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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTAGEM SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS URBANOS COMPLEMENTAÇÃO E REVISÃO DOS PROJETOS EXECUTIVOS DO CORREDOR NORTE-SUL VOLUME 01 – MEMORIAL DESCRITIVO REVISÃO B Elaboração: Consórcio Engesolo – Vetec Maio/2018

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  • PREFEITURA MUNICIPAL DE CONTAGEM

    SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS URBANOS

    COMPLEMENTAÇÃO E REVISÃO DOS PROJETOS EXECUTIVOS DO CORREDOR NORTE-SUL

    VOLUME 01 – MEMORIAL DESCRITIVO

    REVISÃO B

    Elaboração: Consórcio Engesolo – Vetec

    Maio/2018

  • 2

    SUMÁRIO

    1  APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................... 3 

    2  MAPA DE LOCALIZAÇÃO .............................................................................................................................. 5 

    3  MEMORIAL DESCRITIVO DE ARQUITETURA DOS PONTOS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE – PED’S ............ 7 

    3.1  OBJETIVO ....................................................................................................................................................... 7 3.2  ASPECTOS GERAIS ......................................................................................................................................... 7 3.3  CONCEITO ...................................................................................................................................................... 7 3.4  ESPECIFICAÇÕES E ACABAMENTOS ............................................................................................................. 11 3.5  PAISAGISMO ................................................................................................................................................ 13 3.6  ESQUADRIAS................................................................................................................................................ 13 

    4  MEMORIAL DESCRITIVO DOS PROJETOS COMPLEMENTARES DOS PEDS ..................................................... 18 

    4.1  INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 18 4.2  FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS ........................................................................................................................ 19 4.3  SISTEMAS ELÉTRICOS, TELEFONIA E SPDA ................................................................................................... 38 

    5  MEMORIAL DESCRITIVO DE INFRAESTRUTURA .......................................................................................... 48 

    5.1  ESTUDOS TOPOGRÁFICOS ........................................................................................................................... 48 5.2  ESTUDOS GEOTÉCNICOS ............................................................................................................................. 91 5.3  ESTUDOS HIDROLÓGICOS ............................................................................................................................ 94 5.4  ESTUDOS DE INTERFERÊNCIAS .................................................................................................................. 105 5.5  PROJETO EXECUTIVO GEOMÉTRICO .......................................................................................................... 106 5.6  PROJETO EXECUTIVO GEOMÉTRICO DE CONTENÇÃO ............................................................................... 110 5.7  PROJETO EXECUTIVO DE DRENAGEM ........................................................................................................ 111 5.8  PROJETO EXECUTIVO DE TERRAPLENAGEM .............................................................................................. 117 5.9  PROJETO EXECUTIVO DE PAVIMENTAÇÃO ................................................................................................ 119 5.10  PROJETO EXECUTIVO DE OBRAS COMPLEMENTARES E ACESSIBILIDADE .................................................. 219 5.11  PROJETO EXECUTIVO DE SINALIZAÇÃO ..................................................................................................... 221 

    6  ESGOTAMENTO SANITÁRIO ..................................................................................................................... 333 

    7  PROJETO EXECUTIVO DE REMANEJAMENTO DE SERVIÇOS PÚBLICOS ....................................................... 345 

  • 3

    1 APRESENTAÇÃO

    O Consórcio Engesolo – Vetec apresenta à SEMOBS – Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos

    da Prefeitura Municipal de Contagem, a Complementação e Revisão dos Projetos Executivos do Corredor Norte-Sul, entre Nova Contagem (estaca 0) e a Av. João César de Oliveira (estaca 668+10,97), correspondente ao trecho deste Corredor objeto de financiamento pelo PAC Cidades Médias do Governo Federal, envolvendo as seguintes intervenções:

    Infraestrutura do Corredor: Envolve as obras de infraestrutura urbana necessárias para dar suporte ao BRS no trecho da LMG-808 (estaca 0 a 417) e da Rua do Registro/Rua João Camargos

    (estaca 417 a 631), assim como ao BRT no trecho inicial da Av. João César de Oliveira (estaca

    631 a 668+10,97), constituídas pela adequação do sistema de drenagem e de esgoto, contenções,

    remanejamento de adutoras, pavimentação (pavimentos novos e revitalização de pavimentos

    existentes), sinalização, acessibilidade e obras complementares. Ressalta-se que está incluída

    toda a infraestrutura para implantação de 41 PEDs (Pontos de Embarque e Desembarque), do

    Terminal Darcy Ribeiro, da estação 01 (Ouro Branco) e da estação 02 localizada no início da Av.

    João Cesar de Oliveira.

    PEDs – Pontos de Embarque e Desembarque: Envolve a implantação das edificações de abrigos padronizados ao longo no trecho da LMG-808 (estaca 0 a 417) e da Rua do Registro/Rua

    João Camargos (estaca 417 a 631)

    As obras do Corredor Norte Sul no trecho especificado são apresentadas nos seguintes volumes:

    Volume 1 – Memorial Descritivo; Volume 2 – Projetos de Infraestrutura - Desenhos – Tomo I; Volume 2 – Projetos de Infraestrutura - Desenhos – Tomo II; Volume 2 – Projetos de Infraestrutura - Desenhos – Tomo III; Volume 2 – Projetos de Infraestrutura - Desenhos – Tomo IV; Volume 2 – Projetos de Infraestrutura - Desenhos – Tomo V; Volume 2 – Projetos de Infraestrutura - Desenhos – Tomo VI; Volume 2 – Projetos de Infraestrutura - Desenhos – Tomo VII; Volume 2 – Projetos de Infraestrutura - Desenhos – Tomo VIII; Volume 3 – Projetos de Edificações - Desenhos – Tomo I; Volume 3 – Projetos de Edificações - Desenhos – Tomo II; Volume 4 – Orçamento, Cronograma e Composições de Preços – Sem Desoneração; Volume 5 – Memória de Cálculo de Quantitativos; Volume 6 – Cotações; Volume 7 – Orçamento, Cronograma e Composições de Preços – Com Desoneração; Anexo I – Estudos Geotécnicos; Anexo II – Notas de Serviço e Cálculos de Volumes Anexo III – Memória de Cálculo Estrutural

  • 4

    A complementação e revisão do projeto corresponde à Ordem de Serviço no 001/2018, vinculada ao

    Contrato no 015/2018, firmado entre o Consórcio Engesolo – Vetec e a Prefeitura Municipal de Contagem,

    através da SEMOBS - Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos.

    Esclarece-se que a presente edição do projeto objeto de financiamento pelo PAC Cidades Médias contem também projetos elaborados por outras empresas, como a Engesolo Engenharia Ltda no ano de 2015 e a

    Vertran Gerenciamento e Controle de Tráfego Ltda., conforme se verifica nos selos dos desenhos.

    O Volume 1 - Memorial Descritivo contém o memorial descritivo e justificativo dos projetos de arquitetura e dos respectivos projetos complementares, assim como dos estudos e projetos de infraestrutura

    realizados, apresentando as concepções das soluções adotadas, as metodologias e critérios considerados

    no dimensionamento das estruturas e dispositivos indicados.

  • 5

    2 MAPA DE LOCALIZAÇÃO

    A seguir é apresentado o Mapa de Localização apenas do trecho do Corredor Norte-Sul objeto do PAC Médias Cidades, que corresponde ao trecho de interesse.

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    INSERIR MAPA DE LOCALIZAÇÃO

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    3 MEMORIAL DESCRITIVO DE ARQUITETURA DOS PONTOS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE – PED’S

    3.1 OBJETIVO

    O presente memorial tem por objetivo descrever brevemente os critérios e conceitos gerais adotados no

    Projeto Arquitetônico do Corredor Estrutural de Transporte Norte-Sul, trecho LMG-808/Rua do Registro,

    em sua fase de Projeto Executivo.

    3.2 ASPECTOS GERAIS

    No Corredor Estrutural de Transporte Norte-Sul serão implantados 41 (quarenta e um) Pontos de

    Embarque e Desembarque (PED’s). Destes, 17 (dezessete) unidades de PED`s serão implantadas com

    baias para parada dos ônibus, sendo 16 (dezesseis) unidades na LMG-808 e 1 (uma) unidade na Rua do

    Registro.

    Em função dos variados contextos urbanos onde serão implantados, foram desenvolvidas tipologias de

    PED`s, com display publicitário e sem display publicitário. No total temos:

    19 unidades PED`s simples com banco e com display publicitário; 10 unidades PED`s simples com banco e sem display publicitário; 05 unidades PED`s simples com barra e sem display publicitário; 03 unidades PED`s duplos com dois bancos e com display publicitário;

    02 unidades PED`s duplos com dois bancos e sem display publicitário;

    02 unidades PED`s duplos com um banco e uma barra, com display publicitário.

    3.3 CONCEITO

    Como regra geral, priorizamos a eficiência funcional. Do ponto de vista estético, a repetição de poucos elementos

    formais e um certo rigor geométrico “minimalista” na elegância de suas proporções, juntamente com o aspecto

    “espartano” conferido pelo uso de materiais simples e resistentes, garantem uma forte presença da arquitetura

    “industrial” dos novos terminais no contexto visualmente caótico da cidade.

    Dessa forma, buscamos criar um repertório formal mínimo que pudesse ser ajustado de acordo com a

    especificidade de cada ponto, conferindo a unidade necessária ao conjunto, como se fossem “membros

    de uma mesma família” de estruturas implantadas nos trechos do Corredor Estrutural de Transporte.

    A construção planejada a partir da modulação de um vocabulário restrito a poucos elementos, além de

    permitir pré-fabricação, gerando agilidade no processo de montagem e a economia de escala inerente à

    repetição dos sistemas, confere uma unidade visual ao conjunto pela própria repetição e combinação das

    suas proporções, ritmos e escalas.

    Por questões de logística e rapidez de execução optamos por um sistema construtivo de estrutura metálica.

    Além disso, os poucos materiais empregados, juntamente com a repetição das soluções dos elementos

    estruturais, conferem uma unidade em termos de imagem austera aos PED’s, coerente com o caráter

    predominantemente industrial da cidade de Contagem.

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    PONTO DE EMBARQUE E DESEMBARQUE SIMPLES COM DISPLAY

     

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    PONTO DE EMBARQUE E DESEMBARQUE SIMPLES SEM DISPLAY

     

     

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    PONTO DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DUPLO COM DISPLAY

     

     

     

     

     

     

     

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    PONTO DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DUPLO SEM DISPLAY

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    3.4 ESPECIFICAÇÕES E ACABAMENTOS

    A construção foi planejada a partir de um vocabulário restrito a poucos elementos, permitindo pré-

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    fabricação, gerando agilidade no processo de acabamento, montagem e a economia de escala inerente à

    repetição dos sistemas.

    Além disso, os poucos materiais empregados, juntamente com a repetição das soluções dos elementos

    estruturais, conferem uma unidade em termos de imagem austera aos PED’s, coerente com o caráter

    predominantemente industrial da cidade de Contagem.

    A estrutura metálica resolve de uma maneira simples e eficiente a área de abrigo (2,5m²), que possui

    banco e/ou encosto para o conforto do usuário. A cobertura será em vidro laminado 12 mm com aplique

    serigrafado - padrão "bolinhas", garantindo o devido conforto térmico.

    Os bancos serão em madeira (ipê com seção 4x7cm) com aplicação de verniz marítimo, aparafusado

    sobre estrutura metálica. As barras para encosto serão em tubo de aço inox ø42mm (h= 85cm), fixado em

    montantes de aço carbono pintados na cor RAL 9004.

    O abrigo será equipado com fundo em vidro laminado 12mm, com travamento na estrutura metálica. Este

    fundo, além de proteger o usuário, pode ser utilizado para aplicação de comunicação visual / mapa

    informativo e indicação das linhas comparada no PED.

    Para proporcionar segurança e conforto aos usuários, serão instaladas luminárias em LED, tipo “fileto”,

    com 1,5 metros de comprimento e 3 cm de largura e altura, equipadas com sensor de iluminação -

    fotocélula.

    O controle e monitoramento das linhas de ônibus que operam no corredor serão constantes. Em cada PED

    será instalado um painel eletrônico com a informação do tempo estimado para a chegada do próximo

    veículo.

    O display publicitário é composto por duas placas em vidro temperado 6mm, fixadas na estrutura metálica

    com um sistema de encaixe, para facilitar a manutenção e troca das peças publicitárias. O projeto

    contempla previsão de ponto elétrico, no caso de a operadora optar por iluminar o display ou instalar algum

    sistema de publicidade eletrônico.

     

  • 13

    3.5 PAISAGISMO

    O tratamento paisagístico proposto foi elaborado a partir das interferências ocasionadas pela implantação

    dos Pontos de Embarque e Desembarque. Serão mantidas as árvores existentes que não se encontram

    na projeção dos PED’s e está previsto o plantio de novos indivíduos arbóreos quando possível e

    recomendável.

    No paisagismo concebido foram observadas as seguintes determinações:

    Preservação, sempre que possível, das árvores existentes;

    Preservação das gramíneas existentes;

    Opção por jardins (canteiros centrais e áreas remanescentes) minimalistas, com uma reduzida

    variação de espécies, priorizando aquelas resistentes, perenes, de fácil manutenção e sempre

    disponíveis no mercado de mudas.

    O tratamento das áreas onde houve movimentação de terra (cortes ou aterros), nos terrenos lindeiros às

    vias será feito com o plantio da grama esmeralda (Zoysia japonica).

    3.6 ESQUADRIAS

    Desenvolvimento de projeto:

    NBR-10821 (Caixilhos para Edificações - Janelas).

    Nomenclatura e tipologia de esquadrias, dimensionamento de perfis e acessórios:

    NB-7202 (Desempenho de Janelas de Alumínio em Edificações de uso Comercial e Residencial);

    NB-1220 (Projeto e utilização de Caixilhos para Edificações de uso Comercial e Residencial).

    Colocação e dimensionamento de vidros:

    NB-226 (Projeto e Execução de Envidraçamento na Construção Civil);

    NBR-7199 (Projeto e Execução de Envidraçamento na Construção Civil).

    Testes de desempenho:

    NB-6485 (Janelas, Fachadas Cortina e Portas Externas em Edificações – Penetração de Ar);

    NB-6486 (Janelas, Fachadas Cortina e Portas Externas em Edificações – Penetração de Água);

    NB-6487 (Janelas, Fachadas Cortina e Portas Externas em Edificações – Resistência a Carga de

    Vento).

    Quantidade da amostragem de inspeção:

    NBR-5425 (Guia para Inspeção por Amostragem no Controle e Certificação de Qualidade).

    Conceito, dimensionamento e utilização dos Vidros:

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    NBR-11706 (Vidros na Construção Civil).

    Guarnições em EPDM:

    NBR-13756 (Guarnições Elastométrica em EPDM para Vedação).

    Aço:

    NBR-15158 (Limpeza de superfície de aço por compostos químicos).

    NBR- 15239 (Tratamento de superfícies de aço com ferramentas manuais e mecânicas).

    Alumínio:

    NBR-14125 (Alumínio e suas ligas – tratamento de superfície – Revestimento orgânico para fins

    arquitetônicos – Requisitos).

    NBR 12609 (Alumínio e suas ligas – tratamento de superfície – anodização para fins arquitetônicos

    – Requisitos).

    PERFIS EM AÇO

    ● ESPECIFICAÇÃO

    Todos os cortes e usinagens nos perfis de aço deverão ser feitos em fábrica, com maquinário apropriado,

    não sendo admitido em hipótese alguma o beneficiamento na obra em máquinas artesanais.

    Os perfis deverão ter espessura mínima compatível com a sua utilização conforme determinado em projeto.

    Não serão aceitos perfis deformados em função da espessura.

    É de responsabilidade da CONTRATADA o levantamento, a compra e a utilização dos perfis mencionados.

    Caso haja qualquer dúvida ou discordância quanto à estrutura determinada e componentes, a

    CONTRATADA deverá recorrer ao Consultor.

    ● SELANTE

    O selante utilizado será, em cada caso particular:

    Silicone Dow Corning DC-791 ou similar para rejuntamento entre o vidro e o perfil de aço.

    Para a aplicação do selante, todas as superfícies deverão estar limpas. Para isto, deverá ser aplicado

    Metilisolubutilcetona (MIBK), Metiletilquetone (MEK) ou Isopropanol.

    ● ELEMENTOS DE FIXAÇÃO

    Obedecer às recomendações estabelecidas em projeto.

    No caso de parafusos aparentes, estes deverão ter fenda tipo “Philips”. Para as obras cujo acabamento

    determinado for o anodizado natural, os parafusos não poderão ser escurecidos.

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    ● GUARNIÇÕES EPDM E SILICONE

    As guarnições em contato com o silicone deverão ser de material compatível, não sendo admitido material

    que possam reagir e alterar as características do silicone ou da guarnição. Portanto, quando as guarnições

    estiverem em contato direto com o silicone, estas também deverão ser em silicone.

    Todas as guarnições deverão ser em EPDM, com exceção do caso acima descrito, com características que

    atendam a norma NBR-13756, ASTM D-2000 e NAAM SG-1-70.

    Antes da aquisição das guarnições, a CONTRATADA deverá confirmar as espessuras de vidros com a

    CONTRATANTE e com o Consultor, de forma a adquirir o produto corretamente.

    Todas as guarnições deverão ter a dureza “SHORE A”, compatível com sua utilização.

    Será obrigatório o fornecimento de certificados técnicos dos fabricantes de guarnições, com a garantia

    mínima de 10 (dez) anos do produto.

    PINTURA EM ESQUADRIAS DE AÇO

    ● REFERÊNCIA TÉCNICA

    PRIMER: Tinta epóxi, tipo “epoximastic”, base solvente, em alumínio modificado bicomponente, acabamento

    metálico, cor alumínio.

    REFERÊNCIA: SUMASTIC 228 ALUMÍNIO - Sherwin Williams Sumaré ou equivalente técnico.

    TINTA DE ACABAMENTO: Tinta em poliuretano acrílico alifático de alta espessura, bicomponente,

    acabamento semi-brilho.

    REFERÊNCIA: SUMATANE HB SEMI-BRILHO - Sherwin Williams Sumaré ou equivalente técnico.

    ● DESCRIÇÃO GERAL

    O primer epoximastic é universal e apresenta excelente adesão à superfícies tratadas por limpeza mecânica.

    A tinta em poliuretano acrílico alifático é uma tinta de acabamento, de baixo teor de compostos orgânicos

    voláteis. Possui excelente resistência ao intemperismo, além de flexibilidade e dureza para resistir às mais

    severas condições de trabalho.

    Os perfis receberão pintura com as seguintes características:

    COR DA PINTURA DE ACABAMENTO: RAL 9004

    CAMADA: 60 micrômetros, 2 demãos – total 120 micrômetros

    Os processos de pintura estão descritos nos itens a seguir.

    ● PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

    AÇO CARBONO NOVO, COM CAREPA DE LAMINAÇÃO: o preparo da superfície mínimo necessário é o

    Jato Abrasivo ao Metal quase Branco – Norma SSPC-SP 10.

    AÇO CARBONO ENFERRUJADO, GRAU C: limpeza com ferramenta mecânica, Norma SSPC-SP3.

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    PRIMER: a superfície deverá estar íntegra e em condições perfeitas. É necessária a remoção completa de

    óleos, pós, graxas, sujeiras, ferrugens soltas e materiais estranhos, para assegurar a aderência satisfatória.

    Para remover a oleosidade da superfície utilizar panos embebidos em diluente específico.

    TINTA DE ACABAMENTO: a superfície deverá estar íntegra e em condições perfeitas. É necessária a

    remoção completa de pós e sujeiras para assegurar a aderência satisfatória. Aplicar a tinta de acabamento

    somente sobre primer recomendado.

    ● MÉTODOS DE APLICAÇÃO

    - Pistola Convencional;

    - Pistola Airless;

    - Rolo ou Trincha.

    ● CURA E SECAGEM

    PRIMER

    TEMPO SECAGEM 16° 25° 32°

    AO MANUSEIO 48hs 16hs 10hs

    CURA FINAL 10 dias 7 dias 5 dias

    TINTA DE ACABAMENTO

    TEMPO SECAGEM 16° 25° 32°

    AO MANUSEIO 16hs 10hs 4hs

    CURA FINAL 7 dias 4 dias 24hs

    ● INTERVALO PARA RETOQUE

    O intervalo para retoque está condicionado à temperatura do ambiente, devendo ser consultada a ficha

    técnica do fabricante, conforme cada caso.

    ● RECOMENDAÇÕES

    Deverá ser consultada e obedecida todas as recomendações constantes nas fichas técnicas dos fabricantes.

    ● DESEMPENHO REQUERIDO

    O desempenho previsto para as esquadrias deve atender à norma NB-10821 para a região II, conforme

    parâmetros. Desta forma, a resistência a carga de vento deverá observar o limite estipulado pela norma, na

  • 17

    pressão de 80 kg/m², sendo que a pressão de ensaio dos testes executados deverá ser a pressão de projeto

    multiplicada por 1,5 (Po = Pp x 1,5). O desempenho deverá atender também a todos os parâmetros dos

    testes estáticos, de acordo com as normas NBR-6485 / MB-1225, NBR-6486 / MB-1226 e NBR-6487 / MB-

    1227, conforme descrito a seguir:

    - Resistência aos esforços de torção (para carga de 400N);

    - Arrancamento das fixações (para carga de 200N);

    - Resistência a flexão (para carga de 400N);

    - Comportamento sob ações repetidas de abertura e fechamento (5000 ciclos).

    ● INSTALAÇÃO DAS ESQUADRIAS

    As esquadrias deverão estar de acordo com a pasta de levantamento de materiais apresentada e com os

    contramarcos instalados. Caso haja imperfeição ou divergência de medidas, não serão admitidas alterações

    nas esquadrias para eventuais ajustes na obra.

    Usamos o perfil “U” em aço carbono para fazer o requadro do painel informativo, sendo uma das laterais

    removíveis para acesso à parte interna. O trecho móvel é fixado na parte superior e inferior do painel, através

    de um mecanismo desenvolvido pela BM projetos, que não possui peças soltas, impossibilitando que algum

    acessório se perca enquanto o conjunto estiver desmontado.

    A fixação do vidro na parte posterior ao assento é feita por um acessório constituído de duas peças em aço

    soldadas, que prensa este vidro à viga I da estrutura do ponto. Este mesmo acessório que fixa o vidro cria

    um eletroduto para passagem dos fios da iluminação superior.

    A ordem de montagem dos conjuntos possibilita que todas as fixações sejam ocultadas pelas peças, à

    medida que elas se encaixam consecutivamente, restando somente os parafusos de acesso ao painel. Para

    os parafusos aparentes, especificamos cabeça torx ou estrela, cuja chave é especial, e os posicionamos

    em locais de pouca visibilidade para dificultar o acesso de pessoas leigas.

    Todos os vidros são temperados para oferecer maior resistência à fratura, maior segurança em caso de

    quebra e não necessitam de guarnições, podendo correr somente sobre calço de nylon.

    A estrutura dos assentos dos bancos é em chapa de aço dobrada o que a torna leve. Ela é fixada através

    de parafuso e porca à estrutura do ponto de embarque e desembarque, sendo possível sua retirada em

    caso de manutenção.

    Todas as peças em aço carbono devem ser zincadas com camada de 86 e 78 mícron conforme NBR7397

    e pintadas com tinta de RAL 9004.

    Para melhor entendimento consultar detalhamento nos arquivos VU-PR22713-DE-08-1119-A e VU-

    PR22713-DE-08-1120-A.

  • 18

    4 MEMORIAL DESCRITIVO DOS PROJETOS COMPLEMENTARES DOS PEDS

    4.1 INTRODUÇÃO

    Os Pontos de Embarque e Desembarque poderão apresentar diversas dimensões em função da taxa de

    utilização previsível em cada área. No corredor em questão, Corredor Norte-Sul, apenas serão

    implantados dois tipos de PED’s, simples e duplo, que podem ter um módulo com “display” publicitário ou

    sem “display”.

    Os PED’s consistem em coberturas suportadas por uma estrutura metálica porticada. As

    inclinações da cobertura são acompanhadas pelo próprio revestimento e definem linhas de

    drenagem orientadas para a face posterior do PED. As cordas das vigas metálicas da cobertura

    se mantêm horizontais.

    Vistas gerais dos Pontos de Embarque e Desembarque – PED’s

  • 19

    4.2 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

    A concepção estrutural proposta visa responder eficientemente aos seguintes pressupostos:

    Respeito estrito pela Arquitetura, se optando por esquemas estruturais estudados em conjunto,

    tendo em vista potenciar mais-valias para a solução global projetada;

    Utilização de materiais e métodos construtivos que garantam elevados padrões de qualidade e

    durabilidade ao longo do tempo de vida útil do edifício, com reduzida manutenção;

    Racionalização dos esquemas estruturais e otimização do dimensionamento dos vários

    elementos, garantindo a economia das soluções globais;

    Cumprimento de rigorosos critérios de segurança e bom comportamento estrutural de todas as

    componentes do edifício, não só em termos de “estados limite últimos de resistência”, mas ainda

    de funcionamento em “condições de serviço”, seja pelo controle da fendilhação em elementos de

    concreto armado, seja pela limitação dos valores de vibrações e deformações instantâneas e em

    longo prazo;

    Utilização de soluções passíveis de serem executadas com métodos construtivos relativamente

    simples e correntes, minorando o custo da Obra, a possibilidade de erros e os riscos de acidentes

    de trabalho.

    Todo o dimensionamento e verificação de segurança foram realizados tomando como base as normas

    Brasileiras de referência, e ainda as principais normas Europeias, como se indica de seguida:

    ABNT NBR 5884:2000 Perfil I estrutural de aço soldado por arco elétrico – Requisitos gerais;

    ABNT NBR 6118:2004 Projeto de estruturas de concreto;

    ABNT NBR 6122:1996 Projeto e execução de fundações;

    ABNT NBR 6120:1980 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;

    ABNT NBR 6123:1988 Forças devidas ao vento em edificações;

    ABNT NBR 7007:2002 Aços carbono e micro ligados para uso estrutural e geral;

    ABNT NBR 8681:2003 Ações e segurança nas estruturas;

    ABNT NBR 8800:2008 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto

    de edifícios;

    ABNT NBR 14323:1999 Dimensionamento de estruturas de aço de edifício sem situação

    de incêndio;

    ABNT NBR 15421:2006 Projeto de estruturas resistentes a sismos;

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    ABNT NBR 15890:2011 Perfis laminados de aço para uso estrutural – dimensões e tolerâncias.

    NP EN 1990:2009 Eurocódigo 0 - Bases para o projeto de estruturas;

    NP EN 1991-1-1:2009 Eurocódigo 1 - Ações em estruturas;

    NP EN 1992-1-1:2010 Eurocódigo 2 - Projeto de estruturas de concreto – Parte 1-1:

    Regras gerais e regras para edifícios;

    NP EN 1993-1-1:2010 Eurocódigo 3 - Projeto de estruturas de aço: Parte 1-1:

    Regras gerais e regras para edifícios;

    NP EN 1993-1-8:2010 Eurocódigo 3 - Projeto de estruturas de aço: Parte 1-8: Projeto de

    ligações;

    NP EN 1993-1-2:2010 Eurocódigo 3 - Projeto de estruturas de aço: Parte 1-2:

    Regras gerais - verificação da resistência ao fogo;

    MC2010 fib Bulletin 55: Model Code 2010.

    Outras normativas:

    AWS D1.1:2000 American Welding Society - Structural Welding Code.

    Concreto armado .................................................................................................... 25.00 kN/m³

    Aço ............................................................................................................................... 77 kN/m³

    Revestimento das coberturas ................................................................................... 0.15 kN/m²

    Chapa distendida ...................................................................................................... 0.16 kN/m²

    Cobertura .................................................................................................................... 0,5 kN/m²

    Estruturas em aço ............................................................................................ +35ºC ou -25ºC

  • 21

    A quantificação da ação do vento se efetua segundo a NBR 6123, se admitindo que o local de implantação

    se caracterize por:

    𝑉 𝑉 𝑆 𝑆 𝑆 29.6 𝑚/𝑠 𝑞 0,613𝑉 0,537 𝑘𝑁/𝑚

    Local: Contagem, Belo Horizonte (Região II) – se admite: Vo=35m/s;

    Fator Topográfico S1=1.0 - Terreno em talude ou fracamente acidentado;

    Fator da Rugosidade do Terreno e dimensão da Edificação S2 = 0.89

    Rugosidade do Terreno de Categoria II;

    Classe de Edificação A – maior dimensão da superfície horizontal menor que 20m;

    Altura da Edificação z≈2.55m;

    Fator Estatístico S3 =0 .95 – Edificação grupo 3.

    Figura 4.1 – Gráfico das isopletas da velocidade básica do vento

    Figura 4.2 – Mapeamento da aceleração sísmica horizontal característica no

    Brasil

    Contagem se insere em uma parte 0, no mapeamento da aceleração horizontal sísmica. A NBR

    15421:2006 prevê que não sejam necessários requisitos de resistência sísmica para este local. De todo o

    modo, a reduzida massa dos cais de embarque não condicionaria o dimensionamento das estruturas

    associadas quando solicitadas à ação dos sismos.

  • 22

    A combinação das ações verifica os Estados Limites Últimos e os Estados Limites de Serviço. Em cada

    combinação estão incluídas as ações permanentes e a ação acidental principal, com os seus valores

    característicos e as demais ações acidentais, consideradas secundárias, com seus valores reduzidos de

    combinação.

    Os valores de cálculo das ações são obtidos a partir dos valores representativos (𝐹 ), multiplicando-os pelos respectivos coeficientes de ponderação 𝛾:

    Quadro 4.1 – Valores dos coeficientes de ponderação das ações (𝜸

    Peso Próprio

    𝜸𝒈

    Restante Carga

    Permanente

    𝜸𝒈

    Sobrecarga

    𝜸𝒒 Vento

    𝜸𝒒 Sismo

    𝜸𝒒 Temperatura

    𝜸𝒒

    1.4 1.4 1.5 1.4 1.5 1.2

    Além disso, os valores das ações também são multiplicados por fatores de redução de combinações para

    as ações variáveis (𝜓):

    Quadro 4.2 – Valores dos fatores de combinação 𝝍𝟎 e de redução 𝝍𝟏 e 𝝍𝟐 para as ações variáveis

    Ações 𝝍𝟎 𝝍𝟏 𝝍𝟐

    Sobrecarga (Geral) 0.5 0.4 0.3

    Sobrecarga (Cobertura) 0.5 0.4 0.3

    Vento 0.6 0.3 0.0

    Temperatura 0.6 0.5 0.3

    Foram consideradas as combinações últimas normais que decorrem do uso previsto para a edificação.

    Para cada combinação se aplicou a seguinte expressão:

    𝐹 𝛾 𝐹 , 𝛾 𝐹 , 𝛾 𝜓 𝐹 ,

    𝐹 , - representa os valores característicos das ações permanentes; 𝐹 , - é o valor característico da ação variável considerada principal para a combinação; 𝐹 , - representa os valores característicos das ações variáveis que podem atuar

    concomitantemente com a ação variável principal.

  • 23

    As combinações de serviço consideradas são classificadas de acordo com a sua permanência na estrutura

    em quase permanentes, frequentes e raras.

    Quadro 4.3 – Combinação de Ações de Serviço

    Combinação de Serviço Cálculo das Solicitações

    Combinações Quase Permanente de Serviço (CQP) 𝐹 𝐹 , 𝜓 𝐹 ,

    Combinações Frequentes de Serviço (CF) 𝐹 𝐹 , 𝐹 , 𝜓 𝐹 ,

    Combinações Raras de Serviço (CF) 𝐹 𝐹 , 𝐹 , 𝜓 𝐹 ,

    Os materiais que propomos utilizar são os seguintes:

    Aço em Barras nervuradas para armação CA 50

    Concreto de Regularização (Magro) C 10

    Concreto em Geral C 30

    Aço estrutural para uso geral, referente à chapa, perfis laminados, soldados e

    cantoneiras ASTM A572 Gr 50;

    Aço estrutural em Grade de pavimento SAE 1020

    Aço estrutural em Tirantes e Chumbadores SAE 1020

    Fundações Atendendo à ligeireza da estrutura e consequente magnitude das cargas a transmitir ao subsolo, admitiu-

    se que as condições geológico-geotécnicas do local da construção permitirão o recurso a soluções de

    fundação direta, por intermédio de sapatas de concreto armado, dimensionadas para uma tensão máxima

    de segurança de 100kPa.

    Durante a execução do serviço, caso se verifique que as condições geotécnicas do local da construção

    não são compatíveis com a solução de fundação direta, o projeto terá de ser revisado e a solução de

    fundação ajustada às reais condições do local.

    Descrição Geral da Concepção Estrutural A solução estrutural adotada para a estrutura dos pontos de embarque e desembarque apoia-se em

    soluções metálicas (em aço), simples mas eficientes. Deste modo, conseguem-se operações de

    construção/montagem leves, fáceis de montar, económicas e recicláveis (em caso de uma futura

    demolição).

  • 24

    As coberturas serão executadas em vidro laminado de 12 mm. As inclinações da cobertura são

    acompanhadas pelo próprio revestimento e definem linhas de drenagem orientadas para a face posterior

    do PED. As cordas das vigas metálicas da cobertura se mantêm horizontais e dão apoio ao revestimento.

    Para melhor eficácia do revestimento da cobertura e da própria estrutura, optou-se pela instalação de uma

    viga secundária intermédia.

    Figura 3 – Revestimento das coberturas – Vidro Laminado

    Perspectiva dos PED’ com e sem “Display”

    A estrutura principal de apoio das coberturas é constituída por pórticos metálicos formando uma geometria

    em “L” invertido.

    Os pórticos por sua vez serão fundados em sapatas diretas excêntricas por forma a obedecer aos limites

    de propriedade.

  • 25

    Figura –PED’s sem “display” – Planta e elevações

  • 26

    Figura 4 –PED’s com “display” – Planta e elevações

    A estrutura do “display” de publicidade é realizada através perfis em C encastrados nos pilares.

    Análise Estrutural Todo o dimensionamento e verificações de segurança da estrutura são realizados por meio de modelos

    matemáticos. Os correspondentes algoritmos numéricos são processados por computador, entre tais

    códigos se salientando os seguintes:

    AUTODESK ROBOT STRUCTURAL ANALYSIS PROFESSIONAL 2014 – Análise em regime elástico linear de estruturas com elementos finitos do tipo: barra, estado plano de tensão ou de

    deformação, laje ou casca);

    SOFTWARE DESENVOLVIDO PELA Afaconsult – Software interno desenvolvido para verificação da segurança estrutural dos estados limites de utilização e últimos.

    Os softwares atrás apresentados têm o seu rigor devidamente testado em diversas obras projetadas e já

    construídas.

    Os esforços determinantes são obtidos para as combinações mais desfavoráveis das ações.

  • 27

    Análise Estrutural dos Pontos de Embarque e Desembarque

    Pontos de Embarque e Desembarque com e sem display – Modelo de Cálculo

    Pontos de Embarque e Desembarque com e sem display – Deformada máxima em serviço (cm)

  • 28

    Pontos de Embarque e Desembarque com e sem display - Momentos fletores máximos (kN.m)

  • 29

    Pontos de Embarque e Desembarque com e sem display – Esforços Cortantes máximos (kN)

    Estruturas metálicas, em aço Seguindo as prescrições da ABNT NBR8800:2008, a tensão resistente de cálculo para os estados limites

    últimos a seguir deve ser igual ou superior à tensão solicitante de cálculo, expressa em termos de tensão

    normal (σ ), ou de tensão de cisalhamento τ , determinadas pela teoria da elasticidade, utilizando-se as combinações de ações de cálculo. Assim:

    Para os estados limites de escoamento sob efeito de tensão normal:

    σ fγ

    Para os estados limites de escoamento sob efeito de tensão de cisalhamento:

    τ 0,6. fγ

    Para os estados limites de instabilidade ou flambagem sob efeito de tensão normal:

    σ χfγ

    Para os estados limites de instabilidade ou flambagem sob efeito de tensão de cisalhamento:

    τ 0,6. χfγ

  • 30

    Onde:

    χ - é o fator de redução associado à resistência à compressão γ - é o valor do coeficiente de ponderação da resistência do aço estrutural ao escoamento, flambagem e instabilidade, γ 1,10

    A determinação do valor de cálculo dos esforços resistentes das seções sujeitas à tração, compressão,

    flexão e força cortante é efetuada em conformidade ABNT NBR8800:2008, verificando-se em especial as

    seguintes condições de dimensionamento:

    Dependendo da posição da esbeltez () dos componentes comprimidos em relação a p e r,

    respectivamente parâmetro de esbeltez correspondente à plastificação e parâmetro de esbeltez

    correspondente ao início do escoamento, as seções transversais são classificadas em:

    Compactas: seções cujos elementos comprimidos possuem esbeltez não superior ao parâmetro

    p e cujas mesas são ligadas continuamente à alma ou às almas;

    Não compactas: seções que possuem um ou mais elementos comprimidos excedendo o

    parâmetrop, mas não o parâmetro r;

    Elementos esbeltos: seções que possuem um ou mais elementos comprimidos excedendo o

    parâmetro r.

    Os parâmetros de esbeltez p e r são fornecidos para os diversos tipos de solicitação ao longo da Norma

    NBR 8800.

    A força normal de tração resistente de cálculo, Nt,Rd, a ser usada no dimensionamento é o menor dos

    valores obtidos, considerando-se os estados limites de escoamento da seção bruta e ruptura da seção

    líquida, de acordo com as expressões indicadas a seguir:

    para escoamento da seção bruta

    ygRd,t

    fAN

    para ruptura da seção líquida

    ueRd,t

    fAN

    Onde:

    - é o coeficiente de ponderação da resistência, igual a 1,10 para escoamento da seção bruta e a

    1,35 para ruptura da seção líquida;

  • 31

    Ag - é a área bruta da seção transversal da barra, determinada conforme 5.1.1;

    Ae - é a área líquida efetiva da seção transversal da barra, determinada conforme 5.2.3;

    fy - é a resistência ao escoamento do aço;

    fu - é a resistência à ruptura do aço à tração.

    No dimensionamento destas barras deve ser atendida, deve ser atendida a condição:

    N , N ,

    Onde:

    N , - é a força axial de compressão solicitante de cálculo; N , - é a força axial de compressão resistente de cálculo, associada aos estados limites últimos

    de instabilidade por flexão, por torção ou flexo-torção e de flambagem local, deve ser determinada

    pela expressão:

    N , χQA fγ

    Onde:

    Q - é o fator de redução total associado à flambagem local A - é a área bruta da seção transversal da barra χ - é o fator de redução associado à resistência à compressão, que é dado por: Para λ 1,5: χ 0,658 Para λ 1,5: 𝜒 ,

    Onde λ é o índice de esbeltez reduzido: λ , sendo Ne a força axial de flambagem elástica:

    N π EIKL

    Onde:

    KL - é o comprimento de flambagem por flexão;

    L - é o comprimento destravado;

    I - é o momento de inércia da seção transversal;

    E - é o módulo de elasticidade do aço.

  • 32

    Figura 4.5 – Valor de 𝝌 em função do índice de esbeltez 𝝀𝟎 O índice de esbeltez das barras comprimidas, tomado como o quociente entre o produto KL e o raio de

    giração r (KL/r), não deve ser superior a 200.

    Para o dimensionamento de barras prismáticas resistente a momento fletor e força cortante, um parâmetro

    importante é o fator de modificação Cb, importante para o dimensionamento das vigas que nelas atuam a

    flambagem lateral com torção, fazendo com que o dimensionamento fique mais preciso.

    No dimensionamento das barras submetidas a momento fletor, deve ser atendida a seguinte condição:

    M M As condições para o dimensionamento devem atender aos estados-limites últimos de flambagem lateral

    com torção (FLT), flambagem local da mesa (FLM), flambagem local da alma (FLA).

    Para permitir a condição da análise elástica, deve atender a condição do momento fletor resistente de

    cálculo não pode ser maior que:

    M 1,5. W. fγ

    Onde:

    W - é o módulo de resistência elástico mínimo da seção transversal da barra em relação ao eixo

    de flexão.

    De acordo com os tipos de seção e eixos de flexão indicados na Tabela 4.1, para o dimensionamento da

    viga no estado-limite (FLT), o momento fletor resistente de dimensionamento para este estado-limite, caso

  • 33

    existir. O cálculo das vigas é válido para o emprego das forças transversais externas na metade da seção

    transversal, é dado por:

    M , para p

    M . M M M . , para p r

    M , para r

    De acordo com os tipos de seção e eixos de flexão indicados na Tabela 4.1, para o dimensionamento da

    viga no estado-limite (FLM) e (FLA), o momento fletor resistente de dimensionamento para este estado-

    limite, é dado por:

    M , para p

    M . M M M . , para p r

    M , para r

    Sendo:

    O momento plástico (M Z. f igual ao produto entre módulo de resistência plástico (Z) e a resistência ao escoamento do aço a ser analisado (f ).

    Para determinação do momento fletor resistente de cálculo no estado-limite, sendo dimensionado através

    da flambagem lateral com torção (FLT), é indispensável calcular o fator de modificação (Cb), para o

    comprimento destravado (Lb). Esse fator, em geral, é dado por:

    Onde:

    M á - é o memento fletor máximo solicitante de dimensionamento em valor absoluto, é determinado em função do comprimento destravado da barra;

    M - é o momento fletor solicitante de cálculo em valor absoluto, localizado na seção transversal a 1/4 do comprimento destravado, tendo como ponto inicial de medida a esquerda do limite da

    barra;

    M - é o momento fletor solicitante de cálculo em valor absoluto, localizado na seção transversal a 3/4 do comprimento destravado, tendo como ponto inicial de medida a esquerda do limite da

    barra;

    R - é o parâmetro de monossimetria da seção transversal, para seções que tenha um eixo simétrico, com a flexão relacionada ao eixo que não é simétrico, sujeito à curvatura reversa, o

    valor é igual a (R 0,5 2. I I⁄ , para os demais casos adotar R 1,00;

  • 34

    I - é o momento de inércia da mesa comprimida da barra, em função do eixo que passa pelo centro médio da alma. Devido à curvatura ser reversa, o momento positivo adotado deve ser

    considerado a mesa em que o menor momento de inércia ocorra em relação ao eixo referido;

    I - é o momento de inércia da seção em relação ao eixo que passa pelo centro médio da alma.

    Tabela 4.1 – Parâmetros referentes a momento fletor resistente (NBR 88800:2008).

    Para o dimensionamento de barras prismáticas submetidas à força cortante, devem ser atendidas as

    seguintes condições:

    V V Para:

    λ λ → V V γ⁄ λ λ λ → V λ . V λ. γ⁄ λ 𝜆 → V 1.24. λ λ⁄ . V γ⁄

  • 35

    Onde:

    λ ht

    λ 1,10. k . Ef

    λ 1,37. k . Ef

    k 5,0 → a h 3 𝑜𝑢 ⁄ a h 260 h/t Para almas sem enrijecedores transversais k 5,0 2 2 h⁄ Para todos os outros casos de rigidez de cisalhamento

    V - é a força cortante solicitante de cálculo; V - é a força cortante resistente de cálculo; V - é a força cortante apropriada a plastificação da alma por cisalhamento: V 0,6. A . f a - é a distancia entre centro de dois enrijecedores transversais.

    Para a atuação simultânea da força axial de tração ou de compressão e de momentos fletores, deve ser

    obedecida a limitação fornecida pelas seguintes expressões de interação:

    Para N N⁄ 0,2

    NN

    89

    M ,M ,

    M ,M , 1,0

    Para N N⁄ 0,2

    N2N

    M ,M ,

    M ,M , 1,0

    Onde:

    N - é a força axial solicitante de cálculo de tração ou de compressão; N - é a força axial resistente de cálculo de tração ou de compressão; M , e M , - são os momentos fletores solicitantes de cálculo, respectivamente em relação aos

    eixos x e y da seção transversal;

    M , e M , - são os momentos fletores resistentes de cálculo, respectivamente em relação aos eixos x e y da seção transversal.

  • 36

    Quando o momento de torção solicitante de cálculo T , for inferior ou igual a 20% do momento de torção resistente de cálculo, T , o efeito da torção pode ser desprezado. Quando T for superior a 20% de T , deve ser utilizada a seguinte expressão de interação:

    𝑁𝑁

    𝑀𝑀

    𝑉𝑉

    𝑇𝑇 1,0

    Os elementos estruturais de seções metálicas submetidos a momento de torção, força axial, momentos

    fletores e forças cortantes, através deste método, são dimensionados com um comparativo entre tensão

    atuante e tensão limite de solicitação a que o elemento está submetido.

    Nos estados limites de utilização (associados a cargas em serviço) usualmente são consideradas as ações

    e os danos ligeiros ou localizados que venha a comprometer a estética da estrutura ou a sua durabilidade,

    deformações excessivas que afetem a utilização normal do sistema estrutural ou sua estética, vibração

    excessiva ou desconfortável para estrutura ou usuários da mesma. O estado limite de serviço está

    relacionado com o desempenho da estrutura nas condições normais de utilização.

    Os deslocamentos limites são valores práticos utilizados para verificação em serviço do estado limite de

    deformações excessivas para os deslocamentos verticais (flechas) e horizontais. Estes valores limite são

    apresentados nas tabelas seguintes:

    Tabela 4.2 – Elementos estruturais e deformação vertical máxima

    Descrição Deslocamento limite

    Vigas de cobertura 𝑙 /250

    Vigas principais de pavimento 𝑙 /350

    Vigas secundárias de pavimento 𝑙 /350 + contra flecha

    Tabela 4.3 – Elementos estruturais e deformação horizontal máxima

    Descrição Deslocamento limite

    Topo dos pilares em relação à base 𝐻 /300

    Deslocamento relativo entre dois pavimentos

    consecutivos ℎ /500

    Onde:

  • 37

    l - é o vão teórico entre apoios ou o dobro do comprimento teórico do balanço, H - é a altura total do pilar (distância do topo à base) h - é a altura do andar (distância entre centros das vigas de dois pavimentos consecutivos ou

    entre centros das vigas e a base no caso do primeiro andar).

    De acordo com a NBR 6118:2007 a abertura de fissuras (w) a respeitar em projeto será a menor entre as

    duas calculadas pelas fórmulas abaixo:

    em que:

    σ - é a tensão de tração no centro de gravidade da armadura considerada, calculada no estádio II;

    ∅ - é o diâmetro da barra que protege a região de envolvimento considerada; E - é o módulo de elasticidade do aço da barra considerada, de diâmetro ∅ ; ρ - é a taxa de armadura passiva ou ativa aderente (que não esteja dentro de bainha) em relação

    à área da região de envolvimento (A ); A - é a área da região de envolvimento protegida pela barra ∅ .

    Para dispensar a avaliação da grandeza da abertura de fissuras e atender ao estado limite de fissuração

    um elemento estrutural pode ser dimensionado respeitando as restrições da Tabela seguinte quanto ao

    diâmetro máximo (∅ á ) e ao espaçamento máximo (smáx) das armaduras, bem como as exigências de cobrimento e de armadura mínima. A tensão σs deve ser determinada no estádio II.

    Tabela 4.4 – Valores máximos de diâmetro e espaçamento, com barras de alta aderência

  • 38

    4.3 SISTEMAS ELÉTRICOS, TELEFONIA E SPDA

    As instalações técnicas previstas para os equipamentos atendem a aspectos ecológicos e econômicos,

    abrangendo não apenas as fases de exploração, mas também as fases de construção e manutenção. Os

    sistemas são concebidos tendo em vista a segurança dos mesmos, e tendo em consideração a sua

    disponibilidade, conforto, funcionalidade, sustentabilidade, operacionalidade e manutenção.

    A elaboração do projeto teve como base a regulamentação brasileira em vigor, bem como o terá de ser

    obrigatoriamente a execução da obra, independentemente de qualquer lapso existente em projeto. No

    caso de omissão na regulamentação brasileira, são aplicadas as IEC – International Electrotechnical

    Comission:

    NBR 5410:2004 Errata 1:2008 - Instalações elétricas de baixa tensão;

    NBR IEC 60439-1:2003 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 1: Conjuntos com

    ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA);

    NBR IEC 60439-3:2004 – Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão – Parte 3: Requisitos

    particulares para montagem de acessórios de baixa tensão destinados a instalação em locais

    acessíveis a pessoas não qualificadas durante sua utilização – Quadros de distribuição;

    NBR IEC 60947-2:1998 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão Parte 2: Disjuntores;

    NBR IEC 60529:2005 Errata 2:2011 - Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos

    (código IP);

    IEC 62262 ED. 1.0 b - Degrees of protection provided by enclosures for electrical equipment against

    external mechanical impacts (IK code);

    NBR 10898:2013 - Sistema de iluminação de emergência;

    NBR 5419:2005 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;

    Normas Técnicas da CEMIG - “Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária”.

    Foram consideradas as seguintes instalações para os Pontos de Embarque e Desembarque (PED’s) do

    Corredor Norte-Sul:

    Padrão de Energia Monofásico em Poste;

    Eletrodutos com circuitos de iluminação e força;

    Proteção contra choques elétricos.

    Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA);

    Proteção contra choques elétricos.

  • 39

    A alimentação de energia elétrica pela rede da concessionária será efetuada em tensão secundária de

    127/220V, 60Hz. Os padrões de entrada de energia foram dimensionados a partir da norma ND 5.1 da

    CEMIG, conforme suas cargas instaladas, a saber:

    - Pontos de Embarque e Desembarque (PED’s): carga instalada de até 1,9kW – Padrão de Energia

    monofásico instalado em poste, com caixa de medição com lente.

    Nos Pontos de Embarque e Desembarque, o padrão de energia deverá ser instalado diretamente no poste

    da concessionária de energia, assim como o Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC-PED). Os

    alimentadores partem da caixa de medição no poste, passam pelo QDC-PED e seguem para o PED.

    O QDC-PED deverá ser instalado diretamente no poste da concessionária de energia elétrica. Ele deverá

    ter fecho com trinco, grau de proteção IP66, para uso ao tempo.

    Principais características dos painéis elétricos

    Todos os painéis serão do tipo PTTA (ensaio de tipo parcialmente testado) conforme definido pela norma

    NBR-IEC-60439-1.

    A proteção contra sobrecorrentes dos vários circuitos que derivam dos quadros será assegurada por

    disjuntores termomagnéticos. As correntes nominais de cada disjuntor foram indicadas nas relações de

    cargas presente nas plantas do projeto elétrico.

    Serão instalados interruptores sensíveis à corrente diferencial residual (DR’s), diretos, de atuação

    instantânea.

    O QDC-PED deverá ter grau de proteção IP-66, para instalação ao tempo. Suas dimensões deverão ser

    suficientes para, se necessário, poderem ser derivados outros circuitos, devendo para isso serem

    previstos, no mínimo, 20 % de espaço de reserva.

    Os dutos para instalações elétricas serão maioritariamente embutidos em paredes e pavimentos, e de

    instalação sobreposta, conforme os locais. Na área externa as instalações serão subterrâneas, com

    eletrodutos em bancos de dutos e caixas de passagem em alvenaria ou concreto.

    Eletrodutos

    Nas instalações embutidas serão utilizados eletrodutos em PVC rígido roscado, antichama, resistência à

    deformação, atendendo aos requisitos da norma NBR 15.465, preparados para serem instalados com fita

    veda rosca em locais úmidos.

    Para instalações aparentes e expostas ao tempo, deverão ser utilizados eletrodutos de aço galvanizado

    conforme NBR 5.624, tipo pesado.

  • 40

    O fornecimento dos eletrodutos deverá contemplar todos os acessórios para a instalação tais como luvas,

    curvas, conectores, entre outros, acessórios de fixação e sustentação dos eletrodutos instalados em

    parede e laje.

    Os eletrodutos vazios (secos) deverão ser cuidadosamente vedados, quando da instalação, e

    posteriormente limpos e soprados, a fim de comprovar estarem totalmente desobstruídos, isentos de

    umidade e detritos, devendo ser deixado arame guia para facilitar a passagem do cabo.

    As eletrocalhas serão perfuradas, em chapa aço #18 com galvanização a fogo, com virola, tampa de

    encaixe, curvas, cruzetas, reduções, tês e todos os acessórios necessários para fixação e suporte.

    A equipotencialidade entre peças de eletrocalhas deverá ser assegurada através de “shunts” em cabo de

    cobre de 4mm² e ligação equipotencial ao elétrodo de terra nos extremos das eletrocalhas.

    Caixas

    Os tipos de caixas que serão utilizadas nas instalações elétricas são os seguintes:

    Caixas de derivação tipo condulete em alumínio, fabricado com rosca, fornecido com tampa cega com

    borracha de vedação;

    Caixa de piso tipo ZA, com tampa de ferro fundido, conforme norma da CEMIG ND 5.1.

    Para o dimensionamento das bitolas dos cabos, constantes nos quadros de cargas, considerou-se que em

    qualquer ponto de utilização da instalação a queda de tensão não será superior a:

    5%, calculados a partir do ponto de entrega;

    Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais poderá ser superior a 4%.

    Os cabos multipolares e unipolares serão em cobre, classe de encordoamento 5, com isolação em

    composto termoplástico não halogenado, tensão de isolamento 600/1000V.

    Cabos multipolares, cabos unipolares em eletrodutos embutidos no piso, e cabos em áreas externas serão

    em cobre, classe de encordoamento 5, com isolação em composto termoplástico não halogenado, tensão

    de isolamento 0,6/1kV, não propagação e auto extinção de fogo, baixa emissão de fumaça e gases tóxicos,

    livres de halogênio, conforme NBR 13248 e NBR 13570.

    Padronização de cores dos cabos:

    Condutor N – Azul claro;

    Condutor PE – Verde;

    Fase R – Preto;

    Fase S – Branco;

    Fase T – Vermelho;

    Retorno – cinza.

    A conexão dos condutores do cabo junto às chaves e disjuntores será efetuada através de terminais de

    compressão adequados.

  • 41

    Todos os circuitos serão identificados junto à extremidade dos cabos e próximo às chaves através de

    anilhas.

    Nos Pontos de Embarque e Desembarque foi previsto interruptor horário no interior do QDC-PED para

    acionamento automático da iluminação.

    Os condutores elétricos deverão em toda a instalação estar isolados, não sendo admitidas partes vivas ou

    com isolamento fora do padrão de execução das instalações e os condutores de proteção deverão aterrar

    as partes metálicas de todos os equipamentos elétricos fixos.

    Para proteção contra choques elétricos de contatos indiretos, foram previstos protetores diferenciais

    residuais (DR’s) de alta sensibilidade, 30 mA, nos seguintes casos:

    Circuitos de iluminação;

    Todos os circuitos que alimentem tomadas.

    Não serão protegidos por DR’s os circuitos que alimentam cargas com motores, como portas de enrolar e

    bombas.

    Todos os circuitos elétricos deverão ser testados com relação à continuidade, fuga e isolamento, devendo

    os resultados dos testes serem documentados e entregues ao gerenciamento da obra.

    Os painéis deverão apresentar um invólucro adequado e serem dimensionados folgadamente tendo em

    conta a eventual ampliação do número e potência de derivações. Os painéis elétricos deverão ter IP

    mínimo conforme a classificação do local onde serão instalados, tendo como mínimo IP40 e IK08.

    Os quadros elétricos deverão ser construídos conforme diagramas trifilares apresentados nas peças

    desenhadas.

    Os quadros metálicos para sobrepor ou embutir serão feitos em chapa com dobras soldadas, com porta

    externa, moldura e porta interna metálica, terão tratamento na chapa a base de jateamento de areia, com

    fosfatização com duas demãos de esmalte, RAL a definir em obra pela arquitetura, e com secagem em

    estufa.

    As portas externas deverão ter fecho rápido giratório em baquelite.

    Os barramentos de cobre interno deverão ser dimensionados para a capacidade do disjuntor geral.

    Deverão conter barra de neutro e de proteção (PE).

    Os barramentos deverão ser pintados nas cores da ABNT: (Fases: Preto, branco e vermelha / Neutro: azul

    claro / Proteção (PE): verde).

  • 42

    Deverão possuir equipamentos de reserva (se indicado nos diagramas) e espaços físicos para reservas

    conforme indicado, devendo ser deixados barramentos de espera para o futuro equipamento.

    A porta interna deverá conter identificação dos disjuntores com etiquetas acrílicas coladas.

    Os quadros e painéis deverão ser providos de flanges superior e/ou inferior aparafusados, deverá ser

    provido de junta com borrachas vulcanizadas ou material termoplástico.

    O poder de corte mínimo da aparelhagem vai indicado na folha de cálculo das seções dos condutores.

    Todos os painéis elétricos devem ter espaço de reserva não inferior a 20% das saídas ocupadas.

    As dimensões dos painéis elétricos, bem como a disposição da aparelhagem nos mesmos, deverão ser

    previamente estudada com a equipe projetista e Gerenciamento, sem o que nunca poderão ser aceites.

    Os equipamentos a instalar nos painéis obedecerão ao seguinte:

    Disjuntores unipolares possuindo relés térmicos e eletromagnéticos. As correntes nominais são as

    indicadas nos diagramas e adequadas a cada um dos circuitos, conforme quadros de cargas;

    Aparelhos sensíveis à corrente diferencial – residual, diretos, de atuação instantânea, para disjuntores

    diferenciais. Possuirão as sensibilidades e correntes nominais indicadas nos diagramas;

    Barramentos de barra de cobre eletrolítico, com seção retangular, pintados nas cores regulamentares.

    Marcas de referência da aparelhagem a instalar nos painéis elétricos:

    Interruptores de corte em carga: Schneider Electric ou similar;

    Contatores: Schneider Electric ou similar;

    Disjuntores: Schneider Electric ou similar;

    Disjuntores Diferenciais: Schneider Electric ou similar;

    Bornes: Phoenix Contact ou similar;

    Fusíveis de a.p.c.: Siemens ou similar;

    Interruptores horários programáveis: Schneider Electric ou similar;

    Lâmpadas de sinalização e suportes: Schneider Electric ou similar.

    Todos os painéis elétricos deverão ser devidamente identificados e deverão ainda ficar assinalados em

    todos os painéis, por meio de placas em trafolite brancas com letras gravadas a preto, os destinos dos

    disjuntores ali localizados. De igual forma na porta de todos os painéis elétricos deverá ser colocada uma

    bolsa própria com o esquema elétrico do mesmo.

    Modelo de referência para os painéis elétricos:

    Até 63A de corrente nominal: série Mini-Pragma da Schneider Electric ou similar.

    O nível da caixa dos quadros de distribuição será regulado por suas dimensões e pela comodidade de

    operação das chaves de inspeção dos equipamentos, sendo recomendada sua instalação a 1,60 metros

    do seu eixo ao piso acabado. Só poderão ser abertos os olhais das caixas destinadas a receber ligação

    de eletrodutos.

    Os QDC’s deverão possuir chave geral e espaços para os disjuntores especificados e supressores de

    surtos e transitórios, instalados entre fase ou fases e o neutro e entre neutro e terra, conforme projeto.

  • 43

    Fornecidos com barramento monofásico + neutro + terra, dimensionados conforme indicação em projeto

    e Norma Técnica DIN 43671 e NBR-6808/198L. Os barramentos deverão ser de cobre eletrolítico 100%

    IACS, montados sobre isoladores de material não higroscópio, capaz de suportar as elevações de

    temperatura prescrita pelas normas ABNT/IEC, bem como a esforços dinâmicos de curto circuito. Devem

    ser observadas as distâncias mínimas ditadas pelas normas técnicas da ABNT quanto à fase-fase, fase-

    neutro e fase-terra. Os quadros deverão ser fornecidos totalmente montados e testados, em perfeitas

    condições de funcionamento, com todas as ligações elétricas efetivadas, identificação de todos os circuitos

    nos disjuntores e condutores, identificação externa: QDCx. O quadro deverá conter ainda etiqueta com

    nome do fabricante e data de fabricação. Os disjuntores deverão ser identificados através de placas

    acrílicas. Deverá ser afixada, no interior do quadro, em papel contact a correspondência entre os

    disjuntores e os quadros de distribuição de circuitos/equipamentos. A carcaça do quadro deverá ser

    aterrada. Deverão atender a NR-10 do M.T.E.

    Deverá ser instalado no interior de todo quadro de distribuição de circuitos o dispositivo de proteção contra

    sobretensões provisórias – supressor de surtos, conforme indicação em projeto, com as seguintes

    características:

    Tensão nominal de funcionamento: 127V/220V;

    Instalação: Fases e neutro, e neutro e terra;

    Capacidade de interrupção de 40kA.

    Eletrodutos em Aço Galvanizado (instalações sobrepostas / aparentes)

    Eletrodutos em aço galvanizado a fogo, rebarba interna totalmente removida, com uma luva na

    extremidade e protetor de rosca na outra, atendendo aos requisitos da norma NBR-5624 para eletrodutos,

    fornecidos em peças no comprimento de 3000 mm e nos diâmetros indicados nas listas de materiais.

    Marca de referência: PERFIL LIDER ou similar.

    ● Instalação de Cabos em Eletrodutos:

    Antes do lançamento dos cabos será feita uma inspeção para verificação de arestas e detritos que possam

    danificar os condutores quando de seu puxamento.

    Os cabos serão puxados em lances inteiros, sem emendas entre caixas de passagem.

    Qualquer emenda, quando necessária, será efetuada no interior dos conduletes.

    Serão empregados lubrificantes adequados, preferivelmente talco, para diminuir o atrito durante o

    puxamento dos condutores. Não será usada graxa. Os cabos serão puxados simultaneamente por circuito,

    pelos condutores, de forma contínua e com tensão constante até que a enfiação se processe totalmente.

    Serão deixadas em todas as caixas de passagem, sobras adequadas de condutor para permitir eventuais

    remanejamentos ou correções.

  • 44

    Os cabos a serem dutados serão identificados por meio de fita colorida, para marcação de fase de acordo

    com cores do barramento do painel elétrico alimentador do circuito em referência e o circuito completo

    ficarão identificados pelo seu número, por meio de tarjas plásticas.

    No caso de lançamentos verticais de condutores ou equipamentos elevados, cada conjunto de cabos será

    mecanicamente fixado a suportes, de sorte a não exercerem tensões mecânicas sobre os terminais.

    Todos os condutores deverão ser identificados com anilhas ou cintas em nylon adequadas a cada 3m,

    quando instalados aparentes ou em eletrocalhas.

    Quando instalados em eletrodutos esta identificação nos cabos deverá existir em todas as caixas de

    passagem a 300 mm da entrada/saída dos mesmos nos eletrodutos. Em ambos os casos a identificação

    também deverá ser executada nos trechos terminais condutores, onde estarão conectados. A identificação

    básica consiste do número do circuito e fase.

    ● Execução de Terminações e Emendas:

    Todos os cabos a serem ligados aos disjuntores, barramentos ou equipamentos de qualquer natureza,

    serão conectados através de terminais de compressão (olhais), possuindo o devido recobrimento com

    isolantes termocontráteis ou verniz isolante ou fita auto fusão.

    As emendas só existirão em casos especiais, devendo ser minimizadas ao extremo.

    Após a ligação, as emendas dos fios e cabos de baixa tensão serão recobertas com fita adesiva

    termoplástica, de maneira a garantir a reconstituição do isolamento não tendo, entretanto, espessura

    inferior a 2 vezes a espessura do isolamento original.

    A recomposição do isolamento será efetuada com fita autofusão e da capa do cabo, com fita plástica

    isolante.

    As terminações para cabos de média tensão serão do tipo termocontrátil.

    Os cabos de comando/controle ligados a réguas de bornes serão conectados por meio dos terminais de

    compressão tipo agulha.

    Não serão permitidas emendas de cabos no interior dos eletrodutos, sob-hipótese alguma.

    Deverão ser deixados, em todos os pontos de ligações, comprimentos adequados de cabos para permitir

    futuras as emendas.

    A aplicação correta do terminal ao condutor deverá ser feita de modo a não deixar à mostra nenhum trecho

    de condutor nu, havendo, pois, um faceamento da isolação do condutor com o terminal.

    O interruptor diferencial residual (DR) será padrão europeu, tipo “G” (instantâneo), conforme indicado em

    projeto.

    A sensibilidade (In) será de 30mA e a corrente nominal conforme indicação em projeto.

  • 45

    O DR será instalado em trilhos de 35mm fixados no quadro de distribuição, caso o fabricante não tenha

    esta adaptação de série.

    Todos os disjuntores deverão ser novos, com certificado do Inmetro e serem de um único fabricante. Serão

    utilizados disjuntores padrão DIN.

    Os disjuntores instalados nos quadros deverão obedecer aos padrões das Normas Técnicas NBR-60898

    e Norma Técnica NBR-60947-2, com capacidade mínima de interrupção nominal de curto-circuito de 5 KA

    em 127/220 V e 10 KA em 220 V. Serão disjuntores unipolares e multipolares não assessoráveis.

    O sistema previsto para o SPDA foi do tipo Gaiola de Faraday, em que a cobertura será utilizada como

    captor natural, bem como a respetiva estrutura metálica será utilizada como descida natural.

    Todos os elementos metálicos localizados na cobertura do edifício (telhas, tubulações, rufos, etc.) deverão

    estar eletricamente ligados aos condutores do SPDA. Esta conexão deverá ser realizada através de

    elementos fabricados em material estanhado para se evitar corrosão por par eletrolítico.

    A rede de aterramento será constituída por cordoalha de cobre nu de 50mm², instalada ao longo das

    fundações, que serão conectadas entre si, e por sua vez aos barramentos coletores de terra por soldas

    exotérmicas, de forma a possibilitar uma resistência não superior a cinco ohms.

    As hastes de aterramento serão cobreadas, cobre eletrolítico de pureza mínima de 95% sem traços de

    zinco, 3/4"x3m, com núcleo em aço carbono SAE 1010. Foram consideradas caixas de inspeção do

    aterramento.

    As tubulações metálicas tanto de instalações elétricas como de hidráulica e ar condicionado devem ser

    interligadas a um condutor de proteção mais próximo. Qualquer parte metálica com área superior a 1m²

    (bancadas, portas), também deverá ser ligada à rede de equipotencial.

    Serão instaladas as hastes necessárias para que se atinja a resistividade máxima exigida. O solo poderá

    também ser tratado visando complementar a qualidade da resistividade, se necessário.

    Deverá ser do escopo de fornecimento da empresa contratada para a execução desse sistema todos os

    materiais complementares para a sua completa instalação, testes de resistividade do terreno, incluindo a

    exigência da realização das medições e testes após a conclusão de todo o sistema de aterramento.

    Será executado o teste de continuidade exigido na norma NBR5419, para verificar a eficiência do SPDA.

    Será instalado um SPDA Estrutural composto pela implantação de um sistema em gaiola de FARADAY,

    com descidas naturais utilizando os pilares metálicos.

    A gaiola de Faraday será executada por recurso à estrutura metálica do edifício que servirá como captor

    natural.

  • 46

    ● Descrição do Sistema

    Toda a instalação possuirá um sistema de aterramento único, interligado, visando esta medida a

    equipotencialização de toda a parte elétrica da instalação e das massas metálicas.

    Os pilares metálicos que funcionarão como descidas naturais serão interligados ao aterramento, conforme

    detalhamento.

    Serão instaladas barras de equalização em todos os edifícios. As barras serão instaladas no interior de

    caixa de equalização.

    Nestas barras serão ligadas todas as carcaças das máquinas, as tubulações metálicas, as terras dos

    dispositivos de proteção, as massas metálicas não energizadas dos painéis elétricos e as restantes

    massas metálicas (escadas, guarda-corpos, etc.).

    Para manter o mesmo potencial elétrico entre as massas, estas deverão ser aterradas, através de conexão

    ao condutor de equipotencialidade ou barra de aterramento na caixa de equalização, dos seguintes

    componentes:

    Rede de eletrocalhas e perfilados metálicos dos circuitos elétricos internos da edificação;

    Rede de eletrocalhas metálicas e perfilados do sistema de cabeamento estruturado;

    Carcaças dos armários técnicos;

    Tubulações metálicas de água, de um modo geral;

    Carcaças das bombas de água e componentes metálicos a elas associados;

    Partes metálicas dos painéis elétricos, racks de comunicações, etc.

    ● Procedimentos gerais de instalação

    Deverão ser previamente consultados os detalhes de instalação do projeto.

    Na emenda da cordoalha deverá ser utilizada solda exotérmica.

    O condutor de proteção será entregue no painel elétrico geral (QGBT ou QDC), no seu barramento de

    terra, de onde partirão os condutores de proteção dos demais painéis elétricos. Os barramentos de Neutro

    e de Terra do PG serão interligados, iniciando-se, a partir daí o sistema TN-S do prédio.

    Todas as partes metálicas não vivas da instalação, incluindo luminárias, eletrocalhas, caixas, painéis,

    carcaças de equipamentos de climatização, etc. deverão ser efetivamente aterrados, assim como todas

    as tomadas.

    Caberá ao construtor atestar a continuidade da malha de aterramento e a continuidade do sistema SPDA,

    conforme determina a norma.

    O construtor deverá realizar medições na malha de aterramento para verificar sua resistência que não

    poderá ultrapassar 10 ohms. O resultado do teste do aterramento deverá ser apresentado ao

    Gerenciamento.

  • 47

    Caso o sistema de aterramento não atinja os níveis desejados caberá ao construtor ampliar a malha de

    aterramento adicionando hastes para atingir os níveis de resistividade adequados.

    ● Considerações finais

    Ao final da implantação, serão executados testes de continuidade elétrica do sistema, de acordo com o

    Anexo "E", da NBR-5419/2005.

    O sistema deverá ter uma manutenção preventiva anual e sempre que atingido por descarga atmosférica,

    para verificar eventuais irregularidades e garantir a eficiência do SPDA.

  • 48

    5 MEMORIAL DESCRITIVO DE INFRAESTRUTURA

    5.1 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

    Os estudos topográficos compreenderam a implantação de poligonal de apoio ao longo de todo o Corredor

    Norte-Sul, que serviu de base para o levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral de todos os

    elementos necessários para o perfeito estudo e detalhamento dos diversos projetos do Corredor Norte-

    Sul.

    Para o levantamento planialtimétrico do Corredor Norte-Sul foram implantados os marcos, conforme

    coordenadas e cotas respectivas apresentadas no quadro a seguir:

    Vértice Coordenadas Altitude

    Ortométrica Norte Este

    NS-01 7.792.219,741 601.849,886 955,593

    NS-02 7.792.183,457 602.348,606 951,063

    NS-03 7.792.397,968 602.486,275 938,691

    NS-04 7.792.673,517 602.686,033 922,328

    NS-05 7.792.868,051 602.799,690 907,531

    NS-06 7.793.033,243 602.890,363 897,387

    NS-07 7.793.275,203 602.784,611 900,741

    NS-08 7.793.436,022 602.702,156 903,575

    NS-09 7.793.810,464 602.525,466 900,080

    NS-10 7.793.938,959 602.459,717 896,849

    NS-11 7.793.947,809 602.190,185 897,727

    NS-12 7.793.965,116 601.956,883 904,395

    NS-13 7.793.976,102 601.819,008 900,766

    NS-14 7.794.013,532 601.460,643 913,809

    NS-15 7.794.153,058 601.378,761 919,953

    NS-16 7.794.304,413 601.272,061 922,413

    NS-17 7.794.423,794 601.083,758 934,595

    NS-18 7.794.527,150 600.869,791 950,523

    NS-19 7.794.573,005 600.671,709 947,768

  • 49

    Vértice Coordenadas Altitude

    Ortométrica Norte Este

    NS-20 7.794.542,927 600.439,695 946,768

    NS-21 7.794.757,868 600.139,068 954,212

    NS-22 7.794.899,890 599.926,694 964,380

    NS-23 7.794.953,546 599.798,090 965,229

    NS-23A 7.795.003,616 599.640,239 960,087

    NS-24 7.795.055,590 599.529,392 957,600

    NS-25 7.795.047,068 599.209,306 968,887

    NS-26 7.795.020,774 599.107,152 968,347

    NS-27 7.794.996,977 598.756,137 949,652

    NS-28 7.795.132,625 598.522,962 961,475

    NS-29 7.795.221,845 598.421,345 963,616

    NS-30 7.795.435,291 598.206,538 955,003

    NS-31 7.795.668,337 597.924,987 970,112

    NS-32 7.795.767,029 597.835,744 966,679

    NS-33 7.795.953,504 597.614,646 947,261

    NS-34 7.796.226,476 597.467,338 928,324

    NS-35 7.796.457,504 597.298,089 926,156

    NS-36 7.796.553,887 597.163,515 923,770

    NS-37 7.796.701,638 596.950,115 913,768

    NS-38 7.796.922,241 596.758,568 909,630

    NS-39 7.797.141,766 596.650,837 902,814

    NS-40 7.797.324,364 596.581,584 911,467

    NS-41 7.797.421,032 596.509,014 913,319

    NS-42 7.797.416,275 596.332,285 912,542

    NS-43 7.797.579,053 596.326,860 899,961

    NS-44 7.797.586,929 596.188,975 901,114

    NS-45 7.797.715,222 595.917,935 901,221

    NS-46 7.797.765,806 595.808,635 916,841

  • 50

    Vértice Coordenadas Altitude

    Ortométrica Norte Este

    NS-47 7.797.751,745 595.625,136 920,400

    NS-48 7.797.761,827 595.478,210 923,730

    NS-49 7.797.717,752 595.346,516 931,616

    NS-50 7.797.798,522 595.256,914 937,619

    NS-51 7.797.862,611 595.235,327 936,355

    NS-52 7.797.995,039 595.257,174 937,080

    NS-53 7.798.157,173 595.224,864 931,214

    NS-54 7.798.262,798 595.114,297 927,10

    NS-55 7.798.342,562 595.098,645 923,674

    NS-56 7.798.426,199 595.120,521 923,405

    NS-57 7.798.623,348 595.030,952 925,346

    NS-58 7.798.854,544 594.902,662 923,475

    NS-59 7.799.155,601 594.937,368 930,700

    NS-60 7.799.280,576 594.882,809 922,714

    NS-61 7.799.536,326 594.947,762 905,648

    NS-62 7.799.724,771 594.945,745 901,949

    NS-63 7.799.839,559 594.898,283 898,993

    NS-64 7.799.938,807 594.876,608 894,248

    NS-65 7.800.113,516 594.816,465 880,950

    NS-66 7.800.282,610 594.773,859 868,063

    NS-67 7.800.336,230 594.657,432 864,619

    NS-68 7.800.424,275 594.413,308 880,337

    NS-69 7.800.520,902 594.250,978 895,825

    NS-70 7.800.622,645 594.139,482 894,162

    NS-71 7.801.067,678 594.064,172 888,278

    NS-72 7.801.283,186 594.039,392 877,078

    NS-73 7.801.480,236 593.733,639 850,428

    NS-74 7.801.703,552 593.370,392 877,528

  • 51

    Vértice Coordenadas Altitude

    Ortométrica Norte Este

    NS-75 7.801.859,144 593.166,259 878,077

    NS-76 7.802.128,121 592.842,782 895,197

    NS-77 7.802.230,874 592.776,945 893,032

    NS-78 7.802.554,667 592.482,117 860,687

    NS-79 7.802.980,738 592.362,649 867,204

    NS-80 7.803.146,114 592.118,611 888,594

    NS-81 7.803.278,997 591.954,319 887,697

    NS-82 7.803.469,621 591.813,936 891,192

    NS-83 7.803.846,948 591.440,182 896,476

    NS-84 7.803.943,794 591.245,554 908,456

    NS-85 7.803.997,130 590.948,192 912,014

    NS-86 7.804.084,498 590.663,108 913,796

    NS-87 7.804.251,842 590.600,250 917,207

    NS-88 7.804.520,444 590.368,879 895,479

    NS-89 7.804.909,870 589.951,344 865,237

    NS-90 7.805.246,409 589.552,243 878,158

    NS -91 7.805.395,184 589.345,030 889,210

    Os "datuns" adotados para este trabalho são os seguintes:

    Planimetria - Coordenadas UTM - DATUM SIRGAS 2000;

    Altimetria - Altitude Ortométrica - DATUM IMBITUBA - SC.

    Os estudos topográficos foram desenvolvidos com o objetivo de fornecer a modelagem planialtimétrica do

    terreno e o cadastramento das construções e da infraestrutura existente, visando a geração dos traçados

    em planta e perfil.

    O apoio topográfico foi desenvolvido a partir da rede fundamental do IBGE. As coordenadas UTM "Datum"

    Sirgas 2000 foram obtidas por rastreamento de GPS de dupla frequência RTK modelo Trimble R6.

  • 52

    O rastreamento dos vértices das poligonais foi realizado de forma a garantir precisão determinada através

    da NBR 13.133/94, que enquadra, para estes trabalhos, na classe IIIP. A partir da definição da classe da

    poligonal, definiu-se os equipamentos bem como a metodologia para o seu desenvolvimento.

    O levantamento topográfico cadastral planialtimétrico foi realizado com estação total modelo TOPCON

    GPT-3102W, tendo como pontos de partida os marcos listados no quadro acima.

    Partindo-se dos referidos marcos, foram implantadas poligonais fechadas na área do projeto, sendo seus

    vértices as estações para as irradiações dos pontos de interesse. Os pontos foram levantados de modo a

    descrever toda a planimetria e a caracterização do relevo.

    O processamento dos dados foi feito com o apoio do software TopoGRAPH, calculando-se as poligonais

    e os pontos irradiados e desenhando a planta planialtimétrica com curvas de nível equidistante de 1 metro.

    Foi executado o levantamento dos pontos necessários ao cadastro geral da faixa, tais como:

    Ruas transversais;

    Edificações, cercas e muros de divisa de propriedades;

    Pv’s das redes de esgoto, água potável (adutoras), drenagem pluvial, gasodutos, redes de

    telefonia e de energia;

    Placas, lixeiras, meio-fio (pé e crista), árvores, torres e semáforos;

    Talvegues, galerias, cursos d'água, e pé e crista de talude;

    Pontos diversos representando fielmente o relevo do terreno.

    Todos os pontos levantados fazem parte de um contexto planialtimétrico, usado tanto para o desenho do

    cadastro das edificações e elementos físicos, como de acidentes geográficos existentes no terreno e

    consequentemente para geração de curvas de nível.

    Os dados de campo foram convertidos em arquivos texto contendo a identificação, a descrição, as

    coordenadas e as cotas de cada ponto levantado (número, descrição, coordenadas norte e leste, cota). A

    planta planialtimétrica cadastral derivada do levantamento foi elaborada através do software AutoCad e

    formatada na escala 1:1000, dispondo, entre outras, com as seguintes informações:

    Malha do sistema de coordenadas;

    Indicação do norte verdadeiro;

    Indicação dos marcos da poligonal;

    Representação do terreno, com indicação das curvas de nível equidistantes de 1 (um) metro;

    Acidentes geográficos;

    Cadastro de todos os elementos físicos existentes na área levantada.

  • 53

    O conteúdo apresentado do levantamento topográfico foi específico para atender cada disciplina do

    projeto.

    O relatório fotográfico apresentando as vistas aéreas dos locais dos marcos implantados e as respectivas

    fotos panorâmicas bem como os desenhos resultantes do levantamento topográfico planialtimétrico

    cadastral da área do projeto é apresentado a seguir.

  • 54

    INSERIR 37 A4

  • 91

    5.2 ESTUDOS GEOTÉCNICOS

    Os Estudos Geotécnicos foram desenvolvidos objetivando fornecer subsídios à elaboração do Projeto de

    Terraplenagem e de Reabilitação do Pavimento e de Pavimentos Novos, envolvendo basicamente a

    realização de sondagens e ensaios para avaliação das condições funcionais e estruturais do pavimentosexistente e as características do subleito nos locais de pavimentos novos.

    Os Estudos Geotécnicos consideraram as investigações geotécnicas realizadas pela Engesolo

    Engenharia Ltda., através do contrato 002/2013-SMDU, bem como a complementação dos estudos

    realizados por este Consórcio, referentes ao subleito do Terminal Darcy Ribeiro.

    Os estudos apresentados envolveram basicamente:

    caracterização geométrica e geotécnica da estrutura do pavimento existente e do subleito;

    estudos de agregados pétreos britados de gnaisse (brita graduada simples) da Pedreiras Martins

    Lanna.

    As investigações geotécnicas realizadas relativas aos pavimentos existentes das vias que integram o

    Corredor Estrutural de Transporte envolveram as seguintes atividades:

    caracterização geométrica e geotécnica das estruturas dos pavimentos existentes, através da:

    realização de sondagens do pavimento, a pá e picareta/trado, com espaçamentos variáveis, função

    do comportamento defletométrico do pavimento (mínimo da ordem de 100 m e máximo da ordem de

    800 m), na faixa de tráfego externa das vias;

    realização, no campo, de ensaios de densidade "in situ" e umidade natural com os materiais das

    camadas granulares do pavimento (base, sub-base e reforço do subleito) e subleito;

    coleta de amostras dos materiais constituintes das camadas granulares do pavimento (base, sub-

    base e reforço do subleito) e subleito;

    realização, em laboratório, dos seguintes ensaios com as amostras coletadas:

    caracterização física: granulometria por peneiramento, granulometria por peneiramento e

    sedimentação (parte das amostras do reforço do subleito), limite de liquidez e limite de

    plasticidade;

    caracterização mecânica: compactação Proctor modificado (base), Proctor intermediário (sub-

    base e reforço do subleito), compactação Proctor normal (subleito) e índice suporte Califórnia -

    ISC;

    avaliação das condições estruturais dos pavimentos através da determinação das medidas das deflexões, conforme DNER-ME 24/94 - "Determinação das Deflexões pela Viga Benkelman", em

    estações espaçadas da mesma forma da avaliação objetiva da superfície do pavimento, na faixa de

  • 92

    tráfego externa ou interna (pista simples com sentido duplo de tráfego e pista dupla) e nas duas faixas

    de tráfego (pista simples com sentido único de tráfego) e, ainda, determinação de bacias de deformação

    (em geral a cada 400 m, alternadamente na faixa esquerda/pista esquerda e faixa direita/pista direita),

    conforme DNER-ME 61/94 - "Delineamento da Linha de Influência Longitudinal da Bacia de

    Deformação por Intermédio d