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Prefeitura Municipal de Campo Grande Secretaria Municipal de Saúde Pública PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE CAMPO GRANDE – MS 2014 - 2017

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Prefeitura Municipal de Campo Grande

Secretaria Municipal de Saúde Pública

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

CAMPO GRANDE – MS

2014 - 2017

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA

2013

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

CAMPO GRANDE – MS 2014-2017

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PREFEITO MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE ALCIDES JESUS PERALTA BERNAL

SECRETARIO MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA IVANDRO CORRÊA FONSECA

SECRETÁRIO ADJUNTO MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA VICTOR ROCHA PIRES DE OLIVEIRA

COORDENADORA DA MESA DIRETORA DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE GIANE FRANÇA ALVAREZ

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ELABORAÇÃO TÉCNICA DIRETORIA DE GESTÃO E POLÍTICAS DE SAÚDE

ADÉLIO GUIMARÃES MOTTI NETO

ELIZETE DA ROCHA VIEIRA DE BARROS

FABIANE MARQUES NEVES

MABEL PIMENTEL RODRIGUES DE VASCONCELOS MAGDA ALVES DA SILVA MARECO

SILVANA APARECIDA DE CAMARGO

APOIO TÉCNICO

GUSTAVO MONTEIRO CANDIA

HEIDE DIANE PIRES DA ROCHA FURTADO

COMISSÃO DO PLANO MUNICIPAL

ANDRÉA LUCIA DORNELES FURTADO

FABIANE MARQUES NEVES

IONE DE SOUZA COELHO

MARINA CONCEIÇÃO BENITES

NEIDE ELIANE G. OLIVEIRA

SILMARA TEIXEIRA P. CONFORTINI

COMISSÃO DO CONTROLE SOCIAL

ALTAMAR VILELA ROLAND

FRANCISCA NOGUEIRA

GIANE FRANÇA ALVAREZ

MAGDA ALVES DA SILVA MARECO

MARIA ONARA GOMES

SEBASTIÃO DE C. ARINOS JUNIOR

REPRESENTANTES DO CONSELHOS DISTRITAIS

ANDRES LUCIANO

CAIO CÉSAR M. AGUIRRE

CLEONICE ALVES DE ALBRES

RAMIRO A. SIQUEIRA

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DIRETORIA DE GESTÃO E POLÍTICAS DE SAÚDE

Elizete da Rocha Vieira de Barros

- Coordenadoria de Tecnologia da Informação

André Luiz de Castro

- Coordenadoria de Planejamento em Saúde

Oliva Rojas Montania

- Coordenadoria de Controle Orçamentário do FMS

Mabel Pimentel Rodrigues de Vasconcelos

- Coordenadoria de Monitoramento e Avaliação

Andrea Lucia Dornelles Furtado

- Coordenadoria de Convênios de Cooperação Mútua

Regina Lucia Portiolli Furlanetti

- Coordenadoria de Projetos Especiais

Fabiane Marques Neves

- Coordenação de Humanização do SUS e Gestão Participativa

Magda Alves da Silva Mareco

DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Marcia Maria Ferrairo Janini Dal Fabbro

- Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica

Andyane Freitas Tetila

- Coordenadoria de Vigilância Sanitária e Ambiental

Claudia Calderan Hoffmann

- Coordenadoria de Controle de Zoonoses

Elias Monteiro de Araujo

. Coordenação de Julgamento e Consulta

Fábio Isidoro de Oliveira

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DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Margarete Ricci

- Coordenadoria de Atenção Básica

Margarete Ricci

- Coordenadoria de Especialidades

Ana Carolina Ametlla Guimarães

- Coordenadoria de Urgências

Cristiano De Campos Lara

- Coordenadoria de Assistência Farmacêutica

José Renato Florentino Cavalheiro

- Coordenadoria de Laboratório

Beatriz Auxiliadora de Oliveira Soares Santini

- Coordenadoria de Supervisão da Rede Municipal de Saúde

Deborah Luziana Marcon De Mello

DIRETORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS EM SAÚDE

Margarete Gaban

- Coordenadoria de Auditoria dos Serviços de Saúde

Joselaine Genaro Nakamura Smaka

- Coordenadoria de Regulação dos Serviços de Saúde

Daniel Kiozo Saito

- Coordenadoria de Controle e Avaliação Ambulatorial e Hospitalar

Geni Teresinha Menegotto Asato

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ASSESSORIA JURÍDICA

Marcelo Soriano

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

Renato da Silva Santos

DEPARTAMENTO FINANCEIRO

Francisco Edilson Magalhães

DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Jamilson Rosa Araujo

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE

Tatiana Serra Da Cruz

DISTRITO SANITÁRIO NORTE

Lailson de Oliveira Lesbão

DISTRITO SANITÁRIO SUL

Fabiana Cavalcante de Araujo Sanches

DISTRITO SANITÁRIO LESTE

Eduardo Santi

DISTRITO SANITÁRIO OESTE

Virna Liza Pereira Chaves Hildebrand

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CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

GESTORES E PRESTADORES

Ivandro Corrêa Fonseca - Titular

Victor Rocha Pires de Oliveira - Suplente

Margarete Ricci - Titular

Alex Bortotto Garcia - Suplente

Elizete da Rocha Vieira - Titular

Amilton Fernandes Alvarenga – Suplente

David Chadid Warpechouwski - Suplente

TRABALHADORES EM SAÚDE

Alexandre Corrêa dos Santos Oliveira - Titular

Fernando Pieretti Ferrari - Suplente

Giane França Alvarez - Titular

Ione Souza Coelho - Suplente

Edilberto de Freitas Reverdito - Titular

Carlos Silva Borges - Suplente

Silmara Teixeira Pires Confortini - Titular

João Batista Botelho de Medeiros - Suplente

USUÁRIOS DO SUS

Sebastião Campos Arinos Junior - Titular

Conceição Benitez - Suplente

Ozório dos Santos- Titular

Altamar Vilela Roland - Suplente

Márcia Gomes de Moraes- Titular

Evandro Mascarenhas Filho - Suplente

José Raimundo do Nascimento- Titular

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Ernesto Aparecido Costa Paceliuka - Suplente

Sebastiana Oliveira Silva- Titular

Nice Aparecida da Almeida - Suplente

Rosalva Darc Lopes Nakamura- Titular

Diva Maria da Fé Rocha - Suplente

Ramiro Aparecido Siqueira- Titular

Antonio Carlos Rodrigues de Farias - Suplente

Neide Eliane Gordo de Oliveira- Titular

Francisca Nogueira - Suplente

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Sumário

APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 11

LISTA DE TABELAS ................................................................................................ 15

LISTA DE FIGURAS ................................................................................................. 17

SIGLAS E ABREVIAÇÕES ....................................................................................... 19

MISSÃO ..................................................................................................................... 23

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 24

METODOLOGIA ....................................................................................................... 27

ANÁLISE SITUACIONAL ........................................................................................ 31

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA .............................................................................. 31

PERFIL SOCIOECONÔMICO ................................................................................... 34

TAXA DE DESEMPREGO ........................................................................................ 34

PERFIL DEMOGRÁFICO ......................................................................................... 37

ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO ............................................................... 38

PERFIL DOS NASCIDOS VIVOS ............................................................................. 41

MORTALIDADE ....................................................................................................... 44

MORTALIDADE MATERNA ................................................................................... 46

MORTALIDADE INFANTIL FETAL ....................................................................... 48

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO ..................................................................................... 50

DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS ................................................................................. 50

VARICELA ................................................................................................................ 50

(SARAMPO/RUBÉOLA) ........................................................................................... 51

HEPATITES VIRAIS ................................................................................................. 53

MENINGITES ............................................................................................................ 54

TUBERCULOSE E HANSENÍASE ........................................................................... 57

DST/AIDS .................................................................................................................. 59

SÍFILIS CONGÊNITA ............................................................................................... 62

DOENÇAS E AGRAVOS NÃO TRANSMISSÍVEIS ................................................. 63

ZOONOSES E AGRAVOS DETERMINADOS POR ANIMAIS ............................... 71

DENGUE.................................................................................................................... 71

LEISHMANIOSE VISCERAL ................................................................................... 77

FATORES COMPORTAMENTAIS DE RISCO ........................................................ 81

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SAÚDE DO TRABALHADOR .................................................................................. 84

IMUNIZAÇÃO........................................................................................................... 85

SAÚDE BUCAL ........................................................................................................ 86

REDE DE SERVIÇOS DE SAÚDE ............................................................................ 88

CAMPO GRANDE E A REDE DE SAÚDE MUNICIPAL ........................................ 88

REDE DE SAÚDE MUNICIPAL ............................................................................... 90

ATENÇÃO BÁSICA .................................................................................................. 91

ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA ................................................................ 93

NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA ........................................................ 94

ASSISTÊNCIA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA .................................................. 95

ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL ESPECIALIZADA .......................................... 97

REGULAÇÃO ............................................................................................................ 98

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA ........................................................................... 99

ASSISTÊNCIA LABORATORIAL ............................................................................ 99

REDE HOSPITALAR .............................................................................................. 102

VIGILÂNCIA EM SAÚDE ...................................................................................... 104

DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE SAÚDE ....................................... 107

GESTÃO EM SAÚDE .............................................................................................. 109

DAS DIRETRIZES NACIONAIS CONTRATO ORGANIZATIVO DE AÇÃO

PÚBLICA – COAP ................................................................................................... 110

DESCENTRALIZAÇÃO/REGIONALIZAÇÃO....................................................... 111

HUMANIZAÇÃO .................................................................................................... 112

CONTROLE SOCIAL .............................................................................................. 112

FORTALECIMENTO DA GESTÃO PARTICIPATIVA .......................................... 113

EDUCAÇÃO PERMANENTE ................................................................................. 116

EDUCAÇÃO NA SAÚDE ........................................................................................ 117

GESTÃO EM SAÚDE .............................................................................................. 118

DEMONSTRATIVO DE PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ........................... 123

2014 – 2017 .............................................................................................................. 123

SUSTENTABILIDADE ........................................................................................... 125

DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E AÇÕES ..................................................... 127

REFERÊNCIA .......................................................................................................... 157

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Apresentação

O Plano Municipal de Saúde é o instrumento que direciona todas as

medidas e iniciativas para o cumprimento dos preceitos do SUS na esfera

municipal, coerentes e devidamente expressadas nas Programações Anuais de

Saúde, tendo seus resultados avaliados nos Relatório de Gestão com a

participação e controle da comunidade, com participação ativa do Conselho do

Municipal de Saúde.

O referido documento vigora para um período de quatro anos e está

estruturado em três grandes eixos: análise situacional, determinantes e

condicionantes, gestão em saúde, que subsidiarão os programas, as diretrizes

objetivos, metas e ações, que deverão direcionar as agendas municipais de

saúde dos anos seguintes.

Além da análise da realidade sanitária, utilizamos as ferramentas de

planejamento estratégico, norteados pelas diretrizes que constituem as bases

orientadoras para o estabelecimento da gestão e da atenção participativa,

visando à atenção integral e humanizada, que a Secretaria Municipal de Saúde

vem objetivando para guiar a condução dos trabalhos .

O conhecimento técnico e a possibilidade de aplicá-lo a realidade,

conjugado ao trabalho em equipe e integrado, permitiu dar consistência e

significado na descrição dos principais problemas de saúde. Desta forma, foi

possível sinalizar as necessidades e apontar os enfrentamentos, com a

propositiva de integrar mais de uma área técnica e o conhecimento de cada

setor, articulando um conjunto de políticas públicas, no sentido de qualificar a

assistência prestada a população..

Apesar da identificação de várias necessidades de expansão da oferta

assistencial, identificadas nos vários diálogos com a sociedade, houve a nítida

decisão de embasar as propostas, nas possibilidades concretas de viabilização

financeira e de execução, para não tornar este plano um mero documento

formativo.

A gestão visa à utilização dos recursos disponíveis e a disposição

política em manter os patamares atuais de aporte de recursos do tesouro

municipal, acima dos definidos por lei, o que, por si só, demonstra a prioridade

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dada a esta área. Entretanto, há necessidade de recursos em todos os níveis,

para ampliar e qualificar a assistência em nossa cidade.

Esse documento foi construído pela equipe técnica representativa das

Diretorias, Coordenações e diversos setores da SESAU e Comissões de

Conselheiros Municipais de Saúde, com a consideração de documentos

anteriores, como os Relatórios Anuais de Gestão, as diretrizes prioritárias

relativas à Saúde, contida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e as

Diretrizes Nacionais do Contrato Organizativo de Ação Pública (COAP), que

foram validadas pelo Conselho Municipal de Saúde, como norteadoras para

construção dos instrumentos de planejamento em saúde 2014-2017.

Como regulatória deste processo, considera-se a Lei Complementar

141/2012, que entre outros pontos, destaca estes instrumentos como

fundamental para o planejamento, transparência, visibilidade e monitoramento

das ações, traduzindo como elementos de análise na própria prestação de

contas na área da saúde.

Para dar início aos trabalhos em 2013, foi operacionalizado o ¨ 1ª Seminário Caminhos da Gestão Participativa – Construindo o Plano Municipal de Saúde 2014-2017¨ em parceria com o Conselho Municipal de

Saúde, que teve como foco fortalecer a participação do Controle Social, por

meio dos Conselhos de Saúde, nesta concepção de planejamento integrado e

articulado. Inovou-se aqui, inicialmente, no resgate e prestação de

esclarecimentos das propostas da última Conferência realizada em 2011 ¨

Todos usam o SUS.

O objetivo foi responder aos usuários conselheiros (representantes das

comunidades em seus territórios) e trabalhadores, o status de execução de

cada uma das propostas apresentadas naquele momento, o que permitiu aos

segmentos presentes, confirmar, modificar, reformular e apresentar novas

propostas, agora compatíveis com o momento atual, gerando importante

produto, que trouxe qualificação para o planejamento.

Estabeleceu-se importante apoio do Conselho Municipal de Saúde, que

mobilizou todos os conselhos locais e distritais para a efetiva participação nas

oficinas que foram divididas em sete blocos a partir do produto da VI

Conferência Municipal de Saúde que dispunha de um elenco de 350 propostas

para a saúde pública do Município de Campo Grande.

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Também foram debatidas as principais indicações das necessidades

locais quanto às políticas públicas, que gerou o preenchimento do instrumento

do Perfil de necessidade local quanto às principais Políticas Públicas (Assistência Social, Habitação, Educação, Emprego e Renda, Esporte e Lazer,

Transporte e Segurança pública), que estão elencadas neste Plano Municipal

2014-2017 .

Trabalhou-se também, aspectos da gestão participativa quanto a

MISSÃO, VALORES E PRINCÍPIOS que a SESAU deverá imprimir como

instituição de saúde, e aparece neste documento em destaque.

A primeira figura deste documento sintetiza esta apresentação e

demonstra a especificação das propostas da Conferência. E em análise,

aponta-se claramente o interesse do controle social em assuntos que devem

denotar melhorias relativas a infraestrutura da rede, seguida pela preocupação

com o trabalhador do SUS e ações da atenção a saúde, importante

constatação que determinou o elenco de ações prioritárias para este Plano, ora

apresentado.

Validada as propostas, houve a formalização por parte da gestão como

tomada de decisão, de construir um Plano participativo, por meio da

constituição e publicação da Comissão responsável pela construção do Plano

Municipal de Saúde 2014-2017 (DIOGRANDE n. 3787 de 17/06/2013), em

trabalho conjunto com os técnicos da SMS.

Apresentamos assim, o referido PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2014-

2017, que norteará as ações de Saúde neste período, explicitando as intenções

e os resultados (objetivo, iniciativa , meta e ações) a serem alcançados no

período de quatro anos. Em síntese, compondo um instrumento de consulta

obrigatória, dos que fazem Gestão, Controle Social e da própria sociedade civil

e organizada, na construção da Política de Saúde na capital, considerando a

relevância do fortalecimento dos objetivos do SUS, defendidos também na

estruturação dos documentos legais.

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Seminário ¨Caminhos da Gestão Participativa - Construindo o Plano Municipal

de Saúde 2014-2017

Figura 1- Total de propostas debatidas, propostas não contempladas, e novas propostas

por blocos, 1ª Seminário Caminhos da Gestão Participativa, 2013.

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Lista de Tabelas

Tabela 1: Taxa de Alfabetização da população de Campo Grande, por sexo e grupo de idades.......................................................................................................................... 36 Tabela 2: Taxa de fecundidade da População de Campo Grande referente ao período 1991-2007. .................................................................................................................. 40 Tabela 3: Freqüência por ano do nascimento segundo sexo, residência Campo Grande-MS, 2008-2012. .......................................................................................................... 41 Tabela 4: Freqüência por Ano do Nascimento segundo Tipo de Parto, residência Campo Grande-MS, 2008-2012............................................................................................... 41 Tabela 5: Freqüência por Ano do Nascimento segundo Peso ao Nascer(6), residência Campo Grande-MS, 2008-2012................................................................................... 42 Tabela 6: Freqüência por ano do nascimento segundo idade, Campo Grande-MS, 2008-2012. ........................................................................................................................... 43 Tabela 7: Freqüência por ano do nascimento segundo consulta pré-natal, residência Campo Grande-MS, 2008-2012................................................................................... 43 Tabela 8: Freqüência por ano do óbito segundo causa (Cap CID10), residência Campo Grande - MS, 2008-2012. ............................................................................................ 44 Tabela 9: Freqüência por ano do óbito segundo sexo, residência Campo Grande - MS, 2008-2012. .................................................................................................................. 45 Tabela 10: Freqüência por ano do óbito segundo raça cor, residência Campo Grande - MS, 2008-2012 ........................................................................................................... 45 Tabela 11: Freqüência por ano do óbito segundo sexo, residência Campo Grande - MS, 2008-2012 ................................................................................................................... 46 Tabela 12: Óbitos maternos residentes em Campo Grande, MS, 2012. ........................ 47 Tabela 13: Coeficiente de mortalidade infantil por 1000 nascidos vivos Campo Grande, MS, 2002 a 2012. ........................................................................................................ 48 Tabela 14: Casos notificados de Varicela por mês e ano, Campo Grande, MS, 2005-2012. ........................................................................................................................... 50 Tabela 15: Casos notificados Sarampo/Rubéola, Campo Grande, MS, 2005 – 2012. ... 52 Tabela 16: Casos notificados de Sarampo /Rubéola, por faixa etária, residentes em Campo Grande, MS, 2005-2012. ................................................................................. 52 Tabela 17: Casos notificados de Hepatites Virais, segundo etiologia, residentes em Campo Grande, MS, 2005-2012 .................................................................................. 54 Tabela 18: Casos confirmados de Meningites, por etiologia, Campo Grande, MS, 2005-2012. ........................................................................................................................... 55 Tabela 19: Casos confirmados de Meningite, segundo etiologia e faixa etária, residente em Campo Grande, MS, 2005-2012. ........................................................................... 56 Tabela 20: Situação da Tuberculose no Município de Campo Grande – MS/ 2009 – 2012. ........................................................................................................................... 57 Tabela 21: Casos novos de tuberculose residentes por faixa etária. Campo Grande – MS / 2009 a 2012. ............................................................................................................. 57 Tabela 22: Casos novos de tuberculose residentes por sexo. Campo Grande – MS / 2009 a 2012. ........................................................................................................................ 58 Tabela 23: Situação da hanseníase no município de Campo Grande – MS / 2009 a 2012. ................................................................................................................................... 58

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Tabela 24: Casos novos de hanseníase residentes por faixa etária. Campo Grande – MS / 2009 a 2012. ............................................................................................................... 58 Tabela 25: Casos novos de hanseníase residentes por sexo. Campo Grande – MS / 2009 a 2012. ........................................................................................................................ 59 Tabela 26: Número de casos de AIDS, por faixa etária, sexo e ano de diagnóstico.Campo Grande, 2005-2012. ...................................................................... 60 Tabela 27: Número de casos de AIDS, por categoria de exposição, sexo e ano de diagnóstico. Campo Grande, 2005-2012. ..................................................................... 60 Tabela 28: Número de óbitos por AIDS, por faixa etária, sexo e ano de diagnóstico.Campo Grande, 2005-2012. ...................................................................... 61 Tabela 29: Casos notificados de DST e outras doenças transmissíveis, em residentes de Campo Grande, MS, 2005 a 2012................................................................................ 61 Tabela 30: Casos notificados e confirmados de dengue, Campo Grande, 1999 a 2012. 72 Tabela 31: Sorotipos de dengue isolados, por ano, Campo Grande, MS, 1999 a 2012*. ................................................................................................................................... 74 Tabela 32: Casos de LV conforme classificação final, incidência e letalidade, Campo Grande, MS, 2005 a 2012. ........................................................................................... 77 Tabela 33: Distribuição dos casos autóctones por faixa etária, Campo Grande, MS, 2005 a 2012. ........................................................................................................................ 79 Tabela 34: Distribuição dos óbitos por faixa etária, Campo Grande, MS, 2005 a 2012. 80 Tabela 35: Série Histórica dos agravos relacionados à Saúde do Trabalhador residentes em Campo Grande-MS, 2009 a 2012........................................................................... 84 Tabela 36: Histórico da Cobertura Vacinal, Campo Grande, MS, 2004-2012............... 85 Tabela 37: Média do Índice ceo-d, CPO-D e proporção dos componentes em relação ao ceo/CPO total, segundo grupo etário e domínios da pesquisa, na Região CENTRO-OESTE. Brasil, 2010. .................................................................................................. 87 Tabela 38: Número de exames realizados 2005-2013, por mês do respectivo ano, Campo Grande- 2013. ............................................................................................... 101

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Lista de Figuras

Figura 1: Mapa ilustrativo da localização do Município de Campo Grande-MS, 2013. 32 Figura 2: Mapa ilustrativo da Divisão da Sede Urbana do Município de Campo Grande – MS, 2013 ................................................................................................................. 32 Figura 3: Mapa ilustrativo da Divisão por Distritos Sanitários do Município de Campo Grande – MS, 2013 ..................................................................................................... 33 Figura 4: Evolução do crescimento Populacional de Campo Grande e MS, no período de 1970 a 2010. ............................................................................................................... 38 Figura 5: Composição da população residente, por sexo, segundo os grupos de idade em Campo Grande. Período 2000 - 2010........................................................................... 40 Figura 6: Número de nascidos vivos, por peso, Campo Grande, 2012. ......................... 42 Figura 7: Razão de Mortalidade Materna por 100.000 nascidos vivos, Campo............. 47 Figura 8: Coeficiente de Mortalidade Infantil, Campo Grande – MS 2002-2012 .......... 49 Figura 9: Coeficiente de mortalidade fetal, 2002-2012, Campo Grande, MS................ 49 Figura 10: Freqüência de casos de Varicela, por faixa etária, Campo Grande, MS, 2005-2012. ........................................................................................................................... 51 Figura 11: Casos notificados de Doenças Exantemáticas, residentes em Campo Grande,MS, 2005-2012. .............................................................................................. 52 Figura 12: Casos notificados de Hepatites Virais, segundo etiologia, residentes em Campo Grande, MS, 2005-2012. ................................................................................. 53 Figura 13: Casos confirmados de Hepatites Virais,segundo etiologia e faixa etária,Campo Grande, MS, 2005- 2012 ....................................................................... 54 Figura 14: Casos de óbitos por Meningite,segundo etiologia, residentes em Campo Grande, MS, 2005-2012. ............................................................................................. 55 Figura 15: Casos confirmados de Meningite, segundo faixa etária, 2005-2012. ........... 56 Figura 16: Incidência de Sífilis Congênita, Campo Grande, MS, 2006-2012. ............... 63 Figura 17: Quantitativo de Óbitos por Capítulo da CID 10 e Causas, Campo Grande, MS, 1997 a 2012 ......................................................................................................... 64 Figura 18: Quantitativo de Óbitos das Doenças do Aparelho Circulatório, por grupos e Faixa Etária, Campo Grande, MS, 2012. ..................................................................... 65 Figura 19: Quantitativo de Óbitos das Neoplasias (Cap. II), por Faixa Etária, Campo Grande, MS, 2012. ...................................................................................................... 66 Figura 20: Quantitativo de Óbitos das Causas Externas (Acidentes de Transporte Terrestre e Outros Acidentes), por Faixa Etária, Campo Grande, MS, 2012. ................ 67 Figura 21: Quantitativo de Óbitos das Causas Externas (Quedas, Envenenamentos e Outros Acidentes), por Faixa Etária, Campo Grande, MS, 2012. ................................. 68 Figura 22: Quantitativo de Óbitos das Causas Externas (Violências), por Faixa Etária, Campo Grande, MS, 2012. .......................................................................................... 69 Figura 23: Taxa de Mortalidade Prematura (< 70 anos) * por 100.000 habitantes, número absoluto e número total das quatro principais Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DCNT (Doenças do Aparelho Circulatório, Câncer, Diabetes e Doenças Respiratórias Crônicas). ................................................................................ 70 Figura 24: Casos de Dengue por mês de início dos sintomas ....................................... 73 Figura 25: Casos notificados de Dengue e Limiar endêmico da Dengue em Campo Grande/MS – 2011-2012. ............................................................................................ 73

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Figura 26: Casos notificados de Dengue por SE, Campo Grande. MS, 2011/2012. ...... 74 Figura 27: Resultados de Isolamento viral para Dengue por sorotipos, Campo Grande-MS, 2012. ................................................................................................................... 75 Figura 28: Casos de Dengue por faixa etária, 2012. ..................................................... 75 Figura 29: Avaliação do Risco por Percentil individual, Dengue, Campo Grande, 2012. ................................................................................................................................... 76 Figura 30: Incidência e letalidade por Leishmaniose Visceral em Campo Grande, MS, período 2006 a 2012. ................................................................................................... 78 Figura 31: Casos confirmados de Leishmaniose Visceral autóctones, 2006 a 2012. ..... 78 Figura 32: Vigilância dos Fatores de Risco e Proteção Para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - VIGITEL – 2006 a 2011 .......................................................... 82 Figura 33: Percentual de Diabetes( >18 anos) que referem diagnóstico médico de Diabetes, por sexo, Campo grande/MS, Vigitel, 2006-2011......................................... 83 Figura 34: Percentual de adultos fumantes, por sexo, Vigitel, Campo Grande-MS. ...... 83 Figura 35: Mapa ilustrativo da Rede de Saúde Municipal - SESAU............................. 91 Figura 36: Série histórica anual de número de exames realizados 2005-2013 (atual), Campo Grande, 2013. ............................................................................................... 100 Figura 37: Disposição Geográfica dos Hospitais........................................................ 102

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Siglas e Abreviações

ACE – Agente de Controle Endemias;

ACS – Agente Comunitário de Saúde;

AF – Assistência Farmacêutica;

AiBi – Método de Pesquisa Científica;

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária;

APAE – Associação de Pais e Amigos dos Especiais;

ARV – Antiretroviral;

ASP – Agente de Saúde Pública;

ATG – Acidente de Trabalho Grave;

ATMB – Acidente de Trabalho com Exposição à Material Biológico;

CAB – Coordenação da Atenção Básica;

CAPPT – Centro de Apoio Psicossocial Pós-trauma;

CAPS – Centro de Apoio Psicossocial;

CAPS AD – Centro de Apoio Psicossocial Álcool e Drogas;

CCZ – Centro de Controle de Zoonoses;

CEAM – Centro de Atendimento à Mulher;

CEDIP – Centro de Doenças Infecto-parasitárias;

CEI – Centro de Especialidades Infantil;

CEINF – Centro de Educação Infantil;

CEM – Centro de Especialidades Municipal;

CEMED – Centro Médico;

CENORT – Centro Ortopédico;

CEO – Centro de Especialidade Odontológica;

CER – Centro Especializado em Reabilitação;

CID – Classificação Internacional de Doenças;

COAP – Contrato Organizativo de Ação Pública;

COPIS – Coordenação de População e Indicadores Sociais;

CRF – Conselho Regional de Farmácia;

CRIE – Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais;

CRMV – Conselho Regional de Medicina Veterinária;

CRO – Conselho Regional de Odontologia;

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CRS – Centro Regional de Saúde;

CRSH – Centro de Referência a Saúde do Homem;

CSR – Coordenadoria de Supervisão da REMUS;

CTA – Centro de Testagem e Aconselhamento;

D.O. – Diário Oficial

DANT – Doenças e Agravos Não Transmissíveis;

DAS – Diretoria de Assistência à Saúde;

DCC – Dengue Com Complicações;

DCNT – Doenças Crônicas Não Transmissíveis;

DECAT – Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e

Proteção ao Turista;

DECON – Delegacia de Defesa do Consumidor;

DEFURV – Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de

Veículos;

DENV – Sorotipo Viral;

DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho;

DPE – Diretoria de Pesquisas;

DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis;

DTA – Doença de Transmissão Alimentar e Hídrica;

EACS – Estratégia Agentes Comunitários de Saúde;

EAPV – Evento Adverso Pós-Vacinal;

ESF – Estratégia de Saúde da Família;

FHD – Febre Hemorrágica da Dengue;

FUNCRAF – Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-

faciais;

GEADD – Gerencia de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica;

H1N1 – Sorotipo Viral;

HRMS – Hospital Regional de Mato Grosso do Sul;

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;

IDB – Indicadores e Dados Básicos do Brasil;

IDH – Índice de desenvolvimento Humano;

IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal;

IE – Intoxicação Exógena;

IMTI – Instituto Municipal de Tecnologia da Informação;

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IPED – Instituto de Pesquisa Ensino e Diagnóstico;

LACEN – Laboratório Central/SES

LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias;

LER – Lesão por Esforço Repetitivo;

LIRAa – Levantamento do Índice Rápido para Aedes aegypti;

LOA – Lei Orçamentária Anual;

NASF – Núcleo de Apoio a Saúde da Família;

NPV – Núcleo de Prevenção a Violência;

NS1 – Teste de Diagnóstico de Dengue – Isolamento Viral;

OMS – Organização Mundial de Saúde;

OPAS – Organização Panamericana da Saúde

PAIR – Perda Auditiva Induzida por Ruídos;

PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde;

PLANEJASUS – Sistema de Planejamento do SUS;

PMAQ-AB – Programa Nacional de Melhoria e Acesso da Qualidade na

Atenção Básica

PMCG – Prefeitura Municipal de Campo Grande;

PMS – Plano Municipal de Saúde;

PMS – Plano Municipal de Saúde;

PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio;

PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento;

PPA – Plano Plurianual;

PPI – Programação Pactuada Integrada da Assistência

PROCON – Superintência de Proteção e Defesa do Consumidor;

RAG – Relatório Anual de Gestão;

REMAV – Rede Municipal de Alta Velocidade;

RH – Recursos Humanos;

RMM – Razão de Mortalidade Materna;

RSS – Resíduos dos Serviços de Saúde;

SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência;

SEMADUR – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento

Urbano;

SES – Secretaria de Estado de Saúde;

SESAU – Secretaria Municipal de Saúde;

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SESFACS – Serviço de Supervisão da Estratégia de Saúde da Família e

Agentes Comunitários;

SESNOT – Serviço de Supervisão e Normatização Técnica;

SIA/DATASUS – Sistema de Informações Ambulatoriais/Departamento de

Informática do Sistema Único de Saúde;

SIM – Sistema de Informação de Mortalidade;

Sinan NET – Sistema de Informação de Agravos de Notificação;

SINASC – Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos;

SISREG – Sistema de Regulação;

ST – Sem Transmissão;

SUS – Sistema Único de Saúde;

SVS – Secretaria de Vigilância Sanitária;

TARMS – Técnicos Auxiliares de Regulação Médica;

TE – Transmissão Esporádica;

TI – Transmissão Intensa;

TM – Transmissão Moderada;

TM – Transtorno Mental Relacionado ao Trabalho;

TPD – Técnico em Prótese Dentária;

UBS – Unidade Básica de Saúde;

UBSF – Unidade Básica de Saúde da Família;

UBV – Ultra Baixo Volume;

UCDB – Universidade Católica Dom Bosco;

UERD – Unidade Especializada em Reabilitação e Diagnóstico;

UF – Unidade da Federação;

UNFPA – Fundo de População das Nações Unidas;

UPA – Unidade de Pronto Atendimento;

URR – Unidade de Resposta Rápida;

USF – Unidade de Saúde da Família;

VOIP – Sistema de Telefonia;

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Missão

“Garantir a assistência humanizada em

todos os níveis de atenção, com resolutividade nos

serviços, redução do tempo de espera para o

atendimento, o que permitirá maior qualidade de vida

aos cidadãos campograndenses, com estabelecimento

de um estreito canal de comunicação entre a gestão e a

sociedade no que tange os assuntos relacionados à

política de saúde para fortalecimento de uma gestão

efetivamente participativa”.

“Concepção da Missão da SESAU, segundo os Conselhos Locais de Saúde”.

(Seminário Caminhos da Gestão Participativa - Construindo o Plano Municipal de

Saúde, 2014)

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Introdução

A Gestão Municipal de Campo Grande – MS, traduz no planejamento as

iniciativas imprescindíveis e norteadoras para definir a Política Pública no setor

saúde, utilizando os instrumentos de planificação do SUS, alinhados com as

legislações vigentes. A legitimidade do Sistema Único de Saúde (SUS) é

manifestada pelo seguimento dos princípios doutrinários e organizativos,

enfocando a atenção integral e participação do controle social, como diretrizes

necessárias para a organização das ações e serviços.

Para o Planejamento em Saúde, além da Constituição Federal de 1988 e

da Lei Orgânica do SUS, a Lei nº 8.080 e a 8.142/1990, são definidas normas

complementares a partir de uma gama de Portarias Ministeriais, que tratam do

Planejamento em Saúde e da Gestão Participativa, delineando instrumentos e

modos operantes de trabalho.

O Plano Municipal de Saúde (PMS) de Campo Grande/MS 2014-2017,

apresentado pela Secretaria Municipal de Saúde (SESAU), em construção

conjunta com o CMS, alinha as políticas de saúde com o plano de governo

deste período, concentrando em diretrizes que visam a humanização no

atendimento a população e na obtenção de indicadores que exprimam

qualidade na atenção à saúde, além de proporcionar acesso e integralidade de

serviços nos diversos níveis de atenção.

Neste âmbito, o documento constituiu-se em expressão das políticas e

dos compromissos assumidos nesta área, considerando os anseios do controle

social. A construção compartilhada com os diversos atores para a feitura do

Plano Municipal de Saúde - PMS - 2014-2017 e o alinhamento à Programação

Plurianual – PPA foram decisões de gestão, amparadas nas legislações

vigentes.

A harmonia desses instrumentos foi um trabalho técnico, entendendo que

estas peças são indissociáveis quando procuramos a real possibilidade de

expressar os anseios populares, a construção coletiva, e a transparência das

ações. Estas, estruturadas em um diagnóstico voltado para a realidade atual,

atendendo as necessidades de saúde dos munícipes, a aspirações para o setor

e os resultados a serem buscados em períodos definidos.Temos a certeza de

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que esta articulação, embora exija tempo, esforço de todos os segmentos

(usuários, gestores e trabalhadores) foi necessária para construir este

documento.

Este Plano tem como estruturação cinco grandes Programas, que estão

alinhados a programação Plurianual. O fortalecimento da atenção básica, pela

própria concepção desta, constitui-se em objetivo primordial e aparece como

primeira sinalização, por se tratar daquela atenção prestada perto do domicílio

das pessoas, onde o acesso, o vínculo e a continuidade do cuidado estão

presentes no cotidiano das equipes e das famílias.

Neste sentido, a expansão da Estratégia de Saúde da Família com novas

construções de unidades de saúde, constituição de novas equipes, fomento de

estratégias como os Núcleos de apoio à saúde da Família, Pólos de academia,

são destacadas, além de assegurar medidas de promoção, prevenção e

recuperação da saúde bucal dos munícipes. Ainda, estratégias como a

proposição do terceiro turno, ampliando acesso e permitindo principalmente, a

população trabalhadora a atenção à saúde vem oportunizar benefícios a

população. Outras propostas como o Consultório na Rua são inovadoras e

visam a inclusão de vulneráveis. A qualidade da atenção também foi enfocada

pela participação das equipes no PMAQ-AB em um enfoque de gestão

resolutiva.

A implementação da rede de serviços da média e alta complexidade,

como segundo programa, apresenta elementos importantes, como a ampliação

do acesso a este nível de atenção, na perspectiva da integralidade e em tempo

adequado, fortalecendo a rede de urgência e emergência, com a organização

do pronto atendimento móvel e fixo. Por outro lado, a implementação do

processo de regulação de vagas também foi pontuado como de importância

para o seguimento deste usuário, ascendendo aos serviços hospitalares e de

alta complexidade, se necessário. Espera-se também uma Rede de Atenção

Psicossocial inclusiva, com foco na vulnerabilidade e acesso.

A assistência farmacêutica, o terceiro programa elencado, prevê debates

importantes como o uso racional de medicamentos, a judicialização e a própria

qualificação desta atenção no âmbito municipal. Na seqüencia, o fortalecimento

da vigilância em saúde, explicita de forma intensa a saúde do trabalhador,

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fomenta as ações internas e intersetoriais com foco nas vigilâncias em saúde,

ambiental e sanitária.

O derradeiro Programa proposto, consiste na Modernização da Gestão

Municipal em saúde e implementação da articulação interinstitucional, e entre

outros pontos, traz desafios como a implantação de Políticas Municipais, que

exigirá um forte estreitamento com a sociedade e controle social no sentido de

atualizar conceitos, introduzir elementos em questões ligadas a Humanização,

Recursos Humanos, Integração Ensino-Serviço e Educação permanente. Neste

tópico, está proposto para a Secretaria Municipal nestes quatro anos de

vigência do Plano, um forte movimento ligado ao Planejamento em saúde em

todas as instâncias de gestão, com foco no monitoramento, avaliação e

resultados.

Outros pontos que corroboram a proposta apresentada de um modelo de

atenção integral e resolutivo, são as indicações sobre as Redes de Atenção

que transversalizam os Programas apresentados, como as Redes: Cegonha,

Urgência e Emergência, Psicosssocial e de Deficiência.

Contextualiza-se também o Contrato Organizativo de Ação Pública –

COAP, que tem forte componente de Regionalização e pactuações, por meio

da PPI – Pactuação Programada e Integrada, que consiste no planejamento

das ações de saúde para a população residente em cada território e efetuados

os pactos para garantia de acesso da população aos serviços de saúde,

organizando os fluxos de referenciamento, que para Campo Grande tem

grande importância, devido aos recursos de oferta de serviços e a ligação

direta com financiamento do setor.

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Metodologia

Para a construção do Plano Municipal de Saúde, as seguintes etapas

foram seguidas:

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As etapas acima descritas objetivaram a construção coletiva, tendo em

vista o estabelecimento da Comissão de Elaboração do Plano, com

representação dos segmentos de gestores, trabalhadores e usuários,

permitindo dar visibilidade ao processo de gestão participativa na construção

do processo, ainda, considerando, em especial, a efetiva participação do

Conselho Municipal de Saúde, por meio da mesa diretora. É importante

considerar que a Comissão de Controle Social do CMS teve amplo acesso aos

debates.

A Equipe Técnica da DGPS/SESAU por meio da representação nesta

Comissão de Elaboração, oportunizou paralelamente os debates dentro do

ambiente de gestão ( junto a todos os setores), alinhando as propostas ao

Plano de Governo para os quatro anos ( PPA e PAS).

A estrutura do PMS foi então definida por eixos, com esquema

representativo, a seguir:

O primeiro eixo contém uma densa análise crítica e reflexiva sobre o a

situação de saúde do Município, demonstrada por uma leitura do diagnóstico

situacional, traduzida por aspectos diversos, delineados num vasto

levantamento demográfico, sócio-econômico, epidemiológico, sanitário e

ambiental. Enfatiza-se a Atenção Integral à Saúde, no qual são apresentados

indicadores situacionais típicos do Modelo de Atenção, englobando a

assistência, desde o nível primário até a média e alta complexidade

ambulatorial e hospitalar, como também trazendo as informações relativas às

ações de Vigilância em Saúde, que integram o cuidado com a população.

Outro ponto importante e de fundamental interesse consistiu na

explanação sobre a rede de serviços de saúde presentes na Capital, com

quadro síntese e descritivo sobre a organização dentro do território e a

interface com a regionalização.

O segundo eixo, traz a necessidade sentida pela população a respeito

de determinantes e condicionantes de saúde, que fazem interface intersetorial

e estão vinculadas as políticas públicas, de integração do setor de saúde com

outros setores, utilizando o conceito ampliado de Saúde, que traduz-se como

resultante das próprias condições de vida de indivíduos e população.

Para atingir este objetivo utilizamos o questionário intitulado ¨Perfil de

Necessidades Locais quanto as principais Políticas Públicas¨ aplicado no

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Seminário ¨ Caminhos da Gestão Participativa ¨ onde os Conselheiros Locais

tiveram a oportunidade de expressar suas necessidades sentidas no território

que moram e vivem.

No terceiro eixo são trazidos os elementos que norteiam o Modelo de

Gestão da Saúde em Campo Grande/MS, considerando o Sistema Municipal

de Saúde, que se conforma num conjunto de ações e serviços que procuram

atender as demandas dos munícipes e de população referenciada de todo o

Estado.

Na sequência, o PLANO efetiva o Planejamento, no sentido de propor

macro programas, e parte para atender a estes, formulando Diretrizes,

Objetivos, e Metas, que estão alinhadas com a proposta de governo, a

Programação Plurianual e as Diretrizes do Contrato Organizativo de Ação

Pública - COAP.

Como fechamento dessa seção, declara-se também o propósito do

Monitoramento e Avaliação do PMS como recurso de sua factibilidade,

amparado em revisão periódica, retroalimentação das informações e

redimensionamento de seus compromissos.

Inova-se neste momento em propor intenções quanto as ações a serem

pontuadas em nível de Planejamento/SESAU, em compartilhamento com o

CMS, de propor diretrizes para subsídio do Plano do próximo quadriênio, que

será encadeado na lógica de avaliação, sustentabilidade e do fortalecimento

do SUS, no que rege as legislações vigentes. Esta propositiva dará ao novo

ciclo de gestão a transparência necessária para a tomada de decisão quando

da estruturação do Plano a seguir, dentro de uma concepção técnica.

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Plano de Saúde Eixo Norteador: Condições de saúde da População –

Concentram os compromissos e responsabilidades exclusivas do setor saúde

Eixo Norteador: Determinantes e Condicionantes – Concentra medidas compartilhadas ou sob a coordenação de outros setores

***Intersetorialidade**

Eixo Norteador: Gestão em Saúde – Medidas que se configuram essenciais à melhoria e/ou aperfeiçoamento da

gestão (RH/ Participação Social / Infra-

Medidas Intersetoriais que se configuram determinantes e/ou condicionantes de saúde

Integração do setor saúde nos espaços de formulação,

Análise Situacional – Identificação, formulação, e priorização de problemas, com o objetivo de definir medidas a serem adotadas.

Dados Demográficos: crescimento pop./ índice de envelhecimento; estrutura etária da pop/; taxa de fecundidade;

mortalidade proporcional por idade/esperança de vida ao nascer/

Dados Sócios Econômicos: a razão de renda/a taxa de desemprego/ os níveis de escolaridade/taxa de

analfabetismo/IDH

Dados Epidemiológicos: Mortalidade por grupo de causa, segundo raça, sexo e faixa etária/mortalidade segundo raça, sexo

e faixa etária/ identificação de grupos vulneráveis ou de

Vigilância em Saúde: Atuação voltada a eliminar, diminuir, controlar ou prevenir doenças, agravos e riscos à saúde, bem como a intervenção nos problemas sanitários decorrentes do

Atenção Básica: Organização e Funcionamento com destaque para aspectos ligados ao acesso às ações e serviços de saúde/ESF e a qualidade e humanização do atendimento

Assistência Ambulatorial Especializada: Destaque para oferta e demanda de serviços/incorporação tecnológica/articulação de fluxos entre os diferentes níveis assistenciais, a resolubilidade e

Assistência de Urgência e Emergência: Ênfase na estrutura física e tecnológica/ atendimento pré hospitalar/qualificação da

equipe profissional/disponibilidade de transporte/UPA e

Assistência Hospitalar: Analisar a organização e o funcionamento dos serviços próprios e o perfil dos

estabelecimentos conveniados, com destaque para o porte, o

Assistência Farmacêutica: Acesso ao elenco básico e o fornecimento dos medicamentos excepcionais, até o

financiamento.

Planejamento: Analisar a estrutura, a organização e operacionalização do processo de planejamento.

Descentralização/ Regionalização: Estratégia de coordenação de promoção da equidade, funcionamento da comissão

intergestora/participação do colegiado regional/TCG/desenho das

Financiamento: Analisar o gasto público total; execução orçamentária e financeira; fundo de saúde e critério de

regulamentação do financiamento

Participação Social: articulação entre gestores e Cons. Saúde/resolução e deliberação dos CS e Conferencias de Saúde/

Condições de funcionamento dos CS e movimentos sociais.

Gestão do Trabalho em saúde: composição das equipes/tipos de vínculos/mecanismo de negociação com os profissionais de

saúde/plano de cargos e carreiras/identificar os principais prob de

Educação em Saúde: analisar os processos de educação em saúde e identificar os mecanismos de cooperação técnica e de

articulação com instituição de ensino, de serviços e de

Informação em saúde: Analisar os bancos de dados existentes (alimentação/qualidade/produção). Identificar as diferentes fontes de dados disponíveis e verificar a compatibilização dos diferentes

Infra-estrutura: Analisar os recursos logísticos, a rede física e os projetos de investimentos.

Formulação de Programas, Diretrizes, Objetivos e Metas

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Análise Situacional

Localização Geográfica

De acordo com o Censo Demográfico 2010, realizado pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Campo Grande está localizado

geograficamente na porção central do Estado do Mato Grosso do Sul, com

área da unidade territorial (km²) em 8.092,951, ocupando cerca 2,26% da área

total com a maior densidade demográfica do Estado, com 97,22 habitantes por

km², limitado pelos municípios de Jaraguari, Rochedo, Nova Alvorada do sul,

Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia e Terenos.

Ainda, composto por dois distritos, sendo estes Anhanduí e Rochedinho,

sendo que, a sede municipal se divide em, sete regiões urbanas, as quais são

compostas por 77 bairros ( SAUER ET AL., 2012).

O município conta também, com vários assentamentos rurais

implantados, tais como: Nova Era, Terra Boa, Pantanal, Assafi, Conquista,

Sucuri, Só Alegria, São Luiz, Universal, Três Corações, e Vale do Sol.

A seguir, apresentamos 03 mapas, a saber: Mapa ilustrativo da

localização do Município de Campo Grande, Mapa ilustrativo da Divisão da

Sede Urbana do Município de Campo Grande, Mapa ilustrativo da Divisão por

Distrito Sanitário do Município de Campo Grande,

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Figura 1: Mapa ilustrativo da localização do Município de Campo Grande-MS, 2013.

Figura 2: Mapa ilustrativo da Divisão da Sede Urbana do Município de Campo Grande – MS, 2013

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Figura 3: Mapa ilustrativo da Divisão por Distritos Sanitários do Município de Campo Grande – MS, 2013

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Perfil Socioeconômico

O perfil socioeconômico permite a área da saúde compilar dados de

grande amplitude que podem ser usados no sentido da proposição de oferta

de serviços ligadas ao princípio da equidade, pois permite um planejamento

estratégico que beneficia a população de forma a atender prioridades. Isto se

deve a utilização do próprio conceito ampliado de saúde, que é interpretado

como resultante de condições de vida.

Nesta linha, em relação a renda per capita, esta é obtida pela soma

do rendimento nominal mensal das pessoas de 10 anos ou mais residentes em

domicílios particulares e coletivos,dividida pelo total de pessoas residentes

nesses domicílios. Baseados neste conceito, Campo Grande apresentou renda

per capita de R$ 867,76 ( SISGRAN, 2012).

Taxa de Desemprego

A proporção (%) da população residente economicamente ativa de 16

anos e mais que se encontra sem trabalho na semana de referência, em

determinado espaço geográfico, no ano considerado, define a taxa de

desemprego. Define-se como População Economicamente Ativa (PEA) o

contingente de pessoas com 10 ou mais anos de idade que está trabalhando

ou procurando trabalho. Para este indicador, considerou-se apenas a

população com 16 anos ou mais ( SISGRAN, 2013).

Neste contexto, Campo Grande apresenta resultados importantes para

a última década, como demonstra a figura a seguir: em 1991 – 3,08, em 2000-

14,19 e 2010 – 6,22.

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Níveis de Escolaridade

A taxa de alfabetização no ano de 2010, demonstra que 95% da

população campograndense independente do sexo é alfabetizada, não

havendo uma variação considerável entre sexo ( considerando pessoas com 05

ou mais anos de idade). Entretanto, na população idosa observa-se que os

homens alfabetizados correspondem 85,1%, enquanto as mulheres

representam 80,3%, conforme demonstra a tabela. Vale destacar que 31,1%

freqüentam a escola, enquanto apenas 7,2% nunca freqüentaram escola.

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Tabela 1: Taxa de Alfabetização da população de Campo Grande, por sexo e grupo de idades.

Faixa Etária Homens Mulheres Total 5 a 14 anos 88,9 90,1 89,5

15 a 64 anos 97,4 97,3 97,4

65 ou mais anos 85,1 80,3 82,4

Total 95,1 94,8 95,0 Fonte: IBGE – Censo demográfico – 2010.

O indicador taxa de alfabetização, também apresenta uma forte

associação com o índice de exclusão social, onde registra os menores

percentuais de população alfabetizada na periferia da cidade, sendo os bairros

Los Angeles (90,2%), Lageado (90,5%) e Noroeste (90,8%) as piores taxas de

alfabetização ( SAUER ET AL, 2012).

Enquanto os bairros que compõem a região Centro e o entorno

apresentam as maiores taxas de alfabetização de Campo Grande, sendo o São

Bento e o Bela Vista (99,3% ambos) as melhores, indicando que um caminho

para a melhoria das condições desta população ainda passa por esforços

maciços nesta área.

IDH

Em 2013, o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH foi calculado com

base nos dados do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE). Campo Grande teve a melhor colocação do

Estado em relação ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento –

PNUD, divulgado em 2003, saltou da 509ª posição entre as cidades brasileiras

para a 100ª neste ano na posição do ranking entre as cidades brasileiras,

classificada com Alto Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM

0,784 9 ( PNUD, 2013).

No componente educação, apresentou um IDH de 0,724, considerado

elevado. Na dimensão renda o IDH do município assumiu o valor de 0,790 e na

dimensão longevidade o índice foi de 0,844.

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Perfil Demográfico

Considerando o Censo de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística - IBGE, a população campo-grandense atingiu um total

de 786.797 pessoas, seguido de um importante crescimento populacional de

5,6 nos últimos 40 anos. Apresenta densidade demográfica de 97,22 (hab/km²).

O município é responsável por 32% da população do Estado do Mato

Grosso do Sul, destes, 776.242 habitantes reside na zona urbana do município

e 10.555 habitantes são residentes na zona rural, o que corresponde uma taxa

de urbanização de 38,7%, é considerado no cenário nacional como a 17º

capital em volume populacional.

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Estima-se que a população de 2013 atinja 832.352 habitantes ( IBGE,

2013).

Entre os anos de 2000 e 2010, a taxa média geométrica de crescimento

anual atingiu 1,72%, sendo a mais baixa observada desde 1970, como

demonstra a figura abaixo, onde o crescimento vem desacelerando.

Figura 4: Evolução do crescimento Populacional de Campo Grande e MS, no período de 1970 a 2010.

Estrutura Etária da População

A população Campograndense até o início dos anos 80 tinha como

característica uma população predominantemente jovem, produto da alta taxa

de fecundidade ( PLANURB, 2012). Na década de 2000 a idade média da

população foi de 25,7 anos e alcançou em 2010 a idade média de 31,7 anos,

permitindo verificar um acréscimo de 06 anos.

Nesta seara, o envelhecimento da estrutura etária da população,

evidenciado pelo índice de envelhecimento, apresentou consideráveis

mudanças, em 2000 expressou um índice de 16,9% e em 2010 já atinge

29,6%.

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39

A atenção integral a saúde da pessoa idosa deve ser planejada na

perspectiva da linha de cuidado, na articulação intra e intersetoriais e na

promoção do envelhecimento ativo e saudável a fim de desenvolver ações

voltadas a população idosa e a sociedade , buscando a necessidade de

mudança de estilo de vida qualificando a saúde e conseqüentemente

melhorando os indicadores.

Outro ponto é a razão de sexo, que consiste em importante indicador,

pois denota o equilíbrio dos sexos em uma dada população, a medida que há

uma divisão proporcional entre homens e mulheres.

O Censo Demográfico ( IBGE, 2010), por meio dos dados obtidos,

confirmou que para cada 100 mulheres, havia em Campo Grande 94,05

homens, retratando a continuidade do predomínio da população feminina na

composição por sexo, conforme demonstra a figura abaixo.

Ainda, o estreitamento ocorrido na base da pirâmide aponta para a

redução do contingente das crianças e adolescente e jovens com idade de até

19 anos, e o crescimento da população idosa acima de 70 anos

correspondente a 4,3% da população.

A idade média da população campograndense em 2010 corresponde a

31,7 anos, evidenciado no índice de envelhecimento da população.

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Figura 5: Composição da população residente, por sexo, segundo os grupos de idade em Campo Grande. Período 2000 - 2010.Taxa de Fecundidade

Campo Grande vem apresentando um declínio da taxa de fecundidade

nas últimas décadas, refletindo a mudança no país advinda da urbanização e a

inserção da mulher no mercado de trabalho e a nova posição desta na

sociedade. No ano de 2010, houve registro de 1.8 filhos por mulher, como

demonstra a tabela abaixo, em dados dos anos de 1991, 2000, 2010.

Intensas ações na área da saúde da mulher com foco na prevenção e

promoção devem ser consideradas, principalmente na atenção Pré-natal e

Planejamento familiar.

Tabela 2: Taxa de fecundidade da População de Campo Grande referente ao período 1991-2007.

Ano Taxa de Fecundidade 1991 2,6

2000 2,1

2010 1,8

Fonte: IBGE – Censo demográfico 1999, 2000 e 2010.

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Perfil dos Nascidos Vivos

O Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) em Campo

Grande/MS registrou a ocorrência de 13.547 nascimentos no decorrer do ano

de 2012, predominando o sexo masculino com 6.849 (50,56%) dos

nascimentos, seguido pelo sexo feminino 6.696 (49,43%) e 02 ignorados

(0,01%).

Tabela 3: Freqüência por ano do nascimento segundo sexo, residência Campo Grande-MS, 2008-2012. Sexo 2008 2008% 2009 2009% 2010 2010% 2011 2011% 2012 2012%

Masc 6527 50,89 6269 50,63 6547 51,14 6654 51 6849 50,56

Fem 6297 49,1 6114 49,37 6253 48,85 6391 48,99 6696 49,43

Ign 2 0,02 0 0 1 0,01 1 0,01 2 0,01

Total 12826 100 12383 100 12801 100 13046 100 13547 100

Fonte: SINASC/CVE/DVS/SESAU

O tipo de parto que predominou em 2012 foi cesárea em 8.786 (64,86%)

nascimentos, em detrimento do parto vaginal 4.758 (35,12%). Tal situação

demonstra ainda a preferência da cesárea nos hospitais, que pode trazer

benefícios à gestante e ao recém-nascido quando bem indicada, mas quando

usada indiscriminadamente pode resultar em riscos para a mãe ou para o feto.

A série histórica de tipo de parto (05 anos) mostra que o perfil é o

mesmo descrito acima, com predomínio de cesáreas. Com o advento da rede

cegonha e a sensibilização dos profissionais, especialmente dos Médicos,

talvez consigamos mudar esse panorama. Tabela 4: Freqüência por Ano do Nascimento segundo Tipo de Parto, residência Campo Grande-MS, 2008-2012 Tipo de Parto 2008 2008% 2009 2009% 2010 2010% 2011 2011% 2012 2012%

Vaginal 4773 37,21 4623 37,33 4813 37,6 4679 35,87 4758 35,12

Cesário 8053 62,79 7760 62,67 7988 62,4 8367 64,13 8786 64,86

Ign 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0,02

Total 12826 100 12383 100 12801 100 13046 100 13547 100

Fonte: SINASC/CVE/DVS/SESAU

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Dos nascimentos ocorridos em Campo Grande/MS em 2012, 8.597

(63,46%) nasceram com peso entre 3000g a 3999g, 3281 (24,22%) com peso

2500g a 2999g.

Figura 6: Número de nascidos vivos, por peso, Campo Grande, 2012.

Estudos apontam que quanto maior o peso ao nascer, menor a taxa de

mortalidade perinatal. Portanto, o baixo peso ao nascer é apontado como um

fator de risco para a mortalidade perinatal, como é o caso dos 949 (7,01%)

recém-nascidos com baixo peso ao nascer, 94 (0,69%) com muito baixo peso e

67 (0,49%) com extremo baixo peso. Tal dado revela a necessidade de

estabelecermos políticas públicas com vistas a melhorar a qualidade do pré-

natal e da assistência ao parto. Tabela 5: Freqüência por Ano do Nascimento segundo Peso ao Nascer(6), residência Campo Grande-MS, 2008-2012. Peso ao Nascer(6) 2008 2009 2010 2011 2012

De 0g a 999g 73 59 64 66 67

De 1000g a 1499g 105 103 97 99 94

De 1500g a 2499g 864 869 918 914 949

De 2500g a 2999g 3078 2999 3119 3221 3281

De 3000g a 3999g 8203 7841 8043 8221 8597

4000g e+ 500 512 560 524 558

Ign 3 0 0 1 1

Total 12826 12383 12801 13046 13547

Fonte: SINASC/CVE/DVS/SESAU

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Com relação a faixa etária da mãe, prevalece 21 a 30 anos de idade nos

cinco anos analisados, mas preocupa a faixa etária entre 10 a 14 anos e 15 a

20 anos.

Alguns estudos revelam que a mais alta taxa de mortalidade neonatal

está associada a mães com idade entre 10 e 14 anos ou com mais de 35 anos

de idade.

Tabela 6: Freqüência por ano do nascimento segundo idade, Campo Grande-MS, 2008-2012. Fx.Padrão Mãe

2008

2008%

2009

2009%

2010

2010%

2011

2011%

2012

2012%

10a-14 112 0,87 115 0,93 97 0,76 88 0,67 100 0,74

15-20 3090 24,09 2907 23,48 2902 22,67 2851 21,85 3103 22,91

21-30 6901 53,8 6705 54,15 6893 53,85 6955 53,31 6993 51,62

31-40 2608 20,33 2528 20,42 2767 21,62 3004 23,03 3200 23,62

41-50 115 0,9 128 1,03 142 1,11 148 1,13 151 1,11

Total 12826

100 12383

100 12801

100 13046

100 13547

100

Fonte: SINASC/CVE/DVS/SESAU

Analisando a tabela abaixo, verificamos a predominância de 7 e +

consultas no pré-natal em 2012 (8.917 – 65,82%), seguida de 4 a 6 consultas

(3.372 – 24,89%) e de 1 a 3 consultas (1.055-7,79%). Apenas em 165 casos

(1,22%) as mulheres não realizaram o pré-natal. A ausência desses cuidados

pode acarretar no aumento do risco de baixo peso ao nascer, partos

prematuros e mortalidade materna, infantil e fetal.

Tabela 7: Freqüência por ano do nascimento segundo consulta pré-natal, residência Campo Grande-MS, 2008-2012. Cons Pre-Natal

2008 2008%

2009 2009%

2010 2010%

2011 2011%

2012 2012%

Nenhuma 157 1,22 141 1,14 157 1,23 190 1,46 165 1,22

De 1 a 3 Cons 602 4,69 540 4,36 530 4,14 580 4,45 1055 7,79

De 4 a 6 Cons 2632 20,52 2495 20,15 2396 18,72 2450 18,78 3372 24,89

7 e+ Cons 9433 73,55 9205 74,34 9717 75,91 9823 75,3 8917 65,82

Ign 2 0,02 2 0,02 1 0,01 3 0,02 38 0,28

Total 12826

100 12383

100 12801

100 13046

100 13547

100

Fonte: SINASC/CVE/DVS/SESAU

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Mortalidade

Os três primeiros grupos de causas mais freqüentes, conforme denota a

tabela a seguir, são as doenças do aparelho circulatório, as neoplasias e as

causas externas ( morte por acidente e violências), causas estas, que podem

ser evitadas e os serviços de saúde devem estar alertas quanto a adoção de

medidas de prevenção e promoção à saúde.

Como dados principais, evidencia-se a mortalidade, nas tabelas a seguir:

Tabela 8: Freqüência por ano do óbito segundo causa (Cap CID10), residência Campo Grande - MS, 2008-2012. Causa (Cap CID10) 2008 2008% 2009 2009% 2010 2010% 2011 2011% 2012 2012% I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 180 4,42 161 3,79 203 4,38 164 3,69 187 4,09 II. Neoplasias (tumores) 783 19,24 787 18,51 843 18,19 844 18,98 896 19,58 III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 25 0,61 27 0,64 27 0,58 14 0,31 26 0,57 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 201 4,94 239 5,62 242 5,22 206 4,63 222 4,85 V. Transtornos mentais e comportamentais 37 0,91 35 0,82 53 1,14 47 1,06 43 0,94 VI. Doenças do sistema nervoso 122 3 128 3,01 156 3,37 143 3,22 171 3,74 VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 2 0,05 0 0 0 0 0 0 0 0 IX. Doenças do aparelho circulatório 1207 29,66 1270 29,88 1385 29,88 1335 30,02 1357 29,65 X. Doenças do aparelho respiratório 406 9,98 528 12,42 575 12,41 561 12,62 535 11,69 XI. Doenças do aparelho digestivo 225 5,53 200 4,7 223 4,81 212 4,77 253 5,53 XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 15 0,37 10 0,24 18 0,39 19 0,43 19 0,42 XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 21 0,52 20 0,47 28 0,6 29 0,65 30 0,66 XIV. Doenças do aparelho geniturinário 92 2,26 100 2,35 104 2,24 135 3,04 109 2,38 XV. Gravidez parto e puerpério 4 0,1 7 0,16 6 0,13 7 0,16 7 0,15 XVI. Algumas afec originadas no período 95 2,33 72 1,69 89 1,92 73 1,64 63 1,38

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perinatal XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 44 1,08 60 1,41 51 1,1 47 1,06 50 1,09 XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 39 0,96 21 0,49 42 0,91 49 1,1 67 1,46 XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0,04 XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 572 14,05 586 13,78 590 12,73 562 12,64 539 11,78 Total 4070 100 4251 100 4635 100 4447 100 4576 100 Fonte:SIM/SESAU/CGR/MS

Tabela 9: Freqüência por ano do óbito segundo sexo, residência Campo Grande - MS, 2008-2012. Sexo 2008 2008% 2009 2009% 2010 2010% 2011 2011% 2012 2012%

Mas 2424 59,56 2472 58,15 2637 56,89 2590 58,24 2626 57,39

Fem 1643 40,37 1779 41,85 1998 43,11 1857 41,76 1950 42,61

Ign 3 0,07 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 4070 100 4251 100 4635 100 4447 100 4576 100

Fonte:SIM/SESAU/CGR/MS

Tabela 10: Freqüência por ano do óbito segundo raça cor, residência Campo Grande - MS, 2008-2012

Raça Cor 2008 2008% 2009 2009% 2010 2010% 2011 2011% 2012 2012%

Branca 2233 54,86 2348 55,23 2606 56,22 2572 57,84 2510 54,85

Preta 178 4,37 166 3,9 219 4,72 221 4,97 218 4,76

Amarela 44 1,08 44 1,04 69 1,49 59 1,33 68 1,49

Parda 1552 38,13 1674 39,38 1712 36,94 1575 35,42 1743 38,09

Indígena 13 0,32 10 0,24 18 0,39 17 0,38 32 0,7

Não informado 50 1,23 9 0,21 11 0,24 3 0,07 5 0,11

Total 4070 100 4251 100 4635 100 4447 100 4576 100

Fonte:SIM/SESAU/CGR/MS

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Tabela 11: Freqüência por ano do óbito segundo sexo, residência Campo Grande - MS, 2008-2012 Faixa Etária (13)

2008 2008% 2009 2009% 2010 2010% 2011 2011% 2012 2012%

< 01 170 4,18 153 3,6 169 3,65 132 2,97 118 2,58

01a-04 29 0,71 36 0,85 31 0,67 17 0,38 25 0,55

05a-09 19 0,47 20 0,47 12 0,26 18 0,4 17 0,37

10a-14 20 0,49 23 0,54 13 0,28 19 0,43 14 0,31

15-19 77 1,89 77 1,81 69 1,49 68 1,53 68 1,49

20-29 217 5,33 224 5,27 244 5,26 190 4,27 216 4,72

30-39 219 5,38 227 5,34 232 5,01 210 4,72 247 5,4

40-49 368 9,04 357 8,4 430 9,28 376 8,46 382 8,35

50-59 544 13,37 538 12,66 629 13,57 594 13,36 593 12,96

60-69 657 16,14 702 16,51 777 16,76 733 16,48 807 17,64

70-79 848 20,84 899 21,15 918 19,81 975 21,92 932 20,37

80 e+ 895 21,99 992 23,34 1108 23,91 1114 25,05 1155 25,24

Ign 7 0,17 3 0,07 3 0,06 1 0,02 2 0,04

Total 4070 100 4251 100 4635 100 4447 100 4576 100

Fonte:SIM/SESAU/CGR/MS

Mortalidade Materna

Morte materna é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42

dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da

localização da gravidez. É causada por qualquer fator relacionado ou agravado

pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. Não é considerada

morte materna a que é provocada por fatores acidentais ou incidentais.

A OPAS/OMS considera como baixa uma razão de mortalidade materna

(RMM) menor que 20 mortes por 100.000 nascidos vivos; acima de 20 e até 49,

como média; a partir de 50 até 149, avalia como alta e a partir de 150 como

muito alta. Portanto, Campo Grande/MS teve uma razão de mortalidade

materna em 2012 de 59,05/100.000 nascidos vivos, apresentando um aumento

significativo em relação aos anos anteriores e continua sendo um grande

desafio para o sistema de saúde local reduzir essas mortes, conforme

podemos observar na figura abaixo e na tabela anexa de indicadores de saúde

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47

Figura 7: Razão de Mortalidade Materna por 100.000 nascidos vivos, Campo

As mortes maternas por causas obstétricas diretas respondem por

62,5% dos óbitos em 2012, predominando a faixa etária de 20 a 29 anos de

idade (75%), seguida pela de 30 a 39 anos (25%), período considerado

reprodutivo, denotando a necessidade de qualificar a atenção obstétrica, o

planejamento familiar, o pré-natal de alto risco e o acompanhamento mais

efetivo das gestantes pela atenção básica.

Tabela 12: Óbitos maternos residentes em Campo Grande, MS, 2012.

CID10 4C Cap 15 20-29 30-39 Total

O02.1 Aborto retido 0 1 1

O15.2 Eclampsia no puerpério 1 0 1

O45.0 Descolamento premat placenta c/defic coagul

1 0 1

O88.1 Embolia amniotica 1 0 1

O88.2 Embolia obstetrica p/coagulo de sangue

1 0 1

O99.5 Doenc ap respirat compl gravidez parto puerp

1 0 1

O99.8 Outr doenc afec espec compl grav parto puerp

1 0 1

F53.0 Depressão pós-parto 0 1 1

Total 6 2 8

Fonte: SIM/SESAU/CGR/MS

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48

É importante ressaltar que 75% desses óbitos foram classificados como

evitáveis e apenas 25% como inevitáveis .

Mortalidade infantil Fetal

Conhecer o perfil da mortalidade infantil é fundamental para a

formulação de estratégias que permitam a sua redução, compreendendo desde

uma assistência adequada à mulher durante a gravidez, o parto e o puerpério,

até a assistência imediata ao recém-nascido e um acompanhamento eficaz das

crianças consideradas de risco.

A mortalidade infantil é classificada em mortalidade infantil neonatal (0 a

27 dias) e mortalidade pós-neonatal (28 dias até < de 01 ano). A mortalidade

infantil neonatal é, por sua vez, dividida em mortalidade infantil neonatal

precoce que compreende os óbitos ocorridos entre 0 a 6 dias de vida e em

mortalidade infantil neonatal tardia que ocorre entre 7 e 27 dias de vida. Tabela 13: Coeficiente de mortalidade infantil por 1000 nascidos vivos Campo Grande, MS, 2002 a 2012. Ano CMI CMNP CMN CMPN

2002 13,77 6,16 10,04 3,73

2003 13,99 5,53 9,35 4,59

2004 14,05 5,28 8,69 5,36

2005 13,56 6,33 9,91 3,65

2006 13,98 6,19 8,68 5,30

2007 14,09 7,57 9,69 4,40

2008 13,26 5,69 8,42 4,83

2009 12,36 5,33 7,67 4,68

2010 13,2 6,09 8,59 4,61

2011 10,12 5,44 7,59 2,53

2012 8,71 4,43 5,91 2,81

Como podemos observar no quadro acima, obtivemos uma redução

significativa no coeficiente de mortalidade infantil de Campo Grande/MS nos

anos de 2011 e 2012.

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49

Em 2010 o coeficiente era de 13,20 passando para 10,12 em 2011 e

apresentando queda em 2012 (8,71). Também observamos redução relevante

dos óbitos fetais, como podemos observar na figura abaixo, o que demonstra o

impacto positivo das políticas públicas do município de Campo Grande/MS,

especialmente na área da saúde.

Figura 8: Coeficiente de Mortalidade Infantil, Campo Grande – MS 2002-2012

Figura 9: Coeficiente de mortalidade fetal, 2002-2012, Campo Grande, MS.

CMI Coeficiente de mortalidade infantil

CMNP Coeficiente de mortalidade neonatal precoce

CMN Coeficiente de mortalidade neonatal

CMPN Coeficiente de mortalidade pós-neonatal

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50

Perfil Epidemiológico

Doenças Transmissíveis São apresentados aqui as doenças que tem repercutido com maior

freqüência no município.

Varicela

A varicela é uma doença de notificação obrigatória no município de

Campo Grande. O serviço de vigilância epidemiológica busca conhecer os

padrões de ocorrência da doença, detectar surtos, investigar óbitos e realizar

bloqueio dos contatos, visando impedir a disseminação da doença.

A virose pode ocorrer durante todo o ano, porém observa-se um

aumento do número de casos no período que se estende do fim do inverno até

a primavera (agosto a novembro). A faixa etária mais acometida foi a de 1 a 4

anos com 14.249 casos, seguida da faixa de 5 a 9 anos com 7.369 casos,

mostrando que a ocorrência dá principalmente nos escolares. Foram

registrados 84 surtos da doença, com predomínio em escolas. Ocorreram cinco

óbitos em criança de 1-4 anos com varicela complicada no período de 2005-

2012. Tabela 14: Casos notificados de Varicela por mês e ano, Campo Grande, MS, 2005-2012. Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

2005 6 4 3 4 7 15 29 90 124 168 127 38 615

2006 11 0 10 7 27 54 49 80 205 182 86 36 747

2007 25 6 18 16 30 78 348 660 955 832 414 128 3510

2008 63 17 32 41 70 185 310 403 620 803 347 248 3139

2009 73 42 32 63 104 219 201 141 149 197 171 119 1511

2010 24 15 18 30 82 314 473 1066 1601 1313 978 374 6288

2011 75 25 15 19 32 122 224 347 442 512 387 220 2420

2012 90 31 31 54 78 108 229 481 755 530 109 0 2496

Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG

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51

Figura 10: Freqüência de casos de Varicela, por faixa etária, Campo Grande, MS, 2005-2012.

(Sarampo/Rubéola)

Como em todo o país, observamos um aumento nos casos notificados e

confirmados de rubéola a partir de 2006. Em 2005 tivemos 72 casos suspeitos

de rubéola, sendo apenas 1 confirmado. Em 2007 foram 166 casos suspeitos,

sendo 12 casos confirmados. Em 2008, o Ministério da Saúde realizou uma

campanha de vacinação buscando imunizar 95% da população de 20 a 39

anos. Em 2008 tivemos os últimos casos positivos de rubéola ( 3 casos ) e a

partir de então, tivemos apenas casos suspeitos.Em 2007 a faixa etária mais

acometida pela rubéola foi de 20 a 34 anos (7 casos), seguida de 15 a 19

anos (3 casos).

Em relação ao sarampo, tivemos apenas um caso confirmado em 2011,

e tratava-se de um caso importado da França em uma turista de 28 anos. O

caso foi detectado em tempo hábil e as medidas de controle pertinentes foram

adotadas impedindo, assim, a disseminação da doença.

7369

833 1196 3266926022492392

14249

02000400060008000

10000120001400016000

<1 Ano 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15-19 20-34 35-49 50-64 65-79 80 e+

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Tabela 15: Casos notificados Sarampo/Rubéola, Campo Grande, MS, 2005 – 2012. Ano SARAMPO RUBEOLA Total 2005 31 72 103 2006 23 205 228 2007 16 166 182 2008 5 162 167 2009 0 130 130 2010 0 28 28 2011 4 91 95 2012 3 65 68 Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG

Figura 11: Casos notificados de Doenças Exantemáticas, residentes em Campo Grande,MS, 2005-2012. Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG

Tabela 16: Casos notificados de Sarampo /Rubéola, por faixa etária, residentes em Campo Grande, MS, 2005-2012. Ano <1 Ano 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 34 35 a 49 50 a 64 65 a 79 Total

2005 27 27 29 3 11 6 0 0 0 103

2006 63 78 39 12 9 20 5 2 0 228

2007 53 43 20 12 9 37 6 2 0 182

2008 51 46 21 8 10 28 3 0 0 167

2009 35 33 22 9 7 15 8 1 0 130

2010 6 12 5 2 0 3 0 0 0 28

2011 28 29 19 5 2 11 1 0 0 95

2012 13 14 14 7 5 11 2 1 1 68

Total 186 177 101 43 33 105 20 4 1 670

Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG

0

50

100

150

200

250

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

SARAMPO RUBEOLA

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Hepatites Virais

No período de 2005-2012, Campo grande registrou 746 casos de

hepatite A, 750 casos de hepatite B e 1072 casos de hepatite C (Gráfico

7).Observamos a diminuição significativa dos casos de hepatite A no período

de 2007-2012.Em relação as faixas etárias (Gráfico 8) , a hepatite A apresenta

maior número de casos na faixa de 5-14 anos e as hepatite B e C apresentam

maior número de casos na faixa etária de 20-64 anos.Considerando que muitos

indivíduos infectados são assintomáticos e que as infecções sintomáticas são

insuficientemente notificadas, a freqüência das hepatites B e C é certamente,

subestimada.

Figura 12: Casos notificados de Hepatites Virais, segundo etiologia, residentes em Campo Grande, MS, 2005-2012. Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG

481

750

1072

37

746

8

0

200

400

600

800

1000 1200

Desc Vírus B Vírus C Vírus B +C

Vírus A Vírus A/Bou A/C

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54

Tabela 17: Casos notificados de Hepatites Virais, segundo etiologia, residentes em Campo Grande, MS, 2005-2012

Ano Desc Vírus B Vírus C Vírus B + C

Vírus A Vírus A/B ou A/C

Total

2005 75 80 173 5 289 1 623

2006 73 97 143 7 167 3 490

2007 51 97 110 2 65 0 325

2008 66 102 121 6 76 1 372

2009 101 141 172 5 126 0 545

2010 32 66 115 2 16 0 231

2011 32 114 153 7 4 0 310

2012 51 53 85 3 3 3 198

Total 481 750 1072 37 746 8 3094

Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG

Figura 13: Casos confirmados de Hepatites Virais,segundo etiologia e faixa etária,Campo Grande, MS, 2005- 2012 Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG

Meningites

No período de 2005 a 2012 foram notificados 1001 casos suspeitos de

meningite de residentes em Campo Grande e confirmado 873 casos (quadro

8). A meningite viral registrou maior número de casos em relação às demais

etiologias, 370 casos (42.38%), seguida das meningites não especificada com

195 casos (22.33%) e das meningites bacterianas com 140 casos (16.03%).

0

5

100

150

200

250

300

350

<1 1a 5 a 10 a 15 a 20 a 35 a 50 a 65 a 80

Vírus Vírus Vírus

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Observamos um aumento no número de casos de meningite pneumocócica no

período de 2006 a 2010 quando foi introduzida a vacina pneumocócica e a

partir de 2011 o número de casos da doença diminuiu em muito, apresentando

somente um caso em 2012. No período foram registrados 03 casos de

meningite por haemóphilos influenza em pacientes de 20-34 anos. Com relação

aos óbitos (gráfico 10), no período de 2005-2012, foram registrados 24

(28.87%) óbitos por meningite bacteriana, 17 (20.48%) por meningite não

especificada e 16 (19.27%) por meningite pneumocócica. Tabela 18: Casos confirmados de Meningites, por etiologia, Campo Grande, MS, 2005-2012. Ano MCC MM MM+MCC MTBC MB MNE MV MOE MH MP Total

2005 0 5 1 2 24 13 23 5 1 1 75

2006 2 4 0 0 19 24 98 14 0 4 165

2007 0 3 0 1 21 38 38 14 1 5 121

2008 1 2 0 5 16 26 36 6 0 10 102

2009 2 4 0 2 15 28 48 8 0 10 117

2010 2 3 1 1 20 17 42 5 0 18 109

2011 0 2 1 2 19 38 55 5 0 7 129

2012 0 3 0 0 6 11 30 3 1 1 55

Total 7 26 3 13 140 195 370 60 3 56 1001

Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG

Figura 14: Casos de óbitos por Meningite,segundo etiologia, residentes em Campo

Grande, MS, 2005-2012. Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG

0

5

10

15

20

25

MCC MMMM+MCCMTBC MB MNE MV MOE MP

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56

Tabela 19: Casos confirmados de Meningite, segundo etiologia e faixa etária, residente em Campo Grande, MS, 2005-2012. Faixa etária <1 Ano 1a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 34 35 a 49 50 a 64 65 a 79 80 e+ Total

MCC 1 2 0 1 0 3 0 0 0 0 7

MM 5 3 3 3 1 6 2 1 2 0 26

MM+MCC 0 0 0 0 0 2 0 1 0 0 3

MTBC 0 0 0 0 1 4 6 2 0 0 13

MB 26 15 12 6 4 23 21 23 8 2 140

MNE 33 27 28 12 13 33 25 12 9 3 195

MV 49 54 77 39 24 63 28 24 10 1 369

MOE 1 0 1 1 1 21 26 8 1 0 60

MH 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 3

MP 9 8 8 3 0 7 6 10 5 0 56

Total 163 127 134 71 49 190 133 85 40 8 873

Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG Legenda das Etiologias das Meningites

MCC Meningite Meningocócica

MM Meningococcemia

MM+MCC Meningite Meningocócica+Meningococcemia

MTBC Meningite Tuberculose

MB Meningite Bacteriana

MNE Meningite não Especificada

MV Meningite Viral

MOE Meningite por outra etiologia

MH Meningite Haemophilus Influenza

MP Meningite Pneumocócica

Figura 15: Casos confirmados de Meningite, segundo faixa etária, 2005-2012. Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG

0

2

4

6

8

10

<1 Ano 1a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 34 35 a 49 50 a 64 65 a 79 80 e+

MCC MM MM+MCC MH MP

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57

Tuberculose e Hanseníase

Nos últimos quatro anos a Tuberculose, teve oscilação do número de

casos novos com queda nos anos de 2010 e 2011, voltando a crescer em

2012. A média de cura da tuberculose nos últimos quatro anos foi de 71,15%,

e não atingiu o percentual de cura de 80% preconizado pelo Ministério da

Saúde. A taxa de abandono aceitável pelo Ministério da Saúde é de até 5%, e

o município está acima deste percentual.

Tabela 20: Situação da Tuberculose no Município de Campo Grande – MS/ 2009 – 2012. Situação 2009 2010 2011 2012

Casos Novos 303 243 277 321

Cura 76,15% 16,15% 66,07% 67,46%

Abandono 9,17% 13,76% 14,29% 9,52%

Óbito por TB 5 4 4 6

Fonte: SINAN-NET/CVE/DVS/SESAU - 2013

A faixa etária de maior acometimento na tuberculose é a de 20 a 34

anos, em seguida: 35 a 49 anos, 50 a 64 anos, 65 a 79 anos, 80 e +, 1 a 4

anos, 5 a 9 anos, < 1 ano e 10 a 14 anos.

Tabela 21: Casos novos de tuberculose residentes por faixa etária. Campo Grande – MS / 2009 a 2012. Ano <1 Ano 1-4 5-9 10-14 15-19 20-34 35-49 50-64 65-79 80 e + Total

2009 0 4 6 4 15 93 105 59 13 4 303

2010 2 4 2 1 6 72 80 51 21 4 243

2011 3 0 0 1 6 98 88 57 19 5 277

2012 3 1 1 0 15 147 91 47 12 4 321

Total 8 9 9 6 42 410 364 214 65 17 1144

Fonte: SINAN-NET/CVE/DVS/SESAU - 2013

A prevalência da tuberculose foi maior no sexo masculino em todos os

anos, o que condiz com panorama do Ministério da Saúde.

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58

Tabela 22: Casos novos de tuberculose residentes por sexo. Campo Grande – MS / 2009 a 2012. Ano Masculino Feminino Total

2009 213 90 303

2010 161 82 243

2011 202 75 277

2012 263 58 321

Total 839 305 1144

Fonte: SINAN-NET/CVE/DVS/SESAU - 2013

O número de casos novos de Hanseníase nos últimos quatro anos, com

queda no ano de 2010, aumento em 2011e discreta queda em 2012.

A média de cura da hanseníase nos últimos quatro anos foi de 87,7%,

oscilando de um ano para outro, e a média não atingiu o percentual de cura de

90% preconizado pelo Ministério da Saúde.

Tabela 23: Situação da hanseníase no município de Campo Grande – MS / 2009 a 2012. Situação 2009 2010 2011 2012

Casos Novos 139 100 138 127

Cura 93,4 85,7 87,9 83,7

Fonte: SINAN – NET/CVE/DVS/SESAU - 2013

Ao se detectar casos de hanseníase em menores de 15 anos, indica-se

a existência de focos de infecção ativos e transmissão recente. De 2009 a 2012

foram encontrados nove casos.

Tabela 24: Casos novos de hanseníase residentes por faixa etária. Campo Grande – MS / 2009 a 2012. Ano 0 a 14 anos 15 anos e mais Total

2009 2 137 139

2010 1 99 100

2011 4 134 138

2012 2 125 127

Total 9 495 504

Fonte: SINAN-NET/CVE/DVS/SESAU - 2013

A prevalência da hanseníase foi maior no sexo masculino nos de 2010 e

2012, menor em 2009 e igual em 2011. No total dos quatro anos, foi maior no

sexo masculino. A doença continua a incidir em maior proporção entre homens,

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59

mas nos últimos anos a diferença entre os sexos tem diminuído conforme

tabela abaixo.

Tabela 25: Casos novos de hanseníase residentes por sexo. Campo Grande – MS / 2009 a 2012. Ano Masculino Feminino Total

2009 68 71 139

2010 60 40 100

2011 69 69 138

2012 76 51 127

Total 273 231 504

Fonte: SINAN-NET/CVE/DVS/SESAU – 2013

DST/AIDS

O número de casos novos de AIDS notificados em adultos no município

vem se mantendo constante com pouca variação. Em relação aos casos novos

em crianças, após alguns anos com notificação de 1 ou 2 casos por ano,

tivemos 06 casos diagnosticados em 2012, elevando a taxa de incidência para

10,26/100.000hab. em menores de 05 anos. Diversos fatores contribuíram para

este aumento: não realização de pré-natal; não realização do teste para HIV na

maternidade; não uso do Antirretroviral (ARV) na criança por 6 semanas como

preconiza o protocolo; não uso do inibidor de lactose e aleitamento materno.

Em decorrência desta alta incidência, foi feito uma supervisão as maternidades

do SUS e conveniadas, para conhecer como as maternidades estão cumprindo

os protocolos ministeriais para a redução da transmissão vertical ao HIV e

Sífilis.

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60

Tabela 26: Número de casos de AIDS, por faixa etária, sexo e ano de diagnóstico.Campo Grande, 2005-2012. Período 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total

Faixa

Etária

M F M F M F M F M F M F M F M F M F

<1

Ano

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 5 0 6 0

1-4 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 2 3

5-9 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 2

10-14 2 0 0 2 0 2 1 0 0 2 0 0 0 0 0 0 3 6

15-19 0 0 3 3 0 1 1 3 2 2 1 1 0 2 3 1 10 13

20-34 36 24 50 27 41 20 53 29 44 19 43 18 33 30 51 18 351 185

35-49 53 20 45 21 46 24 86 45 49 30 52 34 49 19 49 32 429 225

50-64 11 8 14 8 10 4 24 17 20 17 25 15 18 11 15 11 137 91

65-79 1 1 6 1 2 3 2 1 2 2 4 0 2 2 3 6 22 16

80 e+ 2 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1

Total 106 53 120 63 100 56 168 95 117 72 126 69 102 64 126 70 965 542

Fonte: SINAN/SVE/SESAU - * dados até 26/06/2013

Conforme o quadro acima, a faixa etária mais acometida nos últimos 08

anos está entre 20 a 49 anos com predomínio do sexo masculino numa

proporção de 2:1. Percebe-se também que vem aumentando os casos nos

idosos. O tipo de exposição mais freqüente é a sexual e na categoria

heterossexual masculino.

Tabela 27: Número de casos de AIDS, por categoria de exposição, sexo e ano de diagnóstico. Campo Grande, 2005-2012.

Período 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total

Categoria

Exposição

M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Ignorado 19 0 11 0 8 0 17 2 7 1 2 0 2 0 7 0 73 3

Homossexual 8 0 16 0 15 0 24 0 8 0 11 0 12 0 23 0 117 0

Bissexual 18 0 17 0 7 0 16 0 7 0 6 1 4 0 2 0 77 1

Heterossexual 53 52 64 59 58 49 104 91 89 67 97 66 71 61 81 62 617 507

UDI 5 1 10 1 11 5 6 2 6 2 9 1 13 3 8 6 68 21

Perinatal 3 0 2 3 1 2 1 0 0 2 1 1 0 0 5 2 13 10

Total 106 53 120 63 100 56 168 95 117 72 126 69 102 64 126 70 965 542

Fonte: SINAN/SVE/SESAU - * dados até 26/06/2013

O número de óbitos registrados nos últimos 08 anos, de pessoas que

vivem com Aids residentes em Campo Grande, foi de 511 casos, sendo que

44,42% estão na faixa etária de 35 a 49 anos. O total de óbitos de 1984 a

Dezembro de 2012 é de 1.378 casos em maiores de 13 anos e 34 casos em

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menores de 13 anos, mantendo taxa média de 39,32%. A faixa etária

predominante no total geral de óbitos são de jovens entre 20 a 34 anos.

Tabela 28: Número de óbitos por AIDS, por faixa etária, sexo e ano de diagnóstico.Campo Grande, 2005-2012. Período 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total

Faixa Etária

M F M F M F M F M F M F M F M F M F

<1 Ano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1-4 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 0 5-9 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

10-14 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 15-19 1 0 0 1 0 2 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 2 5 20-34 10 6 23 4 14 10 13 11 21 7 14 10 6 6 12 7 113 61 35-49 15 5 18 1 23 11 25 10 21 13 27 8 18 9 14 9 161 66 50-64 10 1 5 0 7 1 7 3 6 5 9 0 3 4 9 4 56 18 65-79 3 0 3 1 1 1 4 2 0 1 2 0 1 0 2 1 16 6 80 e+ 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 0 Total 40 12 49 7 46 25 49 28 51 27 52 18 28 20 38 21 353 158

Fonte: SINAN/SVE/SESAU - * dados até 26/06/2013

As doenças sexualmente transmissíveis (DST), se constituem em uma

porta de entrada para infecção pelo HIV, visto que seus portadores expuseram-

se a contaminação através de relações sexuais sem proteção adequada.

Tabela 29: Casos notificados de DST e outras doenças transmissíveis, em residentes de Campo Grande, MS, 2005 a 2012.

Agravos 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Total AIDS 159 183 156 261 189 194 164 218 1524 Condiloma Acuminado 459 228 132 318 276 181 167 240 2001

Sífilis NE 210 124 45 97 112 128 225 490 1431 Sífilis em gestantes 38 207 102 141 153 122 135 194 1092

Sífilis congênita 31 39 24 29 44 49 52 92 360 HIV em gestante 28 30 21 32 22 48 42 32 255 Crianças Expostas ao HIV 0 0 0 7 11 44 31 52 145

Infecção gonocócica 75 68 24 65 49 38 23 16 358

Herpes genital 125 71 11 19 27 18 37 14 322 Citomegalovírus em gestante 29 16 10 14 27 8 3 6 113

Síndrome do corrimento uretral masculino

69 0 0 0 0 0 51 138 258

Toxoplasmose em gestantes 104 175 101 154 73 47 39 67 760

Toxoplasmose congênita 0 0 0 0 0 0 6 19 25

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HTLV em gestante 31 22 11 18 15 9 7 9 122

Outras DST 15236 0 0 0 0 0 0 0 15236 Total 16594 1163 637 1155 998 886 982 1587 24002 Fonte:SINAN/CVE/SESAU/PMCG. * Dados até 26/06/2013.

No quadro acima, podemos conferir as DST que foram notificadas em

um período de 08 anos. Até 2005 pela Resolução 540/SES/MS, também eram

de notificação compulsória Estadual as doenças: cancro mole, tricomoníase,

candidíase, síndrome inflamatória pélvica, síndrome da úlcera genital,

síndrome do corrimento cervical, outras afecções inflamatórias da vagina e da

vulva e síndrome do corrimento uretral, todas estão representadas no quadro já

exposto, como outras DST.

Sífilis Congênita

Em meados de 2005 a sífilis em gestante passou a ser notificada

nacionalmente pela Portaria 33/SVS/MS, como Campo Grande já notificava as

gestantes na sífilis não especificada, em 2006 a SESAU começou a notificar

os casos de gestante na sífilis em gestante.

A incidência da sífilis congênita é calculada 1/1000 nascidos vivos

e observa-se pela figura abaixo, ascendência na curva, fato preocupante

devido as complicações decorrentes da doença, e ainda as metas pactuadas

anualmente, o que requer da gestão medidas de prevenção e tratamento para

o controle de doença.

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Gráfico nº.2 - Incidência* de Sífilis Congênita, Campo Grande, MS, 2006-2012.

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Ano

Inci

dênc

ia

Sífilis Congênita

Figura 16: Incidência de Sífilis Congênita, Campo Grande, MS, 2006-2012.

Doenças e agravos Não Transmissíveis

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) respondem por

elevado índice de mortalidade no município de Campo Grande, MS, cuja

população é de 786.797 habitantes (números ajustados – IBGE - 2010).

A análise da série histórica de mortalidade no período de 1997 a

2012(16 anos) demonstrou que no ano de 2012 os óbitos decorrentes das

DCNT de maior ocorrência foram, em primeiro lugar, do aparelho circulatório,

com 1352 óbitos respondendo por 29,75% do total de 4.545 óbitos ocorridos,

em segundo lugar as neoplasias com 892 (19,63%), em quarto lugar as causas

externas (acidentes e violências) com 522 (11,49%) e em sétimo lugar, os

decorrentes das doenças endócrinas nutricionais e metabólicas com 217

(4,77%).

Esse grupamento de óbitos supracitados, responderam por 65,63% dos

óbitos em 2012, com predominância de óbitos decorrentes das DCNT em

nosso município.

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Apresentamos as informações epidemiológicas do Município de Campo

Grande/MS, referentes aos quatro principais grupos de DCNT (circulatórias,

câncer, causas externas e diabetes) e seus fatores de risco em comum

modificáveis (tabagismo, álcool, inatividade física, alimentação não saudável e

obesidade), bem como, as projeções traçadas (metas) pelo Ministério da

Saúde para reversão do quadro apresentado.

A abordagem integrada desses fatores de risco atuará nos quatro

principais grupos de DCNT e trará benefícios para as demais DCNT.

Neste sentido desenvolveremos uma estratégia de promoção da saúde

no sentido mais amplo de saúde por meio da valorização e aplicação de um

conjunto de valores, princípios, procedimentos e tecnologias com o propósito

de aumentar a capacidade de indivíduos, famílias, grupos, populações e

instituições para enfrentar os determinantes pessoais, sociais, ambientais e

econômicos melhorando a saúde e a qualidade de vida das pessoas no

município de Campo Grande – MS.

Figura 17: Quantitativo de Óbitos por Capítulo da CID 10 e Causas, Campo Grande, MS, 1997 a 2012 Fonte: DANT/CVE/DVS/SESAU/SIM

Em relação aos anos de 2010 e 2011, houve decréscimo

estatisticamente significante no que tange aos quatro grupos supracitados, na

variação numérica, percentual e no coeficiente de mortalidade por 100.000

050

100150200250300350400450500550600650700750800850900950

10001050110011501200125013001350140014501500

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009* 2010* 2011 2012

Cap. I Algumas doenças inf ecciosas e parasit ár ias Cap. II Neoplasias ( t umores) III. Doenças sangue órgãos hemat e t ranst imunit ár

Cap. IV Doenças endócr inas nut r icionais e metabólicas V. Transtornos ment ais e comport ament ais VI. Doenças do sist ema nervoso

VIII.Doenças do ouvido e da apóf ise mast óide Cap. IX Doenças do aparelho circulat ório Cap. X Doenças do aparelho respiratór io

Cap. XI Doenças do aparelho digest ivo XII. Doenças da pele e do t ecido subcut âneo XIII.Doenças sist osteomuscular e t ec conjunt ivo

XIV. Doenças do aparelho genit ur inár io XV. Gravidez par to e puerpér io XVI. Algumas afec originadas no per í odo per inat al

XVII.Malf cong def ormid e anomalias cromossômicas XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clí n e laborat Cap. XX Causas ext ernas de morbidade e mortalidade

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habitantes (avalia o risco de morrer em um grupo de causas ou doença

específica), revertendo a escala ascendente verificada nos últimos anos, com

exceção das Neoplasias que apresentam uma tendência de ascensão desde

1997, em relação ao número absoluto, percentual e coeficiente de mortalidade.

Os óbitos decorrentes das Doenças Respiratórias Crônicas responderam

por 5,10% do total de óbitos em 2011 e por 4,82% em 2012. O Diabetes por

2,84% dos óbitos no ano de 2011 e em 2012 por 3,21%.

Figura 18: Quantitativo de Óbitos das Doenças do Aparelho Circulatório, por grupos e Faixa Etária, Campo Grande, MS, 2012. Fonte: SIM/DANT/NPV/CVE/DVS/SESAU

Na figura acima apresentamos uma análise específica para os óbitos

decorrentes das Doenças do Aparelho Circulatório (Cap.IX) ocorridos em 2012,

por faixa etária. O risco de morte para este capítulo continua em primeiro lugar,

somando 1.352 óbitos, apresentando um percentual de 29,75% do total de

óbito de todas as causas.

As Doenças Isquêmicas do Coração (Infarto Agudo do Miocárdio, dentre

outras), ocupam o primeiro lugar, com 478 óbitos e um percentual de 35,35%.

020406080100120140160180200220240260280300320340360380400420440460

< 1 ano 1-4anos 5-14anos 15-49anos >50anos

I05 - I09 Doenças Reumát icas Crônicas do Coração I10 - I15 Doenças HipertensivasI20 - I25 Doenças Isquêmicas do Coração(Inf . Agudo do M iocárdio...) I26 - I28 Doenças Cardíacas Pulmonar e da Circ.PulmonarI30 - I52 Outras Formas de Doenças do Coração I60 - I69 Doenças CerebrovascularesI70 - I79 Doenças das Artérias, Arteriolas e dos Capilares I80 - I89 Doenças das Veias, Vasos e Gánglios Linfát icosI95 - I99 Outros Transtornos do Aparelho Circulatório e os NE

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A faixa etária de maior risco é a de 50 anos acima e o sexo masculino é o mais

atingido.

As Doenças Cérebro Vasculares (Derrames cerebrais e outras), ocupam

o segundo lugar nesse capítulo, com 420 óbitos e um percentual de 31,06%. A

faixa etária mais atingida é a de 50 anos acima e o sexo mais atingido é o

feminino.

As Doenças Hipertensivas (Decorrentes da Hipertensão Arterial, dentre

outras), ocupam o terceiro lugar nesse capítulo, com 166 óbitos e um

percentual de 13,02%. A faixa etária de maior risco é a de 50 anos acima e do

sexo feminino.

Figura 19: Quantitativo de Óbitos das Neoplasias (Cap. II), por Faixa Etária, Campo

Grande, MS, 2012. Fonte: DANT/CVE/DVS/SESAU/SIM

Do total de óbitos de todas as causas, as Neoplasias, aparecem em 2º

lugar registrando 892 óbitos em 2012, representando 19,36% do total dos

óbitos de todas as causas.

As Neoplasias dos Órgãos Digestivos (Esôfago, Estômago e Intestino,

dentre outras), ocupam o primeiro lugar, com 284 óbitos e um percentual de

31,84%. A faixa etária mais vulnerável é a de 50anos acima.

0

2 0

4 0

6 0

8 0

1 00

1 20

1 40

1 60

1 80

2 00

2 20

2 40

2 60

2 80

1-4anos 5- 14anos 15-4 9anos >50 anos

C00 - C14 Neopl Malig Lábio, Cavidade oral e Faringe C15 - C26 Neopl Malig dos Orgãos Digestivos (Esôf, Estôm e Intes.Delgado)C30 - C39 Neopl Malig do Ap. Resp e Orgãos Intratorácicos C40 - C41 Neopl Malig dos Ossos e das Cartilanges ArticularesC43 - C44 Melanona e Outras Neopl Malig da Pele C45 - C49 Neopl Malig do Tecido Mesotelial e Tecidos MolesC50 - Neopl Malig da Mama C51 - C58 Neopl Malig dos Orgãos Genitais Femininos( Colo e Corpo do útero...)

C60 - C63 Neopl Malig dos Orgãoes Genita is Masculinos( Próstata, Testículos...) C64 - C68 Neopl Malig do Trato UrinárioC69 - C72 Neopl Malig dos Olhos, Encéfalo e Sistema nervoso central C73 - C75 Neopl Malig dos Tireóides e de outras Glândulas EndócrinasC76 - C80 Neopl Malig Mal Definidas, Secundárias e NE C81 - C86 Neopl Malig do Tecido Linfático hematopoético e tecidos Correlatos

C97 Neopl Malig de Localizações Multiplas C90-C95 Mielomas e Leucemias

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As decorrentes do Aparelho Respiratório e Órgãos Intratorácicos

(Laringe, Pulmões, dentre outras), ocupam o segundo lugar com 135 óbitos e

um percentual de 15,13%, na faixa etária de 50 anos acima.

As Neoplasias da Mama somaram 69 óbitos, com 7,73% e as dos

Órgãos Genitais Femininos (Colo, Corpo e Porção do Útero, Ovário) somaram

51, com 5,72% do total de óbitos. A faixa etária mais atingida é de 50 anos

acima.

As Neoplasias dos Órgãos Genitais Masculinos (Próstata, Testículos,

dentre outras) somaram 71 óbitos, com 7,96% na faixa etária de 50 anos e

mais.

0

10

2 0

3 0

4 0

5 0

6 0

7 0

8 0

<0 1 0 1- 0 4 a nos 5 - 14a nos 15 - 4 9 anos >5 0 anos

V01-V09 Atropelamento V10-V19 Ac com ciclista

V20-V29 Ac com motociclista V30-V79 Ac com ocupante de veiculo

V80-V89 Ac meio de t ransporte não especif icado V95-V97 Acidente de Transporte aéreo e Espacial

V98-V99 Outros Acidentes de transporte e os não especif icados

Figura 20: Quantitativo de Óbitos das Causas Externas (Acidentes de Transporte Terrestre e Outros Acidentes), por Faixa Etária, Campo Grande, MS, 2012. Fonte: DANT/NPV/CVE/DVS/SESAU/SIM

As Causas Externas de Morbimortalidade refere-se aos acidentes e

violências, somaram 524 óbitos (11,52%), do total de todas as causas, no ano

de 2012.

Desse total, os Acidentes de Transporte Terrestre e outros Acidentes

somaram 185 óbitos, ou seja, 35,30% das Causas Externas, sendo distribuídos

conforme demonstrado abaixo:

1. Motociclistas responderam por 41,62% do total, com 77 óbitos;

2. Ocupante de Veículos representaram 26,49%, com 49 óbitos;

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3. Atropelamentos responderam por 10,27%, com 19 óbitos;

4. Ciclistas, por 10,81%, com 20 óbitos;

5. Acidentes Não Especificados com 9,73% e 18 óbitos e os

Acidentes de Transporte Aéreo representaram 0,54% com 01

óbito.

OBS: O risco maior para os Acidentes de Trânsito são para pessoas do sexo

masculino na faixa etária de 15 a 49 anos e os Acidentes com Ocupante de

Veículo representaram maior risco para a faixa etária maior de 50 anos.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

<01 01-04 anos 5-14anos 15-49anos >50anos

W00-W19 Quedas W20-W49 Exposição a Força Mecânica Inanimada

W65-W74 Afogamento e Submerção Acidentais W75-W84 Outros Riscos Acidentais a Respiração

W85-W99 Exposição a Corrente Elétrica X00-X09 Exposição ao Fumo ao Fogo e as Chamas

X30-X39 Exposição às forças da natureza X40-X49 Envenenamento Acidental (intoxicação)

X58-X59 Exposição Acidental não especificada

Figura 21: Quantitativo de Óbitos das Causas Externas (Quedas, Envenenamentos e Outros Acidentes), por Faixa Etária, Campo Grande, MS, 2012. Fonte: /DANT/NPV/CVE/DVS/SESAU/SIM

No que refere aos outros Acidentes, as Quedas somaram 47 óbitos com

um percentual de 49,47%, nesse grupo, sendo a maioria do sexo feminino com

28 óbitos e 19 do sexo masculino, na faixa etária acima de 50 anos.

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69

0

20

40

60

80

100

<1 ano 01 - 04 anos 5 - 14 anos 15 -49 anos >50 anos

X60-X84 Lesões Autoprovocadas Intencionais (suicídio) X95 Agressão arma de fogo ou NE (Homicídios)

X99 Agressão objeto cortante ou penetrante X85-X94; X96-X98 e Y00-Y09 Agressão por outros meios espec. e NE

Y10-Y34 Eventos(fatos) Cuja Intenção não determinada Y35-Y36 Intervenção Legal e Operação de Guerra

Y40-Y84 Complicações de Assitencia M édica e Cirurgica Y85-Y89 Sequelas de Causas Externas de M orbimortalidade

Figura 22: Quantitativo de Óbitos das Causas Externas (Violências), por Faixa Etária, Campo Grande, MS, 2012. Fonte: DANT/NPV/CVE/DVS/SESAU/SIM

Do total das Causas Externas (524 óbitos), as Violências, respondem

por 244 óbitos, ou seja, 46,56%.

As Agressões por Arma de Fogo (Homicídios) totalizaram 97 óbitos, ou

seja, 39,75% do total das Violências, sendo que a maioria (87 óbitos) está

dentro da faixa etária de 15 a 49 anos.

Em segundo lugar aparecem as Lesões Autoprovocadas

Intencionalmente (Suicídio) com 43 óbitos, perfazendo um percentual de

17,62%, sendo 37 óbitos para o sexo masculino e 05 óbitos para o sexo

feminino. A faixa etária de 15 a 49 anos é a mais atingida.

As mortes por Arma de fogo e Objeto Cortante e Penetrante somaram

41 óbitos, e um percentual de 16,80% do total de mortes por Violência. A

predominância foi em pessoas do sexo masculino com 36 óbitos, na faixa

etária de 15 a 49 anos. O grupo de maior vulnerabilidade para as mortes por

violência foram homens, jovens de 20 a 39 anos. Essa faixa etária somou

9,43% do total de óbitos por violência.

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70

Observou-se um decréscimo estatisticamente significante dos Acidentes

e Violências no ano de 2011 e 2012. As análises acima representadas

demonstraram a importância das ações de promoção da saúde, com ênfase

nas Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT).

Figura 23: Taxa de Mortalidade Prematura (< 70 anos) * por 100.000 habitantes, número absoluto e número total das quatro principais Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DCNT (Doenças do Aparelho Circulatório, Câncer, Diabetes e Doenças Respiratórias Crônicas). Fonte: DANT/CVE/DVS/SESAU/SIM

*OBS: O Indicador supracitado das quatro principais causas das DCNT

foi pactuado em 175 óbitos por 100.000 habitantes junto à Secretaria de Estado

de Saúde no Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP), tendo

como parâmetro nacional o ano de 2009 e meta de redução de 2% ao ano.

Em Campo Grande, no ano de 2012 atingimos uma taxa de 169,03

óbitos por cem mil habitantes.

0100200300400500600700800900

10001100120013001400

2008 2009 2010 2011 2012

I00-I99-Cap. IX Doenças do ap. circulatório menor de 70 anos C00-C97 - Cap. II Neoplasias (câncer) - menor de 70 anos

E10-E14 - Cap.IV - Diabetes - nutri e metab - menor de 70 anos J30-J98 - Cap. X - Doenças resp crônicas menor de 70 anos

TOTAL - Soma das 04 principais D. Crônicas Não Transm(DCNT) TX de mort prematura < 70 anos (soma das 04 principais DCNT)

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71

Zoonoses e agravos determinados por Animais

Pontuamos, neste tópico, algumas doenças de maior expressão no

município, ligados a zoonoses e agravos determinados por animais.

Dengue

A população de Campo Grande vem convivendo com a dengue, desde o

ano de 1986 quando foi isolado o vírus, sorotipo DEN 1, e dez anos depois se

identificou o sorotipo DEN 2, que foi responsável pela epidemia que ocorreu em

2002, chegando aproximadamente a 13.000 notificações. Em 2005 começou a

circulação pelo sorotipo DEN 3, e devido a existência de uma população

susceptível e condições favoráveis, veio a deflagrar epidemia em 2007, com

inicio em 2006. Em 2008 os casos de dengue ocorreram dentro do limiar

endêmico, onde se notificou 1.743 casos, confirmando 220 casos,

representando 12% de positividade. Em setembro de 2009, observamos um

aumento significativo, mais precisamente na região urbana da Lagoa do Distrito

Sanitário do Oeste, em especial o bairro do Tarumã e seu entorno, que foi

responsável pela epidemia de 2010, onde o número de casos suspeitos

notificados foram 42.245, sendo confirmados 29.536 casos (critério clínico

epidemiológico e laboratorial), sendo 130 casos de Febre Hemorrágica do

Dengue (FHD), das quais 22 evoluíram para óbito.

No ano de 2011, totalizaram 6.268 casos suspeitos de dengue,

representando uma incidência de 774,80 casos/100.000 hab. Ocorreram 14

casos de FHD e 03 óbitos por Dengue.

Em 2012 foram notificados 8087 casos suspeitos representando uma

incidência de 1009,7casos/100.000 hab., desses 2355 foram confirmados.

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72

Foram classificados por FHD 24 casos, 106 Dengue Com Complicações (DCC)

e 04 óbitos.

Comparando os anos de 2010, 2011 e 2012, podemos observar que

após a epidemia de 2010, os casos tiveram uma diminuição na incidência nos

anos subseqüentes. Isso é atribuído ao trabalho de campo realizado através de

busca ativa de novos casos suspeitos, bloqueio com borrifação com bomba

costal e aplicação de inseticida (UBV) pesado, controle mecânico com retiradas

de depósitos dos terrenos baldios, residências e comércios, com tratamento

focal e educação em saúde, com participação dos Agente de Controle de

Endemias (ACE), Agente de Saúde Pública (ASP) e Agente Comunitário de

Saúde (ACS), nas áreas com maior número de notificações.

Tabela 30: Casos notificados e confirmados de dengue, Campo Grande, 1999 a 2012.

Ano Notificados Confirmados FHD ÓBITO

1999 5107 3032 8 0

2000 2458 1516 2 0

2001 8460 7047 2 1

2002 13097 9136 32 0

2003 3813 1137 0 1

2004 896 18 0 0

2005 848 81 1 0

2006 5880 2525 4 1

2007 45582 37844 58 2

2008 1743 220 0 0

2009 4836 2501 22 1

2010 42245 29536 130 22

2011 6268 2094 14 3

2012 8087 2355 19 4

Fonte:SINANW-NET-ONLINE/SVE/SESAU/PMCG

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73

Figura 24: Casos de Dengue por mês de início dos sintomas Fonte: SVE/CVE/DVS/SESAU/PMCG

No ano de 2011, o número de casos permaneceu acima do limiar

endêmico na maioria dos meses, exceto nos meses de Abril a Julho (figura a

seguir), porém bem abaixo do número de casos notificados na última epidemia

de 2010. Já em 2012, permanecemos acima do limiar endêmico desde o mês

de Maio e com positividade de circulação viral durante os meses de inverno, e

um aumento bastante significativo no mês de Dezembro, mais especificamente

na semana 42, passando de uma média de 9 casos por dia na semana 41,

para 102 casos por dia na semana 52, demonstrando o início de uma epidemia.

.

Figura 25: Casos notificados de Dengue e Limiar endêmico da Dengue em Campo Grande/MS – 2011-2012.

Casos Notificados de Dengue e Limiar Endêmico da Dengue em Campo Grande/MS - 2011-2012

0200400600800

1.0001.2001.4001.6001.8002.000

Jan

Fev Mar Abr Mai Jun Jul

Ago Set Out NovDezJa

nFev Mar Abr Mai Ju

n Jul

Ago Set Out NovDez

Mes

Número limiar endêmico

casos

Fonte:CVE/DVS/SESAU/PMCG

2012

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Casos de dengue por mês de inicio de sintomas, 2010, 2011 e 2012.

2010

2011

2012

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Figura 26: Casos notificados de Dengue por SE, Campo Grande. MS, 2011/2012. FONTE: PLANILHA/DVS/CVE/SVE E SINANNET

Abaixo demonstramos os sorotipos isolados ao longo dos últimos anos.

Nesse ano, tivemos a introdução do sorotipo DENV-4 no mês de Fevereiro na

região do Distrito Sanitário Sul, mais precisamente no bairro Parati e Pioneira.

Também foram isolados os sorotipos DENV-2 e DENV-1.

Tabela 31: Sorotipos de dengue isolados, por ano, Campo Grande, MS, 1999 a 2012*. Ano

Inic.Sintomas Sorotipo 1 Sorotipo 2 Sorotipo 3 Sorotipo 4

1999 73 1 0 0

2000 6 1 0 0

2001 1 2 0 0

2002 1 18 3 0

2005 0 1 3 0

2006 1 4 45 0

2007 0 0 4 0

2008 0 1 0 0

2009 13 7 0 0

2010 76 12 0 0

2011 1 0 0 0

2012 9 12 0 40

Total 181 59 55 40

Fonte:SINANW-NET-ONLINE/SVE/SESAU/PMCG

Casos Notificados de Dengue por SE, Campo Grande, MS, 2011 e 2012.

0

200

400

600

800

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51

2012

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75

Proporcionalmente, o sorotipo que mais circulou em 2012 foi o DENV 4,

sendo identificado em 66% dos isolamentos positivos, 19% foi de DENV 2 e

15% de DENV 1, representando uma co-circulação de três sorotipos distintos, o

pode ter contribuído para o início da epidemia no final do ano.

Figura 27: Resultados de Isolamento viral para Dengue por sorotipos, Campo Grande-MS, 2012. Fonte: SVE/CVE/DVS/SESAU/PMCG

A faixa etária mais atingida foi de 20 a 39 anos nos dois últimos anos,

representando 39% e 40%, respectivamente; e a faixa das crianças foi a menos

atingida, portanto um grande quantitativo de suscetíveis nessas idades.

Figura 28: Casos de Dengue por faixa etária, 2012. FONTE:SVE/CVE/DVS/SESAU/PMCG

Casos de dengue por faixa etária, Campo Grande, MS, 2012

2%

40%

20%21%

3%7%7%

< 1 ano1-4 anos5-9 anos10-19 anos20-39 anos40-59 anos60 anos +

Resultados de isolamento viral para Dengue por Sorotipos , Campo Grande, MS, 2012.

15%

66%

19%

DENV1DENV4DENV2

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76

A distribuição dos casos nos bairros é avaliada através do cálculo de

percentil de risco, em 2012 os bairros com maior incidência de notificação e

considerados de Risco Muito Alto para transmissão da dengue foram: Jardim

Paulista, Tiradentes, Caiçara, Lageado, Taveirópolis, Mata do Segredo,

Caiobá e Batistão.

Figura 29: Avaliação do Risco por Percentil individual, Dengue, Campo Grande, 2012.

Avaliação do Risco por PercentilIndividual por 100.000 mil habitantes

MUITO ALTO (acima de 1504,675) (8)ALTO (de 1467,933 a 1047,550) (22)MODERADO (de 1039,863 a 356,721) (36)BAIXO (332,655 a 83,696) (8)

CAMPO GRNDE-MS FECHAMENTO ANO DE 2012PERCENTIL POR BAIRROS TOTAL DE 8.058 NOTIFICAÇÕES

FONTE: DISTRITOS/CEPI/CGVS/DVS/SESAU

BAIRROS COM MAIOR ÍNDICE:1 - LAGEADO2 - TAVEIROPOLIS3 - TIJUCA4 - NOVA LIMA5 - TIRADENTES6 - CAIÇARA7 - AMAMBAÍ8 - ALVES PEREIRA

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77

Leishmaniose Visceral

A Leishmaniose Visceral é um dos maiores problemas de Saúde Pública

enfrentados em Campo Grande, pois desde sua introdução no município, com

primeiros casos autóctones em torno de 2002, sua incidência se manteve

elevada, com altas taxas de letalidade, sendo alvo de ininterruptas ações no

intuito de controlar a doença, tendo se mostrado de muito difícil controle.

Tabela 32: Casos de LV conforme classificação final, incidência e letalidade, Campo Grande, MS, 2005 a 2012. 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Notificados 261 286 264 327 325 381 375 538

Confirmados 181 193 193 189 163 179 202 254

Autóctones 156 163 138 145 101 105 136 199

Óbitos 12 11 7 13 7 7 3 12

Incidência 20,8 21,3 17,8 19,41 13,38 13,35 17,29 23,86

Letalidade 7,69 6,75 5,04 8,97 6,93 6,67 2,21 6,3

Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG

Nos anos de 2005 a 2012 foram notificados e dados seguimentos a mais

de 2.300 casos suspeitos de Leishmaniose Visceral Humana em Campo

Grande, distribuídos conforme quadro acima, sendo que destes foram

confirmados cerca de 56%. Somente em 2012 foram notificados 525 casos de

Leishmaniose Visceral Humana, com confirmação de 262 casos. Porém deve-

se destacar que Campo Grande, além de seu elevado número de casos, ainda

centraliza o tratamento e acompanhamento de casos do interior do estado, isto

se evidencia quando se observa que do total dos casos confirmados em 2012,

27% são casos de outros municípios. Referente aos casos residentes em

Campo Grande (autóctones), foram 190 casos em 2012 e mais de 1.100

pacientes que adoeceram por Leishmaniose Visceral nos últimos 8 anos.

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Incidência e Letalidade por Leishmaniose Visceral em Campo Grande, MS, 2006 a 2012.

20,81

17,81

13,38 13,35

17,29

23,86

7,69

5,046,93 6,67

2,21

6,32

21,319,41

6,75

8,97

0

5

10

15

20

25

30

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*

IncidênciaLetalidade

Figura 30: Incidência e letalidade por Leishmaniose Visceral em Campo Grande, MS, período 2006 a 2012. Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG

É possível avaliar a evolução das incidências ao longo destes anos no

figura 31, onde nota-se que houve uma tendência de queda nos anos de 2009

e 2010, porém retornando às altas incidências nos anos seguintes. A letalidade

vem se mantendo estável, houve uma queda em 2011, retornando ao patamar

histórico neste ano.

Casos confirmados de Leishmaniose Visceral autóctones, 2006 a 2012

0

5

10

15

20

25

30

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2006200720082009201020112012

Figura 31: Casos confirmados de Leishmaniose Visceral autóctones, 2006 a 2012. Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG

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Na figura observa-se a distribuição dos casos por mês de ocorrência,

demonstrando que a Leishmaniose não possui um caráter sazonal, ocorrendo

casos em todos os meses do ano, com um discreto destaque para os meses de

Julho a Setembro.

Na distribuição destes casos por faixa etária, nota-se que a faixa etária

mais acometida, geralmente, são as crianças de 1 a 4 anos, representando

28% em 2012, assim como na maioria dos anos anteriores. Seguidas pelos

adultos jovens de 20 a 39 anos, que em 2012 representaram 26,9%. O grupo

considerado de risco para óbito são os adultos acima de 50 anos, a ocorrência

de casos neste grupo vem aumento gradativamente, chegando ao maior índice

em 2012, quando representou quase um terço do total de casos.

Tabela 33: Distribuição dos casos autóctones por faixa etária, Campo Grande, MS, 2005 a 2012. 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Casos

% casos

% casos

% casos

% casos

% casos

% casos

% casos

%

<1 Ano

13 8,33 11 6,75 12 8,63 17 11,49

10 8,85 5 4,46 14 9,46 11 6,92

1 a 4

28 17,95

34 20,86

27 19,42

25 16,89

18 15,93

24 21,43

26 17,57

48 28,83

5 a 9

22 14,10

16 9,82 17 12,23

12 8,11 4 3,54 11 9,82 11 7,43 5 2,45

10 a 14

10 6,41 6 3,68 4 2,88 5 3,38 4 3,54 4 3,57 6 4,05 2 0,61

15 a 19

7 4,49 5 3,07 5 3,60 4 2,70 3 2,65 7 6,25 15 10,14

9 4,91

20 a 34

31 19,87

30 18,40

28 20,14

20 13,51

14 12,39

7 6,25 12 8,11 29 17,18

35 a 49

22 14,10

31 19,02

25 17,99

24 16,22

20 17,70

23 20,54

19 12,84

45 26,99

50 a 64

16 10,26

16 9,82 14 10,07

24 16,22

15 13,27

19 16,96

25 16,89

21 12,27

65 a 79

3 1,92 11 6,75 7 5,04 11 7,43 12 10,62

4 3,57 7 4,73 23 13,50

80 e+

4 2,56 3 1,84 0 0,00 3 2,03 1 0,88 1 0,89 1 0,68 6 3,07

Total

156 100 163 100 139 100 145 100 101 100 105 100 136 100 199 100

Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG

Essa faixa etária de maior risco representou 44,44% dos óbitos

ocorridos em 2012, e ao longo da série histórica variou de cerca de 43% a

100% do total de óbitos. Os óbitos, quando ocorrem em outras faixas etárias,

estão, geralmente, associados à presença de co-morbidades ou a diagnóstico

tardio. Nas faixas etárias compreendidas entre 1 e 34 anos, ao longo destes 8

anos, foram somente 3 óbitos. Os óbitos em menores de 1 ano somaram 3

casos ao longo do período analisado, chegando a representar 33% do total em

2006, 14% em 2007, e 11% em 2012.

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Tabela 34: Distribuição dos óbitos por faixa etária, Campo Grande, MS, 2005 a 2012. 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

casos

% casos

% casos

% casos

% casos

% casos

% casos

% casos

%

<1 Ano 0 0,00 1

33,33 1

14,29 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1

11,11

1 a 4 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 5 a 9 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 10 a 14 1 9,09 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 15 a 19 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 20 a 34 1 9,09 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1

11,11

35 a 49 2

18,18 0 0,00 3

42,86 1 7,69 2

25,00 3

50,00 0 0,00 6

66,67

50 a 64 3

27,27 0 0,00 2

28,57 4

30,77 2

25,00 2

33,33 1

33,33 2

22,22

65 a 79 3

27,27 2

66,67 1

14,29 5

38,46 4

50,00 1

16,67 2

66,67 2

22,22

80 e+ 1 9,09 0 0,00 0 0,00 3

23,08 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Total 11 100 3 100 7 100 13 100 8 100 6 100 3 100 12 100 Fonte: SINAN/CVE/SESAU/PMCG

Para auxiliar no direcionamento das ações de combate ao vetor e ao

reservatório da doença, realiza-se todos os anos a Estratificação dos casos por

Grandes Bairros, onde se enumera os casos ocorridos por bairro, faz-se uma

média de três anos, classificando esta média de acordo com protocolo do

Ministério da Saúde, sendo: Média acima de 4,50 = Transmissão Intensa (TI),

de 2,50 a 4,49 = Transmissão Moderada (TM), de 0,1 a 2,49 = Transmissão

Esporádica (TE), e ausência de casos = Sem Transmissão (ST). A cada ano

esta classificação com base nos três anos anteriores, é utilizada na

programação das ações de controle, permitindo a priorização de áreas mais

críticas.

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Fatores Comportamentais de Risco

Entendendo a promoção da saúde como uma estratégia transversal,

interdisciplinar, intersetorial e interinstitucional, essa secretaria assumiu o

compromisso da implementação de serviços, projetos, programas e ações

importantes e estruturadas tais como: O Núcleo de Prevenção das Violências

e Promoção da Saúde, de Promoção da Atividade Física e Práticas Corporais e

incentivos à mudança de hábitos alimentares, – Projeto Viver Legal; Programa

de Prevenção e Controle do uso do Tabaco, as ações das Estratégias de

Saúde da Família, Atenção Básica (Programa de Hipertensão Arterial e

Diabetes, Programa de Saúde Alimentar, entre outros) e o Plano de

Enfrentamento à Obesidade.

A Política Nacional de Promoção da Saúde e o Plano de Ações

Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis

(DCNT) no Brasil, 2011-2022, propõem que as intervenções em saúde ampliem

seu olhar, considerando como objeto os problemas e as necessidades de

saúde e seus determinantes e condicionantes (hábitos alimentares, de vida

como o sedentarismo, consumo de álcool e tabaco representa riscos

importantes para a saúde da população) de modo que a organização da

atenção e do cuidado envolva, ao mesmo tempo, as ações e os serviços que

operem sobre os efeitos do adoecer e aqueles que visem ao espaço para além

dos muros das unidades de saúde e do sistema de saúde, incidindo sobre as

condições de vida e favorecendo as escolhas saudáveis por parte das pessoas

e dos grupos no território onde vivem e trabalham.

Em relação à Inatividade Física (Sedentarismo), houve evolução

desfavorável em ambos os sexos (ascendente) nos 06 anos analisados, com

exceção do ano de 2009, houve evolução favorável para as mulheres e no ano

de 2010, evolução favorável para os homens.

Entre 2006 e 2009 observou-se evolução desfavorável e

estatisticamente significante para o Excesso de Peso (ascendente), entre as

mulheres. No ano de 2010 e 2011, houve evolução favorável (descendente)

para as mulheres. Quanto aos homens está havendo oscilação no período

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analisado, sendo que no ano de 2011 atingiu 55,8% dentre as capitais, sendo a

maior frequência entre as capitais.

Figura 32: Vigilância dos Fatores de Risco e Proteção Para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - VIGITEL – 2006 a 2011 Fonte: VIGITEL/SESAU/DVS/DANT

Entre 2006 e 2010 observou-se evolução desfavorável e

estatisticamente significante para a obesidade em mulheres (ascendente).

Nos anos de 2006 a 2008 houve evolução desfavorável (ascendente) e

significante para os homens.

Quanto à Hipertensão Arterial Auto Referida, as mulheres apresentaram

média de índices superiores aos dos homens em todos os anos, porém, houve

decréscimo nos últimos 02 anos analisados

Considerando o Diagnóstico Médico prévio de Diabetes (ascendente em

ambos os sexos), nos anos de 2011 a 2012. As mulheres apresentaram média

de índices superiores aos dos homens em todos os anos. O percentual entre

os homens foi de 4,4% e entre as mulheres de 7,1% no ano de 2012.

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Figura 33: Percentual de Diabetes( >18 anos) que referem diagnóstico médico de Diabetes, por sexo, Campo grande/MS, Vigitel, 2006-2011.Fonte: VIGITEL/SESAU/DVS/DANT

Quanto ao consumo abusivo de bebida alcoólica houve evolução

descendente em ambos os sexos nos anos de 2011 a 2012, sendo que, entre

as mulheres a redução foi de 5,8% e entre os homens, de 3,3%, nos 02 últimos

anos. O hábito de fumar houve evolução descendente em ambos os sexos nos

02 últimos anos

Figura 34: Percentual de adultos fumantes, por sexo, Vigitel, Campo Grande-MS.

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Saúde do Trabalhador

A Saúde do Trabalhador é uma atribuição da Saúde Pública que prevê

o estudo, a prevenção, a assistência e a vigilância aos agravos à saúde

relacionados ao trabalho. A execução de suas ações é de competência do

Sistema único de Saúde (SUS).

O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN NET) tem

como objetivo coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente

pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das três esferas de governo, através

de uma rede informatizada, para apoiar o processo de investigação e dar

subsídios à análise das informações de vigilância epidemiológica das doenças

de notificação compulsória.

Os agravos de saúde do trabalhador de notificações compulsória estão

descritos em Portaria.

Tabela 35: Série Histórica dos agravos relacionados à Saúde do Trabalhador residentes em Campo Grande-MS, 2009 a 2012. Agravos Saúde do Trabalhador 2009 2010 2011 2012 Total

Acidente Trabalho c/Exposição a Material Biológico 233 258 297 328 1116

Acidente de Trabalho Grave 78 351 671 1014 2114

Câncer Relacionado ao Trabalho 0 0 1 0 1

Dermatoses Ocupacionais 0 1 12 1 14

Intoxicações Exógenas 548 407 719 994 2668

Intoxicações Exógenas Relacionada ao Trabalho 21 13 21 33 88

LER DORT 0 1 3 26 30

PAIR 0 0 31 119 150

Pneumoconiose Relacionado ao Trabalho 1 0 1 0 2

Transtorno Mental 2 11 11 7 31

Total 883 1042 1767 2513 6205

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Imunização

Em 2004 havia 57 salas de vacina em funcionamento no município, hoje

a rede municipal de saúde possui 72 salas de vacinas, em Estratégia de Saúde

da Família (ESF),unidade Básica Tradicional, Centro Regional de Saúde (CRS)

, distribuídas nos 04 distritos sanitários. Além das salas de vacinas, o serviço

também compreende a Câmara Fria, localizada no bairro Vila Margarida (junto

à Farmácia Central), local que funciona como estoque de imunobiológicos para

todo o município, onde atuam dois servidores responsáveis pelo

armazenamento, conservação, distribuição e transporte dos produtos.

O município conta ainda com um CRIE (Centro de Referência de

Imunobiológicos Especiais), o único do estado, localizado no Hospital Regional

de Mato Grosso do Sul (HRMS). Este Centro possui vacinas especiais, que não

fazem parte do calendário básico vacinal das Unidades de Saúde da REMUS,

indicadas para portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida e de

outras condições especiais de morbidade ou exposição a situações de risco e

também realiza a investigação dos casos de Evento Adverso Pós-Vacinal

(EAPV).

O quadro abaixo mostra a cobertura vacinal de nosso município nos

últimos anos:

Tabela 36: Histórico da Cobertura Vacinal, Campo Grande, MS, 2004-2012. Vacinas 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 BCG 111,15 107,67 100,50 106,74 103,93 106,96 94,06 116 109,88 Hepatite B 85,41 91,57 93,92 93,51 88,51 96,81 96,81 96 88,48 Polio 99,83 100,42 93,11 96,61 92,56 99,03 76,23 97 87,21 Tetravalente 92,42 99,67 95,12 99,87 95,27 102,96 78,58 101 92,13 Rotavírus** 0,00 0,00 56,60 84,49 80,74 86,13 71,19 88 86,5 Febre Amarela

69,57 95,14 86,59 92,21 85,43 92,44 72,32 97 92,13

Tríplice Viral

96,80 94,51 91,75 98,94 89,39 95,69 79,32 102 86,5

***Pneumo 10

*** *** *** *** *** *** 38,96 85 87,43

*Meningo. C * * * * * * 6,57 107 88,93 Camp. Contra Gripe

75,73 70,13 70,35 75,33 45,84 80,54 73,07 87,47 89,54

Camp. Pólio 1ªet.

92,43 81,26 86,50 84,76 89,53 95,59 83,22 93,4 95,95

Camp. Pólio 2ªet.

97,71 85,75 79,78 78,00 79,95 93,85 85,12 99,01 Não Teve

Fonte: SI-API. SEIM/CEPI/CGVS/DVS/SESAU/PMCG

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** Vacina implantada a partir de março de 2006

*** a vacina Pneumo10 foi implantada a parti do dia 22 de março 2010. * a vacina Meningococica Conjugada C, foi implantada em 20 de outubro de 2010. **** a vacina Pentavalente e Esquema VIP/VOP, Foi implanta em 18 de agosto de 2012.

2012 – Não consta o mês de Dezembro, que ainda não se encerrou.

SAÚDE BUCAL

Campo Grande-MS, como ocorre no Brasil tem investido na redução

das desigualdades, entre elas o acesso aos serviços de saúde bucal, traduzido

por aumento nos últimos anos de equipes de saúde bucal, em todos os níveis

de atenção, com oferta de serviços públicos de qualidade, que envolvem a

promoção, prevenção, tratamento e recuperação.

Em consonância com a Política Nacional de Saúde Bucal – Brasil

Sorridente – uma das políticas públicas que prevê elementos importantes

porque trabalha com eixos da atenção à saúde bucal a partir do incremento da

atenção básica por meio da Estratégia Saúde da Família priorizando os

programas assistenciais que vão desde a atenção ao bebê até o ciclo de vida

do idoso, ademais as áreas não cobertas pela ESF são também objeto de

atenção por meio das UBSs e Políclínicas, que transcende o conceito somente

de trabalho com o escolar, e foca na população adulta, de grande

necessidade,conforme perfil epidemiológico.

O último levantamento epidemiológico de Saúde Bucal realizado no

Brasil SBBrasil 2010 – com resultados apresentados em 2011, do qual Campo

Grande participou mostra os problemas principais de saúde bucal, entre eles o

de grande expressão ainda, que é a cárie dentária usualmente avaliada a partir

do índice CPO. Devido ao seu caráter cumulativo ao longo dos anos, o CPO é

sempre referido em relação à idade e um indicador utilizado internacionalmente

é o CPO aos 12 anos, pois reflete o ataque de cárie logo no começo da

dentição permanente, que no município vem apresentando resultado

satisfatório. Neste levantamento, adultos e idosos ainda apresentam

necessidades importantes e que precisam ser enfrentadas.

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Tabela 37: Média do Índice ceo-d, CPO-D e proporção dos componentes em relação ao ceo/CPO total, segundo grupo etário e domínios da pesquisa, na Região CENTRO-OESTE. Brasil, 2010. Campo Grande (MS)

Hígido Cariado Obt/Cariado Obturado Perdido ceo-d/CPO-D

IC -0,95

n Média Média % Média % Média % Média % Média L.I. L.S.

5 ANOS 209 16,7 1,5 57,7 0,14 5,4 0,93 35,8 0,03 1,2 2,6 2,19 3

12 ANOS 206 23,47 0,6 36,4 0,11 6,7 0,94 57 0 0 1,65 1,23 2,07

15 A 19 ANOS 188 22,84 1 20,2 0,28 5,6 3,45 69,6 0,23 4,6 4,96 4,2 5,72

35 A 44 ANOS 379 11,86 1,48 7,9 0,89 4,8 9,07 48,6 7,23 38,7 18,66 17,95 19,37

65 A 74 ANOS 207 4,46 1 3,8 0,29 1,1 1,68 6,4 23,42 88,8 26,38 25,54 27,21

A doença periodontal também consiste em importante problema de

saúde bucal e aumenta com a idade, esta conjectura leva ao planejamento de

ações com ênfase na prevenção, além de forte componente de serviços na

especialidade, o que denota a necessidade de atenção integral. Com relação

ao edentulismo, avaliado pela necessidade de prótese, por referência estima-

se que na Região Centro Oeste 13% dos indivíduos de 35 a 44 anos tem

necessidade de prótese total, e 61% de 65 a 74 anos também apresentam esta

Condição.( SBBRASIL, 2010).

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REDE DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Campo Grande e a Rede de Saúde Municipal

A Rede de Saúde Municipal de Campo Grande (REMUS) tem na

Atenção Primária a Saúde, 28 (vinte e oito) Unidades Básicas de Saúde que

atuam no Modelo Tradicional, das quais 03 (três) localizam-se em Zona Rural;

34 (trinta e quatro) Unidades Básicas de Saúde da Família, distribuídas em

quatro Distritos Sanitários (Norte, Sul, Leste e Oeste), 06 (seis) Policlínicas

Odontológicas e 03 (três) Odontomóveis.

Enfocando os serviços de saúde bucal é importante considerar que

todas as unidades de saúde 24 hs e UPAs oferecem atenção odontológica.

além também com serviço itinerante de prevenção.

Na Atenção as Urgências, conta com 06 (seis) Centros Regionais em

atendimento 24hs, e 03 (três) Unidades de Pronto Atendimento e o SAMU.

O Serviço de Atendimento Móvel à Urgência (SAMU-192), implantado

em 2005, atua com uma equipe de 220 servidores, entre médicos reguladores,

médicos intervencionistas, enfermeiros intervencionistas, técnicos de

enfermagem, técnicos auxiliares de regulação médica (TARMs) operadores de

frota, administrativos e motoristas, com uma frota de 21viaturas funcionando 24

horas por dia. O SAMU está organizando o atendimento de urgência e

estruturando o atendimento pré-hospitalar móvel.

A implantação do Qualisus iniciou em 2005 e vem proporcionando

mudanças no processo de trabalho. Atualmente estas unidades funcionam em

conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências, em especial a

Portaria Ministerial 2.048/2002 e Portaria Ministerial 1600/2011 realizando

Acolhimento e Triagem Classificatória de Risco.

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A Atenção as Especialidades dispõe de equipe multidisciplinar e serviços

de exames diagnósticos e por imagem. A rede própria é composta por serviços

de radiologia e imagens, sendo, 10 serviços de Ultrassonografia, 08 serviços

de radiologia, destes, 05 são serviços de Raios-X e dispõe de atendimento

ambulatorial e de urgência e 02 são serviços de mamografia.

As unidades especializadas compreendem: 01 Centro de

Especialidades Municipal (CEM); 01 Centro Ortopédico (CENORT); 01 Centro

de Atendimento à Mulher (CEAM); 01 Centro de Referência à Saúde do

Homem (CRSH); 01 Centro de Especialidades Infantil (CEI); 01 Centro de

doenças infecto parasitárias (CEDIP/SAE/HD); 01 Unidade Especializada de

Reabilitação e Diagnóstico (UERD); 06 CAPS: 01 CAPS i; 01 CAPS III, 01

CAPS AD; 02 CAPS II; 01 Centro de Atenção Psico-Social pós Trauma

(CAPPT); 02 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO III e CEO II) e

ambulatórios especializados (angiologia, oftalmologia, cardiologia,

otorrinolaringologia, neurologia, dermatologia, urologia, gastroenterologia,

endocrinologia, reumatologia, proctologia, nefrologia pediátrica, pneumologia,

homeopatia, acupuntura, cirurgias plásticas, geriatrias e pequenas cirurgias).

A rede hospitalar própria, conta apenas com o Hospital da Mulher que

realiza a assistência ao parto; curetagens; consultas médicas em gestantes e

puerpéras; atividades educativas; procedimentos de nutrição;

encaminhamentos para Teste do pezinho e Teste da orelhinha, com a oferta de

24 leitos, sendo 12 leitos cirúrgicos e 12 leitos pediátricos.

O Hospital DIA /CEDIP é unidade de referência em tratamento de

doenças infecciosas e parasitárias, onde é realizado as internações

hospitalares (dia) e encaminhamentos para internações em Hospitais de

referência e atendimento médico as emergências que não necessitam de

internação. O hospital DIA tem capacidade de 21 leitos, sendo 16 leitos dia, 04

clínicos e 01 destinado a pneumologia sanitária, o que denota que o maior

número de leitos destinados ao SUS está centrado na rede conveniada.

A figura abaixo demonstra como está organizada a rede de saúde

municipal.

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Rede de Saúde Municipal

Figura 35 – Esquema ilustrativo da Rede de Saúde Municipal - SESAU

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Figura 35: Mapa ilustrativo da Rede de Saúde Municipal - SESAU.

Atenção Básica

A Atenção Básica do município está organizada para ser

preferencialmente a porta de entrada da população, coordenando o cuidado e

reorientando para os outros níveis de atenção. Tem como filosofia a melhoria

da qualidade de vida e de saúde das pessoas a partir de um modelo com

enfoque na família e para a promoção da saúde e atenção continuada. O

objetivo é para que as equipes incorporem uma visão ampliada da

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comunidade, especializando-se nos problemas de saúde mais comuns de sua

área e, sobretudo, considerando as necessidades de saúde dos usuários do

sistema. Enfatiza-se a humanização das práticas de saúde e a busca da

satisfação do usuário através do estreito relacionamento da equipe de saúde e

da comunidade.

A Rede de Atenção Básica de Campo Grande é organizada a partir de

territórios sobre os quais as unidades de saúde têm responsabilidade sanitária

e o seu processo de expansão com ênfase na efetivação da Estratégia de

Saúde da Família/ESF.

Estima-se que 80% desta população utilizam a Rede de Atenção

Assistencial do SUS em Campo Grande, que é composta por um conjunto de

serviços próprios e conveniados. Dados da Agência Nacional de Saúde

Suplementar (TABNET, setembro/2012) informam que cerca de 25% da

população campo-grandense encontra-se vinculada à rede suplementar de

saúde com planos diferenciados quanto ao tipo de cobertura assistencial.

A Diretoria de Assistência/DAS é composta pela Coordenação da

Atenção Básica/CAB, que integra os Serviço de Supervisão da Estratégia de

Saúde da Família e Agentes Comunitários/SESFACS; Serviços de Supervisão

e Normatização Técnica/SESNOST, e a Coordenadoria de Supervisão da

REMUS/CSR.

Além dos 04 Distritos Sanitários que compõem a Atenção Básica estão

organizadas:

28 Unidades Básicas de Saúde/UBS

34 Unidades de Saúde da Família/USF

07 Policlínicas Odontológicas

03 Odontomóveis

01 Centro de Testagem e Aconselhamento/CTA

05 Núcleos de Apoio à Saúde da Família/NASF

Com os serviços de consultas médicas de pediatria, ginecologia, clínica

geral e de médicos da saúde da família, consultas de enfermagem,

atendimento odontológico, atendimento social, consulta psicológica, consulta

de nutrição, visitas domiciliares, imunização, inalação, curativo, coleta de

exames laboratoriais, testagem e aconselhamento do HIV/Aids e outras DSTs,

dispensação de medicamentos, dispensação de materiais médico-hospitalares

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para usuários acamados, ações de educação em saúde, notificação de

doenças e agravos, ações de promoção de saúde e atividade física orientada.

Para tanto, a SESAU adotou como estratégia operacional de efetivação

das políticas de saúde, a organização da Atenção em Eixos Estratégicos,

orientados pelos ciclos de vida: Criança, Adolescente, Mulher/Homem e Idoso

agregando áreas técnicas afins, bem como as áreas transversais: Hipertensão

e Diabetes, Tuberculose e Hanseníase, DST/Aids, Tabagismo e Alimentação e

Nutrição.

Estratégia de Saúde da Família

O município de Campo Grande conta atualmente com 86 equipes de

saúde da família e 35,19% de cobertura, com perspectivas de expansão para

aproximadamente 50% até 2014. A constatação de que esta Estratégia

estabelece um modelo exitoso para a atenção básica tem incentivado a sua

expansão e priorização.

O Serviço de Gestão da Estratégia de Saúde da Família e Agentes

Comunitários de Saúde/ SESFACS, vem trabalhando em conformidade com as

legislações relativas à Política Nacional de Atenção Básica no país (Portaria

2.488 de 21 de outubro de 2011), estando as ações voltadas para a expansão

e implantação do modelo da Estratégia de Saúde da Família, norteado pelo

“Plano de Expansão da Estratégia de Saúde da Família 2010-2013”, aprovado

pelo Conselho Municipal de Saúde (sessão 267, de 24 de outubro de 2010),

que pautou o aumento das unidades com construções específicas de melhor

disposição e funcionalidade, fixação dos profissionais e equipes mais

resolutivas em seus processos de trabalho e de primordial importância, o

atendimento às necessidades dos usuários e a Unidade Básica de Saúde da

Família como porta de entrada do Sistema de Saúde, nas áreas cobertas pela

Estratégia.

O Plano de Expansão da Estratégia de Saúde da Família conta com 03

grandes eixos e considera a cobertura atual de 35,19%, este percentual deverá

ascender para os próximos anos. Ainda, novo Plano foi idealizado para 2014-

2017, que segue a Programação Plurianual do quadriênio.

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A construção de novas unidades, a adequação dos recursos

materiais e dos recursos humanos são as variáveis que implicam no aumento

da cobertura, por isso a execução foi planejada de forma gradual. A relação de

construir, equipar e prover de RH, tem sido maximizada para operacionalizar o

planejado, com enfrentamentos rotineiros como o financiamento e a fixação de

profissionais médicos às equipes, sendo atualmente uma das maiores

dificuldades para efetivação da proposta de expansão da Estratégia de Saúde

da Família.

Núcleo de Apoio à Saúde da Família

Está prevista a implantação de novos Núcleos de Apoio à Saúde da

Família/ NASF para acrescer aos cinco existentes, prevendo uma cobertura de

100% de NASFs para as ESF, nos próximos 04 anos. O município objetiva a

ampliação da oferta de áreas transversais à ESF, visa otimizar as ações na

área, principalmente, sendo um marco no processo de trabalho que tem como

meta favorecer a promoção e prevenção, diminuindo também a referência para

outros setores da rede de serviços de saúde. Uma vez que, amplia-se a

resolução dos problemas de saúde dos usuários perto do seu domicílio, o que

favorecerá ao mesmo o acesso aos serviços. Além disso, pretende-se

consolidar o trabalho multi e interdisciplinar, com ferramentas da gestão da

clínica, que terá a prerrogativa do processo de trabalho em equipe.

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Assistência de Urgência e Emergência

A rede municipal de urgência e emergência do município é composta de

3 (três) Unidades de Pronto Atendimento, sendo: UPA Vila Almeida, UPA

Coronel Antonino e UPA Universitário, e tem em construção 03 novos UPAS

(UPA Moreninha, UPA Santa Mônica e UPA Leblon), 6 (seis) Unidades de

Pronto atendimento Pré-Hospitalar fixo/24 horas a saber: CRS Tiradentes, CRS

Nova Bahia, CRS Guanandy, CRS Aero Rancho, CRS Moreninha III, CRS

Coophavila II e uma Unidade de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel –

SAMU/192 e o Hospital da Mulher.

A publicação do Decreto 7508, de 28 de Junho de 2011,

regulamentando aspectos da Lei 8080/90, no tocante ao Planejamento em

saúde, a assistência à saúde, a articulação interfederativa e a regionalização,

vem aprimorando processos e práticas inerentes a um novo ciclo de gestão no

SUS.

Neste tocante, enfocando um dos pressupostos deste decreto, a Região de Saúde, que é conceituada ¨espaço geográfico contínuo, constituído por

agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades

culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de

transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o

planejamento e a execução de ações e serviços de saúde¨. Assim, foi traçado

o Plano de Ação Regional da Rede de Atenção às Urgências Macrorregiões de

Campo Grande e Corumbá (Diário Oficial n.8256/2012), na lógica de fortalecer

as regiões de saúde. Estas pactuações prevêem para um novo momento a

inserção de referência para os Municípios da região norte, sul e oeste aos

limites do Município de Campo Grande – MS à rede de urgência (UPAs) .

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FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO NAS UNIDADES 24HS

O Serviço de Atendimento Móvel à Urgência (SAMU-192), implantado

em 2005, conta com uma equipe de 220 servidores, entre médicos

reguladores, médicos intervencionistas, enfermeiros intervencionistas, técnicos

de enfermagem, técnicos auxiliares de regulação médica (TARMs) operadores

de frota, administrativos e motoristas, com uma frota de 21viaturas funcionando

24 horas por dia. O SAMU está organizando o atendimento de urgência e

estruturando o atendimento pré-hospitalar móvel.

A implantação do Qualisus iniciado em 2005 vem proporcionando

mudanças no processo de trabalho. Atualmente estas unidades funcionam em

conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências, em especial a

Portaria Ministerial 2.048/2002 e Portaria Ministerial 1600/2011 realizando

Acolhimento e Triagem Classificatória de Risco.

Conforme Resolução SESAU nº 87, de 3 de agosto de 2009 foi

implantado o protocolo de Classificação de Risco nos Centros Regionais. A

Classificação de Risco é realizada pelo Enfermeiro, mediante treinamento

específico com o objetivo de avaliar o grau de urgência das queixas dos

pacientes, colocando-os por ordem de prioridade de gravidade para o

atendimento. O usuário, ao chegar à unidade, passa pela recepção, é realizada

a ficha de atendimento. Após é avaliado e classificado de acordo com risco

potencial pela equipe de enfermagem e encaminhado ao consultório médico

para condutas posteriores.

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Assistência Ambulatorial Especializada

A rede de atenção a saúde objetiva implementação das ações de media

e alta complexidade em complementação da atenção básica e contribui para

que o sistema público de saúde atenda integralmente a população.

A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços

que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população,

cuja complexidade da assistência na prática clínica demande a disponibilidade

de profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos, para o

apoio diagnóstico e tratamento.

A Rede Municipal de Saúde - REMUS, além da rede própria, conta com

serviços contratados e conveniados, para alguns procedimentos/atendimentos,

a oferta de serviços ainda tem sido insuficiente para atender às necessidades

de saúde da população da macrorregião de Campo Grande, assim como a

demanda das outras regiões de nosso estado, visto que a maioria dos serviços

de maior complexidade concentra-se nesta capital.

A rede própria é composta por serviços de radiologia e imagens, sendo,

10 serviços de Ultrassonografia, 08 serviços de radiologia, destes, 05 são

serviços de raio x e dispõe de atendimento ambulatorial e de urgência e 02 são

serviços de mamografia. As unidades especializadas que compõe a rede estão

dispostas conforme abaixo:

01 Centro de Especialidades Municipal - CEM;

01 Centro Ortopédico - CENORT;

01 Centro de Atendimento à Mulher - CEAM;

01 Centro de Referencia a Saúde do Homem - CRSH;

01 Centro de Especialidades Infantil – CEI;

01 Centro de Doenças Infecto parasitárias – CEDIP/SAE/HD;

01 Unidade Especializada de Reabilitação e Diagnóstico – UERD;

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06 CAPS: 01 CAPS i; 01 CAPS III, 01 CAPS AD; 02 CAPS II ; 01 Centro

de Atenção Psico Social pós Trauma – CAPPT

02 Centros de Especialidades Odontológicas - CEO III e CEO II;

Ambulatórios especializados

Regulação

Para regular o acesso a oferta de vagas, a rede conta com a Central

Municipal de Regulação de Especialidades Médicas que por meio do SISREG

vem ordenando o sistema e garantindo a integralidade das assistências.

Houve também por parte do Município a inserção quanto a regulação de

urgência e emergência, por meio do SAMU REGIONAL com inicio da regulação

regional em 05 março de 2012, Portaria Ministerial Nº 4.127, DE 17 DE

DEZEMBRO DE 2010; Resolução SES/MS n. 103 (Diário Oficial Estadual

n.7.788 de 15 de setembro de 2010) e Diogrande (D.O. Municipal) nº 3404 do

dia 28 de novembro de 2011, o Termo de Cooperação Mútua , cooperação esta

assinada entre os Prefeitos dos Municípios de Terenos, Ribas do Rio Pardo,

Sidrolândia e Campo Grande/MS, onde ficou definido a implantação do SAMU

Regional Campo Grande.

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Assistência Farmacêutica

A Assistência Farmacêutica (AF) reúne um conjunto de ações voltadas à

promoção, proteção e recuperação da saúde, por meio da promoção do acesso

aos medicamentos e uso racional. No âmbito municipal, tais ações consistem

na seleção de medicamentos, programação, aquisição, distribuição e avaliação

de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da

melhoria da qualidade de vida da população. A AF tem ações compartilhadas

entre as três esferas de Governo.

O modelo assistencial adotado pelo município é aquele que mantém a

dispensação de medicamentos funcionando no mesmo prédio das Unidades de

Saúde. No momento são 77 unidades que dispõe de medicamentos,

distribuídos nos quatro distritos sanitários.

Assistência Laboratorial

O município conta apenas com um laboratório da rede própria para

realizar exames de Hematologia, Bioquímica, Imunologia, Microbiologia,

Parasitologia, Urinálise, Baciloscopia, e análise de água.

Pela série histórica demonstrado na figura abaixo, observa-se um

aumento significativo ao longo dos anos, decorrentes ao aumento da demanda

pelo crescimento populacional e momento de epidemias, como a DENGUE.

Estão distribuídos nas unidades básicas de saúde 41 postos de coletas,

que seguem fluxo para o Laboratório central. A situação atual sinaliza a

necessidade de expansão do serviço, tendo em vista o número de unidades

existentes, o que traz a preocupação neste Plano, da Construção de uma sede

para o Laboratório e a ampliação dos serviços.

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100

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

1.600.000

1.800.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Colunas3

Colunas1

Colunas2

Figura 36: Série histórica anual de número de exames realizados 2005-2013(atual), Campo Grande, 2013.

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Tabela 38: Número de exames realizados 2005-2013, por mês do respectivo ano, Campo Grande- 2013.

ANO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL

2005 40.091 40.794 53.563 58.832 55.935 57.407 52.754 57.091 48.802 40.947 44.466 53.291 603.973

2006 53.274 50.536 65.086 53.233 62.331 54.984 57.122 62.905 54.352 56.455 60.660 55.325 686.263

2007 56.484 64.694 61.245 63.100 62.125 52.010 56.006 59.929 53.817 63.115 51.883 43.669 688.077

2008 52.581 48.833 51.932 59.099 48.826 51.621 76.901 67.792 74.817 73.670 71.559 57.673 735.304

2009 73.386 70.163 87.154 79.178 83.372 71.647 86.616 76.545 84.504 73.586 75.263 73.320 934.734

2010 98.149 89.143 117.617 108.613 96.534 85.922 57.251 93.157 95.188 85.507 77.801 74.120 1079002

2011 100.802 106.227 102.220 89.870 108.133 101.684 111.808 120.417 119.289 103.120 103.226 112.369 1279165

2012 119.218 115.822 139.640 118.109 132.818 124.800 136.754 145.571 123.283 163.856 137.692 144.235 1601798

2013 247.938 222.046 190.688 193.200 169.794 - - - - - - - 1.023.666

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Rede Hospitalar

Campo Grande possui dois Estabelecimentos de Assistência à

Saúde (EAS) localizados nos distritos leste e norte, o primeiro o Hospital da

Mulher – Vó Honória e o segundo, o Hospital DIA( atendimento as doenças

infecto contagiosas) e ambos respondem por 45 leitos SUS.

A maior oferta de leitos SUS está centrado na rede conveniada, e

atualmente respondem por 1563 leitos. A seguir, estão elencados os Hospitais

existentes no Município de Campo Grande ( públicos, privados e da rede

própria).

Figura 37: Disposição Geográfica dos Hospitais.

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Quanto a atenção hospitalar, o município tem enfrentado desafios para

organizar a rede de serviços neste nível de atenção, devido às várias

dificuldades enfrentadas no setor que basicamente possui oferta de serviços na

rede conveniada, agravados ainda por alguns fatores, entre eles: a existência

de apenas dois hospitais próprios com a tipologia de pequeno porte, destinados

à assistência as doenças infecto-contagiosas e maternidade, ainda, pelo fluxo

de pacientes advindos do interior do Estado e a insuficiência de leitos.

A população campograndense por meio dos Conselhos de Saúde e

entidades representativas clama por melhorias neste setor, principalmente em

relação aos hospitais públicos, devido aos problemas enfrentados decorrentes

aos déficits de leitos, agravados pelo aumento significativo de internações por

causas externas, a exemplo, os acidentes de transito que se configuram como

um expressivo problema de saúde pública e impacta a oferta dos leitos.

A atual realidade dos hospitais públicos do município se assemelha aos

demais pelo país, onde se configura filas para as cirurgias eletivas; paciente

nos corredores em maca aguardando leitos, o que denota superlotação;

dificuldade de acesso a tratamento hospitalar em caráter eletivo, migração dos

serviços públicos para contratados e/ou conveniados, carência de suporte

logístico hospitalar para apoio diagnóstico de pacientes SUS, fragmentação

entre os serviços de saúde e os hospitalais, o que demonstra pouca

incorporação de pontos de atenção à saúde.

Diante da problemática, o Plano vigente sinaliza ações para este nível

de atenção visando otimizar o acesso.

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Vigilância em saúde

Na Vigilância temos três grandes eixos: Sanitária, ambiental e

epidemiológica.

A Vigilância Sanitária atua em mais de 250 atividades

relacionadas aos seguintes serviços existentes na Coordenadoria de Vigilância

Sanitária e Ambiental:Serviço de Fiscalização de Alimentos (SEFAL); Serviço

de Fiscalização de Estabelecimentos de Saúde (SEFES);Serviço de

Fiscalização de Medicamentos (SEFMED); Serviço de Saneamento e Vigilância

Ambiental (SSVA);Serviço de Saúde do Trabalhador (SESTRAB);Serviço de

Inspeção Municipal (SIM).

Há ainda a interação da Vigilância Sanitária com a Vigilância

Epidemiológica, Centro de Controle de Zoonoses, SEMADUR, Defesa do

Consumidor (Procon), Delegacias Especializadas (Decon, Decat, Defurv),

Ministério Público, Conselho Municipal e Estadual de Saúde, entidades de

classe (CRO, CRF, CRMV, etc.) entre outros órgãos com atividades afins à da

VISA.

As equipes de Fiscalização estão distribuídas em 5 (cinco)

Distritos Sanitários (Norte, Sul, Leste, Oeste e Central) para otimizar o

atendimento as demandas de fiscalização e entendimento da realidade de cada

bairro da cidade.

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A Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica – CVE também

coordenação componente do eixo das vigilâncias, tem como objetivo:

coordenar a elaboração e a execução da Política Municipal de Vigilância

Epidemiológica, propor normas para o planejamento e execução das ações de

Vigilância Epidemiológica em conformidade com as diretrizes dos SUS. Além

das ações de Imunização, Estatísticas vitais e Verificação de óbito com

articulação com órgãos das diferentes esferas governamentais e organizações

não governamentais que atuam na área da vigilância epidemiológica, com

vistas a integração das ações educativas e preventivas como forma de

sensibilizar a população sobre as questões relacionadas à prevenção de

doenças transmissíveis e não transmissíveis. Conta com os Serviços:Vigilância

Epidemiológica das Doenças Transmissíveis, Vigilância Epidemilógica das

Doenças Não Transmissíveis, de Imunização, de Estatísticas Vitais em Saúde,

Serviço de Verificação de Óbitos.

Da mesma forma, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campo

Grande é o órgão responsável pelo desenvolvimento de ações objetivando o

controle de agravos e doenças transmitidas por animais (zoonoses), através do

controle das populações de animais domésticos (cães, gatos e animais de

grande porte) e o controle de animais da fauna sinantrópica (morcegos,

pombos, roedores, caramujos, carrapato e pulga entre outros). O Centro conta

com um Laboratório de Diagnóstico de Zoonoses cujo objetivo principal é

contribuir com as ações das vigilâncias epidemiológicas e ambiental, e no

controle das principais zoonoses urbanas.

Realiza também, o exame da qualidade da areia das áreas de lazer de

escolas, praças públicas e outras, prevenindo a transmissão de agravos como

bicho geográfico, toxocaríases e ancilostomíases.Conta com os Serviços:

Serviço de Controle da Raiva e de Outras Zoonoses, Serviço de Controle de

Roedores, Animais Peçonhentos e Sinantrópicos, Serviço de Laboratório de

Controle de Zoonoses, de Entomologia, de Controle de Vetores e de Apoio

Operacional.

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A SESAU conta ainda com a Unidade de Resposta Rápida (URR) foi criada

em 22 de Abril de 2008, por meio do Decreto nº 10456 e tem como objetivos:

- Divulgar e manter meio de comunicação permanente e eficiente de

modo a facilitar o recebimento das notificações de emergência em saúde

pública;

- Sanar as dúvidas e orientar os profissionais quanto às doenças que

necessitam de ações imediatas;

- Coletar ou orientar a coleta de material para exames laboratoriais para

elucidação diagnóstica e encaminhá-los ao laboratório;

- Detectar, monitorar e avaliar a ocorrência de eventos de relevância

estadual e nacional, resultando na mobilização de técnicos e gestores

envolvidos no evento notificado para o início do processo de verificação,

resposta e monitoramento;

- Manter insumos e equipe técnica necessária para o processo de

verificação e respostas às emergências em Saúde Pública.

Visando caracterizar o atendimento prestado pela URR entre os anos de

2010 e 2012, foi realizado levantamento das principais atividades

desenvolvidas pelo setor. Os dados aqui apresentados referem-se aos

atendimentos do período noturno, feriados e finais de semana, visto que estes

são registrados no livro do plantão, facilitando a tabulação dos dados. Vale

destacar que a URR mantém seu funcionamento 24 horas.

Dentre as atividades executadas são realizadas a coleta de aspirado de

nasofaringe para H1N1 e transporte das amostras ao LACEN; coleta,

acondicionamento e transporte ao laboratório de referência (LACEN) de

material de nasofaringe para coqueluche; entrega de Anfotericina B Lipossomal

após prévia análise dos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde;

quimioprofilaxia em comunicantes de meningite; orientações sobre uso de

vacinas, imunoglobulinas e soros; intervenção em situações de surto por DTA

(Doenças de Transmissão Alimentar e Hídrica); intervenção em casos

suspeitos de dengue, com transporte de material (NS1 / isolamento viral) e

atendimento em casos suspeitos de malária.

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Determinantes e Condicionantes de Saúde

As principais causas das iniqüidades em saúde, aparecem das

condições em que as pessoas nascem, vivem, trabalham e envelhecem,estas

condições são conhecidas como Determinantes Sociais em Saúde e incluem

os fatores sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais da saúde.Atuar

sobre os problemas da região de saúde, propondo políticas, programas e

intervenções aos Determinantes Sociais em Saúde com processos

participativos, transparentes e inclusivos aumentando a equidade no acesso e

a qualidade dos serviços ofertados a população deve ser um objetivo de

gestão.

É possível identificar nos últimos anos em Campo Grande uma série de

iniciativas, promovidas através de programas, ações e atividades de grande

impacto sobre o desenvolvimento, estabelecidas pelo governo, nas esferas

federal, estadual e municipal, de prestação de serviços para a sociedade em

geral, visando assegurar direitos de cidadania, estabelecendo metas e

encaminhando soluções para resolver problemas sociais nas mais diversas

áreas, como educação, saúde, assistência social, habitação, lazer, transporte,

segurança e meio ambiente.

Em Campo Grande temos instituídos mecanismos de gestão de

políticas sociais que envolvem a participação popular, como os conselhos

locais de saúde, que preencheram em seminário, em 2013, o instrumento do

Perfil de necessidade local, quanto às principais Políticas Públicas, indicando

os pontos críticos diante da realidade vivenciada no cotidiano. O quadro abaixo

mostra o resultado da indicação dos conselheiros de saúde sobre o

entendimento quanto a ítens necessários para implementação de Políticas

Públicas dentro do município.

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Quadro 25 - Perfil das necessidades sentidas pelo controle social, por ordem

de preferência, no Seminário ¨Caminhos da Gestão Participativa¨, referente

Aos eixos associados as Políticas Públicas, 2013

Políticas Públicas Necessidade Sentida pela população Escore* Assistência Social Centro de Educação Infantil - CEINF

Centro de Referência da Assistência Social - CRAS

Centro de Convivência do Idoso-CCI Habitação Conjuntos Habitacionais

Pavimentação asfáltica Rede de drenagem fluvial Rede de Esgoto

Educação Escola de Ensino Fundamental Escola de Nível Médio Escola de Tempo Integral Escola Técnica Ensino de Jovens e Adultos

Emprego e Renda FUNSAT Itinerante Curso de Geração de Renda Incubadora

Esporte e Lazer Praças Ginásio de Esportes Pista de Caminhada Ciclovias Pólos de Academia

Transporte Inserção de Linha de ônibus no Bairro Ampliação de Terminais Rodoviários Aumentar a Frota de Coletivos em horários de pico

Ônibus adaptados para acessibilidade do deficiente físico

Segurança Posto policial Rondas Policia Comunitária

*Escore – 52 Conselhos locais respondentes

Escore Cor %de usuários que

sinalizaram a necessidade

sentida

Grande referência Igual ou maior 60%

Média referência 30 a 59%

Referência 0 até 29%

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Gestão em Saúde

A gestão em saúde é de fundamental importância, compreendendo

sinteticamente duas linhas, uma relacionada à organização do trabalho em si,

considerando tanto o processo, como o produto e a outra, decorre das

exigências para a sua condução, o que significa a coordenação das ações

específicas de cada parte desse trabalho, no intento do alcance de produtos e

resultados globais em níveis de eficiência e eficácia, precedidos por um amplo

diagnóstico da realidade social, econômica e política.

Neste esquema, apontamos os Programas que nortearão os trabalhos

da gestão, seguindo a linha PPA 2014-2017,

1. Fortalecimento da atenção Básica

2. Implementação da rede de serviços de saúde da média e Alta complexidade

3. Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS

4. Fortalecimento da Vigilância em Saúde

5. Modernização da Gestão Municipal de Saúde e Implementação da

Articulação Interinstitucional

Elencamos também o total de 11 ( onze) Diretrizes apontadas pelo

COAP e validadas pelo Conselho Municipal de Saúde, também alinhadas ao

PPA 2014-2017.

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DAS DIRETRIZES NACIONAIS CONTRATO ORGANIZATIVO DE AÇÃO PÚBLICA – COAP

Diretriz 1 – Garantia do acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo

adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante aprimoramento da política de atenção

básica e da atenção especializada;

Diretriz 2 – Aprimoramento da Rede de Atenção às Urgências, com expansão e adequação de Unidades

de Pronto Atendimento (UPA), de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), de prontos-

socorros e centrais de regulação, articulada às outras redes de atenção;

Diretriz 3 – Promoção da atenção integral à saúde da mulher e da criança e implementação da “Rede

Cegonha”, com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade;

Diretriz 4 – Fortalecimento da rede de saúde mental, com ênfase no enfrentamento da dependência de

Crack e outras drogas;

Diretriz 5 – Garantia da atenção integral à saúde da pessoa idosa e dos portadores de doenças crônicas,

com estímulo ao envelhecimento ativo e fortalecimento das ações de promoção e prevenção;

Diretriz 6 – Implementação do subsistema de atenção à saúde indígena, articulado com o SUS, baseado

no cuidado integral, com observância às práticas de saúde e às medicinas tradicionais, com controle

social, e garantia do respeito às especificidades culturais;

Diretriz 7 – Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e

vigilância em saúde;

Diretriz 8 – Garantia da assistência farmacêutica no âmbito do SUS;

Diretriz 11 – Contribuição à adequada formação, alocação, qualificação, valorização e democratização

das relações de trabalho dos trabalhadores do SUS;

Diretriz 12 – Implementação de novo modelo de gestão e instrumentos de relação federativa, com

centralidade na garantia do acesso, gestão participativa com foco em resultados, participação social e

financiamento estável;

Diretriz 13 – Qualificação de instrumentos de execução direta, com geração de ganhos de produtividade

e eficiência para o SUS;

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Descentralização/Regionalização

Ao longo do processo de constituição do Sistema Único de Saúde (SUS)

ocorreu a edição de uma série importante de leis e normas, com vistas ao

fortalecimento e consolidação de uma saúde pública de acesso universal

apontando, dentre os avanços alcançados, o processo de descentralização da

gestão e os novos paradigmas sobre sua organização e funcionamento, com

vistas a sanar as necessidades atuais da realidade social e política do País,

fato que tornou necessária a proposição de novos elementos

institucionalizantes.

Desta forma, o SUS configura-se hoje pela conjugação das ações e

serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos

entes federativos, de forma direta ou indireta, mediante a participação

complementar, sendo organizado de forma regionalizada e hierarquizada. Com

o advento da publicação do Decreto 7.508/11 que regulamenta aspectos da Lei

8.080/90, no que se refere ao planejamento da saúde, a assistência à saúde, a

articulação interfederativa e a regionalização, dentre outros aspectos.

Os processos e práticas inerentes a este novo ciclo de gestão no SUS,

que define a Região de Saúde como um espaço geográfico contínuo,

constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de

identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e

infraestrutura de transportes compartilhados.

Neste contexto, com a finalidade de integrar a organização, o

planejamento e a execução de ações e serviços de saúde, o Contrato

Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP) surge como um acordo de

colaboração firmado entre entes federativos para organizar cada região de saúde

de acordo com as redes de atenção como: Materno-Infantil, Urgência e

Emergência, Doenças Crônicas, Saúde Mental e Doenças Infecto-Contagiosas.

Com isso são designadas as obrigações de cada esfera administrativa, sendo

elas federais, estaduais e municipais para fazer a rede funcionar, dando

suficiência para.

O Mato Grosso do Sul assinou o COAP, fato ocorrido em 2012, sendo o

primeiro Estado a possuir cem por cento de adesão das suas “macrorregiões”

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(Campo Grande, Corumbá, Dourados e Três Lagoas) e seus respectivos

municípios.

Campo Grande participa ativamente deste momento e em 2013 elaborou

a proposta para repactuação das Responsabilidades Executivas do COAP,

para fins de assinatura do termo aditivo, junto a SES/MS, considerando a

aprovação do rol de indicadores de saúde para o mesmo contrato, na

Comissão Intergestores Tripartite – CIT, para o período 2013-2015.

Humanização

A Política de Humanização da Atenção e da Gestão (PNH) foi criada

em 2003, e tem por objetivo qualificar práticas de gestão e de atenção em

saúde. Uma tarefa desafiadora, uma vez que na perspectiva da humanização,

isso corresponde à produção de novas atitudes por parte de trabalhadores,

gestores e usuários, de novas éticas no campo do trabalho, incluindo aí o

campo da gestão e das práticas de saúde, superando problemas do cotidiano

do trabalho.

Em Campo Grande a Política de Humanização é um desafio, visto que

exige mudanças no modelo de gestão e de atenção à saúde, como o

entendimento da co-gestão, a inovação do processo de trabalho, a melhoria da

qualidade dos ambientes de cuidado e da assistência, e a satisfação do

usuário, em consonância com o trabalho em redes, proposta que deverá ser

trabalhada neste Plano.

Controle Social

O Sistema Único de Saúde tem como um de seus princípios definidos na

constituição federal a participação social, na perspectiva de democratizar a

gestão da saúde

A Lei n.º 8.142/90 (BRASIL 2006), foi resultante da luta pela

democratização dos serviços de saúde, representou e representa uma vitória

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significativa. A partir deste marco legal, foram criados os Conselhos e as

Conferências de Saúde como espaços vitais para o exercício do controle social

do Sistema Único de Saúde (SUS). Salientando que o controle social se refere

à participação da comunidade no processo decisório sobre políticas públicas.

Para operacionalizar a participação social a Secretaria Municipal de

Saúde de Campo Grande – MS, tem em seu organograma o Serviço de Apoio

à Gestão Participativa e ao Controle social cujo objetivo principal é a

democratização da gestão, desenvolvendo ações para fortalecer o controle

social e propiciar espaços ampliados de participação na esfera do SUS,

conforme estabelecido em lei, o município tem buscado trabalhar de forma

coesa o Controle Social através da interação com o Conselho Municipal de

Saúde, conselhos distritais e conselhos locais de saúde.

FORTALECIMENTO DA GESTÃO PARTICIPATIVA

Conforme constitucionalmente estabelecida como diretriz de

organização do SUS, a participação popular foi assegurada por Lei, em 1990,

por meio das Conferências de Saúde e a organização dos Conselhos de

saúde, nas três esferas governamentais.

O Município de Campo Grande vem desenvolvendo ao longo dos

últimos anos as Conferências de Saúde, e este Plano Municipal ora

apresentado é prova cabal, de que o produto destas tem sido verdadeiros

arcabouços das indicações das propositivas da comunidade e na visão desta,

dos seus principais problemas de saúde e dos caminhos para a superação

destes. Assim, este documento baseou-se na VI Conferência Municipal de

Saúde – Todos Usam o SUS, realizada em 2011, que foi em 2013 reavaliadas

e atualizadas por meio de um Seminário de Debates.

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As conferências registradas no CMS, estão aqui sinalizadas:

1991-I Conferência Municipal de Saúde Tema: Concentrando a discussão na distritalização do município 1995 - II Conferência Municipal de Saúde Tema: Distritalização da saúde em Campo Grande 2000 – III Conferência Municipal de Saúde Tema: Construindo o SUS: até onde chegamos? 2003 – IV Conferência Municipal de Saúde Tema: O SUS após 15 anos: questões estratégicas 2007 – V Conferência Municipal de Saúde Tema: Saúde e Qualidade: Política de Estado e Desenvolvimento 2011 – VI Conferência Municipal de Saúde Tema: Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social, Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro.

Se, por um lado, o compromisso das conferências tem sido

sistematicamente seguidos, espera-se que também haja a efetivação de

espaços permanentes de participação da sociedade, com constante

fortalecimento destes, tendo em vista que objetivamente pretende-se que a

sociedade possa ter a co-responsabilidade no âmbito das indicações dos

problemas de saúde, de opinar sobre os serviços na busca da eficácia e

eficiência destes, agregando-se o conceito de empoderamento da cidadania e

de políticas sanitárias de construção cidadã, que seja estruturada desde o

nível local, tendo em vista que desta forma, poderá ser consolidado um sistema

de saúde baseado na real necessidade da população.

Nesta seara, os Conselhos Municipal, Distrital e Local devem estar

ativos. A Capital conta atualmente com o Conselho Municipal de Saúde

atuante, 04 Conselhos Distritais e 67 Conselhos Locais, estes últimos com 672

Conselheiros, como mostra o quadro a seguir por unidade saúde.

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Distrito Sul Distrito Norte Distrito Oeste Distrito Leste

Vila Carvalho 8 Cel Antonino 16 Vila Almeida 16 Moreninha 16

Aero Rancho 8 Nova Bahia 8 Coophavila II 16 Tiradentes 16

Guanandy 8 Estrela Dalva 16 Aero Italia 8 Universitário 16

Alves Pereira 8 Noroeste 8 Caiobá 8 Itamaracá 8

Botafogo 8 Seminário 8 São Conrado 8 MAPE 8

Cohab 16 José Abrão 8 Serradinho 16 Três Barras 8

Iracy Coelho 8 José Tavares 16 Tarumã 8 Calota 8

Los Angeles 8 Mata do jacinto 8 Zé Pereira 8 Cidade Morena 8

Macaubas 8 Marabá 8 Aguão 8 Moreninha 16

Mario Covas 8 Nova Lima 8 Bonança 8

Nova Esperança 8 NSª Senhora das Graças 8 Buriti 8

Parque do Sol 8 São Benedito 8 Caiçara 8 Paulo Coelho Machado 8 Vida Nova 8 Indubrasil 8

Vila Corumbá 8 Estrela do Sul 8 Lar do Trabalhador 16

Anhanduí 8 São Francisco 8 Popular 8

Jockey Club 8 Rochedinho 8 Santa Carmélia 8

Pioneira 8 Vila Nasser 8 Silvia Regina 8

26 de Agosto 16 Cedip 8 Batistão 8

Cem 16 Polic. Estrela do Sul 16 Antarctica 8

Santa Casa 24

Hospital Regional 16

Total 216 184 184 88

Neste sentido, regimentos internos foram elaborados onde estão

definidos as finalidades e competências. No Regimento Interno dos Conselhos

Distritais de Saúde de Campo Grande-MS, publicado no DIOGRANDE n.1340

de 18/06/2013, na seção II – Das competências, no artigo 2º, inciso IV:

¨analisar e aprovar o Plano Distrital de saúde, bem como sua atualização

periódica adequando-o sempre a realidade epidemiológica e capacidade operacional

dos serviços de saúde.¨

Nesta linha de ação, resgata-se neste Plano esta cláusula com a

proposição do fortalecimento da gestão participativa por meio do apoio a

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elaboração dos PLANOS DISTRITAIS, como instrumentos legítimos de

participação social e gestão integrada. Esta consigna aparece no corpo no

descritivo do PMS 2014-2017, na INICIATVA 03, do Programa da

Modernização da Gestão Municipal de Saúde e Implementação da Articulação

Interinstitucional, na ação 02 que prevê a Consolidação da Gestão

Participativa, e desdobra-se na PAS coincidentemente com a mesma iniciativa,

confirmada por meio da ação especifica: Fomentar a elaboração,

monitoramento e avaliação dos Planos Distritais de Saúde em consonância

com o PMS em curso, fortalecendo a gestão participativa, com o propósito

operacional de termos 04 Planos Distritais ( Norte, Sul, Leste e Oeste).

Ressaltamos que esta é uma antiga reivindicação destes Conselhos

para que esta ação seja de fato consolidada, que segundo o Plano já elaborado

do Distrito Sanitário Norte, que realizou Seminário próprio e no produto obtido,

na introdução deste pontua: ¨ tem o propósito de fortalecer o Conselho Distrital de Saúde, e

firmar sua identidade, além de se fortalecer para atender sua

própria comunidade, e conselhos locais de sua área de

abrangência, surge a proposta de criarmos um Plano próprio,

até mesmo reconhecendo ações locais como significativas e

relevantes a promoção de saúde e controle sanitário em nosso

município. ( Plano Distrital de Saúde, Distrito sanitário Norte,

2013).

EDUCAÇÃO PERMANENTE

O Departamento de Educação Permanente/DEP foi criado oficialmente

em 23 de outubro de 2009, publicado no DIOGRANDE n. 2.898, resolução

conjunta SESAU/SEMAD n. 19, de 26/10/2009, Seção IV (Anexo I), com a

competência de coordenar a formulação e a execução da Política Municipal de

Educação Permanente para o SUS. Tem como objetivo planejar, organizar,

implementar as ações de educação em saúde, em resposta às necessidades

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educacionais apontadas pelos profissionais da rede e pelas diversas diretorias

e coordenadorias desta secretaria.

A Educação Permanente na SESAU está estruturada em dois

eixos de atuação: a Qualificação Profissional e a Integração Ensino e Serviço,

sendo que neste Plano Municipal de Saúde estaremos construindo a Política

de Educação Permanente que deverá identificar as necessidades de ação,

emergentes e de longo prazo e ampliar a capacidade operacional para os

processos de educação permanente, desta forma, é evidente a necessidade de

investimentos e esforços para a constituição de uma estrutura que garanta a

geração de aprendizado permanente, incluído outros atores como parceiros

nesse processo, como é o caso das universidades e demais instituições de

ensino na área da saúde.

EDUCAÇÃO NA SAÚDE

Segundo os princípios da Constituição Federal de 1988, compete ao

SUS “ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde” (BRASIL,

1988, art. 200, inciso III),o art. 27 da lei 8080/90 reconhece que os serviços

públicos que integram o SUS constituem campo de prática para o ensino e a

pesquisa, de modo a articular os interesses das Instituições de Educação

Superior (IES) e do SUS, com vistas à melhoria da qualidade do atendimento à

população.

A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande – SESAU

vem aperfeiçoando o espaço para a prática do ensino em toda a rede de

serviços de saúde do município definindo normas e fluxos dos convênios de

cooperação mútua com instituições de ensino, sociedade civil organizada e

outras instituições parceiras, de maneira articulada com os diversos setores, e

propiciando atividades dentro dos projetos AprenderSUS, VerSUS, Pró-Saúde,

e as Residências Multiprofissionais;

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Gestão em Saúde

O planejamento em saúde tem se tornado cada vez mais necessário,

porque direciona os caminhos, elenca as possibilidades e acima de tudo,

orienta a tomada de decisão, e portanto configura-se como um mecanismo de

gestão, que contribui para a consolidação do SUS.

Se a importância é estabelecida, é necessário refletir que cada vez mais

o processo de planejamento tenha que ser encarado como um processo

dinâmico, que tenha flexibilidade e que seja entendido por todos os atores que

integram o setor.

Existe um arcabouço legal que trata a matéria, com respaldo em

Portarias e Leis que norteiam a organização das peças a serem apresentadas.

É sabido que este processo de formulação tem que ser ascendente,

assegurando o princípio de unicidade do SUS e participação social.

Torna-se oportuno, neste ponto, dar visibilidade ao modelo integrado

de planejamento e orçamento, que permeou a construção deste Plano.

Todavia, considera-se que o orçamento público não é apenas como uma peça

técnica que explícita as fontes de financiamento e as despesas apresentadas

pelo Poder Executivo. O subfinanciamento da saúde tem despertado

preocupação crescente tanto para os gestores como para toda a sociedade.

Apesar da Lei Complementar 141/2012 regulamentar os valores

mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e

Municípios em ações e serviços públicos exclusivos na saúde: municípios, 15%

de suas receitas; estados, 12% de suas receitas; e a União o valor do ano

anterior acrescido da variação do PIB, é de fundamental debate a suficiência

destes, no sentido de assegurar a universalidade e integralidade diante de um

cenário de restrições orçamentárias e financeiras e alocar recursos de forma

equânime em um país de tantas desigualdades sociais e regionais, o que tem

transformado em um grande desafio para os gestores, e por conseguinte ser

traduzido em diálogo com toda a sociedade.

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Assim sendo, o PLANO, ora apresentado, traz a seguir planilha da

perspectiva orçamentária dos anos 2014-2017.

Por outro lado, no campo do monitoramento e da avaliação constitui

seara em que é farta a disponibilidade de referencial teórico, de metodologias e

de instrumentos, razão porque se torna oportuno explicitar o entendimento que

será aqui atribuído a alguns termos e expressões.

Uma síntese dos conceitos mais comumente aceitos é de que o

monitoramento é o acompanhamento continuado dos compromissos (objetivos,

metas e ações), explicitados nos instrumentos básicos do Planejamento do

SUS (BRASIL,2010). Enquanto processo sistemático e contínuo que, ao

produzir informações sintéticas e em tempo eficaz, permite a rápida avaliação

situacional e a intervenção oportuna que confirma ou corrige as ações

monitoradas, é requisito imprescindível para que se faça o exercício da

avaliação.

Em ambos os casos, monitoramento e avaliação, busca-se identificar

pontos de fragilidade que merecerão a adoção de medidas ou intervenções por

parte dos responsáveis, visando superar os desafios que impedem o avanço do

que está proposto assim como de explicitar avanços, aspectos positivos e

melhorias em situações, realidade e processos objetos de intervenção, no

sentido da valorização dos envolvidos e da verificação do cumprimento de

propósitos e responsabilidades. “O monitoramento é habitualmente entendido como o processo de acompanhamento da implementação de determinadas ações, tomando-se como base o que um projeto (ou equivalente) estabelece como metas de sua implementação (planejamento).Refere-se ao acompanhamento, avaliação, e monitoramento de objetivos e metas alcançadas com uma intervenção (metas pré estabelecidas, esperadas). É feito na rotina dos serviços, permitindo inclusive maior agilidade na correção de rumos. Para isso são utilizados indicadores que reflitam o alcance (ou não) dessas metas, indicadores esses que podem significar/representar os processos instalados e/ou produtos obtidos” Planeja SUS, Caderno 2, 2008)¨.

Consagrar esse momento em que se dirige um olhar para a execução

das ações, a Gestão deve incitar seu corpo técnico, com atuação na

atenção/assistência, como também na gerência, para promover uma análise

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crítico-reflexiva sobre as práticas adotadas e quais os caminhos, produtos e

resultados demandados dessa atuação coordenada, estabelecida na

programação.

Conseqüentemente, há que se produzir uma gama de subsídios e

tecnologia de apoio para que esse panorama se consolide. É importante citar

que Campo Grande, tem metas específicas ancoradas nas propostas calçadas

no modelo de atenção e no Contrato Organizativo de Ação Pública - COAP

que também são consideradas.

Nesta linha, a avaliação pode ser entendida como uma atividade que

envolve a geração de conhecimento e a emissão de juízos de valor sobre

situações e processos e que se realiza fundamentalmente para alimentar o

processo de planejamento e tomada de decisão. Assim, deve retroalimentar o

planejamento com informações que permitam os ajustes táticos necessários,

além das mudanças de caráter mais estratégico. “A avaliação deve ser entendida como um processo permanente, destinado, principalmente, a manter sob controle a execução do Plano de Saúde em direção aos objetivos propostos.Nesse sentido, não se esgota apenas na avaliação dos resultados alcançados em um determinado momento.Trata-se de uma atividade contínua, inerente e necessária ao exercício da função gerencial e para a qual podem ser usados distintos mecanismos e procedimentos.” (PlanejaSUS, Caderno 2, página 37,2009).

Avaliar significa, atribuir valor, assumindo um caráter de análise sobre o

objeto que se pretende apreciar, neste caso, as formulações do Plano em sua

temporalidade quadrienal. Desta forma, permite constatar e retificar caminhos

verificando os efeitos gerados do processo de trabalho definidos.

A gestão, as questões organizacionais, os processos, os produtos e

não somente os resultados e impactos, são dimensões passíveis de avaliação

no âmbito do SUS. É importante assinalar, contudo, que esses resultados ou

impactos devem ser objeto do acompanhamento das áreas ou profissionais

responsáveis pela condução do planejamento, de modo a assegurar a

dinamicidade e continuidade do processo – por conseguinte dos instrumentos

dele resultantes, assim como subsidiar o gestor na tomada de decisão.

O monitoramento e a avaliação gradual do Plano de Saúde, pode

contribuir para o aperfeiçoamento da gestão, da resolutividade das ações e

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serviços de saúde prestados à população e para a implementação e

consolidação do Sistema de Planejamento do SUS. Deverá ocorrer de forma

contínua e ágil, com registros sistemáticos anuais, durante todo o período de

execução do Plano, podendo sinalizar juntamente com os Relatórios Anuais de

Gestão, mudanças de rumo que se fizerem necessárias para atingir os

resultados esperados.

Desta forma, outro instrumento importante e que tem importância capital

são os relatórios de prestação de contas quadrimestral que traz montante e

fonte de recursos aplicados, auditorias e produção ambulatorial /hospitalar,

além de indicadores, que servirão também de ferramenta avaliativa.

O Relatório Anual de Gestão (RAG) é um dos instrumentos básicos do

Sistema de Planejamento do SUS, ao lado do Plano de Saúde (PS) e de suas

respectivas Programações Anuais de Saúde (PAS). A Portaria 3.176, de 24 de

Dezembro de 2008, estabelece que o Plano de Saúde deve nortear todas as

medidas e iniciativas da gestão, que devem ser expressas nas respectivas

Programações Anuais de Saúde. O Relatório Anual de Gestão, apresenta os

resultados alcançados com a execução da Programação Anual, a qual

operacionaliza o Plano, sendo o instrumento de comprovação da execução do

Plano de Saúde, subsidiando ações de auditoria, fiscalização e controle.

Considerando o contexto deste ciclo de planejamento do SUS, o

monitoramento e a avaliação do Plano de Saúde se dá indiretamente pelos

Relatórios Anuais de Gestão.

Ao final da vigência do Plano, deverá ser condensada uma avaliação final

expressa em documento específico, sendo que caberá a equipe da Diretoria de

Gestão e Políticas de Saúde da SESAU, elaborar proposta de metodologia de

trabalho a ser utilizada, a ser discutida e validada com todas as

diretorias/coordenadorias e departamentos.

Após aprovação do gestor municipal, esta avaliação final será

apresentada e discutida no Conselho Municipal de Saúde.

Este documento deverá analisar o processo gradual de

desenvolvimento do Plano, assinalando os avanços obtidos, os obstáculos que

dificultaram o trabalho, bem como as iniciativas ou medidas desencadeadas.

Do ponto de vista operacional, a avaliação do Plano deverá guardar estreita

relação com os eixos, objetivos e metas definidos em seu escopo. Deverá

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ainda ser abrangente, de modo a facilitar o entendimento não só por parte dos

gestores e técnicos envolvidos diretamente, como da sociedade, na medida em

que envolve a participação efetiva do controle social.

Quanto ao conteúdo, deve avaliar o cumprimento das metas e o

alcance dos objetivos, segundo os eixos específicos, o impacto da

implementação do Plano, a partir destes resultados, na situação de saúde

descrita no momento da análise situacional, a execução físico-financeira do

orçamento, as transferências recebidas de outras instâncias do SUS, entre

outros e, as recomendações (reprogramação e intervenções) para a construção

do novo Plano.

Como proposta pioneira, o Plano 2014-2017 apresenta, além da

metodologia de monitoramento e avaliação, já descritas e que deverão ser

operacionalizadas de forma contínua, traz na finalização a propositiva de ao

final do ano de vigência do mesmo, elaborar RELATÓRIO com as intenções

para a construção do novo Plano a ser configurado para o próximo quadriênio,

baseado na análise e avaliação do contexto atual. Tal ação permitirá um

planejamento orientado que viabilizará o cumprimento das legislações vigentes

pelo futuro gestor e agregará elementos para fortalecimento da política de

saúde, que é o objetivo maior de gestores, trabalhadores e usuários, por um

SUS integral e resolutivo.

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DEMONSTRATIVO DE PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

2014 – 2017

NATUREZA DE ANO

DESPESA 2014 2015 2016 2017

PESSOAL 374.651.951,00 482.323.250,00 530.545.567,00 583.600.120,98

DESPESAS CORRENTES 426.281.339,00 565.343.685,00 621.833.054,00 684.065.857,51

INVESTIMENTOS 58.739.038,00 52.943.434,00 56.255.237,00 17.099.294,80

TOTAL 859.672.328,00 1.100.610.369,00 1.208.633.858,00 1.284.765.273,29

*Fonte: SISTEMA DE FINANCAS DA SEPLANFIC/PMCG

O modelo integrado de planejamento e orçamento está estruturado em

Programas, conforme exigência legal. A proposta orçamentária compreende as

prioridades da Administração Pública, está distribuída em ações e serviços de

saúde que deverão concretizar-se por meio de resultados ao longo de quatro

anos. Com isto, busca-se o estabelecimento de um integração entre o Plano

Plurianual e a Programação Orçamentária Anual para a busca de resultados

físicos e financeiros da atuação.

Os valores estão dispostos por natureza de despesa: Despesas

Correntes: são as relacionadas à manutenção das atividades da Secretaria,

dentre as quais despesas com pessoal e encargos, despesas administrativas a

exemplo de água, energia e conservação de prédios públicos, manutenção de

unidades de saúde, etc.

Despesas de Capital: são as relacionadas aos investimentos tais como

execução de obras e aquisição de equipamentos para as Unidades de Saúde.

Os recursos financeiros foram alocados de acordo com os cinco

programas: Atenção Básica, Média e Alta Complexidade,Vigilância em Saúde,

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Gestão do SUS, Assistência Farmacêutica tendo como base de cálculo as

seguintes despesas:

Para o ano de 2014 foram programadas despesas de valores

tomando-se como base de calculo a série histórica de 2012. Referente à parte

de pessoal, aplicou-se percentuais de aumento para determinadas categorias,

o crescimento vegetativo da folha, expansão do quadro de recursos humanos.

Destaque-se despesas administrativas para o pleno funcionamento das

unidades de saúde e da Secretaria, além da prestação de serviços contratados

e conveniados, incluindo-se as Unidades ambulatoriais e hospitalares as

despesas relativas à aquisição de equipamentos e obras para as Unidades de

Saúde.

Para os anos de 2015 , 2016 e 2017 nas despesas com pessoal e

custeio foi estabelecido o percentual de 10% de acréscimo a cada ano da

programação. Quanto aos investimentos priorizou-se para 2014 investimentos

na atenção básica dando continuidade a expansão da Estratégia do Saúde da

Família/ESF, além de investimentos em Pólos de Academias de Saúde. Na

atenção especializada os esforços se concentram na Política de Atenção a

Saúde Mental com a construção de Centros de Atenção Psicossocial e

Unidades de Acolhimento, bem como a construção do Centro Especializado de

Reabilitação (CCER). Na Rede de atenção a Urgência e Emergência

concluiremos as obras de construção de Unidades de Pronto Atendimento e

destacamos a construção do Hospital Municipal com previsão de término em

2016. Também voltados para o fortalecimento do apoio diagnóstico no

município está prevista a construção da sede do Laboratório Municipal e do

Centro Diagnóstico por Imagem. A concretização destes investimentos está

previsto para o final de 2017.

No PPA também estão previstos a execução de projetos e

repasses de novos recursos financeiros mediante habilitações e qualificações

de novos serviços.

Deve-se, no entanto considerar que o orçamento público não é apenas

uma peça técnica que explícita as fontes de financiamento e as despesas

apresentadas pelo Poder Executivo. O subfinanciamento da saúde tem

despertado preocupação crescente tanto para os gestores como para toda a

sociedade.

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Sustentabilidade

A garantia de sustentabilidade das intenções aqui apresentadas

pressupõe que os processos estejam integrados, unidos pelos esforços que

buscam dar consistência às ações.

O sistema de planejamento do SUS, com fundamento na diretiva

constitucional quanto ao planejamento em saúde e no que ordena a Lei

Orgânica da Saúde, estabelece como alicerce normativo, em especial:

LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE 2012.

¨Art. 30. Os planos plurianuais, as leis de diretrizes orçamentárias, as leis orçamentárias e os planos de aplicação dos recursos dos fundos de saúde da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios serão elaborados de modo a dar cumprimento ao disposto nesta Lei Complementar.

§ 1o O processo de planejamento e orçamento será ascendente e deverá partir das necessidades de saúde da população em cada região, com base no perfil epidemiológico, demográfico e socioeconômico, para definir as metas anuais de atenção integral à saúde e estimar os respectivos custos.

§ 2o Os planos e metas regionais resultantes das pactuações intermunicipais constituirão a base para os planos e metas estaduais, que promoverão a equidade interregional.

§ 3o Os planos e metas estaduais constituirão a base para o plano e metas nacionais, que promoverão a equidade interestadual.

§ 4o Caberá aos Conselhos de Saúde deliberar sobre as diretrizes para o estabelecimento de prioridades. ( Lei Complementar, 141, 2012).

Definiu-se, assim, os três instrumentos básicos de planejamento: Plano

de Saúde, Programação Anual e Relatório Anual de Gestão.

A Programação Anual passa a figurar como módulo operativo para

propiciar exeqüibilidade e a conseqüente materialidade às metas, detalhando

as estratégias para alcance dos resultados, como também os responsáveis,

prazos e recursos para sua viabilização.

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Além dessa manifestação de intenções é imprescindível a

transversalização dos instrumentos utilizados pelo SUS com os planos e

projetos da Gestão Municipal, articulados em uma verdadeira “Política Pública

Saudável”.

O PPA, a LDO, a LOA e outras proposições necessitam de interação

dialógica, bem como do exercício do controle social e da gestão participativa.

O monitoramento e avaliação das ações deverão estar articulados de

modo a acompanhar e aferir produtos, processos de formulação e aplicação

dos instrumentos, bem como os resultados que se pretendem alcançar

enquanto impacto no cenário de intervenção.

A intersetorialidade como caminho estratégico também confere à

planificação um caráter mais sólido, devendo ser promovida nos mais

diversificados espaços, desde a formulação de intenções até a manutenção de

agendas combinadas entre os órgãos envolvidos na transformação da

realidade que se pretende empreender.

Sem dúvida, envolver os organismos de controle e fiscalização tanto do

SUS como da iniciativa pública constitui um desafio, uma vez que sendo

estritamente necessária a atuação desses atores sociais, ainda são poucas as

experiências de construção dialógica de ações. Pois muitas vezes, a seara de

luta provoca a divergência entre os partícipes, o que nem sempre tem

avançado no sentido de concretização de propostas viáveis.

Nesse sentido, requer investir e insistir na ampla participação social

propositiva, fortalecendo o Controle Social do SUS, principalmente o Conselho

Municipal de Saúde e os Conselhos de Unidades de Saúde, estimulando sua

atuação em todas as fases do processo de planejamento, aperfeiçoando os

mecanismos de acompanhamento, monitoramento, avaliação e fiscalização,

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Diretrizes, Objetivos, Metas e Ações

PROGRAMA FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

Garantia do acesso da população a serviços de qualidade com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante o aprimoramento da política de atenção básica. A atenção básica em saúde responde pelas ações de promoção, prevenção, tratamento, recuperação e reabilitação em saúde, e devem ser resolutivas e responder por 85% das necessidades de saúde dos usuários, com o desafio de ser coordenadora do cuidado e organizadora da rede. O modelo de atenção que visa à integralidade do cuidado e o acesso do usuário são fundamentais, nesta lógica a estratégia saúde da família tem sido nacionalmente fomentada pois reorganiza a atenção básica, e trabalha com preceitos como o trabalho em equipe, vínculo, co-responsabilidade e o acompanhamento continuado, o que qualifica a prestação do cuidado.

Diretrizes Prioritárias

Garantia do acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante aprimoramento da política de atenção básica. Promoção da atenção integral à saúde da mulher e da criança e implementação da "Rede Cegonha", com ênfase nas áreas e população de maior vulnerabilidade. Garantia da atenção integral à saúde da pessoa idosa e dos portadores de doenças crônicas, com estímulo ao envelhecimento ativo e fortalecimento das ações de promoção e prevenção. Implementação do subsistema de atenção à saúde indígena, articulada com o SUS, baseado no cuidado integral, com observância às práticas de saúde e às medicinas tradicionais, e garantia do respeito às especificidades culturais.

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OBJETIVO 01

OPERACIONALIZAR TODOS OS SERVIÇOS E PROGRAMAS DA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA, POR MEIO DO PRONTO CUSTEIO, RECURSOS HUMANOS E INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS, COM AMPLIAÇÃO DO ACESSO DA POPULAÇÃO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE, COM EQUIDADE E EM TEMPO ADEQUADO.

INICIATIVAS META AÇÃO PRODUTO PRAZO EXECUÇÃO

INICIATIVA 01: OPERACIONALIZAÇÃO E

GESTÃO RESOLUTIVA, COM MANUTENÇÃO DA REDE,

PERMITINDO O FUNCIONAMENTO ADEQUADO E OFERTA DE SERVIÇOS AOS

USUÁRIOS DO SUS

REDE DE ATENÇÃO BÁSICA RESOLUTIVA E EM FUNCIONAMENTO

AÇÃO 01: GESTÃO DA AGÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE NA ATENÇÃO

BÁSICA

GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS - ACS 2014-2017

AÇÃO 02: GESTÃO, MANUTENÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DA REDE DE

ATENÇÃO BÁSICA REDE DA ATENÇÃO BÁSICA

EM FUNCIONAMENTO 2014-2017

INICIATIVA 02: CONSTRUIR 24 NOVAS UNIDADES BÁSICAS DE

SAÚDE E CONCLUIR 10 UNIDADES DE SAÚDE COM

OBRAS EM ANDAMENTO

UNIDADES DE SAÚDE CONCLUÍDAS COM AUMENTO DO ACESSO AOS

USUÁRIOS DO SUS

AÇÃO 01: CONCLUIR A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: JARDIM DAS

PERDIZES UNIDADE CONCLUÍDA 2014-2017

AÇÃO 02: CONCLUIR A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: JARDIM PARATI UNIDADE CONCLUÍDA 2014-2017

AÇÃO 03: CONCLUIR A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: PAULO COELHO

MACHADO UNIDADE CONCLUÍDA 2014 2015

AÇÃO 04: CONCLUIR A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: RECANTO DOS

GAUCHOS UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 05: CONCLUIR A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: ZÉ PEREIRA UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 06: CONCLUIR A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: AZALÉIA UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 07: CONCLUIR A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: ANA MARIA DO

COUTO UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

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AÇÃO 08: CONCLUIR A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: SIRIO LIBANÊS UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 09: CONCLUIR A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: VILA COX UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 10: CONCLUIR A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: JARDIM

PRESIDENTE UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 11: CONCLUIR A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: VILA FERNANDA UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 12: CONCLUIR A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: AERO RANCHO

GRANJA UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 13: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: ARNALDO

ESTEVÃO DE FIGUEIREDO UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 14: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: CRISTO

REDENTOR UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 15: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: SANTA EMÍLIA UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 16: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: AQUARIOS UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 17: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: NOVA JERUSALEM UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 18: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: JARDIM

INDIANÁPOLIS-INDUBRASIL UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

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AÇÃO 19: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: DOM ANTONIO

BARBOSA UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 20: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: VILA CORUMBÁ UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 21: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: , JARDIM NOVO RIO GRANDE DO SUL-NOVOS ESTADOS

UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 22: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: JARDIM MATO

GROSSO UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 23: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: VILA BELO

HORIZONTE UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 24: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: SÃO CONRADO UNIDADE CONCLUÍDA 2014 -2015

AÇÃO 25: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: NOROESTE II UNIDADE CONCLUÍDA 2015 - 2016

AÇÃO 26: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: JARDIM CARIOCA UNIDADE CONCLUÍDA 2015 - 2016

AÇÃO 27: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: JARDIM

CENTENÁRIO UNIDADE CONCLUÍDA 2015 - 2016

AÇÃO 28: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: AMAMBAI UNIDADE CONCLUÍDA 2015 - 2016

AÇÃO 29: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: MORADO DO

SOSSEGO UNIDADE CONCLUÍDA 2015 - 2016

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AÇÃO 30: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: VILA JACY UNIDADE CONCLUÍDA 2015 - 2016

AÇÃO 31: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: JARDIM BÚZIOS UNIDADE CONCLUÍDA 2015 - 2017

AÇÃO 32: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: JARDIM

ELDORADO UNIDADE CONCLUÍDA 2016 - 2017

AÇÃO 33: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: LAGOA ITATIAIA UNIDADE CONCLUÍDA 2016 - 2017

AÇÃO 34: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: VILA DR.

ALBUQUERQUE UNIDADE CONCLUÍDA 2016 - 2017

AÇÃO 35: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: VILA PLANALTO UNIDADE CONCLUÍDA 2016 - 2017

AÇÃO 36: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: JARDIM IMÁ UNIDADE CONCLUÍDA 2016 - 2017

AÇÃO 37: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: SANTO AMARO UNIDADE CONCLUÍDA 2016 - 2017

AÇÃO 38: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: VESPAZIANO

MARTINS UNIDADE CONCLUÍDA 2016 - 2017

AÇÃO 39: CONSTRUIR UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: PRAIA DA URCA UNIDADE CONCLUÍDA 2016 - 2017

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INICIATIVA 03: CONSTRUIR NOVOS POLOS DE ACADEMIA

DA SAÚDE E FINALIZAR AS EDIFICAÇÕES EM ANDAMENTO

VISANDO O INCENTIVO A PRÁTICA DE ATIVIDADES

SAUDÁVEIS

POLOS DE ACADEMIA CONSTRUÍDOS E EM USO PELA POPULAÇÃO

PROMOVENDO A QUALIDADE DE VIDA.

AÇÃO 01: CONCLUIR O POLO DE ACADEMIA DO AZALÉIA PÓLO CONCLUÍDO 2014-2015

AÇÃO 02: CONCLUIR O POLO DE ACADEMIA DO LOS ANGELES POLO CONCLUÍDO 2014-2015

AÇÃO 03: CONCLUIR O POLO DE ACADEMIA DO FERNANDO ARRUDA

TORRES POLO CONCLUÍDO 2014-2015

AÇÃO 04: CONCLUIR O POLO DE ACADEMIA DO NOVA LIMA POLO CONCLUÍDO 2014-2015

AÇÃO 05: CONCLUIR O POLO DE ACADEMIA DO PAULO COELHO MACHADO POLO CONCLUÍDO 2014-2015

AÇÃO 06: IMPLANTAÇÃO DE ACADEMIA DA TERCEIRA IDADE – ATI ACADEMIA IMPLANTADA 2014-2015

INICIATIVA 04: AMPLIAÇÃO DO ACESSO DA POPULAÇÃO AOS

SERVIÇOS, EM TEMPO ADEQUADO,COM : AUMENTO DE ESF E ESB, EQUIPARAÇÃO DA COBERTURA NASF À DA

ESF, AMPLIAÇÃO DO HORÁRIO, TERCEIRO TURNO, ADESÃO AO

PMAQ-AB.

ACESSO DOS USUÁRIOS AOS SERVIÇOS DE SAÚDE COM

EQUIDADE E EM TEMPO ADEQUADO.

AÇÃO 01: IMPLANTAR EQUIPES DE ESF E NASF EQUIPES IMPLANTADAS 2014-2017

AÇÃO 02: ACESSO DOS USUÁRIOS POR MEIO DE: TERCEIRO TURNO, EXPANSÃO

DO HORÁRIO E ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA AB.

ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE 2014-2017

AÇÃO 03: BONIFICAÇÃO DE SERVIDORES POR GESTÃO DE RESULTADOS

ADESÃO AO PMAQ-AB/NASF 2014-2017

INICIATIVA 05: IMPLEMENTAR A INTEGRAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA À REDE DE ATENÇÃO

PSICOSSOCIAL (RAPS) POTENCIALIZANDO O

CONSULTÓRIO NA RUA.

CONSULTÓRIO NA RUA IMPLANTADO FORTALECENDO A

REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - RAPS - NA ATENÇÃO BÁSICA.

AÇÃO 01: IMPLANTAR EQUIPE DE CONSULTÓRIO NA RUA

CONSULTÓRIO NA RUA EM FUNCIONAMENTO 2014-2017

INICIATIVA 06: EQUIPAR UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

UNIDADES EQUIPADAS E ASSISTÊNCIA À SAÚDE AOS

USUÁRIOS DO SUS QUALIFICADA.

AÇÃO 01: EQUIPAR UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE QUALIFICANDO A ASSISTÊNCIA UNIDADES EQUIPADAS 2014-2015

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INICIATIVA 07: MODERNIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DA FROTA DE ODONTOMÓVEL

PARA QUALIFICAÇÃO DE ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL.

QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL E AMPLIAÇÃO DA

OFERTA DE SERVIÇOS AOS USUÁRIOS SUS.

AÇAO 01: MODERNIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DA FROTA DE ODONTOMÓVEL

FROTA MODERNIZADA E AMPLIADA 2014-2015

INICIATIVA 08: AMPLIAR A OFERTA DE POLICLÍNICAS

ODONTOLÓGICAS

POLICLÍNICAS ODONTOLÓGICAS EM FUNCIONAMENTO COM AMPLIAÇÃO DO ACESSO A POPULAÇÃO À SAÚDE

BUCAL.

AÇÃO 01: AMPLIAR E CONSTRUIR POLICLÍNICAS ODONTOLÓGICAS

POLICLÍNICAS AMPLIADAS E CONSTRUÍDAS

2014-2015

OBJETIVO 02 PROMOÇÃO DA ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA E IMPLEMENTAÇÃO DA REDE CEGONHA COM ÊNFASE NAS ÁREAS E POPULAÇÕES DE MAIOR VULNERABILIDADE

INICIATIVAS META AÇÃO PRODUTO PRAZO EXECUÇÃO

INICIATIVA 01: ADOÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ACESSO E DE

ATENÇÃO INTEGRAL AS MULHERES : CONSULTA

INTEGRADA E RESOLUTIVA E PROGRAMA MULHERES EM

AÇÃO.

AMPLIAÇÃO DA COBERTURA E RESOLUTIVIDADE NAS AÇÕES DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER.

AÇÃO 01: PROPORCIONAR APOIO LABORATORIAL E DE DIAGNÓSTICO NA

ATENÇÃO BÁSICA EM REGIME INTEGRADO

APOIO LABORATORIAL E DIAGNÓSTICO INTEGRADO

A CONSULTA 2014-2017

AÇÃO 02: OFERTA DE SERVIÇOS POR MEIO DO PROGRAMA MULHERES EM AÇÃO

OBJETIVANDO A INCLUSÃO DA DEMANDA ESPONTÂNEA AOS SERVIÇOS DE SAÚDE

ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE 2014-2017

INICIATIVA 02: AMPLIAÇÃO DO ACESSO À ESPECIALIDADE DE

PEDIATRIA NA ATENÇÃO BÁSICA POR MEIO DO APOIO

MATRICIAL

AMPLIAÇÃO DA COBERTURA DE CRIANÇAS ATENDIDAS NA

ATENÇÃO BASICA

AÇÃO 01: IMPLANTAR O PROGRAMA SESAUZINHO NA ATENÇÃO BÁSICA PROGRAMA IMPLANTADO 2014-2017

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INICIATIVA 03: IMPLEMENTAR A ATENÇÃO À SAÚDE DA GESTANTE POR MEIO DO DESENVOLVIMENTO DE

PROGRAMA MUNICIPAL EM CONSONÂNCIA COM A REDE

CEGONHA.

ATENÇÃO AO PRÉ-NATAL QUALIFICADA COM AMPLIAÇÃO DO

ACESSO ÀS GESTANTES AOS SERVIÇOS DE SAÚDE COM

ATENDIMENTO HUMANIZADO.

AÇÃO 01: IMPLANTAR O PROGRAMA MUNICIPAL DE ATENÇÃO A GESTANTE -

AMOR MATERNO PROGRAMA EM

FUNCIONAMENTO 2014-2017

OBJETIVO 03

GARANTIA DA ATENÇÃO A SAÚDE DA PESSOA IDOSA E DOS PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS, COM ESTÍMULO AO ENVELHECIMENTO ATIVO E FORTALECIMENTO DAS AÇÕES DE PROMOÇÃO

INICIATIVAS META AÇÃO PRODUTO PRAZO EXECUÇÃO

INICIATIVA 01: ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DO IDOSO E PORTADORES DE DOENÇAS

CRÔNICAS

PROMOÇÃO DA SAÚDE DO IDOSO POR MEIO DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL E ATENÇÃO À SAÚDE INTEGRAL AOS PORTADORES DE

DOENÇAS CRÔNICAS.

AÇÃO 01: OFERTA DE SERVIÇOS QUE INTEGREM EDUCAÇÃO, PREVENÇÃO E CUIDADO CONTINUADO A POPULAÇÃO

IDOSA.

POPULAÇÃO IDOSA ATENDIDA 2014-2017

AÇÃO 02: OPERACIONALIZAR O PLANO DE ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS

CRÔNICAS PLANO EM

FUNCIONAMENTO 2014-2017

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INDICADORES FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA

Cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica (%)

Proporção de internações por condições sensíveis à Atenção Básica (%)

Cobertura de acompanhamento das condicionalidades de saúde do Programa Bolsa Família (%)

Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal (%)

Média de ação coletiva de escovação dental supervisionada (%)

Proporção de exodontia em relação aos procedimentos (%)

Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos e a população da mesma faixa etária (razão)

Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal (%)

Número de teste de sífilis por gestante (razão)

Taxa de mortalidade infantil (/1.000 nascidos vivos)

Taxa de mortalidade prematura (<70 anos) pelo conjunto das 4 principais DCNTs (/100.000)

Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos e população da mesma faixa etária (razão)

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PROGRAMA

IMPLEMENTAÇÃO DA REDE DE SERVIÇOS DE SAÚDE DA MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE

A rede de serviços da média e alta complexidade prevê a integralidade da atenção ao usuário às necessidades apresentadas que requerem atendimento imediato e maior adensamento tecnológico para o cuidado e recursos humanos especializados. A atenção prestada conta com elenco de ações, consultas, procedimentos e internações. Observa-se a necessidade do aprimoramento da Rede de Urgência e Emergência- RUE, com expansão e adequação de unidades de pronto atendimento (UPAs), de serviços de atendimento móvel de urgência (SAMU) e centrais de regulação, articulada às outras redes de atenção, com ênfase a rede de atenção psicossocial (RAPS), caracterizando-se também pela reorganização da rede hospitalar.

Diretrizes Prioritárias

Aprimoramento da Rede de Atenção às Urgências, com expansão e adequação de Unidades de Pronto Atendimento (UPA), de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), de pronto-socorros e centrais de regulação, articulada às outras redes de atenção Fortalecimento da rede de saúde mental, com ênfase no enfrentamento da dependência de crack e outras drogas.

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OBJETIVO 01

OPERACIONALIZAR TODOS OS SERVIÇOS E PROGRAMAS DA REDE DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE, POR MEIO DO PRONTO CUSTEIO, RECURSOS HUMANOS E INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS, COM AMPLIAÇÃO DO ACESSO DA POPULAÇÃO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE DESTES NÍVEIS DE ATENÇÃO, NA PERSPECTIVA DA INTEGRALIDADE E EM TEMPO ADEQUADO

INICIATIVAS META AÇÃO PRODUTO PRAZO EXECUÇÃO

INICIATIVA 01: GESTÃO, MANUTENÇÃO E

OPERACIONALIZAÇÃO DA REDE, PERMITINDO O

FUNCIONAMENTO ADEQUADO E OFERTA DE SERVIÇOS NA ATENÇÃO AS URGÊNCIAS,

ESPECIALIZADA E HOSPITALAR, NA PERSPECTIVA

DA INTEGRALIDADE DO CUIDADO

REDE DA MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE RESOLUTIVA E EM

FUNCIONAMENTO

AÇÃO 01: GESTÃO, MANUTENÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DA REDE DA MÉDIA

E ALTA COMPLEXIDADE

REDE DA MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE

(MAC) EM FUNCIONAMENTO

2014-2017

AÇÃO 02: GESTÃO DA REDE DE SERVIÇOS CONVENIADOS E CONTRATADOS DO SUS SERVIÇOS PRESTADOS 2014-2017

AÇÃO 03: GESTÃO, MANUTENÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DO LABORATÓRIO

MUNICIPAL

SERVIÇOS LABORATORIAIS

OFERTADOS 2014-2017

INICIATIVA 02: CONSTRUIR 10 CENTROS DE ATENÇÃO

PSICOSSOCIAL CAPS) E 04 UNIDADES DE ACOLHIMENTO,

FOMENTANDO A ESTRUTURAÇÃO DA REDE DE

ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS).

CAPS E UNIDADES DE ACOLHIMENTO CONSTRUÍDAS E

ENTREGUES A POPULAÇÃO, PERMITINDO ACESSO E

FORTALECIMENTO DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL.

AÇÃO 01: CONSTRUÇÃO DO CAPS III NORTE CAPS CONSTRUÍDO 2014-2015

AÇÃO 02: CONSTRUIR O CAPS III SUL CAPS CONSTRUÍDO 2014-2015

AÇÃO 03: CONSTRUIR O CAPS III LESTE CAPS CONSTRUÍDO 2014-2015

AÇÃO 04: CONSTRUIR O CAPS III OESTE CAPS CONSTRUÍDO 2014-2015

AÇÃO 05: CONSTRUIR O CAPS AD III REFERÊNCIA LESTE

CAPS AD III CONSTRUÍDO 2014-2015

AÇÃO 06: CONSTRUIR O CAPS AD III REFERÊNCIA OESTE

CAPS AD III CONSTRUÍDO 2014-2015

AÇÃO 07: CONSTRUIR O CAPS INFANTIL NORTE CAPS CONSTRUÍDO 2014-2015

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AÇÃO 08: CONSTRUIR O CAPS INFANTIL SUL CAPS CONSTRUÍDO 2014-2015

AÇÃO 09: CONSTRUIR O CAPS INFANTIL LESTE CAPS CONSTRUÍDO 2014-2015

AÇÃO 10: CONSTRUIR O CAPS INFANTIL OESTE CAPS CONSTRUÍDO 2014-2015

AÇÃO 11: CONSTRUIR UNIDADE DE ACOLHIMENTO ADULTO OESTE

UNIDADE CONSTRUÍDA 2014-2015

AÇÃO 12: CONSTRUIR UNIDADE DE ACOLHIMENTO ADULTO LESTE

UNIDADE CONSTRUÍDA 2014-2015

AÇÃO 13: CONSTRUIR UNIDADE DE ACOLHIMENTO INFANTO JUVENIL OESTE

UNIDADE CONSTRUÍDA 2014-2015

AÇÃO 14: CONSTRUIR UNIDADE DE ACOLHIMENTO INFANTO JUVENIL LESTE

UNIDADE CONSTRUÍDA 2014-2015

INICIATIVA 03: CONSTRUIR UMA (1) UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA) PORTE II

E CONCLUIR TRÊS(3) UPAS COM OBRAS EM ANDAMENTO

UNIDADES DE PRONTO DE ATENDIMENTO CONCLUÍDAS E EM

FUNCIONAMENTO

AÇÃO 01: CONCLUIR UPA SANTA MÔNICA UPA CONCLUÍDO 2014-2015

AÇÃO 02: CONCLUIR A EDIFICAÇÃO DO UPA JARDIM LEBLON UPA CONCLUÍDO 2014-2015

AÇÃO 03: CONCLUIR EDIFICAÇÃO DO UPA MORENINHA III UPA CONCLUÍDO 2014-2015

AÇÃO 04: CONSTRUIR UPA PORTE II EM 2017 UPA CONSTRUÍDO 2017

INICIATIVA 04: CONSTRUIR E EQUIPAR UM (1) CENTRO

ESPECIALIZADO DE REABILITAÇÃO - CER - PORTE

IV

CENTRO ESPECIALIZADO DE REABILITAÇÃO CONSTRUÍDO E

EQUIPADO E EM FUNCIONAMENTO

AÇÃO 01: CONSTRUIR CENTRO ESPECIALIZADO DE REABILITAÇÃO - CER

TIPO IV COM OFICINA ORTOPÉDICA CER CONSTRUÍDO 2014-2015

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AÇÃO 02: EQUIPAR CENTRO ESPECIALIZADO DE REABILITAÇÃO - CER

TIPO IV COM OFICINA ORTOPÉDICA CENTRO EQUIPADO 2015-2016

INICIATIVA 05: CONSTRUIR LABORATÓRIO CENTRAL

MUNICIPAL

LABORATÓRIO CONSTRUÍDO COM AMPLIAÇÃO DE SERVIÇOS À

POPULAÇÃO, QUALIFICANDO A ASSISTÊNCIA PRESTADA AOS

USUÁRIOS DO SUS.

AÇÃO 01: CONSTRUIR LABORATÓRIO MUNICIPAL

LABORATÓRIO CONSTRUÍDO 2014-2016

INICIATIVA 06: CONSTRUIR E EQUIPAR O HOSPITAL

MUNICIPAL

HOSPITAL CONSTRUÍDO E EQUIPADO, EM FUNCIONAMENTO,

AMPLIANDO ASSISTÊNCIA HOSPITALAR À POPULAÇÃO.

AÇÃO 01: CONSTRUIR HOSPITAL MUNICIPAL

HOSPITAL CONSTRUÍDO 2014-2016

AÇÃO 02: EQUIPAR HOSPITAL MUNICIPAL HOSPITAL EQUIPADO 2016-2017

INICIATIVA 07: CONSTRUIR E EQUIPAR CENTRO DE

DIAGNÓSTICO E IMAGEM MUNICIPAL

CENTRO DE DIAGNÓSTICO CONSTRUÍDO, EQUIPADO, EM

FUNCIONAMENTO, AMPLIANDO A OFERTA DE SERVIÇOS E

QUALIFICANDO A ASSISTÊNCIA PRESTADA.

AÇAO 01: CONSTRUIR CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM CENTRO CONSTRUÍDO 2014-2015

AÇÃO 02: EQUIPAR CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM CENTRO EQUIPADO 2016-2017

INICIATIVA 08: IMPLANTAR SALA DE ESTABILIZAÇÃO NO

DISTRITO DE ANHANDUÍ

SALA DE ESTABILIZAÇÃO IMPLANTADA, EM FUNCIONAMENTO,

PROPORCIONANDO ACESSO E QUALIFICANDO A ATENÇÃO ÀS

URGÊNCIAS NO DISTRITO DE ANHANDUÍ.

AÇÃO 01: CONSTRUIR E EQUIPAR SALA DE ESTABILIZAÇÃO NO DISTRITO DE

ANHANDUÍ

SALA DE ESTABILIZAÇÃO CONSTRUÍDA E

EQUIPADA

2015-2016

INICIATIVA 09: EQUIPAR UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)

QUALIFICANDO A ASSISTÊNCIA AOS USUÁRIOS DO SUS.

UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO EQUIPADAS,

PROPICIANDO RESOLUTIVIDADE DAS AÇÕES DE SUPORTE ÀS

URGÊNCIAS AOS USUÁRIOS DO SUS.

AÇÃO 01: EQUIPAR UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO

UNIDADES EQUIPADAS 2014-2015

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INICIATIVA 10: IMPLEMENTAR A ASSISTÊNCIA

ODONTOLÓGICA ESPECIALIZADA COM

AMPLIAÇÃO DE SERVIÇOS

OFERTA DE CONSULTAS ODONTOLÓGICAS ESPECIALIZADAS

AOS USUÁRIOS DO SUS

AÇÃO 01: IMPLANTAR CENTROS DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS – CEO CEOS IMPLANTADOS 2014-2015

AÇÃO 02: OFERTA DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA NA ÁREA DE DISFUNÇÃO

TEMPORO MANDIBULAR-DTM

USUÁRIOS ATENDIDOS 2014-2017

AÇÃO 03: INCREMENTAR O SERVIÇO DE PRÓTESE DENTÁRIA

USUÁRIOS ATENDIDOS 2014-2017

INICIATIVA 11: EQUIPAR AS UNIDADES DE SAÚDE DA REDE

DA MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE

REDE DA MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE COM UNIDADES

EQUIPADAS

AÇÃO 01: EQUIPAR AS UNIDADES DA REDE DA MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE

UNIDADES EQUIPADAS 2014-2015

OBJETIVO 02

FORTALECER A REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA PARA O PRONTO ATENDIMENTO E RESOLUTIVIDADE.

INICIATIVAS META AÇÃO PRODUTO PRAZO EXECUÇÃO

INICIATIVA 01: DISPONIBILIZAR O SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA - SAMU

COM COBERTURA COMPATÍVEL A REDE DE SAÚDE, E

CONCOMITANTE IMPLEMENTAÇÃO DO

COMPONENTE PRÉ HOSPITALAR FIXO (UPAS).

SAMU DISPONIBILIZADOS A POPULAÇÃO, VIABILIZANDO SUPORTE ÀS URGÊNCIAS E

FORTALECENDO A REDE RUE - REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA.

AÇÃO 01: DESENVOLVER PROCESSO DE TRABALHO DO SAMU ARTICULANDO NA REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA- RUE

SERVIÇO OFERECIDO A POPULAÇÃO 2014-2017

AÇÃO 02: DESENVOLVER PROCESSO DE TRABALHO NAS UNIDADES DE PRONTO

ATENDIMENTO ARTICULADO A REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA-RUE

SERVIÇOS DISPONIBILIZADOS A

POPULAÇÃO 2014-2017

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OBJETIVO 03

IMPLEMENTAR O PROCESSO DE REGULAÇÃO EM SAÚDE, EM CONSONÂNCIA COM OS PRINCÍPIOS DO SUS PARA OTIMIZAR O ACESSO DA POPULAÇÃO AOS SERVIÇOS.

INICIATIVAS META AÇÃO PRODUTO PRAZO EXECUÇÃO

INICIATIVA 01: IMPLEMENTAR A INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE

REGULAÇÃO À REDE DE ATENÇÃO BÁSICA, PARA

ASSEGURAR A REFERÊNCIA, ACESSO DO USUÁRIO , INTEGRALIDADE DOS

SERVIÇOS E A CO-RESPONSABILIDADE NO

PROCESSO.

INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DE REGULAÇÃO NA REDE DE SAÚDE, INCENTIVANDO À REFERÊNCIA E

CONTRA-REFERÊNCIA, VIABILIZANDO O ACESSO DO

USUÁRIO AOS SERVIÇOS.

AÇÃO 01: CAPACITAÇÃO EM SERVIÇO DOS DIVERSOS NÍVEIS DE ATENÇÃO QUANTO

AO FUNCIONAMENTO E NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO DO SISREG

CAPACITAÇÕES REALIZADAS 2014-2017

AÇÃO 02: UTILIZAR FERRAMENTAS DE AUTO ATENDIMENTO, POR MEIO

TECNOLÓGICO, PARA DISPONIBILIZAR O STATUS DE SOLICITAÇÃO DE VAGAS

FERRAMENTAS INSTITUÍDAS 2014-2017

INICIATIVA 02: IMPLEMENTAR A REGULAÇÃO DAS VAGAS

HOSPITALARES AOS USUÁRIOS DO SUS POR MEIO DO SISTEMA

DE REGULAÇÃO - SISREG.

FORTALECIMENTO DO SISREG PARA A EFETIVA REGULAÇÃO DE VAGAS

NO SUS.

AÇÃO 01: SISTEMATIZAR A OFERTA DE VAGAS DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR MEIO DO SISREG AOS USUÁRIOS DO

SUS.

VAGAS REGULADAS 2014-2017

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OBJETIVO 04

OTIMIZAR A ASSISTÊNCIA HOSPITALAR COM AMPLIAÇÃO DO ACESSO À POPULAÇÃO AOS SERVIÇOS DE ALTA COMPLEXIDADE.

INICIATIVAS META AÇÃO PRODUTO PRAZO EXECUÇÃO

INICIATIVA 01: ASSEGURAR LEITOS HOSPITALARES

PACTUADOS E AMPLIAÇÃO DO NÚMERO DE LEITOS DA REDE

PRÓPRIA

AMPLIAÇÃO DA OFERTA DE LEITOS HOSPITALARES À POPULAÇÃO.

AÇÃO 01: GESTÃO DAS PACTUAÇÕES DE OFERTA DE LEITOS SUS NAS INSTÂNCIAS

COLEGIADAS

OFERTA DE LEITOS PACTUADOS 2014-2017

AÇÃO 02: ELABORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS QUE

VISAM A AMPLIAÇÃO DA OFERTA DE LEITOS SUS NA REDE PRÓPRIA

PROJETOS ELABORADOS E DESENVOLVIDOS 2014-2017

INICIATIVA 02: SISTEMATIZAR A AVALIAÇÃO,

MONITORAMENTO E EXECUÇÃO DOS PLANOS

OPERATIVOS DOS HOSPITAIS CONVENIADOS QUE ATENDAM

AS REDES DE ATENÇÃO E LINHAS DE CUIDADO

SISTEMATIZAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES E

SERVIÇOS HOSPITALARES PARA POTENCIALIZAR DO ACESSO DO

USUÁRIO.

AÇÃO 01: IMPLEMENTAR AÇÕES DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO A

PARTIR DE INDICADORES INTEGRADOS A PACTUAÇÕES DA REDE DE ASSISTÊNCIA.

SERVIÇOS EM FUNCIONAMENTO 2014-2017

AÇÃO 02: IMPLEMENTAR O ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E

ARTICULAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO PACTUADA INTEGRADA – PPI

PPI ACOMPANHADA 2014-2017

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OBJETIVO 05

IMPLANTAR O SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR (SAD) E TRANSPORTE SANITÁRIO VICULADO AS DEMANDAS DE VULNERÁVEIS EM CUIDADO CONTINUADO

INICIATIVAS META AÇÃO PRODUTO PRAZO EXECUÇÃO

INICIATIVA 01: IMPLANTAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DO

SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR E TRANSPORTE SANITÁRIO À POPULAÇÃO

VULNERÁVEL

SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR E E TRANSPORTE SANITÁRIO DISPONÍVEL A POPULAÇÃO

VULNERÁVEL.

AÇÃO 01: FUNCIONAMENTO DO SAD ARTICULADO A REDE DE SAÚDE. SAD EM FUNCIONAMENTO 2014-2017

AÇÃO 02: FUNCIONAMENTO DO TRANSPORTE SANITÁRIO ARTICULADO A

REDE DE SAÚDE E ADEQUADO A NECESSIDADE DA POPULAÇÃO

VULNERÁVEL

TRANSPORTE SANITÁRIO EM FUNCIONAMENTO 2014-2015

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144

INDICADORES IMPLEMENTAÇÃO DA REDE DE SERVIÇOS DE SAÚDE DA MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE

Razão de procedimentos ambulatoriais de média complexidade selecionados na população residente (razão) Razão de internações clínico-cirúrgicas de média complexidade na população residente (razão) Proporção de óbitos nas internações por infarto agudo do miocárdio (%) Cobertura do serviço de atendimento móvel de urgência - SAMU-192 (%) Proporção de parto normal (%) Cobertura de Centros de Atenção Psicossocial (/100.000) Número de especialidades e subespecialidades e exames regulados no SISREG (Un) Proporção de serviços hospitalares com contratos de metas firmados (%) Proporção de cirurgias eletivas em relação ao total de cirurgias realizadas (%) Razão de planos operativos acompanhados, em relação aos planos operativos elaborados (%) Protocolos de acesso à consultas e exames revisados (%) Percentual de aproveitamento das vagas reguladas (%) Proporção de usuários atendidos por equipe de atenção domiciliar em relação ao preconizado (%)

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145

PROGRAMA

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO ÂMBITO SUS

A Assistência Farmacêutica tem se constituído em um dos grandes desafios para o SUS, principalmente pelos recursos financeiros exigidos e também pelas estratégias para a operacionalização. As ações requeridas não devem ser restritas somente a aquisição e distribuição, mas a adoção de uma política integral baseada no acesso da população, o contacto direto do usuário com o profissional, visando o uso racional da medicação utilizando o conceito da integralidade da atenção e garantindo ao usuário o acesso a medicamentos seguros e eficazes, otimizando todo o processo de disponibilização dos insumos farmacêuticos, em conformidade com os princípios do uso racional dos medicamentos e consolidação da atenção farmacêutica na rede.

Diretriz Prioritária Garantia da assistência farmacêutica no âmbito do SUS

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OBJETIVO 01

OPERACIONALIZAR A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA REDE DE SAÚDE POR MEIO DO PRONTO CUSTEIO, RECURSOS HUMANOS E INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS PARA O ACESSO DA POPULAÇÃO AOS SERVIÇOS DESTA ASSISTÊNCIA

INICIATIVAS META AÇÃO PRODUTO PRAZO EXECUÇÃO

INICIATIVA 01: OPERACIONALIZAÇÃO,

GESTÃO, INVESTIMENTO NA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA, PERMITINDO FUNCIONAMENTO

ADEQUADO DOS SERVIÇOS E ACESSO AOS USUÁRIOS DO

SUS.

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EM FUNCIONAMENTO COM ACESSO À

POPULAÇÃO.

AÇÃO 01: GESTÃO, MANUTENÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA

FARMACÊUTICA NA REDE DE SAÚDE

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA EM

FUNCIONAMENTO NA REDE DE SAÚDE

2014-2017

INICIATIVA 02: VIABILIZAR ESPAÇOS DE DEBATES

RELACIONADOS A JUDICIALIZAÇÃO DE

MEDICAMENTOS FORMATANDO CONDUÇÕES

PARA O SETOR.

GESTÃO DA JUDICIALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS.

AÇÃO 01: PROMOVER DEBATE SOBRE A PADRONIZAÇÃO DOS MEDICAMENTOS

OFERTADOS NA REDE MUNICIPAL SEMINÁRIOS REALIZADOS 2014-2017

INICIATIVA 03: IMPLEMENTAR PROCESSO DE TRABALHO QUE ENVOLVA A SISTEMATIZAÇÃO DE UM MODELO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA OFERTADO

AOS USUÁRIOS SUS

QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA COM

IMPLANTAÇÃO DE UM MODELO MUNICIPAL VOLTADO PARA O

USUÁRIO DO SUS.

AÇÃO 01: IMPLEMENTAR PROCESSO DE TRABALHO QUE INSIRA A CONSULTA FARMACÊUTICA NA ASSISTÊNCIA À

SAÚDE.

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

PRESTADA 2014-2017

AÇÃO 02: ESTABELECER ESPAÇO DE DEBATE PARA A CONSTRUÇÃO DO

MODELO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA PARA O MUNICÍPIO

SEMINÁRIOS REALIZADOS 2014-2017

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INICIATIVA 04: REALIZAR AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM

SAÚDE DE CARÁTER INCDIVIDUAL E COLETIVO,

ENVOLVENDO O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

POPULAÇÃO INFORMADA QUANTO AO USO RACIONAL DE

MEDICAMENTOS DESENVOLVENDO ATITUDES QUE ENVOLVAM O AUTO

CUIDADO.

AÇÃO 01: SISTEMATIZAR OFERTA DE AÇÕES EM EDUCAÇÃO EM SAÚDE QUANTO

AO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS AÇÕES REALIZADAS 2014-2017

INICIATIVA 05: FOMENTAR JUNTO AOS ATORES

ENVOLVIDOS, DEBATES SOBRE A IMPLANTAÇÃO DA

FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO MUNICIPAL,QUE ENVOLVA OS

MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS,

HOMEOPÁTICOS, E MANIPULADOS EM GERAL.

ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO E ORÇAMENTÁRIO DESENVOLVIDO

PARA ENCAMINHAMENTOS DE GESTÃO.

AÇÃO 01: REALIZAR SEMINÁRIOS PARA ENFOCAR A VIABILIDADE DA FARMÁCIA

DE MANIPULAÇÃO MUNICIPAL SEMINÁRIOS REALIZADOS 2014-2017

AÇÃO 02: OPERACIONALIZAÇÃO DA FARMÁCIA VIVA

AMPLIAÇÃO DO ACESSO DA POPULAÇÃO A FITOTERÁPICOS,

HOMEOPÁTICOS E MANIPULADOS.

2014-2015

INDICADORES ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO ÂMBITO DO SUS

Percentual de medicamentos disponibilizados na atenção especializada (%)

Percentual de medicamentos disponibilizados na atenção básica (%)

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PROGRAMA

FORTALECIMENTO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE

A Vigilância em Saúde objetiva promoção, prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, e inclui: vigilância e o controle das doenças transmissíveis; das doenças e agravos não transmissíveis, da situação de saúde, da vigilância ambiental, da vigilância da saúde do trabalhador e a sanitária. Insere-se em todos os níveis de atenção, caracterizando como de grande importância. Utiliza ferramentas específicas disponíveis às equipes de saúde, que podem permitir programação e planejamento, de forma a organizar os serviços e dispor de ações programadas para a população, ampliando o acesso a diversas atividades e ações de saúde.

Diretriz Prioritária Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e vigilância em saúde

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OBJETIVO 01

OPERACIONALIZAR A VIGILÂNCIA EM SAÚDE POR MEIO DO PRONTO CUSTEIO, RECURSOS HUMANOS E INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS PARA A PROMOÇÃO,PREVENÇÃO, E CONTROLE DE DOENÇAS E AGRAVOS.

INICIATIVAS META AÇÃO PRODUTO PRAZO EXECUÇÃO

INICIATIVA 01: OPERACIONALIZAÇÃO, GESTÃO RESOLUTIVA E MANUTENÇÃO

DAS AÇÕES E SERVIÇOS DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE,

PROPORCIONANDO INTEGRAÇÃO À REDE DE SAÚDE, COM OFERTA DE SERVIÇOS A POPULAÇÃO.

AÇÕES RESOLUTIVAS E QUALIFICADAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE OFERTADAS À POPULAÇÃO,

AÇÃO 01: GESTÃO E MANUTENÇÃO DA VIGILÂNCIA E CONTROLE DE DOENÇAS E

AGRAVOS.

OPERACIONALIZAÇÃO DO CONTROLE DE

DOENÇAS E AGRAVOS 2014-2017

AÇÃO 02: GESTÃO E MANUTENÇÃO DA VIGILÂNCIA E CONTROLE DE ZOONOSES

OPERACIONALIZAÇÃO DO CONTROLE DE ZOONOSES 2014-2017

AÇÃO 03: GESTÃO, MANUTENÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DA VIGILÂNCIA

SANITÁRIA, AMBIENTAL E DE SAÚDE DO TRABALHADOR

OPERACIONALIZAÇÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA,

AMBIENTAL E SAÚDE DO TRABALHADOR

2014-2017

AÇÃO 04: GESTÃO DA AGÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE NA VIGILÂNCIA EM SAÚDE

OPERACIONALIZAÇÃO E GESTÃO DE RECURSOS

HUMANOS 2014-2017

INICIATIVA 02: FORTALECER A REDE DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO TRABALHADOR

REDE DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO TRABALHADOR EM FUNCIONAMENTO VISANDO A

PREVENÇÃO DE RISCOS E AGRAVOS INERENTES AO TRABALHO.

AÇÃO 01: ARTICULAR E OPERACIONALIZAR AS AÇÕES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO, PROTEÇÃO, E VIGILÂNCIA À SAÚDE DO

TRABALHADOR

AÇÕES DE SAÚDE DO TRABALHADOR ASSEGURADAS

2014-2017

INICIATIVA 03: FOMENTO AS AÇÕES INTERNAS E

INTERSETORIAIS COM FOCO NA VIGILÂNCIA EM SAÚDE,

AMBIENTAL, E SANITÁRIA..

AÇÕES NA ÁREA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, AMBIENTAL E SANITÁRIA

DISPONÍVEIS A POPULAÇÃO.

AÇÃO 01: QUALIFICAR O PROCESSO DE TRABALHO NA VIGILÂNCIA EM SAÚDE,

AMBIENTAL E SANITÁRIA

PROCESSO DE TRABALHO QUALIFICADO E

RESOLUTIVO 2014-2017

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AÇÃO 02: ESTIMULAR O FUNCIONAMENTO PERMANENTE DOS COMITÊS

INTERSETORIAIS E OS DE INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

COMITÊS EM FUNCIONAMENTO 2014-2017

AÇÃO 03: OTIMIZAR AÇÕES QUE ASSEGUREM O ALCANCE DAS

COBERTURAS VACINAIS RECOMENDADAS PELO PROGRAMA NACIONAL DE

IMUNIZAÇÃO-PNI

AÇÕES REALIZADAS 2014-2017

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INDICADORES FORTALECIMENTO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Número de unidades de saúde com serviço de notificação de violência doméstica, sexual e outras violências implantado (nº absoluto)

Número de óbitos maternos (nº absoluto)

Proporção de óbitos infantis e fetais investigados (%)

Proporção de óbitos maternos investigados (%)

Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) investigados (%)

Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade (nº absoluto)

Proporção de vacinas do calendário básico de vacinação da criança com coberturas vacinais alcançadas (%)

Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera (%)

Proporção de exame anti-HIV realizados entre os casos novos de tuberculose (%).

Proporção de registros de óbitos com causa básica definida (%).

Proporção de casos de doenças de notificação compulsória imediata (DNCI) encerradas em até 60 dias após a notificação (%).

Proporção de municípios com casos de doenças ou agravos relacionados ao trabalho* notificados (%).

Percentual de municípios que executam as ações de vigilância sanitária consideradas necessárias a todos os municípios (%).

Número de casos de AIDS em menores de 5 anos (nº absoluto).

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Número de testes sorológicos anti-HCV realizados (nº absoluto).

Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes (%).

Proporção de contatos intradomiciliares de casos novos de hanseníase examinados (%)

N° absoluto de óbitos por leishmaniose visceral (nº absoluto).

Proporção de cães vacinados na campanha de vacinação antirrábica canina (%)

Proporção de escolares examinados para o tracoma nos municípios prioritários (%).

Número absoluto de óbitos por dengue (nº absoluto).

Proporção imóveis visitados em pelo menos 4 ciclos de visitas domiciliares para controle da dengue (%).

Proporção de analises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliforme total, cloro residual livre e turbidez (%).

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PROGRAMA

MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO MUNICIPAL DE SAÚDE E IMPLEMENTAÇÃO DA ARTICULAÇÃO INTERINSTITUCIONAL

Desenvolver e implantar uma estrutura de administração compatível as necessidades do setor, que instituam dinamicidade, e seja dotada de aprimoramento e proposição de um conjunto de instrumentos legais, econômicos, jurídicos ou técnicos, imperiosos para o desenvolvimento de um modelo de gestão resolutivo. Fomenta-se um processo de articulação interinstitucional, com encadeamento e compromissos entre os diversos segmentos da área da saúde, com condução das situações inerentes ao setor, e participação contínua da sociedade na formulação das políticas e acompanhamento das ações. Configura-se também a implementação de pactuações entre as esferas públicas, com centralidade na garantia do acesso à saúde, gestão participativa, focos em resultados, participação social e financiamento estável.

Diretriz Implementação de novo modelo de gestão e instrumentos de relação federativa, com centralidade na garantia do acesso, gestão participativa com foco em resultados, participação social e financiamento estável

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OBJETIVO 01

OPERACIONALIZAR A GESTÃO, E MANUTENÇÃO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS, INCLUINDO O CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE, POR MEIO DAS POLÍTICAS PARA O SETOR SAÚDE, O PRONTO CUSTEIO, RECURSOS HUMANOS, E INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS PARA A OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO RESOLUTIVA

INICIATIVAS META AÇÃO PRODUTO PRAZO EXECUÇÃO

INICIATIVA 01: OPERACIONALIZAÇÃO

TÉCNICA E ADMINISTRATIVA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE

SAÚDE.

ÉTICA NO TRATO DA COISA PÚBLICA, TANTO DOS GESTORES, DA SOCIEDADE, NO RECONHECIMENTO

DAS DIVERSAS SITUAÇÕES

AÇÃO 01: GESTÃO E MANUTENÇÃO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS DA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE.

SERVIÇOS OPERACIONALIZADOS 2014-2017

AÇÃO 02: GESTÃO E MANUTENÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE - CMS

OPERACIONALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO

CMS 2014-2017

INICIATIVA 02: IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA MUNICIPAL

VOLTADA PARA A INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO

(IES) COM INTUITO DE FORMAÇÃO E INSERÇÃO DO

ACADÊMICO/ALUNO NA REALIDADE DO SUS E

FOMENTO À PESQUISA EM SAÚDE.

POLÍTICA MUNICIPAL DE INTEGRAÇÃO ENSINO SERVIÇO

IMPLANTADA E ARTICULADA COM OS DIVERSOS SEGMENTOS.

AÇÃO 01: REALIZAR OFICINAS COM INSTITUIÇÕES E SETORES AFINS,

SUBSIDIANDO A ELABORAÇÃO DA POLÍTICA DE INTEGRAÇÃO ENSINO-

SERVIÇO.

OFICINAS REALIZADAS E POLÍTICA IMPLANTADA 2014-2017

AÇÃO 02: ARTICULAR COM AS UNIVERSIDADES AS ÁREAS DE INTERESSE

DE PESQUISA, CONSIDERANDO DIAGNÓSTICO SITUACIONAL, FLUXO E

DEVOLUTIVA

PESQUISAS REALIZADAS E UTILIZADAS POR

AMBAS INSTITUIÇÕES 2014-2017

AÇÃO 03: COOPERAÇÃO INTRAINSTITUCIONAL (SESAU) E INTERINSTITUCIONAL (SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA) PARA AÇÕES DE INTERESSE DA SAÚDE COLETIVA

TERMOS DE COOPERAÇÃO E

CONVÊNIOS FIRMADOS 2014-2017

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INICIATIVA 03: IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA MUNICIPAL DE HUMANIZAÇÃO, VOLTADA PARA A QUALIFICAÇÃO DO ATENDIMENTO NO SUS EM

CONSONÂNCIA COM A POLÍTICA NACIONAL.

POLÍTICA MUNICIPAL DE HUMANIZAÇÃO IMPLANTADA E ARTICULADA COM OS DIVERSOS ATORES, COM DISPOSITIVOS EM

FUNCIONAMENTO E GESTÃO PARTICIPATIVA FOMENTADA.

AÇÃO 01: REALIZAR ESPAÇOS DE DEBATES ENTRE USUÁRIOS, TRABALHADORES E

GESTORES PARA DEFINIÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE ELABORAÇÃO DA

POLÍTICA

ESPAÇOS DE DEBATES ATIVOS E POLÍTICA

IMPLANTADA 2014-2017

AÇÃO 02: CONSOLIDAR A GESTÃO PARTICIPATIVA, IMPLANTAÇÃO DOS

DISPOSITIVOS DA PNH E FORTALECIMENTO DAS OUVIDORIAS EXISTENTES

GESTÃO PARTICIPATIVA ATIVA, DISPOSITIVOS

IMPLANTADOS E OUVIDORIAS EM

FUNCIONAMENTO.

2014-2017

AÇÃO 03: AMPLIAÇÃO E MODERNZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO EM SAÚDE

CARTA DE DIREITOS E DEVERES, CARTA DE

SERVIÇOS, CANAL SAÚDE E INFORMAÇÃO

EM SAÚDE EFETIVADOS.

2014-2017

INICIATIVA 04: IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA MUNICIPAL DE RECURSOS HUMANOS, COM

RELAÇÃO À FORMAÇÃO, ALOCAÇÃO, QUALIFICAÇÃO,

VALORIZAÇÃO E DEMOCRATIZAÇÃO DAS

RELAÇÕES DE TRABALHO.

POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS VIABILIZADA COM VALORIZAÇÃO

DAS RELAÇÕES DE TRABALHO, ASSEGURANDO O CONCURSO

PÚBLICO E A CONDUÇÃO DO PLANO DE CARGOS E CARREIRAS PARA OS

SERVIDORES DA SAÚDE.

AÇÃO 01: VIABILIZAR FÓRUNS DE DIÁLOGO PARA ELABORAÇÃO DA

POLÍTICA MUNICIPAL DE RH

FÓRUNS ATIVOS E POLÍTICA IMPLANTADA 2014-2017

INICITAIVA 05: FOMENTAR POLÍTICA MUNICIPAL DE

EDUCAÇÃO PERMANENTE, PREVENDO NECESSIDADES DE

FORMAÇÃO PARA O TRABALHO EM SAÚDE, ALINHADA A

POLÍTICA NACIONAL, QUALIFICANDO OFERTA

INSTITUCIONAL, OPORTUNIZANDO INOVAÇÕES

POLÍTICA OPERACIONALIZADA VISANDO A FORMAÇÃO E PROCESSO

DE EDUCAÇÃO PERMANENTE.

AÇÃO 01: GARANTIR APERFEIÇOAMENTO PERMANENTE DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE

NOS DIFERENTES ESPAÇOS DE OFERTA DE SERVIÇOS

SERVIDORES QUALIFICADOS E

SERVIÇOS APERFEIÇOADOS

2014-2017

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INICIATIVA 06: ESTIMULAR PLANEJAMENTO DE GESTÃO,

COM AÇÃO ARTICULADA, INTEGRADA, PARTICIPATIVA,

ENTRE OS DIFERENTES NÍVEIS, UTILIZANDO INSTRUMENTOS,

PREVENDO A MODERNIZAÇÃO, FOCO EM RESULTADOS, E

QUALIFICAÇÃO DO SUS

PLANEJAMENTO EM TODAS AS INSTÂNCIAS DE GESTÃO, COM ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO ENTRE ESTES, COM FOCO NOS

RESULTADOS, QUALIFICANDO A GESTÃO DO SUS.

AÇÃO 01: APRESENTAR EM TEMPO OPORTUNO OS INSTRUMENTOS DE GESTÃO

REQUERIDOS

PLANEJAMENTO EFETIVO E INSTRUMENTOS DE

GESTÃO VIABILIZADOS 2014-2017

AÇÃO 02: REVISAR O ORGANOGRAMA DA SESAU A PARTIR DAS PREMISSAS DA

MODERNA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ORGANOGRAMA REVISADO E

IMPLANTADO 2014-2017

INDICADORES MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO MUNICIPAL DE SAÚDE E IMPLEMENTAÇÃO DA ARTICULAÇÃO

INTERINSTITUCIONAL.

Proporção de ações de educação permanente implementadas e/ou realizadas (%) Proporção de trabalhadores que atendem ao SUS, na esfera pública, com vínculos protegidos (%) Número de mesas ou espaços formais municipais e estaduais de negociação permanente do SUS, implantados e /ou mantidos em funcionamento (Un) Proporção de planos de saúde enviados ao Conselho de Saúde (Un) Proporção de Conselhos de Saúde cadastrados no Sistema de Acompanhamento dos Conselhos de Saúde – SIACS (%) Proporção de municípios com ouvidoria implantada Políticas Municipais do setor saúde elaboradas e implantadas (Un)

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REFERÊNCIA BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. Sistema de Planejamento do SUS: uma construção coletiva: instrumentos básico/Ministério da Saúde, secretaria-Executiva, Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. – 2. Ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 56p. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2001 : regulamentação da Lei nº 8.080/90 Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 16 p. – (Série E. Legislação de Saúde). BRASIL. Legislação Federal. Lei Complementar Nº 141, de 13 de janeiro de 2012. Regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição Federal. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp141.htm. Instituto Municipal de Planejamento Urbano – PLANURB Perfil Socioeconômico de Campo Grande/Instituto Municipal de Planejamento Urbano – PLANURB. 19 ed.rev. Campo Grande. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/ Acesso em: 14/11/2013. SAUER, Leandro et.al.; Mapeamento dos índices de inclusão e exclusão social em Campo Grande – MS: uma nova reflexão. Campo Grande, MS: Ed. Oeste, 2012.68p. Il. mapas color; 21 cm. Projeto SBBrasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – Resultados Principais disponível: http://189.28.128.100/dab/docs/geral/projeto_sb2010_relatorio_final.pdf acesso em: 14/11/2013