pré-modernismo

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Por Thiago Vitor, Anne Ingrid, Janailton Mick, Felipe Souza.

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Pr-modernismo

O avano cientfico e tecnolgico no incio do sculo XX traz novas perspectivas humanidade; a arte mostrou um inovador meio de comunicao, diverso e entretenimento: o cinema;

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Chamamos de Pr-Modernismo a essa fase de transio literria entre as escolas anteriores e a ruptura dos novos escritores com as mesmas.

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O Pr-modernismo compreende o perodo cultural que vai dos primeiros anos do sculo XX at a semana de arte moderna, marco que assinala o incio do modernismo no pas;

Euclides da Cunha

Monteiro Lobato

Simes Lopes Neto

Lima Barreto

Augusto dos Anjos

Augusto dos Anjos

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Augusto dos Anjos nasceu em 20 de abril de 1884 na cidade de Sap e faleceu em 12 de novembro de 1914; Costuma-se dizer que ele foi um escritor simbolista ou parnasiano. Contudo, devido aos aspectos crticos literrios presentes em seus textos, ele considerado como um poeta pr-moderno; Possua elementos ideolgicos em seus textos. O homem que lutou para conseguir tudo o que hoje tem, acaba destruindo absolutamente tudo o que criou;

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Pode o homem bruto, adstricto cincia grave, Arrancar, num triunfo surpreendente, Das profundezas do Subconsciente O milagre estupendo da aeronave! Rasgue os broncos basaltos negros, cave, Sfrego, o solo sxeo; e, na nsia ardente De perscrutar o ntimo do orbe, invente

A lmpada aflogstica de Davy! Em vo! Contra o poder criador do Sonho O Fim das Coisas mostrase medonho Como o desaguadouro atro de um rio... E quando, ao cabo do ltimo milnio, A humanidade vai pesar seu gnio Encontra o mundo, que ela encheu, vazio!

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Redigia poemas com uma linguagem cientfica presente nas cincias (Medicina e Fsica);

Triste, a escutar, pancada por pancada, A sucessividade dos segundos, Ouo, em sons subterrneos, do orbe oriundos O choro da Energia abandonada! E a dor da Fora desaproveitada - O cantocho dos dnamos profundos, Que, podendo mover milhes de mundos, Jazem ainda na esttica do Nada!

o soluo da forma ainda imprecisa... Da transcendncia que se no realiza. Da luz que no chegou a ser lampejo... E em suma, o subconsciente a formidando Da Natureza que parou, chorando, No rudimentarismo do Desejo!

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Escrevia sobre os acontecimentos da sua poca, como os ex-escravos que sofriam;

Para iludir minha desgraa, estudo. Intimamente sei que no me iludo. Para onde vou (o mundo inteiro o nota) Nos meus olhares fnebres, carrego A indiferena estpida de um cego E o ar indolente de um chins idiota! [...]

a Morte - esta carnvora assanhada Serpente m de lngua envenenada Que tudo que acha no caminho, come... - Faminta e atra mulher que, a 1 de Janeiro, Sai para assassinar o mundo inteiro, E o mundo inteiro no lhe mata a fome!

[...]

[...] Dorme a casa. O cu dorme. A rvore dorme Eu, somente eu, com a minha dor enorme Os olhos ensangento na viglia! E observo, enquanto o horror me corta a fala O aspecto sepulcral da austera sala E a impassibilidade da moblia. [...]

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Seu primeiro poema chamado de Saudade. Publicou o livro Eu. Depois da sua morte, foi lanado o livro Eu e Outras Poesias.

Mo teiro Lobato

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Monteiro Lobato nasceu em 1882; Ingressou no Instituto de Cincias e Letras, desenvolvendo um grande talento para desenhar; No ano de 1904, formou-se em Bacharel em Direito;

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O jornal O Estado de So Paulo publicou o artigo de Monteiro intitulado de Velha Praga, onde anos mais tarde o mesmo peridico divulgou um conto seu, cujo qual acabou se tornando seu primeiro livro; O Stio do Pica-Pau Amarelo foi uma srie bastante conhecida no Brasil criada por Lobato e levada TV brasileira.

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"Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianas possam morar.

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"Escrever gravar reaes psquicas. O escritor funciona qual antena - e disso vem o valor da literatura. Por meio dela, fixam-se aspectos da alma dum povo, ou pelo menos instantes da vida desse povo."

Eucli es a Cunha

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Euclides da Cunha nasceu no dia 20 de janeiro de 1866; Em 1902, lanou sua principal obra: Os Sertes. Esse livro foi baseado na sua vivncia no campo de batalha dos sertes baianos durante a Guerra de Canudos; A obra Os Sertes dividida pelo autor em trs partes:

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A terra: descreve os detalhes da regio, geologia, clima, relevo etc.

"Ao passo que a caatinga o afoga; abrevia-lhe o olhar; agride-o e estonteia-o; enlaa-o na trama espinescente e no o atrai; repulsa-o com folhas urticantes, com o espinho, com os gravetos estalados em lanas; [...]

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O homem: trabalha a etnologia brasileira, a gnese dos mestios, a ao do meio na formao das raas. Nesta parte, introduz a figura mstica de Antnio Maciel, o Antnio Conselheiro.

"Porque no no-los separa um mar, separam-nolos trs sculos..."

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A luta: momento em que relata o conflito, neste ponto h denuncia das barbaridades no dia-a-dia dos seus acontecimentos.

"E volvendo de improviso s trincheiras, volvendo em corridas para os pontos abrigados, agachados em todos os anteparos [...] os triunfadores, aqueles triunfadores memorados pela Histria, compreenderam que naquele andar acabaria por devor-los, um a um, o ltimo reduto combatido. No lhes bastavam seis mil Mannlichers e seis mil sabres; e o golpear de doze mil braos [...] ;

No ano de 1909, durante um confronto, foi assassinado por Delermando de Assis, amante de sua mulher. Esse trgico fato ficou conhecido na poca como a Tragdia da Piedade.

No decorrer deste material, procurou-se dispor tanto o contexto histrico quanto as caractersticas do pr-modernismo por uma razo muito simples, o contexto histrico influencia fortemente nas caractersticas literrias. Esse fato foi evidenciado ao passo em que elas foram sendo expostas. Atravs do desenvolvimento pode-se chegar concluso de que esse perodo nada mais foi que a adaptao dos autores, e o surgimento de novos, as novas condies socioeconmicas que estavam se consolidando na poca. S aps a renovao do estilo da escrita dos autores por completo, que temos o fim do perodo e o incio da nova escola literria denominada de Modernismo.

adstrito adj. Dependente, estreitado, ligado, preso, submetido. ` triunfo (i-un), s. m. 1. Ato ou efeito de triunfar. 2. Grande vitria; grande xito. ` bron.co adj. 1. Estpido, obtuso. 2. spero, tosco. Voltar`

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basalto s. m. Miner. Rocha gnea, densa ou finamente granulada. sfrego adj. 1. Muito apressado em comer ou beber. 2. vido. 3. Ambicioso. 4. Impaciente, pressuroso. sxeo adj. Pot. Que de pedra; pedregoso. Voltar

perscrutar v. Tr. dir. Averiguar minuciosamente; indagar, investigar, sondar. ` orbe s. m. 1. Esfera, globo. 2. Mundo. 3. Qualquer corpo celeste. O. terrqueo ou terrestre: a Terra. Voltar s11 ` aflogstico adj. Que queima sem produzir llama.adj. Sem produzir chama ardente. Voltar`

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cantocho sm (canto+cho) Canto tradicional da Igreja, tambm chamado canto gregoriano, por ter sido coordenado, completado e fixado por So Gregrio, o Grande. 2 Doutrina j muito sabida e repetida. dnamo s. m. Mquina eletrodinmica que converte fora mecnica em corrente eltrica.

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indolente adj. m. e f. 1. Que insensvel dor. 2. Negligente, aptico, desleixado, descuidado. 3. Sem atividade; ocioso. Voltar ` austero adj. 1. Rgido em opinies, costumes ou carter. 2. Severo, rigoroso. Voltar ` espinescente Que se cobre de espinhos. 2 Que se transforma em espinhos. Voltar`

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reduto s. m. 1. Recinto no interior de uma fortaleza para lhe prolongar a resistncia. 2. Trincheira, abrigo. 3. Defesa. Voltar mannlichers : Tipo de carabina. Voltar

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Sabres uma das trs armas usadas na esgrima.

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