ppp mec jun 2009

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_______________________________________________________________ FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO - MARTELOS - JUIZ DE FORA - MG PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO - PPC GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA Junho de 2009

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  • _______________________________________________________________ FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUO CAMPUS UNIVERSITRIO - MARTELOS - JUIZ DE FORA - MG

    PROJETO PEDAGGICO DE CURSO - PPC GRADUAO EM ENGENHARIA MECNICA

    Junho de 2009

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    Apresentao O presente documento apresenta o Projeto Pedaggico de Curso (PPC) para o curso de graduao em Engenharia Mecnica da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora, de acordo com o plano de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais REUNI. 1 - Introduo 1.1 Consideraes Iniciais

    At o ano de 2006, o termo Projeto Poltico Pedaggico foi utilizado para denominar os projetos de criao e adequao dos cursos de Engenharia pela ABENGE (Associao Brasileira de Ensino de Engenharia), principalmente a partir dos Seminrios do PAEPE (Programa de Apoio ao Ensino e a Pesquisa em Engenharia) que foram realizados no perodo de julho a setembro de 2002. Estes Seminrios foram organizados pela ABENGE e financiados pela SESU (Secretaria de Ensino Superior do MEC) em diferentes pontos do pas atravs das 06 coalizes regionais de instituies de ensino de engenharia. Conforme disposto no Relatrio Geral destes Seminrios, encaminhado pela diretoria da ABENGE, os principais objetivos do PAEPE so dar suporte elaborao de projetos poltico-pedaggicos que possibilitem a reestruturao curricular e a adequao da infra-estrutura dos Cursos de Engenharia do Pas. O acrscimo da palavra Poltico ao termo Projeto Pedaggico, foi consolidada durante o XXX COBENGE (Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia), realizado em Piracicaba/SP de 22 a 25 de setembro de 2002, organizado pela UNIMEP (Universidade Metodista de Piracicaba). A partir 2006, atravs do decreto 5773/2006 (sobre regulao, superviso e avaliao), tambm conhecido como decreto ponte (por estabelecer as competncias e pontes entre MEC, INEP e CNE), firmou a denominao de Projeto Pedaggico de Curso. As instrues posteriores firmaram a sigla PPC. Desta forma, o presente projeto se denomina Projeto Pedaggico de Curso (PPC) de forma a se alinhar com a nomenclatura oficial vigente. 1.2 - Objetivos Gerais A legislao atual coloca como exigncia para os cursos, a elaborao de um Projeto Pedaggico de Curso que demonstre claramente como o conjunto das atividades desenvolvidas garantir o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competncias e habilidades esperadas. Os objetivos principais do presente Projeto Pedaggico de Curso so:

    Atender ao disposto na Resoluo CNE/CES 11/2002 (Resoluo da Cmara de Educao Superior - CES - do Conselho Nacional de Educao - CNE - Publicada no Dirio Oficial da Unio de 9 de abril de 2002) especialmente em seu artigo 5o que estabelece a necessidade de um projeto pedaggico para os cursos de graduao;

    Garantir a consonncia do Curso de Engenharia Mecnica da UFJF com os demais cursos similares do pas e, no que couber, de outros pases tambm, a partir da considerao e enquadramento nas diretrizes gerais para os cursos de Engenharia Mecnica, alinhadas com a ABCM (Associao Brasileira de Engenharia e Cincias Mecnicas). Tambm foram amplamente considerados

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    na elaborao do projeto os contedos descritos na matriz de competncias do CONFEA no que se refere ao campo de atuao profissional da modalidade industrial Engenharia Mecnica.

    Firmar um documento que represente uma sntese do Curso de Engenharia de Mecnica da UFJF em termos de objetivos, de viso acadmica, de organizao didtico pedaggica e de compromissos com a sociedade e, principalmente, com a formao do Cidado Engenheiro Mecnico da UFJF.

    2 - A Engenharia Mecnica 2.1 Definio e Conceituao

    A Engenharia Mecnica est presente em qualquer atividade industrial e em grande parte dos servios, influenciando, direta e indiretamente, vrios aspectos da vida humana. De forma geral, os cursos de graduao em Engenharia Mecnica se caracterizam por uma forte base cientfica e tecnolgica. Neste sentido, na maioria das vezes, as estruturas curriculares visam a formao de Engenheiros Mecnicos com um perfil que caracteriza um profissional capaz de conceber sistemas e tomar decises em detrimento de um profissional apenas treinado na operao de sistemas j concebidos. Com esse perfil o engenheiro deve ser capaz de projetar, fabricar, montar, manter e operacionalizar dispositivos mecnicos, habilidades inerentes ao exerccio da Engenharia Mecnica. Alm disso, esse engenheiro poder executar tarefas de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias. Tambm, esta estrutura visa a formao de um Engenheiro Mecnico com habilidades tcnicas, que se caracterizem pela diversidade, atualidade e dinamismo, e com uma viso crtica e ampla a respeito da sua insero na sociedade. 2.2 - A Engenharia Mecnica como rea do conhecimento As reas de conhecimento e campos de atuao do Engenheiro Mecnico, da forma como esto estabelecidas neste projeto, se encontram alinhadas com a matriz de competncias do Sistema CONFEA CREA, na categoria Engenharia e no campo de atuao profissional da modalidade industrial Engenharia Mecnica. Essas reas de conhecimento esto organizadas segundo os setores listados abaixo e a integra da matriz se encontra no anexo II.

    Mecnica Aplicada Termodinmica Aplicada Fenmenos de Transporte Tecnologia Mecnica

    2.3 - Bases Legais 2.3.1 - LDB O presente Projeto Pedaggico de Curso enquadra-se na atual LDB (Lei No 9394 de 20 de dezembro de 1996) que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional com ateno especial para o artigo 43 (finalidades da educao superior).

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    2.3.1.1 - A Resoluo CNE/CES 11/2002 Outro dispositivo que norteia este Projeto Pedaggico de Curso a Resoluo CNE/CES 11/2002 que, em sntese, dispe, entre outros, sobre:

    Princpios, fundamentos, condies e procedimentos da formao em engenharia;

    Desenvolvimento e avaliao dos projetos pedaggicos; Perfil do formando, egresso ou profissional de engenharia; Competncias e habilidades gerais para a formao em engenharia.

    Dispem ainda que o curso deve possuir, entre outros:

    Um projeto pedaggico; Trabalhos de sntese e integrao dos conhecimentos adquiridos ao longo

    do curso, sendo que pelo menos um desses dever se constituir em atividade obrigatria como requisito para a graduao;

    Atividades complementares (iniciao cientfica, visitas tcnicas, etc.); Um ncleo de contedos bsicos, um ncleo de contedos

    profissionalizantes e um ncleo de contedos especficos que caracterizem a modalidade;

    Ncleo de contedos bsicos com cerca de 30% da carga horria mnima; Ncleo de contedos profissionalizantes com cerca de 15% de carga

    horria mnima; Ncleo de contedos especficos que se constitui em extenses e

    aprofundamentos dos contedos do ncleo de contedos profissionalizantes; Carga horria mnima do estgio curricular dever atingir 160 (cento e

    sessenta) horas. Esclarece-se que o Currculo que est sendo proposto neste projeto est

    enquadrado nesta Resoluo. 3 - O curso de Engenharia Mecnica na UFJF 3.1 Contextualizao Com uma populao de aproximadamente meio milho de habitantes, Juiz de Fora ocupa, hoje, lugar de destaque em Minas Gerais em qualidade de vida e investimentos. Sua localizao estratgica possibilita um contato com os maiores mercados consumidores do pas, e a infra-estrutura de que dispe permite os mais modernos empreendimentos. Alm de contar uma das mais altas expectativas de vida do Brasil, a cidade possui o segundo maior nvel salarial mdio por trabalhador do interior de Minas Gerais. Localizado na Zona da Mata Mineira, o Municpio de Juiz de Fora e a Universidade Federal de Juiz de Fora esto cercados por um parque Industrial que vm se recuperando e crescendo ao longo dos ltimos anos. Empresas e industrias do porte da ArcelorMittal, Votorantim Metais, Mercedes Benz, MRS Logstica, entre outras, demandam por profissionais das reas tecnolgicas e das engenharias que atendam as dinmicas caractersticas de um mercado globalizado e intensivo em conhecimento cientfico e tecnolgico.

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    Atualmente, so poucos os Cursos de Graduao em Engenharia Mecnica no Estado de Minas Gerais, conforme apresentado na tabela e o mapa a seguir a seguir. UNIVERSIDADE CIDADE TURNO VAGAS (ANUAL)

    Diurno 80 UFMG Belo Horizonte Noturno 80 UFU Uberlndia Diurno 80 UNIFEI Itajub Diurno 60

    Contagem Noturno 120 PUC Minas Belo Horizonte Noturno 120 UNILESTE MG Coronel Fabriciano Noturno 100 UIT Itana Noturno 100

    Diurno 80 UFSJ So Joo Del Rey Noturno 80 CEFET-MG Belo Horizonte Diurno 88 UFV Viosa Diurno 40

    Mapa da distribuio Geogrfica dos cursos de Engenharia Mecnica no estado de Minas Gerais

    Desta forma, convico por parte dos proponentes do curso de Engenharia Mecnica na UFJF, que este vir preencher uma lacuna e a demanda h muito identificada por parte da sociedade e no meio acadmico.

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    3.2 Breve Histrico da Faculdade de Engenharia da UFJF A histria da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz se Fora se encontra associada ao imaginrio positivista, que adentra nos quadros do governo monrquico e que ganhou, finalmente, status ideolgico durante as primeiras dcadas da Repblica, atravs da consolidao do projeto progressista republicano, tendo como suporte o binmio progresso e cincia. A formao e principalmente a incorporao de uma concepo de cincia pragmtica, associada a sua crescente valorizao como um instrumento a ser utilizado nas solues de problemas, ocorre no Brasil de forma mais efetiva e com maior objetividade a partir do incio do sculo XIX. Organizam-se inicialmente os cursos superiores de engenharia, medicina e direito, ao mesmo tempo em que so criadas as primeiras instituies culturais e cientficas brasileiras (Imprensa Rgia, 1808; Real Horto, 1808; Biblioteca Real, 1814; Museu Real, 1818; Real Jardim Botnico,1818). Das primeiras instituies criadas, so consideradas como sendo os ncleos iniciais geradores de conhecimento cientfico a Real Academia de Marinha (1808) e a Real Academia Militar (1810) e que se destinava a ser:

    "... um curso completo de Scincias Matemticas, de Scincias da Observao, quasea Physica, Chymica, Mineralogia, Mettalurgia e Histria Natural, que compreender o Reino Vegetal e Animal e das Sciencias Militares e toda sua extenso, tanto da Tctica como de Fortificaes e Artilharia.

    Aps a Independncia do Brasil, a Academia da Marinha e a Escola Militar passam por vrias reformas em seus regulamentos. Em 1832, rene-se numa s instituio a Engenharia Militar, a Naval e a Civil. Um ano mais tarde, desliga-se a Academia Naval da Academia Militar. Posteriormente, em 1839, a Academia Militar passou a ser denominada de Escola Militar. Em 1855, a Escola Militar passa a denominao de Escola Militar e de Aplicao do Exrcito. Em 1858, esta Escola se desdobra em Escola Militar e em Escola Central, transformando-se esta ltima, em 1874, na Escola Politcnica do Rio de Janeiro. A partir deste momento, ocorre a separao definitiva entre o ensino militar e o ensino civil na rea de engenharia. A valorizao das atividades cientficas, especialmente relacionadas ao ensino de engenharia, intensifica-se com a criao em 1875, por iniciativa do Visconde do Rio Branco, da Escola de Minas de Ouro Preto, que tem na administrao de Henri Croiex sua organizao baseada por moderna metodologia de ensino e pesquisa. Juiz de Fora se insere nesse processo de modernizao da sociedade brasileira atravs de uma srie de medidas que buscavam a industrializao da regio. Na primeira dcada do sculo XX, foram fundados as primeiras Escolas Superiores de Farmcia, Odontologia e Direito, estas instaladas no Instituto Granbery. Na Academia de Comrcio, foi criado, em 1909, um Curso Politcnico destinado formao de engenheiros o qual se desdobrou na Escola de Engenharia de Juiz de Fora por iniciativa pessoal e financeira de Asdrbal Teixeira de Souza:

    Aos dezessete do mz de Agosto de mil novecentos e quatorze reunidos no prdio dessa cidade de Juiz de Fora sito Rua Halfeld n 175 A os srs D. Clorindo Burnier Pessoa de Melo, Asdrbal Teixeira de Souza, Washington Marcondes Ferreira, Odilon Pereira de Andrade e o Sr. Cristiano Degwert, foi entre os mesmos accordada a creao de uma escola de engenharia sob o nome de - Escola de Engenharia de Juiz de Fora - destinada ao preparo de profissionaes aptos para as obras de engenharia em geral e em particular para as obras referentes a - electricidade - hydraulica e estradas...

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    Para a primeira diretoria foram eleitos o Doutor Clorindo Burnier Pessoa de Melo, Diretor da Escola de Engenharia, Asdrbal Teixeira de Souza, Vice-diretor e Cristiano Degwert, para o cargo de Secretrio. Nesta mesma reunio, foi o diretor encarregado pelos membros da Congregao para elaborar o primeiro estatuto e o regimento interno da Escola o qual foi aprovado pela Congregao na reunio realizada em 12 de novembro de 1914. Nesta primeira reunio foi ainda definido que seria formulado pelos professores o contedo dos programas correspondentes s suas cadeiras. Decidiu-se tambm o valor das mensalidades a serem cobradas. Ainda em 1914, com alunos oriundos da Escola Politcnica da Academia forma-se a primeira turma de engenheiros de trabalhos pblicos composto de seis graduandos, que traz como lema "ILLUMINAT, SANAT ET CIVITATES INTER SE JUNGIT significando ILUMINAR, SANEAR E LIGAR CIDADES ENTRE SI. Em oito de dezembro de 1915 ocorre a primeira colao degrau. Em 1973, parte da Faculdade de Engenharia transferida para o campus da Universidade Federal de Juiz de Fora. Alguns de seus laboratrios ainda permanecem funcionando na Rua Visconde de Mau. Foi somente na dcada de 90 que a Faculdade de Engenharia passa a ocupar definitivamente toda a plataforma 4 da UFJF, em uma rea de aproximadamente 21.000 m2 de construo. Em 1992, atendendo reivindicao histrica da cidade, criado o curso de Arquitetura e Urbanismo, com a primeira formatura ocorrendo em setembro de 1997. O mestrado em Engenharia Eltrica, primeiro curso Stricto sensu da Faculdade de Engenharia, inicia suas atividades no ano de 1998. No sculo XXI, a Faculdade de Engenharia cria o Curso de Engenharia de Produo, que tem como objetivo formar profissionais para atuar no setor industrial. J em 2006, surge o mestrado em Modelagem Computacional visando incorporao da tecnologia de informao na trajetria da Faculdade de Engenharia. Com a sua histria iniciada em 17 de agosto de 1914, a Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora segue, com seu labor o dia-a-dia rumo ao centenrio de sua fundao, tendo como misso a busca pela qualidade do ensino de excelncia, a democratizao do acesso ao conhecimento, e o compromisso com uma gesto democrtica, eficiente, participativa e solidria. 3.3 Objetivos do Curso O objetivo precpuo do curso formar profissionais para atuarem na rea de Engenharia Mecnica que:

    Possuam a formao de engenharia a partir da natureza geral do conhecimento prprio de engenharia;

    Desenvolvam competncias e habilidades dentro da base tecnolgica da Engenharia Mecnica consubstanciadas em suas reas especficas;

    Sejam capazes de desempenhar as suas atividades dentro do preconizado pela legislao atual e em consonncia com as necessidades da sociedade;

    Atendam ao perfil geral e especfico esperado para o profissional formado pela UFJF;

    Estejam sintonizados com o que ocorre local, regional e nacionalmente sem perder de vista o que acontece no mundo atual.

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    3.3.1 Perfil Geral do Egresso objetivo do curso, em termos de perfil profissional, formar cidados que atendam ao preconizado pela legislao em vigor, quais sejam:

    LDB - artigo 43 no que se refere s finalidades da educao superior. Art. 43. A educao superior tem por finalidade: I - estimular a criao cultural e o desenvolvimento do esprito cientfico e do pensamento reflexivo; II - formar diplomados nas diferentes reas de conhecimento, aptos para a insero em setores profissionais e para a participao no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formao contnua; III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigao cientfica, visando o desenvolvimento da cincia e da tecnologia e da criao e difuso da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV - promover a divulgao de conhecimentos culturais, cientficos e tcnicos que constituem patrimnio da humanidade e comunicar o saber atravs do ensino, de publicaes ou de outras formas de comunicao; V - suscitar o desejo permanente de aperfeioamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretizao, integrando os conhecimentos que vo sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada gerao; VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar servios especializados comunidade e estabelecer com esta uma relao de reciprocidade; VII - promover a extenso, aberta participao da populao, visando difuso das conquistas e benefcios resultantes da criao cultural e da pesquisa cientfica e tecnolgica geradas na instituio.

    CNE/CES 11/2002 - conforme disposto nos artigos 3o e 4o: Art. 3 O Curso de Graduao em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formao generalista, humanista, crtica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuao crtica e criativa na identificao e resoluo de problemas, considerando seus aspectos polticos, econmicos, sociais, ambientais e culturais, com viso tica e humanstica, em atendimento s demandas da sociedade. Art. 4 A formao do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exerccio das seguintes competncias e habilidades gerais:

    I - aplicar conhecimentos matemticos, cientficos, tecnolgicos e instrumentais engenharia; II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

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    IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e servios de engenharia; V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia; VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e tcnicas; VI - supervisionar a operao e a manuteno de sistemas; VII - avaliar criticamente a operao e a manuteno de sistemas; VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e grfica; IX - atuar em equipes multidisciplinares; X - compreender e aplicar a tica e responsabilidade profissional; XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; XII - avaliar a viabilidade econmica de projetos de engenharia; XIII - assumir a postura de permanente busca de atualizao profissional.

    A conjugao destes dois dispositivos coloca um perfil bastante amplo e, primeira vista como sendo o perfil superdimensionado, no entanto, h que se considerar que vrios destes requisitos so interdependentes e compem o que se pode chamar de atitudes esperadas de um cidado profissional de engenharia. 3.3.2 Perfil Especfico do Egresso O Engenheiro Mecnico a ser formado na Faculdade de Engenharia da UFJF, alm de uma slida base de formao em cincias bsicas matemtica e fsica , e da engenharia fundamental, dever ter uma formao generalista com o aprofundamento em trs dos principais eixos da formao de um engenheiro mecnico:

    Projeto de Mquinas Mquinas Trmicas Processos de Fabricao

    Com este perfil, o engenheiro mecnico formado na UFJF poder ser responsvel pelo desenvolvimento, projeto, construo e manuteno de mquinas e equipamentos. O engenheiro mecnico poder desenvolver e projetar mquinas, equipamentos, veculos, sistemas de aquecimento e de refrigerao e ferramentas especficas da indstria mecnica. Tambm poder supervisionar sua produo. O engenheiro mecnico pode ser responsvel pelo clculo da quantidade necessria de matria prima, por providenciar moldes das peas que sero fabricadas, criar prottipos e testar os produtos obtidos. Pode organizar sistemas de armazenagem, supervisionar processos e definir normas e procedimentos de segurana para a produo. O engenheiro mecnico poder, ainda, controlar a qualidade, acompanhando e analisando testes de resistncia, calibrando e conferindo medidas. 4 - Organizao Didtico-Pedaggica do Curso 4.1 - Administrao Acadmica 4.1.1 Coordenao do curso A coordenao de curso exercida de acordo com a seo IV, artigos 27 a 29 do Regimento Geral da UFJF, que se refere ao Coordenador de Curso, assim como, com as demais normas estabelecidas pelo Conselho de Unidade da Faculdade de Engenharia e pelo Colegiado de Curso de Engenharia de Produo.

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    Preferencialmente, a Coordenao de Curso deve ser exercida por um Professor do Curso que trabalhe em Regime de Dedicao Exclusiva e que possua o grau de Doutor em Engenharia Mecnica ou rea afim, alm de ser atuante na rea. O Coordenador deve tambm estar em permanente contato com os alunos e com os professores do curso visando acompanhar de forma coerente e sistemtica todas as atividades e questes que possam afetar o bom andamento do curso. 4.1.2 - Organizao acadmico-administrativa Alm dos mecanismos relacionados aos registros da vida escolar dos alunos existentes na Coordenao de Assuntos e Registros Acadmicos (CDARA) da UFJF para todos os cursos, a Coordenao deve implementar dispositivos que permitam o acompanhamento do desenvolvimento e do fluxo escolar dos discentes, assim como, do currculo em termos de atendimento aos objetivos do curso e de atualizao permanente de seus contedos. 4.1.3 - Ateno aos discentes A Coordenao, devidamente apoiada por pertinentes rgos da UFJF, deve disponibilizar apoio psicopedaggico aos discentes que porventura apresentem problemas que afetem a sua aprendizagem, quer logo no ingresso quer ao longo do curso. necessrio ainda que os discentes tenham amplo acesso aos dados sobre a sua vida acadmica e que recebam orientaes quanto ao seu desempenho e ao fluxo escolar; alm de ser informado sobre os estmulos financeiros (auxlios moradia, alimentao, manuteno, etc.) ou acadmicos (monitoria, iniciao cientfica, extenso, treinamento profissional, etc.) e apoio participao em eventos. Tambm deve-se criar meios regulares de divulgao de trabalhos e de produes dos alunos. fundamental ainda o desenvolvimento de mecanismos de integrao dos alunos tanto com as atividades profissionais relacionadas ao curso, quanto de convvio social e poltico-acadmico durante o seu curso. Dentre estas pode-se destacar o incentivo participao em entidades estudantis, empresas juniores e congneres. Em especial, dadas as caractersticas do curso de Engenharia Mecnica, a Empresa Jnior tem importncia fundamental e deve ser implementada com o mnimo de interferncia institucional para que atenda aos objetivos que um organismo desta natureza deve cumprir. importante ainda a implementao de mecanismos e aes de acompanhamento dos egressos, como cadastro, reunies peridicas de ex-alunos, entre outros, visando, inclusive, revises no projeto poltico pedaggico do curso decorrente da avaliao e dos resultados desse acompanhamento. Nesta direo, o curso j dispe de visitas tcnicas, de trabalhos de integrao de contedos e de espaos extracurriculares para discusses sobre o curso e o futuro profissional dos alunos, dentre outros. Em termos de orientao e acompanhamento de tais atividades, o Departamento de Engenharia de Produo vem investindo na implementao de mecanismos que possibilitem a ao conjunta dos seus docentes, como por exemplo, as discusses com a participao de discentes do curso e o desenvolvimento de sites (departamento e coordenao) que possibilitem uma maior interao entre docentes e discentes.

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    4.2 - Atividades acadmicas articuladas ao ensino de graduao O Curso prev o desenvolvimento de atividades acadmicas de modo sistemtico por parte dos alunos que so valoradas de acordo com a Resoluo N 018 do Conselho de Graduao. Art. 3 - Estabelecer os seguintes tipos de atividades acadmicas curriculares, definidas no anexo I desta Resoluo:

    I atividades de iniciao docncia, pesquisa ou extenso; II atividades a distncia; III disciplina; IV elaborao de monografia; V estgio curricular; VI grupos de estudo; VII participao em eventos; VIII seminrio; IX vivncia profissional complementar X outras, consideradas pelo Colegiado de Curso ou Conselho de Unidade relevantes para formao do aluno, a serem homologadas pela Pr-Reitoria de Graduao.

    Pargrafo nico A creditao ou carga horria das atividades acadmicas curriculares esto explicitadas no anexo 2 desta Resoluo. Tambm, de acordo com a legislao em vigor, o estgio curricular supervisionado obrigatrio e no curso deve ser implementado dispondo de mecanismos sistemticos de acompanhamento e de cumprimento do estgio, elaborao de relatrios prevendo a existncia de professores disponveis para orientao e avaliao dos relatrios. Para isso o Colegiado de Curso deve elaborar regulamento para este Estgio Supervisionado. Alm disso, est previsto a realizao do Trabalho de Concluso de Curso (TCC) atravs de mecanismos efetivos de acompanhamento, orientao e avaliao. O TCC um importante articulador e integrador dos conhecimentos disponibilizados durante o curso e constitui-se no momento de coroamento do curso, podendo tornar-se ainda a opo por uma determinada especialidade da Engenharia Mecnica por parte do formando. O TCC obedecer a regulamento prprio aprovado pelo Colegiado de Curso. 4.3 - Corpo Docente Para dar suporte ao curso, prev-se a criao do Depto. de Engenharia Mecnica, que ser viabilizada aps a formatura da 1 turma. Enquanto no for criado, as disciplinas, professores, tcnicos administrativos e laboratrios do curso sero vinculados ao Depto. de Engenharia de Produo. O corpo docente do Curso estar lotado em 12 departamentos de 4 unidades distintas da UFJF (quadro a seguir), em acordo com os diversos contedos que compem o curso.

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    UNIDADE DEPARTAMENTO DISCIPLINAS OBRIGATRIAS DISCIPLINAS OPCIONAIS

    EPD - Depto. de Engenharia de Produo 05 disc = 20 cr 04 disc = 14 cr MEC Depto. De Engenharia Mecnica ** 27 disc = 83 cr 02 disc = 08 cr MAC Depto. de Mec. Aplicada e Computacional 04 disc = 16 cr 01 disc = 04 cr ESA Depto. de Engenharia Sanitria Ambiental 03 disc = 10 cr 01 disc = 04 cr CEL Depto. de Circuitos Eltricos 02 disc = 08 cr ----

    Engenharia

    ENE Depto. de Energia Eltrica 01 disc = 04 cr ---- MAT - Depto. de Matemtica 06 disc = 24 cr ---- FIS Depto. de Fsica 07 disc = 22 cr ---- DCC - Depto. de Cincias da Computao 03 disc = 10 cr ---- QUI Depto. de Qumica 02 disc = 06 cr ---- Todos os deptos do ICE 01 disc = 04 cr ----

    ICE (70cr)

    EST Depto. de Estatstica 01 disc = 04 cr ---- Direito DPR - Depto. de 01 disc = 04 cr ---- Economia ECO Depto. De 01 disc = 02 cr ----

    Os departamentos abaixo listados oferecero disciplinas para o curso de

    Engenharia Mecnica sem haver contrapartida de alocao de novos professores.

    DEPARTAMENTO DISCIPLINAS

    Depto. de Engenharia Sanitria e Ambiental

    HSN002 - Mecnica dos Fluidos (4 cr) HSN502 - Lab. de Mecnica dos Fluidos (1 cr) x 2 turmas HSN___ - Gesto Ambiental (4 cr) HSN010 Fund. de Segurana do Trabalho (2 cr) opcional Total de 10 crditos/perodo + 2 crditos opcionais

    Depto. de Engenharia de Produo

    EPD___ - Fund. de Representao Grfica I (2 cr) EPD___ - Desenho de Maquinas (2 cr) x 2 turmas EPD___ - Empreendedorismo (2 cr) EPD___ - Mtodos Comp. em Engenharia (4 cr) x 2 turmas EPD___ - Metrologia (4 cr) EPD___ - Gesto de Manutenes (2 cr) opcional EPD014 - Ergonomia (4 cr) opcional EPD023 - Projeto de Fabrica (4 cr) opcional EPD___ - Gesto de Projetos (4 cr) opcional Total de 20 crditos/perodo + 14 crditos opcionais

    Depto. de Energia Eltrica

    ENE077 - Energia e Eletricidade (4 cr) Total de 4 crditos/perodo

    Depto. de Circuitos Eltricos

    CEL___ - Eletrnica (4 cr) CEL___ - Instrumentao e Controle (4 cr) Total de 8 crditos/perodo

    Depto. DPR032 - Direito Privado (4 cr) Total de 4 crditos/perodo

    Depto. ______ - Anlise de Investimentos (4 cr) Total de 4 crditos/perodo De acordo com as diretrizes do REUNI (1 novo professor x 8 vagas novas no curso), devero ser contratados 9 novos professores, com os perfis abaixo discriminados. As vagas 01 a 08 sero lotadas no Depto. de Engenharia de Produo. A vaga 09 ser lotada no Depto. de Mecnica Aplicada e Computacional.

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    Vaga 01 (Vaga j autorizada Edital 027/2009) Perfil

    Graduado em Eng. Mecnica / Doutorado em Eng. Mecnica Experincia profissional ou pesquisa acadmica na rea do

    concurso (Mquinas Trmicas)

    Conjunto de Disciplinas

    MEC010 - Sistemas Fluidos Mecnicos (3 cr) MEC011 - Lab. de Sistemas Fluidos Mecnicos (1cr) x 2 turmas MEC013 - Maquinas Trmicas (4 cr) MEC016 - Motores de Combusto Interna (3 cr) Total de 12 crditos/perodo

    Vaga 02

    Perfil Graduado em Eng. Mecnica / Doutorado em Eng. Mecnica Experincia profissional ou pesquisa acadmica na rea do

    concurso (Mquinas Trmicas)

    Conjunto de Disciplinas

    MEC012 - Transferncia de Calor (4 cr) MEC014 - Refrigerao e Ar Condicionado (3 cr) MEC015 - Lab. de Refrigerao e Ar Condicionado (1 cr) x 2 turmas MEC017 - Lab. de Motores de Combusto Interna (1 cr) x 2 turmas Total de 11 crditos/perodo

    Vaga 03 (Vaga j autorizada Edital 027/2009)

    Perfil Graduado em Eng. Mecnica / Doutorado em Eng. Mecnica Experincia profissional ou pesquisa acadmica na rea do

    concurso (Processos de Fabricao)

    Conjunto de Disciplinas

    MEC023 - Processos de Fabricao I (3 cr) MEC024 - Lab. de Processos de Fabricao I (1 cr) x 2 turmas MEC027 - Processos de Fabricao III (3 cr) MEC028 - Lab. de Processos de Fabricao III (1 cr) x 2 turmas MEC022 - Engenharia dos Materiais (2 cr) Total de 12 crditos/perodo

    Vaga 04

    Perfil Graduado em Eng. Mecnica / Doutorado em Eng. Mecnica Experincia profissional ou pesquisa acadmica na rea do

    concurso (Processos de Fabricao)

    Conjunto de Disciplinas

    MEC025 - Processos de Fabricao II (3 cr) MEC026 - Lab. de Processos de Fabricao II (1 cr) x 2 turmas MEC029 - Manufatura Assistida por Computador (2 cr) x 2 turmas MEC022 - Engenharia dos Materiais (2 cr) Total de 11 crditos/perodo

    Vaga 05

    Perfil Graduado em Eng. Mecnica / Doutorado em Eng. Mecnica Experincia profissional ou pesquisa acadmica na rea do

    concurso (Automao)

    Conjunto de Disciplinas

    MEC018 - Automao (2 cr) MEC019 - Lab. de Automao (2 cr) x 2 turmas MEC020 - Manipuladores Robticos (2 cr) MEC021 - Lab. de Manipuladores Robticos (2 cr) x 2 turmas Total de 12 crditos/perodo

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    Vaga 06

    Perfil Graduado em Eng. Mecnica / Doutorado em Eng. Mecnica Experincia profissional ou pesquisa acadmica na rea do

    concurso (Automao)

    Conjunto de Disciplinas

    MEC004 Automao Industrial (4cr) MEC030 - Programao para Automao (4 cr) MEC031 Instrumentao e Sistemas de Medidas (4 cr) Total de 12 crditos/perodo

    Vaga 07

    Perfil Graduado em Eng. Mecnica / Doutorado em Eng. Mecnica Experincia profissional ou pesquisa acadmica na rea do

    concurso (Projeto de Maquinas)

    Conjunto de Disciplinas

    MEC007 - Elementos de Maquinas II (4 cr) MEC001 - Introduo a Engenharia Mecnica (2 cr) MEC002 - Contexto e Prtica I (4 cr) MEC003 - Contexto e Prtica II (3 cr) Total de 13 crditos/perodo

    Vaga 08

    Perfil Graduado em Eng. Mecnica / Doutorado em Eng. Mecnica Experincia profissional ou pesquisa acadmica na rea do concurso (Projeto de Maquinas)

    Conjunto de Disciplinas

    MEC006 - Elementos de Maquinas I (4 cr) MEC008 Vibraes Mecnicas (4 cr) MEC009 - Projeto de Maquinas (4 cr) Total de 12 crditos/perodo

    Vaga 09

    Perfil Graduado em Eng. Mecnica / Doutorado em Eng. Mecnica Experincia profissional ou pesquisa acadmica na rea do

    concurso (Resistncia dos Materiais)

    Conjunto de Disciplinas

    ETU075 Mecnica (4 cr) ETU064 Resistncia dos Materiais I (4 cr) ETU063 Lab. de Resistncia dos Materiais (2 cr) x 2 turmas ETU025 Resistncia dos Materiais II (4 cr) ETU065 Introd. Aos Mtodos dos Elementos Finitos (4 cr) - opcional Total de 16 crditos/perodo + 4 crditos opcionais

    Devido autonomia conferida s unidades e seus respectivos departamentos, o curso, a partir de sua unidade de pertinncia e da sua coordenao, no tem como interferir na escolha dos professores que ministram aulas para o curso. No entanto isto deve ser minorado atravs da busca de articulao com estas unidades e departamentos. poltica do curso sempre buscar formas de garantir que todo o corpo docente tenha formao compatvel com os contedos pelos quais forem responsveis e que, preferencialmente esta formao seja em nvel de doutorado. Procura-se ainda, atravs solicitao aos departamentos, que as turmas no tenham excesso de nmero de vagas e que os docentes sejam do quadro efetivo e, preferencialmente, em regime de dedicao exclusiva.

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    4.4 - Instalaes 4.4.1 - Instalaes Gerais

    As instalaes utilizadas na maioria das atividades do Curso so as do Instituto de Cincias Exatas, onde predominam as disciplinas do chamado ncleo de contedos bsicos e da Faculdade de Engenharia onde predominam as disciplinas dos chamados ncleos de contedos profissionalizantes e especficos.

    Exige-se para as atividades do curso que as salas de aula, os ambientes e demais instalaes destinadas ao curso, sejam compatveis em termos de dimenso, acstica, iluminao, ventilao, mobilirio, aparelhagem especfica, limpeza, condies de acesso, infra-estrutura de segurana e necessidades hidro-sanitria, entre outros. Tambm fundamental disponibilizar para os alunos o acesso a equipamentos de informtica, atravs de laboratrios destinados ao desenvolvimento de atividades extra-classe dos alunos. 4.4.2 - Biblioteca

    H necessidade de se dispor de um acervo nas bibliotecas existentes, principalmente na biblioteca da Faculdade de Engenharia, com vistas ao atendimento s necessidades do curso em termos de disponibilizao de livros, peridicos, vdeos, CDs, DVDs, etc. para os alunos estudarem e pesquisarem. Deve-se tambm garantir que este acervo seja constantemente atualizado em funo das peculiaridades do curso que tem contedos em constante mutao. 4.4.3 - Instalaes Laboratoriais O curso deve dispor de:

    Laboratrios de apoio ao ensino de contedos bsicos: Esses laboratrios contemplam os contedos de fsica, qumica e informtica e esto localizados no Instituto de Cincias Exatas.

    Laboratrios de apoio ao ensino de contedos profissionalizantes gerais: Devem ser disponibilizados para o Curso, laboratrios que contemplem o ensino de contedos profissionalizantes da formao geral em engenharia, citando-se como exemplo o Laboratrio de Mecnica dos Fluidos e o Laboratrio de Resistncia dos Materiais.

    Laboratrios de apoio ao ensino de contedos profissionalizantes especficos: O curso deve dispor de laboratrios destinados ao estudo das reas especficas da Engenharia Mecnica contempladas neste projeto. Esses laboratrios tm a finalidade de dar suporte s atividades pedaggicas destinadas ao ensino dos contedos profissionalizantes especficos da Engenharia Mecnica, a saber: Metrologia, Metalografia, Motores de Combusto Interna, Refrigerao e Ar Condicionado, Processos de Fabricao e Automao. Uma descrio sucinta das caractersticas desses laboratrios apresentada a seguir:

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    Laboratrio de Processos de Fabricao I (Usinagem & CNC) Laboratrio voltado para as operaes de fabricao de usinagem convencionais e automatizadas. Est previsto o atendimento de 20 alunos por turma e o compartilhamento do espao fsico com o curso de Engenharia de Produo. O laboratrio contar com um centro de usinagem CNC, 4 equipamentos que conjugam 1 torno, 1 fresadora vertical e furadeira, 2 furadeiras / fresadoras de coluna, alm de mquinas de corte, serras, entre outras. O laboratrio contar tambm com um computador conectado a rede e um data-show, entre outros perifricos.

    Laboratrio de Processos de Fabricao II (Soldagem e Conformao Mecnica)

    Laboratrio voltado para as operaes de fabricao por conformao mecnica no estado plstico e no estado slido. Est previsto o atendimento a 20 alunos por turma. O laboratrio de Processos de Fabricao II contar com equipamentos do tipo prensa manual, prensa excntrica, prensa hidrulica, tesoura de corte, dobradeira, guincho hidrulico, conjunto de solda MIG MAG, equipamento para solda oxiacetileno, forno de pr-aquecimento a gs, entre outros. O laboratrio contar tambm com um computador conectado a rede e um data-show, entre outros perifricos.

    Laboratrio de Informtica da Engenharia Mecnica I Laboratrio de informtica com 26 computadores de alto desempenho para utilizao de aplicativos CAD/CAM/CAE. 25 estaes de trabalho para alunos e 01 estao conectada a data show e outros perifricos. Licenas dos softwares AUTOCAD, Autodesk Inventor e MTS CNC Simulator. O laboratrio contar tambm com um computador conectado a rede e um data-show, entre outros perifricos.

    Laboratrio de Informtica da Engenharia Mecnica Ii Laboratrio de informtica com 26 computadores de alto desempenho para utilizao de aplicativos especficos. 25 estaes para alunos e 01 estao conectada a data.

    Laboratrio de Motores de Combusto Interna Laboratrio com capacidade para 20 alunos, atendendo a disciplina de Motores de Combusto Interna. O laboratrio contar com equipamentos didticos do tipo motor vivo, ou seja, motor de combusto interna com tecnologia flex e componentes reais em funcionamento sobre bancada didtica. Esse tipo de equipamento conta com software que permite a extrao de grficos e a leitura instantnea de valores obtidos por sensores e atuadores. Previso de 05 equipamentos do tipo descrito. O laboratrio contar tambm com um computador conectado a rede e um data-show, entre outros perifricos.

    Laboratrio de Refrigerao e Ar Condicionado Laboratrio voltado para as operaes e montagens da rea de refrigerao e ar condicionado. Est previsto o atendimento a 20 alunos por turma. O laboratrio estar equipado com bancadas de trabalho e conjuntos didticos para a rea de refrigerao automotiva e ar condicionado. O laboratrio contar tambm com um computador conectado a rede e um data-show, entre outros perifricos.

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    Laboratrio de Automao Laboratrio voltado para as atividades de projeto e montagens de manipuladores robticos e controladores PLC. O laboratrio estar equipado com bancadas de trabalho e conjuntos didticos para a rea de Automao. O laboratrio contar tambm com um computador conectado a rede e um data-show, entre outros perifricos.

    Laboratrio de Metrologia e Metalografia Neste laboratrio optou-se pela integrao entre as reas de Metrologia e Metalografia com o objetivo de otimizao do espao fsico disponvel. No que se refere rea de metrologia, o laboratrio contar com bancadas para atendimento de 40 alunos e armrios e bancadas para o armazenamento dos diversos instrumentos, tais como: paqumetros, micrometros, rugosmetros, projetor de perfis, suporte de contra pontas, jogo de blocos padres, desempeno de ferro fundido, relgios comparadores, entre outros. No que se refere rea de Metalografia, o laboratrio contar com equipamentos para corte e polimento de amostras metlicas, assim como microscpios metalogrficos e microscpios com monitor colorido e dispositivo de captura de imagens. O laboratrio contar tambm com um computador conectado a rede e um data-show, entre outros perifricos. 4.5 - Turno de Funcionamento do Curso O Curso de Engenharia Mecnica da UFJF funcionar no turno vespertino de segunda a sexta feira das 13h00min s 18h00min horas, de conformidade com a legislao em vigor e a pertinente regulamentao existente na UFJF. Excepcionalmente pode haver aulas em outros horrios, no entanto, tais atividades s devem ocorrer de maneira que no traga prejuzos aos alunos matriculados ou participantes das referidas atividades. Tambm no est vedado aos alunos cursarem disciplinas oferecidas para outros cursos em outros horrios, desde que dentro das normas vigentes na UFJF. 5 - Estrutura Curricular do Curso 5.1 - Consideraes Iniciais Para atender s atuais diretrizes curriculares para o curso de engenharia, faz-se necessrio dispor de uma grade curricular flexvel e com uma carga horria de aulas, que seja compatvel com a realizao de atividades extracurriculares, o que exige a criao de mecanismos de orientao, de acompanhamento e de avaliao das mesmas. Alm disso, devem existir trabalhos de sntese e integrao dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, ou seja, alm da formao geral, profissional e especfica o esperado que se forme tambm o profissional cidado. Quanto aos contedos, primou-se por organiz-los de forma que possibilitem uma abordagem compatvel com a natureza da Engenharia Mecnica, conforme dispe a legislao atual. Neste sentido, alm do formato e do seqenciamento das disciplinas, importante que estas possam estar organizadas sob concepes e finalidades departamentais afins com as necessidades do curso.

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    5.2 - Ncleos de Contedos A Resoluo CNE/CES 11 prev: Art. 6 Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currculo um ncleo de contedos bsicos, um ncleo de contedos profissionalizantes e um ncleo de contedos especficos que caracterizem a modalidade. Em seu livro Histria da Engenharia no Brasil, o Professor Telles (TELLES, P C S, 1994, Histria da Engenharia no Brasil: Sculo XX. 2 Ed. Rio de Janeiro, Clavero) registra que a engenharia quando considerada como arte de construir evidentemente to antiga quanto o homem, mas, quando considerada como um conjunto organizado de conhecimentos com base cientfica aplicado construo em geral, relativamente recente, podendo-se dizer que data do sculo XVIII. A cole Polytechnique, fundada em Paris/Frana em 1795 por iniciativa de Gaspard Monge e Fourcroy, tem sido considerada como a que se tornou modelo de outras escolas de engenharia pelo mundo afora. Esta Escola tinha o curso em trs anos, cujos professores de alto nvel (Monge, Lagrange, Prony, Fourrier, Poisson, etc.) ensinavam as matrias bsicas de engenharia, sendo os alunos depois encaminhados a outras escolas especializadas: Ponts et Chausses, cole de Mines, etc. (Telles, 1994). Este modelo, evidentemente, tem no seu bojo a concepo positivista de mundo, baseando-se principalmente nos trabalhos de Auguste Conte e seus demais autores da referida corrente filosfica positivista. O modelo que fundou a Politcnica de Paris em 1795, separa as diversas cincias que compem a formao do engenheiro e organiza o currculo da engenharia em blocos de bsicas, bsicas de engenharia e aplicadas de engenharia. Este modelo vem sendo conservado na organizao dos cursos desde ento e as atuais diretrizes curriculares no fugiram a ele. Apesar de uma suposta perenidade deste modelo, h diversas crticas ao mesmo e j h grupos de pesquisadores que vem buscando um modelo alternativo. Um dos grupos que atuam nesta direo formado por docentes das Escolas de Engenharia da UFJF e da UFRJ e que se organizam no Encontro de Educao em Engenharia, evento anual que j se encontra em sua oitava verso. 5.2.1 - Distribuio da Carga Horria Curricular

    Ncleo de Contedos / Atividades Curriculares Cred CH %

    Bsico 104 1560 43.33 Profissionalizante 82 1230 34.17 Especfico 14 210 5.83

    Total da Carga em Disciplinas Obrigatrias 200 3000 83.33 Monografia (Trabalho Final de Curso) 16 240 6.67 Estgio Curricular Obrigatrio 12 180 5 Disciplinas Opcionais 12 180 5

    Total Geral 240 3600 100 O ncleo de contedos bsicos do curso deve conter cerca de 30% da carga horria mnima de acordo com a CNE/CES 11/2002. No caso do curso da UFJF este ncleo perfaz 43.33% da carga total mnima.

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    Este ncleo de contedos bsicos o que funda a natureza do conhecimento de engenharia. Este conjunto de conhecimentos permite ao engenheiro desenvolver competncias e habilidades para entender uma estrutura a ser criada ou j existente em termos de seus diversos componentes. Possibilita, ainda, que seja realizada uma decomposio da mesma, identificando os seus menores elementos, assim como, permite restabelecer as co-relaes entre estes e os esforos que os sustentam, entre outros. Isto garante ainda que o engenheiro seja capaz de elaborar um modelo fsico/matemtico representativo com a finalidade de antecipar uma estrutura a ser criada ou de solucionar problemas em uma estrutura j existente. Esta pode ser a estrutura de um artefato, de um empreendimento ou de servio, ou seja, de qualquer produto ou sistema organizacional de produo de bens ou de produo de servios. O ncleo de contedos profissionalizantes do curso deve conter cerca de 15% da carga horria mnima de acordo com a CNE/CES 11/2002. No caso do curso da UFJF este ncleo perfaz 34.17% da carga total mnima. importante destacar que as escolas de engenharia surgiram no mundo, tendo como uma das finalidades unir a teoria prtica, mas o que se observa que na organizao dos cursos esses aspectos mantiveram-se e se mantm nitidamente separados. Basta observar que na grade dos cursos existem como disciplinas distintas, a teoria e a prtica de um mesmo contedo. Outro aspecto que se observa, principalmente nas disciplinas bsicas a sua descontextualizao, ou seja, at por serem oferecidas para diversos cursos, as disciplinas no se remetem a um contexto especfico de aplicao. Ao par disso e visando minorar os efeitos da separao entre teoria e prtica e da descontextualizao de diversos contedos do curso, foram criadas as disciplinas de Trabalho de Integrao Curricular, que tm como objetivo principal levar os alunos a identificarem a necessidades dos contedos do curso em Organizaes que aplicam Engenharia de Produo. Os trabalhos das disciplinas prevem a coleta de dados nestas Organizaes, a apresentao de relatrios, a estruturao de trabalhos em formato cientfico e a apresentao e defesa oral destes trabalhos. Isto permite oportunizar aos alunos um treinamento em metodologia de pesquisa e o desenvolvimento de habilidades em expresso oral e escrita. O ncleo de contedos especficos do curso corresponde a 5.83% da carga total mnima prevista para o curso da UFJF. Ainda de acordo com a CNE/CES 11/2004: O ncleo de contedos especficos se constitui em extenses e aprofundamentos dos contedos do ncleo de contedos profissionalizantes, bem como de outros contedos destinados a caracterizar modalidades. Estes contedos, consubstanciando o restante da carga horria total, sero propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos cientficos, tecnolgicos e instrumentais necessrios para a definio das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competncias e habilidades estabelecidas nestas diretrizes. Este conjunto de contedos especficos obrigatrios, aliados s disciplinas opcionais e ao Trabalho de Final de Curso, permite ao aluno aprofundar-se em contedos com os quais tenha mais afinidade. Isto possibilita, alm do que prescreve a legislao, que o estudante possa ir alm do mnimo exigido para a modalidade Engenharia de Produo.

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    5.3 - Integralizao do Curso O Curso de Engenharia Mecnica pode ser integralizado dentro de um prazo mnimo de 5 anos ou 10 perodos letivos e um prazo mximo de 9 anos ou 18 perodos letivos. A durao recomendada de 5 anos ou 10 perodos letivos.

    Para integralizar o curso o aluno dever, obrigatoriamente, cursar o elenco de disciplinas obrigatrias constantes dos ncleos de contedos bsicos, profissionalizantes e especficos e, ainda, mais 16 crditos opcionais. Como complementos, o aluno ainda poder cursar outras disciplinas na UFJF ou em outra Instituio de Ensino Superior. Estas disciplinas, exceto nos casos previstos na legislao em vigor, s podero constar do histrico do aluno aps autorizao emitida pela Coordenao de Curso de Engenharia Mecnica. Pode constar do histrico do aluno as Atividades Acadmicas Curriculares definidas na Resoluo 018/2002 do CONGRAD (Conselho Setorial de Graduao) que permite a implantao do processo de flexibilizao dos currculos de um curso. Estas atividades constam do histrico na forma estipulada pela legislao competente e, no que couber, conforme definido pelo Colegiado do Curso de Engenharia Mecnica. 5.4 - Distribuio de carga horria e grade curricular 5.4.1 - Distribuio da Carga Horria Curricular TIPO DE ATIVIDADE CRDITOS HORAS-AULA Disciplinas Obrigatrias 200 3000 Disciplinas Optativas 12 180 Estgio 12 180 Trabalho Final de Curso 16 240 TOTAL 240 3600 5.4.2 - Disciplinas Obrigatrias - Pr-Requisitao - Periodizao Recomendada

    1 Perodo (24 crditos) Cdigo Disciplina Cr. CH Pr-requisito(s) MEC001 Introduo a Engenharia Mecnica 2 30 DCC119 Algoritmos 4 60 DCC120 Laboratrio de Programao 2 30 Laboratrio de Cincias 4 60 MAT155 Geometria Analtica e Sistemas Lineares 4 60 MAT154 Clculo Diferencial e Integral I 4 60 QUI125 Qumica Fundamental 4 60

    Total 24 360 Acumulado 24 360

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    2 Perodo (16 crditos) Cdigo Disciplina Cr. CH Pr-requisito(s) EPD___ Mtodos Computacionais em Engenharia 4 60 DCC119, DCC120 MAT156 Clculo Diferencial e Integral II 4 60 MAT154, MAT155 FIS073 Fsica I 4 60 ----

    FIS077 Laboratrio de Fsica I 2 30 ----

    QUI128 Laboratrio de Qumica 2 30 ---- Total 16 240

    Acumulado 40 600

    3 Perodo (24 crditos) Cdigo Disciplina Cr. CH Pr-requisito(s) DCC008 Clculo Numrico 4 60 DCC119

    EPD___ Fundamentos de Representao Grfica I 2 30 ----

    EST029 Clculo de Probabilidades 4 60 MAT156

    MAT029 Equaes Diferenciais I 4 60 MAT156

    MAT115 Clculo Diferencial e Integral III 4 60 MAT156

    FIS074 Fsica II 4 60 FIS073, MAT154

    FIS078 Laboratrio de Fsica II 2 30 FIS073 Total 24 360

    Acumulado 64 960

    4 Perodo (22 crditos) Cdigo Disciplina Cr. CH Pr-requisito(s) MEC002 Contexto e Prtica I 4 60 MEC001

    EPD___ Desenho de Maquinas 2 30 ----

    MAT030 Equaes Diferenciais II 4 60 MAT029

    FIS081 Fenmenos de Transporte 4 60 FIS074

    FIS075 Fsica III 4 60 FIS073, MAT156

    FIS079 Laboratrio de Fsica III 2 30 FIS073

    MEC016 Engenharia de Materiais 2 60 QUI126 Total 22 330

    Acumulado 86 1290

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    5 Perodo (24 crditos) Cdigo Disciplina Cr. CH Pr-requisito(s) MEC003 Contexto e Prtica II 3 60 MEC002

    EPD___ Metrologia 4 60 EST029

    ETU075 Mecnica 4 60 MAT115, FIS073

    HSN002 Mecnica dos Fludos 4 60 FIS081

    HSN502 Laboratrio de Mecnica dos Fludos 1 15 FIS081

    ENE077 Energia e Eletricidade 4 60 FIS075

    MEC017 Processos de Fabricao I 3 45 MEC016

    MEC018 Laboratrio de Processos de Fabricao I 1 15 MEC016 Total 24 360

    Acumulado 110 1650

    6 Perodo (24 crditos) Cdigo Disciplina Cr. CH Pr-requisito(s) ECO___ Anlise de Investimentos 4 60 MEC003

    ETU064 Resistncia dos Materiais I 4 60 MAT029

    MEC008 Sistemas Fluido Mecnicos 3 45 HSN002

    MEC009 Laboratrio de Sistemas Fluido Mecnicos

    1 15 HSN002

    MEC010 Transferncia de Calor 4 60 FIS081, HSN002

    CEL___ Eletrnica 4 60 FIS075

    MEC019 Processos de Fabricao II 3 45 MEC017

    MEC020 Laboratrio de Processos de Fabricao II 1 15 MEC017, MEC018

    Total 24 360 Acumulado 134 2010

    7 Perodo (24 crditos)

    Cdigo Disciplina Cr. CH Pr-requisito(s)

    EPD___ Empreendedorismo 2 30 Anlise de Investimentos

    MEC004 Elementos de Maquinas I 4 60 Des Maq, Metrologia, ETU064 ETU063 Laboratrio de Resistncia dos Materiais 2 30 ETU064

    ETU025 Resistncia dos Materiais II 4 60 ETU064

    MEC011 Maquinas Trmicas 4 60 MEC010

    CEL___ Instrumentao e Controle 4 60 Eletrnica

    MEC021 Processos de Fabricao III 3 45 MEC019

    MEC021 Laboratrio de Processos de Fabricao III 1 15 MEC019, MEC020

    Total 24 360 Acumulado 158 2370

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    8 Perodo (22 crditos) Cdigo Disciplina Cr. CH Pr-requisito(s) DPR032 Direito Privado 4 60 Empreendedorismo

    MEC005 Elementos de Maquinas II 4 60 MEC004

    MEC006 Vibraes Mecnicas 4 60 ETU025

    MEC012 Refrigerao e Ar Condicionado 3 45 MEC011

    MEC013 Laboratrio de Refrigerao e Ar Condicionado 1 15 MEC011

    MEC024 Automao 3 45 Instrumentao e Controle

    MEC025 Laboratrio de Automao 1 15 Instrumentao e Controle MEC023 Manufatura Assistida por Computador 2 30 MEC019

    Total 22 330 Acumulado 180 2700

    9 Perodo (12 crditos)

    Cdigo Disciplina Cr. CH Pr-requisito(s) MEC007 Projeto de Maquinas 4 60 MEC005, MEC006

    MEC014 Motores de Combusto Interna 3 45 MEC009

    MEC015 Laboratrio de Motores de Combusto Interna

    1 15 MEC009

    MEC026 Manipuladores Robticos 3 45 MEC024

    MEC027 Laboratrio de Manipuladores Robticos 1 15 MEC024 Total 12 180

    Acumulado 192 2880

    10 Perodo (0 crditos) Cdigo Disciplina Cr. CH Pr-requisito(s) HSN___ Gesto Ambiental 4 60 ----

    Total 4 60 Acumulado 196 2940

    DISCIPLINAS OPCIONAIS CREDITAO PR-REQUISITAO Cdigo Disciplina Cr. CH Pr-requisito(s) EPD014 Ergonomia 4 60 ----

    HSN010 Fundamentos de Segurana do Trabalho 2 30 ----

    ETU065 Elementos Finitos 4 60 ETU064

    EPD___ Gesto de Projetos 4 60 Empreendedorismo

    EPD___ Gesto da Manuteno 2 30 ----

    EPD023 Projeto de Fabricas 4 60 ----

    MEC029 Programao para Automao 4 60 MEC024

    MEC030 Instrumentao e Sistemas de Medidas 4 60 MEC026

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    5.4.3 - Estgio Obrigatrio O estgio obrigatrio s poder ser realizado pelos alunos que tiverem concludo pelo menos 130 (cento e trinta) crditos em disciplinas obrigatrias do curso, e dever respeitar a legislao vigente. No perodo letivo que o aluno estiver fazendo seu estgio obrigatrio ele dever se matricular na disciplina abaixo listada: Cdigo Disciplina Cr. CH Pr-requisito(s)

    CEM001 Estgio Supervisionado em Engenharia Mecnica 12 180

    Ter sido aprovado em no mnimo 130 crditos em disciplinas obrigatrias do Curso

    5.4.4 - Trabalho de Concluso do Curso (TCC) O TCC s poder ser realizado pelos alunos que tiverem concludo pelo menos 150 (cento e cinquenta) crditos em disciplinas obrigatrias do curso, sendo uma atividade de carter individual e pressupe a elaborao de uma monografia de acordo com o formato estabelecido pela Comisso de Trabalho de Concluso de Curso (CTCC). O TCC ser cursado em elaborado em 2 perodos letivos, devendo o aluno se matricular nas disciplinas abaixo em cada perodo: Cdigo Disciplina Cr. CH Pr-requisito(s)

    CEM002 Trabalho de Concluso de Curso em Eng. Mecnica I 8 120

    Ter sido aprovado em no mnimo 150 crditos em disciplinas obrigatrias do Curso

    CEM003 Trabalho de Concluso de Curso em Eng. Mecnica II 8 120 CEM001

    5.5 - Ementas das Disciplinas do Curso 1 Perodo (20 crditos) MEC001 - Introduo Engenharia Mecnica (2cr) A Universidade: estrutura, normas e funcionamento. O Curso de Engenharia Mecnica: estrutura curricular, laboratrios e estgios. O processo de formao do engenheiro. Apresentao das grandes reas de atuao profissional do engenheiro mecnico: processo de fabricao, robtica e automao, metrologia, manuteno, fluido-trmicas, projeto mecnico. A regulamentao da profisso de engenheiro mecnico: os rgos responsveis pela regulamentao do exerccio profissional. Atividades Complementares. DCC119 - Algoritmos (4cr) Introduo. Noes de uma linguagem de programao. Algoritmos bsicos. Algoritmos para estruturas de dados homogneas. Algoritmos para estruturas de dados heterogneas. Procedimentos e funes. DCC120 Laboratrio de Programao (2cr) Introduo. Linguagem de Programao. Implementao de Algoritmos Bsicos. Implementao de Estruturas de Dados. Implementao de Procedimentos e Funes.

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    MAT155 Geometria Analtica e Sistemas Lineares (4cr) Matrizes e Sistemas Lineares. Inverso de Matrizes e Determinantes. Retas e Planos. Sees Cnicas. MAT155 Clculo Diferencial e Integral I (4cr) Nmeros Reais. Funes. Limite de uma Funo e Continuidade. Derivada. Aplicaes da Derivada. Introduo Integrao. QUI125 Qumica Fundamental (4cr) Estrutura atmica. Classificao peridica. Ligaes qumicas. Introduo s funes qumicas e reaes 2 Perodo (18 crditos) EPD050 - Tecnologia da Informao I (2cr) Metodologia de desenvolvimento de algoritmos no contexto da engenharia. Linguagens de programao. Modelagem e Desenvolvimento de Aplicaes Grficas. MATLAB _______ - Laboratrio de Cincias (4cr) Metodologia cientfica. Tratamento de dados, tica e Luz. Propriedades fsicas e qumicas de substncias simples e compostas. A natureza da energia qumica e eltrica. Velocidade de reaes qumicas. MAT156 Clculo Diferencial e Integral II (4cr) Mtodos de Integrao. Aplicaes da Integral Definida. Integrais Imprprias. Superfcies Qudricas. Funes de Vrias Variveis. Limite e Continuidade. Derivadas Parciais e Funes Diferenciveis. Mximos e Mnimos de Funes de vrias Variveis. FIS073 Fsica I (4cr) Cinemtica vetorial. leis de Newton. trabalho e energia mecnica. sistema de partculas. colises. cinemtica e dinmica dos corpos rgidos. FIS077 Laboratrio de Fsica I (2cr) Teoria da medida e dos erros. grficos. experimentos em mecnica. QUI126 Laboratrio de Qumica (2cr) Segurana no laboratrio e primeiros socorros, Equipamentos bsicos e Tcnicas de laboratrio, pH, Determinao de propriedades fsicas das substncias qumicas, Reaes qumicas. 3 Perodo (24 crditos) DCC008 - Clculo Numrico (4cr) Noes sobre operaes aritmticas de computador. Aproximao em srie de Taylor. Razes de equaes. Sistemas de equaes algbricas lineares. Interpolao polinomial. Diferenas finitas. Integrao numrica. Equaes diferenciais ordinrias. EPD046 - Representao Grfica I (2cr) Sistemas de representao grfica, fundamentos de geometria projetiva.

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    EST029 Clculo de Probabilidade I (4cr) Ementa no disponvel. MAT029 Equaes Diferenciais I (4cr) Equaes Diferenciais (Ordinrias) de Primeira Ordem. Equaes Lineares de Segunda Ordem. Transformada de Laplace. Sries de Taylor. MAT115 Clculo Diferencial e Integral III (4cr) Integrais Mltiplas. Funes Vetoriais de uma Varivel. Curvas. Funes Vetoriais de Vrias Variveis. Derivada Direcional e Campos Gradientes. Integrais Curvilneas. Integrais de Superfcie. FIS074 Fsica II (4cr) Equilbrio e elasticidade. oscilaes. gravitao. mecnica dos fludos. movimento ondulatrio. temperatura. calor e 1 lei da termodinmica. teoria cintica dos gases. 2 lei da termodinmica. FIS078 Laboratrio de Fsica II (2cr) Ajustes de curvas. experimentos em equilbrio e elasticidade. experimentos em oscilaes e ondas. experimentos em gravitao. experimentos em mecnica dos fludos. experimentos em calor e termodinmica. 4 Perodo (24 crditos) MEC002 Contexto e Prtica em Engenharia Mecnica I (4cr) Contextualizao do conhecimento disponibilizado nas disciplinas do 1o ao 4o perodo do curso. Desenvolvimento de habilidades relativas a trabalho em equipe, apresentao de trabalhos e pesquisa de campo. Visitas Tcnicas. EPD051 - Tecnologia da Informao II (2cr) Gesto da Informao e Arquitetura da Informao; Tecnologias de Gesto da Informao; Estrutura e arquitetura da Informao Banco de Dados Relacionais; Projetos de Banco de Dados; Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados; Linguagem SQL; Desenvolvimento de Aplicaes de Banco de Dados em Delphi. EPD___ - Desenho de Mquinas (2cr) Noes de desenho tcnico. Normas Tcnicas. Representao de Elementos de Mquinas. Soldas. Desenho de Conjunto e de Detalhes. Desenho Auxiliado Por Computador (CAD). Programas Computacionais para Desenho Tcnico. MAT030 Equaes Diferenciais II (4cr) Seqncias e Sries de Nmeros Reais. Sries de Fourier. Equaes Diferenciais Parciais (Edps). FIS081 Fenmenos do Transporte (4cr) Introduo. propriedade dos materiais. Conduo unidimensional em regime permanente. Conduo multidimensional em regime permanente. Conduo em regime transitrio. mecnica dos fludos. Conveco forada: escoamento laminar. Conveco forada: escoamento turbulento. radiao. Trocas de calor. transferncia de massa.

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    FIS075 Fsica III (4cr) Eletrosttica. Capacitncia. Dieltricos. Corrente eltrica e resistncia eltrica. Circuitos. Campo magntico. Lei de Faraday. Indutncia. Propriedades magnticas da matria. Oscilaes eletromagnticas. Correntes alternadas. Equaes de Maxwell. FIS079 Laboratrio de Fsica III (2cr) Experimentos em eletrosttica. experimentos em eletrodinmica. experimentos em eletromagnetismo. MEC016 Engenharia dos Materiais (2cr) Tipos, classificao e aplicaes dos diversos materiais. Obteno e uso dos diversos tipos de materiais. Tratamentos Trmicos e Termoqumicos. Metais no Ferrosos, Materiais Polimricos. Materiais Cermicos. Materiais Compsitos. Metalografia 5 Perodo (25 crditos) FIN013 Gesto Financeira em Engenharia de Produo I (4cr) Introduo contabilidade. Contabilidade Gerencial. Anlise de Balanos, Conceito de custos industriais; Funo financeira nas empresas; Demonstraes contbeis; Financiamento do capital de giro; Controle e administrao de estoques e duplicatas; Planejamento e controle financeiro. EPD___ - Metrologia (4cr) Sistema Internacional de Unidades. Ajustes e tolerncias. Sistemas e instrumentos de medio. Sensores para medir: Fora, Torque, Deformao, Posio, Presso, Temperatura, Medidas acsticas, Velocidade, Acelerao. Incertezas de medio. Calibrao. ETU075 - Mecnica (4cr) Foras e grandezas vetoriais. Equilbrio de um ponto material. Resultantes de sistemas de foras. Equilbrio do corpo rgido. Centro de gravidade e centride. Momentos de inrcia. Princpio dos trabalhos virtuais. HSN002 Mecnica dos Fludos (4cr) Conceitos Fundamentais. Esttica dos Fluidos. Cinemtica e a Dinmica dos Fluidos. Escoamento de Fluidos. Medidores de Vazo. Equilbrio dos Corpos Flutuantes. HSN502 Laboratrio de Mecnica dos Fludos (1cr) Experimentos em Mecnica dos Fluidos. ENE077 Energia e Eletricidade (4cr) Noes sobre Energia. Energia Eltrica. Fundamentos de corrente alternada. Converso eletromecnica de Energia. Iluminao artificial. Introduo a fontes de fornecimento de energia eltrica para a indstria. Segurana na instalao eltrica. Eficincia Energtica. MEC017 Processos de Fabricao I (3cr) Processos Primrios de Fabricao: Solidificao dos Metais. Processos de Fundiao do Metais. Processos de Conformao dos Metais. MEC018 Laboratrio de Processos de Fabricao I (1cr) Experimentos em Processos Primrios de Fabricao.

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    6 Perodo (24 crditos) FIN014 Gesto Financeira em Engenharia de Produo II (4cr) Planejamento e controle financeiro. Valor do Dinheiro no tempo; Investimento: Oramento de capital e custo de capital; Financiamento de atividades empresariais; Risco e Retorno; Financiamento em longo prazo; Alavancagem e Estrutura de Capital. ETU064 Resistncia dos Materiais I (4cr) Princpios e Objetivos da Resistncia dos Materiais. Mtodos de Anlise. Tenses e Deformaes. Trao e Compresso Simples.Cisalhamento Simples. Toro. Flexo Pura em Vigas. Tenses de Cisalhamento em Vigas. Deformaes em Vigas. MEC008 - Sistemas Fluido Mecnicos (3cr) Bombas Centrfugas. Sistemas de Bombeamento. Parametrizao de Curvas de Bombas e Sistemas de Bombeamento. Ventiladores. Sistemas de Ventilao. Turbinas Hidrulicas. Bombas de Deslocamento. MEC009 - Laboratrio de Sistemas Fluido Mecnicos (1cr) Anlise experimental de processos e sistemas fluido mecnicos usuais na Engenharia Mecnica. Observao do funcionamento, medies de parmetros e de grandezas pertinentes. Anlise de rendimento e desempenho. MEC010 Transferncia de Calor (4cr) Aspectos gerais da transferncia de calor. Introduo conduo. Conduo unidimensional em regime permanente. Conduo em regime transiente. Escoamento externo. Escoamento interno. Conveco livre. CEL050 Eletrnica I (4cr) Introduo aos Amplificadores. Transistor Bipolar de Juno. Transistor de Efeito de Campo. Amplificador de Mltiplos Estgios. Amplificador de Potncia de udio. MEC019 Processos de Fabricao II (3cr) Principais Operaes de Usinagem. Grandezas fsicas no processo de corte. Geometria da cunha cortante. Mecanismos da formao de cavaco. Foras e potncias de usinagem. Medidas das foras, torques e potncias de usinagem. Materiais para ferramentas. Avarias e desgastes na ferramenta. Vida da ferramenta e fatores que a influenciam. Fludos de corte. Ensaios de usinabilidade. Condies econmicas de corte. Concideraes ao material da pea. MEC020 Laboratrio de Processos de Fabricao II (1cr) Experimentos em Processos de Fabricao por Usinagem. 7 Perodo (25 crditos) MEC003 Contexto e Prtica em Engenharia Mecnica II (3cr) Contextualizao do conhecimento disponibilizado nas disciplinas do 5 ao 7 perodo do curso. Desenvolvimento de habilidades relativas a trabalho em equipe, apresentao de trabalhos e pesquisa de campo. Visitas Tcnicas. MEC004 Elementos de Maquinas I (4cr) Introduo ao projeto de elementos mecnicos. Anlise de tenses. Anlise de deformaes. Resistncia de elementos mecnicos. Unies por parafuso. Molas. Eixos e rvores.

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    ETU025 Resistncia dos Materiais II (4cr) Flexo oblqua de vigas. Flexo composta. Estado triaxial de tenses. Estado plano de tenses. Crculo de Mohr. Critrios de Ruptura. Teoria dos esforos combinados. Flambagem. Energia de deformao. ETU063 Laboratrio de Resistncia dos Materiais (2cr) Produo, Classificao e Especificaes de Aos Estruturais. Ensaios de Laboratrio em Aos Estruturais. MEC0111 Mquinas Trmicas (4cr) Conceitos fundamentais: compressores, turbinas a gs e turboreatores. Centrais trmicas a vapor d`agua. CEL___ - Instrumentao e Controle (4cr) Introduo a sistemas de controle. Sistemas em malha aberta e em malha fechada. Sistemas lineares invariantes no tempo. Funes de transferncia. Modelagem de sistemas fsicos. Representao e anlise de sistemas dinmicos no espao de estados. Anlise de resposta transitria. Sensores. Atuadores. Controladores industriais. Sistemas de aquisio de dados. MEC021 Processos de Fabricao III (3cr) Soldagem. O processo de soldagem: classificaes e aplicaes. Metalurgia da soldagem; soldagem oxi-acetilnica: solda ao arco eltrico convencional e especial (MIG/MAG, TIG). Outros processos de soldagem: por resistncia, sob presso, aluminotermia. Equipamentos de soldagem: classificao, regulagens, especificao. Regras gerais no projeto de peas soldadas. Defeitos em construes soldadas. MEC022 Laboratrio de Processos de Fabricao III (1cr) Experimentos em Processos de Fabricao por Soldagem. 8 Perodo (24 crditos) EPD___ Empreendedorismo (2cr) Histrico e conceituao geral; Processos de Investigao, entendimento e internalizao da ao empreendedora: auto-conhecimento, perfil empreendedor, criatividade, desenvolvimento da viso e identificao de oportunidades, validao de uma idia; Construo completa de um Plano de Negcios. DPR032 Noes de Direito Privado (4cr) Direito Civil. Pessoa Natural e Jurdica. Fatos Sociais. Posse e Propriedade. Obrigaes e Contrato. Direito do Trabalho. Contrato de Trabalho. Empregado e Empregador. Durao da Jornada de Trabalho. Higiene e Segurana no trabalho. Direito Comercial. Obrigaes Comerciais. Empresa. Propriedade Industrial. Sociedades Mercantis. Direito Cambirio. MEC005 Elementos de Maquinas II (4cr) Juntas soldadas e coladas. Mancais de rolamento. Lubrificao e mancais radiais. Engrenagens cilndricas retas. Engrenagens helicoidais. Engrenagens cnicas. Parafuso sem-fim. Embreagem. Freios. Acoplamentos e Elementos flexveis. MEC006 Vibraes Mecnicas (4cr) Introduo ao estudo das vibraes mecnicas. Vibraes livres e foradas. Isolamento. Amortecimento. Introduo anlise modal. Sistemas com vrios graus

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    de liberdade. Freqncia natural e modos prprios. Ressonncia. Absorvedores de vibrao. Balanceamento dinmico. MEC012 - Refrigerao e Ar Condicionado (3cr) Sistemas frigorficos por compresso de vapor. Fluidos refrigerantes. Projeto e construo de cmaras frigorficas. Sistemas frigorficos por absoro. Psicrometria. Clculo da carga trmica para conforto e em sistemas industriais. Sistemas de condicionamento de ar. Unidades condicionadoras de ar. MEC013 - Laboratrio de Refrigerao e Ar Condicionado (1cr) Experimentos em sistemas de refrigerao e ar condicionado. MEC024 Automao (2cr) Sistemas de automao e controle em processos industriais. Controladores Lgicos Programveis (PLC). Execuo concorrente de processos. Comunicao entre processos. Projetos de Interfaces Grficas (IHM). Estudo de casos. MEC025 - Laboratrio de Automao (2cr) Experimentos em Automao. MEC023 Manufatura Assistida por Computador (2cr) Introduo s tcnicas de manufatura auxiliada por computador, Tipos, aplicaes e programao de mquinas CNC, Robs industriais, Clulas de manufatura, Sistemas flexveis de manufatura. 9 Perodo (12 crditos) MEC007 Projeto de Maquinas (4cr) Utilizar Softwares de Projeto para projetar e desenhar sistemas ou componentes mecnicos complexos (mancais de atrito, mancais de rolamento, redutores. Especificaes de tolerncias, ajustes, acabamentos superficiais, materiais e tratamento trmico. Representao grfica de elementos de transmisso de potncia (engrenagens, polias, correias e correntes). Desenho de detalhes e Desenho de conjunto. MEC014 Motores de Combusto Interna (3cr) Introduo aos motores de combusto interna. Ciclos Otto e Diesel. Componentes bsicos dos motores. Parmetros principais dos motores. Sistemas de alimentao dos motores de ciclos Otto e Diesel. Sistemas de ignio dos motores ICE. Propriedades fsico-qumicas dos combustveis. Sistemas de refrigerao dos motores. Lubrificao dos motores de combusto interna. A performance dos motores. Avarias nos motores. MEC015 Laboratrio de Motores de Combusto Interna (1cr) Experimentos em Motores de Combusto Interna. MEC026 Manipuladores Robticos (2cr) Fundamentos de robtica. Modelagem e representao espacial. Sistemas de controle. Planejamento de movimento. Sensores e atuadores. Aplicaes. MEC027 Laboratrio de Manipuladores Robticos (2cr) Experimentos em robtica.

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    10 Perodo (4 crditos) HSN___ - Gesto Ambiental (4cr) Polticas de gesto ambiental e desenvolvimento sustentvel. Instrumentos de gesto e sua implementao: conceitos e prtica. Sistema de gesto ambiental. Gesto ambiental pblica. Insero do meio ambiente no planejamento econmico. A questo ambiental sob o enfoque econmico. Gesto ambiental pblica. Gesto de segurana ambiental. Normas BS 8800:1996, OHSAS 18.000 e ISSO 14.000. Disciplinas Vinculadas Coordenao do Curso (28 crditos) CEM001 Estgio Supervisionado em Engenharia Mecnica (12cr) Apresentao e orientao do roteiro sobre o estgio. Realizao de estgio profissional em estabelecimento comercial, industrial ou de servios que trate de temas prprios ou afins engenharia mecnica. Metodologia de trabalho. A prtica profissional. Avaliao da relao teoria x prtica. Elaborao de relatrios. CEM002 Trabalho de Concluso de Curso em Engenharia Mecnica I (8cr) Metodologia de Pesquisa. Reviso da Literatura. Desenvolvimento da fundamentao terica e estruturao da monografia de concluso de curso. Reunies de orientao com o orientador acadmico. Defesa da Proposta (Exame de Qualificao). CEM003 Trabalho de Concluso de Curso em Engenharia Mecnica II (8cr) Desenvolvimento dos ensaios / levantamento de dados / estudo de caso. Anlise e Discusso dos Resultados. Concluses. Reunies de orientao com o orientador acadmico. Defesa da Monografia. Disciplinas Optativas (16 crditos) EPD014 Ergonomia (4cr) Histrico, conceito e campo de aplicao da ergonomia. Fisiologia do trabalho, sistema humano, ritmos biolgicos e aspectos energticos do organismo. Biomecnica. Psicologia do trabalho, cognio e inteligncia no trabalho. Efeitos do ambiente no desempenho humano. Antropometria. Concepo de postos de trabalho. Anlise ergonmica. HSN010 Fundamentos de Segurana do Trabalho (2cr) Introduo Segurana e Higiene do Trabalho. Direito do Trabalho e de Previdncia Social. A Segurana no Trabalho. A Higiene no Trabalho. rgos de Segurana e Medicina do Trabalho nas Empresas. Aspectos Tcnicos e Prticos da Segurana no Trabalho. A Segurana na Construo Civil. A Segurana em Servios de Eletricidade. Proteo contra Incndios. Primeiros Socorros. ETU065 Introduo ao Mtodo dos Elementos Finitos (4cr) Introduo aos Mtodos Variacionais. Aproximaes pelo Mtodo dos Elementos Finitos. Estudo para Problemas Unidimensionais e Bidimensionais. Implementao Computacional. Exemplos de Aplicaes. EPD___ - Gesto de Projetos (2cr) Introduo ao PMBOK. Projeto e ciclo de vida do projeto. Administrao do projeto. Sistemas organizacionais de administrao de projetos. Viso de conjunto da estrutura do PMBOK - Project Management Body of Knowledge. Conceituao de projeto, programa, subprojeto e sistema. Ciclo de vida do projeto. Administrao do ciclo de vida.

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    EPD___ - Gesto da Manuteno (2cr) Conceitos fundamentais em manuteno mecnica. Manuteno preventiva, manuteno preditiva, manuteno produtiva total; lubrificao e lubrificantes. Proteo anticorrosiva. Ferramentas gerenciais. Avarias em componentes mecnicos, equipamentos e sistemas de utilidades. MEC029 Programao para Automao (4cr) Controlador lgico programvel. Programao em linguagem de contatos (Ladder). Programao em lgica seqencial (Grafcet). Interfaces homem-mquina (noes de sistemas supervisores). MEC030 Instrumentao e Sistemas de Medidas (4cr) Distribuio de Medidas (preciso, disperso, combinao de medidas). Erros de medio (tipos e causas). Caractersticas de Sensores (sinais de sada, faixa de utilizao, sensibilidade, linearidade, limiar de medio, resoluo, histerese, relao sinal/rudo, resposta em freqncia, classes de proteo). Sensores de Deslocamento e Velocidade. Sensores de Acelerao. Sensores de Fora, Torque e Presso. Sensores de Temperatura. Sensores de Vazo. Sensores de Campo Magntico. Processamento de Sinais. MEC031 - Tpicos Especiais em Engenharia Mecnica I (4cr) Tpicos avanados em Engenharia Mecnica. MEC032 - Tpicos Especiais em Engenharia Mecnica II (4cr) Tpicos avanados em Engenharia Mecnica. MEC033 Seminrios em Engenharia Mecnica I (2cr) Tpicos avanados em Engenharia Mecnica. MEC034 Seminrios em Engenharia Mecnica II (2cr) Tpicos avanados em Engenharia Mecnica.

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    5.6 - Informaes Complementares 5.6.1 - Composio do Colegiado de Curso O Colegiado constitudo por 13 membros:

    Coordenador de Curso Vice Coordenador de Curso Um representante da rea Bsica de Matemtica (Depto de Matemtica - ICE) Um representante da rea Bsica de Fsica (Depto de Fsica - ICE) Um representante da rea de Projeto de Mquinas (Depto de Eng de Produo

    - FacEng) Um representante da rea de Mquinas Trmicas (Depto de Eng de Produo

    - FacEng) Um representante da rea de Processos de Fabricao (Depto de Eng de

    Produo FacEng) Um representante da rea de Automao (Depto de Eng de Produo

    FacEng) Um representante da rea de Resistncia dos Materiais (Depto de Mecnica

    Aplicada FacEng) Quatro representantes Discentes

    5.6.3 - Normas para Trabalho de Concluso de Curso (TCC) CAPTULO I - Das Disposies Preliminares Art. 1 - A presente norma tem como objetivo regulamentar a realizao de Trabalho de Concluso de Curso (TCC) pelos alunos do Curso de Engenharia Mecnica de conformidade com o previsto na CNE/CES 11/2002 (Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Engenharia) e na Resoluo N 11/97 CEPE/UFJF (Regulamento Acadmico de Graduao RAG). Art. 2 - O TCC uma atividade de sntese e integrao de conhecimentos adquiridos ao longo do curso, com carter predominantemente interdisciplinar e tendo como foco principal uma das reas da Engenharia Mecnica. 1 - O TCC pode ser um trabalho de aprofundamento ou indito podendo ter caractersticas de experimento, de estudo terico, de estudo de caso, de realizao de projeto ou de estudo de problema de Engenharia de Produo. 2 - O TCC obrigatrio para a integralizao do curso e no pode ser substitudo por outra atividade. 3 - A superviso das atividades relacionadas ao TCC conduzida por uma Comisso (CTCC) criada para esse fim pelo Colegiado de Curso de Engenharia de Produo. CAPTULO II - Da Comisso de Trabalho de Concluso de Curso (CTCC) Art. 3 - A Comisso de TCC tem as seguintes atribuies delegadas pelo Colegiado de Curso de Engenharia Mecnica.

    a. Supervisionar as atividades relacionadas ao TCC; b. Estabelecer o formato de proposta do projeto de realizao de TCC, de

    redao da monografia e de apresentao final do TCC pelos alunos;

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    c. Deliberar sobre as solicitaes de credenciamento de Professores Orientadores de TCC;

    d. Deliberar sobre as propostas de projeto de realizao de TCC at a data oficial de incio das matriculas do perodo letivo subseqente ao da entrega destas propostas;

    e. Deliberar sobre a constituio de bancas e datas de exame dos TCCs. Art. 4 - A CTCC do Curso de Engenharia Mecnica possui a seguinte composio:

    a. Coordenador do Curso de Engenharia Mecnica; b. Vice-Coordenador do Curso de Engenharia Mecnica; c. Professores Orientadores Efetivos; d. Representao discente na forma da lei.

    Art. 5 - Podem ser Professores Orientadores de TCC, todos os professores da UFJF que tiverem sua solicitao de credenciamento aprovada pela CTCC. 1 - So Professores Orientadores Efetivos todos aqueles que estiverem orientando pelo menos um TCC. 2 - Cada Professor Orientador pode orientar no mximo 4 (quatro) alunos simultaneamente, respeitado o disposto no artigo 17. Art. 6 - Os membros da CTCC elegem o seu Presidente entre os seus pares, para mandato de dois anos, permitido a reconduo. Art. 7 - Compete ao Presidente da CTCC:

    a. Convocar e presidir as reunies da CTCC; b. Encaminhar para a Coordenao de Curso os projetos de realizao de

    TCC aprovados pela CTCC para as providncias relacionadas matrcula dos alunos;

    c. Publicar os editais dos exames de TCC, ouvidos os respectivos alunos autores e seus orientadores.

    CAPTULO III - Da realizao do TCC Art. 8 - O TCC s pode ser realizado pelos alunos que tiverem concludo pelo menos 150 (cento e cinquenta) crditos em disciplinas obrigatrias do curso, de acordo com o previsto no Projeto Pedaggico do Curso de Engenharia Mecnica (PPC/MEC). Art. 9 - O TCC uma atividade de carter individual e pressupe a elaborao de uma monografia de acordo com o formato estabelecido pela CTCC. Art. 10 - Para a realizao do TCC, o aluno deve requerer junto Coordenao de Curso no perodo de matrculas do calendrio oficial da UFJF, matrcula em Trabalho de Concluso de Curso em Engenharia Mecnica (CEM002), mediante apresentao de proposta de projeto de realizao de TCC, de acordo com o formato estabelecido pela CTCC. 1 - Da proposta de projeto de realizao do TCC, deve constar um termo de aceite emitido pelo Professor Orientador que se dispuser a orient-la.

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    2 - O aluno pode ter, alm do Professor Orientador, um co-orientador devidamente justificado no corpo da proposta de TCC. 3 - O orientador e o co-orientador devem ter formao compatvel com o TCC a ser orientado. 4 - O aluno deve encaminhar a proposta de TCC CTCC, at 15 dias antes da data de incio oficial do perodo de matrculas da UFJF. 5 - Somente aps a aprovao da proposta de TCC pela CTCC a Coordenao do Curso de Engenharia Mecnica efetiva a matrcula do aluno na disciplina CEM002. 6 - O TCC tem durao mnima de um perodo letivo, podendo ser prorrogado mediante apresentao de justificativa, respeitada durao mxima de acordo com o disposto no RAG. Art. 11 - Compete ao Professor Orientador:

    a. Colaborar com o estudante na elaborao do programa das atividades a serem desenvolvidas;

    b. Acompanhar o desenvolvimento das atividades programadas. c. Presidir a banca de exame de TCC do qual for orientador.

    CAPTULO IV - Do Exame do TCC Art. 12 - Realizado o TCC, o aluno autor encaminha a monografia redigida de acordo com o formato estabelecido pela CTCC, para a presidncia da Comisso, com nmero de cpias adicionais igual ao nmero de membros da banca. nico - No momento do encaminhamento da monografia, o Professor Orientador deve encaminhar a proposta de composio de banca e de data de defesa do TCC. Art. 13 - Recebida a monografia, a proposta de constituio de banca e de data da defesa da monografia, a presidncia da CTCC pode publicar o edital contendo o ttulo e o autor da monografia, assim como, a banca, a data, a hora e o local da defesa da monografia de TCC. nico - Uma cpia da monografia deve ser enviada para cada um dos examinadores com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedncia em relao data estabelecida para a defesa. Art. 14 - A banca examinadora constituda por no mnimo trs examinadores tendo o Professor Orientador como seu Presidente. nico - Os demais examinadores podem ser membros da CTCC ou outros convidados que podem compor a banca mediante aprovao pela CTCC. Art. 15 - A defesa do TCC realizada em sesso pblica atravs de apresentao da mesma pelo autor e argio pelos membros da banca seguida de reunio da mesma para emitir parecer nico determinando:

    a. Aprovao emitindo um conceito final entre 70 (setenta) e 100 (cem); b. Reprovao emitindo um conceito inferior a 70 (setenta); c. Aprovao condicionada a realizao de modificaes na monografia.

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    1 - No caso da aprovao condicionada a banca define um prazo de no mximo de 30 (trinta) dias para o aluno apresentar a verso final do trabalho com as alteraes propostas para nova anlise. 2 - A banca se rene novamente para verificao de atendimento s exigncias e emite um parecer final aprovando o aluno com conceito igual ou superior a 70 (setenta) ou reprovando-o e emitindo um conceito inferior a 70 (setenta). 3 - Caso o aluno seja reprovado concedida mais uma e nica oportunidade para a realizao de um novo TCC. Art. 16 - Aps aprovado, o aluno deve encaminhar para a Coordenao de Curso a verso final em uma via digital e tantas vias encadernadas quantos forem os membros da banca acrescentando-se mais duas vias, de acordo com o formato estabelecido pela CTCC, como condio final para lanamento do conceito referente a aprovao na disciplina. nico - As vias encadernadas da monografia so encaminhadas uma para cada membro da banca, uma para a biblioteca e uma para a Coordenao de Curso. CAPTULO IV - Disposies Finais e Transitrias Art. 17 - O nmero mximo de orientados simultaneamente por Professor Orientador de 6 (seis) alunos, somando-se os orientados de Estgio e os de Trabalho de Concluso de Curso. Art. 18 - Caso o Professor Orientador seja Professor Substituto, devem ser observados pelo aluno as caractersticas do contrato e o tempo de durao do mesmo, dado que a CTCC no pode assumir qualquer compromisso, caso haja impossibilidade de continuidade nesta orientao. Art. 19 - O Colegiado de Curso de Engenharia Mecnica a instncia recursiva das decises da CTCC. Art. 20 - At a formatura da 1 turma do curso, prevista para dezembro de 2014, os professores do Departamento de Engenharia de Produo so membros efetivos da CTCC. ANEXOS LEGISLAO CITADA NESTA NORMA RESOLUO CNE/CES 11, DE 11 DE MARO DE 2002. Art. 7 - A formao do engenheiro incluir,... nico - obrigatrio o trabalho final de curso como atividade de sntese e integrao de conhecimento.

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    RESOLUO N 11/97 CEPE/UFJF - Regulamento Acadmico da Graduao (RAG) Captulo XII - Do Trabalho de Concluso de Curso Art. 74 - Os cursos de Graduao que exigem trabalho de concluso de Curso, de acordo com o estabelecido em seus currculos plenos, exigiro do graduando: 1. seleo do tema, de carter cientfico, dentro da habilitao especfica, evidenciando aprofundamento em determinado assunto, podendo abranger aspectos tericos e/ou prticos; 2. escolha do orientador, dentre os Professores da especialidade lotados na Unidade ou de especialistas autorizados, nos termos do artigo subseqente; 3. formulao de projeto especfico. Art. 75 - O projeto e o nome do Professor Orientador sero submetidos ao Colegiado competente da Unidade a que se vincula o Curso para aprovao, com antecedncia mnima que permita a concluso do trabalho no prazo mximo de integralizao do Curso, de acordo com as normas deste Colegiado. Art. 76 - A concluso e apresentao do trabalho abedecer a: 1. normalizao tcnica prpria; 2. redao em portugus, ressalvados os casos de trabalhos dos Cursos de Letras que exigirem redao na lngua de habilitao examinada ou os que exigirem expresso diversa; 3. prazo mximo de 2 (dois) anos, da data de aprovao do projeto; 4. argio por banca examinadora. 1 - O prazo previsto neste artigo poder ser prorrogado, observando o prazo mximo de integralizao do Currculo do Curso, a critrio do Colegiado competente da Unidade, mediante justificativa fundamentada pelo aluno. 2 - A banca examinadora ser composta por 3 (trs) professores, sendo um deles o Professor Orientador, que emitir parecer por escrito, no prazo mximo de 10 (dez) dias teis, abrangendo todos os aspectos do trabalho apresentado, dentro de critrios por ela estabelecidos. 3 - Conhecido o parecer da banca examinadora, no prazo mximo de 10 (dez) dias teis, ser fixada a data de argio do candidato, prevista no Inciso IV deste artigo, que dever apresentar a verso final do trabalho. Art. 77 - A nota final do trabalho ser dada pela mdia aritmtica das notas parciais conferidas pelos examinadores, aps a argio. 1 - Ser considerado aprovado o aluno que obtiver, no mnimo, nota igual a 70 (setenta). 2 - Ao candidato inabilitado ser concedida nova e ltima oportunidade para apresentao do trabalho emendado e/ou corrigido ou de trabalho novo, obedecidas as presentes normas.

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    5.6.3 - Normas para Estgio CAPTULO I - Das Disposies Preliminares Art. 1 - A presente norma tem como objetivo regulamentar a realizao de estgios pelos alunos do Curso de Engenharia Mecnica de conformidade com o previsto na Resoluo N 11/97 CEPE (Regulamento Acadmico de Graduao RAG). Art. 2 - Conforme disposto no RAG, o estgio a atividade de aprendizagem proporcionada ao estudante pela participao em situaes reais, dentro e fora da Universidade, que lhe permita vivenciar, aplicar e aprofundar os conhecimentos e objetivos do Curso compreendendo as seguintes modalidades:

    a. Estgio Curricular: tem carter obrigatrio conforme previsto na Resoluo CNE/CES 11/2002 (Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduao em Engenharia) e no Projeto Pedaggico do Curso de Engenharia Mecnica (PPC/MEC);

    b. Estgio No-Curricular: qualquer outro que atenda aos objetivos do "caput" deste artigo.

    CAPTULO II - Da Comisso Orientadora de Estgio (COE) Art. 3 - De acordo com o RAG, cada Curso deve constituir uma Comisso Orientadora de Estgio (COE), com a atribuio de programar, supervisionar e avaliar os estagirios. Art. 4 - A COE do Curso de Engenharia Mecnica possui a seguinte composio:

    a. Coordenador do Curso de Engenharia Mecnica; b. Vice-Coordenador do Curso de Engenharia Mecnica; c. Professores Orientadores Efetivos; d. Representao discente na forma da lei.

    Art. 5 - Podem ser Professores Orientadores de Estgio do Curso de Engenharia de Mecnica, todos os professores da UFJF que tiverem sua solicitao de credenciamento aprovada pela COE. 1 - So Professores Orientadores Efetivos todos aqueles que estiverem orientando pelo menos um aluno de Estgio Curricular. 2 - Cada Professor Orientador pode orientar no mximo 4 (quatro) alunos simultaneamente, respeitado o disposto no artigo 17. Art. 6 - Os membros da COE elegem o seu Presidente entre os seus pares, para mandato de 2 (dois) anos, permitida a reconduo, de conformidade com o previsto no RAG. Art. 7 - Compete ao Presidente da COE:

    a. Convocar e presidir as reunies da COE, b. Coordenar as atividades de programao de estgios ouvida a Coordenao

    de Curso; c. Coordenar as atividades de superviso e avaliao dos estagirios; d. Encaminhar e assinar os contratos de Estgio Curricular e Estgio No-

    Curricular, de acordo com os termos dos respectivos convnios e com a legislao em vigor.

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    CAPTULO III - Da realizao do Estgio pelos Alunos Art. 8 - O Estgio Curricular e o No-Curricular s podem ser realizados em organizaes que possuam convnio para tal finalidade com a UFJF. Art. 9 - Para que o contrato de Estgio No-Curricular previsto nesta norma seja assinado e reconhecido pela COE o aluno deve satisfazer pelo menos as seguintes condies:

    a. Ter sido aprovado em todas as disciplinas obrigatrias previstas para os 4 (quatro) primeiros perodos do curso.

    b. Ter sido aprovado em nunca menos de 12 (doze) crditos em disciplinas obrigatrias caso tenha se matriculado em um total de at 20 (vinte) crditos no semestre imediatamente anterior ao perodo de requerimento do estgio.

    c. Ter sido aprovado em pelo menos 60% (sessenta por cento) dos crditos em disciplinas obrigatrias caso tenha se matriculado em mais de 20 (vinte) crditos no semestre imediatamente anterior ao perodo de requerimento do estgio.

    d. Art. 10 - O Estgio Curricular s pode ser realizado pelos alunos que tiverem concludo pelo menos 130 (cento e trinta) crditos em disciplinas obrigatrias