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1

Mo = 10,00 e 50,00 (bimodal)

MEDIANAA Mediana é o valor da variável que ocupa a

posição central do rol (ordem crescente ou decrescentedos elementos) quando este possui uma quantidadeímpar de elementos. Quando o número de elementos dorol é par a Mediana é a média aritmética entre os doistermos centrais.

Ex.:As estaturas, em cm, de 5 atletas de uma equipe defutsal são:

OBJETO DO CONHECIMENTO: ESTATÍSTICA SOBRE AS HABILIDADES

Nestas habilidades utilizaremos técnicas para extrairinformação de dados, os quais são muitas vezesincompletos, na medida em que nos dão informaçãoútil sobre o problema em estudo, sendo assim,podemos extrair informação dos dados para obteruma melhor compreensão das situações querepresentam.

Isso pode ser feito por meio da Estatística,que vamos estudar nesta unidade, coletando,organizando, resumindo, analisando e apresentandodados. Trata de parâmetros extraídos da população,tais como média, medianas, modas, etc.

RESUMO TEÓRICO (MEDIDAS DE POSIÇÃO)

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL

As Medidas de Tendência Central (dePosição) são aquelas que procuram estabelecercomo os dados de uma amostra (ou população) sedistribuem. Para isso, é necessário estabelecermosum valor médio ou central.

MatemáticaHABILIDADE 27 – Calcular medidas detendência central ou de dispersão de umconjunto de dados expressos em umatabela de freqüência de dados agrupados(não em classes) ou em gráficos.HABILIDADE 28 – Resolver situação-problema que envolva conhecimentos deestatística e probabilidade.HABILIDADE 29 – Utilizar conhecimentosde estatística e probabilidade comorecurso para a construção deargumentação.HABILIDADE 30 – Avaliar propostas deintervenção na realidade utilizandoconhecimentos de estatística eprobabilidade.

Ex.:A tabela a seguir representa o número de atendimentosem um posto de saúde:

MODAA Moda é o valor da variável que aparece com

maior frequência dentre um grupo de valores. O termoModa usado no dia-a-dia tem relação com o utilizado emmatemática. Quando dizemos que um modelo de calçaestá na moda queremos dizer que ele aparece commaior frequência que os demais.

Quando os valores da variável aparecem com amesma frequência dizemos que não há moda,caracterizando assim, uma distribuição amodal.

Quando a distribuição de frequências apresenta:a) uma única moda dizemos que ela é unimodal.b) duas modas dizemos que ela é bimodal.

Ex.:Cédulas que circularam em um supermercado em um diada semana.

178, 165, 160, 162 e 170

ROL 160, 162, 165, 170, 178

Md = 165

MÉDIA ARITMÉTICA SIMPLES

A média aritmética simples (ou média) será calculada apartir dos valores de uma variável quantitativa. Sejam x1,x2, ..., xn os n valores de uma variável. A MédiaAritmética, indicada por x , é o quociente entre a somados n valores da variável e a quantidade n de valores.

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2

55345384752Média

5235

Média

47Média

601046

Média

232010522.205.1920.1823.1710.16

Média

604095360391160

Média

4,17Média

Questão 01 (ENEM-H28)

Um posto de saúde registrou a quantidade de vacinasaplicadas contra febre amarela nos últimos cinco meses:

1° mês: 21; 2° mês: 22; 3° mes: 25; 4° mês: 31; 5° mês: 21.

No início do primeiro mês, esse posto de saúde tinha 228vacinas contra febre amarela em estoque. A política dereposição do estoque prevê a aquisição de novasvacinas, no início do sexto mês, de tal forma que aquantidade inicial em estoque para os próximos mesesseja igual a 12 vezes a média das quantidades mensaisdessas vacinas aplicadas nos últimos cinco meses.Para atender essas condições, a quantidade de vacinascontra febre amarela que o posto de saúde deve adquirirno início do sexto mês é

MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADAA média aritmética ponderada (ou média

ponderada) será calculada a partir dos valores de umavariável quantitativa. Sejam x1, x2, ..., xn os n valoresdistintos de uma variável e F1, F2,..., Fn suas respectivasfrequências absolutas, agora chamadas de pesos. AMédia Aritmética Ponderada, indicada por x , é oquociente entre a soma dos produtos entre os n valoresda variável e suas respectivas frequências e o total devalores da variável.

Ex.:A distribuição das idades dos alunos de uma classe édada pelo gráfico seguinte.

Qual das alternativas representa melhor a média deidades dos alunos?

a) 15 anos b) 16 anos c) 17 anosd) 18 anos e) 19 anos

Esta unidade possui conteúdos relacionados que devemser pesquisados, uma breve apresentação de algumasoperações elementares da Matemática além deporcentagens são assuntos indispensáveis para quepossamos atingir uma melhor compreensão destahabilidade.

APLICAÇÕES

Ex.:A distribuição das idades dos alunos de uma classe édada pelo gráfico seguinte.

232010522.205.1920.1823.1710.16

Média

604095360391160

Média

4,17Média601046

Média

ESTUDE TAMBÉM

MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADAA média aritmética ponderada (ou média

ponderada) será calculada a partir dos valores de umavariável quantitativa. Sejam x1, x2, ..., xn os n valoresdistintos de uma variável e F1, F2,..., Fn suas respectivasfrequências absolutas, agora chamadas de pesos. AMédia Aritmética Ponderada, indicada por x , é oquociente entre a soma dos produtos entre os n valoresda variável e suas respectivas frequências e o total devalores da variável.

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Questão 02 (ENEM-H27)

Foi realizado um levantamento nos 200 hotéis de umacidade, no qual foram anotados os valores, em reais, dasdiárias para um quarto padrão de casal e a quantidadede hotéis para cada valor da diária. Os valores dasdiárias foram:

A = R$ 200,00;B = R$ 300,00;C = R$ 400,00;D = R$ 600,00.

No gráfico, as áreas representam as quantidades dehotéis pesquisados, em porcentagem, para cada valor dadiária.

a) 156.b) 180.c) 192.d) 264.e) 288.

Gabarito

01- B 02-C 03-D

O valor mediano da diária, em reais, para o quartopadrãode casal nessa cidade, éa) 300,00.b) 345,00.c) 350,00.d) 375,00.e) 400,00.

Questão 03 (ENEM-H27)

Ao iniciar suas atividades, um ascensorista registra tantoo número de pessoas que entram quanto o número depessoas que saem do elevador em cada um dos andaresdo edifício onde ele trabalha. O quadro apresenta osregistros do ascensorista durante a primeira subida dotérreo, de onde partem ele e mais três pessoas, aoquinto andar do edifício.Com base no quadro, qual é a moda do número depessoas no elevador durante a subida do térreo aoquinto andar?

a) 2b) 3c) 4d) 5e) 6

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Parte da energia que um ser vivo recebe é utilizada ouperdida na forma de calor e parte é transferida para outrosseres vivos;

A energia perdida pelos seres vivos não retorna aeles;

A energia é perdida pelo ecossistema; O fluxo de energia é unidirecional.

II. COMPONENTES BIÓTICOS:

Os seres autotróficos (fotossintetizantes equimiossintetizantes) produzem toda a matéria orgânicaexistente no planeta, grande parte da qual é consumidacomo alimento pelos seres heterotróficos. Por isso, osseres autotróficos são chamados produtores, e osheterotróficos, consumidores.

Em um campo, por exemplo, as plantas de capimsão os principais produtores. Todos os organismos que sealimentam diretamente dos produtores são chamadosconsumidores primários; os gafanhotos que se alimentamde capim, por exemplo, são consumidores primários.Organismos que se alimentam de consumidores primáriossão denominados de consumidores secundários; pássarosque comem gafanhotos, por exemplo, são consumidoressecundários. Organismos que se alimentam deconsumidores secundários são consumidores terciários;uma cobra que se alimenta de pássaros que comemgafanhotos, por exemplo, é uma consumidora terciária. Eassim por diante.

Competência de área 3 – H8 e H9

Competência de área 6 – H21, H22 e H23

Competência de área 7 – H25 e H26OBJETO DE ESTUDO : MATÉRIA EENERGIA

I. FLUXO DE MATÉRIA E ENERGIA:

Todo ecossistema, seja natural ou artificial eindependentemente do seu tamanho, tem duascaracterísticas básicas – os fluxos da matéria e energiaentre seus vários componentes.Os comportamentos da matéria e da energia noecossistema são distintos. A matéria que se encontra nomeio ambiente é incorporada ao organismo dos seresvivos, retomando mais cedo ou mais tarde ao meioambiente, e daí de volta aos seres vivos. Os seres vivossão organismos altamente organizados e para semanterem, necessitam de energia. Além disso, exerce umalto grau de atividades – movimento, crescimento,reprodução, irritabilidade – que requerem gasto constantede energia. A fonte de energia para os seres vivos é o seuALIMENTO, que por sua vez provém de outros seresvivos. Dentre estes existem os que são capazes deproduzir seu próprio alimento (autótrofos) capturando aenergia luminosa do Sol, através de um fenômenochamado fotossíntese. Os demais seres do ecossistemadependem deles, direta ou indiretamente. A única fonte deenergia para a comunidade é a luz do Sol. Ela é captadapelos vegetais verdes (clorofilados) e transformada emENERGIA POTENCIAL QUÍMICA das moléculas doalimento (glicose e outros compostos orgânicos) queconseguem fabricar. A energia contida nos alimentos, porsua vez, será em parte usada pelos próprios vegetais etambém pelos animais. Estes utilizarão parte da energia (etambém a perderão na forma de calor) recebida etransferirão o restante para outros animais. E assimsucessivamente.

Biologia

Há organismos que possuem alimentação variada, sendodenominados onívoros (do latim omnis, tudo, e vorare, comer,devorar). Esse é o caso, por exemplo, da espécie humana.Comemos vegetais, desempenhando o papel de consumidoresprimários, mas também comemos animais, desempenhando opapel de consumidores secundários ou terciários.Osconsumidores que se alimentam exclusivamente de vegetais sãochamados de herbívoros, os que se alimentam exclusivamentede animais são os carnívoros, os que se alimentam da matériaem plena decomposição são os sapróvoros e os que sealimentam de material fecal são os coprófagos.

Conclusão O fluxo de matéria no ecossistema é circular; A matéria não é ganha nem perdida pelo

ecossistema; O ecossistema é auto-suficiente em matéria. O ecossistema NÃO é auto-suficiente em energia.

Necessita de uma fonte constante de energia – a luzsolar;

A energia é transferida de um ser vivo a outro sobforma potencial químico contida nas ligaçõescovalentes das substâncias orgânicas (alimento);

Parte da energia que um ser vivo recebe é utilizada

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Suponha que, em cena anterior à apresentada, o homemtenha se alimentado de frutas e grãos que conseguiucoletar. Na hipótese de, nas próximas cenas, o tigre serbem-sucedido e, posteriormente, servir de alimento aosabutres, tigre e abutres ocuparão, respectivamente, osníveis tróficos de

a) produtor e consumidor primário.b) consumidor primário e consumidor secundário.c) consumidor secundário e consumidor terciário.d) consumidor terciário e produtor.e) consumidor secundário e consumidor primário.

Questão 02 (Competência 3 – H9 / Competência 6 –H23 /Competência de área 7 – H26) (ENEM)

A fotossíntese é importante para a vida na Terra. Noscloroplastos dos organismos fotossintetizantes, a energiasolar é convertida em energia química que, juntamentecom água e gás carbônico (CO2), é utilizada para asíntese de compostos orgânicos (carboidratos). Afotossíntese é o único processo de importância biológicacapaz de realizar essa conversão. Todos os organismos,incluindo os produtores, aproveitam a energia armazenadanos carboidratos para impulsionar os processos celulares,liberando CO2 para a atmosfera e água para a célula pormeio da respiração celular. Além disso, grande fração dosrecursos energéticos do planeta, produzidos tanto nopresente (biomassa) como em tempos remotos(combustível fóssil), é resultante da atividadefotossintética.As informações sobre obtenção e transformação dosrecursos naturais por meio dos processos vitais defotossíntese e respiração, descritas no texto, permitemconcluir que

3- Onívoros - consumidores que possuem alimentaçãomista, isto é, são tanto carnívoros quanto herbívoros. É ocaso do homem.4- Numa cadeia alimentar um indivíduo só pode ocupar umnível trófico.5- A decomposição dos cadáveres ou dejetos compreende2 processos: a fermentação (decomposição dos açúcares)e a putrefação (decomposição das proteínas).

Questão 01(Competência 3 – H8 e H9 / Competência 6– H22) (Enem)

Os personagens da figura estão representando umasituação hipotética de cadeia alimentar.

O termo cadeia alimentar refere-se à sequência em que sealimentam os seres vivos de uma comunidade. As diversascategorias de organismos de uma cadeia alimentar,caracterizada por seu tipo de alimentação (produtores,consumidores primários, consumidores secundários etc.),constituem os níveis tróficos (do grego trofos, alimento,nutrição) da cadeia.A cadeia alimentar pode ser definida como o caminhounidirecional que a matéria e a energia seguem desde osprodutores até os decompositores, passando pelosconsumidores.

Ao conjunto de várias cadeias alimentaresinterligadas de um ecossistema dá-se o nome de TEIAALIMENTAR.A teia alimentar é uma complexidade de cadeiasalimentares inter-relacionadas. Nela um mesmo indivíduopode pertencer a diferentes níveis tróficos. A teia alimentaré muito mais representativa de um ecossistema que umacadeia alimentar.

NOTA: Quanto mais próximo o indivíduo estiver dosprodutores, maior será o seu teor energético, pois amedida que o nível trófico aumenta, a quantidade deenergia tende a diminuir, sendo esse fenômenodenominado Depleção.

Obs.:1- Toda cadeia alimentar começa com um produtor etermina nos decompositores, necessariamente.2- Quanto menor a cadeia alimentar, maior o acúmulo deenergia nos seus componentes.

APLICAÇÕES

Ao morrer, tanto os produtores quantos os consumidoresservem de alimentos a certos fungos e bactérias. Estesdecompõem a matéria dos cadáveres para obter energia, epor isso são chamados decompositores.São organismos que transformam a matéria orgânicamorta em matéria inorgânica simples, passível de serutilizada pelos seres vivos. São representados pela maioriadas BACTÉRIAS e FUNGOS.

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APLICAÇÕES

a) O gafanhoto é o único consumidor de primeira ordem.b) O besouro atua sempre como consumidor de segundaordem.c) O sapo atua sempre como consumidor de segundaordem.d) A cobra é o único consumidor de terceira ordem.e) A ave atua sempre como consumidor de terceira ordem.

GABARITO:1. C2. C3. B4. E5. B6. B

a) a maior quantidade de energia disponível está no níveltrófico do peixe.b) o nível trófico do jaburu apresenta menor quantidade deenergia disponível que o do jacaré.c) a menor quantidade de energia disponível está no níveltrófico do jaburu.d) a quantidade de energia disponível nos níveis tróficosdo peixe e do jacaré são equivalentes.e) a quantidade de energia disponível no nível trófico dopeixe é maior que no nível trófico do jaburu.

Questão 05 (Competência 3 – H8 e H9 / Competência 6– H21, H22 e H23/ Competência 7 – H25)

A análise do esquema permite afirmar corretamente que:

a) os decompositores são organismos autotróficos, umavez que produzem sua própria energia.b) a matéria inorgânica liberada pela ação dosdecompositores será aproveitada pelos organismosprodutores, que são autotróficos.c) a matéria inorgânica liberada pela ação dosdecompositores será aproveitada pelos organismosprodutores, que são heterotróficos.d) os organismos decompositores são autotróficos ealimentam-se exclusivamente de matéria viva, liberando,pelo seu metabolismo, a matéria inorgânica.e) os organismos produtores tem a capacidade detransformar a energia luminosa em química, utilizando,para tanto, matéria orgânica.

Questão 06 (Competência 3 – H8 e H9 / Competência 6– H22) (UNIFOR)

A figura abaixo representa uma teia alimentar:

a) o CO2 e a água são moléculas de alto teor energético.b) os carboidratos convertem energia solar em energiaquímica.c) a vida na Terra depende, em última análise, da energiaproveniente do Sol.d) o processo respiratório é responsável pela retirada decarbono da atmosfera.e) a produção de biomassa e de combustível fóssil, por si,é responsável pelo aumento de CO2 atmosférico.

Questão 03 (Competência 3 – H8 e H9 / Competência 6 –H22)

Considere três espécies de animais que vivem em umacomunidade, indicadas por 1, 2 e 3:I. a espécie 1 é presa de 3;II. a espécie 2 é predadora de 1;III. a espécie 3 é presa de 2.Um pesquisador constatou que a espécie 1 é herbívora, oque permite concluir que, na cadeia alimentar em questão,

a) 1 é produtora.b) 2 é consumidora secundária e terciária.c) 3 é consumidora secundária e terciária.d) 1 e 2 são consumidoras primárias.e) 2 e 3 são consumidoras primárias.

Questão 04 (Competência 3 – H9 / Competência 6 –H23 /Competência de área 7 – H26)

No exemplo de cadeia alimentar da ilustração, supondoque o peixe abocanhado pelo jaburu se alimente deplantas aquáticas, podemos considerar que:

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APLICAÇÕES

Polaridade das Moléculas Orgânicas

As previsões sobre a polaridade de moléculasorgânicas são feitas utilizando dois princípios,eletronegatividade dos átomos e geometria molecular,contudo os compostos orgânicos apresentam estruturasmuito complexas, assim, podemos considerar que todohidrocarboneto é apolar, visto que os mesmos apresentamapenas ligações entre carbonos ou entre carbono ehidrogênio e essas ligações apresentam uma diferença deeletronegatividade muito pequena, ou seja, são ligaçõesapolares. Como importante conseqüência temos o fato deque os derivados direto do petróleo (mistura dehidrocarbonetos) são apolares.

Ex.: gás de cozinha, gasolina, querosene, óleo diesel, óleolubrificante, etc.

Os compostos orgânicos das demais funçõesorgânicas são considerados polares, entretanto, algunscompostos, mesmo não sendo hidrocarbonetos,apresentam cadeia carbônica tão longa que se tornamapolares. É o caso dos óleos e gorduras, que são triésteres.

QuímicaCompetência de área 5 – Entendermétodos e procedimentos próprios dasciências naturais e aplicá-los emdiferentes contextos.

H17 – Relacionar informaçõesapresentadas em diferentes formas delinguagem erepresentação usadas nas ciênciasfísicas, químicas ou biológicas, como textodiscursivo, gráficos, tabelas, relaçõesmatemáticas ou linguagem simbólica.H18 – Relacionar propriedades físicas,químicas ou biológicas de produtos,sistemas ou procedimentos tecnológicosàs finalidades a que se destinam.

Obs2: Algumas moléculas são tão grandes que apresentamregiões da molécula que são solúveis em água (hidrófilas) eoutras que são insolúveis (hidrófobas). Quanto maior onúmero de grupos hidrófilos, maior será a solubilidade dasubstância em água.

Polaridade x Solubilidade

A regra diz o seguinte: ”semelhante dissolvesemelhante”, isto é, soluto polar se dissolve em solventepolar e soluto apolar se dissolve em solvente apolar.

Quando o solvente é polar e o soluto apolar ou vice-versa, não existe tendência para que haja solubilização.Isso explica o fato de o petróleo (mistura dehidrocarbonetos) não se dissolver na água.

Obs1: Quanto maior for a cadeia carbônica menor será asolubilidade em água, assim, por exemplo, o etanol é maissolúvel que o 1-pentanol.

Questão 01

Em vazamentos ocorridos em refinarias de petróleo, queextravasam para rios, lagos e oceanos, verifica-se autilização de barreiras de contenção para evitar a dispersãodo óleo. Nesses casos, observa-se a formação de umsistema heterogêneo onde o petróleo fica na superfíciedesses recursos hídricos. Sobre o sistema acima descrito écorreto afirmar que a água e o petróleo não se misturamporque:

a) se apresentam em estados físicos diferentes.b) apresentam densidades diferentes, e o petróleo fica nasuperfície devido a sua maior densidade.c) apresentam moléculas com polaridades diferentes, e opetróleo fica na superfície devido a sua menor densidade.d) a viscosidade da água é maior que a do petróleo.e) a elevada volatilidade do petróleo faz com que este fiquena superfície.

Questão 02

Os sabões de uso doméstico são constituídos pormoléculas que possuem uma extremidade polar e outraapoiar. Esta característica é a responsável pelo poder delimpeza dos sabões. A respeito dos sabões é corretoafirmar que:

CH3 – CH2 – OH > CH3 – CH2 – CH2 – CH2 – CH2 – OH

Sabão e Detergente

São sais que possuem longas cadeias carbônicas, assim,apresentam uma região hidrófila e outra hidrófoba,interagindo assim com moléculas polares e apolares.

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CH3 – CH2 – CH2 – CH2 – CH3 > CH3 – CH – CH – CH3| |CH3 CH3

CH3 – CH2 – OH < CH3 – CH2 – CH2 – CH2 – CH2 – OH

COMPOSTO PONTO DEEBULIÇÃO*

SOLUBILIDADE EMÁGUA

I 69,0 III 78,5 III 97,4 IV 98,4 I

APLICAÇÕES

Questão 05

O petróleo é um líquido oleoso (petrus = pedra; oleum =Óleo) e escuro, constituído por uma misturaextremamente complexa de inúmeros compostosorgânicos, dentre os quais predominam oshidrocarbonetos. Nas jazidas, além de petróleo, obtêm-se gases, principalmente metano, e água salgada, o quecomprova a sua origem marinha. A separação doscomponentes do petróleo È feita por destilaçãofracionada aproveitando o fato de cada um delesapresentar um ponto de ebulição diferente. Assinalar aalternativa correta.

a) O petróleo é uma substância pura de extremaimportância na indústria química.b) Os hidrocarbonetos são compostos orgânicosconstituídos unicamente de carbono e água.c) O ponto de ebulição dos hidrocarbonetos aumenta àmedida que aumenta o tamanho de suas moléculas.d) A fórmula molecular do metano é CH3OH.e) Os hidrocarbonetos que formam o petróleo sãosolúveis em água.

Questão 06

Em uma tabela de propriedades físicas de compostosorgânicos, foram encontrados os dados abaixo paracompostos de cadeia normal I, II, III e IV. Essescompostos são etanol, heptano, hexano e 1-propanol,não necessariamente nessa ordem.

a) não são solúveis em água.b) interagem tanto com a água como com os óleos egorduras.c) são solúveis apenas em solventes apolares.d) por serem sais de ácidos graxos, tornam a água dura.e) suas moléculas têm a mesma estrutura que asmoléculas dos detergentes.

Questão 03

O dodecanoato de sódio ou laurato de sódio é o principalconstituinte do sabão de coco nas barras de limpeza;sua estrutura está representada abaixo

Obs2: Quanto mais ramificada for a molécula docomposto menor será a atração entre suas moléculasdevido ao impedimento estéreo (espacial), assim, aocompararmos duas substâncias com massasmoleculares próximas e mesmo tipo de interaçãointermolecular, a que apresentar o menor número deramificações possuirá maior ponto de ebulição.

Esse sal tem como característica

a) a parte orgânica ser iônica e, assim, se solubiliza emágua, arrastando a sujeira.b) a parte orgânica ser iônica e, assim, se solubiliza emóleo, arrastando a sujeira.c) a parte orgânica ser iônica não se solubilizando emágua, arrastando a sujeira.d) a parte orgânica ser iônica não se solubilizando emóleo, arrastando sujeira.e) a parte orgânica se solubilizar em óleo e a parteiônica em água, arrastando a sujeira.

Questão 04

Um mecânico, para remover a graxa (produto compostode hidrocarbonetos) de suas mãos nunca utiliza água, esim gasolina (produto composto de hidrocarbonetos),porque

a) graxa e água são polares e não há remoção.b) graxa e água são apolares e não há remoção.c) graxa é apolar e gasolina polar e há remoção.d) graxa é polar e gasolina apolar e há remoção.e) graxa e gasolina são apolares e há remoção.

Ponto de Fusão e Ebulição dos compostosorgânicos

Quanto mais intensa for a atração entre asmoléculas mais difícil será separá-las, isto é, seránecessária mais energia, logo, maior será seu ponto defusão (P.F.) e de ebulição (P.E.).

Obs1: Ao compararmos duas substâncias queapresentem o mesmo tipo de interação intermolecular, aque possuir maior massa molecular possuirá maiorponto de ebulição, pois maior será sua nuvem eletrônicae mais intensa será a atração entre as moléculas.

Forças Intermoleculares

1. Forças de Van der Waals ou Forças de London ouDipolo Instantâneo-Dipolo Induzido: Ocorre entremoléculas apolares (hidrocarbonetos) e é a mais fracadas interações intermoleculares.

2. Dipolo-Dipolo Permanente ou Dipolo-Dipolo: Ocorreentre as moléculas polares e é mais intensa que asforças de van der waals.

3. Pontes de Hidrogênio: É um caso extremo de atraçãodo tipo dipolo-dipolo e ocorrem nos compostos em que ohidrogênio está ligado a átomos de elementos químicosmuito eletronegativos (F, O, N). As pontes de hidrogêniosão o caso mais intenso de interação intermolecular.

Ex.: Álcoois, ácidos carboxílicos, fenóis, aminas eamidas.

H C(CH )3 2 10 C

O

O- Na+

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* → em ºC sob uma atmosfera.i → composto insolúvel em água.→ composto miscível com água em todas asproporções.

Os compostos I, II, III e IV são, respectivamente:a) etanol, heptano, hexano e 1-propanol.b) heptano, etanol, 1-propanol e hexano.c) 1-propanol, etanol, heptano e haxano.d) hexano, etanol, 1-propanol e heptano.e) hexano, 1-propanol, etanol e heptano.

Questão 07

Dados os compostos:

A: CH3OHB: CH3CH2OHC: CH3CH2CℓD: CH3CH2CH3

É incorreto afirmar quea) a ordem dos pontos de ebulição é B>A>C>Db) os compostos A e B formam pontes de hidrogênio, eB tem ponto de ebulição maior que A por ter maior pesomolecular.c) na série apresentada apenas D é um compostoapolar, logo pouco solúvel em água.d) O composto D tem menor ponto de ebulição, porqueentre suas moléculas existem somente interações deVan der Waals.e) o composto C tem o maior ponto de ebulição, porqueé o mais polar.

Questão 08

Determina-se experimentalmente que, num álcool R –OH, a solubilidade em água varia inversamente com otamanho de R. Esse fato se devea) somente às propriedades hidrófilas do radicalhidroxila.b) às propriedades hidrófilas de R, qualquer que sejaseu tamanho.c) às propriedades hidrófobas de R, qualquer que sejaseu tamanho.d) ao fato de à diminuição de R corresponder umadiminuição na polaridade da molécula.e) ao fato de o aumento de R corresponder ao aumentoda parte apolar hidrofóbica.

Questão 09

O metanol e o metanal são duas substâncias queapresentam importantes aplicações. A primeira, entreoutras aplicações, é utilizada como combustível doscarros de corrida da Fórmula Indy e a segunda, emsolução aquosa (conhecida como formol) naconservação de pequenos animais e órgãos do corpohumano.Com relação às duas substâncias assinale a alternativacorreta.a) O metanal apresenta maior solubilidade em água.b) O metanol é a substância com maior polaridade.c) Ambas as substâncias pertencem à função aldeído.d) A oxidação do metanal leva à formação do metanol.e) O metanol possui dois carbonos em sua estrutura.

Questão 10

Dois líquidos incolores, A e B, foram analisados e osseguintes resultados foram obtidos:

I.O líquido A é mais denso do que o líquido B.II.O líquido B apresenta maior solubilidade em água doque o líquido A.III.Os dois líquidos são substâncias que pertencem àmesma função orgânica.IV.O ponto de ebulição do líquido A é mais elevado doque o do líquido B.

Considerando essas informações, os líquidos A e B,podem ser, respectivamente,a) metanol e etanol.b) 1-propanol e etanolc) 1-butanol e pentano.d) propanona e butanonae) ácido etanóico e ácido propanóico

GABARITO1-C 2-B 3-E 4-E 5-C 6-D 7-E8-E 9-B 10-B

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R.iU

Série: estão em série quando eles são ligados demaneira tal que oferecem apenas um caminho paracorrente. A corrente permanece a mesma e a tensão édividida para cada resistor.

Paralelo: estão em paralelo quando são ligados de modoa oferecerem vários caminhos para corrente. A correntese divide e a tensão permanece a mesma.

mesma

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES APLICAÇÕES

resistividade do material

POTÊNCIA DISSIPADA EM UM CONDUTORQuando aplicamos uma ddp U aos extremos de umcondutor de resistência elétrica R, ele é percorrido poruma corrente elétrica i. a potência elétrica dissipada poresse condutor é dado por:

RESISTORES

FísicaCompetência de área 2: Identificar a

presença e aplicar as tecnologiasassociadas às ciências naturais emdiferentes contextos.H5: Dimensionar circuitos ou

dispositivos elétricos de uso cotidiano.H6: Relacionar informações para

compreender manuais de instalação ouutilização de aparelhos, ou sistemastecnológicos de uso comum.Objeto do conhecimento: Resitência elétrica e circuito elétrico.

Unidade de resistência = (Ohm)

LEIS DE OHM1ª Lei: A intensidade da corrente elétrica que percorre

um resistor é diretamente proporcional á tensão entre osseus terminais.

2ª Lei: A resistência elétrica R é diretamente proporcionalao comprimento do fio condutor e inversamenteproporcional à área A de sua secção transversal.

AlρR

2R.iP RUP2

21eq RRR

321eq R1

R1

R1

R1

i = 0A

Bi i+ -

Questão 01

Um circuito em série é formado por uma pilha, umalâmpada incandescente e uma chave interruptora. Ao seligar a chave, a lâmpada acende quase instantaneamente,irradiando calor e luz. Popularmente, associa-se ofenômeno da irradiação de energia a um desgaste dacorrente elétrica, ao atravessar o filamento da lâmpada, eà rapidez com que a lâmpada começa a brilhar.

É o condutor que transforma unicamente energia elétricaem energia térmica.

Mista: tanto em série quanto em paralelo aparecem.

Curto-circuitoUm bipolo é colocado em curto-circuito quando ligamosseus terminais por meio de um fio de resistênciadesprezível, ou seja, de resistência nula. Neste caso addp entre os terminais do bipolo é nula ele fica semfunção nenhuma no circuito.

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APLICAÇÕES

Considerando o funcionamento do circuito dado, alâmpada 1 brilhará mais quando a chave estiver naposiçãoa) B, pois a corrente será maior nesse caso.b) B, pois a potência total será maior nesse caso.c) A, pois a resistência equivalente será menor nessecaso.d) B, pois o gerador fornecerá uma maior tensão nessecaso.e) A, pois a potência dissipada pelo gerador será menornesse caso.

Questão 06Em residências antigas, era comum que todos oseletrodomésticos fossem ligados a um único circuitoelétrico, em geral montado com fios de ligação finos.

a) As resistências elétricas são iguais e, na novasituação, A brilha menos que B.b) A tem maior resistência elétrica e, na novasituação, brilha menos que B.c) A tem menor resistência elétrica e, na novasituação, brilha mais que B.d) A tem menor resistência elétrica e, na novasituação, brilha menos que B.e) A tem maior resistência elétrica e, na novasituação, brilha mais que B.

Questão 05

Um sistema de iluminação foi construído com um circuitode três lâmpadas iguais conectadas a um gerador (G) detensão constante. Esse gerador possui uma chave quepode ser ligada nas posições A ou B.

Questão 04

Duas lâmpadas incandescentes A e B são ligadas emsérie a uma pilha, conforme mostra a figura 1. Nessearranjo, A brilha mais que B. Um novo arranjo é feito,onde a polaridade da pilha é invertida no circuito,conforme mostrado na figura 2. Assinale a opção quedescreve a relação entre as resistências elétricas dasduas lâmpadas e as suas respectivas luminosidades nanova situação.

Esquemas utilizados pelo estudante para tentar ligar alâmpadaGONÇALVES FILHO, A.; BAROLLI, E. Instalação Elétrica:investigando e aprendendo. [São Paulo: Scipione, 1997(adaptado)].Tendo por base os esquemas mostrados, em quais casosa lâmpada acendeu?

a) (1), (3), (6)b) (3), (4), (5)c) (1), (3), (5)d) (1), (3), (7)e) (1), (2), (5)

Questão 03

Um curioso estudante, empolgado com a aula de circuitoelétrico que assistiu na escola, resolve desmontar sualanterna. Utilizando-se da lâmpada e da pilha, retiradas doequipamento, e de um fio com as extremidadesdescascadas, faz as seguintes ligações com a intenção deacender a lâmpada:

Considerando-se essas quatro ligações, é CORRETOafirmar que a lâmpada vai acender apenas:

a) na montagem de Mateusb) na montagem de Pedro.c) nas montagens de João e Pedro.d) nas montagens de Carlos, João e Pedro.

a) o fluido elétrico se desloca no circuito.b) as cargas negativas móveis atravessam o circuito.c) a bateria libera cargas móveis para o filamento dalâmpada.d) o campo elétrico se estabelece em todos os pontos docircuito.e) as cargas positivas e negativas chocam-se no filamentoda lâmpada.

Questão 02

Um professor pediu a seus alunos que ligassem umalâmpada a uma pilha com um pedaço de fio de cobre.Nestas figuras, estão representadas as montagens feitaspor quatro estudantes:

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alternativa que justifica tal diminuição no brilho daslâmpadas.

a) A corrente total no circuito diminui, fazendo com que adiferença de potencial (ddp) aplicada às lâmpadasdiminua e, portanto, a corrente através delas seja menor.b) Embora a diferença de potencial (ddp) naslâmpadas permaneça a mesma, a corrente total nocircuito diminui, diminuindo assim a corrente naslâmpadas.c) A corrente total no circuito permanece a mesmamas, como a maior parte dela passa através do chuveiro,sobra menos corrente para as lâmpadas.d) A corrente total no circuito aumenta, aumentandoassim a resistência das lâmpadas, o que diminui acorrente através delas.e) A corrente total no circuito aumenta, causandomaior queda de potencial através de r e diminuindo assima diferença de potencial (ddp) e a corrente nas lâmpadas.

Gabarito: 1- b; 2-c; 3-d; 4- e; 5-c; 6-e.

Um modelo deste tipo de circuito está esquematizado nafigura ao lado, onde r representa a resistência total dosfios de ligação. Ao ligar eletrodomésticos com resistênciabaixa, como chuveiros elétricos, percebia-se umadiminuição no brilho das lâmpadas. Marque a alternativaque justifica tal diminuição no brilho das lâmpadas.

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GeografiaOBJETO DO CONHECIMENTO:Representação espacial.Competência de área 2 - Compreender astransformações dos espaços geográficoscomo produto das relaçõessocioeconômicas e culturais de poder.H6 - Interpretar diferentes representaçõesgráficas e cartográficas dos espaçosgeográficos.

Tema: Orientação, localização espacial efusos horários

A orientação pelos astros depende de uma série de condiçõesque estão relacionadas:- à situação do tempo atmosférico (é preciso que o céu estejalimpo),

- à localização do observador no planeta Terra - distância emrelação à linha do Equador -,- à época do ano,

Sem a utilização complementar de equipamentosastronômicos, essa orientação não será totalmente precisa.Trata-se de uma orientação aproximada.A BÚSSOLAÉ um instrumento de orientação inventado pelos chineses, que

usa uma agulha imantada apoiada em um eixo, girando sobreum mostrador que identifica a rosa dos ventos, cuja agulhaaponta sempre a direção aproximada do polo magnético doNorte (que não corresponde exatamente ao Polo Nortegeográfico).2- O GPSO Global positioning system é o mecanismo de orientação mais

moderno na atualidade, foi desenvolvido pelo exército norteamericano, a um custo superior à 10 bilhões de dólares einicialmente tinha aplicação restrita às forças de segurança.O sistema consiste no envio de coordenadas precisas deposicionamento através de sinais emitidos por 24 satélites quecirculam a terra duas vezes ao dia.3- COORDENADAS GEOGRÁFICASSistema de orientação que utiliza linhas imaginárias

como referências de localização; essas linhas, medidasem graus, minutos e segundos permitem máxima exatidãona localização de qualquer ponto, acidente geográfico oufenômeno na superfície da terra.

A Terra é dividida através de linhas imagináriaschamadas paralelos e meridianos, uma coordenadageográfica é ponto de encontro entre um paralelo e ummeridiano específicos.a) paralelos: São círculos traçados paralelamente aoplano do Equador, que é o paralelo principal, dividindo aTerra e dois hemisférios: Norte e Sul.- latitude: é a distância, medida em graus, de qualquerponto da Terra em relação à linha do Equador. Vai de 0° a90°.b) meridianos: são semicircunferências de círculosmáximos unindo os dois polos geográficos da Terra. Omeridiano principal é Greenwich, definido em convençãono fim do sec. XIX a fim de universalizar o sistema defusos horários.- longitude: é a distância, medida em graus, de qualquerponto da Terra em relação ao meridiano de Greenwich.Pode ser Leste ou Oeste. Vai de 0° a 180°.

O conhecimento sobre o espaço e referências delocalização, antes de construções teóricas, sempreforam necessidades práticas para a humanidade, desdeos primeiros grupamentos humanos foramdesenvolvidos como forma essencial de garantir obásico para a sobrevivência: abrigo, comida e água.Conforme as sociedades foram tornando-se maiores emais complexas, deslocando-se por áreas mais e maisextensas tornou-se imprescindível a articulação desistemas de orientação mais abrangentes e precisos.

MEIOS DE ORIENTAÇÃO1- OLHANDO PARA OS CÉUS: UTILIZAÇÃO DOSASTROS COMO FORMA DE ORIENTAÇÃO

Na antiguidade a observação dos astros permitiu odesenvolvimento de um velho e eficiente sistema deorientação, que utiliza a posição de certas estrelas econstelações como referência para deslocamentos degrandes distâncias.- A orientação pelo sol é o método mais usado, pois suautilização é universal e pouco variável ao longo do ano.- pode-se também ter como referência a constelação doCruzeiro do Sul no hemisfério Sul do planeta, que indicaaproximadamente o polo meridional; e a estrela polar,no hemisfério Norte, que indica aproximadamente o polosetentrional.

ORIENTE-SE: o Sol como referênciaO movimento aparente do Sol é uma das formas

mais antigas de orientação pelos astros. Observou-seque ele sempre descreve a mesma trajetória, surgindo ese pondo sempre nas mesmas direções aproximadas.→ a direção em que o Sol nasce é chamada denascente, Leste ou Oriente→ a direção em que o Sol desaparece no horizonte échamada de poente, Oeste ou Ocidente.

Identificando o oriente pode-se obter uma noçãogeral de localização através dos pontos cardeais.Identifica-se ainda os pontos colaterais e subcolaterais.- cardeais: Norte (N), Sul (S), Leste(L) e Oeste (O).-colaterais: são intermediários entre os pontos cardeis:Nordeste (NE), Noroeste(NO ou NW), Sudeste (SE) eSudoeste(SO ou SW).- subcolaterias: são oito pontos, localizados entre umponto cardeal e um colateral: Norte-Nordeste(NNE),Este-Nordeste(ENE), Este-Sudeste(ESE), Sul-Sudeste(SSE), Oeste-Sudoeste(OSO), Oeste-Noroeste(ONO), e Norte-Noroeste(NNO).O conjunto de todos esses pontos referenciais deorientação forma a rosa dos ventos.

Por longo período a orientação pelo Sol foi o métodomais usado em grandes deslocamentos, somente noséculo XIX outros mecanismos mais precisos passarama ser difundidos.

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3- AZIMUTAL OU PLANA: é a projeção da superfície terrestresobre um plano a partir de um determinado ponto. Valorizam asaltas latitudes. Essas projeções deformam áreas distantes desseponto de vista central. São bastante usadas para representar asáreas polares.

2- CÔNICA: é a projeção do globo terrestre sobre um cone, queposteriormente é representado em um plano. São mais usadaspara representar as latitudes médias, pois apenas as áreaspróximas ao Equador aparecem retas e são deformadas.

Mapa com os fusos horários brasileiros. As linhas representam ahora real, e as cores indicam a hora legal.

Tema: Projeções cartográficas

“Sabemos que a maneira mais adequada de representar a Terracomo um todo é por meio de um globo. Porém, precisamos demapas planos para estudar a superfície do planeta. Transformaruma esfera em uma área plana do mapa seria impossível se oscartógrafos não utilizassem uma técnica matemática chamadaprojeção.Como toda projeção resulta em deformações e incorreções, àsvezes algumas características precisam ser distorcidas pararepresentarmos corretamente as outras. As deformações podemacontecer em relação às distâncias, às áreas ou aos ângulos.Conforme o sistema de projeção utilizado, as maiores alteraçõesda representação localizam-se em uma ou outra parte do globo:nas regiões polares, nas equatoriais ou nas latitudes médias”.Extraído: http://www.sogeografia.com.br. Acesso, 03/04/2017

Como os cartógrafos não conseguem evitar as deformações,quanto à manutenção das características, podemos ter:Projeções equidistantes = mantêm as distâncias corretasProjeções conformes = mantêm a igualdade dos ângulos e

das formas dos continentesProjeções equivalentes = mostram corretamente a distância e

a proporção entre as áreas representadas- Principais tipos de projeções cartográficas:

1- CILÍNDRICA: consistem na projeção dos paralelos emeridianos sobre um cilindro envolvente, que é posteriormentedesenvolvido no plano.Exemplo: Projeção de Mercator.

- Fusos no Brasil

“O território brasileiro, por se encontrar no hemisfério ocidental,possui o seu horário atrasado em relação ao meridianomencionado. Além disso, em razão de o país possuir uma amplaextensão, sua localização é dividida em quatro fusos horários,cuja demarcação oficial (a hora legal) é estabelecida conforme omapa a seguir”:Extraído: http://brasilescola.uol.com.br/brasil/fuso-horario-brasileiro.htm

- OS FUSOS HORÀRIOSReferência universal de horário definida em conferência

internacional no séc. XIX com o objetivo de eliminar asconfusões e imprecisões existentes em decorrência da adoção dehorários locais em um contexto onde o comércio, transportes ecomunicações tornavam-se cada vez mais globalizados.Como funciona?- o meridiano que passa pelo observatório de Greenwich (naInglaterra) foi definido como o primeiro, a referênciainternacional (GMT).- o dia universal seria um dia solar médio e começaria a meianoite em Greenwich, contado no formato de 0 a 24 horas.- a cada 15° avança-se 1 hora;- as horas aumentam à Leste e diminuem à Oeste de Greenwich.

Extraído: Google. Acesso, 03/04/17

Extraído: Google. Acesso, 03/04/17

Extraído: Google. Acesso, 03/04/17

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GABARITO

01 – B02 – D03 – C

Disponível em: http://www.atlasdemurcia.com (adaptada). Acesso em: 27/11/2013

As representações cartográficas, em relação à superfíciede projeção, se baseiam em alguns modelos básicos. Omodelo de representação mostrado na figura correspondeà projeção

a) cônica.b) cilíndricac) plana polar.d) transversa polar.e) policônica transversa.

APLICAÇÕES

Questão 01 (UFRGS – com adaptações)

Ainda é 31 de dezembro no Brasil quando a televisãonoticia a chegada do ano Novo em diferentes países.Entre os países que comemoram a chegada do Ano Novoantes do Brasil, encontram-se a Austrália, a NovaZelândia e o Japão. Temos, aí, a principal evidência dadiferença entre os fusos-horários nos diversos locais domundo.Este fato se devea) à inclinação do eixo terrestre.b) ao movimento de rotação terrestre.c) à maior proximidade do sol no verão.d) ao movimento de translação terrestre.e) à diferença de latitude entre esses países e o Brasil.

Questão 02

Caracteriza-se por ser um tipo de projeção que ordenaos paralelos e os meridianos em um invólucroarredondado que é desenrolado e posto em umasuperfície plana. Os mais famosos exemplos são asprojeções de Mercator, de Peters e de Robinson. Nessaprojeção, minimizam-se as distorções nas regiõespróximas ao Equador, que se elevam nas regiões maispróximas aos polos. Estamos falando da:

a) Projeção Cônicab) Projeção Circularc) Projeção Azimutald) Projeção Cilíndricae) Projeção Equatorial

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APLICAÇÕES

FilosofiaComp 5 - Utilizar os conhecimentos

históricos para compreender e valorizar osfundamentos da cidadania e da democracia,favorecendo uma atuação consciente doindivíduo na sociedade.H23 - Analisar a importância dos valoreséticos na estruturação política dassociedades.Objetos de conhecimento:Revoluções sociais e políticas na EuropaModerna.Cidadania e democracia na Antiguidade;Estado e direitos do cidadão a partir daIdade Moderna; democracia direta, indireta erepresentativa.

Thomas Hobbes

O governante com grande Virtù constrói uma estratégiaeficaz de governo capaz de sobrestar as dificuldadesimpostas pela imprevisibilidade da história. Assim, opolítico com grande Virtú observa na Fortuna aprobabilidade da edificação de uma estratégia paracontrolá-la e alcançar determinada finalidade, agindofrente a uma determinada circunstancia, percebendo seuslimites e explorando as possibilidades perante a mesma.Destaca-se também a estabilidade requerida porMaquiavel – a virtú seria uma forma de manter a paz eestabilidade do Principado. Outro ponto importante éacerca da superioridade da vida pública em detrimento davida privada na constituição da Virtù. Por fim, destaca-sea contestação dos valores e virtudes da moral cristãtradicional à época de Maquiavel.A Fortuna diz respeito às circunstâncias, ao tempopresente e às necessidades do mesmo: a sorte individual.É, para o filósofo, a ordem das coisas em todas asdimensões da realidade que influenciam a política.Observa-se que a Fortuna não pode ser vista como umobstáculo ao governante, mas um desafio político quedeve ser conquistado e atraído. O príncipe que vivedespreparado em função da Fortuna apenas atrairiadesonra e fracasso, mas o de Virtù procura utilizá-la,controlá-la da tal forma que lhe possa ser útil.

AS TEORIAS DO ESTADO EM HOBBES E LOCKE

Comp 3 - Compreender a produção e o papel históricodas instituições sociais, políticas e econômicas,associando-as aos diferentes grupos, conflitos emovimentos sociaisH14 - Comparar diferentes pontos de vista, presentes emtextos analíticos e interpretativos, sobre situação ou fatosde natureza histórico-geográfica acerca das instituiçõessociais, políticas e econômicas.

Maquiavel

A nova ciência políticaMaquiavel deixou um valioso legado: o conjunto de ideiaselaborado em cinco ou seis anos de meditação forçadapelo exílio. Talvez nem ele mesmo soubesse avaliar aimportância desses pensamentos dentro do panoramamais amplo da história, pois “ especulou sempre sobre osproblemas mais imediatos que se apresentavam”. Apesardisso, revolucionou a história das teorias políticas,costituindo-se um marco que modificou o fato das teoriasdo Estado e da sociedade não ultrapassarem os limites daespeculação filosófica.O universo mental de Nicolau Maquiavel é completamentediverso. Em São Casciano, tem plena consciência de suaoriginalidade e trilha um novo caminho. Deliberadamentedistancia-se dos “ tratados sistemáticos da escolásticamedieval” e, à semelhança dos renascentistaspreocupados em fundar uma nova ciência física, rompecom o pensamento anterior, através da defesa do métododa investigação empírica.VIRTÚ E FORTUNAMaquiavel nunca chegou a escrever a sua frase maisfamosa: “os fins justificam os meios”. Mas com certeza elaé o melhor resumo para sua maneira de pensar. Seriapraticamente impossível analisar num só trabalho , todo opensamento de Nicolau Maquiavel , portanto, vamosanalisá-lo baseados nessa máxima tão conhecida e tãodiferentemente interpretada.Ao escrever O Príncipe, Maquiavel expressa nitidamenteos seus sentimentos de desejo de ver uma Itáliapoderosa e unificada. Expressa também a necessidade( não só dele mas de todo o povo Italiano ) de ummonarca com pulso firme, determinado que fosse umlegítimo rei e que defendesse seu povo sem escrúpulos enem medir esforços.Para Maquiavel , um príncipe não deve medir esforçosnem hesitar, mesmo que diante da crueldade ou datrapaça, se o que estiver em jogo for a integridadenacional e o bem do seu povo. A Virtù trata-se dacapacidade do príncipe em controlar as ocasiões eacontecimentos do seu governo, das questões doprincipado.

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APLICAÇÕES

Questão 01 - H23

A Virtù trata-se da capacidade do príncipe em controlar asocasiões e acontecimento do seu governo, das questõesdo principado. O governante com grande Virtù constróiuma estratégia eficaz de governo capaz de sobrestar asdificuldades impostas pela imprevisibilidade da história.A Fortuna diz respeito às circunstâncias, ao tempopresente e às necessidades do mesmo: a sorte individual.

PARA ALÉM DO PRINCÍPE E ESCRITOS POLÍTICOS. Ed. NovaCultural, São Paulo, 1991.pg.35

Glorifica a vida natural – o Homem é bom “mito do bomselvagem” que o corrompe é a sociedade. Por isso eleprecisa instituir um novo Estado.Contrato Social:- forma mais humanitária de defesa do indivíduo, tarefaética;- vale a vontade geral dos homens;- forma de associação que defenda e proteja, com a força,o cidadão e os bens de modo que, unindo-se a todos,obedeça senão a si mesmo (permanece livre como antes);- justiça sobre a vontade das partes;- pacto entre cidadãos e governo – em ambos respeito davontade geral.Liberdade caótica do estado de natureza é superior àsrestrições e à corrupção do estado da civilização –homem bomHomem é livre para estabelecer o contrato – autonomiada vontade, portanto, é justo.Servidão ameaça liberdade - só a política instituída podemedir o cidadão só o Estado forma o cidadão, na medidaque preteri a liberdade.Quando o Estado não estiver satisfazendo a realização dobem comum – direito de revolução.“Discurso Sobre a Origem da Desigualdade entre osHomens”e “Contrato Social”Para ele a vida natural é maravilhosa. O homem nascebom – mito do “bom selvagem”. A sociedade éresponsável para corromper o homem. A liberdade doestado de natureza deve se sobrepor à avareza da vidasocial. No Estado de natureza o homem é puro e asociedade é que cria artificialismos e falsidades. Propõeum Novo Contrato Social onde os indivíduos criem umEstado Social em que o antigo é destruído.Para o poder público não prender os cidadãos énecessário que este contrato seja feito a partir da vontadegeral em que cada cidadão como membro de um povo é aúnica fonte legítima do poder. A vontade particular decada um (poder originário) gera a vontade geral.O compromisso de cada cidadão é para com os outroscidadãos e só cada cidadão é fonte legítima da soberaniado Estado. Só pode obedecer as leis que exprimam avontade geral, cujo interesse é o bem comum. O indivíduonão é simples homem, mas torna-se cidadão que renunciaos direitos particulares em favor da comunidade. Asnormas não são mais instintos, nem imposições de umEstado tirano, mas leis que ele mesmo construiu. Aobediência à lei não é mais entranha, mas a obediência`própria vontade do indivíduo. O cidadão é o único elegítimo legislador e ao mesmo tempo está submisso à lei.A autoridade não é dona do povo, mas sua funcionária eeste pode destituí-la - direito de revolução.

Defesa do absolutismo – poder dos reis sobre os súditos:força X paz e EstadoSangrenta anarquia do estado de natureza- Homo homini lupus – homem lobo do homem- Bellum omnium contra omnes – guerra de todos contratodosPrejuízos para culturas, ciências, etc.Medo – submissão ao soberano com poderes absolutos eirrevogáveis como melhor garantia contra a regressão aoestado de natureza (Leviatã).Soberania exterior, acima dos cidadãos, todos os poderes– liberdade na medida da permissão deste soberano.Contrato (transferência mútua de direitos):- garantia da paz e cumprimento dos contratos (governopara o cidadão garantir que o cidadão atinja seu fimparticular);- constituição política para um ponto de vista coletivo,segundo interesses ou convicções particulares.Renúncia ao poder individual: indivíduo abandona aperspectiva pessoal global pela constituição política daqual vai tomar parte (pacto)

Comp 5 - Utilizar os conhecimentos históricos paracompreender e valorizar os fundamentos da cidadania eda democracia, favorecendo uma atuação consciente doindivíduo na sociedade.H24 - Relacionar cidadania e democracia na organizaçãodas sociedades.

John Locke (1632-1704)Empirista. Preocupação fundamental é com a origem, ovalor e a natureza do conhecimento. É contra o empirismoradical e também contra o racionalismo puro. Secontrapõe a Hobbes quando afirma que não há ideiasinatas, se houvessem as crianças ou os selvagenssaberiam muito mais. Para ele as palavras representamas ideias e as ideias representam as coisas que só épossível conhecer quando se entrar em contato com elas.A mente humana não pode conhecer a essência dascoisas, mas sim a existência. No penso está o existonecessariamente. O homem nasce sem conhecimentonenhum como dizia Aristóteles “tábua vazia” e a razão vaise preenchendo enquanto ele vai se relacionando com omundo onde vive.Estado de Natureza – Onde estão os direitos de formaabsoluta e sem limite, s únicas leis que obrigam são asleis da natureza. A razão e o contato com a realidade éque permite que o homem conheça o mundo e entendo osseus direitos naturais que são absolutos e iguais paratodos. Tais direitos são limitados á própria pessoa. Sãoeles: liberdade, vida, segurança, propriedade (enquantoproduto do trabalho)...(1ªgeração dos Direitos Humanos –Direitos individuais). Quando alguém ferir algum dessesdireito faz surgir no ofendido um outro direito natural, qualseja, o direito de punir o ofensor. O uso da força que nãoé absoluto e necessário, mas esta deve ser usada nolimite do dano causado. Como o homem não temcondições de saber onde está esse limite e corre o riscode impor um castigo maior do que o dano que lhe foicausado e daí vir contra ele o direito de punir do outro énecessário que alguém o faça e esse alguém é o EstadoSocial.

Jean Jacques Rousseau“Discurso sobre a origem da desigualdade entre oshomens”.

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APLICAÇÕES

APLICAÇÕES

Questão 03 - H 24

Não podemos entender a liberdade natural como umdireito que o homem pode usar para dominar os outros.Em Rousseau isso é praticamente impossível, porque atéo rico e o senhor, na proporção em que dominam osoutros, passam a ser tão escravos quanto estes. Ohomem não é livre para dominar, ele domina porquedepende do outro, portanto a liberdade é o principio deluta de todos os homens por direitos.ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. Trad. de Lourdes Santos

Machado. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 37.

No texto Rousseau, apresenta seu ponto de vista sobre aliberdade como fruto da cidadania e sua relação com suadoutrina político filosófica expressada na ideia de que

A) o homem afirma sua liberdade quando obedece a umalei que prescreve somente para os outros e não para simesmo.B) o homem livre obedece a princípios que devem orientartoda sua vida, independente do estado em que estáinserido.C) a liberdade adquire sentido para os homens na medidaem que eles podem desobedecer às leis em seu estadode natureza.D) é no estado de natureza, primitivo e tribal que ohomem pode atingir sua verdadeira liberdade, pois é bome sem falsidades.as leis são condizentes com a liberdade moral doshomens em seu estado de natureza e devem atender aosdesejos pela luta.

GABARITO1-B 2-B 3-D

Estes dois dos conceitos são os mais importantesdesenvolvidos no livro, O Príncipe, de Maquiavel, sãoqualidades que um príncipe terá que cultivar na arte degovernar e fundamentais na maneira como o poder podeser conquistado.

Maquiavel ao escrever essa obra estabeleceu comopropósito

A)uma preocupação em moralizar a política e fazer umadefesa da moral cristã, ou dos valores que sua própriasociedade aprova.B)entender os caminhos e meios de adquirir o poderpolítico e mantê-lo, pois para este a política tem uma éticae uma lógica próprias.C)explicar de que forma deveria se estabelecer asrepúblicas interessado em fazer uma classificação dosprincipados existentes no período.D)explicar que o uso da força não é o fundamento dopoder, porém é a posse da compaixão cristã a chave porexcelência do sucesso do príncipe.E)distinguir quatro espécies de principados, de acordocomo a forma que é utilizado o poder: pela fortuna, pelavirtù, pela violência e, por último, aquele que não tem oconsentimento dos cidadãos.

Questão 02 - H14

“Bellum omnium contra omnes" é a tradução para o latimda expressão "A guerra de todos contra todos". É nesseestado que Thomas Hobbes entende que vivia ahumanidade em uma situação de estado natural (pré-social), descrita em sua obra Leviatã. Hobbes acreditaque a humanidade, para evitar tal condição, opta por umcontrato social, abdicando de certas liberdades em trocade uma convivência pacífica em sociedade.HOBBES, Thomas. Leviatã ou matéria, forma e poder deum Estado eclesiástico e civil.Coleção os Pensadores, vol. XIV. 67.São Paulo: Abrilcultural, 1974. p 67

Para Hobbes este contrato social se justifica porque oshomens

A)vivem em disputas e estas são importantes para odesenvolvimento da indústria, da agricultura e da ciência.B)lutam entre si em uma guerra constante, onde somenteo Estado poderá manter a ordem e estabelecer a paz.C)são sociáveis por natureza e, por meio dela, é levado afundar um estado social pautado pela autoridade política.D)vivendo em tribos estão entregues a si próprios,vivendo na estabilidade e na felicidade, graças a estaorganização primitiva.E)merecem usar da violência para defender suapropriedade e sua honra, estabelecendo um contratosocial por meio da força.

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HistóriaHabilidades: 1,2,3,4 e 5.Objeto de conhecimento: Cultura afro-brasileira

APLICAÇÕES

Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade

No passado e no presente, as manifestações culturaisrepresentam uma forma de resistência. Para osescravizados, preservar a língua, as músicas, as histórias ea religião trazidas da África significava não aceitarpassivamente sua condição. Hoje, os movimentos negrosutilizam a cultura também como uma demarcação de suaidentidade e, por consequência, de sua luta. Apesar disso,muitas de suas manifestações não são conhecidas da maiorparte da população. Por isso, é importante apresentá-las àturma.A ideia do Brasil como um país miscigenado, quepredominou durante boa parte do século 20, teveconsequências também na negação da participação negrano que se convencionou chamar cultura brasileira. Diversasmanifestações típicas dos descendentes de africanos, comoo samba, foram incorporadas à perspectiva nacional e nãosão reconhecidas mais como originadas em gruposespecíficos.“A partir da década de 1930 no Brasil, houve um processode clareamento de uma série de elementos culturaisidentificados com o protagonismo negro. Assim, o batuque ea feijoada deixaram de ser coisas de escravos e se tornaramsímbolos nacionais, da mesma forma a capoeira, que nãomais foi reprimida pela polícia, sendo consideradamodalidade esportiva nacional”.Juliano Custódio Sobrinho, professor da UniversidadeNove de Julho (Uninove).Até hoje, discute-se a existência ou não de uma culturanegra. “A cultura não tem cor, mas é importante discutirquem produz e também o contexto em que ela é feita”,explica Martha Abreu, docente da Universidade FederalFluminense (UFF). Portanto, o material selecionado paratrabalhar esse tema com as turmas deve ser aqueleproduzido por artistas e intelectuais negros.Ao lidar com músicas, textos ou filmes produzidos pornegros ou que tratem da questão racial, a turma precisarefletir sobre alguns tópicos: quem produziu determinadoconteúdo, em que contexto e com qual finalidade. Nessemomento, podem surgir aspectos importantes da história dopaís e dos afro-brasileiros. Por exemplo: na canção Haiti,Caetano Veloso faz um retrato de como ele enxerga otratamento dado aos negros e sua posição na sociedade. Jáem Que Bloco É Esse?, do bloco Ilê Aiyê, a valorização dacultura negra pode ser discutida, principalmente com basenos versos: “Branco, se você soubesse o valor que o pretotem/Tu tomavas banho de piche, branco, e ficava negrãotambém”.

Fonte: http://acervo.novaescola.org.br/consciencia-negra/africa-brasil/cultura-afro-brasileira.shtml

Questão 01

Música 01: A Força Dos Deuses, autor: desconhecido.Interprete: Grupo Olodum

O meu Deus OlodumClama os orixásSaudação ao xangôSalve o rastafaianismoSalve a nossa culturaSalve o mundo poéticoE o mundo da literatura bisoiráiê ora iê iê iôSalve Olodum

Música 02: Os Orixás, autor: Desconhecido.Interprete:Bloco Monobloco

Eu já pedi a oxaláMeu pai ogum e iemanjáMamãe oxum e todas as criançasPra me dizer o que fazerPra minha fé eu não perderOlhar pra frente e sempre acreditarOiá oo xangô oiá oo xangôOiá oo xangô oiá oo xangô

Música 03: Ogum BalailêAutor e intérprete: Mestre Verequete

Ogum Balailê, pelejar, pelejarOgum, Ogum, tatára com DeusGuerreiro Ogum tatára com DeusPapai Ogum, tatára com DeusOgum, Ogum.

Música 04: Ogum, autor: Claudemir e marquinho pqdInterprete: Zeca Pagodinho

Eu sou descendente ZulúSou um soldado de Ogumdevoto dessa imensa legião de JorgeEu sincretizado na féSou carregado de axéE protegido por um cavaleiro nobreSim vou na igreja festejar meu protetorE agradecer por eu ser mais um vencedorNas lutas nas batalhasSim vou no terreiro pra bater o meu tamborBato cabeça firmo ponto sim senhorEu canto pra OgumOgum, um guerreiro valente que cuida da gente que sofredemais.

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A cultura brasileira e, logicamente, a rica música que se faze consome no país estruturam-se a partir de matrizesafricanas, provenientes das civilizações conguesa, iorubana,daomeana, etc. A primeira sustenta a espinha dorsal dessamúsica, que tem no samba sua face mais exposta. Asegunda e terceira molda, principalmente, as músicasreligiosas afro-brasileiras e os estilos delas decorrentes. Apartir dos seus conhecimentos sobre a história da Áfricaatlântica, marque a alternativa correta.

A) O culto aos ancestrais inquises, de cultura banto do sulda África, Angola e Congo predominou na região nordestedo Brasil para compor a força de trabalho na lavouracanavieira.B) A umbanda, religião tipicamente brasileira, é influenciadapela região da atual Angola, visto que a grande demanda deescravos do Brasil se originou deste local.C) Maranhão e Pará, receberam escravos do antigo reino deDaomé, de fala gege e culto a família denominado vodu. Apartir do contato com a pajelança amazônica se formarãotradições hibridas, misturando santos, orixás, voduns,mestres, caboclos etc. Formando assim, a religião afro-amazônica, também conhecida como tambor de mina.D) Os iorubás, configuram uma das mais significativasculturas da história do continente africano. Eles estãolocalizados na região sudoeste da Nigéria e no sul doBenin, onde se concentra sua minoria. Afirmam oshistoriadores que os domínios iorubás se desenvolveram aolongo da margem sul do rio Níger. Que eram os traficantesde escravos da região, sendo assim, não encontramosinfluência Iorubá no Brasil.E) Os agudas, foram uma grande nação africana, queinfluenciou boa parte dos escravos que vieram para o Brasil,entre os séculos XI, XII e XIII.

Questão 02

Leia o Texto.Quando a gente [...] se aproxima [do rei], caem de joelhos ecobrem suas cabeças com pó, que é uma forma de mostrarrespeito. Quando seus reis morrem, constroem seu túmuloem forma de cúpula de madeira. Então levam-nos em umacama coberta com alguns tapetes e os introduzem dentro dacúpula. Colocam junto seus ornamentos, suas armas e avasilha que usavam para comer e beber, cheia de comidas ebebidas diversas [...] Colocam ali também os homens quelhes serviam a comida, fecham a porta da cúpula e acobrem com esteiras e objetos; reúnem depois o povo, quejoga terra em cima dela até que se forme um monte. (Relatodo geógrafo árabe Al-Bakri, no século XI sobre osepultamento do rei de Gana, In MATTOS, RegianeAugusto. História e Cultura afro- brasileira.1 ed. São Paulo:Contexto, 2009.p.21)

No relato de Al-Bakri sobre o sepultamento dos reis de Ganano século XI identifica-sea) a convicção religiosa tradicional de oferendas, queconfirma o culto pagão aos mortos nas sociedades africanasantes da chegada do cristianismo naquele continente;b) a banalização da morte entre as populações que viviamem Gana, pois a crença em uma vida após a morte tornava-a um fenômeno natural;c) aspectos culturais de um povo não cristão, e por issomesmo carregado de violência contra sua população;d) a veneração do rei pelos seus súditos, o que naturaliza osacrifício dos servidores de alimentos do rei por ocasião damorte do soberano;

e) a prática religiosa em que havia oferendas de objetospessoais aos mortos, independente da classe social a queeles pertencessem.

QUESTÃO 03

Os africanos escravizados trazidos para trabalhar nasAméricas, entre os séculos XVI e XIX, eram provenientes dediferentes regiões do continente e de diversas origenssocioculturais: África Ocidental, África Centro- Oriental eÁfrica Austral. Essa diversidade humana, etnicolinguística,passou por um processo de combinação durante a chamada"diáspora africana", chegando a produzir expressõesculturais sincréticas que associam voduns, divindades depovos jêje-nagô do Golfo da Guiné e orixás, Praticas dopovo banto da África Centro-Ocidental.

Tais entidades estavam associadas aos fenômenos e seresda natureza, indiferenciados do plano humano. Os contatose combinações culturais que produziram este sincretismopodem ser explicados

a) pela imposição colonial que determinou aos africanosescravizados a adoção de uma religião única de matrizafricana.b) pelo diálogo intercultural entre diferentes povos africanosbaseado na correspondência de crenças e rituais, como aque ocorre entre sociedades tribais politeístas.c) pela prescrição do cristianismo como religião oficial ecomo única forma de salvação das almas dos escravos,especialmente na América Luso-Hispânica.d) pelo domínio religioso de alguns poucos reinos africanosque já escravizavam populações de caçadores e coletoreshabitantes de seus domínios.e) pela influência homogeneizadora dominadora doislamismo professado pelos povos do Norte da África, desdeo início da expansão islâmica a partir do século VII d.C.

GABARITO

1 - c2- e3- b

APLICAÇÕES

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LÍNGUAPORTUGUESA

APLICAÇÕES

Rartum - Vida de passarinho (Foto: Reprodução)Veja, por exemplo, que o cartum de Caulos tem como textofonte o poema No Meio do Caminho de Carlos Drummondde Andrade, de 1930.

No meio do caminho tinha uma pedraTinha uma pedra no meio do caminhoTinha uma pedraNo meio do caminho tinha uma pedra.

Para uma melhor compreensão desse assunto,destacaremos, neste primeiro momento, dois tipos deintertextualidade.Podemos observar que na intertextualidade explícita ocorrea citação da fonte do intertexto, encontrada principalmentenas citações, nos resumos, resenhas e traduções, além deestar presente também em diversos anúncios publicitários.Nesse caso, dizemos que a intertextualidade localiza-se nasuperfície do texto, pois alguns elementos nos sãofornecidos para que identifiquemos o texto fonte. Observeum exemplo:

Objeto de conhecimento:INTERTEXTUALIDADERELAÇÃO ENTRE TEXTOS

Assunto comum no Enem, a intertextualidade acontecequando um texto retoma uma parte ou a totalidade de outrotexto – o texto fonte. Geralmente, os textos fontes sãoaqueles considerados fundamentais em uma determinadacultura. No exemplo dado, compositores brasileiroscontemporâneos retomam um dos textos maisreverenciados da literatura portuguesa.

Nos anos 90, Pedro Luis e Fernanda Abreu lançaram acanção “Tudo vale a pena”, cujo refrão diz o seguinte: “Tudovale a pena, sua alma não é pequena”. O mote, na verdade,faz referência ao famoso poema “Mar português” (1934), dopoeta Fernando Pessoa:

Valeu a pena? Tudo vale a penaSe a alma não é pequena.Quem quer passar além do BojadorTem que passar além da dor.Deus ao mar o perigo e o abismo deu,Mas nele é que espelhou o céu.

Como podemos ver, temos dois textos que, apesar dedistantes no tempo e no espaço, dialogam entre si. Aintertextualidade é exatamente essa relação, uma forma dediálogo entre dois ou mais textos.É importante considerar que a intertextualidade podeocorrer entre textos de mesma natureza ou de naturezasdiferentes.

No anúncio publicitário utilizado no exemplo, há uma fortereferência ao texto fonte, facilmente identificada pelo leitoratravés dos elementos fornecidos pela linguagem verbal epela linguagem não verbal. A composição do anúncio nostransporta imediatamente para o filme “Tropa de Elite”, docineasta José Padilha, e isso só é possível em razão doforte apelo popular da produção, que ganhou grandeprojeção em nossa sociedade.

APLICAÇÕES

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Observe este outro exemplo de intertextualidadeexplícita:

Já a intertextualidade implícita ocorre de maneira diferente,pois não há citação expressa da fonte, fazendo com que oleitor busque na memória os sentidos do texto. Geralmenteestá inserida nos textos do tipo paródia ou do tipo paráfrase,ganhando espaço também na publicidade. Observe o exemplo:

Objeto de conhecimento: Variaçãolinguística e semântica.

A seguir, para agregar mais valor ao assuntoestudado, veremos vários exemplos deintertextualidade, seja em forma de citação, paródiaou paráfrase.

CITAÇÃO

Propaganda Chevrolet (Foto: Reprodução)

Esse procedimento intertextual acontece quandoum texto reproduz outro texto ou parte dele. Parasinalizar que houve a reprodução de outro texto,são utilizados alguns marcadores, como as aspas.Dessa forma, o texto deixa claro que o trecho ou otexto citado foi tirado de outra fonte.A compreensãoadequada de um intertexto depende, naturalmente,do conhecimento do texto fonte. No exemplo dado,a propaganda buscou inspiração no texto bíblico"Do pó vieste e ao pó voltarás", marcando suareprodução por meio de aspas.

No anúncio há um elemento verbal que permite aretomada do texto fonte, mas essa inferênciadepende de um conhecimento prévio do leitor: seele não souber que há uma referência à música“Mania de você”, da cantora Rita Lee,provavelmente o texto não será compreendido emsua totalidade.

Mais um exemplo de intertextualidade implícita:

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APLICAÇÕES

APLICAÇÕES

A comparação entre os recursos expressivos que constituem os doistextos revela quea) o texto 1 perde suas características de gênero poético ao servulgarizado por histórias em quadrinho.b) o texto 2 pertence ao gênero literário, porque as escolhaslinguísticas o tornam uma réplica do texto 1.c) a escolha do tema, desenvolvido por frases semelhantes,caracteriza-os como pertencentes ao mesmo gênero.d) os textos são de gêneros diferentes porque, apesar daintertextualidade, foram elaborados com finalidades distintas.e) as linguagens que constroem significados nos dois textospermitem classificá-los como pertencentes ao mesmo gênero.

Habilidade: Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas,assuntos e recursos linguísticos.

Questão 01

Texto 1

No meio do caminhoNo meio do caminho tinhauma pedraTinha uma pedra no meiodo caminhoTinha uma pedraNo meio do caminho tinhauma pedraANDRADE, C. D. Antologia poética. Rio de Janeiro/ SãoPaulo: Record, 2000.(fragmento).

Texto 2

PARÓDIAA paródia consiste em uma subversão ao texto fonte,recriando-o de maneira satírica ou crítica. Dizendo deoutra maneira, a paródia ironiza o texto original einverte seu sentido. “Canção do exílio” (1847) é umdos textos mais parodiados da cultura brasileira,exercendo sua influência por várias gerações.

Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá;As aves, que aqui gorjeiam,Não gorjeiam como lá.

Agora, leia parte da paródia composta pelo humoristae apresentador Jô Soares:

Minha Dinda tem cascatasOnde canta o curióNão permita Deus que eu tenhaDe voltar pra Maceió.Minha Dinda tem coqueirosDa Ilha de MarajóAs aves, aqui, gorjeiamNão fazem cocoricó.

No poema de Gonçalves Dias, do final do século XIX,o eu lírico deseja cantar a saudade que sente de suaterra natal, o Brasil, enfatizando seus encantos ebelezas naturais. O texto de Jô Soares, do final doséculo XX, desconstrói o sentido do texto original, jáque o eu lírico quer distância da terra natal, poisprefere as mordomias da Casa da Dinda, como ficouconhecida a residência oficial do Presidente daRepública na época, Fernando Collor de Mello.Através da paródia, Jô Soares faz uma crítica aosescândalos de corrupção do governo, que culminaramno processo de “impeachment” do presidente.

PARÁFRASEFazer uma paráfrase significa reproduzir as ideias deum texto, só que utilizando outras palavras, dentro deuma nova montagem. É o recurso intertextual que sefaz presente, por exemplo, em resumos, atas erelatórios, que fazem parte do nosso cotidiano.Veja um exemplo de paráfrase da tão parodiada“Canção do exílio”, de Gonçalves Dias:

Meus olhos brasileiros se fecham saudososMinha boca procura a “Canção do Exílio”.Como era mesmo a “Canção do Exílio”?Eu tão esquecido de minha terra...Ai terra que palmeirasonde canta o sabiá

Perceba que o poema “Europa, França e Bahia”, deCarlos Drummond de Andrade, estabelece um diálogocom o texto de Gonçalves Dias, mas não tem umaintenção satírica – é uma paráfrase.

A intertextualidade está presente também em outrasáreas, como na pintura, veja as várias versões dafamosa pintura de Leonardo da Vinci, Mona Lisa:

Mona Lisa, propagandapublicitária.

Mona Lisa, FernandoBotero, 1978.

Mona Lisa, de MarcelDuchamp, 1919.

Mona Lisa, Leonardo daVinci. Óleo sobre tela,1503.

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Resolução:Letra D. Como vimos, a intertextualidade podeocorrer entre textos de naturezas diferentes. Nocaso, temos uma história em quadrinhos que retomaum poema de Drummond. Aliás, o conhecimento dopoema é fundamental para compreender a paródiarealizada nos últimos quadrinhos da história. Porfim, enquanto o texto 1 faz uma reflexão de caráterexistencial e filosófica, o texto 2 tem um objetivomais modesto, que é provocar humor.

Questão 02

Operários, 1933, óleo sobre tela, 150x205 cm, (P122), Acervo Artístico-Cultural dos Palácios doGoverno do Estado de São Paulo

Desiguais na fisionomia, na cor e na raça, o que lhesassegura identidade peculiar, são iguais enquanto frentede trabalho. Num dos cantos, as chaminés dasindústrias se alçam verticalmente. No mais, em todo oquadro, rostos colados, um ao lado do outro, empirâmide que tende a se prolongar infinitamente, comomercadoria que se acumula, pelo quadro afora.(Nádia Gotlib. Tarsila do Amaral, a modernista.)

O texto aponta no quadro de Tarsila do Amaral umtema que também se encontra nos versos transcritosem:a) “Pensem nas meninas/ Cegas inexatas/ Pensem nasmulheres/ Rotas alteradas.” (Vinícius de Moraes)b) “Somos muitos severinos/ iguais em tudo e na sina:/ ade abrandar estas pedras/ suando-se muito em cima.”(João Cabral de Melo Neto)c) “O funcionário público não cabe no poema/ com seusalário de fome/ sua vida fechada em arquivos.”(Ferreira Gullar)d) “Não sou nada./ Nunca serei nada./ Não posso quererser nada./À parte isso, tenho em mim todos os sonhosdo mundo.” (Fernando Pessoa)e) “Os inocentes do Leblon/ Não viram o navio entrar(...)/ Os inocentes, definitivamente inocentes/ tudoignoravam,/ mas a areia é quente, e há um óleo suaveque eles passam pelas costas, e aquecem.” (CarlosDrummond de Andrade)

Resolução:Alternativa “b”. No quadro Operários, de Tarsila doAmaral, a linguagem extralinguística sugere que adiversidade individual é desconsiderada peloconceito de igualdade de condição de trabalho e,consequentemente, desconsiderada na vida. Amesma sugestão pode ser encontrada nos versos deJoão Cabral de Melo Neto, pois na fala doprotagonista podemos observar a dissolução daindividualidade dos nordestinos no trabalho delavrar a terra. A intertextualidade configura-se pormeio do diálogo existente entre a tela de Tarsila e otrecho do livro de João Cabral de Melo Neto.

Questão 03

Os transgênicos vêm ocupando parte da imprensa comopiniões ora favoráveis ora desfavoráveis. Umorganismo, ao receber material genético de outraespécie, ou modificado da mesma espécie, passa aapresentar novas características. Assim, por exemplo, játemos bactérias fabricando hormônios humanos,algodão colorido e cabras que produzem fatores decoagulação sanguínea humana. O belga René Magritte(1896–1967), um dos pintores surrealistas maisimportantes, deixou obras enigmáticas.Caso você fosse escolher uma ilustração para um artigosobre os transgênicos, qual das obras de Magritte,abaixo, estaria mais de acordo com esse tema tãopolêmico?

A) B)

C) D)

Resolução:

A questão traz uma interessante proposta deanalogia entre um assunto científico importante ediferentes obras de arte, para que o estudanteencontre a melhor relação entre eles. A pesquisa e ouso de plantas transgênicas, como o milho e a soja,têm sido debatidos em várias instâncias; quem osdefende argumenta com as vantagens econômicasda alta germinação e a maior resistência às pragas;e quem os condena argumenta que ainda não hápesquisas suficientes para garantir que não hajariscos para a saúde humana.A engenharia genética desenvolveu-se a ponto deser possível inserir genes exógenos (de outrasespécies) no código genético de outro ser vivoqualquer. Considerando isso, a obra de RenéMagritte que melhor retrata essa capacidade é a daopção “B”, na qual ele retrata um “ser”, meiohumano e meio peixe, deitado na praia.

E)

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GABARITO

Questão 04

Quem não passou pela experiência de estar lendo umtexto e defrontar-se com passagens já lidas em outros?Os textos conversam entre si em um diálogo constante.Esse fenômeno tem a denominação deintertextualidade. Leia os seguintes textos:I. Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem nasombra Disse: Vai Carlos! Ser “gauche” na vida(ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Riode Janeiro: Nova Aguilar, 1964)II. Quando nasci veio um anjo safado O chato dumquerubim E decretou que eu tava predestinado A sererrado assim Já de saída a minha estrada entortou Masvou até o fim.(BUARQUE, Chico. Letra e Música. São Paulo: Cia dasLetras, 1989)III. Quando nasci um anjo esbelto

Desses que tocam trombeta, anunciou:Vai carregar bandeira.Carga muito pesada pra mulherEsta espécie ainda envergonhada.

(PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara,1986)

Adélia Prado e Chico Buarque estabelecemintertextualidade, em relação a Carlos Drummond deAndrade, pora)reiteração de imagens.b)oposição de ideias.c)falta de criatividade.d)negação dos versos.e)ausência de recursos.

Resolução:Letra “A”. Deve ser observado que a questãorelaciona os dois textos, concomitantemente, aooriginal, de Drummond – não apenas um deles. Asimagens repetidas (reiteradas) não necessariamenteconcordam com o poema de Carlos Drummond deAndrade, mas convém ressaltar que os versos de“Até o Fim”, de Chico Buarque, utilizam plenamenteo sentido do primeiro texto; diferentemente deAdélia Prado que, isoladamente, e só dessa forma,traz sentidos opostos à imagens de Drummond.Somados (unidos), os dois textos são apenasreiterações.

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Literatura

Que Brasil é este? É o Brasil desigual... Rural... Urbanocivilizado... politizado...refinadoanacrônico...retrógrado...brutalizado fanatizadoO Pré-Modernismo pode ser entendido como período degerminação de um olhar literário marcadamente crítico,denunciante sobre aspectos problemáticos da realidadenacional, posteriormente revigorado pelos artistas que fizerama história do Modernismo.Refletiu, na visão literária, as mudanças pelas quais o Brasil eo mundo passavam. Sem ideologia estética, os escritoresfizeram um painel brasileiro em sua mazelas, contradiçõesnegligenciadas pelas autoridades políticas, classe burguesaorientadas pela cultura europeia.

“Palco 'de manifestações reais' do que realmente o Brasilé, expondo as variadas facetas ou realidades do nossopaís.”

Vê-se desafiada a retratar um país de contrastes:Urbano x Rural; Riqueza x Miséria.

As transformações sociais, políticas, econômicasfavorecem um olhar literário mais próximo doconhecimento da realidade brasileira.

Na prosa, o Brasil sem idealização começa a serapresentado na criação de escritores que começam aassumir compromisso crítico perante a realidade local. Eos autores que irão nos colocar diante dessa realidadesão:Euclides da Cunha – “Os Sertões”Monteiro Lobato – “Urupês”, “Cidades Mortas” e“Negrinha”Lima Barreto – “O Triste fim de Policarpo Quaresma”Graça Aranha – "Canaã"Augusto dos Anjos – único livro de poema “EU”

VANGUARDAS EUROPEIAS: A Revolução Artísticaque traduz os vários olhares da arte, logo,contrariando o olhar único do “BELO PERFEITO” daestética Academicista.São elas:Anunciam o novo na linguagem artística.

FUTURISMO Nega o passado numa apologia à urbanização. É a

arte insone. Valoriza o presente (Industrialização, tecnologia, a

eletricidade, a máquina, a velocidade, o automóvel, avida urbana, o dinamismo urbano etc).

Exalta o futuro com as descobertas a seremrealizadas.

Concebe a guerra como higiene do mundo. Imagens e textos podem expressar agressividade,

violência. Verso livre, substantivação dupla, ausência de

pontuação nos textos.

AULA – 4HABILIDADES POSSÍVEIS: H14 H15, H16 eH17OBJETO DE CONHECIMENTO: O século XX;a revolução literária; Pré-Modernismo, Modernismo eas Tendências Contemporâneas

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DADAÍSMO Surge como oposição ao mundo de guerra. Oposição a todos os valores culturais que movem a guerra

(razão, capitalismo, etc). Entre seus singnificados expressa a ideia do vazio da arte

num mundo movido pela guerra. Ready made (utilização de formas já prontas na criação

artística). Poema aleatório, apologia à loucura, ao caos.

SURREALISMO Teve origem no Dadaísmo. Oposição à racionalidade. Criação artística como fruto do inconsciente. Valorização do sonho, mistério, sobrenatural, fantasioso,

imaginário na obra de arte. Põe em prática a escrita automática (herança do poema

aleatório do Dadaísmo).

EXPRESSIONISMO Obra de arte centralizada no Eu (subjetividade,

interioridade) do artista. Expressão da dor, angústia, pessimismo, tristeza frente ao

mundo. Visão caótica de mundo. Desencanto perante o progresso industrial, científico,

tecnológico (Oposição ao Futurismo). Visão caótica de mundo.

CUBISMO Realidade retratada a partir de formas geométricas Encontra importante representação com Pablo Picasso Imagem muda de acordo com o ângulo em que é vista. Encontra importante representação co Pablo Picasso.

MODERNISMOSEMANA DE ARTE MODERNA - Uma orgia intelectual1ª Geração: Heroica, AnarquistaBases: Pesquisa estética e Nacionalismo(Movimentos PauBrasil; Verde Amarelo e Antropofágico)Autores: Mário de Andrade; Oswald de Andrade e ManuelBandeira2ª Geração: Reflexiva, Neo-Realista / Neo-Simbolista.Autores: Drummond; Vinicius; Cecília Meireles; Jorge Amado;Graciliano Ramos; Raquel de Queiroz3ª Geração: Neo-Parnasiana, Arquitetos da Palavra.A geração de 45 surge com poetas opositores das conquistas einovações modernistas de 22, o que faz com que, na concepçãode muitos estudiosos, esta geração seja tratada como pós-modernista. Negando a liberdade formal, as ironias, as sátiras eoutras características modernistas, os poetas de 45 buscaramuma poesia mais “equilibrada e séria.”Autores: Guimarães Rosa; Clarice Lispector. João Cabral de M.Neto; Ariano Suassuna.Pós-Modernismo / Tendências Contemporâneas (ConcretismoPoema Praxis; Poema Social; Bossa Nova; Tropicalismo)

APLICAÇÕES

A fisionomia de quem sai de uma de tais exposições édas mais sugestivas. Nenhuma impressão de prazer oude beleza denunciam as caras; em todas se lê odesapontamento de quem está incerto, duvidoso de sipróprio e dos outros, incapaz de raciocinar e muitodesconfiado de que o mistificaram grosseiramente.Outros, certos críticos, sobretudo, aproveitam a vasa para«épater le bourgeois» (chocar o burguês). Teorizamaquilo com grande dispêndio de palavreado técnico,descobrem na tela intenções inacessíveis ao vulgo,justificam-nas com a independência de interpretação doartista; a conclusão é que o público é uma besta e eles,os entendidos, um grupo genial de iniciados nastranscendências sublimes duma Estética Superior. Nofundo, riem-se uns dos outros – o artista do crítico, ocrítico do pintor. É mister que o público se ria de ambos.”( Monteiro Lobato, Paranoia ou mistificação: a propósitoda exposição Malfatti )

O texto acima nos faz pensar sobre a concepção de arteque ainda predominava no universo artístico literário.Então, podemos entender que seria a arte:

a)do Modernismo que de modo irreverente nos brindacom uma arte de traços irregulares, e que marca o gostode uma elite.b)de intenção academicista, pois revela a arte sob oaspecto do belo perfeito com tons e traços lineares nogosto do senso comum.c)da visão de arte pela arte proposta pela estéticaSimbolista. Logo, uma arte marcada pela abstração, eque situa um publico especifico.d)de uma arte em transformação como o PréModernismo, por não aceitar a arte caricatural da artepala arte.e)dos princípios futuristas que marcam uma visãopassadista da arte, dai o choque com nenhuma intençãode prazer ou beleza.

Questão 02

No decênio de 1870, Franklin Távora defendeu a tese deque no Brasil havia duas literaturas independentes dentroda mesma língua: uma do Norte e outra do Sul, regiõessegundo ele muito diferentes por formação histórica,composição étnica, costumes, modismos linguísticos etc.Por isso, deu aos romances regionais que publicou otítulo geral de Literatura do Norte. Em nossos dias, umescritor gaúcho, Viana Moog, procurou mostrar combastante engenho que no Brasil há, em verdade,literaturas setoriais diversas, refletindo as característicaslocais.CANDIDO, A. A nova narrativa. A educação pela noite eoutros ensaios. São Paulo: Ática, 2003.Com relação à valorização, no romance regionalistabrasileiro, do homem e da paisagem de determinadasregiões nacionais, sabe-se quea) o romance do Sul do Brasil se caracteriza pelatemática essencialmente urbana, colocando em relevo aformação do homem por meio da mescla decaracterísticas locais e dos aspectos culturais trazidos defora pela imigração europeia.b) José de Alencar, representante, sobretudo, doromance urbano, retrata a temática da urbanização dascidades brasileiras e das relações conflituosas entre asraças.

Questão 01

“Sejamos sinceros: futurismo, cubismo, impressionismo e tuttiquanti não passam de outros ramos da arte caricatural. É aextensão da caricatura a regiões onde não havia até agorapenetrado. Caricatura da cor, caricatura da forma – mascaricatura que não visa, como a verdadeira, ressaltar umaideia, mas sim desnortear, aparvalhar, atordoar a ingenuidadedo espectador.

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c) valorização dos elementos nacionais descritos em suaessência negativa, pessimista, ausente de criticidade nalinguagem de valor regional.d) Valoriza os temas brasileiros mediados por modeloseuropeus, denotando, assim, criação mista totalmentedependente do olhar artístico europeu.e) momento de renovação da prosa de caráter regional,crítica cuja perspectiva aponta atuação para mudança dopaís, enquanto a poesia reflete dimensão universal.

Questão 05

Texto 1“Vivendo em um meio adverso, o sertanejo é,

antes de tudo, um forte, um Hércules-Quasimodo, feio,com aparência débil e preguiçosa, como umasimplicidade a um tempo adorável e ridícula, crédulo,eivado de misticismo, mas quando surge um incidentetransfigura-se.” Urupês – Monteiro Lobato

Texto 2À margem esquerda do rio Belém, nos fundos do

mercado de peixe, ergue-se o velho ingazeiro – ali osbêbados são felizes. Curitiba os considera animaissagrados, provê as suas necessidades de cachaça epirão. No trivial contentavam-se com as sobras domercado. Noites de paixão - Dalton Trevisan.

Sob diferentes perspectivas, os fragmentos citados sãoexemplos de uma abordagem literária recorrente naliteratura brasileira. Em ambos os textos,

a) a linguagem afetiva aproxima os narradores dospersonagens marginalizados, mediante a consciência deum Brasil mestiço.b) a ironia marca o distanciamento dos narradores emrelação aos personagens, e que ratifica a intenção deforjar tal realidade brasílica.c) o detalhamento do cotidiano dos personagens revela asua origem social, logo, a consciência da igualdade e dadiferença do Brasil do campo e do Brasil rural.d) o espaço onde vivem os personagens é uma dasmarcas de sua exclusão, e que coloca em evidencia osdramas humanos.e) a crítica à indiferença da sociedade pelosmarginalizados é direta, embora haja uma conscienciesocial para com os excluídos nos textos.

GABARITO1-B 2-C 3-E 4-E 5-D

c) o romance do Nordeste caracteriza-se pelo acentuadorealismo no uso do vocabulário, pelo temário local,expressando a vida do homem em face da naturezaagreste, e assume frequentemente o ponto de vista dosmenos favorecidos.d) a literatura urbana brasileira, da qual um dosexpoentes é Machado de Assis, põe em relevo aformação do homem brasileiro, o sincretismo religioso, asraízes africanas e indígenas que caracterizam o nossopovo.e) Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz, Simões LopesNeto e Jorge Amado são romancistas das décadas de 30e 40 do século XX, cuja obra retrata a problemática dohomem urbano em confronto com a modernização dopaís promovida pelo Estado Novo.

Questão 03

Apóstrofe à carneQuando eu pego nas carnes do meu rostoPressinto o fim da orgânica batalha:— Olhos que o húmus necrófago estraçalha,Diafragmas, decompondo-se, ao sol posto...

E o Homem — negro e heteróclito composto,Onde a alva flama psíquica trabalha.Desagrega-se e deixa na mortalhaO tato, a vista, o ouvido, o olfato e o gosto!

Carne, feixe de mônadas bastardas.Conquanto em flâmeo fogo efêmero ardas,A dardejar relampejantes brilhos.

Dói-me ver, muito embora a alma te acenda,Em tua podridão a herança horrenda,Que eu tenho de deixar para os meus filhos!Augusto dos Anjos.

No soneto de Augusto dos Anjos, é evidentea)a visão pessimista de um “eu” cindido, que desiste deconhecer-se, pelo medo do constatar o já sabido de suacondição humana transitória.b) o transcendentalismo, uma vez que o “eu”desintegrado objetiva alçar voos e romper com umprojeto de vida marcado pelo pessimismo e pela torturaexistencial.c) a recorrência a ideias deterministas que impulsionam o“eu” a superar seus conflitos, rompendo um ciclo quenaturalmente lhe é imposto.d) a vontade de se conhecer e mudar o mundo em que sevive, o que só pode ser alcançado quando se abandona adesintegração psíquica e se parte para o equilíbrio do“eu”.e) o uso de conceitos advindos do cientificismo do séculoXIX, por meio dos quais o poeta mergulha no “eu”,buscando assim explorar seu ser biológico e metafísico.

Questão 04

O Pré-Modernismo é

a)reflexão e imposição de novas regras para a criaçãoartística nacional exemplificadas pelo antilirismo dastemáticas sociais.b)sem originalidade, reafirmação poética dos aspectosformais parnasianos e simbolistas com Augusto dosAnjos e Euclides da Cunha.

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RedaçãoFAÇA UM ROTEIRO, UM PLANO DE TEXTO(ESQUEMA),sobre o tema. Ajuda a ter focona hora de criar a proposta sobre o tema

1- Contextualizar

O termo contextualizar se refere ao fato de adicionar umasituação, acontecimento ou discurso ao ambiente que estáinserido. Assim, esta expressão se deve fundamentalmenteao ambiente discursivo, onde um determinado texto produzcerto significado ao outro. O fato de contextualizar éimportante para uma atribuição de sentido adequada, demodo que apenas algumas circunstâncias podem sercompreendidas. Diante do exposto, este termo tem um usovariado, mas que sempre se vê limitado na capacidade decompreender algo em relação ao que rodeia.

1- Tese. O que é tese?

A tese nada mais é do que a sua opinião (o seuposicionamento) a respeito do tema e ela é a ideiaprincipal da redação. Em outras palavras: se você pudesseresumir a sua dissertação inteira (de 30 linhas, talvez) numaúnica frase, essa frase seria a tese (a ideia principal do texto).Afinal, nós devemos escrever uma dissertação inteira paracomprovar a nossa tese.

Onde a tese deve aparecer?

A dissertação possui três tipos deparágrafos: introdução, desenvolvimento e conclusão. A teseprecisa aparecer logo no primeiro parágrafo (introdução).

Como fazer a tese da redação?

Existe uma maneira bem simples e prática de se fazer atese da redação: pense quais serão as ideias principais decada parágrafo de desenvolvimento. Se a tese é a ideiaprincipal da redação inteira, então a tese nada mais é doque a união das ideias principais de cada parágrafo dedesenvolvimento

2- Escolha dos argumentos.

A capacidade de argumentar é uma competênciaavaliada pela redação do Enem. Mesmo que o estudantedemonstre um português corretíssimo e não fuja daproposta dada, é fundamental que ele defenda no texto suaopinião, seu ponto de vista. Os argumentos são os grandesresponsáveis por estruturar a redação e fornecer aoscorretores elementos para avaliá-la. Podem, dessa forma,sustentar ou arruinar uma nota.

3- Proposta de intervenção.

O último – não menos importante – critério a ser avaliadona redação do ENEM é a proposta de intervenção. Seuvalor corresponde a 20% da nota final, e merece todocuidado e destreza em sua construção. Devemosapresentar em nossos textos, uma proposta de ação socialque busque solucionar a situação de conflito que o temanos propõe. Esse ponto é obrigatório, uma vez que aproposta da redação do ENEM sempre nos faz refletir sobrea sociedade. E qual é a melhor outra forma de garantir queestamos sendo cidadãos do que propor soluções?

Apesar dessa importância, a proposta de intervenção éo critério que possui a média de notas mais baixas naredação do ENEM . No ano de 2013, por exemplo, apontuação médial foi de 66.9, sendo que a nota máxima é200. Isso nos leva a crer que, para muitos candidatos, aproposta de intervenção é ainda muito nebulosa. Por isso,para ajudá-lo a construir uma proposta de intervençãoplausível e consistente, desta forma fica aqui 5 (cinco) dicasque vão não só garantir os 20% do valor da nota final, comotambém aproximá-lo ainda mais daquela vaga nauniversidade dos sonhos!

01 – Insira sua proposta no fim do texto

Esse passo não é obrigatório no ENEM, já que aproposta será avaliada em qualquer parte do texto.Contudo, ela funciona muito bem como uma conclusão, jáque o tema da redação sempre vai apresentar umasituação que corresponde a um conflito. Quando colocamosa intervenção social no fim do texto, damos destaque àssoluções que estamos propondo.

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02 – Respeite os Direitos Humanos

Esse é um quesito obrigatório para o ENEM! Emnenhuma parte do texto é permitido desrespeitar os direitoshumanos. Ao fazer isso, o candidato tem sua redaçãozerada! Não é somente a competência referente à propostade intervenção, mas todo o texto, desqualificando-o a tentaruma vaga em uma universidade. Esse problema é maiscomum na proposta de intervenção, parte do texto em queo candidato, ao propor medidas, acaba se exaltando,podendo infringir, mesmo que de maneira indireta, osdireitos humanos.A prova do ENEM preza pela cidadania e é muito

importante, ao propor a solução, pensar no bem dasociedade como um todo. Para evitar esse problema, leiamuito e procure compreender os diferentes pontos de vistapara as principais questões discutidas no decorrer desseano. Você deve se posicionar, mas nada de sugerirmedidas extremas que sejam violentas ou que prejudiquemo andamento da nossa sociedade, hein? Não sejapreconceituoso ou intransigente, nem durante o processoda escrita, e muito menos pessoalmente.

03 – Detalhamento

Uma proposta de intervenção só alcança a notamáxima se ela for bem detalhada. Para isso, é necessárioexplicitar todos os meios necessários para a execução damedida recomendada. Se propomos uma mudança depensamento na sociedade, por exemplo, é necessárioexplicar como ela será feita (Campanhas na mídia? Nasescolas?), como isso será subsidiado, (Verbas públicas?Financiamento privado?) e, principalmente, quem será oagente da mudança (O governo? A mídia? As escolas?).Tudo isso contribui para o detalhamento do que está sendoproposto pelo candidato. Na dúvida, sempre faça asperguntas: Quem? Como? O que? Com quais ferramentas?Dessa forma, teremos todos os detalhes necessários paraexecutar nossa proposta de intervenção.

04 – Nível Individual e Global

Para efetuarmos uma mudança significativa nasociedade, não adianta pensarmos apenas em grandeescala. A sociedade só muda quando cada cidadão alteraseu comportamento, de modo que, mesmo se todos oslíderes mundiais se unirem, é necessário ainda umamodificação nas atitudes de cada indivíduo paraconseguirmos que a situação apresentada pelo tema sejaresolvida. Uma sugestão bacana é sempre pensar como asduas instâncias – Individual e Global – se conectam. Então,uma boa proposta de intervenção é aquela que fala de umamudança geral com campanhas e legislações que, não sóimpeçam que o conflito aconteça, mas que também mudemo comportamento do indivíduo. Por exemplo, ao propor umamudança na lei, esclareça como isso vai modificar ocomportamento do cidadão, e, dessa forma ele vai seacostumar a agir de forma diferente e ensinar assim paraas próximas gerações. Que tal?

05 – Seja realista

A prova do ENEM é sobre a sociedade brasileira. Porisso, não adianta elaborar uma proposta extremamenteutópica, que será inatingível ou levará um tempoconsiderável para acontecer.

APLICAÇÕES

Com base na leitura dos textos motivadores expostos e nosconhecimentos contruídos ao longo de sua formação, redijaum texto dessertativo-argumentativo em norma padrão dalíngua portuguesa sobe o tema "Caminhos para o combate aintolerância religiosa no Brasil" apresentando propostas deintervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,organize e relacione, de forma coerente e coesa, arguemntee apresente fatos para a defesa de seu ponto de vista.

A proposta deve ser realista!Lembre-se que a redação doENEM sempre se refere ao contexto nacional. Para facilitar,reflita sobre como a sociedade brasileira funciona: somosum estado laico e democrático, e essas conquistas nãodevem ser mudadas. Devemos sempre pensar na igualdadede todos no nosso país e, posteriormente , em uma soluçãoque poderia funcionar em algum local que possui formas degoverno diferentes das nossas, e que, na maioria das vezes,não não poderiam ser aplicadas à nossa sociedade.Também não adianta colocar fatos não comprovados ouajudas sobrenaturais, caso contrário, sua proposta pode seranulada se não for coerente com a nossa realidade.

Apesar de muitos pré-requisitos, a proposta deintervenção é bem simples. Não precisamos ter medo jáque, assim como a prova fechada do ENEM, a sugestão deuma intervenção é um exercício de reflexão sobre asociedade, o que talvez seja uma das melhorescaracterísticas desta prova, formar cidadãos preocupadosnão só com seus próprios resultados mas que, em suasfuturas profissões, já terão refletido sobre o nosso meio eseus problemas. Então, mantenham-se atualizados, leiammuito e se informem para que as propostas de intervençãosejam bem construídas e lembrem-se que escrita é treino.

MOSTRE PLANEJAMENTO NAS PROPOSTAS!

Não faz sentido dizer o que precisa mudar e não mostrarcomo fazer, certo? É por isso que as propostas da suaredação precisam ser detalhadas: dizer o que fazer,quemfará e como fazer, com que recursos é o melhor caminhopara os 200 pontos da competência 5.

E incluir os famosos agentes transformadores nessahistória é crucial! Lembra dos “GOMIFES”? O Governo,as ONGs, a Mídia, o Indivíduo, a Família, a Escola ea Sociedade são agentes importantíssimos na aplicação detais propostas. Não deixe de citá-los e relacioná-los às suassoluções! Pense como alguém que distribui tarefas: quempode fazer o quê? Qual o papel de cada um? Fácil? Sim!

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TEXTO 1O papel do esporte na sociedade

É quase que incalculável o benefício que o esporteproporciona à sociedade. A inclusão social e os inúmerosbenefícios que as atividades físicas trazem à saúde humanasão alguns itens que fazem com que o esporte tenha umimportante papel perante a sociedade.No momento em que a violência tornou-se banal nasociedade em geral, o esporte cumpre uma importante funçãode inclusão social. Ao tirar crianças e adolescentes das ruas,ele ajuda na prevenção e no combate às drogas e à violência,contribuindo para a promoção da segurança pública.O poder de transformação do esporte fez com que váriasempresas o adotassem como forma de melhorar odesempenho e a saúde dos funcionários, pois foicientificamente comprovado que as atividades físicasdesenvolvem a autoestima e consequentemente o rendimentono trabalho.Além da inclusão social, o esporte proporciona inúmerosbenefícios à saúde humana. Atuando na prevenção dedoenças cardíacas, diabetes, obesidade e várias outrasdoenças. O esporte ganha espaço e interesse pela medicina.É essencial a sociedade estimular a prática do esporte napopulação. Comprovado o seu poder de transformação naluta por uma vida mais saudável e na inclusão social, ele deveser adotado como forma de melhorar a convivência nasociedade e na promoção da paz social.Dá-se o nome de esporte às atividades físicas realizadas porpessoas que se submetem a regulamentos e participam decompetições. A prática de esportes beneficia grandiosamenteas pessoas e até mesmo a sociedade, pois reduz aprobabilidade do aparecimento de doenças, contribui para aformação física e psíquica, além de desenvolver e melhorartais formações.Na adolescência, as pessoas são influenciadas peloconsumismo, problemas psicológicos, hábitos prejudiciais eoutros que também influenciam as demais faixas etárias,gerando conflitos internos que desviam valores eaprendizagens antes obtidos. É neste processo que o esportemostra sua grande contribuição à sociedade.Cada esporte possui suas particularidades que envolvem aspessoas e as fazem optar por qual praticar. Os esportesinfluenciam no desenvolvimento saudável dessas e osdistanciam da mentalidade distorcida que hoje se prega nomundo, e ainda faz com que as pessoas se afastem dacriminalidade que está presente em todos os locais de formabastante organizada e sedutora.Existem inúmeras instituições sem fins lucrativos que criamcentros de esportes em áreas de baixa renda, a fim de focar aatenção dos jovens e adolescentes e ainda distanciá-los damarginalidade e da criminalidade existentes no mundo. Ocrime organizado estruturado e presente em todos os lugares,como sentinelas buscando novas vidas, o esporte tem aimportante e difícil missão de mostrar que nem sempre ocaminho mais fácil é o correto.

Ed. FísicaCompetência de área 3 - Compreender eusar a linguagem corporal como relevantepara a própria vida, integradora social eformadora da identidade.H9 - Reconhecer as manifestaçõescorporais de movimento como origináriasde necessidades cotidianas de um gruposocial.H10 - Reconhecer a necessidade detransformação de hábitos corporais emfunção das necessidades cinestésicas.H11 - Reconhecer a linguagem corporalcomo meio de interação social,considerando os limites de desempenho eas alternativas de adaptação para diferentesindivíduos.

EXTO 2Capacidades Físicas são definidas como todo atributofísico treinável num organismo humano. Em outraspalavras, são todas as qualidades físicas motoraspassíveis de treinamento comumente classificadas emdiversos tipos.Muitas vezes, deficiências em algumas capacidade físicaspodem levar uma pessoa a experimentar dificuldades paraparticipar de certas manifestações da Cultura deMovimento.

É através das capacidades físicas que se conseguemexecutar ações motoras, desde as mais simples às maiscomplexas (andar, correr, saltar, nadar, etc).O fato de ser mais veloz, mais flexível ou mais forte temuma origem hereditária, transmissível de pais para filhos,mas também tem a ver com a forma como vamosdesenvolvendo/treinando as referidas capacidades aolongo dos anos.

Segundo Barbanti, as capacidades físicas podem serassim definidas:

AGILIDADE: "Capacidade de executar movimentosrápidos e ligeiros com mudança de direção."FLEXIBILIDADE: "Capacidade de realizar movimentos emcertas articulações com amplitude de movimentoapropriada."FORÇA: "Capacidade de exercer tensão contra umaresistência, que ocorre por meio de ações musculares."RESISTÊNCIA: "Capacidade de sustentar uma dadacarga de atividade o mais longo tempo possível semfadiga."

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APLICAÇÕES

Questão 04

Entrevista com Terezinha Guilhermina é uma das atletasmais premiadas da história paraolímpica do Brasil e umdos principais nomes do atletismo mundial. Está noGuinness Book de 2013/2014 como a “cega” mais rápidado mundo.Observatório: Quais os desafios você teve que superarpara se consagrar como atleta profissional?Terezinha Guilhermina: Considero a ausência de recursosfinanceiros, nos três primeiros anos da minha carreira,como meu principal desafio. A falta de um atleta-guia, parame auxiliar nos treinamentos, me obrigava a treinarsozinha e, por não enxergar bem, acabava sofrendoalguns acidentes como trombadas e quedas.Observatório: Como está a preparação para os JogosParaolímpicos de 2016?Terezinha Guilhermina: Estou trabalhando intensamente,com vistas a chegar lá bem melhor do que estive emLondres. E, por isso, posso me dedicar a treinos diários,trabalhos preventivos de lesões e acompanhamentopsicológico e nutricional da melhor qualidade.

Revista do Observatório Brasil de Igualdade de Gênero, n. 6, dez. 2014(adaptado).

O texto permite relacionar uma prática corporal com umavisão ampliada de saúde. O fator que possibilita identificaressa perspectiva é o(a)

a)aspecto nutricional.b) condição financeira.c) prevenção de lesões.d) treinamento esportivo.e) acompanhamento psicológico.

Questão 05

É possível considerar as modalidades esportivas coletivasdentro de uma mesma lógica, pois possuem uma estruturacomum: seis princípios operacionais divididos em doisgrupos, o ataque e a defesa.

Questão 02

O desenvolvimento das capacidades físicas (qualidadesmotoras passíveis de treinamento) ajuda na tomada dedecisões em relação à melhor execução do movimento. Acapacidade física predominante no movimentorepresentado na imagem é:

A- a velocidade, que permite ao músculo executar umasucessão rápida de gestos em movimentação deintensidade máxima.B- a resistência, que admite a realização de movimentosdurante considerável período de tempo, sem perdada qualidade da execução.C- a flexibilidade que permite amplitude máxima de ummovimento, em uma ou mais articulações, sem causarlesões.D- a agilidade, que possibilita a execução de movimentosrápidos e ligeiros com mudanças de direção.E- o equilíbrio, que permite a realização dos mais variadosmovimentos, com o objetivo de sustentar o corpo sobreuma base.

Questão 01

O voleibol é um dos esportes mais praticados naatualidade. Está presente nas competições esportivas, nosjogos nos jogos escolares e na recreação. Nesse esporte,os praticantes utilizam alguns movimentos específicoscomo: saque, manchete, bloqueio, levantamento, toqueentre outros. Na sequência de imagens, identificam-se osmovimentos de:

A) sacar e colocar a bola em jogo, defender a bola erealizar a cortada como forma de ataque.B) arremessar a bola, tocar para passar a bola aolevantador e bloquear como forma de ataque.C) tocar e colocar a bola em jogo, cortar para defender elevantar a bola para atacar.D) passar a bola e iniciar a partida, lançar a bola aolevantador e realizar a manchete para defender.E) cortar como forma de ataque, passar a bola paradefender e bloquear como forma de ataque.

VELOCIDADE: "Capacidade de executar movimentoscíclicos na mais alta velocidade individual possível."EQUILÍBRIO: "É a qualidade física conseguida por umacombinação de ações musculares com o propósito deassumir e sustentar o corpo sobre uma base, contra a leida gravidade.COORDENAÇÃO MOTORA: "É a capacidade física quepermite realizar uma sequência de exercícios de formacoordenada."

BARBANTI, V.J. Dicionário de educação física e esporte. 2. ed. São Paulo:Manole, 2003.

Questão 03

É possível considerar as modalidades esportivas coletivasdentro de uma mesma lógica, pois possuem uma estruturacomum: seis princípios operacionais divididos em doisgrupos, o ataque e a defesa. Os três princípiosoperacionais de ataque são: conservação individual ecoletiva da bola, progressão da equipe com a posse dabola em direção ao alvo adversário e finalização dajogada, visando a obtenção de ponto. Os três princípiosoperacionais da defesa são: recuperação da bola,impedimento do avanço da equipe contrária com a posseda bola e proteção do alvo para impedir a finalização daequipe adversária. DAOLIO, J. Jogos esportivos coletivos:dos princípios operacionais aos gestos técnicos – modelopendular a partir das ideias de Claude Bayer. RevistaBrasileira de Ciência e Movimento, out. 2002 (adaptado).Considerando os princípios expostos no texto, o drible nohandebol caracteriza o princípio de a) recuperação dabola.b) progressão da equipe.c) finalização da jogada.d) proteção do próprio alvo.e) impedimento do avanço adversário.

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Os três princípios operacionais de ataque são:conservação individual e coletiva da bola, progressão daequipe com a posse em direção ao alvo adversário efinalização da jogada, visando a obtenção de ponto. Ostrês princípios operacionais da defesa são: recuperação dabola, impedimento do avanço da equipe contrária com aposse da bola e proteção do alvo para impedir afinalização da equipe adversária.DAOLIO, J. Jogos esportivos coletivos: dos princípiosoperacionais aos gestos técnicos — modelo pendular apartir das ideias de Claude Bayer. Revista Brasileira deCiência e Movimento, out. 2002 (adaptado)

Considerando os princípios expostos no texto, o drible nohandebol caracteriza o princípio de

A) recuperação da bola.B) progressão da equipe.C) finalização da jogada.D) proteção do próprio alvo.E) impedimento do avanço adversário.

Questão 06

A dança é um importante componente cultural dahumanidade. O folclore brasileiro é rico em danças querepresentam as tradições e a cultura de várias regiões dopaís. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas,fatos históricos, acontecimentos do cotidiano ebrincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas(com letras simples e populares), figurinos e cenáriosrepresentativos.

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular doEstado de São Paulo: Educação Física. São Paulo: 2009(adaptado)A dança, como manifestação e representação da culturarítmica, envolve a expressão corporal própria de um povo.Considerando-a como elemento folclórico, a dança revela

A) manifestações afetivas, históricas, ideológicas,intelectuais e espirituais de um povo, refletindo seu modode expressar-se no mundo.B) aspectos eminentemente afetivos, espirituais e deentretenimento de um povo, desconsiderando fatoshistóricosC) acontecimentos do cotidiano, sob influência mitológicae religiosa de cada região, sobrepondo aspectos políticos.D) tradições culturais de cada região, cujas manifestaçõesrítmicas são classificadas em um ranking das maisoriginais.E) lendas, que se sustentam em inverdades históricas,uma vez que são inventadas, e servem apenas para avivência lúdica de um povo.

GABARITO1 – A2 – C3 – B4 – B5 – B6 – A