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Nº 05 | SET/OUT/NOV 12 ótima Armando Pertuzati investe em práticas que reduzem a emissão de gases poluentes na atmosfera e aumentam a rentabilidade na lavoura SUSTENTÁVEIS Práticas I.Riedi investe R$30 milhões em ampliação e modernização de suas estruturas garantem a continuidade da agricultura para as próximas gerações

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Page 1: Práticas SUSTENTÁVEIS ótima - os.iriedi.com.bros.iriedi.com.br/download/downloads/54d5f4514ba17.pdf · pragas iniciais, a exemplo da Lagarta Elasmo, Lagarta Rosca, Centopeia e

nº 05 | SET/OUT/NOV 12

ótima

Armando Pertuzati investe em práticas que reduzem a emissão de gases poluentes na atmosfera e aumentam a rentabilidade na lavoura

SUSTENTÁVEISPráticas

I.Riedi investe R$30 milhões em ampliação e modernização de suas estruturas

garantem a continuidade da agricultura para as próximas gerações

Page 2: Práticas SUSTENTÁVEIS ótima - os.iriedi.com.bros.iriedi.com.br/download/downloads/54d5f4514ba17.pdf · pragas iniciais, a exemplo da Lagarta Elasmo, Lagarta Rosca, Centopeia e

cional de preços) que também atingiu um recorde. No Paraná, mesmo após uma safra de inverno acima da média, a saca de soja chegou a valer R$72,50, valor jamais registrado.

El niño bEnEficia as lavourasPrevisões climáticas indicam que os próximos meses serão de condições de neutralidade do tempo, apresen-tando evolução para condições típicas do fenômeno El Niño entre agosto e outubro. Isso indica que as águas su-perficiais do Oceano Pacífico tropical devem evoluir para um padrão mais aquecido. As perspectivas de que o verão poderá ser marcado por este fe-nômeno fazem com que os produtores se preparem para o plantio da safra de verão.

Diretora Presidente:Wanda Inês RiediDiretor vice-Presidente: Ivo Ilário Riedi FilhoJornalista responsável/coordenação Editorial: Lariane Aline Paludo R.P 8477/PR Projeto Gráfico/Diagramação: Agência Nasser/dmpImpressão: Midiografcirculação: Clientes e Fornecedores da I.RiediTiragem: 2.500 Exemplares

internet:www.iriedi.com.brEmail:[email protected]

Caros leitores, cometemos um erro na página “Números do Campo” na 4ª edição da revista AgroCultura. A informação correta nos resultados do KISS da AGRICHEM do cliente Eugênio Donin (Sede Alvorada) é de que a produtividade média da região é 99,99 sc/alq e o acréscimo de produ-tividade é 35,33 sc/alq.

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressa necessariamente a opinião deste veículo.

EXPEDiEnTE:

As obras estão a todo vapor e ficarão prontas para atender as demandas das safras 2012/13

Maripá

EDiTorialA AgroCultura comemora nesta edição um ano da revista. Gosto de lembrar o quanto ela foi planejada, sonhada e idealizada pela diretoria e demais colaboradores. O projeto da revista foi arquitetado para que nossos clientes rece-bessem informações relevantes e úteis no seu dia a dia, mas também para que fosse um meio para nos aproximarmos ainda mais dos nossos amigos agricultores e seus familiares. Neste pe-ríodo nos engajamos em aprimorar o projeto editorial e gráfico e acredito que estamos cada vez mais próximos do nosso público. Prova dis-to foram os inúmeros pedidos que recebemos dos clientes para aumentarmos o número de páginas e tiragens da revista. Somos gratos a todos, colaboradores, fornecedores e clien-tes, que contribuíram para que a AgroCultura se consolidasse. Nesta edição comemorativa, nos empenhamos em mostrar na matéria es-pecial que os produtores, muitas vezes sem saber, contribuem decisivamente com o meio ambiente e que a atividade agrícola pode ser altamente sustentável. Poucos sabem que o Brasil possui a maior área protegida do mundo e que a agricultura exerce um papel gigantesco na preservação ambiental, além é claro, de ga-rantir alimentos para toda a nação. Trouxemos nesta edição, também, informações sobre os investimentos que a I.Riedi está fazen-do nas filiais, como anda o mercado agrícola, os benefícios sanitários e fisiológicos obtidos com o tratamento de sementes e demais as-suntos que vêm ao encontro com o posiciona-mento da I.Riedi sobre o agronegócio. Nesta edição comemorativa, desejo a você uma ótima leitura.

Wanda inês riedi - Diretora PresidenteSeca nos EUA leva o Brasil ao topo da produção de sojaMErcaDo aGrÍcola

Tratamento de sementes traz economia e segurança ao produtorTÉcnica aGrÍcola

Gastar ou poupar? Eis a questão!EconoMia DoMÉsTica

Produtores investem em práticas sustentáveis e garantem a continuidade da agricultura

EsPEcial

O que o câncer me ensinou...

Tradição libanesa perpetua gerações

Biofertilizante Microgeo potencializa resultados no campo

suPEraÇÃo

EvEnTos rEaliZaDos

variEDaDE

rEfliTa / aGEnDa

GasTronoMia

nÚMEros Do caMPo

suMÁrio

aconTEcE i.riEDi

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Brasil deve cultivar uma área recorde de soja em 2012/13, estimulado pela quebra da co-

lheita americana, estoques reduzidos do grão, aumento dos preços interna-cionais e previsão climática favorável. Um relatório emitido no mês de agos-to pela United States Departament of Agriculture (USDA) apontou que 40% da soja está em situação ruim ou muito ruim, em decorrência da terrível seca que assola o país. A produção da ole-aginosa dos EUA é estimada em 73,26 milhões de toneladas, a exportação em 30,21 e o estoque do país está re-duzido em 3,13. A cada semana o de-partamento de agricultura do país vem confirmando um cenário mais proble-mático, reduzindo desde janeiro deste ano os números da colheita. A atual seca nos EUA é a pior dos últimos 50 anos.

cEnÁrio favorÁvEl Para o brasilA ameaça às lavouras norte-america-nas eleva o Brasil ao topo da produção de soja. O país ficava na segunda cola-ção, depois dos EUA e antes da Argen-Atendimento ao leitor:

Erro na edição nº04

tina. O relatório da USDA aponta que o Brasil deverá colher na próxima safra de verão 81 milhões de toneladas, uma diferença de 7,74 a mais que os EUA. Os brasileiros exportarão 37,60 milhões de toneladas de soja e terão 16,15 milhões da commodity em seus estoques. Segundo a consultoria AgRural, a pro-jeção de plantio de soja no Brasil é de 28 milhões de hectares, a maior área de todos os tempos. O crescimento, de mais de 10% ante 2011/12, segundo a Agroconsult, deverá ocorrer com o es-tímulo da alta dos contratos futuros na bolsa de Chicago (referência interna-

o

MErcaDo aGrÍcola

3i.riEDi aGroculTura | SET/OUT/NOV 12

Seca nos EUA leva o Brasil ao topo da produção de soja

a atual seca nos Eua é a pior dos últimos 50 anos

MApA dA SEcA doS EStAdoS UnIdoSPAíS vIvE A SECA MAIS INTENSA DOS ULTIMOS 50 ANOS

brasil, lÍDEr na ProDuÇÃo MunDial

AlASkA

HAvAí

SECA PERSISTE OU INTENSIFICASECA COM A PROBABILIDADE DE SE INTENSIFICARSECA CONTINUA COM ALGUMA MELHORAPROvávEL DESENvOLvIMENTO DE SECA

MERcAdo dE SojASAfRA 2012/13

MUndo- PRODUçãO MUNDIAL: 260,46 - ESTOqUE MUNDIAL: 53,38

REcoRdIStAS

BRASIl - PRODUçãO: 81,00- ExPORTAçãO: 37,60- ESTOqUE: 16,15

EStAdoS UnIdoS- PRODUçãO: 73,27- ExPORTAçãO: 30,21- ESTOqUE: 3,13

ARgEntInA- PRODUçãO: 55,00- ExPORTAçãO: 13,50- ESTOqUE: 19,92

Fonte: USDA

(Números em milhões de toneladas)

Fonte: Departamento de Agricultura dos Estados Unidos

CRÉD

ITO

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ages

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tratamento de semente traz economia e segurança ao produtor

tia adicional ao estabelecimento da lavoura a custos reduzidos. Controlam possíveis patógenos transmitidos pela semente ou presentes nos solo, via-bilizam uma semeadura mais precisa, quando as condições edafoclimáticas durante a semeadura são desfavorá-veis à germinação. Estes fungos po-dem causar a sua deterioração ou a morte das plântulas. insETiciDasSão produtos que visam o controle de pragas iniciais, a exemplo da Lagarta Elasmo, Lagarta Rosca, Centopeia e Corós, garantindo um melhor stand.

bioEsTiMulanTEsA base de micronutrientes ou hormô-nios vegetais, os bioestimulantes têm a função de aumentar o vigor da plân-tula e estimular o crescimento radicu-lar. Os efeitos do tratamento resultam em tolerância a estiagem.

MicronuTriEnTEsÉ uma técnica que garante maior ex-pressão do potencial da planta. O uso de micronutrientes pode ser uma ma-neira de suprir as necessidades nutri-cionais da planta. Os compostos mais usados são: Cobalto (Co), Molibdênio

(Mo), Zinco (Zn), Cobre (Cu) e Manga-nês (Mn).

PolÍMErosO uso de polímeros no tratamento de sementes é uma técnica recente. Ele garante uma melhor retenção dos produtos fitossanitários às sementes, garantindo que os demais produtos, como o fungicida e inseticida tenham melhor eficiência. Os polímeros fazem com que reduza o desprendimento de partículas de produtos das sementes, evitando assim a produção de pó e riscos de intoxicação para quem vier a utilizá-los.

inoculanTEsO Nitrogênio (N) é o nutriente reque-rido em maior quantidade pela cultura da soja. O reservatório de N presente na matéria orgânica do solo é limitado, podendo ser esgotado rapidamente após algumas safras. Os inoculantes são compostos à base de microor-ganismos benéficos para a planta, a exemplo do Bradyrhizobium japponi-cum, que fixa o nitrogênio da atmosfe-ra e o transforma em uma forma assi-milável pela planta.

TÉcnica aGrÍcola

4 i.riEDi aGroculTura | SET/OUT/NOV 12

om uma adesão cada vez maior dos agricultores, o tratamento de sementes é uma prática que

tem se tornado indispensável na im-plantação das lavouras de soja e milho. O volume de sementes tratadas com fungicidas há 10 anos não atingia 5% da área semeada, hoje supera os 90% no Brasil. Entre os clientes da I.Riedi a adesão é total. “Os produtores estão cientes de que a produtividade au-menta com esta prática”, destaca o en-genheiro agrônomo da filial da I.Riedi de Guaíra, Rafael Groff. Segundo ele, o tratamento de sementes vem para trazer segurança ao agricultor. “Com a prática conseguimos economizar a quantidade de sementes e aumentar em torno de 10% a produtividade”, diz. A técnica consiste em revestir as se-mentes, contribuindo para que a plan-ta fique protegida contra o ataque de pragas e doenças, além de assegurar populações adequadas de plantas. Ga-rante boa germinação e emergência de plântulas, possibilitando ao agri-cultor economizar sementes e evitar a operação de ressemeadura. “O trata-mento de semente apresenta custo re-lativamente baixo e reduzido impacto ambiental”, explica o engenheiro agrô-nomo da filial de Palotina, Eloir Gris. Especialmente em culturas de grande importância econômica, devido ao uso intensivo do solo e a monocultu-ra, na qual ocorre aumento dos fungos e pragas, o tratamento de sementes tornou-se imprescindível para o agri-cultor.

funGiciDasO tratamento com fungicidas é reali-zado pela maior parte dos agricultores e indispensável na implantação das lavouras. São produtos de contato e/ou sistêmicos que oferecem a garan-

c

gastar ou poupar? Eis a questão!

R$1 milhão aos 65 anosquando mais cedo você começar a poupar, menos dinheiro precisará guardar por mês

oda vez que você se recusa a gas-tar 100 reais numa compra qual-quer, você poderá, mesmo que

inconscientemente, contribuir para o seu futuro. Poupar significa abrir mão do prazer imediato e dar chance para o bem-estar futuro. A clássica fábula da cigarra e da formiga nos ensina que poupar de maneira metódica sempre foi uma opção inteligente, para qual-quer criatura, a qualquer tempo. Apesar de todos os benefícios que exis-tem nesta prática de guardar dinheiro, por que então, tão poucos conseguem fazer isso? Você está nessa minoria? Consegue dedicar uma reserva no final do mês? Ou gasta tudo que ganha e de-pois se arrepende?Segundo a consultora financeira do Ins-tituto Gralha Azul, Bernardete Martins, o brasileiro não tem a cultura de pou-par e sim o desejo do retorno imediato em tudo o que faz. “A educação finan-ceira está inserida no contexto de que: educar-se financeiramente não signifi-ca aprender a economizar e sim - saber gastar”, diz.

EDucaÇÃo financEira EM faMÍliaIdentificar os principais problemas fi-nanceiros, aprender a quitar as dívidas e multiplicar os investimentos é um aprendizado que toda família deveria ter. Para a consultora, é importante a família compartilhar o orçamento fa-miliar, discutir sobre o valor dos gastos e as prioridades. Num passo seguinte, o casal deve aprender a gerenciar e controlar os gastos de forma conjunta, analisando e rediscutindo sempre se está de acordo com aquilo que definiu como prioridades. Entre os estudiosos cresce a ideia de preparar também as crianças para a necessidade de poupar. “Tem que co-meçar em casa, dando o exemplo des-de cedo para os filhos”, destaca Bernar-

dete. Escritora de livros sobre o tema, Cássia D’Aquino, acredita que preparar adultos conscientes significa permitir que os filhos enfrentem frustrações e aprendam a ter paciência.

onDE invEsTirMais difícil do que poupar é saber onde investir. São tantas as opções, rendi-mentos e riscos, que as dúvidas tor-nam-se frequentes. Bernardete orienta que é preciso buscar informações so-bre investimentos, rendimentos, pra-zos, valores e condições de aplicação e resgate. “Buscar assessoramento de quem conhece do assunto também é uma opção vantajosa. Mas lembre-se – não coloque todos os ovos na mesma cesta”, pontua. Alguns investimentos devem ser feitos para obter retorno a médio e longo prazo. A própria ativida-de agrícola necessita de investimentos

para colher resultados no futuro. O professor em educação financeira, Conrado Navarro, alerta sobre a hora para começar a investir e o melhor in-vestimento. De acordo com o especia-lista, entre esperar a hora certa para começar (investir ou economizar) e simplesmente começar com o possível, a segunda opção sempre contribuirá para um legado maior e melhor apro-veitado.

EconoMia DoMÉsTica

4i.riEDi aGroculTura | SET/OUT/NOV 12

T

25 30 35 40 45 50 55 60iDaDE

EconoMiaMEnsal (R$)

237,01371,24 587,51 945,46 1.565,31 2.727,48

5.270,96

13.380,99

Preparar adultos conscientes significa permitir que os filhos enfrentem frustrações e apren-dam a ter paciência

A I.Riedi faz uso de máquinas e equipamentos específicos para o tratamento de sementes. Conta com uma equipe de profissionais treinados e capacitados para prestar este serviço com qualidade e total segurança, respeitando o meio ambiente

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desenvolvimento sustentável tem sido um dos maiores de-safios da humanidade nos últi-

mos tempos, principalmente no Brasil, onde a atividade agrícola responde por 25% de participação no Produto Inter-no Bruto (PIB). De acordo com a Orga-nização das Nações Unidas para Agri-cultura e Alimentação (FAO), o Brasil é o país com maior potencial de cresci-mento agrícola do mundo. É o segundo maior exportador de grãos e aumenta a cada ano a produtividade no campo. O panorama é extremamente favorável, mas exige práticas sustentáveis para garantir condições de produtividade e sanidade das culturas agrícolas. “A palavra sustentável precisa ser in-terpretada como algo que venha para agregar e proporcionar um futuro próspero para a agricultura e não ser encarada como um trivial duelo entre ruralistas e ambientalistas”, diz o res-ponsável pelo departamento de Meio Ambiente da I.Riedi, Douglas Galvão.

preservação de nascentes ga-rante água de qualidade para as próximas gerações quem ocupou áreas de floresta no pas-sado era incentivado a desmatar para progredir na agricultura. A abundância dos recursos era tamanha que eles po-diam ser considerados inesgotáveis e portanto, gratuitos. Com a evolução da humanidade, multiplicação da po-pulação e aumento no consumo de alimentos mudou-se este conceito, que transformou a degradação em crime e a preservação em garantia de qualidade de vida. É com esta consci-ência que a família Cunha mantém in-tactas e protegidas as duas nascentes que brotam na sede da propriedade rural na cidade de Cafelândia, onde vivem 27 pessoas da família e funcio-nários. Os cuidados, como preservar a mata ao entorno das nascentes, ter um tanque de combustível adequado com caixa de contenção para evitar a contaminação por agroquímicos e consumir apenas água dos poços ar-tesianos garantem continuidade dos recursos hídricos. Uma história que começou há 40 anos, quando a família se instalou na propriedade. “Na época procuramos uma terra onde existis-se nascente para termos água, já que não existiam poços artesianos. Recor-do que minha mãe lavava roupa aí. A água é indispensável”, diz Paulo César, um dos filhos do patriarca, José Carlos Cunha. O agricultor conta ainda que a família tem uma área de reserva legal averbada desde 2005 e no que depen-der dos sucessores, as nascentes con-tinuarão jorrando água de qualidade e garantindo o recurso para as próximas gerações.

através das curvas de nível as áreas degradadas, fez o plantio de florestas comerciais e promove o plantio direto na palha com melhoramento na efici-ência da fixação biológica de nitrogênio (FBN). Estas técnicas contribuem dire-tamente com a redução da emissão dos gases de efeito estufa – gás carbônico (CO2) e óxido nitroso. A ideia do programa é que a produção agrícola garanta mais renda ao produ-tor, mais alimentos para a população e aumente a proteção do meio ambien-te. Somente no oeste do Paraná foram liberados 17 milhões de reais em finan-ciamentos pelo programa. “Minha propriedade é um capital ins-talado que tenho que usufruir, otimi-zando-a e tornado-a economicamente viável. Estou preocupado em aumentar de forma consciente a produtividade valorizando cada centímetro da terra”, diz o produtor, que já teve a proprieda-de premiada a nível estadual e nacional por investir em boas práticas comer-ciais, sociais e ambientais.lavagem pressão e destinação das embalagens promovem a saúde da famíliaAs boas práticas incentivadas pelo pai Carlos tiveram repercussão nas atitu-des do filho mais velho Leandro. Cien-tes do risco que os agrotóxicos geram para a saúde, o primogênito executa com perfeição o processo da lavagem pressão das embalagens de agroquí-micos usados pela família no campo. Logo após a aplicação, Leandro recolhe imediatamente as embalagens e aplica

os procedimentos da lavagem, depois acondiciona os galões em caixas de pa-pelão, que são armazenadas em local seguro até o recolhimento, realizado por uma empresa especializada. Tão importante quanto limpar corre-tamente as embalagens, é se proteger durante o processo. Para isso, o jovem veste todos os itens do Equipamento de Proteção Individual (EPI). “A lim-peza das embalagens já é uma prática cotidiana para minha família. Fazemos com o intuito de aproveitar melhor o produto, exterminar o mau cheiro dos resíduos e principalmente, proteger a família dos prejuízos causados pelos agroquímicos a saúde”, diz Leandro. A família lembra que no passado, por não existir quem recolhesse as embala-gens, eles jogavam no solo e as queima-vam. A prática hoje é abominada pelos Ohland, de Maripá, que dão exemplo com a propriedade impecavelmente organizada. O descarte adequado das embala-gens de agrotóxicos é exigido por lei, mas nem todos os agricultores têm esta consciência. Dados da Fundação Oswaldo Cruz mostram que os agrotó-xicos são a segunda principal causa de intoxicação no país. Em contraponto, o Brasil é atualmen-te líder mundial em recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos, che-gando a recolher 94% de todo montan-te, de acordo com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens va-zias (InpEV). Prova de que o produtor está se conscientizando e executando o seu papel na preservação ambiental.

EsPEcial

6 7i.riEDi aGroculTura | SET/OUT/NOV 12 i.riEDi aGroculTura | SET/OUT/NOV 12

produtores investem em práticas sustentáveis e garantem a continuidade da agricultura

o O fato é que a maioria dos agriculto-res tem aderido a estas práticas e visto resultado no campo. O próprio plantio direto, utilizado há décadas em milhões de hectares de lavouras brasileiras, con-tribui expressivamente para a melhoria geral da qualidade do solo, redução da erosão e recarga do lençol freático. In-vestimentos significativos em conheci-mento científico e tecnológico permi-tem o desenvolvimento de sistemas de produção inovadores, que reduzem o uso de defensivos químicos no solo e impactos ambientais causados pela con-taminação dos recursos hídricos. Estas ações trazem consequentemente mais qualidade de vida aos trabalhadores ru-rais e suas famílias.Agricultura de precisão e Baixo carbono aumentam a rentabili-dade no campoO agricultor Armando Pertuzati é um homem de ideias. Sempre atento aos avanços agrícolas, este ano decidiu in-

vestir em agricultura de precisão, cor-reção de solo e em práticas que redu-zem a emissão de gases poluentes na atmosfera. As ações foram implantadas em cem porcento da propriedade em que é dono na estrada da xuxa em Fran-cisco Alves. A partir da agricultura de precisão, feita pela PlanoVale (empresa do grupo I.Riedi), o produtor teve todo o terreno mapeado. Nesta área foram identificadas as necessidades específi-cas de cada unidade, o que faz com que se evite o desperdício de fertilizantes e recursos naturais. Por meio do Programa para Redução de Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (ABC) do governo federal, Pertuzati conseguiu financiar todos os investimentos que está fazendo na la-voura a juros e prazos mais baixos que os demais. Para se enquadrar ao programa, o pro-dutor implantou em áreas desfavorá-veis para lavouras o sistema silvipastoril (eucalipto e pastagem), está corrigindo

Paulo César Cunha (Cafelândia): Na época procuramos uma terra onde existisse nas-cente para termos água, já que não existiam poços artesianos. A água é indispensável

Armando Pertuzati (Francisco Alves): Minha proprie-dade é um capital instalado que tenho que usufruir, otimizando-a e tornado-a economicamente viável

leandro Ohland (Maripá): A limpeza das embala-gens já é uma prática cotidiana para minha família. Fazemos com o intuito de nos proteger dos prejuí-zos causados pelos agroquímicos à saúde

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ecnologias avançadas, maqui-nários potentes e mercado pro-missor. Estas são algumas pre-

missas que contribuem decisivamente com o aumento da produtividade agrí-cola. Segundo projeções do Ministé-rio da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento, a produção de grãos deverá aumentar 33 milhões de toneladas em uma década. Só nos últimos três anos a I.Riedi recebeu 20% a mais de grãos em suas estruturas. Para atender esta demanda crescente, a I.Riedi irá investir R$30 milhões em ampliação de filiais e modernização de suas estruturas. Grande parte dos recursos será apli-cada na ampliação da capacidade es-tática de grãos. O plano prevê, nesta primeira etapa, a construção de oito silos, dez balanças para expedição, dez salas de classificação e expedição,

á oito anos a batalha começou. O cenário era frívolo, o inimigo desconhecido e as armas não

garantiam a vitória. A guerra, a que se refere Iracema Trentini vanzzo, foi anunciada numa sala de hospital por um médico oncologista – era câncer. “Perdi o chão e todos os sentidos. Lembro que meus filhos disseram imediatamente – estamos juntos, con-tinuaremos juntos e terminaremos juntos”, contou enxugando as lágri-mas.Professora aposentada, Iracema é precursora de diversos programas educacionais e referência nas escolas de Palotina, cidade onde mora com a família e lecionou por décadas. É ca-sada, tem dois filhos, quatro netas e o primeiro neto homem, que está a caminho. Sua participação ativa na so-ciedade a fez conquistar muitos ami-gos e a admiração das pessoas. Enfrentando quase uma década de sequentes tumores, incontáveis ses-sões de quimioterapia, uma marato-na de procedimentos cirúrgicos e três perdas do cabelo, Iracema tornou-se exemplo de superação. Uma bateria de exames comprovou o primeiro tumor maligno no útero, algo que foi prenunciado por dores intensas. Seis meses após foi consta-tado um novo câncer no colo do úte-ro. Anos depois veio a notícia de um tumor na bexiga e outro no intestino. O otimismo e vontade de viver qua-se foram ceifados pelos 15 dias que passou internada na Unidade de Te-rapia Intensiva (UTI) no mês de maio por causa de uma infecção adquirida numa cirurgia para remoção de um tumor no intestino. “Meu estado era grave e enfrentei a fase mais difícil da minha doença, ciente de que eu poderia morrer. Mi-nha família me visitou no domingo

três moegas, dois secadores, cobertura para balança, armazém para insumos e estrutura para cobertura de calcário. “Com isso pretendemos, além de au-mentar a capacidade de armazena-gem, potencializar o fluxo na balan-ça, diminuir o tempo de espera para descarregar o produto e melhorar o atendimento ao agricultor”, ressalta o gerente da divisão de grãos, Moyses Castanho. As obras já iniciaram nas filiais de Palo-tina, Maripá, São Luiz do Oeste, Nova Santa Rosa e Espigão Azul. Estarão prontas para atender as demandas da safra de verão 2012/13 e segunda safra de 2013. As demais filiais: Encan-tado do Oeste, Assis Chateaubriand, Bragantina, Santa Rita e Maracajú ini-ciam a ampliação neste mês e estarão finalizadas para o recebimento da safra de verão do próximo ano.

anterior ao Dia das Mães e apesar de conseguir ver apenas vultos e ouvir com dificuldade, gravei no subcons-ciente minha neta mais nova dizendo que eu conseguiria vencer esta fase. Foi como se um anjinho soasse no meu ouvido.” Apesar das fragilidades causadas pela doença, cansada fisicamente e psico-logicamente, Iracema nunca culpou Deus pelos seus problemas, pelo contrário, diz que a força maior vem da fé, dos seus familiares e amigos. “Enquanto estava no hospital e agora que estou de repouso em casa recebo muitas visitas, presentes e orações de pessoas que me querem bem”, conta.Ela diz que é possível tirar proveito de situações difíceis e que o câncer trouxe para ela muito aprendizado. Aproximou-a de Deus e da sua família. “Sou ativa e sempre que posso estou envolvida em atividades, trabalhei a maior parte do estágio da doença e claro, não deixo de planejar o meu futuro.” A motivação de Iracema é um diferen-cial e o segredo para a sobrevida fren-te a uma doença tão avassaladora. “Caí muitas vezes, mas tive a dignida-de de me erguer novamente. Aprendi que as mais lindas coisas da vida não podem ser vistas, nem tocadas, mas sim sentidas pelo coração.”

MoDErniZaÇÃoA I.Riedi está investindo em estruturas modernas e sustentáveis. “Optamos por implantar o que há de mais eficien-te em recebimento e armazenagem. Os silos e moegas possuem máquinas de limpeza, correias, transportadores e tombadores, que vão agilizar o fluxo de recebimento da produção e propor-cionar maior comodidade aos nossos clientes”, destaca Castanho. A automatização das estruturas tam-bém atende os preceitos sustentáveis. Haverá um sistema de captação de ma-terial particulado, que reduz a poluição do ar pelos resíduos dos grãos e estes serão reaproveitados para outros fins. A I.Riedi possui ainda licenciamento ambiental em todas as suas atividades para armazenagem e beneficiamento de grãos e defensivos agrícolas.

Iracema com as netas. “A doença me aproxi-mou de Deus e da minha família”

aconTEcE i.riEDi

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o que o câncer me ensinou...

I.Riedi investe R$30 milhões em ampliação e modernização de suas estruturas

suPEraÇÃo

i.riEDi aGroculTura | SET/OUT/NOV 12

T H

AS oBRAS já coMEçARAM EM cInco fIlIAIS e estarão prontas para atender as demandas das safras 2012/13

PAlOTINAESPIGãO AZUL

NOvA SANTA ROSA

MARIPá

SãO LUIZ DO OESTE

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o PriMEiro DEbulHaDor DE MilHoO milho é um dos principais cereais cultivados em todo o mundo. No iní-cio da colonização, após a extração da madeira, iniciava-se o preparo da roça para o cultivo de milho, feijão, arroz e um pouco de trigo - característica for-te do sul.No passado a aração era feita por jun-ta de bois, o plantio com as maquini-nhas que possuíam uma caixinha para armazenar as sementes de milho e outra para os nutrientes. Na lavoura,

saiba coMo cuiDar Das suas PlanTas na PriMavEraO cheirinho das flores e o frescor da época anunciam a chegada da estação mais romântica do ano – a primavera. Durante este período a maioria das plantas começa a brotar e florescer, saindo do estágio de hibernação do inverno. Para manter as flores típicas da primavera sempre saudáveis e ar-rancando elogios dos vizinhos, confira algumas dicas do botânico e paisagis-ta Ronaldo dos Santos.Azálea: Regar 2 vezes por semana. Manter em ambiente com bastante claridade, mas não deixar exposta ao

quando o milho estava com os grãos granados, dobravam-se os pés logo abaixo das espigas. Em época de co-lheita quebravam-se as espigas na mão e jogavam-nas em um monte, que seria recolhido com a carroça e levado para o paiol.Nos dias de chuva eram separadas as espigas boas maiores dos restolhos ou (panotches) que seriam dadas para as vacas leiteiras na estrebaria. As me-lhores eram descascadas (tiradas às palhas) e passadas no DEBULHADOR DE MILHO MANUAL. Em pouco tem-po ele foi substituído pela trilhadeira, que gradativamente foi caindo em desuso, vindo as colheitadeiras, hoje modernas com grandes plataformas, sistema axial, facilitando a agilizando o processo da colheita. Hoje o cultivo do milho é mecanizado, com alta tec-nologia, se beneficiando de técnicas modernas de plantio e colheita.

sol direto. girassol: Regar 3 vezes por semana. Manter em ambiente com bastante claridade, podendo ficar exposto ao sol direto. Após a floração, deixar o vaso em área externa. orquídea: Regar 2 vezes por sema-na, quando estiver em ambientes internos e diariamente quando ficar em área aberta. Adubação apenas no inverno e pulverização a cada 40 dias.

Com intuito de parabenizar o agricultor pelo seu dia, a I.Riedi promoveu no dia 27, um café da manhã em todas as suas filiais. Agricultores e clientes da empresa de todo oeste do Paraná participaram da homenagem durante a semana do dia 28 de julho.

Para apresentar os resultados práticos do biofertilizante Microgeo, a I.Riedi reuniu no dia 15 clientes de várias regiões na propriedade de Linori e Loreni Cella. Os clientes utilizam a tecnologia há anos e mostraram os resultados ob-servados na estrutura de solo, consistência dos torrões e melhoria da produti-vidade. Foram colhidas quatro áreas e comparadas com testemunhas.

Cerca de 80 produtores participaram no dia 28 de um Dia de Campo em Assis Cha-teaubriand. O evento foi realizado nas propriedades de Orlei Sereno e Sirlei Sereno no campo experimental da filial. O objetivo do Dia de Campo, que contou com a presença de produtores de Assis, Bragantina e Encantado, foi apresentar os resul-tados locais dos híbridos de milho da Pioneer e eficiência do uso de produtos da Agrichem. Além dos agricultores, participaram do evento gerentes e vendedores da I.Riedi.

A filial de São Pedro do Iguaçu promoveu no dia 9 um curso sobre Operação e Ma-nutenção de Semeadora para clientes da unidade. “O objetivo foi trazer aos clientes conhecimentos sobre como operar o maquinário”, diz o gerente da filial, valdir Me-nossi. O curso foi organizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar.

Com arrecadação de mais de 1 bilhão de reais no Valor Bruto da Produção (vBP), o município de Toledo lidera pela terceira vez o ranking de produção agropecuária no estado do Paraná. O vBP reflete a produção de soja, trigo, milho, suínos, aves, bo-vinocultura de leite, peixes, entre outros produtos dentro da área de agricultura e da pecuária em Toledo. Desde 2009 o mu-nicípio ostenta o título.A I.Riedi, empresa de grãos e insumos, faz parte desta conquis-

ta, atuando em Toledo desde 1982. “Nos sentimos orgulhosos em contribuir com a evolução do agronegócio e trazer tecno-logias para aumentar ainda mais a produtividade na região e rentabilidade do produtor”, diz o gerente da unidade da I.Riedi em Toledo, Edson Rockenbach.

PEnsE nissoquando Akiba estava em seu leito de morte, murmurou ao seu rabino que se sentia um fracasso. quando o rabino perguntou o motivo, Akiba confessou que não levara uma vida como a de Moisés, e começou a chorar, dizendo que temia o julgamento de Deus. O rabino inclinou-se até perto do seu ouvido e sussurrou, baixinho: “Deus não julgará Akiba por ser Moisés. Deus julgará Akiba por não ser Akiba. (Do Tamulde)

EvEnTos rEaliZaDos

10 i.riEDi aGroculTura | SET/OUT/NOV 12

Museu da Agricultura

dicas

I.RIEdI comemora o dia do Agricultor em todas as filiais - Julho

Microgeo mostra resultados na prática – Agosto

dia de campo em Assis chateaubriand – Junho

São pedro faz parceria com Senar e promove curso – Agosto

toledo lidera o ranking de produção agropecuária– Julho

variEDaDE

i.riEDi aGroculTura | SET/OUT/NOV 12

Depoimento: Wanda Inês Riedi

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o cultivar as lavouras com a prá-tica da monocultura, o solo tem perdido atividade biológica, “fi-

cando velho”, e como consequência compactado. Para superar este desafio a I.Riedi disponibiliza o Programa de Reestruturação de Solo, que consiste na aplicação da adubação biológica com Microgeo, tornando o solo próximo

nÚMEros Do caMPo

12 i.riEDi aGroculTura | SET/OUT/NOV 12

Biofertilizante Microgeo potencializa resultados no campo

Valdecir Piati – São Pedro do Iguaçu – Milho Segunda Safra 2012

Kougi Takahashi - Terra Roxa – Milho verão 2011/2012

Tomio Yorinori – Iracema do Oeste – Milho verão 2011/2012

Gilberto Winter e Edgar Netzel – São Luiz do Oeste – Soja verão 2011/2012

“Comecei a usar o Microgeo na safrinha deste ano, depois de ter visto resultados de outras propriedades e a ex-plicação técnica do produto no Dia de Campo. Reparei logo na primeira safra, depois da aplicação, que a estrutura do solo mudou, ficando mais macio.”

“Para corrigir o problema de compactação de solo investi na tecnologia do Microgeo, conforme indicação feita pela I.Riedi. Notei uma diferença qualitativa na estrutura do solo e já adquiri o produto para a próxima cultura, pois com o passar do tempo o solo vai se aprimorando, melhorando cada vez mais a sua estrutura biológica.”

“Esta é a terceira aplicação de Microgeo que faço na lavoura. Reparei que onde aplicamos o adubo biológico exis-te menos compactação do solo e no plantio menos torrões, o que proporciona um plantio mais uniforme. Com os resultados do Microgeo as plantas germinam melhor, deixando-as com uma condição melhorada.”

A avaliação da compactação do solo é feita pela força exercida so-bre a sonda do equipamento para penetrar 40 cm no solo. A medida da tabela está representada por quilo pascal.

“Usamos o Microgeo em três safras consecutivas e percebemos uma melhora significativa na estrutura física do solo, maior disponibilidade de nutrientes, absorção e retenção de água. Observamos também uma melhora na hora do plantio, quando apresenta um solo menos compactado. Temos um tanque de 40 mil litros na proprieda-de e usamos o produto em área total.”

Tratamento

Tratamento

Tratamento

Tratamento

Microgeo

Microgeo

Microgeo

Microgeo

16

5.276

8.182

3.521

330

142

41,5%

26,2% (mais macio)

45

8

Testemunha

Testemunha

Testemunha

Testemunha

11,3

6.661

7.066

3.322

285

134

Umidade do Solo Hidrômetro (%)

Compactação de Solo Penetrômetro (kpa)

Produtividade (kg/ha)

Produtividade (kg/ha)

Produtividade(sc/alq)

Produtividade(sc/alq)

Acréscimo de Umidade armazenada no solo (%)

redução na Compactação (%)

Acréscimo deProdutividade (sc/alq)

Acréscimo deProdutividade (sc/alq)

a das condições de “terra de mata”. Di-fundida e validada, contribui de forma sustentável nos diversos tipos de solo e em regiões de diferentes situações climáticas. O Microgeo misturado com água e esterco bovino ou conteúdo ruminal, transforma-se num poderoso biofertilizante usado na adubação bio-lógica do solo e foliar. A tecnologia con-

templa mais de 200 espécies de micro-organismos benéficos à terra e plantas. Tem a capacidade de revitalizar o solo, deixando-o mais macio e úmido, ame-nizando os impactos e efeitos da estia-gem, melhorando o aproveitamento dos fertilizantes, reduzindo a incidência de pragas e doenças, promovendo o in-cremento na produtividade.

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abores peculiares e pratos con-dimentados. Essas são algumas das características da culinária

árabe, disseminada pela família Sele-me em Palotina. Dona Lourdes Maria Grisa Seleme é esposa do Dr. Anuar, cliente da I.Riedi e filho de libaneses. Por causa da descendência do esposo, ela foi incentivada a cozinhar pratos tí-picos da Líbia e recentemente lançou

um livro “Coletâneas de Receitas”, no qual revela alguns segredos da família sobre a culinária árabe. A obra foi pu-blicada com o intuito de divulgar a tra-dição gastronômica e arrecadar fun-dos para o Lar da Fraternidade, uma instituição filantrópica que acolhe ido-sos em Palotina, a qual Dona Lourdes é voluntária há anos.“Cozinhar é uma arte que exige muito

amor, principalmente quando reuni-mos a família em torno da mesa”, diz. Filhos, netos, genros e noras de Dona lourdes se reúnem todos os sábados, tradicionalmente, para desfrutar da culinária árabe e manter acesa a cul-tura na família. Para esta edição da AgroCultura, Dona Lourdes escolheu a receita mais popular do seu livro, uma das preferidas da família.

1ª Etapa

inGrEDiEnTEs:- 1 Kg de carne bovina (patinho ou mio-lo de alcatra)- 2 cebolas médias- 1 feixe de salsa sem talos- 20 folhas de hortelã fresca- 3 ramos de manjerona sem talos- 6 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem- 1 colher de chá de cominho em grão- 1 pitada de cominho em pó- 3 xícaras de trigo para quibe (450g)- Sal e pimenta a gosto

MoDo DE PrEParo:Limpar a carne retirando toda a gordu-ra e nervos. Em seguida moer a carne bem fina. Em separado moer a cebola, a hortelã, manjerona e o cominho em grão. Lavar bem o trigo, trocando a água três vezes. Deixar de molho em água fria para amolecer, conforme o tipo de trigo (levará em torno de 20 minutos). Escorrer a água e espremer bem o trigo entre os dedos. Em uma tigela grande colocar a carne moída, adicionar o trigo, os temperos moídos, o azeite, cominho em pó, sal e

aGEnDa

receita

BRAgAntInA

gUARAnIAçU

MARIpá

novA SAntA RoSA:

pAlotInA

SÃo lUIZ do oEStE

tERRA RoXA

tolEdo

SAntA RItA do oEStE

Quibe Assado

GasTronoMia

15i.riEDi aGroculTura | SET/OUT/NOV 12

Amir Kanitz – Sociólogo, Mestrando em Ciên-cia Política.

• Jantar Dançante com Show de Prêmios local: Salão de Festas da Capela São Pedro Apóstolo Data: 08/09/12• Festa do Padroeiro local: Paróquia São Francisco de AssisData: 11, 12, 13 e 14/11/12• Festa Capela Nossa Senhora Aparecida local: Bairro Oriental Data: 17/11/12

• Festa Três Águas Data: 02/09/12• Festa Nova BrasíliaData: 16/09/12• Jantar Flor da SerraData: 20/10/12• Festa São Judas TadeuData: 28/10/12

• Show de Prêmios Clube de Damas local: Aliança Data: 08/09/12

• Almoço local: Comunidade São Mateus Data: 23/09/12• Almoço local: Comunidade Evangélica Data: 18/11/12

• Festa do Padroeiro São Francisco local: Linha São Roque Data: 23/09/12• Romaria Nossa Senhora da Salette local: Santuário da Salette Data: 30/09/12• Festa da Padroeira local: linha Aparecidinha Data: 12/10/12• Festa Nossa Senhora Aparecida local: Linha Madrugada Data: 21/10/12• Festa do Costelão local: la Salle Data: 28/10/12

• Festa do Costelão e Ovelha à Fogo de Chão Data: 25/11/12

• Festa da Padroeira do Município Nossa Senhora Aparecida Data: 15/10/12

• Festa Nossa Senhora da Salette local: Clube Real Santo Antônio Data: 23/09/12• Michel´s Fest local: Clube Aliança do Distrito de São Miguel Data: 30/09/12

• Festa da Igreja Evangélica de Confissão luterana no Brasil Data: 09/09/12• Festa da Igreja Evangélica de Confissão luterana do BrasilData: 23/09/12• Festa da Igreja Católica Santa Rita de Cássia Data: 04/11/12

s atividades rotineiras absor-vem quase todos nossos es-forços e, como consequência,

diminuem as condições necessárias à análise de ideias políticas mais comple-xas. A vida prática nos pressiona de tal forma, que questões ideológicas pare-cem não interferir em nosso dia a dia. Contudo, é importante notar que as ideologias impregnam o meio político e, as decisões lá tomadas, interferem diretamente em todas as nossas ações.As ideologias são formas de explicar o mundo por inteiro: o que ele é; por que é desta forma; como deveria ser; e, por fim, o que deve ser feito para mudá-lo. É esse conjunto de considerações, que parece extrapolar nossos problemas imediatos, que dirige as ações políticas. São essas ideias gerais que criam os partidos políticos, definin-do o modo como se alinham, or-ganizam e con-quistam sim-patizantes.Seguidamen-te ouvimos falar ou nós mesmos fala-mos, que “vota-mos em pessoas e não em partidos”, certos de que tal atitude estaria nos preservando da cumplicidade com a “sujeira da política”. Não há nada mais enganoso. Acreditando que ao “votar na pessoa e não no partido” nos protegemos de um meio corrupto, somente reforçamos o pior vício da política brasileira: o uso da estrutura pública para causas pessoais. O candidato que respeita apenas sua própria opinião não cumprirá sua fun-ção de representar a sociedade e – por meio de ideias consagradas em uma bandeira partidária – os valores de um grupo de pessoas. Ao contrário, defen-derá exclusivamente seus próprios in-

teresses, que podem variar de acordo com as circunstâncias. Nenhuma coe-rência poderá ser exigida desse tipo de político, já que ele não se verá obriga-do a respeitar o conjunto de ideias que define seu partido. Em todo o caso, se votamos “na pes-soa”, que pode até ser alguém honesto, esquecemos que compromissos parti-dários existem, pois, afinal de contas, o partido é dono do mandato do político. Dessa maneira, devemos sinalizar para a necessidade que há, em primeiro lugar, de definir quais são os nossos próprios posicionamentos em relação a questões fundamentais, tal como a vida humana (desde a concepção), a liberdade individual, as tradições, a

propriedade privada e a família. Nada disso requer um estu-

do filosófico ou mesmo um profundo esforço

intelectual. Essas opiniões podem ser colhidas no

meio em que vivemos, ob-servando as ideias que cul-

tivamos, nós e os nossos, acerca do fruto justo do tra-

balho, do respeito às regras e contra-

tos, da devida punição pelos erros.

Assim, após estarmos certos de qual é nossa própria visão acerca daquelas importantes questões, teremos condi-ções de avaliar se a bandeira de nos-so candidato tremula a nosso favor ou contra. Certo é que não existem ideias inocentes na política, pois elas sempre propõem alguma intervenção na so-ciedade. Surge, então, a questão para o leitor: a bandeira partidária, empu-nhada pelo seu candidato, reforça ou destrói tudo aquilo que você mais res-peita?

rEfliTa

14 i.riEDi aGroculTura | SET/OUT/NOV 12

as

A pessoa, o partido e o voto! tradição libanesa perpetua gerações

pimenta. Misturar com as mãos até obter uma massa uniforme.

2ª Etapa

inGrEDiEnTEs Do rEcHEio:- 150 gramas de carne moída bovina- 2 cebolas médias picadas- 2 tomates picados - 1 colher de chá de cominho em grão (opcional)- 2 colheres de sopa de azeite de oliva- Sal e pimenta a gosto- Snoobar (opcional)

MoDo DE PrEParo:Frite a carne no azeite, coloque a ce-bola e continue fritando em fogo bai-xo até a cebola amolecer. Adicione os tomates e misture bem. Acrescente os snoobars passados na manteiga, tem-pere com sal e pimenta a gosto.

3ª Etapa

MonTaGEM:Em uma forma refratária retangular, untada com óleo, espalhe a metade da massa do quibe. Coloque por cima o re-

cheio e espalhe bem. Jogue o restante da massa do quibe, cobrindo o recheio. No final, alise com as mãos umedecidas com água até obter uma massa lisa. Corte em losangos. Regue com azeite de oliva, misturado com um pouco de manteiga derretida. Leve ao forno para assar. O forno deve ser pré-aquecido em 200 graus por 30 minutos, cuidan-do para não secar. Sirva quente. Dicas:- Fazendo apenas a primeira etapa da receita, é possível saborear o tradicio-nal quibe cru. - Snoobar é um mini-pinhão árabe, que pode ser encontrado em casas espe-cializadas. Ele pode ser substituído por nozes. - Para acompanhar o quibe assado, sugere-se a coalhada seca e o pão sírio.

Page 9: Práticas SUSTENTÁVEIS ótima - os.iriedi.com.bros.iriedi.com.br/download/downloads/54d5f4514ba17.pdf · pragas iniciais, a exemplo da Lagarta Elasmo, Lagarta Rosca, Centopeia e

MAIS VAGENS E GRÃOS

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Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos de controle de doenças/pragas/plantas infestantes (ex.: controle cultural, biológico etc) dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Para maiores informações referentes às recomendações de uso do produto e ao descarte correto de embalagens, leia atentamente o rótulo, a bula e o receituário agronômico do produto. Restrições no Estado do Paraná: Opera® não liberado para os alvos Colletotrichum truncatum e Rhizoctonia solani na cultura da soja. Aplicação sequencial dos produtos se coincidir a época de aplicação. Produtos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob os seguintes números: Standak® Top nº 01209, Comet® nº 08801 e Opera® nº 08601.

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