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Boletim Informativo da Paróquia São Judas Tadeu – Itu/SP – Diocese de Jundiaí

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Expediente: Povo de Deus - Boletim Informativo mensal da Paróquia São Judas Tadeu - Pároco: Padre Paulo Eduardo F. Souza Jornalista Responsável. / Diagramação/Edição.: Jornalista Tadeu Eduardo Italiani – Mtb.: 47.674 Revisora Vanda Mazurchi - Impressão Gráfica JP – Tiragem 2000 exemplares - Endereço: Praça. Júlio Mesquita Filho, 45 Bairro Rancho Grande - CEP 13306-159 Itu - SP - Fone (11) 4024-0416 - Diocese de Jundiaí - e-mail: [email protected] - Elaborado pela Pastoral da Comunicação - PASCOM

Reproduzimos a reflexão do Santo Padre, o Papa Francisco, na oração do Angelus do dia 30 de junho. O Vigário de Cristo faz uma belíssima reflexão sobre a consciência.

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho deste domingo (Lc 9, 51-62) mostra uma passagem muito importante na vida de Cristo: o momento no qual – como escreve São Lucas – “Jesus toma a firme decisão de colocar-se em caminho rumo a Jerusalém” (9, 51). Jerusalém é a meta final, onde Jesus, em sua última Páscoa, deve morrer e ressuscitar, e assim cumprir a sua missão de salvação.

Daquele momento, depois da “firme decisão”, Jesus fixa a meta e diz claramente às pessoas que encontra e que pedem para se-gui-l’O quais são as condições: não ter uma moradia permanen-te; desapegar-se dos afetos humanos; não ceder à nostalgia do passado.

Mas Jesus diz também aos seus discípulos, encarregados de precedê-lo no caminho rumo a Jerusalém para anunciarem a sua passagem, para não imporem nada: se não encontrarem disponi-bilidade de acolhê-Lo, que prossigam, sigam adiante. Jesus não impõe nunca, Jesus é humilde, Jesus convida. Se você quer, vem. A humildade de Jesus é assim: Ele convida sempre, não impõe.

Tudo isso nos faz pensar. Isso nos diz, por exemplo, a importân-cia que, também para Jesus, teve a consciência: o escutar no seu

coração a voz do Pai e segui-la. Jesus, na sua existência terrena, não era, por assim dizer, “telecomandado”: era o Verbo encarna-do, o Filho de Deus feito homem, e em certo ponto tomou a fir-me decisão de sair para Jerusalém pela última vez; uma decisão tomada na sua consciência, mas não sozinho: junto do Pai, em plena união com Ele! Decidiu em obediência ao Pai, em escuta profunda, íntima da sua vontade. E por isto a decisão era firme, porque tomada junto com o Pai. E no Pai Jesus encontrava a força e a luz para o seu caminho. E Jesus era livre, naquela decisão era livre. Jesus quer nós cristãos livres como Ele, com aquela liber-dade que vem deste diálogo com o Pai, deste diálogo com Deus. Jesus não quer cristãos egoístas, que seguem o próprio “eu”, não falam com Deus; nem cristãos fracos, cristãos que não têm von-tade, cristãos “telecomandados”, incapazes de criatividade, que buscam sempre conectar-se com a vontade do outro e não são livres. Jesus nos quer livres e esta liberdade acontece onde? Acontece no diálogo com Deus na própria consciência. Se um cristão não sabe falar com Deus, não sabe sentir Deus na pró-pria consciência, não é livre, não é livre.

Por isso devemos aprender a escutar mais a nossa consciên-cia. Mas atenção! Isto não significa seguir o próprio “eu”, fa-zer aquilo que me interessa, que me convém, que me agrada… Não é isto! A consciência é o espaço interior da escuta da ver-dade, do bem, da escuta de Deus; é o lugar interior da minha relação com Ele, que fala ao meu coração e me ajuda a discer-nir, a compreender o caminho que devo percorrer e, uma vez tomada a decisão, a seguir adiante, a permanecer fiel.

Nós tivemos um exemplo maravilhoso de como é esta rela-ção com Deus na própria consciência, um recente exemplo maravilhoso. O Papa Bento XVI nos deu este grande exemplo quando o Senhor o fez entender, na oração, qual era o passo que devia seguir. Seguiu, com grande senso de discernimento e coragem, a sua consciência, isto é, a vontade de Deus que falava ao seu coração. E este exemplo do nosso pai, o Papa Bento, faz tanto bem a todos nós, como um exemplo a seguir.

Nossa Senhora, com grande simplicidade, escutava e me-ditava no íntimo de si mesma a Palavra de Deus e aquilo que aconteceu com Jesus. Seguiu o seu Filho com íntima convic-ção, com firme esperança. Ajude-nos, Maria, a transformar-nos sempre mais homens e mulheres de consciência, livres na consciência, porque é na consciência que se dá o diálogo com Deus; homens e mulheres capazes de escutar a voz de Deus e de segui-la com decisão.

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No dia 08 de fevereiro deste ano, o Papa Bento XVI, hoje Emérito, conduziu, como fazia todos os anos, uma “lectio divina” (leitura orante da Palavra de Deus) no Seminário de Roma. Refletiu sobre os primeiros versículos da Primeira Carta de São Pe-dro. Extraímos um sugestivo trecho.

Nós, batizados, somos eleitos!

Eleitos: este era o título de glória de Israel! Nós somos os eleitos, Deus escolheu este pequeno povo não porque somos grandes — diz o Deutero-nômio — mas porque Ele nos ama (cf. 7, 7-8). So-mos eleitos! Isto, agora são Pedro transfere-o para todos os batizados, e precisamente o conteúdo dos capítulos iniciais da sua Primeira Carta diz que os batizados entram nos privilégios de Israel, são o novo Israel. Eleitos: parece-me que vale a pena refletir sobre estas palavras. Somos eleitos. Deus conheceu-nos desde sempre, antes do nos-so nascimento, da nossa concepção; Deus quis-me cristão, cató-lico, quis-me sacerdote. Deus pensou em mim, procurou-me en-tre milhões, entre muitos, viu-me e elegeu-me, não pelos meus merecimentos que não existiam, mas pela sua vontade; quis que eu fosse portador da sua eleição, que é sempre também missão, sobretudo missão, e responsabilidade pelos outros. Eleitos: de-vemos estar gratos e jubilosos por este fato. Deus pensou em mim, escolheu-me como católico, como portador do seu Evan-gelho, como sacerdote. Parece-me que vale a pena refletir diver-sas vezes sobre isto, e entrar de novo neste fato da sua eleição: elegeu-me, quis-me; agora eu respondo.

Talvez hoje sejamos tentados a dizer: “não queremos ser jubi-losos por termos sido eleitos, seria triunfalismo!”. Seria triunfa-lismo se pensássemos que Deus me elegeu porque eu já sou tão grande. Isso seria realmente triunfalismo errado. Mas estar ale-gre porque Deus me quis não é triunfalismo! É gratidão! E penso que devemos reaprender esta alegria: Deus quis que eu nascesse assim, numa família católica, que conhecesse Jesus desde o iní-cio. Que dom ser querido por Deus, de modo que pude conhecer o seu rosto, que pude conhecer Jesus Cristo, o rosto humano de Deus, a história humana de Deus neste mundo! Sentir-se jubilo-so porque me elegeu para ser católico, para estar nesta sua Igre-ja, onde subsistit Ecclesia única; devemos ser jubilosos porque Deus me concedeu esta graça, esta beleza de conhecer a pleni-tude da verdade de Deus, a alegria do seu amor.

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Queridos irmãos e irmãs: estas palavras que o Missal propõe como antífona de entrada desta solenidade, resumem admi-ravelmente o significado da missão dos Apóstolos Pedro e Paulo.

Primeiramente, porque são apóstolos, testemunhas do Cristo morto e ressusci-tado. Sua pregação plantou a Igreja, que vive do testemunho que eles deram. Pe-dro, discípulo da primeira hora, seguiu Jesus nos dias de sua pregação, recebeu do Senhor o nome de “Pedra” e foi coloca-do à frente do colégio dos Doze Apóstolos e de todos os discípulos de Cristo. Gene-roso e ao mesmo tempo frágil, chegou a negar o Mestre por três vezes. Mas após a ressurreição, teve confirmada a missão de apascentar o rebanho de Cristo (cf. Jo 21,15-19). Pregou o Evangelho e deu seu último testemunho em Roma, onde foi crucificado sob o Imperador Nero.

Por sua vez, Paulo não conhecera Jesus segundo a carne. Foi perseguidor ferrenho dos cristãos, até ser alcançado pelo Se-nhor ressuscitado na estrada de Damas-co (cf. At 9,1-9). Jesus o fez seu apóstolo. Pregou o Evangelho incansavelmente pe-las principais cidades do Império Roma-no e fundou inúmeras igrejas. Combateu ardentemente pela fidelidade à novidade cristã, separando a Igreja da Sinagoga. Por fim, foi preso e decapitado em Roma, também sob o Imperador Nero.

O que encanta nestes gigantes da fé não é somente o fruto de sua obra, tão fecun-

Pedro e Paulo: missionários de Jesus“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé” (2Tm 4,7).

“Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”.

da. Encanta-nos igualmente a fidelidade à missão. As palavras de Paulo servem também para Pedro: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé” (2Tm 4,7). Ambos foram perseverantes na missão que o Senhor lhes confiara: entre provações e lágrimas, eles fielmente plan-taram a Igreja de Cristo, como pastores solícitos pelo rebanho, buscando não o próprio interesse, mas o de Jesus Cristo. Não largaram o arado, não olharam para trás, não desanimaram no caminho (cf. Lc 9,62). Ambos experimentaram também, dia após dia, a presença e o socorro do Senhor. Paulo, como Pedro, pôde dizer: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar” (cf. At 12,11).

Ambos viveram profundamente o que pregaram: o Cristo com a palavra e a vida, tudo dando por Cristo. Duas vidas, um só ideal: anunciar Jesus Cristo! Em Jesus eles apostaram tudo; por Jesus, gastaram a própria vida; da loucura da cruz e da es-perança da ressurreição de Jesus, eles fi-zeram seu tesouro e seu critério de vida.

Finalmente, ambos derramaram o san-gue pelo Senhor, esta é a maior de todas as honras e de todas as glórias de Pedro e de Paulo: beberam o cálice do Senhor, par-ticipando dos seus sofrimentos, unindo a Ele suas vidas até o martírio em Roma, para serem herdeiros de Sua glória.

Nossos olhos e corações voltam-se para a Igreja de Roma, aquela que foi regada com o sangue dos bem-aventurados Pe-

dro e Paulo, aquela que guarda seus tú-mulos, aquela que é e será sempre a Igreja de Pedro. Ao Papa Francisco, nossa ade-são filial, por sua fidelidade a Jesus, que o constituiu pastor do rebanho. Não esque-çamos: o Papa será sempre, para nós, o re-ferencial seguro da comunhão na verda-deira fé apostólica e na unidade da Igreja de Cristo.

Queridos irmãos e irmãs: rezemos, pelo nosso Santo Padre, Francisco. Que Deus lhe conceda saúde, firmeza na fé, cons-tância na caridade e uma esperança in-vencível. Neste mês, o Papa Francisco estará conosco, no Rio de Janeiro, a fim de participar da 38ª Jornada Mundial da Juventude. Seja ele muito bem-vindo!

E a nós, que o Senhor, por misericórdia, nos conceda permanecer fiéis até a morte na profissão da fé católica, a fé de Pedro e de Paulo, pela qual, em nome de Jesus Cristo, os Santos Apóstolos derramaram o próprio sangue.

A todos abençoo.

Dom Vicente CostaBispo Diocesano

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Conferência N. Sra. Aparecida, da

Sociedade São Vicente de Paulo

A Sociedade de São Vicente de Paulo é também conhecida como conferências de São Vicente de Paulo ou Conferências Vi-centinas.

Frederico Ozanam fundador da (SSVP) Sociedade de São Vi-cente de Paulo nasceu em 1813. Aos 20 anos, ao lado de compa-nheiros fiéis, em Paris, deu início a uma obra que ajuda milhões de famílias há mais de 170 anos. Sentiram primeiramente a necessidade de dar testemunho de sua fé cristã, mais por atos que com palavras. Consideravam como seus irmãos os infelizes, quaisquer que fossem eles e a espécie de seu sofrimento, vendo neles o Cristo sofredor.

A missão da Sociedade São Vicente de Paulo é aliviar a miséria espi-ritual e material dos que vivem em situação de risco social, colocando em prática os ensinamentos de Cristo e da Igreja Católica; fazendo-os conhecer Jesus e ter intimidade com o Evangelho.

São Vicente de Paulo é o Patrono de todas as obras de caridade, trilhou um caminho de dedicação radical aos pobres e as missões populares. Foi em São Vicente que Ozanam buscou inspiração para fundar a Sociedade São Vicente de Paulo. A SSVP está presente em 143 países e tem mais de 700 mil membros distribuídos em 51 mil conferências. As conferências Vicentinas são grupos formados por homens e mulheres e também por crianças, adolescentes e jovens.Os grupos se reunem semanalmente para orar, debater e sugerir manei-ras de atender as famílias carentes.

São Vicente de Paulo dizia:” Vede, Meus irmãos, para Jesus Cristo, trabalhar pelos Pobres, foi a sua atividade principal.”

Foi Jesus que disse :” Tudo aquilo que vocês fizerem ou deixarem de fazer para esses pequeninos, foi a mim que fizeram ou deixaram de fazer.(MT. 25,31-46) Por isso, na fé ou pela fé, Vicente de Paulo descobre:” O Pobre é Jesus Cristo”.

Convidamos a todos, que desejam conhecer melhor a Conferência Vicentina, participar de nossas reuniões todas segundas feiras das 8h às 9h, no Salão Paroquial S.Judas Tadeu.

O Apostolado da Oração teve origem num colégio da Com-panhia de Jesus (de padres jesuítas), em Vals, perto de Le Puy-en-Velay, na França), no dia 03 de dezembro de 1844, Festa de São Francisco Xavier.

A estrutura organi-zacional e promoção inicial foram obras do Padre Henrique Rami-ére, SJ. Em numerosos artigos e escritos, expli-cou amplamente, e de maneira acessível, a doutrina do AO, dando-lhe uma forma definitiva. Em 1861, publicou o livro intitulado “O Aposto-lado da Oração, Santa Liga de corações cristãos unidos ao Coração de Jesus”, lançando definitivamente a base teológica para o movimento.

Os primeiros Estatutos foram aprovados por Pio IX em 1866 e refor-mados por Leão XIII em 1896. Em 1948, o Papa Pio XII realizou extensa revisão do texto, que foi reaprovado e proclamado em 28 de outubro de 1951). Com o Concílio Vaticano II, ocorreu nova reforma e a versão final e atual dos Estatutos, foram aprovados pelo Papa Paulo VI em 27 de março de 1968. As intenções de oração do Papa, anunciadas men-salmente para serem rezadas com o Oferecimento Diário, surgiram em 1880. A primeira revista específica do Apostolado da Oração foi edi-tada em 1861, na França, com o nome de “Mensageiro do Coração de Jesus”, órgão oficial mensal da associação, que rapidamente começou a ser editado em vários países, como Itália (1864), Áustria (1865), Es-tados Unidos e Espanha (1866), Colômbia e Hungria (1867, Inglaterra (1868, Holanda e Bélgica (1869) e e Brasil, cujo primeiro exemplar foi publicado em 1º de junho de 1896 por iniciativa do Padre Bartolomeu Taddei.Até o ano 2000, havia 50 diferentes edições do Mensageiro do Coração de Jesus e 40 outros periódicos. Hoje, no Brasil, juntamente com as publicações oficiais do Apostolado da Oração, é publicado por Edições Loyola.

Em nossa Paróquia, o Apostolado da Oração é o mais antigo movi-mento, fundado antes mesmo da criação da Paróquia. Vamos juntos rezar pelas intenções do Papa e da Igreja. Nossa próxima reunião será dia 02 de agosto.

Apostolado da Oração

Paróquia São Judas Tadeu

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No dia 18 de maio, nossa Paróquia esteve reunida para celebrar a Vigília de Pente-costes. Durante solene liturgia eucarística, foi realizado o batizado da pequena Laris-sa Angartem Miranda.

Filha de João Carlos dos Santos Miranda e Thais Priscila Angartem, sendo os padri-nhos Rodrigo Candiani e Cleonice Miran-da Candiani.

Vigília de Pentecostes

Solenidade de Corpus ChristiDe forma muito piedosa, paroquianos celebraram a Solenidade do Corpo de Cristo, adorando a Jesus Eucarístico. Uma pequena

procissão foi realizada em volta da Igreja Paroquial.

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Nos dias 25 e 26 de maio, aconteceu na Pa-róquia São Judas Tadeu o encontro do MIC (Movimento Irmãos com Cristo), para jo-vens. Cinquenta e cinco jovens participaram do encontro.

De acordo com a coordenação do MIC, os encontros possuem o objetivo de aproximar as pessoas da caminhada da Igreja e propi-ciar-lhes um encontro com Cristo durante os dias de oração, e depois, no dia a dia de cada um.

Jovens param para oração e refl exão durante encontro do MIC

Festa em louvor a Nossa Senhora Auxiliadora

A festa em louvor a Nossa Senhora teve início no dia 21 de maio. As celebrações eucarísticas foram presididas por sacerdotes da nossa diocese, sendo que,no dia da solenidade, a comunidade recebeu com muita alegria Pe. Rodrigo Hurtado L.C..

Nossa Senhora Auxiliadora, rogai por nós!

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Irmãos e irmãs, que bom que finalmente veio à luz mais um número de nosso infor-mativo. Peço-lhes desculpas pelo atraso. Não tenho conseguido bem administrar o tempo que Deus me dá, e, por isso, está sendo difícil cumprir com a regularidade de nosso boletim paroquial. Tomara que se trate do último grande atraso!

Do mês de maio para cá muitas coisas aconteceram em nossa comunidade paro-quial! Destaco, antes de tudo, a Solene Vi-gília de Pentecostes. Servimos-nos de toda a riqueza litúrgica da Igreja para concluirmos o Tempo Pascal: a meditação da Palavra de Deus e a celebração dos divinos mistérios. Na ocasião, tivemos a graça de batizar a pe-quena Larissa.

Não nos podemos esquecer da festa de Nossa Senhora Auxiliadora, padroeira de uma de nossas comunidades, no dia 24 de maio. A solenidade, presidida pelo Pe. Ro-drigo Hurtado, L.C., foi precedida por um tríduo, que contou com a presença de sa-cerdotes amigos: Pe. Marcelo Alessandro de Lima, Pároco da Paróquia São Luiz Gon-zaga, em Itu, Pe. Milton Rogério Vicente e Pe. Márcio Odair Ramos, respectivamente párocos da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus e da Paróquia Nossa Senhora

de Fátima, ambas em Jundiaí, sé do Bispa-do. No sábado que antecedeu a festa, pude celebrar o Santo Sacrifício da Missa com os enfermos e idosos da comunidade e admi-nistrar-lhes o sacramento da Unção.

Durante o último fim de semana do mês mariano, aconteceu o encontro do MIC para jovens. Muitas pessoas testemunharam a graça derramada em meio à juventude: re-conciliação, aceitação para tratamento de dependentes químicos etc.

Agradeço à coordenação do MIC a dedi-cação e o amor dispensados aos nossos jo-vens.

No último 28 de maio celebrei três anos de sacerdócio ministerial. Agradeço a toda a Paróquia de São Judas Tadeu as manifes-tações de apreço e carinho. Peço-lhes que não deixem de rezar por mim!

“A Igreja é visível, para as pessoas, em muitas coisas: na caridade, em projetos de missão... Mas o lugar onde ela é a maior parte das vezes verdadeiramente vivida como Igreja é a liturgia. E isso é uma coisa boa! Afinal de contas, o sentido da Igreja é voltarmo-nos para Deus e deixarmos Deus entrar no mundo”. Essas são palavras de Bento XVI no seu último livro-entrevista, Luz do mundo. Penso que resumem bem a experiência que fizemos nas Solenidades de Corpus Christi e do Sagrado Coração de Jesus. Aproveito para agradecer aos irmãos e irmãs do Apostolado da Oração a perse-verança e o testemunho de fé!

“Vinde, benditos do meu Pai, recebei por herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo. Pois tive fome, e me destes de comer. Tive sede, e me destes de beber. Era forasteiro, e me recolhestes. Esti-ve nu, e me vestistes; doente, e me visitas-tes; preso, e viestes ver-me ... Cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos peque-ninos, a mim o fizestes!” (Mt 25, 34-35.40). O nosso RG espiritual deve ser o amor! De-dico uma palavra de carinho e reconheci-mento a todos os irmãos e irmãs envolvi-dos com os trabalhos da caridade em nossa Paróquia. Sem vocês, o rosto da Igreja, Mãe

amorosa, se apresentaria desfigurado, isto é, incapaz de transmitir Cristo. Penso na Pastoral da Saúde, na Pastoral da Criança, na Conferência Vicentina, na Irmandade do Pão de Santo Antônio e no Grupo “Nova Vida”. Este último iniciado no mês de ju-nho com o objetivo de ajudar adictos e seus familiares num processo de recuperação a partir da força que vem do Senhor e da co-munidade. Faço um apelo aos paroquianos: considerem a participação nalguma pasto-ral ligada ao ministério da caridade. Não aconteça que nossa fé seja morta! (Cf. Tg 2,17).

O jantar dançante no dia 14 de junho foi acolhido muito positivamente pela Paró-quia. Muitas pessoas vivenciaram momen-tos de sadia descontração! A comunidade também cresce e se fortalece assim!

Nas últimas semanas, tivemos grandes eventos diocesanos relacionados ao Ano da Fé: a Jornada Diocesana da Unidade, a Jornada da Caridade e a Jornada com os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística. Foi muito importante perceber que nossa Paróquia procura sempre estar em comunhão com o nosso Bispo, princí-pio visível da unidade da Igreja local. Acre-dito, no entanto, que mais pessoas pode-riam ter participado desses momentos de comunhão.

Como vocês sabem, sou o responsável pela Câmara Eclesiástica Auxiliar de Itu e Salto. Encaminho e ouço os depoimentos dos processos de nulidade matrimonial (não anulação!). Na última reunião com o senhor Bispo, foi solicitada a extensão do período de trabalho semanal de nossa Câ-mara. Assim sendo, as minhas quartas-fei-ras ficam sempre à disposição da Câmara.

No mais, tudo tem caminhado nos confor-mes: as reuniões dos diversos conselhos e os encontros de formação bíblica e catequé-tica. Que o Senhor nos continue ajudando em nossa caminhada de conversão!

Deus os abençoe!Padre Paulo Eduardo F. Sauza

Pároco

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O Dízimo revela-se um sistema divina-mente inspirado de participação e coopera-ção dos fiéis na realidade concreta do Reino de Deus que acontece em cada comunida-de paroquial. Por isso ele é justo e permite que cada um assuma a porção que lhe cabe na responsabilidade de todos, sem que nin-guém fique sobrecarregado. O padre e de-mais agentes pastorais podem livremente realizar a missão de evangelizar, conduzir e

animar o povo de Deus sem as amarras das urgências financeiras que poderiam imobilizar todo o apostolado na Igreja.

Mensagem do Dízimo

Atendimento na Secretaria Paroquial

Segunda e Sábado das 08h às 12h Terça à Sexta: das 08h às 12h e

das 13h às 17h.Endereço: Praça. Júlio

Mesquita Filho, 45 Bairro Rancho Grande

Fone (11) 4024-0416

Atendimento do Pároco Padre Paulo Eduardo-Terça-feira. Das 9h30min às 11h30min (sob agendamento) e das 15h30min às 17h30min (não é necessário agendar);

- Sexta-feira. Das 9h30min às 11h30min (não é necessário agendar);- Sábado. Das 9h30min às 11h30min (sob agendamento);

Celebrações na Igreja Paroquial 2ª a Sábado: 19h.

Domingo: 07h, 09h e 18h30 3ª Sexta - feira do mês: Missa com os enfermos: 15h

Celebrações nas Comunidades - Nossa Senhora Auxiliadora: Sábado, 19h;

Domingo, 9h. - Santa Clara: Sábado 19h - Domingo: 09h.

Pastoral da Criança

Olá queridos amigos, este espaço foi concedido pelo nosso querido pá-roco Pe. Paulo Eduardo F. Souza, para que toda nossa comunidade possa conhecer melhor o trabalho da Pastoral da Criança, e a partir desta edição publicaremos aqui algumas dicas, reportagens, conselhos entre outras coi-sas referentes aos nossos queridos irmãos pequeninos.

A nossa pastoral tem como objetivo trabalhar com as crianças, desde o ventre materno até os 6 anos, contribuindo para que suas famílias e comu-nidades realizem sua própria transformação, por meio de orientações bá-sicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida.

Nós tentamos sempre evitar as mortes materno-infantis e queremos que todas as crianças, principalmente as mais vulneráveis, vivam num ambien-te favorável ao seu desenvolvimento.

O trabalho da Pastoral da Criança foi criado em 1983 pela nossa funda-dora Dra. Zilda Arns Neumann e conta com mais de 219 mil pessoas que acompanham mais de 1,4 milhão de crianças e 76 mil gestantes em mais de 38 mil comunidades de 3.965 municípios brasileiros. A nossa pastoral está presente em 20 países, os voluntários da Pastoral da Criança desenvolvem ações de forma ecumênica nas comunidades pobres.

Nosso trabalho está baseado em um tripé, a Visita Domiciliar, Celebração da Vida, e RRA (Reunião de Reflexão e Avaliação).

Visita Domiciliar: Todo mês, os líderes voluntários vão ao encontro das famílias.

Celebração da Vida: Neste dia, as famílias e os líderes se reúnem para avaliar o desenvolvimento de suas crianças, trocar experiências e celebrar os resultados alcançados. As crianças são pesadas e o peso é registrado no Caderno do Líder, para posteriormente ser enviado à Coordenação Nacio-nal da Pastoral da Criança. Esse encontro mensal é enriquecido com brin-cadeiras com as crianças, troca de experiências, informação, fraternidade entre as famílias e a partilha de um saboroso e nutritivo lanche. E ainda tem a espiritualidade que está presente em todas as ações da Pastoral da Criança. Todos são convidados a compreender a importância da fé e da vida, em uma visão ecumênica.

RRA: É o dia em que os líderes, os demais voluntários e o coordenador co-munitário da Pastoral da Criança, depois que as visitas domiciliares e o Dia da Celebração da Vida já foram feitos, avaliam os progressos de suas ações na comunidade, com base nos indicadores anotados no Caderno do Líder, utilizando a metodologia do Ver, Julgar, Agir, Avaliar e Celebrar. Nesse en-contro, eles observam a realidade das famílias que acompanham, identifi-cam as causas e consequências de determinada situação, unem esforços e avaliam quais alternativas podem ajudar as famílias ou a comunidade.

Esse é o nosso trabalho. Estamos sempre auxiliando as nossas crianças a crescerem e desenvolverem, estamos sempre abertos as pessoas que quei-ram conhecer melhor o nosso trabalho, e precisamos sempre de ajuda. Quem estiver disposto pode procurar a secretaria da Igreja de São Judas que irá orientar. Fiquem com Deus! E até a próxima edição.

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Nesta edição publicaremos a entrevista com o nosso irmão Da-niel Bevilacqua Santos Romano de 26 anos. Natural de Jundiaí e terceiro filho dentre os cinco do casal Orestes e Mônica, Daniel disse SIM à Deus com 14 anos.

Sempre fiel a Igreja e seguindo Jesus Cristo, nosso irmão semi-narista relata um pouco da sua caminhada rumo ao sacerdócio.

Conheçamos um pouco mais sobre Daniel Bevilacqua Santos Romano, irmão de: Felipe, Lucas, Marina e Pedro. Além de 6 sobrinhos.

PD - Como iniciou sua caminhada na Igreja?Daniel - Minha família toda é católica e minha caminhada na igre-

ja começa desde quando estava no ventre materno. Desde ai já era levado para as celebrações na Catedral N. S. do Desterro, minha pa-róquia de origem. Mas uma vida de caminhada da Igreja por minha responsabilidade se deu aos meus 14 anos quando entrei numa co-munidade do Caminho Neocatecumenal, e desde então por interesse próprio e graças a educação na Igreja recebida por meus pais, decidi então por seguir a fé católica, conhecer mais de perto esse Deus que me foi apresentado quando eu era criança e segui-lo.

PD - Durante sua vivência na Igreja, de quais pastorais partici-pou?

Daniel - Trabalhei com a Pastoral da Sobriedade, algumas cateque-ses de crisma, na Catedral e durante o tempo de missão no Tocan-tins (em 2011), ajudei também com algumas catequeses de batismo. Contando também que durante todo esse tempo servi como acólito e salmista pelas paróquias que já passei.

PD - Como você descobriu a sua vocação para o sacerdócio?Daniel - Como a idade entre eu e meus irmãos é de 2 anos, brin-

cávamos muito quando crianças e uma de nossas brincadeiras era “brincar de missa” e nada mais era que colocar as bonecas, os ur-sinhos de minha irmã no quarto, formando a assembleia, com um pão sírio e groselha e um banquinho de altar, fingíamos ser padre celebrando. Nisso eu devia ter uns 6 anos de idade. E eu me sentia importante sendo o padre vestindo uma estola de papel-higienico e repetindo as palavras da missa.

E desde criança, como tivemos (meu irmão e eu) uma educação dentro da igreja, todos diziam que seriam padre. Inclusive eu! Hoje os 2 irmãos mais velhos já estão casados e eu entrei para o seminá-rio.

Mas, quando estava com 14 anos, dei a minha primeira resposta ao chamado de Deus e comecei a fazer encontros vocacionais para o seminário Redemptoris Mater, mas logo desisti porque não me sentia tão preparado, tinha muitas dúvidas ainda e desisti de tudo. Nesse período namorei, mas não era este os planos de Deus.

E no ano de 2006 o chamado despertou novamente e então fui conversar com o padre da minha paróquia que me aconselhou a não dizer nada a ninguém, só para minha mãe para que ela ajudasse a rezar. E assim foi feito! Depois de um tempo comecei novamente os encontros vocacionais, mas agora para o seminário diocesano de Jundiaí e só então contei aos outros da minha família que também guardaram segredo por um tempo.

Nesse ano de 2006 fui investido acólito e por estar mais próximo das celebrações fui percebendo o quanto eu era plenamente feliz nes-

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sas horas em que servia e isso preenchia aquele “vazio” que existe em todo ser humano.

PD - De que forma aconteceu seu ingresso ao Seminário?Daniel - Como disse anteriormente, minha família (os que mora-

vam comigo) guardou em segredo por um tempo. Quando recebi a notícia que havia sido aceito para entrar no seminário, só então que fui contar aos outros da família. Após 1 ano de encontro vocacional, no dia 16 de fevereiro de 2008 me mudei para Itu, na Igreja do Bom Jesus para viver meu primeiro ano de seminário – o propedêutico.

Recordo-me que este dia foi bem festivo, celebramos uma missa na igreja para a comunidade local acolher a nova turma de seminaris-ta, éramos em 7, e foi algo inexplicável, do dia pra noite largar a casa dos pais, as seguranças, para ir a um lugar totalmente diferente, com pessoas de diferentes costumes. Para viver uma vida nova.

É e foi uma experiência muito proveitosa, aprender a viver numa realidade totalmente nova. Valeu a pena! Neste dia, um membro da comunidade fez a acolhida em nome do povo e não me esqueci do que ele disse a respeito dessa separação da família: “Na Eucaristia não existe distância, por isso também não existe saudade.”.

PD - Como é para você ser seminarista?Daniel - Ser seminarista, ao mesmo tempo é uma alegria imensa,

é também um desafio.Alegria por estar na vontade de Deus, fazendo aquilo para o qual

eu nasci. Ter essa alegria de cumprir com os compromissos da vida e ver que isso deixa os outros felizes. Que a minha felicidade não está em satisfazer-me, mas está doada para os outros.

Diria também que o mais apropriado não é “ser” seminarista, mas “estar” seminarista, pois é um tempo que a Igreja me concede para a minha formação. Esse tempo tem sido um tempo de muita graça, de experimentar Deus mais próximo de mim, um tempo de criar uma intimidade impar entre mim e Ele, e experimentar cada dia seu amor para comigo.

E é também um desafio porque a vida de seminário não é um mar de rosas; moramos em 20 na mesma casa e onde tem pessoas, tem problemas porque somos diferentes e é preciso se adaptar e muitas vezes fazer morrer a nossa vontade em favor do outro. E isso é muito difícil.

A parte acadêmica também é muito boa, porém, como estudar algo novo sempre exige, principalmente quando ás vezes é algo difícil de compreender e se tem 10 matérias para estudar no semestre.

Mas as alegrias são maiores que os problemas! E dividir a vida com uma família de 20 irmãos (20 seminaristas) é algo muito bacana, que não se acha em todo lugar, esta família que Deus nos dá; não a escolhemos com quem queremos morar, e Deus sempre tem uma razão de fazer as coisas acontecerem. Sempre para o nosso bem!

PD - Já conhecia a Paróquia São Judas Tadeu?Daniel - Não! Nem fazia ideia onde ficava, apenas sabia que em

Itu.

PD - Você esperava vir para nossa Paróquia? O quê pensou quan-do lhe foi comunicado que viria para a Paróquia São Judas Ta-deu?

Daniel - Como mencionei na pergunta n.02, fiz um tempo de mis-são (1 ano) no Tocantins, me desliguei do seminário durante 2 anos e meio e durante esse tempo, voltei pra casa dos pais. Estudei e tra-balhei. E agora em 2013, de volta ao seminário, e sabendo que aos fins de semana seria enviado a uma paróquia, estava apreensivo de ainda não saber para onde eu ia! Me perguntava: “para onde será que irei? Padre que conheço? Legal? Chato?” mas um pensamento se fez presente na minha cabeça: “vou para o lugar que Deus mandar, e para o lugar onde Ele me mandar, lá Ele falará comigo, lá Ele es-perará por mim!”

Confesso que fiquei contente quando soube que seria a São Judas, em Itu.

PD - Você já está há quase noventa dias em nossa Paróquia, rela-te como tem sido as suas atividades? Era o que esperava?

Daniel - Cheguei na paróquia em fevereiro e posso garantir que estou muito feliz; logo no primeiro dia recebi meus serviços, não pou-cos! De imediato pensei não iria dar conta, mas vejo que Deus dá a graça para aquilo que somos chamados. Dentre as inúmeras ativida-des, irei trabalhar junto com os salmistas, com a catequese, colabo-rar com este informativo (Povo de Deus), ajudar na implantação do RICA e outras coisas mais que puder ajudar.

Como não conhecia a paróquia, não fiz projeção nenhuma de tra-balho, mas garanto que não imaginava sua dificuldade; principal-mente trabalhar onde nem todos são interessados a se abrirem ao novo ou possua pouco interesse em receber, ou aprofundar uma for-mação. São desafios!

PD - O quê significa o título desta coluna?Daniel - Esta frase significa a ordem que Cristo deu aos discípulos

naquela passagem em que passam a noite toda sem pescar nada e então aparece Cristo e diz: Duc in altum (do latim), faze-te ao largo, avança para aguas mais profundas e lançai a rede para a pesca.

Li a um bom tempo (antes de entrar no seminário) uma catequese do beato João Paulo II sobre esta passagem do evangelho e me mar-cou porque me ajuda a não me acomodar, e buscar novos desafios.

PD - Pediria para que deixasse uma mensagem aos nossos leitores. Daniel - Amemos a Jesus Cristo, amemos a Igreja, os padres que

Deus nos dá. Rezemos por eles! Não sejamos cristãos para nós mes-mos, acomodados! Mas cristãos verdadeiros, alegres, que vivam o batismo, e buscam a santidade!

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Em 1984 foi celebrado na Praça São Pe-dro, no Vaticano, o Encontro Internacional da Juventude com o Papa João Paulo II, por ocasião do Ano Santo da Redenção. Na oca-sião, o Papa entregou aos jovens a Cruz que se tornaria um dos principais símbolos da

Conheça as Jornadas Mundiais da JuventudeJMJ, conhecida como a Cruz da Jornada.

O ano de 1985 foi declarado Ano Interna-cional da Juventude pelas Nações Unidas. Em março houve outro encontro internacio-nal de jovens no Vaticano e no mesmo ano o Papa anunciou a instituição da Jornada

As Jornadas

1986 - A primeira Jornada Mundial da Juventude, realizada em Roma em 1986, teve como lema “Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês”(1Pd 3, 15). A celebração aconteceu em âmbito diocesa-no.

1987 - A JMJ seguinte, em 1987, o primeiro dos encontros fora de Roma ocorreu em Bue-nos Aires, na Argentina, com o lema “Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele.” (1 Jo 4, 16). Na ocasião, um milhão de pessoas participaram do evento.

1989 - A quarta Jornada Mundial da Juventude se deu em 1989, em Santiago de Compostela,na Espanha, com o lema: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”(Jo 14,6)

1991 - Em 1991, foi a vez da Polônia, terra natal de João Paulo II. Foi a primeira reunião dele com milhares de jovens em um país do Leste Europeu. A 6ª JMJ aconteceu em Czes-tochowa, com o lema “Vocês receberam o Espírito que os adota como filhos” (Rm 8,15).

1993 - A 8ª JMJ foi realizada em Denver, nos Estados Unidos, em 1993, sob o lema “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (Jo 10,10).

1995 - A maior jornada realizada até hoje, em número de participantes, cerca de quatro milhões, aconteceu em Manila, nas Filipinas em 1995, com o lema “Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio”(Jo 20,21).

1997 - Paris, na França, recebeu a 12ª Jornada Mundial da Juventude em 1997 com o lema “Mestre, onde moras? Vinde e vereis” (Jo 1,38-39).

2000 - “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14) foi o lema da grande Jornada de 2000, o ano do Jubileu da Juventude. A 15ª JMJ aconteceu em Roma, na Itália e reuniu quase três milhões de jovens.

2002 - A 17ª Jornada Mundial da Juventude, em 2002, foi realizada em Toronto, no Ca-nadá, com o lema “Vós sois o sal da terra... Vós sois a luz do mundo” (Mt 5,13-14). Foi a última Jornada com a presença do Papa João Paulo II.

2005 - No ano de 2005 a juventude acolheu de braços abertos a primeira jornada condu-zida pelo Papa Bento XVI, realizada em sua terra natal, a Alemanha. Colônia foi a cidade sede da 20ª JMJ que teve como lema “Viemos adorá-lo” (Mt 2, 2) e recebeu aproximada-mente um milhão e meio de peregrinos.

2008 - “Recebereis a força do Espírito Santo, que virá sobre vós, e sereis minhas teste-munhas” (Atos 1, 8) foi o lema da JMJ da Austrália, em 2008. Na cidade de Sydney milha-res de jovens cruzaram os continentes para participar da 23ª terceira edição da Jornada.

2011 - Em agosto de 2011 cerca de dois milhões de jovens se reuniram para a 26ª Jor-nada Mundial da Juventude, realizada em Madri, na Espanha, com o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (cf. Cl 2, 7).

Mundial da Juventude.Todos os anos ela acontece em âmbito dio-

cesano, celebrada no Domingo de Ramos e, com intervalos que podem variar entre dois e três anos, são feitos os grandes encontros internacionais.

Oração Oficial

Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças necessá-rias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio.

Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços abertos no alto do Corcovado acolhe todos os povos. Em Tua oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. Os jovens, que se alimentam da Eucaristia, Te ouvem na Palavra e Te encontram no irmão, necessitam de Tua infinita misericórdia para percorrer os caminhos do mundo como discípulos-missionários da nova evangelização.

Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, com o esplendor da Tua Verdade e com o fogo do Teu Amor, envia Tua Luz sobre todos os jovens para que, im-pulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, levem aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade, tornando-se grandes construtores da cultura da vida e da paz e os protago-nistas de um mundo novo.

Amém!