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Universidade Federal de Pelotas Instituto de Física e Matemática Pós Estágio em Ensino de Física RELATÓRIO DA DISCIPLINA DE PÓS ESTÁGIO EM ENSINO DE FÍSICA TATIANE STRELOW LILGE Pelotas, 10 de dezembro de 2014

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Relatório da disciplina de pós estágio

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  • Universidade Federal de Pelotas

    Instituto de Fsica e Matemtica

    Ps Estgio em Ensino de Fsica

    RELATRIO DA DISCIPLINA DE PS ESTGIO

    EM ENSINO DE FSICA

    TATIANE STRELOW LILGE

    Pelotas, 10 de dezembro de 2014

  • 2

    Universidade Federal de Pelotas

    Instituto de Fsica e Matemtica

    Ps Estgio em Ensino de Fsica

    RELATRIO DA DISCIPLINA DE PS ESTGIO

    EM ENSINO DE FSICA

    Relatrio apresentado disciplina de

    Ps Estgio em Ensino de Fsica

    orientado pelo professor Alvaro

    Leonardi Ayala Filho.

    Pelotas, 10 de dezembro de 2014

  • 3

    RESUMO

    O objetivo deste trabalho consiste em analisar o estgio docente da aluna

    Tatiane Strelow Lilge, Licenciando em Fsica pela Universidade Federal de Pelotas. A

    prtica docente foi realizada em uma turma de Ensino Mdio do Colgio Municipal

    Pelotense, no segundo trimestre de 2014.

    Ao decorrer do relatrio, alm de relatos sobre as aulas, sero apresentados

    dados sobre a contextualizao da escola, como organizao, servios e calendrio

    trimestral, teorias de aprendizagem e discusso sobre as principais dificuldades e

    motivaes vivenciadas durante o perodo de estgio.

    Palavras-chave: Prtica docente; aprendizagem; CMP.

  • 4

    INDICE

    1. INTRODUO

    2. CONTEXTUALIZAO DA ESCOLA

    2.1 INTRODUO

    2.2 FILOSOFIA E OBJETIVOS DA ESCOLA

    2.2.1 DEFINIO DO PROJETO POLTICO PEDAGGICO E ANLISE DO

    UTILIZADO PELO COLGIO MUNICIPAL PELOTENSE

    2.2.2 REGIMENTO DO COLGIO MUNICIPAL PELOTENSE

    2.3 SERVIO DE COORDENAO PEDAGGICA

    2.3.1 SERVIO DE ORIENTAO PEDAGGICA

    2.3.2 SERVIO DE ORIENTAO EDUCACIONAL

    2.4 REAS FSICAS DA ESCOLA

    2.4.1 BIBLIOTECA

    2.4.2 REAS E EQUIPAMENTOS DA ESCOLA

    3. ENSINO E APRENDIZAGEM

    4. DESENVOLVIMENTO DO ESTGIO E RELATO DAS AULAS

    4.1 RELATO DAS AULAS

    5. CONCLUSES

    6. REFERNCIAS

    ANEXOS

    ANEXO 1 Plano de aula - observao

    ANEXO 2- Prova 1 sobre Calorimetria

    ANEXO 3 Trabalho 1 sobre Mudanas de Fase

    ANEXO 4 Texto de Apoio sobre Mudanas de Fase

    ANEXO 5 Prova 2 sobre Mquinas Trmicas e Leis da Termodinmica

    ANEXO 6 Trabalho 2

    ANEXO 7 Texto de apoio sobre Mquinas Trmicas

  • 5

    ANEXO 8 Texto de Apoio sobre as Leis da Termodinmica

    ANEXO 9 - Lista de exerccios referente prova 2

    ANEXO 10 Prova de Recuperao

    ANEXO 11 Notas finais dos alunos

    ANEXO 12 Dirio de Classe

    ANEXO 13 Exerccios sobre Calorimetria

  • 6

    1. INTRODUO

    Este trabalho tem por objetivo principal relatar a minha experincia como

    docente durante a disciplina de Estgio em Ensino de Fsica.

    O estgio foi realizado no Colgio Municipal Pelotense, durante o segundo

    trimestre, que compreende o perodo de 02 de junho 13 de setembro de 2014. A minha

    prtica docente se deu em uma turma de primeiro ano do ensino mdio, composta por

    26 alunos.

    A metodologia utilizada em sala de aula se constituiu, principalmente, de

    exposio dos contedos no quadro negro. Alm deste mtodo tradicional, tambm

    utilizei simulao computacional e experimentos para complementar os contedos,

    tentando demonstrar aos alunos a importncia e a aplicao das aulas tericas

    expositivas. Quanto avaliao, alm de duas provas, os alunos foram avaliados com

    trabalhos. Um ponto importante na avaliao que na minha turma tenho um aluno com

    dificuldade motora, portanto, sua avaliao foi de forma diferente da avaliao dos

    outros alunos.

    Este relatrio est subdividido em quatro principais captulos. No primeiro

    captulo ser abordada a contextualizao da escola. Neste, ser apresentado como a

    escola e como a sua organizao, desde espaos fsicos ou setores da escola.

    No segundo captulo, ser discutido o referencial terico que trata da

    aprendizagem individual e aprendizagem em grande escala, motivada por minha turma

    ter muitos alunos e haver diviso entre os que prestam ateno, assim buscando

    diferenciar estas duas e tambm buscando os motivos que fazem com que a

    aprendizagem no igual para todos e que todos tem o seu tempo para aprender.

    O terceiro captulo descreve a realizao do estgio propriamente dito,

    buscando analisar situaes reais de aprendizagem individuais e os motivos por trs da

    mesma. Esse captulo se torna relevante, pois desenvolvido um relato sobre as

    principais dificuldades vivenciadas pelos alunos. E por ltimo fica reservado o espao

    para as concluses e meu parecer final sobre esse perodo de prtica docente.

  • 7

    2. CONTEXTUALIZAO DA ESCOLA

    2.1 INTRODUO

    O Colgio Municipal Pelotense, localizado entre as ruas Marclio Dias e Avenida

    Bento Gonalves, possui uma rea total de 17.500m e est entre uma das maiores

    escolas pblica da Amrica Latina. O educandrio possui 50 salas de aula, diversos

    laboratrios por rea de ensino, dois auditrios, ginsio coberto, canchas de esporte e

    dois laboratrios de informtica, entre outros espaos e setores didticos [fonte:

    http://www.colegiopelotense.com.br/].

    2.2 FILOSOFIA E OBJETIVOS DA ESCOLA

    A Filosofia do Colgio Municipal Pelotense, extrada, do stio da escola na web,

    diz que a realidade uma totalidade que engloba questes sociais, polticas, econmicas

    e culturais. Nesta perspectiva, entende que a sociedade necessita de intervenes

    transformadoras, numa ao crtica aos valores vigentes, para que a mesma possa ser

    mais justa, cooperativa, tica e humana.

    A escola, como parcela dessa totalidade, deve voltar-se para a emancipao da pessoa,

    priorizando o ser em detrimento do ter e ratificar a interlocuo como princpio

    educativo fundamental. As aes iro se desenvolver, no sentido de construir uma

    cidadania participativa atravs de um ensino crtico, que signifique o conhecimento,

    valorize o ldico e estimule a cooperao, reconhecendo o aluno como um sujeito

    concreto e capaz de (re)fazer sua histria.

    Para conhecer o funcionamento e os objetivos da escola, necessitamos analisar o

    seu Projeto Poltico Pedaggico PPP e o seu Regimento.

    2.2.1. DEFINIO DE PROJETO POLTICO PEDAGGICO E

    ANLISE DO UTILIZADO PELO COLGIO MUNICIPAL PELOTENSE

    O Projeto Poltico Pedaggico, o PPP, um plano de funcionamento da

    escola define os objetivos da escola. Ou seja, ele elaborado para ser utilizado na

    escola, e no simplesmente ser guardado em uma gaveta ou arquivado. Esse documento

  • 8

    deve ser pensado por toda comunidade escolar, pois servir como norteador para a

    consecuo dos objetivos da escola.

    O PPP do Colgio Municipal Pelotense foi atualizado no ano de 2010. Nele

    constam:

    Um breve histrico da escola;

    Os tipos e quantidades de espaos didticos que a escola possui;

    As caractersticas que procuram definir o perfil esperado dos professores, alunos e

    escola.

    Anlise das reas abordadas em sala de aula. No que tange a disciplina de Fsica, o

    PPP afirma que a Fsica uma cincia investigativa, dedutiva que estimula o aluno a

    raciocinar, a questionar, a avaliar e deve auxiliar na construo dos conhecimentos

    gerais. Os professores dessa rea devem oportunizar, alm dos contedos

    programticos, atividades de ensino aprendizagem que insiram estes contedos na

    vida diria do aluno, que o auxiliem a resolver problemas cotidianos e que tragam

    contribuies para seu futuro como cidado, bem como, preparar o aluno para o

    ingresso no ensino superior.

    Mtodo de avaliao que a escola deve utilizar. Nesse projeto est escrito que o

    aluno deve atingir pelo menos 60% do valor do trimestre. O CMP utiliza um mtodo

    de avaliao por trimestre dividido da seguinte forma: o primeiro e o segundo

    trimestre tem um valor de 30 pontos cada, enquanto que o terceiro vale 40 pontos.

    Para o aluno ser aprovado, alm da frequncia mnima de 75%, ele deve atingir 60

    desses 100 pontos durante o ano. O mesmo documento afirma que o professor no

    deve realizar avaliaes com peso maior que 60%, ou seja, o professor deve dividir

    a nota do trimestre com pelo menos dois tipos de avaliao. Caso o aluno no esteja

    tendo um bom rendimento, a escola oferece no turno inverso, aulas de reforo, estas

    aulas podem ser frequentadas pelos alunos que queiram fortalecer os contedos

    abordados em sala de aula. Caso o aluno reprove ou queira melhorar a nota, o PPP

    garante que haver uma recuperao do trimestre com uma avaliao no turno

    inverso, valendo todos os pontos do trimestre. E o aluno ficar com a maior nota.

    Os projetos extracurriculares realizados pela escola. Dentre os importantes para a

    Fsica est o clube de Astronomia, coordenados por professores da rea da Fsica.

    Onde os professores tm por objetivo articular sobre o interesse histrico e

  • 9

    filosfico dos cientistas pela astronomia, alm de aumentar o conhecimento

    cientifico dos alunos e ajudando-os a reforar contedos de disciplinas afins.

    At o momento foi apresentado as partes principais do Projeto Poltico

    Pedaggico, nas outras subsees sero abordados o Regimento Interno e os outros

    setores presentes no Colgio.

    2.2.2 REGIMENTO DO COLGIO MUNICIPAL PELOTENSE

    No documento do regimento do CMP apresentada a estrutura e a

    funcionalidade da escola, desde o modo de avaliao, os deveres, direitos (tanto dos

    alunos como dos professores) e estrutura fsica da escola

    No regimento do CMP esto contidos os dados de localizao da escola, e-mails,

    telefones, entre outros. Aps isto, o documento trata sobre as finalidades da educao e

    da escola, em que se baseia em formar o cidado crtico e capaz para o mundo.

    Os objetivos do Ensino Mdio, de acordo com o regimento so:

    A consolidao e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

    fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

    A preparao bsica para o trabalho, ingresso em cursos profissionalizantes, ps-

    mdio e ao Ensino Superior, promovendo o desenvolvimento de competncias e

    habilidades necessrias tambm para a realizao do Exame Nacional do Ensino

    Mdio ENEM;

    O aprimoramento do educando como pessoa, incluindo a formao tica e o

    desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crtico, promovendo

    a cidadania.

    Aps a apresentao dos objetivos, o regimento apresenta a organizao curricular.

    Iniciando pelos planos de estudos, onde os mesmos so elaborados pela comunidade

    escolar de acordo com a Proposta do PPP e do prprio regimento, devendo ser aprovado

    pela comunidade escolar. Tambm nesse mesmo tpico abordado o programa de

    disciplinas, onde os professores de cada rea elaboram os Programas de Trabalho, de

    acordo com os Planos de Estudos, no incio de cada trimestre, de acordo com o

    regimento. Ainda neste mesmo tpico de organizao escolar, existe um subtpico

    regime escolar, que defini o Ensino Mdio sendo formado por trs anos de estudos.

    Sobre a admisso e ingresso, o mesmo realizado por sorteio, com hora e dia

    marcado, exceto amparos legais e eventuais sobras de vagas aps a chamada dos

  • 10

    suplentes. Caso o aluno reprovar em apenas uma disciplina do 3 ano tem o direito de

    fazer esta disciplina num perodo de seis meses. Sobre a constituio de turmas, o

    regimento afirma que so separadas por critrio de idade, para respeitar o

    desenvolvimento das crianas e dos adolescentes, respeitando o limite mximo por lei.

    J na metodologia de ensino, o regimento aborda que os professores, atravs de

    planejamento coletivo realizado no incio de cada ano letivo, define estratgias de

    trabalho coerentes com os princpios de cada rea de saber e a filosofia da escola.

    Ainda, o regimento trata da avaliao da aprendizagem. No mesmo assegurado que a

    escola busca uma avaliao coerente e equilibrada, ou seja, o modo como a avaliao

    pensada muito importante.

    A frequncia mnima do aluno em sala de aula foi abordada no PPP, mas no

    regimento trata que os atestados mdicos devem ser apresentados ao SOE, pelos alunos

    que no assistiram s aulas.

    Sobre a organizao pedaggica e administrativa, o regimento apresenta cada

    setor e sua respectiva funo. Inicialmente, abordaremos um pouco sobre as atribuies

    da direo da escola, que so:

    - Promover, atravs da entidade mantenedora e outras instituies, convnios para

    instalao e atualizao do equipamento tecnolgico de laboratrios, setores, bibliotecas

    e outros, com aprimoramento de pessoal e qualificao de educadores;

    - Oferecer formao permanente aos educadores (funcionrios, professores)

    contemplando a integrao entre teoria e prtica, comprometida com a filosofia da

    escola, em horrio de trabalho, sem prejuzo ao aluno;

    - Integrar as diferentes modalidades de ensino, possibilitando o acesso a pessoas com

    necessidades educativas especiais;

    - Oportunizar a utilizao do espao integral da escola pela comunidade, atravs de:

    oficinas para montagens, simulaes, museus, jogos, brinquedos e outras atividades que

    contribuam para dar sentido e significado conjugao do verbo educar-se proposto

    pelo Projeto Poltico Pedaggico;

    - Abrir a escola a projetos de interesse social e cultural da comunidade, promovendo o

    intercmbio com diferentes setores do municpio;

    - Aplicar os princpios e regras de convivncia, estabelecidas por este regimento;

    - Respeitar a LDB no que tange Educao Especial, realizando projetos que garantam

    a incluso e atendam aos alunos com necessidades educativas especiais;

  • 11

    - Indicar os coordenadores da Merenda, Laboratrio de Informtica, Ginsio e

    Secretaria;

    No regimento tambm consta as normas sobre o conselho de classe. Este deve

    ter um carter participativo e deliberativo, tendo por objetivo reunir alunos e professores

    para dialogar sobre o ensino, a aprendizagem, as relaes e a estrutura escolar. Este

    deve ocorrer no final de cada trimestre, envolver alunos (a partir da 5a srie do ensino

    fundamental), professores, coordenadores do SOP e SOE. O Conselho de Classe do

    ltimo trimestre distinto dos demais por seu carter eminentemente avaliativo do

    desempenho escolar dos alunos. No participativo e tem carter deliberativo sobre

    aprovao e reprovao e as decises do coletivo de professores devem prevalecer sobre

    entendimentos e percepes particulares.

    O calendrio escolar definido de acordo com a legislao. Para o ano de 2014,

    a escola utiliza o seguinte calendrio (disponvel em seu site).

    Calendrio Escolar 2014

    Incio das aulas: 26/02/2014

    Recesso escolar: 19/07 03/08

    Trmino das aulas: 19/12/2014

    Meses

    Ndias letivos

    Feriados

    Sbados

    Fev

    03

    -----

    ----------

    Maro

    18

    03 e 04 - carnaval

    05 - 4f cinza (manh)

    ------------

    Abril

    20

    17 - 5f santa (tarde e

    noite)

    18 - 6f Santa

    21- Tiradentes

    12- Atividade das reas de

    conhecimento

    Maio

    20

    01 - Dia do trabalho

    02 - Feriado

    31 Conselho de Classe

  • 12

    Junho

    19

    19- Corpus Christi

    20- feriado

    14 - Festa Junina (seg)

    Julho

    14

    ---

    05 - Atividade das reas de

    conhecimento

    Agosto

    20

    ----

    09 -Encontro do Gato(ter)

    23 - Festa da famlia(qua)

    Setembro

    22

    06- Conselho de Classe

    13- Atividade das reas de

    conhecimento

    27 - Mateada (qui)

    Outubro

    21

    15 - Dia do Professor

    28 - Dia Func. Pblico

    11 - Atividade das reas de

    conhecimento

    25 - Aniversrio CMP (sex)

    Novembro

    20

    Dezembro

    13

  • 13

    Quadro 1- Calendrio Escolar de 2014 do Colgio Municipal Pelotense

    Caso ocorra descumprimento das normas de convvio entre professor e aluno,

    aluno e aluno atribuio da escola a aplicao de medidas que resolvam a situao. No

    caso de infraes - ou ato infracional - a escola encaminha ao Conselho Tutelar para,

    coletivamente ou a critrio do ltimo, definir as medidas cabveis. Quando este ato tiver

    como consequncia dano patrimonial, escola exige reparao do dano ou

    ressarcimento ou compensao patrimonial.

    E por fim, no regimento definida a avaliao da escola, onde elaborada uma

    relao teoria x prtica, isto , a capacidade de colocar em prtica seus pressupostos e

    projetos.

    2.3 SERVIO DE COORDENAO PEDAGGICA

    2.3.1 SERVIO DE ORIENTAO PEDAGGICA

    TOTAL

    190

    Trimestres:

    1 trimestre: 26/02 31/05

    2 trimestre: 02/06 13/09

    3 trimestre: 15/09 17/12

    Conselhos de Classe:

    1 trimestre: 29, 30 e 31/05

    2 trimestre: 06, 08 e 09/09

    3 trimestre: 18 e 19/12

  • 14

    O setor de Coordenao Pedaggica do CMP o local do debate,

    planejamento e execuo de aes voltadas ao aperfeioamento das prticas educativas

    do corpo docente da escola, coerentes com o seu Projeto Poltico Pedaggico e a sua

    filosofia. formado por professores em exerccio no CMP comprometidos com o

    Projeto Poltico Pedaggico da escola e com habilitao (mnima) em Pedagogia ou

    outras Licenciatura Plena no ensino superior, eleitos pelo conjunto do corpo docente da

    escola. O SOP tem suas aes lideradas por um coordenador geral e conta com um

    assessor para os servios burocrticos do setor. Os coordenadores pedaggicos so

    eleitos atravs do voto secreto pelos pares das respectivas reas, nveis ou modalidades.

    O setor fomenta o protagonismo, estimulando relatos, trocas e ajudas mtuas que

    fortaleam o coletivo em contraposio ao individualismo e corporativismo

    desagregador. O SOP , enfim, junto com os demais setores e a direo, um co-autor e

    articulador das polticas educativas do CMP. A coordenadora da rea da Fsica a

    professora Helena Oxley.

    2.3.2. SERVIO DE ORIENTAO EDUCACIONAL

    A Orientao Educacional uma rea que atua junto ao processo

    pedaggico, colaborando de forma positiva e significativa no cotidiano escolar

    buscando alternativas para os problemas educacionais. Partindo de uma orientao

    voltada para a individualizao e chegando a uma orientao coletiva e participativa,

    no mais alicerada no perfil de ajuda ao aluno em uma dimenso psicolgica, mas sim,

    no perfil colaborador com esse mesmo aluno, visando formao de sua cidadania. O

    enfoque, assim, torna-se socializante e poltico.

    O SOE constitudo por profissionais habilitados nas reas de Orientao

    Educacional e Servio Social comprometidos com o Projeto Poltico Pedaggico da

    escola. So assessorados pelos professores conselheiros das turmas.

    O Servio de Orientao Educacional coordenado por um Orientador Educacional,

    com titulao especfica, eleito pelos membros da equipe do setor.

    2.4 REAS FSICAS DA ESCOLA

    2.4.1 BIBLIOTECA

  • 15

    A biblioteca Salis Goulart, possui um acervo de exemplares destinado ao

    atendimento de professores, alunos, funcionrios e comunidade, para consulta local e

    emprstimo domiciliar.

    No acervo da Fsica so disponveis os seguintes livros:

    - 22 bibliografias sobre o tema ASTRONOMIA;

    - 37 bibliografias sobre Mecnica dos slidos e lquidos/hidrosttica;

    - 31 bibliografias sobre TERMOLOGIA, TICA, ONDAS;

    - 25 bibliografias sobre ELETRICIDADE E MAGNETISMO;

    - 11 bibliografias sobre FSICA MOLECULAR, NUCLEAR E ATMICA;

    Para os alunos poderem utilizar os livros da biblioteca, os mesmos devem

    escrever uma ficha com o nome, a turma, o endereo residencial e o telefone. Os alunos

    podem permanecer com os livros durante uma semana, podendo renovar quantas vezes

    quiser. Caso o aluno atrase a entrega do livro, o mesmo fica suspenso de retirar livros

    durante o dobro do tempo que atrasou a entrega do livro. Os alunos podem retirar uma

    revista, um livro e um peridico por vez, no podendo retirar mais do que um de cada

    tipo por vez.

    Vale lembrar que na biblioteca, no encontramos os livros utilizados pela escola

    (os livros do programa nacional do livro didtico). Porm, os alunos tem acesso s esse

    material no laboratrio de Fsica.

    2.4.2 REAS E EQUIPAMENTOS DA ESCOLA

    O Colgio Municipal Pelotense uma escola que possui recursos tecnolgicos,

    que podem ser utilizadas como ferramenta de ensino. Entre elas um laboratrio de

    Fsica, que conta com uma srie de equipamentos e experimentos que os alunos podem

    realizar nas aulas de Fsica. Nesse laboratrio, tambm encontramos computador

    (apenas um) e um projetor de multimdia. Alm de uma televiso, uma srie de

    equipamentos de laboratrio, livros, quadro branco, mesas de laboratrio, entre outros.

    No laboratrio encontra-se uma srie de experimentos, tanto guardadas em

    armrios como dispostas fora do armrio, que so: espiras quadradas; camas de prego;

    fontes luminosas; 8 suportes para fixar objetos; telescpio; bancadas para experimentos,

    acompanhadas com assentos; quadro branco; janelas com cortinas verdes, ideais para

    escurecer a sala; bancada de concreto com pia e torneira (a torneira no estava

    funcionando); disco de Newton; planetrio feito por alunos;

    Alm destes materiais que no esto, guardados, tambm observamos os

    materiais presentes no laboratrio. Entre eles, esto:

  • 16

    Armrio com etiqueta Mecnica e termologia:

    Cronmetros digitais; termmetros e embalagens; massas de diversos tamanhos e medidas; vrios tipos de molas; dinammetro; cursor (estilo

    balana de feira); transferidores e rguas de madeira.

    No armrio com a etiqueta Hidrosttica:

    Gerador de Van der Graff; espira gigante; Becker de plstico com capacidade de 250 ml; Becker de vidro com capacidade de 250 ml; Becker

    de plstico com capacidade de 100 ml; funil de plstico; calormetros;

    manmetro de gs comprimido; vaso comunicante; experimento para

    observar as linhas de campo eltrico; caixa com vidraarias em geral;

    pequeno botijo de gs; jarra de vidro temperado (jarra de cafeteira).

    Armrio com a etiqueta tica e ondas:

    Lanternas; espelhos planos (retrovisores de carro); crculos graduados; tintas; sal de cozinha; lentes; caixa forrada com espelhos planos; suporte para

    lentes; anteparo; fonte de tenso contnua; fontes c.c.; binculo profissional;

    telescpio simples.

    No armrio com a etiqueta Eletricidade:

    Vrias bobinas de 600 espiras; fontes c.c.; circuitos com lmpadas.

    No armrio com a etiqueta 7:

    Diapases; multmetros; fios, cabos, plugues; serrote.

    No armrio com a etiqueta 8:

    Suportes para crculos graduados; ampermetros analgicos com zero no meio; ms; lupas e redes de difrao; caixa de ferramentas com etiqueta kit

    de eletricidade (pilhas, interruptores); Livros, apostilas e revistas de pesquisa

    (ttulos diferentes dos presentes na biblioteca); fendas para experimentos

    ticos; dinammetros.

    A escola tambm conta com dois laboratrios de informtica:

    O laboratrio 1 conta com 13 computadores com cadeiras, bem iluminado e sem ventiladores/ar condicionado;

    O laboratrio 2 normalmente utilizado para turmas do EJA com o intuito de fornecer um diferencial para o mercado de trabalho: noes bsicas de

    informtica. Possui 15 computadores, uma sala bem iluminada e conta com

    ventiladores. O laboratrio pode ser utilizado pelos professores, porm com

    agendamento prvio.

  • 17

    Alm destes espaos, o CMP dispe de uma sala de professores, sala multimdia,

    dois auditrios, ginsio e quadras poliesportivas.

  • 18

    3. ENSINO E APRENDIZAGEM

    Com base nas minhas observaes feitas durante o perodo de docncia, foi

    possvel distinguir dois pontos que iriam guiar o planejamento das minhas aulas. O

    primeiro ponto a diviso entre dois grandes grupos na turma, entre os alunos que

    colaboravam com o andamento da disciplina e os demais alunos que intervinham com

    conversas e no realizavam as atividades sugeridas em sala de aula. O outro ponto, j

    mencionado na introduo, era a metodologia usada com o aluno que possua

    deficincia motora.

    De posse dessa anlise, que aborda que para uma boa compreenso, podemos dizer

    que aprendizagem uma mudana sistemtica no comportamento individual que se

    completa quando o indivduo atinge um padro estvel de comportamento, sendo

    necessrio um tempo diferente para cada sujeito.

    J o conceito de ensino expressa a relao que o professor estabelece com o

    conhecimento produzido e sistematizado pela humanidade. Assim, o ensino constitui-se

    de trs atividades distintas a serem desenvolvidas pelo professor, que so elas:

    A primeira consiste em selecionar o que deve ser apresentado aos alunos, onde o

    docente (independente de nvel de ensino) deve confrontar com a maneira de abordar o

    contedo, fazendo-se perguntas sobre o tema.

    A segunda atividade desenvolvida pelo professor a organizao do tema, ou

    seja, diante da seleo feita preciso organiza-la para ser apresentado aos alunos. Desde

    o momento em que fazemos a seleo j no podemos falar mais em temas, devemos

    preocupar-nos com os conceitos que os constituem.

    A terceira tarefa do professor abordar com os alunos aquilo que foi

    previamente selecionado e organizado. Dessa forma, a transmisso a nica etapa do

    processo de ensino que ocorre em sala de aula, a transmisso dos conhecimentos. na

    transmisso que ocorrem as mediaes entre professores e alunos.

    Se o ensino a relao que o professor estabelece com o conhecimento, a

    aprendizagem, ao contrrio, a relao que o estudante estabelece com este

    conhecimento.

    Para haver aprendizagem, necessariamente deve haver ensino. Porm, eles no

    ocorrem de modo simultneo. Dessa forma, o professor pode desenvolver o ensino

  • 19

    selecionar, organizar e transmitir o conhecimento e o aluno pode no aprender. A

    aprendizagem do aluno no depende somente dele, e sim do grau em que a ajuda do

    professor esteja ajustada ao nvel que o aluno apresenta em cada tarefa de

    aprendizagem. Se o ajuste entre professor e aprendizagem do aluno for apropriado, o

    aluno aprender e apresentar progressos, qualquer que seja o seu nvel.

    De acordo com Blin (2005) sem subestimar o efeito de fatores externos escola,

    variadas pesquisas sobre a eficcia do ensino tm demonstrado a influncia dos

    professores e da maneira como conduzem a ao pedaggica, no somente sobre a

    forma como se d a aprendizagem dos alunos, mas tambm sobre o modo com que se

    comportam em aula. O conhecimento dos processos associados ao ato de aprender e

    uma prtica didtica capaz de facilit-los pode minimizar grande parte dos problemas e

    dos rtulos colocados nos alunos com dificuldades de aprendizagem.

    Portanto, diversificar as situaes de aprendizagem adapt-las s

    especificidades dos alunos, tentar responder ao problema didtico da heterogeneidade

    das aprendizagens, que muitas vezes rotulada de dificuldades de aprendizagens.

  • 20

    4. DESENVOLVIMENTO DO ESTGIO E RELATO DAS AULAS

    O estgio foi realizado na turma 1.A do Ensino Mdio do Colgio Municipal

    Pelotense, no turno da manh, com uma aula na segunda-feira(35min) e duas aulas na

    tera-feira(70min). No desenvolvimento desse captulo ser feita uma anlise e relato

    das aulas que compreenderam o perodo de 26 de maio at 04 de setembro de 2014.

    O contedo abordado nesse perodo foi Calorimetria, seguindo a programao da

    professora titular, Prof. Ana Cunha.

    Contedo:

    Trocas de calor/Calorimetria

    o Clculo das quantidades de energia;

    o Trocas de calor em sistemas trmicos;

    o Mudanas de fases;

    o Mquinas trmicas;

    o Leis da Termodinmica

    Objetivos da disciplina:

    Considerando o disposto no PPP, que afirma que a disciplina de Fsica uma

    cincia investigativa, dedutiva, que leva o aluno a raciocinar, questionar, avaliar e que

    auxilia no desenvolver do conhecimento, o objetivo das aulas consistir em abordar o

    contedo programtico, de maneira a relacionar os conceitos estudados em sala de aula

    com o cotidiano do aluno e reforar a interpretao dos alunos em exerccios.

    Metodologia

    A metodologia de ensino praticada nas aulas desenvolve o seguinte roteiro:

    Iniciar questionando os alunos sobre o que e onde eles acham que esses

    conceitos so utilizados;

    Aps, comear um estudo terico sobre os principais conceitos da

    termodinmica;

    Dependendo do contedo da aula, sero apresentados exemplos prticos do

    cotidiano ou exerccios de fixao, como experimentao e simulao

    computacional.

  • 21

    Contedo programtico:

    Em anexo, juntamente com o dirio de classe da turma.

    Critrios de avaliao:

    A avaliao se dar da seguinte maneira:

    Trabalho individual abrangendo o contedo sobre mudanas de fases (anexo) Valor: 5,0

    Prova escrita sobre calorimetria (anexo) Valor: 5,0

    Trabalho interdisciplinar com a disciplina de Matemtica, em dupla Valor: 5,0

    Trabalho em grupo sobre mquinas trmicas (anexo) Valor: 5,0

    Prova escrita sobre as leis da termodinmica e mquinas trmicas (anexo) Valor: 10,0

    TOTAL DE PONTOS: 30/30 do trimestre. (anexo)

    Obs: A nota total do trabalho em grupo foi avaliada, somando-se a participao em aula.

    Para auxiliar os alunos foi disponibilizada lista de exerccios e aulas de reforo

    no turno inverso.

  • 22

    4.1 RELATO DAS AULAS

    Nesta subseo ser exposto um breve relato sobre os contedos desenvolvidos

    em sala de aula, alm das principais dificuldades e motivaes vivenciadas durante esse

    perodo de prtica docente.

    O primeiro contato com a turma foi trs semanas antes de assumir as aulas.

    Nessa mesma oportunidade foi feita a conversa com a professora Ana Cunha, docente

    titular, sobre o encaminhamento de contedo do segundo semestre, situao das notas

    dos alunos e parecer do comportamento deles.

    As aulas foram ministradas na segunda-feira, com um perodo de 35 minutos

    (08h50min-09h25min) e tera-feira, dois perodos, total de 70 minutos (07h40min-

    08h50min).

    26/maio (08h50min-09h25min)

    Na primeira aula me apresentei novamente para os alunos, agora como

    ministrante das prximas aulas de Fsica. Antes de comear o contedo que ser

    avaliado no segundo semestre, pedi o caderno de um dos alunos para analisar o que a

    professora Ana havia tratado na aula anterior. Com isso, optei por discutir exerccios

    envolvendo o contedo de dilatao superficial e volumtrica, pois na aula anterior foi

    repassada somente a teoria. Resolvi apenas um exerccio em aula e ditei outro para

    exerccio de casa.

    Esse dia lembro que cai praticamente de par quedas na turma, a princpio

    seria uma conversa com a professora titular e os alunos, o que acabou virando minha

    primeira aula.

    27/maio (07h40min-08h50min)

    Nesta aula, antes de comear o prximo contedo, resolvi a questo que havia

    ficado como exerccio para casa. Logo notei a dificuldade para diferenciar os

    coeficientes de dilatao volumtrica e superficial e procurei mostrar as unidades e

    dimenses usadas em cada um dos casos. Por exemplo, em uma questo envolvendo

    dilatao superficial o aumento de determinada rea ser dada em m e outra questo

    envolvendo dilatao volumtrica ser dada em m. Durante a prtica dos exerccios em

    sala de aula, observei a diviso entre os alunos que tentam resolver os exerccios e os

    que no o fazem. Como no havia abordado o contedo de dilatao dos lquidos, para

    encerrar a aula expliquei esse tpico e como exemplo o porqu de uma garrafa de

    refrigerante esquecida no congelador explodir.

  • 23

    02/junho - (08h50min-09h25min)

    Conselho de Classe

    03/junho - (07h40min-08h50min)

    A partir desta aula comea o segundo trimestre e de acordo com o contedo

    programtico foi repassado o tema sobre trocas de calor e alguns exemplos prticos.

    Para iniciar essa discusso se tornou fundamental estar bem claro o significado de dois

    termos: calor e temperatura, pois o objetivo dessa aula era obter uma forma de descrever

    como a temperatura num corpo variava com o fornecimento e/ou retirada de energia.

    Trabalhei primeiramente dando exemplos ao aquecer massas diferentes e depois ao

    aquecer substncias diferentes. Nesta aula trabalhei somente teoria e propus um

    exerccio terico e um dos alunos pediu para fazer exerccios envolvendo clculos

    numricos, porque eles estavam acostumados com esse mtodo.

    Chamou-me muita ateno nessa aula o fato de um dos alunos me pedir para

    passar exerccios numricos.

    09/junho - (08h50min-09h25min)

    Exerccios de fixao sobre o contedo da aula anterior sobre trocas de calor.

    10/junho - (07h40min-08h50min)

    Neste dia foi feita a observao da disciplina pelo professor Marcelo, durante o

    primeiro perodo. Nessa aula foi discutida a unidade de calor, que dada em calorias ou

    joule. Com o auxlio de embalagens de alguns produtos, examinamos as informaes

    nutricionais contidas no verso das embalagens e associamos ao que aprendemos nas

    aulas anteriores. Logo aps foi discutido o contedo de capacidade trmica e realizado

    alguns exerccios. A maioria dos alunos no conseguiu entender porque em alguns

    exerccios usamos a capacidade trmica e em alguns o calor especfico e massa, e com

    isso tentei explicar a diferena e explor-la atravs da preferncia de uso de panelas de

    ferro ao invs de panelas de alumnio.

    16/junho - (08h50min-09h25min)

    Nessa aula abordei o que calormetro e o que acontece quando dois corpos so

    colocados em contato dentro dele. Essa aula serviu de referncia para a prxima aula

  • 24

    que iria ser usada uma simulao computacional, envolvendo a temperatura de

    equilbrio.

    17/junho - (07h40min-08h50min)

    Para os alunos poderem compreender melhor a matemtica que envolve as trocas

    de calor de dois corpos dentro de um calormetro optei por usar uma simulao

    computacional. Com essa simulao discutimos o calor especfico de diversas

    substncias e como a temperatura de equilbrio variava conforme a massa, substncia e

    temperatura inicial dos corpos. Foi proposto um exerccio seguindo o exemplo da

    simulao e, foi concedido um ponto extra para cada um dos alunos que conseguisse

    montar corretamente a soma das quantidades de calor trocadas.

    23/junho- (08h50min- 09h25min)

    Depois da ltima aula observei que os alunos tiveram dificuldade com a

    matemtica durante o exerccio que foi proposto em sala de aula. Ento nessa aula,

    terminei o exemplo dado na aula anterior e como o tempo restante da aula era pequeno

    deixei mais um para exerccio complementar.

    24/junho - (07h40min-08h50min)

    Para essa aula preparei uma reviso sobre trocas de calor sugerindo que

    lembrassem o que aprendemos em aulas anteriores. No caderno foram registrados

    exerccios tericos. Em outras aulas j observei a dificuldade dos alunos com a

    interpretao de enunciados das questes. Nessa aula apresentei uma questo simples do

    ENEM, mesmo os alunos mais concentrados da turma no souberam resolve-la.

    A frmula para resolver era a mesma que havamos usado na aula anterior,

    mas o enunciado pediu para determinar a razo de certa quantidade massa por outra

    quantidade de massa, revelando a deficincia em interpretar as questes.

    30/junho - (08h50min- 09h25min)

    Nessa aula, foi abordado o contedo de estados fsicos da matria e foi

    distribudo entre os alunos uma folha com as principais anotaes e um exerccio do

    ENEM. Esse texto de apoio est no anexo 4.

    01/junho - (07h40min-08h50min)

  • 25

    Depois de examinar a dificuldade dos alunos em interpretar certos enunciados,

    optei por usar as duas aulas para trabalhar o contedo de calor latente com a

    interpretao dos grficos. Pedi para os alunos me explicarem o que estava acontecendo

    com determinada substncia de acordo com o que estavam observando no grfico.

    07/julho - (08h50min- 09h25min)

    Nessa aula passei somente alguns exerccios de fixao sobre calor latente, o

    tempo de aula foi prejudicado porque a professora do perodo anterior precisou usar

    alguns minutos da minha aula.

    08/julho - (07h40min-08h50min)

    Como a prova 1 exploraria o tema de calorimetria e trocas de calor, optei por

    aplicar um trabalho sobre calor latente e mudana de fases. Ento nessa aula entreguei o

    trabalho 1, anexo 3, individual, valendo 5/30 e com o prazo de entrega para depois do

    recesso escolar. O restante da aula usei para fazer a reviso da prova.

    14/julho - (08h50min- 09h25min)

    Nessa aula os alunos me pediram para tirar as dvidas sobre a prova que seria na

    prxima aula. Para a prova elaborei uma lista de exerccios, que estava disponvel no

    Xerox, e alguns dos alunos nem haviam feito a cpia da lista, enquanto outros j tinham

    feito todos os exerccios.

    15/julho - (07h40min-08h50min)

    Aplicao da prova 1 sobre calorimetria e trocas de calor, anexo 2. Dos alunos,

    dois no compareceram para fazer a prova.

    19/julho 03/agosto

    Recesso escolar.

    04/agosto - (07h40min-08h25min)

    No retorno do recesso, entreguei as notas da prova 1 e do trabalho 1. Alguns

    alunos me surpreenderam com suas notas. Tambm nessa aula, separei os alunos em

    grupos, de acordo com as questes que haviam errado na prova. Com os grupos

  • 26

    formados repassei o trabalho 2 (anexo 6) sobre mquinas trmicas. Onde o propsito

    dessa avaliao uma entrevista com algum tcnico em refrigerao.

    05/agosto - (07h40min-08h50min)

    Nessa aula distribui a lista de exerccios referente ao prximo contedo a ser

    abordado em sala de aula, alm de um texto de apoio (anexo 7) sobre mquinas

    trmicas. Inicialmente indaguei aos alunos o que entendiam sobre mquinas, e se for

    mquinas trmicas, como elas operam. Para explicar a expanso ou compresso do gs,

    que influenciar nas mquinas, utilizei um experimento sobre fluidos (exemplo: do

    balo com gua e do balo com ar).

    No experimento os alunos interagiram, dando suas opinies e previses sobre

    o que iria acontecer. Esse experimento foi engraado tambm e ao mesmo tempo

    deveria se tomar bastante cuidado, uma vez que executamos o experimento com o

    auxlio de uma chama de isqueiro.

    11/agosto - (07h40min-08h25min)

    Aula de exerccios sobre o contedo abordado na aula anterior. De posse do

    texto de apoio, propus o esboo de um diagrama PV que ocorre em uma mquina

    vapor e o grfico de um exerccio complementar.

    12/agosto - (07h40min-08h50min)

    Nessa aula trouxe recortes de classificados que caracterizavam motores de carro,

    quanto as suas vlvulas, motor e cilindradas. Com base nessa caracterizao abordei

    motores de combusto interna.

    Busquei apresentar essa caracterizao dos motores de carro para motivar os

    meninos da turma e pelo que notei no dia da aula minha proposta foi positiva.

    18/agosto - (07h40min-08h25min)

    O primeiro perodo da manh acaba sendo reduzido pelos atrasos dos alunos,

    com isso, nessa aula comecei a abordar sobre as leis da Termodinmica, explorando o

    conceito de energia interna.

    19/agosto - (07h40min-08h50min)

  • 27

    Complementando a aula anterior finalizei sobre a primeira Lei da

    Termodinmica e distribui para os alunos o texto de apoio sobre as Leis da

    Termodinmica (anexo 8).

    Na maioria das vezes distribui texto de apoio ou a lista de exerccios para os

    alunos, sem que precisassem fazer as cpias. Adotei esse mtodo para agilizar (devido

    ao pouco tempo) o contedo que era apresentado no quadro negro.

    25/agosto - (07h40min-08h25min)

    Exerccios extrados da lista (anexo 9)

    28/agosto - (07h40min-08h50min)

    Na aula anterior havia finalizado o contedo sobre termodinmica e combinei

    com os alunos que na ltima aula antes da prova 2 seria feita uma reviso dos contedos

    e exerccios. O contedo do prximo e ltimo trimestre era ptica e como os alunos

    ainda no conheciam o laboratrio de Fsica, reservei essas duas aulas para demonstrar

    alguns experimentos referentes ptica.

    E foi uma das minhas melhores aulas, principalmente por ver o rosto do

    Thiago, que era o menino que tinha deficincia motora. O rosto dele era s sorrisos e

    est fascinado com o que a Fsica podia nos ensinar. Foi muito gratificante.

    01/setembro - (07h40min-08h25min)

    Reviso para a prova

    Uma boa parte dos alunos no tinha dvida, pois j haviam sanados suas

    dvidas durante as aulas de reforo.

    04/setembro - (07h40min-08h50min)

    Aplicao da prova 2 sobre mquinas trmicas e as leis da Termodinmica

    (anexo 5).

  • 28

    5. CONCLUSES

    As experincias vivenciadas durante a prtica docente me propiciaram refletir

    sobre minha futura carreira e as dificuldades enfrentadas pelos alunos. Um dos pontos

    que mais se destacam durante minhas aulas a fora de vontade de um dos meus

    alunos, que mesmo limitado por causa da sua coordenao em escrever, sempre tira suas

    dvidas e esta disposto a querer entender como determinados fenmenos ocorrem.

    Durante esse segundo trimestre abordei o contedo da Termodinmica,

    abrangendo trocas de calor, mudanas de fase, mquinas trmicas e as leis da

    Termodinmica. O assunto bem amplo e sinto que faltou explorar mais os conceitos

    com o auxlio da experimentao. Como metodologias futuras, acredito que limitaria o

    uso do quadro negro e adotaria uma apostila. Caso, o CMP tivesse o recurso de apostilas

    ou at mesmo o uso dos livros didticos, boa parte do tempo poderia ser otimizada e

    transformada em horas no laboratrio.

    Durante as aulas e as aulas de reforo, procurei incentivar os alunos menos

    interessados, buscando uma aprendizagem que seja diferenciada e que no seja bom

    para apenas alguns alunos, e sim para todos, de uma maneira mais igualitria. E de

    posse das notas, meu mtodo com alguns alunos surtiu efeito positivo.

    Outro ponto a ser reforado a interpretao de enunciados e a dificuldade em

    resolver os exerccios, como por exemplo, isolar uma incgnita. Analisei erros

    equivocados de alguns alunos, principalmente erros matemticos.

    Meu ltimo contato com a turma foi com a entrega das notas e na mesma

    oportunidade entreguei para a professora Ana, a prova de recuperao e o gabarito. Essa

    prova aplicada pelo SOE, no inicio do terceiro semestre. Somente trs alunos

    precisavam recuperar as notas. Terminei meu estgio sem saber se os trs alunos haviam

    aprovado naquele semestre.

    Como concluso, o estgio foi de extrema importncia para minha carreira

    acadmica, alm de praticar o domnio do contedo, me possibilitou refletir sobre

    minhas prprias prticas de ensino e no que posso vir a melhorar nas aulas ministradas.

  • 29

    6. REFERNCIAS

    STEFANINI, M. C. B.; CRUZ, S. A. B. Dificuldades de aprendizagem e suas causas: o olhar do professor de 1 a 4 sries do ensino fundamental. Disponvel

    em:

    . Data de acesso: 17 de julho de 2014

    Projeto Poltico Pedaggico do Colgio Municipal Pelotense. 2009; Regimento do Colgio Municipal Pelotense. 2010; COLGIO MUNICIPAL PELOTENSE Disponvel

    em:. Data de acesso: 17 de julho de 2014

  • 30

    ANEXO 1 PLANO DE AULA OBSERVAO

    Universidade Federal de Pelotas

    Instituto de Fsica e Matemtica

    Estgio em Ensino de Fsica

    Prof. Marcelo Machado

    Plano de Aula

    Identificao:

    Ministrante: Tatiane Strelow Lilge

    Data: 10 de junho de 2014

    Curso: Ensino Mdio

    Carga Horria: 1 aula

    Durao: 35min

    Contedo: Trocas de calor

    Tema da aula: Unidade de calor e capacidade trmica

    Objetivos:

    Relacionar a unidade de calor com aplicaes do cotidiano;

    Interpretar o conceitos de capacidade trmica.

    Conhecimentos prvios trabalhados pelo professor:

    Definio de calor, calor especfico.

    Metodologia:

    A aula ser desenvolvida a partir dos conceitos que os alunos j possuem sobre a

    definio de calor e sua unidade em calorias, para ento ser feita uma investigao com

    as embalagens de produtos, mostrando as informaes nutricionais do rtulo.

  • 31

    Posteriormente ser proposto um exerccio envolvendo as grandezas fsicas presente nos

    rtulos, como a massa e a energia (em calorias).

    Em um segundo momento ser discutido sobre o conceito de capacidade trmica,

    lembrando-se das equaes vistas na aula anterior, reforando os alunos a trabalhar com

    as unidades de cada grandeza.

    Recursos Didticos:

    Quadro branco e embalagens de alimentos.

    Avaliao:

    Exerccios que explorem o contedo trabalhado em sala de aula.

    Referncias:

    PIETROCOLA, Maurcio; et.al.;. Fsica em contextos, volume 2. 1 Edio. So Paulo: FTD, 2010.

    MXIMO, Antnio Ribeiro da Luz; ALVARENGA Beatriz lvares. Fsica, volume nico, 2 edio. So Paulo: Scipione, 2008. 456p.

  • 32

    ANEXO 2 PROVA 1

    COLGIO MUNICIPAL PELOTENSE

    PROVA 1 2 TRIMESTRE

    Aluno(a):

    Turma:________________ Data: ____/____/______ Nota:

    ______________

    Escolha 8 questes para resolver e

    preencha nesse quadro as questes que

    no foram escolhidas ( ) ( )

    1) Quando dois corpos, de materiais

    diferentes e massas iguais esto em

    equilbrio trmico, podemos afirmar que:

    a) ambas possuem a mesma capacidade

    trmica;

    b) ambos possuem o mesmo calor

    especfico;

    c) ambos possuem a mesma temperatura;

    d) ambos possuem a mesma variao

    trmica;

    e) ambos possuem a mesma quantidade de

    calor.

    2) Sabendo-se que o calor especfico do

    ferro de aproximadamente 0,1 cal/gC,

    calcule a quantidade de calor para elevar

    em 15C a temperatura de um pedao de

    80g desse material.

    3) Sejam 200g de ferro temperatura de

    12C. Determine sua temperatura final,

    aps ter cedido 500 cal. Dado: calor

    especfico do ferro = 0,11 cal/gC.

    4) Uma panela de alumnio tem 250g de

    massa. A cozinheira que a utiliza, por

    distrao, leva-a vazia ao fogo e aquece-a

    da temperatura ambiente de 25C a 85C.

    Sendo o calor especfico do alumnio =

    0,212 cal/gC. Determine:

    a) o nmero de calorias absorvidas pela

    panela.

    b) a capacidade trmica da panela.

    5) Selecione a alternativa que supre as

    lacunas nas afirmaes seguintes:

    I) Se o corpo recebe calor, a quantidade de

    calor associada a ele

    ____________________________

    II) Se o corpo perde ou cede calor, a

    quantidade de calor a ele relacionada

    ______________________

    III) A unidade de calor Q dada em

    ________________________

    a) negativa; positiva; grama;

    b) negativa; positiva; graus Celsius;

    c) positiva; negativa; caloria;

    d) positiva; negativa; grama;

    e) negativa; positiva; caloria.

    6) Dois corpos slidos receberam a mesma

    quantidade de calor e sofreram o mesmo

  • 33

    aumento de temperatura. Podemos concluir

    que os corpos tm mesmo (a):

    a) massa

    b) densidade

    c) capacidade trmica

    d) calor especfico

    e) coeficiente de dilatao

    7) Um vaso de lato contm 500g de gua a

    20C. Imerge-se nessa gua um bloco de

    ferro com 200g de massa e temperatura

    igual a 70C. Desprezando o calor

    absorvido pelo vaso, calcule a temperatura

    de equilbrio trmico. Dados: calor

    especfico do ferro = 0,114 cal/gC e calor

    especfico da gua = 1,0 cal/gC.

    8) Um bloco de 300g de chumbo a 25C

    depositado num calormetro contendo

    1000g de gua a 80C. A temperatura de

    equilbrio atingida pelo sistema foi

    registrada em 79,5C. Determine o calor

    especfico do chumbo. Dado: calor

    especfico da gua = 1,0 cal/gC.

    9) Quando dois ou mais corpos de

    temperaturas _____________________ so

    colocados no interior de um

    ____________________, acontecem trocas

    de calor entre eles at que alcancem a

    mesma temperatura, que chamamos de

    temperatura ________________________.

    Assinale a alternativa que preenche

    corretamente as lacunas.

    a) iguais; calormetro; inicial;

    b) diferentes; calormetro; de equilbrio;

    c) diferentes; reservatrio; inicial;

    d) iguais; reservatrio; de equilbrio;

    e) iguais; calormetro; final.

    10) Supomos realizar um experimento com

    2L de gua em uma panela e 5L de gua em

    outra panela. Se as panelas forem aquecidas

    sobre chamas idnticas, ou seja, se for

    fornecida a mesma quantidade de calor para

    as duas panelas, observamos que a gua da

    panela com 2L de gua comea a ferver

    antes que a outra. Com isso podemos

    concluir que:

    a) quanto maior a massa de um corpo,

    menor a variao da temperatura para um

    mesmo aquecimento;

    b) quanto menor a massa de um corpo,

    menor a variao da temperatura para um

    mesmo aquecimento;

    c) a variao da temperatura no depende

    da massa;

    d) o calor especfico da gua com 2L e da

    gua de 5L diferente;

    e) nenhuma das alternativas anteriores.

    BOA PROVA

  • 34

    ANEXO 3- TRABALHO 1

    COLGIO MUNICIPAL PELOTENSE

    TRABALHO 1 MUDANAS DE FASES

    Nome:

    Turma:

    1. Alm dos estados fsicos da matria estudados em sala de aula (lquido, slido e gasoso), o

    plasma muitas vezes chamado de quarto estado da matria e est presente em 99% da matria

    visvel do Universo. Pesquise e cite onde podemos encontrar o plasma. (0,5 pontos)

    2. Determine o calor latente de fuso de uma substncia cujo corpo slido de 160g absorve

    4,8kcal ao fundir totalmente. (0,5 pontos)

    3. Quantas calorias deve liberar uma massa de 200g de vapor de lcool a 78C para condensar

    totalmente? (0,5 pontos)

    4. (UFPE) Qual o valor do calor liberado quando 10g de vapor dgua a 100C condensam para

    formar gua lquida a 10C? (Dados: calor latente de vaporizao da gua = 540 cal/g e calor

    especfico da gua= 1,0 cal/gC) (0,5 pontos)

    5. Se, por economia, abaixarmos o fogo sob uma panela de presso logo que se inicia a sada de

    vapor pela vlvula,

    de forma simplesmente a manter a fervura, o tempo de cozimento: (1,0 pontos)

    a) ser maior porque a panela "esfria".

    b) ser menor, pois diminui a perda de gua.

    c) ser maior, pois a presso diminui.

    d) ser maior, pois a evaporao diminui.

    e) no ser alterado, pois a temperatura no varia.

    6. Certa substncia, cuja massa 200 g, inicialmente slida temperatura de -10 C, passa

    pelas transformaes de fase mostradas no grfico abaixo. (1,0 pontos)

    Determine:

    a) a temperatura e o calor latente de fuso dessa substncia;

    b) a temperatura e o calor latente de vaporizao dessa substncia;

  • 35

    7. O grfico abaixo apresenta a curva de aquecimento de uma substncia pura de massa 100 g,

    inicialmente no estado slido. (1,0 pontos)

    Determine para esta substncia:

    a) a temperatura de fuso;

    b) a temperatura de ebulio;

    c) o calor latente de fuso;

    d) o calor latente de vaporizao

  • 36

    ANEXO 4 TEXTO DE APOIO

    TEXTO DE APOIO ESTADOS FSICOS DA MATRIA

    As substncias apresentam-se na natureza em diferentes estados fsicos.

    Podemos considerar como os estados mais comuns na natureza: slido, lquido e

    gasoso. Em estudos mais avanados da Fsica, tambm estudado o plasma. Esses

    estados de agregao so, basicamente, dependentes da presso e da temperatura da

    substncia e podem ser alterados.

    Para que uma substncia mude seu estado fsico preciso que ocorra uma

    variao energtica, ou seja, cada substncia tem de receber (ou perder) uma quantidade

    determinada de energia para mudar seu estado fsico. Esse fato vai refletir uma

    temperatura especfica para um ponto particular de fuso e de ebulio, para

    determinada presso. O ponto de fuso de um slido cristalino a temperatura na qual

    o slido comea a se tornar lquido. O ponto de ebulio de uma substncia refere-se

    temperatura em que ocorre a transio do estado lquido para o estado gasoso.

    Figura 01: Representao das mudanas de fase (estado fsico) das substncias.

    importante ressaltar que o ponto de ebulio varia com a altitude, j que a

    presso atmosfrica tambm varia. Quanto mais baixa for a presso do sistema, menor

    ser o ponto de ebulio, e vice-versa. Como cada substncia apresenta estrutura

    atmica prpria, cada uma apresenta seu prprio comportamento fsico-qumico e tem

    seus pontos de fuso e vaporizao caractersticos.

    Questo do Enem

    O ciclo da gua fundamental para a preservao da vida no planeta. As

    condies climticas da Terra permitem que a gua sofra mudanas de fase e

    a compreenso dessas transformaes fundamental para se entender o ciclo

    hidrolgico. Numa dessas mudanas, a gua ou a umidade da terra absorve o

    calor do sol e dos arredores. Quando j foi absorvido calor suficiente,

  • 37

    algumas das molculas do lquido podem ter energia necessria para

    comear a subir para a atmosfera.

    A transformao mencionada no texto a:

    (A) fuso

    (B) liquefao

    (C) Vaporizao

    (D) solidificao

    (E)condensao

  • 38

    Anexo 5- PROVA 2

    COLGIO MUNICIPAL PELOTENSE

    PROVA 2 2 TRIMESTRE

    Aluno(a):

    Turma: ___________ Data: ____/____/______ Nota: ____________

    1) Assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada uma das expresses abaixo:

    ( ) Mquina trmica um sistema que realiza transformao cclica: depois de sofrer uma srie

    de transformaes ela retorna ao estado inicial.

    ( ) Quando um gs recebe 400 J de calor e realiza um trabalho de 250J, sua energia interna

    sofre um aumento de 150J.

    ( ) possvel construir uma mquina trmica que transforme integralmente calor em

    trabalho.

    ( ) O rendimento de uma mquina trmica depende exclusivamente da temperatura da fonte

    quente.

    Da questo 2 at a questo 10, escolha duas que no ir resolver e preencha nesse quadro (

    ) ( ):

    2) Qual a variao de energia interna de um gs ideal sobre o qual realizado um trabalho de

    100J durante uma compresso isotrmica?

    a) 100J b) 50 J c) 50J d) 100J e) zero

    3) Pode um motor ter 100% de rendimento? Justifique sua resposta.

    4) Uma mquina trmica reversvel opera entre dois reservatrios trmicos de temperaturas de

    100C e 127C, respectivamente, gerando gases aquecidos para acionar uma turbina. Determine

    o rendimento mximo dessa mquina.

    5) Enquanto se expande, um gs recebe o calor Q= 200 J e realiza trabalho W= 90J. Ao final do

    processo, podemos afirmar que a energia interna do gs:

    a) aumentou 290J

    b) diminuiu 200J

    c) aumentou 30J

    d) diminuiu 90J

  • 39

    e) aumentou 110J

    6) Uma mquina trmica recebe da fonte quente 200J de calor e realiza trabalho de 200J. De

    acordo com a segunda lei da Termodinmica:

    a) esta mquina est com rendimento 100%, respeitando o ciclo de Carnot.

    b) possvel sua construo, pois sua operao vivel sob o ponto de vista tecnolgico.

    c) sua operao fica condicionada ao combustvel utilizado, j que cada um proporciona um

    rendimento tpico.

    d) tal mquina no consegue funcionar, pois no possvel converter todo o calor recebido em

    trabalho mecnico.

    e) tal mquina s conseguir funcionar se as quantidades de calor recebido e rejeitado forem

    iguais.

    7) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas abaixo:

    Quando um gs se __________________, ou seja, aumenta de volume, dizemos que ele realiza

    trabalho ________________. Quando ao contrrio, o pisto _________________ o gs, o

    sistema realiza trabalho _________________.

    a) comprime; positivo; comprime; negativo.

    b) expande; positivo; comprime; negativo.

    c) expande; negativo; comprime; positivo.

    d) comprime; positivo; expande; negativo.

    e) expande; negativo; expande; positivo.

    8) Certa massa de gs ocupa um volume de V1 = 0,20L no interior de um cilindro. Ao ser

    aquecido, seu volume aumenta para V2 = 0,30L. Sem, contudo, alterar sua presso p= 2,0 atm.

    Qual o processo que caracteriza essa situao:

    a) Transformao adiabtica

    b) Transformao Isotrmica

    c) Transformao Isovolumtrica

    d) Transformao Isobrica

    e) Transformao Isomtrica

    9) Relacione as transformaes com os quadros em branco:

    (a) Transformao Isotrmica

  • 40

    (b) Transformao Isovolumtrica

    (c) Transformao Adiabtica

    (d) Transformao Isobrica

    ( )Ocorre a temperatura constante;

    ( )Ocorre a presso constante;

    ( )Ocorre a volume constante;

    ( )Ocorre sem troca de calor com o meio externo;

    10) Analise a expresso abaixo e sublinhe a palavra que deixa a frase incorreta:

    Transformao de um gs a mudana de estado por ele sofrida devido alterao de suas

    variveis de estado, que so o volume, temperatura, massa e presso.

    Boa prova!!!!

  • 41

    ANEXO 6 TRABALHO DE GRUPO

    COLGIO MUNICIPAL PELOTENSE

    TRABALHO 2 Entrevista com um tcnico em refrigerao

    Nomes:

    Turma:

    Data da entrega: 12 de agosto de 2014

    Nas nossas prximas aulas abordaremos o contedo de mquinas trmicas, dispositivo

    que produz trabalho a partir de calor. Entende-se por mquina todo dispositivo que

    facilita o trabalho do ser humano. Carrinho de mo, alavanca, tesoura, roldana e remos

    so alguns exemplos de mquinas simples. O motor eltrico e o motor trmico so

    exemplos de mquinas que utilizam uma fora motora, que no nem a trao humana,

    nem a animal. O armazenamento e conservao de alimentos perecveis sempre foi um

    problema para a espcie humana. Uma inveno recente, que resolveu esse problema e

    transformou os hbitos da sociedade foi o refrigerador.

    Como ser que funciona uma geladeira?

    Qual a funo da tubulao preta atrs do refrigerador que sempre se

    encontra quente?

    Para responder a essas e outras perguntas e investigar o funcionamento de um

    refrigerador, vocs devero entrevistar um tcnico em refrigerao. Faam perguntas

    deste tipo ao tcnico:

    a) Como funciona uma geladeira?

    b) Quais as partes essenciais de uma geladeira?

    c) Como funciona cada uma delas?

    d) Qual a diferena entre um freezer e uma geladeira?

    e) Como o freezer funciona?

    f) Para que serve a grade que fica atrs da geladeira?

    Essas so sugestes de perguntas que devem guiar a sua entrevista. Faam as perguntas

    que acharem necessrias para entender o funcionamento de uma geladeira.

  • 42

    ANEXO 7 TEXTO DE APOIO

    TEXTO DE APOIO- MQUINAS TRMICAS

    1. Mquinas na Histria

    A espcie humana, em sua luta pela sobrevivncia, sempre buscou na

    natureza os meios para suprir suas necessidades elementares. Na Era Primitiva, o

    uso dos materiais simples foi substitudo pela manufatura de armas e demais utenslios como lanas,

    arcos, flechas, facas, potes, entre outros.

    Pouco a pouco, a necessidade de produo em grande escala gerou novas formas de trabalho. Foi

    na idealizao e no melhoramento de mquinas que a civilizao deu seu verdadeiro salto em direo ao

    futuro. As mquinas e suas aplicaes datam na Antiguidade e se intensificaram na Idade Mdia.

    Mquinas mecnicas, como o arado e as talhas, contribuam com o trabalho dos seres humanos e dos

    animais; e moinhos, de vento e de gua, permitiam que recursos da natureza fossem empregados para a

    produo de energia.

    A partir de meados do Sculo XVIII, na Inglaterra, acentuou-se um processo que viria a

    modificar completamente o panorama da civilizao e suas relaes sociais, econmicas e polticas, cujo

    resultado foi a Revoluo Industrial.

    Mquinas a vapor comearam ser utilizadas com algum sucesso no sculo XVII. Antes disso,

    vrios inventores aplicaram tempo e engenho na construo de mquinas que bombeassem gua. At esse

    momento, todo o desenvolvimento das mquinas trmicas foi principalmente prtico, sem um tratamento

    terico. S depois de algumas dcadas o funcionamento dessas mquinas recebeu um tratamento

    cientfico adequado. Sadi Carnot (1796- 1832) realizou um trabalho que se tornou clssico: Reflexes

    sobre o poder do motor do calor. Carnot apresentou um modelo de funcionamento para essas mquinas,

    em que o importante era o fluxo de calor entre pontos com diferentes temperaturas.

    2. Transformaes em mquinas trmicas

    2.1 Trabalho em uma transformao gasosa

    Uma substncia no estado gasoso gs enquanto sua temperatura for superior temperatura

    crtica. Os gases so fludos compressveis, que no apresentam forma e volume prprios, mas por serem

    expansveis, ocupam sempre todo o volume do recipiente que ocupam.

    As substncias gasosas so constitudas de pequenas partculas chamadas de molculas, que

    esto em contnuo movimento, responsvel pelo choque entre elas, e entre as molculas e as paredes do

    recipiente.

    Para o estudo dos gases foi criado um modelo terico, chamado gs perfeito ou ideal, em

    condies normais de presso e temperatura (CNPT), onde a presso igual a 1 atm (atmosfera) e a

    temperatura igual a 273K (Kelvin).

    O estado de um gs perfeito caracterizado por trs grandezas chamadas variveis de estado:

    Volume (V) o volume de um gs perfeito o volume do recipiente que o contm.

    Temperatura (T) a grandeza que mede o estado de agitao das partculas do gs.

    Presso (p) a presso que um gs exerce devida ao choque de suas partculas contra

    as paredes do recipiente.

    2.2 Ciclo nas mquinas a vapor

  • 43

    O funcionamento das mquinas a vapor, assim como o de qualquer mquina trmica, depende da

    existncia de duas fontes de calor, uma quente e outra fria.

    Quando, por exemplo, uma caldeira aquecida pela queima de combustvel numa fornalha

    (quente), isso faz a gua (substncia de operao) ferver e se transformar em vapor. O vapor de gua, em

    alta presso, conduzido de forma a girar as ps de uma turbina. Parte desse vapor condensado no

    processo, a parte restante recolhida em um condensador e resfriada, em geral, por gua corrente (fonte

    fria). No condensador, o vapor volta ao estado lquido e pode retornar caldeira.

  • 44

    ANEXO 8 TEXTO DE APOIO

    TEXTO DE APOIO Segunda Lei da Termodinmica e Rendimento das

    Mquinas trmicas

    Segunda Lei da Termodinmica: Na natureza, encontramos a energia em diversas

    formas: energia nuclear, eltrica, mecnica, solar, dentre outras. E possvel

    transform-las integralmente em calor. Quando se lixa uma mesa, atravs do atrito, voc

    transforma integralmente o trabalho em calor com muita facilidade. O processo inverso,

    ou seja, transformar o calor em trabalho no to simples e est sujeito a certas

    restries. Dessas restries veio a segunda lei da termodinmica que pode ser

    enunciada da seguinte forma:

    No possvel construir uma mquina trmica que transforme integralmente o calor

    em trabalho.

    Em outras palavras, impossvel construir uma mquina trmica com 100% de

    eficincia.

    Mquinas trmicas: Uma mquina trmica um equipamento que pode transformar

    calor em trabalho. Esses aparelhos funcionam entre duas fontes, uma quente e uma fria,

    e do fluxo de calor da fonte quente para a fonte fria, parte transformada em trabalho,

    como esquematizado na figura abaixo.

    importante saber calcular o rendimento destas mquinas. Para uma mquina trmica,

    o rendimento determinado pela seguinte relao:

    =W/Q1

    Uma imposio da segunda lei da termodinmica que nenhuma mquina trmica tem

    rendimento de 100%, por isso vale a seguinte condio:

    0

  • 45

    mximo de uma mquina trmica se soubermos os valores das temperaturas das fontes

    quente e fria. Esse rendimento foi demonstrado pelo engenheiro Nicolas Sadi Carnot,

    que props a seguinte relao:

    =1T2/T1

    Observe que para termos um bom rendimento, necessrio que a mquina opere entre

    uma temperatura muito alta e uma muito baixa.

  • 46

    ANEXO 9 LISTA DE EXERCCIOS

    Lista de exerccios Mquinas Trmicas

    1) O que se entende por mquinas? D exemplos.

    2) Nas mquinas trmicas, temos o processo de expanso e compresso dos gases.

    Determine o trabalho em cada um dos casos.

    3) Descreva o funcionamento de uma mquina a vapor, atravs do ciclo de transformaes

    em um diagrama pV (presso x volume).

    4) (PUCCamp-SP) Uma central termeltrica (usina eltrica a vapor) uma instalao que

    permite gerar energia eltrica s custas da energia interna de um combustvel, como

    petrleo ou carvo. A sequncia operacional correta dos componentes bomba-dgua,

    caldeira, condensador e turbina, no projeto de uma usina eltrica a vapor, :

    a) caldeira, turbina, condensador e bomba-dgua.

    b)turbina, caldeira, condensador e bomba-dgua.

    c) turbina, condensador, caldeira e bomba-dgua.

    d)bomba-dgua, condensador, caldeira e turbina.

    e)condensador, turbina, bomba-dgua e caldeira.

    5) O chamado ciclo de Otto representa um ciclo das transformaes pelas quais passa a

    mistura gasosa no funcionamento da grande maioria dos motores de combusto interna.

    Com o auxlio do anexo sobre motores de carro, desenhe esse ciclo em um diagrama pV.

    6) O motor 250 cc de uma motocicleta realiza trabalho de 500 J enquanto recebe 500 cal

    de energia (calor) por ciclo. Trata-se de um motor bicilndrico, isto , constitudo de 2

    cilindros. Considere 1 cal = 4,2 J.

    a) Qual o deslocamento de cada cilindro por ciclo?

    b) Qual a variao da energia interna da mistura gasosa desse motor por ciclo?

  • 47

    7) (Vunesp- SP) Transfere-se calor a um sistema, num total de 200 calorias. Verifica-se

    que o sistema se expande, realizando trabalho de 150 J (joules), e que sua energia

    interna aumenta.

    a) Considerando 1 cal= 4,2 J calcule a quantidade de energia transferida ao sistema, em

    joules.

    b) Utilizando a primeira lei da Termodinmica, calcule a variao de energia interna

    desse sistema.

    8) (Uni-Rio-RJ) Qual a variao de energia interna de um gs ideal sobre qual realizado

    um trabalho de 80 J durante uma compresso isotrmica?

    a) 80 J b) 40 J c) zero d) 40 J e) 80 J

    9) (ITA- SP) Uma mquina trmica reversvel opera entre dois reservatrios trmicos de

    temperaturas 100C e 127C, respectivamente, gerando gases aquecidos para acionar

    uma turbina. A eficincia dessa mquina mais bem representada por:

    a) 68% b) 6,8% c) 0,68% d) 21% e)2,1%

    10) Uma mquina funciona seguindo o ciclo de Carnot com boa aproximao; ela opera

    entre as temperaturas de 27C e 227C. Determine o rendimento dessa operao.

    11) O que significa o rendimento de um motor? Como se calcula?

    12) Pode um motor ter 100% de rendimento? Justifique sua resposta.

    13) (PUCCamp- SP) Os rendimentos mximos das mquinas trmicas que operam entre

    as temperaturas de 50C e 0C e daquelas que operam entre as temperaturas de 100C e

    50C so, respectivamente:

    a) 50% e 40% b) 50% e 25% c) 25% e 15% d) 15% e 13% e) 15%

    e 8%

    14) (UFRGS RS) Selecione a alternativa que preenche corretamente as lacunas no

    pargrafo abaixo, na ordem que elas aparecem.

    A entropia de um sistema termodinmico isolado nunca ***********: se o sistema

    sofre uma transformao reversvel, sua entropia ************; se o sistema sofre uma

    transformao irreversvel, sua entropia **************.

    a) aumenta- permanece constante diminui

    b) aumenta diminui permanece constante

    c) diminui- aumenta aumenta

    d) diminui permanece constante aumenta

    e) diminui - permanece constante- permanece constante

  • 48

    15) (Unifesp SP) Costuma-se especificar motores dos automveis com valores numricos,

    1.0, 1.6, 1.8, 2.0, entre outros. Esses nmeros indicam tambm valores crescentes da

    potncia do motor. Pode-se explicar essa relao direta entre a potncia do motor e

    esses valores numricos porque eles indicam o volume aproximado, em litros:

    a) de cada cilindro do motor e, quanto maior esse volume, maior a potncia que o

    combustvel pode fornecer.

    b) do consumo de combustvel e, quanto maior esse volume, maior a quantidade de

    calor que o combustvel pode fornecer.

    c) de cada cilindro do motor e, quanto maior esse volume, maior a temperatura que o

    combustvel pode atingir.

    d) do consumo do combustvel e, quanto maior esse volume, maior a temperatura que o

    combustvel pode fornecer.

    e) de cada cilindro do motor e, quanto maior esse volume, maior o rendimento do

    motor.

    16) (UFRGS- RS) Enquanto se expande, um gs recebe o calor Q= 100J e realiza trabalho

    W= 70J. Ao final do processo, podemos afirmar que a energia interna do gs:

    a) aumentou 170 J.

    b) aumentou 100 J.

    c) aumentou 30 J.

    d) diminuiu 70 J.

    e) diminuiu 30 J.

    17) (UFV- MG) Em um quarto totalmente fechado h uma geladeira que pode ser ligada

    energia eltrica. Com o objetivo de resfriar o quarto, um garoto, que nele se encontra,

    liga a geladeira, mantendo-a de porta aberta. Voc acha que esse objetivo ser

    alcanado? Explique.

  • 49

    ANEXO 10 PROVA DE RECUPERAO

    COLGIO MUNICIPAL PELOTENSE

    AVALIAO DE RECUPERAO DE FSICA 2 TRIMESTRE

    Aluno(a):

    Turma:________________ Data: ____/____/______ Nota: ______________

    1) (Fuvest-SP) Dois corpos A e B, inicialmente s temperaturas tA = 90C e tB = 20C, so

    postos em contato e isolados termicamente do meio ambiente. Eles atingem o equilbrio trmico

    temperatura de 45C. Nestas condies, podemos afirmar que o corpo A:

    a) cedeu uma quantidade de calor maior do que a absorvida por B.

    b) tem uma capacidade trmica menor do que a de B.

    c) tem calor especfico menor do que o de B.

    d) tem massa menor do que a de B.

    e) cedeu metade da quantidade de calor que possua para B.

    2) (Fatec-SP) O calor especfico de certa areia seca vale 0,20 cal/gC. Com essa informao,

    analise as afirmaes seguintes:

    I. Para que 20 g dessa areia sofram elevao de 10C em sua temperatura necessrio o

    recebimento de 40 cal.

    II) A capacidade trmica de 50 g da areia de 10 cal/C.

    III) Ao sofrer abaixamento de 2C em sua temperatura, cada kg de areia libera 400 cal.

    Deve-se dizer dessas afirmaes que:

    a) somente a I correta.

    b) somente I e II so corretas.

    c) somente a I e III so corretas.

    d) Somente a II e III so corretas.

    e) a I, II e a III so corretas.

    3) (PUCCamp-SP) Uma central termeltrica (usina eltrica a vapor) uma instalao

    que permite gerar energia eltrica s custas da energia interna de um combustvel, como

    petrleo ou carvo. A sequncia operacional correta dos componentes bomba-dgua,

    caldeira, condensador e turbina, no projeto de uma usina eltrica a vapor, :

    a) caldeira, turbina, condensador e bomba-dgua.

  • 1

    b)turbina, caldeira, condensador e bomba-dgua.

    c) turbina, condensador, caldeira e bomba-dgua.

    d)bomba-dgua, condensador, caldeira e turbina.

    e)condensador, turbina, bomba-dgua e caldeira.

    4) (Unifesp SP) Costuma-se especificar motores dos automveis com valores numricos, 1.0,

    1.6, 1.8, 2.0, entre outros. Esses nmeros indicam tambm valores crescentes da potncia do

    motor. Pode-se explicar essa relao direta entre a potncia do motor e esses valores numricos

    porque eles indicam o volume aproximado, em litros:

    a) de cada cilindro do motor e, quanto maior esse volume, maior a potncia que o

    combustvel pode fornecer.

    b) do consumo de combustvel e, quanto maior esse volume, maior a quantidade de

    calor que o combustvel pode fornecer.

    c) de cada cilindro do motor e, quanto maior esse volume, maior a temperatura que o

    combustvel pode atingir.

    d) do consumo do combustvel e, quanto maior esse volume, maior a temperatura que o

    combustvel pode fornecer.

    e) de cada cilindro do motor e, quanto maior esse volume, maior o rendimento do

    motor.

    5) Uma mquina trmica recebe da fonte quente 200J de calor e realiza trabalho de 200J. De

    acordo com a segunda lei da Termodinmica:

    a) esta mquina est com rendimento 100%, respeitando o ciclo de Carnot.

    b) possvel sua construo, pois sua operao vivel sob o ponto de vista tecnolgico.

    c) sua operao fica condicionada ao combustvel utilizado, j que cada um proporciona um

    rendimento tpico.

    d) tal mquina no consegue funcionar, pois no possvel converter todo o calor recebido em

    trabalho mecnico.

    e) tal mquina s conseguir funcionar se as quantidades de calor recebido e rejeitado forem

    iguais.

  • 2

    6) Dois corpos slidos receberam a mesma quantidade de calor e sofreram o mesmo aumento de

    temperatura. Podemos concluir que os corpos tm mesmo (a):

    a) massa

    b) densidade

    c) capacidade trmica

    d) calor especfico

    e) coeficiente de dilatao

    7) Se, por economia, abaixarmos o fogo sob uma panela de presso logo que se inicia a sada de

    vapor pela vlvula, de forma simplesmente a manter a fervura, o tempo de cozimento:

    a) ser maior porque a panela "esfria".

    b) ser menor, pois diminui a perda de gua.

    c) ser maior, pois a presso diminui.

    d) ser maior, pois a evaporao diminui.

    e) no ser alterado, pois a temperatura no varia.

    8) Supomos realizar um experimento com 2L de gua em uma panela e 5L de gua em outra

    panela. Se as panelas forem aquecidas sobre chamas idnticas, ou seja, se for fornecida a mesma

    quantidade de calor para as duas panelas, observamos que a gua da panela com 2L de gua

    comea a ferver antes que a outra. Com isso podemos concluir que:

    a) quanto maior a massa de um corpo, menor a variao da temperatura para um mesmo

    aquecimento;

    b) quanto menor a massa de um corpo, menor a variao da temperatura para um mesmo

    aquecimento;

    c) a variao da temperatura no depende da massa;

    d) o calor especfico da gua com 2L e da gua de 5L diferente;

    e) nenhuma das alternativas anteriores.

    9) Certa massa de gs ocupa um volume de V1 = 0,20L no interior de um cilindro. Ao ser

    aquecido, seu volume aumenta para V2 = 0,30L. Sem, contudo, alterar sua presso p= 2,0 atm.

    Qual o processo que caracteriza essa situao:

    a) Transformao adiabtica

    b) Transformao Isotrmica

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    c) Transformao Isovolumtrica

    d) Transformao Isobrica

    e) Transformao Isomtrica

    Ateno, para as questes abaixo obrigatrio a demonstrao dos clculos:

    10) Quantas calorias devem ser fornecidas a 300g de lcool para que ele passe de 20C para

    24C. Dado calor especfico do lcool c= 0,60 cal/gC.

    11) Uma panela de alumnio teve sua massa registrada em 450g numa balana. (Dado calor

    especfico do alumnio c = 0,212 cal/gC)

    a) Qual ser sua capacidade trmica?

    b) Quantas calorias essa panela, sozinha, consome ao ser aquecida da temperatura ambiente de

    25C para a ebulio da gua, 100C?

    12) Um bloco de 300g de chumbo (c = 0,030 cal/gC), a 25C, depositado num frasco

    adiabtico contendo 1000g (c = 1 cal/gC) de gua a 80C. Determine a temperatura de

    equilbrio atingida pelo sistema.

    13) Determine o calor latente de fuso de uma substncia cujo corpo slido de 160 g absorve

    4800 cal ao fundir totalmente.

    14) Transfere-se calor a um sistema, num total de 400 calorias. Verifica-se que o

    sistema se expande, realizando trabalho de 150 J (joules), e que sua energia interna

    aumenta. Utilizando a primeira lei da Termodinmica, calcule a variao de energia

    interna desse sistema.

    15) (ITA- SP) Uma mquina trmica reversvel opera entre dois reservatrios trmicos

    de temperaturas 100C e 127C, respectivamente, gerando gases aquecidos para acionar

    uma turbina. A eficincia dessa mquina mais bem representada por:

    a) 68% b) 6,8% c) 0,68% d) 21% e)2,1%

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    ANEXO 11 NOTAS FINAIS DOS ALUNOS

    ANEXO 12 DIRIO DE CLASSE

    ANEXO 13 - EXERCCIOS SOBRE TROCAS DE CALOR