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Técnico Judiciário – Área Administrativa Pré-prova Direito Eleitoral Prof. Pedro Kuhn

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Técnico Judiciário – Área AdministrativaPré-prova

Direito Eleitoral

Prof. Pedro Kuhn

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Direito Eleitoral

RESUMO PARA O PRÉ-PROVA

Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:

I – o Tribunal Superior Eleitoral;

II – os Tribunais Regionais Eleitorais;

III – os Juízes Eleitorais;

IV – as Juntas Eleitorais.

Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:

I – mediante eleição, pelo voto secreto:

a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;

b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;

II – por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável sa-ber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.

Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente den-tre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.

§ 1º Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:

I – mediante eleição, pelo voto secreto:

a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;

b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;

II – de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Fe-deral, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;

III – por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notá-vel saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.

§ 2º O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desem-bargadores.

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Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.

§ 1º Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão ina-movíveis.

§ 2º Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no míni-mo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.

§ 3º São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de "habeas-corpus" ou mandado de segurança.

§ 4º Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:

I – forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;

II – ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;

III – versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estadu-ais;

IV – anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;

V – denegarem "habeas-corpus", mandado de segurança, "habeas-data" ou mandado de injun-ção.

QUANDO PENSAMOS NOS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL TEMOS QUE MENTALIZAR A HIERARQUIA POIS ELA VAI NOS AJUDAR A RESOLVER A MAIORIA DAS QUESTÕES DOS CONCURSOS, VEJA COMO FUNCIONA:

TSE → QUANDO MENCIONAR O CARGO DE PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE OU A PALAVRA CHAVE GERAL.

TRES → QUANDO MENCIONAR OS CARGOS DE SENADOR, DEPUTADO FEDERAL, DEPUTADO ESTADUAL, GOVERNADOR E VICE-GOVERNADOR OU PALAVRAS CHAVES REGIONAL, ESTADO E CIRCUNSCRIÇÃO.

JUÍZES ELEITORAIS → QUANDO FALAR DOS CARGOS MUNICIPAIS (PREFEITO, VICE-PREFEITO E VEREADOR), FOR FUNÇÃO JURISDICIONAL (JULGAR) E TIVER O CONTATO DIRETO COM O ELEITOR.

JUNTAS ELEITORAIS → QUANDO FALAR EM APURAÇÃO E DIPLOMAÇÃO

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CUIDAR APENAS COM AS EXCEÇÕES QUE SÃO:

1. Caso de eleições suplementares quando o TSE irá marcar as datas das eleições dos cargos que estão em Brasília (Presidente, Vice-Presidente, Senador e Deputados Federais) e os TREs irão marcas as datas das eleições de todos os demais cargos (Governador, Vice-gover-nador, Deputados Estaduais, Prefeitos, Vice-Prefeitos e Vereadores)

2. Compete aos TREs processar e julgar originariamente o registro e a cancelamento dos re-gistros dos diretórios estaduais e MUNICIPAIS dos partidos políticos.

→ NÃO ESQUECER QUE!!

JUIZ ELEITORAL = JUIZ DE DIREITO

JUNTA ELEITORAL = COMPOSTA POR UM JUIZ DE DIREITO QUE SERÁ SEU PRESIDENTE E 2 OU 4 CIDADÃOS DE NOTÓRIA IDONEIDADE.

→TAMBÉM NÃO PODEMOS ESQUECER QUE!!:

A Justiça Eleitoral possui a FUNÇÃO CONSULTIVA!

A função Consultiva é exclusiva do TSE e dos TREs e possui um único requisito: ser EM TESE, ou seja, genérica, sem identificar os envolvidos, sem dar nomes aos interessados.

Cuidado por ela não vincula ninguém, não faz coisa julgada (por ser função administrativa) mas pode ser usada na fundamentação de sentenças (um Juiz Eleitoral pode citar a resposta a uma consulta para fundamentar seu julgado)

Parte introdutória do Código Eleitoral:

VOTO OBRIGATÓRIO VOTO FACULTATIVO VOTO PROIBIDO

• Maiores de 18 anos e me-nores de 70 anos

• Deficiente físico

• Maiores de 16 e menores de 18 anos

• Maiores de 70 • Analfabeto →

• Estrangeiro • Conscrito (aquele que esti-

ver prestando serviço obri-gatório militar)

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Quem deixar de votar em 3 eleições consecutivas e não justificar a ausência no prazo de 60 dias das eleições terá seu título cancelado.

Tomem cuidado pois não podem alistar-se eleitores (fazer o título) quem estiver privado tem-porária ou definitivamente dos direitos políticos.

Também temos que o alistamento não é obrigatório para maiores de 70 anos e quem se encon-trar fora do país e o voto não é obrigatório aos enfermos, os que se encontrar fora do País e os funcionários civis e militares em serviço.

→ Quem não estiver quite com a Justiça Eleitoral não poderá:

1. Inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar--se neles;

2. Receber os vencimentos da função pública;

3. Participar de concorrência pública;

4. Obter empréstimos;

5. Obter passaporte e carteira de identidade; A obtenção de passaporte não vale ao eleitor no exterior que requeira novo passaporte para identificação e retorno ao Brasil.

6. Renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial;

7. Praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda.

O Brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos e o naturalizado até 1 anos após adquirida a nacionalidade incorrerá em multa imposta pelo Juiz Eleitoral. CUIDADO, O ANALFABETO NUN-CA PAGA MULTA.

DO ALISTAMENTO

O Alistamento se dá mediante qualificação e inscrição do eleitor.

No ato do alistamento nós não comparamos assinatura nenhuma, apenas certificamos que ela foi lançada em nosso presença.

Do pedido de alistamento indeferido caberá recurso no prazo de 5 dias (alistando recorre), do deferido qualquer delegado de partido poderá recorrer no prazo de 10 dias.

Documentos que poderão ser apresentados para o alistamento (basta 1 deles):

a) carteira de identidade ou carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal, controlado-res do exercício profissional;

b) certificado de quitação do serviço militar;

c) certidão de nascimento ou casamento, extraída do Registro Civil;

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d) instrumento público do qual se infira, por direito, ter o requerente a idade mínima de 16 anos e do qual constem, também, os demais elementos necessários à sua qualificação.

Parágrafo único. A apresentação do documento a que se refere a alínea b é obrigatória para maiores de 18 anos, do sexo masculino.

CAUSAS DE CANCELAMENTO DO TÍTULO:

I – Não ter o domicílio eleitoral no município e não ter as demais qualificações para ser eleitor (ser estrangeiro por exemplo);

II – a suspensão ou perda dos direitos políticos;

III – a pluralidade de inscrição;

IV – o falecimento do eleitor;

V – deixar de votar em 3 (três) eleições consecutivas.

SE LIGA! Durante o processo e até a exclusão pode o eleitor votar validamente.

O Tribunal Regional, tomando conhecimento através de seu fichário, da inscrição do mesmo eleitor em mais de uma zona sob sua jurisdição, comunicará o fato ao juiz competente para o cancelamento, que de preferência deverá recair:

I – Na inscrição mais recente;

II – na inscrição que não corresponda ao domicílio eleitoral;

III – naquela cujo título não haja sido entregue ao eleitor;

IV – naquela cujo título não haja sido utilizado para o exercício do voto na última eleição;

V – na mais antiga.

LEI DOS PARTIDOS POLÍTICOS:

NORMAS GERAIS DOS PARTIDOS POLÍTICOS: São pessoas jurídicas de direito privado, são livres para se criarem, se fundirem, incorporarem ou se extinguir, tem assegurada autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento, todos os filiados têm iguais direitos e deveres, têm caráter nacional sem subordinação a entidades e governos estrangeiros, é veda-do ministrar instrução militar ou paramilitar e adotar uniforme para seus membros, irá adquirir a personalidade jurídica com o registro no cartório de registro das pessoas jurídicas da capital federal e depois efetuar seu registro no TSE, quando surgirão todos os seus direitos.

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DA FILIAÇÃO PARTIDÁRIA:

Só pode filiar-se ao partido político o eleitor que estiver no pleno gozo dos direitos políticos (capacidade eleitoral ativa = capacidade de votar)

Não confundir com o conceito de pleno gozo de direitos políticos da Constituição pois ele soma a capacidade eleitoral ativa e a capacidade eleitoral passiva (capacidade de ser votado). Com a ideia da constituição o pleno gozo dos direitos políticos seria alcançados aos 35 anos de idade.

Não esquecer as anterioridades que são de 1 ano: Mas o prazo de filiação partidária mudou para 6 meses.

Para fiscalizarmos o prazo de filiação partidária os partidos entregam aos Juízes Eleitorais, na segunda semana dos meses de abril e de outubro de cada ano, a lista de seus filiados. Se não entregam a lista consideramos filiados os nomes da lista entregue anteriormente e a pessoa prejudicada pelo partido pode requere diretamente na Justiça Eleitoral sua filiação.

NÃO ESQUECER! Que é facultado aos partidos políticos fixar prazos de anterioridade superiores a 1 ano (menores que 1 ano não pode!) mas isso não poderá ocorrer no ano da eleição.

IMPORTANTE! Para desligar-se do partido o filiado deverá fazer comunicação ESCRITA ao partido político e ao Juiz Eleitoral de sua Zona. Havendo coexistência de filiações partidárias será considerada válida a mais recente.

POR FIM: O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:

I – morte;

II – perda dos direitos políticos;

III – expulsão;

IV – outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de quarenta e oito horas da decisão.

V – Filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva zona eleitoral.

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LEI DAS ELEIÇÕES:

Art 1º As eleições para:

• Presidente e Vice-Presidente da República,

• Governador e Vice-Governador de Estado e do DF,

• Prefeito e Vice-Prefeito,

• Senador,

• Deputado Federal,

• Deputado Estadual,

• Deputado Distrital e

• Vereador

dar-se-ão, em todo o País, no 1º domingo de outubro do ano respectivo. (cuida, pois a questão pode colocar que a eleição de todos os cargos ocorrerá simultaneamente! Mas não é!!! Olha o § Único)

Parágrafo único. Serão realizadas simultaneamente as eleições:

I – para Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital;

II – para Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador.

Será considerado eleito o candidato a Presidente e a Governador que obtiver a maioria absolu-ta dos votos, se nenhum dos candidatos alcançar a maioria absoluta teremos o segundo turno no último domingo de outubro concorrendo os 2 candidatos mais votados.

Se ocorrer algum problema com algum dos candidatos convocamos os outros candidatos para concorrer no segundo turno pela ordem de sua votação no primeiro turno, caso estejam empa-tados 2 candidatos com a mesma votação vamos convocar o mais idoso.

CUIDADO pois estas regras somente valem após o primeiro turno!

IMPORTANTE! Estas regras valerão nas eleições municipais quando o município tiver mais de 200 mil ELEITORES.

DAS COLIGAÇÕES:

REGRAS: Poderá ser nas eleições majoritárias, proporcionais ou em ambas. Quando for em ambas poderemos ter pequenas coli-gações proporcionais dentro de uma grande coligação majoritária.

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Terá denominação própria que poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos e funcionarão como um só partido perante a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários.

Não poderá mencionar em seu nome o nome ou número de candidato, nem conter pedido de voto para partido político.

Usará na propaganda majoritária, obrigatoriamente, as legendas de todos os partidos que a integram, na propaganda proporcional cada partido usará apenas sua legenda, sob o nome da coligação.

A coligação poderá nomear 3 delegados perante o Juiz Eleitoral, 4 perante os TREs e 5 perante o TSE.

Por fim, possui legitimidade para atuar de forma isolada somente para questionar a validade da coligação entre a data da convenção e o termo final para a impugnação ao registro de candidaturas (5 dias contados da publicação do registro).

DAS CONVENÇÕES PARA ESCOLHA DE CANDIDATOS:

As normas para celebração de coligações e escolha de candidatos estarão no estatuto e no caso de omissão do estatuto caberá ao órgão de direção nacional do partido definir. Deverão ocorrer entre os dias 20 de Julho e 5 de agosto e poderão utilizar prédios públicos desde que se responsabilizem pelos danos causados pelo evento. Vamos considerar a filiação na data do partido de origem em hipótese de fusão ou incorporação.

DO REGISTRO DE CANDIDATOS.

ELEIÇÃO PROPORCIONALPartido

ouColigação

150% do nº das vagas

EXCEÇÃO:Unidades da Federação em que nº de lugares a preencher na Câmara de Deputados não ex-ceder a 12

Partidoou

ColigaçãoAté o dobro do nº de vagas

CUIDADO!! Municípios tem que ver o número de eleitores pois se for de até 100 mil eleitores a COLIGAÇÃO poderá registrar até o dobro do número de vagas. Se for mais que isso daí será a regra geral dos 150%.

§ 3º Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo.

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Prazo final de registro dos candidatos a eleição majoritária e proporcional é de 15 de agosto às 19hs.

Na documentação do registro os chefes do executivo deverão encaminhar suas propostas que serão defendidas e a idade mínima constitucionalmente estabelecida será verificada no momento do registro tendo pode referência a data da posse.

PRAZO MÁXIMO PARA A PUBLICAÇÃO DO REGISTRO DE CANDIDATURAS = 20 DIAS ANTES DAS ELEIÇÕES.

NOS CASOS DE HOMONÍMIA vamos dar preferência para quem já concorreu com determinada opção de nome e para os candidatos a eleição majoritária. Se não resolvermos assim poderemos convocar os candidatos para celebrarem acordo sobre os seus nomes.

SOBRE A SUBSTITUIÇÃO DOS CANDIDATOS ANTES DE OCORRER O PRIMEIRO TURNO:

É facultado ao partido substituir o candidato e esta escolha se dará na forma estabelecida no estatuto mas, caso seja candidato de coligação, a substituição se dará por decisão da maioria absoluta dos órgãos executivos dos partidos coligados, podendo o substituto ser de qualquer partido desde que o partido a qual pertencia o substituído renuncie ao direito de preferência.

Nas eleições proporcionais e majoritárias somente efetuaremos as substituições se forem 20 dias antes das eleições.

IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA:

IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA DOS CANDIDATOS

ELEIÇÃO MAJORITÁRIA

Presidente 13

Governador 13

Prefeito 13

Senador 13 + 1 dígito = 131

ELEIÇÃO PROPORCIONAL

Deputado Federal 13 + 2 dígitos = 1313

Deputado Estadual 13 + 3 dígitos = 13133

Vereador 13 + 3 dígitos= 13131

O candidato que o registro estiver sob judice poderá efetuar todos os atos relativos a campanha eleitoral.

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PRESTAÇÃO DE CONTAS.

Prazo de 30 dias da eleição em primeiro turno ou 20 dias contados do segundo turno.

A Pré prestação de contas é realizada na internet e o partido, candidato ou coligação deve identificar os valores e os doadores em até 72 horas após a doação.

Tem 4 status: Prestação de contas aprovadas; aprovadas com ressalvas, desaprovadas e NÃO APRESENTADAS → Somente neste último caso é que impede a diplomação.

NUNCA CONFUNDIR A PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS ELEIÇÕES (Esta que analisamos agora) com a PRESTAÇÃO DE CONTAS PARTIDÁRIA (que o prazo é 30 de abril do exercício seguinte, que os partidos políticos devem apresentar todos os anos e que se encontra na lei dos Partidos Políticos).

SISTEMA ELETRÔNICO DE VOTAÇÃO E TOTALIZAÇÃO DOS RESULTADOS!

Todas as competências deste capítulo serão do TSE (definir chave de segurança, disponibilizar urnas eletrônicas destinadas ao treinamento) inclusive de autorizar de maneira excepcional a utilização de cédulas de papel.

A votação ocorrerá no NÚMERO do candidato e a urna exibirá primeiramente os painéis referentes a eleição proporcional em seguida a majoritária, lembre de PEDRO MALA = PM = PROPORCIONAL E MAJORITÁRIA.

Se votar nas eleições proporcionais somente no número do partido o voto irá para legenda.

Resolução nº 21.538/TSE

Art. 1º O alistamento eleitoral, mediante processamento eletrônico de dados, implantado nos termos da Lei nº 7.444/85, será efetuado, em todo o território nacional, na conformidade do referido diploma legal e desta resolução.

Parágrafo único. Os tribunais regionais eleitorais adotarão o sistema de alistamento desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral.

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DO REQUERIMENTO DE ALISTAMENTO ELEITORAL (RAE)

Art. 2º O requerimento de alistamento eleitoral (RAE) (anexo I) servirá como documento de entrada de dados e será processado eletronicamente.

OPERAÇÃO 1 – ALISTAMENTO → Novo título

OPERAÇÃO 3 – TRANSFERÊNCIA → Mudança do domicílio eleitoral (mudou de município).

OPERAÇÃO 5 – REVISÃO quando o eleitor necessitar alterar local de votação no mesmo município, ainda que haja mudança de zona eleitoral, retificar dados pessoais ou regularizar situação de inscrição..

OPERAÇÃO 7 – SEGUNDA VIA → Nada muda.

Art. 8º Nas hipóteses de REVISÃO ou de SEGUNDA VIA, o título eleitoral será expedido automaticamente e a data de domicílio do eleitor não será alterada !!! CUIDADO!!!

DO ALISTAMENTO

No cartório eleitoral ou no posto de alistamento, o servidor da Justiça Eleitoral preencherá o RAE ou digitará as informações no sistema de acordo com os dados constantes do documento apresentado pelo eleitor, complementados com suas informações pessoais, de conformidade com as exigências do processamento de dados, destas instruções e das orientações específicas.

O RAE deverá ser preenchido ou digitado e impresso na presença do re-querente.

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COMO FUNCIONA A NUMERAÇÃO DOS TÍTULOS?

a) os oito primeiros algarismos serão sequenciados, desprezando-se, na emissão, os zeros à esquerda;

b) os dois algarismos seguintes serão representativos da unidade da Federação de origem da inscrição;

c) os dois últimos algarismos constituirão dígitos verificadores, determinados com base no módulo 11, sendo o primeiro calculado sobre o número seqüencial e o último sobre o código da unidade da Federação seguido do primeiro dígito verificador.

Ex: 067132420492

Art. 13. Para o alistamento, o requerente apresentará um dos seguintes documentos do qual se infira a nacionalidade brasileira:

a) carteira de identidade ou carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal, controladores do exercício profissional;

b) certificado de quitação do serviço militar;

c) certidão de nascimento ou casamento, extraída do Registro Civil;

d) instrumento público do qual se infira, por direito, ter o requerente a idade mínima de 16 anos e do qual constem, também, os demais ele-mentos necessários à sua qualificação.

Parágrafo único. A apresentação do documento a que se refere a alí-nea b é obrigatória para maiores de 18 anos, do sexo masculino.

• É facultado o alistamento, no ano em que se realizarem eleições, do menor que completar 16 anos até a data do pleito, inclusive.

• O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da inscrição.

O alistamento eleitoral do analfabeto é facultativo. e se o analfa-beto deixar de sê-lo, deverá requerer sua inscrição eleitoral, não ficando sujeito à multa.

Alistamento DEFERIDO → O Partido Político pode recorrer em 10 dias.

Alistamento INDEFERIDO → O alistando pode recorrer em 5 dias.

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DA TRANSFERÊNCIA

Art. 18. A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:

I – recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente;

II – transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;

III – residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor (Lei nº 6.996/82, art. 8º);

IV – prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

O disposto nos incisos II e III não se aplica à transferência de título eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro de sua família, por motivo de remoção ou transferência (Lei nº 6.996/82, art. 8º, parágrafo único).

DO FORMULÁRIO DE ATUALIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DO ELEITOR (FASE)

Serve para alterar a SITUAÇÃO do eleitor, por exemplo, de REGULAR para SUSPENSO, de CANCELADO para REGULAR ou de COINCIDENTE em REGULAR.

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DO TÍTULO ELEITORAL

O título eleitoral terá as dimensões de 9,5x6,0cm, será confeccionado em papel com marca d'água e peso de 120g/m2, impresso nas cores preto e verde, em frente e verso, tendo como fundo as Armas da República, e será contornado por serrilha.

CUIDADO!!! Nas hipóteses de alistamento, transferência, revisão e segunda via, a data da emissão do título será a de preenchimento do requerimento.

→ O título eleitoral prova a quitação do eleitor para com a Justiça Eleitoral até a data de sua emissão.

DO ACESSO ÀS INFORMAÇÕES CONSTANTES DO CADASTRO (alteração mais recente na Resolução)

Art. 29. As informações constantes do cadastro eleitoral serão acessíveis às instituições públicas e privadas e às pessoas físicas, nos termos desta resolução.

§ 1º O tratamento das informações pessoais assegurará a preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem do cidadão, restringindo-se o acesso a seu conteúdo na forma deste artigo. Parágrafo 1º com redação dada pelo art. 1º da Res.-TSE nº 23490/2016.

§ 2º Excluem-se da restrição de que cuida o § 1º os pedidos relativos a procedimento previsto na legislação eleitoral, a ele relacionado ou de cujo atendimento resultem subsídios a sua aná-lise, e o acesso:

a) do eleitor a seus dados pessoais;

b) de autoridade judicial, de órgão do Ministério Público e, desde que haja expressa autoriza-ção legal para acesso aos dados mantidos pela Justiça Eleitoral, de órgãos e agentes públicos ou outras entidades, vinculada a utilização das informações obtidas às respectivas atividades funcionais, exclusivamente;

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c) de órgãos públicos, desde que signatários de convênios com o Tribunal Superior Eleitoral TSE, cujos objetos estejam alinhados às respectivas missões institucionais, e de Termo de Compro-misso e Manutenção de Sigilo TCMS, na forma prevista pelo art. 18, parágrafo único, do Decre-to nº 7.845/2012. Parágrafo 2º com redação dada pelo art. 1º da Res.-TSE nº 23490/2016.

§ 3º O acesso de outros órgãos ou agentes públicos não indicados nas alíneas b e c do § 2º não incluirá informações pessoais relativas à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem, aí considerados ocupação, estado civil, escolaridade, telefone, impressões digitais, fotografia, assinatura digitalizada e endereço; Parágrafo 3º com redação dada pelo art. 1º da Res.-TSE nº 23490/2016.

§ 4º A restrição de que cuida o § 3º incidirá sobre outras informações cuja obtenção possa comprometer, mesmo que indiretamente, as regras de proteção estabelecidas nesta resolução, sem prejuízo da confirmação da autenticidade e da unicidade do registro de titular de inscri-ção eleitoral, desde que provido por ferramenta eletrônica ou serviço automatizado, na forma regulamentada por ato normativo próprio. Parágrafo 1º com redação dada pelo art. 1º da Res.--TSE nº 23490/2016.

Art. 30. Os tribunais e juízes eleitorais poderão, no âmbito de suas jurisdições, autorizar o forneci-mento a interessados, desde que sem ônus para a Justiça Eleitoral e disponíveis em meio eletrôni-co, de dados de natureza estatística levantados com base no cadastro eleitoral, relativos ao eleito-rado ou ao resultado de pleito, salvo quando incompatíveis com a sistemática estabelecida no art. 29. Artigo 30 com redação dada pelo art. 1º da Res.-TSE nº 23490/2016.

Art. 31. Caberá à Presidência do Tribunal Superior Eleitoral dirimir eventuais controvérsias sobre esta resolução, ouvida a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral. Artigo 31 com redação dada pelo art. 1º da Res.-TSE nº 23490/2016.

Art. 32. O uso dos dados de natureza estatística do eleitorado ou de pleito eleitoral obriga a quem os tenha adquirido a citar a fonte e a assumir responsabilidade pela manipulação inadequada ou extrapolada das informações obtidas.

DA RESTRIÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS

→ Tomando conhecimento de fato ensejador de inelegibilidade ou de suspensão de inscrição por motivo de suspensão de direitos políticos ou de impedimento ao exercício do voto, a auto-ridade judiciária eleitoral determinará a imediata atualização do cadastro. Artigo 51 caput com redação dada pelo art. 1º da Res.-TSE nº 23490/2016.

→ Não se tratando de eleitor de sua zona eleitoral, o juiz comunicará o fato diretamente àquela na qual for inscrito o titular. Parágrafo 1º com redação dada pelo art. 1º da Res.-TSE nº 23490/2016.

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→ A outorga a brasileiros do gozo dos direitos políticos em Portugal, devidamente comunicada ao Tribunal Superior Eleitoral, importará suspensão desses mesmos direitos no Brasil.

DA REVISÃO DE ELEITORADO

Art. 58. Quando houver denúncia fundamentada de fraude no alistamento de uma zona ou município, o Tribunal Regional Eleitoral poderá determinar a realização de correição e, provada a fraude em proporção comprometedora, ordenará, comunicando a decisão ao Tribunal Superior Eleitoral, a revisão do eleitorado, obedecidas as instruções contidas nesta resolução e as recomendações que subsidiariamente baixar, com o cancelamento de ofício das inscrições correspondentes aos títulos que não forem apresentados à revisão.

§ 1º O Tribunal Superior Eleitoral determinará, de ofício, a revisão ou correição das zonas eleitorais sempre que:

I – o total de transferências de eleitores ocorridas no ano em curso seja dez por cento superior ao do ano anterior;

II – o eleitorado for superior ao dobro da população entre dez e quinze anos, somada à de idade superior a setenta anos do território daquele município;

III – o eleitorado for superior a sessenta e cinco por cento da população projetada para aquele ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Não será realizada revisão de eleitorado em ano eleitoral, salvo em situações excepcionais, quando autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral.

POSTOS DE REVISÃO! Funcionarão em datas fixadas no edital e em período não inferior a seis horas, sem intervalo, inclusive aos sábados e, se necessário, aos domingos e feriados.

→ Os serviços de revisão encerrar-se-ão até as 18 horas da data especificada no edital de revisão.

→ A revisão do eleitorado deverá ser sempre presidida pelo juiz eleitoral da zona submetida à revisão.

→ O juiz eleitoral dará início aos procedimentos revisionais no prazo máximo de 30 dias, contados da aprovação da revisão pelo Tribunal competente.

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→ A revisão deverá ser precedida de ampla divulgação, destinada a orientar o eleitor quanto aos locais e horários em que deverá se apresentar, e processada em período estipulado pelo Tribunal Regional Eleitoral, não inferior a 30 dias.

I – dar ciência aos eleitores de que:

a) estarão obrigados a comparecer à revisão a fim de confirmarem seu domicílio, sob pena de cancelamento da inscrição, sem prejuízo das sanções cabíveis, se constatada irregularidade;

b) deverão se apresentar munidos de documento de identidade, comprovante de domicílio e título eleitoral ou documento comprobatório da condição de eleitor ou de terem requerido inscrição ou transferência para o município ou zona.

Não vai confundir REVISÃO DE ELEITORADO com o RAE Revisão!!

DA JUSTIFICAÇÃO DO NÃO-COMPARECIMENTO À ELEIÇÃO

Art. 80. O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleitoral até 60 dias após a realização da eleição incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral.

CUIDADO!!! Para eleitor que se encontrar no exterior na data do pleito, o prazo de que trata o caput será de 30 dias, contados do seu retorno ao país.

Será cancelada a inscrição do eleitor que se abstiver de votar em três eleições consecutivas, salvo se houver apresentado justificativa para a falta ou efetuado o pagamento de multa, ficando excluídos do cancelamento os eleitores que, por prerrogativa constitucional, não estejam obrigados ao exercício do voto.

E SE EU NÃO ESTIVER QUITE COM A JUSTIÇA ELEITORAL E PRECISAR DA CERTIDÃO DE QUITAÇÃO?

O eleitor que não votar e não pagar a multa, caso se encontre fora de sua zona e necessite prova de quitação com a Justiça Eleitoral, poderá efetuar o pagamento perante o juízo da zona em que estiver.

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→ A multa será cobrada no máximo previsto, salvo se o eleitor quiser aguardar que o juiz da zona em que se encontrar solicite informações sobre o arbitramento ao juízo da inscrição.

→ Efetuado o pagamento, o juiz que recolheu a multa fornecerá certidão de quitação e deter-minará o registro da informação no cadastro.

→ O alistando ou o eleitor que comprovar, na forma da lei, seu estado de pobreza, perante qualquer juízo eleitoral, ficará isento do pagamento da multa.

→ O eleitor que estiver quite com suas obrigações eleitorais poderá requerer a expedição de certidão de quitação em zona eleitoral diversa daquela em que é inscrito.

DA NOMENCLATURA UTILIZADA (capítulo fora do edital, mas sem ele é difícil entender a resolução).

Art. 83. Para efeito desta resolução, consideram-se:

I – Coincidência – o agrupamento pelo batimento de duas ou mais inscrições ou registros que apresentem dados iguais ou semelhantes, segundo critérios previamente definidos pelo Tribu-nal Superior Eleitoral;

II – Gêmeos comprovados – aqueles que tenham comprovado mesma filiação, data e local de nascimento, em cujas inscrições haja registro de código FASE 256;

III – Homônimos – aqueles, excetuados os gêmeos, que possuam dados iguais ou semelhan-tes, segundo critérios previamente definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral, e que figurem em uma mesma duplicidade ou pluralidade (coincidência);

IV – Homônimos comprovados – aqueles em cujas inscrições haja registro de código FASE 248;

V – Situação – condição atribuída à inscrição que define sua disponibilidade para o exercício do voto e condiciona a possibilidade de sua movimentação no cadastro:

a) regular – a inscrição não envolvida em duplicidade ou pluralidade, que está disponível para o exercício do voto e habilitada a transferência, revisão e segunda via;

b) suspensa – a inscrição que está indisponível, temporariamente (até que cesse o impedimen-to), em virtude de restrição de direitos políticos, para o exercício do voto e não poderá ser obje-to de transferência, revisão e segunda via;

c) cancelada – a inscrição atribuída a eleitor que incidiu em uma das causas de cancelamento previstas na legislação eleitoral, que não poderá ser utilizada para o exercício do voto e somen-te poderá ser objeto de transferência ou revisão nos casos previstos nesta resolução;

d) coincidente – a inscrição agrupada pelo batimento, nos termos do inciso I, sujeita a exame e decisão de autoridade judiciária e que não poderá ser objeto de transferência, revisão e segun-da via:

• não liberada – inscrição coincidente que não está disponível para o exercício do voto;

• liberada – inscrição coincidente que está disponível para o exercício do voto.

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VI – Inexistente – a inscrição cuja inserção no cadastro foi inviabilizada em decorrência de deci-são de autoridade judiciária ou de atualização automática pelo sistema após o batimento;

VII – Eleição – cada um dos turnos de um pleito, para todos os efeitos, exceto para os fins de aplicação do disposto no parágrafo único do art. 15 desta resolução (Código Eleitoral, art. 8º, c.c. a Lei nº 9.504/97, art. 91).