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Oficina de construção do Plano de Aplicação Plurianual do Doce Governador Valadares, 23 e 24 de novembro de 2011

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Page 1: Ppa momentos

Oficina de construção do Plano de Aplicação Plurianual do Doce

Governador Valadares, 23 e 24 de novembro de 2011

Page 2: Ppa momentos

Nivelamento conceitual e processual

Contexto atual na bacia: seleção do IBio; Contratos de Gestão; implementação do Plano.

PPA: conceitos; premissas; objetivos; metas e desafios.

Page 3: Ppa momentos

Metas dos Contratos de Gestão a serem executadas com investimentos

Contratos de Gestão com a ANA e o IGAM:

Indicador 3 – Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos:

3C. Elaborar estudos de aprimoramento dos mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Doce.

3D. Aplicar pesquisa quadrienal junto aos usuários sobre o atendimento dos objetivos da cobrança pelo uso de recursos hídricos, apresentando relatório de avaliação dos resultados.

Page 4: Ppa momentos

Metas do Pacto das Águas a serem executadas com investimentos

Pacto das Águas (março/2010):

I.1 Estabelecer um modelo de Comitê de Integração, considerando a participação de membros dos comitês afluentes dos diversos segmentos.

IV.1 Realizar Encontro Anual de Integração da bacia.

Page 5: Ppa momentos

Programas priorizados do PIRH / PARHs Doce

Seleção de programas:

Programas que podem ser apoiados com a elaboração de estudos, projetos e ações.

Selecionar programas de todos os grandes temas / questão referencial.

Contemplar programas de hierarquia 1, 2 e 3 (relevância e urgência).

Contemplar principais problemas da bacia.

Page 6: Ppa momentos

Grandes temas do PIRH Doce

I. Qualidade da água / enquadramento.

II. Quantidade de água / balanço hídrico.

III. Susceptibilidade a enchentes.

IV. Universalização do saneamento.

V. Incremento de áreas legalmente protegidas.

VI. Implementação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos.

VII. Implementação das ações do PIRH Doce.

Questões referenciais do Plano:

Page 7: Ppa momentos

Metas do PIRH Doce

I. Qualidade da água/enquadramento: Melhoria gradativa da qualidade da água nos trechos mais críticos; Atendimento ao Enquadramento;

II. Quantidade de água/balanço hídricos: Atingir um cenário onde não ocorram déficits hídricos, com atendimento aos usos consuntivos; Eliminar e gerenciar as situações de conflito de uso, durante todo o ano, predominando os usos mais nobres

III. Susceptibilidade a enchentes: Redução de danos quando da ocorrência de enchentes

IV. Universalização do saneamento: Melhoria dos indicadores de saneamento (tratamento de esgotos, resíduos sólidos e drenagem urbana);

V. Incremento de áreas legalmente protegidas: Aumentar as áreas sob proteção formal (unidades de Conservação e áreas de Preservação Permanente), com pelo menos uma unidade de conservação de proteção integral em cada bacia afluente; Instituir uma ação consistente de recomposição de APP na área da bacia

VI. Implementação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos: Implementação de todos os Instrumentos de Gestão dos Recursos Hídricos (plano de bacia, enquadramento, outorga, cobrança, sistema de informações)

VII. Implementação das ações do PIRH Doce: Estabelecer uma estrutura organizacional (material, recursos humanos e de procedimentos) que dê suporte ao gerenciamento das ações do PIRH Doce

Segundo relevância e urgência:

Page 8: Ppa momentos

Grandes temas do PIRH Doce

I. Qualidade da água / enquadramento

P11. Programa de Saneamento da Bacia: elaboração de projetos para sistemas de coleta e tratamento de esgotos domésticos dos núcleos populacionais da bacia.

P13. Programa de Apoio ao Controle de Efluentes em Pequenas e Micro Empresas: elaboração de estudos e projetos para apoio ao tratamento desses efluentes, por tipologia.

II. Quantidade de água / balanço hídrico

P24. Programa Produtor de Água: identificação, avaliação e divulgação de ações de recuperação de solos, manutenção de cobertura vegetal permanente, implantação de pequenas obras de retenção de água e uso de técnicas de conservação do solo e da água.

Proposta:

Page 9: Ppa momentos

Grandes temas do PIRH Doce

III. Susceptibilidade a enchentesP31. Programa de Convivência com as Cheias: contempla o levantamento de dados

físicos; a modelagem hidrológica; e a concepção de um conjunto de intervenções estruturais (barragens de controle de cheias, diques, canais de desvio, retificações, etc.) e não estruturais (sistema de alerta contra enchentes, articulação entre os comitês de bacia e a Defesa Civil, diretrizes para planos diretores municipais e PMSB, planos de drenagem, etc.) na bacia.

IV. Universalização do saneamentoP41. Programa de Universalização do Saneamento: contempla o apoio à elaboração de

Planos Municipais de Saneamento; a elaboração de projetos para ampliação de sistemas de abastecimento de água; a elaboração de projetos para sistemas de destinação final adequada de resíduos sólidos (aterros/unidades de triagem e compostagem); e a elaboração de estudos de alternativas de drenagem urbana para cidades com mais de 5 mil habitantes.

Proposta:

Page 10: Ppa momentos

Grandes temas do PIRH Doce

V. Incremento de áreas legalmente protegidasP52. Programa de Recomposição de APPs e Nascentes: levantamento de áreas críticas

e prioritárias para recomposição ou adensamento de matas ciliares, além de caracterização e recuperação de nascentes de sub-bacia piloto.

VI. Implementação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos

P61. Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos: contempla o fortalecimento dos comitês da bacia segundo o modelo de arranjo institucional elaborado para a bacia; o desenvolvimento de um sistema de informações, com interface web, relevantes para a gestão de recursos hídricos na bacia (SIG-Gestão); e a elaboração de estudos complementares com proposta de enquadramento dos corpos d’água para uma sub-bacia selecionada.

Proposta:

Page 11: Ppa momentos

Grandes temas do PIRH Doce

VII. Implementação das ações do PIRH Doce

P71. Programa de Comunicação Social: efetivação de um Plano de Comunicação Social para dar visibilidade às ações e conteúdos do PIRH de forma a facilitar a comunicação entre os diversos atores do Sistema de Gestão de Recursos Hídricos com a sociedade e criar um ambiente favorável ao atendimento das metas propostas.

P72. Programa de Educação Ambiental: efetivação de um programa com produção de informações, estratégias e materiais diversos, coordenados com ações e projetos de educação ambiental em execução e voltados à preservação dos recursos hídricos da bacia.

P73. Programa de Treinamento e Capacitação: efetivação de um programa para o nivelamento de informações e a capacitação para gestão dos recursos hídricos tendo como público alvo o conjunto de profissionais e técnicos relacionados com a gestão, acompanhamento e monitoramento da implementação do PIRH/PARHs Doce.

Proposta:

Page 12: Ppa momentos

Distribuição dos recursos da União por programas

METAS, PROGRAMAS E AÇÕES PRIORIZADOSESPACIA-LIZAÇÃO

2012 (mil R$)

2013 (mil R$)

2014 (mil R$)

2015 (mil R$)

TOTAL (mil R$)

Estudo de aprimoramento dos mecanismos de cobrança com base nos itens discriminados no indicador 3C do Contrato de Gestão Toda a bacia 200 300 -- -- 500

Pesquisa quadrienal junto aos usuários sobre o atendimento dos objetivos da cobrança na bacia do rio Doce conforme indicador 3D do Contrato de Gestão Toda a bacia -- -- -- 200 200

Programa de Saneamento da Bacia (P11):Elaborar projetos para sistemas de coleta e tratamento de esgotos domésticos (SES).

Bacia afluente 3.500 1.500 2.700 6.500 14.200

Programa de Apoio ao Controle de Efluentes em Pequenas e Micro Empresas (P13):Mapear principais atividades de comércio e serviços, caracterizando os efluentes gerados.Avaliar as dificuldades e a viabilidade do tratamento dos esgotos e elaborar estudos e projetos para apoio ao tratamento desses efluentes, por tipologia.

Toda a bacia 500 500 500 500 2.000

Programa Produtor de Água (P24):Definir uma área crítica por bacia afluente, a partir do mapeamento das áreas com uso atual inadequado e visita de campo para confirmação das condições previstas.Estabelecer as parcerias necessárias.Implantar pequenas obras de retenção de água e uso de técnicas de conservação do solo e da água e difundir as tecnologias implantadas.

Bacia afluente -- 2.000 2.000 5.000 9.000

Programa de Convivência com as Cheias (P31):Aquisição de imagem satélite para levantamento do modelo digital de elevação e caracterização do uso e ocupação do solo.

Toda a bacia

1.250 8.700

Contratação de levantamento topográfico a laser e serviço de topografia aérea das calhas dos principais rios da bacia. 2.500 Levantamento topobatimétrico de seções transversais nas calhas dos principais rios da bacia. 1.200 Desenvolvimento de modelo hidrológico / Estudo de ruptura das principais barragens / Mapeamento das áreas inundáveis /

Desenvolvimento de modelo de previsão de escorregamentos / Desenvolvimento de interface de calibração, de entrada de dados e de análise dos resultados.

2.500

Concepção de um conjunto de intervenções estruturais e não estruturais de controle de cheias. 1.250Programa de Universalização do Saneamento (P41):Apoio na elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB).

Bacia afluente

2.050 1.000 1.000 1.000 17.050

Elaboração de projetos para ampliação de sistemas de abastecimento de água (SAA). 2.000 500 1.000 1.000 Elaboração de projetos de destinação final de resíduos sólidos (aterros sanitários/unidades de triagem e compostagem). 2.000 500 2.000 2.000 Desenvolvimento de 3 projetos piloto em municípios com mais de 5 mil habitantes com práticas de drenagem urbana sustentáveis

(2 em MG e um no ES). -- -- 500 500

Page 13: Ppa momentos

Distribuição dos recursos da União por programas

Page 14: Ppa momentos

Critérios para distribuição dos recursos da União nas 9 bacias afluentes

Programa de Saneamento da Bacia (P11) e Programa de Universalização do Saneamento (P41): proporcional à população total dos municípios com sede em cada uma das 6 Unidades de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (UPGRH) em Minas Gerais e em cada uma das 3 Unidades de Análise (UA) no Espírito Santo.

Programa Produtor de Água (P24) e Programa de Recomposição de APPs e Nascentes (P52): proporcional à superfície dos municípios com sede em cada uma das 6 Unidades de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (UPGRH) em Minas Gerais e em cada uma das 3 Unidades de Análise (UA) no Espírito Santo.

Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos no Componente Fortalecimento dos Comitês (P61.2): dividido igualmente entre os 10 comitês da bacia..

Page 15: Ppa momentos

Critérios para distribuição dos recursos da União nas 9 bacias afluentes

Unidade da baciaNº de sedes municipais

População total(IBGE 2007)

% Pop total

Área dos municípios na unidade da bacia (Km2)

% Área na bacia

DO1 PIRANGA 62 693.766 21,6 15.474 21,4

DO2 PIRACICABA 17 739.451 23,0 5.099 7,1

DO3 SANTO ANTÔNIO 23 190.414 5,9 8.722 12,1

DO4 SUAÇUÍ 41 589.714 18,3 18.272 25,3

DO5 CARATINGA 25 294.016 9,1 6.372 8,8

DO6 MANHUAÇU 23 305.888 9,5 8.082 11,2

SÃO JOSÉ 12 278.079 8,6 4.936 6,8

SANTA MARIA DO DOCE 4 44.756 1,4 2.592 3,6

GUANDU 4 81.094 2,5 2.668 3,7

TOTAL 211 3.217.178 100,0 72.218 100,0

Page 16: Ppa momentos

Distribuição dos recursos da União nas 9 bacias afluentes

PROGRAMAS E AÇÕES PRIORIZADOS2012

(mil R$)2013

(mil R$)2014

(mil R$)2015

(mil R$)TOTAL (mil R$)

UPGRH DO1 Rio Piranga

Programa de Saneamento da Bacia (P11) 755 323 582 1.402 3.062 Programa Produtor de Água (P24) -- 429 429 1.071 1.928 Programa de Universalização do Saneamento (P41) 1.305 431 970 970 3.677 Programa de Recomposição de APPs e Nascentes (P52) -- 161 161 321 643 Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (P61) no componente Fortalecimento dos Comitês (P61.2) 100 100 100 100 400

SUB TOTAL 2.160 1.444 2.242 3.864 9.710 UPGRH DO2 Rio Piracicaba

Programa de Saneamento da Bacia (P11) 804 345 621 1.494 3.264 Programa Produtor de Água (P24) -- 141 141 353 635 Programa de Universalização do Saneamento (P41) 1.391 460 1.034 1.034 3.919 Programa de Recomposição de APPs e Nascentes (P52) -- 53 53 106 212 Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (P61) no componente Fortalecimento dos Comitês (P61.2) 100 100 100 100 400

SUB TOTAL 2.295 1.099 1.949 3.087 8.430 UPGRH DO3 Rio Santo Antônio

Programa de Saneamento da Bacia (P11) 207 89 160 385 840 Programa Produtor de Água (P24) -- 242 242 604 1.087 Programa de Universalização do Saneamento (P41) 358 118 266 266 1.009 Programa de Recomposição de APPs e Nascentes (P52) -- 91 91 181 362 Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (P61) no componente Fortalecimento dos Comitês (P61.2) 100 100 100 100 400

SUB TOTAL 665 640 859 1.536 3.698

Page 17: Ppa momentos

Distribuição dos recursos da União nas 9 bacias afluentes

PROGRAMAS E AÇÕES PRIORIZADOS2012

(mil R$)2013

(mil R$)2014

(mil R$)2015

(mil R$)TOTAL (mil R$)

UPGRH DO4 Rio Suaçuí

Programa de Saneamento da Bacia (P11) 642 275 495 1.191 2.603

Programa Produtor de Água (P24) -- 506 506 1.265 2.277

Programa de Universalização do Saneamento (P41) 1.109 367 825 825 3.125

Programa de Recomposição de APPs e Nascentes (P52) -- 190 190 380 759

Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (P61) no componente Fortalecimento dos Comitês (P61.2) 100 100 100 100 400

SUB TOTAL 1.851 1.438 2.116 3.761 9.164

UPGRH DO5 Rio Caratinga

Programa de Saneamento da Bacia (P11) 320 137 247 594 1.298

Programa Produtor de Água (P24) -- 176 176 441 794

Programa de Universalização do Saneamento (P41) 553 183 411 411 1.558

Programa de Recomposição de APPs e Nascentes (P52) -- 66 66 132 265 Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (P61) no componente Fortalecimento dos Comitês (P61.2) 100 100 100 100 400

SUB TOTAL 973 662 1.000 1.678 4.315

UPGRH DO6 Rio Manhuaçu

Programa de Saneamento da Bacia (P11) 333 143 257 618 1.350

Programa Produtor de Água (P24) -- 224 224 560 1.007

Programa de Universalização do Saneamento (P41) 575 190 428 428 1.621

Programa de Recomposição de APPs e Nascentes (P52) -- 84 84 168 336 Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (P61) no componente Fortalecimento dos Comitês (P61.2) 100 100 100 100 400

SUB TOTAL 1.008 741 1.093 1.874 4.714

Page 18: Ppa momentos

Distribuição dos recursos da União nas 9 bacias afluentes

PROGRAMAS E AÇÕES PRIORIZADOS2012

(mil R$)2013

(mil R$)2014

(mil R$)2015

(mil R$)TOTAL (mil R$)

UA Rio São José

Programa de Saneamento da Bacia (P11) 88 38 68 164 358

Programa Produtor de Água (P24) -- 74 74 185 332

Programa de Universalização do Saneamento (P41) 152 50 113 113 430

Programa de Recomposição de APPs e Nascentes (P52) -- 28 28 55 111 Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (P61) no componente Fortalecimento dos Comitês (P61.2) 100 100 100 100 400

SUB TOTAL 340 290 383 617 1.631

UA Rio Santa Maria do Doce

Programa de Saneamento da Bacia (P11) 49 21 38 90 198

Programa Produtor de Água (P24) -- 72 72 179 323

Programa de Universalização do Saneamento (P41) 84 28 63 63 237

Programa de Recomposição de APPs e Nascentes (P52) -- 27 27 54 108 Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (P61) no componente Fortalecimento dos Comitês (P61.2) 100 100 100 100 400

SUB TOTAL 233 248 300 486 1.266

UA Rio Guandu

Programa de Saneamento da Bacia (P11) 303 130 233 562 1.227

Programa Produtor de Água (P24) -- 137 137 342 615

Programa de Universalização do Saneamento (P41) 523 173 389 389 1.474

Programa de Recomposição de APPs e Nascentes (P52) -- 51 51 103 205 Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (P61) no componente Fortalecimento dos Comitês (P61.2) 100 100 100 100 400

SUB TOTAL 926 591 910 1.496 3.921

Page 19: Ppa momentos

Critérios para hierarquização de propostas

PROGRAMAS E AÇÕES PRIORIZADOS CRITÉRIOS DE HIERARQUIZAÇÃO DAS PROPOSTAS

Programa de Saneamento da Bacia (P11):Elaborar projetos para sistemas de coleta e tratamento de esgotos domésticos (SES).

Municípios que contemplem o maior número dos seguintes critérios:–Municípios com IDH-M inferior a 0,650;–Municípios com índice de cobertura de coleta de esgotos inferior à média dos estados de MG e ES;–Municípios com índice de tratamento dos esgotos coletados inferior à média dos estados de MG e ES;–Municípios que lançam esgotos a montante de captação (Atlas ANA 2010);–Municípios com DBO remanescente superior a 5 ton./dia [Ouro Preto e Viçosa (DO1); Ipatinga, Coronel Fabriciano e Itabira (DO2); Santana do Paraíso (DO3); Governador Valadares (DO4); Caratinga (DO5); Manhuaçu (DO6); Linhares (São José); Itaguaçu (Santa Maria do Doce) e Baixo Guandu (Guandu)]–Municípios não contemplados com investimentos.

Programa Produtor de Água (P24):Definir uma área crítica por bacia afluente, a partir do mapeamento das áreas com uso atual inadequado e visita de campo para confirmação das condições previstas.Estabelecer as parcerias necessárias.Implantar pequenas obras de retenção de água e uso de técnicas de conservação do solo e da água e difundir as tecnologias implantadas.

– Condições críticas de degradação (elevados processos erosivos, redução da cobertura vegetal e alto deflúvio superficial instantâneo) das áreas identificadas a partir do mapeamento das áreas com uso atual inadequado e da definição das classes de capacidade de uso das terras, da cobertura vegetal atual e da condição das áreas de preservação permanente (topo de morro, declividade e faixa ciliar).

– Visita a campo para confirmação das condições previstas e análise da possibilidade de intervenção.– Efetivação das parcerias institucionais necessárias ao desenvolvimento do programa.

Programa de Universalização do Saneamento (P41):Apoio na elaboração de 100 Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB). Elaboração de projetos para ampliação de sistemas de abastecimento de água (SAA). Elaboração de projetos de destinação final de resíduos sólidos (aterros sanitários/unidades de triagem e compostagem). Desenvolvimento de 3 projetos piloto em municípios com mais de 5 mil habitantes com práticas de drenagem urbana sustentáveis (2 em MG e um no ES).

Municípios que contemplem o maior número dos seguintes critérios:–Municípios com IDH-M inferior a 0,650;–Municípios com índice de cobertura de abastecimento de água inferior à média dos estados de MG e ES;–Municípios que necessitam de ampliação do SAA (Atlas ANA 2010);–Municípios que necessitam de novo manancial até 2015 (Atlas ANA 2010);–Municípios com presença de lixão;–Municípios com ocorrência de inundações ou enchentes nos últimos 5 anos (PNSB 2008);–Municípios não contemplados com investimentos.

Page 20: Ppa momentos

Critérios para hierarquização de propostas

PROGRAMAS E AÇÕES PRIORIZADOS CRITÉRIOS DE HIERARQUIZAÇÃO DAS PROPOSTAS

Programa de Recomposição de APPs e Nascentes (P52):Mapear e definir trechos críticos e sub-bacias piloto com baixa cobertura de mata ciliar para a recuperação de APPs e nascentes.Visitas a campo para avaliação das condições e da proposta de recuperação.Monitoramento e avaliação dos resultados obtidos por um período mínimo de 5 anos.

– Áreas onde há intensa erosão do solo.– Regiões com ocorrência de eventos críticos de seca com desabastecimento humano e animal nas

áreas rurais e redução da vazão de base em toda a bacia.– Visita a campo para avaliação das condições e análise da proposta de recuperação.– Efetivação das parcerias institucionais necessárias ao desenvolvimento do programa.

Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos (P61):Promover fortalecimento dos comitês afluentes segundo o modelo de arranjo institucional elaborado para a bacia (P61.2): (Comitê de Integração / Planejamento anual das atividades dos comitês / Encontro anual da bacia).

– Agenda anual de atividades aprovada pelos comitês.

Page 21: Ppa momentos

PAP harmonizado na bacia

23 e 24 Nov 2011: Oficina de construção do PAP Doce.

24 Nov 2011: reunião CTI

Fev 2012: reuniões comitês afluentes MG e ES

28 Fev 2012: CTI

29 Mar 2012: CBH-Doce

Mar 2012: aprovação comitês afluentes MG e ES

Cronograma:

Page 22: Ppa momentos

Minuta de Deliberação Conjunta PAP DoceOs Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Doce, Piranga, Piracicaba, Santo Antônio, Suaçuí, Caratinga, Manhuaçu, São José, Santa Maria do Doce e Guandu, no uso de suas atribuições, e

Considerando a indicação do Instituto BioAtlântica – IBio, como entidade delegatária ou equiparada para exercer funções de Agência de Água na bacia hidrográfica do rio Doce,

Considerando os indicadores estabelecidos no Programa de Trabalho dos Contratos de Gestão,

Considerando o Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Doce – PIRH e Planos de Ações de Recursos Hídricos das Bacias Afluentes – PARHs, aprovados em 2010, com horizonte de planejamento até 2030,

Considerando o Pacto para Gestão Integrada das Águas na Bacia Hidrográfica do Rio Doce – Pacto das Águas, celebrado em março de 2010 e com vigência até março de 2015,

Considerando a arrecadação oriunda da cobrança pelo uso de recursos hídricos,

Considerando as discussões ocorridas na “Oficina de Construção do Plano de Aplicação Plurianual da bacia hidrográfica do rio Doce” em 23 e 24 de novembro de 2011, em Governador Valadares/MG,

Considerando as manifestações favoráveis dos comitês afluentes e da Câmara Técnica de Integração – CTI.

 

DELIBERA: Art. 1º Fica instituído o Plano de Aplicação Plurianual da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, para o período de 2012 a 2015.

Page 23: Ppa momentos

Minuta de Deliberação Conjunta PAP DoceCAPÍTULO IIIDa Alocação dos Recursos da União por Metas, Programas e Ações Priorizados Art. 9º As metas do Contrato de Gestão com a ANA e do Pacto das Águas, bem como os programas e ações do PIRH/PARHs Doce priorizados para execução no período de 2012 a 2015 com a parcela oriunda da cobrança pelo uso da água arrecadada pela União, adotarão o seguinte montante na alocação dos recursos:

§ 1º. Os montantes de 2012 a 2015 correspondem às estimativas dos valores a serem arrecadados com a cobrança em rios de domínio da União na bacia hidrográfica do rio Doce, excluindo-se a parcela de 7,5% destinada às despesas de manutenção e custeio do IBio, uma vez cumpridas as metas estabelecidas no Contrato de Gestão.

§ 2º. Os recursos alocados para cumprimento dos indicadores 3C e 3D incluem os Contratos de Gestão com a ANA e com o IGAM.

§ 3º. Os saldos orçamentários anuais não aplicados serão realocados para o exercício seguinte, sendo que 3% desse valor irão compor o Fundo de Contingências para apoio em situações de eventuais episódios hidrológicos críticos na bacia.

Page 24: Ppa momentos

Minuta de Deliberação Conjunta PAP DoceCAPÍTULO VIIDa Hierarquização dos Estudos, Projetos e Ações Art. 15 Os estudos, projetos e ações decorrentes da implementação dos programas P11 e P41 do PIRH/PARHs Doce deverão ser contratados por meio de edital de chamamento público. Art. 16 O IBio é responsável pela pré-seleção das propostas apresentadas durante o chamamento público e a lista de hierarquização deverá ser submetida à homologação de Comissão Gestora, previamente à sua contratação.§ Único. A Comissão Gestora, constituída por 3 (três) servidores do IBio, é a responsável pela análise dos projetos e ações hierarquizados para fins de contratação. Art. 17 Para a hierarquização dos estudos, projetos e ações priorizados do PIRH/PARHs Doce, com espacialização por bacia afluente, deverão ser atendidos os seguintes critérios:.

Page 25: Ppa momentos

Minuta de Deliberação Conjunta PAP Doce

CAPÍTULO VIIIDas Disposições Finais Art. 18 Para fins de avaliar a eficiência e eficácia da execução do Plano de Aplicação Plurianual serão elaborados relatórios anuais de acompanhamento, conforme estabelecido nos Contratos de Gestão. Art. 19 Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua aprovação pelas reuniões plenárias dos comitês das bacias hidrográficas dos rios Doce, Piranga, Piracicaba, Santo Antônio, Suaçuí, Caratinga, Manhuaçu, São José, Santa Maria do Doce e Guandu, devendo ser encaminhada ao IBio para as providências cabíveis.

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