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^AMÊm^ÊL^^^ÊkíÊiÊMmmWmWLmêmmmmm MO/t NA URSS: ACORDO ? WmmwÈÊÈÊÊÈmM "^Pr REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N* 257 - SALAS 1711/1712^ V SENTIDO DA (Leia na 2.» página) FaltaDáguaFechaEospiíais REFORMA MINISTERIAL (3.a página) mmmmmVmmmVfSSXm «*3^ UNE: VITORIA NACIONALISTA (REPORTAGEM NA 7." PÁGINA) te|.' jn K^L^K ''''' ^1 ^K y—%%%%%%-¦'* ^H 0B^t n b BPfwliíí isfifc ^^l^^liP^^^s^S^^^^^m r' '''¦ * ¦>muÈ'WÊÈ$Êm*v.i'v,' \ ''WmmMW^mm^K^:= - -'^^^^V*^m^mm^-'' ¦ «!3 lífllÍI*>''- °"'V < * $y Jhli^M^sWAWíf' ÀyLm>&mÊÊm^" -.::jMW^smmmumjmmfmiWWmWA HÉ; -* tC.wSlIfepwii';, » --ir!^," * 1* >%,,*t'MB"''' 'HiFTnTlMwrnB : t fl tmÊmmmtmwm I . »;Vw9SraJNI«ÉÉ^)' :f4t\:. --. \ Üh» **' wWllr''•¦•wlr^^^TfflIr^^Wr' ,Xwv*"«%ii>«-»>*>»»v*,,''"'T' lilllsli^B-^ '¦¦Wmmmm\m\Wt'^ M^^^Í^È1' ¦''-*¦ sT*?*W- <*^^^^^^^W ft:íÍ;»1'^l^rM?4' -¦^¦B»?f f'/'¦ ^BBHb 1'? IP ;| -( , 'f J<, 'fci. ' João Wanoel Corircnio, pratidante da UNI Ha varioi dia», diverm rona* da cidade estío sofrendo ria falta de água. Itto depoii Oe haver a Prefeitura anun- ciado a fanfarra» que o problema rie abaatacimento de,água no Rio ettava reaolvido. inclusive para a Zona Sul. Man, pura mirao«m! A aéca agora «ttá prejudicando grave- m«nU algunt atrviçoa público* » partleularea, «m falar na» agrurM da* donai-de-caaa. Moipitaia, raataurantsa, bareu, »tc. têm §ea funeionam«nt» iranatornado pela nova crite. Houve casoi de fechamento ds hospital». Ai explicaçóe* para a falta água «ào diversas, ma* apenas sxplicsm. nAo justificam. E' inadmissível qu« o Rio continue a crescei- euí ritmo Intenso « permaneçamos como nos tempos de Paulo Frontin, Improvlaando medida» para o abastecimento ds «gu» da uma graneto mctrópola. Urgo medida» solução efetiva e não simples paliativos. ¦ :TIffi m [33fl tlf51?B7tnn9Twia^iitirPi Mm (Comentário na 3.» página) CONTRA A CARESTIA- K3* a Polícia pui»r om •xtcuçâo a recenl» por- I tarla do eoronol Crlianto Flguotrtdo quo crio a So- 1 çflo do Controlo da» Atividade» Antidomocrátlcai, um } odloto ilsfoma do «jpionagem *maccarliita» ieré ins- tituido «m nosso pati. O documento policial proclama abertamente que lão finalídadei do novo órgão: .identificar dirigente» extremislas\ «identificor oi »ervidorei público» que exerçam atividade» extremis- ta$» o <?apurar, »empre que houver movimento» popu- larei, os mesmo» sâo de inspiração extremista». Temos assim ofícialiiado pelo chefe de Polícia o monstruoso regime de delação, »uspeita sistemática e .. intimidação policial que vigorou no» Estado» Unidos R nos nno» mais sombrios da *guerra fria», levando ci- I dadõos ao suicídio e «uscltando uma onda hor- SI I 1 I™ fi « | iii tor e repulsa. R LjAnos atrás, o* setores mais reacionário» do go- fj vémo tentaram lUinglr uma «lef fldtl|dad»» ao í fynctonblismo, regando onle pro»«toi'd» oplnlfio pública. Agora, o policio do »r. Kobllsehtk foi multo pior: »em le! alguma, numí Vkflaçüo brutal ao» pi*> ceifo» constitucional», «ubmef» milhares de «ervldore» 1 á bocalidade Inquisltorlal do» «tira»» da SCAAD. Ne- 1 nhum funcionário terá mais segurança. A quolquer mo- ti mento poderá estar envolvido na trama de ealúnlas « v denúncia» anônimas tecida pelo» alcaguete» pagos | com verba» secreta* do DFSP. Que armo na» mãos ü doi intrigantes, dos invejosos e despeitado»! Ai aiso- J ciaçfie» do funcionalismo estão no dever de Impedir, ji] por todos os meios, que esta infame portaria seja apli- cada e um regime de terrorismo implantado nai repar- IJ ttçõe» pública», Não meno» grave e a ameaço de Inflltraçfio po- licial em todoi oi movimento» populare» («lempre que houver movimentos populares» reia o «ukaze» dc I coronel Crisantol), o pretexto de apurar ie são ds í natureza extremista. A policia se constitui «ulm em | árbitro «upremo de qualquer movimento relvlndlcati- vo. Pretende o coronel Crisonto voltar ao» tempo» em ! que a questSo «ocial era *caso policia». movimento» populares que ocorrem em nos so país têm como bandeira, sem nenhuma exceção, e defesa dos interesse» dos trabalhadoro* e de outras | camada» iodai» e a luta pela emancipação nacio- nal do domínio dos monopólios estrangeiro». íe e po- licia considera tais movimentos de inspiração comu- nista reconhece, por um lado, que os comunista» sâo realmente patriotas e defensores da causa operário , popular. Por outro lado, ao colocar «ob suspeito j taii movimentoi, a policia se declara o lerviço dos Inimigos do povo e de interesses antinacionais. Quem terá Inspirado, então, a portaria maccai- lista do coronel Crisanto? 'O Globo» levanta unia ponta do véu, informando que a investigação anti- 1 comunista entre os funcionários público» foi lolicita da pelo Conselho de Segurança Nacional. pouca foi nomeado para posto diligente nesse órgão o coro nel Humberto de Melo, conhecido estudloio da t4cni- ¦ ea do FBI, discípulo de Edgar Hoover e de MaeCarthy. Mais uma vei se constata, portanto, que o «nti- eomunismo 4 uma arma a lerviço do imperfaliíme i o rt»-americano. fiSP-i JANEIRO- 61 SAo P a u- Io es- unindo sua» tárçac para combater a constante eleva- çáo do custo de vido. Convocada pela» mai» expressiva» entidades e precedida de intensa preparação, vai ser rea- Hiada a Convenção Estadisc! Contra a Cae»»>le. Leia «eporteeem na iWoima pfain* REPORTAGEM NA 3." PAGINA: ELEIÇÕES EN PERNAMBUCO TESTE PARÁ 1960

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Page 1: ^Pr MO/t NA URSS: ACORDO ? WmmwÈÊÈÊÊÈmM · '.emas decirlnm da sua superioridade por outros meios que não a guerra. As premissas para n coexistência pasonram a exis-tir sòlidamente

^A MÊm^ÊL^^^ÊkíÊiÊM mmWmWLmêmmm mm

MO/t NA URSS: ACORDO ? WmmwÈÊÈÊÊÈmM "^Pr

REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N* 257 - SALAS 1711/1712 ^ V

SENTIDODA

(Leia na 2.» página)

FaltaDáguaFechaEospiíais

REFORMAMINISTERIAL

(3.a página)mmmmmVmmmVfSSXm «*3^

UNE:VITORIANACIONALISTA

(REPORTAGEM NA7." PÁGINA)

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João Wanoel Corircnio,pratidante da UNI

Ha varioi dia», diverm rona* da cidade estío sofrendo séria falta de água. Itto depoii Oe haver a Prefeitura anun-ciado a fanfarra» que o problema rie abaatacimento de,águano Rio ettava reaolvido. inclusive para a Zona Sul. Man,

pura mirao«m! A aéca d» agora «ttá prejudicando grave-m«nU algunt atrviçoa público* » partleularea, «m falar na»agrurM da* donai-de-caaa. Moipitaia, raataurantsa, bareu,

»tc. têm §ea funeionam«nt» iranatornado pela nova crite.

Houve casoi de fechamento ds hospital». Ai explicaçóe*

para a falta d» água «ào diversas, ma* apenas sxplicsm. nAo

justificam. E' inadmissível qu« o Rio continue a crescei-

euí ritmo Intenso « permaneçamos como nos tempos de Paulo

Frontin, Improvlaando medida» para o abastecimento ds

«gu» da uma graneto mctrópola. Urgo medida» d« solução

efetiva e não simples paliativos.

¦ :TIffi m [33fl tlf51?B7tnn9Twia^iitirPi Mm

(Comentário na 3.» página)

CONTRA A CARESTIA-

3* a Polícia pui»r om •xtcuçâo a recenl» por-

I tarla do eoronol Crlianto Flguotrtdo quo crio a So-

1 çflo do Controlo da» Atividade» Antidomocrátlcai, um

} odloto ilsfoma do «jpionagem *maccarliita» ieré ins-

tituido «m nosso pati. O documento policial proclama

abertamente que lão finalídadei do novo órgão:

.identificar o» dirigente» extremislas\ «identificor oi

»ervidorei público» que exerçam atividade» extremis-

ta$» o <?apurar, »empre que houver movimento» popu-

larei, i» os mesmo» sâo de inspiração extremista».

Temos assim ofícialiiado pelo chefe de Polícia o

monstruoso regime de delação, »uspeita sistemática e

.. intimidação policial que vigorou no» Estado» Unidos

R nos nno» mais sombrios da *guerra fria», levando ci-

I dadõos ao suicídio e «uscltando uma onda d» hor-

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iii tor e repulsa.RLj Anos atrás, o* setores mais reacionário» do go-

fj vémo tentaram lUinglr uma «lef dê fldtl|dad»» ao

í fynctonblismo, regando onle o» pro»«toi'd» oplnlfio

pública. Agora, o policio do »r. Kobllsehtk foi multo

pior: »em le! alguma, numí Vkflaçüo brutal ao» pi*>

|« ceifo» constitucional», «ubmef» milhares de «ervldore»

1 á bocalidade Inquisltorlal do» «tira»» da SCAAD. Ne-

1 nhum funcionário terá mais segurança. A quolquer mo-

ti mento poderá estar envolvido na trama de ealúnlas «

v denúncia» anônimas tecida pelo» alcaguete» pagos

| com verba» secreta* do DFSP. Que armo na» mãos

ü doi intrigantes, dos invejosos e despeitado»! Ai aiso-

J ciaçfie» do funcionalismo estão no dever de Impedir,

ji] por todos os meios, que esta infame portaria seja apli-

|Í cada e um regime de terrorismo implantado nai repar-

IJ ttçõe» pública»,

Não meno» grave e a ameaço de Inflltraçfio po-

licial em todoi oi movimento» populare» («lempre que

houver movimentos populares» — reia o «ukaze» dc

I coronel Crisantol), o pretexto de apurar ie são ds

í natureza extremista. A policia se constitui «ulm em

| árbitro «upremo de qualquer movimento relvlndlcati-

vo. Pretende o coronel Crisonto voltar ao» tempo» em

! que a questSo «ocial era *caso d» policia».

O» movimento» populares que ocorrem em nos

so país têm como bandeira, sem nenhuma exceção, e

defesa dos interesse» dos trabalhadoro* e de outras

| camada» iodai» e a luta pela emancipação nacio-

nal do domínio dos monopólios estrangeiro». íe e po-

licia considera tais movimentos de inspiração comu-

nista reconhece, por um lado, que os comunista» sâo

realmente patriotas e defensores da causa operário

, • popular. Por outro lado, ao colocar «ob suspeito

j taii movimentoi, a policia se declara o lerviço dos

Inimigos do povo e de interesses antinacionais.

Quem terá Inspirado, então, a portaria maccai-

lista do coronel Crisanto? 'O Globo» levanta unia

ponta do véu, informando que a investigação anti-

1 comunista entre os funcionários público» foi lolicita

da pelo Conselho de Segurança Nacional. Há poucafoi nomeado para posto diligente nesse órgão o coronel Humberto de Melo, conhecido estudloio da t4cni-

¦ ea do FBI, discípulo de Edgar Hoover e de MaeCarthy.

Mais uma vei se constata, portanto, que o «nti-eomunismo 4 uma arma a lerviço do imperfaliímei o rt»-americano.

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JANEIRO- 61

SAoP a u-

Io es-tá unindo sua» tárçac para combater a constante eleva-

çáo do custo de vido. Convocada pela» mai» expressiva»entidades e precedida de intensa preparação, vai ser rea-Hiada a Convenção Estadisc! Contra a Cae»»>le. Leia

«eporteeem na iWoima pfain*

REPORTAGEM NA 3." PAGINA:

ELEIÇÕES EN PERNAMBUCOTESTE PARÁ 1960

Page 2: ^Pr MO/t NA URSS: ACORDO ? WmmwÈÊÈÊÊÈmM · '.emas decirlnm da sua superioridade por outros meios que não a guerra. As premissas para n coexistência pasonram a exis-tir sòlidamente

PÀCINA 2 NOVOS RUMOS =— 31 -7 a6-8 -1959

NA ENCRUZILHADA: GUERRAOU COEXISTÊNCIA PACÍFICA

Repercutiu como uma bombo em todo o mundo a

txoltoda discussão públktt entre Kruschiov • Nlxon em

Moscou. A imprenso soviética reproduziu o diólogo, os

jornais e agências telegramas americanas deturparom-no e lhe deram o habitual tom sensacionalista, e os

bem-comportados ingleses acharam o incidente «um es-

petáculo desonroso». O «Daily Express», de Lord Bea-verbrook, ante a acerba discussão, encontrou uma úni-ca solução que poderia ocorrer a um antiquado nobreinglês: «a volta à diplomacia secreta. . .»

No entanto, esta troca de palavras tem algo de

promissor. Não será ela que arrastará o mundo à guer-ra. Os povos mal se aperceberam dos acontecimentos

que levaram à primeira deflagração. A segunda guer-ra, nos seus pródromos, contou com a denuncio e a

oposição vigorosa de um único Estado no mundo: a

União Soviética. Os atuais perigos de um novo conflitosão claramente percebidos por milhões de homens e

mulheres, que estão alertas em todos os países. Êste o

fato novo de nossa época em relação aos conflitosinternacionais: a existência de uma poderosa opinião

pública que se opõe à guerra, que reclama a paz.

S*S; • :-'.!

AVEREU HARRIMAN-Ex-governador de NovaYork, multimilionário, oca-ba de visitar a URSS. Ad-voga calorosamente aaproximação entre asduas mc/ores pofênciasmundiais.

Com a descoberta dasmodernas armas de guerra_ ,-is bombas atômicas e,|e hidrogênio, as armas tá-licas nucleares, os foguetesbalísticos intercontinentais

o aperfeiçoamento de tm-vos tipos de aviões supersô-nieos que batem recordesdiários (tanto soviéticos co-

i. n norte americanos), omundo foi rnlnrnrio ante umdilema: ou a coexistênciapacifica dos povos -"i adestruição do que de me-;hiiT criou .i civilização emhpna materiais e culturais.

Esta p a convicção hojedominante: uma neva guer-<-a s°rá uma iruèrra dn? nrcias ultramodernas, armasiiue iá não aniquilariamapenas o» soldados nn fren-te de batalha, como nn pas-sacio, ou mesmo algumas i:-¦Indes, cnmo fornm des'rui-das Varsóvia c StaMngrado,rnventry e T.fdlre. >pri.iuma guerra que conduziriamo extermínio de grandeparte da humanidade.

A GUERRA FRIA

O 'innide vive há cerca ds13 anos num clima de guer-ra fria. que tem significado,entre outras re:?n?:

a) o aguçamento ao má-ximo das contradições entre

CRÔNICANTERNACIONAL*•***•***•••**

rt*m

OS GRANDE FATORES M PAZRUI FACÓ

Com a visita do Vice-presidente Nixon á União So-viétira aumentam ns possibilidades de um entnndtmen-to ren! e rluraclouro entre «s grandes potências »¦ umconsequente desanuvia mento ria situação interniieion.il.Das -irias tendências existentes na política norte-ameri-cana a dn preparação para a guerra ninmw-n contraa URSS e n da aproxlmnçào cnm URSS depois deprevalecer durante, maia de um decênio n primeira igucr-ra fria), n segunda está abrindo caminho n russos ari-madorea, Mostram-no os suces»os sumariados, nesta pá-gtna,

Há bons indícios de que estamos caminhando para aaceitação da coexistência pacifica entre o socialismo e ocapitalismo por um longo período, até que os rlois sis-'.emas decirlnm da sua superioridade por outros meiosque não a guerra.

As premissas para n coexistência pasonram a exis-tir sòlidamente depois da segunda guerra mundial, so-bretudo depois da vitória da revolução nn China. Esta-bel.eceu-se então no mundo uma nova correlação dc for-ças em favor do-socialismo o, portanto, contraria nocapitalismo, Da população total do mundo - biliôes eSOO milhões) cerca de 1 billão, mnls dr um,'! lêrçn r^r'.c.sp encontra nos países onde triunfou o regime» socialistaAlém disso, mais de .1 bilião de habitantes de antigascolônias conquistaram a sua indepen lêneia nacional.Centenas de milhões, na África e paises ..a AmérieaLatina, lutam contra o colonialismo "ii contra umasituação de semldcpendêncla, fazendo tremei- a terra pobos pês dos Imperialistas, O Oriente Médio o Próximo re-ferve de lutas doa povos árabes pop sua emancipação, r- nexistência rir- alguns pontos de apoio dns antigos expio-radoros * opressores desses povos i Irã. Turquia, Pn-qulstão) não constitui garantia suficiente para manterseu domínio.

Além desses unia fatores — a formação p ronsoli-dução do sistema socialista mundial e as lutas nacional-libertadoras Ias antigas colônias e srmlcnlnnla? umterceiro ffltor atua decisivamente cm favor da pazmundial Referimn-nos ao formidável avanço econômicodos países socialistas. A produção industrial sob o re-

gime socialista, que cm Ifl" representava npenns '-"; dn

produção mundial é hoje um terço desta Km apenas 20anos, a parcela dos paises socialistas nn produção mun-dial de aço passou de 13 para -">''. em números reclon-dos E o ritmo Je crescimento é lal que a tmião So-viétiea pode agora desafiar eonflnntemente ns EstadosUnidos o mais poderoso pais capitalista parauma competirão no domínio econômico, propondo-sea superá-lo num breve prazo, HA um decênio ern im-

previsível semelhante desafio. Hoje ns própung eco-nomistas burgii0sep admitem plenamente a possibilidadeda URSS ultrapassar economicamente os Es!ndns Uni-rios- Vale assinalar que »m rilguns setores da ciênciao do técnica n URSS já está na vanguarda mundial.O seu novo plano econômico para os próximo? seto anosserá a reviravolta decisiva.

Esta a poderosa l»ise em quo so apoiam atualmenteas possibilidades dc coexistência rí,,irira nn,,e a» t,unsmaiores potências mundiais - "s Ralados Unidos e aUnião Soviética Sem esquecer, ó certo, o movimentomundial .dos partidários da paz, que a reação pode ca-

rarterlzar como quiser, mas não pode ignorar Nos anosda guerra fria êle atuou eficazmente, ajudando a for-mar uma vasta opinião pública contra a guerra.

o campo capitalista e o cam-po socialista:

li) devido a esse aguça-mento, uma desenfreada cor--ida armnmentista, sobretu-,1o no terreno das armastenno-micleares e, finnlmen-ie. Hos foguetes teleguia-rios;

c) a consllilçãn pelosEstados Unidos de toda umarede de liam-s militares emtorno da União Soviética edns paises socialistas, tantonn Europa como na Ásia.As bas»? militares amériea-nas vão hoje desde a Inela-terra, passando pela Alemã-uhn, Oriente Próximo e Mé-ilio, até o Japão:

d) a '

quase liquidaçãodas relações comerciais nor-pinrs entre os países queformam os dois campos;

e) constantes ameaças de(leflngrnçno de mierrn, comoaconteceu em lORO na Co-vin. ilopnis em Suez o, porúltima, no Oriente Médio,rom "" ilpsPnihnrnilPS nncle-nmorirnnns no Mbano e naJordânia, ameaçando o Ira-que;

fl medidas ropressivas,,]p caráter p.nrnfnseiptn, emvários paises, centra ns pes-soas e organizações dpmo-crálicas ou que lutnm pelapaz. Ainda nRorn tais me-(íi-ias são aplicadas na (!ré-ria, onde homens n .milhe-~rês

sfto julgados n conde-"'rmiliis pnr Rp pronunrlnremcontra a instalnçãn de basesmilitares nmeriennns nn s"iipai«. M.-lllelis l'-l"7.ns, heróidn guerrn contra os ocu-panles hitWistns, nrnha deser condenado por um tribu-nal militar de Atenas.

A pniiseciiièiicin lógica dnpro;scgulmentn 'ie tal si-Inação sé poderia ser o de-.spncaileameiito da guerra,iá não restrita, mas em nm-blto universal,

OS POVOS NÃO QUEREMGUERRA

,.\ formação ¦!" um a linde-rosa p iimpla .-i¦•¦ iàn públi-ca mutiHinl contra n itucrra— fato inédito na história

. siptcíii -'"' i princinnlfriior d" mniuiteiiçán dn paz,.,-n nossos (lias. Os quepensavam em resolver» es

p |- nbl i mas ui'ernacion:iJsatravés da truerra lêm oue|f>víir í1"1 « i'i'.,i i*>to fn***»vimpnrlaiiHs- imn,

Além disso, o.s nue nopassado lançavam mão daguerrn nara, i-psolvpr* osseus problema.. iá não -a-hr-in se sobreviverão n cn-tnstrnfe, N'" passnílo, umapotência ou tempo He potên-i-ias, ao lancnr-se à ituerra,conta-.-!' cnm um mínimo depossibilidades rle vitória. Ili-ilpr falava em truerra re-lAmpntror...

O CAMINHO D4S

CONVERSAÇÕES

Sé restavn unia saída: en-tabular conversações. Kstas.durante tis anos mnis clifí-ceis da guerra fria, foramprãticiim'oii'e abnüdns. TftdnSUgestãíi pura. lie«ii('ÍaçÒPS- ¦ ou mesmo simples con-versnções sóh >s proble-mas pendentes era ilrns-licninente repeliria peln pnr-le mnis nguerridn: o Dcpai'-InniPiitn -le 1-Xü'lo de Wasliingtnn, Numei'' t is propôs-|n,s feitas peln 1 mãe Sovié-'i'-.-i para encontros 'le chefes de Kstado M- pnr|' iamos ciíá Ins até p'-r ilnlns iforam sistema'iramente. rejeitndns, Só em Iflfin, a muito ciu'", teve lugar n enrou Ivo íIp rínnohrn 'Mitr^ <>"representantes niAximos "IesRstndos 1'nidos, InirlntPirn.Frnnçn c União Soviética

XAo sp pn le dizei que fi ¦ram in|ei|-mnente in.úteis taiscoi v ersiiçòes, mas seus fm-in-; não foram os que os po-vos esperai ain, Que ipsIoii,)c posil ii ri ? Cm es ado deespírito ainda mais fnvorá-ve! a negociações, pois aconvicção tr--"al, ,iá então,era dc que num simples er-conire nfio poiYrinm ser =o-lucionados problemas tão

complexos como o.s que res-taram da guerra, algunsdos quais se liariam agra-vado wm a guerra fria, Pe

qualquer forma, houve oacordo sôbre a Áustria, delinde foram miradas ns tro-(ias estrangeiras que aí per-mnncciam <lc--<!e o fim daguerra; houve um acordo decessar-fogo no Yiet-Xam,que entretanto lem sido yio-lado repetidas vezes, por-quanto a rniz dn mal pennn-nere: a divisa- daquele paisasiático e n ocupação daparte sul por VTopas ame-ricnnas.

AS CONVERSAÇÕESSE IMPÕEM

Depois de IPSK, a situa-(àr. treval no ruindo só fêzf> acravnr cnm n prossegui-mento da corrida à« armasatõii-i-ns e foituetff.

Até que se i-hegnil ae im-pa.s.=p nlual. Kstnmns numaenrruzllhadn: ou a i-nexií-tAnciã pnrífi-.i nn uma terrí-ol p oxtei--"inailnra giiPr-ra universal.

D ano em rursn acentuoueste impasse, ilepnis de umasérip de acontecimeiito» nodomínio da ciência p Ha téc-nica dos quais os principaisforam og setruintes:

n) A Unino Soviéticaanuncia (27 VIIl-IOS") aposse c|e fnpunte.» halísiicos

-inrprccnitiiienlais, que podiamntintrir qualquer parte daterra;

li) a 4 if outubro deIfiiíT o governo «lf> Moscouinforma « lançamento dnp--imnirn satélite n''tificial(Ia Terra rip 83 quilos --fntn qiu- cuisn estupefacçaonn inundo inteiro;

c) em 17 de março deIflSS os n"i'te-nmericnnoflniiiiticiiim o lançamento de:<-u priti eirn snt^litc nrtifi-ciai ile I li i|lll!os.

r.s!"-: r,s pontos de parti-da parn uma nova era nahisteria dn ciência e da téc-nica; 'i ilnminio dns espaçosin'pi'pl.'uic-a'.'es,

Krn nn mesmo tempo acniistll.licáo de q-|P o ho-mem iá dominava tais meios

O BRASILEDMUNDO

A situação internado-ciou i! dn -:ou a uma en-c.nizilliaria decisiva. Mo-vlnirnlnni \c os estadisíasde vârlns inises á procurarie soluçón para os prohle-mas peii'li-ntes da últimamierrn. Nn entanto, n Rra-sil, o covêrno brasileiro,estA n mercê dos nconte-cimentos !¦: parte passiva.Mantemos uma políticap.xler!or nlisolutamente ul-trapnssndn pela marchados próprios acontecimen-los Pnlavras sonoras nãofnlfnm: 'Mão queremos

cr a retacuarda Incarao-lerlstica " — foi dito erepelido pelo Presidente.liiscelii n KubiUschek.

Mas, onde os atos parnnbnnrioiiar essa posiçãohumilhante de caudatáriosila política do Departa-inrnlo fie Kstado? Aguar-dam-.is ordens para reco-nhf-cer alfüins dos maiorespnises do mundo que nosobstinamos em ignorar,eomn a Unlao Soviética e¦i Chinn Popular? O nos--,o rom ('-veio, as nossas re-

, incões diplomáticas comml ms povos vão ficar na

eiernn Hçriendêiicla dofizerem ou deixaremzer os Estados Uni-qur.

rip !(lir, ¦

1'inn política exterior in-rli>p«iirlentn é requisito in-rilsppusnvel para a nossapoi ii ira desen,volvimentis-ta que jamais será umaren lidade intearal enquan-'" permanecer o Itamn-mi na orbita do Depnr-inuiei tn de Kstado.

Umn política exteriorindependente é reclamotle uni pais que presa sua'ilx-nuiiu e e também fa-

i ir d" soberania, Precisa-mus sei parte ativa nas

-andes decisões que es-iàn lendo encaminhadaspara resolver os proble-mas ca orientes desta hora.de que depende a (Uierrcou a coexistência pacífica

WWB

de destruição que nio pode-ri* mali brincar com éle»,.sob o risco d« «utodeítrulr-se.

1939 — DIPLOMACIADAS VISITAS

O nno em curso se temdlstinguido por uma intensaatividade diplomAtiea bas-tante original: uma série devisitns de políticos altamen-te qualificado» entre os Es-tados Unidos e a Unifto So-viética.

As visitai não furam o co-mêço desta nova fase das re-laçòes I.e.ste-Opste. Elas sãoo resultado de uma série deconversações e tentativas di-plnmáticas uoimais (atra-vés das Kmbaixa(lns) pnraum entendimento, uma ren-proximnção.

Vimos no começo de janei-ro checar aos Estados l 'ni-

dos, sub grande espectativa,um Vice Presidente do Con-selho de Ministros da URSS,Mikoian. A estada de Mi-koinn em Nova York, Wnsh-inirton e varias nutras clda-deR constituiu, durante vá-rios dins. o assunto princi-pai das ngêncins telegrãfi-cas, dos jornais, dos conien-tários políticos em todo omundo. Sentia se que seabandonava n ponto mortoda Riierm fria para tentar-sp um nnvn caminho: o dacoevisiínein pacifica entre os

pnises.

Depois, o Primeiro Minis-Iro dn fira Hrptanha, MaeMillan. tomou a iniciativa,|e ir à Moscou, rnnferenriarcom Kruschiov.

Hnuve gritos entre os res-cionários de toda parte —

«Munlch '.*

Mas pm tòcla parte estava

presente uma fêrçn aindamnis poriero-üi do que n doslencionãrlcvi: a vontade de

paz dos povos.

Xa Inglaterra mesmo,MacMillan ern apenas umadns expressões ilpssn vonta-de. O povo incrlês não queroutra guerra - uma guer-ra quo êle sabe talvez fosseo fim dns ilhas britânicasmino lugar hnbitãvel naterra, O filósofo inglês Her-trnn.l Russel vinha <Ip hámuito sp balen.lo, com todon prestigio de seu nome in-teriinclnnplmenlp fntíiono, ne-ln prolhiçio dns urinas ató-miens o tertuonuclenre* n

por um acordo <Ip pn" «ntreos povos. Argumenta êle emseu livro: tO senso comum ca guerra nuclear»: *A nmea-ça iln uma guerra ntòmicarpeni sóbre toda a humani-rladp p, por conseguinte,no-dp problema toda a hu-manidade ps'á de acordo»,

A CONFERÊNCIADE GENEBRA

nppnis lia ida iIp MacMil-lan a Moscou foi convocadaa conferência de Genebrados chanceleres das 4 gran-i|es potências, com a nssis-téncia, pela primeira veznum encontro internacional,de representantes dns doisEstados alemães, a Tcepú-blica Democrática Alemã en República Federal Alemã.As dificuldades a vencereram grandes. Mas ns con-v e r s n ç õ p s continuaram.Houve um intervalo paranovas consultas e uma no-va avaliação de possih.ilidn-des de acordo sôbre a qlies-tão em (Iphntp: Berlim Ocidental. Nesse intervalo,ocorreram outros fatos si-gllificntivns <ie que exis'puma tendência inelutáve] pn-ra liquidar definitivamentecom o que resta dn mierrnfria entre o Leste e o Oeste:

1) Foi aos Eslndos Uni-dos outro alto dirigente so-viético, o Viço-PHmeirn Mi-nistro Frol Koslnv;

2) Inaiigu rnn-se comenorme sucesso em NovaYork uma Exposição dasconquistas materiais e eul-luraig dn socialismo naURSS;

,'!) O Vice-Presideilte do»Es'adiis Unidos, Níixon, foia Moscou, onde se encontraneste momento';

4) Instalou se na capitalsoviética umn feira-exposi-ção norte-americnna;

5) Nove governadores deEstados dos EE.TJU. e oex-governador Harrimnn, vi-sitam a URSS;

fi) Eisenhnwer mostra-sedisposto a ir á URSS.

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tlSÍNHOWÍR t KOSLOV - O último foi aot Et.UU, eo primeiro diz-se disposto a ir a Moscou.

NIXON EM MOSCOUA presença do Vice-Pre-

sidente dos Estados Unidosna URSS é um fato alta-mente auspicioso, f". o di-rigente mnis categorizado,depois do falecido Presi-dente Ronsevelt, n visitar aURSS. E .-io isto diz muito.])iz que as conversações —-mesmo entre enormes rfifi-culiladcs, entre discussõesacnlorndiis, entre ondas desensacionalisinn barato decerta imprensa interessadano prosseguimento dn guer-ru fria (como porta-voz dosmonopólios nrmamontistnsdos Estados Unidos e ou

tros paises) — as cnnver-sações são uma imposiçãoda situação mesma a quechegou o mundo,

Não podemos ter ilusõesde que ,-is coisas se resol-

verão da noite parn o dia, que haverá um acordo gernlentre o leai" e Oeste e Indo ficará num nar de rosas. Deforma alguma. As negociações frutíferas serão demora-das, com altos e liaixns, avanços o recuos, mas as forçasda paz poderão impor a paz. A guerrn já pode. ser e-limi-nadn como recurso para rcrelven os problemas inter-nncionnis,

Nixon admitiu, uo chegar a Moscou, que, hoje. sóTesta n alternativa: coexistência pacifica ou guerra. E pro-feriu palavras que são o roronhncimento deste dilema.«...ChrgnmoH a um ponto — <iissr» Nixon - em que deve-mos aprender a viver juntos ou, dn contrário, merrere-mos juntos». Reconheceu que «problemas graves e sé-rios» separam os dois mundoB, o capitalista n o socialis-Ia, mns que o povo noite americano, como os demais po-vos, não quer a guerrn,

E o fntn de em Moscou se terem iniciado conversa-

ções, enquanto prossegue a Conferência de (lennbra, faz

prever que seiá umn roiili.ln.le, dentro em pouco, um en-cnntro dos chefes de governo dns grandes potências res-

ponsáveis peln iiianutpiiçáo ii.-i paz mundial, visando a so-luçãn dos graves problemas que dificultam a coexistên-cia pncífien entre es povos.

RICHARD NIXON

OS PRINCIPAISPR0BLEM4S ATUAIS

11 O Tratado c!e Pazcom a Alemanha, que ain-da não foi assinado maisde 11 aiios depois de tor-minada a guerra.

2) A quoelâo do dc-sor-mamento e da proibiçco daarma atômica.

.li A criação de zonasisentas da aima atômica(até que esta seja definiti-vãmente proibida p cessea sua produção 1, IniiJo nnEuropa como na Ásia.

4) Parte integrante doproblema alemão, enquan-

lo nán fôr decidida em de-finitivo a unificação daAlemanha, é neste momen-lo n transformação de Ber-Íim ocidental om «cidadelivre», in que ela vem sen-do transformada em basecio Tratado do AtlânticoN*orle, no centro 'ia Repú-blica Democrática Alemã.

UM GRANDEOBSTÁCULO

Um dos principais r.bst^-culos ao acordo entre o Ues-le e o Oeste para liquidarcom a guerra fria e cri abe-lecer um clima dc coexistên-cia pacifica entre os povos éa seríssima oposição a n-ial-quer entendimento dn partecios nrmamsnti.stns dos Esta-dos Unidos. Nos últimos dezanos, os magnatas (ins fábri-cas de armamentos - clás-nlcos e modernos i atômicos eoutros i - - impuseram aos par-tlclpantes da Organização doTraindo do Atlântico Norte(OTANl mais de áfiO BI-LHOES DE DÓLARES OFGASTOS MILITARES

Anualmente, os BE.UU. oseus aliados na OTAN des-pendem cerca de nn bilhõesrie dólares em preparativosde guerra, sendo que sõmen-te os Estados Unidos pnrticí-pam i ÍÍISÜ-S!)' com 45 BI-LHOES K non. MILHÕES !

Estes gastos representamlucros fantásticos para os fa-bricnntes rie armamentos ui.-cluslve os foguete que expio-dem a caria cila e (pie custamsomas assombrosas).

Representam ocupação pn-ra milhões de operãrlos, queno sistema capitalista seriamlançados ao desemprego,criando um grare problemasocial.

Representam um meiopressão e cha.ntapemdeterminados paises que osimperialistas querem manterna Sua dependência.

Há outras questóos quereclamam ulterior solução,como o restabelecimentodos direitos do povo chi-nes na ONU, a reunifica-ção da Coréia e do Vlot-Kam, a liquidação da rederie bases militares i.nstala-rias pelos Estados 1'nidosom torno dn 1'KSS e dosrieinais paises socinlismns,

NOVOS RUMOS

ilireioi — Miíno AlvesGerente — Guttemberg

CavalcantiRodator-chefe — Orlando

Bomfim Ir.Secretário — Fraymo»

BorgegREDATOnrs

Almir Matos, Rui Pacô,Pnulo Mnttn Lima, Mariada Graça. Luis Ghllardlnl,

MATRIZRedação: Av. Rio Bran-

co, ?.57, 17." andor, S/1712— Tel: 42-7344

i>rência: Av. Rio Bran-co, 2i7, 9.» andar, S/905Endereço telegráfico —¦

tríOVOSnUMOS»ASSINATURAS

Anual .... Cr$ 250.00Semestral ,

" 130,00Trimestral , " 70,00

Aérea ou sob registro, det-pesas à parte

H. a\Tils« .. Cri 5,00N.« atrasado . " 8,00 .

Page 3: ^Pr MO/t NA URSS: ACORDO ? WmmwÈÊÈÊÊÈmM · '.emas decirlnm da sua superioridade por outros meios que não a guerra. As premissas para n coexistência pasonram a exis-tir sòlidamente

No Largo da Feira, 'o

Arruda (foto), foi realua-do um doj concorridoscomícios de apoio à can-

didatuta Arraes

A VISITA DOSR JÂNIOQUADROS À

UNIÃOSOVIÉTICA

WÊÊfo ELEIÇÕES MUNICIPAISRNAMBUCO

'em .ncoiitrando espe-ciai ic-percuss-o em no.-.-sa imprensa a viugem dost. Júnio Quadros a UniãoSoviética, para onde, comoloi amplamente noticia-do, partiu do Paris na úl-tinia terca-leira. Não poracaso, esta repercussãoe dada sobretudo pelosjornais que apoiam a can.didatura do ex-governa-dor paulista nas eleiçõesde 1960. Procuram destemodo habilmente, tirarproveito da situação des-(avorúvel em que se co-locou o maieclial Teixoira Lolt diante da opiniãopublica ao se declararcontráiio ao reatamentode relações normais coma U'*.SS e demais paisessocialista-.

E' naturalmente uminativo (ie :,aíisla:_o aviaqim do sr. Jânio Qua.ri'os a União SoviéticaTratando-se de um dosmais conhecidos homenspúblicos do Brasil e can-didato à Presidência daRepública, a visita do srQuadros à URSS poder;»contribuir para a deseja-da r.**rmahzacâo de nos-sas relações diplomáticase comerciais cora aquelepais.

Hii, enttetanto. no noti-ciário em torno dessaviagem, um aspecto quadeve -er e: clarecido. E'quc. de um modo geral,sempre que se relerem avisite, do sr. Quadros aURSS. os jo; ncis — princi-palmente os qu» o apoiam— acre-contam i|iie ciaso ír-z a convite do io-verno soviético CePa-monto, o cevêm. sovióti-co tem dirigido numero-¦íos convites a persopoli-dades de vaiios pense ede todos as tendênciaspara visitarem a URSS.Compreendem os diriqen-tes soviéticos que esta éurna dai formas rlf> facili-tar a aproximação de to-dos 05 p.ivcs n. dessa mo-n^ira. -*.s«-r.qurar a parmundial. Inclusive emnos-sn oi:-, diversas per-sonalidcules — oficiais ounão — têm r"Crbido se-melhantes convites. Nocaso do si. Jânio Quadros,porém, ns coisas não sepassaram exatamente as.sim.

A vpirjadi- é que o con- ,vite do qovámo da URSSao sr. Jânio Qua-iros re-sultou ''" um pedido lei-to nes-," sentido polo jor-nalista João Dantas, quepresentemente o acompa-nha. a !"r".bc*ixada daUnião Soviética na Fian-rc. Sab"-:e aue o diretordo «Di.-irio do Notíciasprocurou pessoalmente oembaiyodtn soviético emParis pedindo-lhe queconsiderasse a possibili-dar.--; de ser o sr. Quadrosconvidr-Ho a empreendera visita que ora realizafi URSS.

Insistimos neste escla-:".~imento. não por con.i-derai que. eín outras cir-cunstáncias. o ex-gover-ii**doi paulista não pode-rioi receber tal distinção,unifj vez (f-fce, como pro-votj iniim"«*os fato», oscoi>'"tes fe'»os pelr* go-ver_i soviético se dirigema p-r.nonalldades das n'nisvariadas tendências, Tam-pouco pretendemos fazerrestrições á iniciativa dosr Quad-os aue. ao con.trário, só pede ser con-siderada útil a causa danormaliza-rão de nossasrelações internacionais. Oi|Ue não se deve fazei,porém, é contundit a opi-nião pública.

Houve, no cc o. doisconvites. O primeiro i"io do sr. Jânio Quadros: oconvite paia ser convida-do.

Quanto ao mais, o quetodos desejam e quo estavisita contribua de fatooaia o indispensável les-tabelosimento de r.ossnsrelações CORI a União So-viética o os domeis paísessocialistas.

RECIFE, julho (Do nossoenviado especial) — Cercade 500 mil eleitores emtodo o Estado, escolhetãodomingo próximo °s pre-feitos e vereadores, de qua-se cem municipios. E' na-tutal, porem, que as aten-còes se concentrem sobre o

pleito em Recife. Com seus700 mil habitantes, a gran-de metrópole nordestinaoferecerá uma amostra dastendências da opinião pú-blica desta região, em relacão à campanha presi-dencial de 1960.

QUEM GOVERNAPERNAMBUCO?

Recife é hoje a capitaldo Nordeste e não apenas

pula beleza de sua topogra-fia, ou pelas suas modei.nas ruas centrais, mas principclniente pela intensaatividade econômica queaqui se exerce. Do pontode vista eleitoral, a cidu-de também é um fator de-cisivo em Pernambuco eno Nordeste: dos 500 mileleitores deste Estado, maisde ZOO mil acham-se nacapital. Se fôr considerado o Recife metropolitano— com Olinda, Jaboatão.Camaragibe, São Lourençoda Mata, etc. — a concen-tração eleitoral será aindamaior, o número de votem-tes se eleva a 300 mil. As.

sim as fórcas políticas que

governarem Recite e ad)a-

céncias, terão também ->ob

o seu controle o Estado euma enorme influência emtodo o Nordeste.

Uma análise das ultimaseleições revela que está emcurso um processo de de-mocratização da vida poü-tica do Estado, o voto urbano predominando sóbreos velhos costumes semiteudais que ainda impe-ram em vastas área'1 do in-terior e são a expressão delôrças econômicas em dt*.cadência. Já em 1955cinoiado por uma compactecoligação de forças popu-laies e progressistas, o en-qenlieiro Pelópidas Silveira derrotava os candidatoslançados pelos agrupamen

Lctt em Salvador:

iANSFESTACÀO NACIONALISTADOS SINDICATOS OPERÁRIOS

SALVAÜOH -I'" corres-

pimrionte.i —- N'o decorrer

il., visita de rtoi.s dias quefez ;\ raliiliil bciaiTR, o Mn-reehal Teixeira Lou recebeu espeeiíiis homenagenslios trabalhadores, que tle*rain um caráter eminente*inueie populiii aos \;'uins,,!ii> públicos ile qtip parti'cipriii. lisia-j homenagens!,-¦'! ,nii inicio com ,i lece-

pçíiu ..:x;.«111.-.x¦ i,i pelo Sin.(lir.iln ilos Tiali i lhadores

i a Indúsii ia IN irolifera aoNlareellal lioli quando deso,-, \isi! t aos campos ilei '.i

ihIi ias e à rol it ai ia ile\| -i xi il,,'. iiea.«.ij,i en, ,i'it ¦

f,,j parti -tilariiifiite res.sa 1

i,i,l., -:x,i pu-nçnii fle illliali-sitjeiiie d"*íensi>i ria 1'eirolu.i-

ATO PUBLICO DOSSINDICATOS BAIANOS

\ principal i. ¦ x i. i - -1; 11' < ¦ u ii|i>.s iralialliadores baianosi.-ali/mi.S'' nu uni!.- do riieilli. : o allililúi i, iia Asso-ot.teân do.s IPi.piC-Xxln-. doComércio, em alo promovi-du pelos siiiilieaios de Sal•\ ..(!¦ i: Com ,, salão stipvi.loi.-uio e líiaiule massu populai m \ iu.d, os fliseui..,.s mesiiiu da t ua, t, i inii iada ii lioiiieiiaiíeiV!. -ob .,

presiilèni ,a ilu sr ManoelJosé Araújo, preshlimie dal'*cr|;>racã() (lo-, Kinpregailosxn Coinéieio da líahi.-i eSer.ipc. I' ii * r c oiupxs i ii íi -

dores-, [nlarain o. ¦- s. Diu-•ju Maii ins pela l'"f leracãoilis Tiabaliriiiorp • nas Ini|x-ii'i.!s ,i:, HaliiJ a operãriii "Xxtica Cler.iiee 1 - »t_

ileln pela mulher ir.iballiadoía baiana: 1'liiiajaia deItriiu. pelos estudantes: o

pnpular l'auli) Santos Silva, e n Secretário da N |a

ção Tal il" Viei>'n de Melo,em nome do PPM'

HOMENAGEM AONACIONALISTA

l-.iu ambiente de i ibia*(,'ão e I /. llisiasmo assinala-iam os vários oradores ope-rário.s que aquela lioiuena«¦em nfio -e i1iri»ia ao can-(iitlalo ,'i Piesidciicia da He

pública; mas sim, e nistoe\p:r-- iram a opinião deIodos H- inibíilhailorcis, aoMaieclial Loti como lidernacionalista, como defen.¦.iu- da l iiii-l ii iiicáo e dademocracia, como o lideiineunteslàvel do nio\ imonIo ,'inli ..''.ilpPla de II denovembro. Ite -:.-iliaiaiii osul adore . sob apixe -o.s 'lo-

presentes ,-i posiç; ,, nm m-nalista do Marechal Loltem repelidas ocasiões c1'iu'i' aos mais -.oavi-s |»in-blem.is da N.'U.'fl0. desde iiI! de Novembro. Ressa Itai.ui; ainda, a necessidadene dar prosseiíinmeiilo eiiieeniivar a lula naeiona.lisln para barrai a peneiração imperlalisln no pais.a.ssegiiratid» ,i intocabilida

,|e ,1a Pelrobrás. asse-u Somenli' o sr Vieira tU*

,.-,0,1,, ,,,,-,,, s,,ln('.o nacio- Melo, como orador do l'!>|J

na lista paia os problemas saudou o Marechal l.ot| ia

,ie energia elétrica com .« na sim condição de candi-

encampação das subsidia- -ho,, íi sucessão presiden-lias da l->igl*i e da Bond 'i-1' Na pessoa do Man-,

and Share. ele. Em par- -'li«1 Teixeira Lott em en.

liculai ,. operaria Cleoni- insiás-iica homenagem, o*

re l.oidelo r „ eMituanle 11abalhadore-, baianos rea-

i birajara de Brito ressal. lirmaram, mais uma \e/.

taram a necessidade do -<''i decidido apoio ao mo

p.rasil mantei lelacões di- vimento nacionalista, sua

tos reacionários, obtendomais votos do que todos osseus antagonistas reunidos.Em 1958, reptodiuia se ofenômeno com a eleição dosr. Cid Sampaio, cândida-to do Recife e das 'orcas

piogressistas. A oligarquiaetelvinista solreu, entáo.uma derrota esmagadora.Agora, a eleição do candidato Miguel Arraes repre-sentará a continuidadedesse processo. i

AMPLA ALIANÇA

DEMOCRÁTICA

A vitoria di; 3 de outubrodo 1958 inspuou tambéma torniaçáo de umula coli-

gação de lóiços progressis-tas que ora sustenta a candidatura Arraes. Nesta coligação o elemento maisimportante é a aliança duburguesia com o prolctanado e outras car.Kidas oa

população. Entidades comoa Federação das Indústrias,

• o Centro da* Indústrias dePernambuco, a AssociaçãoComercial, a Associaçáodos Representantes Comer,ciais estão apoiando ativa-

mente a candidatura Ar-raes, lado <» lado c.om de'zonas de organizações sindicais, estudantis, etc.

Dois exoressivos acontecimentos registraram-se nasemana que passou: no Pa-lácio do Governo, quinhen-tos e dezesseis industriaiso comerciantes — os demaior projeção na industria e no comércio •— reu-niram se para hipotecarapoio e ativa solidarieda-de a Miguel Armes, on-

quanto centenas de lídsressindicais homenageavam-no com um almoço Joma.listas, bancário-,, estudamles, profissional-- liberaislançaram manifestos deapoio à candidatura daslôrças populares.

A única nota discrepanteé a atitude do Diretório E-tadual do PTB, que aban-donou a cobgcição nacionulista de outubro. Colocando em primeiro pl.no pe-quenos interesses imedia.tos, a direção e,tadual doPTB aliou-se ao etolvimvmo e aos remanescentes in-tegralistas. Todavia, es„a

posição do PTB nem é ado-tada pela unanimidade dos

dirigentes do partido, nemconseguiu envolver as bases da agremiação. Ei« ainuns (atos: o candidato avice-prefeito das fôrçag na.cionalistas * um membrodo Diretório Estadual petebista. si. Artur de Lima

i< iiiieliii n» II' r*-*"*-*!»»'

A CARPIDEIRA DEMÃOS LIMPAS

plomatii xs e cometi unsi-oiii lodo.» ,;s paises d"

ii a n d o - !• a, ii.weeAi.,como coiidii;ão indispensá\ -| pa;a ,, soliii fui do.s proi.|'-iixis nacionais e a defe-.., ije 1-11--.1 -moci.-i.i.i.

confiaiica oe iplr o> gra\ es

problemas nacionaisexemplo dn sucessão piesideiieial, serão soluciona-i,,s de acordo com ns Ideais

r einii,distas o,, puv.i lua-sill-iln

ti-

RAIMUNDO NONATO

N„ Seniulu ja lu>. ihsile •{«¦.- u l "ii-liliiiçã,, ile lütl!

eiiineeiiii a vlijoriir, uniu ll^uni eslriilihn, (pie é n lln

Vii'e-1'l'l'..illellli' (lli Itepiililieii, eleitu para u rOxecutivo

,. liuiriiiiiai-.ilii 1'iinin prcsiilfiite tlc uniu t.'asn Legislai;

va. Asara, ruiu ii eineiuli» lies eniisellieirus per-H-tlio.-.,siirnirá mn iiiivo tipo ile seuiuluros, rum illrelto a vil'/. '¦

ii.mi a ie*»- <> atual piesidvntw lln M ilude |in*si(le um-mi,, leni iliicil,, a mi' "em * mt".

I ai -(-,. ix.o- eaprichiidoi x.in oi- cnrpideirii. o sf. I-Vi-naiido Ferr; i <nbiu com

pu -su himíbrc os (ii'ui".ni^- du(,'iuiuii'ii paro rerier itmriiuaiúf corupiuifcuiioniu

Oueni iniirrnii. paru m"1' "- xepi-.io iani.slil eus aiíio?..up-.is cliiirabsc iiintíi'.' Nm-xxi-iii inorriMi, i;rin,'iif uo bomDeus. Mas. o sr. Fenari i'.-ii -

ve om Ciirolína e noutras ri-tlllflos (Io Maialiri.il, e lli' l«voil ou cdinpíldccidd e delibe-xiiiu ii fiiipunliur Iaina >•moinai iiiim cavalo mais nia-um que o ii" 1). Quieholc pu

; i salvai não somente Caiu-iina i- o Maranhão cunioliiuiljf-m ii inteii ii ie-- ifin ilnl'iiiix,ir.o dn • Secas,

Na ucasifti) '-in 1|IH' oFerrari produziu seu oisi m --n não havia .imitas tu -nasnnêntia.s nssistíndo ua iu-

lanl1' iiúinili-sl.n.ao de ir-in-h -it o, Ni-in por nutru Uniupi ..-ou despercebido o veni«-cleiro ob.ielivo dn nrlisin

Com oioitii iiir a ípm-i.pu-lo dois homens do Nor-le: o sr Neivii Mon-lrn doP.-ID e o -i .SeiMt- 11'illa. (Ia

|'1JN. partido i|iie u si Fer-lari nao *(¦ Ciinsu dl' nu-murar.

Aluiu s observaram que ''-'ai.a iiiiida, ngorii, a defesa doSmile.-',•. poi certos senliorcs(iui; iiiaiii asas coiuo lormi-u.i quando quei voar Tais,ii-iiai!l-iiai,-i'i(-s (le coilipailei I-mento !*iin!inni maior vcemen-em, i\ medida que -c inteiisi-üru a lula eleitoral

Com cfeiio, niontani ., em-cn milhões os eleitorus des.-iiíi-eifiii que diverso.'- cavaleiro.'alidanies da deiiiiuanxa •'•dispõem íl -alvo Aconteceporem segundo frisaram ninaranh.ense Nelvii Moreira e

u seruipaiin Seixas Doria. qc.ra- iriviiidieacões dn- lloldes-unos e nortistas só podemser defendida.'; pelo.- própi i >snordestinas e nortistas folesnão dispensam e nte iiesejainmulto a solidariedade dos»'.¦ i.1;*i — lnasilci'-"s (ins se li-enretll esperando paia comeipela mão dos outros, acaba-rão morrendo de fome

Principalmente quando ismanifestações de rompudi -cimento siirneiii uo calor daidi pune. eleitorais.

PrestesParticipaDa Campanha

RECIFE (do enviadoespecial) — Cerca éoquatro mil pessoas sau.ciaram Luiz Carlos Pres.tes ao descer no aero-pôr t0 de Guarcrapes.Ape-ar do atraso aoavião e de uma espoiade mais de duas horas.a grande massa popularrecebeu Prestes com manifestaçõe-s de extraor-dinário entusiasmo. En-tre as personalidadepresentes, figuravam aprefeito Pelópidas Sil-veira, o vereador Antô-mo Baltar, o candidatoa vioo-preleito ArturLima Cavalcanti, o liderpopular Davi Caplstranoe o ex deputado PauloCavalcanti.

N.-> aeroporto mesmo,Luiz Carlos Prestes dl-rigiu.se ao povo por-ruimbucano. concitando-o à unidade nara a lutapela emancipação na-cional e pela democra-

il cia. Referindo-se àfi eleições para a Preíeiturade P.eciie, 0 hder comu-nista apelou a todos os

patriotas para P,ue cer-rem fileiras em torno dacandidatura do sr. Mi.

guel Arraes.Na mesma noite de

^ua chegada. Prestesconcedeu uma entrevU-ta coletiva a imprensaescrita e talada, abor«dando diferentes proble»mas do Nordeste o d»

pais.O lidei comunista par-

ticipará de vários comi-cios nesta capital a ta-vor da candidatura po*pulat do sr, Miguel Aj.raes á Prefeitura de H-9*cife

(¦•rin o'/ ' |if|i<>ii ¦>" Br.i.il uni |ieM|ii^ailor lln* lês.Nai> uis.ua pelrólen liem outras ritpie/.as minerais.

I., ,i iii,., -i-riii. 'làn »>*riii que loiro prueiirmi apro-MiiiiiiiUi eoill ii 1'anin <l» llararé. ('in-ria s.iln-r eni-ii.

il,, P.rasil.Keali/.oii-.e na.AUl ,, encontro de Vporelí i- n

luj-lés, \|iuii-li loi lo-ju •Nplittiindo que o 1'rasll era nm

piiis iiriiiiiinl. O hiulê», pnr lllllu (pieslãn ile orgulha nu-

eioiial, niiii lidava portufiiiê.. Apureli, |>«r umliviis >'¦-melliaiilts_ não filiava inylés Tnilaiulo »*• porém, de

indhidiios' eivili/.adou • de fnir pla,v>-, iiit«i»iirum ani-Im. a lllil inein leruio. l.ulimiei .ou se em espanhol,

fil

Sentido da reforma ministerial:

IIUMO AS KLKICÕIaijai\ca mm O PTB

UMA VITÓRIA DO MOVIMENTO NACIONALISTAA DEMISSÃO DOS ENTREGUISTAS LUCAS LOPES

E ROBERTO CAMPOS

O liiirãii il« lliii_-i-e e\plieou (pie " brasileiro e pro-luiiilanii-iUe repultlieaud e (pie, não nli-tani,- issu, ire*

ilas luatiire. flyuriii' iiiieionais eram litulares da mo-

imrqula. (<uais uAu us.a.s ires ri«uriis lii.stórieas'.' O Duque

dc Caxias, o liailuriuo Hiuiiit- e u próprio Burilo de Ita-

raré, (pie >eiu lal-_ lliothwtiti, P"is .~c Iriilsivü de um«

pesipiisii. deeUrou-»!* n mais Importante "l«H tr,*i* r''-

|ir,~M'iitaiiles da iLobre/.n naeiotuil. K explicou: «Ml l>u-

aue de Ca.viiw pelwmn. pern uo bailava. Kl l>uq«fl bal-

lador, liailovii peru uo peleiiva. V yu, peleo >' bailo». IN

novos eompuneHle» da casa Icuislativa (pie se abriga

prnvisòrinmentc no "ilonroe, (piaildo pelejam nAo ilau-

i-uii >• (pmnilu ilaiivum nt.n |»-l-|aoi l.ss,-. iiieonvenien-irs não foram pere.ebidou p,,r neiiliimi eoiislitueionulis-

Ia. im ilebate ila fàinara

I oi •ulálíUi oiiihhki (li/ia: (Senalores '""d viri, Se-

naliis nialii ln-Hliii,.. (K senailores, pi-.-aloiente. são

l„,ns sojcitiis. ll Selinilo, porém, ¦'• mu hielm malllfiui.

Vosso l'arlainentn. com sVu.s iiIUn e liaivas min (• «mn-

li\ l),-slia>. Os seus eonipiilienles i|Ue "ò" |'i*l«'jimi nem

bailam, isses, boa coisa (*• que iiilo podem ser.

lim Unia - "li. a lioi;ieoi;„ouu.s sls Aiiiiiial 1'eiNoto

Viai.a n, l.ie io M è i ia1BNI..1K1 ,- Aniüindii l'"«l

ia,, i Jusüça i. e. poi úll iiuii.Sebastião 1'ais de Almeida

- '''azüiida i -* í efoi ma minif*-leriuj HLravessii ainda Im-

pecos „ oiiMtáculos São

as vieissltllde-l inevitáveismini K'ivei-1!,, hi-tiTi>f.'eii'-",.,,,,„, ,, ||o si Kuh|l.srh"k.'¦iu ijile se (Mil i >'< liocain leuilènein.s i- interesses "s inai."ilivei'j"'enle.s Kniboni -,-r.,|,i

roíiiinlineilte um -1'" ic '•''

|il)t:i'iu;:'io esc! Isiva <io l'ie

sidente du Ki pública a no-meai.-ào de novo„ niinlsrLi-o.sresultando d&sse choque d*

interesses, é o melhor Índicedns lendéni ias qne afinalriui.se;;ui'in predominar nn

seio do irovému

RUMO AS ELEIÇÕES\r, ni-xii-iii.oes ''"' agoeo

feitas ,. os lionuia "tn fero

¦-'¦¦l.l IS (>tl-*i)ii> qUl' 1't'íM.iill], iu eeneher mue um - dal aunaile o propondo do .-'KiibiUeliak: eoiwtituir muiiiini.-it.río niuiH político ""ipie o aiiLcrloi. lendo anivista -os e|en(-o«.si presidenciai,, ,|,- 1960 Nenliuin iu-ilíclo melllor do que » Viu

ção unia pasta eiuineiltumente lei nica, na aparini

i ni, enirogiie -'o próprio pis-siilente do PSD. 15 que uaverdade, esse Ministério, peXis verbas vultosas de qui',ii-iii'i(. a pela.- liHaÇÒe.s qint"ai ilita (.om milbaivs de cabo.4 eleitorais i«u loiUi o

piiis. adquire um enorme pape| as vúaporos de qualqneipleito, A escolha do si Al

mando l**a.lcíVo pura u Jua

i im ,- outra ' Itti a mandes-iai-áo desse propósito

A . l-ll i j. ..Il.ll.lrlul,i.sl.,.s

*< HiTw^m-o-iiiiim, pondo -"

em Homília |i,hb -i but.lti(,"teieltoral uil.- s,. avizillll-

ALIANÇA COM O PTBi' il co aspecto o,, i çnuxfc

I,k;í"io niinisteiiaJ e qu«i Waxnliia -a Icieieu, ia. á uiflpu.tene&u da aliajiçu Uo PSJ.»eoin^l-Tl.. O desejo nifl!l*>fesi *

, em discurso 1><*>P -Wile qu ?,; roofsoliiie, <-s>**a *_b%

.-iu,., expriniu-sa tanto "*t

, iiii.ici*v.-ii;iu, peln PaíWflbT alialhi-ta ua.-i [K>Hl(./K.ij|| ÇOHT'ip mia utiiii.lniente, (vowv>na pari ii ip.u;<io ativa do -W,loüo (!i>ulai1 e 'los !fOVí»«liailores pelebi.slas lios *«Vletlditlientoa de cúpula p-fts-ea reforma «'iu sou conjunto.

li' veedade 'iie* ,i i*4t0ODrka,:., Ministério tem provoca d"i «rto descontentamento «a-Pe ns (lirigellle.s do PTB, que

¦ insidi'1 am ,, st', PiUS d« Al-tneida uma pessoa 1'írauVj, H*

< ('.., iioliil na 11»

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PAGINA 4

IIMEIA6EM \ IHIIADf CIACILIAM0 RIOS

1». Heloísa Ramos, viuva de Gra*cilianb Ramos, esteve em Alagoas reu-ninrln elementos para a publicação deunia bibliografia qup facilitará ó es-tudo da obra do grande escritor. ComoGraciliano, D. Heloísa nasceu em Ala-goas, Visitou agora seu Estado nataldepois de vinte e dois anos de ausên-cia. Sabe-se que Graciliano viajou peIa última vez do Nordeste para o Riocomo proso político, durante o Esta-do Novo. H a transferência de D. He-loísa Ramos para o Sul, com o obje-tivo de prestar assistência ao maridoencarcerado na Rua Frei Caneca,constitui episódio registrado nas «Me-mórias do Cárcere».

Passado quase um quarto dn só-culo, a viúva de Graciliano volta aAlagoas e é recebida de braços aber-(os na terra que alimenta o justo or-gulho de ter sorvido de berço ao au-tor de «Vidas Socas»,

NA ACADEMIA DE LETRASN'a Academia Alagoana de Le-

trás foi prestada homenagem à me-mória de Graciliano, através de D.Heloísa Ramos. Estavam presentesrepresentantes do Governador MttnizFalcão e altas autoridades estaduais.Falaram os acadêmicos-Mendonça Jú-nior p Carlos Moliterno. os escritor»""*Adalberon Cavalcanti Lins e Wan-derley de Gusmão e o jornalista Vai-demar Lima. físte dirigiu apelo it Aca-demia, no sentido de que se desenvol-va um trabalho de recolhimento, emPalmeira dos índios, de tudo que re-corde a passagem, por ali. de Graci-üano Ramos.

D, Heloísa falou durante a reu-nião, revelando aspectos ria persona-üdade '1° Graciliano e relatando episó-dios que se relacionavam com suaconstante preocupação pelas coisas daterra quo n viu nascer.

OUTROS ENCONTROSDespertou interesse nos meios

intelectuais de Maceió a presença deD. Heloísa Ramos. Cm seus contadoscom a imprensa aludiu a tVabalíros iné-ditos de Graciliano, como Cma His-tória da Repúblka», para crianças.Informou que reúne crônicas publi-cadas em periódicos, para a publica-ção de um livro sobre costumes doNordeste. Nesses trabalhos temas co-mo o cangaço, o jogo tio bicho e ou-tros são abordados.

Conterrâneos de Graciliano e deD, Heloísa promoveram uma reuniãoem que foram feitas perguntas só-

bre a viagem dos dois à União Sovié-'iea e a outros países socialistas. Foienorftie. então, a curiosidade dos pro-motores da reunião — operários, es-tudantes, doiuis-de-casa e intelectuais.E surgiu, como não podia deixar dt.surgir, o problema do reatamento dcrelações diplomáticas, defendido portodos.

O ESCRITOR E O POLÍTICONum de seus contactos com a so-

ciedade alagoana D. Heloísa Ramosrevelou que em sua viagem à Europa,Graciliano «quando apreciava um pôrde sol em Paris, entre nuvens averme-lhadas, lembrou-se do céu do sertãode Alagoas».

Escrevendo sòbrp a visita a Ma-ceio ila viúva de Graciliano, o eronis-ta A . Leão observou :

Nunca, em instante algum, êleesquecera sua terra. Com que preste-va ele respondera a uma perguntafeita a queima-roupa, no estrangeiro:

— Se eu tivesse de nascer outravez, desejaria nascer no Brasil e emAlagoas»,

A decantada rispide*; de Gracilia-no encobri* profundo sentimento liu-mano, Aquelf. rispidez prejudicava,também, a perfeita análise de sua pro-fUsf.n de comunista, de um comunis-ta de tipo especial, devotado, a seumodo e segundo a» possibilidades desita arte, á causa do progresso social.

Compreendê-lo não seria tarefade um critico de mentalidade tacanha.Isto apesar do exemplo fornecido porLenin, em sua crítica a Máximo Gór-ki. Com efeilo, Lenin jamais prelen-deu que Górki fosse um militante rc-volueionário perfeito e nem mesmoum bom teórico do marxismo. No en-lauto dizia, muna de suas ('afãs deZurique: Sem dúvida Górki ó umimenso talento artístico que foi o se-rá muito útil ao movimento proleiá-rio mundial •.

Não sendo um militante modelonem um marxista perfeito, Górki tra-tava de política justamente, por serum imenso talento artístico e ao mes-mo tempo um homem honesto eidentificado com o povo de seu país.

O talento artístico, a honestidadee o profundo amor ao povo brasileiro,virtudes principais de Graciliano Ra-mos, fizeram dele um escritor muitoútil à causa dos matutos de Viçosae que Palmeira dos índios, qtie ó, emessência, a mesma causa do proleta-riado brasileiro e de todo o nosso povo.

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¦^^flJM B&a5-*';'/:':^1 IPi^w*'

fMítstre <3'açe

31-7 a 6-8-1959

Poemas De Castro AlvesTraduzidos Em Russo

S. VOROBIÉVPeriódicos sovlóticos pu-

biicaram o ano passadouma série de obras tle ãUtores brasileiros traduzidas.In português para o russo.Kntre ns obras literáriasrie escritores brasileiroscahfi recordar. antes demais nada. os contos deMonteiro Lobato e as duasnovelas — A Marcli,it o"Mistérios ric fiãn Pruilo", deAfonso Schmidt.

Despertou também gran*tle interesse entre ns leito-res soviéticos um pequenolivro rie poesias de CastroAlves, publicado pela Edl-tora de Belas Letras deMoscou, ia, qual estão cn-íeixarios poemas rlo.s livrosdo poeta. .-Escravos», Es-pumas Flutuantes', -Hinosdo Equador.» o ¦ A ('acho-eira dc Paulo Afonso».

Um curto prefácio 'telima Tiniánova, tradtttorados poemas de Castro Alves, no qual fax breve re.sumo das ohrac e da bio-

grafia do admirável poe-ta, abre a coletânea. -.Fa-.'om dois si**culos qtie o nome de Castro Alves é re-petido pelos melhores fi-lhos do Brasil, pessoas dasmais diversas profissões, dediferentes raças e gerações,nome que possui alta slg-nificação pois é sinônimode «Liberdade», «Poesia» e

Verdade», escreve Tinlá.nova.

Tiniánova assinala, ca-racteri/ando o romantismobrasileiro, ter éle s\irgidoem época em que aindanao se extinguira o eco daluta pela indcpondèneia e.¦?o que havia tle melhor noBrasil, de mais progressis-ta e revolucionário da Colo-nln portuguesa tle ontem,fervia cm idéias de igualda-de e liberdadei.. O roman-tismo brasileiro não nasceu,apenas, como corrente lite-rária, mas como movimen-to social, como reação ásIpís sociais do Império en1a

INAUGURAÇÃO DA "GALERIA MACUr&fMF-O 'Otretnrin Àrndímlro ria

Escola Nftclon»l dp Belns Ar-te-; vai Inaugurar, no pró-xlmo dia 4 df riRnsto ns 18horas unia kíUctIh ' rie artenas «nas dependências, oomporrada direta para a rua\!"Xirn Deviric ao pxrepctn-nal ponfo em que i-sta situa-da. a galeria será talvp7 n qnecontará rom maior piihliconeíta cidade. Náo apenas opúblico especializado, de ar-

MOSTRA0 BRASIL

A FRANÇAA 13 de julho • dtarln fran-

e.<*& "I, Humanlté" publicouem sua seção de artes a te-tzuinte net-a.

"Náo p corn» wm turista,náo p ."oino amador dr umexonsmo fácil qup Paul G~r-'funkel nos rpvrla o Brasil VI-véu élp naquelt pai? ovm* tiet:ln*i anos e trabalhou comoercrr.hee-o d nhecp o Hva.ilp -pus habiiantps. riêlp.s falaerrn ternura '•«no sp fila daProrin Sua voençao rip pm-tor Pxcepciotlítl sem dúvidanrst,^. antigo aluno da EscolaPolitécnica, velo a tornar-sesua razão de viver. Pan] G.ir-funkel é um piivnr autentico.As litografias "retocadas amão" que expóp atualmenteno EsTitorio do Brasil, é dis-so uma prov».

Os que amam o Brasil, os'qup

sonham em conheoé-lo,terão a feliridídp de descobri-lo neste belo álbum q'ip PuniGarfunkel lhe eonsaera. Comveracidade e b»lc7« invulga-rpc çie revelfi b cru* de Sar.-tr,p. os de PaiAiintruá perca.-dores, um velh» mercado, ho-mens rarrettonrio bananas, oRio rip que nos falem as cán-

çfies e o famoso ramaval rie

que o Orfeu Negro" vemdespertar a nostalgia à Fran-.

tlstas, críticos, estudantes ediletantes, mas o itrnnrip pú-blico. qup passa na rua, pen'ra por curiosidade í. exa-tamente a esse evande ptibli-co. que ppnsam dlrieir-pp osjovens organizadores ria ga-leria.

Em todo o mundo, e aquitambém fala-s* em levar aArte ao povo Mas. prática-mpntp. pouco se faz nessesentido

Esppramoi. pois. qne osestudantes, uma força sem-pre tão positiva e atuante, re-ali/em nessa ealfria um tra-balho que tenha como re-sultado a nnior aproximaçãoentre a arte e .i povo.

o Diretório Acadêmico Jáescolheu um oi.itip para aealeria. GALERIA MA-CUNAtMA. Um nome qup.alem de ser uma. honienAitempóstuma a Mário rip Anrira-de, lá é um» bandeira. MA-CUNAIMA era o personagemp título dp um livro de cnn-tos e lendas de Mário.

Que esse nomp <úrva paraque lembremos todos ns tra-balhos dp Mano dr Andradeno serrido de se chegar auma cultura brasileira F. que

ESTRANHA COMPULSÃOWám ^B^Bl^i^^HKSjKi^^^^B a '', '¦ mm\íÊÊm\ o»«'BPf'^Sp¦$WMW$&<*mm§gfá&:

^K *B-m--*X'-m-\ WímWfmmMm-^-Vs-'.^ üLüv.yyàmmmà\&£<$Wíi>-mm-' '\'iJí^sàiry^^&i*V''

mXM ^^^L Á^Mm mmmm9mmí9Mm Wmm^ii^-y-mmí Jm^mWNUP&il&mmV^'''^™^^?'-™.- JW-íÃwW;

T-* TBSOéJkÍ -;. WmimWÊÈmWmmmB^MISi áaSmO¥Km!WWa)w: - •^^¦BWIImiwc^u'»!»!-

MvjfliMBjpJKi ^m^*^B By" i."j^jip ¦^¦pSKjswBI^hkiBbP A^&xWfê&fàÊKsSfS^mmmÇtí ¦ ÉBBSSiitSlmmmW»íÍBimV^fUmmW ^smW ^i^rmL Bmi^it ftS liiBwf^fl«ft*^^3«9^^TO ÀWÊémtmMi

MWHtpJ HJLii ijF* «fl ^«T» bI^H

;-'''^A ^

sirva, pnnclpalmente, comomais um passo para lã sechegar.

A exp siçAo qur inituguva aGALERIA MACUNAtMA temo titulo ue "30 anos de ArteBrasileira" e conta com obrasdos seguintes artistas; Por-tinari. Segall, Di Cavalcanti,Pancett-i, Guiítnard, Volpi,Tarsila. Djar,'ra, Scliar, Da-costa. Iln"t'p\ Ifíitor cios Pra-xeres. Goeldi, Abramo, Payga,Crassman, Brechereft Giorgi,Cravo, e Santa Rnr-.s..

Uma exposição im; tjrtante,reunindo vários das xi-andesnomes da arte brasiielrn ealguns dos valores mais no-\os. podendo dar i .ii ic-pec-lo real dn qup se fèz r.oui noterreno das artes nos últimostrinta anos. ou sra. nas ue-rações qur saíram da famosa"Semana de Arie Moderna" de1322. ou dos que emboravindo depois continuaram tra-balhando dentro rifsse e-pí-nio dp modernidade que estásempre presente na verria-deira arte

Será interessante sabercomo reagirá o grande pú-bllcn qtie dizem desusado Haarie contemporânea, peranteessa exposição.

Ao receberem o prêmio amInterpretação coletiva, con-cedido pelo júri do Festivaltie Cannes, Orson Weiles,Bradford Dilliiuin e DeanSlockwell garantiram o su-cesso comercial cie "Compul-

slon" aqui batizado comtítulo extravagante — Estra-nha Compulsão. O filme cul-dadosamente realizado veisasobre fato real. ocorrido cm1924 nos Estados UnidoR, emque—4-t-i—uvf !'..'i—dt—(,tB','fllft,'iricas raptam um menino pa-ra depois a.ssassinA-lo. Asidéias delirantes dos rapazes,baseada- numa pseudo-supe-rloridade intelectual de am-bos exercem a "coação" re-ferida no titulo impelinrio-ospara o amlnho ria delin-quência,

Inicialmente o filme pro-cura ciar ns antecedentes riocaso carregando na pin'urario inte pctualismo doentio

Diana Varsl, Bradford Dillman e Dean Stockwoll emEstranha Compulsão

As interpretnçõfs hbo Im-pecávels e nãn sabemos por-que o nome do ator E G,Marshall nAo foi Incluído napremlaçã» At Cannes

As ínequÍTOoaa qualidadesde Estranha Compulsão la-/em menos Importante n tom,por vezes, falso por onde en-•¦—-di n arrnnirn'" ao r"n""rar as csjierutações fil.v.oii-cas dos criminosos, riesbqan-do fc« dt, conriiçftps objetivas

da sociedade e da épocaTambém a tirada metafísicadestinada » Impressionar, pe-Io seu efeittt. a.s ultimas ima-gens da fita. dispensaria re-puros náo fosse a extremabanalidade. Estranha Com-pul.são vale como espetáculobem intencionado, rip corretaclnegrafla, com a preocupa-

spertador osargumentos dn razão que seopAem a pena do mnrte.

"QUEDA

OLIGARQU A n

que os cisrnsaçôe:mo pequrando

i multosexuallsrhoraçãoSegue-secom amo! or ereza hrartlfict i.«

ipurra nn procura dpexcitantes, tais co-

nos furtos, p.vpb-r- relações intimasiróximns do homos-

. H ate checar a ela-¦'i assf.ssinato frio,

o inquérito policialintervenção cio pro-dtirccido pela natu-Ial de seu oficio,- e austero, conse-

LANÇADO 0 LIVRO DE CLODOMIR MORAIS

Lançado pela editora "Ger-

Um dos" trabalhos de Segai que estarão expostosna "Galeria Macunalma",

guindo arrancar as confissõesapós dobrar as resistências ea armeánela dos matadoresriu criança. Arrematando—o—drama aparece o melhor cielodo o argumento, o duelodo advogado contra a acusa-çáo na negativa, pura e '•im-

pies, ila ppna de morte comoprocesso eficiente de repres-sáo a i crime.

A ícnerosidade contrapon-rio-se no- .-entlmentos rie vin-pança e ódio, a razão elevan-do .. homem a categoria deser superior, capaz de punirsem n bnrbarlsmo dos irra-rlonais, esía a mensagempronutviada no discurso donrivogndo n tema jurídico foitratado com sinceridade, semartificiailsmo, náo se tratade perdoar e sim evitar quea sociedade cometa o crimermijtoípH/ff perpetrando a penadp. mnrte O dirptnr RichardFletsehpr náo leve dificulda-.les r-m criar o ambiente de.ansiedade, de mal-estar mes-mo envolvendo as figuras doscriminosos, do promotor e riontlvosado Para isto contoucom excelentes atores tantonos Jovens Dean Stcckwell(.'udd-, Bradford Dilman(Strauss), Orson Welles(Wilk) e E G. Marshall (pro-motor Horn).

sa". acaba d» apare-er emPernambuco o livro dn cx-deputado p lornalista Cio-domlr Morais ¦ "Queda deuma oligarquia", Como sugo-re o titulo, trata-se dc umexcelente documentário acêr-ra ria derrota imposta pelopovo pernambucano, nas elel-ções de outubro de 1958, á ca-umrllha que. sob a direção de

-Etelvino-Uns, vlaha-^opriroia-do por lautos anos aquele

¦ Estado nordestino,Clodnmir Morais faz o h.ls-

tórlco rie toda a campanhaeleitoral, reportando-se aacontecimentos marcantes nnviria pernambucana, que an-tecederam an pleito, mas jácontribuíam para uma po-larizeçáo das forças políticas,tais como o Congresso de Cal-vaçáo dn Nordeste e a lutacontra o Código Tributário. Acandidatura rin tr Cld Sam-paio. encarnando uma aliançaentre as forças do proletariadoe da burguesia rie Pernambu-co. foi n enrnamento destas eoutrns lutas cnntra a prnpo-tênrla ctelvinista,

O autor de "Queda de umaoligarquia", que e. um brilhanterepórter, faz um minuciosorelato dos aspectos mais im-portantes da' campanha elel-toral, pnndn em relevo a dl-feretiça radical, quanto an seuconteúdo, entre a candidaturaCid Sampaio e a candidaturado sr. Jarbas Maranhão.

Todo um capitul* e dedt-cado no livro à visita dePrestee a Re«Mfe e à d«5«3isi-

va participação do líder co-munista — apesar dn brutalreação dn clero pemambuca-no para o êxito esmaga-dor da campanhn nnclonalis-ta p democrática do sr. CidSampaio.

'Queria de uma oligarquia"ê prefaciado pelo deputadoBarbosa Lima Sobrinho, anliro Rovernador dp Pernambu-co p um dns mais destacadosippvpppntantos do povo brnsi-Iplrn no atual Pnrlampnto.

economia tinhn a sua ba*se no_que de mais oprobio.so existe na história dahumanidade. Isto é. a ins-tltulçao da escravatura.Por Isso se encontram neleduas tendências tío agu-¦Ias, e por isso, ao lado dassombrias canções dos poe-tas das vacilações, das tris-rezas e da morte, que sefundem e separam da vi-da em solidão byroniana,soaram de imediato as vo-/.es dos poetas da «-escolaCondoreira», dos que acha*vam que a poesia deve serlivre como o condor nasalturas.

O romantismo brasileironáo repudiava a experion-cia do europeu, e o elevadocivismo de Vlctor Hugo, asidéias tle «Liberdade»,• Igualdade», e «Fratcrni-dade> proclamadas pelaGrande Revolução France-sa, subjugaram Castro Al-ves. E' certo n.ue êle e seuscompanheiros de andançasinscreveram em sua ban-deira o lema da Revolti-çáo Francesa mas a pro-elamaçAo da RevoluçAoBrasileira: cAbolIoionlsmoo República». Predsamen.te estas duas formas de lu-ta pelos ideais demnorátl-cos — pela República e pe-ria Abolição dos Escravos— se fundiram em um po-deroso movimento únicoem prtri da libertaçS0 na-cional e social do povo bra-sileiro.

Castro Ah*» lanç^ assuas vistas para os gr.in-des acontecimentos hlstó.ricos dos povos da Améri-ca Latina e de sua Pátria,o Brasil, O vate canta aslti tas tle seu povo e osgloriosos heróis tio passa.do. Canta Colombo e Ti-radentes, o chefe da conspiração revolucionária riosInconfidentes. executado,em 1"92; canta Pedro Ivo.herói do Iwante de P-1*-uambuco...

Poucos poetas do passa-do terão conseguido refle-tlr com tanta vivacidade ebrilho a natureza brasilei-ra. Náo li A nos versos deCastro Alves falso exotismo embele/ador. Fale opoeta ria natureza, da his-tória, do progresso ou daliberdade, sua linguagemé sempre vigorosa e apai-xonaria.

Castro Alvos perdura co-mo o eterno e incompará-vel lírico do Brasil, Diz atradutora em seu prefácioque, pela pureza do seuverso lírico, pode ser com*parado no Brasil ao faitin-so Gonzaga, o lutador Pp'í*liberdade, morto no exílio,nr>s ardentes desertos daÁfrica; com Gonzaga, cujosversos inscreveu na poe.si a russa o grande vate doséculo passado, AlexandreKUsIiKiri.

Tória 1 curta e agitadavida de Castro Alves, mor-to de tuberculose, aos vimtr* e cinco snos, sua luta eaté mesmo o seu romanti-1*0 amor quo deu vida àlírica mais apaixonada dahistória da poesia brasl-lei ra, foram um arrebata-rio vóo para. o futuro. Eisporque as possuas progres-sistas do Brasil têm dedica-do ao seu poeta uma tSogrande quantidade de li-vros. artigos, estudos e én-saios. Seu nome permane-ce inscrito na literaturanacional brasileira como*-.n (òr.a n d* um contem-poraneo,

A publicado dos poemasde Castro Alvos em idlo-ma russo transporta a obrado poeta aos amplos espa-cos do nnvn mundo socla-lista e adquire com issogrande ressonância inter*nacional.

"MACHADO DE ASSIS"Livro de Astrojildo Pereira

1 volume de 280 póçjieos, em bem cuidada ediçãoda Livraria São José. O livro compõe-se de ensaios eapontamentos avulsos, sendo o seguinte o seu Índice:

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-— 31 -7a 6-8- 1959 JfMXOfÂ^WMii,_=¦ PAGINA 5

DireitoDemocrático

rubalhadoresm B. CALHEIR0$ BOMfIM

Correspondência poro: NOVOS RUMOSou Rua São José. 50

1) 9 070, arma reacionária e caduca2) O artigo 158 da Constituição garante o direito

de greve3) O Parlamento deve concluir sua regulamen-

taçào

Os trabalhadores ciuoieiii tios os recursos amigáveisCunqiii.siar, alé ,'í ,i, otttu. A interferência do MTK.' ri

Ai está |.|,i idliado. Xc-uliU*mn manifestação efetiva

hro, du,., inedidii.s ne.es.á sult;i infrutifera. Ninguém fui feita em seu favor, Kn-pCIISil mais eui dissidio ro- iretiililo. ia apareceram deletivo, pois ,15 decisões le- «'laüições ,|,, atual líder davam leinp o, baseadas maioria, senador l.aiueiianos 'iili-ulo, suspeitos do lliiteiii onrt, contrárias ao

nus e inadiáveis: a apmvaçáo l"'lo l'iit liimeni.i riaju.sta regulamentai in 00direito ile ..-rc» |) 1 ailigo I..Sda (,'onsi iliiieãoi <« ,,. re«. o-gaçao ouiiseqiicillo do ile-erclo-loi i*.070 S.':i, l'-»,,smedidas uni ->,. pode di-

ROBERTO MORENA

d,, o Dia Nacional da \'\c-vidôucla Social e Direiio.le Greve, ora em preparação ,. condi nio pela

i onfcdoraçao Nacional d..-Trabalhadores ua In.ia-Iria.

l',ilie. pois, a '"Oos ps

11 a lia lllailoros em suas (aia iras ,, n,,s sindii .'io- oxi-a ir, reclamar colei ivaincnO'. qup 11 l°,'ll liHllt'1 Io OM..

plole su,, talei i, N'ãu daitrecuas ao.* sei aduics, ...:;iSKIT, A greve e pois Mu projeio oa (.'amara du

lecuisi, legal c coiistilueio Ilopuiado- pretendendo mu- ' *'¦¦' P •"*!" "7"" '""" ''''•",'

nal. Al liss,,. e um (li- tilá-lo e redu/i.lo a uma l,iiril '!"•: "'"" '' ";|" "

io consagrado illlonia. s i in p 1 c s |pgali/"r

que baia democracia eioiialiiientc e, inclusive, !i 070.ou liberdade «indii ai.

.'.HIII \ eidaoelii, liesill.fil niado por delegados luasileilii» Plll roí.v enios luiu

.iik trabalhadores, ,.s mini dia,-. Mas mi contradii'io-- d,, Supremo Tribunal flagram n Ilido isfederal ilvn Ih.ii laia s(, InailllMIcxcpssõpsi psliin deeidiiido liinst.rengo eoilio o 'i tl,l)

K na ainda lui/es (pio d,"eiiiiliPePlli ludus esses prin-1'ipios ennsi iliieiouais etimbram em dar foros leLiais a (Icerelo.s leí.s cadil-ni» t' 11 -, i. •

11 >;!; i IIM :•»

O SENADO NÃO QUER

Ksia • as iii.."s dos -o-iiudoips ., projeto de lei(pie regulamenta ,« ;iriijí*"»'¦>"»

da I ol,»i il uieao, Coliii,o .ia Pie\ idència So, :,i I.

pi... j liiiii-os »"íii nina lyaliihélll ia lem mais deampla eaiiipanha salarial. il' ano.s dc elaboração,Os pmprpgarioies so mos hepois de miiiias lulas i>n'ram intransigente.;, ale- tiabalharioies cutiseguiiainaando dificuldades liuaii- .pip os deputados aprovas-renas e crise t\up, sfgun- "ir, ,, sua regulamenta-do eles, ali.il,itu setts esta- çáo, Posteriormente loi en-beleeiiiiento.» falham ;,i viário ao Senado federal.

contra "s (liretiiis sagrados tios Irabaliiadores e,liiesino, cnnl ra ns piei ei!usda Caria Magnii . '> 'pie re-sdl\ era m na sessão de '• iiii's||. n rs, r|;iiulii V ii lidlldcao f) IjTll, nau e sínilellte;,Iieiranic. mas é um ia-niinlio aberto a 'i!,«' euípregadores e aiiliuidariesleaeionál ias p..ss,i!n pi '-o

guir impunemeiiie os ipiekm laiuam seus direitos,

listamos . •oia por e\em-

,. ,- i|Ur llilo Se \l\a ao arbilrio de autoridades e ;iI: ei.-o i|(i«( .-.ipi i' :'."- p lilil-

Isso ê grave. Kslá porlei- í,í,.,„.s (|p einptegadoros.lainenip sincronizado com¦ i- úliiniH.o decisões do Su- Telegramas, cuias, abai-

premo Tribunal federal xo-assiitatlos. rpie parlamde outros tribunais men... das piúprias fabricas parales. ti»- iralialliadoies e io- '|tu« ds parlameiiiaie.s siu-

o,, o movimento sindical iam o pensamento dns uanâo poderão eiis*aiilliar balhadores. I'..-»., cainpa.-ii.i» armas, eiuiuanln não nla coiistitui iia-o dePdiixcguirPin arrancar do iiiuvinumid nu.!- enérgienSenadn federal o proicio caso as rasa- legislaiiv.i.s111.,» rçgulainenta o aiiifin não queii-ai» Icnninar i-miilõfi da ' onslitiiiçãn e ler seu Iraliallio •<'¦- " dia ¦ '«

UlillP de v iv eom o roacio- de (illltliiro'¦¦"•«'io !ln'" ii d,,, 7 de agosto deU'1'á

Rslrt p o «iBiiilH-adn das assinalar o rceruriescimeiidecisões tomadas pelos ua- io da lota dos irabalhailo'balhari s, Ksi,, {• uma re.s («in Inflo (i território na-das 'areia» mais urgentes eiruial paia cniuplista oe

dc todo " movimeuto siíi. um direiln inalienável: .«dieal, l'..i isso i'oj insiiiiii direito «ie greve

Aimlii.-ciil' riniil.iili- — '. fntu o,! "einpicgririo depois . '¦ bei alta ''" I"--liliito, .,¦ ai'--'.|...- oulra vr;-. do serviço

pela nicsiiia .."¦ ii«.-a. não desobiiga o em

pregíi.loi .a» lll,. pagai' ii.ivnnioni.e os

piiiiiririi-i riiiin; c dia,- (i dei l'i lo-leiH.IHj.*), in.. regida .1 iissiiiito, nao fny, '-•-

>A ir.;, ii ao Apcar disso, a liliilél ia ''.ao'¦ m -.d,, o., idulii niiifoi tueniciHe nos '''"liuniiis, o- (piais, :„io iam. cnlelldiin ".'¦"'¦.,.ii.t(i i, .-i";i;n.li, afa liiiiieniii delérininii-,,,, pela iiii-siua ,lonii,;a iião pode a. ¦. i -

iclnr a iiliiigiuiiii de pagiiliuMIlo ''"s -;l"

liiríos do »<>guiidii peiiodo. Ksisein «•"¦da os j a. ¦'.-. -.'in i n/Ao l ,mu nossa opinião, ¦ ipie a collipi oi a -

i,,,, da doença -«.ai f. ,ia «le in úrd m:, ordem prerciein inl eslnbelci ida im ie-l*i,i i,;,, lie, reto-li-i '', üijá, ,;.i.• íuandii M1"'o eiupcegiti.lo ilocnic, em primeiro lugar.e soiiiil.l :'.„ scivil'0 lu."li- o dos Illíll-

Sindicato.» Postos dc Saiule Pdblii a, etiUlo In., ntcildido. |iaia efeito de pa-¦.', ii.ruto poi paru fins simples jusl i-

fi. ação d,. |'nlia an -'-i viço <• . e se iicei-lar. in, llisive, ntesta ,- Uléilii ¦' piutl»

\iiiiii-iiI.i dr salário -•- Ds aiiineiilos..,;.i. a.» ¦ -. ¦ '."ius ,'in .1 ssidio coleti-

\-,., abrandem ludns o.» cmpiegadoa per-|.'ii.¦entes A liilcgona profissional d"

Silldicatn ipie !'": pa: le l.o na- 1110 Témdireito

'o. vantagens •';, dissidio nâo -"n.; cn,pregado.- silidiiiili/ailiis, lua.»; "-

sir.i!:. ;i!i/.„\ci - .'iiíiio. '.'ilo^ "s oo • ''s-

lejam ri«'::lio .!.• Ambdo oe repres. nla-. a,, ,i,i Slllilli ,i'.o icspci 11Vii. lOni Seial,u de. ¦ -«.'•,- a ,,• dotei mina m iiiclboi ia -

d,, -ai. i a, dão a; empiêsn.s ., fm iildaded.' cao pagaiciii as lllnjocaçócs Sc pio-vai .-ia . dar .'in 'itiin. ..o deficllii i ia poioi .,.-.in,i «Ias i'''. '-«iii.i.;«>o.-. na Justiça, pa-,,, ," , i .ii a,, do-- a.unienios A

' leão !••«

:., ,i,luiin.;,i 'i.-.-i.-s |,oiie ser prupuílapelo enipiegiido. dlielaini llle uu |".i Ui-;,":,,,,,•,, de s,«(i Sindi. alo, •cliiln illdis-

pen -.1- <¦]. empre. „ jililUida da I'"1'-' ll:l,:., I Iiiii i,, .ia .Ius! iraIa!' „ deste de '.lu i I

iili.ial "' nai Ili.il • l|!.«' |"i

-

Mirou a decisão respectiva. Aos aumen--.,. -alariais tém direito, comuineiite, ia-

„,,,,,,,,,,.,a,, ,i ,. ui Ira bal liava m¦.a cinpi .'• a ní.é. a dal ,i em ipiu " ''

poetivo Sindicato lenha eniiado com "

..í.-.-i.i o em ,i i yo.AiivilUi-malernidiide — A ',j ' "'"

solidaijão, mi. «IS-i iiianda afajlar d"

linbalho a imillier giavida, i salários

iniegiai.'*. no periodo de seis semanasante? '' seis s««iuaii;iy depois do P-'1 "

,\ dispensa da empregada nessa fase, e

mesmo ns suas vésperas, quando efetua-

.ia.-- sem que ela Lonha cometido ipialquei

falia, obriga ¦> empregador ao paga-mento do salario-iiiatcrnidadc Kssa \-">

lagem náo pode ,.-r negada liiesmu

(punido oo parto resiiltai' naseimenlo.cm vida A giiivuiez. para fins ll" •'r,"-

lamento -ia empiegada, seiá tleteimi-

nmlii pm- médico do Ministério do I '¦'-

Inillio, ipie atestará o fato na carteira

piofissional. Km caso de aborto uân cri-

iiiiiioso, comprovado por médico oficial.

;i mulher terá um repouso remuneradoluns sen,a nas. ficando-lhe assegura-

lucilo de relornaj :| função 'I1'"

... upava antes de seu afastamento.Aviso prexin — A parte (emprega-

,lt, ou empregador) «i"'. sem motivo,.i',i.»ei-• resi-indir o contrato de trabalhodeve avisar A outra '"a: a antecedência,ii- a. dias. se fôr ii.ci:.„l..-la e oe tutu,|.a» ,,» fôr d,ai i»t,'i Tüdai i 1, Ia, I a-.. 'I''•i-, i pregado i",.i»' o.' um ano de • a-.., o aviso .-''ia scmpie de ".ti dia- "

liabi.lliadoi rpie deixar o cinpiêgo •'¦"

eimiprir e-sa formalidade, da direito ao

patrão, - segundo entendem os in1"-

nais. 'ie. reter os salário.. «. i fénas

do mesmo, em pi'opoii;ão equivulenle ;i"

valor do aviso, O aviso prévio deve •'*'

dado por escrito, mas nada impede queseja lambem verbal, sendo necessárioapenas sc faça prova de sua exislêneialuiiiüiie o prazo do aviso, o lioiúriò i">'¦

ma! do e»ipi'eg8do seta reduzido oe duashoras diárias, .-em prejuízo do saláriointegral, o aviso prévio deve ser pago;\ lai.ue dn salário percebido pelo eu

pregado aa época 0" término do nieiuno

A solidariedade tornou a greve vitoriosa

MOVIEP SINDICALAUMF.NTO PARA

OS FUMAGEIROS

1 '- tralialliiiduics n,i :::-

flúslli.i Oo lan o elegciiiin• ¦in »tia iiltima as-ct;'bl('ia

i ma (•(.mis- oi ,\c .*•(• inei':.Iiiii., para i.nxili.ii a i'!;,loria d,, Si.idie.il,! [,,,. eaiii-

|.-..:iiil,i p, !., ,-,.' ip-i-ia oe¦'lll' i de ao lelilo .alai íol.prilicipalineidP ..,¦, ipic -¦•lelerc o propaganda e ir-regimcitlacâo oe ii'.v«.... ..\i-tas sindica i"-. para afampaiiha salarial,

ompregados * einpicgaii>>-res em fábricas de cal»

ado só leiniiiip a I dp ou-libro, o Sindical,i dos Ti ¦•

b.ilharioii ^ i'1'Milvi'ii cm\ ii-idiie .;., eneaiei iniciilodo custo oa ', ida. pleiteai'o :iueiii,ii, rea jtistamentode salários. Ne-s,. sentidoi--l.ii, -,'laio pin.n .illi.id.is

i,-' i;io.'. para i a.ia '-;: llpo,;,. lálu ii ,i ócio o.» ualia -

lliadoies, assoeiinlos ou: .,, do Silidíi alo discuti-ia,, sobre: -i elaboraçíidd,, iiin',1 tabela s.ilarial;li" i-alllpailiia pela a|)IO

' .i ,, i.e: ' 'i

1'ieviriói .!., Social ,¦ oa1'iii'iiu de Urcvp; .-. «¦

toiiçàii -io custo da '¦ ida

AUMENTO PARA

EMPOSSADA ADIRETORIA DOSINDICATO DOCORTUME

N.« dia 'J_' do e.irrenie í.

emp«is.s,i(ia a m-va direi.«ria os ELETRICISTAS,i,< Mudli-.ilo (|,ts Irabiilh.idores oa ludúttria .:.- Ai'lel.ilns de tollro d., IÜ'¦ io Janeiro. ii'..-',. • ¦¦ • -s.'s .li.isé \';ecule AlcesAluilll hás Almisn da .^lix iJoiuptim ,ie Alineida l'«'i'o.. Sebastião Kelieii.i ¦•>soii.-a. Kdii.irri" feinMialuso oe Soo/.a .

AUMENTO PARAOS SAPATEIROS

h'mlior,i o iiltitin' n ór-do salarial firmado enire do autuei

N.i di., :."' d,, eoriciite o.-naIa'.il,, dos 1'idinlieiioslllilláulie.os e Klcli ici»lasde.Ia < ..pilai deu inii io .,«>li "\ iniento i|UC ivi\ illllii a. ili llllllll lltO -ai.il Ia I dP

ji ua ,'iiiii.is as caio--...oi i.o, profissionais i ' ).'i-"

• iiieille da einidade. sri .,: in. Si ancPtti, vem man-inalo coiistanlP ' intacto

. .un .o» firmas empregadoi as. \ i-aiaio a lonseiii.s.ii.t

smí ro ANintÉ u roí :* miSESAO LA1IO IIOS TECELOES

oa resincao miposla penlàilêrno ao i.o-.o a, i ,

Kesisliiido duianle Si"i dias possibilidiuies dc vilóriaa iiilransigêiicia paltoiial eram muito pPC|iicnas.e às violências policiais, tis próprio.» diiclure.s dala/ianlo vilorioso '1111 no. empresa, pertencente ao«.inienlu uue pai.', ia desti urupu ' iinllierme (íiorgl,n.mu .o, fracasso os .J.'l$i pussuidoi de II fábricas de

grevisias dn fiação o Teee le ido, afirmavam enfática-lagem Saiiio Andie icgis ineiife quo não dariam nemira ram na hislóiia oo pro um lostão de riunici I". elelaiiaiio paulista um d"« i|ii«' unia gieve seria d'' in-mais belo»- exemplos de In ii'ii'-e da empresa, pnnpieme/a o unidade na lula por permitiria o escotuiicuio doineliioies salários p pelo grande estoq le te-nio-;es|icito ,'i dignidade do- acumulado em .-eus anna-l i alia II:.ídolo.» ,'ons. em villUtle da cscas-

»«•/ do mercado itilei i o eo movimeiiiíi lisla

>i'i,• -e prolongou poi (|ita-"'¦ '-"- iücsês êTiTpõTgãi üõ ,,;,. ,.S|„i: i,,,-,,,,

'""

desde os prinieiios moinei,-.os., população dos,-ha,na A-" cifmiislatieias, mal

dos municípios d.. Aüt "¦''¦¦"¦' "a0 l>«''i'ecia..- ' ¦¦

'Saito A:ul:e. Sáo Bornaioo c Sao Caetano1, coutou'on, a solidariedade ativa :,"';:'" ^w<;'0Sl '"ia

do», iiahalhadoies. das do- -:"M' °s industriais, eni

nas do casa. eoiiiPicianies, v;,n',s oportunidades pt"induslriaks, psludaiiles, -a furados pelos dingei les

cerdotes e aitluridadcs mu sindicais, chegavam a ilu

iiieipai.» falo esprpssivo m'*r 'l»e ¦' eouecilerein

., solidariedade íoi "|u.ili|iicr iiiellionn -al.o:„l

arrecmiacãíi d" mais |U('f"i'in!i errai as poi Ias

milliân e '.oo

inl| , ru/cine ,l;i ''dutra '' jogar na ma

paia o fiimlo de jicve. "s operários. A paiedesem riu» ida. parecia (lesa

Mas qu.iiaio o» 1,','olwi's .•(ilisclllávol A soa reali/a-de Santo Andie deraill mi- ç,oi — um,- aulónlica avencio ao 11111\ iincnio em '2S i ura .ue abril pas.ailo. rcclaiiian Mas a siiuaçãu dos liabndo mn auincnlo salarial de I lm dores lornava-sc cada_'."i', e a melhoria ria- con \ <•/ mais lil-llpoil.iv ei >•ilinjp.s d'^ ' í ..to.. I

? NILSON AZEVEDO

bebei e !iigieni/a«,'ão d" loi ,,l do i :aiiail:o t > ilidll»iri.il. toniaudo coiihe.'iiii"iiio da. rei\ imlieações po.meiell exauiin.i Ia» a---"-.:u ¦•..'nii, que dariii uma les-

po -ia ao- nppl a: io.» deld !"do oiio dias. Pa --.nl"- ...dias api a/adus o lionieii.- i-nho re» polldeil que ll "' da ¦

ii,-- atlnienlfi o ¦'¦ "-''' aba lliadotes oui- .'--em

avois p liem propicias aeclosão e sjl" 'li'si'ii\ ol\ |lll ¦""' ' »sC '"'-''O

...;, nienlo \ ilortoso de

lio, as suas eles nao i onC0l'(la\ am nn'••: de iloíll ai os joelhos ,,nte o poso das ilil i, iildadesC[i s ji.iini'. qliciiain'.o ai em .'Us iiiiibros ii.-a lai ai oo- i.peiá! io.» ipi;,ín aiios ' - leeelíies I iaiidello- P dllllij. mo. i lli".,;,!\ a ii, spqlii" ¦' alingil o nulimo regional que c dc . ..

.'lS õ.ílflO.lH) A fume lu-li^a\,i impiedosaiiiPiilc os1)1*1*1 \ os lei oióes.

As coiidições do Iralialliomi empi és i poi oui ro ladoeram verdadeiramente humi Pulules alenloi ia- íi própi ia rii;;:. idade dos opei,,! 't iv |-';| |j,t\ .. • lllOS .! -J. I..I ptii ,i l)i'hiM |i.U'n loinai h;iníio i' ale u esmo, pa:,, liigieui/ai . ¦ 'iparelliós -anilá 1'ios imimdos, qne loi :¦,,>, am o ambiente '!.• lábl n ar : e-pu a \ oi

No dia Is ile abi il, o ,],--i onlenlaiiiei to dos 11 ah,,II.adules a illgill o puni"máximo .lu«lamente indig,.ados os 1'ííl operários daI- iaçáo o I ecelageiii Sa iio André a ira vós de unia

. (imiseãu eleila cm a,s»em

Rea/izc,*ncío comícios posseofas e oulias c/emons/racoes dc protesto contra os boi- ' ' ' ' ''".'• ''..'-'• • - A-,r, i- it lülll -e ,." mtlilslriiil (..('.in

xos salários e os péssimos condições de I rabalho os 439 !cce/oe5 em greve ítoto) ',,,,,, M,i modo om ui

18 i »1 -^^A O Cáíi wffliOi

... .:.,: luellinles -a :.'i! los

qll(í deiSas-eili dc -.'I «. .1 ¦'.ilumrio. o produ/i.seinnais. K-a- nala.i.,» •'•

i opagai am i à p idainenle¦Mie a massa iiiili-ji..nia.

GREVE

\o iil-siiII.. .Io ., ¦;ioi,.,,,,.

llallistlial o- I rabalhadoieslespoudciaiii eom .. pi.iaosai,'ão imediata K a ::.'c.I1 t li| litVHt! ,1 tlUli.i

pu.|so.. .. l.üt ope: " ins. o: lie "»

ipiaís iniiliieia- e abnegadas mulheres, puseram a

pro\ a Ilida a -ua i apa. :dado de lula e d.- oigai'/ai'iio i ... ,;ie\ islãs -eut :am liiie ei a no. .'-'ai io Ia/cr lodo paia dcfciulei ¦.-seus diii-iio- da:,Uo unair-po.ia :i aluna aos usulliis do pai ,.

%,, .ede o.. ¦ "ii., .¦!>. "

mo', lliieolo '•¦ ¦! íl.ien "s»alieild,i lia<.il -.' dc ninaIn:a difícil, o. liab.iI! .-o,,ir. ui-'.'a ',:.¦,.i am iililiiieia»cuiili -o.-- lie.sliUiida ¦ ¦'

ai liai pela noillliu-liçào o i¦_;ií¦ \.•. ale --oi alcançadaa -ua 1 ilòl,.« KlltrP os glli-oo. orgiini/.ados deslaen:,-iiii-se o- i'niiiaiid()' O''

Arfeead.içâo» i|i"" desctii

peuliaram. sem rim ida mn

do» mal.- impoll.llite» papiu- ' o mo' iniento "i'1'. i-f ,, \'[]f^ I.ill -11 .'i ITIM ÍHÍ.1

.•mi oriheiio c uiilin.» do

: ,i/i ti

Ia l

conquistaram o apoio e o carinho da população paulislrr liieiilo .!•• ¦, a^ii.i i.,,:,i

SOLIDARIEDADE

Logo que a .:.•¦' e í«n de-,-1,irada e i unhei idas as

o,, ¦ ; a/ôes, o- - indii •,:..••do chamado Alíi' ipip i "io|c;;ain mais dc Itio mi]ira lia I ila d> ire» . oinee.ii ama sc iuiiliiiiz.il em solida

liedude ao- me\i»l,is dafi.., ,'o o '"¦'. "!a :em :-'.•!.'"Ai illé. U Sindieatn do. \!e

laliii gicos nào só , oncedeii-ua ampla seio aos ^u", isi,i». Omni lambem desligouum do.'íoi do trabalho . olneaildo o iiiieii amenle asei\ ao da- tarefas da gre

o i . Sinriii .no do» Traballiaiiures em Produtos Quimicos também des' i umdiioioi para colaborai eom,,. operai i". da fiação Saníi, .\ ml ré, < i Sindi. alo dosTialialliailoie.i em Cimento.r.il e Cesso, « federaçãoo,. Têxteis c demais pnlidados (lpinoiislriiram )ior-«.ários modos sua solidai ied.-.je ;¦" ""V, M"'" t" <-*•

iiidíciln** paulistas, de um gpral. cia iimpaüim a

grex e p ii/ciaiii seu o um\ mieiliO dos lecolÕPS dn.s.ioio André. f:.«se foi o falm uci i «ivo da «inu ia

\ medida que sc acettinavii a inliansigôncia pinona!, a greve crescia •>'

_;,, l: 11.i \ a eonsislplli ui •"•

a .oi .da polii ia, lenta lido.

pm dc oi-..» «. é/rs uis.ul\ i"o. coinandos grev isias i.,«"Ie« c maiores con.sci|Úclicias..- l",p lo.eloes seu!iam »«*•j irantidos |""!.i -oiid.-iii'-

dade ali\ a de mais de lt«lmil Uabalhadores, e pelo. ai inho crescente com quepi am re. ebiclos pela popu

A rãniara Municipal (1pSaulo An d lê lellclindo és

, i> ;pii iiu, \ utoii uma ' eilia ile joo mil ciu/eiio» pa

: a iuda aos grev islãs ' '

pioleim Pedro Del Amorna.. o '. ii e Aniòn in Pessoa

po,. ideiii ,ai.,.n .. pagau.eiilo iuicdialu da leleiiila sllIlVeilÇiíO. f.»l.is ..'Oo

; ai. do-, iiintamenic coin "

I',: .o,, o,' Sal ilo A: ai ii' colocaiam se ao lado dos gii'\ isias .' pai licipai am ai i\ aluei le dos rulpuditiieiilo- \ isaialo a «üllIÇÍiO O»

parede uue. ao chegai a«

pm i as rio Ipii eiro ll -es

ameaçava al*i*»li'ni -'* aosilemaís Irali-llhariorp*- .1"

\ Rt

UM COMÍCIO DIFERENTE

\ d' '1 fl 11; i li,. i;,! i» Oti*» ! ir-i i'

loes O,' | .,,, , ,i|,ii || Io | all'P

., ui, iiu.sigéni ia dos inilioi a l ins t íiolgi, dc |c\ ü r aleo lim, :i lula por liiellioips-a Ia rios e condiçfie.s dc u rba Mio mais dignas, po poijoii realnieuip a população|..eal 1 ma rias inum"! a -

pi ov a . do empenho rio po'. o em ,.' lai o. i>j-p\ i«s'|,i:loi o cli(inia(l(i t nmiciu d.,-A; io. adaçãii foi um (omi

l ll 'lll II: illil |)ÍH'il I '¦'•¦í-1 lf<i-

lilUV.lt i-, li- uo povo 1.0 po

vo ooinpareceu levando ali-mentos, roupas e outras ui ilidades. Km pouco Ipiiiimio eaininllâo da. comissão oe

_..,««, o se em -imitai a supeilotado de maiiliniPtiiosroupas p oiilias uiilidadefia o povo lealizando »,«

. I ífíciOS pala í».l imulai o

iu»iii mo\ intento giev i -' jAo »e aproNÍmar do. irés

me-es de pai ali.-aoao. omovimento tle solidaricdade iii ai itigia a mais dc ummilhão p õi»1 mil ci u/.oirosSó os eotiiaudos de ai tei adacão coiisegiiirain mais cU>

—'illíl Uni i I o. I i,o, i m "--'iaS

\ i-ilas aos ban ros .* |i"i t.is,1,' fábricas. Nessns eoniandos. destacaram-se inúnipros novos líderes, entrp «>«(|uais o populai ¦ Borrai Inciei-elao que pela primeira\ p/ pari lei p.v, a do mo» imenlo (ie lal W)\'PI gadlll a\ fiandeii a Vnsilisa qu*"

eiuboia casada e , .uu lilli"»meuoips. liSo abandonavao ,-p(i pósio no comandoIIoiih Soma lambem Maudeita i oluO Vasilisa. lni..«\ .i lóiias as manhas- o »roIdi inho de colo, enlrega\ a o aos cuidados da \ i*.: lia, e pa: I ia pa i a o comando do seu gi upo O e*lodanie secundário .Imai..iir Aleclo, pailii-ipa\a ei,lusiàslicaiiiente dos com-widos .om os Iraballiador-es.

A í.!P\e prosseguia, l>o' a floi ioda. i iti\ a e .«niig^liandéira, ei» a rosponsA-v»>l pelo a : ma. cm (le .«ilifi».I.'. iiueulo dos «IP\ islM •suas famílias, Pode se ima..io.ar « trabalho dc Don*.I- lm inda aleiulciido a •KWfamílias, 5iiiglairi imoKI*.-mas. iti lamaçòes, !iavlwale algtu « mais exaltado»;oue diziam dosa foros, M«.knona florindn i ao sp aItpmi a. Consi lenle nc -o*missão esclanvia as tamlli.is- (los grev islãs, aie: 01.»0> rnlii <0\\i il liili*. iltst rilio oi os géiiPro* o i.sponc eis• ' ,*! !1 || M .1 '. «í *. liuliiv

O ACORDO

«. n '"« •' ,\ 1 i ; ^. .,>,) S'r-

<!:,. qiiiinilu ím.iImenii' o»industriais ¦ e dispuseiain nlirmar um acordo com o*liabalhadores, atendendopareiaInienié A» -uas í,>iv indicações, \'i m endo ,1inli:iiisigét:,-i,l patrona! ostrabalhadores ia alcança-'¦ um uma «.•: arnie v ilnriíl.

No ii,a i *' oe |ii|Po • «ir-IPUIP, i.o -ja hlliele ou i )o-'. oi¦(i;->ijrii iin !¦ -! i lin di- :;ii->

('iiiuliii na li' |..ti»inA|

-..» wu «.il •»,;i.'.«Li.£»: e.

Page 6: ^Pr MO/t NA URSS: ACORDO ? WmmwÈÊÈÊÊÈmM · '.emas decirlnm da sua superioridade por outros meios que não a guerra. As premissas para n coexistência pasonram a exis-tir sòlidamente

-PAGINA 6 NOVOS RUMOS 31 -7a6-8- 1959

Empréstimo do BIRD àCHESF sob condição:

Distribuição Pela Bond & ShareDa Energia De Paulo Afonso

SAI \ Al.iUH Uo ('une*pondéntei Em en 1 e\ istndivulgueis como 'matc.i.i

li-,ç^" nela imprem-ii loeal ,'1 .i-e-prc '.ciente cin CKIÇH

• ib. '.ciia:;.i ii.i Bond andSliarei, .-<.. Donald EdtvinGoodncli, confessou püblicn-mente quc o empréstimo riel.í milhões de dólares noFURD a CHESF íoi feito SDl)» condição cia energia ii'P,i;,;n Afonso ser distribuídalüi-aves das subsidiárias naR'>nri aan Share no Nordeste;fEEB na Ba lua Pernambucorramways em Recife e Ci«Nn-rieste em Msccio.

ni-?cspeinrio eom a cimpa-nha de esclarecimento ri.i"piniío puniic» qu,- vem ..en-¦io feita no E*tado. sobre oproblema ria energia elétrica.n sr, D. E. Oooriiicli vemi'j saneio ;i publicaçSa de-ma série de "entrevistas

: .1» quais investe particular*

Um testa-de-ferro do truste (Donald Edwin Goodrich,confessa a escandalosa transação entreguista

mente contra * Uut,LHA 1com ia a sceçâs econômica domatutino ''Jornal cia Bahia 'cujas denuncia.- lem obtidogrande repercussão, A contis--ão ,i que no.* ;eferinio*consta cia entrevi-ta" pu -blicada no Dni.,0 dc Nou-i ins' cl* 11 cio correntetranscrita 11» A Tarde" ci"mesmo diaCONFISSÃO PUBLICA

Eis como • cidadão nor.'-americano D E, Goodrich:elnta o,* falo?. Quando e.*-tava sendo construída a usinade Tanlo Afonso, foi solic;-acio um financiamento ie

'..¦i milhões de ciolaie.s aoBIRD o qua; »rila concedidorie.ine que s CHESF, logo

rnuiiiuii) i'in funciuiiunieiiio,exibisse renda suficiente, im-ra pagar juro» e demais en-cargos rio referido emprés*limo". E acrescenta: "Oiiiiico mercado «m condiçõesne aproveitar » energia daOHRSF em proporção sun-ciente para atender aos cn-cargo., no (mandamento rioIíird e outras despesas, cs-ara representado pelos 11111-

nicipios brasileiro.' onde ope-'a'. Am ciiiiü ainda hooperam e.- BoncessionátiasCia. Energia Elétrica nnBahia, Pernambuco Tram-ivays e Cia. Força c LmNordeste no Brasil, pm Ma-ceio, que sao. como Lodos sa-nem. Companhias A.-soiih-

rip»". A conclusão " clara: oempréstimo sen.i concedido¦e estas "Companhias Asso-nadas'' tivessem prioridadena distribuição da energia nePaulo Afonso deformandoassim os pbjetnos da giaiui'-usina, que foi construída pa-ra fomentar n desenvolvi-mento econômico do GrandeNordeste, e náo pa a com-pensai' a* rio.'.' iénelas .ia*

1 oncesslonárla.* e.n rangelrasnas Ci«pitai*; litorâneas!

Mas n sr. Goodrich vaimais longe. Na 'a navio Io-ram feitos os rniendimento.'entre a Bond m.ci Share, nCHESF e o BI".'), e cioci.ua.

Concretizando n acordo, ts-ipvemos n ã n (òmente *

NOTA ECONÔMICA

SOLUÇÕES NACIONALISTAS PARA A CRISE CAMBIAL.*»m ri» "spoi--,! qu». apo* « -itn He rompimento das

negociações i-om o Fundo Monetái " Internacional, '••.;'i,-'s-.<" çovèrno do sr, .luseeliffo Kubitschek com decisão pelo cum:abo <i" uma verdadeira política nacionalista, coerente em seuconjunto, abandoiiando a política contraditória em que aljru-iras pesnjoes üjitihnpcrialiitas se 111 Uniram a munas con

¦ «'Siõrs ao inipeiiaiisin» norte-amci n-:i;io. Dixeiuns que seiia<\e esperar, po:que o presidente 1Í.1 República, ii"pois H.-''•T-.ada a iniciativa do rompimento, teve ocasião de sentir« ' iiroí' » a amplitude política com uue pode contar lioje nnfl a.-il uma política nacionalista. Ao invés de um novo SM deajósto, desta ien os. entveguislag é ipie/ficaraiTi isolados, »¦,pii-fin t|ue o Rové.mo conseguiu fortulerei' n* mai posições..i*-p• 1 i.s dê todo uin ano de desgaste provocado pela das»»-irosa passagem >io .*r. Lm-»* Lopes pelo «Ministério 1I11l'»7/etnla.

Aie agora, porém, ns atos cutu'retos aiiuia não con».-pnncbüi. as palavras, No iIÍm-ui-mi que recciiU-menie piouuii-

tou no Clube. Militar, o ar, «luscelino Kubitschek (h diversasafirmações nacionalistas iiieieiedoras de aplausos, t)ue iemos, porém, na prática'' .¦**•. poi uni lado. a coiitensão dociédito está sendo le.vhiiiaiia ou, pelo menos, aienuadii, '.oifiivno esiiilbsal, todavia, rotitiiuiii a ser seguida n lillliiNucas Lopes das lelorniiiilin*- inspinulas 1111 ilmiirina 1Í01'tindn Monetário Internacional,

'1 dólar parn -i citle foi elevHilo ilu 'ie patu "'; 1 u/.eirus,

" '|tie. nnpòs n elevarão simultânea rio uólui iinra n racuti• .1 mamona de To para 71 o-,,;. *. O j-ov^riin i*ve ap-tidência de não alterar mais uma "-,: • > cl amado i.ámliin d*

—rtr^to-pant—kx tmportacAes esaenctíí?" pi'" ei .io. rt? ;n;::>i"iiàn,<¦' in pado une sto provocaria no custo ii" vid» .> •.;,« inicia,:,a* básicas dó processo de industriiilina^â" l ¦¦' conseciuènci.i iiirvuãit'! será, p"i isi-o mesnu), a reducân no funil"

|nc ÍU "S fie 1*111* dispõe n !>nvÔM10 fl line p-,,i-". ihl íli '"

1 rin vos ¦• mal* Villumli.sos emissões ue |)lip'-i-" Ofii.i. Além. -.-,,, leijpnle insiluçán da ST.MOt a ri-' 11' i-s". ' ,-ou mi

e-.nijn livre rsni« alguns produtos (lã. rs • •' 'le nvinns,hprodutos dn algodãoi. oue van aumentai n ,iá

'¦" '.-.. I *laie exportações T'1' boje n 1 i11:** 1«ta>.n as reme»sa« rin inintiil

estianceir.i, ao invés iIp se destinareni ;i nineiriirnr •¦ • nniioiipcõpc indispensáveis ao pais. Desta mane ia. >a a anveiiioiuiu:'i!m.'in.eiile passando o controle An câmbio n» . :i. nao»

para n« rio mpital monopolista poete am.-ri.-Hnn, ,,ue ,,pera•o 11,e r.ifin interno brasilenn

FjKlUIlllIn isto se vei'ifii'11. nem,1,1. pilsn -' -"I"

tiaea ampliai- o cnniéecni eMleri.ic. Sahe-.-e ,|ue e.-iàu em. curso negociações |iai>-. nnuis a' i"- de iritei-i-aiiirnu rom

a I ciieiual'jiai|iiii« e a l.epiiblieii llomoei'átii'11 Alonui Kde esperai' (pie as negoriaçòes cheguem a bom lérmo, alai^ruui'1 0; limites do coiiién-io rum aijuèlcs |ui'-c-. Sc istnlem *igniiic:.ca'i positiia, não é suficiente, poiém. para com

|ieus,-,i- ;i falta de iiitíicâiiibio com ns maiores mercados d"mundo socialista, ou seja, com: ii 1'niào Soviética e a ChinaPopular. O inteicãnibio cum esias duas potênciav, cuja.*economias ?•> expandem em ritmo veloz, pr.nc.itiiia cousi-dei-ável poupiiiica de k:'-!|,|S em dólares, fncilititndo, assim.ao governo, o atendimento de uniu pinte ao menos dos com-

promissos fii anceiros externos, ipie no momento sobre élerecaem. Quanto ã parti' quc nâo fosse atendida, o« credoresde Nova Vork não teriam nutra solução senão^iiegar a uniacordo de adiamento. L' um 'direito uue áSsislo ;io nosso

pais, levando em conla a In-meiida extorsão que, alravesdos tempos, tem sofrido por parle daqueles credores.

Ao menino tempo, é indispensável que ,. governo «ie voltaaliás nu* ief.i minhas - du SI M0<\ reintegrando no lueicado oficial a« divisaa provenientes de Indas as c\poii:icões.\o invés de. lançar no nercado livro pioiluios de. iiiipnitàn-cia c.iii.-iiicui' •¦! como o acuem', o iilgnilfiu - : > manufaturas,liHiilaria conceder-lhes bonificações adequadas, mi- ía.-il:lassem a sua pc aijão 110 •• ucado iiiterniu ional. O uue na<><e 1'omp eenile é ijue, mima cmijuritiiia de crise riunbiiil.

paicelas ccfecentes u«i e.itcnpie de dn -. s seiiim entieguesa voracidade dn? cii.pièsas '-siniiiireiiiis para as suas rcmtis-ía«i i|ii i"-íu mentos >' iiiiiiutiv.acóes An ciminiiio du que temsido feito, <• n nu ícadii nficiiil de eámbiu u ¦¦ de' e -•¦ amplia-ãs custas du mercado I' ¦ tíoanin ma, evarius forem a.-ciiacõe* uo dúUii' neste úli i< u, laiv.u nais caiu terão uu»-lulgill '11 * i'u iiicmis rytntttywTni ;>.-»¦ ~« uutli/nr as sua.» lemes.»< V. i-i" im -iponrie ao -'i'i'*-'' iia> inniil.

T:i! iii i.-ul .ic.-i.i .-,- reloica •-•>>¦¦ «• -• • ji -.im da Pellullilislio sentido 'ic !r|"ii,« iiiimeiiiii uu |'iiniuca-' liiicional do i"tróleo. A au'--'--u''ii lém-ui 110 aha-ic-;!';-".'" de petróleo *'(i

niCicaca umn poupança de u' sas en ' ' ' de cerca de '-1-'11

niillliíeij de ili'il:ui'n anua'-. Poupança ' •>' derável tanibeiii,|('«,.,a ml' ii rio lenjii.-tnmi-iilo ua i-1 ¦ s.. |'i-oij| nieicanteredu/.illdn us |i.-ri:;-nit»nHi* de lietes t ¦••¦:¦ u.« inarilimos as• iiiiipiinliia* ••-• ¦ iingeiins

ciiK.si ma também ,mBanco Internacional rie Ke-com tnição c Desenvolvlmen-

¦ o. confirmando mrio quan-ln havíamos combinado, Vo.'¦mi. cqiiciicia dessa nossa ati-tude — da CEEB, ria Per-iiambuuo Traniways e daCia Nordeste - o empres-limo foi piontainente eoneeuido pelo BITÍO '

A BOND AND SHARE E (BIRD

Nao e preciso (il/t'1 maisimcla. rc o homem quc i«'es'a roi;i;-sao e-ia plena-inenie autorizado, e uni noprincipais lestas*rie-teno o,Bond and Share 110 Bi,-,-:dirigindo lui 28 mi is uma camais anrica.s subsidiárias dot.:nstc em operações no paisK o sr. Goodrich nao conte*-sa apenas a interferência ontruste no -euticlo rir nne „ruergla de Paulo Afon õfosse entregue as tua» sub-*icliárias. ao invés rir *er utl-ll/ada no riesenvolvunen neconômico 'ia» regiões stibde-senvolvldas do Nordeste, Coníe.sa também e cxpliLila-mente, as ligai.nes entre •Bcc,-,ri and Shaie e o BancoInternacional cie Rcconstru-cao e De.-cnvolvimentc, qi rso concedeu o (inanciameii-io iolicitado pela CIIEHJ- ae-pois que o truste comunicousua, aiitorivaçán. Isto a.iuciíias i-xplicir também, porque nBIRD participa 00 meeanis-mo cio "nacan.'!'o de iu osde empréstimos", utiltoriopela.- subsidia'.'ias cio mis iípara remessa ilec.ii cie lucrospara n exterior, a exemplo doqtie denunciou a Comissão oeTombamento tia CF.ErtO. ¦¦'¦

u nu.-.-n pais, pode -'•canilnal uue .pi,-- nte.nieiile atinge

esoliida 1111111 .-eniiiio aulèntn ainenienacionalista, Vlém u»- não -¦•: a única a ¦ emitira possível.a cnpitulacâii diante lio iiuiiciiiilismo luuie-americano paiaa iibteiicào íie mios . ,> ii.i--i.iii". nada (-ulveiá. Apeiiastornará mas pesados ns glilhões i|iip em i-Sni a economianacional.

Rio fn;-".cie cio S-ji

SANTO ANDRÉ...'Conclusão da 5.' pagina)

Paulo, eom a presença dosr C.at'\ alho Pinlo, do Ciefeito e Viee-Prefeilo fio S\ndré do represenlanle daKede;ac;ão das Indústrias >•dns Inicies sindicais doABC foi liriiiado o acordopondo fim no movimentogrevista. Os patrões, quenié os fillimos dias nega-\ ,iiii-sp a niender quaisquerreivindiciiçõeu (lo< i.abalhadores, resolveram eoneeder-lhos uni aumenio de VIi' jicn |iít; COllU) f* |)HSHIlhes .'iii dia* d"' greve Anaque peiieoiiiiii 0 sa lá i in—mínimo M devidido piiealem i"' (l:,i* fie greve. (.Ju.n.10 as condi!,'«'- hle-ii-iiii •'*dn fábrica, ficou r 1 <lie|e. ido o pia o de !") di <> pn¦ ,-i que a - iii ção ló-.-i' inleiiaiiieiMe 1 o 4 u lari/ada

1 'mn ésse ,'u'ól do, C 0 rom

promi.- ¦'< de cjt.ii* nenhum_,i p\ |<|3 sei ia pm ido, "-11 abalhndores \ollaiani an*leares da Teeola .0111 Sauio-.lidré liiiiparain n pofiraila- máquiiias, e recoineca- .nu a lama fliái in, inieirompida há ln-* mese.*

RACIONAMENTO DE ENTOA-AVISO N. 13

AOS CONSUMIDORES jRESIDENCIAIS '

Kcitcra.ão tias recomendaçõesanteriores, instituindo normas parudiminuir o consumo do energia

A Coordenação do Racionamento recomenda, maisuma vez. a adoção das seguintes medidas destinadas a di-mlnulr o consumo de ene nua residencial'

a) CALEFAÇAOFtxar um horftrt» de apenas 1 hora.1para o fun

elenamento do aquecedor de água. desllgando-se o seuautomático nas horas restantes

Fixar em í horas o tempo para o preparo na.-

dua* principais refeições do diaNão usar simultaneamente todas as trempes a o

Evitar o cozimento no fogão elíinco dos allracnio» de coeçáo mais demorada, tais como o feijão, carmassada etc rais alimentos deverão sendo possível, seicozidos em panelas de pressão. T„A,„,rAn

li Cozinhar cm temperatura moderada, redur.ir.doo calor assim que b água começar a ferver

fi ttsar a menor quantidade de Ai. a possível ao

co.-.mhar legumes „pA1 Servir as refeições em r.onirio ccr.o coro a pre

-,enra de iodos 05 membros da família e quando os aliméritos ainda estáo quentes evitando assim, novo gastorie er.erpia para rean.ucce.-los „.„...,. .„

8 Usar o mer.os possível o forno do foi. o. e, n '*"''nnver que faüê*lo, desligar uma ou duas trempes

a Evitar o uso das trempes do fo~áo no ponto ma:*

1(1 Deixar inteiramente f«-ra de uso uma das Irem

pei do fogão

r.

1,. sub5iiimii.flimají4u:j.M..aPLaiPl ftEg,à~cüiüÍSLl^Tvliar ousode torradeiras. churr.isqn7lras.Trr

b) FORÇANào desperdiçar ásua. a fim d« diminuir o tempo

rie serviço rias bombasc) IjW.

1 Redusar o numero de lilmpadas. reurando su qu»nAo são absolutamertc tiMcasáirwm- Noa lustres « apatellT---

rio Iluminarão, com mais de riuíis limpadas, a redução devera fer, no mínimo, rie 50ri Nos casos de número Imo;de lâmpadas. 11 redução será cie metade mr.is uma lâmpada

2 Nos corredores, ciranda-., banheiros e ms ps-tesexternas rias residências, dever-se áo usar limpadas ris l-voltj A Iluminação rio lardini rie\era ser abolida

V..^ .1 Ao sair de uni cômodo rara outro apagar ,1 lu-a r.'."o deixar lâmpadas acesas durante a noiteS Estabelecer um liorãrto de liincior.amrnto rio ra

riio, rríUol-i e televisão, rcduzir.rio-o ao mínimo1* C',ar rn«:erade!ra.s e aspiradores de prt apenas

urr.» vez por semana7. rteítriniir ao mir.:m.i posutvel o uso de ar'>r'lli'M

elétricos domésticos8 Substituir a Iluminação dos lustres e plafonlers

pe!» rie abat-ioursRECOMENDAÇÃO ESPECIAL

Caria dl» que passa neste período rir eSllagiUI eseepcionsl diminui 1 vazão rio? nos allmentadores das u 11ras que abastecem rie enercla clínica t cidade Caria diaportanto se torr.a mais difícil enfrentar as horas em qu»se concentra o crosso da e^nra 'er-idenrlal e que ocorreer.'re as 17 r 20 horas fie c-a cr.rca rorrentradi ultrapastar a nrociucão ria* uMnas sucede o desllctmento autrmilleo eenl dA interna oue irt node sct restabe!eelrtn ri'nr.K d» providenciai demoradas * uma vr?. aliviado o con«iirr.o ficando ar.^im a cidade ãi escuras iunn'r rertitempo

Por esse motivo a Coordenaçio rto Racionamentofa?, mais umB «e- um veemente an*lr a todos os consumldores residenciais no sentido de que restrtntam. 10 mlnlmo o consumo de eletricidade no período de 17 às 2flhoras

Bem Ronuonte. 12 de lulho d» IP59\lmirante Mls^iel Majpldl - Cc-ordenarto»

mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

A vida da capital mineira continua a sofrer ni

conseqüências rfo folio rfe eneraia elétrica. O tempo

se encarreeja de mostrar que ns monobroí rfo Boné/ nnd

Share. que contaram com o aprovação rfo prosirfenf»

Kubitschek, serviram para a empresa estrangeira"ganhar tempo" mas náo afastaram definilivamen+i

o objetivo da luta rfn população rfe Be/o HoriionWi"encampar a svbsidiárkt rfo truste... £orrjue o problema

da abastecimento de (arca e lui continua sem 50/u-

ceio O clichê acima reproclo: um aviso publicada nu

imprensa belo horironlint Poi éle se vê ir 9119 condi-

cor-s é submetida o capita/ monfan/ipsa larçttda »

voltai a époco rfo ferro de engomar a carvòo A

inrfÚStria, por sua vez, feve que reduzir seu horário

de funcione enlo, com enormes prejuizoj fàci'fon*«t+«

ca/cuici eis

O riono Piloto d» Ai-ão Agrária, levado 00 Legislativo F.*ta-

dual ps-isoolmente pelo Covernadoi flum'n»n««. obtere um entui-c-tico cn,ioio dos lavrartires. Isto poiciif as medida* propostos,

eniboia bastante tímidas, aquém mi-.mo do disposto no Con«H-ln rão Estadual, oiam as irime.tas mediria* práticas tomadascipós 17. ano* da promulgação da lei básico do Estado « descor.

tinavam melhores áia* poro o*, que trabalham a t*rraHá diss, no entanto na As.embléia LegislatiTa, o Plano Pi-

lito recebeu um golpe rncrtal Em seu lugar foi Totado um «ubs-

titiitiv, ain vem cciiiHan:'o amargas decconòes ao» camponeses. C

substitutivo aprovado i tcque de caixa, sem a interterència dos la-vtadotes, é um conjiiiito de g°t'iera!idac,e e toi elaborado p^r ele-mentov do govíuno «•-'.leitarnenie ligados aos grileiros, como oudenista «r. Mário Guimarães, Secretáiio do Interior e JustiçaO substitutivo loqe à .olução dos problemas mais jontido* pela*massas componesets do Estado do Itio, pr'ncipalment« o da acir

iftdn disputa de lenf* e.-,tte pos-^ros e irrileirosPretendem agoro O', autores do SVlbatitutiTo, com o ob)etivo

rie ludibriai c* comooie is. apresentá-lo com, s» lóra o_ próprioPlano Piloto Mas o« massas não 1» deixam enganar tao fácil-

mente O II Congr» 'o dos Traboll-ador»» Fluminenses, ha poucolefilijifiris defendeu ns reivindicações dos camponeses, como a

entrega <a terra, ajudo .ecnica • erediucia, etc. atenduSu, em

porte pelo piojeto orinínal do governo, e. porlsso, apoiou o Pia.

no Piloto de Aciío Anrc,,ia Mas, ao- mesmo tempo, estranhou

que a Assembléia !..e-T-'-itiva rejeitasse ést« Plano e aprovasr«

uma lei anodina ou- p.â, -atr.tcn os anseios de centena, de mi-

Ihares do fluminense A lei aprovada nao atende os interesses

não Só dos laviadorer. mas, também, do$ operários, camadas me-

dias da população urberaa, industriais e de todas a* torças poli

tl«/s vúoiímos a 3 de outubro, interessadas na relornia agro-

no • nu prtxirn»so do E*tadoAr*-OT disto, o governadoi, contradiloncimento. sancionou

mediatameiite o 'substitutivo

t ajudou a anterior o Plano de sua

miclati7a Capitulou ant, as forças reacionárias, nao satlsfa.*.»Bdo o< compromissos assumidos com os camponeses, no« inn.

meros contatos qne com ele» manteve r,nU« • depois do* oteiçô-s

O» romunistas, que contribuíram para fl eleteoo rio »t. Roberto

UMA TENTATIVA MALOGRADA:PLANO PILOÍO DE AÇÃO AGRÁRIA

CARLOS DANIELLI

S Iveira. ncio estão r. nao poderiam ficar indiferentes diante detal foto F.' certo que mantém para com o governo estadual umaatitude positiva. Apoiam no na realiiaçáo dt sua plataforma elei-toral, que contém reivindicações nacionalistas • democrática», emesmo quando o criticam tém uma posição unitária, T sam ofortalecimento ria Itente única Ma* não podem deixar de conrienar a decisão da Assembléia Legislativa e do gorérno quecont-rnrio os interé'-e« do* lavradores

No cumprimento rie eu programa, o govèino necessito rienmplo apoio popular Somente conseguirá óste apoio na medidaom qu» cumprir as pirmessas da campanha eleitoral Náo érecuando, lazenrio concessões ás forças retrógrada» nom prome-tondo acabar com o imposto territorial quo rende pouc» ao Esta-do, que o »r. Robflrto Silveita conseguirá tornar 9 Itu gotírnoefetivamente popular e nacionalista. Esta é uma das raaóes por.qut o troiecmo do Plono Piloto representou não »« uma derrotadas massas, mm, -obreturio. uma derrota do próprio governoestadual e das correntes política» nacionalistas que o apelam,

O Plano Piloto deixou dc ser aprovado não ió devido o» te-cuo da- forcas políticas qu« apoiam o Governo estadual na Aí-".embléia Legislativa, mas, pela reduaida mobilização de masaas,

particularmente do- lavradores « da elasw operária. E ainda d*-hil a organização dos loTiadm»» e trabalhadores agrícola» e for-to d organização rios gi-mdes faiendeiro* que oferecem tenercresistência á aprovação rie quaisquer -medidas de relorma agra-ria. Opuserirm-s.. «obr»hido. A medida de Plano que exigia a

SBSS9Ü

•brigotorieciade da declaincno cl 3 |u-!o valor rin*. tom:;, das gran-des propriedades para o calcuN do imnósto territorial-ou pr»sivel desapropriação A inclusão d*ssr> dispositivo, se bem r\\wjusto e rigorosamente dentro do te:'.* constitucional, quo mandacobrar om dobro anualmente o imposto territorial rias grandespropriedados náo exploradas em pelo menos um terço de suaárea aproveitável, constituiu um òrro, ampliou o campo do inl-migo, juntou aos grileiro» os grandes proprietários rurai» que.ainda detém importantes posições no legislativo e no executivoestaduais. A atual correlação de iorças políticas no Estado aindanáo permite medidas mais radlcuis nc reforma agráTia. nemmesmo a aplicação imediata de tcrln-i os dispositivos democrá-ticos da Constituição, embora i.sto náo signifique que Ou campo-neses deixem de lutar pelo seu cuminimento.

As niasr.au tiraram preciosas lições deste primeiro embatecom as força» da reação. Aprendem a confiar principalmente emsuas forças unida» e organizadas e r.o apoio doe trabalhadoresdn cidade e do campo se quiserem ver «atisfeltas suat reivindl-cações O» lavradores começam ti comnreender que ao lado dflorganixação devem utilizar todos o? icciusot. legai» pnra pwe-sionar o governo e o legislativo. A-> lorlnlr-rer sua» organi«açé««,os lavradores e toda» as pessoas pioqiei,sistas do Estado do "*odevem se esforçar por eriar uma opinião pública favorável g w»-vas medidas de reforma agrária, pois et náo aprovação do PlanoPiloto não significou o (im do luta Ao contrário, ape«w do f"lha. existe uma lei aprovada o que rieve .-er levaria n pratica Ime-diatamente nos aspectos que benéfica ns Invradoreí*. Estos devemse esforçar mais ainda para mclim om sun requlamentcicà, mtua» reivindicações mais sentidas o pain que n Assembléia Le-

glslativa legisle em lavoi do homem rio campo A AssembléiaLegislativa é o órgão governamental quo pode lazer nova* loi»regulamentadorat da Constituição Estadual, contrariamente ao

que afirmam algun» elementos, que propalara maldosamente nA»ter ela podere» para legislar sobre medida» de reforma agrt.ria Tudo depende da unidade dos lavradores, de sua aliança eoma« demais fArça* populares e nacionalistas, principolmen** n

classe operaria cp'p podará dar lhe um p!<Mív0 apoio om .111aluta

Page 7: ^Pr MO/t NA URSS: ACORDO ? WmmwÈÊÈÊÊÈmM · '.emas decirlnm da sua superioridade por outros meios que não a guerra. As premissas para n coexistência pasonram a exis-tir sòlidamente

31 -7a 6-8- 1959 NOVOS RUMOS PÁCINA

^mCONGRESSODAUNE

DIEHEE3IkMHliK^MIMiMil

"O Nacionalismo será nesta bandeira I necei«ano esclarecer que não falamos em "nacionalismo wdio, equilibrado ou moderado". Só admitimos um Na-ciorralismo. E' o que realmente luta em defesa dos in-lerèsses do povo brasileiro, sem medo de rótulos esanções policiai», políticas ou de qualquer espécie".(Do discurso de João Manuel Conrado, eleito Presidente da União Nacional dos Estudantes para a gestão1959 60).

ASPECTOS GERAIS DO XXII CONGRESSOReunindo quase TOU jovens univcrsiláriofi ria

lodo o pais. o XXII Congresso Nacional dos Estu-dantes foi uma grandiosa festa rir congraçainentoda mocidade. onde, ao lado da discussão dos maissérios problemas, reinou a alegria própria da ju-ven tude, manifestada nos diversos bailes, encon-lios fraternais, etc, que marcaram a semana fie18 a 25 dp julho, na Universidade Rural, Km 17 daRodovia Presidente Dutra.

Marcante característica do conclave loi a mu-tundade demonstrada pelos estudantes no debaterios problemas. Não sr discutiu se as. questões naciônais deviam ou náo ser debatidas. Discutiu-seromo solucioná-las.

Náo obstante a existência de duas chapas ¦-ambas afirmando-se nacionalistas ¦ na eleição danova diretoria da entidade, os debates nas diver-^as comissões encarregadas dos vários problema-p no plenário, assim como as resoluções aprovada"pelo Congresso, demonstraram o alto nível de uni-dade leinanle entre os universitários nas questõesde princípios, posto que as divergências surgiamlâo-sòmente em detalhes de menor importância,

JS GRANDESPROBLEMASNACIONAIS

\ ariguardeiro* tp.i» fórumns. luta pala. demissão doSr Roberto Cs.mpo& in pie-sidència cio Banco Nacio-r.a.i dí DesenvolvimentoF.conõmico, os estudantes re-(eberam em meio * ruído-ms marufesta^óeg de rego-7.1.1o *. noticia do êxito d»,«ua lula. com a saída "a-t]nele a?«nte de capitais «»•nsngeiros ris. dnerdo doflanco, no dia 21 tic julho.ii e\-piesidenie d» L.'N'K,r.aimundo Eirado da Silva,líder in movimento, foi de-rnoradamenlo ovacionado ""transmitir a comunicaçãoda vitória ao plenário

a bancada do r.\o Granded" Sul relatou a lula dr van-;inid» dos estudantes g*u-¦ho. na encamparão risC'EBR.0, Foi B.pvesenuUoum idalorio tom 05 mini»-los 1 i-feieme?: * opsraçào-oneampaçào. Salientou-s* atotal unidade dos esludsn-icjj ^atiLhos nesga campa-: h . vitoriosa. saudada m-lu-iàsticamente pelo Con-"sTê7^.~X~liirnri?

trar-rie Min d'—tleiais, cujo povo -» achaempenhado eni batalha <*•meihanle, comunicou o an-

¦ lamento da lula pela pl1-.•nmpaçao dn hund and•u:,. ic> naquele Estado, rs-

¦ bondo total apoio dos con-..i cssislas, que chegaram »coriclusâo (Ir que eta funda-ii,-.."'ai pôr fim *¦ explora-çâo dn c-neisi.i elétrica ernfido o território nacionalp^ias "Jir.panh:a,s Ml i uns»1'-ray, firmando o ponto dcmia do monopólio estatal

SiikclLou jtiande inleié««ee riebale relal.i«'o *¦ ReformaAsilaria. Repudiando o l»>i-fúndio. o» CíUidante* enca-1 .¦•co:-;.iii a necessidade dnn-iiiçào d» condições qu» Pp'~inil.am o aproveitamentodns tf 1 ris pelos que ai i e

1 ehereni, ai ravés ds a ilidaoficial p da ntodernizacAnd.i trabalho cr, campo, de-clsrando-se dispostos á cola-horac de todas as maneira*possíveis paia eliminar p***obstáculo f,o dôsenvPl''imcnio btssileiro,

A bancada mnasioneneeapresentou pi oposta ne .«en-lido <l* ser desencadeada alula ...elo Tiio^ipólio nrfiaialua boi cai ha n,\ ¦ Ggiàn ani«-?Ani'.a. propisu aceita noifiini' perfeitamente «nqua-.-liada na Uuff* desenvolvimenilita nacional.

A Operação Nnrdest*.lambem foi focaliaada pa'°tV)ri)fi'esso, através de Ira-bj.lhri ap 'eiciiliulo pela h*n. iida bc-iana As tremenda?dificuldades de ' .da do.-, no: -

destinos, que iompte pt'*"cuparam "í estudante» fo'•am ipora encaradas eonimaior objetividade, um», s-f-nüt várias medidas visandosolucioná-las leram apre-«on'arias. iVcrcditandn ser aOPBNO digna rie 'nteiéswtemem os universitário» qu»fil? ela ensavetari* ou w»aplicada. Assim n Conere-"-V> «provou qvw> Hi Hnift»sJSsfearttwis d» NsludantM

uo Nordeste nrgani&em mn»vinieniOB locais rie esclaie-

1 imenlo sobre a OPiSNO,que a UNE c ai UU. 01Eillilixeni a. t-ua foiça e n ^eupieit.gio para a cfetivacáorios propósitos da OPflJNO,enfim, que °s estudantesparticipem alivamenie naqolucio do» problemas do.Nordeste, criticando a? in-lhas do govêrnOj incenlivan-do as medidas acertadas queé.«te apresente . atuandopessoalmente junto *tâ auto-cidades

Consideram os estudantesque a transferência da eapi-tal rio pais paia o planaltocentrai atende * necessida-de d«. integrat;ào cultural •econômica do po\o brasilei-:o Km virtude disso, .«à0 lo-talmente partidários da mu-(i«nca para Brasília, che-Sando mesmo a. estud&r n-1"-tle já a coii.-titit-ao da sededa l-'niao Nacional tio* Bs-tüdaitleê ilaqifèía cidade

Kni relaçào a essas luln»p-*ia solução dos problema*naeionaiá, no que contem»i.i melhor moao de enfrenta.-

lan vitoriosamente, o que tt»nais importante emanou o

i.oüBie.iJW a—i->K^U¦!ie^^a^^>•.entre o? esiiidante? e » cia.--=>• operai ia Afii mando se-i»m, além tle rstudanles,povo, os ciui.;itVMSiaa contiilfiaram que todos >>' l>m-btemas populares do paisafetam « exigem participa-cao direta dos umversitá-rios, O desenvolvimento eoo-nómico. o progresgp social.. .-i democracia são questõescomuns aos Uabalhadores »aos estudantes. O Congres-•o aprovou conio resoluràonâo só :i ronsoliciaçào como,, (.'lescente fortalecimentoVüa aliança, consideradapoderosa anua paia obriga''o jovèino n 11A0 abandonai¦a sonda nacionalista e d».-¦ilu. ãr> dn» problemas donc.-, brasileiro.

A UNE E AS RELAÇÕESINTERNACIONAIS

Src.i divergéiiciss capame»o., afetar a unidade do Con-B'ie>so o. astudaiiLes niani-festuram-se a respeito dasrelações do Bia.;i! com ouclemalp paisc«. afirmandoUHe a nossa política exteriordeve se, baseada na absolu-in indepwidíncin em lelaçéor iodos e« governos, stibnr-dinads exulusivaniínt» a..-*interesses dn Brasi!

Xé.iíe jenlido o.« eslicicnIm condenam qualqutj srór-do Iísi^o a economia » wbi>raiiia nacionais, ajem d*lepudiar iodas as formas ri"colonialismo, pm- considerai«rem da-, alentatóriap ao

direito de aulodelermínaçkouos POSO?

Ainda em conexào romoísí problema, ot, çóngre*•:-t„'ií 'iunLfef,lai'a.Mi-íe lní'quivocamenU favoráveis a»,relações diplomática*' t co-inorciais entre todog òí pai-.«es, pois ela? esláo funda-mentadas nos interesses ''»tnrio.s os povoa, alrrn de cOní-ntuiicm foi'U garantia par»¦+ manulençâ^ da. pa?.. Foi: "i.íaltarln. ainda. qii« um¦ io,! esteios da ;iaj, unn*f-

«hi t a. confratemiM.ca.ri deindot, oe estudantes.

DECLARAÇÃO D£PRINCIPI05

Refletindo lodo " espiritonacionalista <lo CongTeeeo,foi aprovada uma Declaia-çS.0 de Principio* que podesei' considerada como doo 1 mento de grande signifi-( açào, pon apresenta. ri<>iiianetia justa, qual deve seio modo de aRir dos univer-silárioí frente aos mais im-portantes problemas ua na-çào.

I.ibèi.iariiv democracia. I'.--tado. Justiça, racismo, ctiw-taçio. nacionalismo, refor-ma. agrária, política ccOIlónuca, política. ONlcrior, pav„exaltação do Homem » dopiogrcpso social. lelaçõe*entre of povos, parlicipafiãodo estudante na 1 nla púbh-ca r iliiitia.de estudantil. .«4ons temas tratados na L>eclaração de Princípios,

0= estudantes defendi m aabolição da desigualdadeeconômica existente em nousn povo considerando -ere^sa desigualdade um cnln"v» no bem-estar rtas popu-laçôes

Afirmando qil» o Hlutanodr\e "ier democrático " lei;o. os universitários cerramfileiras cm torno da niviolabilldade da consciência dohomem, que deve ter at, «i;a»foncepções filosóficas, poli-luas » rcligiose-s respeita-das. O racismo foi dcnioinado como alenlalôrio »prs.soa humana v * clviliM-çáo. sendo veementement»repudiado, quaisquer que s*-jirn as fta» causas ' for-mas rie manifestação

O item $ da Declararamde Princípios, demoradamen-le aclamado pelo» congres-sistaí, C3labelece quu <Qmonopólio cstaúaJ di expio-iaçrU) das nosaan riqueaa*minerais e do nosso potenciai energético é imperativodo desenvolvimento econd-mico do pais e da preserva-ráo da soberania racional.identificado pela reafirma-cáo oa unidade estudanWem torno da Petiobras..

A Declaração dc Principio*'einiuiH afirmando ser -midadr «sludantil uma r,A-•sssidade nacional. ':om b«-¦ t na mais absoluU "»*«*•pendência face ao governo• a lòcia.s as foi usas de. in-junções política..*, econón i-•as e religiosas, .V defesa d*soberania nacional do de-tenvolvimenio econômico riopai< c dos postulados demo

—^«M-1""^—flàn ""fla prftadn-dir ,ia pnrlicipaçào atuantedos estudan'. cs unidfm »*<*:\ abalhadoi es

QUESTÕESDO ENSINO

,•) \\li Congresso Naciona! dos EstudaiUes firmouposição em torno da Refor-ma do Ensino, recomendai-iio a lida pela aprovaçáo iUl.ei de Diretrizeg e Bases o»Pldiiciiçào Nacional, com a>modific,u;ões necessárias fei-Ias no projeto inicial- CHfonaressistas repudiaram »substitutivo Lacerda, por. onsideri-lo lesivo aos ini^iésío» universitário» »alenlalôrio * liberdade d#ensino substitutivo que on»ium nm verdadeiro entravea educaçào nacional

Kin lula contra a arbitrarifdatle dos dirigentes do en-sino no Brasil, ou esludan-i»s pugnam pela democ.raüzeçào dai iinlvei'3idadeK.através da pttrticipaçà.0 tiosDiretórios Acetlèmlcos, comvoz e VOlo, nas deíisôf.g dostlonselhos Técnicos Admi-nistralivos e Congregaçòef»A patlicipaçAo do esüidan-i» na adminlslraçAo das eu-..lias » considerada uma d"»medidas fundamentai* pa''", in»irionn do ensino noBm,iI

o ba rales meni.n do '" <¦"didático » concessào de bM<,-!«. d» psiudo aos iovena n'-

i essilado» o abalimento n'in'»ço do» Irausporle.s. o anmento da* verbas deitm?da.i í educa¦¦ão. ,-, meremenlo tia. alindades culturais,esrnriivas « sociais rir~ eitudanteg foram outros proIVcmag debatidos m con-c I s. v e

A ndtii i.i 'V q'Jí •* t.nha! o nado vitoriosa a, lula pe-Ia encampação da L*KJ

ii.-i nur mantinha i'rn s"t-c.-oe estudantes fi'"» Distritofederei P1*' em ebulição

•iMidii o* iejir<^»enianle<i ri°

r>F>' vivamente < unipi menladoo pe^n ésito lia difícilliatallis qup enfrentavam

REFORMAS NACONSTITUIÇÃODA UNE

Visam!,, dai mai (••ratividade a Untào Nacionaluns Estudante.'?, vária» ie-formas foram liiiiodumdn-*' in sua ConstltlllçSii

Og vice-presidentes p«sw-:x" agorfl a ler ali\ida le*especificas Haverá i m paia traliir .ia Coindenaçín1'nivei'silãi'ifl, oul rn pai * asA-siintos Educacionais mo uinin o .i ".o I.' e o ¦'' '' ¦. alarào. respei li an enteiip Pi nblíiun,' Nai iori ic In-lercimbio Intermiclnnal »Assistem ia Universilái ia

11 número dc i eprcsentaii'••« imi Conselhos Nacionaisfoi i ediiüido de õ ps a V poif.stado. Es.«a rcdtiçào vímrcouomlEai verbas para apli'«-la.s ua adminlstiaçAo

N'áo íPrá mais permitidaa reoloiçào do rrefidenta dai'\K

^erft^i conLrala^los secweialios profissionais, com hora"o* dc. tia ha Ih", a fim dp

¦ iclhoi 'i iaiu...i| í i.'euui i¦i.< uc c ssídadcí da Sec i et"na da UNE que a'r .llltiovi\ ia subjtmfltia pela cum ¦nio quaiilitladc iíf serviço*.i ii alivai

A NOVA DIRETORIASfto tis /'¦•GguüilGa o.* i'c»ni-

poiiénle? tia '.Chapa Cons-. .ciiiiii 1'nr.ci silària Ns( io"ili-',a elcitoi pelo NX11i 'onpi osso; Prcsidcnl p.lofto Manonl Cfiniario P,ibei

,, (SPl. Vit c-PrcsiiJenio dei 'noi dcuaçáo l o\'c -ti ai ia

loaqninj niinto Meiiele.. i jo i Vice-Prcsiri Mi! r ti'\.iiiii!i'« Edui Rcionau.

Ai ualdo I' is\ alesaa i rs\'ice-Prcsitlcnte dc iTohlr-mas Nacionais Paulo Tol11 i r,i ;s' Vii e-Pre?idenliCp lm«>ii anibio liilernacioua) Edilson I'"1 gos ur Oli-. nu n 11 '!¦ ¦ Vire-Presidenlo tic As-i teu.cia I 'nil Cl mlana Arnaldo de Aagi*MourUio ¦ Mil .^ri'1 etárioi!eral-Diiiin« Mailnno .\nge-In ' Al,' i • Secretário •,loae Olaii Rocha iCK'; ?'se. rela.no Ronaldo Peiei¦., Rodrigues iRON); Tesou-i'pii'0 Alvinn da SilvaCoalho 'MA'

MÀNOLIUS VIVOMARIA CABRIELA

<\ f.loi at sucedem com lal riipideí o i • .issiintCS¦;íi. Aí tal mni./-.|i-a variados v intcrcN.sant''-. quç porinuifo espaço do que dispuséssemos, so ri u insuficiontonara tratá-lo- como gostaríamos. O, ostudnntes. congrega-los cm sua enlidade dc classe - » UNE - cscolhcrnm seus

novos dlrlgfiile.' Com disciplina, -cm brigas nem Miiga-uiciliof., com Ioda urdem No fim "'¦ vencido." cumpri-montaram ns vencedores Eu não ht?i que i'ti'<tõi*s tiveramcies paru prelerir a chapn ideiln, Mas, sem dúvirin, se-

i uue rnvfiç* pondcràvei' pois o rrllérlo selolivo ti"- jo-ipiis c muito itimratjo

'l'n -¦< cnlrelnnio. chamou-

m,. ,i iilençfio ¦ i-ni" de iite^riii: umbu.- .•-- cha-ua. crani nitidll (' riechiradaoiçiiip iiiicloiiiillslli; Sinal doqur a u"-:..i iiKiciflaili ni •" ^ líiu rnliiníndii snhe mui-i . bem a q'.i.'1'ii'i anda r pariicliiiindo como cum.ém dnvida politlrn do pms «nb" iiprl"ii!inieiilc. qi:r o i)tic háde.nims Importante no i íoi 'eni •. < <¦¦!¦¦' acima Ir uuni-.-iiucr prpfcrénei.Ms partida) a> i a defesa di no- ¦' na-itionalldade DeiNando r... ,- ludaid" < olhnnri" pa1.'! oi .lado do Rio, -al-rivic quo - amp" Cnrrnlcio. '" Ia

> cr. levot a pior Venceu o pn1 o Parn vencei I ' • ,lr'onipréini' a \Ifiléiicin n<\- nciniocinicmios tic m:,in Soulorrlvélinonlp nvò.sso :' \inh^nrihs ç soslarin. ''. claro,de viver eni uma épocii em qtir ela não mais I"- " ne-cc-ar-a Miií quando aquiMi';. qu? não rospc-ilani a geli-i" mie Irabnlha que produz, quc conslroi. fazeiv ouvidi>s-•.iirlo- a- -uai. nrlvorléiiçia- c ruiiti.niinni em ma polili-L'« dr ii|iie-.-(io '> ri" achincalhe nn Povo só com violência-o pode clotô-los i- iiquôlcs n iiuein inlcrossa c a iid-'"riencia que ?< enidein: a sento do EsUirln do P.ioc-pecialmenlc de Niterói ia liderou demiii.- Açora

Koti fazei iu<li'.'h poi coiiln própria Qiií> o dign opolicial que provocando ui-iciC". na 'ia pública causou;i nu.nc de um cií'c"i'i dr drji'¦..'•¦• inil>. qii" nadaunha n ->-\ com o raso \s.iiin o- grllpirns dr Cersiasilcpii, coiuprjeiidei iitie uo interís o próprio devemmedilaj oio pouco, ante. d" mançaicm na< terras dt>i'.ibiP4 lavradores Ô '•angue daquele humilde casalu.vsassinado • s muihCi c-tova no oltnvo més de ^pít^.-ção — está quente ainda o clamando por vingançii Pen-• eu iiiii "í1 iii«iruni*nioç dc trabalho, que servem para

,i 'rançar (|a terra o sustento dss familías podem sfir uli-li/.ados nn defe a dessa nicma terra n desse pão que aumidade 'le uns senhores feudai» torna tfio amargo Eili'iirii: i..|.-.". . carta tio io em plnlor Dl Cnvalcaníl,Para quem n i mheeeu :omo eu ha muitos anos. na ca^a

nn Alvinho ou Tio Álvaro on* algutij conhecem por Al-¦nio "doreirs * c'^ lamlnhoj a qup a i :da no. leva nnithamoi perdido rie vista é doce saber que os anos naoo-p corromperam a p.i\piiludf que pprmauéep Intneta edigna I' «cims ri» todo? ok aconiPéimentos *ip minhamesa de trabalho si\ o coino unia (lama o retrato deum homsin jo' crt, -al'o do dsiassinalo MAXrd.ltiS('ILESOS Manollus preto Manolius segregado 'dano-

lius atrás ti- grades Manolius \ivo, que um da aindapasseará sobre «s verdes oltveírís oe sua Pa Iria libertada, .i Cipfia .

ii rrrsuii«(2~*- .t= -.

vBffiXmmmwÊÈtimmmmmm^^

Ia BuB Hnp^ÍH W H Kb/1! Na

BI HufluPH KS K^-' àm±'*^l ^Kmm^Mm^âmmmmm^l.!¦¦¦¦,¦ .j^^^H ^Mm A^Aira E^b^AM V *vl &^ Ho!

m mT^Ê Wm m^m\m' WAm XmmiiW W\9M muwImYf iWp-z^mm K7^<"'^^9AmAm\mc^Am \mwiTkrim/fiw^Wmr*'^ VUl9m BTje.^MÀmW^uWmV^mmm mmWuMÀ Jf^fiiB ¦I%:-<j J^àm ^Kj^l \m\Wàt-mmWffihm&tâ*'*^,s,i .^.rmMMMmmmmmiL V?ftK mMm mWjt:Wi .^B!mm^>j'mmMM BMmT.mWm*mtm^llÂMmmWm%TUMMm,ymMV^ MMMmmmmmWSm: ^uSlHvT^sr^H^Hm-*m mFM.iÇf^^M mvw*'?*™.-?1''-- mmwr, jmm w&h?'-*mw*nm\JTjffi'^BHHKuM mmmmm^mmVtmKlÍÊmMMm^97mmmÊMm\ ^K •mVlmm{^t\i,\*£v£'\l<- ^H mm.J^:mTmmmm\ mm$MLmWt$&*'. •.^^Awfhi.\. W/^jmM

A^jUl |"fl H<^W^W^r' ^ ^Hj ^^^ *>ffÂW~*-mí mT^L^ÊÊ ^BÉWSÉB mMrÉÊt^mWummmmmm^almVÍmmnmt\\ .-M

jB^MBÉfciji^B ^^P^^Iffj^TBfiC^^iVjBE^B mW ^^^'jk^sLwutmmmm ^Kn^g^B ^KJ^i^Hl^^fcw^t 'míj^Jt^

mW'tâm\ W*Eimf C:"'-àw-^^-rm k}m\ a** ¦ Wm Wa^ámmmÊL^ â

!''^f^ O i^^:IL ^f NÍ ü

Aspecto r/n cilcnor/» durante uma oos .*eMÕ«e do Congresso

SEÊÍÁ UMA COÍVQJUMSTABMP FUi\tIOi\AMSMO

R^ineinuruiirio !l que leoi«ido a luta riu funcionalis-mo nesses últimos dez anos.diega-se á compreensão ri»uup o Plano ue ClasSlfu ;iç.io dp CatRos c Puni õesmio é, em absoluto um pr»ienie do novónui, pelo eoniráno, seiá uma conquistados scnidnre.i públicos

S'o riia 18 h' selonib »!'J,i2 f"i ruiiriHd: a liii.ii.acionai rios Servidores Pii

hlicos iUNSIM representan-rio o desejo rie organizaçãorio funcionalismo, quc |..inum processo 'ip grandes .-pequenas campanhas adoui-i indo conciénci i tle suas i,"cessldatles ~ ri' sua grau ri»[óii;a. a pai tu de l'.M'.i numintenso hio\ ini"ntn por a')ono dc Natal' L'm mé' •-pouco depois da fundai noha IASI' em ir.sinaria a ' pi

! "II que (leline 't riirei

11 * r nç f|o\ pr**5 dos STVi-duros civis 'li 1 niào A a-sinal ma dan .pla l.pi une«übstiluiu . reçu anienioelaborado • i • icérica ti-¦ >r'a parft-fn-eisia rie 10,"."loi .-i cornnvpnio dns lutn.»daqueles !"'• anos, duranteo- quaij o-- senidores *¦•nliarani muitas l'%rieriAoci-'<se MOVas esperanças ne cemi..'ia dc sua' velhas f.spi•ai-.-..-..

\ |,gl | .'.I O'" •''S » '¦'

nessa ao ' • .-lílativo pçtoEveiiutivo no p .iíode ¦' anosd* iini Plano '¦¦ Claiilftcaçàorie Gaites ç- ' mçóes qu^ m.leressando particularmente.io ftíncionshsrr.o r-u,;a maio.ria e Irais '• i om in.i,:?»icíi.mel no sen'irio rio ajusta

:- e-',. pnlrf cargos. <• funções qu»t no -entido rij re-mutieraçàn ¦',: respondeni»iriieressa lae.hem, ao r¦»i.H• -monlo e h oiianlzsçSo Oaariminisliaçáo pfiblirH do

pais. Appsai riüaü esse piano tem cuia historia rie sei*longo» anos riurfuile o«quais as orsanizaçôes >ipclasse nào psntoreeoram «i ' a b aluaram alivamenii';'ara nur t"ia disciplinada.n estruturação d"« carpos 'rias funçfip; « regulariradaa siiuacãn qp seus ocupanips Mas o que se lem v,;,p.' uma morosidade • um ri"»raso qu» não deviam '.eipermitidos velo sovéme *nao podem e nem tèei sírioaceitos pelo funcionahsn o

SETE ANOS DE LUTAKm l'Vi t. a nieusa í,p"o . •"

foi ni\iaila ia nos ullirnosdias riu iii'/i.'o estalielpi 'rioi.a l.ei I 71'., pi" i-uipenho, pie>sfto da t ">';P. tran*-im inoti-«e ti ij ii a "'.iip ip-pkivmiccii ris auniento na,. ,;.| mni< spis pie.ses '" wron,-"?dl'dos Para " fn- ' ri'"V n cri P" !'* p!"»d,l!! r 'vOfittn »¦I o;o rirp"i« de ¦;; i l''''-í'','K que fi/eva uma icoiressa,->f .-; rj i n.-SS-* teci ido "Oi :. > a a ic'risacer.1 (•.'• 'Ciponrieriií no «cjiinrto pra.-/oo,as que nao atendia '"""';,,, ;.v,i| npin no pariiriilii1po» irdercíses rios -"Aldo.fs- ' onspqtioniempn.lí a r-rA-\--..i nriniuiislração púhliCH'.!i.-,fij no naM'.>douio r*.ioinnrio o deputado ''"''a*\daimf aceitou em riedpio, o substitutivo «ls.ic•ado ftela fl Conferência

'.'a-

cena! o* As-s^cíaçõ*: reil'--•aãs cr e^r^bro de ISJi" *que teve o mesmo riístlno ri"anterior isto (5 r:io serialevado "<v censide.-eçso p"ia CAmara Poderei ponju»uma conu-sào niial i - Sfr¦ eo Públiro Finanças e Juslii-a . i»|«.iini'oij um novo o*.,>,-,«• ».. arlti de emendai n.«rnafiómros " impralmáfp^

ANA MONT£N£0ftO,vip lesuliou ria rejeição, en-quanto o substituia peio piso.-- qqp n DASP elaborou •nu» fei encaminhado ao ',--<>¦nado

TRINCIPIOSDEFENDIDO*

riiiraiua todoi ísms \r\ci.»o- Côngres&ot - Conferín-cias em milhares de asso.riações espalhadas por torioo paiv, sem acreditar em pro.•cessas r acreditando, eariasei mai-. mie a unidade d'ação e o limee Instrumentode èviio nesga peletn tàolonüa, o« servidores lèm es-lario juntos cerco p$ii\pramno 11 Congresso Evlr^criinã-•o através ria \ os <• rio v o.io dr- ,i>¦> delp^arioí reprpteiitanrio ''"o daquela? assocaçries defendendo liuranSiSentemeitlfl a' "lassifiegção de todos os atua'.? earírosi lunçòns ri? extranumerí

ia> rir ''*<rt-.5, as raiesronas'¦•"ri nuaiiiQuer diseiiminar.se«, |n maior ampllturispira a:- nov^ cãirelras 'vnAçSo rie classes' c m.tervilos de etaf«.i"3 de dois ni-vpti riv eslabelecimaiito oepfi.n^ípío dn ' ¦ uí*! tr? bélhcv,'jiiai diário- ei enquadra-mento do servidor nas fun-çóes que rèalnlénte, Venhad*íempei\hando há mais riedois aKos medianr* readap-taçáo e com direito rieer-çio obeín'a.nrio tartibémri^orcisam.entft. a questão do.•alario; f' instituição rie umobjetivo sistema ris promo-...ia., por aniiRuldade e mei p ciincn l.o a l! e.rnadamen te;¦ valorização ri1'' trabalhopoifisslonal espaaàlizado.

tPriueao do* venclmenlos bA-sie<:'"

r r|p ta! fwma tem v4nrio foriar essaa lutas que <*Próprio DASP náo Pirou v\-i.»nsivei àquela* te'<iiia?e«i-eóej e o seu trabalho o'ii««"-li no Senado refli"» emprincipio, alpumas delas,SITUAÇÃO ATUAL

DO PUNOAguaxda-so para denixi) riu

poucos riias o parerer rio Stínador .larbas Maranhão rehtor ria matéria E i/> d'pois riessa publicação puderân as entiriaries rip claflMr ronunciai-s/" a respeiteiDurante a elaboração rio referido parecer, a f'.nlifi«ç.-ir.do A sso ei a çí) cs pró-Classtf'*-.•.icã.. fCAC' da qual tn:parte a liNSP liriefaria p«;^deputado Licio Hauer .inre;nn|nii empnrias e colaborouno sentado tia que tAdas aícategorias tuncionsu ¦-eiíinrpspeltadas em sus» lej^tVmas aspirações

Piante rie 'Ária ei-.-> 4»mora ná.-v è mai* posaMl..,-eiiar protelaçôea cuia mspúnsabilidado nno (•••¦'.•ip cir'¦•nua alguma ao funciona-h-iv.-. on» ict\\ «e reunido tcombalido por um plano .ms-to ". equ Anime Inclusivecolaborando 'Ècniea^ieiitesrresentanrio sugsstôes íemendas, o que confirmaae^ülo oue dissemos de ini-ele* o Plano nSo serã umpresente do governo, ma;-uma cup.qmst:i ri^ própriof ncionallsmo: ré-, *'.'.;a. trmaroncessâo do ?cvírno masum r?e<sp.hpc',nien,0 nb* di-reltos- riaouAies q.ie- ".•,«»•ri'' ma' ps^.H «en^ri btgm

Page 8: ^Pr MO/t NA URSS: ACORDO ? WmmwÈÊÈÊÊÈmM · '.emas decirlnm da sua superioridade por outros meios que não a guerra. As premissas para n coexistência pasonram a exis-tir sòlidamente

FÂCINA 8 Jifrços rumos 31 -7a 6-8- 1959

O PV fít* isrtttd E)im tateiakj> Foê* ateei me nio SPe Arnuina Atemanhm ih> Adenauer

NOTA DA REDAÇÃO Recentemente, Israel ven-deu á Alemanha Ocidental (República Federal Ale-

mãj, ume grande, partida dc armamentos. 0 fato teveicparcvssóo internacional desfavorável ò imoral (roo-jo-ròo. sabido que milhões de judeus foram extermi.nados pela Alemanha dc Hiiler as vésperas e r/uran-te cr iegunda guerra mundial. A propósito do assun-to. pronunciou veemente discurso no Parlc-menío diIsrael o Secroíório c/o Partido Comunista Israelense,S. Mikunis, oo tratar de uma moçáo c/e desconfiem-<a que acabou ciando por terra com o gabinete cfie-fiado por Ben Gurion Damos a seguir o texto dodiscurse do deputado Mikunis,

Sc3111101 Presidente!Lm virtude rio vergonhoso acordo firmado

pelo governo dt1 Israel para o fornecimento dearmas aos generais hitlerislas, novameiile nocomando do exército da Alemanha Ocidental, r.nho a honra de apresentar à mesa — etn n«>i*.»-da bancada do Partido Comunista de Israel -uma moção de desconfiança em relação ao g"vento de Beu Gurion,

Èsse vil (ratado com os herdeiros de lliilerestigniãtten nosso pais com a vergonha sinistraô abominável de apoiar ativamente o miliiaris-mo alemão, que de novo põe em perigo ,i paz ii"mundo e. por conseguinte, também a pa/. paiaIsrael, o que aprofunda a ferida ainda não eica-Uizada do povo judeu — que perdeu ri milhõesde seus filhos- nas garras das fera.-; nazis!asas quais novamente s.> acumulam em iodo >¦aparelho do Estado de Bonn; temo-: ai unia pru-va da degeneração moral p política dos dirigemies de nosso pais. uma demonstração de queabandonam e remin. iam a honra nacional e aosinteresses de Israel.

Desprezível, falsa e execrável é, ao niesmo'empo. a afirmação de Beu Gurion ao .NewYork Times- de que /.-i Alemanha de hoje nãoé a Alemanha de ontem». Essa absolvição frau-dulenta dos militaristas e dos assassino; do po-vo judeu está em flagrante contradição com • >-¦fatos, Até noe países 'ocidentais-», inclusive nn-EUA, 06 círculos políticos, mesmo os oficiais,Tião ocultam o fato de que a Alemanha Ociden-tal é governada pelos mesmos tubarões do capital e da indústria que imperavam na época som-bria do Reich hitlerista: qne o Bundeswehr échefiado pelos mesmos generais e oficiai-- daWehrmacht de Hitler; e que ¦-. aparellio estalaip o serviço diplomático estão integrados |-rpessoas que ocupavam postos-chave nos dia?de Hitler. Mais do que isso: vários <:ir. ulos aiiiericanos — mesmo oficiais — referem-se ao re-nascimento do fascismo, th racismo e do anti<emitismo no governo de Adenauer: o semana-

o perigo representado pelo armamei lo atômicoda Alemanha, como até mesmo comete um cri-me após outro ao concordar em fornecer armasisraelitas aos generais de Itiller. Av-im proce-.lendo, o governo Ben (iurion se colo a ao ladodas forças mais agressivas e reacionárias (i"campo .imperialista, que trabalham per renovaro potencial de iruei'!'" da Alemanha iicideiilal. eque representam o mnis tenebroso perigo para.( paz rio mundo, em especial para ' ¦•" ¦¦ p»v<>judeu-.

Quem, a náo sei Ren Gurion e ••¦ v cúuipiices, poderia pianifestar a idéia diaboi a di que.i fornecimento de armas israelislas aos poria-bandeiras de Hitler contribuirá para '¦eguraiieade nosso pai.*-!'.1 Somente a camarilha desmora-li/.a.la dos militarista.» de Israel poderia ter a

• audácia de afirmar que as armas «qui fabrica-Ias. tuna vez em poder dos soldados alemães v:""

< comamiu dos genorni.» de Hitler, não ferem "--ciitimeiUos de nosso povo c nâo firulaiinm amemória dos chacinados. Só o niilismo nacionalo ti despivzo a vida do povo e suas nooreí aspi-rações poderiam levar os . irciilos governantes

nosso pau a prefMir o dólar a considerar osangue e a vida, a exisièhcia e o ftilüiv de \\o>Kvpovo!

Assim, lemos al ma-i» 'ima prova -lc que aaliança com o militarismo e a reação imperial»*.-ia ¦ manifestação de ódio às forças da paz, liherdade e progresso — leva necessariamente â' raição nacional'

È com o sentiimnto da mais profunda sin-ceridade que a bancada comunisla apela a todosvós para que evitem n Israel a vergonha e a ig-nominia do tralado armanientista com o novoexercito neonazista e <e unam para derrubar ogoverno Ben Gurion. Deixemos de lado todas a-pequenas questões e coloquemos bem alto a hon-ra da Pátria, o horror ao passado e a causa dofuturo! Preservemos nossa consciência humanap nacional e não a sacrifiquemos pnr falsas eou-sideraeões e manobras enganosas! Lembrenio--

ríõ americano íLook> publicou recentenienle um.artigo sóbre o «Hitlerismo em 10õO*: o iorn.nlamericano «Ga^etíe and Dailyí iem adiuoesiaduultimamente que -o reaimamento da Alemãnha oferece o maior perigo tanto para os americanos como para 'r'-'1--) o inunde ; idênticas ad-xerléncias têm sido feitas por n nservadores earcebispos ingleses e i-t soeiril-denioeratas ¦•

-democratas burgueses na prõnrJa Alemanha. !•'. .claro, portanto, o.ue a Alemanha Ocidental -hoje, o regime da Alemanha Ocidental de ho.ie,lem por base as mesma? forcas tenebrosas •'apresenta a? mesmas tr>iviêt!i.'"s militaristas passassinas que caracUíri/írar' .> regime hitle-rísta.

A absolvição das fa,** -.i.-.as por BenGurion, sua declara.";'.'> dc nr - ie para com aAlemanha neofascista de 'mi", iiunbém surgemem outro pronunciamenlo inmrodente e dilato-rial do Primeiro-Ministro. negando o direito so-berano r]f. nosso parlamento rV anniar o iiidig-no acordo svmameritipta con p, Alemanha Oci-dental. A H' de novembro de )"-'<l esta Casaaprovou uma resolução deniivu,.-:, io o reai'ma-mento alemão e conciaman.''; , m i"do a comba-tê-lo. A resolu àr> Icm^rtv 'as as nações.e-apelava para que ru"o - ircssem do qnea Alemanha armada fizera . : mdo e. em paitteular, ao povo judeu. ,1 '-vila em o perigo ileum novo holocausto univer-, f '" -mo sabemos,os mcmbiiis do governo *<¦ comprometem, deacordo rom sua declaração fie fidelidade, a cum-pnr as decisões do parlamento. Assim. Ben Gu-lion nán só violou os compromissos assumidos'•nino também teve a ousadia de manifestar empúblico seu desprezo pela Casa los representamtes do povOj expressando anmiçoe* claramenteditatoriais. „.

O tratado para n fornecimento de arma.',¦ le hsrael ao Bundeswehr está sendo cumpridonuma ocasião em que eim todo o mundo numero-sa.? vozes d>. protesto e oposição se levaiilaincontra o armamento da Alemanha com armasatômica.--, o qne. ameaça profundamente a pa*mundial: numa ocasião em qne as forcas que lu-iam e a defesa da pa/, lideradas pela Guião Snviét-ica. tudo razem para evi ar a ressurreiçãodo militarismo alemão e para conseguir a de.-militan'zação de toda a Alemanha; numa oca-siíio em que o? povos de lodo o mundo esperamo êxito da Conferência de Genebra, a fim dcacabar com um fo< o di guerra no coração daEuropa. Juslameutp num momenfo como os-",não só o governo Ber Gurion deixa de associaise ao coro dc prote.-to dc <¦«'.¦¦¦¦ cr. povo- miiii i

nos, nesta nora decisiva, uõs sa- rilino.- e tio \tc^~roísiuo dos milhões de vitimas! Arquemos coma responsabilidade qu? a nação e a história nospõem sóbre os ombros em defe n -i;i exisiêticiar- do fui oro dp nosso povo!

Propomos a esta Casa um 'oto tic descon-fiança ao governo BenGurion e u i-ancelanienlodo acordo aruiaiiieiiiista cuin , (i-ovêrno deBonn'-

O PSP DECUBAj

m\^^^Lms\r^ Â\mmMMm\\\mmsM\ V M

FRENTE íl» 1[i ií n i n li

/lUUÍlUU HOJEDoloreí II""- uri DOLORESIBARRURI

NOTA DA REDAÇÃO - Em artigo lecente 5obr»

o 40° aniversário da fundação da Internacional Co-

munista, a dirigente comunista espanhola Do/ores

Ibarruri discute a quesfáo do (rente única no passadoe /io/e. Rcproduiimos a seguir um trecho desse artigo.

-.Hoje, quando a -eacao iinpeiialislci,

inc-apai rie rictor o deseiivolvimenlo do

íisicnia •.ocialiua mundial, cipoia regime:,

entiemcinieiite iecn:ioiioiios, e, sempre que

possível, uso métodos íasnslas, esta no

ordem-do-dia, <omo questão urgente, o

piobleina da unidade de acoo e do ccòi-

do enlie u ijasie opeiccio, ei peauena

buiguesici » seloies da burguesia do ei-

dode c do '-ampo.

No situação cOuai - afirma a De

.icitaçcio da Conferência cie Represenlaii-

Ies cios Partidos Comunistas e Operários

oo-, Poises Socialistas, 'eunida em Moscou

em novembro de !°57 — cissume '-irjnili-

cicoo especial o estreilamenlo da unido-

de e do cooperação fialernol enlre oi

penses sOLiaiisias, os partidos comunistas

e .operários d? todos os países e a sol>

dariedade entre a classe opeioria inlerna

i 'oncii p os inovimeinos dcnociciiiios » cie-

libertação nacional

No enianlo os circunslãncias puiureali/.a. a jiiidacle das fõiccii demociáli

cas (• populaies sao lioje um pouco dile

lemes cias que existiram 'o passado

Hoje ' o um pode<oso r.ampo socialo-ia cuja exisiência facilito a 1 <jlet da classe

opeiária e de iodos -.is 'òicai deiiiocráli--os. apesar dos intrigas imperialistas e t.e

seus (içjeioes no ;«io do movimenlo ope-

rário.

Até ceito tempo eia aiflcil coIolch o

piobleina da unidade de ucão e acóidocom alguns setores da buiguesia nacional,-ievido ás suas posições reacionárias. Ês--.et grupos nao deixaiam de ser 'eacio-

i-.áiios, mas a ;>ie;soo sôbre e'e» eAeicida

oelos monopólios » a necessidade de se

defenderem co-ilia. essa pressào, cadaver "iciis os aproxima Oo movimento ooe--cirio e das forcas detnociálicai

A Frente Popuioi íoi o mais impoõcni^^

le 'ase da componha comunista paiu a

ooperoccio com forcas não proletárias, no

inliíièsse ue uma luta conjunta coniio a

umeacci de gueua ¦(•accio • fascínio A

ficnte Populai nâo deve. poiém, sei con-

siderada como algo e-totico c imutável,

cottT^}-t-n5te,(.i - poi <i~:.e-iuuj.e_v.aiiojj

Em muitos penses a Ftenle Popular

provavelmente ainda .epresentaia pape1

positivo, mas em outros talvez seja pie

niaturo formulai «sia ciunslão porque as

condições ainda nao cimadureceiom.

PaMiculainiBiite paia os espanhóis, é

inadequada esta forma de associaccio en-

fie as forca» tiabalhadoias e piogiessis-

Ias contia o legime de Fianco. Precisa-

n,05 — e eslanios lutando pena consegui-

l0 .— de uma unidade mais ampla, que

possa abianger tõxlas as forcas nacionais,

independentemente d« sua condição so

ciai e de suas atividades políticas anle-

noies, fóicas que esteiam dispostas a co-

operai pa-a conseguimios liansíoiniacòes

políticas na Espanha qu» abiam caminho

-laia o democracia,

A historia do movimento trabalhista

e denioaatico dwante as últimos décadas

é uma demonsttacoo viva da importância

da coordenação e unidade d» acao enlre

a classe operário e todas as forcas demo

eróticas. Enquanto estas forças agirem sc-

paradamenle nao será difícil aos magna

¦ns da indústria • finanças abalar o mo

vimento operário, esmagai os diferentes

giupos democráticos um a um, manlei j

estabelecer ditaduias leooiistas.

No entanto, quando os deslacamen-tos pioletarios dispersos, poi iniciativa dos

comunistas dão-se as mãos para, unidos,

lutarem contra o inimigo comum; quandoa classe operária atua em conjunto com

os camponeses, a pequena burguesia e to-

dos os elementos demociálicos, — então

baneiias insuperáveis st eiguem no carne

nho da ofensiva da buiguesia leaciono-

na Surge uma foiça capaz de oferece-

decisiva resistência,

FUa é a liccio de hoje, claramente

oisiaüzada pela lustoiia da lula do povo

por liberdade» incrêpênciéiicia, licáo quedecorie da política da Frenle Popular, cor-

letameiite elaboiada pela Internacional

Comunisla, de difeientes maneiros aplica-

da em vários paises, e plenamente confir-

mada na Espanha duiante três anos de lu-

Ia nacional e levolucionáda do povo cem-no a agiessao do fascismo espanhol1 e da

int»rvni-nr) (M'tfl.»gt'rn

Pri lil © IW €&

Tfc^ m lãrmffiH&l fMVmMM VmmVatmi AmMkmtmti m\~MtW iàW/^Ml 'ÍH ^7olução

1'ajiiilu Sot.-i,ili.-líi !'"pular ii oiiiunisla i rle 1'ubddivulgou rcci-iitenienlc uui.idei Iaiação a propósito ilecerlas iiia:iilr->laç-ies antii-niiiuni-ii i- leilas num pin;:i aiii.i. de teles is.m rln I i,icana, TiMUaiam. eniauiilciu ificii' ii-' (¦iinoini>-ia.si-riin eleini-iilo-i ctiriiia-lc\ n|l|Cioli;ii;".-. |'t'i liifjl i\ c<iu .oi.!¦ 'i nas iilnas nf.uma ' • atia. iiíu-, miciiiu.-pnr i.ioieuto fie -.il.niu- i.»

¦ umas clianimin-- cniiu>sõ'-siie iiporariiis agrícolas, nueninavam numa fa eniUnas proximidades dr ís¦ >I.Mim ' i l's!' deste/ seine

—H-i-illUeu üil-i.,;,i .., U;.;.i,.u....lio:

— \nv i'ii;ii;:| r.-t.c". piolesl aiiuii- t (iiill il seiiielhai-o- alaiiuc il<- l(i.(io min-In- e li.iu-ltl icadn-

i.s leícridos ,lrn;,M'.-imr-nlii- nán Inrani ptinnn

¦ ilo- nem dileta - uni uj irl;iíi"ic¦:iI*• petos < onni

l K Cl llIllllh.sKrS, |i|Í:illiil<-s

iiiiseqiiimles pelas iei\u[!¦ ;|r-r'|l-s dos || ijllíl lliailoii--(iuS oo.il- -¦ ifl parle iiih-;;iaillc. iiáu recorre: .,-i: U111 a a i i • • i: i. i -.- < i. * j - •.

cai- :,". eram nei i----ni.-rii-rie !'¦>. anlai ree nulii-acoe.,,.\.iUI-i.-|(i,-ii-iiiii-eilo ou p . -i ,i;ii' <-üi: u

.' ie: . ... . ,c.'" el.id.- -e

i.isgado sp li,-.-ei.iiu t'¦ e.'-eai'ãO c-lll Sllil allr.c.ii' oiinida, ie.--;.iüi:<a\i'-i

!.- •••'• "ido e oi ientaeCtO reul nários.

1 '• i iinUIllistils i.ao aleirrit-m iileiilam qual

, ii.-i ..-xorliilànein na Unar-.in dos ti alia lliailoic-

Oi- 'HltrOS -(-'-'ces |lti|ill':•-.-¦ por sua* instas im

ifi< .i.ões ou i\;i.'e;icíi,-- i-iiiidii.ii.- de liliei

i 'in - (jibcleeidas pela u-iiiiliC.iO,

K.vis.e agora n cosliuiic\" .i'usar os coniunislas

lo OU acusar ile noü i-'as a iodos os que

i.,i._-n.....,+|.yo.. rtiie_.tiã.o_aKi'ii;„ie an .ir iisaclor.

\ ii:n|ilia iiupiiílisa liea frasp.v -ir uni -*rl

ar;. riu .lounial Ameri

publicação noiie. ne: ii ma — N. ila i:

i, 'mi- M- qi.ialiiin .i l ei- lielornia Asiráiia >¦

•; r liicdidl''" eilllHIuisli. i'- propi Kl I- UU'I t .isl oi eu

m pouco menos do (pie"iioiiiisla. Pai ri Ti u ii 1 te» n.;.- uá em Cuba e um ku

¦:'i comunisln. Para as. - - ins lelográlicas, sncin

-ie i ulia e.\)K'dÍi.-e*ies (ie i-ii,i;e- cijiilia o Pau.ui a

i iualcniiilaliudéss.-i i" ¦ --tuiii

il.,-. ... (lue poi ò-lr- nn¦ ,,..¦ e moi i\ o .- an cai

.; nio- pul rc us COIlItlM.IS-

'.is. leriiiinos ri inaioi oe uuaciiius CMgcnciatt *\a-i"dii.- us |i.i; titii) -. geradas ou exorbilàncias

Depois dc desmascarai dc qimk|UKi sorte.alguns jornais reacionários¦ uba nos. que \ iv ern do a uiíi oniunisnío, » declaincáud" PSP ncrescenia:

.l.iinais deixamos rlf lui.i' pelas i-pj\ iu.lii ir-ni--an- tialiailiaduit-s Mesmo-i-ti as ¦ onilieijcs dc icrioiiiiiposlas pela lirauia ulcllalisla - - X. dn i: i. i ósr.nto Indo o rip. telho bumcriiiico mujalisla . an-le a incompreensão cie ouiros setores revoluciona-rios, desenvolvemos a lulados tra liai h adores por suas

.J-cb..!.!.1.1!]'.:.'!.1''""^ nos anos UeITY; ia. -,. orij

"f- -V- >;uIí " '

ies. c i ou- oguinuis desen\olver .ir-ues lão hnportmiir--- - onio a grande gu"- <•da iii.iúsl i ia do fi.;t'|i .i i pim•llâã. que cni alguns luga¦es assumiu liirin.is de les.inie populai ie\oliiciiiiiá

i in i chi ra a ! irail :ai Is couipa llheiios .le- il.-

Meneiidc/, Amàiii io Iludii¦:111¦ /. i i\ iedo. rerná n.le/líoig José Mana Pére/,

Mas somos firmemente: i\oráveis ao direito dosiiabnlliadores, dos empre-gados, dos . ampoueses edemais setores populares,i preseiilarem nuas roi\ in-'licaçòes iuslas e iu iilica-nas h a lutar poi ela» demaneira ordenada <* cou\enienle, dentro d* iiliprdade aluai, parlindo som-pre de que a primeira exi-uéiicia e defender a revo-lui.'ão e ta/è-la avançar.

. »s que realmente fazema contra revolução são osinteresses reacionários, os"cp-rc -ai-,-nip-ri-ia111..iuioslifica...(lairienle os preços, os quesp ie usam a i uiv.prir asl--is iccolueionniias, os quese negiini a considerai asioslas iei lainaçôps dos lialia Ihadores.

t i doeliiiieiilci do PSP .i«-ou eolielui

loiilinuiiinos • Hii-niei.,ndo que 'lo.-su ptinieiro dc\ i-r. o dev ei primeiro dn todos' u> "laluilhadoies, fie

Kruneiseo r.u-.ii,-.-. (.'hiqui tudo? os camponeses e delieriiíiii.le/. i e outros lodo o povo é defendei' aI" am a-'-a---iiiatii- laulo revolução, cooperai' peta ai-ii." -u.i lula ie\olui io:iá ícaliy.aeân de -uas ).,:,-.. t ^.:i,i i-ni'1'i poi ação iuqlic .. fim de nia- avaiup paia'avel clu f:i\"i da- a i-ine-i-cuç-áo de sei ¦ r..i: -:\ lino--. i-nc- e i r'-:lu- H'll\o- l|liei!.adi- '--'. p.-it

'•'¦

.(.'•- t',,'',i)ii lití.;!''* ii';i>^ il'Miloi ni.,¦•!,. e *.'

.'. .o apoiamos nem pro- ju-' ri.-.i --o.-ial,

IMPEDIDOFOSTERDE SAIR

DOS EE.UU.¦vm A 9 d*" ' inUio o Trl-

bunal Fe-deral do^Esta ii o sUnido» unA m é r i í*.nejou p<»».missão iWirilarit 7..

l-'uslei 1'ie-idi'nif. Lun-.rário d,> Parlido (.01101nista dos Ksunlou t mrios. p.0,1 oeixar o paiva rim de submn-tei' s; nirniamenlo medico nnUnião Soviética

FosH-r. há vários niKi-o,psih. gravemente enfèr-mo. Contando 78 ano*e não dispondo ti? re-cursos eoouômleos suP.í-cientes para subiriP.ter-sp a irãi.uneiiio nu-iliiv-,nos Kslados Unidos 1 nal.'RSS toda assistéiicUlilé.lii ,'1 é grai llital si,|icilou permissão .u, Tri-bunal paiu lhe u-llie a acusação q.lo pesasôbic aln por »m,iv Hliv iila .Ies i "ii.,, r iiiiiiinisiiiKosier. eoii"io omrug .11itgenle-. do PC auieiicano. Ioi submetido •< pro«esso em 10-1S, acusadotic violação ij.i 1, p |Smilli l.ie-, ido á sua eu!": liiid.ide seu processor in t 'V e a.-.da meilloM 1 iami'01 i-,.i Pm pP|.mileiii obtci ,, intnluCUli de , liCM'OS.«ltfl

Page 9: ^Pr MO/t NA URSS: ACORDO ? WmmwÈÊÈÊÊÈmM · '.emas decirlnm da sua superioridade por outros meios que não a guerra. As premissas para n coexistência pasonram a exis-tir sòlidamente

=¦ 3. -7 a 6-8 -1959 NOVOS RUMOSPÁGINA 9-

O PROBLEMA AGRÁRIO NO BRASIL" Os dados estatístico, sóbre

a estrutura agraria e a pro-dução agrícola em nosso paiscomprovara o atraso da agrl-cultura brasileira, que resultafundamentalmente do mo-nopólio da terra e das sobre-vivências precapitalistas.

QUSM MONOPOLIZA %A TF.RRA

Dos 61 milhões de babitan-tes de nosso pais, cerca de119 milhões vivem nn campo,sendo que 12.5 milhões cons-tltuem a população aMva nalavoura e na pecuária, Dessaspessoas ativas no trabalhorural, pouco mais dc 2 mt-Ihões são proprietários, Ad-mitindo-se qu» cada proprle-*firio tenha «penas uma pro-priedade, são proprietáriosapenns 10'*' dns que traba-lham nas atividades rurais,ou 5""- dos que vivem nocampo. Mais de 10 milhõestrabalham rn 'erra alheia.

A propriedade da terra náosó é limitada & multo poucos,mas ainda ?e distribui demodo extremamente desigual.Cerca dc 149 mil proprletá-rio? (8f"-> do número de pro-

pvictários, ou 1,4% dns quetrabalham na terra) sáo do-nos dt 3/4 da área total daspropriedades. Enquanto Isso,22rc dos estabeleciment'**-rurais têm menos de 5 hec-tares cada um, abrangendoapenas -% dn área total ria.spropriedades.

Segundo a especialistaHumberto Loyo, o Brasil é osecundo pais do mundo demaior concentração da pro-prip-iadp territorial, cabendoo primeiro lugar ao Chile.

OS LATIFÚNDIOSINEXPLORADOS

a slmplei concentração dapropriedade territorial nãocaracteriza*^! o atraso da es-trtitura agr!Vla, sc ns gran-des propriedades fossem ex-pioradas racionalmente.. En-tretanto, a ívea cultivada dc-2 milhfies de hectares nãoultrapasso S,5% da área totaldas propriedade» rurais 80%das propriedades têm área decolheita meanr do que dezhectarp.s. A maioria das ter-ras ocupada» pírmanece por-

0 FARISEUAMBULANTE

Em r]Ia do começo dessasemana, passava da meianoite p o pessoal que tra-bcilhn. em horas extraorcli-nárias notaria, nas prnxi-mldailes da estnçfto dasbarcas, as luzes da Cama-ra acesas. LA dentro, comos óculos (le tartaruga fnis-candb, o sr, Carlos l.acer-da, indiferente aos perigosda apoplexla, exigia, emaltos brados, um relatorpara '"» projeto dos con se-lheiros da República. Osgritos do lider podiam serouvidos nn rua: «Na_ pode-mos continuai sem rela-tor!»

Deve haver, nâo deve ha-ver relator ? E conselhel-ros da República ? Precl.samos deles? Serão umbem? Serfto um mal ? Eisa questão que se transfor-ma em motivo de vigília

Emissõesda Rádio deMoscou para

oJBrasilA Rádio de Moscoutransmite diàriamen-te, em língua portu-guàsa, das 19,30 às21 horas, hora do Riode Janeiro, pelos com-

.~ ppiméntos de ondn' d__19 e 25 metros.

(Fatos e Cifras)

no Legislativo, enquanto ostranseuntes passam indi-ferentes, em busca da con-dução ile Niterói.

Há. no entanto, ns qm> seomitem r- que nem iliver-sionismo procuram fazer.Entre os que se omitemestá o deputado paranaen-sp Jànlo Quadros, que ain-

ila agora |*iliu mais no-venta dias de licença à CA.maia, onde só botou os pósno dia ria posse.

Refugiaiulose nn eslran-geiro. .lãnio QuadrOg evitapronunciamentos sóbre osgrandes problemas nacio.nals. Pronunciamentos atra-vés de votos e nâo de pa-lavras- Enquanto isso, doissecretários, um com umnome que dá idéia de di-minutivo, e que ó o maisimportante, • sr. Quinta-nilha e outro eom umnome que dá a idéia de au.monlatlvo, t que 6 o menosimportante, o sr, Mazagáo,fornecem á reportagem no-tidas produzidas em sé-rie, quc alimentam o fogosagrado da propaganda dosr. Jânio, o candidato doentreguismi, que a im-prensa o rádio e a televi-

—«.ão—«iivro*» transformamem vedete de todas ãs~ho-ras e de todos os progra-más, segundo a observaçãorie Lincoln de que é possi-vel enganar unia parte dopovo durante algum tem-po, só não sendo possívelenganar eternamente opnvo. mktiíicar.do-o .atia-

(un'A inexplorada, fí.slcs ele-mentos definem a existênciaem nosso ««pula de uma es-trtifura latifundiária típicados países atrasados: pverio-iniiiio da grande propriedadecom fraco índice de aprcvel-tamento da terra.

MONOPÓLIO DATERRA E ATRASOTÉCNICO

Outro fator que caracterl-za o atraso d# nossa agricul-tura é a baixa produtividadedo trabalho niral, o prlmltl-vlsmo dos processos de etil-tivo.

Do? 10 mllMes de pessoasque não possuem terra, 6 ml-ihões se rierileam á produçãode cereais Sáo na maioriapnvrelros, melclros. que vi-vem quase »uir regime deeconomia natural, destinandoao mercado nma parte pe-qtiena ria produçáo O parrel-ro nu melei»» náo tem pro-pensão par» Investir, paraempregar a técnica agrícola,porque náo possui nenhumagarantia de permanência nivterra. Os contratos de arren-demento sil» na maioria fel-tos verhalmKit.e. a prazos ex-tremament* curtos, por umou dois ânus.

Os grande* proprietários,por sua vez, também não têmnecessidade de realizar in-vestimentos de vulto na ex-ploração agrícola, porquedispõem de abundante mão-

• de-obra barata e há semprea possibilidade rie aumentar aárea cultivada. O capitalacumulado na agricultura édesviado, assim, para a espe-ralação imobiliária, a com-pra de novas terras, etc. Omonopélio da terra é respon-sável, deste modo, pelo atra-so téír.lco do nossa agrlcul-tura.

BAIXAPRODUTIVIDADE

Conseqüência disse atrasotécnico é a baixa produtlvi-dade do trabalho agrícola noBrasil. Enquanto em nossopais rftda agricultor exploraem media 2 hectares, na Ar-gentina cultiva IT c nos Es-tados Unidos 27 hectares.No Brasil rada trabalhadoragrícola alimenta 4 ou 5 pes-soas em média; na Argentina18 pessoas; nos EMarios Uni-rin? 20 pessoas, Assim, emnosso pais o produto agrícola

-b"iitfl—^er—c-apit.nJL_é_J.Q_v_ejx_zes inferior ao da Argelina,

rios o necessário para viver.as massas trabalhadoras docampo têm um nível de vidados mais baixos rio mundo.

Segunde .álcillos aficlals, ogrosso da população agrícolano Brasil tem uma renda querepresenta a or-lgdslma parteda renda rie um empregadoragiícola- Nestas condições, asgrandes massas no campopossuem um poder aquisitivodiminuto. Sua situação influinegativamente no processode desenvolvimento Indus-trial, que exige um mercadoInterno em expansão,

NECESSIDADE DA XREFORMA AGRARIA

Por isso mesmo « que sáo.Instas as medidas apoiadaspelos comunistas e Indicadaspor Prestes em seti trabalho"A situação poli! ira e a lutapor um governo nacionalistae democrático", que a seguirtranscrevemos:

A reallzaçã» rta reformaagrária constituirá p-ssofundamental para o processode nossa economia Ela e.Indispensável para valorizaro imenso potencial perma-nentement. desperdiçado demilhões rie camponeses des-providos de tem o de outrosmeios de produeá", para am-pliar o mercado interno ne-cessa rio à indústria atravésda Plevaçáo da renda rie to-das as categoria** de traba-lhadores- agrícolas para ele-var a produção e a proriutl-viriarie ria agricultura » tlmrie que. em matéria rie volu-me e rie preço* de custo ri»gêneros alimentícios e mate-rtas-prlmas, possa atender asexigências criadas peln prn-cesso de Industrialização e deurbanização dn país

O sentido fundamental dareforma ngrárla deve ser odp combate á grnnde proprle-dade territorial Improdutivaou balxflments produtiva, dacriação do maior número danúcleos de cultivo agrícolabaseado na pequena nropiie-dade, de restrição e extinçãofinal das sobrevivência» detipo feudal nas relações agra-rias. ,

Numerosas medida* par-rlsls de caráter legislativo •executivo, no âmbito dos po-drres federats, estaduais oumunicipais, podem ser apll-carins pRra encaminhar ateforma agrária num sen-tido progressista, em benefi-cio das massas camponesas-Entre estas medidas citamosas seguintes!

a i Desapropriação total onptir*'lil de prrtnrie-i proprleda-

vés de todas as suas cama-das, com expedientes de-matróeicos.

MISÉRIA DASMASSAS RURAIS

Privadas da propriedaderia terra, sem qualqiier_,_a-.rantla quanto aos frutos dnsen trabalho. produzindo pe-los métodos mais antlaua-

des com baixo índice (liaproveitamento, tornandoobrigatória esta mediria r.ocaso ria proximidade deobras publicas «orno acuries,estradas e nutras Criação riefundos. ______4___a- indeniza-ção de desapropriações I,o-teamento rins terras desap'o-priadas exclusivamente entre

]K""icr i- J.ri 'iiltores semterra ou com pouca terra,mediante pagamentos mó-<!im-, e a longo prazo.

bi Forte rnimento da cargatributária sóbre as grancicspropriedades,

e) utilização das terras rio!'--..(io, sobretudo na pioxi-midnrie --tos mercados consu-mldores e das vus de *omu-

nlcação, para formar nu-cleos de pequena proprleda-de Entrega dos títulos depropriedade raia os possel-ros. Defesa rigorosa rios direi-tos dos camponeses contra agrilagem

di Regulamentação legaldos contratos de Krrcndamen-to e parceria, visando os se-gulntes fins; baixar as taxasrie arrendamento e parceria,coin o estabelecimento de '.'.-

mites máximos; facilitar cprolongamento dos prazoicontratuais em beneficio dearrendatários e parceiros;garantir a indenização porbenfeitorias: impedir os des-pejos arbitrários

ei Elaboração de legislaçãotrabalhista adequaria ás con-rilções cio campo, garantindodireitos já estabelecidos pnraos trabalhadores rurais, masfreqüentemente não aplicadoscomo salário mínimo, fériasremuneradas «viso prévio,indenização por despediria,Jornada rie » horas, paga-"menlo

de horas extraordinà-rias, etc, e estendendo-lheaoutros direitos já conquista-rios pei"? trabalhadores dascidades Proibir a prática dearbitrários descontos nos sa-làrlos.

fi Orientar a política decrédito do Banco do Brasilno sentido rie ampla ajudafinanceira io» pequ-mos cul-tivadores, modificando asnormas nu» Impedem a. pres-tqção dessa ajuda e fazem docrédito oficial monopólio dosgrandes fazendeiros.

e) Incrntlvo à mecanizaçãoda agricultura e, em geral, àelevação ri» seu nível técnico,concerienrt*. --rédito, câmbioínvorecldo para importações,etc Facilitar aos pequenoslavradores a aquisição aeinstrumento e de ("t'1"0'meios rie produção, que seadaptem às dimensões do seucultivo e elevem sua produtl-viriarie (arados, animais rietração, adubos e inseticidas,etc i. Realização de um pio-grama de Investimentos es-tatals para 'emento da agrl-cultura, sobretudo da produ-ção rie gêneros alimentíciosbásicos no consumo popular.Intensificar a coustruçáu desilos, melhorar «¦ aumentar a

" rede de tr<ii."p&'.'tcn. Cnn**trn

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DENÚNCIAS POLÍTICAS*mM^«i)*i{.wy.y ffj

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$. <iA consciência da1 classe operária não po-íi de ser uma consciência| verdadeiramente política

se os operários não es-l-ifj tão acostumados a rea-

cjlr contra todos os casos|| de arbitrariedades eí$j opressão, de violências e

abusos de toda espécie,quaisquer que selam as

lasses aletadas e a rea-

efio rie fábricas nacionais riemáquinas agrícolas, aprovei-tando para ôssè fim •* ' á-brlca Nacional rie Motores

h) Estimulo ao cooneratl-vlsmo, --or.crdendo ffteWdadesde financiamento, assistênciatécnica o outras íornui. deajuda.

| qlx precisamente do pon¦ to de vista social-demo-

ctata (NRi comunista)t não do nenhum outro.A consciência das mas-sas operárias não podeser uma verdadeiraconsciência de classe se

mr^r^m. os operários não apren-

dem na base do fatos 9 de acontecimentos políticosconcretos e. além disso, atuais, a observar cada uma

das outra? classes sociais, em todas as manifesta-

ções da vida Intelectual, moral e política dessas

classes; se não aprendem a aplicar na prática a

análise materialista e a apredação materialista de

todos os aspectos da atividade e da vida de todas os

classes e grupos da população. Quem quer que orien-

te a atenção, a capacidade de observação e a cons-

ciência da classe operária exclusivamente, ou mes-

mo apenas preferentemente, para ela mesma, não

é um soclaldemocrata (comunista), pois o conheci-

mento de si mesma, por parte da classe operária,

está inseparàvelmente ligado à completa nitldoz não

só dos conceitos teóricos . ou melhor dliendo, não

tanto dos conceitos teóricos, como das idéias ela-

horadas na base da experiência da vida politica,acerca das relações entre Iodas as classes da socie-

dade atual. E' por esta razão que é tão profunda-

mente nociva e tão profundamente reacionária, em

seus resultados práticos, a predica de nossos -.eco-

nomistas» de que a luta econômica é o meio mais

amplamente aplicável para incorporar as massas ao

movimento político. A fim de chegar a ser um so-

clal-democrata (comunista), o operário deve fazer

uma idéia clara da natureza econômica e da fisio-

nomia social e política do latifundiário e do padre,

do dignltáilo e rto camponô-, do estudante e do va-

gabundo. conhecer seus lado. fortes e seus lados

fracos, satler orlentar-se em meio às mais correntes

frases e soflsmas de todo tipo, com os quais cada

classe e cada camada encobre seus apetites egoístas

e sua verdadeira «natureza», saber distinguir que

instituições e leis refletem estes ou aqueles inferes-

ses e de que forma exatamente o fazem. E não é

no livro que eles podem encontrar essa «idéia cia-

ra.'.* só a podem proporcionar exposições vivas, de-

núncios baseadas.em fatos ainda recentes de tudo

quanto suceder num determinado momento em tôr-

no de nós, de tudo aquilo sobre que todos falam ou

ni„^«rWn_-_---e.gl e que se manifesta em deter-

minados acontecimentos, cifras, sêntençár tndiclais,-

etc. etc, etc. Essas denúncias políticas que abar-

cam todos os aspectos da vida são uma condição

indisponsávol o fundamental para educar a ativida-

de revolucionária das massas».

(V. I. LENINs «Q"E FAZER?»)

MISrÓftM DO MOVIMENTO OPt*A*10 (xxiin-

Em 1864, Bftkunln encon-trou-se com Marx, em Lon-dres. dele recebendo os Es-tatutos da I Internacionalpara organizar a seção des-ta na Itália. Na realidade oqua organizou foi uma so-cledade secreta, chamada¦ Aliança da Democracia So-ciai», que nada tinha a verrom o programa e os esta-tutos da Internacional, Em1868, em seguida ao com-pleto malogro da «.Lipa pro-Paz o Liberdade», organiza-ção burguesa de cujo comi-tô dirigente fazia parte. Ea-kunin pediu parn ingressarna Internacional. A essetempo gozava de ampla po-pulnririade- na Itália, Suíça,Espanha e em seu pais na-tal a Rússia- O ConselhoGerai exigiu de Bakunln,como condição para admiti-lo nas fileiras da Associação,quc- éíe dissolvesse a sua«Aliança», Bakunln mostrou-sr- de acordo com essa exl-gén--in e prometeu cumpri-Ia Mus. apesar de aceitocorno membro da Interna-cional, não foi fiel ã sua P-i-lavra; manteve a ' Aüançir-,utilizando-a na luta cadavez mais declarada que lnS0em seguida começou -a rea-lizar contra a Internacional.

No IV Congresso desta,mie teve lugar em 1869, nacidade suiça de Basiléia, osbakunlnlstas lançaram-se aum potente ataque contra oConselho r*pri-1 Sllíl *n£'u"Anciã no Congresso era bemjrrande. a sltuaçfto dos mar-justas o demais delegados«Krvolucionários mostrava-seAtuir p da.

AI INTERNACIONAL DER ROTA 0 BAKUNINISMOOs adoptos de Bakunin

lançaram ao debate em'pie-nárlo' o problema do direitode herança, defendendo a te-se de que a abollçílo destedireito, na vida social, fariadesaparecer a burguesia o apropriedade privada dosmeios do produçáo. Contraessa tese o Conselho Geralapresentou a siui, funda-nientada num relatório redi-gido pessoalmente por Marx:«as leis ria herança nao sao,i raz&o, mas unia conse-qüíncla jurídica da organi-zaçào existente da socieda-de* ."\'*m .se [iode destruir ocapital com a simples pro-mulgaçâo de leis dentro daprópria sociedade capltalls-ta Essa destruição só é pos-Eivei através de profundas'transformações sociais, re-siiltantes da luta de classerevolucionária organizada doproletariado,

A distribuição das forcasno plenário do 'Congressoera Ial (pie a tese do Conse-lho Geral teve menos votosque a dos bakuninistas. Oque salvou no momento a si-tuaçào foi que o número rievotos obtidos por estes eraInferior ao requerido paraque sua tese fiSsse conslde-rada aprovada pelo Con-gresso. Náo conseguiram amaioria absoluta necessáriae assim ficou de pá o P"*o-grama geral da Internado-nal* „ . .

Os partidário-* de Bakunlnpassaram então ao ataquo

no terreno da organizaçãoSupondo que no Congressoseguinte teriam francamaioria e que poderiamassim eleger um ConselhoGeral sob sua hegemonia,propuseram quc fosso outor-gado ao Conselho o direitode expulsar da AssociadosoçrVs, federaçftes ou mem-bros individuais, ressalvadoao expulso o direito de ape-lar da declsào ""-ate o Con-gresso seguinte. O Congres-s0 de Basiléia aprovou essaproposta.

Mas os bakuninistas seenganaram em seus planosanarco-golpista», Em segui-da ao Congresso de Basiléiasua Influencia no movimen-to operário, em vez de crês-cer, começou a entrar em de-clínlo. N"o conseguiram,assim, apoderar-se do Con-selho Geral, como sonhavam,para expulsar «Ja Interna-cional a Marx . Aqueles queo acompanhavam na lutapaciente n tenaz de esclare-cimento di <• operários sóbrens falsas toses bakuninistas.Em desespero, estes passa-ram i*. açáo aberta e. semprincipio contra o Conselhoe contra Marx. Mas foramsendo sucessivamente derro-tados. até que, em 1872, Ba-kunin e o que restava deseus adeptos < que foram,eles sim, expulsos das filei-ras da T Internacional.

Dissemos (Vôr o CapituloXXII, em NOVOS RUMOS,•_.' 22) quc Baiíuniri ttaUa,

entre outros atributos pes-soais, o rie ser dotado de cs-plrlto organizador. De fatoora assim Mas, dadas aasuas errôneas concepçõesidealistas **equeno-burgue-sas usava «ssa qualidadepara tentar desorganizar omovimento operário, ou seja,para tentar, apesar de todasas suas teorias e Intenções,manter a organização da so-ciedade burguesa.

Como rematado idealistao metafísico que era, via noindivíduo alp» <il*e existe emsi e por si só, algo que sebasta a si mesmo. -(Detestoo comunismo, — dizia. —•

porque constitui a negaç&oria liberdade • sem a Uber-dade é impossível o desen-volvimento da personalida-de».

Ao cnnsiitf-rfir. como deledisse Engels cque tória açüo-revolucionai-la de cima 6 má,que tudo deve provir e serorganizado rie baixo paracima*, negava a mscesstda--de da organização do parti-,1o proletário como centrocoordenador dirigente indls-pensável da organização ge-ral do pi'"!' tariado na lutade clas.ie R negava, igual-mente, a necessidade da dl-tadura do i rnletarlado, rioEstado proletário, como cen-tro indispensável á organi-zação demoi rát.ica da socie-dade socialista, a única queliberta a personalidade hu-nia na, assegurando as con-djçõea para o seu pleno c

superior florescimento r-.ocomunismo.

Com a derrota do bakuni-nismo encerra-.se a fase pre-liminar de atividade da I In-ternacienal. o ano do T-1^assinala o seu apogeu comoorganização politica inter-nacional das massas traba-Ihadoras Durante cincoanos desempenhou impo:'-tante papel na difusão '1°marxismo, como teoria o co-mo prática- no seio rio mo-vimento operário, enfraque-cento e derrotando o prott-dlionlsmo, o IsssaHsmo, otradeúnionlsmo, o balnminis-mo Apesar dessas falsasdoutrinas náo terem sido f'X-tintas citava aberto o ca-minho para "• consolidaçãoulterior <io marxismo, comeúnica doutrina realmente re-volucionária rio proletária-do.

Km 1870 e»tala a guerraentre a França e a A lema-;nha capitalistas.

rtrmftos alemae-s- ..nàfl ..e*-cutels as vozes prostituídasrios lacaios burgueses quetentam enganar-vos - a gaier.ia entre nos serin uma gucr-i-a fratricida» assim ¦*«manifestam ns operáriosfranceses, educados no ('spl-rito ila solidariedade P''olc-tárta pela I Internacional'

.Sabemos - respondemoa operários alemães- — quoem ambas as margens doReno vivem nossos Irmãos,com 'piem estamns dispôs-tos a morrer por nosso ob-jetivo final a revolução so-Ciai» ¦— e era. do outro la-do. o mesmo espirito quaíaíaya, o nro,çra,ma prqle.tó-

rio da I Internacional.A guerra nào p6de ser

detida. Mas, pela primeiravez, transformou-se emguerra civil do proletariadocontra a burguesia, quandod0 sangue derramado s"r^

giu. no coração ib rn-ança,a gloriosa Comuna de Pa-ris, a filha espiritual da IInternacional, a primeiraforma da ditadura do prole-tariado conhecida pela to-tória.

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Page 10: ^Pr MO/t NA URSS: ACORDO ? WmmwÈÊÈÊÊÈmM · '.emas decirlnm da sua superioridade por outros meios que não a guerra. As premissas para n coexistência pasonram a exis-tir sòlidamente

•PAGINA 10 NOVOS RUMOS 3T -7a 6-8-1959 •*

AS ESCOLAS CONFESSIONAIS CATÓLICAS E 0 "SINDICATO DO COMÉRCIO DO ENSINO'

QUEREM: 1) Receber o Dinheiro do Governo2) Ficar Com Polpudos Lucros3) Controlar Ideologicamente o ensino

Mohili, .ii- 1 id.í.n:,, etn iciaçao a <:i\o\'i.i ilu.» «.i.i'.-.i-'ihi'iio.* uma semana sp passousom quc nenhum pa-su lósse dado à lionic uadiscussão do projeto de lei do Diretrizes e B*sos da KduiMi.Mu Nacional, Ao mesmo tempo, iinniiprcii: jntintliiva a espessa cortina de si-léncio subi,- ,i questão, dentro du earnpanhaparu evitai que a opinião pública seja desper-tada contra u nprovação de uni projeto que virádesviar os recursos públicos da escola rio povopara as escolas cüngres^ionais católicas e o.*membros do sindicato do comércio de ensino

Diante da atitude benevolente da maioria.que entregou às baratas n projeto original doMJEC e promove uni projeto conciliatório . assimilando os elemento* fundamentais do substitutivo Lacerda, éste -c tinge de bom moçoTransigento c dócil. vai o >r. Lacerda fazendoou obtendo concessões nu elaboração do projetoitnal da subcomissão de educação, convencidodc que e*.ta e a melhoi maneira do lazer pu*sar o essencial daquele monstrengo que élemesmo reconheceu como' inconstitucional, luteiramente abandonadas pelo governo e pela maioria, as reivindicações educacionais dos trabaJhadores, consubstanciadas na escola pública. a

escola paia todos . só contam agora com aFronte Parlamentar Nacionalista, já mobilizadapara a defesa flu* princípios do projeto original do MEC.

EDICaO MELHORADA

NOVOS RUMOS )a denunciou em seu ulti-mo número as manobras entre o bispo d. Hei-der Câmara e os srs. Armando Falcão e CarlosLacerda e a omissão do MEC O resultado distovem se refletindo na redação do projeto finalpela subcomissão de educação O trabalho íoitào eficiente que logo nos primeiros. 3 artigos"lica consagrada a -sentençáde morte à escolapublica.

Ficando os fins da educação, ao invés de de-terminá-la concretamente em função do desen-volvimento material e cultural do pais, di:-seno art. 1.' que ela visa à «compreensão dor, di-icitos e deveres da criatura humana, da famíliacio cidadão e dos grupos sociais que integram acomunidade». Neste trecho, totalmente copiadodo projeto de Lacerda, a única coisa clara é aexpressão «direitos e deveres". Tudo o mais(comnreensão. criatura humana, família, grupossociais, comunidade) é confusionismo intencio-nal para possibilitar interpretações interessadas

MISTIFICAÇÃO

O art. 2.' do projeto vai contra a Constituição,onde está dito claramente que «a educação édireito de todos». No projeto, porém, fala-se deoutra coisa: «a educação da prole é direito dafamilin Não se trota apenas de palavras. Sea educação é direito de todos, segue-se, como oassinala a Constituição, que o Estado tem porobrigação garanti-la, uma vex que ela tem quese' assegurada por alguém, e não se pode im-por obrigação desta ordem à iniciativa privada.Ora o direito da família á educação da prole éinteiramente vago e dúbio, a escola particularpodendo mesmo ser considerada «delegado» datamí^a.

Ho art. 3'. volta-se à fórmula constitucional.

FÁBIO DE LUCCA

mas afirma-se que o direito de todos á educaçãoe assegurado pela liberdade da iniciativa pri-vada, como se algo que é livre pudesse assegu-rar alguma coisa. Pior ainda, define-se comoobrigação do Estado tanto assegurar a educação,em pé de igualdade com a iniciativa privada,como a «fornecer recursos técnicos e financeirosindispensáveis para que a família se desobriguedos encargos da educação», Refere-se o parágra-to a bolsas de estudo, à subvenção das escolasparticulares, à constituição de um sistema pró-prio, ou a quê? Obviamente, o projeto deixaaberta a porta para qualquer tipo de interpreta-cão, uma vez que ir mais além seria ferir vital-mente a Constituição de 194G.

"MONOPÓLIO" E "LIBERDADE"

\.in liemos aqui apontai uma a um/i a«Imprecisões o dubiedades do projeto da subco-missão. Kasta que se assinale o fato ile que nreferido projeto deixa dc caracterizar perfeita-mente todos os pontos fundamentais que deve-ria estabelecer, recorrendo a fórmulas evasivascomo para os devidos eleitos . paia iodos nsim* . representação adequada . serviços echieacionais-i e assim por diante sempre que se trn'.-( dc fixai ,i *itiiacão das escolas particulares,

D ''onliisiouisino intencional da subootiiis-*.i" chegou ao ponto de en.xerlai no projeto muirtigo. o ile número i. em uue diz: c vedado-o Estado favorecei o monopólio do ensino .

J2i:r. untn-se que de\e fazer o Kstado para naofavorecer o monopólio do ensino — limitar osrecursos tias escolas públicas e aumentai assubvenções, ia elevadas, ás particulares V Se nãoe islo o que .-•.' quer, então o que querem dizer• um osla pomposa declaração aiitimoiiopolisla VDe quc monopólio se trata

Enquanto *c ameaça a escola publica todosot tavoros sáo concedidos ás particulares Poiexemplo, assegura-se * ela* igualdade de con(lições em relação as oficiais, entre outras i oisas, pela representação adequada nos órgãosde direção do ensino*. Entretanto, «esqueceramse> rif» definn o que o representação adequadae quais são os órgãos de ensino que lém eminenie 'o próprio Ministério lalvezi

UM PASSO ADIANTE, DOIS ATRAS

Mais adiante o próprio projeto reconhecevárias diferenças entie as escolas públicas e anparticulares (arts. 48 e 49) e especifica a constituição dos órgãos educacionais, retirando as-sim a última justificativa que haveria para asua imprecisão, No que dir respeito ao ConselhoNacional de Educação, cujos poderes são am-pios. deu um passo à frente e dois atrás. Dispõe,justamente, a representação majoritária estadual no Conselho (um representante de cadaEstado e quatro do Poder Central), o que semdúvida torna-o mais eficiente. Em compensação,comete sério erro ao estabelecer que os representantes estaduais serão indicados pelos conselhos

locais, cuja constituição o projeto tomou perigo-sissima,

De fato, os conselhos estaduais serão com-postos por 10 membros, 5 indicados pelo governoe S pelas associações de professores. Pode-se des-de já dizer que a Igreja e o «sindicato do comer-cio de ensino» conseguirão maioria nestes conse-lhos, infiltrando representantes seus entre os Sindicados pelo governo e controlando a eleiçãocios representantes dos «professores». Com istocjarantiráo, igualmente, o Conselho Nacional, ma-r.ipulando ao seu bel-prazer os recursos para aeducação.

Outro ponto importante falseado no projeto«ta subcomissão é o que diz respeito à fiscaliza-cão do Estado sobre os estabelecimentos parti-culares Num projeto já eivado de imprecisões,aíirma-se ainda que (art. 10.") ca inspeção dosestabelecimentos particulares limitar-se-á ao mirumo imprescindível a assegurar o cumprimentodas exigências legais». Tanto vale dizer que afiscalização, que como todo mundo sabe pecapela displicência e excessiva tolerância, tornar-se-á meramente formal. Para completar, o art.12.' estabelece que náo haverá distinção de di-reitos para qualquer fim entre os estabelecimen-tos públicos e os particulares. Perguntamos: in-clusive no que diz respeito à dotação orçamen-teiria ?

BONS ALIADOS

1'uitei.Vo leitor pensar qur e\agiT,'uiio- qiliUiiu falamos nos elementos contrários a escola

democrática infiltrados em postos do sistemaeducacional público e nos objetivos da Igreja- itólica e do sindicato do comércio de ensinoChamamos, porem, sua atenção para o falo deque nada menos de unia dezena de altos responsávois por órgãos e instituições públicas deensino, além do governador Parsifal Burroso e ,icomeçar pelo sr. Jacobina Laeoinbe. secretáriode educação da PDF assinaram um documentouue exige prioridade para o.s estabelecimentosparticulares o a redistribuiçRo completa dos rn

usos da União em prejuízo ria rede de eduenndá rios públicos gratuitos,

o referido manifesto, dito de ^defesa d" pnmado do espirito», assinado pelos principais re-presentantes dos sindicatos e promovido pelaIgreja Católica (basta ler a lista de signatários",afirma ser «indispensável que no processo educativo tenham preeminència os grupos que .<>•interpõem entre a pessoa e o Estado», islo é, emlíngua de gente, os representantes* e delegados. das cifamilias»: os estabelecimentos partteulares, principalmente os católicos. Um dos objelivos claros do manifesto rra arregimentar apoioás pretensões do clero apostólico, e. ao mesmotempo, dar uma demonstração de força.

o passo seguinte na trajetória do clero, depois de ver coroadas de êxito suas pressões sobreo Catete e a maioria e consubstanciadas na atuação eolaboracionista- do sr. Armando Falcão ?•n.irte de seus liderados, é a reivindicação cio Ministerio da Educação c Cultura. Trata-se porém

d'' mn .p,i.*so arriscado, e a Igreja Cutolica vem,procurando acumular mais forças antes de dá-lo,Para isso sucedem-se as reuniões no Palácio SáoJoaquim, presididas pelo bispo lr Moldei i amara,

ESCOLA PROGRESSISTA

Os inimigos da escola pública procuram fa-zer crer que ela é um dos responsáveis pela de-ficiência do ensino no Brasil. Alguns exemplosbastarão para indicar o contrário. Apesar dosdefeitos, o ensino primário é o que se encontramais próximo de nossas necessidades educacio-nais em qualidade e quantidade. Ora, a esma-gadora maioria dos educandários primários sâodo sistema público. O secundário em São Pauloé universalmente considerado como o mais bemaparelhado e o mais eficiente do país: a parti-cinaçcio particular não atinge 30%. Finalmente,o Rio Grande do Sul deu recentemente um exem-pio flagrante da superioridade completa da ini-ciativa do Estado para resolver em grande esca-la o oroblema da educação, com o plano do go-vernador Brizola de erradicação do analfabetismo.

Observemos agora que a escola pública nãoe de maneira alguma uma reivindicação sócia-lista. Ela ê uma conquista da burguesia do sé-culo passado c até hoje interessa à parte maisprogressista da burguesia. De fato, a difusão doensino é absolutamente necessária não só parao desenvolvimento técnico C industrial do per,com a formação de mào-de-obia qualificada,como também para a extensão do mercado in-terno, e a formação de uma opinião favorável aodesenvolvimento econômico do pais.

DESENVOLVIMENTO DEMOCRÁTICO

Dada a extensão do problema, ficou clarodesde o século passado, quando foi deflagrado o'processo de industrialliação, que sc o Estado po-cioria fornecer a educação nas proporções que odesenvolvimento material exigia. Atualmente,com mais forca ainda, esta é a situação. Acre;-conte-se que, ao contrário do que afirma a rea-cáo clerical-negocista, si o Estado, submetido áspressões dc todos os grupos nacionais e colocadcno centro da vida política, pode garantir a liberdado do ensino.

Trata-se, é claro, de concepção diferente daliberdade da que mantém aqueles círculos, quea entendem como a subvenção pelo Estado, istoé, pelo povo que paga os impostos, de seus es-tabolecimrntos submetidos ao seu controle ideo-lógico e fornecendo lucros polpudos. Entretantoé a única liberdade que tem sentido para a grande massa da população trabalhadora, que temna escola gratuita e mais ligada à vida sua pos-sibilidnde real de aperfeiçoamento cultural.

Como disse o ultraconservador «O Estado deSao Paulo-', comparando as reformas pretendidascom o acordo de 1929 entre o Vaticano e Mussolini: "E", como se vé, a Instituiçáo no Brasil dcreinado do ensino livre, livre da fiscalização diEstada, mas remunerado pelos cofres públicosF.m vez de «pagar para ver», o Estado • paqcsem ver» Ou, em outras palavras, os traba-lliado.-es sustentariam escolas em que, se pudessem entrar, o que é difícil, receberiam «ensipimentos» secos, obtusas e reacionários, a proçc

O povo não agüenta mais

São Paulo Une Suas ForçasPara o Combate à Carestia

' ii nho 83 ano.- dc iciaci'» ci irante toda a minha ridanunca vi tanta miséria como,iíi ni Vim do campo, ouriccriei meu» filhos, com tij 11 -•«..(Lide.-, içual a todo.-. '.'- po-¦j;?;. Na «idade — pensavar.i ~ 'acio e diferente >'. iüh ç mais factl... Qualnadai Hoje vejo os meus ti-lhos, netos bütieios, lesoers menino.*, ao* homens tn-'o-, trabalharem multo sem

: o que comer. Tudo estalio caro que o povo não.'-•uenia mais"-

Velhinha, currada sobre -imesma, sentada diante de

c i tabuleiro rie rimo. amen-lioim. passci-a e pé-de-mole-fi a.1 numa da.- praças centraisria Capital paulista, ci. Mariaio Carmo fez, declnraçóc:

o H- impressionaram « repói-' es-, pela sua convicção, pnriciletir fielmente cs senti-mentos rir quem talai a

O.- cireunstantes. qur ¦ «•aulomeraram baiançaram acabeça cm .-mal rie a.vrnn-monto, aprovando. Aqueles; imens rio povo. sc tossemfalar, certamente, com outrasoaUv.as exprimiriam idên-Licas queixa.1. Dc uma ou ou-lia torma paira, no pensa-mento cie todos, o problemaria carestia de viria. Ê o rc-flexo da.- duras condiçõesque sc voem obriíados a cn-

, frentar dia a diu.De cpie " .o povo im"

agüenta mais a carestia, foi• oondtisão da velhinha, Km

ULTIMAM-SE OS PREPARATIVOS PARA A CON-VENÇAO ESTADUAL QUE SE INSTALARÁ DIA 7 —DEZENAS DE CONFERÊNCIAS, CONVENÇÕES MU-

NICIPAIS E COMÍCIOS —TEMÁRIO(Da Sucursal de N. R

Sao Paido tiienios prova* sa-ocientes pa:a verificar ajusteza desse raciocínio. Sur-eiram manifestações popula-:<>.• quc mostraram, clara-mente, a disposição de lutarias ma-ssas revoltadas.

Mas a carestia náo atingiuexclusivamente as massas po-pulares, A orientarão poli-tica cio governo, eivada deé"ros, tem prejudicado tam-Dèm o.- industriais nacionaise -is lazendelros que, atra-

oe suas organizações,pn testam toda a vez em quer iiriotada alguma mediriaine concorra paru o aumemoao custo de produção, restrrn-çnndo a*, atividades produto-

O; a se esse* movimentos¦ao travados em torno no.-eleitos da política econômica( tuianceira do governo ferir-m1. por que mio unificar asexigências comuns a iodas u.-tórcas c apresentá-las ás au-torldades como reivindicaçãoui' 'urios us sctoies rio povopaulis-ta ¦

Canalirando esforço; m^-sa o cm outras oportunidades

futuras-, sempre com mais

a.cie.*oe* caminhar-se-a numa•«rente unira copa/ dc Uvra.ro pais du miséria, rie delinearprogresso em sua jornada.Uai a idéia inatenali/.ada cia1.' Convenção Estadual Con-tra a Carestia. que se Insta-'Una no próximo dia 7. nuTeatro Suo Paulo, realizando.,- demais sessões plenáriasno* diius ít e ti- no Ginásiorio Esladio Municipal uu Pa-eaembu

ESFORÇO UNITÁRIOK c essa a finalidade nu

comissão ^ organizadora ouooncliive. conforme esclarececm manifesto assinado pmseus membro.*.

•Nessn oportunidade - --a-iirr.ta o Manifesto — serãoexaminadas questoc*- rio maisalto interesse a economia na-i amai. como sejam: a Infla •cao nos seu* variados as-peetos; a política orçamen-iáriii e rnunetárUi riu govèr-no leiieral: u produção in-Cinstll.ll i- ;i'j'l ola; o-- nu ios(ie Iransporte e a distribuiçãocio-: bens tie consumo: a pu-liiiia r|i preços e a seleção'ie crédito ,\ imlnica rn- iu.

vpsUnientos i o lqihwciu ls-terior; a tributação e o mer-'.lou mterno Além disso, se-can examinados outros lato-res cie eneareclmento riocusto ne viria com todos o,«seus dano.e* reflexos na con-junturn social-econômica da«Nação, bem como a.s normasde ação pura eliminá-los

T.;,ui-.-i- portanto, rie umcslorço unitário no sentidoconstrutivo, u-ando cooperarcom os 1'oiu-res constituído*na solução de graves e impo»-tanif.- problemas".

A ORGANIZAÇÃOComo i riu prevor-se, a or-

unizacáo nessa nova formane luta con ira a caresUa,oiuie participam tão am.laíir heterogênea! forças, estru-i irnu-i-c lentamente, tendorie superar numerosos obsta-culo» A.' parte* tiveram decedi em pontos que dizemrespeito ,io.« .seus interessesespetiticos, para reforçar osque h* nua i nino por exem-' pio .i questão das relacõei;comeri ia.* com todos os pai-se,* e a Mniiiiif-ao da remessaOe lucros au i ntcrior.

Numerosas reuniões ria co-missão organizadora foramrealizadas, a fim de dizimarir.compreensõe*. Dela partici-pam representantes da« en-Mondes promotoras, ou seja,,i Federação das AssociaçõesRurais do Estado cie SitoPaulo. Pacto de Unidade tn-terslndical, c o m preendenclosindicatos e federações cietrabalhadores; União dos La-vradoro.s e TrabalhadoresAiiricolas cio Brasil; Federa-çáo rias .Sociedades Amigosrie Bairros, Vilas e Cidadesrio Estudo rie Sfto Paulo;Bolsa rie Cereais; AssociaçãoComercial rio Sfto Paulo eSantos; Federação das Mu-lheras no Estodo de SiloPaulo: União Paulista <lo.*Estudantes Secundários- eUnião Estadual rios Estu-ci uni es.

CONFERÊNCIAS ECONVENÇÕES

Membros da comissão oi»™nizadora, tém proterido con-ferências sobre os Itens cons-taiues do temàrio da conven-çáo. Essa* palestras geral-mente precedem assembléiassindicais convocadw* pamdebater a queatAo referentieau aumento do custo do viria.Por outro lado, a exemplo rioqut: so fez em Burretos eGuarulhos, realizam-se con-vcnçòcfi cm numerosos mu-nicipios, onde se aprovamteses • .-'e organizam delega-

flwü H KmwmwmYmm\ Kl.c. '»* r^v ^k/: ''M^^^HkB? ^J ^^IHI ImMT^It^iHllii 'l^ MmWÀMM'mBÊm^ m>mI nl laéll Si h IÉm

w wÊ^Wi m^ml WmW^^F^mm^.if^im ¦Uli-if:¦-.,--.." :¦:--¦ i^-zts&mmmwmi.wfZmytiKtmfmí mmM;v:í:&wmmomlWm>í'--' ' ¥ ^^mimtf^^mÊt^m^Ê' JKMbS^^^BBH

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IH míÈm EI im K^^ mijgm WU myÊ&mWÊ mC^il Om:- ¦* "¦" "¦'' ^^1 BÉi^l

Os produtos alimentício» devam toraar-ie aceuívei» a

bolsa popular. So/uçoes prátita§ para susfor o aumen-

fa continuo doi preços serAo aponfodos na Convoneào

pelo» reprosertante* doi or^aamaamm popular»* t

estadanih

çóes. De«.si«i .«aiiioe.* '«uipartiolpado orqaiuaaçoes sin-cilcaih. populares e ^stlldantl^.comerciantes, vereadores eautoridades locais, o quo re-siiIib cm maior amplitude rtomovimento,

ULTIMAM-SE OSPREPARATIVOS

A fim de propagar enlrriodas ne: camadas popularesa realiz.i,ção e. i* olijoi.ivos da

fonven^éo foram coníeccVi-iiiuioH milhares cie taixa*cartazes e panfletos alusivo»a alta constante rio custo úe-vido, O leinário e o regimentointerno foram impressos eremetidos a centenas de iíiki-diicliw representativas da co-letividade paulista. Pesa, pou.

¦*ói):e elas, a rcsponsabllldndcde opinar, decidir e ema-miiilv.ir de. forma adequada

mi soluções inadiáveis rf^ftpi>iblemfwi •dcJonavj''.

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31 - 7 a 6 - 8 -1959 NOVOS RUMOS -PÁGINA 11

. ESTÓCEL DE MORAIS1^' 'jíLaí :"'-Smi'- ¦ 4*1''

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A 21 de /uffra, amigos a companheiro* do falecido di"rlgentt comunista ístócol de Morais, assistiram, no Ct"mitério Sâo João Bafiifa, à remoção doi despojei da-quele valoroso combatente operário. Ao ato estiverampresentes (foto) Astrojlldo Pereira, Francisco CernesOepreienfanc'10 Luii Carfoi Prestes), dr. Ornar Carneiroe sua esposa, dona Maria Balotchi e uma comissão demarítimot e portuários formada por Joaquim José doRego, Eufrasiano Nunes Oalvõo, Hilário Neves de Mo-rais e Humberto Alves Campeio. Os restos mortaisde Esfócel serão inumadot, a 2 de agosto, em Santos,no Cemitério Paquetá, para onde serão removidos coma assistência de Giooondo Dias, Francisco Gomes,

Agrusfinho Dias de Oliveira e Oresfes Timbaúba

CONCENTRAÇÃO NO SENADO

PELA APROVAÇÃODA LEI ORGÂNICACNTI resolveu: assembléia permanente nos sindicatos a partir 4o â\a 7

RUMO AS ELEIÇÕES...(Conclusão da 3.' pág.)

sr Carvalho Pinto — «us-peito, pnrtanto, de inclina-ções pró-.Jftnlo - -, ndo con-oordam com a anunciada eu-enlha dn sr. Horacio I.rifer eprotestam cnntra a dcslfrna-çao do sr, Walter MoreiraSales para a Embaixada nosEE.inj.

flste tlPscontPiitamenlo nedeve fi vacllaçao de JK em«lar tr. reforma um conteúdorealmente nacinnalista.

Contudo, a.q mudanças doMinistério salvaguardam acoligação PSD-PTB. Aprópria designação dosr Amaral Peixoto, antes doregresso do sr. Uoulart esurpreendendo aparentemen-te ns setores trabalhistas,pode sep Interpretada comoa eliminação de um fator dedesconfiança existente noPTB, em tomo da cândida-tura a vice-presidência, quealguns elementos do PSD.visando o rompimento da ali-anca com no petebistas, vi-nha m reclamando exata-niente para o sr. Peixoto. Oafastamento do seu nomeremnve ísse obstáculo.

MUDANÇA DE POLÍTICA

O.q r-irculos nacionalistas- inclusive no selo do go-Vêrno - - b, em geral, as for-ças interessadas na políticade desenvolvimento exercempressão, por sua v«k, nn sen-lido de que a refnrma mlnis-terlal traga consigo umamudança radical na nrien-taçílo econômico-financeiraque, sob a Inspiração d0 gni-pn entreguista Lucas Lo-pes — Roberto campos - -Garrido Torres, vinha sen-

_d_n_J.'CílllAaila._Mr.-:IJ.^. _EsJa__£^il.^.cja_j^m_sendn<j\t ha

muito apresentadapelas

correntes nacionalistas, par-ticularmento pelo movimen-to sindical e ns entidades es-tudant Is. Nns últimos me-ses, snhretudo, intensa cam-panha popular foi feita, ga-nhaneln inclusive as ruas.pela demissão daqueles en-treguistns, que através doPlano de Estabilização Mo-netarla pretendiam nosacorrentar Ar exigências doFMT e dos trustes norte-americanos. Agora, nos en-tendlmenlns com o st'. Kubl-tschek, o presldentp e osgovernadores do PTB fi/.e-rem ver ao chefe dn govêr-no que a reforma minlste-rial era n oportunidade pa-ra que Masem afastado* nsresponsáveis Imediatos poruma política que. tendo umconteúdo abertamente en-treguista só podia levar Aparalisação rin nosso desen-volvimento econômico e «oagravamento rias contllçflesde vida das grandes massaspopulares. Eslns mesmasobservações foram feitas anmarechal Teixeira Lott pe-loa representantes tia FYen-te Parlamentar Naclonalis-ta que com êlo estiveram naúltima segunda-feira.

Apesar de nfto se poderainda fazer afirmaçftes ca-legórlcas nesse terreno, ademissão dns srs. RobertoCampos e Lucas Lopes (nomomento em qtie : ! reunia oCongresso Nacional dos Es-tiidnntesi, constitui uma im-portante Vitrtlia dn movi-mento nacionalista. O sr

Campos era, como todossabem, o mentor do grupoentreguista. O seu afasta-menlo, segundo se espera,implicará na demissão tam-bem do sr, Garrido TorresI SUMOCI que. an que se es-pen. será substituído polo.

Os representantes dac Confederações Nacionais, das Fede-rações e dos Sindicatos operários sediados no Distrito Federalresolveram promover uma concentração no Senado, no próximodia 13, às lfi horas, quando entregarão aos senadores as mensa-gens dos trabalhadores, provenientes de todo o país, solicitandoa imediata aprovação da Lei Orgânica da Previdência Social eda. do Direito de Greve.

ATO PÚBLICO

Os trabalhadores do Distrito Federal, por outro lado, estãosendo convocados para comparecer ao ato público programadopara o próximo dia 14, às 19 horas, na sedp do Sindicato dosTêxteis, rua Mariz e Barros, 61, onde Haverá um debate sôbreas emendas apresentadas ao projeto de Lei Orgânica da Previ-dência Social e do que regulamenta o direito de greve. Para oreferido debate estão sendo convidados parlamentares de váriospartidos políticos.

EM NITERÓI

Também em Niterói, convocados pelas entidades sindicais,

os trabalhadores estão se preparando para o debate que serárealizado na sede do Sindicato dos Operários Navais, no dia 5próximo, às 19 hordas, como parte da campanha nacional pelaaprovação da Lei Orgânica da Previdência Social e da do Direito

ASSEMBLÉIAS PERMANENTES

A Diretoria da Confederação Nacional dos Trabalhadoresna Indústria resolveu orientar as suas enridades^para que per--mai.eçam em assembléia permanente a partir de 7 de agosto até3 de outubro vindouro.

O dia 7 de agosto foi convencionado como o Dia da Previ-dência Social e dn Direito de Greve, Nesse dia todos os traba-lhadores do país participarão de reuniões de fábrica, bairro ousindicato para discutir p adotar medidas destinadas a reforçara campanha nacional pela aprovação das citadas Leis. A orien-lação da CNTI 6 para que as entidades sindicais se dirijam atra-vós dc comissões ou de abaixo assinados às Câmaras Municipais,Assembléias Legislativas, etc, solicitando o apoio dns mesmaspara :t aprovação das referidas Le;s que há 12 anos estão enga-vetadas nos legislativos federais.

MENSAGEM DO BRASIL eleições municipais em PernambucoIwlfcl •«Wi^X^#fel ¦• mw\w B#lm^^H#ifa /r«nflncít_ a~ a.» nfin.1 efeito. nrv>«rfTT rie hnver Dais. Em Recita, nomes ex-

AOS CHANCELERESEM GENEBRA

A conferência de Ministrosria- Relações Exteriores da'URSS, EE UU„ rnglaterrn «França, reunida nn Genebra,d Movimento Bni*ilei'o dnsPartidárias da Pnz enviouum telegrama, no qual, entreom ros coisas, diz:"Cremos ser liojp Impossível

esconder qur n atual situa-çáo rie Berlim é ameaçadorapelo que en"er:a de prepo-tência ante os desejos de

"-.-,'¦¦»;WÍ TBtàfcJPjK 'i^-'i :1 '* ¦» ¦$¦¦¦¦ j-"íi>'***"

sr. Sidney Latlnl,Uérfü do UE11A.

Secretario -José— Militõo-Soaros-

Fulewu Trà^lrmuenivJ Miiitôo Koartw

Vit.ma de um atiopela-mento. falpceu a 4 de julhoem Belo Horizonte o mtlltan-te sindical, veterano comba-tente antifascista José Mlll-tão Soares.

Militao nasceu a 1." demarço de 1900, em Congonhasdo Campo. Minas Gerais. Deorigem humilde, sem poderprosseguir os estudos alémdo curso primário, tornou-seum Autodidata, ampliandoseus conhecimentos dia a dia-Desde a década de 20, jovemcozinheiro, começou a parti-clpar ativamente do movi-mentn sindical. Ingressandoem 1023 na UnltVi Infernado-nal; Reconhecendo mil- tardea necessidade dp levar as lu-

, tas rio- trabalhadores seuscompanheiros rio terreno eco-iiómlco ao terreno político,Mllilftn fo| um rins fundadoresrio Partido Comunista em Ml-nas, tio qual seria até o fimne mis vida um fiel e abnega-do militante. Perseguido epreso varias vêr.ss, em 1930.1032 10*17, jamais abandonoua lula por melhore* rondt-çftes de viria parn os traoa-Ihndo-es e o povo.

José Mllltao Soares deixaviúva D. Zalra da Silva Soa-res.

O sepultamento do antigomilitante sindical mineiro,Chocando profundamente osmeios onde era conhecido equerido, contou com o compa-rerlmento rie várias persona-lldades, entre as quais obdeputados José Raimundo eHemanl Mala, do PTB, e dt-Hgentes sindicais de diversos«itores profissionais. A beira

dn íúinulo falaram n rir. Alen-rastro Carvalho, em nome nosantigos companheiros e amt-gos rip MIlItAo, c o sr. Eurleo

Paiva. Ptn nome do Sindicatod' Empresados em Hotéis,Restaurantes e stmlla.es, aoqual pertencia o extinto.

iiiüiidptermiruiçào da ;v>pula-çáo dessa cidade, ocupada,no setor Oeste, após 14 anosdo lermino da guerra, Orearmamento alemão romarmas nucleares é algo quenáo tem justificativa aosollins ria humanidade queainda chora os mottos riaúltima querra desencadeariapelo nazismo.

O acordo sôbre o problemaalemão, a proscriçáo rias ar-mas rie extermínio em mas-sa, o desarmamento, o fimria guerra fria. constituemquês'cies que podem e devemssr solucionadas pelo enten-dimento entre os Brandesresponsáveis pela paz nomundo".

O telegrama acrescenta:"O recurso á guerra, a pró-

prla ameaça de guerra, tra-7Piiclo ,i inquiptação aos co-rações tios homens de todalwrte deve sr-r banido comométodo na procura rie solu-çõe.s para os problemas 'inter-nacionais cio nosso tempo.

Formando ao lado da opl-niáo pública mundial, rerla-nianios a atenção rios chan-

—cehrres rrimidos em Gerrebnt-«Vie ultimem, através rioacordo que todos almejamos,as providências necessáriaspara a reunião rie chefes rieEstarin dos EE W . França.Grft-Bretanha e URSS.

Acreditamos que essa con-fe éncia cie nlv?I cios chefesrie Estaclo. na aluai clrcuns-tància. seja de poderosa ffi-rácla para o alívio da tensãoInternacional"

(Conclusão da 3," pág.)Cavalcanti; vários condi*datos trabalhistas à Cd-mara Municipal fazem acampanha tie Arraes e nãoa do sr. Antônio Pereira; e,por fim, nenhum lider tra*balhista se animou, atéhoje, a aparecer de públicoao lado do candidato etelTlnista — fato que fala porsi mesmo.

QUEM E' ARRAES

Duas vezes secretário daFazenda, ex delegado doInstituto do Açúcar e doÁlcool em Pernambuco,deputado estadual em duaslegislaturas, Miguel Arraesé um nome conhecido dopovo nernambucano porsua combatividade e atua-ção democrática. Foi pre-sidente do Centro de Estu-dos e Defesa do Petróleo eda Liga de EmancipaçãoNacional neste Estado emais de uma vez vol-taram se contra êle osgrupos reacionários, in-cluvive esgrimindo o ar-ma do anticomunismo.Sob o governo do sr.Cordeiro de Farias, Atraesprojetou-se na oposição ápolítica reacionária e cn-treguista do etelvlnlsmo,

O PRESTÍGIO DOSCOMUNISTAS

—Sua-candidatura—ao—go--vérno municipal surge

vsA«pyv.ewv,knd"^v"^<-"i.v.^^^*^^dv^J^^v,¦k^^ .wA«MV/A"rtWA,Av

i. Ka^^MéhB*

lt PRAXEDI — 0 Poeta Vaqueiro

Fnvela-do «Canta Galo»,Meu cumpade Zé Trindade jfTMscrevo pra dá nutiçaDa vida cá da cidade.

IWaria Iate já vortô,Disbancô os tnericanôF] bateu nns inpuilís.O Braaí, mais u'a vez,Foi pra lá e deu de cano

files sabe qui nns sarnoA jrente mais sartadêijp.Futibó, no mundo intêr6,Nóa tamo na diantèra! ,O mundo todo arrespeitaA baliza brasilêra!

Cumpade, o jòiro do tene,É face de «ê jogado:Ca bola piquininaF, a larrafa de prado.Pé firme e a mão liberaGarra o cal)n das penêraOs jogado dos dois lado,

Apôs foi nesse joguinQui nossa Maria IstéAmostro qui brasilêrat cem pur cento muié\

De tudo qui ai de novoNo cento da capita.Pra eu o mais importanteÉ os papajrai de meta.

O bichin falA demais!A gente vê tle mnjrote,Nas mão do povo falando,Ao Braní ispilicando (0 valo qui tem o bite.

Gcnerá Texêra Lote:Pode inté sé verdadêro,0 sansrui de TiradenteTá no seu purso minêro.Ele querendo faziaUm Rrasí prus Vasiléro

Fala t,omi>ém no doutoQui vem bairê o país.Sua bnssôra im São PalnDpxò o povo infiliz.Barre pru riba de tudoLeva o qui tem de miúdo...Porém dêxando as raiz,

Vão aí as nnvidadeNessa carta qui ti faço.Lembrança a toda fãmk.Manezin dos Anastaço!

,^^VVV»,VV,^N«V'V'J'>Vl'dVVV*«'VW^

(jpóiãrTá pelo (jbvernadóTCid Sampaio, polo prefeito(e vice-governador eleito),Pelópidas Silveira, pelaUDN (que em Pernambucoé anVgolpista), o ParidoSocialinta Brasileiro, o Por-tido Social Prograssisto, oPcrtido Social Trcbalhi ia— e pela lôrça polHicamais influente de Recife:os comunistas A chegadade Prestes, sábado último,è uma eloqüente demonstração do prestigio populardos comunistas aqui. Re-gistram os diários da cida-de que a recepção ofereci-da sábado a Prestes foiduas vJies maior 1ue a desetembro do ano passado,quando o lider comunistarestabeleceu com o povorecifen«e um contacto in-terrompldo per onze anosde clandestinidade. Outratambém não e a razão doextraordinário entusiasmonos comícios eleitoral, deque Prestes vem partici-pando nos últimos dias.

Este foto explica sufi*cientemente porque o etel-vlnlsmo renunciou práticamente ao anticomunismocomo argumento eleitoral,o me»mo ocorrendo com ossetores mais retrógradosda alta hierarquia católi-ca.

CAMPANHA DO"CONTRA"

As próximas eleições ofe-rocem também um outroaspeelo Interessante. Serãoum teste de massas paraa administração do prefei-to Pelópidas Silveira, fe cer .to que pela primeira ver*numa campanha elsltoralem Recife, a oposição nãoousa falar de desonestlda-des ou negociatas da admi-nlstração. Por isto, a cam-panha eleitoral do etelvi-nlsmo limita re a apontaraspectos negativos do go-vArno Pelópidas, mas épouco provável que consi-ga maloreg sucessos. Com

efeito, apesar de haversido hostilizado pelo go-vêrno estadual (Cordeirode Faria3) durante mais detrês dos quatro anos doseu mandato, o prefeito Po-lópidas Silveira apresentaum ponderável saldo dereali-ações. Contando, práti-monte, apenas com os re-cursos de uma arrecadaçãomunicipal de 800 milhõesde cru-eiros (a do DistritoFedoral é do 15 a ?,0 vezesmaior), o prefeito Pelópi-das Silveira voltou suaatenção principalmentepara ai -onas pobres da cl-dad'». Mestos três ano* emeio. l"toa-, e modernasavenidas rasgaram os su-búrbios da cidade. Entretais vias, destacam-se aAvenida Norte, com cincoquilômetros de extensão,dos quais mais de três jáconcluídos, a que liga ossubúrbios de Beberibe eCasa Acareia, beneficiandodiretamente uma popula.ção de 7.1"'*1 mil habitantes,a latga Avenida Conde daBca Visla, qu« resolveu oproblcria do tráfego nocenlro da cidade, além deoutras.

ÁGUA ELUZ

Um grave problema con-tinua sendo o do abasteci-monto dágua. O Departa-mento de Águas faz parteda administração estadual

e—enquanto—esteve no-po-rier o general Cordeiro de-FariasT-ntrtthtítna— s-6—Kgs-—

pais. Em Recife, nomes ex-pressivoe do movimentodemocrático, como ° do ve-terano lutador ontifascis-ta Carlos Duarte, o do lidersindical Miguel Batista,apresentam-se ao eleitora-do com fortes possibilida-des. Também nos munici-pios vizinhos figuram naslistas eleitorais candidatosconhecidos do povo, comhonroso passado de lutas.

GOVIRNO SEMPRECONCEITOS

Um forte argumento emfavor da candidatura riemocr-itica é que a presen-ça de Arraes na Prefeituramantém a unidade admi-nistrativa agora reinanteentre o Estado e o muni-dpio, o que dificilmenteocorreria na hipótese con-traria. Por outra parte,Arraes se compromete acontinuar o governo sempreconceitos de PelópidasSilveira, do qual fazem par-te expressivos nomer, domovimento comunista emPernambuco.

Estes dias finais da cam*panha estão sendo dura-mente trabalhados pelosdois candidatos principais(há um terceiro, sem maio-res possibilidades, o radia-lista Ernani Seve), mas amaioria dos prognóstlcoeé no sentido de que Arraeevencerá.

ção de chalarlzes, das mui-tas pedidas pela Pteteitu-ra do Recife, foi feila. 01-timemente, porém, com avitória de 3 dc outubro, já?ão diversos os bairros oosquais lol levado o abaste-ciincn'0 dágua.

Outro problema que aPrefeitura tem enfrentado,e o da luz elétrica, Consl-derável extensão da redeelétrica foi realizada e cer-tamente multo mais te-ria sido feito se a Per-nnmbuco Trammways (fi-liai da Bond & Share) nãotivesse deixado tornar-seobsoleta e Insuficiente arede de distribuição. EmPernambuco, como em ou-tros Estados, marcha-separa a exploração dos rer-vlços de luz o energia pelopoder público o tanto o go-vernador Cid Sampaio comoo pt3(eito Pelópidas Silveira e o sr. Miguel Arraes es-tão firmemente comprome-lidos nesse sentido. Suce-de que em 1967. exülra ocontrato da Trammwcrys ea empresa reverterá ao Es.tado automaticamente, semqualquer desembolso. Daio total desinteresse do trus*le em fazer qualquer novainversão de capital. Nestesdias de campanha eleito-ral por singular coln-cidénda — tem havido dt-versas Interrupções no for-necimento da energia dePaulo Afonso, que ct Tram-mways compra a 60 c-en-tavos o quilowatt, roven.dondo a 3 cruzeiros e 10centavos. A oposição etel*vlnlstct- qne é pcla renova-çáo do contrato, tem pro-curado tirar proveito dasmáR relações entre o trusteo o governo estadual

CANDIDATOS AVEREADOR

Nâo é menor o interesseoferecido pelas eleiçõespara os C*3m«3ras Munid-

AUMENTO PARAOS PADEIROS

Também os trabalhado.res em pnnlflcaçAo e cnnfeilarin dn Distrito Federal«p encontram empenhado?na i-.impanlia peln reanis-tamente, salarial. NtVss*sentido, programaram umaassembléia para o dia 31dn corrente, onde voltarãoa dUcntlr sAhre o aumen-lo de y>nr'' que estilo pieiteando juntn aos empre-caclnres.

DISPOSTOS A IR

À GREVE OS

FERROVIÁRIOS

DA CENTRAL

Km assembléia programnrln paru hoje (31), or,ferroviários da Central doRrasll decidirftn qual n ca-minho a seçuir para cnnquistãrem n* seus direitos'cpip vem setidn negados. Acilada assembléia, quocontara com a participac,'Ao de representantes doaBstados de Sfto Paulo. RioGrande do Rui, Minas Ge-rais. Rio de Janeiro e Nor.deste pnderA optar pflagreve, uma vez que e«t«M éa tendência de inúmeroslideres, qite de ha multovem lutando P"ra cnnaeguir: a' extensão cio abo-nn de «30% an pessoal deobras: b) salArlo-minlmodc Cri 6.000,00 em tMa aEstrada; ci suspensão da«dpscniitos ilegais sobre nus.ilArins dn pessoal d«r referênrla 10: d> abono de 30%sobre o salárlrf mínimo de

fi mil cruzeiros. . ,*¦ ¦

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A DMA NACIONALDA POLÔNIA

A 22 de julho, o representação diplomática da Po-

lônia no Brasil ofereceu uma lecepção comemoiaKva

da festa nacional polonesa, ci fundação do República

Popular da Polòn.a. Estiverom presentes diplomatas,

parlamentares, peisonalidades, jornalistas. Aqui vemos,

entre convidados e ao lado de sua esposa, o pianista

loviético Doienski. que vem de apresentai-se ao púbU-

co carioca no Municipal e no Copacabana A tecepeão

da embaixada polonesa estavam presente, o Ministro

Negrão de Lima, os deputados Domingos Velasco, Nsl-

son Carneiro, Licio Hauei a Fernando Santana, os e_-

critores Peregrino Júnior, Jorge Amado, entre outro». A

festa foi uma nova oportunidade para maior estreita-

mento das relações amistosas entre o Brasil e a Po-

lônia, relações qu. são tradicionais, pois no» ligam ò

Pátria de Chopin foiles laços culturars que datam de

um passado distante.

0 ANJO AZUL - A lamosa olrii cinematogralica MarleneDietrich visita o Brasil pela primeiro vez. Es

to naturalmente encantada com o pois tropical. Mos o? cariocas também estãoencantado» com Marlene a mulhei que, como os vinhos, o tempo aprimora. O

suave *anjo azul» do cinema conservo toda a sua beleza exótica, lôda a sua

graça singular e se. talento artístico. Ignora o tempo, como se vivesse na le-

gendária Changrilá, .. Aqui vêmo-la numa de suas atuações para o público do Rio.

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0 EQUADOR NO POLO- O verão .-leste ano na Eu--opa foi desses excepcio-

nais. Terríveis onda-s de calor abrasoiam os europeus desdt o Canal do Mancha

até o» Urai». Em Moicou (foto TASSI, a» famosa, praias do rio que tem o nome

da cidade tiveram uma ocorrência jamai* vista. A temperatura na Capitai do »o-

cialismo chegou a 30 grous, o que num clima continental é qua.e iniuportavel

Os moscovitas, nesses dias, preferem 30 grau» de frio. Nestes dias de julho, os

moscovitas consumiram toneladas de morójnoe (sorvete-*) e outras tantas de¦efrescos de frutas e cervejas.

MÁQUINA PARA VOTARNo dia 25, em (omeoioia-c» do sen 2' anWersórto, 6

lntt.tufo Brasileiro de Invewteeee moug_.ro., no-* ta-tõe*

do Automóvel CKibe, a -*p«t-ição Peira Pi»p«w>a-tór»a d«

invento» Brasileiro». Muito* sào o* engenhe.©» inve»»-"o» exibido*. O sr. SócroHe Ifcardo PwnM apr«*«nto«

.ma engenho-a máq«mo poea voto-^-Oo e ím*d»a«>o co*»-

logem de ve*fo«. De fác* m<in<*to, o máquiNa fwncèort*' jor sistemo mecânico. Coiwt« de um painel, co«» vá-

'ia» teclas, o» quais re-jHeeei-r-ki-m o» condidatoe. Ao

apertar uma tecla para votor em seu condido*©, ò, o%

jamos, presidência da Repúblka, o eleitor não podevotar novamente, poi* todo» o* teclo* daq_-e-le sete<

ficam automaticamente travodo». Para soltó-lo», e

preciio que o eleitoi suia da cobme e pa*** por umo

cancelo que esta situada à esquerda da móqwino, o

que de»»rava as tecla». A medida em qoe a vota-eio

vai sendo feita, o* contoòo»©* voo regittwmelo o to*trf.

Uma vex herminoda a tarefa, o raóqwina é feeho«*a -oo-m

un»a chave que prende totalmente o pain*l. Log© de-

poi», ou no dia seguinte, de ocòfdo com a* owíorWo-

de» eleitora**, pode-»e sobe*, em pouco» miiwtoe, e re-

sultado d© pleito, nottawdo paea íteo retirar e obeervar

o» contador**. (Na foto, a iw<p»n • • m»ewtor1.

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