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PRAIA, CABO VERDE 5-6 DEZEMBRO 2011 Club SAHEL AND WEST AFRICA CLUB FORUM ÁFRICA OCIDENTAL E BRASIL FRENTE AOS DESAFIOS DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS O Fórum do Clube do Sahel e da África Ocidental reúne os membros do Clube, bem como todos os stakeholders – setores público e privado, representantes da sociedade civil, parceiros de desenvolvimento e a mídia – para discutir uma questão prioritária para o desenvolvimento dos países do Sahel e da África Ocidental. Conjugando experiências, ideias e perspectivas, o Fórum serve como plataforma para os partici- pantes da África Ocidental e de outras regiões identificarem áreas potenciais para uma ação regional integrada. O Fórum deste ano, apoiado pelo governo do Cabo Verde, é dedicado aos desafios das energias renováveis no contexto da cooperação Sul-Sul, particularmente com o Brasil. O Fórum 2011 também dará seqüência à Cúpula Brasil-CEDEAO de julho de 2010, em que as energias renováveis e as parcerias CEDEAO- Brasil estiveram no centro dos debates. Fundamentado nos principais resultados do relatório Perspec- tivas Econômicas em África 2011, o primeiro dia do evento será essencialmente dedicado às relações da África com seus “parceiros emergentes”. Mais especificamente, Brasil e Cabo Verde apresentarão suas respectivas visões. O desenvolvimento das energias renováveis garante novas oportunidades para se lidar com os vários desafios da África Ocidental. Esforços para se superar o uso insustentável da biomassa e de recursos fósseis já estão em curso em alguns países. O Cabo Verde, por exemplo, estabeleceu um ambicioso plano para o desenvolvimento das fontes de energias renovávelis, que visa cobrir 50% da demanda energética do país. Por outro lado, os biocombustíveis repre- sentaram 26% do consumo brasileiro de energia em 2010 (comparado a uma média mundial de 2,3%). A África Ocidental pode se beneficiar dessa experiência uma vez que busca desen- volver suas próprias políticas de energias renováveis. Por fi m, as discussões devem contribuir para estabelecer consensos entre as organizações regionais oeste-africanas (CEDEAO/UEMOA/CILSS) para uma abordagem integrada na área de energias renováveis. Os participantes também discutirão as possibilidades de contribuição e apoio do CSAO para o desenvolvimento de uma estratégia regional nessa área. COMUNICADO DE IMPRENSA Organizado pelo Secretariado do Clube do Sahel e da África Ocidental (CSAO/OCDE); Em colaboração com o Centro Regional para Energias Renováveis e Eficiência Energética (CEREEC/CEDEAO). DESAFIOS ENERGÉTICOS O desenvolvimento do setor energético é um desafio chave para os países oeste-africanos, tanto produtores quanto exportadores de petróleo; e o precário acesso a fontes fiáveis de eletricidade impede o processo de industrialização. A Nigéria constitui um exemplo especialmente relevante. Apesar de ser o maior produtor de petróleo da região, cerca de 60% da população não tem acesso à rede elétrica (90% nas áreas rurais). O uso generalizado e insustentável de recursos lenhosos também constitui uma séria ameaça, pois não apenas contribui para o desflorestamento e a desertificação como pode impactar a produção de alimentos e a segurança alimentar. Na maioria dos países da região, mais de 60% do consumo total de energia provém da biomassa tradicional, e mais de 90% da população utiliza lenha e carvão extraídos das florestas locais para cozimento doméstico. No intuito de se lidar com esses desafios, muitos países oeste-africanos iniciaram reformas no setor energético orientadas para privatização de companhias elétricas estatais, em geral muito burocráticas, na esperança de se aprimorar a eficiência das operações e aumentar o acesso de uma forma geral. Os países também estão buscando atrair novos parceiros de desenvolvimento com vistas a se beneficiar de suas experiências, bem como obter recursos adicionais. Até então, apenas poucos países estabeleceram estratégias para o desenvolvimento de energias renováveis. No entanto, muitos dos desafios energéticos da África Ocidental (p.ex. acesso à energia, segurança energética, adaptação às mudanças climáticas e mitigação dos seus impactos) podem ser mais facilmente enfrentados quando tratados regionalmente. www.oecd.org/swac www.ecreee.org Contato de imprensa: Julia Wanjiru: [email protected] (CSAO/OCDE) Salett Nogueira: [email protected] (CEREEC)

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PRAIA, CABO VERDE5-6 DEZEMBRO 2011 ClubSAHEL AND

WEST AFRICA

CLUB FORUMÁFRICA OCIDENTAL E BRASILFRENTE AOS DESAFIOS DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS

O Fórum do Clube do Sahel e da África Ocidental reúne os membros do Clube, bem como todos os stakeholders –

setores público e privado, representantes da sociedade civil, parceiros de desenvolvimento e a mídia – para discutir uma questão prioritária para o desenvolvimento dos países do Sahel e da África Ocidental. Conjugando experiências, ideias e perspectivas, o Fórum serve como plataforma para os partici-pantes da África Ocidental e de outras regiões identifi carem áreas potenciais para uma ação regional integrada.

O Fórum deste ano, apoiado pelo governo do Cabo Verde, é dedicado aos desafi os das energias renováveis no contexto da cooperação Sul-Sul, particularmente com o Brasil. O Fórum 2011 também dará seqüência à Cúpula Brasil-CEDEAO de julho de 2010, em que as energias renováveis e as parcerias CEDEAO-Brasil estiveram no centro dos debates.

Fundamentado nos principais resultados do relatório Perspec-tivas Econômicas em África 2011, o primeiro dia do evento será essencialmente dedicado às relações da África com seus “parceiros emergentes”. Mais especifi camente, Brasil e Cabo Verde apresentarão suas respectivas visões. O desenvolvimento das energias renováveis garante novas oportunidades para se lidar com os vários desafi os da África Ocidental. Esforços para se superar o uso insustentável da biomassa e de recursos fósseis já estão em curso em alguns países. O Cabo Verde, por exemplo, estabeleceu um ambicioso plano para o desenvolvimento das fontes de energias renovávelis, que visa cobrir 50% da demanda energética do país. Por outro lado, os biocombustíveis repre-sentaram 26% do consumo brasileiro de energia em 2010 (comparado a uma média mundial de 2,3%). A África Ocidental pode se benefi ciar dessa experiência uma vez que busca desen-volver suas próprias políticas de energias renováveis.

Por fi m, as discussões devem contribuir para estabelecer consensos entre as organizações regionais oeste-africanas (CEDEAO/UEMOA/CILSS) para uma abordagem integrada na área de energias renováveis. Os participantes também discutirão as possibilidades de contribuição e apoio do CSAO para o desenvolvimento de uma estratégia regional nessa área.

COMUNICADO DE IMPRENSAOrganizado pelo Secretariado do Clube do Sahel e da África Ocidental (CSAO/OCDE);

Em colaboração com o Centro Regional para Energias Renováveis e Efi ciência Energética (CEREEC/CEDEAO).

DESAFIOS ENERGÉTICOS

O desenvolvimento do setor energético é um desafi o chave para os países oeste-africanos, tanto produtores quanto exportadores de petróleo; e o precário acesso a fontes fi áveis de eletricidade impede o processo de industrialização. A Nigéria constitui um exemplo especialmente relevante. Apesar de ser o maior produtor de petróleo da região, cerca de 60% da população não tem acesso à rede elétrica (90% nas áreas rurais). O uso generalizado e insustentável de recursos lenhosos também constitui uma séria ameaça, pois não apenas contribui para o desfl orestamento e a desertifi cação como pode impactar a produção de alimentos e a segurança alimentar. Na maioria dos países da região, mais de 60% do consumo total de energia provém da biomassa tradicional, e mais de 90% da população utiliza lenha e carvão extraídos das fl orestas locais para cozimento doméstico. No intuito de se lidar com esses desafi os, muitos países oeste-africanos iniciaram reformas no setor energético orientadas para privatização de companhias elétricas estatais, em geral muito burocráticas, na esperança de se aprimorar a efi ciência das operações e aumentar o acesso de uma forma geral. Os países também estão buscando atrair novos parceiros de desenvolvimento com vistas a se benefi ciar de suas experiências, bem como obter recursos adicionais. Até então, apenas poucos países estabeleceram estratégias para o desenvolvimento de energias renováveis. No entanto, muitos dos desafi os energéticos da África Ocidental (p.ex. acesso à energia, segurança energética, adaptação às mudanças climáticas e mitigação dos seus impactos) podem ser mais facilmente enfrentados quando tratados regionalmente.

www.oecd.org/swacwww.ecreee.org

Contato de imprensa:Julia Wanjiru: [email protected] (CSAO/OCDE)Salett Nogueira: [email protected] (CEREEC)

Page 2: PRAIA, CABO VERDE Club SAHEL AND WEST AFRICAPRAIA, CABO VERDE 5-6 DEZEMBRO 2011 SAHEL AND Club WEST AFRICA CLUB FORUM ÁFRICA OCIDENTAL E BRASIL FRENTE AOS DESAFIOS DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS

ClubSAHEL ANDWEST AFRICA

Secretariat

Club DU SAHEL ET DEL'AFRIQUE DE L'OUEST

Secrétariat du

www.oecd.org/swac

Tel +33 (0)1 45 24 92 42 Fax +33 (0)1 45 24 90 31 E-mail [email protected]

Escritório Le Seine Saint-Germain 12, bd des Iles, building B F–92130 Issy-les-Moulineaux

Endereço SWAC/OECD 2, rue André Pascal F–75775 Paris, Cedex 16

O Clube do Sahel e da África Ocidental

O Clube constitui um grupo de organizações regionais oeste-africanas, países e organizações internacionais que trabalham em conjunto para o desenvol-vimento e a integração da África Ocidental. Sua missão é reunir e partilhar as experiências, ideias e perspectivas dos seus Membros para auxiliar no desenvolvimento de políticas regionais mais eficazes. Fundamentando-se em estudos factuais e análises independentes, o Clube desenvolve orientações estratégicas e instrumentos políticos para seus Membros e outros stakeholders.

O Centro Regional da CEDEAO para Energias Renováveis e Eficiência Energética (CEREEC)

O CEREEC visa contribuir para o desenvolvimento econômico, social e ambiental da África Ocidental, melhorando o acesso a serviços energéticos modernos, confiáveis e financeiramente acessíveis, aumentando a segurança energética e reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e os impactos das mudanças climáticas no sistema energético. Trata-se de uma resposta regional aos desafios interligados do setor energético e às demandas específicas dos Estados Membros da CEDEAO, como definidas nas políticas nacionais e regionais.

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