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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA Estado do Paraná Secretaria Municipal de Educação PROCESSO ADMINIST. Nº PAL/SME /2018 - CHAMAMENTO PÚBLICO Nº CH/SME- 002/2018 1 EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº CH/SME-002/2018 ÍNDICE PREÂMBULO 1. OBJETO 2. DO VALOR 3. COMUNICAÇÃO DOS ATOS DO CHAMAMENTO E INDICAÇÃO DE REPRESENTANTE 4. CONDIÇÕES PARA PARTICIPAR DO CHAMAMENTO 5. CONDIÇÕES PARTICULARES 6. DA APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS 7. DA MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE 8. DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO (ENVELOPE ÚNICO) 09. PROCEDIMENTO PARA SELEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS PROPONENTES 10. CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO 11. RECURSOS ADMINISTRATIVOS 12. PROPOSTA 13. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS 14. DISPOSIÇÕES GERAIS 15. DA CONDIÇÃO DE CONTRATAÇÃO Integram o presente Edital: ANEXO I - Documentação dos terrenos - Projetos ANEXO II - Modelo de Manifestação de Interesse ANEXO III - Modelo de Termo de Seleção ANEXO IV- Declaração do Responsável Técnico ANEXO V - Relação nominal dos profissionais integrantes da equipe técnica

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PROCESSO ADMINIST. Nº PAL/SME /2018 - CHAMAMENTO PÚBLICO Nº CH/SME- 002/2018

1

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº CH/SME-002/2018

ÍNDICE

PREÂMBULO

1. OBJETO

2. DO VALOR

3. COMUNICAÇÃO DOS ATOS DO CHAMAMENTO E INDICAÇÃO DE REPRESENTANTE

4. CONDIÇÕES PARA PARTICIPAR DO CHAMAMENTO

5. CONDIÇÕES PARTICULARES

6. DA APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS

7. DA MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE

8. DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO (ENVELOPE ÚNICO)

09. PROCEDIMENTO PARA SELEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS PROPONENTES

10. CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO

11. RECURSOS ADMINISTRATIVOS

12. PROPOSTA

13. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

14. DISPOSIÇÕES GERAIS

15. DA CONDIÇÃO DE CONTRATAÇÃO

Integram o presente Edital:

ANEXO I - Documentação dos terrenos - Projetos

ANEXO II - Modelo de Manifestação de Interesse

ANEXO III - Modelo de Termo de Seleção

ANEXO IV- Declaração do Responsável Técnico

ANEXO V - Relação nominal dos profissionais integrantes da equipe técnica

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ANEXO VI - Atestado de Visita

ANEXO VII - Modelo de Procuração – Instrumento Particular

ANEXO VIII - Modelo de Declaração (conforme subitem 8.5)

ANEXO IX - Declaração de Enquadramento

ANEXO X - Declaração que não possui estabelecimento nem propriedade imóvel no município de Londrina

ANEXO XI - CDS arquivo digital LOTE 1 e LOTE 2.

ANEXO XII- Modelo de declaração de Termo de Concordância com o Código de Práticas CAIXA

ANEXO XIII- CÓDIGOS DE PRÁTICA DA CAIXA

PREÂMBULO

Objeto: Seleção de empresa(s) especializada(s) em construção civil, para posterior contratação pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL para execução de obras discriminadas abaixo, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), de acordo com especificações prefixadas pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.

RECEBIMENTO DOS ENVELOPES: Na Sede Administrativa da Secretaria Municipal de Educação, na Assessoria Financeira/Gerência de Licitações, situado na Rua Mar Vermelho, 35, 1º andar - Londrina – PR, a partir do dia 14/06/2018 das 08h00 até às 17h00. FORMALIZAÇÃO DE CONSULTAS: (informar o nº do procedimento) Assessoria Financeira/Gerência de Licitações, no endereço citado acima. e-mail: [email protected] Fone: (43) 3375-0110 –(43) 3375-4110 HORÁRIO DE ATENDIMENTO: Das 08h00 min às 17h00min. LOCAIS E DATAS DE PUBLICAÇÃO: Jornal Oficial do Município, Edição de 14/06/2018; Folha de Londrina, Edição de 14/06/2018; Diário Oficial da União, seção 3, Edição de 14/06/2018; Página Oficial do Município na Internet em14/06/2018, e Quadro Próprio de avisos da Prefeitura, de 14/06/2018. LOCAL E DATA PARA INÍCIO E TÉRMINO DO RECEBIMENTO DOS ENVELOPES: LOCAL: Na Rua Mar Vermelho, 35, 1º andar - Londrina – PR - Assessoria Financeira/Gerência de Licitações, do dia 15/06/2018 à 03/07/2018.

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O Município de Londrina/PR, através da Secretaria Municipal de Educação, situada à rua Mar Vermelho, 35, Jd. Cláudia, torna público, para o conhecimento dos interessados, que está instaurando processo de CHAMAMENTO PÚBLICO para SELEÇÃO DE PESSOAS JURÍDICAS, de acordo com a Lei 10.188/2001 e, subsidiariamente, com a Lei 8.666/93, com as Portarias nº 114/2018 e nº 210/2018 do Ministério das Cidades e nos termos deste Edital, a ser realizado no dia 04/07/2018, às 14h00min, na sede administrativa da Secretaria Municipal de Educação, endereço supracitado, visando a seleção de empresa(s) especializada(s) em construção civil através do critério de melhor técnica, para a contratação pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL para execução de obras discriminadas abaixo, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), de acordo com especificações prefixadas pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, ordenado no Lotes descritos na cláusula primeira. Esclarecimentos sobre o conteúdo do Edital e seus anexos, para fins de participação, somente serão prestados quando solicitados por escrito, até 2 (dois) dias úteis antes da data fixada para a abertura, em horário comercial (08:00 às17:00) dirigido à Secretaria Municipal de Educação, Assessoria Financeira/Gerência de Licitações, - CHAMAMENTO PÚBLICO nº 0002/2018, Rua Mar Vermelho, 35, Jd. Cláudia, no Município de Londrina-PR, Fone n.º (43) 3375-0110.

1. OBJETO

1.1. O presente Edital de Seleção de empresa(s) especializada(s) em construção civil através o critério de melhor técnica, visando a contratação pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL para execução de obras discriminadas abaixo, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), de acordo com especificações prefixadas pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, é composto por dois Lotes, a saber:

LOTE 01 – MATRÍCULA DA ÁREA 82099 A.I. 1 e 82100- A.I.2

LOCALIZAÇÃO: Localizado na Área Institucional “A.I.1, A.I.2,” do loteamento Moradas de Portugal, contíguo ao Residencial Vista Bela.

OBRA 01 – ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL

Composição dos serviços: - Construção de uma Escola de Ensino Fundamental I (projeto próprio da Secretaria Municipal de

Educação Aprovado pelo Município (SMOP) e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), contemplando 2 blocos com 10 salas de aula, oficinas, biblioteca, sa de informática, banheiros, refeitórios, cozinhas e demais dependências, perfazendo 20 salas de aula no total da escola. O Projeto arquitetônico e sondagem de solo encontram-se disponíveis na Secretaria Municipal de Educação e anexo a este Edital. Os projetos Complementares: Estrutura, Fundação, Hidráulico, Prevenção e Combate a Incêndio, Instalações Elétricas, Rede Lógica, e Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica, Comunicação Visual serão de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Londrina, que deverá providenciar a aprovação junto as concessionárias (SANEPAR e COPEL), Corpo de Bombeiros e demais órgãos necessários. O projeto de Ar condicionado será de responsabilidade da selecionada. O projeto deverá ainda atender as Normas Técnicas vigentes e ser apresentado à Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação para análise e verificação.

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- Toda a execução da obra deverá seguir fielmente o projeto e o memorial descritivo.

LOTE 02 – MATRÍCULA DA ÁREA RG 22505 – Área Pública

LOCALIZAÇÃO: Localizado na área institucional Rua Sebastião Pedroso - Jardim Nova Esperança - Área Pública.

OBRA 02- CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Composição dos serviços: - Construção de Centro Municipal de Educação Infantil (projeto padrão FNDE/PROINFÂNCIA TIPO C) – Tipologia 4 salas de aula e 1 sala multiuso. Os projetos (Arquitetônico e Complementares) encontram-se disponíveis no site do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação FNDE, especificamente no link: (http://www.fnde.gov.br/programas/proinfancia/eixos-de-atuacao/projetos-arquitetonicos-para-construcao/item/4817-tipo-c) e também na Secretaria Municipal de Educação e anexo ao Edital. Fica de responsabilidade da empresa a aprovação do Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio no órgão competente, execução de sondagem de solo e compatibilização do Projeto de Fundação do FNDE de acordo com a sondagem do terreno e sua elaboração caso seja necessário. - Toda a execução da obra deverá seguir fielmente o projeto e o memorial descritivo. Localização: Localizado na área institucional Rua Sebastião Pedroso - Jardim Nova Esperança - RG 22505 – Área Pública.

2. DO VALOR 2.1. Os valores máximos de contratação para as obras referentes aos dois lotes são seguintes: Lote 1 – R$ 7.509.725,17 Lote 2 - R$ 1.997.747,11 2.2. A análise das propostas será realizada pela Caixa Econômica Federal, com base na tabela SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Índices da Construção Civil). 2.3. O montante a ser pago à(s) CONSTRUTORA(S) SELECIONADA(S), quando de sua contratação pela CAIXA, inclui as despesas com projetos executivos, materiais, mão de obra, equipamentos, encargos trabalhistas, previdenciários, sociais e tributários, assistência técnica, administração, benefícios, lucro, licenças, reparos, despesas gerais, cartorárias e legais, ferramentas, transportes, seguros e demais encargos e impostos, enfim, tudo o mais que se fizer necessário para a conclusão e legalização do(s) equipamento(s), observando-se que o pagamento das despesas de legalização do(s) equipamento(s) corresponderá ao valor comprovadamente pago pela Construtora, limitado ao montante estimado no projeto inicial. 2.4. A Seleção pelo Município não garante a contratação pela Caixa Econômica Federal, à qual competirá ainda, a responsabilidade pelo pagamento.

3. COMUNICAÇÃO DOS ATOS DO CHAMAMENTO E INDICAÇÃO DE REPRESENTANTE

3.1. Para participar deste chamamento, o interessado deve indicar pelo menos um representante, imediatamente após o recebimento do Edital, devendo ser formalmente comunicado ao presidente da comissão, no endereço indicado no preâmbulo, contendo as seguintes informações: Razão Social, nome do representante, RG, CPF/MF, endereço, fone/fax e, especialmente, e-mail.

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3.2. Competirá ao representante indicado zelar pelo gerenciamento e manutenção do registro do

endereço.

3.3. As comunicações dirigidas ao representante indicado suprem, para todos os efeitos, o dever

de comunicação por parte da Administração.

3.4. A não indicação de representante implica aceitação dos procedimentos da Administração.

3.5. O Município de Londrina não se responsabilizará pelos erros na documentação apresentada

por empresas que não tenham obtido o Edital.

3.6. O Município de Londrina prorrogará a data limite para entrega dos envelopes em caso de

alteração no presente edital que possa comprometer a firme formalização das propostas.

4. CONDIÇÕES PARA PARTICIPAR DO CHAMAMENTO

4.1. Poderão participar do chamamento os interessados que atenderem a todas as exigências contidas neste Edital e nos seus anexos, e que pertençam ao ramo de atividade pertinente ao objeto da seleção.

4.2. Não será admitida a participação de empresas que estejam cumprindo suspensão temporária de participação em licitação ou que tenham sido declaradas inidôneas para licitar ou contratar com a Administração Pública.

4.3 Estendem-se os efeitos da penalidade de suspensão do direito de contratar com a Administração ou da declaração de inidoneidade:

4.3.1. Às pessoas físicas que constituíram a pessoa jurídica, as quais permanecem impedidas de licitar com a Administração Pública enquanto perdurarem as causas da penalidade, independentemente de nova pessoa jurídica que vierem a constituir ou de outra em que figurarem como sócios;

4.3.2. Às pessoas jurídicas que tenham sócios comuns com as pessoas físicas referidas no subitem 4.3.1.

4.4. É vedada a participação de construtoras, conglomerados, sócio/acionista ou dirigentes que:

a) Estejam inadimplentes junto à CAIXA;

b) Estejam relacionadas, direta ou indiretamente, com operações enquadradas como empreendimentos com problemas ou que apresentem vício de construção pendente de solução, conforme consulta ao CONRES (Conselho Regional de Estatística) e RPI (Relação de firmas e pessoas impedidas de operar no SFH (Sistema Financeiro da Habitação);

c) Tenham registro de sanção cadastrada por órgãos ou entidades da Administração Pública no CEIS (Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas);

d) Estejam incluídos no Cadastro de Empregadores que tenham mantido trabalhadores em condições análogas a de escravo;

4.5. Não será admitida a participação de construtor pessoa física, nem regimes construtivos alternativos, como os de ajuda mútua, autogestão, mutirão e similares.

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4.6. Não será admitida a participação de SPE (Sociedade de Propósitos Específicos) ou consórcio.

4.7. A participação de empresa interessada implica na aceitação integral e irretratável dos termos e condições e anexos deste Chamamento, bem como a observância das normas e regulamentos aplicáveis ao Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), instituído na Lei Federal nº 11.977, de 07/07/2009, alterada pela Lei Federal nº 12.424, de 16/06/2011 e operacionalizado pela CAIXA.

4.8. Não será admitida empresa que dentre seus dirigentes, sócios, responsáveis técnicos ou legais, dentre suas equipes técnicas, bem assim, dentre eventuais subcontratados figure quem seja ocupante de cargo ou emprego na Administracao Publica Direta ou Indireta e/ou servidor da Caixa Economica Federal.

4.9. A empresa poderá manifestar interesse para um único lote ou para os dois lotes, através do Anexo II.

5. CONDIÇÕES PARTICULARES

5.1 Será admitida a participação ativa de apenas 01 (um) representante especificamente designado por cada proponente nas reuniões do presente chamamento, cabendo ao mesmo apresentar suas credenciais à Comissão de Seleção na data de abertura dos envelopes, através de documento de nomeação para representação no procedimento, conforme Modelo do Anexo VII, devendo ainda, identificar-se exibindo a Carteira de identidade ou outro documento equivalente.

5.2. Por credenciais entende-se:

a) Habilitação do representante, mediante instrumento comprobatório com poderes para representar a empresa e praticar todos os demais atos pertinentes ao certame, em nome do proponente. O instrumento comprobatório deve ser:

a1) Instrumento público, acompanhado do contrato social, ou

a2) Instrumento particular com firma reconhecida, acompanhado de contrato social/ata de eleição de diretoria, no qual se declare expressamente ter poderes para a outorga, acompanhado de cópia do ato de investidura do outorgante (ex. contrato social, ata de eleição de diretoria).

b) Caso seja sócio ou titular da empresa, apresentar documentos que comprovem sua capacidade de representar a mesma, com poderes para praticar todos os demais atos pertinentes ao certame.

5.3. Os documentos referidos nos itens anteriores poderão ser apresentados em original, cópia autenticada ou cópia simples acompanhada do original, para que possa ser autenticada pela Comissão.

5.4. Somente terão direito à voz na reunião pública as pessoas indicadas no subitem 5.1.

6. DA APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS

6.1. A declaração de manifestação de interesse e os documentos de habilitação relacionados nos itens 07 e 08 abaixo deverão ser apresentados em 01 (um) Envelope, devidamente fechado, contendo as seguintes indicações externas:

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AAOO MMUUNNIICCÍÍPPIIOO DDEE LLOONNDDRRIINNAA

CCHHAAMMAAMMEENNTTOO PPÚÚBBLLIICCOO NN..ºº 000022//22001188

DDOOCCUUMMEENNTTOOSS DDEE HHAABBIILLIITTAAÇÇÃÃOO

EEMMPPRREESSAA PPAARRTTIICCIIPPAANNTTEE::

AABBEERRTTUURRAA:: 0044//0077//22001188 --1144::0000 HHOORRAASS..

6.2. Não será aceito protocolo de entrega em substituição aos documentos requeridos no Edital.

6.3. Tanto a proposta de melhor técnica como a documentação deverão ser apresentadas devidamente numeradas e encadernadas com dispositivos de fixação que permitam seu fácil manuseio, sem risco de perda.

7. DA MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE

7.1. Juntamente com o Envelope de Documentos de Habilitação, a empresa proponente deverá apresentar DECLARAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE, conforme Modelo do ANEXO II deste Chamamento, assinada por quem direito, obrigatoriamente acompanhada dos seguintes documentos:

a) Certificado de análise de risco satisfatório, expedido pela Gerência Nacional de Risco de Crédito e Operações – GERIC, da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL; e

b) Termo ou Certificado do PBQP-H – Programa Brasileiro de Qualidade e produtividade do

Habitat, junto ao Ministério das Cidades.

7.2. Para manifestação de interesse junto ao Município de Londrina, a empresa proponente deve estar habilitada nos seguintes termos:

a) Possuir análise de risco de tomar de crédito vigente, com conceito igual ou superior a “D” e não estar incluída nos cadastros restritivos da CAIXA;

b) Possuir Valor Potencial de Contratação - VPC disponível em valor suficiente para cobertura do custo total do empreendimento;

c) Possuir Certificado de Conformidade do PBQP-H para comprovação da empresa construtora aos níveis de avaliação da conformidade do SIAC do PBQP-H e que deverá ser atualizada na data de contratação;

d) Termo de Concordância com o Código de Práticas CAIXA (Anexo XIII)

8. DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO (ENVELOPE ÚNICO)

8.1. A Habilitação Jurídica será comprovada mediante a apresentação de:

a) Registro Comercial, no caso de empresa individual;

b) Prova de ramo de atividade compatível com o objeto deste Edital, por meio do Ato constitutivo, estatuto ou contrato social com suas eventuais alterações, ou, sua última alteração, desde que, devidamente consolidada, devidamente registrado, em se tratando de sociedades empresárias, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus administradores; ou Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades simples, acompanhada de prova de diretoria em exercício.

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8.2. A Regularidade Fiscal e Trabalhista será comprovada mediante a apresentação dos seguintes documentos:

a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ;

b) Prova de inscrição no Cadastro de Contribuinte Estadual ou Municipal, se houver, relativo ao domicílio ou sede do proponente, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual;

c) Prova de regularidade com a Fazenda Federal, mediante a apresentação da Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos aos tributos federais e à dívida ativa da União, abrangendo inclusive as contribuições sociais previstas, expedida pela Receita Federal do Brasil e Procuradoria – Geral da Fazenda Nacional;

d) Prova de regularidade com a Fazenda Estadual do domicílio ou sede da empresa, ou outra equivalente, na forma da lei;

e) Prova de regularidade fiscal com a Fazenda Municipal, devendo ser mediante apresentação de Certidão Negativa que envolva todos os Tributos (Mobiliários e Imobiliários), expedida como segue:

1- Pelo Município do domicílio ou sede da empresa e, também;

2- Pelo Município de Londrina, quando a empresa possuir domicílio ou sede em outro Município, de acordo com o Decreto Municipal nº 242, de 23/05/2001. Todavia, se o proponente não possuir imóvel ou estabelecimento nesta cidade de Londrina, poderá substituir a referida certidão por uma Declaração, firmada sob penas da lei, podendo ser utilizado o modelo constante no Anexo X, deste Edital;

f) Certidão Negativa de Débito (ou positiva com efeito de negativa) perante o INSS, ou outro meio de prova de regularidade relativa à Seguridade Social, devidamente atualizada;

g) Certificado de Regularidade do FGTS - CRF, fornecido pela Caixa Econômica Federal, devidamente atualizado.

h) Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), nos termos da Lei Federal nº 12.440/2011.

i) Certidão simplificada expedida pela Junta Comercial, devidamente atualizada;

j) Declaração de que não possui em seu quadro funcional menores de 18 anos de idade em trabalho noturno, perigoso ou insalubre, nem menores de 16 anos de idade em trabalho de qualquer natureza, exceto na condição de menor aprendiz a partir de 14 anos de idade, em cumprimento ao disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal, podendo ser utilizado o modelo contido no Anexo VIII,

k) Não estejam cumprindo a pena de suspensão temporária para licitar e impedimento de contratar com a Administração Pública Municipal, nos termos do artigo 87, inciso III, da Lei Federal nº 8.666/93;

l) Não tenham sido declaradas inidôneas para licitar ou contratar com a Administração Pública, nos termos do artigo 87, inciso IV, da Lei Federal nº 8.666/93;

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m) Não estejam impedidas de licitar e contratar com a administração, nos termos do artigo 7º da Lei Federal nº 10.520/02;

n) Não tenha sofrido a pena de interdição temporária de direito, nos termos do artigo 10 da Lei Federal nº 9.605/98.

o) Que não tenham sido proibidas de contratar com o Poder Público em razão de condenação por ato de improbidade administrativa, nos termos do artigo 12 da Lei Federal nº 8.429/1992;

p) Que não tenham sido declaradas inidôneas para contratar com a Administração Pública pelo Plenário do Tribunal de Contas do Estado do Paraná;

8.2.1. A prova da inscrição a que se referem as letras “a” e “b” será suprida com a apresentação das certidões referidas nas letras “c”, “d”, “e”, “f”, “g”,“h” e “i”, respectivamente, se estas contiverem o número de inscrição do proponente.

8.3. A Qualificação Técnica será comprovada mediante a apresentação dos seguintes documentos:

a) Certidão de Registro de regularidade de situação junto ao CREA ou CAU da empresa e dos profissionais de seu quadro permanente, que não estejam relacionados na Certidão de Pessoa Jurídica, envolvidos diretamente no presente Chamamento.

Quando a empresa for registrada em outra sede, caso selecionada, deverá apresentar o visto do CREA ou CAU/PARANÁ, antes da assinatura do contrato com a CAIXA.

b) Comprovação de Capacidade Técnica em nome da empresa participante, mediante a apresentação de Atestado (s) e/ou Certidões de Capacidade Técnico-Operacional, fornecido(s) por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente acervado(s) no CREA ou CAU, comprovando o desempenho de atividade pertinente e compatível com o objeto, qual seja, execução de obras de edificações de área igual ou superior a 3.500,00m².

c) Comprovação de capacitação técnico-profissional: o participante deverá comprovar que possui em seu quadro permanente, na data estipulada para a entrega desta documentação, um ou mais profissionais de nível superior, com registro no órgão profissional competente, detentor de Certidão de Acervo Técnico emitida pelo CREA/CAU, devidamente acompanhada do respectivo atestado de execução, comprovando atividade pertinente e compatível com o objeto deste chamamento, com características semelhantes às exigidas nas parcelas de maior relevância técnica indicadas no item anterior.

A comprovação de que o(s) profissional(is) integra(m) o quadro permanente do participante se dará mediante apresentação do registro em carteira de trabalho e ficha de registro da empresa ou contrato de prestação de serviços. Para dirigente ou sócio tal comprovação poderá ser feita através da ata da assembléia de sua investidura no cargo ou contrato social.

d) Declaração do participante indicando o nome e nº do registro na entidade profissional competente, do(s) responsável(eis) técnico(s) que acompanhará (ão) os serviços, conforme modelo do ANEXO IV do edital.

e) Atestado de que visitou o local das obras, obtendo ela mesma e sob sua responsabilidade todas as informações julgadas necessárias, e que tomou conhecimento das condições locais para cumprimento das obrigações objeto deste chamamento, conforme modelo do ANEXO VI do edital.

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A visita deverá ser previamente agendada junto à Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação do Município de Londrina. O representante do Proponente que fará a visita deverá se apresentar munido do Atestado de Visita, conforme Modelo do ANEXO VI, devidamente preenchido, para aposição de assinatura do responsável pelo Município de Londrina. Todos os custos associados com a visita ao local da obra serão arcados integralmente pelo próprio Proponente.

No caso do proponente utilizar para comprovação das exigências, atestados(s) de obras ou serviços realizados sob o regime de consórcio, as quantidades consideradas serão diretamente proporcionais à sua participação na composição do consórcio, demonstrada por meio de cópia do contrato ou termo de constituição do consórcio ou documento emitido pelo CREA, devidamente registrado no órgão competente, que deverá acompanhar o atestado.

8.4 A Qualificação Econômico-Financeira será comprovada mediante a apresentação dos seguintes documentos:

a) Cópia autenticada das Demonstrações Contábeis do último exercício social, devidamente

assinadas pelo representante legal e contador, registradas na Junta Comercial do Estado ou órgão equivalente, inseridas no Livro Diário Geral com o respectivo Termo de Abertura e Encerramento, sendo:

a.1) Balanço Patrimonial; a.2) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); a.3) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); a.4) Demonstração do Fluxo de Caixa, caso a empresa seja obrigada por lei a elaborá-la e publicá-la.

b) Alternativamente à alínea a) acima, apresentar cópia autenticada de escrituração digital nos termos da legislação vigente para os casos de empresas licitantes que utilizarem o Sistema Público de Escrituração Digital - SPED, instituído pelo Decreto Federal Nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, que possibilite a aferição da situação financeira da empresa compatível com a escrituração convencional acima;

c) As demonstrações deverão comprovar a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, e ainda, deverão provar que o licitante possui os seguintes índices de liquidez geral (LG); liquidez corrente (LC); e endividamento (E):

(LG)

(valor mínimo)

(LC)

(valor mínimo)

(E)

(valor máximo)

1,5 1,5 0,75

Os índices serão calculados conforme segue:

LG = (AC + RLP) / (PC + PNC)

LC = (AC / PC )

E = (PC + PNC) / (AC + ANC)

Onde: AC - ativo circulante

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PC - passivo circulante

ANC – ativo não-circulante

RLP - realizável a longo prazo

PNC – passivo não-circulante.

d) Na análise dos índices: i. se houver ausência de passivos com terceiros, existindo ativos circulante e/ou realizável a longo prazo, os índices poderão ser considerados válidos, visto que a empresa não tem compromissos a serem honrados, mas tem recursos disponíveis para a futura criação de compromisso;

ii. se houver passivos e não ativos, os indicadores não serão considerados válidos.

e) Certidão negativa de Falência e Concordata, expedida, no máximo em 60 (sessenta) dias anteriores à abertura do envelope de habilitação, pelo distribuidor da sede do licitante;

8.5. Declaração emitida pelo proponente, de inexistência de fato impeditivo da habilitação; de atendimento ao inciso XXXIII do art. 7° da Constituição Federal; e de cumprimento dos critérios de qualidade ambiental e sustentabilidade sócio ambiental, conforme modelo do ANEXO VIII.

8.6. Todos os documentos deverão estar dentro dos respectivos prazos de validade, sob pena de inabilitação, sendo considerados válidos por 90 (noventa) dias, da data de emissão, aqueles que não mencionarem prazo de validade, excluídos aqueles que pela própria natureza não necessitam de prazo de validade, podendo ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente, para autenticação pela Comissão mediante exibição do original, ou publicação em órgão de imprensa oficial, e serão recebidos pela Comissão, que, se julgar necessário, verificará a sua autenticidade e veracidade.

8.7. Da participação de microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP):

8.7.1 Para fazer uso dos benefícios da Lei Complementar nº 123/2006, as Microempresas (ME) ou Empresas de Pequeno Porte (EPP) deverão atender o que segue:

a) Apresentar, junto com o Envelope de Habilitação, Declaração de que se enquadra na condição de microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos do Art. 3º da LC 123/2006 e não está inserida nas excludentes hipóteses do § 4º daquele Artigo, conforme Modelo do ANEXO IX.

b) Apresentar Certidão expedida pela Junta Comercial de seu domicílio, com prazo não superior a 90 (noventa) dias, sob pena de decadência do direito ao tratamento diferenciado conferido pela LC 123/2006.

8.7.2 De acordo com o art. 43 da Lei Complementar n° 123/06, as microempresas ou empresas de pequeno porte deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal mesmo que esta apresente alguma restrição.

8.7.3 Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno porte, será assegurado o prazo de 05 (cinco) dias úteis para regularização da documentação, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for selecionado na primeira colocação.

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8.7.4 A não-regularização da documentação, no prazo previsto no subitem anterior, será considerada como recusa, sendo facultado à Administração convocar os proponentes remanescentes, na ordem de classificação, para firmar o TERMO de SELEÇÃO.

09. PROCEDIMENTO PARA SELEÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS PROPONENTES

9.1. Em ato público, do qual se lavrará ata circunstanciada a ser assinada pelos proponentes presentes e pela Comissão, no dia e hora designados no edital, os proponentes apresentarão os envelopes de habilitação, a documentação de credenciamento dos representantes e a DECLARAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE dos representantes, conforme Modelo do ANEXO II deste Chamamento, devidamente preenchida e obrigatoriamente acompanhada dos documentos relacionados no item 7.1 do edital.

9.2. A Comissão abrirá os envelopes com os documentos de habilitação e fará a análise dos mesmos, verificando a conformidade da documentação com as exigências do Edital, promovendo-se a habilitação ou inabilitação dos proponentes.

9.3. A documentação será rubricada pela comissão, facultando-se aos proponentes presentes o mesmo procedimento.

9.4. Em qualquer fase da seleção o presidente da comissão poderá suspender os trabalhos e informar o dia, hora e local em que os mesmos serão reiniciados, ficando cientes, desde logo, os proponentes presentes e fazendo a comunicação direta, por e-mail e/ou fax aos que indicaram representantes e aos que se ausentaram após abertura da sessão.

9.5. O presidente da comissão poderá admitir o saneamento de falhas, a complementação de insuficiências ou ainda correções de caráter formal no curso do procedimento, desde que o proponente possa satisfazer as exigências na própria sessão.

9.6. Faculta-se à comissão a promoção de diligência destinada a esclarecer ou a complementar a instrução do processo, não sendo permitida, após a entrega dos envelopes, a substituição ou apresentação de documentos, salvo para, a critério da comissão, atualizar aqueles cuja validade tenha expirado após a data de recebimento dos documentos e esclarecer dubiedades ou manifestos erros materiais.

9.7. A ausência ou a verificação de inconformidade de qualquer documento solicitado ou, ainda, a verificação no local da sede do proponente, de qualquer discordância em relação às declarações ou documentos apresentados, poderá ensejar sua inabilitação.

9.8. Qualquer declaração, manifestação ou impugnação apresentada pelos proponentes, desde que ocorrida no transcurso das sessões públicas, deverá, obrigatoriamente, observar a forma escrita e ser anexada à Ata.

10. CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO

10.1. As empresas HABILITADAS serão classificadas conforme critério abaixo especificado e a que obtiver maior pontuação será selecionada pelo Município, para apresentação da proposta definitiva à Caixa Econômica Federal:

10.1.1. Os critérios de classificação a que se referem os itens “a”, “b” e “c” abaixo, são pertinentes ao objeto deste chamamento.

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a) Pontuação pela área construída em edificações, comprovadas através de Atestado(s) de Capacidade Técnico-Operacional, compreendendo os últimos 05 (cinco) anos: Critério de classificação que ordena as empresas selecionadas através da comprovação de execução de edificações compatíveis com o objeto, o qual avalia a capacidade da empresa selecionada em absorver a demanda e gestão das obras dos equipamentos que compõem o Chamamento Público, considerando a similaridade e volume de obras já executadas. A escala adotada prevê pontuação mínima às empresas que possuem menos de 6.000m² de área executada e, portanto, prevê pontuação a todas as empresas que possuírem o referido Atestado, não criando restrições de participação; aquelas que possuírem área construída entre 6.000 m² e 9.000 m² receberão pontuação intermediária, 2 pontos; e acima deste valor, 9.000m², receberá pontuação máxima, 3 pontos. As obras objeto deste Chamamento apresentam aproximadamente 5.200 m² de área construída (valor base foi arredondado para 6.000 m²) e, portanto, a escala adotada para atribuir as pontuações foi baseada em coeficientes, de 1,0 e 1,5, aplicados sobre o valor base da área total à ser construído. Conforme tabela abaixo:

i. Até 6.000 m² = 1 (um) ponto;

ii. De 6.001 a 9.000 m² = 2 (dois) pontos;

iii. Acima de 9.001 m²= 3 (três) pontos.

b) PBQP-H = Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat. Trata-se de Instrumento por meio do qual o Governo Federal visa organizar o setor da Construção Civil almejando a melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva através de diversas inspeções e avaliações de conformidade, realizadas por Instituições Técnicas Avaliadoras, dos processos executivos nas empresas. É um documento solicitado pela Caixa Econômica Federal para contratação dos equipamentos objeto do Processo de Chamamento em análise, o qual prevê 3 (três) níveis de avaliação, em ordem crescente de atendimentos aos critérios avaliados: Nível de Adesão, Nível B e Nível A. O presente Chamamento prevê pontuação mínima, de 1 ponto, para as empresas que possuem nível intermediário de avaliação no PBQPH (Nível B) e atribuição de pontuação máxima, de 2 pontos, para as empresas que possuem avaliação máxima no PBQPH (Nível A). As empresas enquadradas no Nível de Adesão do Programa não realizam auditorias na empresa para certificação, ficando apenas demonstrada a declaração da empresa em aderir ao Programa. Com estas considerações, não serão pontuadas empresas que estejam enquadradas neste nível.

i. Nível B = 1 (um) ponto;

ii. Nível A= 2 (dois) pontos.

c) Pontuação da Qualificação Econômica: Trata-se de critério baseado nas condições econômicas das empresas selecionadas, classificando-as quanto ao seu porte, sua capacidade de tomar empréstimos, sua capacidade de capital de giro e ratifica as condições da empresa para gerenciar financeiramente as obras que compõem o Chamamento. Este critério prevê pontuação mínima (1 ponto) para empresas que possuem Capital Social de até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) e, portanto, possibilita a participação de todas as empresas participantes, sem restrições; prevê pontuação intermediária de 2 pontos para empresas que possuem Capital Social acima de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais); e prevê pontuação

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máxima de 3 pontos para empresas com Capital Social acima de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). Conforme tabela abaixo:

i. Capital social até R$ 500.000,00 = 1 (um) ponto

ii. Capital social de R$ 500.000,01 até 1.000.000,00 = 2 (dois) pontos

iii. Capital social acima de R$ 1.000.00,01= 3 (três) pontos

10.2 A classificação será com a somatória dos pontos dos itens acima discriminados. Se ocorrer o empate será declarada vencedora:

a) a proponente Microempresa ou EPP (de acordo com a Lei Complementar 123/2006);

b) a proponente com maior pontuação no item “a”,

c) proponente com maior pontuação do item “b”

d) persistindo o empate, a proponente com maior pontuação no item “c”.

e) Se ocorrer empate entre duas ou mais propostas, será procedido o sorteio entre as propostas empatadas, no mesmo ato público de abertura das propostas, nos termos da legislação pertinente, para determinar o vencedor.

10. 3. Serão desclassificadas as propostas que:

a) Não estiverem corretamente preenchidas, conforme estipulado neste Edital;

b) Não atendam às exigências deste Edital;

c) Forem apresentadas fora do prazo estipulado neste Edital;

d) Condicionarem suas ofertas a quaisquer outras condições não previstas neste Edital, ou a outras propostas ou fatores também não previstos;

e) Referirem-se, simplesmente, a diminuição sobre a menor oferta apresentada;

f) Contenham divergência de números, dados ou valores, bem como rasuras, emendas, ressalvas ou entrelinhas em suas partes essenciais, que possam acarretar dúbias interpretações;

g) Forem apresentadas sem assinaturas;

h) Não estiverem acompanhadas de procuração e, em se tratando de pessoa jurídica, do documento que comprove que a outorga da procuração foi feita por quem detém poderes para fazê-lo, se for o caso, conforme estipulado neste Edital;

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i) Tenham sido preenchidas a lápis ou de forma ilegível;

j) Não estiverem acompanhadas do ato constitutivo que comprove a condição de representante legal da empresa participante, em se tratando de pessoa jurídica.

10.4. O Município de Londrina emitirá o TERMO DE SELEÇÃO, indicando a empresa selecionada, conforme ANEXO III deste Chamamento.

11. RECURSOS ADMINISTRATIVOS

11.1 Cumpridos os procedimentos dos subitens anteriores, serão declaradas CLASSIFICADAS as empresas cujos requerimentos atendam às exigências deste Edital e DESCLASSIFICADAS aquelas que não atendam, estabelecida uma ordem geral de classificação.

11.2. Caberá recurso administrativo no prazo de 05 (cinco) dias úteis, dos atos da Comissão Especial de Licitação, cujo prazo terá início na data em que os participantes da licitação tiverem ciência da decisão recorrida.

11.3. A ciência do resultado para efeito de contagem do prazo recursal será considerada, conforme o caso, da data da reunião em que for divulgada a decisão e registrada em ata ou da data de sua publicação no Jornal Oficial do Município de Londrina.

11.4. O recurso deverá ser interposto, mediante petição legível, devidamente arrazoada e subscrita pelo representante legal ou preposto da recorrente, mediante protocolo naSecretaria de Educação, no horário de expediente e local constante do preâmbulo deste Edital, devendo ser endereçado ao Presidente da Comissão Especial de Licitação.

11.5. Interposto o recurso, este será comunicado às demais empresas participantes, que poderão impugná-lo no prazo de 05 (cinco) dias úteis.

11.6. O recurso será dirigido à Secretaria Municipal de Londrina, por intermédio da Comissão Especial de Chamamento, a qual poderá reconsiderar a sua decisão, no prazo de 05 (cinco) dias úteis.

11.7. Caso não seja reconsiderada a decisão, a Secretaria Municipal de Educação deverá proferir decisão no prazo de 05 (cinco) dias úteis.

11.8. O Município de Londrina emitirá o TERMO DE SELEÇÃO, indicando a empresa selecionada, conforme ANEXO III deste Chamamento.

11.9. A intimação da decisão de julgamento da habilitação ou inabilitação será feita mediante publicação na imprensa oficial, salvo se presentes os prepostos dos proponentes no ato em que foi proferida a decisão, quando será feita por comunicação direta aos interessados e lavrada em ata.

12. PROPOSTA

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12.1. A empresa selecionada deverá apresentar à CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, no prazo máximo de 5 (cinco) dias após a publicação do TERMO DE SELEÇÃO, a proposta contendo a documentação completa para análise e contratação de operação no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV, conforme especificado pela Portaria nº 210 de 16 de março de 2018;

12.2. A Proposta a ser apresentada pela empresa selecionada deverá considerar as especificações para as obras.

12.3. Recebida a proposta, a Caixa Econômica Federal concluirá sua análise em até 30 ( trinta) dias.

12.4. Findo o prazo estipulado no item 12.1 sem que a empresa selecionada tenha apresentado sua proposta ou, durante a análise da Caixa Econômica Federal, a empresa não atender às demais exigências feitas pela instituição financeira, a proposta será desclassificada, podendo a Caixa Econômica Federal convocar a segunda colocada, e assim sucessivamente, até que uma empresa obtenha êxito na contratação.

12.5. A Caixa Econômica Federal informará ao Município de Londrina sobre o resultado da análise de todas as propostas avaliadas.

13. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

13.1. O proponente que incorrer em infrações administrativas sujeita-se às sanções previstas no art. 87 da Lei nº 8.666/93, assegurados o contraditório e a ampla defesa, mediante procedimento administrativo autônomo.

13.2. A infração sujeitará o proponente a multa, que será graduada de acordo com a gravidade da infração, obedecido o limite máximo de até 0,25 % (zero vinte e cinco por cento) sobre o valor total das obras objeto da seleção (lote em que participa), sem prejuízo das demais cominações legais pertinentes à matéria, nos seguintes casos:

a) Desistência;

b) Não cumprimento do prazo para comparecimento à CAIXA ou apresentação de documentação incompleta;

c) Descumprimento de quaisquer outras condições estabelecidas no presente Edital.

13.3. A multa referida no subitem 13.2 não impede que a Administração cancele o TERMO DE SELEÇÃO e aplique as demais sanções previstas na Lei nº 8.666/93.

13.4. A multa, aplicada após regular processo administrativo, será cobrada administrativamente e, não havendo pagamento voluntário, judicialmente. Os valores relativos às multas aplicadas serão revertidas ao erário municipal.

13.5. A multa prevista no subitem 13.2 não têm caráter compensatório e o seu pagamento não eximirá o proponente da responsabilidade por perdas e danos decorrentes das infrações cometidas.

14. DISPOSIÇÕES GERAIS

14.1. Reserva-se ao Município de Londrina o direito de anular ou revogar, total ou parcialmente o presente Chamamento, de acordo com o estatuído no art. 49 da Lei nº 8.666/93.

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14.2. Até a assinatura do contrato a ser firmado com a CAIXA, a proponente vencedora poderá ser inabilitada, se o Município de Londrina tiver conhecimento de fato desabonador à sua habilitação jurídica, regularidade fiscal, regularidade econômico-financeira e qualificação técnica, não apreciado pela Comissão, ou de fatos supervenientes, ou só conhecidos após o julgamento.

14.3. Fica entendido que todos os elementos fornecidos pelo Município de Londrina e que compõem o presente Edital e seus Anexos são complementares entre si, de modo que qualquer detalhe que se mencione em um documento e se omita eventualmente em outro, será considerado específico e válido.

14.4. Caso as datas previstas para a realização dos eventos deste Chamamento sejam declarados feriados ou ponto facultativo, e não havendo retificação de convocação, os mesmos serão realizados no primeiro dia útil subsequente, no mesmo local e hora previstos.

14.5. Cada empresa interessada é responsável pela fidelidade e legitimidade das informações prestadas e dos documentos apresentados em qualquer fase deste processo de seleção. A falsidade de qualquer documento apresentado ou a inverdade das informações nele contidas implicará na imediata desclassificação, ou, caso tenha sido o vencedor, na revogação do Termo de Seleção, sem o prejuízo das demais sanções cabíveis.

14.6. Fica sob inteira responsabilidade dos participantes o acompanhamento do processo de seleção, bem como de eventuais erratas, aditivos, respostas a questionamentos, alterações que eventualmente venham a ser introduzidas no Edital e seus anexos, através do site da Prefeitura Municipal de Londrina no seguinte endereço: hhttttpp::////wwwwww..lloonnddrriinnaa..pprr..ggoovv..bbrr e/ou pelo(s) instrumento(s) de publicação em que se deu origem a este Chamamento Público.

14.7. Os proponentes assumem todos os custos de preparação e apresentação das documentações e o ÓRGÃO não será, em nenhum caso, responsável por esses custos, independentemente da condução ou do resultado deste Chamamento Público.

14.8. Não havendo expediente ou ocorrendo qualquer fato superveniente que impeça a realização da sessão na data marcada, a sessão será redesignada para outro dia, hora e local definidos, sendo novamente divulgada na forma da lei.

14.9.O Edital poderá ser consultado na Prefeitura do Município de Londrina, situada na Av. Duque de Caxias, 809, Londrina - PR, e estará disponível no site www.londrina.pr.gov.br.

14.6. Fica eleito o Foro da Comarca da Londrina, Estado do Paraná, com renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para serem dirimidas possíveis dúvidas e questões oriundas deste Chamamento.

15. DA CONDIÇÃO DE CONTRATAÇÃO

15.1. A empresa selecionada estará sujeita a apresentação, para aprovação do agente financeiro autorizado - Caixa Econômica Federal (CEF), devendo apresentar a proposta de implantação dos equipamentos e serviços públicos, para análise e possível aprovação.

15.2. Caso aprovado à proposta, a empresa terá o prazo estipulado pelo agente financeiro para apresentar o projeto, devendo estar acompanhada de documentação completa para análise de engenharia no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), conforme especificado pela Caixa Econômica Federal (CEF).

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Londrina, 13 de junho de 2018.

Maria Tereza Paschoal de Moraes

Secretária Municipal de Educação

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CCHHAAMMAAMMEENNTTOO PPÚÚBBLLIICCOO NNºº 000022//22001188

AANNEEXXOO II

DDOOCCUUMMEENNTTAAÇÇÃÃOO DDOOSS PPRROOJJEETTOOSS

==>> ddiissppoonníívveeiiss nnoo ssiittee ddoo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação FNDE (http://www.fnde.gov.br/programas/par/par-projetos-arquitetonicos-para-construcao),

==>> ddiissppoonníívveeiiss nnoo ssiittee ddoo MMuunniiccííppiioo ddee LLoonnddrriinnaa

hhttttpp::////wwwwww..lloonnddrriinnaa..pprr..ggoovv..bbrr Bem como na Secretaria Municipal de Educação, situada no prédio sede à Rua Mar Vermelho, nº 35, 1º andar- Diretoria de Estrutura Física.

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CCHHAAMMAAMMEENNTTOO PPÚÚBBLLIICCOO NNºº 000022//22001188

AANNEEXXOO IIII

MMAANNIIFFEESSTTAAÇÇÃÃOO DDEE IINNTTEERREESSSSEE

( ) Lote 1

( ) Lote 2

Pelo presente Termo, a empresa .............................................. inscrita no CNPJ sob nº............, com sede n a Rua......................... nº.....................Bairro......................., na cidade de.......................... Estado..................., neste ato representada por.......................................... portador do RG nº............... e CPF nº..........................., vem manifestar junto ao Município de Londrina seu interesse em apresentar proposta de construção, relativa ao Lote acima indicado, descrito no Anexo I do Chamamento Público nº 002/2018.

Declara que obteve conceito na análise de risco de crédito da Caixa Econômica Federal, satisfatório para contratação de operações no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida. ANEXOS: a) Certificado de análise de risco, expedido pela Gerencia Nacional de Risco de Crédito e

Operações – GERIC, da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL;

b) TERMO DE ADESAO ao PBQP-H – Programa Brasileiro de Qualidade e produtividade do Habitat, junto ao Ministério das Cidades.

____________________, _____ de _____________________ de 2018.

___________________________________

Razão social

CNPJ Endereço Fone/Fax

e-mail

____________________________ Nome do Representante Legal

e Assinatura

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CCHHAAMMAAMMEENNTTOO PPÚÚBBLLIICCOO NNºº 0000//22001188

AANNEEXXOO IIIIII

TTEERRMMOO DDEE SSEELLEEÇÇÃÃOO Objeto: Seleção de empresa(s) especializada(s) em construção civil, visando a contratação junto a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL para execução de obras, conforme especificadas no Anexo I, no Município de Londrina-PR. 1. O MUNICÍPIO DE LONDRINA, concluído o processo de seleção instituído pelo Chamamento

Público nº 002/2018, de acordo com os critérios estabelecidos nos itens 09 e 10 e seus subitens, declara selecionada(s) a(s) empresa(s) da construção civil, abaixo qualificadas:

Para Lote 01:-

Para Lote 02.

2. A empresa selecionada deverá apresentar à CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, contados da publicação do TERMO DE SELEÇÃO, a proposta contendo a documentação completa para análise e contratação de operação no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV, conforme especificado pela CAIXA (Anexo XIII).

3. A Proposta a ser apresentada pela empresa selecionada deverá considerar as especificações para as obras.

4. Recebida a proposta, a Caixa Econômica Federal concluirá sua análise em até 30 (trinta dias).

5. Findo o prazo estipulado no item 2 sem que a empresa selecionada tenha apresentado sua proposta ou, durante a análise da Caixa Econômica Federal, a empresa não atender às demais exigências feitas pela instituição financeira, a proposta será desclassificada, podendo a Caixa Econômica Federal convocar a segunda colocada, e assim sucessivamente, até que uma empresa obtenha êxito na contratação.

Londrina – PR, ............../................/2018

Secretária Municipal de Educação Prefeito do Município

Recebi em de de 2018

NOME: __________________________

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CCHHAAMMAAMMEENNTTOO PPÚÚBBLLIICCOO NNºº 000022//0022001188

AANNEEXXOO IIVV

MMOODDEELLOO DDEE DDEECCLLAARRAAÇÇÃÃOO DDOO PPRROOPPOONNEENNTTEE DDEESSIIGGNNAANNDDOO OO

RREESSPPOONNSSÁÁVVEELL TTÉÉCCNNIICCOO DDOOSS SSEERRVVIIÇÇOOSS Ref.: CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 002/2018 Fica designado o profissional ___________________________________ (nome do profissional), portador da carteira de registro no CREA/CAU nº ______________ como Responsável Técnico pelos trabalhos objeto do Chamamento em referência.

__________________________________ Profissional

(nome e assinatura)

_____________________ Empresa

(Responsável - nome, cargo e assinatura)

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CCHHAAMMAAMMEENNTTOO PPÚÚBBLLIICCOO NNºº 000022//22001188

AANNEEXXOO VV

EEQQUUIIPPEE TTÉÉCCNNIICCAA –– DDEECCLLAARRAAÇÇÃÃOO DDEE DDIISSPPOONNIIBBIILLIIDDAADDEE Ref.: CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 002/2018 Relacionamos abaixo os profissionais integrantes da equipe técnica a ser alocada aos serviços deste Chamamento, e declaramos a disponibilidade dos mesmos por ocasião da contratação, caso esta empresa seja declarada vencedora do certame:

LOTE PROFISSIONAIS NOME CREA

....

Engenheiro Civil/ Arquiteto

Engenheiro de Segurança

_____________________ Empresa

(Responsável - nome, cargo e assinatura)

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CCHHAAMMAAMMEENNTTOO PPÚÚBBLLIICCOO NNºº 000022//22001188

AANNEEXXOO VVII

AATTEESSTTAADDOO DDEE VVIISSIITTAA

Ref.: CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 002/2018 Atestamos que a empresa __________________________________________, representado pelo Sr. ___________________________________________________, visitou o local das obras e serviços, efetuou as consultas julgadas necessárias, e declarou ter pleno conhecimento do edital, aceitação às condições nele estabelecidas, conhecimento dos locais, da natureza e do escopo do objeto deste Chamamento, tendo ciência de todas as condições e eventuais dificuldades para sua execução. ________________, ___ de ____________ de 2018. ___________________________________________ Assinatura do responsável pelo Município de Londrina Nome RG nº

______________________________________ Assinatura do responsável pelo Proponente Nome RG nº

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CCHHAAMMAAMMEENNTTOO PPÚÚBBLLIICCOO NNºº 0000 22//22001188

AANNEEXXOO VVIIII

MODELO DE PROCURAÇÃO – INSTRUMENTO PARTICULAR

Através do presente instrumento, nomeamos e constituímos o(a) Senhor(a) .................. (nacionalidade, estado civil, profissão), portador do Registro de Identidade nº ........, expedido pela ........., inscrito CPF/MF sob nº .................., residente na Rua ............................., nº ..., em ............, como nosso bastante procurador, a quem outorgamos poderes para praticar todos os atos relativos ao procedimento licitatório na modalidade CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 002/2018, conferindo-lhe poderes para:

(Apresentar proposta de preços, interpor recursos e desistir deles, contra-arrazoar, assinar contratos, negociar preços e demais condições, confessar, firmar compromissos ou acordos, receber e dar quitação e praticar todos os demais atos pertinentes ao certame).

____________________, _____ de _____________________ de 2018.

___________________________________

RAZÃO SOCIAL

Nome do Representante Legal

e Assinatura

OBS.: Este instrumento particular deve ser apresentado à Comissão, com firma reconhecida e acompanhado de cópia do ato de investidura do outorgante (ex. contrato social, ata de eleição de diretoria).

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CCHHAAMMAAMMEENNTTOO PPÚÚBB LLIICCOO NNºº 000022//22001188

AANNEEXXOO VVIIIIII

MODELO DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO, DE ATENDIMENTO AO INCISO XXXIII DO ART. 7° DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DE CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE QUALIDADE AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE SÓCIO AMBIENTAL

Ref.: CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 002/2018

Declaramos, sob as penas da lei e para fins de participação no Chamamento Público nº 002/2018, que:

Não existem fatos que impeçam a nossa participação neste Chamamento;

Em atendimento ao disposto no inciso XXXIII do artigo 7º da Constituição Federal, não temos em nossos quadros menores de 18 (dezoito) anos executando trabalho noturno, insalubre ou perigoso ou menores de 16 (dezesseis) anos, executando qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos.

Em atendimento ao Decreto Estadual nº 6.252, de 22 de março de 2006, atendemos os critérios de qualidade ambiental e sustentabilidade sócio ambiental, respeitando as normas de proteção ao meio ambiente.

____________________, _____ de _____________________ de 2018.

___________________________________

RAZÃO SOCIAL

Nome do Representante Legal

e Assinatura

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA

Estado do Paraná

Secretaria Municipal de Educação

PROCESSO ADMINIST. Nº PAL/SME /2018 - CHAMAMENTO PÚBLICO Nº CH/SME- 002/2018

27

CCHHAAMMAAMMEENNTTOO PPÚÚBBLLIICCOO NNºº 000022//22001188

AANNEEXXOO IIXX

DDEECCLLAARRAAÇÇÃÃOO DDEE EENNQQUUAADDRRAAMMEENNTTOO

MMIICCRROOEEMMPPRREESSAA OOUU EEMMPPRREESSAA DDEE PPEEQQUUEENNOO PPOORRTTEE

Para fins do disposto no subitem 8.7 do Edital de CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 002/2018, a empresa ________________, inscrita no CNPJ sob nº _________, através de seu representante legal, DECLARA, sob as penas da lei, que cumpre os requisitos legais para a qualificação como microempresa ou empresa de pequeno porte estabelecidos pela Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, em especial quanto ao seu art. 3º, estando apta a usufruir o tratamento favorecido estabelecido nessa Lei Complementar e no Decreto nº 6.204, de 05.09.2007. DECLARA, ainda, que a empresa está excluída das vedações constantes do parágrafo 4º do artigo 3º da Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, e que se compromete a promover a regularização de eventuais defeitos ou restrições existentes na documentação exigida para efeito de regularidade fiscal, caso seja declarada vencedora do certame. Por fim, DECLARA, que está ciente que a inverdade relativa às declarações ora prestadas sujeita a Declarante às penalidades legais, dentre elas a exclusão do certame.

____________________, _____ de _____________________ de 2018.

___________________________________

RAZÃO SOCIAL

Nome do Representante Legal

e Assinatura

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA

Estado do Paraná

Secretaria Municipal de Educação

PROCESSO ADMINIST. Nº PAL/SME /2018 - CHAMAMENTO PÚBLICO Nº CH/SME- 002/2018

28

CCHHAAMMAAMMEENNTTOO PPÚÚBBLLIICCOO NNºº 000022//22001188

AANNEEXXOO XX

DECLARAÇÃO NÃO POSSUI ESTABELECIMENTO NEM PROPRIEDADE IMÓVEL NO MUNICÍPIO DE LONDRINA

DECLARAÇÃO

O proponente __________________________________________, com domicílio (ou sede) na

cidade de _______________________, estado ___________________, endereço

_______________________ através de seu representante legal (no caso de pessoa jurídica)

_______________________________, DECLARA, sob as penas da lei e para os devidos fins,

que não possui estabelecimento nem propriedade imóvel no Município de Londrina.

Por ser verdade, firmo(amos) a presente.

Local e data.

Assinatura

Nome do proponente ou representante legal

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA

Estado do Paraná

Secretaria Municipal de Educação

PROCESSO ADMINIST. Nº PAL/SME /2018 - CHAMAMENTO PÚBLICO Nº CH/SME- 002/2018

29

CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 002/2018

ANEXO XI

CDS

ARQUIVO DIGITAL LOTE 1

ARQUIVO DIGITAL LOTE 2

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA

Estado do Paraná

Secretaria Municipal de Educação

PROCESSO ADMINIST. Nº PAL/SME /2018 - CHAMAMENTO PÚBLICO Nº CH/SME- 002/2018

30

CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 002/2018

ANEXO XII

DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA E CONCORDÂNCIA COM O CÓDIGO DE PRÁTICAS DA CAIXA

Declaro para os devidos fins que a [identificação da empresa] está ciente e concorda com o

Código de Práticas da Caixa/2018, bem como que se responsabiliza, sob as penas da Lei, pela

veracidade e legitimidade da informação apresentada neste documento.

Local-UF, de de 2018 .

...........................................................................................

1/17 Código de Práticas CAIXA – v007 – vigência 04.09.17

PROGRAMA DE OLHO NA QUALIDADE

Código de Práticas CAIXA

1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 Proponente: ________________________________________________________________________

1.2 Construtora: ________________________________________________________________________

1.3 Empreendimento: ___________________________________________________________________

1.4 Endereço: _________________________________________________________________________

1.5 Cidade: __________________________________________________________________ UF ______

2 INTRODUÇÃO

2.1 O Código de Práticas CAIXA tem como objetivo padronizar as orientações relativas às boas práticas consagradas na construção civil a serem repassadas aos clientes que atuam no âmbito dos programas de produção habitacional operados pela CAIXA.

2.2 Os itens abordados foram definidos com base nas principais patologias e vícios construtivos oriundos das reclamações apresentadas à CAIXA e/ou observadas nas visitas de acompanhamento das obras, bem como nas vistorias técnicas realizadas nos empreendimentos que motivaram a criação do Programa de Olho na Qualidade.

2.3 Cabe ressaltar que por se tratar de um documento de referência, a sua aplicabilidade aos projetos apresentados para produção habitacional deve estar compatível com as especificações mínimas definidas pelo Ministério das Cidades para cada programa, cujo atendimento deve ser integral. Sempre que possível prevalecerá a orientação mais exigente.

3 ORIENTAÇÕES INICIAIS

3.1 Será disponibilizada em canteiro a seguinte documentação:

a) Projetos correspondentes à etapa de obra em execução;

b) Memorial descritivo;

c) Alvará de construção válido;

d) Documentação do Programa de Qualidade – PBPQ-h.

3.2 Serão obedecidas a boa técnica e todas as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) aplicáveis à época da análise/contratação do empreendimento, incluindo o cumprimento integral da ABNT NBR 15.575 – Edificações Habitacionais – Desempenho, em especial os termos constantes do Anexo I do Memorial Descritivo.

3.2.1 O atendimento à Norma de Desempenho fica sem efeito para projetos protocolados na prefeitura anteriormente a 19/07/2013.

3.3 Serão atendidas, ainda, as normas das concessionárias dos serviços públicos locais para todos os serviços a serem executados.

3.4 Serão obedecidas todas as normas da legislação municipal, bem como às especificações mínimas estabelecidas pelo Ministério das Cidades para todos os projetos a serem executados.

2/17 Código de Práticas CAIXA – v007 – vigência 04.09.17

3.5 A obra oferecerá condições de habitabilidade, comprovada com a expedição do “habite-se” pela Prefeitura Municipal.

3.6 Serão executados os ensaios e controles tecnológicos necessários às diversas etapas da obra (sondagens, controle do grau de compactação de aterros, ensaios CBR, ensaios de concreto, blocos, prismas etc.).

3.7 Serão disponibilizadas informações sobre a qualidade e controle tecnológico dos materiais utilizados no empreendimento, conforme determinação ABNT, bem como ART/RRT de todos os projetos e profissionais envolvidos no empreendimento.

3.8 Será disponibilizada aos adquirentes/beneficiário a seguinte documentação:

a) Todos os projetos (inclusive complementares e de ampliação, quando for o caso);

b) Memoriais descritivos;

c) Manuais do Usuário/Proprietário, com informações sobre o sistema construtivo, responsabilidade e contatos, além das condições de uso e manutenção do imóvel.

4 SERVIÇOS PRELIMINARES E GERAIS

4.1 DIVISAS

4.1.1 No caso de divisas ao fundo do lote com Áreas de Preservação Permanente (APP) ou Áreas de Faixa de Domínio deverá ser prevista via de contorno no empreendimento a fim de salvaguardar as respectivas áreas.

4.1.1.1 No caso de divisas ao fundo do lote com glebas ainda não parceladas e não enquadradas nas condições anteriores, será obrigatória apresentação de solução de drenagem para toda a área ocupada e, preferencialmente, voltada para a frente do terreno.

4.2 IMPLANTAÇÂO

4.2.1 O desnível máximo do lote em relação à via pública deverá possibilitar acesso a uma das entradas da unidade habitacional com declividade máxima de 8,33%, exigível em todas as unidades do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) – Recursos FAR/FDS e nas unidades adaptáveis nos empreendimentos de mercado.

4.2.2 A cota da soleira da casa ou edifício deverá estar acima da cota do patamar em no mínimo 15 cm.

4.3 TRABALHO EM TERRA

4.3.1 Serão utilizados dispositivos de contenção, provisórios ou permanentes, necessários para garantir a limpeza, estabilidade e integridade do entorno da obra.

4.3.2 A espessura mínima de raspagem da camada vegetal superficial será de 20 cm. Poderá ser aceita espessura menor desde que apresentado projeto de terraplenagem, considerando a espessura adequada ao tipo de terreno, solo e vegetação anterior.

4.3.3 Os materiais utilizados para aterro serão de primeira qualidade e isentos de matéria orgânica, entulhos ou impurezas. Os aterros serão executados em camadas com espessura compatível com o tipo de solo, utilizando equipamento na umidade ideal e grau de compactação mínimo definido em projeto específico.

3/17 Código de Práticas CAIXA – v007 – vigência 04.09.17

4.4 TALUDES, DESNÍVEIS E CONTENÇÕES

4.4.1 Quando ocorrerem desníveis superiores a 1,00 m, devem ser previstas contenções (arrimo) com sistema de drenagem conforme projeto específico acompanhado da respectiva ART.

4.4.2 A execução de arrimo poderá ser substituída por solução em talude, desde que atendidas às seguintes condicionantes:

a) Todos os taludes, qualquer que seja o desnível, devem obrigatoriamente estar contemplados no projeto de terraplenagem/ patamarização, com apresentação de respectiva ART/ RRT;

b) Para os taludes em aterro, a inclinação deve ser de até 45º e, em corte, de até 60º. Para inclinações superiores, deve ser apresentado estudo comprovando sua estabilidade, com apresentação de respectiva ART/ RRT;

c) A execução de taludes deve respeitar as poligonais do terreno do empreendimento, sendo vedadas invasões aos terrenos vizinhos;

d) Taludes de altura até 1,50 m devem possuir dispositivos de drenagem no pé do talude;

e) Taludes de altura superior a 1,50 m devem possuir dispositivos de drenagem no pé (base) e na crista (topo).

4.4.3 Os dispositivos de drenagem dos taludes devem ser interligados ao sistema de captação e a drenagem das cristas deverão prever descida das águas através de canaletas ou escadarias de dissipação.

4.4.4 Nas áreas de uso comum, todos os taludes, independentemente da altura, devem receber proteção superficial com vegetação em toda sua extensão, avançando até o limite dos dispositivos de drenagem.

4.4.5 É recomendável a execução de proteção vegetal para as áreas privativas não pavimentadas.

Haverá previsão de guarda-corpo ou outro tipo de inibidor de acesso, adequado a cada caso, para desníveis superiores a 1,00 m em áreas comuns de circulação ou acesso e quando a distância livre na horizontal entre o limite da área de circulação e a crista do talude ou arrimo for inferior a 1,00 m.

4.4.6 A distância mínima da edificação a taludes ou arrimos internos no empreendimento será de:

a) No mínimo 1,50 m, da edificação (implantada sobre o plano superior do talude, a partir de sua face externa mais próxima) até a crista do talude;

b) No mínimo 1,50 m, da edificação (implantada sobre o plano inferior do talude, a partir de sua face externa mais próxima) ao pé do talude, para desníveis de até 3,00 m;

c) Igual ou superior à metade do desnível para inclinações até 45°, da edificação (implantada sobre o plano inferior do talude, a partir de sua face externa mais próxima) ao pé do talude, para desníveis superiores a 3,00 m;

d) Igual ou superior a 2/3 do desnível para inclinações acima de 45°, da edificação (implantada sobre o plano inferior do talude, a partir de sua face externa mais próxima) ao pé do talude, para desníveis superiores a 3,00 m;

e) 1,50 m ou [altura do arrimo - 1,00 m], o que for maior, da edificação (a partir de sua face externa mais próxima) até o muro de arrimo.

4.4.7 Taludes com desnível superior a 6,0 m de altura devem prever a execução de bermas ou solução técnica com mesmo desempenho em relação à segurança, solidez e estabilidade.

4.4.8 A tabela a seguir apresenta resumo das condições e parâmetros para análise de estabilidade e dos afastamentos mínimos das edificações:

4/17 Código de Práticas CAIXA – v007 – vigência 04.09.17

Parâmetros e condições para análise da estabilidade e afastamento mínimo de taludes Inclinação Desnível

α≤45º 45º<α<60º α≥60º

H ≤ 3,0m

D ≥ 1,5 m; Previsão de drenagem interligada ao sistema de captação considerando canaletas ou escadarias de drenagem para descida da água da crista.

D = 2/3 H; Estudo comprovando a estabilidade em caso de aterro; Previsão de drenagem interligada ao sistema de captação considerando canaletas ou escadarias de drenagem para descida da água da crista.

D = 2/3 H; Estudo comprovando a estabilidade; Previsão de bermas e drenagem interligada ao sistema de captação considerando canaletas ou escadarias de drenagem para descida da água da crista.

3,0m < H <

6,0m

D = H/2; Previsão de drenagem interligada ao sistema de captação considerando canaletas ou escadarias de drenagem para descida da água da crista.

D = 2/3 H; Estudo comprovando a estabilidade em caso de aterro; Previsão de drenagem interligada ao sistema de captação considerando canaletas ou escadarias de drenagem para descida da água da crista.

D = 2/3 H; Estudo comprovando a estabilidade; Previsão de bermas e drenagem interligada ao sistema de captação considerando canaletas ou escadarias de drenagem para descida da água da crista.

H ≥ 6,0m

D = H/2; Estudo comprovando a estabilidade; Previsão de bermas e drenagem interligada ao sistema de captação considerando canaletas ou escadarias de drenagem para descida da água da crista.

D = 2/3 H; Estudo comprovando a estabilidade; Previsão de bermas e drenagem interligada ao sistema de captação considerando canaletas ou escadarias de drenagem para descida da água da crista.

D = 2/3 H; Estudo comprovando a estabilidade; Previsão de bermas e drenagem interligada ao sistema de captação considerando canaletas ou escadarias de drenagem para descida da água da crista.

H: altura do talude, do pé até a crista; α: inclinação do talude; D: afastamento da face externa da edificação mais próxima ao plano do talude.

4.4.9 Para utilização de afastamentos inferiores aos citados nos itens acima, deverão ser comprovadas condições de segurança e de habitabilidade, principalmente a garantia de insolação e ventilação, através de estudo específico realizado de acordo com as normas vigentes, inclusive quanto aos requisitos da norma de desempenho, com ART/ RRT recolhida.

4.4.10 Em qualquer situação, se o estudo de estabilidade geotécnica indicar parâmetros mais restritivos, estes devem ser acatados.

4.4.11 Deve ser executada impermeabilização nas faces dos muros em contato com o solo e revestimento (no mínimo chapisco) nas faces expostas.

4.4.12 Os taludes ocuparão no máximo 12% da área de cada lote.

4.4.13 Não serão permitidos platôs intermediários entre lotes.

5 INSTALAÇÕES

5.1 GERAL

5.1.1 Somente serão utilizadas tubulações aparentes nas fachadas e áreas comuns se forem de gás, incêndio e águas pluviais.

5/17 Código de Práticas CAIXA – v007 – vigência 04.09.17

5.1.2 As tubulações externas às edificações deverão ser fixadas rigidamente à estrutura e deverão possuir proteção mecânica em todo o pavimento térreo.

5.1.3 As tubulações aparentes internas às unidades habitacionais serão resistentes a impactos e receberão proteção mecânica (carenagem), com exceção das tubulações de gás, para as quais as definições/ exigências de proteção deverão seguir a norma específica (ABNT e Corpo de Bombeiros).

5.1.4 Certificação/Ensaios: serão utilizados materiais que tenham produção industrial com certificação PSQ/PBQP-H, ou de outros institutos (a exemplo do INMETRO), e sem indicação de “não conformes” pela certificação PSQ/PBQP-H.

5.1.5 Nas unidades habitacionais adaptadas em empreendimentos PMCMV - Recursos FAR/FDS deverão ser obedecidas as orientações contidas na “Especificação técnica mínima dos kits para adaptação das unidades habitacionais”, que está disponível no endereço eletrônico:

http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNH/ArquivosPDF/Publicacoes/Especificacoes_KIT_pub_site.pdf

5.2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS

5.2.1 Os circuitos serão dimensionados de forma independente, no mínimo 4, sendo 1 para chuveiro, 1 para tomadas de uso específico e 2 para iluminação/ tomadas.

5.2.2 Serão previstos no mínimo 3 pontos de tomadas de uso específico, sendo 2 para cozinha/área de serviço e 1 para o chuveiro com potência mínima de 5.400 W e compatível com mercado local.

5.2.3 Será ainda observada a NBR 5410 no projeto e execução das instalações, inclusive condutores, disjuntores padrão IEC, DR e aterramento.

5.2.4 Entende-se como ponto de tomada cada caixa de luz, independentemente do número de tomadas existentes na caixa.

5.2.5 Todos os materiais e equipamentos elétricos serão certificados pelo INMETRO.

5.2.6 Nos empreendimentos no âmbito do PMCMV – Recursos FAR/FDS, as tomadas baixas estarão localizadas a 0,40 m do piso acabado e os interruptores, interfones, campainhas e outros a 1,00 m do piso acabado.

5.3 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E DE ESGOTO

5.3.1 Nos empreendimentos do PMCMV – Recursos FAR/FDS será prevista medição individualizada de água para cada unidade habitacional.

5.3.2 Serão previstos registros internos à unidade habitacional para cada prumada de água fria ou quente.

5.3.3 Serão executadas ventilações (respiro) para as redes de esgoto de banheiro.

5.3.4 Para casas, será executado extravasor da caixa d’água, o qual conduzirá a água para a parte externa da cobertura.

5.3.5 Será prevista caixa de gordura nas instalações de esgoto, locada necessariamente em área comum com acesso livre.

5.3.6 As instalações hidrossanitárias serão executadas em conformidade com as normas da concessionária local e NBR vigentes.

5.4 INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO

6/17 Código de Práticas CAIXA – v007 – vigência 04.09.17

5.4.1 As instalações de combate a incêndio serão executadas de acordo com o projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros e NBR vigentes.

5.5 INSTALAÇÕES DE GÁS

5.5.1 As instalações de gás serão executadas de acordo com o projeto específico, em conformidade com as normas da concessionária local e NBR vigentes.

5.5.2 Não serão executadas tubulações em ambientes enclausurados.

5.6 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS ( SPDA)

5.6.1 Será executado conforme necessidade, exigência e/ou prescrições do Corpo de Bombeiros local e da ABNT.

6 INFRAESTRUTURA

6.1 ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL, ESGOTAMENTO SANITÁRI O E DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

6.1.1 No caso de Condomínio Horizontal ou Loteamento, as interligações serão realizadas juntamente com as redes para todos os lotes do empreendimento, evitando rasgos futuros na pavimentação.

6.1.2 No dimensionamento da drenagem, será considerada a área de contribuição do empreendimento, bem como as contribuições a montante.

6.2 PAVIMENTAÇÃO

6.2.1 Os lotes financiados terão acesso através de ruas pavimentadas.

6.2.2 Todas as vias do empreendimento serão dimensionadas e receberão sinalização horizontal e vertical de acordo com sua tipologia (arterial, local, circuito do transporte coletivo/ônibus). Será apresentado projeto específico de pavimentação, com os perfis da estrutura do pavimento por tipo de via e respectivos resultados CBR.

6.2.3 Para empreendimentos do PMCMV – FAR, não é permitida a execução de pavimentação em tratamento superficial.

6.3 GUIAS, SARJETAS, SARJETÕES DE CONCRETO

6.3.1 As guias e sarjetas serão assentadas sobre terreno mecanicamente compactado.

6.3.2 No caso de guias pré-moldadas, serão executados “travesseiros” de apoio de concreto na face externa das junções das peças (lado calçada), para evitar seu tombamento.

7/17 Código de Práticas CAIXA – v007 – vigência 04.09.17

7 ALVENARIA

7.1 ALVENARIA ESTRUTURAL

7.1.1 A execução de alvenaria estrutural em bloco cerâmico ou de concreto seguirá os seguintes critérios gerais:

a) Apresentação do projeto estrutural, com respectiva ART do projetista estrutural com detalhamentos pertinentes e paginação de todas as paredes;

b) Blocos projetados para assentamento com os furos no sentido vertical;

7.1.2 Resistência e Larguras mínimas em função da altura e do tipo de bloco (parede sem acabamento):

Casas Térreas Térreo mais 1 pavimento De 3 a 5 pavi mentos Mais de 5 pavimentos

Resistência

mínima Largura mínima

Resistência mínima

Largura mínima

Resistência mínima

Largura mínima

Resistência mínima

Largura mínima

Cerâmico 3,0 Mpa 11,50 cm 3,0 MPa 11,50 cm 3,0 MPa 14,00 cm 4,0 MPa 14,00 cm Concreto 3,0 Mpa 9,00 cm 3,0 MPa 11,50 cm 3,0 MPa (a) 14,00 cm 4,0 MPa 14,00 cm

(a) Para a utilização de blocos de concreto classe C com resistência mínima de 3 MPa para edificações de 3 a 5 pavimentos, reforça-se que sejam observados em obra os seguintes requisitos previstos em norma: a) verificação do tamanho do lote, sendo limitado a 40.000 blocos e com no máximo 1 dia de produção da fábrica. b) realização de inspeção visual do lote, em amostra definida conforme tabela 4 da NBR 6136, onde será verificado se o concreto está homogêneo e compacto, se os blocos estão livres de arestas vivas e trincas e se as dimensões nominais estão de acordo com a norma; c) serão realizados os ensaios de caracterização prévia dos materiais conforme NBR 15961-2, com amostra de 12 prismas, além dos ensaios prévios da argamassa de assentamento e graute, que deverão estar em canteiro para consulta da CAIXA.

7.1.3 Como condição padrão, não será permitida a re alização de corte individual horizontal de comprimento superior a 40 cm em paredes estruturais , cortes horizontais em uma mesma parede cujos comprimentos somados ultrapassem 1/6 d o comprimento total da parede em planta e a instalação de condutores de fluídos embu tidos (exceto em situações que não exijam cortes).

7.1.3.1 Quando houver a necessidade de se executar cortes horizontais em paredes estruturais conforme item acima, estes deverão constar em projeto ou deverá ser apresentada proposta de tratamento para aqueles eventualmente não previstos.

7.1.4 Certificação/Ensaios: serão empregados blocos que tenham produção industrial com certificação PSQ/PBQP-H, ou de outros institutos (a exemplo do INMETRO), fabricados e comercializados por indústria produtora de blocos legalmente estabelecida e sem indicação de “não conformes” pela certificação PSQ/PBQP-H.

7.1.4.1 No caso de Grandes Empresas da Construção Civil, poderá ser reconhecido outro instituto de certificação, mediante análise e aceitação da REHEN - RE Rede Negocial Executiva Habitação. As substituições deverão ser apresentadas com antecedência à CAIXA e devem possuir desempenho técnico equivalente àqueles anteriormente especificados.

7.1.5 Durante a fase de obra serão efetuados os ensaios de resistência do bloco e de prisma conforme NBR específica, a fim de comprovar que o material especificado e certificado corresponde ao efetivamente utilizado, bem como serão apresentados os respectivos relatórios de rastreabilidade dos lotes. Estes ensaios serão apresentados sempre que solicitados.

7.1.6 Placa de Informação: será fixada uma placa permanente em local de grande visibilidade, alertando expressamente sobre a proibição da retirada ou alteração de qualquer parede, sob risco do comprometimento da estrutura do edifício.

7.1.7 Vergas/contra-vergas: todos os vãos das unidades habitacionais deverão possuir vergas e contra-vergas grauteadas. Como padrão, as vergas e contra-vergas deverão exceder a largura do vão em

8/17 Código de Práticas CAIXA – v007 – vigência 04.09.17

pelo menos 30 cm de cada lado e ter altura mínima de 10 cm. Poderá ser aceita outra solução desde que prevista em projeto estrutural, atendendo à norma específica.

7.1.8 Paredes em contato com o solo: serão necessariamente executadas com solução adequada de impermeabilização nas faces em contato com o solo e proteção mecânica associada a dispositivo de drenagem.

7.1.9 Impermeabilização das bases de alvenaria: ver item impermeabilização.

7.2 ALVENARIA DE VEDAÇÃO COM ESTRUTURA METÁLICA OU DE C ONCRETO

7.2.1 A espessura da alvenaria da vedação será defi nida pelo projetista estrutural, levando-se em consideração os aspectos estruturais e também de de sempenho.

7.2.2 Vergas/contra-vergas: todos os vãos das unidades habitacionais deverão possuir vergas e contra-vergas grauteadas. Como padrão, as vergas e contra-vergas deverão exceder a largura do vão em pelo menos 30 cm de cada lado e ter altura mínima de 10 cm. Poderá ser aceita outra solução desde que prevista em projeto, atendendo à norma específica.

7.2.3 Paredes em contato com o solo: serão necessariamente executadas com solução adequada de impermeabilização nas faces em contato com o solo e proteção mecânica associada a dispositivo de drenagem.

7.2.4 Impermeabilização das bases de alvenaria: ver item impermeabilização.

7.3 PAREDE DE CONCRETO MOLDADAS NO LOCAL – ABNT NBR 160 55

7.3.1 A espessura da parede será definida em projeto estrutural, levando-se em consideração os aspectos estruturais e de desempenho, devendo possuir no mínimo 10 cm para unidade com pé-direito de até 3,00 m.

7.3.1.1 Para edificações de até 2 pavimentos, permite-se espessura mínima de 8cm apenas nas paredes internas.

7.3.1.2 Será apresentada comprovação de atendimento de desempenho térmico através de relatório de ensaio, somente dispensável quando ocorram as seguintes condições simultaneamente:

a) Pé-direito mínimo (piso a teto) de 2,50 m;

b) Espessura mínima das paredes e da laje = 10 cm;

c) Telhado com telhas de fibrocimento (esp. ≥ 6 mm), telhas de concreto (esp. ≥ 11 mm) ou telhas cerâmicas;

d) Presença de ático entre a laje horizontal e o telhado com altura mínima de 50 cm;

e) Faces externas das paredes pintadas com tonalidades médias ou claras para as zonas bioclimáticas Z1 a Z7 e tonalidades claras com emprego de produto isolante térmico na cobertura para a zona bioclimática Z8;

f) As UH deverão ter sua individualização garantida, em loteamento ou condomínios de casas e sobrados, mesmo no caso de geminação.

7.3.2 Quando da contratação de empreendimentos, será apresentada a comprovação de contratação de Monitoramento Técnico da Obra, o qual será realizado por entidade especializada de terceira parte (universidades, laboratórios, institutos técnicos, empresas de consultoria especializada, entre outros).

7.3.3 O Monitoramento da Obra deverá englobar informações sobre o controle tecnológico do concreto, objetivando o acompanhamento de todas as etapas de execução e montagem das paredes, com apresentação de relatórios mensais atestando a conformidade do sistema na fase de execução.

9/17 Código de Práticas CAIXA – v007 – vigência 04.09.17

7.3.4 Apresentado o resultado satisfatório, o Monitoramento da Obra será realizado para uma única obra, sendo que na nas demais será seguido o Plano de Qualidade de Obra, conforme previsto na ABNT NBR 16055:2012.

7.3.5 Para contratação, será apresentado Termo de Garantia Contra Defeitos Sistêmicos, conforme modelo padrão CAIXA, para todas as obras.

7.3.6 DETALHES EXECUTIVOS

7.3.6.1 Junta fria de concretagem da parede do pavimento térreo com o piso:

a) Será previsto desnível de no mínimo 3 cm entre o piso interno das unidades habitacionais térreas e a calçada de contorno do empreendimento e esta deverá ter caimento mínimo de 0,5% voltado para o terreno;

b) Quando houver concretagem descontínua, será prevista impermeabilização da junta fria de concretagem nas faces externa e interna da parede, com alturas mínimas conforme item “impermeabilização”.

7.3.6.2 Junta fria de concretagem da parede dos pavimentos tipo com a laje inferior: será prevista impermeabilização da junta fria de concretagem na face externa da parede.

7.3.6.3 Junta fria devido à concretagem parcial do pavimento tipo (concretagem em duas etapas): será prevista impermeabilização da junta fria de concretagem na face externa da parede.

7.4 PAREDES DE GEMINAÇÃO

7.4.1 Para Empreendimentos PMCMV – Recursos FAR/FDS, em loteamentos e condomínios de casas térreas e sobrados, as paredes de geminação serão duplas e deverão ser estendidas até o telhado, com fechamento do “oitão”.

7.4.2 Para Empreendimentos de Mercado e Individual (PF), em loteamentos de casas térreas e sobrados, as paredes de geminação serão duplas e deverão ser estendidas até o telhado, com fechamento do “oitão”.

7.4.3 Para Empreendimentos de Mercado e Individual (PF), em condomínios de casas térreas e sobrados, serão admitidas paredes de geminação duplas ou parede simples de geminação;

7.4.4 Quando utilizada parede simples de geminação, deverá ser comprovado o atendimento à NBR 15.575 – Edificações Habitacionais – Desempenho ou a mesma deverá apresentar uma dimensão mínima de 19 cm. Em ambos os casos, as paredes deverão ser estendidas até o telhado, com fechamento do “oitão”.

8 PORTAS E BATENTES

8.1 Em empreendimentos do PMCMV – Recursos FAR/FDS de casas térreas ou sobrados/vilages, deverão ser previstas duas portas para acesso à UH (serviço e social).

8.2 Deverão ser instalados vidros de segurança (aramado, laminado ou temperado) no caso de especificação na parte inferior das portas de acesso às unidades/ blocos (altura de 1,10m a partir do nível do piso interno).

8.3 As portas e os componentes deverão ser entregues sem danos e, sempre que necessário, deverão ser protegidos até o final da obra/entrega das unidades para evitar sujeira, respingos de argamassa e tintas, observando que:

a) Madeira: O acabamento deverá ser liso, sem farpas, nós ou fibras arrepiadas.

b) Alumínio: Serão utilizadas esquadrias de produção industrial com certificação PSQ/PBQP-H, ou de outros institutos (a exemplo do INMETRO), e que não estejam indicadas como “não conforme” pela certificação PSQ/PBQP-H.

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c) Aço: Serão limpas, com proteção antiferrugem, perfeitamente esquadrejadas, sem rebarbas e saliências de solda constando entre os produtos “conformes” pela certificação no PSQ/PBQP-H.

8.3.1 No caso de Grandes Empresas da Construção Civil, poderá ser reconhecido outro instituto de certificação mediante análise e aceitação da REHEN - RE Rede Negocial Executiva Habitação. As substituições deverão ser apresentadas com antecedência à CAIXA e devem possuir desempenho técnico equivalente àqueles anteriormente especificados.

8.3.2 Caso o empreendimento se encontre em região litorânea ou ambiente agressivo, as portas e batentes não poderão ser de material sujeito a corrosão.

9 JANELAS

9.1 Não serão utilizadas esquadria em aço nos empreendimentos que se encontrem em região litorânea ou ambiente agressivo.

9.2 As janelas e os componentes deverão ser entregues sem danos e, sempre que necessário, deverão ser protegidos até o final da obra/entrega das unidades para evitar sujeira, respingos de argamassa e tintas, observando que:

a) Madeira: O acabamento deverá ser liso, sem farpas, nós ou fibras arrepiadas.

b) Alumínio: Serão utilizadas esquadrias de produção industrial com certificação PSQ/PBQP-H, ou de outros institutos (a exemplo do INMETRO), e que não estejam indicadas como “não conforme” pela certificação PSQ/PBQP-H.

c) Aço: Serão limpas, com proteção antiferrugem, perfeitamente esquadrejadas, sem rebarbas e saliências de solda constando entre os produtos “conformes” pela certificação no PSQ/PBQP-H.

PVC: Serão utilizadas esquadrias de produção industrial com certificação PSQ/PBQP-H, ou de outros institutos (a exemplo do INMETRO) e que não estejam indicadas como “não conforme” pela certificação PSQ/PBQP-H. Serão fabricadas com polímeros resistentes a raios ultravioleta.

9.3 OBSERVAÇÕES GERAIS

9.3.1 Requadro da Janela: terá acabamento alisado e sem imperfeições. Quando os contramarcos não forem solidarizados à estrutura, as juntas receberão aplicação adequada de vedante para evitar infiltrações de água.

9.3.1.1 É proibido o uso de silicone para calafetar as janelas. Deverá se utilizado selante a base de poliuretano ou poliéter com desempenho similar.

9.3.1.2 Resistência dos caixilhos: previamente à sua aquisição, serão apresentados ensaios fornecidos pelo fabricante e/ou providenciados pela empresa para cada tipo de caixilho, para comprovar atendimento às exigências da NBR 10821 e NBR 7199 no tocante ao comportamento estrutural em relação à pressão do vento, manuseio e estanqueidade. Os ensaios deverão ser acompanhados de Parecer Técnico, com a respectiva ART e análise comparativa dos resultados determinados pelas Normas.

9.3.1.3 Possíveis certificados do fabricante não eximirão a construtora da sua responsabilidade quanto à qualidade e atendimento dos requisitos de desempenho das esquadrias.

10 FERRAGENS

10.1 Serão executados os rebaixos ou encaixes necessários para instalação das dobradiças, fechaduras, acabamentos, puxadores e outros componentes que tenham produção industrial.

10.2 Serão utilizadas ferragens de produção industrial com certificação PSQ/PBQP-H, ou de outros institutos (a exemplo do INMETRO) e que não estejam indicadas como “não conforme” pela certificação PSQ/PBQP-H.

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11 VIDROS

11.1 Para vidros instalados em obra que não compõem esquadrias completas vindas de fábrica, as espessuras mínimas serão:

Espessura do

Vidro Largura Máxima Comprimento

Máximo 3 mm 0,60 m 1,30 m 4 mm 1,00 m 1,80 m

11.2 Quando utilizados caixilhos prontos (fornecimento completo pelo fabricante), as espessuras dos vidros deverão ser acompanhadas de ensaios por eles efetuados, de modo a comprovar a espessura adequada.

11.3 Os ensaios serão efetuados para cada tipo de caixilho, levando-se em consideração suas dimensões e formatos.

11.4 Será ainda utilizada massa ou silicone para fixação dos vidros nas esquadrias de aço, aplicada em duas demãos, pelos dois lados do rebaixo, com acabamento liso, de forma que não haja vazios entre as esquadrias e os vidros.

12 TELHADO

12.1 O telhado deverá suportar cargas transmitidas por pessoas e objetos nas fases de montagem e manutenção, além de resistência ao arrancamento pela ação de ventos.

12.2 ESTRUTURA DE MADEIRA

12.2.1 A madeira a ser utilizada na execução de qualquer peça componente de estrutura de telhado será de boa qualidade, seca e isenta de brocas, rachaduras, grandes empenamentos, sinais de deterioração e quaisquer outros defeitos que possam comprometer sua resistência ou aspecto.

12.2.2 Os telhados terão inclinação compatível com as características da telha especificada, bem como recobrimentos adequados à inclinação adotada, assegurando efetivamente a estanqueidade às águas pluviais, inclusive na ocorrência de chuvas de vento de grande intensidade.

12.2.3 Toda a madeira utilizada na execução da estrutura de telhados receberá proteção por pincelamento de inseticida e fungicida.

12.2.3.1 No caso de estruturas de madeira em Pinus ou Pinho do Paraná, o processo deverá ser por impregnação em autoclave e deverá ser apresentada ART de projeto estrutural do telhado.

12.3 ESTRUTURA METÁLICA

12.3.1 O dimensionamento das peças e sua esbelteza estarão adequados ao projeto e esforços solicitantes para que não ocorram estruturas fletidas ou deformadas.

12.3.2 Será utilizado aço resistente à corrosão ou devidamente protegido com camada antioxidação. Todos os elementos metálicos utilizados para fixação da estrutura serão protegidos contra oxidação, inclusive contra formação de pilha galvânica.

12.3.3 Será apresentada a ART pelo projeto da estrutura, a qual poderá ser específica para o próprio telhado ou ainda referente a um projeto padrão, bem como vinculada à ART do projeto arquitetônico da edificação.

12/17 Código de Práticas CAIXA – v007 – vigência 04.09.17

12.4 TELHAS

12.4.1 Todas as telhas componentes das duas primeiras fiadas do beiral serão fixadas individualmente, salvo quando houver forro no beiral.

12.4.2 Os vãos oriundos do encontro da alvenaria com as telhas serão adequadamente vedados.

12.4.3 Telhas de fibrocimento, aço, plásticas, isotérmicas e similares somente serão utilizadas sobre laje e, no caso de edificações multifamiliares, também com previsão de platibanda em todo o perímetro da edificação.

12.4.4 Para telhas de fibrocimento, a espessura mínima será de 6 mm, seguindo caimentos, recobrimentos e sentido de montagem propostos pelo fabricante. Os elementos de fixação serão galvanizados (parafusos, ganchos, arames e conjuntos de vedação).

12.4.5 Será previsto acesso ao reservatório de água (alçapão).

12.5 FORROS

12.5.1 Para o caso de edificações com mais de 3 pavimentos, será instalado forro em todo o beiral.

12.5.1.1 Admite-se beiral sem forro desde que utilizadas telhas cerâmicas ou de concreto, com no mínimo as duas primeiras fiadas das telhas amarradas de acordo com a inclinação e desde que apresentado detalhamento da solução de fechamento e acabamento externo da interface entre a alvenaria e o telhado.

12.6 CALHAS E RUFOS

12.6.1 Serão sempre utilizados nas soluções de telhado que não prevêem beiral e deverão ser de material com tratamento anticorrosivo.

12.6.2 Os rufos terão pingadeira.

13 REVESTIMENTOS, ACABAMENTOS E PINTURA

13.1 Os diversos tipos de revestimentos terão superfícies desempenadas com textura homogênea em todos os pontos, com arestas horizontais ou verticais retilíneas, vivas e uniformes.

13.2 Para evitar fissuras, serão adotadas ações preventivas de adequação do traço da argamassa às condições climáticas locais.

13.3 PAREDES

13.3.1 Será executado revestimento externo composto de no mínimo chapisco e emboço (reboco paulista) ou concreto regularizado e plano, suficientes para acabamento final em pintura.

13.3.1.1 Será aceito revestimento em monocamada industrializada desde que o fabricante tenha certificado seu produto no SINAT/Ministério das Cidades, mediante apresentação do Documento Técnico de Avaliação – DATEC.

13.3.2 Todas as paredes e tetos de áreas internas deverão ser revestidas antes da aplicação da pintura ou revestimento cerâmico.

13/17 Código de Práticas CAIXA – v007 – vigência 04.09.17

13.3.2.1 O revestimento será dispensado para lajes e paredes de concreto maciço desde que o acabamento esteja regularizado e plano o suficiente para aplicação da textura final.

13.3.3 Quanto à aplicação de revestimento cerâmico, admite-se a execução sem chapisco de revestimento na base, desde que observados os seguintes cuidados:

a) Para as alvenarias de vedação ou blocos estruturais: os blocos devem ser produzidos industrialmente e estar perfeitamente assentados e alinhados, não apresentando desvios significativos de prumo; especificar argamassa/ argamassa colante e rejunte adequados ao tipo de base/ peça cerâmica; atentar para o tempo em aberto especificado pelo fabricante da argamassa; utilizar cerâmica específica para assentamento em paredes; proceder a limpeza de resíduos da parede anteriormente à aplicação da peça; proceder a limpeza da base da peça cerâmica anteriormente à aplicação; proceder a limpeza das juntas anteriormente à aplicação do rejunte. Indica-se ainda a utilização de dupla colagem e argamassa colante AC2 ou de desempenho superior.

b) Para as paredes de concreto: verificar o tempo de cura da parede a fim de evitar movimentações por retração do concreto que possam ocasionar descolamento; especificar argamassa colante e rejunte adequados ao tipo de base/ peça cerâmica (material não rígido); atentar para o tempo em aberto especificado pelo fabricante da argamassa; utilizar cerâmica específica para assentamento em paredes; proceder a limpeza da parede anteriormente à aplicação da peça, se for o caso, especialmente em função de resíduos de desmoldante; proceder a limpeza da base da peça cerâmica anteriormente à aplicação; proceder a limpeza das juntas anteriormente à aplicação do rejunte. Indica-se ainda a utilização de dupla colagem e argamassa colante AC2 ou de desempenho superior.

13.4 PISOS

13.4.1 Não serão utilizadas peças cerâmicas com diferentes tonalidades, defeituosas ou de lotes de fabricação diferentes em um mesmo pano ou painel.

13.4.2 O piso do box terá caimento no sentido do ralo.

13.4.3 As cotas dos pisos serão superiores à cota da calçada ao redor da casa.

13.4.4 Serão utilizadas pisos de produção industrial com certificação PSQ/PBQP-H, ou de outros institutos (a exemplo do INMETRO) e que não estejam indicadas como “não conforme” pela certificação PSQ/PBQP-H.

13.5 PINTURA

13.5.1 Não será executada pintura final sem a execução de argamassa de regularização (reboco, massa corrida etc.) quando a superfície apresentar rugosidade excessiva e/ou imperfeições, independente do previsto em projeto e memorial.

13.5.2 Nas paredes externas será utilizada no mínimo tinta látex acrílica ou textura impermeável.

13.5.3 Será executada a quantidade de demãos necessária para a obtenção de um adequado recobrimento e acabamento da superfície, desde que atendido o mínimo de 2 (duas) demãos.

13.5.4 Quando utilizada textura acrílica internamente, esta deverá ter acabamento fino.

13.5.5 Certificação/Ensaios – serão utilizadas tintas de produção industrial com certificação PSQ/PBQP-H, ou de outros institutos (a exemplo do INMETRO) e que não estejam indicadas como “não conforme” pela certificação PSQ/PBQP-H.

14/17 Código de Práticas CAIXA – v007 – vigência 04.09.17

13.6 SOLEIRAS E PEITORIS

13.6.1 Serão instaladas soleiras de pedra natural nas portas de acesso às unidades.

13.6.2 Serão instaladas soleiras ou baguetes na alteração de nível, com desnível máximo de 1,5 cm e largura idêntica à da parede acabada.

13.6.3 Serão executados peitoris em todos os vãos de janela em pedra natural, elemento pré-moldado de concreto ou solução equivalente que evite manchas de escorrimento de água.

13.6.4 As soluções equivalentes utilizadas nas paredes de concreto moldadas na obra deverão ser detalhadas e demonstrar os cuidados tomados no projeto para se evitar possíveis manchas de escorrimento de água do vão das janelas.

13.6.5 Os peitoris assentados atenderão alguns detalhes executivos, como a previsão de uma inclinação mínima de 3% em direção ao lado externo da edificação e a adoção de pingadeiras de no mínimo 2,5 cm, com sulco ou friso na extremidade e pequenas laterais, visando evitar o escorrimento ao longo da fachada.

13.6.6 O peitoril ainda respeitará trespasse de no mínimo 2 cm de cada lado (esquerdo e direito) do vão.

14 IMPERMEABILIZAÇÃO

14.1 Todos os pisos de áreas molhadas das unidades como banheiros, áreas de serviço e áreas descobertas, bem como de áreas molháveis quando houver ralos, deverão ser impermeabilizados.

14.2 Conforme NBR 9575, não serão considerados sistema de impermeabilização: lona plástica, pintura asfáltica (aquela que não forma membrana) e argamassa dosada em obra com uso de aditivo que não siga as recomendações expressas do fabricante.

14.3 O tipo de impermeabilização será determinado segundo a solicitação imposta e observará, no mínimo, as seguintes condições:

a) Umidade ascendente da fundação para as alvenarias: será realizada impermeabilização resistente à solicitação imposta pela umidade do solo;

b) Até 60 cm nas paredes externas em todo o perímetro do pavimento térreo sujeitos aos efeitos da água de respingo;

c) Banheiros, área de serviço e sacadas;

d) Nas paredes internas, a impermeabilização alcançará uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado;

e) Os ralos e as tubulações que transpassarem as lajes impermeabilizadas serão fixados na estrutura e possuirão detalhes específicos de arremate e reforços de impermeabilização.

15 LIMPEZA DE OBRA

15.1 Após a conclusão dos serviços será feita limpeza final em toda a obra e conferência do perfeito funcionamento de todas as instalações, aparelhos, metais sanitários, fechaduras, pisos, vidros, azulejos etc.

15/17 Código de Práticas CAIXA – v007 – vigência 04.09.17

15.2 A obra será entregue completamente limpa, com cerâmicas e azulejos totalmente rejuntados e lavados, assim como com aparelhos, vidros, bancadas e peitoris isentos de respingos.

16 IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES

16.1 A obra será entregue com placas de identificação das unidades habitacionais (casas ou apartamentos), quadras, vias, blocos e demais instalações e benfeitorias do empreendimento de forma a permitir correta localização de cada imóvel.

16.2 Na utilização de sistemas construtivos autoportantes, será instalada placa de advertência quanto à demolição de paredes e lajes (ainda que parcial) em parede externa e visível para todos os blocos do empreendimento.

16.3 MARCAÇÃO DOS LOTES

16.3.1 Em loteamentos ou condomínios de casas onde não existirem previsão de muros de fechamento, os lotes serão entregues devidamente demarcados por piquetes.

16.3.2 Nos condomínios a área demarcada por piquete é a da área privativa da unidade habitacional.

17 REQUISITOS SÓCIOAMBIENTAIS – ORIGEM DE RECURSOS DO FGTS

17.1 Em cumprimento às disposições da Resolução do Conselho Curador nº 761, de 09.12.2014, Instruções Normativas do Ministério das Cidades nº 10,11 e 12, de 09.06.2015, requisitos específicos serão observados para o atendimento da Política Socioambiental relativa aos financiamentos habitacionais que utilizem recursos do FGTS.

17.2 REQUISITOS OBRIGATÓRIOS

17.2.1 O empreendimento contemplará o plantio de árvores e a existência de áreas verdes mínimas, conforme abaixo:

a) 20% de área permeável mínima em empreendimentos horizontais;

b) Plantio de 01 (uma) árvore nativa ou frutífera no mínimo por casa e uma árvore para cada 04 apartamentos em edifícios de até 05 pavimentos;

c) 10% de área permeável verde e arborização em empreendimentos verticais.

17.2.1.1 Admite-se exceções no atendimento desse requisito, desde que seja comprovada a inviabilidade técnica na sua implementação.

17.2.2 Para promoção do uso eficiente dos recursos hídricos em área urbana ou de expansão urbana os projetos incluirão os seguintes dispositivos e sistemas economizadores:

a) Arejador;

b) Bacia sanitária com dispositivo de duplo acionamento;

c) Redutores de vazão;

d) Instalações hidráulicas que permitam a implantação futura ou imediata da medição individualizada de água nos edifícios multifamiliares.

16/17 Código de Práticas CAIXA – v007 – vigência 04.09.17

17.2.3 Para promover a correta destinação dos Resíduos de Construção e Demolição (RCD), no caso de produção de unidades agrupadas ou empreendimentos, será apresentada uma declaração informando o local de destinação adequada dos resíduos gerados na obra.

17.2.3.1 Os comprovantes de destinação de resíduos serão mantidos em canteiro, sujeitos à verificação a qualquer tempo durante a execução da obra.

17.2.4 As informações sobre uso e manutenção dos equipamentos e dispositivos economizadores de água e energia, bem como a gestão desses recursos deverão ser obrigatoriamente incluídas nos manuais de orientação aos usuários

17.3 REQUISITOS RECOMENDÁVEIS

17.3.1 Recomenda-se, sempre que comprovada a viabilidade técnica e econômica, que sejam previstas em projeto, medidas para a promoção da Eficiência Energética, dentre elas:

a) Sistemas de aquecimento solar de água;

b) Sistemas de micro e mini geração distribuídas de energia elétrica (solares fotovoltaicos, eólicos e biomassa);

c) Telhado branco em edifícios multifamiliares de mais de 2 pavimentos;

d) Dispositivos economizadores de Energia Elétrica em áreas comuns;

e) Lâmpadas eficientes;

f) Medição individualizada de gás;

g) Custos, projetos e consultoria referentes ao processo de certificação e rotulagem ambiental dos edifícios reconhecidas no mercado nacional.

18 DECLARAÇÕES FINAIS

18.1 Quando se tratar de obra do PMCMV – FAR/FDS, esta empresa/EO está ciente das exigências estabelecidas pelo Ministério das Cidades e se compromete a atendê-los em sua integralidade.

18.2 As alterações de especificações e eventuais substituições serão possíveis desde que sejam apresentadas com antecedência à CAIXA, sejam indicadas alternativas com desempenho técnico equivalente, apresentem compatibilidade com as características regionais, locais e climáticas, possuam produção industrial com certificação PSQ/PBQP-H, ou de outros institutos (a exemplo do INMETRO), e que não estejam indicadas como “não conforme” pela certificação PSQ/PBQP-H.

18.3 Da Resolução CONAMA nº 307, de 05/07/2002 quanto à gestão de resíduos da construção civil e deverá estabelecer os procedimentos necessários para o manejo e destinação ambientalmente adequados, assumindo total responsabilidade sobre estes procedimentos.

18.4 Esta empresa assume a responsabilidade pela execução e quaisquer ônus financeiros de eventuais serviços extras, indispensáveis à perfeita habitabilidade das unidades habitacionais, mesmo que não constem no projeto, memorial descritivo e orçamento, até a efetiva entrega, sendo admitidas compensações de serviços, quando couber, e sempre sem prejuízo da qualidade do empreendimento.

18.4.1 Esta empresa se compromete a instalar guarda-corpo ou outra solução de inibição de acesso, adequado a cada caso, onde houver constatação de perigo à integridade física dos moradores, de acordo com as exigências da norma, inclusive nas situações em que a divergência entre o executado e o projetado tenha originado a necessidade.

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18.5 Para alterações de projetos e especificações em operações de Crédito Imobiliário Valor de Mercado, esta empresa tem ciência da necessidade da anuência prévia dos promitentes compradores nos casos de inobservância do memorial de venda.

18.5.1 Na qualidade de agente financeiro da operação, a CAIXA verifica somente se a alteração trouxe impacto às suas garantias, bem como se atendem às prescrições deste Código de Práticas.

18.6 Esta empresa está ciente de que no caso de constatação de divergências entre as diversas peças técnicas, prevalecerá a especificação mais completa e de melhor qualidade, a critério da CAIXA.

18.7 Esta empresa está ciente de que qualquer alteração nas declarações constantes nos diversos itens deste documento será desconsiderada, prevalecendo as diretrizes da CAIXA como parâmetro.

18.8 Caso haja alterações e/ou complementações ao presente Código de Práticas CAIXA, serão explicitadas em ANEXO próprio, que será identificado e fará parte integrante desse documento.

18.9 Esta empresa está ciente de que a CAIXA poderá exigir o cumprimento das prescrições desse Código de Práticas, a qualquer momento até a finalização do contrato, mesmo após a realização das vistorias periódicas e pagamento de parcelas correspondentes.

18.10 Qualquer proposta de alteração deve ser submetida à CAIXA para aprovação formal e nesse sentido, as partes acordam que para este contrato não existe a figura da aceitação tácita.

Local e data

Construtora

Nome: ________________________________________

CNPJ: ________________________

Proponente

Nome: ________________________________________

CPF/CNPJ: ____________________ CAIXA – Profissional Arq./Eng. Responsável pela Análise

Nome: ________________________________________

Matrícula:___________