postal 1020 10fev2011
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EDIÇÃO MENSAL ESPECIAL: Albufeira em números - As apostas que mudaram a face de um concelho » TURISMO: Procura interna com maior performance de sempre na região » AEROPORTO: Resposta de emergência testada em acidente aéreo simuladoTRANSCRIPT
Director Henrique Dias Freire • Ano XXIII • Edição nº 1020 • Semanário à quinta-feira • 10 de Fevereiro de 2011 • Preço € 1
Desenvolvimento sustentável no centro Dos objectivos 2 A ApostA no turismo e relAções internAcionAis 3 AcessibiliDADes e mobiliDADe
muDAm quAliDADe De viDA 4 Desporto, eDucAção, culturA e soliDArieDADe: As ArmAs DA integrAção 5 clAssificADos 6
centenário caVeja anúncio pág. 14 cultura.Sul
às sextas em conjunto com o Público Por €1,60
d.r.
Espe
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Feve
reiro
. eDição De natal . eDição De natal . eDição De natal . eDição De natal . eDição De natal .
aeroporto resposta de emergência testada em acidente aéreo simulado
A simulação realizada no Aeroporto de Faro esta semana pôs à prova a capacidade de reacção das autoridades regionais > 8
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turismo procura interna com maior performance de sempre na região
Os dados são do Instituto Nacional de Estatística, com 3,8 mi-lhões de dormidas o turismo nacional cresce no Algarve 4,2% > 8
albufeira em números
as apostas que mudaram
a face de um concelho
2 | 10 de Fevereiro de 2011
ESPECIAL FEVEREIROALBUFEIRA DESTAQUE | PRESIDENCIAIS
Textos: Ricardo Claro
Edição Especial
O POSTAL lança esta semana, pela primeira vez, uma edição espe-cial que todos os meses levará até aos nossos lei-tores um tema de grande informação.
A Edição Especial Feve-reiro chega aos assinantes e às bancas em conjunto com o Público e é dedica-da à análise do concelho de Albufeira e à situação actual daquele que é o mais importante destino de férias da região, na sequência dos dados di-vulgados pela autarquia, recentemente, relativos ao desenvolvimento do município entre 2002 e 2010.
Todos os meses a edi-ção especial ocupar-se-á de um tema em que o jornalismo de investi-gação se ocupa de levar até cada um dos leitores do POSTAL os factos, as perspectivas e a análise em profundidade sobre a realidade da região.
O POSTAL aposta nes-ta vertente da informa-ção na mesma semana em que, em cada mês, publica o Caderno de Cultura.Sul, que passa a ser contracapa do jornal, abandonando, assim, o formato encartado e ga-nhando maior visibilida-de, com uma capa pró-pria exterior.
A partir deste mês, uma vez todos os meses, o POSTAL apresenta-se com uma nova constru-ção ao nível da imagem e do tratamento da in-formação. Cultura e um tema de fundo, num úni-co suporte de informação pensado para levar até si a realidade do Algarve.
ALBUFEIRA é mais do que a simples designação de uma cidade algarvia, trata-se de uma verdadeira marca com um valor intrínseco superior em alguns mercados turísticos ao da marca Algarve.
É também, e acima de tudo, um concelho onde vivem mi-lhares de pessoas, onde traba-lham e ainda mais onde a ga-rantia da qualidade de vida é incontornável para o sucesso de ambos os aspectos.
Albufeira é hoje substan-cialmente diferente do início
dos anos 90 do século passado, trata-se agora de um concelho que se distanciou da ideia de um amontoado de urbaniza-ções turísticas e hotéis e ga-nhou contornos de uma ver-dadeira cidade onde se vive, se criam gerações e onde as pessoas, e os munícipes em particular, passaram a estar no centro das preocupações das intervenções do poder autárquico.
Porque a sustentabilidade de um concelho, ainda que fortemente dependente do fe-
nómeno turístico, passa antes de mais pela sua população, pelo grau de desenvolvimen-to humano que atinge, global-mente considerado.
É este o cerne da questão para os mercados e economias que dependem estrategica-mente do turismo. Identidade, cultura, paz social, desenvol-vimento e integração têm de ser os enfoques da acção mu-nicipal e para isso a autarquia, como refere Desidério Silva, que preside aos destinos do concelho desde as eleições de
2001, “preocupámo-nos em actuar em rede nas várias áre-as de intervenção da Câmara”, com preocupação numa visão que o autarca classifi ca como: “global e assente na estratégia de médio e longo prazo”.
“De pouco serviriam políticas avulsas de resultados inconse-quentes, independentemente de poderem ter aparência de grandes obras e realizações me-galómanas”, disse o autarca ao POSTAL, consciente da impor-tância de cada decisão numa cidade que tem como centro
nevrálgico uma indústria tão susceptível e volátil no compor-tamento como o turismo.
A autarquia divulgou recen-temente os dados relativos aos mandatos presididos por De-sidério Silva e o POSTAL traz-lhe uma visão do concelho e a oportunidade de conhecer os números da mudança num concelho que é hoje o exemplo de como se pode transformar a imagem de um destino turís-tico apostando na qualidade de vida dos que todos os dias fazem a vida de Albufeira.
Desenvolvimento sustentável no centro dos objectivosno centro dos objectivos
A evolução de um concelho marcado pelo turismo>
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10 milhões de eu-ros é o retorno econó-mico anual resultante da programação do Ano Novo (dados 2007/08).
45% das dormi-das na região são no concelho de Albufeira.
50% do cres-cimento da procura turística espanhola são dormidas no con-celho de Albufeira.
Albufeira integra o Top 10 do Traveller’s C h o i c e A w a r d s d e 2010 nas categorias Família e Sol e Praia.
Albufeira marca pre-sença assídua em cerca de uma dezena de gran-des eventos de promo-ção turística com des-taque para as regiões fronteiriças de Espanha.
A Agência de Promo-ção de Albufeira é a pon-ta de lança da promoção turística do concelho. Desde 2004 a acção des-te organismo deu uma visibilidade exponencial ao destino Albufeira.
Três novos edifícios admi-nistrativos em Vale Pedras, Páteo e Ourada
Implementação do siste-ma de gestão documental em 2006
Momentos decisivos
DESDE o início do boom turís-tico do Algarve que Albufeira se posicionou como um con-celho determinante na região dentro do sector.
Cerca de metade das dormi-das no Algarve têm lugar em Albufeira (dados de 2009) e a autarquia teve sempre presen-te a importância económica e social desta actividade no con-
celho e a evolução dos merca-dos que, cada vez mais, são in-certos na escolha dos destinos ainda que estes sejam sobeja-mente conhecidos.
Muito mais do que Sol e Praia é o que pauta a actua-
ção na promoção do destino Albufeira feita pelas entida-des locais, cultura, desenvolvi-mento do interior, identidade, animação e gastronomia estão entre os pontos-chave realça-dos para criar um destino mul-tifacetado para o turista.
A resposta surge logo em 2004 com a criação da Agência de Promoção de Albufeira (APAL) e com a definição de uma estratégia sustentável e credível de re-forço da marca “Albufeira” junto de feiras e eventos de promoção turística, em es-pecial em Espanha.
A presença da marca “Al-bufeira” em certames na An-daluzia, Estremadura e Gali-za são objectivos traçados e ganhos com um efectivo re-torno no tecido económico do concelho e têm por base as parcerias entre a Câmara de Albufeira e as autarquias e governos regionais autó-nomos espanhóis.
Uma estratégia inserida no âmbito das relações in-ternacionais do município, que desde 2002 desenvolveu
ainda geminações com cida-des portuguesas, europeias e africanas no sentido de re-
forçar a presença estratégica e partilhar conhecimento e estratégias de desenvolvi-
mento sócio-económico-cultural entre Albufeira e as cidades irmãs.
O stand de promoção de Albufeira na Galiza
A aposta no turismoe relações internacionais
Albufeira é o concelho mais importante do ponto de vista do volume turístico na região>
Albufeirana netA aposta na web levouo concelho a criar um sítio próprio dedicado ao turismo:www.albufeira.pt
A modernização como caminhoAlbufeira no caminho da efi ciência
A Câmara descentralizou os serviços em vários edifícios
Os númerosdo turismo
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D.R.
D.R.
ESPECIAL FEVEREIRO ı ALBUFEIRA
A NOÇÃO de que uma autar-quia serve acima de tudo os seus munícipes e que neste aspecto o atendimento aos mesmos é pedra de toque da funcionalidade e efi ciência da autarquia levaram a que, du-rante os mandatos a que pre-
sidiu Desidério Silva, a Câmara de Albufeira fi zesse da sua mo-dernização uma prioridade.
A informatização e a adopção de ferramentas tecnológicas pelo município determinaram o ca-minho da autarquia em conciliar futuro e presente num único mo-
mento, o agora, proporcionan-do aos cidadãos acesso a plantas, andamento de processos urba-nísticos e de obras particulares, mapas interactivos, serviços de águas, documentação e atendi-mento através da internet.
Do ponto de vista físico, a au-tarquia optou por uma descen-tralização dos serviços por áre-as de atendimento. Três novos edifícios administrativos deram origem a novos espaços de tra-balho e atendimento, com ges-tão de fl uxos de utentes e com reforço da efi ciência e da quali-dade de atendimento.
A gestão documental e proce-dimental da autarquia no desen-volvimento interno do trabalho proporcionou resultados que
são hoje reconhecidos dentro e fora das fronteiras dos servi-ços. Neste campo, os sistemas de intranet e gestão documental foram, a par de um forte investi-mento na formação dos recursos humanos, determinantes para o sucesso dos objectivos de mo-dernização dos serviços autár-quicos e municipalizados.
A criação da Polícia Munici-pal em 2006 foi um outro passo a caminho de colocar Albufei-ra na rota das autarquias mais avançadas do país, com a trans-ferência para estes profi ssionais de competências que ninguém melhor do que eles, que estão na rua junto da população e do decurso real do dia-a-dia, po-dem dominar.
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Mais de 100 mil pes-soas marcaram presença na edição de 2010 do fi m de ano em Albufeira, uma enchen-te potenciada pela fi nal dos Ídolos.
O Festival Al-Buhera já trouxe aos palcos de Albufei-ra grandes nomes dos palcos nacionais e internacionais.
O Campeonato da Euro-pa de Corta-Mato trouxe ao concelho a elite da especiali-dade na Europa e constituiu um momento maior de 2010.
O programa Allgarve tem vindo a trazer a Albufeira no-mes maiores dos mais diver-sos quadrantes das artes de paco e de outras expressões artísticas.
Sons Ardentes é o nome de outro dos momentos marcantes da programação anual de Albufeira, o espec-táculo junta a música clássi-ca pela mão da Orquestra do Algarve com um espectáculo de pirotecnia sincronizada através da presença de dois maestros.
Os palcos de Albufeira
A nova entrada da cidade
Acessibilidades e mobilidade mudam qualidade de vida
A rede viária a pensar na mobilidade e os transportes urbanos aliados aos parques de estacionamento foram al-gumas das armas de Albufeira na busca de uma maior qualidade de vida>
A ESTRATÉGIA não é a da me-galomania, mas a Câmara de Albufeira rapidamente se consciencializou que ser um destino turístico implica ter soluções para a atractividade e para a constante oferta de no-vidades no que respeita à pro-gramação cultural e de eventos e à animação.
Ao grande momento anu-al de Albufeira, a passagem de ano, que este ano com a final dos Ídolos bateu novos recor-des de afl uência à Praia dos Pes-cadores, Albufeira soube juntar a animação de rua e os grandes espectáculos, nomeadamente no âmbito do Allgarve.
Momentos a que somou a in-teligência de revigorar as tradi-ções, dando-lhes nova alma e
ímpeto um pouco por todo o concelho e regenerando a força das tradições e da identidade próprias das suas gentes.
Não há melhor segredo a descobrir do que a identidade sociológica de um destino tu-rístico e a equipa liderada por Desidério Silva levou a cabo a tarefa de dar ribalta às tradições de Paderne, da Senhora da Ora-da e de redescobrir a sua matriz mediterrânica e marítima in-corporadas no festival Al-Buhe-ra e nas Festas do Pescador.
Consistência de actuação, vi-são global das potencialidades intrínsecas e capacidade de se-lecção de eventos, cuja capaci-dade de atractividade é inegá-vel, deram o mote para uma estratégia de dinamização de
Albufeira na rota dos grandes eventosCultura, animação e desporto entre os eventos estratégicos para a afi rmação da marca Albufeira>
O palco dos Sons Ardente
224foi o número de qui-lómetros pavimen-tados entre 2002 e 2010.
224
44%é o crescimento na área das infra-estru-turas eléctricas des-de 2002.
44%
1.697são os lugares de est a c i o n a m e n t o criados pelo actual executivo.
1.697
168são as paragens exis-tentes nos percursos das linhas do Giro.
168
Oito anos a encurtar distâncias:
55 milhões de euros foram investidos na requali-ficação da rede de estradas.
2 milhões foi o volume de investimento na requa-lificação de urbanizações.
9 0 0 é o n ú m e r o de lugares de estaciona-mento que Albufeira se prepara para construir.
960 novos nomes de ruas e 350 placas toponímicas foram implementados desde 2002, um crescimento de 48% na toponimia do concelho.
2 5 0 n o v a s p l a -cas indicativas torna-ram mais fácil a orienta-ção dentro do concelho.
6 milhões de utilizadores usaram o Giro desde 2004.
1,2 milhões de euros foi o investimento feito no termi-nal rodoviário de Albufeira.
que resultam grandes benefí-cios económicos e sociais, ao ní-vel do emprego, e culturais para
os albufeirenses e para quem tem Albufeira como destino de férias.
A QUALIDADE de vida em Al-bufeira é hoje muito diferen-te daquela que caracterizava o concelho no início da primeira década deste século e para este salto qualitativo, que fez o con-celho entrar nos rankings dos
concelhos do país com maior qualidade de vida, foram de-terminantes as alterações fei-tas no âmbito da mobilidade e das infra-estruturas.
A autarquia modernizou e requalifi cou a espinha dorsal
viária da cidade, a Avenida dos Descobrimentos. Esten-deu esta artéria fundamental e requalifi cou as entradas da cidade, nomeadamente nos acessos a Montechoro e à A22 pela EN 395, sem nunca esque-
cer os eixos viários das várias freguesias num investimento que superou os 224 quilóme-tros de pavimentação.
As infra-estruturas eléctri-cas e de telecomunicações e a iluminação pública foram também melhoradas tornan-do a cidade mais segura e a qualidade dos serviços dispo-nibilizados nestas áreas num dos pontos de honra da acção autárquica.
Mas a mobilidade faz-se com mais do que alcatrão e ciente desta premissa o exe-cutivo apostou desde 2004 numa rede de transportes ur-banos que a garantisse a to-dos os albufeirenses. O Giro é a imagem de marca desta revolução nos transportes do concelho que aproximou os cidadãos dos mais diversos locais.
No estacionamento, o con-celho, mas em particular as zonas mais problemáticas do centro de Albufeira, está hoje muito melhor servido com os lugares de estacionamento a crescerem ano após ano desde 2002. Preparado neste campo está um conjunto de investi-mentos que determinará perto de mais mil lugares.
D.R.
D.R.
ESPECIAL FEVEREIRO ı ALBUFEIRA
10 de Fevereiro de 2011 | �
especial fevereiro ı albufeira
Integração é a palavra de ordem quando o objectivo é dar o melhor e obter o má-ximo das potencialidades de cada cidadão.
A valorização e o aproveita-mento do potencial humano é uma encruzilhada perante a qual todos os decisores políti-cos se encontram. Paradigma da vida actual e da capacidade de desenvolvimento humano de cada sociedade, a dimensão lo-cal da intervenção neste campo ganha especial relevo pela pro-ximidade com os cidadãos.
Não estranhará a ninguém que um município presidido por um homem com um per-curso cívico ligado à educação e às questões da juventude faça destas áreas temas prioritários da intervenção camarária. E esta ideia, se espectável, provou em Albufeira ser um facto.
O desenvolvimento do par-que escolar e desportivo pro-tagonizado desde 2002 marca um período sem precedentes na história de Albufeira e deter-minou um crescimento quanti-tativo e qualitativo da oferta de equipamentos e valências aos albufeirenses nesta área.
Se a juventude é o futuro de um concelho, a sua reserva estra-tégica de saber e de identidade reside nos seniores. A autarquia,
no seguimento de políticas que marcam hoje o dia-a-dia dos países desenvolvidos, criou um conjunto de apoios e uma pro-gramação especialmente voca-cionada para os menos jovens e garante assim aos seniores do concelho uma melhor passa-gem pelos anos.
Na área da cultura, Albufei-ra desenvolveu uma aposta criteriosa que obedece a duas premissas fundamentais: por um lado a sociedade é um or-ganismo cultural e, por ou-tro, o desenvolvimento turís-tico passa por mais do que a oferta de um bom clima, are-ais e praias e assenta também numa oferta cultural conexa aos tempos de descanso dos visitantes. Os equipamentos criados, requalificados e pro-jectados nesta área fazem hoje do concelho um destino equi-pado e capaz de responder às necessidades da sua popula-ção e do turismo.
Como fundamental esteve também sempre presente no horizonte da autarquia desde 2002, e mais recentemente por força do agudizar das circuns-tâncias, a solidariedade, numa vertente de apoio social aos mais carenciados, mas também numa perspectiva de apoio à vida quotidiana dos cidadãos,
independentemente da sua condição económica.
Uma visão integradora das políticas sociais e não esparti-lhada pelos cânones do apoio exclusivo aos mais carenciados,
que demonstra uma atitude de verdadeira aposta nos princí-pios da igualdade e da discri-minação positiva ao invés do apoio cego e indiscriminado de resultados incertos.
Desporto, educação, cultura e solidariedade: as armas da integração
Um concelho apostado em valorizar as suas gentes>
Sustentabilidade ambiental, o desafio
As assimetrias de uma terra turísti-ca por excelência>
O reservatório de água do Páteo
albufeIra quando planeia obras infra-estruturais tem de se preparar para o cenário de pico de população, a épo-ca alta.
São centenas de milhares de pessoas a mais que nos meses de grande afluência turística consomem água e produzem resíduos sólidos urbanos e efluentes domésticos numa escalada espantosa do volume de matérias a tratar e a dispo-nibilizar à população.
Os investimentos têm de ser dimensionados para uma rea-lidade de três meses, mas têm de ser feitos nestes termos sob pena de se tornarem incapa-zes de responder à procura, razão para que a s obras te-nham neste concelho custos muito superiores aos espera-dos, de acordo com a popula-ção residente.
Esta realidade, muitas vezes ignorada pelo Estado no apoio
que dá às obras realizadas no concelho, importa esforços fi-nanceiros da autarquia sobre-dimensionados. A Câmara en-cara a situação não como um problema, mas como um desa-fio a que cumpre dar resposta para o bem-estar da população e dos visitantes e os objectivos atingidos colocam a cidade e o concelho a níveis de referência no panorama nacional no que diz respeito às infra-estruturas garantes da sustentabilidade ambiental.
Por outro lado, a autarquia tem maximizado o investi-mento e a eficiência deste no que toca aos espaços verdes e de lazer, numa perspectiva de disponibilizar uma vida fora de portas com qualidade aos cidadãos do concelho. Aqui, como em muitas áreas, o exe-cutivo reconhece os avanços, tanto como o muito que há e haverá sempre por fazer.
98% é a taxa de co-bertura do abastecimen-to de água no concelho.
13 novos reserva-tórios e nove interven-cionados desde 2002.
50 quilómetros de no-vas condutas de esgotos.
90% é a taxa de cober-tura de esgotos em Albufeira.
5,5 milhões de euros investidos em sistemas de drenagem.
130 ecopontos são
parte da rede de recolha de resíduos para reciclagem.
4 mil tonelas de re-síduos sólidos na época baixa, atingindo as sete mil toneladas nos me-ses fortes do turismo.
56 foi o número de galardões ambien-tais, dados ao concelho de Albufeira em 2010.
O praque da Alfarro-beira, criado em 2009, é um dos exemplos na área ambiental, uma área verde com cinco hectares.
4 novas escolas integram desde 2002 o parque escolar construído pelo município.
53 é o número de salas escolares construídas pela autarquia nos mandatos pre-sididos por Desidério Silva.
18 foi o número de salas de jardim de infância que o concelho ganhou.
1.000 foi o núme-ro de alunos beneficia-dos com as intervenções de ampliação de estabe-lecimentos de ensino.
381 mil refeições fo-ram servidas no ano lec-tivo 2009/10 nas cantinas escolares.
2.822 alunos usaram os transportes escolares em 2009/10.
80 novas actividades fo-ram lançadas para a popula-ção sénior.
175 famílias são apoio-adas no arrendamento.
16,4% foi o cresci-mento do índice de prática desportiva.
4 mil jovens praticam desporto nas infra-estrutu-ras camarárias.
13 é o númeor de novos equipamentos desportivos municipais.
10 mil foi o número de visitantes da Biblioteca Mu-nicipal em 2010.
O Museu do Barrocal e o Auditório do Algarve são as grandes apostas da autar-quia para o futuro.
Resultados na área do ambiente e sustentabilidade
Panorama das valênciais sociais, desportivas, culturais e de educação
d.r.
d.r.
O Skate Park de Albufeira é uma das obras emblemáticas da aposta na educação e desporto
ANÚNCIOS I CLASSIFICADOS
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AMIGO DOS ANIMAISProcuro família de acolhimento para 2 hamsters, com 4
crias, durante o período de 15 dias, por motivo de férias.
O Terrível e a Fofi nha, requerem muita atenção e carinho,
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Resposta a este jornal através da refª. 30
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MARIA ADELAIDE FONSECA SOARESAGENTE DE EXECUÇÃO
1ª Publicação
ANÚNCION.º do Processo: 404/06.5TBTVR
Tavira – Tribunal Judicial – Secção Única
Exequente: Caixa Económica Montepio Geral
Executado: Casimiro Bento Martins
Valor: 48.563,61 m
Referência interna: PE/520/2006
Maria Adelaide Fonseca Soares, Solicitadora de Execução, titular da Cédula Profi ssional n.º 2712, nomeada nos autos de execução comum acima identifi cados, anuncia, nos termos dos artigos 886.º A e 890.º do Código de Processo Civil, de que se encontra designado o próximo dia 3 de Março de 2011, pelas 14.00 horas, para a venda com abertura de propostas em carta fechada, no processo acima referido, a ter lugar na comarca de TAVIRA – Secção Única, no âmbito do processo de Execução acima identifi cada, que corre termos pela Secção Única, daquele Tribu-nal, para a venda do seguinte bem: Descrição do Bem a Vender: Prédio urbano composto por diversos compartimentos e quintal, destinado a habitação, sito em Santa Margarida, freguesia de Santiago, concelho de Tavira, inscrito na matriz sob o artigo 2006 e descrito na Conservatória do Registo Predial sob o n.º 1434/19930901 com o valor patrimonial de euros: 3.059,63 m As propostas devem ser entregues na secretaria do Tribunal respectivo, acompanhadas nos termos do disposto no n.º 1 do art.º 897.º do C.P.C., como caução, de cheque visado, à ordem do Solicitador de Execução, no valor de 20% do valor base que adiante se indica, ou garantia bancária do mesmo valor: VALOR TRIBUTÁRIO: 3.059,63 m VALOR BASE: Art.º 889.º n.º 2 do C.P.C.:
Serão aceites propostas iguais ou superiores a 70% do valor de 85.508,20 m, a que corresponde o valor de 59.855,74 m conforme indicado pelo exequente. Nos termos do disposto no art.º 891.º do mesmo código du-rante o prazo dos editais e anúncios é o depositário obrigado a mostrar os bens a quem pretenda examiná-los; mas pode fi xar as horas em que, durante o dia, facultará a inspecção, tornando-as conhecidas do público por qualquer meio. Interveniente associado ao Bem: Executado: Casimiro Bento Martins, residente em Rua dos Fanqueiros, n.º 174 – 2.º Dt.º - 1100 Lisboa. Depositário Judicial: o executado Não está pendente oposição à execução. Não está pendente oposição à penhora.
DATA E ASSINATURA
04-02-2011
O Agente de Execução
MARIA ADELAIDE FONSECA SOARES
Cédula Profi ssional: 2712
(POSTAL do ALGARVE, nº 1020, de 10 de Fevereiro de 2011)
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CLASSIFICADOS I ANÚNCIOSANÚNCIOS I NECROLOGIA
SANTA MARIA – TAVIRA
EDUARDO SEBASTIÃO24-12-1933 / 05-01-2011
AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.
CARNAXIDE - OEIRASSANTA MARIA - TAVIRA
JOSÉ MARIA DA SILVA SEGURADO09-07-1923 / 04-02-2011
AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.
JOSÉ MARIA DA SILVA SEGURADO
CONCEIÇÃO - TAVIRA
MARIA MADALENA DE JESUS
FERNANDES BANDEIRA08-07-1938 / 05-02-2011
AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.
MARIA MADALENA DE JESUSMARIA MADALENA DE JESUS
TRIBUNAL JUDICIAL DE TAVIRASecção Única
Rua Dr. Silvestre Falcão – 8800-412 Tavira
Telef: 281 320 970 Fax: 281 325 313 Mail: [email protected]
ANÚNCIOProcesso: 57/11.9TBTVRInterdição / InabilitaçãoN/Referência: 1037304Data: 26-01-2011Requerente: Ministério PúblicoRequerido: António Simão Agostinho
Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/Inabilitação em que é requerido António Simão Agostinho, com residência em domicílio: Fundação Irene Rolo/lar Residencial, Horta do Carmo Rua Feixinho de Vi-des, Nº 18, 8800-365 Tavira, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.
O Juiz de Direito,
Dr. Marco Filipe Costa
O Ofi cial de Justiça,
Andrea Sousa
CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRAEDITAL Nº 8 / 2011
Jorge Manuel do Nascimento Botelho,Presidente da Câmara Municipal de Tavira
TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 02 de Fevereiro de 2011, foram tomadas as seguintes deliberações:
1. Aprovada por maioria a proposta número 15/2011/CM, referen-te à 1ª. alteração às Grandes Opções do Plano e 2ª. alteração ao Orçamento;
2. Aprovada por unanimidade a proposta número 16/2011/CM, referente ao apoio a entidades desportivas ao abrigo do RMAAD;
3. Aprovada por unanimidade a proposta número 17/2011/CM, re-ferente ao apoio fi nanceiro à Comunidade Terapêutica Vida e Paz, Moimento/Fátima;
4. Aprovada por unanimidade a proposta número 18/2011/CM, referente à aprovação de minuta de protocolo entre a Câmara Mu-nicipal e a Academia de Música de Tavira;
5. Aprovada por unanimidade a proposta número 19/2011/CM, re-ferente à alteração à Tabela de Preços da autarquia - Livro “Lapso de Tempo”;
6. Aprovada por unanimidade a proposta número 20/2011/CM, referente à actualização das taxas previstas na Portaria nº. 1334-D/2010 pela emissão de Certifi cado de Registo de Cidadão da União Europeia;
7. Aprovada por unanimidade a proposta número 21/2011/CM, re-ferente ao parecer genérico favorável à celebração de contratos de prestações de serviços;
8. Aprovada por unanimidade a proposta número 22/2011/CM, referente à E41/09/CP - empreitada de benefi ciação da EM515 entre Tavira e Santa Luzia - erros e omissões;
Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afi xados nos lugares de costume.
Paços do Concelho, 02 de Fevereiro do ano 2011
O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,
Jorge Manuel Nascimento Botelho
(POSTAL do ALGARVE, Nº 1020, de 10 de Fevereiro de 2011)
10 de Fevereiro de 2011 | 7
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TURISTAS NACIONAIS ALCANÇARAM O MELHOR REGISTO DE SEMPRE
Algarve ultrapassa treze milhões de dormidasO ALGARVE registou 13,3 mi-lhões de dormidas turísticas em 2010, o que representa um aumento de 2,6% face a 2009, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Em 2010, os turistas nacio-nais alcançaram o melhor re-gisto de sempre na região, com 3,8 milhões de dormidas”, ou seja, mais 4,2% das dormidas em relação a 2009.
“A resposta muito positiva dos portugueses reforça a im-portância das competências de actuação do Turismo do Al-garve neste espaço geográfi co”, considerou o presidente do Tu-rismo do Algarve, Nuno Aires, em comunicado de imprensa.
MAIS DE 546 MILHÕES DE RE-CEITA Segundo dados do INE, o número de hóspedes alo-jados em hotéis e estabele-cimentos similares algarvios também cresceu em relação a 2009, para 2,87 milhões, ou seja, mais 4,9%.
Ao nível das receitas hotelei-ras, o Instituto indica o Algar-ve como a região que em todo o país gerou maiores proveitos totais, mais de 546 milhões de euros – um avanço homólogo de 4,7%.
A Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) indicou, por seu turno, que a taxa de
ocupação hoteleira no Algarve foi de 24,3% em Janeiro deste
ano, mas o volume de negó-cios baixou 7,1%. CCM
CINCO MORTOS e mais de uma dezena de feridos é o resultado de um acidente aéreo fi ctício que serviu na passada terça-feira para testar os planos de intervenção e emergência no Aeroporto de Faro.
Na sequência de uma hi-potética avaria no trem de aterragem da frente, o avião partiu-se em dois e incen-diou-se, explicou aos jorna-listas um assessor de segu-rança do aeroporto.
Segundo José Matos, o pi-loto da aeronave fez um voo baixo junto à pista, comuni-cou a avaria à torre de contro-lo e passou sobre o mar para descarregar combustível.
Depois de accionados todos os meios de socorro na pista de aterragem, os 30 passageiros e cinco tripulantes começaram a ser retirados da aeronave para um hospital de campanha.
O objectivo do exercício Ae-roFaro’11 era testar os proce-
dimentos e operacionalidade dos Planos Prévio de Interven-ção e de Emergência já homo-logados para o aeroporto.
No terreno estiveram ope-racionais do Comando Distri-tal de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, do aeroporto e
dos serviços municipais de Pro-tecção Civil de Faro e Loulé.
O exercício testou em simul-tâneo a efectividade do Plano
Prévio de Intervenção para o Aeroporto de Faro e se este se articula com o Plano de Emer-gência Interno. MAD
Objectivo do simulacro foi testar a operacionalidade dos Planos Prévio de Intervenção e de Emergência
Acidente aéreo fictício testa resposta das autoridadesCinco mortos e mais de uma dezena de feridos foi o cenário criado para o exercício
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ANÚNCIOProcesso: 73/11.0TBTVRInterdição / InabilitaçãoN/Referência: 1040445Data: 02-02-2011Requerente: Ministério PúblicoRequerido: Marta Alexandra Rosa Vitória
Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição/Inabilitação em que é requerido Marta Alexandra Rosa Vitória, com residência em domicílio: Rua Capitão Jorge Ribeiro 13, Santa Luzia, 8800-544 Tavira, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.
O Juiz de Direito,
Dr(a). Marta Rei
O Ofi cial de Justiça,
Andrea Sousa
(POSTAL do ALGARVE, n.º 1020, de 10 de Fevereiro de 2011)
Nuno Aires, presidente do Turismo do Algarve
D.R.
LUÍS FORRA
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