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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS (Adequação à Resolução CONEP 029/2010) São João del-Rei – Minas Gerais 2011

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Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS

ECONÔMICAS (Adequação à Resolução CONEP 029/2010)

São João del-Rei – Minas Gerais

2011

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

2

Institucional

Reitor Helvécio Luiz Reis

Vice-Reitor

Valéria Heloísa Kemp

Pró-Reitor de Ensino de Graduação Murilo Cruz Leal

Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento

Neyla Lourdes Bello

Pró-Reitor de Administração Benedito Anselmo Martins de Oliveira

Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários

Marcos Vieira Silva

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Antônio Luiz Assunção

Pró-Reitora de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas

Maria Anália Catizane Ramos

Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas – COE CO

Coordenador Professor Roberto Galvão de Brito Lira

Colegiado de Curso

Professor Roberto Galvão de Brito Lira Professor Glauco Manuel dos Santos

Professora Daniela Almeida Raposo Torres Professor Patrícia Lopes Rosado

Professora Simone de Faria Narciso Shiki Discente Lucas Pereira da Silva

Secretária

Thaísa Menezes Gomes

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

3

O Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômica s – Bacharelado passou a ser

reavaliado, no primeiro semestre de 2011, pela equi pe discriminada abaixo,

resultando no presente documento.

Equipe de Reestruturação:

Prof. Roberto Galvão de Brito Lira – DCECO (Coordenador do Curso de Ciências

Econômicas)

Prof. Glauco Manuel dos Santos - DCECO (vice-coordenador do Curso de Ciências

Econômicas)

Prof.ª Daniela Almeida Raposo Torres – DCECO (membro do Colegiado de Curso)

Prof.ª. Patrícia Lopes Rosado– DCECO (membro do Colegiado de Curso)

Prof.ª. Simone de Faria Narciso Shiki – DCECO (membro do Colegiado de Curso)

Lucas Pereira (membro discente do Colegiado de Curso)

Thaísa Menezes Gomes (técnico administrativo)

Colaboradores:

José Roberto Ribeiro - DICON

Bruno Nascimento Campos – DICON

Márcio Eugênio Silva Moreira – PPLAN

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

SUMÁRIO

RESUMO ................................................................................................................................... 5

1) Apresentação .......................................................................................................................... 6

2) Histórico do curso .................................................................................................................. 7

3) Justificativa ............................................................................................................................ 8

4) Base legal ............................................................................................................................. 13

5) Objetivos .............................................................................................................................. 13

6) Perfil do egresso ................................................................................................................... 14

7) Competências e habilidades ................................................................................................. 15

7.1 – Competências .......................................................................................................................... 16

7.2 – Habilidades .............................................................................................................................. 16 7.2.1- Habilidade em comunicação .................................................................................. 16 7.2.2 - Habilidade intelectual ............................................................................................ 16

8) Oferecimento ........................................................................................................................ 17

8.1) Grau Acadêmico ....................................................................................................................... 17

8.2) Modalidade – ............................................................................................................................ 17

8.3) Titulação – ................................................................................................................................. 17

8.4) Linhas de Formação Específica (ênfases) ............................................................................... 17 9) Número de vagas oferecidas pelo curso ............................................................................... 17

10) Matriz curricular ................................................................................................................. 17

10.1) Estrutura curricular (currículo) ........................................................................................... 19

10.2) Representação gráfica (fluxograma) .................................................................................... 26

10.3) Ementário de unidades curriculares (obrigatórias) ............................................................ 27 10.3.1) Unidades curriculares obrigatórias (Formação Básica) ....................................... 27

10.4) Normas de funcionamento do curso. .................................................................................... 77 10.4.1) Atividades Complementares ................................................................................ 77 10.4.2) Estágio Supervisionado ........................................................................................ 78 10.4.3) Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) ................................................... 78

10.5) Gestão do PPC ........................................................................................................................ 79 11) Recursos Humanos ............................................................................................................. 81

12) Infraestrutura ...................................................................................................................... 83

12.1 Breve histórico do Campus Santo Antônio da UFSJ ............................................................ 83 13) Sistema de avaliação do PPC – .......................................................................................... 93

14) Estratégias e sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem ....................... 94

BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 95

Anexos – Documentações ........................................................................................................ 96

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

5

RESUMO Denominação: Curso de Graduação em Ciências Econômicas

Modalidade : Bacharelado

Titulação conferida: Bacharel em Ciências Econômicas

Unidade Acadêmica: Departamento de Ciências Econômicas (DCECO)

Duração do Curso : 8 (oito) semestres letivos - 4 anos

Integralização do Curso: mínimo de 8 (oito) e máximo de 14 (quatorze) semestres

Regime Acadêmico : Semestral

Turno de Funcionamento: Noturno

Número de Vagas: 60 vagas anuais

Dimensão das Turmas: 60 alunos p/turma

Carga Horária: 3.072 horas

(2.880 horas + 192 horas em Atividades Acadêmicas Complementares)

Implantação da nova estrutura curricular: primeiro semestre letivo do ano 2010

Figura 1 – Resumo da Atual Carga Horária por Núcleo s de Formação – Total de 2880 *considerar o acréscimo de 192 h de atividades comp lementares

Outras Unidades Acadêmicas envolvidas:

Departamento de Ciências Contábeis e Administração (DECAC)

Departamento de Filosofia e Ciências Sociais (DECIS)

Departamento de Matemática (DEMAT)

Departamento de Letras, Artes e Cultura (DELAC)

Formação Teórico -Prática 360 h

Formação Histórica 360 h

Formação Geral 396 h

Unidades Opta tivas e Eletivas 1008 h

Formação Teórico - Quantitativa 756 h

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

6

1) Apresentação A presente proposta surgiu da necessidade de se atualizar o currículo implantado em

1994, da recente expansão da UFSJ e para atender a Resolução CNE/CES nº 4, de 13 de

julho de 2007. Essa Resolução “instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN´s, 2007)

do Curso de Graduação em Ciências Econômicas, bacharelado, e dá outras providências”,

que em seu artigo 12 determina o prazo máximo de dois anos1, a partir da publicação da

norma, para as Instituições de Ensino Superior implantarem as novas diretrizes curriculares.

Desta forma através da Portaria 674/2006, de 23/10/2007 foi nomeada uma Comissão para

elaboração do Projeto Pedagógico de curso (PPC) e definição da nova estrutura curricular,

segundo as novas DCN´s (2007), para o Curso de Ciências Econômicas da Universidade

Federal de São João Del-Rei (UFSJ). Os trabalhos desta comissão resultaram na aprovação

do PPC através da Resolução CONEP nº 039, de 17 de dezembro de 2009. A matriz

curricular é basicamente a mesma aprovada nesta Resolução.

Além de atender às DCN´s (2007), a presente proposta também procura atender à

Resolução CNE/CES nº 2, de 18/06/20072 que “dispõe sobre carga horária total mínima e

à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelado, na modalidade

presencial”, Resolução CONEP nº 029 de 15/09/20103, que “estabelece definições,

princípios, graus acadêmicos, critérios e padrões para organização dos Projetos

Pedagógicos de Cursos de Graduação da UFSJ”. Ou seja, o presente projeto pedagógico

segue as recomendações das Diretrizes Curriculares traçadas pelo Conselho Nacional de

Educação para cursos de Ciências Econômicas e as normas da Universidade Federal de

São João del -Rei em vigor até a presente data.

O Projeto Pedagógico apresentado para o Curso de Ciências Econômicas, oferecido

no turno noturno, reconhecido pelo Decreto Lei nº 77.200 (19/02/1976 – DOU de

20/02/1976), além de atender aos dispositivos legais estabelecidos pelo Conselho Nacional

de Educação e pela UFSJ, tem como finalidade demonstrar como as atividades

desenvolvidas neste curso poderão garantir o alcance do perfil desejado para seu egresso e

oportunizar o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas.

1 A primeira resolução que instituiu as DCN´s do curso de graduação em Ciências Econômicas foi a Resolução CNE/CES nº

7/2006. Diário Oficial da União, Brasília, 25 de abril de 2006, Seção 1, p. 10. Todavia, após pedido de alteração por entidades representativas da comunidade acadêmica e profissional dos Economistas (Parecer CNE/CES nº 95/2007, disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/pces095_07.pdf), para modificações pontuais no documento, sem alterações significativas no teor do mesmo, a Resolução nº 7/2006 foi revogada sendo substituído pela Resolução CNE/CES 4/2007. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de julho de 2007, Seção 1, pp. 22,23, que se encontra em vigor até a presente data. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces004_07.pdf ou no CD do PPC 2009 enviado à SOCES, anexo 9.2.

2 Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf . 3 Disponível em: http://www.ufsj.edu.br/portal2-

repositorio/File/soces/CONEP/2010/res029conep2010estabelenormasppcsgraduacao.pdf.

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

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2) Histórico do curso O curso de Ciências Econômicas da UFSJ, reconhecido pelo Decreto Lei nº

77.200 de 19 de fevereiro de 1976 (publicado no DOU de 20/02/1976), tem origem na

Fundação Municipal de São João del-Rei. No início do segundo semestre de 1970, Milton

Viegas, então prefeito de São João del-Rei, recebeu em seu gabinete a visita do Frei Erardo

Van Veen – OFM que viera comunicar que o Ginásio Santo Antônio havia sido transferido

para Belo Horizonte e que deixaria de funcionar na cidade definitivamente no ano seguinte.

O motivo de sua visita foi a doação dos terrenos e dos imóveis do Ginásio à Prefeitura de

São João del-Rei, com a condição de esta arcar com as indenizações trabalhistas aos

professores e empregados do Ginásio. Essas indenizações totalizavam cerca de

Cr$300.000,00, quantia que a Prefeitura não dispunha. O então Prefeito buscou articulação

com Tancredo Neves, que atuou junto ao então Governador Israel Pinheiro que garantiu os

recursos necessários através do Estado. Houve necessidade dos trâmites legais, com a

doação feita ao Estado de Minas Gerais pelos franciscanos de uma área de 41.690 m2 de

terreno, aproximadamente, e as benfeitorias onde funcionavam o antigo Ginásio, transação

efetivada no dia 10 de março de 1970. A escritura em nome do Governo Estadual foi

transferida para a Prefeitura de São João del-Rei, conforme Lei Estadual n° 5.694, de 1° de

junho de 1971, quando já era governador Rondon Pacheco, sucessor de Israel Pinheiro.

Milton Viegas, com a garantia que o prédio seria repassado ao município, encaminhou à

Câmara Municipal Projeto de Lei instituindo a Fundação Universitária Municipal de São João

del-Rei, criada pela Lei nº. 1177, de 6 de outubro de 1970 e regulamentada pelo Decreto nº.

611, de 15 de outubro de 1970.

A Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis – FACEAC,

vinculada à Fundação Municipal supracitada, foi instalada e o início de suas atividades

ocorreu em 1972. A FACEAC - Faculdade de Ciências Económicas, Administrativas e

Contábeis - foi instalada após a visita dos Professores Antônio Lara Resende, Benoni

Guimarães e Artur Versiani Veloso, que, após estudo do processo, opinaram,

favoravelmente, ao início de suas atividades em 1972. As primeiras turmas da Faculdade de

Economia e da Faculdade de Administração colaram grau no dia 16 de julho de 1976, tendo

como Paraninfo o Marechal Cyro Espírito Santo Cardoso e, como Patronos, os professores

Jorge João Mokdeci e Evaldo Alves Pereira, respectivamente.

A FACEAC uniu-se a duas outras instituições de ensino superior existentes em São

João Del-Rei, quais sejam: Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras e a

Faculdade de Engenharia Industrial. Dessa fusão surgiu a Fundação de Ensino Superior de

São João Del-Rei (FUNREI), conforme assinatura da lei nº 7.555 de 18 de dezembro de

1986 pelo então Presidente da República José Sarney de Araújo Costa, que,

posteriormente, mais precisamente, em 19 de abril de 2002, veio a se tornar a Universidade

Federal de São João Del-Rei (UFSJ).

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

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A UFSJ conta, atualmente, com três campi em São João del Rei, além das unidades

localizadas nas cidades de Sete Lagoas, de Divinópolis e Alto Paraopeba. São oferecidos

dezessete cursos de pós-graduação e um total de trinta e oito cursos de graduação, entre os

quais o curso noturno de Ciências Econômicas, com sede no Campus Santo Antônio, na

sede de São João del rei.

Diante essa recente expansão, da instituição das novas DCN’s, da defasagem do

currículo do curso de economia de 1994 e da recente formação docente, conforme será

explicitado adiante, forma-se um conjunto de fatores motivadores para a reformulação do

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas.

3) Justificativa O Projeto Pedagógico do curso de Bacharelado em Ciências Econômicas é o

documento que imprime direção com especificidades e singularidades, apresentando de

forma clara o funcionamento do curso determinando suas prioridades e estabelecendo

estratégias de trabalho (PPC – UFJF, 2007).

Considerando o importante papel do PPC no esclarecimento do funcionamento do

curso, faz-se necessário sua adequação frente às mudanças curriculares do curso. Nesse

sentido, o curso de Ciências Econômicas estabelece uma nova proposta de Projeto

Pedagógico, em virtude da necessidade de novas mudanças curriculares decorrentes da

instituição das DCN´s (2007), da conjuntura departamental, da defasagem do currículo

implantado em 1994, e da recente expansão da UFSJ4.

No que concerne à conjuntura departamental, segundo informações do DCECO da

UFSJ, neste primeiro semestre de 2011, o referido departamento conta com um total de 11

professores, todos efetivos da carreira de magistério de ensino superior em regime de

trabalho de 40 horas semanais com dedicação exclusiva.

Dentre os professores do quadro efetivo, o departamento conta com 7 doutores, 2

mestres e 2 especialistas, oferecendo unidades para o próprio curso (em torno de 300 horas

por período em cada semestre letivo) e também nos seguintes cursos: i) 300 horas para o

curso de Ciências Contábeis, 420 horas para o curso de Administração, 128 horas para o

curso de Engenharia Elétrica e 60 horas para o curso de História.

Nos últimos quatro anos, a produção científica dos professores do departamento

cresceu, tendo trabalhos aceitos em congressos nacionais e internacionais, além de

publicarem ou terem artigos aceitos para publicação em revistas indexadas nacionais e

internacionais. A Tabela 1 sintetiza a produção acadêmica dos professores do departamento

considerando os principais itens de avaliação de produtividade em pesquisa utilizados por

agências de fomento (CAPES, CNPq, FAPEMIG).

4 Para mais detalhes ver o Plano de Expansão da Universidade Federal de São João Del Rei disponível em: http://www.ufsj.edu.br/portal-repositorio/File/pdi/expufsj2010.pdf.

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

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QUADRO 1 – Corpo docente do DCECO – 1º semestre/201 1 PROFESSORES TITULAÇÃO FORMAÇÃO

Alexandre Rodrigues D´Almeida Doutor (UFV) Economia Aplicada Aline Cristina da Cruz Doutora (UFV) Economia Aplicada Daniela Almeida Raposo Torres Doutora (CEDEPLAR/UFMG) Economia Regional e Urbana Eneida Maria Goddi Campos Doutora (COPPE/UFRJ)* Engenharia da Produção Glauco Manuel dos Santos Mestre (UNICAMP) Ciência Política Ivis Bento de Lima Especialista (FUNREI/FACEAC) Administração Financeira Luiz Eduardo de V. Rocha Doutor (UFV)** Economia Aplicada Mauri Antonio de Souza Especialista (FUNREI) Engenharia Econômica Patrícia Lopes Rosado Doutora (UFV) Economia Aplicada Roberto Galvão de B. Lira Mestre (UFRJ) Engenharia de Produção Simone de Faria Narciso Shiki Doutora (UNB) Desenvolvimento Sustentável

Fonte: Departamento de Ciências Econômicas – DCECO (1º sem./2011) *Pós doutora (UVM/USA), formação em Economia Ecológica. ** Pós doutor (UFV), formação em Economia Regional e Urbana.

Além disso, em conjunto, os professores nesse período produziram um total de 47

projetos de pesquisa. Esse crescimento de produtividade se refletiu em maiores

oportunidades para os alunos de graduação participarem dos programas de iniciação

científica. De 2007 até o presente momento totalizou 18 alunos do curso de ciências

econômicas envolvidos em projetos de iniciação científica. .

Tabela 1. Produção Acadêmica DCECO – Indicadores Se lecionados

ANO PRODUÇÃO

2007 2008 2009 2010 TOTAL

Arquivos publicados em periódicos (Qualis) 2 2 4 3 11

Livro pubicados/organizados ou edições (com

ISBN) 1 1 1 2 5

Capítulos de livros publicados (com ISBN) 5 3 3 5 15 Trab. Completos publicados em anais de

congressos 14 13 13 15 55

Resumo expandido publicados em anais 1 2 1 6 9 Monografias, teses e dissertações orientadas e

concluídas 25 34 30 14 88

Artigos aceitos para publicação (revista Qualis) 7 7 Projetos de pesquisa 15 13 9 12 47 Produção técnica 6 14 3 10 33 Iniciação científica 4 2 6 7 18 Projetos de extensão 10 11 12 13 43 Total 83 95 82 94

Fonte: Departamento de Ciências Econômicas – DCECO (2007/2010). Obs.: a produção científica corresponde àqueles docentes efetivos relativos a cada ano.

Considerando a produção acadêmica dos professores do DCECO nas áreas de

Métodos Quantitativos Aplicados à Economia, Economia Ecológica, Desenvolvimento

Sustentável, Economia Internacional e Economia Regional, os quais serviram para nortear a

definição do perfil do aluno egresso a partir do estabelecimento de três áreas temáticas, a

saber: Área Mercado de Capitais e Finanças Empresariais, Economia Ecológica e Solidária,

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

10

Integração Regional e Estratégias de Desenvolvimento. Estas áreas vão constituir o núcleo

de formação específica dos alunos egressos do curso de Ciências Econômicas da UFSJ,

organizando a oferta de unidades curriculares optativas. Esta organização, em termos de

áreas temáticas, possibilita ao departamento explorar de maneira adequada a crescente

produção acadêmica focada nas áreas acima mencionadas, sem abrir mão de uma

formação geral que permita ao aluno ter uma sólida base de conceitos que compõem os

conteúdos. Tal estrutura está em concordância com o papel definido para as instituições de

ensino nas DCN’s (2007), as quais propõem que haja mais liberdade para estas instituições

em definirem as ênfases e conteúdos que desejem aprofundar falar da visão transdiciplinar

dos cursos .

Portanto, diante da instituição das DCN´s (2007), da defasagem do currículo

implantado em 1994, da conjuntura departamental descrita anteriormente e da recente

expansão da UFSJ, a proposta de um Projeto Pedagógico teve origem no debate entre os

candidatos a coordenação, realizado pelo Centro Acadêmico Livre de Economia (CALE), no

ano de 2007. Fizeram parte do debate alunos, técnicos e professores do DCECO. Dentre os

itens abordados neste debate, pode-se destacar a apresentação da legislação vigente, a

estrutura departamental e do curso e quais seriam os possíveis núcleos de formação dentro

do novo currículo. Na elaboração desta proposta, outras estratégias também foram

utilizadas, tais como o intercâmbio de experiências e grades curriculares de outras

instituições próximas (UFJF, UFV, UFMG), pesquisa dos anseios do alunado, oferta de

unidades por parte dos professores do DCECO e outros departamentos de áreas afins e

consultas à legislação específica. Além disso, a partir dos questionamentos levantados pelo

relator do processo no CONEP, conforme parecer do processo 23122001274/2009-83 no

projeto enviado para apreciação, estabeleceu-se uma nova comissão composta por todos os

professores do departamento de ciências econômicas e representantes discentes para que

se estudasse uma forma de viabilizar a sua reestruturação, cujos trabalhos se estenderam

por todo o segundo semestre de 2009 e culminou na apresentação de um novo projeto

aprovado no CONEP pela resolução 39 no dia 02/12/2009.

A partir da aprovação da Resolução nº29/2010 do CONEP, que estabelece

definições, princípios, graus acadêmicos, critérios e padrões para a organização dos

projetos pedagógicos de cursos de graduação da UFSJ, novas diretrizes foram colocadas,

implicando em alterações do PPC, para as quais o colegiado do curso de Ciências

Econômicas se concentrou para atendê-las no primeiro semestre de 2011. Cabe ressaltar

que tais alterações não geram um novo PPC de acordo com o Artigo 9 § 1º da Resolução

supracitada.

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

11

Sendo assim, o currículo do curso de Ciências Econômicas, dada uma carga horária

total mínima de 3.000 horas, obedecendo as legislações vigente, a saber Resolução

CNE/CES 2/2007 e Resolução CNE/CES 4/2007, será composto por5:

i) um núcleo de formação básica: unidades curriculares obrigatórias que contemplam os

núcleos de formação: geral (FG), teórico-quantitativa (TQ), histórica (FH) e teórico-prática

(TP) inclusive as atividades complementares – definidas pela Comissão e Colegiado de

curso - num total de 2.064 horas,

ii) um núcleo de formação específica: unidades curriculares: a) optativas – unidades

curriculares de formação específica, oferecidas conforme competências e perfis de

formação do corpo docente e a demanda apresentada pelos alunos, conforme

disponibilidade de docentes, b) eletivas – que podem ser cursadas em qualquer curso da

UFSJ, tendo como critério classificatório para preenchimento das vagas os alunos com

melhor rendimento, apurado de acordo com as normas em vigor na UFSJ Para o núcleo de

formação específica foram direcionadas um total de 1.008 horas, sendo distribuídas em 648

horas de unidades curriculares optativas e um mínimo de 360 horas de unidades

curriculares eletivas. O leque de unidades curriculares propostas tem um caráter bastante

flexível no que concerne às unidades curriculares tópicos especiais, bem como procura

permitir aos alunos a extensão em duas áreas importantes quais sejam: a interface da

economia com o direito e os fundamentos da relação com as ciências sociais.

A proposta em relação ao núcleo de formação básica (total de 2.064 horas), em

termos operacionais, foi aproveitar, ao máximo, as unidades obrigatórias do currículo atual

(conforme Proposta de Reforma Curricular de 1994), atualizando objetivos, ementas,

conteúdos programáticos e bibliografias. Esta proposta busca facilitar a viabilização dos dois

currículos (1994 e 2009) que ficarão em vigor paralelamente por um determinado período,

não sobrecarregando os professores do departamento em termos de carga horária nesse

núcleo. No que diz respeito à formação nesse núcleo, busca-se formar o bacharel em

Ciências Econômicas que tenha um “perfil centrado em sólida formação geral e com

domínio técnico dos estudos relacionados com a formação teórico-quantitativa e teórico-

prática, peculiares ao curso, além da visão histórica do pensamento econômico aplicado à

realidade brasileira e ao contexto mundial”. (DCN´s, 2007, p.2).

No que diz respeito à formação específica (num total de 1.008 horas), a idéia foi

utilizar os trabalhos já desenvolvidos no DCECO para nortear a criação de núcleos de

unidades curriculares nesta área de formação, restringindo ao mínimo a estrutura de pré-

requisitos existente no currículo de 1994. Procurando melhorar a dinâmica para o

desenvolvimento do curso e evitar a formação de gargalos considerados desnecessários

5 De acordo com informações obtidas na Proposta de Reforma Curricular de 1994, para integralizar o curso, o aluno deve

cursar um total de 2.760 horas, sendo i) 2.160 horas em unidades curriculares obrigatórias; ii) no mínimo 480 horas e no máximo 1.020 horas em unidades eletivas; iii) 180 horas na unidade curricular obrigatória Monografia II (trabalho de final ou de conclusão de curso - TFC, TCC); além de ter de cursar, em dois semestres letivos, Educação Física I e II, ambas de 30 horas e obrigatórias por lei, num total de 60 horas.

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

12

pela comissão para o desenvolvimento das unidades curriculares optativas, restringiu se os

pré-requisitos apenas às unidades curriculares de formação básica, com exceção da

Macroeconomia III e Microeconomia III.

Com relação à introdução de unidades optativas, eletivas e atividades

complementares, o principal objetivo será o de criar uma estrutura mais flexível em relação

ao currículo de 1994 (que possui uma carga horária menor - 480 horas), dando mais

autonomia ao Colegiado de Curso para acrescentar ou modificar as unidades curriculares

optativas no que permite a legislação, enriquecendo e aprofundando as ementas, conteúdos

e bibliografias de acordo com a demanda do momento, permitindo também aos alunos maior

flexibilidade para sua formação no que diz respeito à integralização da carga horária total

mínima e também para o direcionamento de sua escolha profissional. Além disso, permite o

contato dos alunos, conforme sua vontade e perspectiva profissional, cumprir parte de sua

carga horária em outros cursos da UFSJ.

Neste sentido, no que diz respeito ao núcleo de formação específica, o importante a

ser destacado é a maior flexibilidade em relação à estrutura de unidades eletivas do

currículo de 1994, pois permitirá aos alunos uma maior autonomia na escolha das unidades

desse núcleo tendo como referência seus objetivos profissionais. Além disso, o aluno

poderá aproveitar suas atividades extra-classe (atividades complementares) para

integralizar a carga horária total mínima exigida para sua formação.

Portanto, a presente proposta busca delinear o novo perfil, as competências e as

habilidades do egresso desse curso, tendo como base a filosofia de um curso mais flexível e

plural, possibilitando aos alunos optar por uma formação segundo suas áreas de interesse

profissional, em consonância com o perfil dos docentes do curso de ciências econômicas,

que vêm desenvolvendo projetos de pesquisa nas seguintes áreas: Métodos Quantitativos

Aplicados à Economia; Economia Ecológica; Desenvolvimento Sustentável; e Economia

Regional. Tais projetos foram utilizados para nortear a definição do perfil do aluno egresso

no que concerne a sua formação específica considerando o estabelecimento de três áreas

temáticas, a saber: Mercado de Capitais e Finanças Empresariais, Economia Ecológica e

Solidária, Integração Regional e Estratégias de Desenvolvimento. Estas áreas vão constituir

o núcleo de formação específica dos alunos egressos do curso de Ciências Econômicas da

UFSJ, organizando a oferta de unidades curriculares optativas de tal maneira que para cada

área temática serão oferecidas um conjunto de unidades curriculares listadas em anexo, que

possibilitem ao aluno estabelecer um perfil profissional que produza um diferencial em

relação à formação existente no currículo de 1994, cuja oferta de unidades curriculares

encontrava-se defasada em relação ao perfil dos profissionais que compunham o DCECO.

Esta diferença se estabelece na medida em que os alunos do novo currículo vão ter a

oportunidade de cursar unidades curriculares, que estão diretamente ligadas à produção

acadêmica dos professores, pautada na inserção do corpo docente em linhas de pesquisa,

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

13

cuja produção é fundamentada e validada pela sua participação em congressos, seminários,

produção de artigos científicos e projetos de pesquisa e extensão. Com isso fica

estabelecida a necessária ligação entre as atividades de ensino do departamento com as

atividades de pesquisa e extensão. Adicionalmente, a proposta apresenta uma ampliação da

participação de alunos em cursos e demais formas de trabalhos individuais extraclasse, para

que os mesmos adquiram maior autonomia intelectual, bem como capacidade de expressão

escrita e oral, através da utilização da carga horária de 192 horas para atividades

complementares, as quais em nosso ver estariam congregadas, entre outras, em

participações em eventos, seminários, mini-cursos, atividades de monitoria e atividades de

iniciação científica, cuja abertura possibilitada pela DCN’s (2007) certamente estabelecerá

um novo papel, demandando inclusive uma maior dinâmica na produção destas atividades

pelo departamento.

Assim, o Curso de Ciências Econômicas, atento para a importância de empenhar-se

na preparação de pessoas que possam desempenhar tarefas primordiais no

desenvolvimento econômico, social, ambiental e cultural e, em cumprimento a Resolução do

Conselho Nacional de Educação, está propondo algumas alterações no Projeto Político

Pedagógico do curso de Ciências Econômicas da UFSJ de 2009 e atendendo às exigências

da Resolução CONEP nº 029/2010.

4) Base legal Foram utilizados como base legal para a este PPC a Resolução CNE/CES nº 2,

de 18/06/20076 que “dispõe sobre carga horária total mínima e procedimentos relativos à

integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelado, na modalidade presencial”,

a Resolução nº 029 de 15/09/2010 (CONEP/UFSJ)7, que “estabelece definições, princípios,

graus acadêmicos, critérios e padrões para organização dos Projetos Pedagógicos de

Cursos de Graduação da UFSJ”, além das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN)

estabelecidas pela Resolução CNE/CES nº 4, de 13 de julho de 20078, que “institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Econômicas,

bacharelado, e dá outras providências”.

5) Objetivos O objetivo do curso de Ciências Econômicas da UFSJ, de um lado, é formar um

profissional que tenha capacidade técnica para analisar e apresentar soluções pertinentes a

questões econômicas nas suas diversas dimensões e áreas. De outro, pretende dotar o

6 Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf . 7 Disponível em: http://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/soces/CONEP/2010/res029conep2010estabelenormasppcsgraduacao.pdf . 8 Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces004_07.pdf

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

14

aluno de uma base teórica e histórica sólida, que o capacite a compreender os processos

econômicos de forma ampla, fazendo as ligações necessárias com outras áreas afins do

conhecimento, visando, sobretudo, à análise da economia brasileira e também a mundial.

Ou seja, o curso tem como objetivo não somente formar um economista com visão crítica,

que tenha capacidade para inserir preocupações sociais no contexto econômico e que utilize

os conceitos teóricos sem preconceitos, para a busca de soluções criativas.

Além da diversidade teórica, o curso de graduação em Ciências Econômicas da

UFSJ, dentro da atual possibilidade de flexibilização, buscará fornecer ao aluno diversidade

também de atuação ao se formar, para atuar em empresa pública ou privada ou, ainda,

prosseguir seus estudos em cursos de pós-graduação.

6) Perfil do egresso Espera-se que, ao final do curso, o Bacharel em Ciências Econômicas apresente o

perfil de cientista social, com formação teórica e instrumental (núcleo de formação básica),

que lhe serão proporcionadas até o momento da escolha específica (núcleo de formação

específica, com introdução de unidades optativas e eletivas e as atividades

complementares). Com isto ele será capaz de compreender as várias correntes do

pensamento econômico, dispondo, ainda, de um instrumental teórico-quantitativo que lhe

permita interpretar as questões de conjuntura econômica, criticá-las e propor soluções. Será

capaz, também, de atuar nas áreas de planejamento, projeção e análise econômico-

financeira; assessoramento em empreendimentos públicos, privados e mistos e ensino e

investigação científica.

O que é preciso deixar claro é que sua formação não poderá fugir aos princípios

estabelecidos nos itens do Artigo 3º, Parágrafo Único da Resolução CNE/CES nº 4 de 13 de

julho de 2007, quais sejam:

“O Bacharel em Ciências Econômicas deve apresentar um perfil centrado em sólida formação geral e com domínio técnico dos estudos relacionados com a formação teórico-quantitativa e teórico-prática, peculiares ao curso, além da visão histórica do pensamento econômico aplicado à realidade brasileira e ao contexto mundial, exigidos os seguintes pressupostos: I - uma base cultural ampla, que possibilite o entendimento das questões econômicas no seu contexto histórico-social; II - capacidade de tomada de decisões e de resolução de problemas numa realidade diversificada e em constante transformação; III - capacidade analítica, visão crítica e competência para adquirir novos conhecimentos; e IV - domínio das habilidades relativas à efetiva comunicação e expressão oral e escrita.”

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

15

7) Competências e habilidades A Universidade deve ser parte de um conjunto social capaz de responder às

exigências da sociedade em seus diferentes segmentos. Sua posição frente à sociedade

pode levá-la a um novo caminho que a faça merecer mais credibilidade, status e promover

benefícios sociais, enriquecimento do ensino através da pesquisa de função social.

Da educação/ensino exigir-se-á muito mais, no futuro, da capacidade de

transformação infinitamente superior a que hoje se pratica. Ao mesmo tempo em que se

prepara e se agrega às novas exigências locais e regionais, o papel da Universidade se

acelera no meio em que está inserida, procurando promover, com qualidade, os novos

caminhos do saber.

Conforme comenta DRUCKER (1992, p. 224): "aprendemos a inovar, porque não

podemos esperar que a competência, as habilidades, os conhecimentos, produtos, serviços

e a estrutura presente serão adequados por muito tempo (...). Para sobreviver as

universidades precisam aprender a inovar."

Entende-se por competência a capacidade de mobilizar conhecimentos, a fim de se

enfrentar uma determinada situação. A competência não é o uso estático de regras

aprendidas, mas uma capacidade de lançar mão dos mais variados recursos, de forma

criativa e inovadora, no momento e do modo necessários. Assim, a competência implica

uma mobilização dos conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas

inéditas, criativas, eficazes para problemas novos. Segundo PERRENOUD (2002), “uma

competência envolve diversos esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação".

Para o mesmo autor, as habilidades são as formas de realização das competências. Nesse

sentido, a competência é constituída por várias habilidades.

Aliadas às habilidades e competências, encontram-se as atitudes que, segundo

ZABALA (1998), são as tendências ou disposições relativamente estáveis nas pessoas para

atuar de determinada maneira. A forma como cada pessoa realiza sua conduta de acordo

com valores determinados. Assim, as atitudes são possuidoras de alto grau de

complexidade, pois envolvem tanto a cognição (conhecimentos e crenças) quanto os afetos

(sentimentos e preferências), derivando em condutas (ações e declarações de intenção) e

refletindo na maneira de se relacionar com o mundo.

Devido à expansão das atividades econômicas e sociais da região, o avanço

tecnológico, a Ciência Econômica também evoluiu representando atualmente parte

importante e crucial da estrutura das organizações, sejam as micro e pequenas empresas

até as grandes corporações.

Assim, a Universidade Federal de São João del Rei – UFSJ, através da

Coordenação do Curso de Ciências Econômicas, atenta para a importância de empenhar-se

na preparação de pessoas que possam desempenhar tarefas primordiais no

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

16

desenvolvimento econômico, social e cultural, devendo o aluno egresso possuir as

seguintes competências e habilidades:

7.1 – Competências

• Ter conhecimentos técnicos e profissionais para fomentar a base para uma carreira bem

sucedida;

• Possuir conhecimentos das forças econômica, social e cultural que afetam a organização

onde presta serviços;

• Absorver as rápidas mudanças tecnológicas e conceituais no ambiente de negócios;

• Aplicar inovações na empresa/organização onde atua;

• Ter conhecimento de economia, abrangendo toda parte conceitual, histórica e quantitativa

da profissão quanto a conteúdos da estrutura e significados de pareceres, relatórios,

trabalhos e textos na área econômica e relatórios para tomada de decisões

internas/externas;

• Ter conhecimento de métodos quantitativos e qualitativos para coletar, reunir, sumarizar e

analisar dados financeiros e econômicos;

• Utilizar dados financeiros e econômicos, exercendo julgamento, avaliando riscos e

resolvendo problemas;

• Ter conhecimento crítico e analítico relativo às Ciências Econômicas nas suas mais

diferentes áreas.

7.2 – Habilidades

7.2.1- Habilidade em comunicação

• Transferir e receber informações com facilidade;

• Apresentar e defender suas posições através de exposições formais ou informais.

7.2.2 - Habilidade intelectual

• Usar sua criatividade para estruturar e apresentar rápidas soluções dos problemas, quando

consultado;

• Identificar e aplicar ações proativas para soluções viáveis.

O importante a ser esclarecido é que sua formação não poderá fugir aos princípios

estabelecidos nos itens do Art. 4º das DCN´s (2007):

“Os cursos de graduação em Ciências Econômicas devem possibilitar a formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades:

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

17

I - desenvolver raciocínios logicamente consistentes; II - ler e compreender textos econômicos; III - elaborar pareceres, relatórios, trabalhos e textos na área econômica; IV - utilizar adequadamente conceitos teóricos fundamentais da ciência econômica; V - utilizar o instrumental econômico para analisar situações históricas concretas; VI - utilizar formulações matemáticas e estatísticas na análise dos fenômenos socioeconômicos; e VII - diferenciar correntes teóricas a partir de distintas políticas econômicas.”

8) Oferecimento 8.1) Grau Acadêmico – Bacharelado.

8.2) Modalidade – Educação Presencial (EDP).

8.3) Titulação – Bacharel em Ciências Econômicas.

8.4) Linhas de Formação Específica (ênfases) – A presente proposta prevê

três linhas de formação, a saber: Mercado de Capitais e Finanças Empresariais, Economia

Ecológica e Solidária, Integração Regional e Estratégias de Desenvolvimento. Estas áreas

vão constituir o núcleo de formação específica dos alunos egressos do curso de Ciências

Econômicas da UFSJ. Contudo, tais linhas não serão registradas nos históricos escolares.

9) Número de vagas oferecidas pelo curso Este PPC do curso de Ciências Econômicas, bacharelado, modalidade presencial,

mantém o turno noturno, com a oferta de 60 vagas por ano , com as atividades letivas

realizadas durante o período noturno, segundo o horário definido na UFSJ9.

10) Matriz curricular Para um curso com carga horária total mínima de 3.000 horas, as DCN´s (2007), em

seu Art. 5º, determinam que os cursos de graduação em Ciências Econômicas deverão

contemplar, em seus projetos pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos que

revelem inter-relações com a realidade nacional e internacional, segundo uma perspectiva

histórica e contextualizada dos diferentes fenômenos relacionados com a economia e que

atendam aos seguintes campos interligados de formação:

9 Somente para os ingressantes no primeiro período letivo do ano de 2009, a migração entre os currículos será automática. Já

para os alunos pertencentes ao currículo de 1994, permanece o que determina Resolução do Conselho Federal de Educação (CFE) nº 11 (26/06/1984) que “fixa os mínimos de conteúdo e duração a serem observados nos cursos de Ciências Econômicas” e a Proposta de Reforma Curricular do curso de Ciências Econômicas aprovada em reunião do Colegiado de Curso realizada no dia 22 de julho de 1993, salvo deliberações em contrário do Colegiado de curso.

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

18

1) Formação Geral (FG): que tem por objetivo introduzir o aluno ao conhecimento

da Ciência Econômica e de outras Ciências Sociais tais como: Filosofia, Ética, Sociologia,

Ciência Política, estudos básicos sobre Administração, Direito, Contabilidade, Matemática e

Estatística Econômica, num total mínimo de 300 horas (ou 10% da carga horária total

mínima);

2) Formação Teórico-Quantitativa (TQ): que são tópicos mais avançados,

direcionados à formação profissional do economista, englobando Matemática, Estatística,

Econometria, Contabilidade Social, Macroeconomia, Microeconomia, Economia

Internacional, Economia Política, Economia do Setor Público, Economia Monetária e

Desenvolvimento Sócio-Econômico, num total mínimo de 600 horas (ou 20% da carga

horária total mínima);

3) Formação Histórica (FH): que são conteúdos relacionados à História do

Pensamento Econômico, História Econômica Geral, Formação Econômica do Brasil e

Economia Brasileira Contemporânea, num total mínimo de 300 horas (ou 10% da carga

horária total mínima), e;

4) Conteúdos Teórico-Práticos (TP): abordando questões práticas necessárias à

preparação do graduando, compatíveis com o perfil desejado do formando, incluindo

Atividades Complementares, Monografia (obrigatória), Técnicas de Pesquisa em Economia

e, se for o caso, Estágio Curricular Supervisionado, num total mínimo de 300 horas (ou 10%

da carga horária total mínima).

Sendo que as Atividades Complementares (AC): “são componentes curriculares

que possibilitam reconhecimento, por avaliação , de habilidades, conhecimentos,

competências e atitudes do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar,

abrangendo estudo e atividades independentes” 10. As atividades complementares se

constituem de componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil

do formando, sem se confundir com o estágio curricular supervisionado.

Segundo as DCNs (2007, p.3), o estágio supervisionado é componente curricular

optativo, direcionado à consolidação de desempenhos profissionais desejados que pode ser

realizado na instituição ou fora dela que devem constar no histórico do aluno, porém não

serão contabilizados para fins de integralização do curso.

Neste sentido, o novo currículo para o curso de Ciências Econômicas da UFSJ,

elaborado pela Comissão de Reforma Curricular e deferido pelo Colegiado de Curso,

contempla basicamente dois horizontes de formação. Um núcleo de formação básica ,

contendo unidades curriculares obrigatórias e um núcleo de formação específica contendo

10 Segundo Resolução nº 029 (15/09/2010 – CONEP/UFSJ), as Atividades Complementares compreendem experiências e vivências acadêmicas, científicas e socioculturais, que podem ser oferecidas pela UFSJ ou por outras instituições, escolhidas e realizadas pelos discentes com a finalidade de ampliar as possibilidades de aprendizagem teórica e prática; atividades que estimulem a participação efetiva dos discentes, tais como pesquisa, extensão, eventos, oficinas, seminários, monitorias, estágios, ateliês, exposições, produções técnicas e artísticas, laboratórios integrados, trabalhos de campo; e aproveitamento de estudos extracurriculares.

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

19

unidades curriculares optativas e eletivas . O referido currículo será descrito de maneira

mais detalhada no item 9.1 deste PPC.

A estrutura curricular foi organizada em regime semestral com inscrição em unidades

curriculares, conforme Art. 63 do Regimento Geral, distribuídas ao longo de cada semestre,

levando-se em conta a disponibilidade e áreas de atuação dos professores do DCECO e

demais departamentos de áreas afins.

Deste modo, buscar-se-á oferecer aos alunos uma formação teórica e prática,

fundindo o conhecimento de ambas em uma grade curricular flexível, porém, tomando o

cuidado de não descaracterizar nenhuma delas, conforme explicitado nas DCN´s (2007).

Assim, esta proposta na forma de documento “Projeto Pedagógico para o Curso de Ciências

Econômicas”, está estruturada conforme determina legislação vigente e será implantado

logo após aprovação deste PPC no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONEP).

Para a sua completa integralização, é prevista uma carga horária total mínima de

3.072 horas, conforme Resolução CNE/CES nº 002, de 18/06/2007, a serem cursadas em

quatro anos, distribuídas ao longo de 8 períodos semestrais.

Recomenda-se, com exceção dos alunos matriculados no primeiro período letivo,

uma carga horária mínima de 288 horas e uma carga horária máxima de 504 horas, a serem

cursadas por semestre quando já tenham sido cumpridos os pré-requisitos existentes.

Desta forma, o novo projeto pedagógico prevê um prazo mínimo de integralização

em 4 anos11 e um prazo máximo de integralização de 7 anos, de acordo com o tempo

disponível de cada discente para antecipar unidades curriculares permitidas e ofertadas em

cada semestre, atendidos os pré-requisitos para aquelas que assim o exigem.

O curso de Ciências Econômicas oferecerá, em caráter optativo, unidades

curriculares relacionadas à Língua Brasileira de Sinais (Libras), preparando o futuro

profissional para o desenvolvimento de habilidades para comunicação com portadores de

deficiência física (surdos), em conformidade com o estabelecido pelo Decreto 5.626 de 22

de dezembro de 2005. Ao longo de sua formação, o aluno terá uma sólida formação

humanística, contemplando a educação das relações étnico-raciais12, responsabilidade

social e ambiental.13

10.1) Estrutura curricular (currículo)

No Quadro 2 abaixo são apresentadas a relação de unidades curriculares dos núcleos

de formação básica e específica por período, com respectivas cargas horárias, pré-

requisitos e os Departamentos responsáveis pelos encargos didáticos.

11 Caso o aluno consiga ser aprovado, com exceção dos alunos matriculados no primeiro período letivo, na carga horária

máxima permitida por semestre em todos os semestres letivos ao longo do curso e desde que ele consiga integralizar a carga horária total mínima de 3.072 horas e demais exigências estabelecidas por este PPC.

12 Conforme Resolução CNE/CP nº 001/2004. 13 Conforme Parecer CNE/CP nº 003/2002.

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

20Quadro 2 – Matriz Curricular

Unidade curricular Carga Horária Núcleo Categoria Pré-requisitos Unidade Acadêmica Responsável Teórica Prática

1º Período

Introdução A Economia 72 - Geral Obrigatória - DCECO

Matemática I 72 - Geral Obrigatória - DEMAT

Introdução as Ciências Sociais e Aplicadas 72 - Geral Obrigatória - DECIS

Contabilidade Geral 72 - Geral Obrigatória - DECAC

História Econômica Geral 72 - Histórica Obrigatória - DCECO

Total - Período 360

2º Período

Macroeconomia I 72 - Teórico-Quantitativa Obrigatória - DCECO

Matemática II 72 - Teórico-Quantitativa Obrigatória Matemática I DEMAT

Microeconomia I 72 - Teórico-Quantitativa Obrigatória - DCECO

Contabilidade Financeira 36 - Teórico-Quantitativa Obrigatória - DECAC

Produção de Textos 36 - Geral Obrigatória - DELAC

Formação Econômica do Brasil 72 - Histórica Obrigatória - DCECO

Total - Período 360

3º Período

Microeconomia II 72 - Teórico-Quantitativa Obrigatória Microeconomia I DCECO

Macroeconomia II 72 - Teórico-Quantitativa Obrigatória Macroeconomia I DCECO

Introdução a Estatística Econômica 72 - Geral Obrigatória - DCECO

História do Pensamento Econômico 72 - Histórica Obrigatória - DCECO

Técnicas de Pesquisa em Economia 72 - Teórico-Práticos Obrigatória - DCECO

Total - Período 360

4º Período

Estatística Econômica 72 - Teórico-Quantitativa Obrigatória Introdução a Estatística Econômica DCECO

Economia do Setor Público 72 - Teórico-Quantitativa Obrigatória - DCECO

Optativas 216 - - Optativa - DCECO

Total - Período 360

5º Período

Economia Brasileira I 72 - Histórica Obrigatória - DCECO

Economia Monetária 72 - Teórico-Quantitativa Obrigatória - DCECO

Econometria 72 - Teórico-Quantitativa Obrigatória Estatística Econômica DCECO

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

21Optativas 144 - Optativa - DCECO

Total - Período 360

6º Período

Economia Brasileira II 72 - Histórica Obrigatória - DCECO

Optativas 216 - - Optativa - DCECO

Eletivas 60 - - - - -

Total - Período 348

7º Período

Economia Internacional 72 - Teórico-Quantitativa Obrigatória - DCECO Monografia I 72 - Teórico-Práticos Obrigatória Técnicas de Pesquisa em

Economia DCECO

Optativas 72 - Optativa - DCECO

Eletivas 120 - - Eletiva - -

Total - Período 336

8º Período Monografia II 16 200 Teórico-Práticos Obrigatória Monografia I DCECO

Eletivas 180 - - Eletiva - -

Total - Período 396

Atividades Acadêmicas Complementares

Total ACC 192 Teórico-Práticos - Complementar Obrigatória -

Formação Geral

Unidades Curriculares Obrigatórias Carga Horária Unidade Acadêmica

Responsável Introdução A Economia 72 DCECO

Matemática I 72 DEMAT

Introdução as Ciências Sociais e Aplicadas 72 DECIS

Contabilidade Geral 72 DECAC

Curso

Total 3072

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

22Produção de Textos 36 DELAC

Introdução a Estatística Econômica 72 DCECO

Total 396

Teórico-Quantitativa

Unidades Curriculares Obrigatórias Carga Horária Unidade Acadêmica

Responsável Macroeconomia I 72 DCECO

Matemática II 72 DEMAT

Microeconomia I 72 DCECO

Contabilidade Financeira 36 DECAC

Microeconomia II 72 DCECO Macroeconomia II 72 DCECO Estatística Econômica 72 DCECO Economia Do Setor Público 72 DCECO Economia Monetária 72 DCECO Economia Internacional 72 DCECO Econometria 72 DCECO

Total 756

Formação Histórica

Unidades Curriculares Obrigatórias Carga Horária Unidade Acadêmica

Responsável História Econômica Geral 72 DCECO

Formação Econômica do Brasil 72 DCECO História do Pensamento Econômico 72 DCECO Economia Brasileira I 72 DCECO Economia Brasileira II 72 DCECO

Total 360

Formação Teórico-Prático (Monografia de Conclusão d e Curso)

Unidades Curriculares Obrigatórias Carga Horária Unidade Acadêmica

Responsável

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

23Técnicas de Pesquisa em Economia 72 DCECO

Monografia I 72 DCECO Monografia II 216 DCECO

Total 360

Formação Teórico-Prática Complementar

Total 192

Formação Especifica

Unidades Curriculares Optativas e Eletivas Carga Horária Unidade Acadêmica

Responsável Optativas 648 DCECO

Eletivas 360 - Total 1008

Disciplinas Optativas Carga Horária Unidade Acadêmica

Responsável

Economia Mineira 72 DCECO

Economia do Trabalho 72 DCECO Desenvolvimento Sócio-econômico 72 DCECO Conceitos e Medidas de Desenvolvimento Econômico 72 DCECO

Desenvolvimento Sustentável 72 DCECO

Economia Ecológica 72 DCECO

Política e Legislação Ambiental 72 DCECO

Economia Solidária 72 DCECO

Economia Monetária Internacional 72 DCECO

Economia Regional e Urbana 72 DCECO

Mercado Financeiro e de Capitais 72 DCECO

Matemática Financeira 72 DEMAT

Elaboração e Análise de Projetos 72 DCECO

Microeconomia III 72 DCECO

Macroeconomia III 72 DCECO

Organização Industrial 72 DCECO

Finanças Internacionais 72 DCECO

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

24Economia da Tecnologia 72 DCECO

Política e Planejamento Econômico 72 DCECO

Libras 72 DELAC

Agricultura Urbana e Periurbana 72 DCECO

Autogestão 72 DCECO

Integração na América do Sul 72 DCECO

Comércio e Relações Internacionais 72 DCECO

Tópicos Especiais I 72 DCECO

Tópicos Especiais II 72 DCECO

A síntese da carga horária do Curso de Graduação – Bacharelado em Ciências Econômicas da UFSJ é a seguinte:

Núcleos de Formação Carga Horária Percentual

Geral 396 12,89

Teórico- Quantitativa 756 24,61

Histórica 360 11,72

Teórico-Prática (Monografia de Conclusão de Curso) 360 11,72

Teórico-Prática Complementar 192 6,25

Disciplinas Optativas e Eletivas 1008 32,81

Total 3072 100,00

Por outra perspectiva, evidencia-se uma dimensão do caráter de flexibilidade proposto ao currículo:

Componentes Curriculares Carga Horária Percentual

Obrigatórios 1872 60%

de Escolha:

Optativas, Eletivas e Atividades Acadêmicas Complementares

1200 40%

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

25

Na seqüência, é apresentado o Fluxograma e o Ementário das disciplinas obrigatórias e dos componentes curriculares correspondentes a Monografia (por

Período) e das disciplinas optativas – dentre as quais serão obrigatoriamente cursadas 648 horas, a partir do 4º Período.

OBSERVAÇÕES: 1) A matriz curricular foi estabelecida dentro do exigido pelas Resoluções CNE/CES n º 2/2007 e CNE/CES n º 4/2007, com uma carga horária total mínima de

3.000 horas.

2) Duração conforme Resolução CNE/CES n º 2/2007: i) mínima: 4 anos, ii) média: 5 anos e iii) máxima: 7 anos.

3) As unidades definidas como optativas, eletivas e atividades complementares podem ser modificadas pelo Colegiado de Curso no que se refere à inclusão

ou modificação das mesmas no elenco de unidades deste PPC.

4) A unidade curricular Monografia II deverá ser oferecida semestralmente pelo DCECO, conforme Art.1º, § Único e Art. 3º da Resolução nº 030/UFSJ/CONEP,

de 20/12/2007. Nesta unidade curricular obrigatória de 216 horas, será cobrado do estudante que ele apresente um trabalho monográfico individual sobre um assunto

de seu interesse particular conforme informações contidas no Manual de elaboração do Projeto e da Monografia de Bacharelado em Ciências Econômicas. Este

trabalho lhe permitirá explorar com mais rigor e aprofundamento os conhecimentos adquiridos durante o curso, dando-lhe a oportunidade de revelar sua capacidade

de investigação e o trato de informações colhidas, seja na pesquisa bibliográfica e/ou pesquisa de campo. O tema escolhido para a elaboração da monografia será

aprovado desde que esteja vinculado aos conteúdos das unidades já cursadas. Se a monografia for reprovada pela banca examinadora, o aluno deverá refazer

monografia II, observados os termos da Resolução nº 030 de 20/12/2007 (CONEP – UFSJ)14, que “fixa normas sobre o oferecimento de Estágio Supervisionado,

Monografia, outras formas de Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades Complementares”, principalmente no que se refere aos seus Art. 1º, Parágrafo Único e

Art. 3º.

5) A priori, o componente curricular “Estágio Supervisionado” não será oferecido, dado que nas DCN´s (2007) ele é considerado como opcional.

14 Disponível em: http://www.ufsj.edu.br/portal-repositorio/File/soces/CONEP/2007/Res030Conep2007EstagioSupervisionado.pdf

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

2610.2) Representação gráfica (fluxograma)

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º INTR.

À ECONOMIA (FG)

72 H

MACROECO-NOMIA I

(TQ)

72 H

MACROECO-NOMIA II

(TQ)

72 H

ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

(TQ)

72 H

ECONOMIA MONETÁRIA

(TQ)

72H

OPTATIVA (FE)

72H

Optativa (FE)

72H

INTR. AS CIÊNCIAS SOCIAIS E

APLICADAS (FG) 72H

MICROECO-

NOMIA I (TQ)

72 H

MICROECO-

NOMIA II (TQ)

72 H

OPTATIVA (FE)

72H

ECONOMIA BRASILEIRA I

(FH)

72 H

OPTATIVA (FE)

72H

ECONOMIA INTERNACI

ONAL

72H

Eletiva

(FE)

HISTÓRIA

ECONÔMICA GERAL

(FH)

72 H

FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL

(FH)

72 H

HIST. DO PENSAMENTO ECONÔMICO

(FH)

72 H

OPTATIVA (FE)

72H

OPTATIVA (FE)

72H

OPTATIVA (FE)

72H

ELETIVA

(FE)

ELETIVA

(FE)

MATEMÁTICA

I (FG)

72 H

MATEMÁTICA II

(TQ)

72 H

INTR. À ESTATÍSTICA ECONÔMICA

(FG) 72 H

ESTATÍSTICA ECONÔMICA

(TQ)

72H

ECONOMETRIA (TQ)

72 H

ECONOMA

BRASILEIRA ii

72H

ELETIVA

(FE)

ELETIVA (FE)

CONTAB. GERAL

(FG)

72 H

PRODUÇÃO DE TEXTOS

(FG)

36 H

TÉCNICAS DE PESQUISA EM

ECONOMIA (TP)

72H

OPTATIVA (FE)

72H

OPTATIVA (FE)

72H

ELETIVA

(FE)

MONOGRAFIA I (TP)

72H

MONOGRAFIA II

(TP)

216h

CONTABILIDA-DE

FINANCEIRA (TQ)

36H

ATIVIDADES COMPLEMEN-

TARES (AC)

192H

LEGENDA

FG FORMAÇAO GERAL FH FORMAÇÃO HISTÓRICA TQ FORMAÇÃO TEORICO-QUANTITATIVA FE FORMAÇÃO ESPECÍFICA

TP FORMAÇÃO TEORICO-PRÁTICA

UNIDADES CURRICULARES DE FORMAÇÃO BÁSICA (OBRIGATÓ RIAS) AC ATIVIDADES COMPLEMENTARES

UNIDADES CURRICULARES DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA (OPTA TIVAS)

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

27

10.3) Ementário de unidades curriculares (obrigatór ias)

10.3.1) Unidades curriculares obrigatórias (Formação Básica)

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

INTRODUÇÃO À ECONOMIA

Departamento DCECO

Período 1º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA A economia de mercado, origens e destino da produção. A circulação em uma economia de mercado. As relações econômicas internacionais. O setor público. O sistema financeiro. A unidade produtora, sua inserção no sistema. Repartição e apropriação do produto social.

OBJETIVOS Estimular o estudante à percepção crítica e ao interesse pelos problemas econômicos, possibilitando-lhe a familiarização com as teorias econômicas, mostrando a interação e aplicabilidade da disciplina no contexto econômico atual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTRO, Antônio Barros de . Uma Introdução a Economia. Rio de Janeiro: Forense, 1997. LIRA , Roberto Galvão de Brito. Para aprender economia. São João Del Rei-MG: UFSJ, 2006. 144 p. MOCHON Morcillo , Francisco. Introdução à Economia. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. PINTO , Anibal; FREDES, Carlos; MARINHO , Luiz. Curso de economia: elementos de teoria economica. 8 ed. Rio de Janeiro: Unilivros, 1980. 274 p. Os exs. 12237/12238/12239/12240/12574/12575/51369 sao da 9.ed. de 1983.

SINGER, Paul. Curso de introdução à economia política. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1975. 186 p.

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28

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

MATEMÁTICA I

Departamento DEMAT

Período 1º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Conjuntos numéricos. Função real de uma variável real. Limites. Continuidade. Derivadas. Aplicação de derivadas.

OBJETIVOS Sistematizar conceitos matemáticos empregados nos livros-texto do curso de graduação em Economia de forma a facilitar o entendimento dos mesmos e de novas leituras acadêmicas seja teórica ou aplicada. Conhecer as definições e teoremas básicos do Cálculo Diferencial e estar apto a identificar os diversos conceitos e operações matemáticas envolvidos nas aplicações do Cálculo a outros campos do conhecimento, principalmente na Economia, adquirindo maior instrumental matemático para interpretar, equacionar e resolver problemas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHIANG, A. e WAINWRIGHT, K. Matemática para Economistas. Rio de Janeiro: Campus, 2006.

CHIANG, A. Matemática para Economistas. São Paulo: Makron Books, 1982.

LEITHOLD, L., Matemática Aplicada a Economia e a Administração , vol. 1, Harbra: São Paulo, 2001.

SIMON, C. e BLUME, L. Matemática para Economistas. São Paulo: Bookman, 2004.

SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analí tica, v. 1, Makron Books: São Paulo, 1995.

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29

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS

Departamento DECIS

Período 1º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Processos históricos e os desenvolvimentos intelectuais envolvidos na formação da sociologia. Sociologia “clássica” e análise da sociedade capitalista

OBJETIVOS Destacar as linhas gerais dos processos históricos e dos desenvolvimentos intelectuais que estiveram na origem da disciplina. Apresentar e discutir, de forma introdutória, os principais temas e conceitos da sociologia “clássica”, enfatizando a análise da sociedade capitalista.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARTINS, Carlos B., O que é sociologia, Coleção Primeiros Passos, 10. ed., São Paulo: Brasiliense, 1985, pp. 9-33. WOOD, Ellen Meiksins, A origem do capitalismo, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001, pp. 74-136. WOOD, Ellen Meiksins, Democracia contra capitalismo: a renovação do materialismo histórico, São Paulo: Boitempo Editorial, 2003, pp. 99-154.

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30

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

CONTABILIDADE GERAL

Departamento DECAC

Período 1º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Noções preliminares. Patrimônio. Contas. Normas brasileiras de contabilidade. Escrituração. Apuração de resultados.

OBJETIVOS O principal objetivo da disciplina é a capacitação do aluno para a prática inicial da ciência contábil. Capacitar os discentes para a leitura, despertar o interesse pela pesquisa e análise contábil. Debater e auxiliar a compreensão dos procedimentos científicos contábeis. Desenvolver todo o conteúdo, sob variados aspectos, tais como: conceitos, tipos, métodos, técnicas, dispositivos legais (envolvendo normas e incidências tributárias), estudos de casos, resolução de exercícios e outros procedimentos, visando a construção de uma consciência crítica e técnica das pessoas envolvidas no processoensino-aprendizagemrelativo aos temas propostos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Conselho Federal de Contabilidade. Princípios Fundamentais de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade. 3ª ed. CFC: Brasília, 2001. FEVERO, H. L. et. Al. Contabilidade: teoria e prática. 2ª ed. Atlas: São Paulo, 1997. FIPECAFI – Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. Atlas: São Paulo. IUDÍCIBUS, S. et al. Contabilidade Introdutória , Atlas, São Paulo, 10 ed. 2006 MARION, J. C. Contabilidade Básica. Atlas: São Paulo, 2009. RIBEIRO, O. M. Contabilidade Geral. 1ª ed. Saraiva, 1997.

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31

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL

Departamento DCECO

Período 1º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Introdução ao estudo da história econômica; a crise do feudalismo e a surgimento do modo de produção capitalista; o antigo regime e as revoluções burguesas; a etapa concorrencial, do modo de produção capitalista, e a hegemonia britânica até o séc. Xix; a segunda revolução industrial; capitalismo monopolista e imperialismo; a crise de 1929 e as duas grandes guerras; regulação estatal do pós-guerra e a hegemonia dos EUA; guerra fria; o abandono do regime de bretton woods e a crise da década de 1970; o colapso do socialismo real; o processo de “globalização”.

OBJETIVOS O objetivo da disciplina é apresentar e debater o processo histórico de constituição e a dinâmica do modo de produção capitalista. Para tanto, a disciplina procura abordar o tema considerando, por um lado, a evolução e as transformações históricas das/nas formas de organização da produção e do trabalho associadas ao processo de revolução de sua base tecnológica. Por outro lado, o enfoque adotado privilegia também a montagem e as mudanças da hierarquia do sistema de estados nacionais no contexto das alterações no padrão internacional de concorrência capitalista. A partir dos conceitos e relações discutidos, espera-se que os alunos(as) se tornem aptos a refletir de forma crítica e historicamente contextualizada sobre sistema econômico mundial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FRANCO Junior, Hilario; Pan Chacon, Paulo. História Econômica Geral. Sao Paulo: Atlas, 1987.

HOSBSBAWM, Eric J.: A era dos impérios: 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

MARX, K.: A assim chamada acumulação primitiva . In: MARX, K. O Capital: crítica da Economia Política. São Paulo: Nova Cultural, v.1, Livro Primeiro, Tomo 2, cap. XXIV,1985.

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32

INFORMAÇÕES BÁSICAS Currículo

2010

Unidade curricular

MACROECONOMIA I

Departamento DCECO

Período 2º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Introdução geral ao estudo da macroeconomia; contabilidade nacional: produto, renda e dispêndio, contas nacionais; o modelo clássico de determinação do produto e emprego; o modelo keynesiano; modelo IS-LM completo; políticas fiscal e monetária no modelo IS-LM.

OBJETIVOS Apresentar ao aluno o desenvolvimento do instrumental macroeconômico e apresentar alguns dos mais relevantes modelos macroeconômicos de curto prazo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA MANKIW, N. (2008). Macroeconomia. 6 ª edição. LTC.

FROYEN, R. (1999) Macroeconomia . Saraiva.

BLANCHARD, O. (2009) Macroeconomia. Prentice Hall.

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33

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

MATEMÁTICA II

Departamento DEMAT

Período 2º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito MATEMÁTICA I

Co-requisito

EMENTA Definição de Integrais de uma variável. Regras de integração. Integrais impróprias. Aplicações de integrais. Funções de mais de uma variável. Derivadas parciais. Extremos de funções de duas variáveis. Aplicações de derivadas parciais a economia. Introdução a Álgebra Linear.

OBJETIVOS Sistematizar conceitos matemáticos empregados nos livros-texto do curso de graduação em Economia de forma a facilitar o entendimento dos mesmos e de novas leituras acadêmicas seja teórica ou aplicada. Conhecer as definições e teoremas básicos do Cálculo Integral e estar apto a identificar os diversos conceitos e operações matemáticas envolvidos nas aplicações do Cálculo a outros campos do conhecimento, principalmente na Economia, adquirindo maior instrumental matemático para interpretar, equacionar e resolver problemas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIANG, A. e WAINWRIGHT, K. Matemática para Economistas. Rio de Janeiro: Campus, 2006. CHIANG, A. Matemática para Economistas. São Paulo: Makron Books, 1982. LEITHOLD, L., Matemática Aplicada a Economia e a Administração , vol. 1, Harbra: São Paulo, 2001. SIMON, C. e BLUME, L. Matemática para Economistas. São Paulo: Bookman, 2004. BOLDRINI, J. L.; et. al. Álgebra linear. 3.ed. Sao Paulo: Harbra, 1986. CALLIOLI, C. A; DOMINGUES, H. H; COSTA, R. C. F. Algebra linear e aplicacoes. 6 ed. São Paulo: Atual, 1990.

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34

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

MICROECONOMIA I

Departamento DCECO

Período 2º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA O comportamento do consumidor. Demanda individual e demanda de mercado. Produção. Custo de produção. Maximização de lucros e oferta competitiva.

OBJETIVOS Esta unidade curricular pretende expor os principais conceitos com que a teoria econômica neoclássica opera, dando ênfase aos aspectos que configuram o paradigma desta linha de pensamento econômico. Iniciando por seus princípios teóricos básicos, apresenta o conceito de utilidade marginal e suas aplicações para a construção da curva de demanda; o conceito de produtividade marginal e suas implicações para a construção da curva de oferta e, finalmente, uma análise simples do equilíbrio em concorrência pura.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

EATON, B.C. e EATON, D.F. Microeconomia . São Paulo: Saraiva, 1999.

FERGUSON, C.E. Microeconomia . 18.ed.Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1994.

PINDYCK, R.S. e RUBINFELD, D.L. Microeconomia . São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

SALVATORE, D. Microeconomia. São Paulo: McGraw-Hill, 1984.

VARIAN, H.R. Microeconomia: Princípios Básicos . Rio de Janeiro: Campus.

VASCONCELLOS, M.A.S. e OLIVEIRA, R.G. Manual de Microeconomia . São Paulo: Atlas, 2000

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35

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

CONTABILIDADE FINANCEIRA

Departamento DECAC

Período 2º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Estruturas contábeis: Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício, análises vertical e horizontal, quocientes de situações financeira e econômica,relatório.

OBJETIVOS Capacitar os alunos para a leitura, interpretação e confecção de análises econômico-financeiras utilizando demonstrações contábeis tais como o balanço patrimonial (BP) e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CEPEFIN – Centro de Pesquisa em Finanças, Equipe de professores do INEAD. Análise Financeira Fundamentalista de Empresas. São Paulo: Atlas, 2009.

FIPECAFI – Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. 6. ed. São Paulo: Atlas 2003.

IUDÍCIBUS, S. et al. Contabilidade Introdutória . - 10 ed. - São Paulo: Atlas, 2006.

MARION, J. C. Contabilidade Básica . – 9. ed. - São Paulo: Atlas, 2008.

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36

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

PRODUÇÃO DE TEXTOS

Departamento DELAC

Período 2º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Considerações sobre a noção de texto: níveis de leitura, o texto argumentativo, coerência e

coesão, emprego de conhecimentos linguísticos.

OBJETIVOS Utilizar conhecimentos lingüísticos objetivando a produção de sentidos no ato da leitura; aplicar adequadmente a linguagem verbal na construção de textos atentando para a função e estrutura destes; produzir textos acadêmico-científicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOSA, S.A.M. Redação: escrever é desvendar o mundo. 15.ed. Campinas: Papirus, 2002. BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática,1992. CITELLI, Adilson. O texto argumentativo . São Paulo: Ática, 2007. FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto. Gramática. São Paulo. Ática, 2007. FAULSTICH, E.L. de. Como ler, entender e redigir um texto. 16. ed. Petropólis: Vozes, 2003

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37

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL

Departamento DCECO

Período 2º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA A especificidade de Portugal nos quadros da expansão comercial européia. A economia mercantil-escravista colonial. A economia escravista mineira. A crise do antigo sistema colonial. A economia mercantil-escravista cafeeira nacional. A crise do escravismo e a emergência do mercado de trabalho assalariado. Estado, indústria e agricultura. A dinâmica da acumulação: capital cafeeiro e capital industrial. A expansão da economia cafeeira e gênese da industrialização.

OBJETIVOS Dar os subsídios necessários aos alunos para a montagem de um referencial teórico-histórico sobre a evolução das forças capitalistas na formação sócio-econômica brasileira até o período de predominância do capitalismo industrial no processo de acumulação no sul-sudeste do país e o desenvolvimento de crítica aos principais modelos existentes explicativos dessa evolução.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA FURTADO , Celso. Formação Econômica do Brasil. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1987. 291 p. PRADO JÚNIOR, Caio. História Econômica do Brasil. 16 ed. São Paulo: Brasiliense, 1973. 354 p. PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo: colônia. 6 ed. São Paulo: Brasiliense, 1961. 390 p. O ex.15927 e da 11.ed. de 1971/os exs.17984 e 25611 a 25614 são da 21.ed. de 1989.

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38

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

MICROECONOMIA II

Departamento DCECO

Período 3º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Análise das estruturas de mercado, concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística, oligopólio. Introdução a teoria dos jogos. Equilíbrio geral e eficiência de mercado.

OBJETIVOS Esta unidade curricular, através da abordagem neoclássica, pretende apresentar as fundamentações teóricas da determinação dos preços e quantidades de equilíbrio em mercados de concorrência perfeita e imperfeita; demonstrar como a teoria dos jogos analisa as decisões estratégicas dos agentes no mercado e finalmente, incorporar a interdependência dos mercados através do estudo do equilíbrio geral e da eficiência econômica. .

BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR

EATON, B.C. E EATON, D.F. Microeconomia . SÃO PAULO: SARAIVA, 1999.

FERGUSON, C.E. Microeconomia . 18.ED. RIO DE JANEIRO: FORENSE UNIVERSITÁRIA, 1994.

PINDYCK, R.S. E RUBINFELD, D.L. Microeconomia . SÃO PAULO: PEARSON PRENTICE HALL, 2006.

SALVATORE, D. Microeconomia. SÃO PAULO: MCGRAW-HILL, 1984.

VARIAN, H.R. Microeconomia: princípios básicos . RIO DE JANEIRO: CAMPUS.

VASCONCELLOS, M.A.S. E OLIVEIRA, R.G. Manual de microeconomia . SÃO PAULO: ATLAS, 2000.

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

39

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

MACROECONOMIA II

Departamento DCECO

Período 3º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA

Modelos de oferta agregada: modelo monetarista, curva de Phillips, modelo de Lucas, ciclos reais de negócios. Debates recentes de políticas macroeconômicos. Macroeconomia aberta: taxas de câmbio, determinantes da taxa de câmbio; modelo Mudell-Fleming.

OBJETIVOS Apresentar ao aluno o desenvolvimento do instrumental macroeconômico proposto pelas escolas de pensamento novo-clássica, monetarista e novo-keynesiana. E desenvolver o tratamento de políticas econômicas segundo essas linhas de pensamento bem como aprofundar para uma macroeconomia aberta.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA MANKIW, N. (2008). Macroeconomia. 6 ª edição. LTC.

FROYEN, R. (1999) Macroeconomia. Saraiva.

BLANCHARD, O. (2009) Macroeconomia. Prentice Hall.

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40

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA ECONÔMICA

Departamento DCECO

Período 3º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Introdução à estatística. Conceitos básicos. Séries estatísticas: descrição, classificação e comparação de dados. Medidas de tendência central, medidas separatrizes, de dispersão e de assimetria e curtose. Propriedades, vantagens e desvantagens das mesmas. Critérios para escolha da melhor medida. Análise de dados econômicos (indicadores sociais; números-índices).

OBJETIVOS Oferecer aos estudantes uma introdução conceitual à estatística e suas variadas aplicações, apresentando os conceitos básicos iniciais de um curso de estatística. Enfocar a estatística descritiva e a análise de dados para aplicação nos mais deferentes ramos do conhecimento. O uso da tecnologia computacional irá refletir o curso introdutório moderno que se pretende ministrar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR

Murolo, A. C. et al. Estatística: para os Cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis (Vol.I ). 4 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Martins, G. de A. Estatística Geral e Aplicada. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2005.

Bussab, W. & Morettin, P. Estatística Básica, 6 ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2010.

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41

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO

Departamento DCECO

Período 3º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Visão geral da evolução histórica do pensamento econômico desde sua origem, no século xvi, até o início do século xx, através da apresentação e exame crítico das contribuições e debates teórico-metodológicos envolvendo seus principais autores e vertentes

OBJETIVOS O objetivo dessa unidade curricular é oferecer ao aluno conhecimentos sobre as principais idéias, temas, conceitos, relações e formulações teóricas que permitam compreender e interpretar não só a natureza e evolução das principais escolas de pensamento, mas também sua consistência em termos de alcance explicativo e capacidade de aplicação para o sistema econômico mundial contemporâneo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAUJO, Carlos Roberto Vieira. História do Pensam ento Econômico : uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1988. 158 p. MARX, Karl H. O Capital: crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural, 1984 SMITH, Adam (1776). A riqueza das nações: investigação sobre sua nature za e suas causas . São Paulo: Abril Cultural, 1983.

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42

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

TÉCNICAS DE PESQUISA EM ECONOMIA

Departamento DCECO

Período 3º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Concepção e organização da pesquisa científica; estrutura e apresentação de pesquisa científica; aspectos complementares de técnicas de pesquisa em economia.

OBJETIVOS Introduzir o aluno à metodologia científica dentro ciências sociais, mais especificamente na economia; compreender a natureza do conhecimento e do método científico e oferecer subsídio de conteúdo aos alunos, a fim de que possam entender a ciência e a pesquisa como guia para a investigação dos fatos e acontecimentos da realidade econômica; desenvolver habilidades na condução de trabalhos e estudos científicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Associação Brasileira de Normas e Técnicas – NBR 6023, 10.502. Rio de Janeiro : 1978, 1989.

DEMO, P. Metodologia Científica para Ciências Sociais . São Paulo: Atlas, 2007.

DEMO, Pedro. Introdução a Metodologia Científica . São Paulo: Atlas, 1990.

GIL, Antônio Carlos Técnica de Pesquisa em Economia e Elaboração de Mo nografia . 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico . Procedimentos básicos,pesquisa bibliográfica, projeto e relatório de publicações e trab. Científicos. São Paulo: Atlas,1983.

_____. Metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1988.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Técnica de Pesquisa : planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas, 1988.

MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica : A Prática de Fichamentos, Resumo e Resenhas. São Paulo: Atlas, 1991.

MUNHOZ, Dercio Garcia. Economia aplicada: técnicas de pesquisa e análise econômica. Brasília: UnB, 1989. 300 p. CDB.

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INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

ESTATÍSTICA ECONÔMICA

Departamento DCECO

Período 4º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Teoria da probabilidade. Modelo clássico de probabilidade. Distribuições de probabilidades (discretas e contínuas). Teoria da amostragem elementar; teoria da estimação estatística (de ponto e intervalar). Teoria da decisão estatística (teste de hipótese e significância); teoria de pequenas amostras (distribuições t, f, qui-quadrado).

OBJETIVOS

Familiarizar os estudantes com os fundamentos teóricos e as técnicas da inferência estatística, a fim de capacitá-los para o estudo da econometria. O curso pretende revisitar os métodos básicos da descrição estatística, partindo para a conceituação da variável aleatória e as principais distribuições de probabilidade, que darão suporte ao estudo da inferência estatística e da análise de decisão sob condições de incerteza. O uso da tecnologia computacional irá refletir o curso introdutório moderno que se pretende ministrar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FREUND, J. E. Estatística Aplicada: Economia, Administração e Con tabilidade. São Paulo: Bookman, 2006.

Martins, G. de A. Estatística Geral e Aplicada. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2005.

Morettin, L. G. Estatística Básica: probabilidade e inferência. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

Murolo, A. C. et al. Estatística: para os Cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis (Vol.I e II). 4 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística . 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

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INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

Departamento DCECO

Período 4º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA A intervenção do estado na economia; finanças públicas; sistema tributário nacional; a política fiscal brasileira.

OBJETIVOS Ao final do curso o aluno será capaz de compreender o sistema tributário nacional e a política fiscal brasileira recente. Ao final do curso, o aluno será capaz de compreender o sistema tributário nacional e a política fiscal brasileira recente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA MUSGRAVE, R. A e MUSGRAVE, P.B. Finanças Públicas - teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 1981. SILVA, R. Finanças Públicas . São Paulo: Atlas, 1983. GIAMBIAGI, F. e ALÉM, A.C. Finanças Públicas . Rio de Janeiro: Campus, 1999. MENDES, R. (org). Gasto Público Eficiente . São Paulo: Topbooks, 2006. ALVES PINTO, M. P. e BIASOTO JR. G. Política Fiscal e Desenvolvimento no Brasil . São Paulo: Unicamp, 2006. BARROS DE CASTRO, L. e HERMANN, L. Economia Brasileira Contemporânea. São Paulo: Campus, 2004. RIANI, F. Economia do Setor Público . São Paulo: Atlas, 1978. SICSÚ, J. Empregos, Juros e Câmbio . Rio de Janeiro: Campus,

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INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

ECONOMIA BRASILEIRA I

Departamento DCECO

Período 5º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA A crise do modelo agroexportador e a substituição de importações: a política econômica de manutenção de renda dos anos 30 e de investimentos de base do estado novo. A experiência brasileira de planejamento. A crise do modelo de substituição de importações. Análise do “modelo brasileiro” pós-64 e a crise após 1973.

OBJETIVOS O objetivo do curso é o de proporcionar ao aluno o conhecimento sobre os principais determinantes do comportamento da economia brasileira, oferecendo-o uma visão geral e sistêmica do processo de substituição de importações da economia brasileira, da década de 1930 a 1980.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABREU, Marcelo de Paiva et alii. A ordem do progresso; cem anos de política econômic a. Rio de Janeiro: Campus, 1989.

BAER, Werner. A economia brasileira . 2.ed. São Paulo: Nobel, 2002.

BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Desenvolvimento e crise no Brasil; história, econom ia e política de Getúlio Vargas a Lula. 5.ed. São Paulo: Ed. 34, 2003.

BUENO, Newton Paulo e FARO, José Heleno. “Economia e instituições no governo Kubitschek”. São Paulo: Revista de economia política , jan/mar 2004, n. 93, p. 136-149.

CASTRO, Antônio B. de. “Ajustamento X transformação. A economia brasileira de 1974 a 1984”. In: CASTRO, A.B. e PIRES, F. A economia brasileira em marcha forçada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

FISHLOW, Albert. Desenvolvimento no Brasil e na América Latina.; uma perspectiva histórica. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

FONSECA, Pedro Cezar Dutra. “Sobre a intencionalidade da política industrializante no Brasil na década de 1930”. São Paulo: Revista de economia política , jan/mar 2003, n. 89, p.133-148.

FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1971.

GIAMBIAGI, Fabio e VILLELA, André (org.). Economia brasileira contemporânea (1945-2004). Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

GREMAUD, Amaury et alii. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Atlas, 1997.

IANNI, Octávio. Estado e planejamento econômico no Brasil: 1930/77. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977.

Revista de economia política , abr/jun 2003, n. 90, p. 28-46.

SERRA, José. Ciclos e mudanças estruturais da economia brasileir a no pós-guerra . In: LESSA, Carlos et alii. Desenvolvimento capitalista no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1983.

TAVARES, Maria da Conceição. Da substituição de importações ao capitalismo finan ceiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

46

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

ECONOMIA MONETÁRIA

Departamento DCECO

Período 5º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Origens, funções e características da moeda e do crédito; oferta monetária; a teoria monetária e a política monetária. Objetivos, operacionalidade e instrumentos da política monetária; formação da taxa de juros e mecanismo de transmissão. Teorias de Inflação.

OBJETIVOS Fornecer ao estudante conhecimentos sobre economia monetária e do crédito, seu papel como instrumento de desenvolvimento e normas gerais que regulamentam suas operações. Discutir os principais instrumentos de política monetária e seus efeitos no desenvolvimento econômico do país. Proporcionar conhecimentos sobre a importância e o funcionamento dos mercados financeiros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR ALMEIDA, José Robertp N.de. Economia monetária: uma abordagem brasileira . São Paulo: Atlas, 2009

CARNEIRO, D. C. et. al. Brasil: Dilemas da Política Econômica. Rio de Janeiro: Campus, 1977.

CARVALHO, Fernando J. Cardim de; et al. Economia monetária e financeira: teoria e política . 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

COSTA, F.N. Economia Monetária e Financeira: Uma Abordagem Plur alista . São Paulo: Makron Books, 1999.

HILLBRECHT, Ronald. Economia monetária. São Paulo: Atlas, 1999. 256 p. CSA.

LOPES, João do Carmo; ROSSETTI, José Paschoal. Economia monetária. 9.ed., revista, ampliada e atualizada. São Paulo: Atlas, 2005. 496 p.

REGO, J. M. e FUNARO, D. Inflação Inercial, Teorias Sobre Inflação e o Plano Cruzado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

SIMONSEN, M. H e CYSNE, R. P. Macroeconomia . São Paulo: Atlas, 1995.

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

47

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

ECONOMETRIA

Departamento DCECO

Período 5º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito ESTATÍSTICA ECONÔMICA

Co-requisito

EMENTA Regressão linear simples e correlação simples. Pressupostos básicos do modelo clássico de regressão linear. Modelos não-lineares. Estimação e precisão dos estimadores. Regressão e correlação múltiplas. Mínimos quadrados restritos. Violações dos pressupostos básicos (causas, conseqüências, detecção e correções). Regressão pela origem e com variáveis binárias.

OBJETIVOS Um dos objetivos do curso é introduzir os alunos aos métodos econométricos básicos a serem utilizados em trabalhos acadêmico-científicos, destacando sua ampla aplicabilidade nas mais diferentes áreas das ciências. Buscar-se-á associar o ensino de econometria às técnicas computacionais, permitindo a utilização de um maior número de dados e variáveis explicativas (nos trabalhos empíricos), bem como a diferentes formas funcionais, na simulação e teste dos modelos. Com o conteúdo e a bibliografia selecionada, pretende-se fornecer exemplos de modelagem econômica que dêem uma realidade concreta das relações econômicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Gujarati, D. N. Econometria Básica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006. Madalla, G.S. Introdução à Econometria. Rio de Janeiro: LTC, 2003. Wooldridge, J. Introdução à Econometria: uma abordagem moderna. São Paulo:Thomson Learning, 2005.

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48

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

ECONOMIA BRASILEIRA II

Departamento DCECO

Período 6º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA A década perdida - anos 80. A economia brasileira de 1985 a 1994 e os planos heterodoxos. Governo Itamar Franco. A economia brasileira pós-estabilização. O governo Lula. Conjuntura econômica e perspectivas

Objetivos Sistematizar elementos básicos para o entendimento da situação econômica e social do país, buscando estabelecer as relações de interdependência entre as principais variáveis econômicas, políticas e sociais e seus determinantes. Em termos mais específicos, espera-se que, ao final do curso, o aluno tenha uma visão geral e sistêmica da economia brasileira a partir dos anos 80, sabendo localizar seus principais marcos e controvérsias da literatura sobre o período.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABREU, Marcelo de Paiva et alii. A ordem do progresso; cem anos de política econômic a. Rio de Janeiro: Campus, 1989.

BAER, Werner. A economia brasileira . 2.ed. São Paulo: Nobel, 2002.

BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Desenvolvimento e crise no Brasil; história, econom ia e política de Getúlio Vargas a Lula. 5.ed. São Paulo: Ed. 34, 2003.

BUENO, Newton Paulo e FARO, José Heleno. “Economia e instituições no governo Kubitschek”. São Paulo: Revista de economia política , jan/mar 2004, n. 93, p. 136-149.

CASTRO, Antônio B. de. “Ajustamento X transformação. A economia brasileira de 1974 a 1984”. In: CASTRO, A.B. e PIRES, F. A economia brasileira em marcha forçada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

FISHLOW, Albert. Desenvolvimento no Brasil e na América Latina.; uma perspectiva histórica. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

FONSECA, Pedro Cezar Dutra. “Sobre a intencionalidade da política industrializante no Brasil na década de 1930”. São Paulo: Revista de economia política , jan/mar 2003, n. 89, p.133-148.

___________. Gênese e precursores do desenvolvimentismo no Brasi l. Pesquisa & Debate. São Paulo: PUCSP, v. 15, n. 2(26), jul./dez. 2004, p.225-56.

FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1971.

GIAMBIAGI, Fabio e VILLELA, André (org.). Economia brasileira contemporânea (1945-2004). Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

GREMAUD, Amaury et alii. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Atlas, 1997.

Revista de economia política , abr/jun 2003, n. 90, p. 28-46.

SERRA, José. Ciclos e mudanças estruturais da economia brasileira no pós-guerra. In: LESSA, Carlos et alii. Desenvolvimento capitalista no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1983.

TAVARES, Maria da Conceição. Da substituição de importações ao capitalismo finan ceiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.

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49

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

ECONOMIA INTERNACIONAL

Departamento DCECO

Período 7º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Teorias do comércio internacional. Protecionismo e políticas comerciais; integração econômica: uniões aduaneiras e áreas de livre comércio; Mobilidade internacional dos fatores de produção; comércio internacional e desenvolvimento econômico.

OBJETIVOS Apresentar princípios básicos para a análise da economia internacional. Estudar as relações econômicas entre os países e os fatores que as influenciam, as conseqüências econômicas delas decorrentes e do quadro institucional de regulação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARVALHO, M. A. e SILVA, C. R. L. Economia Internacional . 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2007. BAUMANN, R., CANUTO, O., GONÇALVES, R. Economia Internacional – Teoria e Experiência Brasileira . Rio de Janeiro: Campus, 2004. KRUGMAN, P. e OBSTFELD. Economia Internacional – Teoria e Política . 5.ed. São Paulo: Pearson, 2004. GONÇALVES, R. Economia Política Internacional – Fundamentos Teóri cos e as Relações Internacionais do Brasil . Rio de Janeiro: Campus, 2005. TRIFFIN, R. O Sistema Monetário Internacional: ontem, hoje e am anha. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1972. PALAZZO, J. T. Estudos de Economia Internacional. Porto Alegre: Sulina, 1964. SAVASINI, J.A.; MALAN, P.S; BAER, W. (Orgs.). Economia internacional. São Paulo: Saraiva, 1979. WILLIAMSON, J. Economia aberta e a economia mundial: um texto de e conomia internacional . Rio de Janeiro: Campus, 1996.

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50

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

MONOGRAFIA I

Departamento DCECO

Período 7º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 60

Prática 12

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Elaboração do projeto de pesquisa da monografia referente a uma temática econômica escolhida pelo estudante e seu orientador. O projeto de pesquisa formulado durante a disciplina de Monografia I deverá ser o plano de trabalho a ser executado para a consecução do trabalho final de monografia do aluno na disciplina de Monografia II.

OBJETIVOS Aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Despertar o interesse pela atividade de pesquisa assim como o desenvolvimento da capacidade escrita e de elaboração de trabalhos acadêmicos. Evidenciar a maturidade e domínio de instrumentos de análise transmitidos no decorrer do curso. Esclarecer questões relevantes contínuo desenvolvimento da Ciência Econômica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

A bibliografia será explicitada na versão final do projeto, em função do tema escolhido pelo aluno.

Associação Brasileira de Normas e Técnicas – NBR 6023, 10.502. Rio de Janeiro: 1978, 1989.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1988. 159 p.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1988. 170 p.

SALOMON, Delcio Vieira. Como fazer uma monografia. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 294 p.

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51

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

MONOGRAFIA II

Departamento DCECO

Período 8º

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OBRIGATÓRIA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Na disciplina de Monografia II, os alunos deverão desenvolver, executar e concluir o plano de trabalho proposto no projeto apresentado ao fim do curso da disciplina de Monografia I.

OBJETIVOS Fornecer ao aluno as orientações e o suporte necessários para realizar a pesquisa e redigir o trabalho final de graduação. Iniciar o aluno na elaboração de trabalhos científicos, proporcionar condições para futuros cursos de pós-graduação e atuação no campo profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA A bibliografia será explicitada na versão final do trabalho, em função do tema escolhido pelo aluno. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro: ABNT, 1989. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Referências Bibliográficas. Rio de Janeiro: ABNT, 1989. COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS - COECO. Manual de Elaboração de Monografia. São João Del Rei: COECO, 2011.

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10.3.2) Unidades curriculares optativas (Formação Específica)

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

ECONOMIA MINEIRA

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Raízes históricas - décadas de 30 e 40 - década de 50 - montagem de infra-estrutura. A década de 60 - setores agrícola e industrial. Década de 70 - a arrancada industrial mineira Apectos estruturais da economia de Minas Gerais.

OBJETIVOS Dissertar sobre a economia mineira de forma expositiva e analítica, revendo e aplicando os conceitos da teoria e da política econômica. Mostrar a importância do método histórico no estudo dos fenômenos econômicos e o aprendizado do passado para aplicações futuras.

BIBLIOGRAFIA CHAVES, Marilena. Economia Mineira: avaliações e perspectivas. SEMINÁRIO SOBRE ECONOMIA MINEIRA. Anais. Belo Horizonte: CEDEPLAR, FACE/UFMG, 1990.

De PAULA, João Antonio. Raízes da Modernidade em Minas Gerais. Editora Autentica, 2000.

Economia Mineira 1989. Diagnósticos e Perspectivas. Volume V . Aspectos Sociais e Regionais. Pag. 105-141.

ECONOMIA mineira 1989: diagnóstico e perspectivas. Belo Horizonte: BDMG, 1989. 5 v. em 7.

HOLANDA, Sérgio Buarque. "Metais e Pedras Preciosas", In: História Geral da Civilização Brasileira HGCB. tomo I, vol. 2, São Paulo, Difusão Européia do Livro, p. 259-310, 1960.

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53

Currículo

2010

Unidade curricular

ECONOMIA DO TRABALHO

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 60

Prática 12

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Correquisito

EMENTA População e força de trabalho. Estrutura do emprego e formas de organização da produção. Estrutura do emprego no Brasil. Nível e distribuição dos salários. Políticas de salário e emprego. Relações de trabalho e sindicalismo.

OBJETIVOS Introduzir o aluno na problemática da economia do trabalho, sobretudo no que se refere à análise dos determinantes do salário e do emprego nas economias capitalistas. Neste sentido, a disciplina se divide em duas partes: a primeira, de cunho teórico, apresentando as principais visões existentes sobre o mercado de trabalho, desde os economistas clássicos até as discussões mais recentes sobre a segmentação, dualismo e mercado informal; a segunda, de caráter mais empírico, analisa as questões relacionadas a emprego e salários nas economias periféricas, tomando como referência o caso brasileiro do pós-guerra.

BIBLIOGRAFIA MELLO , Sylvia Leser. Economia solidária e autogestão. São Paulo: NESOL-USP, 2005. SINGER, Paul. Introdução à economia solidária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2008. 127 p. CSA. SINGER, Paul. Economia Politica do Trabalho: elementos para uma analise historico-estrutural do emprego e da forca de trabalho no desenvolvimento capitalista. Sao Paulo: Hucitec, 1977. 198 p. (Colecao economia e planejamento. Serie teses e pesquisas).

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54

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA O conceito de desenvolvimento econômico. Origens teóricas dos estudos sobre desenvolvimento econômico. Contribuições teóricas das principais escolas de pensamento econômico, perspectivas: clássica; marxiana; keynesiana e de Kalecki; schumpeteriana; e, cepalina. Origens históricas da preocupação com desenvolvimento econômico. Processo de acumulação originária, a primeira revolução industrial. Capitalismo atrasado, as duas ondas de industrializações atrasadas. O capitalismo tardio, expansão industrial periférica.

OBJETIVOS O objetivo principal dessa unidade curricular é apresentar e examinar, de forma introdutória, o tema do desenvolvimento econômico levando em consideração não só as contribuições das principais vertentes de pensamento teórico neste campo de conhecimento, mas também, tomando como base empírica, exemplos selecionados de experiências históricas representativas. Como corolário, espera-se oferecer ao corpo discente alguns elementos básicos para a reflexão dos principais desafios e oportunidades associados ao tema.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARX, K. O CAPITAL . Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.1988.

MELLO, J.M.C.: O Capitalismo Tardio, Campinas: Ed. UNICAMP, 1998

SOUZA, Nali de. Desenvolvimento Econômico . São Paulo: Atlas, 1996.

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55

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

CONCEITOS E MEDIDAS DE DESENVOLVIMENTO

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA A unidade curricular pretende i) apresentar e discutir as análises teóricas dos grandes economistas que se preocuparam com o tema do desenvolvimento e suas várias interpretações modernas; ii) discutir os elementos analíticos envolvidos com a noção de bem-estar humano e organização social; e, finalmente, iii) apresentar o instrumental estatístico para calcular medidas de desenvolvimento humano, desigualdade e pobreza, analisando trabalhos que retratam a realidade da economia brasileira.

OBJETIVOS O objetivo dessa unidade curricular é familiarizar os alunos com questões importantes para o desenvolvimento humano, destacando o instrumental normativo e estatístico para a interpretação e o cálculo de seus indicadores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ATLAS do desenvolvimento humano no Brasil: 1991-2000. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, IPEA, PNUD, 2000.

BARROS, R. P.; CARVALHO, M., FRANCO, S. Índice de desenvolvimento da família (IDF ). IPEA: Rio de Janeiro, 2003. (Texto para discussão N0 986).

FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO, IPEA. Desenvolvimento humano e condições de vida: indicadores da região metropolitana de Belo Horizon te, 1980-1991. Belo Horizonte, 1998. HENRIQUES, R. Desigualdade e pobreza no Brasil . Rio de Janeiro: IPEA, 2000.

HENRIQUES, Ricardo (org.).Desigualdade e pobreza no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2000. 739 p.

MEDEIROS, Marcelo. Crescimento, população e desigualdade: a formulação de políticas de combate á desigualdade e pobreza no Brasil Revista Parcerias Estratégicas, Brasília: s.n, n.20 - Parte 1, p. 223-238, jun. 2005. Seminários temáticos para a 3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

PNUD. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. 1998: Relatório do Desenvolvimento Humano . Lisboa: Tricontinental, 1998.

ROCHA, F.J.S. VERGULINO, J.R.O. Convergência, desigualdade e concentração de renda nas microrregiões no nordeste brasileiro : 1970-1998. In: Anais do Encontro Nacional de Economia da Anpec, Nova Friburgo (RJ), 2001.

ROCHA, L.E.V.; GIAROLA, E.; RIBEIRO, C.G.; CAMPOS E.M.G. Panorama geral das condições de vida na mesorregião do Campos das Vert ente (MG): uma análise de estatística multivariada dos componentes principais . In: XXXVI SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL. 2004.

SILVA, E.; FONTES, R.; ALVES, L.F. Crescimento e desigualdade em Minas Gerais. In: FONTES. R; FONTES, M. Crescimento e desigualdade regional em Minas Gerais. Viçosa: UFV, 2005.

SOUZA, N. J.. Desenvolvimento Econômico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

Furtado, Celso. Teoria e politica do desenvolvimento econômico. Sao Paulo: Nacional, 1967. 262 p.

Leibenstein, Harvey. Atraso e desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: FGV, 1967. 319 p.

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Williamson, John. Estudos sobre desenvolvimento econônomico . Rio de Janeiro: IBGE, 1977. 177 p.

Souza, Nali de Jesus de. Desenvolvimento Econômico. 3 ed. Sao Paulo: Atlas, 1997. 415 p.

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Departamento DCECO

Período OPTATIVA

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA A disciplina inicia-se com a compreensão da economia capitalista e seus impactos sócio-ambientais, buscando perceber nesse processo os primeiros argumentos para se pensar a questão ambiental na economia. Diante disso, é possível fazer um resgate da ampliação do conceito de desenvolvimento dentro da teoria econômica, passando do conceito de desenvolvimento como crescimento econômico até o desenvolvimento sustentável, como crescimento econômico, equidade social e sustentabilidade ambiental. A partir dessa concepção maior de desenvolvimento, contrapõem-se as divergências existentes sobre a possibilidade desse desenvolvimento nas bases do sistema econômico vigente. Nesse sentido, buscam-se os desdobramentos setoriais (indústria, agricultura e seus reflexos no mercado interno e externo) e as visões entre consumo e produção sustentáveis.

OBJETIVOS Este curso busca introduzir o aluno ao conceito de desenvolvimento sustentável, de forma a mostrar as diferentes concepções teóricas sobre o desenvolvimento e seus desdobramentos setoriais, dentro do sistema econômico capitalista.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALTVATER, Elmar. O Preço da Riqueza . Pilhagem ambiental e a nova (des)ordem mundial. São Paulo: UNESP, 1995.

COHEN, C. Padrões de Consumo e Energia: efeitos sobre o meio ambiente e o desenvolvimento. In: MAY, P. H; Lustosa, Maria Cecília; Vinha, Valéria da . Economia do meio ambiente: teoria e prática. 2ºtiragem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

LOPES, Andrés. Competitividade, Inovacion y Desarrollo Sustentable : uma discusion conceptual. Disponível em: http://www.fund-cenit.org.ar/Descargas/dt22.pdf.

MUELLER, Charles C.. O debate dos economistas sobre a sustentabilidade: uma avaliação sob a ótica da análise do processo produtivo de Georgescu-Roegen. Estudos Econômicos, São Paulo: s.n, v.35, n.4, p. 687-713, out./dez. 2005. CSA.

Polanyi, Karl. A Grande Transformação: as origens da nossa época. 3 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1980. 306 p.

SACHS, Ignacy. Desenvolvimento : includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.

SHIKI, Shigeo. O Futuro do Cerrado : Degradação Versus Sustentabilidade e Controle Social. Rio de Janeiro: Fase, 2000. (Cadernos Temáticos) Disponível em: < http://www.fase.org.br/v2/pagina.php?id=599>.

STERN, Nicholas. Climate Change and Development . Apresentação no IPEA e Resumo Executivo. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/forum_mudanca_climatica/ pdf/Apresentacao_do_Nicholas_Stern.pdf; http://siteresources.worldbank.org/INTINDONESIA/

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Resources/226271-1170911056314/3428109-1174614780539/SternReviewEng.pdf

VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento Sustentável : o desafio do século XXI.Rio de Janeiro: Garamond, 2005.

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

ECONOMIA ECOLÓGICA

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Incorporação das questões ambientais no mainstream econômico. Evolução da intervenção do homem na natureza. Economia ambiental neoclássica versus economia ecológica. Sustentabilidade forte e sustentabilidade fraca. O todo e a parte. Mundo cheio e mundo vazio. Economia ecológica (EE) e seus fundamentos. As leis da termodinâmica. O fluxo circular da economia e os recursos naturais. Otimismo e ceticismo. Os bens e serviços ecossistêmicos. Macroeconomia ambiental. Valoração econômica dos bens e serviços ecossistêmicos. Mercados para os serviços ambientais.

OBJETIVOS Introduzir aos alunos nesta área da ciência, focalizando a relação entre os sistemas ecológicos e econômicos, particularmente em escalas temporal e espacial, contribuindo para uma reflexão dos fundamentos da economia ecológica como uma alternativa crítica à visão neoclássica da economia ambiental. A aplicação da economia ecológica aos problemas socioeconômicos e ambientais locais/regionais permitirá a identificação de mecanismos para alocar bens e serviços ecossistêmicos sob o controle local e nacional, quando for o caso que geram os bens públicos globais, desenvolvendo e/ou aplicando abordagens transdisciplinares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Daly, H. E. and Farley, J. (2004). Ecological Economics Principles and Applications . Washington: Island Press.

May,P. et al (Org.). (2010). Economia do Meio Ambiente. Teoria e Prática . Rio de Janeiro: Campus.

Motta, R. S., (1998). Manual para valoração econômica de recursos ambient ais . Brasília: Min. Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal.

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INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

POLÍTICA E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA O instrumental econômico na construção da política e legislação ambientais. Economia da poluição. Valoração da biodiversidade. Política ambiental no mundo e no Brasil e seus instrumentos. Mercados para serviços ambientais. Legislação ambiental: histórico e cronologia, leis de maior destaque. Política nacional do Meio Ambiente (PNMA) - EIA E RIMA. Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH). Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). Conselho Nacional do Mio Ambiente. Resoluções CONAMA. Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH). Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Licenciamento Ambiental.

OBJETIVOS O objetivo é introduzir os alunos nesta nova área da ciência, focando a relação entre os sistemas ecológicos e econômicos, em escala temporal e espacial, e os instrumentos de política ambiental e sua evolução, contribuindo para uma reflexão dos fundamentos da economia ecológica como uma alternativa crítica à visão neoclássica da economia ambiental. A aplicação de tais conhecimentos aos problemas sócio – econômicos ambientais locais/regionais permitirá a identificação de mecanismos para alocar bens e serviços ecossistêmicos sob o controle local e nacional, quando for o caso, que geram os bens públicos globais, usando abordagens transdisciplinares. De modo específico, buscar-se-á: a) fornecer ao acadêmico as bases para identificar as circunstâncias e determinar as causas de degradação ambiental; b) propiciar a integração com a teoria e políticas econômicas, investigando as relações entre a economia e o meio-ambiente; c) fornecer subsídios teóricos e práticos para: i- entender os problemas ambientais da atualidade, e a política e legislação ambiental pertinentes; ii- auxiliar aos tomadores de decisão, nas diferentes esferas da sociedade, a desenhar e implementar estratégias de políticas e programas ambientais; iii- avaliar e controlar os processos de degradação dos recursos naturais, seja na vida social ou profissional, buscando a sustentabilidade das atividades de produção e consumo que demandam os mesmos; iv - analisar os instrumentos econômicos de política ambiental para o desenvolvimento sustentável.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Cavalcanti. C. Meio Ambiente, desenvolvimento sustentável e políti cas públicas . São Paulo: Cortez, 1997.

May,P. et al (Org.). (2010). Economia do Meio Ambiente. Teoria e Prática . Rio de Janeiro: Campus.

Moraes, O. J.de. Economia Ambiental - Instrumentos Econômicos para o Desenvolvimento Sustentável . São Paulo: Centauro, 2009.

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

59

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

ECONOMIA SOLIDÁRIA

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Economia social como alternativa de organização – face humana da economia, com primazia do trabalho sobre o capital: a relação trabalho/capital na empresa cooperativa e na empresa de capital (privado e público); análise dos objetivos e do equilíbrio da empresa de autogestão, em comparação com a empresa de capital; modelos de organização e gestão e de autogestão (gestão democrática; estrutura gerencial); análise de desempenho da empresa de autogestão (equilíbrio, liquidez, capitalização...).

OBJETIVOS Apresentar a economia solidária e refletir sobre o papel das formas alternativas de gestão, para a economia, sociedade e a política. Discutir os conceitos básicos de modelos alternativos de gestão, como: heterogestão, autogestão, co-gestão, gestão participativa e controle operário. Apresentar as diferentes visões de economia solidária assim como as visões críticas a ela. Relacionar a educação oficial à educação para a economia solidária, assim como as políticas públicas e as políticas de economia solidária. Discutir ainda, os conceitos básicos de economia solidária, apresentando casos reais e discutindo estratégias de ação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABREU, Jânio Caetano (org.). Cooperativismo Popular e Redes Solidárias. São Paulo: All Print, 2007. FERNANDES, Bernardo M. Campesinato e Agronegócio na América Latina. Porto Alegre: Expressão Popular, 2008.

SINGER, Paul. Introdução à economia solidária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2008. 127 p. CSA.

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60

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

ECONOMIA MONETÁRIA INTERNACIONAL

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Sistema monetário internacional. Macroeconomia e contas externas. Teorias do investimento.

OBJETIVOS O curso enfoca a evolução histórica do sistema financeiro internacional de modo que ao final do mesmo o aluno esteja capacitado a entender o processo contemporâneo de mundialização do capital porque passa o sistema capitalista.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAUMANN, R., CANUTO, O., GONÇALVES, R. Economia Internacional – Teoria e Experiência Brasileira . Rio de Janeiro: Campus, 2004. KRUGMAN, P. e OBSTFELD. Economia Internacional – Teoria e Política . 5.ed. São Paulo: Pearson, 2004. GONÇALVES, R. Economia Política Internacional – Fundamentos Teóri cos e as Relações Internacionais do Brasil . Rio de Janeiro: Campus, 2005. TRIFFIN, R. O Sistema Monetário Internacional: ontem, hoje e am anha. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1972. PALAZZO, J. T. Estudos de Economia Internacional. Porto Alegre: Sulina, 1964. SAVASINI, J.A.; MALAN, P.S; BAER, W. (Orgs.). Economia internacional. São Paulo: Saraiva, 1979. WILLIAMSON, J. Economia aberta e a economia mundial: um texto de e conomia internacional . Rio de Janeiro: Campus, 1996.

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61

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

ECONOMIA REGIONAL E URBANA

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA A Ciência Regional. A configuração do espaço e conceituação de região. Os desequilíbrios regionais e concentração das atividades. Desenvolvimento regional e urbano. A questão regional e urbana no Brasil.

OBJETIVOS Discutir a questão regional e o desenvolvimento urbano no Brasil, em uma perspectiva histórica, desde a colônia até os dias de hoje. Serão apresentadas, também, as políticas regionais e urbanas no país, com particular destaque para o que vêm sendo atualmente discutidas e/ou implementadas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRANDÃO, Carlos Antonio: Teorias, estratégias e políticas regionais e urbana s recentes anotações para uma agenda para o desenvolvimento te rritorializado. Revista Paranaense de desenvolvimento, Curitiba, n.107, p.57-76, jul./dez. 2004. Disponível em: www.ipardes.gov.br/pdf/revista_PR/107/carlos_brandao.pdf

CANO, WILSON (1988). Questão Regional e Urbanização no Desenvolvimento E conômico pós 1930 , in Anais do VI Encontro Nacional da ABEP. Disponível em:

http://www.abep.org.br/usuario/GerenciaNavegacao.php?caderno_id=305&nivel=1

CAVALCANTE, Luiz Ricardo Mattos Teixeira: Produção Teórica em Economia Regional: Uma proposta de sistematização. Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, Vol. 2, No 1 (2008). Disponível em: http://www.revistaaber.com.br/index.php/aber/issue/view/1

FARIA, Vilmar (1978). O processo de urbanização no Brasil: algumas notas para seu estudo e interpretação . Anais do I Encontro da ABEP. Disponível em http://www.abep.org.br/usuario/GerenciaNavegacao.php?caderno_id=074&nivel=1

Martine, George; Camarano , Ana A.; Neupert, Ricardo; Beltrão, Kaizô: A urbanização no Brasil: retrospectiva, componentes e perspectivas in Anais do VI Encontro Nacional da ABEP, Olinda, 1988, vol. 2, pp. 19-65. Disponível em: http://www.abep.org.br/usuario/GerenciaNavegacao.php?caderno_id=305&nivel=1

NETO, Leonardo Guimarães: Desigualdades e Políticas Regionais no Brasil: cami nhos e descaminhos . Revista Planejamento e Políticas Públicas Nº 15 - JUN DE 1997. Disponível em http://www.ipea.gov.br/pub/ppp/ppp15/leonardo.pdf.

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62

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Sistema Financeiro Nacional. Introdução ao Mercado de Capitais;; Mercado de Ações e o Capital Financeiro na Economia Brasileira.

OBJETIVOS Fornecer ao estudante conhecimentos sobre os principais conceitos e instrumentos do mercado financeiro e de capitais, sua estrutura e funcionamento

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAVALCANTE, F. S. Mercado de capitais: o que é, e como funciona. Rio de Janeiro: Campus, 2005. Editora de UFPE.

FERREIRA, Roberto Gomes. Matemática Financeira Aplicada ao Mercado de Capitais.

FORTUNA, E. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002

MELLAGI FILHO, A.; ISHIKAWA,S. Mercado Financeiro e de Capitais. São Paulo: Atlas, 2003.

MELLAGI, A.; SANVICENTE, A.Z. Mercado de capitais e estratégias de investimentos. São Paulo: Atlas, 1990.

NETO, A. A. Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas. 2006.

PINHEIRO, J.L. Mercado de Capitais: Fundamentos e Técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2006.

SANTOS, J. E. Mercado financeiro brasileiro. São Paulo: Atlas, 1999.

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63

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Departamento DEMAT

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Conceitos básicos: capitalização simples e composta, desconto, planos de financiamentos, séries uniformes de pagamentos, séries infinitas ou perpetuidades, sistema de amortização de dívidas: Tabela Price, sistema de amortização constante, sistema americano, introdução à análise de investimentos: taxa interna de retorno, método do valor presente líquido.

OBJETIVOS O aluno, ao término da unidade, estará apto a identificar os diversos conceitos e operações delineados na descrição do conteúdo, além de estabelecer relações entre esses conceitos e interpretar e resolver situações no âmbito dos mecanismos financeiros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANJOS, M. G. Matemática Comercial e Financeira. Belo Horizonte: CECIMIG/FAE/UFMG, 1996.

MATHIAS, W. F. e GOMES, J. M. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas, 1982.

DE SOUZA RANGEL, A.; SOUZA SANTOS, J. C. e DA SILVEIRA BUENO, R. L. Matemática dos mercados financeiros: à vista e à termo. São Paulo: Atlas, 2003.

VIEIRA SOBRINHO, J. D.. Matematica financeira. 7 ed. Sao Paulo: Atlas, 2007.

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64

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

Departamento DMAT

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA O objetivo da disciplina é proporcionar ao estudante o domínio dos conceitos básicos de elaboração e análise econômica de projetos.

OBJETIVOS Introdução; Etapas do projeto; Estudo de mercado; Engenharia; Tamanho; Localização; Aspectos Técnicos; Custos e Receitas; Análise Financeira e Econômica; Avaliação sócio-ambiental de projetos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA CONTADOR, C. R. Avaliação Social de Projetos . São Paulo: Atlas. 1981. BUARQUE, C. Avaliação Econômica de Projetos . Rio de Janeiro: Campus, 1989. LAPPONI, J. C. Projetos de Investimento na Empresa . Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. POMERANZ, L. Elaboração e Análise de Projetos . São Paulo: Hucitec, 1988. WOILER, S. e MATHIAS, W. F. Projetos: planejamento elaboração e análise . São Paulo: Atlas. 1998.

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65

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

MICROECONOMIA III

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito MICROECONOMIA II

Co-requisito

EMENTA Teoria dos jogos. Informação assimétrica. Externalidades. Bens Públicos..

OBJETIVOS Demonstrar como a teoria dos jogos analisa as decisões estratégicas dos agentes no mercado. Apresentar e discutir algumas falhas de mercado que levam à ineficiência da economia de forma a proporcionar aos alunos uma fundamentação teórica para analisar a economia atual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CUNHA, Fleury Cardoso da. Microeconomia: teoria, questões e exercícios . São Paulo: Makron Books, 2000, 308p.

EATON, B.C. EATON, D.F. Microeconomia . São Paulo: Editora Saraiva, 1999. 606p.

EATON, B.C. EATON, D.F. Microeconomia . São Paulo: Editora Saraiva, 1999.

FERGUSON, C.E. Microeconomia . Rio de Janeiro: Forense – Universitária, 1974.

GARÓFALO, Gilson de Lima e CARVALHO, Luiz Carlos Pereira de. Teoria microeconômica . São Paulo: Atlas, 1995. 592p.

PINDYCK, R., RUBINFELD, D.L. Microeconomia . São Paulo: Makron Books, 1994.968p.

VARIAN, H.R. Microeconomia: Princípios Básicos . Rio de Janeiro: Campus, 1994.710p.

VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval de e OLIVEIRA, Roberto Guena de. Manual de Microeconomia . São Paulo: Atlas, 2000. 317p.

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66

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

MACROECONOMIA III

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito MACROECONOMIA III

Co-requisito

EMENTA Novos-Keynesianos; Ciclos Reais de Negócios; Nova Síntese Macroeconômica, Crescimento Econômico...

OBJETIVOS Apresentar ao aluno o desenvolvimento do instrumental macroeconômico para estudo da economia no longo prazo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MANKIW, N. (2008). Macroeconomia . 6 ª edição. LTC.

FROYEN, R. (1999) Macroeconomia . Saraiva.

BLANCHARD, O. (2009) Macroeconomia . Prentice Hall.

JONES, Charles I. Introdução à teoria do crescimento econômico . Rio de Janeiro: Elsevier, 2000. 178 p.

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67

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito Microeconomia II

Co-requisito

EMENTA O paradigma Estrutura-Conduta-Desempenho; estrutura de Mercado e Conduta das Empresas. O conceito e a importância do poder de mercado; a Economia dos Custos de Transação: as formas mais eficientes de se governar uma transação; Determinantes da Estrutura de Mercado; Mercados Contestáveis. Nova Economia Institucional.

OBJETIVOS Expor os conceitos econômicos relevantes que permitam a análise e a compreensão do funcionamento e desempenho dos mercados não perfeitamente competitivos (estruturas concentradas), e as estratégias das firmas nestes mercados, introduzindo alguns conceitos de teorias de jogos. O foco central da Organização Industrial refere-se, portanto, aos mercados imperfeitos (que se afastam do ideal competitivo), aos padrões de competição e estratégias entre as firmas, e as implicações para a política pública visando à maximização do bem estar da sociedade.Procurar-se-á incrementar a compreensão da causalidade entre as formas de organização dos mercados e os níveis de competição e eficiência dos mesmos; do impacto de mudanças na organização do mercado e do ambiente institucional sobre o seu nível de competitividade; além de desenvolver a capacidade de identificar as deficiências econômicas existentes nos mercados e a proposição de políticas para corrigi-las.Também explora a questão do crescimento e especialização da firma: integração vertical e verticalização. A globalização, com conseqüente aumento das fusões e aquisições, e o afastamento do Estado da economia reforçam o papel da política antitruste e das agências reguladoras, bem como a necessidade de convergência dos sistemas de regulação dos vários países, temas que também serão abordados no curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANGELO, Claudio Felisoni de; SANVICENTE, Antonio Zoratto. Conduta e desempenho de empresas: uma aplicacao de "Cluster Analysis" a segmentacao da industria do cimento. Estudos Econômicos, Sao Paulo: s.n, v.22, n.1, p. 107-128, jan./abr. 1992.

BELIK, Walter. Agroindustria e reestruracao industrial no Brasil: elementos para uma avaliação. Revista de Economia, Rio de Janeiro: s.n, n.18, p. 121-136, 1994

FREEMAN, Chris; SOETE, Luc. A Economia da inovação industrial. 3.ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2008. 813 p. (Clássicos da inovação). Campus Santo Antônio..

KON, Anita. Economia industrial . São Paulo: Nobel, 1999. 212 p.

KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. Economia Industrial. Fundamentos Teóricos e prática s no Brasil . Rio de Janeiro: Campus, 2002, 640p.

NORTH, D.C. Economic performance through time. The American Economic Review , v.84, n.3, p.359-368. jun. 1994.

PERINA, Ricardo de Assis. As teorias da organização industrial e as aliancas estrategicas no setor sucroalcooleiro: um estudo de caso. Economia & Pesquisa, Aracatuba: s.n, v.3, n.3, p. 40-62, mar. 2001

Williamson, O. E. Economies as an Antitrust Defense: The Welfare Tradeoffs. The American Economic Review , Vol 58, N.1 (Mar, 1968) pp 18-36.

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68

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

FINANÇAS INTERNACIONAIS

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Introdução ao Comércio Exterior - Conceitos Básicos de Comércio – Sistemas Administrativos e Estrutura de Comércio Exterior – Mercado de Cambio e Moeda – Crises e Regimes Cambiais – Investimentos em mercados internacionais – Estudo de caso da economia brasileira.

OBJETIVOS Diante de um ambiente de maior integração da economia brasileiro ao resto do mundo e da multinacionalização das empresas e da globalização da economia, é importante que o economista e/ou administrador financeiro conheça os elementos condicionantes de sua atuação no cenário internacional. Paralelamente, serão discutidos os aspectos ligados às estratégias financeiras que afetam os negócios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Alexsandro Broedel Lopes. FINANÇAS INTERNACIONAIS: Uma Introdução . Editora: Atlas, 2003.

KRUGMAN, Paul (ed.). Crises monetárias São Paulo: Makron Books, 2001.

MAIA, Jayme. Economia Internacional e Comércio Exterior . São Paulo: Atlas, 1998.

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69

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

ECONOMIA DA TECNOLOGIA

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Tecnologia e mudança estrutural. O processo de mudança tecnológica. Tecnologia e estratégia empresarial. Impactos do progresso técnico: emprego e competitividade. Inovação no Mundo: Comparação internacional e o caso dos BRICS. Sistema de inovação e política de ciência e tecnologia.

OBJETIVOS Apresentar ao aluno os fundamentos teóricos e desenvolvimentos recentes da Economia da Tecnologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CABRAL, Arnaldo Souza; YONEYAMA, Takashi. Economia digital: uma perspectiva estratégica para negócios. São Paulo: Atlas, 2001. 244 p.

TIDD, Joe; BESSANT, John; PAVITT, Keith. Gestão da inovação. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 600 p.

TIGRE, Paulo Bastos. Gestão da inovação a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 282 p.

ANDREASSI, Tales. Gestão da inovação tecnológica. São Paulo: Thomsom Learning, 2007. 71 p. (Coleção debates em administração).

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

70

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

POLÍTICA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Contexto sócio-político do planejamento; planejamento em sistemas capitalistas e socialistas; análise do caso brasileiro; teorias e técnicas de política e planejamento econômicos.

OBJETIVOS Fornecer elementos necessários à compreensão e análise crítica da teoria e evolução histórica da política e planejamento econômico, bem das diferentes técnicas empregadas no processo de decisão, formulação, implementação e avaliação de planos, programas e projetos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ROSSETTI, J. P. Política e Programação Econômicas. São Paulo: Atlas, 6.ª ed., 1987.

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71

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

INTRODUÇÃO À LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –

LIBRAS

Departamento DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Surdez e deficiência auditiva (da) nas perspectivas clínica e historicocultural. Cultura surda. Aspectos lingüísticos e teóricos da libras. Legislação específica sobre libras e inclusão social. Prática em libras: vocabulário geral e específico da área de atuação.

OBJETIVOS Criar condições iniciais para atuação na educação de surdos, por meio da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, na respectiva área de conhecimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Lei nº 10.436 , de 24/04/2002. BRASIL. Decreto nº 5.626 , de 22/12/2005. CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira, Volumes I e II . 3 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. FELIPE, Tanya A. & MONTEIRO, Myrna S. LIBRAS em Contexto: Curso Básico . 5. Ed. ver. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Brasília, 2004. LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. O Intérprete Educacional de língua de sinais no Ensino Fundamental: refletindo sobre limites e possibilidades. In LODI, Ana Claúdia B. HARRISON, Kathryn M. P. CAMPOS, Sandra R. L. de. TESKE, Ottmar. (organizadores) Letramento e Minorias. Porto Alegre: Editora Mediação, 2002. LODI, Ana Claudia B. et al. (Orgs.) Letramento e minorias. Porto Alegre: Editora Mediação, 2002. LODI, Ana C. B.; HARRISON, Kathrin M. P.; CAMPOS, Sandra, R. L. Leitura e escrita no contexto da diversidade. Porto Alegre: Mediação, 2004. QUADROS, Ronice. M. et al. Estudos Surdos I, II, III e IV – Série de Pesquisas . Editora Arara Azul. Rio de Janeiro. QUADROS, Ronice. M. de & KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos lingüísticos. Porto Alegre. Artes Médicas. 2004. SKLIAR, Carlos B. A Surdez: um olhar sobre as diferenças . Editora Mediação. Porto Alegre. 1998.

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

72

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

AGRICULTURA URBANA E PERIURBANA

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Análise dos diferentes aspectos ecológicos, culturais, sociais e econômicos dos sistemas de produção agrícola. Potencial das técnicas e manejos agroecológicos para a produção suficiente e sustentável de alimentos. Papel da agricultura no desenvolvimento e conservação dos recursos naturais. Importância de programas de reforma agrária na equidade e produtividade do setor agrícola. Impacto da globalização econômica na sustentabilidade agrícola, segurança alimentar e qualidade ambiental de vida.

OBJETIVOS A disciplina tem a finalidade de motivar e aproximar as pessoas à prática da Agricultura Natural e despertar o interesse pelo consumo de alimentos mais saudáveis, além de demonstrar a possibilidade da prática da Agricultura Natural em espaços reduzidos, como alternativa de geração de trabalho e renda em contrapartida ao crescimento do desemprego em áreas urbanas e periurbanas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALBUQUERQUE, Marcos Cintra. Economia Agrícola. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.

ACCARINI , José Honório. Economia Rural e Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Vozes, 1987.

SINGER, Paul. Introdução à economia solidária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2008. 127 p.

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73

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

AUTOGESTÃO

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Esta disciplina pretende trabalhar com os alunos o referencial básico sobre o cooperativismo no Brasil, história da autogestão e do cooperativismo na América Latina, os limites e as possibilidades das fábricas recuperadas, das cooperativas e associações de trabalhadores diante do modo de produção capitalista, as relações da economia solidária com o mercado, as possibilidades de adequação sócio-técnica nos empreendimentos com características autogestionárias, as políticas públicas para a promoção da economia solidária bem como os projetos de educação para a autogestão.

OBJETIVOS Proporcionar o conhecimento sobre a autogestão, cooperativismo, associativismo e economia solidária. Apresentar o debate teórico sobre autogestão em cooperativismo no Brasil e na América Latina, a partir das mudanças no mundo do trabalho. Discutir sobre as políticas públicas para a promoção da economia solidária no Brasil. Estudar as formas de resistência dos trabalhadores e as possibilidades de transformação da sociedade brasileira. .

BIBLIOGRAFIA BÁSICA LIANZA, Sidney & ADDOR, Felipe. Tecnologia e Desenvolvimento Social e Solidário. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2005. MELLO , Sylvia Leser. Economia solidária e autogestão. São Paulo: NESOL-USP, 2005.

SINGER, Paul. Introdução à economia solidária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2008. 127 p.

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74

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

INTEGRAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Aspectos teóricos, históricos, políticos e econômicos atrelados à dinâmica de evolução dos processos de integração sub-regionais com ênfase nos temas de reconhecida importância estratégica para a melhora do perfil de inserção internacional do Brasil.

OBJETIVOS O objetivo dessa unidade curricular é apresentar e discutir a os processos de integração sub-regionais na América do Sul fornecendo elementos que permitam ao aluno desenvolver sua capacidade de análise crítica frente aos principais desafios e oportunidades associados ao tema.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BALASSA, Bela: Teoria da integração econômica. LCE, 1961

BAUMANN, Renato (org.): MERCOSUL CEPAL / IPEA, 2001

LIPOVETZKY, Jaime Cesar: MERCOSUL, estratégias para a integração. LTr, 1994.

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75

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

COMÉRCIO E RELACOES INTERNANCIONAIS

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Conhecimentos teóricos e práticos de estrutura e funcionamento do comércio exterior. As principais mudanças econômicas e empresariais no contexto mundial. A formação de parcerias internacionais e internacionalização de empresas. Desafios à governança econômica global. Novas regras para o comércio e a competição internacional. Princípios de governança do meio ambiente global. O capital transnacional. As gerações nos mercados cambiais. Os meios de pagamentos e contratos internacionais. Sistemas empresariais e negócios protegidos por processos tarifários: problemas e perspectivas. Procedimentos Administrativos na Importação e Exportação. Tributação no Comércio Exterior. Transporte.

OBJETIVOS Diante de um ambiente de maior integração da economia brasileiro ao resto do mundo e da multinacionalização das empresas e da globalização da economia, é importante que o economista e/ou administrador conheça os elementos condicionantes de sua atuação no cenário internacional. Paralelamente, serão discutidos os aspectos ligados às estratégias financeiras que afetam os negócios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Artur César Bortoto et al. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Altas, 2007. German Segre org. Manual Prático de Comércio Exterior. Atlas, 2006. MAIA, Jayme. Economia Internacional e Comércio Exterior. São Paulo: Atlas,1998

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76

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

Tópicos Especiais I

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Temas de atualização na área de Ciências Econômicas a serem abordados por meio de aulas ou trabalhos práticos.

OBJETIVOS A disciplina aborda novos campos de conhecimento não previstos no restante do currículo de ciências econômicas. A disciplina pode permitir também que pesquisas e atividades de extensão do corpo docente possam ser socializadas no meio acadêmico com maior rapidez reforçando a interação ensino-pesquisa-extensão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA O programa é apresentado de forma renovada a cada proposição por parte do professor/departamento. Ele é válido para aquele semestre letivo específico.

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

2010

Unidade curricular

Tópicos Especiais II

Departamento DCECO

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica 72

Prática 0

Total 72

Tipo OPTATIVA

Habilitação / Modalidade BACHARELADO

Pré-requisito

Co-requisito

EMENTA Temas de atualização na área de Ciências Econômicas a serem abordados por meio de aulas ou trabalhos práticos.

OBJETIVOS A disciplina aborda novos campos de conhecimento não previstos no restante do currículo de ciências econômicas. A disciplina pode permitir também que pesquisas e atividades de extensão do corpo docente possam ser socializadas no meio acadêmico com maior rapidez reforçando a interação ensino-pesquisa-extensão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA O programa é apresentado de forma renovada a cada proposição por parte do professor/departamento. Ele é válido para aquele semestre letivo específico.

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77

10.4) Normas de funcionamento do curso.

10.4.1) Atividades Complementares

De acordo com as diretrizes curriculares para cursos de Ciências Econômicas, “as

atividades complementares possibilitam o reconhecimento, por avaliação , de habilidades,

conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar,

incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de

interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de

extensão junto à comunidade.” (DCNs, 2007, p.4).

De acordo com este projeto diante a Resolução 29/2010 do CONEP, no que concerne

as atividades complementares, fica estabelecido o limite de até 10% da carga horária total

mínima para a integralização do curso e podem ser consideradas atividades complementares, a

critério deste Colegiado, as seguintes atividades acadêmicas: Iniciação Científica (PIBIC),

Programa Institucional de Iniciação Científica (PIIC), Grupo PET, Visitas Técnicas, Projetos de

Extensão, Eventos Científicos, Monitorias, Produção Cientifica , Relatórios de Pesquisa,

Produções Técnicas, Aproveitamento de estudos extracurriculares; Participação em Empresas

Juniores e outras que vierem a ser estabelecidas pelo mesmo.

A principio, propõem-se as cargas horárias máximas equivalentes por semestre como

descritas a seguir, sendo que modificações poderão ser feitas pelo Colegiado de Curso. O

aluno deverá cumprir, para fins de integralização do curso, pelo menos duas atividades

complementares com vista as elencadas neste projeto.

Tabela 2 - Atividades Complementares

Atividades Complementares Carga Horária

Máxima Equivalente (por semestre)

Programa de Iniciação Científica (PIBIC) 30 horas Programa Institucional de Iniciação Científica (PIIC) 30 horas Projetos de Extensão 30 horas Artigos completos publicados em congressos ou periódicos 20 horas Resumo em congresso 15 horas Monitorias 15 horas Participação em Empresas Juniores 15 horas Participação em Centro Acadêmico (CA) ou Diretório Central dos Estudantes (DCE) 15 horas Atuação como Representante Discente em Órgãos Colegiados 15 horas Participação em eventos acadêmicos (*) 15 horas Visitas técnicas, produções técnicas, aproveitamento de estudos extracurriculares, participação em eventos científicos 5 horas

Nota: (*) Semanas de curso, Encontros Nacionais, Regionais e Municipais.

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78

Situações não contempladas no elenco acima serão analisadas pelo Colegiado de

curso, após requerimento e justificativa do aluno na Coordenação do curso de Ciências

Econômicas (COECO), cabendo ao Colegiado, após análise, deferir ou não o pedido, sendo o

resultado encaminhado à DICON para fins de processamentos usuais e conhecimento do

requerente.

10.4.2) Estágio Supervisionado

O Estágio Supervisionado no curso de Ciências Econômicas é componente curricular

optativo, direcionado à consolidação de desempenhos profissionais desejados que pode ser

realizado na instituição ou fora dela que devem constar no histórico do aluno, porém não serão

contabilizados para fins de integralização do curso. O aluno deverá conseguir um supervisor de

Estágio entre os professores do curso e cumprir as normas relativas à Estágio estabelecidas

pelas normas e legislação em vigor.

10.4.3) Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia)

A unidade curricular Monografia II deverá ser oferecida semestralmente pelo DCECO,

conforme Art.1º, § Único e Art. 3º da Resolução nº 030/UFSJ/CONEP, de 20/12/2007. Nesta

unidade curricular obrigatória de 216 horas, será cobrado do estudante que ele apresente um

trabalho monográfico individual sobre um assunto de seu interesse particular, conforme

informações contidas no Manual de elaboração do Projeto e da Monografia de Bacharelado em

Ciências Econômicas. Este trabalho lhe permitirá explorar com mais rigor e aprofundamento os

conhecimentos adquiridos durante o curso, dando-lhe a oportunidade de revelar sua

capacidade de investigação e o trato de informações colhidas, seja na pesquisa bibliográfica

e/ou pesquisa de campo. O tema escolhido para a elaboração da monografia será aprovado

desde que esteja vinculado aos conteúdos das unidades já cursadas. Se a monografia for

reprovada pela banca examinadora, o aluno deverá refazer monografia II, observados os

termos da Resolução nº 030 de 20/12/2007 (CONEP – UFSJ)15, que “fixa normas sobre o

oferecimento de Estágio Supervisionado, Monografia, outras formas de Trabalho de Conclusão

de Curso e Atividades Complementares”, principalmente no que se refere aos seus Art. 1º,

Parágrafo Único e Art. 3º.

15 Disponível em: http://www.ufsj.edu.br/portal-repositorio/File/soces/CONEP/2007/Res030Conep2007EstagioSupervisionado.pdf

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79

10.5) Gestão do PPC

Somente para os ingressantes do primeiro período letivo do ano de 2009, a migração

será automática a partir da aprovação deste PPC no CONEP. Para estes alunos a equivalência

será considerada plena, independente de defasagem de carga horária. A migração do currículo

de Ciências Econômicas de 1994 para o de 2009 poderá ser solicitada ao Colegiado de curso,

via requerimento na DICON, que, após análise, pode deferir ou não o pedido do requerente

levando em consideração: i) a tabela de equivalência (constante neste item) entre os currículos

citados anteriormente; ii) a possibilidade de oferecimento ou não pelo Departamento de

Ciências Econômicas e departamentos de áreas afins de unidades curriculares solicitadas e

que ainda não tenham sido oferecidas no currículo de 2010; iii) a possibilidade de perdas de

unidades curriculares já cursadas pelo aluno, que deverão ser a cursadas novamente, tendo em

vista a reformulação e atualização das ementas, conteúdos e bibliografias entre os currículos

em questão.

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

80Quadro 3 - Equivalências entre unidades curriculare s do curso de Ciências Econômicas (currículos de 19 94 e de 2010)

Unidade Curricular Proposta Carga Horária

Unidade Curricular Equivalente Curso Currículo Carga Horária

Teórica Prática Teórica Prática

Matemática I 72 Matemática I DCECO 1994 60 Instituições De Direito 72 Instituições De Direito DCECO 1994 60 Contabilidade Geral 72 Contabilidade geral DCECO 1994 60 História Econômica Geral 72 História Econômica Geral DCECO 1994 60 Macroeconomia I 72 Macroeconomia I DCECO 1994 60 Microeconomia I 72 Microeconomia I DCECO 1994 60 Formação Econômica Do Brasil 72 Formação Econômica Do Brasil DCECO 1994 60 Microeconomia II 72 Microeconomia II DCECO 1994 60 Macroeconomia II 72 Macroeconomia II DCECO 1994 60 Introdução À Estatística Econômica 72 Introdução À Estatística Econômica DCECO 1994 60 Técnicas De Pesquisa Em Economia 72 Técnicas De Pesquisa Em Economia DCECO 1994 60 Estatística Econômica 72 Estatística Econômica DCECO 1994 60 Introdução Às Ciências Sociais e Aplicadas 72 Introdução Às Ciências Sociais DCECO 1994 60 Economia Do Setor Público 72 Economia Do Setor Público DCECO 1994 60 Economia Brasileira I 72 Economia Brasileira Contemporânea I DCECO 1994 60 Matemática Financeira 72 Matemática Financeira DCECO 1994 60 Econometria 72 Introdução a Econometria DCECO 1994 60 Economia Brasileira II 72 Economia Brasileira Contemporânea II DCECO 1994 60 Elaboração E Análise De Projetos 72 Elaboração E Análise De Projetos I DCECO 1994 60 Introdução As Ciências Sociais e Aplicadas 72 Ciências Política DCECO 1994 60 Monografia I 60 12 Monografia I DCECO 1994 48 12 Monografia II 16 200 Monografia II DCECO 1994 16 164 Introdução À Economia 72 Introdução À Economia Administração 2009 60 Matemática I 72 Matemática Administração 2009 60 Instituições De Direito 72 Inst. Dir. Pub. E Dir. Privado Administração 2009 60 Contabilidade Geral 72 Contabilidade Geral I Administração 2009 60 Int.Est.Econômica 72 Estatística Administração 2009 60 Sociologia Aplicada A Economia 72 Sociologia Aplicada À Administração Administração 2009 60 Contabilidade Financeira (Obs. 1) 36 Análise Demonstrações Contábeis Administração 2009 60 Matemática Financeira 72 Matemática Comerc. E Financeira Administração 2009 60 Téc.Pesquisa Economia 72 Mét. Téc. Pesquisa Administração Administração 2009 60 Introdução À Economia 72 Introdução À Economia Ciências Contábeis 2007 60 Matemática I 72 Matemática Ciências Contábeis 2007 60 Instituições De Direito 72 Instituições De Direito Ciências Contábeis 2007 60 Int.Est.Econômica 72 Estatística I Ciências Contábeis 2007 60 Sociologia Aplicada A Economia 72 Ciências Sociais Ciências Contábeis 2007 60 Contabilidade Financeira (Obs. 1) 72 Análise Demonstrações Financeiras Ciências Contábeis 2007 60 Matemática Financeira 72 Matemática Financeira Ciências Contábeis 2007 60 Merc. Fin.E De Capitais 72 Mercado De Capitais Ciências Contábeis 2007 60

Obs.: 1 – Para a unidade Contabilidade Financeira (30 horas) só é permitido aos alunos do curso de Ciências Econômicas cursarem as unidades nos cursos de Administração e Ciências Contábeis. Já os alunos de Administração e Ciências Contábeis não podem cursar esta unidade nas Ciências Econômicas, pois sua carga horária é de 36 horas, inferior às 60 horas exigidas nas unidades dos cursos de Administração e Ciências Contábeis. 2- Realizada a equivalência acima estabelecida, o aluno deverá ainda cursar todos os demais "Componentes Curriculares" constantes no Projeto Pedagógico em cada um dos períodos, de acordo com a carga

horária prevista neste PPC.

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81

11) Recursos Humanos a) Quadro Docente

O corpo docente do DCECO é constituído atualmente por 11 professores assim

distribuídos: 2 associados, 6 adjuntos e 3 assistentes. Quanto à titulação do corpo docente,

o DCECO conta hoje com 7 doutores, 2 mestres e 2 especialistas, ou seja, cerca de 64% do

seu corpo docente tem doutorado completo.

Faz parte da estratégia do departamento o incentivo aos docentes para a

qualificação em nível de mestrado, doutorado e pós-doutorado, e a participação em eventos

internacionais, permitindo a contínua atualização e internacionalização do pessoal

permanente.

Todos os docentes são efetivos de carreira de magistério de ensino superior em

regime de trabalho de 40 horas semanais com dedicação exclusiva.

A especialização do quadro docente permite ao DCECO abranger diferentes áreas

do conhecimento pertencentes ao âmbito da ciência econômica e ciências afins, conforme

Quadro 1 demonstrado no item 2.

Tabela 3 - Matrículas e concluintes, por semestre, no curso de Ciências Econômicas, 2005 a 2010

Ano N° de alunos Matriculados N° de alunos Concluintes

° 1° 2°

2005 336 325 31

2006 335 299 20

2007 323 290 41

2008 318 290 38

2009 343 302 44

2010 330 301 9

Nossos indicadores de atividades didáticas mostram que, no primeiro semestre de

2010, chegamos a 330 alunos matriculados somente no curso de Ciências Econômicas.

Cabe ressaltar que o DCECO também é responsável por disciplinas nos cursos de

Administração, Ciências Contábeis, História e nas diversas Engenharias da UFSJ.

No quadro 4, apresentamos as demandas de carga horárias semestrais a partir de

2010 sintetizadas em termos de horas e não de unidades curriculares, bem como

considerando as demandas de unidades curriculares obrigatórias para o curso de Ciências

Econômicas e para os demais cursos atendidos pelo departamento, quais sejam:

Administração, Ciências Contábeis, Engenharias e História exclusive as demandas do

REUNI, cuja carga horária já tem professor previamente definido para atendimento.

Fica claro que com a estrutura curricular de 2010, o departamento oferece mais

carga horária para atendimento de demandas internas do que das externas, ao contrário do

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

82

que ocorria no currículo de 1994. Tal resultado é independente de assumirmos que as

unidades curriculares tenham carga horária semestral de 60 ou 72 horas, uma vez que, na

readequação do projeto para 72 horas, tomamos a carga horária existente anteriormente e

dividimos por 72 horas, para definição do número de unidades curriculares a serem

oferecidas para o curso.

Quadro 4 Demanda de Carga Horária DCECO – 2010/2011 2º SEMESTRE de 2010

DEMANDA DO DEPARTAMENTO UC CH % Outros cursos 07 396 25,19 Demanda Obrigatórias* 11 780 49,62 Demanda de optativas 06 396 25,19 Total 1º semestre 24 1.612 100,00

1º SEMESTRE de 2011 DEMANDA DO DEPARTAMENTO UC CH % Outros cursos 09 522 26,93 Demanda Obrigatórias* 13 900 46,44 Demanda de optativas 08 516 26,63 Total 2º semest re 30 1.938 100,00

UC – Unidade Curricular CH – Carga Horária *Excluindo a carga horária de Monografia II.

Vale ressaltar que, a carga horária destinada à unidade curricular Monografia II,

excluída do quadro anterior, soma-se a carga horária total em cada semestre,

correspondendo a 216 horas, totalizando 1.828 horas no 2º Semestre de 2010 e 2.154 horas

no 1º Semestre de 2011.

Esta análise demonstra a necessidade de que seja previsto um plano de expansão

do quadro de professores do DCECO com vistas a suprir a carência de quadros do mesmo.

Isso porque há necessidade permanente de aprimoramento da formação dos alunos

egressos, bem como o fortalecimento do trabalho desenvolvido a partir da oferta de

unidades curriculares em termos de módulos temáticos e à sua diversificação de tal forma

que a estratégia de redução da defasagem do currículo de 1994 obtenha sucesso e se

consolide a formação dos alunos dentro do perfil especificado neste documento.

b) Corpo Técnico-administrativo

O DCECO possui em seu quadro 2 servidores técnico-administrativos com formação

superior em economia, do quadro efetivo com dedicações exclusiva. No âmbito da COECO,

há um servidor técnico-administrativo de formação superior, também do quadro efetivo com

dedicação exclusiva Tanto o departamento quanto a coordenação procuram apoiar as

iniciativas dos servidores quanto à participação em cursos de atualização oferecidos pela

UFSJ ou outros centros.

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

83

12) Infraestrutura

12.1 Breve histórico do Campus Santo Antônio da UFS J

O prédio principal do Campus Santo Antônio teve sua construção iniciada, pelo

pavilhão sul, em 1915 e inaugurado em 1917. Faz parte do conjunto arquitetônico da área

tombada do centro histórico de São João del-Rei. Está localizado na Praça Frei Orlando, ao

lado da Igreja São Francisco, de arquitetura barroca e suas vistosas, frondosas e

centenárias palmeiras imperiais, cujo valor histórico é incalculável.

No Campus Santo Antônio, funcionou o famoso Colégio Santo Antônio, no qual

várias personalidades brasileiras estudaram, tendo sido administrado até a década de 70

pelos freis franciscanos e posteriormente pela Fundação Municipal de São João del-Rei. A

UFSJ, em 1987, incorporou o patrimônio da Fundação Municipal de São João del-Rei, que

deu origem ao Campus Santo Antônio.

Inicialmente, a instituição instalou-se no prédio principal e depois, com a aquisição

dos terrenos adjacentes, ampliou sua estrutura com novas construções. Reformas e

adequações foram realizadas para modernizar e adaptar as instalações para o

funcionamento da Universidade. Neste Campus estão instaladas a Reitoria, as Pró-Reitorias

de Administração, de Ensino de Graduação, de Planejamento, além da de Gestão e

Desenvolvimento de Pessoas, bem como, os cursos de Ciências Econômicas, Engenharia

Industrial Elétrica, Engenharia Industrial Mecânica e Matemática.

Outros prédios foram anexados ao prédio central e são mais novos: a Biblioteca que

abriga um dos mais modernos anfiteatros do país com ilha de edição; a Mecânica na qual se

instalaram salas de laboratório e de professores dos Departamentos de Mecânica e de

Ciências Térmicas e dos Fluidos; o da Elétrica no qual funcionam laboratórios e salas de

professores do Departamento de Eletricidade; o Ginásio Poliesportivo, obra em fase final de

execução e financiada com recursos do Ministério dos Esportes, a oficina mecânica, além

dos prédios da Gráfica, Carpintaria/Serralheria e a casa onde está instalado o Projeto

Terceira Idade.

Em junho de 1995, a UFSJ adquiriu o casarão colonial localizado no Largo do

Carmo, centro histórico da cidade de São João del-Rei. A UFSJ, entendendo que, além da

preservação do patrimônio histórico e arquitetônico, o imóvel poderia abrigar um centro de

cultura que possibilitasse o estímulo à produção cultural na região, realizou obras de

adaptação e em maio de 2000 iniciou suas atividades artísticas e culturais e neste casarão,

denominado Solar da Baronesa, funciona nosso Centro Cultural Risoleta Neves e a Pró-

Reitoria de Extensão.

O Campus Santo Antônio da Universidade Federal de São João del-Rei dispõe

atualmente de uma área total de 51.404m2 assim distribuídos:

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

84

Tabela 4 – Natureza do uso do espaço Natureza do uso do espaço Área (m 2)

Total 51.404

Construída 28.230

Acadêmica 9.397

Administrativa 2.502

Esportiva 3.495

Outras 12.836

A área total do Campus Santo Antônio de natureza acadêmica, por sua vez, atinge 9.397m2 compostos como segue:

Tabela 5 – Área Acadêmica Área Acadêmica Quant. Área (m 2) Área Total Salas de aula Sala de departamentos/secretarias Sala de coordenadorias/secretarias Salas de professores Auditórios Anfiteatro Biblioteca Laboratórios Laboratórios de informática Sala de vídeo Área estudantil (CA/DCE/EJ) Salas administrativas Área esportiva (piscina e ginásio) Outras

34 10 8

77 01 01 01 31 02 01 01 78 01 01

9.397,00 2.189,34 132,54 118,84

1.025,99 445,89 248,25

1.994,45 1.631,94 155,84 65.15

1.388,80 2.502,39 3.495,05 12.836

A edificação possui dois elevadores, sendo um com cinco paradas e outro com três

paradas. Possui também rampa para acessibilidade de portadores de necessidades

especiais. Para uso exclusivo do curso de Ciências Econômicas a área física disponível total

é de 1.562,60m2 distribuídos da seguinte forma:

Tabela 6 – Espaço Físico Espaço físico Quant. Área (m 2) Economia: Salas de aula Salas de departamentos Salas de coordenadorias Salas de professores Sala de Informática Área Estudantil (Empresa Jr. / CA) Outras: Sanitários Circulação Hall

05 01 01 07 01 01

1.562,60

1.353,77 16,07 13,39 105,53 59,77 14,07

140,70 686,37 114,63

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85

Incluindo-se, além das áreas de uso exclusivo do curso de Ciências Econômicas,

também as áreas de uso comum, temos como resultado uma área de 4.472,15m2

envolvendo a seguinte composição:

Tabela 7 - Distribuição da Área Acadêmica Total para o curso d e Economia / CSA

Espaços físicos Quantidade Área (m 2)

Acadêmicos: 4.472,15

Salas de aula 05 1.353,77 Salas de Coordenadorias/Secretarias

01 13,39

Salas de Departamentos/Secretarias

01 16,07

Salas de professores 07 105,53 Auditórios 01 445,89 Anfiteatros 01 248,25 Bibliotecas 01 1.994,42 Sala de Informática 01 59,77 Laboratórios de informática 02 155,84 Salas de vídeo 01 65,15 Área estudantil (CA / Empresas Jr.) 01 14,07 Área esportiva: Piscina e Ginásio 01 3.495,05

Gabinete de trabalho para professores

Os docentes possuem gabinetes de trabalho bem iluminados e ventilados com

computadores interligados e com acesso à internet, linha telefônica, armários fechados com

portas, estantes de aço, cadeiras com e sem rodízio, mesas individuais, material de

escritório.

Sala de reuniões

O Departamento de Ciências Econômicas dispõe de sala de reuniões (Sala 4.30)

Salas de aula

As salas de aula do campus Santo Antônio são adequadas às necessidades atuais

do curso de Ciências Econômicas. Contemplam as demandas do curso em termos de sua

quantidade, suas dimensões, e sua localização. O Campus Santo Antônio, onde estão

situadas as salas de aula do curso é um prédio histórico, com paredes de alta espessura

que naturalmente são excelentes isolantes térmicos e acústicos. Possuem pé direito alto e

são dotadas de amplas janelas que permitem boa ventilação natural e boa iluminação para

atividades diurnas.

O mobiliário das salas de uso dos alunos é novo, carteiras e cadeiras em fórmica, em

quantidade suficiente para acomodar a todos. O professor tem mesa de apoio e cadeira na

parte frontal das salas. As salas possuem amplos quadros negros com aparadores de giz, e

todas as salas de aula do curso de economia tem aparelhagem de projeção tipo Datashow

preso ao teto, com sistema de utilização automático e acesso à internet, embutido em caixas

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

86

de metal presas à parede. Telões retráteis ficam fixados à parede acima dos quadros-

negros. As salas recebem manutenção e limpeza regularmente da equipe UFSJ.

O campus dispõe de 10 salas com um armário, contendo um computador com placa

de vídeo, um leitor de CD-ROM, uma TV 29’ ou 32’ e um videocassete. Além disso, a sala

3.06 é dotada de recursos multimídia compostos por projetor, computador com leitor de

DVD, videocassete, pré-amplificador com entrada para dois microfones, tela de projeção e

lousa eletrônica.

Tabela 8 – Capacidade das Salas de Aula

SALA CAPACIDADE 1.02 68 carteiras

1.04 60 carteiras 1.13 60 carteiras 2.02 60 carteiras 2.03 77 carteiras

Área Estudantil:

Os discentes possuem a sua disposição salas próprias e adequadas para o

desenvolvimento de atividades extracurriculares tais as do Centro Acadêmico e Empresa

Junior equipadas com computadores interligados e com acesso à internet, impressoras,

linha telefônica, estantes de aço, mesas, cadeiras e material de escritório.

Acesso dos alunos a equipamentos de informática

O Departamento de Ciências Econômicas dispõe de sala de informática com acesso à

internet, com a seguinte infra-estrutura: duas impressoras; quinze computadores completos;

dezessete mesas; seis armários; um arquivo de aço; uma mesa redonda para reuniões; um

scanner; e, dezenove cadeiras. A utilização do espaço é de livre acesso ao corpo discente,

mas privilegia aqueles diretamente vinculados aos projetos desenvolvidos pelos

pesquisadores do quadro docente.

Registros acadêmicos

A UFSJ dispõe de um amplo e diversificado conjunto de sistemas informatizados cujas

principais características são sua elevada especialização funcional aliada a um alto grau de

integração entre seus distintos componentes. Cabe destacar ainda o compromisso

permanente com o aperfeiçoamento levando em conta as reais demandas e necessidades

de cada segmento da comunidade acadêmica. No caso dos processos e rotinas de registros

acadêmicos a UFSJ desenvolveu dois sistemas informatizados e implantados, com garantia

de atualização, confiabilidade e eficiência, sendo o acesso aos corpos docente e discente é

excelente.

Contac (Sistema de Controle Acadêmico de Graduação)

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

87

Sistema de Controle Acadêmico, responsável pelo processo de registros

acadêmicos, de maneira atual, confiante e eficiente. Nesse sistema, a Divisão de Controle e

Acompanhamento Acadêmico (DICON) realiza a matrícula dos alunos ingressantes na

Universidade e os dados cadastrais desses alunos ficam à disposição das Coordenadorias

de Curso para consulta. É possível consultar documentos, situação dos alunos e histórico

escolar.

O cadastro das unidades curriculares, que constam no Projeto Pedagógico do Curso,

também é feito no CONTAC, pela DICON. Nesse cadastro, são colocados os códigos de

cada disciplina, os pré-requisitos para cursá-las e as equivalências com outras disciplinas da

Universidade.

Além dessas funções, o CONTAC permite, ainda, a geração de vários relatórios,

relacionados aos alunos, professores, cursos, inscrições, a saber: relação de alunos

reprovados por disciplina; relação de alunos inscritos por disciplina; relação de alunos

trancados; alunos com documentos pendentes; integralização de carga horária; disciplinas

oferecidas por período; vagas finais; controle de recebimento de atas; índice de reprovação

por disciplina; demanda de vagas entre outros.

No CONTAC, são lançadas ainda as orientações acadêmicas, tais como Monitorias e

Monografias. Essas informações são interligadas ao Intelecto, Sistema de Gestão da

Produção Institucional, alimentado pelos professores.

O sistema é operado pelo Coordenador de Curso e pelo secretário da Coordenadoria, que

possuem uma senha para tal acesso. Assim, o oferecimento de disciplinas por semestre,

com os professores que serão incluídos em cada uma, o número de vagas que será

oferecido, o período de oferecimento e o horário da unidade curricular são inseridos no

CONTAC. A partir disto, os alunos, em período pré-determinado, pelo Calendário Escolar

aprovado pelo CONEP, fazem as Etapas de Inscrição Periódica. As duas primeiras etapas

são feitas pelo discente, via internet. Já a terceira etapa é feita pelo Coordenador, após

análise dos pedidos.

Na primeira etapa os alunos fazem uma “pré-inscrição”, posteriormente, as

informações são processadas pela DICON, seguindo a ordem de prioridade: alunos em

período regular e em seguida análise do coeficiente de rendimento, que é uma média

aritmética de todas as unidades curriculares já cursadas, fatores atrelados ao cumprimento

dos pré-requisitos obrigatórios. O resultado é disponibilizado na página dos alunos, o que os

permite identificar as disciplinas nas quais foram aceitos. O mesmo ocorre na segunda

etapa.

No sistema constam informações a respeito da vida acadêmica do aluno, permitindo

ao mesmo que identifique o seu coeficiente de rendimento e sua classificação perante a

UFSJ, como também sua grade horária do período e seu diário eletrônico, que permite o

acesso a todo o seu histórico curricular (as disciplinas já cursadas e as que estão em curso,

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

88

a nota atingida em cada uma delas e a parcial para as do período, além do número de faltas

total e parcial, o que permite assim identificar aprovação ou reprovação nas mesmas).

Diário – Graduação (Diário Eletrônico - Graduação):

Responsável pelo cadastramento e processamento de informações relativas às

rotinas de lançamentos diários do conteúdo programático, acompanhamento da freqüência

dos discentes e avaliações. No caso das avaliações, o sistema permite definir, alterar e

excluir sua quantidade, datas de realização, tipos que podem ser adotados, bem como seus

respectivos critérios de ponderação.

Além disso, o sistema gera relatórios de acompanhamento dos alunos inscritos, total

de faltas, aulas lecionadas e do quadro de notas. Ao final de cada semestre letivo, uma vez

lançadas as notas e freqüência de cada aluno, o docente deve providenciar o “fechamento

do semestre” junto ao sistema que, por sua vez, gera a Ata de Fechamento do Semestre

que confirma em caráter definitivo e irrevogável os resultados finais. Cabe observar que

todos os lançamentos podem ser acompanhados on line pelos discentes.

Outros Sistemas Informatizados

Além dos sistemas de registro acadêmico, a Universidade Federal de São João del-

Rei conta com ampla e diversificada gama de sistemas informatizados eficientes, facilmente

acessíveis e compatíveis com as necessidades da comunidade acadêmica, dentre os quais

podemos destacar

Quadro 5 Sistemas

SISTEMA FUNÇÃO

Cotas Impressão nos Laboratórios de Informática Ouvidoria Ouvidoria da UFSJ Pibex Programa Institucional de Bolsas de Extensão Pibic Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Portal Sítio principal da UFSJ Prosel Sistema de Processo Seletivo

Siases Programa de Assistência Estudantil - Bolsa Atividade e Auxílio Alimentação

Sicoev Sistema de Controle de Eventos Siserge Sistema de Serviços Gerais Sispro Sistema de Processos SPA Serviço de Psicologia Aplicada Sysweb Sistema de Gestão de Conteúdos para Web

Xerox Sistema para Requisição de Serviços de Xerox

Sistema de Bibliotecas

A Divisão de Biblioteca da Universidade Federal de São João Del - Rei é um órgão de

prestação de serviços vinculada administrativamente à Pró -Reitoria de Pesquisa e

Graduação e tem como finalidade promover a aquisição, organização, conservação e

disseminação da informação à comunidade universitária, de forma a contribuir para o

Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas

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desenvolvimento dos programas de ensino, pesquisa e extensão e reunir, organizar, manter

e divulgar a produção intelectual da Universidade.

Histórico

A história das Bibliotecas da UFSJ inicia-se com a Biblioteca do Campus Dom Bosco

fundada pelo Pe. José Vieira de Vasconcellos em 1948, com a vinda do curso de Filosofia

para os Seminaristas Salesianos. Já em 1954, foi criada a Faculdade Dom Bosco de

Filosofia, Ciências e Letras, com os cursos de Filosofia, Pedagogia, Ciências e Letras, com

isso o acervo da Biblioteca foi ampliado e iniciada a sua organização técnica.

Em 1987, a Faculdade Dom Bosco passou para a FUNREI atualmente UFSJ, com a

respectiva Biblioteca, tendo cerca de 25.000 volumes. Em 1993 foi apresentado ao MEC

propostas para a construção de duas novas Bibliotecas para os Campi Dom Bosco e Santo

Antônio, em setembro do mesmo ano foi liberada a verba para a construção de apenas uma

Biblioteca, decidiu-se por construir a Biblioteca do Campus Santo Antônio devido ao

tamanho em relação à Biblioteca do Campus Dom Bosco. A partir de 1995 a Biblioteca

passou a funcionar no prédio novo com área total de 3.482 m2 e atende aos cursos de

Ciências Econômicas, Matemática e Engenharias Elétrica e Mecânica.

Em 2004 foi criada a Biblioteca do Campus Tancredo de Almeida Neves (CTAN) para

atender aos cursos de Ciências Contábeis e Educação Física, e atualmente atendendo

também aos cursos de Administração e Música. Em 2005 iniciou-se a primeira etapa da

construção da Nova Biblioteca do Campus D. Bosco, prédio de três (três) andares, com área

total de 2016 m2. No final de fevereiro de 2007 foi transferido o acervo da Biblioteca para o

novo prédio, que passou a abrigar também os acervos especiais da Sala Antônio Manuel de

Souza Guerra, Obras Raras e Antigas da Biblioteca Municipal Baptista Caetano D'Almeida,

Academia de Letras de São João del-Rei e a coleção do Jornal do Poste.

Estrutura e Informações Gerenciais

A Divisão de Biblioteca da UFSJ é composta por 6 Bibliotecas e o Setor de Processamento

Técnico - SEPRO. O acervo é formado por livros, periódicos, teses, fitas de vídeo, cd(s) e

DVD(s) e está protegido por dispositivos de segurança que incluem portões eletrônicos.

Atualmente estamos com aproximadamente 10.000 leitores inscritos, 891 títulos de

periódicos e jornais nacionais e estrangeiros, 1416 vídeos e com um acervo de livros de

110.000 exemplares, nas diversas áreas do conhecimento. O quadro de pessoal da Divisão

de Biblioteca é composto por 32 funcionários, sendo 08 terceirizados.

O Serviço de empréstimo domiciliar está disponível aos usuários da UFSJ, alunos de

graduação e pós-graduação, técnicos, professores, e funcionários terceirizados,

regularmente cadastrados na Biblioteca e portadores da carteira de identificação. A

Comunidade externa pode fazer uso da Biblioteca para consulta local.

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Outros Serviços

COMUT Localização e acesso físico a documentos não disponíveis na UFSJ, via

Comutação Bibliográfica. Acesso ao Portal de Periódicos da CAPES. Empréstimos entre

Bibliotecas. Treinamento de usuários. Acesso à Biblioteca Digital de Teses e Dissertações.

Intercâmbio de publicações. Acesso ao Scientific Electronic Library Online – SciELO,

biblioteca eletrônica, que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos

brasileiros

Setores da DIBIB (apenas para os campi de sede)

SEPRO - Setor de Processamento Técnico

O setor de Processamento Técnico está sob a responsabilidade da Divisão de Biblioteca e

têm por objetivo a catalogação, classificação e cadastramento dos livros, teses e

monografias na Base de dados da Biblioteca.

SERED - Setor de Referência e Empréstimo do Campus Dom Bosco

Responsável pelo acervo da biblioteca do Campus Dom Bosco. O novo prédio disponibiliza

um espaço voltado para estudo individual e em grupo. O acervo desta atende,

principalmente aos cursos de Filosofia, Pedagogia, Letras, Ciências biológicas, Física,

Química, História e Psicologia e também aos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em

Filosofia e História e Mestrado em Letras e Multidisciplinar em Física, Química e

Neurociência.

SERET - Setor de Referência e Empréstimo Tancredo Neves

Responsável pelo acervo da Biblioteca do Campus Tancredo de Almeida Neves que

funciona no novo Campus da UFSJ. O acervo atende, principalmente, aos cursos de

Educação Física, Ciências Contábeis e Administração, Artes Aplicadas, Arquitetura e

Urbanismo, Ciência da Computação, Geografia, Teatro, Zootecnia e também aos cursos de

Pós-Graduação Lato Sensu em Administração.

Equipamentos para acesso às Bases de Dados e Intern et

A Divisão de Biblioteca disponibiliza terminais para acesso à Internet, pesquisa ao acervo,

renovação e reserva de livros on-line.

Política e Aquisição, Expansão e Atualização

A política de aquisição, expansão e atualização do acervo é feita através de compras

(Verbas da União e convênios) doações e permutas. A Divisão de Biblioteca mantém

intercâmbio com mais de duzentas Instituições no país. Recebemos periódicos nacionais e

estrangeiros através da permuta com as Revistas Vertentes e Anais de Filosofia editados

pela UFSJ.

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A compra é organizada através de editais. Podem fazer solicitações os professores, alunos

e funcionários. Para a garantia da qualidade no processo de seleção e compra dos materiais

(Livros, periódicos, CDs, DVDs, Fitas de Vídeo, etc) são estabelecidos os seguintes

critérios: cursos em implantação (graduação e pós-graduação); novas disciplinas;

atualização de Planos de Ensino; alterações curriculares; credenciamento e /ou

recredenciamento de cursos; áreas em que haja desenvolvimento de pesquisa; atualização

da edição; idioma acessível à maioria dos usuários.

Regulamento

Informações Gerais

O Serviço de empréstimo domiciliar está disponível aos usuários da Universidade Federal

de São João del-Rei para: professores, alunos e funcionários, regularmente cadastrados no

Sistema da Biblioteca e portadores da Carteira de Usuário da Biblioteca. O acervo da

Biblioteca está aberto à comunidade externa para consultas.

Materiais para empréstimo

• Monografias: Livro - Teses - Dissertações

• Multimeios: Fitas de vídeo

Materiais que não circulam

• Dicionário - Enciclopédias - Almanaques - Bibliografias - Similares

• Periódicos e obras de referência são de uso exclusivo na Biblioteca, sendo

necessário sair para Xerox deve-se respeitar o prazo de 01 hora, excedendo este,

será cobrado multa de R$ 1,00 por hora de atraso.

Limites de Empréstimo

• Professores: 6 livros - Prazo: 15 dias

• Aluno de Pós-Graduação: 6 livros - Prazo: 15 dias

• Aluno de Graduação - Quantidade: 5 - Prazo: 7 dias

• Funcionário - Quantidade: 5 - Prazo: 7 dias

• OBS: Fitas de Vídeo para todos os usuários a quantidade: 2 e o prazo de 2

(dois) dias

Consulta Interna

Empréstimo por 02 horas para Xerox (a partir desse prazo, passa a ser cobrada multa, em

dobro, por hora de atraso).

Renovações e Reservas

A renovação e reserva do material emprestado poderá ser feita nos computadores de busca

e/ou no balcão de empréstimos da Biblioteca e também dentro ou fora da Instituição pela

Internet, acessando nosso site http://www.dibib.ufsj.edu.br, através do Sistema PHL -

Personal Home Library - Biblioteca 24 horas aberta, que permite de forma eficiente ao

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usuário renovar seus empréstimos desde que o material não possua reservas. Além de

poder checar as novas aquisições e fazer sugestões de compra de livro.

Devolução

As obras deverão ser devolvidas na Biblioteca em que foram retiradas (Campus Dom Bosco,

Campus Santo Antônio ou CTAN). No caso de atraso na devolução do material, será

cobrada multa diária de R$0,50 (cinquenta centavos) por material. A multa estipulada incide

sobre dias corridos e números de obra em atraso.

O usuário com situação irregular na Biblioteca terá acesso limitado aos serviços, não

podendo efetuar novos empréstimos, renovações, reservas, etc., e não terá acesso a

documentos expedidos pela Divisão de Acompanhamento e Controle Acadêmico - DICON,

tais como: Histórico Escolar, Certificado de Conclusão de Curso, Transferência etc.

Computadores de Busca

Os computadores de busca (pesquisa ao acervo da Biblioteca: Livros, Vídeos e Artigos de

Periódicos) deverão ser utilizados somente para esta finalidade, caso contrário o usuário

será suspenso por 15 dias, ou seja, não poderá retirar material para empréstimo neste

período.

Computadores da Internet

• Não será permitido o acesso a sites pornográficos e bate papo.

• Não será permitido o uso de software como o ICQ, MSN, etc.

• O funcionário da Biblioteca fará vistoria nos sites visitados após o término do prazo.

• O usuário terá o tempo máximo de 1 hora por dia para suas pesquisas.

• Caso não haja solicitação por outros usuários, ao fim deste prazo, poderá fazer nova

requisição.

• Será permitida a presença somente de 2 usuários por computador.

• O usuário poderá gravar suas pesquisas em disquete uma vez que a Biblioteca não

dispõe de impressora nesta sala.

• Os computadores da sala da Internet serão destinado somente a pesquisa, não

sendo permitido o uso de outros programas.

• O usuário assinará junto ao Setor de Atendimento um formulário que servirá como

Termo de Responsabilidade no uso do computador a ele destinado.

• Ao fim do uso computador o usuário chamará o funcionário para desligar o

computador a ele destinado.

• Terão preferência ao uso dos computadores da sala da internet os usuários da

comunidade acadêmica da Universidade Federal de São João del-Rei, mesmo que

outro usuário tenha agendado o uso.

• O uso dos computadores será agendado com um funcionário da Biblioteca, em

formulário próprio, mediante a apresentação da carteira da Biblioteca, os demais

usuários apresentarão documento de identidade.

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• Não é permitido o uso destes computadores por menores, exceto acompanhados de

um responsável.

• O usuário que não atender a estas normas será suspenso por tempo indeterminado.

• A Sala da internet no horário de expediente da biblioteca.

• Qualquer dúvida quanto ao uso dos computadores, favor procurar um dos

funcionários da biblioteca.

Reposições de Materiais

Em caso de perda, extravio ou de qualquer dano físico, constatado no material, o usuário

deverá realizar a reposição do material , substituindo-o por:

• Outro exemplar da mesma obra (autor, título, data e edição igual ou superior).

• Obra similar (em caso de obra esgotada).

• Obra definida conforme política da biblioteca.

Escaninhos

Os escaninhos poderão ser utilizados pelos usuários somente durante o período de

permanência destes na biblioteca. O pernoite do material no escaninho acarretará em multa

de R$1,00 (um real) por dia. No caso de perda de chaves o usuário é responsável pela

abertura do escaninho e reposição da chave.

Observações Gerais

• Não é permitida a entrada com bolsas, sacolas, pastas e celulares, estes

deverão ser deixados nos escaninhos ao lado da recepção da biblioteca.

• Todas as obras e periódicos consultados deverão ser deixados sobre as

mesas.

• É vedado qualquer tipo de prática comercial ou publicitária nas dependências

da Biblioteca.

• É proibido entrar com animais na biblioteca.

• É proibido beber, fumar ou comer no recinto da biblioteca.

13) Sistema de avaliação do PPC – O curso deve ser avaliado periodicamente quanto à atualização das ementas, das

unidades curriculares e da bibliografia. O sistema de autoavaliação do curso devera seguir

os itens do Sistema Nacional de Avaliação de Educação Superior – SINAES - pertinentes

aos cursos de graduação, adotando, sempre que possível, os instrumentos desenvolvidos

pela Comissão Própria de Avaliação da UFSJ e demais instrumentos propostos pela Pró-

Reitoria de Ensino e Graduação.

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Seguindo as recomendações dos SINAES e em consonância com o Planejamento

Estratégico do Departamento de Ciências Econômicas (DCECO)16 , este projeto prevê a

formação do Núcleo Docente Estruturante (NDE). Este núcleo é responsável por

acompanhar “o processo de concepção, consolidação e contínua realização do PPC do

Curso”. (SINAES, 2010, p.16). O mesmo atuará junto à Comissão Própria de Avaliação

(CPA) da instituição, para o processo autoavaliativo dos SINAES.

14) Estratégias e sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem

As atividades de ensino/aprendizagem deverão ter enfoque no aluno, isto é, o aluno

deve ser o principal agente neste processo. Nesse sentido, o ideal seria mesclar aulas

expositivas e trabalhos extra-classe em grupo e individual. A didática deve privilegiar um

aprendizado crítico e criativo na resolução de problemas nas diversas áreas das Ciências

Econômicas e não a simples acumulação de conteúdos. As aulas devem ser ilustradas,

sempre que possível, com exemplos práticos e estudos de casos para aplicar as diversas

teorias aprendidas em sala de aula com informações do dia-a-dia do economista e da

realidade econômica.

As aulas serão ministradas utilizando-se quadro, recursos visuais como retroprojetor,

datashow e TV Coder, equipamentos disponíveis na Instituição. As Atividades de

Laboratório serão, sempre que possível conduzida nos Laboratórios do curso de Ciências

Econômicas ou do Setor de Tecnologia Educacional e Informacional - SETEC.

O aluno deverá receber do professor responsável de cada unidade curricular uma

nota de 0 a 10,0. O aluno será aprovado se obtiver uma nota superior ou igual a 6,0, e

reprovado caso contrário (válido também para aprovação do Trabalho de Conclusão de

Curso: Monografia II - considerado obrigatório, dentro dos prazos estabelecidos). O aluno

será considerado infreqüente se possuir um número de faltas superior a 25% da carga

horária total da unidade curricular em que se inscrever. Caso seja reprovado por nota, ele

terá direito ao Regime Especial de Recuperação (RER), conforme Resolução nº12 de 27 de

agosto de 2008.

Cabe ao professor distribuir os pontos em atividades que possam captar o

conhecimento adquirido pelo aluno, tendo como principal determinante verificar se o aluno

está atingindo os objetivos estabelecidos em cada unidade curricular.

O processo de avaliação deverá constar do Plano de Ensino da unidade curricular e,

juntamente com as demais informações, será entregue pelo professor ao Colegiado. Após

análise e aprovação estará disponível ao aluno no início de cada semestre.

16 Projeto aprovado pela Plenária Departamental de 15 de dezembro de 2010.

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BIBLIOGRAFIA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CES nº 95/2007 que altera o Parecer CNE /CES nº 380/2005 e a Resolução CNE/CES nº 7/2006, relativos às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Ciências Econômicas. Brasília: DOU, 29 de março de 2007.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CES nº 2 que dispõe sobre carga horár ia mínima e procedimentos relativos à integralização e duraçã o dos cursos de graduação, bacharelado, na modalidade presencial. Brasília: DOU, 18 de junho de 2007.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Resolução CNE/CES nº 4 que Instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências Econômi cas, bacharelado, e dá outras providências. Brasília: DOU, 13 de julho de 2007.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Resolução do Conselho Federal de Educação (CFE) n º 11 que fixa os mínimos de conteúdo e duração a serem observados nos cursos de Ciências Econômicas. Brasília: CFE, 26 de junho de 1984.

UFJF/FEA. Proposta preliminar do Projeto Político Pedagógico da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Juiz de Fora: Coordenação do curso de Ciências Econômicas. 2007, mimeo.

UFMG/FACE. Projeto Pedagógico do curso de Ciências Econômicas. Belo Horizonte: Coordenação do curso de Ciências Econômicas. Disponível on line: http://www.face.ufmg.br/area/sub_are_eco_eme.php. Último acesso: 24/09/2007.

UFSJ. Estatuto e Regimento Geral da UFSJ. São João del-Rei: CONSU, 2005.

UFSJ/COECO. Proposta de Reforma Curricular e Fluxograma (1994) do curso de Ciências Econômicas. São João del-Rei: Colegiado de Curso de Ciências Econômicas, 22 de julho de 1993.

UFSJ/CONAC. Resolução nº 001 que determina a obrigatoriedade do Projeto Pedagógico por curso (PPC), fixa elaboração do PPC e dá outras pro vidências. São João del-Rei: CONAC, 15 de janeiro de 2003.

UFSJ/CONEP. Resolução nº 010 que regulamenta a inscrição periód ica dos alunos dos Cursos de Graduação da UFSJ. São João del-Rei: CONEP, 27 de maio de 2009.

UFSJ/CONEP. Resolução nº 013 que Regulamenta a inscrição periód ica dos alunos dos Cursos de Graduação da UFSJ. São João del-Rei: CONEP, 16 de novembro de 2005.

UFSJ/CONEP. Resolução nº 023 que altera a Resolução nº 001/CONA C, de 15/01/2003 que determina a obrigatoriedade do Projeto Pedagógico p or curso (PPC), fixa elaboração do PPC e dá outras providências. São João del-Rei: CONEP, 11 de dezembro de 2008.

UFSJ/CONEP. Resolução nº 029 que estabelece definições, princíp ios, graus acadêmicos, critérios e padrões para organização dos Projetos P edagógicos de Cursos de Graduação da UFSJ. São João del-Rei: CONEP, 15 de setembro de 2010.

UFSJ/CONEP. Resolução nº 030 que fixa normas sobre o oferecimen to de Estágio Supervisionado, Monografia, outras formas de Trabal ho de Conclusão de Curso e Atividades Complementares. São João del-Rei: CONEP, 20 de dezembro de2007.

UFSJ/DECAC. Projeto Pedagógico para o curso de bacharelado em A dministração: currículo 2007. São João del Rei: Coordenação do curso de Administração. 2007, mimeo.

UFSJ/DECAC. Projeto Pedagógico para o curso de bacharelado em A dministração (REESTRUTURAÇÃO NPPCA - 2007): currículo 2009. São João del Rei: Coordenação do curso de Administração. 2009, mimeo.

UFSJ/DECAC. Projeto Pedagógico para o curso de bacharelado em C iências Contábeis. São João del Rei: Coordenação do curso de Ciências Contábeis, dez./2006, mimeo.

UFSJ/DECIS. Projeto Pedagógico do curso de História. São João del Rei: Coordenação do curso de História, mar./2003, mimeo.

UFSJ/DEMAT. Projeto Pedagógico do curso de Matemática. São João del Rei: Coordenação do curso de Matemática, fev./2003, mimeo.

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UFSJ/DEMEC. Projeto Pedagógico do curso de Engenharia Mecânica. São João del Rei: Coordenação do curso de Engenharia Mecânica, fev./2009, mimeo.

UFSJ/DEPEL. Projeto Pedagógico do curso de Engenharia Elétrica. São João del Rei: Coordenação do curso de Engenharia Elétrica, dez./2005, mimeo.

UFSJ/DMUSI. Projeto Pedagógico do curso de Música. São João del Rei: Coordenação do curso de Música, set./2008, mimeo.

UFV/DEE. Projeto Pedagógico do curso de Ciências Econômicas. Viçosa: Coordenação do curso de Ciências Econômicas. Disponível on line: www.ufv.br. Último acesso: nov./2007.

Anexos – Documentações

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ANEXO - Condições de Oferta e de Cadastro do Curso para Acompanhamento e Controle Acadêmico

CONDIÇÕES DE OFERTA E DE CADASTRO DO CURSO PARA ACO MPANHAMENTO E CONTROLE ACADÊMICO

Nome do curso

CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Condições de Oferta do Curso

Denominação Nº de vagas oferecidas no

Edital do Processo Seletivo Vestibular

Nº de entradas por Processo Seletivo Vestibular

Semestre de entrada por Processo Seletivo Vestibular 1º semestre 2º semestre

Grau acadêmico Bacharelado 60 1 X ---

Titulação Bacharel em Ciências Econômicas

Condições de Cadastro do curso

Carga horária total de integralização

Prazos de semestres para integralização Mínimo 8

Limite de carga horária semestral permitida ao aluno

Mínimo 288 Padrão 8 Médio ------ Máximo 14 Máximo 504

Condições de validação das unidades curriculares cu rsadas fora do curso

1) Para unidades curriculares obrigatórias (Formação Básica), observar tabela de equivalência de unidades curriculares deste anexo. Caso a unidade não conste na referida tabela, serão solicitados, antes do início da unidade, a ementa e plano de ensino da mesma, para análise e apreciação do Colegiado que poderá dar parecer favorável ou não, observando: i) a carga horária (que não pode ser menor que a carga horária do curso de origem), e ii) a ementa e o conteúdo programático que devem ter, no mínimo, 70% de equivalência entre a unidade do curso de origem e as unidades cursadas em outros cursos. 2) Para unidades curriculares optativas (Formação Específica) serão solicitados, antes do início da unidade, a ementa e o conteúdo programático da mesma, para análise e apreciação do Colegiado que poderá dar parecer favorável ou não, observando: i) a carga horária (que não pode ser menor que a carga horária do curso de origem), e ii) a ementa e o conteúdo programático que devem ter, no mínimo, 70% de equivalência entre a unidade do curso de origem e as unidades cursadas em outros cursos. 3) Para unidades curriculares eletivas que sejam, preferencialmente, de áreas afins ao curso de Ciências Econômicas (por exemplo: Administração, Ciências Contábeis e História), não há condições de validação, sendo aproveitadas para integralização da carga horária total mínima conforme descrito neste PPC.

Condições de migração de currículo

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Somente para os ingressantes do primeiro período letivo do ano de 2009, a migração será automática a partir da aprovação deste PPC no CONEP. Para estes alunos a equivalência será considerada plena, independente de defasagem de carga horária. A migração do currículo de Ciências Econômicas de 1994 para o de 2010 poderá ser solicitada ao Colegiado de curso, via requerimento na DICON, que, após análise, pode deferir ou não o pedido do requerente levando em consideração: i) a tabela de equivalência (constante neste anexo) entre os currículos citados anteriormente; ii) a possibilidade de oferecimento ou não pelo Departamento de Ciências Econômicas e departamentos de áreas afins de unidades curriculares solicitadas e que ainda não tenham sido oferecidas no currículo de 2010; iii) a possibilidade de perdas de unidades curriculares já cursadas pelo aluno, que deverão ser a cursadas novamente, tendo em vista a reformulação e atualização das ementas, conteúdos e bibliografias entre os currículos em questão. Matriz de organização curricular

Carga horária (mínima)

Obrigatória Optativa Eletiva Total

Conteúdo de natureza cientifico-cultural Formação básica comum 1584 --- --- 1584

Formação Específica --- 648 360 1008

Atividades complementares 192 --- --- 192

Trabalho de conclusão de curso 288 --- --- 288

Carga horária total mínima para Integralização 3.072

Obs.: Especificar particularidades na organização c urricular com implicações no cadastro da estrutura curricular no CONTAC

Obs1: As unidades definidas como optativas e atividades complementares podem ser modificadas pelo Colegiado de Curso no que se refere à inclusão das mesmas no elenco de unidades do PPC 2009. Obs.2 : As 288 horas de trabalho de conclusão de curso, definido como obrigatório, estão subdividas em 72 horas para a unidade Monografia I e 216 para a unidade Monografia II. Ambas fazem parte do elenco de unidades obrigatórias. A unidade curricular Monografia II deverá ser oferecida semestralmente pelo DCECO, conforme Art.1º, § Único e Art. 3º da Resolução nº 030/UFSJ/CONEP, de 20/12/2007.

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Matriz de progressão curricular

a) Matriz de descrição das unidades curriculares obrigatórias

Período De Oferta Unidade Curricular Tipologia

Unidade Acadêmica Responsável Pela Unidade Curricular

Carga Horária Unidade Curricular (Marcar Se É

Prerrequisito Ou Correquisito, Se For

O Caso)

Prerrequisito Correquisito Teórica Prática

1º Introdução A Economia DCECO 72 --- 1º Matemática I DEMAT 72 ---

1º Introdução As Ciências Sociais E Aplicadas.

DECIS 72 ---

1º Contabilidade Geral DECAC 72 --- 1º História Econômica Geral DCECO 72 --- 2º Macroeconomia I DCECO 72 --- 2º Matemática II DEMAT 72 --- Matemática I X 2º Microeconomia I DCECO 72 --- 2º Contabilidade Financeira DECAC 36 --- 2º Produção De Textos DELAC 36 --- 2º Formação Econômica Do Brasil DCECO 72 --- 3º Microeconomia II DCECO 72 --- Microeconomia I X 3º Macroeconomia II DCECO 72 --- Macroeconomia I X

3º Introdução À Estatística Econômica

DCECO 72 ---

3º História Do Pensamento Econômico DCECO

72 ---

3º Técnicas De Pesquisa Em Economia DCECO 72 ---

4º Estatística Econômica DCECO 72 --- Introdução à

estatística econômica X

4º Economia Do Setor Público DCECO 72 --- 5º Economia Brasileira I DCECO 72 --- 5º Economia Monetária DCECO 72 --- 5º Econometria DCECO 72 --- Estatística Econômica X 6º Economia Brasileira II DCECO 72 --- 7º Economia Internacional DCECO 72 ---

7° Monografia I DCECO 60 12 Técnica de Pesquisa em Economia X

8º Monografia II DCECO 16 200 Monografia I X Atividade Complementar 192

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b) Matriz de descrição das unidades curriculares optativas

Período De Oferta Unidade Curricular Tipologia

Unidade Acadêmica Responsável Pela Unidade Curricular

Carga Horária Unidade Curricular (Marcar Se É

Prerrequisito Ou Correquisito, Se For

O Caso)

Prerrequisito Correquisito Teórica Prática

A partir do 4º Economia Mineira DCECO 72 A partir do 4º Economia do Trabalho DCECO 72

A partir do 4º Desenvolvimento Sócio- Econômico DCECO 72

A partir do 4º Conceitos e Medidas de Desenvolvimento Econômico

DCECO 72

A partir do 4º Desenvolvimento Sustentável DCECO 72 A partir do 4º Economia Ecológica DCECO 72 A partir do 4º Política e Legislação Ambiental DCECO 72 A partir do 4º Economia Solidária DCECO 72

A partir do 4º Economia Monetária Internacional

DCECO 72

A partir do 4º Economia Regional e Urbana DCECO 72

A partir do 4º Mercado Financeiro e de Capitais

DCECO 72

A partir do 4º Matemática Financeira DEMAT 72

A partir do 4º Elaboração e Análise de Projetos DCECO 72

A partir do 4º Microeconomia III DCECO 72 Microeconomia II X A partir do 4º Macroeconomia III DCECO 72 Macroeconomia II X A partir do 4º Organização Industrial DCECO 72 A partir do 4º Finanças Internacionais DCECO 72 A partir do 4º Economia da Tecnologia DCECO 72

A partir do 4º Política e Planejamento Econômico

DCECO 72

A partir do 4º Libras DELAC 72 A partir do 4º Agricultura Urbana e Periurbana DCECO 72 A partir do 4º Autogestão DCECO 72 A partir do 4º Integração da América do Sul DCECO 72 A partir do 4º Comércio e Relações

Internacionais DCECO 72

A partir do 4º Tópicos Especiais I DCECO 72 A partir do 4º Tópicos Especiais II DCECO 72

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