postal 1113 - 22 nov 2013

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Director Henrique Dias Freire • Ano XXVI • Edição 1113 • Semanário à sexta-feira • 22 de Novembro de 2013 • Preço 1 ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB DESTAQUE 2 FARO 5 PORTIMÃO 7 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 10 OLHÃO 11 SÃO BRÁS, LOULÉ 12 ALBUFEIRA 13 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 16 LAZER 19 CLASSIFICADOS 20 OPINIÃO 23 Veja anúncio pág. 24 CA CARTÃO CONTACTO ANO NOVO D.R. Albufeira promete festa rija > 13 Ondjaki visita escolas de Olhão PRÉMIO SARAMAGO D.R. > 11 > A Câmara de São Brás de Al- portel regressa à obra com a consignação de mais um troço da Circular Norte à vila que vai crescer mais 500 metros. Con- tratada está também já a re- qualificação da Praça da Repú- blica, um projecto apresentado recentemente. p. 12 Dieta Mediterrânica leva Jorge Botelho a Baku Património Imaterial da Humanidade: > 17 PUB D.R. D.R. Circular Norte cresce em São Brás OBRAS PÚBLICAS Sal e flor de sal de Tavira já são produtos DOP DISTINÇÃO > 18 Câmara de Silves pode ser alvo de auditoria FINANÇAS PÚBLICAS > 14 O Senhor Algarve David Santos é o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve. Chegado à CCDR Algarve há menos de dois anos, a instituição, com sede na Pontinha em Faro, é hoje substancialmente diferente do que era em Fevereiro de 2012. Uma revolução sem sobressaltos nem alaridos, liderada por um homem de perfil sereno e seguro do que sabe e do que quer para o Algarve. p. 2 a 4 O ALGARVE TEM DE FALAR A UMA SÓ VOZ. NÃO A VOZ DE UMA PESSOA , MAS UMA VOZ EM CORO RICARDO CLARO

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• VEJA O POSTAL DESTA SEMANA • Sexta-feira (22/11) nas bancas com o PÚBLICO • NESTA EDIÇÃO COM O CULTURA.SUL • • Partilhe o que é indispensável saber sobre o Algarve • EM DESTAQUE: > David Santos: O Senhor Algarve > Dieta Mediterrânica leva Jorge Botelho a Baku > Ondjaki visita escolas de Olhão > Circular norte avança em São Brás > Sal e flor de sal de Tavira já são produtos DOP > Albufeira promete festa rija no reveillon > Silves pode ter contas auditadas • POUPE centenas de euros ao assinar o POSTAL por 30€ anuais com o Plano de Saúde gratuito em medicina dentária, estética e ginásio • PRÓXIMA EDIÇÃO DO POSTAL dia 6 de Dezembro: o indispensável sobre o Algarve

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Page 1: POSTAL 1113 - 22 NOV 2013

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVI • Edição 1113 • Semanário à sexta-feira • 22 de Novembro de 2013 • Preço € 1

ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

PUB

DESTAQUE 2 FARO 5 PORTIMÃO 7 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 10 OLHÃO 11 SÃO BRÁS, LOULÉ 12 ALBUFEIRA 13

LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 16 LAZER 19 CLASSIFICADOS 20 OPINIÃO 23

Veja anúncio pág. 24

CA CARTÃO CONTACTO

ANO NOVO d.r.

Albufeira promete festa rija > 13

Ondjaki visita escolas de Olhão

PRÉMIO SARAMAGO d.r.

> 11

> A Câmara de São Brás de Al-portel regressa à obra com a consignação de mais um troço da Circular Norte à vila que vai crescer mais 500 metros. Con-tratada está também já a re-qualificação da Praça da Repú-blica, um projecto apresentado recentemente. p. 12

Dieta Mediterrânica leva Jorge Botelho a Baku

Património Imaterial da Humanidade:

> 17

PUB

d.r

.

d.r.

Circular Norte cresce em São Brás

OBRAS PÚBLICAS

Sal e flor de sal de Tavira já são produtos DOP

DISTINÇÃO

> 18

Câmara de Silves pode ser alvo de auditoria

FINANÇAS PÚBLICAS

> 14

O Senhor Algarve

David Santos é o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve. Chegado à CCDR Algarve há menos de dois anos, a instituição, com sede na Pontinha em Faro, é hoje substancialmente diferente do que era em Fevereiro de 2012.Uma revolução sem sobressaltos nem alaridos, liderada por um homem de perfil sereno e seguro do que sabe e do que quer para o Algarve. p. 2 a 4

“ O ALGARVE TEM DE FALARA UMA SÓ VOZ.NÃO A VOZ DE UMA PESSOA ,

MAS UMA VOZ EM CORO ”

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Perfil:

Ô 53 ANOS Ô CASADO Ô TRÊS FILHOS

Licendiado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico em 1986

Trabalhou para a Câmara de Faro como técnico Superior e chefe da Divisão de Obras onde mais tarde viria a ser vereador

Desempenhou vários cargos em empresas de construção civil e obras públicas

Foi deputado à Assembleia da República

Presidiu à Farense Futebol SAD

Presidiu à FAGAR - Faro Gestão de Águas e Resídu-os, E.M.

É presidente da Euroregião Alentejo, Algarve, Andaluzia

destaque

CHEGOU À COMISSÃO DE CO-ORDENAÇÃO E DESENVOLVI-MENTO REGIONAL DO ALGARVE (CCDR) EM FEVEREIRO DE 2012 e aceitou a missão de presidir a um organismo do Estado que estende as suas competências a um leque impressionante de áreas, do ordenamento do ter-ritório ao ambiente, passando pelo desenvolvimento regional e que, acima de tudo, gere a aplicação de grande parte dos fundos comunitários que têm como destino o Algarve.

A dois anos do fim do actual quadro de fundos comunitá-rios e do respectivo programa regional, o PO Algarve XXI, e com o grosso da preparação do próximo quadro comunitá-rio à sua espera, David Santos arregaçou as mangas e meteu mãos à obra naquele que é um processo fundamental para o futuro da região e determi-nante quanto à forma como o Algarve poderá contar com os fundos da União Europeia para fazer face às dificulda-des de uma região assente na monoeconomia do turismo, numa atitude empresarial atomizada, com uma débil estrutura económica profun-damente afectada pela austeri-dade e que se vê a braços com uma das taxas de desemprego mais elevadas do país.

O ex-presidente da FAGAR assumiu, ainda assim, o desa-fio e decidido quanto ao que fazer, como fazer e seguro da capacidade dos algarvios de se superarem, levou a região a um encontro de vontades pou-co comum com um objectivo definido, aproveitar todos os fundos ainda disponíveis no PO ALGARVE XXI e fazer do CRESC ALGARVE 2020 um programa de sucesso.

DA MISSÃO AOS ACTOS David Santos tinha sensivelmente dois anos para fechar o PO ALGARVE XXI com bons resultados, isto é, sem perder a oportunidade de utilizar em prol da região o máximo dos fundos europeus disponíveis.

“Quando aqui chegámos não nos passava pela cabeça, nem podíamos aceitar, termos de devolver fundos à União

Europeia por não cumprir-mos as metas muito exigentes que tínhamos, em particular para 2013, no que diz respei-to à execução de despesa no âmbito do PO ALGARVE XXI”, diz o responsável da CCDR. “Por isso, desde logo demos uma atenção total ao progra-ma regional com o objectivo de justificar totalmente os 59 milhões de euros de despesa previstos para este ano”, refe-re, concretizando que “o que procurámos foi ter projectos de qualidade e levar a cabo um acompanhamento muito pró-ximo e uma actuação muito incisiva em todos os aspectos das candidaturas. Foi isso que fizemos e temos feito, algo que não é muito comum neste pro-grama operacional e que con-siste num acompanhamento directo das candidaturas em articulação com os chama-dos organismos intermédios, como o IAPMEI, a quem cabe o seguimento da execução das candidaturas”.

“Assim, estamos mais próxi-mos da execução dos projectos e podemos auxiliar de forma mais eficiente todas as situ-ações em tempo e de acordo com as melhores soluções. Te-mos sido nesta matéria bastan-te agressivos no bom sentido, o de acompanhar e fazer com que as coisas andem e acon-teçam”, esclarece, concluindo que “neste momento estamos seguramente a menos de um milhão de euros (ME) da nossa meta para 2013”.

Com esta atitude o progra-ma algarvio está agora entre os melhores no que toca a execu-ção entre os programas regio-nais nacionais e tem alocada

David Santos: o Senhor Algarve

Textos e fotos: Ricardo Claro

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“É o momento para agir, este é um trabalho da região e a vitória será nossa se daqui a sete anos verificarmos que o Algarve melhorou substancialmen-te fruto dos investimentos realizados”. As palavras são as do homem aos comandos da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, numa conversa com o POSTAL sobre o que espera a região até 2020.

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ZZZ pág. ## david santos - presidente da ccdr algarve

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verba equivalente a 103,4% do envelope financeiro, num qua-dro que permite um excesso de taxa de comprometimento de fundos que ronda os 110%.

Uma realidade que se fez com “o trabalho incansável das pessoas ligadas ao progra-ma regional”, mas também, sublinha David Santos, com o esforço notório dos priva-dos e dos organismos públi-cos no sentido de maximizar o aproveitamento dos fundos disponíveis”.

O RESTO DO PROGRAMA REGIO-NAL São 13 os avisos em curso neste momento para acesso aos fundos do PO ALGARVE XXI e representam 11,8 ME. O responsável da CCDR está certo de que vai alocar fundos para além dos 110%, mesmo tendo em conta a operação de limpe-za que foi feita aos programas regionais em 2012 por deter-minação do Governo.

“Para isso foram determinan-tes a adopção de uma política de gestão dos concursos em re-gime contínuo, isto é, um sis-tema em que os projectos ao invés de esperarem pelo termo do prazo de candidaturas, são analisados de imediato e estan-do conformes avançam”, refere, poupando-se nos prazos inter-médios e avançando naquilo que importa, o investimento.

Por outro lado, reforça, “o cumprimento escrupuloso dos prazos determinou ganhos de celeridade substanciais”, que se convertem nos resultados ob-tidos pelo PO ALGARVE XXI a nível nacional.

RAPIDEZ E EFICIÊNCIA Sem per-der um momento a analisar o passado, David Santos opta por esclarecer que o presente e o futuro é que importam nes-tas matérias. “Uma das nossas bandeiras tem sido a do cum-primento estrito dos prazos. Costumo dizer que prefiro um não claro em tempo útil, a um ‘nim’ que demore anos a defi-nir-se”, refere. “Quem como eu também já exerceu actividade privada percebe que, cada vez mais, o factor tempo é uma de-terminante e que representa um custo avultado quando se trata de investimentos. A rapidez na decisão é um factor decisivo”, remata.

O presidente da CCDR des-

taca “o papel do Governo nas alterações introduzidas na le-gislação de ambiente e orde-namento do território para acelerar os processos, desburo-cratizar e abreviar as decisões”.

Sem afastar situações em que as aprovações ainda sejam len-tas face ao desejável, David San-tos realça o papel que o novo enquadramento dos projectos de interesse nacional (PINs) tem. “Neste momento pode ter-se a

classificação PIN num projecto com menor volume de investi-mento e o Governo criou uma comissão interministerial encar-regue de resolver as dificuldades que, ainda assim, estes projectos possam ter em termos de anda-mento nos serviços do Estado”.

Outra das áreas em que se pode melhorar, diz, “é a dimi-nuição do número de pareceres necessários para um mesmo in-vestimento dados por um con-junto pulverizado de órgãos da administração pública”.

“Ainda há pouco tempo tive-mos casos desses e eu não con-seguia, nem consigo, entender como é que vão seis órgãos de fiscalização e seis técnicos ver a mesma coisa. Isto, além de cons-

tituir um processo burocrático que atrasa a decisão, é um mau gasto do dinheiro dos portu-gueses. Admito que para o mes-mo projecto seja necessário em termos de verificação a desloca-ção ao local de um técnico, ex-cepcionalmente dois”, remata, propondo como uma solução possível, a congregação dentro da CCDR das instituições com responsabilidades nas diversas matérias para que todo o pro-

cesso possa ser mais eficiente.“Quando estas questões fo-

rem ultrapassadas resolveremos muitas das dificuldades no de-senvolvimento dos processos de investimento no país”, conclui.

Neste quadro, o responsá-vel defende ainda que o Con-selho Intersectorial regio-nal deverá reunir tão breve quanto possível, muito em-bora ainda não esteja defini-da a respectiva composição, e começar a trabalhar “na ar-ticulação dos vários actores regionais no quadro das re-centes alterações de compe-tências resultantes da nova legislação no que respeita às autarquias locais e no previ-sível quadro revisto de com-

petências das CCDRs”.

TRABALHO DE CAMPO COM A CCDR MAIS PRÓXIMA DE TODOS Ainda assim, David Santos avançou para o terreno e vai já na terceira ronda de visitas às autarquias da região. “Um sis-tema que implementámos no sentido de estarmos mais pró-ximos da realidade e das neces-sidades de cada concelho”, diz.

“Perdermos aquela postura tradicional de esperar que se-jam sempre os outros a procu-rarem a CCDR para terem apoio no desenvolvimento dos seus projectos, é uma ambição na qual estamos empenhados”, re-fere, afirmando uma postura em que “não nos fechamos em casa à espera que nos batam à porta, porque todos seremos poucos para responder aos problemas do Algarve, pelo que as energias têm de ser bem canalizadas e te-mos de ter uma ideia comum e partilhada para a região”.

PO ALGARVE XXI 175 ME DO FE-DER EM ANÁLISE O actual qua-dro de fundos comunitários trouxe para o Algarve só a partir do Fundo Europeu de Desenvol-vimento Regional (FEDER) 175 ME, uma verba de peso que im-porta perceber como foi e está a ser investida e David Santos não se esquiva à análise.

“Num quadro em que a par-tir de 2008 a economia por-tuguesa e regional evoluíram negativamente, o plano ope-racional regional foi alvo de constante análise, quer a nível sectorial, quer através de ava-liações intercalares”, recorda o gestor do PO ALGARVE XXI.

“Neste momento estamos a receber dados de uma dessas avaliações intercalares que está a ser feita por um gabi-nete de estudos de referência, do professor Augusto Ma-teus, e onde já começamos a ter uma ideia do impacto que tivemos na região e daquilo que devemos e não devemos fazer no próximo quadro de fundos”.

Mas a este respeito, recor-da David Santos, “grande parte dos investimentos na orla costeira, nomeadamen-te através dos programas PO-LIS, foram feitos com recurso a fundos do PO Algarve, bem como na área das infra-es-truturas viárias. O mesmo se passa no que concerne às es-colas do ensino básico e nun-ca é de somenos sublinhar, que introduzimos 45 ME nas empresas algarvias, nomea-damente na área das activi-dades marítimo-turísticas, in-

cluindo manutenção naval”.“Estamos a fechar os apoios

ao abrigo do presente pro-grama regional e a garantir que nenhumas verbas serão desperdiçada por falta de

projectos a que possam ser alocadas”, essa era a meta que urgia cumprir e que será superada até ao fim do actu-al programa operacional”, conclui. (cont.) ➙

“Prefiro um não claro em tempo útil, a um ‘nim’ que demore anos a definir-se”

Defensor do Algarve

Ô Nas suas actuais funções de presidente da CCDR Algar-ve, o engenheiro David San-tos tem demonstrado que é um defensor do Algarve, da criação de oportunidades e da execução total dos pro-gramas regionais existentes, mostrando uma disponibili-dade, dinâmica, preocupação permanente com a concreti-zação da sua missão e com a interligação com autarcas e empresários, na resolução de problemas com os muni-cípios e como parceiro activo da AMAL, na definição do quadro de financiamento co-munitário 2014/2020.Jorge Botelho, presidente da Câmara de Tavira e da AMAL

Testemunhos:

Temos homem!

Ô O futuro do Algarve pas-sa pelo próximo quadro co-munitário 2014-2020. A ex-periência e o conhecimento do engenheiro David Santos é, felizmente para o Algarve, uma garantia na assertivi-dade e eficaz resolução dos problemas da região. O papel e a postura com que assumiu a liderança da CCDR Algarve são uma ga-rantia que deve ser valoriza-da e apoiada. Raramente a nossa região teve uma pre-sidência tão bem entregue. Temos homem e temos re-gião. Assim queiramos todos levar o Algarve a bom porto. Vitor Guerreiro, presidente da ACRAL

Presença constante

Ô O engenheiro David San-tos tem pautado a sua acção na CCDR por uma presença constante no terreno, com uma intervenção encoraja-dora e responsável na ajuda da definição daquilo que po-dem ser os melhores investi-mentos para cada concelho.A disponibilidade que tem para se deslocar pessoal-mente ao terreno sempre que está em causa um in-vestidor com um qualquer projecto no sentido de numa primeira análise au-xiliar desde logo a definir uma estratégia é fundamen-tal quando se trata de atrair investimento.Rui André, presidente da Câ-mara de Monchique

Gestor célere e eficaz

Ô Compraz-me destacar o trabalho desenvolvido pelo engenheiro David Santos na qualidade de presidente da CCDR Algarve.Assumindo a presidência deste organismo, soube in-cutir-lhe o seu cunho pessoal e, de forma discreta e eficaz, tão própria do seu modo de ser, assumiu notavelmente o papel da defesa dos inte-resses do Algarve. Sob a sua presidência, a CCDR Algarve tem assumido, de forma cla-ra, uma gestão pragmática, célere e eficaz para a resolu-ção dos problemas da região.Luís Gomes, presidente da Câ-mara de Vila Real

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A UNIÃO EUROPEIA DEFINIU COM A AGENDA 2020 os ob-jectivos fundamentais para a política europeia de coesão para o próximo quadro de fundos europeus e pese embora as dis-cussões sobre o financiamento comunitário ser ou não realista face às propostas políticas para aquele horizonte, o Algarve já colocou nesta matéria uma lan-ça em África.

O CRESC Algarve 2020, o novo programa operacional re-gional, contará com mais 84% das verbas disponibilizadas no PO ALGARVE, isto é, 238 ME oriundos do FEDER e 85 ME dis-ponibilizados pelo Fundo Social Europeu (FSE), a que se soma-ram fundos de apoio ao desen-volvimento rural e pescas e no âmbito do apoio ao emprego jovem, cujos valores ainda não estão definidos.

FAZER O TRABALHO DE CASA Para David Santos este acrés-cimo de verbas é “uma vitória da região”. No dia 12 de Outu-bro de 2012, recorda, “foram assinados aqui na CCDR vários protocolos que tinham como objectivo congregar esforços para ter uma proposta comum da região nesta matéria. Juntá-mos sete associações sectoriais, a Universidade e a AMAL (Co-munidade Intermunicipal do Algarve) para criarmos uma proposta de Plano de Acção Re-gional (PAR) que visava apoiar o programa operacional 2014-2020”.

“Estas foram as primeiras entidades às quais se juntaram muitas outras, chamamos toda a gente, muitos vieram, outros remeteram-nos propostas e, portanto, neste momento esta-mos já numa fase muito avança-da do PAR e do próprio progra-ma operacional”. A aposta na congregação de esforços estava ganha e a diferença de resulta-dos não tardou.

O Algarve, apesar de ser uma região de transição em termos de elegibilidade para os fun-dos europeus, conseguiu levar até ao Governo argumentação bastante para que as verbas destinadas ao desenvolvimento regional crescessem exponen-cialmente.

ARGUMENTAÇÃO DE PESO E UNIÃO “O facto de nós termos

mais verbas prende-se com o diagnóstico prospectivo que fi-zemos à região e que permitiu demonstrar que os indicadores que nos colocam na situação de região de transição estão desfa-sados da realidade, nomeada-mente o PIB per capita que está cerca de três anos atrasado face à realidade do momento actu-al”, diz David Santos.

“Havia previsivelmente uma dotação de FEDER e FSE para o Algarve, enquanto região de transição, de 230 ME, e nós com a argumentação que fizemos e que foi acolhida pelo Governo conseguimos bater-nos por uma resposta mais adequada às reais necessidades do Algarve e dos algarvios”, conclui.

Para o líder da CCDR, “esta é uma conquista para a região que deu muito trabalho e vai continuar a dar porque só po-deremos dizer que foi uma vi-tória daqui a sete anos quando estiver concluído o novo ciclo de fundos em termos da sua aplicação e verificarmos que o Algarve melhorou substancial-mente com os investimentos realizados”.

OS DESAFIOS PARA 2020 “O Algarve tem, para ser bem su-cedido, que fazer coisas muito simples e simultaneamente di-fíceis de atingir”, diz David San-tos, que propõe “fazermos bem o que sabemos fazer” e “fazer do velho novo”.

A formação de engenharia

obriga a uma concretização imediata das ideias. “Recuemos 50 anos”, desafia, “tínhamos uma forte indústria conservei-ra, o que é que nos impede de a ter actualmente. Exportáva-mos frutos secos e actualmen-te exportamos”.

“São apenas exemplos, mas nós temos aqui tudo para ter-mos sucesso”, diz, “basta compe-netrarmo-nos de que o mundo, a economia, alterou-se e os mer-cados também e que temos, por

isso, de nos adaptar”, finaliza.

INTEGRAR TECNOLOGIA E CO-NHECIMENTO O desafio na óptica de David Santos está em integrar no ciclo produtivo tecnologia e conhecimentos ca-pazes de garantir o aumento do valor acrescentado na cadeia de produção.

“Só conseguimos apostar no mar se aliarmos ao investimen-to, saber e tecnologia de ponta. O mar é determinante a par do turismo para o desenvolvi-mento da região e no Algarve a aposta no mar tem de ser aque-

la que é mais adaptada às nos-sas potencialidades e essa é, na minha opinião, a aquacultura offshore, por exemplo na área dos bivalves onde somos com-petitivos desde logo pela anteci-pação da produção face a outros produtores europeus”. “A cava-la e outros peixes têm elevadas potencialidades no Algarve em particular na área da indústria conserveira, temos que criar ac-tividades que não sejam sazo-nais como é o turismo”, refere

a título de exemplo.“Na agricultura temos que

lutar pela salvaguarda e valori-zação da nossa dieta e da nossa produção típica e nessa medi-da a atribuição a Portugal, com sede em Tavira, da classificação da Dieta Mediterrânica como património imaterial da hu-manidade é fundamental, assim como o é que haja um correcto aproveitamento da classifica-ção da UNESCO para aumentar a cadeia de valor dos produtos regionais e para valorizar a ac-tividade dos produtores até ao consumidor final, passando no-

meadamente pela restauração certificada, usando produtos locais valorizados desta forma”, reforça.

MANTER O VALOR ACRESCENTA-DO DENTRO DAS FRONTEIRAS DA REGIÃO Na visão de David San-tos, “temos que manter na re-gião o máximo possível do valor acrescentado aos produtos re-gionais e evitar que, como hoje acontece, os nossos produtos saiam daqui para centrais de

transformação noutros locais do país e regressem no dia se-guinte deixando o acréscimo de valor noutros locais”.

“A não deslocação destes pro-dutos para transformação faz o acréscimo de valor ficar cá, gera emprego e desenvolve a econo-mia e evita danos ambientais consideráveis fruto da supressão do transporte massivo de mer-cadorias, temos de ser capazes de fazer isto”, desafia.

ATOMIZAÇÃO EMPRESARIAL E QUALIFICAÇÃO Na proposta da União Europeia para o ho-rizonte 2020 o crescimento deve ser sustentável, inteligen-te e inclusivo. Das palavras bem conseguidas David Santos re-tira opções reais de política de desenvolvimento.

“O problema da atomização empresarial é uma dificuldade que temos de ultrapassar”, diz o responsável algarvio. “Não po-demos enfiar a cabeça na areia e temos de saber trabalhar em rede, cooperar. O algarvio tem dificuldade em se associar, em apresentar uma candidatura em co-promoção e juntar esforços. No próximo quadro para po-dermos criar valor temos que pôr a ciência ao serviço das empresas e o know-how tem de ser integrado no ciclo pro-dutivo com o apoio dos fundos da UE e com objectivos bem definidos e verificados, porque se não for assim o empresário

algarvio é relutante na integra-ção de conhecimento, inovação e tecnologia”.

“Na área da formação defen-demos uma grelha regional de pontuação das áreas de forma-ção para efeitos de definição do volume de apoios a alocar a cada área que responda às necessidades da região e não a conceitos nacionais como hoje acontece”, esta é uma das pro-postas que temos refere David Santos.

“A salinicultura, que é em termos nacionais das áreas de formação menos apoiadas, é no caso do Algarve uma formação com toda a razão de ser e que deve ser apoiada, afinal a re-gião produz 94% do sal do país”, exemplifica.

NÃO TEMOS QUE INVENTAR É TEMPO DE ACTUAR Para David Santos, “não precisamos de in-ventar novas soluções, as van-tagens e problemas regionais estão identificados e é tempo de agir”.

Para isso, defende o líder do programa operacional regio-nal, “temos que falar na região a uma só voz, que não é a voz de um mas sim falar em coro, tem que haver sintonia e o Algarve tem que saber mostrar que sabe o que quer para a região”.

“Daí que eu esteja a pensar em arrancar com um plano es-tratégico para o Algarve para 2030 que não existe ainda, para que todos estejamos claramen-te de acordo quanto a estas ma-térias e este quadro de fundos europeus que se inicia em 2014 será o pontapé de saída para isso”, concretiza.

O futuro, diz David Santos, “não está nas minhas mãos, deve e deverá ter na sua base uma ampla plataforma con-substanciada numa autorida-de de gestão, onde todos os actores regionais devam ter peso no sentido de as deci-sões serem as mais correctas”.

“A soma aritmética dos fundos comunitários é sem-pre maior quanto mais arti-culados estiverem os fundos e os processos decisórios”, diz quem se prepara para co-mandar o processo de defini-ção final do destino a dar ao próximo cheque de fundos de coesão que terá como destino o Algarve.

A região na rota do CRESC ALGARVE 2020Não se pode parar e a palavra de ordem é trabalho a dobrar com a preparação do novo programa regional 2014-2020

“A soma aritmética dos fundos comunitários é sem-pre maior quanto mais articulados estiverem os fundos e os processos decisórios”

4 | 22 de Novembro de 2013

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faroNuno Júdice recebe Prémio Rainha Sofia em Espanha pág. 7

Rogério Bacalhau devolve luz aos farensesNovo sistema determina a iluminação alternada dos postes de ambos os lados das ruas

Ricardo [email protected]

ROGÉRIO BACALHAU TINHA PROMETIDO “DEVOLVER A LUZ À CIDADE” no discurso de tomada de posse, como o POS-TAL noticiou, e a promessa já está cumprida.

Depois de Macário Correia ter ditado que a cidade tinha de estar às escuras para fazer face ao aumento da taxa de IVA so-bre a electricidade de 6 para 23%, eis que o novo autarca põe fim a uma situação que em muito afectou os farenses e que ditou que a iluminação pública começasse meia hora mais tarde e terminasse uma hora e meia mais cedo todos os dias.

Faro passa agora a ter, nova-mente, iluminação pública de acordo com o escurecimento do dia e a ver as luzes da rua apagarem-se de acordo com o nascer do novo dia, mas Ro-

gério Bacalhau garantiu ao POSTAL que “a poupança con-seguida com os anteriores cor-tes de iluminação se mantém”.

POUPANÇA MANTÉM-SE NOS QUATRO A CINCO MIL EUROS POR MÊS “São, de acordo com as informações que recolhi junto da EDP, entre quatro e cinco mil euros de poupança mensal”, diz o autarca, com o novo sistema de iluminação a estar assente em 125 relógios astronómicos instalados nos principais postos transforma-dores e de abastecimento do concelho e a determinar a ilu-minação alternada dos postes de iluminação de ambos os la-dos das ruas e estradas.

De acordo com a autarquia, o novo sistema permite “ficar com todas as áreas do conce-lho iluminadas durante todo o período nocturno”, o que tra-rá, afirma a nota de imprensa

do município, “um claro be-nefício para o sentimento de segurança dos munícipes”.

Na decisão de alterar a polí-

tica seguida por Macário Cor-reia nesta matéria pesaram, refere a autarquia, “vários fac-tores, sendo o mais relevante a

segurança pública e o conforto de circulação dos munícipes”. Uma realidade a que qual-quer farense não pode estar alheio, face à escuridão a que tinha sido votado o concelho com a anterior decisão e que só quem não tinha de circular ao fim ou no início do dia po-dia ignorar.

A câmara sublinha na nota de imprensa enviada às re-dacções que a solução agora adoptada será “ainda mais económica e respeitadora dos ditames orçamentais a que a câmara está obrigada e dos quais não se poderá afastar nem por um milímetro”.

A implementação total do novo período de funciona-mento da iluminação pública poderá demorar até 30 dias em algumas áreas do conce-lho, mas estender-se-á, mais cedo ou mais tarde, a todo o município.

d.r.

Ô Cidade já tem iluminação pública durante toda a noite

ACÇÕES VISAM ANGARIAR FUNDOS E GÉNEROS PARA AJUDAR QUEM MAIS PRECISA

CASA promove campanha de Natal solidáriaO CENTRO DE APOIO AO SEM--ABRIGO (CASA) PROMOVE ATÉ AO PRÓXIMO DIA 26 DE DE-ZEMBRO, a campanha “CASA de Natal Solidária”, que inclui a realização de várias acções de cariz solidário.

O projecto pretende anga-riar fundos e géneros diversos não só para garantir o apoio que dá diariamente aos seus utentes mas também propor-cionar um Natal especial às fa-mílias mais necessitadas.

Entre as diversas acções so-lidárias destaca-se a realiza-ção de um Bazar de Natal no Mercado Municipal de Faro e na Loja ACRAL Solidária (Jar-dim da Alagoa), onde funcio-na um Mercadinho Solidário,

com muitos produtos diver-sificados a preços simbólicos, que poderá aproveitar para oferecer aos familiares e ami-gos como prendas de Natal, e a “Roda da Sorte”, onde por ape-nas um euro poderá ganhar variados prémios: fins de se-mana em hotéis, jantares para duas pessoas, tratamentos de bem-estar, utensílios domés-ticos, artesanato, brinquedos, produtos de decoração, entre outros.

O Centro de Apoio ao Sem--Abrigo promove ainda a campanha “Rifas de Natal So-lidárias”, através da qual serão sorteados diversos cabazes de Natal. As rifas podem ser ad-quiridas não só no mercado

municipal e na Loja ACRAL Solidária, como em vários estabelecimentos comerciais.

A CASA promo-ve também a anga-riação de donativos em géneros (brin-quedos, mobiliário, roupas, electrodo-mésticos, produtos de higiene e limpeza, utensílios domésticos, entre outros), que podem ser entregues nos sítios já citados, assim como na Loja Social do CASA (rua Cunha e Matos, n.º 9, em Faro), ou ser levantados em sua casa ou es-tabelecimento.

Mais informações podem

ser obtidas junto dos contac-tos 289 813 748, 913 907 888 e 913 907 730, ou pelo ende-reço electrónico [email protected].

Ô CASA quer proporcionar um Natal especial aos mais carenciados

Deputados do PCP visitam Algarve em Dezembro

Ô O grupo parlamentar do Partido Comunista Por-tuguês (PCP) vai visitar o sul do país, entre 2 e 3 de De-zembro, em mais umas jor-nadas parlamentares, com Faro a ser a cidade escolhida como sede dos trabalhos.Segundo fonte da bancada comunista, o programa, te-máticas e pormenores da-queles dias de contacto com as populações algarvias ain-da está a ser ultimado.

Lusa

d.r.

d.r.

Ô Paulo Sá, deputado do PCP à AR eleito pelo Algarve

Projecto de cinema ensina reclusos

Ô O projecto de cinema denominado “Luz ao Fun-do da Sala” arrancou este mês no Estabelecimento Prisional de Faro, estende--se até ao mês de Abril de 2014 e tem o objectivo de ajudar à formação cultural dos reclusos.O principal objectivo pas-sa por “contribuir para a formação sociocultural e cívica dos reclusos, fomen-tando reflexões críticas e a aquisição de competências no domínio do cinema, no sentido de potenciar o sen-tido estético e crítico para a “sétima arte”, explica a organização.A iniciativa é da responsabi-lidade da Direcção-geral dos Estabelecimentos Escolares, Direcção de Serviços da Re-gião do Algarve e da Direc-ção-geral de Reinserção e Es-tabelecimentos Prisionais, e conta com a colaboração do Serviço Educativo do Cine-clube de Faro. Lusa

22 de Novembro de 2013 | 5

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faro Autarcas criticam atraso no desassoreamento do Guadiana pág. 8

CÂMARA APOIA INSTITUIÇÃO CULTURAL

Associação de Músicos vai ocupar Fábrica da CervejaRicardo [email protected]

A ASSOCIAÇÃO RECREATIVA e Cultural de Músicos (ARCM) vai a partir de meados do próximo ano passar a ocupar as instala-ções da Antiga Fábrica da Cer-veja, situadas na zona da Cidade Velha em Faro e que se encon-tram há anos devolutas.

A cedência do espaço à as-sociação cultural foi feita pela câmara da cidade e responde a uma necessidade premente da ARCM, uma vez que, após um complicado processo judicial de despejo, a instituição acordou com o senhorio das suas actu-ais instalações - junto à Estação da CP de Faro - o abandono das mesmas em Março de 2014.

A associação farense tem prevista a construção de uma nova sede de raiz, um projecto que “está a avançar”, como re-feriu ao POSTAL Armindo Sil-va, mas que nunca seria uma

realidade a tempo de permitir a transferência das actividades da instituição directamente das actuais instalações para a nova sede que ainda é só pouco mais do que um projecto. “Só o orça-mento para as salas de ensaio na nova sede implica um inves-timento de 600 mil euros”, diz

o responsável, que não tem um prazo previsto para a constru-ção da infra-estrutura, dadas as dificuldades de financiamento da associação e as dificuldades gerais de disponibilidade finan-ceira do Estado e dos mecenas neste momento no país.

Para Armindo Silva esta so-

lução permitirá a continuidade do trabalho levado a cabo pela ARCM, que neste momento apoia “150 músicos, três grupos de teatro e um grupo de dança”, todos a desenvolverem trabalho nas actuais instalações que dis-ponibilizam 18 salas de ensaio, um estúdio de gravação e uma sala de espectáculos com capa-cidade para mil pessoas.

Uma solução que, como re-feriu ao POSTAL o autarca local Rogério Bacalhau, é “tempo-rária” e cuja configuração em termos protocolares ainda está a ser desenhada. Não obstan-te, esta é uma resposta da au-tarquia a um problema sério e para o qual havia necessidade de uma resposta urgente face a um trabalho a todos os títulos meritório que é desenvolvido pela ARCM, muito em particu-lar em prol da música na cidade de Faro e na região.

A NOVA REALIDADE Ainda de

acordo com Armindo Silva, na nova morada da ARCM só será possível a instalação de dez salas de ensaio, mas o responsável as-sociativo espera continuar a dis-ponibilizar um estúdio de grava-ção e passar de uma para duas o número de salas de espectáculo, somando ambas a mesma capa-cidade de acolhimento em ter-mos de público que tem a actual sala de espectáculos da ARCM.

“Só para as salas de ensaio, que por serem provisórias têm de ser construídas em pladur, o orçamento que temos está nos 25 mil euros”, diz Armin-do Silva, mas a força de von-tade de manter a associação a trabalhar garantirá a capacida-de de, com a ajuda de todos, tornar realidade a nova sede temporária da associação.

Recorde-se que a Fábrica da Cerveja já foi por várias vezes levada a hasta pública pela au-tarquia farense, mas nunca foi encontrado um comprador que

correspondesse às expectativas financeiras da autarquia para a alienação daquele imóvel.

A venda deste e de outros imóveis da autarquia é neces-sária no quadro de realização de liquidez financeira para a autarquia farense que se deba-te com pesadas responsabili-dades orçamentais e que está abrangida pelo Programa de Apoio à Economia Local. Na última hasta pública, cujo edi-tal data de Março deste ano, a câmara propunha como preço base de licitação da Fábrica da Cerveja mais de dois milhões de euros com lances mínimos de 21 mil euros.

Não obstante, a autarquia não deixa assim de apoiar um trabalho de relevo de uma as-sociação local que em muito contribui para a massa crítica cultural do concelho, numa altura em que compradores para o imóvel parecem muito difíceis de encontrar.

Universidade do Algarve tem três candidatos a reitorAdelino Canário, António Branco e Efigénio Rebelo concorrem ao cargoRicardo [email protected]

DEPOIS DE TER CUMPRIDO o máximo de dois mandatos de quatro anos consecutivos aos comandos da Universidade do Algarve, João Guerreiro deixa o cargo de reitor da instituição e para o substituir são candi-datos três nomes, todos pro-fessores da casa.

Adelino Canário, António Branco e Efigénio Rebelo rea-lizam nos próximos dias 25 e 26 a apresentação das respectivas candidaturas em sessões públi-cas que antecedem a escolha eleitoral marcada para dia 27.

Quanto às funções desem-penhadas por cada um dos candidatos na Universidade do Algarve, António Branco é di-rector da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Adelino Ca-nário é presidente da direcção do Centro de Ciências do Mar, e Efigénio Rebelo é presidente do conselho directivo da Facul-

dade de Economia.Nos termos dos estatutos da

universidade a eleição cabe aos membros do Conselho Geral que escolhem o reitor por voto secreto, cabendo ao reitor ces-sante comunicar ao ministro da tutela o candidato vencedor e ao presidente do Conselho Ge-ral, que neste momento é Luís Magalhães, antigo presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia e da Agência para a Sociedade do Conhecimento, dar posse solene ao novo titular.

Na presente eleição não exis-tem candidatos exteriores à Universidade do Algarve, uma situação possível e que no últi-mo acto eleitoral para a reitoria se verificou.

Com o fim do mandato de João Guerreiro cessam fun-ções também os vice-reitores Sérgio Manuel Machado Jesus e Maria Fernanda Ludovina Inácio Matias e os pró-reitores Anabela Maria Lopes Romano, Flávio Augusto Bastos da Cruz

fotos: d.r.

Ô Novo reitor terá pela frente o desafio de liderar uma instituição com pesados cortes orçamentais

Ô Adelino Canário Ô António Branco Ô Efigénio Rebelo

Ô Cedência permitirá a continuidade do trabalho da associação

Martins, Teresa Cerveira Bor-ges e Manuel Célio Conceição, que constituem a equipa reito-ral ainda em funções. Caberá ao novo reitor a escolha da respec-tiva equipa reitoral.

MANDATO CONSTITUI UM DE-SAFIO O novo reitor da Uni-versidade do Algarve terá pela frente um pesado desafio, o de liderar uma instituição de ensino superior que a par das restantes do país terá no próxi-mo Orçamento de Estado um pacote financeiro de grande austeridade.

Ao reitor cabe, entre outras funções, a elaboração da pro-posta de orçamento da univer-sidade e decidir sobre a criação ou extinção de cursos, sendo que em ambos os capítulos o novo homem forte da acade-mia algarvia deverá ter de to-mar decisões difíceis.

Na história da Universidade do Algarve a galeria de reito-res conta já com seis nomes, desde Manuel Gomes Guer-reiro (1982-1986), passan-do por Carlos Lloyd Braga (1986-1990), Jacinto Montal-vão Marques (1990-1993), Eu-génio da Veiga (1993-1997) e Adriano Pimpão (1998-2006), até ao actual reitor João Guer-reiro (2006-2013).

d.r.

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portimão

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ABERTAS CANDIDATURAS PARA PROJECTOS INDIVIDUAIS E CONJUNTOS

Portimão apoia investimento no comércioCERCA DE 60 PESSOAS parti-ciparam recentemente numa acção de esclarecimento sobre a medida ”Comércio Investe”, promovida entre o GAI - Gabine-te de Apoio ao Investidor do Mu-nicípio de Portimão e o IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação.

A presidente da Câmara de Portimão, Isilda Gomes, infor-mou os presentes sobre a futura abertura da Loja do Munícipe e do seu impacto dinamizador no centro da cidade, sendo de refe-rir que o Gabinete de Apoio ao Investidor integrará essa nova estrutura.

Isilda Gomes reforçou o papel do GAI como entidade colabora-dora dos comerciantes nesta fase

de elaboração de candidaturas à medida “Comércio Investe”, cons-tituída para apoiar projectos de micro e pequenas empresas que promovam a criação de factores de diferenciação visando melho-rar os níveis qualitativos da ofer-ta do comércio de proximidade, principalmente aquele que se concentra em centros urbanos ou que valoriza o produto interno.

MEDIDA APOIA MODERNIZAÇÃO COMERCIAL Em termos da tipo-logia de investimento, a mesma abrange os projectos individu-ais de modernização comercial promovidos por uma micro ou pequena empresa, no sentido da modernização e valorização da oferta do seu estabelecimen-

to comercial através da aposta na inovação e da utilização de formas avançadas de comercia-lização, consagrando também os projectos conjuntos que te-nham os mesmos propósitos e sejam promovidos por associa-ções empresariais do comércio.

A fase de apresentação de can-didaturas para os projectos indi-viduais decorre até ao próximo dia 25, enquanto as candidaturas de projectos conjuntos serão re-cebidas até 2 de Dezembro.

Mais informações podem ser solicitadas através do e-mail gaia@cm-portimão.pt ou dos contactos telefónicos 282 480 409/448, es-tando disponíveis todos os dados sobre a medida “Comércio Inves-te” no sítio do IAPMEI.

Ô Nuno Júdice é o segundo português a receber o galardão

O ESCRITOR ALGARVIO Nuno Júdice, nascido na Mexilho-eira Grande, no concelho de Portimão, é o próximo laurea-do com o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, que será entregue ao português no próximo dia 27, no Palácio Real de Madrid, disse fonte oficial.

O escritor, que publicou na semana passada um novo li-vro de poesia, “Navegação de acaso”, recebe o galardão das mãos da Rainha Sofia, numa cerimónia marcada para as 19 horas, na sala das Colunas, e inclui uma evocação do po-eta colombiano Álvaro Mutis, galardoado com o prémio em 1997, recentemente falecido. A evocação estará a cargo do poeta Jaime Siles, disse à Lusa a mesma fonte.

Nuno Júdice é o 23º distin-guido com o galardão e o se-gundo português a recebê-lo, dez anos depois de Sophia de Mello Breyner Andresen.

O Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, atri-

buído pelo Património Na-cional espanhol e pela Uni-versidade de Salamanca, tem o valor pecuniário de 42.100 euros.

O galardão reconhece o con-junto da obra poética de um autor vivo que, pelo seu valor literário, constitua uma contri-buição relevante para o patri-mónio cultural partilhado pela comunidade ibero-americana.

O júri considerou o poeta, ensaísta e ficcionista portu-guês como autor de uma po-esia “muito elaborada, de um classicismo depurado”, mas, ao mesmo tempo, com um grande compromisso com a realidade, segundo a agên-cia EFE.

Em Maio passado, quan-do foi conhecida a distinção, Nuno Júdice, em declarações à Lusa, afirmou que o prémio ajudará à projecção da sua obra e sublinhou que eviden-cia “a importância da poesia portuguesa” no contexto ibe-ro-americano.

ESCRITOR JÁ FOI GALARDOADO COM VÁRIOS PRÉMIOS LITERÁ-RIOS Nuno Júdice, de 64 anos, é autor de 30 livros de poesia, entre os quais “A Matéria do Poema e Guia dos Conceitos Básicos”, editado em 2010.

O autor, que começou a publicar poesia em 1972 – “A noção do poema e o pavão so-noro” –, tem escrito também obras de ensaio, teatro e fic-ção. A Dom Quixote publicou, no passado mês de Fevereiro, a novela “A implosão”. Além do universo hispânico, Nuno Jú-dice tem obras traduzidas em Itália, Reino Unido e França.

Nuno Júdice formou-se em Filologia Românica pela Uni-versidade Clássica de Lisboa e é professor associado da Univer-sidade Nova de Lisboa, onde se doutorou em 1989.

Entre 1997 e 2004, desem-penhou as funções de conse-lheiro cultural e director do Instituto Camões em Paris. Tem publicado estudos sobre teoria da literatura e litera-

tura portuguesa. Tem livros traduzidos em várias línguas, destacando-se Espanha, onde tem uma antologia na colec-ção Visor de poesia, e França, onde está publicado na colec-ção Poésie/Gallimard.

Dirigiu, até 1999, a revista Tabacaria, da Casa Fernando Pessoa. Em 2009, assumiu a direcção da revista Colóquio/Letras da Fundação Calouste Gulbenkian, distinguida este ano com o Prémio Jornalismo Cultural da Sociedade Portu-

guesa de Autores.O escritor já foi galardoado

com vários prémios literários, nomeadamente o Prémio Pen Clube, em 1985, o Dom Di-

nis, em 1990, o da Associação Portuguesa de Escritores, em 1995, e o Prémio Fernando Na-mora, em 2004.

Lusa

Nuno Júdice recebe Prémio Rainha Sofia em EspanhaEscritor já publicou 30 livros de poesia

d.r.

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vila real castro marim alcoutim

REVITALIZAÇÃO DA ACTIVIDADE É UM DOS OBJECTIVOS

Casa do Sal de Castro Marim concluída em 2014A HISTÓRIA DO COMÉRCIO do sal em Castro Marim vai ser contada na futura Casa do Sal, uma obra que deverá es-tar concluída em 2014, disse o presidente da Câmara.

“Estamos a falar da histó-ria do sal em Castro Marim, que é muito forte e dinami-zou em tempos a economia local e neste momento está a ser revitalizada. Esta casa quer representar exactamen-te isso, a história, a cultura do sal e nestes dias é uma opor-tunidade de promover esta actividade económica do concelho”, afirmou o autar-ca Francisco Amaral.

O autarca sublinhou que a câmara tem uma salina e irá procurar rentabilizá-la e pro-mover o sal também como

forma de ajudar as empresas do concelho ligadas a este negócio.

“Tudo o que possamos fa-zer para dinamizar mais a comercialização do sal é im-portante e essa casa também vai servir para isso”, acrescen-tou Francisco Amaral, refe-rindo que essas empresas são parceiras neste investimento, embora não activos.

INVESTIMENTO DE 383 MIL EU-ROS A Câmara de Castro Ma-rim anunciou num comuni-cado que está a concluir a 2.ª fase da obra da Casa do Sal de Castro Marim, que conta com um investimento de 383 mil euros e um prazo de execu-ção de nove meses.

Instalada no antigo Edifí-

cio da Balalaica, na vila de Castro Marim, o projecto vai contar com “um espaço de ‘merchandising’ associa-do ao sal de Castro Marim, o melhor sal do mundo, uma área de exposições e um es-paço multimédia, que inte-grará uma rede de circuitos de visita à Reserva Natural do Sapal de Castro Marim/Vila Real de Santo Antó-nio”, explicou o município algarvio.

A autarquia referiu ainda que o processo de criação da casa do sal teve proble-mas com a insolvência do empreiteiro na primeira fase, levando a câmara “a tomar posse administrati-va” do espaço.

Lusa

Ô Luís Gomes diz que Guadiana está votado ao esquecimento

OS PRESIDENTES DAS CÂMA-RAS de Vila Real de Santo An-tónio e Castro Marim criticam os sucessivos adiamentos nas obras de desassoreamento do rio Guadiana, que dizem ser prometido de ano para ano sem haver resultados no terreno.

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvol-vimento Regional (CCDR) do Algarve, David Santos, que exerce a presidência rotativa da Eurorregião Algarve-Alen-tejo-Andaluzia, tem defendido as potencialidades de desen-

volvimento do Baixo Guadia-na e afirmou que as questões ambientais para realizar o desassoreamento do rio “já foram ultrapassadas”, faltan-do agora apenas um parecer da comissão internacional de limites luso-espanhola para a obra avançar.

Contudo, tanto o presiden-te da Câmara de Vila Real de Santo António, Luís Gomes (PSD), como o seu colega de Castro Marim, Francisco Ama-ral (PSD), criticaram os sucessi-vos atrasos, dizendo que o que

é necessário é mesmo realizar a obra e não fazer promessas que se repetem ao longo do tempo.

“Acho que é uma vergonha o que se está a passar, porque isto devia estar feito há 20 anos e há 20 anos que ouço falar na dragagem do rio. O Governo e a CCDR o que têm é que fa-zer e deixar de dizer que vão fazer, porque a história do ir fazer já ouço há muitos anos, dos Governos todos, dos parti-dos todos”, afirmou Francisco Amaral em declarações à Lusa.

O recém-eleito presidente da Câmara de Castro Marim, que já esteve cinco mandatos à frente de outro município do Baixo Guadiana, o de Alcou-tim, considerou que “já chega de enganar as pessoas” e que o que é necessário “é fazer e mais nada”.

“Estou farto de ser engana-do, eu e os habitantes do Baixo Guadiana”, afirmou, frisando que antes a desculpa era a falta de acordo com Espanha, ago-ra é a crise económica e a obra não avança.

TRÊS DÉCADAS DE PROMESSAS DOS GOVERNOS Luís Gomes disse, por seu turno, esperar que “seja de vez e se passe das promessas à prática”, porque já há três décadas que se ouve promessas dos Governos, de to-dos os partidos, sobre a draga-gem e desassoreamento do rio.

“Todos nós precisamos que haja desassoreamento da barra do Guadiana, porque nós não podemos ter o rio com este po-

tencial e estarmos prisioneiros há mais de três décadas do as-soreamento da barra. Acho que de uma vez por todas é preciso deixar as palavras e passar aos actos”, afirmou o autarca de Vila Real de Santo António.

Luís Gomes acrescentou que “o Guadiana é um dos rios mais importantes da Europa e da Península Ibérica e que está acorrentado por uma lógica de esquecimento a que tem sido votado pelos diversos Gover-nos”, situação que gostava de ver alterada.

“Espero, e este Governo fi-caria na História, se de uma vez por todas fosse sério e as-sumisse os compromissos que fez em sede de programa elei-toral”, acrescentou.

O recém-eleito presidente da Câmara de Alcoutim, Osvaldo Gonçalves, congratulou-se com a possibilidade de a obra avançar e responder a uma as-piração antiga das populações, proporcionando “a melhoria das condições de navegação e de segurança das inúmeras embarcações de recreio” no rio.

Lusa

Autarcas criticam atraso no desassoreamento do GuadianaFrancisco Amaral e Luís Gomes querem que se passe das promessas à obra

d.r.

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Protocolos mensais com:

Albufeira: Centro Clínica Ar-cadas S. João ı Parafarmácia Mais Saúde (Ferreiras) ı Alje-zur: Farmácia Aljezur ı Farmácia Odeceixe ı Castro Marim: Cruz Vermelha de Altura ı Faro: Far-mácia Almeida ı Farmácia Ale-xandre ı Farmácia Huguette Ri-beiro (Patacão) ı Casa Do Povo Estoi ı Lagoa: Clínica de Lagoa ı Lagos: Clínica Lacobrigense ı Farmácia Praia da Luz ı Farmá-

cia Bensafrim ı Loulé: Clínica de Medicina & Cirurgia - CMC ı Centro Clínico Almancil ı Po-liclínica Eurosaúde (Quarteira) ı Idealclínica - (Vilamoura) ı Assoc. In-Loco (Salir) ı Olhão: Policlínica Etienne ı Portimão: Policlínica da Mó ı São Brás: Clínica S. Brás ı Silves: Xelclí-nica ı Clínica Osteoreuma (S.B. Messines) ı Tavira: Cruz Verme-lha Tavira ı Parafarmácia Phar-maromus ı Farmácia Tavares (Stº Estêvão) ı Clínica Santiago

-Tavimédico ı Vila do Bispo: Pa-rafarmácia MC Farma (Sagres) ı Vila Real de Sto. António: Clínica S. Cristóvão ı Clínica Stº António ı Baixo Alentejo: Farmácia Saúde Moderna (Re-líquias) ı Farmácia Mil Fontes ı Parafarmácia Express Med (B. V. Pinheiros) ı Parafarmácia Express Med (Colos) ı Casa do Povo Stª Clara-a-Velha

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Casa Santos Lima instala-se no Parque Empresarial de Tavira pág. 10

Page 9: POSTAL 1113 - 22 NOV 2013

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22 de Novembro de 2013 | 9

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C O N T A C T E - N O S J Á !“Um encontro para o futuro”

Escola de Línguas Ô Obras vão permitir controlar gastos na iluminação pública

Ricardo [email protected]

A LOCALIDADE DE ALTURA na margem atlântica do concelho de Castro Marim vai em breve ver renovado o equipamento urbano de iluminação pública, num investimento que preten-de substituir as actuais luminá-rias por candeeiros equipados com tecnologia LED - abrevia-tura internacional para tecno-logia de iluminação através de diodos - anunciou a autarquia.

A Câmara liderada desde as passadas eleições pelo social--democrata Francisco Amaral candidatou-se para este inves-timento ao projecto piloto de iluminação pública por LED’S da EDP. A nova tecnologia per-mite poupanças de até 50% face às luminárias normalmen-te utilizadas na iluminação pú-blica e os LEDs apresentam um período de vida útil alargado que pode ser superior a 65 mil horas, superando largamente

a concorrência das lâmpadas de vapor de sódio, apurou o POSTAL junto da EDP.

Em Altura serão substituídos mais de uma centena de can-deeiros com o que se pretende uma baixa de custos para a au-

tarquia nesta matéria adianta a Câmara.

FRANCISCO AMARAL QUER AR-RUMAR LUZ NO CONCELHO Como já nos habituou, na pre-sidência da Câmara de Alcou-

tim, onde era até às autár-quicas presidente, o autarca Francisco Amaral aposta na resolução dos problemas de Castro Marim com medidas de fundo.

No âmbito da energia a autarquia fez saber em nota de imprensa que o edil reu-niu com a Direcção de Redes e Clientes Sul, da EDP, visan-do a realização de obras que permitirão ganhos de maior eficiência na distribuição de energia eléctrica localmente.

Na agenda estão a constru-ção da Sub-Estação de Jun-queira, enquanto elemento de qualidade na distribuição de energia eléctrica, reduzin-do de modo significativo o número de interrupções que anteriormente se verificavam e a necessidade de eficiência energética na iluminação pública em todo o concelho.

Para este último objecti-vo a autarquia afirma que mandou instalar relógios

astronómicos nos postes de transformação do concelho, que vão permitir controlar com maior rigor a ilumina-ção pública.

Outro dos assuntos pre-sentes nesta reunião de tra-balho foi a apresentação de uma candidatura do mu-nicípio ao PO Algarve 21, Energia.

A candidatura apresentada tem por finalidade a substi-tuição da iluminação pública

na zona histórica da vila de Castro Marim e a instalação de reguladores de fluxo em Altura.

Trata-se de um investimen-to de 86 mil euros, o qual vai contribuir para a eficiência e redução dos custos energé-ticos, colocando o concelho numa linha de modernida-de, numa área que é de pri-mordial importância para o desenvolvimento sustentável do país.

Altura vai ter iluminação LEDFrancisco Amaral aposta na resolução dos problemas de energia de Castro Marim

d.r.

REDE DE ABASTECIMENTO

Castro Marim combate perdas de águaAS PERDAS DE ÁGUA NA REDE DE ABASTECIMENTO SÃO UMA DAS PREOCUPAÇÕES CRESCEN-TES DOS MUNICÍPIOS PORTU-GUESES que, de acordo com a realização de estudos recentes, se situam, em média, na ordem dos 35 a 40%. Problema ao qual a autarquia de Castro Marim está, particularmente, atenta, travando diariamente o comba-

te a perdas de água na rede re-gistadas na área do município.

Deste modo, na sexta-feira da passada semana, foi estabe-lecido um acordo entre o mu-nicípio de Castro Marim e a empresa HUBEL, representada por Macário Correia, que visa a elaboração de um estudo, o qual preconiza a poupança e a diminuição significativa das

perdas de água verificadas no concelho.

Esta medida, que a Câmara reputa de grande importância com ganhos financeiros para os cofres do município, poderá representar um investimento de cerca de 150 mil euros, após a elaboração do estudo, cujo re-torno será recuperado ao fim do primeiro ano.

d.r.

Ô Francisco Amaral reunido com Macário Correia

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tavira

Casa Santos Lima instala-se no Parque Empresarial de TaviraProdutora vinícola investe na região

d.r.

Ô António Palindra, José Luís Santos Lima Oliveira da Silva, João Pedro Rodrigues e Fernando Horta

A EMPET - PARQUES EMPRE-SARIAS DE TAVIRA E A CASA SANTOS LIMA - COMPANHIA DAS VINHAS, S.A. celebraram contrato de compra e venda de lote para a instalação da produtora vinícola no Parque Empresarial de Tavira.

A Casa Santos Lima, cum-prindo o seu plano de expan-são para outras regiões viti-vinícolas de Portugal com o objectivo de diversificar o seu portfólio de vinhos portugue-ses decidiu apostar na região do Algarve, mais concretamen-te na Região Demarcada de Ta-vira, uma das regiões de Por-tugal com maior visibilidade internacional e com excelente aptidão para a produção de vi-nhos de qualidade. Esta aposta, que pretende retomar a tradi-ção vitivinícola da Região, cria um pólo produtivo e ao mesmo tempo, atractivo em termos de Enoturismo.

A estratégia de desenvolvi-mento económico e geração de emprego da autarquia coman-dada por Jorge Botelho já dá as-sim frutos, mesmo numa altura em que a crise ainda está longe

de abandonar a região e o país.Para João Pedro Rodrigues,

presidente da EMPET, “desde o início das negociações, não ti-vemos dúvidas da importância deste projecto para a consoli-dação do Parque Empresarial de Tavira, sendo igualmente um impulso e um estímulo significativo para o desenvol-vimento económico do con-

celho de Tavira e do Algarve. Acresce que a actividade da Casa Santos Lima enquadra--se claramente no objectivo de captar empresas com enfoque nas áreas da Economia do Mar, Agro-indústria e Turismo. Nes-te sentido, tudo fizemos para fi-xar este investimento no nosso concelho”.

O plano de expansão e de-

senvolvimento projecta a plan-tação, a curto prazo, de cerca de 2,7 hectares de vinha que irão acrescer à plantação já exis-tente e de forma a maximizar a qualidade dos vinhos a pro-duzir, a Casa Santos Lima irá construir a sua própria adega na Região, onde será constru-ído um edifício destinado à vinificação, armazenamento e

apoio administrativo.

LANÇAMENTOS DOS PRIMEIROS VINHOS TINTO E ROSÉ EM 2014 José Luís Santos Lima Olivei-ra da Silva, presidente da Casa Santos Lima, afirma, “tendo o plano de expansão a região de Tavira como centralidade, foi uma feliz coincidência, ter encontrado no concelho uma infra-estrutura empresarial que reúne as nossas exigências de investimento. A localização, as excelentes condições e bene-fícios que o Parque Empresa-rial oferece, conjugado com a flexibilidade de ocupação, cor-responderam aos objectivos de instalação da Casa Santos Lima”.

O investimento associado a este acréscimo de produção de uvas deverá elevar-se a cerca de 150 mil euros, enquanto o investimento nas novas insta-lações para produção de vinho deverá elevar-se a cerca de 400 mil euros, estando previsto em reforço sazonal a criação de 12 postos de trabalho.

A Casa Santos Lima prevê já para 2014 o lançamento dos primeiros vinhos tinto e rosé.

10 | 22 de Novembro de 2013

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Bazar de Natal no Colégio Santiago Internacional

Ô O Colégio Santiago In-ternacional, sediado nas antigas instalações do hospi-tal de Tavira, realiza no próxi-mo dia 30 de Novembro um bazar de Natal. A iniciativa, que conta com a organiza-ção da instituição e dos pais dos alunos, bem como com a participação dos próprios alunos, é aberta a toda a co-munidade e decorre entre as 10 e as 15 horas.De acordo com Judy Green, uma das encarregadas de educação responsáveis pela dinamização do evento, esta é uma forma de abrir a escola privada à comunidade esco-lar tavirense em particular e à comunidade em geral.Desmistificar a ideia precon-cebida de que os colégios particulares são para elites que se querem afastar da co-munidade é uma das apostas do evento que tem também fins solidários, adiantou ao POSTAL a mesma fonte. RC

d.r.

PROGRAMA “INFANTÁRIOS EM MOVIMENTO”

Câmara proporciona actividades de animação e apoio à famíliaA CÂMARA DE TAVIRA PRO-PORCIONA A 260 CRIANÇAS DO ENSINO PÚBLICO PRÉ-ES-COLAR DO CONCELHO ACTI-VIDADES DE ANIMAÇÃO E DE APOIO À FAMÍLIA (AAAF), as quais visam a promoção do bem-estar físico, pessoal e social de alunos e familiares do concelho.

As acções decorrem, em seis estabelecimentos esco-lares, no horário de prolon-gamento, e têm como intuito um trabalho complementar nas áreas de actividade física/desportiva, dança e música.

Os docentes que integram o programa “Infantários em

Movimento” dinamizado pela autarquia asseguram

as aulas de ginástica. Quanto às áreas de música e dança,

as mesmas são da responsa-bilidade de três professores da Academia de Música de Tavira.

Ao dar cumprimento ao despacho do Ministério de Educação e Ciência relativo ao funcionamento das AAAF, a edilidade garante “os ho-rários de prolongamento e o acompanhamento das crianças na educação pré--escolar, antes e/ou depois, do período diário de activi-dades educativas e durante os períodos de interrupção destas actividades”.

Ô Acções visam a promoção do bem-estar físico, pessoal e social de alunos e familiares

d.r.

Água de Tavira recebe selo de qualidade exemplar

Ô A empresa municipal TaviraVerde foi galardoada com o selo de qualidade exemplar da água para con-sumo humano 2013, pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos.A distinção foi atribuída pela primeira vez, tendo sido distinguidas 61 entida-des gestoras de serviços de abastecimento público, se-leccionadas entre as 403 do país. O galardão será entre-gue, no próximo dia 27.

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Vencedor do Prémio José Saramago visita escolas de OlhãoEscritor angolano dá a conhecer obras ao público juvenilO ESCRITOR ANGOLANO, VEN-CEDOR DO PRÉMIO JOSÉ SA-RAMAGO 2013, Ondjaki, que arrebatou o galardão com o romance “Os Transparentes” (Companhia das Letras), esta-rá na próxima segunda-feira nas escolas EB 2, 3 Prof. Paula Nogueira e EB 2, 3 José Carlos da Maia, para dar a conhecer as suas diversas obras ao pú-blico juvenil.

Segundo Elsa Parreira, di-rectora do Agrupamento Prof. Paula Nogueira, “esta é mais uma das muitas iniciativas que este Agrupamento realiza no sentido de criar e promover a competência leitora e dos hábitos de leitura junto dos alunos. Deve-se a um investi-mento continuado e efectivo na área da leitura, que temos levado a efeito ao longo dos

últimos anos”.

POSTAL ACOMPANHA VISITA DO NOVO PRÉMIO JOSÉ SARAMAGO O POSTAL vai acompanhar a visita do escritor ao Algarve na sessão que terá lugar na Escola José Carlos da Maia, na sequência de um trabalho a ser publicado no próximo número do Cultura.Sul de De-zembro, fechando assim mais

um ano de edições do Caderno Cultural do POSTAL com chave de ouro.

O escritor e poeta africano Ndalu de Almeida, popular-mente conhecido como Ond-jaki, nasceu na cidade de Lu-anda, em 1977 e está radicado no Rio de Janeiro. A sua trajec-tória artística passa também pela actuação teatral e pela pintura. Estudou em Luanda e terminou o curso de Socio-logia em Lisboa. Em 2010 fez doutoramento em Itália, em Estudos Africanos. Estudou também em Nova Iorque e filmou com Kiluanje Liber-dade o documentário “Oxalá cresçam pitangas - histórias da Luanda”. Em 2000, obteve o segundo lugar no concurso literário António Jacinto reali-zado em Angola, e publicou o

primeiro livro, “Actu Sanguí-neu”. Em 2007 foi galardoado com o Grande Prémio de Con-to Camilo Castelo Branco pelo

seu livro “Os da Minha Rua”. Recebeu, na Etiópia, o prémio Grinzane por melhor escritor africano de 2008.

d. r.

Ô Ondjaki dedica-se a várias áreas da Cultura

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Ano Novo traz Richie Campbell à Praia dos Pescadores pág. 13

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CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRAEDITAL Nº 43 /2013

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 05 de novembro de 2013 foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 166/2013/CM, referente à 13ª. alteração ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 167/2013/CM, referente ao pagamento mensal das transferências às freguesias;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 168/2013/CM, referente à atribuição de apoio em espécie à Associação Agro-Cinegética dos Estorninhos;

4. Aprovado por maioria o ponto número um da proposta da Câmara Municipal número 169/2013/CM, referente à nomeação do Presidente do Conselho de Administração da TaviraVerde - Empresa Municipal de Ambiente, EM, SA e aprovado por unanimidade o ponto número dois da mesma proposta, relativamente à nomeação do Presidente da Mesa da Assembleia Geral dessa empresa municipal.

5. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 170/2013/CM, referente aos contratos de con-cessão de exploração das lojas identificadas com os n.ºs 8 e 9 do Mercado da Ribeira – denúncia;

6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 171/2013/CM, referente à anulação da dívida em execução fiscal em nome de Luísa Guerreiro Mariano;

Para constar e produzir efeitos legais se publica o pre-sente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 05 de novembro do ano 2013

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1113, de 22 de Novembro de 2013)

ACÇÃO VISA ELIMINAR LAGARTA-DO-PINHEIRO

Ambiolhão controla praga na Ilha da ArmonaNA SEGUIMENTO DOS PRO-BLEMAS CAUSADOS PELA “LAGARTA-DO-PINHEIRO”, NA ILHA DA ARMONA, no início do ano, bem como todos os constrangimentos ambien-tais impostos relativamente à aplicação de insecticidas para controlo desta praga, a Ambiolhão, E.M., em conjun-to com a empresa prestadora de serviços de desinfestação, realizou recentemente uma acção de controlo que consis-tiu na adopção do Método da Micro-injecção aplicado em sessenta e cinco pinheiros.

O método consiste na apli-cação de uma substância ac-tiva insecticida colocada no interior da árvore, mediante pequenos orifícios que são

posteriormente selados com tampões, não provocando quaisquer danos à planta e evitando a dispersão de par-tículas na atmosfera, conta-minação do solo e ambiente envolvente.

Este tipo de tratamento chega a zonas da árvore que de outro modo eram inatin-

gíveis, conseguindo-se assim um controlo mais abrangen-te e eficaz desta praga.

A Ambiolhão, E.M., refere em nota de imprensa, que “espera ter controlado a pro-liferação anormal da praga e os consequentes incómodos aos utilizadores daquele es-paço balnear”.

Ô A lagarta-do-pinheiro pode causar a morte das árvores

d. r.

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Ô Vítor Guerreiro na assinatura da consignação da nova obra

Ricardo [email protected]

A CÂMARA DE SÃO BRÁS DE ALPORTEL CONTINUA A MAR-CAR PONTOS na criação de melhores acessibilidades no concelho e Vítor Guerreiro, o novo autarca local, assinou na passada semana a primei-ra consignação de uma obra estruturante no que respeita a circulação viária.

A obra em causa consiste na extensão por mais 500 metros da circular norte da vila, um investimento de cerca de 700 mil euros que permite avançar para o objectivo de concluir o anel rodoviário de São Brás.

Com um prazo de execu-ção de 14 meses, a via tem um perfil com separador central e duas faixas de rodagem em cada sentido com 6,5 metros de largura. Incluída no projec-to está também a construção de uma rotunda e passeios com 2,5 metros de largura além de uma ciclovia com a mesma medida e, ainda, infra--estruturas complementares de drenagem, rega e ilumina-ção pública.

Esta obra, cujas anteriores fases tiveram início em 2003 e que será o principal eixo de ligação entre a variante sul, a ER 270 e a EN 2 vai permitir melhorar as ligações aos prin-cipais eixos viários da vila e a toda a rede de infra-estruturas viárias.

MAIS 500 METROS DE PERCUR-SO DESPORTIVO Além da rele-vância em termos de circula-ção viária, a obra terá impacto na área do desporto e lazer, é que São Brás passará a contar com 3.500 de ciclovia/pista de marcha que disponibilizam neste momento duas estações de exercícios físicos.

A aposta da autarquia em articular a circular norte tem sido uma constante que já implicou investimentos de

cerca de três mil euros só nos equipamentos das estações desportivas, salientando o au-tarca Vitor Guerreiro, em de-clarações prestadas ao POSTAL sobre este tema, que “parte dos referidos equipamentos foram fabricados pelas oficinas da própria autarquia”.

Recorde-se que o percurso de manutenção integra a rede do Programa Nacional de Marcha e Corrida, coordena-do pelo Instituto do Desporto de Portugal, e por isso conta com um Centro Municipal de Marcha e Corrida (CMMC), cujo objectivo é fazer o acom-panhamento dos utilizadores do circuito.

O CMMC disponibiliza acon-selhamento inicial e acompa-nhamento dos utilizadores do circuito, indicando-lhes as tipologias de exercício e res-pectiva intensidade de acor-do com as características de cada indivíduo. Para tanto, o centro conta com dois profis-sionais formados para o efei-to que estão à disposição de

todos no Pavilhão Municipal Dr. José de Sousa Pires, situa-do junto ao novo circuito, e que presta ainda as valências de balneários aos utilizadores da infra-estrutura desportiva.

Os utilizadores do circuito podem ainda beneficiar de um seguro de prática desportiva para aquele espaço por uma módica quantia, uma preocu-pação da autarquia com a pre-venção dos riscos associados à prática desportiva.

AUTARQUIA CONTRATA PRAÇA DA REPÚBLICA Ainda no âmbito das obras públicas e depois de ter recentemente anunciado o projecto de requalificação da Praça da República junto ao centro da vila, o POSTAL sabe que foi já assinado o contrato relativo a este projecto de re-qualificação urbana. Com mais este avanço a câmara liderada por Vitor Guerreiro faz jus ao seu percurso de constante pre-ocupação com o espaço públi-co e com a qualidade de vida dos são-brasenses.

Circular Norte avança em São BrásTerceira fase da obra estruturante já foi adjudicada

d.r.

12 | 22 de Novembro de 2013

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albufeiraVila do Bispo dá apoio psicológico na escola primária pág. 15

22 de Novembro de 2013 | 13

Ricardo [email protected]

ALBUFEIRA JÁ TEM CARTAZ para a festa de Ano Novo e promete ‘virar’ o ano em grande estilo com Richie Campbell como cabeça de cartaz de uma noite em que o reggae será a estrela.

O senhor reggae portu-guês actua à beira do Atlân-tico na Praia dos Pescadores, no dia 31, pelas 23 horas, e dá a entrada em 2014 acom-panhado da 911 Band, ao som de temas tão populares como “That’s How We Roll”, “Love Is An Addiction” ou “Get With You”, contando o espectáculo com um alinha-mento original e convidados.

A abertura da noite está marcada para as 22 horas, com DJ China acompanhado de Kat Bluque, que se jun-tam para dar ritmo ao início da noite com temas do pro-jecto Soul Therapy.

Mas se na mítica Albufei-ra o Ano Novo se acolhe na tradicional festa de praia ao som de Campbell, não me-nos promete a chegada de 2014 na zona da Oura.

A meia noite aqui marca-se com um espectáculo de fogo--de-artifício, enquanto que a

Avenida Dr. Francisco Sá Car-neiro, nas Areias de São João, será animada por dezenas de artistas de rua num desfile que promete ser memorá-vel. Este ano, a Star Parade tem como tema principal “O Circo”, deixando antever um espectáculo de artes circen-ses recheado de acrobacias, malabarismos e performan-ces com fogo.

FESTEJOS ARRANCAM A 28 DE DEZEMBRO Na apresentação da programação, realizada quinta-feira da passada se-mana, Paulo Dias, chefe de Gabinete da Presidência da câmara local, destacou “o re-forço da aposta de Albufei-ra no Ano Novo face ao ano passado” e recordou que a

programação se estende, durante toda a semana que antecede o Reveillon, em vá-rios pontos do concelho e é pensada para toda a família.

A prova está em que logo a partir de 28 de Dezembro regressa o Paderne Medie-val, que até ao primeiro dia de 2014 recua no tempo e se deixa invadir pelas histórias, artes e ofícios de outros tem-pos. Durante cinco dias será possível assistir a desfiles, torneios, exibições, mercado medieval, actuações musicais e muitos outros momentos históricos, refere a autarquia.

CÉU ILUMINADO Em Albufei-ra fim-de-ano é sinónimo de cor, festa e luz e os céus vol-tam a iluminar-se este ano

com fogo-de-artifício na Praia

dos Pescadores a fechar a tra-dicional contagem decrescen-te para 2014, enquanto a Pra-ça de Touros vai acolher um segundo ponto de lançamen-to pirotécnico que promete criar um contraste único nos céus da cidade.

Albufeira marca assim presença, uma vez mais, no mapa das passagens de ano nacionais e promete voltar a ser digna da presença de muitos milhares de visitan-tes na noite que fecha mais um ano.

Ano Novo traz Richie Campbell à Praia dos PescadoresAlbufeira promete noite de arrasar para fechar 2013

d.r.

Seminário debate estratégias para o mar

Ô A Biblioteca Municipal Lí-dia Jorge, em Albufeira, vai acolher no dia 27, a partir das 9 horas, o seminário “Um Mar de Oportunida-des, Inovação e Empreen-dedorismo”, uma iniciativa do Gabinete de Empreen-dedorismo da autarquia.O evento tem por objecti-vo discutir as estratégias, instrumentos, projectos e potencialidades ligadas à economia do mar e si-multaneamente divulgar um conjunto de iniciativas empresariais desenvolvidas em torno de um dos pila-res estratégicos nacionais: o mar.

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A FATACIL, QUE CHEGOU A SER CONSIDERADA O MAIOR CER-TAME DE AGRICULTURA, ARTE-SANATO, COMÉRCIO E TURIS-MO A SUL DO TEJO, vai ser alvo de uma auditoria, financeira aos últimos três anos, disse na semana passada o presidente da Câmara de Lagoa.

“Vai ser uma auditoria quer financeira, quer em termos de responsabilidade civil e de]justificação de algumas situ-ações menos claras que ali estão”, disse à Lusa Francisco Martins, adiantando que a realização da auditoria foi de-liberada na terça-feira da pas-sada semana.

A Feira de Artesanato, Tu-rismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa (Fata-cil) apresenta um passivo de “mais de 700 mil euros”, reve-lou o novo autarca de Lagoa, explicando que os problemas financeiros se relacionam com a Fatasul, entidade que organi-za a feira.

A Fatacil continua a ser um “cartão-de-visita de Lagoa”, mas tem vindo a “perder a sua influência a nível regio-nal e nacional, principalmen-te a sul do Tejo, onde já foi o maior certame organizado”, reconheceu o autarca, subli-nhando que a causa da perda de notoriedade se relaciona com os problemas financeiros existentes.

“Errou-se na forma encon-trada, que foi aumentar o pre-

ço dos expositores e aumentar o preço das entradas, que le-vou ao afastamento de exposi-tores e de públicos”, argumen-tou Francisco Martins.

NOVA ESTRUTURA EM 2015 Para o ano de 2015, o autarca prevê que a Fatacil seja organizada com uma nova estrutura.

“É urgentíssimo criar uma estrutura que faça a gestão, não só da Fatacil, mas de todos os eventos e iniciativas que te-nham uma projecção para fora do concelho”, defendeu Fran-cisco Martins.

O autarca avançou que vai realizar um estudo de avalia-ção da vitalidade financeira e êxito da nova estrutura, mas

sublinhou que esse novo mo-delo de gestão não será nem permanente, nem fixo, nem com pessoas afectas para ge-rir e organizar um certame que dura dez dias num ano.

“É um luxo que não se vê em lado nenhum”, frisou.

O actual modelo organiza-tivo da Fatacil assenta numa associação com dois sócios – Câmara de Lagoa e serviços sociais da autarquia –, “um hí-brido” chamado de Fatasul e sobre cuja “viabilidade” o au-tarca diz ter dúvidas do ponto de vista jurídico.

A Fatacil realizou em Agos-to deste ano a sua 34.ª edição, com o mar a servir de tema.

Lusa

Câmara de Lagoa investiga FatacilCertame apresenta passivo superior a 700 mil euros

d.r.

Ô Fatacil vai ser alvo de uma auditoria financeira

PRESIDENTE LAMENTA ALHEAMENTO DA POPULAÇÃO NA GESTÃO DO MUNICÍPIO

Câmara de Lagoa vai ter orçamentos genérico e jovem em 2015

A CÂMARA DE LAGOA VAI TER DUAS FORMAS DE ORÇAMEN-TO PARTICIPATIVO A PARTIR DE 2015, um genérico e outro jo-vem, disse na passada segun-da-feira o novo presidente da autarquia, Francisco Martins (PS).

O autarca mostrou-se con-

victo de que o apelo dos ci-dadãos à participação no or-çamento tem uma “vertente pedagógica” e não de “mera propaganda”.

Francisco Martins lamen-tou o “enorme alheamento da população relativamente à gestão do município”, que

se verifica na “enorme” taxa de abstenção registada nas últimas eleições autárquicas, mas também no facto de os munícipes desconhecerem o tempo que “demora fazer uma coisa”.

Criar um plano de recupe-ração económica de Lagoa,

com o apoio das autoridades da região, para conhecer as potencialidades do concelho ao nível da agricultura, turis-mo, formação, e privilegiar a mobilidade urbana do con-celho através da colocação de passeios ou organização do trânsito, são outras priorida-

des do autarca.Francisco Martins, ante-

rior presidente da Junta de Freguesia de Lagoa, conquis-tou a Câmara de Lagoa para o PS nas eleições de 29 de Se-tembro, numa vitória eleitoral que retirou o poder ao PSD na-quela autarquia.

d.r.

Jessica ajuda investimentos em Faro e Portimão pág. 16

14 | 22 de Novembro de 2013

A PRESIDENTE DA CÂMARA DE SILVES (CDU) ADMITIU RECOR-RER A UMA AUDITORIA EXTER-NA ÀS CONTAS DO MUNICÍPIO, cuja dívida subiu após a autar-quia ter sido condenada a fazer pagamentos à banca no âmbito de um processo judicial.

Segundo Rosa Palma, que tomou posse há menos de um mês, os serviços da au-tarquia estão ainda a fazer o levantamento da dívida, mas caso o resultado não seja conclusivo a autarca admite avançar para uma auditoria externa.

Sublinhando que a câmara está a responder por “vários processos judiciais”, a presi-dente revelou que, só relati-vamente ao caso Viga d’Ouro, a autarquia deve à banca cer-ca de oito milhões de euros, valor que já contabiliza os ju-ros de mora.

VÁRIOS PROCESSOS JUDICIAIS ENVOLVEM AUTARQUIA O pro-cesso judicial, já terminado e que ficou conhecido como caso Viga d’Ouro baseia-se em factos ocorridos entre 2004 e 2006, quando a au-tarquia entregou à empre-sa com o mesmo nome, por ajuste directo e sem concur-so público, obras da rede de abastecimento e drenagem de água.

Da operação resultaram

contratos de ‘factoring’ (co-brança de facturas) com três bancos, que interpuseram acções em tribunal. A Câma-ra de Silves foi condenada a pagar verbas na ordem dos milhões de euros.

“Esperamos que haja aber-tura por parte dos bancos para negociar a dívida”, afir-mou Rosa Palma, acrescen-tando que há outros proces-sos judiciais que envolvem a autarquia, acerca dos quais não pode ainda pronunciar--se publicamente.

O Ministério Público de Silves chegou a deduzir acu-sação, por abuso de poder, contra a então presidente,

Isabel Soares (PSD), e dois ex-vereadores, mas a mesma foi arquivada.

A agravar a situação finan-ceira do município, um dos maiores do Algarve, está a proposta de redução em 416 mil euros das transferências do Estado para aquela autar-quia, em 2014.

A professora Rosa Palma, que foi vereadora no último mandato, foi eleita pela pri-meira vez para o cargo nas autárquicas de Setembro, recuperando a Câmara de Silves para a CDU, 12 anos depois de domínio social--democrata.

Lusa

Presidente da Câmara de Silves admite auditoria externaEm causa dívidas da autarquia

d.r.

Ô Rosa Palma, presidente da Câmara de Silves

Ô Francisco Martins

Page 15: POSTAL 1113 - 22 NOV 2013

22 de Novembro de 2013 | 15

lagos vila do bispo

aljezur

Jorge Botelho ruma a Baku pág. 17

Vila do Bispo dá apoio psicológico na escola primáriaIdentificar atrasos no desenvolvimento dos alunos é o objectivo

A CÂMARA DE VILA DO BISPO, A APPDA ALGARVE E O AGRU-PAMENTO DE ESCOLAS DO CONCELHO ASSINARAM, no passado mês de Outubro, um protocolo de cooperação que visa a criação de um Gabinete de Apoio Psicológico, Educa-cional e Social.

Com a criação deste gabi-nete pretende-se trabalhar a prevenção e potenciar a iden-tificação de atrasos e perturba-ções do desenvolvimento, bem como, permitir a sinalização de situações de risco, capaci-tando, igualmente, a interven-ção nos casos necessários, com fornecimento de estratégias aos educadores e pais.

A identificação dos sinais de risco em cada idade permitirá uma intervenção precoce de modo a que as crianças/jovens do município tenham um de-senvolvimento harmonioso, ultrapassando dificuldades

que frequentemente passam quase despercebidas, mas que condicionam as aprendiza-gens escolares.

CAMARA CEDE INSTALAÇÕES As-

sim, a APPDA Algarve compro-mete-se a criar e oficializar o Gabinete - GAPS - garantindo o seu funcionamento, no âm-bito dos rastreios gratuitos às crianças do pré-escolar por

cada ano lectivo e no acom-panhamento psicológico, edu-cacional e social aos utentes e famílias. A câmara já cedeu o espaço, nas instalações da Es-cola Primária de Barão de São Miguel, à APPDA, nos termos protocolados em 5 de Feverei-ro de 2013, e cederá também o transporte. Quanto ao Agru-pamento de Escolas do Con-celho, este compromete-se a colaborar com o Gabinete, através da direcção da escola, do núcleo de educação espe-cial e ainda através da parte administrativa.

A APPDA Algarve é uma ins-tituição particular de solida-riedade social, sem fins lucra-tivos, que tem por finalidade apoiar e promover a formação, a educação e a qualidade de vida das pessoas com pertur-bações de desenvolvimento e autismo, visando a sua integra-ção escolar e social.

d.r.

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QUALIDADES DO DESCOBRIDOR FORAM ENALTECIDAS

Lagos presta homenagem ao Infante D. HenriqueLAGOS VOLTOU A PRESTAR HOMENAGEM À MEMÓRIA DO INFANTE D. HENRIQUE, na data em que passaram 553 anos so-bre a sua morte.

A cerimónia teve lugar na quarta-feira da passada sema-na e contou com a colaboração da Marinha Portuguesa, que enviou, para participar nesta homenagem, uma Secção de Fuzileiros e a Fanfarra, e se fez representar pelo capitão de mar e guerra e comandante da Zona Marítima do Sul, Malaquias Domingues. Igualmente pre-sente esteve o capitão do Porto de Lagos, comandante Pedro Miguel Carvalho Pinto, para além de outros convidados que se associaram à iniciativa.

Depois de prestada a home-nagem, o capitão do Porto de Lagos e a presidente da Câma-ra de Lagos proferiram algu-

mas palavras.Pedro Miguel Carvalho Pin-

to falou da figura do Infante D. Henrique como sendo “uma referência que devemos ter nos tempos que correm”, o coman-dante recordou aqueles que para si, seriam os principais va-lores do Infante, nomeadamen-te a sua “perseverança, organi-zação, liderança, boa gestão e, principalmente, o seu espírito empreendedor”. Valores estes que “possibilitaram tão grande epopeia, levada a cabo por um país pequeno em número, mas tão grande em alma”. Para o ca-pitão do Porto de Lagos, “a me-lhor homenagem que podemos fazer ao Infante é precisamente seguir o seu exemplo de vida”.

Por seu turno, a presidente da Câmara de Lagos, Maria Joaqui-na Matos, deixou a certeza de que “esta singela, mas simbólica

homenagem será repetida ano após ano, sempre, negando a humana pequenez da ingra-tidão. Nós, portugueses, bem sabemos de quanto lhe somos devedores”.

A autarca lembrou que “La-gos foi o local escolhido para o início da expansão marítima

portuguesa” e que “das nossas praias partiram as caravelas que depois regressavam com novas das Terras e dos homens até aí desconhecidos”. Referindo que o Infante D. Henrique foi “o lí-der dos homens que não acei-tavam os limites que a Terra Portuguesa nos impunha”.

d.r.

Ô Cerimónia contou com a presença de várias personalidades

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Jessica ajuda investimentos em Faro e PortimãoFundo vê verbas reforçadas em 50% para o Algarve

d.r.

Fiança?“Quais os riscos de ser fiador?

A DECO responde...

São cada vez mais os pedi-dos de ajuda que chegam à DECO relacionados com dívidas de familiares devi-do a contratos de crédito com fiança.Em época de crise, todos os cuidados são poucos na hora de aceitar ser fiador de um crédito, mesmo que seja de um familiar.Qualquer pessoa pode as-sumir-se como fiador mas, regra geral, a escolha recai sobre familiares. Quem assina o contrato de fiança entrega o seu património como garantia em caso de incumprimento do titular do crédito.Muitas vezes, o contrato tem uma cláusula que prevê a renúncia do fiador ao “benefício da excussão prévia”. Ao aceitá-la, o fia-dor consente que o credor avance com a penhora dos seus bens, antes de esgotar o património do titular da dívida.Para evitar que tal aconte-ça, tente eliminar esta cláusula. Se a instituição aceitar, só poderá mexer nos seus bens quando o património do devedor for insuficiente para satisfazer a dívida.Outra dúvida que surge é a de saber se um fiador pode deixar de ser. Regra geral, a resposta é negati-va. O contrato só pode ser alterado por acordo entre as partes, algo improvável visto que o credor dificil-mente abdicará de uma garantia.Em suma, a decisão de se tornar fiador não deve ser precipitada. É uma decisão que exige ponderação visto que o fiador pode vir a ser chamado para assu-mir a totalidade da dívida.

Consultóriodo Consumidor

16 | 22 de Novembro de 2013

Ô A Cidade Velha de Faro vai beneficiar de apoios da Iniciativa Jessica

Ricardo [email protected]

A CIDADE VELHA EM FARO É UMA DAS ÁREAS QUE VAI BE-NEFICIAR DE APOIOS DA INICIA-TIVA JESSICA operacionalizada no nosso país pelo Jessica Hol-ding Fund Portugal.

A zona histórica da capi-tal algarvia verá assim serem apoiados alguns projectos, no-meadamente, um hostel junto às Portas do Mar, bem como, a ampliação de um equipamento de restauração entre outros in-vestimentos ainda em análise, adiantou ao POSTAL David San-tos, presidente da CCDR Algar-ve (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional).

Mas as novidades não se ficam por aqui, também o quarteirão próximo à Casa Inglesa, na zona ribeirinha de Portimão, vai ser interven-cionado com a ajuda destes fundos comunitários.

Na calha podem estar ainda para serem apoiados, adianta a mesma fonte, a conclusão da requalificação do troço de fren-te marítima que liga Vilamoura

a Quarteira e um projecto que terá como espaço a intervencio-nar o hotel Guadiana em Vila Real de Santo António.

Recorde-se que a criação de um centro comercial a céu aber-to no centro da cidade pombali-na, a construção de um parque de estacionamento, ainda no âmbito das intervenções do PO-LIS Albufeira, e a requalificação de três edifícios em Portimão, foram obras apoiadas pelo Jes-sica, com estes investimentos a somarem 2,3 milhões de euros de ajudas.

REFORÇO DE VERBA A Iniciativa Jessica para o Algarve viu recen-temente reforçadas as suas ver-bas em 50%, totalizando agora os fundos disponíveis totais 15 milhões de euros

David Santos, manifestou, em declarações feitas à Lusa, a sua satisfação por o aumento ter reflectido a proposta que os res-ponsáveis regionais tinham fei-to ao Turismo de Portugal, ges-tor do fundo a nível nacional.

O presidente da CCDR do Algarve afirmou que o Algar-ve consegue um “aumento de

50%” das verbas já existentes, que eram de “cinco milhões provenientes do Fundo e 2,5 da região”, num total de 7,5 mi-lhões, que “o Jessica acompa-nhou”, duplicando o valor para 15 milhões.

“Propusemos ao comité de investimento que se reforçasse o Algarve, porque entendemos que é um mecanismo favorável para a região”, acrescentou o presidente da CCDR.

O QUE É O JESSICA A Iniciati-va Jessica é um instrumento financeiro promovido pela Comissão Europeia e desen-volvido pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) com o apoio do Council of Europe Development Bank. O BEI tem o papel de promover e implementar a iniciativa através do espaço europeu.

A Iniciativa Jessica é uma forma inovadora de aplicar os fundos estruturais comu-nitários postos à disposição dos Estados membros a favor de projectos inseridos em in-tervenções integradas de de-senvolvimento urbano.

No total nacional o me-canismo cujo envelope fi-nanceiro é sustentado por verbas do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regio-nal (FEDER), 100 milhões de euros, oriundas das dotações do programas operacionais regionais e por dotações alo-cadas pela Direcção Geral de Tesouro e Finanças, 30 mi-lhões de euros, conta com um valor global de 130 mi-lhões de euros.

De acordo com a informa-ção disponibilizada pelo Jes-sica Holding Fund Portugal, o Algarve entrou para esta iniciativa com verbas de cin-co milhões de euros, a mais baixa afectação de recursos a nível nacional a par da região de Lisboa. A região Norte alocou ao Jessica verba mais generosa, 30 milhões, a par da dotação disponibilizada pelas regiões do Norte, Cen-tro e Alentejo em conjunto através do Plano Operacio-nal Temático Valorização do Território, no âmbito do Qua-dro de Referência Estratégico Nacional.

Sal e flor de sal de Tavira já são produtos DOP pág. 18

O somQuando ele começou

a puxar, todos fizemos silêncio. As conversas pararam para reveren-ciar o som da rolha a saltar da garrafa daque-le excelente vinho tinto.

E ele, de uma forma que me pareceu ligeira-mente maquiavélica, fez a rolha deslizar com tal suavidade que o “ploc” que todos queríamos ou-vir acabou por não soar.

- Que maldade, Ricar-do! Queríamos ouvir o som!! - reclamei.

- Desculpa lá mas as-sim é que as garrafas se devem abrir. Assim é que é fino!

Por momentos pen-sei que ele me estivesse a gozar mas, nos dias seguintes, comprovei a teoria com pessoas que considero idóneas. Não é, no entanto, por ser de bom tom abrir garrafas sem escândalo que a mi-nha alegria se acomoda ao silêncio. Com o cham-panhe nem me importo muito, conformo-me com um “ploc” deslava-do, causado quase numa envergonhada surdina. Mas o vinho tinto? O néc-tar dos néctares? Não ce-lebrar uma das mais per-feitas formas de arte em que natureza e homem trabalham num esforço conjunto? Não me pare-ce etiqueta, soa-me mais a crime!

Não sei se nos próxi-mos dias abrirei alguma garrafa mas, da próxima vez que o fizer, colocarei no sonoro “ploc” toda a minha mal educada ale-gria. Porque a vida não é a soma das regras e da etiqueta, é (ou deve ser) uma constante celebra-ção agradecida!

OPINIÃO

Ana Amorim Dias - [email protected]

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ZZZ pág. ## região

22 de Novembro de 2013 | 17

Jorge Botelho ruma a BakuCandidatura da Dieta Mediterrânica a Património Imaterial da Humanidade decide-se entre 5 e 6 de Dezembro

Ricardo [email protected]

O PRESIDENTE DA CÂMARA DE TAVIRA, JORGE BOTELHO, PREPARA-SE PARA RUMAR A BAKU, capital do Azerbaijão, no próximo dia 1 de Dezem-bro, e o objectivo é claro, tra-zer da capital Azeri a classifi-cação de Tavira e de Portugal como Património Imaterial da Humanidade no âmbito da Dieta Mediterrânica.

A acompanhar o autar-ca na comitiva nacional es-tarão um representante da UNESCO em Portugal, um representante do Ministério da Agricultura e o adjunto da ministra Assunção Cristas, e Jorge Queiroz, coordenador da candidatura na autarquia tavirense, cidade escolhida para representar o país nes-te desafio.

O POSTAL apurou junto de fonte ligada ao processo que a decisão sobre a candidatura portuguesa deverá ser toma-da no dia 5 ou 6 de Dezem-bro e que neste momento a proposta portuguesa não tem quaisquer reparos por parte do comité com competência para avaliar as candidaturas.

A ser, como se antecipa com “90% de probabilidade, para não dizer os 100%”, re-

vela a mesma fonte, atribuída a classificação a Portugal esta será a primeira vez que o Al-garve obtém uma distinção da UNESCO, agência da ONU para a Educação, Ciência e Cultura, e será a segunda vez que o país é distinguido com uma classificação na área do património imaterial da hu-manidade, tendo sido o fado o primeiro caso.

UNESCO REÚNE NA CAPITAL AZE-RI A cimeira de Baku que tem início a 2 de Dezembro e ter-mo no dia 7 e em causa está a atribuição da classificação de Património Imaterial da Hu-manidade à Dieta Mediterrâ-nica em sete países. Trata-se de uma candidatura trans-nacional que, para além de Portugal, envolve outros Es-tados e comunidades como

Chipre (Agros), Croácia (Brac e Hvar), Grécia (Koroni), Es-panha (Soria), Itália (Cilento) e Marrocos (Chefchaouen).

Está nas mãos da Assem-bleia Geral da organização da ONU decidir se o Algarve está em condições de receber esta honra, naquele que é o primeiro passo para uma re-alidade que em muito pode alterar a forma como a re-gião se apresenta ao mundo, nomeadamente no que toca ao turismo.

Quer do ponto de vista económico, quer do ponto de vista da preservação da dieta alimentar algarvia e portuguesa em geral, mas principalmente do ponto de vista da salvaguarda da identidade e do modo de vida dos povos com tradi-ção mediterrânica este é um momento único.

O Algarve aguarda assim a decisão da UNESCO como uma oportunidade, mas aci-ma de tudo como um desa-fio porque uma vez ganha a distinção começa o enorme desafio de a saber aproveitar em todos os aspectos e dela retirar as mais-valias e ensi-namentos que só a mais im-portante classificação mun-dial ao nível do património pode dar.

Ô GNR dá conselhos de segurança à população

PRIMEIRO SEMESTRE DESTE ANO REGISTA 73 CASOS

Roubos a residências aumentaram nos últimos três anosOS ROUBOS A RESIDÊNCIAS NO ALGARVE APRESENTARAM UMA “TENDÊNCIA DE CRESCI-MENTO” NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS, tendo-se registado 43 casos participados às autorida-des em 2010 e 73 no primeiro semestre deste ano, segundo o Sistema de Segurança Interna (SSI).

Fonte do gabinete do secretá-rio-geral deste organismo refe-riu à Lusa que em 2011 houve 52 casos participados de roubos a residências (mais nove do que no ano anterior) e que em 2012 o número subiu para 66.

O SSI, que reúne informação das várias entidades - desig-nadamente PSP, GNR, Polícia Judiciária ou Serviço de Infor-mações de Segurança -, não ex-plicou se estes crimes estavam associados a grande violência, referindo apenas que o roubo (distinto do furto, que envolve a apropriação de bens sem ame-aça à integridade física) implica sempre violência psicológica e/ou física.

“Quanto à violência envolvida, esta pode manifestar-se de diver-sas formas, uma vez que só o fac-to de ser um roubo pressupõe a

existência de interacção entre a vítima e o assaltante, o que acarreta, desde logo, violência,

podendo esta ir da psicológica à física, dependendo do caso em concreto”, indicou a fonte.

GNR PROMOVE PROGRAMA “RE-SIDÊNCIA SEGURA” Os roubos a residências na região do Algar-ve tiveram um “peso relativo de 6,5% no total nacional” no perí-odo de 2010-2012, acrescentou.

Como resposta à ocorrência de vários roubos violentos em residências luxuosas e isoladas, em 2010 a GNR colocou em marcha o programa “Residên-cia Segura”.

A iniciativa consiste em con-tactar regularmente cada um dos residentes inscritos, geor-referenciar e numerar cada re-sidência para ter um mapa de

cada área e potenciar uma res-posta mais rápida das forças de segurança.

Reunir informação sobre a movimentação de possíveis sus-peitos de crimes e disponibilizar aos residentes um contacto tele-fónico directo para a equipa do “Residência Segura”, 24 horas por dia (a chamada é atendi-da por militares com conheci-mentos da região e de línguas estrangeiras), ou proporcionar conselhos de segurança com panfletos em inglês e português são outras linhas do programa. Lusa

d.r.

ricardo claro

Ô Jorge Botelho está confiante na aprovação da candidatura

MERCADO ALEMÃO REGISTA MAIOR CRESCIMENTO

Ocupação hoteleira sobe 7,9% em Outubro

A TAXA DE OCUPAÇÃO HOTE-LEIRA REGISTADA NO ALGAR-VE SUBIU 7,9% EM OUTUBRO, relativamente ao mesmo perí-odo do ano passado, indicam dados da maior associação em-presarial do sector na região.

Durante o passado mês de Outubro, a taxa de ocupação global média por quarto na região foi de 60,9%, mais 7,9% do que o valor verificado em 2012, revelou a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) em comunicado.

Por nacionalidades, as prin-cipais subidas registaram-se nos mercados alemão (mais 57,7%), britânico (mais 1,4%), e francês (mais 31,7%), tendo as maiores descidas ocorrido nos mercados nacional (me-nos 20,1%) e espanhol (menos 7,5%).

As zonas que apresentaram as maiores subidas nas ocu-pações foram as de Portimão

e Praia da Rocha (mais 14%), Lagos e Sagres (mais 12,7%) e Vila Real de Santo António e Monte Gordo (mais 9,6%).

A zona de Vilamoura, Quar-teira e Quinta do Lago regis-tou a taxa de ocupação média mais elevada (66,8%), seguida da zona de Albufeira (65,6%).

Por categorias, os aldeamen-tos e apartamentos turísticos de três estrelas foram os que apresentaram a maior subida nas ocupações (mais 11,6%), seguidos dos hotéis e apartho-téis com a mesma classificação (mais 10,3%).

Os hotéis e aparthotéis de três estrelas foram também os que apresentaram a ocupação mais alta (63,8%), tendo os de duas estrelas registado a mais baixa (55,1%).

O volume de negócios re-gistou igualmente uma subi-da comparativa de 7%, conclui a AHETA.

Lusa

Ô Algarve foi procurado sobretudo por turistas estrangeiros

d.r.

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18 | 22 de Novembro de 2013

região

O AUMENTO DA ACUMULA-ÇÃO DE DETRITOS (ASSORE-AMENTO) NO RIO GUADIANA está a prejudicar o negócio de empresas que fazem pas-seios turísticos de barco, pela impossibilidade de visitarem determinadas zonas.

De acordo com os gerentes de duas empresas, ouvidos pela Lusa, o assoreamento está a aumentar de ano para ano, impedindo a visita a alguns locais, como a ribeira de Ode-leite, e condicionando o aces-so a outros, como o Pomarão, problema que afecta também os locais de desembarque e os cais existentes.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve anunciou que está a trabalhar para que a dragagem e desassoreamento do rio aconteçam a partir do próximo ano, mas os autarcas do Baixo Guadiana criticam os sucessivos adiamentos do pro-jecto, que já atravessou diver-sos Governos.

Renato Oliveira, da em-presa Riosultravel, que faz também passeios de jipe ou pedestres pela serra algarvia, lamentou que “o Pomarão ou a Ribeira de Odeleite sejam zonas de atracção natural” e a

operação seja prejudicada pelo assoreamento do rio, que tam-bém afecta os locais de desem-barque e os cais existentes.

“Obviamente que nos afec-ta, porque deixámos de poder publicitar essas zonas, que são muito bonitas e atractivas, por-que não vamos visitá-las. Não podemos quantificar o núme-

ro de pessoas, mas afecta com certeza”, afirmou, frisando que a empresa não se ressen-tiu mais da crise por ter outras ofertas para além dos passeios de barco.

VISITAS AO POMARÃO SÓ COM MARÉS VIVAS O responsável explicou que quando há gru-

pos que querem ir, por exem-plo, até ao Pomarão, tem que ser agendada uma data que coincida com as marés vivas para se deslocarem à zona, de difícil acesso quando a maré está vazia.

A gerente da empresa Trans-guadiana, Nélia Lança, disse à Lusa que o seu barco é “o úni-co construído propositada-mente para fazer passeios no rio” e tem um calado pouco profundo, pelo que não tem problemas com a navegação, mas lamentou também a im-possibilidade de desfrutar da beleza natural da ribeira de Odeleite.

“Antigamente entrávamos na ribeira e aquilo é bonito, porque tem muitos pássaros e havia também tartarugas e cágados, e nós parávamos ali também para as pessoas to-marem banho, porque no rio é perigoso, mas ali dava para fazer isso tudo e enriquecia bastante a excursão. Agora é impossível, aquilo está tudo assoreado”, lamentou, frisan-do que há 15 anos transporta-va 140/150 visitantes por pas-seio e agora o número anda nas 40/50.

Nélia Lança apontou ainda outra forma de valorizar os

passeios, que seria realizá-los à noite ou ao pôr-do-sol. Contu-do, disse, “como o rio não está

balizado a capitania não dei-xa” por razões de segurança.

Lusa

RIBEIRA DE ODELEITE E POMARÃO COM DIFÍCEIS ACESSOS

Assoreamento do Guadiana impede passeios turísticos de barco

Sal e flor de sal de Tavira já são produtos DOP Bruxelas incluiu os produtos na listagem de Designação de Origem ProtegidaRicardo [email protected]

A COMISSÃO EUROPEIA DECI-DIU INSCREVER NA LISTA DE PRODUTOS COM DESIGNAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA O SAL E A FLOR DE SAL PRODUZIDOS EM TAVIRA.

Com esta distinção, estes produtos passam a poder in-dicar, pela aposição de um selo específico de qualidade, a sua origem protegida ao abrigo da legislação euro-peia, numa clara mais-valia para os produtores.

De acordo com o docu-mento de candidatura apre-sentado em 2011 à Comissão

Europeia para que a classifi-cação fosse atribuída, a que o POSTAL teve acesso, o sal e flor de sal tavirenses “são produzidos artesanalmente e apresentam iodo sob a forma natural proporcionalmente incluído nos cristais e em quantidades benéficas. Para além disso, contém ainda cloreto de sódio (como usu-almente se define em termos químicos) e oitenta minerais bastante importantes, nome-adamente os oligoelementos existentes na água do mar, tal como a isenção de lodos e/ou substâncias insolúveis”.

As especificidades do sal e flor de sal de Tavira invoca-

das para garantir a distinção agora conseguida justifica-ram a luz verde da Comis-são Europeia que decerto representará um importante mecanismo de acréscimo de valor a estes produtos, exac-tamente aquilo que faz falta aos produtos algarvios, uma região onde é baixo o valor acrescentado nos ciclos pro-dutivos desenvolvidos em território regional.

Desta forma, um produto com profundas tradições na zona de Tavira e em geral nas zonas lagunares regio-nais passa a ser um exemplo de como se pode criar valor e desenvolver o território e a

economia a partir de produ-ções ancestrais e tradicionais.

Recorde-se que o Algarve produz 94% do sal do país e que nesta área tem sido feito um esforço de investimento no sentido de reforçar a qua-lidade e quantidade do sal e flor de sal produzidos.

Jorge Botelho, autarca ta-virense, afirmou ao POSTAL “congratular-se com a atri-buição desta classificação a produtos tavirenses e refor-çou a aposta do executivo em seguir este caminho de refor-ço da competiiidade local as-sente tanto em produtos tra-dicionais valorizados, como em novas áreas de negócio”.

d.r.

Ô Sal e flor de sal reconhecidos nacional e internacionalmente

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d.r.

CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Nos termos do n.º 2 do artigo 22º e do artigo 24º dos Estatutos desta Caixa, convoca, por este meio, a Assembleia Geral Ordinária da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO SOTAVENTO ALGARVIO, C.R.L., para reunir no Auditó-rio desta Sede, na Rua Borda D’Água de Aguiar, N.º 1, em Tavira, pelas 14:00H do dia 21 de Dezembro de 2013 (sábado).

Não havendo à hora referida número legal de associados para a Assembleia po-der deliberar regularmente, a mesma funcionará uma hora depois com qualquer número de presenças.

ORDEM DE TRABALHOS

1. Informações gerais;

2. Discussão e votação do Plano de Actividades e Orçamento para 2014;

3. Deliberação sobre a política de remunerações da CCAM do Sotavento Algarvio para 2014;

4. Fixação da Remuneração dos Órgãos Sociais da Caixa Agrícola;

5. Eventuais outros assuntos de interesse corrente.

Tavira, 11 de Novembro de 2013

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

José Macário Correia

(POSTAL do ALGARVE, nº 1113, de 22 de Novembro de 2013)

Ô Empresas lamentam impossibilidade de visitarem certas zonas

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22 de Novembro de 2013 | 19

lazer

Virgem(de 23/08 a 22/09)

Terá a sensação de que as ou-tras pessoas são agressivas consigo, não se exalte.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

No sector sentimental vai pre-ferir a companhia de pessoas mais maduras.

ALBUFEIRA

EsculturaExposição de Joaquim Parga-na, das 9 às 13 e das 14 às 18 horas (encerra sábado e do-mingo); na Galeria Municipal. Até dia 30.

ALCOUTIM

CerâmicaExposição de Isabel Ferreira

“Montes e Montes”, de segun-da a sexta-feira, das 9 às 17.30 horas, na Casa dos Condes. Até dia 29.

FARO

MúsicaAntónio Chaínho, Mestre da Guitarra Portuguesa, sábado, dia 23, às 21.30 horas, no Tea-tro Lethes.

LAGOS

PinturaExposição de António Bárto-lo “Diário de uma Cidade”, de segunda a sábado, das 11 às 19 horas, no Centro Cultural. Até 30 de Dezembro.

MúsicaStaccato Limão, sexta-feira dia 29, às 21.30 horas, no Centro Cultural.

LOULÉ

DançaEspectáculo de flamenco “Os-car de los Reys & Luna Fabio-la”, sábado, dia 23, às 21.30 horas, no Cine-Teatro Louleta-no.

OLHÃO

Teatro infantil“Partida, Lagarta, Fugida”, por

Lendias d’Encantst, sábado, dia 23, às 16 horas, no Auditó-rio Municipal.

PORTIMÃO

MúsicaDead Combo “Lisboa Mulata, sábado, dia 30, às 21.30 ho-ras, no Grande Auditório do TEMPO.

SÃO BRÁS

PinturaExposição de Eric de Bruijn, Meinke Flesseman e Roland Isidro, na Galeria Zem Arte. Até 22 de Dezembro.

TAVIRA

Música nas IgrejasConcerto pelo Duo Cantabile (canto piano), sábado, dia 23, às 18 horas, na Ermida de São Sebastião.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

Momento positivo para um projecto que tenha a ver com o estrangeiro.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

Este trânsito traz-lhe maior capacidade para compreender melhor a sua própria pessoa.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

Do ponto de vista familiar, pode vir a ser necessário marcar posi-ções claras face a outros.

Peixes(de 19/02 a 20/03)

Tendência para sentir maior ten-são interior ou a sensação de in-compreensão.

Aquário(de 20/01 a 18/02)

Nos próximos dias parece haver uma maior cumplicidade emo-cional entre si e os seus amigos.

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

Deixe para outra altura tudo o que tenha a ver com responsabilidade familiar.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

Poderá beneficiar de um bom pro-jecto, um processo que envolva alargamento ou crescimento.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

Aproveite para resolver um assun-to relacionado com a sua família, com superiores ou empregados.

Balança(de 23/09 a 22/10)

Será fácil conseguir uma maior compreensão dos outros, deter-minar os pontos fracos e fortes.

Leão(de 23/07 a 22/08)

Aproveite este momento para jantar fora ou para dar um pas-seio com amigos.

de 22 a 27 de Novembro * estreias

FAROForum Algarve SBC289 887 214Dá Tempo ao Tempo (m/12) | Sala 1 | 13h00, 15h40, 18h15, 21h05 (diariamente), 23h45 (Sex e Sáb) » Kids Club: Como Cães e Gatos (m/4) | Sala 1 | 11h00 (Sáb e Dom) » Capitão Phillips (m/12) | Sala 2 | 15h40, 18h30, 21h20 (diariamente), 00h15 (Sex e Sáb) » Aviões (m/6) | Sala 2 | 11h30 (Sáb e Dom) » Insidious: Capítulo 2 (m/16) | Sala 3 | 14h50, 17h10, 19h30, 21h50 (diariamente), 00h10 (Sex e Sáb) » Gru 2 (m/6) | Sala 3 | 11h20 (Sáb e Dom) » O Conselheiro* (m/16) | Sala 4 | 13h50 (Seg a Sex), 16h30, 19h05, 21h40 (diariamente), 00h20 (Sex e Sáb) » Justin e a Espada da

Coragem (m/6) | Sala 4 | 12h50 (Sáb e Dom) » Smur-fs (m/6) | Sala 4 | 10h30 (Sáb e Dom) » Metallica como Nunca Antes* (m/12) | Sala 5 | 21h30 (Qui), 00h00 (Sex) » Os Jogos da Fome: Em Chamas* (m/12) | Sala 5 | 21h00 (Sex) » A Menti-ra de Armstrong* (m/12) | Sala 5 | 13h30, 16h10, 18h25 (diariamente), 21h00 (Sáb a Qua) » Last Vegas - Despe-dida de Arromba (m/12) | Sala 5 | 16h10 » Justin e a Espada da Coragem (m/6) | Sala 5 | 11h10 (Sáb e Dom) » Thor (m/12) | Sala 6 | 13h55, 16h20, 18h45, 21h10 (diaria-mente), 23h35 (Sex e Sáb) » Malavita* (m/12) | Sala 7 | 13h50, 16h15, 18h40, 21h15 (diariamente), 23h30 (Sex e Sáb) » O Mordomo (m/12)

| Sala 8 | 16h05, 18h50 » Gravidade (m/12) | Sala 8 | 14h00, 21h35 (diariamente), 23h45 (Sex e Sáb), 11h50 (Sáb e Dom) » Plano de Fuga (m/16) | Sala 9 | 16h50, 19h20, 21h50 (diariamente), 00h25 (Sex e Sáb) » A Gaio-la Dourada (m/12) | Sala 9 | 14h35 (diariamente), 12h20 (Sáb e Dom)

LAGOSCinema de Lagos282 799 1387 Pecados Rurais* (m/12) | Sala 1 | 15h10, 17h15, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Capitão Phillips (m/12) | Sala 1 | 19h00 » Thor (m/12) | Sala 2 | 00h00 (Sex e Sáb), 17h00 (Sáb e Dom) » Last Vegas - Des-pedida de Arromba (m/12) |

Sala 2 | 17h00, 21h40 (Qui, Sex, Seg, Ter, Qua), 21h40 (Sáb e Dom) » Blue Jasmine (m/12) | Sala 2 | 18h50 » Jus-tin e a Espada da Coragem (m/6) | Sala 2 | 15h00 (Sáb e Dom)

OLHÃOC. C. Ria Shopping289 703 332Justin e a Espada da Cora-gem (m/6) | Sala 1 | 14h00, 18h30 (Sáb), 10h30, 14h00, 18h00 (Dom) » Last Ve-gas - Despedida de Arrom-ba (m/12) | Sala 1 | 15h30, 18h30, 21h30 (Qui, Sex, Seg, Ter, Qua), 23h45 (Sex e Sáb), 15h45, 21h30 (Sáb e Dom) » Machete Mata (m/12) | Sala 2 | 15h30, 18h30, 21h30 (diariamente), 23h50 (Sex e Sáb) » Diana (m/12) | Sala 3

| 15h20, 18h20, 21h20

Cinemas de Portimão282 411 8887 Pecados Rurais* (m/12) | Sala 1 | 15h00, 16h45, 18h30, 20h10, 21h45 (dia-riamente), 00h00 (Sex e Sáb) » O Super Coala (m/6) | Sala 2 | 13h50, 15h30 (Sáb e Dom) » Thor (m/12) | Sala 2 | 15h00 (Qui, Sex, Seg, Ter e Qua) » Vénus de Vi-sion (m/12) | Sala 2 | 17h15, 19h00 » Last Vegas - Des-pedida de Arromba (m/12) | Sala 2 | 21h30 (diariamen-te), 00h00 (Sex e Sáb)

TAVIRACine-Teatro António Pinheiro281 320 594Headhunters - Caçadores de

Cabeças (m/16), 21h30 (Qui, dia 28)Gran-Plaza169967 Pecados Rurais* (m/12) | Sala 1 | 15h05, 17h10, 19h15, 21h30, 23h40 (Sex e Sáb), 13h00 (Sáb e Dom) » Last Vegas - Despedida de Ar-romba (m/12) | Sala 2 | 15h50, 18h20, 21h10, 23h50 (Sex e Sáb), 13h20 (Sáb e Dom) » O Conselheiro* (m/16) | Sala 3 | 15h30, 18h10, 21h15, 00h00 (Sex e Sáb), 12h50 (Sáb e Dom) » Malavita* (m/12) | Sala 4 | 15h55, 18h40, 21h05, 23h35 (Sex e Sáb), 13h15 (Sáb e Dom) » Justin e a Espa-da da Coragem (m/6) | Sala 5 | 11h00 (Dom) » Thor (m/12) | Sala 5 | 16h00, 18h30, 21h00, 23h30 (Sex e Sáb), 13h25 (Sáb e Dom)

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Page 20: POSTAL 1113 - 22 NOV 2013

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE TAVIRAEDITAL

JOSÉ OTÍLIO PIRES BAÍA, Presidente

da Assembleia Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Tavira, realizada no dia 07 de novembro de 2013, foram tomadas as seguintes delibe-rações:

1. Aprovado por unanimidade o Regimento da Assembleia Municipal na generalidade;

2. Foram eleitos como membros efetivos para integrarem a Assembleia Intermuni-cipal os membros José Otílio Pires Baia, Joaquim José Brandão Pires, José Epifânio Martins Graça e Muriel Cristina Dias, tendo sido eleitos respetivamente como seus suplentes os membros Maria José Dias Palma Simão Mestre, José Alberto Godinho Correia, Ricardina Pereira Alcaíde Jesus e Leonardo António Gonçalves Martins;

3. Foi eleito como representante efetivo para representação das Juntas de Freguesia nos Congressos da Associação Nacional de Municípios Portugueses, o Membro José Mateus Domingos Costa, Presidente da Freguesia de Tavira (Santa Maria e Santiago) tendo sido eleito como suplente, o Membro Ângelo Filipe Silva Pereira, Presidente da Junta de Freguesia de Conceição e Cabanas de Tavira;

4. Foi eleito o Membro José Liberto da Conceição Graça, Presidente da Junta de Fre-guesia da Luz de Tavira e Santo Estevão como representante das Juntas de Freguesia na Assembleia Distrital de Faro;

5. Foi eleito o Membro José Alberto Godinho Correia para integrar a Comissão Muni-cipal de Toponímia e Numeração de Polícia;

6. Foi eleito o Membro Carlos Manuel Viegas de Sousa, Presidente da Junta de Freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo para integrar a Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Tavira;

7. Foi eleito o Membro José Epifânio Martins da Graça para integrar a Comissão Municipal de Apoio às Pescas;

8. Foi eleito o Membro Ângelo Filipe Silva Pereira, Presidente da Junta de Freguesia de Conceição e Cabanas de Tavira para vogal do Conselho Cinegético e de Conser-vação da Fauna Municipal;

9. Foram eleitos os cidadãos Eduardo José Pacheco de Mendonça, Humberto Jesus Lopes Puga, Joaquim Conceição Messias dos Santos, Norberto José Mestre e Vitor Manuel Rijo Faleiro, para integrarem o Conselho Municipal de Segurança;

10. Foram eleitos como membros efetivos para integrarem a CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, Sílvia Alexandra Sanches Soares, Ricardina Perei-ra Alcaíde Jesus, Muriel Cristina Dias e Dinis Manuel da Palma Faísca, tendo sido eleitos respetivamente como seus suplentes os membros José Epifânio Martins da Graça, Maria José Dias Palma Simão Mestre, Luís Filipe Rosado Vicente Beato e Maria do Rosário Brás Cavaco Ferreira Afonso;

11. Foram eleitos para integrar o Conselho Municipal de Juventude, os membros Sílvia Alexandra Sanches Soares, Cristela da Cruz Pereira Martins, Antero Arcanjo Mendes Romeira, Artur António Guerreiro Sanina e Carlos Alberto Pires Rodrigues;

12. Foi eleito a Membro Ricardina Pereira Alcaide Jesus para integrar o Conselho da Comunidade do ACES – Agrupamento dos Centros de Saúde do Sotavento, da ARS Algarve;

13. Foi eleito o Membro José Otílio Pires Baia como representante da Assembleia Municipal na Comissão de Acompanhamento da Revisão do Plano Diretor Munici-pal de Tavira, tendo sido eleito o Membro Joaquim José Brandão Pires como seu suplente.

Para constar e produzir efeitos legais se pu-blica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume

Paços do Concelho, aos 07 dias do mês de novembro do ano 2013

O Presidente da Assembleia Municipal,

José Otílio Pires Baía

(POSTAL do ALGARVE, nº 1113, de 22 de Novembro de 2013)

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Page 21: POSTAL 1113 - 22 NOV 2013

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22 de Novembro de 2013 | 21

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MARIA DE PINA CABRAL MACEDO AMADO

N. 06-10-1949 - F. 14-11-2013

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

OLHÃO(SANTA MARIA E SANTIAGO) - TAVIRA

JOSÉ DA COSTA SERRA

21-11-1943 / 15-11-2013

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

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TAVIRARua Dr. Miguel Bombarda n.º 25Tel. - 281 323 983 - 281 381 881

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JOAQUIM CUSTÓDIO RODRIGUES

N. 08-10-1924 - F. 16-11-2013

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa

durante 9 dias, pedindo 3 desejos, 1 de negócios

e 2 impossíveis ao 9º dia pu-blique este aviso,

cumprir-se-á mesmo que não acredite. R.P.

TAVIRA

MARIA MARQUES

85 ANOS

AGRADECIMENTOA sua querida família cumpre o doloroso dever de agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que assistiram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 15 de Novembro, para o Cemitério de Tavira, bem como a todos os amigos que manifestaram o seu pesar e solidariedade.Agradecem também a todos que rezaram Missa do 7º Dia pelo seu Eterno Descanso, celebrada no dia 20 de Novembro, quarta--feira, às 18 horas, na Igreja de São Paulo em Tavira.

“Paz à sua Alma”“Serviços Fúnebres efectuados

pela Agência Funerária Pedro & Viegas, Ldª”Tavira • Luz • V.R.Stº António

Telm. 964 006 390 - 965 040 428

TAVIRA

DOMINGOS DA CONCEIÇÃO ABREU

49 ANOS

AGRADECIMENTO A sua querida família cumpre o doloroso dever de agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que assistiram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 8 de Novembro, para o Cemitério de Tavira, bem como a todos os amigos que manifestaram o seu pesar e solidariedade. Agradecem também a todos que rezaram Missa do 7º Dia, pelo seu Eterno Descanso, dia 13 de Novembro, quarta-feira, pelas 18 horas, na Igreja de São Paulo em Tavira.

“Paz à sua Alma”“Serviços Fúnebres efectuados

pela Agência Funerária Pedro & Viegas, Ldª”Tavira • Luz • V.R.Stº António

Telm. 964 006 390 - 965 040 428

Rua de Santo António, n.º 68 - 5º Esq. 8000 - 283 FaroTelef.: 289 820 850 ¦ Fax: 289 878 342

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Reze 9 Ave-Marias com uma vela acessa

durante 9 dias, pedindo 3 desejos, 1 de negócios

e 2 impossíveis ao 9º dia pu-blique este aviso,

cumprir-se-á mesmo que não acredite. B.M.

Page 22: POSTAL 1113 - 22 NOV 2013

ZZZ pág. ##saúde & bem-estar

Já experimentou de tudo e continua a estar incomo-dado com dores fortes nas costas e nos joelhos com a chegada do frio e da chuva?

Saiba que existe uma so-lução que o poderá ajudar.

PESQUISA CIENTÍFICAInvestigadores concluíram

que a utilização de glucosa-mina com condroitina, ou seja, dois extractos estimula-dores da cartilagem, podem ajudar a ultrapassar os dias frios e húmidos com menos dores. É uma das soluções para reparar a degradação natural e progressiva da car-tilagem articular, sem ter de recorrer a medicamentos analgésicos. Se tem 50 ou 60 anos e dores nas articulações, existe uma grande hipótese

de estar a sofrer deste pro-blema de saúde que afecta milhares de Portugueses - a osteoartrose.

Outro facto interessante acerca da combinação da glucosamina e da condro-tina é que pode ainda aju-dar a prevenir a degrada-ção da cartilagem, quando tomada diariamente e por prazos alargados, apesar de actuarem no organismo ge-ralmente em 8 a 12 semanas. E sendo componentes natu-rais da cartilagem, nenhuma destas substâncias é estranha ao organismo, logo, não apre-sentam praticamente efeitos secundários.

NÃO SE ESQUEÇA QUE...• A cartilagem, como qual-

quer outro tecido do cor-

po humano, depende dum aporte constante de nutrien-tes que participam nos meca-nismos de construção e repa-ração que possibilitam o bom funcionamento dos tecidos;

• Seja qual for a sua ida-de, ter uma actividade física regular é uma das melhores coisas que pode fazer para manter as suas cartilagens jovens e saudáveis.

QUAL A MELHOR ESCOLHA?Em primeiro lugar, é im-

portante escolher produtos com glucosamina e condroi-tina em forma de sulfato. O enxofre (ou sulfato) é o res-ponsável pela eficácia destas substâncias, cujos resultados estão documentados cienti-ficamente.

Existem produtos com ele-

vada quantidade de ingre-dientes activos por compri-mido, reduzindo as tomas diárias (dizem os investiga-dores que a dose diária neces-sária para se obter bons resul-tados é de 1000 mg de sulfato de glucosamina + 800 mg de sulfato de condroitina).

A combinação destas duas substâncias não apresenta os efeitos secundários dos AI-NEs (anti-inflamatórios não esteróides), habitualmente utilizados nos casos de dores articulares.

Porque o tempo frio vem aí... Junte a Glucosamina e a Condroitina e previna as dores!

d.r.

22 | 22 de Novembro de 2013

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Brito Rocha Pacheco Olhanense Ria Nobre Brito

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Miguel Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve

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Page 23: POSTAL 1113 - 22 NOV 2013

opinião

Sobe

& d

esce Sal de Tavira

Que era de excelência o sal tavirense e a flor de sal também já sabíamos, mas agora a confirmação é reforçada com a classificação DOP dada pela União Euro-peia (Ler pág. 18).

Finanças autárquicas

Lagoa e Silves a braços com contabilidades complicadas podem ser os próximos casos de auditorias externas nas autarquias locais algarvias. As dúvidas persistirão até ao resultado final (Ler pág. 14).

EM OUTUBRO PASSADO, qual fenómeno galáctico, o álbum “Astérix entre os Pictos” - a 35ª aventura de Astérix, apa-receu nas livrarias de dezenas de países para onde acorreram os aficionados para se certifi-carem que a banda desenha-da da responsabilidade de Di-dier Conrad e Jean-Yves Ferri prosseguia a genialidade das histórias celebrizadas por R. Goscinny e A. Uderzo, celebri-zadas e universais desde 1959. Vem na Wikipédia e qualquer fã conhece estes dados de cor e salteado: as primeiras publica-ções surgiram na revista Pilote, logo no primeiro número, a 29 de Outubro de 1959; o primei-ro álbum, Astérix, o Gaulês, foi editado em 1961, a partir daí houve álbuns quase com re-gularidade anual; as histórias de Astérix já foram traduzidas para 83 línguas e 29 dialectos, são populares em todo o con-tinente europeu, no Canadá, na Austrália, na América do Sul, África e Ásia; até hoje, fo-ram vendidos 350 milhões de exemplares e Astérix inspirou

11 adaptações para o cinema, é chancela de jogos, brinque-dos e até um parque temáti-co. E todos esses aficionados sabem também de cor e salte-ado como se anuncia qualquer história: “Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Gália foi ocupada pelos romanos… Toda? Não! Uma aldeia povo-ada por irredutíveis gauleses resiste ainda e sempre ao in-vasor. E a vida não é nada fácil para as guarnições de legioná-rios romanos acantonadas nos campos fortificados de Babá-comrum, Aquarium, Lauda-num e Factotum…”. Astérix e um elenco de fiéis amigos ha-bitam uma aldeia gaulesa na península da Armórica. Para resistir ao domínio romano, os aldeões contam com a ajuda de uma poção mágica prepa-rada pelo druida Panoramix. A excepção é Obélix, que caiu

dentro de um caldeirão cheio da poção quando ainda era um bebé, ele é a imagem per-manente da superforça. Cada álbum apresenta os persona-gens e prontamente se entra na história.

Astérix entre os Pictos é um álbum cuidadosíssimo, Didier Conrad é um desenha-dor apurado que tarimbou no Journal de Spirou, a gran-de frescura está registada no texto, é primoroso, tem espí-rito, respira-se ali o ar da co-municação do nosso tempo. Um escocês congelado arriba àquele ponto da Gália, é um escocês a rigor, musculoso, apaixonado até ao arrebata-mento, usa kilt e tem tatua-gem no peito. É o arranque para uma viagem de Astérix e Obélix para terras da anti-ga Escócia, vão encontrar-se com os Pictos. Há semelhança dos gauleses, são conhecidos pelas suas qualidades de temí-veis guerreiros, vivem em clãs, há inimigos contumazes dos

romanos mas há quem queira uma aliança interesseira.

Os romanos são alvo de um tratamento clássico: esmurra-dos, vilipendiados, despreza-dos. Aquele Picto congelado introduz, como também faz parte das convenções, pertur-bação naquela aldeia da Ar-mórica onde as mulheres se sentem fascinadas pelo traje do escocês, mimoseiam-no, obrigam os gauleses a usar kilts, é o estrangeiro que traz a apoquentação na vida roti-neira dos gauleses, como ha-bitualmente chefe da aldeia, Matasétix, corajoso e respei-tado, é ultrapassado pelos acontecimentos, é o druida Panoramix quem vem trazer soluções para o imbróglio da visita inusitada de alguém de veio da Píctia.

A viagem tem as suas per-turbações, escocês e dois gauleses fazem a abordagem de um navio pirata e tudo es-cavacam. E de forma amena, o escocês informa Astérix e Obélix que “na nossa terra, há os Pictos do Leste e os Pic-tos do Oeste. O Pictos do Mar, sempre a navegar, e os Pictos cor do céu, que andam de rabo ao léu. E há também os Pictos castanhos, os pardos, os matizados”. Na Píctia andam romanos em patrulhamento, atolam-se pelos pântanos, é a primeira imagem caricatural. Os nossos amigos prosseguem viagem, o monstro de Loch Ness anda divertido atrás da

embarcação. Chegados a ter-ra firme, são avistados por um clã rival, os Mac Abro, fogem aterrorizados, pensam ter vis-to um fantasma.

E como na estrutura de uma BD que tem que findar na página 48, e de forma luzidia, garrida, didática e cativante, o casal Mac Brasa e Camomila são delirante-mente ovacionados, oferece--lhes o trono, os Pictos lan-çam em conjunto o grito de acasalamento do tetraz, e como o mundo mudou já se discute a lei sálica, a eleição por voto proporcional, até se sugere uma democracia como a dos gregos… Chegou a hora rumar para a Gália, os dois heróis são recebidos em triunfo, as mulheres gaulesas querem saber tim tim por tim tim como foi o casamento, os bravos gauleses questionam a água de malte, e, sinal dos tempos, o chefe da aldeia, o corajoso e muito suscetível Matasétix anda a aprender skate, é um verdadeiro de-sastre. Por tutatis! Tudo está bem quando acaba bem, o censor romano é posto nova-mente em fuga, seria imper-doável findar o álbum sem pôr os romanos a ridículo.

O lançamento mundial re-sultou “Astérix entre os Pic-tos” (Edições ASA, 2013), es-tou convicto, é mais talento na saga imorredoira de Asté-rix, tem talento à farta, a nova dupla está de parabéns!

22 de Novembro de 2013 | 23

Beja SantosAssessor do Instituto de Defesa do Consumidor e consultor do Postal

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Humberto Ricar-do (CP 388), Pedro Ruas. Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defe-sa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco, José Cassapo.Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire, inscrito sob o nº 211 612 no Registo das Empresas Jornalísticas. Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.

Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:7.853 exemplares

A saga Astérix some e segue… e de muito boa saúde!

O postal alterou o e-mail da redacção:

[email protected]

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

>> SOLUÇÃO da edição passada >> ASSINALE A FRASE CORRETA

d.r.

� A diretora tinha sospendido o António por dois dias.

; A diretora tinha suspendido o António por dois dias.

� A diretora tinha suspenço o António por dois dias.

� A diretora tinha suspenso o António por dois dias.

� Ele entrou na sala com descrição.

� Ele entrou na sala com descrissão.

� Ele entrou na sala com discrição.

� Ele entrou na sala com discrissão.

Page 24: POSTAL 1113 - 22 NOV 2013

pub

última

AS RESERVAS DE ÁGUA EXIS-TENTES NAS BARRAGENS DO ALGARVE SÃO SUFICIENTES para abastecer a região, mes-mo que não chova durante dois anos, disse à Lusa a ad-ministradora da Águas do Algarve (AdA), Isabel Soares.

“Temos água, seguramen-te, para o Algarve ficar des-cansado. Mesmo se não en-trasse água nenhuma nos próximos dois anos, dois anos e meio, tínhamos água para fornecer o Algarve in-teiro”, assegurou aquela res-ponsável, sublinhando que desde 2005 que a região não tem anos de seca severa.

A entrada em funciona-mento da maior barragem do Algarve, a de Odelouca, em Silves, que começou a fornecer água há um ano e

meio, completou o sistema multimunicipal de abasteci-mento de água da empresa, evitando o recurso a furos subterrâneos e aliviando a agricultura.

Aquela barragem, com ca-pacidade para mais de 100 milhões de metros cúbicos de água, é a única na região cuja água é usada exclusiva-mente para consumo público e que Isabel Soares garante ser de excelente qualidade, apelando ao consumo de água da torneira.

“As pessoas, muitas das vezes, pensam que as nossas águas são calcárias, mas isso é um engano. Não temos águas calcárias, isso era quando eram obtidas através de fu-ros. Realmente, nessa altura, eram águas com um teor de

calcário muito elevado”, reco-nheceu Isabel Soares.

MAIORIA NÃO NOTA DIFERENÇA ENTRE A ÁGUA DA TORNEIRA E A ENGARRAFADA Admitindo que a água pode não ter a mesma qualidade quando chega ao copo, devido, por exemplo, à degradação da canalização, Isabel Soares sublinhou que, no geral, não há grandes al-terações e que a maioria das pessoas não nota a diferença no sabor entre a água da tor-neira e a engarrafada.

De acordo com dados for-necidos pela Águas do Algar-ve, a barragem de Odelouca está actualmente a 65% da sua capacidade máxima, en-quanto a de Odeleite está a 73% e a do Beliche a 69%.

O nível de água da barra-

gem de Odelouca não pode ultrapassar os 90% devido à proximidade de uma linha férrea, em São Marcos da Serra, que correria o risco de ficar submersa.

Aquela barragem começou a ser construída em 2001,

mas a obra parou pouco de-pois, primeiro devido a uma queixa de organizações am-bientalistas em Bruxelas con-tra o Estado e, mais tarde, de-vido a um contencioso entre este e a construtora.

Lusa

Reservas de água suficientes para dois anosAlgarve não tem seca severa desde 2005

Ô Isabel Soares, administradora da Águas do Algarve

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d.r.

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