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Artigo: Banco de horas pág. 2Acordos e convenções
coletivas pág. 8
EDIÇÃO 192JULHO DE 2017
PREFEITURA DE SP REABRE
PPI PARA 2017
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) baixou a resolução nº 641, 27 de abril de 2017, habilitando o far-macêutico para atuar como auditor, participar de equipes de auditoria, inclusive como auditor líder.
Para o exercício profissional como auditor, o farmacêutico deve estar inscrito no Conselho Regional de Farmácia (CRF) de sua jurisdição e com sua situação regularizada junto ao órgão. No exercício des-sa função, o farmacêutico deve identificar-se em todos os seus atos, fazendo constar o seu número de inscrição no CRF.
Como auditor, o farmacêutico de-verá se comprometer com o sigilo profissional, registrando as obser-vações e conclusões, exceto em situação de dever legal; não poderá autorizar, vetar ou modificar qual-quer procedimento do auditado, limitando-se a propor sugestões e, ter visão holística, focada na qua-lidade de gestão, de assistência e quântico-econômico-financeira, vi-
sando ao bem-estar do ser humano.
Poderá, ainda, desempenhar suas funções nos sistemas de avaliação e controle efetuados pelo setor público (Sistema Único de Saúde - SUS) e privado (planos e seguros de saúde), em auditorias para acredita-ção e premiações de qualidade, em auditorias técnicas e administrativas de serviços farmacêuticos, medi-camentos e outros produtos para a saúde, e em contratos de prestação de serviços laboratoriais, com as operadoras de planos de saúde e consultorias.
As competências para o farmacêu-tico atuar na condição de auditor líder estão listadas no art. 6º da referida norma, especialmente na definição de procedimentos, meto-dologias e técnicas a serem utiliza-das no trabalho, além de planejar, preparar toda a documentação do programa de auditoria, instruindo sua equipe e emitindo relatório final de maneira clara e conclusiva.
EXPEDIENTECOORDENADORA DE
COMUNICAÇÃO: Aline Moura
EDITORA: Fabiane de Sá (MTB 27806)
REDAÇÃO: Eleni Trindade, Rebeca Salgado e Ricardo Balego
DIAGRAMAÇÃO: Felipe Fonseca
COLABORARAM NESTA EDIÇÃO:
Eriete Ramos Dias Teixeira, superintendente
Jurídica; Durval Silverio de Andrade e
Lucinéia Nucci, advogados;
Patrícia Molina, analista SUS; Silvia Maria Garcia de
Lucca, bibliotecária.
FOTO MATÉRIA CAPA: Thinkstock
CORRESPONDÊNCIAS:Redação
R. 24 de Maio, 2089º andar
CEP: 01041-000São Paulo - SP
Tel. (11) [email protected]
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DE OLHO NA NOTÍCIACFF HABILITA FARMACÊUTICO PARA
ATUAR COMO AUDITOR
ARTIGO Por Eriete Dias Ramos Teixeira*
De acordo com o artigo 59 da Con-solidação das Leis do Trabalho (CLT), a duração do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, até o limite de duas horas diárias, mediante acordo entre emprega-do e empregador, ou por meio de contrato coletivo de trabalho (acordo ou convenção coletiva), onde conste, obrigatoriamente, o percentual de remuneração das
horas extraordinárias.
Para a adoção do sistema de com-pensação comumente denominado banco de horas, é obrigatório que haja previsão em acordo coletivo ou convenção coletiva de trabalho (CCT) de que o excesso de horas de trabalho em um dia, será compensa-do pela correspondente diminuição em outro dia, o que deve ocorrer no
COMO UTILIZAR O BANCO DE HORAS
JORNADA CONTRATADA LIMITE DIÁRIO LIMITE MÁXIMO DIÁRIO
4 horas diárias 6 horas2 horas
6 horas diárias 8 horas
8 horas diárias 10 horas
2 horas
2 horas
prego (MTE), para evitar o risco de nulidade.
O banco de horas não admite acordo direto entre empregado e empregador.
Na implantação do banco de ho-
período máximo de um ano, sal-vo se o instrumento normativo ti-ver previsão de prazo menor que um ano para a compensação.
Assim como a CCT, o acordo coletivo necessita ser registrado no Ministério do Trabalho e Em-
ras, o empregador deverá obser-var, igualmente, o limite máximo de duas horas extras, de forma a conciliar o disposto no “caput” do artigo 59, com o previsto no § 2º, do mesmo dispositivo da CLT.
Exemplificando, temos:
Além de observar a cláusula prevista em convenção coletiva de trabalho (instrumento firma-do entre o sindicato patronal e o dos trabalhadores) ou em acordo coletivo (instrumento firmado entre o sindicato dos trabalhadores e a empresa), o empregador deve cumprir os limites de jornada de trabalho estabelecidos na CLT e entregar relatório mensal ao emprega-do, contendo o total de horas extraordinárias trabalhadas, as horas que foram compensadas, o saldo existente e o montante pago na folha de pagamento, se tal fato tiver ocorrido no mês, sempre mediante protocolo.
É recomendável que o empre-gador já contemple, no relató-rio mensal, a data ou a época em que o trabalhador usufruirá do banco de horas em relação às horas extras já praticadas, preferencialmente de comum acordo com o empregado, a fim de atender suas expectativas e preservar a regular execução das atividades do estabelecimento, em especial considerando a re-levância pública da atividade de atenção à saúde.
Ainda que a convenção coleti-va ou o acordo coletivo tenha vigência superior a um ano, a compensação das horas extra-ordinárias lançadas em banco de horas deve observar o prazo estabelecido em convenção ou acordo coletivo, não podendo ser superior a um ano.
O banco de horas contempla apenas as horas extras praticadas pelo trabalhador, conforme ex-pressa determinação do disposto no artigo 59, § 2º, da CLT, razão pela qual não poderá ter saldo negativo.
As faltas injustificadas e os atra-sos poderão ser compensados no banco de horas, se assim fi-car ajustado entre empregado e empregador, sempre por escrito, mas, de forma alguma, o banco de horas deverá conter saldo negativo.
Na hipótese de rescisão do con-trato de trabalho, ou decorrido o prazo estabelecido em acordo ou convenção coletiva, que não poderá ultrapassar um ano, as horas extraordinárias não com-pensadas deverão ser pagas com o acréscimo previsto na CCT, ou
no acordo coletivo de trabalho, com os respectivos reflexos em verbas rescisórias e demais verbas salariais, nos termos da legislação vigente.
Os empregados admitidos no pe-ríodo de vigência da norma cole-tiva integrarão automaticamente ao sistema do banco de horas, devendo o empregador obter do trabalhador ciência expressa sobre o regime de compensação pelo sistema de banco de horas.
Os trabalhadores devem ter ciência inequívoca de que a rea-lização de horas extras depende de autorização prévia e expressa do empregador, em conformida-de com as normas internas da empresa.
A prestação habitual de horas extraordinárias, bem como a ino-bservância das regras previstas no artigo 59 e parágrafos da CLT, descaracteriza tanto o acordo de compensação direto entre em-pregado e empregador, quanto o de banco de horas.
*Por Eriete Dias Ramos Teixeira, superintendente de departamento Jurídico da FEHOESP/SINDHOSP
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NR-32
Dando continuidade ao tema iniciado na edição nº 191, de junho/2017, des tacamos o item 32.10.12 da NR-32, a partir do item nº 2:
2) Na impossibilidade de bom resultado na contenção de pa-ciente por meio de abordagem verbal e abordagem física, o método indicado passa a ser o de uso da medicação: tran-quilização rápida.
Pacientes agitados com trans-tornos psicóticos não cos-tumam se aliviar com uma abordagem verbal exclusiva. A tranquilização rápida é um procedimento que utiliza me-dicamentos com o objetivo de diminuir o grau de agitação e de ansiedade de pacientes com sintomas psicóticos como esquizofrênicos e maníacos. Pode ser usado para outros quadros de agitação nas situ-ações de emergência, desde que se assegure que não há risco de complicação para o paciente (descartando-se, por exemplo, causas orgânicas).
A via de administração oral deve ser oferecida sempre que existir alguma possibi-lidade, mesmo precária, de diálogo com o paciente, pois a aplicação de injetáveis em doentes agitados pode levar a acidentes, e a dor e o medo da injeção podem levar o pacien-te a exacerbar sua agitação.
A efetividade da via oral (VO) é a mesma da intramuscular (IM), porém diversos autores sugerem a utilização de doses de 1,5 a 2 vezes mais altas do medicamento VO em relação a dose IM.
O procedimento-padrão con-siste em administrar um neuro-léptico de alta potência como o haloperidol, na dose de 5 mg a 10 mg por via intramuscular (IM), que tem rápida absorção e independe de colaboração do paciente. O procedimento pode ser repetido a cada 30 min a 60 min, até o controle dos sintomas de hiperexcita-ção, hiperatividade ou agressi-vidade. A maioria dos pacien-tes responde a uma dose de 10 mg a 20 mg e não se reco-menda que se ultrapasse os 50 mg/dia. Em face dos riscos de efeitos colaterais extrapira-midais, deve-se usar a menor dose necessária. Os principais efeitos colaterais, como acati-sia e distonia aguda, devem ser tratados com antiparkinso-nianos, como biperideno de 2 mg a 5 mg por VO ou IM.
Os neurolépticos de alta po-tência têm sido preferidos em relação aos de baixa, como a clorpromazina, para a tranqui-lização rápida, em virtude de menor risco de efeitos adver-sos como a hipotensão. As as-sociações, muito utilizadas no passado, de dois neurolépticos
mais a prometazina, chamadas de cocktail, são hoje desacon-selhadas.
Um regime eficaz e cada vez mais usado no Brasil consiste na associação do neurolépti-co a um benzodiazepínico de ação rápida e potente, como por exemplo o midazolan, na dose de 5 mg a 15 mg por via IM, ou 15 mg por VO. A van-tagem desse regime está na redução da dose necessária de neurolépticos para controle da crise, diminuindo-se a ex-posição do paciente aos seus efeitos colaterais.
Alguns pesquisadores preconi-zam o uso isolado de benzo-diazepínicos com resultados semelhantes. O médico deve atentar para o risco de depres-são respiratória decorrente do uso de doses repetidas de benzodiazepínicos e estar preparado para manobras de reanimação caso se mostrem necessárias.
Outra consideração impor-tante é que o diazepam tem absorção irregular pela via IM, devendo-se dar preferên-cia para a administração VO. As administrações via endo-venosa de neurolépticos ou benzodiazepínicos devem ser utilizadas com grande cautela e monitoração da pressão ar-terial e do padrão respiratório.
DAS MEDIDAS DE CONTENÇÃO DE PACIENTES COM DISTÚRBIOS DE COMPORTAMENTO (continuação)
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MATÉRIA DE CAPA
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), sancionou, no dia último dia 4 de julho, o projeto de lei (PL) nº 277, de 3 de maio de 2017 dando origem a nova lei municipal nº 16.680/2017, que reabre o Programa de Par-celamento Incentivado (PPI) e dá uma nova oportunidade aos contribuintes de regularizarem seus débitos com o município paulistano.
Será possível parcelar os débi-tos tributários e não tributários (exceto multas de trânsito e multas contratuais) desde que ocorridos até 31 de dezembro de 2016, que sejam constituí-dos ou não, inclusive inscritos em Dívida Ativa, ajuizados ou a ajuizar.
Os valores mínimos estabele-cidos para a parcela são de R$ 50 para pessoas físicas e R$ 300 para pessoas jurídicas, e o pagamento poderá ser realiza-
do em parcela única ou em até 120 parcelas mensais, iguais e sucessivas, sendo que ao valor de cada prestação, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acumu-lada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da formalização até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado.
A formalização do pedido de in-gresso no PPI 2017 implica o re-conhecimento dos débitos nele incluídos, ficando condicionada à desistência de eventuais ações ou embargos à execução fiscal, com renúncia ao direito sobre o qual se fundam, nos autos judi-
PPI 2017ciais respectivos, e da desistên-cia de eventuais impugnações, defesas e recursos interpostos no âmbito administrativo, além da comprovação de recolhimen-to de ônus da sucumbência porventura devidos, conforme dispuser o regulamento.
A homologação do ingresso no PPI 2017 se dará no momento do pagamento da parcela única ou da primeira prestação. O não pagamento da parcela única ou da primeira prestação em até 60 dias do seu vencimento implica o cancelamento do par-celamento.
O prazo limite para a adesão é 31 de outubro. Os interessados devem acessar o site da prefei-tura de São Paulo e seguir as instruções da página.
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JURISPRUDÊNCIA COMENTADA
A Oitava Turma do Tribunal Su-perior do Trabalho (TST) julgou improcedente a pretensão de uma técnica em ressonância magnética de uma clínica de Bra-sília (DF), de ter suas atividades enquadradas naquelas atribuídas ao técnico em radiologia, o que lhe daria direito ao recebimento de horas extras relativas à jornada reduzida de trabalho de 24 horas semanais, prevista na lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985.
A relatora, ministra Dora Maria da Costa, explicou que a técnica adotada no exame de ressonância magnética não inclui operações com raios X, não se justificando, assim, a redução da jornada.
A empregada requereu as dife-renças relativas à jornada com o argumento de que realizava todas as atividades da categoria profis-
sional dos radiologistas. Sem êxito no primeiro grau, ela conseguiu a reforma da sentença no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região (DF-TO), que a enquadrou como técnica de radiologia e con-denou a clínica ao pagamento das horas extraordinárias.
A relatora do recurso da empresa para o TST observou que o TRT deferiu o enquadramento com fundamento resolução do Con-selho Nacional de Técnicos em Radiologia (Conter) nº 6, de 28 de maio de 2009, que incluiu o setor de diagnóstico por imagem entre as atribuições do técnico em radiologia. No entanto, destacou que o Conter não tem competên-cia para ampliar o alcance do inci-so I do artigo 1º da lei 7.394/85, a fim de abranger profissional que não lida com raios X. “O disposi-tivo, ao definir a área de atuação
dos técnicos em radiologia, é taxativo ao elencar o rol das téc-nicas realizadas que configuram quais trabalhadores são reputados técnicos em radiologia”, afirmou. “Ocorre que, por determinação constitucional (artigo 22, inciso I, da Constituição), compete priva-tivamente à União legislar sobre direito do trabalho”.A ministra acrescentou ainda que, a ressonância magnética é um exame que se baseia em campo eletromagnético, “como sendo uma espectroscopia” e, nessa atividade, não há radiação ionizante. “Sendo assim, os téc-nicos em ressonância magnética não fazem jus à jornada semanal de 24 horas, benesse legal dife-renciada justificável em razão do prejuízo à saúde que a operação de aparelhos de raios X gera ao ser humano”, concluiu. Processo: ARR-899-67.2014.5.10.0013
TrabalhistaTÉCNICA EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NÃO CONSEGUE
JORNADA ESPECIAL DE RADIOLOGISTAS
TST AFASTA PISO ESTADUAL E DECLARA VÁLIDO O ESTABELECIDO EM NORMA COLETIVA
A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) absolveu uma loja do município de Lages (SC) de pagar aos empregados sindica-lizados as diferenças decorrentes de piso salarial estabelecido em norma coletiva com valor inferior ao piso fixado em lei estadual.
De acordo com os ministros, a União apenas delegou aos Esta-
dos e ao Distrito Federal a compe-tência para instituir o piso, se este já não tivesse sido estabelecido por lei federal, convenção ou acordo coletivo.
A base salarial prevista em acordo entre a empresa e o Sindicato dos Empregados no Comércio de Lages (SC) era inferior ao valor do piso instituído por leis
complementares do Estado de Santa Catarina. O sindicato, en-tão, ajuizou ação para que fosse aplicado o piso fixado pelas leis estaduais, e o juízo de primeira instância deferiu o pedido, deter-minando à empresa o pagamento das diferenças. Posteriormente, a sentença foi mantida pelo Tribu-nal Regional do Trabalho (TRT) da 12ª Região (SC).
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JURISPRUDÊNCIA COMENTADAO TRT ressaltou que os novos pisos regionais, estabelecidos por Santa Catarina, tiveram o fim de propiciar melhor condição de vida para todos os trabalhadores, organizados em sindicatos ou não. O tribunal lembrou o princí-pio da aplicação da norma mais favorável, que norteia o julgador no sentido de eleger como apli-cável a regra normativa que seja mais vantajosa para o trabalhador. “Quando estiver frente a mais de um preceito legal disciplinando a mesma matéria – neste caso, o valor mínimo do salário –, aplica--se o mais favorável”, concluiu a instância ordinária.
No recurso apresentado ao TST, a loja alegou que o artigo 1º da lei complementar nº 103/2009 au-toriza a criação de piso estadual,
Uma clínica dentária da capital paulista conseguiu se livrar de pagar indenização a uma pacien-te que abandonou o tratamento.
Após iniciar os procedimentos para implante odontológico (prótese), a autora interrompeu o tratamento alegando sentir des-conforto em sua boca, constatan-do, tempos depois (seis meses), a insuficiência de ossos, o que impossibilitaria a continuidade do tratamento.
O juiz de primeiro grau, enten-dendo que a autora motivou a rescisão do contrato de prestação de serviços, não mais continuan-
desde que não exista outro defini-do em norma coletiva. Sustentou que, até maio de 2010, havia acor-do coletivo nesse aspecto e, por isso, não deveria ser condenada ao pagamento de diferenças sala-riais decorrentes do piso estadual fixado em 2009.
Relator do processo no TST, o mi-nistro Augusto César explicou que o Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4391/RJ), declarou que a competência legislativa estadual, nessa hipóte-se, só subsiste quando há lacuna de lei federal ou de norma coleti-va de trabalho.
Segundo o ministro, ao enten-der que, mesmo existindo piso salarial previsto em norma cole-
do com o tratamento, julgou a ação improcedente.
Ao que se apurou, em 17 de outubro de 2013, o contrato foi rescindido mediante solicitação da autora, que desistiu do tra-tamento, não pagando multa e, ainda, lhe sendo restituídas as quantias pagas (R$ 2.225,73).
A conduta diligente e preventiva da clínica a isentou de pagar indenização por dano material, até porque a autora não demons-trou a existência de eventual dano, como também, o tribunal entendeu que não presença de dano capaz de gerar indeniza-
tiva, deveria ser adotada a base estabelecida em legislação es-tadual, “o TRT deu interpretação à lei complementar de SC que extrapola os limites delegados no tocante à legislação de direito do trabalho, especificamente em relação ao piso salarial”, concluiu. O posicionamento do STF é pela inexistência de delegação para que as leis estaduais sejam apli-cáveis às categorias profissionais que já tenham piso salarial fixado por convenção ou acordo coletivo de trabalho.
A Sexta Turma, em decisão unâ-nime, proveu recurso de revista da empresa para excluir da con-denação as diferenças salariais e os reflexos. Processo: RR-1043-41.2011.5.12.0029.
ção mora, já que se vislumbrou “mero sentimento de frustração diante de uma situação cotidia-na”, afirmou o relator, desembar-gador Vito Guglielmi.
Por essa razão, manteve a de-cisão de primeiro grau com a condenação da autora no pa-gamento das custas e despesas processuais, além de honorários advocatícios fixados no montante de 11% do valor atualizado da causa, conforme parâmetros do art. 85, § 2º, do Novo Código de Processo Civil, e aplicada majo-ração prevista no art. 85, § 11 do mesmo diploma. Apelação nº 1001029-22.2015.8.26.0009
CívelTRIBUNAL ISENTA CLÍNICA DENTÁRIA DE RESPONSABILIDADE
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DATA-BASE Negociações coletivas em discussão com os Sindicatos: VIGÊNCIA
ACORDOS E CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO
DATA-BASE Convenções Coletivas de Trabalho firmadas com os Sindicatos: VIGÊNCIA
1º/3
22/5
1º/5
1º/12
1º/5
1º/8
1º/5
2017/2018
2017/2018
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Odontologistas de Piracicaba e Região
Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Catanduva
Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado de São Paulo
Odontologistas do Estado de São Paulo
Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Auxiliares em Fisioterapia e Auxiliares de Terapia Ocupacional no Estado de São Paulo
Tecnólogos, Técnicos e Auxiliares em Radiologia no Estado de São Paulo
Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Bauru e Região
1º/5
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1º/5
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2015/2016
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2017/2018
Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde ABC
Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Campinas e Região
Secretárias do Estado de São Paulo
Odontologistas do ABC
Técnicos e Auxiliares em Radiologia de São José do Rio Preto e Região
Profissionais de Secretariado do ABCDMRR
Enfermeiros do Estado de São Paulo
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LEGISLAÇÃO FEDERAL
Lei nº 13.454, de 23/6/17, publicada no DOU nº 120, de 26/6/17, Seção 1, página 1
Autoriza a produção, a comercialização e o consumo, sob prescrição médica, dos anorexígenos sibutramina,
anfepramona, femproporex e mazindol.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Portaria MS-GM nº 1.397, de 7/6/17, publicada no DOU nº 109, de 8/6/17, Seção 1, página 87
Dispõe sobre a Estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância – Estratégia AIDPI e sua su-
plementação e execução no âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS).
Portaria MS-GM nº 1.398, de 7/6/17, publicada no DOU nº 109, de 8/6/17, Seção 1, página 88
Estabelece processo de aquisição centralizada pelo Ministério da Saúde do medicamento toxina botulínica
tipo A 500U (por frasco-ampola), do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.
Portaria MS-GM nº 1.399, de 7/6/17, publicada no DOU Nº 109, de 8/6/17, Seção 1, página 88
Estabelece processo de aquisição centralizada pelo Ministério da Saúde do medicamento alfaepoetina 1.000UI
e 3.000UI, do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.
Portaria MS-GM nº 1.294, de 25/5/17, republicada no DOU nº 110, de 9/6/17, Seção 1, página 34
Define, para o exercício de 2017, a estratégia para ampliação do acesso aos Procedimentos Cirúrgicos Eletivos
no âmbito do SUS.
Portaria MS-GM nº 1.481, de 13/6/17, publicada no DOU nº 113, de 14/6/17, Seção 1, página 75
Altera, para 31/12/17, o prazo estabelecido no art. 37, da portaria MS-GM nº 1.020/2013, para atualização da
habilitação dos estabelecimentos anteriormente habilitados como referência em gestão de alto risco.
Portaria MS-GM nº 1.535, de 16/6/17, publicada no DOU nº 116, de 20/6/17, Seção 1, página 39
Institui o Grupo de Trabalho para a formulação da Política Nacional de Monitoramento e Avaliação do SUS
(PNMA-SUS) e de seu plano operativo.
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LEGISLAÇÕES
Resolução MS-CIT nº 18, de 20/6/17, publicada no DOU nº 120, de 26/6/17, Seção 1, página 30
Torna obrigatório o envio das informações necessárias à alimentação do Banco de Preços em Saúde pela
União, Estados, Distrito Federal e municípios.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Resolução MS-Anvisa-RDC nº 159, de 2/6/17, publicada no DOU nº 106, de 5/6/17, Seção 1, página 103
Dispõe sobre a atualização do Anexo I (Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras
sob Controle Especial) da portaria MS-SVS nº 344/1998.
Resolução MS-Anvisa-RDC nº 160, de 6/6/17, publicada no DOU nº 109, de 8/6/17, Seção 1, página 95
Dispõe sobre os aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia autorizados para uso em fórmulas para
nutrição enteral.
Resolução MS-Anvisa-RDC nº 163, de 14/6/17 DOU de 16/6/17 p.34 - seção 1 n° 114
Altera a resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 11, de 13/3/2014, que dispõe sobre os Requisitos de Boas
Práticas de Funcionamento para os Serviços de Diálise, e dá outras providências.
AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR
Resolução Normativa MS-ANS nº 424, de 26/6/17, publicada no DOU nº 121, de 27/6/17, Seção 1, página 36
Dispõe sobre critérios para a realização de junta médica ou odontológica formada para dirimir divergência
técnico-assistencial sobre procedimento ou evento em saúde a ser coberto pelas operadoras de planos de
assistência à saúde.
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
Portaria Conjunta MS-SAS-SCTIE nº 3, de 8/5/17, publicada no DOU nº 110, de 9/6/17, Seção 1, página 95
Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da puberdade precoce central.
Portaria Conjunta MS-SAS -SCTIE nº 4, de 22/6/17, publicada no DOU nº 119, de 23/6/17, Seção 1, página 44
Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da doença de Gaucher.
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LEGISLAÇÕES
Portaria Conjunta MS-SAS-SCTIE nº 5, de 22/6/17, publicada no DOU nº 119, de 23/6/17, Seção 1, página 44
Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Imunossupressão no transplante hepático em adultos.
Portaria MS-SAS nº 1.116, de 22/6/17, publicada no DOU nº 120, de 26/6/17, Seção 1, página 58
Inclui procedimento pertencente ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica da Tabela de
Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS.
Portaria MS-SAS nº 1.126, de 22/6/17, publicada no DOU nº 120, de 26/6/17, Seção 1, página 60
Exclui medicamento e CID referentes aos procedimentos do Componente Especializado da Assistência Farma-
cêutica da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS.
LEGISLAÇÃO ESTADUAL
Decreto nº 62.603, de 31/5/17, publicado no DOE nº 102, de 1º/6/17, Seção 1, página 1
Altera a denominação da Coordenação de Políticas sobre Drogas do Estado de São Paulo (Coed), da Secretaria
de Desenvolvimento Social, para Coordenadoria de Políticas sobre Drogas do Estado de São Paulo e dispõe
sobre sua organização.
Resolução Conjunta SES/SMS/SP – 1, de 31/5/17, publicada no DOE nº 103, de 2/6/17, Seção 1, página 41
Cria o Comitê Superior de Saúde para Assuntos de Dependência Química (CSSDQ).
Resolução SS – 36, de 8/6/17, publicada no DOE nº 108, de 9/6/17, Seção 1, página 36
Estabelece novo modelo de Contrato de Gestão para as parcerias com Organizações Sociais de Saúde para o
gerenciamento de unidades de saúde.
Resolução SS – 40, de 22/6/17, publicada no DOE nº 116, de 23/6/17, Seção 1, página 29
Cria o Comitê Externo de Avaliação e Acompanhamento da fase III, do Projeto de Pesquisa Clínica da vacina
da dengue.
Resolução SS – 41, de 22/6/17, publicada no DOE nº 116, de 23/6/17, Seção 1, página 30
Institui o Comitê de Referência em Oncologia do Estado de São Paulo, integrante da Rede “Hebe Camargo”
de Combate ao Câncer (RBCCC).
Resolução SS – 42, de 22/6/17, publicada no DOE nº 116, de 23/6/17, Seção 1, página 30
Aprova o Regulamento da Rede “Hebe Camargo” de Combate ao Câncer, instituída pelo decreto 62.394/2016.
LEGISLAÇÕES
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Deliberação CIB – 37, de 23/6/17, publicada no DOE nº 117, de 24/6/17, Seção 1, página 30
Orientações para pactuação da distribuição de recursos financeiros para a ampliação do acesso aos procedi-
mentos cirúrgicos eletivos.
Deliberação CIB – 38, de 27/6/17, republicada no DOE nº 120, de 29/6/17, Seção 1, página 23
Distribuição dos recursos financeiros disponibilizados de acordo com a portaria MS-GM nº 1294/217.
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
Portaria nº 474/2017 – SMS.G, publicada no DOM nº 104, de 2/6/17, página 25
Implementa o protocolo operacional de incorporação e atualização de tecnologia ou inovação para padroniza-
ção dos materiais médico-hospitalares, odontológicos e equipamentos por meio da Comissão de Padronização
de Materiais e Equipamentos – CPME/SMS.G.
CONSELHOS PROFISSIONAIS
CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Resolução Coffito nº 482, de 1º/4/17, publicada no DOU nº 105, de 5/6/1, Seção 1, página 21
Fixa e estabelece o Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos, e dá outras providências.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM
Resolução Cofen nº 551, de 26/5/17, publicada no DOU nº 110, de 9/6/17, Seção 1, página 182
Normatiza a atuação do enfermeiro no atendimento pré-hospitalar móvel e inter-hospitalar em veículo aéreo.
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