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XXXXXXXXXXXX LTDA. PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Emissão: 06/06/2012 Revisão: 01 Páginas: De 1 a 25 1 XXXXXXXXXXXXXXX LTDA. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA-NR9) AVALIAÇÃO GLOBAL AVALIAÇÃO GLOBAL Vigência: 06/06/2012 a 05/06/2013

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XXXXXXXXXXXX LTDA.

PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

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XXXXXXXXXXXXXXX LTDA.

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA-NR9)

AVALIAÇÃO GLOBAL

AVALIAÇÃO GLOBAL Vigência: 06/06/2012 a 05/06/2013

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HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES

DATA REV. ITENS REVISADOS

06/06/2012 01 Todo o documento em uma avaliação global, em referência ao documento base com vigência 2011/2012.

DESCRIÇÃO NOME SETOR ASSINATURA DATA

Elaborado por: SESMT 06/06/2012

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Lei Nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977;

Portaria Nº 3.214 de 08 de junho de 1978;

Norma Regulamentadora 09.

DEFINIÇÕES E SIGLAS

PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais; SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do

Trabalho.

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ANÁLISE GLOBAL INTRODUÇÃO

A análise global é parte integrante de um conjunto de normas de segurança do trabalho que, visa à objetividade, implantação e a implementação do PPRA nas empresas obrigadas a elaborá-lo e mantê-lo em funcionamento em todos os seus estabelecimentos, conforme preconiza a NR-09, item 9.1.1 e 9.1.2. OBJETIVO

A análise global tem como objetivo atender o item 9.2.1.1 da NR-09, citada abaixo: “Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.”

A qual, após a sua contemplação, deverá ser integrada ao PPRA posterior ao analisado; o qual terá a incumbência de avaliar novamente os ambientes de trabalho em atendimento a NR-09 “Programa de Prevenção de Riscos Ambientais”.

AGDP – ANÁLISE GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

PPRA GESTÃO 2011 / 2012 Estratégia e metodologia:

Foi descrita toda forma de definições dos riscos, esclarecimentos, equipamentos de medições, quantificação de riscos, diretrizes, divulgação à CIPA e outros no Documento Base.

Forma de divulgação: A descrição e a forma de divulgação do PPRA, para a CIPA e trabalhadores, foram descritos no documento-base.

Periodicidade e forma de avaliação: A periodicidade e forma de avaliação foram realizadas de acordo com os preceitos da NR-09.

Antecipação e reconhecimento dos riscos:

Nessas fases, foram feitas visitas nos ambientes de trabalho avaliando as atividades e equipamentos utilizados pelos colaboradores, os quais são geradores de riscos. Pelas atividades, possivelmente sofrerem modificações, essas etapas deverão ser realizadas pelo menos uma vez ao ano, conforme preconiza NR-09.

Plano de ação:

O anexo “Plano de ação” descreve as metas, locais, recomendações, prazo de execução e prioridade. Os atendimentos referem-se a: treinamentos, manutenção de equipamentos e etc..

Medidas de controle: Essas informações, também descritas no “Plano de Ação”, deverão ter a mesma observação do item anterior.

Monitoramento: O monitoramento fora realizado obedecendo ao “plano de ação”. Mesmo assim, faz-se necessário uma melhor abordagem e monitoramento das metas referentes aos riscos ambientais em planilha própria, a qual deverá ser mencionada no plano de ação do novo PPRA (Avaliação Global – Reavaliação 2012/2013).

CONCLUSÃO Avaliação do desenvolvimento:

O desenvolvimento, para elaboração do PPRA mencionado, contemplou o preconizado pela NR-09, entretanto, fora conceituado como “BOM”, devida a observância de todas as medidas de controle descrita no plano de ação.

Ajustes necessários:

É necessária uma melhor observação nos preceitos legais, “NR-09”, como por exemplo, o documento-base em suas etapas: metodologia, divulgação, registro e etc. Para melhor entendimento para quem consulta o PPRA, será mantido na avaliação global todas as descrições do Documento Base, ou seja, se faz necessário repeti-lo na avaliação global.

Metas: Melhorar o desenvolvimento na elaboração estrutural do PPRA. Elaboração de Planilha para o monitoramento dos riscos ambientais. Enfatizar somente os riscos ambientais no PPRA. A fase de reconhecimento deverá ser realizada em todos os ambientes de trabalho (frente de trabalho). Identificar, após inspeção nos ambientes de trabalho, a necessidade de implantação de novas metas com o objetivo de eliminar ou minimizar os riscos ambientais.

Prioridade: As metas deverão ser realizadas e implantadas nas fases de elaboração do novo PPRA (avaliação Global – Reavaliação), que estará vigente em 2012 até 2013.

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ÍÍNNDDIICCEE Item Assunto

1.0 INTRODUÇÃO 2.0 OBJETIVO 3.0 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONTRATADA

3.1 Identificação da empresa contratante dos serviços prestados 3.2 Objeto contratual de prestação de serviços 3.3 Quadro de funcionários prestadores de serviços

4.0 QUALIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO 5.0 DEFINIÇÕES DAS RESPONSABILIDADES

5.1 Do empregador 5.2 Dos trabalhadores 5.3 Do SESMT

6.0 INTEGRAÇÃO COM A CIPA 7.0 DEFINIÇÕES

7.1 Higiene Ocupacional 7.2 Riscos Ambientais 7.3 Agentes físicos 7.4 Agentes químicos 7.5 Agentes biológicos 7.6 Associação de agentes 7.7 Exposição aos riscos ambientais por GHE 7.8 Classificação do grau de risco

8.0 ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO 8.1 Priorização de avaliações quantitativas para o PPRA 8.2 Priorização das medidas de controle

9.0 ESTRUTURA DO PPRA 10.0 DESENVOLVIMENTO DO PPRA

10.1 Métodos utilizados para a elaboração do PPRA 11.0 ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

11.1 Antecipação 11.2 Reconhecimento 11.3 Avaliação 11.4 Controle 11.5 Limite de tolerância 11.6 Nível de ação 11.7 Valor recomendado 11.8 Possíveis danos à saúde

12.0 ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS 12.1 Classificação do grau de risco 12.2 Priorização de avaliações quantitativas para o PPRA 12.3 Priorização das medidas de controle

13.0 PERIODICIDADE, FORMA DE AVALIAÇÃO E REVISÃO DO PPRA 14.0 ESTABELECIMENTO DO PLANO DE AÇÃO 15.0 RECOMENDAÇÕES GERAIS

15.1 Medidas de ordem geral 16.0 REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

16.1 Registro 17.0 DIVULGAÇÃO

17.1 Planejamento anual, metas e prioridades 18.0 DISPOSIÇÕES GERAIS 19.0 EXAME, DISCUSSÃO DO PALNO E CONCLUSÕES FINAIS 20.0 BIBLIOGRAFIA 21.0 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

Anexo CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO

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1.0 – INTRODUÇÃO

Em 29 de dezembro de 1994, a Portaria N.º 25, aprovou o texto da Norma Regulamentadora, NR-9 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implantação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

O PPRA do estabelecimento deve estar descrito no Documento Base que contém os aspectos estruturais do programa, a estratégia e metodologia de ação, forma de registro, manutenção e divulgação dos dados, a periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do programa e o planejamento anual com o estabelecimento das metas a serem cumpridas com os prazos para a sua implantação conforme cronograma anual.

Este programa constitui-se numa ferramenta de extrema importância para a segurança e saúde dos empregados, proporcionando identificar as medidas de proteção ao trabalhador a serem implementadas e também, servirá de base para a elaboração do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO, obrigatório pela NR-7. O PPRA tem também por finalidade atender às exigências previstas em Portarias, Decretos, Ordens de Serviço e Instruções Normativas oriundas do Ministério da Previdência Social - MPS e do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.

A partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, a caracterização de atividade como especial depende de comprovação do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos em atividade com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, observada a carência exigida.

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2.0 - OBJETIVO

O PPRA tem como objetivo, a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores, através do desenvolvimento das etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e consequentemente o controle das ocorrências das situações de riscos ambientais existentes ou que venham a existir nos locais de trabalho, levando-se sempre em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa, no campo

da preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, estando articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras e Legislações Previdenciárias.

Tendo também por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no

exercício de todas as funções e atividades, determinando se as mesmas estão expostas a agentes nocivos, com potencialidade de causar prejuízo à saúde e a integridade física, em conformidade com os parâmetros estabelecidos nas legislações trabalhistas e previdenciárias vigentes.

A caracterização da exposição aos agentes ambientais deve ser realizada em conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação trabalhista e previdenciária vigente; sendo identificada através de inspeções nos locais de trabalho, considerando os dados constantes nos diversos documentos apresentados e existentes na empresa.

Tem ainda o objetivo de atender as obrigatoriedades legais, previstas no ordenamento jurídico Brasileiro, com especificidade ao registro da proteção da saúde e a integridade física do trabalhador.

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3.0 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONTRATADA. Razão Social: XXXXXXXXXXXXXXXXX LTDA. CNPJ Nº: XXXXXXXXXXXXX CNAE: 80.111 Atividade Principal: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Grau de Risco: 03 Endereço Completo: XXXXXXXXXXXXXXX Nº: XXXX Bairro: XXXXXXXXXXXXXXXX Cidade: Rio de Janeiro - RJ CEP: 20261-040

3.1 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONTRATANTE DOS SERVIÇOS PRESTADOS.

Empresa contratante: XXXXXXXXXXXXXXXXX Endereço: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Bairro: Centro Cidade: Nova Iguaçu Estado: Rio de Janeiro - RJ

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3.3 – OBJETO CONTRATUAL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

A XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX LTDA., objeto deste PPRA –

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – tem como objetivo à

prestação de serviços de XXXXXXXXXXXXXX. Onde desenvolve os serviços prestados em

postos de trabalho definidos em: portaria de pedestres e veículos.

3.4 – QUADRO DE FUNCIONÁRIOS PRESTADORES DE SERVIÇOS.

Posto POSTO DE TRABALHO Qtd Local Função Mas Fem

1 Portaria de pedestres e veículos Vigilante 02

4.0 - QUALIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO.

XXXXXXXXXXXXXXX– Técnico(a) de Segurança do Trabalho.

5.0 - DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES. 5.1 – DO EMPREGADOR:

O empregador é o responsável por estabelecer, programar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa. Informar aos trabalhadores sobre os riscos ambientais e meios disponíveis de proteção.

5.2 – DOS TRABALHADORES:

Os trabalhadores têm como responsabilidade colaborar e participar, na implantação e execução do PPRA.

Seguir as orientações recebidas em treinamentos e medidas contempladas no PPRA; e informar ao seu superior hierárquico as ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos à saúde dos trabalhadores. 5.3 – DO SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO

TRABALHO – SESMT:

Assessorar a empresa e seus estabelecimentos na efetiva implantação do PPRA e em todos os demais assuntos relacionados com a Engenharia de Segurança do Trabalho e Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física dos funcionários.

Reavaliar sempre que necessária e/ou, pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento, realização de ajustes necessários, estabelecimento de novas metas e prioridades. Estas deverão ser desenvolvidas em conjunto com a administração da empresa ou do estabelecimento e com a CIPA, quando houver.

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Segundo o Quadro II "Dimensionamento dos SESMT" da NR – 4, a TRANSEGUR VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDA., tem em seu quadro de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, os profissionais:

01 – Engenheiro de Segurança do Trabalho;

01 – Medica do Trabalho;

02 – Auxiliares de Enfermagem do Trabalho;

06 – Técnicos de Segurança do Trabalho.

6.0 – INTEGRAÇÃO COM A CIPA.

Os empregados terão participação efetiva no programa, através dos seus representantes da CIPA ou designado, quando houver e que estiver em gestão, dando sugestões e informando a administração sobre condições que julgarem de risco.

O documento base, suas alterações e complementações deverão ser apresentados, discutidas na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo uma cópia anexada ao livro de ata dessa comissão.

7.0 – DEFINIÇÕES.

7.1 – HIGIENE OCUPACIONAL.

É a ciência e arte dedicada à prevenção, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos existentes ou originados nos locais de trabalho, os quais podem agredir a saúde e o bem estar das pessoas no trabalho, enquanto considera os possíveis impactos sobre o meio ambiente em geral.

7.2 – RISCOS AMBIENTAIS.

Para efeito da NR – 9, item 9.1.5, que trata do PPRA, são considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, forem capazes de causar dano à saúde do trabalhador.

De acordo com a IN-45/2010, Art. 235, são consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física, conforme definido no Anexo IV do RPS, a exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou à associação de agentes, em concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou que, dependendo do agente, torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde.

O núcleo da hipótese de incidência tributária, objeto do direito à aposentadoria especial, é composto de:

I - nocividade, que no ambiente de trabalho é entendida como situação combinada ou não de substâncias, energias e demais fatores de riscos reconhecidos, capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do trabalhador;

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II- permanência, assim entendida como o trabalho não ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte ou vinte cinco anos, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço, em decorrência da subordinação jurídica a qual se submete. Para a apuração do disposto no inciso I, há que se considerar se o agente nocivo é:

a) apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de mensuração, constatada pela simples presença do agente no ambiente de trabalho, conforme constante nos Anexos 06, 13, 13-A e 14 da Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15) do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE e no Anexo IV do RPS, para os agentes iodo e níquel;

b) quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou doses, dispostos nos Anexos 01, 02, 03, 05, 08, 11 e 12 da NR-15 do MTE, por meio da mensuração da intensidade ou da concentração, consideradas no tempo efetivo da exposição no ambiente de trabalho.

O agente constante no Anexo 09 da NR-15 do MTE, poderá ser considerado nocivo,

mediante laudo de inspeção do ambiente de trabalho, baseado em investigação acurada sobre o caso concreto.

Quanto ao disposto no inciso II, não quebra a permanência o exercício de função de supervisão, controle ou comando em geral ou outra atividade equivalente, desde que seja exclusivamente em ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido constatada.

7.3 – AGENTES FÍSICOS.

São as diversas formas de energia a que possam estar expostas os trabalhadores.

Devem ser considerados durante as avaliações, os agentes físicos que se apresentam nas seguintes formas de energia: Ruído; Vibração; Pressões Anormais; Temperaturas Extremas; Radiações Ionizantes; Radiação Não Ionizante; Infra-som e Ultra-som.

7.4 – AGENTES QUÍMICOS.

São substâncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, ou pela natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem absorvidos pelo organismo por ingestão, conforme abaixo: Poeiras; Fumos; Névoas; Neblina; Gases e Vapores.

Para fins de reconhecimento como atividade especial, em razão da exposição a agentes químicos, considerando o RPS vigente à época dos períodos laborados, a avaliação deverá contemplar todas aquelas substâncias existente no processo produtivo.

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7.5 – AGENTES BIOLÓGICOS.

São os seguintes os agentes biológicos, que se apresentam nas formas de microorganismos e parasitas infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: Bactérias; Fungos; Bacilos; Parasitas; Protozoários e Vírus, entre outros. 7.6 – ASSOCIAÇÃO DE AGENTES.

O reconhecimento de atividade como especial, em razão de associação de agentes, será determinado pela exposição aos agentes combinados exclusivamente nas tarefas especificadas, devendo ser analisado considerando os itens dos Anexos dos Regulamentos da Previdência Social, vigentes à época dos períodos laborados. 7.7 – Exposição aos Riscos Ambientais - Grupo Homogêneo de Exposição – GHE

Grupo Homogêneo de Exposição – GHE: Corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição semelhante, com a mesma freqüência e intensidade, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo.

A importância da exposição está relacionada a algumas condições, tais como: O estado físico, as características físico-químicas, a concentração ou a intensidade, o tempo, a freqüência e a susceptibilidade do indivíduo. Cada uma dessas condições deve ser considerada na análise da exposição, justificando assim a necessidade ou não de uma Avaliação Ambiental. É importante observar que a simples presença de um agente, pode não representar perigo para a saúde. 7.8 – CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO.

Para efeito de orientação deste trabalho, adotamos as seguintes definições para os graus de riscos, que podem ser classificados em cinco níveis conforme a sua categoria:

GRAU DE RISCO CATEGORIA SIGNIFICADO

0 Insignificante Fatores do ambiente ou elementos materiais que não constituem nenhum incômodo e nem risco para a saúde ou integridade física.

1 Baixo Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um incômodo sem ser uma fonte de risco para a saúde ou integridade física.

2 Moderado Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um incômodo podendo ser de baixo risco para a saúde ou integridade física.

3 Alto ou Sério Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um risco para a saúde e integridade física do trabalhador, cujos valores ou importâncias estão notavelmente próximos dos limites regulamentares.

4 Muito Alto ou Crítico

Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um risco para a saúde e integridade física do trabalhador, com uma probabilidade de acidente ou doença, elevada.

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8.0 – ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO.

A estratégia e respectiva forma de atuação deverão ser desenvolvidas por meio de reuniões de planejamento, confrontação de relatos e dos dados de avaliações ambientais.

Na metodologia de avaliação dos agentes ambientais, quando necessárias, deverão ser utilizadas as diretrizes da Norma Regulamentadora 15. Quando os resultados obtidos nas avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes, deverão servir como parâmetro os valores de limites de exposição ocupacional adotadas pela ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Higyenists, as normas da Fundacentro e da ABNT usadas em Higiene do Trabalho, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos comentados neste documento.

As diretrizes para comparação e interpretação dos resultados das avaliações, contempladas pela NR-15 compreendem, conforme tabela abaixo:

ANEXO Nº DIRETRIZES 01 Para níveis estabelecidos de ruído contínuo ou intermitente. 02 Para níveis estabelecidos de ruído de impacto. 03 Para critérios de exposição ao calor irradiante. 04 Iluminamento (revogado pela portaria MTPS nº 3.751 de 23/11/1990).

05 Para níveis de radiação ionizante (raios X, alfa, beta e gama), com limites de exposição constantes da norma CNEN-NE-3.01.

06 Para níveis, exposições e critérios em pressões hiperbáricas (ar comprimido e atividades de mergulho).

07 Para níveis de radiação não ionizantes (micro-ondas, ultravioletas e laser). 08 Para níveis de vibrações estipulados nas normas ISSO 2631 e ISO/DIS 5349. 09 Para exposição ao Frio. 10 Para exposição à umidade. 11 Para níveis de agentes químicos fixados no quadro 1. 12 Para níveis de poeiras minerais (asbesto, manganês e sílica). 13 Para exposição a agentes químicos presentes no ambiente. 14 Para exposição a agentes biológicos presentes no ambiente.

A priorização de avaliações quantitativas para os contaminantes atmosféricos e agentes físicos do ponto de vista do Programa de Prevenção de Risco Ambientais podem ser definidas conforme a tabela abaixo, partindo-se sempre do nível do Grau de Risco identificado para a definição da prioridade das avaliações quantitativas a serem realizadas.

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8.1 – PRIORIZAÇÃO DE AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS PARA O PPRA.

Para efeito de orientação deste trabalho, adotamos as seguintes definições para priorização de avaliações quantitativas do PPRA, que podem ser classificados em cinco níveis conforme a sua categoria:

GRAU DE RISCO PRIORIDADE DESCRIÇÃO

0 e 1 Baixa Não é necessária a realização de avaliações quantitativas das exposições.

2 Média A avaliação quantitativa pode ser necessária, porém não é prioritária. Será prioritária somente se for necessário para verificar a eficácia das medidas de controle e demonstrar que os riscos estão controlados.

3 Alta Avaliação quantitativa é prioritária para estimar as exposições e verificar a necessidade ou não de melhorar ou implantar medidas de controle.

4 Alta A avaliação quantitativa será prioritária para o grau de risco 4 sendo relevante para planejamento das medidas de controle a serem adotadas ou para registro da exposição.

8.2 – PRIORIZAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE.

Para efeito de orientação deste trabalho, serão adotadas as seguintes definições para priorização das medidas de controle do PPRA, que podem ser classificados em quatro níveis conforme a sua categoria:

CONSIDERAÇÃO TÉCNICA DA EXPOSIÇÃO SITUAÇÃO DA EXPOSIÇÃO Abaixo de 50% do L.T. Aceitável

50% < L.T. < 100% De atenção Acima de 100% do L.T. Crítica

Muito acima do L.T ou IPVS De emergência

9.0 – ESTRUTURA DO PPRA.

O PPRA descrito nesse Documento Base contém os aspectos estruturais do programa, tais como: o planejamento anual com o estabelecimento das metas a serem cumpridas e com os prazos para a sua implantação; a estratégia e a metodologia de ação; a forma de registro; manutenção e divulgação dos dados bem como a periodicidade e forma de avaliação do seu desenvolvimento.

10.0 – DESENVOLVIMENTO DO PPRA.

O PPRA foi elaborado com base no desenvolvimento das etapas que seguem um programa de Higiene Ocupacional, que consiste em antecipação, reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos ambientais existentes no ambiente de trabalho.

A amplitude e a complexidade do PPRA dependerão da identificação dos riscos ambientais encontrados na fase da antecipação ou do reconhecimento. Caso não sejam identificados riscos ambientais, o PPRA se resumirá a fase de antecipação dos riscos, registro e divulgação dos dados encontrados.

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10.1 – MÉTODOS UTILIZADOS PARA A ELABORAÇÃO DO PPRA.

As avaliações serão realizadas do acordo com o cronograma de Metas e Ações utilizando o método de amostragem, cuja situação corresponde à exposição típica de cada grupo considerado.

11.0 – ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS.

11.1 – ANTECIPAÇÃO.

Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processos de trabalho ou de modificação das já existentes.

O objetivo é a identificação dos riscos potenciais e a introdução das medidas de controle necessárias, antecipando-se a exposição ao risco ambiental.

11.2 – RECONHECIMENTO.

Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitação, dos riscos existentes nos ambientes de trabalho.

11.3 – AVALIAÇÃO.

Envolve a quantificação dos riscos ambientais para a determinação da intensidade dos agentes físicos e a concentração dos agentes químicos, visando o dimensionamento da exposição dos trabalhadores.

A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

11.4 – CONTROLE.

Envolve a adoção de medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou redução dos riscos ambientais.

As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o nível de ação, incluindo o monitoramento periódico, informação aos trabalhadores e o controle médico.

O PPRA será de abrangência e profundidade graduais às características dos riscos e das necessidades de controle, sendo que nos locais onde não sejam identificados riscos, se limitará ao registro e divulgação dos dados coletados em campo.

Quando detectada a exposição aos agentes de riscos, deverá ser comunicado ao Médico do Trabalho coordenador do PCMSO, para as devidas providências. Da mesma forma, toda vez que houver suspeita médica com relação à exposição ambiental, o Médico do Trabalho responsável pelo PCMSO, acionará ao(s) responsável(is) pelo PPRA, para as avaliações e sugestões de controles necessários à eliminação, redução a níveis toleráveis de exposição e / ou aplicação de medidas de proteção aos empregados.

Deverão ainda ser propostas medidas necessárias e suficientes para a eliminação, minimização ou controle dos riscos ambientais sempre que for verificada uma ou mais das seguintes situações:

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Riscos potenciais na fase de antecipação;

Quando forem constatados riscos evidentes a saúde na fase de reconhecimento;

Quando os resultados das avaliações quantitativas forem superiores aos valores limites previstos na NR-15 ou na ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists);

Quando, após a avaliação quantitativa dos agentes, for constatada exposição acima dos Níveis de ação, quais sejam: para agentes químicos, metade dos Limites de Tolerância; para ruído, a dose de 0,5;

Finalmente quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal

entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles

ficam expostos.

As medidas de controle a serem implantadas obedecerão a seguinte ordem

hierárquica:

Medidas de controle coletivo;

Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; e,

Utilização de EPI.

As medidas de controle deverão ser previstas no Cronograma de Metas e Ações constante do PPRA, após consenso com o responsável da instalação.

Seguem alguns exemplos de medidas de controle a serem consideradas:

Substituição do agente agressivo;

Mudança ou alteração do processo ou operação;

Enclausuramento da fonte;

Segregação do processo ou operação;

Modificação de projetos;

Limitação do tempo de exposição;

Utilização de equipamento de proteção individual;

Outras.

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11.5 - LIMITE DE TOLERANCIA (LT)

É a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. Estes valores são definidos na NR-15, em seus anexos.

Quando não existirem limites previstos na NR-15, serão adotados os Limites de Exposição Ocupacional estipulados pela ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Higyenists, conforme preconiza a NR-9. Neste caso serão adotados os Limites de Exposição Ocupacional - Média Ponderada (TLV-TWA), para jornada de 8h/dia.

11.6 - NIVEL DE AÇÃO

É o valor acima do qual deverão ser iniciadas as medidas preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição tais como:

Medições periódicas da exposição ocupacional;

Treinamento dos trabalhadores;

Acompanhamento médico com monitoramento biológico apropriado.

Os níveis adotados são aqueles previstos na NR – 9:

a) Agentes Químicos: Metade dos limites de exposição ocupacionais adotados. b) Ruído: Dose de 0.5 (50% de dose) do limite de tolerância previsto para a jornada de trabalho.

11.7 - VALOR RECOMENDADO (VR)

É utilizado para os agentes de riscos que não possuem LT e que não se aplica nível de

ação, mas que possuem intensidades recomendadas por norma.

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11.8 – POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE

RISCOS FÍSICOS RISCOS CONSEQUÊNCIAS

Ruído Cansaço, irritação, dores de cabeça. Diminuição da audição, aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perda auditiva, perigo de infarto.

Calor Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, prostração térmica, choque térmico, fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão entre outros.

Radiações ionizantes Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho. Pressões anormais Dores de cabeça, náusea, embolia, perigo de morte. Radiações não ionizantes Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos.

Vibrações Cansaço, irritação, dores nos membros, dores da coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, etc.

Frios Cãibras, choque térmico, falta de coordenação entre outros. Umidade Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele, doenças circulatórias.

RISCOS QUÍMICOS

RISCOS CONSEQUÊNCIAS Poeiras minerais Doenças do aparelho respiratório Poeiras Vegetais Doenças do aparelho respiratório. Poeiras Alcalinas Doença pulmonar obstrutiva crônica, enfisema pulmonar.

Poeiras incômodas Podem interagir com outros agentes prejudiciais presentes no ambiente de trabalho, aumentando a sua nocividade.

Fumos metálicos Doença pulmonar obstrutiva,

Névoas, Gases e Vapores

Ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda cáustica, cloro – irritação das vias aéreas superiores. Hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono – dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma, morte. Butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno, benzeno, tolueno, álcool, percloroetileno, xileno – ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador do sangue.

RISCOS BIOLÓGICOS RISCOS CONSEQUÊNCIAS

Bacilos, bactérias, fungos, protozoários, parasitas, vírus.

Tuberculose, intoxicação alimentar, brucelose, malária, febre amarela.

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12 - ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO, AVAVLIAÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS

FASE DE ANTECIPAÇÃO SETOR(ES) DESCRIÇÃO SITUAÇÕES DE RISCOS

Posto 1 Edificação em alvenaria destinada para a permanência Humana, composta de mobiliário, aberturas, ventilação e iluminação natural/artificial.

Até a presente data não foram identificadas possíveis novas situações geradoras de riscos ambientais.

FASE DE RECONHECIMENTO

Local: XXXXXXXXXX Cargo / Função: XXXXXXXXX

Atividades: Manter sob vigilância e controle o acesso de pedestres; Proceder à abordagem e identificação dos pedestres; Encaminhamento para acessar as instalações internas de identificação e cadastro na recepção.

Local do reconhecimento

AGENTES

Fonte geradora e sua localização Trajetória e

meio de Propagação

CLASSIFICAÇÃO Item 8.1 e 8.2 (F) Físico

(Q) Químico Grau de risco Priorização (B) Biológico

No interior e exterior do posto de trabalho (portaria)

(F) Ruído

Sem a presença de fontes geradoras das intensidades dos agentes físicos em suas atividades.

Ar 0 Baixa

(Q) Inexistente

Sem a presença de fontes geradoras das concentrações dos agentes químicos em suas atividades.

Inexistente 0 Baixa

(B) Inexistente

Sem a presença de ambiente e permanência com agente biológico em suas atividades.

Inexistente 0 Baixa

Tipo de atividade

Classe de exposição

AVALIAÇÃO: QUANTITATIVA OU QUALITATIVA Tempo de exposição Concentração/Intensidade Limite de Tolerância

Leve Habitual intermitente

69.0 dB(A) Ruído de fundo provido por vozes

humanas e veículos em movimento.

85 dB(A) Para 8h de exposição contínua e

intermitente Toda jornada de trabalho.

Leve Habitual intermitente Qualitativa --- Sem exposição

Leve Habitual intermitente Qualitativa --- Sem exposição

Avaliação interpretada Possíveis danos à saúde Medidas de controle existentes Exposição abaixo do limite permissível e inexistência dos agentes ambientais químicos, fiscos e biológicos.

Não há a presença de agentes ambientais que possam causar danos à saúde dos trabalhadores.

Acompanhamento médico com a realização de exames; Treinamentos específicos para a função; Elaboração e implementação de programas preventivos.

Registro de danos à saúde Medidas de controle Propostas Até a presente data não houve registro de danos à saúde. Na ocorrência, deverá ser registrado na ficha médica do funcionário.

Manter as existentes; Implementar outras, necessárias após a elaboração do PPRA, se houver a necessidade.

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12.1 - CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE RISCO.

A conclusão assinalada foi constatada na fase de antecipação e reconhecimentos dos agentes ambientais:

GRAU DE RISCO CATEGORIA SIGNIFICADO

0 Insignificante Fatores do ambiente ou elementos materiais que não constituem nenhum incômodo e nem risco para a saúde ou integridade física.

1 Baixo Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um incômodo sem ser uma fonte de risco para a saúde ou integridade física.

2 Moderado Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um incômodo podendo ser de baixo risco para a saúde ou integridade física.

3 Alto ou Sério Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um risco para a saúde e integridade física do trabalhador, cujos valores ou importâncias estão notavelmente próximos dos limites regulamentares.

4 Muito Alto ou Crítico Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem um risco para a saúde e integridade física do trabalhador, com uma probabilidade de acidente ou doença, elevada.

12.2 – PRIORIZAÇÃO DE AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS PARA O PPRA.

A conclusão assinalada foi constatada na fase de antecipação e reconhecimentos dos agentes ambientais:

GRAU DE RISCO PRIORIDADE DESCRIÇÃO

0 e 1 Baixa Não é necessária a realização de avaliações quantitativas das exposições.

2 Média A avaliação quantitativa pode ser necessária, porém não é prioritária. Será prioritária somente se for necessário para verificar a eficácia das medidas de controle e demonstrar que os riscos estão controlados.

3 Alta Avaliação quantitativa é prioritária para estimar as exposições e verificar a necessidade ou não de melhorar ou implantar medidas de controle.

4 Alta A avaliação quantitativa somente será prioritária para o grau de risco 4 quando for relevante para planejamento das medidas de controle a serem adotadas ou para registro da exposição.

12.3 – PRIORIZAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE

A conclusão assinalada foi constatada nas fases de antecipação, reconhecimentos, avaliação qualitativa dos agentes ambientais e medidas de controle existentes:

CONSIDERAÇÃO TÉCNICA DA EXPOSIÇÃO SITUAÇÃO DA EXPOSIÇÃO Abaixo de 50% do L.T. Aceitável

50% < L.T. < 100% De atenção Acima de 100% do L.T. Crítica

Muito acima do L.T ou IPVS De emergência

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13.0 - PERIODICIDADE, FORMA DE AVALIAÇÃO E REVISÃO DO PPRA.

O PPRA será revisado sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano com o objetivo de avaliar o seu desenvolvimento e realizar os ajustes necessários, assim como o monitoramento ou reavaliação para verificação da eficácia e eficiência das medidas de controle implementadas.

14.0 - ESTABELECIMENTO DO PLANO DE AÇÃO COM METAS, PRIORIDADES E CRONOGRAMA.

De acordo com o levantamento de campo, foi elaborado um Cronograma de Metas e Ações contemplando atividades, metas e prioridades a serem implementadas de forma a eliminar, minimizar ou controlar as condições de riscos e atendimento às diretrizes legais.

O objetivo destas recomendações é o controle de minimização ou a eliminação da possível exposição dos trabalhadores aos riscos ambientais, quando existente.

PLANO DE AÇÃO

EVENTO PRIORIDADE

METAS BAIXA MÉDIA ALTA

Reconhecimento dos Riscos Ambientais X Atendimento a Legislação Pertinente.

Entrega do documento base do PPRA X Atendimento a Legislação Pertinente

Análise global do PPRA X Atendimento a Legislação Pertinente

Divulgação do conteúdo do PPRA

X Atendimento aos requisitos da NR 09.

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CRONOGRAMA DE METAS E AÇÕES XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX LTDA.

15.0 - RECOMENDAÇÕES GERAIS. 15.1 - Medidas de Ordem Geral

Usar, quando necessário, obrigatoriamente, os EPIs (Equipamento de Proteção Individual), conforme as instruções em treinamentos e especificações relatadas na NR-6. Realizar exames médicos, como estabelecido na NR-7, conforme já realizado no PCMSO. Administrar uma orientação aos funcionários, com ênfase à postura correta no ambiente laboral. Alertar os trabalhadores da importância do uso dos EPIs e, os perigos decorrentes de sua não ou má utilização. Manter o nível adequado de iluminação, com pronta substituição da fonte luminosa quando for o caso.

Vistoriar, sistematicamente, todos os setores.

16.0 – REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS.

16.1 – REGISTRO.

O Documento–Base, avaliação global e alterações do PPRA deverão ser mantidos arquivados no estabelecimento por um período mínimo de 20 anos, bem como aqueles inerentes ao tema, tais como os Laudos Técnicos de Avaliação de Riscos Ambientais, etc.

Metas e Ações do Programa Jun/12 Jul/12 Ago/12 Set/12 Out/12 Nov/12 Dez/12 Jan/13 Fev/13 Mar/13 Abr/13 Mai/13 Jun/13

Entrega de cópia do documento base e ou avaliação global do PPRA ao posto.

X

Analise Global do PPRA. X

Fornecer EPI’s mediante treinamento de conscientização do uso, em sua admissão e troca, caso seja necessário.

X X X X X X X X X X X X X

Realizar inspeção de segurança nos Ambientes de trabalho visando identificar o surgimento de possíveis riscos.

X X X X X X

Divulgar o conteúdo deste Programa de Riscos Ambientais, dando ciência aos empregados e a CIPA ou designado, deste cronograma e das propostas sugeridas para melhoria do PPRA.

X X X

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O Documento–Base, avaliação global e alterações deverão ser apresentados à CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes durante uma de suas reuniões, devendo sua cópia será anexada ao livro de atas desta comissão, quando houver.

O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes.

17.0 – DIVULGAÇÃO.

A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras dependendo do porte do estabelecimento, as mais comuns são:

Treinamentos específicos;

Reuniões setoriais;

Via terminal de vídeo para consulta dos usuários;

Reuniões de CIPA e SIPAT;

Boletins e jornais internos;

Programa de integração de novos empregados;

Mapa de riscos;

Palestras avulsas.

17.1 – PLANEJAMENTO ANUAL, METAS E PRIORIDADES.

As recomendações existentes no cronograma devem ser verificadas durante a realização do PPRA e indicam um possível caminho a ser traçado, não excluindo a possibilidade da existência de outras que não foram mencionadas. 18.0 – DISPOSIÇÕES GERAIS

Do Equipamento de Proteção Individual. Art. 166 – A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. Art. 167 – O equipamento de proteção, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho. Das medidas preventivas de medicina do trabalho. Art. 168 – Serão obrigatórios os exames médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. I - Na Admissão; II – Na Demissão; III – Periodicamente. IV – Mudança de Função V – Retorno ao Trabalho

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§ 1º O Ministério do Trabalho baixará instruções relativas aos casos em que serão exigíveis exames:

a) Por ocasião da Demissão; b) Complementares.

§ 2º Os outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração da capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função que deva exercer. § 3º O ministério do Trabalho estabelecerá, de acordo com o risco da atividade e o tempo de exposição, a periodicidade dos exames médicos. § 4º O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessário à prestação de primeiros socorros médicos, de acordo com o risco de atividade. § 5º O resultado dos exames médicos, inclusive o exame complementar, será comunicado ao trabalhador, observados os preceitos da ética medica. Art. 169 – Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em virtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho.

Das edificações.

Art. 170 – As edificações deverão obedecer aos requisitos técnicos que garantam perfeita segurança aos que nelas trabalhem. Art. 171 – Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, 03 (três) metros de pé-direito, assim considerada a altura livre do piso ao teto. Parágrafo Único. Poderá ser reduzido esse mínimo desde que atendidas às condições de iluminação e conforto térmico compatíveis com a natureza do trabalho, sujeitando-se tal redução ao controle do órgão competente em matéria se segurança e medicina do trabalho. Art. 172 – Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. Art. 173 – As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou de objetos. Art. 174 – As paredes, escadas, rampas de acesso, passarelas, pisos, corredores, coberturas e passagens dos locais de trabalho deverão obedecer às condições de segurança e de higiene do trabalho e manter-se em perfeito estado de conservação e limpeza.

Das Disposições Finais. – Sempre que vários empregadores realizem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA visando à proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados.

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– O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR – 5 deverão ser considerados para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases. – O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.

19.0 – EXAME, DISCUSSÃO DO PLANO E CONCLUSÕES FINAIS.

O principal objetivo deste trabalho é fornecer dados sobre a exposição ocupacional a que estão sujeitos os trabalhadores, servindo ainda como forma de auditoria anual ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

A responsabilidade técnica do presente documento, que foi confeccionado pelos profissionais abaixo assinados restringe-se exclusivamente as avaliações e recomendações realizadas pelo mesmo, ficando sobre a inteira responsabilidade da TRANSEGUR VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDA., juntamente com a empresa contratante, a implantação e acompanhamento das medidas de correção.

Pela análise das informações constantes neste documento, entendemos que não existe, exposição a agentes nocivos de modo permanente com potencial de causar prejuízo a sua saúde ou integridade física, no exercício das atividades informadas nos referidos postos de trabalho.

Podemos assim concluir que, o desempenho das atividades relacionadas acima não devem ser consideradas como tempo de atividade especial. Não cabendo desta forma a conversão de tempo para aposentadoria especial.

20.0 – BIBLIOGRAFIA.

NR-09: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

Segurança e Medicina do Trabalho, ed. Atlas, 2010, São Paulo;

Foram feitas consultas diretas ao Ministério do Trabalho através do Site:

http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm.

21.0 – RESPONSÁVEIS TÉCNICOS.

______________________

XXXXXXXXXXXXXXXX Técnico em Segurança do Trabalho

Registro: XXXXXXXXX

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ANEXO II

CERTIFICADO DE CALIBAÇÃO

EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO