pré natal e gestação de alto risco

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PRÉ – NATAL E GESTAÇÃO DE ALTO RISCO

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Baseado nas normas do Ministério da Saúde há uma descrição das condutas no parto habitual e nas gestações de alto risco.

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Page 1: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

PRÉ – NATAL E GESTAÇÃO DE ALTO

RISCO

Page 2: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

“A A MULHER GRÁVIDA, ENFIM, TEM QUALQUER COISA NELA, QUE A COMPLETA COMO UMA PARTE DE SI MESMA. MAS ESTA PARTE, ELA A PERDERÁ. ANTES DE TÊ-LA, ELA ESTAVA EM ERRÂNCIA, COMO UMA ALMA PENADA, PROCURANDO. APÓS O PARTO, ACABOU: ELA NÃO TEM MAIS. DEPOIS DE TODA PODEROSA, A ANIQUILAÇÃO. O RECÉM-NASCIDO, A CRIANÇA, É IRREMEDIAVELMENTE ‘OUTRO’.”

Chirlei A Ferreira

Eugénie Lamoine(Partage des Femmes

Page 3: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

PRÉ-NATAL

ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL BÁSICACRITÉRIOS MINISTÉRIO DA SAÚDE

Chirlei A Ferreira

Page 4: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ O diagnóstico da gravidez

pode ser feito pelo médico ou pelo enfermeiro da unidade básica.

Registrar os aspectos importantes para o início do acompanhamento pré-natal.

A gestante deverá receber as orientações necessárias ao acompanhamento pré-natal – seqüência de consultas médicas e de enfermagem, visitas domiciliares e reuniões educativas.

Chirlei A Ferreira

Page 5: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ALGORITMO DO DIAGNÓSTICO

Chirlei A Ferreira

ATRASO OU IRREGULARIDADE

MENSTRUAL, NÁUSEAS, AUMENTO DO VOLUME

ABDOMINAL

Atraso em mulheres com atividade sexual

Solicitar Teste Imunológico de Gravidez

Resultado Negativo

AVALIAR:

Ciclo menstrual, data da última menstruação,

atividade sexual

Repetir TIG após 15 dias

Persistindo amenorréia –

avaliar causas ginecológicas

Resultado Negativo

Gravidez Confirmada

Resultado Positivo

Iniciar Acompanhamento da Gestante

Page 6: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

GESTAÇÃO DURAÇÃO

A gestação dura 40 semanas (280 dias)

Gestação a termo: para fetos que nascem

entre 38 e 42 semanas de gestação

Parto Imaturo: abaixo de 30 semanas

Parto Prematuro: entre 30 e 37 semanas

Parto Pós maduro (serotino): acima de 42 semanas.

Chirlei A Ferreira

Page 7: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL

CONVENÇÃO iniciar a contagem à partir

do 1º dia (início) da última menstruação.

Contar 40 semanas (ou 280 dias) para fixar a data provável do parto.

Dica: somar 7 ao dia do início

da última menstruação e 9 ao mês da última menstruação (ou descontar 3, se for o caso).

Contar a gestação em semanas completas.

MÉTODO PARA O CÁLCULO

IG: Setembro: 10 Outubro: 31 Novembro: 30 Dezembro: 31 Janeiro: 31 Fevereiro: 28 Março: 31 Abril: 15 207 7 67 29 4IG 29 semanas e 4 dias

Chirlei A Ferreira

Page 8: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

TRIMESTRESDA GESTAÇÃO

Primeiro Trimestre (até 13 semanas): Desenvolvimento embrionário Período gestacional crítico

Segundo Trimestre (entre 14 e 27 semanas): Crescimento fetal Ultra-sonografia e diagnóstico

precoce de malformações e alterações do desenvolvimento

Terceiro Trimestre (acima de 28 semanas): Preparação para o parto Avaliação e controle da vitalidade

fetal

Chirlei A Ferreira

Page 9: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

CALENDÁRIO DE CONSULTASMINISTÉRIO DA SAÚDE

Chirlei A Ferreira

Observação: o intervalo entre duas consultas não deve ultrapassar 8

semanas.

Para uma gestante sem fatores de risco detectados, estabelece-se que, no mínimo, duas consultas sejam realizadas pelo médico: uma no início do pré-natal (não necessariamente a 1ª consulta) e outra entre 29ª e a 32ª semana de gestação.

Se o parto não ocorrer até 7 dias após a data provável, a gestante deverá ter consulta médica assegurada, ou ser referida para um serviço de maior complexidade.

Page 10: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ROTEIRO DA PRIMEIRA CONSULTAHistória clínica

Identificação: idade; cor; naturalidade; procedência; endereço atual; situação conjugal; profissão/ocupação; prática religiosa.

Dados sócio-econômicos e culturais: grau de instrução; renda familiar; Número de dependentes; número de pessoas na família que

participam da força de trabalho; condições de moradia (tipo, n° de

cômodos)*; *alugada/própria. condições de saneamento (água,

esgoto, coleta de lixo);

Motivos da consulta: assinalar se é uma consulta de

rotina ou se há algum outro motivo

para o comparecimento; nesse caso, descrever as queixas.

Antecedentes familiares, especial atenção para: hipertensão; diabetes; doenças congênitas; gemelaridade; câncer de mama; hanseníase; – tuberculose e outros contatos

domiciliares (anotar a doença e o grau de parentesco

Chirlei A Ferreira

Page 11: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ROTEIRO DA PRIMEIRA CONSULTA

Antecedentes pessoais - especial atenção para: hipertensão arterial; cardiopatias; diabetes; doenças renais

crônicas; anemia; transfusões de sangue; doenças

neuropsiquiátricas; viroses (rubéola e

herpes); cirurgia (tipo e data); alergias; hanseníase; tuberculose.

Antecedentes ginecológicos: ciclos menstruais

(duração, intervalo e regularidade);

uso de métodos anticoncepcionais (quais, por quanto tempo e motivodo abandono);

infertilidade e esterilidade (tratamento);

doenças sexualmente transmissíveis (tratamentos realizados, inclusive do parceiro);

cirurgias ginecológicas (idade e motivo);

mamas (alteração e tratamento);

última colpocitologia oncótica (Papanicolau ou "preventivo", data e resultado).Chirlei A Ferreira

Page 12: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ROTEIRO DA PRIMEIRA CONSULTA

Chirlei A Ferreira

Antecedentes obstétricos: número de gestações (incluindo abortamentos, gravidez ectópica, mola hidatiforme); número de partos (domiciliares, hospitalares, vaginais espontâneos, fórceps, cesáreas -

indicações); número de abortamentos (espontâneos, provocados, complicados por infecções,

curetagem pós-abortamento); número de filhos vivos; idade da primeira gestação; intervalo entre as gestações (em meses); número de recém-nascidos: pré-termo (antes da 37ª semana de gestação), pós-termo

(igual ou mais de 42 semanas de gestação); experiência em aleitamento materno; mortes neonatais natimortos (morte fetal intra-útero e idade gestacional em queocorreu); recém-nascidos com icterícia neonatal, transfusão,exsanguinotransfusões; intercorrência ou complicações em gestações anteriores (especificar); complicações nos puerpérios (descrever); intervalo entre o final da última gestação e o início da atual; data do primeiro dia da última menstruação - DUM (anotar certeza ou dúvida); data provável do parto - DPP; data da percepção dos primeiros movimentos fetais.

Page 13: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ROTEIRO DA PRIMEIRA CONSULTA

Sexualidade: início da atividade

sexual (idade e situação frente a primeira relação);

desejo sexual (libido);

orgasmo (prazer); dispareunia (dor ou

desconforto durante o ato sexual);

sexualidade na gestação atual;

número de parceiros.

Gestação atual: nomes dos

medicamentos usados na gestação;

a gestação foi ou não desejada;

hábitos: fumo (número de cigarros/dia), álcool e use de drogas;

ocupação habitual (esforço físico intenso, exposição a agentes

químicos e físicos potencialmente nocivos, estresse).

Chirlei A Ferreira

Page 14: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ROTEIRO DA PRIMEIRA CONSULTAEXAME FÍSICO

Geral: determinação do peso e

avaliação do estado nutricional da gestante, medida e estatura;

determinação da freqüência do pulso arterial;

medida da temperatura axilar;

medida da pressão arterial;

inspeção da pele e das mucosas;

palpação da tireóide; ausculta cardiopulmonar; exame do abdome; exame dos membros

inferiores; pesquisa de edema (face,

tronco, membros).

EXAME GINECO-OBSTÉTRICO exame mamas (orientado,

também, para o aleitamento materno);

medida da altura uterina; ausculta dos batimentos

cardiofetais (após a 20ª semana) entre a 7ª e 10ª com auxílio do Sonar Doppler e após a 20° semana com Pinnar).

inspeção dos genitais externos;

exame especular; a) inspeção das paredes

vaginais; b) inspeção do conteúdo

vaginal; c) inspeção do colo uterino; d) coleta de material para

exame colpocitológico toque vaginal

Chirlei A Ferreira

Page 15: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ROTEIRO DA PRIMEIRA CONSULTAEXAME FÍSICO

Chirlei A Ferreira

PALPAÇÃO OBSTÉTRICA(Manobra de Leopold)

Objetiva avaliar:1. Situação fetal2. Posição fetal

3. Apresentação fetal

Page 16: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ROTEIRO DA PRIMEIRA CONSULTAEXAMES COMPLEMENTARES

EXAMES DE ROTINA

RESULTADOS CONDUTAS

Tipagem sanguínea Rh negativo eparceiro Rh positivoou fator Rhdesconhecido

Solicitar o teste de Coombs indireto, se negativo, repeti-lo a cada 4 semanas, a partir da 24ª semana. Quando o teste de Coombs for positivo, referir ao pré-natal de alto risco

Sorologia para sífilis VDRL positivo Sífilis primária – tratar com penicilina benzatina. 2.400.000 UI (1.200.000 em cada nádega em dose única, dose total 2.400.000 UI.Sífilis recente (até 1 ano) – tratar com penicilina benzatina, 2.400.000 UI (1.2.000.000 UI cada nádega) repetir em uma semana, dose total 4.800.000Sífilis tardia (1 ou mais anos de evolução ou de duração desconhecida) tratar com penicilina benzatina 2.400.000 UI (1.200.000 UI em cadanádega) em 3 aplicações com intervalo de um semana, dose total 7.200.000 UI.

VDR Negativo Repetir exame no 3º trimestre eno momento do parto e emcaso de abortamento.

Urina Rotina tipo I Proteinúria 1a) “traços”: repetir em 15 dias3a) “traços”: + hipertensão e ou edema: referir ao pré-natal de alto risco1c) “maciça”: referir ao pré-natal de alto risco

Piúria Solicitar urocultura com antibiograma. Referir ao prénatal de alto risco.

Hematúria 3a) se piúria assicada, solicitar urocultura3b) se isolada, excluído sangramento genital, referir à consulta especializada

Cilindúria Referir ao pré-natal de alto risco.Chirlei A Ferreira

Page 17: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ROTEIRO DA PRIMEIRA CONSULTAEXAMES COMPLEMENTARES

Chirlei A Ferreira

EXAMES DE ROTINA

RESULTADOS CONDUTAS

Outros elementos Não necessitam condutas especiais, à exceção de presença de bacteriúria

Dosagem Hemoglobina≤11 g/dl

Ausência de anemia. Suplementação de ferro a partir da 20º semana: 1 drágea de sulfato ferroso/dia (300 mg), que corresponde a 60mg de ferro elementar. Recomenda-se ingerir antes das refeições.

Hemoglobina< 11g/dl≥ 8g/dl

Anemia leve a moderadaa) solicitar exame parasitológico de fezes e tratar parasitoses, se presentesb) Tratar a anemia com 3 drágeas de sulfato ferroso, via oral/diac) Repetir dosagem de hemoglobina entre 30 e 60 dias:– se os níveis estiverem subindo, manter o tratamento até a hemoglobina atingir 11g/dl, quando deverá ser iniciada a dose de suplementação (1 drágea ao dia), e repetir a dosagem no 3ºtrimestre– se a Hb permanecer em níveis estacionários ou se “cair”, referir a gestante ao pré-natal de alto risco

Hemoglobina< 8g/dl

Anemia grave. Referir ao pré-natal de alto risco

Page 18: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ROTEIRO DA PRIMEIRA CONSULTAEXAMES COMPLEMENTARES

TESTE ANTI-HIV NA GRAVIDEZ Deve ser sempre voluntário e

acompanhado de aconselhamento pré e pós-teste.

Negativo: se a gestante se enquadrar

em um dos critérios de risco (portadora de alguma DST, prática de sexo inseguro, usuária ou parceira de usuário de drogas injetáveis) o exame deve ser repetido após três meses ou no momento da internação para o parto.

Positivo: a gestante terá indicação do

uso do AZT a partir da 14º semana para redução do risco de transmissão vertical devendo ser encaminhada para unidade de referência para acompanhamento.

FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS GESTACIONAL É o tipo que aparece na

gravidez, sobretudo se a mulher: tem mais de 25 anos; tem parentes próximos com

Diabetes; teve filhos pesando mais de 4 kg

ao nascer; teve abortos ou natimortos; teve filhos com malformação

fetal; é obesa ou tenha aumentado

muito de peso durante a gestação;

teve polidrâmnio, DHEG; teve diabetes gestacional tem baixa estatura; tem distribuição central de

gordura corporal.

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Page 19: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

RASTREAMENTO PARA DIABETES GESTACIONAL

Chirlei A Ferreira

Glicemia jejum1a consulta

Rastreamento

Positivo

< 90 mg/dl

NÃO

Dois ou mais fatores de risco

≥ 90 mg/dl

SIM

90-109 mg/dl ≥ 100 mg/dl

Glicemia de Jejum após 20a semana

Rastreamento Negativo

TERCEIRO

TRIMESTRE

TTG 75 g 25 horas

24-28 a. semanasRepetir Glicemia

Jejum

≥ 110 mg/dl<110 mg/dl

≥ 90 mg/dl< 90 mg/dl

Diabetes gestacional

TTG 75g 2h 24 a 28a sem

Rastreamento

Negativo

Rastreamento

Positivo

Page 20: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

VACINAÇÃO ANTI-TETÂNICA

VACINAÇÃO DA GESTANTE É realizada para a prevenção do tétano no recém-nascido e para

a proteção da gestante, com a vacina dupla tipo adulto (dT) ou, na falta desta, com o toxóide tetânico (TT).

GESTANTE NÃO VACINADA Esquema básico: consta de três doses, podendo ser adotado

um dos seguintes esquemas: - as primeiras duas doses com intervalo de dois meses (mínimo de um mês) - aplicando-se a primeira o mais precocemente possível - e a terceira seis meses depois da segunda (a segunda dose deve ser aplicada até 20 dias, no máximo, antes da data provável do parto); - três doses, de dois em dois meses (intervalos mínimos de um mês), aplicando-se a primeira dose o mais precocemente possível e a terceira até 20 dias, no máximo, antes da data provável do parto. Por motivos de ordem operacional, tem-se optado por um ou outro esquema nas diferentes regiões do país.

Reforços: de dez em dez anos; antecipar a dose de reforço se ocorrer nova gravidez cinco anos, ou mais, depois da aplicação da última dose.

GESTANTE VACINADA Esquema básico: na gestante que já recebeu uma ou duas

doses da vacina contra o tétano (DPT, DT, dT ou TT), deverão ser aplicadas mais uma ou duas doses da vacina dupla tipo adulto (dT) ou, na falta desta, do toxóide tetânico (TT) para se completar o esquema básico de três doses.

Reforços: de dez em dez anos; antecipar a dose de reforço se ocorrer nova gravidez; cinco anos, ou mais, depois da aplicação da última dose.

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Page 21: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

QUEIXAS MAIS COMUNS NA GESTAÇÃO

Chirlei A Ferreira

Page 22: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

QUEIXAS MAIS COMUNS NA GESTAÇÃO

Cefaléia: a causa mais comum é a tensão emocional afastar a possibilidade de pré-

eclâmpsia após 20 semanas de gestação; b) conversar com a gestante sobre tensões e medos;

Edema: Quando limitado aos

tornozelos decorre da pressão da veia cava inferior pelo útero, principalmente no final da gravidez; orientar para manter repouso em decúbito lateral ou com os MMII elevados. Na presença de edema generalizado ou de face e mãos estar alerta para a possibilidade de pré-eclâmpsia

Flatulência e constipação intestinal: Adotar dieta rica em resíduos

(frutas cítricas, verduras, mamão, ameixa e cereais integrais); aumentar a ingestão de líquidos; evitar alimentos de alta fermentação (repolho, couve, ovo, feijão, leite e açúcar); encorajar exercícios e caminhadas.

Varizes: Evitar ficar de pé por tempo

prolongado e repousar elevando os MMII; recomendar o uso de meias elásticas.

Câimbras: Orientar a gestante ficar de pé

e descalça em superfície fria; massagear o músculo contraído e aplicar calor local.

Chirlei A Ferreira

Page 23: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

CONSULTAS SUBSEQUENTES

REVISÃO DA FICHA CADASTRAL: cálculo e anotação da idade

gestacional; exame físico geral e gineco-

obstétrico: determinação do peso -

anotar no gráfico e observar o sentido da curva para avaliação do estado nutricional da gestante; medida da pressão arterial; inspeção da pele e das

mucosas; inspeção das mamas; palpação obstétrica e medida da

altura uterina; ausculta dos batimentos

cardiofetais; pesquisa de edema; toque vaginal, exame especular

e outros, se necessáriosChirlei A Ferreira

Page 24: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ENCAMINHAMENTO PARA PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO Aborto de repetição (mais

de 3 abortos) Parto prematuro Diabetes gestacional prévio Doença hipertensiva da

gestação Doenças sistêmicas crônicas Pós-internação hospitalar Malformações fetais Gestação gemelar Doença hipertensiva da

gestação Placenta prévia

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Page 25: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

GESTAÇÃO DE ALTO RISCO

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Page 26: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

CONCEITOGESTAÇÃO DE ALTO RISCO

"aquela na qual a vida ou saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido, têm maiores chances de serem atingidas que as da média da população considerada"

(Caldeyro-Barcia, 1973).

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Page 27: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

FATORES DE RISCO A GESTAÇÃO SEGUNDO O MINISTÉRIO DA SAÚDE

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Page 28: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ACOMPANHAMENTO CLÍNICO

Repercussões mútuas entre a doença e a gravidez.

É de suma importância o conhecimento das repercussões da gravidez sobre a doença. Para tanto, o obstetra deve ter conhecimento fundamental sobre a fisiologia da gravidez.

Desconhecendo as adaptações pelas quais passa o organismo materno e, como conseqüência, o seu funcionamento, não há como avaliar as repercussões sobre a doença.

Por outro lado, se não se conhecem os mecanismos fisiopatológicos das doenças, como integrá-los ao organismo da grávida? Portanto, o conhecimento de clínica médica é outro pré-requisito básico de quem se dispõe a atender a gestante de alto risco.

Chirlei A Ferreira

Page 29: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ACOMPANHAMENTO CLÍNICO

Avaliação clínica. Este conhecimento permite ao

obstetra o adequado estabelecimento das condições clínicas maternas e a correta valorização da evolução da doença pela avaliação de parâmetros clínicos e laboratoriais.

É evidente que para o fornecimento do melhor acompanhamento da gestante de alto risco, há necessidade de equipe multidisciplinar, constituída por especialistas de outra áreas, enfermagem, psicologia e serviço social.

Chirlei A Ferreira

Page 30: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ACOMPANHAMENTO CLÍNICO

Avaliação obstétrica. O estabelecimento da idade

gestacional é o passo básico, como também o é o correto acompanhamento da evolução da gravidez, mediante análise e adequada interpretação dos parâmetros obstétricos (ganho ponderal, pressão arterial e crescimento uterino).

O feto também é, obrigatoriamente, avaliado, considerando-se o seu crescimento e as suas condições de vitalidade e maturidade.

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Page 31: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ACOMPANHAMENTO CLÍNICO

Parto. A antecipação do parto, evento

freqüente no atendimento à gestação de alto risco, talvez represente o maior dilema vivido atualmente pelo obstetra, em relação ao feto: "morrer no útero ou morrer no berçário".

Além disso, são de sua inteira responsabilidade a indicação da via de parto e o acompanhamento do trabalho de parto.

Chirlei A Ferreira

Page 32: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

ACOMPANHAMENTO CLÍNICO

Avaliação Emocional Aspecto quase esquecido, por receio ou

desconhecimento, é o componente emocional no seguimento da gestação de alto risco.

Assim como, organicamente, a gravidez representa desafio para condições maternas, também do ponto de vista emocional, surge como desafio adaptativo.

O conteúdo emocional manifesta-se através da ansiedade, mecanismo emocional basal que se estende durante toda a gravidez, de forma crescente, até o termo.

A ansiedade tem causas várias identificáveis para cada trimestre, mas que se intercambiam psicodinamicamente. Listam-se, entre elas, ambivalência, negação, regressão, introspecção, medo, etc. Na gestação de alto risco, as dificuldades de adaptação emocional são maiores, a começar pelo rótulo que se lhes dá, "de alto risco", portanto "diferente" das demais, "normais". Some-se a isto, o próprio fator de risco, como componente estressante e dois modelos clínicos podem ser então identificados.

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Page 33: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

SÍNDROMES CLÍNICAS

MAIS COMUNS

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Page 34: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DA GRAVIDEZ

A. HIPERTENSÃO E/OU PROTEINÚRIA GESTACIONAL

1. Hipertensão gestacional (sem proteinúria) 2. Proteinúria gestacional (sem hipertensão) 3. Hipertensão e proteinúria (pré-eclâmpsia) B. HIPERTENSÃO CRÔNICA E DOENÇA RENAL

CRÔNICA 1. Hipertensão arterial crônica (sem proteinúria) 2. Doença renal crônica (proteinúria e hipertensão) 3. Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia

superajuntada

C. HIPERTENSÃO E/OU PROTEINÚRIA NÃO CLASSIFICADAS

D. ECLÂMPSIA

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Page 35: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

INFECÇÃO URINÁRIA Este é o problema urinário mais comum durante a

gestação. O quadro clínico varia de bacteriúria assintomática (mais de 100.000 colônias/ml de urina). A Escherichia coli é o agente etiológico identificado.

DIAGNÓSTICO Os casos mais leves caracterizam-se por disúria,

polaciúria e urgência miccional. Nas infecções mais graves aparecem sintomas de queda do estado geral, como: febre, calafrios, cafaléia, náuseas, vômitos e hipersensibilidade do ângulo costo-vertebral, sugestivos de pielonefrite aguda. O diagnóstico laboratorial é dado pelo exame do sedimento urinário e pela cultura.

CONDUTA Nos casos leves, o tratamento é ambulatorial e a

antibioticoterapia é feita por via oral durante 7 a 10 dias. Os antibióticos mais utilizados são a ampicilina, a cefalosporina de 1ª geração e a nitrofurantoíana, esta última indicada para os germes gram negativos (E. coli). mesmo tratamento dos casos leves.

Os casos graves requerem internação com controle dos sinais vitais, hidratação e antibioticoterapia. O antibiótico mais usado é a cefalosporina de 1ª geração

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Page 36: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

TOXOPLASMOSEA toxoplasmose é causada pelo Toxoplasma gondii (TG) e

adquire especial relevância quando atinge a gestante, visto o elevado risco de acometimento fetal. Entre os agravos anatômicos e funcionais decorrentes dessa afecção podem ser observados retardo de crescimento intra-uterino, morte fetal, prematuridade e/ou toxoplasmose congênita (microftalmia, microcefalia, com ou sem hidrocefalia, retardo mental, pneumonite, hepatoesplenomegalia, erupção cutânea e calcificações cerebrais).

DIAGNÓSTICO: Clínico: A anamnese é pouco fidedigna em determinar o

passado de toxoplasmose. O exame físico pode confirmar dados da anamnese, mas, pela baixa especificidade desses dados, o exame sorológico é necessário para fechar o diagnóstico.

Laboratorial: A imunofluorescência (Elisa) e hemoglutinação são os testes utilizados para diagnóstico.

Chirlei A Ferreira

Page 37: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

TOXOPLASMOSECONDUTA Gestante com infecção aguda: Após o diagnóstico da infecção aguda materna,

independentemente da idade gestacional, iniciar espiramicina. Após informar sobre os riscos da infecção para o feto/recém-nascido, propor o diagnóstico da infecção fetal.

Diagnóstico da infecção fetal: Pode ser feito através da pesquisa do microorganismo

ou de anticorpos contra ele no líquido amniótico e no sangue do cordão umbilical. As possibilidades diagnósticas da infecção fetal pelo TG dependem dos recursos financeiros e tecnológicos disponíveis. O exame ecográfico só diagnostica as complicações tardias dessa afecção, lideradas por microcefalia com hidrocefalia, calcificações cerebrais, ascite fetal e alterações de ecotextura hepática e esplênica.

Conduta após os Procedimentos para Diagnóstico da Infecção Fetal pelo TG: Nos casos em que a pesquisa para identificar a infecção fetal pelo TG é negativa, questiona-se a validade de repeti-la após 4 semanas. No entanto, considerando que a morbidade da amniocentese é relativamente baixa e que a especificidade da PCR neste fluido é elevada, teoricamente, justifica-se repetir essa pesquisa. Manter a espiramicina nas doses recomendadas anteriormente até que se tenha o diagnóstico definitivo.

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Page 38: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

SÍFILIS A sífilis congênita é considerada verdadeiro evento marcador da qualidade de assistência à saúde materno-fetal, pela simplicidade diagnóstica e fácil manejo clínico/terapêutico.

Classifica-se em: Sífilis adquirida recente (com menos de

um ano de evolução): primária, secundária e latente recente;

Sífilis adquirida tardia (com mais de um ano de evolução: latente tardia e terciária);

Sífilis congênita (consultar a norma técnica de sífilis congênita do MS)

Chirlei A Ferreira

Page 39: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

SÍFILISDIAGNÓSTICO O diagnóstico na fase primária é clínico e

dado pela identificação do cancro duro. Esse sinal, quando localizado internamente (vagina, colo do útero), pode passar desapercebido na mulher. Na fase secundária, o diagnóstico clínico é dado por erupções cutâneas generalizadas (roséolas sifilíticas) e pelo condiloma plano (lesões elevadas, papulosas e circulares altamente contagiosas, localizadas nos genitais e região perianal).

Na fase terciária, a lesão é a goma sifilítica. Na gestação, alguns dados clínicos sugerem a

possibilidade de sífilis: abortamento tardio (a partir do 4º mês), natimortos, hidropsia fetal e parto prematuro.

O diagnóstico laboratorial é realizado pelo VDRL) e o FTA-Abs.

Chirlei A Ferreira

Page 40: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

SÍFILISRecomendações: O parceiro deve sempre ser testado e tratado. As gestantes tratadas requerem seguimento sorológico

quantitativo mensal durante a gestação. As gestantes com história comprovada de alergia à

penicilina (evento raro no caso da penicilina benzatina) devem ser tratadas com eritromicina e o feto não deve ser considerado tratado.

Para fins operacionais, recomenda-se que os casos de sífilis latente, com período de evolução desconhecido, e as portadoras do HIV sejam tratados como sífilis latente tardia.

Portadoras do HIV podem ter a história natural da sífilis modificada, desenvolvendo neurossífilis mais precoce e facilmente.

As pacientes com manifestações neurológicas e cardiovasculares devem ser hospitalizadas e receber esquemas especiais de penicilinoterapia.

Notificação da sífilis materna pelo SINAN. Considerar a associação entre as DST e a infecção pelo

HIV. Fazer o aconselhamento pré-teste e oferecer a realização de sorologia anti-HIV.

Chirlei A Ferreira

Page 41: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

INFECÇÃO PELO VIRUS DAIMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) Estima-se que sem qualquer

intervenção 15% a 30% das crianças nascidas de mães soropositivas para o HIV adquirem o vírus na gestação ou durante o trabalho de parto ou parto, ou através da amamentação.

Há evidências de que a maioria dos casos de transmissão vertical do HIV ocorre mais tardiamente na gestação, durante o trabalho de parto e no parto.

Chirlei A Ferreira

Page 42: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

INFECÇÃO PELO VIRUS DAIMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) Um dos maiores avanços na

prevenção da transmissão vertical do HIV foi demonstrado no estudo multicêntrico realizado nos Estados Unidos e na França, em gestantes que não amamentaram, o qual mostrou a redução de aproximadamente 70% com o uso do AZT na gestação, parto e no recém-nascido (Protocolo ACTG 076).

Chirlei A Ferreira

Page 43: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

INFECÇÃO PELO VIRUS DAIMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)

DIAGNÓSTICO O diagnóstico do HIV na gestação possibilita os

melhores resultados em relação à transmissão vertical, constituindo-se na intervenção mais eficaz, visando garantir a erradicação do HIV neonatal.

A identificação de gestantes soropositivas para o HIV é fundamental para um acompanhamento adequado no ciclo gravídico-puerperal e no período neonatal.

Oferecer o teste anti-HIV a toda gestante, com aconselhamento pré e pós-teste, independentemente da situação de risco da mulher para a infecção pelo HIV. O teste deve ser sempre voluntário e confidencial.

Chirlei A Ferreira

Page 44: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

INFECÇÃO PELO VIRUS DAIMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)Recomendações Clínicas Estabelecer durante o pré-natal o acompanhamento

conjunto da gestante por infectologista ou clínico experiente no manejo de pacientes infectadas pelo HIV.

Sempre que possível, antes de iniciar o uso do AZT, submeter a gestante à contagem de linfócitos CD4 e medida da carga viral, para melhor avaliação do esquema terapêutico e da necessidade de quimioprofilaxias para infecções oportunistas

O AZT deve fazer parte de qualquer esquema terapêutico que venha a ser adotado para a gestante portadora do HIV, já que este medicamento é o único anti-retroviral com eficácia comprovada na redução da transmissão vertical do HIV, além de não apresentar efeitos adversos no recém-nascido que contra-indiquem seu uso.

Oferecer AZT oral a toda gestante infectada pelo HIV, independentemente do nível de CD4, carga viral, estado clínico ou uso concomitante de outros anti-retrovirais, devendo o tratamento ser iniciado a partir da 14ª semana da gestação até o parto, com reavaliação do tratamento no pós-parto. Quando a oportunidade acima for perdida, o tratamento com AZT deverá ser iniciado em qualquer idade gestacional, inclusive no momento do parto.

Chirlei A Ferreira

Page 45: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

INFECÇÃO PELO VIRUS DAIMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)Recomendações Clínicas Mesmo as mulheres que não receberam AZT oral

durante a gestação devem receber AZT injetável durante o trabalho de parto e parto, até o clampeamento precoce do cordão.

Oferecer AZT solução oral ao RN. Essa terapia deve iniciar-se o mais precoce possível nas primeiras 24 horas após o parto, e ser mantida até a 6ª semana de vida, mesmo que as mães não tenham recebido AZT durante a gestação e parto.

As mulheres infectadas devem ser informadas e aconselhadas sobre o risco de transmissão do HIV durante a amamentação e orientadas quanto ao uso de substitutos do leite materno, ou, quando disponível, o uso de leite de bancos de leite credenciados pelo Ministério da Saúde. Nenhuma criança deve receber aleitamento cruzado (leite de outra mulher).

Chirlei A Ferreira

Page 46: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

DIABETES MELLITUS O diabetes mellitus é doença metabólica

crônica, caracterizada por hiperglicemia. É responsável por índices elevados de morbimortalidade perinatal, especialmente macrossomia fetal e malformações fetais.

O diabetes mellitus associado à gravidez pode ser classificado como:

Diabetes pré-gestacional (inclui o diabetes prévio à gravidez: tipo 1, tipo 2 ou outros).

Diabetes gestacional (diagnosticado durante a gravidez).

O diabetes pré-gestacional requer tratamento especializado por equipe multiprofissional, visando prevenir as malformações fetais associadas à hiperglicemia periconcepcional e as demais complicações maternas e fetais associadas à gravidez. Assim, mulheres com diabetes que planejam engravidar devem ser encaminhadas para centros de atenção secundária ou terciária, visando: compensação metabólica pré-concepção; avaliação da presença de complicações crônicas da doença; e orientação especializada para a prevenção de malformações fetais, incluindo o uso rotineiro de ácido fólico. Mulheres com diabetes que engravidaram sem esse planejamento também devem ser encaminhadas a serviço especializado prontamente.

Chirlei A Ferreira

Page 47: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

O diabetes gestacional é definido como a "intolerância aos carboidratos, de graus variados de intensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto".

O diagnóstico é feito à partir do rastreamento das gestantes por dosagens da glicemia, importando o acompanhamento das gestantes com níveis acima de 90 mg/dl, associado aos dados da anamnese.

Chirlei A Ferreira

DIABETES MELLITUS

Page 48: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

AVALIAÇÃO DA VITALIDADE FETAL

Chirlei A Ferreira

Page 49: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

FISIOPATOLOGIA DA GESTAÇÃO DE ALTO RISCO E SUA INTERAÇÃO FETAL

Chirlei A Ferreira

GESTAÇÃO DE ALTO RISCO

ALTERAÇÃO NA CIRCULAÇÃOÚTEROPLACENTÁRIA

INSUFICIÊNCIAPLACENTÁRIA

CIR

OLIGOÂMNIO

ALTERAÇÃO BIOFÍSICA FETAL

MORTE ANTEPARTO,INTRAPARTO, NEONATAL

Page 50: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

AVALIAÇÃO DO BEM ESTAR FETAL PELA ULTRASSONOGRAFIA

AVALIAÇÃO DA IDADE GESTACIONAL

DETECÇÃO DE MALFORMAÇÕES

DIAGNÓSTICO DO RCIU ALTERAÇÕES PLACENTÁRIAS PERFIL BIOFÍSICO FETAL DOPPLERVELOCIMETRIA

Chirlei A Ferreira

Page 51: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

AVALIAÇÃO DAS MÁS-FFORMAÇÕES FETAIS ATRAVÉS DA

ULTRASSONOGRAFIA

TRANSLUCÊNCIA

NUCAL

TÉCNICAS DE

DIAGNÓSTICO PRÉ-

NATALBIÓPSIA DE VILO

AMNIOCENTESE

MORFOLOGIA

FETAL

Chirlei A Ferreira

Page 52: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

TÉCNICAS DE DIAGNOSTICOPRÉ-NATAL

Amniocentese10-14 semanasRisco de perda- 0,2 a

1%Cariótipo>15 semanas

cariotipo + AFP Biópsia de vilo

corial11-15 semanasRisco de perda – 1-5%

Chirlei A Ferreira

Page 53: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO FETAL RESTRITO

Estimativa do peso fetal abaixo do 10º percentil para a idade gestacional correspondente.

Peso fetal estimado: correlação DBP - CA ou F - CA fator dependente da idade

gestacional

A CA é o melhor indicador na detecção de PIG

Soothil & col, Br J Obstet Gynecol,1993

Chirlei A Ferreira

Tabelas de Peso Fetal

-CA / DBP

-CA / Fêmur

Page 54: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

PERFIL BIO-FÍSICO FETAL FREQUENCIA CARDÍACA FETAL

avaliar acelerações relacionadas a movimentação fetal

Movimentos Respiratórios Notar a contração abdominal em contraposição à

expansão do tórax e vice-versa Movimentos Corporais

Presença de movimentos tipo rolamento e movimentos simultâneos dos membros e tronco são contados como único

Tônus Fetal Extremidades superiores e inferiores em posição

de flexão completa, tronco em posição de flexão e cabeça fletida sobre o tórax. Apresentar pelo menos um episódio de extensão das extremidades com retorno a posição original e/ou extensão da coluna e retorno a posição de flexão

Volume Liquido Amniotico empregar ILA

Chirlei A Ferreira

Page 55: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

DOPPLERVELOCIMETRIA

Chirlei A Ferreira

CENTRALIZAÇÃO DE FLUXO

INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA

HIPÓXIA

FLUXO SANGUÍNEO FETAL

pelepulmãointestinomúsculos

cérebrocoraçãoadrenais

Page 56: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

DOPPLER - IMAGENS

Chirlei A Ferreira

DOPPLER DE ARTÉRIA UMBILICAL

MONSTRANDO BOM FLUXO DIASTÓLICO

DOPPLER DE ARTÉRIA UMBILICAL

MONSTRANDO AUSÊNCIA DE FLUXO

DIASTÓLICO

Page 57: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

GESTAÇÃO DE ALTO RISCO

Chirlei A Ferreira

Gestação Alto Risco

DOPPLERDOPPLER

ULTRASSOMULTRASSOM

CARDIOTOCOGRAFIACARDIOTOCOGRAFIA

FILTRO CLÍNICO• conhecimento dos métodos• interpretação dos resultados• associação dos métodos• critérios clínicos• assistência neonatalCONDUTA

Page 58: Pré Natal E GestaçãO De Alto Risco

Chirlei A Ferreira

Por mais cuidado que tenhamos intercorrências podem acontecer!Portanto, a única coisa que podemos fazer é estarmos preparados para atendê-la.

Obrigada!

Chirlei/2009