pré-conceitos - análise de imagens
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Trabalho de análise de imagens sobre as ideias pré concebidas pela sociedadeTRANSCRIPT
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Curso:Curso:Curso:Curso: Educação e Comunicação Multimédia Pós-Laboral
Ano:Ano:Ano:Ano: 1º Ano – 2º Semestre; Turma:Turma:Turma:Turma: 1ECMPL
DisciDisciDisciDisciplina:plina:plina:plina: Antropologia da Imagem
Docente: Docente: Docente: Docente: João Maia Carmo
DiscenteDiscenteDiscenteDiscente:::: Carmen Almeida – nº 110236002
DataDataDataData:::: 30 de Março de 2012
Ano Lectivo:Ano Lectivo:Ano Lectivo:Ano Lectivo: 2011/2012
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ÍndiceÍndiceÍndiceÍndice
Página
Índice 3
Introdução 4
Capítulo I
Descrição 5
1.1 – Imagem 1: “Liberdade para amar” 5
1.2 – Imagem 2: “Preconceito” 5
Capítulo II
Interpretação 6
2.1 – Imagem 1: “Liberdade para amar” 6
2.2 – Imagem 2: “Preconceito” 6
Capítulo III
Comparação das Imagens 7
Conclusão 8
Bibliografia 9
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IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução
Durante o trabalho “Pré-conceitos”, pretendo analisar duas imagens distintas que se
encontram unidas pelo mesmo tema de fundo e que nos alertam para a existência do
preconceito na nossa sociedade relativamente aos diferentes tons de pele. Pretendo analisá-las
e interpretá-las e em jeito de conclusão compará-las uma com a outra demonstrando o seu
carácter social.
Em suma, pretendo analisar as imagens tendo em conta a minha história de vida e
influência social.
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Capítulo ICapítulo ICapítulo ICapítulo I
Descrição
1.1 – Imagem 1: “Liberdade para Amar”
Analisando e observando a
Imagem 1 identificam-se dois adultos
de sexos opostos. As duas pessoas
apresentam cor de pele diferente o
que realça a diferença cultural. O
Homem, de origem africana,
apresenta um tom de pele preta, o
que contrasta significativamente com
a pele branca da mulher.
As duas pessoas encontram-
se nuas, sentadas no chão,
abraçadas. O Homem, com o seu
abraço, contorna todo o corpo da mulher e deita a sua cabeça sobre o ombro da mesma.
Também verificamos que se encontram de mãos dadas. Todo este envolvimento transmite ao
observador grande intimidade entre o homem e a mulher.
Toda a imagem denota uma grande preocupação com todo o enredo da fotografia. A
imagem foi muito bem estudada e construída de forma a despertar na pessoa que a vê
determinados sentimentos.
A luz, apesar de fraca, intensifica os tons de pele dos dois intervenientes realçando a
diferença cultural.
Fig. 1 – “Liberdade para Amar”
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1.2 – Imagem 2: “Preconceito”
Tendo em atenção a
Imagem 2, num primeiro plano
temos uma mulher adulta, loira
e de pele clara, sentada no
banco do condutor dentro de um
carro com as mãos ao volante.
Em segundo plano vemos duas
crianças negras com idade
aproximada entre os 9/10 anos.
As crianças colocaram máscaras com caras de crianças de tom de pele clara e cabelo louro.
Ao fundo vemos alguns arbustos/árvores e prédios.
A luz, bastante intensa, realça a diferenciação de tons de pele.
Fig. 2 – “Preconceito”
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Capítulo IICapítulo IICapítulo IICapítulo II
Interpretação
2.1 – Imagem 1: “Liberdade para Amar”
Analisando a Imagem 1
verifica-se que os dois
intervenientes, homem e mulher
adultos, se encontram nus e
abraçados. Apesar da cor de pele
ser diferente, pois o homem é
negro e a mulher branca,
conseguem a harmonia suficiente
para se amarem. Através da
intensidade do toque o observador
verifica uma atmosfera de grande
cumplicidade e intimidade, o que é
corroborado pela expressão da cara dos
intervenientes pois denota-se amor, carinho, intimada, afeição e harmonia.
A nudez, neste caso específico, pode significar “despidos de preconceitos”, pois não
interessa a cor, o meio social ou o meio económico para que se possa amar alguém.
A fotografia foi extremamente cuidada e arquitectada de forma a criar um sentimento
específico aos olhos de quem a vê.
A luz, apesar de fraca, intensifica os tons de pele dos dois intervenientes da imagem
devido ao foco que incide especialmente sobre os dois corpos. Outro aspecto relevante é o de a
fotografia ser a preto e branco, o que realça substancialmente todos os contrastes de cor.
Fig. 1 – “Liberdade para Amar”
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2.2 – Imagem 2: “Preconceito”
Tendo em atenção a
Imagem 2, pode dizer-se que
existem três intervenientes na
fotografia: uma mulher adulta, de
pele clara e cabelo claro e duas
crianças, negras.
A mulher encontra-se dentro
de um automóvel, o que
estabelece alguma distância entre
ela e as crianças.
As crianças colocaram máscaras com o intuito de mudar o seu tom de pele, a sua
fisionomia e a sua origem para uma melhor aceitação social, uma vez que as máscaras
apresentam a cara de crianças brancas e louras.
A luz, bastante intensa, realça a diferença cultural e o contraste entre as máscaras
colocadas pelas crianças e o seu próprio tom de pele.
Fig. 2 – “Preconceito”
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Capítulo IIICapítulo IIICapítulo IIICapítulo III
Comparação das Imagens
Tendo em conta a Imagem 1, pode dizer-
se que estamos perante uma situação de
aceitação da diferença. Existe uma afirmação da
igualdade cultural e social. Nesta imagem os
intervenientes pretendem demonstrar que pode
haver amor, apesar da desigualdade cultural.
Toda a imagem foi arquitectada/manipulada de
forma a transmitir sentimentos de harmonia, amor,
intimidade e cumplicidade à pessoa que a está a
ver.
Em contrapartida, a Imagem 2, reporta-nos
para uma necessidade, neste caso das crianças,
de aceitação na sociedade, no modelo pré-
estabelecido. As crianças, através da máscara,
pretendem integrar-se no meio social a que estão
sujeitas, nem que para isso seja necessário mudar
as suas fisionomias, renegando as suas origens
culturais. Aqui encontramos uma crítica explícita
ao preconceito.
Em suma, as duas imagens representam a mesma situação, a integração na sociedade
das pessoas com cor de pele diferente, contudo as experiências de integração são
representadas de formas distintas.
Fig. 1 – “Liberdade para Amar”
Fig. 2 – “Preconceito”
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ConclusãoConclusãoConclusãoConclusão
Em conclusão pode afirmar-se que os objectivos gerais do trabalho de descrição,
interpretação e comparação foram alcançados. As imagens foram analisadas segundo o seu
carácter social, tendo em conta a influência do “Preconceito” e da “Liberdade para Amar” na
sociedade.
Há que realçar que a análise foi feita sob uma vertente pessoal, pois há que ter em
atenção que, consoante o indivíduo que está a visualizar as imagens, existirá sempre uma
interpretação muito pessoal, pois é influenciado pela sua história de vida e meio social em que
esteve e se encontra inserido.
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BibliografiaBibliografiaBibliografiaBibliografia
http://o-mundo-das-frases.webnode.com.br/
http://www.culturamix.com/noticias/mundo/preconceito-racial