2011 @ Manuel Matias2011 @ Manuel Matias

Mas que pote este…Mas que pote este…

Então! Oh! Pequenote! Ouvi dizer,que ias partir para outra! É verdade?

Eh! Pá! É verdade, é! Antes que isto dê para o torto, já me safei! Consegui

ir ao pote…

Mais um pensionista prematuro!

Aos 50 anos de idade e com 20 anos de descontos como deputado, Marques Mendes acaba de requerer uma pensão, no valor mensal vitalício de 2.905 euros

mensais. Contudo, um trabalhador normal tem de trabalhar até aos 65 anos e ter uma carreira contributiva completa durante 40 anos para obter uma reforma de 80% da remuneração média da sua carreira contributiva.

Somos um povo imbecilizado e resignado, humilde e Somos um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga,

besta de nora, aguentando pauladas, sacos de besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem

já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas…já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas…

Razão tinha José Régio:Razão tinha José Régio:

Surge Janeiro frio e pardacento,Descem da serra os lobos ao povoado;Assentam-se os fantoches em São BentoE o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;Cresce a miséria ao povo amordaçado;Mas os biltres do novo parlamentoUsufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,Certo santo pupilo de Loyola,Mistura de judeu e de vilão,

Também faz o pequeno "sacrifício"De trinta contos - só! - por seu ofícioReceber, a bem dele... e da nação.  

Soneto de José Régio Soneto de José Régio escrito em 1969escrito em 1969

Soneto de José Régio Soneto de José Régio escrito em 1969escrito em 1969

“O que mais me preocupa:

- não é o grito dos violentos,

- nem dos corruptos,

- nem dos desonestos,

- nem dos sem-caráter,

- nem dos sem-ética.

“O que mais me preocupa:

- não é o grito dos violentos,

- nem dos corruptos,

- nem dos desonestos,

- nem dos sem-caráter,

- nem dos sem-ética.

“O que mais me preocupa:

- é o silêncio dos bons!

“O que mais me preocupa:

- é o silêncio dos bons!

f i mf i m

Martin Luther KingMartin Luther KingMartin Luther KingMartin Luther King