prefeitura municipal de limeira gabinete do prefeito

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'<. ' - Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito ESTADO DE SÃO PAULO - BRASIL •' Ofício n2 258/2021/GPDL Exmo. Sr. SIDNEY PASCOTTO Presidente da Câmara Municipal Limeira -SP Assunto: Encaminha Projeto de Lei Limeira, 02 de agosto de 2021. 1. Vimos à presença de Vossa Excelência e dos Dignos Vereadores que compõem essa Egrégia Câmara Municipal, com o objetivo de encaminhar Projeto de Lei que autoriza o Poder Executivo adotar medidas no serviço de transporte público coletivo, e outras providências. 2. Para melhor análise da proposta encaminhamos a justificativa necessária à sua apresentação, bem como documentação anexa, no sentido de que a mesma faça parte integrante do Projeto de Lei ora apresentado. 3. Solicitamos que a presente proposta de Lei seja apreciada, discutida e ao final aprovada pelos Ilustres Vereadores, em regime de urgência, de con fo rmidade com o artigo 55 da Lei Orgânica do Município. MARIO CELSO BOTION Prefeito de Limeira Prefeitura Municipal de Limeira www.limeira.sp.gov.br 1 (19) 3404.9600 Edifício Prada 1 Rua Prefeito Doutor Alberto Ferreira, 179 1 Centro 1 CEP : 13481-900 1 Limeira/SP

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Page 1: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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Prefeitura Municipal de Limeira

Gabinete do Prefeito ESTADO DE SÃO PAULO - BRASIL

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Ofício n2 258/2021/GPDL

Exmo. Sr. SIDNEY PASCOTTO

Presidente da Câmara Municipal Limeira -SP

Assunto: Encaminha Projeto de Lei

Limeira, 02 de agosto de 2021.

1. Vimos à presença de Vossa Excelência e dos Dignos Vereadores que compõem essa Egrégia Câmara Municipal, com o objetivo de encaminhar Projeto de Lei que autoriza o Poder Executivo adotar medidas no serviço de transporte público coletivo, e dá outras providências.

2. Para melhor análise da proposta encaminhamos a justificativa necessária à sua apresentação, bem como documentação anexa, no sentido de que a mesma faça parte integrante do Projeto de Lei ora apresentado.

3. Solicitamos que a presente proposta de Lei seja apreciada, discutida e ao final aprovada pelos Ilustres Vereadores, em regime de urgência, de conformidade com o artigo 55 da Lei Orgânica do Município.

MARIO CELSO BOTION

Prefeito de Limeira

Prefeitura Municipal de Limeira www.limeira .sp.gov.br 1 (19) 3404.9600

Edifício Prada 1 Rua Prefeito Doutor Alberto Ferreira, 179 1 Centro 1 CEP: 13481-900 1 Limeira/SP

Page 2: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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/_M, <\ PROJETO DE LEI N2 f :>} , DE 02 DE AGOSTO DE 2021.

Autoriza o Poder Executivo adotar medidas no serviço de transporte público coletivo, e dá outras providências.

ESTADO DE SÃO PAULO - BRASIL Fl.1

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L

MARIO CELSO BOTION, Prefeito Municipa l de Limeira,

Estado de São Paulo,

USANDO das atribuições que lhe são conferidas por Lei,

FAZ saber que a Câmara Municipal de Limeira aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:

Art. 12 Em razão do quanto previsto no §8Q, do art. 21, da Lei Complementar nQ 860, de 02 de outubro de 2020, fica instituído como fonte de receita ao orçamento público os valores arrecadados à título de tarifa de utilização do sistema do Transporte Público, os quais serão destinados à sua manutenção e aprimoramento, com a implementação da concessão defin itiva do sistema.

Art. 22 Os valores da tarifa técnica, pela qual será remunerada a concessionária do serviço público de transporte, referente a remuneração dos serviços, será paga em até 03 (três) veze5, preferencialmente dentro do próprio mês da prestação de serviços, com a implementação da concessão definitiva do sistema.

Art. 32 Os valores tarifários aos usuários do sistema de transporte público, fixados por Decreto emanado do Poder Executivo, respeitará as gratuidades e demais benefícios fixados na Lei Complementar nQ 860, de 02 de outubro de 2020, suportando este a diferença que houver em favor da concessionária, com a implementação definitiva do sistema

Art. 42 Fica o Executivo autorizado a abrir Crédito Adicional Suplementar ao Orçamento do Município (Lei nQ 6.524, de 21/ 12/2020), até o limite de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais), para a suplement ação da rubrica

orçamentária a seguir:

Entidade 01 Prefeitura Municipal

Órgão 13.00.00 - Secretaria de Mobilidade Urbana

Unidade Orçamentária 13.01.00 - Mobilidade Urbana e Dependências

Programa 8002 - Mobil idade Urbana Sustentável

Ação 2480 - Transporte Coletivo

Elemento de Despesa 3.3.90.00.00 - Outras Despesas Correntes - Aplicação Direta

Fonte 01-Tesouro

Valor R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais)

Art. 52 Os recursos orçamentários necessários à abertu ra do Crédito Adicional Suplementar serão os provenientes de:

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Page 3: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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/;_~\ PROJETO DE LEI Nº l $1- , DE 02 DE AGOSTO DE 2021.

Autoriza o Poder Executivo adotar medidas no serviço de transporte público coletivo, e dá outras providências.

ESTADO DE SÃO PAULO • BRASIL

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Fl.2

1 - Excesso de Arrecadação (Art. 43, § 1 º, Inciso li, da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964), referente a Tarifa de Utilização do Sistema

do Transporte Público, no valor de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais).

Art. 6º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PAÇO

agosto do ano de dois mil e vinte e u PAL DE LIMEIRA, aos dois dias do mês de

Prefeito de Limeira

Page 4: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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!~ _ltr:T~ \ PROJETO DE LEI Nº 1 )f.. . DE 02 DE AGOSTO DE 2021.

Autoriza o Poder Executivo adotar medidas no serviço de transporte público coletivo, e dá outras providências.

ESTADO DE SÃO PAULO - BRASIL

L

Fl.3

JUSTIFICATIVA DE PROJETO DE LEI

Excelentíssimo Senhor Presidente, e

Dignos Vereadores, da Egrégia Câmara Municipal de Limeira,

Vimos à ilustre presença de Vossa Excelência e dos Nobres Parlamentares que compõem a Egrégia Câmara Municipal de Limeira, com o objetivo de apresentar Projeto de Lei que autoriza o Poder Executivo adotar medidas no serviço de transporte público coletivo, e dá outras providências.

Para a implementação da nova licitação do sistema de transporte público coletivo, necessário se faz a regulamentação de pontos imprescindíveis ao procedimento licitatório, bem como diante da pandemia do Covid-19, que ainda assola o Município e impacta diretamente o sistema de t ransporte público também é necessário a previsão da autorização de valores necessários a suportar os custos mínimos da operação para que não haja desabastecimento a popu lação.

O sistema de transporte público consoant e o quanto previsto no Plano de Mobilidade Municipal (Lei Complementar nº 860, de 02 de outubro de 2020), prevê que os recebimentos de valores tarifários pelos usuários pagantes serão depositados em conta pública especialmente destinada a manutenção e desenvolvimento do transporte público municipal, passando a ser fonte de receita para tanto, bem como a forma de pagamento a concessionária.

A destinação orçamentária tem que ser at ual izada frente a nova fonte de receita e com respeito aos valores destinados ao subsídio do sistema de forma a suportar os custos necessários a manutenção do sistema de transporte público.

Importante esclarecer, quanto aos dispositivos relativos a implementação da licitação definitiva do sistema é necessária aprovação do quanto proposto na sua regulamentação para que se possa publicar o edital com as diretrizes fixadas.

Isto posto, solicitamos aos nobres vereadores, que analisem o presente projeto, em regime de urgência, nos termos do disposto no artigo 55 da Lei Orgânica do Município.

Limeira,

Prefeito de Limeira

Page 5: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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t$T4DO OE SÃO PAUt.O • OM.SIL

PREFEITURA MUNICIPAL DE LIMEIRA (Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000, art . 16, inciso 1 e II)

Objeto: Projeto de Lei - Dispõe sobre medidas no serviço de Transporte Público Coletivo, e dá outras providências

1 - Estimativa do Impacto Orçamentário-Financeiro

(A)

(B)

(C)

(E)2

Déficit/ Superávit Financeiro de 2020 Receita Orçamentária Prevista

Disponibilidade Financeira

Valor da despesa criada

Impacto % sobre o Orçamento

Impacto % sobre o Caixa

(A) Déficit I Superávit Financeiro de 2021

(B) Receita Orçamentária Prevista

0,00 1.262.000.000,00

1.262.000.000,00 ::~1fr<~K;~~,---

6.000.000,00

0,48% 0,48%

1.275.740.452,00 1.275.740.452,00 (C) Disponibilidade Financeira

IMM!!!m· w1w· ~:tfü~&m.22tcn::m;;1aMak1JiJ.iL...~~~,zwmn?f&1'lf~1r~1m~:ttz~;

(D)

(E)1 (E)2

(A)

Valor da despesa criada

Impacto % sobre o Orçamento

Impacto % sobre o Caixa

~~Wll~ Déficit/ Superávit Financeiro de 2022

0,00

(B) Receita Orçamentária Prevista 1.323.094.880,00 (C) Disponibilidade Financeira 1.323.094.880,00

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Valor da despesa criada 0,00 (D) ~=== --Mw»+u-.,.. ; · .. _ .rm"' .. d':Z=---~;,.~·""'·-;-:;~:,.m.':f./ooJ~m~&JtJ11~.mnnsmrz:'"'-!t'.!lititt'~I

(E)1 Impacto% sobre o Orçamento

(E) 2 Impacto% sobre o Caixa

1 Percentual da Despesa criada sobre a Receita Orçamentária Prevista (DIB). 2 Percentual da Despesa criada sobre a Disponibilidade Financeira (DIC) .

II - Declaração do Ordenador da Despesa

0,00%

0,00%

Na qualidade de Ordenador da Despesa, declaro para fins de atender ao disposto no artigo 16, inciso li da LRF, que a

presente despesa tem adequação orçamentária e financeira com a Lei Orçamentária Anual (Lei nº 6.524 de 21 de dezembro de

2020), compatibil idade com o Plano Plurianual (Lei nº 5.947, de 12 de dezembro de 2017), e com a Lei de Diretrizes

Orçamentárias (Lei nº 6.431, de 1 O de agosto de 2020), através do(s) Programa(s)

8002 - Mobil idade Urbana Sustentável

Limeira, 2 de agosto de 2021

Rua Dr. Alberto Ferreira, 179 - Centro - 13480-074 - Limeira/SP - (19) 3404.9600

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Page 6: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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Lei Orgânica do Município de Limeira - Atualizado até Emenda nº 32/09

representantes dos respectivos responsáveis, perante as Comissões pelas quais transitar, devendo a lei complementar explícita a forma de apresentação destas proposituras, bem como velar pela sua simplicidade e celeridade. Parágrafo 2. - Não serão suscetíveis de iniciativa popular matéria de iniciativas exclusivas, definidas nesta Lei Orgânica.

Art. 53 - Não será permitido aumento da despesa prevista nos projetos de iniciativas privativa do Prefeito Municipal, ressalvando­se: I - as emendas no projeto de lei de orçamento anual ou nos projetos que o modifiquem, desde que: a) sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentarias; b) indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas, excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos, serviços de dívida e aquelas relacionadas com a correção de erros, omissões ou com dispositivos do texto do projeto de lei. II - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentarias não serão aprovadas, quando incompatíveis com o plano plurianual.

Art. 54 - Nenhum projeto de lei implique a criação ou aumento de despesa pública será sancionado, sem que dele conste a indicação dos recursos disponíveis, próprio para atenderem aos novos encargos. Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica a créditos extraordinários.

Art. 55 - O Prefeito poderá solicitar que os projetos de sua iniciativa, salvo os de codificação, encaminhados à Câmara Municipal, tramitem em regime de urgência, dentro do prazo de 45 (quarenta e cinco) dias. Parágrafo 1. - Se a Câmara não deliberar naquele prazo, o projeto será incluído na ordem do dia, sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos, até que se ultime sua votação.

Parágrafo 2. - Por exceção, não ficará sobrestado o exame do veto, cujo prazo de deliberação se tenha esgotado.

Art. 56 - O projeto, aprovado em um único turno de votação, será, no prazo de 10 (dez) dias úteis, enviado ao Prefeito que adotará uma das três posições seguintes: a) sanciona-o e promulga-o, no prazo de 15 (quinze) diàs úteis; b) deixa decorrer aquele prazo, importando o seu silêncio em sanção sendo obrigatória, dentro de 10 (dez) dias, a sua promulgação pelo Presidente da Câmara; c) veta-o total ou parcialmente.

Art. 57 - O Prefeito entendendo ser o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á, total ou parcialmente, em 15 (quinze) dias úteis, contados da data do recebimento, comunicando, naquele prazo, ao Presidente da Câmara, o motivo do veto. Parágrafo 1. - O veto deverá ser justificado e,

quando parcial, abrangerá o texto integral de artigo, parágrafo, inciso, item ou alínea. Parágrafo 2. - O Prefeito, sancionando e

promulgando a matéria não vetada, deverá encaminhá-la para publicação. Parágrafo 3. - A Câmara deliberará sobre a

matéria vetada, em um único turno de discussão e votação, no prazo de 30 (trinta) dias de seu recebimento, considerando-se aprovada, quando obtiver o voto favorável da maioria absoluta de seus membros, em escrutínio secreto. Parágrafo 4. - Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido no parágrafo anterior, o veto será incluído na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. Parágrafo 5. - Se o veto for rejeitado, o projeto será enviado ao Prefeito, para que promulgue a lei em 48 (quarenta e oito) horas; caso contrário, deverá fazê-lo o Presidente da Câmara. Parágrafo 6. - A manutenção do veto não

14

Page 7: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

26/07/2021 L4320

•· ' Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. .(Veto rejeitado no DOU, de 5.5.1964)

§ 1° Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: .(Veto rejeitado no DOU, de 5.5.1964)

1 - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; .(Veto rejeitado no DOU, de 5.5.1964)

li - os provenientes de excesso de arrecadação; .(Veto rejeitado no DOU, de 5.5.1964)

Ili - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créd itos adicionais, autorizados em Lei; .(Veto rejeitado no DOU, de 5.5.1964)

IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las. .(Veto rejeitado no DOU, de 5.5. 1964)

§ 2° Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. .(Veto rejeitado no DOU, de 5.5.1964)

§ 3° Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do

L ) xercício. .(Veto rejeitado no DOU, de 5.5.1964) _(Vide Lei nº 6.343, de 1976)

§ 4º Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. .(Veto rejeitado no DOU, de 5.5.1964)

Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que dêles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação da despesa, até onde fôr possível.

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Page 8: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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LEI COMPLEMENTAR N.º 860, DE 02 DE OUTUBRO DE 2020. (Projeto de Lei Complementar nº 7/20, do Prefeito Mário Celso Botion)

Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providências .

Fl. 1

MÁRIO CELSO BOTION, Prefeito Municipal de Limeira, Estado de São Paulo,

USANDO das atribuições que lhe são conferidas por Lei,

FAZ saber que a Câmara Municipal de Limeira

L aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei Complementar:

LEI DE MOBILIDADE URBANA DE LIMEIRA

ÍNDICE

TÍTULO 1 - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO 1 - DA POLÍTICA DE MOBILIDADE DO MUNICÍPIO DE LIMEIRA

CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E DIRETRIZES

SEÇÃO 1 - DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS

SEÇÃO II - DOS OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

SEÇÃO III - DAS DIRETRIZES

SEÇÃO IV - DAS DEFINIÇÕES

TÍTULO II - DO SISTEMA MUNICIPAL DE TRANSPORTES

CAPÍTULO 1 - DAS MODALIDADES DE TRANSPORTE

CAPÍTULO II - DO TRANSPORTE PÚBLICO

SEÇÃO 1 - DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO E GERENCIAMENTO

SEÇÃO II - DO PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO DOS SERVIÇOS

SEÇÃO III - DOS VEÍCULOS

SEÇÃO IV - DO SISTEMA DE BILHET AGEM

SEÇÃO V - DA GESTÃO DA QUALIDADE DO TRANSPORTE COLETIVO

SEÇÃO VI-DA POLÍTICA TARIFÁRIA

SEÇÃO VII - DA CONCESSÃO DE GRATUIDADES

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LEI COMPLEMENTAR N.º 860, DE 02 DE OUTUBRO DE 2020.

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Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providências.

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SEÇÃO VIII - DO REGIME DE EXPLORAÇÃO DOS SERVIÇOS DE

TRANSPORTE COLETIVO

SEÇÃO IX - DAS PENALIDADES AO OPERADOR DOS SERVIÇOS DE

TRANSPORTE COLETIVO

SEÇÃO X - DOS DIREITOS E DEVERES DOS USUÁRIOS

L SEÇÃO XI-DO FRETAMENTO

SEÇÃO XII - DO TRANSPORTE PÚBLICO INDIVIDUAL

SUBSEÇÃO I - DO TÁXI

SUBSEÇÃO II - DO MOTOTÁXI

CAPÍTULO III - DO TRANSPORTE DE CARGAS

TÍTULO III -DO SISTEMA MUNICIPAL DE VIAÇÃO

CAPÍTULO I - DA COMPOSIÇÃO DAS VIAS

SEÇÃO 1 - DAS PISTAS DE ROLAMENTO

SUBSEÇÃO I - DAS FAIXAS DE TRÂNSITO

SUBSEÇÃO II - DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO PÚBLICAS

SUBSEÇÃO III - DAS VAGAS DO TRANSPORTE PUBLICO INDIVIDUAL

SUBSEÇÃO IV - DAS VAGAS DESTINADAS À OPERAÇÃO DE CARGA E

DESCARGA

SUBSEÇÃO V - DOS ESPAÇOS DESTINADOS AO TRANSPORTE PÚBLICO

COLETIVO

SUBSEÇÃO VI - ROTAS CICLOVIÁRIAS

SUBSEÇÃO VII - DA PRIORIZAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO

SUBSEÇÃO VIII - DOS ACOSTAMENTOS

SEÇÃO II - DOS PASSEIOS PÚBLICOS

SUBSEÇÃO I - DAS CALÇADAS E PASSEIOS

SUBSEÇÃO TI - DOS ACESSOS AOS LOTES E FAIXAS DE ACESSO

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SUBSEÇÃO III - DOS CANTEIROS DE VEGETAÇÃO E FAIXAS DE SERVIÇO .

SUBSEÇÃO IV - DO MOBILIÁRIO URBANO I - -·- ·--·- --------- -----

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LEI COMPLEMENTAR N.º 860, DE 02 DE OUTUBRO. DE 2020. (Projeto de Lei Complementar nº 7/20, do Prefeito Mário Celso Botion)

Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providências .

FI. 3

CAPÍTULO II - DA HIERARQUIA DAS VIAS

SEÇÃO I - DAS VIAS ARTERIAIS

SEÇÃO II - DAS VIAS COLETORAS

SEÇÃO III- DAS VIAS LOCAIS

SEÇÃO IV - DAS VIAS PARA CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES

L SEÇÃO V - DAS ESTRADAS MUNI CIP AIS

L

SEÇÃO VI - DOS CAMINHOS DE SERVIDÃO

CAPÍTULO III - DOS CONDICIONANTES DAS VIAS

SEÇÃO I - DO GABARITO DAS VIAS

CAPÍTULO IV - DA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE VIAÇÃO

TÍTULO IV - DO SISTEMA MUNICIPAL DE TRÂNSITO

TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

ANEXO 01 -Programa Técnico do Plano de Mobilidade do Município de Limeira

ANEXO OlA- Quadro de propostas do PlanMOB Limeira ·

ANEXO O 1 B - Propostas específicas para a Área Central

ANEXO O l C - Mapa de Diretrizes Viárias

ANEXO 02 - Hierarquia Viária do Município de Limeira

ANEXO 02A - Quadro conceituai da hierarquia viária

ANEXO 02B- Mapa da hierarquia viária do sistema viário atual

ANEXO 03 - Referências Urbanísticas e Parâmetros de Proj1!to

ANEXO 04 - Regulamento Operacional

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LEI COMPLEMENTAR N.º 860, DE 02 DE OUTUBRO DE 2020. (Projeto de Lei Complementar nº 7/20, do Prefeito Mário Celso Botion)

Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providências.

FI. 4

TÍTULOI DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULOI DA POLÍTICA DE MOBILIDADE DO MUNICÍPIO DE LIMEIRA

Art. 1° Esta Lei Complementar dispõe sobre a Mobilidade Urbana no Município de LIMEIRA - SP.

Parágrafo único. As normas, princípios básicos e diretrizes da Lei de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587/2012) são aplicáveis a toda a extensão territorial do Município de Limeira.

Art. 2° A Política Municipal de Mobilidade é entendida como a articulação e a ordenação dos componentes estruturadores da mobilidade no Município de Limeira, integrada pelo Sistema Municipal de Transportes, pelo Sistema Municipal de Viação vinculados ao Sistema Federal nos termos da Lei específica e pelo Sistema Municipal de Trânsito, explicitados da seguinte forma:

a) o Sistema Municipal de Transportes é constituído pelos serviços de transportes de passageiros e de cargas, abrigos, estações de passageiros e operadores de serviços;

b) o Sistema Municipal de Viação é constituído pela infraestrutura fisica das vias que compõem a malha viária, por onde circulam veículos, pessoas e animais;

e) o Sistema Municipal de Trânsito é constituído pelo conjunto de sinalizações viárias que orientam o tráfego nas vias, sujeitando os usuários às sanções e penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro e legislação aplicável.

CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS, OBJETIVOS E DIRETRIZES

SEÇÃOI DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS

Art. 3° A Lei Complementar de Mobilidade do Município de Limeira é o instrumento orientador e normativo de sua Política de Mobilidade Urbana, buscando a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no território do Município.

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de Mobilidade tem por princípios:

LEI COMPLEMENTAR N.º 860, DE 02 DE OUTUBRO DE 2020. (Projeto de Lei Complementar nº 7 /20, do Prefeito Mário Celso Botion)

Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providências .

Fl. 5

Parágrafo único. A Lei Complementar Municipal

a) acesso amplo e democrático ao espaço municipal, com garantia de acessibilidade universal e à circulação ordenada de pessoas e cargas;

b) desenvolvimento sustentável;

c) equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo;

d) eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano;

e) segurança nos deslocamentos das pessoas;

f) justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços;

g) equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros; e

h) eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana.

SEÇÃO II DOS OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

Art. 4° A Política Municipal de Mobilidade tem como objetivo geral, proporcionar o acesso amplo e democrático aos espaços públicos municipais, garantindo a acessibilidade universal, a equidade de direitos e deveres sobre o uso dos sistemas de mobilidade, a segurança no trânsito e a livre circulação de pessoas e de cargas, orientada sempre para a inclusão social, redução de desigualdades e desenvolvimento sustentável.

Art. 5° São objetivos específicos da Política Municipal de Mobilidade:

I - planejar, regular e fiscalizar o Sistema Municipal de Transporte;

II - planejar, regular e fiscalizar o Sistema Municipal de Viação;

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Page 13: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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LEI COMPLEMENTAR N.º 860, DE 02 DE OUTUBRO DE 2020. (Projeto de Lei Complementar nº 7 /20, do Prefeito Mário Celso Botion)

Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providências.

FI. 6

III - planejar, regular e fiscalizar o Sistema Municipal de Trânsito, no âmbito de competência do Município.

Mobilidade:

SEÇÃO III DAS DIRETRIZES

Art. 6° São diretrizes da Política Municipal de

1. priorizar o transporte público coletivo sobre o transporte individual e os modos de transporte não motorizados sobre os motorizados;

II. criar condições viárias de mobilidade e acessibilidade para os pedestres, ciclistas e pessoas com deficiência ou com restrição de mobilidade;

III. considerar o sistema viário municipal como um todo, de forma a indicar fluxos otimizados para o transporte de cargas e do transporte coletivo, na busca da redução de impacto social e ambiental sobre a malha viária;

IV. considerar no planejamento viário municipal os fluxos peatonais e cicloviários, interligados ao sistema de áreas verdes, na busca de alternativas eficientes de deslocamento no Município;

V. resguardar a integridade e a continuidade da malha viária municipal, mediante controle ostensivo de sua ampliação, priorizando as necessidades coletivas sobre interesses privados;

VI. exigir o cumprimento da Legislação Federal que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

VII. compatibilizar a legislação existente com as diretrizes e proposições estabelecidas nos Programas do Plano de Mobilidade para o Município, conforme o Anexo 01 desta Lei.

SEÇÃO IV DAS DEFINIÇÕES

Art. 7° Para os fins desta Lei, considera-se:

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LEI COMPLEMENTAR N.0 860, DE 02 DE OUTUBRO DE 2020. (Projeto de Lei Complementar nº 7/20, do Prefeito Mário Celso Botion)

Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providências.

FI. 7

I - Acessibilidade: facilidade disponibilizada às pessoas, que possibilite a todos autonomia nos deslocamentos desejados, respeitando-se a legislação em vigor;

II - Acesso: espaço transversal ao passeio público que permite a interligação para veículos e pedestres entre as pistas de rolamento e o lote;

III - Acostamento: parte da via, diferenciada da pista de rolamento e destinada à parada ou estacionamento de veículos em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim;

IV -Alinhamento: a linha divisória entre o lote, prédio ou terreno e o espaço público de vias e logradouros, conformando a testada;

V - Bicicleta: veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não sendo similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor;

VI - Bicicletário: local, na via ou fora dela, destinado ao estacionamento de bicicletas;

VII - Bocas de lobo: caixa de recolhimento de águas pluviais, instaladas nos talvegues das sarjetas;

VIII - Bordo da pista: margem da pista de rolamento, podendo ser demarcada por linhas longitudinais de bordo que delineiam a parte da via destinada à circulação de veículos;

IX - Calçada: parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros afins;

X - Canteiro: trecho verde da faixa de serviço exclusiva para vegetação;

XI - Canteiro central: obstáculo físico construído como separador de duas pistas de rolamento, eventualmente substituído por marcas viárias (canteiro fictício);

XII - Ciclo: veículo de, pelo menos, duas rodas a propulsão humana;

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LEI COMPLEMENTAR N.º 860, DE 02 DE OUTUBRO DE 2020. (Projeto de Lei Complementar nº 7/20, do Prefeito Mário Celso Botion)

Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providências.

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XIII - Ciclo-elétrico: todo veículo de duas ou três rodas, provido de motor de propulsão elétrica com potência máxima de 4 k W, dotados ou não de pedais acionados pelo condutor, cujo peso máximo, incluindo o condutor, não exceda a 140 kg e cuja velocidade máxima declarada pelo fabricante não ultrapasse a 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora);

XIV - Ciclofaixa: parte da pista de rolamento reservada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica;

XV - Ciclomotor: veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinquenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não exceda a 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora);

XVI - Ciclovia: pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum;

XVII - Corredor: pista de rolamento de uso exclusivo do transporte coletivo;

XVIII - Cruzamento: interseção de duas vias em nível:

XIX - Dispositivo de segurança: qualquer elemento que tenha a função específica de proporcionar maior segurança ao usuário da via, alertando-o sobre situações de perigo que possam colocar em risco sua integridade física e dos demais usuários da via, ou danificar seriamente o veículo;

XX - Espaço público: espaço livre destinado pela municipalidade à circulação, parada e estacionamento de veículos, ou à circulação de pedestres e ciclistas, tais como calçadas, parques, áreas de lazer, calçadões, ciclovias e ciclofaixas;

XXI - Esquina: concordância entre dois alinhamentos viários;

XXII - Estacionamento: imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para embarque ou desembarque de passageiros;

XXIII - Estrada vicinal: via rural de conexão entre localidades, sujeita igualmente a padronização de gabarito em quaisquer condições de pavimentação;

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Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providências .

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XXIV - Faixa de acesso: espaço da calçada excedente ao trânsito livre de pedestres (passeio) e a faixa de serviço, mormente destinado ao acesso e observação de vitrines, painéis e similares;

XXV - Faixa de serviço: parte do passeio público destinado à instalação de mobiliário urbano, sinalizadores, vegetação e redes de distribuição;

XXVI - Faixa de trânsito: qualquer uma das áreas longitudinais em que a pista pode ser subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais, que tenham uma largura suficiente para permitir a circulação de veículos automotores;

XXVII - Gabarito: seção transversal do conjunto de caixas de ruas, passeios públicos e canteiros, determinante do padrão da via e da composição dos seus serviços;

XXVIII - Greide: do inglês, grade, série de cotas que caracterizam o perfil longitudinal de uma via.

XXIX - Guia: aresta contínua superior do meio-fio, que define as cotas de nível dos pavimentos, redes e sistemas;

XXX - Hierarquia viária: classificação das vias urbanas, estradas municipais e rodovias, segundo a avaliação das funções na malha viária, objetivando dotar preferência de fluxo às vias, · estabelecer a velocidade regulamentar e definir as características físicas, do tipo de sinalização e das demais operações urbanas (parada, estacionamento, carga e descarga etc.);

XXXI - Ilha: obstáculo físico colocado na pista de rolamento, destinado à ordenação dos fluxos de trânsito em uma interseção;

XXXII - Interseção: todo cruzamento em nível, entroncamento ou bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais cruzamentos, entroncamentos ou bifurcações;

XXXIII - Logradouro público: todo e qualquer espaço público passível de endereçamento;

XXXIV - Lote lindeiro: aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e que com elas se limita;

XXXV - Malha viária: o conjunto de vias urbanas do município;

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Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providências.

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XXXVI - Marcas viárias: conjunto de sinais constituídos de linhas, marcações, símbolos ou legendas, em tipos e cores diversas, apostos ao pavimento da via;

XXXVII - Meio-fio: o cordão linear, normalmente em desnível formando a sarjeta, que divide os espaços do passeio público e da caixa de rua;

X:XXVIII - Micro-ônibus: veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para até vinte passageiro~ ;

XXXIX- Mobiliário urbano: conjunto de elementos do serviço público que visa dotar de segurança, conforto e higiene as atividades humanas nos logradouros;

XL - Mobilidade urbana: condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano;

XLI - Modo de transporte motorizado: modalidades que se utilizam de veículos automotores;

XLII - Modo de transporte não motorizado: modalidades que se utilizam do esforço humano ou tração animal;

XLIII- Motocicleta: veículo automotor de duas rodas, com ou sem sidecar, dirigido por condutor em posição montada;

XLIV - Motoneta: veículo automotor de duas rodas, dirigido por condutor em posição sentada;

XL V - NivelamentJ: greide aferido pelo departamento municipal responsável, para o arruamento e passeio público, visando a preservação de sua continuidade e drenagem ao longo da quadra;

XL VI - Ônibus: veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para mais de vinte passageiros, ainda que, em virtude de adaptações com vista à maior comodidade destes, transporte número menor;

XL VII - Operação de carga e descarga: imobilização do veículo, pelo tempo estritamente necessário ao carregamento ou descarregamento de animais ou carga, na forma disciplinada pelo órgão ou entidade executiva de trânsito competente com circunscrição sobre a via;

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FI. 11

XLVIII - Operação de trânsito: monitoramento técnico baseado nos conceitos de Engenharia de Tráfego, das condições de fluidez, de estacionamento e parada na via, de forma a reduzir as interferências tais como veículos quebrados, acidentados, estacionados irregularmente atrapalhando o trânsito, prestando socorros imediatos e informações aos pedestres e condutores;

XLIX - Parada: imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros;

L - Passagem de nível: todo cruzamento de nível entre uma via e uma linha férrea ou trilho de bonde com pista própria;

LI - Passagem subterrânea ou passagem inferior: obra de construção civil destinada à transposição de vias, em desnível subterrâneo, e ao uso de pedestres, ciclistas ou veículos;

LII - Passarela: obra de construção civil destinada à transposição de vias, em desnível aéreo, para uso de pedestres;

LIII - Passeio: parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas;

LIV - Perímetro urbano: limite entre área urbana e área rural;

L V - Pista de rolamento: parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais;

L VI - Ponte: obra de construção civil destinada a ligar margens opostas de uma superfície liquida qualquer;

L Vil - Quadra: conjunto de testadas que formam um alinhamento entre duas esquinas;

L VIII - Redes de distribuição: sistemas aéreos ou subterrâneos, instalados nas faixas de serviço ou nas caixas de rua, visando o abastecimento público dos lotes;

LIX - Refúgio: parte da via, devidamente sinalizada e protegida, destinada ao uso de pedestres durante a travessia da mesma;

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Fl.12

LX - Regulamentação da via: implantação de sinalização de regulamentação pelo órgão ou entidade competente com circunscrição sobre a via, definindo, entre outros, sentido de direção, tipo de estacionamento, horários e dias;

LXI - Sarjeta: calha exposta da caixa de rua que conduz águas pluviais às bocas de lobo;

LXII - Sinais de trânsito: elementos de sinalização viária que se utilizam de placas, marcas viárias, equipamentos de controle luminosos, dispositivos auxiliares, apitos e gestos, destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito de veículos e pedestres;

LXIII- Sinalização: conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam;

LXIV correspondente a um lote especificamente;

Testada: parte do alinhamento

LXV - Trânsito: movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias terrestres;

LXVI - Transporte motorizado privado: meio motorizado de transporte de passageiros utilizado para a realização de viagens individualizadas por intermédio de veículos particulares;

LXVII - Transporte privado coletivo: serviço de transporte de passageiros, não aberto ao público, para a realização de viagens com caraeterísticas operacionais exclusivas para cada linha e demanda;

LXVIII - Transporte público coletivo: serviço público de transporte de passageiros acessível a toda a população, mediante pagamento individualizado, com itinerários e preços fixados pelo Poder Público;

LXIX - Transporte público individual: serviço remunerado de transporte de passageiros, aberto ao público ;:,or intermédio de veículos de aluguel, para a realização de viagens individualizadas;

LXX - Transporte urbano: conjunto dos modos e serviços de transporte público e privado utilizados para o deslocamento de pessoas e cargas no Município;

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LXXI - Transporte urbano de cargas: serviço de transporte de bens, animais ou mercadorias;

LXXII - Via: superfície por onde transitam veículos, pessoas, animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central;

LXXIII - Viaduto: obra de construção civil destinada a transpor uma depressão de terreno ou servir de passagem superior.

TÍTULO II DO SISTEMA MUNICIPAL DE TRAN3PORTES

CAPÍTULO 1 DAS MODALIDADES DE TRANSPORTE

Art. 8° As modalidades de transporte oportunas para o Município de Limeira são aquelas presumidas como eficazes às demandas coletivas e individuais dos cidadãos e usuários.

§ 1 º O transporte públirn, coletivo ou individual, dentro do Município de Limeira, corresponderá às demandas progressivas por estes sistemas, bem como a capacidade de atendimento da malha viária existente e planejada.

§ 2º. As previsões de ampliação da malha viária municipal deverão considerar alternativas fluidas para o transporte coletivo, inclusive com a adoção de eventuais corredores exclusivos.

§ 3º. As áreas especialmente atratoras de viagens, sejam comerciais, de serviço, industriais ou de lazer, devenio atender a convergência de veículos do transporte público.

Art. 9° A partir do a(v.ento de demandas para o transporte municipal, o Poder Público deverá promover estudos técnicos para a implantação de mobiliários, veículos e infraestrutura que viabilizem o atendimento das mesmas, em modalidades que priorizem o conforto e segurança dos usuários, a qualificação dos deslocamentos e a preservação do meio ambiente.

§ 1 º. A implantação da modalidade rodoviária é considerada imprescindível.

§ 2º. Outras modalidades poderão ser estudadas desde que atendam os princípios de eficiência, conforto, segurança e preservação ambiental.

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FI. 14

CAPÍTULO II DO TRANSPORTE PÚBLICO

SEÇÃOI DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO E GERENCIAMENTO

Art. 10 O Sistema de Transporte Coletivo Urbano do Município de Limeira, é constituído pelos serviços de transporte coletivo de passageiros, regido por esta e demais legislações municipais.

Art. 11 O Sistema de Transporte Coletivo é regulado e gerenciado pela Prefeitura do Município de Limeira, por intermédio da SEMOB - Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, ou na hipótese de modificação de competência ou extinção, pela secretaria ou órgão equivalente, na forma das disposições desta Lei, do Código de Trânsito Brasileiro e demais normas aplicáveis à espécie.

SEÇÃO II DO PLANEJAMENTO E OPERAÇÃO DOS SERVIÇOS

Art. 12 O planejamento do serviço público de transporte coletivo urbano será adequado às alternativas tecnológicas apropriadas ao atendimento de suas necessidades intrínsecas e ao interesse público, devendo obedecer às diretrizes gerais do planejamento global da cidade, notadamente o que diz respeito ao uso e ocupação do solo e ao sistema viário.

Art. 13 O Planejamento dos serviços será realizado observando os seguintes princípios:

I - oferta aos usuários d:l mais ampla mobilidade e o acesso a toda a cidade no menor tempo e curso possíveis, com segurança e conforto;

II - priorização da circulação dos veículos de transporte coletivo no sistema viário em relação à circulação dos demais veículos;

III - observância da política urbana do município, expressa no plano diretor municipal;

IV - observância das necessidades de atendimento de transporte da população em áreas de expansão urbana ou de adensamento populacional;

V - emprego de metodologias e técnicas adequadas, baseadas em dados históricos e pesquisas atualizadas sobre a demanda de transporte.

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FI. 15

Parágrafo único. Resguardados os requisitos operacionais mínimos estabelecidos no Contrato e na regulamentação expedida pela Prefeitura Municipal, a concessionária poderá operar segundo organização administrativa e operacional próprias, mas com a programação estabelecida pela SEMOB nos termos do art. 11.

Art. 14 O Poder Concediente poderá também rever, quando da revisão periódica da tarifa de remuneração, as atividades que compõem o escopo da Concessão, de forma a proporcionar uma contínua e progressiva melhoria dos serviços e de sua infraestrutura, determinando ao concessionário, exemplificativamente, a realização de investimentos em ol:ré'i.s públicas, edificações e em equipamentos urbanos que se relacionem à prognssiva melhoria da qualidade dos serviços de transporte coletivo e da infraestrutura a eles associada, observando-se em todos os casos o interesse público.

§ 1 º. A revisão das atividades que compõem a Concessão será realizada prioritariamente por ocasião da revisão periódica da tarifa de remuneração, sendo condições de sua validade a prévia oitiva da concessionária e o respeito ao equilíbrio econômico-financeiro da Concessão.

§ 2°. A remuneração pelos serviços, quando se tratar de obras de engenharia, será calculada com base nos valores praticados pelo mercado, detalhados em orçamento do qual constará o seu preço global e o preço por unidades ou fases de execução.

§ 3°. O processo administrativo que culminará na rev1sao do escopo da Concessão para melhor atendimento do seu objeto deverá, necessariamente, ser instruído com estudos técnicos que atestem o beneficio à qualidade do serviço e os impactos econômico-financeiros de sua im_plantação, além da indicação da(s) fonte(s) de custeio e do modo de recomposiçãc do equilíbrio econômico­financeiro do concessionário.

SEÇÃO III DOS VEÍCULOS

Art. 15 Os veículos destinados à prestação do serviço deverão atender as especificações e normas do Código de Trânsito Brasileiro, bem como as que vierem a ser determinadas, por Edital ou Contrato, pela Prefeitura Municipal, e, em especial:

I - resoluções do Conselho Nacional de Trânsito ,. · (CONTRAN), relativas à resistência estrutural e segurança dos veículos de fabricação · nacional ou estrangeira, destinados ao transporte coletivo de passageiros~ '

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FI. 16

II - normas do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), sobre emissões de gases poluentes veiculares e ruídos;

III - resoluções do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (CONMETRO);

IV - normas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO)

V - normas da Associfü;ão Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);

VI - recomendações técnicas oriundas dos fabricantes dos veículos;

VII - normas sobre espaços e assentos preferenciais para idosos, gestantes, lactantes, usuários com crianças de colo, pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida;

Vlll - normas sobre acessibilidade ao serviço.

Art.16 O edital de licitação deverá fixar as condições gerais e os tipos de veículos a serem utilizados no Serviço de Transporte público Coletivo de Passageiros

§ 1 º. No tocante à idade máxima da frota, os veículos não poderão ter idade superior a 10 (dez) anos.

§ 2º. A idade média m<ixima da frota empregada de cada concessionária do Serviço de Transporte público Coletivo de Passageiros não deverá ultrapassar a 5 (cinco) anos.

§ 3º. Em relação à obrigatoriedade da inclusão de ar condicionado nos veículos automotores de transporte coletivo ônibus, devem ser seguidas as disposições presentes na Lei Municipal nº 6.181/2019.

§ 4º. Todos os veículos da frota convencional deverão conter dispositivos apropriados para o embarque, desembarque e viagem confortável e segura de pessoas com deficiência e/ou restrições físicas.

§ 5º O edital de licitação poderá prever um prazo de transição para que a concessionária atinja a idade média máxima a qual se refere o §2º.

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FI. 17

§ 6º Em relação a determinação de que os contratos firmados pelo Poder Executivo para concessão do transporte público deverão prever a apresentação, pelos concorrentes, de plano de promoção da acessibilidade nos locais onde os pontos estão instalados, devem ser seguidas as disposições presentes na Lei Municipal nº 5.840/2016.

Art. 17 É assegurada a toda pessoa com deficiência física e intelectual severa, com alto grau de dependência, que necessita de transporte especial e que não consiga utilizar-se de transporte coletivo \kbano comum, o direito ao atendimento gratuito de veículo adaptado (Transporte Porta a Porta), bem como a seu acompanhante, segundo as normas vigentes, conforme apontado na Lei Municipal nº 6.169/2019.

§ 1 º O planejamento, organização, forma de contratação e remuneração, controle e fiscalização do serviço Porta a Porta serão de competência da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana.

§ 2º A adaptação dcs veículos, bem como as características dos equipamentos auxiliares e complementares necessários ao serviço, serão definidas em conformidade com as normas vigentes e de acordo com as especificações a serem estabelecidas pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana.

SEÇÃO IV DO SISTEMA DE BILHETAGEM

Art. 18 A implantação, disponibilização e operação da bilhetagem eletrônica constituem atividades inerentef: à operação do sistema transporte público coletivo do Município de Limeira.

Parágrafo único. Incumbirá à(s) concessionária(s), conjuntamente, nos termos a serem definidos no Edital e nos respectivos Contratos de Concessão, a emissão dos bilhetes eletrônicos, a disponibilização da tecnologia necessária, a disponibilização de pontos físicos e eletrônicos para a comercialização de créditos, a repartição das receitas entre os operadores integrados e as demais atividades necessárias ou convenientes à operação do serviço de bilhetagem eletrônica.

SEÇÃO V DA GESTÃO DA QUALIDADE DO TRANSPORTE COLETIVO

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Art. 19. A Secretaria de Mobilidade Urbana desenvolverá e implantará mecanismos de avaliação periódica da concessionária '<', visando manter uma classificação permanente desta quanto ao seu desempenho, cujos · mecanismos serão regulamentados por decreto do Poder Executivo Municipal. '

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FI. 18

Parágrafo único. A classificação <Jos operadores a partir do processo de avaliação de desempenho poderá ser utilizada para implantação de mecanismos de estímulo à produtividade, incorporados à política de remuneração dos serviços e, para continuidade dos mesmos e prorrogação de contratos.

SEÇÃO VI DA POLÍTICA TARIFÁRIA

Art. 20. A política tarifária do serviço de transporte público coletivo é orientada pelas seguintes diretrizes:

I - promoção da equidade no acesso aos serviços;

II - melhoria da eficiência e da eficácia na prestação dos serviços;

III - ser instrumento da política de ocupação equilibrada da cidade de acordo com o Plano Diretor municipal;

IV - contribuição dos beneficiários diretos e indiretos para custeio da operação dos serviços;

V - simplicidade na compreensão, transparência da estrutura tarifária para o usuário e publicidade do processo de revisão;

VI - modicidade da tarifa para o usuário;

VII - integração tisica, tarifária e operacional dos diferentes modos e das redes de transporte público e privado;

VIII - estabelecimento de publicidade de parâmetros de qualidade e quantidade na prestação dos serviços de transporte público coletivo;

IX - incentivo à utilização de créditos eletrônicos tarifários;

Parágrafo único. O Município divulgará, de forma sistemática e periódica, os impactos dos benefícios tarifários concedidos no valor das tarifas dos serviços de transporte público coletivo. (Lei nº 12.587/2012, art. 8°, § 2°)

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Fl. 19

Art. 21. O regime econômico e financeiro da concessão e o da permissão do serviço de transporte público coletivo serão estabelecidos no respectivo edital de licitação, sendo a tarifa de remuneração da prestação de serviço de transporte público coletivo resultante do processo licitatório da outorga do poder público.

§ 1º. A tarifa de remuneração da prestação do serviço de transporte público coletivo deverá ser constituída 11elo preço público cobrado do usuário pelos serviços somado à receita oriunda de outras fontes de custeio, de forma a cobrir os reais custos do serviço prestado ao usuário por •Jperador público ou privado, além da remuneração do prestador.

§ 2°. O preço público L:obrado do usuário pelo uso do transporte público coletivo denomina-se tarifa públiL:a, sendo instituída por ato específico do Poder Público.

§ 3°. A existência de diferença a menor entre o valor monetário da tarifa de remuneração da prestação do serv:ço de transporte público de passageiros e a tarifa pública cobrada do usuário denomina-se déficit ou subsídio tarifário.

§ 4º. A existência de diferença a maior entre o valor monetário da tarifa de remuneração da prestação do serviço de transporte público de passageiros e a tarifa pública cobrada do usuário denomina-se superávit tarifário.

§ 5°. Caso adotado o súbsídio tarifário, o déficit originado deverá ser coberto por receitas extratarifárias, receitas alternativas, subsídios orçamentários, subsídios cruzados intrassetoriais e interset•)Iiais provenientes de outras categorias de beneficiários dos serviços de transporte, derJre outras fontes, instituídos pelo Poder Público.

§ 6°. Na ocorrência de superávit tarifário proveniente de receita adicional originada em determinados serviços delegados, a receita deverá ser revertida para o próprio Sistema de Mobilidade Urbana.

§ 7°. Competem ao Poder Público a fixação, o reajuste e a revisão da tarifa de remuneração da prestação do serviço e da tarifa pública a ser cobrada do usuário, podendo ser fixados níveis tarifárimJ.

§ 8º. O recolhimento da arrecadação da receita tarifária é de responsabilidade da Concessionária e deve ser direcionada a uma conta pública, a ser definida pelo Poder Concedente, que periodicamente repassará os devidos valores em forma remuneração à Concessionária.

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§ 9º. Os reajustes das tarifas de remuneração da prestação do serviço observarão a periodicidade mínima estabelecida pelo Poder Público no edital e no contrato administrativo e incluirão a transferência de parcela dos ganhos de eficiência e produtividade das empresas aos usuários.

§ 10. As revisões ordinárias das tarifas de remuneração terão periodicidade mínima estabelecida pelo Poder Público delegante no edital e no contrato administrativo e deverão:

I - incorporar parcela i as receitas alternativas em favor da modicidade da tarifa ao usuário;

II - incorporar índice de transferência de parcela dos ganhos de eficiência e produtividade das empresas aos usuários; e

III - aferir o equilíbrio econômico e financeiro da concessão e o da permissão, conforme parâmetro ou indicador definido em contrato.

§ 11. O operador do serviço, por sua conta e risco e sob anuência do Poder Público, poderá realizar descontos nas tarifas ao usuário, inclusive de caráter sazonal, sem que isso possa gerar qualquer direito à solicitação de revisão da tarifa de remuneração.

§ 12. O Poder Público poderá, em caráter excepcional e desde que observado o interesse público, proceder à revisão extraordinária das tarifas, por ato de oficio ou mediante provocação do operador do serviço, caso em que esta deverá demonstrar sua cabal necessidade, instruindo o requerimento com todos os elementos indispensáveis e suficientes para subsidiar a decisão, encaminhando toda a documentação referente à revisão extraordinária da tarifa ao Poder Legislativo.

Art. 22. Cabe à Secretaria Municipal de Mobilidade - SEMOB proceder aos estudos necessários à fixação, re,1juste e revisão da tarifa de remuneração da prestação do serviço e da tarifa pública a ser cobrada do usuário e ainda estabelecer sistemática de coleta de informações junto ao operador do serviço, fixando os critérios de aferição dos dados.

Art. 23. Competirá ao Chefe do Poder Executivo Municipal o ato de fixação, reajuste e revisão das tarifas, mediante Decreto.

SEÇÃO VII DA CONCESSÃO DE GRATUIDADES

Art. 24. As gratuidades e descontos a usuanos previstos na Constituição Federal e na legislação infra-constitucional , notadamente a Lei Federal nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, Lei Federal nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, Lei Ordinária Municipal nº 5.961, de 22 de dezembro de 2017, Lei Ordinária

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Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providências.

FI. 21

Municipal nº 5.189, de 21 de novembro de 2013, Lei Ordinária Municipal nº 4.080, de 22 de dezembro de 2006, Decreto Municipal nº 381 , de 26 de dezembro de 2017, entre outras que vierem a ser instituídas, deverão ser consideradas pela Secretaria de Mobilidade Urbana de Limeira para o cálculo de planilhas tarifárias e de viabilidade econômica de concessões.

Art. 25. Fica autorizado o Poder Executivo a conceder desconto tarifário de 50% (cinquenta por cento) a P-studantes e professores na tarifa pública do transporte coletivo urbano, desde que os mesmos adquiram diretamente e de forma antecipada os créditos tarifários.

§ 1° O desconto de tarifa de que trata o caput se caracterizará pelo máximo de 50 (cinquenta) cotas com desconto nas passagens por mês.

§ 2º O limite mencionado no parágrafo anterior se dará pela quantidade de cursos nos quais o estudante estiver matriculado e não por estudante.

Art. 26. Fica autorizado o Poder Executivo a conceder gratuidade às pessoas com faixa etária compreendida entre 60 (sessenta) e 65 (sessenta e cinco) anos, desde que as mesmas adquiram cartão eletrônico inteligente para utilização no sistema de transporte coletivo.

Parágrafo único. A isenção de tarifa de que trata o caput se caracterizará pelo máximo de 60 (sessenta) cotas com desconto nas passagens por mês.

Art. 27. Benefícios tarifários são permitidos apenas quando obtidos diretamente pelos usuários, pessoas fisicas, sendo vedado benefícios quando a aquisição se der por pessoas jurídicas de direito público ou privado.

§ 1°. A Concessão de gratuidades e descontos tarifários adicionais aos vigentes na data da publicação desta Lei somente será admitida mediante prévia instauração de processo administrafrrn destinado a verificar a viabilidade desses novos benefícios à luz do equilíbrio econômico-financeiro dos Contratos, bem como para averiguar a existência e implantação de prévia fonte de custeio.

§ 2º. Na hipótese de não existir fonte de custeio para a gratuidade ou desconto que se pretenda instituir, a implementação destes dependerá da criação de fonte de custeio específica, suficiente para manter o equilíbrio econômico-financeiro dos Contratos.

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FI. 22

Art. 28. Incumbirá à concessionária o cadastramento dos usuários beneficiários de gratuidades, devendo, adicionalmente, promover a verificação das condições para sua Concessão, emitir o bilhete especial, e fiscalizar sua correta utilização.

§ 1 º. O cadastramento dos usuários beneficiários de gratuidades deverá ser realizado em Posto de Atendimento, mantido pela concessionária, e obedecerá aos requisitos estabelecidos pela Secretaria de Mobilidade Urbana de Limeira.

§ 2º. A concessionária deverá implementar política educativa do uso das gratuidades concedidas, por meio de cartazes e informativos, afixados nos ônibus, terminais e principais pontos de parada.

§ 3°. O exercício das gratuidades somente será realizado mediante apresentação do bilhete especial emitido pela concessionária.

SEÇÃO VIII DO REGIME DE EXPLORAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE COLETIVO

Art. 29. Os serviços de Transporte Coletivo, no mumc1p10 de Limeira poderão ser explorados diretamente pelo Poder Executivo Municipal, ou por terceiros, mediante concessão.

§ 1 º Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a conceder o serviço de Transporte Coletivo, mediante concessão, observadas as normas gerais de licitação.

§ 2º O contrato de concessão terá duração de 15 (quinze) anos, prorrogável uma única vez por igual período

§ 3° É condição essencial para a prorrogação prevista neste parágrafo, a realização de avaliação objetiva, pelo município, que conclua pela boa qualidade dos serviços prestados ao longo do contrato de concessão.

§ 4º As normas e critérios para a concessão dos serviços deverão constar nos respectivos editais do certame licitatório e deverão abranger, dentre outros, os serviços propriamente ditos, demonstração de capacidade técnica, financeira e jurídica dos operadores, inclusive, certificação de qualidade, os veículos e pessoal empregados na operação e formas de fiscalização .

§ Sº Para garantir a continuidade da prestação dos serviços, quer pelo crescimento urbano ou novas demandas, os serviços concedidos poderão sofrer ajustes, alterações, expansões e novas implantições em seus itinerários.

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FI. 23

§ 6º Havendo · paralisação dos serviços, fica o Poder Executivo Municipal autorizado a contratar emergencialmente serviços equivalentes, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço e o pleno atendimento aos usuários, ou ainda, proceder ao ato de intervenção nos termos da Lei Federal de n. 8.98711995, ou aquela que vier a substituí-la.

§ 7° Em caso de calami<lade do transporte público, devidamente declarada, poderá se dispôr de medida excepcional para atendimento do serviço público.

Art. 30. Podem ser delegados à concessionaria a responsabilidade pela instalação fisica, manutenção dos terminais e pontos de embarque e desembarque, compreendidos também os letreiros, painéis eletrônicos, de publicidade, bem como os demais equipamentos de tecnologia da informação, nos termos a serem definidos no Edital e no Contrato.

Art. 31. Incumbe à concessionária suportar todas as despesas para a plena execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários, ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue sua responsabilidade.

Art. 32. No exercício da fiscalização, o poder concedente terá acesso aos dados relativos à administração, contabilidade, recursos técnicos, econômicos e financeiros da concessionária, bem como a todos os dados inerentes a execução da concessão.

SEÇÃO IX DAS PENALIDADES AO OPERADOR DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE

COLETIVO

Art. 33. Pelo não cumprimento das disposições da presente lei, bem como de seus regulamentos e outras nom1as que venham a ser editadas, serão aplicadas aos operadores dos serviços de transporte as seguintes penalidades:

1 - Advertência;

II -Multas;

III - Intervenção na execução dos serviços; e

IV - Declaração de Caducidade.

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FI. 24

§ 1 º As infrações punidas com a penalidade de "advertência" referem-se a falhas primárias, que não afetem o conforto ou a segurança dos usuários.

§ 2° As infrações punidas com a penalidade de "Multa'', de acordo com a sua gravidade, aplicadas no que couber a cada modalidade, classificam-se em:

I - Multa por infração de natureza LEVE, no valor de 45 vezes o valor da Tarifa Pública do Transporte Coletivo, por desobediência às determinações do Poder Público ou por descumprimento dos parâmetros operacionais estabelecidos, que não afetem a segurança dos usuários, e ainda por reincidência na penalidade de "Advertência";

II - Multa por infração de natureza MÉDIA, no valor de 90 vezes o valor da Tarifa Pública do Transporte Coletivo, por desobediência às determinações do Poder Público que possam colocai em risco a segurança dos usuários, por descumprimento de obrigações contratuais e ou regimentais, por deficiência na prestação dos serviços, por operação deliberada causando transtornos ao trânsito no Município e ainda por reincidência na penalidade prevista no inciso 1 do presente parágrafo;

III - Multa por infração de natureza GRAVE, no valor de 180 vezes o valor da Tarifa Pública do Transporte Coletivo, por atitudes que coloquem em risco a continuidade da prestação dos serviços, por cobrança de tarifas diferentes das autorizadas, por não aceitação de bilhetes, passes, cartões e similares, por redução da frota vinculada ao serviço sem autorização do Poder Público Municipal e ainda por reincidência na penalidade prevista no inciso II do presente parágrafo;

§ 3º A penalidade "intervenção na execução dos serviços" poderá ser aplicada a critério e mediante decreto do Poder Concedente, quando:

1 - O serviço reiteradamente estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

II - A Concessionária :reiteradamente descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão;

III - A Concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior;

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Fl. 25

IV - A concession.íria perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adt:quada prestação do serviço concedido;

V - Transferir a operação dos serviços sem prévio e expresso consentimento da Prefeitura de Limeira

VI - Realizar lock out, ai nda que parcial;

VII - A ocorrência reiterada de irregularidades contábeis, fiscais e administrativas, que possam interferir na execução dos serviços prestados;

VIII- A ocorrência reiterada de fatos e situações que violem os direitos dos usuários;

IX - A reiterada sonegação de informações ao poder concedente, necessárias a fiscalização da escorreita prestação dos serviços, ou ainda, adulteração de dados e informações.

§ 4° A penalidade "declaração de caducidade" poderá ser aplicada a critério e mediante decreto do Poder Concedente, quando:

I - A concessionária reiteradamente não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos devidos prazos;

II - A Concessionária for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais;

III - Entrar em processo de dissolução legal.

Art. 34. A execução de serviço de transporte de passageiros, sem autorização do Poder Executivo Municipal, ou concorrente nas linhas e pontos de embarque do sistema de Transporte Coletivo, independente de cobrança de tarifa ou outro tipo qualquer de remuneração, será caracterizada como serviço clandestino, sujeitando o infrator às seguintes penalidades:

1 - Apreensão e remoção do veículo para local apropriado, ficando o infrator sujeito aos pagamentos referentes à remoção e estadia do veículo;

II - Aplicação de mufta de 1.500 (um mil e quinhentas) vezes o valor da tarifa pública do Transporte Coletivo; f

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FI. 26

§ l º Em caso de reincidência, o valor da multa prevista no inciso II deste artigo será dobrado;

§ 2º O veículo apreendido somente será liberado após o pagamento das multas aplicadas e dos valores de remoção e estadia. Após 90 dias da referida retenção, não sendo tomadas as providências anteriores, a Secretaria Municipal de Mobilidade - SEMOB poderá leiloar o veículo para quitação dos débitos, sendo restituído o saldo ao infrator.

Art. 35. O Poder Executivo Municipal, na regulamentação desta lei, estabelecerá:

I - Definição e enquadramento das infrações nas penalidades previstas nesta lei, de acordo com a sua natureza;

II - Hipóteses e prazo de reincidência para cada infração;

III - Critérios e prazos para interposição de recurso para as penalidades aplicadas.

SEÇÃO X DOS DIREITOS E DEVERES DOS USUÁRIOS

Art. 36 São direitos dos usuários, sem prejuízo daqueles previstos na legislação federal :

I - receber o serviço adequado;

II - participar do planejamento, da fiscalização e da avaliação da política local de transporte público e mobilidade urbana;

lII - ter plena informação sobre:

a) seus direitos e respcnsabilidades;

b) os direitos e obrigações dos operadores dos serviços;

embarque e desembarque de transporte público coletivo, tais como: o código e nome das · c) o sistema de transporte disponível nos locais de (

linhas, itinerários, horários, frequências, possibilidades de integração entre modos e . outros;

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Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providências.

FI. 27

d) os padrões preestabelecidos de qualidade e quantidade dos serviços ofertados, bem como os meios para reclamações e respectivos prazos de resposta.

IV - comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pelos outorgados na prestação do serviço de transporte público;

V - não ser discriminado durante a utilização dos serviços de transporte público;

VI - formalizar junto à Secretaria de Mobilidade Urbana reclamações, sugestões e consultas.

Art. 37. Os usuários têm direito às gratuidades, benefícios e isenções tarifários previstos na legislação federal e municipal.

Parágrafo único. Quaisquer gratuidades, benefícios e isenções tarifárias somente poderão ser instituídas mediante lei municipal específica, com fixação da respectiva fonte de custeio ou prévia revisão do equilíbrio econômico­financeiro do contrato, sob pena de nulidade e responsabilização pessoal, dos agentes públicos ou políticos, por dano ao erário.

Art. 38. São deveres do usuário, sem prejuízo de outros previstos na legislação vigente:

I - contribuir para manter em boas condições os equipamentos urbanos e veículos de transporte;

II - portar-se de modo adequado, respeitando os demais usuários, fiscais e operadores;

III - pagar a tarifa;

IV - portar o cartão do Sistema de Bilhetagern Eletrônica;

V - identificar-se corno usuário gratuito ou isento, conforme legislação vigente.

Parágrafo único. O transporte será recusado:

1 - aos que, por sua conduta, comprometam, de qualquer forma, a segurança, o conforto e a tranquilidade dos demais usuários; i

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Fl. 28

II - quando a lotação do veículo estiver completa;

III - nos demais casos previstos em legislação

IV - situações de força maior ou caso fortuito.

SEÇÃO XI DO FRETAMENTO

Art. 39. Os operadores de serviços de fretamento deverão obter autorização administrativa do Poder Público, a qual será outorgada pela SEMOB - Secretaria Municipal de Mobilidade.

Art. 40. No serviço de fretamento não se admite a cobrança individual de passagens, por não se tratar de servi1;0 aberto ao público.

Art. 41. O fretamento será contínuo ou eventual.

§ 1 º Fretamento contínuo é o serviço prestado por empresas ou pessoas físicas, mediante contrato escrito entre o operador e seu cliente, no qual conste a quantidade de viagens contratada, destinado exclusivamente a:

1 - pessoas jurídicas p:ara o transporte de seus empregados;

II - instituições de ensino ou agremiações estudantis, legalmente constituídas, para o transporte de seus alunos, professores ou associados; e

III - entidades do Poder Público.

§ 2º Fretamento eventual é o serviço prestado por empresas, mediante contrato escrito para uma única viagem firmado entre o operador e seu cliente, pessoa jurídica ou física ou grupo de pessoas.

SEÇÃO XII DO TRANSPORTE PÚBLICO INDIVIDUAL

Art. 42. Os serviços públicos de transporte individual de passageiros serão organizados, disciplinados e fiscalizados pela SEMOB -Secretaria Municipal de Mobilidade, com auxílio da Guarda Civil Municipal de Limeira.

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Art. 43. Os serviços públicos de transporte individual de passageiros deverão atender requisitos mínimo~; de segurança, de conforto, de higiene, de qualidade dos serviços e de fixação prévia dos valores máximos das tarifas a serem cobradas dos usuários.

Art. 44. O número de operadores dos serviços de transporte individual será limitado de acordo com as necessidades de demanda e a prioridade do transporte público coletivo sobre o individual.

SUBSEÇÃO! DO TÁXI

Art. 45. O serviço de táxi é o transporte público individual remunerado de passageiros, mediante a utilização de veículo automotor, cuja capacidade será de no máximo 6 (seis) passageiros, excluindo o condutor, sendo obrigatório o uso de taxímetro, anualmente aferido pelo órgão metrológico competente, conforme legislação em vigor.

Parágrafo único. O Poder Executivo fixará, por decreto, os valores mínimos de cobrança ("bandeirada") e também da tarifa quilométrica do serviço de táxi.

Art. 46. A exploração do serviço de táxi dependerá de autorização do Poder Público municipal nos termos da legislação municipal pertinente e da Lei Federal nº 12.468, de 26 de agosto de 2011.

SUBSEÇÃO II DOMOTOTÁXI

Art. 47. O serviço de moto táxi é o transporte público individual remunerado de passageiros mediante a utilização de motocicletas, vedado o uso de triciclos ou similares.

Art. 48. A exploração do serviço de moto táxi dependerá de autorização do Poder Público municipal por intermédio de legislação municipal específica, da Lei Federal nº 12.009, de 29 de julho de 2009 e Resolução CONTRAN nº 410/2012, que regulamenta os cursos especializados obrigatórios destinados a profissionais em transporte de passageiros (moto taxista) que exerçam atividades remuneradas na condução de motocicletas e motonetas.

CAPÍTULO III DO TRANSPORTE DE CARGAS

Art. 49. O transporte de cargas dentro do Município .· de Limeira, atenderá às limitações fisicas interpostas pela malha viária municipal e pelo ,, regime de adensamento urbano previsto na legislação que institui o Plano Diretor

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Territorial-Ambiental Municipal, sem que haja prejuízo ao atendimento das demandas comerciais e a qualidade do espaço urbano.

§ 1°. As previsões de ampliação da malha viária municipal deverão considerar alternativas fluidas para o transporte de cargas.

§ 2°. As áreas especialmente adensadas ou de caráter polarizador, deverão restringir o acesso de veículos considerando o seu tamanho, peso e impacto sobre as atividades do lugar e efeitos a malha viária.

Art. 50. As áreas de restrição de acesso de veículos cuja malha viária, quer por causa física ou topográfica, seja incompatível com a circulação de veículos de grande porte, deverão ser definidas e regulamentadas por Decreto Municipal, sendo que as vias que circundam essas áreas deverão ser sinalizadas quanto a essa restrição, assim como a orientação dos desvios necessários.

Parágrafo único. A fiscalização a respeito da restrição a que se refere o caput do artigo será exercida pela SEMOB com o apoio da Guarda Civil Municipal.

Art. 51. O transporte remunerado de cargas por moto-frete ou "moto entrega" será regido pela legislação municipal pertinente, pela Lei Federal nº 12.009, de 29 de julho de 2009 e Resolução CONTRAN nº 410/2012, que regulamenta os cursos especializados obrigatórios destinados a profissionais em entrega de mercadorias (motofretista) que exerçam atividades remuneradas na condução de motocicletas e motonetas.

TÍTULO III DO SISTEMA MUNICIPAL DE VIAÇÃO

Art. 52. A Prefeitura Municipal será responsável pelo planejamento e disciplinamento das vias de circulação municipal, no que concerne:

I - à estruturação de vias de circulação para pedestres, ciclistas, motoristas e motociclistas, a partir da organização e urbanização da sede urbana, das localidades e das vias vicinais;

II - à ordenação da paisagem urbana, da informação ordenada e padronizada com interesse orientativo e de incentivo ao turismo;

III - à análise da instalação de sinalização de trânsito, segundo normas vigentes, objetivando ordenar com segurança o tráfego de veículos e pedestres nas vias do município;

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IV - à análise do e~:tabelecimento de áreas de estacionamento público ao longo das vias, de forma a agilizar acessos e a mobilidade de usuários;

V - à implantação e manutenção de elementos de acessibilidade universal;

VI - à padronização das calçadas e pistas de rolamento, inclusive quanto aos tipos de pavimentação a serem empregados;

VII - à instalação de canteiros, serviços e mobiliário urbano ao longo das vias, de forma compatibilizada;

VIII - ao estabelecimento de locais e horários adequados e exclusivos para carga e descarga, embarques e estacionamento geral de veículos;

IX - Instalação de mecanismos de controle e disciplina de tráfego de veículos.

Art. 53. Aos proprietários ou possuidores de imóveis, situados no perímetro urbano, ocupados ou não, que possuam testadas para vias públicas pavimentadas ou com guias e sarjetas, compete:

I - proceder à remoção e desobstrução de todo e qualquer obstáculo porventura existente nos passeios públicos, tornando o trânsito livre para pedestres, de modo particular às pessoas com deficiência e idosos;

II - aplicar a boa técnica e as diretrizes de projeto quanto a continuidade, nivelamento e textura do pavimentação empregado nas calçadas, garantindo a sua regularidade;

III - realizar constantemente a limpeza e conservação dos passeios públicos, mantendo-os limpos;

IV - manter inacessíveis os lotes vagos e proceder ao fechamento dos mesmos em todas as divisas se necessário, com intuito de evitar, sobre as calçadas, a invasão de vegetação e o acúmulo de ,mtulhos ou qualquer outro elemento, que impeça o livre trânsito de pedestres;

V - não causar impedimentos ou criar obstáculos nas vias de circulação de veículos, urbanas ou rurais, sem prévia autorização da SEMOB -Secretaria Municipal de Mobilidade. f

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CAPÍTULO! DA COMPOSIÇÃO DAS VIAS

Art. 54. Cada via urbana ou rural obedecerá a uma composição programada para a sua pista de rolamento e os demais elementos que a compõem como calçadas, canteiros, acostamentos etc., caracterizados pelo conjunto de sistemas que importem ao bom desempenho da mesma, c;entro do conjunto da malha viária.

§ 1°. O projeto de novas vias, prolongamentos ou a retificação de existentes depende de avaliação da necessidade de melhorias, ampliações e melhor interligação entre bairros;

§ 2°. A execução dos projetos deve ser baseada em estudos técnicos;

§ 3º. A classificação hierárquica da via definirá o seu projeto e o gabarito necessário, implicando a eventual prioridade de instalação ou retificação da mesma.

§ 4°. A imposição de recuos frontais deverá obedecer aos critérios estabelecidos no Plano Diretor Territorial-Ambiental Municipal.

Art. 55. A composição das rodovias e vias urbanas deverá, ainda, atender aos preceitos instituídos pela Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro e nom1a ABNT NBR 9050/15 -Acessibilidade às edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

SEÇÃOI DAS PISTAS DE ROLAMENTO

Art. 56. As pistas de rolamento, configuradas pelo conjunto de faixas destinadas ao deslocamento veicular (faixas de trânsito) e estacionamento, devem possuir pavimento apropriado à intensidade de fluxo previsto, com greide e seção projetados adequadamente à drenagem de águas pluviais por gravidade.

Parágrafo único. O pavimento da pista de rolamento deve priorizar, a critério da municipalidade, materiais permeáveis que promovam a percolação das águas pluviais, se não nas pÍ!;tas de rolamento, ao menos nas vagas e pistas auxiliares.

SUBSEÇÃO! DAS FAIXAS DE TRÂNSITO

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LEI COMPLEMENTAR N.º 860, DE 02 DE OUTUBRO DE 2020. (Projeto de Lei Complementar nº 7/20, do Prefeito Mário Celso Botion)

Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providências.

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Art. 57. As faixas de trânsito são faixas da pista de rolamento destinadas exclusivamente ao deslocamento de veículos no seu sentido longitudinal, não sendo toleradas detenças injustificadas sobre a mesma.

Art. 58. Não será permitida a obstrução de qualquer forma e sob qualquer pretexto de faixas de trânsito, sem a autorização programada da autoridade de trânsito municipal.

Parágrafo único. Quando da eventualidade de obras ou instalações sobre as faixas de trânsito, a Secretaria de Mobilidade Urbana - SEMOB, deverá programar os desvios necessários ao fluxo de veículos, de forma a evitar transtornos aos cidadãos, por quanto durar a referida obra ou instalação.

Art. 59. As faixas de trânsito terão gabarito padronizado conforme a hierarquia da via em questão e, dependendo das condições previstas de tráfego, terão largura variável conforme especificado no Anexo 03 -Referências Urbanísticas e Parâmetros de Projeto, da presente Lei.

SUBSEÇÃO II DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO PÚBLICAS

Art. 60. O estacionamento de veículos em áreas públicas, contidas nas pistas de rolamento, não terá prioridade sobre quaisquer outros sistemas da composição das vias.

Parágrafo único. É prerrogativa exclusiva do Poder Público Municipal determinar os trechos passíveis de irnplantação de vagas para estacionamento público nas pistas de rolamento ou de forma que impliquem o seu uso.

Art. 61. O Município de Limeira deverá dispor sobre o uso dos espaços de estacionamento público implantados de fonna equânime e distributiva, podendo inferir tributo sobre o uso das vagas determinadas.

§ 1 º A tributação pode ser estabelecida por tempo de permanência, determinado pelo uso e ocupação do solo lindeiro, garantindo maior utilização da vaga através de um índice de rotatividade.

§ 2º A tributação nest'ls circunstâncias poderá ser realizada de forma progressiva e na medida da demanda reprimida por estacionamento público, em cada zona urbana da cidade, a partir de suas centralidades atratoras.

§ 3° O Município poderá destinar espaços para utilização por sistemas de food trucks, trailers ou similares, bem como para atividades especiais e ou de caráter eventual, por ato do Poder Executivo, que lhe fixará os critérios técnicos para deferimento e cobrança do preço público.

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Art. 62. Os projetos das vagas de estacionamento público nas pistas de rolamento serão específicos em cada tipo de via e em cada trecho, importando o bom senso de manter-se fluido todos os sistemas de trânsito, a acessibilidade universal e a paisagem urbana.

Parágrafo único. Qualquer projeto urbano que implique em alterações das previsões do gabarito padrão para a via projetada deverá ser aprovado pela Secretaria de Mobilidade Urbana- SEMOB.

Art. 63. Serão destinadas sem tributação, 3% (três por cento) ou, ao menos, uma para cada 50 (cinquenta) vagas disponíveis para estacionamento público, a veículos destinados ao transporte de pessoas com deficiência, preferencialmente em finais de quadra ou a frente do acesso de escolas, hospitais e equipamentos assistenciais públicos.

Parágrafo único. A Secretaria de Mobilidade Urbana - SEMOB regulará o credenciamento das pessoas com deficiência, identificando-as adequadamente.

Art. 64. Serão destinadas a veículos no transporte ou conduzidos por idosos, 5% (cinco por cento) ou, ao menos, uma para cada 20 (vinte) vagas disponíveis para estacionamento público, preferencialmente em locais que possam garantir a melhor comodidade ao mesmo.

Parágrafo único. A Secretaria de Mobilidade Urbana - SEMOB regulará o credenciamento dos idosos, identificando-os adequadamente para a utilização das vagas a eles destinadas.

Art. 65. Nas sobreposições com as faixas de pedestres, o espaço que seria da vaga de estacionamento será apropriado pelo passeio público no uso de qualquer de seus sistemas, desde que mantida a fluidez, segurança e a acessibilidade universal dos transeuntes.

Parágrafo único. Esta apropriação se dará efetivamente nas proximidades de escolas, hospitais, repartições públicas, praças e equipamentos urbanos que configurem polos atratore~ de acesso habitualmente peatonal.

Art. 66. As faixas de estacionamento terão gabarito padronizado conforme a hierarquia da via em questão e ·~onfiguração e dimensões variáveis conforme o especificado no Anexo 03 - Referências Urbanísticas e Parâmetros de Projeto, da presente Lei.

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Art. 67. Os recuos fro!1tais de edificações poderão ser utilizados como vagas de estacionamento, desde que autorizados pela Municipalidade mediante a apresentação de projeto elaborado de acordo com os parâmetros técnicos estabelecidos no Plano Diretor Territorial-Ambiental Municipal, e nas seguintes condições:

I - serem implantados sempre em ângulo com relação ao meio-fio, respeitando as medidas mínimas de instalação neste caso;

II - não obstruírem, em qualquer circunstância, o fluxo longitudinal de pedestres e cadeirantes, como também o acesso destes aos estabelecimentos que as contenham;

Art. 68. Em uso dos recuos frontais como estacionamento, não serão aceitos projetos que desloquem o alinhamento do meio-fio , conferindo descontinuidade ao passeio público, salvo p~·ojeto especial devidamente justificado e aprovado pela Secretaria de Mobilidade Urbana ·- SEMOB.

Parágrafo único. Cs eventuais projetos de deslocamento de meio-fio deverão considerar a contiguidade de seu uso ao longo da quadra, mantendo a mais que possível a continuidade de suas calçadas e antecipando projeto de alargamento de via.

Art. 69. Poderão ser previstos espaços em número adequado para o estacionamento de motos nas faixas de estacionamento, sempre em sentido oblíquo ao do trânsito e não extrapolando a largura da faixa de estacionamento da pista de rolamento.

SUBSEÇÃO III DAS VAGAS DO TRANSPORTE PÚBLICO INDIVIDUAL

Art. 70. As vagas destinadas ao transporte público individual serão dispostas em razão do maior interesse público relativo ao serviço.

SUBSEÇÃO IV DAS VAGAS DESTINADAS À OPERAÇÃO DE CA.RGA E DESCARGA

Art. 71. As vagas de us0 para carga e descarga de mercadorias em áreas comerciais da cidade serão dispostas em razão da maior proximidade dos pontos coletores e de forma a evitar-se o fluxo abrupto de volumes pelos passeios, resguardando-se os horários especiais de maior contingência de transeuntes. )(

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Parágrafo único. As vagas serão delimitadas e regulamentadas através de marcas viárias e sinalização vertical pertinentes, de acordo com normas vigentes.

SUBSEÇÃO V DOS ESPAÇOS DESTINADOS AO TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO

Art. 72. Os espaços . nas pistas de rolamento reservados ao transporte público coletivo são de duas naturezas:

I - Os destinados ao estacionamento do veículo de transporte em pontos terminais do trajeto, onde poderão permanecer por tempo superior ao necessário para o embarque ou desembarque de passageiros, e;

II - Os destinados ao embarque I desembarque de passageiros (parada) ao longo do trajeto.

§ 1 º. As vagas de esta::ionamento dos veículos de transporte público coletivo deverão ser implantadas na faixa de permissão de estacionamento da pista de rolamento, devidamente demarcadas e sinalizadas, por extensão adequada à quantidade de veículos, respectivas dimensões e espaços extras de manobras para entrada e saída das vagas.

§ 2º Os espaços destinados ao embarque e desembarque de passageiros deverão ser implantados ao longo do trajeto do transporte público coletivo, a uma distância máxima de 400(quatrocentos) metros entre eles, devidamente identificados, demarcados e sinalizados.

§ 3º Nas duas situações, sempre que possível e quando a demanda de embarques de passageiros pontualmente identificadas determinar a necessidade, os locais de embarque I desembarque deverão ter proteção contra intempéries e bancos em quantidade e extensões adequadas à essa demanda.

§ 4° Quando as condições físicas do local de embarque / desembarque de passageiros não possibilitar a implantação de abrigos, o mesmo deverá, mesmo assim, ser devidamente identificado

SUBSEÇÃO VI DAS ROTAS CICLO VIÁRIAS

Art. 73. O Poder Público Municipal promoverá e incentivará a implantação e o uso do sistema cicloviário, composto de ciclovias, ciclofaixas, rotas compartilhadas com o tráfego geral e áreas de estacionamento de

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bicicletas, em locais onde as condições fisicas sejam compatíveis à utilização desse modo de transporte

Art. 74. Ciclovias são faixas de circulação exclusiva e independentes para bicicletas, projetadas para agilizar o deslocamento de ciclistas com segurança e conforto, compondo juntamente com as ciclofaixas, uma malha cicloviária municipaL

Parágrafo único. Nas ciclovias não será permitida o acesso de veículos motorizados que venham oferecer riscos à circulação das bicicletas.

Art. 75. Ciclofaixas são partes demarcadas nas pistas de rolamento, usadas por bicicletas, sem restrição fís ica no pavimento e demarcadas por sinalização horizontal.

Art. 76. Rotas compartilhadas são caminhos preestabelecidos para a circulação de bicicletas em determinadas vias, sem pista específica ou faixa demarcada no leito viário, porém com sinalização que informe, aos motoristas, a existência de ciclistas na via.

Parágrafo único. As rotas para ciclistas em compartilhamento com o tráfego são implantadas em vias de pouco tráfego com o objetivo de manter a conectividade do sistema cicloviário, interligando ciclovias e ciclofaixas.

Art. 77. As ciclovias e ciclofaixas terão gabarito padronizado conforme a intensidade de fluxo previsto na malha cicloviária e dimensões variáveis de acordo com a quantidade de sentidos de circulação: monodirecional ou bidirecional.

Parágrafo único. As dimensões básicas estão especificadas no Anexo 03 - Referências Urbanísticas e Parâmetros de Projeto, da presente Lei .

Art. 78. Ao longo da malha cicloviária deverão ser dispostos paraciclos ou bicicletários em pontos próximos aos equipamentos públicos, mormente as escolas, postos de saúde, praças e parques.

Parágrafo único. Em parques urbanos e equipamentos de interesse turístico, o Poder Público poderá explorar ou conceder exploração para o serviço de locação de bicicletas, interconectados pela malha cicloviária.

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SUBSEÇÃO VII DA PRIORIZAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO

Art. 79. Para garantir a fluidez do transporte coletivo, o Poder Público Municipal poderá implantar pist\lS de rolamento ou faixas de trânsito que priorizem a sua circulação.

Parágrafo único. O grau de priorização será determinado por estudos técnicos, considerando a frequência de ônibus e demanda de passageiros, podendo para tanto, serem reservadas pistas ou faixas exclusivas, ou faixas preferenciais.

Art. 80. As pistas ou faixas destinadas à prioridade do transporte coletivo terão gabarito padronizado conforme as dimensões dos veículos empregados, cujas especificações estão inseridas no Anexo 03 - Referências Urbanísticas e Parâmetros de Projeto, da presente Lei.

Parágrafo único. As pistas ou faixas deverão prever espaços laterais para a instalação de mobiliário urbano compatível com o serviço a ser prestado, destinado ao embarque e desembarque de passageiros.

SUBSEÇÃO VIII DOS ACOSTAMENTOS

Art. 81. Compreende-se por acostamento a faixa de serviço lateral a rodovias e estradas municipais, sem continuidade obrigatória, destinada à parada eventual de veículos em caso de emergência.

Parágrafo único. Em trechos urbanos, eventualmente e à critério da Municipalidade, o acostamento pode apresentar variedade de usos, podendo contemplar, ciclovias, canteiros, calçadas, baias para a parada de ônibus em locais de embarque e desembarque de pas:~ageiros e outros serviços pertinentes.

Art. 82. As faixas de acostamento terão gabarito padronizado conforme a composição dos usos atribuídos à rodovia, podendo ter largura variável conforme o estabelecido no Anexo 03 - Referências Urbanísticas e Parâmetros de Projeto, da presente Lei.

§ 1º. Em vias existentes que possam ser retificadas para a implantação de acostamento, serão aceitas variações máximas de até 7% (sete por cento) nestas faixas, ou a supressão de outras faixas da cem posição da via, até que se promova a devida retificação.

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§ 2º. O embarque ou desembarque de passageiros de ônibus não poderá ser efetuado sobre a faixa de acostamento, devendo em caso de sua necessidade, ser instalado em área aquém de seu alinhamento externo, ficando essa parte do acostamento destinada à parada de ônibus em baia localizada fora da pista de rolamento.

SEÇÃO II DOS PASSEIOS PÚBLICOS

Art. 83. Os passeios públicos, configurados pelo conjunto de faixas destinadas ao deslocamento peatonal, faixas de acesso, serviços, vegetação e mobiliário urbano, devem possuir continuidade longitudinal ao fluxo peatonal e acessibilidade universal.

Parágrafo único. Sempre que possível, em toda extensão ou parcialmente, os passeios públicos poderão ter revestimento apropriado à permeabilidade no solo das áreas pluviais.

Art. 84. O proprietário ou possuidor do terreno contíguo a testada, é obrigado a instalar e manter os passeios públicos dentro das diretrizes e padrões construtivos instituídos nesta Lei e nas Normas Técnicas relativas ao seu uso, especialmente a norma da ABNT NBR 9050 - Acessibilidade às edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

§ 1 º. Nenhum obstáculo suspenso ou em balanço sobre o passeio público estará a menos do que 2,40 m (dois metros e quarenta centímetros) do piso do mesmo, contado a partir de qualquer de suas partes.

§ 2°. Sempre que possívd o passeio público deverá considerar a existência de faixa com trechos de vegetação netiva, que não interfiram nas redes de serviço ou afetem negativamente os mobiliários e equipamentos de sinalização vertical da via.

SUBSEÇÃOI DAS CALÇADAS E PASSEIOS

Art. 85. As calçadas são parte da via, normalmente segregadas e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada prioritariamente ao deslocamento peatonal e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros afins.

§ 1 º. Quando sua largu:.:H permitir, parte da calçada pode ser destinada à implantação de ciclovias, separada fisi.camente da circulação dos pedestres.

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§ 2°. As calçadas somente serão bloqueadas ou reduzidas em seu gabarito nas intervenções relativas às redes e serviços instalados nas mesmas e nas hipóteses previstas no Código de Obras.

Art. 86. É proibido o estacionamento de veículos sobre as calçadas.

Parágrafo único. A proibição de estacionamento de veículos sobre a calçada deverá ser objeto de programas de conscientização que coíbam tal prática.

Art. 87. Os passeios são parte da calçada livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres, realizada longitudinalmente em sentido duplo de direção, sem definição de sentido e com restrição de instalação de qualquer obstáculo injustificado.

§ 1°. O caminho longitudinal dos passeios será transposto pelos acessos transversais dos lotes e terrenos, sobre o qual o pedestre conserva preferência.

§ 2°. Excepcionalmente, na ausência de ciclovias ou ciclofaixas paralelas à calçada, o passeio poderá ser utilizado por ciclistas.

Art. 88. O pavimento das calçadas deverá atender as seguintes especificações:

1 - ser sempre que possível, permeável à águas pluviais, com o uso de material com grau de permeabilidade atestados por conformidade técnica específica;

II - não possuir materiais soltos, escamados ou isolados, que impliquem alteração no nivelamento da calçada;

III - possuir textura antiderrapante;

IV - não possuir inclinações convergentes sem drenagem apropriada para as águas pluviais; e

V - sempre que possível, ter instalado piso podotátil nos passeios, conforme Normas Técnicas pertinentes.

Parágrafo único. A imp lantação de pavimentação permeável em calçadas seguirá as previsões consoante lei g:ópria.

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ANEXO 01 - PROGRAMA TÉCNICO DO PLANO DE MOBILIDADE DO MUNICÍPIO DE LIMEIRA

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Oualíficar serviços de Tntn$pOrte C~!=~~---···--... ····

ReQuá:fficar pc:lf'IOS d~ paradA de em.abarQrn:VCê~~t::rr:harqi;e

Moà•rr,zaçiio da !rota ........... .

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do Projeto Bi~to para !icitaç.lo de concessão dos !E!!'Ylças de transporte COietivo

Grupo 2 $'1$btma Vlãrlo e Clrt11líição

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Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providência~ .

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Art. 89. As calçadas terão gabarito padronizado, sendo obrigatório que tenham um mínimo de 1,20 m destinado ao passeio.

§ 1 º Em calçadas com gabarito de seção transversal fora de padrão, serão aceitas variações máximas de até 3% (três por cento) para os passeios, ou a supressão de outras faixas da composição da calçada, até que se promova a devida retificação.

§ 2º Em novas vias, é obrigatório calçadas de 3,00 de largura, com reserva de um mínimo de l ,20m para o passeio.

§ 3º Em novas vias em que há projeto de rota cicloviária utilizando espaço da calçada, a mesma deverá estar separada dos demais componentes da calçada através de separadores físicos.

Art. 90. O meio-fio ao longo das travessias de pedestres deverá ser rebaixado para favorecer o acesso de cadeirantes, pessoas com deficiência, pessoas com mobilidade reduzida, carrinhos de bebê e outros, obedecendo às normas estabelecidas no NBR 9050 e especificações do Anexo 03 - Referências Urbanísticas e Parâmetros de Projeto, desta Lei.

SUBSEÇÃO II DOS ACESSOS AOS LOTES E FAIXAS DE ACESSO

Art. 91. Os caminhos transversais à calçada de acesso aos lotes e terrenos contíguos, são necessariamen•e continuidades da calçada, não podendo da mesma diferir em pavimento ou nivelamento.

Parágrafo único. Somrnte junto aos rebaixos de meio-fio, o pavimento poderá estar desnivelado da calçada, formando rampa, desde que não avance sobre o passeio de calçada.

Art. 92. O rebaixo de meio-fio destinado ao acesso de veículos aos lotes e terrenos não poderá ultrapassar a faixa dos canteiros e de serviço, de forma a interferir no nivelamento do passeio.

Parágrafo único. As especificações para implantação de rebaixas de meio-fio para acesso de veículos aos lotes estão inseridas no Anexo 03 - Referências Urbanísticas e Parâmetros de Projeto, desta Lei.

Art. 93. Os meios-fios poderão ter desnível variável

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Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providência~ .

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Art. 94. A faixa de acesso corresponde necessariamente a espaços em continuidade da calçada e junto ao lote, não podendo da mesma diferir em pavimento.

Parágrafo único. Quando houver faixas de acesso na calçada e, dependendo de sua largura, poderá haver mobiliários que correspondam justificadamente às atividades correspondentes.

SUBSEÇÃO III DOS CANTEIROS DE VEGETAÇÃO E F AIXA.S DE SERVIÇO

Art. 95 A localização d~ canteiros de vegetação nas calçadas estará condicionada a composição padrão proposta para a via pelo departamento competente da Prefeitura Municipal, sempre ç:m continuidade às faixas de serviço e de acesso e mantendo o seu gabarito.

§ lº. Os canteiros são áreas exclusivas para o paisagismo, não competindo outros usos e instalações no trecho;

§ 2°. As espécimes arbóreas serão plantadas nos canteiros de acordo com os critérios de arborização estabelecidos em Lei Municipal;

§ 3°. A vegetação plantada em canteiros paralelos e contíguos aos passeios não poderá abrigar espécies que possam avançar sobre os mesmos e que possuam características (galhos, espinhos etc.) que possam ferir os transeuntes.

§ 4°. A vegetação plan~ada ao longo dos canteiros centrais separadores das pistas da via deverá manter a perrheabilidade visual por entre as espécimes arbóreos, não podendo constituir uma barreirn compacta e nem avançar sobre a pista de rolamento.

Art. 96. As faixas de serviço são obrigatórias na composição das calçadas, ficando o seu gabarito entre 0,70 m (setenta centímetros) e 2,10 (dois metros e dez centímetros) e podendo transpor por elas:

1 - redes aéreas ou subterrâneas de distribuição de energia elétrica;

II - redes telefônicas;

III - circuitos de iluminaç:ão pública;

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Fl. 43

IV - ramais de água;

V - tubulações de gás;

VI - drenagens pluviais e cloacais; e

VII - outras redes eventuais do abastecimento

Parágrafo único. Estes sistemas poderão passar subterraneamente pela pista de rolamento e/ou pelas calçad,1s, quando nestas condições não impliquem prejuízo do uso adequado nas faixas sobrepc stas.

Art. 97. A Municipalidade, através de seus órgãos competentes e/ou concessionárias, manterá cadastro de todas as redes e sistemas de abastecimento público, a fim de facilitar novas instalações, manutenções e retificações dos serviços.

Parágrafo único. Os entes públicos ou concessionários, usuários de faixas de serviço, deverão encaminhar as informações pertinentes aos seus ramais, dispondo da localização dos mesmos quanto ao afastamento do meio-fio e sua profundidade em relação à guia.

SUBSEÇÃO IV DO MOBILIÁRIO URBANO

Art. 98. O mobiliár fo urbano compreende o conjunto de elementos instalados sobre as faixas excederJes das calçadas, em trecho específico das faixas de serviço, das faixas de acesso ou em !ocais planejados para tal.

Parágrafo único. Todo :o mobiliário urbano deverá seguir o padrão instituído pelo Poder Público Municipal, mediante Decreto.

Art. 99. O mobiliário urbano é:

I - de usufruto direto do cidadão, sem a necessidade de prestadores de serviço, tais como: lixeiras, bancos, abrigos de ponto de parada de ônibus, sinalizadores de nomeação das ruas, aparelhos de ginástica, luminárias, chafarizes, bebedouros, obeliscos, monumentos e similares.

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II - de usufruto indireto do cidadão. com necessidade r· de operadores para a prestação do serviço ou atividade, ta.is como: bancas de jornais, .· banheiros, lavatórios, pontos de táxi e similares. ./i

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LEI COMPLEMENTAR N.º . 860, DE 02 DE OUTUBRO DE 2020. (Projeto de Lei Co2nplementar nº 7/20, do Prefeito Mário Celso Botion)

Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providências.

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Art. 100. A instalação e manutenção dos elementos do mobiliário urbano da modalidade de usufruto direto são de competência do Poder Público Municipal, que poderá concedê-las à exploração publicitária, dentro de padrões razoáveis à paisagem urbana, mediante contrapartida de divulgação de campanhas públicas e institucionais e procedimento próprio nos termos da legislação específica.

Art. 101. A instalação de elementos do mobiliário urbano da modalidade de usufruto indireto será concedida para exploração mediante procedimento próprio nos termos da legislação específica.

CAPÍTULO II DA HIERARQUIA DAS VIA~Í

Art. 102. O sistema de hierarquia das vias urbanas e rurais do Município deve contribuir para as condições adequadas de fluidez e segurança na malha viária.

§ 1°. Para efeito do Plano de Mobilidade a hierarquização viária de Limeira é categorizada da seguinte forma:

a) Vias Arteriais Perimetrais; b) V ias Arteriais Radiais; c) Vias Arteriais; d) Vias Coletoras;

Vias Locais; e) f) g) h)

Vias para a Circula~~ão de Pedestres; Estradas Municipai:;; Caminhos de servidão

§ 2º. A hierarquização viária estabelecida no Plano de Mobilidade considerou os seguintes parâmetros de classificação:

a) Função da via; b) Característica do tipo de viagem; c) Características do trânsito; d) Características operacionais; e) Características físicas desejáveis.

§ 3°. Os conceitos e diretrizes estabelecidos para cada categoria de via estão descritos no quadro do Anexo 02 - Hierarquia Viária da presente Lei.

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Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providências.

Fl. 45

§ 4°. As vias arteriais e coletoras da malha viária atual do Município de Limeira, estão indicadas por categoria, no mapa do Anexo 02 -Hierarquia Viária da presente Lei;

§ 5°. As Estradas Municipais fazem parte da hierarquia viária municipal, compreendendo a ligação das áreas rurais com a zona urbana, normalmente em continuação de vias arteriais da malha viária urbana.

Art. 103. As vias de trânsito rápido do município compreendem as rodovias estaduais que atravessam os limites territoriais do município e são classificadas pelo Departamento de Rodagem do Estado de São Paulo, não fazendo parte da hierarquia das vias municipais.

§ 1 º. Em trechos urbtmos, essas rodovias terão afastamento frontal legal exigido pelo órgão público responsável por seu gerenciamento e fiscalização, acrescido ao recuo exigido pela Municipalidade de acordo com as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor Territorial-Ambiental Municipal ;

§ 2°. No caso de obras de duplicação das rodovias nos trechos pertencentes ao território municipal, os acessos e entroncamentos existentes com o sistema viário municipal deverão ser considerados no projeto, mesmo com a mudança de categoria da via, em tratativas entre o poder público municipal e o órgão público responsável pelo gerenciamento e fiscalização da rodovia.

SEÇÃO! DAS VIAS ARTERIAIS

Art. 104. As Vias Arteriais estão definidas no Anexo 02 desta Lei - Hierarquia Viária, e compreend~m aquelas que promovem ligações entre bairros e rodovias, transpõem as barreiras físicas e naturais e estão conectadas entre si, formando uma rede viária. Na estrutura viária do Município de Limeira, compreendem três categorias:

a) Arteriais Perimetrais;

b) Arteriais Radiais;

c) Arteriais.

Parágrafo único. A composição padrão de gabarito mm1mo de cada categoria de Via Arterial está indicada no quadro do Anexo 02 -Hierarquia Viária da presente Lei .

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Institui a Lei de Mobil ,:dade Urbana de Limeira e dá outras providências .

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Art. 105. As Vias Arteriais Perimetrais são conectadas entre si de maneira a formar um anel viário interior à área urbana que permite a ligação entre os bairros mais periféricos, sem passar pelo centro do Município, com o objetivo de reduzir o tráfego de pas:,agem da área urbana mais consolidada, especialmente o tráfego de veículos de transpcrte de cargas e originário da ligação entre rodovias estaduais e outros municípios.

Art. 106. As vias que compõem o anel viário são:

a) Via Antônio Cruafies Filho;

b) Via Luiz Varga;

c) Via Francisco D'Andrea;

d) Avenida Gumercindo Araújo; e

e) Rodovia SP-147 (trecho urbano entre Avenida Gumercindo Araújo e Via Antônio Cruafies Filho).

Art. 107. As Vias Arteriais Radiais promovem a ligação dos bairros do Município com a área central, rodovias e outros municípios. Têm conexão com as Arteriais Perimetrais (anel viário).

Art. 108. As V ias Arteriais também promovem ligação entre bairros do Município e estão conectadas às Vias Arteriais Radiais e Vias Coletoras. Compreendem as demais vias arteriais, complerr.entando a rede viária com as perimetrais e radiais.

Art. 109. Quando a pisra de rolamento possuir duas ou mais faixas de trânsito por sentido, uma delas poderá se · destinada ao uso exclusivo_ como corredor de ônibus.

Parágrafo único. No caso de verificada a pertinência da instalação de corredores exclusivos de ônibus em logradouros sem gabarito apropriado para tanto, o projeto específico deverá considerar o interesse coletivo, promovendo as devidas desapropriações e a recomposição da via, considerando as suas prioridades sociais.

SEÇÃO II DAS VIAS COLETORAS

Art. 110. As Vias Coletoras estão definidas no Anexo 02 desta Lei - Hierarquia Viária, e compreendem aquelas que promovem

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Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providência~ ;

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conexão dos bairros com as vias arteriais, acessos aos polos de atratividade municipal e conexão com as vias locais.

Parágrafo único. A composição padrão de gabarito mínimo de Via Coletora está indicada no quadro do Anexo 02 - Hierarquia Viária da presente Lei.

SEÇÃO UI DAS VIAS LOCAIS

Art. 111. Todas as vias do Município, urbanas ou rurais, não hierarquizadas como de Vias Arteriais, Vias Coletoras, Vias para Circulação de Pedestres, Estradas Municipais ou Caminhos de Servidão, serão consideradas Vias Locais, salvo especificidade atribuída em projeto.

Parágrafo único. A composição padrão de gabarito mínimo Via Local está indicada no quadro do Anexo 02 - Hierarquia Viária da presente Lei.

SEÇÃO IV DAS VIAS PARA CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES

Art. 112. As Vias para Circulação de Pedestres estão definidas no Anexo 02 - Hierarquização Viária desta Lei e compreendem vias destinadas à circulação exclusiva ou prioritária de pedestres.

§ 1º. Nas vias exclusivas será permitida apenas a circulação de veículos de moradores e de veículos comerdais na operação de carga e descarga, para os quais haverá controle de acesso em .rtorários pré-estabelecidos e através de sinalização de regulamentação pertinente;

§ 2º. Nas vias prioritár,_as, a circulação de veículos será permitida somente para acesso local com proibição de estacionamento, controle de velocidade e em condições físicas que enfatizem a prioridade de circulação dos pedestres.

Art. 113. O tratamento físico das Vias para Pedestres deverá ser adaptado à circulação de cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida e pessoas com deficiência de visão, de acordo com o estabelecido na norma ABNT NBR 9050 e outras que vierem a complementá-la ou substituí-la.

SEÇÃO V DAS ESTRADAS MUNICIPAIS

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LEI COMPLEMENTAR N.º 860, DE 02 DE OUTUBRO DE 2020. (Projeto de Lei Complementar nº 7/20, do Prefeito Mário Celso 81Jtion)

Institui a Lei de Mobilidade Urbana de Limeira e dá outras providência~.

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Art. 114. As Estradas Municipais estão definidas no Anexo 02 - Hierarquização Viária desta Lei e compreendem:

a) vias que ligam as áreas urbanas e rurais;

b) vias que atravessam área rurais, podendo constituir ligações alternativas com Municípios vizinhos.

§ 1 º. Sobre as Estradas Municipais incidirá uma faixa não edificante de 20,00 m (vinte metros) para cada lado a partir do eixo da pista.

' § 2°. As Estradas !v!unicipais são passíveis de

classificação de acordo com a hierarquia viária em conformidade com a função que exerce na malha viária do Município;

§ 3º. Os projetos de composição destas vias obedecerão aos critérios da hierarquia das mesmas, podendo admitir a implantação de mobiliário e a construção de acessos em trechos de eventuais desapropriações pontuais.

§ 4°. As Estradas Municipais, sempre que necessário, receberão serviços de manutenção, os quais consistem principalmente em fechar buracos e erosões causados pelas chuvas ou pelo uso, nivelar mecanicamente as superfícies com inclinações, aplicar o lajão britado • ("cascalho") compactado mecanicamente em trechos com problemas de aderência, limpar os canais escoadouros das laterais da estrada, direcionar as águas das enxurradas para os terraços existentes ou para as caixas de detenção ("cacimbas"), limpar a vegetação das laterais da estrada onde houver obstrução da visibilidade aos condutores de veícúlos, limpar as "cacimbas" existentes e construir as novas "cacimbas" onde necessáho e tecnicamente viáveis, dentre outras.

Art. 115. As Estradas Municipais, independentes de sua hierarquia, deverão prever o atendimento de fluxos diferenciados, como tratores, caminhões, máquinas agrícolas e veículos de tração animai.'

Parágrafo único. Nas Estradas Municipais deverá ser considerada ainda a possibilidade de circulação de linhas de ônibus, com o atendimento de paradas de ônibus recuadas da pista de rolamento.

SEÇÃO VI DOS CAMINHOS DE SERVIDÃO

Art. 116. Os Caminhos de Servidão estão definidos no Anexo 02 - Hierarquização Viária desta Lei e compreend~m;

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LEI COMPLEMENTAR N.º 860, DE 02 DE OUTUBRO DE 2020. (Projeto de Lei Con1plementar nº 7/20, do Prefeito Mário Celso B.Jtion)

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a) vias de acesso às glebas rurais que não possuem acesso direto às Estradas Municipais; ·

b) são caminhos particulares, porém, de uso público;

§ 1 º. Os Caminhos de Servidão poderão receber instalações de serviços públicos como redes de água e esgoto, transmissão de energia elétrica, telefonia e outros.

§ 2°. Os Caminhos de ~.:ervidão, em área rural, que se encontrem desobstruídos e consolidados sob utilização pública efetiva, quer pelo decurso do tempo, quer por entrega espontânea do particular, poderão ainda ser definidas pelo Poder Público, mediante Decreto, como vias de interesse estratégico do Município e comporão as vias da malha viária para fins de desenvolvimento local, conforme se fixar.

§ 3°. Os caminhos de servidão, sempre que necessário, receberão serviços de manutenção, os quais consistem principalmente em fechar buracos e erosões causados pelas chuvas ou pelo uso, nivelar mecanicamente as superfícies com inclinações, aplicar o lajão britado ("cascalho") compactado mecanicamente em trechos com problemas de aderência, Ii!npar os canais escoadouros das laterais da estrada, direcionar as águas das enxurradas para os terraços existentes ou para as caixas de detenção ("cacimbas"), limpar a vegetação das laterais da estrada onde houver obstrução da visibilidade aos condutores de veículos, limpar as "cacimbas" existentes e construir as novas "cacimbas" onde necessáTio e tecnicamente viáveis, dentre outras.

CAPÍTULO III DOS CONDICIONANTES DAS VÍAS

SEÇÃOI DOS GABARITOS DAS VIAS

Art. 117. Cada hierarquia de via terá um gabarito padrão variável conforme a composição das faixas de trânsito, necessárias ao atendimento dos fluxos e serviços em cada logradouro e aferidos pela elaboração de estudos técnicos.

Art. 118. Cada via urbana será projetada na medida das condições de sua implantação total, avaliando-se a possibilidade de instalações parciais, mas que objetivem o gabarito pleno, sem modificações e em atendimento as demandas previstas para a sua hierarquia e zona.

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LEI COMPLEMENTAR N.º 860, DE 02 DE OUTUBRO DE 2020. -(Projeto de Lei Complementar nº 7/20, do Prefeito Mário Celso Botion)

Institui a Lei de Mobili;dade Urbana de Limeira e dá outras providências.

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Parágrafo único. Projetos de parcelamento do solo deverão adequar os seus projetos urbanos às condições mínimas dos gabaritos das vias, reservando à Secretaria de Mobilidade Urbana, a resolução final sobre a hierarquia de suas vias.

Art. 119. A hierarquia dada a determinada via pode ser alterada em decorrência de obras de prolongamento, duplicação e/ou conexões, nela realizada ou em outra via a ela conectada, obra essa que mude a função que exerce na malha viária do Município.

CAPÍTULO IV DA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE VIAÇÃO

Art. 120. Novos prncessos de urbanização e empreendimentos imobiliários de qualquer ordem, propostos tanto pela iniciativa privada, quanto pelo Poder Público, deverão observar as disposições da presente Lei, aferindo continuidade no sistema viário, no limite da área urbana e nos vazios urbanos.

§ 1 º. A hierarquização das novas vias será identificada pelo Poder Público, quando da análise do projeto, efetivando então as exigências quanto à composição dos gabaritos e mobiliário urbano

§ 2°. A ausência de continuidade e gabarito nos logradouros existentes do município deverão ser identificados e mapeados, gerando projetos de intervenção que objetivem a fluidez na malha viária, principalmente pelas Vias Arteriais e Coletoras.

Art. 121. O greide das vias projetadas em novos processos de urbanização e empreendimentos imobiliários de qualquer ordem, deverá acompanhar o mais que possível as curvas topográficas do terreno, evitando-se transposições por linhas de água e inclinações determinadas no Plano Diretor.

§ 1 º. O desenho geométrico das vias de circulação deverá obedecer às Normas Técnicas respectivas.

§ 2º. A implantação do greide de logradouros projetados, em qualquer circunstância será analisado e aprO"vado pelo órgão competente.

Art. 122. A implantação das vias dos processos de urbanização e empreendimentos imobiliários de qualquer ordem, atenderá prioritariamente as instâncias coletivas, não cabendo ao promotor do mesmo, argumentos relativos ao aproveitamento técnico da área em detrimento do interesse público.

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Parágrafo único. O loteador deverá solicitar antecipadamente as diretrizes de arruamento onde constará a orientação para o traçado das vias.

TÍTULO IV DO SISTEMA MUNICIPAL DE TRÁ.NSITO

Art. 123. O Sistema Municipal de Trânsito será gerido e fiscalizado pela Secretaria de Mobilidade Urbana - SEMOB, que regulamentará:

I - o trânsito de mercadorias dentro do município, suas rotas, horários de fluxo, cargas e descargas, inclusive restrições específicas, através de sinalização viária específica;

II - a instalação, operação e manutenção de sinalização viária e mobiliário urbano, relativos ao sistema de viação, inclusive aos limitadores de velocidade;

III - as concessões públicas aos serviços de exploração publicitária no mobiliário urbano; e

IV - a fiscalização dos serviços de transporte público no município.

§ 1 º. As atividades da Secretaria de Mobilidade Urbana - SEMOB poderão ser subsidiadas pelas demais Secretarias no que concernem as ações estratégicas e elaboração do desenho urbano para a instalação de equipamentos públicos e mobiliário urbano para o sistema de trânsito.

§ 2°. Os parâmetros técnicos para definição de publicidades em mobiliário urbano e equipamentos públicos, assim como as condições de usos e conduta no serviço de transporte público no município serão regradas pelas legislações específicas.

§ 3º. As publicidades em mobiliário urbano e equipamentos públicos serão ordenadas pela legislação municipal, atendendo especificamente aos artigos 94º e 95º do Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9503/1997).

§ 4º. A sinalização viária é subdividida em sinais verticais, marcas horizontais e dispositivos auxiliares, e obedecem aos parâmetros técnicos do Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9503/1997), normas legais e resoluções do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN , em vigor.

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Art. 124. A implantação, manutenção e operação âo sistema de sinalização, os dispositivos e equipamentos de controle viário são de competência exclusiva dos órgãos e entidades executivos de trânsito com circunscrição sobre as vias.

TÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 125. Não havend;), no momento, sistemas de utilização aeroviário e aquaviário, relevantes a comporem a presente Lei de Mobilidade, tais serão definidos por Lei, quando ocorrerem.

Art. 126. A integração do sistema Ferroviário, com os demais sistemas será disciplinado, quando este houver, de acordo com o planejamento dos Governos Federal e Estadual, quer para cargas ou passageiros.

Art. 127. Os serviços de transporte de passageiros por aplicativos e por vans, serão disciplinados por lei específica.

Art. 128. Fica criada a Comissão Municipal de Transporte - CMT, com a finalidade de participar do planejamento, fiscalização e avaliação da Política Municipal de Mobilidade.

§ 1°. A CMT será constituída por membros do Poder Público Municipal, dos usuários e dos operadores dos servi1;os.

§ 2°. A constituição, as atribuições e o funcionamento do CMT serão regulamentados pelo Poder Executivo Municipal, mediante Decreto.

Art. 129. As disposições da presente Lei Complementar, quanto ao sistema de transporte público por ônibus, passarão a vigorar a partir da nova concessão do sistema, sendo as condições basilares para próxima licitação, vigorando as disciplinas atualmente existentes, quando, com a implementação do novo sistema, ficarão estas revogadas.

Art. 130. Esta Lei Complementar deverá ser revista pelo menos a cada 10 (dez) anos, por iniciativa do Poder Público.

Art. 131. O Poder Público Municipal promoverá ampla divulgação, impressa ou eletrônica, desta Lei.

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LEI COMPLEMENTAR N.º 860, DE 02 DE OUTUBRO DE 2020. (Projeto de Lei Complementar nº 7/20, do Prefeito Mário Celso Botion)

Institui a Lei de Mobilidade V rbana de Limeira e dá outras providências.

Fl. 53

Art. 132. A transgressão do exposto nesta Lei caracterizará infração e enquadramento no ordenamento jurídico pertinente .

Art. 133. As despesas decorrentes do cumprimento desta Lei Complementar correrão a conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 134. Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação e ficarão automaticamente revogadas após o cumprimento do quanto previsto no artigo 129 da presente Lei Complementar, as disposições em contrário, em especial: a Lei Complementar nº 317 de 24 de abril de 2004; a Lei Complementar nº 451de19 de fevereiro de 2009, a Lei Complementar nº 5.136 de 23 de julho de 2013; e o Parágrafo Único do Art. 1º da Lei 4.080 de dezembro de 2006 e o artigo 54 da Lei nº 3.877, de 28 de dezembro de 2004.

PAÇO do mês de outubro do ano de dois mil e vidte.

L DE LIMEIRA, aos dois dias

Prefeito Municipal

PUBLICADA no Gabinete do Prefeito Municipal de Limeira aos dois dias do mês de outubro do ano de dois mil e vinte.

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EDISON MORENO GIL Chefe de Gabinete

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ANEXO 018 · QUADftQ PE PROPOSTAS ESPE:CfF.IÇASi,MltAA ~SA Cl"::NTRÂ,L ; ' . """ · ·:c.·\ii: .,, :) , ·i:/- ,,.,, ' ,.,;: · · '· , "'!<.~' -~y.

6A Propostas para controle de acesso ao tráfego de passagem

68 Propostas para controle de acesso de transporte de carga ..

1

Estacionamento se Diretríze_~ ... para adequação da ZDna Azul atual e expansão do sistema

Grupo 1 Propostas relacionadas ao Transporte Coletivo (Grupo 1) --Implantar \jas com prioridade de circulação do transporte coletilO (18)

Requalificar pontos de parada de emabarque/desembarque (1 D)

Implantar Sistemas de lnfurrnação ao Usuário de TC (1 E)

Grupo 2 Propostas relacionadas ao Sistema Viário e Circulação (Grupo 2)

iMelhorias 1.1árias em >ias utilizadas nos trajetos de Transporte Colefüo (26)

! Elaborar Plano àe Orientação de Tráfego - POT (incluindo sinalização turística e círculação de cargas) (2E) ,._ ............ _ ... ________ .

! Promo\er medid~~ ... ~~- aur::i~~?~~--~~-gu~~5-~~~~~{~~) __

Grupo 3 Estabelecer medidas reguladoras e restritivas para circulação de veículos de carga de grande porte (Grupo 3)

Grupo 4 Propostas relacionadas à circulação de Pedestres e PMR

Definir normas municipais para elaboração de projetos de calçadas e passeit>s (4A)

Elaborar Programas de Recuperação de Calçadas e Passeios Existentés - PRG Núcelo Central e PRG Ana Carolina {48)

Elaborar projetos de implantação e recuperação de equipamentos de transposição de barreiras e rotas de pedestres (4C)

\__,, Grupo 5 Propostas relacionadas à circulação de Ciclistas

Elaborar Manual de Projeto de Rotas Ciclo\jánas (SA)

Expandir o sistema atual , formando urna Rede CiclO'Áária (5Ci

Elaborar campanhas educab\Els relacionadas ao deslocamento de bicicletas :no Município (50) --.-----·--····-

Estabelecer processos de re\isão periódica e manutençãó da Rede Ciciol.!ái a (SE)

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'l ARTERIAIS PERIMETRAIS '

ARTERIAIS RADIAIS

'ARTE!llAIS

VIAS COLETORAS

da ãt~á .Ufbim~-majs .ccnsolidMa aspetü:lftnanta o trMAQo de '.'Alcu!os.- d&. transporte df! cargas !!! otigítiátiC: da: ligação entr~ rodovias estaduais a ootros: municípios;

ligação dos baim's 6 t:lisltilos dó · M~rildpin C:'.)m. a Área Central., todovlãs e _oi.Ares 1tH..1f1í~íplns .

Uçaç:ão t'!ntm bm1ros

Cortexáo .. corn Anel ViãtíO, rndovJss {<nJ\ros murtfcíp1os) ê estradas: rrwmclpais

Transposição de. barre;ras {ferro-.. ia.· ribefrórtS. e rodovias) .

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,ANEXO 02A - HIERARQUIA VIÁRIA - CONCEITOS E DEFL\JIÇÕES

1 l

Círct1laç:áo de veículos comQrcims e rie ce.rg~s.

Ti'&Cllós: t.if!i'zado:s nos ·trajtJ!os dê lran!iC)Orlé tclêtivd pliblf:cc

Circu!aç~o Qe tü;:k::lete~.

passag_em

Circulação de transporta ccfetivc.

Circuf'ação de bír;cle1as;,

T1áte_G_i:.i dê. passagem.

'. C:H.:ulaçào de ve,iculps cuml'HC;ais e de C&l"QllS .

Circ.:ytaç-ão de ·trar.sp"Orte coletivo.

CirtaJjação de bie;qk!ta5:.

Circulação de veículos ·comerciais.

(-círr:ulaç.âo de. transportn colt.Jtvc.

Circvlaçáo de bicicletas

Est~1ooam1m(o p{o;bido nas: dl.,Hts pistas;

Velaí'Jdade máxima pefmitida íJe BC km/h t.00'\ 1eaução nos trechos anterlo;f'!S às inter.!1.eçõe;; e travessias, com sinalização ho(z.cnlal e vertical, implantadas: de acotdo com normas lê...-::nkas \.<ígente.s

Controle de ve!acdáde cOm equ~parnentos eletrônicos

rnterseçóes sem~fortzadas .

E-stadonarnen!o prcíbido exceto em ~remi proje!adas pam ê!i:Sl>fím

Tra1amenlo preferencial ao transporte coietiyo.

1ra1Jas.s1as de pF.!dP.Slres damarrndas A s.inahz.ada!i: hctizomal. vertical de advenênc.a e semafúdcn {depender.do do fluxo dB pooestrn:s)

Vo!ccictacte máxima <GQulamontada da atordo alm CTB para_ a eaO::!Çialt.1 de llla, <:iu infl::~.r:í91 srn l:f:!étta~ onde é desejâval o aurnru1to da t1egutança,

Con1mfe de vetocidade r...om aquiparnantos Q!etrõ.11t:os &m trecho~. crdicos.

ln!~tseçóes Si1":3li7.ad.as: COM C-On!rôle: dê 1'uxcs· hôfizMtaf. vertical e sernstórica (dl1pend-9'rdo dos iJc>Jurnes <.oomianle"!'i),

E~tacicna.rnen1o Pf'Olb;do ext..eto em ~reas proíetadas p;m~ 1•1

Trav@ss1as de pedes!res dflmarcadas e sinalizadas honzontat \IF.W"ti<:al dA àdfertAnc=ei e semafórk:B {Mpend1mdo éo f!HY."" ~:- :· ..... ; v':·· ·;

~argwa min!ma d.o !éÍto caftOÇ:ával. po< pi~ta· 10.5m

Eliminação de cruzamentos. dlfêtos

!ntQrseç.õe!i rP.alii;ada:s atr:wé.$ d~ tçiiatória:s, rnn: dis:tãncias ssgl1ras dê enlte1açurnenk;i par;,r conversões e r~or~t

Ciclovias: ou cic!ctaill:3S bdiracionais de 3.C m em urna da~ pistas au em ambas para melhor conexão entra demais rotas: da rede ddoviária.

8aia:s p~r_a locais de erTibarqyfa: i cie~e.'lltarque d~ p_a~~ag~itlJs de 6ni~us.

Ac&sscs aos loh::!s lindeiro:s e- às. vias arter1tlis h'ansversais a!rayés de faixas Qe desaceleraçáo e aceler-açao

Travesi:;Ja dtJ púdcslrits a adis~a!li f'!tll dasnf\'ef (p:e:ssate!a~ !:! p,assagens ;nfer~ouas) tii)s- tradm.s axpress<)5

Pista dupíti-COfiSSP2t3d~f -fSfCO~--ir.-inimO-dê--dUii5 -faiX-~~--diiCirCt1fação por senlido. Largura rrJnima da Jeito c.ai-tcç.àvéL papista· 7.0 m !não compuladas posslve1s faixas de estac.::ionaman!<:)

Pi5tU ~;impfa-s , santldo Gxllco. com duas ou rna~,s faixas 00 !f.ôrsilo, em bi!'l3rio com odra radía! paralela. Largura: mínima do leito c.<moçável· 7.0 m {não r-.omputadas pos-s~Ye~s faixas de estaclnnarnenlú)

Acenos aos !oles !indeiros e: às vias de a<:essc à Cóí1dórnínios: com geC(ni;ilria & slraHzaç.ão horizontal~ vf!t1)C'~l r:ornpat!vel com eotfor:~arnen1o~ em rnvêl .

Baoas para ice.ais dE! emb;:trQ'Ue t dessmbar.qi..;tt ® p3s.sageitos de.ór:íbU$

Calçada d(>33lm (rnlnimo~, nctap1adas á circ;iiaç:ão ~fl PMFP,

Pas1i1aío1rninirno de 1,2m.

C~clo~ia ou c\::::lofalxa rudiredor..aj da 3 Cm:.cictovia ou cir:Jofaixa morn:xf;1éc1onai dê 1,5tn

Pista dupla com Silparadof fts!oo, ffifrliili(i--d"i.i-(foilS--iaiXi!S-(.fo C:ícu!aÇão per seotído. Largura mínima d:o leí~o carroç-àvol por plsla:· 7 ,0 m {rão i:ornputadas pos$l'.<&is faixQs de ê~1adenal'Oênto).

Pista simples. sentido úrtco, com duas ou mais faixas da trârrsi10. em binàrío com nutra artertal. Larguta mlo.ima tfü leito carmçávei: 7,0 m (não ccmpuladas

.!pos$i\faiS falxa5 de Sstàdcnarr:enio)

Calçada de3,0m (mírlimó), adaplaÇas à clr::ulaç.ão de PMtP'. Passeio-~ minímo dé '2 ...

Velôcidad" máxima regvlatnen!adá da il~rdc;i · :CQm Cra ·pa(a 'f' Ciclovia ou ciclotaixa bidírecioral de 3,0m. cíclovía ou cíclofaixa mcl1Qdirecianal a categoria de via. ou inferíor em trechos or'!rle ó-desejáv-01 o Ce 1 ,Sm <U.1manto mi segutança.

Ct:mtfol8 de Váloddada com êquit»Jrt\Bntos eitHténicos em trechos crfücos

Interseções 5!nalizadas tom cQ#ro~ d~ ·"u~_Q! · hôrJzonlail, vettical e semafórlca {daperidehdc :aos voh;rt1lH~ .C01ittltai1!.es)

f:s,tac:ionamento prc,bidc ou permtlid!l, Oependrindc tio <161Ltme de v10ículo.s no troc.tio. ·

Veloc:d.adê mé16ma te;;iulsmeritada de atordo cCm'CTB para a cat&gori~ dé via, c:c ínfertor em tr~chos cnd& é des~jâve! o aumen1o da segurança.

Gontroee de velocidade com elementos fisicos.

Ptsta Simple!> ou dupra.

Minírno Qe duas far:.:as ·dê ct~c:~iaÇto por p-:sta· & pof seritidc. ·i_argura mii11ma do '.::; lcií~o c.am::i~ável , PQf pis1a: 7,0 rn (nà.~ comçHJladas po.ssiye~ faíxas de asiac.ionamãntn)

Calçadà de 3~bm {minimo). adap1adas á drcda~O da'PMR~. Pass~!ü" mioírrio de Um. Ci~Jofai:t:a bidireckmal de 3,0m; f:ic:!mia Ol.1 .c.:idol'aíxa rnonocfüeciotla! da 1,5m o;; rotas r..cmpart\ lhaép..i;: :com tràfegc. ·devidamente sinalizadas.

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Page 67: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

VIAJ;i LOCAIS

AcesMl' ãõs lotes.

Ac;:tt$SO a 21ran rastri~as.

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CircUfaçâo !oca! {dentro (fe bairros ou á:0as (estfJas}.

Via bl..i ccflunto de. viis 1 VIAS EXCLUSIVAS, Circulação destnada! á ti{CUtsçào exclusiva leal a pé e de veicufl'.)$ cem -c:u prioritáría do pedeslf-0s controle oo acosso (operação d<i

carga; descarga é acesso aos· lotes).

f Tráfego de a~sso local.

Circi.!Ja~o de 'leiculos comerciais

l sc:mente para acesso aos lotes ou áreas reshítas.

1 Circulação de bícícietas.

Grande volume d;p:a:;:~ Cítculação d~ veicules comete:a1S somente pt carga I descarg.l'I' e acesso aos lole~.

lnferseçõos não son;afuf~ado~.

Estacionamento petruitide,

\ '

Controle do 'lC!()(;idOOe com <!'!omcnlos fü.iC:Os.

Velocidade màxtma regulamentada de acordo cem CTB pera a categoria dê via, ou ínférior em ttechos onde 6 dese]àvel o aumento da segurança

Pista Unrca, com mlnímc de duas 1aixas de circulaçJio, !iflndo uma (1} por sentido

Largura minima do !eífo carroçâve!, por pista: 7 ,O m {11ão computadas pcssívei!; faixa.<> de estacionamento}.

Passeio' mínimo da 1,2m e calçadas adapta<Uls â circµlação de PMA'l.

ClcioY-ii!s., cdotaíxas ou rotas compartilhadas com tráfego gera!, devi~amonte sínaliz..adas.

P1oibição ou controle àe entrada de veiclJlos paca 3ca5sO .. Gafçadões" e Bo!J:levare.s.

local. atnwl:\$ de 5inaliz3Ç:.io de Mgt.iiitrnfinleçâo pel1infff!le. Passeí& mtnhn<> de 2,Sm P. r..a!çadas adap1adas à circ\.ifaç.âo dê PMR'.

~~~::~:0i;c~~;ao~:sv:~~:~:l~~~:~c~~~:~1~:::ç~;; Tr:itarMnto do pt~o . pP:rtinente. Paisagismo

Proibiçlín de estaC1cnamenlo Mobiliário urbano.

Controle da ~elocttla.da. Implantação de r'nêdidas a dispos!iivos que: induzam a c:1rcu1ação de velculos a VIAS PARA A CICULAÇÃO DE

PEDESTRES l-111=A-=s'"'P"R°'1o=R=1"'T"'A-=R'°'IA'"'s,.-. -=Pr'"'io-r-,1do,-de-,--toV""o . .,.lu-·n-,c-d.,..e-p-cd..,.c-s.,..lr-cs-s-,lg-n""lfi,-cn-,t.,.iv-o.-+c=o-n-,tr-o.,..lo-d'""e-e-nl"":a-d""a-c-•-v•..,i-cu-"'10-.s-p-a-ra-ac-cs-so~loc-:a~I. -.1-r:w-·.,.•«--i veloc'dad&S sAgures. â drculaçãà !ucal.a pé e de Circulaçat.I de veicules cêlT'IQrcia!S pr' de s:naf1zaçflo de regulamentação pertinenti!. Pi~o1~~renciado para circulação de f)i!de5frf!!). biddetas e _,eic:ulos em vias

~oic~los e bicicleias para acc.sSío carga J descarga e de veicutos. Parm1sdo de esladonamenlo '!m arf:!as residenciais. pnor; i;n

ca somar.te pal<l: ac:es.so local. Baixa velociaado máxima permitida na ordem rle 30 krrJh.

ESTRADAS MUNICIPAIS

L!gação das .ateas ru:ais com a zona urbana.

Cont.inuaçiode vi;n arteriais

Cor\e~co <:orn árv?H ru1ais de murüdpíos vizinhas

Média distência.

Vhiger;s inttunas ou 4l.k~GU'\as .

Camínhos particulares, parérri, 1 C1n::ul'=!Çáo tocai. tie oso pi.Jblico.

CAMINHOS DE SERVIDÃO

Promovem o ac:esso ts g!eb.iils rvraí.s que r.ão possuem ligaçio dire.ta com as Estradu Munit'ipilis:.

, Correspondente ás vias, quti t.-o~põé1'1 o Ar1e1 Víàr!o • PMR • Pessoa& r.om Mobilidade Reduzíeis ' Passeio • áres útil da calçada livrl? de obstáculos (conceito CTBJ

Possibilidado de ciclovias ou c:iclofa1xas

Pouco \lO!tJmO: dA veic.ulo5. a pedestres.

CirctJ!açâo de ca1rnnhôes e máquínas agri<'...c~as

C1rculaçãc de õnibu5.

Pouco volume de vefculos e

c.::rcu1aç~ô· Pfafrílitda a todos os tpos de veículos. se 1espei1adas a:s capacidades da infra&$trutura e caractet ilticas tisicas

E.n1roncarnentcs .err. nível com geometria e s~nal:zaçAo hom:ontal ·e vertical (ad<1rulênciaJ r:ompatlve~~ .

Cir.culação imrmitida a todos os tipos de veículos, se.

pedestres. 1 reJpeia~oe.5 as r:,a~acidade~ de infratstrutul'a e Clrcl.lli!lç.iio de caminhões e máquinis caracten.stica.i hsu:as

agricofas-.

C\ttufaçio de ônlbus, eventJafmente.

Entroncamento!'> em nível com Estrades MUnicip.aí.s.

Poderio rl?cebe.r instalilç.ôe·.s de SCN1ÇOS pübl itOS <:()ftlo

redes de águ;a e esgoto, transmissão dé energia l!létrl~.

telefonia e o utros.

!•) ~f)NTr:: · ~-·~nua!. de Projeto Geoméff-~ de P!:'.'~ ·'.3sí!14'! .Ru:ci~ .~:: ~~IEQ Departamento Naci!)Oa! dP. Es1radrs de Rodagem. 1999

\ ~

Mir. de uma fal.ll'a da rolamento por sentida, com acostamerna {nào nece!sariamente continuo)·.

Largura m!ruma de lei1o c.arroçével' 7,0 m. Minimo dê 3.50 ni pet faixa dê circutaçio.

Acostamento oni rntno de 1,30 metros('•)

Pontos de parada de õnibu5 err baia u111lzando àrnas de ar..oslamento de\l idamente identifir'-3das n "tnahzadas.

Mín. de urrni hl1Xà de- a::lame11to por .st:nririo, com acostamento (não r.ece.ssaríamente r.onttnua)

largura mínima dol~ito canoçáwl:7~0 m. Minltno dto 9,50m por taiu de drcul1çâo.

At:ostarner.to mfnímo de l , ~O metros t•)

Págcna l de 3

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ANEXO 028 - HTERARQUIA VIÁRIA - SISTEMA VIÁRIO ATUAL

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-· · ··-· · Perrovia --- Hidrografia

Hierarquia Viária - Rodovia Estadual - Arterial Perimetral - Arterial Radfal ~ -~ Arterial

- Coletora

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ANEXO 03 - REFERÊNCIAS URBANÍSTICAS E PARÂMETROS DE PROJETO

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1.. REFERÊNCIAS URBANÍSTICAS

1'.1 Acessibilidade de pedestres

Em todas as áreas destinadas à circulação pública, devem ser atendidos os requisitos básicos para a acessibilidade estabelecidos na norma ABNT N BR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos (llltima versão 2015).

A norma define critérios para atender diversas situações, em especial relacionadas com a melhoria das condições de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência, seja fís ica, visual ou auditiva, em locais públicos. Quando aplicadas. essas medidas também melhoram a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida, tais como aquelas que utilizam bengalas, muletas, idosos, gestantes e a população em geral.

Além da norma NBR 9050/2015 outras medidas também po1em ser utilizadas visando aumentar o conforto e a segurança dos pedestres em ger&I. como a implantação de corrimãos nas calçadas públicas, para facilitar a subida ou descida em locais com aclive I declive acentuado. Essa questão é particularmente re.lacionada à característica topográfica de alguns bairros do Município de Limeira

Os principais pontos de interesse relacionados à acessibilidade de pedestres são:

• Piso das calçadas e passeios;

• Guias rebaixadas nas travessias de pedestres:

• Travessias de pedestres elevadas (com norma espec1fica através de Resolução ..

CONTRAN nº 738, de 6 de setembro de 2018);

• Corrimãos;

• ~lamentos que impedem o estacionamento de veículos sobre as calçadas;

• Sinalização especial de equipamentos públicos e mobiliário urbano, voltado a

pessoas com deficiência visual;

• Transposição de barreiras;

• Vias para a circulação de pedestres.

1.1.1 Pí.so das calçadas e passeios

À calçada é a parte da via destinada ã circulação de pedestrer,;, instalação de mobfüári_os ,ou equipamentos urbanos, áreas de estar, vegetação, ~mtre outros. Encoritr~:;se · segregada do leito carroçável e deve oferecer condições plenas de acessíbilidade. ··

.Para garantir acessibilidade e segurança nas calçadas, deve~se cÔn~iderar aspectos ··· como pisos e texturas. Os pisos das calçadas e passeios devem $er regulares, firmes,

.estáveis e antiderrapantes frente as intempéries. Além. domâls, a inolinação (ran.sversál · mínima deve ser de 1 % e a máxima admitida após a implt"1ntação do piso é 3% .. As te~l:'r.as e a utilização de diferentes tipos e cores oferecflm. ao. peqestç~ . . aléft* de

·-·· êontorto e seg1Jrança, a promoção da diferenciação enttus espaços e , ambientes. · .crjando ídentidade e .qualificando os espaços públicos. · <Y · ·

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Page 71: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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Figura 1.1 -Exemplos de pavimentação do passeio

Fonte: Google

1.1 ,~ .. Adequação da calçada entre lotes

Na situação onde há desníveis da calçada entre lotes, deve oc :orrer a reforma da calçada para que esta siga a inclinação da rua. A inclinação, da calça ja deve seguir à da rua de forma longitudinal e transversa!. De acordo com o manual "Conheça as regras para arrumar a sua calçada", da Prefeitura de São Paulo, a referên·~ia para seguir a inclinação da rua é a utilização dos pontos localizados no centro dos ·::lesníveis que delimitam a calçada entre os lotes (Figura 1.3). Deve-se reformar a calçüda para que fique plana a partir destes pontos, fornecendo para a pessoa que caminha a mesma sensação da inclinação darua, sem desníveis e degraus. ·

O Passeio, que tem largura mínima de 1,20 m, deve ser executada primeiro. Depois que .. este estiver pronto, será feita a ade,.quação na faixa de ªcesso ao lote (entre a edifié<Jção

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e o passeio) de forma que não fique nenhum vão entre o lotE~ e a faixa de circulação. O mesmo deverá ser feito para a faixa de servíço. · ,· ··

Essa solução deverá estar contemplada nas Normas Muni ;ipais para Elaboração de Projetos de Calçadas e Passeios (Prop()sta 4A do PlanMQB de Ur,neira}.

Figura i .2 - Desníveis na calçada presentes no bairro Santa Eulália

Fonte: GooglG

Figura 1.3 - Indicação dos pontos para nivelamen\ o da calçada

l Fonte. Prefeitura de ®o

1.1.3 ·• Rebaixamento de 9"'ias nas travessias de. pf!dest~~s ···· -- ···-.

Qs rebaixamentos de .calçadas devem ser construídos na dír(~ção do flyxo çl~ pede~tres na travessia da .via. As travessias d.e pedestres devem contaY~om sinaHzação tátil para portadores de deficiência visual inôicadora do desnível, ·bem .. Çomo> a sinalização direci~rial Jndicandq é3 09r,itinyidade qa calçada. ·

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Figura .1 A-Exemplos de rebaixamento de guias .em trav ~ssia de pedestres

Dimensões em metros A.li

Calçada Calçada

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Dimensões em metros

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Page 74: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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Alinhamento do Imóvel

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Rebaixamento de calçada entre canteiros .... Vis:ta superior

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via

'Rébaixamente> -~:a çalçadas estreitas • pes:~,,pectíva

Dimensões em metros

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1.1.4 Travessias de pedestres elevadas

As faixas de travessia de pedestres elevadas são elevações construídas transversalmente ao leito viário com a marcação da faixa de travessía padrão. A elevação possui a mesma altura da calçada, constituindo uma extensão dela, proporcionando conforto aos pedestres, principalmente às pessoas com mobilidade reduzida.

Além do conforto, a implantação da travessia elevada H:m também as seguintes vantagens: · ·

Proporciona maior vísibíli~ade da faixa de travessia sendo mais enfática a

necessidade do condutor de veículo de dar preferência ao pedestre;

Obriga o condutor a parar o veículo garantindo a preferênda do pedestre e

aumentando a segurança na travessia;

• Proporciona maior acessibilidade, príncipalmente a "cadeirantes";

• Aumenta o respeito à faixa de travessia, dificultando possível infração de parada

ou estacionamento de veículos sobre ela.

Seu uso é recomendado em vias de trânsito local com intenso fluxo de pedestres tais como áreas comerciais de centros urbanos, em vias interna!\ de terminais de ônibus e nos acessos à equipamentos urbanos, tais como escolas e hospitais.

As restrições, padrões e critérios de projetos para implantaçã [J de faixas de travessia de pedestres elevadas são estabeleéidôs na Resolução do C< JNTRAN nº 73?/201 R De acordo com a Resolução, a travessia elevada deverá ter a rarte central plana de 5,00 m de largura onde será à faixa de pedestres de 4,00m (larguta padr.ão).

As rampas de acomodação entre os níveis devem ser adequadas para a passagem dos veículos. A travessia pode também acomodar a marcação horizontal de travessia de bicicletas, paralelas à faixa de pedestres, em continuação as rotas cicloviárías.

Figura 1.5 - Travessia de pedestres elevada

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Figura 1.6 - Travessia elevada com rota dciclovíária paraleli1 à faixa de pedestres

1.1.5 "Refúgios" e avanços de calçada nas travessias

Consiste em avanços das calçadas com redução do espaço das pistas de rolamento nos locais de travessia de pedestres. Essa medida proporcitma um "reforço" visual da travessia e reduz o caminho sobre a via diminuindo o tem~o em que o pedestre fica exposto ao conflito com os veículos. A travessia de pedestre; pode ser elevada nestes locais conforme o item anterior.

Figura 1.7 -Travessia de pedestres com avanço de calçada . 1

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Fonte: Google. Canadá

O avanço de calçadas em esquinas aumenta a área de esp~~ra na trávessia em locais com grande fluxo de pedestres. ··

Figura 1.8 - Avanço de calçada em esquinas

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Fonte: Goog!e· R Joaquim Nabuco x R Princesa Isabel Fonte: Goo9le R Dr. Traíam de Barros Camargo x R. - Sêo Paufo . SP Santa Cruz, limeira · $P- Local oorn possibilidade de

apiicação de avanço de calçada

A "ilha" ou "refúgio", são elementos construídos no centro da via na separação entre os fluxos de sentidos opostos, para que o pedestre realize a travessia em dois tempos, aumentando sua segurança. Por se tratar de obstáculo no meit' da via, o "refúgio" deve ser . devidamente sinalizado, seguindo as normas de sinalização vigentes. ·

Figura 1.9 ·Travessia de pedestres com "refúgio"

1.1 ,6 Corrimão~

·· Em locais em qu~ a topografia dificulta o deslocamento dos · pedestres, pode=~e. fazer necessária a implantação · de corrimãos em locais estratégk;os que fac;ílit~m ó. e seu caminhar. · · · · · · ·

F;!gura UO- Exemplos.de implantação de corrimão ~m ru~ íngreme

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Fonte: Google: Saint Emi!icri í França

Fooie: Google; C<>lle GarJbaldi - Va!pàrfso ! , :.hlle

Mesmo em locais onde a implantação de corrimão contínuo não seja possível, a colocação de pequenos trechos, já proporcionam Ull,l apoio ao pedestre, aumentando sua segurari~ ao lpngo do ~min,ho. ·

Figura 1.11 - Exemplos de implantação de corrimão em calçadas ostreitas e sem continuidade ... - ·- ·',

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Page 79: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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L · Fonte: Google: CalleRomo -· 8arnndilk1s f E::;pimha

Figura 1.12 - Exemplos de implantação de corrimão iluminado

1.1.7 Elementos que impedem o estacíonamento de veículo~ sobre as calçadas

Apesar do estacionamento ~obre as calçadas ser proibídO pelo CÇ)cfigo de nãnsito Brasileiro - CTB, há situações em que essa prática é recorrente, dificultando ou mesmo impedindo a passagem de pedestres, mesmo que seja feita apenas com duas rodas sobre a calçada. Nessas situações, com o intuito de coibir tal prática, e acompanhando a sinalização d·e .regulamentação de proibição do estaciona:mento, .,pqde-se implantar elementos físicos sobre a calçada, utilizando a faixa de sé;rviço, de forma .'que nãé> interfiram na segurança e acessibilidade dos pedestres. · ·

11

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Figura 1 . 13 - Exemplos de elementos físicos sobre a calçada que impedem o estacionamento de veículos

1, 1.a Sinalizaç.ào tátil

Equipamentos públicos como telefones, caixas de correio e pontos de parada de ônibus também devem contar com sinalização tátil indicadora de sua localização.

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Page 81: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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Figura 1.14 - Sinalização tátil

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Vista superior

t:"onte. NBR 9050.2004!

Figura 1.15 - Sinalização tátil de alerta do telefone público

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Page 82: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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1.1.9 Pontos de parada de ônibus

Os pontos de parada de ônibus devem ser identificados na paisagem urbana, A sinalização pode ser pontual, na forma de totem, ou com a cok>cação de placa de serviço (sinal viário) destinada a esse fim. A implantação de abrígo, ,por si só, identifica o local de embarque I desembarque de passageiros de ônibus né: via, com a vantagem de protege-los do sol direto, da chuva e ainda com espaço destinado à colocação de informação sobre as linhas circulantes (como exemplo: linhas que passam pelo ponto, horários, possíveis conexões entre outras informações sobre' o sistema de transporte).

A padronização dos abrigos em uma cidade é questão importante para a qualidade do espaço público. A concepção e projeto desse tipo de mobiliário urbano deverá ter em conta as suas múltiplas funções (proteção, conforto e suporte para informações), além de permitir dimensões flexíveis para que sejam adaptados, tanto ao espaço, como para suprir a demanda de passageíros do local de parada do ôniblls.

Figura 1.16 - Exemplo de abrigos com informaçõ,es sot're sistema de TC

o local da parada 'do ônibus na via também e importante pois'propicia a Parada do ônibus junto à guia, facilitando o embarque · e desemban.1ue de passageiros. Sua demarcação ajuda a coibir o estacionamento indevido de v~ículos, sendo .também llrn

.elemento de vi.sualizaçã.o do ponto de parada. Em vias urbanas, onde a implântação de baias é restrita, a área de parada do ônibus no leito viárto ppde ser demarcada através de sinalização horizontal específica · '·/' · · ' ·

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Segundo o Caderno Técnico para Projetos de Mobilídadf; Urbana - Sistemas de Prioridade ao ônibus, a largura mínima de uma baia de ônibus é de 3 metros. O comprimento é dependente da dimensão dos ônibus e da frequência que utiliza a baia. Para baías que acomodam um ônibus por vez do tipo pa<lron, de até 12 metros, o comprimento mínimo deve ser de 36 metros. Já para baias que acomodam ônibus articulado (um por vez) de até 18 metros, a baia deve ter nJ mínimo 42 metros. Para baias com acomodação de mais de um ônibus, deve-se corn ;iderar folga entre veículos de comprimento igual a 1, 70 vezes o comprimento do veículo.

Ainda de acordo com o mesmo manual os pontos de parada devem apresentar largura mínima de 2,40 metros (1,20 m para abrigo e 1,20 m para e~barque e desembarque de passageiros). Ainda é neces.sária uma faixa de 1,20 m de lar~ura entre a baia e o abrigo ou atrás deste. para circulação de pedestres. · · ·· ··

Figura 1.17 - Dimensões mínimas para baia qe ônibus

Fonte. Caderno Técnico para Projetos de Mobilidade Urbana - SistetTlai de Prioridade ao ônibus

Figura 1.18 - Dimensões mínimas para ponto c,,e parada

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Fonte: Gade_rno Técnioo para Projetos de Mob1Hdade Ur'oar.a - Sístemat ,éePrioridade ao ôrntlus

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figura 1.19 - Exemplo de ponto de parada com baia (planta e foto)

PLANTA TIPO Se' - PARADA ESTREITA .A DIREITA COM FAIXAAOiCK.>Nt\L . f'lAT. h=15 cm

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Fonte: GPO Sistran. 2016. '.-...,

L Figura 1.20 - Exemplo de ponto de parada com sinalização horizontal (planta e foto)

~ PLANTA TIPO Sdº · PARADA ESTREITA A DIREITA SEM FA!XAI BAIA'.íl.OJCIONAL

- PLAT. h~1s cm ·,,.

Fonte GPOS!strari. 2016.

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Figura 1.21 - Exemplos de informações ao usuário em locais de embarque de ônibus .

Fonte: Google: Ponto de parad<J de ônibus- RATP , FranÇi'! Font~; Ponto d.e parada da -Onibus-Nerii= -França

1.2 Bicicletas

O PlanMOB propõe a elaboração de um Plano Cicloviário para o Município, cujo resultado será a implantação de ciclovias, ciclofaixas ou rotas em que o ciclista compartilha o leito viário com os veículos motorizados.

A definição do tipo adequado será objeto do Plano mediante -estudo das características específicas dos locais a serem projetados.

As normas a seguir contêm a definição de cada tipo de rota cicloviária e os parâmetros básicos de projeto inseridos nos manuais de sinalização víge ntes.

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1.2.1 Ciclovias

Ciclovias são espaços para circulação exclusiva de bicicletas, segregados de automóveis e pedestres. mediante a utilização de obstáculos físicos como muretas ou meios-fios. Podem ser unidirecionais (um só sentido) ou bidirecionais (dqís sentidos).

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Figura 1.22 - Ciclovia bidirecional - Seção típica *

calçada ciclovia via via calçada

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~ Fonte Sistran Engenharia. 2016

Figura 1.23 - Exemplos de ciclovia junto à calçada

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Figura 1.24 - Exemplo de ciclovia no canteíro. central

1.2.2 · CiclofaiX:as

CiclÓfaixas são faixas exclusivas, nas pí~tas de rolamento, delímitadasPõr. siriaHzação .IJ<>~zontal OU diferen~iação de piso, sem a Utilízaç~~· .. de .. obsJáCIJIO~ físi~OS\ 9eralment~: no :mesmo"s~r:ti~() de qireção (j()s automóveis. / : · ' •· · ·· >• · ··· · ·

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Figura 1.25 - Ciclofaixa bidirecional - Seção típica

calçada ciclo faixa via via calçada

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·---~ · ------~ Fonte: Sislran Engenharía, 2016 .,

Figura 1.26 - Marcação deciplofai;<a bidirecional r,o leit,o viário

Fonle Manual BrBsileiro de Sinalizacão ' ~ ......

'J .2.3 Fa_ixa ou pista eompartilhada '"

São faixas ou pistâs inteiras onde a circulação de t>icicletas ~ ~ompartilpada com a circulação de pedestres e/oU''com o trânsito de veículo~- " - • ··· ·· ·

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., Esta opção d~v.e ~~f'adçtada unícament~. em lopais onde nã1? fgr po_ssi~el a construçãç de ciclovia ou cíclofaíxa, mas deseja-se dar continuidade à ·rede , cicl~v iária e ()n~e a cir_c_·_ ulação de veíClllos. for restrita e de baixo fluxo. · · · - · · ·

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Page 89: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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Figura 1.27 - Exemplo de faixa compartílh'ada

Fonte: Goo.3!é

Figura 1.28 - Placa indicativa de faixa compa tilhada

Fonte Google.

1.2.4 Paraciclo~

Paraciclo é o termo usado para equipamento com díspositivo para a guarda da bicicleta, . oü seja, um elemento que permite que a bicicleta seja acorrentada a e1e; co~o forma de estacionamento.

Existem diversos modelos de paraciclos, desde .. o mais siP1ples .. ao , de design mais avançado. Podem ser elementos unitários ou para· uni gr Jpo de biciCl~tas; podem permitir que a bicicleta seja fixada na posição horizontal ou vertical, de acordo com a disponibilidade de espaço. A escolha do paraciclo deper,de da disponibilidade de ~spaço bem como da quantidade de bicicletas que se desej~ estaci9nar.

O Guía de Planejamento Cícloínclusivo da JTDP Brasil (atuatizaçao setembro/2019) apresenta dimensões mínimas recomendadas. A distância do m~io fio deve ser de no mínimo 1,2 m para instalação longitudinal, em calçadas com largura mrnim.a de 3,0 m. Caso a instalação do paraciclo seja transversal à calçada, a distância mínima do meio fio é de 0,8 metros. considerando calçadas com largura mínima de 4,0 m. Alémdisso. a

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distância mínima entre paraciclos e entre outros mobiliários urbanos é de 80,0 cm. No Caderno Técnico para Projetos de Mobílidade Urbana - .Sistemas de Prioridade ao Ônibus. recomenda-se que os paraciclos tenham estruturn de fixação de 5,0 cm de diâmetro. altura entre 75 e 90 cm e largura entre 60,0 e 100",0 cm.

Figura 1.29 - Paraciclos horizontais~

Fonte: Google

Figura 1.30 - Paracicios verticais

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Page 91: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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1.2.5 Bicicletários

São locais edificados e fechados destinados ao estacionamento e guarda de bicicletas com grande demanda de ciclistas. Geralmente possuem controle de acesso e funcionários que administram o serviço de guarda. São implantados em equipamentos públicos e privados tais como: no interior de indústrias, terrr\inais de transporte público e qualquer outro equipamento que atraia grande número de.;ciclistas.

1

No interior do bicicletário, as bicicletas são fixadas em paraci cios, adequados ao espaço disponível. .i

Figura 1.31 - Bicicletários "

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Page 92: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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Figura 1.32-Paraciclos verticais no interior de bicicletário

1.3 Tran~P<?!;~ção de ~arreíra~

As · barreiras físicás dentro da ' área urbana são ~érnpff. 9m impe.dimento · 'â livrE! ê!rouJação e um entrave à mobilídade plena., atíngind.o.pedestres, coÔdutores de veículos motorizados e não motorizados. Entende-se por barreira:·. cursos crágua, ferrovJas, rodovias (pistas propriamente ditas, entroncamentos e trevos) e oytra~ vías d.e trânsito rápido. ., · · ·· ···· ·

A forma de proporcionar a transpôsição segura depende de ~:ada um desses elemenfüs, e em muitos casos a mesma deve ser realizada somente em desriível, requerendo obras que propiciem a transposição através de passagem superio1 ou inferi<;>r.

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Page 93: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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As transposições voltadas aos veículos motorizados. as primeiras a serem solucionadas no meio urbano, são sempre efetuadas pela construção de obras de arte, porém nem sempre adequadas à travessia de pedestres e ciclistas.

A construção de transposições que muitas vezes requerem obras bem mais simples e menos custosas destinadas a pedestres e ciclistas, poc.em melhorar em muito a mobilidade das pessoas no meio urbano. · ·

1.3.1 Passarelas

As passarelas são elementos que transpõe as vias. possíbií,itando o trânsito seguro de pedestres. Podem ser de 05 tipos diferentes: simples, aberta com cobertura, aberta com comércio/serviço, fechada e passagem em viaduto (conjugada ao sistema viário local).

Figura 1.33 - Passarela Sim :>les

Largura iltil > 2,80m

_________ ...,. _ __.. : Guarõa-corpo v;izado

ou 1ransparente

EstMura .leve

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Fonte: GPO S\stran .. 2011 >=ont~•: Google: Av. Z3 de Maio! São Paulo SP

Figura 1.34- Passarela aberta con1 cobertura

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Lev11:

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~P91!.l~· leve,. t

Fonte GPO Sístran, 2011 ·Fonte AlESP: Rodovia Dtlp Laéroíc Corte - UrneireSP. 2009

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Page 94: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

Eslrutura leve

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Figura 1.35 - Passarela aberta com ~mércio/servíço

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Fonte; GPO Sistran, 2011

Figura 1.36 -Pass~rela Fechada

Campo visual

Fon!.e: GPO Si$lrart. 2011

Cl.ll!i!tltJta

.~ua,oa.~mWlZJD ® tra.n~~»rMt&

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Figura 1.37 - Passagem em Viaduto (conjugada dO sistema viário local) '1 ~ ' ,. . .

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Page 95: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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1.3.2 Pass,éi.gens inferiores

As passagens inferiores, tem a mesma função das passarelas, , no entanto, por oferecerem menor visibilidade do entorno, aconselha-se que sempre que possível sejam

· conjugadas ao sistema viário local ou com outros usos c·:>mo comércios e serviços. Podem ser de 7 tipos: simples, conjugada a canalização aberta, conjugada ao sistema viário locai (com passeios laterais), conjugada ao sistema viário local (com passeio centrai), conjugada ao Sistema Viário Local e à Canalização Aberta, com corriércio/serviço e conjugada à Circulação Viária Local com Corqércio/Ser.iiço.

Figura 1.38 - Passagem 1 nferior Simples

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For.te: GPO Sistrar.. 2011

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Figura 1.39- Passagem Inferior conjugada à Canalização Aberta

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Page 96: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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Figura 1.40 - Passagem Inferior conjugada ao sistema viário local (com passeios laterais)

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fonte; GPO Slstran, 2011 Fonte: Goog1e

Figura 1.41- Passagem Inferior conjugada ao sistema viário local (com passeio central)

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Fonte: GPO Sístran: 2011 .

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Page 97: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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Figura 1.42 - Passagem Inferior conjugada ao sistema vi·ário local e à canalização aberta

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Figura 1.43 - Passagem Inferior com comércio/serviço

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Fonte: GPO Sistran, 2011

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Page 98: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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Figura 1.44 - Passagem Inferior conjugada à circulação \ 'iária local com comércio/serviço

Largura útil ::: A ~ 1,40 ?;. 3,50m

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Fonte: GPO Sistran .. 2011

1.4 Vias para a Circulação de Pedestres

As Vias para Circulação de Pedestres compreendem duas categorias relacionadas ao grau de priorização em relação aos demais fluxos: vias destinadas à circulação exclusiva de pedestres e vias com prioridade à circulação de pedestres.

Nas duas categorias, o tratamento físico deverá ser adaptado à circulação de cadeírantes, pessoas com mobilidade reduzida e pessoas com deficiência de visãq, de acordo com o estabelecido na norma ABNT NBR 9050.

1.4.1 Vias de pedestres exclusivas

Nas vias exclusivas será permitida apenas a circulação de veículos de moradores e de veículos comerciais na operação de carga e descarga, para os quais haverá .côntrole de acesso em horários pré-estabelecidos e através de sinalização de. regulamentação pertinente.

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Figura 1.45MExemplos de vias de pedestres exclusivas ·. · r fi· ···· ·

Fonte Google Rua das Flores - CuritíbaíPR

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Fonte: Google. Rua Sroget - Copenhague ! Omamarca

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Page 100: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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Fcnte: Google: Calçadác do Vale do Anhangabaú - Sã,) Paulo!SP

1.4.2 Vias de pedestres prioritárias

Nas vias prioritárias, a circulação de veículos será permitida somente para acesso local com proibição de estacionamento, controle de velocidade e em condições físicas que enfatizem a prioridade de circulação dos pedestres.

Nas vias prioritárias. a circulação de veículos será permitida somente para acesso local com permissão de estacionamento (em bolsões pré-determinados e se o espaço permitir), controle de velocidade (até 30 km/h). O tratamento urbanístico de tais vias deve enfatizar a prioridade de circulação dos pedestres, por exemplo, através de piso diferenciado, elementos que induzam a redução de velocidade e de informações claras sobre as posturas e procedimentos corretos.

Para áreas restritas, pode-se inserir o conceito de "traffic calmíng" , normalmente, utilizado tecnicamente em inglês, sem tradução. Consiste em, utilizando estruturas

· físicas, preservar determinada área inibindo seu acesso ao tráfego de passagem, ou seja, ao fluxo de veículos que não têm a área como destir o, As medidas de coibição podem ser estreitamento das pistas dos acessos, elevação _;do pavimento (lombadas) e outros dispositivos. Nas áreas, o acesso de veículos é per::nitido apenas para acesso local, pedestres e ciclistas. As áreas também devem s;àí tratadas visando ma.ior segurança de pedestres e ciclistas que circulam no seu interior: regulamentação e controle da velocidade, circulação interna de veículos · evitando rotas /'diretas", pavimento das pístas de rolamento diferenciado, pistas maif' estreit,si~ pelo alar9ame,nto

· de calçadas mais largas. áreas de convívio e lazer, e".ltre oó,tros.

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Page 101: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito
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Page 104: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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Page 105: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

2. PARÂMETROS DE PROJETO

2.1 Faixas de tráfego

2.1 .1 Larguras

As faixas de trânsito devem ter gabarito padronizado conforme a hierarquia da via em questão e poderão ter entre 2,80 m (dois metros e oitenta centímetros) e 3,60 m (três metros e sessenta centímetros). dependendo das ccmdições previstas de tráfego. 1

Em ruas existentes, com gabarito fora de padrão, serão aceitas variações máximas de até 7% (sete por cento) nas faixOas de trânsito. ·

2.1.2 Raios de giro

As faixas de circulação em curva terão sobrelargura (faixa mais larga que a demarcada para fluxo em reta) em razão do raio interno, expresso erri metros, e da declividade, expressa em porcentagem, tomada no desenvolvimento interno da curva. Segundo o Manual de Projeto Geométrico de Travessias Urbanas (DNIT, 2010), o raio de giro depende do(s) veículo(s) de projeto2, conforme observa-se na tabela a seguir.

('aracte-

ristkas

largura total

e omprímento

lotai

Raio mín.

da wda externa dfantcira

Raio de giro do

eixo díanteíro

(RED}

Raio mín. da roda mtema

trn;,eua

Tabela 2.1 - Principais dimensões dos veículos d;::l projeto (m)

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ln~

(\'PJ .

2,1 .

5 .. 8

7,3

6.4

47 1

Cam.l

Óoibu~

C01lV.0c;

(·01

2.6

9.1

12.8

115

8.7 1

Ônibus

urbano

)01lRO

(0)

2,6

12,2 1

12.8

11.5

7.1

1

,Desig~}!i.io dJ> \'

Õnibu!i

r~oviii

rio (()R

2.6

14.0

13.8

12.5

7,7

1

('arreta (C\.)

2.6

18.6

13.7

!25

6.1

1 Fonte: DNlT. 2010

2,6, 2.6

19.8 22.4

B.7 13.7

12 • .:~ 12.5

6;8; 1 L6 1

2.6 2.6

15.0 30.0

14.8 16,6

11.6 15.4

4.5 1 3.9

Portanto, na elaboração dos projetos de geometria e sinalizaçã~ horizontal utiliza-se gabarito específico para cada tipo de veículo, como por exemplo, o gabarito para veículo de projeto do tipo leve conforme Figura 7.50. · ·

1Fonte: Código de Obras e Edificações - COE, do Município de São Pávlo .,.. LEI N? 11.228/92 2 !;:m projetos de geometria e/ou sinalização horizontal de determinado local, o ralo de giro a ser adotado dependerá da composição do tráfego (auto, caminhões, ônibus etc.).

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Page 106: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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Figura 2.1 - Raio de giro de veículo de projeto do tipo leve

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Fonte: DNIT. 2010

2.1.3 Faixas de estacionamento

As faixas de estacionamento devem ter gabarito padronizado conforme a hierarquia da via em questão e poderão ter:

• entre 2,00 m (dois metros) e 2,60 m (dois metros e sessenta centímetros),

quando paralelas ao meio-fio;

• entre 4,00 m (quatro metros) e 4,70 m (quatro metros e setenta centímetros),

quando em ângulo de 30° (trinta graus) em relação ao meio-fio;

• entre 4,80 m (quatro metros e oitenta centímetros) e 5,30 m (cinco metros e trinta

centímetros), quando em ângulo de 45° (quarenta e cinco graus) em relação ao

meio-fio; e

• entre 5,00 m (cinco metros) e 5,60 m (cinco rretros e sessenta centímetr9s),

quando em ângulo de 600 (sessenta graus) ou 90º (noventa graus) em relação

ao meio-fio.

38

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2~2 Vagas destinadas ao estacionamento e/ou embarque e desembarque de portadores de necessidades especiais

As vagas destinadas ao embarque e desembarque de portadores de necessidades especiais, deverá possuir faixa auxiliar ("zebrada") de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), além da dimensão da vaga, na lateral direita ou ao mençs em uma das laterais, quando relativo ao estacionamento em ângulo com o meio-fio. Quando a vaga estiver posicionada ao longo do meio-fio, a faixa auxiliar é colocada na frente ou atrás da vaga do veículo. A faixa auxiliar é destinada à retirada da cadeira de rodas. A vaga é identificada pela aplicação, dentro da área da vaga, do símbolo internacional de acesso.e, em espaços públicos, regulamentada através de sinalização vertical.

Figura 2.3 - Modelo de pintura de vaga horizontal

Foriíe: Google.

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Page 109: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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Figura .2.4 - Modelo de pintura de vaga v~rtical

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Fonte: JPUF. 2015

' fonte: C'.oogie

Figura 2.5 - Modelo de pintura de vaga diagonal

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Page 110: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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Fonte. 1PUF. 2015

2.3 Sinalização de redução de velocidade

Figura 2.6 - Distâncias adequadas para redução de velocidade - de 60 km/h para sinalização de "PARE"

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·Velocidade "' O

distância de pe1cepção - reação - frenaget.'

20m 70m l 1om 1 90m L

FONT!l"Manuai 6rasi'81.•ó oo Su,.lí.zaçOO - Volume 1 • Slna111ação Vért!t".al <lti f!.,gul•m•mtaçilO • ll"(Jtll•mentaçào "" Veloódade • S.nal R· HI t Conselho N"°""11! de Tràn31t<1 • CONTAAN. <001 '

Fonte: GPO Sístran. 2019

2.4 Acostamentos de rodovias e estradas

!lístànc•a de per~pçíio • reação - lte~agem

som

60.m

Os acostamentos são faixas localizadas ao longo das rodovias ê estradas destinadas à parada ou estacionamento de veículos em caso de emergência. Não ha necessidade de serem contínuas, podendo ser interrompidas onde sua implantação é impedida por questões físicas pontuais, desde que devidamente informadas e sinalizadas.

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Page 111: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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As faixas de acostamento devem ter gabarito padronizado conforme a composição dos usos atribuídos à rodovia, segundo Manual de Projeto Geométrico de Travessias Urbanas, DNIT (2010), podendo ter entre 2.40 m (dois metros e quarenta centímetros) e 3,00 m (três metros).

Em rodovias ou estradas existentes que possam ser retificadas para a implantação de acostamento, poderão ser aceitas variações máximas de até 7% (sete por cento) nestas faixas, ou a supressão de acostamento em pequenos trechos. Nos trechos urbanizados das rodovias e estradas, em que as mesmas mudam de característica e se incorporam à malha viária do núcleo urbano, parte ou a totalidade dos acostamentos podem ser transformados em calçadas

Em casos em que há a circulação de transporte público coletivo e locais de embarque I desembarque de passageiros, o espaço destinado à parada do ônibus deve ser em trecho do acostamento, devidamente identificado e sinalizado, ficarido o ponto de embarque / desembarque, propriamente dito, e seus equipamentos impla~tados além do acostamento.

Figura 2. 7 - Exemplo de Rodovia com acostamento

43

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Page 112: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

Figura 2.8 - Ponto de parada de ônibus no acostamento de rodovia

Fonte: Google ·Rodovia Anhang t;era - Lot.'Veiral$P

2.5 Priorização de circulação do transporte coletivo

2.5.1 Faixas de trânsito exclusivo do transporte coletiv°'

As pistas de rolamento ou faixas de trânsito exclusivas do transporte coletivo terão gabarito padronizado conforme a dimensão dos veículos empregados e poderão ter entre 3,20 m (três metros e vinte centímetros) e 4,00 m (quatro metros).

Em vias existentes que possam ser retificadas para a implantação de faixas de trânsito ou pista exclusiva para o transporte coletivo, poderão ser aceitas variações máximas de até 7% (sete por cento) nestas faixas, ou a supressão de outras faixas da composição da via, até que se promova a devida retificação.

Figura 2.9 - Exemplo de faixa exclusiva de ônibus .à direta da via

44

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Figura 2.1 O - Exemplo de faixa exclusiva de ônibus à esquerdada via

Fonte: Google. Avenida lb1rapuera - São Paulo1$P

2.5.2 Faixas de trânsito preferencial do transporte coletivo

Em faixas à direita da via, onde há entradas e saídas dos lotes e conversões à direita para vias transversais, pode-se estabelecer uma priorização à circulação dos ônibus através de faixas preferenciais, com ou sem restrição válida por horário e por dias da semana.

As sinalizações horizontal e vertical são importantes para identificação da faixa por parte dos demais usuários da via. A faixa é demarcada através de linha contínua branca (de 20 cm de espessura) com trechos seccionados onde há necessidade de permissão p~ra movimentos de conversão. O início e o final das faixas dev3m ser bem demarcados e sinalizados .

. As figuras a seguir demonstram a utilização da sinalização horizontal e exemplo do conjunto de sinais ·

45

.. J . k ;-.•

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Page 115: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

Figura 2.12- Exemplo de conjunto de sinais para sinalização vertical de faixa preferencial de ônibus · ·

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® INÍCIO .. º. ··· E·. FAIXA PREFERENCIAL

+

@) FAIXA

PREFERENCIAL

11 . . +

® TÉR.;NO

--

1 SÓ PARA

INICIO DE FAIXA

® PREFERENCIAL · .· 2!! às 6.U - 6h às 19h

sábados - 6h às 14h

+ FAIXA

a ~:;~~~~~!:'~~ \ai sábl dos • 6h às 14h

+

1 CONVERSÕES IJ

1 A DIREITA

Fonte: GPO Sistran. 2019

47

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Page 117: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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ANEXO 04- REGULAMENTO OPERACIONAL

Artigo 1° Para efeito de aplicação das sanções e multas, as infrações previstas no

presente anexo estão classificadas em LEVES, MÉDIAS, GRAVES e

GRAVÍSSIMAS estabelecendo também o prazo de correção, cabendo, a cada

grupo, as seguintes penalidades:

I - As infrações LEVES serão punidas com advertência e, no caso de reincidência,

multa de 45 (quarenta e cinco) tarifas;

II - As infrações MÉDIAS serão punidas com multa de 45 (quarenta e cinço)

tarifas e, no caso de reincidência, em dobro;

III - As infrações GRAVES serão punidas com multa de 90 (noventa) tarifas e, no . .

caso de reincidência, em dobro;

N - As infrações GRAVÍSSIMAS serã.o punidas com multa de 180 (cento oitenta)

tarifas e, no caso de reincidência, em dobro.

§ 1° Para efeitos de aplicação das penalidades previstas '}1este anexo, consíden1m­

se tarifas aquelas cobradas dos usuários pela prestação do serviço de transporte

coletivo público de passageiros na Cidade de Limeira, por ônibus, vigentes na

data de constatação da infração.

§ 2º A reincidência restará caracterizada se ocorrer nova infração do mesmo

enquadramento pelo mesmo prefixo ou, conforme o caso, na mesma linha:

I '."'no período de 45 (quarenta e cinco) dias para as)nfrn.ções de natureza LEVE;

II - no período de 90 (noventa) dias para as infrações de natoreza MÉDIA;

lll- no . período de 180 (cento e oitenta) dias para as infrações de natureza

GRAVE; e

N ..:. no período de 360 (trezentos e sessenta} dias para as ínfraç'ões de natureza

GRAVISSÍMA

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f

Page 118: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

Artigo 2º O "Auto de Infração - AI." será expedido e disponibilizado pela

SEMOB à empresa operadora através do documento denominad,o "Protocolo de

Entrega de Auto de Infração", no prazo máximo de 45 (quare11ta e cinco)-dias da

data da ocorrência.

Artigo 3° A empresa operadora autuada poderá recorrer no prazo de 10 (dez)

dias úteis, contados a partir do primeiro dia útil subsequente à data do

recebimento do "Protocolo de Entrega de Auto de Infração", apresentando, por

escrito, as suas razões à pessoa responsável pela Secretaria Municipal de

Mobilidade Urbana de Limeira.

Artigo 4° Se indeferido o requerimento, poderá ajudar ainda ser interposto

recurso ao Prefeito Municipal, em última instância administrativa, em igual

prazo.

§ 1° Não serão conhecidos os recursos interpostos após o prazo estipulado no

caput deste artigo.

§ 2° A não interposição de recurso ou a interposição de recurso fora do prazo

çstabelecido no caput deste artigo importará na aut9mática realização de

desconto do valor da respectiva multa na remuneração existente em favor da

empresa operadora,

QUADRO DE PENALIDADES

1. Infrações Leves

1 Infração ___ ___ ____ _.J_ Crffél'fode imvosicão diiSancão , Por empregado em situação irregular. e por 1_1. Empregado operacional em serviço

(motorista, etc.) éstar sern uniforme completo ou o uniforme estar em condições inadeauadas de asseio_

1,2. Empregatfo operacional (motorista. etc) não pOrtar crachá indicativo de suas funções .

1.3. Ve.ículo trafegar no período diurno com fatóis baixos aoairados.

dia de constatação. ·

Por emp.regado em situaçà() irregular e por dia de constatação.

, Por veículo e por ocorrência,

1.4. Afixa~ comunicação de interess~ ,d? 1 Por _ veiculo/ termina~/po~to de em~arque e usuâno em local de d1hCJl desembarque e por d.ia de consta.taçao visualização · ·

1.p. Não emitir o recibo .de venda dos 1 Por cliente atendido bilhetes ou créditos eletrônicos.

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Page 119: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

_, ___ ···-1.6. Permitir embarques por outra porta 1 Por oi;orrência.

1 que não seja a dianteira, salvo no Terminal Urbano.

1.7. Não manter em dia o inventário e o Por item e por dia d.e fOnstatação . registro dos bens vinculados a concessão.

1.8. Veiculo em operação com letreiro Por veículo e por ocorrência. ino·perante, ou letreiro com denominação incorreta da linha, ou com letreiro sem iluminação.

1.9. Permitir presença de ônibus com Por veiculo e por ocorrência. motor funcionando, em plataformas de embarque ou desembarque por período superior a 5 minutos ou sem o motorista esta.r ao seu volante.

1 10. Veiculo trafegar no período Por veículo e por ocorrência. noturno com farol baixo e demais lante.rnas de sinalização apagadas, ou luzes de salão apagadas.

1 .11. Utilizar cartazes, letreiros ou Por ocorrência e por dia de \._,,· qualquer forma de publicidade em constatação. veículo, terminal, abrigo, ponto de parada ou viário segregado, em desconformidade com as instruções da SEMOB.

2. Infrações Médias

Infração Critério de imposição da Sanção

2.1. Não executar os serviços de limpeza Por item não executado e por no Terminal na periodicidade estabelecida ocorrência. em documentos publicados pela SEMOB.

2 .2. Utilizar na limpeza interna do Por veículo/ terminal/.ponto de embarque e veículo/terminal substância que prejudique desembarque e por d.ia d e constatação. o conforto do usuário ou da tripulação .

2.3. Fumar ou permitir que se fume dentro do Por ocorrênda e veículo. veiculo em operação ou dos terminais . L

2.4. PermHir :o transporte de volume que cause transtorno a movimentação dos passageiros

Poryeíqllo e por ocorrência.

e desconforto a qualquer um deles .

2 .5 . Permitir a atuação de vendedores, Por ocorrência e por dia de constataçao. ambulantes ou mendicância no interior do veiculo e Terminal.

2.6. Manter depósito d~ volumes, mercadorias Por ocorré.ncia e por dia de constataçã.o. ou resíduos, inclusive lixo, em áreas operacionais.

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Page 120: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

2.7. Veículo iniciar operação no períodof Por veiculo e por d.ia de constatação matutino, observadas as condições' meteorológicas e considerando-se as circunstâncias do sistema viário, com\ qualquer das seguintes não conformídades:j assentos sujos ou molhados; piso sujo oui molhado; piso escorregadio; habitáculo sujoi

d . . 1

ou com a presença e msetos; carroçaria' externa suja.

2 .8. Veículo m1c1ar a operação no período matutino com qualquer uma das seguintes não conformidades: l) Porta danificada; 2) Ausência de qualquer um dos espelhos internos; 3) Corrimão de embarque ou desembarque solto e ou danificado (amassado ou com revestimento rasgado); 4) Ausência de puxador ou separador de janela; 5) Triângulo ausente; 6) campainha de solicitação de parada inoperante; 7) Saída de emergência sem instrução de uso ou sem identificação; S) Banro solto ou danificado (rasgado ou estrutura quebrada}; 9) Balaústre solto ou ausente; 10) Letreiro inoperante; 11) Limpador de para-brisa direito inoperante ou ausente; 12) Luz de freio inoperante; 13) Luz de placa de licença inoperante; 14} luz vigia dianteira ou traseira inoperante.

2.9. Efetuar partidas com divergência entre os horários previstos, superiores a 5 minutos, em mais de 50% das viagens programadas para o período fiscalizado.

Por veículo, por evento e por d'í,a de constatação (entendendo-se evento qualquer uma das não conformidades listadas)

Por constatação.

2.10. -·-·-E~pregar pessoal destreinado,! Por ocorrê·;~1;;-~;·~st·~-t~da :-inabilitado ou inidôneo para as atividades de atendimento ao usuário.

i.-.. 2.11. Deixar de disponibíli~ã~---~~-·;ã;lPor dia de constatação. operar serviço de achados e perdidos. i

l 2.12. Para as inspeções periódicas, caso Por veículo e por dia de constatação.

haja alteração de propriedade dos veículos, não juntar cópia dos documentos) que comprovem a propriedade e' compromisso registrado em Cartório de Títulos e Documentos, que conste declaração formal do proprietário, cedente, · arrendante, loqidor ou possuidor por qualquer outro título hábil, da vinculação ao coutrato, dos veículos .que não são de propriedade .. da Concessionária.

2 .'1 3. No caso de avarias mecânicas e Por ocorrência constatada falhas de qualquer natureza em que não seja

·possível o deslo,camento do veículo por seus próprios meios, ou a manutenção do veículo no local, deixar de providenciar á remoção do ônibus avariado mediante guincho ou reboque. j

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Page 121: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

3. Infrações Graves

Infração Critério de im.posiçáo da Sanção

3. 1. Parar irregularmente no ponto ou fora dele. Por veículo e por ocorrência.

--3.2. Trafegar com porta aberta. Por veículo e por ocorrência.

.. ---------------··- __ .. ___ 3.3. Manter o veículo no ponto de embarque Por veiculo e porocorrência.

com a porta fechada, impedindo o acesso de usuários

3.4. Operar veículo com derramamento de óleo Por veículo e por dia de constatação. ou combustível em via pú b!ica ou terminal.

3.5. Na operação da linha ou serviço Por constatação. complementar, deixar de cumprir até 10% das partidas desde que a frota utilizada

1

seja igual ou maior que a frota determinada pelo Poder Concedente, para o período .. fiscalizado. !

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~

---' 3.6. Não executar serviços, programas de Po.r dia de constatação.

1 gestão e treinamento de seus empregados. !

3. 7. Não zelar pela proteção ao meio ambiente: Por ocorrência e por dia de

1

no qu.e Ihe compete. constatação.

3.8 . Não fornecer a SEMOB, nos prazos Por documento ou informação e por l solicitados, todos e quaisquer doeu mentos dia de constatação. 1 e informações pertinentes ao objeto da 1

concessão.

1

3 .9. Deixar de comunicar a SEMOB no Por alteração e por dia d e i 1

prazo de 15 (quinze) dias após constatação. 1 homologação dos fatos, eventuais

1 alterações de cláusulas de seu estatuto ou 1

contrato social, ocorridas durante a

Po< v.trnJo < poc dfa d• oon.ial•<ã;;: ""~ vigência da concessão. ·---·---·····-···

3.10. Durante fisca.lízação da operação ou inspeção técnica veicular, apresentar i documento do veículo eµ1 desacordo com

1 a legislação vigente ou com as !

l_,,

esp~cificações técnicas divergentes. ! 1

.. 3.11. Deixar de cumprir os prazos de Por falha e por dia .de c011stataçã0 . correçãode falhas no terminal ou viário exclusivo.

-3 .. 12. Deixar de comunicar em 24 (vinte e Por ocorrência e por diade quatro) h6ras a SEMOB, acidente sem constatação. vitima e suas causas.

3 .13. Permitir ou executar serviços de Por yeiculo e por.0corrência . manutenção, limpeza ou abastecimento ~ ·" de vekulo em locais e instalações não autorizadas pela SEMOB ou com passageiros a bordo.

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·----~··- ·····- ····

Page 122: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

,,

··-·-····- ·····-··---3.14. Parar ou efetuar manobras de forma Por veiculo e por oconêricia.

brusca ou desnecessária, ou trafegar em velocidade superior à permitida na via constatada através da análise do tacógrafo .

.......---·-----······-· 3.15. Transportar passageiros além do Por veículo e por ocorrência.

limite permitido pela SEMOB ou transpÇJrtar pingente.

3.16 .. Não exibir documentação do veículo Por veíollo e por dia de constata.ção. ou de sua tripulação aos Agentes da fiscalização.

3.17c Estacionar veiculo para guarda ou Por veículo e por dia de constatação. pernoite em local não autorizado pela. SEMOB.

3.18. Veículo iniciar a operação com Por veículo e por dia de constatação. qualquer uma das seguintes não Extíntor ausente ou descarregado conformidades: buzina inoperante; está inserido nas falhas graves e corrimão de embarque ou desembarque prevê a refüada de circulação do ausente; piso solto ou liso; banco ausente; veículo. farol baixo ou alto inoperante; qualquer v uma das setas inoperante; extintor de incêndio ou danificado ou vencido ou fora das especificações; janela com vidro ausente; lanterna dianteira ou traseira inoperantes; ar condicionado inoperante (somente para veículos com janelas

e lacradas), degrau dianteiro ou traseiro danificado, elevador/ rampa para cadeirante danificado, inoperante ou fora das especificações.

·*~·-

3.19. Não portar o Certificado de Registro Por veículo e por dia de constatação . e Licenciamento do Veículo (CRLV) atualizado; não divulgar a alteração da tarifa com aviso em local de fácil leitura.

3 .20. Não implementar no prazo previsto Por veículo _ou por terminal/ ponto o Padrão de Comunicação Visual fornecida de embarque e desembarque e por pela SEMOB em toda a frota. dia de conslataçào .

L,t 3.21. ·. Não .adequar a frota aos Por veículo não adequado e por dia

procedimentos de operação e manutenção de constata<;ão. em conformí_dade ao apresentado em documentos publicados pela SEMOB.

-···························-3.22. Não responder nos prazos Por notifica.;ão não respondida e por

determinados as notificações da Central dia de constatação. de Atendimento ao Cliente e Ouvidoria da SEMOB.

3.2.3. Não .disponibilizar a SEMOB as Por dia de constiit.aç~p. reclamações e sugestões recebidas na Central de Relacionamento com o Cliente da Co.ncessionári~ .

,··

3.24. Não dar solução as reclamações Por reclamação não soluéionada. feitas ·pelos usuários, quanto aos seus serviços de comercialização ou de seus •credenciados. r

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Page 123: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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..

3.25. Transportar passageiro sem o Por veículo e por ocorrência . pagamento da tarifa, ressalvada a exceção dos passage.iros beneficiados com gratuidade, nos termos da legislação pertinente.

3.26. Operar veiculo com passageiro Por veículo e por ocorrência. sentado no painel.

3 .27. Condutor fa lando ou manipulando Por veículo e por ocorrência. qualquer aparelho de comunicação ou utilizando fone de ouvido com o veiculo em movimento, exceto equipamento de comunicação operacional.

3.28. Motorista/ tripulação não capacitado Por veículo e por dia de constatação. a operar equipamento tipo elevador ou rampa para portadores de mobilidade reduzida.

3 .29. Iniciar a operacionalização sem que Por ocorrência constatada. os sistemas de bilhetagem e controle de ~ oferta e monitoramento estejam em funcionamento, adequado ao estabelecido e autorizados pela SEMOB. ..--... , .......... ---·--·-·

3.30 . Não manter estrutura adequada e Por ocorrência constatada. condizente para cadastramento dos usuários com isenção de tarifa .

_ .... ___

3.31 . Não disponibilizar nos documentos Por ocorrência constatada. de comercialização e nos postos de vendas, espaço específico pa.ra constar telefone e o ende.reço eletrônico da SEMOB, para possibilitar o registro das informações.

3.32. Impedir ou dificultar a inspeção de Por dia de constatação. garagem durante o período da concessão.

3.33. Não disponibilizar quadro de Por ocorrência constatada pessoal para realização de treinamentos quando solicitado pelo Poder Concedente

3.34. Deixar de manter a frota cadastrada Por ve.lculo e por' dia de consta tação. conforme estabelecida em Ordem de Serviço Operacional, inclusive a frota reserva.

3.35. Empregar nos veículos, acessórios, Por constata\ão. tecnologias e equipamentos nos serviços sem prévia inspeção e aprovação da SEMOB

.. "

3 .36. Conduzir os veículos gerando Por ocorrência constatada , situações de insegu rança e desconfo.rto aos

passageiros, como freadas ou arrancaq.as brusca.s'.e velocidade incompativel com o tipo de via.

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Page 124: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

"

3.37. No caso de avarias mecânicas e falhas de qualquer natureza, deixar de providenciar local adequado e seguro para espera de passageiros e não providenciar a transferência dos passageiros para outros veículos.

4. Infrações Gravíssimas

Infraçã.o

4.1 . Não atender ao sinal de parada, dado com antecedência razoável ou recusar passageiros nos pontos de parada não estando lotado o veículo.

4.2. Não atender de forma a~equada o público em geral e os usuários, em particular, ou não responder pelo correto comportamento e eficiência de seus empregados e agentes, ou manter funcionário çom comportamento inadequado no cumprimento do serviço ou no atendimento a usuários, ou manter empregado cujo afastamento tenha sido exigido pela SEMOB.

4.3. Não elaborar e implementar esquemas de atendimento a situações de emergência, deixando de manter disponíveis, para tanto, recursos humanos e ma teria is.

4.4. Na operação da linha ou serviço complementar, deixar de cumprir mais de dez por cento das partidas, desde que a

1 frota utilizada seja igual ou maior que a frota determinada pelo Poder Concedente, para o período fiscalizado .

4.5. Não manter a estrutura do sístema de distribuição de bilhetes cm créditos e.letrõnicos nos níveis aceitáveis, de modo a causar queda na qualidade dos serviços prestados.

4.6. Negar-se a receber documentos ou tomar ciência dos mesmos quando encaminhados ou apresentados pelo Poder .Concedente;

1

4.7. Deixai de apresentar veículo para inspe.ção técnica veiCu.lar, sem justificativa

i' e comp.rovação.

4.8. Deixar de implantar a Central de Relacionamento com o Cliente no prazo previsto . .

..

Por ocorrência constatada

Critério de imposição da Sanção

Por veículo e por ocorrência.

Por veícul o e por ocorrência.

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1 1

1 1

1 1

Por recurso não d,ispo.ní.vel.

Por constata<;ão ..

Por ocorrência çonstatada.

~

Por ocorrência e por dia de constatação.

--Por v~írnlo e por dia de c011statação.

Pot dia de constataçâo .

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Page 125: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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4.9. Deíxar de executar a manutenção j Por item não verificado.

1 preventiva da infraestrutura implantada e a ser implantada, de aco.rdo com os 1

padrões e especificações definidos pela C"""'4'"n

4. 10 . Deixar de executar a manutenção corretiva da infraestrutura implantada e a ser implantada, de acordo com os padrões e esoecificacões definidos pela SEMOB'-

4 .11. Deixar de executar os serviços, controles e atividades relativos a concessão, com zelo, diligência e economia, não utilizando a melhor técnica aplicável a cada uma das tarefas desempenhadas, desrespeitando as regras e pro~edimentos estabelecidos pela

4 .12. Deixar de cumprir as determinantes legais relativas à legislação trabalhista, previdenciária, de segurança e medicina do trabalho em relação aos seus emp1egados.

4.13. Não dispor de equipamentos, acessó1ios, recursos humanos e material, para a perfeita execução dos serviços.

4.14. Não dispor de instalações completa.5 de garagens conforme disposto em documentos publicados pela SEMOB.

4.15. Não adotar providências. necessárias à garantia do patrimônio público e à segurança no transporte dos usuários.

4.16. Não responder perante a SEMOB e terceiros por todos os atos e eventos de sua competência.

4 .17. Nilo acatar medi.das determinadas

4.18

pelos responsáveis investidos de autoridade, em caso de acidentes ou .situaçqes anormais a rotina.

··~· .... ---.• ··· ··· ··· --· -~ ···-··· · ··•.><··.--~~~······--·-~ ............ ento dos ;ões ou

pelo não pagamento das contas de consumo de energia elétrica e água e es iro to d o · Ter mina.!. ·

4.19. Não responder por eventuais desí<:f.ias e faltas quanto as obrigações qecorrentes"da concessão, nos termos estabelecidos no contrato.

4.20. Deixar de contratar ou manter atualizadas, (lS suas expensas, apólices de seguro para cobertura total de roubô, incêndio, raio, explosão, vendaval, descargas atmosféricas, acidentes e danos a terceiros, de Terminal, a favor e de acordo com os valores de mercado previamente aprovados pela SEMOB.

1 ----------j

Por falha não sanada nos prazos i definidos.

Por ocorrênda e por dia de constatação.

Por empregado em situação irregular e por dia de constatação.

Por recurso indisponível e por dia de constatação.

Por instalação e por dia de constatação.

Por ocorrência e. por dia de constatação.

Por ocorrência e por dia de consta taçã.o.

Por ocorrência .

Por pagamento e por diá, de constatação.

Por ocouenda e por dia de constatci.ção.

Por dia de constatação.

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Page 126: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

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4.21. Deixar de comunicar a SEMOB, Por ocorrência e por dia de ~.

acidente com constatação . vítima e suas causas.

4.22. Não informar ou induzir o usuário a Por ocorrência e por dia de erro sobre as condições de prestação do constatação. serviço.

4 .23. Recusar injustificadamente o l'or veículo e por ocorrência. recebimento de passes escolares ou Vale Transporte ou bilhetes de integração, quando for o caso.

-· 4.24. Recusar ou dificultar o embarque de Por veículo e por ocorrência.

passageiros com direito à gratuidade.

4.25. Não integrar os serviços quando Por veículo utilizado na operação determinado pelo Poder Concedente. dos serviços não integrados e por dia

de constatação. ~·····~~~ .. -· .. ·-···· ........... ---

4.26. Não divulgar adequadamente, ao Por dia de constatação. público em geral e ao usuário em particular, a adoção de esquemas especiais L de circulação quando da ocorrência de situações excepcionais.

·-4.27. Não permitir, obstruir ou dificultar

a ação de fiscalização e a realização de Por dia de constat~çã.o ,

auditorias.

4.28. Desacatar o Agente Fiscal ou Por ocorrência. qualquer autoridade do Poder Concedente.

4.29. Não favorecer o embarque e Por ocorrência e por veículo. desembarque de criança, gestante, idoso e deficiente físico.

4.30. Permitir o embarque de passageiro Por veículo e por conduzindo combustível, material nocivo à ocorrência. saúde ou animal, exceto cão de guia para deficientes visuais.

4.31. Não permitir o embarque de cão Por veículo e por ocorrência. guia para deficientes visuais.

····- G 4.32. Negar troco ao passageiro. Por veículo e por9corrência.

4 33. Não prestar esclarecimento aos Por ocorrência. Agentes Fiscais em matéria de serviço.

4.34. Omitir socorro a·passag-~i·;-~-n;-~a-s~- Por veículo e por dia_ de constatação. d.e acidente.

4.35. Utilizar veículo registrado em Por veiçulo, com a itnposição. de serviÇô de outra natureza, sém ... penalidade de apreensãç do veiculo. autorização prévia · e expressa da

' .,,. -.

SEMOB. '

4.36 .. Na operação da linha ou serviço Por constatação . .

complementar for constata.do quantidade de viagens a menos, com frota utilizada inferior à estabelecida pelo Poder Concedente. I

Page 127: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

, .

..

··-~····-~·-·········-··-

4.37. Não adequar a sua frota aos Por veículo não adequado e por dia portadores de deficiências, de acordo com de constatação. as disposições do Decreto Fed eral n. 0

5.296, de 2 de dezembro de 2004, e demais normas vigentes sobre a matéria .

4.38. Ve.ícul.o em operação com qualquer Por veículo e por dia de constatação uma das seguintes não conformidades: com a impos.ição da penalidade de porta ausente ou inoperante; espelho apreensão do veículo. retrovisor externo ausente; limpador de para-brisa esquerdo inoperante ou ausente ou quebrado; conjunto de luzes de freio esquerda e direita inoperante; pneus dianteiros lisos; saída de emergência ausente ou danificada; para-brisa ausente; vidro traseiro faltante ou quebrado; tacógrafo ausente ou inoperante; extintor ausente ou descarregado.

4.39. Por inadimplemento parcial do Por dia de constatação. contrato. L

---··-·-4.40. Deixar de cumprir resolução , Por ocorrência e por dia de constatação .

portaria e norma das autoridades competentes do Poder Concedente ou determinação de Agente Fiscal ou da SEMOB, em matéria de serviço .

4.41. Alterar o itinerário definido pelo Por veiculo e por ocorrência. Poder Concedente sem prévia autorização da SEMOB, salvo impossibílídade de uso da via, devidamente comprovada.

4.42. Ceder ou. alienar ou transferir Por veiculo propriedade de veículo registrado sem prévia autorização da SEMOB.

·-·-·--··----········-

4.43. Não manter veículos que permitam Por dia de constatação. atendimento igual ou superior ao padrão de serviço apresentado em documentos publicados pela SEMOB.

.,,../

4.44 ; Deixar,, de executar a primeira ou a Por constatrção. última viageni. da linha.

4.45. Deixar de executar os serviços de Por 'dia de constatação limpeza na infraestrutura implantada e a ser implantada pela SEMOB.

1 4 .46. Interromper a viagem, sem justa Por veículo e .por dla de constataçã.o . causa.

4.47 . Negar-se a enviar a A cada dia de atraso em relação a ' documentação exigida quando a SEMOB data e,stipulada para entrega.

solicitá-la fora de sua periodicidade.

(

.... ~~-~

Page 128: Prefeitura Municipal de Limeira Gabinete do Prefeito

..

-

4.48. Permitir que as informações confidenciais relativas ao sistema de bilhetagem venham a ser de conhecimento de terceiros não autorizados.

4.49. Recusar-se a prestar esclarecimentos ou informações a equipe de fiscalização ou auditoria própria ou contratada da SEMOB.

Por ocorrência constatada.

Por ocorrência constatada.

4.50. Não atender prontamente as 1 Por ocorrência constatada. reclamações, exigências ou observações da equipe de fiscalização da SEMOB.

4.51. Não permitir o acesso aos locais e 1 Por ocorrência constatada . aos sistemas da equipe de fiscalização ou auditoria própria ou contratada da SEMOB as suas dependências.

4.52. Não garantir, possibilitar ou permitir o acesso online_ da SEMOB, as informações referentes a operação do transporte, emissão, comercialização e compensação dos créditos eletrônicos, emissão e distribuição de cartões, diretamente ao Sistema Central da Bílhetagem Eletrônica.

4 .53. Não cumprir determinação da SEMOB no processo de operacionalização dos créditos eletrônicos.

4.54. Não permitir amplo acesso da SEMOB aos sistemas e equipamentos automatizados de controle de oferta, integrados ao Sistema de Bilhetagem Eletrônica.

4 .55. Manter bilhete-rias atendendo ao público em horário inferior ao de funcionamento do terminal ou em quantidade insuficfonte para o atendimento da demanda constatada .

4.56. Paralisar os serviços de distribuição.de bilhete_s ou créditos eletrônicos.

4.57: _ Apresentar documentação ou sistema ' de controle de ~stoque cujo saldo seja divergente dos saldos físicos ou eletrônicos apurados em procedimento de fiscalizaÇão / auditoria. realizada pela equipe desigi1ada pela SEMOB.

4.1)8. Vincular a distribuição de bilhetes ou néditos eletrônicos aos l!Suários a co~brança de taxas d.e qualquer natureza, sem anuência da SEMOB.

4.59. Manter Joja ou local de venda desabastecido de bilhete ou créditos . .. " .

eletrônicos.

Por dia de acesso impossibilitado.

A cada infração ocorrida.

Por dia de consta!ação.

Por ocorrência constatada

A cada período superior a 3 horas de paralisação.

Por ocorrência constatada

Por ocorrência constatada

Por local e por dia de desabaste<:imento.

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4.60. Transmitir informações do A cada transmissao com inforn1{lções sistema de controle de oferta e incorretas monitoramento, via sistema de integração, com informações não condizentes com a operação real.

4.61. Manter visor de validadores da Po.r equipamento/veiculo e por dia Bilhetagem Eletrônica sem condições de de constatação vísuaHzação pelos passageiros ou posicionados.de modo a dificultar a visualização quanto a tarifa cobrada

4.62. Liberar frota, total ou pardal, Por equipamento/veículo e por dia com versão de software desatualizada, de constatação impedindo a cobrança correta e/ ou impossibilitando o usuário de pagar a tarifa com o cartão eletrônico

4.63. Deixar de adquirir, implantar ou Por equipamento / sistema não \_/ gerir os sistemas e equipamentos adquirido e por d.ia de. constatação. automatizados de controle da ofe.rta de frota, CCO - Central de Controle . Operacional. 1

4.64. Deixar de a.dquirir e instalar os Por dia de constatação. 1 validadores para o sistema de arrecadação

e controle.

4.65. Fornecer informação relativa aos Por informação e por dia de aspectos do termo contratual de prestação constatação. dos serviços de transporte público a terceiros, inclusive de meios de publicidade, sem prévia autorização por escrito da

1 SEMOB.

4.66. Operar o Terminal, em desacordo 1 Por procedimento não realizado e com os padrões e especificações 1 por dia de constatação. apresentados em documentos publicados pela SEMOB. 1

1

4.67. Permitir empregado trabalhando ua Por funcionárí_o e por dia de \...__, pista de rolamento sem coletes reflexivos. constatação

4 .. 68. Cobrar tarifa diversa da autorizada. Por veículo ,, por ocorrência . .

4.69. Deixar de mante.r a idade mêdia da Por dia de constatação. frota de veículos sem ar condicionado igual ou inferior a 5 (cinco) anos e de veículos ;:om ar condicionado igual ou inferior a 6 (seis) anos.

4.7-0. Falsificar ou utílízar documento Por ocorrência e por .. dia de falso em informação ao Agente Fiscal ou ao constatação. Poder Concede.nte. ,.

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4.71. Entregar a condução do veiculo em Por oco:rrênda e por dia de operação a pessoa não habilitada pela constatação. ' Autoridade de Trânsito para o transporte coletivo de passageiros.

4.72. Paralisar parte ou o con.junto das Por se.rviço paralisado e por dia de linhas regulares ou seus serviços constatação. complementares, sem justificativa ou concorrer para tanto.

4.73. Utilizar veiculo cujas características Por veículo e por dia de constataçao. tenham sido alteradas, sem submetê-lo a inspeção por parte dos órgãos competentes e da SEMOB.

4.74. Utilizar, na operação, veículo nao Por veículo e por dia de constatação. cadastrado na SEMOB.

L 4.75 . Utilizar veículo de terceiro, sem Por veículo e por dia de constatação.

autorização prévia e expressa da SElvtOB.

4.76. Utilizar, na operação, veículo que Por veículo e pm dia de constatação. tenha sido reprovado em inspeção técnica veicular da SEMOB

4.77. Operar linha ou serviço sem prévia Por consla tação. autorização do Poder Concedente.

4.78. Deixar de assumir a infraestrutura Por infraestrutura não assumida e implantada e a ser implantada pela por dia de constatação. SEMOB.

4.79. Deixar de executar a operação na Por dia de constatação. infraestrutura implantada e a ser implantada pela SEMOB.

4.80. Estiver o moto.rista dirigindo Por constatação, sendo o veículo retirado de circulação até a

akoolizado ou sob o efeito de substância apresentaÇãp de co.ndutor tóxica. habilitado .

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4.81 . Deixar de substituir veículos no Por veículo não substitui do e por dia ····. prazo previsto da proposta técnica. de constatação.

4.82. Não acionar todos os recursos a sua Por recurso n~o acionado e .por dia dispo~iÇã(), ~eixant!o ele, ganmtir a fluitie~ de çonstatação. do tráfego e opadrão adequado do ' serviço concedido. l \~

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4.83. Utilizar veiculos diferenciados dos Pox veículo e por d.ia d.e constatação. apresentados em documentos publicados

1 p'ela SEMOJ3, com atendim.ento inferior ao padrão definido para o serviço.

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4.84. Usar equipamento com defeito Por ocorrência constatada. mecânico ou eletrônico de medição, aferição ou arrecadação, instalado no veículo vinculado a.o serviço, bem como na garagem, oficina ou escritório, de forma que comprometa o funcionamento do equipamento ou de informações .

--4.85. Não permitir a SEMOB realizar o Por dia de implantação.

monitoramento de toda a implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica.

4.86. Implementar e efetivar ou alterar o Por dia de implementação. Sistema de Bilhetagem Eletrónica sem autorização expressa da SE.MOS.

4.87. Deixar de exerce.r o controle sobre Por dia de constatação. as gratuidades previstas por Lei ou previamente autorizadas pela SEMOB

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4.88. Não cumprir as normas de trânsito Por ocorrência constatad;1. do Código de Trânsito Brasileiro.

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