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Precisamos mudar isso!

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Page 1: Precisamos mudar isso! 11.pdf · A fórmula de Hazen-Williams, sendo das mais perfeitas, requer, para sua aplicação criteriosa, maior cuidado na adoção do coeficiente C. A escolha

Precisamos mudar isso!

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Uma outra forma de calcular as perdas de

carga!

Como será que foi obtida?

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Desenvolvida pelo Engenheiro Civil e Sanitarista Allen Hazen e pelo

Professor de Hidráulica Garden Williams, em 1903, é, sem dúvida, a

fórmula prática mais empregada pelos calculistas devido ao amplo uso e

confirmações experimentais.

Com resultados bastante razoáveis

para diâmetros de 50 a 3.000 mm, com

velocidades de escoamento

inferiores a 3,0 m/s.

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2

2,632 0,541

2,632 2 0,541

0,632 0,541

Dv 0, 279 C D J

4

4 0, 279v C D J

v 0, 355 C D J

mv

s

=

=

=

=

m³ m

Q ; C 1; D m; Js m

= = = =

“C” é o coeficiente de Hazen-Williams e

depende do material do conduto e de seu

estado.

Pode também ser escrita explicitando

a Q e a v.

1,85 1,85 4,87

2,63 0,54

1Q C D J

10,643

Q 0, 279 C D J

=

=

Para tubos em série ou em paralelo, ou no caso mais geral de redes de tubulações a

equação de Hazen-Williams facilita a solução de problemas!

1,85 1,85 4,87 HpJ 10,643 Q C D J

L

− −= → =

A fórmula de Hazen – Williams é uma fórmula empírica, o que equivale a

dizer, que teve sua origem em ensaios, que foram realizados com a água em escoamentos turbulentos!

Aqui foi considerado conduto circular e

forçado!

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A fórmula de Hazen Williams pode ser aplicada a qualquer

fluido, tipo de conduto e material!

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Após análise do diagrama anterior, podemos afirmar que a fórmula de Hazen Williams é

recomendada para água com massa específica aproximadamente 1000 kg/m³ e viscosidade

cinemática aproximadamente 10-6 m²/s e pode ser considerada para qualquer tipo de conduto e

material

H

1,85 1,85 4,87 HpJ 10,643 Q C D J

L

− −= → =

2,63 0,54

HQ 0,279 C D J=

0,63 0,54v 0,355 C D J=

m³ m mca

Q ; v ; C 1; D m; Js s m

= = = = =

Esta só para condutos circulares

e forçados

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A fórmula de Hazen-Williams, sendo das mais perfeitas, requer, para sua aplicação criteriosa, maior cuidado na adoção do coeficiente C. A escolha

negligente desse coeficiente ou a fixação de um valor médio invariável reduz muito a precisão que se pode esperar de tal fórmula. Para tubos de ferro ou

aço, o coeficiente C é uma função do tempo, de modo que seu valor deve prever a vida útil que se espera da canalização. Para avaliações expeditas,

pode-se usar, para tubos metálicos, C = 100. Tal valor corresponde, aproximadamente, à situação da tubulação em quinze a vinte anos. (página

151)

No nosso material, estaremos apresentando as tabelas e gráficos sugeridos pelo Professor Dr. Gilberto Oswaldo Ieno.

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Calcular a perda de carga em uma tubulação nova de 10” de diâmetro, e 1480 m de comprimento , feita de ferro fundido de coeficiente C = 130, por onde passa uma

vazão de 100 L/s.

Dados: D = 10” = 0,254 m

1,85

4,87

Q 1 HpJ 10,643 J

C D L

= → =

1,85

4,87

100Hp 1100010,643

1480 130 0,254

=

Hp 1480 0,014612639 Hp 21,63m =

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Calcular a perda de carga em uma tubulação de 20 anos de 10” de diâmetro, e 1480 m de comprimento , feita de

ferro fundido, por onde passa uma vazão de 100 L/s.

Dados: D = 10” = 0,254 m

1,85

4,87

Q 1 HpJ 10,643 J

C D L

= → =

1,85

4,87

100Hp 1100010,643

1480 96 0,254

=

Hp 1480 0,02560484 Hp 37,9m =

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Para tubulações de FoFo, podemos recorrer ao

ábaco de Hazen-Williams, que é um procedimento

mais simples

Através dele calculamos o J100, que deve

ser corrigido por K

C 100J K J=

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Utilizando o Ábaco de Hazen-Williams, calcular a perda de carga em uma

tubulação nova de 10” com 1480 m de comprimento, de ferro fundido , por onde

passa uma vazão de água de 100 L/s.

C 100 C

mcaJ K J J 0,615 24 14,76

km= = =

100

mcaJ 24

km

Hp 14,76 1,48 21,9m=

Pela fórmula

tinha dado 21,63 m

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Admitindo-se que e tubulação da questão anterior esteja interligando dois reservatórios com diferença

de nível de 25 m e que o comprimento total , incluindo ao comprimento equivalentes seja 1480 m, pede-se determinar a vazão para a instalação nova e

para a instalação com 20 anos.

2 2

i i f f

i f i f i f i f i f

p v p vH H Hp z z Hp PHR em (f) Hp 25m

2g 2g− − −

= + + + = + + + → =

i f

C

Hp 25 mcaJ 16,9

L 1,48 km

−= = Tubulação nova

C 100 100

mca mcaJ 16,9 0,615 J J 27,5

km km =

Agora é trabalhar no ábaco de Hazen-Williams

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LQ 110

s

Isto para a tubulação nova e para a tubulação de 20

anos?

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Para a instalação depois de 20 anos,

muda o valor do C e em consequência

do K

2 2

i i f f

i f i f i f i f i f

p v p vH H Hp z z Hp PHR em (f) Hp 25m

2g 2g− − −

= + + + = + + + → =

i f

C

Hp 25 mcaJ 16,9

L 1,48 km

−= = Tubulação com 20 anos

C 100 100

mca mcaJ 16,9 1,079 J J 15,7

km km =

Novamente, recorremos ao ábaco de Hazen-Williams

C 96 =

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LQ 80

s

Dá para resolver pela fórmula de hazen-

Williams?

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Claro

2 2

i i f f

i f i f i f i f i f

p v p vH H Hp z z Hp PHR em (f) Hp 25m

2g 2g− − −

= + + + = + + + → =

i f

C

Hp 25 mca 16,9 mcaJ 16,9

L 1,48 km 1000 m

−= = =

2,63 0,54Q 0,279 C D J=

0,54

2,63 16,9Q 0, 279 96 0, 254

1000

m³ LQ 0,0805 80,5

s s

=

=

Refaça o exercício para uma tubulação

de 8”