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Prefeitura Municipal de Betim do Estado de Minas Gerais BETIM-MG Comum a todos os Cargos AG085-N9

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Prefeitura Municipal de Betim do Estado de Minas Gerais

BETIM-MGComum a todos os Cargos

AG085-N9

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Todos os direitos autorais desta obra são protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/12/1998.Proibida a reprodução, total ou parcialmente, sem autorização prévia expressa por escrito da editora e do autor. Se você

conhece algum caso de “pirataria” de nossos materiais, denuncie pelo [email protected].

www.novaconcursos.com.br

[email protected]

OBRA

Prefeitura Municipal de Betim do Estado de Minas Gerais

Comum a todos os Cargos

EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO Nº 001/2019

AUTORESLíngua Portuguesa - Profª Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco

Legislação Municipal - Profº Fernando Zantedeschi

PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃOLeandro Filho

DIAGRAMAÇÃOThais Regis

Renato Vilela

CAPAJoel Ferreira dos Santos

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SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA

Compreensão e interpretação de texto. Tipologia e gêneros textuais.......................................................................................... 01Figuras de linguagem. Significação de palavras e expressões. Relações de sinonímia e de antonímia.......................... 32Ortografia.............................................................................................................................................................................................................. 42Acentuação gráfica............................................................................................................................................................................................ 45Uso da crase......................................................................................................................................................................................................... 47Morfologia: classes de palavras variáveis e invariáveis e seus empregos no texto. Locuções verbais (perífrases verbais). Funções do “que” e do “se”.......................................................................................................................................................... 50Elementos de comunicação e funções da linguagem......................................................................................................................... 90Domínio dos mecanismos de coesão textual: emprego de elementos de referenciação, substituição e repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual; emprego de tempos e modos verbais. Domínio dos mecanismos de coerência textual........................................................................................................................................................ 94Reescrita de frases e parágrafos do texto: significação das palavras; substituição de palavras ou de trechos de texto; reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto; reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade........................................................................................................................................................................................ 100Sintaxe: relações sintático-semânticas estabelecidas na oração e entre orações, períodos ou parágrafos (período simples e período composto por coordenação e subordinação)................................................................................................... 102Concordância verbal e nominal..................................................................................................................................................................... 111Regência verbal e nominal.............................................................................................................................................................................. 117Colocação pronominal..................................................................................................................................................................................... 122Emprego dos sinais de pontuação e sua função no texto................................................................................................................. 122Função textual dos vocábulos. Variação linguística.............................................................................................................................. 01

LEGISLAÇÕES MUNICIPAIS

Lei Orgânica do Município de Betim – MG................................................................................................................................................ 01Estatuto dos Funcionários da Prefeitura Municipal de Betim - MG, Lei nº 884 de 12/02/1969 e suas alterações........ 05

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LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE BETIM – MG.

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Assim como a União e os Estados, os Municípios pos-suem autonomia e competência própria para criar suas próprias leis, regulamentar suas repartições públicas, de-legar poderes, enfim, possuem as mesmas competências de autogestão e auto legislação que os demais entes federativos. Essa é uma das características essenciais do nosso Estado Federado brasileiro. Isso, por si só, pode trazer alguns conflitos de competência, quando mal ela-borados. Mas como veremos, isso não ocorre com a le-gislação do Município de Betim.

Destaca-se, aqui, duas legislações: a Lei Orgânica do Município de Betim; bem como o Estatuto dos Funcioná-rios da Prefeitura Municipal de Betim (Lei Municipal nº 884/1969).

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE BETIM – MG

A Lei Orgânica do Município de Betim é a legislação infraconstitucional que estabelece as normas gerais de estrutura e organização do referido município. Apesar da diferença na nomenclatura, a Lei Orgânica deve ser com-preendida como uma espécie de “constituição dos mu-nicípios”. Há, inclusive, julgados do STF que reconhecem o status de constituição para a Lei Orgânica do Distrito Federal.

Nosso modelo de Estado Federado adota o princípio da simetria, que infere com que as normas de estrutura dos entes federados devem seguir as normas gerais de estrutu-ração dispostas na Constituição Federal. Na prática, a simetria é levada a níveis extre-mos, o que resulta na legislação estadual e municipal não possuir aspectos tão distintos em relação a legislação federal, são basica-mente “cópias” daquelas.

#FicaDica

Procuramos destacar alguns dispositivos da Lei Or-gânica que apresentam, de algum modo, um conteúdo novo para o ordenamento jurídico. Porém, é sempre re-comendado uma leitura na íntegra da referida Lei.

1. Disposições Preliminares

Em seus primeiros artigos, a Lei Orgânica de Betim estabelece que o Município de Betim é pessoa jurídica de direito público interno, que o poder político emana de seu povo, e que o mesmo concorrerá para a consecução dos objetivos fundamentais da República e prioritários do Estado , nos limites de sua competência.

O artigo 5º dispõe sobre os objetivos fundamentais do município, a saber:

I - gerir interesses locais, como fator essencial de de-senvolvimento da comunidade; II - cooperar com a União e o Estado e associar-se a outros Municípios na realização de interesses comuns; III - promover, de forma integrada, o desenvolvimento social e econômico de sua população; IV - promover planos, programas e projetos de interes-se dos segmentos da sociedade; V - estimular e difundir o ensino e a cultura, proteger o patrimônio cultural e histórico, o meio ambiente e combater a poluição; VI - preservar a moralidade administrativa.

Em seu artigo 6º, dispõe que o Município compro-mete-se a assegurar a efetividade dos direitos humanos fundamentais que a Constituição da República confere aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País. Ne-nhuma pessoa será discriminada, ou de qualquer forma prejudicada, pelo fato de litigar com órgão ou entida-de municipal, no âmbito administrativo ou no judicial. O Poder Público Municipal coibirá todo e qualquer ato discriminatório, nos limites de sua competência, dispon-do, na forma da lei, sobre a punição ao agente público e estabelecimento privado que pratiquem tal ato. São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas ou garantia de instância, o direito de petição ou representação aos poderes públicos do Município, a obtenção de certidão para a defesa de direito e esclare-cimento de situação de interesse social.

O artigo 7º, por sua vez, estabelece algumas veda-ções aos Municípios, vedações essas que podem ferir os direitos fundamentais de seus cidadãos:

I - estabelecer culto religioso ou igreja, subvencioná--los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou com seus representantes relação de dependên-cia ou de aliança, ressalvada, na forma da lei, a cola-boração de interesse público; II - recusar fé a documento público; III - criar distinção entre brasileiros ou preferências em relação às demais unidades ou entidades da Fe-deração.

2. Da Organização do Município Assim como ocorre com a União e os demais Esta-

dos, o Município de Betim também segue o princípio da Separação dos Poderes, sendo porém dividido em dois órgãos: um Poder Legislativo e um Poder Executivo. O Poder Judiciário não possui correspondência com muni-cípios, uma vez que estes podem buscar o Judiciário de seu respectivo Estado para atender suas demandas.

Os artigos 13 e 14 dispõem sobre as competências do Município de Betim privativas e concorrentes com os demais entes federados, muitos de seus incisos apresen-tam texto similar ao disposto na CF, como pode se ver, in verbis:

Art. 13 - Ao Município compete: I - legislar sobre assuntos de interesse local;

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II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; III - instituir e arrecadar os tributos de sua competên-cia, bem como aplicar as suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balance-tes nos prazos fixados em lei; IV - criar, organizar e suprimir Distrito, observada a legislação estadual; V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de in-teresse local, incluído o transporte coletivo, que tem caráter essencial; VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré--escolar e de ensino fundamental; VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população; VIII - promover adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parce-lamento e da ocupação do solo urbano; IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cul-tural local, observada a legislação e a ação fiscaliza-dora federal e estadual; X - manter relações com a União, os Estados, o Distrito Federal e os demais Municípios; XI - firmar acordo, convênio, ajuste e instrumento con-gênere; XII - difundir a seguridade social, a educação, a cultu-ra, o desporto, a ciência e a tecnologia;XIII - proteger o meio ambiente e combater a poluição; XIV - organizar, regulamentar e executar seus serviços administrativos; XV - instituir o regime jurídico único e os respectivos planos de carreira para os servidores da administra-ção pública direta, das autarquias e das fundações públicas; XVI - elaborar o plano diretor; XVII - elaborar o plano plurianual, as diretrizes orça-mentárias e o orçamento anual; XVIII - administrar seus bens, adquiri-los e aliená-los;XIX - desapropriar por necessidade ou utilidade públi-ca ou por interesse social, nos casos previstos em lei; XX - estabelecer servidão administrativa necessária à execução de seus serviços e, em caso de iminente peri-go ou calamidade pública, usar de propriedade parti-cular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; XXI - associar-se a outros Municípios do mesmo com-plexo geoeconômico e social, mediante convênio para a gestão, sobre planejamento de funções públicas ou serviços de interesse comum, de forma permanente ou transitória; XXII - cooperar com a União e o Estado, nos termos de convênio ou consórcio, na execução de serviços e obras de interesse para o desenvolvimento local; XXIII - participar, autorizado por lei, da criação de en-tidade intermunicipal para a realização de obra, exer-cício de atividade ou execução de serviço específico de interesse comum; XXIV - interditar edificações em ruínas ou em condi-ções de insalubridade e fazer demolir construções que ameacem ruir;

XXV - fiscalizar a produção, a conservação, o comércio e o transporte de gênero alimentício e produto far-macêutico, destinados ao abastecimento público, bem como de substância potencialmente nociva ao meio ambiente, à saúde e ao bem-estar da população; XXVI - licenciar estabelecimento industrial, comercial e outros e cessar a licença daquele cuja atividade se tornar danosa ao meio ambiente, à saúde e ao bem--estar da população; XXVII - fixar o horário de funcionamento de estabele-cimentos mencionados no inciso anterior;XXVIII - licenciar e fiscalizar a afixação de cartazes, anúncios e quaisquer outros meios de publicidade e propaganda, nos locais sujeitos a seu poder de polícia; XXIX - prestar assistência nas emergências médico--hospitalares de pronto-socorro, por seus próprios serviços ou mediante convênio com instituição espe-cializada; XXX - estabelecer e impor penalidade por infração a suas leis e regulamentos; XXXI - exercer outras atribuições pertinentes ao inte-resse local. Parágrafo único - O Município disporá sobre o servi-ço funerário e cemitérios, incumbindo-se da adminis-tração dos que forem públicos e da fiscalização dos pertencentes a entidades privadas, garantindo-se a seus mortos enterro digno, independente da situação econômica.

Art. 14 - Ao Município compete, em comum com a União e o Estado: I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das ins-tituições democráticas e conservar o patrimônio público; II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia da pessoa portadora de deficiência; III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracteriza-ção de obra de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à edu-cação e à ciência; VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar. IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de sanea-mento básico; X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seu território.

3. Da Administração Pública Municipal

Os artigos 30 e seguintes dispõem sobre as normas da Administração Pública do município de Betim e, de modo geral, não apresentam diferenças marcantes em relação à legislação federal.

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Dispõe o art. 30 que a atividade de administração pública, direta ou indireta, obedece aos princípios de le-galidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e ra-zoabilidade. A moralidade e a razoabilidade dos atos do Poder Público serão apuradas, para efeito de controle e invalidação, em face dos dados objetivos de cada caso. O agente público motivará o ato administrativo que pra-ticar, explicitando-lhe o fundamento legal, o fático e a finalidade.

Considera-se administração direta a que compe-te a órgão de qualquer dos poderes do Município (art. 31). Considera-se administração indireta (art. 32) a que compete:

I - à autarquia; II - à fundação pública; III - à empresa pública; IV - à sociedade de economia mista; V - às demais entidades de direito privado sob contro-le direto ou indireto do Município.

O Município e as Entidades da administração indireta observarão, quanto ao procedimento de licitação, obri-gatório para a contratação de obra, serviço, compra, alie-nação, concessão ou permissão, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei Orgânica, as normas gerais editadas pela União (art. 35).

Os artigos 41 e seguintes dispõem sobre a atividade dos servidores públicos municipais. O cargo, o empre-go e a função são acessíveis aos brasileiros que preen-cham os requisitos estabelecidos em lei, cuja investidura depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre no-meação e exoneração. O prazo de validade de concur-so público é de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período (art. 42 e §§).

A vedação a acumulação de cargos públicos, dis-posta no art. 46, segue os mesmos padrões previstos na CF, sendo permitido apenas:

I - a de dois cargos de professor; II - a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; III - a de dois cargos privativos de médico.

A proibição de acumular se estende a emprego e fun-ção e abrange autarquia, fundação pública, empresa pú-blica e sociedade de economia mista.

Os atos de improbidade administrativa importam suspensão dos direitos políticos, perda de função pú-blica, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao Erário, na forma e na gradação estabelecidas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível (art. 50).

4. Do Poder Legislativo

O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Munici-pal, que se compõe de 23 (vinte e três) Vereadores, elei-tos pelo sistema proporcional, como representantes do povo para mandato de O4 (quatro) anos. Há reuniões or-dinárias e extraordinárias, podendo ser convocadas pelo Prefeito, ou pelo seu Presidente (art. 64, I e II).

Art. 70 - Cabe à Câmara Municipal, com sanção do Prefeito, que não é exigida para o especificado no arti-go 71, dispor sobre todas as matérias de competência do Município, especialmente sobre:I - plano diretor;II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orça-mento anual e abertura de créditos adicionais;III - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;IV - dívida pública, abertura e operação de crédito;V - concessão de auxílios e subvenções;VI - concessão e permissão de serviço público;VII - uso e alienação de bem imóvel;VIII - aquisição onerosa de bem imóvel;IX - criação, transformação e extinção de cargo, em-prego e função pública na administração direta e indi-reta e fixação de remuneração, observados os parâme-tros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;X - servidor público da administração direta, autárqui-ca e fundacional, seu regime jurídico único e respecti-vos planos de carreira;XI - criação, estruturação e definição de atribuições de Secretaria Municipal;XII - divisão administrativa do Município, observada a legislação estadual;XIII - divisão regional da administração pública;XIV - cancelamento da dívida ativa do Município, au-torização de suspensão de sua cobrança e de elevação de ônus e juros;XV - denominação de próprios, vias e logradouros pú-blicos;XVI -matéria decorrente da competência comum, pre-vista no artigo 23 da Constituição da República.

Art. 71 - Compete, privativamente, à Câmara Muni-cipal:I - eleger a Mesa Diretora e constituir as comissões;II - elaborar o Regimento Interno;III - dispor sobre sua organização, funcionamento e polícia;IV - dispor sobre criação, transformação ou extinção de cargo, emprego e função de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;V - aprovar crédito suplementar ao orçamento de sua Secretaria, nos termos desta Lei Orgânica;VI - fixar o subsídio dos Vereadores, do Presidente da Câmara, do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais.VII - dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito;VIII - conhecer da renúncia do Prefeito e do Vice-Pre-feito;IX - conceder licença ao Prefeito para interromper o exercício de suas funções;X - autorizar o Prefeito a ausentar-se do Município e o Vice-Prefeito, do Estado, quando a ausência exceder a quinze dias, e ambos, do País, por qualquer tempo;XI - proceder a tomada de contas do Prefeito não apresentadas dentro de sessenta dias da abertura da sessão legislativa;XII - julgar, anualmente, as contas prestadas pelo Pre-feito e apreciar os relatórios sobre a execução dos pla-nos de governo;

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XIII - processar e julgar o Prefeito e o Vice-Prefeito nas infrações político administrativas;XIV - destituir do cargo o Prefeito, após condenação por crime comum ou de responsabilidade ou por in-fração político-administrativa, e o Vice-Prefeito, após condenação por crime comum ou por infração político administrativa;XV - aprovar convênio celebrado pelo governo do Mu-nicípio com entidade de direito público ou privado e sua participação em consórcio;XVI - solicitar, pela maioria de seus membros, a inter-venção estadual;XVII - suspender a execução, no todo ou em parte, de ato normativo municipal declarado inconstitucional ou infringente da Lei Orgânica por decisão definitiva do Poder Judiciário;XVIII - sustar o ato normativo do Poder Executivo que exorbite do poder regulamentar;XIX - fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;XX - autorizar referendo e convocar plebiscito;XXI - criar comissão especial de inquérito sobre fato determinado e prazo certo mediante requerimento de dois terços de seus membros;XXII - zelar pela preservação de sua competência le-gislativa em face da atribuição normativa do Poder Executivo;XXIII - indicar, observada a lei complementar estadual, os Vereadores representantes do Município na Assem-bleia Metropolitana;XXIV - manifestar-se, por maioria de seus membros, a favor de proposta de emenda à Constituição do Es-tado:XXV - mudar, temporária ou definitivamente, sua sede.

Em relação aos vereadores, a Lei Orgânica garante a sua inviolabilidade pelas suas palavras, opiniões e votos proferidos no exercício do mandato e na circunscrição do Município. Algumas proibições são atribuídas aos verea-dores, na forma do art. 75, in verbis:

Art. 75 - O Vereador não pode:I - desde a expedição do diploma:a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de econo-mia mista ou empresa concessionária de serviço pú-blico municipal, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remu-nerado, incluídos os de que seja demissível “ad nutum” , nas entidades indicadas na alínea anterior;II - desde a posse:a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função re-munerada.b) ocupar cargo ou função de que seja demissível “ad nutum” nas entidades indicadas no inciso I, alínea “a”;c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, alínea “a”;d) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

O processo legislativo compreende, nos termos do artigo 79, a elaboração de

I - emenda à Lei Orgânica; II - Lei Complementar; III - Lei Ordinária; IV - Resolução; V - Decreto Legislativo.

O processo legislativo (arts. 80 e seguintes) do referi-do município muito se assemelha ao disposto na Consti-tuição Federal, atribuindo matérias específicas para a Lei Complementar, utilizando o critério residual para as Leis Ordinárias, a possibilidade do Prefeito de solicitar urgên-cia para apreciação de projetos de lei de sua iniciativa, etc.

É admitido ao Poder Legislativo Municipal o exercí-cio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial do Município, das entidades da administra-ção indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economi-cidade, aplicação das subvenções e renúncias de receitas. Trata-se de exercício de controle externo. Poderá contar com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, um órgão administrativo que tem como uma de suas competências emitir parecer quanto a aprovação/desaprovação de contas do Prefeito, e dos demais agen-tes que integram o Poder Público.

O STF já pacificou entendimento que os Municípios não são obrigados a criarem Tri-bunais de Contas próprios. Isso se deve ao fato de que alguns municípios não possuem orçamento para arcar com as despesas de criação/manutenção de tal órgão.

#FicaDica

5. Do Poder Executivo

As normas do Poder Executivo Municipal estão dis-postas nos artigos 95 e seguintes, sendo exercido pelo Prefeito, auxiliado por seus Secretários Municipais.

Art. 101 - Compete privativamente ao Prefeito:I - nomear e exonerar o Secretário Municipal;II - exercer, com auxílio dos Secretários Municipais, a direção superior do Poder Executivo;III - prover e extinguir os cargos públicos do Poder Exe-cutivo, observado o disposto nesta Lei Orgânica;IV - prover os cargos de direção ou administração su-perior de autarquia e fundação pública;V - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;VI - fundamentar o projeto de lei que remeter à Câ-mara;VII - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis e, para sua fiel execução, expedir decretos e regulamen-tos;VIII - vetar proposição de lei;IX - remeter mensagem e planos de governo, à Câma-ra, quando da reunião inaugural da sessão legislativa ordinária, expondo a situação do Município;

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X - enviar à Câmara a proposta de plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e a proposta de orçamento;XI - prestar, anualmente, dentro de sessenta dias da abertura da sessão legislativa ordinária, as contas re-ferentes ao exercício anterior;XII - extinguir cargo desnecessário, desde que vago ou ocupado por servidor público não estável, na forma da lei;XIII - celebrar convênio, ajuste e contrato de interesse municipal;XIV - contrair empréstimo, externo ou interno, e fa-zer operação ou acordo externo de qualquer natureza mediante prévia autorização da Câmara, observados os parâmetros de endividamento regulados em lei, dentro dos princípios da Constituição da República;XV - dispor, na forma da lei, sobre a organização e a atividade do Poder Executivo;XVI - convocar extraordinariamente a Câmara, em caso de urgência e interesse público relevante.Parágrafo único - o Prefeito remeterá à Câmara, até o dia quinze de cada mês, os recursos correspondentes à dotação orçamentária destinada ao Poder Legislativo, devendo suplementá-la, se necessário.

Em relação a responsabilidade do Prefeito, a Lei Or-gânica não procurou delimitar os crimes de responsabi-lidade, apenas menciona aqueles previstos em legislação federal. Prevê, no entanto, algumas infrações político--administrativas do Prefeito, sendo passíveis de julga-mento pela Câmara Municipal, como: impedir o exame de livros, folhas de pagamento e demais documentos que devam constar dos arquivos da Prefeitura, bem como a verificação de obras e serviços municipais, por comissão de investigação da Câmara ou auditoria regularmente instituída; retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e atos sujeitos a essa formalidade; deixar de apre-sentar à Câmara, no devido tempo, e em forma regular, a proposta orçamentária; descumprir o orçamento apro-vado para o exercício financeiro; etc (art. 103 e incisos).

ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE BETIM (LEI Nº 884/1969)

A Lei nº 884, de 12 de fevereiro de 1969, é a lei que institui o regime jurídico dos funcionários públicos da Prefeitura Municipal de Betim. Apesar da Lei Orgânica do Município dispor de algumas regras sobre o regime de seus servidores, é no Estatuto que temos disposições que aprofundam ainda mais a matéria.

O Estatuto, conforme veremos, muito se asseme-lha ao Estatuto dos Servidores Públicos Federais (Lei nº 8.112/1990) e, por isso, procuramos destacar apenas os dispositivos que apresentam algo inovador. Uma leitura da Lei nº 884/1969, em sua íntegra, é altamente reco-mendada.

1. Dos Cargos Públicos

Segundo o artigo 2º, funcionário público é a pessoa investida em cargo público. Os cargos públicos são pro-vidos por nomeação; promoção; acesso; transferência; reintegração; reversão e aproveitamento.

A primeira investidura em cargo de provimento efe-tivo efetuar-se-á mediante concurso público de provas ou títulos ou de provas e títulos, conforme o estabeleci-do nesta lei ou em instruções próprias (art. 6º). A aprova-ção em concurso não cria direito à nomeação, mas esta, quando se der, respeitará a ordem de classificação dos candidatos habilitados (art. 7º).

Uma vez aprovado, o candidato deve ser empossado, nos termos do artigo 10. Só poderá ser empossado em cargo público quem satisfizer os seguintes requisitos:

I - ser brasileiro; II - ter completado 18 anos de idade; III - estar em gozo de direitos políticos; IV - estar quites com as obrigações militares; V - for julgado apto em exame de sanidade física e mental; VI - ter boa conduta; VII - ter-se habilitado previamente em concurso, quando exigido; VIII - ter atendido às condições especiais prescritas em lei, decreto, regulamento ou instruções para determi-nados cargos integrantes de classe singular ou de série de classes (art. 11).

Uma vez que se encontra em efetivo exercício, o ser-vidor na ativa passa por um estágio probatório, com-preendido como o período de permanência condicional, em serviço, do funcionário nomeado em virtude de con-curso, período durante o qual é apurada a conveniência ou não de sua confirmação no cargo. O período de es-tágio probatório será fixado em decreto do Prefeito Mu-nicipal, tendo em vista a natureza do trabalho de cada classe ou de grupo delas (art. 28, parágrafo único).

A vacância pode ser compreendida como o processo oposto do provimento, pois trata-se de formas de extin-ção de cargos públicos. Segundo o artigo 58, a vacância decorrerá de:

I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - transferência; V - acesso; VI - disponibilidade; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo de acumulação proibida e IX – falecimento.

Observe que algumas hipóteses de vacância são as mesmas das de provimento, isso se deve ao fato de que tais hipóteses sempre pressupõem a extinção de um car-go público para a criação de outro.

2. Dos Direitos e Vantagens

O primeiro direito/vantagem designado pelo referido Estatuto diz respeito a estabilidade do servidor público municipal, disposta no artigo 66. O funcionário ocupan-

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te de cargo de provimento efetivo adquire estabilidade tão logo confirmado no cargo, cumprido o estágio obri-gatório. A aquisição de estabilidade depende de prévia aprovação em concurso público. A grande vantagem da estabilidade está disposta no artigo 67, “O funcionário perderá o cargo, quando estável, no caso de sua extinção ou no caso de ser demitido mediante processo discipli-nar em que se lhe tenha assegurado ampla defesa”.

Em relação as férias, o servidor tem direito a férias ordinárias correspondendo obrigatoriamente, a 30 (trin-ta) dias consecutivos de descanso por ano, de acordo com a escala organizada pela chefia e comunicada ao interessado. O funcionário em gozo de férias não pode-rá interrompê-las por motivo de promoção, acesso, ou transferência (arts. 70 e 72). Após cada quinquênio de efetivo exercício no serviço público da Prefeitura Munici-pal de Betim, conceder-se-á ao funcionário que as reque-rer, férias-prêmio de três meses, com todos os direitos e vantagens de seu cargo efetivo, salvo gratificação por serviço extraordinário (art. 75). O direito a férias-prêmio não tem prazo para ser exercitado (art. 77).

Em relação as licenças, elas estão previstas no art. 78, in verbis:

Art. 78 – Conceder-se-á licença:I – para tratamento de saúde;II – por motivo de doença em pessoa da família;III – Licença-maternidade e licença-paternidade; V – para o trato de interesse particular;VI – à funcionária casada.

A licença dependente de inspeção médica será con-cedida pelo prazo indicado no laudo. Findo o prazo, ha-verá nova inspeção e o laudo médico concluirá pela volta ao serviço ou pela prorrogação da licença ou pela apo-sentadoria (art. 80). A regra geral é que o funcionário não poderá permanecer em licença pelo prazo superior a 24 (vinte e quatro) meses.

A funcionária casada terá direito a licença sem ven-cimento ou remuneração, quando o marido, servidor pú-blico, for mandado servir, de ofício, em local diverso do Município de Betim, no país ou no estrangeiro (art. 103).

Além do vencimento, poderão ser deferidas tão so-mente as seguintes vantagens, na forma do art. 104: I- ajuda de custo; II- diárias; III- auxílio para diferença de caixa; IV- abono de família; V- auxílio-doença; VI- gratifi-cação; VII- adicional por tempo de serviço. As formas de concessão das referidas vantagens muito se assemelha com as vantagens percebidas pelos servidores públicos federais.

3. Do Direito de Petição

Segundo o art. 143 do Estatuto, é assegurado ao fun-cionário o direito de requerer ou representar. O requeri-mento, dirigido à autoridade competente para decidi-lo, será obrigatoriamente examinado pelo órgão de admi-nistração de pessoal, que o encaminhará à decisão final, no prazo improrrogável de 20 (vinte) dias.

Caberá, também, recurso das decisões administrati-vas, na forma do art. 146,

I – do indeferimento do pedido de reconsideração; e

II – das decisões sobre os recursos sucessivamente in-terpostos.

O funcionário que se dirigir ao poder judiciário fica-rá obrigado a comunicar essa iniciativa ao órgão de ad-ministração do pessoal para que este providencie atra-vés do órgão jurídico próprio, a remessa do processo, se houver, ao juiz competente, como peça instrutiva da ação judicial (art. 151).

4. Da Aposentadoria

O funcionário será aposentado I – compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade; II – a pedido, após 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se do sexo masculino, ou 30 (trinta) anos se do sexo feminino; ou ainda III – por invalidez (art. 154).

O aposentado receberá proventos integrais no caso de aposentadoria por contribuição, quando invalidado em consequência de acidente no exercício de suas atri-buições ou em virtude de doença profissional; ou ainda quando invalidado por doença grave, contagiosa ou in-curável. Fora dos casos do artigo 155, os proventos serão proporcionais ao tempo de serviço, na razão de 1/35 (um trinta e cinco avos) por ano, quando se tratar de funcio-nário do sexo masculino e 1/30 (um trinta avos) quando do sexo feminino.

5. Da Acumulação de Cargo, Emprego, ou Função Pública

Assim como encontra-se disposto na Lei Orgânica do Município, bem como na Constituição Federal, é vedada acumulação remunerada, exceto:

I – a de juiz e um cargo de magistério; II – a de dois cargos de magistério; III – a de um cargo de magistério com outro técnico ou científico;IV – a de dois cargos privativos de médico.

Em qualquer dos casos, a acumulação somente é per-mitida quando haja correlação de matérias e compatibili-dade de horário (art. 163, § 1º). Empossado em mandato eletivo municipal, o servidor será imediatamente afasta-do do cargo (art. 164).

6. Do Regime Disciplinar

O regime disciplinar dos servidores é aquele que ti-pifica as condutas vedadas aos funcionários municipais, bem como a aplicação de penalidades administrativas para aqueles que infringem alguma norma prevista no referido Estatuto.

Primeiramente, temos os deveres dos funcionários municipais, previstos no artigo 167: São deveres do fun-cionário:

I – exação administrativa; II – assiduidade; III – pontualidade; IV – discrição;

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V – urbanidade; VI – observar as normas legais e regulamentares; VII – obedecer às ordens superiores, salvo quando ma-nifestamente ilegais; VIII – representar à autoridade superior sobre irregula-ridade de que tiver ciência em razão do cargo; IX – zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado; X – fazer pronta comunicação a seu chefe imediato do motivo de seu não comparecimento ao serviço; XI – manter, nas relações de trabalho ou não, compor-tamento condizente com a sua qualidade de funcioná-rio público e de cidadão; XII – atender prontamente: a) às requisições para defesa da Fazenda Pública; b) a expedição de certidões requeridas para defesa de direitos; c) ao imediato cumprimento de decisões e ordens emanadas do Poder Judiciário; XIII – comunicar ao órgão de administração de pesso-al, as alterações em seu cadastro pessoal.

Por outro lado, o Estatuto também prevê algumas proibições aos funcionários municipais em seu artigo 168, in verbis:

Art. 168 – Ao funcionário é proibido:I – referir-se de modo depreciativo em informação, pa-recer ou despacho, às autoridades e atos da adminis-tração pública sendo-lhe permitido, porém, em traba-lho assinado, criticá-los no ponto de vista doutrinário ou de organização do serviço;II - retirar, sem prévia permissão da autoridade com-petente, qualquer documento ou objeto da repartição;III - desempenhar atribuições diversas da pertinente à sua classe, salvo os casos previstos em lei;IV - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de terceiros em prejuízo da dignidade da função; V – participar de gerência ou administração de empresa comercial ou industrial, exceto sociedade de economia mista ou empresa pública;VI - exercer comércio ou participar de sociedade co-mercial exceto como acionista, quotista ou comanda-tário;VII - praticar a usura em qualquer de suas formas;VIII - pleitear, como procurador ou intermediário, jun-to às repartições públicas municipais, salvo quando se tratar de percepção de vencimento e vantagens de parentes até segundo grau;IX - receber propinas, comissões, presentes e Vanta-gens de qualquer espécie em razão de suas atribui-ções;X – cometer a pessoas estranha à repartição fora dos casos previstos em lei, o desempenho do encargo que lhe competir ou a seus subordinados;XI – empregar material da repartição em serviço par-ticular;XII – utilizar veículo do Município ou permitir que dele se utilize para fim alheio ao serviço público;XIII – deixar de frequentar cursos de treinamento ou aperfeiçoamento, ou de fazer concurso interno, quan-do inscrito de ofício;

XIV – praticar qualquer outro ato ou exercer atividade proibida por lei ou incompatível com suas atribuições funcionais.

O artigo 169 traz uma importante característica da responsabilidade do servidor público municipal: o fato dela ser tríplice, isso é, o funcionário pode responder em três esferas distintas: esfera civil, esfera administrativa, e esfera penal.

Considera-se infração disciplinar o fato praticado pelo funcionário com violação dos deveres e das proibi-ções decorrentes desta Lei. As infrações estão dispostas no art. 174, in verbis:

Art. 174 – São penas disciplinares, na ordem crescente de gravidade:I - advertência verbal;II - repreensão;III - suspensão disciplinar;IV - destituição de chefia;V - demissão;VI - cassação de aposentadoria e de disponibilidade.Parágrafo Único – Nas aplicações das penas discipli-nares, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração e os danos que dela provierem para o serviço público.(...)

Art. 176 – A pena de repreensão será aplicada por es-crito nos casos de desobediência ou falta de cumpri-mento dos deveres.

Art. 177 – A pena de suspensão disciplinar, que não excederá de 90 (noventa) dias, será aplicada nos casos de falta grave ou de reincidência.Parágrafo Único – O funcionário suspenso disciplinar-mente perderá todos os direitos e vantagens do exer-cício do cargo.

Art. 178 – São dentre outros, motivos determinantes de destituição de chefia:I- atestar falsamente a prestação de serviço extraor-dinário;II- não cumprir ou tolerar que se descumpra a jornada de trabalho;III- promover ou tolerar o desvio irregular de função;IV- retardar a instrução ou andamento de processo;V- coagir ou aliciar subordinados com objetivo de na-tureza político-partidária;VI- deixar de prestar ao órgão de pessoal informação de que trata o art. 30 deste Estatuto.

Art. 179 – A pena de demissão será aplicada nos casos de: I - crime contra a administração pública, nos ter-mos da lei penal;II - abandono de cargo;III - incontinência pública e escandalosa, vícios de jo-gos proibidos e embriaguez habitual;IV - insubordinação grave em serviço;V - ofensa física em serviço contra funcionário ou par-ticular, salvo se em legítima defesa;VI - aplicação irregular dos dinheiros públicos;VII - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patri-mônio público;

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VIII - revelação de segredo de que tenha conhecimen-to em razão de suas atribuições;IX - incidência em qualquer das proibições de que tra-tam os números IV e XIII do artigo 168.§ 1º - Considera-se abandono do cargo a ausência do funcionário, sem causa justificada, por mais de 20 (vinte) dias consecutivos.§ 2º - Incorrerá ainda na pena de demissão, por falta de assiduidade, o funcionário que, durante 12 (doze) meses faltar ao serviço 20 (vinte) dias intercalada-mente, sem causa justificada

Não se aplicará ao funcionário mais de uma pena disciplinar por infração ou infrações acumuladas (que sejam) apreciadas num só processo, mas a autoridade competente poderá escolher entre as penas a que me-lhor atenda aos interesses da disciplina e do serviço. Há a possibilidade de aplicação de circunstâncias atenuantes ou que diminuem a pena do funcionário, (art. 186), bem como de circunstâncias agravantes ou que aumentem a pena do funcionário (art. 187).

EXERCÍCIOS COMENTADOS

1. (PREFEITURA DE BETIM-MG – TRADUTOR E INTÉR-PRETE DE SINAIS – PREFEITURA DE BETIM – 2015) A assistência social tem por objetivo, EXCETO:

a) A proteção social, que visa à garantia da vida, à redu-ção de danos e à prevenção da incidência de riscos.

b) A vigilância socioassistencial, que visa a analisar terri-torialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de viti-mizações e danos.

c) A defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassisten-ciais.

d) A oferta de benefícios, tais como dentaduras, cadeiras de roda, muletas, óculos, medicamentos, fraldas des-cartáveis, leites e dietas de prescrição especial, paga-mento de exames médicos e transporte de doentes para pessoas que têm necessidades de uso.

Resposta: Letra D. Segundo o artigo 2º da Lei nº 8.742/1993, que dispõe sobre a Organização da As-sistência Social, A assistência social tem por objetivos: I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à re-dução de danos e à prevenção da incidência de riscos (...); II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos; e III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais.

2. (PREFEITURA DE BETIM-MG – TRADUTOR E INTÉR-PRETE DE SINAIS – PREFEITURA DE BETIM – 2015) É condição para os repasses, aos Municípios, dos recursos previstos pela Lei Orgânica da Assistência Social, a efetiva instituição e funcionamento, EXCETO:

a) do Plano de Assistência Social.b) do Conselho de Assistência Social.c) do Fundo de Assistência Social.d) da Lei Municipal de Assistência Social.

Resposta: Letra D. Segundo o artigo 30 da LOAS, É condição para os repasses, aos Municípios, aos Esta-dos e ao Distrito Federal, dos recursos de que trata esta lei, a efetiva instituição e funcionamento de: I - Conselho de Assistência Social, de composição pa-ritária entre governo e sociedade civil; II - Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos res-pectivos Conselhos de Assistência Social; e III - Plano de Assistência Social.

3. (PREFEITURA DE BETIM-MG – TRADUTOR E INTÉR-PRETE DE SINAIS – PREFEITURA DE BETIM – 2015)A assistência social aos idosos será prestada, de forma articulada, conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, na Política Nacio-nal do Idoso e no Sistema Único de Saúde. São linhas de ação da política de atendimento, EXCETO:

a) Políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que necessitarem.

b) Serviços especiais de prevenção e atendimento às ví-timas de negligência, maus tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão.

c) Gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e intermunicipais, para os maiores de 70 anos.

d) Proteção jurídica-social de defesa dos direitos dos idosos.

Resposta: Letra C. Segundo o artigo 1º da Lei nº 10.741/2003, é considerado idosa as pessoas com ida-de igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Por isso, a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e intermunicipais deve ser oferecida para aqueles que possuem mais de 60 anos, e não 70.

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HORA DE PRATICAR!

1. (PREFEITURA DE BETIM-MG – SOCIÓLOGO – PRE-FEITURA DE BETIM – 2015) Em referência ao Estatuto do Idoso – Lei 10.741/2003, analise as seguintes afirma-tivas:

I. É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prio-ridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimen-tação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao tra-balho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. II. O Estatuto do Idoso regula os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 65 (sessenta e cin-co) anos. III. Aos idosos a partir de 65 (sessenta e cinco) anos que não possuam meios para prover sua subsistência nem de tê-la provida por sua família é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Or-gânica da Assistência Social – Loas. IV. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condi-ções econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social. Pode-se afirmar que

a) apenas as opções I, II e III estão corretas.b) apenas as opções I, III e IV estão corretas.c) apenas as opções II, III e IV estão corretas.d) todas as opções estão corretas.

2. (PREFEITURA DE BETIM-MG – SOCIÓLOGO – PRE-FEITURA DE BETIM – 2015) Considere a situação. José Carlos e Maria Antônia, ele com 38 anos e ela com 35 anos de idade e casados desde 2010, adotaram Ca-mila, com 16 anos de idade, após regular procedimento perante a Vara da Infância e Juventude de Betim/MG. A sentença judicial que constituiu o vínculo de adoção foi proferida em dezembro de 2014 e imediatamente inscri-ta no Cartório de Registro Civil. Considerando a situação hipotética acima apresentada e a Lei n.º 8.069/1990 — Estatuto da Criança e do Adoles-cente (ECA) —, assinale a opção CORRETA.

a) O falecimento de José Carlos e Maria Antônia restabe-lecerá o pátrio poder aos pais biológicos de Camila, o que ocorrerá com o encaminhamento da certidão de óbito dos pais adotantes ao Cartório de Registro Civil.

b) O processo de adoção é nulo em razão da diferença de idade entre adotantes e adotada.

c) Em razão de sua idade, é necessário o consentimento de Camila no processo de adoção.

d) Na certidão de nascimento de Camila, constarão os nomes de José Carlos e Maria Antônia como pais ado-tantes e os nomes dos pais biológicos para resguardar futuros direitos patrimoniais.

3. (PREFEITURA DE BETIM-MG – SOCIÓLOGO – PRE-FEITURA DE BETIM – 2015) É dever da família, da co-munidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar à criança, com absoluta prioridade, a efetiva-ção dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convi-vência familiar e comunitária - Art. 4º da Lei 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente. A garantia de prioridade compreende, EXCETO:

a) Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.

b) Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública.

c) Capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de pediatria e pedagogia e na prestação de ser-viços a crianças e adolescentes.

d) Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas.

4. (PREFEITURA DE BETIM-MG – SOCIÓLOGO – PRE-FEITURA DE BETIM – 2015) O cumprimento das medi-das socioeducativas em regime de prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade ou in-ternação dependerá de Plano Individual de Atendimento (PIA), instrumento de previsão, registro e gestão das ati-vidades a serem desenvolvidas com o adolescente. São requisitos obrigatórios do PIA, EXCETO:

a) Os resultados da avaliação interdisciplinar e os objeti-vos declarados pelo adolescente.

b) A previsão de suas atividades de integração social e/ou capacitação profissional.

c) Cópia da matrícula, declaração de frequência e histó-rico escolar.

d) As atividades de integração e apoio à família e as for-mas de participação da família para o efetivo cumpri-mento do PIA.

5. (PREFEITURA DE BETIM-MG – SOCIÓLOGO – PRE-FEITURA DE BETIM – 2015) Considere o texto. “Brasília, – Daniel, 19 anos, chegou ao Centro de Referên-cia Especializado de Assistência Social (Creas) de Cruzeiro do Sul, no Acre, aos 16 anos. “Diziam que minha solução era a cadeia”, lembra. Ele conta que cresceu em uma co-munidade violenta e não tinha nenhuma perspectiva de vida até conhecer o centro. “Fui acolhido com todos os meus problemas e me fizeram enxergar um mundo novo, longe de tudo o que eu já tinha feito e passado”. Para Daniel, o serviço do Creas é essencial na recuperação dos adolescentes. “Saí transformado‖, destaca. Hoje, ele está seguindo carreira militar no Exército” – Nota publicada no site do MDS em 16/07/2015 00h00min – Disponível em: http://mds.gov.br/area-de-imprensa/noticias/2015/julho/201csai-do-creas-transformado201d.

São objetivos das medidas socioeducativas:

a) A integração social do adolescente e a garantia de seus direitos individuais, a responsabilização jurídica dos pais ou responsáveis e a desaprovação da condu-ta infracional.

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b) A responsabilização do adolescente quanto às conse-quências lesivas do ato infracional, a integração social do adolescente, bem como a garantia de seus direitos individuais e a responsabilização jurídica dos pais ou responsável.

c) A desaprovação da conduta infracional, o cumprimen-to do Plano Individual de Atendimento e a responsa-bilização jurídica dos pais ou responsável.

d) A responsabilização do adolescente quanto às conse-quências lesivas do ato infracional, a integração social e garantia de seus direitos individuais e sociais e a de-saprovação da conduta infracional.

6. (PREFEITURA DE BETIM-MG – SOCIÓLOGO – PRE-FEITURA DE BETIM – 2015) São metodologias e técni-cas utilizadas para o acompanhamento dos usuários pelo Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua, EXCETO:

a) Orientação e atendimento em grupo e Orientação jurídico-social.

b) Entrevista individual e/ou familiar e Oficinas e ativida-des coletivas de convívio e socialização.

c) Orientação e atendimento individual e/ou familiar e Acompanhamento nutricional.

d) Orientação e atendimento em grupo e Estudo de caso.

7. (PREFEITURA DE BETIM-MG – SOCIÓLOGO – PRE-FEITURA DE BETIM – 2015) Considere o texto.“A Busca Ativa é uma estratégia do Plano Brasil Sem Mi-séria e significa levar o Estado ao cidadão, sem esperar que as pessoas mais pobres cheguem até o poder pú-blico. Um dos grandes desafios do Brasil Sem Miséria é alcançar a população considerada invisível, aquela que não acessa serviços públicos e vive fora de qualquer rede de proteção social. Os motivos dessa invisibilidade po-dem ser vários: ausência de documentação civil, migra-ções constantes, residência em territórios conflagrados, pertencimento a populações tradicionais que habitam áreas isoladas ou distantes, pertencimento a segmentos socialmente excluídos e desconhecimento de seus direi-tos, entre outros” – Nota publicada no site do MDS em 03/08/2015 – 14h21 – Disponível em http://mds.gov.br/assuntos/brasil-sem-miseria/busca-ativa.São estratégias da busca ativa, EXCETO:

a) O deslocamento planejado da equipe de referência para conhecimento do território e o contato com ato-res sociais locais.

b) A obtenção de informações e dados provenientes de outros serviços socioassistenciais e setoriais.

c) A utilização de dados das famílias do território de atu-ação do CRAS provenientes do Cadastro único de Pro-gramas Sociais.

d) O trabalho social com a finalidade de fortalecer a fun-ção protetiva das famílias atendidas pelo serviço de proteção e atendimento integral à família.

8. (PREFEITURA DE BETIM-MG – SOCIÓLOGO – PRE-FEITURA DE BETIM – 2015) Considerando que o PAIF é o principal serviço da proteção social básica que desen-volve o trabalho social com famílias, analise as afirmati-vas abaixo:

I. A acolhida é o processo de contato inicial do usuário com o PAIF e tem por objetivo instituir o vínculo necessá-rio entre as famílias usuárias e o PAIF para a continuidade do atendimento socioassistencial iniciado.II. Os encaminhamentos referem-se a uma ação imedia-ta de prestação ou oferta de atenção, com vistas a uma resposta qualificada de uma demanda da família ou do território, ou seja, a inserção em alguma das ações do serviço.III. O atendimento familiar consiste em um conjunto de intervenções, desenvolvidas de forma continuada, a par-tir do estabelecimento de compromissos entre famílias e profissionais, que pressupõem a construção de um Plano de Acompanhamento Familiar com objetivos a serem al-cançados, a realização de mediações periódicas e a inser-ção em ações do PAIF, buscando a superação gradativa das vulnerabilidades vivenciadas.IV. O acompanhamento é um processo de orientação e direcionamento das famílias, ou algum de seus mem-bros, para serviços e/ou benefícios socioassistenciais ou de outros setores.

Pode-se afirmar que

a) apenas a opção I está correta.b) apenas as opções I, III e IV estão corretas.c) todas as opções estão corretas.d) todas as opções estão incorretas.

9. (PREFEITURA DE BETIM-MG – SOCIÓLOGO – PRE-FEITURA DE BETIM – 2015) A política de assistência social no Brasil é fruto de uma construção coletiva que tem por funções a proteção social, a vigilância socioassis-tencial e a defesa de direitos. Numere cronologicamente os importantes acontecimentos que culminaram no atual Sistema Único de Assistência Social – SUAS.

( ) Pacto de Aprimoramento da gestão.( ) Aprovação da Política Nacional de Assistência Social.( ) Aprovação da Norma Operacional de Recursos Huma-nos do SUAS.( ) Implantação do Conselho Nacional de Assistência So-cial, substituindo o Conselho Nacional do Serviço Social.( ) Promulgação da Constituição Federal, definindo a as-sistência social como política pública de seguridade so-cial, não contributiva e de direito do cidadão.( ) Aprovação, na IV Conferência Nacional de Assistência Social, do SUAS.( ) Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.( ) Aprovação da Lei Orgânica da Assistência Social.( ) Alteração da Lei Orgânica da Assistência Social - Lei do SUAS.

Assinale a sequência CORRETA.

a) 2, 3, 5, 6, 7, 1, 9, 4, 8.