pp sessao 4 isabel trabucho
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Agrupamento de Escolas
João de Deus - Estoril
Auto-avaliação da
Biblioteca EscolarSua função e importância:
Reconhecer a contribuição essencial da BE para osucesso educativo, o ensino e aprendizagem dosalunos;
Conhecer o impacto que as actividades realizadaspela e com a Biblioteca Escolar vão tendo no processode ensino e na aprendizagem, bem como o grau deeficiência dos serviços prestados e de satisfação dosutilizadores da BE;
Determinar até que ponto a missão e os objectivosestabelecidos para a BE estão, ou não, a seralcançados;
Identificar práticas que têm sucesso e que deverãocontinuar;
Identificar pontos fracos que importa melhorar;
Incorporar a auto-avaliação da BE no processo deavaliação da própria escola, articulando-a com osobjectivos do projecto educativo de escola.
Processo de auto-avaliação da BERecolha de evidências: sistemática, ao longo do ano lectivo, e que incida sobre os vários níveis de escolaridade
existentes na escola;
fontes variadas:
• documentos já existentes e que regulam a actividade da escola (PEE, PCT, etc.) ou da BE
(Plano de Actividades, regulamento, etc.);
• registos diversos (actas de reuniões, relatos de actividades, etc.);
• materiais produzidos pela BE ou em colaboração (planos de trabalho, planificações para
sessões na BE, documentos de apoio ao trabalho na BE, material de promoção, etc.);
• estatísticas produzidas pelo sistema da BE (requisições, etc.);
• trabalhos realizados pelos alunos (no âmbito de actividades da BE, em trabalho
colaborativo, etc.);
• instrumentos especificamente construídos para recolher informação no âmbito da
avaliação da BE (registos de observação, questionários, entrevistas, etc.).
Planeamento:
Seleccionar o domínio a ser avaliado (A, B, C ou D)
no processo de auto-avaliação. A escolha deste pode
ser feita pegando num ponto forte ou num aspecto
mais fraco;
No final dos quatro anos todos os domínios terão
de estar avaliados, estando nesse momento a BE e a
Escola na posse de dados que cobrem todas as áreas
de intervenção.
Identificar o perfil de desempenho:
Os resultados da análise efectuada serão depois confrontados com os perfis de
desempenho apresentados para cada um dos domínios, no sentido de verificar em
que nível se situará a biblioteca escolar.
Dever-se-á ter aqui em conta que a observação registada se situa num determinado
nível de desempenho se cumprir, pelo menos, 4 em 5, 5 em 6, 6 em 7, de acordo
com o número de descritores apresentados para caracterizar cada um dos níveis.
- o resultado da auto-avaliação no domínio
seleccionado é registado nos quadros que se
encontram no modelo de relatório final.
- o quadro-síntese de avaliação inclui uma coluna
onde devem ser igualmente assinaladas as acções
consideradas necessárias para a melhoria.
- é essencial que, face aos resultados da avaliação,
sejam equacionadas as estratégias e
medidas a tomar com vista ao melhoramento do
desempenho da BE.
- é um dos objectivos fundamentais da auto-
avaliação.
Registar a auto-avaliação no relatório final:
Plano de desenvolvimento:
Três questões:
Como estamos a
agir? Como é que sabemos?
O que vamos fazer agora?
Tipos de informação:
Informação contextual: é informação geral que fornece detalhes de fundo para contextualizar os
dados recolhidos. Pode incluir o tipo de escola, a zona que serve, número de refeições gratuitas,
etc. Provavelmente esta informação já está disponibilizada na escola.
Informação quantitativa: as medições quantitativas são contagens simples e directas. Podem incluir
dados sobre a acomodação e o pessoal, orçamento, níveis de ‘stock’, número de requisições,
serviços oferecidos e até o número de pedidos de informação ou aulas de literacia da informação.
São, geralmente, dados de recolha fácil, mas podem ser enganadores, porque dão igual
importância a cada grupo de dados ou processos. Estes dados são também conhecidos como
indicadores ‘duros’.
Informação qualitativa: as medições qualitativas abordam o valor dos itens referidos acima. Por
exemplo, não é suficiente contar o número de recursos (indicador ‘duro’), é também necessário
ter em conta a sua relevância, adequação, idade e condição – a sua qualidade – e o seu
enquadramento e acessibilidade. Os indicadores qualitativos abordam também o valor
acrescentado: qual o impacto da BE/CRE sobre a qualidade da aprendizagem e resultados dos
alunos.
Informação qualitativa: as medições qualitativas abordam
o valor dos itens referidos acima. Por exemplo, não é
suficiente contar o número de recursos (indicador ‘duro’),
é também necessário ter em conta a sua relevância,
adequação, idade e condição – a sua qualidade – e o seu
enquadramento e acessibilidade. Os indicadores
qualitativos abordam também o valor acrescentado: qual
o impacto da BE/CRE sobre a qualidade da aprendizagem
e resultados dos alunos.
Categorias de evidências:
Informação que já existe.
Esta pode ser informação contextual – horas semanais em que a biblioteca
está aberta, número de espaços para estudo na B/CR, número de
computadores para uso dos alunos, ou então dados que usamos como
informação do trabalho quotidiano, por exemplo, estatísticas de
requisições, marcações regulares de aulas, quantidade de tempo gasto pelo
pessoal no funcionamento da BE/CRE. Também vale muito a pena manter
uma ‘caixa de evidências’ ou portefólio da biblioteca para recolher
evidências no decurso dos processos.
Informação que pode ser facilmente descoberta a partir de informação existente.
Isto pode incluir o balanço do uso da B/CR pelos diferentes departamentos a partir das marcações de
aulas. Quantidade e tipo de uso das TIC; balanço do uso feito por grupos de anos diferentes em alturas
diferenciadas da escolaridade.
Os planos de gestão da biblioteca podem também ser uma útil fonte de informação deste tipo,
permitindo eventualmente uma análise das questões por sexo, ano de escolaridade ou do material disponível por
tipo de recurso ou idade do material.
Informação que precisa de ser especificamente coligida.
O tipo mais simples de recolha de evidências são as estatísticas.
Podem incluir níveis de recursos fornecidos (número de livros e outros itens), número de requisições, despesas,
espaços para estudo. Isto faz da estatística um atractivo ponto de partida e a recolha e uso de tais números é útil,
mas deve-se ter cuidado para não se tornarem demasiado importantes.
Análise SWOT dos resultados e ter em conta:
Pontos fortes – aquilo em que somos realmente bons, por exemplo,
com experiência, forte no domínio das TIC.
Pontos fracos – quais são as áreas mais problemáticas, por
exemplo, colecções inadequadas, um ambiente pobre.
Oportunidades – o que nós podemos construir, por exemplo, novos
cursos, estudo acompanhado.
Ameaças – o que pode parar as melhorias, por exemplo, falta de
espaço ou dinheiro.
Para projectos grandes é útil elaborar um plano de acção,
dividindo o projecto em etapas concretas, detalhando os
recursos, as pessoas e os prazos envolvidos. É também
animador impulsionar a construção de um número de TATT’s –
pequenas metas alcançáveis por etapas (‘Tiny Achievable
Tickable Targets’). Estabelecer as datas para atingir as metas
ajuda a manter a nossa mente concentrada e a converter boas
intenções em boas práticas.
Bibliografia:
How good is your school library resource centre? An introduction to performance measurement Documento PDF
Getting the Most from Your School Library Media Program Ficheiro
Incorporating library provision in School Self-Evaluation Documento PDF