8

7

0.0

0

0.0

3

0.0

5

0.0

2

0.7

5

0.0

0

27.2

6

35.6

4

16.9

7

51.1

2

0.0

0

1.4

8

6.6

1

0.0

0

0.0

4

7.9

7

0.0

1

252.1

1

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

Acid

ente

s de

Tra

nsi

to e

Tra

nsp

ort

e

CA

Colo

do Ú

tero

CA

Mam

a

CA

Pró

stata

Doenças

Cere

bro

vasc

ula

res

Doenças

Dia

rreic

as

Dia

bete

s M

elli

tus

Hip

ert

ensã

o A

rterial

Hom

icid

ios

Infa

rto A

gudo

do M

iocard

io

Infe

cções

Resp

irató

ris

Agudas

Mate

rno

Mal D

efinid

as

1º Distrito

Sanitário

2º Distrito

Sanitário

3º Distrito

Sanitário

4º Distrito

Sanitário

5º Distrito

Sanitário

6º Distrito

Sanitário

7º Distrito

Sanitário

Maceió

FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

Ao contrário das Internações, a Razão de Atendimento é superior nas idades a partir de 50 anos

com exceção dos padrões do IV e VII Distritos (gráfico 04.06.13).

Gráfico 4.06.13-Distribuição da Razão do Atendimento Ambulatorial por Distrito Sanitário segundo Faixa de Idade. Maceió - 2010.

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

3.4

4

4.5

1 13.0

1

30.3

3

2.2

1

5.1

4

29.6

9

13.6

5

2.1

3 8.0

3

21.5

7

4.0

9

1.7

0

1.1

0

1.0

4

4.5

1

4.5

3

8.8

6

25.6

2

4.4

8

1.2

4

0.9

7

0.7

0

5.1

9

2.5

2 8.6

5

54.6

6

1.5

4

1.5

3

2.5

5

1.0

2 7.3

4

6.9

4

28.7

5

194.6

8

3.4

6

3.4

7 12.4

1

2.5

6

25.0

7

<1 1a4 5a19 20a49 50e+ FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

96

As análises de Risco para Acidentes de Trânsito e Homicídios não foram possíveis serem

calculadas.

A Análise de Risco de Doenças Cerebrovasculares foi significativa para todas as variáveis. Foram

promotoras as variáveis Idade de 50 e mais anos (RR= 4,40). As pessoas da faixa de 5 a 19 anos e de 20 a

49 anos ficaram protegidas (gráfico 04.05.14).

Gráfico 4.06.14-Risco do Atendimento Ambulatorial por Doenças Cerebrovasculares segundo variáveis selecionadas. Maceió - 2010.

FONTE: SIA/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

97

4.07. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DA ATENÇÃO BÁSICA- SIAB

As coberturas por Distrito de Atendimento (gráfico 04.07.01) pelo PSF foram maiores no 3º Distrito

(41,9%) e 6º Distrito (37,1%). A menor cobertura foi para o 5º Distrito (17,1%).

As coberturas por Bairro (gráfico 04.07.02) é descontínua e existem Unidades de Saúde que

atendem mais que a população de alguns Bairros (coberturas muito superiores a 100%).

Gráfico 4.07.01-Distribuição da Cobertura populacional do PSF por Distrito Sanitário. Maceió - 2010.

Gráfico 4.07.02- Distribuição da Cobertura populacional do PSF por Bairro. Maceió - 2010.

0 10 20 30 40 50

1º Distrito Sanitário

2º Distrito Sanitário

3º Distrito Sanitário

4º Distrito Sanitário

5º Distrito Sanitário

6º Distrito Sanitário

7º Distrito Sanitário

Maceió

29.7

19.5

41.9

25.5

17.1

37.1

27.7

26.9

0 50 100 150 200

Cruz das Almas

Garça torta

Guaxuma

Ipioca

Jacarecica

Jaraguá

Jatiúca

Mangabeiras

Pajuçara

Pescaria

Poço

Ponta da Terra

Ponta Verde

Riacho Doce

Centro

Levada

Ponta Grossa

Pontal da Barra

Prado

Trapiche da Barra

Vergel do Lago

Canaã

Farol

Gruta de Lourdes

Jardim Petrópolis

Ouro Preto

Pinheiro

Pitanguinha

Santo Amaro

Bebedouro

Bom Parto

Chã da Jaqueira

Chã de Bebedouro

Fernão Velho

Mutange

Petrópolis

Rio Novo

Santa Amélia

Barro Duro

Feitosa

Jacintinho

São Jorge

Serraria

Antares

Benedito Bentes

Cidade Universitária

Clima Bom

Santa Lúcia

Santos Dumont

Tabuleiro dos Martins

116.2

0.0

100.4

103.3

0.0

0.0

0.0

0.0

0.0

168.9

33.3

0.0

0.0

214.9

0.0

73.3

0.0

119.0

0.0

49.1

0.0

206.7

16.3

0.0

0.0

153.5

35.6

90.6

0.0

0.0

0.0

0.0

0.0

155.5

0.0

47.6

117.1

0.0

49.2

12.3

7.2

211.2

0.0

0.0

42.1

55.0

14.4

87.8

0.0

0.0

FONTE: SIAB/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

As Pirâmides Populacionais construídas para a base populacional do Cadastro do SIAB têm uma

base bastante estreitada, isto é devido a não atualização do cadastro quando ocorrem novos nascimentos

(gráfico 04.07.03 e 04.07.04). Este fato vai afetar de forma substancial os indicares que requeiram base

populacional de menores de um ano.

98

Gráfico 4.07.03-Pirâmide Populacional da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2000.

Gráfico 4.07.04- Pirâmide Populacional da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2010.

-8.0 -6.0 -4.0 -2.0 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0

0-4

5-9

10-14

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85-89

90+

Masc. Perc. Fem.

Ida

de

Piramide Percentual sobre o Total da População. Área PSF-2000.

Fonte: SIAB. Proc. Coord. de Análise da SMS de Maceió

-8.0 -6.0 -4.0 -2.0 0.0 2.0 4.0 6.0 8.0

0-4

5-9

10-14

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

85-89

90+

Masc. Perc. Fem.

Ida

de

Piramide Percentual sobre o Total da População. Área PSF-2010.

Fonte: SIAB. Proc. Coord. de Análise da SMS de Maceió FONTE: SIAB/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

Os Coeficientes de Mortalidade Infantil no geral são maiores que os calculados com o

SIM/SINASC. O 5º e 6º Distrito não registraram nenhum óbito de menor de 1 ano. Todos os outros

Coeficientes estão abaixo da realidade indicando uma subnotificação de grande monta (gráfico 04.07.05).

As taxas de Hospitalização revelam que o grupo mais vulnerável dos estudados é o de 0 a 5 anos,

sendo as Hospitalizações por Pneumonia a principal causa (gráfico 04.07.06).

Gráfico 4.07.05- Mortalidade (0/00) segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2010.

0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0

Coef. Mort. Neonatal

Coef. Mort. Pós-Neonatal

Coef. Mort. Infantil

Coef Ob. Mul.10a49

Coef. Mort. Geral

Coef. Mort. Adol. Causas Externas

12.61

6.30

18.91

0.59

2.83

0.20

3.85

15.38

19.23

1.05

4.27

0.35

3.13

6.25

9.38

0.54

3.24

0.26

3.98

19.92

23.90

0.60

2.75

0.16

7.55

0.00

7.55

0.30

2.30

0.51

2.38

4.76

7.14

1.02

3.53

0.47

5.62

3.75

9.36

0.39

2.77

0.35

5.94

7.13

13.06

0.60

3.05

0.33

Maceió 7º Distrito Sanitário 6º Distrito Sanitário 5º Distrito Sanitário

4º Distrito Sanitário 3º Distrito Sanitário 2º Distrito Sanitário 1º Distrito Sanitário

FONTE: SIAB/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

99

Gráfico 4.07.06- Hospitalização (0/00) segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2010.

0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 12.0

Num. Hos. 0a5. pneumo / Pop 0a5

Num. Hos .0a5.Desid. / Pop 0a5

Num. Hos. Abus. Alco. / Pop

Num. Hosp. Psiquia / Pop

Num. Hosp. Diabet. / Pop

Num. Hos. Tod. Caus / Pop

10.82

0.00

0.01

0.04

0.05

0.68

11.38

3.41

0.00

0.10

0.08

0.96

6.31

0.53

0.02

0.09

0.05

0.52

4.51

0.00

0.00

0.10

0.06

0.72

3.74

3.74

0.01

0.06

0.04

0.85

7.75

1.11

0.01

0.06

0.06

0.95

5.78

1.70

0.01

0.03

0.08

0.66

7.42

1.50

0.01

0.06

0.06

0.74

Maceió 7º Distrito Sanitário 6º Distrito Sanitário 5º Distrito Sanitário

4º Distrito Sanitário 3º Distrito Sanitário 2º Distrito Sanitário 1º Distrito Sanitário

FONTE: SIAB/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

No geral a População de 7 a 14 anos freqüenta a escola acima de 60%, exceto no 4º Distrito

(gráfico 04.07.07).

Gráfico 4.07.07- Proporção de Escolaridade segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2010.

0.0 20.0 40.0 60.0 80.0 100.0

Prop. Pop. 7a14 anos na Escola

Prop. Pop. 15 anos e mais Alfabetizados

64.69

78.62

74.32

83.09

67.01

83.42

54.15

82.11

75.11

83.99

71.89

74.89

65.11

86.16

67.25

82.16

Maceió 7º Distrito Sanitário 6º Distrito Sanitário 5º Distrito Sanitário

4º Distrito Sanitário 3º Distrito Sanitário 2º Distrito Sanitário 1º Distrito Sanitário

FONTE: SIAB/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

100

As maiores razões de Consulta médicas foram para as faixas de idade de menores de 1 ano e 60 e

mais anos, ficando em terceiro lugar a faixa de 50 a 59 anos (gráfico 04.07.08).

Gráfico 4.07.08-Razão de Consultas Médicas segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2010.

0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0

Consult. Med. <1 / Pop <1

Consult. Med. 1-4 / Pop 1a4

Consult. Med. 5-9 / Pop 5a9

Consult. Med. 10-14 / Pop 10a14

Consult. Med. 15-19 / Pop 15a19

Consult. Med. 20-39 / Pop 20a49

Consult. Med. 40-49 / Pop 40a49

Consult. Med. 50-59 / Pop50a59

Consult. Med. 60-+ / Pop 60e+

Consult. Med. / Pop

4.57

1.31

0.56

0.36

0.43

0.59

1.15

1.98

2.57

0.89

4.18

1.42

0.76

0.66

0.81

0.81

1.22

1.90

2.10

1.07

4.54

1.73

0.91

0.54

0.67

0.72

1.37

2.43

2.83

1.16

8.49

2.88

1.04

0.55

0.68

1.00

1.47

2.41

3.80

1.44

5.28

1.62

0.77

0.53

0.76

0.78

1.32

2.23

3.73

1.18

2.76

1.10

0.57

0.41

0.62

0.79

1.43

2.71

3.68

1.08

4.60

1.45

0.71

0.48

0.54

0.59

1.01

1.74

2.48

0.92

4.50

1.50

0.72

0.48

0.61

0.72

1.24

2.13

2.95

1.07

Maceió 7º Distrito Sanitário 6º Distrito Sanitário 5º Distrito Sanitário

4º Distrito Sanitário 3º Distrito Sanitário 2º Distrito Sanitário 1º Distrito Sanitário

FONTE: SIAB/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

101

O Tipo de Casa predominante é o Tijolo/Adobe em todos os Distritos Sanitários (gráfico 04.07.09).

Gráfico 4.07.09- Proporção de Tipo de Casa segundo Distrito Sanitário da Área Coberta com o PSF. Maceió - 2010.

75.00 80.00 85.00 90.00 95.00 100.00

1º DistritoSanitário

2º DistritoSanitário

3º DistritoSanitário

4º DistritoSanitário

5º DistritoSanitário

6º DistritoSanitário

7º DistritoSanitário

Maceió

84.24

97.82

94.54

90.66

94.30

96.38

97.76

93.72

1 Tijolo/Adobe 2 Taipa revestida 3 Taipa não revestida

4 Madeira 5 Material aproveitado 6 Outro

FONTE: SIAB/Coord. de Informação/DDS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

102

4.07. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO- PNI MÓDULO API

Em 2009, Maceió supera a meta de cobertura vacinal para Tetravalente, destacando-se

negativamente, o I Distrito Sanitário, podendo ser ocasionada pela parcela da população ali residente que

não depende do Sistema Único de Saúde (gráfico 04.08.01). Essa característica relativa ao I Distrito se

repete nas coberturas vacinais contra a Poliomielite – tanto na rotina quanto nas duas etapas da campanha

anual –, na Tríplice Viral e na vacinação de rotina contra a Hepatite B em crianças.

Na vacinação de rotina contra a Poliomielite, o I e o V Distrito não alcançaram a cobertura mínima

preconizada (95%) ver gráfico 4.08.02.

Nas etapas da campanha anual de vacinação contra a Poliomielite, em todos os Distritos

Sanitários, as coberturas são maiores na segunda etapa, entretanto, o município de Maceió não alcançou a

meta mínima estabelecida nesta etapa (gráfico 4.08.03).

Gráfico 4.08.01- Cobertura vacinal para Tetravalente por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.

0 50 100 150 200

1º Distrito Sanitário

2º Distrito Sanitário

3º Distrito Sanitário

4º Distrito Sanitário

5º Distrito Sanitário

6º Distrito Sanitário

7º Distrito Sanitário

Maceió

58.16

199.82

125.29

114.12

86.16

103.78

94.89

97.96

FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

103

Gráfico 4.08.02- Cobertura vacinal para Poliomielite na rotina por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.

0 50 100 150 200

1º Distrito Sanitário

2º Distrito Sanitário

3º Distrito Sanitário

4º Distrito Sanitário

5º Distrito Sanitário

6º Distrito Sanitário

7º Distrito Sanitário

Maceió

60.26

192.48

162.92

111.77

91.82

124.64

98.53

103.54

FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 4.08.03- Cobertura vacinal para Poliomielite nas duas etapas da campanha anual por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.

0 100 200 300 400 500

1º Distrito Sanitário

2º Distrito Sanitário

3º Distrito Sanitário

4º Distrito Sanitário

5º Distrito Sanitário

6º Distrito Sanitário

7º Distrito Sanitário

Maceió

26.46

358.23

25.57

29.18

34.23

50.17

43.24

82.14

19.97

416.20

32.70

33.32

49.12

62.51

54.65

97.03

Segunda Etapa Primeira Etapa

FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

A cobertura mínima de 80% na campanha anual de vacinação contra a Influenza, focada na

população idosa (a partir dos 60 anos de idade) foi alcançada pelo município, porém chama atenção a

muito elevada cobertura no II Distrito Sanitário, talvez devido à existência de abrigos para idosos, além de

maior administração do imunobiológico nos serviços de saúde ali localizados, quando de outros

atendimentos nessa população (gráfico 4.08.04).

104

Gráfico 4.08.04- Cobertura vacinal para Influenza por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.

0 100 200 300 400 500

1º Distrito Sanitário

2º Distrito Sanitário

3º Distrito Sanitário

4º Distrito Sanitário

5º Distrito Sanitário

6º Distrito Sanitário

7º Distrito Sanitário

Maceió

9.22

463.96

26.59

12.69

12.35

10.65

38.21

84.35

FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

As coberturas para Tríplice Viral ficaram acima de 100% em todos os Distritos Sanitários, exceto no

I Distrito, conforme relatado anteriormente (gráfico 4.08.05). De forma semelhante à observada para a

vacina Tríplice Viral, as coberturas para a vacina BCG são elevadas em todos os Distritos (gráfico 4.08.06).

Gráfico 4.08.05- Cobertura vacinal para Tríplice Viral por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.

0 50 100 150 200

1º Distrito Sanitário

2º Distrito Sanitário

3º Distrito Sanitário

4º Distrito Sanitário

5º Distrito Sanitário

6º Distrito Sanitário

7º Distrito Sanitário

Maceió

61.89

160.86

116.29

120.29

113.12

114.90

110.96

104.36

FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

105

Gráfico 4.08.06- Cobertura vacinal para BCG por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.

0 50 100 150 200

1º Distrito Sanitário

2º Distrito Sanitário

3º Distrito Sanitário

4º Distrito Sanitário

5º Distrito Sanitário

6º Distrito Sanitário

7º Distrito Sanitário

Maceió

106.16

128.56

144.80

177.68

96.15

112.79

109.29

109.34

FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

Observa-se alcance da cobertura vacinal contra a Hepatite B nas crianças menores de um ano

(gráfico 4.08.07), entretanto, observando-se a população de 01 a 19 anos de idade, a cobertura ainda é

baixa (30,37%), variando de 15,07% (IV Distrito) a 61,57% (II Distrito) (gráfico 4.08.08).

Gráfico 4.08.07- Cobertura vacinal contra a Hepatite B em menores de 1 ano por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.

0 50 100 150 200

1º Distrito Sanitário

2º Distrito Sanitário

3º Distrito Sanitário

4º Distrito Sanitário

5º Distrito Sanitário

6º Distrito Sanitário

7º Distrito Sanitário

Maceió

59.63

180.12

148.55

108.28

91.70

113.59

97.76

99.65

FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

106

Gráfico 4.08.08- Cobertura vacinal contra a Hepatite B em indivíduos de 01 a 19 anos, por Distrito Sanitário de Atendimento. Maceió - 2010.

0 10 20 30 40 50 60 70

1º Distrito Sanitário

2º Distrito Sanitário

3º Distrito Sanitário

4º Distrito Sanitário

5º Distrito Sanitário

6º Distrito Sanitário

7º Distrito Sanitário

Maceió

24.06

63.10

21.25

15.77

23.21

36.72

32.11

31.44

FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

A correlação de cobertura vacinal contra a Hepatite B na população de 01 a 19 anos ao longo do

tempo é 0,93 positiva, demonstrando uma elevada tendência de aumento e com forte significância (gráfico

4.08.09).

Gráfico 4.08.09 – Cobertura vacinal e tendência temporal de vacinação contra a Hepatite B em indivíduos de 01 a 19 anos.

Maceió - 2010.

y = 2.3469x + 10.696R² = 0.9094

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Maceió Linear (Maceió)

FONTE: SI-PNI/Coord. Do PNI/DVS/SMS de Maceió. Proc. Coord. de Análise Epidem. Dados sujeitos à revisão.

107

5. CONCLUSÕES E SUGESTÕES

Série Histórica de Indicadores

A população está envelhecendo com Expectativa de Vida maior para as mulheres.

As Taxas de Natalidade, Fecundidade e Mortalidade Infantil e Crescimento Populacional vêm

caindo.

A população ainda continua crescendo.

Maceió encontra-se na Fase 3 da Transição Demográfica.

Sistema de Informações de Agravos de Notificação – SINAN

Para cada Agravo a variável Sexo é a única preenchida em 100% dos casos. As variáveis

restantes estudadas têm proporções consideráveis de não preenchimento que impõem reservas quando

analisadas, principalmente a ocupação.

Os Agravos mais incidentes foram: Dengue, Atendimento Anti-rábico Humano, Acidente por

Animais Peçonhentos.

As Escolaridades no geral revelam baixas proporções de Analfabetos.

A Raça com maior número de casos foi a parda, resultado de uma maior proporção de pardos na

população.

O Sexo mais atingido foi o feminino.

Os Grupos de Idades menos atingidos foram os menores de 1 ano e de 5 a 9 anos.

Nas análises de risco observamos para:

Dengue (Gráfico 4.02.51): o maior Risco foi da Ocupação Estudante (RR=1,55) e a maior proteção

foi devido a Ocupação Aposentados e Pensionistas (RR=0,21);

Acidentes com Animais Peçonhentos (Gráfico 4.02.52): o maior Risco foi da Cor Parda (RR=5,14) e

a maior proteção foi devido a Cor Branca (RR=0,17).

Atendimento Anti-rábico Humano (Gráfico 4.02.53): o maior Risco foi da Ocupação Estudante

(RR=3,70) e a maior proteção foi devido a Ocupação Técnicos de Nível Médio Polivalente (RR=0,22).

Tuberculose (Gráfico 4.02.54): o maior Risco foi da Escolaridade Analfabeto (RR=5,86) e a maior

proteção foi devido a Idade de 0 a 4 anos (RR=0,14).

Hanseníase (Gráfico 4.02.55): o maior Risco foi da Escolaridade Analfabeto (RR=3,85) e a maior

proteção foi devido a Idade de 5 a 19 anos (RR=0,23).

Hepatite Viral (Gráfico 4.02.56): o maior Risco foi da Cor Parda (RR=2,80) e a maior proteção foi

devido a Cor Branca (RR=0,39).

108

AIDS Adulto e Criança (Gráfico 4.02.57): o maior Risco foi da Idade 20 a 49 anos (RR=6,96) e a

maior proteção foi devido a Idade de 5 a 19 anos (RR=0,05).

Sífilis Congênita (Gráfico 4.02.58): o maior Risco foi da Ocupação Dona de Casa (RR=20,10) e a

maior proteção foi devido a Ocupação Estudante (RR=0,14).

Meningite (Gráfico 4.02.59): o maior Risco foi Cor Parda (RR=5,03) e a maior proteção foi devido a

Cor Branca (RR=0,27).

Doenças Exantemáticas (Gráfico 4.02.60): sem casos para análise.

Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos – SINASC

A proporção de Gestantes com 7 ou mais Consultas no Pré-Natal ficou abaixo de 60%, exceto no

III Distrito.

O Baixo Peso ao Nascer encontra-se com proporções dentro do recomendado.

Por Distrito Sanitário há um predomínio do Parto Cesário.

As maiores proporções de Nascimentos encontram-se na Faixa Etária da Mãe de 20 a 29 anos,

entretanto, a faixa de 15 a 19 anos assume importância no II Distrito.

A proporção de Mães Analfabetas não ultrapassa 3,5%.

A idade menor que 15 anos, pré-natal menor que 7 consultas, parto vaginal, sexo feminino e

duração da gestação menor que 37 semanas foram promotoras de baixo peso ao nascer. A Gravidez Única

protege os nascidos contra Baixo Peso.

Sistema de Informação Sobre Mortalidade – SIM

O menor Coeficiente de Mortalidade Infantil foi no I Distrito e o maior no IV.

As causas do Capítulo 16 são as mais importantes nos menores de um ano.

Considerando todos os Distritos Sanitários, as maiores incidências de óbitos por causas

selecionadas são por homicídios e doenças cerebrovasculares.

O sexo com maior número de mortes foi o masculino principalmente devido a Causas Externas e

Doenças do Aparelho Circulatório.

O mais alto nível de saúde encontra-se no I e III Distrito Sanitário, os demais distritos

apresentaram a classificação regular segundo a classificação de Guedes aplicado as Curvas de Mortalidade

por Coeficientes.

A Idade de 20 a 49 anos, Sexo Masculino e Estado Civil Solteiro foram promotoras de Acidente de

Trânsito.

A Idade de 5 a 19 anos, Idade de 20 a 49 anos, Sexo Masculino e Estado Civil Solteiro foram

promotoras de Homicídios.

109

A Idade de 50 e mais anos, Raça Branca e Estado Civil Casado foram promotoras de Doença

Cerebrovascular. O Sexo Masculino ficou protegido indicando um maior risco pelo Sexo Feminino.

Sistema de Informações Hospitalares (SIH)

A variável Causa CID Principal foi preenchida em 100% das Internações.

Houve uma queda significativa na Taxa de Internação de 2001 para 2010.

As maiores taxas de Internação foram pelas causas do Capítulo XV.

Considerando-se as Taxas Específicas os Menores de um ano e as Mulheres apresentaram as

mais altas.

As Internações por Causas Externas são pouco representativas.

As maiores infra-estrutura de Internação estão no III e IV Distrito Sanitários.

O Sexo Masculino e Idade de 20 a 49 anos foram promotores de Internação por Acidente de

Trânsito.

O Sexo Masculino e Idade de 5 a 19 e 20 a 49 anos foram promotores de Internação por

Homicídio, sendo a Idade de 50 e mais anos protetora.

O Sexo Masculino e Idade de 50 e mais anos foram promotores de Internação por Doenças

Cerebrovasculares, sendo a Idade de 5 a 49 anos protetora.

Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA)

A Taxa de Atendimento Ambulatorial cresceu significativamente no período de 2001 a 2010.

Somente 1/3 dos Atendimentos Ambulatoriais têm a variável CID Principal preenchido, entretanto

os Grupos 05-Transplantes de Órgãos, Tecidos e Células, 06-Medicamentos e 07-Órteses, Próteses e

Materiais Especiais são preenchidos em 100%.

A maior proporção de Atendimento corresponde ao Grupo de Procedimentos Clínicos seguido por

Procedimentos com Finalidade Diagnóstica e Medicamentos.

Dos Procedimentos Clínicos a maior proporção foi para o Subgrupo

Consultas/Atendimentos/Acompanhamentos.

Dos Procedimentos Cirúrgicos o Subgrupo de Pequenas Cirurgias e Cirurgias da pele, tecido

subcutâneo e mucosas; e Cirurgia Orofacial representaram a maior proporção.

As maiores Taxas se referem ao Capítulo XIV.

As maiores infra-estrutura de Atendimento estão no II e III Distrito Sanitários.

A Idade de 50 e mais anos e o Sexo Feminino por CID Principal Foram os que representaram as

maiores Taxas de Atendimento Ambulatorial.

Os Menores de 1 ano apresentaram as menores Taxas de Atendimento.

A faixa de Idade de 5 a 19 anos protegeu contra Atendimento por Doenças Cerebrovasculares.

110

Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB)

A maior Cobertura do PSF foi no III Distrito Sanitário, entretanto por Bairro esta Cobertura é

descontínua.

Existe uma distorção na composição populacional de menores de 5 anos e de 5 a 9 anos, que

pode ser devida a erro na entrada do dado ou do Sistema.

Os Coeficientes de Mortalidade Infantil no geral são superiores aos valores calculados com base

SIM/SINASC.

A maior Taxa de Hospitalização foi por Pneumonia seguida por Diarréia.

Cerca de 80% da população de 15 e mais anos é Alfabetizada e 60% dos menores de 15 anos

Freqüentam a Escola.

A maior taxa de Consultas foi para menores de um ano, mais é bom lembrar que existe problema

na base populacional.

O Tipo de Casa predominante foi Tijolo/Adobe.

Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI)

Maceió não atingiu os valores necessários de cobertura para Poliomielite na primeira dose de

campanhas Hepatite B de 1 a 19 anos.

A mais baixa cobertura foi para Hepatite B de 1 a 19 anos, entretanto observa-se um crescimento

significativo de 2001 para 2010.

As coberturas vacinais não são uniformes por Distrito Sanitário falando a respeito de

desigualdades na oferta dos Serviços de Saúde.

Sugestões

Deve ser continuada a distribuição e treinamento sobre o uso do CD-ROM intitulado Manual para

Endereçamento no SUS. Paralelamente deve ser constituída equipe força tipo mutirão para recuperar as

informações errôneas com a participação da Secretaria Estadual de Saúde.

Deve acontecer mobilização de toda a SMS para estimular o preenchimento obrigatório e correto

de todos os campos dos instrumentos de coleta de dados e informações.

Os dados por Distrito Sanitário são mais recomendados para nortear ações, entretanto, haja vista a

globalidade sem especificidade territorial, os custos financeiros, o tempo e o número de pessoas envolvidas

são extremamente maiores. Na verdade o tempo de resposta/solução é mais longo, o custo é maior e existe

a possibilidade de estar sendo desenvolvidas ações em subáreas desnecessariamente; e, isso não é o

ideal.

111

Deve ser continuado o estudo para reduzir a descontinuidade na cobertura de Ambulatório e

Internações.

Distribuir melhor a cobertura dos Serviços de Saúde.

A proposta de um Plano Diretor de Regionalização da Saúde também deve ser continuada para

dar suporte ao estudo de redução da descontinuidade da Cobertura de Ambulatório e Internação.

112

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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10.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Avaliação para a Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da Família. Instrumento nº 5. Atenção à Saúde. 13p.

11.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Avaliação para melhoria da qualidade da estratégia saúde da família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005. 6 v. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)

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